peetna 2801 - manual do curso ash01 higiene e seguranca do trabalho (1)

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NÃO CLASSIFICADO NÃO CLASSIFICADO Higiene e Segurança do Trabalho PEETNA 2801 ASH01 DEPARTAMENTO DE LIMITAÇÃO DE AVARIAS MARINHA ESCOLA DE TECNOLOGIAS NAVAIS

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NÃO CLASSIFICADO

NÃO CLASSIFICADO

Higiene e Segurança do Trabalho

PEETNA 2801

ASH01

DEPARTAMENTO

DE

LIMITAÇÃO DE AVARIAS

MARINHA

ESCOLA DE TECNOLOGIAS NAVAIS

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II

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III

REGISTO DE ALTERAÇÕES

Identificação de

alteração ou correcção

e número de registo

(se houver)

Data em que foi

efectuada

Quem efectuou

(assinatura, posto, unidade)

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V

ÂMBITO DO MANUAL

O manual de Segurança e Higiene do Trabalho - PEETNA 2801 é um manual escolar

elaborado pelo Departamento de Limitação de Avarias da Escola de Tecnologias Navais com o

objectivo de apoiar a formação ministrada no curso de:

- Aperfeiçoamento em Segurança e Higiene do Trabalho (ASH01), na modalidade presencial.

Encontra-se conforme com a documentação do curso e estrutura aprovada, tendo por objectivo

auxiliar o formando na obtenção dos conhecimentos que o habilitem a promover as condições de

Segurança e Higiene do Trabalho (SHT) na sua unidade.

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VII

ÍNDICE

ÍNDICE .................................................................................................................................................. VII

ÍNDICE DE FIGURAS ...........................................................................................................................XV

ÍNDICE DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS...................................................................................XXI

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................... 1

ENQUADRAMENTO............................................................................................................................... 1

101. REGIME GERAL SHST – QUADRO JURÍDICO............................................................................... 1 a. Directiva do Conselho 89/391/CEE, de 12 de Junho ............................................................ 2 b. Decreto-Lei n°441/91, de 14 de Novembro ........................................................................... 2 c. Lei nº 35/2004, de 29 de Julho .............................................................................................. 7

102. ENQUADRAMENTO LEGAL NAS FORÇAS ARMADAS...................................................................... 7

CAPÍTULO 2 ......................................................................................................................................... 12

FUNDAMENTOS DA SHST.................................................................................................................. 12

201. CONCEITOS............................................................................................................................ 12 a. Definições ............................................................................................................................ 13

202. CONTROLO DE RISCOS PROFISSIONAIS .................................................................................... 15 203. ACIDENTES DE TRABALHO E DE DOENÇAS PROFISSIONAIS ....................................................... 15

a. Acidente de Trabalho (AT)................................................................................................... 15 b. Doença Profissional (DP)..................................................................................................... 17 c. Participação de Acidentes de Trabalho e de Doenças Profissionais .................................. 17 d. Índices Estatísticos .............................................................................................................. 18 e. Consequências dos AT e DP............................................................................................... 18

CAPÍTULO 3 ......................................................................................................................................... 20

RISCOS MATERIAIS............................................................................................................................ 20

301. SISTEMAS DE COMANDO ......................................................................................................... 20 302. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E DE PROTECÇÃO...................................................................... 20 303. DISPOSITIVOS DE ALERTA ....................................................................................................... 21 304. MANUTENÇÃO ........................................................................................................................ 21 305. PROTECÇÃO DE MÁQUINAS ..................................................................................................... 21

a. Dispositivos de protecção de máquinas .............................................................................. 22 b. Protectores amovíveis ......................................................................................................... 23 c. Protecção por afastamento.................................................................................................. 23 d. Protectores reguláveis ......................................................................................................... 24 e. Protector com dispositivo de encravamento e bloqueio ...................................................... 24 f. Dispositivos de segurança ................................................................................................... 25

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VIII

g. Dispositivos complementares .............................................................................................. 27 h. Documentação e sinalização ............................................................................................... 27 i. Protecção integrada ............................................................................................................. 28 j. Protecção positiva ................................................................................................................ 28

306. RISCOS DE OPERAÇÃO............................................................................................................ 28 a. Mecânicos ............................................................................................................................ 28 b. Movimentação de cargas ..................................................................................................... 29 c. Armazenagem...................................................................................................................... 42 d. Trabalhos em altura ............................................................................................................. 45

CAPÍTULO 4 ......................................................................................................................................... 46

AMBIENTE TÉRMICO .......................................................................................................................... 46

401. TRANSFERÊNCIA DE CALOR ..................................................................................................... 46 402. EQUILÍBRIO TÉRMICO .............................................................................................................. 47 403. AMBIENTES TÉRMICOS QUENTES ............................................................................................. 47 404. ÍNDICES DE SOBRECARGA FISIOLÓGICA .................................................................................... 48

a. Frequência Cardíaca............................................................................................................ 48 b. Temperatura do Corpo......................................................................................................... 48 c. Sudação ............................................................................................................................... 48

405. EFEITOS DO CALOR NO HOMEM ............................................................................................... 48 a. Transtornos sistémicos ........................................................................................................ 49 b. Transtornos da pele ............................................................................................................. 49 c. Transtornos psíquicos.......................................................................................................... 49

406. FACTORES INDIVIDUAIS DE TOLERÂNCIA AO CALOR ................................................................... 49 a. Aclimatação.......................................................................................................................... 49 b. Constituição corporal............................................................................................................ 50 c. Idade..................................................................................................................................... 50 d. Higiene alimentar ................................................................................................................. 50 e. Sexo ..................................................................................................................................... 50

407. PROTECÇÃO CONTRA O CALOR................................................................................................ 50 a. Medidas Construtivas........................................................................................................... 50 b. Medidas organizacionais...................................................................................................... 50 c. Medidas de Protecção Individual ......................................................................................... 51

408. AMBIENTES TÉRMICOS FRIOS................................................................................................... 51 a. Sobrecarga Termostática..................................................................................................... 51 b. Sobrecarga Circulatória........................................................................................................ 51 c. Sobrecarga Metabólica ........................................................................................................ 51

409. CONSEQUÊNCIAS DA HIPOTERMIA ........................................................................................... 51 410. PROTECÇÃO CONTRA O FRIO................................................................................................... 51 411. EFEITOS DO FRIO NO HOMEM................................................................................................... 52

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IX

412. ÍNDICES DE STRESS TÉRMICO.................................................................................................. 52 a. Temperatura Efectiva........................................................................................................... 52 b. Índice de Temperatura Húmida e de Globo (WBGT) .......................................................... 52

CAPÍTULO 5 ......................................................................................................................................... 54

RUÍDO E VIBRAÇÕES ......................................................................................................................... 54

501. CARACTERIZAÇÃO DO RUÍDO................................................................................................... 54 a. Características do ruído....................................................................................................... 54 b. Tipos de ruído industrial....................................................................................................... 55

502. MEDIÇÃO DO RUÍDO................................................................................................................ 55 a. Malhas de ponderação ........................................................................................................ 56 b. Nível Sonoro Contínuo Equivalente (LA,eq )......................................................................... 56 c. Aparelhos de medição de ruído........................................................................................... 56 d. Medida do nível sonoro........................................................................................................ 56

503. EXPOSIÇÃO AO RUÍDO............................................................................................................. 57 504. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR .............................................................................................. 58 505. MEDIDAS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL ...................................................................................... 58 506. VIGILÂNCIA DA SAÚDE............................................................................................................. 59 507. ACÇÃO DO RUÍDO NO HOMEM .................................................................................................. 59

a. Efeitos do ruído sobre o organismo..................................................................................... 60 b. Medidas de controlo e prevenção do ruído ......................................................................... 61

CAPÍTULO 6 ......................................................................................................................................... 63

RADIAÇÕES......................................................................................................................................... 63

601. CONCEITOS BÁSICOS.............................................................................................................. 63 602. RADIAÇÕES IONIZANTES.......................................................................................................... 64

a. Efeitos Biológicos................................................................................................................. 64 b. Doses máximas recomendadas........................................................................................... 65 c. Medidas de prevenção......................................................................................................... 65

603. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES .................................................................................................. 65 d. Radiation and Radar Radiation Hazard (RADHAZ)............................................................. 66

CAPÍTULO 7 ......................................................................................................................................... 68

ILUMINAÇÃO........................................................................................................................................ 68

701. A ILUMINAÇÃO ........................................................................................................................ 68 702. A VISÃO ................................................................................................................................. 68

a. A fadiga visual...................................................................................................................... 69 703. FUNÇÕES VITAIS IMPORTANTES............................................................................................... 69 704. A ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL....................................................................................... 70 705. GRANDEZAS FOTOMÉTRICAS................................................................................................... 70

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X

a. Iluminância ........................................................................................................................... 70 b. Luminância (Brilho) .............................................................................................................. 72

706. ENCADEAMENTO..................................................................................................................... 72 707. A LUZ E AS CORES .................................................................................................................. 73 708. ILUMINAÇÃO INADEQUADA NO LOCAL DE TRABALHO................................................................... 73 709. LUMINÁRIAS E TIPO DE LÂMPADAS............................................................................................ 75

a. Lâmpadas fluorescentes ...................................................................................................... 75 710. EFEITO ESTROBOSCÓPICO ...................................................................................................... 76 711. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO..................................................................... 76

CAPÍTULO 8 ......................................................................................................................................... 77

RISCOS QUÍMICOS.............................................................................................................................. 77

801. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................... 77 802. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS............................................ 77

a. Frases de risco e frases de segurança................................................................................ 80 803. RISCO E PERIGO ..................................................................................................................... 80 804. UNIDADES DE MEDIDA DE CONCENTRAÇÃO............................................................................... 81 805. EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS .................................................................................. 82

a. Vias de Exposição................................................................................................................ 83 b. O individuo e o meio laboral................................................................................................. 83

806. TOXICIDADE ........................................................................................................................... 86 a. Parâmetros de toxicidade..................................................................................................... 87 b. Valores limite........................................................................................................................ 87 c. Dose ..................................................................................................................................... 89

807. MEDIDAS PREVENTIVAS .......................................................................................................... 90 808. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS EXISTENTES A BORDO........................................................................ 91 809. CONTROLO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS PARA A SAÚDE – COSHH.......................................... 92

a. Substâncias reguladas......................................................................................................... 92 b. Princípios gerais de organização ......................................................................................... 93

CAPÍTULO 9 ......................................................................................................................................... 94

ESPAÇOS CONFINADOS.................................................................................................................... 94

901. CARACTERIZAÇÃO DE UM ESPAÇO CONFINADO ........................................................................ 94 a. Introdução ............................................................................................................................ 94 b. Identificação de Espaços Confinados .................................................................................. 94

902. RISCOS ASSOCIADOS A TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS................................................ 95 903. ATMOSFERAS PERIGOSAS ....................................................................................................... 95

a. Atmosferas com insuficiência de oxigénio ........................................................................... 96 b. Atmosferas inflamáveis/explosivas ...................................................................................... 97 c. Atmosferas tóxicas ............................................................................................................... 98

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XI

904. MEDIDAS DE PREVENÇÃO........................................................................................................ 98 a. Monitorização e controlo da atmosfera................................................................................ 98 b. Equipamentos de monitorização.......................................................................................... 99 c. Procedimentos de monitorização....................................................................................... 100

905. EXTRACÇÃO E VENTILAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO.............................................................. 101 906. ISOLAMENTO DO ESPAÇO CONFINADO................................................................................... 104

a. Imobilização de máquinas ................................................................................................. 105 907. PROTECÇÃO NO INTERIOR..................................................................................................... 106 908. OUTRAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO......................................................................................... 107 909. AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO ................................................................................................ 108 910. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS VÁRIOS INTERVENIENTES ............................................. 108

a. Atribuições do Responsável pela Segurança e Higiene no Trabalho: .............................. 109 b. Responsabilidades e necessidades de treino do Chefe de Secção / CDPE .................... 109 c. Responsabilidades e necessidades de treino dos Trabalhadores Autorizados ................ 110 d. Responsabilidades e necessidades de treino do Vigilante ............................................... 111 e. Falhas que podem originar acidentes................................................................................ 112

CAPÍTULO 10 ..................................................................................................................................... 113

RISCOS ELÉCTRICOS ...................................................................................................................... 113

1001. DEFINIÇÕES..................................................................................................................... 113 1002. TIPOS DE CONTACTOS COM A ELECTRICIDADE.................................................................... 113

a. Contactos directos ............................................................................................................. 113 b. Contactos indirectos .......................................................................................................... 114

1003. EQUAÇÕES DO RISCO ELÉCTRICO...................................................................................... 114 a. Lei De Ohm (1ª Equação do Risco Eléctrico).................................................................... 114 b. Lei de Joule (2ª Equação do risco eléctrico) ..................................................................... 115

1004. RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO..................................................................................... 115 a. Tensão limite convencional de segurança......................................................................... 116

1005. CONSEQUÊNCIAS DO RISCO ELÉCTRICO SOBRE AS INSTALAÇÕES........................................ 117 a. Origem dos riscos eléctricos.............................................................................................. 117 b. Efeitos destrutivos.............................................................................................................. 117

1006. CONSEQUÊNCIAS DO RISCO ELÉCTRICO SOBRE O CORPO HUMANO ..................................... 117 a. Origem dos riscos eléctricos.............................................................................................. 117 b. Efeitos sobre o corpo humano........................................................................................... 118 c. Limiar da percepção .......................................................................................................... 118 d. Limiar de não largar - tetanização ..................................................................................... 118 e. Paragem respiratória ......................................................................................................... 119 f. Fibrilhação ventricular........................................................................................................ 120 g. Queimaduras...................................................................................................................... 121 h. Curvas de Segurança ........................................................................................................ 122

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XII

1007. CAUSAS DOS ACIDENTES DE ORIGEM ELÉCTRICA................................................................ 122 1008. MEDIDAS DE SEGURANÇA ................................................................................................. 123 1009. MEDIDAS INFORMATIVAS................................................................................................... 123 1010. MEDIDAS DE PROTECÇÃO ................................................................................................. 123

a. Medidas de protecção pessoais......................................................................................... 123 b. Medidas de protecção das instalações.............................................................................. 124 c. Sistemas de terra de protecção ......................................................................................... 126

1011. RISCO DE INCÊNDIO DEVIDO À CORRENTE ELÉCTRICA ......................................................... 130 a. Sobreaquecimento ............................................................................................................. 130 b. Arco eléctrico...................................................................................................................... 131 c. Protecção contra sobreintensidades fora de serviço ou sobrecalibrada ........................... 131 d. Atmosferas explosivas ....................................................................................................... 131

1012. ELECTRICIDADE ESTÁTICA................................................................................................. 131 a. Formação da electricidade estática ................................................................................... 132

CAPÍTULO 11 ..................................................................................................................................... 134

GESTÃO DA SEGURANÇA ............................................................................................................... 134

1101. SERVIÇO DE HIGIENE E SEGURANÇA .................................................................................. 135 1102. PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS ............................................................................ 136 1103. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DO RISCO........................................................... 138 1104. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS ................................................................................. 139

a. Método de avaliação de riscos simplificado (MARS)......................................................... 139 1105. CONTROLO DE RISCOS...................................................................................................... 144

CAPÍTULO 12 ..................................................................................................................................... 145

EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL............................................................................ 145

1201. CARACTERÍSTICAS GERAIS – ENQUADRAMENTO LEGAL ....................................................... 145 1202. SELECÇÃO ....................................................................................................................... 146 1203. CLASSIFICAÇÃO................................................................................................................ 146 1204. PROTECÇÃO DA CABEÇA................................................................................................... 147

a. Referências ........................................................................................................................ 147 b. Higiene e manutenção ....................................................................................................... 148

1205. PROTECÇÃO DOS OLHOS E ROSTO .................................................................................... 148 c. Tipos de óculos .................................................................................................................. 149 d. Higiene e manutenção ....................................................................................................... 149 e. Viseiras............................................................................................................................... 150

1206. PROTECÇÃO DOS OUVIDOS ............................................................................................... 151 f. Escolha do protector .......................................................................................................... 152 g. Higiene e conservação....................................................................................................... 152

1207. PROTECÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS.............................................................................. 152

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XIII

a. Selecção do equipamento ................................................................................................. 153 b. Inspecção e conservação .................................................................................................. 154

1208. PROTECÇÃO DAS MÃOS E BRAÇOS .................................................................................... 154 c. Utilização de luvas ............................................................................................................. 155

1209. PROTECÇÃO DO TRONCO E ABDÓMEN ............................................................................... 156 1210. PROTECÇÃO DOS PÉS E PERNAS....................................................................................... 157

a. Tipos de calçado................................................................................................................ 157 1211. PROTECÇÃO DO CORPO INTEIRO ....................................................................................... 158

a. Tipos de fatos de trabalho ................................................................................................. 158 b. Precauções ........................................................................................................................ 159

1212. PROTECÇÃO CONTRA QUEDAS .......................................................................................... 160 1213. CAPUZ E LUVAS DE PROTECÇÃO TÉRMICA (“ANTI-FLASH”).................................................. 161

CAPÍTULO 13 ..................................................................................................................................... 163

SINALIZAÇÃO SHT............................................................................................................................ 163

1301. TIPOS DE SINALIZAÇÃO..................................................................................................... 163 1302. MODALIDADES ................................................................................................................. 164 1303. CÓDIGO........................................................................................................................... 164 1304. UTILIZAÇÃO DAS CORES DE SEGURANÇA ........................................................................... 165 1305. DIVISÃO DA SINALIZAÇÃO SHT.......................................................................................... 166

a. Sinais de emergência ........................................................................................................ 166 b. Sinais de proibição............................................................................................................. 170 c. Sinais de perigo ................................................................................................................. 171 d. Sinais de obrigação ........................................................................................................... 175 e. Sinais de indicação de equipamentos de combate a incêndios ........................................ 177 f. Sinais de informação ......................................................................................................... 179

1306. MATERIAIS UTILIZADOS NOS SINAIS DE EMERGÊNCIA .......................................................... 180 a. Dimensões dos sinais ........................................................................................................ 180 b. Colocação dos sinais ......................................................................................................... 180

1307. SINAIS LUMINOSOS E ACÚSTICOS ...................................................................................... 181 1308. SINALIZAÇÃO GESTUAL ..................................................................................................... 181

CAPÍTULO 14 ..................................................................................................................................... 184

ERGONOMIA...................................................................................................................................... 184

1401. DEFINIÇÃO E OBJECTIVO................................................................................................... 184 1402. PRÁTICA ERGONÓMICA ..................................................................................................... 185

a. Conceitos de Ergonomia.................................................................................................... 186 1403. POSTURAS....................................................................................................................... 187

a. Trabalhar sentado.............................................................................................................. 187 b. Superfícies de trabalho ...................................................................................................... 188

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XIV

c. Trabalho sentado ............................................................................................................... 189 d. Trabalho em pé .................................................................................................................. 193

1404. PERTURBAÇÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS ........................................................................ 194 a. A coluna vertebral .............................................................................................................. 195 b. Lesões músculo-esqueléticas ............................................................................................ 197

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XV

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Controlo de riscos ............................................................................................................................... 15 Figura 2 – Consequências dos AT e DP................................................................................................................ 19 Figura 3 – Protectores fixos.................................................................................................................................. 22 Figura 4 – Protectores amovíveis ......................................................................................................................... 23 Figura 5 – Protecção por afastamento.................................................................................................................. 24 Figura 6 – Protecção por afastamento.................................................................................................................. 24 Figura 7 – Protecção auto-regulável .................................................................................................................... 24 Figura 8 – Protectores reguláveis......................................................................................................................... 24 Figura 9 – Protector com dispositivo de encravamento........................................................................................ 25 Figura 10 – Protector associado ao comando ...................................................................................................... 25 Figura 11 – Comando manual e comando bi-manual........................................................................................... 26 Figura 12 – Protectores sensíveis mecânicos ....................................................................................................... 26 Figura 13 – Protectores fotoeléctricos.................................................................................................................. 27 Figura 14 – Paragem de emergência .................................................................................................................... 27 Figura 15 – Principais riscos dos lubrificantes .................................................................................................... 29 Figura 16 – Levantamento de carga correcta....................................................................................................... 31 Figura 17 – Levantamento de carga incorrecta.................................................................................................... 31 Figura 18 – Postura correcta................................................................................................................................ 31 Figura 19 – Movimentação incorrecta de rotação................................................................................................ 31 Figura 20 – Carros de mão ................................................................................................................................... 32 Figura 21 – Transporte incorrecto de carga......................................................................................................... 32 Figura 22 – Utilização correcta de porta-paletes ................................................................................................. 33 Figura 23 – Designação de cabos metálicos......................................................................................................... 34 Figura 24 – Ângulo de suspensão entre estropos.................................................................................................. 36 Figura 25 – Cuidados a observar no transporte mecânico de materiais .............................................................. 36 Figura 26 – Uniões de cabos e terminais com braçadeiras .................................................................................. 37 Figura 27 – Colocação de braçadeiras nos terminais dos cabos ......................................................................... 38 Figura 28 – Manutenção de correntes metálicas .................................................................................................. 39 Figura 29 – Manutenção de elementos de fixação (manilhas).............................................................................. 39 Figura 30 – Limites de carga de correntes metálicas ........................................................................................... 39 Figura 31 – Empilhador com as protecções de segurança adequadas ................................................................. 41 Figura 32 – Movimentação de carga com empilhadores ...................................................................................... 42 Figura 33 – Movimentação de carga com empilhadores ...................................................................................... 42 Figura 34 – Relaciona a temperatura com necessidade de vestuário de protecção e tempo de exposição. ......... 53 Figura 35 – Pressão sonora e nível de pressão sonora ........................................................................................ 55 Figura 36 – Adição de dois níveis sonoros diferentes........................................................................................... 57 Figura 37 – Efeitos do ruído sobre o homem (Lehmann)...................................................................................... 60 Figura 38 – Resumo esquemático das principais medidas de controlo de ruído. ................................................. 63

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XVI

Figura 39 – Espectro electromagnético. ...............................................................................................................64 Figura 40 – Fluxo luminoso ..................................................................................................................................72 Figura 41 – Intensidade luminosa .........................................................................................................................72 Figura 42 – Iluminância........................................................................................................................................72 Figura 43 – Sensibilidade do olho humano a radiações monocromáticas............................................................73 Figura 44 –Tipos de iluminação............................................................................................................................74 Figura 45 – Reflexão das superfícies de trabalho .................................................................................................75 Figura 46 – Reflexão das superfícies de trabalho (Manual OSRAM) ...................................................................76 Figura 47 – Categorias de substância ou preparações perigosas.........................................................................79 Figura 48 – Estimativa do risco de exposição a substâncias perigosas para a saúde ..........................................81 Figura 49 – Rotulagem de produtos perigosos......................................................................................................84 Figura 50 – Rotulagem de produtos perigosos em recipientes sob pressão (garrafas) ........................................84 Figura 51 – Armazenagem por classes de perigo..................................................................................................86 Figura 52 – Curva dose-efeito...............................................................................................................................90 Figura 53 – Substâncias Químicas a bordo ..........................................................................................................92 Figura 54 – Risco de ser engolido em material instável (carvão, areia, cereais, etc). .........................................95 Figura 55 – Efeitos no trabalhador provocado pela concentração reduzida de oxigénio. ...................................96 Figura 56 -Triangulo do fogo................................................................................................................................97 Figura 57 - Actividades que podem provocar atmosferas tóxicas: soldadura ou pintura.....................................98 Figura 58 – Equipamento de monitorização da atmosfera (PhD Lite) ...............................................................100 Figura 59 – Zonas de monitorização...................................................................................................................101 Figura 60 – Ordem de testes ...............................................................................................................................101 Figura 61 - Admissão de ar para o fundo do EC para expulsão de gases/vapores mais leves que o ar. ............102 Figura 62 - Admissão de ar para o fundo do EC para expulsão de gases/vapores mais leves que o ar. ............103 Figura 63 - Admissão de ar para o topo e extracção da atmosfera contaminada depositada no fundo do EC

para expulsão de gases/vapores mais densos (pesados) que o ar. ......................................................................103 Figura 64 - Posicionamento da conduta de extracção localizada.......................................................................104 Figura 65 - Exemplo de colocação de uma flange cega num circuito e bloqueio de válvulas. ...........................105 Figura 66 - Exemplo de Imobilização de uma válvula motora............................................................................105 Figura 67 – Imobilização de um interruptor .......................................................................................................106 Figura 68 – Imobilização de uma polia de correias............................................................................................106 Figura 69 – Arnês anti-queda..............................................................................................................................107 Figura 70 - Meia máscara com filtro. .................................................................................................................107 Figura 71 - Máscara completa. ...........................................................................................................................107 Figura 72 - Aparelho de respiração autónomo. ..................................................................................................107 Figura 73 – Contacto directo ..............................................................................................................................114 Figura 74 – Contacto indirecto ...........................................................................................................................114 Figura 75 – Resistência do corpo humano ..........................................................................................................115 Figura 76 – Resistência do corpo humano ..........................................................................................................116 Figura 77 – Efeitos fisiológicos da passagem de corrente eléctrica ...................................................................118

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO ORIGINAL

XVII

Figura 78 – Sensibilidade do corpo humano à frequência ................................................................................. 119 Figura 79 – Desfibrilhador ................................................................................................................................. 120 Figura 80 – Fibrilhação ventricular ................................................................................................................... 120 Figura 81 – Percursos de passagem da corrente ................................................................................................ 121 Figura 82 – Graus de queimadura (1º, 2º e 3º) ................................................................................................... 121 Figura 83 - Zonas dos efeitos provocados pela corrente alternada.................................................................... 122 Figura 84 – Medidas de protecção contra contactos directos ............................................................................ 124 Figura 85 – Medidas complementares - disjuntor diferencial de alta sensibilidade .......................................... 124 Figura 86 – Tempos de actuação dos aparelhos de corte................................................................................... 125 Figura 87 – Sistema de protecção de terra ......................................................................................................... 126 Figura 88 – Ligação equipotencial ..................................................................................................................... 127 Figura 89 – Esquema de ligação T-T.................................................................................................................. 127 Figura 90 – Classes de isolamento de equipamentos eléctricos ......................................................................... 128 Figura 91 – Protecção IP.................................................................................................................................... 129 Figura 92 – Protecção de equipamentos contra atmosferas explosivas ............................................................. 129 Figura 93 – Sobrecargas..................................................................................................................................... 130 Figura 94 – Sobrecargas..................................................................................................................................... 130 Figura 95 – Mau isolamento ............................................................................................................................... 130 Figura 96 – Processo de formação de cargas electrostáticas............................................................................. 131 Figura 97 - Formação da electricidade estática em fluidos................................................................................ 133 Figura 98 – Sequência do acidente ..................................................................................................................... 137 Figura 99 – Viseira para protecção da face e dos olhos contra a projecção de partículas sólidas ou líquidas. 150 Figura 100 – Óculos para trabalhos de soldadura ............................................................................................. 150 Figura 101 – Óculos para trabalhos com risco de projecção de partículas sólidas ou líquidas........................ 150 Figura 102 – Auriculares do tipo tampão (à esquerda) e do tipo concha (à direita) ......................................... 151 Figura 103 – Vantagens e desvantagens dos tipos de protectores...................................................................... 152 Figura 104 – Exemplos de máscaras filtrantes ................................................................................................... 153 Figura 105 – Aparelho de respiração com adução de ar.................................................................................... 154 Figura 106 – Aparelho de respiração autónomo ................................................................................................ 154 Figura 107 – Luvas de borracha para electricista (em latex) ou manuseamento de químicos (neopreno ou PVC)

ou combustíveis (nitrilo)...................................................................................................................................... 155 Figura 108 – Luvas de cabedal para estiva ou soldadura .................................................................................. 155 Figura 109 – Luvas de kevlar ou inox para trabalhos com materiais cortantes................................................. 155 Figura 110 – Comparação dos tipos de materiais .............................................................................................. 155 Figura 111 – Protecção individual anti-quedas.................................................................................................. 161 Figura 112 – Cores de sinalização...................................................................................................................... 165 Figura 113 – Sinalização de perigos nas vias de circulação .............................................................................. 166 Figura 114 – Sinal emergência AA ..................................................................................................................... 166 Figura 115 – Colocação da sinalização.............................................................................................................. 167 Figura 116 – Sinal AB (D=64 mm)..................................................................................................................... 167

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO ORIGINAL

XVIII

Figura 117 – Sinal AC.........................................................................................................................................167 Figura 118 – Sinal AD.........................................................................................................................................168 Figura 119 – Sinais AE e AF...............................................................................................................................168 Figura 120 – Sinal AG.........................................................................................................................................168 Figura 121 – Colocação da sinalização..............................................................................................................168 Figura 122 – Sinal AI ..........................................................................................................................................169 Figura 123 – Sinal AJ..........................................................................................................................................169 Figura 124 – Sinal AK.........................................................................................................................................169 Figura 125 – Sinal AL .........................................................................................................................................169 Figura 126 – Sinal AM ........................................................................................................................................169 Figura 127 – Sinal BA .........................................................................................................................................170 Figura 128 – Sinal BB .........................................................................................................................................170 Figura 129 – Sinal BC.........................................................................................................................................170 Figura 130 – Sinal CA.........................................................................................................................................171 Figura 131 – Sinal CB.........................................................................................................................................171 Figura 132 – Sinal CC.........................................................................................................................................171 Figura 133 – Sinal CD ........................................................................................................................................172 Figura 134 – Sinal CE.........................................................................................................................................172 Figura 135 – Sinal CF.........................................................................................................................................172 Figura 136 – Sinal CG ........................................................................................................................................172 Figura 137 – Sinal CH ........................................................................................................................................173 Figura 138 – Sinal CI ..........................................................................................................................................173 Figura 139 – Sinal CJ..........................................................................................................................................173 Figura 140 – Sinal CK.........................................................................................................................................173 Figura 141 – Sinal CL .........................................................................................................................................174 Figura 142 – Sinal CM........................................................................................................................................174 Figura 143 – Sinal CN.........................................................................................................................................174 Figura 144 – Sinal CO ........................................................................................................................................175 Figura 145 – Sinal CP.........................................................................................................................................175 Figura 146 – Sinal CQ (L= 100 mm) ..................................................................................................................175 Figura 147 – Sinal DA.........................................................................................................................................175 Figura 148 – Sinal DB.........................................................................................................................................176 Figura 149 – Sinal DC ........................................................................................................................................176 Figura 150 – Sinal DD ........................................................................................................................................176 Figura 151 – Sinal DE.........................................................................................................................................176 Figura 152 – Sinal EA .........................................................................................................................................177 Figura 153 – Sinal EB .........................................................................................................................................177 Figura 154 – Sinal EC.........................................................................................................................................177 Figura 155 – Sinal ED.........................................................................................................................................177 Figura 156 – Sinal EE .........................................................................................................................................178

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO ORIGINAL

XIX

Figura 157 – Sinal EF......................................................................................................................................... 178 Figura 158 – Sinal EH ........................................................................................................................................ 178 Figura 159 – Sinal EI .......................................................................................................................................... 178 Figura 160 – Sinal EJ ......................................................................................................................................... 179 Figura 161 – Sinal EK......................................................................................................................................... 179 Figura 162 – Sinal EL ......................................................................................................................................... 179 Figura 163 – Sinal FA......................................................................................................................................... 179 Figura 164 – Sinal FB......................................................................................................................................... 180 Figura 165 – Colocação de sinalização num edifício ......................................................................................... 181 Figura 166 – Luzes e sirenes de alarme.............................................................................................................. 181 Figura 167 – Sinalização de perigos nas vias de circulação .............................................................................. 183 Figura 168 - Cadeira ajustável em altura........................................................................................................... 186 Figura 169 - Aumento da tensão das costas à medida que o braço se afasta do corpo...................................... 187 Figura 170 - Exemplo de um apoio para os pés.................................................................................................. 188 Figura 171 – Cadeira ajustável........................................................................................................................... 188 Figura 172 - Posição da iluminação natural ...................................................................................................... 189 Figura 173 - A Iluminação artificial ................................................................................................................... 189 Figura 174 - A Iluminação artificial acessória................................................................................................... 190 Figura 175 - Posições de sentado ....................................................................................................................... 190 Figura 176 - Posições dos punhos ...................................................................................................................... 191 Figura 177 - Interacção posto de trabalho com equipamento dotado de visor................................................... 191 Figura 178 - Colocação dos periféricos.............................................................................................................. 191 Figura 179 - Distância de colocação do monitor ............................................................................................... 192 Figura 180 - Altura de colocação do monitor..................................................................................................... 192 Figura 181 - Colocação do rato.......................................................................................................................... 192 Figura 182 – Verificação da posição da mão-antebraço.................................................................................... 193 Figura 183 – Utilização incorrecta do telefone .................................................................................................. 193 Figura 184 - Altura da superfície de trabalho consoante tipo de tarefas .......................................................... 194 Figura 185 - Espaço mínimo para a colocação das pernas e pés, na postura em pé ........................................ 194 Figura 186 - Alcances máximos das mãos ......................................................................................................... 194 Figura 187 - Coluna vertebral ........................................................................................................................... 195 Figura 188 - Discos Intervertebrais.................................................................................................................... 196 Figura 189 - Pressão vertical.............................................................................................................................. 196 Figura 190 – Movimento de flexão...................................................................................................................... 196 Figura 191 – Acção de esforços sobre os discos................................................................................................. 197 Figura 192 –Incorrecto ....................................................................................................................................... 198 Figura 193 –Correcto ......................................................................................................................................... 198 Figura 194 – Incorrecto ...................................................................................................................................... 198 Figura 195 – Correcto ........................................................................................................................................ 198 Figura 196 – Incorrecto ...................................................................................................................................... 198

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO ORIGINAL

XX

Figura 197 – Correcto.........................................................................................................................................198 Figura 198 – Forma correcta de levantar...........................................................................................................199 Figura 199 - Incorrecto .......................................................................................................................................199 Figura 200 - Correcto .........................................................................................................................................199 Figura 201 - Incorrecto .......................................................................................................................................199 Figura 202 - Correcto .........................................................................................................................................199 Figura 203 – Posturas de trabalho incorrectas e solução com aparelhos auxiliares .........................................200 Figura 204 – Posturas de trabalho incorrectas e solução com aparelhos auxiliares .........................................200

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO XXI ORIGINAL (Verso em Branco)

ÍNDICE DE ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS

ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho

CE – Comunidade Europeia

EPC – Equipamento de Protecção Colectiva

EPI – Equipamento de Protecção Individual

ICT – Inspecção das Condições de Trabalho

MARS – Método de Avaliação de Riscos Simplificado

OIT – Organização Internacional do Trabalho

SHST – Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

SHT – Segurança e Higiene do Trabalho

SST – Segurança e Saúde no Trabalho

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 1 ORIGINAL

CAPÍTULO 1

Enquadramento

101. Regime geral SHST – Quadro jurídico

As preocupações relativas à Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST) estão

actualmente presentes nas políticas de emprego e condições de trabalho dos estados

membros da CE.

São reflexos destas preocupações, os vários acordos celebrados entre os sucessivos

governos e os parceiros sociais, a exigência de certificação de técnicos e técnicos

superiores de segurança e higiene do trabalho, a regulamentação legal do exercício dos

serviços de prevenção e as actuais prescrições mínimas a cumprir nesta matéria.

Convenção n°155 da OIT, de 1981

Com vista à sua adesão à CEE, Portugal ratificou a Convenção n°155 da OIT, de

1981, sobre a segurança, a saúde dos trabalhadores e o ambiente de trabalho, através do

Decreto 1/85, de 16 de Janeiro, vinculando-se assim a tomar as medidas necessárias para

aplicação nacional do seu conteúdo.

Esta Convenção, de aplicação a todos os ramos de actividade económica, e a todos

os trabalhadores, incluindo a função pública, tem por objectivo ”forçar” os Estados-membros

a definirem e porem em prática uma política nacional coerente em matéria de SHST. Essa

política deverá visar a prevenção de acidentes de trabalho e dos perigos para a saúde

resultantes do trabalho quer estejam relacionados com a prestação laboral, quer ocorram

durante o próprio exercício da prestação de trabalho, reduzindo ao mínimo as causas dos

riscos inerentes ao trabalho, na medida em que isso seja razoável.

Apesar de Portugal ter ratificado esta Convenção em 1985, a definição de uma política

nacional de prevenção de acidentes de trabalho e dos perigos para a saúde resultantes do

trabalho e a redução ao mínimo das causas dos riscos inerentes ao trabalho foi apenas

legislada em 1989, com a publicação da Directiva do Conselho 89/391/CEE, DE 12 de

Junho, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e

da saúde dos trabalhadores no trabalho.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 2 ORIGINAL

a. Directiva do Conselho 89/391/CEE, de 12 de Junho

Esta Directiva com um conteúdo muito semelhante ao da Convenção n°155 da OIT, no

entanto tem um poder vinculativo mais forte, o que, obrigou Portugal, enquanto Estado-

membro da CEE, a efectuar a sua transposição, ocorrida em 1991. Esta Directiva abrange

todos os sectores de actividade, privados ou públicos e teve por objecto a execução de

medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no

trabalho, estipulando uma série de princípios gerais relativos à prevenção dos riscos

profissionais e à protecção da segurança e saúde, à eliminação dos factores de risco e de

acidente e à formação dos trabalhadores e seus representantes.

Esta Directiva veio ainda esclarecer que, é à entidade empregadora quem cabe a

obrigação de assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos

relacionados com o trabalho, mesmo quando recorra a entidades exteriores à

organização/estabelecimento para esses fins, ou seja, impõem o princípio da

responsabilidade intransferível do empregador.

A transposição da Directiva do Conselho 89/391/CEE, de 12 de Junho, para a ordem

jurídica portuguesa, e bem como o cumprimento das obrigações decorrentes da Convenção

n°155, da OIT, ocorreu através do Decreto-Lei n°441/91, de 14 de Novembro (alterado pelo

Decreto-Lei n°133/99, de 21 de Abril e pela Lei n°118/99, de 11 de Agosto).

O Decreto-Lei n°441/91, de 14 de Novembro, com todas as alterações em vigor,

representa o eixo central de todo o regime jurídico nacional sobre segurança, higiene e

saúde no trabalho, sendo por isso mesmo, denominado de Lei Quadro.

b. Decreto-Lei n°441/91, de 14 de Novembro

O Decreto-lei n°441/91, de 14 de Novembro (alterado pelo Decreto-Lei nº133/99, de

21 de Abril, e Lei nº118/99, de 11 de Agosto), veio consagrar os princípios que visam

promover a SHST, definir as competências do Estado ao nível de políticas de prevenção,

sua promoção, avaliação e fiscalização, fixar as obrigações gerais dos empregadores e

também dos trabalhadores, abrangendo não só os contratos individuais de trabalho, mas

também todas as relações contratuais que originam trabalho.

(1) Âmbito de aplicação

Todos os ramos de actividade, nos sectores público, privado ou cooperativo e social, e

a todos os trabalhadores, quer sejam por conta de outrem quer sejam independentes,

incluindo os trabalhadores da administração central e local do Estado. As únicas actividades

excluídas da aplicação deste regime geral, constam expressamente do nº 4, do artigo 2º, e

são designadamente, as actividades da função pública cujo o exercício está condicionada a

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NÃO CLASSIFICADO 3 ORIGINAL

condições especiais de SHST – Forças Armadas, Polícia, serviços de Protecção Civil, sem

detrimento da aplicação de melhores medidas.

(2) Objecto

Estabelecimento de princípios que visam a promoção da SHST. Entendendo a

segurança no trabalho como o conjunto das metodologias adequadas à prevenção de

acidentes de trabalho, tendo como principal campo de acção o reconhecimento e o controlo

dos riscos associados aos componentes materiais do trabalho, a higiene no trabalho como o

conjunto de metodologias não médicas necessárias à prevenção das doenças profissionais,

tendo como principal campo de acção o controlo da exposição aos agentes físicos, químicos

e biológicos presentes nos componentes materiais do trabalho, e a saúde no trabalho como

a abordagem que integra para além da vigilância médica, o controlo dos elementos físicos,

sociais e mentais que possam afectar a saúde dos trabalhadores.

Este diploma, estabelece também o conteúdo dos conceitos utilizados pela Convenção

nº155 da OIT e da Directiva do Conselho 89/391/CEE, de 12 de Junho, fixando o seu

sentido.

(3) Princípios gerais

O diploma, no seu artigo 4º, consagra os princípios gerais do regime geral de SHST

vigentes no Direito Comunitário, designadamente:

• Universalidade do direito à prestação de trabalho em condições de SHST – todos os

trabalhadores têm este direito;

• Adequação do trabalho ao homem – o desenvolvimento económico deve visar a promoção

da humanização do trabalho em condições de SHST;

• Prevenção dos riscos profissionais – a prevenção deverá ser desenvolvida mediante

normas e programas que, por um lado tenham em conta a segurança de equipamentos e

produtos enquanto conjunto de regras reguladoras de mercado, que tenham como

destinatários os respectivos fabricantes e comerciantes, privilegiando a prevenção de

concepção. Por outro, a segurança na utilização desses equipamentos e produtos em

situação de trabalho, estabelecendo prescrições mínimas a respeitar no âmbito das

condições de trabalho, tendo como destinatários principais os empregadores.

(4) Obrigações

O Decreto-Lei 441/91, com todas as alterações em vigor assenta nas seguintes

obrigações:

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 4 ORIGINAL

(i) Competência do Estado

Desenvolvimento de um sistema de prevenção de riscos profissionais - O sistema

representa o conjunto articulado de diversos eixos de intervenção, como a regulamentação,

licenciamento, certificação, normalização, investigação, formação, informação, apoio técnico

e inspecção, que deverá ser conseguido através do desenvolvimento de políticas de

concertação com os parceiros sociais, do incremento da negociação colectiva e de formas

de participação dos trabalhadores ao nível da organização e ainda da dinamização de uma

Rede Nacional de Prevenção de Riscos Profissionais, integrada por diversas entidades com

competência especializada naqueles domínios.

Promoção de políticas e fiscalização – Pelos Ministérios responsáveis pelas áreas das

condições do trabalho e da saúde, um conjunto de responsabilidades no âmbito da

segurança, higiene e saúde no trabalho, ao nível da definição de políticas de coordenação,

sua execução e avaliação de resultados, que deverão ser desenvolvidas sob uma

perspectiva de complementaridade e interdependência com o sistema de Segurança Social,

o Serviço Nacional de Saúde, a protecção do ambiente e o Sistema Nacional de Gestão da

Qualidade.

Na sequência destas competências, é criado em 1993, o Instituto de Desenvolvimento

e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT) do qual faz parte a Inspecção Geral de

Trabalho (IGT), tendo por atribuições, entre outras, a promoção do desenvolvimento, difusão

e aplicação dos conhecimentos científicos e técnicos no âmbito a segurança, higiene e

saúde no trabalho, e o apoio a entidades públicas e privadas na identificação dos riscos

profissionais, na aplicação das medidas de prevenção e na organização de serviços de

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. A fiscalização sobre o cumprimento das normas

de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho cabe à Inspecção Geral de Trabalho (IGT).

Actualmente este organismo designa-se por Autoridade para as Condições de Trabalho

(ACT) englobando a Inspecção das Condições de Trabalho (ICT).

Consulta e respeito pelo direito de participação - relativamente às organizações mais

representativas dos empregadores e trabalhadores para a adopção das medidas

necessárias à aplicação das suas medidas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Por

essa razão, todas as medidas a aplicar nesta área são discutidas em sede de Conselho

Económico e Social, onde têm assento os parceiros sociais mais representativos.

Educar, informar e formar no âmbito da SHST – O Estado tem o dever de desenvolver

políticas que visem a integração da matéria de SHST nos currículos escolares, desenvolver

cursos de formação, destinados não só aos trabalhadores, mas também para entidades

empregadoras. O Estado deverá ainda promover sessões de esclarecimento público.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 5 ORIGINAL

Promoção da investigação científica – O Estado tem o dever de promover a

investigação científica nestas áreas, por forma a aumentar os níveis de protecção contra

riscos de acidente de trabalho e doenças profissionais.

(ii) Obrigações gerais do empregador:

Cumprimento de princípios de prevenção: Atendendo ao de princípio de não

transferência da responsabilidade do empregador em assegurar condições de segurança e

a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com a SHST, o Decreto-lei

441/91, apresenta exaustivamente os princípios de prevenção que as entidades

empregadoras deverão observar. Com as necessárias adaptações, os trabalhadores

independentes são para este efeito equiparados a entidades empregadoras. Os princípios a

adoptar são os seguintes:

• Evitar riscos;

• Avaliar os riscos que não podem ser evitados;

• Combater os riscos na origem;

• Adaptar o trabalho ao homem, agindo sobre a concepção, a organização e os métodos de

trabalho e produção;

• Realizar os objectivos propostos tendo em conta o estado de evolução da técnica;

• Substituir tudo o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;

• Integrar a prevenção de riscos num sistema coerente que abranja a produção, a

organização, as condições de trabalho e o diálogo social;

• Adoptar prioritariamente medidas de protecção colectiva face à protecção individual;

• Dar informação e formação aos trabalhadores;

Para a aplicação das medidas de prevenção, as entidades empregadoras terão que

mobilizar os meios necessários ao nível da prevenção técnica e informação e recorrer aos

serviços de prevenção adequados, que poderão ser externos ou internos à organização,

estabelecimento ou serviço, cuja organização consta do Decreto-Lei nº26/94, de 1 de

Fevereiro, com as alterações introduzidas pelas Leis nº7/95, de 29 de Março, nº 118/99, de

11 de Agosto, e pelo Decreto-Lei nº109/2000, de 30 de Junho.

Dever de informar e consultar os trabalhadores e os seus representantes legais, (a

transmitir no caso de admissão na organização, mudança de posto de trabalho ou funções,

introdução de novos equipamentos de trabalho ou alteração dos existentes, adopção de

novas tecnologias ou início de actividades que envolvam trabalhadores de diversas

organizações) sobre:

• Riscos para a segurança, higiene e saúde, bem como as medidas de protecção e de

prevenção e a forma como se aplicam, relativos quer ao posto de trabalho ou função, quer,

em geral, à organização, estabelecimento ou serviço;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 6 ORIGINAL

• Medidas e instruções a adoptar em caso de perigo grave e iminente;

• Medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores

em caso de sinistro, bem como a identificação dos trabalhadores ou serviços encarregados

de as pôr em prática;

Eleição de representantes dos trabalhadores para a SHST.

Proporcionar formação aos trabalhadores: A entidade empregadora deverá

proporcionar uma formação adequada e suficiente aos seus trabalhadores no âmbito da

SHST, dependendo do grau de exigência das funções a exercer pelo trabalhador e

respectivos riscos.

Designação e formação de trabalhadores: A entidade empregadora é obrigada a

formar especificamente os trabalhadores que designar como responsáveis pela aplicação de

medidas de primeiros socorros, combate a incêndios e evacuação em caso de emergência.

(5) Obrigações dos trabalhadores

Cumprimento de prescrições de SHST: Abrange o dever de cumprimento quer de

regras legais, quer de normas convencionais, ou seja, as chamadas normas técnicas

adoptadas, e ainda as instruções determinadas pela entidade empregadora.

Zelo pela sua segurança, higiene e saúde no trabalho e pela de terceiros: atingir a si

próprio, aos restantes trabalhadores ou a terceiros que possam eventualmente ter contacto,

directo ou ocasional, com a prestação laboral em execução.

Utilizar correctamente os materiais de trabalho: Abrange, utensílios, máquinas,

aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e ou quaisquer outros equipamentos que

sejam utilizados para a execução da prestação laboral, devendo ser cumprido de acordo

com os procedimentos estabelecidos pela entidade empregadora.

Cooperação: Contribuir para a melhoria das condições de SHST na organização ou

estabelecimento.

Comunicação imediata de avarias ou deficiências nos instrumentos de trabalho: O

trabalhador tem o dever de comunicar imediatamente aos representantes dos trabalhadores

para a SHST, ou não estando estes ainda eleitos, à entidade empregadora, logo que

detectada, a ocorrência de avarias ou deficiências susceptíveis de causar perigo grave ou

iminente.

Actuar em caso de perigo grave ou iminente: Quando não seja possível comunicar em

tempo útil a verificação de situações de perigo grave e iminente aos representantes dos

trabalhadores e/ou à entidade empregadora, o trabalhador deverá adoptar ele próprio as

medidas estabelecidas como adequadas para controlar a situação. Estes trabalhadores não

poderão ser responsabilizados pelos eventuais prejuízos ocasionados pela aplicação de

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medidas de emergência, nem mesmo no caso de abandono do posto de trabalho, em caso

de perigo grave e iminente que não pudesse ser evitado.

(6) Fiscalização do cumprimento da legislação

Na sociedade civil, é da competência da Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) a

fiscalização do cumprimento da legislação relativa à SHST, assim como a aplicação das

respectivas sanções, levantamento de autos e aplicação das respectivas coimas,

correspondentes às contra-ordenações cometidas nesta matéria.

c. Lei nº 35/2004, de 29 de Julho

A Lei nº 35/2004 de 29 de Julho (regulamenta a Lei nº 99/2003 de 27 de Agosto,

Código de Trabalho) e, apesar de não revogar o Decreto-lei n° 441/91, de 14 de Novembro,

a Lei nº 99/2003 de 27 de Agosto, adoptando todas as prescrições anteriormente

regulamentadas por este diploma, transpõe assim todos os deveres e direitos no âmbito da

SHST para a legislação nacional do contrato de trabalho.

102. Enquadramento Legal nas Forças Armadas

No actual ordenamento jurídico nacional existe uma grande diversidade de actos

legislativos que abordam e tratam de matérias no âmbito da SHST. Destacando pela sua

aplicação os que dizem respeito ao enquadramento jurídico, à organização e funcionamento

das actividades inerentes e à definição quanto às formas de aplicação à Administração

Publica (AP), conclui-se que no plano normativo das Forças Armadas (FA) as referências a

estas matérias são pouco concretas.

(1) Disposições legais aplicáveis à Administração Pública

Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro (Alterado pelo Decreto-Lei nº 133/99, de 21

de Abril, e pela Lei 118/99, de 11 de Agosto): Esta lei estabelece o regime jurídico do

enquadramento, contendo os princípios e normas que visam promover a SHST, nos termos

do disposto nos artigos 59° e 64° da Constituição. O seu âmbito de aplicação abrange todos

os ramos de actividade, incluindo o sector publico, nomeadamente no que respeita à

organização das actividades de SHST e, apesar de o diploma indicar algumas

condicionantes quanto à sua aplicação nas FA, devido a critérios de segurança ou

emergência, não impede contudo de se adoptarem melhores medidas SHST que as

previstas no diploma.

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Decreto-Lei nº 26/94, de 1 de Fevereiro (alterado pela Lei nº 7/95 de 29 de Março, pela

Lei nº 118/99 de 11 de Agosto, pelo Decreto-Lei nº 109/00 de 30 de Junho e republicado por

este ultimo diploma): Este Decreto-Lei estabelece o regime de organização e funcionamento

dos serviços de SHST, definindo as responsabilidades e objectivos gerais a atingir. Também

neste caso e no aplicável, devem ser adoptadas nas FA as melhores medidas que visem

promover a prevenção em termos de SHST.

Decreto-Lei nº 488/99, de 17 de Novembro: Este diploma define as formas de

aplicação do DL 441/91 à AP, agrupando um conjunto de competências, direccionado para

os serviços estatais no âmbito da SHST. Em suma, a adaptação de medidas para o interior

das FA em matéria de SHST pode ser realizada, desde que não existam incompatibilidades

com critérios de segurança (entenda-se defesa) ou emergência.

Decreto-Lei nº 243/86, de 20 de Agosto: Aprovou o Regulamento Geral de Higiene e

Segurança do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais, de Escritório e Serviços,

definindo o quadro geral de requisitos a observar nestes domínios, desde a conservação

dos locais de trabalho, condições de temperatura, ruído, métodos, ritmos de trabalho e

prevenção de incêndios, até ao consumo de água e dispositivos de protecção individual,

prevendo que os ministérios interessados (incluindo a AP) tomem as medidas necessárias à

sua adaptação.

Portaria nº 53/71, de 3 de Fevereiro: Esta Portaria aprovou o Regulamento Geral de

Segurança e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais, incluindo também no

seu campo de aplicação todos os estabelecimentos industriais públicos (ex: Arsenal do

Alfeite). Em termos gerais, engloba os mesmos requisitos previstos no DL 243/86,

salvaguardando as especificidades próprias das unidades industriais.

(2) Diplomas legais no âmbito das Forças Armadas

Lei nº 11/89, de 1 de Junho (Estatuto da Condição Militar): Será de realçar a sujeição

dos militares aos riscos inerentes ao cumprimento das suas missões, bem como a

formação, instrução e treino exigidas, mesmo em tempo de paz, não existindo qualquer

menção em termos de prevenção de riscos.

Decreto-Lei nº 236/99, de 25 de Junho (EMFAR): Não contém abordagem em matéria

de SHST que evidencie algum requisito em termos de prevenção e protecção de riscos, ou

programas que devam ser implementados nesta área.

(3) Disposições legais de aplicação restrita à Marinha

Decreto-Lei nº 49/93, de 26 de Fevereiro (LOMAR) e Decreto-Regulamentar n°21/94,

de 1 de Setembro (EMA): Não existindo de forma explicita uma referência objectiva à SHST,

a sua inserção em termos de organização funcional e competências, poderá remeter-se

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para as responsabilidades do EMA, enquanto órgão de apoio do Almirante CEMA no estudo,

concepção, planeamento e inspecção das actividades da Marinha.

