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A NO XXVI ASSK1NATIIIIAS PARA A CAPITAL Atuiu . . . '• . ü#000 Sosieslre .... 7^000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—SOO rí-is . , Propriedade m JOAQUIM ROBEMO DE AZEVEf MARQUES "¦¦'. æ¦ Admioislrador—José Maria de Azevedo Marques ¦ '¦'¦¦ 1 N. 668; ASSIGNATllHAS PARA FOIlA - ;'Abi1o:*".'*íiV""V1";" ;'"l8ÍOtffl Semestre, ..... 1)0000 PAGAMENTO ADJ^TAflOi Typ.—Rua da Imperoltli, 47 ». PAULO Sexitu-folru, 3 do ilarço d»18SO DUftZlL CORREIO PAULISTANO A S. Paulo 7 de Maiiço ue 1879. As rendas publicai tiveram importantíssimo nug- mento no ultimo exercício financeiro ; a receita pro- vincial subio b. altura, que d'antes nunca allingira. Esse feliz resultado leve duns enusas principaes, notoriamente conhecidas:—o augmento de producção e a creação dn impostos. No exercício de 1875-1876 exportou a província 00,892,641 kilos de café. Decresceu, porém, no exercício do 1876—1811 a producção do principal gênero do nossa exportação ; esta foi apenas do 53,352,010 kilos de café. As causas dessa diminuição do producção não po- diam ser removidas polo exforço humano ; lavrndores, commcrciantas, governo, todos as conheciam, nenhum tinha meios elHcnzes do destruil-ns. O ministério da noite de Heis teve a omnipolencia governamental, dispoz de milhares de contos, mas não comprou, nem distribuiu humidad--, que rostituisse ns infelizes províncias. do Norte a-vegetação destruída pelos ardores do sol. Foi a Misericórdia Divina, que alflm attendeu ás preces de milhares de victimns, e fez cahir do céo a chu»a, que ns refrigera, e nlenta-lhes a esperança do próximo termino do prolongado infortúnio Dominar o impossível tentam os loucos No exeicicio de 1877-1878 a safra foi abundantis- sima ; a exportação do café foi de 78,449,807 kilos. Essa producção estava recolhida aos colleiros dos agricultores, aos armazéns dos commercianles, ou ex- posta'nos mercados consumidores, quando raiou a aurora da regeneração. Não foi cre.vla pelo verbo do inventado Messias. Se pnra a opulencia da producção concorreu a regu- laridade dis estações,' também contribuiu o impulso dado, nos últimos annos, á grande lavoura, como a faci'idade de transportes, introducção de apparelhos aperfeiçoados e de braços livres. Para nossa província, que tem a garantia do presen- te, e as aspirações do futuro, fumados na Invourn, o melhor administrador não é aquplIòVqiíe emphatica- mento disser—guardei o thesouro como o avaro,—eis a minha gloria, O avnrcnto, é um homem infeliz, é mu insensato ; sentado junlo ao cofre que guarda, sofTru a forno, o frio, a ifide e mil pihuções ; não conhece a paz do espirilo, porque sobresallam-llio contínuos cuidados, não experimenta os pia/ores resultantes da pratica do bem, porque a ninguém é ulil; não conquista as sym- patliias dos Opulentos,' nem recebe a gialidãu e as bênçãos do pobre ; sua morte é motivo do nlogrias pira a família, e sobre seu túmulo níi > lia quem der- lamo lagrimas, ou deposite saudades. O governo não tem o direito de ser avarenlo ; .elle tom o dever do satisfazer todas ns necessidades publi- cas ; uma verba do despeza quo deixa de ter applicn- «ão, dizia o sr. senador Cairão, é uma necessidade que deixa de ser nltendida. O p>vo paga impostos pnra serem revertidos em seu beneficio ; elle quer gosar de melhoramentos moraes e materiaos, e não da vista de cofres repletos do capitães improduetivos. Não é imprevidente, não é eshanjador, não é dela- pidador, o cidadão quo compra a terra e a semente, com critério roteia c semeia, para mais tardc,colher abundante frueto, do qual tire numerário sufficiento para pagar lerra e sementes e satisfazer ainda outras necessidades. X. . A economia consisto em gastar bem, ou produeti- vãmente ; não seria econômico, não teria bom senso, aquelle quo para poupar a módica despe/a do role- lhamento tornasse iiihabitavol um custoso edificio. a ignorância ou a podem qualificar de de- lapidadores, cshanjadores e imprevidentes os gover- nos, quo contribuíram para desenrolar-se a extensa ride de ferro-Yias que hga oi grandes centros produc- toros da província aos grandes mercados consumidores e exportadores; e approximando do oceano ferazes ser- toes' transformou-os om florescentes povoados ; que estenderam seguras pontos sobre caudalosos rios, o melhoraram a viaçào ordinária paraaslocalidades,que, menos opulentas, não podem ainda costear as despe- zas do transporto a vapor; que facilitaram á lavoura a substituição das ronceiras machinas, por novos e aper- feiçoados apparelhos, que, reduzindo as despejas de droducçãu, melhoram os productos e augmeniam-lhos o valor; que promoveram a importação de braços li- vres, os quaes devem curar esse terrível cancro social, que dia por dia enluta as famílias, o leva o terror e o susto ao asylo do lavrador. Os administradores qne associaram-se á iniciativa individual, o a estimularam a roalisar grandes com- meltimentos, sem os quaes nossa província não oslen- taria as galas de opulencia, invejadas por todo o im- perio, foram previdentes, comprohenderam sua mis- sâo, e, clevando-se á altura delia, conquistaram a es- lima publica ; ellos, deixando o poder, não precisa- ram do amparo da policia, porque não receavam ser apedrejados. Não desalentem os avarentos a lavoura, não dele- nham o carro do progresso, que desliza rápido pelos trilhos d«s estradas férreas, não apaguem o fogo do vípur que sulca as águas de caudalosos rios, nàore- pillam o emigrante que busca trabalho ; o a pequena divida provincial em curto praso estará extincla ; lar- gas fontes de rendas foram abertas pelos impreti- dentes. Esqueceu o ex-presidente que suas inconsideradas censuras aos adversários podiam ferir o gabinete de 5 de Janeiro. O orçamento geral demonstrou o enorme déficit de 40:000:000?, e esse fado não embaraçou o governo de mandar construir estradas de ferro ao Norte e ao Sul àb Império; e de augroenlar a despeza annual com milhares de contos. CHR0WIC POLÍTICA Dizia-se na corto, que o sr. Gaspnr Martins, na primeira opportunidade proporia uma moçilo do confiança pessoal ao ar. mmisti-o da fazenda em vista da política que o mesmo adoptou em sentido diainetratmento opposto á do seu antecessor. Depois disso o sr. conselheiro Gaspar Martins declarar-so-bia em franca opposiçSo ao gabinete, não oxceptuando, mosmo da sua colora, o sr. Af- fonso Celso. Assim ficaria o ex-ministro^dã fazenda quito com o aeu suecessor, quo a despeito dos applausos quo promoveu na câmara dos deputados está a desmentir com os sous actos reeentos, a ndliesão quo dizia prostar i. politica-gasparina. A unanimidade dos fagmides, depois dn reunião na secretaria da agricultura : Attendendo a quo o sr. Sinimbú e o resto do ministério, dispõe, como bem disse o sr. Saraiva, de um poder tão vasto enmo gabinolo algum reoe- bon da influencia estranha do S. Christovam, que em outroB tempoB, que nío vfio longe, era pelos democratas appellidado do poder pessoal ; Considorando que o er. Siuimhú e os sous seis satellites náo carecem do apoio da câmara, n qual como bem disBe o sr. Silveira Martins, nada signi- fica a nfto ser o poder do giverno ; Attendendo u quo para dcsenipenhar-so das fiincçOos, a qne o sr. Mnrtinho Campos, em mo- mento debilis, chamou do criado do imperial anui, o sr. Siuirabú, apezar dós 80 annos, qVio lhe deu n defunta Reforma, è mais do que qualquer outro de- mocrata ainda muito apto ; Resolveu : De ora om diante farão os gastos das discussões os mais illustres fagundes e galdinns ; o resto dn maior.a dos servis aguardarão silenciosos o frios o momento em quo o sr. Sinimbú ou alguém por ello lhes disser : cumpre que vo leis o quo vos foi determinado imperiosa e nviltiintomonto na falia do throno ; o então os illiistie3 representantes da nação como um liotnom erguor-se hí\o do sous bancos o decretarão a reforma constitucional, quo a força estranha de S. Christovam julgou oppor- tunuT Da seguinte publicação, que oxtrnbimos do Jornal do Commercio, ver-se-ha n differença quo vão dus nossas cousas para as da Inglaterra, cujo exemplo os nossos homens políticos uão cessam de invocar, e das qunos o britânico sr. conselheiro Sinimbú so diz tão apreciador. Ao passo que, nn mòralisadn Albion, os accio- distas do banco fallido de Glnseow tV/.ciu effectiva a sun responsabilidade, pagando avaliadas som- mus, neste infeliz üríizil os aècionistas do fallido Banco Nacional, nproveitnm-se «lá moratória con- codida pnra trnnsleiir ns suas neçõc^ n verdadeiros valdevinns sem eirn nem beira, illiulindo assim as obrigaçOes quo tinham éontrnhiiio. passo que nhi são recolhidos no carcoró os directores do Biuicp dn Glascovy, aqui conserva a presidência do conselho do ministros, e pnitOH.de Impor ««ilaiicio nos tribunaes o desastrado director do llanco Nacional. Eis o artigo a que nos referimos : « Para demonstrar a severidade nn áppllínçáii da lei ingleza, e o respeito a cila, cm rulaçfio á ras- pònsabilldlídé dos Hedonistas dns sociedades ano- nyiniis e quo tem porbóilBoqUancia a mais párfe garantia dns credores quo a ellas confiam os seus capitães, citamos o seguinte fneto, quo extráhimos do Harper's Weehly sobre a 1'ullenein do llanco do Glaseow, da qual o lllimitnda a responsabilidade dos sous ascionistas pela lei da sua incorporação, estando encarcerados os sous directores, espu- rando processo : -A.B folhas ingleziis citam a probabilidade de que OiÕuque do Suthorlund, quo em hora, aceitou quatro necões Banco Olasgom, será obrigado a pa- gnr cercn"de L. 1,000,000 (10 mil contos),por serem os accionistss responsáveis, pessoalmente, por to- do o passivo do banco. A ronda do duque ó cerca de l,200:000g por nono. li' homem bemfozejo o de bom coração, tendo npphcado sempro Bua ronda om proveito do bom publico. Tanto os Inglezes como os Escossezes tôin-lho demonstrado o seu pezar portão severo quão inesperado infortúnio. Se tivéssemos outro nós. em caso semelhnnte, um exemplo da applicaçãn da nossn lei para ae- cioniBta de responsabilidade, mesmo limitada, não faltaria aoB bancos capitães do paiz para empro- gar nas nossas emprezos industrioes nora para au- xiliar a uossn lavoura moribunda, nem reooboria- mos do estrangeiro a merecida uffrontn de uma negativa ao pedir-lhes os sous capitães; pois, como nós admiramos a rigorosa obsorvancia na appli- cação da lei entre ellos, tanto parn os poderosos como para os fracos, som sophisma o sem decretos especiaes de interpretação para acobertar criminosos em exercido provisório de uma vontade irresponsável, elles também admiram o menoscabo e desprezo da lei entro nós, quando se trata do lovur á barra da justiça, pnra receberem a punição morecida, aquoiles mandatários quo dolnpidnrnm a fortuna particular, confiada á buh salvaguarda sobre os preceitos da nossa lei. O Duque de Sutherlarfd ó homem degrando in- ftuencia política e membro du câmara dos lords de Inglaterra togipe, sobre referencias, ao poder pessoal, do ar. Saraiva. Dosenrolando os erros commeüidoB pelo gover- no, historiou s. exc, ora broves traçoB, o golpo de estado contra as franquias provinciaea, dado pelo ar. Sinimbú, no conflioto das estradas mineiras; n reunião dns companhias de bands, tirando no pu- blico fluinineiiso o gozo de alguns kilometros de linhas, o no thesouro sommns, quo lhe perton- cinhi. Fnlloii na deerctnçno dns estradas do forro de Alagoas a Ceiir.-i, em épocas de economias, nos es- cnndnlos do Rio-Grnnde do Norte, unde foi um em- pregado do fazenda lisenlisar o presidento, na re- moção de um juiz do direito dessa província para uma comarca da Pernambuco, a pedido, sem o ter sido ; na omissão do papel o na dissolução da ca- mara conservadora. Coneretando quasi todas as accu.saefies feitas ao primeiro ministério liberal, entrou s. exc. depois em apreciação de ordem poli- tiea o constitucional, muito interessado á actua- lidade. Com os trechos do um discurso do actual minis- tro da fazenda, em resposta a interpellaçOes do sr. Gavião Peixoto, nn câmara temporária, demonstrou o nobre senador o ódio do governo á clareza, ac- croscontando que quem a detesta, dotosta também a verdade. Com ofleito, interrogado, em espocial sobre a la- titude de poderes da chamada constituinte, o ar. Affonso Celso declarou—que, so ella nada fizesse, nada também tinha com isso o governo I Desta fôrma, quitado o deputado paulista per- guntavn Bobre o mais, o ministro respondia com o menos, deixando om sitsponso o proceder do go- võrno anie us exorbitâncias e excessos que possn conimèttei' a futura câmara, armada de poderes reformadores. Partindo desta ordem de idéas, entrou o orador em abundantes considerações sobre a opinião, por diversas vezes allirmada polo governo, de estar as- sentado em conselho a exclusão do senado na re- forma constitucional. Tomando como ponto inaugural de sua argu- montnefio o nrt. 173, quo dispõe dovor a assembléa geral examinar se n constituição tom sido execu- tada e prover como for justo, nvnliii os argumentos aventados contra essa participação. Cita opiniões do mostres de direito constitucio- nal; o emprego da palavra—legislatura—no art. 177 da constituição e, remontando ao peiiodo de nossa historia pátria de 1834, domonstra, pelos discus- sõos da época, a concedo em quo estava o senado quando n parto democrática de hosbo systomn po- litico denunciava exclusivamente ns regências en- fraquocidas ante o ramo temporário do legislativo, por não poderem dissolvol-o, o o estado anormal o revolucionário do paiz não perniittinm movimento regular dos poderes constitucionaes. Nossa crise política o senado, para evitar maiores males, ucei- tou o facto coasummodo da reforma constitucio- nal sem sua co •participação; mas também Bom lhe avaliar o peso dn legalidade ou constituciouali- dado. As r.xcavnções históricas feitas pelo nobre sena- dor vieram ainda em auxilio dus quo entendera que o facto consuuiniado, em ópoon revolucionaria, quando todos os poderei eslitvam fora do seus ei- xos, nãi podo servir do mgrii á quadra normal, em que n coroa tem sou legitimo depositário o a cama- rn vitalieiit delibera som coneção do poder, por sua própria .energia o «Ias massas populares, pela trnn- quilliiladá publica. As épocas revolucionárias não têm normas, o quando nem o tiom soiue. nem os próprios inte- rossos nacioniios podem subjugar o espirito «les- vairado dns raultulíids, seria absurdo, exifjir-lhüí a interpi-etnç.\o de preceitos constilucioinos ou de regras legues. Assim, n questão, atirada no tapeto dn discussão parlamentai- polo ministro da fazenda, afirmada pelu presidenta do conselho o levantiida no soando pelo sr. conselheiro Corroía, achou no sr. Cândido Mondes mantenedor armado da lógica o factos his- to;icos para defesa dos legítimos direitos da cama- ra vitnlicia. ltealmento, podemos dizer, como hon*.em o dei- xnvn entrever no senado o sr. Cândido Mendes e o disso autos o poeta brazileiro : Nasce de cima a corrupção dos povos '. O artigo alludido honra, porém, o magistrado não deslumbrado pelhs galns do poder, nem eBque- cenrto hoje a opinião de hontem^ para fazer jus- tiça. "Absurda é tombem a odiosidade lançada sobre os-vereadores innocontados, quando os indicam no povo como fnimigoB da salubridado publica, e op- pondo-so á abertura dos poços de Gary. A prova dessa falsidade é quo Gary não abriu taea poçes, o o governo mandou fazêl-o por inter- médio do sr. Barão do Lavradio I Porque, ontfto, tanto rígor contra os vereadores e tanta tolerância por Gnry ? Ris ao que deveria respondflr o dòsmoralisado ministro do império, digno companheiro do presi- denta do Banco Nacional ! Emqunnto os vereadores Bão suspensos, por permittirom a abortara de poços, medinnto o pa- gamento do imposto municipal, emquanto todos os contrnetos são rescindidos peln falsa govor- nntivn, mantém-se o contracto Gary, desobediente ás ordena do convocador de congressos hygienl- cos I Quem tem razão ? Gary, quo não abriu os poços, ou o sr. Looneio, que por elles maudou processar veroadores ? Ou será porque Gary é francez o ob outros con- tractadores s&o brazileiros ou portuguezes raças ininimas, que não chegam it altura dos collarinhos inglezes do sr. Sinimbú ou da philaucia do ar. Leoncio ? Responda o minÍBtro do farçantes congressos e denunciante dos tolerados ladrões de casaca do Norte I Responda u. ex.! porque, tiBSta opocha de fran- quezas o libernliamos, bom podem oa ministros despir os fardões e vir bracejar e vociferar contra a magistraturas a moral, entro as immundicins das praias Peixe I Nuda de reaervas. Passou o carnaval, cahiram as mascaras I Cassius. V: -''-íi A ausência do sr. Loite Moraes tem-se leito muito sentir, de modo que os projectos da maioria sâo vota- dos som discussão.