soletrar n.º 1 2012 2013
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Jornal do Instituto Diocesano de Formação João Paulo II - São Tomé e Príncipe. Ano letivo 2012/2013.TRANSCRIPT
ANO
LETIVO
2012
2013
MARÇO 2013
N.º 1 BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II
“A educação é a arma mais poderosa que você
pode usar para mudar o mundo.”
Nelson Mandela
Esta edição marca o regresso do Soletrar ao quo�dia-
no do Ins�tuto Diocesano de Formação João Paulo II. O
design do nosso bole�m informa�vo foi reformulado,
mas con�nua sempre presente a divulgação das a�vida-
des que envolvem alunos, professores, funcionários e
encarregados de educação em conjunto com diversas
ins�tuições.
O Projeto Educa�vo do Ins�tuto, no biénio 2011 –
2013, tem como tema “Educar para o ambiente - Prote-
ger o que é nosso”, con�nuando a Escola a apostar na
educação ambiental, como componente essencial no
processo de formação e educação, favorecendo o
desenvolvimento integral do aluno, no sen�do da sua
autonomia, responsabilidade, par�cipação, sen�do crí�-
co, competência, solidariedade, capacidade de procura
de informação e criação de conhecimento.
A todos que apoiam a realização das a�vidades que
são propostas aos alunos, dentro e fora da sala de aula,
que visam fomentar a formação de cidadãos com uma
educação sólida e equilibrada, UM MUITO OBRIGADO!
MEMÓRIAS
Missa no final do 1º período, presidida por D.
Manuel António Mendes dos Santos.
VI Corta - Mato: “Correr pelo ambiente e Proteger o
que é nosso”
VI Corta - Mato: Entrega de Prémios (2º Ciclo)
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FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO, REDAÇÃO E CONCEPÇÃO GRÁFICA: Ins�tuto Diocesano de Formação João Paulo II
EQUIPA COORDENADORA: Raquel Gonçalves e André Freitas
COLABORADORES: Comunidade Educa�va
TIRAGEM: 100 exemplares
IMPRESSÃO: Reprografia do Ins�tuto Diocesano de Formação João Paulo II
CONCURSO DE CONTOS "AJUDEM A SALVAR O NOSSO PLANETA!"
A nossa cidade está muito poluída. Os peixes dos lagos estão todos mortos. As pessoas ficam doentes sem saber porquê. As árvores secam e á volta tudo está sem vida. O cenário é muito triste. Os homens estão a ficar maus e egoístas e só pensam no dinheiro. Não estão preocupados com mais nada. Julgo que em poucos anos deixa-remos de exis�r!
Vamos propor-lhe uma troca. Este ano não nos ofereça prendas. Preferimos que faça o milagre de voltarmos a sorrir. Só queremos uma cidade limpa e saudável. Queremos voltar a brincar nos jardins e a nadar nos rios. Queremos ter um espa-ço para jogar e correr.
Sei que não é justo pedir-lhe esse favor porque sabemos que a sua preocupação é fazer-nos felizes com os brinquedos.
Mas pense no nosso pedido com carinho! Um abraço do tamanho do mundo. Obrigado pela sua
especial atenção. João (em nome de todos os meninos da cidade poluída) .” Quando o Pai Natal recebeu a carta ficou a pensar no pedi-
do do João. Só um menino muito especial poderia trocar os brinquedos por uma preocupação do género. Pensou como poderia sa�sfazer o seu pedido a tempo. Foi falar com a Fada Madrinha para ambos pensarem como sa�sfazer o desejo do João. Talvez a Fada pudesse emprestar a sua varinha. E assim foi.
Na noite da véspera do Natal visitou as casas dos poluido-res com a varinha mágica e á medida que entrava nos quartos dos donos das fábricas e do petróleo dizia “Abra Cadabra quando acordares pensa com amor na tua cidade e torna-a limpa e cheirosa para dar alegria a todos.”.
Surpreendentemente, no dia seguinte os ricos da cidade começaram a sorrir para todos e os caminhões desataram a fazer limpeza por todo o lado. Das fábricas saiam músicas lin-das e toda a gente cantava. Os homens de negócio falaram com os polí�cos para nunca mais deixar funcionar fábricas ou outras coisas poluidoras do ambiente.
No dia de NATAL todos estavam felizes. Não houve brin-quedos na cidade mas exis�a alegria em todos os corações.
Joel Ba�sta - 5º A
O NATAL QUE SALVOU A MINHA CIDADE O João vivia numa cidade de um país muito rico, com mui-
to petróleo e que fabricava muitas coisas para o resto do mun-do. Claro que a sua cidade era muito poluída por causa das refinarias, das fábricas e dos carros. Nesta cidade caíam com frequência chuvas ácidas; não se podia tomar banho nas praias, rios e lagos porque estavam todos poluídos; os animais morriam e as plantas murchavam. O João há muito tempo que não via o sol. A cidade quase não �nha luz e as pessoas eram tristes.
