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AIVIVO* XXIV assicnatuius pai1a a capital AímÍo'.' .' . . . . .2801)0 SemestreÜJOtlO .'íaí»,»tta«íi4a adiantado IVtworo avulso—200 rs. "Folha Liberal, Noticiosa I' ' -. ¦'¦ ' IV. 6320 ASSICNATIUU PAT1A rrínA Anno15jo'00 Semestro. . . .7. . 8^tiC0 -'agauaento adiautad o Typ. rua da Imperatriz, itteraria Proprietário ~—Joaquim Robertojde Azevedo larques S. PAULO Quarta-feira 28 ile Novembro de 1877 REVISTA DOS JQRMES Capital, S? do Novembro de 1S77 Diário de S. Paulo—Kxpediente da presidência. Noticias da Europa. Sob o titulo -Inierosso gorai transcieve um trecho ilo relatório apresentado pelo capitão-tenenlo S"l<lauha da Gama s bro a secção de marinha e guerra dn exposição de Philadelphia. Pu- blicações pcdiJai. (íazitilha, onde se lô: « Desastue—AnJe-lioíitein';pm,monino, filho dosr. Sampaio Moriuia.achnrtdo-soiio lâ'Ro do Carmo, che- üou-se á gradado parôdíio, e estando alia olhar para baixo, repentinamente desprendeu se da grade o pus- »ando pelo vão da balaustraiia, por lerem os malleito- it>a arrancado duas ou tres columnns da mesma, cahiu subiu as pedras, ficando muito maltratado pela grande quedo. Se houvosse quem olhasse para aquelle lugar e visse quo ha tempos arrancaram varias columiias fundidas e reforçados das balaustradai, e o que é mais, estando ali perto o quartel e soldados, uão se teria dado tão la- mentavel facto. » Segue : Commercio, Editaes o Annuncios. » A Provincia dt S. Paulo—Abre a folha a sucção— Questões sociaes, com o primeiro artigo—Funesta propaganda, [Noticias do Kio de Janeiro.,Revista doa jornaes. Secção livre. Noticiário, etc. A Tribuna Liberal —¦ Editorial sobre a collectoria de Piracicaba. A semana na corte. Factos diversos. Almanack da « Tribuna », etc. Aos srs. lions pagadores Pede-se o obséquio de virem saldar suas contas, na casa do negocio da rua da Gloria n, 63. Mais conscien- cia porque ji tem-se esperado muito tempo, ou do contrario os seus nomes serão publicados por extenso, com a mais possivel brevidade. Um credor. llons58330 a 5.600 Regulares48800 a 5,1000 Ordinários4«200 a 4Í|'S0O Entraram a 2-1-119,040 k. Desde 1.»—4,012 900 k. Existência—23,000 saccas. Termo médio das entradas diárias desdo 1" do mez 3,412 saccas. Mosmo periodo de 1870—3,155 saccas. ª» do 1873—2,^91 saccas. Algodão Nada consto. Não houveram entradas á 24. Uesdo 1."—10.100 k. V Existência-1,000 fardos. Termo raédiqjdas entradas diárias desde Io do mez 13 fardos de 50 kilos. Mesmo poriodo 1871')—118 fardos. » 1875-191 fardos. PAUTA DA ALFÂNDEGA E MESA DE HENDAS Paro a semana de 215 à 31 de (Novembro : Café bom .... 500 rs. por kilo Café i'sc -lha . . . 300 d » » Algodão .... 454 »» ii ( Do Diário d* Santos.) Mercado de S. Pauloi Sr. Leopoldo José da Silva, ehefo da Colonisação em S. Paulo Porque não responde ao meu artigo publicado no Carreio'-Paulistano-de *7-de Novembro de 1877 ? 10—7Domingos Conserte. SECÇÃO COMMERCIAL Itlercado de Santos Santos, 20 de Novembro de 1877 Café Houve hojo activo movimonto do procura ; as ven- das conhecidas até a ultima hora foram, porém, de pouco vulto. Continuamos a cotar por 10 kilos: Supeiiotes finos5J800 a 0^000 (»» OS DESHERDAD0S (SCENAS DA DESGRAÇA.) ROMANCE POR D. MANUEL FERNANDEZ Y GONZALEZ PARTE SEGUNDA A CARNE E O ESPIRITO LIVRO TERCEIRO 0 DUQUE DE CASTRO ~vT Uma estranha visita de que resulta um tutor Quando Clara tornou a ú, porque sssim se deve dizer e não que acordou, davam nove horas da manhã no relógio deS. Izidro. Nos primeiros momentos náo acertou a comprenen- der coisa alguma, e pareceu:lhe muito singular o en- coulrar-so vestida, assim como o silencio quo romava em toda a casa. Duravam ainda os últimos nevoeiros, por a9sim dizer, do passado, lelbargo.¦, Mas em breve'se recordou, não obstante, de tudo quanto havia acontecido, comose recorda um sonho sombrio., ,;..'! Mas Clara não podia duvidar da verdade dos fados. Chamou Anninhas. Anninhas não respondeu. Chamou Gaspar. Gaspar também hão respondeu. Percorreu à casa e-encoutrou-a deserta. Atlerrou-a a idéa de um abandono, idéa iostincliva, mas penosa. ;; - ',',.'¦¦ '¦¦¦ Sentia medo de se encontrar naquella casa onde sou pae fora assassinado. , . Todavia, nâbl/dé8Ò6u"aô sBgUo.p Sodárr' Esperava' Gaspar ;.-não"qüeria que <o Gaspar ali Paris, 24,do Novembro. Uma declaração ministerial dirigida duas câmaras diz, em resumo, que o governo conta com o patriotis- mo esclarecido do todos os deputados moderados para governar conformo os princípios liberaes moderados, o deseja o sou apoio, qualquer quo suja o portido a que lierlonçam ; pede-lhes que se occiipom aditamento e de modo pratico com os negócios do paiz, lembrando- lhes o importante aconlecimenln quo so prepara, s exposição do 1878 ; ch"gaiá ontrotanto a hora em quo, serenados osjtnimos, possa a nação escolher uni mi- nistorio tirsdp do corpo legislativo. ²Versalhes, 24 de Novembro. Uma moção de falia de confiança no ministério, apro- sentada na câmara dos deputados, tovo o seguinto ro- su liado : 3-3 deputados nianifoítarnm-so contra n m-nisterio, não admiltindp a menor communicação com elle, 207 pela manutenção do referido gabinete. Levantou-so a sessão depois desta moção. ²Bahia, 25 de Novembro. Estando o paquete francez «Paraná» comploiamenle submergido, ficou interrompido o trabalho de salva- menlo dos valoros, o qual apresootm resultados sa- lialaclurios. Réo não agraciado—Foi indeferida a petição do Francisco Antônio Ferreira, condemnado, em 4*de Outubro de 1870, a 10 annos n seis mezes de prisão com trabalho e multa corre^pondanto á motado do quatro c meio annos, polo jury do Piodamonhangaba, em S Paulo, por crimes de homicídio e firimontos graves, coinmuUid09 a 24 de Julho do mesmo anno, !3*8 a a a « a aaaaaaan o co Rc o RRo o OOOOOO!DO O OOOOOOlí3íO "^ tf_ ;># AO****1 "M<N OOO OOO O OOO OOO -nj OOO OOO C"1* U4 s«» «_: We 04 v* ta* £»* »* íft a s bo -1 AftftAAftAAf?» s a a 3.2 3 ra -_ n es _.£ -o *V «**¦-« co flCJ cj u o O IO 2IO i/3 2«O co r- Rr-1- irar- •* n _>eu w -<to c<í •* ei -"c-° OuíO O ¦* . o ..-¦;.¦_ D •1L-_i_-f .o ._Ja --5. -o 2 _s« ___¦£*_ J*Ht__-:_.*_- raot-raara-riCJ 3^ o ?-_ rafflcj ¦>¦__? 'JH"!- ^3tIlC5^1i^H0^<;_)-J:-lOO, S0T1C1AES0 GERAL Telcsrainmàs -Do Jornal do Commeioiq de 20: chegasse, batesse, c visse que ninguém lhe res- pondia, Isto pedia causar em Gaspar uma impressão doma- siado terrível. Não foi procurar quem a acompanhasse, porque lhe pareceria enfadonha qualquer outra pessoa quo não fosse Gaspar oo Anninhas. Mas ondo estava Anninhas e Turdiga T Poique moti- vo não apparecía 1 Clara venceu o medo ; e para que molhor lhe pas- sasse, como lambem por impaciência, poz-se á jaoella, apezar de que a manhã estava fria. Anninhas podia ter sohido para ir a compras; mas esse encargo era de Turdiga. E ainda que a incumbência pertencesso A Anninhas, era muito de estranhar que so tivesso lembrado do ir ao mercado, estando ainda tão recente um aconleci- mento tão terrível como o que se dera. Em lodo o coso, esperava Clara que Anninhas voltas- se breve, e que oòo so demoraiso o Gaspar.' t Deram potóra as dez, as ooze. o meio dia, sem que apparecesse o Gaspar, nem o Turdiga, nem a An- niilhas. Clara estava padecendo de um modo horrível. üe repente, tocaram a campainha, e Clara estro- meceu. Não era Gaspar, nem Anniuhas, nem Turdiga, por- que são os vira entrar. A presença de qualquer outra pessoa era-lhe aoti- pathyca. Suppoz, todavia, que fosse algum dos vizinhos, e foi abrir. Encontrou-se diante do Duque do Castro, a quem não ceuhecia. ²Creio quo é a menina de Montes? disse o Duquo j ²Sim, senhor, sou eu,1 respondeu Cfara sem receio, porque o Duque tinha o privilegio de inspirar confiança logo á primeira vista. ²Soffreut uma horrível desgraça, não é verdade ? pergunto.u o's Duque. ²Sim, senhor, uma espantosa desgraça; meu pobro pae foi assassinado'. ' ²Valor, disse o Duque, entrando e fechando, a parisiense chamado Dencnn, cujas aventuras são per- feitamenie as de um Itocambole. Em tempo, com o nome suposto de conde de Monto- gut, roubara 50.000 Irancos do lord-mairo de Londres, apresentando so co.uo repr°sehtanto da heróico ° ,,"i« de Chàtesudun, o ;,-imotordu urna si b-criçüo ein i favor. l)<>nois erc '.rdo3 o? grandes roubos praticados em Inp alRrr.i fênliu-sè a sun