«i',ji , Centre os deputados liberaes freqüentes 'ás sessões, o sr. Barão de Três Rios não ora, o sr. Martim Junior mantém silencio proposital por acinte.. ..aòsr. Bap- lista Pereira, e o sr. João Romeiro voltou pára o póto. Do modo que seriam os três representantes muito aptos candidatos á academia dos silenciosos da Per- sia, ae não fallassem muito—nas ante salas..- <... * * O sr. Leite Moraes continua os seus estudos; a caseo de cavallo., r SEGÇÀ0 JODICIARIA 6: •-> »]iu - J ..ti .iu I ¦ II GHRONIGA M ASSEMBLÉA SESSÃO DE 6 DE MARÇO Lido o expediente, obteve a palavra pela ordem o sr. Queiroz Telles. O orador e fundamenta um projecto propondo a verba de 8:000$ paru o concerto da estrada que vae do Itatiba a .lundiahy ; expõe a convonion"ia dessa medida o responde, algumas vezos com chis- to, aos muitos apartes quo lhe são oppostos, pi-iu- cipalinentc pelo sr. M. Prado Junior. Um seguida obteve urgência para também fun- damenttr um projecto o hi\ Martinho Prado .Tu- nioi-.' ' . O fogoso ropresontanto de Araras desta feita não fallou em ropublicaB ; ao contrario, discorreu com muito juizo sobre necessidades di-. nossa província, o ípncliiiu pedindo a decretação de uma vorba do 25:00.1$ pitra a construcção de uma ponto sobro o rio Mogy-Gunssú para communicaoão com a estra- da do Ribeirão Preto. Km resposta a vários apartes, o orador truta do sustentar a conveniência do projecto, encarecendo n producção do muuiclpio do Ribeirão Preto, que do por si podo produzir mais quo toda a província (muitos apartes e contestações entre as quaes se ouve a voz do sr. Romeiro e este final: ... damonhan- gaba .'j * Quo contrasto! E que baixeza .' Bruto. Revista política SKNADO- NACIONAL -SUA INTERVENÇÃO—AINDA O BANCO O GOVBIINO K A MAGISTRATURA APRECIAÇÕES. I Hontem no senado propôz o sr. conselheiro Joa- quiin Delphino a revogação do decreto legislativo que deu ás presidências de proviucia a faculdade de nomear agentes do correio. Os nbusos pratica- do8 no exercício dessa faculdndo tflnt aos poucos transformado esses agentes em instrumentos par- tidarios, actuando por fôrma malollca Bobre os in- tereBsea sociacs. O honrado senador, para roborar a inconveniência dessa medida, de quo tão desbra- gadamente vne abusando b situação liberal, cita o exemplo administrativo dos Estados-Unidos, paiz essencialmente descentralicado em sua adminis- tração, maa conservando sob o domínio do governo geral a repartição postal, prestando assim rclovan tes serviços ao publico americano. Entrou depois em discuBsáo a resposta á falia do throDO, orando o sr. senador Cândido Mendes. O discurso de s. exc. foi, em começo, a synthese dos aggravoa da opposiçao contra o governo e, no desenvolvimento, a sustentação do principio, para nós constitucional, da co-participaçao do senado na elaboração das projectadas reformas. Estranhou s. exc. o indifferentismo com que a minoria liberal do senado deixa indefeso o rainiste- rio, havendo apenas «rs. Dantas e Siraiva ora- do nesta discussão, ipóa repetidos discursos da opposiçao conservadora e do radical sr. Silveira da Motta. E<ses mesmos discursos foram antes, um, eatréa da tribuna curul para o sr. Dantas, e o ou- tro, respeita ao appello feito pelo sr. Barão de Co- Continuamos a assistir a um espectaculo sem nome, ante os princípios moraes, a propósito do julgamento do Banco Nacional. PareeB hnvor deli- boradnmento surgido osso enfezado feito para do- inolir caracteres e subverter os vestígios de pudor do ministério de 5 de Janeiro I Propôz hontem o sr desembargador Araripo o julgamento do feito. Oppôz-so o presidente inte- riiio da Relaçtto, o protexto do haver sido cônsul- tndo o governo sobro o proeodor do sr. Araripo o não haver ainda respondido I Notou o honrado sr. Gonçalves Campos como ineoheronto era o presidento do tribunal, ha- vendo externado opinião do náo applicabilidade do decreto do do Novembro ao caso, o agora recu- sando-so a julgiil-o do accordo com essa mesma opinião. Outros dosèmbargadoros intervieram no debnte, e afinal o sr. conselheiro Sayão Lobato, armado do justa e hourosa indignação, declarou, que, na qualidade de procurador da" coroa, era aeu dovor fazer vingar a lei, o, portanto, protestava, cm seu nome o em nome da independência e dignidade do poder judicial, contra esta indébita o escandalosa protelação, colionostada por consultas ao governo, quo nella não podia intervir I Eis aonde somos chegados I Um tribunal superior, revestido das elevadas funeções de Balvngunrdnr a lei, vfl-so impotente ante a violência do govorno, porque a 0"8e go- verno coube n sorte do encontrar lictores, ferindo a própria independência na independência de ura poder constituído I Desde líj do Uoncmbro do anno passado que foi feitn no governo n consulta proteladora. Estão quasi findos três mozos do espero, e ainda náo' achou ello tempo pnra contestal-a I Ahi estão des- prezadoB interesses valiosos e, sobretudo, espodn cada ou velada a justiça humana. Como quer o governo olasailloar taos aotos 1 Que princípios invocam agora os homens do poder para justificarem tão osoandalosa immoralidade ? So o sr. Sinimbú é iunocente, porque nSo par- miltem o julgamento T E se não é innoconte, se é um criminoso, enfar- dado om vestes de ministro, bão de ser prosterga- dos todos os direitos da moral e da justiça, rasga- dos todos os preceitos do decoro publico, pnra con- servaí-o no poder? A quo época chegamos'' tV triste oontingoncia de pedir juizes e impor mercados de consciências, para seu julgamento, um presidente de conselho da ministros I Assuma a RelRçáo a posição quo lhe assignala a independência do"podor judiciário, ou então absol- va sem julgar osso reu, mais poderoso do quo a lei, para evitar ao paiz o triste e miserandoxspec- taculo dessa nojenta luta, em que, toga de ma- gistrsdos o bordados de conselheiros rolnm pela lama ! São approvados om seguida, sem debato (a au- soncia do sr. Leito Moraes ó sensível para a mino- ria ) vários projectos que estavam na ordem do dia. 111 A magistratura astá neste momento exposta, ou a descer pelo rebaixamento de caractor, ou a sor perseguida e insultada pelo poder. Hontem o digno magistrado que innocentou os vereadores conservadores soflreu nestas mesmas columnas as consrquencias de sua independência. O governo mandou atacalo e, de par com elle, ao promotor da 2* vara o sr. LeSo Velloso Filho I Praticam os ministros todas as tropelias, sacri- ficara oa interessas públicos aos interesses partida- rios, rafgam & lei, sendo instrumentos de torpes paixões, e quando não subornam ts consciências dos magistrados, mandam insultal-os em publica praça .' Entrando em 3a discussão o projecto que autori- sn o govorno a indemnisar a dospoza toita com a decoração do paço da assembléa, veio á tribuna o sr. Pedro Vicente. ü distineto membro da maioria entende que o projecto ó desnecessário, por ísbo quo o governo tem ásua disposição a verba consignada para obras publicas, com aqual pôde fazer a despeza em quês- tão. Entrotanto, se a assembléa entende que deve consignar uma autorisação especial para essn des- peza, pôde entretanto vutnr o credito necessário sob a rubrica Obras publicsB ou qualquer ou- Ira ; pois sem essa precaução no orçamento, não poilorá o governo cumprir a determinação da as- sombléa, segundo prescreve umn lei votada na sea- são do anno passado. L* * Incumbe-se da resposta o sr. dr. Dutra Rodri- guos, que sustenta o projecto o refere quaes foram ns circumstancias que determinaram a apresenta- ção do mesmo. O projecto não consigna medida desnecessária, porque a despeza é extraordinária; caroço por isso da credito extraordinário. Póde-se o deve-se outro tanta consignar no orçamento autorisação para a despeza oxtraordiuaria. Em seguida, répliea o tréplica ; voltam a rotir de role á tribuna ob mesmos oradores insistindo cora argumentos novos sobre suas idéas. * * Falia também sobro o mesmo assumpto o sr. Estavam de Rezende. Entende o orador que a despeza não è, em senti- do próprio, extraordinária, mas eventual. Deve, pois, ser classificada sob essa rubrica. En- tretanto para autonsar expressamente o governo a Biitisfazel-a, propõe uma emenda consignando a faculdade de abrir o credita necessário, correspon- dente á quantia que tiver sido dispendida. Foi approvado o projecto e regoitadas as emen- daa. * Entra em 2.a discussão o projecto n. 40 dasle anno que transfere o dia da eleição provincial para 15 de Outubro. Falia o sr. M. Prado Junior. O orador diz pouco, mas diz bem. Ha interesse publico na transferencia projectada, porque é conveniente que esteiam áppro- vadas pela câmara dos deputados todas as eleições pri- marias. O projecto tem por fim obviar a immoralidade do governo que pôde querer adiar as eleições primarias das paroenias aonulladas, de modo que não possam' os futuros eleitores concorrer para a eleição de depu- lados provinciaes ; e também tornar mais saliente á subserviência do presidento, se elle quizer conformar- se com esse plano escandaloso. PARLaMENTO A assembléa approvou us projectos quo estavam oa ordem do dia, inclusive posturas de varias municipali dades. Senado Na sessão da -1 o sr. Ribeiro da Luz diz quo na sessão de 1877 foi discutida e approvada pelo so- nado a proposição da câmara dos deputados quo depois tornou-80 o docreto n. 2794 de 20 de Otf- tubro daquelle anno, declarando que ao goveno na curte e aoa presidentes nas províncias'' compete a nomeação e domissão dos agentos do correio. ' Votou por este projecto ; hoje, porém; depois doa factos que prosonciou e de quu tem conhecimento, reconhece que commettcu um erro. Pensou-se quo a diaposlç&o ndoptada doscentra- lisnva um Borviço: foi um engano;' tornou maior a centralisação, co"m grave prejuízo do serviço búé bb quiz melhorar. Antes desse decreto era o director geral dos cor- reios competente para nomear e demittir agentes; tirando-se-lhe essa attribuição, ficou alia privado' doB meiop de noção de que dispunha para prover aquelle serviço pelo qual responde iminedintamon- te : não é preciso mais para que a desorganisacão se manifeste. Nn província de Minas Geraes, de que tem maia eBpecial conhecimonto, mais de cem agentes foram demettidos desde Janeiro de 1878. As influencias locnea promovem a nomeação do suas creaturas para estes lugares afim da 'poderem devassar bb cartas de seus adversários que s&o expodidaa pelas agencias ou nellsa recebidas ; e aiuda para sub- trnhil-as. As queixas são geraes. O decreto do 1877 manda que as nomeações sa- jnin feitas sob propostas dos administradores doa correios. Não constttue isto nenhuma garantia, nem ó obstáculo a abusos : os presidentes das pro- vincias, querendo servir ás influencias políticas, mandam chamar os administradores e intimam- lhas as propostas que querem. A bem, pois, da moral e a bem do serviço pu- blico propõe nesta parte a revogação do referido decreto. Vem a mesa o seguinte projecto: «A assembléa geral resolve i «Fica revogado o decreto n. 2.704 de 20 de Ou- tubro de 1877.—Saladas sessões, 4 de Marco de 1879.-/. D. Ribeiro da lu*.* Fiaa sobre a mesa para aer apoiado opportuna- mente. Proseguindo a discussão do projecto de respos- ta i falia do throno fallou o sr. Mandes de Al- meida, ficando a discussão addisda. Continuou igualmente a 2* discussão do projec- to da câmara dos depu tado» ,d c 1877,autortaando o governo a fazer bb operações de credito nacessarias para pagamento ao conselheiro Antônio Joaquim Ribas pelos trabalhos da consolidação do processa «iviU '#¦ Juizo de Direito da l.a vara AUDIÊNCIA DE 0 DE MABÇO DB 1879 Dr. Rafael de Araújo Ribeiro, embargante, d. Laura Aurora Netto e outros, embargados. Vista ns partes.' ' Fazenda Nacional, autora, Francisco Domingnea de Paula, réo. Julgada subsistente a penhora. D. Maria TJmbolinn Neves, exequente, Josó Al- ves, executado, Antônio Martins de Oliyeijra, !}• embargante. Em prova os embargos de. terceiro. Sabino Pontos & Irmão, embargnntes, Josó Tei- xeira do Souza, embargado. Julgada a justificação, o mandou-se entragar. títulos.- ,. D. Francisca Firmina Rezende, inventariant», d. Maria da Aniiunciação Rezende, inventariada. Mandou-se proceder á partilha. ; :v Amaro Rodrigues de Borba, autor, d. Bornarda Nobregn de Jesus, ré. Recebidos os embargos, mandou-se que a parto os contrarie. ;>'.-.'.'(;' João Fernandes da Silva Junior, embarganto, a herança de João Fernandes, da Silva, embargada. Julgada a justificação. O Banco do Brazil, autor, d. Ilidia.de Souza,Bar- ros Whitnker o seu filho menor, réos. Condemno- dos os réps no pagamento da divida, hypotheoatia, constante do éscriptura publica ajuizada. .!;'-,:' Rozo & Filho, autores, dr. Daniel Frodorico Ju- . lio da Silva, réo. Foram a revelia do réo assigna- '¦'• dos dez dias para allegar embargos que o,relevem de obrigação da pagar a quantia pedida,, '• »-j Ignacio Fernandes do Barros, autor, d. Francia- ca Emiiia dos Santos Cavalheiro, ré, Foi assigna- da a dilaçáo probatória. V;'..« ; ,- Francisco Egydio Silva Telles, inventariante, Maria das Dôros Telles, inventariada. Foi féita.a louvação de avaliadores..' ; ., José Francisco Azevedo, autor, Nobre Gustavo, réo, causa de deposito. Foi o réo esperado a pri- meira para se assigonr os novo dias. - ; . I Capitão João dos Santos Silva Silvado, autor, Antônio José Osório da Fonseca, réo. Acouaada a citação inicial ficou o réo esperado n primeira paro reconhecer firma e obrigação e vir assignàc dez * dias..' .,.- ; João Francisco Ferreira, autor, Cezar Pucçiarel- li, réo. Assignndos dez diaa para nllegar o provar embargos que relevem do obrigação. Duliey & Millar, nutoi-a-i. Francisco Sampaio Moreira, réo, acção summaria. Produzidas polaa partes as allegações fumes, mandou-se fazor os au- tos conclusos.,, Antônio José Leite Brngn, autor, massa fallida de Massíns, ré. Assignada a dilação probatória.. João Antônio Ribeiro Lima, exequente, Cândido J. Silva, executado. Lançadas ae partos do mala provas, mandou-sa dar vista para ailegaçòes'Ã-' naes.>,.'-•' Gustavo Bakeuser, autor, José Antônio Coalho, réo. Lançados de provas os embargos. Guilherme Eloy üalamare, na causa da massa fallida da Júlio Massiaa com' Antônio José Leite Braga, foi adraittido'como assistente.' Dr. Theodoro Reichort, autor, Estevaim Ribeiro Rezonde. Lançado de embargos, mándou-ao fazer os autos conclusos.;- •¦ Jucob Asser, autor, Francisco Antônio Pedrôíb; réo. Por parte do réo foi requerido que cantados ob autos fosse admittido a exhibir a importância da divida a custas para sèr julgada oxtineta a ab- ção, a foi attendido. ªuu.nii .. $ '¦' *' ..: -.'-r: A% ti ti- -

