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págs. 8 e 9 pág. 13 29-8-1920 / 18-1-2016 – Homenagem pelo centenário do seu nascimento – designado o seu nome para o Jardim junto ao Museu Anjos Teixeira Maria Almira Pedrosa Medina uma vida a defender e a promover Sintra Por louvável iniciativa da Câmara Municipal de Sintra sob sugestão de um sintrense, no dia 29 de Agosto foi colocada uma placa no Jardim agora com o nome de Maria Almira Medina, situado na Volta do Duche, junto do Museu Anjos Teixeira. A placa é alusiva ao centenário do nascimento desta destacada figura das Letras e das Artes de Sintra. Maria Almira Pedrosa Medina nasceu em Tavarede mas viveu grande parte da sua vida em Sintra. Exerceu durante 17 anos a direcção do Jornal de Sintra após o falecimento do seu pai. A cerimónia, presidida pelo presidente da autarquia, Dr. Basílio Horta contou com a presença de actuais e antigos colaboradores do Jornal de Sintra e sua direcção assim como elementos da área cultural da CMS. Presentes seu marido Jorge Cardoso assim como associações culturais, nomeadamente o Grupo de Teatro de Sintra de quem é madrinha. pág. 7 pág. 3 pág. 4 Sociedade Continua em votação as 7 Maravilhas da Cultura Popular pág. 2 Sociedade Aniversário dos 50 anos do Liceu de Sintra Sociedade COVID-19 10.350 pessoas contactadas Saúde Médico de Familia na COVID-19 e Desidratação Água vem, água vai H.C. Sintra assinala 80.º aniversário com hastear da bandeira JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 87 - N.º 4308• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 4 de SETEMBRO DE 2020 PUB. foto arquivo: pedro macieira foto: idalina grácio

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Page 1: SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: … · JORNAL DE SINTRA SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR

págs. 8 e 9

pág. 13

29-8-1920 / 18-1-2016 – Homenagem pelo centenário do seu nascimento – designado o seu nome para o Jardim junto ao Museu Anjos Teixeira

Maria Almira Pedrosa Medinauma vida a defender e a promover Sintra

Por louvável iniciativa da Câmara Municipal de Sintra sob sugestão de um sintrense, no dia 29 de Agosto foi colocada uma placa no Jardim agora com o nome de Maria Almira Medina, situadona Volta do Duche, junto do Museu Anjos Teixeira. A placa é alusiva ao centenário do nascimento desta destacada figura das Letras e das Artes de Sintra.Maria Almira Pedrosa Medina nasceu em Tavarede mas viveu grande parte da sua vida em Sintra. Exerceu durante 17 anos a direcção do Jornal de Sintra após o falecimento do seu pai.A cerimónia, presidida pelo presidente da autarquia, Dr. Basílio Horta contou com a presença de actuais e antigos colaboradores do Jornal de Sintra e sua direcção assim como elementos daárea cultural da CMS. Presentes seu marido Jorge Cardoso assim como associações culturais, nomeadamente o Grupo de Teatro de Sintra de quem é madrinha.

pág. 7pág. 3 pág. 4

SociedadeContinuaem votação as7 Maravilhas daCultura Popular

pág. 2

SociedadeAniversáriodos 50 anosdo Liceude Sintra

SociedadeCOVID-1910.350pessoascontactadas

SaúdeMédico de Familiana COVID-19e DesidrataçãoÁgua vem, água vai

H.C. Sintraassinala80.º aniversáriocom hastearda bandeira

JORNAL DE SINTRASEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 87 - N.º 4308• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 4 de SETEMBRO DE 2020

PUB.

foto arquivo: pedro macieira foto: idalina grácio

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

O antigo edifício do Rossiode Belas, localizado na zonahistórica, está a ser alvo dereabilitação para dar lugar aoEdifício Multiusos Cultural deBelas.A obra encontra-se em fasede execução de pilares e vigasem betão armado e parede emalvenaria na zona contigua aoedifício da funerária.Com uma área de construçãode 351m2, esta empreitada,pretende transformar-se esteespaço num equipamento deutilização coletiva para inicia-tivas municipais em articu-lação com a União das Fre-guesias de Queluz e Belas.Para o presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, BasílioHorta, “Belas necessita deum espaço como este e a rea-bilitação deste edifício é aconcretização de uma políticade proximidade que se querpresente ao longo de todo oterritório do concelho deSintra”.O edifício está incluído naÁrea de Reabilitação Urbanade Queluz-Belas e na área

Reabilitação urbanafará nascer espaço cultural em Belas

definida para intervenção noâmbito do Projeto Estru-turante da Centralidade deBelas. Os trabalhos visam arecuperação do edifício, quese encontra em avançadoestado de degradação, e asua dotação com condiçõesque permitam o seu funcio-namento enquanto espaçopolivalente.A intervenção consiste namanutenção e conservaçãode elementos construtivos/

decorativos originais, incluin-do acompanhamento arqueo-lógico, reforço das paredesexteriores, remoção total dascoberturas e reconstrução ereformulação de todo o inte-rior para o adequar a espaçomultiusos de cariz cultural epermitir a realização de even-tos de várias naturezas taiscomo espetáculos, confe-rências, exposições e outrasatividades coletivas.o valor estimado da obra é de

468 mil euros.A entrada principal faz-sepelo Piso 0 onde se encontraum hall, uma Sala Multiusoscom capacidade para 100lugares (94 + 6), instalaçõessanitárias e arrumos gerais. No Piso 1 localizam-se os ca-marins com bancada de ma-quilhagem, instalações sani-tárias e duche e um espaçoexterior coberto (varanda).

foto. cms

No âmbito do apoio ao Comércio Local, a Autarquia deMassamá e Monte Abraão lança a iniciativa “Compre naFreguesia!”. Por cada 10 euros de compras efetuadas nosestabelecimentos aderentes à rede do Cartão Freguês, éatribuído um cupão de participação para os sorteios deatribuição de vales de compras.Esta iniciativa decorre durante os meses de setembro, outubroe novembro de 2020, sendo composta por 6 sorteiosquinzenais e 1 sorteio final, realizado em dezembro.Quanto mais comprar na Freguesia, mais hipóteses tem deganhar! Vamos apoiar o Comércio Local! Use o seu CartãoFreguês e habilite-se a ganhar prémios!Para mais informações e/ou esclarecimento de dúvidascontacte o nº 968 523 313 ou o email [email protected]

Já conhece o Balcão Virtual?Peça o seu atestado online e evite deslocações!O Balcão Virtual da sua Freguesia está novamente disponível.Através desta ferramenta poderá pedir atestados online,efetuar o pagamento e receber posteriormente, no seu emailou levantá-lo nas instalações da Junta de Freguesia.Neste momento é possível solicitar atestados relacionadoscom Residência/Prova de Vida/Multiusos, Agregado Familiar,União de Facto, Transporte de Mercadorias e Subsídio deTransporte (para cursos de IEFP). No topo da página deste“balcão” encontra informações sobre quais os documentosnecessários para a obtenção dos atestados, as quais deve leratentamente.O Balcão Virtual permite uma maior acessibilidade ecomodidade na obtenção dos atestados, diminuindo asdeslocações às instalações da Junta e facilitando todo oprocesso. Poderá aceder à plataforma via PC, tablet outelemóvel.Relembramos que dispomos de meios de pagamentoalternativos como MB WAY, Referência Multibanco ou osterminais de Multibanco disponíveis nas nossas instalações.Se tiver dúvidas durante o preenchimento contacte-nos de 2ªa 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 16h, através do número210 133 552 / 210 145 769.