Decreto-Regulamentar n° 22/94, de 1 de Setembro (SSP): A única referência diz

respeito à garantia das actividades relativas à saúde do pessoal e à promoção do bem-

estar. No âmbito da Direcção de Serviço de Saúde (DSS), existindo um conjunto de

competências na área da saúde ocupacional, designadamente "…emitir normas técnicas de

saneamento das instalações e das condições ambientais preventivas da doença e de

acidentes de trabalho".

Decreto-Regulamentar n° 23/94, de 1 de Setembro (SSM): A referência em termos que

se podem considerar relacionados com a segurança e higiene ambiental, é feita através das

funções de direcção técnica, designadamente "…definir, especificar, normalizar e garantir a

qualidade de estruturas, sistemas, equipamentos, materiais e métodos de procedimento".

(i) Directivas e normativos de âmbito interno

Despacho do Alm. CEMA nº 2/02, de 17 de Janeiro: Define o conjunto de normas para

apreciação, de uma forma sistemática, da aptidão física e psíquica para o serviço de todos

os militares da Marinha do QP e em RC, na efectividade de serviço. Estas normas

evidenciam uma adequação às necessidades da organização em possuir capacidades de

avaliação e aprontamento dos seus militares, na perspectiva do espaço de trabalho ou

actividade (saúde ocupacional) e no contexto das diversas missões em que possam ser

empenhados (saúde operacional).

Despacho do Alm.CEMA nº 17/99, de 3 de Março: Este Despacho contempla o

funcionamento do Centro de Medicina Naval enquanto órgão responsável pelo controlo da

actividade médica e sanitária de apoio às unidades, incumbindo em especial a coordenação

dos serviços de saúde ocupacional e medicina preventiva.

Directiva de Politica Naval nº 3/03, de 1 de Maio e nº 1/06 de 15 de Fevereiro: Na

Directiva de Politica Naval (DPN) nº 3/03, é referido no âmbito das Linhas de

Desenvolvimento Inter-Departamentais, em matéria de protecção ambiental, a intenção de

"… reduzir ou eliminar os efeitos nocivos dos elementos poluidores internos, em geral,

desde resíduos a emissões sonoras, e minimizar os consumos de energia, dentro de uma

preocupação permanente com as questões ambientais". No âmbito das Linhas de

Desenvolvimento Sectoriais, no que diz respeito Recursos Humanos, refere-se "(…)

contribuir para a motivação do pessoal através da adequada consideração dos aspectos

psicológicos e materiais, designadamente a problemática das expectativas e recompensas,

instalações, condições de trabalho e apoio social". A DPN nº 1/06, mantém a intenção de

articulação e cumprimento das linhas de acção anteriores e confirma no que diz respeito ao

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pessoal, “(…) Prosseguir a política de potenciação dos recursos humanos, como garante do

fortalecimento do potencial estratégico da Marinha” e “(…) Reconhecer a especificidade do

pessoal embarcado, e daquele que desempenha funções de primeira linha de exigência

operacional, de forma a tornar a permanência em unidades operacionais mais atractiva; (…)

Elevar a motivação, alimentando o brio profissional e diferenciando a capacidade de

progressão e ascensão nas carreiras dos mais capazes, dedicados e competentes”.

Directiva Sectorial de Recursos Humanos (DSRH): A linha de acção referente à

Motivação referencia “(…) Continuar a actuar, interna e externamente, no sentido da

valorização e maior atractividade dos processos de incentivo à fidelização e retenção do

pessoal, de recompensa do seu vinculo e desempenho, bem como de promoção do bem-

estar". Neste âmbito é definido o propósito da Tarefa 29, "Criar o Observatório de higiene e

segurança no trabalho a fim de melhorar as condições de trabalho do pessoal da Marinha",

tendo sido aprovada a sua criação e regulamentação na OA1 nº 23 de 30 de Maio de 2007.

(ii) Regulamentação interna

OSN-RIFUN (Regulamento Interno das Forças e Unidades Navais): O RIFUN aborda a

questão do "(…) cumprimento das normas, no âmbito da saúde ocupacional, referentes à

manutenção das condições higiénicas e sanitárias, bem como a necessidade de que todo o

pessoal da guarnição seja examinado e vacinado, com a periodicidade estabelecida na

regulamentação em vigor". Em termos de segurança ocupacional, deve ser promovida a

"(…)aplicação de medidas de segurança, higiene e prevenção de acidentes do pessoal",

bem como o desenvolvimento de actividades com o objectivo de: (1) Assegurar o

conhecimento, pelo pessoal, das normas de prevenção contra acidentes a bordo; (2)

Coordenar os esquemas de aplicação e de verificação da observância das normas de

segurança ocupacional; (3) Caracterizar o estado de segurança ocupacional a bordo; (4)

Propor medidas que permitam atingir e manter uma elevada eficiência de prevenção contra

acidentes; (5) Apreciar e divulgar os casos de que tenham resultado consequências

negativas decorrentes da não observância das normas de prevenção contra acidentes; (6)

Promover a manutenção de um arquivo de normas e de outras disposições relativas à

qualidade, saúde, higiene e segurança ocupacional; (7) Assegurar adequada disseminação

de sinaléticas de aviso e de perigo, de modelos em vigor.

OSN-RGSNT (Regulamento Geral do Serviço Naval em Terra): O RGSNT evoca

questões que envolvem a saúde ocupacional sendo igualmente listado um conjunto de

actividades inerentes a segurança, higiene e prevenção de acidentes.

MGFLOT 1 - Manual HST para Unidades Navais de Superfície: De âmbito restrito às

unidades navais de superfície, aborda conceptualmente a SHST, desenvolvendo de maneira

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exaustiva a sua aplicação técnica a actividades passíveis da ocorrência de riscos

associados às condições existentes a bordo.

Instruções operacionais: Existem instruções operacionais de referência,

nomeadamente a IGFLOT 12 sobre segurança das operações de voo e a IONAV 7010

sobre segurança de operações de mergulho.

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CAPÍTULO 2

Fundamentos da SHST

201. Conceitos

Preservar a integridade física das pessoas é um dever de qualquer organização. O

exercício das actividades profissionais não pode conceber-se sem que se tomem as

medidas adequadas para evitar os acidentes e doenças profissionais, constituindo-se como

uma:

• finalidade humana e social;

• necessidade económica: o custo das perdas directas e indirectas por falhas na segurança

é elevado;

• componente da imagem da organização transmitida para o exterior.

A Segurança é um indicador de qualidade, que testemunha a saúde da organização.

Os bons resultados em segurança testemunham o profissionalismo da gestão, a eficácia da

estratégia adoptada e o bom ambiente de trabalho: a prevenção é um actualmente um factor

de gestão das organizações.

A Segurança na sua definição e aplicação mais básica é um objectivo (a ocorrência de

zero acidentes), uma finalidade - e não um meio - que o Homem procura constantemente

como uma necessidade primária.

A Segurança é pois um estado de não existência de acidentes (isto é, sem riscos

inaceitáveis). Os meios utilizados para reduzir o risco constituem as medidas de Prevenção e Protecção:

• Prevenção: é o conjunto de medidas e acções adoptadas tendentes a eliminar ou limitar as

consequências de um acidente antes que este se produza.

• Protecção: é o conjunto de medidas e actuações destinadas a preservar ou minimizar as

consequências de um acidente quando este acontece.

Não existe segurança absoluta - existirá sempre algum risco - designado como risco residual. A Segurança é alcançada reduzindo o risco a um nível aceitável de acordo com os

valores correntes da sociedade e da organização em questão.

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a. Definições

No que respeita à Segurança existe um conjunto de princípios e termos a utilizar

correctamente:

• Dano: Lesão física ou psíquica para a saúde das pessoas ou prejuízos para a propriedade

ou para o ambiente que podem resultar de uma ocorrência;

• Perigo: Fonte com potencial para causar danos;

• Situação perigosa: Exprime uma condição com potencial para provocar lesões nas pessoas

ou danos nos equipamentos e instalações, ou outros prejuízos patrimoniais – risco

potencial.

• Evento adverso: Ocorrência em que uma situação perigosa resulta em dano.

• Incidente: Ocorrência em que uma situação perigosa se concretiza sem que dela resultem

danos para as pessoas.

• Perigosidade: Expressa a exposição relativa a uma condição ou situação perigosa (risco

efectivo). Um perigo pode estar presente, mas a perigosidade pode ser diferente,

dependendo das medidas de protecção que são tomadas: por exemplo, uma pessoa a

trabalhar num mastro de grande altura está sujeita a um perigo de queda mortal, mas a

perigosidade é reduzida se utilizar um sistema de protecção anti-queda.

• Risco: É a combinação da probabilidade da ocorrência de danos e gravidade dos danos

resultantes da concretização de uma determinada condição perigosa (acidente ou

incidente). O risco tem, pois, sempre dois elementos: 1) A probabilidade de que uma

condição perigosa se possa concretizar; 2) A gravidade dos danos consequentes.

• Risco tolerável: Risco que é aceite num contexto baseado nos valores correntes da

sociedade ou organização.

• Segurança: Inexistência de riscos inaceitáveis.

• Medidas protectoras: Meios utilizados para reduzir o risco - medidas de prevenção e de

protecção.

• Risco residual: Risco remanescente depois de terem sido tomadas as medidas protectivas.

• Análise do risco: Utilização da informação disponível para identificar perigos e estimar se

podem causar danos.

• Valoração do risco: Decisão, com base na análise do risco, se o risco é tolerável.

• Avaliação do risco: Processo global que inclui a análise do risco e a valoração do risco.

• Segurança no Trabalho: Conjunto de técnicas que, uma vez aplicadas, se destinam a

eliminar/reduzir os riscos susceptíveis de provocar acidentes de trabalho.

• Higiene: Estudo, adaptação e aplicação, ao ambiente, de todos os métodos preventivos

para controlar, reduzir e anular os efeitos de agentes contaminantes sobre o indivíduo.

• Saúde: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não como a ausência de

doença, mas como um estado de bem-estar físico, psíquico e social.

• Acidente: Acontecimento não intencionalmente provocado, de carácter anormal e

inesperado, gerador de consequências danosas.

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• Riscos Profissionais: São um fenómeno ligado ao processo produtivo, resultante da

interacção, a nível de ambiente de trabalho, de: homem, equipamentos de trabalho,

métodos, materiais e formas de organização.

• Riscos Materiais: Estão associados à concepção e construção das instalações (materiais

de construção, revestimentos, acessos, espaços, …) e à implantação, protecção e

conservação de equipamentos, máquinas e ferramentas.

• Riscos de Operação: Riscos inerentes à utilização de máquinas e ferramentas, à

manipulação de substâncias perigosas, à movimentação de cargas (manual e

mecanicamente), à utilização de energia (electricidade, calor, ar comprimido, radiações, …)

e ainda situações que possam conduzir a quedas, tropeçamento, embates ou choques e

esmagamentos.

• Riscos Ambientais: Os riscos ambientais resultam da existência, no ambiente, de agentes

agressivos de origem física, química e biológica:

• Agentes Físicos: São diversos os agentes agressivos físicos, que afectando o ambiente do

local de trabalho podem originar doenças profissionais. Ex: iluminação, ruído, vibrações,

ambiente térmico, radiações, ….

• Agentes Químicos: Resultam de atmosferas tóxicas e do manuseamento de substâncias

químicas e tornam-se cada vez mais importantes face à variedade de produtos utilizados,

quer em matérias-primas, quer em produtos intermédios ou acabados. Ex: gases, vapores,

poeiras, fumos, fibras, aerossóis, neblinas, ….

• Agentes Biológicos: Os riscos biológicos surgem da possibilidade de qualquer organismo

vivo (vírus, bactérias, fungos) originar uma doença nas pessoas a eles expostas. Este tipo

de risco está, normalmente, associado a actividades em hospitais, laboratórios clínicos,

enfermarias, cozinhas e locais de preparação de alimentos.

• Riscos Ergonómicos: São riscos associados à inadaptação do posto e do ambiente de

trabalho ao homem.

• Riscos Organizativos: São resultantes das relações humanas na organização, dos métodos

de trabalho estabelecidos, da informação prestada e da atitude face aos riscos, etc.

• Riscos Humanos: São riscos inerentes ao estado de saúde, à aptidão ao posto de trabalho,

à formação profissional, à idade, à experiência, à motivação, ao comportamento (atitude

face ao risco, observância de normas), etc.

NOTA: De um modo geral os riscos de operação estão essencialmente associados à

ocorrência de acidentes de trabalho, enquanto os riscos ambientais estão associados à

origem de doenças profissionais, no entanto a exposição a um ou mais destes agentes

agressivos do ambiente pode conduzir indirectamente à ocorrência de acidentes de

trabalho.

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202. Controlo de riscos profissionais

De forma sintética pode-se resumir em quatro os processos de controlo de riscos

profissionais:

EFICÁCIA DECRESCENTE

1º Perigo x Indivíduo ⇒ Eliminar / Limitar o Perigo

2º Perigo x Indivíduo ⇒ Isolar / Envolver o Perigo

3º Perigo x Indivíduo ⇒ Afastar o indivíduo

4º Perigo x Indivíduo ⇒ Proteger o indivíduo

Figura 1 – Controlo de riscos

Em primeiro lugar devem ser estudadas medidas técnicas de âmbito colectivo, que

sejam viáveis e economicamente suportáveis. Assim, no primeiro e no segundo caso, do

quadro, recorre-se a medidas construtivas que actuam sobre os meios de trabalho, no

terceiro caso são aplicadas medidas administrativas ou organizacionais, que actuam no

sistema Homem - Meios de trabalho - Ambiente. Por último, surgem as medidas individuais

ou de protecção individual, que actuam no Homem.

A adopção de medidas construtivas constitui o método mais desejável e eficaz de

protecção, devendo ser encaradas na fase de concepção ou de projecto, com maior

racionalização de meios e custos.

203. Acidentes de Trabalho e de Doenças Profissionais

a. Acidente de Trabalho (AT)

Um acidente é considerado como Acidente de Trabalho:

• O que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente

lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte morte ou redução da

capacidade de trabalho ou ganho.

• Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços

determinados pela entidade empregadora ou por esta consentidos.

• No trajecto de ida e de regresso para e do local de trabalho, nos termos em que vier a ser

definido em regulamentação posterior; ou, quando utilizado meio de transporte fornecido

pela entidade patronal, ou quando seja consequência de particular perigo do percurso

normal ou de outras circunstâncias que tenham agravado o risco do mesmo percurso.

• Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito

económico para a entidade patronal.

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NÃO CLASSIFICADO 16 ORIGINAL

• No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de

representante dos trabalhadores, nos termos da lei.

• No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do

local de trabalho, quando exista autorização expressa da entidade empregadora para tal

frequência.

• Em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei

aos trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso.

(1) Descaracterização de AT

Não é considerado acidente de trabalho, o acidente:

• Que for dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier de seu acto ou omissão, que

importe violação, sem causa justificativa, das condições de segurança estabelecidas pela

entidade empregadora ou previstas na lei.

• Que provier exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado.

• Que resultar de privação permanente ou acidental do uso da razão do sinistrado, nos

termos da lei civil, salvo se tal privação derivar da própria prestação do trabalho, for

independente da vontade do sinistrado ou se a entidade empregadora ou o seu

representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir na prestação (ex:

embriaguez).

• O que provier de caso de força maior (forças da natureza).

(2) Classificação dos Acidentes de Trabalho

A 10ª Conferência Internacional dos Estaticistas do Trabalho, promovida pelo BIT

(Bureau International du Travail) da OIT, em 1982, adoptou os seguintes critérios para a

classificação de acidentes, segundo:

• Consequências: Acidentes mortais, acidentes de que resulte incapacidade permanente ou

temporária.

• Forma: Queda de pessoas e objectos; Marcha sobre, choque contra ou pancada por

objectos; Entalamento num ou entre objectos; Esforços excessivos ou movimentos em

falso; Exposição a, ou contacto com temperaturas extremas, corrente eléctrica, substâncias

nocivas ou radiações, etc.

• Agente material: Máquinas; Meios de transporte e de manutenção (aparelhos elevatórios,

meios de transporte por carris e rolantes, etc.); Outros materiais (recipientes sob pressão,

fornos, fornalhas, ferramentas, escadas, andaimes, etc.); Materiais, substâncias e

radiações (explosivos, poeiras, gases, fragmentos projectáveis, radiações, etc.); Ambientes

de trabalho, etc.

• Natureza da lesão: Fracturas; Luxações; Entorses e distensões; contusões e outros

traumatismos internos; Amputações e enucleações; Traumatismos superficiais; contusões

e esmagamentos; Queimaduras; Envenenamentos e intoxicações agudas; Efeitos nocivos

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da electricidade e das radiações; Lesões múltiplas de natureza diferente e outros

traumatismos.

• Localização da lesão: Cabeça; Olhos; Pescoço (incluindo garganta e vértebras cervicais);

Membros superiores e inferiores; Mãos; Tronco; Pés; Localizações múltiplas e lesões

gerais.

b. Doença Profissional (DP)

O conceito técnico de doença profissional é o de um dano causado à saúde do

trabalhador, por um agente ambiental, durante a sua actividade laboral e num determinado

tempo de exposição.

O limite entre AT e DP por vezes difícil de estabelecer, sendo que o AT se manifesta,

normalmente, de modo súbito e violento.

A lista das doenças profissionais é estabelecida pelo Decreto Regulamentar nº

76/2007, D.R. nº 136, Série I de 2007-07-17.

c. Participação de Acidentes de Trabalho e de Doenças Profissionais

Para possibilitar a implementação de medidas de prevenção e controlo de AT e DP,

deverá ser efectuado o tratamento estatístico da sinistralidade, que permita analisar as

causas, os tipos e as consequências dos acidentes, no sentido de corrigir as situações que

os originam.

O Decreto-lei 362/93 de 15 de Outubro, estabelece as regras relativas à informação

estatística sobre AT e DP e a Portaria 137/94 de 8 de Março, apresenta o modelo de

participação e o mapa de encerramento de processos.

Compete às entidades empregadoras o preenchimento da participação de AT e DP.

Às entidades seguradoras, incumbe o envio ao departamento de estatística do Ministério do

Trabalho e Segurança Social (MTSS) de um exemplar da participação dos AT recebidos.

As DP são comunicadas à Caixa Nacional de Seguros de Doenças Profissionais, que

depois faz o envio ao MTSS (Ministério do Trabalho e Segurança Social).

O modelo de participação de AT contém toda a informação para caracterizar o mesmo,

ou seja a identificação do acidentado, profissão, idade, antiguidade na organização, hora do

acidente, dia da semana, local, tipo e ambiente de trabalho, circunstâncias do acidente,

natureza da lesão, parte do corpo atingida, consequências do acidente à data da

declaração, etc.

Esta caracterização permitirá retirar conclusões sobre as possíveis causas do

acidente, implementar medidas correctivas para evitar futuros acidentes idênticos e também

a concluir sobre ensinamentos para aplicação noutras organizações.

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NÃO CLASSIFICADO 18 ORIGINAL

d. Índices Estatísticos

ÍNDICE FÓRMULA DESCRIÇÃO

Incidência (II) restrabalhadon

acidentesnIi º10º 3×

=

Corresponde ao número de acidentes ocorridos por cada mil

trabalhadores, independentemente do seu vínculo laboral. Considera,

em geral, o número de acidentes com baixa e é calculado

anualmente.

Frequência (IF) emhorasn

acidentesnI f homº10º 6

⋅×

=

Este indicador expressa o número de acidentes ocorridos por cada

milhão de horas trabalhadas. Ao calcular as horas trabalhadas em vez

do número de trabalhadores, evita as distorções causadas no índice

de incidência, por trabalhadores que se encontram a tempo parcial,

por dias de trabalho incompletos ou por trabalho suplementar. Este

índice pode ser calculado com base em qualquer período de tempo. A

análise da sua evolução permite avaliar a eficácia do investimento

realizado ao nível da prevenção.

Gravidade (IG) horaensn

perdidosdiasnI g ⋅×

=homº

10º 6

Representa o número de dias (úteis) perdidos por acidente, em cada

milhão de horas trabalhadas. Esta formulação, adoptada pela OIT, na

16ª Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho, não

coincide com a utilizada anteriormente em Portugal, bem como

noutros países europeus, que considerava os dias de trabalho

perdidos por cada mil horas trabalhadas. Este índice inclui os dias de

trabalho efectivamente perdidos e os correspondentes às mortes e às

incapacidades permanentes fixadas.

Por cada caso mortal são atribuídos 7.500 dias de trabalho perdido

(resolução da 6ª Conferência Internacional dos Estatísticos do

Trabalho) e as Incapacidades Permanentes contribuem para os dias

de trabalho perdidos com percentagens sobre 7.500 dias.

Duração (ID) acidentesn

perdidosdiastotalnIg ºº

=

Este indicador é utilizado para quantificar o tempo médio de duração

das Incapacidades Temporárias Absolutas (ITA), por acidente. Os

dias de trabalho perdidos calculam-se de acordo com o IG e este

índice pode calcular-se em função dos acidentes com baixa ou incluir,

também, os acidentes sem baixa.

NOTA: A análise destes índices apenas tem significado quando comparados com os

valores encontrados para períodos diferentes referentes à mesma organização, ou em

relação a outras do mesmo ramo de actividade.

e. Consequências dos AT e DP

(1) Consequências pessoais

Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais podem ter como consequência

diferentes formas de incapacidade (DL 341/93):

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 19 ORIGINAL

Para o trabalho habitual(Pensão até 2/3 daremuneração base).

Para todo o trabalho(Pensão de 4/5 até à

totalidade daremuneração base).

ABSOLUTA (IPA)

Pensão igual a 2/3 daredução da capacidade.

PARCIAL (IPP)

PERMANENTE

Indemnização igual a2/3 da remuneração

base.(1/3 nos primeiros 3 dias).

ABSOLUTA (ITA)

Indemnização igual a2/3 da redução da

capacidade.

PARCIAL (ITP)

TEMPORÁRIA

INCAPACIDADE

Figura 2 – Consequências dos AT e DP

(2) Consequências económicas

Na vertente económica, há a considerar nos custos dos acidentes de trabalho, os

custos directos (Cd) e os custos indirectos (Ci).

Os Cd, também chamados custos segurados, englobam os salários, indemnizações e

gastos em assistência médica, podendo ser representados pelo prémio do seguro, enquanto

que os Ci são custos não segurados e abrangem o tempo perdido pelo sinistrado e por

outros trabalhadores, o tempo gasto na investigação das causas do acidente, o tempo

necessário à selecção e preparação do substituto do acidentado, perdas por reparações,

perdas de produção pela impressão causada nos outros trabalhadores, perdas comerciais

por não satisfação de prazos de entrega, etc.

Os custos totais (Ct) são o somatório dos custos directos e indirectos. Considera-se

igualmente que os Ci são aproximadamente quatro vezes superiores aos Cd.

diidt CCeCCC 4=+=

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NÃO CLASSIFICADO 20 ORIGINAL

CAPÍTULO 3

Riscos Materiais

A existência deste tipo de riscos está directamente associada à concepção e

construção das instalações, implantação, protecção e conservação de equipamentos,

máquinas e ferramentas.

O Regulamento Geral de HST nos Estabelecimentos Industriais (Portaria 53/71)

alterada pela portaria 702/80, de 22 de Setembro, o Regulamento Geral de HST nos

Estabelecimentos Comerciais, de Escritórios e Serviços (DL 243/76), o DR 25/93, o DL

347/93 e o DL 331/93 são alguns dos diplomas legais que estabelecem requisitos em SHST

para licenciamento deste tipo de actividades. Esta legislação estabelece as prescrições

mínimas de SHST para os locais de trabalho e para a utilização de equipamentos de

trabalho.

No referente aos locais de trabalho é regulamentado desde a estabilidade e solidez

dos edifícios, a segurança da instalação eléctrica, a dimensão das vias de comunicação, a

detecção e combate a incêndios, a ventilação e iluminação dos locais de trabalho, altura e

área dos locais de trabalho, o desimpedimento de pavimentos, as aberturas nas paredes e

pavimentos, os revestimentos de paredes, o volume disponível por cada trabalhador, etc.

No que diz respeito aos equipamentos de trabalho (máquina, aparelho, ferramenta ou

instalação utilizados no trabalho) são estabelecidas regras referentes:

301. Sistemas de comando

Os sistemas de comando e controlo devem ser claramente visíveis, estarem bem

identificados e equipados com comando à distância. A entrada em funcionamento dos

equipamentos só deve verificar-se em resultado de uma acção voluntária.

O campo de visão do operador para as zonas de perigo deve ser suficientemente

desimpedido ou o arranque ser precedido de um sinal de aviso seguido de um intervalo de

tempo. A ordem de paragem deve ter em todas as situações, prioridade sobre as de

arranque.

302. Dispositivos de segurança e de protecção

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NÃO CLASSIFICADO 21 ORIGINAL

Devem ser robustos, solidamente fixos mas concebidos para serem desmontados,

para permitir o acesso às zonas de perigo em caso de necessidade (manutenção). Devem

resistir a projecções, emanações de gás, quedas, riscos de estilhaçamento, riscos de

incêndio, etc.

Devem evitar que o trabalhador entre em contacto com zonas de temperaturas

extremas, ou seja arrastado por um mecanismo móvel do equipamento.

303. Dispositivos de alerta

Devem ser facilmente perceptíveis (em caso de sinal sonoro, sobrepondo-se ao ruído

ambiente).

304. Manutenção

Deve ser sempre feita com o equipamento parado. Quando a paragem não for

possível, devem ser tomadas medidas de protecção adequada (dispositivos e sistemas de

consignação de equipamentos).

305. Protecção de máquinas

As causas dos acidentes com máquinas e equipamentos de trabalho são em grande

percentagem devidas a falhas na concepção e projecto. Na sua construção também não são

tomadas as medidas de segurança necessárias, o que obriga a alterações posteriores. A

correcção destas falhas acarreta não só uma sobrecarga económica, como do sistema de

trabalho com a consequente diminuição de rendimento e o possível aparecimento de novos

riscos.

Em suma, as máquinas devem ser concebidas de modo a que não comportem

perigos, quando correctamente instaladas e utilizadas de acordo com as instruções do

fabricante. Esta preocupação ao nível do projecto, sem a necessidade de elementos

exteriores especificamente concebidos para a protecção de zonas de perigo da máquina,

está-se perante o que se designa por prevenção intrínseca tendo como objectivo ou

resultado final, segurança intrínseca.

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NÃO CLASSIFICADO 22 ORIGINAL

a. Dispositivos de protecção de máquinas

Entende-se por protecção o conjunto de acções e de meios tecnológicos que, pela sua

natureza, não foram abrangidos pela prevenção intrínseca. Assim a protecção de máquinas,

é constituída por um protector ou dispositivo, destinado a proteger as pessoas de um

determinado perigo (normalmente as partes móveis). Os dispositivos de protecção

(protectores) devem ser desenhados, construídos, montados e utilizados observando os

seguintes critérios (NP EN 292-1: 1996):

• Serem uma protecção efectiva e eficaz, não constituindo, em si mesmo, uma fonte de

perigo.

• Evitarem o acesso às zonas de perigo, durante o funcionamento da máquina, protegendo

os operadores contra os perigos previsíveis e os derivados das contingências inerentes ao

trabalho.

• Não ocasionarem lesões nem incómodo aos operadores, nem interferirem na produção,

lubrificação, inspecção, ajuste e reparação das máquinas.

• Serem resistentes e duradouros, sem que as suas funções possam ser facilmente

neutralizadas e requererem um mínimo de manutenção.

• Serem apropriados à função a realizar sem modificarem a estrutura da máquina.

(1) Protectores fixos

São protectores sem partes móveis que, uma vez montados, impedem em qualquer

circunstância o acesso às partes perigosas das máquinas.

Figura 3 – Protectores fixos

Devem ser utilizados sempre que possível e estarem solidamente fixos quando a

máquina está em funcionamento ou prestes a entrar em funcionamento e não se devem

poder retirar, sem o uso de ferramentas. São exemplos de máquinas e mecanismos, onde

são utilizados protectores fixos os laminadores, as prensas, as guilhotinas, as calandras, as

engrenagens, os veios e correias de transmissão, etc.

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NÃO CLASSIFICADO 23 ORIGINAL

b. Protectores amovíveis

São usados sempre que uma operação exige o acesso a uma zona de perigosa e não

é possível utilizar protecção fixa. Está, normalmente, ligado ao sistema de comando da

máquina, embora não seja parte integrante deles. A sua concepção assenta em:

• Bloquear o mecanismo de arranque sempre que o protector estiver aberto.

• Não poder ser aberto com a máquina em funcionamento.

• Em caso de falha no protector, a máquina imobiliza-se.

Figura 4 – Protectores amovíveis

Os s móveis de transmissão,

devem

• articulações ou guias de

• a dispositivos de encravamento e bloqueio para evitar o arranque de

• los restantes elementos móveis associados ao sistema de

de forma que:

Impossibilitem o arranque enquanto as partes móveis estiverem acessíveis e bloquear o

e rem em funcionamento.

• A sua regulação só pode resultar de uma acção voluntária, através do uso de chaves,

pedirá o arranque ou provocará a

paragem da máquina.

• Garantam a protecção de riscos de projecção.

c. Protecção por afastamento

É constituída por dispositivos, que embora não isolando a zona perigosa, a mantêm

distanciad a barreira.

que são concebidos para perigos gerados por elemento

:

Quando abertos permanecer unidos à máquina (por

deslocamento), sempre que possível.

Estar associados

elementos móveis se estiverem acessíveis.

Para perigos gerados pe

comando da máquina, devem ser desenhados

ac sso aos mesmos enquanto estive

ferramentas, etc.

• A ausência ou falha de um dos seus componentes im

a o operador pela interposição de um d

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NÃO CLASSIFICADO 24 ORIGINAL

Protecção por afastamento

d. Protectores reguláveis

São protectores fixos com elemento regulável, que uma vez ajustado, se mantém

nessa posição durante a execução de uma operação. Devem utilizar-se no caso em que a

zona perigosa não possa estar totalmente protegida.

• Podem ser regulados manual o automaticamente segundo o tipo de trabalho a realizar.

• Podem ser facilmente regulados sem o uso de chaves ou ferramentas.

• Reduzem tanto como seja possível o risco de projecção.

do tipo auto-reguláv emento de

or se apre vel.

Figura 5 – Protecção por afastamento Figura 6 –

• Os protectores podem ser

trabalho ou regulável se o protect

el sendo movidos pelo próprio

senta em parte ou totalmente regulá

el

Figura 7 – Protecção auto-regulável Figura 8 – Protectores reguláveis

e. Protector com dispositivo de encravamento e bloqueio

É um protector associado a um dispositivo de encravamento e bloqueio mecânico de

forma que:

• As funções perigosas da máquina não podem desempenhar-se até que o protector esteja

fechado e bloqueado;

• O protector permanece bloqueado durante a operação da máquina;

• O fecho e bloqueio não implicam o arranque da máquina.

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Figura 9 – Protector com dispositivo de encravamento

(1) Protector associado ao comando

É um protector associado a um dispositivo de encravamento de forma que:

• As funções perigosas não podem desempenhar-se até que o protector esteja fechado;

• O fecho d máquina. o protector provoca o arranque da

Figura 10 – Protector associado ao comando

quando o trabalhador alcança o limite da zona perigosa,

parando a máquina ou parando os

movimento.

mente à posição de segurança. O comando bi-manual é

um comando sensível que necessita da acção simultânea das duas mãos para iniciar e

manter uma acção perigosa.

f. Dispositivos de segurança

São meios de segurança que determinam o limite de aproximação à zona perigosa

das máquinas e que actuam

seus elementos perigosos e invertendo, se necessário, o

(1) Comando manual e bi-manual

O comando manual provoca o funcionamento somente quando é accionado. Quando

se solta, a máquina volta automatica

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Figura 11 – Comando manual e comando bi-manual

(2) Protectores sensíveis

São dispositivos a zona de perigo de uma

máquina em movimento, parando de seguida o equipamento. Estes protectores podem ser

mecânicos ou fotoeléc s.

dos por dispositivos de diferentes formas tais como placas, barras, cabos,

antenas, tapetes, que são accionados mecanicamente pelo operador ou por uma parte do

corpo e que actuam sobre um ou vários detectores de posição, os quais actuam sobre os

circuitos que dão lugar a paragens.

ccionados logo que alguém penetra na

trico

(i) Protectores mecânicos

Constituí

minosos, associados a um detector fotoeléctrico, que formam

uma cortina entre o op zona de perigo, actuando sempre que o operador atinge

essa corti

Figura 12 – Protectores sensíveis mecânicos

(ii) Protectores fotoeléctricos

Constituídos por raios lu

erador e a

na.

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NÃO CLASSIFICADO 27 ORIGINAL

Figura 13 – Protectores fotoeléctricos

g. Dispositivos complementares

(1) Paragem de emergência

É um dispositivo que a parar a máquina na sua

condição segurança, o mais rapidamente possível, em caso de necessidade. Deverão

em todas as situações:

• t

barras ou cabos;

anecer em posição de bloqueado;

, não provoca o accionamento da máquina (necessário arranque no

);

rnativa a elementos de protecção;

a máquina.

requer uma acção voluntária par

de

Es ar acessíveis e visíveis;

• Ser de cor vermelho sobre fundo amarelo;

• Podem ser

• Uma vez accionado, deverá perm

• O acto de soltar o botão

comando normal

• Não deverá será utilizado como alte

• Não deverá ser usado para paragem normal d

Figura 14 – Paragem de emergência

h. Documentação e sinalização

É da responsabilidade do fabricante ou se representante, fornecer o manual do

equipamento com:

• Indicações da própria máquina;

everão igualmente ser aplicadas marcas e simbologia

Informações gerais;

• Manutenção;

• Indicações de montagem;

• Indicações de utilização e pontos perigosos;

• Planos e esquemas.

D no corpo da máquina de forma

a indicar pontos perigosos ou advertências necessárias.

A sinalização (sinais visuais, lâmpadas, buzinas, etc) utilizada deverá ser facilmente

entificável e reconhecida. id

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NÃO CLASSIFICADO 28 ORIGINAL

É o co rínseca e de protecção),

estab

É a protecção assegurada por um dispositivo, em que a segurança não é afectada por

falhas o s ligações do dispositivo à máquina

ou, p a a máquina ou a um funcionamento

intemp s ispositivo é destinado.

306. Ris

i. Protecção integrada

njunto de todas as acções de prevenção (int

elecidas desde o início da concepção da máquina, cujo objectivo ou resultado é a

segurança integrada.

j. Protecção positiva

d próprio dispositivo ou falhas de energia e/ou da

or parecimento acidental (devido a uma falha d

e tivo), do risco para o qual o d

cos de operação

a. Mecânicos

São riscos inerentes ao funcionamento e movimento de máquinas e de ferramentas.

(1) Doenças profissionais causadas por máquinas

Para além das vibrações e do ruído a abordar mais adiante, há a considerar

fundamentalmente as doenças provocadas pelos lubrificantes de corte, usados no trabalho

mecânico dos metais.

m provocar dermatoses, cuja orige

a:

ngordurante que exercem sobre a pele.

vocada por certos aditivos.

• Obstrução dos poros da pele.

rganismos presentes no seio nte.

rificante presentar em a de nebli ido a

por alta temperatura ou por dispersão mecânica.

De acordo com alguns estudos, têm-se revelado a presença nalguns lubrificantes de

co s cancerígenos, capa de provoc ancro da após

períodos de exposição de longa ou média dura

pelo calor desenvolvido pelo contacto das ferramentas com os metais. A eliminação dos

lubrificantes de corte usados, particularmente as emulsões deve ser criteriosamente

controlada devido ao seu nefasto impacto ambiental.

Estes lubrificantes pode m é normalmente atribuída

• Acção dese

• Irritação ou alergia pro

• Infecções provocadas por micro do lubrifica

• Afecções respiratórias, se o lub se a form na, dev

vaporização

rte, de hidrocarboneto zes ar o c pele

ção. Esta situação pode ainda ser agravada

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 29 ORIGINAL

Na l orte há que ter em atenção, para além das suas

carac

se ecção dos lubrificantes de c

terísticas tecnológicas, os dados patológicos que lhe estão associadas.

RISCO RISCO DE DERMATOSES

Fraco

Médio

Preocupante

RISCO

CANCERÍGENO Poluição

bacteriana Outras causas

Óle d os itos plenos ou integrais:

ra ; T tados por solventes ou hidrogénio

ratados por processos ma T is sumários.

Óle d os itos solúveis

Óle to os talmente sintéticos

Figura 15 – Principais riscos dos lubrificantes

b. Movimentação de cargas

A movimentação ou deslocamento voluntário de cargas, englobando as operações de

eleva

plexidade das operações a realizar;

processa;

(1) Movimentação manual de cargas

s e a sua facilidade de

deslo ç ctores que contribuem, ainda, para a existência de

opera e

humano a um grande

desga

ação e transporte para plataformas ou de subir escadas.

ção, transporte e descarga, faz parte da manutenção industrial e tem, ainda hoje, um

papel importante no ciclo produtivo das organizações. A substituição do homem pelas

máquinas, nas actividades que envolvem elevação e transporte manual de carga, está

condicionada por vários factores:

• Disponibilidade financeira das organizações;

• Concepção das instalações;

• Com

• Flexibilidade e adaptação ao tipo de objectos a movimentar;

• Mudança frequente do local da instalação onde a movimentação se

• Velocidade necessária para a realização da operação.

A capacidade de adaptação do homem a situações nova

ca ão são, talvez, os principais fa

çõ s de movimentação de cargas efectuadas com base no esforço humano.

A elevação e o transporte manual de cargas sujeitam o corpo

ste físico. O transporte manual é quase sempre um trabalho pesado, ainda que as

cargas a movimentar não sejam pesadas ou volumosas, sobretudo quando há a

necessidade de elev

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 30 ORIGINAL

Surge então a fadiga, que tem consequências gravosas, não só porque reduz a

eficiência do trabalho, entes.

usões provocadas por objectos penetrantes ou contundentes.

ção está sempre que possível, na mecanização e automatização da

eleva

(i) Risco de lesão da coluna vertebral

A coluna vertebral humana é naturalmente adaptada a uma postura erecta. Quando o

tronco se inclina, a flexão tem lugar essencialmente na região lombar.

linad s

a uma sobrecarga considerável, pelo que não surpreende que 95% das lesões discais

ocorra

ço de flexão,

para os quais estes não estão preparados, o que provoca uma rápida degeneração do disco

intervertebral inferior.

Durante o esforço muscular, os vasos sanguíneos do tecido muscular são

comprimidos, diminuindo o fluxo de sangue e consequentemente o fornecimento de oxigénio

e de açúcar.

como favorece o aparecimento de acid

A frequência destes acidentes é geralmente elevada e aumenta para o fim do dia de

trabalho.

Outros riscos associados à elevação e transporte de cargas:

• Queda de objectos sobre os pés;

• Ferimentos por caminhar sobre, chocar contra ou embate por objectos cortantes;

• Cont

Parte destes riscos podem ser limitados pela utilização de equipamentos de protecção

individual (Capacetes, luvas e calçado de protecção), ou recorrendo a aparelhos auxiliares

de movimentação.

Contudo, a solu

ção e transporte de cargas (porta-paletes, empilhadores, tapetes transportadores,

elevadores de carga, gruas e pórticos).

O peso da parte superior do corpo inc a, só por si, sujeita os discos intervertebrai

m nos três discos inferiores, onde o movimento da coluna e consequente sobrecarga

são maiores.

A elevação e transporte de cargas, com o tronco inclinado, submete os discos

intervertebrais, não só a um esforço de compressão, mas também a um esfor

O desgaste dos discos intervertebrais pode originar vários tipos de lesão, entre os

quais a hérnia discal, o lumbago e a ciática.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 31 ORIGINAL

Figura 16 – Levantamento de carga correcta Figura 17 – Levantamento de carga incorrecta

No método correcto o esforço é exercido sobre as pernas, permanecendo o corpo

direito e os braços estendidos, com a carga o mais próxima possível do corpo, o que permite

uma distribuição uniforme da pressão sobre os discos intervertebrais. No método incorrecto

há uma maior compressão sobre a face anterior do disco intervertebral inferior.

ovimento

A inclinação da a trás cria uma tensão elevada nos

músculos e ligamentos do lado convexo

desenvolvimento de grandes esforços físicos, a

mo uma

articulação

(ii) Posturas e m s perigosos

coluna para a frente ou par

e uma grande compressão nas extremidades das

vértebras e dos discos do lado côncavo. Os trabalhadores devem movimentar-se suave e

cautelosamente quando elevam ou transportam cargas, puxam ou empurram veículos, de

modo a evitarem a adopção de posturas perigosas. Quando estiver em causa o

coluna não deve ser inclinada nem rodada

sobre o seu eixo. A coluna vertebral deve ser utilizada como um suporte e nunca co

.

Figura 18 – Postura correcta Figura 19 – Movimentação incorrecta de rotação

pela resistência dos músculos. A

capacidade de elevação das mulheres é de cerca de 60% da capacidade dos homens, o

que limita o seu emprego em operações que envolvam a movimentação manual de cargas.

É recomendável para a mulher, durante a gravidez e até três meses após o parto, não

ultrapassar os 10 kg no transporte rgas. A capacidade física varia

obviamente com a idade, aumentando a partir da infância e atingindo o valor máximo entre

os 25 e os 3

(iii) Cargas máximas permitidas

Quando se utiliza um método correcto para elevação manual, a carga máxima

aceitável é bastante elevada, sendo limitada apenas

O Decreto-lei 330/93 define como carga pesada, a carga de peso superior a 30 kg

para operações ocasionais e de 20 kg para operações frequentes.

manual regular de ca

0 anos.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 32 ORIGINAL

capacidade de recuperação é mais reduzida,

aume

utilização de aparelhos auxiliares

Há diversos tipos de aparelhos que podem ser utilizados como auxiliares da

movimentação manual de cargas. Os mais usuais são:

(i) Carros de mão e porta-paletes

Podem ter 1 ou 2 eixos e 1, 2 ou 4 rodas e são utilizados para o transporte de

materiais e objectos mais ou menos volumosos ou pesados em distâncias curtas.

Como o avançar da idade a fadiga surge mais cedo, aquando de um trabalho pesado

ou de uma postura mais gravosa, a

ntando a probabilidade de ocorrência de doenças de coração e do sistema circulatório

e lesões musculares (distensões, hérnias, etc).

(2) Movimentação com

Figura 20 – Carros de mão

As pegas deve s salientes para evitar o entalamento das mãos em

portas

um eixo apresentam riscos

semelhantes ao levantamento de pesos.

A carga deve emente de modo a manter o seu centro de

gravid e do percurso é uma

condição de segurança importante.

m ter resguardo

, colunas, esquinas ou outros obstáculos. Os carros de dois eixos são os mais

utilizados na actividade industrial. Os carros de apenas

ser distribuída uniform

ade na posição mais baixa possível. A permanente visibilidad

Figura 21 – Transporte incorrecto de carga

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 33 ORIGINAL

Figura 22 – Utilização correcta de porta-paletes

(ii) Rolos e patins

o transporte de materiais e peças mUtilizados n ais ou menos volumosas.

constituíd

Util eira.

em

sobre e

(3) Mov

ruptura dos meios de suspensão (cabos,

s, etc) ou da sua incorrecta colocação;

l quando este é movimentado a reduzida altura.

observaç

que:

• Todos os aparelhos devem ter bem visível a indicação da carga máxima admissível;

(iii) Ventosas

Funcionam por vácuo e são apropriadas para o transporte de peças de vidro. São

as por um punho de dupla ventosa com alavancas.

(iv) Pinças ou garras

izadas no transporte de chapas, carris ou toros de mad

(v) Ímanes

Utilizados no transporte de materiais ferrosos, pela atracção magnética que exerc

el s.

imentação mecânica de cargas

(i) Gruas, guindastes, pontes rolantes, pórticos, etc.

Muito utilizados nas instalações portuárias, na construção civil, na indústria

metalomecânica, etc. O comando destes aparelhos pode ser feito por botoneira, em cabina

de comando, ou por rádio-controlo. Os riscos mais importantes a assinalar são:

• Possibilidade de queda do material em caso de

estropos, roldanas, gancho

• Possibilidade de choque contra o materia

Em geral, os factores essenciais de segurança a considerar, baseiam-se na

ão da sua capacidade de carga e do estado dos seus meios de suspensão, pelo

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 34 ORIGINAL

• O ângulo de suspensão das cargas deve ser o menor possível, porque quanto menor for,

maior será a carga admissível a elevar;

• Os estropos devem merecer atenção particular, nomeadamente o seu diâmetro, a sua

constituição e a sua taxa de uso;

• Os ganchos de suspensão devem estar protegidos por fechos de segurança a fim de evitar

o desprendimento

• Todos os equipamentos deverão estar certificados para a carga de trabalho a que forma

• porte devem ser equipados com fins de curso

ade os equipamentos não embatam nos segundos;

• D ente gestuais) perfeitamente conhecido pelo

o a soal interveniente;

• A r uzida (cerca de 2 metros);

sado EPI (capacetes, luvas e botas de biqueira de aço).

diversos cordões metálicos dispostos

helicoidalmente em torno de uma “alma” (têx ). Os cordões são

compostos s enrolados. O enrolamento dos cordões pode ser no

sentid

um cabo

xteis). A título de exemplo: 6 cordões de 25 fios; Alma de cordão metálico de 7

dos cabos;

dimensionados;

Os equipamentos de elevação e trans

eléctricos e mecânicos. Os primeiros devem estar colocados para que mesmo à máxima

velocid

eve existir um código de sinais (normalm

per dor dos aparelhos e por todo o pes

ca ga deve ser transportada a altura red

• Não deve ser permitida a circulação de pessoas sob cargas suspensas;

• Os aparelhos devem estar equipados com um sinal sonoro para indicar a sua marcha;

• Deverá ser sempre u

(ii) Cabos de aço, estropos e lingas de movimentação.

Os cabos metálicos são constituídos por

til, metálica ou mista

por vários fios metálico

o dos fios metálicos (Lang) ou no sentido inverso. Para a correcta caracterização de

de aço, devem ser considerado o seguinte:

• Diâmetro: secção medida;

• Secção útil: soma das secções dos fios;

• Designação de cabos: A x B + C (A: nº de cordões; B: nº de fios por cordão; C: nº de

“almas” tê

enrolamentos de 7 fios - Designação: 6x25+(7x7+0);

Figura 23 – Designação de cabos metálicos

• C a

opera tação de cargas.

arg de trabalho (Ct): a carga máxima a que deve ser submetido o cabo durante as

ções de movimen

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 35 ORIGINAL

• C

(Ct):

a. Cabos e estropos de cabo de aço 5

b. Cabos e estropos de corrente ≥ 4

c. Cabos de massa (fibras têxteis) ≥ 7

NOTA

arga de segurança (Cs): Quociente entre a carga de ruptura (Cr) e a carga de trabalho

CtCrCs =

: a legislação e normalização existente poderão definir valores de Cs mais

restritivos para outros tipos de utilização (exemplo: cabo de aço a utilizar em elevadores de

transporte de pessoas, etc)

de estropos e lingas na movimentação mecânica de cargas, devem ser

ção os seguintes aspectos:

• Escolher a linga adequada à carga e aos esforços a suportar;

• Conhecer o peso dos materiais a movimentar e não ultrapassar nunca a carga de trabalho

da linga;

• Pesos desconhecidos, multiplicar o volume pela densidade do material (valores

aproximados):madeira: 0,8; pedra e cimento: 2,5; aço, ferro e metais fundidos: 8

• Quando se formam ângulos, verificar a carga efectiva (considerar o ângulo maior);

• Não ultrapassar 90º entre ramais, nunca excedendo 120º, evitando-se lingas curtas;

• Para lingas de 3 ou 4 ramais, o ângulo a considerar é formado pelos ramais opostos em

diagonal;

• Na carga a elevar, os pontos de fixação não deverão permitir o deslizamento e deverão

encontra-se equidistantes do centro de gravidade

• Os cabos deverão ser protegidos por guarda-cabos;

• Não apoiar as lingas sobre arestas vivas, intercalando cantoneiras ou esquadros de

prote

Não cruzar os cabos, evitando a compressão e esmagamento do que se encontra por

em material sintético (nylon):

u

Na utilização

tomados em considera

;

cção;

baixo;

• No caso da utilização de cintas

a. Servem para não prejudicar as cargas por atrito como ocorrem com os cabos de aço

sem protecção:

b. Não devem ser utilizadas para levantar cargas quentes, com arestas vivas o

ângulos agudos, sem uma protecção adequada nos pontos de contacto;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 36 ORIGINAL

1000

kg

1000

kg

100

500

kg

500

kg

707 kg 707 kg

0kg

1000 1000 1932 1932 45º

60º

75º

1000

kg K

1000

g

1000

Kg

1000

Kg

Figura 24 – Ângulo de suspensão entre estropos

NÃO

SIM

NÃO

SIM

Figura 25 – Cuidados a observar no transporte mecânico de materiais

arga, deverão

ser to d

• A linga n (< 60 ºC). Se a linga é

totalmente de assar 80 ºC;

• Armazena ado e sem atmosferas corrosivas ou poeirentas;

• Não arm acto com suportes com perfil

arredond sobre pa

• Inspeccionar periodicamente ( antes de qualquer utilização, as lingas e todos

os eleme nstituintes;

• Lubrifica as frequentemente, de acordo com as instruções do fabricante. Como

regra ge

a. Limpar o cabo previamente com uma escova e ar comprimido, utilizando um

dissolvente para eliminar os r os de massa;

b. Aplica

c. Envolver a totalidade da linga, até atingir a “alma” do cabo;

Em termos de manutenção de cabos de aço e lingas de transporte de c

ma os os seguintes cuidados:

ão deverá estar exposta

cabo de aço, não ultrap

a radiação térmica elevada

r as lingas em local seco, ventil

azenar em cont

ado ou

o solo, suspendendo-as em

letes de madeira;

trimestral) e

ntos co

r as ling

ral:

est

r o lubrificante adequado;

Page 61: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 37 ORIGINAL

Como referência poderão ser consideradas as seguintes situações que poderão levar

a eliminar uma linga. Quando o cabo apresenta:

• Mais de 10% de arames partidos separados entre si por uma distância inferior a 8 vezes o

seu diâmetro;

• Rotura de um cordão completo;

• Perda d ja 40% da secção

total do cordão;

0% dos cabos de cordões

tura de arames visíveis, que

s ou terminais nas pontas (sapatilhos),

dever -

x Dcabo (Lang)

• T

• Com

a. cabo)

c. cia entre braçadeiras

Quantidade de braçadeiras necessárias

e secção do cabo, devido à rotura dos arames visíveis, que atin

• Diminuição do diâmetro do cabo em qualquer ponto, que atinja 1

ou 3% dos cabos fechados;

• Perda de secção efectiva em dois locais do cabo, devido a ro

alcance 20% da secção total do cabo;

• Outras condições. Quando o cabo apresenta:

a. Esmagamento visível;

b. Dobras permanentes;

c. Deslizamento do cabo em relação ao terminais;

d. Corrosão elevada;

e. Nós ou cocas;

Na necessidade de efectuar uniões de cabo

-se á considerar o seguinte:

• Terminal entrançado:

a. Terminais: Lentrançado > 30 x Dcabo

b. Uniões de cabos: Lentrançado > 900 x Dcabo (cruzado); Lentrançado > 1200

erminal com casquilhos de metal fundido (Zinco ou Chumbo e Antimónio)

braçadeiras a sua segurança depende:

Diâmetro das braçadeiras (designação comerc. = D

b. Nº de braçadeiras

Distân

Diâmetro do cabo (mm) Para formar um terminal

(sapatilho)

Para unir cabos

5 a 12 4 4

12 a 20 5 6

20 a 25 6 6

25 a 35 7 8

35 a 50 8 8

Figura 26 – Uniões de cabos e terminais com braçadeiras

Page 62: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 38 ORIGINAL

Figura 27 – Colocação de braçadeiras nos terminais dos cabos

• Para efectuar terminai

• A 1ª braçadeira deverá colocar-se perto do bico do guarda cabos;

• A distância entre braçadeiras será entre 6 a 8 vezes o Dcabo;

• As porcas de aperto deverão situar-se no ramal de tracção;

• O aperto deverá ser gradual e cruzado, sem ser excessivo.

