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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) PADARIA NOSSO PÃO INCONFIDENTES MG 2012

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1

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

PADARIA NOSSO PÃO

INCONFIDENTES – MG

2012

2

6º PERÍODO DE GESTÃO AMBIENTAL

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

PADARIA NOSSO PÃO

Trabalho apresentado como pré-requisito da

disciplina de gerenciamento ambiental do

curso Superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental, do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais

– Campus Inconfidentes, para a obtenção do

título de Tecnólogo em Gestão Ambiental.

Orientador: Prof. Dsc. Eder Clementino dos

santos

INCONFIDENTES – MG

2012

3

Sumário CAPITULO I - SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE ................................................ 7

1. Introdução ........................................................................................................................... 7

1.1 Conceitos sobre Qualidade do Produto ........................................................................ 7

2. Requisitos de Documentação.............................................................................................. 9

2.1 Manual da Qualidade .................................................................................................... 9

2.2 Estrutura da Documentação .......................................................................................... 9

2.3 Controle de Documentos ............................................................................................ 10

2.4. Controle de Registros ................................................................................................ 11

2.5. Responsabilidade da Direção......................................................................................... 11

2.5.1. Comprometimento .................................................................................................. 11

2.5.2. Política da Qualidade .............................................................................................. 12

3. Planejamento .................................................................................................................... 12

3.1 Objetivos da Qualidade .............................................................................................. 12

3.3. Responsabilidade, Autoridade e Comunicação ............................................................. 13

3.3.1 Responsabilidade e Autoridade ............................................................................... 13

3.3.2 Representante da Direção ........................................................................................ 13

3.3.3 Comunicação Interna ............................................................................................... 13

4. Análise critica pela administração .................................................................................... 14

4.1 Generalidades ............................................................................................................. 14

4.2 Entradas para análise crítica ....................................................................................... 14

4.3 Saídas da análise crítica .............................................................................................. 14

4.4. Gestão de Recursos ........................................................................................................ 15

4.4.1 Previsão de recursos ................................................................................................ 15

4.5. Recursos Humanos ........................................................................................................ 15

4.5.1 Generalidades .......................................................................................................... 15

5. Infra-estrutura ................................................................................................................... 16

5.1 Ambiente de trabalho.................................................................................................. 16

5.2 Aspectos Gerais de Projetos E Instalações ................................................................. 16

6. Realização do produto ...................................................................................................... 18

6.1 Processo de produção ................................................................................................. 18

4

6.2. Planejamento do processo de produção ......................................................................... 19

6.3.1 descrição .................................................................................................................. 21

6.3.2 Comportamento pessoal .......................................................................................... 21

7. Falhas no processo de produção ....................................................................................... 23

8. Melhorias no processo de produção ................................................................................. 26

8.1.1. Descrição ................................................................................................................ 28

9. Planejamento da realização do produto ............................................................................ 30

9.1 Comunicação com cliente ........................................................................................... 30

10. Aquisição ........................................................................................................................ 31

10.1 Aquisição de matéria prima ...................................................................................... 31

10.2 Aquisição De Maquinas E Utensílios ....................................................................... 32

10.3 Informações De Aquisição ....................................................................................... 32

10.4 Verificação Do Produto Adquirido .............................................................................. 33

11.Controle de equipamento de monitoramento e medição ................................................. 33

11.1 Medição, Análise E Melhoria ................................................................................... 34

11.2 Monitoramento e medição ........................................................................................ 34

11.2.1 Satisfação do cliente .............................................................................................. 35

11.2.2 Análise de dados .................................................................................................... 35

12.Ação corretiva.................................................................................................................. 36

13. Ação preventiva .............................................................................................................. 36

14. Foco no cliente ............................................................................................................... 37

15. Auditorias ....................................................................................................................... 37

16. Controle de Documentos e Registros ............................................................................. 39

16.1 Objetivos do controle da documentação e registros: ................................................ 39

17. Responsabilidade da Direção.......................................................................................... 40

18. Comunicação Interna ...................................................................................................... 41

19. Treinamento .................................................................................................................... 41

20. Rastreabilidade ............................................................................................................... 41

CApitulo ii. PPRA – Programa de prevenção de risco ambientais ...................................... 42

1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 42

2. Objetivo ............................................................................................................................ 42

5

3. Responsabilidades ............................................................................................................ 43

4 - IDENTIFICAÇÃO E APRESENTACÃO DA EMPRESA ............................................ 43

4.1– Identificação da Empresa.......................................................................................... 43

4.2- Apresentação da Empresa ......................................................................................... 45

4.3- Relação de Empregados e suas Respectivas Funções .............................................. 45

5 - Planejamento Anual .................................................................................................... 47

6 - Metodologia De Ação Do PPRA .................................................................................... 51

6.1- Antecipação dos Riscos ............................................................................................. 51

6.2- Reconhecimento dos Riscos Ocupacionais ............................................................... 51

6.3– Avaliação dos Riscos Ocupacionais ......................................................................... 51

6.3.1- Avaliação da Exposição aos Níveis de Ruído ................................................................... 52

6.3.3– Avaliação dos Níveis de Iluminamento .......................................................................... 52

6.3.4- Avaliação de Fatores Ergonômicos ................................................................................. 52

6.3.5– Riscos de Acidentes ........................................................................................................ 52

6.4- Implantação das Medidas de Controle ...................................................................... 53

6.5- Monitoramento dos Riscos ........................................................................................ 53

6.6- Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados........................................................ 54

7- Periodicidade e Forma de Avaliação do PPRA ................................................................ 54

8- MEDIDAS DE CONTROLE ........................................................................................... 55

8.1- Medidas de caráter coletivo....................................................................................... 55

8.2- Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho ....................................... 55

8.3- Programa de Desenvolvimento e Treinamento ......................................................... 56

8.4- Equipamentos de Proteção Individual ....................................................................... 56

9-DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................... 57

10. PLANILHAS DE RECONHECIMENTO E ANÁLISE GLOBAL ............................... 57

CAPITULO III – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ................................................. 68

1.Definir política/ diretriz ambiental para a empresa; .......................................................... 68

2.Objetivos e Metas .............................................................................................................. 68

Objetivos ........................................................................................................................... 68

Metas ................................................................................................................................ 68

3.Definir a estrutura funcional e alocar pessoas qualificadas;.............................................. 69

6

4.Organizar um banco de dados ambientais: ........................................................................ 71

5.Registros de dados ambientais: ......................................................................................... 72

5.1Relatórios ambientais: ................................................................................................. 72

5.2Inventário de Leis: ....................................................................................................... 72

6.Elaborar e implantar programa de Gestão ambiental: ....................................................... 74

Contratação de Funcionários: ........................................................................................... 74

Aquisição de Produtos: ..................................................................................................... 75

Controle de Estoque ......................................................................................................... 75

Controle de Produção ....................................................................................................... 76

Controle de Vendas .......................................................................................................... 76

Serviço de Atendimento ao Cliente .................................................................................. 77

Disposição de Resíduos .................................................................................................... 77

7.Treinamento e conscientização Ambiental: ....................................................................... 77

8.Divulgação de resultados ambientais internos e externos; ................................................ 77

9.Prêmios e concursos ambientais internos e externos: ........................................................ 78

10.Elaboração e divulgação de orientações Ambientais para fornecedores, consumidores,

funcionários: ......................................................................................................................... 78

11.Avaliação de impactos ambientais: ................................................................................. 79

11.1.Relatórios de desempenho ambiental ....................................................................... 80

11.2.Ações corretivas: ...................................................................................................... 80

11.3.Auditoria Ambiental: ................................................................................................ 80

7

CAPITULO I - SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE

1. INTRODUÇÃO

1.1 Conceitos sobre Qualidade do Produto

O conceito de qualidade assumiu diferentes significados ao longo do tempo. Foi

nas décadas de 1950 e 1960 que foram intensificadas as publicações na área de Controle da

Qualidade, representando um marco na mudança do conceito da qualidade de produto,

aproximando-a mais da idéia de “satisfação do consumidor” (em que predomina a visão

subjetiva), e distanciando-a da idéia de “perfeição técnica” (em que predomina a visão

objetiva).

De acordo com JURAN (1991), “a qualidade consiste nas características do

produto que vão ao encontro das necessidades dos clientes e, dessa forma, proporcionam a

satisfação em relação ao produto. A qualidade é a ausência de falhas”. GARVIN (1992)

categorizou muitas das diversas definições existentes sobre qualidade em cinco enfoques

principais, segundo os quais a qualidade do produto pode ser definida como:

a) Enfoque transcendental:

Esse enfoque, considerado de pouco operacionalidade, define qualidade do

produto como sinônimo de “excelência nata”, sendo expressa de melhor forma pelo próprio

produto e por sua história.

b) Enfoque baseado no produto:

Sob esse enfoque, a qualidade do produto é uma variável precisa, mensurável e

dependente do conteúdo ou da quantidade de uma ou mais características que o produto

possui. Esse enfoque tem dois pressupostos básicos que o distinguem dos demais: o fato da

qualidade ser um atributo intrínseco ao produto, podendo ser avaliada objetivamente, e

também o fato de que a melhoria da qualidade tende a ser obtida a custos maiores.

c) Enfoque baseado no usuário:

Segundo esse enfoque, a qualidade do produto deve ser definida a partir da

perspectiva do usuário, isto é, qualidade tida como adequação ao uso, ou seja, como

satisfação do cliente. Parte-se do princípio de que os produtos considerados de qualidade

são aqueles que melhor satisfazem as expectativas e as necessidades dos consumidores.

8

d) Enfoque baseado na produção:

A qualidade é identificada como “conformidade com especificações”, ou seja, a

qualidade do produto atende às especificações, reduzindo a necessidade de retrabalho ou

recuperação, diminuindo, portanto, os custos de produção.

e) Enfoque baseado no valor:

A qualidade do produto é definida em termos de preço e desempenho do produto,

ou seja, ela é atribuída à relação entre o desempenho que o produto oferece ao consumidor

e o seu preço. Nesse sentido, um produto para ser considerado de qualidade deve ter, aos

olhos do mercado, um desempenho esperado e a um preço aceitável (relação

custo/benefício).

JURAN (1974) classifica as características da qualidade de um produto, que

definem o que ele mesmo chama de “adequação ao uso”, nas seguintes categorias ou

parâmetros da qualidade:

a) Qualidade de projeto:

Refere-se aos diferentes níveis ou graus com que um projeto de produto pode

satisfazer a uma necessidade humana. A qualidade de projeto pode ser considerada um

conjunto de três aspectos que são definidos ao longo do processo de desenvolvimento do

produto: a qualidade da pesquisa de mercado, a qualidade da concepção do produto e a

qualidade das especificações.

b) Qualidade de conformação:

Trata-se do grau em que o bem produzido está de acordo com as especificações de

projeto. A qualidade de conformação envolve a qualidade do processo, a qualidade da mão

de obra e a qualidade de gerenciamento da empresa.

c) Disponibilidade:

Este parâmetro da qualidade está associado à continuidade da prestação dos

serviços oferecidos pelo produto (funcionamento do produto); é de natureza temporal e

mede-se pelo grau com que o usuário pode obter este serviço no momento em que desejar.

Um produto está disponível quanto se encontra em estado de operação ou apto para entrar

em operação.

d) Confiabilidade:

9

Confiabilidade consiste em um termo técnico associado ao grau de isenção de

falhas, ou seja, trata-se da probabilidade que um produto tem de realizar, sem falhas, uma

função específica, em certas condições de uso e ao longo de determinado período de tempo.

e) Manutenibilidade:

Está associada à facilidade que se tem em efetuar a manutenção de um produto.

Tal facilidade é dependente de fatores como: disponibilidade de peças de reposição no

mercado, projeto do produto permitindo fácil acesso e substituição modular das partes e

componentes, disponibilidade de métodos e instrumentos especiais para diagnóstico de

causas de falhas, disponibilidade de ferramentas para manutenção entre outros. Pode ser

medida através dos custos de manutenção, custos de peças de reposição e assim por diante.

f) Assistência técnica: (serviço de campo)

Trata-se dos serviços de apoio que a empresa oferece ao consumidor após a venda,

assegurando a continuidade dos serviços oferecidos pelo produto. Neste sentido, o usuário

passa a depender da organização e capacitação destes serviços, ou seja, da competência e

rapidez dos mesmos.

2. REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO

2.1 Manual da Qualidade

A Padaria Nosso Pão deve estabelecer e manter um manual da qualidade que inclui:

a) o escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para a

execução do fabrico do biscoito.

b) os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gestão da qualidade, ou

referência a eles, e;

c) a descrição da interação entre os processos do sistema de gestão da qualidade.

Sendo os objetivos para o Manual da Qualidade da Padaria Nosso Pão: A satisfação

dos clientes, conformidade de sistema, conformidades de processos, a satisfação de

colaboradores, garantir a segurança no trabalho, aprimorar a implantação do SGA e

melhoria contínua no estabelecimento.

2.2 Estrutura da Documentação

10

O Sistema de Gestão da Qualidade estabelecido deve estar documentado e

estruturado da seguinte forma:

a) Manual do Sistema de Gestão da Qualidade: documento que especifica o Sistema de

Gestão da Qualidade da Padaria Nosso Pão. O manual inclui: o escopo do SGQ, os

procedimentos estabelecidos ou referência a eles e a descrição da interação entre os

processos.

b) Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade e Norma Administrativa: Documentos

que descrevem as políticas da organização e a forma especificada de se executar uma

atividade ou um processo, na Padaria Nosso Pão o foco será no fabrico de biscoito.

c) Instrução de Trabalho e Roteiro de Operação: documentos que descrevem

detalhadamente como executar e registrar uma tarefa.

d) Documento externo: documento de origem externa (legislação, norma, regulamento etc.)

adquirido junto aos órgãos responsáveis por sua emissão (ex.: ANVISA, Inmetro etc.).

e) Demais documentos: todo e qualquer documento, interno ou externo, cuja falta ou

obsolescência possa gerar não conformidades aos processos do SGQ.

f) Registro: documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de

atividades realizadas ou de resultados alcançados.

