apostila sga

Apostila SGA (Sistema de Gestão Ambiental) e Certificação.

Prof° Marcelo Cunha.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------Crise Ambiental.

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1° Um dos acidentes ambientais que causaram grande repercussão internacional foi o de Seveso (1976), que aconteceu na região da Lombardia no Norte italiano, o motivo de tal repercussão foi mortes humanas ou foi outro fator? Justifique a sua resposta:

2° Um dos primeiros grandes acidentes ambientais aconteceu na Baia de Minamata no Japão no ano de 1950. O fator bioacumulação foi determinante para que 1.435 pessoas morressem e aproximadamente 25.000 pessoas ficassem seriamente doentes e com seqüelas. Diga qual foi o elemento químico principal contaminante em Minamata e explique o que é bioacumulação.

3° A população de Minamata resistiu a acreditar que o mar estava contaminado. Como você justificaria a resistência das pessoas para admitir o fato?

4° O incêndio de Vila Socó foi um dos primeiros grandes acidentes ambientais brasileiros (1984), o principal responsável por ele foi a Petrobrás. O que a empresa em questão poderia ter feito para evitar o acidente?

5° O maior acidente ambiental envolvendo substâncias químicas de todos os tempos aconteceu na Índia em Bhopal (1984), ao todo estimasse que morreram entre 4.000 a 8.000 pessoas, 30 mil pessoas contaminadas, muitas delas ficaram cegas. A cegueira causada pelo metil-isocianato pode ser evitada usando pano úmido sobre os olhos durante o contato. Veremos que o SGA prevê o contato com a comunidade do entorno e o treinamento de fuga e emergências. O que a Union Carbide (empresa responsável pelo acidente) deveria ter feito para reduzir os casos de cegueira nesse acidente tecnológico?

6° No ano de 1987, aconteceu o maior acidente nuclear das Américas, o material envolvido foi o Césio 137 (variação isotópica radioativa do Césio). Onde ocorreu o acidente e qual foi o principal erro do empreendedor responsável pelo mesmo?

7° O maior acidente nuclear mundial de todos os tempos aconteceu em 1986 em Chernobyl. Falhas de quais natureza foram responsáveis pelo acidente?

8° Acidentes envolvendo navios petroleiros são inúmeros, entre eles está o da Baia da Guanabara que atingiu o Mangue de Paquetá. Qual é a principal consequência de um vazamento de óleo atingir um manguezal?

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9° Os estudiosos das ciências ambientais costumam dizer que nas crises econômicas a manutenção de equipamentos é uma das principais causas de acidentes ambientais. Justifique esta afirmativa:

10° Leia o texto extraído e adaptado de (http://geoblografia.blogspot.com.br/2010/10/principais-tipos-de-impacto-ambiental_22.html)

PRINCIPAIS TIPOS DE IMPACTO AMBIENTAL

Impacto ambiental deve ser entendido como o efeito significativo no meio. Trata-se de desequilíbrio provocado por um choque, um "trauma ecológico", resultante da ação do homem sobre o ambiente. No entanto, pode ser resultado de acidentes naturais: a explosão de um vulcão, o choque de um meteoro, um raio etc. Mas devemos dar cada vez mais atenção aos impactos causados pela ação do homem. Mas quem é esse homem genérico, agente vago que muitas vezes é responsabilizado por tudo? Quando dizemos que o homem causa os desequilíbrios, obviamente estamos falando do sistema produtivo construído pela humanidade ao longo de sua história. Estamos falando particularmente do capitalismo.

Podemos diferenciar os impactos ambientais em escala local, regional e global. Podemos também separá-los naqueles ocorridos em um ecossistema natural, em um ecossistema agrícola ou em um sistema urbano, embora um impacto, à primeira vista ocorrido em escala local, possa ter também consequências em escala global. Por exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de pastagens pode provocar desequilíbrios nesse ecossistema natural: extinção de espécies animais e vegetais, empobrecimento do solo, assoreamento dos rios, menor índice pluviométrico, etc., mas a emissão de gás carbônico como resultado da combustão das árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera, agravando o "efeito estufa". Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam tendo um efeito também em escala global. Vejamos, a seguir, os principais impactos antrópicos:

Erosão na zona urbana.

Poluição: lixo nos solos.

Poluição e contaminação com agrotóxicos

Diminuição da biodversidade vegetal e animal.

Poluição e contaminação das águas e do solo.

Alterações climáticas.(gases do efeito estufa, carbônico, metano, etc..)

Chuva ácida.

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Alterações na incidência de radiação UV (uso de gases carbono flúor clorados)

Esgotamento de recursos naturais (água potável o mais eminente)

Proliferação de pestes urbanas e agrícolas.

Grandes acidentes tecnológicos.

######## Responda#########

a-) Cite impactos ambientais típicos de uma má urbanização:

b-) Todo impacto ambiental adverso é consequência de ação antrópica?

c-) Qual a diferença entre efeito estufa e aquecimento global? (caso exista)

d-) Em termos de consequências e frequência quais seriam as diferenças entre os impactos ambientais de origem antrópicas e naturais?

e-) Faça uma reflexão sobre a afirmação: "Não existe atividade humana que não gere impactos adversos ao meio ambiente por mais simples que esta atividade seja".

11° Leia e discuta o estudo de caso 1 com o seu grupo

Estudo de Caso 1. Loja de fogos Santo André.

24/09/09 - 15h47 - Atualizado em 24/09/09 - 19h00

Explosão em loja de fogos em Santo André deixa dois mortos

Acidente ocorreu no começo da tarde no ABC.Explosão destruiu quatro casas; outras foram interditadas.

Roney Domingos, Luciana Bonadio e Marcelo Mora Do G1, em São Paulo

Quarteirão ficou totalmente destruído, como mostra foto de leitora do G1 (Foto: Elenice Santm/VC no G1)

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Uma explosão ocorrida em uma loja de fogos de artifício, no começo da tarde desta quinta-feira (24), matou ao menos duas pessoas, deixou pessoas feridas e causou um cenário de destruição em Santo André, no ABC. O acidente aconteceu em um imóvel onde era feito o comércio e o depósito dos produtos. Veja fotos da destruição

Internauta registra fumaça; envie sua colaboração ao G1

No meio da tarde, o prefeito Aidan Ravin havia dito que as duas pessoas mortas na explosão seriam o dono do estabelecimento comercial e sua mãe. Às 18h, bombeiros e prefeitura corrigiram a informação: desaparecido, o proprietário está sendo procurado pela polícia e sua mãe está em observação no Centro Hospitalar.

De acordo com a Prefeitura de Santo André, ao menos 12 pessoas ficaram feridas, sendo que nove foram encaminhados para o Centro Hospitalar Municipal.

De acordo com o prefeito Aidan Ravin (PTB), quatro casas vizinhas à loja foram "completamente destruídas" na explosão. Outras dez foram parcialmente atingidas. A Defesa Civil interditou cerca de 30 casas até uma nova avaliação na sexta-feira.

Ilegalidade

No começo da tarde, a Secretaria de Habitação de Santo André disse que os donos do estabelecimento destruído chegaram a fazer o pedido de alvará, mas ele foi indeferido pela prefeitura no meio deste mês. Mais tarde, o prefeito da cidade corrigiu a informação e disse que o comércio era permitido. Entretanto, será investigado se no local eram produzidos fogos de artifício. Para os bombeiros, há indícios de que ocorresse a fabricação no imóvel.

O capitão Jodas, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirma que ainda é cedo para determinar as causas do acidente. "O que dá para precisar no momento é que, em virtude das dimensões dos danos, da explosão, havia grande quantidade de explosivo. Mas ainda não dá para saber ou precisar a quantidade exata. Havia pólvora no local e que estaria armazenada em um único barril. Por isso os bombeiros usaram bastante água para evitar novas explosões", disse o capitão. "É impossível falar em causas neste momento", disse ele.

Vizinhos inconformados

A empresária Marilene Niedhart conta que há quatro meses tinha reformado o imóvel onde mantém seu negócio. Ele fica a 200 metros do centro da explosão. “Era, aparentemente, uma loja pequena”, conta a vizinha. Segundo ela, no local um homem e sua mãe vendiam fogos de artifício. “Todos sabiam que no fundo, na casa deles, eles armazenavam toneladas de fogos”, conta a moradora.

