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ySjfflSImmiwnBWr^^*? '"¦";-'•"" yiW.W'.llJW^..-'.il.-,.:!ie?--.-f,:r. ANÜÍO XXVI ISSIGN.T11BAS TAHA A CAPITAI Anno ...'•. iiflOOO Semestre .... 7^000 p AGAMENTO ADIANTADO Nrífriti tMihí .OOtíis Propriedade V".ií'¦'I Dl JOAQUIM ROBERTO ÜE AZEVEDO MARQUES N. 6028 ASSÍl.NAllllA- IAI1AHIA ! íiü: . ... W-O N-imlr*. .... .. «ífiOO i. t /. i í Tt /i iajvjmi" 'i)| .— I u t':. In|iiiliií, .7 | % Au-.i-istrate-.GSe Maria de Azevedo Marques 8. PAULO Snlibi.il'», '£H de Dezembro eüe 183S. BRAZIL CORRIEO PAÜLISTAÜO S. Paulo, 27 de Dezemdko de 1879. Affirma a Constituinte, que procedemos com temeridade inexplicável, contestando a existência do que denominou sobras, deixadas pelo partido liberal aos conservadores, em 1868. « Evidentemente um de nós está equivoca- do, acerescenta a Constituinte ; felizmentu a queat_o é de facto, e portanto de fácil escUro- cimento. Urge, pois, üquidarmol-a diauto da província, e para i.so precisemos bam cs ter- mos para não nos perdermos ambos em iau- tais divagaçOss, absolutamente extemporâneas em quostOss de cifras. « A Consítfuinfeuffirmou, edo novo o repo- te que os últimos orçamentos confeccioaudoi o votados pelo partido liberal representado na assembléa provincial u_o deixaram mar- gam para saldos, como effeetivamanta esso saldo apparecou log) quo se va iScou a urre- cadação da receita orçada.» A.eiUndo o convite da Con.ítíttiníe, evite- mos inuí.i. divagações, e tratemos, pura e simplesmente, da rerificaça. do fact. afSr- maio pelo orgfio liberal e por nós contestado com inexplicável temeridade. Nfio ha meio mais seguro para chegar, nes- te caao, ao conhecimento da verdade, do qus recorrer aos documentos officiaes ; nem pode- mos dispor de outros. Cousultemos, pois, o relatório do ultimo ad- ministradorda passada situação liberal, inte- r.asado, por corto, em toruar patente o facto de que se trata, se ello tivesse realidade. O coronel Joaquim Floriaiio do Toledo, in- suspeito â Conííiítwiíe, passando a adminis- trriçao da provincia ao sr. dr. Pachaco Joi- dfto, primeiro vica-presidenta da situação con- servadora em 1868, exprimiu-3a nos seguinte11 termos, tratando do estado financeiro da pro- vincia: « O passivj da provincia rapreíentado om lettras é de 455:0008000.» E' impossível apresentar prova mais irre- cusavel em favor da nossa usserçfio, apesar da sua inexplicável temeridade. E' notável que a Consíif„in'e, procurando a verdade, nBo consultasse o relatório do ulti- mo presidente da passada situação liberal ; ella preferiu recorrer ao primeiro presidento conservador, o barfio de Itaána, de saudosa memória ; é força confessar, porém, que a Consíttutníe procedeu desastradamente na sua investigação. Reproduzamos aa suas próprias palavrati para evitar inúteis divagações: « Ora o relatório do primeiro presidente da situação conservadora, o fallecido senador ba- rtto do Itaúon, relatório com o qual este pas- sou a!_dminÍslraç_o ao sr. baráo du Pirati- ninga, 3* vice-prasidetita da provincia, decla- ra terem sido pag >s todos os credores provin ciaes, reconhecidos pela lei de 9 de Julho de 1868, restando a provincia a dever somente a quantia diminuta de 850$000.» Decididamente a Consíifuinie nao deseja euconlrhr a verdüdn, á julgar pelo modo por- qua a procura. Vejamos o que diz o relatório do barBo de Itaána : « Ao encerrar-se o balanço do ultimo exer- cicio (1866 1867) a divida passiva dn pro- viocia, representada em Iettra?, montava a 700:0008. Esta divida, no correr do ultimo exercício fui augmentada por transacçOas ul- teriores, subiudo á somma de 750:000. ; mus, graças ao excaaso da rendn, poda ser umorti- sada na importância da 437:0008, achando- sa reduzida, na epo.ha do ennar.nuionlo do exercicio, à 313:000$000. « Quando assumi a administração da pro vincia, achei-aempenhidi na importância de 438 contos da rés.Tml>, porém, por ordem da2el8 deStmbn, 22 a 26 da Ootubra, 20 de Novembro do anno fiado (1868), 2 3 de Janairo, 5 de F.varajfn, 12 a 17 de Abril d os. ta sono, man'-..- p«g'»r a qu.utia de 420:000^000. acha-se, hoje, a dividi pissiva di provincia, reprasmlada «m letlraü, roJu- duzida apeuas á quantia de 18:OO0$0O0. « Além desle passivo. a 1 _i n. 16 da 9 de Julho de 1868, art. 2a § 12, reconheceu di- versos credores da provincia, para os quae* consignou a quantia de 17:3.38453. Pjr cau- tadessi verba foi paga a importância de 16:4918556, p, em conseqüência, resta a pro- vincia aos iieferidos credores, em virtude daquella lei, a quiatia da 8518857.» Concluir do qae deixamos transcripto, que a provincia, ao deixar o sr. Itaúna a admi- nistraçao, devia 8508000, ó notável eqüino- co, ou grande ogerisa partidária, que nao dei- xa vêr a verdade, onda ella se mostra com to- da evidencia. Por este modo, a Consíifuinie perde o tempo, procurando enoontral-a. O que resulta doa dous documentos officiaes, relatórios do coronel Joaquim Floriam) e do barBo de Itaúaii, é o seguiute : a Em 1868, uo deixar o partido liberal a administração do paiz, a provincia devia 438S000.» E' verdade quo grande parte dessa divida foi amortisnla no exercicio financeiro seguiu- ta, do 1868 1869, mas isto se deu ja sob os auspícios da administração conservadora, Como consta do relatório da baril) de Iuúna, na parte acima trnuacripta. Além disso, oceorre a seguiute considera- ç8o, que tira aos últimos legisladores provin- ciaoa liberaes a gloria que elles hoja preten dem arrogar-sudo havarora preparado a amor- tizaçBo da divida, que a situação liberal le- gou aos conservadores, qua a reuda da provincia, no exercicio da 1868 1869, foi extraordinária, devida a grande producçáo do café, como consta do seguinte resumo, que extrahimos do vários documentas officiaes : 1873— 1874 1874 - 1875 503.785 ' 850.740 » lienda provincial 1866 1867 1868 1867 1868 1869 .1.206:881.90 8 1.593:857#92 9 2.025:0668693 1869—1870 1870-1871 1.605:1138865 1.420:007^635 E' inegável, om vista destas dados, qne., se a dividi provincial, í.«gadu pelos liberaes em 1868, pólo ser logo amortizada pelos conser- vadores, essa facto decorra : 1", do extraordi uario acereacimo da renda,' no exercicio de 18681869 ; 2', da economia que presidiu às aduiniatraç-as conservadoras, pois o qua- dro dB despeza, nos exercícios de 1867—1868 a 1869 1870, é o seguiute : 1867 - 1868 .... 1.622:193g3l3 1868- 1869 .... 1.577:6768360 1869- 1870 .... 1.462:546j|306 P.,r luje, paramos aqui, tendo respondido ao editorial da Con.íiíuin/e, sem divagações, na purie re.fereutc ao prim> iro documento que ofereceu pura demonstrar a existência das sobras deixadas pelos liberaes aos conservado- ràs. Generosos / ÍEV.STA D^IS J0MÂIS DIA. SQ O'.nstituiníe—Faz um estudo restrospectivo dos orçamentes liberaes e conservadores, con- cluindo pela sabedoria daquelles e ignorância destes em assumpto do finanças. Prometto continuar; seguir-lhe-hemos os passos. EXTERIOR CHILE, PERU E BOLÍVIA FOLHETIM (83 Producçáo do café 1866- 1867 . . . . 2.304.000 « 1867-1868 .... 2.837.511 » 1868- 1869 .... 3 715.232 » Capital 25 de Dezembro Província de S. Pouío-Proaeguindo no estudo das transformações porque tem passado o partido liberal, assignala o termo do_período conciliação com a retirada do ministério ia 30 da Maio, abrindo-se com o gabinete de 15 de Janeiro o período do progressismo. Neste período, complotou-ie a obra du con- ctitocao, deixando o partido liberal de ser de- mocrata. « Dsbsldu Urbano £abino Pessoa da Mello, Gidoy e Vasconcellos o alguns outros procu- ravum pr..tjstar coulro a postergação da bnu- deira histórica do partida : mais de dons tor- çoi da nova câmara applaU-ia a política inaugurada pelo ministério Z.cliariafl. «O progressismo estava dominando e havia proclamado offici«lmente o suicídio do velho partido liberal. » Constiíuiníe—Procura demonstrar a sabá- doria com que foram geridas os finanças pro- viuciaes durante o poriodo da passada situação liberal.com o facto da haver a ultima assem- blóa provincial, repreaouUtite desse partido, reduzido a 3 •/, o disimo do todos os geueros de sabida da provincia. Trataremos amanha do assumpto, a fiiarâ patente a sabedoria dos legisladores provin ciue.-i de 1868. 1869- 1870 18701871 1871- 1872 1872 - 1873 3 342.251 » 2.270 608 » 2 651 405 » 1.206 670 » Tribuna Liberal—Oootioái a fazer gemer os 6aiia prél.fl' ãpregonuilü os'•méritos do dr. Bellarmiuo, que foram contestados polo nosso illustrado d intelligeute amigo, o dr. Aquili- oo Coutinho. Amores velhos... OS DRAMAS DA ALDEIA POR Ponson du Terrail PRIMEIKA PABTE MIGI-OIVrVR XXIII As noticias alcançam, do Chile a 18, e da Republica Argentino a 19. —iDiü o Diário Official : « E's o que ha de mais importante e um resumo do theatro da guerra : fui oecupado S. Pedro de Atacuma par forç.s bolivianas. Eatâ situada esta pivouç&o ao sudoeste de Calauis, primeira posição occupadu pelos chi- louos. Poucos dias depois cs chiloüos retoma- rum S. Pedio de Aiajamu «os boliviauos e assim ficaram livres as caminuuicaçO.-s com a •costa. Preparava-sd o Chila paru bloquear Molleu- do e Callào, coutiuuando ainda a mauter o bluqueio da Aiíck. Foi aberto o c> ngrosso no dia 15 sem for- mulidades, :iom o pre.-iJento leu a mensagum do costume. Eutiaram logo a funeciouar as comarus, seii'do o sesado quem primeiro ceie- brou sessBo com assistência dos ministros. Foi lida a propostu do erçamento, e appro- vada sem discussfio. As logaçOes inglezas Je Santiago o de Lima intervieram pura a troca de prisionei- roe, o que aceito, foi effectuada a troca doe do ifimac e Esmeralda pulos tripulantes, do Huassar e do Pilcomayo. G.doy e seu eecre- tario Viul foram trocados polo general, Ville- gas e teneuto Dalgudo. Formou o presidenta geueral Prado novo gabinete, no Peru, assim campos.o : Pierola, guerra ; Arenas, interior ; Irigoyeu, estraugeiios ; Alvarez, justiç'i ; Üeuegri, fa- zenda. Telegritmmn de Santiago com data de 1.7 ai.quo rebeutou em P«z (B livia) uma revo- lução, quo têm por chefe NtnVz Prado. Este caudilho pertence to partido que sueteuta que a Bolívia devo contentar se com a posse da provincia da Tacua, por onde tem sahida para o mar. Por um navio de guorra inglez, chcg.ido a Iquiquo sabe so qua o gonoral Buendia vae ser submettido a conselho de guerra, e que o general Daza concentra as forças em Tacua O encouraçiido Blanco Encalada e o Loa partiram para o norte, afim de esperarem o transporte Himac, que traz armamento do Panamá pnra o Peru ; e que finalmente o Huascar irá enorporar-se á esquadra. » O iornal do Commercio acrescenta : « O general Prado, quando assumio á pre- sideucia da republica do Paru, dirigio ao vico-presidente uma nota escripta uestes ter- mos : Conhecedor das exigências que me revê- laram os ultimas acoutaciment a, miuha re- solução inspira-se uo desejo do levar ao poder uma' acçfto itiquabrantaval e perseverante, afim du reparar os desastres transitórios de nossas armas, para o quo tem o paiz recursos bastantes, que procurará aproveitar eficaz- mente ató ano chegue a hora do cumprir o mou dever "numo soldid". » Uai itlegroituiu du Santiago diz quo o go- neral Prado recusara a domiajBo pedida peloa ministros, no mesmo Umpo qne outro aunun- ei,;, pelo contrario, qua organisDU o gabinete, ficando Nicoláo Piurola com a pasta guerra e marinha, Manuel Irigoyau com a dos uí- gocios estrangeiros, Arenas com a do gover- no, Dmtigri com a da justiça e Alvares com a da fazenda. Em Lh Phz, na B.livia, rebentara uma re- voluçBo promovida por Nuuea Prado, mombro do partido que pensa quo a Bolivia deve dar- se por satisfeita com a posse da provincia da Tacua, por onde deve procurar sahida para o mar. Considerava-se