2.3 Controle de Documentos

Os documentos requeridos pelo sistema de gestão da qualidade são controlados.

Os registros da qualidade é um tipo especial de documento e é controlado de acordo

com os requisitos apresentados no item controle de registros

Um procedimento documentado devera ser estabelecido para definir os controles

necessários para:

a) aprovar documentos de compra de matéria prima quanto a sua adequação, antes da sua

emissão;

b) analisar criticamente e melhorar o produto quando, necessário, e reaprovar documentos;

c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam

identificadas;

d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos

locais de uso;

11

e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;

f) assegurar que documentos de origem externa sejam identificados e que sua distribuição

seja controlada, e;

g) evitar o uso não intencional de documentos obsoletos, e aplicar identificação adequada

nos casos em que forem retid os por qualquer propósito.

2.4. Controle de Registros

Os registros da qualidade deveram ser estabelecidos e mantidos para prover

evidências da conformidade com requisitos e da operação eficaz do sistema de gestão da

qualidade. Registros deveram ser mantidos legíveis, prontamente identificáveis e

recuperáveis. Um procedimento documentado deverá ser estabelecido para definir os

controles necessários para identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de

retenção e descarte dos registros.

2.5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO

2.5.1. Comprometimento

A alta direção devera ser representado por um Comitê da Qualidade que fornecerá

evidência do seu comprometimento com o desenvolvimento e com a implementação do

sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia mediante:

a) a comunicação à organização da importância em atender aos requisitos dos clientes como

também aos requisitos regulamentares e estatutários;

b) a instituição da política da qualidade;

c) a garantia de que são estabelecidos os objetivos da qualidade;

d) a condução de análises críticas pelo Comitê da Qualidade, e;

e) a garantia da disponibilidade de recursos.

3.2 Foco no cliente

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, deve assegurar que os requisitos do

cliente são determinados e atendidos com o propósito de aumentar a satisfação do cliente.

Para confirmação do atendimento destes requisitos e de seus propósitos, medições da

satisfação do cliente deveram ser realizadas e os resultados deveram ser analisados pela

Alta Direção, através do Comitê de Qualidade.

12

2.5.2. Política da Qualidade

A Alta Direção, através do Comitê da Qualidade, deve assegurar que a política da

qualidade:

a) é apropriada ao propósito da Padaria Nosso Pão;

b) inclui um comprometimento com o atendimento aos requisitos e com a melhoria

contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade;

c) proporciona uma estrutura para estabelecimento e análise critica dos objetivos da

qualidade;

d) é comunicada e entendida por toda a organização, e;

e) é analisada criticamente para manutenção de sua adequação.

3. PLANEJAMENTO

3.1 Objetivos da Qualidade

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, deve assegurar que os objetivos da

qualidade, incluindo aqueles necessários para atender aos requisitos do produto, sejam

estabelecidos nas funções e níveis pertinentes da Padaria Nosso Pão. Os objetivos da

qualidade são mensuráveis e coerentes com a política da qualidade.

O Sistema de Gestão de Qualidade feito no Estabelecimento tendo como foco principal o

fabrico de biscoito e se objetivara nos seguintes pontos:

-Atender a norma ISO 9001/08

-Atender a Agencia de Vigilância Sanitária (ANVISA)

-Estar em conformidade na qualidade do produto visando principalmente à integridade da

vida do cliente

-Padronização de matéria prima

-Minimizar ou excluir possíveis focos de contaminação

-Controle de custos

-Padronização do produto

-Melhoria do produto

-Satisfação do cliente

-Aumento de vendas

13

3.2 Planejamento do Sistema de Gestão de Qualidade

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, assegura que:

a) o planejamento do sistema de gestão da qualidade deve ser realizado de forma a

satisfazer aos requisitos citados em objetivos da Qualidade.

b) a integridade do sistema de gestão da qualidade é mantida quando mudanças no sistema

de gestão da qualidade são planejadas e implementadas.

3.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO

3.3.1 Responsabilidade e Autoridade

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, deve assegurar que as

responsabilidades e autoridades são definidas e comunicadas na Padaria Nosso Pão.

3.3.2 Representante da Direção

O Gerente do Controle da Qualidade, nomeado pela Alta direção, é o Representante

da Administração da Padaria Nosso Pão, que independente de outras responsabilidades, tem

responsabilidade e autoridade para:

a) assegurar que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade sejam

estabelecidos, implementados e mantidos;

b) relatar à Alta Direção, através Comitê da Qualidade, o desempenho do sistema de gestão

da qualidade e qualquer necessidade de melhoria, e;

d) assegurar a promoção da conscientização sobre os requisitos do cliente em toda a

organização.

3.3.3 Comunicação Interna

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, assegura que são estabelecidos na

Padaria Nosso Pão os processos de comunicação apropriados e que seja realizada

comunicação relativa à eficácia do sistema de gestão da qualidade utilizando, porém não

limitando-se, aos seguintes meios:

-Reuniões informativas e outras reuniões de equipe;

14

-Quadros de aviso e jornais internos;

-Meios de comunicação eletrônica (E-mail, facebook e outros);

4. ANÁLISE CRITICA PELA ADMINISTRAÇÃO

4.1 Generalidades

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, deve analisar criticamente o sistema

de gestão da qualidade da Padaria Nosso Pão, em intervalos planejados (que devem ser

semestralmente), para assegurar sua continua pertinência, adequação e eficácia. Essa

análise crítica inclui a avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de mudança

no sistema de gestão da qualidade, incluindo a política da qualidade e os objetivos da

qualidade. São mantidos registros das análises críticas pela Alta Direção, através Comitê da

Qualidade.

4.2 Entradas para análise crítica

As entradas para a análise crítica pela direção inclui informações sobre:

a) resultados de auditorias;

b) satisfação do cliente;

c) desempenho de processo e conformidade do produto;

d) situação das ações preventivas e corretivas;

e) acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores pela direção;

f) mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade, e;

g) recomendações para melhoria.

4.3 Saídas da análise crítica

As saídas da análise crítica pela direção incluem quaisquer decisões e ações relacionadas a:

a) melhoria da eficácia do sistema de gestão da qualidade e de seus processos;

b) melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente, e;

c) necessidades de recursos.

15

4.4. GESTÃO DE RECURSOS

4.4.1 Previsão de recursos

A Padaria Nosso Pão determina e provê recursos necessários para:

a) implementar e manter o sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente sua

eficácia, e;

b) aumentar a satisfação de clientes mediante o atendimento aos seus requisitos.

Os recursos são identificados através de:

-Reuniões de análise crítica pela Alta Direção, através Comitê da Qualidade;

-Programa de Treinamento;

-Análise crítica dos requisitos do cliente e do produto;

-Planejamento da Produção;

-Auditorias Internas da Qualidade;

-Solicitações de Ações Corretivas e Preventivas.

4.5. RECURSOS HUMANOS

4.5.1 Generalidades

O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser

competente com base em educação, treinamento, habilidades e experiência apropriada.

8.2 Competência, conscientização e treinamento.

A Padaria Nosso Pão:

a) deve determinar as competências necessárias para o pessoal que executa trabalhos que

afetam a qualidade do produto;

b) fornecer treinamento ou toma outras ações para satisfazer essas necessidades de

competência;

c) avaliar a eficácia das ações executadas;

d) assegurar que o seu pessoal esteja consciente quanto à pertinência e importância de suas

atividades e de como elas contribuem para atingir os objetivos da qualidade, e;

e) manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidades e experiência.

16

5. INFRA-ESTRUTURA

A padaria Nosso Pão deve determinar, prever e manter a infra-estrutura necessária

para alcançar a conformidade com os requisitos do produto. A infra-estrutura inclui, quando

aplicável:

a) edifícios, espaço de trabalho e instalações associadas;

b) equipamentos de processo, e;

c) serviços de apoio (tais como comunicação e especialização).

5.1 Ambiente de trabalho

A Padaria Nosso Pão deve determinar e gerencia as condições do ambiente de trabalho

necessárias para alcançar a conformidade com os requisitos do produto.

5.2 Aspectos Gerais de Projetos E Instalações

Objetivos

Descrever os aspectos gerais de projetos e instalações.

Documentos de Referência

Portaria 326/97 do Ministério da Saúde

RDC 275/2002 do Ministério da Saúde

Campo de Aplicação

Aplica-se à área interna e externa da empresa.

Responsabilidades

Os colaboradores são responsáveis em cumprir os requisitos de conservação, e

higienização das instalações.

O Gerente de produção (proprietário) monitora o cumprimento desses requisitos.

O Gerente Administrativo-financeiro é responsável por ações de manutenção das

instalações.

5.2.1 Estruturas e instalações internas

Teto: Tinta acrílica de cor branca área de produção e área de estoque. PVC na área de

atendimento na cor branca.

17

Piso: Cerâmica antiderrapante apropriada para locais úmidos na área de atendimento e no

restante das áreas, piso de alta resistência porem sem aderência área de produção, estoque e

balcão de atendimento.

Paredes: Todas revestidas com cimento e pintadas na cor branca área de produção e

estoque parede lisa, área de atendimento parede áspera e rugosa na cor branca.

Luminárias: Fluorescentes brancas com proteção contra queda área de atendimento e na

área de produção e estoque não dispõem de dispositivo anti queda.

Forro: Laje pintada de branco na área de produção e estoque. E PVC na área de

atendimento

Instalações Sanitárias: Nos dois sanitários sendo estes masculino e feminino dispõem de

01 vaso sanitário cada um respectivamente e 01 pia para atender os dois sanitarios. Não há

sanitário e vestiário para os colaboradores.

Ralos: Cada área possui um ralo sifonado de escoamento, composto de uma tampa em aço

inoxidável de furos e uma tampa de vedação também em aço inoxidável.

Portas: Entre os setores de proção não a portas de vedação não há portas na área de

produção que deveriam ser de alumínio e vidro, exceto a porta do vestiário masculino, área

administrativa e banheiros aos clientes, as quais são de aluminio e pintadas com tinta

branca lavável.

Basculante: Em alumínio e vidro com tela.

5.1.2 Equipamentos

Tabela 1. Lista de equipamentos

Listagem de Equipamentos

Expedição/Balcão Cozinha Estoque

Quantidade Equipamentos Quantidade Equipamento Quantidade Equipamento

2 Ventiladores 1

Máq. de enrolar o

Pão 1 Freezer

8 Lâmpada 1 Máq. de Cortar o Pão 1 Estufa

2 Freezer Sorvete 1 Masseira 1 Geladeira

1 Freezer 1 Geladeira - -

1 Balcão Frio 1 Fogão Domiciliar - -

1 Estufa 1 Batedeira - -

1 Balcão Frio 1 Fogão Industrial - -

1 Geladeira 2 Fornos - -

2 Freezer vertical 2 Estufas - -

1 Maquina de Suco 1 Mesa - -

18

1 Microondas - - - -

1

Máquina de

Fatiar - - - -

1 Balança - - - -

1 Computador - - - -

5.2.2 Serventias indispensáveis

Suprimento de água

Utiliza-se água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais para produção dos

produtos e limpeza dos utensílios e áreas de produção.

Esgoto e disposição de lixo

As caixas de gordura são dispostas em área externa com tampa de concreto,

totalmente vedada. Todo o esgoto proveniente da empresa destina-se à rede de esgoto do

município. O lixo é transportado pela prefeitura em veiculo apropriado, todos em sacos

plásticos e armazenados em área externa para coleta dentro dos padrões exigidos.

Disponibilidade para higiene pessoal e banheiros

A empresa disponibiliza sabão bactericida para a higiene das mãos dos colaboradores e

papel toalha de cor clara não descartável. Com relação aos banheiros, a empresa dispõe de

2 vasos sanitários, 2 chuveiros e 1 lavabo no vestiário feminino, com armários individuais

de fórmica branca e estante de vidro para armazenamento dos calçados. No vestiário

masculino, temos 1 vaso sanitário , 1 lavabo e armários individuais de fórmica branca.

Iluminação

Há predominância de iluminação natural. As luzes só são acesas a partir das 16:00 horas. A

iluminação está de acordo com o PPRA da empresa.

6. REALIZAÇÃO DO PRODUTO

6.1 Processo de produção

Com as visitas realizadas no local podemos acompanhar como é realizado o

processo do fabrico de biscoito descrito na seqüência abaixo:

-Vestir EPI e realizar a higienização de maquinas, utensílio, medidores de volume e balança

-Ferve-se o óleo e o leite em uma panela até estar borbulhando

-Enquanto o óleo e leite é fervido, o polvilho os ovos e o sal são dispostos na batedeira.

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-Após o processo de fervura o óleo e o leite são despejados na batedeira para que ocorra a

mistura.

-Com a mistura realizada a massa é colocada em um saco de confeiteiro aos poucos para

que seja disposta nas formas e levada ao forno.

-Permanece por 40 minutos no forno turbo a uma temperatura de 160 graus.

-Retirar do forno turbo utilizando luvas para proteção e expor o produto para venda.

6.2. PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Para um bom planejamento do processo de produção tem que haver dentro do

empreendimento um manual do trabalho. Com as visitas e acompanhamentos realizados no

empreendimento pode-se observar que não existe um manual de trabalho no local.

