smscillcs° . mmbo paulistano n. 6605memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06605.pdfanno xxv...

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ANNO XXV ASSIUNATUnJi-ÃnA A CAPITAL Sm'. . mm Scillcs"° Bo PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—200 rí-is PAULISTANO N. 6605 ASSIfiNiTUItAS PARA FOIIA Anui18,5(1110 Senicslri* (IflOül) P.UJAMISNTO ADIANTADO T)|i.--iuii da |inj>eratílí.í 27 Propriedade de JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUES Ailniiiiislrador - José Maria ile Azevedo Marques 8. BM ULO RNmtiitgo, 24L de Novembro <1» 483 s MIAXIL CORREIO PAUL1STAÜ0 S. Paulo, 24 de Novembro de 1878. As folhas do governo tem guardado segredo quanto a opinião do conselho de estado pleno em sua ultima sessão. Nada se sabe por einquauto de definitivo ou real. Os jornaes itnparciaes disseram, no entanto, que o conselho de ostado entendeu que para a reforma eleitoral no sentido directo nao ha mister de alterar o preceito constitucional e que nao convém mesmo tocar no pacto funda- mental. Sendo assim, o em vista das declarações coufidenciaes da Reforma, o governo foi con- trariado por aquella corporação ; porquanto o gabinete estava resolvido a propor a convoca- çao de uma constituinte, desde que Sua Ma- gesta^rlffl^mrJor-feinha repugnância k ülei-- çao de nm grào, vigorando o art. 90 da nossa constituição política. O que sa terá passado nos conselhos da cô-, rôa depois da reunião do conselho de estado pleno 1 Adoptará o governo a opinião desse orgao consultivo ? Ter-se-hao dissipado os escrúpulos de Sua Magestade o Imperador, quo lavará as mBos com aquelle parecer ? Prevalecerá a opinião que o ministério ha- Tia externado pela Reforma e teremos por- tanto uma assembléa constituinte ? Sao esses pontos importantes, de palpitante interesse, que o paiz anceia por conhecer. A reserva guardada pela imprensa miuiste- rial auetorisa varias conjecturas e augraenta a curiosidade publica. Para mais complicar a situação sabe-se qua Sua Magestade o Imperador, si bem que fizesse depender a reforma eleitoral directa da convocação de uma assembléa constituinte, tinha fundados motivos pura èscrupulisai* em que se lovasse a effeito aquella couvo- cacau. Todas essas inexplicáveis eircuinstâncias cream sérias duvidas sobre a realisaçao da tao apregoada reforma da eleição de um gráo, aliás reclamada, a uma voz, pelos parti- dos militantes,como um dos primeiros passos a dar para o melhoramento do systema constitu- cional tao deturpado. Entre nós porém que todas as magnas questões se resolvem pelo absurdo, não ha muito que estranhar esse estado emaranhado em que se achara as cousas As divergências profundas que se levantam entre o gabinete e importantes membros do seu partido será talvez elemento imprevisto que concorre para dihlcultar a solução do pro- blema. Caso resolva o governo convocar uma as- setnbléa constituinte terá força bastante para conseguir a lei, enfraquecido pela falta de apoio de amigos notáveis ? Estes, descontentes com o gabinete, tendo- lhe retirado a confiança política, consentirão em vel-o investido de tamanho poder, embora convenham ua necessidade da reforma consti tticional ? E' licito duvidar, tanto mais quanto não se oomprometteram pela palinodia que o gabine- cantou pela Ileforma e é de esperar que pensem hoje ainda do mesmo modo porque peusavara antes. Como quer que seja, o actual ministério acha-se em posição muito critica. Além dos desgostos que impolilicumente tem creado, om vésperas de iniciar, como diz, importantes reformas, outros embaraços se antolham. A deputaçao liberal dn provineia de S. Pau- lo, segundo declaração sem reserva de um do seus mais proeminentes membros, impõe con- (lições ao gabinete, mediante as quaes dar- •lhe ha ou recusar-lhe-ha seu apoio. Para sustental-o francamente exige que o TOmistm*io*S6 compròTuetta a promoTc>T7rc"oiv-" vocação de uma assembléa constituinte. Si o governo reflectindo melhor entender, como o conselho de estado pleno, que nao ha necessidade da convocação, os deputados libe- raes da província irão engrossar as fileiras da opposiçáo, qne consta nao ser pequena. Neste sentido, vae a deputaçao liberal de S. Paulo, conforme dissi* um dos seus chefes, fazer uma declaração solemne, tomar ura cora- proraisso publico era face do paiz. Desse facto, que ai realisar-se, ó importan- le, e no qual devemos crer por partir a asse- veraçao de ondo partiu, pódo-se tirar uma conclusão e é, que nos apuros em que se o ministério nao se tem lembrado de seus arai- gos desta província. Do contrario, si o governo os tivesse con sultado como devia, visto quo se trata de uma questão melindrosa, uão se ouviria aquella de- ela ração, Os deputados liberaes da província, ou se tinham conformado com a opinião do gabine- te e dar-lhe-hiam apoio; emquantonaosurgis- Sem divp.i.-i-yrmeitto, nlíio Jõplu.v»,ulo, uu u«u se conformavam o outao declaravam-se logo am hostilidade. Esse estado condiccional excluo toda a du- vida. O gabinete nao ouviu seus amigos de S. Paulo e até o próprio sr. Leoncio de Carvalho nao prescindiu dos conselhos do sr. José Bonifácio como foz mais, encobre-lhe e a seus companheiros de chapa o que foi resolvido eu- tre seus collegas de ministério. A nctualidadü é cheia de interesse. O parlamento vae abrir su dentro em pou- cos dias e então todos os elementos irreflecti- damente accuinulados pelos homens de 5 de Janeiro farão irupção. Nao é sem fundamento acreditar que os ac- tuaes ministros não terão poderio para conju- rar a borrasca. Esperemos. FOLHETIM S. Paulo 24 de Novembro nu 1878. Um dos mais apreciáveis talentos da actna geração acadêmica acaba de publicar um fo- lheto de poesias, com o significativo titulo de Pilhérias Rimadas. Quem ha em S. Paulo que uao conheça o sou uuetor, Oliveira Braga Junior, o popular Bra guinha? E' muito joven o completamente imberbe, notando-se em sua pbysionomia,que elle esforça-se inutilmente por tornar iusigni licante, nao os sonhos da creança, mas a pre- matura desillusao de um velho, desillusão que se exprime pela gargalhada que Oliveira Braga solta a face de tudo, do alto do seu scepticismo aristophanico. Nao se deve portanto oxtrauhar a tendeu- cia altamente satyrica do espirito de Oliveira Braga, e a ine.i vèr, lamentar, como o fez a Província, que elle tenha estreado nas lettras com as suas satyras, ó lamentar que o talento de Oliveira Braga tenha esta uatt.ral feição, é desconhecer que o poeta nao pôde á sua von- tade adoptar este ou aquelle gênero, que for- çosamente deve mauifestar-so em suas pro- ducçOes, de conformidade com as suas condi çOes psychologicas. E' o mesmo que lumeutar uSo ter Raphael esculpido no mármore as suas madonas em vez de pintal-as, ou lamen- tar que Molière em vez de comédias nao teuha escripto tragédias. D'entre as manifestações do espirito huma- no nenhuma pôde ser considerada como iudig- na de ter o seu lugar ao sol; tanto vale a poesia épica como a satyra, porque ambas sao expressões de sentimentos existentes no sêr humano, ambas exprimem as tendências, as idéias de unia época; porque Juvenal nao é inferior á Virgílio : ura canta as gloriosas tra- dicções de Roma, dando vida as lendas pátrio- ticas, outro condenam os vicios da di cadência e graças a Juvenal e ora honra do gênero hu- mano, póde-se dizer que as atrocidades dos Césares não passaram sem protesto Assim Oliveira Braga é poeta satyrico, por que a natureza assim o creou, e devemos eu- carecer a naturalidade com quo saguo a teu- dencia do seu espirito, não se atirando as ro- giões do romantismo do clarão da lua nom á musa da podridão, dos cães famintos e dos chacaes—á chamada poesia social—, Leinmos agora a apresentação do Braga aos seus leitores. E' mais que uma apresentação,é ura retrato feito cora fidelidade, á qual faltou o poeta incute quando no ultimo verso diz que costu- ma fazer versos sem sul. Felizmente é elle mesmo quu se encarrega do desmentir-se. «Eu chamo-me Francisco, vulgarmente Sou por Chico, ou Chiquinho conhecido. Na escola de diroito estou mettido, Como diz iniuha avó, para ser gente.* «Por moço preguiçoso aqui sou tido, Mas quem de mini diz isso mente, mente, Embora de. mulheres descrente, Namoro por passar mais divertido.» «Do riqueza possuir não tenho espVauça, Mas sem ella também não passo mal.... Tive um tio bem rico, mas a herança» aDeixou p'ra construcção de um hospital. Meu geuio é folga.são ; gosto da dansa E costumo fazer versos sem sal.» A musa de Braga é antes de tudo esludan- tesca. A preoccupaçao acadêmica apparece sempre cm seus versos. Elle mesmo o diz : kstudos iiis-ronicos PRELIMINARES DA NOSSA INDEPENDÊNCIA POLI TICA (Cor.tinuiiçno) Mal tinha partido d. Jc-So da cidade do Rio de Janeiro e em Lisboa «a cortes sobe- ranns decretavam, as seguintesbases da cons- tltuiçSo portugueza, 9 ile M«rç* de 1822: Art. 1.° A constituição política ila nuçtto portugueza deva manter a liberdade, eegti- rança e propriedade da todo o cidadão. Art 2.° A liberdade consiste na faculdu- duque compele a rada ura, de fazer tudo o quo a lei n Sopro liiba. A conservação desta liberdade depende dn cxi.cta observância dns leis. Art 3." A segurança ptissoiil consiste nn pr.,t rçau qua o govrriiu deva dm- u ralos para poderem conservar os seus din itos pes- soa es. —7Vi*t7-4T-0-4L-t4ium indivíduo d. ve jamais ser preso sem culpa formada. Art, 5." Exceptuam-sii os casos dett-rini- in ds pnla corstituiçao, e, ainda nestes, o juiz lhe data em 24 horas, e por rscriplt.', a rr zSío dn prÍMin. An (j.° A lei designará us penna com que devem s»r castigados, i r.i o juiz que orde- nar u pr.i-a . arbitraria mas » pessoa que o requerer, a os óíficiaeu quo a executarem. Art. 7." A pr priedadeé ura direito sagra- do e inviola.-el qua lem todo o cidadão de dispor á sua vontade du todos os .seus bons", segundo a lei. Quando.por alguma circums- taticia do necessidade publica" e urgente, fôr prenso que ura cidadão s-j>i privado deste direito, neve ser primeiro indeiiinisado pela maneira qúe ns leis estabelecerem, Art. 8.° A livre e. mtiiunicaçao dos pensa- mentos, é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo o cidadão poda, conseguinte- mente, sem dependência de censura prévia, manifestar suns opiniões em qualquer mate- ria, com tanto que haju da responder pelo "Luso desta liberdade nos casos e na fôrma qne u lei determinar. Art. 9o As rôrtes furai logo eatu lei, e nomearão ura tribüual especial paru proteger a liberdade du imprensa, o cohibir os delictos resultantes do seu abuso". Art. 10. Quando, porém, aquelle abuso, que se |ó!ofaz-;r desta liberdade em mutorias religiosas, ticu ealvil mis ... , escriptos publicados sobre dogma e moral, e o guverno auxiliará os mesmos bispos, pura serem cartigndos ta culpuihs. Art. 1\ A Ioi é igual pura todos. Nilo se devem, portanto, tulurar os privilegies do foro nus cuusiis cíveis ou crimes, nem com- mi.-i.-0ds especiaes. Estu disposição uao com- prel.eu.le as causas, que pela sun natureza, pertencerem «juizes particulares, nu confor- raidade dus leis que marcarem essa natu- rtz-i. Art. 12. Nenhuma lei, e muito menos a pr-ii-il, será estabelecida sem absoluta neces- sidade. Toda a euu deve ter proporcionada ao delicto, .. nenhuma deve passar da pessoa do delinqüente. A confiscaçao dos bens, h infumiii, os áçoutes, o buraco o pregão, a marca de ferro quente, a tortura o todta us mais peuns cruéis o icfannintes ficara em con- sequei.cia abolidas. Art. 13. Tud.s os cidadãts podutu ser ud- iiiittidos uos cargos públicos som outra dis- tincçBo que nao s-ji a dus seus talentos e dus suas virtudes. Art. 14, Todo o cidadão p deiáapresentnr por escripto, As rôrtes e uo poder executivo, eilumitrõvs, queixas ou potiçOes que deverão ser exuuiinudiis. A.t. 15. O s gredo da- curtas será iuvio lavei. A administração do correio ficará rigo « Mas eis que do repente so extravia» «O meu doce socogo ao som medonho» «Dositio que chamava á Academia Assim conta. i\"um baile, uma declara ção interrompida ex abrupto do seguinte mo- do : «Chamei-lhe estreita, sol, mulher divina «.Io que ella respondeu-me: Vd p'ra vasa» atjue o senhor amanhã tem sabbalinaa 0 Braga estava cuipora. Pudera não, um din nziago - uma sexta-feira I iS'uma despedida lè-su : «Não mais do teu olhar parta a faisca» «Que om meu peito accendeu o fogo eterno «Não me olhes assim linda Erancisca,» «Não me olhes, to disse! irral queinferuol» «O nosso namorar hoje remato...» «Continuar não podemos, ó querida!** .(—Jà não amas-me, diz, ó monstro ingrato «Engauas-te, Francisca, iniuha vida «Vou fazer amanha talvez meu acto,» «E a matéria é por mim desconhecida O Braga não acredita ou finge não acredi- tar no amor. Pura elle interesse reina em questões do coração. «Nn céo do meu viver estrella erguida,» f que miulfiilina escravisaste toda» «Dispõe do meu futuro e minha vida «Compre-me, disse, pois agora é moda,» «Uma capa de seda e tecida» «Com barra velludo azul em roda.» Ingrata I: rosumeulé responsável porqui.lq.ier iufracçSo denta lei. SUCÇÃO II Art. 1G. A tihção portugueza ó a unifl-i de todos os portnguezes de umbus os bemisphe- rios. Art. 17. A sua n-ligiao é a catholica auns- tolica romana. Ari. 18. O seu governo é a monarchia coiutitueiaunl heredituriiicom leis fuuda.uen taes que regulem o exercicio doa três p.deres políticos. Art. 19. Afiih dymnnstin reiuaute ó a iltt sereníssima-cns-r de Bragança. O nosso rei actual é o sr. d, J; ao VI, n quem suecederao na coroa, os seus legitimes descendentes, se- gtindo a ordem regular da primogenitura. Art. 20. A soberania reaide esseuciulmen- te era a uiiçRo. Esta é livre e independente e não rodo ser patrimônio de ninguém. Art. 21, Somente á nação perteuce fazer u sua constituição ou lei funda meu tal por meio de seus representantes legitimi<ui6i*le eleitos. Esta lei fundametital obrigaiá por ora iómente es portnguezes residentes nos reinos de Portugal e Algarves, que estilo lu- gahnante representados nua presentes cortes. Quanto mis que residem nas outras três partes do mundo, ella so lhes tornará cora- mum Jogo que pelos seus legítimos represar.- tiiutes declarem ser astu a sua vontade. 22.E*U constituição ou lei; fundamental uma vez feita pelas presentes cortes extraor- dintirias somente poderá ser ref.rmadu ou ul ter-i-Ja om algum ou alguns de seus artigos, depois de haverem passado otiutro annos con tados desde a sim publicação, devendo poiém concordar drms terços dos deputados presentes em a neceesid do du pretendida alteração, a qtii-la5tr.enle.se porto".a fazer nu legislatura seguinte aos ditr.s quatro annos, trazendo os deputados poleres espociaes paru isso mesmo. 23.Guardarse-hú na Cjúislituiçai umu bem determinada divisão dos três poderes, lo- gislativo, executivo n judiciário. O legiJuli vo reside nus cortes com u dependência du saneçao do rei, quo uuncu terá um voto tabso- luto, mus suspeusivo pelo mu io que detormi- nar n Constituição. Esta disposição porém nB« comprebende us leis feitus nus presentes côr- tes, as quaes nfio ficurão sujeitas a veto ul- guro. O poder executivo está no rei e seus miuis tros, que o exercem debaixo da autoridude do mesmo rei. O poder judiciário está nos juizes. Cud» um destes poderes será respectivamente regulado de modo, que nenhum possa iurogar u oi nc mui luunji-uca uu uuiru," 24.A lei é a vontade dos cidu-.lfloa declara- d ii pelos sous representantes juntos em côites, Todos os cidadãos devem concorrer paru a fur- mução du lei, elegendo estes representantes pelo raelbodo qno a Constituição estabelecer. Nella so ha do tambom deteriniuar qunos de- vau ser excluídos destas eleições. As leis so furão pelu unanimidade ou plu- ralidade de votos, precedendo discussão pu- blicu. 25.A iniciativa directu das leis somente compete aoa representantes du uuçtto juntos em cortes. 26.O rei não poderá assistir ás delibera çõ'.s dus cortes, porém somente á sua nbertti- ru e conclusão. 27.As cortes se reunirão uma vez Chdu anno em a capital do reino de Portugal, em determinado dia, que hu do ser prefixo uu Constituição, e sa conservarão reunidas pelo tempo de três mezes ; o qual poderá prorogar- so por mais um mez, pareceudo assim neces sario aos dous terços dos deputados. O rai ufio poderá prorogar nem dissolver as cortes. 28.Os deputados das cortes sao como rs- prosentantos da NaçRo, invioláveis nas suas pessoas, e nuucu reeponsaveia pelas suas opi- niõns. 29.A's cortes pertence nomear a regência «A menina de lábio uacarado» «Cuja voz é tão doce o feiticeira» «Que as tristezas adoça do meu fado» »Ha dias convenceu-so quo era asneira» aGostar de quem soubera ser casado» «Com a velha chamada.. . quebradeira.» Casava-se. ... «K'quo embora fosse ella uma toupeira» «Si tivesse de moedas cheio o cofre,» «Não acabava o seu viver—solteira» Não posso furtar-me ao desejo do dar aqui a poesia dc Braga, a meu ver é nn fórnia e no espirito a melhor das Pilhérias Rimadas—• Eu lambem sou domador I (Ao circo Chiarini) «Uivaudo as feras brutas vão chegando,» «Do circo ao meio em jaulas iinpellidiis ;*> tVão a férrea prisão enraivecidas» «Com saltos e pinotes abalando.» «Atraz o domador vem caminhaudo «Agora as atteuções ficam sustidas» <E.n quem com a chibata enfurecidas» «Em humildes as feras vae tornaudo» Porque um homem ousado e destemido» c Brinca em jaula com fera carniceira» «O cabello do povo fica erguido 1 !• «Delle então fugiria a cabelleira» «Si soubesse que sou mais atrevido» tPois que vivo com a o.if.i ua algibeira» Como se pelos pedaços trauscriptos o Braga é um poeta esperanposo digno de vir a rivalizar com o illustre mineiro padre Corrêa de Almeida. do reino, quando nssira fôr preciso; prdscre- ver o modo por que então se lia de exercitar a saneçao dns Lis, e declarar as attribuiçOei da mesma íegeuciií. Somente ás cortes perteuce approvar os tra- tados de nlliuuça offensiva e defensiva; de subsidias e de commercio, conceder ou negar a admissão de tropas estrangeiras dentro do reino; determinar o valor, peno, lei e typo das moedas; e terBo as demais attribuiçOes que a Constituição designar. 30.Um junta composta de sete indivíduos eleitos pelus cortes dVntre os seus membros, permanecerá na capital, onde ellas se reuni- rem paru fazer convocar cortes extrâordina- rias noa casos que serão expressos na Consti- tuiçao, e cumprir ns outras attribuiçOes que ei lhes iissigunlar. 31.Orei ó invioKvel na sua pessoa. O* seus ministros sao responsáveis pela faltada observnncia das leis, especialmente pelo que obrarem contra u liberdade, segurança e pro- priedade dos cidudilus, e por qualquer dispo- siçBn ou mau uso dos bens públicos. 32.As cortes ussigoutao ao rei e á família real no principio ds cada ruiuado uma dota- ção conveniente, que será entregue em cada unuo no ndministradõT quo o mesmo"rei tirer~ nomeado, 33.Haverá um conselho de Estado com- posto de membros propostos pelas cortes na fôrma qua n Constituição determinar. 34.A imposição de tributos e a fôrma de sua repartição será determinada exclusiva- mente pelas cortes. A repartição dos impôs- tos directos será proporcionada ás faculdades dus contribuintes e delles nBo será isenta pes- aon on corporação alguma. 35.A Constituiçiio recouhecerá a divida publica, e es cortes estabolecerBo todos oi meios adequados para o seu pagamento, ao passo que ellu se fôr liquidando. 3ô. Hhvetá umn força militar permanente de terra e mnr, determinnda pelas cortes. O seu destiuo é mautor a segurança interna e exterun do reino, com sujeição ao governo, ao qual iómente compete erapregnl-a pelo modo que lhe parecer conveniente. 37, As cortes farSo e dotarão estabelecimen- tos de caridade o instrucção publica. (Seguem se as nssignaturas dos deputados.) O presente decreto o publique, registre, a guarde no archivo nacional da Torre do Tom- bo, o por duplicado no das cortes, se remett» pur exemplares impressos a todas as estaçOes a quem competir, para ter desde logo promp- to cumprimento, ficando as bazes que nelle se contém Bervindo ni-nj;.-«»;Umante de Conati- tmpBn nnm H or> I tirftP.nO pOTRl-n qua na pmina »T> ceptuados da que trata o artigo 5* serio iute- nuamente os mesmos da legislação actual, e que a execução dos artigos 8,9, 10 o 11 fica- suspeusa por dependeram de noras leis, que serão feitas immediatamente. A regência do reino jure as referidas bases e faça expedir as ordens necessárias para que em determinado dia sejam também juradas por todas as auto- ridades eceleaiasticas, civis e militares. A mesma regência o tenha assim entendido e faça promptamente executar. Paço das corte em 9 de Março de 1822. Manoel Fernandes Thomaz, presidente. José Ferreira Borges, deputado secretario. João Uaptista Filgueiras, doputado secreta- rio. Agostinho Josi Freire, deputado secretario. Francisco Barroso Pereira, deputado secre- tario. » Antes que o rei d. JoBo 6" jurasse estas ba- ses em Lisluut, o que fez no mesmo dia da sua chegada á capital do reino, 5 de Julho, o principe regeuto fora impellido no Rio do Ja- neiro a fuzel-o. Chegando a esta cidade a noticia do jura- meuio prestado ás ditas bases, em Portugal o povo e tropa requerernm, ou antes intimaram a D. Pedro igual acto, a a 5 de Junho fora lavrado o seguinte : No seu livro tem o Braga outros Tersos dos quaes não transcrevo os melhores por serem esludanlescos de mais. Seria bom que o Braga deixasse esse gênero detestável de que sBo specimens os seus sonetos—Um editor respon- savel e a Pròphecia de Giovani. Não quero rematar este artigo com as phrases do estylo em todas as critica : O poeta F.... lem defeitos etc. ... Assim não faço por que. não tenho a preterição do aspirar aos fó- ros de critico. Os defeitos do Braga como poeta serão percebidos por todos que ae derem ao trabalho aliás agradável, de ler a coílecção dos seus versos. Os defeitos sao poucos, mas esses nada tem de insignificantes. Entre elle vê-se uma notável falta de ele- vação moral (digamos á palavra) em algumas, poucas felizmente, de suas poesias—O «Itíor responsável è imperdoável. Espero que o Braga virá a melhorar muito. Nao deve entretanto abandonar a poesia satyrica e imitar muitos dos nossos jovens vates que parecem-se com os pardaes de quo falia H. Heine, e que trazendo nas garras phosphoros accesos, dao-so ares de águias portadoras dos raios de Júpiter. Prosiga o joven Braga seu caminho sem se importar que o lastimem, porque esta lastima uBo lera razão de ser. O talento e a lyra de Boileau nao se des- douraram produzindo satyras. Era aqui a occasiào de citar o celebre riden' io castigai... . mas nao posso tolerar as cita- ções em latim. Fique portanto o Braga sem esse sacra- mento, emquauto que eu me darei por muito satisfeito si nos elogios e nas censuras feitos ío Braga, nao tiver perdido o meu latim, por uao ter querido gastai o. E. P.

