soletrar março 2015

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1 ANO LETIVO 2014 2015 N.º 6 BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II Editorial Março. Terceiro mês do calendário gregoriano. O número três é um número com uma carga simbólica muito forte em vários domínios: espiritual (Santíssima Trindade, Cristo ressuscitou ao terceiro dia, …); político (poderes jurídico, executivo e judicial); infantil (os três porquinhos, os três sobrinhos do pato Donald, …); popular (bater três vezes na madeira para afastar o azar) e curiosamente para pedir socorro (fazer três fogueiras, pois é um código mundial). Os resultados das existências deste mês estão no conhecimento dos deuses. Porém, o que sabe- mos foi como o mês de fevereiro foi vivenciado no IDF. De entre todas as atividades acontecidas, a mais marcante foi a semana cultural, que decorreu entre os dias onze e vinte. Dispensamos várias páginas do nosso jornal escolar para partilhar a cultura, a animação e a satis- fação dos que organizaram e viveram este evento. Mas as nossas habituais rubricas também merecem o seu lugar e distinção neste caderno infor- mativo. Queira folheá-lo e partilhar connosco a sua satisfação. Desejos de agradáveis leituras! SOLETRAR março

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Edição de março do jornal do Instituto Diocesano de Formação João Paulo II (ano letivo 2014/2015).

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Page 1: Soletrar março 2015

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ANO

LETIVO

2014

2015

N.º 6

BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II

Editorial

Março. Terceiro mês do calendário gregoriano.

O número três é um número com uma carga simbólica muito forte em vários domínios: espiritual (Santíssima Trindade, Cristo ressuscitou ao terceiro dia, …); político (poderes jurídico, executivo e judicial); infantil (os três porquinhos, os três sobrinhos do pato Donald, …); popular (bater três vezes na madeira para afastar o azar) e curiosamente para pedir socorro (fazer três fogueiras, pois é um código mundial).

Os resultados das existências deste mês estão no conhecimento dos deuses. Porém, o que sabe-mos foi como o mês de fevereiro foi vivenciado no IDF.

De entre todas as atividades acontecidas, a mais marcante foi a semana cultural, que decorreu entre os dias onze e vinte.

Dispensamos várias páginas do nosso jornal escolar para partilhar a cultura, a animação e a satis-fação dos que organizaram e viveram este evento.

Mas as nossas habituais rubricas também merecem o seu lugar e distinção neste caderno infor-mativo.

Queira folheá-lo e partilhar connosco a sua satisfação.

Desejos de agradáveis leituras!

SOLETRAR

março

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Património de São Tomé e Príncipe

À descoberta das roças

As roças, propriedades de pequenas a grandes dimensões, dedicadas à produção agrícola de cacau, café, copra, pimenta, baunilha, matabala, mandioca, banana, fruta – pão, entre outros pro-dutos, são um marco arquitetónico do país.

As roças estarão para sempre ligadas à produção de cacau e café e moldaram o tecido sócio – económico, nos séculos XIX e XX, do arquipélago. Focando o olhar, em roças distantes entre si, como por exemplo, Diogo Vaz, Uba - Budo ou Terreiro Velho, é fácil encontrar elementos em comum, exemplificativos dos objetivos principais da roças – produzir matérias-primas valiosas (café e cacau).

O nome de São Tomé e Príncipe foi divulgado mundialmente, no século passado, graças à qualidade do café e do cacau produzidos, no arquipélago, aos quais, a excelência do produto era e é reconhecida.

As roças são estruturas que assistiram aos principais eventos da História de São Tomé e Prín-cipe e que aguardam por um novo rumo, tendo em conta o seu potencial humano, arquitetónico, turístico e agrícola.

Desafio : em diversos documentos on-line encontra-se a informação que em São Tomé e Príncipe, a dado momento, existiam mais de 800 roças. Quem consegue indicar o nome das roças que se encontram nos locais numerados de 1 a 7?