Um dia, enquanto passeava sozinho pelos campos amare-los, pensou: vou ter que fazer alguma coisa pela minha cidade. Alguma coisa tem que mudar! Senão morreremos todos… há! O Clube da Defesa do Ambiente…vou reunir os meus amigos. O CDA era um clube muito parecido com o nosso ECOCLUBE, o do IDF.
Quando se reuniram o João colocou-lhes a sua preocupa-ção e pediu a todos que o ajudassem a encontrar uma solução urgente. Chamou-lhes a atenção para um conjunto de proble-mas. Como os amigos estavam habituados a tudo aquilo mal se apercebiam do perigo que todos corriam.
Pedro propôs: - e se fizéssemos uma mega manifestação contra os donos das fábricas?
Ana respondeu: - impossível! Não vês que eles mandam na cidade. Vão despedir os nossos pais…
Miguel: - E se sugeríssemos que colocassem filtros nas chaminés das fábricas e colocassem grandes esgotos para as refinarias de petróleo?
Responderam todos em coro: - Não vai resultar! O João estava a ficar ainda mais desesperado. Tudo parecia
impossível perante o poder de alguns homens. Não estava a conseguir encontrar a melhor solução para tão grande dilema.
No dia seguinte levantou-se de madrugada e pôs-se a pen-sar novamente no mesmo. De repente fez-se luz: - Hum…está a chegar o Natal e vou fazer uma carta para o PAI NATAL a pedir-lhe ajuda.
Pegou num papel e começou a escrever: “Querido Pai Natal, Escrevo-lhe esta carta porque estou muito preocupado
com o que está a acontecer na minha cidade. Julgo que entre nós já pouco podemos fazer… e o nosso Clube - o CDA tam-bém não.
Venho pedir-lhe por isso que salve a nossa cidade e as pessoas que a habitam. Pode ser?
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EDUCAÇÃO VISUAL E EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
Árvore de Natal com 900 pétalas, construída com a
colaboração de alunos e professores da escola.
Presépio
Cartaz apelaHvo (VI Corta Mato Escolar). EsHveram
envolvidos os professores: Nuno Santos (E.F.),
Anastácia Trindade (E.V.) e Ekeseni Bragança (E.T.)
e os alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos.
Elaboração de cartão de Boas Festas (animais em
vias de exHnção). ParHciparam os professores
Anastácia Trindade (E.V.), Ekeseni Bragança (E.T.),
Gualberta Jen Choi (L.P.), Nuno Pereira (L.I), Alde-
mira Mandinga (L.F) e os alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e
9º anos.
Máscaras. A aHvidade foi desenvolvida pelos pro-
fessores Anastácia Trindade (E.V.) e Ekeseni Bra-
gança (E.T.) e envolveu os alunos do 5º, 6º, 7º e 8º
anos.
Os alunos do 11º ano CT do Ins�tuto Diocesano
de Formação João Paulo II realizaram, no dia 5 de
fevereiro, uma visita de estudo às instalações da
estação americana de rádio “Voz da América
(VOA)”, localizada na localidade de Pinheira no
âmbito da disciplina de Física e Química A. Os vinte
e sete alunos foram acompanhados pelos professo-
res André Freitas e Dulce Neves, respe�vamente
das disciplinas de Física e Química A e Biologia e
Geologia.
A visita de estudo teve como obje�vo esclare-
cer e aprofundar, em contexto Ciência – Tecnologia
- Sociedade, os conteúdos estudados sobre a trans-
missão de informação a longa distância, em par�-
cular, formas de transmissão de ondas rádio a nível
nacional, con�nental e intercon�nental.
Os alunos foram recebidos, com grande amabi-
lidade, pela Secretária da Direção do VOA, Helena
Menezes e acompanhados ao longo da visita pelos
engenheiros Jorge Afonso e Hermenegildo Fernan-
des.
A visita permi�u explorar os processos de
modulação e amplificação das ondas que estão
envolvidos nas comunicações a longa distância. Os
alunos contactaram com os aparelhos de receção e
transmissão de ondas rádio e os retransmissores
da Rádio “Voz da América”.
Brigite D Alva Trigueiros, ElieP Madeira, Jossline
Correia, Lara Jessica Espírito Santo, Lilia Samira Fer-
nandes (11º CT)
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VISITA DE ESTUDO - RÁDIO VOICE OF AMERICA (VOA)
Primeiro contacto com as instalações da Rádio “Voz
da América”.
Explicação do funcionamento de um emissor por par-
te do engenheiro Hermenegildo Fernandes.
Explicação do funcionamento da sala de controle por
parte do engenheiro Jorge Afonso .
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A associação de estudantes do IDF tem uma
nova direção, a aluna Ana Vera Antunes, aluna do
10º CTA, é a nova presidente e Reginaldo Trindade,
aluno da turma 11º LH, é o novo vice-presidente. A
nova associação conta ainda com a colaboração de
alguns alunos do ensino secundário e do ensino
básico.