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ANNO XXVASSIUNATUnJi-ÃnA A CAPITAL

Sm '. . mmScillcs"° BoPAGAMENTO ADIANTADO

Numero avulso—200 rí-is PAULISTANO N. 6605ASSIfiNiTUItAS PARA FOIIA

Anui 18,5(1110Senicslri* (IflOül)P.UJAMISNTO ADIANTADO

T)|i.--iuii da |inj>eratílí.í 27

Propriedade de JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUESAilniiiiislrador - José Maria ile Azevedo Marques

8. BM ULO RNmtiitgo, 24L de Novembro <1» 483 s MIAXIL

CORREIO PAUL1STAÜ0

S. Paulo, 24 de Novembro de 1878.

As folhas do governo tem guardado segredoquanto a opinião do conselho de estado plenoem sua ultima sessão.

Nada se sabe por einquauto de definitivo oureal.

Os jornaes itnparciaes disseram, no entanto,que o conselho de ostado entendeu que para areforma eleitoral no sentido directo nao hamister de alterar o preceito constitucional eque nao convém mesmo tocar no pacto funda-mental.

Sendo assim, o em vista das declaraçõescoufidenciaes da Reforma, o governo foi con-trariado por aquella corporação ; porquanto ogabinete estava resolvido a propor a convoca-çao de uma constituinte, desde que Sua Ma-• gesta^rlffl^mrJor-feinha repugnância k ülei--çao de nm só grào, vigorando o art. 90 danossa constituição política.

O que sa terá passado nos conselhos da cô-,rôa depois da reunião do conselho de estadopleno 1

Adoptará o governo a opinião desse orgaoconsultivo ?

Ter-se-hao dissipado os escrúpulos de SuaMagestade o Imperador, quo lavará as mBoscom aquelle parecer ?

Prevalecerá a opinião que o ministério ha-Tia externado pela Reforma e teremos por-tanto uma assembléa constituinte ?

Sao esses pontos importantes, de palpitanteinteresse, que o paiz anceia por conhecer.

A reserva guardada pela imprensa miuiste-rial auetorisa varias conjecturas e augraentaa curiosidade publica.

Para mais complicar a situação sabe-sequa Sua Magestade o Imperador, si bem quefizesse depender a reforma eleitoral directa daconvocação de uma assembléa constituinte,tinha fundados motivos pura èscrupulisai*em que se lovasse a effeito aquella couvo-cacau.

Todas essas inexplicáveis eircuinstânciascream sérias duvidas sobre a realisaçao datao apregoada reforma da eleição de um sé

gráo, aliás reclamada, a uma voz, pelos parti-dos militantes,como um dos primeiros passos adar para o melhoramento do systema constitu-cional tao deturpado.

Entre nós porém que todas as magnas

questões se resolvem pelo absurdo, não hamuito que estranhar esse estado emaranhadoem que se achara as cousas

As divergências profundas que se levantam

já entre o gabinete e importantes membros doseu partido será talvez elemento imprevisto

que concorre para dihlcultar a solução do pro-blema.

Caso resolva o governo convocar uma as-setnbléa constituinte terá força bastante paraconseguir a lei, enfraquecido pela falta deapoio de amigos notáveis ?

Estes, descontentes com o gabinete, tendo-lhe retirado a confiança política, consentirão

em vel-o investido de tamanho poder, emboraconvenham ua necessidade da reforma constitticional ?

E' licito duvidar, tanto mais quanto não seoomprometteram pela palinodia que o gabine-

cantou pela Ileforma e é de esperar quepensem hoje ainda do mesmo modo porquepeusavara antes.

Como quer que seja, o actual ministérioacha-se em posição muito critica.

Além dos desgostos que impolilicumentetem creado, om vésperas de iniciar, como diz,importantes reformas, outros embaraços seantolham.

A deputaçao liberal dn provineia de S. Pau-lo, segundo declaração sem reserva de um doseus mais proeminentes membros, impõe con-(lições ao gabinete, mediante as quaes dar-•lhe ha ou recusar-lhe-ha seu apoio.

Para sustental-o francamente exige que oTOmistm*io*S6 compròTuetta a promoTc>T7rc"oiv-"vocação de uma assembléa constituinte.

Si o governo reflectindo melhor entender,como o conselho de estado pleno, que nao hanecessidade da convocação, os deputados libe-raes da província irão engrossar as fileiras daopposiçáo, qne consta nao ser já pequena.

Neste sentido, vae a deputaçao liberal deS. Paulo, conforme dissi* um dos seus chefes,fazer uma declaração solemne, tomar ura cora-proraisso publico era face do paiz.

Desse facto, que ai realisar-se, ó importan-le, e no qual devemos crer por partir a asse-veraçao de ondo partiu, pódo-se já tirar umaconclusão e é, que nos apuros em que se vê oministério nao se tem lembrado de seus arai-gos desta província.

Do contrario, si o governo os tivesse consultado como devia, visto quo se trata de umaquestão melindrosa, uão se ouviria aquella de-ela ração,

Os deputados liberaes da província, ou setinham conformado com a opinião do gabine-te e dar-lhe-hiam apoio; emquantonaosurgis-Sem divp.i.-i-yrmeitto, nlíio Jõplu.v»,ulo, uu u«use conformavam o outao declaravam-se logoam hostilidade.

Esse estado condiccional excluo toda a du-vida.

O gabinete nao ouviu seus amigos de S.Paulo e até o próprio sr. Leoncio de Carvalhonao só prescindiu dos conselhos do sr. JoséBonifácio como foz mais, encobre-lhe e a seuscompanheiros de chapa o que foi resolvido eu-tre seus collegas de ministério.

A nctualidadü é cheia de interesse.O parlamento vae abrir su dentro em pou-

cos dias e então todos os elementos irreflecti-damente accuinulados pelos homens de 5 de

Janeiro farão irupção.

Nao é sem fundamento acreditar que os ac-

tuaes ministros não terão poderio para conju-

rar a borrasca.

Esperemos.

FOLHETIM

S. Paulo 24 de Novembro nu 1878.

Um dos mais apreciáveis talentos da actnageração acadêmica acaba de publicar um fo-lheto de poesias, com o significativo titulo dePilhérias Rimadas.

Quem ha em S. Paulo que uao conheça o souuuetor, Oliveira Braga Junior, o popular Braguinha? E' muito joven o completamenteimberbe, notando-se em sua pbysionomia,queelle esforça-se inutilmente por tornar iusignilicante, nao os sonhos da creança, mas a pre-matura desillusao de um velho, desillusãoque se exprime pela gargalhada que OliveiraBraga solta a face de tudo, do alto do seuscepticismo aristophanico.

Nao se deve portanto oxtrauhar a tendeu-cia altamente satyrica do espirito de OliveiraBraga, e a ine.i vèr, lamentar, como o fez aProvíncia, que elle tenha estreado nas lettrascom as suas satyras, ó lamentar que o talentode Oliveira Braga tenha esta uatt.ral feição,é desconhecer que o poeta nao pôde á sua von-tade adoptar este ou aquelle gênero, que for-çosamente deve mauifestar-so em suas pro-ducçOes, de conformidade com as suas condiçOes psychologicas. E' o mesmo que lumeutaruSo ter Raphael esculpido no mármore assuas madonas em vez de pintal-as, ou lamen-tar que Molière em vez de comédias nao teuhaescripto tragédias.

D'entre as manifestações do espirito huma-no nenhuma pôde ser considerada como iudig-na de ter o seu lugar ao sol; tanto vale apoesia épica como a satyra, porque ambas saoexpressões de sentimentos existentes no sêrhumano, ambas exprimem as tendências, as

idéias de unia época; porque Juvenal nao éinferior á Virgílio : ura canta as gloriosas tra-dicções de Roma, dando vida as lendas pátrio-ticas, outro condenam os vicios da di cadênciae graças a Juvenal e ora honra do gênero hu-mano, póde-se dizer que as atrocidades dosCésares não passaram sem protesto

Assim Oliveira Braga é poeta satyrico, porque a natureza assim o creou, e devemos eu-carecer a naturalidade com quo saguo a teu-dencia do seu espirito, não se atirando as ro-giões do romantismo do clarão da lua nom ámusa da podridão, dos cães famintos e doschacaes—á chamada poesia social—,

Leinmos agora a apresentação do Braga aosseus leitores.