mão. 1'.' muito iiitolllgento, Inbil resoluto, falia o inglez muito bem, p.julieco a loi ingleza como um advogido, e é corajoso., ' . Uma vez quiz matar-se, e, não tondo outra nrma para o suicídio, tovo a coragem du collocar o peito do lodo do coração junto da um bico de gaz, e do fo dei- xar queimar lentamente. Não so matou, mas foz uma ferida horrível. Depois dn proso continuava a dirigir as proezas da sua quadrilha, com a couiplicidarlü de ülguus emprega- dos da policia secreta que lambem eslàu sendo ogora julgados. Fjilieciinenti)-Na corto falloceu a 25 o baião de llambuhy. O finado era nogociante matriculado naquella praça, com-nendodor das ordens da lima o de Christo, do Brazil,1 e da YíHá-Viçosa, de Portugal; e coronel refor- inailo da Guarda Nacional. Era natural da provincia do jMinas, o geralmente estimado oa corte, onde residia [ha quaienta e dois annos. Os espíritos máns-Com esto titulo lô-so na Gazeta dt Noticias de 20 : Cerca das 11 horas da noita do ante-hontem ouvi- ram-se gritos.de soccorro que partiam,da eslalagem n. 14 da rua de Eitacio do Sã. Acudiologooto, f ii encontrado Pedro José Gomes Cardoso apertando com uma corda um, dedo de uma moça, que era quem gritava. Interrogado ácorca do motivo porquo assim proce- dia, respoudou quo eslava tirando « mau espirito,» quo estava oo corpo da menina. A noiijTe.ssa ftnenina e de uma outra anais velha acredita que suas Ilhas têm o « mau espirito» no corpo. Será verdade ? —Modelo de uni monumento, cm eon- curso—Os artistas du todas as nacções são convida dos a concorror para o modelo do um monumento quo deve sor levantado no anno prox mo vindouro, em uma dos praças publicas do Munich; em memória do sábio clnmico Licbig. Os desenhos dovoiíõ s-t rem ttidos á academia das beilas-attos do Berlim, de l a 15 do Junho de 1878. A juola executiva pagará aa despoüas do tranport> de ida o volta. 0 modelo que fòr proclamado—o mo- lhor—receboiá um prêmio de 2,000 marcos, o o se- gundo, um prêmio de 1,500 marcos. O monumento consistirá em um busto do bronze sobro um podestal coberto do ornamentos representando episódios tirados da villa do celebre chimico. Um novo Rovaninole 0 auetor du grande roubo elfectuado no caminho de ferro de Calais que está agora Jescobrindo a policia esse altontado, é um poria; tal qual como se Clara o tivesso convidado para que entrasse E atravessando a salela entrou na sala. Clara seguiu-o machinalraouto. O Duque assentou-se. ²Assooto-so a menina, di-ise para Clara. Esta obedeceu ; estavam completamente invertidos os papiis. Claro via o Duque sem recoio, mas com assombro. ²O senhor é por ventura o juiz ou outra possoa da justiça? interrogou Clara. ²Não, felizmente para a senhora o para mim, res- pondeu o Duquo. E oulão, como a capa se lho dosprondosso um pouco do hombrp esquoido, Clara viu no peito do Duquo a cruz de Santiago. ²Ah I Perdoi-rao, disso-lho ella, so não o couho- ccodo o tomei por homem da justiça. ²Não me envergonharia de o sor, tornou o Duquo ; a jnstiça é um corpo respoitavel, o sobre tudo, necessa- rio. Satisfaz-mo porém não pertencer á justiça. Venho visitar o menina por parte de outra pe<soa, o pondo-mn a sous pés uflereço-lho tudo quanto pdde e quanto vale Duquo de Castro. ²Ah I Duquo I disse Clara cim admiração. E vem por parto... de quem? De Gaspar Meia-Noitò. ²De Gaspar I Então quo suecedeu a Gaspar 1 per- guntou Clara com vehemeucia. ²Nada mais do que a profunda impressão quo lho causou a perda do su i fl'hav a morte do pao da menina e da irmã Luiza. : E para que vem o senhor, om voz delle ? ²Gaspar não pdde voltar não voltará. ²Como I exclamou Clara, fazeodo-se muito pallida, Abandona-me I . E havia uma certa irritação nessas palavras de Clara. ²Não, mas o Gaspar enteode que não seria deco- roso continuar vivendo na mesma casa em que vive uma menina solteira e sd. O Duque fadava ao acaso nesta parte, porque não conhecia a situação. ²Só! Sim I I disse Clara. O meu ultimo pareô- Corridas de etivallos cm Ingluterra- Não é f3cil de imaginar o ehlhusiasmn quo houve nas ultimas corridas de New market, om Inglaterra. Uma das corridas, a mais impnrtonte, foi ganha por um poldrn francez chamado Jonglcum pcrleiicento ao qonda de Jiiigné. li-to animal bateu 37 cavallos. Havia 33 apostas contra Jóngleur. O prêmio ero do 70,000 frúíleos '12:600$). Dizia-so que o conde do Juigné tinha ganho, enfro prêmio o opostas, 500:000 francos. A sonima das após- ins feitas pelos èspectádoros fr ncezes montavam a 500 000 francos, Total: um milhã-i de francos, ou per- to de 180:000$ ganh is pele nSporlo -francez'. O Siialt da Pérsia— Alguuajnrnaes europeos dizem que o Shah da Pt-rsia iiá a Pariz visitar a expo- siçáo do 1878. Parece que a noticia tom londamenlo, porque Mirza- Ali-Khan, secretario do Shah, partiu de Thehoran para organizar a installação do seu augusto amo nas grandes capitães da Europa. Santos—Do Diário do hontom tiramos as noticias que seguem : PitEsTinioiTAnon—Acha-so á bordo do vapor « Vai- paraiso » actoalmonta fundeado em nosso porto, o sr. D. Joaquim Partagás, insigno prostidigiiador, quo mui- tos ologius recebeo nas cidades do Rio da Prata, con- forme resam os jornaes d'eisa provincia. Dirige-se ello para a Corto, mas pretende voltar bro- vemonto á nossa provincia, onde fará, começando por Santos, exhibição de seushellos trabalhos. Fumos—Descobrio-se ha dias um furto 'do soecas vasias, próprias para café do armazém di negocio do sr. comraendador Manoel Anlonio U-jitencourt. Os larápios foram dous ose.ravos pertencente au mesmo negocianto, que depois firam vender a um «so- nhor.o esiabelecidu com taberna om uma das ruas d'esta cidade. As saccas subtraliiJas foram em nomeio excedente á tres mil. Causta-nos qúe o sr. cemiuendador Bittencourt vori- ficou tor havido duranto o anno um furto do mais do sete mil saccas., Sevicias—Consta-nos que ante-hontem a noute, apre- sentou-se no sr. delegado do policia, um menor de nome João José da Silva, portüguez do 13 annos mais ou monos, queixando-se ter sido espantado por um in- dividuo também portüguez do nome Vital Uelioncourt; e disso lhe resultaram alguns (ferimentos, pelo quo aquella autoridado procedeu ao respectivo corpo de dolicto ; o motivo das oITensas foi imniiralissimo, Campinas Lê-se na Gaseta do hontem : Suicídio IIontem pelos onzo horas da manhã mais ou menos, snicidou-so nesta cidado, o sr. Epiphanio te era meu pao. Mas não imporia ; viviroi só, senhor, e aqui. Proteger-me-ha o sombra de meu pao. ²li mais do que uma sombra, disse o Duque, pur- que me encarrego eu de protegei-.. ²Por iucumbencia de Gaspar I disse Clara, deixan- do Dólar um certo sarca-m» nn entonação. ²Gaspar nào i «ide proteger ninguém; respondeu o Duque; pelo contrario, tieco«sita do sor proiegido. ²Tor-.nos-hiamoa proiegido mutuamente por um meio muito digno. ²O casamento. ²Sim ; e pois quo o Gaspar o envia ao senhor, queira dizer-lhe que nunca meu pao acreditaria que ello fosse capaz do obsorvar o procedimento que observa comjno. ²Tem forças na dolorosa situação em quo se encon- tra para escutar o quo lhe vou dizer, Clara ? ²Oh I Sim, sim, tenho, pois quo não endoideci ²PoÍ3 bem, disso o Duque; Gaspar, o filho do lios- picio, é um alio, personagem I ²Como! exdamou Clara. Um alto personagem. ²Sim; o um personagem tal, que a sua posição devo obstar a quo a mouina pense n'um enlace com olle. ²A minha posição com respeito á sua era muito superior quando ou o amei, disse Clara com digni- dado. ²Assim será, respondeu o Duquo; a menina, é muito impressionável, polo quo vejo, e foi seduzida pela excessiva força de sentimento desse quo se chamou indevidamente, o so chama-á ainda por algum tempo, Gaspar Moia-Noite. I'erraitta-me porém acreditar que o sootmento que lhe inspirava Gaspar é um sentimento falso. Basta osto consideração, sem as demais, que são graves, paru eu interpor toda o minha influencia; ofim de ovilar um enlace funesto. Bem desgraçado foi o in- feliz no seu primoiro casamento, a quo nào pude obstar, porque então não o conhecia. ²Tudo isto é incomprohensivel I oxclamou Clara. Pareco-me um sonho, um pezadelo ; meu pao assassi- nodo... e Gaspar... que* me abandona, um persona- gem... O pobre memorialistj... o ser triste o desven- turado... Oh 1 meu Deus I Isto não pôde ser I Ä(Continua;)

