simulado enem 1série · 2016-06-06 · simulado enem 2015 19994460 instituição de ensino: aluno:...
TRANSCRIPT
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
SIMULADO ENEM
2015
19994460
Instituição de ensino:
Aluno:
1a Série
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e questões numeradas de 47 a 90, dispostas da seguinte maneira:
a. as questões de número 47 a 68 são relativas à área de Linguagens, Códigos e sua Tecnologias;
b. as questões de número 69 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 47 a 49 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida.
2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca de tinta preta.
4 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.
5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.
6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto,
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
7 O tempo disponível para estas provas é de três horas.
8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.
11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.
12 Você será excluído do exame caso:a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.
CADERNO 2
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 2
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um
texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema Financiamento privado de
campanhas eleitorais e democracia, apresentando uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Financiamento de campanhas é o termo usado para definir as formas como os partidos políticos custeiam sua campanha
eleitoral. No Brasil, as agremiações políticas recebem recursos públicos e privados cuja forma de arrecadação submete-se a
um complexo regramento legal, havendo controle quanto à origem, montante que cada pessoa pode doar, gestão e destino que
lhes é dado, bem como sobre a prestação de contas (GOMES, 2012, p. 292).
Extraído do site: <www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/campanha-eleitoral-financiamento-de-campanhas-roteiros-eje>. Acesso em: 3 nov. 2014.
Com financiamento público, campanhas teriam de se virar com ¼ do valor atual
Para bancar os pleitos de dois em dois anos, os parlamentares chegaram à conclusão de que R$ 7 por eleitor (valores de
2011) seriam suficientes, ou R$ 8,15 considerando a inflação do período. Multiplicado pelos 141,8 milhões de brasileiros aptos a
votar, o montante resultaria em R$ 1,155 bilhão, abaixo das despesas eleitorais de 2002, na época bancada por R$ 798 milhões,
ou R$ 1,6 bilhão em valores de hoje.
Esse dinheiro mal pagaria a campanha dos 85 principais candidatos a governador dos 26 Estados e do DF. De acordo com
levantamento do jornal Folha de S.Paulo, a previsão de gasto desse grupo é de R$ 2,1 bilhões este ano.
Extraído do site: <http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-07-16/com-financiamento-publico-campanhas-teriam-de-se-virar-com--do-valor-atual.html>. Acesso em: 5 nov. 2014.
O financiamento de campanha eleitoral é o pai da corrupção
Bernardo [Cotrim, secretário estadual de Formação Política do PT-RJ] faz uma definição sobre o pai da corrupção: “o finan-
ciamento privado de campanha interfere prejudicialmente de várias formas no processo eleitoral. Primeiro, porque ele cria uma
desigualdade enorme na disputa política, já que o alcance da campanha dos candidatos se dá não pela adesão voluntária às
propostas, mas pela quantidade de dinheiro que o mesmo arrecada junto à iniciativa privada, possibilitando a confecção de ma-
teriais, a contratação de pessoas, carros de som etc; segundo, porque estabelece uma relação de “investimento” entre o doador
e o candidato, já que as empresas financiarão as campanhas dos candidatos mais permeáveis aos seus interesses privados.
Seja na formação de lobbies no congresso, ou na prestação de serviços ao executivo – contratos de fornecimento, obras etc.
É uma aberração, porque fere o interesse público, é antidemocrático, e estabelece pontes promíscuas entre as instituições, os
representantes e o poder financeiro”.
Extraído do site: <www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2014/08/14/o-financiamento-de-campanha-eleitoral-e-o-pai-da-corrupcao/>. Acesso em: 11 nov. 2014.
INSTRUÇÕES:
• O texto deve ser escrito a tinta e em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia de um ou mais textos motivadores apresentados terá o número de linhas copiadas desconsiderado
para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 3
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 47 a 68Questões de 47 a 49 (opção Inglês)
QUESTÃO 47
DOCTORS URGED TO CUT ANTIBIOTICS PRESCRIPTIONS
Doctors must stop prescribing so many antibiotics to patients
because overuse is leading to increasing numbers of serious
infections proving resistant to them, public health experts say.
The amount of antibiotics handed out by hospital doctors
rose by 12% and by GPs by 4% between 2010 and 2013,
producing a 6% rise overall, despite growing fears that
overeager prescribing risks the drugs no longer being able to
be relied upon in many routine operations.
[...]
It said increasing prescription of antibiotics was leading
directly to a rise in the number of potentially life-threatening
bloodstream infections that were hard to treat.
[...]
Dr Maureen Baker, chair of the Royal College of GPs,
said family doctors needed to do more to help curb growing
antimicrobial resistance. “But GPs face enormous pressure to
prescribe antibiotics, even for minor symptoms which will get
better on their own or can be treated effectively with other forms
of medication,” she said.
CAMPBELL, Denis. Doctors urged to cut antibiotics prescriptions. The Guardian. Extraído do site: <www.theguardian.com/society/2014/oct/10/doctors-antibiotics-prescriptions>.
Acesso em: 30 out. 2014.
Vocabulary
GP: general physician
De acordo com a matéria publicada no jornal The Guardian,
houve um aumento significativo na prescrição de antibióticos
por parte de médicos especialistas e clínicos gerais. Esse ce-
nário está causando preocupação, porque essas prescrições
exageradas estão causando:
A aumento no número infecções sérias resistentes a esses anti-bióticos.
B entupimento das vias sanguíneas com risco de infarto.
C aumento de doenças que resistem aos medicamentos e são impossíveis de tratar.
D falta de remédios para a população mais carente.
E pressão por parte da população para que antibióticos sejam prescritos.
QUESTÃO 48
Extraído do site: http://www.gocomics.com/garfield/2014/09/23.
Nessa tirinha, Garfield sugere a John que talvez ambos deves-sem ir para diferentes lugares nas férias. É possível inferir que Garfield diz isso porque:
A John sempre escolhe os lugares mais divertidos.
B John só sabe escolher lugares entediantes.
C John não gosta de lugares divertidos.
D Garfield sabe como fazer um lugar ficar legal.
E Garfield quer escolher o lugar por si mesmo.
QUESTÃO 49
Look, I didn’t want to be a half-blood.
If you’re reading this because you think you might be one, my advice is: close this book right now. Believe whatever lie your mom or dad told you about your birth, and try to lead a normal life.
Being a half-blood is dangerous. It’s scary. Most of the time, it gets you killed in painful, nasty ways.
If you’re a normal kid, reading this because you think it’s fiction, great. Read on. I envy you for being able to believe that none of this ever happened.
Gar
field
, Jim
Dav
is ©
201
4 Pa
ws,
Inc.
All
Rig
hts
Res
erve
d / D
ist.
Uni
vers
al U
clic
k
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 4
But if you recognize yourself in these pages–if you feel
something stirring inside–stop reading immediately. You might
be one of us. And once you know that, it’s only a matter of time
before they sense it too, and they’ll come for you.
Don’t say I didn’t warn you.
Rick Riordan. Percy Jackson and the Olympians: The Lightning Thief. New York: Disney-Hyperion, 2006. p. 1.
O trecho anterior pertence à primeira página do livro Percy Jackson e o ladrão de raios, do autor Rick Riordan. Nesse trecho, Percy fala diretamente com o leitor sobre sua condi-ção de semideus. Segundo ele, ser um semideus significa que ele:
A sempre desconfia dos que são normais.
B deve acreditar em tudo o que seus pais falam.
C pode ser morto de formas cruéis e dolorosas.
D sente muita inveja das pessoas normais.
E pode matar pessoas de formas horrorosas e cruéis.
Questões de 47 a 49 (opção Espanhol)
QUESTÃO 47
Gat
urro
, Nik
© 2
014
Nik
/Dis
t. by
Uni
vers
al U
clic
k
Extraído do site: <www.gocomics.com/espanol/gaturro/2014/09/30>. Acesso em: 02 out. 2014.
Os cartunistas têm a intenção de provocar riso utilizando a ironia para criticar fatos reais em suas tiras. Na história anterior, a graça está:
A no mito das vidas dos gatos, diferentes em cada país, de acordo com o desenvolvimento das regiões.
B na comprovada menor expectativa de vida dos animais no hemisfério sul, onde ficam os países subdesenvolvidos.
C na maior expectativa de vida dos animais no hemisfério norte, onde a riqueza influencia também a vida dos animais.
D no fato de a conversa dos animais estabelecerem uma relação de intertextualidade entre a vida dos gatos e a expectativa de vida do homem em cada hemisfério.
E relacionada ao fator imigratório que faz com que milhares de habitantes do hemisfério sul deixem seus lares para terem direito à melhor qualidade de vida.
QUESTÃO 48
Leia o texto e responda a questão a seguir.
12 LUGARES DE ESPAÑA DONDE SÍ SE VIVE BIEN (A
PESAR DE LA OCDE)
Que dice la OCDE – en un informe conocido ayer– que
ninguna región de España está entre las 100 mejores del mundo
para vivir. ¡Vamos anda! ¿Pero qué se han creído estos tipos?
No me pueden decir a estas alturas de partido que las
playas de Australia son más bonitas que la de la Concha en
San Sebastián. Ni que en New Hampshire sirven el pescaíto
frito y la manzanilla tan bien como en Andalucía. ¿Qué será de
nosotros? ¿Cómo vamos a ir ahora por esos mundos de Dios
teniendo que renunciar al mito patrio de que “como en España
no se vive en ningún lugar”?