E' mais que uma apresentação,é ura retratofeito cora fidelidade, á qual faltou o poeta sóincute quando no ultimo verso diz que costu-ma fazer versos sem sul. Felizmente é ellemesmo quu se encarrega do desmentir-se.

«Eu chamo-me Francisco, vulgarmenteSou por Chico, ou Chiquinho conhecido.Na escola de diroito estou mettido,Como diz iniuha avó, para ser gente.*

«Por moço preguiçoso aqui sou tido,Mas quem de mini diz isso mente, mente,Embora de. mulheres já descrente,Namoro por passar mais divertido.»

«Do riqueza possuir não tenho espVauça,Mas sem ella também não passo mal....Tive um tio bem rico, mas a herança»

aDeixou p'ra construcção de um hospital.Meu geuio é folga.são ; gosto da dansaE costumo fazer versos sem sal.»

A musa de Braga é antes de tudo esludan-tesca. A preoccupaçao acadêmica apparecesempre cm seus versos. Elle mesmo o diz :

kstudos iiis-ronicosPRELIMINARES DA

NOSSA INDEPENDÊNCIA POLI TICA

(Cor.tinuiiçno)

Mal tinha partido d. Jc-So da cidade doRio de Janeiro e já em Lisboa «a cortes sobe-ranns decretavam, as seguintesbases da cons-tltuiçSo portugueza, 9 ile M«rç* de 1822: •

Art. 1.° A constituição política ila nuçttoportugueza deva manter a liberdade, eegti-rança e propriedade da todo o cidadão.

Art 2.° A liberdade consiste na faculdu-duque compele a rada ura, de fazer tudo oquo a lei n Sopro liiba. A conservação destaliberdade depende dn cxi.cta observância dnsleis.

Art 3." A segurança ptissoiil consiste nnpr.,t rçau qua o govrriiu deva dm- u ralospara poderem conservar os seus din itos pes-soa es.—7Vi*t7-4T-0-4L-t4ium indivíduo d. ve jamaisser preso sem culpa formada.

Art, 5." Exceptuam-sii os casos dett-rini-in ds pnla corstituiçao, e, ainda nestes, ojuiz lhe data em 24 horas, e por rscriplt.', arr zSío dn prÍMin.

An (j.° A lei designará us penna com quedevem s»r castigados, i r.i ,ó o juiz que orde-nar u pr.i-a . arbitraria mas » pessoa que orequerer, a os óíficiaeu quo a executarem.

Art. 7." A pr priedadeé ura direito sagra-do e inviola.-el qua lem todo o cidadão dedispor á sua vontade du todos os .seus bons",segundo a lei. Quando.por alguma circums-taticia do necessidade publica" e urgente, fôrprenso que ura cidadão s-j>i privado destedireito, neve ser primeiro indeiiinisado pelamaneira qúe ns leis estabelecerem,

Art. 8.° A livre e. mtiiunicaçao dos pensa-mentos, é um dos mais preciosos direitos dohomem. Todo o cidadão poda, conseguinte-mente, sem dependência de censura prévia,manifestar suns opiniões em qualquer mate-ria, com tanto que haju da responder pelo"Luso desta liberdade nos casos e na fôrmaqne u lei determinar.

Art. 9o As rôrtes furai logo eatu lei, enomearão ura tribüual especial paru protegera liberdade du imprensa, o cohibir os delictosresultantes do seu abuso".

Art. 10. Quando, porém, aquelle abuso,que se |ó!ofaz-;r desta liberdade em mutoriasreligiosas, ticu ealvil mis ... ,escriptos publicados sobre dogma e moral, eo guverno auxiliará os mesmos bispos, puraserem cartigndos ta culpuihs.

Art. 1\ A Ioi é igual pura todos. Nilo sedevem, portanto, tulurar os privilegies doforo nus cuusiis cíveis ou crimes, nem com-mi.-i.-0ds especiaes. Estu disposição uao com-prel.eu.le as causas, que pela sun natureza,pertencerem «juizes particulares, nu confor-raidade dus leis que marcarem essa natu-rtz-i.

Art. 12. Nenhuma lei, e muito menos apr-ii-il, será estabelecida sem absoluta neces-sidade. Toda a • euu deve ter proporcionadaao delicto, .. nenhuma deve passar da pessoado delinqüente. A confiscaçao dos bens, hinfumiii, os áçoutes, o buraco o pregão, amarca de ferro quente, a tortura o todta usmais peuns cruéis o icfannintes ficara em con-sequei.cia abolidas.

Art. 13. Tud.s os cidadãts podutu ser ud-iiiittidos uos cargos públicos som outra dis-tincçBo que nao s-ji a dus seus talentos e dussuas virtudes.

Art. 14, Todo o cidadão p deiáapresentnrpor escripto, As rôrtes e uo poder executivo,eilumitrõvs, queixas ou potiçOes que deverão

ser exuuiinudiis.A.t. 15. O s gredo da- curtas será iuvio

lavei. A administração do correio ficará rigo

« Mas eis que do repente so extravia»«O meu doce socogo ao som medonho»«Dositio que chamava á Academia I»

Assim conta. i\"um baile, uma declaração interrompida ex abrupto do seguinte mo-do :

«Chamei-lhe estreita, sol, mulher divina /»«.Io que ella respondeu-me: Vd p'ra vasa»atjue o senhor amanhã tem sabbalinaa

0 Braga estava cuipora. Pudera não, umdin nziago - uma sexta-feira I

iS'uma despedida lè-su :

«Não mais do teu olhar parta a faisca»«Que om meu peito accendeu o fogo eterno ;»«Não me olhes assim linda Erancisca,»«Não me olhes, já to disse! irral queinferuol»

«O nosso namorar hoje remato...»«Continuar não podemos, ó querida!**.(—Jà não amas-me, diz, ó monstro ingrato I»

«Engauas-te, Francisca, iniuha vida :»«Vou fazer amanha talvez meu acto,»«E a matéria é por mim desconhecida 1»

O Braga não acredita ou finge não acredi-tar no amor. Pura elle só interesse reina emquestões do coração.

«Nn céo do meu viver estrella erguida,»f Já que miulfiilina escravisaste toda»«Dispõe do meu futuro e minha vida !»

«Compre-me, disse, pois agora é moda,»«Uma capa de seda e lã tecida»«Com barra dé velludo azul em roda.»

Ingrata I:

rosumeulé responsável porqui.lq.ier iufracçSodenta lei.

SUCÇÃO II

Art. 1G. A tihção portugueza ó a unifl-i detodos os portnguezes de umbus os bemisphe-rios.

Art. 17. A sua n-ligiao é a catholica auns-tolica romana.

Ari. 18. O seu governo é a monarchiacoiutitueiaunl heredituriiicom leis fuuda.uentaes que regulem o exercicio doa três p.derespolíticos.

Art. 19. Afiih dymnnstin reiuaute ó a ilttsereníssima-cns-r de Bragança. O nosso reiactual é o sr. d, J; ao VI, n quem suecederaona coroa, os seus legitimes descendentes, se-gtindo a ordem regular da primogenitura.

Art. 20. A soberania reaide esseuciulmen-te era a uiiçRo. Esta é livre e independente enão rodo ser patrimônio de ninguém.

Art. 21, Somente á nação perteuce fazeru sua constituição ou lei funda meu tal pormeio de seus representantes legitimi<ui6i*leeleitos. Esta lei fundametital obrigaiá porora iómente es portnguezes residentes nosreinos de Portugal e Algarves, que estilo lu-gahnante representados nua presentes cortes.

Quanto mis que residem nas outras trêspartes do mundo, ella so lhes tornará cora-mum Jogo que pelos seus legítimos represar.-tiiutes declarem ser astu a sua vontade.

22. E*U constituição ou lei; fundamentaluma vez feita pelas presentes cortes extraor-dintirias somente poderá ser ref.rmadu ou ulter-i-Ja om algum ou alguns de seus artigos,depois de haverem passado otiutro annos contados desde a sim publicação, devendo poiémconcordar drms terços dos deputados presentesem a neceesid do du pretendida alteração, aqtii-la5tr.enle.se porto".a fazer nu legislaturaseguinte aos ditr.s quatro annos, trazendo osdeputados poleres espociaes paru isso mesmo.

23. Guardarse-hú na Cjúislituiçai umubem determinada divisão dos três poderes, lo-gislativo, executivo n judiciário. O legiJulivo reside nus cortes com u dependência dusaneçao do rei, quo uuncu terá um voto tabso-luto, mus suspeusivo pelo mu io que detormi-nar n Constituição. Esta disposição porém nB«comprebende us leis feitus nus presentes côr-tes, as quaes nfio ficurão sujeitas a veto ul-guro.

O poder executivo está no rei e seus miuistros, que o exercem debaixo da autoridude domesmo rei.

O poder judiciário está nos juizes. Cud» umdestes poderes será respectivamente reguladode modo, que nenhum possa iurogar u oi ncmui luunji-uca uu uuiru, "

24. A lei é a vontade dos cidu-.lfloa declara-d ii pelos sous representantes juntos em côites,Todos os cidadãos devem concorrer paru a fur-mução du lei, elegendo estes representantespelo raelbodo qno a Constituição estabelecer.Nella so ha do tambom deteriniuar qunos de-vau ser excluídos destas eleições.

As leis so furão pelu unanimidade ou plu-ralidade de votos, precedendo discussão pu-blicu.

25. A iniciativa directu das leis somentecompete aoa representantes du uuçtto juntosem cortes.

26. O rei não poderá assistir ás deliberaçõ'.s dus cortes, porém somente á sua nbertti-ru e conclusão.

27. As cortes se reunirão uma vez Chduanno em a capital do reino de Portugal, emdeterminado dia, que hu do ser prefixo uuConstituição, e sa conservarão reunidas pelotempo de três mezes ; o qual poderá prorogar-so por mais um mez, pareceudo assim necessario aos dous terços dos deputados. O rai ufiopoderá prorogar nem dissolver as cortes.

28. Os deputados das cortes sao como rs-prosentantos da NaçRo, invioláveis nas suaspessoas, e nuucu reeponsaveia pelas suas opi-niõns.

29. A's cortes pertence nomear a regência

«A menina de lábio uacarado»«Cuja voz é tão doce o feiticeira»«Que as tristezas adoça do meu fado»

»Ha dias convenceu-so quo era asneira»aGostar de quem soubera ser casado»«Com a velha chamada.. . quebradeira.»

Casava-se. ...

«K'quo embora fosse ella uma toupeira»«Si tivesse de moedas cheio o cofre,»«Não acabava o seu viver—solteira»

Não posso furtar-me ao desejo do dar aquia poesia dc Braga, a meu ver é nn fórnia e noespirito a melhor das Pilhérias Rimadas—•Eu lambem sou domador I

(Ao circo Chiarini)«Uivaudo as feras brutas vão chegando,»«Do circo ao meio em jaulas iinpellidiis ;*>tVão a férrea prisão enraivecidas»«Com saltos e pinotes abalando.»

«Atraz o domador vem caminhaudo ;»«Agora as atteuções ficam sustidas»<E.n quem com a chibata enfurecidas»«Em humildes as feras vae tornaudo»

• Porque um homem ousado e destemido»c Brinca em jaula com fera carniceira»«O cabello do povo fica erguido 1 !•

«Delle então fugiria a cabelleira»«Si soubesse que sou mais atrevido»tPois que vivo com a o.if.i ua algibeira»

Como se vê pelos pedaços trauscriptos oBraga é um poeta esperanposo digno de vira rivalizar com o illustre mineiro padre Corrêade Almeida.

do reino, quando nssira fôr preciso; prdscre-ver o modo por que então se lia de exercitara saneçao dns Lis, e declarar as attribuiçOeida mesma íegeuciií.

Somente ás cortes perteuce approvar os tra-tados de nlliuuça offensiva e defensiva; desubsidias e de commercio, conceder ou negara admissão de tropas estrangeiras dentro doreino; determinar o valor, peno, lei e typodas moedas; e terBo as demais attribuiçOesque a Constituição designar.

30. Um junta composta de sete indivíduoseleitos pelus cortes dVntre os seus membros,permanecerá na capital, onde ellas se reuni-rem paru fazer convocar cortes extrâordina-rias noa casos que serão expressos na Consti-tuiçao, e cumprir ns outras attribuiçOes queei 1« lhes iissigunlar.

31. Orei ó invioKvel na sua pessoa. O*seus ministros sao responsáveis pela faltadaobservnncia das leis, especialmente pelo queobrarem contra u liberdade, segurança e pro-priedade dos cidudilus, e por qualquer dispo-siçBn ou mau uso dos bens públicos.

32. As cortes ussigoutao ao rei e á famíliareal no principio ds cada ruiuado uma dota-ção conveniente, que será entregue em cadaunuo no ndministradõT quo o mesmo"rei tirer~nomeado,

33. Haverá um conselho de Estado com-posto de membros propostos pelas cortes nafôrma qua n Constituição determinar.

34. A imposição de tributos e a fôrma desua repartição será determinada exclusiva-mente pelas cortes. A repartição dos impôs-tos directos será proporcionada ás faculdadesdus contribuintes e delles nBo será isenta pes-aon on corporação alguma.

35. A Constituiçiio recouhecerá a dividapublica, e es cortes estabolecerBo todos oimeios adequados para o seu pagamento, aopasso que ellu se fôr liquidando.

3ô. Hhvetá umn força militar permanentede terra e mnr, determinnda pelas cortes. Oseu destiuo é mautor a segurança interna eexterun do reino, com sujeição ao governo, aoqual iómente compete erapregnl-a pelo modoque lhe parecer conveniente.

37, As cortes farSo e dotarão estabelecimen-tos de caridade o instrucção publica.

(Seguem se as nssignaturas dos deputados.)O presente decreto o publique, registre, a

guarde no archivo nacional da Torre do Tom-bo, o por duplicado no das cortes, se remett»pur exemplares impressos a todas as estaçOesa quem competir, para ter desde logo promp-to cumprimento, ficando as bazes que nelle secontém Bervindo ni-nj;.-«»;Umante de Conati-tmpBn nnm H or> I tirftP.nO pOTRl-n qua na pmina »T>ceptuados da que trata o artigo 5* serio iute-nuamente os mesmos da legislação actual, eque a execução dos artigos 8,9, 10 o 11 fica-rá suspeusa por dependeram de noras leis, queserão feitas immediatamente. A regência doreino jure as referidas bases e faça expedir asordens necessárias para que em determinadodia sejam também juradas por todas as auto-ridades eceleaiasticas, civis e militares.

A mesma regência o tenha assim entendidoe faça promptamente executar.

Paço das corte em 9 de Março de 1822.Manoel Fernandes Thomaz, presidente.José Ferreira Borges, deputado secretario.João Uaptista Filgueiras, doputado secreta-

rio.Agostinho Josi Freire, deputado secretario.Francisco Barroso Pereira, deputado secre-

tario. »Antes que o rei d. JoBo 6" jurasse estas ba-

ses em Lisluut, o que fez no mesmo dia da suachegada á capital do reino, 5 de Julho, oprincipe regeuto fora impellido no Rio do Ja-neiro a fuzel-o.

Chegando a esta cidade a noticia do jura-meuio prestado ás ditas bases, em Portugal opovo e tropa requerernm, ou antes intimarama D. Pedro igual acto, a a 5 de Junho foralavrado o seguinte :

No seu livro tem o Braga outros Tersos dosquaes não transcrevo os melhores por seremesludanlescos de mais. Seria bom que o Bragadeixasse esse gênero detestável de que sBospecimens os seus sonetos—Um editor respon-savel e a Pròphecia de Giovani.

Não quero rematar este artigo com asphrases do estylo em todas as critica : O poetaF.... lem defeitos etc. ... Assim não faço porque. não tenho a preterição do aspirar aos fó-ros de critico. Os defeitos do Braga comopoeta serão percebidos por todos que ae deremao trabalho aliás agradável, de ler a coílecçãodos seus versos.

Os defeitos sao poucos, mas esses nada temde insignificantes.

Entre elle vê-se uma notável falta de ele-vação moral (digamos á palavra) em algumas,poucas felizmente, de suas poesias—O «Itíorresponsável è imperdoável.