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Page 1: Propriedade m JOAQUIM ROBEMO DE AZEVEf MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06688.pdf · A NO XXVI ASSK1NATIIIIAS PARA A CAPITAL Atuiu . . . '• . ü#000 Sosieslre

A NO XXVIASSK1NATIIIIAS PARA A CAPITAL

Atuiu . . . '•

. ü#000Sosieslre .... 7^000

PAGAMENTO ADIANTADONumero avulso—SOO rí-is

. ,

Propriedade m JOAQUIM ROBEMO DE AZEVEf MARQUES"¦¦'.

• • ¦

Admioislrador—José Maria de Azevedo Marques

¦ '¦'¦¦ 1

N. 668;ASSIGNATllHAS PARA FOIlA -

;'Abi1o:*".'*íiV""V1";" ;'"l8ÍOtfflSemestre, ..... 1)0000

PAGAMENTO ADJ^TAflOiTyp.—Rua da Imperoltli, 47

». PAULO Sexitu-folru, 3 do ilarço d»18SO DUftZlL

CORREIO PAULISTANO

A S. Paulo 7 de Maiiço ue 1879.

As rendas publicai tiveram importantíssimo nug-mento no ultimo exercício financeiro ; a receita pro-vincial subio b. altura, que d'antes nunca allingira.

Esse feliz resultado leve duns enusas principaes,notoriamente conhecidas:—o augmento de producçãoe a creação dn impostos.

No exercício de 1875-1876 exportou a província00,892,641 kilos de café.

Decresceu, porém, no exercício do 1876—1811 a

producção do principal gênero do nossa exportação ;esta foi apenas do 53,352,010 kilos de café.

As causas dessa diminuição do producção não po-diam ser removidas polo exforço humano ; lavrndores,commcrciantas, governo, todos as conheciam, nenhumtinha meios elHcnzes do destruil-ns.

O ministério da noite de Heis teve a omnipolencia

governamental, dispoz de milhares de contos, mas nãocomprou, nem distribuiu humidad--, que rostituisse ns

infelizes províncias. do Norte a-vegetação destruída

pelos ardores do sol.Foi a Misericórdia Divina, que alflm attendeu ás

preces de milhares de victimns, e fez cahir do céo a

chu»a, que ns refrigera, e nlenta-lhes a esperança do

próximo termino do prolongado infortúnio Dominar

o impossível só tentam os loucosNo exeicicio de 1877-1878 a safra foi abundantis-

sima ; a exportação do café foi de 78,449,807 kilos.

Essa producção estava recolhida aos colleiros dos

agricultores, aos armazéns dos commercianles, ou ex-

posta'nos mercados consumidores, quando raiou a

aurora da regeneração. Não foi cre.vla pelo verbo do

inventado Messias.Se pnra a opulencia da producção concorreu a regu-

laridade dis estações,' também contribuiu o impulso

dado, nos últimos annos, á grande lavoura, como a

faci'idade de transportes, introducção de apparelhos

aperfeiçoados e de braços livres.Para nossa província, que tem a garantia do presen-

te, e as aspirações do futuro, fumados na Invourn, o

melhor administrador não é aquplIòVqiíe emphatica-

mento disser—guardei o thesouro como o avaro,—eisa minha gloria,

O avnrcnto, é um homem infeliz, é mu insensato ;

sentado junlo ao cofre que guarda, sofTru a forno, o

frio, a ifide e mil pihuções ; não conhece a paz do

espirilo, porque sobresallam-llio contínuos cuidados,

não experimenta os pia/ores resultantes da pratica do

bem, porque a ninguém é ulil; não conquista as sym-

patliias dos Opulentos,' nem recebe a gialidãu e as

bênçãos do pobre ; sua morte é motivo do nlogrias

pira a família, e sobre seu túmulo níi > lia quem der-

lamo lagrimas, ou deposite saudades.O governo não tem o direito de ser avarenlo ; .elle

tom o dever do satisfazer todas ns necessidades publi-cas ; uma verba do despeza quo deixa de ter applicn-

«ão, dizia o sr. senador Cairão, é uma necessidade

que deixa de ser nltendida.O p>vo paga impostos pnra serem revertidos em seu

beneficio ; elle quer gosar de melhoramentos moraes e

materiaos, e não da vista de cofres repletos do capitães

improduetivos.Não é imprevidente, não é eshanjador, não é dela-

pidador, o cidadão quo compra a terra e a semente,

com critério roteia c semeia, para mais tardc,colher

abundante frueto, do qual tire numerário sufficiento

para pagar lerra e sementes e satisfazer ainda outras

necessidades. . .A economia consisto em gastar bem, ou produeti-

vãmente ; não seria econômico, não teria bom senso,

aquelle quo para poupar a módica despe/a do role-

lhamento tornasse iiihabitavol um custoso edificio.

Só a ignorância ou a má fé podem qualificar de de-

lapidadores, cshanjadores e imprevidentes os gover-nos, quo contribuíram para desenrolar-se a extensa

ride de ferro-Yias que hga oi grandes centros produc-toros da província aos grandes mercados consumidores

e exportadores; e approximando do oceano ferazes ser-

toes' transformou-os om florescentes povoados ; queestenderam seguras pontos sobre caudalosos rios, o

melhoraram a viaçào ordinária paraaslocalidades,que,menos opulentas, não podem ainda costear as despe-

zas do transporto a vapor; que facilitaram á lavoura a

substituição das ronceiras machinas, por novos e aper-

feiçoados apparelhos, que, reduzindo as despejas de

droducçãu, melhoram os productos e augmeniam-lhoso valor; que promoveram a importação de braços li-

vres, os quaes devem curar esse terrível cancro social,

que dia por dia enluta as famílias, o leva o terror e o

susto ao asylo do lavrador.Os administradores qne associaram-se á iniciativa

individual, o a estimularam a roalisar grandes com-

meltimentos, sem os quaes nossa província não oslen-

taria as galas de opulencia, invejadas por todo o im-

perio, foram previdentes, comprohenderam sua mis-

sâo, e, clevando-se á altura delia, conquistaram a es-

lima publica ; ellos, deixando o poder, não precisa-ram do amparo da policia, porque não receavam ser

apedrejados.Não desalentem os avarentos a lavoura, não dele-

nham o carro do progresso, que desliza rápido pelostrilhos d«s estradas férreas, não apaguem o fogo do

vípur que sulca as águas de caudalosos rios, nàore-

pillam o emigrante que busca trabalho ; o a pequenadivida provincial em curto praso estará extincla ; lar-

gas fontes de rendas foram abertas pelos impreti-

dentes.Esqueceu o ex-presidente que suas inconsideradas

censuras aos adversários podiam ferir o gabinete de 5

de Janeiro.O orçamento geral demonstrou o enorme déficit de

40:000:000?, e esse fado não embaraçou o governo de

mandar construir estradas de ferro ao Norte e ao

Sul àb Império; e de augroenlar a despeza annual com

milhares de contos.

CHR0WICÂ POLÍTICA

Dizia-se na corto, que o sr. Gaspnr Martins, naprimeira opportunidade proporia uma moçilo doconfiança pessoal ao ar. mmisti-o da fazenda emvista da política que o mesmo adoptou em sentidodiainetratmento opposto á do seu antecessor.

Depois disso o sr. conselheiro Gaspar Martinsdeclarar-so-bia em franca opposiçSo ao gabinete,não oxceptuando, mosmo da sua colora, o sr. Af-fonso Celso.

Assim ficaria o ex-ministro^dã fazenda quitocom o aeu suecessor, quo a despeito dos applausosquo promoveu na câmara dos deputados está adesmentir com os sous actos reeentos, a ndliesãoquo dizia prostar i. politica-gasparina.

A unanimidade dos fagmides, depois dn reuniãona secretaria da agricultura :

Attendendo a quo o sr. Sinimbú e o resto doministério, dispõe, como bem disse o sr. Saraiva,de um poder tão vasto enmo gabinolo algum reoe-bon da influencia estranha do S. Christovam, queem outroB tempoB, que nío vfio longe, era pelosdemocratas appellidado do poder pessoal ;

Considorando que o er. Siuimhú e os sous seissatellites náo carecem do apoio da câmara, n qualcomo bem disBe o sr. Silveira Martins, nada signi-fica a nfto ser o poder do giverno ;

Attendendo u quo para dcsenipenhar-so dasfiincçOos, a qne o sr. Mnrtinho Campos, em mo-mento debilis, chamou do criado do imperial anui,o sr. Siuirabú, apezar dós 80 annos, qVio lhe deu ndefunta Reforma, è mais do que qualquer outro de-mocrata ainda muito apto ;

Resolveu :De ora om diante farão os gastos das discussões

os mais illustres fagundes e galdinns ; o resto dnmaior.a dos servis aguardarão silenciosos o frios omomento em quo o sr. Sinimbú ou alguém porello lhes disser : cumpre que vo leis o quo vos foideterminado imperiosa e nviltiintomonto na faliado throno ; o então os illiistie3 representantes danação como um só liotnom erguor-se hí\o do sousbancos o decretarão a reforma constitucional, quoa força estranha de S. Christovam julgou oppor-tunuT

Da seguinte publicação, que oxtrnbimos doJornal do Commercio, ver-se-ha n differença quovão dus nossas cousas para as da Inglaterra, cujoexemplo os nossos homens políticos uão cessamde invocar, e das qunos o britânico sr. conselheiroSinimbú so diz tão apreciador.

Ao passo que, nn mòralisadn Albion, os accio-distas do banco fallido de Glnseow tV/.ciu effectivaa sun responsabilidade, pagando avaliadas som-mus, neste infeliz üríizil os aècionistas do fallidoBanco Nacional, nproveitnm-se «lá moratória con-codida pnra trnnsleiir ns suas neçõc^ n verdadeirosvaldevinns sem eirn nem beira, illiulindo assim asobrigaçOes quo tinham éontrnhiiio.

A» passo que nhi são recolhidos no carcoró osdirectores do Biuicp dn Glascovy, aqui conserva apresidência do conselho do ministros, e pnitOH.deImpor ««ilaiicio nos tribunaes o desastrado directordo llanco Nacional.

Eis o artigo a que nos referimos :

« Para demonstrar a severidade nn áppllínçáiida lei ingleza, e o respeito a cila, cm rulaçfio á ras-pònsabilldlídé dos Hedonistas dns sociedades ano-nyiniis e quo tem porbóilBoqUancia a mais párfe t»garantia dns credores quo a ellas confiam os seuscapitães, citamos o seguinte fneto, quo extráhimosdo Harper's Weehly sobre a 1'ullenein do llanco doGlaseow, da qual o lllimitnda a responsabilidadedos sous ascionistas pela lei da sua incorporação,estando já encarcerados os sous directores, espu-rando processo :

-A.B folhas ingleziis citam a probabilidade de queOiÕuque do Suthorlund, quo em má hora, aceitouquatro necões Banco Olasgom, será obrigado a pa-gnr cercn"de L. 1,000,000 (10 mil contos),por seremos accionistss responsáveis, pessoalmente, por to-do o passivo do banco. A ronda do duque ó cercade l,200:000g por nono. li' homem bemfozejo o debom coração, tendo npphcado sempro Bua rondaom proveito do bom publico. Tanto os Inglezescomo os Escossezes tôin-lho demonstrado o seupezar portão severo quão inesperado infortúnio.

Se tivéssemos outro nós. em caso semelhnnte,um exemplo da applicaçãn da nossn lei para ae-cioniBta de responsabilidade, mesmo limitada, nãofaltaria aoB bancos capitães do paiz para empro-gar nas nossas emprezos industrioes nora para au-xiliar a uossn lavoura moribunda, nem reooboria-mos do estrangeiro a merecida uffrontn de umanegativa ao pedir-lhes os sous capitães; pois, comonós cá admiramos a rigorosa obsorvancia na appli-cação da lei entre ellos, tanto parn os poderososcomo para os fracos, som sophisma o sem decretosespeciaes de interpretação para acobertar criminososem exercido provisório de uma vontade irresponsável,elles lá também admiram o menoscabo e desprezoda lei entro nós, quando se trata do lovur á barrada justiça, pnra receberem a punição morecida,aquoiles mandatários quo dolnpidnrnm a fortunaparticular, confiada á buh salvaguarda sobre ospreceitos da nossa lei.

O Duque de Sutherlarfd ó homem degrando in-ftuencia política e membro du câmara dos lords deInglaterra

togipe, sobre referencias, ao poder pessoal, do ar.Saraiva.

Dosenrolando os erros commeüidoB pelo gover-no, historiou s. exc, ora broves traçoB, o golpo deestado contra as franquias provinciaea, dado peloar. Sinimbú, no conflioto das estradas mineiras; nreunião dns companhias de bands, tirando no pu-blico fluinineiiso o gozo de alguns kilometros delinhas, o no thesouro sommns, quo já lhe perton-cinhi.

Fnlloii na deerctnçno dns estradas do forro deAlagoas a Ceiir.-i, em épocas de economias, nos es-cnndnlos do Rio-Grnnde do Norte, unde foi um em-pregado do fazenda lisenlisar o presidento, na re-moção de um juiz do direito dessa província parauma comarca da Pernambuco, a pedido, sem o tersido ; na omissão do papel o na dissolução da ca-mara conservadora. Coneretando quasi todas asaccu.saefies feitas ao primeiro ministério liberal,entrou s. exc. depois em apreciação de ordem poli-tiea o constitucional, muito interessado á actua-lidade.

Com os trechos do um discurso do actual minis-tro da fazenda, em resposta a interpellaçOes do sr.Gavião Peixoto, nn câmara temporária, demonstrouo nobre senador o ódio do governo á clareza, ac-croscontando que quem a detesta, dotosta tambéma verdade.

Com ofleito, interrogado, em espocial sobre a la-titude de poderes da chamada constituinte, o ar.Affonso Celso declarou—que, so ella nada fizesse,nada também tinha com isso o governo I

Desta fôrma, quitado o deputado paulista per-guntavn Bobre o mais, o ministro respondia com omenos, deixando om sitsponso o proceder do go-võrno anie us exorbitâncias e excessos que possnconimèttei' a futura câmara, armada de poderesreformadores.

Partindo desta ordem de idéas, entrou o oradorem abundantes considerações sobre a opinião, pordiversas vezes allirmada polo governo, de estar as-sentado em conselho a exclusão do senado na re-forma constitucional.

Tomando como ponto inaugural de sua argu-montnefio o nrt. 173, quo dispõe dovor a assembléageral examinar se n constituição tom sido execu-tada e prover como for justo, nvnliii os argumentosaventados contra essa participação.

Cita opiniões do mostres de direito constitucio-nal; o emprego da palavra—legislatura—no art. 177da constituição e, remontando ao peiiodo de nossahistoria pátria de 1834, domonstra, pelos discus-sõos da época, a concedo em quo estava o senadoquando n parto democrática de hosbo systomn po-litico denunciava exclusivamente ns regências en-fraquocidas ante o ramo temporário do legislativo,por não poderem dissolvol-o, o o estado anormal orevolucionário do paiz não perniittinm movimentoregular dos poderes constitucionaes. Nossa crisepolítica o senado, para evitar maiores males, ucei-tou o facto coasummodo da reforma constitucio-nal sem sua co •participação; mas também Bom lheavaliar o peso dn legalidade ou constituciouali-dado.

As r.xcavnções históricas feitas pelo nobre sena-dor vieram ainda em auxilio dus quo entenderaque o facto consuuiniado, em ópoon revolucionaria,quando todos os poderei eslitvam fora do seus ei-xos, nãi podo servir do mgrii á quadra normal, emque n coroa tem sou legitimo depositário o a cama-rn vitalieiit delibera som coneção do poder, por suaprópria .energia o «Ias massas populares, pela trnn-quilliiladá publica.

As épocas revolucionárias não têm normas, oquando nem o tiom soiue. nem os próprios inte-rossos nacioniios podem subjugar o espirito «les-vairado dns raultulíids, seria absurdo, exifjir-lhüí ainterpi-etnç.\o de preceitos constilucioinos ou deregras legues.

Assim, n questão, atirada no tapeto dn discussãoparlamentai- polo ministro da fazenda, afirmadapelu presidenta do conselho o levantiida no soandopelo sr. conselheiro Corroía, achou no sr. CândidoMondes mantenedor armado da lógica o factos his-to;icos para defesa dos legítimos direitos da cama-ra vitnlicia.

ltealmento, podemos dizer, como hon*.em o dei-xnvn entrever no senado o sr. Cândido Mendes eo disso autos o poeta brazileiro :

Nasce de cima a corrupção dos povos '.

O artigo alludido honra, porém, o magistradonão deslumbrado pelhs galns do poder, nem eBque-cenrto hoje a opinião de hontem^ para fazer jus-tiça."Absurda

é tombem a odiosidade lançada sobreos-vereadores innocontados, quando os indicam nopovo como fnimigoB da salubridado publica, e op-pondo-so á abertura dos poços de Gary.

A prova dessa falsidade é quo Gary não abriutaea poçes, o o governo mandou fazêl-o por inter-médio do sr. Barão do Lavradio I

Porque, ontfto, tanto rígor contra os vereadorese tanta tolerância por Gnry ?

Ris ao que deveria respondflr o dòsmoralisadoministro do império, digno companheiro do presi-denta do Banco Nacional !

Emqunnto os vereadores Bão suspensos, por sópermittirom a abortara de poços, medinnto o pa-gamento do imposto municipal, emquanto todosos contrnetos são rescindidos peln falsa fé govor-nntivn, mantém-se o contracto Gary, desobedienteás ordena do convocador de congressos hygienl-cos I

Quem tem razão ? Gary, quo não abriu os poços,ou o sr. Looneio, que por elles maudou processarveroadores ?

Ou será porque Gary é francez o ob outros con-tractadores s&o brazileiros ou portuguezes raçasininimas, que não chegam it altura dos collarinhosinglezes do sr. Sinimbú ou da philaucia do ar.Leoncio ?

Responda o minÍBtro do farçantes congressos edenunciante dos tolerados ladrões de casaca doNorte I

Responda u. ex.! porque, tiBSta opocha de fran-quezas o libernliamos, bom podem oa ministrosdespir os fardões e vir bracejar e vociferar contraa magistraturas a moral, entro as immundicinsdas praias dó Peixe I

Nuda de reaervas.Passou o carnaval, cahiram as mascaras I

Cassius.