Estos tipos de la OCDE habrán computado 9 variables
(desde educación y empleo, a sanidad y vivienda), pero yo he
quemado media docena de coches haciendo millas por España
desde que tenía acné (y carné de conducir, claro) y les puedo
decir a estos ‘marisabidillos’ una docena de lugares en España
en los que se vive muy, muy bien. […]
NADAL, Paco. 12 lugares de España donde sí se vive bien (a pesar de la OCDE). El blog de Paco Nadal. Extraído do site: <http://blogs.elpais.com/paco-nadal/2014/10/12-lugares-de-
espa%C3%B1a-donde-se-vive-bien.html>. Acesso em: 31 out. 2014.
De acordo com o texto, é possível dizer que:
A o autor concorda com o que diz a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre as cem melhores cidades do mundo para se viver.
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 5
B as praias australianas são as mais bonitas do mundo, segundo a OCDE.
C o autor usa o vocábulo marisabidillo para dizer que os pesqui-sadores da OCDE são arrogantes.
D para o autor, há pelo menos uma dúzia de lugares na Espanha que ele acredita que poderia fazer parte da lista sobre as cem melhores cidades do mundo para se viver.
E segundo a OCDE, as maçãs de New Hampshire são as mais consumidas em Andaluzia.
QUESTÃO 49
LA NUEVA BOLIVIA, DONDE LOS RELOJES GIRAN AL
REVÉS, SE RINDE ANTE EVO
[…]
Si Bolivia fue siempre el país más exótico de todos los que
rodean a la Argentina, uno de los logros de los nueve años
de gobierno de Evo Morales es haberlo convertido en más
particular aún. Y ésa es una de las conquistas que le está
sumando votos para las elecciones de pasado mañana.
Las manecillas de los relojes en muchos edificios públicos
giran ahora hacia la izquierda, por todos lados flamea la
bandera multicolor whipala, oficialmente se anuncia que el país
está en el año andino amazónico 5522 y en algunas regiones
la “justicia comunitaria” comienza a reemplazar a la occidental
enraizada en el derecho romano.
[…]
Pero no todos ven con entusiasmo la política de descolo-
nización del gobierno. Por aquello de que no hay peor astilla
que la del propio palo, uno de los críticos más duros es el ex
ministro de Educación durante el primer mandato de Morales,
el sociólogo aimara Félix Patzi, quien considera que el gobierno
acomoda los postulados a su conveniencia.
“Si la comunidad es más importante que la jerarquía,
¿cómo es que Morales se está eternizando en el poder? Eso
no tiene nada que ver con nuestras tradiciones. La «democracia
comunitaria» es rotativa y descentralizada. Las grandes
decisiones las toma cada comunidad tras una deliberación
colectiva. Es algo parecido al sistema de democracia directa
de algunos cantones suizos”, explica Patzi.
Este ex ministro concluye: “El gobierno se focalizó en los
aspectos simbólicos, como adorar a la Pachamama, los relojes
que giran al revés o haber celebrado en junio el comienzo del
año 5522. Pero todavía queda pendiente la realización de
cambios profundos como la organización del país, la educación,
y una transformación real de todo el sistema judicial”.GUILLEMÍ, R. La nueva Bolivia, donde los relojes giran al revés, se rinde ante Evo.
La Nación. Extraído do site: <www.lanacion.com.ar/1734390-la-nueva-bolivia-donde-los-relojes-giran-al-reves-se-rinde-ante-evo>. Acesso em: 10 out. 2014.
De acordo com o texto, o sociólogo Félix Patzi mostrava-se contrário à política de Evo Morales porque:
A as mudanças promovidas pelo presidente boliviano tinham a intenção de fazê-lo ganhar novamente as eleições, e nada tinham a ver com a cultura do país.
B depois de nove anos de governo, somente às vésperas de uma nova eleição é que o presidente boliviano havia resolvido dar valor às tradições indígenas.
C a Bolívia, como um país ocidental, devia seguir o calendário romano, e não o calendário da antiga civilização asteca.
D para ele, o presidente boliviano tinha a intenção de seguir a democracia direta existente em algumas regiões da Suíça.
E para o sociólogo, o presidente boliviano cultuava símbolos tradicionais indígenas do país que valorizavam mais a comu-nidade do que a hierarquia, porém se mantinha no poder há anos, numa clara demonstração de que moldava os postulados à sua conveniência.
QUESTÃO 50
Um texto caracteriza-se por qualquer unidade mínima que possua significado. Assim, textos podem ser compostos das mais variadas linguagens: musical, visual, verbal, gestual etc. Segundo Roman Jakobson, pensador russo, cada texto tem um objetivo e, portanto, uma função predominante. Desse modo, para o pensador, existiriam seis funções da linguagem: poética, referencial (ou denotativa), apelativa (ou conativa), emotiva (ou expressiva), fática e metalinguística.
A seguir, são apresentados dois textos visuais de mesma temáti-ca, a representação de uma catedral. Com elas, há informações sobre período, estilo, autoria, entre outras.
TEXTO 1
Título: Catedral de ChartresArtista: Camille CorotData de conclusão: 1830Estilo: RealismoGênero: paisagemTécnica: óleo sobre tela
Jean
Bap
tiste
Cam
ille
Cor
ot. C
hart
res
Cat
hedr
al. 1
830.
Óle
o so
bre
tela
. Mus
eu d
o Lo
uvre
, Par
is
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 6
Material: canvasDimensões: 64 cm x 51,5 cmGaleria: Musée du Louvre, Paris, França
Extraído do site: <www.wikiart.org/en/camille-corot/chartres-cathedral-1830>. Acesso em: 17 nov. 2014.
TEXTO 2
Título: CatedralArtista: Jackson PollockData de conclusão: 1947Estilo: Action painting (pintura de ação)Gênero: pintura abstrata/ expressionismo abstratoTécnica: mistaMaterial: canvasDimensões: 89,06 cm x 181,61 cmGaleria: Dallas Museum of Fine Arts, Dallas, Texas, USA
Extraído do site: <www.wikiart.org/pt/jackson-pollock/cathedral-1947>. Acesso em: 17 nov. 2014.
Partindo da teoria das funções da linguagem de Roman Jakob-son e da observação e leitura dos dois textos visuais apresen-tados, pode-se afirmar que:
A a função predominante no texto 1 é a metalinguística, pois a catedral foi pintada de forma realista, explicando, portanto, o próprio referente (catedral). Já a função predominante no texto 2 é a fática, pois nele predomina a preocupação com o canal (a tela).
B a função predominante no texto 1 é a referencial, pois a cate-dral foi pintada de forma realista, objetiva, mantendo, portanto, a atenção no referente da mensagem. Já a função predominan-te no texto 2 é a metalinguística, pois o artista quis demonstrar na pintura como é feita a própria pintura.
C a função predominante no texto 1 é a referencial, pois a cate-dral foi pintada de forma realista, objetiva, mantendo, portanto, a atenção no referente da mensagem. Já a função predomi-nante no texto 2 é a emotiva, pois nele predomina a visão do artista sobre a catedral, sendo, portanto, sua visão subjetiva desse referente.
D a função predominante no texto 1 é a poética, pois a catedral foi pintada de forma romântica e singela, explicitando, portanto, a beleza do que é retratado. Já a função predominante no texto 2 é a emotiva, pois nele predomina a visão do artista sobre a catedral, sendo, portanto, sua visão subjetiva desse referente.
E a função predominante no texto 1 é a referencial, pois a cate-dral foi pintada de forma realista, objetiva, mantendo, portanto, a atenção no canal da mensagem. Já a função predominante no texto 2 é a poética, pois nele predomina a visão do artista sobre a catedral, sendo, portanto, sua visão subjetiva desse referente.
QUESTÃO 51
Todos os textos a seguir são do gênero autorretrato: o próprio autor pintando-se ou fotografando-se. No entanto, apenas um possui como função predominante a metalinguagem. Assinale-o:
A
Extraído do site: <www.phaidon.com/resource/ku-004-copy1.jpg>. Acesso em: 17 nov. 2014.
B
Extraído do site: <www.wikiart.org/pt/cuno-amiet/self-portrait-with-apple-1903>. Acesso em: 17 nov. 2014.
Jack
son
Pollo
ck. C
athe
dral
. 194
7.es
mal
te e
tint
a de
alu
mín
io s
obre
tela
. Mus
eu d
e A
rte
de D
alla
s, T
exas
, EU
A. F
oto:
Art
Imag
es A
rchi
ve/G
low
Imag
es
Seba
stia
n A
rnin
g / E
yeEm
/Get
ty Im
ages
Am
iet C
uno.
Aut
orre
trato
. 193
1. C
oleç
ão p
artic
ular
. Fo
to: U
llste
in B
ild /
Oth
erim
ages
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 7
C
Extraído do site: <http://prod-images.exhibit-e.com/ www_mapplethorpe_org/9ac05fd1.jpg>. Acesso em: 17 nov. 2014.
D
Extraído do site: <www.wikiart.org/pt/frida-kahlo/self-portrait-1930>. Acesso em: 17 nov. 2014.
E
Extraído do site: <http://flavorwire.files.wordpress.com/2011/06/maier1.jpg?w=600&h=600>. Acesso em: 17 nov. 2014.