Espero que o Braga virá a melhorar muito.Nao deve entretanto abandonar a poesia

satyrica e imitar muitos dos nossos jovensvates que parecem-se com os pardaes de quofalia H. Heine, e que trazendo nas garrasphosphoros accesos, dao-so ares de águiasportadoras dos raios de Júpiter.

Prosiga o joven Braga seu caminho sem seimportar que o lastimem, porque esta lastimauBo lera razão de ser.

O talento e a lyra de Boileau nao se des-douraram produzindo satyras.

Era aqui a occasiào de citar o celebre riden'io castigai... . mas nao posso tolerar as cita-ções em latim.

Fique portanto o Braga sem esse sacra-mento, emquauto que eu me darei por muitosatisfeito si nos elogios e nas censuras feitosío Braga, nao tiver perdido o meu latim, poruao ter querido gastai o.

E. P.

Page 2: SmScillcs° . mmBo PAULISTANO N. 6605memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06605.pdfANNO XXV ASSIUNATUnJi-ÃnA A CAPITAL SmScillcs"°'. . mmBo PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—200

HBRflM9SS8SS88'

¦' :;V.-V„:i-i-

CORREIO PAULISTANO-D miogo, 24 de Novembro de 1878

AfTO I)E JCBAMEKTO

Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus-

Christo de 1821, aos 5 dlts do mez de Junho

do dito anno, ut-st* cidade e corte do Rio de

Janeiro e sala do theatro de S J180 Biptisla,

se reuniu o dese-nbsrg--d..r juiz de; fóre, preai-dente dnsenado da câmara, José Clemente Pt-

reira, e os vereadores Luiz José Vianrta Gxu

arado a proteger etses esdos negocie* da fazenda, e o sen lheor é o se-1 tigo, que foi «. i

: tg iciavcí par motivos via e inconfessáveis, e me-_e \ioo« lhe attribui a aucioria d; algum crime; gue

iossa casa,! por alprans dias, por entenderem que os seijâ"

fiíStlSi. neía cidadt nin* | LJctos nfto eram cumpridos 7 .is._ipter.S5.M -ic--a Itaiut

I Que terror podem lucuur nomeus inerrnea,

aem cidade ; te que até hoje ainda se nBo provou que de-(arte

m era iams

decreto i apenas qualifiquei da comedia a pretensa cru-I senão eu nacepits., e *•-'!<_ ,

, |Éa de liberdade, promovida por e. s. porqoe porque a mim interessava o tem «^^ J .^^ como C0UfesS8tH ainda os amigos do

« Darejsndo em ludo satisfazer so; vassal* - D5.- fej .„ nome mii apropriado possa me- - va o o.s orpufu», e a v. »¦_. -

^ j i f.xffi_ sr_ Bar5o f

les de el-rei meu senhor e pae, è concorrer \MeT __\H acçao pr€moviúa p:-r erraves cu- wbo o sr. doutor, uaoieui^^ ^_

-i ^ Qo,, receios se póle ter de estrangeiros ha

para o bem geral qu* é, e tem sida o meu j-sâ csrU__ ____, Hjforrja s<} Bpparece'nm"depois j quer procedimeote ue m mr ¦¦- . • "^^3,'uito

domiciliados em Campinas, cora fortu*

p»rticnlsr dísvello ; determino por .justas s Le t„rein 3i_0 g-lUs arrestados, penhorados e-jgulh(.-me, greças a Udtii, eo q jlia alli adquirida, cheios d» relaçõ^êamiza-

nnto e afano*' be°- «f-eadiveis rszo-s, que me foram ponde- iadjudio:ldos h0 creJor bypytl.-, :>n , em vir-j levado até hoje ^ p! '

gil ao.4 i?.arai,.iu ¦<-.-¦ ~-"-, radíS pe o povo e repa desta cidade que o.- tU£ia <je executa-, movida tootra seu e:s-3e- Oreio poi» qn o-r. „.__,.,

_,-,„

í°'í í ffti; Sf] ato e nvSo Je UiniitL e 'secretários

de estado continuem a | <£r

N«£.1lí Bil. pu d, sr. Francisco; vista _:,e!uir M ^V^H £ ^01do intonio: .1 im Je Araujo - D^CV°"

JJ : despachar com a minha real pessoa conforme \q re,Poud:, e o que é mais, car , oaUrios-oem a m.m a nem a in^

ordem de S A. R. o Senhor D Pedro jHm.íd.m as iostrcccOea de 23 da Abril, que ^AamLmdas muitos ano s depois The.pl.iio P. ae Azamtoj m cot£«no

Alcântara, Príncipe R-ge,u deste,_r4'^&<:- ' meu aJgu~to senh.-r e paeme deixou, e crear {^^^ ;a;.^I70,i^%|iTaV3Í deved. r soifrendo a, *=r. dcuíor, qne as«çe realmente, vota r me

^'SSiTlil. £Í5hS 3clpohmaÍunSUprovisória

imposta ds 9 deputa- ^seqüências det rarsms execução visto jsvmp.tbian^ faltaria com o cavalheira

5od.aíp - JoV ««So-Pí- c^Sns que !^ coibidos ce todas as dim, P-nta * COGloqtila ,-_ ih}na> e? l870 e ascende «d.„lj o

irvaaSario es-.jDüaaie gec _ , . | anal os eobreditos ministros e secretários d. \Akx nfeleQ£flS olfoma3 sBo S!Ía3, 0IDssem f

B;^-eIfi^ J^efa ,.d,ogsdos da capi*

oueX^-uítmK -P-abiiidSde.que;^eouUa£cm 1874, m qn, f s es

Z Zp"Im comáigo escriv,, do mesmo ^ e imposta pe.o art. 31 a,s o.ses consti- « hàTÍsm rid& !a(k5, e em que o

NMdo intonio Martins Pinto de Brito; que Wc'0fDSfâ P°'tugneiM. arresto jà estava conrerUdo em penhora.'--¦' E-ta janta será responsivel_ ás côrt-s con-. ______ Te.jj.jg q-a3 sppareca uma das diKS

vocadasna muito nobre e leai cidade de Lis* ica,tn3 de liberdade de Aníonia om data demss com lettra diversa da de

~>-sci- _

ct;is firma está visivelmente jgc-s in=ff'UQCo Scou : eu conueçc-, por c

1 jr^vado' do exame judio : -.

pcrq-ie passou.!

u dts, tomando porte em tudo quanto e pro-'gresso do lugar 1Nao se lhes irrrga uma injuria julgando-

oa cip^zes de se constituírem aliciadores doscolunes e cunÜHgradorfls da ordem publica?

Nao é tudo isto de um inqualificável ridi-culo?

Traoquilise-se o exm. sr. barSo da Indaia-[uba.ácalmem-seos seusamigos e advogaI03,nada receiem dos p.-brt-s colonos; deixem-se

o ticrevi e assigne:.(Assignaturas.)E sendo no mesmo aon-j, mez e dia e cas-t

se reuniram cs eleitores desta provincia e deusofficiaes de cada um des rêgimantoa da primei

l 1866.b:s, p:ia sua couducva activa e p8S;iva.Determino outrosim que t-;-das ss ieisqus; meaí0 Botão,

peia necessidad? publica eu fôr obrigado t í„iígrf-il]a) emendada e. fazer, sVim rem -.'.í-Jüs em pr j?cto-,ei.s ixi ,

ra e segunda linha da gaarniçli desta cidade | ^ _;;£Cro.ark. dt ^ | JUQ\8< psrH |a= r,~. oíu rci-jm riaminadas su-corte, convocados de ordem

afiados á hábeis -u^-ia-, n pii iiirni confiavam na intfgfiõaleOi, a eu .J.-- -~UUí , 'j^.jde

doestar ao agenle consular, e ao director

;Arr'df ^^-3.;::exprimas, I das ob,, da matriz ^b-

confiança nasque...,, ui- ¦•-"". justiças do paiz ; os colonos do balto GrandeBÍÍI:JÍ:;7

v,. a »¦«•! de considerações de ami- nBo querem e nem nunca lhes passou pelo es-

- ouV"dep*«t. confiança, e que pirito re»cluci« nar a -Ilustrada e importante

nao s->-o--porá! cidade de Gampiues. O que elles queriam era~"d6'bens na fa-{o cumprimento do contracto, que entendiam,

I b**ni ou mal que não era cumprido."pois

casnâdo n^u considtraeõa dt\ Ag. ra so quiz.rem que o ridículo attinja aode S A. K. '¦ "—--—••*»-•----— - j-,--j r .requcriaô p.r meu constituinte logo que roí s*-... .:. ;„.!rn tara Princ-oe Re- i ".*'e **';?ois de Por ei*~' 5êrim rSS'o;Da*iai ÍU- i eiia produzida em itrzo. i-jtervencâoi sublime, façam com qua o governo envie para

^à"^to^^^^^o^^^^ reSl presença para en as sane

pi junte-se a ita ci«nm,..nei- a de ter: am^W^; ^°dí i l" e orpíL, jCauH.in^

força pub?iça numerosa; cerquem

renrLntantes por parte doparo desta provin- c,0°ar- . . t . . ísido e es.a outres escaves dajos a -.e-tric-na judic.hl, pe °^,":,;r* "*

;! ca,ac,er *;,obre

de soldados as fazendas do exm. ar. BarBo,

aP em aUen Bo =er m aquel--m quem se: Os ministros e secretários de e- -do sao os u, ,„ ia Kr:ciment. Botão, oe- ssnBo para de^.l^r o ni jícaraote .^^ ^ colüü! „ra dej

ha Teco beSa V rS^nn^ca ?i.bl:ca. *^

f ^ ^'n" n*J"U' 2" íStaEfl ^ ^ ^1. a dehave:am sido p.r e» e «o*

^,a« na, .«o qo... - a-^'"^

3a, e o progresso da província de S. Paulo

demonstrada pehs nomeacO., que nos .H^££B££^ ^uuoa desejei, cerlo de nBo soffrerá o mínimo empecilho. *

me, recahiram. e cs Bordos por parte dos paÇ0] õ de Jüüho ds 182f I.rt fadíl. 2nK.r o «teíqSè pode tej a qne essa caracter jamais se prest^e^aep^ Um imparcial.

referida caria que se diz lavrada em 1866 e | tatá áseus corpos respectivos e por elles escolhidose nomeados ; todos para o fim de deliberarem.da accôrJo como sea«do da câmara as provi- "

qie só appareceu IU

dencias do bem publico, que o povo e tropa Para ministro e secretario de estalo dos ne-!"''"'""• n':-'i-

desta cidade lhe requerem ; do qne para cons- j gocios do reino e estrangeires o d=;embsrga-i Pe re--*'t'~> Hi e5se documento

tar se mandou fszer este auto em que todos as- dor do Paço Pedro Alvares Diniz. [*"] :ccmo "^•'i-a'-^ °; proce-Jimen

Dos negócios da fazenda com a presidência í mento B-t3o quando, sm

do erário regio Cjude de Louza, D. Dirgo. inova carta a c

Dos negócios da guerra, o marechal de | . A.1"*'1

annos depois para ser | prejuiz;H;t c

especulações e patotas em qualquere'muilo menos no de c-rphS-.-s.

,-tas cousas oue melhor se arranjam,1c

ugnaram.( Assignaturas.)E logo no mesmo dia, mez e anno e k-gar,

e em acto su:cessivo, pelo s-nado da câmaradesta cidade e pelos eleitores desta província

srps?r — —*«*

qui reunidos ca torma acima oíu, foi rep;ee peioa omciaêii auaqui reunidos ca fôrma acima dusentado a S. A. R. 0 Senhor

campo CarbsjFreder co de Caula.D:s negócios da nisrm

'Trá-jjh j jtí' AuluU.u Fts.ítnxãEm acto succèssivo foram

a o chefe de e;q;sa- eRel-àçJo e pois

irrej-.iiH: e im-

:- Nasci- Nao voltarei mais a imprensa

872 ou 1874," eas*a : que -,&, convém disctissO.s desta

' trazem VrXím-, e após elle, reví-lsçoes, qu

á affecta ao c íeoio tribunal [publico p.jáe.rè diz-.r-iud

toda a d?s:ussao fora d'aii-oScna, cumprindo a*-3 in

e entendrdem, qo

¦•; , '- ¦ : : -r..r..- -.'„] ja_sjia ll- - sac

S. Paulo, 22 de Novembro de 1878.

DlMZ P. DE AziMBÜJA

Monte-MórSr. redactor.— En.-r nti.do cora a psthetica

| descripçâo que 00 seu jornal de 22 fez o illm-I irado Viajante que se --cul-a sob ovei doanonymo, da monumental e mais que famosafrsta do gioriosi S Be,oedido, que teve aqui' .; * •.-, r r. r, z , *l ; ¦- J 1 í} a. ^jL—4^-fi*9^8-S44

útos os 9R. ò Senhor D. Pedro ds I putados da junta provisoris, e instf.Uada

Alcuutara, Príncipe Regente deste reino do j mesmo dia pjr decreto da lassas dat-j

Brasil, que desejam, por lhes parecer interesf5nte ao bem publico que o mesmo Senhor

jure e mande jurar ss bases da constituição

bo-

Eoj minha humilda o.in.Bo, a3 1IfofriassBo nulius po: h^vírern sido c

,1.

íladidss

portugueza, da mesma forma que já furara

juradas no reiuo de Portugal. Que desejam!mais que o mçsmo S-nhor haja por bem de;crear uma junta provisória, composta de nove;deputades, escolhidos dentre todas as classesperante a qual os secretaries de estado do des

pacho de S A. R. veriSquem a respor.sabili-dade, que lhes impOa um do3 artigos do de*creto e instrucçOes da 22 de Abril próximopac*ado, e que se acha decretada pelo artigo31 das bases da constituição portuguez--, sen*do esta junta responsável iramedUtaraente áscortes de Lisb;a pela sua conducta activa e

passiva, e que o prujecto de leis provisórias jg (]:Jque a necessidade do bem publlc-j obrigar a '

fazer seja remettido para o seu ex-une á sobre- dita junta, antes de ser Bancciooada a lei porS. A. R. E pelos officiaes militares f;i re-querido ein particular que se nomeasje umacommissBo miíilar, para couhecer e entender;juntameDte com o general das armns era to- jdos os negócios de competeurna deste. E sen-]do preseute ao mesmo Senhor a representação;sobredita, houve por bem nnnuir a ella e pres

'

tar o juramento ás bases da constituiçB-o por |

r«m eleitos :Mariano J-.-sé Ferreira da Fonseca.B^spo CnpellBo Mor.José de Oliveira Barbei.José Caetano Ferreira de Aguiar.Joaquim de Oliveira Alvares.Joaquim José P-reira de F.-.ro.Sebastião Luiz Tinocs.Fraucisco José Fernandes Barbosa.M-iooe! Pedro Gomes.No dia seg-uinte foi nomeada a commissfin

militar, que deu ao governo daí ermas —umanova forma, que merecesse mais a c o ti íi a ? ç s

publica que tanto convir.ua manter-se, tudosegundo os votos e desejos manifestados pelatropa e pove—como exprime- se o decreto de

mesmo mez.Continú-i.

[das em fraudada -xecuçso.Si erro é com o direit 1 e com a constante

pratica de.julgar dos tribunass do paiz, a_t-jA tolonisàcão e o barão de Inilaiatnlia

1 .a

seIre—s*. Francis

S. Paulo, 23

dignou iniraosear-me -íso-j Goin3.? B/.5j.

Continuam os Ihuriferarlos do s*. barSo deIndaiatuba a -irmar n c piolSo contra os pobre-colouos contractados pelo mesmo sr. BirSo, e

,u~^ In fazer um baruiho tal, que quem os ouvir,

, ^ j sem estor ao corrente dos faetos, pensará quecom effeito a ordem publica e-n Campinas eAmparo está em perigo,que rs coloncssüu uns

Tendo sido demittido o Conde

SECÇIO LIVRE

Are:

tUCUeZS l!«-«|--.a m..-""-— ,-— " =<¦¦" rjn .)."«.¦»K"ílrv«^ tjapwioia, ài -í u..ihs oa lane, eramSjsdoexm. e revm. bispo Cfifell5 -mór.pendo as noSos tm um livro d 3 daot

P6i o dó Rio-Claroicrçaoass;g-

Sib esta apigrapho foi inseri'.-, na! lirre da Provincia de hoj-;, um artig-

¦ KTan- nado pelosr. Francisc»Gomes Bitaagelhoa, pelo teor e fôrma.seguinte, no varan-1 m5lil^UJ iütuil0 de úlr . •da da sala do sobredito theatro, pr-sente o se

gÍQ tribuQai da relação, onaoo da carna-a com o seu estandarte r,a mao 1 iilo.-i. .1» ,1ia causi

do egre-preten^B

, K\liberdade de 3 escravos do sr. mai-r Fahrioido procurador do raesmo senado, á fa.ee do j pe;xoto de M-ílpovo e tropa que se achava uo S'CÍo, tendoo, j |*»'*-"v

«a aieno, de quem sõu advogado.