No caso de movimentação de cargas ou tracção com correntes metálicas, deverão ser

tomadas as seguintes precauções:

• Empregar acessórios adequados (manilhas, ganchos);

• Não soldar os elos porque altera o tratamento térmico;

• Colocar sempre a carga n

• Não golpear com ma

• Proteger as correntes de arestas vivas;

• Armazenar em

l;

ra verificar a boa articulação dos

s utilizar sempre guarda cabos metálicos;

a base do gancho;

rtelos ou outros objectos;

local abrigado e seco;

• Deverão ser efectuados testes de carga sempre que após inspecção visual seja detectado:

a. Desgaste dos elos - O desgaste do elos diminui a carga de ruptura;

b. Mossas e fissuras - O diâmetro dos elos não deve ser inferior a 80% da medida

original em toda a secção. Quando apareça alguma fissura o diâmetro da secção

resultante não deve ser inferior a 80% do origina

c. Empenos e torções - Inspeccionar toda a corrente pa

elos;

Elos partidosNÃO SOLDARElos partidos

NÃO SOLDAR

Pequenos coe mossa

rtes s

Pequenos coe mossa

rtes s

Alongamentoexagerado

Alongamentoexagerado

Elos torcidosNÃO BATERElos torcidosNÃO BATER

Page 63: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 39 ORIGINAL

Figura 28 – Manutenção de correntes metálicas

Anilhas

GanchoVerificar desgaste

Verificar desgastee fissuras

Verificar apertocompleto

Verificar que distância não

aumentou

Verificar desgaste

Verificar desgastee fissuras

Verificar apertocompleto

Verificar que distância não

aumentou

CENTRAR O ESFORÇO

Anilhas

Gancho

CENTRAR O ESFORÇO

CUIDADO COM DESAPERDO TROÇO DE FIXAÇÃO

TOCUIDADO COM DESAPERDO TROÇO DE FIXAÇÃO

NÃO USAR PARAFUSOSNÃO USAR

PARAFUSOS TO

– Limites de carga de correntes metálicas

(iii) Macacos mecânicos, hidráulicos e pneumáticos

reparaçõ e funcionamento, a

preca ã rador nunca se colocar debaixo da carga

içada e

de segurança dos ganchos;

• ntes;

Manter os pés firmes no chão ou em segurança durante a operação do equipamento;

Figura 29 – Manutenção de elementos de fixação (manilhas)

Figura 30

Elevam cargas, sobre eles colocadas, sendo muito utilizados em oficinas de

es. Além da indispensável observação do seu bom estado d

uç o, essencial, de segurança é a de o ope

, s m antes a ter feito assentar sobre apoios rígidos.

No caso de utilização de talhas e cadernais, dever-se-á:

• Lubrificar correntes e polias;

• Verificar o funcionamento correcto do travamento

• Utilizar cordas e correntes com o coeficiente de segurança adequado;

Verificar o desgaste existente nos elos das corre

• Verificar o correcto encaixe entre correntes e polias;

Lubrificar todas as partes móveis;

Page 64: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 40 ORIGINAL

• Certificar que o gancho superior da talha está seguramente preso ao suporte e que este

suporte suporta a carga total (certificação de pontos de apoio de carga);

• Certificar que a carga está presa com dispositivo compatível e devidamente fixo ao gancho

inferior;

• Certificar que a carga está livre para ser transportada e que não haverá obstruções no

caminho;

• Confirmar que o travamento de segurança do gancho, quando existente, está fechado e

livre de qualquer carga;

• Não balançar a carga ou o gancho;

• Inspeccionar a talha regularmente, substituir peças danificadas ou gastas e manter sempre

registros das manutenções;

• Não utilizar a talha com a corrente trincada, torcida, danificada ou gasta;

• Não a carga;

Não utilizar a corrente da talha para laçar a carga;

• Não accionar a talha com outro tipo de energia (só manual);

• Não permitir operador ao mesm

uma corrente de accionamento;

• Não usar a talha para elevar, segurar ou transpo

• Não permitir que a corrente ou o gancho sejam to

• Não retirar ou apagar os avisos e indicações in

• Não aumentar a extensão da corrente de

(iv) Aparelhos móveis

São, por exemplo, os seguintes tipos de

• Pás carregadoras;

• Tractores;

• Empilhadores;

• Quanto ao tipo de energia consumida,

• De combustão interna;

• De motor eléctrico alimentado por bateria

Na utilização dos empilhadores, o operador deve observ s procedimentos

de segurança:

• No início do dia de trabalho ou do turno, inspeccionar to mandos (importante:

paragens de emergência), pneus, travões, combustíve

• Nunca ultrapassar a carga máxima prevista.

• Assegurar que a carga está perfeitamente equilibrada ortes.

• Não conduzir o empilhador com a carga

• Circular com velocidade moderada, reduzindo-a à apro tos ou portas.

• Descer as rampas, com carga, de marcha-atrás.

ccionar a talha antes de verificar se a corrente está assente na polia de

mais de um o tempo, para talhas que possuem somente

rtar pessoas;

cados por um eléctrodo de solda;

scritos na talha;

carga nem reparar algum dano na mesma.

de funcionamento descontínuo

máquinas:

podem ser:

s.

ar os seguinte

dos os co

l/baterias, etc.

e calçada sobre os sup

em posição elevada.

ximação de cruzamen

Page 65: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 41 ORIGINAL

• Nunca deixar o aparelho, sem coloca

travão de mão e retirar a chave de igniçã

• Sinalizar e demarcar faixas de passagem a

segurança de circulação nas zonas industriais.

r os comandos na posição de paragem, travar o

o.

para viaturas e pessoas, de forma a aumentar

Garfos ou forquetas

Rede de protecção do condutor

Elevador

MastroVolante servo-assistido

Pórtico de segurança

Espelho retrovisor

Roda motora

ChassisEstribo de acesso

Roda de direcção

Apoio para acesso

Extintor

Cinto de segurança

Banco com amortecimento

Contrapeso

Prbo

otecção dotu de escape

Tapa chamas

Garfos ou forquetas

Rede de protecção do condutor

Elevador

MastroVolante servo-assistido

Pórtico de segurança

Espelho retrovisor

Roda motora

ChassisEstribo de acesso

Roda de direcção

Apoio para acesso

Extintor

Cinto de segurança

Banco com amortecimento

Contrapeso

Prbo

otecção dotu de escape

Tapa chamas

Figura uadas 31 – Empilhador com as protecções de segurança adeq

Recolher a carga e elevá-la cerca de 15 cm do

ndo o mastro inclinado na máxima

r o empilhador em frente ao lugar previsto e

dotar as alturas de descarga e carga com um

produz a distâncias altas (espelhos p.e.);

Situar os garfos na posição horizontal e depositar a

A descida de rampas deverá ser efectuada de

a frente.

Zonas de circulação:

CIRCULAR SEMPRE COM OS GARFOS EM BAIXOC RCULAR SEMPRE COM OS GARFOS EM BAIXO

solo;

Circular leva

para trás;

Situa

na posição precisa para depositar a carga;

Elevar a carga à altura necessária mantendo o

empilhador travado. Para alturas superiores a 4 m

sistema que compense a limitação visual que se I

Avançar o empilhador até que a carga se encontre

sob o lugar de descarga;

carga, afastando-se lentamente.

marca a trás;

A subida de rampas deverá ser sempre de marcha

Page 66: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 42 ORIGINAL

Circulação pela direita;

50 cm à altura máxima do

dor ou à sua carga máxima a transportar;

s de batente, deverá existir uma zona

Resguardos 50 cm;

Sinalização adequada aos sentidos de circulação.

Portas e passagens:

Largura com resguardos de 50 cm;

Altura com resguardo de

empilha

Em porta

transparente.

Figura 32 – Movimentação de carga com empilhadores

24" (60 cm.)

36" (91 cm.)

3000 lbs.(1369 kgs.)

4000 lbs.(1912 kgs.)

24"60 cms.

36"91 cms.

24" (60 cm.)24" (60 cm.)

36" (91 cm.)36" (91 cm.)

3000 lbs.(1369 kgs.)

4000 lbs.(1912 kgs.)

24"60 cms.

36"91 cms.

3000 lbs.(1369 kgs.)

4000 lbs.(1912 kgs.)

24"60 cms.

36"91 cms.

Figura 33 – Movimentação de carga com empilhadores

c. Armazenagem

A armazenagem sendo numerosos os

aciden

dades/ serviços em terra

As r bservar, são:

cia do pavimento.

eja ultrapassada a resistência do pavimento durante um

• r armazenados de forma a não entrarem em

estrutura do edifício, permitir a ventilação e facilitar o eventual combate a um

é o final das operações de movimentação de cargas,

tes causados por armazenagem inadequada e insegura.

(1) Armazenagem em uni

egras básicas de segurança a o

• O peso do material a ser depositado não deve ser superior à resistên

• Se o material armazenado tiver características de absorver água, a carga total do material

deve ser reduzida para que não s

eventual combate a um incêndio.

Produtos incompatíveis entre si devem se

contacto acidentalmente.

• As pilhas de material devem ficar afastadas pelo menos 0,5 metros das paredes a fim de

não forçar a

incêndio.

Page 67: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 43 ORIGINAL

mergência.

artidas.

metros de altura. Se a

• enção a

e à nature agem cuidada, é necessário determinar o material

a estiva

quer pe

Assim sados nas superstruturas e leves

abaixo da

sobressale

bons níve minará num

increm

de seguro r deverá ser capaz de aguentar mar força 7 (Beaufort) sem avarias causadas

por d

factores ( ais as próprias características do navio), a sua assimilação simples permite

adopt s

bservar, além das verificações de rotina a efectuar

aos equip

os

Os recipientes susceptíveis de sofrer rotura por esmagamento deverão ser objecto de

o;

• ntos, cabos eléctricos ou calhas, apoios elásticos de

• A armazenagem não deve prejudicar, além da ventilação, a iluminação e o trânsito de

pessoas e viaturas.

• A disposição das pilhas de material, não deve dificultar o acesso aos meios de combate a

incêndios e às saídas de e

• Devem ser removidas todas as saliências que constituam perigo, tais como pregos, arames

e cintas p

• Quando da armazenagem manual não empilhar além dos 2

armazenagem for mecânica, não ultrapassar uma altura que crie instabilidade nas pilhas.

Na armazenagem de produtos líquidos ou gasosos, a granel, deve-se ter em at

incompatibilidade dos produtos entre si e entre estes e a água.

(2) Armazenagem a bordo dos navios

A armazenagem de materiais a bordo dos navios, exige cuidados acrescidos devido ao balanço

za do meio. Além de uma arrumação e pe

r abaixo e acima da linha de água, quer pela influência na estabilidade (distribuição de pesos),

la capacidade de obstrução ao esgoto de compartimentos alagados.

não se deve estivar equipamentos ou materiais pe

linha de água (ex: papel higiénico, desperdícios, etc. abaixo da linha de água e

ntes pesados acima).

(3) Segurança para navegar

Em termos de segurança a bordo dos navios da Marinha é extremamente importante manter

is de “segurança para navegar” visto que a aplicação destas medidas cul

ento dos níveis de segurança para o pessoal embarcado. Um navio para ser levado à condição

para navega

eslocamento horizontal de material. Embora esta regra seja redutora e dependa de vários

entre os qu

ar o seguintes princípios básicos da segurança para navegar.

(i) Critérios da segurança para navegar – material

Relativamente ao material será necessário o

amentos, os seguintes aspectos:

• Todos os objectos portáteis (equipamentos, ferramentas, etc.) deverão ser arrumados n

suportes ou armários próprios;

• Todos os paióis deverão estar devidamente estivados e arrumados;

acondicionamento mais cuidad

Não pear material a encaname

equipamentos, pois poderá originar danos;

• Qualquer porta, escotilha, vigia ou outro tipo de abertura, deverá operar correctamente;

Page 68: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 44 ORIGINAL

stáculo;

r comprometido;

rão permitir a operação correcta de equipamentos e

a, vigias, portas de visita);

sinalização de segurança ou placas de

• artimentos deverão estar limpos, especialmente o sistema de esgoto e

• m estar correctamente limpos e secos;

locados em paiol com sistema de extinção

• nflamáveis deverão estar afastados de fontes de calor;

locados dentro dos armários;

r presas com molas da roupa;

o;

do criteriosamente, de forma a estar

arnição a sua reposição em caso de violação;

ser praticamente imediata, o que requer

stra;

A operação dos circuitos de ventilação deverá ser cuidada, a fim de evitar atmosferas

perigosas;

• É essencial um elevado conhecimento do navio, para a segurança colectiva e individual.

(ii) Critérios da segurança para navegar - pessoal

Todos os elementos deverão estar aptos a:

• Efectuar qualquer percurso a bordo, em condições de iluminação nulas;

• Identificar todos os compartimentos do navio e os perigos que poderão estar presentes;

• Localizar os equipamentos utilizados em caso de acidente;

• Identificar os vários alarmes e actuar em conformidade com o seu significado.

• Todas as passagens e acessos a equipamentos deverão estar livres de qualquer

ob

• Deverá ser evitada a arrumação de embalagens e produtos em papel ou cartão abaixo da

linha de água, já que, em caso de alagamento, o esgoto poderá fica

• A estiva e arrumação do material deve

de aberturas (portas, escotilhas, escotilhas de emergênci

• Não deverá ser ocultado qualquer tipo de

identificação de circuitos;

Todos os comp

porões;

Todos os pavimentos deve

• Todos os líquidos inflamáveis deverão estar co

em caso de incêndio, ou em suportes existentes para o efeito no exterior do navio;

Os materiais i

• Todos os haveres pessoais deverão estar co

• As toalhas existentes fora dos armários deverão se

• A existência de objectos soltos sobre, atrás e entre os armários, constitui um factor de

perigo acrescido;

• Todos os artigos de mobiliário (mesas, cadeiras, etc.) deverão estar presos ao paviment

• O material LA deverá estar acessível de forma imediata;

• O material LA existente em paiol deverá estar arruma

disponível para reforço;

• A condição de estanqueidade estabelecida deverá ser respeitada, sendo dever de qualquer

elemento da gu

• A acessibilidade a qualquer compartimento deverá

a existência de uma boa política de chaves, nomeadamente da chave-me

• Todos os equipamentos eléctricos e de iluminação não necessários, deverão ser

desligados;

Page 69: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 45 ORIGINAL

d. Trabalhos em altura

Os trabalhos em altura, nomeadame ostes das linhas

de transporte de energia eléctrica e de comunicações, na agricultura, etc. quer a bordo dos navios,

são riscos potenciais de acidentes, requerem precauções especiais de

segurança.

o, quando se trabalha em mastros, chaminés ou outros pontos elevados, deve haver a

máxima precaução para evitar quedas. Estas ocorrem, normalmente, devido:

e de antenas.

• Ao uso de vestuário largo, que fica preso em saliências.

• A apoios dos pés inseguros ou escorregadios.

• À perda de resistência e faculdades, por exposição ao vento e consequente baixa de

ratura.

A radiações e m ca

Precauções a rvar nos trabalho

Nunca iniciar estes tra os sem a do oficial de quarto/de

dia, conforme o navio).

o das meias.

• ser inspeccionado antes da subida.

NO

nte em trabalhos de construção civil, nos p

devido a quedas, que

A bord

• Ao movimento do navio

• A reacções a choques eléctricos originados por correntes induzidas por equipamentos de

comunicações.

• A reacção à utilização, não esperada, da sirene, do apito ou a ruídos estranhos

provenientes da chaminé.

• Ao envolvimento por gases vindos da chaminé.

tempe

• lectro agnéti s dos radares.

• obse s em altura:

• balh necessária autorização (a bordo

a situação d

• Durante a execução dos trabalhos, pelo menos um elemento deve estar de apoio/vigia.

• Envergar fato de macaco, com as calças por dentr

• Usar calçado apropriado (aderente) e bem apertado.

Usar arnês de segurança, que deve

• Usar capacete de protecção, tal como os elementos que vigiam em baixo (queda de

ferramentas).

• Assegurar a inexistência de objectos nos bolsos.

Prender as ferramentas, com um cabo, ao próprio, ou a uma adriça.

TA: Quando um arnês de segurança, já tenha sido sujeito ao esforço de uma queda, não

deve v a

olt r a ser usado.

Page 70: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 46 ORIGINAL

CAPÍTULO 4

Ambiente térmico

401. Transferência de calor

ento normal

das pri

lo corpo tem de ser

cedido

A homeotermia (manutenção da temperatura interna do corpo) garante o funcionam

ncipais funções do organismo. A homeotermia é assegurada quando o fluxo de calor produzido

pelo corpo é igual ao fluxo de calor cedido ao ambiente, ou seja, o calor gerado pe

a cada instante ao ambiente, de modo a manter a sua temperatura constante (cerca de 37ºC).

As trocas de calor entre o corpo humano e o ambiente podem ser expressas por:

ERCKM +±±±=

em que:

M = Calor produzido pelo metabolismo

K = Troca de calor por condução

ca de calor por convecção

ca de calor por radiação

E = Troca de calor por evaporação

a-se por contacto, entre uma superfície e o corpo,

le e o ar ambiente. A agitação e a temperatura do ar

• de calor da superfície mais quente para a mais fria sem contacto físico.

m grandes radiações, sendo a maior ou menor

ambiente

certas r comportamentais destinadas a ajustar o equilíbrio térmico.

C = Tro

R = Tro

A energia calorífica produzida pelo organismo deve assim equilibrar as trocas de calor com o

meio ambiente. O calor transfere-se pelos seguintes meios:

• Condução: O calor propag

essencialmente pelas mãos e pés.

• Convecção: Trocas de calor entre a pe

determinam uma maior ou menor evaporação.

Radiação: Troca

Corpos sólidos incandescentes emite

proximidade factor determinante.

• Evaporação: Realiza-se essencialmente através da pele pela sudação. A temperatura,

agitação e humidade do ar são factores determinantes para aumentar ou diminuir a

evaporação.

Quando a troca de calor se realiza de forma agradável para o homem, está-se perante um

térmico neutro ou confortável.

Fora deste ambiente, o organismo humano poderá assegurar a homeotermia, mas ao preço de

eacções vegetativas ou

Page 71: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 47 ORIGINAL

tas situações inconfortáveis mas toleráveis, já que a

rmia é assegurada. Quanto mais o ambiente térmico se afasta da neutralidade mais as

lterações fisiológicas se acentuam, até atingirem limites máximos.

Pa rmia já não poderá ser assegurada, atingindo-se a zona de

intoler

Estas alterações fisiológicas, tornam es

homeote

a

ra além destes limites, a homeote

ância ao calor ou ao frio, devendo-se limitar o tempo de exposição.

402. Equilíbrio térmico

(O2) em d cal).

1,8 m2), é

Um

de oxigén de tempo de trabalho duro. O O2 máximo consumido por

trabal res saudáveis, oscila entre 2 a 4 litros por minuto. Para uma mesma actividade, quanto

maior for alhador, menor será a quantidade de O2 requerida e menor

será o esfo

O calor produzido pelo corpo humano pode medir-se indirectamente pelo consumo de oxigénio

escanso ou em actividade (um litro de O2 equivale aproximadamente a 5 K

O oxigénio consumido em descanso, por um homem médio (70 Kg de peso e uma superfície de

aproximadamente de 0,3 m3 por minuto, o que equivale a 90 kcal/hora.

a forma importante de medir a capacidade de trabalho, é a velocidade máxima de consumo

io num breve espaço

hado

a capacidade de trabalho do trab

rço.

403. Ambientes térmicos quentes

Ne corpo humano acciona os diversos meios de luta contra o calor de que

dispõe

cutânea média.

e por três processos:

por

pele e o ambiente.

Sobrecarga Circulatória: A diferença entre as temperaturas interna e cutânea diminui,

assegurando um aumento do débito sanguíneo cutâneo.

stes ambientes o

, de forma a evitar o stress térmico, que pode surgir devido:

• Ao aumento do metabolismo.

• Ao aumento da temperatura do ar.

• Ao aumento da temperatura radiante.

• À variação da velocidade do ar, quando a sua temperatura interior é superior à temperatura

• Ao aumento da humidade do ar.

Para reequilibrar o balanço térmico, o organismo reag

• Sobrecarga Termostática: As temperaturas cutâneas aumentam rapidamente e a

temperatura interna mais lentamente, o que permite melhorar as trocas de calor

convexão e radiação, entre a

– Sobrecarga de Sudação: A molhagem cutânea permite realizar e manter um determinado

débito de evaporação.

Page 72: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 48 ORIGINAL

404. Índices de sobrecarga fisiológica

a. Frequência Cardíaca.

A frequência cardíaca pode ser utilizada como índice de exposição ao calor, já que este

provoca um aumento do débito sanguíneo e consequentemente da frequência cardíaca. As

sobrec

Estabilização da frequência cardíaca no decorrer do trabalho: Um aumento progressivo ao

gotamento mais ou menos rápido.

lsações, após iniciado o descanso, nos últimos 30

segundos de cada um dos primeiros 3 minutos, a diferença entre o primeiro e o terceiro

valor não deve ser inferior a 10 pulsações e o valor da última contagem inferior a 90

temperatura do corpo não deve exceder 38ºC para um determinado trabalho, podendo

transitoriamente elevar-se a 39ºC, mas apenas por períodos curtos e com tempo suficiente de

recupera

c. Sudação

O grau de solicitação do organismo humano para uma situação de trabalho, pode também ser

trabalhador tem de realizar. O método mais

mples de cálculo da quantidade de suor produzido, consiste na determinação da perda de peso,

ta as correcções devidas à entrada e saída de fluidos.

No s as perdas devidas à sudação podem ser expressas do seguinte

modo:

ho)

+ (águ

endo a

perda u corpo do trabalhador.

405. Efeitos do calor no Homem

argas toleráveis, são definidas pelos seguintes critérios:

longo do tempo deixa prever um es

• Nível de frequência cardíaca ao longo do trabalho: Não deve ultrapassar, em pessoas

aptas e durante as 8 horas de trabalho diário, 110 pulsações por minuto.

• Valores de recuperação: Contando as pu

pulsações por minuto.

b. Temperatura do Corpo

A

ção posterior em áreas refrigeradas.

determinado pelo débito ou velocidade de sudação, que o

si

tendo em con

s ambientes industriai

Perda por sudação = (peso do corpo nu antes do trabalho - peso do corpo nu após o trabal

a consumida urina excretada) + sólidos consumidos.

A perda máxima por sudação, considerada tolerável, é de um litro por hora, não dev

líq ida de peso, no fim do dia de trabalho, exceder 1, 5% do peso do

Nos

psicológic

ambientes quentes, os efeitos do calor no homem podem dividir-se em três grupos:

os, psicofisiológicos e patológicos.

Page 73: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 49 ORIGINAL

Qu ima da zona de conforto, aparecem estados sucessivos de

mal-e

ento em tarefas de destreza manual.

os níveis mais elevados de calor, há uma redução clara da capacidade de trabalho, com mal-

estar fisiológico, sobrecarga do coração, do aparelho circulatório e desequilíbrio de água e sais no

organism

a. Transtornos sistémicos

Go o, quando o trabalhador não está aclimatado, é obeso, tem

insufic

o às

glândulas sudoríferas e aparece em locais de trabalho quentes e húmidos. As queimaduras aparecem

pela exposição às radiações ultravioletas.

no absentismo e na produtividade.

lerância ao calor

ando o stress térmico se eleva ac

star psicológico, desde a sensação puramente subjectiva de incómodo, até uma redução

apreciável de rendim

N

o.

Os transtornos, devido ao calor excessivo, podem classificar-se da seguinte forma:

lpe de calor e esgotament

iência de água, é consumidor de álcool, tem vestuário inadequado, antecedentes de doenças

cardiovasculares e pouca capacidade de trabalho.

b. Transtornos da pele

Erupção, anidrose (deficiência de suor), queimaduras. A erupção é um transtorno associad

c. Transtornos psíquicos

Fadiga térmica, afectando a emotividade, a motivação para o trabalho e a boa realização do

mesmo e reflectindo-se

406. Factores individuais de to

lento e progressivo. As funções fisiológicas modificam-

se aum diminuindo a frequência cardíaca e a temperatura do corpo.

tute for Occupational Safety and Health)

recom adores industriais com as etapas seguintes:

período de 6 dias.

A carga de trabalho e o tempo de exposição será, no primeiro dia de 50% do total,

continuando a aumentar 10% por dia até ao 6º dia em que atingirá os 100%.

• egressem ao trabalho após 9 ou mais dias de férias ou

as com incrementos de 20% por dia.

a. Aclimatação

A aclimatação ao calor é um processo

entando a produção de suor e

A organização Americana NIOSH (National Insti

enda um plano de aclimatação para trabalh

• Os trabalhadores serão aclimatados por um

Os trabalhadores aclimatados que r

4 ou mais dias de baixa serão sujeitos a uma aclimatação de 4 dias, num processo idêntico

ao anterior, m

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NÃO CLASSIFICADO 50 ORIGINAL

trabalhadores mais idosos dissipam com maior dificuldade a carga calorífica que os mais

jovens.

Para a sudação excessiva (composta por água e sal) torna-se necessário a ingestão de água

para e

evem-se ingerir bebidas frequentemente (água, chá, café fraco ou sumos de frutas bem

diluídos) a cerca de 10/1 uso de bebidas com gás, sumos de fruta não

diluídos, leite e todo o tipo de bebi s. Não devem ser ingeridos alimentos gordos.

e. Sexo

A capa r é menor que a do homem. A mulher começa a

suar mais ero de glândulas sudoríparas e, consequentemente, a

tempe

407. Protecção contra o calor

b. Constituição corporal

Os indivíduos obesos e os de fraca estatura são menos resistentes e de mais difícil

aclimatação.

c. Idade

Os

d. Higiene alimentar

vitar a desidratação. A ingestão de sal justifica-se apenas para trabalhadores não aclimatados,

já que nestes a concentração de sal no suor é 3 a 4 vezes mais elevada que nos aclimatados.

D

5º C. Deve ser interdito o

das alcoólica

cidade da mulher em suportar o calo

tarde, apesar de possuir maior núm

ratura do corpo aumenta. Após a aclimatação a quantidade de produção de suor é cerca de

metade da do homem.

a. Medidas Construtivas

• Ventilação e climatização.

• Protecção e revestimento de paredes e tectos.

b. Medidas organizacionais

ão ou transferir operações de elevado dispêndio de energia para

eríodos mais frescos.

São adoptadas as seguintes medidas:

• Protecção de superfícies vidradas.

• Écrans de protecção do calor radiante, etc.

Limitar o tempo de exposiç

p

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NÃO CLASSIFICADO 51 ORIGINAL

rrefecimento.

408. Ambientes térmicos frios

c. Medidas de Protecção Individual

O vestuário de protecção tem por fim regularizar a temperatura superficial do corpo humano,

não permitindo o seu sobreaquecimento ou sobre a

O vestuário de protecção deve possuir características de boa ventilação, flexibilidade, má

condução de calor, comodidade e resistentes à actividade a desenvolver.

Óculos e viseiras, com vidro reflector, constituem também uma protecção contra o calor

radiante.

Nestes ambientes o organismo humano enceta os diferentes meios de luta contra o frio, de

forma e as seguintes reacções:

A te uir a diferença entre a temperatura da pele e a

tempe u

b. Sobrecarga Circulatória

desta, há

c. Sobrecarga Metabólica

o forem suficientes, o organismo é obrigado a aumentar o

etabolismo para compensar as perdas excessivas de calor, levando ao aparecimento de arrepios de

frio.

409.

a tentar manter um balanço térmico próximo do zero, observando-s

a. Sobrecarga Termostática

mperatura cutânea baixa a fim de dimin

rat ra ambiente, para reduzir as perdas por convecção e radiação.

Como aumenta a diferença entre as temperaturas interna e cutânea devido ao abaixamento

uma diminuição da condutância do corpo, pela redução do fluxo sanguíneo cutâneo.

Se os ajustamentos anteriores nã

m

Consequências da Hipotermia

A hipotermia tem como consequência o mau estar geral, a redução da destreza geral e da

sensibilidade ao tacto e a diminuição da temperatura do sangue que irriga o cérebro.

A morte por ataque cardíaco, ocorre quando a temperatura interior é inferior a 28º C.

410. Protecção contra o frio

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NÃO CLASSIFICADO 52 ORIGINAL

rado pelo vestuário é conseguido pela camada de ar que se

manté ele. Contudo, o movimento do corpo, provocando o efeito de sopro,

renova e reduz o seu isolamento efectivo.

estuário de protecção deve ser constituído por diversas

camad as pequenas camadas de ar, que não são susceptíveis de ser

ventila orpo. O uso deste vestuário torna-se indispensável na indústria de frio

alime s e

âmaras frigoríficas são frequentes.

411. Efeitos do frio no homem

O isolamento térmico assegu

m em contacto com a p

esse ar

Para reduzir este inconveniente o v

as finas, contendo entre el

das pelo movimento do c

ntar ou trabalhos similares (como o caso da entrada nas frigorificas a bordo), onde as entrada

saídas das c

Os efeitos do corpo humano à exposição ao frio são os seguintes:

• Frieiras: Surgem em pessoas mais sensíveis ao frio e localizam-se nos dedos das mãos e

dos pés.

• Eritrocianose: Consiste numa alteração circulatória devido ao frio, conferindo às

extremidades um tom vermelho-azulado.

• Pé das Trincheiras: Surge a temperaturas superiores a 0ºC, quando da permanência em

ambientes húmidos. O pé apresenta-se frio, cor de cera ou violáceo, com edema

esbranquiçado.

s a

-20ºC, ou por contacto com su uito frias. Fadiga, desnutrição e vestuário

insuficiente favorecem o seu aparecimento.

412. Índices de stress térmico

• Enregelamento: Consiste no congelamento dos tecidos, devido a temperaturas inferiore

perfícies m

a. Temperatura Efectiva

Tem como objectivo definir várias combinações de temperatura seca, movimento do ar e

humidade que originem a mesma sensação térmica. Com base em experiências desenvolveram-se

nomogramas caracterizando ambientes equivalentes. Tendo em conta a temperatura ambiente

(temperatura seca) e a temperatura húmida e a velocidade do ar obtém-se a temperatura efectiva.

b. Índice de Temperatura Húmida e de Globo (WBGT)

Este índice consiste na ponderação das temperaturas húmidas e de globo e por vezes

temperaturas secas. As formas são as seguintes:

• Em exteriores (sob calor solar):

WBGT = 0,7Th + 0,2Tg + 0,1Ts

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NÃO CLASSIFICADO 53 ORIGINAL

• Em interiores (à sombra):

WBGT = 0,7Th + 0,3Tg

Sendo:

Th = Temperatura de bolbo húmido

Tg = Temperatura de globo

ntrados com os obtidos em tabelas, verifica-se se são ou não

ceitáveis.

Ts = Temperatura seca

Confrontando os valores enco

a

Fi ra temperatura com necessidade de vestuário de protecção e tempo de

exposição.

gu 34 – Relaciona a

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 54 ORIGINAL

CAPÍTULO 5

501. Caracterização do ruído

Ruído e vibrações

O ruído pode ser definido como um som indesejável, que constitui uma causa de incómodo

para o tra

mais extrem

O r ma das formas de poluição encontrada com mais frequência no nosso meio

industr e

a

O ru iódicos, misturados com outros periódicos

e transmitidos principalmente pelo ar.

O som propaga-se no ar à velocidade de 340 m/s, nos líquidos a 1500 m/s e no aço a 5000

O ruído tem como características principais:

ciadas

exprim s e medida do nível

sonoro é o decibel (dB). Define-se como o logaritmo da razão entre um determinado nível de som e

um outro lente à pressão de 20 micropascal.

é número de

oscila

-se necessário determinar o nível sonoro para cada

frequê

balho, um obstáculo à comunicação e à concentração, provoca fadiga geral e em casos

os o trauma auditivo, podendo levar à surdez.

uído é hoje u

ial não só. Se não for controlado poderá atingir um dos problemas ambientais mais graves.

. Características do ruído

ído é um conjunto de sons irregulares e não per

m/s.

• O nível sonoro.

• A frequência (se é um som puro)

• A composição ou espectro (se é um som complexo).

(1) Nível Sonoro

A intensidade das vibrações sonoras ou das variações de pressão que lhe estão asso

e- e em N/m2 (PASCAL) e designa se por pressão sonora. A unidade d

, tomado como referência, equiva

A pressão de 20 micropascal corresponde à mais pequena variação de pressão sonora que o

ouvido humano normal pode distinguir em condições normais de audição.

(2) Frequência e Espectro

Se considerarmos um ponto da onda sonora, verifica-se que a pressão oscila um determinado

número de vezes por segundo em relação à pressão atmosférica. A frequência

ções por segundo e exprime-se em ciclos por segundo ou Hertz (Hz).

A maior parte dos ruídos industriais não são sons puros, mas ruídos complexos. Para se ter

uma noção exacta da composição do ruído, torna

ncia. Este tipo de análise, designada por análise espectral ou de frequência, permite a

elaboração da escala de frequências, que se divide usualmente em três grupos:

Page 79: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

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NÃO CLASSIFICADO 55 ORIGINAL

Infra-sons: abaixo dos 20Hz.

• ências vão de 20 a 20000Hz, variando de

indivíduo para indivíduo e com a idade.

Gama de frequências audíveis: Sons cujas frequ

i. Ultra-sons: acima de 20 000 Hz (Cães, golfinhos, morcegos e outros mamíferos conseguem

detectar frequências ultra-sónicas).

Figura 35 – Pressão sonora e nível de pressão sonora

b. Tipos de ruído industrial

• Ruído contínuo: Quando o nível de pressão sonora e o espectro de frequência

permanecem constantes ao longo do tempo (Centrais de produção de energia, fábricas de

fiação, etc).

• Ruído variável ou flutuante: Quando o nível de pressão sonora e o espectro de frequência

variam constantemente. (rebarbagem, trabalhos de oficina, etc).

• de pressão sonora é relativamente elevado, mas tem uma Ruído Impulsivo: Quando o nível

duração muito curta (menos de um segundo). A martelagem, a rebitagem e o tiro de uma

arma de fogo, são exemplos deste tipo de ruído.

502. Medição do ruído

As razões mais frequentes para a medição do ruído são:

íveis sonoros são susceptíveis de provocar dano auditivo.

sonora de um equipamento está de acordo com as suas

• Determinar se os n

• Determinar se a radiação

características.

• Obter dados para diagnóstico, de forma a planear medidas para a redução do ruído.

• Verificar se o nível sonoro não prejudica terceiros (zonas residenciais).

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NÃO CLASSIFICADO 56 ORIGINAL

ros de

correcção ou de atenuação de forma a aproximar a sua resposta à do ouvido humano. Para isso

existem as malhas de ponderação A, B, C e D. A malha A atenua para baixos níveis de pressão

sonora a diferentes frequências, enquanto a malha C atenua para níveis elevados. A malha B atenua

para níveis intermédios de pressão sonora e a malha D para valores muito elevados.

A malha mais utilizada é a A, por ser a que introduz uma atenuação semelhante à do ouvido

humano. Este atenua nas baixas frequências, deixando que as frequências médias passem sem

alteração e ampliando para as altas frequências.

Todos os sonómetros possuem o circuito de ponderação A, podendo também ter outras. De

acordo com a malha usada os resultados são expressos em dB(A), dB(B), dB( ) ou dB(D).

b. Nível Sonoro Contínuo Equivalente (LA,eq )

oro constante que, se estivesse presente durante todo o tempo de

exposi mesmos efeitos que um nível variável. É expresso em dB(A).

Medem a constituição permite uma resposta muito

próxim

(2) Registadores Gráficos e magnéticos.

a obtenção simultânea dos níveis sonoros e o registo gráfico dos

esmos, enquanto os segundos são usados para posterior análise.

de tempo. Os dosímetros indicam a dose de ruído a que os trabalhadores estiveram

expos

dB(A).

A d ruído define-se como o nível sonoro contínuo equivalente ponderado A a que um

trabalh o

horas sem

d

Nas in is são várias as fontes de ruído, sendo necessário considerá-las

individualmente de forma a adoptar as medidas de protecção mais adequadas.

a. Malhas de ponderação

Devido ao comportamento do ouvido humano foi necessário introduzir nos sonómetros filt

C

Representa um nível son

ção, produziria os

c. Aparelhos de medição de ruído

(1) Sonómetros.

variação da pressão sonora no ar. A sua

a da do ouvido humano. São os aparelhos mais utilizados, existindo grande variedade e de

capacidades diferentes.

Os primeiros permitem

m

(3) Dosímetros.

São sonómetros especiais de uso pessoal que medem o nível sonoro ponderado (A) num

intervalo

tos em função de um certo intervalo de tempo, que através de uma tabela se converte em

ose de

ad r está sujeito durante um período de referência, que pode ser de 8 horas diárias ou de 40

anais.

. Medida do nível sonoro

stalações industria

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NÃO CLASSIFICADO 57 ORIGINAL

sonor

Lt = Ln + 10 log n

Ln= Nível sonoro de cada fonte

n= Número de fontes

ionar ao nível sonoro mais elevado entrando com a diferença entre ambos.

(1) Adição de níveis sonoros.

Quando existem fontes de ruído de igual intensidade a funcionar simultaneamente, o nível

o total não é a soma aritmética do emitido por cada uma. O nível sonoro total é dado pela

expressão:

Lt= Nível sonoro total

Quando existirem várias fontes de ruído emitindo níveis diferentes o efeito combinado de duas

fontes de níveis diferentes depende da diferença entre esses níveis. Para mais de duas fontes de

ruído, aplica-se o método combinando as fontes em passos sucessivos. O gráfico em baixo permite

retirar o valor a adic

Figura 36 – Adição de doi

s níveis sonoros diferentes

EXEMPLO:

v

O som qu

Decibéis com

503.

Fonte A = 89 dB

Fonte B = 83 dB

A-B = 6 dB

Índice de correcção retirado do gráfico = 1

Ní el Total = 89 + 1 = 90 Db

(2) Atenuação do som com a distância.

e se propaga ao ar livre, ou num grande compartimento, diminui cerca de 5 a 6

a duplicação da distância. Num compartimento pequeno a redução é menor.

Exposição ao ruído

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NÃO CLASSIFICADO 58 ORIGINAL

(DR 182/06 de 6 de Setembro) considera trabalhadores expostos, os

ma exposição diária durante o trabalho de nível de ruído igual ou superior aos seguintes

íveis:

Valores de acção superior – se a média diária ou semanal dos valores de exposição for

efectiva do

trabalh s protectores auditivos.

Para a apli cção, na determinação da exposição do trabalhador ao ruído

não são tido ntes da utilização de protectores auditivos.

504. Obrigaç

A legislação Portuguesa

que sofrem u

n

• Valores de acção inferior – se a média diária ou semanal dos valores de exposição for igual

ou superior a LEX,8h=80 db(A) ou se o valor de pico for igual ou superior a LC,pico=130

dB(C);

igual ou superior a LEX,8h=85 db(A) ou se o valor de pico for igual ou superior a

LC,pico=137 dB(C);

• Valores limite de exposição – se a média diária ou semanal dos valores de exposição for

igual ou superior a LEX,8h=87 db(A) ou se o valor de pico for igual ou superior a

LC,pico=140 dB(C).

Para a aplicação dos valores limite de exposição, na determinação da exposição

ador ao ruído é tida em conta a atenuação do ruído proporcionada pelo

cação dos valores de a

s em conta os efeitos decorre

ões do empregador

O empre posição dos trabalhadores ao ruído durante o

trabalho sej reduzida ao nível mais baixo possível e, em qualquer caso, não superior aos valores

limite de exposição. Nas situações em que sejam ultrapassados os valores limite de exposição, o

• Tomar medidas imediatas que reduzam a exposição de modo a não exceder os valores

limite de exposição;

contínu

ividual

gador deverá assegurar que a ex

a

empregador deve:

• Identificar as causas da ultrapassagem dos valores limite;

• Corrigir as medidas de protecção e prevenção de modo a evitar a ocorrência de situações

idênticas.

Em resumo para que não haja risco considerável de surdez profissional o valor do nível sonoro

o equivalente, recomendado para uma exposição de 8 horas num período de 24 é de 80 dB

(A), tendo como limite máximo admissível 87 dB(A).

505. Medidas de protecção ind

Nas situações em que os riscos resultantes da exposição ao ruído não possam ser evitados por

outros meios, o empregador deverá por à disposição dos trabalhadores equipamentos de protecção

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 59 ORIGINAL

individual t el e sejam seleccionados, no que respeita à

atenuação que prop dor deverá:

• Colocar à disposição dos trabalhadores protectores auditivos individuais sempre que seja

ção pelos trabalhadores de protectores auditivos individuais sempre que

ditivos seleccionados permitam eliminar ou reduzir ao

tectores auditivos e

506. Vig

no rabalho que obedeçam à legislação aplicáv

orcionam. Como tal, o emprega

ultrapassado um dos valores de acção inferiores;

• Assegurar a utiliza

o nível de exposição ao ruído iguale ou ultrapasse os valores de acção superiores;

• Assegurar que os protectores au

mínimo o risco para a audição;

• Aplicar medidas que garantam a utilização pelos trabalhadores de pro

controlar a sua eficácia.

ilância da saúde

uais o resultado da avaliação revele a existência de riscos, com vista à prevenção e ao

diagnósti ecoce de a função

auditiva.

superiores a verificação anual da função auditiva e a realização de exames

audiométricos.

regador deverá assegurar ao trabalhador que tenha estado exposto a ruído acima dos

valores d ç de dois em dois anos.

xocet numa Fragata da classe "LEANDER":

• Casa

c. Com um gerador em funcionamento com uma carga de 1400 A, o nível de ruído varia

de 98 a

507.

O empregador deverá assegurar uma vigilância adequada da saúde dos trabalhadores em

relação aos q

co pr qualquer perda de audição resultante do ruído e à preservação d

O empregador deverá assegurar ao trabalhador que tenha estado exposto a ruído acima dos

valores de acção

O emp

e ac ão inferiores a realização de exames audiométricos

Exemplos de determinados níveis sonoros atingidos em algumas acções/locais:

• Disparo de um Míssil E

a. Na ponte, 127 dB;

b. Asas da ponte, 136 dB;

dos Geradores (Destroyer TYPE 42):

112 db(A), conforme o local;

• Casa dos Compressores de Ar (Destroyer TYPE 42):

d. Com um compressor de BP em funcionamento, o nível sonoro varia de 93 a 100

db(A), quando se efectua a purga.

Acção do ruído no homem

de auditiva. O principal efeito do ruído no homem é a diminuição da capacida

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 60 ORIGINAL

s ser

provoc a s de curta duração. Com repouso, ou seja, sem

exposi

rvo auditivo e não é possível a sua

recupe curta duração pode provocar a ruptura do tímpano e

vir a c sa

A fa

demora a

Além do sistema auditivo, há outros efeitos do ruído sobre o organismo em geral:

a

Aum

afecções c

Devido ao Stress provocado pela exposição ao ruído, o colesterol penetra no sangue e por

acumu ã

• l: Nervosismo, insónias, perturbações no comportamento, irritação,

Na lesões auditivas há a distinguir as reversíveis das irreversíveis. As primeiras podem

ad s pela exposição a um ruído intenso, ma

ção nas horas seguintes, a capacidade auditiva anterior pode ser readquirida.

As segundas são lesões que afectam a cóclea ou o ne

ração. Um ruído muito intenso, mesmo de

au r a surdez.

diga auditiva é determinada pelo grau de perda de audição ou pelo tempo que o ouvido

retomar a audição inicial.

das lesões

. Efeitos do ruído sobre o organismo

(1) Sistema Cardiovascular

ento da pressão sanguínea, aceleração do pulso, contracção dos vasos sanguíneos e

ardiovasculares.

laç o pode originar o enfarte.

Aparelho Digestivo: Afectações gástricas e transtornos na digestão.

Equilíbrio: Dores de cabeça, náuseas, vertigens e lapsos de memória.

Sistema Nervoso Centra

mau humor, apatia e medo.

Visão: Dificuldade na distinção de cores, dificuldade de adaptação ao escuro e diminuição

da velocidade de percepção visual.

Figura 37 – Efeitos do ruído sobre o homem (Lehmann)

Zona I s, não excluindo contudo alguns efeitos

fisiológicos.

células nervosas à

superf e

– Fundamentalmente efeitos psíquico

Zona II – Efeitos psíquicos e fisiológicos sobretudo no sistema neurovegetativo.

Zona III – Danos irreversíveis no sistema auditivo.

Zona IV – Lesões irreversíveis no sistema auditivo e destruição de

íci da pele

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 61 ORIGINAL

b

As nção e controlo do ruído estão relacionadas com a fonte do ruído, as vias

de pro g

A p

adopção d

(i) Actuação sobre a fonte.

Embora mais difícil de conseguir é de longe a mais eficaz, porque provoca uma redução

generalizada do ruído sem condicionar o trabalhador. Por vezes, há a possibilidade de substituir

actividades muito ruidosas por outras equivalentes do ponto de vista técnico mas, menos ruidosas,

tais como:

• Substituição de rebitagem pneumática por soldadura.

• Substituição de engrenagens metálicas por plásticas.

• Diminuição da velocidade de rotação de ventiladores.

• Uso de materiais amortecedores de choque e de vibrações.

• Uso de silenciadores na saída de jactos de ar ou de gases.

• Substituição e ajustamento de partes de equipamentos soltas ou desequilibradas.

• Actuação sobre as Vias de Propagação.

Muitas vezes não é possível controlar o ruído na fonte, pelo que se torna necessário tomar

medidas para o seu controlo na sua trajectória de propagação.

São exemplos de actuação sobre a fonte:

• Isolamento Anti-Vibrátil: Utilizar apoios adequados (borracha, cortiça, resinas plásticas) em

m tes. Estes

suportes, vão permitir igualmente, a redução dos níveis de ruído em locais mais ou menos

afastados.

Encapsulamento: Encapsular a fonte de ruído é uma medida que pode ser muito eficaz se

projectada e executada adequadament Torna-se necessário, além de isolar a fonte de

ruído, que a face interior da cobertura absorva o ruído, evitando a sua reflexão. Materiais

com elevado número de poros (lã mineral, corticite) são bons absorventes de som, porque

a propagação deste no interior d lor. As baixas

frequências exigem, normalmente, m do que as

altas.

• Painéis Anti-Ruído: Não são tão o o encapsulamento, porém, auxiliam o

controlo do ruído numa determinada direcção. Devem ser construídos com material

isolante, revestido com material absorvente do lado da fonte do ruído. O tecto deve ser

nte.

. Medidas de controlo e prevenção do ruído

medidas de preve

pa ação ou o trabalhador.

revenção do ruído deve ser feita logo na fase de concepção de qualquer projecto. A

e medidas posteriores é menos eficaz e eventualmente mais cara.

(1) Medidas construtivas ou de engenharia

áquinas, para diminuir a transmissão de vibrações a estruturas sólidas adjacen

e.

os poros transforma a energia acústica em ca

aiores espessuras de material absorvente

eficientes com

igualmente absorve

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 62 ORIGINAL

de ruído e, por dificuldades técnicas e custos

Deverão ser aplicadas as seguintes medidas:

• Eliminar postos de trabalho onde o nível de ruído seja excessivo.

• Adquirir equipamentos de menor nível de ruído.

• Rodar periodicamente o pessoal.

• Realizar trabalhos ruidosos em horas em que há menos pessoal exposto.

(3) Medidas de Protecção Individual

Quando o nível sonoro a valores admissíveis e não é

viável, técnica ou economicamente, qualquer das soluções anteriormente referidas, deve-se recorrer

otectores de ouvido (tampões ou auriculares):

• Tampões: São inseridos no canal auditivo e podem ser de diversos materiais, como seja o

algodão, a fibra mineral, a cera ou a borracha flexível, entre outros. Podem ser utilizados

dos até aos 120

ngir os 160 dB durante 10 milisegundos. A atenuação promovida pelos

protectores de ouvido deve ser indicada pelo fabricante.

• Tratamento Acústico das Superfícies: Tem por fim evitar a reverberação do ruído.

Superfícies lisas e duras (ex: metais) devem ser evitadas e, quando existam, devem ser

revestidas de placas de material absorvente.

• Cabines: Usadas quando há muitas fontes

elevados, se torna mais apropriado proteger as pessoas.

(2) Medidas Organizacionais.

que o trabalhador está sujeito atinge os

à protecção individual, usando pr

até níveis de ruído de 110 dB(A) e reduzem a exposição de 10 a 30 dB(A), conforme a sua

qualidade.

• Auriculares: Cobrem na totalidade o pavilhão auditivo e podem ser utiliza

dB(A) e atenuam de 15 a 40 dB (A), conforme a qualidade. A utilização combinada é

recomendada para níveis sonoros extremamente elevados, como o disparo de uma arma

de fogo que pode ati

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 63 ORIGINAL

Figura 38 – Resumo esquemático das principais medidas de controlo de ruído.

CAPÍTULO 6

Radiações

601. Conceitos básicos

iações dividem se em ionizantes e não

ioniza ta e gama, os neutrões e os protões e têm a

capaci

electroma o as restantes corpusculares.

gnética, em que a

energia, p ou

moléculas com que interactuam.

De acordo com a sua interacção com a matéria, as rad

ntes. As primeiras incluem os raios X, alfa, be

dade de produzir iões, directa ou indirectamente. Os raios X e gama são radiações

gnéticas, send

As radiações não ionizantes compreendem toda a radiação electroma

or fotão, é inferior a 12 e.v (electrão-volt), que não é suficiente para ionizar os átomos

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 64

Figura 39 – Espectro electromagnético.

602. Radiações ionizantes

Como fontes de raios X, referem-se os aparelhos de radiografia para

Estes raios aparecem ainda como produção parasita em certos apa

raios c

ina, investigação e fins militares, por

e por algu

a. Efeitos

uma unidade de radiação gama.

atódicos, reguladores de tensão, magnetrões, microscópios electróni

Os raios alfa, beta e gama, são emitidos por isótopos radioactivos

fontes radioactivas usadas em medic

ns minérios e solos.

Biológicos

Para compreensão dos efeitos biológicos das radiações ionizantes, to

• Actividade: Número de desintegrações espontâneas de uma ce

radioactivo.

• Dose absorvida: Quantidade absorvida por um dado meio, para q

• Equivalente de Dose: Quantidade, para qualquer tipo de radiaçã

efeito que

O quadro seguinte apresenta as unidades de medida destas

equivalências:

GRANDEZAS UNIDADES

(tradicionais)

UNIDADES

(SI)

Actividade Curie ( Ci ) Becquerel (Bq)

Dose absorvida Rad Gray (Gy)

Dose equivalente Rem Sievert (Sv)

Ionizante

ORIGINAL

fins médicos e industriais.

relhos, tais como tubos de

aceleradores de partículas

adiação.

cos, etc.

naturais e artificiais, por

rna-se necessário definir:

rta quantidade de material

ualquer tipo de r

o, que produziria o mesmo

grandezas e as suas

EQUIVALÊNCIA

1 Bq=2,7510 - 11

1 Gy = 100 Rad

1 Sv = 100 Rem

Page 89: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 65 ORIGINAL

os seus

desce entes e classificam-se em:

• ma ou mais células, que se

transmitem depois a outras, podendo ocasionar doenças graves, como a leucemia, o

exposição e o aparecimento dos sintomas. Cataratas, queimaduras cutâneas e

s para os trabalhadores expostos.

Refira-se anual, de origem natural, é de cerca de 3mSv.

a incorporação nos vários órgãos e tecidos.

• Mant entre o utilizador e a fonte.

• Limitar o tempo de permanência junto de uma fonte radioactiva ao mínimo necessário.

ndividual adequado.

Os efeitos biológicos das radiações no homem podem ser no próprio indivíduo ou n

nd

Efeitos estocásticos: Resultam de modificações induzidas nu

cancro do pulmão e da pele, etc. A severidade do efeito, não está na dose absorvida, mas

no tempo total de exposição.

• Efeitos não estocásticos: Apenas são observados quando a dose excede um certo valor. A

importância do efeito depende da dose absorvida e do (curto) intervalo de tempo entre a

infertilidade, são alguns destes efeitos.

b. Doses máximas recomendadas

O limite anual de equivalente de dose para trabalhadores é de 50 mSv (miliSievert), no que se

refere à exposição total e uniforme do organismo (DR 9/90). O limite anual para a exposição total não

uniforme ou parcial do organismo é igualmente de 50 mSv, excepto para o cristalino que é de 150

mSv e para a pele, mãos, antebraço, pés ou outro órgão ou tecido considerado individualmente é de

500mSv. Para menores e mulheres grávidas estes valores são menores e para o público em geral

não deve exceder 1/10 dos valores indicado

que a radioactividade média

c. Medidas de prevenção

O risco de exposição às radiações provém do risco de exposição externa e do risco de

irradiação externa. Este último está ligado à ingestão, inalação e absorção através da pele ou de

feridas de substâncias radiantes radioactivas, devido à su

No risco de exposição externa, há aspectos fundamentais que deverão ser considerados, como

a distância, a blindagem das fontes e o tempo de exposição.

Como princípios gerais a observar salienta-se:

• Não utilizar nos trabalhos fontes radioactivas em intensidade ou quantidade maiores que as

necessárias.

er a maior distância possível

• Blindar as fontes, colocando entre a fonte radioactiva e o utilizador as barreiras de

protecção adequadas.

• Usar equipamento de protecção i

603. Radiações não ionizantes

Page 90: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 66 ORIGINAL

As principais fontes das radiações ta, a visível, a

infravermelha, o laser, as radiofrequências e as microondas.

A radiação solar é a grande respo de das radiações ultravioleta,

visível e infravermelha sendo as outras fo s de soldadura por arco, as lâmpadas

(incandescentes, fluorescentes e de descarga) e os lasers.

radiofrequências têm como fontes os aparelhos de fisioterapia, fornos de

madeira, pasteurização, rádio, televisão, telecomunicações, radares, etc.

No primeiro grupo, à excepção dos lasers, a radiação ultravioleta, é a que tem efeitos

biológi

ção da pele.

empo de exposição,

rvação do feixe laser, directo ou reflectido, que podem provocar lesões

graves

cia.

a relativas aos lasers são essencialmente, do seu uso por pessoal

qualifi amente assinalados, a ausência de objectos reflectores na vizinhança e

a utiliz adequados.

rimento de onda (incluindo as microondas),

são es

na nas proximidades de campos eléctricos e magnéticos fortes.

diation and Radar Radiation Hazard (RADHAZ)

O termo RADHAZ é a abreviatura de “Radio and Radar Radiation Hazard” e está associado aos

erigos resultantes das emissões não ionizantes originadas pelos transmissores Radio e Radar a

bordo

não ionizantes são a radiação ultraviole

nsável pela quase totalida

ntes os aparelho

As microondas e

secagem de papel e de

cos mais intensos e para a qual deve ser exercida maior precaução. Os principais efeitos

biológicos nocivos são os seguintes:

• Efeitos cancerígenos na pele, resultantes da exposição prolongada à luz solar.

