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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) RESTAURANTE IFSULDEMINAS CAMPUS INCONFIDENTES INCONFIDENTES/MG 2010

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

RESTAURANTE IFSULDEMINAS – CAMPUS INCONFIDENTES

INCONFIDENTES/MG

2010

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6º PERÍODO DE GESTÃO AMBIENTAL

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

RESTAURANTE IFSULDEMINAS – CAMPUS INCONFIDENTES

Trabalho apresentado como pré-requisito da

disciplina de Gestão Agropecuária do curso Superior

de Tecnologia em Gestão Ambiental, do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul

de Minas Gerais – Campus Inconfidentes, para a

obtenção do título de Tecnólogo em Gestão

Ambiental.

Orientador: Prof. DSc. Éder Clementino dos Santos

INCONFIDENTES/MG

2010

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PREFÁCIO

É claramente perceptivel que o modo de produção atualmente empregado pelas

empresas afasta-se cada vez mais do que se denomina desenvolvimento sustentável,

progresso social e crescimento economico aliados ao respeito ao meio ambiente. A

incapacidade do meio ambiente de absorver as decorrências do desenvolvimento

começa a transparecer.

No Brasil, a dificuldade em preservar o meio ambiente é agravada pelos grandes

desafios que o setor de alimentação deve enfrentar em termos de déficit de treinamentos

de colaboradores do setor, assim como de tecnologias mais aplicadas na área de gestão

ambiental neste setor. Desta forma a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental

no Restaurante do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes propiciará incalculáveis

benefícios socio-economicos e ambientais, dado a este ser um sistema que proporciona

de forma clara e objetiva identificar e interpretar os aspectos e impactos ambientais

provocados sobre o meio pelo negócio, criando medidas corretivas e mitigadoras e

contribuindo beneficamente com o meio ambiente, gerando bem-estar, oferecendo

produtos e serviços com qualidade e ganhando competitividade e satisfação dos

frequentadores e colaboradores.

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SUMÁRIO

PREFÁCIO ................................................................................................................... 2

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8

1. OBJETIVOS E METAS .......................................................................................... 10

1.1. Objetivos .......................................................................................................... 10 1.2. Metas ............................................................................................................... 10

2. REFERENCIAS NORMATIVAS .......................................................................... 11

3. TERMOS E DEFINIÇÕES ..................................................................................... 20

3.1. Auditor ............................................................................................................. 20

3.2. Melhoria Contínua............................................................................................ 20 3.3. Ação Corretiva ................................................................................................. 20

3.4. Documento ....................................................................................................... 20 3.5. Meio Ambiente ................................................................................................ 20

3.6. Aspecto Ambiental ........................................................................................... 20 3.7. Impacto Ambiental ........................................................................................... 21

3.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA .................................................................. 21 3.9. Objetivo Ambiental .......................................................................................... 21

3.10. Desempenho Ambiental.................................................................................. 21 3.11. Política Ambiental .......................................................................................... 21

3.12. Meta Ambiental .............................................................................................. 21 3.13. Parte interessada ............................................................................................. 22

3.14. Auditoria Interna ............................................................................................ 22 3.15. Não- Conformidade ........................................................................................ 22

3.16. Organização ................................................................................................... 22 3.17. Ação Preventiva ............................................................................................. 22

3.18. Prevenção de poluição .................................................................................... 22 3.19. Procedimento ................................................................................................. 23

3.20. Registro .......................................................................................................... 23 4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ................................... 23

4.1. Requisitos Gerais ............................................................................................. 23

4.2. Política Ambiental ............................................................................................ 23 4.2.1. Alta declaração de intenções do empreendimento e intenções quanto ao

desempenho ambiental ........................................................................................ 24 4.2.2. Princípios que regem o SGA no Restaurante .............................................. 25

4.2.3. Implementação do SGA em todos os níveis do empreendimento ................ 27 4.2.4. Correlação com os objetivos e metas.......................................................... 27

4.2.5. Atendimento aos Requisitos Legais ........................................................... 27 4.2.6. Atendimento a todas as partes interessadas ................................................ 36

4.2.7. Incorporação de todos os colaboradores ..................................................... 37 4.2.8. Adoção de elementos de revisão periódica ................................................. 37

4.3. Planejamento ................................................................................................... 38 4.3.1. Requisitos legais ........................................................................................ 38

4.3.1.1. Cadeia Produtiva dos Processos Produtivos ......................................... 44 4.3.1.2. Fluxograma dos processos produtivos ................................................. 47

4.3.2. Aspectos e impactos ambientais ................................................................. 55 4.3.3. Objetivos, metas e programas .................................................................... 69

4.3.4. Relação de custo/benefício na implantação do SGA ................................... 72

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4.4. Implementação e Operação ............................................................................... 77

4.4.1. Efetivação da implementação do Programa Ambiental ............................... 77 4.4.1.1. Utilização de EPI’s ............................................................................. 77

4.4.1.2. Aquisição de matéria prima e preparo dos alimentos ........................... 78 4.4.1.3. Procedimentos de limpeza do ambiente ............................................... 83

4.4.2. Aplicação de todos os recursos/ técnicas/ financeiro/ humano/ no SGA do

Restaurante ......................................................................................................... 86

4.4.3. Cumprimento dos princípios definidos na Política Ambiental .................... 87 4.4.4. Atendimento aos Objetivos e Metas ........................................................... 90

4.4.5. Estabelecer todas as Estruturas e Responsabilidades para o SGA ............... 97 4.4.5.1. Competência dos colaboradores no ambiente ...................................... 99

4.4.6. Procedimentos para formação/ sensibilização e competência para cada

segmento e colaborador ..................................................................................... 101

4.4.7. Procedimento de comunicação no empreendimento ................................. 104 4.4.8. Estabelecimento de documentação necessária para o SGA ....................... 105

4.4.9. Estabelecimento da forma de controle para documentação do SGA ......... 106 4.4.10. Descrição o Controle Operacional de Todo Sistema/Processo ................ 107

4.5. Verificação / Ação corretiva ........................................................................... 110 4.5.1. Forma de adoção para verificação das ações corretivas e preventivas ....... 110

4.5.2. Descrição de todas as ações corretivas e preventivas para o SGA ............. 110 4.5.2.1. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos

colaboradores ................................................................................................ 115 4.5.2.2. Verificação da Comunicação ............................................................. 115

4.5.2.3. Verificação da estrutura e responsabilidades ..................................... 115 4.5.2.4. Verificação de medidas mitigadoras .................................................. 117

4.5.2.5. Preparação e resposta para situações de emergência .......................... 121 4.5.3. Forma de uso de monitoramento e medição das principais características das

atividades/sistemas/processos/produtos e serviços – com os impactos ambientais.

.......................................................................................................................... 121

4.5.4. Forma de Tratamento das Não Conformidades. ........................................ 124 4.5.5 Descrição de todas as ações preventivas em todos os níveis do restaurante 127

4.5.6. Descrição de formas de registros que deverão incluir documentos da

formatação e resultados das auditorias e revisões ............................................... 136

4.5.7. Descrição do programa de auditoria periódica .......................................... 136 4.5.6.1. Etapas da auditoria ............................................................................ 137

4.5.6.2. Problemas que podem ocorrer com o auditado .................................. 145 4.5.6.3. Possível Solução ............................................................................... 145

4.6. Análise Crítica pela Alta Direção ................................................................... 146 4.6.1. Descrição dos critérios adotados para procedimento da análise crítica ...... 146

4.6.2. Descrição de todos os Objetivos e Metas subscritos pela Alta Administração

.......................................................................................................................... 146

4.6.3. Relação dos elementos, responsabilidades e competências para análise do

SGA .................................................................................................................. 148

4.6.4. Descrição do critério para contingenciamento que será aplicada no SGA . 150 4.6.5. Descrição dos reais benefícios da implantação do SGA............................ 150

4.6.6. Destaque do compromisso ético do SGA ................................................. 151 4.6.7. Descrição da responsabilidade social de cada colaborador conforme o

modelo implantado de SGA............................................................................... 152 4.6.8. Correlação da imagem pública com o SGA .............................................. 153

4.6.9. Descrição das Melhorias Contínuas ......................................................... 153

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4.6.10. Descrição da forma de Equilíbrio com a Legislação ............................... 154

4.6.11. Aspectos controlados/ influenciados pelo SGA ...................................... 154 4.6.12. Aspectos fora de controle e influencia do SGA ...................................... 155

4.6.13. Descrição de todas as Melhorias Contínuas aplicadas............................. 156 4.6.14. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais ................ 157

5. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS........................................................................ 158

6. CONCLUSÕES .................................................................................................... 161

7. ANEXOS .............................................................................................................. 162

7.1. Mapa de Risco Ambiental .............................................................................. 162 7.2. Anexos Fotográficos do Restaurante ............................................................... 163

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Legislação Aplicável ao Restaurante, IFSULDEMINAS Campus

Inconfidentes. ............................................................................................................. 39

Tabela 2 – Aspectos e Impactos dos setores banheiro e pátio do restaurante,

IFSULDEMINAS. ...................................................................................................... 55

Tabela 3 – Aspectos e impactos do setor sala de limpeza (pratos e janelas),

IFSULDEMINAS. ...................................................................................................... 58

Tabela 4 – Aspectos e Impactos do setor cozinha, IFSULDEMINAS. ......................... 60

Tabela 5 – Aspectos e Impactos do setor Câmara Fria, IFSULDEMINAS. .................. 62

Tabela 6 – Aspectos e Impactos do setor Escritório, IFSULDEMINAS. ...................... 63

Tabela 7 – Aspectos e Impactos do setor Área de distribuição, IFSULDEMINAS. ...... 64

Tabela 8 – Aspectos e Impactos dos setores Armazenagem e Restaurante,

IFSULDEMINAS. ...................................................................................................... 65

Tabela 9 – Aspectos e Impactos do setor Almoxarifado, IFSULDEMINAS. ............... 68

Tabela 10 – Plano de ação - Restaurante, IFSULDEMINAS. ...................................... 69

Tabela 11 - Classificação dos resíduos, identificação dos materiais que fazem parte de

cada classe e esquema para adequada disposição e recolhimento do lixo produzido no

Restaurante. ................................................................................................................ 82

Tabela 12 – Resíduos Gerados e sua classe. ................................................................ 83

Tabela 13 – Cronograma de Implantação e Operação do SGA. .................................... 91

Tabela 14. Características do ambiente de trabalho do Restaurante do IFSULDEMINAS

– Campus Inconfidentes/MG. ...................................................................................... 98

Tabela 15. Distribuições das competências nos processos do Restaurante. ................ 100

Tabela 16. Planejamento recomendado para o programa de treinamento dos

colaboradores do Restaurante. ................................................................................... 103

Tabela 17. Controle Operacional para o uso dos recursos naturais. ............................ 109

Tabela 18 - Programa de Inspeção e Manutenção (PIM) de equipamentos do

Restaurante. .............................................................................................................. 113

Tabela 19. Ficha de solicitação de treinamento. ......................................................... 116

Tabela 20. Ficha de avaliação do treinamento. .......................................................... 117

Tabela 21. Verificação da implementação das medidas mitigadoras propostas para cada

aspecto e impacto ambiental. ..................................................................................... 118

Tabela 22. Ações Preventivas para o setor Banheiro. ................................................. 127

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Tabela 23. Ações Preventivas para o setor Pátio. ....................................................... 128

Tabela 24. Ações Preventivas para o setor Cozinha. .................................................. 129

Tabela 25. Ações Preventivas para o setor Câmara Fria. ............................................ 130

Tabela 25. Ações Preventivas para o setor Escritório. ................................................ 131

Tabela 27. Ações Preventivas para o setor de área de Distribuição. ........................... 132

Tabela 28. Ações Preventivas para o setor de armazenagem. ..................................... 133

Tabela 29. Ações Preventivas para o setor restaurante. .............................................. 134

Tabela 30. Ações Preventivas para o setor Almoxarifado. ......................................... 135

Tabela 31. Cronograma de execução da auditoria. ..................................................... 138

Tabela 32. Formulário de seleção da equipe de auditores........................................... 139

Tabela 33. Formulário de Plano de Auditoria ............................................................ 140

Tabela 34 – Formulário de Programa de Auditoria .................................................... 141

Tabela 35 – Formulário de Lista de Verificação de Auditoria .................................... 142

Tabela 36 – Formulário de Relatório de Auditoria ..................................................... 144

Tabela 37 – Descrição das responsabilidades e competências dos colaboradores ....... 148

Tabela 38. Aspectos Controlados no SGA ................................................................. 154

Tabela 39. Aspectos Não Controlados no SGA ......................................................... 155

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INTRODUÇÃO

Vivemos num meio onde o crescimento é ilimitado e os recursos são limitados,

além de estarem fortemente interrelacionados e interdependentes, em que os danos

ambientais causados pelas catástrofes nestes últimos anos são insignificantes, quando

comparados aos danos cumulativos, na maioria das vezes, imperceptíveis, provocados

pela grande quantidade de poluentes menores disponibilizados ao meio ambiente de

maneira constante e gradativa.

As descobertas dos inúmeros danos ambientais resultantes das práticas

inadequadas das disposições dos resíduos têm aumentado o conhecimento e a

preocupação da população do planeta sobre esta questão. Nos últimos anos, esta

preocupação tem sido manifestada e concretizada, através da promulgação de uma série

de legislações federais, estaduais e municipais. Assim, empresas e empreendimentos

estão cada vez mais procurando adotar o Sistema de gestão Ambiental (SGA).

Segundo Macedo (2000), esse sistema de gestão ambiental permite aos

empreendimentos que geram impactos ambientais, através de suas linhas de produção

controlar permanentemente os efeitos ambientais de todo o seu processo de produção,

desde a escolha da matéria-prima até o destino final do produto e dos resíduos líquidos,

sólidos e gasosos, levando-a a operar da forma mais sustentável possível. Hoje em dia,

adaptando-se a essas condições, os empreendimentos ganham reconhecimento, por meio

da gestão ambiental para controle dos aspectos ambientais, garantindo a sustentabilidade

do processo de desenvolvimento e, conseqüentemente, a melhoria da qualidade ambiental

e de vida da população.

Essa mudança de paradigmas relacionada à qualidade do ambiente e à utilização

sustentável dos recursos naturais tem-se refletido na elaboração de leis ambientais cada

vez mais restritivas quanto à emissão de poluentes, à disposição de resíduos sólidos e

líquidos, à emissão de ruídos e à exploração de recursos naturais.

A implementação de programas de gestão ambiental visam às vantagens

ambientais para o empreendimento, bem como ao meio ambiente, devido à redução da

utilização dos recursos naturais e diminuição da geração de resíduos e efluentes finais.

O Sistema de Gestão Ambiental no Restaurante do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Sul de Minas – Campus Inconfidentes, baseado nas Normas

Série ISO 14001 e OHSAS 18001 é de suma importância para garantir a qualidade do

produto final, além de garantir também a sustentabilidade na utilização dos recursos

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naturais, promovendo a busca permanente de melhoria da qualidade dos serviços,

produto, ambiente de trabalho e conseqüentemente do meio ambiente.

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1. OBJETIVOS E METAS

1.1. Objetivos

O restaurante compreende uma unidade a qual será realizado a diminuição dos

resíduos gerados priorizando o uso dos recursos naturais através da implantação

de programas de manutenção dos equipamentos.

Promover programa que vise à aquisição de matérias primas de melhor

qualidade através de uma descrição minuciosa dos produtos a serem licitados.

Desenvolver melhorias na infra-estrutura e layout do empreendimento, com

intuito de estabelecer segurança aos colaboradores e frequentadores do

ambiente.

Promover a saúde e segurança do colaborador sendo estabelecidas medidas de

cunho periódico.

1.2. Metas

Estabelecer a redução no uso de água e energia elétrica em 20% nos primeiros

seis meses após a implantação do SGA, realizando também a redução dos

resíduos gerados na organização.

Estabelecer treinamentos semestrais abordando as diretrizes necessárias para

realizar a aquisição de matérias primas e melhorias no processo de licitação.

Realizar mudanças no layout de maneira a se adequar a legislação.

Na próxima licitação, contratação de uma empresa terceirizada que oferecerá aos

colaboradores exames periódicos, planos de saúde e EPIs.

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2. REFERENCIAS NORMATIVAS

Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades

lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da

qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras

providências.

Lei 18031/09 Política Estadual de Resíduos MG

Dispõe sobre a Política estadual de Resíduos Sólidos de Minas Gerais

Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001. Estabelece códigos de cores para

diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Publicada em 19 de junho de 2001.

Resolução CONAMA 357 de 17 de março de 2005. Dispões sobre a classificação dos

corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece

as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Publicada

em 18 de março de 2007.

Resolução CONAMA 380 de 26 de dezembro de 2006. Retifica a Resolução CONAMA

nº 375/06, define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto

gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá

outras providências.

Resolução CONAMA 382 de dezembro de 2006. Estabelece os limites máximos de

emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas

Lei n° 9.433/97 que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), criou o

Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

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Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Titulo II da

Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá

outras providências.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 6, de 15 de junho de 1988 - No processo de

Licenciamento ambiental de Atividades Industriais os resíduos gerados e/ou existentes

deverão ser objetos de controle específico.

RESOLUÇÃO nº 7, de 28 de novembro de 2000. Ministério da Agricultura e do

abastecimento. Secretaria de defesa agropecuária. Departamento de inspeção de

produtos de origem animal.

RESOLUÇÃO - RDC nº 91, DE 11 DE MAIO DE 2001 - ANVISA. Aprova o

Regulamento Técnico - Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagens e

Equipamentos em Contato com Alimentos constante do Anexo desta Resolução.

RESOLUÇÃO nº 10, DE 22/05/2003 – DIPOA/MAPA. Institui o Programa Genérico

de Procedimentos – Padrão de Higiene Operacional – PPHO, a ser utilizado nos

Estabelecimentos de Leite e Derivados que funciona sob o regime de Inspeção Federal,

como etapa preliminar e essencial dos Programas de Segurança Alimentar do tipo

APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

PORTARIA N.º 1469, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece os procedimentos

e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

PORTARIA Nº 1428, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1993 – MS. Aprova o Regulamento

Técnico para a inspeção sanitária de alimentos, as diretrizes para o estabelecimento de

Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos e o

Regulamento Técnico para o estabelecimento de padrão de identidade e qualidade para

serviços e produtos na área de alimentos.

PORTARIA Nº 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ANVISA. Dispõe sobre o

Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

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PORTARIA Nº 24, DE 29 DE DEZEMBRO 1994. Ministério do Trabalho Esta norma

regulamentadora – NR 07 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,

por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como

empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com

objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

PORTARIA 326/97 e 368/97, do Ministério da Saúde, estabelecem o "Regulamento

Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para

Estabelecimentos Produtores de Alimentos".

ISO 9001:2008 tem como objetivo clarificar os requisitos existentes da ISSO 9001:2000

e melhorar a compatibilidade com a ISSO 14001:2004. As alterações introduzidas na

norma têm um impacto limitado nos utilizadores. Para refletir as diferenças entre esta

nova edição o termo implementação foi adaptado de forma a distinguir claramente do

período de transição da edição de 2000.

Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 - Aprova as Normas Regulamentadoras – NR

– do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança

e Medicina do Trabalho.

Lei 12.305 Política Nacional de Resíduos Sólidos. Institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras

providências.

NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho – SESMT. A implantação do SESMT depende da gradação do risco da

atividade principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas -

CNAE) e do número total de empregados do estabelecimento. Dependendo desses

elementos o SESMT deverá ser composto por um Engenheiro de Segurança do

Trabalho, um Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem

do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, todos empregados da empresa.

Atualmente, esta Norma está sendo revista pela Comissão Tripartite Paritária

Permanente. A nova NR4 - Sistema Integrado de Prevenção de Riscos do Trabalho, pela

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Portaria nº 10, de 6 de abril de 2000. As novidades são os serviços terceirizados, o

SEST próprio, o SEST coletivo e a obrigatoriedade de todo estabelecimento, mesmo

com um empregado, ser obrigado a participar do programa.

NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

Todas empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições

beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas,

dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados são

obrigadas a manter a CIPA. Este dimensionamento depende da Classificação Nacional

de Atividades Econômicas - CNAE, que remete a outra listagem de número de

empregados. Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho,

tornando compatível o trabalho com a preservação da saúde do trabalhador.

A CIPA é composta de um representante da empresa - Presidente (designado) e

representantes dos empregados, eleitos em escrutínio secreto, com mandato de um ano e

direito a uma reeleição e mais um ano de estabilidade.

NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPIs

As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção

individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho

e Emprego e a empresa que importa EPIs também deverá ser registrada junto ao

Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um

processo administrativo.

NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.

São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de

função, demissional e exames complementares, dependendo do grau de risco da

empresa, ou empresas que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações

ionizantes, benzeno etc., a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na

própria NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada risco que o

trabalho possa gerar.

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NR8 – Edificações

Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a

chuva, insolação excessiva ou falta de insolação. Deve-se observar as legislações

pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do trabalhador, através da

antecipação, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a

existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção ao meio ambiente e recursos

naturais. Leva-se em conta os Agentes físicos, químicos e biológicos. Além desses

agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os Riscos Mecânicos. É

importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não sofrerem ações de

natureza civil por danos causados ao trabalhador, mantendo-se atualizados os Laudos

Técnicos e o Perfil Profissiográfico Previdenciário.

NR10 - Instalações e Serviços de Eletricidade

Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em

instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação,

manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.

NR12 - Máquinas e Equipamentos

Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre as máquinas e os

equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e

equipamentos. Contém Anexos para o uso de Motoserras, Cilindros de Massa etc.

NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

É de competência do engenheiro especializado nas atividades referentes a projeto de

construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de

inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Norma que exige treinamento específico para

os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades,

devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco.

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NR14 – Fornos

Define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, chamas, líquidos.

Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

NR15 - Atividades e Operações Insalubres

Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades Perigosas, quando

ocorre além dos limites de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição

ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são considerados os

agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de Impacto; Tolerância para Exposição

ao Calor; Radiações Ionizantes; Agentes Químicos e Poeiras Minerais.

Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico ou do

engenheiro do trabalho, devidamente credenciado junto ao Ministério do Trabalho e

Emprego.

NR16 - Atividades e Operações Perigosas

Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância.

São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos, Inflamáveis e Energia

Elétrica.

NR17 – Ergonomia

Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de

trabalho às características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos

elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização e

conseqüências do trabalho.Observe-se que as LER - Lesões por Esforços Repetitivos,

hoje denominada DORT - Doença Osteomuscular, relacionada ao trabalho constituem o

principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo

DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de

doenças profissionais da Previdência.

NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

Define os parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis.

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NR23 - Proteção contra Incêndios

Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de

pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem

observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.

NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho

Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome

contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma.

Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se

existe algum item sobre o assunto.

NR25 - Resíduos Industriais

Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade,

periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete às

disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e

municipal.

NR26 - Sinalização de Segurança

Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a

distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a

produtos e locais perigosos.

NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e

Emprego. Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do

2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do

Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais.

NBR 5363 Instalações Elétricas Em Atmosferas Explosivas - Áreas perigosas são locais

onde existe ou pode existir uma atmosfera potencialmente explosiva ou inflamável

devido à presença de gases, vapor, poeiras ou fibras.

NBR 5590 Tubos de condução

NRB 11708 Válvulas de segurança destinadas a proteção de recipientes transportáveis

para gases liquefeitos de petróleo – Especificação

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NBR 9897/87 - Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores

– Procedimento.

NBR 5115 - Lâmpada fluorescente tubular para iluminação geral. Fixa requisitos

técnicos exigíveis para a aceitação de lâmpadas fluorescentes de eletrodos pré-

aquecidos, operando com ou sem dispositivo de acendimento ('starter'), para uso em

corrente alternada.

NBR 5592 - Tubo de aço médio carbono, sem costura, para caldeiras e

superaquecedores. Fixa requisitos que devem ser obedecidos pelos tubos de aço médio

carbono, sem costura, usados na construção de caldeiras e superaquecedores, inclusive

tubos com uma das extremidades fechada, arcos e tubos estais.

NBR 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de

ensaio. Estabelece requisitos e os métodos de ensaio para os sacos plásticos destinados

exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta.

NBR 7034 - Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica. Designa classes e

temperatura dos materiais isolantes elétricos utilizados em máquinas, aparelhos e

equipamentos elétricos com base na temperatura máxima que podem suportar em

condições normais de operação durante a sua vida util.

NBR 6151 - Classificação dos equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção

contra os choques elétricos. Classifica equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à

proteção contra os choques elétricos em caso de falha da isolação.

NBR 11274 – Tambores. Classifica diversos tipos de tambores que tenham capacidade

superior a 20 litros e até 250 litros, inclusive, ou até 400 kg de peso líquido.

NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó - Especifica as características e os

ensaios a que devem satisfazer os extintores de incêndio com carga de pó para classe de

fogo BC e ABC. Aplica-se a extintores portáteis e não portáteis.

NBR 11715 - Extintores de incêndio com carga d'água. Fixa as condições mínimas

exigíveis a que devem satisfazer os extintores de incêndio com carga d'água.

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NBR 13712 - Luvas de proteção - Estabelece os princípios gerais para a padronização

de luvas de proteção confeccionadas em couro ou tecido.

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3. TERMOS E DEFINIÇÕES

3.1. Auditor

Pessoa com competência para conduzir uma auditoria. [ABNT NBR ISSO

9000:2000].

3.2. Melhoria Contínua

Processo recorrente de se avançar o sistema de gestão ambiental com o propósito

de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental, coerente com a política

ambiental da organização.

NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas

as áreas da atividade.

3.3. Ação Corretiva

Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada.

3.4. Documento

Informação e o meio no qual está contido.

NOTA 1. O meio físico pode ser papel, magnético, disco de computador de

leitura ótica ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou ainda uma combinação

destes.

NOTA 2. Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000

3.5. Meio Ambiente

Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo,

recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e SUS inter-relações.

NOTA. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma

organização para o sistema global.

3.6. Aspecto Ambiental

Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode

interagir com o meio ambiente.

NOTA. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto

ambiental significativo.

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3.7. Impacto Ambiental

Qualquer alteração no meio ambiente, seja adversa ou benéfica, que resulte, no

todo, ou em parte, dos aspectos ambientais de uma organização.

3.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA

A parte de um sistema de gestão de uma organização usada para desenvolver e

implementar a política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais.

NOTA 1. Um sistema de gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados

usado para estabelecer a política, os objetivos e para atingir os mesmos.

NOTA 2. Um sistema de gestão inclui estrutura organizacional, atividades de

planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.

3.9. Objetivo Ambiental

Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a

organização se propõe a atingir.

3.10. Desempenho Ambiental

Resultados mensuráveis da Gestão de uma organização sobre seus aspectos

ambientais.

NOTA. No contexto dos sistemas de gestão ambiental, os resultados podem ser

medidos com base na política ambiental da organização e outros requisitos de

desempenho ambiental.

3.11. Política Ambiental

Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho

ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração.

NOTA. A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus

objetivos ambientais e metas ambientais.

3.12. Meta Ambiental

Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela,

resultante dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido

para que seus objetivos sejam atendidos.

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3.13. Parte interessada

Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma

organização.

3.14. Auditoria Interna

Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e

avaliá-la objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria

do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.

NOTA. Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a

independência pode ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à

atividade auditada.

3.15. Não- Conformidade

Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISSO 9000:2000]

3.16. Organização

Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte

de uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e

administração próprias.

NOTA. Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma

única unidade desta pode ser definida como uma organização.

3.17. Ação Preventiva

Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade.

3.18. Prevenção de poluição

Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia

para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão

ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais

adversos.

NOTA. A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas

fontes, alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e

substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.

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3.19. Procedimento

Forma específica para executar uma atividade ou um processo.

NOTA1. Os procedimentos podem ser documentados ou não.

NOTA2. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000

3.20. Registro

Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades

realizadas.

NOTA. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000

4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Neste item, serão dispostos todos os requisitos que devem ser implantados

na empresa para que se consiga obter um Sistema de Gestão Ambiental eficiente e,

posteriormente, se desejar, certificação desse sistema.