QUESTÃO 52
Existe uma grande diferença entre correr e sair correndo,
pois o correr envolve uma ciência voltada para a prática do
esporte denominado corrida, seja ela de longa ou de curta
distância; e o sair correndo, não.
MACHADO, Alexandre Fernandes. Corrida: manual prático do treinamento. São Paulo: Phorte, 2013. p. 21.
Os praticantes que se dedicam à prática do esporte denomi-nado corrida se preocupam, principalmente, com:
A o percurso e todos os tipos de pessoas que encontrarão.
B o monitoramento cardíaco e as variáveis que envolvem um melhor desempenho.
C as condições climáticas durante a corrida, como a temperatura e o tipo de solo.
D os parceiros de corrida que farão companhia durante todo o percurso.
E a alimentação controlada, com muitos sais minerais e gorduras para suprir a energia gasta.
QUESTÃO 53
Joel Almeida em: <www.ilustrajoel.com.br>. Extraído do site: <http://saintfb.blogspot.com.br/2012/04/charge-e-obesidade.html>.
QUASE UM TERÇO DA POPULAÇÃO MUNDIAL ESTÁ
OBESA OU ACIMA DO PESO
O número passou de 857 milhões, em 1980, para 2,1 bilhões em
2013, de acordo com o estudo Global Burden Disease
[...] O aumento da obesidade nas últimas três décadas ocor-
reu em todas as regiões do mundo, representando um problema
de saúde pública em países ricos e pobres.
[...]
Veja, 29 maio 2014. Extraído do site: <http://veja.abril.com.br/noticia/saude/quase-um-terco-da-populacao-mundial-esta-obesa-ou-acima-do-peso>. Acesso em: 6 nov. 2014.
A charge e o texto apresentam uma realidade brasileira e mun-dial. Algumas pesquisas apresentam números alarmantes de aumento da população obesa no mundo, pois:
A os governantes estão, cada vez mais, facilitando o acesso da população a cirurgias bariátricas e remédios controladores de apetite.
Palê
Zup
pani
/Pul
sar
Frid
a K
ahlo
. Aut
orre
trato
. 193
0. Ó
leo
sobr
e te
la.
Col
eção
par
ticul
ar. A
kg-Im
ages
/Lat
inst
ock
Will
iam
Per
ugin
i/Shu
tters
tock
/Glo
w Im
ages
Joel
Alm
eida
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 8
B as pessoas com a genética de obesidade buscam métodos rápidos de emagrecimento sem o acompanhamento de um profissional de nutrição.
C o acesso à prática de atividades físicas está limitado à popu-lação mais rica, que pode pagar por um personal trainer e, consequentemente, emagrecer.
D Há maior facilidade em consumir alimentos gordurosos, bem como uma redução no gasto calórico.
E As indústrias estão inserindo cada vez mais açúcar, água e whey protein em seus produtos, diminuindo as calorias e au-mentando as gorduras trans.
QUESTÃO 54
Observe a imagem e responda à questão.
Detalhe de pinturas rupestres no Parque Nacional da Serra da Capivara em São Raimundo Nonato, 2013.
A pintura rupestre diz respeito a toda atividade gráfica realiza-da em cavernas durante a pré-história, um período anterior à linguagem escrita e que, portanto, nos impede de conhecer o real significado de tais representações. No entanto, essa falta de ligação linguística, que impede o homem moderno de afirmar a intenção prática dessas imagens, não elimina o valor artístico delas, uma vez que essas pinturas revelam:
A a hereditariedade do estilo gráfico que se mostra idêntico em todos os grupos pré-históricos de que se tem registro ao redor do mundo.
B a capacidade de abstração do homem pré-histórico ao regis-trar sua interpretação da realidade assim como sua noção de verossimilhança.
C a linha evolutiva dos artistas rupestres quanto à temática re-presentada, iniciando pelas atividades cotidianas até atingir os ritos espirituais.
D o embrião dos materiais utilizados atualmente na arte, como as tintas, os pincéis e as goivas, instrumentos cortantes para entalho de madeira.
E a alta capacidade técnica do homem pré-histórico ao construir diferentes histórias e situações de seu dia a dia.
And
re D
ib/P
ulsa
r
QUESTÃO 55
Observe as imagens e responda à questão.
FIGURA 1
Negros tocando com vasos, gravura de Johan Nieuhof, 1682.
FIGURA 2
Samba no pé, de Zé Cordeiro, 2009.
O pandeiro, instrumento que conhecemos por meio de ritmos genuinamente brasileiros, chegou ao país pelos colonizadores portugueses. Porém, logo foi apropriado pelos negros africanos escravizados como forma de preservar sua cultura, como mos-tra a figura 1. Essa cultura musicalmente forte levou o pandeiro aos terreiros de candomblé, manifestação religiosa de origem africana, e aos de capoeira, que combina elementos de dança e de luta em um jogo. E, no século XIX, surgiu o samba nas rodas desses mesmos terreiros.
Levando em consideração esse texto, o samba como ritmo musical e o pandeiro como um de seus principais instrumentos evidenciam:
A a desapropriação das tradições anteriores, portuguesa e afri-cana, para a criação de um ritmo nacional totalmente livre de influências.
B que há falta de criatividade da cultura brasileira por ela apo-derar-se das tradições dos povos europeus e africanos que aqui viveram.
Joha
n N
ieuh
of. N
egro
s pl
ayin
g up
on c
alab
ashe
s. S
éc. X
VII.
Gra
vura
. Bib
liote
ca N
acio
nal,
Rio
de
Jane
iro
Zé C
orde
iro. S
ampa
no
pé. 2
009.
Óle
o so
bre
tela
. G
aler
ia. J
acqu
es A
rdie
s
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 9
C um combate mascarado à repressão dos povos invasores, uma vez que, ao modificar o uso do pandeiro para sua criação, a tradição desse invasor era silenciada.
D a universalização da música brasileira, pois em razão de sua mistura, ela configurou-se como uma obra sem pátria e, por-tanto, universal.
E uma forte influência da cultura africana em nossa musicalidade, já que o samba nasceu dentro dos terreiros de candomblé e de capoeira.
QUESTÃO 56
O Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cam-
bridge, Massachusetts, realizou no último dia 18 um debate
público entre três astrônomos, defendendo diferentes defini-
ções para a palavra “planeta”. Ao final, os presentes tiveram
a chance de votar. E “aprovaram” uma definição que efeti-
vamente restauraria o bom nome de Plutão. Se isso não é
fazer pressão sobre […] o órgão que tem como incumbência
dizer o que cada coisa no espaço de fato é, então não sei o
que seria.
NOGUEIRA, Salvador. Extraído do site: <http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/09/30/plutao-quer-voltar-no-tapetao/>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Para definir como os astros devem ser classificados, há diver-sos critérios a serem adotados pela comunidade de cientis-tas da Astronomia. A questão envolvendo a classificação de Plutão é polêmica porque os astrônomos precisam, antes de tudo, chegar:
A ao número exato de planetas que compõem o sistema solar.
B a uma divisão mais clara entre o que pensam os americanos e a comunidade internacional.
C a um consenso na própria definição da palavra “planeta”.
D ao ponto do estudo em que se consiga saber quando os pla-netas se formaram.
E a desenvolver sistemas de controle e monitoramento dos pla-netas.
QUESTÃO 57
O FUTEBOL NO FEMININO
As confusões de gênero que levaram “a” lateral direita a ser
ocupada “pelo” lateral-direito
Muitos dos termos do futebol (senão todos) vieram do inglês
e foram se adaptando ao português. Houve tempo em que a
falta cometida com a mão se chamava hands, escanteio era
corner, goleiro era goalkeeper etc. Felizmente, foi-se impondo
um lento e inexorável aportuguesamento.
Todavia, aí começa uma nova confusão: os nomes das posi-
ções, geralmente femininos, começam a chocar com o elemento
masculino que as preenche. Assim, a lateral direita é ocupada
pelo lateral-direito; a lateral esquerda, pelo lateral-esquerdo, e
assim sucessivamente. Como o substantivo “lateral” é generi-
camente neutro, o adjetivo que o acompanha pode facilmente
ganhar a forma masculina ou feminina.
Aliás, esses dois substantivos compostos, “lateral-direito”
e “lateral-esquerdo”, não aparecem no Volp (Vocabulário Or-
tográfico da Língua Portuguesa, relação oficial das palavras
de nossa língua).Extraído do site: <http://revistalingua.uol.com.br/textos/105/o-futebol-no-feminino-314965-1.
asp>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Segundo o texto, a transformação ocorrida para que o nome da posição “lateral” no campo de futebol seja dita sempre no masculino se deve:
A à ausência de artigo feminino antes da palavra “lateral”.
B ao fato de o atleta que ocupa a posição ter sido, por muitos anos, um homem.
C à incorreção dos falantes que praticam o futebol.
D à falta de informações dos criadores dos nomes das posições.
E ao uso indevido do gênero masculino, característico do futebol.
QUESTÃO 58
APRENDA NOVOS IDIOMAS COM CINCO APLICATIVOS
GRATUITOS
Foi-se o tempo que o aprendizado ficava fixado nas lousas
das salas de aulas e nas anotações dos cadernos estudantis.