o movimento de pouca importância. A 15 abrira-se o congresso chileno sem formalidudes,principiando as câmaras a fuuc- ciouar logo. No senado leu-se a mensagem do ex cutivo, propondo a approvaçBo do actüal orçamento, e immediatamente resolvéu-se, sem discussão, que o orçamento vigente con- tÍDiie a vigorar no anno vindouro. Por officiaes do vaso de guerra inglez Tur- rjuots. chegados a Iquique receberam-se uo- ticiae do quartel general dos aluados. O general Daza estava em Tacua com o seu exercito. O general Buendia respopderíaç a conselho de guerra pelo seu pro.edinien.to. Affiroiuva-se qne as forças bolivianas qua faliam p-irte do exército dessa general aban- donárum o depois do ataque de Dolores, reti- ruudo-se para Oruro e praticaudo toda a sorte de desordens. tinham chegado á Arica as forças ai- liadas que tomaram aquelle destino depnis do combate de Dolores. Calculava-sa em 13,000 o exercito de Arica e Tacua. O eu.outro da Tarapacá reanimára o espi- rito publico que sa abatia nos povos aluados. A povosçBo de S. Pedro da Atacama,9Ítuada ao sué-ta de CbIbuib, primeira posição oçcu- pada pjlas chilenos, fô-a oecupada por força-i boliviauaa; podendo Bssim sor interrompida l^oc essas forças a cammuuicaçBo de Calama com a cosia. Dizia-se, entretanto á ultima hora, qua a mesma povooçBo fora retomada pelo regimento caçadores do deserto, commau- dado pelo tenente-coronel Bouguet. » O Cruzeiro faz as seguintes observa- ç0a8 : « Comquanto os despaches do theatro da guerru nBo noticiem nenhum novo aconteci- mento importante, nenhuma nova batalha ou combato, quo nos indique a approximaçRo do tarmo delia, comtudo annunciam que a es- quadra ctiileuB. que bloqueia Arica, fará o mesmo em Mollendo e Callau, o mais im- portaute ponto peruano. Parece-nos da mais alta importância essa operação das armas chilenas e a realizar-se ella com feliz'êxito póde-se presumir com todo o fundamento que á lueta sangrenta travada entro os Estados do Pacifico vae ter um próximo fi r. Cahindo Callau em poder dos chilenos, que sao senhores de Pisogua, Iquique; Tarapa- e outros pontos importantes de estratégia, Bcarfio reduzidos os recursos do Peru, ani- quilladas as forças alliadas e, portanto, sem razão de ser a continuação da guerra. Havia duiB diaB quo a velha tia, a senhoia do MiBi.nv. raras vezes via o sobrinho. Em troca o cura lmval recebera duas ve.eB a mu» visita, no espaço de vinte o quatro horas. O Rouxinol, o o que erB neces8«r,io fazer a esse respeito, aervi.m do motivo «pp.rènte a aquella» TlllUa, mas aquillo n&o passava talvez, de um pratexto; preteito que o mancebo dava a si "pára ir a cm do cura tinha de passar pol» caía ^."primeiro dia, isto é. no dia seguinte ao da noite pasgada no presbyterio, na occaii-o em que Anatole de Misseny seguia pela ru«, viu todas aa iinellâs aberta».... A velha governante varria e limpava a casa, e iunto de uma daa janella», a menina Paumelle trabalhava om costura, esperaudo pelai atum- °" n-toli cumprimentou, e ella correipondeu ao cumprimenta curando. O mancebo pntou. Na volU nfio viu ninguém na janella, mas Mi- gnonneeBtav» no jardim. * Ftta era em continuação da cata, separado delia apenas por um muro baixinho, no qual havia um» ianella de grade*. Anatole hesitiu um momento, e depois appro.i- mou ¦•*••- Bons dias, minha senhora, dis^o olle oncos- tandoso a janella. Desta voz nüo foi Miguonne que curou. Anatole estava também vermelho como um pi- mentão. Mignonne e elle, trocaram algumas palavras inBitruillcantos sobre jardinaRem e flores. Anntolo disso quo possuia famosos tuberculos do tiilipas, o podiu lieonçn pnra onviar algiina. Mignonno nüo ousou recusar; aceitou, fazendo- so ainda maia córada. Anatole retirou-se. No dia aeguinte pela manhã, voltou a casa do cura. mas loi menos feliz. Migiiünne não estava tnlvez levantada á aquella hora. Provavelmente deitára-se muito tarde, ou esta- ria de pé, mus como o tempo estava annuveiido n.o pensara em abrir a janella. Anatole recolheu muito triste ao castello. ²Qua tens tu, meu Ulho? perguntou a velha es- nhora, notando aquella melancolia. ²NSo tenho nada, minlia tia. E \natole siiBpirou. ²Eu bem sei o quo tens, proseguiu a volha tia. Anatola sentiu bater agitado o coração. ²Tens vinte annos mou sobrinho. proBeguiu a senhora de MisBeny, e começa» a achar esta casa muito solitária. ²Minha tia... ²Muito trislc, não é verdade? ²Nfio, acho a o que tem sido aempre, balbu- ciou o mancebo. A senhora da Misseny sorriu maliciosamente, e replicou:... ²Certamente, mas bo ao nosso lado tivesBemoa uma rapariga...... ,. . , , Anatola julgou que ella havia adivinhado o seu segredo, o tornou-se escarlate. ²V»mo9, vamoB, proseguiu a velha tia, é pre- ciso prucucarmoa isso. ²Minha tia.... ²Vou eBcrever aos noaaos primos do Hiaisoit. Bloli á ura paiz de herdeirai. ²Eis»8 n.o mo querem a mim, rainha tia. ²Porque t ²Por qoe sou pobre. ²Mas ea de boa raça, o que n5o é pouco. Anatole suspirou, e n.o respondeu. Nao era n'uma herdeira que ella pensava, fjom o flnissimo tacto que posBuem as mulhere* de saberem calar-se a tempo, a senhora de Mis- REPUBICA ARGENTINA Esta republica continua engrossando as fl- leiras de seu exercito a augmentando o nu- mero de seus navios encouraçados. A noticia da compra feita pelo governo dos dous encouraçados italianos .{orna e Veneza é formalmente desmentida pela Nacion, de Buenos-Ayres. Tave elle ha mezes essa tençRo, mas hoje nBo pensa em tal. A compra feita foi do encouraçado, cons- truido em Londres, quo nem a Turquia nem o Peru puderam comprar. O governo deu um milhBo de pesos fortes pjr elle e a commissBo quo deve ir buscal-o na Europa foi nomeada. O governo da republica deliberou no dia 16 prohibir a circulação das moedas chilenas de 10 e 20 centavos, dizem que por de liga. Em Corrientea o governador fez uma pro- clamaçBo ao povo garantindo a paz e exhor- lundo oscoírientinosa velar pelas liberdades no transe que ameaça a provincia pela morta do coronel Martinez, que se acredita ter sido envenenado. - No dia 18 cahiu sobre Buenos-Ayres uma grande chuva de pedras, acompanhada de tu- fao. ssny, que todavia n.o podia imaginar que Auatolo eslivesso onumorado, deixou por ali a conversa- ção luiquolle dia. ²Não vaes hoje caçnr? perguntou ella, ²Assim é preciso, respondeu Anatole. ²O que dizos? ²Prometti no sr. cura encontrar o Rouxinol e mandal-o ao presbyterio. ²Ah!... ²E para encontrar o Rouxinol ti necessário ir a floresta. Dizendo aquellas palavras, Aunt»lo poz as po- lainas, pegou na espingarda, e assobiou aos cães Em seguida, abraçou a tia, o aaliiti. Uma hora depois ostnvu na floresta, o os cães atacavam uma moita que tinha du is sabidas se- guras. Anatole collocoii-ne em uma dellas e esperou. Pelo modo de caçar doa cães, via-ee que era uma lebro.... O animal vinha direito ao mancebo, e ja este punha a espingarda ii cara, quando se ouviu um tiro., Atirar a uma peça do caça que esta levantada pelos caos de outro caçador, é um grando in- sulto. Era a primeira vez quo scinclhaute cousa aeon- tecia a Anatole. Por isso sentiu um impulso de colora bem legi- tuna. De repente sahiu do matto um homem, segu- rando pelas orellinB uma lebre, meio viva ainda. Aquelle, porém, em vez de fugir, como fazem ob caçadores furtivos cm casos semelhantes, foi dl- reito a Anatole cumprimeutando-o. ²Queira deaculpar. senhor, disse elle, e acredi- ta quu o não quiz insultar. Tomei os bkub cães peloa meus, e enganei-me. Além disso o matto é aqui tfto espéBso... Ao raeamo tempo appireoeram dois cios. Dir-BS-hia que vinham depor em favor do dono. Ora, aquelle homem quu se acousava com ttnU franqueia, era o /(-.;¦'-'¦ Soubera dar á phyBlonomia um» expréM&o *«*• peitoaa. qua de.armou a cólera crescente do sr. ds Miaseny. ²Permitta-me que lhe restitua a sua peça de caça, proseguiu o Rato. K apresentou a lebre a Anatole. Este recusou-a sorrindo. ²Neste caso, disse o Rato, ae Wr da sua vonta- de, iremos levantar um» outr». Aqui Flanibo I Olá ltavaude I Mus senhor, observou Anatole, embora lhe pareça curioso, quor tor a bondado do dizor-me com quem tenlio a honra do fallar í ²Chamo-me Mnurel, o bou sou visinho. Fui ou quem comprou Uellevue. ²Ah I replicou o mancebo. Depois, com nova hesitação, acrescentou : ²Ignora tnlvez que catamos nus terras do sr. duque de S... ? ²De Círto que não. ²Nesse cnso tem licença do duque para caçar ? ²Não tenho, respondeu o Ralo, retomando o seu ar arrogante, e aqui entre nós, não mo impor- ta com isso. ²Quer então expôr-se a um processo ? pois bem, venha o processo I Anatole carregou ob sobr'olhos admirado dnquel- Ia estranha linguagem. O Rato proseguiu : Ru e minha irmã tomos florestas na Itenar- dière. Anatolo estremeceu. O nome do Maurel não lhe revelara cousa ai- guuia, mns a palavra Renardiire, o poz logo ao facto de tudo. Tinha diante de. si o irmão dessa mulher que despojara a menina Paumelle da sua herança, e não foi assáz senhor de m para roprimir um gesto altivo a repugnante. O Rato proseguiu: ²Temos florestaB na Iienardière, o o sr. duque de S.... não faz ceremonia etn ir ali, quando a sua matilha persegue um javardo. Se lhe instau- rassem um processo todas as vezes que ali vae... Aquella arrogância acabou de augmentar a ad- rairaçfio de Anatole de Mysseny. ²Por conseqüência, continuou o Rato, nada de ceremonias. Sa é da sua vontade, vamos levantar uma lebre. Aqui b.o ellas certas, salvo se prefere ir até Ville-Perdue onde provavelmente encontra- remos um ou dois cabritos montei». < O* seus c5es tom bo» plnt», e junto» loi meus estou earto quo faremos uma caçada magoitlca- O Rato dissera tudo equilU sem tom.r o fôlego, e n.o dera tempo a que Anatole pronunciasse um» única p»Uvr». Comtudo, o mancebo «ppellou para toda a bus delicadez», e respondeu : Sr. Maurol, reputar-me-hia certamente muito feliz em caçar na sua companhia, tanto mais que o senhor tem fama de uma boa espingarda^ e ,de ca- çador consummado ; comtudo, vejo-mo n um gran- de embaraço.²Falta-lhe o tempo talvezf ²Não ó isso ; permitta-me que me explique. O duque de S.... tevo a bondade mo dar licença p»ra caçar nas suas terras. Não sou nem guarda, nem gehdarme, c não tenho obrigação de impedir que outroB cacem. Mae, ae o duque de S.... BoubeBsè que caçámoa juntos, poderia achar feio esse pro- cedimento. O Rato ficou impressionado com a lógica da- quella raciocínio, e murmurou: ²E' muito possível ; o duque ó um original. O senhor de Misseny acerescentou como um cor- rectivo á sua recusa: ²Se alguma vez nos encontrarmos nos campoB, ou se o duque de S.... lhe*der uma licença, creia quo terei muito prazer em caçar na sua compa- nhia. Em seguida cumprimentou o Rato, e afastou-ao. Aquolle fleou por um momento como que petri- fleado. mas recuperando logo o animo gritou : ²Olá senhor 1 Anatole parou. O Rato correu ao aeu encontro o disse : ²Queira deaculpar, nós somos vizinhos. ²m'o disse pouco. ²E tenho talvez a propôr-lhe um negociozito * ²A mim * ²Sim senhor. ²Pois bem, se quizer dar-se ao incommodo de ir a minha casa est» noite, ou amanhã poderemos conversar. E cuprimentsndo outra vez, retirou-se. O Rato assobiou aos cães, e penetrou no matto murmurando : ²O caso foi que eu fiquei com a lebre; eu ei. não bou soberbo 1 Ah I sr. barão, vera como eu o ponho fora de Saint-Florentin, dentro de dois mezes. 6 homem é orgulhoso, mas quando nio ba dinheiro, o orgulho nio serve ptrinidt I Um quarto ,de hora dapoli oi o.ei de Anatole ladrar»m com deseapero, e appareceu um homem, Era o Rouxinol. ²Andava em tu» procur», m»o amigo, disse o mancobo. ²E eu também, respondeu o pobre diabo, por ísbo. buando ouvi os cias, parti correndo. (Coulinia)