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Page 1: ASSICNATIUU PAT1A rrínA • Anno15jo'00 Folha rs. Typ. rua ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1877_06320.pdfAIVIVO* XXIV assicnatuius pai1a a capital AímÍo'.' .' . . . . .2801)0

AIVIVO* XXIVassicnatuius pai1a a capital

AímÍo'.' .' . . . . .2801)0Semestre ÜJOtlO.'íaí»,»tta«íi4a adiantado

IVtworo avulso—200 rs."Folha Liberal, Noticiosa

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IV. 6320ASSICNATIUU PAT1A rrínA •

Anno 15jo'00Semestro. . . .7. . 8^tiC0

-'agauaento adiautad oTyp. rua da Imperatriz,

itterariaProprietário ~—Joaquim Robertojde Azevedo larques

S. PAULO Quarta-feira 28 ile Novembro de 1877

REVISTA DOS JQRMESCapital, S? do Novembro de 1S77

Diário de S. Paulo—Kxpediente da presidência.Noticias da Europa. Sob o titulo -Inierosso goraitranscieve um trecho ilo relatório apresentado pelocapitão-tenenlo S"l<lauha da Gama s bro a secção demarinha e guerra dn exposição de Philadelphia. Pu-blicações pcdiJai. (íazitilha, onde se lô:

« Desastue—AnJe-lioíitein';pm,monino, filho dosr.Sampaio Moriuia.achnrtdo-soiio lâ'Ro do Carmo, che-üou-se á gradado parôdíio, e estando alia olhar parabaixo, repentinamente desprendeu se da grade o pus-»ando pelo vão da balaustraiia, por lerem os malleito-it>a arrancado duas ou tres columnns da mesma, cahiusubiu as pedras, ficando muito maltratado pela grandequedo.

Se houvosse quem olhasse para aquelle lugar e vissequo ha tempos arrancaram varias columiias fundidas ereforçados das balaustradai, e o que é mais, estandoali perto o quartel e soldados, uão se teria dado tão la-mentavel facto. »

Segue : Commercio, Editaes o Annuncios. »

A Provincia dt S. Paulo—Abre a folha a sucção—

Questões sociaes, com o primeiro artigo—Funesta

propaganda, [Noticias do Kio de Janeiro.,Revista doa

jornaes. Secção livre. Noticiário, etc.

A Tribuna Liberal —¦ Editorial sobre a collectoriade Piracicaba. A semana na corte. Factos diversos.Almanack da « Tribuna », etc.

Aos srs. lions pagadores

Pede-se o obséquio de virem saldar suas contas, nacasa do negocio da rua da Gloria n, 63. Mais conscien-cia porque ji tem-se esperado muito tempo, ou docontrario os seus nomes serão publicados por extenso,com a mais possivel brevidade.

Um credor.

llons 58330 a 5.600Regulares 48800 a 5,1000Ordinários 4«200 a 4Í|'S0OEntraram a 2-1-119,040 k.Desde 1.»—4,012 900 k.Existência—23,000 saccas.Termo médio das entradas diárias desdo 1" do mez

3,412 saccas.Mosmo periodo de 1870—3,155 saccas.

» do 1873—2,^91 saccas.

AlgodãoNada consto.Não houveram entradas á 24.Uesdo 1."—10.100 k. VExistência-1,000 fardos.Termo raédiqjdas entradas diárias desde Io do mez

13 fardos de 50 kilos.Mesmo poriodo 1871')—118 fardos.

» 1875-191 fardos.

PAUTA DA ALFÂNDEGA E MESA DE HENDASParo a semana de 215 à 31 de (Novembro :

Café bom .... 500 rs. por kiloCafé i'sc -lha . . . 300 d » »Algodão .... 454 »» ii

( Do Diário d* Santos.)

Mercado de S. Paulo i

Sr. Leopoldo José da Silva, ehefoda Colonisação em S. Paulo

Porque não responde ao meu artigo publicado noCarreio'-Paulistano-de

*7-de Novembro de 1877 ?10—7 Domingos Conserte.

SECÇÃO COMMERCIALItlercado de Santos

Santos, 20 de Novembro de 1877Café

Houve hojo activo movimonto do procura ; as ven-das conhecidas até a ultima hora foram, porém, depouco vulto.

Continuamos a cotar por 10 kilos:Supeiiotes finos 5J800 a 0^000

(»»

OS DESHERDAD0S(SCENAS DA DESGRAÇA.)

ROMANCE POR

D. MANUEL FERNANDEZ Y GONZALEZ

PARTE SEGUNDAA CARNE E O ESPIRITO

LIVRO TERCEIRO

0 DUQUE DE CASTRO~vTUma estranha visita de que resulta

um tutorQuando Clara tornou a ú, porque sssim se deve dizer

e não que acordou, davam nove horas da manhã norelógio deS. Izidro.

Nos primeiros momentos náo acertou a comprenen-der coisa alguma, e pareceu:lhe muito singular o en-coulrar-so vestida, assim como o silencio quo romavaem toda a casa.

Duravam ainda os últimos nevoeiros, por a9simdizer, do passado, lelbargo. ¦,

Mas em breve'se recordou, não obstante, de tudoquanto havia acontecido, comose recorda um sonhosombrio. , ,;..'!

Mas Clara não podia duvidar da verdade dos fados.Chamou Anninhas.Anninhas não respondeu.Chamou Gaspar.Gaspar também hão respondeu.Percorreu à casa e-encoutrou-a deserta.Atlerrou-a a idéa de um abandono, idéa iostincliva,

mas penosa. ;; - ',',.'¦¦ '¦¦¦Sentia medo de se encontrar só naquella casa onde

sou pae fora assassinado. , .Todavia, nâbl/dé8Ò6u"aô sBgUo.p Sodárr'Esperava' Gaspar ;.-não"qüeria que <o Gaspar ali

Paris, 24,do Novembro.Uma declaração ministerial dirigida a» duas câmaras

diz, em resumo, que o governo conta com o patriotis-mo esclarecido do todos os deputados moderados paragovernar conformo os princípios liberaes moderados, odeseja o sou apoio, qualquer quo suja o portido a quelierlonçam ; pede-lhes que se occiipom aditamento ede modo pratico com os negócios do paiz, lembrando-lhes o importante aconlecimenln quo so prepara, sexposição do 1878 ; ch"gaiá ontrotanto a hora em quo,serenados osjtnimos, possa a nação escolher uni mi-nistorio tirsdp do corpo legislativo.Versalhes, 24 de Novembro.

Uma moção de falia de confiança no ministério, apro-sentada na câmara dos deputados, tovo o seguinto ro-su liado :

3-3 deputados nianifoítarnm-so contra n m-nisterio,não admiltindp a menor communicação com elle, 207pela manutenção do referido gabinete.Levantou-so a sessão depois desta moção.Bahia, 25 de Novembro.

Estando o paquete francez «Paraná» comploiamenlesubmergido, ficou interrompido o trabalho de salva-menlo dos valoros, o qual já apresootm resultados sa-lialaclurios.

Réo não agraciado—Foi indeferida a petiçãodo Francisco Antônio Ferreira, condemnado, em 4*deOutubro de 1870, a 10 annos n seis mezes de prisão comtrabalho e multa corre^pondanto á motado do quatro cmeio annos, polo jury do Piodamonhangaba, em SPaulo, por crimes de homicídio e firimontos graves,coinmuUid09 a 24 de Julho do mesmo anno,

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S0T1C1AES0 GERALTelcsrainmàs -Do Jornal do Commeioiq de

20:

chegasse, batesse, c visse que ninguém lhe res-pondia,

Isto pedia causar em Gaspar uma impressão doma-siado terrível.

Não foi procurar quem a acompanhasse, porque lhepareceria enfadonha qualquer outra pessoa quo nãofosse Gaspar oo Anninhas.

Mas ondo estava Anninhas e Turdiga T Poique moti-vo não apparecía 1

Clara venceu o medo ; e para que molhor lhe pas-sasse, como lambem por impaciência, poz-se á jaoella,apezar de que a manhã estava fria.

Anninhas podia ter sohido para ir a compras; masesse encargo era de Turdiga.

E ainda que a incumbência pertencesso A Anninhas,era muito de estranhar que so tivesso lembrado do irao mercado, estando ainda tão recente um aconleci-mento tão terrível como o que se dera.