Solução: 1 – Roça Praia das Conchas; 2 – Roça Praia das Conchas Sede; 3 – Roça

Vila Braga; 4 – Roça Agostinho Neto; 5 – Roça Morro Peixe; 6 – Roça Canavial; 7

– Roça Plancas Segundo

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“Ser Cientista por um dia… Com as Mãos nas Partículas”

11ª Edição das Materclasses Internacionais em Físic a de Partículas

No dia 28 de fevereiro de 2015, alunos do 11º CT e do 12º CT do Instituto Diocesano de Forma-ção João Paulo II, frequentaram a 11ª edição das Masterclasses Internacionais em física de partí-culas, na Universidade de São Tomé e Príncipe juntamente com os alunos de outras escolas secundárias do país.

As Masterclasses Internacionais em Física de Partículas, são um evento promovido pela Orga-nização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN), que tem como objetivo mostrar aos jovens entre os 15 e os 18 anos o tipo de atividades que são desenvolvidas na física experimental de Partículas e promover os Institutos e Universidades onde se realizam as sessões.

As atividades começaram às 9:00 h com um “curso de treino” onde são ensinados os funda-mentos da Física de Partículas, com observação do Bosão de Higgs, e as técnicas básicas usa-das na análise de acontecimentos. Numa segunda parte, que decorreu durante a tarde, foram for-necidos aos jovens um conjunto de imagens de acontecimentos reais, adquiridos no LHC do CERN, sendo solicitada a sua classificação por categorias segundo o tipo de acontecimentos, ten-do obtido no final, após as devidas correções, uma estimativa das frações correspondentes a cada tipo de decaimento. Às 15:30 h os resultados individuais foram associados aos dos vários grupos e discutidos em videoconferência com os outros grupos de alunos, que se encontravam em Portugal.

António Esteves – 11º CT

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Semana Cultural — IDF—

O Tchiloli é uma peça de teatro, da tradi-ção oral, com base num texto de origem medieval – A Tragédia do Imperador Carlos Magno e do Marquês de Mântua – . A obra faz parte do curriculum de Portu-guês Nacional, da 11ª classe. Saliento que embora o nosso curriculum seja da Escola Portuguesa, não deixamos para trás a cultura do país. Por isso, o IDF, na Semana Cultural, convidou o Grupo For-miguinha da Boa Morte para a representa-ção da peça. Foi impossível não ficar rendi-do à representação, roupagens, mesmo que debaixo do sol abrasador. Todavia, o Grupo passa por algumas difi-culdades... É preciso compor-lhes o guarda-roupa. É preciso ajudá-los para que conti-nuem a envergar as personagens de forma majestosa. Nesse sentido, toda a nossa comunidade educativa contribuiu, como pôde e, assim, enquanto cidadãos, estudantes, professo-res, fomos ativos na Cultura e na Literatura de São Tomé e Príncipe. Um bem-haja ao Grupo e se depender de nós, vocês continuarão vivos!

Tendo presente a horizontalidade e a verticalidade das matérias das diferentes áreas disciplinares que compõem o currículo estudantil, acrescentando a transversalidade entre estas mesmas matérias e disciplinas, o Instituto Diocesano de Formação João Paulo II viveu entre os dias 11 e 19 de fevereiro a Semana Cultural.

Numa comunhão de conhecimentos culturais, a comunidade educativa pôde presenciar e descobrir o talento e a vontade de partilha de uma sociedade ativa.

Assim, numa visão cronológica, a equipa do jornal regista pequenos momentos dos grandes prazeres realizados.

DIA 11 - O Tchiloli -

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Semana Cultural

Se um olhar vale mil palavras por vezes há necessidade de as usarmos porque por elas ficam registados na memórias significativos momentos.

Para que a Liberdade seja vivida, com a merecida dignidade, há que lem-brar os que sofreram para que dela se usufrua.