4.1. Requisitos Gerais

No restaurante, será estabelecido documentado, implementado, mantido e

melhorado continuamente um Sistema de Gestão Ambiental, em conformidade com os

requisitos da NBR ISSO 14001 de 2004.

4.2. Política Ambiental

A Política Ambiental deve refletir as intenções da empresa quanto ao seu

desempenho ambiental e relativo à saúde e segurança dos trabalhadores. É fundamental

que haja o comprometimento da alta administração, levando em consideração também

as expectativas dos diversos segmentos organizados e dos colaboradores que compõem

o dia-a-dia da empresa como também seus usuários.

Outras considerações sobre a definição da política de SGA (adaptado da ISO

14001 e OHSAS 18001) especifica os assuntos que devem estar presentes na política

ambiental da empresa. Sendo de responsabilidade de a alta administração definir quais

as informações que devem compor esta política

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4.2.1. Alta declaração de intenções do empreendimento e intenções quanto ao

desempenho ambiental

O estabelecimento da política ambiental no restaurante faz-se necessário em

função da necessidade de melhorar continuamente o seu desempenho ambiental, sendo

fundamental a sensibilização e comprometimento da alta direção, uma vez decidido em

investir na implantação do sistema de gerenciamento ambiental. Desta forma, a política

ambiental do restaurante será documentada, implementada e disponibilizada a todos que

trabalham no restaurante ou que atuem em seu nome, assim como está disponível ao

público em geral.

O restaurante tem como compromisso adequar suas atividades a preservação

ambiental, procurando mitigar os impactos gerados no sistema produtivo, em

busca da sustentabilidade, assim como a melhoria do bem estar no ambiente de

trabalho.

O restaurante, através da sua Política ambiental se compromete com a saúde e

segurança ocupacional dos colaboradores, pois entende que a adequação das

condições de saúde dos colaboradores influência diretamente na eficiência e

qualidade dos serviços oferecidos.

O conhecimento da política por parte de todos os colaboradores e freqüentadores

do restaurante, destacando o compromisso e responsabilidade de cada em, tendo

em vista a importância de buscar sempre a melhoria continua do seu

desempenho diário, ao nível ambiental e da qualidade de seus serviços e

produtos.

Disponibilizar as partes interessadas, os resultados alcançados em suas

atividades e ações, os objetivos e metas, as revisões da política da qualidade e

outras informações relevantes. Buscando a eficácia do Sistema de

Gerenciamento Ambiental.podendo ser modificada e ampliada à medida que a

mesma adquire maturidade quanto à implantação do SGA. Este aspecto é

particularmente importante pois o Restaurante sofre constantes modificações

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Desenvolver metodologias que avaliem o desempenho ambiental e o relativo à

saúde e segurança dos trabalhadores, promovendo a melhoria contínua;

Produção de refeições observando a preservação ambiental e a saúde e

segurança dos trabalhadores;

Atender à legislação ambiental e à relativa à saúde e segurança do trabalho e

demais normas aplicáveis;

Capacitar os funcionários quanto às questões referentes ao SGA;

Revisar periodicamente a Política de SGA adotada.

Estabelecer programas de educação ambiental visando a conscientização de

colaboradores e freqüentadores quanto ao uso racional dos recursos naturais e

necessidade de melhoria ambiental contínua do restaurante.

4.2.2. Princípios que regem o SGA no Restaurante

Os princípios de um Sistema de Gestão Ambiental – SGA, descritos na

norma ISO 14001, são constituídos por: política ambiental, planejamento, implantação e

operação, monitoramento e ações corretivas, análise crítica pela alta administração e

melhoria contínua.

Política Ambiental

A política ambiental tem que ser regida pela alta administração são eles que vão

dar formato à essa política. Sendo ela que irá organizar e montar o sistema de gestão

ambiental, de acordo com a realidade que a empresa se encontra, seus respectivos

impactos. Acrescentando programas que irão garantir o comprometimento da empresa

com o programa, estipulando objetivos e metas a serem cumpridas.

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Cabe a alta administração atender aos requisitos legais/Normas/legislação que

enquadra no empreendimento. Obtendo toda a documentação tanto das leis que atende e

sua comprovação como programa de informação de entrada e saída de matéria prima se

for o caso.

E o compromisso de repassar ao publico através de informações claras e

objetivas que lhe proporcionam uma garantia de estabilidade e confiança no ambiente.

Sendo essa compatível com outras políticas e normas internas. É necessária que haja um

comprometimento dos níveis hierárquicos da empresa.

Planejamento

O planejamento é um das primeiras etapas da metodologia Plan-Do-Check-Act

(PDCA). O planejar estabelece os objetivos e as diretrizes que todo o processo irá

seguir. Com esse será possível atingir os resultados esperados (possíveis metas), sendo

interligados com a política ambiental.

No planejamento deve considerar os aspectos ambientais, requisitos legais e os

objetivos e metas. Com informações adquiridas com essas variáveis é possível construir

um plano de ação.

Implantação e operação

É de responsabilidade da administração disponibilizar recursos para estabelecer,

implementar, manter e melhorar o sistema de gestão ambiental. A administração da

organização deve indicar representantes específicos para ter função, responsabilidade e

autoridade para assegurar que um sistema de gestão ambiental seja estabelecido,

implementado e mantido com os requisitos da norma e passar à administração o

desempenho desse sistema, para análise.

Monitoramento e Ação corretiva

É necessária a verificação do monitoramento e medição, não-conformidade, ação

corretiva e ação preventiva, controle de registro, auditoria interna, avaliação do

atendimento a requisitos legais e outros.

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4.2.3. Implementação do SGA em todos os níveis do empreendimento

O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) do restaurante, será implementado

com todas as suas determinações, a fim de alcançar objetivos ambientais, econômicos e

educativos, como a utilização racional dos recursos naturais, destinação de recicláveis e

redução do desperdício, melhoria das condições internas, treinamento e capacitação de

funcionários, melhoria nas condições de higiene, implementação de programas de

educação ambiental, implantar e difundir os princípios do desenvolvimento sustentável.

Neste sentido, para a implementação do SGA no restaurante, cabe a Alta

diretoria coordenar o processo de implementação, controle e divulgação do SGA;

promover palestras e treinamento ao colaboradores sobre questões referentes aos

benefícios proporcionados pelo SGA, assim como o comprometer-se com o pré-

estabelecido neste programa.

Cabe aos colaboradores seguir rigorosamente o estabelecido neste

documento, desenvolver as atividades a eles atribuídas, assim como propor sugestões de

melhorias contínuas ao SGA.

4.2.4. Correlação com os objetivos e metas

Para efetividade e sucesso da implantação e funcionamento deste SGA,

todas as atividades, sistemas, processos, produtos e serviços devem ser desenvolvidas

de forma a respeitar o proposto pela política ambiental do restaurante, para tanto serão

elaborados objetivos e metas coerentes a política ambiental proposta, de forma a

minimizar os impactos ambientais gerados no sistema produtivo, comprometer-se com a

saúde e segurança ocupacional dos colaboradores, atender à os aspectos legais

referentes à atividade, capacitar os colaboradores através do estabelecimento de

programas de educação ambiental e promover revisões periódicas do SGA.

4.2.5. Atendimento aos Requisitos Legais

A Constituição Federal Brasileira de 1988 deu grande destaque à preservação

ambiental. Ela trouxe, implicitamente, a máxima de que é preciso aprender a conviver

harmoniosamente com o meio ambiente.

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Com base no principio da prevenção, a legislação passou a inserir, como objetivos dessa

política pública, a compatibilização do desenvolvimento econômico-social, com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico e , mais, a

preservação dos recursos ambientais, com vistas à sua utilização racional e

disponibilidade permanente.

Para o bom funcionamento do restaurante, faz-se necessário atentar aos

princípios e normas constitucionais e a legislação federal, estadual e municipal. Sendo

assim, destaca-se a importância da adequação de todos os processos e programas, para

que estes estejam em conformidade com os preceitos legais.

Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades

lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da

qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras

providências.

Lei 18031/09 Política Estadual de Resíduos MG

Dispõe sobre a Política estadual de Resíduos Sólidos de Minas Gerais

Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001. Estabelece códigos de cores para

diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Publicada em 19 de junho de 2001.

Resolução CONAMA 357 de 17 de março de 2005. Dispões sobre a classificação dos

corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece

as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Publicada

em 18 de março de 2007.

Resolução CONAMA 380 de 26 de dezembro de 2006. Retifica a Resolução CONAMA

nº 375/06, define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto

gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá

outras providências.

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Resolução CONAMA 382 de dezembro de 2006. Estabelece os limites máximos de

emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas

Lei n° 9.433/97 que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), criou o

Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Titulo II da

Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá

outras providências.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 6, de 15 de junho de 1988 - No processo de

Licenciamento ambiental de Atividades Industriais os resíduos gerados e/ou existentes

deverão ser objetos de controle específico.

RESOLUÇÃO nº 7, de 28 de novembro de 2000. Ministério da Agricultura e do

abastecimento. Secretaria de defesa agropecuária. Departamento de inspeção de

produtos de origem animal.

RESOLUÇÃO - RDC nº 91, DE 11 DE MAIO DE 2001 - ANVISA. Aprova o

Regulamento Técnico - Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagens e

Equipamentos em Contato com Alimentos constante do Anexo desta Resolução.

RESOLUÇÃO nº 10, DE 22/05/2003 – DIPOA/MAPA. Institui o Programa Genérico

de Procedimentos – Padrão de Higiene Operacional – PPHO, a ser utilizado nos

Estabelecimentos de Leite e Derivados que funciona sob o regime de Inspeção Federal,

como etapa preliminar e essencial dos Programas de Segurança Alimentar do tipo

APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

PORTARIA N.º 1469, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece os procedimentos

e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

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PORTARIA Nº 1428, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1993 – MS. Aprova o Regulamento

Técnico para a inspeção sanitária de alimentos, as diretrizes para o estabelecimento de

Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos e o

Regulamento Técnico para o estabelecimento de padrão de identidade e qualidade para

serviços e produtos na área de alimentos.

PORTARIA Nº 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ANVISA. Dispõe sobre o

Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

PORTARIA Nº 24, DE 29 DE DEZEMBRO 1994. Ministério do Trabalho Esta norma

regulamentadora – NR 07 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,

por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como

empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com

objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

PORTARIA 326/97 e 368/97, do Ministério da Saúde, estabelecem o "Regulamento

Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para

Estabelecimentos Produtores de Alimentos".

ISO 9001:2008 tem como objetivo clarificar os requisitos existentes da ISSO 9001:2000

e melhorar a compatibilidade com a ISSO 14001:2004. As alterações introduzidas na

norma têm um impacto limitado nos utilizadores. Para refletir as diferenças entre esta

nova edição o termo implementação foi adaptado de forma a distinguir claramente do

período de transição da edição de 2000.

Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 - Aprova as Normas Regulamentadoras – NR

– do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança

e Medicina do Trabalho.

Lei 12.305 Política Nacional de Resíduos Sólidos. Institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras

providências.

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NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho – SESMT. A implantação do SESMT depende da gradação do risco da

atividade principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas -

CNAE) e do número total de empregados do estabelecimento. Dependendo desses

elementos o SESMT deverá ser composto por um Engenheiro de Segurança do

Trabalho, um Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem

do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, todos empregados da empresa.

Atualmente, esta Norma está sendo revista pela Comissão Tripartite Paritária

Permanente. A nova NR4 - Sistema Integrado de Prevenção de Riscos do Trabalho, pela

Portaria nº 10, de 6 de abril de 2000. As novidades são os serviços terceirizados, o

SEST próprio, o SEST coletivo e a obrigatoriedade de todo estabelecimento, mesmo

com um empregado, ser obrigado a participar do programa.

NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

Todas empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições

beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas,

dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados são

obrigadas a manter a CIPA. Este dimensionamento depende da Classificação Nacional

de Atividades Econômicas - CNAE, que remete a outra listagem de número de

empregados. Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho,

tornando compatível o trabalho com a preservação da saúde do trabalhador.

A CIPA é composta de um representante da empresa - Presidente (designado) e

representantes dos empregados, eleitos em escrutínio secreto, com mandato de um ano e

direito a uma reeleição e mais um ano de estabilidade.

NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPIs

As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção

individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho

e Emprego e a empresa que importa EPIs também deverá ser registrada junto ao

Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um

processo administrativo.

NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

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Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.

São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de

função, demissional e exames complementares, dependendo do grau de risco da

empresa, ou empresas que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações

ionizantes, benzeno etc., a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na

própria NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada risco que o

trabalho possa gerar.

NR8 – Edificações

Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a

chuva, insolação excessiva ou falta de insolação. Deve-se observar as legislações

pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA

Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do trabalhador, através da

antecipação, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a

existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção ao meio ambiente e recursos

naturais. Leva-se em conta os Agentes físicos, químicos e biológicos. Além desses

agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os RiscosMecânicos. É

importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não sofrerem ações de

natureza civil por danos causados ao trabalhador, mantendo-se atualizados os Laudos

Técnicos e o Perfil Profissiográfico Previdenciário.

NR10 - Instalações e Serviços de Eletricidade

Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em

instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação,

manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.

NR12 - Máquinas e Equipamentos

Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre as máquinas e os

equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e

equipamentos. Contém Anexos para o uso de Motoserras, Cilindros de Massa etc.

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33

NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

É de competência do engenheiro especializado nas atividades referentes a projeto de

construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de

inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Norma que exige treinamento específico para

os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades,

devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco.

NR14 – Fornos

Define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, chamas, líquidos.

Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

NR15 - Atividades e Operações Insalubres

Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades Perigosas, quando

ocorre além dos limites de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição

ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são considerados os

agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de Impacto; Tolerância para Exposição

ao Calor; Radiações Ionizantes; Agentes Químicos e Poeiras Minerais.

Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico ou do

engenheiro do trabalho, devidamente credenciado junto ao Ministério do Trabalho e

Emprego.

NR16 - Atividades e Operações Perigosas

Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância.

São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos, Inflamáveis e Energia

Elétrica.

NR17 – Ergonomia

Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de

trabalho às características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos

elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização e

conseqüências do trabalho.Observe-se que as LER - Lesões por Esforços Repetitivos,

hoje denominada DORT - Doença Osteomuscular, relacionada ao trabalho constituem o

principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo

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34

DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de

doenças profissionais da Previdência.

NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

Define os parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis.

NR23 - Proteção contra Incêndios

Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de

pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem

observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto.

NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho

Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome

contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma.

Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se

existe algum item sobre o assunto.

NR25 - Resíduos Industriais

Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade,

periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete às

disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e

municipal.

NR26 - Sinalização de Segurança

Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a

distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a

produtos e locais perigosos.

NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e

Emprego. Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do

2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do

Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais.

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NBR 5363 Instalações Elétricas Em Atmosferas Explosivas - Áreas perigosas são locais

onde existe ou pode existir uma atmosfera potencialmente explosiva ou inflamável

devido à presença de gases, vapor, poeiras ou fibras.

NBR 5590 Tubos de condução

NRB 11708 Válvulas de segurança destinadas a proteção de recipientes transportáveis

para gases liquefeitos de petróleo – Especificação

NBR 9897/87 - Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores

– Procedimento.

NBR 5115 - Lâmpada fluorescente tubular para iluminação geral. Fixa requisitos

técnicos exigíveis para a aceitação de lâmpadas fluorescentes de eletrodos pré-

aquecidos, operando com ou sem dispositivo de acendimento ('starter'), para uso em

corrente alternada.

NBR 5592 - Tubo de aço médio carbono, sem costura, para caldeiras e

superaquecedores. Fixa requisitos que devem ser obedecidos pelos tubos de aço médio

carbono, sem costura, usados na construção de caldeiras e superaquecedores, inclusive

tubos com uma das extremidades fechada, arcos e tubos estais.

NBR 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de

ensaio. Estabelece requisitos e os métodos de ensaio para os sacos plásticos destinados

exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta.

NBR 7034 - Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica. Designa classes e

temperatura dos materiais isolantes elétricos utilizados em máquinas, aparelhos e

equipamentos elétricos com base na temperatura máxima que podem suportar em

condições normais de operação durante a sua vida util.

NBR 6151 - Classificação dos equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à proteção

contra os choques elétricos. Classifica equipamentos elétricos e eletrônicos quanto à

proteção contra os choques elétricos em caso de falha da isolação.

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NBR 11274 – Tambores. Classifica diversos tipos de tambores que tenham capacidade

superior a 20 litros e até 250 litros, inclusive, ou até 400 kg de peso líquido.

NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó - Especifica as características e os

ensaios a que devem satisfazer os extintores de incêndio com carga de pó para classe de

fogo BC e ABC. Aplica-se a extintores portáteis e não portáteis.

NBR 11715 - Extintores de incêndio com carga d'água. Fixa as condições mínimas

exigíveis a que devem satisfazer os extintores de incêndio com carga d'água.

NBR 13712 - Luvas de proteção - Estabelece os princípios gerais para a padronização

de luvas de proteção confeccionadas em couro ou tecido.

4.2.6. Atendimento a todas as partes interessadas

A política Ambiental do restaurante foi proposta a fim de atender a todas as

partes envolvidas no sistema. Desta forma, pensando-se no setor interno, propõe-se

adequação no sistema de aquisição de matéria-prima e materiais para trabalho de forma

a facilitar o trabalho, possibilitando a obtenção de um produto final de melhor

qualidade.

Propõe-se ainda o planejamento de um programa de emergência que forneça um

conjunto de diretrizes e informações visando a adoção de procedimentos técnicos e

operacionais, estruturados de forma a propiciar resposta rápida e eficiente em situações

emergenciais melhorando as condições de segurança e saúde ocupacional dos

colaboradores.

Para que a política ambiental atenda o setor interno, recomenda-se a implantação

de programas que propiciarão melhorias na infra-estrutura e no layout, criando melhores

condições de trabalho e maior disposição de espaço para o desenvolvimento das

atividades

Tais melhorias efetivadas no setor interno, resultarão em benefícios indiretos ao

setor externo, onde através da obtenção de um produto final de melhor qualidade, a

parte externa terá um maior conforto na realização das refeições, favorecendo o fluxo de

pessoas no restaurante.

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37

4.2.7. Incorporação de todos os colaboradores

A fim de seguir a política ambiental do restaurante, destaca-se a importância da

realização de treinamentos e cursos de capacitação por todos os colaboradores a fim de

propiciar competência para agir em situações de emergência em todos os níveis do

restaurante. Além disso, tal processo de incorporação dos colaboradores (internos e

externos) deverá fornecer conhecimentos específicos para a confecção das listas de

licitação para a aquisição de materiais de melhor qualidade.

Os colaboradores devem ser capacitados a elaborar relatórios de serviços,

descrições técnicas e sugestões de melhorias ao SGA.

4.2.8. Adoção de elementos de revisão periódica

A Alta Diretoria é a principal responsável por garantir o bom funcionamento do

SGA e deverá fazer permanentemente o seu acompanhamento através da elaboração de

programas semestrais de revisão periódica. Desta forma, serão adotados os seguintes

elementos para a revisão periódica do SGA do restaurante:

Análise de relatórios de atividades dos colaboradores;

Reuniões periódicas de análise e discussão do SGA com participação de

colaboradores e membros da diretoria;

Elaboração de questionários de satisfação dos freqüentadores e

colaboradores;

Análise minuciosa dos resultados de auditorias;

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38

4.3. Planejamento

4.3.1. Requisitos legais

Atualmente existem diversas leis e normas, essas têm o intuito de nortear

empresas e organizações acerca de suas ações em aspectos tais como: preocupação com

seus colaboradores, meio ambiente e clientela. Isso se dá através de procedimentos

realizados no próprio empreendimento.

Estas leis podem ser de âmbito federal, estadual e municipal, na tabela a seguir

serão demonstradas leis que podem e devem ser aplicadas ao Restaurante do Instituto e

nesta também poderá se observar a aplicabilidade atual.

Ressalta-se que não existem leis municipais específicas cabíveis ao

empreendimento.

O empreendimento não possui, atualmente, normas estabelecidas e

documentadas para sua gerência.

O estabelecimento de políticas municipais e internas é de extrema importância,

pois estas se encaixam de acordo com a realidade encontrada em cada região e em cada

estabelecimento.

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39

Tabela 1 – Legislação Aplicável ao Restaurante, IFSULDEMINAS Campus

Inconfidentes.

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO ESTABELECIMENTO - RESTAURANTE IFSM

Nº DESCRIÇÃO SETOR ATENDIMENTO

001/90 Res.

CONAMA.

Produção de

Alimentos

Dispõe sobre padrões de emissão

de ruídos, das atividades

industriais Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

NÃO

Portaria 1428/93

BP de Produção

de Alimentos

Estabelece orientações necessárias

que permitam executar as

atividades de inspeção sanitária, de

forma a avaliar as BP para obter

padrões de identidade e qualidade

de produtos e serviços na área de

alimentos visando a proteção da

saúde da população

Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

PARCIAL

Potaria SVS/MS

326/97 Produção

Alimentos

Estabelece os requisitos gerais de

higiene e de boas práticas de

fabricação para alimentos

produzidos/ fabricados para o

consumo humano

Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

SIM

Resolução - RDC

216/04 Produção

de Alimentos

Dispõe sobre Regulamento

Técnico de Boas Práticas para

Serviços de Alimentação Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

SIM

Resolução - RDC

218/05 Produção

de Alimentos

Dispõe sobre Procedimentos

Higiênico-Sanitários para

manipulação de alimentos e

bebidas Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

SIM

Portaria 1210/06

Produção de

Alimentos

Estabelece critérios e parâmetros

para a produção/ fabricação,

importação, manipulação,

fracionamento, armazenamento,

distribuião, venda para o consumo

final e transporte de alimentos e

bebidas

Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

SIM

Portaria N.º 518,

de 25 de março

2004.

Estabelece os procedimentos e

responsabilidades relativos ao

controle e vigilância da qualidade

da água para consumo humano e

seu padrão de potabilidade, e dá

outras providências.

Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

PARCIAL

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40

Resolução - RDC

nº 91/ 01 -

ANVISA.

Aprova o Regulamento Técnico -

Critérios Gerais e Classificação de

Materiais para Embalagens e

Equipamentos em Contato com

Alimentos constante do Anexo

desta resolução

Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria e

Almoxarifado

SIM

Portaria CVS-

6/99

Estabelece os Parâmetros e

Critérios para o Controle

Higiênico-Sanitário em

Estabelecimentos de Alimentos", Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

SIM

Lei Nº 11.947, de

16 de junho 2009

Dispõe sobre o atendimento da

alimentação escolar e do Programa

Dinheiro Direto na Escola aos

alunos da educação básica. Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

SIM

RDC 12/01

Padrões

Microbiológicos

Estabelece padrões

microbiológicos sanitários para

alimentos, critérios de aceitação

para amostra indicativa e amostra

representativa

Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

PARCIAL

Portaria 368/97

MAPA

Higienização

estabelece os requisitos gerais de

higiene e de BPE para alimentos

elaborados/ industrializados para o

consumo humano Cozinha,

Açougue,

Câmara Fria,

PARCIAL

Portaria nº 2.728,

de 11 de

novembro 2009

Dispõe sobre a Rede Nacional de

Atenção Integrada à Saúde do

Trabalhador (RENAST) e dá

outras providências. Geral NÃO

Decreto nº 5.296

de 2 de dezembro

de 2004

Regulamenta as leis nº 10.048 de

8/11/2000 que da prioridade de

atendimento as pessoas com

necessidades específicas e 10.098

de 19/12/2000 que estabelece

normas e critérios básicos para

promoção da acessibilidade das

pessoas portadoras de deficiência

ou com mobilidade reduzida.

Geral NÃO

Portaria Nº 24, de

29 de dezembro

1994

Estabelece a obrigatoriedade de

elaboração e implementação, por

parte de todos os empregadores e

instituições que admitam

trabalhadores como empregados,

do Programa de Controle Médico

de Saúde Ocupacional - PCMSO,

com objetivo de promoção e

preservação da saúde dos seus

trabalhadores.

Geral NÃO

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41

Lei 4.923, de

23/12/1965

Institui o Cadastro permanente das

Adimissões e Dispensas de

Empregados, Estabelece Medidas

Contra o Desemprego e de

Assistência aos Desempregados, e

dá outras Providências.

Geral PARCIAL

Lei 6514/77

Segurança e

Medicina do

Trabalho

Observância em todos os locais de

trabalho, não desobriga as

empresas do cumprimento de

outras disposições, com relação a

matéria, sejam incluídas códigos

de obras ou regulamentos

sanitários.

Geral NÃO

Lei nº 6938, de

31 de agosto de

1981

Tem por objetivos a preservação,

melhoria e recuperação da

qualidade ambiental. Onde institui

o princípio do poluidor pagador Açougue,

Restaurante e

Cozinha

NÃO

Lei 12.305/10

Institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos, dispondo sobre

as diretrizes relativas a gestão

integrada e ao gerenciamento de

resíduos sólidos, incluindo os

perigosos as responsabilidades dos

geradores e do poder público e os

instrumentos econômicos

aplicáveis.

Açougue,

Restaurante e

Cozinha

PARCIAL

Deliberação

Normativa

Copam 74/04

Estabelece os requistios gerais

para liberar a licença de operação

do empreendimento Licença de

Operação do

Empreendimento

Não (concessão de

licença deve ser

para o instituto).

Lei 18031/09

Dispõe sobre a Política Estadual de

Resíduos Sólidos de Minas Gerais Cozinha

Restaurante

Escritório NÃO

Lei 15.972/06

o poder público autoriza a

instalação, ampliação, modificação

e operação de atividades ou

empreendimentos utilizadores de

recursos ambientais considerados

efetiva ou potencialmente

poluidores.

Licença de

Operação do

Empreendimento

Não (concessão de

licença deve ser

para o instituto).

Deliberação

Normativa

Copam 134 de

28/04/09

Altera dispositivos da deliberação

normativa COPAM nº 74, de 9 de

setembro de 2004

Licença de

Operação do

Empreendimento

Não (concessão de

licença deve ser

para o instituto).

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Deliberação

Normativa

Copam 135 de

19/05/09

Altera dispositivos da deliberação

normativa COPAM nº 74, de 9 de

setembro de 2004 Licença de

Operação do

Empreendimento

Não (concessão de

licença deve ser

para o instituto).

NBR 5363

Instalações

Elétricas Em

Atmosferas

Explosivas

Áreas perigosas são locais onde

existe ou pode existir uma

atmosfera potencialmente

explosiva ou inflamável devido à

presença de gases, vapor, poeiras

ou fibras.

Pátio

Refeitório NÃO

NBR 5115 -

Lâmpada

fluorescente

tubular para

iluminação geral

Fixa requisitos técnicos exigíveis

para a aceitação de lâmpadas

fluorescentes de eletrodos pré-

aquecidos, operando com ou sem

dispositivo de acendimento

('starter'), para uso em corrente

alternada.

Cozinha

Refeitório

Escritório

Pátio

Área de

Distribuição

PARCIAL

SETORES

NBR 5592 - Tubo

de aço médio

carbono, sem

costura, para

caldeiras e

superaquecedores

Fixa requisitos que devem ser

obedecidos pelos tubos de aço

médio carbono, sem costura,

usados na construção de caldeiras

e superaquecedores, inclusive

tubos com uma das extremidades

fechada, arcos e tubos estais.

Cozinha

Pátio SIM

NBR 5590 Tubos

de condução

Condução de água, gás, vapor,

óleo, ar comprimido e fluídos não

corrosivos Pátio

Cozinha NÃO

NBR 9897/87

Planejamento de amostragem de

efluentes líquidos e corpos

receptores – Procedimento

Cozinha

Pátio NÃO

NBR 9191 -

Sacos plásticos

para

acondicionamento

de lixo

Estabelece requisitos e os métodos

de ensaio para os sacos plásticos

destinados exclusivamente ao

acondicionamento de lixo para

coleta.