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ANÜÍO XXVIISSIGN.T11BAS TAHA A CAPITAI

Anno ...'•. iiflOOOSemestre .... 7^000

p AGAMENTO ADIANTADONrífriti tMihí — .OOtíis

PropriedadeV".i í'¦' I

Dl JOAQUIM ROBERTO ÜE AZEVEDO MARQUES

N. 6028ASSÍl.NAllllA- IAI1AHIA !

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Au-.i-istrate-.GSe Maria de Azevedo Marques8. PAULO Snlibi.il'», '£H de Dezembro eüe 183S.

BRAZIL

CORRIEO PAÜLISTAÜO

S. Paulo, 27 de Dezemdko de 1879.

Affirma a Constituinte, que procedemoscom temeridade inexplicável, contestando aexistência do que denominou sobras, deixadas

pelo partido liberal aos conservadores, em1868.

« Evidentemente um de nós está equivoca-do, acerescenta a Constituinte ; felizmentu a

queat_o é de facto, e portanto de fácil escUro-cimento. Urge, pois, üquidarmol-a diauto da

província, e para i.so precisemos bam cs ter-

mos para não nos perdermos ambos em iau-

tais divagaçOss, absolutamente extemporâneasem quostOss de cifras.

« A Consítfuinfeuffirmou, edo novo o repo-te que os últimos orçamentos confeccioaudoi o

votados pelo partido liberal representado na

assembléa provincial u_o só deixaram mar-

gam para saldos, como effeetivamanta esso

saldo apparecou log) quo se va iScou a urre-

cadação da receita orçada.»A.eiUndo o convite da Con.ítíttiníe, evite-

mos inuí.i. divagações, e tratemos, pura e

simplesmente, da rerificaça. do fact. afSr-

maio pelo orgfio liberal e por nós contestadocom inexplicável temeridade.

Nfio ha meio mais seguro para chegar, nes-

te caao, ao conhecimento da verdade, do qusrecorrer aos documentos officiaes ; nem pode-mos dispor de outros.

Cousultemos, pois, o relatório do ultimo ad-ministradorda passada situação liberal, inte-r.asado, por corto, em toruar patente o factode que se trata, se ello tivesse realidade.

O coronel Joaquim Floriaiio do Toledo, in-suspeito â Conííiítwiíe, passando a adminis-trriçao da provincia ao sr. dr. Pachaco Joi-dfto, primeiro vica-presidenta da situação con-servadora em 1868, exprimiu-3a nos seguinte11

termos, tratando do estado financeiro da pro-vincia:

« O passivj da provincia rapreíentado om

lettras é de 455:0008000.»

E' impossível apresentar prova mais irre-cusavel em favor da nossa usserçfio, apesar da

sua inexplicável temeridade.E' notável que a Consíif„in'e, procurando

a verdade, nBo consultasse o relatório do ulti-

mo presidente da passada situação liberal ;ella preferiu recorrer ao primeiro presidentoconservador, o barfio de Itaána, de saudosa

memória ; é força confessar, porém, que a

Consíttutníe procedeu desastradamente na sua

investigação.Reproduzamos aa suas próprias palavrati

para evitar inúteis divagações:« Ora o relatório do primeiro presidente da

situação conservadora, o fallecido senador ba-

rtto do Itaúon, relatório com o qual este pas-sou a!_dminÍslraç_o ao sr. baráo du Pirati-

ninga, 3* vice-prasidetita da provincia, decla-

ra terem sido pag >s todos os credores provinciaes, reconhecidos pela lei de 9 de Julho de

1868, restando a provincia a dever somente a

quantia diminuta de 850$000.»

Decididamente a Consíifuinie nao deseja

euconlrhr a verdüdn, á julgar pelo modo por-qua a procura.

Vejamos o que diz o relatório do barBo deItaána :

« Ao encerrar-se o balanço do ultimo exer-cicio (1866 — 1867) a divida passiva dn pro-viocia, representada em Iettra?, montava a700:0008. Esta divida, no correr do ultimoexercício fui augmentada por transacçOas ul-teriores, subiudo á somma de 750:000. ; mus,

graças ao excaaso da rendn, poda ser umorti-

sada na importância da 437:0008, achando-sa reduzida, na epo.ha do ennar.nuionlo do

exercicio, à 313:000$000.« Quando assumi a administração da pro •

vincia, achei-aempenhidi na importância de

438 contos da rés.Tml>, porém, por ordem

da2el8 deStmbn, 22 a 26 da Ootubra,20 de Novembro do anno fiado (1868), 2 3 de

Janairo, 5 de F.varajfn, 12 a 17 de Abril d os.

ta sono, man'-..- p«g'»r a qu.utia de

420:000^000. acha-se, hoje, a dividi pissivadi provincia, reprasmlada «m letlraü, roJu-

duzida apeuas á quantia de 18:OO0$0O0.« Além desle passivo. a 1 _i n. 16 da 9 de

Julho de 1868, art. 2a § 12, reconheceu di-versos credores da provincia, para os quae*consignou a quantia de 17:3.38453. Pjr cau-

tadessi verba foi paga a importância de16:4918556, p, em conseqüência, resta a pro-vincia aos iieferidos credores, em virtude

daquella lei, a quiatia da 8518857.»Concluir do qae deixamos transcripto, que

a provincia, ao deixar o sr. Itaúna a admi-nistraçao, só devia 8508000, ó notável eqüino-co, ou grande ogerisa partidária, que nao dei-

xa vêr a verdade, onda ella se mostra com to-

da evidencia. Por este modo, a Consíifuinie

perde o tempo, procurando enoontral-a.O que resulta doa dous documentos officiaes,

relatórios do coronel Joaquim Floriam) e dobarBo de Itaúaii, é o seguiute :

a Em 1868, uo deixar o partido liberal a

administração do paiz, a provincia devia438S000.»

E' verdade quo grande parte dessa dividafoi amortisnla no exercicio financeiro seguiu-

ta, do 1868 — 1869, mas isto se deu ja sob

os auspícios da administração conservadora,Como consta do relatório da baril) de Iuúna,

na parte acima trnuacripta.Além disso, oceorre a seguiute considera-

ç8o, que tira aos últimos legisladores provin-ciaoa liberaes a gloria que elles hoja pretendem arrogar-sudo havarora preparado a amor-

tizaçBo da divida, que a situação liberal le-

gou aos conservadores, eé — qua a reuda da

provincia, no exercicio da 1868 — 1869, foi

extraordinária, devida a grande producçáo do

café, como consta do seguinte resumo, queextrahimos do vários documentas officiaes :

1873— 18741874 - 1875

503.785 '

850.740 »

lienda provincial

186618671868

186718681869

.1.206:881.90 8

1.593:857#92 92.025:0668693

1869— 18701870- 1871

1.605:11388651.420:007^635

E' inegável, om vista destas dados, qne., se

a dividi provincial, í.«gadu pelos liberaes em

1868, pólo ser logo amortizada pelos conser-

vadores, essa facto decorra : 1", do extraordi

uario acereacimo da renda,' no exercicio de

1868 — 1869 ; 2', da economia que presidiuàs aduiniatraç-as conservadoras, pois o qua-dro dB despeza, nos exercícios de 1867—1868

a 1869 — 1870, é o seguiute :

1867 - 1868 .... 1.622:193g3l31868- 1869 .... 1.577:67683601869 - 1870 .... 1.462:546j|306

P.,r luje, paramos aqui, tendo respondido

ao editorial da Con.íiíuin/e, sem divagações,

na purie re.fereutc ao prim> iro documento queofereceu pura demonstrar a existência das

sobras deixadas pelos liberaes aos conservado-

ràs.Generosos /

ÍEV.STA D^IS J0MÂIS

DIA. SQ

O'.nstituiníe—Faz um estudo restrospectivodos orçamentes liberaes e conservadores, con-cluindo pela sabedoria daquelles e ignorânciadestes em assumpto do finanças.

Prometto continuar; seguir-lhe-hemos ospassos.

EXTERIOR

CHILE, PERU E BOLÍVIA

FOLHETIM (83

Producçáo do café

1866 - 1867 . . . . 2.304.000 «1867 -1868 .... 2.837.511 »

1868 - 1869 .... 3 715.232 »

Capital25 de Dezembro

Província de S. Pouío-Proaeguindo noestudo das transformações porque tem passadoo partido liberal, assignala o termo do_períodod» conciliação com a retirada do ministérioia 30 da Maio, abrindo-se com o gabinete de15 de Janeiro o período do progressismo.

Neste período, complotou-ie a obra du con-ctitocao, deixando o partido liberal de ser de-mocrata.

« Dsbsldu Urbano £abino Pessoa da Mello,Gidoy e Vasconcellos o alguns outros procu-ravum pr..tjstar coulro a postergação da bnu-deira histórica do partida : mais de dons tor-

çoi da nova câmara applaU-ia a políticainaugurada pelo ministério Z.cliariafl.