^ ) do júramenVó^èsi^ -.o ¦- ójtao na m. -. z?.aue nar.. d. : Vmigointimo.do finado, além .ie parente \j\al da Tarde— o indivíduo absorve'.'asociedà-

Novembro de 1878

O advogado

Josb! Casdído ds .Vzevedò Marques.

Os orphãos 110 inventario deJosé de Araujo Ribeiro

Coni esta epigraphe app-.re:e ns Provínciade hoje osr. dr. Andrad«e Silva pr-tcurando?-ibtrah'r--' á responsabilidade de haver ten-tado a venda dos.prédios, nesta cidade, pert-nceutes ao espolio do ripada J..sé de Araujou-.ue ro, (Jc.a ijuuí protestaíilOí.

Ap*-z-i.* do !>rejoiz.- recouhcido qn-1, dam-di-i^ toíoadH, resulta aos o-pliü-•=, nadamais diria, se o sr. dr. Andra !•; e S.lva, es-qiieciJo talvez de sun íilostraçai e cavnlhei-risiiío, nao nos aggred;sse atroz;n< nw, te^djpor aiv-j a minha pessoa.

Qjero por minha vez lavautar os insulto?me.

do meirao senado,«Jnroem meu nome guardar as bases da

constituição portugueza feitas actualmenteem Lisb-.a pilas cortes.— Príncipe Regente.*

E~ logo, em acto suceessivo se dignou omeimo senhor receber o joraraento do senadoda câmara pelo theor seguinte :

a Juramos sobre 05 Santos Ev6ugelhosguard»r ss bases da consiituiçüi portuguezaqua fizeram ai cortes de Lisboa. »

Jr.se Clemeote Píreiia.Luiz José Vianna Gurgel do Amaral e

Rocha.Manoel Caetano Pinto.Manoel José ds Costa,Antônio Alves de Ara.ij..Antônio Martins Pinto Je Brilo.E logo, acto suceessivo, S. A. R o senhor

D. Pedro do Alcântara príncipe regente destereino do Bazil, houve por bem fazer exp-idiro decreto que abaixo sa transcreve, cujo con-texto fui ditado iminediatameuta p'do mesmosenhor tal qual do dito decreto se contem, efoi publicado ua su*i real presença pelo Con-de de Souza, ministro e secretario de estado

Rui em^rezi,que par,, defender-

elas seguintes de:i úc-s

| p-oferiJss em essas identie s : RevirU do su-

! premo tribunal de 28 de Novembro de 1866,;Accordam da Relr.-üo ds corte de 3 de D¦•t-imbrã de 1873 e nomeadamente o -'-ec

joa R»|scao do Maranhão de 26 de Ag-sio de

.1873.Didi esta explicação, somente em _oe_e

; vanda!C:!i e que

"0 cônsul allemBo e o enge

; reucia para com o publi - -. repillo as !~"J«"'as Cheiro encarregado das obras da matriz da-

I cora que se — dignou ioimos=ar-me . iIus" quella primeira cidade sao os chefes duquelldnovos baíbircs.

Diz muito bem, o escriptor do ineditorial; do Jornal da Tarde, de 21 do corrente :

k A paixão substitua a rsz&o ; a prevençãoi « a justiça ; a imprensa ao tribunal, e isto por• u que o indivíduo absorve a sociedade, c inte-i « re>se privado o interesse publico, e Umbem a

; a greve substituí o traballu, a inercio a acti-i a vidf.de ! »

E' exacto; sa u3o tosse a paixão que tem. ffuscadò a raza-o dos imprudentes amigos dosr. barão de Ia ír.if.tuba, cs negócios das colo-uius d-=qu-il-; sr. B.r3j nao chegariam ao

ponto que chegaram.3; o prevençío de alguém contra os colonos

e o resp-ctivo coi:s.l í:5. sub-tit-iisse a justi-ça, a mt.io." harmonia reinaria naquclbs «-tabeleciraento.*-,

Se as .••.•rris,'onde;ic;hs it.juriosas dcsj-.r-unos.de CaiBjii.i.-.s. e 1 g ra uos desta capitai,üíi- viossem mal r- intempestivameuta reviverqu.-siõ.-s que deviam ter si.ío decididas 00tribunal corapeteote, outro caminho levariaes a questão,

Mi-.s é. como bem diz o ineditvrial do Jor-

se e aggredir-rae, errando o alvo, foi descarre-! próximo, seu seu primeiro test.amentairo. Esgar seus golpes sobre meu primo sr. Joaquim ! tajcircumsttuciKS levaran--iese-np're á pres-Cândido da Azevedo Marques, genro do meu tar toda a consideração á viuva a seus filhos;constituinte. :e de certo não é estranho ai sr. doutor a!-

>~5o sigo uera aprecio o sysiema de discutir giina 3».:r;ficios qua fiz em favor ds ambos,pela im ¦Tensa os negócios íareuses que tem sacrifícios qua ainda exis-.em.

Nao me lisongei. com o que fii,ma3 é certo

de, por que o iuteressu privado do exm. sr.burãi de Iadaia-.nba absorv o interesse publi-coda lavoura da provinci.., que vae soffrercom o descrédito da colonisaçao, cujos inte-resees estío em jog-o cora os interesses pari1-ciliares.

E' ridicul que sa queira lazer crer que es-

FOLHETIM (an

OS QÜE RIEM E OS QÜE CHORAMBOMANCE POR

D. ENRIQUE PEREZ ESCR1CH

arena própria — 03 tribunaes — para abi se-rem ventilados, e a prova deste asserto e.rjcon-tra se em o meu passado na cidade do Sanlosonde havendo exercido a profissão d« advoga- se pôr á testa dos seus negócios.do por mais de lõ ann-s, sú uma vez lancei Quem conhece o estVlo era qua finou nm8ode8se extraordinário recurso e isso mes- casa, a dificuldade d-sua liquidação, nBomo em defeza própria. Corno, porím, tem-se^ me attribuirá qualquer pretenção —de guar-adopt«do_ nesta capital o uso de debater asj dar bens alheios com interesse próprio. Per-qu-stOes judiciarias pelos jornaes, e o sr. Gii-! tuitta-rae devolver-lbe intacta esta insinua.mes Botão arrastou a de que tratnnrs para çao odiosa.este terreno, qualificaudi da fraudulentas,

' Osr. doutor conhecia parfeitamenta o es-

mentirosas a indignas as minhas allegaçO-js'tado da casa, e tanto é assim que desejnva • tamb-MU inccuseq-uute •?nos respectivos auto?, sou forçado a adduzir, \ « conlinuareui as cousas uo estad - em que se | Cum; é que se ha de acreditar, qu» Poh*esposto quo pertuiictoriamente, algumas consi- acluni, alé que sejam íemovidas todas ai dif- \ colonos, sem amigos, long-i de soo pátria =emfff«p»rn-ís erihra aata nr. ^oua^ ^ ., -.. i_ l.. i__ e. .1 1 ) - _ 1 ._ 1 . _ .:.. . ° * ...7 ,-«--.«

que muito consegui em favor da cusa, até que! tam os á beira de um p.bysmo, que os colonoso sr dr. Audrade se julgasse com Lrças para j organisam f ,rç ss para

"a resistência, que se

('mprrgnm todos os elementos pura a discor-dia, e tudo isto i.conselhado p^los agentes¦ fficiaes estrangeiros, o o que é mais, tolera-do pVo.s tribunaes do p-vz que sa julgam im-oteutes, e pelo3 governo-, que se julgam in-competentes!

Nâo -têui cs tLurif-irarios do exm.;r. barão:ü Indaiatuba. como tudo isto é irrisório e

úura.este processo, a a restabelecer faculdades que podem de algum modo preju- mejos_ carregados de filhos, ignorando até aa verdade cks faetos Bculterada por s. ... para dicar o futuro... So r.or acaso honvur neies-1 hngllB (io paiz, possam mefter tanto medo, epodero publico julgar do que lado está a jus* sidade de ura intermediário aqui para tratar f„„r pre33a0 H todos, e ao próprio governot.ça visto asaira querer o ar^ B.lüo. n»g»eio8 de fsz oda ou outro qualquer, peç 11 brazileiro? EU.s que, confessam cs Jropri.:-s: JNao disse como ella o afirma em seu ar |quouaose lembrem d,, mim. thuriferarios, apenas deixaram de trabalhar

- - -— - ¦- ^*'*^*TTm^??L—m^^_Kn^*m^B»»*im~i 1 «ax.*j«.-ia-jn ijwj-m» ütXJ-íteísntmm -hhhé- r%-ai» n -rsjlf»,r*-—»n*r»Ti !«^Rachel e eu estávamos Fentadr.s junto ao; loueo Oe cólera e selento de justa vintranca, lanceilogao, entregues ajeitara, qunndo de súbito se mão da e-pinj/arda e desfechei contra o assa=sino,aonu a porta do gabinete e dois homens entraram antes de lhe dar tempo de servir-se da pistola queresolutamente trazia no cinto.« «aciiel soltou um grito, e eu puz-me diante ! o Foi tão certeira a pontaria, que a bala atra-dos atrevidos desconhecidos, o,Ue vinham masca- \ vessou lhe o peito de lado a lado.rados e vestidos de officiaes carlistas. « O infame cahiu como se um raio o ferisse, sol-«a minim primeira supposição foi que um ban-itando uma tremenda maldição e revolvendo-sedo de carlistas te houvesse apoderado do castello ; j n'ura chnrco de sangue.

porisso me tranquillisei, ainda que me causava' » O companheiro quiz vingal-o e disparou so-certa estratilieza ver aquelles homens de mas- bre mim a pistola: a bala, porém, foi acertar nop„, f , ,-, i relógio du fogão. Quasi ao mesmo tempo, des-

¦ 1 !a,ulja.a<Je estava ao pe do fogão uma es-1 carreguei o segundo tiro, cujo projectil despeda-pingama de dois canos, carregada com bala ; eu cou o craneo ao homem que me queria roubar atiulia eahido de manhã em procura de alsum^vida.veado. °

< Cada um doa mascarados trazia na mão umapistola a outra a cinta.

-Boas noites, Conde de Moran-disse-me umdelles com serenidade.-Vimos buscar a tua jovennolT'

° SUpp0n*09 *"ue n5° reci*-°«ás entregar-« Aquella vezera-me completamente desconhe-cida.

_ « Lancei um olhar á espingarda, porque logo fizfito de morrer defendendo Rachel.A proposta que me fazem, senhores-respondidiligenciando nâo me alterar-nunca pôde aeraceita por um homem de honra.01a'.-volveu o que tinha falIado.-Atreves-tea resistir?

Porque não. se se trata de defender minha espo9»TPe-».mç qualquer coisa que eu lhes possadar. e tel-a-Lüo ; mas não a hoara, que a defenderei ate á morte.

LIVRO II

O SIANUSCRIPTO

XXI

Conclusão do luunuseripto

2.»

(Confiatiafáe)

« Uma eircumstancia imprevista me obrigou avisitar o nosso antigo castello de Moran.

t Apesar de estarmos no mais rigoroso do in-verno, Rachel obstinou se cm acompanhar-me.

« Corriam os primeiros dias de Janeiro de 1S59.Partimos, chegando eem novidade ao noaso castel-lo solarengo, que muito havia mudado o seu as-pteto primitivo.

t Rachel nunca visitara aquelle severo e velhoedifício, berço de nossos antepassados.

«r Chegou a noite de 22 de Janeiro, data terrivelque não pasto recordar sem estremecer: noite desangue, que jámaia me sahirà da memória, e quehojt, ao narrar o que me suecedeu então, me ítztremer da horror.- « Porém está a extingair-ee-ma a vida, e aprazl" « Rachel horrorisada cobriu ca Deua que, morrendo eu antes que a Condessa de j mãos.

4.»

c Ao estrondo das detonações acudirara algunscriados. Eu vendo-me livretde inimigos, corri asoecorrer minha esposa, que julgava morta.

« Felizmente a bala tinha lhe apenas roçadopelo hombro direito, causando-lhe um leve feri-mento.

« Conduzimos Rachel pnra o seu leito, rodean-do-a dos maiores cuidados. Apenas voltou em si,e ao ver-me salvo ao seu lado. lancou-sc me nosbraços com índe=criptivel alegria.

« Então, já um tnnto mais socegado, quiz sabercomo havinm penetrado até r,o mau gabinete

o Era mou irmão Maurício!...< A maldição da minha raça acabava de ferir-

me: ao defender a própria vida e a de minha es-posa, tomara-me fratricida, como quasi todos csmeus antepassados !

« Comq.ianto me julgasse innocento naquellecrime fiquei aterrado. Só tive coragem para entãoo rc-.clstr a minha esposa, e egora a ti.

0."

« Extingue-se-me a vida, gela-so-ma o cora-ção t a morte estende sobra mim as suas implaca-veia azas.

« A Condessa de Moran fica viuva, e conlio queterminar;*, a maldição da minha raça.«Meu filho, sô' bom, sé generoso... ama tua

mãe e... u

^-..uiu ia-

mo que eu vsnii-. congratular-.ue com o paizp:r tao fausto e estupendo acontecimetito I

Na verdade, sr. redactor, c mi muito bimdiz o modesto e hab lis-rimo Viajante', os feslei-ros mostraram se, além da perMt.13 catholi*cos, completamente convictos na fé, cousa que<aé í-qui era duvidosa, com grave prejuízo dahistoria e completo detrimento da huiriBnids-de, p lo que, é i.ltameuta louvável o Viajante

por esclarecer este magno asíumpio.E' tombem verdad? que, além do optimo

s-:rmão e pratica do padre-mestre Barlholomeu,como d;/, o modesto Viajante, lez aquellerrvdoj. a explicação do emblema do culto dareligião catholico, qoe, ai que pireoe, deixoue=to povo nn perfeita convi:çio de que n&o hansds como o emblema do culto, ou o culto doemblema !

E' ainJa incontesiavei que Iodos muito hon-raram a banda musical campineira, que peloseu desempenho jamais será esquecida.

Isto, meu caro redactor, é a tura verdade.A banda de musica c-impineira nunca foi taohonrada como agjra no Mõ-otc-Mór. E taut)isto é verdade, que uras assembléa de ouvin-tes que se corapuzesse de juizes como

~\I-..z-trt,

Bsethoven, Weber, Chopin, Rossiui e outrossemelhantes, Bcaria a perder de vista ao ladodas auíoí-ifintííí q-ie h .urrara com seus ouvi-d is a baudn campineira !

Como ufürmu aiada o uoUvel Viajante, foiu uio^tro earrrgtido uo din IG p-ilos pessoas ss-iiais gradas do itigar, stndo a bandeira carregada por qualro brilhantes virgans Em abi-no da verdade, porém, devo uecrescentar quae™ tal o fulgr.r, a scintillaçao, a inteusidnded-t luz que em torno de si espalhavam as bri-lhantes virgens, qua os circumstantes, com-plétamente offuscadus, viram sa na oecessi-dade de tomar guias que cs conduzissem ássuas casas, para unds se recolheram tacteandocomo cégcs I

Foi por essa oceasião que viu-se um factoespantoso e único : — o enthusiasmo não sódos que conduziam o mastro, como o dos fo-guelesque subiam aos ares! A f->gu?ta ia, iua-b.iada pelos sous da musica, que era honradapela gente do Monte Mór, subia n'uni doudejariào enthusiasta, fazia taes requebros e piru-eus, que via-se-lhes no semblante o prazer deque esUvam possuídos ! Era um verdadeirodelírio de pólvora I

Nessa oceasião, e como que para completar- euihusiesmn dos foguetes, foi offtrecido pelo

encarregado do capitão do mastro um copo dtcerveja.

Pesmosa abueg-içao ! Alé.n de ter á seu car*go o epitao do mastro, e o mais que lhe eraiuherente, verse ainda forçado a offerecerum copo de cerveja !