Massamá e Monte AbraãoApoio ao Comércio Local– Iniciativa “Comprena Freguesia!”

As obras no Complexo Oficinal de Vila Verde, numinvestimento de 2,2 milhões de euros, avançam a bom ritmoe estão, de momento, a ser realizados trabalhos deinfraestruturas e cobertura.O complexo de Vila Verde irá permitir centralizar um conjuntode serviços da autarquia. A obra, com um valor de 2, 2 milhõesde euros, pretende instalar neste complexo: zonas deescritórios; oficinas; armazéns; parque de máquinas; estaçãode serviço; silos; balneários e refeitório. Os espaços serãodistribuídos por 10 edifícios, numa área de construção de6.425 m2 no que se refere aos edifícios e de 33.000 m2 quantoao espaço exteriorBasílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, refereque “esta empreitada tem por objetivo, em primeiro lugar,otimizar os serviços municipais e, por outro lado, valorizar obem estar das pessoas. Trata-se de dar condições de trabalhoque permitam uma elevação na qualidade do serviço pres-tado pelos trabalhadores”.As oficinas, armazéns, parque de máquinas (DSU1),balneários e escritórios ocuparão as instalações atualmenteexistentes com uma área de construção de cerca de 7000m2. Orefeitório, a estação de serviço e parque de máquinas (DGPM)e os edifícios do ventilador / compressores e reservatórioserão construídos de raiz e terão uma área de construção decerca de 1000m2.Está também prevista a construção de raiz no espaço exteriorde silos com uma área de implantação de cerca de 400m2.

Fonte: CMS

Obras no complexo oficinal deVila Verde avançam a bom ritmo

Exmo. Senhor Presidenteda Câmara Municipal deSintra Dr. Basílio HortaExmo. Senhor vereadorDr. Domingos Quintas Tivemos conhecimentoque no espaço públicoem frente ao antigo Hó-quei Clube, nº 10 da Praçada República, actual-mente utilizado comoesplanada de uso deestabelecimentos comer-ciais, se encontram duastílias que escaparam àclassificação de interes-se municipal. Estas tíliasdesignadas como núme-ros 5 e 6 têm sido alvo devárias intervenções, qualdelas a mais danosa.No passado dia 28 deAgosto em reunião decâmara deliberou-se o

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito não publicar quaisquer “Diga de Sua Justiça” sempre que o respectivo envio sejafeito de forma anónima, embora a coberto de um e-mail de um suposto grupo.

Abate de tília cordata frente ao nº 10 da Praça daRepública – pedido de marcação de reunião urgente

abate da tília 5 por estar numnível de perigosidade 10devido à sua inclinação sobreo passeio público. O GAASvem por este meio protestarpor esta decisão, uma vez quenão foi considerado sequer oescoramento da referidaárvore. Este procedimento,para além de preservar a tília,garante a sua estabilidade eequilíbrio diminuindo o riscode queda para níveis acei-táveis.A ideia de substituir este es-pécime por outra tília de portemenor parece-nos poucocredível. Primeiro porque opróprio relatório do conselhoconsultivo refere a existênciade sombra e a pouca viabili-dade. Segundo, uma árvorecresce naturalmente e umpequeno lenho que seja colo-cado no local crescerá

inevitavelmente, tornando-seno incómodo que realmentemotiva o abate presente, istodando-lhe a CMS e os utili-zadores do espaço o temponecessário. Mas parece-nosque a preocupação que nofundo move toda esta acçãode abate e plantio duvidoso,não são as árvores, mas osinteresses económicos liga-dos ao espaço. Com efeito, aconsequência óbvia será oespaço verde dar lugar aespaço de esplanada, o que,mais uma vez, descaracterizaSintra.Torna-se, portanto, urgenteesclarecer o que há a rectificarnos procedimentos de manu-tenção a fim de se evitarnovos cortes de árvores pelaadopção futura de melhorespráticas nesta matéria decapital importância para o

património arbóreo de Sintra.Assim, o Grupo dos Amigosdas Árvores de Sintra, vem,por este meio, pedir reuniãocom carácter de urgência paraesclarecimentos relativos aestas duas tilia cordata e, prin-cipalmente sobre a intençãode abate da tília 5. Com os melhores cumpri-mentos,

Grupo Amigos das Árvoresde Sintra:Catilina Jackson, CláudiaSantos, Fernando Winter-mantel, Florbela Veiga Frade,João Diniz, João Faria Santos,João Jesus, Jorge SantanaRocha, Luís Martins Pereira,Madalena Martins, MartaMacedo, Paulo Ferrero

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de Carvalho, Afonso Almeida BrandãoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRATelef. 21 910 68 31 / 30 - Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina Amaral - Telef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)DISTRIBUIÇÃONuno Pedro Marta (Colaborador)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SARua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50- Morelena - 2715-028 Pero PinheiroTelef. 21 967 74 50

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível para conhe-cimento público na página www.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combateà COVID-19 na área Metropolitana de Lisboa contactaram,entre 30 de junho e 25 de agosto, um total de 10.355 pessoasnos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra,Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terrenosensibilizar a população para as medidas de prevenção dadoença, bem como verificar e encontrar soluções para quemnecessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tidoum impacto positivo no combate à doença. Assim, entre 30 de junho e 25 de agosto, os elementos dasequipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde(ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, LisboaOcidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal,Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas aagregados familiares. No total, 10.355 pessoas foram alvo destaintervenção.Recorde-se que as equipas dos ACES Almada-Seixal, ArcoRibeiro e Arrábida entraram em atividade em agosto.Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajudacomplementar para cumprir o confinamento/isolamentoprofilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissãoda COVID – estas equipas também têm visitado estabeleci-mentos comerciais e realizado ações de sensibilização àpopulação.