«O progressismo estava dominando e havia

proclamado offici«lmente o suicídio do velho

partido liberal. »

Constiíuiníe—Procura demonstrar a sabá-doria com que foram geridas os finanças pro-viuciaes durante o poriodo da passada situaçãoliberal.com o facto da haver a ultima assem-blóa provincial, repreaouUtite desse partido,reduzido a 3 •/, o disimo do todos os geuerosde sabida da provincia.

Trataremos amanha do assumpto, a fiiarâ

patente a sabedoria dos legisladores provinciue.-i de 1868.

1869 - 18701870 — 18711871- 18721872 - 1873

3 342.251 »2.270 608 »2 651 405 »1.206 670 »

Tribuna Liberal—Oootioái a fazer gemeros 6aiia prél.fl' ãpregonuilü os'•méritos do dr.Bellarmiuo, que foram contestados polo nossoillustrado d intelligeute amigo, o dr. Aquili-oo Coutinho.

Amores velhos...

OS DRAMAS DA ALDEIAPOR

Ponson du Terrail

PRIMEIKA PABTE

MIGI-OIVrVR

XXIII

As noticias alcançam, do Chile a 18, e daRepublica Argentino a 19.

—iDiü o Diário Official :« E's o que ha de mais importante e um

resumo do theatro da guerra : fui oecupadoS. Pedro de Atacuma par forç.s bolivianas.Eatâ situada esta pivouç&o ao sudoeste deCalauis, primeira posição occupadu pelos chi-louos. Poucos dias depois cs chiloüos retoma-rum S. Pedio de Aiajamu «os boliviauos eassim ficaram livres as caminuuicaçO.-s com a•costa.

Preparava-sd o Chila paru bloquear Molleu-do e Callào, coutiuuando ainda a mauter obluqueio da Aiíck.

Foi aberto o c> ngrosso no dia 15 sem for-mulidades, :iom o pre.-iJento leu a mensagumdo costume. Eutiaram logo a funeciouar ascomarus, seii'do o sesado quem primeiro ceie-brou sessBo com assistência dos ministros.Foi lida a propostu do erçamento, e appro-vada sem discussfio.

As logaçOes inglezas Je Santiago o deLima intervieram pura a troca de prisionei-roe, o que aceito, foi effectuada a troca doedo ifimac e Esmeralda pulos tripulantes, doHuassar e do Pilcomayo. G.doy e seu eecre-tario Viul foram trocados polo general, Ville-

gas e teneuto Dalgudo.— Formou o presidenta geueral Prado

novo gabinete, no Peru, assim campos.o :Pierola, guerra ; Arenas, interior ; Irigoyeu,estraugeiios ; Alvarez, justiç'i ; Üeuegri, fa-zenda.

Telegritmmn de Santiago com data de 1.7ai.quo rebeutou em P«z (B livia) uma revo-lução, quo têm por chefe NtnVz Prado. Estecaudilho pertence to partido que sueteuta

que a Bolívia devo contentar se com a posseda provincia da Tacua, por onde tem sahida

para o mar.Por um navio de guorra inglez, chcg.ido a

Iquiquo sabe so qua o gonoral Buendia vaeser submettido a conselho de guerra, e que o

general Daza concentra as forças em TacuaO encouraçiido Blanco Encalada e o Loa

partiram para o norte, afim de esperarem otransporte Himac, que traz armamento doPanamá pnra o Peru ; e que finalmente oHuascar irá enorporar-se á esquadra. »

— O iornal do Commercio acrescenta :« O general Prado, quando assumio á pre-

sideucia da republica do Paru, dirigio aovico-presidente uma nota escripta uestes ter-mos :

.« Conhecedor das exigências que me revê-laram os ultimas acoutaciment a, miuha re-solução inspira-se uo desejo do levar ao poderuma' acçfto itiquabrantaval e perseverante,afim du reparar os desastres transitórios denossas armas, para o quo tem o paiz recursosbastantes, que procurará aproveitar eficaz-mente ató ano chegue a hora do cumprir omou dever

"numo soldid". »

Uai itlegroituiu du Santiago diz quo o go-neral Prado recusara a domiajBo pedida peloaministros, no mesmo Umpo qne outro aunun-ei,;, pelo contrario, qua organisDU o gabinete,ficando Nicoláo Piurola com a pasta d« guerrae marinha, Manuel Irigoyau com a dos uí-

gocios estrangeiros, Arenas com a do gover-no, Dmtigri com a da justiça e Alvares coma da fazenda.

Em Lh Phz, na B.livia, rebentara uma re-voluçBo promovida por Nuuea Prado, mombro

do partido que pensa quo a Bolivia deve dar-se por satisfeita com a posse da provincia daTacua, por onde deve procurar sahida para omar. Considerava-se o movimento de poucaimportância.

A 15 abrira-se o congresso chileno semformalidudes,principiando as câmaras a fuuc-ciouar logo. No senado leu-se a mensagem doex cutivo, propondo a approvaçBo do actüalorçamento, e immediatamente resolvéu-se,sem discussão, que o orçamento vigente con-tÍDiie a vigorar no anno vindouro.

Por officiaes do vaso de guerra inglez Tur-rjuots. chegados a Iquique receberam-se uo-ticiae do quartel general dos aluados. O

general Daza estava em Tacua com o seuexercito. O general Buendia respopderíaç aconselho de guerra pelo seu pro.edinien.to.Affiroiuva-se qne as forças bolivianas quafaliam p-irte do exército dessa general aban-donárum o depois do ataque de Dolores, reti-ruudo-se para Oruro e praticaudo toda a sortede desordens.

Já tinham chegado á Arica as forças ai-liadas que tomaram aquelle destino depnis docombate de Dolores. Calculava-sa em 13,000o exercito de Arica e Tacua.

O eu.outro da Tarapacá reanimára o espi-rito publico que sa abatia nos povos aluados.

A povosçBo de S. Pedro da Atacama,9Ítuadaao sué-ta de CbIbuib, primeira posição oçcu-

pada pjlas chilenos, fô-a oecupada por força-iboliviauaa; podendo Bssim sor interrompidal^oc essas forças a cammuuicaçBo de Calamacom a cosia. Dizia-se, entretanto á ultimahora, qua a mesma povooçBo fora retomadapelo regimento caçadores do deserto, commau-dado pelo tenente-coronel Bouguet. »

— O Cruzeiro faz as seguintes observa-ç0a8 :

« Comquanto os despaches do theatro da

guerru nBo noticiem nenhum novo aconteci-mento importante, nenhuma nova batalha oucombato, quo nos indique a approximaçRo dotarmo delia, comtudo annunciam que a es-

quadra ctiileuB. que já bloqueia Arica, faráo mesmo em Mollendo e Callau, o mais im-

portaute ponto peruano.Parece-nos da mais alta importância essa

operação das armas chilenas e a realizar-seella com feliz'êxito póde-se presumir comtodo o fundamento que á lueta sangrentatravada entro os Estados do Pacifico vae terum próximo fi r.

Cahindo Callau em poder dos chilenos, quejá sao senhores de Pisogua, Iquique; Tarapa-cá e outros pontos importantes de estratégia,Bcarfio reduzidos os recursos do Peru, ani-

quilladas as forças alliadas e, portanto, semrazão de ser a continuação da guerra.

Havia duiB diaB quo a velha tia, a senhoia doMiBi.nv. raras vezes via o sobrinho.

Em troca o cura lmval recebera duas ve.eB amu» visita, no espaço de vinte o quatro horas.

O Rouxinol, o o que erB neces8«r,io fazer a esserespeito, aervi.m do motivo «pp.rènte a aquella»TlllUa, mas aquillo n&o passava talvez, de um

pratexto; preteito que o mancebo dava a si"pára

ir a cm do cura tinha de passar pol» caía

^."primeiro dia, isto é. no dia seguinte ao danoite pasgada no presbyterio, na occaii-o em queAnatole de Misseny seguia pela ru«, viu todas aaiinellâs aberta». ...

A velha governante varria e limpava a casa, eiunto de uma daa janella», a menina Paumelletrabalhava om costura, esperaudo pelai atum-°"

n-toli cumprimentou, e ella correipondeu aocumprimenta curando.

O mancebo pntou.Na volU nfio viu ninguém na janella, mas Mi-

gnonneeBtav» no jardim. *

Ftta era em continuação da cata, separado deliaapenas por um muro baixinho, no qual havia um»ianella de grade*.

Anatole hesitiu um momento, e depois appro.i-mou ¦•*••-

Bons dias, minha senhora, dis^o olle oncos-tandoso a janella.

Desta voz nüo foi só Miguonne que curou.Anatole estava também vermelho como um pi-

mentão.Mignonne e elle, trocaram algumas palavras

inBitruillcantos sobre jardinaRem e flores.Anntolo disso quo possuia famosos tuberculos

do tiilipas, o podiu lieonçn pnra onviar algiina.Mignonno nüo ousou recusar; aceitou, fazendo-

so ainda maia córada.Anatole retirou-se.No dia aeguinte pela manhã, voltou a casa do

cura. mas loi menos feliz. Migiiünne não estavatnlvez levantada á aquella hora.

Provavelmente deitára-se muito tarde, ou esta-ria de pé, mus como o tempo estava annuveiidon.o pensara em abrir a janella.

Anatole recolheu muito triste ao castello.Qua tens tu, meu Ulho? perguntou a velha es-

nhora, notando aquella melancolia.NSo tenho nada, minlia tia.

E \natole siiBpirou.Eu bem sei o quo tens, proseguiu a volha

tia.Anatola sentiu bater agitado o coração.

Tens vinte annos mou sobrinho. proBeguiu asenhora de MisBeny, e começa» a achar esta casamuito solitária.

Minha tia...Muito trislc, não é verdade?Nfio, acho a o que tem sido aempre, balbu-

ciou o mancebo.A senhora da Misseny sorriu maliciosamente, ereplicou: ...

Certamente, mas bo ao nosso lado tivesBemoauma rapariga.. .... ,. . , ,

Anatola julgou que ella havia adivinhado o seusegredo, o tornou-se escarlate.

V»mo9, vamoB, proseguiu a velha tia, é pre-ciso prucucarmoa isso.

Minha tia... .Vou eBcrever aos noaaos primos do Hiaisoit.

Bloli á ura paiz de herdeirai.Eis»8 n.o mo querem a mim, rainha tia.Porque tPor qoe sou pobre.Mas ea de boa raça, o que já n5o é pouco.

Anatole suspirou, e n.o respondeu.Nao era n'uma herdeira que ella pensava,fjom o flnissimo tacto que posBuem as mulhere*

de saberem calar-se a tempo, a senhora de Mis-

REPUBICA ARGENTINA

Esta republica continua engrossando as fl-leiras de seu exercito a augmentando o nu-mero de seus navios encouraçados.

A noticia da compra feita pelo governo dosdous encouraçados italianos .{orna e Venezaé formalmente desmentida pela Nacion, deBuenos-Ayres.

Tave elle ha mezes essa tençRo, mas hojenBo pensa em tal.

A compra feita foi do encouraçado, cons-truido em Londres, quo nem a Turquia nemo Peru puderam comprar.

O governo deu um milhBo de pesos fortes

pjr elle e a commissBo quo deve ir buscal-ona Europa já foi nomeada.

O governo da republica deliberou no dia 16prohibir a circulação das moedas chilenas de10 e 20 centavos, dizem que por de má liga.

Em Corrientea o governador fez uma pro-clamaçBo ao povo garantindo a paz e exhor-lundo oscoírientinosa velar pelas liberdadesno transe que ameaça a provincia pela mortado coronel Martinez, que se acredita ter sidoenvenenado.

- No dia 18 cahiu sobre Buenos-Ayres uma

grande chuva de pedras, acompanhada de tu-fao.

ssny, que todavia n.o podia imaginar que Auatoloeslivesso já onumorado, deixou por ali a conversa-ção luiquolle dia.

Não vaes hoje caçnr? perguntou ella,Assim é preciso, respondeu Anatole.