Conclua o esforçado « correcto Viajante como período seguinte, que transcrevo ipsis ver-bis:

« A' noite da 17 linalisou-sa os festejos com« esplendida soiríe peles elegantes rapazes« desta iocHÜdade, que sublimaram com en-« thusiasrao na attitudo da dança, é de vêr« que já D5o estamos muito longe da civilisa*.< çao moderna.»

0.-f, ahi está o queé uma decidida vocaçãopara as letras !

Que bom corte da deputado para a ep:chaactual!

E como sublimaram estes moços do Monte-Mór na altitude da dança!

E como sa-. elegantes ! Que chie !...O" Bertholdinho ! O' Monte Mór! O' mag-

nifico Viajante!

Oul>-o viajante,23 de Novembro de 1878.

Terminava aqui o manuscripto.Rodrigo .de Moran suspirou profundamente e

apoiou a fronte ii° palmas das mãos.Seu pae morrera sem ter tempo de revelar-lhe o

qno siceedèra na ;-ititlagem do tio Vencejo em anoite do seu nascimento. Entretanto' nem vaga-mente suspeitou de que tinha um irnií.o gemeo

. -Sua mfie tinh&-lh'o oceultado. E' verdade" que aaquelle» homens, cuja audácia bem cara lhes eus- i p bre senhora ignorava o paradeiro do tilhu que

«A. minha resposta foi acolhida com uma gar-g8lnada.

Uortn, termine a horrível 11 aldição que durantetantos secalos pesou sobre 09 nossos aotepasssdoi.

< Rívisto-rae de coragem e continuo.

3*

f fiariam dez horas da noite.

« O homem que niio fallára ainda e qu» se ^d-servava immovel junto á porta, estendeu o brseoempunhando a pistola, disse com sccentusção ter-

— Acabemos com isto I_< E disparou sobra Rachel, que soltou um grito,cahindo desamparada no chüo.« Entio, com a rapidez prodigiosa do homem

tara. Mas ninguém os tinha visto entrar: todosignoravam a presença daquellea mascarados nocastello.

« Tudo isto me parecia por extr.-mo singular, euma terrível suspeita me assaltou.

< Mandei um criado á villa afim de participar aojuiz o acontecido, e esperei cheio de inquietação aautoridade, em presença ds qual sa deviam remo-ver os cadáveres, que

"permaneciam alagadas em

sangue sobre a alcatifa.

< A impaciência devorava-me. Aproveitandoum momento em que me deixaram só, peguein'um» luz a fui levantar a mascara de um dos ca-daveres.

tinha confiado ao dr. Valle, e este desspparecêranáo era, pnis, para admirar que, passados vintear.no=, o« julga-se a ambos mortos.

O doutor Valle era muito conhecido em Madrid;muita gente sa tiapenhou cm proeural-o, mastudo em vão. Morrera de certo, nem outra expli-cação tinha a sua ausência.

A Condessa, attendendo ás 8up;,lic»s de seu de*funto esposo, nunca revelara aquelle segredo defamília; porém muitas e muitas lagrimas haviaderramado p-lo desventurado filho que lhe ti-nham arrebatado dos braços apenas nascido.

Terminado o manuscripto qua encerrava estedoloroso e terrivel drama de família, vsmos conti-nuar desembaraçadamente a nossa historia.

(Continua)

1IÜTICIÃMQ GERAL

Corridas cm Campinas—Ha bojei-orridaa no Hyp!«lruino Campineiro.

A t-strada de ferro ingleza dá um trem es-;iec ai de ida e volta aos srs. amadores, opiai parte desta cidade ás 9 horas da manha,como se vê do respectivo aununciu.

Theatro Provisório —Dá-se hoje nes-ta theatro ura variado espectaculo em benefi-*io do actor cômico Brandão.

Chamamos a attenção do publico para oannuncio que vae em outro lug>>r.

"'¦- uvu compnnbin draiuntica —Vi-

mos uma carta do actor Guilherme da Silvei-ra, dirigida a pessoa desta capital, na qual

Page 3: SmScillcs° . mmBo PAULISTANO N. 6605memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06605.pdfANNO XXV ASSIUNATUnJi-ÃnA A CAPITAL SmScillcs"°'. . mmBo PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—200

__. ___ __mmm%mmmmmmm^BmmmmVmVISnBmmXl.l „. ""' llllllllllHllllieilIlIllllllí II II

CORREíO PAULISTANO—Domingo, 24 de novembro de 1878¦»™»™»™»»i*™iiiiíiiiT7iriffiiiTiiinTn^

.-X'.

quelle actor communica que no próximo mezde Dezembro virá a esta capital cora „ suacompanhia dar uma serie de espectacuios.O distincto actor portuguez Antônio Pel rofaz parte da companhia do sr, Silveira.

r-Fèst.» «I» Eflplrlto 8,,.,*,, _ Dá.suhoje pelas 11 horas da manha, ua egreja doS. Fraucisco, a f.-sta do Espirito Santo dafreguezia da Só, constando de missa cantada esermOo pregado pelo sr. conego F/ao-quia?.

O juiz «lo direito do Sorocutju—Seguiu hontem pura essa cidade osr dr. Abi-lio Álvaro Martius de Caslr i a tomar contado cargo de juiz de direito do Sorocaba paruondo foi removido da comarca de Piratiny, naprovincia do Rio Grande do Sul.

Felicitamos o pivô do Surocabu pelu acqui-siçBo de nao nobre e integro magistrado.

Rcvnlidnçao do soll» — Em 21 domoz ultimo, o ministério da fazenda commu-nicou á rocebadoria, que foi presente ao tri-bunal Jo thesouro o recurso que B. Gaviãoti C, bauqueiros em S. Paulo, interpúzoraoda decisão da mesma recebedoria, qun lho^impôz a pena da revalidação de 6:4001^,dobrododecnplo dosolli) do 320$, devido om umacarta do credito de 320:0008, aborto peloDeulach Brasiliuniache Banck, da corte,no estabelecimento dos recorrentes cm favordeL. M. Maylaaky iiC, de Sorocaba, fun-dando-se para isso em quo as cartas decre-dilo, estando sujeitas ao sello proporcional edevondo as estampilhas sar inutilisadiis, coma data e nome du signatário ou snecador enfto pelo devedor ou signatário do recibo,como se deu, nBo se podia considerar devida-mente sellada a sobredita carta de credito,c que como nBo fora revalidada antes do diado vencimento o n&o etitavBo também inuti-Usadas convenientemente ti,das as eslnmpi-lhas colhidas na mesma carta, mas tementealgtimns dellas, ficava por isso sujeita k re-

_iaLiAiij?JU)Jr^-ikbj^j^^—de-3-

art. 102, § 12 da constituição do Império,hoi_ por bom decretar o ssgirinla :

« Art. 1.'Nao tem direito a vencimentoalgum os empregar! >n do mihlilorio da justiça, quu estiverem f o ni do exercido de seuscargos, por mais de 30 dias, com parte dedoente, salvo su apresentarem licença couce»ditla pelu «ntnridnde competem.).

_ « Art. 2." Os 30 dias do qui) traiu o ar-tign anterior devem enírnr uo calculo a queso refere o art. 4." do decreto n 0,857 de 9do Margo.deate anuo, «fim de nã > serzadus mais do âois mezes cnm m- Itaudo o empregado fora du exerci

i«M'!\.i.wí\iw.'jL\*.mm

¦*.:) go-- mui , cs-,:io. .»

Ilttpecoi-Jc.i—Escrevera nos desta villaque uo dia 20 do corrente, pelas 11 horas,no bairro du Pntuverá, íÁ morto C m umtiro de espingarda, Jo&o Dominguei, filho deFrancisco Dpmingues do Camargo, morndirna Ctitin, constando qne o motivo do crimefoi ter o assassino querido cobrar A forca umadivida do pai da victima.

Trnvou-so eutüo uma lucta entre elle* cdepois do jíiaccoitimodados e quando Fran-ciscoDoraingueso sou filho se retiravam oassassino desfechou o tiro pelas costas da victinia,

O autor dessa negro attentado rhegou avilla erabuçndo e dizom quo machucado ,- emandou chamar o subdèlegado que íi noiteveio ter com elle.

Consta-nos que o aHassino é iriflusucia dopartido liberal ua looalidad-j e qun jà mandouconvidar um advogado da capital pura defeu-del-o,

O pai da victima está procodonJo contra oassassino tendi., requerido inquérito.

Veremos cemo se porta a autoridado poli-ciai.

EBa.«l« poiicSnl -Dia 22 :Removidos do eslaç&o central, á ordem do

dr. chefe dn policia, para.a cadtJ-i oa réusAntouio da Matta a Francisco Luiz dn S.lva.

— No dist icti da Só, o menor Joào P-tiro-, o ,r.u jin.-.

«PRESIDENTE da província — No dia 21,chegou a Bsta cidade o exmo. sr. dr. Jo&oBaptista Poreirn, presidente dileta provincia.

S. exo. (intua de deixar a iiilmiiiislratj&oda provincia quiz conhecer u nossa bella ci-dado.

Na povoaçao d.'Salto nitdes, exc. npoeu-se, para ver u salto do Ti-lô, e a fabrica dêtecidos, foi cumprimentado * elos drs. juiz dedireito, juiz municipal, promotor publico,deleghdo de policia e rovdmo, vigário que[ili se achavam.

No dia 22 s. i-xc. visitou cs colli-gi-s dnPatrociuio, é dos Jesuítas, a endôu, u matrizo outros estabeleci montos : acom punham a.exc. o stt) digno irinflo ri sr. dr, JtrotiymoBaptista Pe reira, capitão Pimenta, ajudanteiPordeue, o dr. PintoGoiiçiilves, uuganheirofiscal da linha Ituana, o o dr. Elias Fausto,Ínspector das obras publicas.

Hojopartos.exe. para Porto-Feliz ondevai visitar o engenho central, devendo re-gressar a tarde.

Amanha devo seguir para Campinas omtrem especial.

S. exc. aclia-se hospedado na chácara doat. dr. José Elias Pacheco Jordão.

Cumprimentamos á s. exc.Passamento— No dia 18 decorrente, de-

pois (le um lotigo o penosa soffrimento deo aiilmn a sra. d. Maria da Oándelaritt AlmeidaGarret esposa do sr. Almeida Garret,agentedo correio d'esta cidadãi A finada deixa filhosmenores na orphnndinle.

Nossos sentidos pezaraos no sr. Garret efamília,

íf» Vesuvii» <5i-> fauun humor—O Vesu-?io, como sos&be, esta em erupçto, mas alava vulcânica nao oceasionou por emquantonenhum desastre, antea é tal a mia omplu-¦.-enria, quo um «touriste» pôJa etitrin* nncratsra o snhir incólume.

Conta ello assim ns suas impressOes aos lei-toros dn «Italu» ;

«Deicomos, com effVito, e assistimos no cs-

mesmo tribua-nl:Attendendo a que o sello de 320,1 da carU

fui pago no próprio dia em quo fui apresen-tadaua côr>, em 14 do Maio de 1875, fi-cando assim satisfeito o imposto devido, e donenhum modo defraudada a fazenda nacio-nal;

Attendendo a que Maylasky nao era iu-competente para inutilisar as estampilhas,em fuce da disposição do n. 5 do art. 10 d->regulamento do 9 de Abril de 1870 ; o

Considerando que ainda quando pudesseser reputada irregularmente sellada a carta,nfto estava ella sujeita à revalidação do dobrodo decuplo, pois que, do fórmula e effsitosdifferentes da letra ide cambio, uBo tinhaprazo para ser cumprida nom dia certo devencimento ; podando apenas ser exigida ado n. I do art. 31 do citado regulamento, selhe fosBo applicavel, como n&o é, pelas razoasjà ditas ;

Considerando que por ntto ter a data o aassignatura da pessoa quo inutilisou o selloda carta podido abranger todas as 16 eatam-pilhas, nao sa deva reputar indevidamentesellada uma tal carta ;

Considerando que pelas disposições em vi

ger uao tem lugar a revalidação de papeissellados com a taxa devida, datados e assig-nados ora tempo, pelo simples facto de seremas estampilhas iuutiiisadas sómeuto com aassignatura da parto ; e sim os u&o soltadosem tempo e aquelles era que o s»llo n&o fôrcorapetentemeute inutilba io, ou inferior âtaxa) devida;

CÒnsiJarnndo que a carta de que so trat»nBo só foi bem sellada, como inutilisado òsello por pessoa competente ; deixando do oser algutn3sdas 16 estampilhas colhidas,attentoo grande espaço por ellas oceu-

pado ;Couaideranilo, que ainda quando fosso ap-

plicavel ao caso o preceito do n. 8 donrt. 19, invocado pela mesma recebedoria,nBo é mais procedente à vista da orJom de3 do Outubro du corrente anno, que declarou

queo sello proporcional, por estampilhas, da»cartas de ordees. poderá ser inutilisado pilosignatário do endosso passudo no lugar do

pagamento, e, n&o o havendo, polo sacadorou signatário do recibo lançado ua própriaordem, caso n&o o tenha sido polo sacador,sendo este hoje o principio regulador de se-melhante matéria ;

Resolveu dar provimento ao recurso, paruO fim de serom relevados os recorrentes darevalidação que lhes foi imposta pela meu-cionada recobodoria.

Calor cm Santos-No diu 22 o termo-metro marcou 98 gr.os ( Fahrenhuit) .

JO, |Jdu dr. ch-1't; de policia,—Nn fregu 'zia do Sinta Iohigonia, os co-(••heiros JoSo José Rabino e José AgostinhoCuidos', aquelle por oppor se as ordens, e cs-ta por ébr:o, a ordem do subdelugedo—-ile-teaçao.

— Na do Braz, os italianos, Agostinho Ca-piroi e Antônio Bertoüni, por ordem do sub-delegado p.stos um liberdade.

ÂMUICI0S

A viuva, filhos e gonro do fallecido JoãoAntônio do Azevedo mandam celebrar ninamissa do 7." dia polo descanço dn sua alma,na terça-feira 2G do correnle, As 8 horHS d*manha, ua Ordem Terc ira de S. fraucisco.

Parn esse acto religioso convidam aos seusparentes e pessoas de amizade, protestandodesde jâ a sua eterna gratidão.

2-1

tO

soldado da companhia da infantaria Francisco Fortunato Rabello, maudarezar urna missa d') 7° dia, na igreja dos

Remédios, quarta-feira 27 do corrente, as 8horas da manha, em sufrágio u alma da fi-nada Adelaide das Dores, e para esse fim cou-vida seus parentes e umigos para assistiremesse acto de caridade e religião christa.

(2-1

AttençãoAdmilte-se um sócio ou commanditario

com o capital do 10:000$ |ar« um negocioestabelecido ha annos, quo tem relaçOus di-reclas cora Europa. Quem estiver nus con-li d S lÓJe deixar carta na rnilacçtío desta

olha eob as iniciam E. R. O., para ,-ior pro-furado. (3-1

Bngommadeira de Paris»8 - IIU.% DO COHHBIICIO - s»

ESPBOIi.LID.VDS

DE ROUPAS DE SENHORAS(3-1

Loj.\ Cap.*. Sete de SetembroDe couformid.-, com o art.*. 353 da cone-

tit.-., previuo aos Iir.•. doQuadr.". que asess.-. econ. •. para a eleiç.*. dasLL.'. emBis DD. •. da Off. •. deve ter lugar em odia 26 do corrente ás 7 1/2 horas da noute ;sao por conseguinte rogados os Iir. •. à com-parecerem à referida sess. *., devendo acha-rera-so quites para com a thesour. •. de con-formid. •. cora a L. •.

O secr. •. inter. •.-'.(7-6 J. i.«*

1 ©

í LI 101C1

é\. wsa una w íC:< w ts~h w&&f m -0.&Í Mm Í9 ^^ II mi/ Mm Jüi\IORparticipa, aos freguezes tanto da capital como do interior que acaba de chegnr um grandesortimenlo, comprado pula sua senhora, mesmo em Paris.