Em lodo o coso, esperava Clara que Anninhas voltas-se breve, e que oòo so demoraiso o Gaspar.' t

Deram potóra as dez, as ooze. o meio dia, semque apparecesse o Gaspar, nem o Turdiga, nem a An-niilhas.

Clara estava padecendo de um modo horrível.üe repente, tocaram a campainha, e Clara estro-

meceu.Não era Gaspar, nem Anniuhas, nem Turdiga, por-

que são os vira entrar.A presença de qualquer outra pessoa era-lhe aoti-

pathyca.Suppoz, todavia, que fosse algum dos vizinhos, e foi

abrir.Encontrou-se diante do Duque do Castro, a quem

não ceuhecia.Creio quo é a menina de Montes? disse o

Duquo jSim, senhor, sou eu,1 respondeu Cfara sem receio,porque o Duque tinha o privilegio de inspirar confiançalogo á primeira vista.

Soffreut uma horrível desgraça, não é verdade ?pergunto.u o's Duque.

Sim, senhor, uma espantosa desgraça; meu pobropae foi assassinado'.

'Valor, disse o Duque, entrando e fechando, a

parisiense chamado Dencnn, cujas aventuras são per-feitamenie as de um Itocambole.

Em tempo, com o nome suposto de conde de Monto-gut, roubara 50.000 Irancos do lord-mairo de Londres,apresentando so co.uo repr°sehtanto da heróico ° ,,"i«de Chàtesudun, o ;,-imotordu urna si b-criçüo ein ifavor.

l)<>nois erc '.rdo3 o? grandes roubos praticados emInp alRrr.i fênliu-sè a sun mão.

1'.' muito iiitolllgento, Inbil resoluto, falia o inglezmuito bem, p.julieco a loi ingleza como um advogido,e é corajoso. , ' .

Uma vez quiz matar-se, e, não tondo outra nrmapara o suicídio, tovo a coragem du collocar o peito dolodo do coração junto da um bico de gaz, e do fo dei-xar queimar lentamente. Não so matou, mas foz umaferida horrível.

Depois dn proso continuava a dirigir as proezas dasua quadrilha, com a couiplicidarlü de ülguus emprega-dos da policia secreta que lambem eslàu sendo ogorajulgados.

Fjilieciinenti)-Na corto falloceu a 25 o baiãode llambuhy.

O finado era nogociante matriculado naquella praça,com-nendodor das ordens da lima o de Christo, doBrazil,1 e da YíHá-Viçosa, de Portugal; e coronel refor-inailo da Guarda Nacional.

Era natural da provincia do jMinas, o geralmenteestimado oa corte, onde residia [ha quaienta e doisannos.

Os espíritos máns-Com esto titulo lô-so naGazeta dt Noticias de 20 :

Cerca das 11 horas da noita do ante-hontem ouvi-ram-se gritos.de soccorro que partiam,da eslalagem n.14 da rua de Eitacio do Sã.

Acudiologooto, f ii encontrado Pedro José GomesCardoso apertando com uma corda um, dedo de umamoça, que era quem gritava.

Interrogado ácorca do motivo porquo assim proce-dia, respoudou quo eslava tirando « mau espirito,»quo estava oo corpo da menina.

A noiijTe.ssa ftnenina e de uma outra anais velhaacredita que suas Ilhas têm o « mau espirito» nocorpo.

Será verdade ?

—Modelo de uni monumento, cm eon-curso—Os artistas du todas as nacções são convidados a concorror para o modelo do um monumento quodeve sor levantado no anno prox mo vindouro, em umados praças publicas do Munich; em memória do sábioclnmico Licbig.

Os desenhos dovoiíõ s-t rem ttidos á academia dasbeilas-attos do Berlim, de l a 15 do Junho de 1878.

A juola executiva pagará aa despoüas do tranport>de ida o volta. 0 modelo que fòr proclamado—o mo-lhor—receboiá um prêmio de 2,000 marcos, o o se-gundo, um prêmio de 1,500 marcos. O monumentoconsistirá em um busto do bronze sobro um podestalcoberto do ornamentos representando episódios tiradosda villa do celebre chimico.

Um novo Rovaninole — 0 auetor du granderoubo elfectuado no caminho de ferro de Calais queestá agora Jescobrindo a policia esse altontado, é um

poria; tal qual como se Clara o tivesso convidado paraque entrasse

E atravessando a salela entrou na sala.Clara seguiu-o machinalraouto.O Duque assentou-se.

Assooto-so a menina, di-ise para Clara.Esta obedeceu ; estavam completamente invertidos

os papiis.Claro via o Duque sem recoio, mas com assombro.

O senhor é por ventura o juiz ou outra possoa dajustiça? interrogou Clara.

Não, felizmente para a senhora o para mim, res-pondeu o Duquo.

E oulão, como a capa se lho dosprondosso um poucodo hombrp esquoido, Clara viu no peito do Duquo acruz de Santiago.

Ah I Perdoi-rao, disso-lho ella, so não o couho-ccodo o tomei por homem da justiça.Não me envergonharia de o sor, tornou o Duquo ;a jnstiça é um corpo respoitavel, o sobre tudo, necessa-rio. Satisfaz-mo porém não pertencer á justiça. Venhovisitar o menina por parte de outra pe<soa, o pondo-mna sous pés uflereço-lho tudo quanto pdde e quanto vale

Duquo de Castro.Ah I Duquo I disse Clara cim admiração. E vem

por parto... de quem?— De Gaspar Meia-Noitò.

De Gaspar I Então quo suecedeu a Gaspar 1 per-guntou Clara com vehemeucia.

Nada mais do que a profunda impressão quo lhocausou a perda do su i fl'hav a morte do pao da meninae da irmã Luiza.

: — E para que vem o senhor, om voz delle ?Gaspar não pdde voltar não voltará.Como I exclamou Clara, fazeodo-se muito pallida,

Abandona-me I .E havia uma certa irritação nessas palavras de

Clara.Não, mas o Gaspar enteode que não seria deco-

roso continuar vivendo na mesma casa em que viveuma menina solteira e sd.

O Duque fadava ao acaso nesta parte, porque nãoconhecia a situação.

Só! Sim I Só I disse Clara. O meu ultimo pareô-

Corridas de etivallos cm Ingluterra-Não é f3cil de imaginar o ehlhusiasmn quo houve nasultimas corridas de New market, om Inglaterra.

Uma das corridas, a mais impnrtonte, foi ganha porum poldrn francez chamado Jonglcum pcrleiicento aoqonda de Jiiigné. li-to animal bateu 37 cavallos.

Havia 33 apostas contra Jóngleur.O prêmio ero do 70,000 frúíleos '12:600$).Dizia-so que o conde do Juigné tinha ganho, enfro

prêmio o opostas, 500:000 francos. A sonima das após-ins feitas pelos èspectádoros fr ncezes montavam a500 000 francos, Total: um milhã-i de francos, ou per-to de 180:000$ ganh is pele nSporlo -francez'.

O Siialt da Pérsia— Alguuajnrnaes europeosdizem que o Shah da Pt-rsia iiá a Pariz visitar a expo-siçáo do 1878.

Parece que a noticia tom londamenlo, porque Mirza-Ali-Khan, secretario do Shah, já partiu de Thehoranpara organizar a installação do seu augusto amo nasgrandes capitães da Europa.

Santos—Do Diário do hontom tiramos as noticiasque seguem :

PitEsTinioiTAnon—Acha-so á bordo do vapor « Vai-paraiso » actoalmonta fundeado em nosso porto, o sr.D. Joaquim Partagás, insigno prostidigiiador, quo mui-tos ologius recebeo nas cidades do Rio da Prata, con-forme resam os jornaes d'eisa provincia.

Dirige-se ello para a Corto, mas pretende voltar bro-vemonto á nossa provincia, onde fará, começando porSantos, exhibição de seushellos trabalhos.

Fumos—Descobrio-se ha dias um furto 'do soecasvasias, próprias para café do armazém di negocio dosr. comraendador Manoel Anlonio U-jitencourt.

Os larápios foram dous ose.ravos pertencente aumesmo negocianto, que depois firam vender a um «so-nhor.o esiabelecidu com taberna om uma das ruasd'esta cidade.

As saccas subtraliiJas foram em nomeio excedente átres mil.

Causta-nos qúe o sr. cemiuendador Bittencourt vori-ficou tor havido duranto o anno um furto do mais dosete mil saccas. ,

Sevicias—Consta-nos que ante-hontem a noute, apre-sentou-se no sr. delegado do policia, um menor denome João José da Silva, portüguez do 13 annos maisou monos, queixando-se ter sido espantado por um in-dividuo também portüguez do nome Vital Uelioncourt;e disso lhe resultaram alguns (ferimentos, pelo quoaquella autoridado procedeu ao respectivo corpo dedolicto ; o motivo das oITensas foi imniiralissimo,

Campinas — Lê-se na Gaseta do hontem :Suicídio — IIontem pelos onzo horas da manhã mais

ou menos, snicidou-so nesta cidado, o sr. Epiphanio

te era meu pao. Mas não imporia ; viviroi só, senhor,só e aqui. Proteger-me-ha o sombra de meu pao.li mais do que uma sombra, disse o Duque, pur-que me encarrego eu de protegei-..Por iucumbencia de Gaspar I disse Clara, deixan-do Dólar um certo sarca-m» nn entonação.

Gaspar nào i «ide proteger ninguém; respondeu oDuque; pelo contrario, tieco«sita do sor proiegido.Tor-.nos-hiamoa proiegido mutuamente por ummeio muito digno.