O que dizos?Prometti no sr. cura encontrar o Rouxinol e

mandal-o ao presbyterio.Ah! ...E para encontrar o Rouxinol ti necessário ir a

floresta.Dizendo aquellas palavras, Aunt»lo poz as po-

lainas, pegou na espingarda, e assobiou aos cãesEm seguida, abraçou a tia, o aaliiti.Uma hora depois ostnvu na floresta, o os cães

atacavam uma moita que tinha du is sabidas se-guras.

Anatole collocoii-ne em uma dellas e esperou.Pelo modo de caçar doa cães, via-ee que era umalebro. ...

O animal vinha direito ao mancebo, e ja estepunha a espingarda ii cara, quando se ouviu umtiro. ,

Atirar a uma peça do caça que esta levantadapelos caos de outro caçador, é um grando in-sulto.

Era a primeira vez quo scinclhaute cousa aeon-tecia a Anatole.

Por isso sentiu um impulso de colora bem legi-tuna.

De repente sahiu do matto um homem, segu-rando pelas orellinB uma lebre, meio viva ainda.

Aquelle, porém, em vez de fugir, como fazem obcaçadores furtivos cm casos semelhantes, foi dl-reito a Anatole cumprimeutando-o.

Queira deaculpar. senhor, disse elle, e acredi-ta quu o não quiz insultar. Tomei os bkub cãespeloa meus, e enganei-me. Além disso o matto éaqui tfto espéBso...

Ao raeamo tempo appireoeram dois cios.Dir-BS-hia que vinham depor em favor do dono.Ora, aquelle homem quu se acousava com ttnU

franqueia, era o /(-.;¦'-'¦Soubera dar á phyBlonomia um» expréM&o *«*•

peitoaa. qua de.armou a cólera crescente do sr. dsMiaseny.Permitta-me que lhe restitua a sua peça decaça, proseguiu o Rato.

K apresentou a lebre a Anatole.Este recusou-a sorrindo.

Neste caso, disse o Rato, ae Wr da sua vonta-de, iremos levantar um» outr».

Aqui Flanibo I Olá ltavaude IMus senhor, observou Anatole, embora lhe

pareça curioso, quor tor a bondado do dizor-mecom quem tenlio a honra do fallar í

Chamo-me Mnurel, o bou sou visinho. Fui ouquem comprou Uellevue.

Ah I replicou o mancebo.Depois, com nova hesitação, acrescentou :

Ignora tnlvez que catamos nus terras do sr.duque de S... ?

De Círto que não.Nesse cnso tem licença do duque para caçar ?Não tenho, respondeu o Ralo, retomando o

seu ar arrogante, e aqui entre nós, não mo impor-ta com isso.

Quer então expôr-se a um processo ?pois bem, venha o processo I

Anatole carregou ob sobr'olhos admirado dnquel-Ia estranha linguagem.

O Rato proseguiu :Ru e minha irmã tomos florestas na Itenar-

dière.Anatolo estremeceu.O nome do Maurel não lhe revelara cousa ai-

guuia, mns a palavra Renardiire, o poz logo aofacto de tudo.

Tinha diante de. si o irmão dessa mulher quedespojara a menina Paumelle da sua herança, enão foi assáz senhor de m para roprimir um gestoaltivo a repugnante.

O Rato proseguiu:Temos florestaB na Iienardière, o o sr. duquede S.... não faz ceremonia etn ir ali, quando asua matilha persegue um javardo. Se lhe instau-rassem um processo todas as vezes que ali vae...

Aquella arrogância acabou de augmentar a ad-rairaçfio de Anatole de Mysseny.

Por conseqüência, continuou o Rato, nada deceremonias. Sa é da sua vontade, vamos levantaruma lebre. Aqui b.o ellas certas, salvo se prefereir até Ville-Perdue onde provavelmente encontra-remos um ou dois cabritos montei».

< O* seus c5es tom bo» plnt», e junto» loi meusestou earto quo faremos uma caçada magoitlca-

O Rato dissera tudo equilU sem tom.r o fôlego,e n.o dera tempo a que Anatole pronunciasse um»única p»Uvr».

Comtudo, o mancebo «ppellou para toda a busdelicadez», e respondeu :

Sr. Maurol, reputar-me-hia certamente muitofeliz em caçar na sua companhia, tanto mais que o

senhor tem fama de uma boa espingarda^ e ,de ca-çador consummado ; comtudo, vejo-mo n um gran-de embaraço. uí

Falta-lhe o tempo talvezfNão ó isso ; permitta-me que me explique. O

duque de S.... tevo a bondade mo dar licença p»racaçar nas suas terras. Não sou nem guarda, nemgehdarme, c não tenho obrigação de impedir queoutroB cacem. Mae, ae o duque de S.... BoubeBsèque caçámoa juntos, poderia achar feio esse pro-cedimento.

O Rato ficou impressionado com a lógica da-quella raciocínio, e murmurou:

E' muito possível ; o duque ó um original.O senhor de Misseny acerescentou como um cor-

rectivo á sua recusa:Se alguma vez nos encontrarmos nos campoB,

ou se o duque de S.... lhe*der uma licença, creiaquo terei muito prazer em caçar na sua compa-nhia.

Em seguida cumprimentou o Rato, e afastou-ao.Aquolle fleou por um momento como que petri-

fleado. mas recuperando logo o animo gritou :Olá senhor 1

Anatole parou.O Rato correu ao aeu encontro o disse :

Queira deaculpar, nós somos vizinhos.Já m'o disse b» pouco.E tenho talvez a propôr-lhe um negociozito *A mim *Sim senhor.Pois bem, se quizer dar-se ao incommodo de

ir a minha casa est» noite, ou amanhã poderemosconversar.

E cuprimentsndo outra vez, retirou-se.O Rato assobiou aos cães, e penetrou no matto

murmurando :O caso foi que eu fiquei com a lebre; eu ei.

não bou soberbo 1 Ah I sr. barão, vera como eu oponho fora de Saint-Florentin, dentro de doismezes. 6 homem é orgulhoso, mas quando nio badinheiro, o orgulho nio serve ptrinidt I

Um quarto ,de hora dapoli oi o.ei de Anatoleladrar»m com deseapero, e appareceu um homem,

Era o Rouxinol.Andava em tu» procur», m»o amigo, disse o

mancobo.E eu também, respondeu o pobre diabo, por

ísbo. buando ouvi os cias, parti correndo.(Coulinia)

Page 2: Propriedade Dl JOAQUIM ROBERTO ÜE AZEVEDO MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06928.pdf · ySjfflSImmiwnBWr^^*? '"¦";-'•"" yiW.W'.llJW^..-'.il.-,.:!ie?--.-f,:r. ANÜÍO

CORREIO PAuubtahu—Sabbado, 27 ae Dezembro del&79

Naquella capital corria o boato derepublica Oriental haviB sido invadiaPapillon, Máximo Perez, Manduca Cip(brazileiro) e outroa.

LaEpocha, de Tacuarembó, diz t&mbem

que o departamento de Cerro Largo estavatambém aendo ameaçado da invasão por gru-poa formados nas fronteiras, figurando entreelles o tal Manduca Cipriauo de Moraes.

Estas noticias, poiém, carecem de coufir-maçfio porquanto só El Siglo, de Buen'.s-Ayres, as publicou.

REPUBLICA ORIENTAL

• Em Montevidéu dera-se no dia 15, 6 tarde,uma horrível explosão na caldeira da fabricaTrinidad, resultando a morte do machinistae do foguista e ficarem feridas mais oito pes-soas.

Oa periódicos da Conceiçac, do Urugnay,publicam a carta, que abaixo transcrevemos,do malogrado Juan Guimarães, vice-cônsuldo Brazil naquella localidade :

«Sr.D.Bínito E. Perez.—Quando esta rece-berea, jà terei dado contas ao Ser Supremo.

«A miséria em que me acho, aem recursose aem esperança de lel-os para soccorrer âminha desgraçada familia, me induz a deixara existência que Deua me deu ; a culpa tubem sabes de quem é como o declaro no memorandum que deixo a Fulgencio dei Sei.

«O meio bilhete, que outro dia me promet-teste, da loteria grande de Montevidéu,que deve ser extrahida no dia 26 de Dezem-bro, daráa k minha desgraçada familia, a veree Dea8 lhe dá alguma surte para subir damiséria em que a deixo...

aMuito tinha a dizer-te, mas tao tantas aslagrimas que verto ue.-to momento que nBo

posso mais continuar.oQuem diria que havia de ler um destino

tfio desgraçado...aAlé o dia de juizo se despede de ti teu des-

graçado amigo, digno de outra sorte.— JuanGuimarães.

«P. D....-Morro com iodes os meus cincoaentidos e o motivo de suicidBr-me ha jà tem-

po projectado é a miséria em que me vejo e aefflicçBO da familia sem ter recursos paramendar ao mercado.

«Adeus peru sempre.— Juan Guimarães.»— A directõria da illumineçao publica em

Montevidéu chamava concurrentes que seincumbissem de illuminur as praças, ruas, ecaminhos por meio de kerezene ou da outroqualquer systema.

quo aj^A rcgenernçffo nn policia — Foio ponrecenteujentt'uomíado suppleute do subdele-priano gado de policiu du freguezia do Arujà, mu-

nicipio de Mogy das Cruzes, um iodividuo,Ivo de Siqueira, conhecido deaordeiro naquel-Ia freguezia, onde, nBo ba muite, espancouá umu mulher e foi autor de ferimentos emum filho da Bento Jofé Rodrigues.

Ignoraria, porventura, o er. chefe de puli-cia estes precedentes do indivíduo que julgoudigno da suu coofionça para exercer um cargo

policial?Ou seriu induzido à isto por falsaa informa-

çOes dos seus amigoa políticos ?Consta-uoB, maia, qua foi também nomee-

do supplente do mesmo cargo de policia na-

quella freguezia um irmão do mesmo indivi-duo, morador na freguezia de Itaquaquece-tubo.

Assim, pois, andou deveras errado o sr.chefe de policia.

Importância dos uíohos—Um uinhodti pássaro contém, termo raedin, cinco ovosou cinco filhotes.

Cada filhote come diariamente 50 moscasou outros icseelos, e iste consumo dura qua-tro ou cioco semanas. O que faz uma mediade 7500 por mez;

Ora, cada mosco come diariamente em fio-rea, folhes, etc.'', uma quantidade igual a seu

peso, até que ella tenha ch gudo a eeu plenocrescimento ; em 30 dÍR6, ella terá devoradouma flor por dis, flor que teria p'oduzido umfrueto.

Logo, em 30 dias, cada iuoscb tendo comi-do 30 fruetoa, as 7500 moscas que uma ni-nhnda de pássaro teria destruído, ms faraó

perder—225,000 fmetos.Eis o mal que se íhz em apanhar um ni-

oho. Perde-se 225,000 fruetos e isto vale a

pena de se considerar.

Noticias da corte — Oa uitimoajurnaes da corte 'dao as seguintes noticias, queparece referirem-se à certo estado de Bgiu-

ç8o popular que ali ee manifesta contra o ce-lebre imposto de vintom :

Foi mandado pôr h disposição da poli-cia uma força do Io batalhão de infantaria.

Osr. bjudante-generalteve hontem umalarga conferência com os com mandantes doscorpos de guarniçBo.

Mais tarda foi s'. ex. chamado à secretariada guerra, onde se demorou bastante tempo,conversando com o sr. ministro.

O sr. ministro da guerra eetevo hontemde manha noa quartéis do Io e 10' batalhãode infantaria.

S. ex. foi acompanhado pelo sr ajudante-

geuerul do exercito e examinou mmucioaa-mente todas aa dependências dus quartéis,bem c:mo os respectivos urma i.ent.s.

O chefe da policia cbmiou â sua repar-tiçsò os empresários do diversos tbeutrofl dacôrte.e pediu-lhes que, ao inenos durante certotempo, nao cedessem as ems essas pura con-fereocias ou reuniõsa.

SECÇÃO LIVRE

Itapetininga

O dr. Alberto de Andrade, arrufado com oCorreio Prulislano pela noticia du prisão quelegalmente iffectuou, no iutuito de bem serviros interesses da /usítpa.umar^ameute se quei-xa de aeus adversários, era cujo numero unconsidera.