DkmjhíoçíS» do caas-sd-i tio n-tindi-ns oooilçotoriãs—Em 30 do mtz passado, oministro dn fazenda exp-;diu n seguinte cir-cular :

Gaspar Silveira Martins, presidente dotribunal do Thesouro Nacioual, ordena aossrs. iuspectores das thesourarias de fazenda,que façam inspecciuhar por empregados deinteira cblífiànça as mezas de rendas o col-IccloriiiH, que lhes sao subordinadas, ah'iu dose couliecer o estado de responsabilidade dosrespectivos exactores, procodendo-so de ac-cordo com as instrucções que lhes silo remet-tidas pola directoria geral das roudus publi-cas.

Evangelho nus SoJvos—O conselhode instrucçáo publica dn curto approvou opoema — Anchiela ou o Eoangelhi nas Selvas,de Fagundes Varella, pura uzo das oscolaa.

Autorionoífo «!o dompnchos !iv.-< sdo direitos—Em 31 de Outubro findo,o ministério da fazenda expediu «t se-

guinte circular ,•Gaspar Silveira Martins, presidente do

tribunal do thesouro nacional, declaraaos srs. inspectores das thesourarias tlefazenda,'para os devidos oireitos, quenão podem as presidências de província;ainda sob fiança, autorisar o despacholivre de direitos para os objectos impor-tados cora destinos a companhias, em-

prezas ou quaesquer estabelecimentos,assim como para os de que trata o artigo6.» das disposições preliminares da tan-fa etn vigor ; visto depender o mesmodespacho de ordem expressa deste mi-nisterio.-(/'(is/Jar Silreira Martins.

Campinas—Diz o «Diário» de hontem :Uma escrava do sr. Francisco Rodrigu-»

do Prado, de nome Maria, que soffrit. de alie-naçUo mental, deiapparecera havia quatrodias da fazenda de seu senhor, a margemdo rio Alibaia, duas léguas uolüs ou menosdiitante desta cidade. .

No dia 21 do corrento, & tardo foi meou-

trado o cadáver da mencionada escrava no

rio, >eri6cando-ie ter-ie ella suicidado.Hontera veiu o cadáver para a Cidade. U

gr. delegido de policin procedeu ài «.Terigii'.-

çoâs necessárias, declarando os peritos ser a

causa da morte a asphixia por submersio.

Empresados do nilnlstorio da

iastlca-Por decreto n. 7,086 de 16 do cor-"rente

forüo declarados os vencimentos quecompetem aos empregados do ministério da

justiça, quando se acharem fora do exercício

com parta de doento.Eia a integra do citado decreto :

« Uaando da attribuiçSo que me confere o

psetaeulo raats interessante e curioso que sepólo imaginar.

Oj leitores dv «Itália» com certeza tempresenciado os relâmpagos e oa troVOeá subliioi-s lios primirns do Verdi o Meyerbeer,como tambom algumas dus grandes sympho-uins de Werbor o Mozart, executadas por um«quatuor» de verdadeiros artistas. Pois bem 1o quo nus vimos osia pnrn us grandes ur.up-çOse como está para n «Symplionia pastoril» ádo «Roberto do diabo».Duas sublimidades dif-ferentes.

Era o vulcão em familia, o vulcão de «robôJe chambre», palestrando amigavelmentecom as suas visitas, e procedendo no seu ca-:ur,ritn, eom qualquer actor em voga, aospreparativos do.1 grandos tft^itos scenicos »

Vololto Cotopnxi—Este rolcSo, situa-lo na Republica do Equador, a 5,753 metrosde altura; está em actividade, A erupção kuma das mais violentes de quo ha memória,o nota-se que coincide com a do Vesuvio.

Ai suas erupções mais notáveis foram em1698, 1738, 1744, 1766, 1768 e 1803.

Gomo sejam os artigos seguintes :Roupa branca paru senhoras e meninas.Enxovaes pura baplisados.Vestidos para senhoras o meninas.Leques da ultima moda.Gritiiihins o váos pnra casamento.Fustfío branco liso e bordado.Entre meios o tiras bordadas.

Chapóos parn senhoras e meninas.Flores pari chapéos, toucaa a coifas.Chapéos de sói para senhoras e meninas.Velludo do todas ao cores.Fichdsde merinó pretos e bordadoo.Véos e mantilhas heapanholaa.Varredoura para saias.

Grande sortimento de enfeites para vestidos, especialmente escolhido para a cos*-tura, o do ultimo goslo

Participo us exms. srns. qne a contra-moslra que dirije a oficina de costura e ha-bilissihia o merece toda u coufiança dasexinas. familias.

Rücebeu uma nova romeíst de luvas de pellica pretai, brancas e de coroe.

& COÜBiSiER JUNIOR4z2 — Rua da Imperatriz —42

(5-1

•xttovlst» IllustradttB—Recebetnoi on. 138, publicado a 16 do corrente.

A maior parto do texto e do desenho ó ro-ferente a opposiçHo que esse jornal humoris-tico tem soffrido p:ir causa das opiniões queemittiu sobra n opera Eurico do maestro por-tiiguez Migii"l Ângelo.

A 4'pagina traz engraçados grupos a pro-posito da ultima reunião do cousolho d'Eutado,

Gcuero <8» cultivo desconhecido—Os chino, muito hábeis nn agricultura, eestreitados a miúdo por uma população ex-cesüivo, descobriram um gênero de ctiliiv,-desconhecido tio resto do mundo.

Para suprir a falta do terreno, construemcom bambíís ou outra classe iio madeiras-almadias ou bolsas, cobrem-u'ns do esteiras,estendera em ciran um» camada do torra eplautntn nelln arroz.

Similhanto cultivo prospera á maravilhanestas ilhas nrtifioiaes e campos flucluantes,a niio necessita rego, porque as raizes passamatravez da esteira o d< seem «té a agita, ondetomam quanto é necessário para a planta ve-getr-.l.

IVtithy -Recebemos o Progresso .laqviel-la cidade do 21 do corrente.

Agradecemos no collega as saudações qoonos dirige.

Do mesmo jornal tiramos p que segui :« Manifestação—O ml. sr. padre J..ttu

Cliinaco de Camargo instado pors.Mis a/nigoso parentes de ltapetininga, pnra autorisar ru-uresont-içüe" ao exm. o rvdm. diocesano—prilindo sua nomeação para vigar.o daquellaimpirlnntissima parocliia, fxcusoii se rgrado-oendò-lhes a provado apreço quu recebia.

Os seus nmigos desta cidade, sabendo dofacto, acompanhados du uma banda de rausi-ca, foram a caso de stin rvdmn, agradecer-lhe a resiltiçílo tom «d a p .r amor do Ttitnby,fazendo tiess-i oceasido brilhantes improvisoso sr dr J ido Fnlicinno dn Oostn Ferreira,digno juiz de direito da comarca, e o *r. ca

pililo Manoel Maria de Castro Oiinnrgo.Estampilhas—Ha dias quo uno se encontra

a vnr.in na collect.ria estampilhas de 200 rs.O foro e o commercio tesenloin-se deBtafalta. ,

Urge que a thesour.iria — ntteadeudo aunosso aviso—providencie a respeito,

Saiupuhy—O Br. limcsto Eugenia da Pie-dade, chefe do partido liberal da villa do Sa-rapuby.empenhando-se pela nomeação dosr.Jtllo Baptista Machado, m. ço intelligeute c-de bastante pratica de negócios foreus-.-s,pr.raS»rventiinrio da um doi oíHcios cread s com ainstitlIactV) do u-rmo naquella villa, e naoconseguindo n nomoaçUo, declarou-ee eslre-mecido cora o centro liberal e pídiu sua de-mis • no de juiz municipal supplente, »

O Nilo—A innundaçno do Nilo cobre janina extèiiaaò de 120,000 milhas quadradas.Vinte «1 iôr-.s da proviucia de Gabricli fleanuusubmergidas pelas águas.

O numero de pessoas afogndes de que Iir-noticia passn de mil.

Itú—Da «Imprensa Ituaua» tracrevemuso que eegue :

a^otcí-Si» «3n. còa-te — Por telegrararaanoe parlioipnrntn hontem que a loteria n. 1183 extrnhirft depois d'amanhít, 26 do corrente.

E' a primeira om decitms.

ICsti-aü:» dc ferro S. Paulo e Itio <Sc.Sameii-o — O rendimento desta estrada elevou-so, no mez de Julho a, 88:454|f520

E em Agosto 83:1808760

Soinmando nos dous mezes...A dospeza foi em Julho, de...

om Agosto do

ni:ü3õS28Ô.19:852|jl 1-ltíMilMlíflOl

Nos dous mezes 102:-10Ü|j2\1Dahi resulta um saldo liquido de,. 09:139^033Cumpro notar quo nas despezas estão incluídas

obras importantes como a reconstrucçao do umarmazom c outras.

O numero dò passageiros transportados foi:Em Julho ll>-OUtíondo do 1." classe 2.40/

, de 2.» » 12-.100Ide o volta MdEm Agosto 16-048Sondo do 1'classe 2-211)

ii de 2» » 12.95GIda e volta 8711

D VÁ* G01IERGSAI

Merendo «lo Santos

(Do nosso correspondente)2',1 do Novomliro.

Em vista da8 continuadas noticias desfavoráveisdos mordidos consumidores o firmeza do cambioestão os possuidores dispostos a vender, fazendoalgumas concessões sobro os últimos preços pagos,nonim não lia muita disposição por parto dos ex-portadores a entrar em negocio por emquanto.

Entraram a 22—330,470 kilos.Desde o dia 1»—5,6-10,910 kilos.Existência—115,000 saccas.Termo médio das entradas diárias desdo o dia 1"

do corrente-4,280 saccas.

Mercúrio do Rio23 da Novembro.

Café.-Vendas-lf',000 saccas.Preços por 10 kilos iI» noa—5S700 a fiStlõO.1» ordinária—4f)200 a 4#500.Existência.—l'.!2,H0i) saccas.

Câmbios a UO d/v. :Sobro Londres bancário 22 1/8 o 22 1/2 ri.Sobro Londres particular 22 3/8 d. e 22 1/2 d.Sobre Paris bancário -130 rs. a 431 r.«. por franco.Sobro Paris particular 423 rs. por franco u '.10 d/v.üs câmbios eslão lirmea com tendeucia a subir.

TELEGRAMMASLondres, 21 do Novembro :Sabo-se por telegramma d.) Calcuttá quo o ulti-

malum pelo governo das Índias ao emir de Caboulfoi regi tado. ,

As tropas inglezas tomam uma vigorosa deion-

— A taxa do desconto no Danço de Inglaterrafoi reduzida a 5°/,,.

Calo - preços sem alteração.Consolidudos inglazes 3 ./•._95"7/8 o 90.Empréstimo brnzilciro—1875-5 ./' 89.

Pariz, 21 de Novembro :Renda, 5 „/» 112 311.

Havre, 21 de Novembro :Café Hio ordinary 09 fr.

fr. os 50 kiloi.

Anrera, 21 du Novembro :Café Santos good ord. 39 c. por libra.

Hamburgo, 21 de Novembro:Café—Meemos preços.

20:000^000Mais uma vez vendeu-se a sorte giande em

o n 5943 da 10* loteria, 3' para o Hospíciodu Pedro II, extrahida om 19 do corrente, nacàrte.

Nfto obstante estar atiuunciado un «Gazetado Noticias» quu fora vendido por nutrem nacorte afiança se que nfto passa isso de umnegro canard, pois que foi vendido peloabaixo assignado k pessoa muito conhecidadesta capital, os 4 quartos desse numero.

Continua se a vender bilhetes de todas asloterias pólos preços seguintes :

Bilhetes inteiros. . 248000Meio» bilhetes . . 12800'JUm quinto . . . 58000Um S. Martins . . 28500

S. Paulo, rua do Commercio n. 27.3-3) J. A. Soares.

Sociedade Artística BeneficenteTlieatral

Silo convocados todos os srs sócios destaiissociaçso para uma reunião no' domingo 24no theatro S. José, ás 7 hora3 da noute, afim de tratar-se da assumpto da maior ira-portaucia o da toda a urgência.

O presidente,3 - 3) Álvaro José Penha.

Loj.\ Cap/. Amiz.".No dia 20 do corrento as 7 1/2 horas da

tioule haverá nesta oQic. ¦. Sosa.*. ec.1.para eleições das LL.*. e mais DD.*, daLoj. •. '

Pede-se por tutito o comparecimento dosIrs. •. do quadro.

Secretaria da Loj,'. Amiz.". ao Vai.', deS. Paulo, 22 de Novembro de 1878.

O sooret.'.. ailj. •.

(3-2 T. V.

atual idadeOs subscriptores qno tiverem de fazer pa-

gamentos do suas annuidndes, de seguro devida, em vi>ta dos 11118.7° e 8" das clausulns eCjudiçOes, no verso de sua apólice, poderiofazer nesta agencia ate o dia 20 do Desembro

I próximo futuro.S. Paulo, 21 du Novembro de 1878.

O ngento,10—3) f7«iVinoC/inuM.

Santos ord. 70 a 71

i!(£ Manoel Antônio Dutra Rodkigues „•,

tS- 71— Rua do Carmo—-71 *n

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A' ULTIMA HORA

Dos jornaes da corte, vindos hontem :—Por decretos de 21 :Foram removidos oi juizea de direito :Luiz de Medeiros, da comarca da Constitui-

çBo, de 1.' entrancia, para a de Mogy daiCruzes, de 2.', ambas na provincia de S.Paulo.

Cândido Xavier de Almeida e Souza, aieupedido, da referida comarca de Mogy duCruzes para a da ConstituiçRo.

—Foram nomeados :Juiz de direito da comarca de Piancó, na

provincia da Parah, ba, o bacharel JoSo An-tunes di Alencar.

2." supplente do 8.' juiz mbstituto da côr-te, o bacharel Antônio Pedro do AleneaitrtJunior.

—Foi reconduzido o bacharel José Felippoda Toledo no lugar de juiz municipal e doorphíos do termo i/e. Limeira, na provinciade S. Paulo.

—Pelo decreto n. 7086, de 1(5 do correntefoi concedida a Cicero de Pontes «[outroí ¦ no-cessaria permissão para transferirem à—Im-perial Brazilian Natal and Nova Cruz IUil-way Corapany limited—o privilegio e favoreique lhos foram outorgados pelo decreto n.7048 de 18 de Outubro próximo paei do.

—Em lô do corrente o ministério da agri»cultura expedio aviso i presidência de S.Paulo, communicando, para oa devidos effti-tos, que foi indeferido, pela imperial reaolu-çao de consulta da secçao doa negocioi do im-perio do oo solho de Batado de 26 de Outu-bro u timo, o recurso interposto pelos accio-ni-tas da antiga Companhia Pauli ta de Jun-dial j a Campinas, e hoja Companhia Pauli»-ta das estradas de Oeste, do deipacho deaiapresidência ; visto como, nflo tendo o gover-no imperial concorrido para a dita iatrr.de,de nenhum modo tomou parta na aua con»-trucçiU); n&o pôde por isso conceder o recur»so, e menos ainda dar provimento com o fimde annullar o contrato feito por autoriiaçlode lei provincial, e nBo ser applicavel ke de-cisOes das presidências de província a dispo-siçBo do nrt. 45 do regulamento de 5 de Fe-vereiro de 1845,

—Consta que o rei 1)..Fernando de Portu-gal, e o inf mte D. Augusto aceitaram e con-vite para assistirem a inauguraçlo da expoii-çao de productos portugueiea.no Rio de Ja-neiro.

Por essa occasiBo devem também rir a côr-te 03 srs. conselheiro Andrade Corvo, dr. An-tonio José de Aguiar e Luciano Cordeiro.

—Lô-se no « Cruzeiro < de hontem :«Estsada. de perro Phdro II—Correram

nnte-hontein na praça do commercio boateide ter o gov»rno imperial effectuado, em Lon»dres, a veuda desta estrada. Nlo cremos queasbim seja.

S**guudo somos informados 6 mais provávelque o governo effectuasie um empreitimo,dando em garantia a dita eitrada.

Todavia, nío garantimos o facto.»

Page 4: SmScillcs° . mmBo PAULISTANO N. 6605memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06605.pdfANNO XXV ASSIUNATUnJi-ÃnA A CAPITAL SmScillcs"°'. . mmBo PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—200

CORREIO PAULISTANO -fe.uj , ÍA de Novembro de 1878

Compra-.seNa cidade, ou niesmo tra j-us arralalJea,

uma casa que sirva para 3'g.j-io de Sêcccs,cujo preço aío exceda a quatr-j coQtoá. Tra-ta-se oa'rna da Victoria com Dioiz Prado deAzsmbujs. (ô~3

(*r Y v Y *r Y *r ... fí? ESCRIPTORIO DB ADVOCACIA 3I 5 PAULO

EUA DA BOA-VISTA N. 3Pf> /oão (

—i i ¦ i — ¦»*••=*= ' *Miagi?*??gggg'=g3e

,, ILá 1 j>1 * vr <iL> M.\Lm.