• Queimaduras cutâneas, cuja gravidade depende da pigmenta

• Envelhecimento da pele (perda de elasticidade, rugosa)

• Inflamação dos tecidos do globo ocular (lesões na retina, cataratas, opacidades no

cristalino).

• As medidas de protecção consistem essencialmente na redução do t

na protecção da pele e em especial dos olhos (uso de óculos adequados).

A capacidade dos lasers em concentrar grandes energias em áreas muito pequenas, implica

riscos consideráveis na obse

na retina. Normalmente todos os lasers trazem assinaladas as principais precauções a tomar,

contudo cuidados especiais devem ser tomados com os lasers de CO2 de grande potên

Nestes, como a emissão se situa na zona dos infravermelhos, o feixe é invisível, tornando a

sua detecção difícil.

As regras de seguranç

cado e em locais devid

ação de óculos de protecção

Os efeitos biológicos das radiações de grande comp

sencialmente de origem térmica (aumento de temperatura do corpo).

Os efeitos não térmicos, manifestam-se no sistema ocular (lesões na retina e na córnea,

cataratas), no sistema nervoso central, na função cardiovascular, efeitos sobre a audição

(microondas) e efeitos sobre a reprodução (afecção dos órgãos genitais).

As precauções de segurança para este tipo de radiação consistem no estabelecimento de

limites para a presença huma

d. Ra

p

da unidades navais. No caso dos equipamentos Rádio e Radar existentes a bordo, atendendo

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 67 ORIGINAL

às po

ites máximos estabelecidos, nas proximidades de

sistem s com grandes potências de transmissão RF e antenas de ganho elevado pode provocar

lesões g s s consequências presentemente conhecidas resultantes de uma

sobreexp

limite estabelecido para exposições variáveis.

ermaneça no interior e não seja transposta a balaustrada.

(2) Condições RADHAZ

os mapas das várias condições RADHAZ (Vermelho, Laranja,

marelo e Verde), transmissores subjacentes e restrições associadas. Este mapa deve estar afixado

nos dive ssos ao exterior do navio.

res corresponderão ao restrições estabelecido consoante as quantidades de

tências e frequências envolvidas, são considerados os seguintes transmissores e respectivas

antenas:

• Comunicações MF, HF e Satélite (ex: SCOT e INMARSAT);

• Radares (ex: KH1007, DA08, MW08, STIR I/K/CW e PHALANX);

• Equipamento de Guerra Electrónica (ex:APECS II).

A exposição do pessoal para além dos lim

a

rave no organismo. A

osição são determinadas pela potência média da radiação absorvida e estão associadas a

um aumento geral da temperatura do corpo ou de alguns órgãos específicos, particularmente

daqueles com menor circulação sanguínea, podendo a pessoa, nos casos mais graves, sucumbir por

efeito generalizado do sobreaquecimento.

(1) Limites de segurança

Toda a exposição desnecessária deve ser evitada pelo que em tempo de paz e em

conformidade com o prescrito no Manual 120/MA-800/891598 (NAVSEA OP 3565 Vol.1 Fifth

Revision) não deve ser ultrapassado o limite de 1000W/m2 (100mW/cm2), mesmo que por duração

inferior ao

Deverão ser estabelecidas a bordo as distâncias de segurança para exposição contínua de

pessoal no feixe radar. As distâncias de segurança às antenas de transmissão de comunicações MF

e HF deverão estar marcadas no convés através de segmentos circulares vermelhos. Estas marcas

indicam o limite para exposição permanente, não havendo limitações à passagem pelo interior dos

círculos desde que não se p

Os navios deverão ter estabelecid

A

rsos ace

As co nível de

radiação emitida, se iva impedindo ou condicionando

gravemente o ac s sistemas estabelecidos.

ndo que a cor “Vermelho” é mais restrit

esso ao exterior do navio nas zonas de influência do

Page 92: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 68 ORIGINAL

CAPÍTULO 7

Iluminação

701. A iluminação

Normalmente as pessoas não estão sensibilizadas para o p a da iluminação nos locais

de tra o. Persiste ainda a ideia de que o trabalho na indústria não exige uma qualidade de

ilumina

s de acidente maiores, como é evidente.

ande capacidade de adaptação à iluminação, quanto melhor for a

iluminação menor será a tensão psicológica do trabalhador e, por isso, igualmente menor a

Cerca de 80% dos estímulos sensoriais são de natureza óptica. Os olhos desempenham assim

m papel fundamental no controlo dos movimentos e actividades do trabalhador.

ulta, normalmente, em consequências mais ou

menos

para os diferentes ambientes e tarefas a executar uma gama

entre 000 ℓx. Estes são valores bastante inferiores aos obtidos com a luz natural, constituindo

o entre os valores que seriam convenientes e as limitações de

702. A

roblem

balh

ção como o trabalho de escritório, por exemplo. No entanto, a iluminação é um factor muito

importante a ter em conta na rentabilidade e na segurança do trabalho.

O homem controla a maior parte dos seus movimentos e actividades com o auxílio dos olhos.

Sem uma boa iluminação como poderão os olhos transmitir informações adequadas ao cérebro de

modo a que o trabalhador tenha segurança nos seus movimentos? Sem uma boa iluminação os seus

gestos serão menos precisos e os risco

r do olho humano ter grApesa

propensão para o acidente.

u

Uma iluminação adequada é uma condição imprescindível para a obtenção de um bom

ambiente de trabalho. A inobservância deste ponto res

gravosas, tais como:

• Danos visuais;

• Menor produtividade;

• Aumento do número de acidentes de trabalho.

Por exemplo, o cansaço decorrente de um esforço visual é função das condições ou

características da iluminação. Embora não haja consenso relativamente a todos os países, podemos

admitir como valores recomendados

150 e 2

assim uma solução de compromiss

ordem económica e técnica.

visão

O processo da visão consiste numa rede bastante complicada de fenómenos físicos,

fisiológicos e psicológicos, pelo que só de uma forma breve o abordaremos.

Page 93: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 69 ORIGINAL

O olho é ste órgão recebe são constituídas por

ondas

sintomas incómodos que vão desde uma visão

“tolda

sta fadiga é comparável à fadiga de outros músculos do corpo

huma

ifícil de ser tratada e traduz-se numa perda da

sensibilida a ar durante muito tempo sobre um alvo, acaba por sentir

um es i ual pe a visão torna-se confusa; a percepção das formas

diminu

o órgão receptor da luz. As excitações que e

electromagnéticas que constituem o espectro electromagnético da luz visível. A imagem

apercebida do mundo exterior é projectada na reina pelo sistema óptico do cristalino, tal como

acontece numa máquina fotográfica. As excitações luminosas, uma vez transformadas em impulsos

bioeléctricos nos órgãos de recepção, passam pelos centros nervosos até ao cérebro, que os

interpreta, permitindo assim a visão dos objectos.

a. A fadiga visual

A fadiga visual manifesta-se por uma série de

da” até dores de cabeça. Contracção dos músculos da face e mesmo uma posição geral do

corpo incorrecta. Nestas circunstâncias a segurança no trabalho diminui. A fadiga visual pode

apresentar dois aspectos: um muscular e outro ligado à retina.

O primeiro aspecto diz respeito ao equipamento muscular do olho e mais particularmente à

fadiga do músculo ciliar que nos permite a acomodação ajustando a curvatura do cristalino. O

trabalho fornecido por tais músculos pode fazer convergir os olhos sobre um alvo próximo, mas pode

também dar origem à fadiga visual. E

no.

A fadiga com origem na retina é mais d

de à luz. Se um indivíduo fix r o olh

tre tamento do campo vis riférico e

i, bem como a percepção das cores. As pausas na observação têm um efeito benéfico sobre os

dois tipos de fadiga ocular.

703. Funções vitais importantes

Propriedades

visuais Descrição

E aplicação xemplos de

na indústria

Acuidade determinada pela m

visual

Faculdade de ver claramente os objectos. Depende

da capacidade de resolução da retina e é

ais pequena distância entre dois

pontos, à qual esses dois pontos ainda são

Disting etalhes,

trabalhos d

percebidos claramente.

uir pequenos d

e precisão

Estrab

Desvio do eixo principal dos dois olhos em relação à

agulha;

ismo

convergente

(ocasional)

normal (o estrabismo convergente não é de facto uma

função mas foi aqui considerada devido à sua

importância na acuidade visual e na visão

Fixar pequenos objectos situados a

pequena distância, por exemplo,

enfiar uma linha na

estereoscópica) mecânica de precisão; indústria têxtil

Visão Faculdade de notar os relevos Avaliação rápida e segura de

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 70 ORIGINAL

condução de uma grua, excepção

de trabalhos com peças situadas a

níveis diferentes, relojoaria, técnicos

de rádio

estereoscópica distâncias, por exemplo, na

Percepção das

cores Faculdade de poder identificar e distinguir as cores

os símbolos de identificação

(electrotecnia), controlo de

superfícies coloridas, lãs; couros,

etc…

Reconhecer os sinais (circulação) e

Um trabalhador com má acuidade visual dificilmente poderá realizar trabalhos de precisão,

assim como não poderá fazer o controle de superfícies coloridas se tiver uma má percepção das

cores.

Há processos, usualmente designados por despistagens oculares, que permitem averiguar se

um trabalhador está apto a desempenhar determinado trabalho para o qual são requeridas

determinadas propriedades visuais.

704. A iluminação natural e artificial

Os locais de trabalho devem ser iluminados com luz natural, recorrendo-se à artificial

complementarmente, quando aquela seja insuficiente.

A iluminação natural, não perdendo de vista as suas vantagens de natureza económica, é o

tipo de iluminação para o qual o olho h perfeiçoou.

Salvo algumas excepções, pe o presente texto, todas as

onsiderações feitas são válidas para os dois tipos de iluminação. Importará apenas referir neste

ponto que as superfícies de iluminação natural devem ser dimensionadas e distribuídas de tal forma

niformemente repartida e serem providas, se necessário, de dispositivos

ados a evitar o encadeamento.

umano se desenvolveu e a

rfeitamente reconhecíveis n

c

que a luz diurna seja u

destin

705. Grandezas fotométricas

a. Iluminância

A iluminância exprime de um modo geral o aspecto quantitativo da iluminação. O nível da

iluminância recomendado para uma dada tarefa diz respeito à quantidade de luz que se considera

necessária à boa execução dessa tarefa.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 71 ORIGINAL

odo geral, o nível de iluminância

determ

entre as condições óptimas de visibilidade e

uma iluminância economicamente viável. Baseados neste compromisso, vários países recomendam

diferentes tarefas visuais.

Comparando os níveis actuais, recomendados pelas tabelas de iluminância, com aqueles a que

stamos habituados na iluminação natural com luz do dia, tornar-se-á clara a relatividade destas

recom

entemente recomendados para cada tarefa visual

são m

oa iluminação rodoviária: 20ℓx;

(1) Valores de iluminância recomendados

A investigação e a experiência mostram que, de um m

ina a qualidade da percepção visual. Quanto mais elevado for este nível maior será o conforto

e a precisão com que vemos, o que significa trabalho mais rápido e mais perfeito, menos erros, maior

segurança, etc… No entanto, é economicamente insustentável e tecnicamente difícil elevar o nível de

iluminância de uma instalação de iluminação artificial até aos valores da luz do dia.

Haverá, portanto, que encontrar um compromisso

níveis de iluminância para

e

endações. As actuais recomendações indicam de 150ℓx 0 a 2000ℓx, enquanto a luz do dia,

flutuando com as estações, oscila entre 5000ℓx e 100000ℓx no exterior e entre 500ℓx e 100000ℓx no

interior. De notar que os níveis de iluminância pres

uito superiores aos de alguns anos atrás e diferem de país para país. Exemplos de níveis de

iluminação (iluminâncias):

• Dia de sol aberto (Verão): 100.000ℓx;

• Céu enevoado no Verão: 20.000ℓx;

• B

• Noite de lua cheia: 0,25ℓx.

Embora existindo tabelas de valores de iluminâncias para cada tarefa e por ramo de actividade,

apresentamos apenas um quadro geral dos valores recomendados, o qual se segue.

Actividade/tarefa Nível de iluminação mínimo e

(recomendado) (ℓx)

a. Valor mínimo para locais de trabalho onde não se realizam

actividades 100 (150)

b. Classe I

Tarefas visuais simples, que não exigem grande esforço 250 (500)

c. Classe II

Observação contínua de detalhes médios e finos 500 (1.000)

d. Classe III

Tarefas visuais contínuas e precisas 1.000 (2.000)

e. Classe IV

Trabalho visual muito preciso, exigindo grande esforço Acima de 2.000

Os níveis de iluminação atrás referidos baseiam-se na performance visual do homem médio,

sem e

ade de luz para o mesmo trabalho visual.

Entende-se por visibilidade a capacidade para ver uma imagem a uma distância padrão. A

leitura deve ser feita a 30cm. Assim, verifica-se que um homem de 40 anos, por exemplo, precisa de

ntrar em linha de conta com a relação entre a idade e o rendimento visual. Com efeito, à

medida que a idade avança, maior é a necessid

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 72 ORIGINAL

3 vezes mais iluminação para ver com a mesma nitidez que uma criança de 10 anos e de 4 vezes

mais para poder ler com a mesm ade.

b. Luminância (Brilho)

Este parâmetro tem uma importância p ara a visão.

De uma maneira geral a luz que atinge o olho é ela mesma iluminante e as suas propriedades

iluminantes decorrem das suas propriedades reflectoras. Para um mesmo fluxo luminoso que atinge

uma superfície, a luminância desta pode vari as circunstâncias e tornar-se mesmo uma

fonte de encadeamento. Nota-se, por exemplo, a nça de luminâncias de uma estrada nas

situações em que está olhada.

a facilid

articular p

ar segundo

difere

seca ou m

Figura 40 – Fluxo luminoso Figura 41 – Intensidade luminosa

Figura 42 – Iluminância

706. Encadeamento

O olho humano necessita do contraste de luminâncias para funcionar eficazmente, mas este

contraste não deve ser muito acentuado. O encandeamento instantâneo ou permanente aparece

quando há uma distribuição muito desigual da luminosidade no campo da visão. Todos os

automobilistas conhecem ntâneo: de dia, pelo sol

flectido por uma superfície polida, ou de noite, pelos faróis de uma outra viatura. Momentaneamente

tudo se passa como se tivesse deixado de ver. Este efeito que provoca frequentemente graves

ento traduz-se ao nível do olho por uma modificação

assageira do seu nível de adaptação, que acarreta por sua vez a uma queda da sensibilidade à luz e

o efeito desagradável do encandeamento insta

re

acidentes pode ser durável. O encandeam

p

Page 97: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 73 ORIGINAL

à perd

liminação das fontes de encandeamento constituídas normalmente por lâmpadas nuas

e superfícies b á que ter em atenção os contrastes, pelo que as

cores são úteis na conciliação destes dois imperativos.

707. A lu

a da sensibilidade diferencial ao contraste de luminâncias. O efeito depende da intensidade da

fonte luminosa perturbadora e sobretudo do tempo de exposição.

O encandeamento permanente é muito frequente na indústria, onde a luminância elevada de

uma janela, por exemplo, pesa continuamente numa parte do campo visual. A este respeito, deverá

procurar-se a e

rilhantes. Além de as evitar, haver

z e as cores

A luz é visíveis e invisíveis. A luz é

composta p -9 -9 m.

Os raios X, por exemplo, são radiações invisíveis.

de ser decomposta nas cores básicas (violeta, anil, azul, verde, amarela, laranja,

vermelha), como no arco-íris, obtendo-se assim o chamado espectro magnético da luz visível. Cada

cor é um rimento de onda bem determinado. É por isso que cada

ro. A contribuição de todas estas cores produz a impressão de

luz bra a

Co

sensibilida s varia com cada cor e é máxima à radiação amarelo/verde que se situa no

meio d e

até que a emite apenas luz amarelo/verde

criará m

amarelos/

uma radiação electromagnética. Existem radiações

or radiações visíveis, cujos comprimentos de onda variam entre 300x10 m e 800x10

A luz po

conjunto de radiações com um comp

cor ocupa uma certa zona do espect

nc .

mo sabemos, a luz produz uma impressão de claridade nos olhos. No entanto, a

de dos olho

o spectro da luz visível. Nos extremos do espectro, violeta e vermelho, a sensibilidade diminui

radiação deixa de impressionar os olhos. Se uma fonte

u a impressão de grande claridade mas os objectos parecer-nos-ão todos

esverdeados e é impossível reconhecermos as cores.

Figura 43 – Sensibilidade do olho humano a radiações monocromáticas

708. Iluminação inadequada no local de trabalho

Page 98: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 74 ORIGINAL

Um nível de iluminação muito elevado é geralmen vel na prática. Níveis

superiores a 1000ℓx aumentam o risco de reflexões prej uito carregadas e

O encandeamento instantâneo ou permanente apare distribuição muito

desigual da l

te desaconselhá

udiciais, sombras m

contraste excessivo.

ce quando há uma

uminosidade no campo da visão.

Natural

Geral

Localizada

Combinada

Artificial

Emergência

Especial Sinalização

Decorativa

Germicida

Figura 44 –Tipos de iluminação

Os conhecimentos e a experiência recente neste domínio sugerem os princípios seguintes:

• Os tampos das mesas não devem ser reflectores, mas sim cor “mate” (sem brilho);

• Não devemos fazer aplicações de tábuas pretas em paredes brancas;

• Evitar paredes brancas brilhantes com soalhos escuros;

• Evitar o máximo possível de elementos de máquinas polidos;

• A escolha da cor e dos materiais tem grande importância na concepção das paredes,

mobiliário e grande parte dos objectos numa sala, em virtude dos sus diferentes

coeficientes de reflexão. De uma maneira geral os tectos devem ser brancos ou claros, as

paredes claras e os pavimentos escuros;

• O mobiliário e as máquinas devem possuir uma cor intermédia entre a cor do pavimento e

das paredes.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 75 ORIGINAL

Figura 45 – Reflexão das superfícies de trabalho

09. Luminárias e tipo de lâmpadas

7

cores dos

• ndimento luminoso muito baixo e uma vida relativamente curta

• anto ao tempo de vida, pelo número de vezes se acendem.

a

Quanto às

• do que as lâmpadas incandescentes, bem como o seu

tempo de vida (cerca de 15000 horas). Este facto é, contudo, condicionado pelo número de

arranques.

idade (quente, intermédia e

fria) e a capacidade de restituição de cores pouco eficaz.

As luminárias são dispositivos que distribuem, filtram ou transforma a iluminação proveniente

de uma ou várias lâmpadas e que incluem os elementos necessários para fixar e proteger essas

lâmpadas e para ligá-las a uma fonte de energia. Podem também atender a finalidades decorativas.

Quanto ao tipo de lâmpadas, as mais usadas nos locais de trabalho são as incandescentes e as

fluorescentes.

(1) Lâmpadas incandescentes

As lâmpadas incandescentes constituem o tipo de lâmpadas mais antigo:

• A sua instalação é fácil, o seu custo é relativamente baixo e a restituição de

objectos por elas iluminados é muito boa, principalmente para as de maior comprimento de

onda (próximas do vermelho);

Apresentam contudo um re

(cerca de 1000 horas, para as lâmpadas normais);

Não são afectadas, qu

. Lâmpadas fluorescentes

lâmpadas fluorescentes:

O seu rendimento é mais elevado

• Estas lâmpadas apresentam dois aspectos importantes: a tonal

• Relativamente a outro tipo de lâmpadas, em geral apresentam um rendimento muito baixo

e, podem apresentar características monocromáticas (onde iluminam vemos tudo de uma

só cor).

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 76 ORIGINAL

Figura 46 – Reflexão das superfícies de trabalho (Manual OSRAM)

710. Efeito estroboscópico

As

através de

visível par m partes de máquinas

em movim ento,

não e te

circular e -se muito lentamente).

711. Manutenção das instalações de il

lâmpadas fluorescentes produzem uma cintilação devido ao seu funcionamento se operar

corrente eléctrica alternada para a frequência de 50 Hz. Esta cintilação não é geralmente

a o homem, mas pode manifestar-se como efeito estroboscópico e

ento que poderá originar uma sensação de que o movimento dessas partes é mais l

xis ou dá-se ao contrário (por exemplo, quando visualizamos certas jantes de automóveis a

as mesmas parecem que estão paradas ou a movimentarem

uminação

inação deve ser cuidadosamente planeada, por razões de ordem

importante cuidado a ter é a limpeza periódica d

A manutenção da rede de ilum

técnica e económica. Um primeiro e as luminárias, a

fim ento das mesm

estado aredes, te s, c as

eve ra são cer .

É igualmente import cia

de que o rendim

das p

as não seja afectado pela acumulação de poeiras. Também, o

e janelas deve ser regularmente verificado. Os custos de umacto larabói

ntual lavagem ou pintu

tamente compensados pelos ganhos na qualidade de iluminação

de uma boa ventilação. ante a existên

Page 101: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 77 ORIGINAL

PÍTULO 8CA

801. ução

Riscos Químicos

Introd

Existem cerca de 2 milhões d s apenas uma pequena parcela

foi a mente testada com vis

difícil o número exa b

qual sidade da aioria delas s mais de 100

mil, existindo para cada uma das su

Abst rvice (CAS). Todo o c

independentemente das quantidades ins porque, basta por vezes uma pequena dose de uma

det substância para oloc

manipulação de substâncias química uito cuidado, de forma a proteger

os trabalhadores. Os agentes químic

s: São partícul sóli

• Fibras: São partículas sól

ato along

• Fumo: É um são processo

m u

• Aerossol: É uma suspe

d o

• Gás: É uma substância em olecular disperso e cujo comportamento se baseia nas

dos gases

apor: É fas

802.

e compostos químicos, dos quai

dequada ta à identificação de propriedades nocivas. Nos dias de hoje é

stâncias químicas (agentes químicos) produzidas anualmente e

. Apenas na Comunidade Europeia estão registada

saber

a perigo

cto de su

m

bstâncias ou misturas um número de registo do Chemical

uidado é pouco quando se lida com produtos desta natureza,

e dos f

racts Se

erminada c ar uma vida em perigo. Assim a inspecção, o controlo e a

s devem ser realizadas com m

os são habitualmente divididos em várias categorias:

das finamente divididas susceptíveis de serem dispersas no ar; • Poeira as

idas às quais não pode ser imputado um diâmetro relativo pois

dispersa de matérias sólidas no ar produzidas por um

têm um form ado.

a suspen

tér ico e ou q ímico;

nsão dispersa de matérias líquidas no ar produzida por

;

estado m

con

ensação ou dispersã

leis

• V

temperatura

às tempera

e gasosa

turas e pressão normais;

de uma substância susceptível de existir no estado líquido àa

e pressões normais.

Classificação e caracterização de substâncias perigosas

As normas a que deve obedecer a notificação, classificação, embalagem e rotulagem de

substâncias perigosas encontram-se regulamentadas pela Portaria 732-A/96 de 11 de Dezembro, a

qual dá expressão aos princípios genéricos do regime jurídico de notificação de substâncias químicas

e avaliação dos respectivos riscos para a saúde humana e para o ambiente, aprovadas pelo Decreto-

Lei 82/95 de 22 de Abril. Esta Portaria foi parcialmente alterada pelos Decretos-Lei 330-A/98 de 2 de

Novembro e 209/99 de 11 de Junho e posteriormente pelo Decreto-Lei 195-A/2000 de 22 de Agosto,

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 78 ORIGINAL

a nacional da Directivas 94/69/CE de 19 de Dezembro,

96/64/

s:

Tóxica nociva;

• Cor

Substância: São todos os elementos químicos e os seus compostos no seu estado natural

ou tal como obtidos por qualquer processo de produção, contendo qualquer aditivo

ra preservar a estabilidade do produto ou qualquer impureza derivada do

processo de produção, com excepção de qualquer solvente que possa ser separado sem

afectar a estabilidade da substância nem alterar a sua composição.

em consequência das necessárias actualizações decorrentes do progresso científico e técnico que

exigiram a transposição para a ordem jurídic

CE de 30 de Julho e 96/56/CE de 3 de Setembro e Decreto-Lei nº82/2003 de 23 de Abril.

Todavia, a classificação das substâncias perigosas manteve-se a tal qual na referida na

Portaria. Assim, as substâncias perigosas e as preparações perigosas são classificadas segundo as

categorias, estabelecendo-se ainda graus diferentes dentro de algumas das categoria

• Explosiva;

• Comburente;

• Inflamável;

rosiva;

• Perigosa para o ambiente.

A Portaria 732-A de 1996 alterada pelos decretos lei nº 209/99, de 11 de Junho, nº 195-A/2000,

de 8 de Agosto, nº 154-A/2002, de 11 de Junho e nº 72-M/2003, de 14 de Abril introduz ainda os

conceitos de substâncias e preparação:

necessário pa

• Preparações: São as misturas ou soluções compostas por duas ou mais substâncias.

• No artigo 3º da Portaria 732-A/96, as substâncias ou preparações perigosas classificam-se

nas seguintes categorias, de acordo com a figura seguinte:

DE GSI N. SÍMBOL. CODIG. PERIGO

DESCRIÇÃO

Ex E

Substâncias e preparações sólidas, líquidas, pastosas ou gelatinosas que

(com libertação de calor) e com rápida

libertação de gases, mesmo sem intervenção do oxigénio do ar, e que, em

determinadas condições de ensaio, detonam, deflagram rapidamente ou, sob o

podem reagir exotermicamente

plosiva

efeito do calor, explodem em caso de confinamento parcial.

Comburen

O especialmente substâncias inflamáveis, apresentam uma reacção fortem

te

Substâncias e preparações que, em contacto com outras substâncias,

ente

exotérmica.

Extremame

F+ baixo e cujo ponto de ebulição é baixo e substâncias e preparações gasosas nte

Inflamável

Substâncias e preparações líquidas, cujo ponto de inflamação é extremanente

que à temperatura e pressão normais, são inflamáveis ao ar.

Muito Inflamável

F

reparações que podem aquecer até ao ponto de inflamação

emperatura normal sem emprego de energia;

ou:

Substâncias e preparações no estado sólido, que se podem inflamar facilmente

por breve contacto com uma fonte de inflamação e que continuam a arder ou a

consumir-se após a retirada da fonte de inflamação; ou:

Substâncias e preparações no estado líquido, cujo ponto de inflamação é muito

Substâncias e p

em contacto com o ar, a uma t

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 79 ORIGINAL

baixo; ou:

cia nta úmido,

m gases m quan

Substân

liberta

s e preparações que, em co

altamente inflamáveis e

cto com a água ou ar h

tidades perigosas.

Inflamável

R10 Substâncias e prepa das cujo ponto de inflamação é baixo. rações líqui

Muito T

T+ Sub

através da

ou risc

stâncias e preparações que, quando inaladas, ingeridas ou absorvidas

pe ena q morte

os d .

le, mesmo em muito pequ

e afecções agudas ou crónicas

uantidade podem causar a

óxica

Tóxic T Substân

através da p

riscos d

cias e ando rvidas

ele, mesmo em ntidade podem causar a morte ou

e afecções agudas ou crónicas.

preparações que, qu

pequena qua

inaladas, ingeridas ou abso

a

Tóxica (pa

reproduçãRepr. Cat

inalação, ingestão ou penetração cutânea, podem causar ou aum

Tóxica para a reprod stâncias e preparações que, quando por

entar a

frequência de efeitos prejudiciais não hereditários na progenitura ou atentar às

funções ou capacidades reprodutora masculinas ou femininas.

ução: sub

ra

o)

Nociva Xn através crónicas.

Substâncias e preparações que, quando inaladas, ingeridas ou absorvidas

da pele, podem causar a morte ou riscos de afecções agudas ou

Corrosi

va C Substâncias e preparações que, em contacto com tecidos vivos, podem

exercer sobre estes acção destrutiva.

Irritante

Xi Substâncias e preparações não corrosivas que, em contacto directo,

prolongado ou repetido com a pele ou com as mucosas, podem provocar uma

acção inflamatória.

Sensibilizante

R42 e ou R43

Substâncias e preparações que, por inalação ou penetração cutânea podem

causar uma reacção de hipersensibilização tal que uma exposição posterior à

substância ou à preparação produza efeitos nefastos característicos.

Cancerígena

Símbolo não Carc. Cat. (*)

Substâncias e preparações que, quando por inalação, ingestão ou penetração definido cutânea, podem provocar o cancro ou aumentar a sua incidência.

Mutagénica

Símbolo não definido

Mut. Cat. (*)

Substâncias e preparações que, quando por inalação, ingestão ou penetração

cutânea, podem produzir defeitos genéticos hereditários ou aumentar a sua

frequência.

Perigosa para

ambiente

N ou R52, R53, R59

arações que, se presentes no ambiente, representam ou

podem representar um risco imediato ou diferido para um ou mais

compartimentos do ambiente.

Substância e prep

Figura 47 – Categorias de substância ou preparações perigosas

A regulamentação para a classificação, embalagem e rotulagem de preparações perigosas é

feita através da Portaria n° 1152/97 de 12 de Novembro que mantendo as definições da Portaria n°

732-A/9

eis riscos na

respectiva utilização. Assim, associado ao tipo de perigosidade existe um símbolo que facilita

visualmente a identificação da natureza do perigo envolvido na produção, manuseamento, rotulagem

ou transporte de dada substância ou preparação química. Para além do símbolo existe ainda um

código, normalmente uma letra (E, F, O, T, N) ou conjunto de letras (Xn ou Xi), por vezes seguidas de

6 a complementa. A classificação em substâncias e preparações perigosas visa que os

utilizadores efectivos ou potenciais possam ser informados e alertados quanto aos possív

Page 104: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 80 ORIGINAL

ficação rápida do tipo de perigosidade da substância

reparação, ainda estabelece uma ordem de grandeza naqueles casos em que o mesmo símbolo

usado para classificações algo diferentes.

irectiva Comunitária

92/58/

ormação sobre o risco de exposição a dada

substâ

803.

um sinal (+) que para além de permitir uma identi

ou p

é

Em algumas das classes de substâncias acima referidas é evidente uma subdivisão em graus

de perigo, todavia, para além dessa caracterização, convém como veremos mais adiante, estabelecer

uma linha entre os valores seguros de exposição e os valores de risco, pois, só assim

caracterizaremos completamente o nível de perigosidade duma substância perigosa.

A existência de substâncias perigosas num local de trabalho, segundo a D

CEE, deve ser sinalizada nos respectivos recipientes, nas condutas que os transportam e nos

locais de armazenagem.

a. Frases de risco e frases de segurança

Para além do símbolo e do código de perigo, existem frases, reconhecidas internacionalmente,

pelo menos ao nível da Comunidade Europeia que dão inf

ncia ou preparação química. São Frases de Risco as que se designam por “R” seguido de um

número. São Frases de Segurança as que se designam por “S” seguido de um número.

Risco e perigo

Enquanto o perigo está associado às características de uma dada substância e pode ser

object

Em que a

abaixo de

QU

ivamente caracterizado e dimensionado, o risco é uma medida da probabilidade de que uma

substância perigosa desenvolva as propriedades que lhe são atribuídas.

Os factores mais importantes associados ao risco de exposição a uma dada substância são:

• A quantidade (manuseada ou armazenada);

• A forma física;

• A volatilidade e/ou a possibilidade de gerar poeiras;

• A concentração.

• O risco de exposição pode ser considerado como o produto de três factores:

Risco Químico = (quantidade) x (propriedades físicas) x (tipo de operação ou actividade)

cada factor é atribuído um peso ou índice (1, 10 ou 100) de acordo com a tabela

scrita.

ANTIDADE < 1g 1 a 100g > 100g

Page 105: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 81 ORIGINAL

Propriedades físicas

Sólidos densos,

líquidos não

voláteis, sem

absorção cutânea

Sólidos poeirentos, sólidos

liofilizados, líquidos

voláteis, fraca absorção

cutânea

Gases, líquidos muito

voláteis, soluções com

elevada absorção cutânea

Características da o ração

i

predominantemente

de de

Sistema parcialmente

aberto, fraca possibilidade

de fuga ao controle

Sistema sem barreiras

físicas, média ou elevada

possibilidade de fuga ao

Sistema

pe ou act vidade

fechado, fraca

possibilida

fuga ao controle controle

Índice 1 10 100

Figura 48 – Estimativa do risco de exposição a substâncias perigosas para a saúde

Se:

– R<1000: risco de exposição baixo;

– 1000≤R≤10000 : risco de exposição médio;

– R>10000: risco de exposição elevado.

A estimativa do risco é muitas vezes difícil porque para além de factores bem definidos

depende igualmente de factores nem sempre facilmente mensuráveis, como sejam circunstâncias

fortuitas ou ocasionais, erros humanos, falha de equipamentos, etc. Assim, uma substância com um

elevad

804. nidades de medida de concentração

o grau de perigo pode apresentar um nível de risco aceitável ao passo que uma substância

considerada com baixo perigo pode atingir valores de risco absolutamente inaceitáveis. Em todo o

caso uma boa avaliação do risco pode permitir diminuir substancialmente as condições que o

potenciam.

U

correspondente a uma mole de um gás perfeito ocupa a 25 ºC, o

volum

A concentração de uma solução ou mistura pode exprimir-se em partes por milhão (ppm) ou

partes por bilião (ppb), respectivamente a massa de substância existente em um milhão ou um bilião

de unidades de massa total. Em termos de segurança a concentração é muitas vezes referida em

mg/m3, isto é massa de substância no volume de um metro cúbico.

Atendendo a que a massa

e de 24,45 litros, a conversão de ppm para mg/m3 obtém-se através da expressão:

45,24/ 3 larPesoMolecuppmmmg ×

=

Page 106: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 82 ORIGINAL

805. Exposição a substâncias perigosas

produção da r

ingestão de dicionam a forma como um

indivíduo é referir-se a quantidade, a

concen ç

Tal como foi o a concentração, têm uma importância

determi associado à exposição a substâncias perigosas para a saúde.

Veja-se, por ex o ácido fosfórico (H3PO4) que é um ácido forte e a sua ingestão

quand

r normal, sem efeitos adversos para a saúde,

contud

provoca tonturas, mas uma exposição mais prolongada pode

levar à morte.

Também a frequência com que está exposto à substância perigosa tem elevada importância.

Respirar durante um ou dois dias pó de cimento, provoca dificuldades respiratórias perfeitamente

superáveis. Contudo uma exposição prolongada, mês após mês, ano após ano, pode levar ao

aparecimento de edema pulmonar ainda que as concentrações no ar sejam muito baixas.

O carácter cumulativo das doses e a possibilidade de efeitos sinergéticos face a outras

substâncias também presentes são aspectos que afectam a exposição.

Convém, portanto, distinguir as características da exposição:

• Exposição aguda mo, durante um período de

tempo curto;

• Exposição crónica local: ocorre numa zona localizada do organismo, durante um período

de tempo longo;

• Exposição aguda sistémica: afecta um órgão específico afastado do local de exposição

após uma exposição curta;

• Exposição crónica sistémica: Afecta um órgão específico afastado do local de exposição

após uma exposição prolongada.

Para além das características intrínsecas à substância, as circunstâncias próprias do indivíduo,

tais como o sexo, a idade, o estado físico e/ou psicológico, a alimentação,

são tam ncia ou

A exposição a substâncias perigosas pode ser directa se resultante da manipulação ou

substância, ou indirecta se o contacto decorre do arrastamento pelo ar, ou ocorre po

alimentos ou bebidas. Há bastantes variáveis que con

exposto a substâncias perigosas. De entre elas podem

tra ão do agente perigoso, o local de exposição e a respectiva duração.

anteriormente referido factores com

nante no que respeita ao risco

emplo, é o caso d

o concentrado (100%), mesmo em doses pequenas, pode provocar queimaduras sérias nos

órgãos do sistema gastrointestinal, todavia, qualquer criança ingere quantidades apreciáveis de ácido

fosfórico em bebidas do tipo “cola”, sem efeitos adversos notórios, na maioria dos casos. Só que

nesse caso a concentração é relativamente baixa (<5%).

Um outro caso é o do ácido acético (CH3CO(OH)), que é um dos constituintes do vinagre e em

muito baixa concentração entra na dieta alimenta

o se concentrado pode provocar sérios efeitos adversos na saúde, embora se trate de um

ácido fraco.

Factores como o tempo de exposição são também importantes. Uma exposição a monóxido de

carbono (CO) durante alguns minutos

local: ocorre numa zona localizada do organis

a actividade física, etc.,

bém aspectos a ter em conta quando se avalia a perigosidade de uma dada substâ

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 83 ORIGINAL

preparação quí e. Há ainda outros aspectos como sejam factores ambientais,

condiç

mo humano através

das v

humano, porque ao ser arrastada pelo ar respirado

ela atinge os ndir-se através do sangue por uma área de 50-100 m2.

Comp

o ou incúria ou até mesmo a exposição voluntária, como é o caso da exposição aos raios

solare

o será decerto voluntária, mas poderá haver alguma dose de desconhecimento ou

descuido na ap stâncias que prejudicam a saúde.

de resto a entidade patronal tem obrigação de assegurar.

mica para a saúd

ões de trabalho (tais como temperatura, pressão e humidade, composição da atmosfera) que

podem influenciar a forma e/ou o grau em que uma substância interactua com o organismo. Mesmo

as condições sociais podem influenciar a resposta do indivíduo à exposição a uma substância

perigosa. Ou seja, pode concluir-se que o risco face a uma dada substância depende de factores que

lhe são intrínsecos e de outros que lhe são extrínsecos.

a. Vias de Exposição

São várias as vias pelas quais o indivíduo pode ser contaminado por uma substância ou

preparação perigosa, a saber:

• Via cutânea

• Via respiratória;

• Via digestiva.

A maioria das substâncias muito tóxicas, tóxicas, tóxicas para o sistema reprodutor, nocivas,

irritantes, sensibilizantes, carcinogénicas ou mutagénicas penetram no organis

ias respiratórias. A inalação é de longe a forma mais importante de uma substância estranha

interactuar com o funcionamento do organismo

pulmões e pode difu

arativamente, uma substância que penetre o organismo humano através da pele, tem apenas

disponível uma área média de cerca de 1,8 m2.

Em circunstâncias laborais, as exposições cutâneas e orais estão associadas, já que mãos

sujas (contaminadas) ao levar alimentos ou cigarros à boca promovem a absorção oral e por isso, a

contaminação por via cutânea é reforçada pela contaminação por via digestiva. Em rigor, as três

formas de contaminação estão intimamente associadas e na maioria dos casos ocorrem

simultaneamente, embora com graus de extensão diferentes consoante a natureza da substância

perigosa para a saúde.

b. O individuo e o meio laboral

A exposição a um ou vários agentes perigosos para a saúde, depende de circunstâncias

várias, como sejam o nível de conhecimento ou ignorância quanto à perigosidade das substâncias, o

descuid

s em horas de elevada incidência de raios ultra violeta. Os raios UV devem considerar-se

substâncias (radiações) nocivas.

No meio laboral, seja ele qual for, e não necessariamente uma fábrica de produtos químicos, a

exposição nã

licação de uma protecção eficiente contra as sub

É, pois, desejável que num meio laboral em que existam substâncias químicas susceptíveis de

ser perigosas, o trabalhador se proteja recorrendo a algumas medidas de protecção e prevenção, que

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 84 ORIGINAL

ímbolo e/ou código - rótulo);

que a contém. O rótulo, para além da

identif

nte rotuladas.

O Decreto-Lei 82/95 22 de Ab ranspõe para a ordem jurídica nacional algumas Directivas

Comunitárias referentes à classificação da embala rotulagem de substâncias perigosas. A

Portaria 1152/97 de 12 de Novembro va o no regulam ara a sificação, embalagem e

rotulagem de preparações perigosas.

Alguns dos aspectos a ter em atenção quando em presença de substâncias perigosas são:

• Identificação da substância através da sua composição química (fórmula - rótulo);

• Identificação do tipo de substância perigosa (s

• Avaliação da segurança da embalagem em que a substância está contida, no que respeita

à possibilidade de derrame ou lenta evaporação e consequente contaminação do ar;

• Definição dos cuidados necessários para a sua manipulação;

• Condições de armazenamento no que respeita ao local e definição das condições

adequadas de ventilação e temperatura;

• Condições de transvase.

(1) Rotulagem

A primeira informação de que o utilizador pode dispor sobre a natureza de um dado composto

ou preparação, é aquela que existe no rótulo da embalagem

icação da substância, mostra ainda o perigo que decorre para o homem e para o ambiente da

utilização daquela substância. Indica também as precauções a tomar quando da utilização e

armazenagem do produto. É, por isso, de todo o interesse e conveniência que as substâncias ou

preparações se encontrem devidame

de ril t

gem e

apro vo ento p clas

NOME E ORADADO FAB ANTE,

DISTRIB OR OUIMPORTADOR

MRICUID

CORROSIVO ENTEÁVEL

NOM ODUTO

Conservar afastadEvitar

NãEvitar a a

FACILMINFLAM

E do PRMUITO INFLAMÁVEL

CORROSIVO

o de qualquer fonte de ignição. Não fumar. o contacto com pele e olhos.

o deitar resíduos em esgotoscumulação de cargas electrostáticas

Figura 49 – Rotulagem de produtos perigosos

EmpresaProduto Risco Associado

Formula Química do Produto

Numero ONU Classificação da substância

Medidas de segurança

EmpresaProduto Risco Associado

Formula Química do Produto

Numero ONU Classificação da substância

Medidas de segurança

Figura 50 – Rotulagem de produtos perigosos em recipientes sob pressão (garrafas)

Page 109: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 85 ORIGINAL

posto ou preparação

químic

m

flúor n

Pa l os compostos ou preparações químicas, há que ter

també

apores inflamáveis ou tóxicos em

veícul

s bem definidas que

estabe

s circunstâncias, deve atender-se a que a nova

embalagem deverá ter características idênticas às da embalagem “mãe”. Para além disso, quem

procede ger-se consoante as indicações fornecidas pelo rótulo e as fichas de

segur

transvaze tal como a manipulação de certas substâncias exigem procedimentos

que e e

legais.

Que ve ser capaz de reproduzir integralmente o rótulo da substância

“mãe”, po

existência

perigosa.

O arma

essencial pa

(2) Embalagem

A segurança da embalagem em que se armazena ou transporta um com

a é sem dúvida um aspecto de elevada importância. Pela mesma razão que não se devem pôr

em contacto espécies que possam interactuar e produzir substâncias tóxicas ou explosivas,

(incompatibilidade entre substâncias químicas), também se não devem armazenar substâncias em

recipientes com os quais possam reagir, ainda que lentamente. Assim, as substâncias corrosivas não

deverão ser conservadas em recipientes metálicos, enquanto os compostos com elevado teor e

ão deverão ser conservados em vidro.

Por outro lado, solventes que possam actuar como iniciadores de radicais (por exemplo, tetra-

hidrofurano) não devem guardar-se em recipientes de plástico.

ra a ém da forma como se guardam

m em conta a forma como estas são transportadas, havendo necessidade de acautelar e

proteger a embalagem por forma a que esta não se danifique durante o transporte. Por outro lado,

não se devem transportar substâncias que possam libertar v

os sem ventilação, ou na proximidade de alguma substância incompatível.

Em termos de embalagem, existem normas e directivas comunitária

lecem as condições para a sua utilização.

(3) Transvaze

É por vezes necessário proceder ao transvaze de um sólido ou líquido da sua embalagem

original (aquele com que foi fornecida), para embalagens mais pequenas e fáceis de usar e/ou

transportar para o local de aplicação. Nesta

ao transvaze deve prote

ança que devem estar de acordo com a legislação aplicável e a acompanhar a substância ou

preparação química. Deve proceder ao transvaze em local adequado quanto ao arejamento e

temperatura, e, se necessário, fazer-se acompanhar de extintores ou outros agentes protectores

considerados adequados.

Em alguns casos, é totalmente desaconselhado proceder à operação de transvaze sem um

acompanhante. O

xig m a presença de responsáveis pela segurança da unidade e por vezes as autoridades

m procede ao transvaze de

r forma a que nenhuma das indicações do rótulo original se perca. É ainda aconselhável a

de uma cópia da ficha de segurança na proximidade do local da utilização da substância

(4) Armazenagem de produtos químicos

zenamento em condições adequadas das substâncias perigosas para a saúde é

ra a segurança não só daqueles que com elas lidam, como também para quem se

Page 110: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 86 ORIGINAL

encontra n

a conser

conservaç

O

ventilação

recipiente

exigir um

ebulição 3 as atingidas no verão em Portugal.

Mesm

ou do tetra

temperatu

condições

interior da

É c

gasosas,

conservaç

entre as s

a proximidade e ainda para o meio ambiente. Por armazenamento, entende-se não apenas

vação prolongada de grandes quantidades de produtos químicos, mas também a

ão de quantidades de uso diário ou semanal.

armazenamento prolongado de produtos químicos deverá obedecer a condições de

e humidade adequadas. Assim, compostos voláteis deverão ser conservados em

s devidamente fechados e dependendo do valor do ponto de ebulição poderão mesmo

ambiente com temperatura controlada. Por exemplo, o éter etílico (Et2O) tem ponto de

4 ºC e portanto evapora espontaneamente às temperatur

o que o ponto de ebulição seja superior, como por exemplo no caso do metanol (p.e. = 65ºC)

cloreto de carbono (p.e. = 77 ºC) as respectivas tensões de vapor são elevadas quando a

ra ambiente atinge os 35 a 40 ºC e portanto evaporaram apreciavelmente. Nestas

, será aconselhável um controle de temperatura, para evitar o aumento da pressão no

embalagem que poderá levar à sua deterioração.

laro que, a estes conceitos, está subjacente que todas as substâncias sólidas, líquidas ou

devem ser armazenadas em embalagens ou recipientes adequados e em bom estado de

ão e nunca abertos. É também necessário ter em conta as possíveis incompatibilidades

ubstâncias armazenadas.

+ - - +

- + - 0

- - + +

+ 0 + + Legenda: + : armazenar sem restrições; O : pode-se armazenar desde que sejam aplsegurança adicionais;

icadas medidas de

- : armazenar separadamente. Figura 51 – Armazenagem por classes de perigo

806. Toxicidade

Uma substância tóxica ou um veneno é algo potencialmente prej

r os tecidos, os órgãos ou interferir nos processos bi

udicial ao ser humano porque

pode afecta ológicos. A forma como o veneno ou

substân ia t

também do ganismo (factores intrínsecos) e ainda de factores tais como a idade, o sexo,

o códig g

c óxica interactua com o organismo depende das suas características físico-químicas mas

estado do or

o enético e até mesmo a susceptibilidade. Há ainda factores, como a forma de exposição

Page 111: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 87 ORIGINAL

(oral,

é exposto vocados pela substância tóxica.

organismo o afecta, porque interfere no seu metabolismo normal,

mas o

A capacidade de uma substância actuar como agente tóxico, ou seja a sua toxicidade, é

geralmente referida em termos da quantidade de substância capaz de causar dano ou mesmo levar à

morte s a ela submetidos.

m miligrama por unidade de massa de

corpo)

nos prolongada. Nestas circunstâncias

convé 3

as prejudiciais à

saúde no ambiente de trabalho, tem havido por parte da comunidade internacional um esforço na

parametri lores de exposição que se traduzam num risco nulo ou mínimo. Em

conse

ão média para um

aceitável para um trabalhador estar exposto continuamente por um curto período de tempo,

não é um limite de exposição isolado, mas sim um complemento do TLV-TWA, quando é

reconhecido haver possibilidade de ocorrência de efeitos agudos de uma substância que

respiratória ou cutânea) e a sua duração, que associadas à quantidade de substância a que se

, condicionam os efeitos pro

Uma substância estranha ao organismo que o penetre por alguma das vias usuais (pele, vias

respiratórias, oralmente, etc.) pode ter uma actividade prejudicial variável consoante a sua

capacidade para atravessar as membranas das células e entrar no sangue ou sistema linfático. Toda

a substância química estranha ao

grau de perigosidade pode ser considerado muito variável consoante os efeitos que produz.

Pode, por isso, concluir-se que as substâncias perigosas são aquelas que são capazes de

reagir quimicamente com algum dos constituintes do organismo humano, produzindo novas

moléculas que este não tolera provocando a alteração do seu normal funcionamento.

a. Parâmetros de toxicidade

uma dada percentagem dos indivíduo

A dose (D) define-se como a quantidade (expressa e

de substância perigosa, para a saúde, a que o organismo está exposto.

Em ambientes de trabalho, o indivíduo não está, em geral sujeito a uma dose única mas sim a

uma exposição repetida diariamente, que pode ser mais ou me

m considerar a concentração média de substância (sendo então expressa em mg/m e por

turno de 8 horas de trabalho) a que um indivíduo fica exposto durante um dado tempo (T, em anos),

ou seja a dose pode ser expressa por D=TxC.

b. Valores limite

Atendendo à importância de uma definição correcta no que respeita à susceptibilidade de

efeitos adversos provocados pelo contacto com substâncias ou preparações químic

zação de va

quência, existem várias designações no que respeita aos valores de exposição considerados

não prejudiciais:

• TLV-TWA (Threshold Limit Value – Time Weighted Average): Concentraç

dia de trabalho convencional de 8 horas, 40 horas semanais, e que se crê ser aceitável

para um indivíduo normal;

• TLV-STEL (Threshold Limit Value - Short Term Exposure Limit): Concentração que se crê

sem sofrer irritações, danos crónicos ou irreversíveis em tecidos, ou efeitos narcóticos

capazes de aumentarem a probabilidade de ocorrência de acidentes de trabalho ou

diminuição de eficiência no trabalho, conquanto o TLV-TWA não seja excedido. O STEL

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 88 ORIGINAL

elevadas de

te STEL é definido como um TWA

de 15 minutos que não deve ser excedido em qualquer altura do dia mesmo se o TWA das

8 horas não for excedido. Exposições acima do TLV-TWA até ao TLV-STEL não devem

demorar mais do que 15 minutos e não devem ocorrer mais do que 4 vezes por dia,

espaçadas de pelo menos 60 minutos. O período de 15 minutos pode ser alterado desde

que seja garantido pêlos efeitos biológicos observados.

• TLV-C (Threshold Limit Value-Ceiling): Concentração que não deve ser excedida durante

altura alguma do dia de trabalho. Se não for exequível monitorização instantânea, os TLV-

C podem ser determinados por amostragem durante um período que não deve exceder os

15 minutos, com excepção para aquelas substâncias que po am causar irritação imediata

quando as exposições s ras substâncias para as quais não

foram definidos TLV-STEL por falta de informação. Nesses casos não devemos ter

um trabalhador

que um

m três vezes o valor de VLE-TWA por um período

trabalho, mas não devem exceder

não seja excedido.

e dois tipos de parâmetros

Valor limite expresso em

ão que nunca deve ser

excedida.

ados, a título de exemplo, alguns valores limite de tolerância

a 91/322/CEE:

Definem-se ainda parâmetros específicos segundo o tipo de substância e a forma como ela tem

acess

nas dimensões das partículas sólidas define-se:

is): valores referentes a substâncias que se depositam nas vias

re r

• V

p ã e gases;

em primeira instância produz efeitos tóxicos de natureza crónica. Estes valores são

recomendados quando existem relatórios de efeitos tóxicos em exposições

curta duração em animais ou em humanos. Um valor limi

ss

ão muito curtas. Existem inúme

exposições superiores a 3 vezes TLV-TWA mais do que 3 vezes por dia num total de 30

minutos num dia de trabalho e em nenhumas circunstâncias deve ultrapassar 5 vezes o

TLV-TWA, mesmo que o TLV-TWA não seja excedido.

• Estudos feitos no âmbito do NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health),

estabelecem que são admissíveis oscilações nos valores de TLV a que

está sujeito segundo o princípio de que as oscilações nos níveis de exposição a

trabalhador está sujeito podem exceder e

de tempo não superior a 30 minutos durante um dia de

cinco vezes o VLE-TWA garantindo que o VLE-C

• Em Portugal, desde 1988 existe uma norma (NP1796) que defin

de exposição:

• VLE-MP (Valor limite de exposição - média ponderada):

concentração média diária, para um dia de trabalho de 8 horas e uma semana de 40 horas,

ponderada em função do tempo de exposição.

• VLE-CM (Valor limite - concentração máxima): Concentraç

Na tabela em baixo estão indic

referidos na Directiva Comunitári

o ao organismo. A natureza e dimensões das partículas da substância, especialmente quando

se trata de partículas sólidas reveste então grande importância.