Diz que soffre tenaz auetra iSempre é cega a préaumpçBo, e osttratadoru

a vaidade 1Sa o dr. Alberto de Andrade, .-r|>H-,-iJu Jo

amor próprio, medurtuieute refieclis.se nine-lhorie compnhendesse, certo que nBo Irahiriaa própria convicção.

Guerreal-o I porque ? e com que tiui ?O doutor, que nBo se envolve em as lutas

partidárias, como francamente o confessa,nãopôde jamais ter adversários políticos, e muitomenes ser guerreado.

Ora, o vulto que nao se define, pditicamen-te faltando, e fige, pelo contrario, da arenados partidos, poderá ser perseguido por espi-rito partidário ?

Lutar com quem nfio empenha suas armasde combate 1

E'que o doutor equivocou-se...Elle nBo se melte na pugOB, mas dirige o

ptano de ataque des soldados que pelejam...Esta a ilIacçBo pluusivel de seu delicado

eacriptu, no qual nBo quiz ser positivo, porexcesso de modéstia.

Mas, se é eise porventura o seu pensamentocceulto, ainda aasim labora em erro.

Analysar seus feitos de juiz, e pôr à calvoaa tropelias, uBo é atacai o de frente comodistineto partidário.

Se esse fosse o meu intento, ba muito, pro-vavelmente, que o dr. Alberto deAndruieestaria sob a preteBo de um processo.

Poia abundam is elerat-ntoe.Fique, porém, persuadido de que isso nfio

auecederá.Pars o homem que ae preza e preteade oa

foros de heneato, a ceneura de seus acto.-', obqualidade de juiz, é mil vtzes ujbís terrívelque a coacçBo da liberdade e u expiBÇBo deum crime.

O latego da ceosura st-rá, pois, unicamentea minha arma de conibat*-, embora fiquemimpunes os factos que apontarei, rob.rando-cecom documentos.

Assim procederei ; ficando na intelligenciade que jamais eu temerei a autoridade de quese acha revestido.

Se o doutor é juiz eu sou advegado : o doutor será fiacal de meus neto-, eu serei a eenti-nella de seus feitos.

Proaiga, portauto, mau illustre contendor.Nfio temerei seu ataque . saberei sempre

reagir contra as aggressOea que dirigir-mepala imprensa ou fora delta.

Opreitoque dou aos juizes, nBo se trans-forma, asseguro, em aervilismo e covardia.

Itapetininga, 20 de Dezembro de 1879.

Ecqbnio Leonel Febbeira.

NOTICIÁRIO G£RÂl

Aos nossos assig-nantes—Estando a findar oanno, rogamos aos nossos assig-nantes, tanto da capital como defora delia, o obséquio de manda-rem satisfazer o importe de suasassignaluras.

Fallecimento — A 23 falleceu cm Pjn-dumonhaugabi o dr. Augusto José de Castroe Silva, um dos directures „da secretaria domiuittetio da agricultura commereio e obraapublicas, e que ba pouco tempo veio a estaprovincia paraexBmiuar oa núcleos C loniaeBda capital.

Hippodrouio Camplueíro — Nascorridas que liveram lugar naquelle bippc»dremo uutt-hontem, foram vencedores oa ee-guiutes animaes ;

1* corrida— Canário , põule 278000.2 '-Tietê ; /ou/e8S5Ü0.3.'-A'ené; poule 10$S00.4 '-Bigode ; poule 9$(X)0.õ."-Ardente ; poule 2'JS500.•U~~Humaitá ; poule 105S000.

Uni jardinelro repuguaute — Ovalor do sapo ó boje reconhecido. E' um dosHuxiliares maia úteis á agricultura como dee-truidor dos insectos, larves, iogartBS, le3mase outrrs iuimigos dos jardins.

Nesta qualidadeé elle o objeeto de grandecommereio. Nu Inglaterra, heuve um tempoem que os jardineiros cs pagavam á 8 is shel-lings (3ÍJ000) a duzia.

Apezar disto seu Bspscto hediondo, que fazobjeeto de horror, u condemna fatalmente ámorte.

A primeira cousa quese ftz quunJo sa o

percebe é—matnUo \ pedradas ou bengallu-dos, ficando-se fora do ulcniice do famoso veneno. que é aindu um prejuízo e eBo existesenBo ua imoginaçBo dos seus detractores.

O pobre animal desde que é perseguido—pára e resigna-se ; conhece sta impoteuciopura tentar u fugida.

Quando se o bate, ecche tolo o corpo dear, rodeando se assim de uma espécie de ai-mofada elástica destinada a amo-tecer os gol-pes que reci-be.

Daqui tiram os podas a exprossflo t&o CC-nhecidu—inchado de veneno !...

Geute S"us3ta I respeitao o sspo com.? <sinsectivores alados dos n .>sso3 b :squis. ..

Curioso prognostico - Da.'ònrrcsvondeucia do CeRrá paru o Jornal cio Commereiotranscrevemos o seguinte trecho :

«Os pregnesticoa de inverno nío tem sidomàos, bem que elle pareça dos mais tardios.Assim ó que a producçao do caju nas praiasfoi espantosa, e já começ n a etnigraçBo daspombas de bando, plienomen^ curiosi-simoque ee uBo conheça no sul, e que precisa serestudada. Nuvens destas aves, no fim das sec-cas, emigram para Bqui dHs regiOis do uortw,pousando nos caminhos e tua cainp:?, oud

Malachias, solteiro, pr lo, 75 unao?cano. Hepatite.

Antônio Joeé dn Costa, 26 annis, püituguezeolteiro, fallecido uo hcepital de S. JoiqmmPerfuração intestinal.

Carlos, 14 mezes, fllho de AonunciadaMaria du Jesus Bueno. Enterc-coliif.

Julie, 1 anuo, filha da Querino AvelinoPinto de Audrnde. Bixas.

Di« 25:Carmilo Fenide, 5 onnos, filbo de J.oté

Maria L'iiza Ia Grase. Paralyaia.Maria des Dores, filha de Maria Rita do

Sacramento. Enterocolite.Benta, 26 annos, solteira, escrava de d.

Maria da Conceição Acdrade. Beri-beri.Manoel, 27 annos, solteiro, escravo de Faus-

tino J-.sé Corrêa, fallecido na enfermaria duCBiiêi deita CBpitul. Lezao orgânico do cera-çBo.

Maria Benedicta da Conceição, 20 annos,viuva, tuberculos pulmonares.

Adelaide, 2 mezes, filha legitimaChristotao Trixeira Freitas e d. MariaCéo Freitas. Hemorhsgia cerebral.

John, Bullee, 5 dias, filho legitimoJames Butles e d. fjalolina Butles.

fiufri-csrendo fcgora esse motivo, bem como i. nBo

enrem protnptcs dentro do praso da lei

UlO-a de licenças pela accumulaçfio de cot-

tribuintes nos ultimes diae, pólem es ti estrosrrccurul-os em o paço da camerB, na procu-doria que se acham todos promptos.ialo porqueo brt. 261 do código - rdena que oa srs. com-

mm-Untea tenbam-n'£S presente, ptra o

cotrpetente avisto), ultenüeudo Oiaia, que tfio

obrigados o lerem suas casas abertas nesses

dias e mais obrigados a franquearem cs qum-taea. . .

Os pesca, balançus e medidas segundo a leideverão estar competeuUmente aferidos elimpos sob pena do expresso no código de

posturas de 31 de Maio de 1875.S. Paulo. 22 de Dezembro de 1879.

O fiscal do norte,8 _3 A Ifredo de Azevedo,

>ECÇÀG commercial

Do ordem da cumaru municipal, desta capi-tal, se faz publico, que acha-se em concursopelo praso de oito diaa a contar dn presentedata a arremataçao da execuçfio das obras demelhoramentos, da ladeira Municipal, com-prehendendo utsrro.com terra e pedr^gulhoem teda a extenso da dita ladeira, aESÍrijcoms o calcstnei.to com p>'á"r'a quebrada emuma ixtensSo de 48,50 e mi h rondiçõ^s exif-tentes na planta que ce acha nesta secre(ari»e póle ser examinada p.-hs irjtereasãdcs.

Lê-se

,9 da

Passa dores de notas falsas-no Jornal de Queluz de 21 :

Conata-n a que foram presos em diRemaria passada, na estação da Cachoeira, àrequisição do dr, chefe de pslicia, três indi-viduos de uaturnüdade Hsliauaciados nesse crime.

como mi-

Telegramma— Oj jornaes da corta d8oo seguinte t»lpgrainins :

LONÜRÍáS, 23 I.; D zajibr .

Correm boat s msis ou menoa .'.. íagrada-veis sobre u sorte du cclumna R-.b ns, que,eco nperaçBo contra cs afgbuH, foi cetcadapor elles ém Caboul. O goreruo iug!-z acabade deciarar em uma nota official que esta co-lumua foi sitiada em seus quartéis dj Sbea-pur (?J; que está abunduntemento provida deviveres e muniçOes, e, por conseguinte, pode-rà esperar cs eoceorros que lhe tem sido en-vhdos, ou tilvez libertar se por si própria.Apezar desta declaração, subsistem ainda ostemoree sobre a sorte desta parte dj exercito.

O pseudo padre Silva — Lê -sa no Bra-ganlino da 20 :

« Nu diu 17 compareceu à b-.rra do tribu-nal o réu José Antouio da Silva, pseudo padrecesreuse, pronunciado uo art. 2ò4, § 4* docódigo criminal, combinado com o art. 21.§ 1' da lei da reforma juuieiarin ti.2033 de 20de Setembro de 1871 /arime de estelliouatoj,occupaúdo as cadeiras da prouir.torin publica0 professor da 3' cadeira de iustrucçao uri-maria desta cidade, sr. JoBo Alves ia CunhaLima, nomeado promotor ad hoc pelotxm.sr. dr. juiz de direito e prasidente do tribo-nal, e du drtesa os srs. dr. Olyoupio da PaixBo advogai., Carlos Cruz.

Dodóis Je longos e calorosos debite--, li:-vendo replica e tréplica, trotixiojurj d.sentença, às 5 horas da tarde, a hbs dviçV) dréu ,' appelUndj iu:oQtiuenti paru o f}r.'eg:tribuual du R-IbçBj dj distri-tô o pr :n t;rad hoc. »

— Acerescenta o Guaripocaba de 21 :tt O PSEUDO PADRE SlLVA—E<t8 iüfelií pO

'O

em iiherdude no dia 18 do Córreut-', p r nft •ter effeito siiSpensivo a appellação Inl' rp-st-»pela prornotoriu, iu no dia 19 seguindo vi-,gem para a CBpital quanlo tias immediaçõásdn fazenda do er. alferes José Domingues J«Oliveira foi ac.mmettido de nm accessj deloucura, atirando-so do animal e c^rren Iopara o matto, gritando—que o queriam pre.i-der.

Foi o camarada que o acompanhava p-dirauxilio ao mesmo sr. alferes José L) ¦:.. . •,¦ :¦.-,e quando voltaram ao lugar o eticjutrnramdesorientado, todo enlameado e Comeu io t^rrae immundicias. Trunsportalo à sua essa mi-nistrou-lhe o mesmo fazendeiro roupa e 08soccorros que teve à rufio.

Trausmiuido o facto ao conhecimeuto doar. delegado de policia 1' supplente em x•¦:-cicio fez immediatameote seguir pars ali ai-gumas praças com uma carroça, afim de con-duzirem o enfermo, qua de facto cbigiu aeeta cidade à tardinbB da ante-hontfoi.

Quando chegou parecia uBo podtr fellar, eeatar completamente alienado.O advogado er Carlos Cruz, condoendo sedoaeu estado, recolhsu-õ em sus casa, e Cvovi-dou o sr. dr. VilUçn Júnior para a meiicar.

O eocommodn f:i clasaifi:ado ds congestãoou apoplexia com p-irf.lysi» parcial.