DIA 12 - O Massacre de Batepá -

DIA 13 - Dia de São Valentim -

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Semana Cultural

Os alunos do 9º ano foram desafia-dos a desenvolver princípios básicos da arquitetura e engenharia, na disciplina de Educação Visual, tendo desenvolvido os pontos de vista da perspetiva e proje-ção. Quem sabe se não é com este traba-lho que algum aluno em dúvida sobre a profissão de futuro, acabou por se deci-dir.

DIA 18 - Casa Colonial / Típica -

DIA 19 - Manjares da Terra -

Numa recolha de pratos típicos são-tomenses, os alunos do IDF compilaram um conjunto de deliciosos pratos que confecionados com curiosidade a amor darão uma refeição de “comer e chorar por mais.”

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Semana Cultural

Na véspera da celebração do Dia Interna-cional da Língua Materna, o IDF encerrou, com brilho, a Semana Cultural com um Sarau Literário, tendo intervido os vários ciclos académicos. Este espetáculo centrou-se na divulgação da Língua Portuguesa.

DIA 20 - Dia das Línguas -

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SARAU LITERÁRIO

Partindo da premissa que a Língua é um elo de ligação entre culturas diferentes, que vivem o amor pelo idioma em que se expressam, decorreu na véspera do Dia Internacional da Lín-gua Materna, no Instituto Diocesano de Formação João Paulo II, um Sarau Literário dedicado à Língua Portuguesa.

Este, além de marcar o encerramento da Semana Cultural da Escola, apresentou uma opor-tunidade perfeita para os alunos do 5º ao 12º ano expressarem a sua criatividade e gosto pelo estudo da Língua.

Entre momentos musicais, excertos narrativos e dramatizações foi possível reencontrar Alda do Espírito Santo, Olinda Beja, Florbela Espanca e Fernando Pessoa representados, de forma soberba, pelos nossos alunos que conseguiram captar e expor a essência de cada um dos autores.

Urge salientar que ao longo do presente ano letivo, a Escola teve o prazer de receber a visi-ta dos escritores Olinda Beja e José Luís Peixoto que dedicaram parte do seu tempo em São Tomé e Príncipe em interação com os nossos alunos partilhando histórias de vida e literatura em Português.

Regressando ao Sarau Literário foi possível viver “aqui e agora” uma viagem no tempo e no espaço, passando por São Tomé e Príncipe, a voz de Alda Espírito Santo e o seu incontorná-vel poema Lá no “Água Grande”, estar em Portugal e, no meio do calor equatorial, sentir as palavras do poema O Infante ou após ouvir as palavras de Florbela Espanca descobrir que a aluna que recitou o poema Amar! também é poetisa e consegue encantar uma plateia.

No entanto, a viagem pela Língua Portuguesa não contou apenas com estes nomes, uma vez que os alunos do 2º ciclo mostraram ter dentro de si o dom da leitura e da representação a partir de um excerto da obra O rapaz de bronze” de Sophia de Mello Breyner Andresen, con-seguindo recriar o jardim da história.

Um outro ponto alto da tarde/noite acolhido pelo Sarau Literário foram as peças de teatro protagonizadas pelos alunos do 8º ano, que nos levaram à descoberta da Lua e dos astróno-mos, através da encenação da História Breve da Lua de António Gedeão.

Prof. André Freitas

Dia Internacional da Língua Materna

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Clube de Ciências

Clube de Ciências

Consegues retirar a casca de um ovo sem o partir?

Parece uma tarefa impossível. Mas neste caso, como em muitos outros, a ciência pode ajudar. Experimenta este

processo.

PRECISAS DE:

PROCEDIMENTO:

1. Coloca o ovo dentro do frasco com cuidado.

2. Deita vinagre no frasco até cobrir bem o ovo.

3. Aguarda 2 dias.

Durante este tempo observa frequentemente o

o ovo e regista todas as tuas observações.

Abre o frasco de vez em quando para deixar

sair o gás que se forma.

4. Tira o ovo do frasco com muito cuidado e lava-o bem.

Se a casca não tiver saído na totalidade, volta a pôr

o ovo no frasco e adiciona vinagre.