Baseado

• VLE-PI (partículas inaláve

spi atórias;

LE-PT (partículas torácicas): valores referentes a substâncias que se depositam no

ulm o ou outro local em que se efectuam trocas d

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 89 ORIGINAL

• V P depositam na

região

Os va as circunstâncias

podem rejuízo para a saúde, o que tem a ver as

característic d ção efectivamente atingida

durante o pe

Os valore m-se a substâncias puras, todavia considera-se

que quand rdem as suas

característic p

que numa

normalizadas at

inferior à unidad

LE- R (partículas respiráveis): valores referentes a substâncias que se

de troca de gases.

lores de VLE são característicos de cada substância e por isso em cert

ser excedidos por curtos espaços de tempo sem p

as a substância (possíveis efeitos cumulativos) e a concentra

ríodo de exposição.

s limite de exposição tabelados refere

o associadas, em preparações químicas, as substâncias não pe

as rejudiciais, muito pelo contrário, em geral são reforçadas. Deste modo considera-se

preparação o carácter prejudicial é aditivo pelo que o somatório das concentrações

ravés do valor de VLE para todas as substâncias constituintes da mistura deverá ser

e, isto é:

1... ≤+++NAA VLEVLE

NBA CCVLE

C

Onde:

CN – C

VLEN

Quando culado é superior à unidade, a preparação química excede o limite de

exposição a

atinge valores d

Note-se, i a pressupor que os efeitos prejudiciais de cada elemento da mistura

se observam no mesmo órgão. Caso tal se não verifique, não se poderá propriamente falar de efeito

to de outras. Diz-se então que o efeito é

inergético, isto, é multiplicativo. É o caso, por exemplo, do tetracloreto de carbono que, na presença

ol, tem um efeito ui a d su s

que dimin em o efeito prejud s, desig -se, n

c.

Quand é sujeito a uma dose de um dado produto ou pre química, ocorre

uma reacção n o que produz uma resposta que é função das ca cas próprias da

s da in e e ção, e ainda do pos

forma de anali produzido no org r um b u

preparação química, consiste na avaliação da respectiva respos se.

No gráfico em baixo é apresentada uma curva em S, típica de variação da resposta e o

da do

A resposta, é o efeito provocado no organismo d sição ao agente tóxico. A

erá ifica se te

dose permite definir a dose letal (LD). O parâmetro LD50 é correntemen ra avaliar do

oncentração da substância N

– Valor limite de exposição para a substância N

o valor cal

dmissível, isto é o seu valor limite de exposição médio ponderado no tempo, e portanto

e risco de efeitos prejudiciais para o utilizador.

que se está aqu

aditivo, e a regra anterior deixará de ser válida.

Algumas substâncias perigosas potenciam o efei

s

de isopropan adverso m

icial de outra

to superior a qu ndo está isola o. Há também

otos.

bstância

u

nam este or antíd caso p

Dose

o o organismo

o organism

paração

racterísti

ubstância,

Uma

tensidad forma de exposi

sar o efeito

tempo de ex

anismo po

ição.

a dada su stância o

ta à do

m funçã

se.

evido a expo

resposta dev ser clar da e poderá r no caso limi , a morte. A variação da res

te usado pa

posta com a

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 90 ORIGINAL

carácter tóxico de uma substância e define-se como a quantidade (mg/kg) des tância letal para

5 ivíduos a ela exp ndiçõe

s baixo o valor de LD50 mais tóxica a subst

sa subs

0% dos ind

Quanto mai

ostos, em co s de teste previamente estabelecidas .

ância.

ito Figura 52 – Curva dose-efe

O valor de LD50 corresponde ao ponto de inflexão. As d ara dos indivíduos

designam-se, respectivament is ou menos estendido está

relacio ada com os valores de LD5 e LD95, Uma curva em que os valores de LD5 e LD95 sejam muito

róximos revelam uma substância com pequeno valor de tolerância e elevada toxicidade. Ao invés,

uma curva em que o declive seja pequeno, indica uma larga margem de segurança.

s tóxicas em:

• Supertóxicas (<5 mg/kg – LD50 < 10-2);

• Extremamente tóxicas (5-50 mg/kg -10 > LD50 > 10-2)

50

oses letais p 5 e 95%

e, por LD5 e LD95. A forma da curva em S ma

n

p

Consoante o valor de LD50 a Portaria 732 A/96 classifica as substância

• Muito tóxicas (50-500 mg/kg -102 > LD50 > 10)

• Moderadamente tóxicas (500 a 5000 mg/kg -103 > LD50 > 102)

• Pouco tóxicas (5x103 a l,5xl04 mg/kg - 104 > LD50 > 103)

• Praticamente não tóxicas (>1,5xl04 mg/kg - 105 > LD50 > 104)

Substâncias como o etanol ou o cloreto de sódio, apresentam valores de LD50 na gama dos 103

a 104 e podem portanto ser considerados pouco tóxicos, enquanto o malatião com LD50=103 é

moderadamente tóxico e aparatião com LD = 10 é extremamente tóxico.

807. Medidas Preventivas

A re

acção da ncluir vários processos com uma actuação, por vezes complementar,

em três áreas:

o a quantidade de pó, fumo ou gás;

dução da concentração do contaminante até ao nível admitido por lei é assim a primeira

prevenção que pode i

Actuação sobre a fonte:

a. Substituição do contaminante, por outro menos perigoso;

b. Modificação do processo, reduzindo, por exempl

c. Isolamento da fonte, com uma barreira fixa;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 91 ORIGINAL

ndo-o à medida que é produzido;

• ontaminante:

aía o ar

ando a distância, entre o foco contaminante e o trabalhador;

ção por diluição, diluindo o ar contaminado num volume de ar bastante maior;

sistemas de alarme, capazes de detectar o contaminante no meio ambiente e

amento quando a sua concentração se aproxima dos valores limite

pamento de protecção individual, quando a actuação no meio ambiente não

trabalhador. Último recurso a adoptar;

refa o permita, por exemplo: cabine fechada;

xposição, tendo em conta o estabelecido na NP 1796

preparação e treino, isto é, o trabalhador deve estar informado sobre o tipo de

nante, as suas características toxicológicas e como defender-se da

nação.

808. Químicas existentes a bordo

d. Extracção localizada, capaz de captar o contaminante junto da fonte;

e. Combustão do contaminante, queima

f. Humidificação, aplicando água ou outro líquido sobre a fonte do pó.

Actuação no meio que difunde o c

g. Por limpeza, para impedir que o pó se acumule;

h. Por ventilação geral por extracção, montando sistema de ventilação que extr

contaminado e o substitua por puro;

i. Aument

j. Ventila

k. Instalar

entrar em funcion

de exposição.

• Actuação no indivíduo/ receptor:

l. Equi

chega para proteger o

m. Isolamento do trabalhador, caso a ta

n. Controlando o tempo de e

(1988);

o. Com

contami

contami

Substâncias

Substância Odor Densidade (relação ar) Inflamabilidade Localização/

Fonte Perigos para

saúde Método

detecção Sulfure

d

nervoso

to e

hidrogénio (H2S)

Em baixas concentrações cheira a ovos podres, mas é

inodoro a concentrações

mais

Mais denso Sim Decomposição anaeróbia

Muito tóxico por inalação. Pode causar

efeitos prejudiciais ao

sistema

Analisador de gases

PhD; Bomba Dräger

elevadas. central.

Monóxidode carbon

(CO)

Sim Combustão incompleta;

em de

Tóxico por inalação

Analisador de gases

PhD; Bomba Dräger

o

Inodoro Ligeiramente menos denso

Secagtintas

Fré Detector de fréon

on Inodoro Mais denso Não Instalações de Asfixiante frio e ar

condicionado

Hidro(H2) denso inflamável Tanques com

ferrugem concentrações pode causar

génio Inodoro Muito menos Extremamente Baterias; UPS; Em elevadas Explosímetro

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 92 ORIGINAL

asfixia.

Dióxido de Azoto (NO2)

Pungente Mais denso Não Fumos resultantes de soldadura por arco eléctrico

Sufocante; Muito tóxico por inalação;

Corrosivo para os olhos

e pele;

Bomba Dräger

Oxidante

Amónia (NH3)

Pungente Menos denso limpeza

Bomba Dräger

Sim Produtos de Sufocante

Dióxido de carbono

(CO2)

Inodoro Mais den es de bustão

Asfixiante Analisador de gases

PhD; Bomba Dräger

so Não Gascom

Metano Inodoro Menos denso Sim (CH4)

Decomposição aeróbia

Explosivo Explosímetro

Halon 1301 Inodoro Mais denso Não Estações fixas de combate a

incêndio

Ataca o sistema nervoso

Nenhum

Figura 53 – Substâncias Químicas a bordo

809. Controlo de substâncias perigosas para a saúde – COSHH

A Política “COSHH” (Controlo de Substâncias Perigosas para a Saúde) consiste num conjunto

de normas e o em 1989, que visam não só estabelecer

limites

zação da HST, e tem uma visibilidade maior decorrente das

actividades rotineira das uma larga variedade de

produtos potencialmente nocivos.

sição, que não deve ser ultrapassado.

• OES para os quais não existem

a

perigosas SHH”:

• Substâncias classificadas como Muito Tóxicas, Tóxicas, Nocivas ou Irritantes;

de procedimentos, com origem no Reino Unid

de exposição ocupacional a substâncias nocivas para a saúde, mas também estabelecer

regras de controlo e de identificação dessas mesmas substâncias, através da elaboração de uma

base de dados e outros procedimentos específicos. A bordo dos navios, a organização COSHH deve

ser integrada como uma sub-organi

s de limpezas e de manutenção, onde são utiliza

A política “COSHH” estabelece dois tipos de limites de exposição, considerando períodos

diários de exposição de 8 horas, adoptando as seguintes siglas:

• MEL – Limite Máximo de Expo

– Normas de Exposição Ocupacional, que são níveis

provas de que sejam prejudiciais para a saúde, mas que se consideram adequados como

níveis de referência.

. Substâncias reguladas

De um modo geral todas as substâncias ou misturas de substâncias, classificadas como

para a saúde, estão cobertas pela Política “CO

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 93 ORIGINAL

• quer tipo, que possam existirem em determinadas concentrações no ar, de

• os susceptíveis de constituírem perigo para a saúde;

• Qualquer outra substância que apresente riscos igualmente nocivos para a saúde.

Constituem o própria, as

seguintes substâncias:

• Chumbo;

• Amianto;

s pressões;

• Agentes biológicos, desde que não estejam directamente relacionados com o local de

/ou explosivas.

Exem s

• Ir

• A

b.

organização prevista na política “COSHH,” tem por objectivo criar práticas seguras no

armazenamento, manuseamento, utilização e eliminação de substâncias perigosas, promovendo os

, Higiene e Saúde no Trabalho. Ao se estabelecer a organização

vém ser adoptada a seguinte metodologia:

• Passo 1: Atribuir responsabilidade de COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO dos procedimentos

R, tornando os riscos aceitáveis;

ROLO dos níveis de exposição;

uamente a MONITORIZAÇÃO E CONTROLO;

Passo 6: Investir na INFORMAÇÃO, FORMAÇÃO E TREINO de todos os elementos da

guarnição.

• Qualquer substância que contenha um MEL ou OES, de acordo com as tabelas em vigor

(substâncias contempladas na NP 1796);

Poeiras, de qual

acordo com as tabelas em vigor;

Microorganism

excepções à Política “COSHH”, em virtude de possuírem legislaçã

• Fontes radioactivas;

• Substâncias a temperaturas elevadas; baixas temperaturas; alta

trabalho;

• Produtos farmacêuticos;

• Substâncias inflamáveis e

plo de alguns efeitos nocivos:

ritação na pele;

sma;

• Alergias;

• Desmaio;

• Infecções bacteriológicas;

• Cancro;

• Morte.

Princípios gerais de organização

A

princípios de base da Segurança

COSHH, con

definidos pela Política “COSHH”;

• Passo 2: Efectuar uma AVALIAÇÃO DE RISCOS;

• Passo 3: Decidir as PRECAUÇÕES A ADOPTA

• Passo 4: Actuar na PREVENÇÃO E CONT

• Passo 5: Efectuar contin

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 94 ORIGINAL

Para informaç ver-se-á consultar o MGFLOT 01. ão mais detalhada sobre a organização COSHH, de

CAPÍTULO 9

Espaços confinados

901. Caracterização de um Espaço Confinado

a. Introdução

É considerado "Espaço Confinado" (EC) todo o local com dimensões reduzidas, vias de acesso

estreitas, permitindo o acesso de apenas uma pessoa de cada vez e que não foi projectado para ser

ocupado de forma permanente. Incluem-se nesta categoria, tanques, porões, caldeiras, cisternas,

galerias subterrâneas, fossas, túneis, chaminés, silos, etc.

Considera-se ainda EC um espaço aberto onde se possam acumular gases mais pesados que

o ar, como por exemplo um poço.

b. Identificação de Espaços Confinados

A primeira atitude de segurança que deve ter ao deparar-se com um EC é considerá-lo como

potencialmente perigoso. Todos os ECs deverão ser considerados, à partida, como sendo

necessários ter “Autorização de Entrada” para poderem ser acedidos, i to até que os procedimentos

de pré-entrada indiq

(1) EC sem necessidad trada

m EC Sem Necessidade de Autorização de Entrada, significa um EC que não contém, nem

tem o

(relativ

Um rização de Entrada, significa um EC que tem pelo menos

uma d

• erigosa;

mento, açúcar, etc.);

s

uem o contrário.

e de autorização de en

U

potencial de vir a conter, qualquer perigo que cause a morte ou sérios danos físicos

amente a atmosferas perigosas).

(2) EC com necessidade de autorização de entrada

EC com Necessidade de Auto

as seguintes características:

Contém, ou tem o potencial de vir a conter, uma atmosfera p

• Contém um determinado material que poderá afogar ou engolir o trabalhador (líquidos,

carvão, areia, cereais, ci

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 95 ORIGINAL

• ausar a prisão, a asfixia ou a queda do

ensão, tanques com

segurança e/ou a saúde do

Tem uma configuração interna que poderá c

trabalhador (portas de visita estreitas, tanques de reduzida dim

cavernas, etc.);

• Contém qualquer outro perigo que possa afectar seriamente a

trabalhador.

Figura 54 – Risco de ser engolido em material instável (carvão, areia,

cereais, etc).

902. Riscos associados a trabalhos em Espaços Confinados

s risco de acidentes de

conse

b. Misturas inflamáveis/explosivas (risco de incêndio ou explosão);

e intoxicação);

• Submersão do trabalhador por líquido ou sólido (risco de asfixia);

903.

No espaços confinados podem existir diversas condições perigosas com

quências mortais ou particularmente graves para os trabalhadores, tais como:

• Atmosferas perigosas:

a. Insuficiência de oxigénio (risco de asfixia);

c. Atmosfera tóxica (risco d

• Presença/utilização de electricidade (risco de choque eléctrico);

• Condições térmicas excessivas (risco de stress térmico);

• Passagens estreitas (risco de ficar preso);

Risco de ser atingido ou sugado ou por um órgão de máquina que se ponha

intempestivamente em movimento (veio do hélice);

Riscos resultantes do desenvolvimento normal do trabalho (por exemplo soldadura,

limpeza com solventes, operações de lixar ou rebarbar, ...).

Atmosferas perigosas

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 96 ORIGINAL

Com

renovação

• Atmosferas com insuficiência de oxigénio;

• Atmosferas inflamáveis/explosivas;

• Atmosferas tóxicas.

a. Atmosferas com insuficiência de oxigénio

Con

oxigénio no ar for inferior a 19,5%. Não se deverá entrar em qualquer EC cuja atmosfera tenha uma

o foi referida, a atmosfera num EC poderá ser extremamente perigosa devido à falta de

ar. Esta característica poderá dar origem a:

sidera-se que uma atmosfera é deficiente em oxigénio sempre que a concentração de

conce antr ção em oxigénio inferior a 19,5%, a não ser com um aparelho de respiração autónomo

nte envergado e apropriado para o fim a que se destina.

oncentração de oxigénio num EC poderá vir a decrescer devido ao trabalho que se

erá no seu interior. Estes trabalhos poderão ser, por exemplo, o corte e/ou s

devidame

A c

desenvolv oldadura de

chapa. Ou poderá ser devido a diversas reacções químicas tais como a oxidação do metal (ferrugem)

ou devido à acção bacteriológica (fermentação) ou ainda devido à secagem de tintas (após a pintura

lhadores a trabalharem no EC e a actividade física ali desenvolvida

mbém contribui para a redução da concentração de oxigénio no EC.

A concentração de oxigénio poderá, também, reduzir-se se o oxigénio for substituído por um

outro gás l bstituição total do oxigénio por um outro

gás, ta

de anteparas). O número de traba

ta

, ta como o dióxido de carbono ou o azoto. A su

l como o CO2, terá como consequência a inconsciência da vítima e de seguida a morte.

21%

16%

Valor mínimo para entrada segura

énio

Respiração e raciocínio 14%

Con

cent

raçã

o de

Oxi

g diminuídos

Falha de juízo Fadiga rápida

6%

Dificuldades respiratórias Morte em minutos

spaços descritos a seguir deverão ser testados para se verificar a existência de oxigénio:

• espaços que tenham sido pintados e fechados

Figura 55 – Efeitos no trabalhador provocado pela concentração

reduzida de oxigénio.

Os e

Espaços que foram selados, tais como os

de seguida ou espaços não ventilados que tenham sido pintados de fresco;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 97 ORIGINAL

irritantes.

São

Dife

activação queda de uma ferramenta metálica) no interior de um

EC, co

m oxigénio puro. Ventile-o, sim, com ar atmosférico normal.

• Espaços e respectivos espaços adjacentes que contêm ou já contiveram combustível ou

líquidos inflamáveis ou gases;

Espaços e respectivos espaços adjacentes que contenham ou já contiveram líquidos,

gases, ou sólidos que são tóxicos, corrosivos, ou

• Espaços que contenham materiais ou resíduos de materiais que criem uma atmosfera

deficiente em oxigénio.

b. Atmosferas inflamáveis/explosivas

dois os factores que fazem com que uma atmosfera seja inflamável:

• A concentração de oxigénio no ar;

A existência de um gás, vapor ou poeira na mistura com o ar.

rentes gases têm diferentes domínios de inflamabilidade. Se ocorrer alguma energia de

(por ex., uma faísca provocada pela

ntendo uma atmosfera inflamável, então poderá dar-se uma eventual explosão.

Uma atmosfera enriquecida em oxigénio (acima de 21%) causará a inflamação de materiais,

tais como a roupa e o cabelo, ardendo violentamente quando inflamados. Portanto, nunca ventile um

EC co

ENERGIA DE ACTIVAENERGIA DE ACTIVAÇÇÃOÃO

COM

BURE

NTE

COM

BURE

NTE

COMBUSTIVEL

COMBUSTIVEL

ENERGIA DE ACTIVAENERGIA DE ACTIVAÇÇÃOÃOENERGIA DE ACTIVAENERGIA DE ACTIVAÇÇÃOÃO

COM

BURE

NTE

COM

BURE

NTE

COM

BURE

NTE

COM

BURE

NTE

COMBUSTIVEL

COMBUSTIVEL

COMBUSTIVEL

COMBUSTIVEL

Figura 56 -Triangulo do fogo

Os espaços e respectivos espaços adjacentes que contêm, ou já contiveram, líquidos

inflamáveis ou gases deverão ser testados para verificação da presença, ou não, de atmosferas

inflamáveis, a i alguns exemplos deste tipo de espaços:

Espaços recentemente pintados ou lavados com solventes;

djacente aos enumerados nos pontos anteriores.

ma concentração de combustível no ar superior a 10% do valor do seu

Limite á ter escrito à sua entrada algum aviso, como por

exemp : ”.

ntes de se poder entrar lá dentro. Eis aqu

• Tanques de combustível;

• Casas de bombas de combustíveis;

• Condutas;

• Estações de tratamentos de esgotos;

• Qualquer espaço a

Se algum espaço tiver u

Inferior de Inflamabilidade (LII), então dever

lo “Interdito o acesso a pessoas e trabalhos a quente

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 98 ORIGINAL

nte a remoção de lamas gordurosas do interior de um

tanque de combustível, poderá haver a libertação de sulfureto de hidrogénio, que é um gás

mortal.

• Do tipo de trabalho desenvolvido no interior do EC: Tais exemplos serão: Soldadura

eléctrica ou a maçarico, corte de chapa com maçarico, pintura, raspagem, decapagem com

areia, desengorduramento, etc. As atmosferas tóxicas são originadas por diversos

processos, como por exemplo, o uso de solventes para a limpeza/desengorduramento,

pois, os vapores aí libertados são muito tóxicos.

c. Atmosferas tóxicas

A maior parte das substâncias (líquidos, vapores, gases, aerossóis, materiais sólidos, e

poeiras) deverão ser consideradas perigosas quando estiverem num EC. As substâncias tóxicas

poderão ser provenientes do seguinte:

• Produtos armazenados no interior do EC: O produto em questão poderá ter sido absorvido

pelas paredes ou anteparas do EC e mais tarde vir a libertar gases tóxicos, ou aquando da

limpeza dos resíduos do produto aí armazenado poderá haver também a libertação de

gases tóxicos. Por exemplo: Dura

Figura 57 - Actividades que podem provocar atmosferas tóxicas: soldadura ou pintura

Áreas adjacentes a um EC: Os produtos tóxicos produzidos próximos de um EC poderão

entrar e acumular-se no interior do EC. Por exemplo, se o EC estiver posicionado a uma

ades que libertem fumos tóxicos e mais

densos que o ar, estes fumos poderão entrar e depositar-se no interior do EC.

904. Medidas de prevenção

altura inferior ao local onde se desenvolvem activid

a. Monitorização e controlo da atmosfera

Para entrar num EC deve-se proceder antecipadamente à identificação e avaliação de cada um

dos agentes químicos que ali poss ser realizados antes de entrar e de

forma ontínua, enquanto o trabalhador estiver no interior do EC onde pode existir a possibilidade de

vir a o to de gases/vapores/poeiras tóxicos ou

inflamáveis. A monitorização e controlo da atmosfera deverá ter em conta que:

am existir. Estes testes devem

c

correr a insuficiência de oxigénio e/ou o aparecimen

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 99 ORIGINAL

);

As concentrações das substâncias tóxicas devem ser inferiores aos respectivos Valor

Limite de Exposição (VLE ou TLV) dados pela Norma NP 1796 (comparar com as tabelas

• Se durante a realização dos trabalhos algum dos valores limites fixados for atingido, os

ermanece no exterior, comparando-se depois a cor da ampola

ção ao limite inferior de inflamabilidade de qualquer gás/vapor combustível

(LII).

• O nível de oxigénio deve estar compreendido entre 19,5% e 21%;

O nível de concentração de gases/vapores inflamáveis não deve exceder 10% do valor do

Limite Inferior de Inflamabilidade (LII

• Se houver partículas combustíveis em suspensão o nível de concentração não pode atingir

nem exceder o Limite Inferior de Inflamabilidade;

do ACGIH correspondentes a esse ano);

trabalhos devem ser suspensos e todos os trabalhadores devem imediatamente abandonar

o local.

b. Equipamentos de monitorização

Alguns aparelhos que podem ser utilizados para monitorizar a atmosfera do EC são:

• Indicador de insuficiência de oxigénio: este aparelho está preparado especialmente para

medir o conteúdo de oxigénio em locais confinados, com a finalidade de determinar se há

oxigénio em quantidade suficiente para sustentar a vida humana e para controlar o

conteúdo de oxigénio de uma atmosfera inerte.

• Indicador de gás combustível (explosímetro): aparelho que regista a concentração de gás

inflamável no ar (mas não indica a presença de monóxido de carbono em baixas

concentrações nem a insuficiência de oxigénio);

• Detector de monóxido de carbono: este aparelho mede normalmente apenas as

concentrações de monóxido de carbono, mas não indica a presença de gás natural ou de

outras misturas gasosas que não contenham monóxido de carbono.

• Detector de sulfureto de hidrogénio: aparelho que consiste numa ampola detectora que se

pode atar à extremidade de um cordel que se faz descer dentro de uma boca de inspecção,

enquanto o trabalhador p

exposta com uma carta cromática.

Na Marinha, a bordo das unidades navais existe um aparelho capaz de monitorar em contínuo

a atmosfera em relação às concentrações de oxigénio (O2), monóxido de carbono (CO), sulfureto de

hidrogénio (SO2) e em rela

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 100 ORIGINAL

Figura 58 – Equipamento de monitorização da atmosfera (PhD Lite)

c. Procedimentos de monitorização

É importante saber que certo tipo de gases ou vapores são mais pesados (mais densos) que o

ar e assentarão no fundo de um EC. Da mesma forma, alguns gases são mais leves (menos densos)

que o ar e acumular-se-ão no topo do EC, ou ficarão retidos em bolsas criadas em locais de difícil

acesso.

Exemplos de gases mais leves que o ar:

• Metano (CH4);

• Hidrogénio (H2).

Exemplos de gases mais pesados que o ar:

• Sulfureto de Hidrogénio (ácido sulfídrico) (SO2);

O monóxido de carbono (CO 5 em relação à densidade do ar,

esta forma é necessário analisar todas as zonas dum EC (topo, meio, fundo e locais

recônd

ência de oxigénio, ou a presença de gases ou

vapores tóxicos, o espaço deverá ser ventilado e novamente analisado antes dos trabalhadores

poderem lá entrar. Caso não seja possível efectuar a ventilação e seja absolutamente necessário

entrar n ste espaço (p.e., em caso de salvamento de vidas humanas) então dever-se-á envergar um

aparelho de respiração apropriado.

• Dióxido de Carbono (CO2).

) tem de densidade 0,9

considerando-se que tem densidade semelhante à do ar.

D

itos) com um analisador de atmosferas devidamente calibrado a fim de determinar quais os

tipos de gases ali presentes. Se o teste revelar defici

e

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 101 ORIGINAL

Nunca confie nos seus sentidos para

determin

o re

ar se o ar num espaço confinado é

ou nã spirável!

Existe muitos gases ou vapores tóxicos

que n

m

ão são possíveis de se verem ou

cheira . Os sentidos também não rem

conseguem determinar se a concentração

de Oxigénio presente é ou não aceitável.

onas de monitorização

A o s a efectuar a deverá ser a seguinte:

Figura 59 – Z

rdem de teste

Figura 60 – Ordem de testes

Os cuidados a ter na monitorização da atmosfera são:

• Nunca tocar com a extremidade do tubo de aspiração da amostra de vapor/gás em líquidos

que possam existir no interior do EC, pois isso contaminaria e falsearia a leitura no

aparelho analisador de atmosferas;

• Permitir que a amostra de vapor/gás possa chegar ao aparelho: Normalmente serão

suficientes 5 segundos por cada metro de comprimento de tubo de recolha da amostra.

905. Extracção e ventilação do Espaço Confinado

1. Oxigénio

Outros

2. LII 3.Toxicidades 4.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 102 ORIGINAL

equipame

serem ext da fonte de ar.

m determinadas condições onde os gases ou vapores combustíveis tenham substituído o ar,

tornando-se assim, a atmosfera, numa mistura combustível/ar muito rica, poder-se-á ventilar o espaço

res de concentração abaixo de 10% do valor do Limite

ferior de Inflamabilidade. Da mesma forma, se a atmosfera do EC contiver gases inertes (p.ex.:

Dióxid

sfera do

EC, é nece

agentes pe ador possa lá entrar sem perigo.

muitos dos E

de risco as ssarem.

Deve exi acção foi feita em todas as partes do espaço,

incluindo as tubagens e locais de possíveis embolsamentos de gases/vapores tais como nas

cavernas dos tanques dos navios.

Existem diversos modos de se efectuarem a ventilação/extracção. Estes dependem do tipo de

compartimento e do tipo de gás/vapor existente no seu interior. Assim, para efectuar a renovação da

atmosfera num EC contendo gases/vapores menos densos que o ar, poderemos proceder de acordo

com as seguintes figuras.

O ar admitid

Figura 61 - Admissão de ar para o fundo do EC para expulsão de gases/vapores mais leves que o ar.

Existem diversos modos de se efectuarem a extracção/ventilação de um EC. O método e o

nto escolhidos dependerão do tamanho da porta de visita, dos tipos de gases/vapores a

raídos (p.e. se são inflamáveis ou não) e

E

de modo a que a mistura seja diluída para valo

In

o de Carbono, Azoto, Árgon) o EC deverá ser bem ventilado e posteriormente avaliado (com

um analizador de atmosferas) quanto às concentrações dos vários gases/vapores que ali ainda

possam existir.

Se os resultados da avaliação indicarem que existem contaminantes perigosos na atmo

ssário efectuar a extracção/ventilação da atmosfera existente no EC para eliminar os

rigosos, para que o trabalh

A ventilação/extracção deverá ser realizada, de preferência, em modo contínuo, isto porque em

C’s as atmosferas perigosas formam-se continuamente, podendo atingir concentrações

sim que a ventilação/extracção ce

sitir o cuidado de assegurar que a extr

o é mais pesado que os gases/vapores existentes conseguindo deste modo expulsar a

atmosfera contaminada.

Sentido do VentoSentido do Vento

Page 127: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 103 ORIGINAL

Entrada de ar

Saída de gases/vapores contaminados m enos densos que o ar

O ar admitido é mais pesado que os gases/vapores existentes conseguindo deste modo expulsar a

ra contaminada.

Figura 62 - Admissão de ar para o fundo do EC para expulsão de gases/vapores mais leves que o ar.

Neste caso, o ar admitido é menos denso (mais leve) que os gases/vapores existentes e

r um extractor para auxiliar a extracção dos gases/vapores mais

sos que o ar de modo a expulsar a atmosfera contaminada do EC. Note-se que a extremidade

nduta do extractor deve ficar muito próxima do fundo do EC.

Figu

atmosfe

Para efectuar a renovação da atmosfera num EC contendo gases/vapores mais densos que o

ar, poderemos proceder de um dos seguintes modos:

desta forma é necessário coloca

den

da co

ra 63 - Admissão de ar para o topo e extracção da atmosfera contaminada depositada no

fundo do EC para expulsão de gases/vapores mais densos (pesados) que o ar.

Factores a ter em conta na ventilação:

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 104 ORIGINAL

duta a 30 cm do contaminante e a 30 cm abaixo da zona de respiração do

ue os

• Mantenha a conduta de ventilação a 90 cm do trabalhador;

• Posicione a con

trabalhador.

• Posicione a extremidade da conduta de extracção virada para sotavento de modo a q

gases extraídos não voltem a entrar para o EC. Caso se tratem de gases/vapores

inflamáveis não permita que estes entrem em contacto com o motor eléctrico do extractor o

qual, aliás, deverá estar ligado à terra.

• A zona em volta da saída dos gases/vapores da extracção é considerada perigosa e não

deverá ser permitida ali qualquer fonte de energia de activação (p.ex: faísca ou chama)

nem a permanência ou passagem de pessoas.

- Posicionamento da conduta de extracção localizada.

Em todos os casos:

• A ventilação deverá ser continuada enquanto o EC estiver ocupado por pessoas;

• Deve prevenir a recirculação dos gases/vapores;

• Caso a atmosfera tenha uma concentração próxima do LII, remova primeiro a conduta de

ar antes de desligar o extractor para que não haja o risco de explosã

libertada quando se desliga

Figura 64

o devido à faísca

o aparelho.

906. Isolamento do Espaço Confinado

O isola entom do EC visa separá-lo de todas as fontes de energia ou de proveniência de

substâncias que possam pôr em risco a segurança dos trabalhadores dentro do EC. Entre os

métodos utilizados para isolar o EC dos encanamentos incluem-se:

• Retirar uma quartelada ou secção de todas as canalizações que ligam ao EC;

• Colocar uma flange cega suficientemente forte para resistir à pressão do fluido que possa

eventualmente surgir;,

• Desalinhar as tubagens de ligação de diâmetros menores e fechar as extremidades abertas

com tampas ou bujões roscados.

I

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 105 ORIGINAL

• Bloqueamento e etiquetamento de válvulas.

Fig emplo de colocação de uma flange cega num cir ulas.

Dependendo da situação devem ser tomadas as seguintes precauções adicionais:

• As bombas existentes nos encanamentos que estão ligadas ao EC devem ser imobilizadas

, ainda que tenham sido colocadas flanges cegas entre

secções ou fechadas válvulas no circuito;

ua antes de serem isoladas, para evitar que possam gotejar

ura 65 - Ex cuito e bloqueio de válv

e bloqueadas com um cadeado

• Os encanamentos que contêm líquidos perigosos, por exemplo, ácidos ou cáusticos devem

ser purgadas e lavadas com ág

produtos perigosos sobre os trabalhadores que estejam no EC.

Figura 66 - Exemplo de Imobilização de uma válvula motora

a

Tod

no seu in túnel do veio; cárter de motores, misturadores; moinhos;

tambores...etc. contêm o perigo acrescido de que aqueles órgãos possam movimentar-se com

alguém dentro.

dições inerentes à atmosfera de trabalho, há que garantir a

obilização dos referidos equipamentos, actuando sobre a fonte que lhes fornece energia.

. Imobilização de máquinas

os os espaços confinados que tenham ou possam ter órgãos de máquinas em movimento

terior, como por exemplo, o

Neste caso, para além das con

im

Esta imobilização pode ser feita:

• Cortando a alimentação e bloqueando os interruptores eléctricos do circuito de alimentação

(caso de máquinas eléctricas) e/ou;

Page 130: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 106 ORIGINAL

ente mecânico essencial do circuito propulsor (por exemplo uma • Retirando um compon

correia).

Figura 67 – Imobilização de um interruptor Figura 68 – Imobilização de uma polia de correias

907. Protecção no interior

gilância de um trabalhador

instruído: O Vigilante. Em caso de emergência este deve detectá-la de imediato e promover o resgate

pido do trabalhador.

trabalhador deve dispor de iluminação adequada para trabalhar no EC. Deve ter à mão uma

lanterna p

Se houverem vapores inflamáveis, as gambiarras ou lanternas bem como toda a ferramenta

devem

ecções se depois o cabo eléctrico que a alimenta está em mau estado).

Outro

modo a ação de electricidade estática o que poderia originar uma faísca com

conse e

deve inclu

• ropriada;

dos;

ês anti-

Os trabalhadores dentro do EC devem permanecer sob a vi

Enquanto estiverem trabalhadores dentro do EC, se existir a possibilidade de vir a ocorrer a

insuficiência de oxigénio e/ou o aparecimento de gases tóxicos ou inflamáveis a monitorização deve

ser feita de forma contínua. Ou seja, na prática a atmosfera do EC deverá ser sempre continuamente

monitorizada e renovada.

O

ortátil (tipo anti-deflagrante) para o caso de não existir ou falhar a iluminação normal.

ser anti-deflagrantes e estar em perfeito estado de conservação (p.ex., de nada serve ter uma

gambiarra com todas as prot

dos cuidados a ter prende-se com o tipo de vestuário e calçado, que deverá ser anti estático de

evitar a form

qu nte explosão. O equipamento de protecção individual depende da natureza do trabalho e

ir:

Fato de trabalho com protecção ap

• Capacete de protecção;

• Luvas de protecção apropriadas;

• Óculos ou Viseira de protecção apropria

• Se necessário, aparelho de respiração autónomo apropriado;

• Se o EC tem abertura superior, o trabalhador deve estar equipado com um arn

queda (ao invés dum cinto) e um cabo linha de vida.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 107 ORIGINAL

Para além disto, deverá ter ainda consigo um rádio portátil (protegido contra atmosferas •

explosivas ATEX).

Figura 69 – Arnês anti-queda

NÇÃO: A máscara de p

ATE rotecção respiratória com filtro contra partículas e gases tóxicos

(fig. se

uma másc sco (ARA).

908.

guinte) não torna o ar puro em caso de falta de oxigénio. Neste caso deve ser sempre utilizada

ara com tomada de ar fre

Protege as

de acord

vias respiratórias

o com o tipo de

filtro

Protege as vias respiratórias de

acordo com o tipo de filtro e a

vista

Protege as vias respiratórias, a

vista e a eventual escassez de

oxigénio enquanto houver ar na

garrafa.

Figura 70 - Meia máscara

com filtro.

Figura 71 - Máscara completa. Figura 72 - Aparelho de

respiração autónomo.

Outras medidas de prevenção

O tr is trabalhadores (o Vigilante e o

Trabalhad

O tra exterior, incluindo a

vigilância de

promover o resg ador.

Todo

• Conh oderão aparecer no local de trabalho;

• E os.

abalho num EC só pode ser executado com pelo menos do

or Autorizado a entrar no EC).

balhador que entra no EC deve contar com elementos de ajuda no

um trabalhador instruído. Em caso de emergência este deve detectá-la de imediato e

ate rápido do trabalh

s os trabalhadores envolvidos no trabalho devem:

ecer os perigos que p

star treinados no uso dos equipamentos para a detecção e controlo dos perig

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 108 ORIGINAL

• T que os trabalhadores possam não estar fisicamente ou

p lo:

• O ou sair

fa

• Não d intomas de claustrofobia;

909. Autoriza

er em atenção situações em

siquicamente em condições para trabalhar em espaços confinados, como por exemp

corpo do trabalhador não deve ser de um tamanho tal que não possa entrar

cilmente do EC, sem ajuda de outros.

evem entrar em espaços confinados pessoas que sintam s

• Para efeitos de protecção, qualquer EC que não se possa isolar completamente de um

processo capaz de desprender gases ou vapores prejudiciais, deve ser tratado como se

realmente os contivesse.

ção de Trabalho

r início depois de ter sido obtida

uma Autori responsável de

exploração

conter, nomead

• A identificaçã

• A nature

• A identificação dos perigos e as respectivas medidas de segurança para os controlar, antes

a dos trabalhadores no EC.

EC, proce ação e anotam os resultados de

todas m pois de assegurar

que o s

dos trabal

verificaçõe cífico antes dos trabalhadores entrarem, e que o

cumprime

910. Funções e responsabilidades dos vários intervenientes

Os trabalhos a realizar em espaços confinados só deverão te

zação de Trabalho escrita para a correspondente entrada, dada pelo

da instalação (ou por quem para tal tiver sido autorizado por escrito). A Autorização deve

amente:

o do EC;

za do trabalho;

da entrada dos trabalhadores e durante a sua permanência no EC;

• A identificação dos intervenientes, incluindo a de quem autoriza a realização do trabalho e

de quem autoriza a entrad

No local o Responsável de Trabalhos, juntamente com os trabalhadores que vão trabalhar no

dem às confirmações e verificações indicadas na Autoriz

as edições feitas, comparando-os com os valores limites indicados; só de

s ri cos estão devidamente controlados é que o Responsável de Trabalhos autoriza a entrada

hadores.

A finalidade da Autorização de Trabalho é garantir que foi utilizada e confirmada uma lista de

s correspondentes ao trabalho espe

nto destas medidas é uniforme.

Tod nientes envolvidos numa entrada num EC têm determinadas

respon b

familiariza

necessário

os os interve

sa ilidades e necessitam de um nível mínimo de treino. É fundamental que todos estejam

dos com as suas responsabilidades. Este capítulo descreve as responsabilidades e o treino

que cada um deverá ter.

Page 133: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 109 ORIGINAL

a.

O respon alho, ou o seu representante, deverão ser

responsávei

• Reve es relativas aos procedimentos de entrada em espaços

C

• Garan as Instruções e através de inspecções

• o no programa de treinos;

• Id i

• Identifica

• Etiquetar o nfinados que necessitem de uma Autorização de Entrada.

• Efectuar a

entrad Permissão de Entrada, continuam a ser válidas, ou

b. Responsabilidades e necessidades de treino do Chefe de Secção / CDPE

O f ser responsável pelo seguinte:

• hadores no EC, os testes necessários

• anutenção de todo o equipamento necessário para as operações de

• afixada à entrada do EC,

• orização de Entrada quando:

• e entrada num EC, e a intervalos

de tempo determinados pelos riscos e operações que estão a ser desenvolvidos no EC, se

Atribuições do Responsável pela Segurança e Higiene no Trabalho:

sável pela Segurança e Higiene no Trab

s pelo seguinte:

r e actualizar as Instruçõ

onfinados;

tir o cumprimento com o que foi determinado n

periódicas dos locais de entrada nos ECs e cancelar as Permissões de Entrada onde forem

observadas condições inseguras;

• Auxiliar os Chefes de Secção, Chefes de Serviço e Supervisores com:

Promovendo o treino como descrit

ent ficação dos espaços confinados;

ção dos espaços que necessitam de Autorização de Entrada;

s Espaços Co

nualmente uma análise de estudo de modo a assegurar-se de que todas as

as em ECs, Sem Necessidade de

necessitam de ser alteradas.

Che e de Secção, ou o seu representante, deverá

Identificar os EC dentro do navio ou da área sob o seu controlo;

• Identificar os perigos dentro dos EC sob seu controlo;

Garantir por escrito, assinando a autorização de entrada no EC, que todas as instruções

necessárias para a entrada no EC específico são cumpridas;

Assegurar-se de que, antes da entrada dos trabal

para as atmosferas do EC foram realizados e que os resultados foram registados na

Autorização de Entrada;

Obter e efectuar a m

entrada em EC;

Autorizar a entrada, assinando a folha de Autorização de Entrada

assim que forem reunidas as condições para se realizar uma entrada em segurança no EC.

Dar por finda a entrada e cancelar a Aut

a. As operações de entrada no EC, cobertas pela Autorização de Entrada, tiverem

terminado;

b. Se verificar que existem, ali ou próximo do EC, uma ou mais condições (descritas na

Autorização de Entrada) impeditivas de se realizar um trabalho naquele EC.

Decidir, sempre que for transferida a responsabilidade d

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 110 ORIGINAL

as condições de entrada e a ordo com o pré-

estabelecido na Autorização de Entrada inicial.

c. Responsabilidades e necessidades de treino dos Trabalhadores

star associados ao EC, incluindo o

entrada aceitáveis;

c. Equipamento de comunicações necessário para que sejam mantidas comunicações

o Vigilante;

d. Equipamento de Protecção Individual, de acordo com as necessidades;

ncia conforme necessário;

uizar sobre a necessidade

Sair do EC o mais depressa possível sempre que:

a. O Vigilante ou o Chefe de Secção tenha dado uma ordem de saída;

toma de perigo ou de exposição a qualquer

situação de risco.

c. O Trabalhador detecte uma condição de entrada proibida;

me de evacuação.

permanência no EC se mantém de ac

Autorizados

O(s) Trabalhador(es) Autorizado(s) a entrar num EC deverá(ão) receber treino e ser

responsável(is) pelo seguinte:

• Ter conhecimento dos perigos e riscos que poderão e

modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição;

• Uso apropriado de equipamento, o qual inclui:

a. Equipamento de teste e monitorização de atmosferas perigosas;

b. Equipamento de ventilação/extracção necessário para a obtenção de condições de

com

e. Equipamento de iluminação, de acordo com as necessidades;

f. Barreiras de protecção;

g. Equipamento necessário para entrada e saída em segurança (p.ex., escadas);

h. Equipamento de resgate e equipamento de emergê

i. Qualquer outro equipamento necessário para a entrada em segurança e resgate a

partir de ECs se necessidade de Autorização de Entrada.

• Manter comunicações com o Vigilante a fim de permitir verificar o estado de saúde do

Trabalhador Autorizado e permitir assim que o Vigilante possa aj

de evacuação do EC.

• Alertar o Vigilante sempre que:

a. O Trabalhador reconhece qualquer sintoma de perigo ou de exposição a qualquer

situação de risco, ou

b. O Trabalhador detecte uma condição de entrada proibida.

b. O Trabalhador reconhece qualquer sin

d. For activado algum alar

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 111 ORIGINAL

) a desempenharem funções de vigilância deverá(ão) receber treino

ser responsável(is) pelo seguinte:

• Ter conhecimento dos perigos e riscos que poderão estar associados ao EC, incluindo o

modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição.

• Ser conhecedor dos possíveis efeitos da exposição nos Trabalhadores.

• Manter um registo actualizado e completo do(s) Trabalhador(es), de modo que identifique

correctamente e inequivocamente quantos lá estão e qual a sua identificação.

• Permanecer no exterior do EC enquanto ali decorrerem trabalhos, até que seja rendido por

outro Vigilante também credenciado.

• Tentar efectuar um resgate sem entrar para o interior do EC, se todo o equipamento estiver

presente no local e se o isco maior para o Trabalhador ou

para o Vigilante.

• s necessárias comunicações com os Trabalhadores Autorizados a fim de verificar

der, em caso de necessidade, alertá-los da necessidade de

tro e fora do EC e determinar se se mantêm as condições de

ordenar

uintes condições:

a. O Vigilante detecta qualquer condição proibitiva;

b. O Vigilante detecta nos Trabalhadores comportamentos ou sintomas resultantes da

exposição aos riscos existentes no EC;

c. O Vigilante detecta qualquer situação no exterior do EC que possa colocar em risco

os Trabalhadores no EC;

d. Se o Vigilante não puder cumprir com eficácia e em segurança qualquer das suas

responsabilidades descritas neste documento.

• Chamar a Equipa de Resgate e outros serviços de emergência assim que detectar que

haja algum Trabalhador que necessite de auxílio para evacuação.

• Tomar as seguintes acç ão autorizada se aproxime, tente

entrar ou tenha entrado num EC:

e. Prevenir a pessoa não autorizada de que deverá manter-se afastada do EC;

autorizadas de que têm de sair imediatamente caso tenham

entrado no EC;

g. Informar os Trabalhadores Autorizados e o Chefe de Secção caso alguém não

terior do

EC.

d. Responsabilidades e necessidades de treino do Vigilante

A(s) pessoa(s) autorizada(s

e

resgate não representar um r

Manter a

os seus estados de saúde e po

evacuar do EC.

• Monitorar as actividades den

segurança para a permanência dos Trabalhadores no EC ou se deve

imediatamente a evacuação do EC caso sejam observadas as seg

ões quando qualquer pessoa n

f. Advertir as pessoas não

autorizado tenha entrado no EC.

• Não realizar quaisquer outros trabalhos que possam interferir com as suas funções

primárias que são vigiar e proteger os Trabalhadores Autorizados que estão no in

Page 136: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 112 ORIGINAL

s

• Voltar a entrar no EC por qualquer razão depois de ter sido completado o trabalho. Isto só

cção, depois de verificar que a

• Não tomar as precauções adequadas antes de tentar resgatar uma vítima no interior do

cabo

• Supor que consegue, sustendo a respiração, entrar num EC sem ventilação por um curto

espaço de tempo, sem usar a protecção respiratória adequada;

interior do EC criando uma atmosfera tóxica e

combustível/explosiva;

• Utilização de uma máscara apenas filtrante (com filtro anti-partículas e anti-gases) em vez

o assinalar e não proteger a zona de entrada para um tanque cuja abertura esteja

risco de queda.

e. Falhas que podem originar acidente

No procedimento de entrada em EC, podem ocorrer as seguintes falhas:

deve acontecer com a autorização do Chefe de Se

atmosfera não se tornou entretanto perigosa e que o trabalhador que entra usa dispositivos

de protecção respiratória e de fuga adequados;

EC, por exemplo não usar uma máscara de respiração autónoma e um arnês com

linha de vida;

• Utilização de solventes no

de uma máscara com tomada de ar fresco à distância ou um aparelho de respiração

autónomo num EC com insuficiência de oxigénio;

• Nã

situada no pavimento, o que envolve

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 113 ORIGINAL

CAPÍTULO 10

Riscos eléctricos

A electricidade é a forma de energia mais discreta que existe. Por ter uma aparência passiva –

, não tem cheiro – impõe que os procedimentos técnicos e administrativos para evitar

sejam muito ri

não se vê

acidentes gorosos, e que haja uma preparação adequada de todas as pessoas, sem

excep ,

As anutenção e a utilização que lhes é dada –

alientando as ligações à terra de protecção (quando aplicável), o respeito das capacidades de carga

dos circuitos eléctricos, e a utilização de aparelhos mentos homologados – são, juntamente

com a informação das pessoa corrente eléctrica.

1001. De iç

ção para que saibam reconhecer e evitar os seus perigos.

características das instalações, a sua m

s

e equipa

s, factores essenciais para a prevenção dos riscos da

fin ões

Para uma boa compreensão dos riscos associados à exposição à electricidade, será

neces io

ergia eléctrica numa instalação eléctrica.

• da electricidade

• o resultante da passagem da corrente eléctrica no corpo humano.

Electrização: termo que designa o conjunto de manifestações fisiológicas devidas à

• Electrocussão: termo que designa a morte produzida pela passagem de uma corrente

eléctrica no corpo humano.

1002. m a electricidade

sár compreender os seguintes conceitos:

Perigo Eléctrico: fonte de possíveis danos corporais ou prejuízos para a saúde devidos à

presença de en

• Risco Eléctrico: associação da probabilidade com grau de possíveis danos corporais ou

prejuízos para a saúde para uma pessoa exposta a um perigo eléctrico.

Acidente Eléctrico: é um acontecimento não planeado no qual a acção

resulta num dano pessoal ou na probabilidade de tal ocorrência.

Choque eléctrico: defeit

passagem da corrente eléctrica através do corpo humano.

Tipos de contactos co

que a pessoa entra em contacto com uma parte activa sob tensão da

instala ão (materiais e equipamentos). Exemplos:

• Contactos com dois condutores activos;

• Contacto com um condutor activo e uma massa.

a. Contactos directos

São aqueles em

ç

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 114 ORIGINAL

Massa: p ão é uma parte activa mas que pode ser colocada sob tensão

em ca lamento).

arte condutora acessível que n

so de defeito (iso

FN

Ih

Rh

Rth

U

Rn

FN

Ih

Rh

Rth

U

Rn

FNFN

Ih

Rh

RthRn

U

Figura 73 – Contacto directo

b. Contactos indirectos

São aqueles em que a pessoa entra em contacto com massas ou elementos condutores postos

acidentalmente sob tensão. Exemplos:

• Contactos com carcaças de motores ou outras máquinas movidas electricamente;

• Contactos com invólucros de aparelhos e ferramentas eléctricas.

FN

U

Rn

Ud

Rm

Uc

Rh

Rth

Ih

FNFN

U

Rn

Ud

Rm

Uc

Rh

Rth

Ih

Figura 74 – Contacto indirecto

1003. Equações do risco eléctrico

a. Lei De Ohm (1ª Equação do Risco Eléctrico)

Quando dois pontos do corpo ficam sujeitos a uma diferença de potencial (U), estabelece-se

entre eles uma corrente eléctrica (I), em que R é a resistência do corpo entre os dois pontos:

RUI =

Page 139: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 115 ORIGINAL

On I (Ω)

Esta Lei explica porque razão a corrente eléctrica pode atravessar o corpo humano.

b. Lei de Joule (2ª Equação do risco eléctrico)

A passagem duma corrente eléctrica (I) num corpo condutor durante um determinado tempo (t)

desenvolve uma quantidade de energia (W) que se dissipa sob a forma de calor:

Onde, W – Joule (J) → 1 kWh = 3,6x106 Joule; R – Ohm; I – Ampere (A); t – segundos.

Esta Lei explica porque razão a corrente eléctrica provoca queimaduras no corpo humano.

1004. Resistência do corpo humano

de, – Ampere (A); U – Volt (V); R – Ohm

tIRW .. 2=

As diferentes partes do corpo humano (pele, sangue, músculos, tecidos e articulações)

representam para a corrente eléctrica uma certa impedância composta por elementos resistivos e

capacitivos.

Os valores destas impedâncias dependem de:

• Trajecto da corrente;

• Tensão d

• Tempo de passagem da corrente;

• Frequência;

e contacto;

Estado de humidade da pele;

• Superfície de contacto;

• Pressão de contacto;

• Temperatura.

R= Rpe+Ri+Rps

Ri= Resistência interna.

Rps= Resistência da pele no ponto de saída

do corpo humano

Onde,

R= Resistência total do corpo humano.

Rpe= Resistência da pele no ponto de entrada.

Figura 75 – Resistência

Para frequências utilizadas em cenários industriais despreza-se o efeito capacitivo da pele e a

impedância do corpo mão-pé, reduz-se à resistência de 1000 Ω.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 116 ORIGINAL

que a pele está seca (sem humidade, incluindo suor);

s pés molhados ao ponto de desprezar a resistência da

A resistência eléctrica do corpo humano varia em função da tensão suportada e do estado de

humidade da pele, sendo consideradas as seguintes condições:

• Secas: condições em

• Húmidas (considerações habituais): corresponde à pele húmida pela transpiração e ao

contacto entre uma mão e dois pés no solo, sem ter em conta a presença de calçado;

• Molhadas: corresponde às condições de pele molhada e ao contacto entre duas mãos e os

dois pés no solo (consideram-se o

pele dos pés;

• Imersão: corresponde a situações em que a resistência da pele é desprezável, havendo

apenas a considerar a resistência interna.

Figura 76 – Resistência do corpo humano

a. Tensão limite convencional de segurança

É o valor máximo da r indefinidamente

sem perig . São definidos os seguintes valores:

• ca-se a instalações previstas para alimentar apenas

óveis que não possuam massas susceptíveis de serem

ortáteis com massas acessíveis;

tensão de contacto presumida que uma pessoa pode suporta

o

UL = 50 V (condições normais): apli

aparelhos de utilização fixos ou m

empunhadas;

• UL = 25 V (condições molhadas): aplica-se a instalações previstas para alimentar

aparelhos de utilização fixos ou móveis que possuam massas susceptíveis de serem

empunhadas ou aparelhos de utilização p

• UL = 12 V (condições imersas): aplica-se a instalações previstas para alimentar aparelhos

em situações imersas.

Page 141: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 117 ORIGINAL

1005. Consequências do risco eléctrico sobre as instalações

Sobreintensidade:

1006. Consequências do risco eléctrico sobre o corpo humano

a. Origem dos riscos eléctricos

a. Sobrecarga;

b. Curto-circuito;

• Electricidade estática;

• Faíscas.

b. Efeitos destrutivos

• Incêndio;

• Explosão;

• Esforços dinâmicos (curto-circuito).

A passagem da corrente eléctrica, através do corpo humano, pode determinar numerosas alterações

e lesões temporárias ou permanentes.

A corrente eléctrica produz uma acção directa sobre os vasos sanguíneos, sobre o sangue e sobre as

células nervosas e pode determinar alterações permanentes no sistema cardiovascular, na actividade

cerebral e no sistema nervoso central. Pode, ainda, ocasionar danos nos aparelhos: auditivo, visual,

etc.