Pátio

Cozinha

SIM

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43

NBR 6151 -

Equipamentos

elétricos e

eletrônicos

quanto à proteção

contra os choques

elétricos

Equipamentos elétricos e

eletrônicos quanto à proteção

contra os choques elétricos em

caso de falha da isolação Cozinha

Escritório NÃO

NBR 11274 –

Tambores

Classifica diversos tipos de

tambores que tenham capacidade

superior a 20 litros e até 250 litros,

inclusive, ou até 400 kg de peso

líquido.

Pátio NÃO

NBR 10721 -

Extintores de

incêndio com

carga de pó

Especifica as características e os

ensaios a que devem satisfazer os

extintores de incêndio com carga

de pó para classe de fogo BC e

ABC. Aplica-se a extintores

portáteis e não portáteis.

Pátio

Cozinha NÃO

NBR 13712 -

Luvas de proteção

Estabelece os princípios gerais

para a padronização de luvas de

proteção confeccionadas em couro

ou tecido.

Açougue SIM

NBR 11715 -

Extintores de

incêndio com

carga d'água.

Fixa as condições mínimas

exigíveis a que devem satisfazer os

extintores de incêndio com carga

d'água.

Escritório

NÃO

NBR 7034 -

Materiais

isolantes elétricos

Designa classes e temperatura dos

materiais isolantes elétricos

utilizados em máquinas, aparelhos

e equipamentos elétricos com base

na temperatura máxima que podem

suportar em condições normais de

operação durante a sua vida util.

Cozinha PARCIALMENTE

Lei nº 9.605, de

12 de fevereiro de

1998

Dispõe sobre as sanções penais

e administrativas derivadas de

condutas e atividades lesivas ao

meio ambiente, e dá outras

providências.

Geral NÃO

NRB 11708

Válvulas de

segurança

Válvulas de segurança destinadas a

proteção de recipientes

transportáveis para gases

liquefeitos de petróleo –

Especificação

Cozinha

Pátio PARCIALMENTE

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44

4.3.1.1. Cadeia Produtiva dos Processos Produtivos

A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) também se constitui

de uma avaliação técnica, econômica e ambiental de todo o processo produtivo através

de uma análise detalhada e posterior identificação das atividades, que possibilitem

melhorar a eficiência dos processos produtivos do restaurante.

O processo produtivo em um SGA é um procedimento planejado com o objetivo

de identificar oportunidades para eliminar ou reduzir a geração de efluentes, resíduos e

emissões, além de racionalizar a utilização de matérias-primas e insumos. É implantado

utilizando uma metodologia de fluxogramas que busca solucionar problemas de ordem

técnica e ambiental sem aumento de custos para o restaurante e o Instituto.

Após a organização da equipe de trabalho e da definição do escopo do

restaurante, elabora-se um fluxograma do processo, em que se apresenta o fluxo de

materiais e de energia envolvidos. No fluxograma do processo é o esquema onde são

detalhados e melhor evidenciados os consumos, os desperdícios e a geração de resíduos,

efluentes e emissões, bem como a identificação das respectivas fontes e causas das

ineficiências das etapas do processo. O fluxograma apresentará os processos de

produção, incluindo as instalações de armazenagem, utilitários, instalações para

tratamento e disposição de resíduos.

Para a constituição de um processo produtivo são definidas as etapas e fases

operacionais destinadas à obtenção de um ou mais produtos ou serviços, utilizando

matérias-primas e insumos, bem como os demais recursos de produção.

A seguir serão apresentadas as definições das possíveis etapas que ocorrerão no

restaurante:

• Aquisição de matéria prima: a qualidade da matéria prima é condição

indispensável para a garantia da qualidade dos alimentos produzidos no restaurante.

• Recebimento: é a etapa em que é realizada a conferencia da mercadoria, no que

se refere à qualidade e quantidade e são transportadas até o estoque de armazenamento.

• Armazenamento: etapa em que as matérias primas são armazenadas de acordo

com as temperaturas necessárias para seu acondicionamento. É necessário que existam

dois tipos de armazenamento, um em temperatura ambiente e outro sob refrigeração.

• Descongelamento: etapa em que as matérias primas mantidas em temperatura

de congelamento (-180) e em seguida passam pela atividade de descongelamento antes

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45

de serem submetidas ao pré preparo. O descongelamento deve ser conduzido de forma a

evitar que as áreas superficiais dos alimentos se mantenham em condições favoráveis à

multiplicação microbiana. Deve ser efetuado em condições de refrigeração à

temperatura inferior a 50C, e os alimentos submetidos ao descongelamento que não

forem utilizados imediatamente, devem ser mantidos refrigerados, não devendo ser

recongelado, segundo a Resolução da ANVISA RDC n0 216/2004.

• Higienização: consiste na etapa de desinfecção e esterilização dos utensílios,

equipamentos e superfícies em que serão realizadas as atividades.

• Lavagem: é a etapa em que consta a lavagem da matéria prima em água

corrente, com a finalidade de proporcionar uma cocção mais uniforme da matéria prima

em menor tempo, além de ser eficaz na eliminação de substâncias indesejáveis

naturalmente presentes.

• Porcionamento: a etapa do porcionamento e onde ocorre a separação da

matéria prima que será utilizada em determinada refeição, de acordo com a quantidade

certa já estipulada, para que não haja desperdícios.

• Cocção: essa é a etapa na qual os alimentos sofrem a ação do calor e são mais

facilmente digeridos e melhor incorporados a outros.

• Pré-preparo: consiste nas operações preliminares. O tempo de manipulação de

produtos perecíveis em temperatura ambiente não devem exceder a 30 minutos e 2

horas em área climatizada entre 120 e 16

0.

• Preparo: consiste no tratamento térmico as quais as preparações são

submetidas. Deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no

mínimo, 700C.

• Distribuição: depois de preparados os alimentos esperam pela distribuição, que

deve ocorrer em tempo e temperatura que não favoreçam a atividade microbiana.

• Disponibilização no Self-service: uma das ultimas etapas do processo, consiste

em acondicionar os alimentos preparados em recipientes que serão disponibilizados no

balcão térmico.

• Reaproveitamento das Sobras: é a etapa final, onde o alimento caracterizado

sobra tem duas alternativas. Uma alternativa é no caso de sobra de alimentos ainda crus

ou preparados que sobram e são reaproveitados em futuras misturas do cardápio do

restaurante. Outra opção é no caso de sobras de refeições descartadas, que são

reaproveitadas para a confecção de ração animal em projeto já implantado no Instituto.

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46

• Matéria prima: recurso natural ou semimanufaturado que será submetido a

operações ou etapas em processo produtivo até tornar-se um produto final.

• Insumo: recurso que entra no processo com intuito de servir ao processo, sem

participar do produto final.

• Auxiliar: como material de entrada dos processos, podendo participar dos

produtos finais, sem a necessidade de sofrer transformação e/ou participando em

quantidades pequenas, quando comparadas às matérias-primas. Por exemplo: aditivos

na fabricação de alimentos.

• Produto: é um bem ou serviço resultante da atividade produtiva, considerado

como o objetivo principal do processo.

• Produto da etapa: um bem ou serviço resultante de uma etapa da atividade

produtiva.

• Resíduo, efluente e emissão: são itens de saída dos processos, normalmente

associados às entradas deste processo, em boa parte dos casos às matérias-primas ou

insumos, adquiridos a custos elevados, que não foram transformadas em produtos finais

comercializáveis. Em alguns casos podem ser consideradas matérias-primas semi

elaboradas, a serem usadas como entradas em outro processo de produção.

• Resíduo sólido: material que deixa o processo na forma sólida; efluente líquido

deixa o processo na forma líquida e emissão atmosférica deixa o processo na forma

gasosa.

Para a constituição do processo produtivo é necessária a apresentação de

identificação das Entradas e Saídas do processo, as quais podem ser definidas como:

ENTRADAS SAÍDAS

Principais matérias-primas utilizadas Água servida (água de lavagem)

Principais insumos utilizados Esgoto gerado

Consumo de Água Resíduos (sólidos e materiais perigosos)

Consumo de Energia elétrica Emissões (gases, calor outras radiações)

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47

4.3.1.2. Fluxograma dos processos produtivos

Arroz

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48

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49

Feijão

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50

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51

Salada

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52

Carne

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53

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54

Suco

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55

4.3.2. Aspectos e impactos ambientais

Uma forma de evitar que ocorram acidentes ambientais e de se buscar a melhoria

contínua do processo, minimizando os impactos sobre o meio ambiente é a avaliação

das conseqüências ou interações das atividades de determinada empresa ou indústria

sobre o meio ambiente. Para que ocorra essa avaliação se faz necessário um

levantamento do que chamamos de aspectos e impactos ambientais das atividades da

empresa ou indústria.

Aspecto ambiental é qualquer intervenção direta ou indireta das atividades e

serviços de uma organização sobre o meio ambiente, quer seja adversa ou benéfica.

Desta forma, aspecto ambiental são os elementos das atividades, produtos, serviços e

rejeitos que pode interagir com o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é

um aspecto ambiental que tem ou possa a vir ter um impacto ambiental significativo. O

aspecto tanto pode ser uma máquina ou equipamento quanto uma atividade executada

por esta ou ainda por alguém e que produzam – ou possam produzir – algum efeito

sobre o meio ambiente.

O empreendimento Restaurante possui diversas atividades potenciais geradoras

de impactos, para avaliar os mesmos foram feitas onze tabelas, de acordo com cada

setor. A seguir pode se verificar os aspectos e impactos das inúmeras atividades do

Restaurante, onde são avaliadas a situação atual de controle, os requisitos legais para

cada aspecto e como atende-lo.

Tabela 2 – Aspectos e Impactos dos setores banheiro e pátio do restaurante,

IFSULDEMINAS.

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56

ASPECTOS E IMPACTOS – BANHEIRO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Utilização do

local

Geração de

resíduos

Papel higiênico,

embalagens etc

Esgotamento do

aterro sanitário Nenhuma

lei 12305/ 02/08/2010, estabelece

normas para disposição de

resíduos sólidos, Nr 25 (Resíduos industriais).

Instalação de máquinas de ar quente

para secagem das mãos, e placas

concientizando o uso racional dos produtos de higiene.

2 Utilização do

local e limpeza Consumo de água

Descargas e torneiras

Escassez dos

recursos hídricos, sobrecarga no

sistema de esgoto

Nenhuma

Lei 9433/97 politica NACIONAL

DE RECURSOS HÍDRICOS, resolução do Conama 357 e

portaria 518/2004 do MS

Utilização de aspersores nos terminais

das torneiras e reguladores de tempo de

fluxo de água, uso de válvulas hidra e placas conscientizando sobre o uso

consciente das descargas, objetivando

uma redução no consumo de água.

3 Infraestrutura Telhas ?? Material incorreto

Aumento da

temperatura

ambiente

Nenhuma

Substituição das telhas do açougue por

telhas de barro e implantação de

ventiladores no local.

4 Infraestrutura Mofo nas paredes Infiltração de

água

Contaminação

biológica Nenhuma

Nr 8 (edificações), Nr 24

(condições sanitárias)

Melhorias nas edificações usando materiais impermeáveis nas paredes

(cerâmica), facilitando higienização do

local.

5 Utilização do

local Higienização das

mãos Torneiras

convencionais Contaminação

biológica Nenhuma

Nr 24 (condições sanitárias), Nbr

05626-1998-Instalação predial de

água fria.

Mudança por torneiras com aspersores de jato, sendo que elas sejam dispostas

por todo o edifício afim de promover a

assepsia das mãos dos envolvidos no processo produtivo,visando a

distribuição dos tubos pelo edifício e

um maior aproveitamento da água usada.

6 Limpeza

Bens de consumo

para higienização

do local

Inadequados Contaminação

biológica Nenhuma Nr 24 (condições sanitárias).

Melhoria na elaboração das licitações

afim de adquirir produtos específicos e

adequados para assepsia mais eficaz.

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57

ASPECTOS E IMPACTOS - PÁTIO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Transito de

alunos Geração de

resíduos

Deposição

de restos de

alimento

Esgotamento

do aterro

sanitário

Nenhuma

lei 12305/ 02/08/2010, estabelece

normas para disposição de resíduos

sólidos.

Encaminhamento do material para métodos adequados

de compostagem resultando deste processo fertilizante orgânico, utilização de placas alertando sobre o

desperdício.

2 Limpeza

Bens de

consumo para

higienização

do local

Inadequados Contaminação

do alimento Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho), Nr 9(PPRA)

Elaboração de um plano de gestão eficiente orientado e supervisionado por responsável qualificado visando a

melhoria no processo produtivo preocupando-se com a

qualidade do produto final, Melhoria na elaboração das

licitações afim de adquirir produtos específicos e adequados para assepsia mais eficaz.

3 Limpeza Consumo de

água

Limpeza do

local

Esgotamento dos recursos

hídricos

Nenhuma

Lei 9433/97 politica NACIONAL

DE RECURSOS HÍDRICOS, resolução do Conama 357 e portaria

518/2004 do MS, Nbr 05626-1998-

Instalação predial de água fria.

Métodos de reaproveitamento da água para limpeza do

ambiente, manutenções periódicas nas tubulações

evitando vazamentos e desperdícios, conscientização dos colaboradores buscando a economia.

4 Armazenamento

de gás

Possível vazamento

de gás

Falta de

controle e disposição

em local

inadequado

Explosão Nenhuma

Nr 5 (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), Nr 8

(Edificações), Nr 16 (Atividades e

Operações Perigosas), Nr 20 Nr 23 (Prot. Contra Incêndio), Nr

26(Sinalização de Segurança), Nr 29

Eleger pessoas responsáveis com intuito de regularizar

a situação, abordando a utilização das medidas cabíveis

como plano de prevenção de incêndio, sinalização de segurança e métodos de saúde e segurança do trabalho.

5 Limpeza de talheres por

alunos

Consumo de

água

Higienização

dos objetos

Esgotamento dos recursos

hídricos

Nenhuma Nbr 05626-1998-Instalação predial

de água fria.

Utilização de aspersores nas torneiras para o aumento

do jato de água incidente, facilitando a higienização dos talheres e um maior aproveitamento da água,

concientização dos alunos atravez de lembretes sobre a

importância da água e de como economiza-la.

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58

6 Fluxo de

alimento (carne)

Geração de risco

biológico

Transito de

alimento em

área aberta,

com circulação

de pessoas

Contaminação

do alimento Nenhuma

Nr 8 (Edificações), Nr 24

(Condições Sanitárias).

Melhoria no layout das instalações evitando o trânsido

de material perecível por longas distâncias melhorando

as condições sanitárias do local, maior higienização do ambiente.

7

Confecção e

armazenamento

de sabão de óleo

Geração de

risco

acidental

disposição

do produto

Queimadura

(devido ao

ácido)

Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho), Nr 5 (Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes).

Encaminhamento do óleo para um empreendimento especializado no processo de transformação do óleo em

sabão, evitando maiores danos aos colaboradores e a

produção de alimentos e reaproveitando os resíduos que

seriam jogados fora.

Tabela 3 – Aspectos e impactos do setor sala de limpeza (pratos e janelas), IFSULDEMINAS.

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ASPECTOS E IMPACTOS - SALA DE LIMPEZA (PRATOS E PANELAS)

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Limpeza dos

pratos e panelas

Posição

inadequada dos

funcionários

(ergonomia)

Altura da torneira e

bancadas

Problemas de

coluna Nenhuma

Nr 8 (Edificações), Nr 17

(ergonomia).

Adequação as alturas de bancadas, mesas e pias,

criação de locais de apoio, encosto e descanço

dos colaboradores proporcionando maior conforto.

2 Limpeza dos

pratos e panelas

Exposição

excessiva a

umidade

Rotina de

trabalho Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho), Nr 6 (EPI).

Utilização de aventais e melhor posicionamento

de torneiras e pias evitando a exposição do ser

humano a umidade.

3

Limpeza dos

pratos e

talheres

Bens de consumo

para

higienização do local

Inadequados Contaminação do alimento

Nenhuma Nr 24 (Condições Sanitárias), Nr 9

(PPRA).

Elaboração de plano para aquisição de material

necessário para realização da atividade evitando a

contaminação do alimento.

4 Limpeza geral Consumo de

água

Limpeza do

local

Esgotamento

dos recursos hídricos

Nenhuma

Lei 9433/97 politica NACIONAL DE

RECURSOS HÍDRICOS, resolução

do Conama 357 e portaria 518/2004 do MS, Nbr 05626-1998-Instalação

predial de água fria.

Métodos de reaproveitamento da água para

limpeza do ambiente, manutenções periódicas

nas tubulações evitando vasamentos e desperdícios, concientização dos colaboradores

buscando a economia.

5 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas

Ausência de

manutenção

Risco acidental

de explosão e

incêndio

Nenhuma

Nr 10(Instalação e Servisos Eletricos), Nr 29 (saude e segurança

do trabalho), Nr 5 (Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes), Nr 8

(Edificações), Nr 23 (Prot. Contra Incêndio), Nr 26(Sinalização de

Segurança).

Manutensões periódicas nos terminais elétricos,

sinalizando de maneira adequada os materiais

elétricos, melhorias nas condições do edifício.

6 Infraestrutura Iluminação

insuficiente

Ausência de

controle

Problemas de vista e

acidentes

Nenhuma Nr 10(Instalação e Servisos

Eletricos), Nr 29 (saude e segurança

do trabalho), Nr 8 (Edificações).

Melhoria na iluminação da costrução, melhoria na

estrutura do empreendimento.

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60

Tabela 4 – Aspectos e Impactos do setor cozinha, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS - COZINHA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Preparo de

alimentos

Geração de

resíduos

Utilização de

alimentos e

embalagens

Esgotamento

do aterro

sanitário

Nenhuma

lei 12305/ 02/08/2010, estabelece normas para disposição de

resíduos sólidos, Nr 25 (Resíduos

industriais).

Encaminhamento para compostagem para

material biológico e reciclagem para os derivados

de petróleo.

2 Limpeza Bens de

consumo para

higienização

Inadequados Contaminação

do alimento Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho)

Higenizações periódicas de todo o prédio, utilizando se de material capaz de combater

agentes causadores de contaminação.

3

Higienização e

preparo dos

alimentos

Consumo de água

Falta de

controle da

utilização

Esgotamento

dos recursos

hídricos

Nenhuma

Lei 9433/97 politica NACIONAL

DE RECURSOS HÍDRICOS, Nbr 05626-1998-Instalação predial de

água fria.

Manutenção da tubulação e concientização dos

colaboradores sobre a importância da redução do

consumo.

4 Cozimento dos

alimentos

Geração de

gases e

vapores

Utilização de gás de

cozinha

(butano) e má

ventilação

Problemas

respiratórios Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho), Nr 8 (Edificações), Nr

25 (Resíduos industriais).

Melhorias no sistema de ventilação do edifício

podendo se utilizar de exaustores e ventiladores

auxiliando na melhoria quantínua dos níveis de vida dos colaboradores.

5 Cozimento dos

alimentos

Contato com altas

temperaturas

Utilização

precária dos

EPI's e rotina de trabalho

Queimaduras Nenhuma Nr 6 (EPI), Nr 5 (CIPA). Uso frequente de EPI apropriado, alegação de

responsável pelo setor para avaliar e minimizar o

risco.

6 Cozimento dos

alimentos

Contato com

ruídos das

máquinas

Má utilização dos EPI's e

ausência de

regulagem

das máquinas

Problemas

auditivos Nenhuma

Nr 6 (EPI), NR 12 (Maquinas e

equipamentos).

Uso frequente de EPI apropriado, manutenção dos

equipamentos para verificação de possíveis

ruidos.

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61

7 Cozimento dos

alimentos

Risco

biológico

Condições

precárias de

paredes,

pisos e máquinas e

dificuldade

de limpeza

Contaminação

dos alimentos Nenhuma

Nr 8 (edificações), Nr 29 (saude e

segurança do trabalho).

Restauração do prédio retirando possíveis entradas de umidade e recobrindo toda a área

com cerâmica evitando o acúmulo de material

orgânico facilitando a limpeza e assepsia.

8 Cozimento dos

alimentos

Arranjo físico

inadequado (máquinas e

equipamentos)

Disposição

incorreta dos

equipamentos

por falta de controle

Acidentes

com os

trabalhadores

Nenhuma

Nr 8 (edificações), Nr 29 (saude e

segurança do trabalho), NR 12

(Maquinas e equipamentos).

Mudança no layout do edifício, aproveitando

melhor o espaço existente, tornando a circulação dos colaboradores mais segura durante o preparo

dos alimentos

9 Cozimento dos

alimentos Iluminação insuficiente

Ausência de controle

Problemas

visuais e

acidentes

Nenhuma Nr 8 (edificações), Nr 29 (saude e

segurança do trabalho).

Redistribuição das entradas de luz do edifício para

maior aproveitamento da luz solar e menor gasto, melhoria no sistema de iluminação, reorganização

do sistema de luminárias.

10 Cozimento dos

alimentos

Máquinas e equipamentos

sem

manutenção

Ausência de

controle

Acidentes,

maior gasto

de recursos como energia

elétrica

Nenhuma Nr 5 (CIPA) ,NR 12 (Maquinas e

equipamentos).

Alegação de responsabilidade a um colaborador

para que este se organize a fim estabelecer revisões periódicas nos equipamentos, orientação

dos colaboradores sobre cuidados com os

equipamentos, manter no local de utilização o manual de instrução.

11 Infraestrutura

Instalações elétricas

danificadas,

desprotegidas e sem

sinalização

Ausência de

manutenção

Risco

acidental de

explosão e incêndio

Nenhuma

Nr 5 (Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes), Nr 8

(Edificações), Nr 23 (Prot. Contra Incêndio), Nr 26(Sinalização de

Segurança),,Nr 10 ( instalação e

servisos elétricos), lei 6514/77 segurança e medicina do trabalho.

Criação de uma CIPA, melhoria nas condições

estruturais do edifício, programas eficientes

contra prevenção de incêndios, utilização de sinalização de segurança, manutenção periódica

ods equipamentos e instalações elétricas

melhorando as condições de trabalho do colaborador.

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62

Tabela 5 – Aspectos e Impactos do setor Câmara Fria, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS - CÂMARA FRIA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Armazenamento

de alimentos

Risco

biológico

Utilização

precária de EPI's e fluxo

de alimentos

e pessoas

Contaminação

dos alimentos Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho), Nr 6 (EPI).

Construção de câmaras apropriadas para o

armazenamento de alimentos, uso frequente de EPI

durante o manuseio do alimento, assepsia do local e das mãos.

2 Limpeza

Bens de consumo para

higienização

do local

Inadequados Contaminação

dos alimentos Nenhuma

Nr 29 (saude e segurança do

trabalho), Nr 9 (PPRA).

Zelar pela higienização do local, elaboração de planos

para controle eficiente de contaminação biológica.

3 Armazenamento

de alimentos

Exposição a

temperaturas

extremas e a

diferenças térmicas

Rotina de

trabalho e

não

utilização de EPI's

Problemas de sáude

EPI disposto

ao lado da

câmara

Nr 29 (saude e segurança do trabalho), Nr 6 (EPI), Nr 9 (PPRA).

Construção de câmaras apropriadas para o

armazenamento de alimentos com temperatura

constante, uso frequente de EPI durante o manuseio

do alimento, assepsia do local e das mãos, local apropriado para disposição do EPI.

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Tabela 6 – Aspectos e Impactos do setor Escritório, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS - ESCRITÓRIO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Administrativ

a

Consumo

de matéria

prima

(papel)

Uso de

papel não

reciclado

Comprometi

mento dos

recursos

naturais

Nenhuma

Racionamento e melhor reaproveitamento dos

materiais.

2 Administrativ

a

Posição

inadequada

dos

funcionário

s

(ergonomia

)

Ausência

de

treinament

o postural

Problemas

de coluna Nenhuma

Nr 17 (ergonomia), NR 07-

PCMSO.

Treinamento e acompanhamento médico

periódico.

3 Administrativ

a

Disposição

da escada e

sua

estrutura

Escada fora

dos

padrões

pré-

estabelecid

os

Risco de

queda Nenhuma Nr 8 (edificações)

Fixação de corrimãos, apoios e eliminação de

deformações no piso, melhoria no leyout da

escada.

4 Infraestrutura Piso de

madeira

Fora dos

padrões,

acumulo de

agentes

biológicos

Contaminaçã

o biológica

dos

alimentos e

risco de

alergias

Nenhuma NBR 06451 - 1984 - (Tacos de

Madeira para Assoalho).

Não apropriado para ambientes que manipulem

material alimentício devido a alta carga de

agentes que podem se acumular em seu interior e

arestas, de difícil higeinização, procurar meios

para substituição do piso.

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Tabela 7 – Aspectos e Impactos do setor Área de distribuição, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS - ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Fornecimento

de alimentos

Contaminação

biológica

Crescimento de

microrganismos patogênicos

Contaminação dos

alimentos Nenhuma

Portaria SVS/MS nº 326, de 30

de julho de 1997, que dispõe

sobre as condições higienico-

sanitárias

Utilização dos EPI's adequados para o

fornecimento do alimento

2 Fornecimento

de alimentos

Contaminação

biológica

Fluxo de animais

silvestres e insetos

Contaminação dos

alimentos Parcial

Portaria SVS/MS nº 326, de 30

de julho de 1997, que dispõe

sobre as condições higienico-sanitárias

Adequação das telas nas janelas, evitando

a entrada desses animais. Controle.

3 Infraestrutura Consumo de

energia elétrica

Ausencia de lembretes

referente ao

desligamento de equipamentos eletricos,

falta de manutenção

dos equipamentos.

Iluminação inadequada

Comprometimento dos recursos

naturais

Nenhuma Nr 8 ( edificações), Nr 33 (

trabalho em ambientes

confinados)

Uso de lampadas adequadas ao estabelecimento. Preferir iluminação

natural.

4 Infraestrutura

Instalações

elétricas

danificadas, desprotegidas e

sem sinalização

Ausência de

manutenção

Risco acidental de

incêndio Nenhuma Nr 8, 10 e 26 e NBR 06996/1988

Afixação de sinalização nas tomadas e

manutenção frequente

5 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura antiga não

projetada para o atual funcionamento

Contaminação

biológica, acúmulo de biofilme

Nenhuma Nr 8 (edificações) Revestir com cerâmica até o teto

6 Transporte de

alimentos

Alta

temperatura

dos materiais

Falta de EPI e materias

adequados para o

transporte

Queimaduras Nenhuma Nr 6 EPI's. NBR 06996/1988 Uso frequente de EPI adequado.

Treinamento para o pessoal

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Tabela 8 – Aspectos e Impactos dos setores Armazenagem e Restaurante, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS - ARMAZENAGEM

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS

MITIGADORAS

1 Transporte de

alimentos

Posição

inadequada

dos funcionários

(ergonomia)

Disposição dos

estrados

Problemas de

coluna Nenhuma

Nr 17 (ergonomia), nr 8

(edificações).

Distribuição do peso em

pequenas parcelas mais leves

para serem carregadas,

orientação entre os colaboradores em carregar

menos peso, mudança no

layout do armazem.

2 Infraestrutura

Material

inadequado

(estrados de

madeira)

Feitos de material

aspero de difcil limpeza

Contaminação

dos alimentos Nenhuma

Nbr 06451-1984 (Assoalho de

madeira), nr 24 9condições sanitárias)

Substituição poe estrados de

plástico ou bancadas de

alvenaria, limpezas

periódicas.

3 Armazenamento Risco

biológico

Armazenagem de

produtos de

limpeza próximo aos alimentos

Contaminação

dos alimentos Nenhuma

Nr 8 (edificações), Nr 26 (sinalização

de segurança), Nr 24 (condições

sanitárias).

Local apropriado para

armazenamento de produtos

separado dos alimentos com

a devida sinalização na entrada, evitando a

contaminação dos alimentos.

4 Transporte de

alimentos

Fluxo da

matéria prima

Grande distância

entre almoxerifado

e área de

armazenagem

Contaminação

dos alimentos Nenhuma

Nr 8 (edificações), Nr 24 (condições

sanitárias).