Pírticlpam:, 101 sr, üus&4<iio$ e «o publiw q*.e dê b.ja e.*. infitennifiei» Ciíé < l.idgeiwood > jcee.MOrio piri nií-hiES? etc, pei« 'egoíntís {.reç s n

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ItEIJIÍ III) SIUBE HOTELPrimeiro estabelecimento em seu gênero na provincia

Grande deposito de ChapéosSi—.Rua de S. Bento—Si

ísquinaiilo Becco da Lapa

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Vende-se um -negocio ceseccc; e molnoaos, 'CeMro; de ferro pars polias de i braças cada um 1SJsituado n'um d:s melhores lugares desla ci- jMaecaes iscillioiej psra eiios cada urr. 195dade, com um pequeno e nova «sortimento, jEatei'« de aço ^^deíMicador« «da otm OS*»tem afreguezado, bons comiiíod-:scom água ; fóde servir psra^umou para faiüi 1:a. Para informações á rua Mo!ss de borracha pari coara? GO rs.Vinte e Cinco de Marcou. 90. 3-2 Pe^rayara je^do^^eo*^ ^ ^

sortimento, •¦ caieiras oe aço psra císcascasores caoa bits- 9 s Guintal - cil5PJ-' P3'a descascadores cada duzia -{$200"= . ; . . Cadeiras para os mesmos caía uma 1SÕ00pr:ccip:sD;9 • p3r3*a,0i Çili cki?1 bq :i.

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Dius de 2 a 10 pollegadas esda pé 450 a 3S10USerras citeubres de IS a 24 pollegadas coa eiio, man-

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TERRENOSVendem-;? 03 Esguiiitéõ:Bua da Oonsolscfio e travejü S=te de

Abril.Eus de Santo Anlonio, Morro do Bexiga.Rua de S. J0S0, cinto da rua da Victoiia.Rua do Brtz em frcnW a í-sUçSo cos

Trarei-a da àíoóca fundo da cli&Chia d-.sArtífices.

Para tratar na ru8 da Impeiairiz n. 44.cem6-5. ' E, Rangel restaria.

Uarpidores c-ida um 20$,Todos estes objectos são feito; dos rxeihores m''ler.aes, o ;ue são aesotece coa: as rarias imitações qu9' se acham hoje no mercado. ,„„..„

LIDGEWOOO MA-VPG C. LIMiTF.ÜJOHN UDGESWOOD.

EscriptorioKUCAUPI-VAS SO RIODEJiNElBOBij. do RcsâHiò ««ca D3 0-'DR -N- "

( I ili in» JüonstPO )Oáafamadcs cbapéos-hygieoieós, mais portentosa descoberta, na arte de chapei-

Uusea C8.-a que*.s pf.;;ue nesta cspií«l è a chapeüarla do

íbh.íl^de hotelG.sode p variado sortimento, escolliidj e comprado o poucos dias, tudo mercadorias

que Bieda "achavam a poucos dias ua alfândega do Rio de Janeiro:Chapéus ?*:¦¦. homens, senhuas, meaiuc-s e meuioRí, e enfeius, toda o que ba de

msi,- apurad ; gosto e novidade.

VER PARA CRERZ^ào se enganem, éua

Chapellaria do Grande Hotel(nos baixos do uicsiuo)

Esquina do Becco do Lapa

U .11 i II 1 lí II W Ú If IF L'll .1Drama em (x aetos

Orignal Bnizileiroi f'

CARLOS FERREIRASábio á lui eacha-se á tenda no ê*-ciif>l-.rio deitai

typographia e na cau Garram a 2ojjC-00 cadi ci^ei- jplar.

K*;_jíS

151 «Rua destrb

S. Bento-51& Rodrigues

VINHO oe EXTRACT0

FIGÂDO de BÃCÂLHàüDo Dol-tor VIVIEN. de PARIS

Approvado pela Academia de medecina de Paris

Utltií&ú uu I HílíIF.INa rna dó Braz

I s?:r \r-eZi rss-hv.-18 dá-se de H.uguel, 1

fl, dus- caíts receiit*:-ii.*:í:t.clusdss, com b:•:-3 ccmmc-dos pnra Íjiüíííái próprias p'.r.-i 8 presente esinçAi.

i^;£]£

*-.m3-3

ÍT

Ti T '-T ¦" Ti111 LI CISiLI

Resnlla ii analne áo D- ctRHF..tt e do rdswrb a pre-;»sl»do fíio:- snr5 professores Bonlllaud. Pogglale e Dever-^ie i Academia dc ruedecln:i tz iSCi. qiie o Vinho dcExtracto dc Ficado de Baculhan possne elemeotos mbltorsiii actiios -. medicaueniae>. ío qu; o oleo, ei produz 05

UMA COLHER DE VINHO

A UMA COLHER DO MELHOR OLEO DE FÍGADO DE BACALHAU

Dc Sabor múi agradável, o Yisho de etímclo de FÍga.d-3¦ii Bicalban 4 receitado por todou or módicos para oÜACHmsuo, £« Lsc?.o?HrLAí, 2. Aneüia, a Moléstias do Peitoét da Pru-E, s TErsici, a Debilidade, ele, et:.

CONSULTE-SE O RELATÓRIO

O Bacharel .loão Baptista ile.íoraes, ad"--ga pe ante a itel.*Ç3o do

ÍE Districto e encarrega-se de lodo- os iraba-'•<& lho; coi:ceraeiJ!.ts a sua proflssã). Tem

•eu eicipt"rio á rua do Carmo n. 59, on-de é encontrado iodo? cs dias das 9 horasdo minha ás 2 do tard?. 30-11

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69, Boule7ard de Strasbourg, em PARISK E*1 TODAS A*i PI!AH.MACIAS

Grande novidade !

Surpreüendente maravilha !

Verdadeiro assombro !

Estréa brevementeO direCor Luiz Cassli. teto a honra de

Bpres-oiar n esu sytopsthica eocie-ia.ie sgrande LOTid&de Cunliecida até 'ur.je 110 Uui-Tereo o

Homem projectil ou a baila humana

í-~

Vt\

PrliíDiinj ^"lfira C.-rdriio e seu iraj»--* D:*; ri.etri-o Viri.-õ C.id-i.-.i 6sti.it* lecerura dpsIí.| cida !•*, l-.d.-ira *i*i Mm-orin (at:í:j?n do Pi-quês}, prédio 1; 3'2 uinn casu dn npgocioâ dt

isece s e ti.olliB.3is. qne ps.*sa a fii!ic:iou«;risobanriijH s*,cial de Ueiuetri-o Cordeiro ícj Irtoilo.

R-tebem paru consumo nesta cidade, ou\ para f-xporUr, gêneros á c. nsignaçâo ; e en-carregam-se de aviar e remetter as eticon;-mendas que lha 1'jrem feitas, mesmo quande

Id^peudam de cotoprHs eai cuiras cssbs deDfgf.cios.

Comprau; e v.-n ií>rn algodfio, café, assucar,fumo, tiuciolio, :.c-.ihrd. i.tr, se!, etc.

S. Paui , 15 de N .Timbro íe 1878.Filismino Vieira Cordeiro.'¦

ÍÜ—õ Dtmelro Vieira Cordeiro.

Theatro Provisórioattenção:

ALTA MüYíÜABE I

GRANDE SüCCBSSl)!Domihj?o. 24 dc Novembro

Sorprehendente espectaculo em beneficio doactor cômico

mS9- -Rua do Ouvidor—89

RIO DE JAMEIRONovo e grande estabelecimento de

e outros trabalhos n'_VG3 nunca Tistoa ne-t^cidade, esecut&dos pelos babeis artistas WIL-LIE OÓLOOS e a distineta e BympBtUica fa-xnili» SEYSSEL, «; a ÍDComp»rBTel senhora | TT)X \ T\T-/~^'CÍ 17^ "TV /TTT-^1 TH A «^PIAZZA nos seus admiráveis trabalhos de. JtT JL r\.IM \-J k5 JLLi JLVJL U Oi^^i-OTelocipede

Pi,iiio.**i de Pleyel, Henrl Ilrrz, Erard, Gnveau c Bord : m i?i a detodos os editores de Europa e America, bincoí, estant**-~-, isoladoros e todes os objectos col-rernentes a e-le ramo de negocio, tudo p.or preço excfssivameute módico.

Aprofeitem, Tenham ver a grande novída-de que tem de chegar a esta cidade

O homem projectilsempre e sempre f-stejado na corte cem suc>cesso nunca visto pelo colossal trabalho, ma-ravilha do século, o homem projectil ou abaila de canhão humans

Ura homemarrojado desde o assoalho até o teclo do circo,por meio de um canhão.

Toda a altura do circo porque nao se pó iemaii.

O EXEBClTIO MAIS ASSOMBROSOEXECUTADO ATE HOJE

Londres, Paris, Berlio, S. Peter:burgo.Roma e Nova-Yurk ficaram admirados destewrprehendente trabalho executado pelo habil artista inglez

LITTLE MUque será lançado ao ar por um eanb.Ho Krupp.

o home¥¥erpbnteexercícios de grande deelocsçao conhecida atéhoje pelo sympBthico artista mexicanoOOLOO

A REVISTA MUSICALSemr.nario artístico—Arthur Nàpole&p & Míguez, editores. Assigna-se em S. Panlo

ua casa dosr. Hemi.jue Luiz Levv etc, etc, etc.

Preços das assignaturas para as províncias :

-^vo s -, * * * ¦', <r s-:j CA?**" ^-^ ^S ^í7 ^'^ 'SP x? ~r*ÜÍ

IM ADVOGADO |^: ^h íi bachurtl ^

<^mí Alfuedo Augusto da Rocha /f^tf U\

; J^ÚJ Encarrega se de lodosos *-tiA, m. X) mi.-terei de sua f r- Essao ca ÇA.*=M\ cidade de ^T

 iuus ¥-m{ 6-6 ^

I . (i^ ^í_. ^. ^ ^^ ^^ ^^ Yf<%5>>a 4> 4> -sf^ 4> a> 4> e-^j

Pur ar.noPor semestre.Por trime=tre

L-2'800078000õSOOO

Grande e maravilhoso trabalho gymnBãticopela eympathica artista

D. ZILÜÀ CÀSALI

ESTRD m wm m s. PillOHippodromo Campiiiaeiro

Dtvendc ter lugar á 24 do corrente ns corridas oo Hyppodromo Cnmpineiro, pa,B.¦ommodidr.de publica, haverá nesse dia um trem especial de S. Paulo a Gampitisa evice-versa, à preces reduzidos, de contormidado com o horário ub.ixo :

II» A

S. Paulo, pnrtidiB-lem, 9 50 dJundiahy,chegada 10.20 j>

s partida 10.35 »Campinai,chegada. 11.45 »

9.0 da minha.»

VOLTA

Campinas, partida 6.15 o'k tardeJundieby,chegada 7.25 »

» partida 7.45 nBelém, i 8.15 »S. Paulo, chegada 9.15 »

Preços:BILHETES ESPECIAEÍ ÜE IDA E VOLTA

Primeira classeS-gunda clbsse

11SO0OCS00O

Optimo emprego de dinheiroRoberto Tavares

por ordem «Jo Vice-Cousulado dc PortugaFARÁ'

Quinta-feira, l28 do correnleA.i 4 k/3 hora§ da tarde

LEILÃO POU CONTA DO KSPOLIO DO SUBDITO

Manoel José Teixeirai^ms pretlioa e Irí-s iitirríu -. já-. ..i:-.;ri;i.Io*-;, com lerrcnu nitra coin-

líuuaçíto <I«m ntrsiuoMna' ria do hospício

V.M FRENTE AO HOSPÍCIO DOS AL1BKADOSOj prédios sao completamente novos e estüu

divididos etu salla, diu de jantar, alcov^s.cosinh*i e graude quintal, tendo poço comes.eel'tíDte hgna potável.Para melhores iofor-muçO-s na rua ds S. Bento n. 74, ou emcasa do anntinciante.

A venda é livr- e desembaraçada de quaes-quer or.us, e será feita em presença do srVice-CoDSul, dando o arremetinte um signalpor conta do seu knce.

Quinta-feira, ás 4 lj'2 horas da tarde(5-2

Sendo coadjuvsdo graciosamente pMas dis-linetas'artistns as exioas. ;ras. d, MariaSena e d. Maria Magdi.leuu, assim coaopeio inteligente Kmador oiilm. sr. Peixoto,e o distineto artisiao illm. sr. Rhpeso.

C^raeçaíá a espectaculo pela esquisiticecarniça, em verso, composta pelo beneficiado,expre;=Hmeo'e pnra este dia a dedicada aoillustrado Publico Paulistano, iutitulada

UMAViagem de Santos a S.Paulo

PELA VIA FIa qual finalisa com uma CH1BA cantada pelobeueficiftdo.

S?guir-se-lia a mui chistosa e sempre ap-piau'ida c-media em 3 actos do illustrissimosr. dr. França Junkr

TYPOS Dl ACTIALIDADE1'ersonagcus

BarRo da Cotia—0 beneficiadoGaspariuo de Meudonça—Sr. Raposo.Dr. Caries de Brito—Sr. Peixoto.D. Auna de Lemos —U. Magdalena.Mariquinhag, filha de Anua da Lemos—

I). Maria Serta.Porfiria de Mendonça—D.Maria Brandão.

ACTÜALIDADE

Pt-la distineta cantora a exma. sra, d. Ma-ria Seria

Uma Ária

Para que pessa a admiuistraçao providenciar s.bre o numerj de carros precUosexercícios eqüestres pela sra. CARMRN e o pSra o respectivo transporte, roga se b*:s sn*. passageiros para este trem, a bondade de

munirem-se drs i-eus bilhetes até o dia 23 do corrente.Oi bilhetes achar-se-hao a venda ua estação da Luz do dia 21 era diante.Superintendência, 20 de Novembro de 1378. d. ». rux.

'4—4 Superintendente.FRLCTLOSO PEREIRA

Trabalhos novoi por todos os artistas

AO PUBLICO PAULISTANOO dti-ector Luiz Ca?ali, penhorado pelas

demonstrações de apreço e sympathia que re-cebeu nesta capital e qu-rendo proporcionarao publico a grande novidade di dia, do ho-mem projectil, acaba de contractar este gran-da artista.

Ama de leiteQuem precisar de ama sadia, rotn abtin

dante leite, procure na rua de S. Bento n.36,com Frediauo Pucuinelli, (3—2

lirovciteuiA grande liquidação de espelhot dourados

e quadros, os mais chies que ha pnra retrates.17-RUA DIREITA-17 (12-2

POPULARACERCA DO

BERIBERPKL-.Q Dr. J3&T0LDL

COMO SE COMECE E COMO SE CERAVende se por l~000 na Loja do Pom-

bo, de Lourenço Gnecco, rua da Imperatrtz N. 1 B.

Expede-se também pelo correio, regis-trado, á quem enviar á Lourenço GneccolS-'tOO rs. em carta registrada. 20—4

de sua escolha.Terminará o espectaculo (a pedido) com a

muito fest°j«da canção composta pelo beuefi-ciado e por elle executada, que sa intitula

0 BOIADEIROO beneficiado agradece de todo o coração

ás illmas. srns. esrs. artistas a coadjuvaçSoque se digaam dispensar-lhe em o espectaculoem seu beneficio.

O beneficiado tendo recebido por muitasv*-zes do illustrado publico desta capital asmaiores provas de sympatbia e protecçào, eachando-se ausente delia à mais de 4 annos,recorre ainda uma vez ao benevolo e intelli-gente publico desta capital psra que so dignedispensar-lhe—indulgência e protecçào.

No fim da comedia o beneficiado irá aoscamarotes cumprimentar bos seu3 dignos con-vidados.

O resto dos bilhetes acham-se a venda, (porespecinl obséquio) no Café Europeu, rua daImperatriz e no dia do espectaculo no escrip-torio do theatro.

Começará ás 8 1/2 boras.

Typ. do «Correjo Paulistano»