Novas formas de desenvolver o conhecimento estão sendo cria-
das e utilizadas, especialmente para quem já possui habilidade
com os meios tecnológicos. Porém, não é preciso ser um expert
em aplicativos para manusear as ferramentas educacionais
disponíveis para celulares.
Elas possuem design simples, colorido e intuitivo, e quem
ainda não tem familiaridade também pode desfrutar das van-
tagens de aprender de maneira diferente.
[...]Extraído do site: <http://canaltech.com.br/noticia/apps/Aprenda-novos-idiomas-com-cinco-
aplicativos-gratuitos/#ixzz3FSpuFl5J>. Acesso em: 4 nov. 2014.
A notícia traz uma informação sobre os novos usos da tecno-logia para facilitar a vida das pessoas. Após a leitura desse texto, entende-se que o leitor que se interessar pela tecnologia e quiser ter acesso a ela:
A necessita conhecer ferramentas educacionais para aprendi-zado de novos idiomas.
B deve compreender a linguagem de programação dos aplica-tivos.
C precisa ser usuário avançado desse tipo de tecnologia para melhor aproveitá-la.
D não precisa ser expert no assunto, bastando buscá-la em um celular compatível.
E não precisa estar familiarizado com novos idiomas, bastando ser usuário avançado da tecnologia.
QUESTÃO 59
O jogo de Damas tem dois participantes, que usam um
tabuleiro para jogar.
Jogadores − 2.
Peças − 24 peças, 12 brancas e 12 pretas.
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 10
Tabuleiro − tabuleiro de 64 casas, claras e escuras.
Distribuição − 12 peças da mesma cor para cada jogador,
posicionadas nas casas escuras, ocupando as três linhas mais
próximas de cada jogador.
Objetivo − Capturar todas as peças do oponente ou deixá-lo
impossibilitado de mover.
O JOGO
O tabuleiro deve ser posicionado de modo que a grande
diagonal comece do lado esquerdo de cada jogador. Assim,
a primeira casa à esquerda de cada jogador será preta. O
jogador que estiver jogando com as peças brancas começa
o jogo, podendo dar o primeiro lance. A seguir, os jogadores
alternam jogadas até o fim do jogo. As peças comuns só
podem se movimentar para a frente, para uma casa preta
livre na próxima linha, diagonal à sua casa atual. As damas
podem se movimentar em diagonal para frente e para trás
para qualquer casa livre, desde que o caminho esteja livre.
O jogo termina quando todas as peças de um jogador forem
capturadas ou quando este não puder mais fazer nenhum
lance válido.
Extraído do site: <www.megajogos.com.br/jogosonline/damas/regras>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Jogos costumam apresentar regras específicas, que devem ser obedecidas por seus jogadores para seu correto andamento. O texto apresentado se propõe a explicar regras do jogo de Damas, trazendo:
A o histórico e as estatísticas do último campeonato da modali-dade.
B dicas para os jogadores experientes aprofundarem suas es-tratégias.
C as melhores estratégias para jogadores principiantes obterem bons resultados.
D uma discussão sobre o poder social das brincadeiras e jogos na formação dos jovens.
E as regras básicas do jogo, como o número de jogadores e peças e a disposição do tabuleiro.
QUESTÃO 60
LESÕES NOS ESPORTES AQUÁTICOS
Um dos problemas mais comuns em nadadores e triatletas
é o chamado “ombro do nadador”, uma condição causada
por sobrecarga que resulta em tendinite do manguito rotador
(supraespinhoso) e/ou bíceps ou bursite subacromial.
Em várias ocasiões é diagnosticada uma síndrome do
impacto e que em nadadores jovens deve-se pesquisar como
uma microinstabilidade ou instabilidade do ombro como cau-
sa primária.
Muitos nadadores iniciam a prática deste esporte por
volta dos sete anos de idade e com exigências cada vez
maiores. Além das sessões de natação, o treinamento de
força muscular aumenta o trabalho no ombro dos praticantes
de alto rendimento.
[...]
Extraído do site: <http://tudosobrenatacao.blogspot.com.br/2010/07/lesoes-nos-esportes-aquaticos.html>. Acesso em: 4 nov. 2014.
O objetivo do texto apresentado é o de informar a respeito de lesões que podem ser resultado de esportes aquáticos; para isso, ele usa linguagem:
A técnica, voltada para praticantes e técnicos, bem como para os médicos que cuidam desse tipo de lesão.
B popular, revelando o significado dos termos usados por mé-dicos e técnicos ao orientar os atletas.
C culta, colocando-se, no entanto, em termos populares, para que a mensagem tenha repercussão.
D irônica, já que diz exatamente o oposto do que se propõe: explicar lesões em ombros de nadadores.
E prolixa, pois não consegue explicar com poucas palavras o que significa o “ombro de nadador”.
QUESTÃO 61
[...]
Mas nenhuma palavra me fascinava tanto quanto defenes-
tração.
A princípio foi o fascínio da ignorância. Eu não sabia o seu
significado, nunca me lembrava de procurar no dicionário e ima-
ginava coisas. Defenestrar devia ser um ato exótico praticado
por poucas pessoas. Tinha até um som lúbrico. [...]
Também podia ser algo contra pragas e insetos. As pessoas
talvez mandassem defenestrar a casa. Haveria assim defenes-
tradores profissionais.
Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras
que encerravam os documentos formais? “Nestes termos, pede
defenestração...” Era uma palavra cheia de implicações. Devo
tê-la usado uma ou outra vez, como em:
– Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer?
Defenestrada. Mesmo errada era a palavra exata.
[...]
VERÍSSIMO, Luis Fernando. O analista de Bagé. 6. ed. Porto Alegre: L&PM, 1981. p. 29-31. Extraído do site: <www.recantodasletras.com.br/cronicas/2185016>.
Acesso em: 4 nov. 2014.
O “fascínio da ignorância” que a palavra em questão desper-tava no autor da crônica pode ser explicado uma vez que, não sabendo o significado correto de “defenestração”, ele poderia:
A usar a palavra com seu significado correto, mesmo ainda não sabendo exatamente o que queria dizer.
B elaborar hipóteses a respeito do significado, considerando o que seu sentimento a respeito da palavra dizia a ele.
C fazer uma lista de possíveis significados que a palavra teria, eliminando, assim, as possibilidades do que não poderia ser.
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 11
D inserir a palavra nos seus discursos para mostrar aos demais que a conhecia, mesmo que esse significado fosse incorreto.
E rir da ingenuidade dos outros que não conheciam a palavra e, assim, poder dizer o que achasse mais conveniente.
QUESTÃO 62
Hamlet observa a Horácio que há mais coisas no céu e na
terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação
que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de
novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na vés-
pera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por
outras palavras.
− Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada.
Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta,
antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou
a botar as cartas, disse-me: “A senhora gosta de uma pessoa...”
Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas,
combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que
você me esquecesse, mas que não era verdade...
[...]
ASSIS, Machado de. A cartomante. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000257.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Nessa cena do conto A cartomante, a personagem Rita relata sua ida a uma cartomante. A observação do narrador, de que ela tentava dar a Camilo a mesma explicação, porém com ou-tras palavras, que Hamlet dava a Horácio na peça de Shakes-peare, revela:
A que a personagem acreditava que há fenômenos ainda não explicados por nossos conhecimentos formais.
B a atualidade da peça de Shakespeare, ainda muito famosa na época em que o conto foi escrito.
C a credulidade que algumas pessoas apresentam em contraste com a recusa de outras em acreditar na sorte.
D o fascínio da personagem pelas obras de Shakespeare, grande inspirador da literatura universal.
E o apreço do autor pela citação descontextualizada e pouco significativa.
QUESTÃO 63
TRISTEZA DO JECA
Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira-chão
Todo cheio de buracos
Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um barulhão
OLIVEIRA, Angelino de. Tristeza do Jeca. Extraído do site: <www.letras.com.br/#!angelino-de-oliveira/tristeza-do-jeca>. Acesso em: 4 nov. 2014.
A letra da canção traz um eu lírico que canta o lugar onde nas-ceu, e a identificação dele com esse lugar é o que dá o tom da canção. Para a construção dessa identidade, o eu lírico lança mão de elementos textuais que remetem a um mundo:
A tecnológico, porém de recursos escassos, uma crítica aos governantes de seu país.
B rural, pobre e de poucos recursos, que marca a passagem do tempo pelos elementos naturais.
C urbano, relatado como libertador, apesar da aparente falta de infraestrutura.
D mitológico, onde seres sobrenaturais influenciam a vida até dos indivíduos que não acreditam neles.
E hostil, pois, apesar de ele desejar sair de lá, está preso por não conseguir dinheiro.
QUESTÃO 64
O caso triste deu-se por estas bandas − ela magrinha e
jeitosa ia passando pelo caminho do Quixadá levando no braço
a cesta de baba de moça e de pudim de coco que a mãe fizera
para a vó quando o tipo forte, grosso, simpático, saltou dos ma-
tos e interrompeu-a: “Onde é que tu vai com esse chapeuzinho
tão vermelhinho na cabeça?” Ela ficou de medo rija, mas ao
mesmo tempo achava o moço simpático, disse que ia ali mesmo
levar uns negócios pra vó, ele perguntou aonde, disse se não
podia acompanhá-la. Ela se fez de rogada, abanou que não.
[...]