Alteração no layout do edificio para que o

almoxarifado fique próximo

ao Restaurante, evitando a

contaminação dos alimentos expostos a ambientes abertos.

5 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura antiga não

projetada para o

atual

Contaminação

biológica,

acúmulo de

Nenhuma Nr 8 (edificações), Nr 24 (condições

sanitárias).

Revestir com cerâmica até o

teto, higienizações

periódicas.

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66

funcionamento biofilme

ASPECTOS E IMPACTOS - RESTAURANTE

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Infraestrutura Proteção

inadequada

das janelas

Fluxo de animais

silvestres

Contaminação

Biológica Parcial Nr 24 (condições sanitarias).

Utilização de telas e métodos de contenção de incetos e mamíferos a

área de produção e de consumo.

2 Infraestrutura Inadequeção

do piso

Escorregões, e demais possiveis

acidentes

Risco acidental Nenhuma Nr 8 - Edificações Substituição do piso atual por similar

que seja mais aderente

4 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

ventilação elétrica

Escassez dos

recursos hídricos, e bens de consumo

Nenhuma

Nr 10 (Intalações e serviso elétricos),Nr 8 (edificações),

Nbr 5456/1987 eletricidade

geral.

Mudança do layout a valorizando as

entradas de ar e ventilações auxiliares,

manutenções periódicas nos equipamentos elétricos melhorando seu

desenpenho e consumo.

5 Infraestrutura

Instalações

elétricas danificadas,

desprotegidas

e sem sinalização

Falta de manutenção

e adequação

Risco acidental de

incêndio Nenhuma

Nr 10 (Intalações e serviso

elétricos),Nr 8 (edificações),

Nr 26 (sinalização de segurança), Nbr 5456/1987

eletricidade geral.

Manutenções periódicas nos sistemas elétricos previamente sinalizados,

melhoria nas condições estruturais do

edifício.

6 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

iluminação elétrica

Escassez dos

recursos naturais Nenhuma

Nr 10 (Intalações e serviso

elétricos),Nr 8 (edificações),

Nr 26 (sinalização de segurança), Nbr 5456/1987

eletricidade geral.

Melhoria nas condições de iluminação do edifício, subtituição por sistema

mais moderno, eficiente e economico,

manutenções periódicas.

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67

7 Alimentação

Geração de residuos

orgânicos e

inorgânicos

Desperdício e restos

de alimentos

Contaminação dos recursos hidricos, do

solo e proliferação

de vetores

Parcial

Nr 25 (rresíduos industriais),

Nr 24 (condições sanitárias), lei 12305/ 02/08/2010,

estabelece normas para

disposição de resíduos

sólidos..

Encaminhamento dos resíduos

orgânicos a uma compostagem, e

inorgânicos a uma reciclagem de

acordo com as demais normativas estabelecidas.

8 Limpeza

Consumo de

água e

geração de efluentes

Limpeza da área de

alimentação

Contaminação e escassez dos

recursos hídricos

Nenhuma

Lei 9433/97 politica

NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS, resolução do

Conama 357 e portaria

518/2004 do MS, Lei 12305/ 02/08/2010, estabelece

normas para disposição de

resíduos sólidos.

Concientização dos colaboradores

através de cursos e

palestras,reaproveitamento do uso da água, materiais de fácil higienização.

9 Equipamentos

Emissão e

geração de

gases

Utilização dos

equipamentos (ex:

fogão)

Contaminação do ar,

do solo e dos

recursos hídricos

Nenhuma

Nr 25 (Residuos industriais),

Nr 12 (maquinas e

equipamentos).

Manutenções preventivas e periódicas,

substituição por equipamentos menos

poluentes, eficases e econômicos.

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68

Tabela 9 – Aspectos e Impactos do setor Almoxarifado, IFSULDEMINAS.

ASPECTOS E IMPACTOS - ALMOXARIFADO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO

FORMA

ATUAL DE

CONTROLE

ATENDIMENTO LEGAL MEDIDAS MITIGADORAS

1 Armazenagem de alimentos

Material

inadequado (estrados de

madeira)

Feitos de material

aspero de difcil

limpeza

Contaminação dos alimentos

Nenhuma

NBR 06451-1984 (Assoalho

de madeira), NR 24

(condições sanitárias)

substituição poe estrados de plástico ou

bancadas de alvenaria, limpezas

periódicas.

2 Armazenagem de alimentos

Disposição

com outros

materiais

Ausência de local

específico só para

esse fim

Contaminação dos alimentos

Nenhuma

NR 8 (edificações), NR 24

(condições sanitárias), NR 26 (sinalização de

segurança.

Mudança no layout do edifício

estabelecendo espaços distintos para diferentes tipos de materiais, com

ambientes sinalizados.

3 Armazenagem de alimentos

Ventilação insuficiente

Poucas janelas

Conservação

incorreta dos

alimentos

Nenhuma NR 8 (edificações).

Preparação do ambiente com mais

entradas de ar, ventilando melhor o local, melhorando a circulação de ar, e

diminuindo a contaminação biológica.

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69

4.3.3. Objetivos, metas e programas

Percebidos os aspectos e impactos dentro de cada setor do estabelecimento faz-se

necessário priorizar aqueles que devem ter ação imediata, estabelecendo objetivos e metas

concretas, conforme solicitação dos responsáveis e conforme urgência estrutural.

Através do plano de ação a seguir, podem-se identificar os dez principais aspectos e

impactos nos quais serão tomadas medidas em curto prazo, após a instalação deste sistema de

gerenciamento ambiental.

Tabela 10 – Plano de ação - Restaurante, IFSULDEMINAS.

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ITEM ONDE QUANDO QUEM

Atividade Aspecto Impacto Objetivos MetasRegistros

legais

Normas

internas

Unidade ou

processo

Prazo de

realização

Responsá

velMétodo Custo

1

Produção

de

alimentos

e limpeza

Consumo de

água

Esgotamento

dos recursos

hídricos

Utilização

racional do

recurso

Economia de 40%

no consumo da

água através da

aquisição de

toreneiras

automáticas e

lavadora de alta

pressão

Lei 7.433/97

Politica

Nacional de

Recursos

Hídricos, Lei

nº 6.938, de

31/08/1981

Política

Nacional do

Meio

Ambiente

Não háCozinha e

banheiro

Entre

10/01/2011

e

10/04/2011

Pedro Licitação

Torneira:

R$ 280,00

a unidade.

VAP: R$

160,50 a

unidade

2

Produção

de

alimentos

e limpeza

Consumo de

energia

elétrica

Comprometim

ento dos

recursos

naturais

Manutenção

e limpeza

dos

equipament

os elétricos

Redução de 30%

do gasto de energia

através de

manutenção anual

e limpeza

semestral dos

equiapamentos por

pessoal

credenciado e troca

periódica de

lâmpadas

Lei nº 6.938,

de 31/08/1981

Política

Nacional do

Meio

Ambiente, NR

12 Máquinas

e

equipamentos

Não há

Cozinha, sala

de limpeza,

sala de

armazenagem

Janeiro de

2011Pedro

Contratação

de empresa

credenciada

R$ 300,00

3

Produção

de

alimentos

e limpeza

Geração de

resíduos

diversos

Esgotamento

do aterro

sanitário

Destinação

dos

recicláveis,

redução do

desperdício

de comida

Encaminhar em

todo início de mês

o lixo reciclável a

Associação de

Catadores Beta

Cirandas de Pouso

Alegre, redução de

50% do desperdício

Lei 12.305

Politica

Nacional de

Resíduos

Sólidos, Lei

Estadual nº

18.031

Política de

Resíduos

Sólidos

Não há Geral Mensal Pedro

Deslocar

motorista do

IF à

Associação

R$ 50,00

4

Produção

de

alimentos

e limpeza

Bens de

consumo para

higienização

do local, das

máquinas e

dos utensílios

não

específicos

Contaminação

do alimento

Usar

produtos

adequados a

cada

equipament

o ou

ambiente

No início do

período letivo de

2011 o responsável

pelo setor deve

especificar o

produto a ser

utilizado de acordo

com a finalidade de

uso

RDC N° 216

ANVISA, NR

24 - condição

sanitárias e de

conforto nos

locais de

trabalho,

Portaria nº

368 de

04/07/1997

Não há GeralMediante a

licitaçãoPedro Licitação _

5

Produção

de

alimentos

e limpeza

Condições de

segurança e

saúde do

trabalhador

Danos à

saúde

Implantar

plano de

saúde,

exames

periódicos e

utilização do

EPI

(PCMSO)

Reduzir em 100%

os problemas

relacionados a

saúde através da

contratação de

empresa

terceirizada

NR 07 de

PCMSO, de

NR 06 de EPI

Não há Geral

Entre

fevereiro e

junho de

2011

Pedro Licitação _

6

Produção

de

alimentos

e limpeza

Fluxo de

animais

silvestres

Contaminação

do alimento

Proteção

adequada

das janelas

Redução de 100%

da entrada de

animais no recinto

com a instalação

adequada de telas

em todas as

janelas

Portaria nº

368 de

04/07/1997,

RDC N° 216

ANVISA

Não há RestauranteFevereiro

de 2011

Ajudantes

gerais

Instalação

de telasR$ 200,00

POR QUE COMO

PLANO DE AÇÃO

O QUÊ

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71

ITEM ONDE QUANDO QUEM

Atividade Aspecto Impacto Objetivos MetasRegistros

legais

Normas

internas

Unidade ou

processo

Prazo de

realizaçãoResponsável Método Custo

7

Produção

de

alimentos

e limpeza

Condições

inadequadas

de

ventilação,ilu

minação,umid

ade e

temperaturas

extremas

Problemas de

saúde e

acidente

Melhoria das

condições

internas e de

trabalho

Redução de 100%

das condições

inadequadas

através da

instalação de

coifas, instalação

de mais lâmpadas,

utilização de EPI's

para umidade e

temperatura

Portaria nº

368 de

04/07/1997,

RDC N° 216

ANVISA, NR

24 - condição

sanitárias e

de conforto

nos locais de

trabalho

Não há

Cozinha e

sala de

limpeza

Entre

janeiro e

março de

2011

Melhoria das

condições

internas:

Ajudantes

gerais.

Utilização de

EPI:

Funcionários

Reforma R$ 500,00

8

Produção

de

alimentos

e limpeza

Fluxo de

matéria prima

Contaminação

do alimento

Facilitar o

acesso a área

de

armazenagem

Solução de 100%

no problema de

contaminação

cruzada da carne

através da

Implantação de

porta de duas

folhas e balança

para as carnes

Portaria nº

368 de

04/07/1997,

NR 24 -

condição

sanitárias e

de conforto

nos locais de

trabalho

Não há

Almoxerifado

- Sala de

armazenage

m, Açougue -

pátio -

câmara fria

Entre abril

e junho de

2011

Ajudantes

geraisReforma R$ 250,00

9

Produção

de

alimentos

e limpeza

Competência

e ausência de

treinamento

de

funcionários

Risco a

alimentação e

a saúde do

trabalhador

Treinamento e

cursos de

capacitação

Aumentar em 100%

a competência dos

colaboradores

estabelecendo

programas de

treinamento

semestrais

Portaria nº

368 de

04/07/1997

Não há Geral

Treinament

o

semestral

Pedro

Contratação

de

profissionais

e realização

de viagens

para

treinamento

R$ 500 por

Treinamento

10

Produção

de

alimentos

e limpeza

Lavagem

inadequada

dos materiais

Contaminação

do alimento

Melhoria dos

meios de

limpeza

Reduzir em 100% o

risco de

contaminação dos

alimentos a partir

da aquisição de

bomba de jato

d'água quente

Portaria nº

368 de

04/07/1997,

NR 24 -

condição

sanitárias e

de conforto

nos locais de

trabalho

Não há

Cozinha e

sala de

limpeza

Entre abril

e junho de

2011

Pedro Licitação R$ 200,00

POR QUE COMO

PLANO DE AÇÃO

O QUÊ

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72

4.3.4. Relação de custo/benefício na implantação do SGA

Na implantação do programa ambiental no estabelecimento serão encontradas

algumas dificuldades, dentre elas pode-se citar a ausência de normas internas, ausência de

controle sobre os aspectos e impactos em sua produção, ausência de registros sobre

produção e baixo número de treinamentos e capacitação de seus colaboradores. Estes

fatores colaboram para entraves na aplicação do SGA, demandam custos ao

estabelecimento, custos esses não só financeiros, mas também de disponibilidade dos

responsáveis e dos colaboradores.

Embora a implantação do programa ambiental vá demandar diversos custos, em

contrapartida ela oferece uma série de vantagens, são elas: maior controle de matéria-prima

e qualidade dos produtos, racionalização do uso dos recursos naturais e treinamento de seus

responsáveis e colaboradores, fatores esses que reduzem gastos, garantem a qualidade do

produto final e primam pela sustentabilidade.

Atualmente se considera indissociável: estratégias para redução de matérias primas,

água e energia e aumento produtividade, as novas tecnologias readaptam equipamentos,

modificam operações sem a necessidade adicional de espaço físico. Sendo assim, serão

apresentados a seguir os custo/benefícios de cada uma das dez metas de primeiro plano,

com o intuito de transparecer as vantagens reais da implantação desse programa ambiental.

1) Redução do gasto de água: A conservação da água deve ser estimulada nas

indústrias, através da utilização de processos industriais e de sistemas com baixo

consumo. A melhoria no processo de lavagem representa uma importante estratégia

para redução do consumo de água, para isso é proposta a utilização de máquina de

alta pressão para lavagem do estabelecimento, sendo que esta reduz em até 130% o

desperdício de água na limpeza. Para as funções de cozimento de alimentos e

lavagem de utensílios serão instaladas na cozinha e no pátio torneiras eletrônicas

sensorizadas automáticas, onde estas reduzem em até 70% o desperdício de água. A

redução do consumo de água por estes equipamentos garantirá uma economia de até

40% no consumo de água e, portanto redução dos gastos no estabelecimento. Além

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73

da redução de gastos financeiros, essa economia de água garante sustentabilidade ao

estabelecimento, por ser a água um recurso escasso.

2) Redução do consumo de energia elétrica: A falta de controle acerca da

existência e periodicidade das manutenções de máquinas e setores de iluminação

gera um maior desgaste do maquinário, o que por sua vez eleva o gasto de energia,

onde uma produção reduzida que usa mais energia acarretará fatalmente a inflação

no custo por unidade de produção. Uma redução no gasto de energia traz reflexos

diretamente no preço de venda ou de transferência do produto, mas não só nele,

também nas despesas fixas do local. Podem-se usar vários procedimentos para

possibilitar a diminuição do valor pago a título de energia elétrica. No local, os

métodos a serem implantados para redução do consumo de energia são manutenção

e limpeza dos equipamentos, isso pode garantir significativa redução de energia,

além disso as lâmpadas fluorescentes serão trocadas periodicamente, a fim de

garantir uma redução do consumo de 30% na utilização de energia.

3) Destinação dos recicláveis, redução do desperdício de comida: Muitos

governos estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento

econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como

campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio, plástico e papel, já

são comuns em várias partes do mundo. A nova forma de destinar o lixo implica ao

estabelecimento uma mudança de consciência por parte de seus integrantes em

todos os níveis, além da facilidade não ser a mesma, tendo que separar o tipo de

resíduo, reunir em um local por determinado tempo, e posteriormente encaminhar a

associação de catadores mais próxima, neste caso a Associação de Catadores de

Pouso Alegre Beta Cirandas, ficando esta cidade a cerca de 54 km de Inconfidentes.

Embora haja dificuldades na logística deste tipo de separação, a reciclagem de

resíduos da ao estabelecimento status de sustentável, representando uma política

condizente com as necessidades atuais do mercado.

O desperdício de alimentos ocorre de forma significativa em restaurantes no

país e no mundo, isso se dá devido a falta de controle e de conhecimento sobre

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74

aspectos que interferem nessa sobra de alimentos, tais como: número de comensais,

cardápio do dia e até estações climáticas. Esse desperdício demonstra gastos

desnecessários ao estabelecimento, sendo que o controle do mesmo garante redução

de gastos, otimização do processo produtivo; o que por sua vez reduzirá o preço do

produto final disponibilizados aos alunos e afins.

4) Utilização de produtos adequados a cada equipamento ou ambiente: O uso

de produtos de limpeza que não são específicos para determinada utilização podem

causar contaminação do local, dos utensílios e dos alimentos; além demandarem

maior quantidade de produtos e maior utilização de recursos naturais como água e

energia devido a maior dificuldade de higienização. Por isso, para garantir a

redução dos gastos com produtos ineficazes e potenciais causadores de

contaminação e garantir a racionalização do uso dos recursos naturais serão

implantadas medidas de controle na aquisição dos produtos, e embora haja um

maior custo inicial, futuramente poderá se observar lucros devido a redução com

gastos de água e energia elétrica, além reduzir a quantidade de matérias e, portanto

redução de gastos.

5) Implantar plano de saúde, exames periódicos e utilização de EPI: A

implantação de medidas para saúde e segurança do colaborador apresenta custos

altos na contratação da empresa terceirizada, porém traz consigo inúmeros

benefícios e demonstra a preocupação do estabelecimento com seus colaboradores.

Dentre estes benefícios pode-se citar redução de afastamentos e perdas de

colaboradores em decorrência de problemas de saúde, adequação a legislação

vigente e à norma NR 7, satisfação do colaborador e redução de riscos a acidentes

de trabalho com a correta utilização de EPI’s.

6) Proteção adequada das janelas: A entrada de animais silvestres e insetos no

estabelecimento podem constituir graves focos de contaminação e transmissão de

microrganismos que se estende a alimentos e ao próprio indivíduo consumidor. Para

isso devem-se instalar medidas de controles destes agentes. A implantação de telas

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75

tem um custo inicial relativamente alto, porém a partir da compra não haverá gastos

adicionais e isto garantirá 100% de redução na contaminação por agentes

biológicos.

7) Melhoria das condições internas e de trabalho: Situações como baixa

iluminação e ventilação, além da exposição a umidade e temperaturas extremas

causam ao trabalhador problemas de saúde, dores de cabeça, baixa concentração e,

portanto baixa eficiência no trabalho e redução do ritmo de produção. Para

solucionar esses problemas serão instalados os equipamentos e os EPI’s para

temperaturas extremas; essas medidas vão requerer um custo inicial alto e mudança

de consciência por parte de seus colaboradores, porém com as alterações aumentará

a satisfação do colaborador, os problemas de saúde serão reduzidos e com isso a

produção será mais eficiente, além de adequar o estabelecimento as normas

vigentes.

8) Facilitar o acesso a área de armazenagem: O fluxo incorreto de matéria-

prima pode gerar contaminação cruzada, para mitigar esse tipo contaminação no

estabelecimento, será implantada uma porta e uma balança de carne, para que sua

logística se dê da melhor forma possível. A implantação dessa medida terá um custo

financeiro inicial relativamente alto, porém reduzirá 100% no risco de

contaminação cruzada da carne.

9) Treinamento e cursos de capacitação: A ausência de treinamento,

capacitação e atualização dos profissionais pode aumentar os riscos de

contaminação dos alimentos, o risco de acidentes de trabalho e ineficiência no

processo de produção. Para evitar tais problemas, serão implantados cursos e

palestras para capacitar os colaboradores, essa medida requer um custo alto para o

empreendimento, que é periódico, ou seja, haverá constância neste gasto. Porém a

implantação da medida resultará em uma melhora no processo de produção e

reduzirá os riscos com relação a acidentes e contaminação dos alimentos.

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10) Melhoria dos meios de limpeza: A higienização dos utensílios do

restaurante, quando feitos de maneira ineficaz, pode deixar resíduos e agentes

biológicos, como bactérias, o que pode causar contaminação dos consumidores

através do contato da refeição com os utensílios. Para solucionar este problema será

adquirida uma bomba de jato d’água quente, esta tem um custo inicial relativamente

alto, porém garantirá a eliminação dos riscos de contaminação, assegurando a saúde

dos alunos e demais consumidores.

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77

4.4. Implementação e Operação

4.4.1. Efetivação da implementação do Programa Ambiental

Manual de instrução dos processos de fabricação:

Verifica-se que para a realização das atividades é necessário a compreensão de como

desenvolver. Dessa forma verifica se a necessidade de confeccionar manuais de instruções

onde serão disponibilizados a todos os colaboradores para consultas. Assim será garantido

o desenvolvimento das atividades de uma forma padronizada e segura, obtendo-se um

produto final de melhor qualidade, além de reduzir consideravelmente os riscos

relacionados à saúde e segurança no ambiente.

4.4.1.1. Utilização de EPI’s

Para uma melhor segurança dos colaboradores e freqüentadores, deverão ser

utilizado EPI’s como: toucas, luvas (aço, borracha e látex), aventais, botas antiderrapantes,

uniformes (calças e camisas) e macacões térmicos, em todas as atividades do restaurante,

sendo que esses precisarão ser limpos e armazenados pelos colaboradores ao termino das

atividades. Os EPI’s deverão ser utilizados de acordo com sua necessidade e o risco que a

operação possa oferecer.

Quando os colaboradores chegarem ao restaurante, os mesmos deverão vestir seus

uniformes, botas, aventais e tocas e retira-los somente no final do expediente ainda no

ambiente de trabalho. As luvas de aço deverão ser utilizadas somente para a realização do

serviço de açougue, luvas de borrachas nos serviços de limpeza e o macacão deverá ser

utilizados para o acesso à câmara fria.

É importante ressaltar que cada trabalhador ficará encarregado de realizar a limpeza

de seu EPI, onde as luvas de aço deverão ser mantidas durante 12 horas em um recipiente

com água clorada de uma concentração de 10 ml de cloro para cada litro de água,

posteriormente estas deverão ser mantidas em água durante 6 horas para retirada do cloro

remanescente acumulado nos poros da luva. As botas e as luvas de borracha deverão ser

cuidadosamente lavadas com escova de cerdas e desinfetadas após o uso. Com relação ao

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uniforme, os trabalhadores deverão lavá-los diariamente. As toucas e as luvas de látex

deverão ser descartáveis e trocadas após cada atividade.

OBS.: A higienização de todos os EPI`s deverá ser efetuada no âmbito residencial

do colaborador.

Cabe a empresa terceirizada deverá ter mais de uma luva de aço, avental e

uniforme possibilitando assim sua alternância.

4.4.1.2. Aquisição de matéria prima e preparo dos alimentos

Primeiramente, para se obter uma matéria prima de boa qualidade é necessário fazer

uma licitação minuciosa das características físicas da mesma, procurando especificar o

produto de maneira clara e objetiva detalhando as características técnicas conforme a

necessidade de aquisição, e com isso obter um processamento rápido e eficaz. Com a

licitação feita e as matérias prima recebidas, a mesma será retirada semanalmente do

almoxarifado, e levado para o restaurante com auxilio de um carrinho de mão. Para tanto

será realizado a implantação de uma porta de duas folhas facilitando o acesso a área de

armazenamento, no qual os colaboradores devem utilizar o conhecimento fornecido nas

palestras e treinamentos.

Será realizada a mudança no layout do empreendimento no que se refere à recepção

das carnes, frutas e hortaliças. Desta forma, não mais serão recebidas pelo pátio, como

ocorre atualmente e sim serão recepcionadas pela área de armazenagem onde será

implantada uma porta de duas folhas conforme descrito anteriormente. A figura 1

demonstra a nova área de recebimento de carnes, frutas e hortaliças.

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Figura 1. Localização da porta de duas folhas, por onde será recepcionada toda a matéria

prima.

A carne será retirada diariamente da câmera fria, conforme a demanda, e a salada

vem processada diariamente do setor de Processamento de Frutas e Hortaliças (PFH) do

IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes.

Desta forma, segue a descrição das etapas a serem seguidas para o preparo dos

principais alimentos:

Arroz: Os grãos devem ser lavados em água corrente, 60 a 70 kg, depois da lavagem, em

uma panela pré-aquecida é colocado o tempero, em seguida o arroz deverá ser colocado na

panela para refoga e iniciar o cozimento em água fervente adicionando dois litros de óleo,

140 litros de água, ½ kg de sal e 10 colheres de tempero para arroz. O arroz deverá ser

mantido em fogo até que a água se evapore totalmente, para poder ser disponibilizado nas

gôndolas do self-service.

Feijão: Os grãos de feijão devem ser escolhidos cuidadosamente descartando os não

aproveitáveis, e em seguida é lavado de 20 a 25 kg. Onde serão deixados de molho em 75

litros de água, ½ kg de sal e 10 colheres de tempero para feijão, onde os ingredientes

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80

estarão divididos em 3 panelas de 50 litros cada uma, para ser cozido e posteriormente

disponibilizado no self-service.

Carne: A carne deve ser retirada da câmera fria, descongelada e levada para o açougue,

para realizar o corte de acordo com a necessidade e escolha, onde vão ser utilizado de 90 a

100 kg para atender a demanda, depois de cortada a carne é temperada com o tempero para

carnes, sendo utilizados 10g/por/kg. Depois de temperada a carne deve ser cozida, frita ou

assada até o ponto necessário de acordo com o prato escolhido. Posteriormente a carne deve

ser disponibilizada nas gôndolas do self-service.

Salada: A salada é recebida do setor de Processamento de Frutas e Hortaliças (PFH), onde

o mesmo controla a quantidade, considerando um valor per capita de 60g/pessoa. Essa

salada deve ser disponibilizada no self-service, onde também deverá ficar disponível para

tempero, um vasilhame contendo 1 litro de óleo, 1 litro de azeite, 4 colheres de sal e 2

cebolas picadas com 60 por aluno/por refeição.

Suco: Para o suco deverá ser utilizada para de 5 kg de pó para cada 10 litros de água,

considerando o valor per capita de 300 ml, onde serão necessários para atender a atual

demanda do almoço cerca de 200 litros de suco. Devem ser adicionados 2 kg de açúcar, e

posteriormente deve ser bem misturado para obter uma boa homogeneidade e sabor.

Para as refeições de café (6h, 15h e 20h): São comprados diariamente da padaria do

supermercado Baleia, de Ouro Fino, cerca de 600 pães, que serão divididos nos três

horários. Os pães serão cortados ao meio e passado uma camada de manteiga. O café será

feito nas três refeições, utilizando 5 kg de pó de café, 15 litros de água e ½ kg de açúcar

para cada refeição. O leite disponibilizado todo dia pelo Laticínio do IFSULDEMINAS –

Campus Inconfidentes, corresponde a 120 litros por dia. O leite deverá ficar armazenado na

câmera fria e retirado somente na hora do consumo. Para o café com leite é utilizado 30

litros de leite para 20 litros de café, adicionando 300g de açúcar. Posteriormente tanto o

café como o pão deverá ser disponibilizado no self-service.

OBS: Para a refeição do jantar é considerado 30% a menos da quantidade

disponibilizada no almoço, pois não são todos os alunos que fazem necessidade da mesma.

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81

Após cada atividade executada na produção de alimentos deverá ser realizada a

limpeza dos utensílios e diversos, conforme descrito no item 4.4.1.3.

Para ajudar na diminuição dos resíduos, a água utilizada para a lavagem do arroz e

feijão, no balcão térmico, utilizados para manter os alimentos em temperaturas adequadas

para o consumo (Banho Maria), e na cocção de legumes e tubérculos deverá ser

armazenado em uma caixa coletora, para poder estar suprindo as necessidades de outros

usos menos nobres como: a lavagem do chão do pátio e banheiros.

Para os alimentos que não foram totalmente consumidos, os mesmo deverão ser

armazenados em recipientes adequados, onde deverão ser tampados e mantidos na câmera

fria, para serem reaproveitados na próxima refeição. Ex: utilizar a sobra de arroz para

confecção de bolinho de arroz e farofa.

Os resíduos serão separados em orgânicos e inorgânicos sendo que os orgânicos

serão armazenados em um saco plásticos de cor preta no pátio do restaurante e diariamente

encaminhados para a fazenda da instituição, para que ocorra reutilização do material,

produzindo assim ração para avicultura.