V: -''-íi

A ausência do sr. Loite Moraes tem-se leito muitosentir, de modo que os projectos da maioria sâo vota-dos som discussão. «i',ji ,

Centre os deputados liberaes freqüentes 'ás sessões,

o sr. Barão de Três Rios não ora, o sr. Martim Juniormantém silencio proposital por acinte.. ..aòsr. Bap-lista Pereira, e o sr. João Romeiro voltou pára opóto.

Do modo que seriam os três representantes muitoaptos candidatos á academia dos silenciosos da Per-sia, ae não fallassem muito—nas ante salas..- <...

* *O sr. Leite Moraes continua os seus estudos; a caseo

de cavallo. , r

SEGÇÀ0 JODICIARIA• : •-> »]iu - J ..ti .iu I ¦

II

GHRONIGA M ASSEMBLÉA

SESSÃO DE 6 DE MARÇO

Lido o expediente, obteve a palavra pela ordemo sr. Queiroz Telles.

O orador lé e fundamenta um projecto propondoa verba de 8:000$ paru o concerto da estrada quevae do Itatiba a .lundiahy ; expõe a convonion"iadessa medida o responde, algumas vezos com chis-to, aos muitos apartes quo lhe são oppostos, pi-iu-cipalinentc pelo sr. M. Prado Junior.

Um seguida obteve urgência para também fun-damenttr um projecto o hi\ Martinho Prado .Tu-nioi-. ' ' .

O fogoso ropresontanto de Araras desta feita nãofallou em ropublicaB ; ao contrario, discorreu commuito juizo sobre necessidades di-. nossa província,o ípncliiiu pedindo a decretação de uma vorba do25:00.1$ pitra a construcção de uma ponto sobro orio Mogy-Gunssú para communicaoão com a estra-da do Ribeirão Preto.

Km resposta a vários apartes, o orador truta dosustentar a conveniência do projecto, encarecendon producção do muuiclpio do Ribeirão Preto, quedo por si podo produzir mais quo toda a província(muitos apartes e contestações entre as quaes se ouvea voz do sr. Romeiro e este final: ... damonhan-gaba .'j *

Quo contrasto!E que baixeza .'

Bruto.

Revista políticaSKNADO-

NACIONAL

-SUA INTERVENÇÃO—AINDA O BANCO— O GOVBIINO K A MAGISTRATURA —

APRECIAÇÕES.

IHontem no senado propôz o sr. conselheiro Joa-

quiin Delphino a revogação do decreto legislativoque deu ás presidências de proviucia a faculdadede nomear agentes do correio. Os nbusos pratica-do8 no exercício dessa faculdndo tflnt aos poucostransformado esses agentes em instrumentos par-tidarios, actuando por fôrma malollca Bobre os in-tereBsea sociacs. O honrado senador, para roborara inconveniência dessa medida, de quo tão desbra-gadamente vne abusando b situação liberal, cita oexemplo administrativo dos Estados-Unidos, paizessencialmente descentralicado em sua adminis-tração, maa conservando sob o domínio do governogeral a repartição postal, prestando assim rclovantes serviços ao publico americano.

Entrou depois em discuBsáo a resposta á falia dothroDO, orando o sr. senador Cândido Mendes.

O discurso de s. exc. foi, em começo, a synthesedos aggravoa da opposiçao contra o governo e, nodesenvolvimento, a sustentação do principio, paranós constitucional, da co-participaçao do senadona elaboração das projectadas reformas.

Estranhou s. exc. o indifferentismo com que aminoria liberal do senado deixa indefeso o rainiste-rio, havendo apenas o» «rs. Dantas e Siraiva ora-do nesta discussão, ipóa repetidos discursos daopposiçao conservadora e do radical sr. Silveira daMotta. E<ses mesmos discursos foram antes, um,eatréa da tribuna curul para o sr. Dantas, e o ou-tro, respeita ao appello feito pelo sr. Barão de Co-

Continuamos a assistir a um espectaculo semnome, ante os princípios moraes, a propósito dojulgamento do Banco Nacional. PareeB hnvor deli-boradnmento surgido osso enfezado feito para do-inolir caracteres e subverter os vestígios de pudordo ministério de 5 de Janeiro I

Propôz hontem o sr desembargador Araripo ojulgamento do feito. Oppôz-so o presidente inte-riiio da Relaçtto, o protexto do haver sido cônsul-tndo o governo sobro o proeodor do sr. Araripo onão haver ainda respondido I

Notou o honrado sr. Gonçalves Campos comoineoheronto era o presidento do tribunal, já ha-vendo externado opinião do náo applicabilidade dodecreto do lü do Novembro ao caso, o agora recu-sando-so a julgiil-o do accordo com essa mesmaopinião.

Outros dosèmbargadoros intervieram no debnte,e afinal o sr. conselheiro Sayão Lobato, armadodo justa e hourosa indignação, declarou, que, naqualidade de procurador da" coroa, era aeu dovorfazer vingar a lei, o, portanto, protestava, cm seunome o em nome da independência e dignidade dopoder judicial, contra esta indébita o escandalosaprotelação, colionostada por consultas ao governo,quo nella não podia intervir I

Eis aonde somos chegados IUm tribunal superior, revestido das elevadas

funeções de Balvngunrdnr a lei, vfl-so impotenteante a violência do govorno, só porque a 0"8e go-verno coube n sorte do encontrar lictores, ferindoa própria independência na independência de urapoder constituído I

Desde líj do Uoncmbro do anno passado que foifeitn no governo n consulta proteladora. Estãoquasi findos três mozos do espero, e ainda náo'achou ello tempo pnra contestal-a I Ahi estão des-prezadoB interesses valiosos e, sobretudo, espodncada ou velada a justiça humana.

Como quer o governo olasailloar taos aotos 1 Queprincípios invocam agora os homens do poder parajustificarem tão osoandalosa immoralidade ?

So o sr. Sinimbú é iunocente, porque nSo par-miltem o julgamento T

E se não é innoconte, se é um criminoso, enfar-dado om vestes de ministro, bão de ser prosterga-dos todos os direitos da moral e da justiça, rasga-dos todos os preceitos do decoro publico, pnra con-servaí-o no poder?

A quo época chegamos''tV triste oontingoncia de pedir juizes e impor

mercados de consciências, para seu julgamento,um presidente de conselho da ministros I

Assuma a RelRçáo a posição quo lhe assignala aindependência do"podor judiciário, ou então absol-va sem julgar osso reu, mais poderoso do quo alei, para evitar ao paiz o triste e miserandoxspec-taculo dessa nojenta luta, em que, toga de ma-gistrsdos o bordados de conselheiros rolnm pelalama !

São approvados om seguida, sem debato (a au-soncia do sr. Leito Moraes ó sensível para a mino-ria ) vários projectos que estavam na ordem dodia.

111A magistratura astá neste momento exposta, ou

a descer pelo rebaixamento de caractor, ou a sorperseguida e insultada pelo poder.

Hontem o digno magistrado que innocentou osvereadores conservadores soflreu nestas mesmascolumnas as consrquencias de sua independência.O governo mandou atacalo e, de par com elle, aopromotor da 2* vara o sr. LeSo Velloso Filho I

Praticam os ministros todas as tropelias, sacri-ficara oa interessas públicos aos interesses partida-rios, rafgam & lei, sendo instrumentos de torpespaixões, e quando não subornam ts consciênciasdos magistrados, mandam insultal-os em publicapraça .'

Entrando em 3a discussão o projecto que autori-sn o govorno a indemnisar a dospoza toita com adecoração do paço da assembléa, veio á tribuna osr. Pedro Vicente.

ü distineto membro da maioria entende que oprojecto ó desnecessário, por ísbo quo o governotem ásua disposição a verba consignada para obraspublicas, com aqual pôde fazer a despeza em quês-tão.

Entrotanto, se a assembléa entende que deveconsignar uma autorisação especial para essn des-peza, pôde entretanto vutnr o credito necessáriosob a rubrica — Obras publicsB ou qualquer ou-Ira ; pois sem essa precaução no orçamento, nãopoilorá o governo cumprir a determinação da as-sombléa, segundo prescreve umn lei votada na sea-são do anno passado.

* *

Incumbe-se da resposta o sr. dr. Dutra Rodri-guos, que sustenta o projecto o refere quaes foramns circumstancias que determinaram a apresenta-ção do mesmo.

O projecto não consigna medida desnecessária,porque a despeza é extraordinária; caroço por issoda credito extraordinário. Póde-se o deve-se outrotanta consignar no orçamento autorisação para adespeza oxtraordiuaria.

Em seguida, répliea o tréplica ; voltam a rotir derole á tribuna ob mesmos oradores insistindo coraargumentos novos sobre suas idéas.

* *Falia também sobro o mesmo assumpto o sr.

Estavam de Rezende.Entende o orador que a despeza não è, em senti-

do próprio, — extraordinária, mas — eventual.Deve, pois, ser classificada sob essa rubrica. En-tretanto para autonsar expressamente o governoa Biitisfazel-a, propõe uma emenda consignando afaculdade de abrir o credita necessário, correspon-dente á quantia que tiver sido dispendida.

Foi approvado o projecto e regoitadas as emen-daa.

*Entra em 2.a discussão o projecto n. 40 dasle anno

que transfere o dia da eleição provincial para 15 deOutubro.

Falia o sr. M. Prado Junior. O orador diz pouco,mas diz bem. Ha interesse publico na transferenciaprojectada, porque é conveniente que esteiam áppro-vadas pela câmara dos deputados todas as eleições pri-marias.

O projecto tem por fim obviar a immoralidade dogoverno que pôde querer adiar as eleições primariasdas paroenias aonulladas, de modo que não possam'os futuros eleitores concorrer para a eleição de depu-lados provinciaes ; e também tornar mais saliente ásubserviência do presidento, se elle quizer conformar-se com esse plano escandaloso.

PARLaMENTO

A assembléa approvou us projectos quo estavam oaordem do dia, inclusive posturas de varias municipalidades.

SenadoNa sessão da -1 o sr. Ribeiro da Luz diz quo na

sessão de 1877 foi discutida e approvada pelo so-nado a proposição da câmara dos deputados quodepois tornou-80 o docreto n. 2794 de 20 de Otf-tubro daquelle anno, declarando que ao goveno nacurte e aoa presidentes nas províncias'' compete anomeação e domissão dos agentos do correio. '

Votou por este projecto ; hoje, porém; depois doafactos que prosonciou e de quu tem conhecimento,reconhece que commettcu um erro.

Pensou-se quo a diaposlç&o ndoptada doscentra-lisnva um Borviço: foi um engano;' tornou maior acentralisação, co"m grave prejuízo do serviço búé bbquiz melhorar.

Antes desse decreto era o director geral dos cor-reios competente para nomear e demittir agentes;tirando-se-lhe essa attribuição, ficou alia privado'doB meiop de noção de que dispunha para proveraquelle serviço pelo qual responde iminedintamon-te : não é preciso mais para que a desorganisacãose manifeste.

Nn província de Minas Geraes, de que tem maiaeBpecial conhecimonto, mais de cem agentes foramdemettidos desde Janeiro de 1878. As influenciaslocnea promovem a nomeação do suas creaturaspara estes lugares afim da

'poderem devassar bb

cartas de seus adversários que s&o expodidaa pelasagencias ou nellsa recebidas ; e aiuda para sub-trnhil-as. As queixas são geraes.

O decreto do 1877 manda que as nomeações sa-jnin feitas sob propostas dos administradores doacorreios. Não constttue isto nenhuma garantia,nem ó obstáculo a abusos : os presidentes das pro-vincias, querendo servir ás influencias políticas,mandam chamar os administradores e intimam-lhas as propostas que querem.

A bem, pois, da moral e a bem do serviço pu-blico propõe nesta parte a revogação do referidodecreto.

Vem a mesa o seguinte projecto:«A assembléa geral resolve i«Fica revogado o decreto n. 2.704 de 20 de Ou-

tubro de 1877.—Saladas sessões, 4 de Marco de1879.-/. D. Ribeiro da lu*.*

Fiaa sobre a mesa para aer apoiado opportuna-mente.

Proseguindo a discussão do projecto de respos-ta i falia do throno fallou o sr. Mandes de Al-meida, ficando a discussão addisda.

Continuou igualmente a 2* discussão do projec-to da câmara dos depu tado» ,d c 1877,autortaando ogoverno a fazer bb operações de credito nacessariaspara pagamento ao conselheiro Antônio JoaquimRibas pelos trabalhos da consolidação do processa«iviU

'#¦

Juizo de Direito da l.a varaAUDIÊNCIA DE 0 DE MABÇO DB 1879

Dr. Rafael de Araújo Ribeiro, embargante, d.Laura Aurora Netto e outros, embargados. Vistans partes. '

'

Fazenda Nacional, autora, Francisco Domingneade Paula, réo. Julgada subsistente a penhora.

D. Maria TJmbolinn Neves, exequente, Josó Al-ves, executado, Antônio Martins de Oliyeijra, !}•embargante. Em prova os embargos de. terceiro.

Sabino Pontos & Irmão, embargnntes, Josó Tei-xeira do Souza, embargado. Julgada a justificação,o mandou-se entragar. títulos. - ,.

D. Francisca Firmina Rezende, inventariant»,d. Maria da Aniiunciação Rezende, inventariada.Mandou-se proceder á partilha. ; :v

Amaro Rodrigues de Borba, autor, d. BornardaNobregn de Jesus, ré. Recebidos os embargos,mandou-se que a parto os contrarie. ;>'.-.'.'(;'

João Fernandes da Silva Junior, embarganto, aherança de João Fernandes, da Silva, embargada.Julgada a justificação.

O Banco do Brazil, autor, d. Ilidia.de Souza,Bar-ros Whitnker o seu filho menor, réos. Condemno-dos os réps no pagamento da divida, hypotheoatia,constante do éscriptura publica ajuizada. .!;'-,:'

Rozo & Filho, autores, dr. Daniel Frodorico Ju- .lio da Silva, réo. Foram a revelia do réo assigna-

'¦'•dos dez dias para allegar embargos que o,relevemde obrigação da pagar a quantia pedida,,

'• »-j

Ignacio Fernandes do Barros, autor, d. Francia-ca Emiiia dos Santos Cavalheiro, ré, Foi assigna-da a dilaçáo probatória. ;'..« ; ,-

Francisco Egydio Silva Telles, inventariante,Maria das Dôros Telles, inventariada. Foi féita.alouvação de avaliadores. .' ; .,

José Francisco Azevedo, autor, Nobre Gustavo,réo, causa de deposito. Foi o réo esperado a pri-meira para se assigonr os novo dias. - ; . I

Capitão João dos Santos Silva Silvado, autor,Antônio José Osório da Fonseca, réo. Acouaada acitação inicial ficou o réo esperado n primeira paroreconhecer firma e obrigação e vir assignàc dez *dias. .' .,.- ;

João Francisco Ferreira, autor, Cezar Pucçiarel-li, réo. Assignndos dez diaa para nllegar o provarembargos que relevem do obrigação.

Duliey & Millar, nutoi-a-i. Francisco SampaioMoreira, réo, acção summaria. Produzidas polaapartes as allegações fumes, mandou-se fazor os au-tos conclusos. ,, „

Antônio José Leite Brngn, autor, massa fallidade Massíns, ré. Assignada a dilação probatória..

João Antônio Ribeiro Lima, exequente, CândidoJ. Silva, executado. Lançadas ae partos do malaprovas, mandou-sa dar vista para ailegaçòes'Ã-'naes. >,.'-•'

Gustavo Bakeuser, autor, José Antônio Coalho,réo. Lançados de provas os embargos.

Guilherme Eloy üalamare, na causa da massafallida da Júlio Massiaa com' Antônio José LeiteBraga, foi adraittido'como assistente.'

Dr. Theodoro Reichort, autor, Estevaim RibeiroRezonde. Lançado de embargos, mándou-ao fazeros autos conclusos. ;- •¦ '¦

Jucob Asser, autor, Francisco Antônio Pedrôíb;réo. Por parte do réo foi requerido que cantadosob autos fosse admittido a exhibir a importânciada divida a custas para sèr julgada oxtineta a ab-ção, a foi attendido. uu.nii ..

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Page 2: Propriedade m JOAQUIM ROBEMO DE AZEVEf MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06688.pdf · A NO XXVI ASSK1NATIIIIAS PARA A CAPITAL Atuiu . . . '• . ü#000 Sosieslre

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CORREIO PAULISTANO—Sexta-feira, 7 de Março de Í879

.Pròií d sr. Correia, ficando adiscussão addiada.

'.Na.camajaiiOs deputados não houve aesaao porfalta de hurhdrd.

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I0TIC1AB10 GERAL

Asscmliléu provIncial-Hontem havendonumero lognl de deputados, foi aberta a sessão

No expediente sao lidos os seguintes projectosDo sr. Bicudo, autorisnndo o governo a auxiliar

com lOiOOOUa construcção do frontespicio da ma-triz deS. João Baptista da Atibaia.

Do mlsmo senhor, elevando a 600» o venc.men-to do capellão do Seminário dn Gloria.

O sr. Q. Tellea, obtendo urgência, fundamentaura-projecto. autorlsando.o governo da provincina mnndír fazer atalhos e concertos na estrada deJundiahy a ltatiba, despendendo a quantia do

ftoSoí' a qua nSo'send5 sufflciente,. se cobrara o

imposto deli rs. por kilo de café, e 5 ra. por litro'da outròa ganaros que forem transportados poraquella estrada. Vao a imprimir. .