FERNANDES, Millôr. Extraído do site: <www2.uol.com.br/millor/chapeuzi/003.htm>. Acesso em: 4 nov. 2014.
Esse trecho é extraído de uma paródia do conto de fadas Cha-peuzinho vermelho, no qual o autor recria a história original modificando:
A as personagens, já que Chapeuzinho era uma adulta, aqui ela é jovem.
B a moral, pois ela não tem mais medo da floresta e do lobo.
C o enredo, que contava uma história de romance e agora é de terror.
D a linguagem (mais informal e regional) e introduzindo elementos da cultura brasileira.
E o tempo, que passa mais devagar nessa nova versão, com mais detalhes sendo contados.
QUESTÃO 65
INCENTIVO À BICICLETA É DESTAQUE NO DIA MUNDIAL
SEM CARRO DE BRASÍLIA
O Dia Mundial sem Carro é uma iniciativa para dar visibilidade
e estimular reflexões sobre os modelos de deslocamento e trans-
porte de pessoas. Em Brasília, o uso da bicicleta é incentivado
como uma das soluções para resolver os problemas de mobilida-
de e de estacionamento no Plano Piloto, área central da cidade.
“Uma vaga é um espaço de dez metros quadrados, que
fica ocioso o dia inteiro, com um carro que transportou ape-
nas uma pessoa para seu local de trabalho. A ideia é mostrar
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 12
que a cidade tem de ser voltada para as pessoas. Aqui, ainda
temos mais pedestres do que carros. Então, a prioridade do
uso do espaço deveria ser deles”, disse Renata Florentino, do
movimento Nossa Brasília.
[...]
Extraído do site: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-09/incentivo-bicicleta-e-destaque-no-dia-mundial-sem-carro>. Acesso em: 4 nov. 2014.
A notícia traz a informação de uma das muitas ações que são vistas atualmente para desestimular o uso de automóveis, tro-cando-os pela bicicleta ou por outros meios de transporte. O principal argumento exposto no texto para defender o não uso do carro é:
A A qualidade do ar nas grandes cidades pode melhorar muito com a diminuição do número de automóveis circulando nas ruas.
B O deslocamento das pessoas pode se tornar muito mais rápido com estratégias efi cientes de interligação do transporte público com o particular.
C A prática constante de atividades físicas pode melhorar a saú-de das pessoas, e a bicicleta é a melhor opção para unir a utilidade à necessidade.
D O espaço que os carros ocupam nas ruas, muitas vezes trans-portando uma pessoa só, é muito maior que outros meios de transporte levando a mesma quantidade de pessoas.
E O crescimento desordenado da população urbana vai resultar na iminente imobilidade das ruas, e é preciso investir em meios de transporte alternativos.
Leia a letra da canção para responder às questões de 66 a 68.
PRECISO DIZER QUE TE AMO
Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu nem sei que hora dizer
Me dá um medo (que medo)
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
[...]
CAZUZA. Preciso dizer que te amo. Extraído do site: <www.vagalume.com.br/cazuza/preciso-dizer-que-te-amo.html#ixzz3HeD9x56v>. Acesso em: 17 nov. 2014.
QUESTÃO 66
Predomina no texto a função da linguagem:
A metalinguística, porque há explicação do signifi cado das ex-pressões.
B fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.
C emotiva, porque o emissor revela suas opiniões e emoções, prevalecendo a primeira pessoa do singular.
D conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
E poética, pois se chama a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
QUESTÃO 67
Observe o trecho da poesia a seguir.
Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Luís Vaz de Camões (1843, v. II)
Na poesia, predomina uma função da linguagem em que de-terminados recursos são utilizados para chamar a atenção do leitor destinatário para a mensagem.
Assinale a alternativa que indica corretamente um trecho da música Preciso dizer que te amo, na qual a mesma função esteja mais predominantemente presente.
A Quando a gente conversa / Contando casos, besteiras
B E eu nem sei que hora dizer
C Me dá um medo (que medo)
D Tanta coisa em comum / Deixando escapar segredos
E É que eu preciso dizer que eu te amo / Te ganhar ou perder sem engano
QUESTÃO 68
Em textos jornalísticos, predomina o uso de uma linguagem mais direta e objetiva de forma a torná-lo mais imparcial e im-pessoal. Sob esse aspecto, assinale a alternativa que indica um tr echo de notícia que poderia descrever corretamente o assunto principal da canção Preciso dizer que te amo e a fun-ção da linguagem predominante no mesmo trecho.
A [...] o homem apaixonado demonstrou-se angustiado diante de seus sentimentos em relação à amiga, principalmente por sua falta de coragem de confessar a ela o que sentia. (Função referencial)
B [...] o homem apaixonado e ingênuo descobriu que sua melhor amiga também era apaixonada por ele. O casamento aconte-cerá no próximo mês. (Função poética)
C [...] o homem, contrariado, tornou-se agressivo diante do desprezo dos seus sentimentos em relação à amiga. (Função referencial)
D [...] apaixonados desde a infância, o casal observou que tem muitas coisas em comum e já planeja o futuro. (Função poética)
E [...] a mulher preferiu afastar-se de seu amigo por conta da difi culdade em fazê-lo entender que a amizade não seria du-radoura. (Função emotiva)
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 13
QUESTÃO 69
Em uma academia de musculação, há aparelhos destinados a exercitar músculos ou grupos musculares específicos. Há, ainda, os equipamentos multifuncionais, que apresentam va-riações para diferentes tipos de exercícios e diversas partes do corpo. Podemos separar estes últimos em aparelhos destinados aos membros inferiores, aos membros superiores e, ainda, aos músculos torácico-abdominais. Por exemplo, as esteiras e as bicicletas ergométricas exercitam os membros inferiores.
Na academia que Júnior frequenta, há 4 aparelhos para pernas, 7 para braços e 9 para abdômen e tórax, além de 9 esteiras e 4 bicicletas. Os aparelhos para pernas e os aeróbicos são exclu-sivos para seus exercícios, isto é, não são multifuncionais. Há 31 aparelhos no total. Em seu programa de treinamento, Júnior deve exercitar os braços, mas constata que todos os aparelhos dedicados exclusivamente a este fim estão ocupados. Assim, para concluir seu treino, ele pode:
A escolher entre 6 aparelhos multifuncionais.
B aguardar a liberação de um dos 7 exclusivos para braços.
C escolher entre 2 aparelhos multifuncionais.
D escolher entre 3 aparelhos multifuncionais.
E escolher entre todos os aparelhos da academia.
QUESTÃO 70
Uma companhia aérea abordou seus clientes durante os de-sembarques de alguns de seus voos para obter dados sobre a satisfação com relação às poltronas. A empresa pretendia determinar se novos aviões da companhia deveriam manter a configuração dos assentos.
A fabricante das aeronaves quer expandir os negócios e dispo-nibiliza, para companhias aéreas, projetos personalizados de disposição dos assentos. Atualmente, cada fileira é composta de seis poltronas, conforme este esquema:
janela janelameio meiocorredor corredor
As respostas compiladas foram as seguintes:
• preferem a poltrona do corredor: 66;
• preferem a poltrona do meio: 13;
• preferem a poltrona da janela: 136;
• indiferentes: 3.
Durante as entrevistas, a empresa foi surpreendida com res-postas de rejeição, em que se considerou indiferença para as outras duas posições:
• rejeitam a poltrona do meio: 9;
• rejeitam a poltrona da janela: 4;
• rejeitam a poltrona do corredor: 6.
Munidos desses resultados, a opção mais coerente é:
A escolher outra confi guração, pois a maioria prefere a poltrona do corredor.
B manter a confi guração, pois houve distribuição equilibrada de preferências.
C escolher outra confi guração, pois 80% preferiram a poltrona da janela.
D escolher outra confi guração, pois nenhum cliente tem prefe-rência exclusiva pela poltrona do meio.
E manter a confi guração, pois a maioria dos passageiros é indi-ferente à posição da poltrona.
QUESTÃO 71
O gerente de uma livraria realizou uma reunião com os ven-dedores para traçar o perfil dos clientes com relação à prefe-rência de compra no acervo, que, em um primeiro momento, foi dividido em poesia e prosa. O primeiro vendedor indagou que nem todos que compraram a obra Toda poesia, de Paulo Leminski, preferem poesia. Outro complementou e disse que os que compram poesia sempre compram livros de prosa. Com as proposições dos vendedores, uma possível afirmação é:
A todos os que gostam de prosa compraram o livro Toda poesia.
B quem comprou o livro de Leminski pertence a uma minoria que lê apenas poesia.
C os clientes que gostam de prosa não leem poesia.
D há clientes que compram poesia e prosa, e há clientes que compram apenas livros de prosa.
E todos os clientes compram livros de poesia e de prosa.
QUESTÃO 72
Uma escola seleciona alunos do primeiro ano do Ensino Médio com baixo rendimento em Português, Matemática e História para realizar aulas de reforço com os professores das respec-tivas disciplinas, em encontros dedicados à resolução de exer-cícios. Serão usadas listas a serem elaboradas com a mesma quantidade de questões para cada disciplina.
Na reunião de planejamento, o professor de Português garantiu que resolverá cinco questões por aula, enquanto o de Matemá-tica apenas duas, e o de História se comprometeu a resolver seis. A direção exigiu que se completem as listas com o menor número de aulas possível. Então, para que todos resolvam com seus alunos a lista completa, os professores planejaram:
A listas com 30 exercícios e as mesmas quantidades de aula para todas as disciplinas.