Os resíduos inorgânicos serão separados em rejeito, vidro, recicláveis e

armazenados em sacos plásticos com as respectivas cores verde, branco, vermelho, no pátio

do refeitório e mensalmente serão coletados pela associação de Beta Ciranda de Pouso

Alegre, MG.

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Tabela 11 - Classificação dos resíduos, identificação dos materiais que fazem parte de cada

classe e esquema para adequada disposição e recolhimento do lixo produzido no

Restaurante.

Tipo de lixo O que faz parte Cor do saco Onde colocar

Orgânico

Pó de café, sachês de chá

molhados, restos de alimentos,

cascas e bagaços de frutas e

alimentos, cascas de ovo, papéis

toalha e guardanapos molhados,

alimentos estragados, palitos de

dente, espetos de churrasco e

palitos de fósforo

Preto

Direcionar para

compostagem no

próprio Instituto

Rejeito

Materiais que não vão para a coleta

seletiva do município e que

também não podem ser misturados

à compostagem, como: isopor,

esponja de lavar louça (espuma e

aço), esponja de aço, panos de

prato, luvas de látex e papel filme

muito sujos, esfregão de tecido,

papel higiênico.

Verde

Tambores para

coleta pela

associação de Beta

Ciranda de Pouso

Alegre, MG.

Vidro

Embalagens de bebidas, azeite de

oliva, leite de coco e de conservas

(sem as tampas)

Branco

Tambores para

coleta pela

associação de Beta

Ciranda de Pouso

Alegre, MG.

Recicláveis

(papel, plástico,

metal)

Luvas plásticas, de látex e de

borracha limpas ou pouco sujas,

embalagens metalizadas como

pacotes de café, salgadinhos e

biscoito, canudos, descartáveis e

sachês de açucar, sal e adoçante,

embalagens plásticas e metálicas,

latas de folha de alumínio (bebidas)

Vermelho

Tambores para

coleta pela

associação de Beta

Ciranda de Pouso

Alegre, MG.

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Tabela 12 – Resíduos Gerados e sua classe.

Item Resíduos gerados Classe

1 Resíduo têxtil contaminado (panos e estopas) Classe I

2 Lâmpadas fluorescentes e mistas (vapor de mercúrio ou sódio) Classe I

3 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) Classe II A

4 Resíduo orgânico de processo (varrição orgânica, terra, grãos) Classe II A

5 Resíduos de varrição não perigosos (pó, terra, farelo, soja) Classe II A

6 Sucata de metais ferrosos Classe II B

7 Resíduo de papel e papelão Classe II A

8 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens) Classe II B

9 Resíduo de borracha Classe II B

10 Resíduo de madeira (paletes descartáveis e restos de madeira não tratada) Classe II A

11 Resíduo de vidros Classe II B

12 Borra oleosa (borra de neutralização e ácidos graxos destilados) Classe I

13 Embalagens metálicas (latas vazias não contaminadas) Classe II B

14 Borra de óleo vegetal Classe II B

15 Óleo vegetal usado em fritura no restaurante Classe II A

16 Material contaminado com óleo Classe I

17 Resíduo gerado fora do processo industrial (escritório, embalagens) Classe II

4.4.1.3. Procedimentos de limpeza do ambiente

O restaurante por atuar no ramo do preparo de refeições deve manter critérios

rígidos de higiene, mantendo as boas práticas de higiene para o estabelecimento de um

ambiente limpo, saudável e distante de qualquer possibilidade de contaminação por agentes

externos necessitando de limpezas periódicas. O ambiente deverá ser limpo diariamente

independentemente de cada setor, prezando assim pela higienização e assepsia do local, no

qual os colaboradores deverão utilizar corretamente os EPI’s conforme descrito no item

4.4.1.1. de utilização de EPI’s.

1- LIMPEZA DO PISO

A limpeza do piso deverá ser realizada após cada refeição, sendo desempenhadas

cinco vezes ao dia em café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e café noturno.

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Os procedimentos a seguir descrevem os passos a serem realizados pelos

colaboradores:

O piso deverá ser varrido por três funcionários utilizando vassouras e pás, em seguida

deverá ser limpo com pano úmido em água previamente diluída com cloro, molhando-

se o pano no balde com a mistura e pressionando o pano úmido por toda a superfície do

ambiente com auxílio de um rodo.

Deverão ser realizadas duas lavagens semanais, com o auxílio de lavadora de alta

pressão, a área deverá ser previamente molhada com água corrente proveniente da caixa

de armazenamento de efluentes e logo após acrescentar-se-á cloro direto ao piso,

esfregando-o em seguida com vassouras e retirando o excesso dos resíduos com auxílio

de água e rodo, enxugando.

2- LIMPEZA DAS BANCADAS E MESAS

A limpeza das bancadas e mesas é um procedimento de extrema importância e

necessidade, visto que o preparo e manuseio dos alimentos ocorrem neste local. A limpeza

das bancadas e mesas devera ser efetuada diariamente antes e após cada refeição, e no

momento do preparo e manuseio dos alimentos quando houver a necessidade de limpeza

pela presença de resíduos.

A limpeza das bancadas e mesas será realizada seguindo-se os procedimentos

descritos a seguir:

Produtos utilizados: álcool, pano de algodão e água.

Quantidades utilizadas serão estabelecidas de acordo com a instrução do fabricante

descrita no rótulo do produto

Procedimentos: a limpeza será realizada com o auxilio de um pano umedecido com

água e álcool

Lavagem: será realizada a lavagem das bancadas e mesas juntamente com a lavagem do

piso. Logo após a adição do produto sobre a superfície das mesas e bancadas, será

realizada a assepsia com o auxilio de esponja e escova, utilizadas para retirada dos

resíduos. Em seguida será utilizada água corrente para remover os resíduos restantes

sobre a superfície.

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3- LIMPEZA DAS JANELAS

As janelas constituem-se de um potencial meio para a entrada de organismos

maléficos geradores de contaminação dos alimentos, desta forme é fundamental que tais

componentes do ambiente estejam devidamente protegidos e livres de riscos biológicos.

Produtos e equipamentos: utilizados álcool, pano e água, vassoura, bomba à jato,

escada.

Quantidades utilizadas: serão estabelecidas de acordo com a instrução do fabricante

descrita no rótulo do produto

Procedimentos: com auxílio da bomba o jato será direcionado diretamente sobre as

janelas, quando necessário serão aplicados cloro para assepsia das janelas se necessário

com auxílio de uma escada as mesmas serão esfregadas e limpas.

4- LIMPEZA DOS UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS

Os equipamentos constituem parte essencial dos procedimentos realizados dentro do

restaurante, por isso é fundamental que estejam devidamente limpos e higienizados durante

as atividades corriqueiras.

Produtos e equipamento utilizados: detergente, água, palha de aço, pano de

limpeza multiuso bomba de jato de água quente.

Quantidades utilizadas: serão estabelecidas de acordo com a instrução do

fabricante descrita no rótulo do produto

Procedimentos: Cada utensílio ou equipamento terá uma forma específica de

limpeza dependendo de sua utilidade, frequência de uso, especificidades e

tipo de equipamento.

A limpeza será feita, periodicamente ao decorrer do trabalho, no qual se visa

a limpeza minuciosa e cuidadosa atentando para os detalhes e os locais de

difícil limpeza. Nos talheres e panelas será usada palha de aço e detergente

neutro retirando toda a sujeira das panelas pelo atrito com a palha de aço.

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4.4.2. Aplicação de todos os recursos/ técnicas/ financeiro/ humano/ no SGA do

Restaurante

Nota se que para a realização da implantação do SGA é necessário conhecer os

recursos financeiros, humanos, técnicas disponíveis;

Recursos financeiros

Para administrar uma empresa, além dos conhecimentos do ramo e de uma boa

política de comercialização é absolutamente necessário controlar a movimentação dos

recursos financeiros, onde o capital é o sangue que move o organismo empresarial e como

tal deve ser bem cuidado, e constantemente monitorado.

Assim para a realização da licitação faz-se necessário a correta descrição das

características do que se pretende adquirir, para assegurar a qualidade e melhor

aproveitamento dos materiais, produtos e serviços que serão adquiridos. Deve-se realizar

uma descrição minuciosa com base nas descrições técnicas do fabricante para manter o

controle de qualidade dos bens. Para o controle da terceirização devem-se estabelecer no

ato da contratação as competências de cada parte. Sendo estabelecido que ficará a encargo

da empresa contratada a responsabilidade de fornecimento, manutenção e substituição dos

EPI’s quando necessário, treinamentos, exames médicos periódicos (semestralmente),

plano de saúde.

Cabe ao IFSULDEMINAS Campus inconfidentes disponibilizar aos colaboradores

os referidos EPI’s até que seja licitada uma nova empresa. Dessa forma, a alta direção

deverá requerer formalmente ao IFSULDEMINAS Campus inconfidentes todos os EPI’s

necessários ao correto funcionamento do restaurante.

Despesas como, água, luz, telefone, folhas de pagamentos, compra de materiais e

equipamentos, serão de responsabilidade do setor financeiro do Instituto bem como

administração dos tikets refeições.

Recursos Humanos

O ambiente em estudo está sobe coordenação diária dos nutricionistas Magda e

Pedro, os mesmo são responsáveis pela coordenação de todas as atividades do

estabelecimento, que competem a colaboradores terceirizados devidamente treinados e

seguindo as orientações presentes no manual.

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As atividades sendo desenvolvidas conforme as orientações proporcionaram a

otimização dos recursos disponíveis beneficiando o desenvolvimento das atividades no

Restaurante e também melhorias na qualidade de vida dos colaborados e usuários.

Recursos Técnicos

Nos recursos técnicos disponíveis no ambiente temos as seguintes máquinas e

equipamentos como ventiladores, câmaras frias, lavadoras de pratos, liquidificador,

batedeira, descascador de batata, cafeteira, além de computadores que ajudam os

colaboradores nos deveres diários, os quais serão constantemente submetidos à manutenção

preventiva com uma periodicidade semestral, a qual será realizada por técnicos capacitados

em períodos alternados e fora dos horários de atividade no restaurante.

A tecnologia ajuda em muitos aspectos, e é por isso que o restaurante do Instituto

pretende fazer uso desta ferramenta para realização das atividades sendo assim necessária a

aquisição de novos equipamentos e materiais como torneira, coifa, bomba a jato, porta de

duas folhas e de emergência.

No qual os equipamentos serão utilizados conforme o manual de instruções do

fabricante, seguindo as orientações prescritas no manual para desenvolvimento das

atividades, o que garante o uso pleno da capacidade do aparelho e também a segurança dos

colaboradores e usuários.

4.4.3. Cumprimento dos princípios definidos na Política Ambiental

A fim de atender a política ambiental do restaurante no que se refere ao

principio de busca pela sustentabilidade e mitigação dos impactos ambientais, os

responsáveis pelo restaurante, a alta diretoria, orientarão e determinarão as atividades com

base nas diretrizes estabelecidas no manual de instruções, assim atender de forma

satisfatória os objetivos e as metas propostos, onde cada colaborador ficará responsável

pelo cumprimento das atividades à eles propostas, estando o manual disponível para

consulta.

As atividades serão executadas com base nas medidas que contribuirão para

mitigação dos impactos gerados, onde os colaboradores terão a sua disponibilidade o

manual de instruções e participarão de programas de treinamento especifico. Tais

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treinamentos se realizarão através de palestras e cursos a fim de buscar a segurança e

conscientização dos colaboradores para as atividades executadas, além da capacitação dos

funcionários quanto às questões referentes ao SGA.Obs.: O programa de treinamento está

descrito no item 4.4.6. de procedimentos para formação e sensibilização e competência para

cada segmento e colaborador.

Os resíduos gerados no processo do restaurante serão separados em orgânicos e

inorgânicos e serão destinados corretamente, desta forma o resíduo orgânico será

encaminhado para a fazenda do IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes para produção de

ração animal e o resíduo inorgânico será separado em vidros, rejeitos e recicláveis

encaminhado para a associação Beta Ciranda em Pouso Alegre MG.

Os efluentes provenientes da lavagem do arroz, no balcão térmico (banho Maria) e

na Cocção de legumes e tubérculos serão canalizados até uma caixa de armazenamento

construída para esse fim. Esta água será reutilizada para a lavagem do piso e do pátio.

As sobras de alimentos na área de distribuição (balcão térmico), devem ser

reaproveitados, sempre que possível, na próxima refeição para montagem de um novo prato

de forma a reduzir o desperdício, como por exemplo, utilizar a sobra de arroz para

confecção de bolinho de arroz que serão fritos e disponibilizados para o consumo.

No que se refere ao comprometimento com a saúde e segurança ocupacional dos

colaboradores será realizada a mudança no layout do restaurante configurando a estrutura

através da implantação de uma saída de emergência na, localizado no centro da área do

refeitório com largura de 2 metros conforme recomenda a NR 23. A figura 2 apresenta a

localização da referida saída de emergência.

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Figura 2. Localização da Saída de Emergência do restaurante

Destaca-se ainda como melhoria no layout a instalação de duas coifas sobre os

fogões, sendo uma de 3,70 m x 1,20 m e outra de 1,70 m x 1,20 m, conforme o tamanho do

fogões. Essas coifas deverão ser dotadas de filtros e exaustores de sucção dos vapores e

particulados provenientes do processo de fabricação dos alimentos, e deverão passar por

manutenção semestral por um técnico capacitado e terceirizado conforme prescritos no item

de implantação e execução de objetivos e metas.

Cabe ao responsável Pedro solicitar oficialmente à empresa o fornecimento de um

plano de saúde que garantirá periodicidade dos exames e consultas médicas além da

cobertura no atendimento em casos de acidentes, proporcionando a melhoria da saúde e

integridade física do colaborador resultando em uma melhor eficiência no processo

produtivo. Ressalta-se que no próximo processo limitativo para contratação de

colaboradores a existência desse plano de saúde será requisito obrigatório, estando descrito

no contrato.

O processo de licitação deve ser utilizado para a aquisição de matéria prima e de

produtos de limpeza de boa qualidade será realizada a descrição minuciosa das

características físicas da mesma, procurando especificar o produto de maneira clara e

objetiva, buscando reduzir os gastos referentes ao tempo de preparo, desperdício de água e

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de gás e diminuição da quantidade usada ocasionando uma redução no gasto econômico e

impactos ambientais.

Serão confeccionados documentos contendo as metas e objetivos para cada setor e

seu cronograma de execução e seus resultados, os quais serão atualizados de acordo com o

alcance das metas, propondo melhorias continuas de acordo com a necessidade da

atividade, as quais serão descritas no item 4.4.4. de atendimento aos objetivos e metas.

Verifica se que também será descrito no item a item de atendimento aos objetivos e

metas de como serão realizadas a manutenção preventiva das maquinas e equipamentos

contribuindo assim para um bom funcionamento do mesmo, proporcionando aos

colaboradores uma maior segurança na execução das atividades, além de se fazer uso

adequado de EPIs conforme cada atividade, garantindo uma maior eficiência na prevenção

de possíveis acidentes.

Com intuito de cumprir a política ambiental deverá ficar sobe responsabilidade da

alta gerencia revisar periodicamente as atividades executadas, confeccionando relatórios

contendo o resumo destas atividades, e revisar periodicamente a Política adotada para o

SGA cabendo a alta gerencia estipular datas e coordenar as reuniões com os colaboradores.

Sendo estabelecido também no ambiente de trabalho meios de comunicação

e conscientização ambiental envolvendo desde a alta gerencia até os colaboradores e os

frequentadores do ambiente através de relatórios, folhetos e placas e cartazes ilustrativos de

fácil visualização e compreensão, visando uma melhoria comportamental dos colaboradores

e frequentadores buscando a racionalização do uso exagerado dos recursos naturais (água,

energia elétrica) e desperdício de alimentos, alem de alcançar os objetivos e metas

estipuladas no SGA.

4.4.4. Atendimento aos Objetivos e Metas

O atendimento dos objetivos e metas será realizado através da adequação das não-

conformidades apresentadas no empreendimento da seguinte forma:

A redução no consumo de água será realizada através da substituição de todas as

torneiras do Restaurante, as quais serão adquiridas através de licitação, feito pelos

responsáveis do setor onde serão abordadas detalhadamente todas as características para a

obtenção de um equipamento de funcionamento automático controlando a saída de água,

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evitando assim o desperdício e respingo. As torneiras serão substituídas no restaurante nos

períodos em que o fluxo de atividades é menor, sendo realizada no período de treze às

quinze horas, no inicio do segundo mês após implantação do SGA. Posteriormente à

substituição das torneiras, será realizada também a manutenção preventiva das mesmas, que

ocorrerá semestralmente após ser implantado o SGA. Sendo adquirida também uma bomba

de pressão para reduzir o consumo de água na limpeza do ambiente. Com essas medidas

serão obtidas uma economia de 30% do consumo de água.

Serão realizadas manutenções preventivas dos equipamentos periodicamente,

evitando assim o mau funcionamento e conseqüentemente o maior consumo de recursos

naturais, como a água e energia elétrica. A manutenção nos equipamentos ocorrerá

semestralmente, devendo ocorrer em períodos diferenciados de preferências em horários

em que o fluxo de atividades no restaurante é menor, as datas mensais para manutenção de

cada equipamento serão agendadas pelos responsáveis do empreendimento. A limpeza dos

equipamentos será realizada logo após a sua utilização seguindo as instruções estabelecidas

pelos fabricantes.

Tabela 13 – Cronograma de Implantação e Operação do SGA.

IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DO SGA

Atividades realizadas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Substituição das

torneiras X

Manutenção

preventiva da torneira X

Manutenção

preventiva caldeira X X

Manutenção

preventiva forno X X

Manutenção

preventiva ventilador X X

Manutenção

preventiva câmara

fria

X X

Manutenção

preventiva balcão

térmico

X X

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Manutenção

preventiva lavadora

de prato

X X

Manutenção

preventiva fogão X X

Manutenção

preventiva extintor de

incêndio

X X

Manutenção

preventiva cilindro de

gás

X X

Manutenção

preventiva batedeira X X

Manutenção

preventiva

liquidificador

x X

Manutenção

preventiva cafeteira X X

Coleta dos resíduos

inorgânicos X X X X X X X X X X X X

Coleta dos resíduos

orgânicos X X X X X X X X X X X X

Câmara frigorífica X

Treinamento e

capacitação (

operação de câmara

fria)

X

Implantação de telas

de proteção nas

janelas

X

Instalações de

exaustores X

Adequação da

iluminação X

Implantado uma porta

de vidro de duas

folhas

X

Treinamentos e

cursos de qualificação

e capacitação

X

Aquisição de

torneiras e bombas de

jato d’água

X

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Uma vez concluída esta etapa e corrigida a causa desse impacto será iniciada a

adequação do layout do local de armazenamento de gás, com a colocação de um cercado de

tela, e devida sinalização, também deverá ser realizado a verificação e manutenção quando

necessária.

Durante os processos de limpeza, higienização de máquinas e equipamentos e no

preparo de alimentos no ambiente do restaurante são gerados diversos resíduos, os quais

devem ser separados em orgânicos (Pó de café, sachês de chá molhados, restos de

alimentos, cascas e bagaços de frutas e alimentos, cascas de ovo, papéis toalha e

guardanapos molhados, alimentos estragados, palitos de dente, espetos de churrasco e

palitos de fósforo); E inorgânicos (isopor, esponja de lavar louça (espuma e aço), esponja

de aço, panos de prato, luvas de látex e papel filme muito sujos, esfregão de tecido, papel

higiênico e máscara facial, embalagens de bebidas, azeite de oliva, leite de coco e de

conservas (sem as tampas), luvas plásticas, de látex e de borracha limpas ou pouco sujas,

embalagens metalizadas como pacotes de café, salgadinhos e biscoito, canudos,

descartáveis e sachês de açúcar, sal e adoçante, embalagens plásticas e metálicas, latas de

folha de alumínio). Os resíduos inorgânicos serão separados de acordo com suas

características e armazenados em tambores que ficarão localizados no pátio no canto

inferior direito ao lado do portão de acesso, esses serão coletados no inicio de cada mês

(entre os primeiros cinco dias úteis) pela Associação de Catadores Beta Cirandas de Pouso

Alegre. Os resíduos orgânicos serão armazenados em tambores de plásticos, para facilitar

sua higienização, sendo estes tampados e encaminhados para a fazenda do

IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes para produção de ração animal, sendo coletados

diariamente a fim de evitar a proliferação de moscas e insetos, obtendo melhoria nas

condições de saúde dos colaboradores e frequentadores do local, reduzindo o indício de

doenças, aumentando o ciclo de vida. Com essas medidas pretende se agregar valor ao

produto e a redução de 50% do desperdício.

Quando se obter a redução de 50% do desperdício de matérias primas iniciará a

manutenção das condições sanitárias da cozinha realizando a sua organização e o controle

da umidade das paredes,através de reparo em locais de infiltração.

A qualidade do produto produzido será melhorada através da manutenção

preventiva dos equipamentos e da aquisição de matérias primas de melhor qualidade

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favorecendo o desenvolvimento das atividades, evitando riscos biológicos com possíveis

contaminações pela falta de qualidade dos produtos. Consequentemente proporcionará

melhorias nas condições de trabalho e saúde dos colaborados obtendo assim um produto de

melhor qualidade os quais terão melhor aceitação pelos frequentadores e consequentemente

menor desperdício de matérias primas em 50% dos resíduos gerados.

Na busca pela redução dos resíduos gerados o responsável utilizará produtos

adequados de melhor qualidade evitando assim desperdícios, os produtos serão obtidos por

meio de licitação, onde são descritos de forma minuciosa para cada atividade, assim

realizada um planejamento no inicio do semestre, contendo os equipamentos e materiais

que serão necessários adquirir durante o ano, reduzindo o consumo de matéria prima não

comprando produtos desnecessários.

Com relação à segurança e saúde ocupacional dos colaboradores, será realizado de

imediato o fornecimento de EPI’s pelo IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes, sendo

de responsabilidade da alta direção realizar o pedido destes ao Instituto. Sendo que, na

próxima licitação de colaboradores, o fornecimento de EPI s, plano de saúde e realização de

exames de admissão, mudança de cargo ou função, e demissão, será de responsabilidade da

empresa contratada, estando descrito em contrato.

Uma vez cumprida esta etapa, será iniciado o controle dos riscos relacionados ao

piso no setor de refeitório, através da substituição dos atuais por pisos antiderrapantes,

seguindo as recomendações descritas NR 08, Portaria 368 do MAPA de 4 de setembro de

1997 e RDC 216 da ANVISA de 15 de setembro de 2004.

No ambiente serão estabelecidas medidas para evitar que animais silvestres, e

domésticos tenham acesso ao local proporcionando a redução dos riscos biológicos através da

implantação de telas de proteção nas janelas (telas mosqueteiras). Sendo essas colocadas por

profissionais devidamente treinados, as quais proporcionarão segurança aos colaboradores e

frequentadores, sendo necessária a conscientização dos mesmos para não destruir as telas, e

realizar a manutenção e limpeza dos mesmos. O preço estimado é de R$ 8,00 o metro, o

processo de compra passará por licenciamento, e a instalação das telas deverão ser feita em

período de menor fluxo que seria das 13:00 às 15:00.

As melhorias nas condições internas serão realizadas através de instalações de

exaustores para uma melhor circulação do ar; adequação da iluminação de todo o

empreendimento realizada por técnicos; utilização de EPIs adequados para cada setor, como

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luvas, mascaras, toucas, avental, botas e roupas para preservar a saúde integridade física dos

colaboradores quanto em relação à umidade e temperaturas extremas, diminuindo também os

riscos de possíveis acidentes.

Sendo que para a melhoria das condições inadequadas das instalações internas como

alta temperatura, iluminação e umidade será instalado duas coifas de 3,7 por 1,2 e outra de

1,7 por 1,2 essas coifas serão responsáveis por captar o vapores e particulados, essas devem

conter um exaustor acoplado a caixa de saída, serão adquiridas mais duas bases para

lâmpadas da 75 W, além da troca de todas as lâmpadas atuais por lâmpadas fluorescentes

de 75W para o aumento da iluminação. Para se evitar o acesso direto a temperaturas

extremas como nas câmaras frias, adota-se a utilização de EPI’s como botas e toucas além

da aquisição de macacões que suportam temperaturas extremas, além de minimiza possíveis

riscos de acidentes, o uso de EPI’s deve ser para todo o processo produtivo incluindo

aventais, toucas, luvas, botas e uniformes, O preço médio estimulado das lâmpadas é de R$

28,00 cada e dos EPI’s; luvas R$ 9,90 cada, botas R$ 30,00 cada, luva de malha de inox R$

175,00, toucas R$ 15,00 caixa com cem, aventais R$ 6,60 cada, avental do açougue R$

26,00, Japona com Capuz para câmara fria R$ 80,00, máscara R$ 2,50, uniforme R$ 30,00.

Tanto as lâmpadas como os equipamentos de EPI’s deveram passar pelo processo de

licenciamento, sendo que os preços acima é uma estimativa.

Para facilitar o acesso da área de armazenamento deverá ser adquirido e implantado

uma porta de Blindex de duas folhas aumentando a capacidade de acesso de entrada e saída de

alimentos, garantindo assim a segurança do colaborador devido à maior dimensão da largura da

porta, evitando assim possíveis riscos de acidentes. Assim para facilitar o acesso da área de

armazenamento deverá ser implantada uma porta de Blindex espelhada de duas folhas e

com uma faixa sinalizadora (para evitar acidentes), aumentando assim a capacidade de

acesso de entrada e saída de alimentos e dos colaboradores. A dimensão da porta deve ser

de 1,40m X 2,1m. O preço estimado é de R$550,00 e passará pelo processo de

licenciamento.

Na área de armazenagem com acesso a câmara fria será instalada uma balança de

gancho suspenso para a pesagem das carnes, a escolha da balança baseou-se no espaço da

área de armazenagem e a localização da balança visa à diminuição da contaminação

cruzada da carne, sendo que a parti da área de armazenamento a carne terá acesso direto a

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câmara fria, onde permanecerá armazenada. O preço estimado da balança é R$ 320,00 e

passara pelo processo de licenciamento.

Ao funcionários recém contratados deveram ser realizados palestras e treinamentos,

que auxiliarão na função do colaborador no restaurante. Essas palestras tratarão da

Importância estratégica da gestão ambiental que será realizada pelo professor do próprio

Instituto, Éder Clementino dos Santos com a duração de 2 horas e será realizada antes do

colaborador começar a desempenhar suas funções, aos recém contratados também haverá

uma palestra sobre O uso de EPI’s e Segurança do Trabalho que será ministrada pelo

técnico em segurança Roberto, com o período mínimo de 1hora, no período de um mês, os

colaboradores recém contratados irão passar pelo curso de Importância estratégica da

gestão ambiental, que será ministrada pelo Professor Éder Clementino do Santos e de

Segurança do Trabalho que será realizada pelo Técnico Roberto Pereira.

Aos funcionários com mais experiência serão ministradas palestras e treinamentos

como boas praticas de manejo que será ministrado pelos alunos de Gestão ambiental;

Importância da comunicação no Sistema de Gestão Ambiental ministrada pelo Professor

Eder Clementino dos Santos; Conscientização sobre planejamento ambiental ministrada

pelo nutricionista Pedro; essas palestras com duração de 2 horas, e os cursos de Boas

práticas de fabricação ministrada por uma empresa especializada com duração de 2 meses

e o curso de Conscientização sobre planejamento ambiental ministrada também por

empresa especializada com duração de 2 meses.

Aos colaboradores da alta direção serão ministradas palestras sobre Importância da

comunicação no Sistema de Gestão Ambiental e Como realizar aquisição de produtos de

boa qualidades ministrados por uma empresa especializada a duração dessas palestras serão

de 1 a 2 horas.

Para o cumprimento dos objetivos e metas no setor também será adquirido uma bomba

de jato d’água quente a qual irá melhorar a limpeza e higienização do ambiente sendo a mesma

realizada conforme descrito no manual de instruções no item 4.4.1.3. de limpeza, diminuindo o

desperdício dos recursos naturais.