O sr. M. Prado Júnior obtém urgência o lundu-nienta os seguintes projectos os.nnnfi

O I» autorisando o governo a despender 25iOU »'com

a construcção de umn ponte sobre o Mogy-

guasaú no ponto extremo dn linha Paulista, e no

lugar mais conveniente. »em como a abertura do'uma estrada que vá dali até a villa do RibeirãoPr0 °2°,

creando um 2' officio de escrivão do eiveie tabelliao do publico, judicial e notes, no termodeS. Carlos do Pinhal. ¦--.. m

Pas8ando-sc ti ordem do din, e approvado om

Q« discussão o projecto n. MO do anno passado, quecrêa cartório na cidade do Tietê.

Entra em3» discussão o projecto n/J deste anno,sobre, credido. de 12:O0QÍpara decoração do paçoda assambícn. ¦. - „„„

O sr. Pedro Vicente offerece uma emenda paiaque eBta daspesa'aeja feita pela verba-eventuaes.

O Br. Dutra impugna eBta omenda que e suBteu-tada pelo sr. P. Vicente. „,„,„„' O sr. E. de Rezende igualmente offciece umaemenda, autorisando o governo a fnzer ns opera-cões de credito necessarius para cítu despeza.'

Procedendo-se a votação, é npprovado o projectoo rejeitadas as emendas. ,

Entra em 2« discussão o projecto n. «desteanno, passando a fazenda de Francisco de MoraesCampos do municipio da Indaiatuba para o oJundiahy. Silo offerecidas emendas transferindovarias fazendas de uns municípios para outros.' Procedendo-8e á votação é approvado o pr.-jectoconjunetamente com as emendas.

SSo mais approvados em 2' discussão os seguin-teN?r9J6deste

anno, reduzindo ns gratificações de

empregados* d a câmara de Jncarehy.. N. 10 deste anno nntorisnndo a câmara da U-

«¦Nbsbbbbo de hontem do tribunal da rola-

ello o ar. deaombrgnador Araripa pondorou no

presidente interino, o ar, dcaéraWrgador CaelioMenwos, que estava prompto a relutar o pro-S^Webrado Banío'Nacional «P^entnndpara osae llm os respectivos autos. O si,. proaiSente interino doclurou quo a questão Biibmettida

pelo presidente eifectivo'do tribunal ao conheci-monto do governo continuava no mesmo po, vibioX tor ainda npparecido solução por parte deste,

Bolo que n&o so considerava nutonsado parn orde-Tar o1 julgamento do processo, manifestando-se

, assim unicamente por este motivo, o nüo porqueSpftilhaÍBB as opiniões do relendo presidenteeífôotivo no quo respeitava a questão sujeita-¦ • ' - ' lulugar nque osr.deBembar-

.mpos" ponderasse quo a nftocompartilhar o sr. presidente interino a opinião,

que aceitava como legal e applicavel ao 1»}$*™*to. o decreto de 10 de Novembro do anuo findo,oue revogou o de 31 do Agosto do mesmo anno,havia-verdadeira incohareneia da parte do sr. pro-sidente na espera, qne annuneiava. Tendo doisoutros desembargadores opinado que embora o sr.

presidente interino fosse da opinião geral da rela-cão contra a naeitneão do mencionado decreto comapúiicacao ao julgamento de que se tratava, toda-via nao*era iucoherente por Be dever espernr n do-cisão do governo na quostão pendente do seu conhecimento, decisão com a qunl o tribunal »"nao

ulteriores ter-

iiOOOSPPQi

evarita.se a ses-

meira a contrahir um empréstimo de ,•¦-„.¦.„. N. 12 sobre retirada de alumnos do Instituto

de Artífices. .Entra em 2" diBcusBão o projocto n. 40, que re

voga a lei de 7 de maio de 1811, sobre dia paraeleição provincial. . ,

O sr. M. Prado Júnior offerece uma emenda de-

eignando o dia 1" do Dezembro para eleição, e o

<ha 2 de Abril pára a reunião da assembléa.São approvados projecto e emenda.São mais approvados ,Em 2* discuBsão o projecto n i 8o sobre lisoola

Normal, o as posturas de Jacarehy, ítapetiningaeIguape.• Nada maia havendo a tratar,b5o. . .i A ordem do dia de hoje o a seguintei:

1« Discussão do projecto n. ü3 deste anno. qneeleva á freguesia a Capella da Conceição de Santa

Cruz de Pirassununga. ,li" Ditado dito n. 25. deste anno que crêa duas

cadeiras de primeiras letras no bairro da Água

Branca, para ambos os sexos. „„„„„h»1« Dita do dito n. 18 deste anno, que concede

privilegio á Satyro de Azevedo, para uma eraprezafTbl)ita

do dito n.21, deste-ftnno, que eleva á

cidtfdea villa de Pirassununga. ,1« Dita da Indicação dpsr. Queiroz Tei cs.1. Dita do dito ni\27, que eleva a villa a trague-

" «ia do S. Francisco 'de. Paula de Pinhotos, •¦

1« Dita do dito n. 29, que concede loterias paia

^3.enDita 'do

dito n. 0 quereduz «b gratificaçõesdoa empregados da cnmara de Jacareliy.

i Teleçrammns -UecebcmoB hontem, |da côr-

te. o_.eguinte; fM ceasÃ0 de ,nHtí a« sua dota-

podia ter acção para proseguir nosmoB do procosso do julgamento, protestou energi-camente contra eata proposição, ropetidas vezesenunciada: o sr. procurador da coroa, declarandoque no lugar que occupavn aBBistia-llio por pnn-cipal dever sustentar e fazer prevalecer n verdadojurídica, o esta, no cnso sujeito, ern que o poderjudicial, no exercício de suas attribuiçOes, puraum acto de sua exclusiva competência nfto estavandestricto. como se pretendia; ás normas que Uietraçasse o poder executivo ; que as proposiçõesem'sentido contrario, tantas vezes enunciadas,pondo o poder judicial sob a decisão e supremoarbítrio do executivo, ferião de morte o dogmaconstitucional da independência dos poderea poli-ticos : que bó A. este ponto du doutrina limitava oseu protesto, entendendo ser do sou indeclináveldever combater tão errôneas o temerárias doutri-nns, contrarias aos dogmas con«titucionaes, e quea passarem em pleno tribunal sem a devida eon-testacão, importariam no reconhecimento dn bu-

premâcia do, poder executivo como unica lei vivae reguladora dn accão dos tribunaes judiciários,que neste cnso ficnnfto completamente degradadosda alta posicSo era que os colloca a lei fundamen-tal do Estado; e concirno d mesmo procurador dncoroa, notando que a não aceitar o sr presidenteinterino do tribunal o decreto do 16 do Novembrocomo appiicavel ao julgamento em questão, haviasem duvida verdadeira ihcòtibrèneia dn parte des. exc. adiando o mesmo julgamento a esperadadecisão do governo. O sr desembargador Uonçai-vos Campos acompanhou em todas as suasparteso protesto e declarações feitas pelo sr. procuradordn coroa, maniféatando-ão no mesmo sentido ecom a quasi jrornl acquieseecia do tribunal. U sr.

presidente dou por lindo o d, bate, (Jeclarando quenada havia em discussão, o quo, continuando a

questão no meBmo pé, aguardava a decisão do go-verno ; sem a qual nada resolveria.»

Cire» ciiucstrc - A companhia Hadwin &Williams, deu ante-hontem um interessantoespec-tnculo em beneficio da sympathica menina Carolina. . ,

A concurrencia de ospectadores uno foi grande,entretanto os trabalhos exhibidos foram muitoapreciados, sendo todus os artistas applaudidos.

Para amanhã annuneia-so uma esplendida tunccão em beneficio du Tony o imbecil"

15' este um dos melhores artistas em seu gene-ro, que tem vindo a esta cidade, e incontestávelmente merece o favor do publico, pelo que e de es-

perar que a sua festa artística seja muito coneor-rida- . ,-,

O programma promctte ser variado e attra-hente.

Escravos pnnsoá. — Viornm hontem do Caaa IUrancn, a seguem hoje para n Limeira, 5 oecrnvosquo assassinaram o fazendeiro Bernardo José Ma-chado Gpimnrftes, no município daquella cidade.

A escolta é composta de 10 prnçnB do T" batalhãoile infantaria, o commnndadn" pelo snrgento uo-nedicto Mnrcelino de Araújo. _

Envoiioado. — No pnstu da fazenda do sr. uo-mingos Franklim Nogueira, foi oncontrndo morto,enforcado, o hou escravo João.

Não sabomoB pormenoros.

Assassiuíilo- 1,0-t.o ao Diário de Santos:« Foi encontrada hontem pela manhã em uma

vala do caminho da barra, próxima a caBa em querendia, o cadáver de Maria GertrudeB de JeauB.casada com Poliearpo José dos 1'ubsos, tendo no

peito duas facadas. , ,. .O subdelegado de policia, sr. Joaquim Manoel

da Silva, sciente do facto, procodeu as diligencias,mandando conduzir paro essa cidade o cadáver oavictima, e recolher a cadêa, Poliearpo José dos i na-sos, marido da mesma, para indagnções. »• E nós que suppunhamos que a lei dn reiormajudiciaria tinha acabado com as prisões, pnrn ave-riguaçüo policial, o pensnvamoB que só com men-dado dn autoridade judiciaria, expedido em vistada confissão do réo, ou de provas, 6 que os agen-tes da policia podiam fuzel-o recolher a enden, aoxcopcfto do flagrante delido !

Como andávamos atrazados, e como esta adenn-tnda a policia de Santos!

Leilão do conhecido armarinho «f«SOO réis.- O ar. Roberto Tavares, vende hoje,amanhã, e no dia 12 do corrente, todoB os aitigosdaquelle estabelecimento. -,„„i„a

VS pois bôa oceasião dos senhores negociantesde armarinho e miudesas, terem optiina va.nta-

gem em compras, em vista do grande e variauosortimento.

san foram, prejudicar o tuhnel 4» WTOj^o-Pnj?.sendo necessário também prohibir ¦ c.rçnlaeRO

Por aquelle tunnel. segundo o parecer ilos l^oiW-Nociiminho de f«"o do . Minho também hon«

iUando impedido o trnn..u«. ""'.«uu.í. ASnavogação tio T

por causa de medonhos «adam., to^pi ^

grossas avnrina, iu nnoo mn>»"'- - • ••¦¦¦•"- n

nlgumas victimas. ASnavogncão uo Tejo o no Uou

ro, por enusn do medonhos vendnvaes, tem ..p...

sentado perigos o cnuBado estragos nas

çOes. O mez do Fevoroiro appBre_ceu BlU

Merendo do Kl oG de Março.

comraoventeBdo rigo-

recordações eroso invorno o doixagraveB perdas.

Iminlgrantcs para New *or«í. - Do-

hnte o anuo do 1878, chegaram a New Torlc121 tm neaaons. contra 0Ü.530, em 1817. uos

21 OS5 S numero de immigrantes. propriamenteditos loi^d" 81.505,contra 00,282, em 1877. Houve,

pois, o augmei.to de 23 !/. na immigraçao.

O vinho do DouTo - A perda de vinho'doDouro, por enusn dos temporãos, sobe a

jOmtenares de pipas. Por causa de um desabamento: cm

de

Cftfc_ Vendas -11,000 BaccnB.PrecoB por 10 kllnH :1-boa--- 5f)000 a 58700.{•ordinária-48100 a 4(|350.Existência - 98,000 saccas. <

Câmbios a 00 d/v.Sobro Londres bancário 20 l/á d.S obre Londres particular 20 .'/4.Sobro PariB bancário 465 rs. por franco.Sobro Paris particular 400 rB. por franco.

EDITAES

Loleri» d» a*rov«i»dn - Resumo i a

extrtiCçRo dn terceira qnart* parte da 13' 1"-

teria, em beneficio do H>«picio da Alienados,

feita» 6 de Março de 1879.

2176 .i 20:0008000307 . . .10 0008000363-'.'¦-.'¦•;.

'¦'¦. 4:0008000

843 ... 2.00080001465 . - 1:0008000659 . . 4008000

2256 ! . . 4O080OO

niEMios de 2O0JJ00O

:1H1, 1838, 238G, 260c

PRUilIOSDE 1008000

136, 281, 420, 1329, 2270,2813, 3316

prêmios de 40JJ000

2, £5, 250, 476, 681,786, 887, 1085, 1443. 1809,

2287, 2934, 3299, 3444.

Rcmoçòiísi— Per decretos de Io do corrente,foram removidos a pedido: o desembargador Se-bastião Cardoso, da relação de Cuynhii, para a doRecife, e o juiz municipal o de orphnos, AntônioCoutinho de Souza, doa tormos reunidos de Vi;oosaè Porto-Alegre, para os de Taperoa, Cnyuruê Santarém, todos nn provincia du Bahia.

« O ImperadorÇ5o, para" auxiliar a PoHttf.de economia, inois-„„"=.%,„! n»Ta melhorar o estado do cambio, tons

o mesmo fim, osrorpa^^ZÍmo^Wnros-seiiãdores e deputa.doBqfi»ram também cessão de parte doB seus sub-

no senado as eleiçSes dosidios.Hoje devia-so discutir ,-l4.j„»

Ceara, que se esporava seriam invalidadas— Dps jornaós da corto, de 5 :

!5rí»\S feputados, foi dirigida uma in-terValluaò ao governo, sobre sua política interna'XSrpelfaçãó foiprovocada tèf&l$M%.políticos

' do ministro do interior, sr. de Marcere,

qne inquietam a prefeitura de policia.- Dodoib dns explicações dndas pelo ministro, loi

nrouoata uma ordem do dia de conlianea, que a

Sra receou, votando uma ordam do dia pnrngSflii. conseqüência do que, o ministro, do

interior deu a sun demisBfto.' SÍi#Su¥ta nnnuncinmqueoeinir

Sidera Ai morreu em Karaboul. Sen ülho Yacoub

lha"rquè d Substitui» no com.nan,Io geral dos

Sgha&nos, mandou ao general inglez propo-síçõbb de paz. - - -

a^^d^mS-tar-se uma crise no gabinetehespanhol.

Responsabilidade de iiresidentc do

Drovlhcia-Diz o Repórter que pelo ministérioSS foram remettidoa no conselheiro pro-curado ,da:corÔn, soberania e fazenda nacional da'Soda

Corte, oa papeis relativos aresponsa-PVãWi cr.minal do ex-presidente da província di

Barão Homem de Mello, recoinmeiulada noda commiasao de constituição do senado,

Consolidação do processo eriinuiisi-Tendo o sr. conselheiro Duiirto de Azevedo, con-eluido os trabalhos de quo foi encarregado pelo«•overno em 187C relativos n consolidaçitu do pro-cesso criminal e no Formulário dos da competênciado jury, foi em data de 3 do corrente anetonsadopelo ministério da justiça, a acompanhar a im-

pressão desses trabalhos, e fazer quaesquer altera-

ções determinadas por actos posteriores.

KuflVagio — A irmandade do Snntissimo Sa-crnineiito da Sé, faz celebrar uma missa, amanhã,pelas 7 1/2 horas, na respectiva capella, por almado ex-thesoureiro monsenhor dr. Joaquim ManoelGonsalves de Andrade.

Prolongamento da estrada de lei roda Bahia- Foi posta a disposição do presi-dente da Bahia a quantia de 501) contos do íe s

para pagamento aos empreiteiros das obras ao

prolongamento da estrada de ferro daquella pro-vincia durante o exercício corrente.

Tentativa de assassinato - O Gmranyde Aracaju dá a seguinte noticia em lá ao pus-

«Consta-nos que hontem li tnrde f>rnm Iresi"nd'ivi'dii"b"s ao sitio Cabeça Molle com o planai upassassinarem ao sr. JoFé Guilherme dn bi-iyji ftin .-tins, presidente dn câmara municipal destaca-

P'tíomos informados do que ns taes Indivíduos cha-

gnrnmao sitio, ontriiram, offáreceram torradossr. José Guilherme e i^ai-aá oçenaião niettiínunineo cacete, o como elle corresse e os facínoras nao o

pudessem alcançar, um d'elies puchou de um pi-nhal e quiz craval-o, sendo cbaudu pjla sra. uosr. José Guilherme e uma sua escrava.

Felizmente os trez sioarios estão presos e in-coniinunicaveis. .

Praztt a Deus que elles tenham um corroitivocondiguo com os seus inalvàdis iuieutos.»

ras de pipas. .-. onn . „Gaia, um só commercianto perdeu 300 pipaBvinho !lno.

As lahricas de papel nos Estados-Uni-dos.- Nos Estados-Unidos a industria do papeloecupa 23.000 pessoas, cujos salários ;?MfflWggum tanto do 22,000 contos de réis. A producçaonnnual nas 800 fabricas axiatentea. chega a loUmil contos, e nas fabricas anda por 85,000 contosa somma empregada como capital.

Apezar de que esta industria do papel nao estamuito desenvolvida, e quo pouco papel se exporta,

já o seu produeto nnuual excede, cm valor, ao aocafé que exporta o Brasil.