O tal José Aotooio dn Silvu é 0 li .xem das<urpr.-z*s. Paralytico, demente, qtinsi mnrtoante-honlpm, hsnt-m de tarde fui v -to p»8--•• \:i i bem fresc, p-lsa ruaa.

Snk realmeote roonomauiacc ? •

Mercaifo de Santos

[Do nosso correspondente)

26 de Dezembro de 18"9 -.

Ü noBzo mercado de café continua completa-mente psralvsado.

Entraram a 22 do corrente ...DeBde o dia Io do corrente...Existeucia—210.000 saecas.

Termo médio daa entradas1« do Novembro-õ,dlõ aaccaa.

363,9'!2 kilos.1:741,132 kilos.

diárias desde o dia

Secretiria da câmara municipal, dePaul-, 24 de Dezembro de 1879.

Sao

O secretario,

.líiionio Joaqu:m dd Cosia Guimarães.-

w. [UMC10S

No mesmo periodo de 1878 — 4,570 saecas.No mesmo periodo de 1877—4.162 saecas.No mesmo periodo de 1876—2.844 saccaa.No meemo periodo de 1875—2,450 aaccas.

Mercado do Rio

2ti de Dezembro de 1879:

Cafó—Vendas 2,000 «ccasa.Preços nominae8, mercado calmisaimo, oa com-

pradores retiraram suas offertas.Existeucia 410,000 saecas.

Cambio a 90 d/v.Sobre Londres bancário 23 3/8 d.Sobre Londres particular 23 3/4 d.

depõem cs aeus ovos, que chocam ao sol, eeSoiSobre Paris bancário 412 rs. por franco.,-j j , „ i „„„ ,.„ „. ,:., „„„ i sobre Paris particular 409, rs. por francoem qusutiuad'-'tamauha, que nBo precisa cor- ' '

rer grande espaço pura sa obler a carga de umcavallo ! Os caçudorts apanham tauibt.m asaves por myriadas, prt poram-nas elevnm-nasuo mercud •. Agcru aa estBu tendendo r. 188 omilheiro, e é tal a quautidade, que um ioindivíduo mandou ao merc-.do 16 cavalgadu-ras earregarjas dessa roercad' ra I

C -nenrre coin est'. pragn, eegtindo a pbras-'do CHiupjiiez, a d.s mocos, espécie da cudapequeos, mui gorda esnb;rosa. Estu ci.ç>parecia exti.ietu uo C;ará, p r i-íf-.ito da sec-ea, quando, na época do maior prnuriad'agua, agora que por toda parle ella sa vaibutear às entranhas du terríi, má e impregna-da de sáes, surgem cardumes desses pequenosanimaes, düixauàVse apanliHr uós mi lheiros I

Qade estavam elles quando a população doCampo ss alimentsya de lagartixas, d-e cBes,de toda a sorte de aoimr.es, e ató as criançase-ara comidas pjlas pr prias ma>s /

E-*tts factoa deviam entrar para o domínioda s:ieuciu.»

ED1TÃES

«______¦__¦___¦¦_¦¦__$

D. Maria Pinto Bandeira e srus filhos,Vasco Pinto Bandeira Filho e d. EslerlindaPinto Bandeira, convidam a todi s o.; sfus pa-rentes e amigoa a acompanharem os restesmortaes de seu prezado marido e pae, eo ce-miterio Municipal, hoje ás 5 hon a da tarde,à rua da Gloiin n.2, pelo que s? confessamdesde já suoimamente penhorades pr.r esteacto de rêligiar.

t

Infraeçilo de posturas — Pelo 3° fis-cal, Òlegario Florindo Brasiliensejoranj rico-lindos ho deposito publico 7 animaes que va«gavam pelas ruas da cidade, e:n abandono,contra o que determina o art. 53 § 1° do co J.de p-jsturhs de 31 de MuÍj de 1875, sendo queseus donos pagarão a multada 5$ por cadaum

Domingo 28 de correute, verificBr-sc-ba as 8=ao da directõria e conselho que nBo |ôJever;fieir-se no domingo prrximo poisado perfulia ce numero legal.

Sfto ei nvidados' os srs, sócios que fazemparte do ei nselbo deliberativo a cemparece-rem na sala das deliberações uo luspitel àasociedade, ás 11 horas da manha daquelladia.

S. Paulo, 28 de Dezembro de 1879. -O 1*secretario, Marques Pauperio. 2—1

linha* eui oorreiçilo — Pelo fiscal doNorte foram multados pi r iucorrerem ua in-fracçao do urtP

272 8S !• e 2' c-.'ligo desturss, as seguinte srs. .'F ia a cisco B tette, no B xiga, em 203 íllâ

ter 11ct>oçh).J sé Encorpar, -in 208, (nBo ter licença

para o ssu hotel no Piques).Pfl-i mesmo H-cul foram uiatid idos recolher a

<leposito7 animaea quj vagavam pelaa rua-»,largos e puteos, para cumprimento do art53 § 1* dus pcsiuras.

F-.ram retirados.

Calxn Bcouoniioa e Sloutu de 8occorro—O movimento do dia 26 de Dezembro,foi o seguinte :

A Sociedade Portugueza de B.>mfreu-cia, manda rtear boje uma mi=sa poralma do fallecido sócio Jcé Ferreira

_ Lenl Dia.-, ás 8 horas, na capella do mismo| hoap:íal.

orphRosdis termos ívunidis de s. r qu-, iSociedade Portugueza de BeiieficeiiciaUoa e Piedade, por Sua Magéstade olm iperador. a quem D:U3 guarde, etc.

Fuço Shber aos que o presente eiital virem,que JoBo Pedro Neves, negociante na prtçadesta villa da P.edade, foi, pelo montissiuiojuiz de direito da comarca, dr, Américo Vespucio Pinheiro e Prado, em data de 9 d i cor-rente mez julgado cajaz de reger sua pess.ao administrar seus bens, conforme depuzeramtestemunhas maiores da toda a excrpçao ecorroborada com o parecer do curador gerulE para que cheg ia ao coaiiecimento dj tcd.csmandei lavrar o presente e mais um de iguulteor,"que serBo publicas e affixudcs no lug«rdojeostume e transcripto ao —Correio Paidis-tano- -da capital, do que se lavrara,as uecesSBfiaa ecrt'rJfj-8.

DjJo o passadu nesta vilia da Piedade, aos18 JeD-zembr, Ju 1879.—Eu, Jo/é Manoelde Oliveira, escrivãi o escrevi, Lupercio d»Rocha Lima. Está c.uforme. O iscrivBo, JoséMauoel de Oliriira,

Edital pa1 a carroceirosPor deliberação do dr. delegado de

policia, fica demarcado para que todosos carroceiros que prestaram exames,compareção ua secretaria da policia afimde matricularem-se, do dia 24 do corrente em diante: sendo que aquelles que nãocompareceram d exame afim de seremmatriculados, soifrerâo a pena de 10©rs. de multa e dois dias de cadeia.

S. Paulo 22 de Dezembro de 1879.

Os fiscaes do Norte e Sul.

3—3 klfrcdo \zevedo e Alfredo Braga.

Caixa Econômica

12 Eutrudas de deposito.4 Retiradas de ditos. .

4768000191S051

.1/oíiíe de Soecorro

Empréstimos sobre peuhores nada houve.4 Resgates de ditos 155S000

Agencias do correio—Communicam-uos da repartição do correio :

« Foram creadas nos diversas estaçOes dasestradas de ferro as s°guin:e* agencias docorreio : Belém, Rocinha, Jaguary, Cordeiros,Itaicy d Vallinhos.»

seuscom

—lultas—Pelo fiscal do sul foram multados a 24 do corrente ;

André Fuzolli, por nBo ter aferidopesos e medidas, e maia por estarempesos deeiguaee.

S»lvadcr Arculi alfaiate ,à rua das Flores,em 20S por oBu ter licença.

Dercerege. Michelí, multado em 20S000por nBo ter liceuça.

Rebello Nicoláo, em 203 por nBo apresen-tar alvará de traoaferencii da compra queftz de aua casa de a-.::¦¦¦¦ ¦ das Florea.

Dimngos Cigessa. rua dj Caruv, em 20>por nBo ter liceuça.

Obituarío—Foram sepultados no cerni-terio muoicipht oa seguintes cadáveres :

D;a 24:Anna Maria dos Santoa, 65 annoa, viuva.

Peritoniie.

De ordem du câmara muoicipal, transcre-vemos aqui ts artigos 252 § único, que pre-Ilibe expressamente u lavagem de qualquerpessoa de dia t:os rios t> em lugar publico, ebem assino o urt. 186 io mesmo rsdigo queprubibe caçur Ci.m arma de fogo na cidade eaeus arredort8.

« Art. 252. —Ninguém poderá lavar-se dedia nos rioa em lugares públicos.

O infractor soffrerá a multa de 108000 ou24 horas de prisão.

Parugrapho único.—A lavagem era rios sóserá prmittida, quando a pessoa estive' ves-tida de modo que nBo cffeuda a moral pu-bliría.

O infractor soffrerá a multa de 158000 edoie dias de cadeia. »

a Art. 186.— E* prohibiJo caçar com armasde fogo na cidade e seua arredores, aob penade 308000 de multa. »

Psra cotos'.ar, levamos ao conhecimento detodos afim de que nBo aleguem ignorância.

S. Paulo, 15 de Dezembro de 1879.—Oârcal di sul, Alfredo Braga.—O fiacal dooortn, Alfredo de Aztvedo.—O 3' fiacal, O. F.Brasiliense.

Edital pu-. a correição

Nfto í ; :. : dar se a correiçflo seguududetermina a lei ao tempo especificado no pri-moiro edital, visto as prorfgaçOea pela ram*--ra concedidas aca cootnbaintes, e desappare-

grande suecessoNovidade do diaChegaram as duaa seguinte e lindas

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Da loteria da provincia, extrahida a 26 docorrente, vendemos cs prêmios acima, finaü-zamoso 79 com estea prêmios desti loteria.

Chamamos a attençao para a kteria 74 dacôrti», ultima deste anno.

Vende se estsmpilhas.

Piratininga & Companhia

DeclaraçftoEu abiixo assignado declare que nada devo

a pessoa alguma, pc-rém, se alguém se julgarmeu credor queira apresentar sua conta â ruada Boa Morte n. 4q, que immediatameotuserá paga. Outro eim aproveita a oceasilopara pedir a s?ua devedorea hajam de pagarsuas cantas, alguns doa quaes jà se acham embastaote atrazo.

S. Paulo, 26 de Dezembro de 1879.3-1 José Pedro Alexandrino de Pauta.

S-À

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Page 3: Propriedade Dl JOAQUIM ROBERTO ÜE AZEVEDO MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06928.pdf · ySjfflSImmiwnBWr^^*? '"¦";-'•"" yiW.W'.llJW^..-'.il.-,.:!ie?--.-f,:r. ANÜÍO

CORREIO PAULISTANO—Sabbado, 27 li Dezembro de 1879 Zfesta ¦*.*¦*¦« Mft*g (gO * ¦'»"* aWatal * jftrt fttwtewgeagBes

CUMULO DA FELICIDADE306721102848

3763159

/i:O0OnOOO400o000200#000

50#000503000

M

Os cinco prêmios acima da 286 loteria, pri-meira para o hospital da S. João Baptiata,extrahida em 23 do corrente em Nictheroy ;foram vendidos no

ill DOS iii2 7 ¦¦ Rua do Commercio ¦¦ 2 7como so prova com os bilhetes expostos emnossas vitrinas.

Temos a venda as ultimas loterias desteanno, quem quizer se desencaivorar Bjipareça.

27-RUA. DO COMMERCIO-27

Ohalet dos BilhetesJosé Augusto Soares.