Diante deste fato torna-se necessário o detalhamento e a confecção de um manual de

trabalho como descrito abaixo:

-Utilização de EPI (luvas, máscara, touca, jaleco e calça branca)

-Higienizar máquinas, utensílio, medidores de volume; vasilhames e balança

-Higienizar as mãos;

-Medir o leite e óleo;

-Preparar a mistura de óleo e leite dentro do recipiente de metal

-Dispor o recipiente de metal ao fogão;

-Ligar o fogão;

-Iniciar a medição e pesagem dos ingredientes que serão dispostos na batedeira enquanto o

leite e óleo estão em fervendo;

-Dispor os ingredientes na batedeira;

-Depois de estar fervido desligar o fogão e dispor o óleo e leite na batedeira

-Ligar a batedeira

-Permanecer com a batedeira ligada até ter o ponto da massa;

-Desligar a batedeira

-Programar o forno turbo para que chegue a uma temperatura máxima de 160°

-Dispor a massa em uma bisnaga de confeiteiro par dar forma ao biscoito

-Dispor as formas na mesa

20

-Dispor a massa que está dentro do bisnaga de confeiteiro na forma dando o formato de

biscoito

-Empilhar as formas

-Levar a forma ao forno turbo

-Programar o forno turbo para um tempo de 40 minutos

-Após assado retirar o biscoito utilizando EPI adequado (luvas de proteção, touca, mascara,

jaleco) das formas

-Dispor o biscoito a venda

-Higienizar as formas

6.3. Aspectos gerais de higiene pessoal e programa de treinamento

Objetivos

Descrever os aspectos referentes à higiene pessoal e conduta dos colaboradores,

bem como do programa de treinamento.

Documentos de referência

Portaria 326/97 do Ministério da Saúde

RDC 275/2002 do Ministério da Saúde

NR 7 – PCMSO do Ministério do Trabalho

NR 9 – PPRA do Ministério do Trabalho

NR 5 - EPI do Ministério do Trabalho

Campo de aplicação

Aplica-se a todos os colaboradores.

Responsabilidades

Os colaboradores são responsáveis em cumprir os requisitos de higiene e conduta.

O Gerente Geral (proprietário) é responsável pelo monitoramento desses requisitos.

O Médico de Trabalho é responsável pela avaliação das condições de saúde dos

colaboradores.

O Profissional em Engenheiro de Segurança é responsável pela avaliação das

condições de trabalho dos colaboradores.

O Gerente Administrativo (proprietário) é responsável pelo gerenciamento das

ações dos requisitos citados.

21

6.3.1 descrição

Estabelecimento: higiene pessoal

A Empresa disponibiliza de produtos e utensílios de higiene para os colaboradores.

Possuem sanitários adequados conforme legislação vigente mais porem não existe um

especifico para os colaboradores funcionários. E a empresa não dispõe também de

vestiários e armares para os colaboradores guardarem os seus pertences.

Condição de saúde

Os colaboradores devem realizam exames admissionais, periódicos e demissionais.

Os exames periódicos devem ser realizados anualmente. Os exames realizados são:

parasitológico de fezes, sumário de urina, hemograma (colesterol, glicemia), raios-X do

tórax para os colaboradores que trabalham no forno e Eletrocardiograma para os

colaboradores acima dos 40 anos.

Doenças e lesões

Os colaboradores que apresentam doenças infecto-contagiosas como pneumonia,

gripes, tuberculose, furúnculos, ou fraturas e luxações são afastados mediante atestado

médico, retornando após liberação médica.

Em caso de ferimentos e cortes leves, os colaboradores colocam curativos e luvas

retornam as suas atividades ou em outro caso são relocados em outra atividade que não

contaminem o produto.

Limpeza pessoal

Os colaboradores devem tomar banho diariamente, lavar os cabelos, escovar os

dentes, lavar as mãos sempre que necessário.

6.3.2 Comportamento pessoal

Instrução de trabalho 01 Padeiro e o auxiliar de padeiro:

O manipulador de alimentos padeiro e o auxiliar de padeiro não deve:

- Falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar sobre os alimentos;

- Mascar chicletes, palito de fósforo ou similares, chupar balas;

- Cuspir;

- Tocar no corpo e tocar os alimentos com as mãos desnecessariamente;

22

- Assoar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo ou pentear-se

próximo aos alimentos;

- Enxugar o suor com as mãos, panos ou qualquer peça de vestimenta;

- Fumar Comer ou beber na área de produção;

- Fazer uso de utensílios ou equipamentos sujos;

- Circular sem uniforme nas áreas produção da padaria;

- Guardar roupas e pertences pessoais, além de ferramentas, embalagens, etc. nas áreas de

manipulação;

- Usar jóias, bijuterias e outros objetos que possam cair, ou contaminar de alguma forma, os

alimentos;

- Ao tossir ou espirrar o funcionário deve afastar-se do produto, cobrir a boca e o nariz, se

possível com papel descartável, higienizar as mãos.

- O suor deve ser enxugado com papel toalha descartável e a seguir deve se promover

imediatamente a higienização correta das mãos.

- Após qualquer prática que possa contaminar as mãos, as mesmas devem ser higienizadas

imediatamente.

- usar uniformes limpos e conservados.

- Não usar perfume com cheiro ativo na produção, não usar maquiagem e unhas pintadas.

- Usar os EPI’s adequadamente.

- Manter as unhas aparadas, não usar barba e bigode.

Instrução de trabalho 02 Quando lavar as mãos

· Ao entrar na área de produção;

· Após usar o sanitário;

· Quando realizar comportamento indevido;

· Ao mudar de atividade.

Instrução de trabalho 03 Como lavar as mãos

· Umedecer com água as mãos ate o antebraço;

· Colocar o detergente nas mãos;

· Esfregar as mãos uma na outra, espalhando o sabão ate o antebraço;

· Esfregar o sabonete entre as mãos e dedos durante 60 segundos, passar nas torneiras;

· Enxaguar as mãos e a torneira;

23

· Secar as mãos com papel toalha, utilizar duas folhas.

· Passar solução de álcool a 70% nas mãos e antebraços.

Instrução de Trabalho 04 - Uso dos uniformes:

· O uniforme é constituído de calça, camisa cor clara de preferência, sapato, avental e touca

descartável;

· O uniforme deve ser mantido em bom estado, sem rasgos, partes descosturadas ou furos,

conservado limpo durante o trabalho e trocado diariamente;

· Quando o trabalho realizado propiciar que os uniformes se sujem rapidamente ou na área

de lavagem recomenda-se o uso de avental plástico para se reforçar a proteção contra a

contaminação do produto;

· Sendo necessário usar suéter, este deve estar completamente coberto pelo uniforme, para

prevenir que fibras se soltem e contaminem o produto;

· Para evitar a possibilidade de certos objetos caírem no produto, equipamentos ou

engrenagens, não é permitido carregar no uniforme, canetas, lápis, termômetros,

espelhinhos, pinças, alfinetes, presilhas, etc., especialmente da cintura para cima.

· O calçado deve apresentar-se limpo e em boas condições;

· O tempo máximo para utilização dos uniformes é de 06 meses, a partir da data da entrega.

Caso seja necessária a troca de uniformes poderá ou não ocorrer antes do prazo

determinado;

· A troca dos calçados de segurança deverá ser efetuada 06 meses após utilização do par

atual ou salvo determinação da supervisão.

Treinamento

Os colaboradores devem receber treinamento e participarem de palestras sobre boas

práticas, Segurança no trabalho, processo produtivo, atendimento a cliente.

7. FALHAS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Com o acompanhamento do processo produtivo o grupo de trabalho pode observar

algumas falhas durante o processo de produção que estão listadas abaixo:

Falta de utilização de EPI: durante o processo do fabrico do biscoito pode ser

observado que as pessoas que ali estavam envolvidos na atividade não estavam utilizando o

equipamento de proteção individual completo necessário. O EPI, alem de proteger a pessoa

24

envolvida no processo e fabrico do biscoito protege também o cliente de uma possível

contaminação. Durante o processo pode ser observado que a massa era manuseada sem a

utilização de luvas, apesar das mãos estarem devidamente higienezadas pode ainda haver

bactérias e outros microorganismos nocivos a saúde humana na parte inferior das unhas

podendo desta forma contaminar o produto e afetar a saúde do consumidor, outro ponto

importante é a existência de pequenos ferimentos nas mãos dos que manuseiam a massa

podendo acarretar na contaminação do produto. Também não foi observado a utilização de

mascaras, uma vez que no ato de se conversar pequenas gotículas de saliva estarão saindo

da boca da pessoa e entrando em contato com a massa que esta sendo preparada, se esta

saliva estiver contaminada com algum vírus ou bactéria a massa se contaminara

prejudicando assim o produto final, podendo ocasionar em danos a saúde do consumidor.

Matéria prima: foi observado que existem duas marcas de polvilho utilizado na

fabrico do biscoito. A matéria prima muda de qualidade de um fornecedor para outro,

portanto a qualidade e o sabor do biscoito pode ser prejudicada pela mudança da marca do

polvilho ou de qualquer outra matéria prima.

Pesagem de matéria prima: foi observado que não existe uma balança especifica

para a pesagem da matéria prima, a balança utilizada é a que fica no balcão de atendimento,

esta balança é utilizada para pesagem de outros materiais e não é devidamente higeinizada,

portanto pode estar contaminada prejudicando a matéria prima pesada e o produto final.

Outro ponto é a padronização do volume que é pesado, algumas gramas a mais de matéria

prima pode prejudicar a qualidade do produto final (biscoito) através de um controle por

meio de planilhas.

Adição de água para dar ponto: após a massa já pronta e após ser confeccionadas

alguma formas de biscoito é adicionado água a massa restante para que volte ao ponto

necessário de utilização na bisnaga de confeiteiro que da forma ao biscoito. A adição desta

água ira diferenciar a qualidade das primeiras fôrmas as quais não foram utilizadas água, o

sabor do biscoito produzido na ultima fôrma será diferente do biscoito da primeira forma,

portanto prejudicando a conformidade do produto podendo causar insatisfação do cliente.

Estrutura do local de trabalho: o local de trabalho também pode influenciar na

qualidade do produto. Com as visitas realizadas podemos constatar que existem alguns

problemas no ambiente de trabalho como a falta de redes ant – mosquito nas portas e

25

janelas, o acesso de qualquer funcionário e fornecedor ao local de produção, a circulação de

ar externa, a proximidade com o local de armazenamento de matéria prima, estes elementos

podem contaminar o produto final tanto por particulados trazidos pelo fluxo de pessoas

quanto por insetos que podem transmitir vetores. A proximidade com materiais de limpeza

é outro fator importante a ser destacado, estes elementos podem trazer uma contaminação

química quando em contato com a matéria prima ou até mesmo o produto final. Existe

também botijões de gás próximo a batedeira e ao forno, no ato da troca deste botijão uma

quantidade de gás escapa durante o encaixe da válvula, esse material ficara suspenso e

quando em contato com a massa ocasiona em uma contaminação química.

Higienização das formas, utensílios e vasilhames: com o acompanhamento do

processo de produção podemos observar que havia resíduos de biscoito em algumas

formas. Podemos perceber também que algumas formas estão muito degradadas por serem

utilizadas constantemente e devido ao tempo de utilização. Estes resíduos acumulados

podem prejudicar a qualidade do produto, no momento que o novo produto for assado este

resíduo pode queimar e grudar no biscoito que acabara de ser assado não atendendo a

necessidade do cliente. As formas degradadas podem conter resíduos de outras fornadas,

que podem ser tanto do biscoito como de outros materiais assados nesta forma, alem de

conter restos de materiais tostados e queimados que podem se aderir ao biscoito e

prejudicar o produto, os resíduos que ali esta podem servir de alimento para fungos e

bactérias podendo ser passados para o produto final no momento que este é depositado na

forma para ser assado.

Material na bisnaga de confeiteiro (pano): para dar o formato do biscoito é utilizado

uma bisnaga de confeiteiro feita de tecido, o que pode reter resíduos de massa em seus

poros mesmo após estar higienizado. Esta massa que fica entre os poros pode acabar

servindo como nutriente para fungos e outros microorganismos, quando este material é

utilizada novamente estes microorganismos podem contaminar a massa prejudicando a

qualidade do produto, trazendo risco ao consumidor.

Exposição do Produto final: Após a realização das visitas podemos constatar que a

forma de exposição do biscoito está acontecendo de forma errônea. A exposição para o

consumidor ocorre em uma caixa de polietileno apropriada para exportação de frutas e

verduras, mais imprópria para a exposição do biscoito. Após ser depositado na caixa o

26

biscoito é coberto com uma malha fina para sua proteção mais com uma porosidade

considerável podendo ser ultrapassado facilmente por patas de mosquitos e por particulados

que estão flutuando no local. Portanto o produto pode sofrer contaminação mesmo estando

com esta malha.

Atendimento: com as vistorias podemos observar que o mesmo colaborador que

entrega o produto ao cliente também recebe o pagamento por este produto. O dinheiro pode

conter varias fontes de contaminação, como vírus e bactérias, podendo contaminar a mão

do colaborador e posteriormente o produto que é entregue ao cliente. Ocorre também o

estado de múltiplas funções, ou seja, o colaborador entra o produto e recebe o dinheiro, isso

pode prejudicar o atendimento pois o funcionário terá de dividir sua atenção para realizar as

duas atividades.