X miséria em Londres-Escrevem dacapital da Inglaterra, era 25 de Janeiro, para a In-dependência Belga imo„(„

« li' atroz a miséria que predomina actuaimentena-Iuglaterra, e ó em Londres quo ella se faz sen-tir mais cruolmente.. .... nwjt.i

De entre esta immenan população de 4 miinoesdo habitantes, quantos indivíduos ha aos quaeBfaltam as cousas mais necessárias a vida I í^m

parte alguma do mundo ha tantos miseráveiscomo om Londres, e as classes baixas são as quemais soffrem. porque falta-lhes o trabalho e assuas privações tornam-se maiB cruas com o rigordo inverno. ". , . ,. ., .

Encontram-se nas runs grupos de indivíduosmacilentosB cobertos de andrnjes cantando estaestropbe :-We hove no nork to do ! ( nao temostrabalha'}. As work houses estão repletns, e por toüna parte promovem-se mibscripçoes pnra nuxilinr obinfelizes. <•„;„.„„

Muitos particulares dão de comer aos tamintos,mas o numero dos que precisam de soecorros o tãoconsiderável, que n beneHceucia tornn _ne impo-tente pnra nlliviar tanta miséria, que 6 horrívelnos quarteirões da pobreza, onde morre-86 de

Km tempos ordinários, os miseráveis de Londresvivem como podem, ou antes vegetam, mas agora,

2480, uo rigor do inverno, é horrível o seu estado.Ao passo quo na Weste-End ha bem estar, con-

forto, riqueza e todos os requintes de luxo. emDrurv-lane, no quarteirão de S, Gilles, no liaat-End, em White-Chnpel, não ha uma pessoa pobre

„„„ dez mil. ou dez sobre cem mil, quo não soltram.689, a. media duB infelizes que morrem de tome presen-

2021, temente em Londres é de 100 á 120, por nnno, istosegundo os dados officiaes ; mas a realidade e

peior, o fica-se nbysmudo quando se medita sobre« numero das pessoas que por easa causa terão ile

r.bitncCns dos

ninoun-ío sa-

'bUidâdo criminal do e\M>reBÍdente_(kj^ovin^a da

Bàhiáj,'8oabfe> UultrmaTíeiítto""dõ7enadores

por aquella'provincia.'

- Relação dá corte — Lc bbComtMírcip, .de 5 :,,

no Jornal do

Juizes uuinicipaes edcoiphaos- Pordecretos do Io do corrente, foram nomeados juizesmunicipaas o deorphãos, do termo de Botucatú,lia provincia do S. Paúlò, bacharel Francisco An-tonio de Carvalho Júnior, o do do ISntre-Rlos, nada Bahia, o bacharel Poriirio Ferreira Velloso.

illelhorainento do porto de .Santos.-Foi posta i disposição da presidência de S. I nulo,a quantia do 7:UO0Jj mensalmente, parn oceorrerás despezas com a commissão hydraulica, incum-bidtt de estudos no porto -de Santos, e de explora-

ções de rios, da qual é chefe o engonheiro WilliamH. Hobeiti.

Licenças-Foi declarado pelo ministério da

justiça, que os presidentes de provincia não po-dera

'conceder mais de três mezoa do licença den-

tro do anno, «alvo o caso do art. 3» do decreton. 217 do 15 de Novembro de 1842 que exige acominunicação do acto ao governo imperial.

Campinas. - Da Gazeta de hontem.:MvnuzNovA. -Informam-nos que om aasem

bléa gend do Club da Lavoura, de hontem, foi de-liberado responder-se ú câmara municipal, em sen-tido favorável ú elevação cm dobro dos impostos,devidos as mesmas obras, com a cláusula, de no

praso de 5 annos llearcin de todo extinctOB pnranão poderem mais sor exigivois, quer por uma,

quer por outra taxa, na fôrma da propoBta do res-pectivo directorio.

Somos tumbom informados, quo grnnde numerode pcssoaB de outras classes de nossa sociedade,no mesmo sentido tem annuido ao projecto.

Facto curioso;- O Diário do Minho, penodico que se publica em Braga, relata o seguinte ,

« Contam-nos o seguinte ciirlosiBS.imo tactu.

para o qual chamamos a attenção dos sábios, queso dedicam a estudar phenoinenoa des'n ordem :

Na froguozia do Barros, drsto conselho, haviauma pequena elevação ou pico, sob o qual \erue-iavnm algumas campinas o arvores regadas poiágua que nascia em differentea pontoB do mesmo

P Ultimamente notava-se que os caixões rebeuta-

vam com força incrível, vindo a água turva, e comfragmentos de cinza. ,

Depois o pico rolou até os campos, arrasnnopas arvores quo encontrava na sua passagem, res-tando hoje dos ditos campos, apenas um enormemontão de terra negra, o pedregullio.

No leito aonde pousava o pico, dizem-noa quaapparecem pedras, como que carbonizadas, e nocentro rebenta um enorme caixão de ngua, quemuitas vezes vera com fragmentos de cinza.

Correm versões assustadoras a oste respeito ;uns dizem que é um vulcão prostes a rebentar;outros queé um rio subterrâneo, cujas águas com

priinidat,, talvez pela eBtreiteza do leito, hzeramrolar tão grande quantidade de terra e pedregu-

Ao local deste estranho ncontacimonto, tom idonumerosas pesaoas observar. „„„u„

As noticias que podermos colher a esto respo to,

pessoalmente ou por intermédio de pessoa iidedig-- '-as-hemos aos nossos leitores. »

perecer este annoaâiQuem nunca viu a sordidez das br.pobres não podem fnzer idéa do que ei Ias sao emLondres, onde os loilgnig houses são medonboB. usindivíduos amontoam-se abi om aposentos om quea atmosphera ó corrompida ; nellcs encontram aeóbrios ; ha batalhas e scenas indesemtiveis.

Nada de fétido, de abominável, pode sor eompi-rado á esses antros de desolação onde vivem emcompanhia a miséria a o vicio.

Em aposento- sem moveis, e humidos,toiim-se famílias privadas de tudo e quebem o oue e comer todos os dias

Se Iioudros é o paraíso dos ricos, n que o con-testavel, é, por certo, o inferno dos pobres. Na

presente estação, é durante li noite que os infelizesmais Boffròm", pois não o possivol pensar om irdormir nos parques uu nos largos como c du cos-tume, porque seria isso a morte.

Kssns proprins espfluri.cas seriam lugares nben-

çmfabs im"'a aquelles que não sabem onde dormir.Procurando um Caiiín para abrigo do vento e dofrio. caminham ns vezes toda a noite, e qun.ido..uemtrain so muitos conch-gim-se uns noiontioBnos cilritós d»8 casas para s« aquaeerom. D-vin-Beaecender Ibgiíalrãs nas praças publicas, eomo bb

pratica na Rússia.Se fizessem isto, milhares de homens, mulheres

e crianças que agora gelam do frio poderiampelo menoB aquecerem-se junto desses bivonacs (iam

Até boje nada neste sentido tem sido tentado,, e,,,,1,-etant,. a Inglaterra é a nncüo mais rica do'"eiu 'parto iilguina, porém, n loprn do pnuperismoesta tSo desenvolvida, e é pnra admirar que, comtanta miséria, a fome, essa má conselheira, ninunnão tenha derrubado, ou, abalado o ediftoio social.

Uibliotlicca >ta Faculdade de Direitoile S Paulo.-Durante o mez de bevereiro

próximo passado, esta bibliothecn foi freqüentada

por 05 possoas, quu consultaram :Jurisprudência; . . •Hellas-lottrns ....Jornnes, Revistas, etc. .

032

130

1-25

BECÇÃG COMERCIAL

,V-> i fOLHETlM (113

. -I-IÍ--C

^-eV.V-**

, í::>' ; i ¦'¦*.

QBE RIEM E OS OÜE CHORAMhomance roa

ip. ENUIOÜE PEUÉZ ESCIUCll

LIVRO IX¦.'',;¦' AS DUAS MA.ÉS

na, communicai

Inundações em PortuRul - Tem havidocomo já dissemos, grande numero de inundações ,o Tejo, o Domo, o Lima, e outros nos do norte do

reino, tom sabido de seus leitos o transbordado

pelos campos e estradas ; causando S^^mosureiuizos em casas, ua lavoura o nas yins lerreas

A. chein entro Aveiro o Eítarreja, n uma exten-são de 00 kilometros, levantou a linha o inter-rompeu a circulação dos comboyos por alguns

'no Porto, u inundncSo causou muitos damnos

na alfândega e cm MÍragaya; o as chuyjB copio-

M« rendo de Santos

(Do nossn correspondente)0 do Março.

O mercado eBláhoje calmo, porém Urine.

Entraram a i- 202,595 kiloa.Deedoodia 1» - 1,008:881 kilos.Existência —58,Ü00 saccaa.Termo médio das entradas diárias desde o dia 1

do corrente — 3.502 saccas.Total das entradas desde lc de Jullto u

ató 4 de Marco de 1810-831,975 saccas.

Mostra-se

:.-.,:,v'Vf- «;.

que não tema ambio&o

(Continuação)

limites

. —'.Deus bem Baba que-não deBejo outra coisa ;porque, iallando com franqueza, querido Amalio,íccíeacentou Bavarder. como deve fallar se entrevelhos amigos, emquanto estiver em Hespanha

-com um nome supposto e uma profissão idem, não.posso viver tranquillo ; e creio que te devo suece-

der o mesmo, porque nos encomrsmos em identi--osb circumstancias, nao é verdade T

— Confa«so-te que o lembrar-ma dessas coisns.me.tira osomno. Infelizmente, no tempo doBchriatinos e.facciosos praticamos algumas fnçs-nhss qua sio castigidaa pelo código, e qua ertmde iodo. alheies ís idéas políticas que professava-mi» A bandeira do carlismo era para nos omsimplea.pretexto.. Anexar de irem passados bas-

" ,tanMi annos e da smniatla getal. só me julgareiseiaro aaando eativet noe Esttdos-ünidcs.

_ Pois mtos á obrs, e abandonemos quanto an-

teB uma terra queé para nós uma constante amen-ca. Suppões então que n Condessa está disposta ocomprar o nosso silencio?

De certeza, mns não pela cifra que tu de-

Por esse lado não pôde o barco fnzor água ;sendo preciso, baixam-se alguns milhões.

Perfeitamente; mns se o negocio se realizarnão te osquecaB que bó me conheces desde hontem. e que eu ilz todo o posBivel para arranjar aBcoisns do melhur modo possível.

Socegn, homem ; cuidas que sou algum tolo 1—disse Bavarder rindo.

Sou agente de negócios da Condessa e nadamais. «...

E eorrindo maliciosamente, o Grâozinho aceres-centou: ,-¦.- ...

Hn negócios que, em sendo bem esprimidos,deitam muito sueco. Ora Buppõe que a Condesas,para qua n5o reveles ao Conde do Moran o que sn-bes acerca do nascimooto de Thomaz, te entregaquatro, cinco, ou seis milhõea, que dividiremos namelhor harmonia.

Quanto a isso não tenhas a menor duvida.Bem sabes que sempre fui leal na divisão dos des-poJ08, .... * \Nem duvido da tua probidade, nem tenho omenor receio, porque bem sabeB que, unidOB, po-demos muito, separados, nada podemos. Maspermitte que desenvolva o meu pensamento.

Falia; todo eu sou ouvidos. Condo muito natua intelligencia. ...

Obrigado.—Recebido'o dinheiro destinado acomprar o teu silencio, tu, como homem honrado,nunca mais tornas a dizer uma palavra Bobrc este

e vaes pnssar uma temporada cm qualquer aldeola

doB arrabaldes.— Continua, continua. .-Eu então farei appareear em nlgunajornaes

a noticia da tua sabida do Madrid. com o «ro de

êmprêhenderes uma viagem «cientifica ao interiordtt-Ma3onifico

I Isso dar-me-ha importância._E accreBcentnrci que. depois desta viagem,

o celebre medico tencionava estabelecer-se noa ba-

tadoB-Unidos. onde vive parte da sua família. Ao

lâ? isto. aCondeassa ^ Moran julgar-se-hn cm

pletamento livre o segura, começando a respirarcom liberdade. Mas como eu nao contratei n»(la

SSm e 1., e possuo também o segredo, pr.nc.p.oentão a mostrar grandes desejos de viajar pelo es-

trangeiro e passar por lá o resto da vida.

Agora percebo o teu projecto; ós um homemdeveras engenhoso. . „i„

-Depois, fallo-lbe na minha pobreza, dando-

lhe a entender que preciso da sua P.r»t«cao._E pedes-lhes três ou quatro milhões, que re-

partiremos irmãmtnte. ,.„,„,„_ Adiviahasie. Concluído este negocio empre-

henderemos então n nossa viagem noa EBtados-ün!?Nao

tom que vêr querido Amalio. nascemosum para o outro. , •

_ Effeítivamente, pôde ser-nos applicado o ri-

fSo : « Deus os fèz. Daua ob juntou. »Está assentada a nossa allinnça; mas nfio

deixaria de ser importante o descobnres o «erda-

deiro motivo norq»a a Condessa tem tanto em-

penho em que n&o se conheçam os dois í

mãos. ,Tenho esperança de o conseguir. O seu

espirito aoiireialtado fez-lhe nontem pronunciar- fingindo-me ae"

assumpto.

iTcTnÍem ficará aatisfeiU com a tu. hon-l p.UvVas F»Í'V"^«^rada* mas, para a tr«nquiliaaraa a.tída mn •• to que ella afinal me revelará tudo.

simulas uma sabida de Madrid, despedes-te delia Jporem, de outra coisa.

\ ¦

Pois sim; mas não queres nlmoçar comi-

g°? Ia fnllar-te msso.Felicito-mo por tor ndivinhado o teu penes-

mento. Mas dize lá o que tinhns n dizer.Snbes que Thomaz tem uma ama qua julga

sun mãe verdadeira. -',Que se bem me lembro se chama Mnrtbn.

-Justamente. Essa mulher tem por rho.mazum nffecto incomparavel, o ha dois di»8 queacorra como Ini.ca todo o Madrid em procuradelle. Suspeitando que eu lhe queria oceultar o

paradeiro do filho, queixou se-me francamentePara n tranquillisnr, respondi-lho que tinha espe-rnnca de hoje lha poder dar noticias certas. Cornodeves comprehender. não me convém o escândalo.Sou. portanto, de opinião que, antes que Martharecorra á nutoridnde, nós lhe digamos onde esta o

filho • deste modo teremos nella uma nllmüaderosa, principalmente quando souber quesslvaste a vida. ,, ,

Não vejo inconveuieute em que ella venhanq!ü"Ncsse

caso. deveB dizer-lhe que tiveste gran-de empenho em procurnl-a. pnrn n informar do es

tado de seu filho ; mas livra-te de lhe dares a en-tender que sabes do verdadeiro nascimento deThomaz, porque 6 tão zelosa do affecto delle, quese tivesse o menor receio, seria capaz de deitaroor terra todos os nossos planos.

Fica descançado. Tratai a-hei como verdadei-ra m&e do enfermo.

_ Agora, se te parece, vamos ver esse pobre ra-paz cuja vida tinto nos interessa.

Vsmos. Aquella vida representa para nóstalvez mais de quinhentos mil (furor.

E os dois amigos sahiram do gabinete.

Faculdade de Direito deS. PauloDe ordem"do ezmo. sr. conselhniro director

dr. Vicente Pires dn M>Un, faço publica queos exames da peomulria deverão começarn'eeta Faculdade no dia 7 do corrente mez ásnove horas da manha, advurtindo-so quo as

provas ornes serílo feitas snecessivamente asoBcriptus uo mesmo lia, eassim mais quo aclBSüiücaçfiJ dos exaininandoa poderá' ser ai-torudii, so qualquer dViles faltar,piia quo cmtal caso será chamado para snbstitiiil-ó o iih-mediato na lista da modo a completar saiu-

pre o numero de doze • '" -.:,-'i

Secretaria da Faculdade de Direito-de S.Paulo 5 de Março de 1879.

O Secretario: ~-

André Dias de Aguiar."

GEOMETRIA' -í "";;'''

. SAI.A. N. 1

Adolpho Carneiro de Almeida Máia. ¦ ¦"''-'Adolpho (Corrêa Dias. U:-,r,x;<Alberto Rodrigues de Arruda. . .:..Alberto Moretz Sohn Monteiro de Barros.

ií Alexandre Florindo Coelho. - (- .-•-•,ü Alexnndre Xavier de Mello. ,;..