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Segundo ela, foram feitas várias reclamações formais de vizinhos contra a instalação do comércio. “Muitas pessoas fizeram denúncias e nada foi feito”, diz. “A vizinhança esperava qualquer hora que isso pudesse acontecer”, lamenta a mulher.

a- Aponte erros cometidos pelo poder público:b- Aponte erros cometidos pelo empreendedor.c- O que torna o acidente descrito no caso um acidente ambiental e não simplesmente um acidente ocupacional?d- Aponte medidas que você tomaria para evitar o acidente ambiental deste caso se fosse você o empreendedor :

----------------------------------------------------------------------------------------------------------Fundamentos legais para o SGA---------------------------------------------------------------------------------------------------------12° O não conhecimento de uma lei desobriga o cidadão ou empreendedor de cumpri-la? Justifique a sua resposta:

13° Édis Milaré define o direito ambiental como:

“É o complexo de princípios e normas reguladoras das atividades humanas que, direta ou indiretamente, possam afetar a sanidade do ambiente em sua dimensão global, visando a sua sustentabilidade para as presentes e futuras gerações”

a-) Quando o autor fala em normas reguladoras, seriam estas normas especificamente as normas da família ISO 14 000 ? Justifique a sua resposta:

b-) O que você entende por sustentabilidade?

14° O (a) presidente da República participou de um encontro internacional, ele (a) assinou um acordo onde proíbe a presença de uma determinada substância química na gasolina, este documento diz que em cinco anos as nações signatárias deverão cumprir este termo. Com certeza este acordo será cumprido no Brasil baseado neste documento? Justifique a sua resposta:

15° O que antinomia?

16° Como devem ser resolvidos casos de antinomia?

17° Qual a diferença entre o principio da prevenção e o princípio da precaução no campo jurídico?

18° Uma empresa do setor agrícola, foi processada por uma ONG que solicitou ao juiz a proibição da comercialização de um produto alimentício transgênico. O advogado de defesa apresentou à corte estudos científicos que afirmavam ser prematuro afirmar que o referido alimento fosse danoso à saúde, e que seriam necessários mais estudos para garantir s natureza do alimento. O juiz sentenciou a proibição da fabricação do alimento. Qual princípio o juiz usou para a tomada de decisão? Justifique a sua resposta:

19° Voltando ao caso de antinomia, quando não há legislação sobre um determinado assunto, com base em qual lei um juiz deve tomar decisão?

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20° No caso do Condomínio Barão de Mauá, em uma das sentenças, o juiz condenou a Prefeitura de Mauá a pagar uma indenização aos moradores do condomínio. Sabemos que a empresa Cofap era dona e administrava o aterro durante o processo de contaminação. Por que a Prefeitura foi condenada? Que princípio legal o juiz usou neste processo civil? Quem mais o juiz poderia condenar usando este princípio?

21° Quando ocorre uma acidente ambiental, os responsáveis podem ser processados apenas administrativamente? Justifique a sua resposta:

22° Na perspectiva da tutela do direito difuso ao meio ambiente, o ordenamento constitucional exigiu o estudo de impacto ambiental para instalacao e desenvolvimento de certas atividades. Nessa perspectiva, o estudo previo de impacto ambiental esta concretizado no principio da prevencao ou da precaucao? Justifique sua resposta:

23° Leia o texto abaixo: (fonte: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa )

Logística Reversa

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 regulamentada pelo Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010. Entre os conceitos introduzidos em nossa legislação ambiental pela PNRS estão a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a logística reversa e o acordo setorial.

A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei."

A logística reversa é "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação.

"A Lei nº 12.305/2010 dedicou especial atenção à Logística Reversa e definiu três diferentes instrumentos que poderão ser usados para a sua implantação: regulamento, acordo setorial e termo de compromisso.

Acordo setorial é um "ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto."

Por permitir grande participação social, o Acordo Setorial tem sido privilegiado pelo

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Comitê Orientador como instrumento preferencial para a implantação de logística reversa.

- Sabemos que a implantação da logística reversa é bastante complexa, imagine que você trabalha em um escritório de consultoria ambiental. Sua empresa foi contratada para implantar a logística reversa em uma fábrica de bebidas, especificamente refrigerantes. Proponha ações para implantação de logística reversa para este caso específico.

24° A PNMA (Política Nacional do Meio Ambiente) instituiu o Licenciamento Ambiental para as atividades potencialmente poluidoras, para tanto faz-se necessário a realização de Estudo de Impactos Ambientais o mesmo culminando com a elaboração de dois documentos, o EIA (Estudo de Impactos Ambientais) e o RIMA (Relatório de Impacto de Meio Ambiente, sendo este segundo um resumo do primeiro). Para a realização destes estudos, anterior a implantação e a posterior operação, há necessidade de licença? Quais os nomes das licenças ambientais previstas pela PNMA? Consulte a Resolução CONAMA 237/97. artigo 8°

25° Qual a importância do Zoneamento Ambiental.

26° O que é o CONAMA e qual seu papel?

27° Uma empresa pública cujo principal objetivo é o tratamento de água e sua distribuição, lançou lodo oriundo de seus decantadores na represa onde ela costuma captar água, Segundo a Lei Federal 6.938/81 (PNMA), esta empresa pública pode ser multada por esta ação? Justifique a sua resposta:

28° O que é direito difuso? Os direitos ambientais são difusos? Caso isso seja verdade, qual é o principal documento leal que caracteriza os direitos ambientais como difusos?

29° Conceitue Meio Físico, Meio Biótico e Meio Antrópico?

30° Uma empreendedor foi obrigado por lei descontaminar um terreno onde por erros de operacionais ocorreu derramamento de óleo. O empreendedor sugeriu a seu advogado, e este recusou a sugestão, que ele contaminou uma propriedade dele, tendo em vista que o referido terreno legalmente lhe pertence. Por que o advogado não pode usar a sugestão de seu cliente na defesa?

26° Estudo de Caso 2 : Requisitos Legais para uma Galvanoplastia.

Valendo-se dos slides sobre Direito Ambiental e do fluxograma simplificado de uma galvanoplastia, junto com seu grupo identifique os principais requisitos legais aplicáveis e explique o porque da escolha do grupo:

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-------------------------------------------------------------------------------------------------SGA - Motivação e Implantação-------------------------------------------------------------------------------------------------

27° A mobilização internacional em torno das questões ambientais começou a se formar na década de 70, como os grandes acidentes tecnológicos contribuíram para esta mobilização?

28° Vivemos uma crise ambiental sem precedente na história da humanidade. Como a Revolução Industrial de 1790 contribui para a Crise atual? A Revolução Industrial trouxe Impactos positivos sobre a nossa sociedade?

29° Você deverá apresentar uma proposta de implantação do SGA à alta gestão de sua empresa, cite pelo menos três motivos para o envolvimento da empresa com o SGA:

30° Sua proposta de implantação do SGA foi aprovada, chegou o momento de você convidar pessoas de departamentos diversos no processo de implantação, faça uma lista de pessoas (cargos ou funções) que devem participar do processo:

31° Toda política ambiental segue estes três "mandamentos".

A- Cumprir Requisitos legais e outros compromissos assumidos.B- Prevenir a poluição.C- Melhorar contiuamente.

Leia este exemplo de política ambiental:

Política Ambiental

A Toyota do Brasil Ltda., fabricante de veículos e peças automotivas, orientada por seus princípios corporativos, está continuamente comprometida em preservar o meio ambiente e promover um local de trabalho seguro e saudável para seus colaboradores, empenhando-se em:

» Atender aos requisitos estipulados pela legislação e a outros requisitos aplicados a seus negócios.

» Alcançar objetivos e metas de meio ambiente, segurança e saúde;

» Melhorar continuamente o seu desempenho através da prevenção da poluição e da melhoria do ambiente de trabalho;

» Avaliar, previamente, os efeitos provocados pela utilização de novos materiais e processos no meio ambiente, na segurança e na saúde;

» Contribuir com a sociedade;

» Cooperar com os parceiros comerciais nas atividades relacionadas ao meio ambiente;

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» Treinar e conscientizar continuamente seus colaboradores nas atividades e práticas relacionadas ao meio ambiente, à segurança e à saúde.