COVID-19: 10.350 pessoascontactadas pelas equipasmultidisciplinares de LVT

Concelho

Equipas Multidisciplinares

Amadora 2 8 1.424Lisboa 6 11 2.702Loures 2 4 1.506Odivelas 2 4 1.448Sintra 6 12 3.064Almada 3 3 106Seixal 2 2 23Barreiro 1 2 9Moita 1 1 49Setúbal 1 2 24

Total: 26 49 10.355

N.º deEquipas

N.º de Elementosda Saúde

N.º de Pessoas Alvo deIntervenção entre 30/06 e 25/8

Fonte: arslvt

Realizou-se em Torres Novas,a segunda Meia-Final queterminou com o apuramentodos últimos 7 patrimóniosfinalistas através de votaçãopopular e em direto numprograma transmitido pelaRTP1 e RTP Internacional:• Bragança - A ARTE DASEDA DE FREIXO DEESPADA À CINTA - Freixo deEspada à Cinta• Castelo Branco - FEIRA DES. TIAGO - Covilhã• Leiria - MUROS DE PEDRASECA - Porto de Mós• Porto - OS SANTEIROS DESÃO MAMEDE DOCORONADO - Trofa• Santarém - FESTA DABÊNÇÃO DO GADO -Riachos• Viana do Castelo - RO-MARIA DE S. BARTO-LOMEU - Ponte da Barca• Viseu - FESTAS EM HON-RA DE NOSSA SENHORADOS REMÉDIOS - Lamego

A lista dos 14 patrimóniosFINALISTAS que vão dis-putar o titulo de vencedor às7 Maravilhas da CulturaPopular® - SICAL, no dia 5de setembro em BRAGANÇAé:• A ARTE DA SEDA DEFREIXO DE ESPADA ÀCINTA - 760 207 708• BAILINHO DA MADEIRA- 760 207 764• COLETE ENCARNADO -760 207 828• CRIPTOJUDAÍSMO DEBELMONTE - 760 207 836• FEIRA DE S. TIAGO - 760207 837• FESTA DA BÊNÇÃO DOGADO - 760 207 752• FESTA DA ESPIGA - 760 207704• FESTAS DE SÃO JOÃODE BRAGA - 760 207 821• FESTAS EM HONRA DENOSSA SENHORA DOSREMÉDIOS - 760 207 797• MUROS DE PEDRA SECA- 760 207 774• OS SANTEIROS DE SÃOMAMEDE DO CORONADO- 760 207 810• ROMARIA DE S. BAR-TOLOMEU - 760 207 760• ROMARIA DE SÃO JOÃO

Estão apurados os Finalistasàs 7 Maravilhas da Cultura Popular

D’ARGA - 760 207 761• SANTO ANTÓNIO, FES-TAS DE LISBOA - 760 207833

A votação destes 14 Patri-mónios Finalistas termina dia5 de setembro à indicação dosapresentadores pelas 00H (de5 para 6 de setembro)

O Município de Bragança,com o apoio institucional doTurismo do Porto e Norte,será o anfitrião da Gala daDeclaração Oficial, que se

Santo António, festas de Lisboa

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividadeoperacional diária, levou a efeito um conjunto de operações,em todo o território nacional, entre as 20h00 de sábado e as08h00 do dia 20, domingo, que visaram a prevenção e combateà criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras,registando-se os seguintes dados operacionais:1. Detenções: 49 detidos em flagrante delito, destacando-se:30 por condução sob o efeito do álcool; 12 por condução semhabilitação legal; Um por tráfico de estupefaciente; Um porposse de arma proibida; Um por furto; Um por violênciadoméstica.2. Apreensões:50,09 doses de Haxixe; 6,52 doses de Cannabis; Uma armaproibida (taco de basebol).3. Trânsito:Fiscalização: 613 infrações detetadas, destacando-se:96 por excesso de velocidade; 63 por condução com taxa deálcool no sangue superior ao permitido por lei; 33 por falta deinspeção periódica obrigatória; 29 por falta ou incorretautilização do cinto de segurança e/ou sistema de retençãopara crianças; 26 relacionado com iluminação e sinalização;18 relacionado com uso indevido de telemóvel; 13 por faltade seguro de responsabilidade civil obrigatório;Oitorelacionadas com tacógrafos.Sinistralidade: 38 acidentes registados, destacando-se:Dois mortos; 16 feridos leves.

GNRAtividade operacionaldas últimas 12 horasno último fim de semana

Colete Encarnadorealiza a 5 de setembro, noCastelo de Bragança e serátransmitida em direto pelaRTP, em horário nobre. Dos14 finalistas apurados nasMeias-Finais, 7 patrimóniosvão ser eleitos pelos portu-gueses como as 7 Maravilhasda Cultura Popular® – Sical.

NR: Jornal de Sintra puxapelo voto nas finalistas dosnossos vizinhos mais pró-ximos, ou seja: Santo Antóniode Lisboa e Colete Encarnado

Sr. Assinante pague as suas quotas por favor.Estamos em período muito, muito difícil.

JORNAL DE SINTRA

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

Decorria o ano de 2016 quando a CMSintra lançou um apeloaos seus munícipes, para melhor conhecer algumas questõesrelacionadas com a vida concelhia.Assunto apresentado resolvido:

Sintra Resolve 2016-2020

Antes

Depois

Portela de Sintra

foto: bruna marques

Jardim – S. João das Lampas – Jardim queaguarda a atenção do poder local

Jardim – Terrugem – Exemplo de como a Terrugemsempre cuidou da sua beleza

Preservar e embelezar as povoações – Jardins

fotos: bruna marques

Francisco Brito se-rá um dos maisecléticos músicosdos que frequen-taram o Liceu de

“Muito do que sou hoje,sou-o porque andei na Portela!”

OSintra. Importante contra-baixista do jazz português (játocou com as figuras maisrelevantes do panorama atual,Mário Laginha, AlexandreFrazão, Bruno Pedroso, MariaJoão, Desidério Lázaro, JoãoBarradas, etc.), tem ligaçãoimportante com os KumpaniaAlgazarra, banda portuguesade música folk, com influênciadas músicas cigana, árabe,ska, latina, reggae e dos Bal-cãs e participa nos Magano,uma inspiração para o cantealentejano, em que três rapa-zes com origens diversas(fado, metálica e jazz), deramoutra dimensão ao “arrastadocanto do Alentejo”. Estaqualidade valeu-lhes a pre-miação no Festival Henri-queta em Itália, importantemostra da música popular eetnográfica da Europa, de-pois de ter tocado com os TheRatazanas, que no reggaeeuropeu na segunda décadados anos 20 deste século deucartas.“Comecei por estudar pianono Conservatório de MemMartins, mas o solfejo abor-recia-me e aquele teclado eramuito métrico. Tinha para aí11 anos e convenhamos quenão seria o instrumento mais

apelativo para um miúdo”contou, daí que a guitarrasurgisse anos mais tarde.“Estava no 10.º ano e comeceia dedilhar a coisa… na alturafoi o Francisco Medina queme desafiou e me ensinou osprimeiros acordes. Ele estavatambém no Liceu, pelo que acoisa se tornava mais fácil.Entretanto, com o Paulo Crofte uma outra malta, come-çámos a tocar nas ruas da Vila,juntos aos bares, até que umdia o gerente do Hockey nosconvidou para tocar no res-taurante. Dava-nos o jantartodas as noites e 25 euros acada um. Aquilo é que foi umamaravilha! De dia estávamosna praia e à noite tocávamosque era o que mais que-ríamos, tínhamos miúdas ao

pé de nós e ainda ganháva-mos dinheiro. Era fantástico!