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97

4.4.5. Estabelecer todas as Estruturas e Responsabilidades para o SGA

O restaurante do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes, o qual existem as

instalações do ambiente sendo estas divididas em 10 setores conforme demonstra a figura 3.

O mesmo fornece diariamente 330 cafés pela manhã, 670 refeições no almoço, 380

refeições no jantar, 350 cafés noturno (Relatório de gestão, 2008).

Figura 3. Layout das instalações do Restaurante do IFSULDEMINAS – Campus

Inconfidentes/MG.

Sendo que as instalações apresentam-se em boas condições visuais, onde se utiliza

pisos de cerâmica, paredes de alvenaria na cor branca, iluminação e ventilação natural

através de portas e janelas, iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes,

ventilação artificial através de ventiladores de parede observar a tabela 14.

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98

Tabela 14. Características do ambiente de trabalho do Restaurante do IFSULDEMINAS –

Campus Inconfidentes/MG.

Setor Pé

Direito

Parede

s Piso

Cobertu

ra

Tipo de

Iluminação

Tipo de

Ventilação

Restaurante 4,00 m

Cerâmi

ca e

alvenari

a

Cerâmi

ca Laje

Natural e

Artificial Natural

Área de

distribuição 3,00 m

Cerâmi

ca

Cerâmi

ca Laje Artificial Natural

Açougue 3,00m Alvenar

ia

Cerâmi

ca Laje

Natural e

Artificial Natural

Pátio - Alvenar

ia

Alvenar

ia

Céu

aberto Artificial Natural

Banheiro 3,00 m Alvenar

ia

Cerâmi

ca Laje Artificial Natural

Sala de

limpeza 4,00 m

Alvenar

ia

Cerâmi

ca Laje Artificial Natural

Escritório 1,90 m Alvenar

ia

Cerâmi

ca Laje

Natural e

Artificial Natural

Cozinha 4,00 m Alvenar

ia

Cerâmi

ca Laje

Natural e

Artificial

Natural e

Artificial

Câmara fria 2,40 m - - - Artificial Artificial

Armazenag

em 4,00 m

Alvenar

ia

Cerâmi

ca Laje Artificial Natural

No entanto deve se realizar algumas mudanças para promover benefícios aos

processos produtivos como à instalação de coifa com exaustor, telas nas janelas, lâmpadas,

porta.

Diante das necessidades do ambiente, será realizada a instalação de duas coifas

sobre os fogões a qual proporcionará melhor qualidade de trabalho, uma vez que os vapores

e gorduras serão sugados e liberados para fora do ambiente.

Serão instaladas telas nas janelas, para evitar entrada de animais silvestres,

domésticos, insetos e outros possíveis vetores.

Verificado a necessidade de maior quantidade de iluminação para o setor da cozinha

através da seguinte metodologia:

12,66 Watts/m2 x Xm

2 = X Watts

X Watts / Pot.Lâmpada = Nº lâmpadas

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99

12,66 Watts/m2 x 100 m

2 = 1266 Watts

1266 Watts / 75W = 16 Lâmpadas

De acordo com o calculo acima verifica-se a necessidade de troca do local das

lâmpadas que se encontram em locais inapropriados sendo que estas serão realocadas para

locais onde proporcionam maior aproveitamento da sua capacidade de iluminação.Será

feita a substituição das lâmpadas existentes por lâmpadas mais potentes e a adição de mais

2 duas bases que contém duas lâmpadas fluorescentes tubulares em cada base.

Nota-se também que será realizada a substituição da porta da sala de

armazenamento por uma porta com duas folhas que facilitará o transito de mercadorias e de

colaboradores.

Sendo que todas essas mudanças estão descritas a forma de execução no item de

implantação e execução dos objetivos e metas.

4.4.5.1. Competência dos colaboradores no ambiente

No Restaurante os colaboradores são distribuídos em duas equipes de trabalho na

preparação dos alimentos as quais são alternadas em um período de dois em dois dias,

excluindo-se os funcionários que trabalham diariamente como os de serviço de limpeza, o

açougueiro e os nutricionistas, além de uma funcionária que trabalha supervisionando e

controlando os processos de produção de forma a padronizar a qualidade diária das

refeições. As competências serão distribuídas no Restaurante, conforme tabela 15.

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100

Tabela 15. Distribuições das competências nos processos do Restaurante.

Equipe 1

Função/Atividade Funcionário

Cocção (serviços de fogão) Lucia; Donizeti; Cássia

Cocção (ajudantes)

Márcia; Martinha

Equipe 2

Função/Atividade Funcionário

Cocção (serviços de fogão) Sueli; Alípio; Maria

Cocção (ajudantes) João; Patrícia; Lazinha

Funcionários Diários

Função/Atividade Funcionário

Serviço de limpeza Cida; Alexandre; Renata

Açougue Guilherme

Supervisão Adriana

Nutricionista Pedro Paulo Oliveira

Nutricionista Magda Maria de Freitas

Sendo que estes funcionários serão distribuídos da seguinte forma:

No setor da Cozinha: Serão 5 funcionários, sendo 3 para serviços de fogão e 2 para

limpeza e lavagem de utensílios conforme os treinamentos realizados e as

orientações existentes no manual.

Para a realização dos serviços gerais serão designados 2 funcionários.

Na área de distribuição competira 1 funcionário realizar

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101

No açougue os 1 funcionário

2 funcionários e 1 estagiária na área de Nutrição (todos os setores)

Destaca-se que as atividades referentes ao preparo dos alimentos e limpeza, serão

desenvolvidas conforme o estabelecido nos manuais de preparo e pelo treinamento

realizado pelos colaboradores.

4.4.6. Procedimentos para formação/ sensibilização e competência para cada

segmento e colaborador

Verifica se que a maioria dos colaboradores do Restaurante são terceirizados e não

têm o conhecimento prévio das atividades que são desempenhadas no ambiente, sendo

assim necessário realizar a interação dos colaboradores no ambiente sob orientação dos

orientadores Pedro e Magda de modo a conhecer as principais atividades a serem

desenvolvidas no ambiente.

Portanto após conhecer os processos de interação no restaurante, os responsáveis

realizarão a distribuição das atividades a serem desempenhados para cada colaborador, os

mesmos receberão treinamento pertinente as atividades desenvolvidas.

Assim com a realização desses cursos e treinamentos obterá uma melhor

qualificação dos funcionários e uma melhor eficiência nos serviços prestados juntamente

com melhoria na eficiência atividades desempenhadas. Promovendo melhoria na qualidade

dos produtos produzidos, reduzindo os riscos a saúde e atendendo os objetivos e metas a

implantadas.

Sendo que para a realização do treinamento ocorrerá o agendamento no cronograma

mensal contendo a data e definição dos colaboradores que serão capacitados ou treinados

,bem como o local onde será realizado os treinamentos pois as palestras serão ministradas

no salão social da instituição verifica se na tabela 16 as principais atividades a serem

desenvolvidas.

Os treinamentos serão divididos entre os que têm maior experiência e os que

colaboradores recém contratados sendo priorizados os que estejam trabalhando com

atividades de risco e os menos experientes do restaurante.

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102

Assim esses realizarão treinamentos ou participarão de palestras na forma de

rodízios para que os serviços não sejam totalmente interrompidos.

Sendo realizado também palestras seminários e mini-cursos com os frequentadores

do ambiente, e com a alta gerência envolvendo assim todos os que estão direta e

indiretamente interligados ao Restaurante.

Serão reservados um período no final das reuniões mensais no qual todos os

colaboradores que receberam algum treinamento comentarão sobre as principais atividades

abordadas para os demais companheiros de trabalho.

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103

Tabela 16. Planejamento recomendado para o programa de treinamento dos colaboradores

do Restaurante.

PALESTRANTES TEMAS DURAÇÃO FUNÇÃO PUBLICO

ALVO

Eder Clementino

dos Santos

Importância estratégica da

gestão ambiental 2 HORA

Colaboradores do

restaurante

Funcionários

recém

contratados

Alunos de Gestão

Ambiental do

IFSULDEMINAS

Campus

Inconfidentes

Boas Práticas de

Fabricação 2 HORAS

Colaboradores

do restaurante

Funcionários

com mais

experiência

Alunos de Gestão

Ambiental do

IFSULDEMINAS

Campus

Inconfidentes

Boas práticas para

Serviços de Alimentação 1HORA

Colaboradores

do restaurante

Funcionários

com mais

experiência

Verônica

engenheira de

alimentos

Limpeza e higienização 1HORA Colaboradores

do restaurante

Funcionários

recém

contratados

Técnico de

segurança

Roberto(Pró

ambiental)

Uso do EPI’s 1HORA Colaboradores

do restaurante

Funcionários

recém

contratados

Eder Clementino

dos Santos

Importância da

comunicação no Sistema

de Gestão Ambiental

2 HORA Colaboradores

do restaurante

Funcionários

com mais

experiência

Técnico de

segurança

Roberto(Pró

ambiental)

Segurança do trabalho 1HORA Colaboradores

do restaurante

Funcionários

recém

contratados

Nutricionista

Pedro

Conscientização sobre

planejamento ambiental HORA

Colaboradores

do restaurante

Funcionários

com mais

experiência

Eder Clementino

dos Santos

Importância da

comunicação no Sistema

de Gestão Ambiental

2 HORA Alta gerencia Todos da alta

gerencia

Verônica

engenheira de

alimentos

Como realizar aquisição

de produtos de boa

qualidades

1HORA Setores do

IFSULDEMINAS

Todos da alta

gerencia

Alunos de GA

Benefícios do SGA 1HORA Frequentadores Frequentadores

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104

TREINAMENTO TEMAS DURAÇÃO FUNÇÃO

PUBLICO

ALVO

Empresa

especializada na

área

Importância estratégica da

gestão ambiental 1 Mês

Colaboradores do

restaurante

Funcionários

recém

contratados

Empresa

especializada na

área

Boas Práticas de Fabricação

2 Meses

Colaboradores

do restaurante

Funcionários

com mais

experiência

Empresa

especializada na

área

Importância da implantação

da Gestão Ambiental 2 Meses

Colaboradores

do restaurante

Funcionários

com mais

experiência

Empresa

especializada na

área

Segurança do trabalho

1Mês

Colaboradores

do restaurante

Funcionários

recém

contratados

Empresa

especializada na

área Aquisição de matéria primas 1Mês

Setores do

IFSULDEMINAS

Todos da alta

gerencia

4.4.7. Procedimento de comunicação no empreendimento

Verifica-se no estabelecimento comunicação não suficientemente eficaz, a partir daí

dá-se a necessidade de implantar um procedimento que estabeleça uma eficiente

comunicação garantindo assim a qualidade do processo produtivo que envolve os setores

financeiro, de licitação e RH, esses exercem influência direta e indireta no Restaurante, a

comunicação com esses setores externos serão estabelecidos através de e-mails entre os

mesmos, os quais posteriormente serão salvos em CDs ou até mesmo salvos em

documentos impressos e assinados pelos responsáveis de cada setor.

Sendo de responsabilidade de cada representante dos demais setores: financeiro,

licitação, RH da instituição, estabelecer e confeccionar um documento relatando as

decisões de forma sucinta e repassar para todos os colegas do setor, com intuito de que

todos do setor tenham conhecimento das principais atividades desenvolvidas no

Restaurante.

No setor do restaurante os responsáveis, Magda e Pedro repassarão as novas

decisões pertinentes ao Restaurante abordados durante as reuniões as quais serão

registradas em atas e fotos, em período mensal. Além desses documentos sucintos os

mesmo realizarão reuniões diárias que durarão no máximo 5 minutos antes de começar as

atividades para esclarecer o cardápio que será produzido a quantidade de comida e

transmitir as orientações sobre como será realizada as atividades. Na ausência de um

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colaborador um colega irá repassar as informações para que todos fiquem cientes do

ocorrido no dia, serão registradas em atas as informações e orientações repassadas aos

colaboradores para que se possa garantir que os responsáveis do setor informaram da

responsabilidade a respeito do que foi passado.

Durante as reuniões os temas abordarão a conscientização dos colaboradores,

quanto à importância de sua participação no processo de preservação do meio, saúde e

segurança do trabalho, juntamente com melhorias no produto ofertado as quais as decisões

mais importantes serão arquivadas também em uma pasta contendo assinatura de todos os

presentes.

As atividades desenvolvidas no Restaurante serão organizadas por meio de um

cronograma semanal contendo o cardápio e as principais atividades realizadas e também

um mensal com datas de reuniões, treinamentos, exames, cardápio especial (dias que serão

servidos maiores ou menores quantidades de alimentos).

Essas informações serão colocadas para os funcionários do Restaurante em um

quadro na sala de armazenagem dos produtos em um quadro de recados o qual será exposto

também mensagens de reflexão, dicas de saúde, notícia e lembretes, abaixo do quadro terá

uma caixa para sugestão que será abordado nas reuniões mensais.

No ambiente externo à porta de entrada colarão cartazes no mural com orientações

sobre as novas mudanças ocorridas no Restaurante e o cardápio do dia, juntamente com

outra caixa de sugestões para os frequentadores do ambiente, que também será abordada

nas reuniões mensais.

Divulgados os acontecimentos do Restaurante no jornal e no site da instituição para

que todos tenham conhecimento das transformações que ocorrerão no ambiente juntamente

com os benefícios e como cada um poderá agir para auxiliar nas melhorias, conservação do

ambiente e conscientização, aos quais os responsáveis pelo Restaurante Pedro e Magda

bimestralmente escreverão um documento a ser publicado.

4.4.8. Estabelecimento de documentação necessária para o SGA

As atividades pertinentes ao controle da documentação ficarão sob responsabilidade

do Pedro e da Magda, essas informações estarão disponíveis no setor administrativo do

restaurante sendo que os mesmo serão arquivados através de e-mails, e também em CD’s ,

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106

e quando necessário impressos e assinados pelos responsáveis do setor de financeiro,

recursos humanos, licitação e administrativo do Restaurante. Dentre os documentos

arquivados o manual de todas as informações pertinentes ao Restaurante, contendo a função

de cada colaborador juntamente com os procedimentos que deverão ser adotados nas

atividades causadoras de riscos/acidentes e impactos negativos no ambiente.

Os documentos (em CD’s e/ou impressos) serão identificados através de etiquetas

que contém data, separadas por assunto e grau de importância, organizados em pastas por

ordem alfabética, em um armário especifico.

Os profissionais encarregados para o armazenamento dos documentos verificarão

quais são os documentos existentes na empresa e quais serão necessários para confeccionar

a implantação do SGA no Restaurante, durante a instalação do programa e o

acompanhamento permanente das atividades.

4.4.9. Estabelecimento da forma de controle para documentação do SGA

O controle da documentação será realizado pelos próprios nutricionistas no setor

administrativo do Restaurante, nos quais as informações estarão sempre disponíveis em

CDs arquivados em pastas dentro de armários protegidos contra umidade, radiação solar e

efeito da temperatura. Essas informações serão disponíveis para consulta em todos os

setores que estiverem realizando as tarefas as quais a documentação seja necessária.

Quando houver necessidade de enviar ou receber documentos, esses procedimentos

acontecerão na área administrativa do Restaurante, para os demais setores envolvidos, os

quais após terem recebidos ou enviados documentos aos demais setores da instituição serão

gerados um novo documento comprovando o recebimento ou o envio desse sendo

posteriormente arquivado uma copia no Restaurante e outra no setor o qual realizou a

transação da documentação.

Compete aos nutricionistas guardar os documentos pelo período de um ano após o

seu recebimento no setor administrativo, estando disponíveis para consultas e comprovação

das atividades desenvolvidas.

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107

4.4.10. Descrição o Controle Operacional de Todo Sistema/Processo

O controle operacional presente no Sistema de Gestão Ambiental, é concebido a fim

de assegurar que o nível de desempenho ambiental do Restaurante esteja de acordo com as

políticas, objetivos e metas, além permitir a verificação constante do cumprimento dos

requisitos e metas estabelecidos.

No Restaurante, o controle operacional será implantado para verificar as atividades

relacionadas à prevenção da poluição e conservação dos recursos, assim como projetos e

modificações de instalações, conforme demonstrado na tabela 17.

O controle operacional no Restaurante estabelecerá procedimentos documentados e

treinamento do pessoal envolvido. Será realizado através de indicadores ambientais e

requisitos legais e outras normas que também serão monitorados. Serão também concebidos

procedimentos que avaliarão os ganhos e as perdas dentro do estabelecimento, efetivando

mudanças que visem o atendimento das metas nos processos produtivos com os seguintes

procedimentos, sendo que todos os documentos serão arquivados.

Para o controle dos EPI’s será utilizado um chek list o qual será de responsabilidade

do Pedro e Magda e conterão os seguintes quesitos: nome do colaborador, atividade

desenvolvida, EPI’s exigido, EPI’s utilizados, data. Posteriormente os dados serão

organizados e analisados pela alta direção para futuras comparações dos resultados

mensais, sendo que se espera que o uso dos EPI’s aumente com o tempo de implantação e

operação.

Para averiguação da qualidade das matérias primas licitadas quanto à sua qualidade

e eficiência nos procedimentos após a implantação será verificado a sobra de alimentos que

ocorriam antes e após a implantação do SGA para fins de comparação. Averiguar se está

ocorrendo à separação correta dos resíduos conforme proposto e se houve redução dos

resíduos gerados, para tanto os mesmo serão pesados antes da implantação do SGA e

sempre que ocorrer a coleta dos resíduos após a implantação.

A opinião publica será utilizada também como uma forma de controle da qualidade

dos processos produtivos e conseqüentemente dos alimentos, para tanto serão aplicados

questionários para avaliação e sugestões dos frequentadores e colaboradores.

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Serão utilizados a mensuração da diminuição do uso da água através da implantação

do programa de reuso da água com medição manual através da vazão de saída da caixa de

armazenamento.

A eficiência do treinamento ficará á encargo da alta direção averiguando se o

treinamento esta sendo o suficiente para garantir a qualidade do processo produtivo e a

segurança do colaborador no ambiente à qual será feita através de observações das atitudes

dos colaboradores enquanto realizam as atividades.

Para analise das medidas aplicadas quanto à saúde e segurança dos colaboradores no

ambiente, se estas estão sendo suficientes para atender o que foi proposto no SGA serão

contabilizados os casos de afastamento e acidentes no ambiente, tendo como base a redução

da contabilização destes antes e após a implantação das medidas.

Deve-se verificar que para o controle do sistema das matérias primas, serão

contabilizadas e mensuradas as quantidades adquiridas antes e após a implantação do SGA,

sendo que se pretende obter uma redução dos custos e das quantias adquiridas por licitação.

Para o controle dos recursos naturais será implantado um hidrômetro no restaurante,

mensurando a quantidade de água consumida antes e após o sistema ser implantado, sendo

esperada uma redução no consumo de água.

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109

Tabela 17. Controle Operacional para o uso dos recursos naturais.

Tipos Controles Operacionais

Recursos Naturais

Uso racional dos recursos naturais,

equipamentos que consumam menos

energia.

Manutenção e limpeza dos equipamentos

Treinamento e capacitação.

Limpeza após o uso e manutenção

preventiva.

Resíduos

Destinação final adequada, programas de

reciclagem e reutilização.

Produtos e equipamentos

Manutenção freqüente e aquisição com

base em descrições minuciosas.

Equipamentos de boa qualidade e

econômicos. Aquisição de manual.

Condições Ambientais

Condições de higiene, saúde e segurança.

Controle da temperatura, utilização de EPI

Treinamento e cursos de capacitação

Treinamento dos procedimentos,

palestras, quadros de aviso, cartazes,

cartilha de código de conduta

Esse Controle garantirá que todo o lixo e resíduos serão coletados de acordo com a

coleta seletiva, separados e descartados do jeito certo, de modo a não causar poluição e

descarte inadequado; os efluentes líquidos (esgotos sanitário e de processo) e emissões

atmosféricas (gases, vapores, fumaça) serão tratados, monitorados (analisados) e

descartados obedecendo aos limites definidos pela legislação, sem agredir o meio ambiente;

e o gerenciamento ambiental será cada vez melhor, assim como o desempenho ambiental,

ou seja, o Restaurante estará poluindo cada vez menos e protegendo cada vez mais o meio

ambiente. Ou seja, serão os procedimentos padronizados, as instruções de trabalho e os

métodos das tarefas executadas de forma ambientalmente correta dos colaboradores,

devidamente treinados e adequadamente em seus postos de trabalho.

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4.5. Verificação / Ação corretiva

Para fins de informação, considerou-se ação corretiva como sendo uma ação para

eliminar a causa de uma não conformidade identificada e ação preventiva aquela para

eliminar a causa de uma possível não conformidade.

4.5.1. Forma de adoção para verificação das ações corretivas e preventivas

Para realizar uma boa verificação e ação corretiva no restaurante, faz-se necessário a

implantação detalhada das medidas que foram planejadas anteriormente, mostrando assim

que cada etapa do planejamento foi analisada de maneira correta e sua monitoração.

A verificação é uma maneira de se prevenir possíveis incidentes e acidentes em

todos os processos realizados na unidade do restaurante, minimizando os riscos tanto para

os colaboradores quanto para as pessoas em geral que se alimentam no local.

A verificação é a forma mais sensata e correta de averiguar se a empresa está

operando de acordo com o programa de gestão ambiental pré definido, identificando e

mitigando quaisquer impactos negativos e aspectos não desejáveis no local, além de tratar

das medidas preventivas. Sendo o meio mais eficaz de verificação a auditoria interna.

4.5.2. Descrição de todas as ações corretivas e preventivas para o SGA

O Programa de Inspeção e Manutenção (PIM – Tabela 19) contempla a manutenção

preventiva dos equipamentos operacionais do restaurante.

Sistema de distribuição de energia

Contratação de um técnico em eletricidade para inspeção e manutenção de fios e

cabos de transmissão, postes, isoladores e disjuntores. O técnico eletricista fará uma

vistoria para avaliar se é preciso uma reconstrução parcial ou total da rede elétrica visando

à melhoria do sistema.

Fornos

Realizar manutenção a cada 6 meses, dos registros, válvulas e tubulações. Além de

utilizar matérias de qualidade, visando redução de gastos com a manutenção do forno.

Substituição dos equipamentos danificados por novos equipamentos que supram a

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necessidade. Contratação de serviço especializado, que respeite a NR 14 a qual dispõe

sobre os fornos.

Exaustores

Realizar a manutenção com troca dos filtros semestralmente por técnicos

capacitados.

Coifa

Realizar limpeza diariamente da parte externa, e a manutenção e troca dos filtros

semestralmente.

Caldeira

Contratação de serviço especializado em manutenção em equipamentos de vapor,

respeitando a NR 13 (Caldeira e Vaso de pressão), para possíveis manutenções ou troca de

partes danificadas. Fazer a vistoria nas partes com risco mais eminente, como válvulas e

tubulações, a qual será de responsabilidade do funcionário responsável pela caldeira. Caso

encontre algum problema comunicar o técnico responsável.

Ventiladores

Assegurar a fixação e instalação correta do equipamento, que deverá ser realizada

pelo técnico em eletricidade. Fazer a substituição dos equipamentos danificados.

Câmara fria

Contratação de empresa especializada em eletricidade para realização dos reparos

necessários. Manutenção do equipamento semestralmente, visando aumentar a eficiência.

Balcão Térmico

A limpeza deverá ser feita diariamente. No período da manhã, o local deverá ser

limpo antes do preparo da primeira refeição, e a partir disso, deverá ser limpo após todas as

refeições. Manutenção dos equipamentos feita periodicamente, por um técnico eletricista.

Lavadora de Pratos

A limpeza deve ser feita diariamente antes do primeiro uso diário da lavadora, e

deverá ser feito também o recolhimento dos resíduos gerados do processo de limpeza dos

utensílios depois de cada uso. Fazer a manutenção semestralmente, realizando ajustes,

revisões e inspeções pelo responsável (técnico em eletricidade), visando redução no gasto

de energia e de água.

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Fogão

Verificação da eficiência de funcionamento do equipamento, incluindo o

funcionamento das bocas de gases, atento para vazamento e entupimentos das saídas. Tal

trabalho deve ser realizado por técnico responsáveis do local. Troca do equipamento caso

necessário, ou apenas a realização de manutenção.

Extintor de incêndio

Os colaboradores deverão verificar a data da última inspeção, da qual deverá ocorrer

a cada 12 meses, conforme a NBR 12962 e regulamento técnico de qualidade INMETRO.

E a manutenção de nível 3 a cada 5 anos incluindo a revisão total e ensaios hidrostáticos

conforme a NBR 13485, antecedendo o prazo de inspeção caso o extintor sofra algum

acidente. A inspeção será de responsabilidade obrigatória da empresa registrada junto ao

INMETRO.

Cilindro de gás

Utilização de forma adequada e racional fazendo a manutenção semestralmente e

limpeza diariamente de válvulas. Fazer a substituição de partes danificadas, ou até mesmo a

troca do cilindro assim que comprovado a queda de sua eficiência.

Batedeira

A limpeza deve ser feita antes e após o uso, realizando a manutenção sempre que

necessário. Substituição de peças danificadas, ou até mesmo do próprio equipamento assim

que comprovado sua ineficiência.

Liquidificador

A limpeza deve ser feita antes e após o uso, realizando a manutenção sempre que

necessário. Substituição de peças danificadas, ou até mesmo do próprio equipamento assim

que comprovado sua ineficiência.

Descascador de batata

A limpeza deve ser feita antes e após o uso, realizando a manutenção sempre que

necessário. Substituição de peças danificadas, ou até mesmo do próprio equipamento assim

que comprovado sua ineficiência. E para uma melhor eficiência no seu funcionamento,

deve-se trocar ou afiar a lâmina, ou até mesmo o próprio utensílio assim que comprovado

ineficiência do mesmo.

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Cafeteira

A limpeza deve ser feita antes e após o uso, realizando a manutenção sempre que

necessário. Substituição de peças danificadas, ou até mesmo do próprio equipamento assim

que comprovado sua ineficiência.

Tabela 18 - Programa de Inspeção e Manutenção (PIM) de equipamentos do Restaurante.

PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Equipamento/Sistema Verificação Freqüência Responsável

Sistema de distribuição

de energia

- Verificar postes,

isoladores, cabos e fios de

transmissão, disjuntores.

Semestral Servidor

responsável

Forno

- Verificar eficiência no

funcionamento do

equipamento

Semestral Empresa

contratada

Exaustores - Fazer a troca dos filtros Mensal Colaboradores

internos

Caldeira - Limpeza/Manutenção Diária/quando

necessário

Colaboradores

internos e

técnicos

responsáveis

Ventilador - Limpeza e / Manutenção

Semestral e/

quando

necessário

Téc. Responsável

e/ou

colaboradores

Câmara fria - Verificar eficiência no

funcionamento Semestral

Empresa

contratada

Balcão térmico - Limpeza/Manutenção Diária/quando

necessário

Colaboradores

internos

Lavadora de prato - Limpeza/Manutenção Diária/quando

necessário

Colaboradores

internos e

técnicos

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114

responsáveis

Fogão

- Verificar eficiência no

funcionamento do

equipamento

Semestral Empresa

contratada

Extintor de incêndio

- Verificar data de

validade e / fazer a troca

dos extintores

Semestral e/

quando

necessário

Colaboradores

internos

Cilindro de gás

- Verificar eficiência no

funcionamento do

equipamento

Semestral

Téc. Responsável

e/ou Empresa

contratada

Batedeira

- Limpeza/Manutenção/

Verificar eficiência no

funcionamento

Diária/quando

necessário/

semestral

Colaboradores

internos e/ou

empresa

contratada

Liquidificador

- Limpeza/Manutenção/

Verificar eficiência no

funcionamento

Diária/quando

necessário/

semestral

Colaboradores

internos e/ou

empresa

contratada

Descascador de batata

- Limpeza/Manutenção/

Verificar eficiência no

funcionamento

Diária/quando

necessário/

semestral

Colaboradores

internos e/ou

empresa

contratada

Cafeteira

- Limpeza/Manutenção/

Verificar eficiência no

funcionamento

Diária/quando

necessário/

semestral

Colaboradores

internos e/ou

empresa

contratada

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115

4.5.2.1. Verificação do treinamento, conscientização e competências dos colaboradores

O responsável do setor deverá monitorar e verificar se o restaurante, através de sua

alta diretoria está promovendo treinamento adequado através de palestras, cursos e

conscientização a respeito das questões ambientais para os colaboradores. Através deste

procedimento será possível observar se os colaboradores estão realmente tendo uma

progressão, uma melhora no serviço e se estão atentos para possíveis problemas que

possam acontecer no estabelecimento e se os mesmos estão aptos para resolver estes

problemas quando necessário.