Fonte: http://www.toyota.com.br/sobre_toyota/meio_ambiente/politica_ambiental.aspx

Usando as informações acima, redija uma política ambiental para a galvanoplastia do exercício 26, invente um nome fantasia e lembre-se que ter como referência não é plagiar.

32° Existe uma dicotomia entre os interesses de boa parte dos governos de países de desenvolvidos e os em desenvolvimento, esta dicotomia foi bem acentuada no início das regulamentações e nos primeiros acordos internacionais. Explique o que seria essa dicotomia de interesses? Como o conceito de desenvolvimento sustentável pode atenuar esta dicotomia de interesses?

33° Em 1998 em Kyoto ficou evidente que os EUA mesmo sendo um país desenvolvido manifestou-se refratário ao acordo internacional manifestando uma atitude bem parecida com os países em desenvolvimento na década de 70. Qual é a posição norte-americana em relação ao Protocolo de Kyoto? Qual é a questão mais relevante abordada em Kyoto?

34° As ISOs 9000 e 14000 tiveram suas concepções iniciadas durante a década de 90. A Qualidade Ambiental pode ser considerada um fator associado a Qualidade Total. Cite um exemplo prático onde problemas de qualidade podem interferir gerando aumento de impactos ambientais:

35° O que são passivos ambientais? Dê exemplos:

36° Leia o texto:

Levantamentos de Passivos Ambientais

Começa a se implantar nos meios empresariais a consciência de que o levantamento do passivo ambiental é um procedimento dos mais recomendáveis. Este é um serviço relativamente novo, tanto no Brasil, como no restante do mundo. Levantar o passivo ambiental de um empreendimento significa identificar e caracterizar os efeitos ambientais adversos, de natureza física, biológica e antrópica, proporcionados pela construção, operação, manutenção, ampliação ou desmobilização de um empreendimento ou organização produtiva.

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Esses efeitos ambientais podem ser ocorrentes ou previstos, isto é, tanto podem ser processos que já se manifestam, como processos que deverão se ocorrer no futuro, em função de quadros de transformação ambiental identificado no presente. Esses estudos são mais comuns em processos de aquisição de empresas ou de concessão de serviços públicos, onde os interessados efetuam os levantamentos necessários de sorte a estimar os investimentos que serão requeridos para a reabilitação dos espaços afetados.

O Serviço de Avaliação de Passivos Ambientais tem por objetivos:

levantamento de obrigações da empresa contratante, em decorrência de transações que envolveram a empresa e o meio ambiente;elaboração de laudo técnico-contábil para reconhecimento dos passivos ambientais nas demonstrações contábeis da empresa;viabilizar a correta visualização da situação patrimonial da empresa pelos seus acionistas.

Os passivos ambientais estão intrinsecamente ligados à aplicação da legislação ambiental, não apenas por se tratarem de danos ambientais cuja obrigação de restauração ou recuperação recai sobre o ordenador primário da ação ou sobre o proprietário do empreendimento que causou a degradação, mas também por sua interferência com a qualidade ambiental, que é dever do Estado e responsabilidade de todo cidadão (Art. 225 – CF 88).Justifica-se, portanto, o levantamento dos passivos ambientais existentes nos empreendimentos e a preparação de um plano geral de redução e eliminação dos passivos ambientais.

(Fonte: http://mundoambiente.eng.br/new/meio-ambiente/avaliacao-de-passivos-ambientais/)

Responda:

a-) Em quais situações é importante fazer Levantamento de Passivos Ambientais?

b-) Se você comprar um terreno previamente contaminado. É possível a justiça condená-lo a descontaminar o terreno? Com base em que princípio legal você afirma isso?

37° O que é o PDCA e qual a sua importância dentro do SGA?

38° A sua empresa pretende contratar um fornecedor e um prestador de serviços (terceiro), ela exige a Certificação Ambiental. Qual é a importância da Certificação Ambiental para que sua empresa faça tal exigência?

39° Observe a seguinte situação observado no manual de SGA de uma dada empresa:

" A Empresa Lua de Mel LTDA, especializada na produção de doces industrializados, comprometida com a preservação do meio ambiente, visando atender o princípio da prevenção, busca reduzir os poluentes de seus efluentes, a quantidade de resíduos sólidos e diminuir seu consumo de energia. durante o biênio 2014-2016 a empresa buscará reduzir a produção de resíduos sólidos em 25%, coletará e encaminhará para

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reciclagem 100 % dos resíduos sólidos recicláveis, reduzirá o consumo de eletricidade em 15% e passará ter em seus efluentes no máximo de 0,5 % de DBO."

Da situação exposta explique:

a- Quais a metas ambientais da Lua de Mel LTDA?

b- Quais os objetivos ambientais da Lua de Mel LTDA?

c- Qual a diferença entre metas e objetivos?

d- Do exposto, qual seria a essência da Política Ambiental da Lua de Mel LTDA?

40° Na implantação do SGA, uma vez a alta gestão da empresa estar consciente da importância do SGA e comprometida, fato este que ajudará a estruturar a política ambiental, o empreendimento deve passar por um diagnóstico ambiental. O diagnóstico ambiental compreende as seguintes tarefas : a-) Identificação de Aspectos Ambientais. b-) Identificação de Não Conformidades Legais. c-) Avaliação das Práticas e Operações. d-) Reconhecimento de Passivos Ambientais. Munido destes dados, será possível estipular objetivos e metas no futuro SGA. Com base nessas informações, proponha ações práticas para a realização das tarefas a,b,c e d que constituem o diagnóstico ambiental do empreendimento.

41° Analise o fluxograma da página 8, identifique dentro dos aspectos ambientais as substâncias que devem ser monitoradas,ou outro fator importante para o Controle Ambiental de uma Galvanoplastia.

Etapa do Fluxograma

Aspectos Ambientais Observados

Substância ou fator monitorável

Entrada de PeçasEntrada de matérias Primas, resíduos de óleo, geração de ruído, consumo de energia

Massa de materiais.

Inspeção visual do óleo. Valor mensal kW

Medição de dBDesengraxe 1

Decapagem Ácida

Lavagem 2

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Deposição de Níquel

Lavagem Final

Produto acabado

Tratamento de Efluentes diluídos

Tratamento de Efluentes Concentrados

42° Assista ao vídeo " Cenas da Indústria Galvânica" ( disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ffYtkISyEak#t=1052 ) até o tempo de 15:10 e proponha intervenções visando a melhoria ambiental tendo como referência o Manual de Galvanoplastia da CETESB.

43° Leia o texto e reveja o significado de aspectos e impactos ambientais:

O primeiro desafio do planejamento para a realização do SGA é o minucioso conhecimento sobre os elementos ligados à ou decorrentes da organização que causam os chamados impactos ambientais. E a estes elementos se dá o nome de “aspectos ambientais”. Segundo a própria Norma ISO 14001, um aspecto ambiental é um:

..."elemento das atividades ou dos produtos ou dos servicos de uma organizacao que pode interagir com o meio ambiente."...

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https://www.youtube.com/watch?v=ffYtkISyEak%23t=1052%20

Pois bem, esta interação com o meio ambiente, ou impacto ambiental, seja ela positiva ou negativa, é uma consequência direta ou indireta do(s) aspecto(s). Deste modo é fácil constatar que a relação entre os aspectos e impactos é de CAUSA e EFEITO. Isto é, os aspectos são as causas dos impactos. Este efeito, ou impacto ambiental, é definido pela ISO 14001 como:

..." qualquer modificacao do meio ambiente, adversa ou benefica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organizacao."...

Abaixo, apresenta-se uma tabela simplificada que ilustra a relação de causa e efeito entre os aspectos e impactos ambientais:

Tabela 01. Matriz de relação entre processos ou atividades, produtos ou serviços com seus respectivos aspectos e impactos ambientais.

É muito comum que os responsáveis pelo levantamento das informações sobre aspectos e impactos ambientais confundam ambos os conceitos, gerando dificuldades na elaboração de suas matrizes. Importante é que esses conceitos e diferenciações entre aspectos e impactos sejam muito bem esclarecidos antes de qualquer atividade de levantamento e classificação dos mesmos.