LOTERIA

liriKTlNU DE NUSdos melhores fabricantes de Paris

PEDRO CHIQUET4? Rtiti da Imperatriz 49

NOVIDADES EM JÓIAS

Grande reduceão de preços, emsubida do cambio

vista da

BELLA JAttDIIEM10—RUA DUIEITA---10

JOÃO F. VARELLÀ, proprietário deste acreditado estabelecimento de

MODAS E COSTURAS, tem a honra de participar ás cxmas, famílias, ^que

chegouda corte uma hábil e perita

CONTRA-MESTREa qual tem trabalhado nos primeiros _.«.... ^

ATEL1EÜS DO RIO DE JâEEÜtOA par da perfeição, nitidez e brevidade com que serão executadas todas as ,

obras, as exma?. famílias encontrarão mais a grande vantagem da

5-1

306?5»?»4GG9

»4»3539

dois décimosbilhete inteirodois décimo»meio bilhetedois décimos

4:000$

5©$a©®

GKANDE EXPOSIÇÃO

vmmi m pri»

DE

CUT 11111

Além das especialidades de enfeites que temos apropriados 4 guarnição de»Xtio também um grande sortimento de objectos de modas á

qualquer vestido, temos tamera "m «^ { ., t| de senhoras.^"TndoÍBtaVJrS .Tue PorTsK meio me dirijo ás exmas. familia. e

benclo esta a priuiLua vc M og esforços a

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5-1

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CURSOS PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO ESUPERIOR

As aulas deste collegio pnMÍpMgJo a

funcionar no dia 7 de Janeiro de 1880.Os livros de matricula acham se abertos

para a inscripção na casa n. 15 da ladeirado Porto Geral. ¦ ..

Brevemente será publicado um folheto

exoondo o programma do ensino, as con-

dicô-es para admissão de alumnos e outras

ÍDfe&il em diante o collegio func-

ciSará no prédio do sr. dr. Ma, tinho

Prado, á rua da.CopaoJagao^ i»—/

Terrenos do CháAs pessoas que eetRo em etrazo com opa-

«mento ^ foro do Cha, tenham u bondade

de, com urgência, saldarem seusrua de S. José o. 59, das 11 á< *

nos dias úteis. 10-70 AntoS. Paulo, 2 de Dezembro de lbT.).--- .t"")

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per íacilitare agli italiani il disbrigodi affari nei quali avessero bisognodei consolato stesso, come per lairansmiss one di denaro che gVitã-Uahi desiderassjsrp inviare in Itáliacol i ezzo consolare.

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IM «HÉ!mmmmmmwsMedieo e parteiroO DR. ARSENIO DE SOUZA

MARQUES, do volia de sua viagemíi Europa onde estudou com mais es-pecialidade-partos e moléstias demulheres, pôde ser procurado para oexercício de sua protiesao à rua Direita n. 23.

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nhã.e daa 3 às 4 da tarde.da ma-25-13

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debites, àa tarde,

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ou-o para a .Iluminação dos subúrbios ^^^áffiu..vel a qualquer outra, pelo seu ACEIO, SEGURAínva • '-' t

toca n0 pr0-A píovincia de S. Paulo, a primeira sempre em acf

JW° ^Xptaram o Gazgresso em todo o sentido, já conta diversas municipalidades que au i

Globo para suas .Iluminações.publicas. sortimento de lindosTemos também para a .Iluminação partia lar u n granie ^

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Marques FilhoTEM SEU ESCRIPTORIO NA

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etc , etc, que vendemos por módicos preçoPara mais informações, às illmas.câmaras nv

verão se dirigir na

iOSÃMÉiNaoeu tendo r-ff,ctu»do a uwmbléa geral

convocada para o dia 21, par nao ter cm a^

,ecido numero legal de soc.oe de novo etto

conridados todos ua srs. aesociadcs para no

«reunião no domingo 28 do corrente, noBnlfto da sociedade. . ._

Nesta eesaao tratar-se-ha de matéria im-

portante, deliberandc-aa com qualquer nume-

fo de sócios secundo preceituam os estatutos,q Paulo. 22 de Dezembro de 18/y.P" O .'secretario,

A. Marques.

Agencia geral do Gaz-Globo para esta província

43-Rua da Imperatriz-438. Paulo

KEROZENE SUPERIOBPendentes, lampêôesi afiliai, límparinas, etc, etc., para o msnl0 systema

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grande paèlo.Disia dn cidade tres ou quatro minutos

tem bonds quasi a pi.rta,O quintal têm para mais da aeiscentaa bru-

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Dj 1* de J meiro próximo futuro em dianta,os prceoi dos pawageni d»ata Mirada do ferro8e,5 • bugmeutadoa, além det 10 •/.* tmposíoprouinciai. commaü o imPost°d?J°?er?0geral a gue se refere o decreto n. 7.565 do dia13 de Dezembro corrente. . . 1)T7ç,

Superinteadancia,24 de Dezembro de 187».D. H. Fox,

I ia Superintendente.

BarBO de J/

Escriptorio—Rua da Impe atrisn.27.

Residência—Rua dolUpetiuiupa.

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xos, d« serviço doméstico e para roça.Para traUr na rua da Constituição, n. 14 com

JjoíéJ. A. C.mara. 10-1

ê

Page 4: Propriedade Dl JOAQUIM ROBERTO ÜE AZEVEDO MARQUESmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1879_06928.pdf · ySjfflSImmiwnBWr^^*? '"¦";-'•"" yiW.W'.llJW^..-'.il.-,.:!ie?--.-f,:r. ANÜÍO

^^¦^^

CORREIOPAüustanO—Sabbado, 27 tiu Dezembro d* 1879

Grande Fabrica de fiuarMuvas

GRANDEE

DE

Muitos e ricos moveis

EXPOSIÇÃO

DE0.

EDITO 1Ü

de um sem numero de objec.es : primores de arte. eleganeia, riqueza,

e bom gosto, pro.rios para as festas do

MATHEU§ DE OLIVEIR.24 RUA DE S. BENTO Ik

O proprietário deste bem conhecido estabelecimento partlcipíia seus nume-

rosos amigos e freguezes que mudou-se da rua da Quitanda para a rua de S. Bento

•• *' ySíSS^JSÍSÍSb- u,„ rico . imp.r..nte .çrtim.nto ti, guard,-

chuvas tanto para homens como para senhoras e crianças, sedas da meihor qua-

ídade ílpaSaíe todo que é concernente ao seu ramo de negocio, bem como guarda-sóes Dará luto, tanto de homem como de senhoras. „u„_aa

õmesnío roga ás pessoas que mandaram fazer concertos em ga rda-chu^-,

hajam de os procu?ar, do contrario serão vendidos para coorar-se de seu trabalho.

Os preços são sem competência.

24-RUA DE 8. BENTO-24

ATAL

PJ^TO©30--

8—Rua da Imperatriz—8O maior e o maia rico sortimenío d,jci.. é o qne acaba de receber cate mia, sendo

.au casa a primeira fundada nesta capital e reiDpre gi-t-do da melhor reputação «lé hoj?

.»«^VS. por».o «per. merecera meama-coofiaoça dos seus .amorosos f eguezes

^^íir^orriim ,*» ^^ _. ^^^^^t^> nhantasia crareiadus com pedras preciosas o Beto elles.

P EmobjSoi de preta tudo quanto se póde imaginar em goato ; ,eude->a tudo em

conta por tér-ae comprado a dinheiro.Compra-ae curo e prata.

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A bngKgHii .1 a p^a g inss r& poeta & bordo pela feirada d, ferro.

Para mais esclarecimentos podarão entender-ae com os/hefes d. ealtçao, un Luz o uo

Superintendência da Estrada de Ferro, S, I'aulo, 12 de Dez.Miibr. de 1879.

I). M. Fox,., Superintendeute.

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99 MI.™ 99CASA NOBRE

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VARIEDADE DE ARTIGOS

de uso de familia, e porção de objectosque seria fastidioso enumerar e que serão

presentes neste leilão

TERÇA FEIRA 30 AS 10 1/2 HORAS

N, a._Os srs. concurrentes deixarão obond em frente á igreja do Braz, pois éali o próximo leilão.

tBernardioo

Monteiro do Abreu e auafamilia, convidam seus amigos para aasi*-liremàmidsa quu manda .lizersubb.ido, 27

do corrente, às 8 horas da mauhs, na igrejbdu Misericórdia, pele eterno repouso d<_ suhchorada esposa d. Amélia Augusta PereiraAbreu, primeiro tiuoiveraario de seu falleci-mento.

S. P«ulo, 24 do Dezembro de 1879. 2-2

Cabras â vencia

4m üVNo-BoniE REIS

. Garante se uma agradável sorpreza a todas as pessoas que se

digna?™ visia/eTa e|osiçllò no dia 23 do eorrenleá no.te.no salão

do primeiro andarCAS.-

,, Garraux e Comp.36 — Kua da Imperatriz

S. PAULO(Entrada livre,) 6-4

il' Ml» III íllilll

Primeira exposição e liquidação da casa de jóias de Hyppolito Supplicy.Constando de um variado sortimento de objectos de ouro e prata, próprios

para presentes de

Natal,Mo Bom,

e Reise de um grande numero de relógios, tanto de parede como de algibeira. -

O propiietafio deste estabelecimento chama especialmente a attençaode seu,

amigos /fregue^s para o bonito sortimento de brilhantes que acaba de receber.

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uma sala e alcova entrada independente,com ou sem mobília, na rua da Constitui-ção n. 3 D. Para tratar na mesma. 3—2

m

««

mud'^u sua residência para u tra-ressa da Caixa d'Aguon. 7.

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gmita o ia uuv:dt;8. 20 16

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i'~M I _íSIIII

JAHÜ'ESCRIPTORIO DE ADVOCACIA

Carlos Carneiro de Barros e AzevedoE

Antônio F. Mergulhão Bandeira

mi

LISTA mU. (los prêmios (terceira quarta fite) da 21." loleria proviucial, extraliiila em 26 de Dezembro de 1879,em beneficio das Igrejas de S. Gonçalo da capilal e S. Benedicto de Lorena

Ns. Prêmios Ns. P

iI

16

II3132344»

.52535608

7577829496109111213182031343945*1616573778284858791

209182227303933374352

mi208208208_Ó820»20820»

20820820820820820820»20820/20820820820«20?20820820|908208ao»20820820820820820/20|20920820820g20820820820820|

loos208208

253566205677688

30148

111216232630313542465071728791401

371415182528-303740414752596166737578849596

REMI OS2082032092032032032»S20840920320820»20820820g208208208201)20820»20320»20920S20820$203209208209203209209208

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Ns. Prbmios499 208502

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Ns.7313340475169

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Prêmios Ns. Pre

20820820820920820320920jj20g20920320820320320920820320820320920320320820920820320320820820820S203208208208209209209208

20320/40820320820920920820820S203208208203209203208203208209203209208208209203203208109208 20208

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11131719212432334041455456596070737883888991939699

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2533374245556370737879818387

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2l!ío28314047515859607173778194

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MIOS203203203208208208208208203208208203203i«»820320320820920820820820$20920320 8203208209203203

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Ns. PrêmiosL231 208343842474854r>s6271737879818889SIS99

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Ns. I-146668707278878990959697

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Ns.1694

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Prêmios Ns. P

2020920920820820920j40320820820820320820320320320S20S208208209

¦ 208

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211011121527304551585972737487888997

220123571011

REMI OS20<!20»20320320820320320320820»20320320820820320320320320820920820320820320g208203203208203208

•8.10S

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20820»20820520S208203208208203203208209203208

Ns. Pre2214

2127323338414951636466697091

- 929599

230491013223032363941434951566163676971727987909496

2401591823

MIOS20320»20320820320 820820320»208208204i20o20820920320320820320^20820320820820920820,208

Ns. P2424

27354041454951

576364677173757881899199

25004718394243

208 44203 51209 5320820820ó20920320820920920820á20S20820$20820920S201

66707579838489

2608131420212227293036

1IE.M10S20320820320920920920»20820320320820920820320320820820320320»20320S20320820«20820»20820»AOS20320820S208208208

3:oou820320820»20320320S20»208203203203

Ns. Prêmios2640434(5475152

566371778992939799

2700l21722232425313435384145465056576064727780858895

280142021

Pre

2428

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