José Maria Gonsalves das Chagas.Alipio Alves da Silva.Alipio J.iivenci.o ,"..".-'

10 Alonsü Goyanaz da Fonseca. . L11 Álvaro Augusto de Andrade Botelho.'"'ia Antônio Carmolino de Mesquita BarroB.13 Antônio Affonso Lamounier Godqfredo.14 Theodoro Dias de Carvalho Júnior.15 Antônio Barboaa Gomes Nogueira Filbp.10 Antônio Bornardino Ribeiro.II Antônio Carididò Xavie de Almeida cSjiiza.18 Aut mio Carlos de Toledo. ' "19 Simon Plielidory. . ; • :--i.j li'20 Antônio Manhães de Andrade. . -. ... J.»i ,.21 Antônio Marcondes Snlgndo'.'22 Antônio de Oliveira ltochn. ¦ '' "¦'¦¦ '""'

23 Antônio de Pndua Almeida Prado..24 Aut mio de Pudun Si 1 es. . .. - .25 Antônio Pereira Baptista Filho.20 Arlindo Augusto de Aguiar o Souza. -'-¦•27 Arthur Gomes. „i v-28 Arthur Severiano Ferreira Guimarães'.29 Augusto Freire da Silva Júnior. '' ""'

30 August') Marcondes Salgado. . .;31 Avelino de Paula Eduardo.32 Bento Gnlvâo dn Costa e Silva.33 Bento Ribeiro dos Santos Camargo.34 Braz Barboza de Oliveira Arruda. .;.'-:,-35 Cândido Augusto Rodrigues.30 Cândido Gomide de Barros.37 IJarlus Marques de Sá.38 Cezar Nogueira Torres.39 Consinntino Dias da Costa.40 Klias de Camargo Novaes. '-'•¦¦ • !41 Ernesto Augusto Mnlbeiro. ., ..;. ;.-¦42 Eugênio de Andrade ligas.43'Fernando Moura.41 Ferunndo de Siqueira Cardoso.45 Fraucisco Álvaro Bueno do Paiva.. ^ ,-:_40 Franciseo Bicudo de Mello. .'47 Francisco Branco Ribeiro de Àudradèí '•"•"":48 Francisco de Campos Andrade Júnior. u;49 Francisco Dias Novaes.50 Francisco Gon-alvea Cordeiro Gomes Júnior.

,51 Francisco Martins du Andrade.52 Francisco de Paula Almeida Prado Filho.'53 Franciseo de Pnuln Lorena e Souza.54 FrnncÍ3co Prado de Queiroz TelleB.55 Francisco de Sampaio Barros Júnior. ! v.50 Galdino Moreira Cozer.57 Gastno da Souza Mesquita.58 Henrique Lasonsas.59 João Alves da Cunha. :¦ -.00 João Amnncia da Fonseca.01 João Baptista Martins de Menezes. " " >62 João Cnrneiro do Almeida Maia. \j . .63 João Nepomuceno de Faria Pereira.61 Joaquim Alvnro de Souza Camargo.05 Joaquim Antônio de Oliveira Portes. '• '•'00 Joaquim Gomes Pinto.07 Joaquim Leonel do Rezende Filho. 08 Joaquim Miguel Martins de Siqueira.69 Joaquim Prado de Aznmbuja.70 Jonâs Marinno do Aguiar Moraes.71 Jorge do Amaral.72 José Álvaro Ferreira Tinoco.73 José Anchieta Gomide.74 José da Campos Novaes.75 José Parraz de Assis Nagreiros.76 José Maria Bourroul,77 José Maria Vaz Pinto Coelho.78 José Ovidio do Amaral tíurgal.79 José Pereira de Queiroz.80 Júlio Cezar Alves de Mornoa.81 Júlio Gomes dos Santos Lima.82 Júlio Gonçalves Maia.83 Leão Luiz"Ribeiro.84 Lino Antônio Coelho.85 Lourenço Cavalcanti do Albuquerque Mnra-

nhSp.815 Luiz Augusto Pereira de Araújo.87 Luiz Bartholomeu do Souza e Silva.b8 Luiz de Campos Salles.89 Luiz Cândido da Rocha.90 Luiz José Ferreira de Araújo.91 Luiz Sanches de LemoB.92 Manoel Augusto deOrnellas.93 Manoel Braz de Oliveira Arruda.94 Manoel de Moraes BarroB Júnior.95 OIuvú Egydio de Souza Aranha.96 Pedro Augusto Carneiro Lesas.97 Pedro Barboza Nogueira.98 Pedro Domingues de Castro.99 Pedro Manoel de Toledo.

100 Pedro Paulo Carneiro de Almeida Pereira.101 Plnladelpho de Moraes Lima.102 Plinio Manoel de Mendonça Uchfla.103 Randolpho Augusto de Oliveira Fabrino.101 Rogério Pinto Ferrnz.105 Salvador Mezer de Vasconcellos.106 Sebastião Gomes Barroso.107 Sebastião de Sousa Araújo.108 Sylvino Brnulio Cezar.109 Tlieodoro Reichert Júnior.UO Theophilo Ottoni Dias do Toledo.111 Thomaz Wallace da Gama Cochrane.112 Virgílio de Toledo Malta.113 1 lamas» Josò dos Santos Brochado.114 Ernesto Alves da Olivaira.115 Godofredo Xnvier da Cunha.116 Francisco José dn Silva Pessanhu.117 João Baptista da Motta d'Azevedo Correia.

Secretaria da Faculdade de Direito de S. Paulo,5 de Março de 1879.

O secretario,

1878,

lhe

André Dias de Aguiar.

Edital de Praça

(Continua.)

De ordem da câmara municipal faço publico,que não tendo sido reclamados os animaes cons-tantes dos editaes publicados nos Coirrior Paulis-lanns dos dias 4, 5 e 6 do corrente tem oa mesmosde ser postos em hasta publica, sabbado 8 docorrente ás portas da câmara municipal, lirgo doCoílegio, no pavimento térreo do palácio do gover-no onde a mesma provisoriamente funeciona.

Page 3: Propriedade m JOAQUIM ROBEMO DE AZEVEf MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06688.pdf · A NO XXVI ASSK1NATIIIIAS PARA A CAPITAL Atuiu . . . '• . ü#000 Sosieslre

K'

Portanto, convido todos aquelles quo quizoromlançar n virem ás 11 horas do dia ao lugar já rafe-rido, ofibroceruin seus lanços no porteiro da cnma-ra Po8BÍdonio Josó da Silva, isto para execução do

§ 1" do art 53 das posturas de 31 de Mnlo do 1875S. Paulo, (S de Março de 1879.

O fiscal interino do districto do norte,Alfredo Augusto de Azevedo. [2—\

AvisoDe ordem do illm. sr. dr. administrador

geral doa correios desta província, faço pu-blico que achundo-se interrompido o transitopela via férrea entra Capivary o Piracicaba,as innliis para Piracicaba sorflo fechadas atésegundo aviso, de dois em dois dius, sendo n7,9,11,13,15, 17, 19, 21,23, V5, 27 e 29us 9 hori.a da inunha.

Saiu de expedição e recerçflo de malas, 6de Março de 1879.

O chefe,3-1 Santos Cruz.

CORREIO PAULISTANO-Sèxta-fera, 7 de Março de 1879 I 1$

Tendo esta çollectoria de proceder k novamatricula geral dos escravos sujeitos à texa,rezidentes nesta cidade, para o quinquuuiode 1878-1879 a 1882-I883,convido os respec-tivoa proprietários, ou a quem suhs vezrs fi-zer,conforme o art. 4* abaixo trauscripto [lirana formo do art. 5o do regulamento u. 4129de 28 de Março do 1868, virem apresentar'até o dia 15 do Março prtximo, n relação doaescravos quo possuem, declarando uelln suamoradu, assim como os nomes-, naturalidade,idade, côr e cfficio dos escraves.' Çollectoria de Rendas Geraes em S. Paulo,5 da Fevereiro du 1879.

O collector,B. Martins dos Santos

Art. i.° Iucumbe u matricula :1." Aos respectivos proprietários, quando

razidirem na mesma cidnde,villa ou povoeçãodn rpzidetjcia dos escravis.

2* Aos qne, sendo intrndores nns referideslucnlidndes, os tiverem da p^ons de foradellns, empregad's em seu serviço ordinárioou sob sua udrninistreçfto por aluguel, cou-sigiiaçao, ou qualquer outrj titulo.

Hospital de VariolososDa ordem da camarn municipal fuço pu-

blico, quu, u contar da dela deste edital á 15dias, fica aberto um concurso pnra recebi-mento de propostas pnra construcçflo do Hos-

pitai do Varu.lüsos, de conformidade com bs

plantas confeccionadas pelo sr. dr. IgnncinWallnce daGninii Cocürnné, que poderão serexumioaJns na secretaria da câmara.

S. Paulo, 25 da Fevereiro de 1879.14 7) O secretario,

Antônio Joaquim da Costa Guimarães.

proia e de cores para homens e senhoras, ga-lOes de-seda, chniéus, linha de crochet, tiraDordHilii, 8iibonetos,olecs,PS8eucÍ«8, perfumariaÇcmpletude Pinnud e Rimei,água de Colouiaingleza e franceza,frascos de cheiro,binóculos,caixas de ró de arroz, museus de dito, jogos d»idumas, relógios de saiu, ditos meebauicos,leques liarmouiums, piteiras, etc. I

IÜM FAieEfllWAS

Colletes de senhora, escjssias, metins decores, raspas, belbutiues, turltitaoas broncase de côr, tullngerçii,chitas, pereules, morins,algodões, chiuellcs de liga e tapete, chitasassetinadus de colchões, setim de cores, tafetà-i, nohrezns, colchas sortidas, tules pre-tos e de cores, IfSziuhus, cainis»s para ho-mens, senhores, menitios o meninas, calçasde brim, paleióls pretos e do côr, brins, pa-lelóts de senhora, chalés de Ia, ditos de nl-godílo pnrn meninos e senhoras, capes de lü,cachai.ôz sortidos, taias bordadas e muitosoutris artigos bons, flanellas superiores, etc,etc, etc.

Completo sortimento de brinquedosEspelhos, miudezas, ji gos, cestas, etc

Em moveisPorção de cadeiras, tnezas, escrevaniuhua,

viieos, louças, cumas, cólchOdsj meziis decen-tro, berçoB, buci»s, quadros, copos, morin-gas, etc, etc, e tudo que convém ho uso defnmilia.

As avau\ç9am, IinlcSes, vidVnçng,BMUBitrH«lorvM, serflo vendidos em um sólote, gartuiliudc-se h Casa ao comprudor commódico aluguel.

a's to 9/3 mmi.m

Deposito \ormal& N.-Í

tSubbado,

8 do correute nnz, trigas;-mo dia do fuilecimento do rè.vdra. mousenhor areediego Joaquim Manuel d n-

çulves de Andrndf, sua alma sara snffrHgHdacom as missas seguintes : uo recolhimeuto deSanta Theresn, às 7 horas ; no de Nossa Se-iihoni du Luz. às 8 e na Sé, As 8 1/2

f a ali Lu

avesso do GomniereioCasa importadora de vinhos legítimos e águas

mineraes, pôde fornecerBom vinho de Bordéos e virgem

a 9 O O réis a garrafaAcham-se à venda na mesma casa os seguintes

PEC1AES1NHOSBordéos tinto

S£ío

Saint JulienMargaux MédocCháteau MargauxCháteau LaroseHaut Brion ICháteau Lafltteftháteau Latour

Bordéos.brancoFautemoBarsacGravesHaut SauterneCháteau YquemSaint GiLles (suisso)

Borgonha tintolleauneNuitsHomanéeVolnayBeaujolaisChambertinPommardCios Vaugeot

Borgonha brancoChoblisCháteau (Jrillé

De PortugalAlto DouroVirgemLisboa branco

> tintoPalmelaCollares

BucellnaVnl de PennPertoMadeiraCharaisso regina

» duqueMosca telCacho dousFeiloriaMalvasiaLagrimaDuque (premiado)Da HespanbaXcrezMalagaTarragonaPrioratoAlican te

Da HungriaViszontoyer Hinto)Villanyi »Szegwder »Neszmélyer (branco)Magyarater •Szamorodner »Villanycr RieslingSomyleiTokayi aszú

Da Grec'aCorfuSomos

» Ausleso t .» Ausbruch

Cyper CommandariaDa Itália

ASTI¦bo a

BaroloGrignolinoMonferratoMoscatoNedioloTokai

De Nápoles eSicilia

Capri rossoChiantlSiracusa rossoMarsala VergineBrondi Madera \Greco GeraceLagrima Cristi

Do RhenoAssmannshfluaser, tintoNiorsteincrHochheimar BergScharlachbergerLiebfraumilch ,rtudesheimer BergSteinberger Cabiiiet ¦'•Schloss lohannisberger'JohnniBber(rer cnbinctBocksbeutel (Neckar) jDo MoselGraacherZeltingerBraunebergerPiesporter

PMCUIU

inho nacional— S. Paulo.

ChampagnePiper seccoRodererVeuve Clicquot

Caju de P rn mb:co

ENC«JWír!».l-®B3 WA JMESSSA CASA

De ordem [da câmara municipal e pura co-nbecimento dos interefsadcs, transcrevemos oartigo 53 e § 1." do código de posturas mu-uicipaes de 31 da Maio de 1875, qua diz :

« Só é permitlido teiem-so soltoB nus ruasdu cidade e outras povonçõea do municipio,os CBee de reça e qua forem manso, cujosdonus tenham prgo licença k cumaru, umavez que tragam colleira com o numero quelhe fôr indiendudo na mssma licença e si jumcumpetetitemente uçaimudus.

« §.1," Os outros animaes que forem encon-trndos soltos, serão recolhidos so deposito pu-blico, a sa deutro da 48 horas nBo apparecer odouo pura tirai os, pegando u multa, sertiopostis em basta publicu e o seu produeto re-colhido uos cofres mnnicipRes para ser entre-gue à quem do direito fôr, deduziudo-su amulta e mnis despezas.

« Sa por oceasiao da praça apparecer odono de taes uniraiies, será u mesma suspensa,ca80'queira satisfazer todas as despezas. Amulta de que trata este paragrapho ó de5©000 por cnbeça. »

Fazemos publicar por dez dias, afim de quenBo possuiu ullegar igoorsncia ; e useim todoo unimuleucontrado vsçrando nas ruas, pra-çbs, largos, etc, etc, será immediatumenleprfsj e recolhido ao deposito publico, segun-do ordeiiu o Brlig) trauscripto.

S. Paulo, 25 de Fevereiro de 1879.O fiscnl do districto do Sul,

Alfredo Augusto Ferreira Braga.O fiscal do districto do norte,

10—8 Alfredo Augusto de Azevedo.

Vicenle Pulei mo morudor a rua da Quitun-da n 13 julga nadn dever a pesson algumn.Sa porém alguém se julgar seu credor pôdeapresentar suas contus que sendo legaes serflopegns.

S. Paulo; 6 de Março de 1879.Vicente Palermo.

Licor anli-syphililicoDO

Dr. DanielEste... . .icor ii reecommendado pelo sou 'benéfico

resultado na fyphilis, rheumatiBmo, escrophulas eem todas as molestinB dependentea da impureza dosangue.

li' falsificado todo o licor que nSo levar um di-i-ectorio firmado pelo próprio punho do autor e dosdepositários.

PRKCOS

Umn garrafa . . .Umn duzia de garrafaa

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Depos'.to único em S. Paulo 5

12-Rua da Esperança--!2DK OLIVEIRA FILHO & IRMÃOPHARMACIA

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Absiotae,águas mineraes,como Seltz.s.Gulmier, vichy.aipo.alcapHrrus.nmeixes, omendoaBarroz, Hssncar refinudo, aYt-llfis, azeite doce, biscoutos inglezes, bitter Angoatura eBoone-kamp, Cncào.cafelate, carne fumada, castnuhns. enviur. chá preto e verdo, checolata nacio-uai e ullemB'! , c guinslò; couva fermentnda, cerveja nllemB, ínglezu e nacioual.eev adinhB,Giib o grossu, cogriào de diversas qualidudes, arvilhns com e sem casca, apargos inteiros e

quebrados, espirito dn vinho, especiarias, feijão bruuco, figos, frucUii seccas e em_ molho,

geleas, genebra du diversas qualidades, gomma hespereditia, kirsch (água de cereja) kum-mel (gouininhi) lubster, luchs, laranjinha, leite condensado e com chocolate, licores, comobaneoictini', clmrtrense, cureçao marasquino &c, manteiga, dinamarqueza e italiana,marmellada, massas, molho inglez, mortadelln, moptiirda frnncezn e ingleza; nozes, noz mos-onda, ostors, pess'is graniips o pequanus, paté de foie gras, pepiuos com vinagre, petit pois,phi sphures, pickles, pimenta em pó e do reino, preznntti crú e em fiambre, punsch sueco,

queijo Limburgo. prato, reino, suisso,-a verde, e queijo Parmesão, rhum da Jamaica, subflo

purn luvur, iuglaza, SHgü, snlemes de diversas qublidades, salmtto, sardinhas, tamaras, elamuras com passas, thon a 1'uile, (Atum com azeite), tomate, toucinho, truffles (tortulho),vellus de composiçBo, vermouth francez e italiano, vinagre tinto e branco, vinho em qua-tollns de diversas qualidades, e charutos de Havana á preço sem ignaes.

Vende-se todos estes artigos aos mesmos preços que se podem comprarem outra qualquer parte por atacado

Vendas por atacado e avarejo

DOS EXAMES DE

ithctorica e PoéticaFormulado pela iiupoctoria geral da instrucção pu-

blicfl do Rio de Janeiro n i>ucint»raento explicada porÜM PROFESSOR

Aoha-Heà venda uo eserlptorlo des-o Jornal a 3JOOO o exemplar.

SOCIEDADE PORTUGUEZA DE BENEFieEÉÍA.Assembléa geral ordinária ¦

De ordem do Br. presidente interino cou-vido todos os srs. sócios a reunirem-se do-miog-o 9 de Março próximo futuro na saladas deliberações no hospital da sociedade aa4 1/2 horas du turde, afim de ser ouvida aleitura do resumo do relatório e proceder-sea. eleição da commissUo do exame de conta',do exercício que Sndou em 31 de Dezembrode 1878.