Para que a organização possa planejar o seu SGA, portanto, é imperativo que ela execute um extenso levantamento acerca das causas (aspectos) de suas interferências ambientais (impactos), não só no primeiro ciclo de implantação do sistema, mas também nos ciclos posteriores, em que a melhoria contínua se firma como uma premissa de um sistema efetivamente robusto.

fonte: http://necs.preservaambiental.com/planejamento-levantando-aspectos-ambientais-e-conhecendo-a-interface-entre-a-organizacao-e-o-meio-ambiente/

Agora responda:

a-) Em que momento deve-se realizar o LAIA? (Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais)

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b-) Observe a figura e reflita, dentro deste empreendimento, em suas diversas atividades, quais são os aspectos e seus impactos ambientais associados? Preencha a matriz seguindo o exemplo anterior:

Atividade /Serviço Aspecto Ambiental(causa)

Impacto Ambiental(efeito)

44° Retornemos a questão da Galvanoplastia. Façamos agora o LAIA (Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais) da mesma, preenchendo a matriz simplificada.

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Atividade /Serviço Aspecto Ambiental(causa)

Impacto Ambiental(efeito)

45° Uma realizado o LAIA, é necessário definir uma hierarquia entre os aspectos ambientais, deste modo definir os investimentos ambientais dentro do empreendimento, para tanto é importante usar uma metodologia, existem diversas metodologias possíveis, a ISO 14001 diz a importância de avaliar os aspectos e seus impactos, porém não diz como fazer. Observe a tabela abaixo e tente dizer apenas três aspectos que você julga ser mais significativo, justifique a sua escolha:

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***************Estudo de Caso Complementar:*******************

Análise de Impactos Ambientais – estudo de caso 2- Abatedouro de rãs.

Um Abatedouro de rãs em escala industrial pretende instalar-se em uma região rural. Você faz parte de uma equipe contrata para realizar um EIA-RIMA, faça uma breve análise de impactos ambientais, levante os aspectos ambientais do empreendimento, os impactos ambientais significativos e proponha medidas mitigadoras para o mesmo:

Aspectos Técnicos.

O sucesso na exploração da ranicultura depende não só do manejo, mas também da atenção com relação às condições de higiene em que o animal é criado e posteriormente abatido e processado. A obtenção de uma matéria-prima dentro dos padrões higiênico-sanitários é mais que uma garantia de qualidade do produto.

O abatedouro de rãs é constituído essencialmente pelas áreas de: recepção (área suja); evisceração (área limpa); embalagem; congelamento, estocagem e expedição. Quando elabora outros produtos além da carne “in natura”, possui também uma sala de processamento. Pela legislação brasileira, a rã é conceituada como “pescado” e além de abatedouros exclusivos para rãs, existem plantas em operação atuando também com o abate e processamento de peixes, caracterizando-se como verdadeiros entrepostos de pescados.

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Os abatedouros, como qualquer empresa regularizada, passam pela fiscalização dos órgãos competentes, sendo necessária a satisfação de uma série de pré requisitos previamente estabelecidos quanto ao projeto a ser executado, de acordo com a esfera de competência segundo as características da planta industrial. Pela legislação brasileira o sistema de fiscalização pode ser municipal, para comercialização dentro do município, estadual quando a comercialização se dá dentro do estado e federal para comércio nacional e internacional. No último caso, deve-se atender também à legislação do país importador.

É necessário frisar que o projeto de um abatedouro deve satisfazer à legislação competente ao setor à que se relaciona, ao impacto ambiental e, também de viabilidade econômica que envolve a produção de matéria prima, o mercado, os produtos, etc. As fotografias a seguir, ilustram rotinas em plantas de abate.

As rotinas operacionais em um abatedouro após o recebimento e pré-seleção dos animais ocorre da seguinte forma: após um período de no mínimo 24 horas de jejum e dieta hídrica (para o esvaziamento intestinal e recuperação do estresse de transporte), o animal segue para a linha de abate. Na área suja, é insensibilizado e sofre a sangria. Na área limpa, procede-se à retirada da pele, a evisceração e limpeza final da carcaça. Em seguida procede-se aos cortes e ao processamento se for o caso, e então os produtos são acondicionados em embalagens próprias, rapidamente congelados e armazenados nas câmaras frias, onde permanecem até a expedição. O fluxograma, ilustra a seqüência geral de operações, não se prendendo a detalhes que podem variar entre abatedouros.

Atualmente os abatedouros em operação abatem diáriamente em média, de 1.500 a 4.000 animais (peso médio de 180-200 g) por jornada de trabalho de 8-10 horas, empregando cerca de 10 funcionários na linha, com aproveitamento somente da carne. A concentração do abate em instalações específicas, viabiliza economicamente o aproveitamento de todo o animal; o fígado pode ser aproveitado para consumo humano na forma de patê, a pele para fins diversos, o óleo para aplicação na indústria de perfumaria ou outras, e os rejeitos para reciclagem na forma de ração, com a conseqüente redução dos preços do produto principal. A carne (carcaça completa), em termos percentuais pode atingir 55% do peso do animal vivo.

Produtos e Subprodutos da Rã

A Carne

Carne, é definida como os tecidos animais que são convenientes para o uso como alimentos, obtidos de animais sadios, respeitando técnicas higiênico sanitárias durante o abate e manuseio posterior. Em nosso meio, para conceito assim amplo, é freqüentemente empregado o termo no plural – carnes – envolvendo inclusive as vísceras. Todos os produtos processados ou manufaturados que podem ser preparados desses tecidos estão incluídos nessa definição. Embora quase todas as espécies de animais possam ser usadas para a produção de carnes, a maioria das carnes consumidas por humanos provêm de animais domesticados e organismos aquáticos. Estes últimos denominados genericamente de “pescado”, compreendem os peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana.

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A rã (anfíbio), utilizada nos criatórios comerciais para a obtenção de carne, é a Rana catesbeiana, um animal exótico, originário da América do Norte. A carne de rã é comercializada no Brasil na forma de carcaças inteiras ou de coxas congeladas. O rendimento médio (entre sexos) da carcaça é de aproximadamente 52,0% e das pernas (coxas) de 27,4% em relação ao peso vivo, dependente ainda da idade, do sexo e da faixa de peso do animal.

No exterior o consumo é essencialmente das pernas (coxas) que representam (entre sexos) 52,7% da carcaça. Entretanto o dorso, região da carcaça que não tem valor no mercado internacional, pode ser processado e comercializado na forma de outros produtos de maior valor agregado através do desenvolvimento da tecnologia de Carne Mecanicamente Separada (CMS) de rã. É importante ressaltar que o dorso, incluindo os braços, representa 47,3% da carcaça, dos quais 87% é músculo.

A carne de rã, uma carne definida como branca, é indiscutivelmente um alimento muito apreciado pelo sabor, sendo rica em proteínas de alto valor biológico. A carne de rã tem composição protéica semelhante às de outras carnes brancas magras apresentando em média, 16 a 19% de proteínas, teor de lipídeos 0,3 a 0,7% e valor calórico 69 Kcal/100 g. O baixo teor em lipídeos da carne de rã torna sua utilização promissora em dietas de restrição calórica e/ou lipidica, como ocorre na prescrição dietoterápica para obesos, hipertensos e/ou hipercolesterolêmicos. A carne de rã vem sendo indicada nos tratamentos de doenças gastrointestinais e alérgicas de várias origens, nesse sentido existem relatos de seu uso no tratamento de pessoas idosas e de crianças e, em hospitais por administração de homogeneizado por cateteres intestinais para alimentar pacientes que se encontram mais susceptíveis às infecções. Possui ainda baixo teor de colesterol (cerca de 40 mg/100 g) quando comparada a outras carnes, tais como a de boi (120 a 200 mg/100 g), porco (100 a 300 mg/100 g) e frango (100 a 150 mg/100 g); contribui ainda na dieta, com cálcio (75 mg/100 g), ferro (1 mg/100 g), fósforo (200 mg/100 g), magnésio (22 mg/ 100 g), potássio (242 mg/100 g) e niacina (2,7 mg/100 g). Os valores reportados são relativos à carne crua. Em suma, a carne de rã apresenta grande versatilidade quanto ao seu uso em culinária, podendo ser empregada numa grande variedade de pratos, sendo um alimento de sabor agradável com excelente potencial de aceitação e muito apreciado.