5. Quando toda a casca tiver saído, lava bem o ovo.

6. Observa o ovo perto de uma janela ou

de uma luz. Conseguirás ver a gema no interior.

Vira o ovo e vai vendo como a gema se move.

7. Põe o ovo num frasco com água

e guarda no frigorífico e poderás

observá-lo durante mais uns dias.

EXPLICAÇÃO:

Quando mergulhas o ovo no vinagre começam a formar-se bolhinhas de gás à volta do ovo.

A casca do ovo vai ficando mais fininha e, passados uns dias, desaparece completamente.

A casca do ovo tem uma substância que se chama carbonato de cálcio, que a torna dura. Quando junta-

mos vinagre (um ácido) ao ovo, dá-se uma reação química entre o vinagre e o carbonato de cálcio. Nesta reação

forma-se um gás (dióxido de carbono) e outras substâncias. A casca do ovo desaparece porque o carbonato de

cálcio vai-se gastando na reação.

Sabias que o giz também é formado por carbonato de cálcio e que, se o puseres em vinagre, também

desaparece?

Se reparaste bem, se calhar até notaste que o ovo aumentou de volume, ou seja, ficou maior do que era

antes de o pores no vinagre. A membrana à volta do ovo tem buraquinhos muito pequenos, tão pequenos que

nem com uma lupa os consegues ver, mas que deixam passar a água.

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Matemática

SSOLETRAOLETRA MMATEMÁTICAATEMÁTICA

PROBLEMA DO MÊS DE MARÇO

2.º CICLO (5.º e 6.º anos)

Mostra como chegaste à tua resposta.

PROBLEMA DO MÊS DE MARÇO

3.º CICLO (7.º, 8.º e 9.º anos)

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Associação de Estudantes

A Associação de Estudantes, sendo a voz dos alunos, quis este ano marcar a sua pre-sença no jornal escolar Soletrar. Sendo esta a primeira edição do jornal com um artigo da Associação de Estudantes, apresentamos algumas atividades marcantes no mês de fevereiro, o dia de São Valentim e o Carnaval, incluídos na Semana Cultural.

O “dia de São Valentim” ou “dia dos namorados” comemorado anualmente a 14 de feve-reiro, pôde contar com uma emissão especial de rádio, no programa 100% IDF , feita pelos alunos do 11º ano do Curso de Ciências e Tecnologias. O Correio do Amor, outra atividade realizada no IDF, contou com a participação dos que quiseram deixar uma mensagem anó-nima para alguém especial sendo posteriormente distribuída por vários elementos da AE. O Carnaval deste ano, organizado pela AE e pela comissão organizadora de eventos do IDF, teve como temática a Reciclagem. Para tal, foram organizados dois concursos, que tiveram lugar na CACAU. O 1º concurso consistia na elaboração de fantasias com matérias recicláveis em que os participantes só poderiam ser alunos pertencentes ao IDF, e o 2º con-curso consistia num concurso de categoria livre, no qual poderia participar qualquer pes-soa . Muitos foram os que participaram e outros tantos os que assistiram, nomeadamente encarregados de educação.

Na mesa de júris encontravam-se a Diretora Pedagógica, Isaura Carvalho, o professor de História, José Carlos Trigueiros, o representante da CST Moche, Albano Batista, e duas representantes da AE, nomeadamente a presidente, Melissa Salvaterra e a representante do departamento de cultura, Guiomar Oliveira.

De facto, foi uma tarde marcada pela magia e diversão carnavalesca, em que a aluna do 6º ano, turma B, Melany Fernandes Rodrigues, ganhou, com mérito, o 1º concurso, apre-sentando um vestido lindíssimo feito de jornal. A CST Moche foi a entidade patrocinadora do prémio.

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CO - FINANCIADORES:

CAMPO DE MILHO - SÃO TOMÉ

CAIXA POSTAL 636

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

TEL. / FAX (+239) 222 11 94

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E FORMAÇÃO STP

São Tomé e Príncipe