E o Liceu?Nessa altura já estavas naPortela, como foi o Liceu?“Tinha saído do colégio Vas-co da Gama, onde as coisaseram mais controladas, en-trava às 9 da manhã e saía às5 da tarde, onde toda a gentefazia as mesmas coisas e che-gar a Sintra foi importante.Ganhei liberdade, mas tam-bém responsabilidade, o quefoi um passo importante paraa idade adulta… Percebi quegeria o meu tempo, se queriair às aulas ia, se não me ape-tecia não ia, mas depoisarcava com as responsabi-lidades e isso tornou-me mais

consciente…”Tão consciente que a escoladeterminou as tuas esco-lhas… “Sim, tão importantesque decidi em determinadaaltura chumbar um ano paraficar lá mais tempo…” Explicaisso, pedi-lhe: “Aqueles queainda nos dias que corremsão os meus melhores amigosavisaram-me que no anoseguinte a irmã deles iria paraa Portela… como estavaapanhadinho pela miúda,resolvi chumbar. Escolhi adisciplina, uma daquelas deque gostava mais e chumbei.No ano seguinte juntei doisprazeres, a rapariga e a dis-ciplina que já estava meioadiantada.”Seguiram-se outros passos:“Fui para o ISEL, para en-genharia e ao mesmo tempoinscrevi-me na Escola de JazzLuis Vilas Boas do Hot Clubede Portugal. Foi aí que mudeiradicalmente de instrumento,o André Fernandes aconse-lhou-me a mudar para con-trabaixo e depois com as aulasdo Nelson Cascais a coisadeu-se definitivamente.” Edepois a etapa seguinte foi aEscola Superior de Música deLisboa, onde terminei alicenciatura em contrabaixo,vertente de jazz…Como é que o Liceu de Sintrate fez uma pessoa diferente?“Claramente, quando mudeido colégio Vasco da Gama

para a Por-tela, alterei aconsciênciacoletiva (que o colégio im-punha), para uma forte in-dividualização, como atrásexpliquei: era um espaçomágico, tínhamos a liberdadeque cada um queria e muitosinvejavam, era um lugar má-gico, mesmo! E depois pas-sou a ser o local onde tinhaamigos e a minha namorada.Para um miúdo era uma cons-ciência incrível, mas tambémnos responsabilizava muito.”

Francisco Brito

Valeu então a pena? “Mui-to… muito do que sou hoje,sou-o porque andei naPortela!”E à festa, vais à festa, quandoacontecer? “Sim vou! Voupara celebrar e para ver osmeus amigos. Levo a Sofia, aminha namorada, para que elasinta a magia do local etambém porque vamos lá comos Magano tocar!”

José Rosinha

Magano

De 8 a 15 de Setembro decor-rerá no Casino de Lisboa, nazona da Expo uma exposiçãode Pintura, Fotografia eLego.Servirá para a divulgação dascomemorações dos 50 Anosdo Liceu de Sintra, que tem

Exposição de Antigos Alunos do Liceu de Sintravindo a ser adiadas por im-posição da realidade COVId19.Relembro que após o adia-mento dos festejos de Junhopara Setembro deste ano, emreunião com a Câmara Muni-cipal de Sintra, foi decidido

“cortar o elefante às postas”,isto é promover eventos dedimensão menor, dentro doâmbito dos festejos e de formaa deixar viva a memória e aci-catar a vontade de no próximoano nos encontrarmos todos,em segurança.

Até lá e em datas e locais ainformar proximamente, ire-mos promover Provas deVinhos, Café-Dançante, Tea-tro, Cinema, novas exposi-ções de pintura e fotografia emuito mais. Fiquem atentos.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

CULTURA

A exposição coletiva defotografia “A Natureza, Lu-gares e Gentes do Mundo”pode ser vista de 12 setembroa 25 de outubro na sala defotografia do MU.SA – Museudas Artes de Sintra.“A Natureza, Lugares eGentes no Mundo” é umaexposição coletiva de foto-grafia, apresentada pelaeditora GOD Publishing,integrada nos projetos “Onosso olhar no mundo”,“Horizontes do infinito” e “Anatureza no mundo”, trêscoleções de livros de foto-grafia, em que cada uma contacom a participação de 15autores. Estas edições mos-tram a paixão pela fotografia

“A Natureza, Lugares e Gentes do Mundo”para conhecer no MU.SA

Campanha especial de verão,a pensar nas famílias portu-guesas, inclui preços aces-síveis.O programa de visitas emexclusivo da Parques deSintra foi, este ano, refor-mulado nesta campanhaespecial de verão, que pre-tende tornar estas experiên-cias únicas acessíveis ao pú-blico nacional e, em particular,às famílias, que procuram ati-vidades para realizar nasmelhores condições de segu-rança. O valor de entrada, porpessoa, é de 20 euros, comexceção para o Palácio Na-cional da Pena, cujo bilhetecusta 25 euros e inclui trans-porte entre São Pedro deSintra e o palácio. Existem,

Palácio de Monserrate, Galeria Central

Parques de Sintra promove visitasem exclusivo a quatro palácios

créditos: PSML - EMIGUS

ainda, “bilhetes família”, quecontemplam dois adultos eduas crianças dos 6 os 12anos, que custam 45 eurospara os Palácios de Queluz,de Sintra e de Monserrate e

55 euros para o Palácio da Pe-na (com transporte incluído).Caso deseje acrescentar umarefeição a esta experiência, ovalor do pequeno-almoço/brunch é de 25 euros para

No Dia Mundial da Foto-grafia, 19 de agosto, a Par-ques de Sintra lança umdesafio aos amantes daquelaque é considerada a 8ª arte: oConcurso de FotografiaParques de Sintra 2020 “Emcada canto um encanto”. Oobjetivo é promover a recolhade novas perspetivas dosparques e monumentos geri-dos pela empresa, convidan-do a revisitar este patrimóniocom um olhar diferente efazendo refletir na imagem asemoções e a narrativa que ostrês temas propostos encer-ram: “Herança”, “Mistério”

Parques de Sintra lança concurso de fotografiaque convida a um novo olhar sobre património

e “Sentimentos”.Estão definidas quatro ca-tegorias a concurso: Herança,Mistério, Sentimentos e Por-tefólio. Cada participantepoderá submeter um máximode três fotografias por cadauma das três primeiras cate-gorias, não podendo a mesmafotografia ser submetida amais do que uma categoria. Aúltima categoria (Portefólio)consiste na apresentação deum conjunto de três fotogra-fias, cada uma tirada num localdistinto, estando as trêssubordinadas a um dos temasanteriores.