B listas com 20 exercícios e mais aulas de História que das demais.
C listas com 100 exercícios e 12 aulas de Português, 30 de Ma-temática e 10 de História.
D listas com 30 exercícios e duas aulas de Português a mais que as de História.
E listas com 30 exercícios e o triplo do número de aulas de História para Matemática.
MATEMÁTICAE SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 69 a 90
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 14
Leia o texto e a tabela para responder às questões 73 e 74.
O trecho a seguir é parte da Lei Complementar no 174, de 7 de agosto de 2014, que dispõe sobre algumas alterações no Simples Nacional, regime tributário voltado às micro e pequenas empresas. O enquadramento nesse regime é dado pela receita anual bruta, isto é, pelo montante arrecadado pela empresa no último ano, que não pode exceder o valor máximo da tabela. Com os mesmos dados, é calculada a alíquota de imposto a ser pago.
ANEXO VI
(Incluído pela Lei Complementar no 147, de 2014)
(Vigência: 1o de janeiro de 2015)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional − Receitas decor-
rentes da prestação de serviços relacionados no § 5o − I do
art. 18 desta Lei Complementar.
1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
(r) Folha de salários incluídos encargo (em12meses)Receita bruta (em12meses)
=
2) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL,
Cofins e CPP arrecadadas na forma deste Anexo será realizada
com base nos parâmetros [...] desta Lei Complementar.
3) Independentemente do resultado da relação (r), as alí-
quotas do Simples Nacional corresponderão ao seguinte:
TABELA VI
Receita bruta em 12 meses (em R$)
Alíquota
IRPJ, PIS/
Pasep, CSLL, Cofins e CPP
ISS
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00
19,94% 15,71% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
20,34% 16,08% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
20,66% 16,35% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
21,17% 16,56% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
21,38% 16,73% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
21,86% 16,86% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
21,97% 16,97% 5,00%
[…] […] […] […]
Extraído do site: <www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#anexovi>. Acesso em: 6 nov. 2014.
QUESTÃO 73
Após alguns anos prestando serviços como encanador, Marcel e sua equipe se oficializaram como empresa e puderam emitir notas fiscais. Para tanto, foi necessária a escolha do regime tributário. Assistido por seu contador, Marcel relacionou seus recebimentos mensais na seguinte tabela:
Março a novembro R$ 14.500,00
Dezembro a fevereiro R$ 18.900,00
Com essas informações, seu contador previu:
A receita bruta acima do permitido pelo Simples Nacional.
B alíquota de 17,72%, independentemente de haver ou não funcionários.
C alíquota de 16,93%, independentemente de haver ou não funcionários.
D alíquota de 17,72%, com descontos caso registrasse funcionários.
E alíquota de 16,93%, com descontos caso registrasse funcionários.
QUESTÃO 74
A empresa de Marcos faturou 149 mil no último mês, e essa receita é constante durante o ano. A firma de Júlio, por sua vez, faturou 151 mil, porém, no último ano, teve faturamento igual ao da empresa de Marcos. Os amigos trocaram informações acerca do imposto devido no último mês e concluíram que:
A as alíquotas eram ambas de 21,38%. Ambos pagarão o mesmo valor de impostos.
B as alíquotas eram de 16,93% e 17,72% para as empresas, respectivamente, de Marcos e de Júlio. Júlio pagará um valor maior de imposto.
C as alíquotas eram de 21,38% e 21,86% para as empresas, respectivamente, de Marcos e de Júlio. Ambos pagarão apro-ximadamente o mesmo valor de impostos.
D as alíquotas eram ambas de 16,93%. Júlio pagará um valor maior de imposto.
E as alíquotas eram ambas de 21,38%. Júlio pagará um valor maior de imposto.
QUESTÃO 75
Em uma recente campanha para angariar mantimentos, a ONG Amigos do Bairro arrecadou 250 kg de arroz e 140 kg de feijão para serem doados a famílias carentes de uma comunidade em Cordisburgo (MG).
Foi definida a montagem de cestas para que cada família rece-besse a mesma quantidade de cada mantimento (em múltiplos de 1 kg) e apenas uma cesta por núcleo familiar. Se houver so-bra de alimentos, eles serão usados em uma campanha futura.
Para essa campanha, o mínimo de famílias que pode ser be-neficiado é:
A 28, para não haver sobra de mantimentos.
B 14, e haverá sobra de 110 kg de arroz.
C 70, para não haver sobra de mantimentos.
D 28, e haverá sobra de 110 kg de arroz.
E 20, e haverá sobra de 110 kg de arroz.
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 15
QUESTÃO 76
Os gráficos a seguir foram criados com base na pesquisa sobre mobilidade realizada, em 2007, pela companhia que gerencia o Metrô da cidade de São Paulo. O primeiro representa a divisão modal por número de viagens das últimas quatro pesquisas, feitas com intervalo de 10 anos; o segundo gráfico distribui as viagens conforme modo e duração.
A pesquisa considera os modos a pé e bicicleta pertencentes aos não motorizados.
Bicicleta A pé Individual Coletivo
40 000
35 000
30 000
25 000
20 000
15 000
10 000
5 000
0
Viag
ens
(x 1
000
)
1977 1987 1997 2007Ano
70
60
50
40
30
20
10
0
Viag
ens
(%)
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180Duração (minutos)
Coletivo Individual Não motorizado
Fonte: <www.metro.sp.gov.br/metro/arquivos/OD2007/sintese_od2007.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2014
São Paulo é uma das maiores cidades do mundo e, como muitas cidades brasileiras, enfrenta graves problemas de mo-bilidade urbana. Da pesquisa apresentada, é possível extrair considerações sobre o comportamento do paulistano e as relações com as deficiências de mobilidade. Uma das aná-lises possíveis é:
A Mais de 10 milhões de viagens foram feitas de modo não motorizado em 2007, e a maioria delas durou menos de 30 minutos. Nas individuais motorizadas, 40% das mais de 10 milhões de viagens duram aproximadamente 25 minu-tos. Menos de 1 milhão de viagens de transporte coletivo
enfrentaram trechos com aproximadamente uma hora e meia de duração; ainda assim, o uso desse modal apresentou aumento signifi cativo.
B Mais de 10 mil viagens foram feitas de modo não motorizado em 2007, e a maioria delas durou menos de 30 minutos. Nas individuais motorizadas, 40% das mais de 10 mil viagens du-ram aproximadamente 25 minutos. Menos de 10 mil viagens de transporte coletivo enfrentaram trechos com mais de uma hora e meia de duração; ainda assim, o uso desse modal apresentou aumento signifi cativo.
C Mais de 10 milhões de viagens foram feitas de modo não mo-torizado em 2007, e a maioria delas durou mais de 30 minutos. Nas individuais motorizadas, 40% das mais de 10 milhões de viagens duram aproximadamente 25 minutos. Mais de 100 mil e menos de 1 milhão de viagens de transporte coletivo enfrentaram trechos com aproximadamente uma hora e meia de duração; ainda assim, o uso desse modal apresentou au-mento signifi cativo.
D Mais de 10 milhões de viagens foram feitas de modo não mo-torizado em 2007, e a maioria durou menos de 30 minutos. Nas individuais motorizadas, 40% das mais de 10 milhões de viagens duram aproximadamente 25 minutos. Mais de 1 milhão de viagens de transporte coletivo enfrentaram trechos com aproximadamente uma hora e meia de duração; ainda assim, o uso desse modal apresentou aumento signifi cativo.
E Mais de 10 milhões de viagens foram feitas de modo não moto-rizado em 2007, e a maioria delas durou menos de 30 minutos. Nas individuais motorizadas, 40% das mais de 10 milhões de viagens duram aproximadamente 25 minutos. Mais de 15 milhões de viagens de transporte coletivo enfrentaram tre-chos com aproximadamente uma hora e meia de duração; ain-da assim, o uso desse modal apresentou aumento signifi cativo.
QUESTÃO 77
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Para que cada ponto da superfície terrestre possa ser lo-
calizado, existe um sistema de linhas imaginárias ao redor do
globo, essas linhas são representadas nas cartas pelos meri-
dianos e paralelos. Cada ponto na superfície é dado em termos
de sua latitude e longitude, constituindo essas as coordenadas
geográficas.
As coordenadas geográficas baseiam-se em 2 linhas: o
Equador e o Meridiano de Greenwich.
• Latitude: é o ângulo de arco norte-sul em relação ao Equador, ou seja, é o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai do Equador até o local considerado. Varia de 0° a 90°, sendo convencionado + (positivo) para Norte e – (negativo) para o Sul.
• Longitude: é o ângulo de arco leste-oeste do Meridiano Prin-cipal, ou seja, é o arco contado ao longo do paralelo do ponto, que vai do Meridiano de Greenwich até o meridiano considerado. Varia de 0° a 180°, sendo convencionado – para oeste e + para leste de Greenwich.
Coordenadas geográficas. Extraído do site: <www.uff.br/geoden/index_arquivos/coordenadas_geodem.htm>. Acesso em: 7 nov. 2014.