Os perigos que as pessoas correm q s pela corrente eléctrica dependem

essen ente da sua intensidade e do tempo de passagem. Esta corrente depende da tensão de

contacto que se aplica sobre esta pessoa, assim como da impedância encontrada pela corrente ao

longo do seu caminho no corpo humano. Esta relação não é linear, porque a impedância depende do

trajecto, da frequência da corrente e da tensão de contacto aplicada assim como do estado de

humidade da pele.

a. Origem dos riscos eléctricos

• Electricidade da instalação:

• Contacto com a electricidade;

• Arco eléctrico;

• Descarga atmosférica.

uando que são atravessada

cialm

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 118 ORIGINAL

b. Efeitos sobre o corpo humano

EFEITO TÉRMICO

PELA CORRENTE (electrotérmica)

POR ARCO ELÉCTRICO

EFEITO EXCITO-MOTOR

PERC0,5 mA, limia

EPÇÃO r da percepção

ara 95% das pessoas cutânea p

FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR 50mA, 1 segundo, provável início

para 5% das pessoas

PARAGEM RESPIRATÓRIA 25mA, reversível se não durar

mais de 3 minutos

TETANIZAÇÃO 10mA, limiar do não largar para

95% das pessoas

SAFANÃO/REJEIÇÃO Acontece aos 5mA para 95%

das pessoas

INIBIÇÃO DOS CENTROS NERVOSOS

mA)

0

25 mA

2000 mA

,5 mA

(2000

5 mA

10 mA

50 mA

(fototérmica)

QUEIMADURAS 2 Eritema para 10mA/mm

Carbonização para

70mA/mm2

limiar de percepção – Valor mínimo da corrente sentida por uma pessoa atravessada pela

mesm – depende de vários parâmetros. Entre eles destacam-se:

• A superfície do corpo;

• As condições de contacto (superfície de contacto, pele seca, ou húmida, pressão, etc.);

• As características fisiológicas do indivíduo.

Segundo a publicação 479-1 CEI 1984, a corrente de 0,5 mA constitui o limite de percepção

para correntes alternadas de frequência compreendida entre 15 Hz e 100 Hz. Em corrente contínua, o

limite é de 2 mA.

Quando a mão é atravessada por corrente contínua, a pessoa tem uma ligeira sensação de

calor, enquanto a estimulação dos centros nervosos, por uma corrente alternada, se traduz por uma

leve sensação de formigueiro.

d. Limiar de não largar - tetanização

Sob a acção de um estímulo eléctrico, o músculo contrai-se para, depois, regressar ao estado

de repouso. Se ao primeiro estímulo se seguirem outros, periodicamente intervalados, a força de

Figura 77 – Efeitos fisiológicos da passagem de corrente eléctrica

c. Limiar da percepção

O

a

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 119 ORIGINAL

contracçã o rogressiva, originando uma contracção que se designa

por tetânica ou tetanização. Se a frequência do estímulo ultrapassar um certo limite, o músculo é

levado à contracção completa.

Se o fenómeno descrito acontece em corrente alternada, o contacto da vítima com o objecto

em tensão, perdura no tempo e pode produzir asfixia, conduzindo, eventualmente, a um estado de

inconsciência. A corrente contínua pode também produzir tetanização se forem suficientes a sua

intensidade e o tempo durante o qual actua.

O valor mais elevado da corrente para a qual uma pessoa é, ainda, capaz de largar o objecto

em tensão com que está em contacto é o “Limiar de não largar”. Este valor, variável de pessoa para

pessoa, é menor para as mulheres, crianças e para indivíduos de reduzido peso, os quais são, em

geral, mais sensíveis à corrente eléctrica.

O limite de tetanização, considerado pela CEI, para uma corrente alternada de frequência entre

15 Hz e 100 Hz é de 10 mA. Em corrente contínua (CC) o limiar é mais elevado e im ciso, não

sendo possível d imadamente 300

mA. O corpo humano tem maior sensibilidade à corrente alternada entre as frequências de 50 a 60

Hz.

o d músculo aumenta de maneira p

pre

efinir um “limiar de não largar” para intensidades inferiores a aprox

Figura 78 – Sensibilidade do corpo humano à frequência

e. Paragem respiratória

nferiores aos acima indicados para o “limite de não largar”

produ spiratórias e sinais de asfixia. A passagem da corrente

determina u iração ou uma paralisia dos centros

nervosos qu

rapidamente, o risco de morte por asfixia. Por isso, é

fundamenta 3 a 4 minutos) a respiração artificial, a fim de

evitar a asfi irreversíveis no tecido cerebral.

Para correntes eléctricas de valores i

zem nas vítimas dificuldades re

ma contracção dos músculos adstritos à resp

e superintendem à função respiratória.

Se a corrente perdurar, aumenta,

l realizar no mais curto espaço de tempo (

xia da vítima ou, eventualmente, lesões

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 120 ORIGINAL

icular

A contracção das fibras musculares cardíacas é devida a impulsos eléctricos provenientes do

nódulo a do músculo

cardíaco. Est eiro gerador biológico de impulsos eléctricos que comanda o

coração.

rrente eléctrica fisiológica normal se sobrepuser uma corrente eléctrica de origem

externa muitíssimo maior, é fácil imaginar a perturbação que esta última ocasiona no equilíbrio

palmente a nível dos ventrículos.

À actividade eléctrica normal corresponde o pulsar ritmado do músculo cardíaco; sob a acção

a actividade eléctrica perturbadora as fibras passam a contrair-se de maneira desordenada,

surgin

causa de morte por acção da corrente eléctrica.

nsiderada um fenómeno irreversível, isto é,

mesm roduziu, ela persistia até ocasionar a morte. Actualmente, com

o recu o parar-se a fibrilhação e, assim, conseguir-se a recuperação da

vítima. No entanto, como já se referiu, é imprescindível não perder tempo na prestação dos primeiros

socorros: Massagem cardíaca e respiração artificial até que o desfibrilhador possa ser utilizado.

Figura 79 – Desfibrilhador

Figura 80 – Fibrilhação ventricular

f. Fibrilhação ventr

sinusal, que é o ponto de origem do potencial que determina a contracção rítmic

e é, portanto, o verdad

Se à co

eléctrico do corpo humano, princi

d

do, então, o fenómeno de fibrilhação ventricular.

Este fenómeno constitui a principal

A fibrilhação ventricular foi, durante muito tempo, co

o que cessasse a causa que a p

rs ao desfibrilhador, pode

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 121 ORIGINAL

Pro provocam maiores riscos de fibrilhação

ventricular, afectan

• Mão esquerda – Pé esquerdo, pé direito ou os dois pés;

stiver húmida ou suada, ou os pés molhados, a

tensidade da corrente pode assumir valores muito elevados, produzindo efeitos gravíssimos no

organismo.

vou-se que os percursos mais perigosos (os que

do o coração) são:

• Duas mãos – Dois pés;

• Peito – Mão direita;

• Peito – Mão esquerda.

Se a superfície de contacto do corpo e

in

Figura 81 – Percursos de passagem da corrente

frequente dos acidentes devido à

electricidade.

A gravidade das queimaduras eléctricas está associada aos seguintes parâmetros físicos:

• Tensão;

• Intensidade de corrente;

• Tempo de passagem da corrente.

Deve notar-se que as queimaduras eléctricas devidas a correntes de alta tensão são

particularmente graves, pois, para além das queimaduras nos pontos de contacto, podem surgir

queimaduras profundas ao longo do trajecto da corrente eléctrica, ao nível das massas musculares,

dos tendões, etc.

Figura 82 – Graus de queimadura (1º, 2º e 3º)

g. Queimaduras

As queimaduras representam a consequência mais

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 122 ORIGINAL

h. Curvas de Segurança

Figura 83 - Zonas dos efeitos provocados pela corrente alternada

Curva

A: Limiar das

L

c1: ricular (percurso da corrente: mão esquerda – pés)

Zonas:

1: Habitualmente nenhuma reacção;

2: Habitualmente sem efeito fisiológico perigoso;

3: Habitualmente sem risco de fibrilhação (efeitos reversíveis até 2 segundos);

4: Risco de fibrilhação (a partir de c1):

c1-c2: Provável até 5% das pessoas;

c2-c3: Provável até 50%;

> c3: Provável

1007.

s:

contracções musculares ou da percepção;

B: imiar da tetanização reversível (I = 10+10/t);

Limiar da fibrilhação vent

acima de 50%.

Causas dos acidentes de origem eléctrica

Distinguem-se dois tipos de causas:

• Causas Directas (exemplos):

a. Defeito de isolamento da instalação eléctrica;

b. Contacto acidental com uma peça sob tensão;

• Causas Indirectas (exemplos):

c. Ligação súbita à rede de alimentação;

d. Falta inesperada de electricidade.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 123 ORIGINAL

1008. Medidas de segurança

As medidas de segurança, normalmente classificam-se em dois grandes grupos:

• Medidas informativas;

• Medidas de protecção.

1009. Medidas informativas

São aquelas que de algum modo avisam e fazem conhecer a existência dos riscos da

electricidade. Entre elas, podem citar-se:

• Sinais de proibição, p

• Instru

• Normas de segurança.

recaução ou informação;

ção do pessoal;

1010. Medidas de protecção

São aquelas cujo objectivo é p ectricidade.

Podem ser divididas em:

a. Medidas de protecção pessoais

Considera-se importante destacar as seguintes:

• Plataformas isolantes;

• Luvas isolantes;

• Tapetes isolantes;

• Capacetes;

• Luvas para manobras de seccionadores;

• Ferramentas isolantes;

• Emprego de encravamentos de segurança (lockout) e de etiquetagem (tagout) de aviso em

disjuntores ou interruptores.

roteger o indivíduo dos riscos da el

• Pessoais;

• Nas instalações;

• Outras medidas.

Page 148: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 124 ORIGINAL

b. M

te em prevenir todo o risco de contacto directo com um

objecto sob tensão, devendo ser re

a construção do equipame

• N

edidas de protecção das instalações

(1) Meios de protecção contra contactos directos

É a primeira forma de protecção e consis

alizada:

• N nto eléctrico;

a realização da instalação eléctrica.

Figura 84 – Medidas de protecção contra contactos ctos

O emprego de dispositivos diferenciais, de corrente residual estipulada não superior a 30mA, é

reconhecido como medida de protecção complementar em caso de falha de outras medidas de

protecção para contactos directos ou em casos de imprudência dos utilizadores. Os dispositivos

diferenciais deverão ser de alta sensibilidade (6, 12 ou 30 mA).

dire

Figura 85 – Medidas complementares - disjuntor diferencial de alta sensibilidade

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 125 ORIGINAL

(2) Meios de protecção contra contactos indirectos

A protecção contra contactos indirectos poderá ser realizada com ou sem corte automático da

instalação.

(i) Sem corte automático da instalação

• Empregar material de classe II (simbolo );

• Afastamento ou interposição de obstáculos isolantes;

• Ligações equipotenciais;

• Protecção por separação eléctrica do circuitos (ex: transformador de separação 230/230 –

símbolo );

• Protecção por tensão reduzida (transformador de separação secundária - Un < 50V)

(ii) Com corte automático da instalação

• Ligação à terra de todas as massas dos equipamentos eléctricos e de todos os elementos

condutores acessíveis (duas massas simultaneamente acessíveis devem ser ligadas a uma

mesma tomada de terra);

• Colocação fora de tensão, da parte onde se produzir um defeito de isolamento, através de

um dispositivo de protecção (estes dispositivos de protecção devem funcionar num tempo

compatível com a duração

Emprego de dispositivo diferencial de alta sensibilidade (I∆n ≤ 30mA) para os circuitos de:

c. Tomadas de corrente em instalações temporárias.

• Emprego de dispositivo diferencial de sensibilidade (I∆n ≤ 500 mA) em locais classificados

com risco de incêndio.

0,1150

0,2110

0,480

0,570

150

525

s

máxima da tensão de contacto).

a. Tomadas de corrente estipulada ≥ 32A qualquer que seja o local.

b. Tomadas de corrente em locais molhados qualquer que seja a corrente estipulada.

0,05230

0,03280

Tempo Máximo de Actuação do Aparelho de Corte (s)

Uc (V)

0,03280

0,1150

0,2110

0,480

0,570

150

525

0,05230

Tempo Máximo de Actuação do Aparelho de Corte (s)

Uc (V)

Figura 86 – Tempos de actuação dos aparelhos de corte

Page 150: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 126 ORIGINAL

O esquema do sistema de ligações à terra (ou regime de neutro) caracteriza pode ser dividido

em T-

colocação à terra das massas das utilizações.

escolha de ligações condiciona as medidas de protecção das pessoas contra os contactos

indirectos. Em critérios de segurança das pessoas, os três sistemas são equivalentes se todas as

regras da Os imperativos de continuidade de serviço e de condições de

explor

vão ligar todas as massas ou invólucros

c. Sistemas de terra de protecção

T, I-T, T-N, caracterizando:

• O modo de ligação à terra de um dos pontos da alimentação (geralmente o neutro).

• A forma de

A

instalação forem cumpridas.

ação que determinam a ou as escolhas dos sistemas de ligação à terra (ou regime de neutro).

• Terra Serviço: é o eléctrodo de terra onde vai ligar o neutro da instalação eléctrica.

• Terra de Protecção: é o eléctrodo de terra onde

dos equipamentos eléctricos da instalação.

Figura 87 – Sistema de protecção de terra

(1) Ligações equipotenciais

Uma ligação equipotencial supõe igualar as tensões existentes entre duas massas distintas. Se

estas massas são acessíveis simultaneamente e estão ligadas equipotencialmente quando se produz

um defeito a tensão a que ficariam as massas em relação à terra será a mesma.

Page 151: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 127 ORIGINAL

Terra de protecção

Eléctrodo de

Condutor de

rincipal erra

Condutor principal de protecção

terra

terra

Terminal pde t

Barramento de terra do quadro de entrada

Quadro de entrada

Condutores de protecção

Terra de protecção

Condutor de

rincipal erra

Condutor principal de protecção

Terminal pde t

Barramento de terra do quadro de entrada

terra

Eléctrodo de terra

Quadro de entrada

Condutores de protecção

rra (rede T-T). Nos transformadores de distribuição ocorrem por vezes contactos

eléctri s entre o enrolamento de alta tensão e o de baixa tensão, se o neutro do lado da baixa

ação de baixa tensão adquiriria a tensão do lado da alta.

Figura 88 – Ligação equipotencial

Em Portugal o Regulamento de Instalações de Baixa Tensão obriga a ligação do neutro

rigidamente à Te

co

estivesse isolado da terra, toda a instal

Primário

Neutro

Secundário

PE

Equipamento trifásico

aa

b

cn

Equipamento monofásico

PE

Eléctrodo de terra de protecção

Eléctrodo de terra de serviço

Primário

Neutro

Secundário

PE

Equipamento trifásico

aa

b

cn

Equipamento monofásico

PE

Eléctrodo de terra de protecção

Eléctrodo de terra de serviço

equipamentos contra contactos eléctricos.

O neutro está ligado directamente à terra e as massas são ligadas

directamente à terra através de eléctrodos próprios e distintos do neutro.

Figura 89 – Esquema de ligação T-T

(2) Protecção de equipamentos eléctricos

De acordo com a norma CEI 576, são estabelecidas as seguintes classes de protecção de

Page 152: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 128 ORIGINAL

CLASSES DE ISOLAMENTO

CLASSE DESCRIÇÃO SÍMBOLO

Classe I

A protecção contra choques eléctricos não reside apenas no

isolamento básico. O equipamento dispõe de ligador de massa

para ligar as partes condutoras acessíveis à terra, através de um

condutor de protecção (condutor de terra).

Classe II

ásico. O equipamento dispõe de dois níveis de

A protecção contra choques eléctricos não reside apenas no

isolamento b

isolamento, um dos quais cobre por completo o invólucro exterior

de modo que não existem acessíveis peças condutoras

susceptíveis de ficar em tensão.

Cla

III

ctricos destes equipamentos

res a essas não são produzidas.

sse

reside na alimentação a tensão reduzida de segurança, e nos

quais tensões superio

A protecção contra choques elé

Figura 90 – Classes de isolamento de equipamentos eléctricos

De forma a proteger os equipamentos contra entrada de objectos estranhos (poeiras,

ferram ntas, água), são estabelecidas as seguintes classe de protecção IP (ingress protection). e

IP ?

Protegido contra corpos sólidos superiores a 50 mm.

ex.: contactos involuntários das mãos1

Protegido contra corpos sól

ex.: dedo da mão2idos superiores a 12 mm.

Protegido contra corpos sólidos superiores a 2,5 mm.

ex.: ferramentas3

1º Dígito: P ãrotecç o contra corpos sólidos50 mm

12 mm

2,5 mm

IP ?

Protegido contra corpos sólidos superiores a 50 mm.

ex.: contactos involuntários das mãos1

Protegido contra corpos sól

ex.: dedo da mão2idos superiores a 12 mm.

3

1º Dígito: P ãrotecç o contra corpos sólidos

Protegido contra corpos sólidos superiores a 2,5 mm.

ex.: ferramentas

50 mm

12 mm

2,5 mm

4

5

6

1 mm

Protegido contra corpos sólidos superiores a 1 mm.

ex.: Ferramentas de pequena dimensão

Protegido contra poeiras.

Sem sedimentos prejudiciais

Totalmente protegido contra poeiras

4

1 mm

Protegido contra corpos sólidos superiores a 1 mm.

ex.: Ferramentas de pequena dimensão

Protegido contra poeiras.

Sem sedimentos prejudiciais

Totalmente protegido contra poeiras

5

6

7 Protegido contra a imersão.

1 m

15 cm mín

8 Protegido contra os efeitos prolongados de imersão sob pressão.

m

7 Protegido contra a imersão.

1 m

15 cm mín

8 Protegido contra os efeitos prolongados de imersão sob pressão.

m

Page 153: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 129 ORIGINAL

1

2

3

Protegido contra queda vertical de gotas de água

ex.: condensação

15º

60º

Protegido contra queda de água até 15º da vertical

Protegido contra água da chuva até 60º da vertical

2º Dígito: Protecção contra líquidos IP ?

1

2

3

Protegido contra queda vertical de gotas de água

ex.: condensação

15º

60º

Protegido contra queda de água até 15º da vertical

Protegidovertic

2º Dígito: Protecção contra líquidos

contra água da chuva até 60º da al

IP ?

4

5

6

Protegido contra projecções de água em todas as direcções

Protegido contra lançamento de água em todas as direcções

Protegido contra lançamento de água similar a golpes de mar

4

5

6

Protegido contra projecções de água em todas as direcções

Protegido contra lançamento de água em todas as direcções

Protegido contra lançamento de água similar a golpes de mar

1

2

Energia de choque = 0,225 Joules

3

150 gr

15 cm

250 gr

15 cm

250 gr

20 cm

Energia de choque = 0,500 Joules

Energia de choque = 0,375 Joules

3º Dígito: Protecção mecânica IP ?

1

2

Energia de choque = 0,225 Joules

3

150 gr

15 cm

250 gr

15 cm

Energia de choque = 0,375 Joules

3º Dígito: Protecção mecânica IP ?5

7

9

Energia de choque = 2,00 Joules

40 cm

Energia de choque = 6,00 Joules

Energia de choque = 20,00 Joules

1,5 Kg

40 cm

5 Kg

250 gr

20 cm

Energia de choque = 0,500 Joules40 cm

5

7

9

Energia de choque = 2,00 Joules

40 cm

Energia de choque = 6,00 Joules

Energia de choque = 20,00 Joules

1,5 Kg

40 cm

5 Kg

40 cm

Figura 91 – Protecção IP

De acordo com a normalização aplicável, os equipamentos eléctricos poderão ser protegidos

de forma a poderem ser utilizados em zonas onde se poderão formar atmosferas potencialmente

xplosivas. e

Evita as causas de ignição

Evita o contacto entre a atmosfera explosiva e o equipamento eléctrico

Segurança intrínseca ‘i’

Segurança aumentada ‘e’

Sobrepressão interna ‘p’

Imersão em pó ‘q’

Imersão em óleo ‘o’

Encapsulagem ‘m’

ATMOSFERA EXPLOSIVA

Evita as causas de ignição

Evita o contacto entre a atmosfera explosiva e o equipamento eléctrico

Segurança intrínseca ‘i’

Segurança aumentada ‘e’

Sobrepressão interna ‘p’

Imersão em pó ‘q’

Imersão em óleo ‘o’

Encapsulagem ‘m’

ATMOSFERA EXPLOSIVA

?

Evita a transmissão da explosão

Evita o contacto entre a atmosfera explosiva e o equipamento

Envolvente antideflagrante ‘d’

Evita as causas da ignição eléctrica ‘n’

Selagem hermética ‘h’

Protecção especial ‘s’Condições especiais

?

Evita a transmissão da explosão

Evita o contacto entre a atmosfera explosiva e o equipamento

Envolvente antideflagrante ‘d’

Evita as causas da ignição eléctrica ‘n’

Selagem hermética ‘h’

Protecção especial ‘s’Condições especiais

Figura 92 – Protecção de equipamentos contra atmosferas explosivas

Page 154: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 130 ORIGINAL

1011. Risco de incêndio devido à corrente eléctrica

Nas instalações onde existe g s inflamáveis, a corrente eléctrica,

pode estar na origem dos incêndios, normalmente devido a sobreaquecimentos, arcos eléctricos,

entre

-circuito: quando se tocam dois condutores entre os quais existe uma determinada

ça de potencial e entre os quais a resistência é muito pequena ou nula. Esta

situação que p v

pre, a fusão do

• de isolamento: Devidos à má execução da instalação ou de equipamentos

eléctricos, ao env

ligação, permitindo trilhado ao fazê-lo passar

através de uma o

• Resistência de con através de contactos imperfeitos,

s a

m da c e

rande número de substância

outras causas.

a. Sobreaquecimento

As principais causas de sobreaquecimento, são as sobreintensidades, ou seja, correntes

eléctricas de intensidade excessiva, em relação ao valor calculado para o respectivo condutor. Estas

sobreintensidades, por sua vez, podem ter origens diversas:

• Sobrecargas: quando a corrente que percorre o condutor é superior à intensidade para a

qual ele foi projectado (intensidade nominal). Esta situação ocorre habitualmente quando

se ligam cargas em excesso.

• Curto

diferen

ro oca a passagem instantânea de correntes de valor elevado provoca,

s condutores acompanhada de pequenas explosões. quase sem

Defeitos

elhecimento do material, ou ao tratamento negligente dos cabos de

, por exemplo, que o cabo eléctrico fique

p rta que posteriormente seja fechada.

tacto: resultante de ligações eléctricas

como ligaçõe

passage

m l apertadas ou terminais soltos, provocando uma resistência elevada à

orr nte.

Figura 93 – Sobrecargas

Figura 94 – Sobrecar Figura 95 – Mau isolamento gas

Page 155: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 131 ORIGINAL

eléctrico

O ue pod em a partir

de:

• trabalhos de soldadu

zidas ento eléctrico;

zidas pel scargas atmosféricas.

ão co

Poderá ser motivado po

• calib ç

libraç

ia de

fer e

O m equipa

in nd e

lâmpada s, e as

antideflag

1012. E es i

b. Arco

arco eléctrico q e estar na origem de muitos incêndios e que pode ter orig

ra;

• faíscas produ

• faíscas produ

c. Protecç

pelo funcionamento anormal (ou normal!) de equipam

a a e por de electricidade estátic

ntra sobreintensidades fora de serviço ou sobrecalibrada

r:

Deficiente

• Deficiente ca

• Não existênc

ra ão do fusível;

ão do disjuntor;

protecção contra sobreintensidades.

d. Atmos

trabalho co

ios e explosões.

s e tomada

rantes.

as xplosivas

mentos eléctricos em atmosferas explosivas está na origem de muitos

cê N stes locais, os vários componentes da instalação, nomeadamente

ferramentas aí utilizadas devem obedecer a características especiais

lectricidade tát ca

A produção de cargas electrostáticas é um fenómeno natural, associado à própria estrutura

tómica da matéria, que se produz como resultado do movimento relativo entre duas superfícies em

tes, tanto líquidas como sólidas, uma das quais, ou as

Dois são os processos fundamentais na formação de

argas, a sequência contacto-pressão-separação de substâncias e a fricção.

a

contacto, geralmente de substâncias diferen

duas, não é boa condutora de electricidade.

c

++ ++_ _ _ _

Contacto + Pressão+ Separação

Figura 96 – Processo de formação de cargas electrostáticas

Page 156: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 132 ORIGINAL

constituem nsador ao ficarem carregados, um com carga positiva e outro com outra carga

igual s

armazena ão brusca

media

Ger escargas disruptivas, produzem-se

através do mo não carregado, mas em

contac cia

corres cessária para que se produza uma faísca.

m faísca se produzem numa atmosfera inflamável, é

relativamente fácil que se inicie o incêndio, dado que a energia de activação que libertam costuma ser

superior à que seria necessária para a combustão de gases e vapores, que pode ser da ordem de

o a faísca é gerada por uma diferença de potencial

perior a 1000 V. Para que se produzam incêndios ou explosões devem cumprir-se conjuntamente

ntes condições:

directo com a superfície sólida

atravé

• O arrastamento ou a sedimentação de sólidos num líquido;

Quando corpos condutores estão separados por um isolante ou inclusivamente por ar,

um conde

ma de sinal contrário (negativo). Ao estabelecer uma via condutora liberta-se tal energia

da descarregando-se e produzindo possivelmente uma faísca. É esta recombinaç

nte faísca das cargas separadas que constitui o risco.

almente tais faíscas, denominadas tecnicamente por d

ar entre um corpo carregado electricamente e um corpo próxi

to com a terra, ao encontrarem-se ambos a uma distância muito curta. A uma menor distân

ponde a uma menor tensão que é ne

Quando tais descargas electrostáticas co

0,25 mJ. O perigo de inflamação existe quand

su

as segui

• A existência de uma mistura combustível ou comburente susceptível de explosão ou

inflamação por encontrar-se dentro do seu domínio de inflamabilidade;

• A acumulação de uma carga electrostática o suficientemente alta para criar uma diferença

de potencial geradora de faísca;

• A produção de descarga electrostática (faísca) inicial, de energia suficiente para inflamar

uma mistura perigosa.

Quando duas das substâncias referenciadas na tabela em baixo são friccionadas, as da

posição mais acima na lista normalmente perdem electrões (acumulando uma carga positiva). As da

parte inferior normalmente ganham electrões (acumulando uma carga negativa):

a. Formação da electricidade estática

A produção de cargas electrostáticas durante o transvaze de líquidos inflamáveis produz-se

fundamentalmente pela separação mecânica destes em contacto

s da qual flúem ou sobre a qual se depositam ou agitam. Basicamente as cargas são

produzidas da seguinte forma:

• Ao escoar o líquido por um encanamento e através de filtros, válvulas ou bombas;

Ao sair o líquido projectado através de uma agulheta;

Durante a queda no interior de tanques para o seu enchimento, com o conseguinte

movimento sobre as anteparas, gerando turbulências e salpicaduras;

Ao agitar-se o líquido no interior do tanque que o contém, quer seja em operações de

transporte ou de agitação e mistura.

• O transvase simultâneo de duas fases, como por exemplo, a bombagem de uma mistura

de hidrocarbonetos + água ou de hidrocarbonetos + ar;

Page 157: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 133 ORIGINAL

• de bolhas de gás através de um líquido.

A decantação de dois líquidos não miscíveis;

O fluxo ascendente

+ + + + + + + + + + +

+ + + + + + + + + + + + +

+ + + +

+ + +

+ + + +

- - - - - - -

- - - - - - + + + + + + -

- - - - +++++

++

++++

- - - -

- -

+++ ++++

++

++

++ ++

+ - - - -

- - -

- - -

++

- - -

- -

que quando a resistividade

ou re

or será a produção

de ca

ior ou mediante

encanamento superior que alcance o fundo do recipi nte.

Figura 97 - Formação da electricidade estática em fluidos

Na produção de cargas são factores determinantes a resistividade do fluído e a velocidade de

transvaze, embora também são aspectos importantes a forma e o sistema de enchimento dos

recipientes ou tanques. Quanto mais baixa for a resistividade de um líquido, menos perigoso o

deveremos considerar. Embora não exista um limite certo, pode-se afirmar

sistência específica de um líquido for inferior ou igual a 1010 Ωcm, a probabilidade de se

gerarem cargas electrostáticas perigosas é baixa. Os líquidos inflamáveis de estrutura polar como os

álcoois (etílico, propílico, etc), ácidos e bases, éteres, etc. estão dentro deste grupo.

Evidentemente quanto maior for a velocidade de escoamento do líquido, mai

rgas e também maior será esta se o líquido for projectado por aspersão ou pulverização ou se

for vertido a jorro. Quanto ao sistema de enchimento de recipientes ou de tanques, um escoamento

livre por gravidade ou por impulsão a partir de uma abertura superior, gera muitas mais cargas que se

for efectuado mediante bombagem por encanamentos ligados à parte infer

e

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 134 ORIGINAL

CAPÍTULO 11

. O seu objectivo reside na informação, no aconselhamento, na motivação e na

coorde

anização. Esta integração exigirá um elevado grau de

organ

1 E

laboração.

Gestão da Segurança

A função higiene e segurança ou simplesmente prevenção é essencialmente uma função

consultiva

nação, remetendo para a hierarquia a direcção e execução das soluções que propõe.

As medidas de segurança não devem solucionar problemas de forma não sistemática, isto é, à

medida que surgem os acidentes (ou incidentes). Devem, pelo contrário, ser metodicamente

programadas e integradas na gestão da Org

ização da Segurança e Higiene da Organização com vista a uma metodologia de trabalho

consequente, sem intervenções ou correcções isoladas.

A gestão da Segurança pode ser traduzida pelo modelo seguinte, seguindo a orientação vertida nos

princípios de prevenção de acidentes descrito na Lei-Quadro SHST (Decreto-Lei 441/91 de 14 de

Novembro):

• Acções implementadas na fase de concepção, projecto eExemplo A: intervenção de eliminação de perigos aquando da

ção do produto/equipamento/material (Segurança Intrínseca). liminar o concepPerigo

Exemplo B: eliminação de perigos na fase de projecto, aquando do

cimento do lay-out das instalações. estabele

2 • É a etapa mais importante do processo de gestão de riscos, uma vez

• Nesta etapa determinam-se e avaliam-se os riscos que podem estar associados aos perigos identificados.

Avaliação dos

Riscos que é determinante para o sucesso das etapas seguintes.

• Aquando da avaliação dos riscos são estabelecidas as medidas de controlo / correcção / melhoria a implementar, cujo acompanhamento e controlo serão efectuados na etapa de Controlo de Riscos Profissionais.

3

escala), mas os riscos),

a acção subsequente de controlo das Combater os eliminando ou reduzindo toda

• Esta acção evita, não só a sua propagação (ou diminui a também a potenciação de outros riscos (a interacção d

Riscos na

Origem

suas Não Conformidades. • Este princípio inclui-se na óptica da prevenção integrada, em oposição

à prevenção correctiva, que se limita a agir sobre as consequências do risco, normalmente, após a materialização do acidente de trabalho e/ou do desenvolvimento de doenças profissionais.

4

Ad

Tr

álise dos tempos de trabalho (pausas, trabalho nocturno, trabalho por turnos).

aptação do

abalho ao

• Constituem domínio de aplicação deste princípio: ⇒ A concepção dos locais e postos de trabalho; ⇒ A selecção das ferramentas e equipamentos de trabalho; ⇒ A definição dos métodos e processos de trabalho;

Homem ⇒ A adequação dos ritmos de trabalho; ⇒ A an

Page 159: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 135 ORIGINAL

5

A

E

Ev zacionais e humanas;

tender ao

stado da

olução da

• Para a prevenção de riscos profissionais deverá ser equacionado, permanentemente, o impacte da inovação tecnológica: ⇒ Na componente física do trabalho; ⇒ Nas componentes organi

Técnica ⇒ Nas técnicas de avaliação e controlo dos riscos; ⇒ Nas metodologias de gestão da segurança e saúde do trabalho.

6 pelo que é ⇒ Combater o ri⇒ Atender a

Substituir o que

constitui Perigo

Isento ou Menos

Perigoso

cípio integra-se com outros três princípios: ⇒ Eliminar o perigo;

sco na origem; o estado da evolução técnica.

num esforço permanente de conhecimento dos riscos e de melhoria

• Este prin

das condições de trabalho.

7

Integrar a

Prevenção num

Todo Coerente

• É necessário que a Prevenção se enquadre num Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SST), cuja Política integre a concepção, a produção, a organização do trabalho, as condições de trabalho e as relações sociais na Organização.

8

Protecção

Prioridade da

• Princípio que faz a transição da

Colectiva face à

Protecção

Individual

Prevenção para a Protecção. • A utilização de Equipamentos de Protecção Individual (EPI) apenas

deve ocorrer quando as medidas de prevenção existentes não garantem o nível de segurança suficiente (eliminando o perigo ou reduzindo o risco a um Nível Aceitável).

lectiva não for tecnicamente possível ou não se afigurar suficiente, assumindo, a protecção individual, um carácter complementar.

• Os sistemas de protecção colectiva devem ser estabelecidos o mais próximo possível da fonte de risco e traduzir-se num grau de protecção do trabalhador, eficaz.

• Assim a protecção individual só deve ter lugar quando a protecção co

9 Informação e • A importância e pertinência da informação e formação situa-se em

ser perspectivada em Formação todo o quadro de princípios gerais e deverelação a qualquer um deles.

1101. Serviço de higiene e segurança

O Serviço de Higiene e Segurança deve situar-se dentro da organização da Organização na

dependência directa do órgão executivo de mais elevado grau de decisão. A sua chefia deverá estar

a cargo de um técnico de segurança qualificado (com CAP de Técnico Superior SHT) sobretudo nas

grandes organizações. É recomendável um intercâmbio constante entre este serviço e os diversos

departamentos da Organização, que de algum modo possam influir nos aspectos de SHT dos locais

de trabalho, designadamente, Medicina do Trabalho, Recursos Humanos/Pessoal, Engenharia,

ção e de Projecto. Um Serviço de Higiene e Segurança terá, em síntese, as seguintes

tarefas:

Manuten

Page 160: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 136 ORIGINAL

realização de auditorias

entos “seguros” durante a execução

riais e sistemas de protecção existentes ou a adquirir,

ndividual;

nto de programas de elaboração de propostas de regulamentação interna;

1102 nais

• Análise de riscos (identificação de perigos e avaliação de riscos) e

de rotina;

• Divulgação de informações e alteração de comportam

de trabalhos, especialmente nos recém-admitidos (procedimento de integração);

• Verificação e ensaios de mate

designadamente equipamento de protecção i

• Determinação de objectivos de prevenção para a organização;

• Estabelecime

• Análise de acidentes ocorridos;

• Estatística e controlo de resultados.

. Prevenção de riscos profissio

A prevenção de riscos profissionais é base para a prestação de um trabalho em condições que

proporcionem, dores, quer o alcance do sucesso e bem-estar das

Organ

ir as condições de Segurança e Saúde do

Traba

r o bem-estar no exercício da actividade laboral.

ar se foram interiorizadas as medidas

de prevenção suficientes ou se é necessária uma acção mais estruturada para a prevenção dos

riscos.

o final consiste, pois, em eliminar a possibilidade de quaisquer danos ou lesões,

mediante a id ç s perigos inerentes às activid s desenvolvidas na empresa,

e da análise e hierarquização dos riscos que lhes estão associados.

te s

diversa ções, pelo qu ceitos:

ou fa or

terial de traba ento ou conjunto

mento qu

ões profission r agente químico,

ou ic s

que representam uma fonte de risco;

Risco profissional: é a possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano

provocado pelo trabalho, ou seja pela exposição a um determinado perigo ou factor de

quer o bem-estar dos trabalha

izações. Através da prevenção de riscos profissionais pretende-se eliminar ou reduzir uma

multiplicidade de situações com incidência técnica, social, médica, psicológica e económica.

O empregador tem a obrigação geral de garant

lho (SST), identificar e avaliar os riscos profissionais, tomar as medidas necessárias para

proteger, eficazmente, os trabalhadores e promove

A avaliação de riscos procede, assim, a um exame detalhado daquilo que, em cada actividade,

pode causar danos para os trabalhadores, por forma a determin

O objectiv

entifica ão do ades e às tarefa

De facto, os

s situa

rmo "perigo" e "risco" nem sempre são utilizados de forma unívoca e nas

e se torna conveniente estabelecer a expressão adequada dos con

• Perigo

ma

ct de risco: é a propriedade ou capacidade intrínseca de um componente

lho, potencialmente causador de danos; trata-se do elem

de ele

les

s e, estando presentes nas condições de trabalho, podem desencadear

ais. Perigo pode ser definido como sendo qualque

biológico fís o (incluindo a radiação electromagnética) ou um conjunto de condiçõe

Page 161: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 137 ORIGINAL

perig nderá do efeito conjugado da probabilidade de ocorrência e

ções ionizantes;

Risco: dependendo das medidas preventivas existentes, do tempo de exposição e da

quantidade de radiação recebida, o trabalhador terá maior ou menor probabilidade de

sofrer uma lesão, co

de Riscos Profissionais constitui o conjunto de medidas adoptadas ou previstas

em toda s da idade da empresa, visando e zir os riscos emergentes do

traba

pos ,

exposiçã ou ma ao perigo, momento em que, numa dada conjugação de

circ nto deto urso

de (p ur

ou, pode até verificar-se que

gra duz a ível o seu controlo (incidente).

O acidente pode definir-se como um evento imprevisto e indesejável, de que resulta a lesão, a

morte, perdas d dade e/ou no ambiente e que se produz numa situação

compl

o e o acontecimento detonador).

As noções de perigo, de exposição, de r detonador e de acidente, permitem-nos

situar a acção preventiva na reendendo a análise

de factores perma s e a análise do conjunto d ariáveis (os factores de

risco) que, na sua conjugação de espaço e de tempo, estão na origem do acidente.

o. A sua qualificação depe

da sua gravidade.

Em seguida apresenta-se um exemplo de perigo e de risco:

• Perigo: exposição de um trabalhador a radia

m consequências diversas.

A Prevenção

s as fase

lho.

activ liminar ou redu

Para que se

o de uma

sa então, falar de uma situação de risco torna-se necessário considerar a

is pessoas

unstâncias (eve nador) pode fazer despoletar um acidente que, no termo do seu perc

desenvolvimento erc so acidental), é capaz de provocar um dano de determinada gravidade

o dano não acontece porque foi possível a sua interrupção, ou que a sua

vidade é muito re id porque foi poss

e produção, danos na proprie

exa que compreende elementos permanentes de perigo e elementos variáveis, localizados no

espaço e no tempo (as condições de exposiçã

isco, de evento

detecção e controlo de situações acidentais, comp

nente e condições específicas v

Perigo Exposição

Ri Dano / Perda EveDeto

A PerAcid

nto nador

sco cidente curso ental

Fig 8 – Sequ do acide

Risco residual é o risco que subsiste após a implementação das medidas de prevenção e de

protec

cável, já que é impossível “viver num mundo isento de

riscos”. Quanto mais nã fontes naturais

e a s m geral om bons olhos e aceita cor queno, se tal implicar a

e ição de um risco muito maior.

ura 9 ência nte

O

ção estabelecidas. O Risco Nulo (nenhum risco deverá ser tolerado mesmo que seja muito

pequeno e independentemente dos benefícios que poderão advir para a sociedade) embora

respeitável, é, na prática, utópico e imprati

o seja, existe sempre o chamado risco de fundo, resultante de

ociedade e

liminação ou diminu

vê c rer um risco pe

Page 162: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 138 ORIGINAL

A gestão de riscos é o pr

ex cos. ma

entradas no processo.

1103. cação de o

ocesso de avaliação e, se necessário, de controlo das fontes de

ção científica fornecida pela avaliação de riscos é apenas uma das posição e dos ris A infor

Identifi perig s e avaliação do risco

A prevenção de riscos profissionais deve ser desenvolvida de acordo com princípios, normas e

program rmitam

trabalhadores, com vista anizar

impacto.

ão de ri rof

progressivo das condiç e de riscos

profissionais. Assim, os riscos avaliados inicialmente por uma Organização não ficam definitivamente

determinados, a

r

reúna

valiação da dose – resposta;

• avaliação da exp

o.

Qualquer organização pode utilizar uma metodol s de avaliar ris uintes

fase

1. Identificar os factores de risco: observar as situações que, no local de trabalho, podem

causar danos, estabelecendo

pessoa q ime

perceptíveis no imediato. As instruções dos fabricante acidentes e

d fissionais ta m

2. Saber quem pode ser objecto mo;

3. Avaliar os riscos e decidir se a são adequadas ou

devem ser adoptadas no m

poder despoletar uma lesão determinar ar medidas

complementares. Há que determinar relativamente a cada situação se o risco

as que pe identificar os riscos para a segurança e saúde a que estão expostos os

os meios adequados, a sua eliminação ou a redução do seu a org

A avaliaç scos p issionais é um processo dinâmico em função do desenvolvimento

trabalho e das investigações científicas em matéria ões d

lterando-se constantemente.

O processo de avaliação de riscos é desenvolvido no sentido de estimar a magnitude do risco

para a segurança e saúde dos trabalhadores, nos locais de trabalho, decorrente das circunstâncias

em que o perigo pode ocorrer, por forma a obter a informação necessária para que o empregado

as condições necessárias para uma tomada de decisão apropriada relativamente à

necessidade de adoptar medidas preventivas, bem como sobre o tipo de medidas a implementar. Em

resumo, pretende-se saber em que medida uma dada situação de trabalho é segura.

O processo da avaliação de risco desenvolve-se, normalmente, em quatro etapas:

• identificação de perigos;

• a

osição;

• caracterização do risc

ogia simple cos, seguindo as seg

s:

como prioridade aquelas qu

ue poderá ter conhec

e possam causar lesões de maior

nto de situações de desvio, não

s e os registos de

vulto. Consultar o l,

oenças pro mbé podem dar um contributo p

de lesões e co

s medidas de prevençã

ara este objectivo;

o existentes

vas edidas – avaliar a probab

, o que irá

ilidade de cada risco em concreto

se é necessário tom

correspondente é alto, médio ou baixo. Deverá ser questionado o cumprimento das

Page 163: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 139 ORIGINAL

dos da avaliação e

das m

5. Revisão da avaliação: mais tarde ou mais cedo, a organização adquire noas

icativa há que

disposições legais aplicáveis. Se entender que é necessário actuar, deve-se elaborar um

plano de acção e conferir prioridade aos riscos elevados ou que afectem muitas pessoas.

4. Registar a documentação pertinente – deverão ser registados os resulta

edidas de prevenção.

máquinas/equipamentos de trabalho e substâncias ou adopta novas regras, as quais

podem estar na origem de novos riscos. Se houver uma alteração signif

retomar a avaliação para identificar novos riscos.

6. Revisão periódica da avaliação: é uma medida essencial para confirmar a eficácia das

medidas de prevenção.

1104. Métodos de avaliação de riscos

O desenvolvimento dos métodos de análise acompanhou a complexidade das situações de

trabalho. Quando estes eram mais elementares, do ponto de vista organizacional e técnico, os riscos

assumiam um carácter per eram, as visitas, os

controlos e a verificação das condições de trabalho.

Existem métodos qualitativos (APR -A hat if - O que aconteceria

se?, HazOp, FMEA, Carta de R Observ e Activi s, Anális Tarefas, etc.) e

quantitativos (métodos estatísticos, á res lógicas acontecim tos, de causas, de falhas, entre

outros).

Os métod odem também classificar-se em indutivos, qua o se parte d s causas prováveis

de um acontecimento para chegar ao conhecimento s seus efeitos, ou dedutivos quando

se analisa um a nte procuran s desencadeado, ou seja, quando se

parte de efeito para as causas.

a. Método de avaliação de riscos simplificado (MARS)

Este método, desenvolvido pelo INSHT - Instituto Nac e Seguridad e Higiene en el

Traba or Kinney, permite

quantificar a amplitude dos risc

O partida é a cção das não conformidade os locais de trabalho

para e proceder à estimativa da probabilidade de ocorrência de um acidente e, face à

magnitude, avaliar o risco a ca

Tratando-se de infor rien e probabilidade aqui

apurado co dêntico nível, a na s

Para facilitar a sua aplicação, o modelo apresenta os níveis de risco, probabilidade e

consequên gregadas numa esc e

risco", "nível de probabilidade" e "nível de consequências".

manente e material. As metodologias predominantes

nalise Preliminar de Riscos, W

s iscos, ação d dade e de

rvo de en

os p

cide

nd a

do eventuais

do as razõe que o podem ter

ional d

jo (equivalente à ACT em Espanha) a partir de um modelo concebido p

os e hierarquizar as prioridades de intervenção.

ponto de

, em seguida, s

dete s detectadas n

ssociado a da uma das consequências.

mação o tadora, caberá confrontar o nível d

m i purado equência da análise dos dados estatísticos de sinistralidade.

cias, desa ala com varias possibilidades. Fala-se, assim, em "nível d

Page 164: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 140 ORIGINAL

s procedimentos de actuação a seguir na avaliação são os seguintes:

1. efinição da situação a analisar (actividade, posto de trabalho);

2. laboração da lista de verificação sobre os factores que possibilitam a sua materialização.

3. tribuição do nível de relevância a cada um dos factores.

4. reenchimento do questionário no local de trabalho e estimação da exposição e consequências

esperadas em condições habituais.

e deficiência (Tabela 1).

6. Estimação do nível de probabilidade a partir do nível de deficiência e do nível de exposição

ilidade, a partir de dados históricos disponíveis.

8.

(Tab

9. Estabele

sua

10. Comp

prec

onsiste na amplitude da articulação expectável entre o conjunto de factores de risco

considerados e a sua relação causal directa com o possível acidente. A Tabela 1 permite uma leitura

dos valores numéricos e do correspondente significado.

Não obstante o nível de deficiência poder calcular-se de muitas formas, uma forma idónea

consiste na aplicação de uma lista de verificação.

Fez-se corresponder a cada um dos níveis de deficiência um valor numérico (excepto no

"aceitável") possível de determinar a partir do quadro seguinte.

Tabela 2 – Determinação do nível de deficiência

O nível de risco (NR) resulta do nível de probabilidade (NP) e do nível de consequências (NC)

sendo expresso do modo seguinte:

NR = NP x NC

O

D

E

A

P

5. Determinação do nível d

(Tabelas 3 e 4).

7. Comparação do nível de probab

Estimação do nível de risco a partir do nível de consequências e do nível de probabilidade

elas 5 e 6).

cimento dos níveis de intervenção (Tabela 7) considerando os resultados obtidos e a

justificação socio-económica.

aração dos resultados obtidos com os estimados, a partir de fontes de informação

isas e da experiência.

(1) Nível de deficiência (ND)

C

NÍVEL DE

DEFICIÊNCIA ND SIGNIFICADO

Muito deficiente

(MD) 10

Foram detectados factores de risco significativos que determinam a elevada

probabilidade de acidente. As medidas existentes são ineficazes.

Deficiente

(D) 6

Existe um factor de risco significativo, que precisa de ser eliminado. A eficácia

das medidas de prevenção vê-se drasticamente reduzida.

Melhorável

(M) 2 São constatáveis factores de risco de importância reduzida. A eficácia das

medidas preventivas não é globalmente posta em causa.

Page 165: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 141 ORIGINAL

Aceitável (B) 1 Não se detectou está controlado. qualquer anomalia que caiba referir. O risco

(2) Nível de exposição

do nível de exposição

O nível de exposição (NE) é uma medida da frequência com que ocorre a exposição ao risco.

Para um risco concreto, o nível de exposição pode estimar-se em função dos tempos de permanência

em áreas de trabalho, operações com máquinas, etc.

Tabela 3 – Determinação

NÍVEL DE

EXPOSIÇÃO NE SIGNIFICADO

Continuada

(EC)

4 Contínua: várias vezes ao longo do período laboral, com exposição

prolongada.

Frequente (EF) 3 Várias vezes ao longo do período laboral ainda que por curtos períodos

Ocasional (EO) 2 Uma vez por outra, ao longo do período de laboração, por um reduzido lapso de tempo.

Esporádica (EE) - Irregularmente

(3) Nível de probabilidade

O nível de probabilidade (NP) é determinado em função do nível de deficiência das medidas de

prevenção e do nível de exposição ao risco:

NP = ND x NE

Tabela 4 – Determinação do nível de probabilidade

Nível de Exposição (NE)

4 3 2 1

10 MA-40 MA-30 A-20 A-10

6 MA-24 A-18 A-12 M-6

Nív

el d

e D

efic

iênc

ia

(ND

)

2 M-8 M-6 B-4 B-2

Os valores calculados com esta metodologia têm um efeito orientador, devendo considerar-se

outros culos, quando se necessitar de critérios de valoração mais precisos (como por exemplo

dados estatísticos de sinistralidade laboral).

Tabela 5 – Significado dos diferentes níveis de probabilidade

cál

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 142 ORIGINAL

NÍVEL DE

PROBABILIDADE NP SIGNIFICADO

Muito alta (MA) Entre

40 e 24

Situação deficiente, com exposição continuada ou muito deficiente, com

exposição frequente. A materialização deste risco ocorre com

frequência.

Situação deficiente, com exposição frequente ou ocasional ou situação

muito deficiente com exposição ocasional ou esporádica. Entre A Alta (A)

20 e 10 materialização do risco e possível em vários momentos do processo

operacional.

Média (M) Entre

8 e 6

Situação deficiente, com exposição esporádica ou situação melhorável

com exposição continuada ou frequente. Existe a possibilidade de

dano.

Baixa (B) Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou esporádica. Não e

expectável a ocorrência de risco, ainda que seja concebível. 4 e 2

ncias

Par

pondentes

uma vez q portância dependerá, em boa medida, do tipo de empresa e da sua dimensão.

nas lesões

nos a esta para as pessoas.

o factor consequências assumir um peso maior na

valora o.

Tabela 6 – Determinação do nível de consequências

(4) Nível de consequê

a a classificação do nível de consequências (NC) foram considerados quatro níveis, corres-

a lesões e a danos materiais. Evitou-se estabelecer a representação económica destes,

ue a sua im

Ambos os significados devem ser considerados de forma independente, com óbvio enfoque

. Quando as lesões não são importantes, a consideração dos danos materiais deve ajudar-

belecer prioridades ao mesmo nível das consequências estabelecidas

Como pode observar-se na Tabela 5, a escala numérica das consequências esperadas é muito

superior à da probabilidade. Tal resulta do facto de

çã

NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS NC SIGNIFICADO LESÕES DANOS MATERIAIS

Mortal ou catastrófico (M) 100 1 morto ou mais Destruição total do sistema

Muito grave (MG) 60 Lesões graves, que

podem ser irreparáveis

Destruição parcial do sistema

(com reparação complexa e de

custos elevados)

Grave (G) 25 Lesões com

incapacidade

temporária absoluta ou

É necessário parar o processo

operativo para proceder à

reparação

Leve (L) 10 Pequenas lesões que não requerem internamento

Pode proceder-se à reparação sem parar o processo

Page 167: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 143

siderados como consequência, mínima, de

“grave C ser mais exigente na penalização das consequências

sobre p ando um mero critério médico-legal. Além de

que pode cos de um acidente com baixa, ainda que

apres e re relevantes.

6 permite calcular o nível de risco e, através da agregação dos diferentes valores

obtido

r indicativo. Para definir prioridades de

investi n influência da

interve ã seleccionar uma medida quando o custo for

meno a s.

s trabalhadores conferem a cada

situaç

ível de probabilidade e do nível de

conse ê is de risco que originam os níveis de intervenção e a

Tabela 8 apresenta o seu significado.

Cálculo do nível de risco e de intervenção

NOTA: Os acidentes com baixa são sempre con

”. om esta classificação pretende-se

as essoas, em função do acidente, do que aplic

remos sempre afirmar que os custos económi

ent m uma margem significativa de indeterminação, são semp

(5) Nível de risco e nível de intervenção

A Tabela

s, estabelecer blocos de prioridade de intervenção, expressos em quatro níveis.

Os níveis de intervenção obtidos têm um valo

me to é fundamental introduzir a componente económica e o âmbito de

nç o. Perante resultados idênticos justificar-se-á

r e solução abranger um número maior de trabalhadore

Não pode também, ser marginalizada a importância que o

ão/problema, pelo que importa consultá-los ou aos seus representantes, para garantir a

exequibilidade plena do programa.

O nível de risco é determinado pelo produto do n

qu ncias. A Tabela 7 agrupa os níve

Tabela 7 –

Nível de Probabilidade (NP)

40-24 20-10 8-6 4-2

100 I

4000-2400

I

2000-1200

I

800-600

II

400-200

60 I

2400-1440

I

1200-600

II

480-360

25 I

1000-600

II

500-250

II

200-150

III

100-5

Nív

el d

e C

onse

quên

cias

(NC

)

II

10

400-240

III

80-60

Nota: os espaços traçados dividem-se entre as duas categorias de valores.

Tabela 8 – Significado do nível de intervenção

NÍVEL DE

IN ERVENÇÃOTNR SIGNIFICADO

I 4000-600 Situação crítica. Correcção urgente.

II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.

III 120-40 Melhorar se for possível. Seria conveintervenção e a sua rentabilidade.

III

120

0

III

100

II

200

III

40

ni

IV

20

II

240

ORIGINAL

ente justificar a

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 144 ORIGINAL

IV 20 Não intervir, excepto se uma análise mais precisa o justificar.