O Fígado

O fígado (5% do peso vivo do animal), castanho-avermelhado, é um órgão formado por três lóbulos situado na cavidade visceral posterior ao coração. O fígado é um órgão filtrante e de armazenamento. Pode ser utilizado para a fabricação de patês, assim preparado é uma fina iguaria, apreciada por seu sabor e aroma delicados.

A Pele

A pele (11 % do peso vivo do animal) curtida, é empregada como matéria prima na produção de inúmeros objetos, como cintos, pulseiras, ornamentos do vestuário, bijuterias, carteiras, bolsas, sapatos e luvas. Pode ainda ser empregada em encadernações, revestimento de porta jóias e outras embalagens industriais requintadas. Com tratamento adequado para promover sua limpeza e esterilização, tem-se notícia da iniciativa por alguns médicos, de sua aplicação no tratamento de queimados.

O Corpo Gorduroso

Extraído do corpo gorduroso, órgão específico para a deposição de gordura na rã-touro, o óleo vem sendo estudado como ingrediente para a indústria de cosméticos. Seu percentual em relação ao peso vivo dos animais varia em decorrência da época do ano e do estágio de maturação reprodutiva. Atinge em média 4,6% do peso vivo em animais adultos.

O Oviduto

20

Os ovidutos, de coloração esbranquiçada, são enovelados como uma serpentina, sendo ricos em um certo tipo de albumina, substância com expressiva capacidade de retenção de água e aparente efeito germicida pois permanece estável na água por vários dias agregando os ovos após a postura. Os ovidutos variam muito de tamanho dependendo do ciclo reprodutivo do animal, durante a maturação reprodutiva eles estão grandemente intumescidos e ocupam uma grande porção da cavidade abdominal juntamente com os ovários. Os ovidutos, por conterem essa mucilagem, podem vir a ser ingredientes importantes na indústria de alimentos para o fabrico de produtos especiais.

Os Ovários

Os ovários como os ovidutos variam grandemente dependendo das estações do ano. Durante a maturação reprodutiva eles estão grandemente distendidos e ocupam uma grande porção da cavidade abdominal, aumentando o volume aparente deste. Os ovos apresentam duas faces, uma branca e outra negra, são de forma esférica, visíveis imediatamente após a abertura da cavidade toráxica. Fora do período reprodutivo os ovários e os ovidutos são insignificantes em tamanho, na maturação reprodutiva alcançar 10% do peso vivo.

Rejeitos

Os rejeitos, são constituídos pela cabeça, pontas das patas, vísceras brancas (sistema digestivo) e os líquidos (sangue) perdidos durante o abate. Os rejeitos, com exceção da parte líquida, podem ser reciclados na forma de ração animal, estes representam em média 22,7% do animal vivo.

O potencial de aproveitamento da rã-touro é praticamente 100%, apesar de na atualidade somente sua carne ter aproveitamento comercial. A médio prazo vislumbra-se a possibilidade de seu aproveitamento integral devido ao volume gerado pela concentração dos abates em plantas específicas, sendo mais lucrativo para o empresário a agregação de valor na produção industrial de subprodutos do que no investimento para o tratamento de resíduos.

Localização.

21

Metodologia para Análise de Aspectos Ambientais e Impactos Associados. (fonte: Profª Anna Cristina Pereira)

Exame dos Aspectos:

- TE (temporalidade). Indica o Período de ocorrência da atividade da qual decorre o impacto ambiental. Para classificar o aspecto é necessário ver em que tempo ocorre, ocorreu ou ocorrerá o impacto.

Temporalidade Característica ExemploPassada (P)Aspecto : Armazenamento de Hidrocarbonetos

Impacto ambiental identificado no presente porém proveniente do passado.

Passivo Ambiental.

Atual (A)Aspecto: Queima de Carvão

Impacto Ambiental decorrente da atividade atual, o impacto está acontecendo agora.

Contaminação do ar por particulados.

Futura (F)Aspecto: Ampliação da Planta Fabril

Impacto ambiental previsto por conta de futuras instalações

Ocupação da área , aumento do volume de águas pluviais por impermeabilização do solo.

- S (situação), é a situação ou condição na qual se observa os aspectos ambientais. Neste item observamos apenas os aspectos ambientais.

Situação Característica ExemploNormal (N) Relativo a rotina

operacionalLavar alface na pia.

Anormal (A) Associada a operação não rotineira e não programada. Pode ser falha operacional ou mecânica.

Deixar a torneira aberta ao escovar os dentes.

Trinca na pia.Emergencial (E) Associada a situações de

catástrofe.Vazamentos, incêndios, explosões, desmoronamentos, transbordamentos, erosões, enchentes...

- I (Incidência) : Indica quanto diretamente um aspecto ambiental está associado às atividades, produtos ou serviços. Nela analisamos se o empreendedor tem controle sobre o aspecto ou se o empreendimento sofre influência do aspecto.

22

Incidência Característica ExemploDireta (D) O aspecto pode ser

controlado pelo empreendedor mesmo quando realizado por terceiros.

Vigilância terceirizada que ocorre nas dependências do empreendimento.

Indireta (I) O aspecto influência o empreendimento, mas o controle não é possível de ser feito de modo presencial, aspecto de terceiros que o controle se limita a certificações (auditorias)

Transporte de Produtos acabados.

Incineração ou Aterro de resíduos.

Produção de matérias primas por fornecedores.

Exame dos Impactos:

-ESP (Espacial) Indica a abrangência do impacto e qual a sua capacidade de alterar o meio ambiente em termos de alcance geográfico.

Espacial Característica PontuaçãoLocal Limites da empresa,

portanto este impacto é predominantemente uma questão de Segurança e Saúde Ocupacional

10

Regional Limites da região (bairro e cidade) é um impacto plenamente de SGA

15

Global Pode afetar mais de um município (ou Estado), o País ou ser uma questão ambiental Global.

30

-MAG (Magnitude). Representa a severidade do impacto tomando como referência a reversibilidade ou os efeitos sobre os negócios ($$$$$$$$).

23

Magnitude Característica PontuaçãoBaixa Magnitude desprezível,

pode ser revertida com ações imediatas, sem graves consequências financeiras e de imagem.

10

Média Pode ser controlada a médio prazo, gera prejuízos consideráveis financeiros e de imagem

30

Alta Gera degradação ao meio ambiente de difícil reversão ou mesmo de reversão impossível, prejuízos grandes financeiros e de imagem

50

- F (Frequência): Critério aplicável para condições normais de operação.

Frequência Característica PontuaçãoBaixa Ocorrência < 1/mês 10Média Ocorrência > 1/mês mês 20Alta Ocorrência diária 30

- P(Probabilidade) : Critério usado para situações de anormais ou emergênciais, aconselha-se além desta análise realizar uma APR (Avaliação Preliminar de Riscos) e Fazer Plano de Contigências.

Frequência Característica PontuaçãoBaixa Ocorrência < 1/100 anos 10Média Ocorrência > 1/100 anos 20Alta Ocorrência > 1/mês 30

Enquadramento (EN)

Desprezível , quando a somatória dos pontos for < 50 pontos.

Moderado, quando a somatória dos pontos for entre 50 a 70 pontos.

Crítico, quando a somatória dos pontos for > 70 pontos.

RESULTADO: Considere com aspectos significativos todo aquele que origina um ou mais impactos críticos, porém se um aspecto gera um impacto que motivou reclamações, multas, processos judiciais mesmo sendo Desprezível ou Moderado, deverá ser considerado significativo.

Uma vez que seus aspecto é significativo ele deverá ser monitorado e controlado co rigidez e deverá ser alvo de objetivos e metas no SGA.

24

Área

Atividade

Aspecto

TE

tem

poralidadeP

A F

SSituação

N A

E

IIncidênciaD

I

Impactos

Associados

Código do

Impacto

Código do

Aspecto

Análise de Aspectos Ambientais.