8. MELHORIAS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Para que os pontos falhos sejam minimizados ou até mesmo cessados a equipe de

trabalho sugere as seguintes melhorias pontuadas abaixo:

Falta de utilização de EPI: torna-se necessário a utilização do EPI correto e completo por

parte dos colaboradores em todo processo de produção. Torna-se necessário um

treinamento com palestras e praticas, com o intuito de mostrar a importância e como

utilizar corretamente o EPI.

Matéria prima: devido à existência de marcas distintas de matéria prima torna-se

necessário a padronização da matéria prima utilizada. Caso for necessário mudar o

fornecedor é importante fazer testes para comprovar a qualidade do produto que será

adquirido.

Pesagem de matéria prima: torna-se necessário estabelecer planilhas com os valores

exatos de matéria prima que será utilizada para fazer a massa de biscoito. o valor pesado

deve ser exato com a tabela estabelecida caso contrario pode prejudicar a qualidade do

produto. Devem-se estabelecer vasilhames específicos para cada material pesado, estes

vasilhames deveram ser higienizados corretamente logo após ser utilizado na pesagem.

Adição de água para dar ponto: a adição de água deve ser com cautela, pois o

excesso pode prejudicar o sabor do produto que for preparado por ultimo, à solução

encontrada pode ter uma melhor homogeneização da massa antes de ser disposta na forma.

27

Estrutura do local de trabalho: o layout do local de trabalho dever ser modificado

instalando rede anti-mosquito em portas e janelas, instalando exaustores para ventilar o

local de produção, impondo entrada restrita apenas para quem ira fazer massas e outros

produtos no local de produção, destinar um local especifico fora do local de produção mais

de fácil acesso para ser deposito de matéria prima, destinar um local distinto e sinalizado

para armazenamento de produtos de limpeza dando preferência ao exterior do local de

produção, destinar um local especifico para botijões de gás no exterior do local de produção

Higienização das fôrmas, utensílios e vasilhames: a higienização das formas,

utensílio e vasilhames devera ser feita após o preparo de cada massa não deixando

acumular para ser higienizados, é importante que o produto utilizado para a limpeza seja

retirado por completo, pois este caso acumulado pode contaminar a matéria prima que será

depositado no vasilhame utensílio ou fôrma.

Material na bisnaga de confeiteiro (pano): para que este problema seja resolvido é

necessário utilizar uma bisnaga de confeiteiro feita de plástico, que deve ser descartada

após o termino da atividade, pois o tecido retém particulados que podendo gerar biofilme

devido aos vestígios de massa que sobram.

Exposição do Produto final: Torna-se necessário que seja implantada uma estufa

apropriada para a exposição de produtos como pães biscoitos e outros. Esta estufa será

fechada possuindo dois vidros que podem ser abertos como janelas, uma dessas aberturas

estará posicionado de forma a ser aberto para o deposito do produto e a outra abertura

estará de forma a ser a ser aberto para a retirada do produto, ou seja para o vendedor. Com

esta estufa o produto permanecerá com a temperatura conservada por mais tempo e não

estará em contato com insetos, diminuindo também o contato com particulados suspensos.

Atendimento: devera ser direcionado um colaborador especifico para o recebimento de

pagamento, evitando assim múltiplas funções melhorando o atendimento.

8.1. ASPECTOS GERAIS DE HIGIENIZAÇÃO

OBJETIVOS

Descrever como é efetuado o processo de higienização ambiental.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Portaria 326/97 do Ministério da Saúde

RDC 275/2002 do Ministério da Saúde

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CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se as instalações, móveis, equipamentos e utensílios.

RESPONSABILIDADES

Os colaboradores são responsáveis pela higienização ambiental;

Os responsáveis pelas áreas monitoram a higienização efetuada.

8.1.1. Descrição

Manutenção, Limpeza e Sanificação

A Empresa dispõe de local para a higienização dos utensílios e partes dos

equipamentos, dotado de pias com água corrente.

São disponibilizados utensílios como baldes, vassouras, rodos, vassourinhas,

esponjas para a realização da higiene.

Os produtos para a higiene, como detergentes, desinfetantes possuem registro junto

a ANVISA.

Programa de limpeza e sanificação

Conforme descrito no POP 2 – Higienização das instalações, equipamentos, móveis

e utensílios.

OBJETIVOS

Descrever o controle integrado de pragas efetuado.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Portaria 326/97 do Ministério da Saúde;

RDC 275/2002 do Ministério da Saúde;

RDC 18/2000 do Ministério da Saúde.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a toda a área interna e externa da Empresa.

DEFINIÇÕES

Pragas - os animais capazes de contaminar direta ou indiretamente os alimentos.

Controle Integrado de Pragas - sistema que incorpora ações preventivas e corretivas

destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e / ou proliferação de vetores e pragas

urbanas que comprometem a segurança do alimento.

RESPONSABILIDADES

29

Os colaboradores são responsáveis pelo registro de ocorrência de pragas;

Empresa Terceirizada é responsável pela execução do serviço de controle de pragas;

O Gerente é responsável pelo monitoramento do serviço prestado pela

Empresa terceirizada.

DESCRIÇÃO

sistema de Controle de Pragas

Conforme descrito no POP 6 – Controle Integrado de Pragas.

ASPECTOS GERAIS DE CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

OBJETIVOS

Descrever o controle de qualidade efetuado pela Empresa em seus produtos.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Portaria 326/1997 do MS;

RDC 275/2002 do MS;

Portaria 1428/1993 do MS;

Portaria No. 518/2004 do MS;

Resolução 263/2005 do MS.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se ao setor de produção e controle de qualidade.

DEFINIÇÕES

POP – Procedimentos Operacionais Padronizados;

Programa de Recolhimento de Alimentos – Procedimentos que permitem efetivo

recolhimento e apropriado destino final de lote de alimentos exposto à comercialização com

suspeita ou constatação de causar dano à saúde, também denominado de “recall”;

SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor.

RESPONSABILIDADES

O Supervisor é responsável pela produção dos produtos dentro dos padrões de

qualidade.

Os colaboradores são responsáveis pela fabricação dos produtos dentro dos padrões

de qualidade adotados pela Empresa.

O Gerente é responsável pelo gerenciamento das ações que garantam a produção

dos doces e salgados dentro dos padrões de qualidade.

30

DESCRIÇÃO

Gerenciamento e supervisão

A empresa efetua o controle do produto acabado observando cor, odor, viscosidade

e sabor das massas e recheios. Caso haja algum problema com o lote, o mesmo é

descartado.

Documentação e registros

A Empresa não possui planilha de controle diário de produção, onde registra dados

sobre o produto.

Procedimentos para recolhimento (recall)

Estão descritos no POP 8 – Programa de Recolhimento de Produtos.

Informações e avisos ao consumidor

O produto final ao ser embalado não recebe uma etiqueta com as seguintes

informações: data de fabricação, validade, nome do produto, temperatura a ser mantida,

formas de uso.

Controle de alimentos

Anualmente, são coletadas amostras de alguns produtos para efetuar análise microbiológica

e físico-química em laboratório credenciado, verificando se há ou não contaminação do

produto.

São realizadas inspeções dos produtos para verificar as características organolépticas como:

sabor, cor, odor.

9. PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO PRODUTO

A Padaria Nosso Pão deve planejar e desenvolver os processos necessários para a

realização do produto. Ao planejar a realização do produto, a Padaria Nosso Pão deve

determinar o seguinte, quando apropriado:

a) objetivos da qualidade e requisitos para o produto;

b) a necessidade de estabelecer processos e documentos e prover recursos específicos para

o produto;

c) verificação, validação, monitoramento, inspeção das atividades;

2. Processos relacionados a clientes

9.1 Comunicação com cliente

31

Para que se possa ter uma gestão adequada da qualidade do produto torna-se

necessário ouvir a opinião do consumidor a quem este produto é destinado, portanto se

torna necessário a adoção de meios para que estas sugestões e reclamações ocorram.

Após feitas às devidas visitas ao recinto podemos observar que não havia formas para que o

cliente expusesse sua opinião sobre o produto, tanto como forma de sugestões como

reclamações. O único meio que o cliente tinha para realizar estas atividades era por forma

direta com os atendentes ou com o próprio proprietário

Diante deste fato torna-se necessário a adoção de meios para que ocorra esta

comunicação de forma a não expor tanto o cliente que muitas vezes não se sente a vontade

para expor sua opinião diretamente aos funcionários ou proprietário. As formas escolhidas

pela equipe de trabalho para adequar este quesito foram os seguintes:

Adoção de uma caixa de sugestões e reclamações: se trata de uma simples caixa

identificada como “caixa de sugestões e reclamações” possuindo cédulas de papel onde o

cliente ira expor sua opinião quando achar necessário e depositar no interior da caixa. Após

o fim de cada dia a direção ira abrir a caixa e analisar as sugestões e reclamações que ali

estiverem, onde serão expostas nas reuniões semanais com os funcionários.

Telefone 0800: se trata da implantação de uma linha telefônica gratuita destinada a

ouvir as sugestões e reclamações dos clientes. Estas sugestões e reclamações serão anotadas

e expostas nas reuniões semanais realizada com os funcionários.

E-mail: se trata da adoção de um endereço de correio eletrônico destinado as

sugestões e reclamações dos clientes. Estes e-mails ao final de cada dia será logado e pela

direção e as sugestões e reclamações que ali estiverem serão expostas aos funcionários nas

reuniões semanais.

Facebook: devido às redes sociais estarem crescendo cada dia mais, podem se tornar

uma importante ferramenta para gerir a qualidade de um produto. Neste caso será feita uma

conta no Facebook para que os clientes exponham suas opiniões. As postagens serão salvas

e expostas nas reuniões semanais. O Facebook servira também como uma foram de

marketing para o empreendimento podendo fazer postagens de promoções e novos produtos

10. AQUISIÇÃO

10.1 Aquisição de matéria prima

32

Após feitas às vistorias e observações no empreendimento foi possível constatar que

existem dois tipos de fermento azedo, ou seja dois fornecedores distintos. Para que a

qualidade do produto não seja prejudicada torna-se necessário que ocorra uma

padronização na aquisição de matéria prima, ou seja que a matéria prima utilizada seja

sempre da mesma qualidade e fornecedor. Caso ocorra a necessidade de mudar o

fornecedor deve ser feito uma pesquisa com relação a qualidade do produto. Torna-se

necessário também fazer testes na produção do biscoito, procurando sentir se a

modificações no sabor, na aparência visual, no cheiro e analisar a aceitabilidade e

aprovação dos clientes.

10.2 Aquisição De Maquinas E Utensílios

Para o bom funcionamento de um Sistema de Gestão de Qualidade as maquinas e

utensílios devem ser adequados para a atividade realizada. Com o acompanhamento do

processo de produção pode ser observado que alguns utensílios são utilizados para trabalhar

em outros tipos de massa, torna-se necessário a destinação de vasilhames e utensílios

especificamente para a atividade de preparo do biscoito. Pode ser observado que as formas

estão degradadas sendo necessária à aquisição de novas formas. Com relação a maquinas

como fornos e batedeira estão funcionando de acordo portanto não será necessário novas

aquisições.

10.3 Informações De Aquisição

No momento da aquisição de novos produtos a alta direção deve levar em conta

alguns itens muito importantes:

Descrever o produto a ser adquirido: no ato da aquisição a alta direção deve estar

com um documento descrevendo todos os item do produto a ser adquirido o qual ira

satisfazer a necessidade do processo produtivo, não adquirindo produtos mais potentes ou

menos potentes (em caso de maquinas) ou similares (maquinas e matéria prima). Este

documento informando os itens do produto adquirido deve conter descrito também os

seguintes requisitos:

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Requisitos para a aprovação de produto, procedimentos, processos e equipamento:

os requisitos para a aprovação do produto deveram estar de acordo com o que é necessário

para realizar a atividade proposta.

Requisitos para a qualificação de pessoal: com a aquisição de novas maquinas e

matéria prima tornar-se-á necessário qualificar o pessoal para que sejam capacitados a

desenvolver a atividade utilizando este novo material. Este treinamento será definido a

cargo da alta direção.

Requisitos do sistema de gestão da qualidade: a nova aquisição devera atender os

requisitos definidos no sistema de gestão de qualidade.

10.4 Verificação Do Produto Adquirido

No ato da entrega do produto dever-se-á verificar se todos os requisitos apontados

no documento de aquisição estão em conformidade com o produto entregue. Para essa

verificação torna-se necessário um colaborador qualificado o qual possua treinamento

específico para essa atividade, com conhecimentos na área de rotinas administrativas e que

conheça as peculiaridades do produto adquirido.

11.CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

Torna-se necessário efetuar um controle dos equipamentos de monitoramento e

medição existentes no processo de produção, assim como descritos abaixo:

Termômetro para medir a temperatura ambiente: é importante a instalação de um

termômetro para medir a temperatura ambiente do local de produção, desta forma dando

maior conforto aos que ali desenvolvem suas atividades.

Termômetros digitais dos fornos: os termômetros digitais dos fornos deveram passar

por revisão mensalmente, visando a exatidão da medição que consta no visor.

Válvula de controle de gás nos fornos: as válvulas de gás devem ser revisadas a cada troca,

visando a segurança e economia, já que existe risco de vazamento e explosões.

Balança: a balança deve ser revisada semanalmente visando a exatidão na pesagem

da matéria prima, evitando que essa matéria prima seja adicionada em maior ou menor

quantidade prejudicando a qualidade do produto

34

Vasilhames: os vasilhames deveram ser inspecionados ao final de cada dia, evitando

dessa forma que estejam mau higienizadas e com possíveis rachaduras e trincas.

O empreendimento deve determinar o monitoramento e a medição a serem realizados e o

equipamento de monitoramento e medição necessário para fornecer evidências da

conformidade do produto com os requisitos determinados.