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 16
Is. Tonga
Is. Pitcarm
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
Mer
idia
no d
e G
reen
wic
h
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO ÍNDICOOCEANO
ATLÂNTICO
Is. Falkland(Malvinas)
CaboVerde
Açores
Is. Galápagos
I . MadeiraIs. Canárias
Is. Maldivas
Is. Fiji
Is. Havaí
Is. Aleutas
0°
30°
30°
0°
60°60°
60°
60°
90°
90° 120°120°180° 180°
Nova York
OttawaVancouver
Los AngelesWashington
Cidade doMéxico
BogotáGeorgetown
Lima Brasília
Buenos AiresCidade
do Cabo
Maputo
Luanda
NiameiDacar
Madri
Paris
Trípoli Cairo
Bucareste
Argel
Londres
Reykjavik
Berlim
Moscou
Astana
Pequim
Teerã
RiadNovaDélhi
Adis Abeba
Nairóbi
Tóquio
Hong Kong
Manila
Jacarta
Seul
MelbourneSydney
Círculo Polar Ártico
Fonte: Atlas geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.
Por exemplo, as coordenadas geográficas do centro da cidade de Cambuquira, em Minas Gerais, são:
Latitude: –21° 51’ 30”
Longitude: –45° 17’ 28”
Considere um aparelho celular dotado de sistema de geolocalização que apresenta a seguinte informação:
Meu local: 30,326 / – 14,397
O sistema operacional do celular constata que o usuário se encontra:
A no continente americano.
B no oceano Atlântico.
C na América do Sul.
D no continente europeu.
E no continente africano.
QUESTÃO 78
Um artista plástico preparou um painel com uma paisagem para ser distribuída em um metro quadrado de área, fracionada em pequenos retângulos que seguem a razão áurea entre seus la-dos, isto é, o lado maior deve medir 1,61 vezes a medida do lado menor. Com o sucesso do trabalho, surgiu a demanda da repro-dução dessa obra em grande número e em tamanho maior. O artista buscou dobrar a área total do painel sem alterar o número de retângulos que a compõe, mas alterando as medidas de cada uma das peças. Após alguns cálculos, concluiu corretamente:
A que bastaria dobrar os lados dos retângulos para obter o dobro da área.
B que a melhor solução para dobrar a área seria o lado maior ser o dobro do lado menor.
C que bastaria multiplicar os lados do retângulo por raiz de dois.
D que deveria multiplicar a área dos retângulos por raiz de dois.
E que deveria dobrar apenas um dos lados de cada retângulo.
QUESTÃO 79
O texto a seguir é de autoria do Dieese, em seu estudo mensal sobre o custo de vida, datado de agosto de 2014.
Em agosto, os preços do conjunto de bens alimentícios
essenciais diminuíram em todas as 18 capitais onde o Dieese –
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-
nômicos – realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica
de Alimentos, repetindo comportamento observado em julho.
As maiores quedas foram registradas em Manaus (–7,69%),
Aracaju (–3,84%), Fortaleza (–2,96%) e Natal (–2,35%). O menor
recuo foi observado em Vitória (–0,48%).
Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor
para a cesta básica (R$ 340,62). A segunda maior cesta foi
observada em São Paulo (R$ 337,80), seguida por Vitória
(R$ 329,13). Os menores valores médios da cesta foram veri-
ficados em Aracaju (R$ 230,52), Salvador (R$ 266,34) e João
Pessoa (R$ 268,87).
Com base no custo apurado para a cesta mais cara, a de
Florianópolis, e levando em consideração a determinação cons-
titucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficien-
te para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene,
transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente
Allm
aps
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 17
o valor do salário mínimo necessário. Em agosto deste ano, o
salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.861,55, ou seja,
3,95 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em julho, o mínimo
necessário era maior, equivalendo a R$ 2.915,07, ou 4,03 vezes
o piso vigente. Em agosto de 2013, ficava em R$ 2.685,47, ou
3,96 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
Pelo segundo mês consecutivo, valor da cesta básica recua em todas as capitais. Dieese. Extraído do site: <www.dieese.org.br/analisecestabasica/2014/201408cestabasica.pdf>.
Acesso em: 17 nov. 2014.
No gráfico a seguir, foram lançados os valores oficiais do salário mínimo nacional e do salário mínimo calculado pelo Dieese nos meses de janeiro, desde 1995 até 2014.
R$ 3.000,00
R$ 2.800,00
R$ 2.600,00
R$ 2.400,00
R$ 2.200,00
R$ 2.000,00
R$ 1.800,00
R$ 1.600,00
R$ 1.400,00
R$ 1.200,00
R$ 1.000,00
R$ 800,00
R$ 600,00
R$ 400,00
R$ 200,00
R$ 0,00
Salário Mínimo Nacional Salário Mínimo Dieese
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
A leitura do texto e a análise do gráfico permitiriam avaliar:
A a queda de preços em julho e agosto de 2014 como indicativo de futura diminuição do custo de vida e, portanto, do salário mínimo necessário, e esse resultado é apoiado pelas recor-rentes fl utuações (altas e quedas) apresentadas no gráfi co.
B a queda de preços de agosto de 2014 como momentânea, uma vez que há uma tendência de acentuação da diferença entre o salário mínimo necessário e o salário mínimo ofi cial a longo prazo, embora haja aproximações momentâneas.
C a queda dos preços em julho e agosto de 2014 como esperada para que se mantenha o ritmo linear e constante da razão dos preços pelo piso salarial nacional.
D que, apesar da queda dos preços em julho e agosto, tende a haver forte alta no custo de vida nas cidades, que por sua vez será atenuado pela correção do salário mínimo nacional no ano seguinte, como ocorreu nas últimas décadas.
E a queda do custo de vida como ínfi ma e momentânea, portanto insignifi cante. A tendência é de estabilidade nos preços e aumen-to do salário mínimo constantemente, a fi m de que, em alguns anos, o salário mínimo ofi cial atinja o valor calculado necessário.
QUESTÃO 80
Uma comunidade rural se instalou há alguns anos às margens de um riacho de onde captam água para a lavoura, para os animais e para o consumo em residências. O esgoto de todo o vilarejo, que em volume não apresenta perdas significativas em relação ao da água captada, é lançado em um lago próximo.
Preocupado com os danos causados ao meio ambiente, principalmente ao lago, os moradores da comunidade pe-
diram ajuda a técnicos de uma universidade. Após estudo, concluiu-se que, em razão da farta biodiversidade, dos 50 mil litros do lago, ele é capaz de despoluir naturalmente até 1% de seu volume total em 24 horas. O grupo de pesquisa ainda determinou que o vilarejo capta em média, diariamente, 1 000 litros de água. Nessas condições, os pesquisadores estabeleceram:
A o prazo de 100 dias para o início do colapso na vida do lago, pelo acúmulo de poluentes.
B o prazo de 50 dias para que metade do volume do lago seja apenas de poluentes.
C o prazo de 50 dias para compensação dos poluentes e rege-neração completa do lago.
D o prazo de 50 dias para compensação dos poluentes e o início da regeneração do lago.
E o prazo de 100 dias para despoluição completa do lago.
QUESTÃO 81
O vale transporte mensal é uma forma de pagamento da tarifa do transporte público com a qual o cidadão pode fazer quantas viagens quiser, por um valor fixo no mês, usando o sistema.
Uma cidade cria um sistema para o uso de vale-transporte men-sal em que o cidadão paga R$ 144,00 a cada trinta dias. Para quem não usufrui dessa modalidade de pagamento, a tarifa unitária de transporte nessa cidade é de R$ 3,00 por trecho. No anúncio oficial, a prefeitura declara que o trabalhador que vai e volta de transporte público fará economia.
Essa afirmação está:
A correta apenas se houver mais de 48 viagens no mês.
B errada se usar mais de 24 viagens por mês.
C correta apenas se houver menos de 48 viagens por mês.
D errada se usar mais de uma viagem por dia.
E errada se usar mais de 48 viagens por mês.
QUESTÃO 82
Leia o texto a seguir:
Sabe-se que, no Brasil, a questão do acesso à escola não
é mais um problema, já que quase a totalidade das crianças
ingressa no sistema educacional. Entretanto, as taxas de re-
petência dos estudantes são bastante elevadas, assim como
a proporção de adolescentes que abandonam a escola antes
mesmo de concluir a educação básica. Outro indicador preo-
cupante é a baixa proficiência obtida pelos alunos em exames
padronizados.
O Ideb foi desenvolvido para ser um indicador que sintetiza
informações de desempenho em exames padronizados com
informações sobre rendimento escolar (taxa média de aprova-
ção dos estudantes na etapa de ensino).
Como o Ideb é resultado do produto entre o desempenho e
o rendimento escolar (ou o inverso do tempo médio de conclu-
são de uma série), então ele pode ser interpretado da seguinte
maneira: para uma escola A cuja média padronizada da Prova
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 18
Brasil, 4a série, é 5,0 e o tempo médio de conclusão de cada
série é de 2 anos, a rede/escola terá o Ideb igual a 5,0 multipli-
cado por 0,5, ou seja, Ideb = 2,5. Já uma escola B com média
padronizada da Prova Brasil, 4a série, igual a 5,0 e tempo médio
para conclusão igual a 1 ano, terá Ideb = 5,0.
Nota Técnica. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb. Extraído do site: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_
n1_concepcaoIDEB.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2014.