O casamento.Sim ; e pois quo o Gaspar o envia ao senhor,

queira dizer-lhe que nunca meu pao acreditaria que ellofosse capaz do obsorvar o procedimento que observacomjno.

Tem forças na dolorosa situação em quo se encon-tra para escutar o quo lhe vou dizer, Clara ?

Oh I Sim, sim, tenho, pois quo não endoideciPoÍ3 bem, disso o Duque; Gaspar, o filho do lios-

picio, é um alio, personagem IComo! exdamou Clara. Um alto personagem.Sim; o um personagem tal, que a sua posiçãodevo obstar a quo a mouina pense n'um enlace com

olle.A minha posição com respeito á sua era muito

superior quando ou o amei, disse Clara com digni-dado.

Assim será, respondeu o Duquo; a menina, émuito impressionável, polo quo vejo, e foi seduzidapela excessiva força de sentimento desse quo se chamouindevidamente, o so chama-á ainda por algum tempo,Gaspar Moia-Noite. I'erraitta-me porém acreditar queo sootmento que lhe inspirava Gaspar é um sentimentofalso. Basta osto consideração, sem as demais, que sãograves, paru eu interpor toda o minha influencia; ofimde ovilar um enlace funesto. Bem desgraçado foi o in-feliz no seu primoiro casamento, a quo nào pudeobstar, porque então não o conhecia.

Tudo isto é incomprohensivel I oxclamou Clara.Pareco-me um sonho, um pezadelo ; meu pao assassi-nodo... e Gaspar... que* me abandona, um persona-gem... O pobre memorialistj... o ser triste o desven-turado... Oh 1 meu Deus I Isto não pôde ser I

(Continua;)

Page 2: ASSICNATIUU PAT1A rrínA • Anno15jo'00 Folha rs. Typ. rua ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1877_06320.pdfAIVIVO* XXIV assicnatuius pai1a a capital AímÍo'.' .' . . . . .2801)0

CORREIO PAULISTANO¦i^aWMl«»»»Mi.«waaiHMM.»iMM^a-i«,u___^^

Gomes de.Abreu, daad' um tiro de rewólver tioco-ração.

listo d''?dito!o moço era o zelador do cemitério mu-nicipal, em cujo nairin-go serviu durante muitos aiino-,dando constantes provas de sua dedicação e amor antr.alnlho.

Ultimamente teod' el'e d-a prestar ronías á caiur.r.ifez ver çaJih lodi a lealdade e uma franqueza náo vial-gar, rju * nxisti.-i em seu poder um saldo a favor damesma oamara.

lista declaração que ró por si conaliluin o mais elo-quente attestado de leariaa desse moçn, dóu lugar a umadiscussão pela imprensa em que de um lado era postaeui conlestaçào a sua honestidade.

Emquanto isto se passava, diversos cavalheiros d's-lindos desta cidade tratavam entre si de fninecor a esseinfeliz emprPí>3do a quantia necessária para liquidar u

.saldo que llcár.i a dever á camar?.Eli", porém, profiindamenljs i'/iptes--irnado, por ver-

so 88iim atacado na sua honra, o cunvirt.-i de haver porisao decãhidii da eslima e do conceito publico de quesemjiro gosára, t imou a extrema resolução de (or termo aos seus dias.

li'islo o ijiie se deprehendo de uma carta que á ul-tii/ia hora dirigiu ao seu amigo n dr. Moraes Salles, daqual eitraclainos o seguinte trecho :

a Deus !h'< ha de agradecer os benefícios que nostem feito e ospeciolmoiite a minha boa mão, esses quehunci podoiiaiiios p~gir o pelus quaes só confesso aminha gratidão

« Peço-lhe que não mu crimine «o eu cmimelto iimact i do loucira ; mns o que fazer ? estou compruroel;tido no meu emprego e vou ticir mal vi<to. »

O cadarnr d i Inf. li; Epi|ttianio f i encontrado denirodo cemilerio municipal, lugar escolhido por elle paia aperpeirsçâo desse acio de desespero, pois era ali mos-mo que exe-cia o seu emprego,

Tão lameoiavel acontecimento causou profunda sen-saçã-a nesta cidade, ond'i o dssditosò moço gosava deraereclrli eslima pelas excellentes qualidades que o or-navam.

Momentos anip> de. suicidar-se, foi Epiplianio aocartório du escrivão sr. César abrir um assento de nas-cimento de um afiIh do seu, filh • de uma escrava, netoesle que ainda prov.i o seu gênio b nidósd o ser»içal.

Oitiio — Consta-nos que na villa du Santa Barbarao sr. capitão Manuel da Graça Martins poz termo aosseus dias na sexla-fe ra pa.-sada, dando um tiro nacabeça.

Dizem-nos que o que levou o infeliz a esse acto dedesespero foi o máo eslado dos seus negócios.

Itú—Lese na » Imprensa ltuana de 2õ :Homicídio—No dia i9 du corrente, Vicente do Ama-

ral Campos, na chácara de seu pae Vicnte do AmaralCarvalho, em um dos subúrbios da cidade, assassinou adoi» seu< e-crav.s do nõmo Elias e Gabriel.

Este desastroso acontecimento veio enlutar uma fa-milia geralmente estimada pelas snas virtudes, sendoque n léu gu»ava de boa repulaçào, mostrava-se tra-billiariur, de gênio dócil « alfavel, e co.-n lnnd"nciaminto pronunciada para os sentimentos r"élfg'tiso.«,tantoque na véspera d a delicio, havia se confessado e com-mungadoa

O delegado dirigiu-se immodialamnnto para o lugardo delicio, e trouxe em custodia o réu, que em vez demostrar-se atemorisado occullando-sn apromptou-secom um sangue frio extraordinário, narrando osfactos.

Nu interrogatório a que se procedeu, confessou ocrime com todas as suas circumstaticias : d.ss» que es-lava recolhido em um rancho proximo ns plantações deseu pao,quando ahi aopareceu o escravo Elias instandopara que elle se recolhesse, e corao já tivesse « seis-mas «que esse escravo « tramava > contra o bem estarrio sua família, assentou de malal-n.com um canivuteque trazia cumsigo, o que fez dando cinco golpes, sondo duis no coração.

Que logo após aproaenlou-se o outro escravo, e queentão segurando em uma enxada que eslava a seu lado,de:lecliou dais golpes sobre a esb-ça cahindoa victimajá muita.

Que por sor « feio » deixar o corpo « sobrn a terra »tratou lugo de enterrar o corpo dn Elias, que ainda da-va alguns signnes de vidí, quando fura interrompidopelas vozes dn seu irmão quo o chamava para casa.

A atrocidade desto crime, a ausência de motivo, omodo iodilferenle com quo o réu respondia a autoridadesorrindo-se muitas vezes, e a ciicumsiancia muito im-portanto do já ter solTrido du alienação mental, omconsejuencia de uma paixão amorosa, ludo mostrava a

y crer que ternos uma desgraça a lamentar o não umcrimo a punir, e quo o infeliz moço foi victima de umagrande pertiiibnçâo em suas faculdades iiilé.llecluaes.

No dia sr-guinto, na piisào, leve um lorto ataque denervos, ficando mais do quatro horas sem sentidos, etendo passado a noite em ciant nua agitação, pruferin-do palavras sem senso, beijando as paredes da prisão eem pialica de outros actos ostravsgantes.

Em vista da conlissâo do réu', o delegado rrquisitouao dr. juiz municipal o mandado da prisão qun foi lugoexp-dido, e consta-nos qae já está concluindo com oinquento policial.

Torna-se digno de elogios o zelo o netividade comque u sr. delegado de policia sabe desempenhar os ar-duos deveres de seu cargo,

Fallecimento-Homem ás 11 horas da manhã, de-pois de um longo e doloroao soffrimenio, deu a alma aoCreador o nosso smigo maj ir Francisco Pereira Men-des Júnior, deixando entregue a maior desolação suaextremosa mãe. esposa e filhos.

Acompanhamos a familia em seus justos senti-mentos.

Horrível cyclonc-Tolegrammas da Alexan-dria referem que, em principio, deste inr.z; dosenea-deiou-se um cyclónè no Baixo liuypto.

As margens do canal de ngua doco, em Suez, snfTre-ram muitos oslragys. 0 liem expresso de Alexandriapara o Cairo, arremessado polo furacão pana a via con-tra-ia, fui encontrado por um trem du mercadorias emZsfr Z-yat.

Foram mortos o feridos muitos viajantes. O sr. Tuck,inspector geral da companhia tr-legraphlça de Suez,ficou morto n ferido o conde Deaaila.

A parle indígena da cidade de Suez fui submergida,sendo destruídas muilas casas.

Captura—íJoramunicam-nos da secretaria da policia :c Foi capturado na cidade di S Roque, conforme

communicaçào do respectivo delegido de policia, emexercício Salvador Xavier de Jesus, o réu FranciscoAmorno du Figueiredo, conhecido rjor Chico Bngida,ou Chico La-nbe-brazas, cujo facto t-ve lugar no Ri.b-irãi Frio t» moda Aiêas, desta proviocla, em 1 deMaiço de 1858.

« A Violut i »—E' o lilulo de um jirual era pe-quedo íormoi cujo primeiro numero lui publicado emCampinas a 25 do correnlo.

E'or<am luturado e recreativo, sendo seu oditor osr. J. Godoy.

Traz bem elaborados escripto» em prosa e em verso.