Os trabalhos – que podem sera cores ou a preto e branco –devem incidir no patrimóniosob gestão da Parques deSintra – o Parque e PalácioNacional da Pena, o Chalet daCondessa d’Edla, o Castelodos Mouros, o Convento dosCapuchos, o Parque e Paláciode Monserrate, o PalácioNacional e Jardins de Queluz,o Palácio Nacional de Sintrae, ainda, a Escola Portuguesade Arte Equestre. A partici-pação no concurso é gratuita,mas as entradas nestes locaisestarão sujeitas ao pagamen-to de bilhete regular e, nos

duas pessoas e de 40 eurospara famílias (dois adultos eduas crianças dos 6 aos 12anos). Em relação ao welcomedrink/cocktail, os preços são12 euros para duas pessoas e20 euros para famílias. Areserva para jantar deve serrealizada com 5 dias de ante-cedência. Tem três opções demenu, que são fornecidasatravés de consulta direta, eestá sujeita a um númeromínimo de 10 pessoas.As reservas das visitas emexclusivo devem ser feitascom três dias úteis de ante-cedência, para o [email protected] o telefone 21 923 73 00.

casos em que se aplique, dovalor em tabela para visitaexclusiva.As fotografias devem sersubmetidas a concurso atra-vés do site www.parquesdesintra.pt , ente as 00h00 de4 de setembro e as 23h59 de10 de outubro de 2020.Para saber mais, consulte oregulamento. https://www.par quesdesintra.pt/concurso-de-fotografia-parques-de-sintra-2020-em-cada-canto-um-encanto/

O teatromosca pre-para-se para a novatemporada teatral noAMAS - AuditórioMunicipal AntónioSilva, na cidade deAgualva-Cacém, eassinalará esse mo-mento, como já vemsendo hábito, com aorganização do maisrelevante festival deartes performativasem Sintra.O MUSCARIUM#6,que decorre entre 17a 27 de setembro,marca o arranque daprogramação regulardeste espaço cultural sintrense e o lançamento de um conjuntode novos projetos do teatromosca, ao mesmo tempo queprocura reafirmar o desejo de voltar a constituir comunidadesefémeras, pensando que, dentro de uma sala de espetáculos,“poderíamos sonhar com uma comunidade de sonhadoresque se juntassem para sonhar o que aí vem”, tal como afirmao filósofo norte-americano John D. Caputo.A edição de 2020 do festival MUSCARIUM aposta numaprogramação, maioritariamente, nacional, composta por umconjunto de espetáculos multidisciplinares apresentado emdiferentes espaços do concelho de Sintra. O evento acolheráainda duas estreias do teatromosca: “ESTÚDIO: FLORES”,uma coprodução com o Centro Dramático Rural, de Madrid,no dia 25 de setembro, às 21h, no AMAS; e “O MACACODO RABO CORTADO”, para o público mais jovem, no dia 27de setembro, às 16h, no auditório da Casa da Juventude daTapada das Mercês - com transmissão em direto, online,através da plataforma eletrónica Ticketline Live Stage.Teatro Efémero, Musgo Produção Cultural, Surma, QuorumBallet, Trincheira Teatro, Visões Úteis, Teatro do Silên-cio e Companhia Mascarenhas Martins são os artistas/coletivos convidados que completam a programação dofestival.

Agualva-Cacém / Auditório MunicipalAntónio SilvaFestival MUSCARIUM#6regressa a Sintra

O MU.SA – Museu das Artes de Sintra recebe, no EspaçoLab Arte, a exposição de Pintura, “PROTOZOA” de RodrigoVilhena. Esta mostra estará patente de 12 setembro a 25outubro.“Protozoa”, do grego “Proto” (primeiro) e “Zoa”, (animal)refere-se literalmente: “aos primeiros animais”. No texto queacompanha a exposição o autor refere: “A respeito do nascere do perecer, (…). Nenhuma coisa nasce e nenhuma coisaperece, mas todas se compõem de coisas já existentes ou sedecompõem nelas. E assim se deveria, antes, chamar reunir-se ao nascer e separar-se ao perecer”.

“PROTOZOA” de RodrigoVilhena no MU.SAa partir de 12 setembro

e os instantes captados pelavista das objetivas, em váriosestilos tais como, o retrato, apaisagem, a viagem, street enatureza.Sendo a fotografia uma dasformas de expressão maisutilizadas da atualidade, ondeestão contidas muitas figurasde linguagem, sem nenhumapalavra escrita. Estas ima-

gens ditam histórias e men-sagens aos seus observado-res.As fotografias apresentadasnesta exposição foram sele-cionadas por cada um dosautores para que juntos aspudessem partilhar comtodos aqueles que as queiramver e apreciar.Nesta mostra são expostos

alguns dos trabalhos dosfotógrafos: Agostinho Fer-nandes, Alexandra Abru-nhosa, Ana Mendes doCarmo, António Jara, AntónioSilva (Rouxinol), FernandoMarques, Fernando MouraSantos, Fernando Sousa,Francisco Costa, GonçaloCapitão, Jaime Silva, José Dio-go, José Frade, José Go-dinho, José Valverde, KadyKounta, Luís Arinto, LuísRosa, Mário Montenegro,Nuno Escudeiro, PaulaCastela, Paulo Costa, PauloLuís, Paulo Nabais, PedroBernardes, Pedro Filipe, PedroPatrício, Rui Silva, SaraMontebello.