S. Paulo, 4 de Março 1879.O 2° secretario,

Cardozo. 5—3

.-'¦«¦'

1 11 CI1W

19

De ordem da directoria communico aos srs.sócios que na noute de 8 de Março terá lugaro baile que a directoria resolveu dar, e eó te-r&o cartão da ingresso os sócios que apreseu- -tarem uo thenoureiro o recibo do ultimo mez.

S. PhuIo 28 de Fevereiro de 1879.

O Secretario.

6—5 Silva PorCilho. ¦

CASA LAPORTH. Laport & Comp., estabelecidos a rua da

Imperatriz o. 18 com casa de gêneros de im-portaçãi por atacado e a varejo, chamam at-tençãi do publico para os seus annuncios pu-blicados ás quintas e domingos neeta folha.

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muniRua da Imperatriz H. 30 A

Neste bem montado estabelecimento en-contra-se um graude e escolhido aoitimentode trancas de finíssimos cabellos, cache-peig-nes, coques, topetes e grampos frisados.

Na mesma cusa ha peritos oíliciaes de ca-belleiro que executam os mais lindos e mo-demos panteadoa, e encarrogam-so de fazercom perfeição todo e qualquer trabalho con-cerneutu á sua arte.

Igualmente eucontra-su nesta casa trêsbabeis e deligeutes officiaes de barbeiro ecubelleireiro sempre promptos a servir osfreguezes que honrarem o estabelecimentocom sua confiança.

Os seus preços eao sem comp tidor.

José' da Cunha Fachada

RUA DA IMPERATRIZ N. 30 A 15-12

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tello,

HAVENDO:Em armarinho, linhas Alexandre de diver-

sãs marcas, ditas em uovellos grandes, ditaa

de bordar, de marca, dita pretH e de cores,retroz sortidos, cadarçoa de liuho e algodão,cordões, dit«,s de sedH, enfeites de 15 e algodao, franjas, trucças, Ias de bordar, pentes de

tartaruga, ditos de Lu falo, escovas para lutoe dentes, brinces, pulseiras, entrem-ios, ren-daa Velencisnas, bordados, fichús, collari-nhos de senhora e homem, grosas de botOesde todaa as qualidades, thesouras, alfinetes,

grampos, jóias de pbautasia, abotoaduras

paracollete a punho, papel para cartas, en-vellopes, obreias, pennas Mallat, canetaseortidas, quadros, álbuns, fitas de gorgorao enobreaa, ditas de papel e velludo, grandesortimento de ricae gravaUs para homens esenhoras, galOesde sede, chapéus de senhora,linha de crochét, tiras bordadas, sabonetes,

granda sortimento de ricas gravatas de Bed»

Participamos aos srs- fazendeiros e ao-público que de h»je em 1 «o ae£(uiatéa pre-

chinas para beneficiar-café «Lidgerwood» uccesíc-no para machinas et. ..petos K

ços:

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Descnscudoru. 33, descasca atè 80 arrobus por horaVentilador dobrado pura idem . . • •Chupas de cobro par» sepuruJu- do 12 pésjde comprido e

3 pés de Uiumetro . • ,Ferrugeüs pura separador, completo . • •Jogos de transmissão, sendo 2 eixos, 4 máncaea,2 argjlas,

6 polias de ferro o um centro de ferro.Jogo de correias comprimento determiuado .Deacascador u. 7, descasca ató 40 arrobas por hora.Vautillador dobrado. . ;Chupas paru separador de (cobre 10 pés de comprimento

e 3 do diumetro .-•••"Ferragens completas para separador .Jogo de transmmisstto, sendo eixos, polias etcJogo de correias comprimento datermiuadoj. .Anparolho n. 7 com veutiladur singelo 2:'250J&000.Apparelho n. 10 sendo deacascador e ventilador com correias

bas por horu,850©00O. , „ni.a »,nfnrm'* o tamanhoDespolpàdoresdécafécoin 2 cylindros a separadores de cobre, entorne o

600^)000 até 1:95035000.Despolpudores de um cylindro 350^000 até 550J&OÜÜ.Brunidores syatemu novo 6O0&00O ató 800^000. oo^^nnnMoinhos paru fubá com pilia da ferro e ojrreias completou,

^©«"»- ,.„00íMOf)Jogo de ferrugens p.ra serras verticaes com fulha de serra d. 0 1/2 péí l.íüüjpjü >.

Esta casa, tendo recebido recentemeuta grande sortimento de fazendas do mais apuradogosto, apresenta a seus amigi s e freguezes os seus serviços ; fazendo tambam ver que em

parte alguma encontrarão mais baratez* Jo qua em n»ssa casa.Venhlo, pois, pura certificarem-se de qua, ó na Figurino Elagaute que se pude som re-

ceio emêlo encommendar suas obras, que serão entregues sem o menor descontentamentode nossos amigos e freguezes.

FERNANDES $ TAVARES

de ferro.

210JDOOO13035000350JÍ5000 )210&000 j

e polias

APPARELHON 33COMPLE-TO 3-.OOO3D00O

APPARELHON.7COM VENTIUDOR DO-

BRADO 2:400g000

65 US, II1-8

beneficia 10 erro-

Escrava fugidaFugiu do abaixo assigoado a escrava Joa-

quina, idade 33 annos, cor fnla, estaturaalta, magra, com falta do dentes na frentesuperior. ,

Esta tscrnva foi comprada no dia 11 ueFevereiro do corrente anno, ao sr. Joaquimda Cesta Maia, residente em Campinas.

Gratifica-se a quem apreheuder e entregara seu senhor, na Luz, ou arranjal-a om prisãosegura.

S. Paulo, 2 de Msrço de 1879.

Preços de accessorios postos em Campinas

Eixos para transmissão cada pé 5ffi800.Centros da ferro pura p>lias ue 4 braças cada um 13©.Mancaes escillantes pura eixos cada um 19®.Eaieirus de aço para descascadores cuda uma 6®200.Chapas para descascadores cuda duzia 4$>200.Cudiiras para os mesmos cada uma 1®500.Parafusos para chupa 80 rs.Molas da botracha paia cliHpas 60 rs.Penuiras para ventiladores 4JJ)600.Correies inglezas de uma pollegada de largo ceda pé 21Ü rs.

Ditas de 2 a 10 pollegadas cada pé 420 o 2^100.Serras circulares de 18 a 24 polegadas com eixo.mancaei e polia lüOiJ e Iduj,.

Arados de fer o cada um 18#j a 32JJJ).Dítts de aço cada um 28© a 32$.Carpidures cada um 20©.

Todos estas objecfüssfto feitos dos melhores materiaes, o qua não acintaceimitações que se achara hoje no mercado,

UDGF.WÜOf) MANTÜ C. L1M1F.UJOHN L1DGERW003.

EserlptorloEU CAMPINASRo* DO HOSABIO *

3-3Amaro Fidencio de Moraes.

JAHÍ1'

CARLOS DE BARROS

A D VOQ A DO

m

c:m as varias

NO RIO DE JANEIRORoa no Oovreoa.N. 1

Veneravel Ordem 3a de Nossa Senhorado Carmo

.De ordem do irmão prior, o illm. sr. Tho-

mez Luiz Alvares, s5o convidados todos oa ir-

mBos deeta Veneravel ordem a se reunirem

na sexta-feira 7 do corrente, às 4 horas da

tarde para procissionalmenle acompanharema veneranda Imagem do Senhor doa Passos,

que tem de sah-r da igreja da Sé, como é de

aostume.Secretaria da Ordem, aos 4 de Merco de

1879.O secretario,

Corta.

A' ULTIMA HORA

No senado continuou a discussão da reepoata áfalia do tbrono ; orou o sr. Junqueira, ficando adisciiasiío addlada pela hora.

Entrando em discussfto o parecer da commisaiosobre a eleição de eenador pela província do Cearáfatiaram os srs. (Paranaguá, que propdz addia-mento por oito diaa, Hariío de Cotegipe, Saraiva eSinimbü,ficando a diacusBao nddiada pela hora.

— Na câmara dos deputados, o ar. ministro dafazenda apresentou uma proposta oni nome do po-der executivo, para a abertura de um credito aup-plementar e extraordinário de 4,292:0005000 paraeer applicado n varina verbas do orçamento.

U ar. Saldanha Marinho apresentou um roque-rimento pedindo informações ao governo sobra as-sumptos relativos á constituinte e oloiçao directa.

Continuou a segunda discusaio da proposta doforças de terra. Fallou o sr. AlveB de Araújo, e 'encerrada a discusafio a requerimento do sr. Fer-nando Ozorio, foi o projecto approvado, com va-rias emendas, e remet-tido á commissto da mari-nha e guerra para redigil-o para a terceira dis-cuasSo.

Proseguindo a discussão do orçamento do impe-rio faltaram os srs. Jcronymo Sudró, Macedo,AtTonso Celso e Affonao Penna, ficando a discussãoaddiada pela hora.

TELEGBAMMA.

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PARIS, 4 de Março.O sr. Lepère, ministro do commercio • igricul-

tura, ficou interinamente com a puta do interior,em subtitaiçio do ir. de Marcére, qne sa baviademittido.

Page 4: Propriedade m JOAQUIM ROBEMO DE AZEVEf MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06688.pdf · A NO XXVI ASSK1NATIIIIAS PARA A CAPITAL Atuiu . . . '• . ü#000 Sosieslre

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;j; L (^BMía PAÜLISMO-Sexta-Íeira, 7 de Março' de 1S79

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i'íJrL_L ' '¦¦ Il'""' '''_„__jin.. i ni' líi iíii'|iri'r^~~~~**

CftBTÉPi ' Mmâuuiuajauí

MMB. €.CamiseiradeS.M.o Imperador

Estabelecida no Rio de Janeiro á rua do Ouvidor, 133 8.

Aberto todos os dias das oito horas da manha alé as seis da tarde

Especialidade retratos de creanças e gruposO proprietário faz «ciente ao .Ilustrado publico da capital e do

|.^^4"^^aeraoeípSos na sala de recepção deste importante estal.8le.cimento rolrat-a em

natural, trabalhos até hoje nao vistos uosta cidade.

e tá de volta de sua viagem[a comprados nestn oceasiao,Participa ás exmas. famílias e cavalheiros de S. Paulo, quo (

a/rança, Inglaterra, Bélgica e Suissa, e que a? fazendas por elli

ji sahiram da alfândega. i„„n-«rin—naru uuxovaes de noivos e' Ene u rnrflü tudo que lia de mais moderno ein-lengerie-para «^

crianças, » preços razoáveis, por terem .do comprados ~M^gSffiB senhoras eEndairegaíse de faz;? sobre rnedlda;.tóu ,,* branca d« «oda . qn 1 id.ae,.p

nenmoa, e anxovaes para casamento, com tuda a P^a^»Sií suas enconimendasAs Usoaà que a quízerein honrar com sua confiança, poderão dirigir ^^

10 ar. A. L. Garraux(S.PaulcJ. ...__ „.

40? Carlos Hoenen, Retratista.74—Rua do Carmo—74

siilliil 11Ii: SÍ

wX W. «k_5»' A-Y-H-X^sa. «•...-¦ J83-

Escrava fugidaNa noite de 24 de Fevereiro ultimo fugiu

a es rava Mariana pajda escura, quusipreta, dó õO amos de idade mais ou menos,cara bexigosa, cabelíu cncarapinhadoB, pin-tando de brauco, tem cs dentes da treote,franga a pelle da testa quando falia, faliaum pouco cantando a moda do Norte, é deSergipe, corpo o estatura regular e tem umacicotrizna clavicula direita ; ó cozinheira elavándeira;oofltumava carregar água nos Mo-ringuinhos è caixa d'agua. Levou trouxa deroupa, eontendo entre outras peças de roupa,uma sai anova.de chita escura,uinà'saia'de chi-ta fiiiulo branco cora listas verdea, chalés pí-curo com lista eòr de café, e ura collette demeia de Ia roxa com lista preta já rasgado.

A quem u levar ou dor noticias certa na.rua Direita n. 27, gratificar-8e-lia cora 20$,e protesto-se com todo o rigor da lei contraquem lha der ecuto. 3—

DE

Os ordõrietarios d'este estabelecimento chamam a attenção do respeitave pu-Kr»« o Kiis ainirros e frò-»neae8, para o escolhido sortimento de louça, vidros,

ímtt«p HS? eleítíS-,.l»ted,Pbandeij.B, talheres, gêneros norte-americanos,

cSHyssíne Preto (o que ha de melhor) e o justamente «creditado

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Encaixptarse. com perfeição e re nelte-se para o in enor

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tua em 5 netos, baseado i-in aíauini.ti>. portu-guri; tenivel o uioustiiioeo wfsle sbciiIi, auiuit" Ifiii aproveitado pplo intolligente dr.JOAQUIM PIRES DE ALMEIDA, intitulado

MOlUMO.OUTtWCiSou

Hei dos Salteadores PortuguezesPEUSÜNAGUNS

Joüo Brandão, salt- ador—A. Nnmura.J^é ile Almeida, iciicnta— B. Csrdi.sio.Padr Portugal-J. Figui/iredo.Daniil VaigaS, agente ile Pi licia B. Aze-

vedo.Valeiito, ramarada du t>'iienle—J. lvno.Sdf-fulegoa, fiilti-iniir-F. tíil»».Corta-pefcoço — C Saluriiüio.Esfolodor—J. Oulvno.KiTe logo—D. Seixãs,MWtk-gento— F. Kuiilin.0)ri'(ft'id« B-nii/,.' - 1' Smni-y i.Hr« rn iIm Alui-ii!>- — D. -\ Üi b.iriiiiiiíiMatMIde— D J Juba.Jf,fe|b--l). 11. Sàlüh !.-..Racliil -D. J. Figiu-i eiu.

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ra.al com que um acilhido o produeto da sua fabrica, e desfjaiido cqrteapouder a eBle fa-

:Sr «Tllo ripoutaüíamenta tem ncebide, resolveu pôr dois depósitos por conta próprio'e.&idade' onde encontrará o publico, gelo a qualquer bora do dia, em grandes e pequena,

porçbes, o pelos pnçoB da fabrien que fbo :f . De lOkilcs par» cima a 200 rs. okilo.

De 10kilos para taixo a 300 ra. o kilo.

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A. Dinheirofrevioe^e .o. «..fazendeiro, qoo todos as filai cootfirn om rolulo.e on.a eli,,ueta a. r lha, com a n.m.

do próprio punho do ab.no «sanado. Sua bit. indica falsificara-..^ ^ conxl, G0-3*

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Caçapava da provincia de S. Paujo, precisn jcom brevidade de sessenta a oiteulo irabalh^-dores hrazileiros eportugiuzea paraserviçudeestrada de rodagem e paga por cada um diudp trabalho dando o sustento a quantia de18500 e comendo o tralhador a suo custa28000 e conforme o trabalho ecomportaiueii-to ee cadu urr, nflo a» duvidara em p«garmais. O proprietário do Grande Hotel da es-laçflo n'esta cidade, está enoarregado^nfio lóde dar bs informarei precisas, reino d enviaros irabalhadorfsao abaixo BSíigoado.

C»çap»va, 28 de Fevereiro de 1879.

Joaquim José Rodrigues. 10-3

Veneravel Ordem Terceira de SãoFrancisco da Penitencia

De ordem do rvdm.coinmissnrio couvido bosIrniiUa n se eucorporarem no dia 7 dn or-rente as 4 horas da tarde p»r» <jtn ala acjm-

panharem a procissão de 1'aisos.Consistorm d« Veneravel Ordem Taneira

de S. Francisco, aos 5 de Março de 1879.O secretario,

2—2 J,Ro A. de Sá. '

UM MOCO estrangeiro, empregado no coaomercio

dosejnnlugar na rua do S. Bento, Boa Viat*ou CooBtítuiçào, um couimodo com entrada inde-pendente, preferindo que eej» m bilisdo.

Quem tiver deixe carta fechada ne»ta tvpogra-phia com w inici.es J. A. I.

Companhia DramáticaDIRIGIDA PELO ACTOR

AMANHÃSabbado, 8 d >. Março do 1879Ultima representação do inagestoso drama

pliantaslicü em 5 actos e 7 quadros, ornadodo inu-iica, iuceiulios, cimbates, etc, ele.

0 CÀSTELLO DO II• Turno parte toda a companhia.

O moinho do 6' quadro que arde a vista doespectador é feito wib n direcção do hábilmrchiuista ÁLVARO PENHA

Oi vesiuarios todos novos sob a dirioçflo deUme. CLEMKNCE.

Musica tirada das oparas «Eriiiini» e «lio-l)-ric dn Diabo» acoiuui' dudn ao drama pelomaestro CANEPA.

Os trabalhos do scenogrephia d» Cabana aacceeanrics pelo sr. VILLARONGA.

O iutcrvallo do 2o ao 3" quadro é de umminuto, preheurhido por um forte na orches-ua.

A'a8 1/2 horaa.

Brtvemente beneficio do actor Dias Bragacom o celthre drama de Alexandre Dumas

KEANOU A

DESORDEM l 0 GÊNIOLxp. do « drreio Paulistano »