Quando se obtiver o resultado da valoração do risco, dever-se-á comparar os dados com

udos realizados anteriooutros est rmente. Para além de conhecer os valores, poderemos seguir a sua

evoluç e

1105.

ão avaliar se as medidas de correcção, desde que foram aplicadas, foram as mais ajustadas.

Controlo de riscos

Para que a acção de controlo dos riscos determinados seja eficaz, torna-se necessário

consid rar as seguintes abordagens:

• Abordagem das trabalho, da

higiene que pode beneficiar do contributo d ;

• Abordagem a psicologi trabalho, da sociologia do

trabalho ou de, outra forma, da psicossociologia do trabalho e da ergonomia;

• Abordag omo objecto a monitorizaç úde dos trabalhadores por

relação tividade profissional, proc causas das patologias nos

locais de domínio da Medicina no Trabalho.

e

Técnica: domínio tradicional disciplinas de segurança do

industrial e a ergonomia

do Trabalho: domínio tradicional d a do

em Médica: tem c ão da sa

com a respectiva ac urando as

trabalho –

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 145 ORIGINAL

CAPÍTULO 12

dual

Devem

outros méto

tarefas, pe des em respirar e desconforto em geral.

impossível concretizar

protegidos através de me

No e

consegue i

económica istindo outra alternativa que não o recurso a

Equipamento

apenas, o

1201. Car

Equipamentos de Protecção Indivi

ser utilizadas como último recurso e apenas quando não for possível a utilização dos

dos. Os EPI exigem do pessoal um esforço suplementar no desempenho das suas

so, dificulda

Existem situações em que, por razões técnicas ou económicas, é muito difícil ou mesmo

uma protecção integrada. Nestas situações os trabalhadores devem ser

didas de protecção colectiva.

ntanto, existem situações em que nenhuma das protecções (integrada e colectiva) se

mplementar, bem como situações em que se encontram dificuldades técnicas e

s impossíveis de ultrapassar, não ex

s de Protecção Individual (EPI), que tal como a sua designação indica, protegem,

trabalhador dos riscos inerentes à sua actividade.

acterísticas gerais – enquadramento legal

De

Individual

respeitar

exigências

• s a proteger;

O D

regras pa

assim com

indicativa

se a conh rrecta utilização dos EPI.

acordo com o Decreto-Lei n.º 128/93, de 22 de Abril, os Equipamentos de Protecção

terão que satisfazer, na sua concepção e fabrico, as exigências essenciais de segurança e

os procedimentos adequados à certificação e controlo da sua conformidade com as

essenciais aplicáveis. Um Equipamento de Protecção Individual (EPI) deverá ser:

Eficaz, ou seja, adequado aos risco

• Robusto;

Prático e cómodo para o seu utilizador;

De fácil limpeza e conservação.

ecreto-Lei n.º 348/93 de 1 de Outubro e a Portaria n.º 988/93 de 6 de Outubro, definem

ra a utilização dos EPI referindo o esquema a seguir na avaliação das situações de risco,

o as actividades e sectores de actividade a ter em consideração na avaliação e a lista

e não exaustiva dos Equipamentos de Protecção Individual. Aos trabalhadores deverá dar-

ecer os riscos a que estão sujeitos e a importância da co

Page 170: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 146 ORIGINAL

1202. Selecção

vos:

o e os aspectos críticos que lhe estão associados;

Por

exemplo” hierárquicos. Um chefe que não utiliza o seu EPI em situações de

trabalh

Os EPI po

• dor se expõe directamente ao

quando se entra esporadicamente num local isolado com níveis de ruído

ção

Para além das características técnicas exigidas face à situação de risco, na escolha dos EPI e

relativamente ao factor “prático e cómodo”, tem grande importância a participação do trabalhador

cumprindo-se, assim, dois objecti

• O próprio operador fornece informação útil, uma vez que é o trabalhador quem melhor

conhece as suas condições de trabalh

• Permite que o trabalhador se sinta parte integrante do processo de selecção do

equipamento, reduzindo a possível rejeição ao mesmo.

outro lado, tem-se ainda verificado que o trabalhador é facilmente influenciado pelo “mau

dos seus superiores

o que o exigem, constitui um elemento dissuasor do cumprimento das normas de segurança.

dem pois usar-se em três situações distintas:

Como único meio de protecção apenas quando o trabalha

risco (ex: Uso de luvas adequadas aquando do manuseamento de produto ou material com

características agressivas);

• Quando o trabalho que em princípio deveria ser efectuado com protecção colectiva tem tão

curta duração que não se justifica a montagem dessa protecção (ex: uso de protectores

auriculares

elevado);

• Como complemento de segurança em determinadas situações em que não se reconheça

como suficiente a protecção integrada ou colectiva existente (Exemplo: Uso de calçado

antiderrapante, mesmo que esse piso possua essas características).

No Anexo B apresentam-se algumas indicações relevantes para a escolha dos diversos tipos

de EPI a serem utilizados nos locais de trabalho.

1203. Classifica

As protecções individuais podem ser c ssificadas segundo vários critérios, sendo a

classificação mais vulgar efectuada de acordo com os critérios seguintes:

• Em função da parte do corpo;

• Em função do agente agressor;

• Em função do risco.

A classificação em função da parte do corpo que protegem diferencia os seguintes tipo de

prot

;

s;

Ouvidos – tampões, protectores auriculares;

la

s

ecção:

• Crânio – capacete, capuz

• Olhos – óculos, viseira

Page 171: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 147 ORIGINAL

mi-máscara;

• Membros superiores – luvas;

• Membros Inferiores – sapatos, botas, botins;

protecção contra:

nça;

1204. Protecção da cabeça

• Vias Respiratórias – máscara, se

• Tronco e Membros – fato de trabalho, avental;

• Corpo Inteiro – cinto de segurança, arnês de segurança.

A classificação em função do agente agressor que combatem, diferencia os seguintes tipos de

protecção:

• Humidade, frio, calor, água – capacete; capuz, gorro, luvas, sapatos, botas;

• Poeiras – capuz, óculos, máscaras;

• Produtos químicos – capuz, óculos, máscaras, botas, fato de trabalho, luvas;

• Ruídos – tampões, protectores, auriculares;

• Radiações – óculos, viseiras, máscaras, luvas etc.

• Electricidade – luvas, sapatos, botas, fatos de trabalho.

A classificação em função do risco contra o qual deve ser feita a protecção, diferencia os

seguintes tipos de

• Quedas – cinto de segurança, arnês de segura

• Pancadas na cabeça – capacete.

Este

choques,

eléctricos,

Os equipamentos destinados à protecção do rânio são concebidos e fabricados em diferentes

modelos e materiais, de acordo com o risco específico a proteger tais como:

• Impactos mecânicos;

• Projecções químicas;

• Contactos eléctricos.

Os capacetes poderão estar equipados com viseiras, protectores auriculares e/ou óculos de

protecção

a. Referências

odos os capacetes deverão satisfazer os requisitos das Normas Portuguesas ou da União

Europ ), contendo marcação de garantia, legível e indestrutível, com as seguintes informações:

s protectores têm como objectivo, proteger a cabeça contra a queda acidental de objectos,

pancadas e projecções de partículas e garantir o isolamento da cabeça contra contactos

ou seja, os capacetes de protecção devem garantir:

Resistência suficiente à penetração;

Absorção suficiente dos choques;

Ventilação suficiente.

c

.

T

eia (UE

Page 172: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 148 ORIGINAL

• O núm uropeia (EN 397:1997);

• O nome da referência de identificação do fabricante;

e o trimestre

de ca ev calote

o no arnês;

são ou icaç a

como no

ctuar-se cçã ulares s de

pro

Nota: Se for detec e fissura inais de envelhecimento, os capacetes

devem deixar de ser utiliza ela seguinte pretende dar a conhecer o tempo limite de utilização

em função do mat

ero da Norma E

• O ano do fabrico;

• O tipo

com

pacete (designação do fabricante). Esta indicação d e figurar tanto no

• Dimen

calote

escala de dimensões (em centímetros). Esta ind ão urar tanto n deve fig

arnês.

b. Higiene e m o

a limpeza, desinfe

anutençã

Devem efe

tecção.

o e manutenção reg

s ou s

dos capacete

tada a presença d

dos. A tab

erial de fabrico do casco, sendo apenas de carácter indicativo.

APACETE TEMPO LIMITE DE UTILIZAÇÃO MATERIAL DE FABRICO DO C

Poliamida 24 meses

ABS (Acrinolitrilo, Butadieno, Estireno) 12 meses

Poliester Reforçado 18 meses

Fenol - fibras têxteis 18 meses

Polietileno 12 meses

1205. Protecção dos olhos e rosto

Os óculos de protecção devem proteger os olhos contra:

• Projecções de partículas sólidas – contundentes, cortantes, abrasivas e quentes ou

incandescentes.

• Projecções de substâncias líquidas ou gasosas – alcalinas, ácidas, cáusticas, corrosivas,

irritantes, infectantes e quentes.

luz natural ou artificial muito intensa e luz muito rica em

raios ultravioletas, produzida nas soldaduras e arco eléctrico.

• Radiações invisíveis – radiações ultravioleta e radiações infravermelho.

• Radiações luminosas – raios laser,

• Radiações térmicas – calor irradiante proveniente de luz intensa, de materiais

incandescentes, de chamas e de compartimentos muito quentes.

Page 173: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 149 ORIGINAL

c. Tipos de óculos

Os designados e identificados por referência aos riscos a

que se

aleáveis, para se poderem ajustar perfeitamente à face do trabalhador e

rabalhos em madeira,

desincrustrações, polimentos, trabalhos m pedra, abrasivos e outros que provoquem

desprendimento de partículas;

• Óculos contra produtos químicos: Nos modelos e na maleabilidade, estes óculos são

praticamente idênticos aos óculos anteriores (contra poeiras). As principais diferenças

residem na natureza dos materiais de construção, que terão de resistir às condições do

meio ambiente onde vão ser utilizados, no sistema de respiradores que, neste caso, terão

de ser mais herm ticos. Nos locais onde existam vapores ou neblinas, os óculos a utilizar

não terão respirad

Óculos contra radiações luminosas: Em regra geral não se destinam unicamente a reduzir

onstituídos por armações em metal ou plástico

ras são utilizadas viseiras.

m viseiras. Os óculos, tal como as

viseiras, podem ser de visor fixo ou de janela elevável.

d. Higiene e manutenção

Os óculos de protecção, em especial os de vidro, deverão ser mantidos limpos e arrumados em

locais próprios. Deverão ser objecto de controlo periódico. Os vidros deverão ser correctamente

limpos nas duas faces pelo uso de um líquido de limpeza apropriado.

óculos de protecção são, geralmente,

destinam ou à natureza do trabalho a realizar, assim existem:

• Óculos contra impactos: Estes óculos são constituídos por lentes plásticas ou de vidro

temperado, com 3 mm de espessura, montados em armações rígidas. Vulgarmente estas

armações dispõem de palas laterais, montadas nas hastes, para evitar a penetração de

partículas;

• Óculos contra poeiras: Estes óculos devem ser amplos e fabricados em matérias

ligeiramente m

alojar, se necessário, óculos de correcção. Não devem permitir frestas que facilitem a

entrada dos elementos agressores. Estão indicados para t

e

é

ores.

as intensidades luminosas, mas também a filtrar as radiações invisíveis de ultravioletas e

infravermelhos que acompanham as emissões de luz.São equipados com oculares e

visores coloridos, de cor e tonalidade variáveis, podendo ser filtrantes e também

reflectores. Estas oculares e visores, quando de vidro natural, são normalmente

endurecidos por processo térmico;

• Óculos de soldador: Este tipo de óculos, conforme a designação indica, são destinados a

um género de actividade bem precisa. São c

incombustível, resistentes ao fogo e a impactos de partículas incandescentes, podendo ser

oculares ou visores rectangulares. Na maioria das soldadu

Porém, nas soldaduras a gás ou no oxi-corte, são frequentemente utilizados óculos de

soldador. Os vidros filtrantes rectangulares próprios para a soldadura, por terem medidas

normalizadas, poderão ser aplicados em óculos e e

Page 174: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 150 ORIGINAL

As viseiras s entos que se destinam à protecção da face e dos olhos contra os

scos de acidentes provocados por projecções de partículas contundentes, sólidas e incandescentes,

projec

roteger, existem diferentes modelos. Contudo, de um modo geral, esses

model

nte (anteparo facial), com ou sem visor independente, fixados

entre si por molas de pressão ou orifícios de encaixe, que permitem a permutação das

ato semi-circular e com uma cobertura na área da visão

para instalação de uma janela destinada a vidros filtrantes.

Podem ser de utilização manual ou de fixação à cabeça do trabalhador, adquirindo por isso as

e. Viseiras

ão os equipam

ri

ções de ácidos e de outros líquidos (cáusticos, corrosivos, irritantes, infectantes) e ainda contra

radiações luminosas e térmicas.

Conforme os riscos a p

os englobam-se em dois grandes grupos:

• Viseiras de Permutação: Este tipo de viseira é formado basicamente por duas peças, o

adaptador de cabeça e a fre

frentes;

• Viseiras de Casco: Este tipo de viseiras é formado basicamente por uma armação

moldada, rígida e opaca, com form

designações de Resguardos de Mão (para inspecções e pequenos trabalhos de soldadura em que só

exigida a utilização de uma das mãos) e Viseiras de Cabeçaé (também designadas de “mascaras de

ador”, destinam-se a todos os trabalhos de soldadura, particularmente quando é imprescindível o

uso da

Capacetes

Os vidros permitem uma visão atempada da formação do arco

eléctri

formação m protecção.

ainda lesõ cas e térmicas na retina, devido à forte intensidade da luz a que a mesma se

encon

íquidos, nos quais a

perme

sold

s duas mão).

Sempre que é necessária a protecção simultânea da cabeça, as viseiras são adaptadas a

de Protecção Industrial.

Nas soldaduras a arco é difícil posicionar o eléctrodo no sentido de se criar um arco eléctrico.

utilizados nesta operação não

co. Em consequência os soldadores com pouca experiência são tentados a ver directamente a

do ponto de soldadura se

Esta atitude, pode causar lesões na pele e nos olhos devido à acção dos raios ultravioletas, ou

es fotoquími

tra sujeita.

Neste tipo de trabalhos recomendam-se os filtros à base de cristais l

abilidade à luz varia em função da sua intensidade.

F

prote

olho

partícul

Óculos para

trabalhos de soldadura

Figura 101 – Óculos para

trabalhos com risco de

projecção de partículas

sólidas ou líquidas

igura 99 – Viseira para Figura 100 –

cção da face e dos

s contra a projecção de

as sólidas ou líquidas

Page 175: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 151 ORIGINAL

1206. Protecção dos ouvidos

redução do risco de Surdez Profissional deve limitar-se a exposição ao

ruído, sem prejuízo das disposições aplicáveis à limitação da emissão sonora por parte das máquinas

e equipamentos de trabalho. Para tal, deverão ser aplicadas medidas técnicas aos equipamentos

(protecção colectiva) e, apenas quando tal se torna impossível ou economicamente inviável, recorrer

a medidas organizacionais e/ou à utilização de protecção individual.

O Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de Setembro, transpõe para a ordem jurídica interna a

D men de ões

mí m m trab s ao

ruíd artigo 7º, ções em q a

exposi ser evitados por outros meios, o empregador deverá por à disposição

dos tra ento de protecção individual que obedeça à legislação aplicável e que

seja seleccionado, no que respeita à atenuação que proporciona, de acordo com o Anexo V do

referido diploma.

Os diferentes tipos de protectores auditivos são:

• A iculares (T s tam ser esc forma a en l

o. Con função é limitada p ntes modelos. Os

iais ma no dão, , os plásti

Poderão se d te

• Auscultad d or): ar-se ao pavilhão auditivo,

s em m est nte por

material fl ente ao mpões au m li ivo. Se

nos locais d níveis de ruído e as t o hável

o uso de tampõ res. As conchas deverão

ser substituídas todos os 3 anos; contudo, se a utilização for intensa, recomenda-se a

substituição todos os 6 meses.

Para a eliminação /

irectiva n.º 2003/10/CE, do Parla

nimas de segurança e saúde e

o estabelece no ponto 1 do

ção ao ruído não possam

balhadores o equipam

to e do Conselho, de 6

atéria de exposição dos

que nas situa

Fevereiro, relativa às prescriç

alhadores aos riscos devido

ue os riscos resultantes d

ur ampões): O pões devem olhidos de caixarem no cana

auditiv

mater

tudo, esta

is utilizados

elo que existem difere

a borracha fabrico d o algo cos e a lã mineral.

; r usados mais

ores (Protectores

o que uma vez, ma

e tipo abafad

s não indefinidamen

Devem adapt

cobrindo-o totalmente. São fabricado aterial rígido, rev

riculares, deixa

emperaturas sã

idos intername

vre o canal audit

elevadas, é aconsel

exível. Contrariam

e trabalho, os

s ta

es em detrimento dos auriculares ou auscultado

Figura 102 – Auriculares do tipo tampão (à esquerda) e do tipo concha (à direita)

Page 176: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 152 ORIGINAL

Tipo “tampão” Tipo “abafador”

Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens

• Dimensões reduzidas

• Pode ser aliviados peconversação ou

Leves Fácil uso com

ca

fre

la

mastigação • Adaptação mais difícil

ouvido externo está

• Melhor atenuação das altas-frequências

• Facilidade de uso e adaptação

• Tendência para um

• Quentes • Adaptação rígida à

cabeça • Dificuldade no uso

longos de tempo

pacete ou qualquer outro EPI

• Mais frescos • Mais confortáveis • Melhor atenuação

para as b

• O seu uso tem de ser individualizado

• Dificuldade do controlo do seu uso

• Necessitam de cuidados especiais de

• Facilidade em colocá-los e removê-los

• Mais visíveis e, por consequência, mais facilmente controláveis

com capacete, óculos ou qualquer outro EPI

• Desconfortáveis quando usados durante períodos

aixas quências uso e limpeza

• Não pode ser usados quando o canal do

melhor ajustamento em períodos de tempo longos

inflamado Figura 103 – Vantagens e desvantagens dos tipos de protectores

do protector

scolhidos em função do local de trabalho de forma a garantir uma protecção

acústica satisfatória. De um modo geral, os tampões são recomendados para frequências baixas e os

auscu

acção inferior, ou seja, 80 dB.

g.

Os os ouvidos encontram-se bastante expostos à sujidade durante a sua

utiliza .

secreção sabão ou solução anti-

séptic

feita de fo mais adequada ao ruído que queremos evitar, sem, no

entant

1207. Protecção das vias respiratórias

f. Escolha

Devem ser e

ltadores para as frequências altas. Contudo, a protecção auditiva não deverá diminuir a

percepção da palavra ou dos sinais de perigo. A atenuação deve ser suficiente a fim de que, o nível

de ruído a que o indivíduo se encontra exposto, seja inferior ao valor de

Higiene e conservação

protectores d

ção Os tampões auriculares sujam-se facilmente quer através das mãos, quer através da

existente no canal auditivo. Devem ser limpos com água quente e

a depois de cada utilização e guardados em caixa própria. A escolha do equipamento deve ser

rma a garantir a redução acústica

o, proporcionar casos de sobre-protecção [protecção final inferior a 70 dB(A)].

Com

corpo em

Destas, a são de facto as vias respiratórias, ainda que a penetração pela via cutânea e

pela via oral apresentem, igualmente, um elevado grau de perigosidade.

o sabemos, a contaminação do organismo por agentes agressivos, inicia-se na zona do

contacto com o meio externo contaminante, que constitui a via de entrada do agente.

s principais

Page 177: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 153 ORIGINAL

a. Selecção do equipamento

em ser utilizados em locais onde a concentração de oxigénio

sfera não seja inferior a 19,5% em volume. Os respiradores com filtro mecânico, geralmente

e material fibroso, protegem contra poeiras, neblinas ou fumos, mas são inúteis em atmosferas onde

exista

exceder um determinado valor, em função do

seu gr d

Exis filtros químicos e mecânicos), que se

destin

Os equipamentos filtrantes só pod

na atmo

d

m gases e vapores. A selecção do respirador deverá ser efectuada de acordo com a classe,

toxicidade e diâmetro das partículas em presença, tendo o elemento filtrante que ser substituído

periodicamente. A concentração do poluente não pode

au e toxicidade.

tem filtros combinados ou mistos (combinação de

am à protecção simultânea de gases e partículas sólidas (ou líquidas).

Figura 104 – Exemplos de máscaras filtrantes

protecção

carência d

boca e o na o próprio

utilizad

Se há deficiências de oxigénio e/ou elevada concentração de contaminantes na atmosfera dos

locais de trabalho devem ser usados dispositivos de adução de ar e dispositivos autónomos (por

exemplo, aplicados a espaços confinados). Um aparelho de respiração autónomo (ARA) oferece uma

completa das vias respiratórias, contra gases tóxicos, fumos, ou em locais onde haja

e oxigénio. A máscara pode cobrir completamente a face e os olhos, ou proteger apenas a

riz. Em qualquer dos casos, o ar que se respira estará contido numa garrafa que

or transporta. Existem dois tipos fundamentais:

Aparelho de circuito aberto – o ar sai para a atmosfera não voltando a servir. O ar utilizado

é o ar ambiente e está comprimido numa garrafa sob pressão.

Aparelho de circuito fechado – o aparelho tem uma pequena garrafa de oxigénio puro, que

enche um depósito. É sempre o mesmo ar que se respira, havendo apenas necessidade de

compensar as perdas, a partir da garrafa de oxigénio.

Page 178: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 154 ORIGINAL

Figura 105 – Aparelho de respiração com

adução de ar

Figura 106 – Aparelho de respiração autónomo

Exemplo prático

: Na soldadura por arco eléctrico formam-se gases que são perigosos por

provoc

ação

arem intoxicação, como por exemplo: gases nitrosos, gases de flúor, monóxido de carbono,

sulfureto de hidrogénio, etc.

Os locais de trabalho têm que ser ventilados e devem ser usados extractores de fumos, junto

ao posto de soldadura. Em casos onde não seja possível usar extractores de fumos, pode-se um

equipamento que filtre o ar respirável.

b. Inspecção e conserv

Todos os equipamentos deverão ser inspeccionados antes e depois do seu uso, fazendo-se

imediatamente a sua limpeza e desinfecção.

1208. Protecção das mãos e braços

As causas de agressão a que as mãos estão sujeitas, podem classificar-se em:

• Térmicas: originadas por radiação ou contacto com fontes de calor com temperaturas altas

ou muito baixas, se bem que estas últimas não estejam presentes nas centrais térmicas.

• Mecânicas: originadas por golpes de objectos contundentes, pontiagudos, cortantes,

cteriológicas: originadas por infecções de feridas ou erosões por diversos micróbios,

otecção individual dos membros superiores são variados e constituídos

por: d i s, meias luvas e luvas.

signados consoante a protecção dos riscos presentes nos locais de

trabalh

micos e microbiológicos: protecção química;

materiais utilizados na manufactura são:

o);

• Borracha natural (látex);

rebarbas metálicas, fricções, etc.

• Químicas: originadas por contacto directo ou através de emanações de ácidos, alcalis,

solventes, cimento, etc.

• Ba

tétano, etc.

Os dispositivos de pr

ede ras, mangas ou braçadeiras, palmas ou manita

Os tipos de luvas são de

o, nomeadamente:

• Mecânicos: protecção mecânica;

• Térmicos: protecção de calor e frio;

• Quí

• Radiações ionizantes: protecção às radiações;

• Eléctricos: protecção aos contactos eléctricos.

Os

• Couro (crute);

• Tecido (algodã

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 155 ORIGINAL

estrutural.

• Tecidos sintéticos (nitrilo, neopreno, cloropreno, policloreto de vinilo);

• Fibras bastantes resistentes (ex. aramis, kevlar).

De modo geral, deverão resistir à acção agressiva dos produtos manipulados e não sofrerem

modificação

Figura 107 – Luvas de borracha

para electricista (em latex) ou

Figura 108 – Luvas de

cabedal para estiva ou

Figura 109 – Luvas de kevlar

ou inox para trabalhos com

manus

co

ra materiais cortantes

eamento de químicos soldadu

(neopreno ou PVC) ou

mbustíveis (nitrilo)

LATEX NATURAL NEOPRENO NITRILO PVC

Pontos fortes

Excelenflexibilidad

te e e

as

Resistência química

uz

Óptima resistência à abrasão e à

derivados dos hidrocarbonetos.

resistência à ruptura.

Boa resistência a numerosos ácidos e

polivalente: Ácidos, solventes alifáticos.

Boa resistência à lsolar e ao ozono

perfuração. Óptima resistência aos

Boa resistência aos ácidos e às bases.

cetonPrecauções de emprego Evitar

com óle o contacto os, gorduras

os de

Evitar o contacto com os solventes contendo

cetonas, com os ácidos oxidantes e com os produtos

orgânicos azotados.

Fraca resistência mecânica. Evitar o contacto com os

solventes contendo cetonas e os solventes

aromáticos.

e derivadhidrocarbonetos

Figura 110 – Comparação dos tipos de materiais

c

A utilização em máquinas com elementos

rotativos au

se mais ra , favorecendo a penetração nos materiais constituintes das luvas.

as:

lásticas e seus derivados.

. Utilização de luvas

de luvas, em locais de trabalho, onde se manipul

menta o risco de acidente. À medida que a temperatura aumenta, os solventes difundem-

pidamente

Certos materiais constituintes da textura das luvas, poderão causar alergi

• Alergias ao crómio nas luvas de couro;

• Alergias à borracha, matérias p

• Outros aspectos que merecem especial atenção são:

• As luvas perdem características de estanqueidade com o tempo;

• As luvas que estejam impregnadas de produtos químicos, não deverão ser reutilizadas,

mesmo depois de secas;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 156 ORIGINAL

midas no interior das luvas são propícias à absorção de

substâncias pela pele.

• Atmosferas quentes e hú

1209. Protecção do tronco e abdómen

Em alguns postos de trabalho ou na execução de determinadas tarefas, onde o trabalhador

corre o risco de ser agredido por agentes físicos, químicos ou biológicos, ao nível do tronco e do

abdómen, deverá utilizar-se um equipamento de protecção apropriado por forma a prevenir dos

eventuais riscos para a sua saúde e segurança.

otecção é designado por:

• Colete;

• Avental;

• Casaco;

• Bata.

Assim, os trabalhadores de certas profissões, para além do uso de outro EPI obrigatório,

deverão utilizar o equipamento de protecção do tronco e abdómen. Destacam-se alguns dos materiais

s agressores:

ontra cortes, radiações e projecções metálicas

dos Soldadores);

• Malha de aço – Avental: protecção contra cortes, como é o caso dos Talhantes e pessoal

• P.V.C. - Avental, Casaco e Calça: protecção contra o frio excessivo e a chuva, como é o

balhos de Exterior;

no – Avental: protecção contra a proje ção de substâncias

químicas perigosas (corrosivas);

• Fibras sintéticas (Aramid, Nomex) - Avental, Casaco e Calça: protecção contra o calor

Fornos, Vidreiros ou no Combate a

Fibras naturais (Algodão e Lã) e sintética (poliéster e poliamidas) - Avental, Batas, Colete,

Casaco e Calça: protecção contra o calor não intenso, como é o caso do vestuário normal

de trabalho. (ex.: o TeryLene é o tecido mais aconselhado para trabalhos em ambientes de

rem menos poeiras do que os tecidos de

Estas partes do corpo são geralmente protegidas através de vestuário que pode ser

confeccionado em diferentes tecidos ou materiais de características adequadas às do agente

agressor.

O vestuário que mais predomina neste tipo de pr

• Calça;

que mais são utilizados para prevenir a acção dos agente

• Couro - Colete ou Avental: protecção c

incandescentes (queimaduras: como é o caso dos Sapateiros e

de cozinhas;

caso dos Operadores de Congelados e em Tra

• P.V.C. reforçado ou Neopre c

intenso, como seja o caso dos Operadores de

Incêndios;

poeiras, pois possuem a faculdade de rete

algodão).

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 157 ORIGINAL

1210. Protecção dos pés e pernas

O calçado de segurança é fundamental na prevenção contra possíveis lesões de origem

mecân

deverão incorporar biqueira de

de pregos, aparas, etc. (palmilhas

• lha em instalações

a

fundamental

em:

uro;

aço.

s em couro, e para resistir a altas temperaturas são fabricadas em

rotecção dos pés e das canelas e tal como atrás

aço, em função do local

• rmeáveis: São utilizados em trabalhos em meios húmidos ou encharcados e

entos atrás descritos. São

PVC ou neopreno.

ica, química, térmica ou eléctrica. A escolha do calçado especial de protecção depende

fundamentalmente do tipo de trabalho que se execute:

• Protecção da superfície dorsal do pé, tornozelo e dedos:

aço e protecção ao nível do tornozelo e área dorsal.

• Estanqueidade ao nível do pé: protecção contra a penetração de materiais em fusão e

detritos.

• Solas resistentes à perfuração: riscos ligados à presença

de aço).

Protecção contra cargas electrostáticas.

Protecção contra o risco de descargas eléctricas: quando se traba

eléctricas, a resistência das mesmas deve ser no mínimo de 1000 Ohm.

. Tipos de calçado

Como atrás foi referido, o tipo de calçado existente é bastante variado, constituindo importância

saber escolhê-lo em função das tarefas que executamos. Assim podemos classificá-los

Sapatos: São utilizados na protecção dos pés e a sola deve ser à prova de fogo, ácidos,

dissolventes e anti-derrapante. Quando existir a possibilidade de queda de materiais, os

sapatos a usar devem ser providos de biqueiras de aço. São fabricados em co

• Botas: São utilizadas na protecção dos pés e tornozelos e a sola deve igualmente resistir

ao calor, ácidos dissolventes e ser anti–derrapante. Quando se verifique o risco de queda

o da planta dos pés, elas devem ser providas de palmilha de de materiais ou perfuraçã

São também fabricada

fibra sintética com revestimento reflector (aluminizado);

• Botas de cano alto: São utilizadas na p

descrito, podem também ser providas de biqueiras e palmilha de

onde vão ser usadas. Podem ser também fabricadas com os materiais atrás descritos;

Botins impe

podem ou não possuir as características dos equipam

normalmente fabricados em

Existem ainda outras variedades de equipamentos de protecção dos membros inferiores. É o

caso das polainas – protector da perna, polainito –, protector do peito do pé, joelheira – protector da

rótula, caneleira –, protector da face anterior da perna, etc.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 158 ORIGINAL

1211. Protecção do corpo inteiro

bém o corpo inteiro é protegido através

de vestuá como todo o equipamento de protecção

individual é classificado em função da parte do corpo e do agente agressor, também este terá de ter

em conta não só uma parte específica do corpo, mas o corpo na sua totalidade; logo, o agente

agressor será o que irá determinar a escolha deste tipo de equipamento.

Daqui podemos concluir, que este tipo de equipamento terá de cumprir num todo ou em parte

os requisitos exigidos a todos os EPI.

Desde os fatos de protecção contra produtos químicos, contra o calor muito intenso

(aproximação ao fogo) até aos fatos de protecção integral (fatos especiais contra substâncias

radioactivas), constatamos que todos eles protegem o corpo inteiro do agente agressor em causa.

Na protecção do corpo inteiro há ainda que referir os riscos biológicos. Nesta categoria

podemos incluir os serviços médicos, que dada a natureza dos riscos a que estão expostos, bem

como o facto de poderem ser portadores de agentes infecciosos, necessitam de protecção específica,

como por exemplo: bata, luvas, máscara, calças, touca e sapatos apropriados.

Vestuário de trabalho é toda e qualquer peça normalizada que faça parte integrante do mesmo

e que vise reduzir ou eliminar, dentro do possível, os riscos.

a. Tipos de fatos de trabalho

O tronco e o resto do corpo são protegidos através de vestuário apropriado, que é concebido

em diferentes tecidos. São vários os tipos de fatos de trabalho, assim como as peças que o

constituem:

• Avental;

• Fato de macaco;

• Fato completo (calças, camisa, casaco, etc.);

• Colete de protecção.

De uma forma geral, o vestuário deve ser adaptado ao corpo. Isto significa que não deve ser

demasiado largo, de forma a proporcionar que alguma peça do fato se prenda numa peça em

movimento da máquina, nem demasiado apertado de modo a dificultar a movimentação do

trabalhador.

Todos os outros equipamentos de protecção individual, tais como sapatos ou botas de

segurança, óculos, luvas, protectores auriculares, etc. são parte constituinte do chamado fato de

trabalho.

O tipo de agente agressor (factor de risco), condiciona o tipo de tecidos a utilizar no fato de

protecção, por exemplo:

À semelhança da protecção do tronco e abdómen, tam

rio confeccionado em diferentes tecidos. Assim, tal

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 159 ORIGINAL

Os fatos de trabalho em algodão t iras que, com os

movimentos respiratórios e com o próprio movimento do trabalhador, entram facilmente em

suspensão e invadem a zona de respira stituindo uma fonte de empoeiramento

secundário.

Pelo contrário, os fatos de trabalho em terylene retêm muito menos poeira (cerca de 65%) pelo

que d

tecidos do fato de trabalho podem conter os seguintes materiais:

pos de fibras

o utilizados

funções, no vestuário

de trabalh

• ltas;

Avental desapertado;

• Cabelos compridos não protegidos por uma questão de higiene (nomeadamente no

mentos);

• Colares pendentes e Anéis;

• as de óleo por uma questão de higiene e ainda por se tratar de um produto

ueda dos operadores;

Trapos pendentes nos bolsos.

odas estas situações potenciam a ocorrência de um acidente, pelo simples facto de haver o

risco de qualquer destas peças se prender a/aos órgão(s) rotativos das máquinas.

O vestuário de trabalho deve ser cuidadosamente seleccionado de acordo com os riscos

existentes em cada posto de trabalho e deverá ter a opinião de todos os intervenientes.

êm a particularidade de fixarem as poe

ção do trabalhador con

evem ser aconselhados.

Dever-se-á eliminar ao mínimo os bolsos, pregas, etc., no sentido de reduzir igualmente a

possibilidade de fixação de poeiras.

Pelo exposto, verifica-se que existe uma grande variedade de situações de trabalho e riscos

associados (a que os trabalhadores estão expostos) pelo que também existe uma grande

variabilidade de tipo de tecidos. Os

• Fibras naturais, como o algodão e a lã;

• Fibras sintéticas, como o poliester e poliamidas; quer umas quer outras, são ti

encontradas no vestuário normal de trabalho;

• Materiais plásticos como o PVC, neopreno e polietileno de baixa densidade sã

para protecção contra óleos e outros produtos químicos;

• Couro é utilizado para protecção contra radiações (ex: soldadores).

b. Precauções

Por forma a eliminar riscos acrescidos no desempenho de determinadas

o devem evitar-se as seguintes situações:

• Mangas largas;

Calças largas;

Gravatas so

manuseamento de ali

• Saias justas, pois inibem os movimentos das operadoras;

Roupas suj

perigoso;

• Atacadores desapertados pois os operadores podem tropeçar e cair;

• Tamancos, sapatos de salto alto, saltos finos podem provocar a q

T

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 160 ORIGINAL

tra quedas1212. Protecção con

ção civil, reparação

naval, p s, subida a mastros,…) devem utilizar-se os EPI destinados a prevenir

queda e us efeitos, devem conter um dispositivo de preensão do corpo e um sistema

de liga o de fixação seguro. Devem ser concebidos e fabricados de

modo que, quando utilizados nas condições previsíveis de utilização, o desnivelamento do corpo

seja o mais reduzido possível para evitar qualquer impacto contra um obstáculo, mas sem que a força

ja o limiar da ocorrência de lesões corporais nem o de abertura ou de ruptura de um

mponente do EPI.

num posto de trabalho com risco de queda de altura deverá utilizar um sistema individual

de prote -quedas, que deverá incluir, consoante o trabalho:

- um dispo nsão do corpo do trabalhador,

Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre (ex: constru

re aração de antena

s d altura ou os se

çã que possa ser preso a um ponto

a

de travagem atin

co

No caso geral em que a protecção colectiva contra as quedas de altura não está assegurada, o

trabalhador

cção pára

sitivo de pree

- Arnês antiqueda, ou …

- … arn

necessitar om as mãos livres);

ês antiqueda com cinto incorporado (se

de estar apoiado e c

E um

ou …

dispositivo de ligação a um ponto fixo de ancoragem, que pode ser:

- Um amortecedor pára-quedas,

- … um pára-quedas retráctil (este sistema possui um

amortecedor de energia incorporado);

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 161 ORIGINAL

O dispositivo deve ser fixo a um ponto de ancoragem

seguro, definitivo ou criado provisoriamente, ou …

… um dispositivo de ligação móvel sobre um suporte

de ancoragem deslizante, sobre um cabo ou calha.

Neste caso o trabalhador pode deslocar-se sobre o

suporte de ancoragem de acordo com as

necessid ades.

Figura 111 – Protecção individual anti-quedas

1213. Capuz e Luvas de protecção térmica (“Anti-Flash”)

A utilização do conjunto tem como objectivo a protecção pessoal contra os efeitos do calor. O

conjunto deverá apresentar-se limpo e sem quaisquer marcas pessoais, de forma a garantir as suas

máximas capacidades de protecção. Deverá ser envergado quando:

• O navio passe às condições de Postos de Combate ou de Emergência;

• Se efectua o primeiro ataque a um incêndio, quando possível, desde que o conjunto esteja

acessível ao utilizador;

• Durante a 1ª e a 2ª acções, no combate a um incêndio;

• A divisões, por todos os elementos do grupo de serviço, em caso de acidente no navio. Os

restantes elementos da guarnição deverão ser portadores do conjunto, quando se

deslocarem para um local determinado pelo coordenador da acção LA;

• No combate a alagamentos ou avaria no leme, pois pode haver risco de incêndio;

• O procedimento de envergar dever ser o seguinte:

• A aba do capuz deve ser colocada sob a gola da camisa ou do fato de macaco e a abertura

existente à altura dos olhos deve ser reduzida ao mínimo;

• Quando o capuz é utilizado com fato de combate a incêndios, ARA e capacete, deverá ser

envergado, sob a máscara, e acondicionado de forma a evitar a exposição de pele ao

calor;

• Em caso de utilização com ARA, mas sem capacete, ou com a máscara de protecção

NBQ, o capuz deve ser colocado sobre as correias (aranha) da máscara;

• As luvas devem ser envergadas sobre as mangas do uniforme ou do fato de macaco.

Desejavelmente, todos os elementos da guarnição deverão, a navegar, transportar consigo o

anti-flash. O seguinte pessoal deverá ter sempre acessível o respectivo conjunto (capuz e luvas):

• Rondas L A ao navio;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 162 ORIGINAL

• Pessoal de quarto / serviço em espaços de máquinas;

• Pessoal Electricista de quarto / serviço;

• Pessoal encarregado de vigiar operações de corte ou soldadura;

• Pessoal nomeado para protecção LA em operações de reabastecimento e fainas de

munições;

• Pessoal pertencente à Brigada de intervenção Rápida (BIR);

• Equipa do convés de voo.

Na primeira oportunidade após ser envergado o anti-flash, deve ser levada a cabo a inspecção

entre os elementos presentes, para verificarem que todos têm o seu anti-flash correctamente

envergado (buddy-to-buddy). Em situações em que o anti-flash esteja a ser utilizado por um número

significativo de elementos durante um período largo (postos de combate, emergência, etc), deverá ser

estabelecida pelo Comando do navio a política de anti-flash em vigor, que poderá variar de local para

local. A política anti-flash pode assumir um de três estados:

• Envergado (protecção máxima);

• Aliviado (luvas calçadas, capuz puxado para trás);

• Desenvergado (recolhido na bolsa de transporte),

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 163 ORIGINAL

CAPÍTULO 13

Sinalização SHT

ara a

sinaliz o diploma, a Sinalização de

Segur

de serviços, incluindo a função pública, nos estaleiros e nos armazéns — bem como nos

locais ue recebem público, designadamente repartições, estabelecimentos comerciais, salas de

espectáculos, museus, auditórios.

Enfim, em qualquer local onde a sua presença possa contribuir para uma rápida e eficiente

informação sobre os riscos presentes e sobre os meios disponíveis para a sua redução.

Esta sinalização deve ser l, tendo os sinais as dimensões

indicadas na própria legislação, definidas em função da distância a que devem ser vistos.

de

emerg

sinalização proporciona perante um determinado risco

deve ter-se em conta o seguinte:

• A extensão da zona a cobrir e o número de trabalhadores afectados;

• A dimensão dos riscos que se pretende sinalizar;

• As possibilidades de se ver diminuída a sua eficácia: dificuldades do receptor (capacidades

visuais ou auditivas diminuídas) ou características do local (cores envolventes e ruído

1301.

O Decreto-Lei nº 141/95, de 14 de Junho, estabelece as prescrições mínimas p

ação de segurança e de saúde no trabalho. De acordo com o referid

ança deve ser utilizada em todos os locais de trabalho — nos estabelecimentos industriais,

comerciais e

q

colocada de um modo bem visíve

É fundamental a existência de sinais que se refiram aos principais riscos presentes, bem como

a todas as informações necessárias ao eficaz controlo desses riscos e à actuação em situação

ência (nomeadamente, uma indicação precisa e completa das vias de evacuação).

Para se avaliar o nível de eficácia que a

ambiente).

Tipos de Sinalização

• Óptica: Cores de segurança, Sinais de Segurança, Gestual, Avisos de Segurança e de

Limitação;

• Acústica: Campainhas, Sirenes, Alarmes, Verbal, etc;

• Olfactiva: Aditivos em gases inodoros para a sua presença ser detectada, etc;

• Táctil: Recipientes rugosos para determinadas substâncias, etc.

Page 188: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 164 ORIGINAL

1302. odalidades M

Na sinalização de segurança podem ser utilizados, separada ou conjuntamente:

• Cores e Placas;

• Luzes e Sons;

• Comunicação verbal e gestual.

1303.

Código

O código normalizado, utilizado no Sistema de Sinalização de Segurança, baseia-se em três

elementos:

Cor;

;

• Símbolo.

Nos sinais, utilizam-se três cores de segurança, uma cor auxiliar de segurança e duas cores de

contraste, devidamente definidas, em termos de características colorimétricas, pela normalização.

As cores de segurança são:

• O vermelho, que corresponde à ideia de paragem, de perigo imediato. Identifica, também, o

material de combate a incêndios;

• O amarelo, que indica perigo, que sugere precaução. É a cor que está mais ligada à noção

de Prevenção;

• O verde, que é a cor da segurança, a cor que, em situação de emergência, dá uma

informação sobre o caminho mais seguro a seguir ou sobre a localização de instalações de

primeiros socorros;

• A cor auxiliar é o azul, que se utiliza nos sinais de informação e de obrigação, isto é, indica

qualquer coisa que se deve fazer para evitar um risco.

s cores de contraste, como o próprio nome indica, utilizam-se nos símbolos e nas margens

dos s

s; estas cores são:

• Preto, que se usa em conjunto com o vermelho e com o amarelo;

• Branco, utilizado com o verde, com o azul e com o vermelho.

A forma do sinal dá, igualmente, uma indicação importante.

Existem sinais circulares, triangulares e rectangulares.

Cada forma de sinal tem um significado particular. Assim:

• Os sinais circulares dão uma indicação de proibição ou de obrigação;

• Os sinais triangulares indicam, sempre, perigo;

• Forma

A

inais, contrastando com as cores fundamentais, de modo a torná-los facilmente visíveis e

identificávei

• Os sinais rectangulares são sinais de informação.

Page 189: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 165 ORIGINAL

Os símbolos, desenhados na cor de contraste no centro do sinal, são os elementos do código

que explicam o risco a que o sinal se refere. Devem ser simples e facilmente compreensíveis de

modo a permitir uma identificação imediata, pelo que se encontram normalizados (Portaria n.º 1456-

A/95, de 11 de Dezembro). A combinação entre a forma e a cor de um sinal indica o tipo de

informa

seguinte.

ção que este pretende transmitir.

As diversas combinações utilizadas e o respectivo significado apresentam-se na figura

Figura 112 – Cores de sinalização

1304. Utilização das cores de segurança

As cores de segurança (vermelho, amarelo, verde e azul), cujos significados já foram definidos

anteriormente não são utilizadas apenas em sinais.

Só por si — eventualmente conjugadas com a sua cor de contraste — elas dão uma

informação pertinente, sempre que utilizadas em locais cujas características, em termos de

segur r comunicadas a possíveis receptores.

s, as passagens baixas ou estreitas,

abertu s no solo ou nas paredes, degraus, os desníveis nos pavimentos, as paredes de fundo de

corredores sem saída, os postes, ombreiras de portas e outros obstáculos existentes nas vias de

circulação. Peças ou partes móveis, salientes ou de resguardo, em equipamentos ou em máquinas,

devem ser, também, sinalizados com uma pintura na cor amarela.

Para sinalizar vias de circulação proibidas, áreas inacessíveis e locais reservados, deve usar-

se o vermelho, associado ao branco, em faixas verticais ou inclinadas a 45º.

ança, devam se

Nos locais de passagem, onde existam zonas perigosas, estas devem ser assinaladas com a

cor amarela, eventualmente associada à sua cor de contraste — o preto — na forma de faixas

verticais ou inclinadas a 45º de modo que a cor de segurança apareça em, pelo menos, 50% da

superfície pintada. Entendem-se por zonas perigosas, entre outra

ra

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 166 ORIGINAL

uando se pretende evidenciar um determinado local, podem ser utilizadas cores sobre uma

superfície, como por exemplo, marcação a vermelho da zona onde se encontra colocado o

equipa de 1ª Intervenção ou material de emergência.

utilização de tintas fotoluminescentes ou reflectoras, permite uma sinalização eficiente

quando não há iluminação no local, nomeadamente durante a noite ou, no caso de incêndio, quando

a visibilidade é reduzida pela opacidade dos fumos.

te tipo de sinalização pode, ainda, ser conseguido pela utilização de lanternas, sinalizadores

luminoso e emergência e semáforos.

Lanternas de cor amarela, fixas ou intermitentes, indicam situações de perigo (sinalização de

obras, Focos azuis têm como

objectivo fornecer uma informação importante. Luzes vermelhas obrigam a parar.

No quadro de comando de uma máquina, os botões de paragem (em particular os de paragem

de emergência) são vermelhos, sendo que os de paragem de emergência são vermelhos sobre uma

superfície de contraste amarela, enquanto que os de arranque normal são verdes.

Q

mento

A

Es

s, iluminação autónoma d

de máquinas perigosas, de obstruções nas vias de circulação, etc.).

Figura 113 – Sinalização de perigos nas vias de circulação

1305. Divisão da sinalização SHT

De uma maneira geral os sinais são divididos em:

a. Sinais de emergência

São sinais de segurança que, em caso de emergência, indicam as saídas, o caminho para o

posto de socorro, local onde existe um dispositivo de salvação, etc.

Figura 114 – Sinal emergência AA

emergência. Deverá ser colocado nas anteparas numa posição destacada. A colocação deverá ser

O sinal AA deve estar dirigido no sentido do percurso a realizar para atingir uma saída de

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 167 ORIGINAL

alternada, a uma altura de 1,5m, de forma a permanecer visível em caso de alagamento, e 0,30m do

pavimento, para permitir a orientação através do fumo. Este sinal será visível da linha mediana do

espaço de passagem, ou à saída de um compartimento, a uma distância mínima de 2m.

Nas escadas, será colocado por detrás dos degraus, na antepara ou protecção, quando exista,

de forma a ser visto no início da subida.

Figura 115 – Colocação da sinalização

everão ser respeitadas as seguintes regras:

am possibilidade de abertura imediata e

se destinem ao exterior;

ii. Será sempre colocado de forma a não ficar oculto por portas na posição de abertas;

iii. Estará presente sempre que ocorra uma mudança de direcção.

ipo AB no

pavimento.

D

i. Só indicará trajectos em que todos os acessos (portas, escotilhas e vigias, desde que

permitam a passagem livre de um indivíduo) tenh

Em caso de não ser possível a sua colocação, deverão ser colocados sinais do t

Figura 116 – Sinal AB (D=64 mm)

Nota: Não substitui o sinal AA já que, com a possível acumulação de água proveniente do

combate ao incêndio ou de alagamento, poderá ficar oculto.

O sinal AB será colocado no pavimento, encostado à antepara (a fim de evitar desgastes), em

locais onde não haja acumulação de líquidos, de forma a ser visto a uma distância mínima de 2m.

Será colocado nos trajectos principais de fuga em complemento do sinal AA e em locais onde

não seja possível colocar este mesmo sinal.

Figura 117 – Sinal AC

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 168 ORIGINAL

O sinal AC será colocado sobre a porta que permite a saída do compartimento e nas que dão

acesso para o exterior. Em caso de impossibilidade, deverá ser colocado na porta, à altura máxima

de 1,5m.

Nos compartimentos, que não tenham outra possibilidade de fuga, serão somente colocados

na face interior da porta.

Figura 118 – Sinal AD

O sinal AD deverá ser colocado nas faces das portas e escotilhas que estão incluídas no

trajecto de fuga. Pode ser colocado numa ou em ambas as faces, se estas permitirem um sentido

alternativo de fuga. Todas as escotilhas que permitam só a saída do compartimento, deverão ter este

sinal na face interior.

Figura 119 – Sinais AE e AF

Os sinais AE e AF serão colocados nas anteparas laterais de escadas que precedem saídas

integradas em trajectos de fuga.

Figura 120 – Sinal AG

al AG deve estar dirigido no sentido do percurso a realizar para atingir a Enfermaria.

Deverá r colocado um sinal entre cada porta estanque separadora de secções e nos vários

pavimentos do navio.

O sin

se

Figura 121 – Colocação da sinalização

Sinal AH

O sinal AH deverá ser colocado na porta da Enfermaria. No caso da existência de Enfermaria

de Combate, deverá ser colocada essa inscrição sob o sinal.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 169 ORIGINAL

Figura 122 – Sinal AI

O sinal AI deverá ser colocado nas Caixas de Primeiros Socorros existentes no navio.

Figura 123 – Sinal AJ

O sinal AJ deverá estar colocado junto à botoneira de paragem de emergência do equipamento

que serve.

Figura 124 – Sinal AK

O sinal AK deverá estar colocado junto aos recipientes com água destilada para lavagem de

olhos.

Figura 125 – Sinal AL

O sinal AL destina-se a assinalar a presença de máscara(s) de fuga.

Figura 126 – Sinal AM

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 170 ORIGINAL

O sinal AM destina-se a assinalar a presença de uma maca de emergência.

b. Sinais de proibição

São sinais de segurança que proíbem um comportamento susceptível de provocar um perigo.

Figura 127 – Sinal BA

O sinal BA deve ser utilizado nos casos em que uma obstrução apresente um perigo particular

(caminho de evacuação, saída de emergência, acesso a um equipamento de combate a incêndio,

etc.)

Figura 128 – Sinal BB

de incêndio ou

de intoxicação para o fumador. Deverá ser colocado nos acessos a compartimentos como por

exemplo, Casas de Máquinas, compartimentos com equipamentos utilizadores de Fréon, Paióis de

Tintas e Munições, e junto a depósitos de materiais inflamáveis.

O sinal BB deverá ser utilizado sempre que o facto de fumar constitua um perigo

Figura 129 – Sinal BC

O sinal BC deverá ser utilizado sempre que o facto de fumar ou fazer fogo constitua um perigo

de incêndio ou de explosão. Deverá ser colocado na entrada de compartimentos onde exista esse

perigo.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 171 ORIGINAL

c. Sinais de perigo

São sinais de segurança que advertem para a existência de um perigo.

Figura 130 – Sinal CA

sinal CA, em forma de fita ou pintura no pavimento, será colocado em locais apresentando

riscos

ipamentos que possam mover-se ou rodar sem aviso prévio. Será

colocado na orla da abertura ou sobre o obstáculo / local passível de choque e no perímetro de

segurança.

O

de choques ou passos em falso, quedas de materiais, degraus de escadas ou aberturas no

pavimento e também junto de equ

Figura 131 – Sinal CB

O sinal CB, será colocado em todos os equipamentos, quadros eléctricos, motores, etc. que

apresentam perigos de electrocussão.

Embora o perigo de electrocussão, nos navios, não seja relevante para diferenças de potencial

inferiores a 50V AC, aconselha-se a que sejam colocados em todas as fontes energéticas, incluindo

os 24V DC.

Figura 132 – Sinal CC

O sinal CC deverá ser colocado em locais onde haja movimentação de cargas através de

suspensão. Anexo a este sinal deverá estar presente o sinal de obrigatoriedade do uso de capacete.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 172 ORIGINAL

Figura 133 – Sinal CD

O sinal CD deve ser colocado em locais onde existam substâncias corrosivas, como por

exemplo, em armários com materiais corrosivos e junto a acumuladores ácidos (baterias com

electrólito).

Figura 134 – Sinal CE

O sinal CE deve ser utilizado para indicar a possível presença de uma atmosfera

potencialmente explosiva, gás inflamável ou de explosivos.

Figura 135 – Sinal CF

O sinal CF deve ser utilizado para indicar a presença de produtos muito inflamáveis.

Figura 136 – Sinal CG

O sinal CG deve ser utilizado para indicar a possível presença real ou virtual das radiações

ionizantes e a identificar locais, objectos, aparelhagem, materiais ou misturas que emitam, ou possam

emitir, essas radiações. Deverá ser colocado nos acessos aos compartimentos onde existam essas

fontes e junto dos equipamentos que as contêm.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 173 ORIGINAL

Figura 137 – Sinal CH

O sinal CH destina-se a assinalar a presença de radiações não ionizantes e deverá ser

colocado nos acessos aos locais onde os níveis de radiação (conforme situação RADHAZ) possam

atingir valores prejudiciais à saúde. (por exemplo: antenas de radar, antenas de HF, etc.)