25

Códigos Aspectos Impactos ambientaisEfluentes Líquidos códigoOrgânico DBO EL-1Oleosos EL-2Alcalinos pH >7 EL-3Ácido pH <7 EL-4Metais pesados EL-5Tóxicos EL-6Solventes orgânicos EL-7Banho de Sais EL-8Outros (indicar) EL-9

Emissões Atmosféricas códigoParticulados EA-1Fumo metálico EA-2SOx EA-3COx EA-4Solventes Orgânicos EA-5Odores EA-6Vapores ácidos EA-7Vapores alcalinos EA-8Vapores de oleosos EA-9Vapores combustíveis EA-10Não identificado EA-11CFCs EA-12Outros (indicar) EL-13

Vibrações códigoVibrações comuns Vi- 1Outros (indicar) Vi-2

Radiações códigoMicroondas Ra-1Raios-x Ra-2Laser Ra-3UV Ra-4Infra Vermelho Ra-5Outros (indicar) Ra-6

Poluentes do Solo e Águas código

26

subterrâneasParticulados PS-1Óleos PS-2Material Sólido PS-3Material Líquido PS-4Outros (indicar) PS-5

Resíduos Sólidos códigoAlumínio RS-1Baterias e Pilhas RS-2Bombonas e Embalagens Plásticas

RS-3

Borra Metálica RS-4Borra de Tinta RS-5Borrachas RS-6Cavacos de Metais Ferrosos

RS-7

Cavacos de Não Ferrosos RS-8Cobre (fios e cabos) RS-9EPIs RS-10Eletrônicos RS-11Estopas, trapos, panos contaminados

RS-12

Lâmpadas RS-13Lixo ambulatorial RS-14Lixo doméstico/varrição RS-15Lodo de ETE RS-16Madeira RS-17Papel RS-18Papelão RS-19Plástico RS-20Resíduo orgânico RS-21Serragem RS-22Sucatas ferrosas RS-23Sucatas não ferrosas RS-24Tambores metálicos RS-25Vidro RS-26Borra de Solda RS-27Pó metálico RS-28Óleos e graxas RS-29Produtos químicos para jardinagem

RS-32

Tonners e cartuchos RS-33Outros (indicar) RS-34

Odor de fonte difusa código

27

Odor de origem desconhecida O-60

Ruído códigoOndas Sonoras Ru-70

Aspectos de entradas nos Fluxogramas de Produção

Consumo de recursos naturais (fabricação)

código

Energia Elétrica RN-1Gás RN-2Combustíveis RN-3Água RN-4Vapor RN-5Ar comprimido RN-6Gás inerte RN-7Água Quente RN-8Outros (indicar) RN-9

Aspectos consumo de materiais na fabricação, em escritórios e outros equipamentos.

Consumo de materiais códigoMatérias- Primas CM-1Materiais de Escritório CM-2Pano de limpeza CM-3Papel CM-4Toner CM-5Baterias elétricas CM-6Óleos e graxas CM-7tintas CM-8plástico CM-9solvente CM-10Solução de limpeza de moldes

CM-11

pilhas CM-12Outros (indicar) CM-13Odor material de entrada O-50

Códigos de Impactos Ambientais.

28

Efluentes líquidos códigoAlteração da Qualidade das águas superficiais

I-1

###################### #################Emissões Atmosféricas códigoAlteração da qualidade do ar

I-2

Alteração da Camada de Ozônio

I-3

Chuva ácida I-4Aumento do efeito estufa I-5#################### #################Poluentes de solo e águas subterrâneas

código

Alterações da qualidade de águas subterrâneas e ou do solo

I-6

################# ##################Consumo de Recursos Naturais

código

Esgotamento de Recursos naturais renováveis e não renováveis

I-7

################## ###################Odor códigoIncomodo e desconforto I-8################# ##################Ruído códigoIncomodo e desconforto I-9################## ##################Vibrações códigoRisco à saúde I-10################## ###################Índices Econômicos. códigoDanos ao patrimônio I-11################## ##################Resíduos sólidos CódigoOcupação de aterro sanitário

I-12

Outros (indicar) I-13

Análise de Impactos (Relevância, sujeito a filtros , legislação, queixas, multas, etc...)

29

Área

Atividade

Aspecto

(cod)Im

pacto (cod)

Espacial

L=

10R

=15

G=

30

Magnitude

B=

10M

= 30

A=

50

Frequencia ( )

Probabilidade ( )

B=

10M

= 20

A=

10

Som

atória de pontos

Enquadram

ento

< 50 D

esprezível=

ou > 50 M

oderado=

ou > 70 C

rítico

Temas essenciais a serem considerados na identificação de Aspectos Ambientais.

30

ÁguaÁgua para apagar incêndioÁguas PluviaisAlterações de processosAmianto (telhas,isolantes térmicos,caixas d’água)Ampliações de áreasAparência Visual Externa (edificações, áreas verdes)Askarel ( PCBs)Bactéria Legionella nos aparelhos de ar condicionado e torres de arrefecimentoBaterias elétricasCabines elétricasCaixas de gordurasCaldeiraConstrução de novas instalaçõesEfluentes industriaisEmissões atmosféricasEmpresas destinadoras de resíduosEnergia ElétricaEsgoto domésticoEstocagem de matérias primasFontes radioativasFreón (CFC)Gás inerteLâmpada de MercúrioLocal de recebimento de água industrial e domésticoMatérias-pimas em geralNovas atividadesNovos produtos/materiaisNovos serviçosOdorOficina de ManutençãoPára-RaiosPassivos AmbientaisPátio de ResíduosPrestação de serviços por empresas contratadasProdutos acabadosResíduos SólidosRestauranteTanques aéreos e subterrâneosTermômetros de MercúrioTransporte interno/externoVarredura do chão e lavagem de pisoVazamentos

31

46° Faça a Análise de Aspectos Ambientais para a Galvanoplastia (fluxograma página 8) usando a metodologia apresentada.

Área

Atividade

Aspecto

TE

tem

poralidadeP

A F

SSituação

N A

E

IIncidênciaD

I

Impactos

Associados

Código do

Impacto

Código do

Aspecto

32

47° Dando sequência a questão anterior, agora faça a Análise de Impactos Ambientais para a galvanoplastia. (fluxograma página 8)

Área

Atividade

Aspecto

(cod)Im

pacto (cod)

Espacial

L=

10R

=15

G=

30

Magnitude

B=

10M

= 30

A=

50

Frequencia ( )

Probabilidade ( )

B=

10M

= 20

A=

10

Som

atória de pontos

Enquadram

ento

< 50 D

esprezível=

ou > 50 M

oderado=

ou > 70 C

rítico

33

48° A galvanoplastia apresenta em média os seguintes resultados de análise química de seus efluentes: ( Níquel total 0,8 mg/L, pH = 4,Ferro dissolvido =4,0 mg/L, DBO 5dias a 20°C = 25 mg/L O2), a Licença Ambiental do Empreendimento em suas condicionantes determina que os efluentes deverão atender as características de águas classe 3, águas doces. (consulte a resolução CONAMA 357/2005). Diante desta situação como você classificaria o aspecto ambiental efluentes líquidos para a galvanoplastia? Quais as características críticas destes efluentes? Em quais pontos do fluxograma devem estar vindo estes contaminantes e características?

49° Quais impactos você consideraria relevantes? Você aplicou filtros na decisão

50° Crie metas e objetivos ambientais para a Galvanoplastia que estamos estudando:

51° Descreva as responsabilidades dentro do SGA para esta Galvanoplastia, você pode criar um texto ou um organograma caso prefira.

52° Treinamento:

Elabore um esboço de Programa de Treinamento (citar conteúdos importantes) em atendimento ao item 4.4.2 da norma NBR ISSO 14 001 para funções abaixo:

a-) Secretária:b-) Operador da Galvanoplastia:c-) Auxiliar de escritório:d-) Cozinheira:e-)Eletricista:

.............................................................................................................................................

Gestão Estratégica.............................................................................................................................................

53° Indicadores Ambientais e o monitoramento do SGA.

Em qualquer ação de gerenciamento, no planejamento e na implantação das medidas de Produção mais Limpa - P+L um bom diagnóstico é fundamental. Conhecer o quê e quanto se consome e se emite em cada etapa do processo facilita a identificação das oportunidades e o estabelecimento de prioridades de gestão ambiental.

Recomenda-se que cada empresa realize o monitoramento das principais etapas do processo, de modo a posteriormente orientar as ações de acordo com as operações mais significativas.