Tendo iniciado as suas funções no início de
2013, foram traçados alguns dos seus obje�vos:
apoiar o estudante na solução de alguns proble-
mas; incen�var a par�cipação de alguns órgãos
públicos e en�dades par�culares na nossa ins�tui-
ção. A nova associação irá procurar dinamizar o
espaço escolar, através da promoção de a�vidades
culturais, cienQficas e despor�vas; pretende-se
também incen�var toda a comunidade escolar na
dinamização e difusão do nosso ins�tuto.
No dia 14 de fevereiro, a associação despertou a
nossa comunidade para a simbologia do dia de São
Valen�m, decorando o espaço com poemas e ima-
gens alusivos ao dia, terminando com uma a�vida-
de dinamizadora de um grupo de dança liderado
pelo aluno Dimas Lima, que animou os nossos alu-
nos durante a tarde.
Para a festa do final do segundo período estão
previstas algumas a�vidades, que certamente irão
animar toda a comunidade escolar!
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES - IDF
Apresentação da atual Associação de Estudantes do
IDF durante a festa de Natal.
Dinamização do dia S. ValenHm - Correio do Amor
Ana Vera Antunes (10º CTA), e
Reginaldo Trindade (11º LH),
respeHvamente, presidente e
vice-presidente da Associação
de Estudantes do IDF.
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No dia 29 de janeiro de 2013, os alunos das tur-
mas 10º CTB, 10º, 11º e 12º LH, realizaram uma
visita de estudo à comunidade de Ribeira Afonso,
acompanhados pelos seus professores, Cláudia
Pinto, a professora de Filosofia, Diderot Neto, o
professor de Geografia e Fausto Neves, o professor
de História. O obje�vo desta visita foi a Informação
e Sensibilização Para a Proteção do Meio Ambien-
te.
Durante a visita, fomos acompanhados por um
guia que nos mostrou a ligação da comunidade
com o mar. A pesca é a principal sustentabilidade
de Ribeira Afonso. Durante a visita, �vemos ainda
oportunidade de trocar algumas informações com
os habitantes.
O guia explicou-nos ainda a relação entre as
consequências do aquecimento global com o nível
das águas, uma vez que, esta localidade é adjacen-
te ao mar, este tema é preocupante. Para proteger
a comunidade da água, foram colocados grandes
blocos rochosos nos limites entre a praia e a aldeia,
ocupando assim os seus espaços de lazer, contudo,
VISITA DE ESTUDO - RIBEIRA AFONSO
A localização de Ribeira Afonso ajuda a compreender
que a pesca é principal aHvidade económica dos
habitantes da localidade.
a população con�nua a sen�r-se desprotegida ape-
sar das medidas tomadas.
O balanço foi posi�vo, �vemos a oportunidade
de conhecer de perto as circunstâncias vividas pela
comunidade, e ainda desfrutar da bela paisagem de
Ribeira Afonso.
Melissa Lima 10º CTB
Eliany Ramos 10ºCTB
Alberto Abreu 10º CTB
A NÃO PERDER!!!
100% IDF
Sábados - 11 / 12 horas
Rádio Jubilar - 91.9 FM
ParHcipa!! Sugere temas, músicas, divulgação
de projetos...
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O mês de fevereiro em São Tomé e Príncipe foi dedi-
cado às celebrações do aniversário do escritor são-
tomense, Francisco José Tenreiro. O Ins�tuto Diocesano
de Formação João Paulo II também homenageou o
autor nacional, dedicando algumas aulas da disciplina de
Português, sensibilizando os alunos para a escrita de
Tenreiro, dando-lhes ainda a conhecer a vida e a obra
desta ilustre figura do panorama literário são-tomense.
Os alunos do 10º CTA realizaram um exercício de
escrita colabora�va, tendo como resultado final um
poema em homenagem a Francisco José Tenreiro, inspi-
rado no poema “Mes�ço”.
Na festa do final do segundo período, os alunos irão
dar a conhecer o poema a toda a comunidade escolar,
realizando ainda uma segunda interpretação em forro, o
nosso dialeto local.
FRANCISCO JOSÉ TENREIRO
Francisco!
Francisco José Tenreiro
poeta e geógrafo de formação.
Escreveu os seus poemas,
para a igualdade de África e de todas as nações.
Francisco!
Muitos poemas escreveu,
na sua literatura África permaneceu.
Não como a zona escura dos medos,
mas como o lugar de criação de futuros bravos
negros.
Francisco!
Tendo como gritos de guerra,
bravos poemas da nossa terra,
São Tomé e Príncipe,
Meu coração te pertence!
Francisco!
Francisco José Tenreiro.
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CAMPO DE MILHO - SÃO TOMÉ
CAIXA POSTAL 636
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
TEL. / FAX (+239) 222 11 94
[email protected] ||| [email protected]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E FORMAÇÃO STP
EXPOSIÇÕES
“Expedição de Gago CouHnho a São Tomé”
“Sólidos Geométricos”
“A História das Telecomunicações em São Tomé e
Príncipe (Friso Cronológico)”
“Mulheres na Ciência”
São Tomé e Príncipe