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

OPINIÃO

Questões de mobilidade e preservação da qualidade do meio ambiente

Visitar e respeitar Sintra - IIJoão Cachado

Desta vez, começarei,com uma referênciaao protesto dos de-signados operado-res de animação

Eis o segundo artigo da série dedicada ao tema da defesa do património único da Serra de Sintra, grandepreocupação de muitos milhares de cidadãos. Continuarei a partilhar mais alguns elementos daquela que meparece apresentar-se como melhor solução para salvaguarda de um território que todos consideramos único,sagrado e intocável face a uma procura turística que cumpre disciplinar a todo o transe.

turística, no dia 19 do pas-sado mês de Agosto, duranteo qual maior não poderia tersido a quantidade dos des-conchavos partilhados nasredes sociais e televisão,acerca da actividade turísticaem Sintra, confirmando comoo desconhecimento de factosimportantes condiciona asituação actual.Porém, bem evidente era quemuita daquela confusão efalta de esclarecimento, nãosó afecta os agentes que seconsideravam prejudicadosmas também quem lhes dácobertura. E é num quadroassim, agravado pela desin-formação e manipulação que,sem qualquer surpresa, sevão mantendo atitudes con-trárias ao equilíbrio ambientaldos lugares, contra as quaistantos de nós nos insur-gimos.Por isso, aos cidadãos em ge-ral, aos decisores políticos emparticular, tanto se impõe a ne-cessidade do melhor escla-recimento possível acerca denocivas práticas ainda vi-gentes relativas à circulaçãode viaturas que, de uma vezpor todas, urge cessar e, mui-to naturalmente, não sóporque as condições atmos-féricas adversas assim odeterminam…Na realidade, é em conse-quência de flagrantes faltasde conhecimento, que muitaspessoas ainda desconhecematé que ponto a Serra de Sin-tra é um bem patrimonial úni-co, extremamente perecível,que bem merece os cuidadosque, nas últimas décadas,apesar de incríveis dificul-dades, os sucessivos execu-tivos autárquicos lhe têmdispensado.Muito importante, a neces-sidade de actualização em re-lação a tudo quanto seja a in-formação em benefício de umacomunidade como a de Sintra,na medida em que, na suacondição de distinguida pelaUnesco como Património daHumanidade na categoria dePaisagem cultural, está obri-gada a assegurar as melhorescondições possíveis de defe-sa do seu património naturale edificado.Bem patrimonial único, sa-grado, tão único e sagrado

como as peças mais sofisti-cadas do património artísticonacional e mundial que nelaforam construídas, portanto,com os seus monumentos etambém connosco, elemen-tos humanos vitais desta dis-tinta Paisagem Cultural daHumanidade, eis a Serra deSintra mobilizando-nos paraa sua que, igualmente, é adefesa de todos nós.Parte vital deste excepcionalcomplexo de preciosidades, a

nós nos compete estar à altu-ra da sua preservação e ma-nutenção, zelando por quenada, absolutamente nada lhefalte no sentido de que opossamos usufruir com adignidade que exige e, de talmodo preocupados com apermanente melhoria do seubem-estar, que o possamospassar aos vindouros comolegado em melhores condi-ções do que o recebemos.

As condiçõesatmosféricasComo todos bem sabemos,tem sido em articulação coma Protecção Civil e, em funçãodas condições atmosféricasque o IPMA assinala com di-ferentes graus de alerta, quea Câmara Municipal de Sintravem determinando a proi-bição de acesso e de circu-lação de viaturas que não seenquadrem na categoria detransportes públicos colecti-vos.Ora bem, muitos cidadãos,preocupados e empenhadoscom a defesa do patrimónioda Serra de Sintra, pretendemque aquela medida excepcio-nal se transforme em práticapermanente, definitiva e sem

quaisquer reservas de apli-cação, programa aquele cujosobjectivos também integram,o da defesa da Serra, clari-ficando que não se trata demais um paliativo.Mais uma vez recordarei oque já tantas vezes aqui con-vosco tenho partilhado acer-ca deste assunto. São os pró-prios técnicos da UNESCOque, claramente, não deixan-do de ter em conta as exce-pções pertinentes e, pois cla-

ro, independentemente dascondições atmosféricas vi-gentes, manifestam parecerinequívoco quanto à necessi-dade de proibir o acesso ecirculação de viaturas priva-das na Serra de Sintra.

Na Serra usodo transporte públicocolectivo,um acto de culturaÉ neste contexto que a Câ-mara Municipal de Sintra estáa suscitar a maior expectativacom a preparação de umsistema integrado de trans-portes públicos colectivos,cuja concreta operacionaliza-ção permitirá realizar aqueletão nobre e pertinente obje-ctivo do encerramento daSerra de Sintra à circulaçãodas viaturas automóveis emapreço.Naturalmente, sejam quaisforem as vertentes de análisee de avaliação, tal sistema sópode pautar-se pelos melho-res parâmetros, conhecidosde outros locais, nomeada-mente europeus, plano aoqual dedicarei a devida aten-

ção no próximo artigo.Não tenho a menor dúvida emconsiderar esta iniciativa daCâmara Municipal de Sintratambém como parte inequí-voca da sua actividade cul-tural. De facto, em função dosobjectivos em perspectiva, ofuturo sistema de transportesé elemento imprescindível nosentido de civilizar a mo-bilidade dos visitantes.A confirmar a pertinênciadesta asserção, não esqueça-mos que, em qualquer lati-tude, a visita aos monumen-tos que fazem parte do pa-trimónio edificado, também éo móbil essencial das visitasdos milhões de turistas queprocuram Sintra.Se a visita de um monumentoé um inequívoco acto de en-riquecimento cultural, todosos passos prévios e subse-quentes, devem pressuporum cuidado, uma qualidadede atitudes propícias que nãopodem deixar de se articularcom esse especial momento.Nestes termos, tenha-se emconsideração que, precisa-mente, na sua condição deatitude cultural por exce-lência, longe de se limitar aoespaço monumental deman-dado, a visita ao monumento,repito, é um produto alta-mente sofisticado cujos inícioe fim devem processar-se nasmelhores condições possí-veis.Portanto, no acesso e regres-so, tudo deve ser programadono sentido de evitar o menorincidente e zelando, isso sim,por que o transporte, quandonecessário, se processe como maior agrado e rigor, sobestrito controlo das instân-cias locais, sem quaisquer hi-póteses de integração ou aco-lhimento de soluções que,nos últimos anos, tanto pre-juízo têm causado à imagemde Sintra como um dos maisdistintos e sofisticados des-tinos turísticos do mundo.E tenhamos sempre bempresente que o princípio nor-teador do interesse públicoinerente à defesa deste pa-trimónio único, pura e sim-plesmente, sobrepõe-se aquaisquer interesses priva-dos, que todos sabemos exis-tirem, alguns dos quais di-ficilmente controláveis pelopoder local.