Apenas desta forma, com cada empresa fazendo seu papel, é que será criada uma "cultura de medição de indicadores", essencial para a competitividade nacional e internacional da indústria. De modo a auxiliar neste processo há ampla literatura disponível e, ainda que de modo muito simples, a seguir são oferecidas algumas sugestões de indicadores que podem ser significativos para as empresas do setor têxtil.

34

Os indicadores abaixo podem representar o desempenho da indústria e indicar metas de sustentabilidade do processo produtivo e administrativo.

Indicador ambiental

Unidade/ Modo de medição

Consumo de água m3 / produto

Reúso da água

Porcentagem (%)

Consumo total de energia kWh / produto

Geração total de resíduos

kg / produto

Geração total de resíduos Classe I - perigosos

kg / produto

Geração total de resíduos Classe II - não perigosos

kg / produto

Resíduos recicláveis kg / produto

Fonte: Adaptado do Guia Técnico Ambiental da Ind. Têxtil – 2009 / Padilha, M. L.M.L.

Responda:

a-) Os indicadores ambientais podem ser absolutos ou relativos, nos exemplos dados no texto são absolutos ou relativos? Justifique a sua resposta:

b-) Qual a importância do uso de indicadores ambientais no SGA?

c-) Dê exemplos de indicadores ambientais relativos e absolutos:

54° Estudo de Caso 3. Utilização de Indicadores Ambientais, tomada de decisões:

Uma empresa do ramo químico que fabrica um determinado solvente, está fazendo um trabalho de mapeamento de indicadores ambientais, para que possa acompanhar o processo de modo efetivo, deste modo constatar eventuais evoluções, estagnações e involuções. A empresa constatou os

35

seguintes dados nos meses de setembro, outubro e novembro de 2013, valores relativos a produção de solvente:

Setembro de 2013

Item Parâmetro Quantidade mensal1 Produção de Solvente 180.000 T2 Resíduos destinados ao aterro 4.200T3 Efluentes gerados 1.200m3

4 Energia elétrica 36.000kW5 Produção de vapor 240 T6 Reciclagem de papel e papelão 10 T

Outubro de 2013

Item Parâmetro Quantidade mensal1 Produção de Solvente 216.000T2 Resíduos destinados ao aterro 4.830T3 Efluentes gerados 1.560m3

4 Energia elétrica 46.800kW5 Produção de vapor 300T6 Reciclagem de papel e papelão 13 T

Novembro de 2013

Item Parâmetro Quantidade mensal1 Produção de Solvente 72.000 T2 Resíduos destinados ao aterro 1.260T3 Efluentes gerados 600m3

4 Energia elétrica 21.600kW5 Produção de vapor 96 T6 Reciclagem de papel e papelão 4 T

Você foi contratado para identificar oportunidades de melhoria no SGA. Para tanto você fará uma contabilidade ambiental que direcionará novos projetos e investimentos.

a-) Tendo como base os dados coletados, você usaria indicadores relativos ou absolutos? Justifique a sua resposta:

b-) Complete as planilhas abaixo com indicadores relativos:

Para o mês de setembro de 2013.

36

Item Parâmetro Quantidade mensal1 Resíduos destinados ao aterro T/Tproduto

2 Efluentes gerados m3/Tproduto

3 Energia elétrica kW/Tproduto

4 Produção de vapor T/Tproduto

5 Reciclagem de papel e papelão T/Tproduto

Para o mês de outubro de 2013.






Para o mês de novembro de 2013.






c-) Quais itens tiveram bom desempenho, mal desempenho , permaneceu estagnado ou teve flutuações dificultando a análise?

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d-) Qual setor você investiria? Justifique a resposta:

e-) Você tem a missão de aumentar a reciclagem de papel e papelão. Que estratégia adotaria?

f-) Você tem a missão de reduzir o volume de efluentes. Que estratégia usaria?

.............................................................................................................................

Auditoria Ambiental - Certificação..............................................................................................................................

55° Um empreendedor resolveu fundir sua empresa com uma segunda empresa, ele contratou uma Auditoria Ambiental para verificação de passivos ambientais. Ele contratou uma auditoria de certificação? Justifique a sua resposta:

56° O que é uma auditoria de segunda parte?

57° Auditoria do tipo Due Diligence, ela obrigatoriamente verifica todos os itens do SGA?

58° Um empreendedor contratou seu escritório de consultoria para resolver a seguinte questão: " A empresa contratante pretende ampliar seus negócios, ela deseja comprar um imóvel, como ela é conhecedora da problemática dos passivos ambientais, e das implicações do princípio da responsabilidade compartilhada, em resumo ela quer evitar ao máximo a possibilidade de aquisição de imóvel contaminado, gastando o mínimo possível". O que você faria para atender o seu cliente?

59° O que é uma auditoria de primeira parte?

60° Qual o objetivo de uma auditoria interna?

61° O que é uma auditoria de terceira parte?

62° Quais os objetivos de Auditorias de Certificação? Quais vantagens são conquistadas pelo empreendimento certificado?

63° Apenas empreendimentos industriais podem ser certificados pela ISO 14001? Justifique a sua resposta:

64° Qual a importância do auditor conhecer o fluxograma do processo de produção durante a auditoria de um empreendimento industrial?

65° Quem são os profissionais responsáveis por auditorias ambientais, que tipo de formação tem esses profissionais?

38

66° Um empreendimento pode e deve ter vários sistemas de gestão, os mesmos devem ser integrados entre si. Todos os sistemas de gestão podem e devem ser auditados, quais são os sistemas de gestão que podem ser auditados além do SGA?

67° Um dos primeiros requisitos a ser auditado no SGA é se o Manual do Sistema de Gestão Ambiental e a Licença Ambiental correspondem ao escopo real do empreendimento. O que os auditores quiseram dizer na seguinte frase em um relatório final de auditoria? " Não conformidade referente ao escopo observado no empreendimento em relação a Licença Ambiental de Operação". O que o empreendedor deve fazer para sanar a situação?

68° Uma empresa irá realizar uma auditoria de segunda parte, ela decidiu que irá fazer o procedimento " de surpresa". Comente a decisão deste empreendedor:

69° Você faz parte da equipe que está preparando sua empresa para uma auditoria de certificação, uma de suas missões é garantir a conformidade no quesito conhecimento da Política Ambiental pelos colaboradores.

a-) O que o auditor verificará junto aos colaboradores, ou seja o que de fato ele espera ouvir dos entrevistados no que se refere ao conhecimento da Política Ambiental?

b-) Quais intervenções você faria para conquistar o sucesso almejado?

70° Qual é o número ideal de auditores segundo os órgãos certificadores?

71° Durante uma auditoria de certificação, o líder concluiu que a documentação observada não está adequada, ele suspendeu a auditoria, solicitou ao auditado regulamentar a documentação, em especial os registros de informações relativos aos indicadores ambientais e aos procedimentos operacionais, de antemão podemos dizer que a postura do auditor líder foi coerente. Por que podemos dizer que houve coerência na ação do auditor líder?

72° Antes de iniciar uma auditoria faz-se necessário um contato inicial, que tipo de informação essencial deve pedir o auditor aos auditados e que tipo de informações o auditor deve fornecer aos auditados?

73° O que é uma auditoria de descomissionamento?

74° Você foi contratado para auditar a Galvanoplastia na qual o fluxograma expomos na página 8 desta apostila. Quais documentos você solicitaria no contato inicial para que o empreendedor providenciasse para você iniciar o planejamento da auditoria de certificação?

39

75° Você agora irá refletir um pouco sobre o planejamento de uma auditoria interna de SGA para a galvanoplastia (fluxo do processo produtivo na página 8. Você pode e deve auditar também outros setores ou departamentos do empreendimento:

Só SGA Plano de auditoria interna Período:

Escopo

Reunião de abertura: Reunião de Encerramento:

Data Setor Item a ser auditado

Período Auditor Auditado

40

76° Reflita sobre o que você iria auditoriar na galvanoplastia (fluxograma na página 8), para facilitar o preenchimento da planilha, segue um resumo dos itens sujeitos a auditoria segundo a ISO 14001.

4.1 Requisitos Gerais

Estabelecimento e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental orientado pelos requisitos subsequentes da Norma.