Figura 138 – Sinal CI

O sinal composto CI adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a possível presença de CO2 num compartimento. Deverá ser colocado na entrada do

compartimento, indicando a localização do ARA mais próximo. Aplica-se normalmente onde o sistema

fixo de extinção de incêndios utiliza o CO2.

Figura 139 – Sinal CJ

O sinal composto CJ adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica ssível presença de Halon num compartimento. Deverá ser colocado na entrada do

compartimento, indicando a localização do ARA mais próximo. Aplica-se normalmente onde o sistema

fixo de extinção de incêndios utiliza o Halon.

a po

Figura 140 – Sinal CK

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 174 ORIGINAL

O sinal composto CK adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a possível presença de Fréon num compartimento. Deverá ser colocado na entrada do

compartimento, indicando a localização do ARA mais próximo. Aplica-se normalmente onde existam

equipamentos utilizadores de Fréon, tais como sistemas de Ar Condicionado e Câmaras Frigoríficas.

Figura 141 – Sinal CL

O sinal composto CL adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a possível presença de Hidrogénio num compartimento. Deverá ser colocado na entrada do

compartimento, indicando a localização do ARA mais próximo. Aplica-se normalmente onde existam

baterias de acumuladores ácidos.

Figura 142 – Sinal CM

O sinal composto CM adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a possível presença de Ácido Sulfídrico (ou Sulfureto de Hidrogénio: H2S) num compartimento.

Deverá ser colocado na entrada do compartimento, indicando a localização do ARA mais próximo.

Aplica-se normalmente onde existam sistemas de Tratamento de Efluentes.

Figura 143 – Sinal CN

O sinal composto CN adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a existência de um Espaço de Máquinas adjacente à antepara onde está colocado.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 175 ORIGINAL

Figura 144 – Sinal CO

O sinal composto CO adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a existência de um Paiol de Munições adjacente à antepara onde está colocado.

Figura 145 – Sinal CP

O sinal composto CP adverte para a presença de um perigo especificado no aviso contido.

Indica a existência de um Tanque de Combustível adjacente à antepara onde está colocado.

L

Figura 146 – Sinal CQ (L= 100 mm)

a emi o

necessida CA, deverá optar-se por aquele que abranja maior raio de

segurança.

d. Sinais de obrigação

São sinais de segurança que deverão obrigar um comportamento determinado.

O sinal CQ, sob forma de pintura no pavimento, faz a delimitação de uma zona de perigo, onde

ssã de radiações não ionizantes poderá ser nociva à saúde. Caso se verifique, também, a

de da utilização do sinal

Figura 147 – Sinal DA

O si obrigatoriedade do uso de óculos de protecção, sem perigo

para a visão, durante a execução d plo: Operações com esmeriladores,

substâncias corrosivas, etc.

nal DA indica a pre que exista

e um trabalho. Por exem

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 176 ORIGINAL

Figura 148 – Sinal DB

O sinal DB indica a obrigatoriedade do uso de capacete de protecção, sempre que exista

perigo de queda de objectos, em locais onde haja movimentação de cargas suspensas.

Figura 149 – Sinal DC

O sinal DC indica a obrigatoriedade do uso de abafadores de ruído, em locais onde o nível de

ruído ultrapasse os valores máximo sas de

Máquinas, trabalhos com rebarbado

s admissíveis para permanência ( 85 dB). Exemplos: Ca

ras, entre outros.

Figura 150 – Sinal DD

O sinal DD indica a obrigatoriedade do uso de luvas de protecção, na movimentação /

operação de produtos corrosivos.

Figura 151 – Sinal DE

O sinal DE indica a obrigatoriedade do uso de botas de protecção. Nos compartimentos

des cção e distribuição de alimentação este calçado deve ser anti-

bacteriano.

tinados à preparação, confe

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 177 ORIGINAL

e. Sinais de indicação de equipamentos de combate a incêndios

São sinais de segurança que u equipamentos utilizados

no

fornecem indicações sobre sistemas o

combate a incêndios.

Figura 152 – Sinal EA

O sinal EA é aplicado para indicar a presença de uma boca-de-incêndio. Junto à mangueira

deve ser indicado o seu comprimento, em metros.

Figura 153 – Sinal EB

O sinal EB é aplicado para indicar a presença de um extintor. Deverá ser colocado sobre o

extintor.

Figura 154 – Sinal EC

O sinal EC é aplicado para indicar a presença de um Aparelho de Respiração Autónoma (ARA),

e deverá ser colocado na porta do armário, quando exista, ou sobre o aparelho de forma visível.

Figura 155 – Sinal ED

O sinal ED é aplicado para indicar a presença de garrafas de ar comprimido de reserva para os

Aparelhos de Respiração Autónoma.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 178 ORIGINAL

Figura 156 – Sinal EE

e alarme como, por exemplo, o alarme de

pessoal no in e de incêndio, etc.

O sinal EE deverá ser colocado junto a um botão d

maras frigoríficas, sinal de alarmterior das câ

Figura 157 – Sinal EF

O sinal EF deverá ser colocado junto de uma buzina de alarme de incêndio, o qual permitirá

aos ocupantes uma identificação imediata do tipo de alarme.

Figura 158 – Sinal EH

conjunto de equipamentos de combate a incêndios, e é utilizado de forma

a evitar a proliferação de sinais.

O sinal EH indica um

Figura 159 – Sinal EI

O sinal EI indica a presença de um comando à distância pertencente a um sistema de combate

a incêndios. Deverá estar colocado junto ao comando que o serve.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 179 ORIGINAL

Figura 160 – Sinal EJ

O sinal EJ indica a presença de um comando de disparo de um sistema fixo de combate a

incêndios utilizador de Halon.

Figura 161 – Sinal EK

O sinal EK indica a presença de um comando de disparo de um sistema fixo de combate a

incêndios utilizador de CO2.

Figura 162 – Sinal EL

O sinal EL indica a presença de um extintor móvel.

f. Sinais de informação

Figura 163 – Sinal FA

O sinal FA destina-se a informar a presença de um depósito de lixo.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 180 ORIGINAL

Figura 164 – Sinal FB

O tência de uma casa-de-banho.

1306.

sinal FB destina-se a informar a exis

Materiais utilizados nos sinais de emergência

Os sinais de emergência e de indicação de equipamentos de combate a incêndios, deverão ser

em vinil fotoluminescente auto-adesivo. No caso dos sinais de indicação de trajecto para a enfermaria

a serem colocados no exterior, poderão ser em placas de aço inoxidável, com os símbolos em relevo

(cruz e seta) de cor vermelha.

Os restantes sinais deverão ser em vinil auto-adesivo.

a. Dimensões dos sinais

Para determinação das dimensões de um sinal, deverá ser utilizada a fórmula seguinte:

A>(L2 /2000)

Sendo:

A - A área do sinal em metros quadrados;

L - A distância, em metros, à qual o sinal deve ser visto.

Nota: Aplicável até à distância máxima de 50m.

b. Colocação dos sinais

Sempre que possível, a fim de ser optimizado o seu rendimento luminoso, os sinais

fotoluminescentes deverão ser colocados o mais próximo possível das fontes luminosas existentes.

Outros sinais poderão e deverão ser utilizados, para situações específicas, tendo como

objectivo permanente, fornecer indicações de segurança no sentido da salvaguarda de acidentes.

Deve-se ter especial atenção ao facto de que o excesso de sinalização de segurança, tal como

a sua ausência, pode conduzir ao acidente.

Page 205: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 181 ORIGINAL

1307.

Figura 165 – Colocação de sinalização num edifício

Sinais luminosos e acústicos

Figura 166 – Luzes e sirenes de alarme

• Sinais luminosos - A luz emitida deve garantir um contraste não excessivo nem insuficiente.

• Sinais acústicos - Devem ter um nível sonoro nitidamente superior ao ruído ambiente, sem

ser excessivo ou doloroso.

Uma frequência intermitente deve indicar um mais elevado grau de perigo ou urgência.

1308. Sinalização gestual

No âmbito do disposto pela Portaria nº 1456-A/95, de 11 de Dezembro, para o comando de

movimen d ente de gruas, deve ser dado apoio através de sinais gestuais. tos e máquinas, nomeadam

Estes gestos estão normalizados e cada um deles tem um significado preciso e único o que

permite um controlo eficaz dos movimentos das máquinas pesadas, mesmo em áreas onde a

visibilidade do operador é reduzida ou nula.

SIGNIFICADO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO

Gestos de Carácter Geral

5 cm 5 cm

160 cma

180 cm

10 cm

Máx. 120 cm

160 cm a

180 cm

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 182 ORIGINAL

SIGNIFICADO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO

Início (atenção; comando assumido) Ambos os braços abertos horizontalmente, palmas das mãos voltadas para a frente

Stop r

(inte rupção; fim do movimento) Braço direito levantado, palma da mão direita para a frente

Fim (das operações) Mãos juntas ao nível do peito

Movimentos Verticais

Subir Braço direito estendido para cima, com a palma da mão virada para a frente descrevendo um circulo lentamente

Descer Braço direito estendido para baixo, com a palma da mão para dentro descrevendo um circulo lentamente

Distância vertical Mãos colocadas de modo a indicar a distância

Movimentos Horizontais

Avançar

Ambos os braços dobrados, palmas das mãos voltadas para dentro, os antebraços fazem movimentos lentos em direcção ao corpo

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 183 ORIGINAL

SIGNIFICADO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO

Recuar

Ambos os braços dobrados, palmas das mãos voltadas para fora; os antebraços fazem movimentos lentos em direcção ao corpo

Para a ao horizontalmente, com a palma da mão direita virada para baixo, fazendo direita (relativamente

sinaleiro)

Braço direito estendido mais ou menos

pequenos movimentos lentos na direcção pretendida

Para a esquerda (relativamente ao sinaleiro)

Braço esquerdo estendido mais ou menos horizontalmente, com a palma da mão esquerda virada para baixo, fazendo pequenos movimentos lentos na direcção pretendida

Distância horizontal Mãos colocadas de modo a indicar a distância

Figura 167 – Sinalização de perigos nas vias de circulação

Page 208: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 184 ORIGINAL

CAPÍTULO 14

Ergonomia

1401. Definição e objectivo

A palavra Ergonomia deriva das palavras gregas:

ergon = trabalho

nomos = regras/leis

A Ergonomia é uma ciência multidisciplinar que visa o estudo da actividade humana, com o

objectivo de optimizar as condições de trabalho, pela concepção ou transformação de diferentes

situações de trabalho, visando de forma integrada a saúde, o conforto e a segurança do Homem e a

eficácia e a eficiência dos sistemas produtivos.

Pretende-se analisar a actividade de trabalho, pela análise da interacção do Homem com a

situação de trabalho, tendo em conta, factores tecnológico, aspectos cognitivos, variáveis

antropométricas, biomecânicas, psicológicas, fisiológicas, etc.

É durante a 2ª Guerra Mundial que a Ergonomia tem as suas origens, nomeadamente nos

meios militares britânicos. Desenvolveu-se pela necessidade de resolução de problemas causados

pela operação de complexos equipamentos militares.

As crescentes incompatibilidades entre o homem e a máquina começam a ser notórias nesta

altura, dadas as necessidades decorrentes da própria situação, nomeadamente, a falta de mão de

obra e a existência de mão de obra pouco qualificada, isto é, para se trabalhar não existia qualquer

tipo de selecção e treino.

pelo “progre

Aos ope ores são exigidas “decisões rápidas, impostas pelos equipamentos militares e a

execução de actividades novas em condições críticas – aviões mais velozes, radares, submarinos,

etc., que implicam complexidade e riscos de decisão”.

A situação exigia inovação, exigia a concepção de novas e complexas máquinas, máquinas

estas, que na fase da sua concepção, não eram consideradas as características e as capacidades

humanas.

Este facto levou Chapanis a utilizar “uma expressão que traduz bem o que se estava a passar

– “as máquinas não lutam sozinhas” – explicitando que o radar foi considerado “o olho da Armada”,

mas o radar não vê. Por mais rápido e preciso que seja, será quase inútil, se o operador não poder

interpretar as informações apresentadas no ecrã e decidir a tempo. Similarmente, um avião de caça

por mais veloz e eficaz que seja, será um fracasso se o piloto não aprender a pilotá-lo com rapidez,

segurança e eficiência. Cabe pois ao ser humano avaliar a informação, decidir e agir”.

Cada vez mais assistia-se a um “progresso técnico”, progresso este que não era acompanhado

sso humano”.

rad

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 185 ORIGINAL

expansão

“A Ergonomia continuou a crescer com o objectivo de optimizar o trabalho humano”.

Apoia-se em diferentes áreas científicas do conhecimento humano, como a psicologia,

biomecânica, antropometria, fisiologia, etc., e desenvolve metodologias próprias e técnicas

específicas para melhorar as condições de trabalho/vida.

É esta particularidade que diferencia a Ergonomia de outras ciências – a sua

multidisciplinaridade e a sua natureza aplicada – adaptar postos de trabalho e do ambiente ás

características e necessidades do Homem.

Pensar ambientes de trabalho saudáveis, confortáveis e eficientes - adaptados às

características do Homem - , significa pensar em aspectos como posturas, movimentos corporais,

factores ambientais, tarefas, informações, controlos, ou seja, toda a envolvente de uma situação de

trabalho com o objectivo da sua optimização.

termos de Anatomia, Fisiologia e

Psicologia.”

Organização Mundial de Saúde

1402.

A Ergonomia, nos 20 anos que se seguem, começa a ter um crescimento mais rápido e uma

para além dos meios militares.

“Ergonomia é ciência que trata do máximo rendimento, reduzindo os riscos do erro humano a

um mínimo, ao mesmo tempo que trata de diminuir a fadiga e eliminar dentro do possível os perigos

para o trabalhador, tendo em conta as limitações humanas em

Prática ergonómica

A acção do ergonomista consiste em colocar à disposição dos órgãos de gestão, informação

precisa e operacional acerca da realidade de trabalho as decisões a nível Organizacional, Técnico,

Socia

s:

A Análise Ergonómica consiste na identificação e compreensão das relações existentes entre

as condições organizacionais, técnicas, sociais e humanas que determinam a actividade de trabalho e

os efeitos desta sobre o operador e o sistema produtivo.

Já a Intervenção Ergonómica consiste na operacionalização de planos de acção resultantes da

análise ergonómica. Pod s domínios de actuação:

• conce

l e Humano que permitam alcançar com eficiência e eficácia os objectivos definidos. Para tal

utiliza a Prática Ergonómica, que do ponto de vista operacional compreende 2 fase

• Análise Ergonómica;

• Intervenção Ergonómica.

e situar-se a diferente

pção e/ou reconcepção;

• formação profissional;

• higiene, segurança e saúde ocupacional.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 186 ORIGINAL

“comporta da qualidade de vida no trabalho, e da aquisição e

desen v

Par o permita a realização de diferentes tarefas ele deverá estar

adapta dor e às características das tarefas, nele

desen lv

a omia

Tod rísticas externas diferentes. Essas características, como

a altu d

físicas. Pa

orções do corpo humano. Através de

instrum n o corpo humano e elaboradas tabelas

com o regi

Exe

Nesta prática o ergonomista interage com outros profissionais no sentido de optimização do

mento organizacional”, do incremento

vol imento de novas competências, por parte dos colaboradores da Organização.

a que um posto de trabalh

do às características físicas e capacidades do trabalha

vo idas.

. Conceitos de Ergon

(1) Antropometria

os os indivíduos possuem caracte

ra, imensões dos membros, etc., é que caracterizam as populações e as suas diferenças

ra se ter o conhecimento dessas diferenças, é utilizada a Antropometria.

A antropometria é estudo das dimensões e prop

e tos próprios, são recolhidas dimensões externas d

sto das dimensões recolhidas.

mplo: As dimensões de uma cadeira são adequadas para a população média. No posto de

xistem diferentes indivíduos, com diferentes caratrabalho e cterísticas antropométricas. A altura da

cadeir

e os mais

adaptados

a é adequada para o indivíduo médio, o que faz com que seja desconfortável para os mais altos

baixos. Uma cadeira com ajuste em altura faz com todos os diferentes indivíduos estejam

.

Figura 168 - Cadeira ajustável em altura

(2) Biomecânica

Aqui as leis da física são aplicadas ao corpo humano. Através da biomecânica podem ser

estimadas as tensões que ocorrem nos músculos e nas articulações durante a manutenção de

posturas e num movimento.

Exemplo: Quando se levantam pesos, estes devem ser mantidos o mais possível junto ao

corpo. Quanto mais afastado estiver o peso, mais os braços ficam tensos, o corpo tem tendência a

inclinar-se para a frente e as articulações (cotovelo, ombro e costas) são mais exigidas, o que faz

com que aumentem as tensões sobre elas e sobre os músculos e consequentemente mais força é

necessário fazer.

Page 211: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 187 ORIGINAL

Figura 169 - Aumento da tensão das costas à medida que o braço se afasta do corpo

– esforço

muscular contínuo e localizado - provoca uma tensão nos músculos, o que origina a fadiga muscular

localizada, qu o e uma queda no desempenho.

1403.

(3) Fisiologia

Através da fisiologia é possível estimar o gasto energético do coração e dos pulmões, durante

um esforço muscular. Manter uma postura ou realizar repetidamente o mesmo movimento

e provoca desconfort

Todos nós podemos realizar tarefas por um período de tempo, sem sentir fadiga, desde que as

mesmas não exijam um gasto energético muito elevado. É importante saber qual o gasto energético

de cada tarefa para cada indivíduo, para por exemplo, poder ser implementado o tempo de pausa

para a recuperação do esforço.

Posturas

tureza

da tarefa

músculos

a.

Na apoiado em relação á postura de pé, e menos

cansativa. Apesar da postura de sentado ser melhor que em pé, devem ser evitados longos período

sentados. Tarefas que exijam longos períodos sentados, devem ser alternadas com o ficar em pé

e/ou andar um pouco.

As cadeiras para realizar tarefas na postura de sentado devem ter as seguintes características:

A postura é a organização dos segmentos corporais no espaço e é determinada pela na

ou do posto de trabalho. Posturas prolongadas em pé ou sentadas podem prejudicar os

e as articulações.

Trabalhar sentado

postura de sentado o corpo fica melhor

Page 212: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 188 ORIGINAL

• A altura do assento deve ser regulável em altura e inclinável, sendo o seu rebordo

arredondado.;

• A coxa deve ficar bem apoiada no assento e os pés devem ficar bem apoiados no chão –

se não ficarem bem apoiados no chão deve ser utilizado um apoio;

• O encosto deve ser ajustável e inclinável e deve proporcionar um bom apoio da região

lombar;

• Deve ter apoio para braços ajustáveis e removíveis;

• A cadeira deve poder ser giratória com uma base de 5 apoios - reduz a necessidade de

torcer o tronco e permite maiores variações de postura, prevenindo a fadiga.

Figura 170 - Exemplo de um apoio para os pés

Figura 171 – Cadeira ajustável

b. Superfícies de trabalho

As características das superfícies de trabalho devem ser determinadas pelo tipo de tarefas a

alizar e pelos equipamentos a serem utilizados. Por exemplo, quem utiliza o computador para

proces

ial necessário à

s;

tável em altura;

lientes que possam magoar ou ferir;

tra e de acabamento fosco, para minimizar os reflexos;

re

sar textos deve ter uma mesa de trabalho diferente de quem utiliza com pouca frequência o

computador. A superfície deve possuir as seguintes características:

• As suas dimensões devem ser de forma a acomodar todo o mater

realização de todas as tarefa

• Se necessário, a superfície pode ser ajus

• Não deve ter rebordos e arestas sa

• O tampo deve ser de cor neu

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 189 ORIGINAL

existir elementos colocados debaixo do tampo, que não permitam o movimento

dos membros inferiores.

o e todo o conjunto

de ac

características apresentadas anteriormente para as cadeiras e superfícies de trabalho,

• A luz do posto de trabalho deve ser preferencialmente natural e difusa – deve vir de uma

ou mais janelas de forma indirecta – e deve incidir do lado esquerdo.

• Não devem

c. Trabalho sentado

Executar tarefas com o auxílio de um equipamento dotado de visor (EDV) pressupõe um posto

de trabalho constituído por um equipamento dotado de visor, um teclado, um rat

essórios opcionais necessários para a execução das tarefas, como por exemplo, um telefone.

Alguns aspectos a ter em conta:

• As

devem ser levadas em linha de conta, quando se realizam tarefas com equipamentos

dotados de visor.

Figura 172 - Posição da iluminação natural

Para evitar reflexos e encadeamentos – aconte ndo é mais brilhante que o

objecto para o qual se olha – as janela s; os efeitos do

encadeamento são:

• Incómodo directo ao trabalho;

• Fadiga visual;

• Sentimento subjectivo de desconforto.

or vezes, é necessário complementar a iluminação natural por iluminação artificial e há

probabilidade da exi

a colocação das luminárias, deve ser paralela ao usuário e perpendicular ao teclado,

devendo ficar longe da linha visual.

ce quando o fu

s devem ser protegida por cortina

P

stência de encadeamentos; a iluminação artificial deve ser fornecida por

luminárias constituídas por lâmpadas de luz fluorescente (apresentam maior semelhança com a luz

natural) e deste modo a luz das lâmpadas e a luz proveniente das janelas devem difundir-se na área

de trabalho;

Figura 173 - A Iluminação artificial

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 190 ORIGINAL

Em algumas situa ões a iluminação acessória será necessária, devendo ser dirigida para a

tarefa e nunca

ç

para o monitor.

Figura 174 - A Iluminação artificial acessória

Ficar sentado a trabalhar na mesma posição durante longos períodos de tempo pode ser

desconfortável, como já foi referido. Para reduzir a possibilidade de desconforto físico ou até mesmo

lesões, é importante ter a noção uma postura adequada. Ao trabalhar sentado com equipamentos

dotados de visor deve ter em conta:

Ao sentar-se próximo à superfície de trabalho, deve apoiar a coluna no encosto da cadeira,

O material de trabalho deve ser disposto de forma a facilitar o seu manuseamento;

• Os braços devem estar relaxados, com os cotovelos ao seu lado e antebraços e mãos

paralelos ao chão;

numa posição direita ou levemente inclinada para trás;

• A cadeira deve ser aproximada da mesa de trabalho, observando-se que o tronco e o

pescoço não fiquem curvados;

Figura 175 - Posições de sentado

• Se for utilizar teclado e o rato, os punhos devem estar o mais rectos possível (em posição

neutra) e não devem ficar inclinados para os lados a mais de 10º, nem para cima ou para

baixo.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 191 ORIGINAL

s devem estar na horizontal ou levemente inclinadas para baixo e as pernas devem

formar um ângulo quase recto com as coxas.

• Os pés devem ficar direitos e bem apoiados no chão; se necessário, e como já foi referido,

pode ser utilizado um apoio para os pés, verificando antes se a altura do assento está

correctamente ajustada.

• A cabeça deve estar recta ou inclinada ligeiramente para a frente.

• Deve evitar executar tarefas com a cabeça ou o tronco torcidos.

Figura 176 - Posições dos punhos

• As coxa

Figura 177 - Interacção posto de trabalho com equipamento dotado de visor

(1) Colocação do equipamento

A actividade constante, durante horas, frente a um monitor brilhante leva a desconforto, ardor e

vermelhidão dos olhos e tem como sequência, dor de cabeça e enxaquecas, que são as queixas mais

frequentes de quem utiliza equipamentos dotados de visor.

Para que seja reduzida esta acção, o monitor deve ser colocado a uma distância entre 45 e 70

cm do plano dos olhos.

O monitor e os periféricos ocupam um espaço grande na área de trabalho, o ideal é colocá-los

em posições funcionais.

O teclado deve ser colocado à frente do indivíduo, colocado em nível plano ou inclinado

negativamente 5º (pode ser utilizado um apoio para os punhos).

O rato deve deslizar numa superfície que lhe dê aderência, e deve ser colocado ao lado, perto

e ao mesmo nível do teclado.

Se se utilizar muito o teclado para digitar (cópia de texto) deve ser utilizado um suporte para

segurar as folhas em pé e ao lado, o que oferece um maior conforto na leitura.

Se se utilizar muito o teclado para digitar (cópia de texto) deve ser utilizado um suporte para

segurar as folhas em pé e ao lado, o que oferece um maior conforto na leitura.

Figura 178 - Colocação dos periféricos

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 192 ORIGINAL

(2) Conselhos práticos

Aconselham-se a tomar as seguintes medidas no posto de trabalho:

• Por cada hora de trabalho, descansar dez minutos;

• Mudar frequentemente de posição além de fazer pausas regulares para evitar fadiga;

• Movimentar os olhos para cima, para baixo e lateralmente, olhando para diferentes

distâncias à frente ou para os lados;

• Enquanto se estiver a olhar para o monitor, piscar os olhos com frequência, para que não

fiquem secos ou irritados;

• Alternar a postura de trabalho – variar de posição;

• Adaptar o posto de trabalho às características individuais;

• Ter a noção de com se sente mais confortável - a posição correcta e confortável deve ser

encontrada por cada um;

• O equipamento de trabalho (cadeira e secretária) deve estar adaptado à característica

individual de cada um. Uma cadeira muito baixa pode provocar dores nos músculos, e, se

for muito alta, dores nas costas;

• Ajustar a distância (45-70cm) e a altura do monitor – ajustar a altura do monitor de modo a

que a linha superior do monitor fique no máximo da altura dos olhos (nunca acima);

Colocar o rato junto ao teclado na mesma altura;

lado do monitor, com os papéis a serem lidos, assim evita movimentos/força

desnecessários do com o pescoço para os lados;

• Os objectos de utilização frequente como o telefone, a agenda, o furador e outros, devem

ser colocados o mais próximo possível do corpo, para que não seja necessário torcer-se

constantemente e alterar a postura;

• Evitar torção de tronco ao atender as chamadas telefónicas, assim como, segurar o

telefone entre a orelha e o ombro.

• Verificar, quando digitar, a orientação dos punhos;

• Se necessário utilizar um suporte de documentos, posicione-o à frente do teclado ou de

Figura 179 - Distância de colocação do monitor Figura 180 - Altura de colocação do monitor

Figura 181 - Colocação do rato

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 193 ORIGINAL

Coloque as mãos sobre o teclado, como se fosse digitar;

• Ponha um lápis (ponto verde na figura) no dorso da mão;

• Verifique se o lápis mantém em equilíbrio, ou se cai para a frente ou para trás;

• Se o lápis cair, a posição está incorrecta.

Para verificar a posição correcta da altura da mão-antebraço, faça o seguinte teste:

Figura 182 – Verificação da posição da mão-antebraço

Figura 183 – Utilização incorrecta do telefone

O telefone deve ficar do lado contrário ao da mão principal de digitação, de forma que seja

possível atender ao telefone com uma das mãos e digitar com a outra, se for necessário, sem

precisar torcer o pescoço. Se utilizar muito o telefone, um auricular será uma ajuda!

d. Trabalho em pé

A postura de pé é recomendada onde existam grandes deslocamentos no local de trabalho e

em tarefas que seja necessário aplicar grandes forças. As tarefas que exigem longos períodos de

tempo em pé devem ser alternadas com tarefas que possam ser realizadas na postura de sentada ou

a andar. Os postos de trabalho devem ser pensados de maneira a que se possa alternar a postura de

pé com a de sentado.

Alguns aspectos a ter em conta:

• Assim como no caso da postura de sentado, a altura da superfície de trabalho, deve ser de

acordo com o tipo de tarefas e com as características individuais de cada um;

• Deve ser mantido um espaço livre sob a superfície para colocar as pernas e os pés;

Os alcances excessivos com os braços, para a frente e para os lados, devem ser limitados,

evitando assim um esforço excessivo sobre os mesmos e a inclinação ou rotação do

tronco;

• Todas as ferramentas, dispositivos de uso mais frequente devem ser colocados perto do

corpo e dentro dos alcances adequados.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 194 ORIGINAL

Figura 184 - Altura da superfície de trabalho consoante tipo de tarefas

Figura 185 - Espaço mínimo para a colocação das pernas e pés, na postura em pé

Figura 186 - Alcances máximos das mãos

1404. Perturbações músculo-esqueléticas

As perturbações músculo-esquelécticas são diferentes tipos de lesões nos músculos, nervos e

articulações que surgem associadas ao trabalho e que normalmente surgem após um certo tempo de

execução da mesma actividade. Surgem por diferentes razões, como por exemplo:

• Repetição de movimentos;

• Posturas desaconselháveis assumidas;

• Mau design do posto de trabalho;

• Manuseamento de cargas;

• Contracções estáticas e prolongadas em determinadas zonas do corpo;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 195 ORIGINAL

• Fadiga.

As lombalgias, as tendinites e a síndrome do canal cárpico são exemplo de perturbações

músculo-esqueléticas que podem ter origem profissional.

Para que se tenha uma noção da dimensão do problema elas afectam milhões de

trabalhadores na Europa em diferentes actividades - 30% dos trabalhadores europeus queixam-se de

dores nas costas; 17% queixam-se de dores musculares nos membros inferiores e superiores e 45%

queixam-se de dores causadas por posturas incorrectas associadas ao trabalho.

As lombalgias ou dores nas costas podem limitar o dia-a-dia de um indivíduo, tornando a

realização de tarefas impossível. A maioria dos adultos sofre pelo menos uma vez na vida de

lombalgias.

Não existe uma única causa para as lombalgias, mas o início de das referidas dores parece ser

associada a uma lesão a um movimento brusco descontrolado, um esforço intenso, uma má postura,

etc.

a. A coluna vertebral

A coluna vertebral é constituída por 32 a 34 vértebras, divididas em 5 regiões.

Coluna vertebral:

7 vértebras cervicais

12 vértebras dorsais

(onde se articulam as costelas)

5 vértebras sacras

3 a 5 vértebras coxígenas

Figura 187 - Coluna vertebral

Pela sua localização as vértebras lombares são as que mais sofrem. Elas têm que suportar o

peso de toda a coluna e do tronco. As vértebras encontram-se “empilhadas” constituindo uma coluna

em forma de “S” alongado. Estão separadas por discos intervertebrais que se assemelham a uma

“almofada”.

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 196 ORIGINAL

Figura 188 - Discos Intervertebrais

O disco é formado por um anel externo fibroso e por um núcleo interno gelatinoso que se

deforma. Quando é exercida uma pressão vertical sobre a coluna esta pressão é transmitida entre as

vértebras através dos discos intervertebrais.

cleo gelatinoso

Anel fibroso

Medula espinal

Anéis fibrosos

cleo gelatinoso

Figura 189 - Pressão vertical

Figura 190 – Movimento de flexão

Posturas ou movimentos inadequados produzem tensões mecânicas nos músculos, ligamentos

e articulações resultando em dores no sistema músculo – esquelético.

Os movimentos de rotação provocam sobre os discos um efeito de fricção - principalmente a

nível lombar. A repetição dos movimentos que sujeitam os discos a esforços anormais (flexões com

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 197 ORIGINAL

grande amplitude) conduzem à deterioração progressiva dos discos. As fibras tendem a dar de si e

rompem.

Figura 191 – Acção de esforços sobre os discos

b. Lesões músculo-esqueléticas

As lombalgias surgem por diferentes causas, incluindo o desgaste provocado pela idade. Este

é um factor difícil e impossível de ultrapassar, mas no entanto, existem pequenas estratégias que

podem ajudar a combater possíveis “dores nas costas”.

(1) Excesso de peso e actividade física

O excesso de peso é um factor de risco para a saúde, incluindo para as lombalgias. Quanto

mais peso um indivíduo tiver maior será a carga que a coluna tem de suportar.

Ao manter um peso saudável alivia-se o peso para a coluna.

A actividade física para além de trazer grandes benefícios para a saúde em geral, contribui

seguramente para evitar as dores nas costas.

Caminhar, nadar, andar de bicicleta são algumas actividades que oferecem benefícios, quando

praticadas com moderação. A prática exagerada de actividades físicas sem acompanhamento é

prejudicial à saúde.

Erguer pesos correctamente

Uma pasta de arquivo, caixas ou um saco pesados, podem provocar danos na coluna ao serem

erguidos incorrectamente.

Utilizar técnica para levantar pesos pode contribuir para evitar as dores nas costas.

(2) Levantamento de pesos

Regras a adoptar:

• Vire-se para o objecto e posicione-se perto dele;

• Mantenha os pés afastados e o peso do corpo distribuído pelos pés;

• Dobre os joelhos (não pela cintura) numa posição confortável;

• As costas são mantidas direitas;

• As pernas são quem faz a força, e não os músculos das costas, mantendo o objecto junto

ao corpo;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 198 ORIGINAL

• Se for necessário virar ou pousar o objecto, vire todo o corpo, movendo os ombros, ancas

e pés ao mesmo tempo;

• Se tiver que transportar o objecto faça-o junto ao corpo.

(3) Actividades diárias

Existem certas actividades do nosso dia-a-dia que podem exigir muito às costas.

Como para as tarefas profissionais, não devemos ficar sentados ou em pé durante muito

tempo;

Se tiver que executar uma tarefa em pé, deve colocar um dos pés num apoio e ir alternando.

Na arrumação de um armário, não se estique muito para cima; se um objecto estiver na parte

de cima do armário, suba com cuidado a um banco para alcançar a altura desejada.

Figura 192 –Incorrecto Figura 193 –Correcto

Para arrumar a parte debaixo do armário, evite inclinar o corpo para frente; em vez disso,

sente-se numa cadeira ou banco que irá proporcionar maior conforto na realização da tarefa.

Figura 194 – Incorrecto Figura 195 – Correcto

Quando se sentar mantenha as costas direitas, os pés apoiados no chão e os joelhos um

pouco mais elevados que as ancas.

Figura 196 – Incorrecto Figura 197 – Correcto

Page 223: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 199 ORIGINAL

Ao levantar-se incline o corpo para frente sem fazer tensão os músculos do pescoço e costas,

estenda os joelhos enquanto leva a cabeça e o tronco para frente e para cima, até chegar à posição

em pé.

Figura 198 – Forma correcta de levantar

Durma de lado e escolha uma almofada que mantenha a cabeça nivelada com a coluna; o

colchão deve ser suficientemente rijo para suportar a coluna (para não “afundar” na cama) e

acompanhar os contornos do corpo.

Figura 199 - Incorrecto Figura 200 - Correcto

Ao conduzir e se fizer uma viagem longa, pare com frequência. Durante o percurso, coloque

uma almofada na região lombar e tenha atenção à postura durante a condução.

Figura 201 - Incorrecto Figura 202 - Correcto

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO 200 ORIGINAL

Figura 203 – Posturas de trabalho incorrectas e solução com aparelhos auxiliares

Figura 204 – Posturas de trabalho incorrectas e solução com aparelhos auxiliares

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO A-1 ORIGINAL

ANEXO A - FRASES DE RISCO

Frases de risco:

R1 Explosivo no estado seco.

R2 Risco de explosão por choque, fricção, fogo, ou outras fontes de ignição.

R3 Grande risco de explosão por choque, fricção, fogo, ou outras fontes de ignição.

R4 Forma compostos metálicos explosivos muito sensíveis.

R5 Perigo de explosão sob acção do calor.

R6 Perigo de explosão em contacto ou sem contacto com o ar.

R7 Pode provocar incêndios.

R8 Perigo de incêndio em contacto com matérias combustíveis.

R9 Pode explodir quando misturado com matérias combustíveis.

R10 Inflamável.

R11 Muito inflamável.

R12 Extremamente inflamável.

R13 Gás liquefeito extremamente inflamável.

R14 Reage violentamente em contacto com a água.

R15 Em contacto com a água liberta gases muito inflamáveis.

R16 Pode explodir quando misturado com substâncias comburentes.

R17 Espontaneamente inflamável ao ar.

R18 Aquando da utilização, formação possível de mistura vapor/ar

inflamável/explosiva.

R19 Pode formar peróxidos explosivos.

R20 Nocivo por inalação.

R21 Nocivo em contacto com a pele.

R22 Nocivo em caso de ingestão.

R23 Tóxico por inalação.

R24 Tóxico em contacto com a pele.

R25 Tóxico em caso de ingestão.

R26 Muito tóxico por inalação.

R27 Muito tóxico em contacto com a pele.

R28 Muito tóxico em caso de ingestão.

R29 Em contacto com a água liberta gases tóxicos.

R30 Pode tomar-se muito inflamável durante a utilização.

R31 Em contacto com ácido liberta gás tóxico.

R32 Em contacto com ácido liberta gás muito tóxico.

Page 226: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO A-2 ORIGINAL

R33 Perigo de efeitos cumulativos.

R34 Provoca queimaduras.

R35 Provoca queimaduras graves.

R36 Irritante para os olhos.

R37 Irritante para as vias respiratórias.

R38 Irritante para a pele.

R39 Perigo de efeitos irreversíveis muito graves.

R40 Possibilidade de efeitos irreversíveis.

R41 Risco de lesões oculares graves.

R42 Pode provocar uma sensibilização por inalação.

R43 Pode provocar uma sensibilização em contacto com a pele.

R44 Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado.

R45 Pode provocar cancro.

R46 Pode causar alterações genéticas hereditárias.

R47 Pode causar malformações congénitas.

R48 Risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada.

R49 Pode causar o cancro por inalação.

R50 Muito tóxico para organismos aquáticos.

R51 Tóxico para organismos aquáticos.

R52 Nocivo para organismos aquáticos.

R53 Pode causar efeitos negativos a longo prazo no ambiente aquático.

R54 Tóxico para a flora.

R55 Tóxico para a fauna.

R56 Tóxico para organismos do solo.

R57 Tóxico para as abelhas.

R58 Pode causar efeitos negativos a longo prazo no ambiente.

R59 Perigoso para a camada do ozono.

R60 Pode comprometer a fertilidade.

R61 Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendência.

R62 Possíveis riscos de comprometer a fertilidade.

R63 Posíveis riscos na descendência.

64 Pode causar danos nas crianças alimentadas com leite materno.

leta

R14/15 Reage violentamente com a água libertando gases muito inflamáveis.

durante a gravidez de efeitos indesejáveis

R

A combinação de algumas destas frases de risco produz informação mais comp

como, por exemplo:

Page 227: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO A-3 ORIGINAL

R15/29 Em contacto com a água liberta gases tóxicos e muito inflamáveis.

R20/21 Nocivo por inalação em contacto com a pele.

R21/22 Nocivo por contacto com a pele e ingestão.

R20/22 Nocivo por inalação e ingestão.

R20/21/22 Nocivo por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.

R23/24 Tóxico por inalação e contacto com a pele.

R24/25 Tóxico em contacto com a pele e por inalação.

e efeitos irreversíveis muito graves por inalação.

R40/20 Nocivo: possibilidade de efeitos irreversíveis por inalação.

R48/20/21/22 Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição

prolon pele e por ingestão.

R23/25 Tóxico por inala

R39/23 Tóxico: perigo d

ção e ingestão.

gada por inalação, por contacto com a

No Anexo IV da Portaria 732A/96 estão listadas outro tipo de frases ditas de

segurança e que são no fundo conselhos de prudência no emprego de substâncias ou

preparações perigosas, com vista a diminuir a probabilidade de acidente.

Frases de segurança:

chave. S1 Conservar fechado à

S3

S4

S5 Conservar em (líquido apropriado a especificar pelo produtor).

S6 Conservar em ...(gás inerte a especificar pelo produtor).

iente bem fechado.

incompatíveis a indicar pelo produtor).

S16 Conservar longe de qualquer fonte de ignição - Não fumar.

urante a utilização.

S2 Conservar fora do alcance das crianças.

Conservar num lugar fresco.

Conservar longe de qualquer zona de habitação.

S7 Conservar o recip

S8 Conservar o recipiente ao abrigo da humidade.

S9 Conservar o recipiente num local bem ventilado.

S12 Não fechar hermeticamente o recipiente.

S13 Conservar longe dos alimentos e das bebidas, incluindo os alimentos para

animais.

S14 Conservar longe de ...(matérias

S15 Conservar longe do calor.

S17 Manter longe de matérias combustíveis.

S18 Manipular e abrir o recipiente com prudência.

S20 Não comer nem beber d

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO A-4 ORIGINAL

a utilização.

S22 N

S23 Não es / vapores / fumos / aerossóis (termo(s) apropriado(s) a

indicar pelo

S24 E a

S25 E a

S26 Em caso de contacto com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e

consultar u

S27 R ir

28 Em caso de contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com (produtos

adequados a indicar pelo produtor).

s.

caução.

Usar luvas apropriadas.

uipamento respiratório adequado.

os e cara.

S40 Para limpar o chão ou os objectos contaminados com este produto, utilizar ... (a

especificar pelo produtor).

ório

adequado (termo(s) apropriado(s) a

S43 Em cas bricante. Se a

água aumentar os riscos acrescentar

S44 Em caso de indispo

S45 Em caso de a

(mostrar-lhe o rótulo se possível).

S46 Em caso de ingestão, consultar imediatamente um médico e mostrar-lhe a

embalagem ou o rótulo.

S47 Conservar a uma temperatura que não exceda... °C (a especificar pelo

fabricante).

S48 Manter húmido com... (material adequado a especificar pelo fabricante).

S49 Conservar unicamente no recipiente de origem.

S50 Não misturar com ...(a especificar pelo fabricante).

S21 Não fumar durante

ão respirar as poeiras.

repirar os gas

produtor).

vit r o contacto com a pele.

vit r o contacto com os olhos.

m médico.

et ar imediatamente toda a roupa contaminada.

S

S29 Não deitar os resíduos nos esgotos.

S30 Nunca deitar água neste produto.

S33 Evitar acumulação de cargas electrostática

S34 Evitar o choque e a fricção.

S35 Deitar fora este produto e o seu recipiente com a devida pre

S36 Usar vestuários de protecção adequados.

S37

S38 Em caso de ventilação insuficiente, usar eq

S39 Usar um equipamento de protecção de olh

S41 Em caso de incêndio e/ou explosão não respirar os fumos.

S42 Durante as fumigações/ pulverizações usar um equipamento respirat

indicar pelo fabricante).

o de incêndio utilizar meios de extinção a especificar pelo fa

"Nunca utilizar água".

sição, consultar o médico (mostrar-lhe o rótulo se possível).

cidente ou de indisposição, consultar imediatamente um médico

Page 229: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO A-5 ORIGINAL

S51 Usar s

nas zonas habitadas.

S53 Evitar a exposição, obter instruções especiais antes da utilização.

S55 T as melhores técnicas conhecidas antes da descarga no sistema de

esgotos ou

S56 N sistema de esgotos ou no ambiente; entregar num

lugar autorizado para descarga de resíduos.

S57 U iz

S58 Deve ser eliminado como resíduo perigoso.

S59 Solicitar ao fabricante/ fornecedor informações relativas à sua

recuperação/reciclagem.

S60 Es

perigosos.

S61 Ev ambiente. Obter instruções específicas/fichas de

segurança.

62 Em caso de ingestão não provocar o vómito. Consultar imediatamente um médico

e mostrar-lhe a embalagem ou o rótulo.

Conselhos de prudência:

ó em lugares bem ventilados.

S52 Não utilizar em grandes superfícies

S54 Obter autorização das autoridades responsáveis pelo controlo da poluição antes

da descarga nas instalações de tratamento de águas residuais.

ratar usando

no ambiente aquático.

ão efectuar a descarga no

til ar um recipiente adequado para evitar a contaminação do ambiente.

te material e/ou o seu recipiente devem ser eliminados como resíduos

itar a libertação para o

S

S1/2 Conservar fechado à chave e fora do alcance de crianças.

S3/9 Conservar em lugar fresco bem ventilado.

S7/9 Manter o recipiente bem fechado em local bem ventilado.

S3/7/9 C ado.

7/8 Conservar o recipiente bem fechado ao abrigo da humidade.

S20/21

S24/25

S36/37 Usar vestuário de protecção

36/39 Usar vestuário de protecção e equipamento de protecção para os olhos/cara

adequados.

S36/37/

olhos/cara ad

S3/14 Conservar em lugar fresco ao abrigo de... (matérias incompatíveis a indicar pelo

produtor).

onservar em recipiente bem fechado, em local fresco e bem ventil

S

Não comer, beber ou fumar durante a utilização.

Evitar contacto com a pele e os olhos.

e luvas adequadas.

S

39 Usar vestuário de protecção, luvas e equipamento de protecção para os

equados.

Page 230: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO A-6 ORIGINAL

S3/9/14

incompatíveis

S3/9/49

ventilado.

S3/9/14/49 Conservar ar fresco e bem

ventilado ao abrigo de (matérias incompatíveis a indicar pelo produtor).

S47/49 Conservar unicamente no recipiente de origem à temperatura que não

ultrapasse ... °C (a especificar pelo produtor).

Conservar em lugar fresco e bem ventilado ao abrigo de ...(matérias

a indicar pelo produtor).

Conservar unicamente no recipiente de origem em lugar fresco e bem

unicamente no recipiente de origem em lug

Page 231: PEETNA 2801 - Manual Do Curso ASH01 Higiene e Seguranca Do Trabalho (1)

NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-1 ORIGINAL

UANEXO B - DADOS TÉCNICOS DE EPI

1. CAPACETES DE PROTECÇÃO

UNormalização aplicável:

EN397: Capacetes de protecção para a industria

Marcação: Numero da norma europeia, nome ou identificação do fabricante, ano e

trimestre de fabrico, tipo de capacete, tamanho ou intervalo de tamanho, as instruções ou

recomendações de ajuste, montagem, utilização, limpeza, desinfecção, manutenção, revisão

e armazenamento são definidas pelas instruções de uso.

EN812: Bonés anti-choque para a industria

São essencialmente destinados a ser utilizados em ambientes fechados. O boné anti-

choque não foi previsto para proteger o utilizador contra as quedas de objectos e não pode

em caso algum substituir um capacete de protecção para a indústria.

2. ABAFADORES DE RUÍDO:

UNormalização aplicável:

EN352: Segurança e ensaios;

EN352-1: Bandas da cabeça;

EN352-2: Obturadores dos ouvidos;

EN352-3: Bandas de cabeça montadas sobre capacetes de protecção para a industria;

Estas normas estabelecem as exigências em termos de fabrico, de concepção, de

desempenho e de procedimentos de ensaio. Indicam também que as informações relativas

às características sejam colocadas à disposição.

EN458:Protecção auditiva

Providencia recomendações relativas à escolha, utilização, manutenção e precauções

de uso.

3. MÁSCARAS RESPIRATÓRIAS

UNormalização aplicável:

EN136: Mascaras completas

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-2 ORIGINAL

Inclui ensaios relativos à resistência à temperatura, aos choques, à chama, à radiação

térmica, à tracção, aos produtos de limpeza e de desinfecção.

Alem disso, a inspecção visual deve abranger a marcação e o manual de uso do

fabricante.

EN140: Meias máscaras e quarto de máscara

Diz respeito aos ensaios de resistência aos choques, aos produtos de limpeza e de

desinfecção, à temperatura, à humidade, aos ambientes corrosivos, à chama e os ensaios

de resistência respiratória.

EN141/EN1487: Filtros anti-gás e filtros combinados

Inclui ensaios de laboratório destinados a garantir a conformidade da resistência aos

choques, à temperatura, à humidade e aos ambientes corrosivos e da resistência mecânica

e respiratória.

EN143: Filtros contra partículas

Refere-se à resistência aos choques, à temperatura, à humidade e aos ambientes.

EN149:Meias-máscaras filtrantes

Diz respeito aos ensaios de resistência aos choques, aos produtos de limpeza e de

desinfecção, à temperatura, à chama e aos ensaios de resistência respiratória.

EN405: Meias-máscaras filtrantes com válvulas e filtros anti-gas ou filtros combinados.

Especifica os ensaios em termos de resistência às manipulações, ao desgaste, aos

choques, á chama e á resistência respiratória.

Figura 1 – Classificação de eficácia de filtros

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-3 ORIGINAL

Figura 2 – Critérios de escolha de filtros respiratórios

4. FILTROS OCULARES

Figura 3 – Utilização recomendada para soldadura

5. PROTECÇÃO DAS MÃOS

UIndicações sobre os materiais de fabrico:

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-4 ORIGINAL

Luvas técnicas sintéticas e em látex

Os índices de resistência tabelados permitem apreciar as capacidades de resistência

de cada material dado que a manipulação um produto de forma prolongada ou intermitente

não requer obrigatoriamente o mesmo tipo de protecção. È necessário controlar

sistematicamente o comportamento da luva quando exposta a fenómenos capazes de

alterar a sua eficácia. Convêm destacar dois fenómenos principais:

• A deterioração: A luva deteriora-se e perde as suas propriedades físicas

(geralmente amolece ou endurece);

• A permeação: Embora a luva não apresente nenhum sinal de porosidade nem de

imperfeição, o produto químico pode passar progressivamente a luva e a mão corre

o risco de entrar em contacto com o produto potencialmente perigoso.

• Figura 4 – Tabela de resistência das luvas

Luvas técnicas têxtil

A agulha é o órgão principal dos teares recebendo a linha e executando a malha da

luva (tecelagem do fio). O número representa a quantidade de agulhas dentro de uma

polegada inglesa, ou seja 2,54 cm. Quanto maior o número, mais fina a luva, melhor a

destreza e a sensibilidade. Quanto menor o número, mais espessa a luva, melhor a

protecção dada ao produto. O objectivo será chegar a um bom compromisso entre o risco

que se quer evitar e a destreza desejada.

Fibras de alta tecnologia

Kevlar: Uma protecção excepcional contra os cortes e o calor. O kevlar é uma fibra

que associa ao mesmo tempo, leveza e alta tenacidade. Com peso igual, o Kevlar é cinco

vezes mais resistente que o aço.

Características gerais:

• As luvas em fibra Kevlar são 3 vezes mais resistentes ao corte do que as

luvas de pele.

• Temperaturas de combustão entre 425º C e 475º C;

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-5 ORIGINAL

• Têm propriedades de auto-extinção (não ardem sem outro combustível)

• Boa estabilidade dimensional, grande estabilidade ao calor (encolhimento

reduzido).

• Boa estabilidade química;

• Pontos fortes: Macio ao tocar, conforto, lavável, destreza.

Dynema: Esta fibra é um polietileno de alta tenacidade. Possui características

mecânicas excepcionais, sendo um material resistente a um grande número de produtos

químicos, resiste aos produtos de limpeza.

Pele de vaca: Flor - Maleabilidade destreza à abrasão, ao rasgo e ás picadas; Croute

– Custo inferior à pele flor integral, com óptima resistência à abrasão.

Pele de cabra: Maleabilidade, destreza, resistência óptima à abrasão, ao rasgo e às

picadas.

Pele de porco: Flor e croute: Custo reduzido.

Pele ovino: Maleabilidade e destreza

UNormalização aplicável:

Para que possam ser homologadas em categoria II, as luvas de protecção devem

satisfazer as exigências gerais da norma EN420, ou seja:

• Respeitar a inocuidade (PH, Teor em Crómio, etc);

• Respeitar as cartas de tamanho;

• Passar o teste de destreza (adaptar o produto ao posto);

• Respeitar as instruções de marcação, de informação, de identificação;

Figura 5 – Tabela de tamanhos de luvas (acordo norma EN420)

Etiquetagem/identificação normalizada

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-6 ORIGINAL

Todos os produtos para satisfazerem as exigências da directiva 89/686/CEE devem

ser claramente identificados por uma etiqueta própria normalizada com:

• Marca;

• Logótipo;

• Referência;

• Tamanho;

• Folheto de informação indicando as intrusões de uso (min. 4 idiomas);

• Pictogramas de normalização com os níveis de desempenho.

UPictogramas de desempenho de luvas:U

Resistência mecânica: A norma EN388 aplica-se a todos os tipos de luvas de

protecção e diz respeito às agressões físicas e mecânicas por abrasão, corte por

lâminas, perfuração e rasgo

Figura 6 – Simbologia de protecção contra riscos mecânicos (EN388)

Figura 7 – Classificação de protecção contra riscos mecânicos (EN388)

A norma EN659 aplica-se unicamente às luvas de protecção destinadas ao combate a incêndios e nas operações de busca e resgate. Define os métodos de ensaios e as capacidades mínimas (por exemplo os níveis mínimos de resistência mecânica são 2,2,2)

Figura 8 – Simbologia de protecção para utilização por bombeiros (EN388)

A norma EN511 define as exigências e os métodos de ensaio para as luvas de protecção contra o frio transmitido por convecção ou condução até -50ºC. Este frio pode estar relacionado com as condições climatéricas ou com uma actividade industrial

Figura 9 – Simbologia de protecção contra riscos provocados pelo frio (EN511)

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NÃO CLASSIFICADO PEETNA 2801

NÃO CLASSIFICADO B-7 ORIGINAL

A norma EN407 determina os métodos de ensaio, as exigências gerais, os níveis de desempenho térmico e a marcação das luvas de protecção contra calor e/ou fogo. Aplica-se a todas as luvas destinadas a proteger as mãos contra calor e/ou as chamas sob uma ou várias formas a seguir: incêndio, calor de contacto, calor por convecção, calor de radiação. Pequenas projecções de metal em fusão ou projecções de grandes partículas de metais em fusão.

Figura 10 – Simbologia de protecção ao calor e fogo (EN407)

Figura 11 – Classificação de protecção ao calor e fogo (EN407)