O empreendimento deve estabelecer processos para assegurar que o monitoramento

e a medição possam ser realizados e sejam executados de maneira consistente com os

requisitos de monitoramento e medição. Quando necessário para assegurar resultados

válidos, o equipamento de medição deve:

-Ser calibrado ou verificado, ou ambos, a intervalos especificados, ou antes do uso, contra

padrões de medição rastreáveis a padrões de medição internacionais ou nacionais; quando

esse padrão não existir, a base usada para calibração ou verificação deve ser registrada

-Ser ajustado ou reajustado, quando necessário,

-Ter identificação para determinar sua situação de calibração,

-Ser protegido contra ajustes que invalidariam o resultado da medição,

-Ser protegido contra dano e deterioração durante o manuseio, manutenção e

armazenamento.

-Adicionalmente, o empreendimento deve avaliar e registrar a validade dos resultados de

medições anteriores quando constatar que o equipamento não está conforme com os

requisitos. A organização deve tomar ação apropriada no equipamento e em qualquer

produto afetado.

11.1 Medição, Análise E Melhoria

O empreendimento deve planejar e implementar os processos necessários de

monitoramento, medição, análise e melhoria para:

-Demonstrar a conformidade aos requisitos do produto:

-Assegurar a conformidade do sistema de gestão da qualidade:

-Melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão da qualidade:

-Isto deve incluir a determinação dos métodos aplicáveis, incluindo técnicas estatísticas, e a

extensão de seu uso.

11.2 Monitoramento e medição

35

11.2.1 Satisfação do cliente

Como uma das medições do desempenho do sistema de gestão da qualidade, o

empreendimento deve monitorar informações relativas à percepção do cliente.

O monitoramento da percepção do cliente pode incluir a obtenção de dados de

entrada de fontes, tais como:

Pesquisas de satisfação do cliente: deve-se direcionar pesquisas para observar como

está a satisfação do cliente com o produto (biscoito). Para isso pode ser utilizado

questionários ou os meios de comunicação com o cliente como o Facebook, telefone e

email, desta forma podem-se obter dados do cliente sobre a qualidade dos produtos.

Pesquisa de opinião dos clientes: a opinião dos clientes também deve ser alvo de

pesquisa, utilizando questionários ou as formas de comunicação já citadas, pode-se pontuar

algumas etapas do processo de produção e pedir qual a opinião do cliente sobre o que foi

pontuado, como por exemplo a excelência do atendimento ou da forma de embalagem

utilizada para o produto.

Análise de perda de cliente: deve-se implantar um controle através de planilhas para

obter resultados da quantidade de biscoito que foi vendida durante o dia. No final de cada

semana deve-se obter uma media que será analisada no fechamento de cada mês. Com essa

média será possível ver a quantidade de vendas e obter resultados de um possível aumento

ou declínio de clientes.

Elogios, sugestões e reivindicações pelo serviço de atendimento e comunicação com

o cliente: o serviço de atendimento ao cliente deve ser utilizado para ter uma analise do

produto. Utilizando o Facebook pode-se postar um tema para ver a nota que os clientes

darão ao biscoito. Os outros meio direcionados ao atendimento e comunicação com os

clientes também devem ser utilizados arquivando elogios e reclamações e levando a alta

direção para que sejam expostas as reuniões de melhorias continua.

11.2.2 Análise de dados

O empreendimento deve determinar, coletar e analisar dados apropriados para

demonstrar a adequação e eficácia do sistema de gestão da qualidade e para avaliar onde

melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade pode ser feita. Isto deve

36

incluir dados gerados como resultado do monitoramento e da medição e de outras fontes

pertinentes.

Esta análise de dados deve fornecer informações relativas à:

-Satisfação de clientes;

-Conformidade com os requisitos do produto;

-Características e tendências dos processos e produtos, incluindo oportunidades para ação

preventiva;

-Fornecedores;

12.AÇÃO CORRETIVA

O empreendimento deve executar ações para eliminar as causas de não-

conformidades, de forma a evitar sua repetição. As ações corretivas devem ser apropriadas

aos efeitos das não-conformidades detectadas.

Um procedimento documentado deve ser estabelecido definindo os requisitos para:

-Análise crítica de não-conformidades (incluindo reclamações de clientes),

-Determinação das causas de não-conformidades,

-Avaliação da necessidade de ações para assegurar que não-conformidades Não ocorram

novamente,

-Determinação e implementação de ações necessárias,

-Registro dos resultados de ações executadas

-Análise crítica da eficácia da ação corretiva executada.

-Assim como foi descrito no item sobre as falhas no processo de produção e melhorias no

processo de produção.

13. AÇÃO PREVENTIVA

O empreendimento deve definir ações para eliminar as causas de não-conformidades

potenciais, de forma a evitar sua ocorrência. As ações preventivas devem ser apropriadas

aos efeitos dos problemas potenciais.

Um procedimento documentado deve ser estabelecido definindo os requisitos para:

-Determinação de não-conformidades potenciais e de suas causas,

-Avaliação da necessidade de ações para evitar a ocorrência de não-conformidades,

37

-Determinação e implementação de ações necessárias,

-Registros de resultados de ações executadas

-Análise crítica da eficácia da ação preventiva executada.

-Assim como foi descrito no item sobre as falhas no processo de produção e melhorias no

processo de produção.

14. FOCO NO CLIENTE

O cliente deve ser o foco principal da produção portando devera ser tomado alguns

cuidados com a integridade da saúde e a vida do cliente alem da exposição de algumas

informações para melhor satisfazer este cliente, tais como disposto abaixo:

Informação nutricional: para uma melhor satisfação do cliente é importante que seja

informada os valores notacionais do biscoito. Estes valores deveram ser expostos em

formato de planilhas em um local visível ao cliente com o titulo de “informações

nutricionais” contendo as informações estabelecidas por órgãos competentes.

Exposição do produto: Torna-se necessário que seja implantada uma estufa

apropriada para a exposição de produtos como pães, biscoitos e outros minimizando assim

a exposição do biscoito a circulação de ar.

Comunicação: é importante adotar formas de comunicação com o cliente, tais como

as sugeridas (e-mail, telefone, caixa de sugestão, face book).

Cuidados com o cliente: adotar melhorias na forma de produção, visando a melhoria

do produto a satisfação do cliente e maiores cuidados com possíveis fontes de

contaminação, preservando em primeiro lugar a vida do cliente.

Informação da data e hora de fabricação: é importante que seja exposto em local

visível ao cliente um painel contendo a hora e a data de fabricação do produto exposto.

Atendimento: devera ser direcionado um colaborador especifico para o recebimento

de pagamento, evitando assim múltiplas funções melhorando o atendimento e evitando o

contato de quem entrega o produto com o dinheiro, o qual pode conter várias fontes de

contaminação.

15. AUDITORIAS

21.1 Aspectos imprescindíveis em uma auditoria:

38

(a) Capacidade quanto à análise e interpretação dos requisitos da NBR ISO 9001:2000;

(b) Capacidade para aplicar habilidades de entrevistas que resultam em uma conclusão

mutuamente aceita entre as partes;

(c) Capacidade para uso de listas de verificação;

(d) Capacidade para analisar dados e tirar conclusões;

(e) Capacidade para condução de auditorias dos processos de um SGQ;

(f) Capacidade para elaboração de relatórios claros e precisos;

(g) Capacidade para avaliação de ações corretivas.

21.1 Auditoria interna

A Padaria Nosso Pão deve executar auditorias internas a intervalos planejados

(anualmente) para determinar se o sistema de gestão da qualidade:

a) está conforme com as disposições planejadas, com os requisitos da ISSO 9001:2008 e

com os requisitos do sistema de gestão da qualidade estabelecidos

b) está mantido e implementado eficazmente.

Um programa de auditoria é planejado, levando em consideração a situação e a importância

dos processos e áreas a serem auditadas, bem como os resultados de auditorias anteriores.

Os critérios da auditoria, escopo, freqüência e métodos são definidos.

A seleção dos auditores e a execução das auditorias asseguram objetividade e

imparcialidade do processo de auditoria. Os auditores não auditam o seu próprio trabalho.

As responsabilidades e os requisitos para planejamento e para execução de

auditorias e para relatar os resultados e manutenção dos registros deveram ser definidos em

um procedimento documentado.

O responsável pela área a ser auditada deve assegurar que as ações sejam

executadas, sem demora indevida, para eliminar não-conformidades detectadas e suas

causas. As atividades de acompanhamento incluem a verificação das ações executadas e o

relato dos resultados de verificação.

Com a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), principalmente

em organizações de pequeno e médio porte, possui a intenção de gerar uma sistemática de

apoio à gestão empresarial e melhorias contínuas. As auditorias internas permitem ao gestor

da área ou do processo auditado realizar avaliações periódicas bem realistas, da situação de

implementação e manutenção das sistemáticas de trabalho estabelecidas. Também

39

permitem à alta Direção avaliar como os objetivos e metas da organização, bem como a

Política da Qualidade, estão sendo compreendidos e alcançados pelas equipes.

É preciso que haja um envolvimento e comprometimento da liderança da

organização com o Sistema de Gestão da Qualidade para que as auditorias exerçam seu

papel fundamental. Conduzir as auditorias de forma adequada e levantando pontos

relevantes a serem melhorados nos processos são objetivos fundamentais, pois com a

auditoria interna na empresa, é possível conhecer os diversos processos e suas interações,

melhorando com isto sua interação e desempenho no próprio ambiente de trabalho.

16. CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS

Toda a documentação deve ser guardada, e de fácil acesso para os colaboradores da

padaria, com os registros e documentos, por exemplo, de como realizar uma determinada

tarefa no empreendimento, no caso da Padaria Nosso Pão o fabrico do biscoito, deve-se ter

registrado o passo a passo de como executar cada procedimento, caso um colaborador que

executa essa atividade falte um dia de trabalho é de extrema importância que a pessoa que

irá substituí-lo tenha acesso aos passos do procedimento.

O controle dos registros deve ser de forma organizada para facilitar consultas, sendo

de extrema importância ter todos os documentos armazenados na implantação do SGA e

para futuros projetos.

16.1 Objetivos do controle da documentação e registros:

Registros da qualidade são estabelecidos e mantidos para prover evidências da

conformidade com requisitos e da operação eficaz do sistema de gestão da qualidade.

Registros são mantidos legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis. Um

procedimento documentado é estabelecido para definir os controles necessários para

identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte dos

registros.

a) aprovar documentos quanto a sua adequação, antes da sua emissão;

b) analisar criticamente e atualizar quando, necessário, e reaprovar documentos;

c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam

identificadas;

40

d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos

locais de uso;

e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;

f) assegurar que documentos de origem externa sejam identificados e que sua distribuição

seja controlada, e;

g) evitar o uso não intencional de documentos obsoletos, e aplicar identificação adequada

nos casos em que forem retidos por qualquer propósito.

17. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO

A alta direção representado pelo Comitê da Qualidade fornece evidência do seu

comprometimento com o desenvolvimento e com a implementação do sistema de gestão da

qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia mediante:

a) a comunicação à organização da importância em atender aos requisitos dos clientes como

também aos requisitos regulamentares e estatutários;

b) a instituição da política da qualidade;

c) a garantia de que são estabelecidos os objetivos da qualidade;

d) a condução de análises críticas pelo Comitê da Qualidade, e;

e) a garantia da disponibilidade de recursos.

A Alta Direção, através Comitê da Qualidade, assegura que os requisitos do cliente

são determinados e atendidos com o propósito de aumentar a satisfação do cliente.

Para confirmação do atendimento destes requisitos e de seus propósitos, medições

da satisfação do cliente são realizadas e os resultados são analisados pela Alta Direção,

através do Comitê de Qualidade.

23.2 Representante da Direção

O representante da direção entre outras responsabilidades, tem responsabilidade e

autoridade para:

a) assegurar que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade sejam

estabelecidos, implementados e mantidos;

b) relatar à Alta Direção, através Comitê da Qualidade, o desempenho do sistema de gestão

da qualidade e qualquer necessidade de melhoria, e;

c) assegurar a promoção da conscientização sobre os requisitos do cliente em toda a

organização.

41

18. COMUNICAÇÃO INTERNA

Os processos de comunicação apropriados e que seja realizada comunicação relativa

à eficácia do sistema de gestão da qualidade utilizando, os seguintes meios:

-Reuniões informativas e outras reuniões de equipe;

-Quadros de aviso e folhetos internos;

-Meios de comunicação eletrônica (correio eletrônico);

19. TREINAMENTO

O treinamento determina as competências necessárias para o pessoal que executa

trabalhos que afetam a qualidade do produto; tem o objetivo de fornecer outras ações para

satisfazer essas necessidades de competência; de avaliar a eficácia das ações executadas;

assegurar que o seu pessoal está consciente quanto à pertinência e importância de suas

atividades e de como elas contribuem para atingir os objetivos da qualidade e manter

registros apropriados de educação, treinamento, habilidades e experiência.

20. RASTREABILIDADE

Tem o objetivo identificar o produto por meios adequados ao longo da realização do

produto, identificar a situação do produto no que se refere aos requisitos de monitoramento

e de medição e sendo a rastreabilidade um requisito, controla e registra a identificação

única do produto. No fabrico de biscoito é necessário ter a confiabilidade dos fornecedores

de matéria- prima, para que não haja alterações no processe de produção.

42

CAPITULO II. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS

1- INTRODUÇÃO

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA registra as condições

ambientais e atividade exercidas nos locais de trabalho, visa atender à legislação

trabalhista e fornecer condições para que a PADARIA NOSSO PÃO possa agir

preventivamente, antecipando, reconhecendo, avaliando e controlando os riscos

ambientais, os fatores ergonômicos e outros riscos presentes no ambiente de trabalho,

levando em consideração a proteção dos trabalhadores e do meio ambiente.