E' louvarei o esforço dos jveos campineiros quotoiaiaiam a si tao nobre empreza.Agradecemos o éioinplar que nos lui lemeltido.

Crime horroroso-Um jornal hespaiih"iil no-üca um itifantpcidiu horroroso, porpt trado ultiroameii-te em llaicèllona :

JuiHo á egreja da Misericórdia encontreu-so ocadáver de uma menina, que fràra violentamente mortapouco depois dn nascida.

Cau-a horror descrever es ferimentos que se encon-t-aram nessa infeliz criança. Duas punhiladas atra-<p,s avam-llie o cranoo, outra vibrada a maxiila direita,rompia-lhe a bneca, rasgaqdo-lh-a horrorosamente, eo collo nstava ludo golpeaduj L' inacrêriitalel.

Esle aüenlado revelia insiinctos tão sanguináriosque erive.-go.-ih.im a humanidade.

íisniritiin-.o annuncio-Km um doa ultimo.»niimaros du o I) ario de Noticias » de Lisboa veio pu-blicado o segu nte annuncio, qúò não d ica du ler asua gioça.

E' uma allusão á diUicu'diid-1 que ha em Lisboa emencontrar criadas do servir qun náo sejam exigentes eque se prestem aos trabalhos de uma casa.

« Pre cisa--»- uma c iada une saiba tocar piano, har-pa, bordar, cantar, fazer cochot, failar f'ancez e in-glez ; é para casa de marido h mulher. A dona da casaé unem còaihha, e-fre^a, varre, ensatilfl^i-engomrna,Í/-Z ramas, ele. A criada que e«Hver rias circum-itancia*uriiiia indicadas queira annunciar por este jornal ; di-zendo qual o ordenado qiíe exige, quaes são os pra losqu- deseja t«r para n almoço, jantar e ceia, se lambemdesiji lunch a qu.' horas qiit>r na suas ipf>-,çõ'S e sequer que se lhe levo o alim çí au quarto ; quantas ve-zes por semana quer sahir; se rec»bo visitas muito am udo, se cojtuma ir ao th"8lro, eíc. a

A E.vposiÇiio de 5»«ris-Dizem algumas fo-lhas européna que o esládu das obras das secçòes res-pecllvas a cada nação ua grande exposição iiuíversal de!'aris esiá no seguinte eslado :

Hespanha tem acabados os cimentos do seu pa vi-Ihào agrícola b principia a levantar a sua lachada ar-chit'-ctonica nacional.

Suissa còhllnda cm actividado as obras das suasconstrocçõ-'s principiadas ha tres semanas.

Bélgica tem terminadas todos os trabalhos necessa-rios para inaugurar esta semana as obras de sua ei-posição.

Inglaterra terminou o edilicio quo reserva para asmachinas agrícolas e a metade da sua fachada na-cional.

O Japão principiara os seus trabalhos esta semanacom 80 operários indígenas, os quaqs devem desem-barrar om Marselha.

China manda a sua fachada completamente já feita,e que chegará por meiados do corrente mez, acompa-nhada com 20 operários chins.

Pérsia terminará este mez as obras do pavilhão,Usados Unidos começaram no Ilm do mez.As outras nsçõos vão rrsorvanJo-se... para ama-

nhã...

Poliçiu urbana-Dia 20.Estação central

Por ordem do dr. chefe do p alicia, foi posto em li-berdado, João Luiz da Silva, e foi lecolhido ao cala-buuço da penilenciaria, á mesma urdem, o preto Gus-lavo, escravo de Antouio Augusto da Fonseca, a pedidodo mesmo senhor.

Furam recolhidos ao xadrez, á ordem do snbdelega-do do districto do sul, Jocundino Anlonio'aVRocha eFrancisco Franklin, por ébrio».¦ Tendo sido presos os italianos Braz Antônio Oliva eFrancisco Oliva, por terem provocado dosoidens, narua do Ouvidor, foram es mesmos apiesentadus ao sub-delegado do districto, e por esle. rostos em liberdede.

Zístafôo de Santa IphigeniaForam postos em liberdade, por müem do respectivo'nbdclegnilo, o portuguez José Thenziua, o aliemão

Frederico Kort, Jocundino Antônio da Rocha, e Bene-diclo Innoceiicio de Moura.

l'elo commandante desta estaçáa, foi mandado reco-Iher ao d-positu publico, uma ruuar, pello de ralo escuro, que foi encontrada em abandono.

Estação da ConsolaçãoPor ordem du rospectivo subdelegado, foi posto em

liberdade, a preia livro llenedicta Mana das Dores.Na estação du Braz nada oceorreu. jfenííeíicioríoFoi posin cm liberdade, par ordem do subdelegado

du llraz, Vale lano, escravo do João Kleiu.

.Olaltuario-Foram sepultados n.a somiterio mu-nicipal os seguintes cadáveres:Dia 26:

Mannel 1'alhares do Andrade, 25 annos, solteiro, Le-são cardíaca.

Vtrgiiiin Cândida de Oliveira, 20 annos, casada. Tu-beiculos pulmoiiAies.

Nos dias 24 e 25 não sepullou-so pessoa alguma.^^^^^^^^tu^f^^m^muxatammamnmajmvm

l'elo presente se faz publico que de hora em diantefuneciouará a câmara municipal nos baixos do edificiodo Palácio, antiga repartição do correio, ondo tambomfuneciouará a secretaria.Secreioria da câmara municipal do S, Paulo 27 dode Novembro de 1817.

O secretario-íníonio Joaquim da Costa Guimarães, 3-1

Edital para as>resentação tlcdocumentos

A junta revisora da comarca de S. Paulo faz scinntea Florencio Antônio Hibeiro do Piado, alistado sob n.3 de ordem, a Dento llodrigues Loite, alistado sob n.6 de ordem, a José Francisco Cardoso, alistado sob (i.20 do ordem, a João Custodio Gonsalves, alistado sobn. 23 da ordem, a M ysés Antônio Gonsalves de Souza,alistado sob n, 25 de ordem, a Pedro Marsagão, alista-do sob n. 28 do ordem, todos du l." quarteirão da pa-rochia <U Sé, districlo do Sul ; a João Corro» Dias,alistado s< b n. 4 de ordem o a José Anlonio Neves,alistado sob n. 44 de ordem ambos do 13.» quarteirãoda mesma parochia e districto que é preciso apresenta-rem á junta certidões de suas idad -s, e, portanto, osconvida para, no praso do quinze dias, apresentaremesses documentos exigidos, sob pena do serem conside-rados como bem alistados. E p<ra que chegue ao co-nhecimento dos mesmus esta deliboração, mandou la-vrar o presente edital quo será aílixado na porta da Sé,em cuja freguezia residem os ditos alisiadus. li eu Eliasde Oliveira Machado secretario da junta o fiz o eubs-crevo. ••

Sala das sessões da junta, aos 28 de N vembro de'877—Elias ilnOliveiia Machado.Antônio Oino da Cosia Bueno, presidente.Fidiichcn M. d- Si uzá Furtado de MendonçaGabriel Marques Cantinho.

Edital para apresentação ileprovas de reclamações

A junta revisora da comarca do S. Paulo, faz sabor aJosé do Oliveira Marque», alistado sob li; 55 de ordemdo 3.» quarteirão, e a Fernando Leite da Fonseca Ju-uior, alistado sob n. 80 da ordem do 7.» quarteirãoque, para serem altendidas as suas reclnrnações, épreciso quo apresentem A junta justificações de suasallegações, e, portau'o os convida para, rio praso duquinze dias »pn sentarem estes documentos exigidos',sub pena de serem considerado* como não exislilldn nsreclamações o us duos José de Oliveira Marques e Fer-naodu Leite da FonjeCi Júnior como bem alista-dos. E para que chegou ao seu conhecimento mandoulavrar o presente edilaLquo séjá aílixado na poria da.Sé, ern cuja freguezia rendem os alistados e reclauiaii-tes. E eu Elia< de Oliveira Machado, secretario dajunta o liz e subicieyo.

Sala das sessões da junta rui S. Paulo, aos 20 deNovembro do 1877—Elias dêOlíveiia Machado.

Antoniú Dino da Costa Ilm no, presidente.Francisco M de Souza Furtado de MendonçaGabriel Marques Caminho.

Eilital de intiinnçãoA junta revigora da comarca de S. Paulo faz saber a

Joaquim Rodrigues de Oliveira, alistado sob n. 21 deord-m du 13," quarteirão da parochia da Conceiçáu dosGuarulhos quo deliberou eliiiiinál-o do alistamento des-te anno, om viriude.de se achar comprehendidó no-do1875, onde f i classificado na 1." reiaçào sob n. 43 emanda que seja intimado dessa decisão para que possausar no prasu da lei dos recursos que esla lhes concede.E, para que a seu cnihecimenio chegue,mandou lavraro presente edital, que será afflxado na porta da respec-tiva matriz'e publicado pela nnpren>a. E eu Elias deOliveira Machado, secretaiio da junta roviao.a o liz esubscrevo.

S Ia das ses õjs da junta em S. Paulo, aos 26 deNovembro de 1877—Elias de Oliveira Machado.

Anlonio Dino da Costa Bueno, presidente.Francisco M. do Souza Furtado de MendonçaGabriel Marquos Caminho.