Para esses tais fins, deverá ser verificado a participação dos colaboradores através

de documentações que comprovem a participação dos mesmos nos devidos treinamentos,

além de ser feita a verificação se realmente estão cumprindo com o que lhes foi ensinado.

4.5.2.2. Verificação da Comunicação

Para se fazer a verificação se a alta direção está divulgando os dados necessários

tanto para os colaboradores do restaurante quanto para as pessoas externas, será realizada a

verificação através da leitura de todos os projetos a respeito da comunicação, assim que o

projeto for implantado deve se fazer o monitoramento através de averiguação in loco se está

sendo divulgados essas informações em jornais e rádios, e outros meios de comunicação

interna, tais como murais.

Também deverá ser elaborado um questionário para os colaboradores contendo

perguntas a respeito das ultimas reuniões ocorridas, de atualidades a respeito do restaurante.

Deverá ser elaborado um manual do SGA pela alta direção, contendo os objetivos,

metas, a política ambiental, identificação resumida de aspectos, impactos, medidas

mitigadoras e forma de verificação.

4.5.2.3. Verificação da estrutura e responsabilidades

Nesta etapa será realizado o acompanhamento continuado das atividades de

implementação do SGA e durante a sua execução. Tal verificação será realizada através de

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116

revisão dos documentos, análise visual através da observação de todo o processo produtivo

e observação se o SGA está realmente atingindo os objetivos e metas propostos. Nesta

etapa serão verificadas ainda todas as etapas ou fases da implantação do SGA bem como o

comprometimento e eficácia dos responsáveis por cada atividade.

Tabela 19. Ficha de solicitação de treinamento.

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117

Tabela 20. Ficha de avaliação do treinamento.

4.5.2.4. Verificação de medidas mitigadoras

Baseando-se nos aspectos e impactos identificados no SGA, será realizada a

verificação da efetividade das medidas mitigadoras propostas, tais como substituição de

telhas do açougue por telhas de barro e implantação de ventiladores no local, uso frequente

de EPI apropriado, higienização periódica de todo o prédio e encaminhamento de resíduos

orgânicos alimentares para compostagem.

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Tabela 21. Verificação da implementação das medidas mitigadoras propostas para cada

aspecto e impacto ambiental.

EMERGENCIAIS

ASPECTO IMPACTO

MEDIDA

MITIGADORA VERIFICAÇÃO

Consumo de

água

Esgotamento dos

recursos hídricos

Economia de 40% no

consumo da água

Verificar se há a economia de

água na porcentagem

indicada

Consumo de

energia

elétrica

Comprometiment

o dos recursos

naturais

Manutenção anual por

pessoal credenciado de

acordo com as

instruções fornecidas

pelo fabricante

Verificar, através de

documentos, se está

ocorrendo às manutenções

anuais

Geração de

resíduos

diversos

Esgotamento do

aterro sanitário

Encaminhar em todo

início de mês o lixo

reciclável a Associação

de Catadores Beta

Cirandas de Pouso

Alegre, redução de 50%

do desperdício

Verificar se há depósito deste

lixo enquanto o mesmo não é

corretamente destinado, e

posteriormente verificar,

através de documentos, se

este lixo foi encaminhado a

associação em questão.

Verificar se está havendo a

redução do desperdício

Bens de

consumo para

higienização

do local, das

máquinas e

dos utensílios

não

específicos

Contaminação do

alimento

No início do período

letivo de 2011 o

responsável pelo setor

deve especificar o

produto a ser utilizado

de acordo com a

finalidade de uso

Verificar se o responsável

pelo setor está requisitando os

produtos de acordo com a

especialidade para

determinada função e

atividade

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Armazenamen

to inadequado

de alimentos

Deterioração do

alimento

Melhoria nas condições

de armazenamento e

controle.

Verificar se houve melhorias

no controle do

armazenamento dos alimentos

Fluxo de

animais

silvestres

Contaminação do

alimento

Instalação adequada de

telas em todas as janelas

Verificar se houve a

instalação adequada das telas

em todas as janelas do

restaurante

Condições

insalubres

(ventilação,ilu

minação,umid

ade,alta

temperatura)

Problemas de

saúde e acidente

Instalação de exaustores,

instalação de mais

lâmpadas, utilização de

EPI's para umidade e

temperatura

Verificar se foram instalados

os exaustores e lâmpadas nos

setores. Verificar se os

colaboradores estão

utilizando os EPI's de forma

correta

Fluxo de

matéria prima

Contaminação do

alimento

Implantar porta de duas

folhas de acesso aos

produtos próximo a sala

de armazenagem e

balança para as carnes

Verificar se houve o pedido,

através de licitação, da porta

de duas folhas, e sua posterior

instalação e se houve

mudança no fluxo de carne,

sendo essa encaminhada

diretamente a área de

armazenagem

Competência e

ausência de

treinamento de

funcionários

Risco a

alimentação e a

saúde do

trabalhador

Estabelecer programas

de treinamento

semestrais

Verificar, através de

documentos, se os

treinamentos foram realizados

e se houve participação

efetiva dos colaboradores

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Lavagem

inadequada

dos materiais

Contaminação do

alimento

Aquisição de bomba de

jato d'água quente

Verificar, através de

documentos, se houve o

pedido e recebimento da

bomba de jato d'água quente e

se está sendo utilizado de

maneira a reduzir os riscos de

contaminação no local

Consumo de água: troca de torneiras, com uma monitoração preventiva

semestralmente

Consumo energia: seguir corretamente os manuais de modo a reduzir consumo

de energia. Seguido de monitoramento e treinamento para redução consumo

energia.

Geração de resíduos diversos: Destinação adequada dos resíduos. Mantendo o

programa de armazenamento dos resíduos por tipo separados.

Bens de consumo para higienização no local: treinamento para melhor

requisição de materiais pela licitação. Controle dos materiais licitados, exigindo

sua eficiência conforme o processo licitatório.

Armazenamento de alimentos: monitorar a entrada e prazo de validação dos

alimentos. Manter um controle no almoxarifado de entrada dos alimentos.

Fluxo de animais silvestres: medida imediata colocação de telas adequadas em

todas as janelas. Monitoramento através de vistoria periódica da eficácia dos

mesmos.

Monitorar as condições insalubres: melhoria nas condições de trabalho dos

trabalhadores, incluindo aquisição e utilização de EPI’s garantindo a qualidade

dos usuários.

Fluxo de matéria prima: colocação da porta de duas folhas, e melhorias no fluxo

da matéria prima.

Competência e ausência de treinamentos de funcionário: treinamento imediato

aos colaboradores. Medidas preventivas através do controle dos relatórios dos

treinamentos.

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121

Lavagem inadequada dos materiais: implementação de bomba de jato de água

quente. Posteriormente a verificação da eficiência da limpeza diariamente.

4.5.2.5. Preparação e resposta para situações de emergência

Nesta etapa será verificado se a alta administração na elaboração do programa de

treinamentos e capacitação está propondo e implementando cursos de primeiros socorros,

medidas preventivas e corretivas afim de reduzirem os riscos ambientais do restaurante,

desta forma serão verificadas ainda a aprendizagem dos colaboradores de todos os cargos.

Tal verificação será realizada com base na observação local e na ficha de avaliação de

treinamento, além de conversas informais com os colaboradores.

4.5.3. Forma de uso de monitoramento e medição das principais características das

atividades/sistemas/processos/produtos e serviços – com os impactos ambientais.

A alta direção deve executar procedimentos para o monitoramento da gestão que

envolve as fases de características das atividades, sistemas, processos, produtos e serviços,

e avaliação dos resultados seguidos de um acompanhamento da evolução dos dados,

controlando os processos dentro dos limites pré-estabelecidos com constantes melhorias

dentre as que já estão sendo alcançadas (SGA e Saúde e segurança do Trabalho) e aferir seu

grau de evolução, obtido em relação aos seus objetivos e metas.

Os seguintes aspectos serão monitorados:

1. Consumo de água e consumo de energia elétrica: através do monitoramento da taxa

descrita na cobrança de respectivas contas, sendo implantado um relógio medidor em

cada setor e realizando assim averiguação se há racionalização nos respectivos

setores, bem como adoção de medidas educativas para uso racional de água e energia.

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2. Geração de resíduos diversos: verificarem a eficácia do monitoramento dos orgânicos

provenientes da preparação dos alimentos e do açougue, restos do cardápio, restos dos

alunos e servidores de modo a promover uma compostagem, o monitoramento da

quantidade de resíduos gerados será quantificado através do volume da coleta nos

respectivos locais de armazenamento. Ocorrerá a verificação da separação de

plásticos, latas de alumínio e vidros de conserva, se encontram eficientes. O Lixo do

banheiro deve ser destinado de forma correta ao lixão e diversos a serem destinados

ao lixão através da coleta municipal. E por fim o reaproveitamento do óleo de cozinha

na produção de sabão a ser utilizado no próprio restaurante.

3. Bens de consumo para higienização do local das máquinas e dos utensílios não

específicos: monitoração dos produtos de limpeza a granel, com utilização de dosador

no bico das embalagens (para melhor controle da quantidade utilizada de produto), e

seguir rigorosamente conforme modo de uso, descrito nas embalagens, e o

monitoramento da utilização do sabão em pedra fabricado a partir de óleos de frituras,

no mesmo setor.

4. Armazenamento de alimentos: verificação do índice de deteriorização dos alimentos,

bem como monitorar seus prazos de validade (através do controle da entrada no

armazenamento dos produtos) deve ser separado os alimentos mais perecíveis para

serem consumidos primeiramente e forma adequadas de armazenamento nos

respectivos locais.

5. Fluxo de animais silvestres: averiguação das incidências de contaminação nos

alimentos através de um controle com a enfermaria em relação à saúde e bem-estar

dos usuários, monitorando palestras e cursos relacionados à prevenção de segurança e

saúde dos trabalhadores e usuários.

A realização da vistoria de avaliação das telas de proteção em todas as janelas e maior

atenção a entrada de animais de pequeno e médio porte.

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6. Monitorar as condições insalubres (ventilação, iluminação, umidade, altas

temperaturas do ambiente): Averiguar a frequência da saúde e acidentes de seus

colaboradores e usuários através do controle na enfermaria do instituto. Utilização de

sistemas de iluminação e ventilação natural o máximo possível, instalação de

exaustores, colocação de mais lâmpadas fluorescentes para melhor qualidade do

ambiente de trabalho utilização de EPI's para umidade e temperatura a ser fornecidos

pelos empregadores.

7. Fluxo de matéria prima: Controlar a contaminação cruzada dos alimentos, com menos

movimentação e manipulação dos alimentos pelos setores do restaurante.

8. Competência e ausência de treinamento de funcionários: Monitorar os cursos e a

capacitação dos funcionários através de relatórios que deverão ser armazenados em

um banco de dados de CD´s, sendo assim feita a avaliação de cada aprendizagem e

aproveitamentos dos funcionários de forma a sempre propiciar melhorias no

estabelecimento.

9. Lavagem inadequada dos materiais: Averiguar a correta responsabilidade ambiental, e

respeito à legislação e normas ambientais de posturas segundo a ergonomia da norma

regulamentadora, sendo todas medidas de economia e racionalização avaliadas

conforme sua eficácia de utilização.

Os equipamentos de medições deverão ser calibrados conforme normas do fabricante,

monitorados por equipamentos e setores sendo estes de uso interno da empresa. Seu reparo

deve ser por contratação de serviços de terceiros seguindo as especificações do agente

técnico em ação específica, sendo elaborado um relatório técnico da avaliação das

máquinas e equipamentos.

Os valores das avaliações e quantitativas dos agentes físicos e químicos presentes no

ambiente de trabalho também deverão ser periodicamente mensurados, principalmente no

caso de ocorrência de mudanças na empresa, quanto ao layout, tipos e quantidade de

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máquinas e equipamentos, implantação de medidas de proteção coletiva, como exaustores,

ventiladores, etc.

Desta forma, o monitoramento acontecerá da seguinte forma:

Consumo de água: Monitoramento por relógio.

Geração de resíduos diversos: da destinação quantitativa dos recicláveis para

cooperativas, redução do desperdício de comida;

Bens de consumo para higienização no local: controle na licitação dos

materiais, e meios de racionalização durante utilização.

Armazenamento de alimentos: controle do uso e manutenção das câmaras

frigorífica e matérias apropriadas.

Fluxo de animais silvestres: manutenção e vistoria das telas de proteção;

Monitorar as condições insalubres: através dos relatórios técnicos.

Fluxo de matéria prima: maior controle e responsabilidade na manipulação e

transporte dos alimentos.

Competência e ausência de treinamentos de funcionário: após verificação do

relatório verificar a necessidade de novos treinamentos e cursos.

Lavagem inadequada dos materiais, avaliarem as medidas utilizadas se

necessário melhorá-las.

4.5.4. Forma de Tratamento das Não Conformidades.

Com base nas análises e atribuição de responsabilidades para iniciar e concluir as

ações corretivas e preventivas deve-se adequar a magnitude dos problemas e proporcional

aos impactos verificados, no decorrer dos monitoramentos, as inspeções devem ser feitas

pela alta direção, para que os objetivos e metas estabelecido sejam alcançados.

Os relatórios devem conter todos os procedimentos estabelecidos e mantidos para

identificar e avaliar os resultados de auditoras internas, monitoramento e medições

rotineiras, nos registros também devem conter a ocorrência de acidentes e de incidentes

ocorridos no período analisado, bem como incluir nos relatórios os treinamentos oferecidos

aos empregados. Devem ser estabelecidos procedimentos por escrito para identificação e

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manutenção, bem como o descarte dos registros desatualizados ou que não estiverem sendo

utilizados.

A análise dos indicadores será feita mensalmente e documentada nos formulários

desenvolvidos para este fim, com execução pelos responsáveis na condução política

ambiental do restaurante. Esses indicadores de não conformidade são:

- Esgotamento dos recursos hídricos que tem como forma de tratamento a economia

de 40% no consumo da água através da aquisição de torneiras automáticas e lavadora de

alta pressão;

- Comprometimento dos recursos naturais que tem como forma de tratamento a

redução de 30% do gasto de energia através de manutenção anual por um pessoal

credenciado, de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e troca de lâmpadas;

-Geração de resíduos diversos tendo como forma de tratamento o encaminhamento

no início de mês do lixo reciclável a Associação de Catadores Beta Cirandas de Pouso

Alegre, reduzindo assim 50% do desperdício;

- Bens de consumo para higienização do local, das máquinas e dos utensílios não

específicos que tem como seu tratamento específico, no início do período letivo de 2011 o

responsável pelo setor e deve especificar o produto a ser utilizado de acordo com a

finalidade de seu uso;

- Condições de segurança e saúde do trabalhador tendo como tratamento reduzir em

80% os problemas relacionados à saúde através da contratação de uma empresa

terceirizada;

- Fluxo de animais silvestres tendo como seu tratamento a redução de 100% da

entrada de animais no recinto com a instalação adequada de telas em todas as janelas;

- Problemas de saúde e acidente com tratamento, redução de 100% dos problemas

de insalubridade através da instalação de coifas, instalação de mais lâmpadas, utilização de

EPI's para umidade e temperaturas;

- Fluxo de matéria prima que será solucionado a partir da solução de 100% do

problema de contaminação cruzada da carne através da implantação de porta de duas folhas

na entrada do setor de armazenagem e uma balança para as carnes próxima a câmara fria.

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- Competência e ausência de treinamento de funcionários que será solucionado

aumentando em 100% a competência dos colaboradores estabelecendo programas de

treinamento semestrais;

- Lavagem inadequada dos materiais que será solucionado reduzindo em 100% o

risco de contaminação dos alimentos a partir da aquisição de bomba de jato d'água quente.

Os resultados devem ser analisados para determinar áreas bem-sucedidas e para

identificar atividades que exijam ações corretivas e melhoria.

No 1º semestre após a implantação do SGA será realizada sua análise e o índice de

aproveitamento da coleta de resíduos sólidos, o consumo de água e energia elétrica,

utilização dos materiais para higienização no local, adequação no armazenamento dos

alimentos, monitoramento do fluxo de animais silvestres, averiguarem as condições de

trabalho dos colaboradores, controle do fluxo de matéria prima, condições de higienização

do restaurante e o treinamento dos funcionários. Em caso de não obterem-se resultados

satisfatórios no tratamento das não conformidades, deverão ser implantados sistemas de

controle dessas não conformidades.

A alta diretoria deverá garantir se o SGA está em conformidade com as disposições

planejadas, avaliar se está sendo devidamente implementado e fornecer informações sobre

os resultados obtidos à diretoria, e se deve determinar uma avaliação crítica dos resultados

anteriores, relacionado a cada setor de modo que em grupo, façam um levantamento para

ressaltar as principais medidas que podem ser melhoradas.

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4.5.5 Descrição de todas as ações preventivas em todos os níveis do restaurante

Tabela 22. Ações Preventivas para o setor Banheiro.

ASPECTOS E IMPACTOS – BANHEIRO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Infraestrutura Telhas Material

incorreto

Aumento da

temperatura

ambiente

Aberturas de janelas direcionadas ao pátio e a

remoção da janela existe no local atualmente a qual

está direcionada para o açougue.

2 Infraestrutura Mofo nas

paredes

Infiltração de

água

Contaminação

biológica

Revestimento da parede com tintas que sejam

próprias para promover a solução do problema

existente no local, também deverá ser realizada uma

vistoria por um técnico capacitado, sendo este

terceirizado, para encontrar a possível causa do

problema em questão.

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Tabela 23. Ações Preventivas para o setor Pátio.

ASPECTOS E IMPACTOS – PÁTIO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Armazenamento

de gás

Possível

vazamento

de gás

Falta de

controle e

disposição

em local

inadequado

Explosão

Adequação do layout, com colocação de um cercado de tela,

e devida sinalização, também deverá ser realizado a

verificação e manutenção quando necessária.

2

Confecção e

armazenamento

de sabão de

óleo

Geração de

risco

acidental

disposição

do produto

Queimadura

(devido ao

ácido)

Encaminhamento para empresa especializada na confecção

do sabão, armazenamento do material em local apropriado,

uso de EPI no manuseio do resíduo.

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Tabela 24. Ações Preventivas para o setor Cozinha.

ASPECTOS E IMPACTOS - COZINHA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Cozimento

dos alimentos

Risco

biológico

Condições

precárias de

paredes,

pisos e

máquinas e

dificuldade

de limpeza

Contaminação

dos alimentos

Manutenção das condições sanitárias do local, organização,

retirada da umidade das paredes, pintura e manutenção das

máquinas.

2 Cozimento

dos alimentos

Máquinas e

equipamentos

sem

manutenção

Ausência

de controle

Acidentes,

maior gasto

de recursos

como energia

Uso consciente dos equipamentos, observações periódicas

sobre o estado dos equipamentos.

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Tabela 25. Ações Preventivas para o setor Câmara Fria.

ASPECTOS E IMPACTOS - CÂMARA FRIA

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Armazenamento

de alimentos

Risco

biológico

Utilização

precária de

EPI's e

fluxo de

alimentos e

pessoas

Contaminação

dos alimentos

Definir locais apropriados para o fluxo de pessoas, tornar

obrigatório o uso de EPI’s.

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Tabela 25. Ações Preventivas para o setor Escritório.

ASPECTOS E IMPACTOS - ESCRITÓRIO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Administrativa

Consumo de

matéria

prima

(papel)

Uso de papel não

reciclado

Comprometime

nto dos recursos

naturais

Utilizar papel dos dois lados antes de serem

descartados.

3 Administrativa

Disposição

da escada e

sua estrutura

Escada fora dos

padrões pré-

estabelecidos

Risco de queda Fixar corrimão nas laterais da escada, sinalização

preventiva, suavização nos degraus

4 Infraestrutura Piso de

madeira

Fora dos

padrões,

acumulo de

agentes

biológicos

Contaminação

biológica dos

alimentos e

risco de alergias

Limpezas frequentes, evitar acúmulo de material

biológico

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Tabela 27. Ações Preventivas para o setor de área de Distribuição.

ASPECTOS E IMPACTOS - ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Fornecimento

de alimentos

Contaminação

biológica

Crescimento de

microrganismos

patogênicos

Contaminação dos

alimentos

Assepsia do local, armazenagem em local

adequado, utilização de EPI, proteção do

alimento do ambiente externo através de

recipientes adequados devidamente tampados.

5 Infraestrutura Revestimento

inadequado

Estrutura antiga não

projetada para o atual

funcionamento

Contaminação

biológica,

acúmulo de

biofilme

Limpezas periódicas evitando a contaminação

biológica.

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Tabela 28. Ações Preventivas para o setor de armazenagem.

ASPECTOS E IMPACTOS – ARMAZENAGEM

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

3 Armazenamento Risco

biológico

Armazenagem de

produtos de limpeza

próximos aos

alimentos

Contaminação dos

alimentos

Mudança no layout, construção de

local apropriado para armazenamento

dos produtos de limpeza

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Tabela 29. Ações Preventivas para o setor restaurante.

ASPECTOS E IMPACTOS - RESTAURANTE

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

2 Infraestrutura Inadequação

do piso

Escorregões, e

demais possíveis

acidentes

Risco acidental Manter o piso sempre seco, limpo, utilização de EPI

(botas de borracha) para se evitar possíveis acidentes.

4 Infraestrutura Consumo de

energia

Utilização de

ventilação elétrica

Escassez dos

recursos hídricos,

e bens de consumo

Ventilação natural, priorizar as entradas auxiliares de

ar.

7 Alimentação

Geração de

resíduos

orgânicos e

inorgânicos

Desperdício e

restos de alimentos

Contaminação dos

recursos hídricos,

do solo e

proliferação de

vetores

Média de consumo diário para alimentos preparados e

consumidos.

9 Equipamentos

Emissão e

geração de

gases

Utilização dos

equipamentos (ex:

fogão)

Contaminação do

ar, do solo e dos

recursos hídricos

Instalação de coifas sobre os fogões, manutenção

preventivas dos equipamentos.

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Tabela 30. Ações Preventivas para o setor Almoxarifado.

ASPECTOS E IMPACTOS - ALMOXARIFADO

ITEM ATIVIDADE ASPECTO CAUSA IMPACTO AÇÃO PREVENTIVA

1 Armazenagem

de alimentos

Material

inadequado

(estrados de

madeira)

Feitos de material

áspero de difícil

limpeza

Contaminação dos

alimentos

Implantação de estrados de plástico, bancadas de

alvenaria.

2 Armazenagem

de alimentos

Disposição

com outros

materiais

Ausência de local

específico

Contaminação dos

alimentos

Layout adequado, construção de local apropriado

para armazenamento dos alimentos.

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136

4.5.6. Descrição de formas de registros que deverão incluir documentos da formatação

e resultados das auditorias e revisões

A alta direção deverá estabelecer procedimentos para o registro das atividades do

SGA, através de relatórios e planilhas, incluindo informações sobre treinamentos realizados

e medidas de controle preventivas e corretivas das não conformidades. Estes registros serão

mantidos em ambiente seguro e devem possuir conteúdo claro e direto para garantir a fácil

visualização dos resultados armazenados.

Todos os documentos, relatórios, planilhas e questionários de satisfação descritos no

SGA deverão ser corretamente armazenados após uma rigorosa análise da alta diretoria.

Destaca-se ainda a importância de realizar-se a digitalização de todos os documentos para

evitar possíveis imprevistos e perdas de informações.

Cada setor do restaurante deverá manter seus registros e o prazo de retenção dos

registros será definido nos respectivos documentos. Os registros ambientais incluem, mas

não se limitam a:

Aspectos ambientais significativos;

Certificado de produtos;

Fichas de segurança;

Sugestões de partes interessadas;

Registros de manutenção;

Registros de qualificação e avaliação de fornecedores;

Registros de calibração de equipamentos;

Registros e relatórios de auditorias;

Legislação aplicável ao estabelecimento - restaurante IFSULDEMINAS.

4.5.7. Descrição do programa de auditoria periódica

A auditoria compreende como o processo sistemático e documentado de

verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria para

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137

determinar se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em conformidade

com os critérios de auditoria.

Para garantir a melhoria contínua do empreendimento será realizada a auditoria

interna no restaurante, a fim de garantir a manutenção do SGA. Para averiguação das não-

conformidades levará em conta os aspectos de cada setor que antes foi reconhecido nesse

SGA.

A realização da auditoria deve seguir diretrizes desenvolvidas para o tipo apropriado

de auditoria ambiental. No caso da auditoria de SGA, a norma remete para a NBR ISO

14011, a qual se baseou as planilhas presentes nesse trabalho.

O programa de auditoria será realizado semestralmente nos primeiros dois anos

depois da implantação do SGA, após os dois anos da implantação a auditoria será realizada

uma vez por ano. O responsável pela auditoria será a alta administração, o qual determinará

uma equipe de auditores abrangendo uma pessoa de cada setor, tanto a alta direção quanto

as pessoas selecionadas para realizar a auditoria passará por um curso de auditoria com a

duração de dezesseis horas a qual será divida em dois dias com a orientação do Professor

do próprio instituto Éder Clementino dos Santos. O coordenador da auditoria avaliará todos

os setores excluindo o seu local de serviço.

4.5.6.1. Etapas da auditoria

1 - Definir o escopo da auditoria: descrição da localização física e das atividades e da

organização;

2 - Elaborar o plano de auditoria;

3 - Atribuir as funções aos membros da equipe de auditoria;

4 - Realizar a Reunião de abertura: apresentar os membros da equipe de auditoria à

gerência do auditado; rever o escopo; estabelecer os canais formais de comunicação entre a

equipe de auditoria; confirmar a disponibilidade de instalações e recursos necessários para

equipe de auditoria; confirmar a data e a hora da reunião de encerramento; promover a

participação ativa do auditado; rever os procedimentos pertinentes de emergência e

segurança da instalação para a equipe de auditoria.

5 - Realização da auditoria;

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138

6 - Analise dos dados coletados;

7 - Reunião de encerramento;

8 - Preparação do Relatório de Auditoria: propor ações corretivas para os itens que não se

encontram em conformidade;

9 - Distribuir os relatórios de auditoria;

10 - Acompanhar as Ações Corretivas.

Tabela 31. Cronograma de execução da auditoria.

Cronograma de execução da auditoria

Semana 1ª 2ª 3ª 4ª

Definição do escopo da auditoria X

Seleção dos auditores X

Elaboração do plano de auditoria X

Treinamento dos auditores X

Atribuir as funções aos auditores X

Reunião de abertura X

Auditoria na cozinha X

Auditoria no açougue/pátio X

Auditoria no refeitório/sala de limpeza X

Auditoria câmara fria/banheiro X

Auditoria área de

distribuição/armazenagem X

Auditoria do escritório/banheiro X

Analise dos dados coletado X

Reunião de encerramento X

Preparação do relatório X

Distribuição dos relatórios X

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139

Tabela 32. Formulário de seleção da equipe de auditores.

A Alta direção deverá escolher uma equipe de auditores, selecionando uma pessoa

de cada setor, planejando um formulário contendo o setor de qual o auditor foi selecionado

o nome do auditor e assinatura do próprio, e por final a assinatura da alta direção.

Equipe de Auditores Data: / /

Setor Auditor Assinatura

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140

Tabela 33. Formulário de Plano de Auditoria

Plano de Auditoria Data: / /

N°:

Dia Hora Responsável Área/item Auditor

O plano de Auditoria será elaborado pelo coordenador responsável pela auditoria e

devem determinar:

Hora,

Data da auditoria,

Responsável pelo setor,

Área/Setor ou item do SGA avaliado,

Auditor Responsável,

E assinatura do elaborador (coordenador da auditoria).