A Portaria N.º 25 de 29/12/94 aprova o texto da Norma Regulamentadora - NR 09

que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os

empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa

de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

2. OBJETIVO

O PPRA tem como objetivo a prevenção da saúde e da integridade física dos

trabalhadores, através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento,

avaliação e controle dos riscos ambientais existentes nos locais de trabalho, levando em

consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

De acordo com o item 9.15 da NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e

biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,

concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do

trabalhador.

Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam

estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,

temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som

e o ultra-som.

Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que

possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,

43

neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam

ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,

protozoários, vírus, entre outros.

Nesse PPRA também serão objetos de antecipação, reconhecimento, avaliação e

controle os riscos ergonômicos e mecânicos ou de acidentes presentes no ambiente de

trabalho e suscetíveis de ameaçar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, apesar de

a NR-09 não fazer menção a tais agentes.

3. RESPONSABILIDADES

3.1 Do empregador

Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade

permanente da empresa, instituição ou condomínio.

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de

trabalho que coloquem em situações de grave e eminente risco um ou mais trabalhadores,

os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato

ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

Deverá ser efetuada, pelo sempre que necessário e pelo menos uma vez ao

ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização

dos ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e prioridades.

3.2 Dos trabalhadores

Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA.

Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA,

patrocinados pela empresa.

Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento

possam implicar risco à saúde dos trabalhadores.

4 - IDENTIFICAÇÃO E APRESENTACÃO DA EMPRESA

4.1– Identificação da Empresa

CNPJ: 02482110/000143

44

Telefone : (35)3464-1828

Endereço:Avenida Alvarenga Peixoto numero 735,Bairro centro ,na cidade de

Inconfidentes Minas Gerais.

CNAE: 15.82-2

Grau de Risco: 3 Número de Empregados: 6

Tabela 2. Colaboradores padaria.

Nome Função Horário de

trabalho

Dias da semana

Glauber

Aparecido

Cândido.

Padeiro. 04:00 às 21:00. Todos os dias da

semana.

José Pedro

Cândido

Funções diversas

como:atendente,caixa,auxiliar

de limpeza.

04:00 às 21:00 Todos os dias da

semana

Emerson Bueno Funções diversas

como:atendente,caixa,auxiliar

de limpeza.

06:30 às 17:00 Segunda a

sábado

Benedito da silva Funções diversas

como:atendente,caixa,auxiliar

de limpeza.

14:00 às 21:00 Segunda a

sábado

Lucas aparecido

Caetano.

Funções diversas

como:atendente,caixa,auxiliar

de limpeza.

13:00 às 18:00 Segunda a sexta-

feira

Thalles Ramos

Tritinis

Funções diversas

como:atendente,caixa,auxiliar

de limpeza.

14:00 às 21:00 Segunda a

sábado

Data da Avaliação dos Riscos: 25 Maio de 2012.

Prazo de Validade: 24 de Maio de 2013.

45

4.2- Apresentação da Empresa

A empresa avaliada destina-se a fabricação de produtos de padaria, confeitaria e

biscoitos. As instalações estão divididas nos seguintes setores: expedição, banheiro, balcão,

produção, estoque e área externa.

4.3- Relação de Empregados e suas Respectivas Funções

46

CARGO FUNÇÃO N/FUNCIONÁRIOS CÓDIGO CBO OBSERVAÇÃO

Padeiro

confeiteiro/Serviços

diversos

Preparar massas, pães, doces,

biscoitos, operar máquinas,

administrar estoque, liderar

equipe.

1 8483-10

Serviços diversos Pré preparo, preparo e

processamento dos gêneros

alimentícios Limpeza do

empreendimento.Atendimento

a clientes.

5 8483-05 Apenas 2

colaboradores

possuem

carteira

assinada.

Contador Legalizar, elaborar contrato

social/estatuto e notificações

de encerramento junto aos

órgãos competentes;

administrar os tributos da

empresa; registrar atos e fatos

contábeis; controlar o ativo

permanente; gerenciar custos;

administrar o departamento

pessoal; preparar obrigações

acessórios, tais como:

declarações acessórias ao

fisco, órgãos competentes e

contribuintes e administrar o

registro dos livros nos órgãos

apropriados; elaborar

demonstrações contábeis;

prestar consultoria e

informações gerenciais;

realizar auditoria interna e

externa; atender solicitações

de órgãos fiscalizadores e

realizar perícia.

1 2522-10 Serviço

autônomo

47

5 - Planejamento Anual

O planejamento anual estabelece as metas ou etapas a serem cumpridas no

decorrer do ano, com os prazos para implantação e os responsáveis. O cronograma

abaixo, fornece informações básicas sobre as metas a serem cumpridas. Consultar as

tabelas de reconhecimento de riscos deste documento base, para mais informações.

Solicitar a atuação de profissionais especializados para a determinação das mais eficazes

estratégias e metodologias para o cumprimento das metas. Periodicamente o Cronograma e

o Planejamento devem ser analisados para a verificação do cumprimento das etapas.

Sempre que necessário, o cronograma deve ser ampliado ou modificado, incluindo, em

documento anexo ao PPRA, as novas metas a serem atingidas.

48

Tabela 4. Planejamento Anual

Cronograma de ações do PPRA de Agosto de 212 a Agosto213

Comprimento das ações

Ação Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Data

Realização

Responsável

Reconhecimento dos riscos ambientais X X

Avaliação dos riscos e da exposição dos

trabalhadores

X

Elaboração do PPRA X

Orientação do PPRA X X

Manutenção periódica no sistema de

proteção do forno. (NR-14.3)

X

Elaborar ordem de serviço sobre

segurança e medicinado trabalho dando

ciência das obrigações e proibições que

os mesmos devem conhecer e cumprir

colher a assinatura e arquivar, em

conformidade com a lei6.514 art. 157 da

CLT e NR-1.

X

49

Designar um responsável para o

cumprimento dos objetivos da CIPA, em

conformidade com a NR-5 item5.6.4

efetuando treinamento em conformidade

com a NR-5 item 5.33.

X

Fornecer o PPP (Perfil Profissiográfico

Previdenciário) para os colaboradores

que se desligarem e/ou aposentarem da

empresa, em conformidade com a alínea

"o"inciso II art.283 do Decreto 3.048 e

art. 133da lei 8.213/91 e instrução

X

Normativa/INSS/DC Nº 99 de

05/12/2003

X

Os fornos devem ser sólidos, revestidos

com material refratário, instalados em

local adequado evitando o acúmulo de

gases nocivos e as temperaturas (NR-

14.1a 14.2.1).

X

Agência nacional de vigilância sanitária X

50

(ANVISA), por meio da resolução de

diretoria colegiada RDC216/4, de

15/09/2004, estabeleceu procedimentos

de boas práticas (8P) em alimentação

para garantir as condições higiênico-

sanitárias do alimento preparado pronto

para consumo.

Realizar manutenção na rede elétrica,

verificando capacidade fornecimento da

mesma para os equipamentos.

X

Elaborar ficha de equipamento de

proteção individual (EPI) e efetuar o

registro dos mesmos. Treinar o

empregado no uso, higienização e guarda

dos EPI's

X X X

Realizar manutenção na escada que liga

a panificadora ao setor de produção.

X

Palestra: Segurança No Trabalho X X

51

6 - METODOLOGIA DE AÇÃO DO PPRA

O PPRA foi desenvolvido em três etapas: antecipação e reconhecimento;

avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos ambientais.

6.1- Antecipação dos Riscos

A antecipação dos riscos envolve a análise de projetos de novas instalações,

métodos ou processos de trabalho ou da modificação dos já existentes, visando

identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de controle, antecipando-se a

exposição ao risco ambiental.

6.2- Reconhecimento dos Riscos Ocupacionais

Nesta etapa, foram objetos de análise as instalações, métodos e processos de

trabalho, visando à identificação dos riscos existentes nos ambientes de trabalho.

Foram analisados também, as fontes geradoras, possíveis trajetórias, as funções e o

número de trabalhadores expostos, os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos, a

caracterização das atividades e o tipo de exposição, a obtenção de dados existentes na

empresa indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho e

as medidas de controle já existentes.

A identificação de outros riscos ocupacionais por parte dos trabalhadores,

empregador ou fiscalização do Ministério do Trabalho, não anotadas no presente

programa, deverá ser registrado no PPRA para que sejam adotadas as devidas medidas de

controle.

6.3– Avaliação dos Riscos Ocupacionais

Após a fase de reconhecimento, a equipe técnica constatou a necessidade de

avaliar quantitativamente os seguintes agentes ambientais: ruído e iluminação.

Nessa etapa, foi realizada a avaliação quantitativa dos riscos ambientais para:

a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos

identificados na etapa de reconhecimento;

b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores;

c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle;

52

d) Monitorar a eficácia das medidas implementadas.

O levantamento ambiental foi realizado entre os dias 14 a 22 Maio de 2012,

pela equipe de estudantes do 6o

Período de Gestão Ambiental IFSULDEMINAS Campus

Inconfidentes.

As avaliações seguiram os procedimentos técnicos estabelecidos pela NR-15, pela

Fundacentro e retratam as exposições para cada setor e função analisados.

6.3.1- Avaliação da Exposição aos Níveis de Ruído

A avaliação da exposição aos níveis de ruído foi realizada com a utilização

dos seguintes equipamentos de medição abaixo relacionado, seguindo os critérios

estabelecidos no anexo 1 da NR-15.

a) Áudio Dosímetro Modelo ITDEC – 4000, escala de 30 ~ 130 db, analisador FFT,

display digital´resolução de 0,1 db de gráfico, bateria DC 9 V – 100 ma, peso médio 350

gramas, gravador de gráfico.

6.3.3– Avaliação dos Níveis de Iluminamento

Na avaliação dos Níveis de Iluminamento foi utilizado o Luxímetro, modelo ITLD

– 260 digital, com display de cristal líquido, escala de 0 – 50.000 Lux, bateria DC 9V.

Peso médio 200 gramas.. As medições foram efetuadas com base nas especificações da

NBR 5413: Iluminância de Interiores, da Associação Brasileira de Normas Técnicas -

ABNT.

6.3.4- Avaliação de Fatores Ergonômicos

Baseado na NR-17 – Ergonomia , avaliou-se qualitativamente os fatores

ergonômicos dos postos de trabalho, principalmente os relacionados ao mobiliário, à

postura corporal e aos movimentos repetitivos passíveis de causar desconforto ao

trabalhador.

6.3.5– Riscos de Acidentes

Na avaliação qualitativa dos riscos de acidentes foram considerados o ambiente

físico, as tarefas executadas, os materiais, os equipamentos e ferramentas utilizadas

53

que, por suas características ou condições de utilização possam causar danos aos

trabalhadores.

6.4- Implantação das Medidas de Controle

Nessa etapa, deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a

eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que for verificada pelo

menos uma das situações:

a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;

b) Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente a saúde;

c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores

excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores de

limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH;

d) Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que

eles ficam expostos.

As medidas recomendadas pela equipe estão descritas deste documento base, e a

adoção das medidas devem, sempre que possível, seguir a orientação de um profissional.

Do Nível de Ação

Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações

preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes

ambientais ultrapassem os limites de tolerância. As ações devem incluir o monitoramento

periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. Estas

medidas ocorrerão sempre que a exposição a agentes químicos ultrapassem a metade do

limite de tolerância e para a exposição ao ruído a dose de 0,5 (dose superior a 50%) ou 80

db(A), conforme estabelecido no Anexo I da NR-15.

Do Limite de Tolerância

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração

ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao

agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

6.5- Monitoramento dos Riscos

54

Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle

deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco,

utilizando tabela em anexo visando à introdução ou modificação das medidas de controle,

sempre que necessário. O monitoramento periódico deve seguir os prazos constantes

no Cronograma ou ser realizado sempre que constatado alguma alteração

significativa na exposição a algum risco, adotado alguma medida de proteção

coletiva ou requisitado de maneira contundente pelos funcionários.

6.6- Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados

As informações contidas no PPRA deverão ficar arquivadas por um período de 20

(vinte) anos, de forma a constituir um histórico técnico e administrativo de fácil acesso a

quem possa interessar, inclusive trabalhadores e representantes sindicais.

A manutenção do PPRA ocorrerá através de:

a) Avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o

cumprimento das metas estipuladas no cronograma;

b) Monitoramento periódico para avaliar a eficiência do programa e as medidas

de controle efetuadas;

c) Controle médico – os resultados dos exames médicos também serão instrumentos

para avaliar a eficácia do programa.

A divulgação das informações, levando ao conhecimento dos trabalhadores, as

normas e procedimentos relativo à segurança e medicina do trabalho será através de

palestras e quadros de aviso, levando em consideração o cronograma.

7- PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

O presente PPRA contempla as ações preventivas em matéria de segurança e

saúde ocupacional que serão adotadas pela empresa durante o ano corrente. Uma

análise global do PPRA deverá ocorrer sempre que necessário e ao menos uma vez ao ano,

para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e

estabelecimento de novas metas e prioridades.

55

8- MEDIDAS DE CONTROLE

O controle dos riscos ambientais se fará com a adoção de medidas necessárias e

suficientes para que eliminação ou redução dos riscos ocorra primeiramente na fonte

geradora.

As medidas de controle a serem implantadas devem obedecer a seguinte ordem

hierárquica:

1. Medidas de caráter coletivo

a) Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes

prejudiciais à saúde;

b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes

prejudiciais à saúde; trabalho;

c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de

trabalho.