Intiinaçao por editalA junta revisora da comaica do S. Paulo, faz sciente

a João Aleixo Rodrigues que sua reclamação em favorde seu filho Justino, alistado sob n. 23 do oídem do28.° quarteirão, da paruchia de Sauto Amaro, leve oseguinte despacho :

«A junta julga provado o allegado por João AleixoRudrigues ; e, portanio,-.elimina do alistamento a seuUlho Justino. por ter a sou favor o arl. 1.» § 1.» n. 5da lei n. 2550 de 1874. Intime-se ao dr. promotor pu-blico e interessados» Para qu^ fique intimado dessadecisão e possa usar no praso da lei dos recursos queesta lhes concede, li para que a seu conhecimento che-gue, mandou lavrar o presente edilal, que será alli-xado na porta da respectiva matriz n publicado pelaimprensa. |li eu Elias de Oliveira Machado, secretarioda junta revisora o fiz o subscrevo.

Sala das sessões da junta em S. Paulo, aos 20 deNovembro de 1877—Elias de Oliveira Machado.

Autonio Dino da Cosia Bueno, presidente.Francisco M. de Souza Furtado de MendonçaGabritl Marques i.sutinho.

O abaixo assignado procurador da cami>ra municipalda cnpilal faz publico que a repartição da procuradoriad i mesma c»mara acha se funecionando em paláciona autiga sala do correio ; podendo as parles dirigirem-se au mesmo lugar das 11 horas da manhã ás 2 datardo afim de tratarem os negócios relalivos a aquellarepartição.

S. Paulo 20 de Novembro de 1877.fluiu P. de Azambuja. 6-2

Venda judicial de escravosDe ordem do illm. sr. dr. juiz de orphãos faço pu-blico que durante o praso de HO dias contados destadata, este juízo recebe proposios para a venda judicialdos escravos abaixo declarados portencentes a herançado finado capitão Custodio Confia de Moraes :Brandina, de 37 annos, avaliada por 80J50OOOMana, filha de Brandina, do 9 annos doidndo, avaliada pnr 500S00OJoão, fi.ho do Brandina, de 0 onuos, ava-liado por ^ojooous pretendentes poderão examinar os mesmos escra-vos em poder do inventariam» [borre Augusto de Almeida na freguezia de Juquery, e deverão compaiecera primeira audiência depois de findo o dito praso, allmde ser a venda effectuádá com o que maior lanço offo-lecer. *S. Paulo 22 de Novembro de 1877.

O escrivão'o-d Manoel Eufrazio de Azevedo Marques.

As novas pílula? anti-asthmaticas do dr. Silva con-tinuam a prestar immensos beneficies ás pessoas ataca-das de âsthnia, e a prova é á grande aceitação quo lemtido.Vendem-se somente em casa de Jules Martin á ruade S. Bento n 37, em S Paulo. 5_[

i-a Ah A ti w ;-.5 %í .?., J hf

Saí* siWiiiiiDAS

de Bugneres deLuchon

Este afamado sabão medicinal cura e faz desapare-cer completamente sarna, impingens, borbulhas, co-michões, pannos, espinhas e outras erupções cutâneas.

O seu uso é um meio effícaz para a conservação eembellesamcnto da pelle

Vende-se em easa deGeorge Harvey e Silva

3 B-Rua da Imperatriz-3 B

Alagai ¦sea casa da rua da Gloria n. 43, com commodos para nu-merosa familia. Trata-se na rua do Senador Feiión. 13. 2^'

Um fi-ancez desrja-se empregar como cozinheiro emcasa do negocio, ou das famílias, dirija -se á rua daConstituição, Venda das Famílias 9_i

JttboticaliAlVende-se uma lazendá com quatrocentos alqueires

do terras mais ou menos, muito bjaas para cultura, comduzentos alqueires próprios para plantação de café, emcima da serra cum ciricoerita alqueires de algoua, casade morada, engenho de canna, monjolo, aparladoroscercados de madeira, com cinco mil pés de café, plan-tação deste anno, sete alqueires de roças, tres quartéisde comia, duzoitos porcas de varias qualidades.O annuncianto dará ludo por módico preço. paratratar na villa do Jaboticabal Cem o sr. Francisco lior-ges do Godoy Macola, e na dita fazenda cura o seuproprielario.

Jaboticebil £0 ile Novembro do 1877.Joaquim Alves de Souza. 5—1

Assacar crystalizadòVendo-se na refinação de Sciiverd liurico, á rua doImperador n. 37, pur 7s(HiO rs. 15 kilos 3—1

€af e esia péSuperior qualidade a 9ü0 rs. o kilo Turrado porum systema moderno. Vende-se d'ora emdiante nas carrocinhas das Palmeiras. 3-1

Loj.\ Cap.\ AmizadeNo dia 29 do corrente ás 7 fl iras da noile proceder-se-ha a eleição do3 funecionarios para o anno de 1877

á 1878. Para esse fim são convidados os Ur.-. doquadro.

27 de Novembro do 1877.Diogo Fcijó. 2—1

DII! 0 lili!Os proprietários tem a honra do participar aos fre-

quenlndores do Rink e ao respcilavol publico que lemcontratado uma banda de musica allemá da corte, de13 instrumentos, que tocará uma linda e variada selec-çao de peças.

11 jo quarta-f ira 28 do corrente.Skating as 7.30 corno de costume.Preço de entrada-ItOOO

Companhia PaulistaDe ordem da directoria da companhia Paulista faço

publico,que tendo resignado o cargo de director da com-panhia o exm sr dezembf rgador Bernardo Gavião.ficadesignada a reunião ordinária semestral, que deveráter lugar a 28 de Fevereiro próximo futuro para a elei-ção do novo director.

Na fôrma dos arls. 29 e 31 dos estatutos, para esseacto, hão são admillidos /utos por procuração, e parao accionista votar exige-se que tenha registrado e depo-sitado suas acções no escriptorio da companhia, 90 diasantes dn eleição.

Escriptorio da companhia Paulista em S. Paulo, 19deüuVibrode 1877.

F. M, de Almaidaservindo de secretario. 20—14

GAÜTE18A-14tsPApara os viajantes

F.ublicada por Jules Martintrazendo um mappa colorido das estradas de ferro des-ta provincia até o ltio deJaneiro, com indicações dasdistancias kilometricas e de túneis, illustrado com 9venhelas, sobre panno, representando as eslaçõ>-s doBio de Janeiro, da Cachoeira, d» S. Paulo, Norte eLuz, de Campanas, de Santos, do Itú o de Sorocaba;traz mais uma tala-lia dos preços e horário dos trensde cada linha férrea e um quadro-aiiuunciu dos prin-cipaes hotéis de varias cidad s.

Vende-se ua Imperial Lithographia de Jules Martin ,rua de S. Bento, 37-«SOO» rs. tí~0

liloiis PâsioreConcerla eafiua pianos, órgãos, realejos, e harroo-

nicos do qualquer natureza, tudo com perfeição o ba-ratoza. Vae á residência das pessoas que o chamaremo recebe em casa para concertar instrumentos vindesde fdra; incumbe-se de remottel-os depois

Pdde ser procurado em en-.-—suri uflicina,Rua da tloa- Vista n. SO 30-19

mm.Vende-se na rua Direita n. 23. 6-2

mortadellaprima qualitá

DbALESSANDRO FORNI

George Uavey e Silva tt3 B-RUA DA lMPERATRlZ-8 B 3-3

ai.

(

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CORREIO PAULISTANO

aPríiiITflNA CASA DA

íwô *iz$5*3José Dias da Cruz Júnior participa ao publico desta

Província que fez montar na casa acima, annexo ao esta-beleoimento de alfaiataria denominado Tesoura de Ouro,

ira graií gpij bt HíIo para jomtiw, ^.etti]oras i torçasTendo feito sortimento DnRECTAMETSTTB, pôde for-

necer por preços commodos os calçados mais notáveis, naosó pela elegância, como pela perfeição.Üs fabricantes, cujos produetos vende, sao os maisconcei-tuados,, taes como

t__ íis TTem também o excellente calçado

^'íitíSc^"cí&SI

'—V 0.'-

que veio fazer revolução neste gênero de industria.Demais, o annunciante recebe sortimentos parciaes por

quasi todos os paquetes que vêm da Europa, tocando emSantos, e por isso o gênero que expõe a venda é sempre novo.

Espera, pois, que neste novo estabelecimento continue aser protegido pelo publico desta Provincia, a quem promet-te servir com a costumada dedicação.

Ha lugar reselvado para as exmas familias fazerem suaescolha.

mm«#»

fff 1fi|,:fff ffff f ff|tfffffi iiêêi Ée-se'1

13 - rua da Impratriz -13(ANTIGA DO ROSÁRIO)

Deposito >!c todos os produetos cliiuiieos c pliarmaccuticos

DE JAMES EPPSEC.*DE LONDRES

Em casa do dr. Santos Mello encontra-se um completo sortimento de carteiras para tinturari,glóbulos, medicamentos em avulso dos mais conhecidos e estudados—indígenas, exóticos e ameri-canos, pelo preço das pharmacias do côrle. lia livros para o uso dos amantes da homceopathia.

ittttèiMiltlilittfiMiiliê êlièlnliêilliêliêiliiliisliê-1^""^"

K#»l

It®»

a casa dc dois lances da rua do Gazomelro, esquinada iravess.i do mosmo nome, com duos frentes, aca-bada de novo e toda forrada a papel, com commodospara grando familia, com quintal o agna á dez pas=os.

Troto-se na mesma casa. tí—3

Pilulas de constipaçãodo dr. Betoldi

Únicas feitas sob a direcçao c garantidas pela suafitma.