[João Cachado escreve deacordo com a antiga

ortografia]

Boa tarde.Gostaria de pedir a vossa ajuda nesta época deconfinamentos, com liberdades supostamente reduzidas,mas também questionáveis...Em abril, já tinha lido no vosso jornal, algo sobre as obrasque ainda decorrem na referida quinta,. Nessa altura,faziam-se reparos precupados e denúncias sobre a formacomo estavam a decorrer, ainda no início do confinamento.Agora, preocupam-me também as suas dimensões... e asdimensões da impunidade normalmente vividas poralgumas pessoas no nosso país.Pergunto se será possível investigar-se sobre a legalidadedestas obras?Pergunto ainda se será possível saber-se se alguémfiscaliza efetivamente a obra que decorre nesta Quinta deSanto António, em Sintra?Se não está a ser feio, quem o deveria fazer?Estará tudo a ser realizado com conhecimento e aprovaçãodas autoridades competentes?Se sim, quem autorizou, quando e com que contrapartidas?Ao lado da Igreja de S. Miguel, estas obras são visiveis eaudíveis em todo o seu redor. Também é facilmenteobservável que não corresponde ao publicado no jápossivelmente exagerado projeto arquitectónico comexecução em curso.(http://pardalmonteiro.com/portfolio_page/sociedade-hoteleira-sintrense-quinta-de-santo-antonio/)A construção acompanha atualmente quase todo operimetro da quinta e com uma volumetria inqualificável.Parece que se edifica um muro de betão em todos os seuslimites e de maneira escandalosa para quem vive paredesmeias com este espaço. É o caso dos moradores da RuaAntónio Medina Júnior que na ultima década já se tinhamvisto privados de uma mancha verde a oeste e passaramagora a estar entre aquela abandonada e vedadaurbanização fantasma a poente e esta onda de betão asudeste...Muitas árvores, plantas e espécies animais que coexistiamnestas zonas verdes da fantástica Serra de Sintra seperderam à custa da pressão imobiliária e turística.Compensará, certamente apenas para alguns, se tambémeste projeto foi realmente aprovado tal como está, masnunca terá um saldo positivo numa região protegida ereconhecida principalmente pelos seus aspetos naturais.Em todo o caso, lamenta-se agora e lamentar-se-à sempreo que já foi feito.Agradeco a vossa atenção, pois só gostava que destavez se conseguisse saber de quem é a responsabilidadepara quando, e se for pertinente, se julgar o presente.

Atentamente,António Martins - CC 8389301

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito não publicarquaisquer “Diga de Sua Justiça” sempre que o respectivoenvio seja feito de forma anónima, embora a coberto de ume-mail de um suposto grupo.

Quinta de Santo António,em Sintra – Crime (?)urbanístico, ambientalou simples aproveitamentode liberdades?

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

esta nova época, surgem muitas dúvidas einseguranças sobre como vigiar a nossasaúde em tempos do novo Coronavírus.Apesar de toda a incerteza que esta novaEra nos traz, fica a certeza da vontade e

S A Ú D ES A Ú D ES A Ú D ES A Ú D ES A Ú D E Inês Martins de Almeida*

Fotografia de Alfredo Cunha, numa fotoreportagem sobre a Pandemia, em “O Público”

NO Médico de Família em tempos de COVID

resiliência dos nossos Médicos de Família paracontinuarem a apoiar a saúde das suas famílias.Muitos exames e consultas tiveram de ser adiados,mas as doenças crónicas (como a Diabetes ou aHipertensão Arterial) e as situações agudas continuampresentes de igual forma. Como tal, gostaria desensibilizar os nossos leitores para as alternativas quetêm nesta “nova normalidade” para que continuemvigiados pelos seus Médicos. A teleconsulta, apesarde não ser a estratégia ideal para muitos, tem acapacidade de apoiar os utentes na sua grande maioria.Devido às novas tecnologias e à sensibilização doServiço Nacional de Saúde para as receitas e examessem papel, muitas questões podem ser contornadascom uma consulta telefónica e as receitas/exames/baixas recebidos no seu telemóvel ou e-mail. Questõescomo renovações de documentos expirados desde 24de fevereiro, tais como: o Cartão de Cidadão, a Cartade Condução, as certidões e os certificados serãoaceites como válidos para todos os efeitos legais até30 de outubro de 2020.Quando necessário e indicado, não deve haver o medode recorrer às Unidades de Saúde, aos Hospitais ouaté mesmo à Área Dedicada a doentes COVID (A.D.C.),que em Sintra se situa no piso 0 do Centro de Saúde deAgualva (Rua do Mercado de Agualva). Todos esteslocais priorizam a segurança de todos, separando osutentes, sendo obrigatório o uso de máscara emqualquer um destes locais.A Vacinação, em qualquer idade, é outro campo deelevada importância e uma das melhores armas quedispomos para combater, prevenir e evitar outrasepidemias, pelo que se tem vacinas em atraso deveprocurar agendar consulta de enfermagem, no seuCentro de Saúde, para esse propósito.Em caso de dúvida ou de necessidade de orientaçãomédica, é recomendado que contacte a Unidade deSaúde (através de telefone ou email), evitando assimdeslocações desnecessárias e ajuntamentos de utentesao mesmo tempo no local.

Não deixe de contactar, nem adie a sua saúde!

Outro contacto de orientação muito importante e quese encontra à distância de um telefonema é a LinhaSNS24 (808 24 24 24). Através desta linha telefónicasaberá qual a melhor forma de atuar e onde se devedirigir em caso de necessidade, disponível todos osdias, 24 horas por dia. As Unidades de Saúde nãoatendem doentes suspeitos de Coronavírus e osHospitais não são os locais indicados para oatendimento de doenças não urgentes.

Deixe-me agora explicar-lhe o que são as A.D.C. Comoo nome indica, esta área serve exclusivamente paraobservação por Médicos e Enfermeiros de pessoasdoentes ou suspeitas de Coronavírus. Neste local édeterminada a necessidade ou não da realização doTeste serológico SARS-CoV2. No entanto, não serealizam testes, nem se observam utentes sem qualquertipo de sintoma, mesmo no caso de contacto comalguém com um teste positivo confirmado (estaspessoas serão contactadas, oportunamente, peloDelegado de Saúde da área de residência do infetado,não devendo deslocar-se ao Centro de Saúde). Antes

de se deslocar a este local especializado contacte telefo-nicamente ou por email com o seu Médico de Famíliaou utilize a Linha SNS24.

No website da Direção Geral de Saúde (DGS) –covid19.min-saude.pt – poderá encontrar todos oslaboratórios convencionados para realização do testeapós prescrição médica, sendo necessárioagendamento telefónico prévio.Por fim, destacar que não são da responsabilidadedestes profissionais, nem do seu Médico de Família aprescrição de testes prévios à realização de exames(tais como, endoscopias ou colonoscopias) ou antesde cirurgias, testes prévios a qualquer tipo de viagem,testes determinados por qualquer entidade patronalou testes para regresso/ingresso em qualquerInstituição de Ensino Superior.No entanto, se vai viajar para a Madeira ou Açores,poderá realizar gratuitamente o teste em laboratóriosespecíficos, tais como no CEDOC em Lisboa, comagendamento prévio e acompanhado dos documentospedidos (informação completa em cedoc.unl.pt).Mais de 90% das pessoas suspeitas ou jádiagnosticadas com coronavírus encontram-se no seudomicílio, em isolamento e apoiadas por uma vastaequipa de Médicos e Enfermeiros de Família,responsáveis pela sua vigilância via telefone. Estavigilância pretende esclarecer dúvidas, orientar,informar da obrigatoriedade de isolamento e medidasde proteção, vigiar sintomas, medicar, testar e quandonecessário reavaliar. Mesmo tendo um resultadonegativo, deve aguardar recomendações desta equipa.Até estes profissionais determinarem a sua alta, devemanter-se em isolamento!