Para calcular o Ideb de determinado estabelecimento de ensi-no, podemos usar a seguinte equação:
Ideb = N · P
em que N é o desempenho escolar e P é o rendimento escolar para determinado ano da escola.
Os intervalos dos valores são:
A 0 ≤ N ≤ 10, 0 < P ≤ 1 e 0 ≤ Ideb ≤10
B 0 ≤ N ≤ 10, 0 ≤ P ≤ 1 e 0 ≤ Ideb ≤ 100
C 0 ≤ N ≤ 10, 0 ≤ P ≤ 10 e 0 ≤ Ideb ≤ 10
D 0 ≤ N ≤ 10, 0 < P ≤ 100 e 0 ≤ Ideb ≤10
E 0 ≤ N ≤ 10, 0 ≤ P ≤ 10 e 0 ≤ Ideb ≤ 100
QUESTÃO 83
Olívio deseja construir um campo de futebol em seu bairro. Para a demarcação das linhas, um amigo lhe ajudou usando um tutorial veiculado na internet. Veja, a seguir, o esquema que será usado na construção e que respeita as normas oficiais de medidas.
Grande área e pequena área
Arco de escanteio Marca opcional
Ponto central
18,3
2 m
40,3
2 m
16,5 m
0,12
m m
ax.
R 9,15 m
1,5 m mín.
0,12 m max.
R 1 m
0,15
m0,
05 m
9,15 m
R 9,15 m
11 m
5,5 m7,5 m
5,5
m7,
32 m
Pequena área
Linha de fundo
Grande área
Arco de escanteio
Meia-lua
Marca de pênalti
Área de jogo: comprimento 105 m
Áre
a d
e jo
go:
larg
ura
68 m
Marca opcional
Ponto central
Círculo central
Extraído do site: <http://pt.fifa.com/mm/document/tournament/competition/01/37/17/76/p_sb2010_stadiumbook_ganz.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2014.
Por conveniência, as marcações são feitas tomando como re-ferência o ponto central do campo. Anexo aos esquemas, um memorial descritivo se inicia pela seguinte instrução:
Escolha um ponto do terreno e se assegure de haver bas-tante espaço. Este será o ponto central do campo, a origem para todas as medidas. Nesse ponto, marque uma linha reta − a linha de meio de campo − e uma linha auxiliar perpendicular à primeira linha. Para cada um dos lados do campo, localize outras duas linhas, paralelas à linha de meio de campo, a x e a y metros de distância do ponto central, tomando como base a linha auxiliar perpendicular. […]
Seguindo o memorial descritivo, Olívio marcou linhas a x me-tros e a y metros e determinou, respectivamente, a grande e a pequena área. Com base no esquema das medições de um campo oficial, é correto afirmar que x e y medem, nessa ordem:
A 36,00 m e 47,00 m.
B 20,16 m e 29,16 m.
C 36,82 m e 39,00 m.
D 25,00 m e 30,00 m.
E 20,16 m e 39,00 m.
QUESTÃO 84
Levantamentos indicam que em uma determinada cidade cada pessoa produz, em média, 3,6 kg de resíduos ao dia. A prefeitura, com problemas para destinação correta desses dejetos, iniciou um programa de compostagem e reciclagem e, em um ano, reduziu a média de produção diária de lixo de toda a cidade para 305 toneladas. A cada ano, este valor vem reduzindo na mesma proporção. A meta é que, em 5 anos de projeto, reduza-se a produção diária para 85 toneladas, com decréscimo linear.
A partir desses dados, é correto afirmar que o número de habitantes nessa cidade é:
A 100
B 1 000
C 10 000
D 100 000
E 1 000 000
QUESTÃO 85
Durante as aulas de Química, Aline se deparava constantemen-te com a conversão de medidas de temperatura, em especial entre Kelvin, Fahrenheit e Celsius. Em seu livro, constavam duas leis: a primeira diz que para conversão de Kelvin em graus Celsius bastava subtrair 273,15 do valor numérico da medida em Kelvin, e outra diz que para converter graus Celsius em graus Fahrenheit usa-se a seguinte expressão: f(c) = 1,8c + 32.
Intrigada, ela buscou uma forma de converter Kelvin direta-mente para graus Celsius. A expressão correta encontrada por Aline foi dada pela lei:
A f(k) = k – 459,67
B f(k) = 1,8k – 459,67
C f(k) = [(k + 273,15) · 1,8] + 32
D f(k) = 1,8k – 241,15
E f(k) = 1,8k + 273,15
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 19
Analise o gráfico para responder às questões 86 e 87.
O gráfico a seguir é resultado do levantamento sistemático da produção agrícola, feito mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
100 000 000
90 000 000
80 000 000
70 000 000
60 000 000
50 000 000
40 000 000
30 000 000
20 000 000
10 000 000
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Quantidade produzida em toneladas – Brasil – 1990 a 2014
Situação em agosto de 2014
Arroz Feijão Milho Soja Trigo
Extraído do site: <www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000018753709112014374009901848.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2014.
QUESTÃO 86
O gráfico apresenta apenas o levantamento histórico das prin-cipais produções de grãos no Brasil, de 1990 a 2014, período em que:
A a produção de trigo e a produção de soja apresentaram cres-cimento mais acentuado nos últimos 20 anos, enquanto as demais se mantiveram praticamente no mesmo patamar. A produção de trigo é historicamente maior que a de feijão, ex-ceto em 2006.
B a produção de milho apresentou queda de 2003 a 2005, úni-co período em que fi cou abaixo da produção de soja. Nesse período foi produzido menos feijão que trigo.
C a produção de milho e a produção de soja foram as que apre-sentaram crescimento mais acentuado nos últimos 20 anos, enquanto as demais se mantiveram praticamente no mesmo patamar.
D a produção de milho, soja e trigo foram as que apresentaram crescimento mais acentuado nos últimos 5 anos, enquanto as demais se mantiveram praticamente no mesmo patamar.
E a produção de milho era superior à produção de soja, no período de 1900 a 1997, marca atingida novamente apenas em 2012.
QUESTÃO 87
Admita que o crescimento da produção de soja foi linear entre 1992 e 2004. Se o ritmo tivesse se mantido constante, a pro-dução, em 2014, seria:
A menor que a produção real.
B maior que a produção real.
C o dobro da produção de 2004.
D maior que o quádruplo da produção de 1992.
E maior que a produção de milho.
QUESTÃO 88
Um atacado de alimentos vende farinha de trigo em três embalagens diferentes, de 5 kg, 10 kg e 25 kg, a R$ 14,00, R$ 26,40 e R$ 62,75, respectivamente. Para fazer bolos, uma panificadora necessita exatamente de 40 kg. A compra de maior economia será:
A 6 sacos de 5 kg e 1 saco de 10 kg.
B 2 sacos de 5 kg e 3 sacos de 10 kg.
C 3 sacos de 5 kg e 1 saco de 25 kg.
D 1 saco de 5 kg, 1 saco de 10 kg e 1 saco de 25 kg.
E 4 sacos de 5 kg e 2 sacos de 10 kg.
QUESTÃO 89
Uma cooperativa de reciclagem expressou sua arrecadação de alumínio no período de janeiro a abril de determinado ano no gráfico a seguir.
Janeiro
323
254
182220
Tone
lada
s
FevereiroMês
Março Abril
O alumínio, separado e limpo, é vendido por quilograma, con-forme a seguinte cotação:
Mês Preço (R$/kg)
Janeiro 2,13
Fevereiro 1,98
Março 3,32
Abril 2,45
O gráfico que melhor representa o faturamento da cooperativa é:
A
Janeiro
800
700
600
500
400
300
200
100
0
R$
Fevereiro Março Abril
Faturamento
alumínio
MT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 20
B
Janeiro
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
R$
Fevereiro Março Abril
Faturamento
C
Janeiro
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
R$
Fevereiro Março Abril
Faturamento
D
Janeiro
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
R$
Fevereiro Março Abril
Faturamento
E
Janeiro
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
R$
Fevereiro Março Abril
Faturamento
QUESTÃO 90
Considere estas duas informações:
1. O ano de 1600 foi bissexto, o de 1900, não. Isto se deve à regra pouco conhecida de que são bissextos todos os anos múltiplos de 400. É amplamente conhecida a regra que diz que são bissextos os anos múltiplos de 4, porém menos conhecida é a regra de que estes não podem ser múltiplos de 100.
2. Desde 1990, quando ocorreu a primeira eleição para go-vernadores, deputados e senadores depois de promulgada a Constituição de 1988, as eleições brasileiras acontecem em anos pares. No ano de 1992, foram eleitos prefeitos e membros dos legislativos municipais, e em 1994 votou-se novamente para a eleição de presidente. Desde então, o ritmo se mantém.
A compreensão que relaciona os dois textos é:
A Todas as eleições presidenciais ocorreram em anos bissextos, inclusive em 2000.
B Todas as eleições municipais ocorreram em anos bissextos, exceto em 2000.
C Nunca houve eleição municipal em ano bissexto, inclusive em 2000.
D Nunca houve eleição presidencial em ano bissexto, exceto em 2000.
E Todas as eleições municipais ocorreram em anos bissextos, inclusive em 2000.
LCT - 1a série | Caderno 2 - Rosa - Página 21
RA
S CU
NH
O
DA
RE D
AÇ
ÃO
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30