Loja do Pombo—rua da Imperatriz n. 11).Oxinhss a IgOOO rs. 100-11

I I

pfMf.fff.fÍfff fffffiffffffffWfW

üiilsii tinturabü mmmn

% Rua da ImperatrizTinge-se de quaesquer cores toda a qualidade de fa-

zendas e roupas de homens e senhoras, como sejam :preto, marron, havana, cinza claro, cinza escuro, ver-melho, solfenno, roza, great, magonta, roxo, violeta,azeitona, verde, amarello, ouro, azul, azul ferrete, azulmarine, aurora, pérola, alecrim, etc, etc, emfim tudoque pertence a arte de tinturaria.

Tira-se nodôas e limpa-se roupa de homens e senho-ras, sem molhar,

Encarrega-se de lavar e tingir ornamentos de agre-jas, tapetes,do salão, etc.

Aprompta-se roupa para luto em 24 horas.

AVISO—A dita casa previne ao Publico tanto destacapital como do interior, que não tem agente algum naprovincia, nem na capital.

O proprietário/. U. Gtnoytr.

kwkm á\% ilIU MMiLm. 111 Mj9 »:

SABBADO ld DE DEZEMBROA pedido dos freqüentadores do Rink será dado um baila sabbado 1° de Dezembro principiando as 10

horas e maia.Os blhetes pddem ser procurados desde hoje no Rink dando o nome o endereço das pesssoas que qui-

zerem obter bilhetes. Os bilhetes sd serão concedidos as pessoas que forom conhecidas e recomnieodadas poralgum dos freqüentadores do Rink.

Na Doite do baile não se vende bilhetes na porta.Os bilhetes são intransferíveis,A celebre musica allemã tocará durante o baile.Bilhetes 4#000 para cavalheiro — Senhoras grátis.0 Rink achar-se-ha decorado a capricho nesta noile.Em caso de chuva Oca tranforido para o sabbado immeJiato.

GRANDE BAILEm mmu. ao bink

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-,'.!-( I

CORREIO PAULISTANO

10 «Séit mh> Dl IMPERA1 1 óòEsta casa, sempre sortida de fazendas finas, vendendo por preços muito razoáveis, continua a annunciar o seu variado sortimento, mostraudo assim] que |acha-seBsempre era

condições de nialhor bem servir aos seus freguezes. tanto de S. Paulo como do interior. '

Linho e aeda, lizo, cores lindas e modernas, covado a ÍSOOO.Baptiste de linho de cores covado 240.Zephyros de linho de cores • 500Alpacus de cores lindas » 400.Peroallines claras » 320.Còllarihhòs e punhos caixa 3$009.Linho e seda de cores cevado ÍS.OJJO.1 corte dè linho e seda, lavrado, com '24 covados, fior 14$0()0.Lainagens, cores lindas covado 1 SOOU.Sortimento de gravatas, camisinhas, fichus, leques. ligas,^c.Chapéus de sol, inglezes, de seda a 8ÍS000.

Colchas de cores finas,Saias brancas bordadasCorte do nanzuck de coresChallinhos de lií

> de lltatna| Meias portuguezas encorpadas, superiores

de 3$ a C$000.de 3S a 4S500.

a 2|ji>0fi.de 2$ò00 a 7áü()0.

de 4$ a (iSOOO.dfi4ga8§PP0.

CJ » para meninos, cruas e alvejadas de 3ÜS500 a 8JSÜ0Q.I Grande sortimento de camisas finas para homens caixa 25SO0O,

Gollannhos de linlio puro dúzia 5.-J0OO.Sobretudos de brim para viajantes de 10$ a 12$00().Pallás e cavours de brim

de lQü a 12$()00.

Paletots impermeáveis para chuvaUm corte de diagonal, para costumeUma rica colcha de crochet, ponto

doNobreza preta superior

t La de xadrez miudinho>| Fnlardine de cores

Pallas de bicunhaPanno preto francezRedes grandes americanasGrande sortimento de perfumarias.

a 12S0O0.por 15S000.

o ^inglez para noiva»por 12SII00.

covado 2$800.covado 200.

» 300., * de 6|Ü a 24S0OO.metro de 73 a 12S<>00.

a lCi5 e 18S000.

33 fina da Imperütrias 33*SMA

Companhia BrazilcivaDE

Navegação á vapor

RIO DE JANEIROPffli»

sahirá no dia 28 do corrento ás 4 o meia horas da tarde.Recebe carga e passageiros, trata-se com o agente

João IPereira dos Santos

Rua _J^pL^J3íMial-Ji*_2a3-em Santos

Também recebe carga o passageiros para os seguintes portos :

Bahia,Maceió, ^

Pernambuco,Parahyba,

Natal,Ceará,

Maranhãoe Pará

Preços das passagens para o lüo de Janeiro :1." classe 2580001.' classe ida e volta em um mez . . 40j)000Convez 12JJ000

Nota—Os vapores desta companhia tem a bordo uma criada para o serviço das cimas, famílias. 3-2

f.tlillll III immm m AUi0D.lv€.

BE ,DE

ISousa Queiroz, Ralston e Comp.

Tom' agentes para vender e receber encommendas;Em Campinas—Antiga casa de W. P. Ralston e Comp., P. C. Lewis, agente.Limeira—Sr. José Manoel de Vasconcellos.Itatiba—Sr. Antonio Ferraz Costa.llio-Claro Sr. Cândido José de Souza Soares.Bethlem do Descalvado—Srs. Francisco de Paula Carvalho e Comp.Taubaté—John Findai.

Preços na FabricaPOR FARDO 1,000 METROS 2,000 METROS

..*qualidade, trançado 370 350 3302. <? qualidade 350 330 310Saccos sem costura, de 700 a 600 rs., conforme a quantidade.Faz-se vantagens aos negociantes. 24—5

Grande deposita de bixagChegadas directameote

de Hamburgo; vende-se barato

Mo «alio Oliveira42-Rua Direita-42

S. Paulo. iEscravo íugii!

Fa fazenda da Água Espraiada na estrada do SantoAmaro, fugio ao abaixo assignado no dia 22 do corren-te i.o escravo Valleriano, pard ¦, cheio de corpo, caragorda, principiando a barbar, boa dentadura, e osdentes da frente aberios, tem um defeito cm um desdedos da mão, andar balanceado e a pelle dos pésgrossoira. A pessoa que o aprehendnr e levar a seusenhor em dita fazenda, ou ao sr Amaro Rodrigues daSilva em S. l'aulo, no Uexigã será bem gratilicado.

Outrosim, protesta-so com toJo o rigor da lei con-tra a pessoa qun o tiver acoutodo.

S. Paulo 2(3 do Novembro de 18T7.João Klein.

Peno nacionalm

Feno de -Piipaanllecebe-se todos os dias.

S. Itcavcn & C*15 -RUA Dli S. BENTO- 15

S. PAULO.

lasliluto Polvtcchnicok S. Paulo

Do ordem da directoria previno aos srs. sócios, queas sessões ordinárias do corroote mez terão lugar nosdias 24 e 30, ás seis horas da tardo na casa do illm.sr. thesoureiro do Instituto á rua da Cadêa n. II. Nasessão-do-dk^V-se-tr&taíá—também -de-apresentução-dos contas de despeza do Instituto.

Sala das sessões do Instituto Polylechnico do S.Paulo 16 de Novembro de 1871. 3-3

Perdeu-se desde a rua Alegre olé a rua da Impera-triz um brncellelD de comi vermelho, com fecho deouro. O li.il entregador recçbsrá uma boa gratifica-ção na confeitaria da rua da Imperatriz n. 19. 3-2-¦-—--¦ -

Loj.\ Cap.*. 7 de Setem.'.Convido a todos os llr. do quad.-. a comparecerem

no Templ.-. no dia 29 do corrente, ás 7 horas dá noitepara proceder-se á eleição dos funecionarios para o an-no de 1871 a 1818.

S. Paulo, 35 de Novembro do 1871 (E.\ V.-.)71.•. Sccret.'. 4-3

ADVOCACIAEM

ItapetiningaEugênio Leonel Ferreira, advogado, in-

cumbe-se de negócios relativos á sun profis-sa<>, bem como de cobranças para Tatuhy,Paranapanema, Faxina, Uotucatú e Len- ,_,.,ções, onde tem relações intimas, que lhp Opodem facilitar qualquer liquidação. 40 5 jjr

JMliMJílUüliMlí^jÉffiçll

oVendo-se uma pequena chácara no morro do Chá,

com frente para a tua Formoza ; pintada a óleo eempapellada ; com terreno próprio para pequeno jar-dim, e com boa agna.

Para informações no largo da Morr.oria n. 20. 5—3

fá™ftsftsttiTi3f^&ttifàíKaK&&3KÍNia

ADVOGADO j|

ADELINO JORGE MOINTENEGRO

N. Í-Rua Direita-N. 1

S, PAULO.

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Theaird S. M

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^ewomAwWiiclimélítWimém^^2i -15

Empreza e direcçãoDO ACTOlt

RIjBjEURO GUIMARÃESBeneficio da actriz

D. Jacyntha RodriguesQuinta-feira, 89 do corrente

Subirá a scena com todo o apparato a riquíssimaopera em 3 actoi do exm. sr.dr. Joaquim Manoel deMacedo

fl PliaiitasiM BrancoToma parte toda a companhia.

Tei minará o espectaculo com a jocosa comedia em 1acto

Morrer para ter dinheiroA's8,}í horas. :

Typ. do Corrtio Paulistano '¦

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