2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho

3. Utilização de EPI

8.1- Medidas de caráter coletivo

No presente trabalho foi realizado o reconhecimento e avaliação qualitativa e

quantitativa dos riscos ambientais em todos os postos de trabalho, devendo ser adotadas as

seguintes medidas de controle coletiva:

a) Utilização de faixas de piso antiderrapante;

b) Adequação dos botijões de gás por cilindros;

c) Armazenamento dos cilindros em ambiente apropriado exterior do

empreendimento.

As medidas coletivas devem ser projetadas e implantadas por pessoal qualificado

e responsável com comprovado conhecimento técnico no assunto. Após a implantação

de qualquer dispositivo de proteção, o responsável deve emitir uma Anotação de

Responsabilidade Técnica.

8.2- Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho

56

As medidas administrativas ou de organização do trabalho sugeridas são as

seguintes:

a) Manter o ambiente de trabalho sempre limpo, organizado e sinalizado;

b) Utilizar sinalização de segurança;

c) Treinar os trabalhadores sobre as normas e procedimentos seguros de trabalho,

informando os riscos existentes nos ambientes de trabalho, de acordo com o

cronograma de metas e prioridades.

8.3- Programa de Desenvolvimento e Treinamento

Todos os trabalhadores deverão ser treinados sobre os riscos ambientais que

estão expostos e a importância de sua prevenção. O programa será desenvolvido

durante todo o ano, dando ênfase aos seguintes temas:

a) Noções Básicas de Segurança e Higiene no Trabalho;

b) Equipamentos de Proteção Individual;

c) Riscos Ambientais.

d) Educação Ambiental.

8.4- Equipamentos de Proteção Individual

De acordo com o item 6.2 da NR-06, a empresa é obrigada a fornecer aos

empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e

funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou

não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças

profissionais e do trabalho;

b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) Para atender as situações de emergência.

A aquisição, distribuição e controle dos EPI’s utilizados na empresa

compreendem as seguintes etapas:

a) Seleção dos EPI’s tecnicamente adequado ao risco e atividade do trabalhador;

b)Treinamento do trabalhador sobre a maneira correta de utilização, conservação e

higienização dos EPI’s;

57

c) Procedimento para distribuição, controle e fiscalização do uso.

Os equipamentos de proteção individual devem obrigatoriamente possuir

Certificado de Aprovação no Ministério do Trabalho.

Os EPI’s recomendados para minimizar a exposição aos riscos presentes no

ambiente de trabalho estão descritos nas tabelas de Reconhecimento de Riscos.

9-DISPOSIÇÕES FINAIS

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber

informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais

identificados na execução do PPRA.

O empregador deve informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente

sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os

meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

Sempre que vários empregadores realizarem simultaneamente atividades no

mesmo local de trabalho, terão o dever de executar ações integradas para aplicar as

medidas previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos

riscos ambientais gerados.

O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de

trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores,

os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato

ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

10. PLANILHAS DE RECONHECIMENTO E ANÁLISE GLOBAL

Tabela 5. Setor Balcão de atendimento

Setor Balcão

Data Quantidade de Trabalhadores

existentes

6

Instrumento de trabalho

Função existente / atividades exercidas

Balconista de panificadora:

- Atendimento clientes que fazem pedidos no balcão;

58

- Pesar pães, quitanda e embutidos;

- Preparar sucos, sanduiche e café.

Descrição do local de trabalho

Balcão de atendimento e um local de preparação de sanduiches, café, balança e pia

e vários balcões subdivididos em doces e balas, balcão de frios, balcão de bolo e

balcão de salgados.

Risco Agente Fonte

Geradora

Medidas de controle

existente

Ergonômico Postura trabalho

em pé

Trabalho em pé - Fornecer banquetas, para

descanso de trabalho em pé

e, orientar os funcionários a

sentar nos intervalos de

atendimento.

- Orientar funcionários a

alongar durante dia.

Ergonômico Postura

inadequadas

- Caixa de atendimento:

- Fornecer cadeira

ergonômica com altura,

assento, encosta ajustável e

regulável (adequado a altura

do caixa)

Químico Produto de

limpeza

- - Deixar produtos de

limpeza rotulados e guardar

em local adequado;

- Seguir orientação dos

fabricantes para utilização

destes produtos;

- Fornecer, registrar, orientar

e exigir a utilização dos

equipamentos de proteção

59

individual, respectivos a

segurança do trabalhador

que realizaras atividades de

higienização da empresa

Acidental Piso Piso sem

aderência

- Colocar faixas de

aderência em áreas

estratégica;

Acidental Iluminação

inadequada

Pouca

iluminação

- Instalação de mais

luminárias no balcão

Biológico Saliva Falar sobre os

alimentos.

- Embalar e etiquetar os

alimentos.

- Não falar sobre os

alimentos

Biológico Saliva não

higienização das

mãos

Falar sobre os

alimentos, e não

lavar as mãos

ao manipular os

alimentos.

- Pegador de inox para pegar

os produtos

- Usas luvas;

- Higienizar as mãos ao

manipular o alimento

Físico Dimensionamento

- Organização do estoque da

área de atendimento.

Ergonômico Temperatura - Desconforto térmico

durante permanência no

ambiente

- Uso de ventilador

- Colocar os ventiladores em

pontos estratégicos da

padaria

- Exaustor na área de

produção

60

Acidental Fatiador Fatiador - Manutenção do

equipamento verificando os

dispositivos de seguranças

estão de acordo com as

especificações técnicas

- Limpeza do equipamento

com dispositivo de energia

desligado e fora da tomada.

Biológico Falta de limpezas

entre as

utilizações

Fatiador - assepsia do equipamento

entre os usos

61

Tabela 6. Setor de reposição de mercadoria

Setor Reposição

Data Quantidade de Trabalhadores

existentes

4

Instrumento de trabalho

Função existente / atividades exercidas

Repositor:

- Repõem as mercadorias nas prateleiras;

- Transporta do estoque para as prateleiras;

- coloca as mercadorias em local especifico seguindo orientação do gerente;

- Verifica o prazo de validade dos produtos;

- Organiza a mercadoria nas prateleiras;

Descrição do local de trabalho

Local trabalho e constituído por prateleiras de exposição .

Risco Agente Fonte

Geradora

Medidas de controle

existente

Ergonômico Falta de

dimensão de

Prateleira

- redimensionar das larguras

entre as prateleiras.

Ergonômico Excesso de peso Peso

incompatível

com as

Caixa de atendimento:

- Fornecer cadeira

ergonômica com altura,

assento, encosta ajustável e

regulável (adequado a altura

do caixa)

62

Tabela 7. Setor de produção

Setor Produção

Data Quantidade de Trabalhadores

existentes

2

Instrumento de trabalho

Função existente / atividades exercidas

Salgadeiro:

- Preparar a massa do salgado, rechear, assar e preparar para venda;

Confeiteiro:

- Confeitar bolos, auxiliar no final da quitanda.

Cozinheiro:

- Cozinhar os recheios para salgado e auxiliar nós mesmo.

Descrição do local de trabalho

Área de produção consiste em um local onde são manipulados os alimento onde

também se observa a presença de diversos maquinários necessários a fabricação de

produtos de panificação.

Risco Agente Fonte

Geradora

Medidas de controle

existente

Biológico Bactérias Contato com

alimentos

- Limpeza das mãos;

-Utilização de EPI (luvas e

mascaras, sapatos e

vestimentas).

- não tocar em objetos

- Trocar as vestimentas todos

os dias

Biológico Bactérias Contato com o

lixo

- retirar o lixo antes que o

cesto esteja cheio.

63

- higienizar o setor de

produção constantemente,

inclusive durante a jornada de

trabalho

Químico Produtos Presença de

produtos

químicos na

área de

produção

- Retirada do produtos

químicos da área de produção

Físico Calor Forno e fogão - Realizar a manutenção dos

fornos e fogões

- Construir um sistema de

exaustores na área de

produção

Ergonômico Altura Altura da mesa - Substituição da mesa de

preparo

- Aquisição de uma mesa de

inox completa.

- Mesa com altura compatível

Físico Piso Piso sem

aderência

- Faixas anti derrapantes em

local estratégico perto da pia

onde se manipula material

liquido

Físico Escada Escada - Rampa de aceso do estoque

para área de produção

Físico Ruído Equipamentos - Manutenção dos motores

dos maquinários

- Utilização de protetor

auricular

- Usar protetor auricular

64

mesmo quando o tempo de

exposição for curto

Acidental Facas Material

cortante

- local especifico para

acondicionar o material

cortante

- Treinamento dos

funcionários para manipular

as facas

Acidental Fiação exposta Fiação

improvisada

- Adoção de conduite de

material reforçado devido a

temperatura do ambiente.

Acidental Acomodação de

botijões de gás

Gás - Retirada dos botijões da área

de produção para área

externa.

- Elaboração de um sistema

de distribuição de gás para os

fornos e fogões.

Acidental Fogo Incêndio - Extintor de incêndio

acondicionado em local

inadequado dificuldade de

acessar o extintor.

- Pendurar o extintor em local

correto 1,20 m do solo em

ponto de fácil acesso.

Biológico Armazenamento

65

Tabela 8. Setor de estocagem de matéria prima

Setor Estoque

Data Quantidade de Trabalhadores

existentes

2

Instrumento de trabalho

Função existente / atividades exercidas

Estoque e um espaço no empreendimento onde se armazena matéria prima para

produção dos itens da padaria ou armazenamento de mercadorias da mercearia

Descrição do local de trabalho

O estoque esta dividido em três locais

Primeiro e o estoque da matéria prima da padaria onde esta acondicionada as

farinhas em geral para fabricação.

Segundo estoque da mercearia onde esta acondicionada os produtos da mercearia.

Terceiro estoque esta localizado na área externa do empreendimento onde se

armazena as bebidas .

Risco Agente Fonte Geradora Medidas de controle

existente

Biológico Bactérias Contato com

alimentos

- Limpeza das mãos;

-Utilização de EPI (luvas e

mascaras, sapatos e

vestimentas).

- não tocar em objetos

- Trocar as vestimentas

todos os dias

Biológico Bactérias Contato com o

lixo

- retirar o lixo antes que o

cesto esteja cheio.

- higienizar o setor de

produção constantemente,

inclusive durante a jornada

de trabalho

66

Químico Produtos Presença de

produtos

químicos na área

de produção

- Retirada do produtos

químicos da área de

produção

Físico Calor Forno e fogão - Realizar a manutenção dos

fornos e fogões

- Construir um sistema de

exaustores na área de

produção

Químico Armazenamento Armazenamento

polvilho azedo

- Presença de material

particulado no local de

estocagem.

Biológico Armazenamento Armazenamento

polvilho azedo

Proliferação de fungos.(

fardos de polvilho em

contato direto com a parede

e a distância com o solo e

bem próximo).

Ergonômico Transporte Polvilho azedo - Transporte manual de

peso, exigência de postura

incorreta.

- carrinho para transporte da

matéria prima ate a área de

produção.

Acidental Armazenamento Pinha de fardos - Queda da pilha de fardos.

- Acondicionamento de

maneira correta.

- Organizar o

armazenamento dos fardos

sem ultrapassar 1,80 m de

altura.

67

Acidental Armazenamento Suporte de

acondicionamento

de madeira.

- Perfuração das mãos.

- Danificação da

Embalagem

- Substituição por pallets de

plástico que facilita a

limpeza

- E não acumula material

particulado

Biológico Armazenamento Suporte de

acondicionamento

de madeira.

- Proliferação de fungos

Físico Ventilação Falta de janelas - sistema de exaustor

- Ambiente viciado devido a

altas temperaturas

Físico Piso Impedimento

físico

- Piso sobre Salete na

entrada do estoque

- Degrau estoque para área

de produção

Físico Iluminação Falta de

iluminação

- Instalação de mais

lâmpadas no estoque de

matéria prima

Químico Armazenamento

incorreto

Óleo lubrificante - retirada de substancias

químicas da área de estoque

Físico

68

CAPITULO III – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

1.DEFINIR POLÍTICA/ DIRETRIZ AMBIENTAL PARA A EMPRESA;

Produzir um biscoito de qualidade com respeito ao colaborador e ao meio

Ambiente,aplicando os conceitos de Sistema de Gestão de Qualidade no processo de

fabrico dos biscoitos;

Sistematizar a aquisição de matérias primas de melhor qualidade através de uma

Padronização dos produtos a serem comprados;

Controlar as datas de aquisição de produtos e matérias – primas, a fim de facilitar o

gerenciamento do estoque;

Adoção de treinamento visando a Educação Ambiental, abordando a racionalização dos

recursos naturais;

Implantação de programas que enfatizem o uso consciente dos recursos a fim de atingir as

metas de redução proposta pelo Sistema de Gestão Ambiental;

Buscar sempre a melhoria continua do seu desempenho diário, ao nível ambiental e da

qualidade de seus serviços e produtos;

O conhecimento da política por parte de todos os colaboradores e frequentadores da

padaria, destacando o compromisso e responsabilidade do empreendimento;

2.OBJETIVOS E METAS

Objetivos

Objetivos do Empreendimento por meio da implantação de um Sistema de Gestão

Ambiental, diminuir os impactos causados ao meio ambiente, através de programas e

conscientização dos colaborados, para redução de recursos naturais e eficiência no processo

de produção, visando a saúde dos colaboradores, padronização no processo de produção do

fabrico do biscoito, adequação as legislação e Satisfação do Cliente;

Metas

As metas estabelecidas a partir das condições atuais do empreendimento e os objetivos do

empreendedor são:

69

Redução de 20% de despesas com gastos em energia e água a partir da adoção de

Programas de gestão Ambiental,

Cumprir com as metas descritas no PPRA;

Padronizar o processo de fabrico do biscoito aumento assim a qualidade;

Dar condições de implantação dos programas descritos neste documento;

3.DEFINIR A ESTRUTURA FUNCIONAL E ALOCAR PESSOAS

QUALIFICADAS;

Segue a tabela 1 proposta pelo grupo para que a implantação do Sistema de Gestão de

Ambiental visando à aplicação do Sistema de Gestão de Qualidade no processo de fabrico

do biscoito seja realizada:

Tabela 9. Estrutura de Funcionários

Função Competência Responsabilidade Contratação

Padeiro Produzir os produtos do

setor de panificação,

Fazer as entregas;

Atender a demanda de

produção estabelecida pela

alta direção seguindo as

descrições do manual de

trabalho;

Higienizar – se antes de

qualquer procedimento

seguindo a instrução de

trabalho e a utilização

correta de EPI,

Contribuir para o

funcionamento e aplicação

do SGA;

Programa de Gestão

Ambiental;

Auxiliar de

Produção*

Auxiliar o padeiro durante

o processo de produção;

Manter o setor de

panificação organizado,

Preparar matéria prima a

ser utilizada,

Higienizar – se antes de

Programa de Gestão

Ambiental;

70

qualquer procedimento

seguindo a instrução de

trabalho e a utilização

correta de EPI,

Contribuir para o

funcionamento e aplicação

do SGA;

Balconista* Atender e servir os clientes

com disposição para sanar

dúvidas garantindo assim a

satisfação do mesmo,

Fazer rodízio dos produtos

produzidos na padaria na

hora de exposição e venda

no balcão,

Cumprir com os

procedimentos do manual

de trabalho,

Higienizar – se antes de

qualquer procedimento

seguindo a instrução de

trabalho e a utilização

correta de EPI,

Contribuir para o

funcionamento e aplicação

do SGA;

Programa de Gestão

Ambiental;

Caixa* Receber as contas

atendendo e servindo os

clientes com disposição

para sanar dúvidas

garantindo assim a

satisfação do mesmo;

Contribuir para o

funcionamento e aplicação

do SGA;

Programa de Gestão

Ambiental;

71

Serviços

Diversos*

Receber as mercadorias,

Cuidar do estoque,

Repor os produtos nas

prateleiras,

Fazer a limpeza na

padaria;

Repor os produtos/matéria

– prima nas

prateleiras/estoque sempre

atento com as datas de

vencimento dos produtos,

Executar a Limpeza, na

área de panificação após

qualquer procedimento

realizado nela, Realizar a

limpeza da área de

exposição diariamente

observando os horários de

menos movimento,

Contribuir para o

funcionamento e aplicação

do SGA;

Programa de Gestão

Ambiental;

*Não consta instrução trabalho neste trabalho para essas funções, sendo o que o

objetivo do mesmo a aplicação do Sistema de Gestão de Qualidade.

4.ORGANIZAR UM BANCO DE DADOS AMBIENTAIS:

Para atende as metas proposta pelo SGA, foram criadas tabelas a fim de controlar os gastos

em recursos naturais:

Tabela 10. Controle anual de gasto com recursos

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total/Ano

Água

Energia

Gás

Combustível

72

Total/ Mês

Tabela 11. Controle mensal de Combustível

Controle de Combustível

Mês:

Dia Valor

Total mensal

A alta direção deve estar atenta ao monitoramento e preenchimento desta tabela.

5.REGISTROS DE DADOS AMBIENTAIS:

Os valores registrados na tabela 1 devem cumprir o prognóstico de redução de metas

contido no

5.1Relatórios ambientais:

Os relatórios devem ser elaborados por setores e analisados pela alta direção.

5.2Inventário de Leis:

Tabela 12. de Inventários de Leis

Numero Descrição Aspecto Impacto Requisitos

legais

Recomendações

1 Armazenamento

de gás

Disposição em

lugar incorreto e

falta de controle

Acidente com gás NR 16 e

NR 23

Regularizar o local

de armazenamento

com medidas

cabíveis planos de

prevenção de

incêndio,métodos de

saúde e sinalização

73

e segurança do

trabalho

2 Infraestrutura

irregular

Paredes não estão

de acordo,

instalações

elétricas a mostra

(desprotegidas) e

sem sinalização,

Acidentes devidos os

fios expostos

contaminação

biológica.

NR 08 e

NR 10

Melhorias nas

edificações usando

materiais

impermeáveis nas

paredes.

Manutenção dos

equipamentos e

instalações elétrica.

3 Fornecimento

de alimentos

Utilização

precária de EPI

pra fornecimento

de alimentos.

Contaminação

biológica;

NR 06 Utilização dos EPI’s

adequado no

fornecimento de

alimentos.

4 Lâmpadas

acesas na área

de vendas,

devido a falta

de iluminação

Consumo de

energia elétrica.

Aumento do consumo

de energia .

NR 10 Optar por fazer

janelas para que

haja claridade

natural.

5 Processo do

leite

Escorrimento do

leite no chão e

pelas conexões

Contaminação dos

corpos hídricos

Resolução

357/05, 380/06

e 397/08

Manutenção

periódica nos

equipamentos de

recepção do leite e

maior atenção

durante a tarde de

recebimento e

processamento do

leite para evitar

vazamentos.

6 Local de Ambiente pode Aumento do índice de NR 10 Melhoria no local

74

trabalho com

falta de radiação

solar

ficar frio demais

no período de

inverno

saúde ou aquecedor solar

para que haja luz

natural.

7 Higienização

dos recipientes

Melhoria . Contaminação

microbiológica .

Boas práticas

de

fabricação.ISO

9001:2008

Estabelecer a

utilização do

manual BPF’s.

8 Atividades sem

instruções

corretas.

Aumento da

dificuldade pelos

colaborados.

Alto consumo de

energia e manuseio

inadequado de

equipamentos.

N R 11 Estabelecer um

manual de conduta

do trabalho

específico para cada

área,e disponibilizar

as instruções de uso

de equipamentos na

sala.

9 Pisos

escorregados

Mudança. Perigo de queda dos

colaboradores e/ou

clientes.

NR 11 Colocar placas

alertando e

antiderrapantes

6.ELABORAR E IMPLANTAR PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL:

Para implantação do Sistema de Gestão de Ambiental devem ser estabelecidos os seguintes

procedimentos:

Contratação de Funcionários:

O empreendimento já possui parceria com Guarda Mirim e o trabalho propõe que o

proprietário faça novas parcerias com fundações ou instituições de ensino

profissionalizantes a fim de buscar qualificação aos colaboradores ou em caso de novas

contrações utilizar desse banco de dados de mão de obra qualificada.

75

Aquisição de Produtos:

Fazer uma lista de produtos a serem comprados através de cotação pré

estabelecendo datas para atendimento dos fornecedores, a fim de padronizar a qualidade da

matéria prima de acordo com requisitos do SGQ e controlar os fluxos de entrada de

produtos para o estoque.

Antes de qualquer compra deve-se verificar a tabela de controle de estoque.

Tabela 13. Lista de compras

Lista de compras

Produto Quantidade Fornecedor Valor Uni. Valor Total

Controle de Estoque

Controlar o armazenamento e saída do estoque através de tabelas com a finalidade de saber

quais e a quantidade de produto/matéria prima armazenado, servindo de suporte para novas

compras.

Tabela 14. Controle de Estoque

Quantidade Produto Retirada Restante Data Obs.

76

Controle de Produção

Deve – se registra em planilhas a quantidade dos produtos produzidos diariamente,

obtendo assim o controle de quais os produtos de melhor saída.

Tabela 15. Controle de produção Diário

Panificação

Produto Data Horário/Turno Quantidade Quem?

Biscoito

Pão

Café

Esfirras

Bolos Recheados

Brigadeiro

Roscas Transadas

Beijinho

Coxinha

Pão de Queijo

Massa pra Pizza

Broa

Pão de hamburguer Rechado

Controle de Vendas

Todo final do dia deve ser efetuada o fechamento do caixa e para que isso seja efetuado

com clareza é necessário que durante todo o dia os fluxos de caixa sejam controlados.

Tabela 16. Fechamento de Caixa

Fechamento de Caixa

Data: Valor (R$)

Início

Total de Retirada

Total de Contas Recebidas

Fechamento do Caixa

Fechamento Bruto

Total

77

Serviço de Atendimento ao Cliente

Conforme proposto no Sistema de Gestão de Qualidade o empreendimento deve implantar

um serviço de atendimento ao consumidor.

O Trabalho propõe uma tabela de resposta ao consumidor.

Tabela 17. Resposta ao Consumidor.

Sugestão Setor responsável Resposta

Disposição de Resíduos

Nas semanas de compras em que são gerados resíduos recicláveis como papel, papelão e

plásticos o empreendimento deve realizar a segregação desses resíduos reclicáveis,

encaminhando – os a um agente ambiental que faça a coleta dos mesmos no

empreendimento.

Os resíduos orgânicos e/ou rejeitos produzidos no empreendimento devem ser descartados

através da coleta municipal lixo.

7.TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL:

Todos os trabalhadores deverão ser treinados conforme o item 6.3 do PPRA.

8.DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS AMBIENTAIS INTERNOS E EXTERNOS;

O empreendimento deve adotar um quadro com exposição das metas a serem alcançadas e a

situação atual do empreendimento a respeito ao cumprimento dessas metas.

Caso o empreendimento esteja irregular ao cumprimento das metas o mesmo deve adotar

medidas corretivas para que as metas sejam alcançadas.

78

9.PRÊMIOS E CONCURSOS AMBIENTAIS INTERNOS E EXTERNOS:

O empreendimento deve realizar concurso (internos e/ou externos) de ideias ambientais

com premiação para as melhores ideias a fim de adquirir sugestões de melhorias para o

desenvolvimento ambiental da empresa sendo esta uma maneira de aproximar os

colaboradores e clientes às causas ambientais do empreendimento.

10.ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE ORIENTAÇÕES AMBIENTAIS PARA

FORNECEDORES, CONSUMIDORES, FUNCIONÁRIOS:

As placas alertando sobre consumo consciente deverão ser distribuídas em todo

empreendimento para que se tornem efetivas, o grupo desenvolveu uma tabela de

distribuição identificando quais placas e locais de fixação:

Tabela 18. distribuição de Placas:

Setor Temas Locais Quantidade Exemplo

Estoque Economia de

Energia

Interruptor 1

ECONOMIZE

ENERGIA

Produção Consumo de

Água

Próximo à

torneira 1

EVITE

DEESPERDIÇIOS

Economia de

Energia

Próximo as

tomadas e ao

interruptor

1

ECONOMIZE

ENERGIA

Uso de EPI Fixar na parede 1 Conforme PPRA

Procedimento

de higienização

Próximo à

torneira 1

Conforme descrito

no SGQ

Uso de

Extintores

Próximo ao

Extintor 1

Conforme descrito

no PPRA

79

Limpeza Na parede 1

Procedimentos de

limpeza

Limpeza dos

equipamentos

Próximo a cada

equipamento

Conforme SGQ

Balcão /

Expedição

Consumo de

Água

Próximo a

Torneira 1

EVITE

DESPERDIÇIOS

Economia de

Energia

Próximo ao

interruptor 1

ECONOMIZE

ENERGIA

Limpeza Na parede 1 Idem ao SGQ

Banheiros Economia de

energia

Na parede 2

ECONOMIZE

ENERGIA

Consumo de

Água

Próximo à

torneira 1

EVITE

DISPERDIÇIOS

Higienização

das Mãos

Próximo à

torneira 1

Conforme SGQ

Área externa Consumo de

água

Próximo à

torneira 1

EVITE

DESPERDÍCIOS

11.AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS:

Tabela 19. Levantamento de aspectos e Impactos

Aspectos Critérios Operacionais Requisitos legais

Lançamentos em corpos d

água

Redução percentual do consumo

de energia Res. 357/05; 380/06; Res. 397/08;

Gerenciamento de resíduos Otimização dos processos

produtivos Lei 12305/10

Uso da matéria prima Controle e monitoramento da

poluição Lei 1.413/75; Lei 9.605/98;

Questões relativas ao meio

ambiente/ comunidade

Harmonia na integração com

entidades de proteção ambiental ISO 9001; BS 8800; ISO 14001;

80

e comunidades interessadas

Uso de licença ambiental Adequação/atualização licenças

ambientais Lei 4.4771/65; Lei 9.605/98;

Responsabilidade gestão de

pessoas

Curso de qualificação para os

colaboradores ISO 9001; BS 8800; ISO 14001;

11.1.Relatórios de desempenho ambiental

Os relatórios devem ser emitidos pela a equipe de implantação do SGA e analisado pela

alta direção.

11.2.Ações corretivas:

As ações corretivas devem ser aplicadas em caso de não conformidades conforme

descritos no SGQ e PPRA.

11.3.Auditoria Ambiental:

A auditoria de procedimentos deve ser realizada conforme descrito no SGQ e recomenda –

se uma auditoria nos documentos proposto por esse trabalho a fim de verificar a efetividade

da implantação deste documento.

81

Equipe executora:

Carolina de Lima Milhorini:.........................................................................................

Patrícia Pereira:............................................................................................................

Paula Junqueira:............................................................................................................

Rafael Monte Silva:.......................................................................................................

Rafael Xavier Souza:.....................................................................................................

Rodrigo Aparecido Ferreira:.....................................................................................................

Sara Miotto:.......................................................................................................................

Vinicius Alves Candido:.......................................................................................................