4.2 Política Ambiental

Definição de política ambiental, que seja:

-adequada à natureza, escala e impactos ambientais

-comprometida com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição

-comprometida com a legislação

-fornecedora de estrutura para o estabelecimento de objetivos e metas ambientais

-disponível ao público disponível ou clara aos colaboradores.

4.3 Planejamento

4.3.1- Aspectos ambientais

Estabelecimento e manutenção de procedimento(s) para identificação dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam ter impacto significativo sobre o meio ambiente, de modo que os aspectos relacionados a estes impactos sejam considerados na definição de seus objetivos.

4.3.2- Requisitos legais e outros requisitos

Estabelecimento e manutenção de procedimentos para identificação e acesso à legislação aplicável aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços.

4.3.3- Objetivos e metas

Estabelecimento e manutenção de objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível e função pertinentes da organização, considerando requisitos legais, aspectos ambientais significativos, opções tecnológicas, requisitos financeiros, operacionais e comerciais, além da visão das partes interessadas.

4.3.4- Programa(s) de Gestão Ambiental

Estabelecimento e manutenção de programas que atinjam os bjetivos e metas da organização, incluindo atribuição de responsabilidades, meios e prazos.

41

4.4 Implementação e operação

4.4.1- Estrutura e responsabilidade

Definição, documentação e comunicação de funções, responsabilidades e autoridades para facilitar uma gestão ambiental eficaz.

4.4.2- Treinamento, conscientização e competência

Identificação das necessidades de treinamento e conscientização.

4.4.3- Comunicação

Estabelecimento e manutenção de procedimentos para comunicação interna e externa a respeito de aspectos ambientais e de gestão ambiental.

4.4.4- Documentação do sistema de gestão ambiental

Estabelecimento e manutenção de informações sobre o sistema de gestão ambiental.

4.4.5- Controle de documentos

Estabelecimento de procedimentos para controle dos documentos exigidos pela Norma.

4.4.6- Controle operacional

Identificação das operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos relacionados a sua política, objetivos e metas.

4.4.7- Preparação e atendimento à emergência

Estabelecimento e manutenção de procedimentos que atendam e identifiquem potenciais acidentes e situações de emergência.

4.5 Verificação e Ação corretiva

4.5.1 - Monitoramento e medição

Estabelecimento de procedimentos para monitoramento e medição periódicas das operações e atividades que possam resultar em impacto ambiental.

4.5.2 - Não-conformidades e ações corretivas e preventivas

Definição de responsabilidade e autoridade para tratar e investigar as não-conformidades e implementar ações corretivas e preventivas, de forma a reduzir impactos.

4.5.3- Registros

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Estabelecimento e manutenção de procedimentos para a identificação, manutenção e descarte de registros (treinamento, auditorias, análises críticas).

4.5.4- Auditoria do sistema de Gestão Ambiental

Estabelecimento de programa(s) e procedimentos para auditorias periódicas do sistema de gestão ambiental.

4.6 Análise crítica pela administração

Estabelecimento de análises críticas periódicas do sistema de Gestão Ambiental, para assegurar sua conveniência, adequação e eficácia contínuas.

Fonte: adaptado de : http://www.qualidade.esalq.usp.br/fase2/iso14000.htm#E

CHECK – LIST PARA AUDITORIA INTERNA

Auditores Processo a ser :auditado

Data

Item Clausula O que verificar Observação

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77° Preencha a planilha abaixo com perguntas que poderiam gerar informações do cumprimento ou não dos requisitos da norma ISO 14 001 para o SGA da Galvanoplastia

EmpresaSó SGA

CHECK – LIST DE AUDITORIA

Processo auditado:

Área auditada: Auditados:

Data: Auditores:

Pergunta Requisitos da norma

C NC N/A Evidência Obs.

78° Estudo de Caso : O que você iria auditar no processo produtivo de uma fábrica de amônia que opera usando o processo Haber Bosch? O que é crítico nesse processo? Abaixo algumas informações sobre o processo citado:

PROCESSO HABER BOSCH:• O proceso de Haber é uma reação entre o nitrogênio e o hidrogênio para

produzir amoníaco.• Esta reação é catalisada com ferro, sob as condições de 200 atmosferas

de pressão e uma temperatura de 450ºC: 1/2 N2 (g) + 3/2 H2 (g) -----> NH3 (g)

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• O processo foi desenvolvido por Fritz Haber e Carl Bosch em 1909 e patenteado em 1910. Foi usado pela primeira vez, em escala industrial, na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.

• Para a produção da amônia, o nitrogênio é obtido do ar atmosférico e o hidrogênio como resultado da reação entre a água e o gás natural:

CH4(g) + H2O(g) -------> CO(g) + 3H2(g)

...............................................................................................................................Análise de Riscos Tecnológicos focando área ambiental- metodologia CETESB..............................................................................................................................

Empresa: Processo:Intenção Projetada:

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EXEMPLO DE APR

Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha.Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas; o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas.Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto a seu curso:• Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas;• Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele cairia no mar;E ele cairia no mar!Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que se pode citar, define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos - APR.

Empresa: DÉDALO E ÍCARO MEProcesso: FUGA DE CRETAIntenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.

CC

Observe na páginas seguinte a Proposta de Frequência- Severidade e Categoria:

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Risco Possíveis Causas ConseqüênciasCategorias

Ações Requeridas

1- Radiação térmica do sol

Voar muito alto em presença de forte radiação.

1.1- O calor derrete a cera que une as penas: Não sustentação aerodinâmica, aeronauta pode morrer no mar.

1.1.1- Prover orientação quanto a vôo muito alt1.

1.1.2- Substituir Cera por adesivo termoresistente

2- Umidade elevada

- Voar muito perto da lamina d’água

2.1- Asas absorvem água aumentando peso do conjunto – aeraonauta pode morrer no mar

2.1.1- Advertir aeronauta para voar a meia altura – o sol mantêm as asas secas.

C C 12

FREQÜÊNCIA

Categoria Denominação Descrição

DCONSTANTE

(Contínuo)

Exposição constante do colaborador ao agente de risco ou a situação propícia a ocorrência do risco, sem que haja

existência de qualquer barreira ou salva-guardas

CFREQÜENTE

(As vezes)

Exposição periódica do colaborador ao agente de risco ou a situação propícia a ocorrência do risco, sem que haja

existência de qualquer barreira ou salva-guardas

BPROVÁVEL

(Pode ocorrer)

É esperada a exposição do colaborador ao agente de risco ou a situação propícia a ocorrência do risco, mesmo havendo

barreiras ou salva-guardas

AREMOTA (Não

é esperada)

Não é esperada a exposição do colaborador ao agente de risco ou a situação propícia a ocorrência do risco, tendo em

vista que há barreiras ou salva-guardas

SEVERIDADECategoria Denominação Descrição

A NEGLIGENCIÁVEL

Podem resultar em danos a propriedades e/ou ao meio ambiente, sem violação de leis e regulamentos, e que não

afetam a continuidade operacional de unidades da organização.

Podem resultar em pequenas lesões aos colaboradores/partes interessadas ou a pessoas externas,

mas que não sejam significativas.

B MARGINAL

Podem resultar em danos a propriedades e/ou ao meio ambiente, sem violação de leis e regulamentos, e que afetem a continuidade operacional de unidades da

organização.Podem resultar em lesões aos colaboradores/partes

interessadas, com afastamento temporário, ou a pessoas externas.

C CRÍTICA

Resultam em danos a propriedades e/ou ao meio ambiente reversíveis, mas com violação de leis e regulamentos, e que

afetem a continuidade operacional de unidades da organização.

Podem resultar lesões ou doenças ocupacionais com afastamento e/ou incapacitação/fatalidades de pequeno

grupo de colaboradores/partes interessadas, ou de pessoas externas.

D CATASTRÓFICA

Resultam em danos a propriedades e/ou ao meio ambiente irreversíveis, com violação de leis e regulamentos, e que

afetem a continuidade operacional da organização.Resultam em incapacidade permanente/fatalidades de

grande grupo de colaboradores/partes interessadas, ou de pessoas externas.

RISCO SEVERIDADE

FREQÜÊNCIA A B C D

A 1 3 6 10

B 2 5 9 13

C 4 8 12 15

D 7 11 14 16

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apostila sga

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