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Tabela 34 – Formulário de Programa de Auditoria

Programa de Auditoria Ambiental Data: / /

N° da

folha:

N° Área/Setor Responsável

Atividades Item avaliado

Mês

Visto Visto

O Programa de auditoria ambiental orientará o auditor quanto ao setor e ao item do

SGA que será avaliado, devem conter informações como:

Data,

Número da folha (caso seja usada mais de uma folha),

Área ou Setor do empreendimento,

O nome do responsável pelo setor auditado,

Atividade avaliada,

Item do SGA avaliado,

O mês correspondente a auditoria,

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Assinatura do auditor coordenador e do auditor responsável pelo setor avaliado.

Tabela 35 – Formulário de Lista de Verificação de Auditoria

Lista de verificação de Auditoria Data: / /

Setor Auditado:

Documento de

Referência: N° da folha:

Auditor Responsável:

Item Descrição Conforme

Observação:

Conforme: C

Não-Conforme: NC

Não-Aplicável: NA

Não- Verificado: NV

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143

A lista de verificação de auditoria é o documento o qual trará informações se os

itens do SGA estarão em conformidades ou não.

O campo conforme, será preenchido de acordo com a legenda. (Conforme, C; Não -

Conforme, Não-Aplicável, NA; Não-Verificado, NV).

Registrar as observações e considerações analisadas no processo de auditoria.

As perguntas que serão feitas as pessoas auditadas requerem cuidados especiais

procurando não induzir as respostas, obtendo os seguintes cuidados:

Analisar bem o ambiente elaborando questões além das que contêm nas

referências utilizadas;

Procurar fazer perguntas claras e objetivas, a fim de obter respostas

lacônicas (sim ou não);

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Tabela 36 – Formulário de Relatório de Auditoria

Relatório de Auditoria Data: / /

N° referente:

Auditor Responsável:

Equipe Auditora:

Setor Auditado:

Pessoas Auditadas:

Relatório

Observação

Os relatórios devem conter item como:

Identificação da organização auditada e do cliente;

Anexar objetivos escopo e plano da auditoria;

Anexar uma lista de documentos de referência segundo os quais a auditoria foi

conduzida;

Período coberto pela auditoria e a data em que a auditoria foi conduzida;

Identificação dos representantes do auditado que participaram da auditoria;

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145

Identificação dos membros da equipe de auditoria;

Identificação do lugar auditado;

Lista de distribuição do relatório de auditoria;

Conclusões da auditoria, tais como:

- Conformidade do SGA, em relação aos critérios de auditoria do SGA;

- Se o sistema está adequadamente implementado e mantido;

- Se o processo interno de análise pela administração é capaz de assegurar à contínua

adequação e eficácia do SGA.

4.5.6.2. Problemas que podem ocorrer com o auditado

Amnésia: Auditados se esquecem de disponibilizar documentos e informações

solicitadas anteriormente propositalmente.

Pânico: Auditados, não conhecendo o verdadeiro objetivo da auditoria, ficam

descontrolados emocionalmente, deixando de fornecer informações confiáveis;

Reversão da auditoria: Auditados passam a questionar os auditores;

Apatia: Auditados apresentam-se indiferentes às constatações observadas

Busca de justificativa: A pessoa auditada passa a procurar desculpas para cada NC

detectadas;

Procura outro responsável: Auditados passam a buscar outros responsáveis para as

falhas detectadas, que estão sob sua responsabilidade;

Falta de motivação: a pessoa auditada passa, a ridicularizar ou questionar os

objetivos da avaliação, não levando a sério o critério da auditoria;

4.5.6.3. Possível Solução

Para que não ocorram os problemas expostos acima a solução é realizar uma reunião

interna com todos os colaboradores, evidenciando o objetivo da auditoria e mostrando que

o mesmo é um processo de melhoramento do empreendimento, podendo trazer benefícios

ao próprio colaborador.

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146

4.6. Análise Crítica pela Alta Direção

4.6.1. Descrição dos critérios adotados para procedimento da análise crítica

A análise crítica dos procedimentos realizados no Restaurante tem como finalidade

alcançar os objetivos e as metas ambientais proposta no SGA, visando à melhoria continua

do sistema. Essas melhorias asseguram a adequação e eficácia do sistema realizada pela alta

administração, com compromisso com as melhorias continuas e periódicas, em intervalos

definidos. Acontece em seguida da etapa da auditoria considerando as possíveis mudanças

nas novas metas e objetivos a serem alcançados.

A analise é baseada na Série ISO 14001 em uma avaliação geral de cada setor,

projeto, serviço ou processo que ocorram dentro do restaurante, e tem como objetivo a

identificação de possíveis problemas e a solução dos mesmos.

Os critérios avaliados pelo Sistema de Gestão Ambiental através da analise critica

são a Política Ambiental do Restaurante, o Planejamento, a Implementação e a Operação do

empreendimento, bem como sua Verificação e suas Ações preventivas e corretivas.

Além dos critérios avaliados, alguns dos procedimentos adotados para a análise

crítica do Restaurante serão os registros, relatores, planilhas das quais serão usadas e

discutidas constantes em reuniões definidas pela alta administração de acordo com o

programa de reuniões adotada pela alta administração, bem como a elaboração de atas

sobre essas reuniões que deverão ser armazenadas em forma de documento contendo a

assinatura de todos que participarão desta e posteriormente, a divulgação dessa ata a todos

os colaboradores do Restaurante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia

do sul de Minas - Campus Inconfidentes, por via impressa ou oralmente.

4.6.2. Descrição de todos os Objetivos e Metas subscritos pela Alta Administração

Objetivos

O restaurante compreende uma unidade a qual será realizado a diminuição dos

resíduos gerados priorizando o uso dos recursos naturais através da implantação de

programas de manutenção dos equipamentos.

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147

Promover programa que vise à aquisição de matérias primas de melhor qualidade

através de uma descrição minuciosa dos produtos a serem licitados.

Desenvolver melhorias na infra-estrutura e layout do empreendimento, com intuito

de estabelecer segurança aos colaboradores e frequentadores do ambiente.

Promover a saúde e segurança do colaborador sendo estabelecidas medidas de

cunho periódico.

Metas

Estabelecer a redução no uso de água e energia elétrica em 20% nos primeiros seis

meses após a implantação do SGA, realizando também a redução dos resíduos

gerados na organização.

Estabelecer treinamentos semestrais abordando as diretrizes necessárias para

realizar a aquisição de matérias primas e melhorias no processo de licitação.

Realizar mudanças no layout de maneira a se adequar a legislação.

Na próxima licitação, contratação de uma empresa terceirizada que oferecerá aos

colaboradores exames periódicos, planos de saúde e EPIs.

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148

4.6.3. Relação dos elementos, responsabilidades e competências para análise do SGA

Tabela 37 – Descrição das responsabilidades e competências dos colaboradores

DESCRIÇÃO DO

CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Pedro Paulo Oliveira e Magda

Maria de Freitas Alta direção Administração

Formação Acadêmica Responsabilidades

Nutrição Todos os setores

Requisitos e competências

Conhecimentos: Específicos da área de nutrição e requisitos gerais para implantação de SGA

Habilidades: Responsabilidade, fácil comunicação e competência para distribuição de tarefas

Principal atribuição

Gerenciamento e controle do dia-a-dia no estabelecimento; Implantação e eficácia do SGA no

empreendimento

Descrição detalhada

Verificar a política ambiental, planejamento, implantação e operação, ação corretiva revisão e

análise crítica do programa do SGA e melhoria contínua

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Guilherme Açougueiro Administração

Formação Acadêmica Responsabilidades

Nutrição Recebimento, manipulação e distribuição da matéria-prima

Requisitos e competências

Conhecimentos: Específicos em sua área de atuação

Habilidades: Responsabilidade, pontualidade, higiene pessoal

Principal atribuição

Corte e manipulação da matéria-prima

Descrição detalhada

Recebimento da matéria-prima que chega do abatedouro, pesagem, armazenamento na câmara

fria, realização dos cortes e distribuição para os demais setores

DESCRIÇÃO DO

CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Adriana Assistente social

Formação Acadêmica Responsabilidades

Serviço social Coordenação e supervisão

Requisitos e competências

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149

Conhecimentos: Administração

Habilidades: Responsabilidade, facilidade de comunicação

Principal atribuição

Supervisionar as atividades

Descrição detalhada

Supervisão dos colaboradores em cada setor assim como dos alunos que frequentam o local

DESCRIÇÃO DO

CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Lucia, Donizeti, Cássia, Sueli,

Alípio, Maria Preparo de alimentos

Formação Acadêmica Responsabilidades

Cocção

Requisitos e competências

Conhecimentos: Específico em sua área de atuação

Habilidades: Responsabilidade, versatilidade e bom relacionamento

Principal atribuição

Preparo dos alimentos a serem disponibilizados no Restaurante, distribuição e atendimento

Descrição detalhada

Realização de todas as atividades desenvolvidas na cozinha em relação ao preparo dos alimentos

e limpeza dos utensílios

DESCRIÇÃO DO

CARGO

Colaborador Cargo Nivel AD

Cida, Alexandre, Renata Limpeza

Formação Acadêmica Responsabilidades

Limpeza geral do ambiente

Requisitos e competências

Conhecimentos: Específico em sua área de atuação

Habilidades: Responsabilidade e versatilidade

Principal atribuição

Limpeza do local

Descrição detalhada

Limpeza diária de todos os setores após a realização das atividades

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150

Observações: É responsabilidade de cada colaborador a conscientização e utilização de seu

equipamento de proteção individual específico para casa atividade, havendo a fiscalização

da alta administração

4.6.4. Descrição do critério para contingenciamento que será aplicada no SGA

O contingenciamento ambiental do estabelecimento terá como critérios a

preocupação com seus colaboradores e meio ambiente. Dessa forma criará uma relação de

confiança entre seus colaboradores e frequentadores propondo melhorias no processo

produtivo, através da mudança de hábitos durante a realização das atividades além de

garantir a sustentabilidade de seus processos.

4.6.5. Descrição dos reais benefícios da implantação do SGA

Um Sistema de Gestão Ambiental, bem implantado, tende a proporcionar

significativas melhorias, tanto nos custos do Restaurante como na racionalização à

aquisição e utilização de insumos e matérias-primas, contratação de serviços e o uso de

recursos naturais; além de atender as normas e legislações, atenua significativamente os

DESCRIÇÃO DO CARGO

Colaborador Cargo Nivel AD

Márcia,Marthinha,

Lazinha, João,

Patrícia Ajudante/Copeiro

Formação

Acadêmica Responsabilidades

Serviços gerais

Requisitos e competências

Conhecimentos: Específico em sua área de atuação

Habilidades: Responsabilidades, versatilidade e bom relacionamento

Principal atribuição

Preparo dos alimentos a serem disponibilizados no Restaurantes, distribuição e atendimento.

Descrição detalhada

Realização de todas as atividades desenvolvidas na cozinha em relação ao preparo dos

alimentos e limpeza de utensílios

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151

impactos ambientais gerando assim bons resultados para o empreendimento, tendo como

objetivo prover as organizações de elementos de um sistema de gestão ambiental (SGA)

eficaz, que possam ser integrados a outros requisitos da gestão, e auxiliá-las a alcançar seus

objetivos ambientais e econômicos, visando uma possível certificação futura.

A adoção de um SGA é um importante passo para a organização do Restaurante do

Instituto Federal do Sul de Minas, tendo como principais intenções promover melhorias nos

setores do escritório, pátio, açougue, cozinha, almoxarifado, câmara fria, área de

distribuição, restaurante, banheiro, e armazenagem de alimentos. Estas melhorias envolvem

desde infra-estrutura do local até a atenção aos colaboradores e freqüentadores do local.

Dessa forma, os estudos feitos para a implantação de um SGA no Restaurante, serão

conduzidos com base às questões contidas nas normas oficiais, que atenda as exigências da

ISO 14001, OHSAS 18001 e PPRA visando.

4.6.6. Destaque do compromisso ético do SGA

O compromisso ético trata os valores morais e os princípios ideais de conduta em

todo o sistema do empreendimento onde a relação às organizações, a força de trabalho e a

ética, formam um conjunto de valores e princípios que devem ser observados no exercício

de uma função, no exercício de uma atividade e na condução dos negócios, levando em

considerando todas as partes interessadas.

O fundamento da responsabilidade social orienta para que a organização estabeleça

práticas que assegurem um relacionamento ético e transparente com todos os públicos com

os quais se relaciona.

A ética empresarial compreende os princípios e padrões que orientam o mundo dos

negócios, onde o comportamento ético da organização é a base da responsabilidade social,

expressa nos princípios e valores adotados pela empresa, sendo de extrema importância que

tais valores sejam formalizados e difundidos por meio de material institucional, site da

organização, cartazes e de outras formas acessíveis a acionistas, clientes, sociedade,

comunidade e fornecedores, além de outras partes interessadas, onde destacamos o

compromisso do empreendimento através das ações de:

Zelar pela marca, imagem e patrimônio da instituição;

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152

Não usar indevidamente a instituição para aferir benefícios pessoais ou para

terceiros;

Conhecer, aplicar e respeitar as leis, normas e regulamentos referentes às

atividades do Sistema produtivo do Restaurante

Estimular a adoção de normas de conduta ética;

Preservar o sigilo e a segurança das informações;

Combater o desperdício e usar responsavelmente a matéria prima e os

equipamentos do empreendimento.

4.6.7. Descrição da responsabilidade social de cada colaborador conforme o modelo

implantado de SGA

Os colaboradores Pedro e Magda ficarão responsáveis por estipular e programar

novos objetivos e respectivas metas. Também ficam responsáveis pela organização de

palestras, mini cursos, reuniões, treinamentos e relatórios diários. Devem observar se todos

os colaboradores estão usando corretamente os EPIs e analisar se todas as atividades estão

sendo realizadas adequadamente.

Ao colaborador Guilherme ficará responsável pelo uso de EPIs como luvas de aço,

toucas, avental, botas e máscaras. O mesmo será incumbido da higienização dos EPI’s e

dos equipamentos utilizados incluindo a limpeza do local. Deve-se realizar a pesagem da

matéria prima documentando os resultados aos respectivos responsáveis do setor, que

também deverá participar de treinamentos específicos para sua atividade e comparecer a

todas reuniões organizadas pelos responsáveis.

A assistente social Adriana deverá ter como objetivo elaborar e executar políticas de

bem estar social no setor de restaurante, supervisionando os alunos e suas respectivas

funções para garantir a bolsa alimentação estando incumbida de solucionar quaisquer

intempéries ocasionados pelos alunos.

Os colaboradores: Lucia, Donizeti, Cássia, Sueli, Alípio e Maria ficarão

responsáveis pela manipulação e preparação dos alimentos no horário determinado pelo

responsável do setor, padronizando assim os produtos gerados, que por sua vez são

orientados da importância e da utilização e higienização dos EPIs e dos materiais

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utilizados, os mesmos ficam responsáveis por seguir o cardápio diário confeccionado pelos

nutricionistas e as orientações de boas práticas de fabricação a presença destes será

imprescindível as reuniões e treinamento.

Os colaboradores Cida, Alexandre e Renata ficarão responsáveis pela limpeza geral

de todo ambiente inclusive dos equipamentos utilizados na fabricação dos alimentos,

fazendo a utilização correta dos EPIs, com responsabilidade de comparecer nas reuniões

nas palestras e nos cursos.

Os colaboradores Márcia, Marthinha, Lazinha, João e Patrícia ficarão responsáveis

pelo uso adequado do EPIs garantindo assim a higienização geral do ambiente. Participar

do treinamento de acordo com a sugestão dos responsáveis e das possíveis reuniões

estipuladas.

4.6.8. Correlação da imagem pública com o SGA

A adoção de um sistema de gerenciamento ambiental, trás diversos benefícios

dentre eles, a melhoria da imagem publica do empreendimento, que em conformidade com

as legislações regentes e normas regulamentadoras, estará a aprimorar seus produtos e

destacar sua imagem de diante do mercado consumidor, benefícios como esses acarretam

além de melhorias no ambiente por estar em conformidade certificações da futuras

conquistas como ISO 14001 e outra certificações da ISO promovendo melhorias no

ambiente se tornado uma estratégia de marketing.

4.6.9. Descrição das Melhorias Contínuas

O processo de melhoria contínua busca aprimorar o sistema de gestão ambiental e

criar novos referenciais, para que o empreendimento atinja a qualidade dos processos,

segurança na execução das tarefas, tendo consciência da importância dos aspectos

ambientais relacionados ao processo de produção. Estabelecidas as metas dos dez aspectos

emergenciais serão propostas melhorias contínuas, estando estas relacionadas aos aspectos

de manutenção dos equipamentos, redução do desperdício de alimento e saúde e segurança

do trabalhador.

Após a implantação da medida de manutenção dos equipamentos elétricos, será

iniciada a adequação do layout no local de armazenamento de gás, que se dará com a

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implantação de um cercado de tela, devidamente sinalizado, também deverá ser realizada a

verificação e manutenção quando necessária.

Quando a redução de 50% do desperdício do alimento for obtida, será iniciada a

manutenção das condições sanitárias da cozinha realizando a sua organização e o controle

da umidade das paredes, através de reparo em locais de infiltração.

Cumprida a etapa de segurança e saúde do trabalhador, será iniciado o controle dos

riscos relacionados ao piso no setor de refeitório, através da substituição dos atuais por

pisos antiderrapantes, seguindo as recomendações descritas NR 08, Portaria 368 do MAPA

de 4 de setembro de 1997 e RDC 216 da ANVISA de 15 de setembro de 2004.

4.6.10. Descrição da forma de Equilíbrio com a Legislação

O empreendimento irá alcançar o equilíbrio de seus serviços e produtos com a

legislação através da realização de auditorias e reuniões, realizadas semestralmente, com os

colaboradores diretamente envolvidos, para a manutenção e avaliação das políticas

ambientais, tendo como base as normatizações regentes (NRs, NBRs, Leis Municipais,

Estaduais e Federais, ANVISA referentes a boas praticas de fabricação).

4.6.11. Aspectos controlados/ influenciados pelo SGA

Tabela 38. Aspectos Controlados no SGA

Itens Aspectos controlados

1 Consumo de água

2 Consumo de energia elétrica

3 Geração de resíduos diversos

4

Bens de consumo para higienização do local, das

máquinas e dos utensílios não específicos

5 Armazenamento inadequado de alimentos

6 Fluxo de animais silvestres

7

Condições insalubres (ventilação, iluminação,

umidade, altas temperaturas)

8 Fluxo de matéria prima

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155

9

Competência e ausência de treinamento de

funcionários

10 Lavagem inadequada dos materiais

4.6.12. Aspectos fora de controle e influencia do SGA

Tabela 39. Aspectos Não Controlados no SGA

Itens Aspectos Não Controlados Momentaneamente

1 Consumo de matéria-prima

2 Posição inadequada dos funcionários (ergonomia)

3 Iluminação insuficiente

4 Bens de consumo para higienização do local

5

Instalações elétricas danificadas, desprotegidas e

sem sinalização

6 Manuseio de materiais perfurocortantes

7 Azulejos irregulares

8 Consumo de matéria prima (papel)

9 Disposição da escada e sua estrutura

10 Piso de madeira

11 Exposição excessiva a umidade

12 Telhas

13 Mofo nas paredes

14 Higienização das mãos

15 Dificuldade de utilização por PNE's

16 Possível vazamento de gás

17 Geração de risco biológico

18 Geração de risco acidental

19 Exposição excessiva a umidade

20 Máquinas e equipamentos sem manutenção

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156

21

Arranjo físico inadequado (máquinas e

equipamentos)

22 Contato com ruídos das máquinas

23 Contato com altas temperaturas

24 Geração de gases e vapores

25 Insuficiência

26

Exposição a temperaturas extremas e a diferenças

térmicas

27 Fluxo da matéria prima

28 Material inadequado (estrados de madeira)

29 Disposição com outros materiais

30 Ventilação insuficiente

4.6.13. Descrição de todas as Melhorias Contínuas aplicadas

É o processo recorrente que busca aprimorar o sistema de gestão ambiental e criar

novos referenciais, para que o empreendimento atinja a qualidade dos processos, segurança

na execução das tarefas, tendo consciência da importância dos aspectos ambientais

relacionados ao processo de produção, onde se podem descrever as seguintes melhorias

contínuas aplicadas:

Economia de 40% no consumo da água

Redução do consumo de energia elétrica no setor

Destinação correta de todo lixo reciclável e redução de 50% do desperdício

nas sobras de comida através de um maior controle na produção

Melhora da qualidade dos produtos adquiridos e, portanto, redução de gastos

e melhora do produto final

Diminuição dos riscos de contaminação nos alimentos

Redução em 100% do fluxo de animais silvestres no estabelecimento

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157

Melhor desempenho dos trabalhadores devido a adequação das condições

ambientais

Melhoria no fluxo de recebimento das matérias-primas, diminuição no risco

de contaminação

Melhora na capacitação dos colaboradores e, portanto melhora da qualidade

dos produtos finais

Melhora na higienização dos aparelhos e materiais em geral

4.6.14. Descrição da funcionalidade dos procedimentos operacionais

O empreendimento irá atingir a funcionalidade de seus procedimentos através da

utilização racional da água para lavagem e cozimento dos alimentos, da utilização da

quantia e do modo de preparo adequado da matéria prima. Buscando atender a demanda

sem desperdícios.

O procedimento da fabricação do arroz, feijão, salada, suco e carne obtêm bom

funcionamento, seguindo assim o fluxograma das etapas da atividade.

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158

5. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Realizar a manutenção preventiva dos equipamentos por pessoas capacitadas e

treinadas as quais se dará por atividades conforme as instruções estabelecidas pelo

fabricante, com intuito de melhorar a eficiência dos mesmos reduzindo o consumo de

matérias, e assim os riscos de acidentes e o gasto com energia durante os processos

produtivos estabelecidos na NR 12. A manutenção nos equipamentos deve ocorrer

semestralmente, devendo ocorrer em períodos diferenciados, preferencialmente em horários

de menor fluxo em datas mensais pré estabelecidas.

Substituir as torneiras da cozinha, da área da lavagem e do banheiro, por torneiras

sensorizadas de funcionamento automático e adquirir lavadora de alta pressão controlando

a saída de água, evitando o desperdício. A substituição ocorrerá nos períodos de menor

fluxo das atividades, para se obter uma economia de 40% do consumo de água, com

manutenção preventiva dos equipamentos semestralmente como estabelecido na NR 12.

Os resíduos gerados devem ser separados em orgânicos e inorgânicos. Os resíduos

inorgânicos devem ser separados, colocados em tambores e armazenados no pátio ao lado

do portão de acesso, sendo estes coletados no inicio de cada mês pela Associação de

Catadores Beta Cirandas de Pouso Alegre. Os resíduos orgânicos devem ser armazenados

em tambores de plásticos com tampa e encaminhados para a fazenda do IFSULDEMINAS

para confecção de ração animal, devendo ser coletada diariamente para evitar a proliferação

de moscas e insetos obtendo melhoria nas condições de saúde dos colaboradores e

frequentadores do local como estabelecidos a NR24.

Para reduzir os resíduos gerados o responsável deve utilizar produtos adequados e

de boa qualidade para evitar desperdícios, devendo realizar um planejamento anual

contendo todos os equipamentos e materiais que serão necessários adquirir para o ano como

estabelecidos pela NR 25.

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Instalar exaustores para uma melhor circulação do ar e adequar a iluminação de todo

o empreendimento por técnicos responsáveis conforme a NR 8.

Deve se implantar uma porta de Blindex de duas folhas facilitando o acesso à área

para armazenar as matérias primas aumentando a capacidade para acessar a entrada e saída

de alimentos conforme a NR 8.

Adquirir melhorias dos meios de limpeza através da aquisição de bombas de jato d’água

quente para uma melhor eficiência na limpeza dos equipamentos, utensílios e instalações,

sendo manuseados por colaboradores treinados conforme a NR 12.

Possuir local liso e com altura adequada para disposição das matérias-primas

conforme NR 08.

Possuir dimensão física compatível com os trabalhos a realizar, apresentando áreas

de iluminação e ventilação suficientes, de acordo com a NR 8 de edificações.

Instalar uma porta de duas folhas na sala de armazenagem para receber as carnes

diretamente nesta, evitando contaminação da matéria-prima. Instalando também uma

balança na sala de armazenagem para que a matéria-prima não tenha que passar pelo

açougue na chegada.

Para capacitação dos colaboradores deverão ser implementados semestralmente

treinamentos e cursos de capacitação, buscando garantir a qualidade dos produtos

confeccionados e segurança no trabalho.

Os colaboradores deverão atender as solicitações dos responsáveis acerca de seus

direitos e deveres, principalmente no que se refere a sua segurança e segurança do processo,

fazendo uso dos EPI’s necessários, dentre eles: Jaleco, touca, luvas, botas (NR 6 de EPI).

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Garantir a correta postura de seus colaboradores no estabelecimento, de acordo com

a NR 17 de ergonomia.

Antes de começar qualquer atividade os colaboradores deverão estar devidamente

vestidos e utilizando EPIs, para diminuir os riscos de acidentes, conforme a NR (06).

Instalação de telas mosqueteiras para proteção adequada nas janelas por técnicos

devidamente treinados, evitando a entrada de animais silvestres e domésticos, diminuindo

os riscos de contaminação biológica dos alimentos, de acordo com a NR (08).

Deverá ser realizada a manutenção e troca das lâmpadas do setor de forma a

contribuir para a melhoria na iluminação do ambiente conforme recomenda as normas

técnicas aliadas às exigências das normas regulamentadoras (NR 17), e valores de

iluminação estabelecidos na NBR 5413 (ABNT, 1991), norma brasileira do INMETRO.

Implantar cartazes e placas de conscientização no restaurante para os colaboradores

e frequentadores, contendo informações necessárias para esclarecimentos de possíveis

duvidas.

Implantar sistema que garanta a saúde e segurança do colaborador, de acordo com a

NR 07.

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6. CONCLUSÕES

Com base na elaboração da política ambiental, objetivos e metas, assim como

identificação dos aspectos e impactos ambientais das atividades do restaurante do

IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes, verificou-se que a unidade até então não utiliza

nenhuma política que vise o bem estar dos colaboradores, nem a prevenção de riscos, ou a

busca por uma produção mais limpa e de qualidade. Sendo assim, destaca-se a importância

de se realizar a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental no Restaurante.

Necessita-se de desenvolver também melhorias na infra-estrutura e layout do

empreendimento, com intuito de estabelecer segurança aos colaboradores e frequentadores

do ambiente.

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7. ANEXOS

7.1. Mapa de Risco Ambiental

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7.2. Anexos Fotográficos do Restaurante

Anexo Fotográfico 1 – Cozinha do Restaurante.

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Anexo Fotográfico 2 – Banheiro.

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Anexo Fotográfico 3 – Área de Distribuição

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Anexo Fotográfico 4 – Câmaras Frias.

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Anexo Fotográfico 5 – Refeitório.

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RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA

Alberto Luis Parise Junior ____________________________________________________

Amanda Danielle de Freitas___________________________________________________

Anderson Araujo Dalló______________________________________________________

Anderson da Silva Rezende Nunes_____________________________________________

André Vinicius Salgado Carbone_______________________________________________

Bruna da Silva Martins_______________________________________________________

Carolina Rocha Azevedo_____________________________________________________

Cecília Aranha Gigli________________________________________________________

Erika Aparecida da Silva_____________________________________________________

Ivan Ulisses de Lara Souza___________________________________________________

Kátia Lurdes Pereira_________________________________________________________

Kelly Almeida Ribeiro_______________________________________________________

Leandro Luis de Andrade_____________________________________________________

Lívia Maria Alves Porto______________________________________________________

Michender Werison Motta Pereira______________________________________________

Odilon Barbosa de Freitas____________________________________________________

Paulo José Oneti Carvalho____________________________________________________

Renata do Couto___________________________________________________________

Tatine Martins de Oliveira____________________________________________________

Éder Clementino dos Santos__________________________________________________