Finalmente, é necessário sensibilizar os utentesexpostos, suspeitos ou diagnosticados com COVID-19 para que se mantenham em casa e com todos oscuidados recomendados pela DGS, protegendo-se asi, às suas famílias e aos outros cidadãos.

Só trabalhando em equipa conseguiremos combateresta pandemia, que ainda não terminou!

*Interna de Medicina Geral e Familiar,USF Lapiás, Pêro Pinheiro,

do grupo de Médicos Internos de Sintra

corpo humano é composto por cerca de 52 a 66% de água e,por isso, é importante manter as nossas reservas hídricasabastecidas. Quando estes valores percentuais descemabaixo dos níveis considerados fisiológicos, ocorre a chamadadesidratação.

Carlos Eduardo Baptista*

Desidratação - Água vem, água vai.

ODesidratação descreve um estado de balanço hídrico negativo, emque o aporte de água ingerida se revela insuficiente face às perdas defluidos pelo organismo através de fenómenos como sudorese intensa(que ocorre por exposição a temperaturas muito elevadas, febre ouesforço físico prolongado), vómitos, diarreia, queimaduras extensasou uso de medicamentos que aumentam a excreção urinária (diurese).A desidratação secundária a diarreia apresenta-se mesmo como aprincipal causa de mortalidade infantil a nível mundial.A progressão para estados de desidratação grave pode evoluir parachoque hipovolémico com falência orgânica e morte. Bebés e crianças são mais suscetíveis à desidratação devido à maiorpercentagem de água corporal, à imaturidade renal e à incapacidade deresponder às suas próprias necessidades de forma autónoma, estandodependentes da oferta pelos seus cuidadores.A população idosa apresenta-se também mais suscetível à desidrataçãouma vez que o centro que controla a sede a nível do sistema nervosocentral poderá não funcionar de forma tão eficiente como em idadesmais jovens.Desidratação ligeira – Sinais e sintomas:– Cansaço invulgar, sede, dor de cabeça, boca, lábios e olhos secos,– Fraqueza muscular e cãibras– Tonturas ou sensação de cabeça leve, quando está de péDesidratação moderada a grave – Sinais e sintomas:– Indisposição relacionada com o calor– Sede crescente– Irritabilidade– Urina mais escura e pouco frequente, podendo mesmo deixar deurinar– Presença de prega cutânea, isto é, depois de beliscada a pele nãovolta ao normal – (sobretudo em bebés e idosos)– Olhos encovados– Convulsões (contrações involuntárias e generalizadas dos músculos)– Inconsciência – a vítima deixa de responder à chamada, não abrindoos olhos, não se mexendo e não falandoEstas duas últimas situações ocorrem nos casos mais graves.O que fazer: – Se a pessoa estiver consciente e falar bem consigo, sente-a e dê-lhea beber água em pequenos goles, de forma compassada, mas repetidae persistente.– Em caso de vómitos e/ou diarreia, existem preparados hidratantesque poderá obter numa farmácia;– Não lhe dê nada para comer, porque poderá desidratar ainda mais avítima.– Aconselhe-a a descansar num local abrigado do calor. Ela deverácomeçar a melhorar, mas se isso não acontecer procure apoio médico.– Em idades pediátricas a amamentação deve ser reiniciada o maisrápido possível.Atenção:– Nunca dê nada a beber em caso de perda de consciência. Existe riscode engasgamento podendo sufocar;– Não coloque sal na água que oferecer ao doente.– Se a pessoa ficar inconsciente ou tiver alguma convulsão ligue deimediato para o 112.Prevenção:Beber água é importante todos os dias, durante todo o ano, mas existemalturas e situações que levam a uma maior perda e a um aumento dasnossas necessidades hídricas, por exemplo, durante aumentos datemperatura e durante exercício físico e perdemos mais água atravésda transpiração. O mesmo acontece durante a gravidez e aleitamentoou quando temos doenças que incluam na sua sintomatologia febre,diarreia ou vómitos.A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar recomenda aingestão de 2,5L de água por dia para homens adultos e 2L para mulheresadultas, para evitar a desidratação do organismo. Uma adequadahidratação contribui para: bom funcionamento de todos os sistemasde órgãos do nosso corpo; bom desempenho do sistema cognitivonomeadamente a capacidade de concentração e memória; ajuda amanter o peso ideal controlando o apetite e regulando o transitointestinal; ajuda a prevenir um envelhecimento precoce da pele,favorecendo uma aparência mais jovem.Em caso de dúvida, procure o aconselhamento junto de um profissionalde saúde e lembre-se que a prevenção é essencial, por isso mantenha-se, sempre, hidratado!

*Médico Interno - USF Cynthia

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

Maria Almira Pedrosa Medina – 100 Anos

Alusão da Alagamares à sua vida literária

Maria Almira MedinaCentenário do seu nascimento

F

Manhãs de infânciaTer-te nas mãos em concha ó Serrade Sintra verde pomba mansa deherasmanhãs de infância hibernadaspitospóro a exalar primaverasparalelas obsessivas derramadasno tempo escorregadia voz e violinorosto à janelamanto inconsútil nómada sobrecastelo e bosquesmorrinha orvalho lágrima choradapelo coração do mar.

Maria Almira Medina,Sem moldura, 1996.

Porventura, o mais belo poemadedicado a Sintra na poesia doséculo XX.

Ao longo da obra de Maria AlmiraMedina (1920 – 2016), “matriarca”dos escritores sintrenses na segun-da metade do século XX, coexistiuuma harmoniosa coerência entre osfactos mais marcantes da história dePortugal e o conteúdo semântico dasua poesia. De facto, a poesia destaautora reflectiu, com forte evidência,os bloqueios e as mudanças radicaisexistentes na sociedade portu-guesa.Percorrendo-se década a década ospoemas de Maria Almira Medina,constata-se a existência de um con-fronto entre os acontecimentos po-

lítico-sociais de carácter nacional eos seus reflexos nos versos daautora.A II Guerra Mundial termina em 1945.Em Portugal, por via do Plano Mar-shall, da reorganização das forçaspolíticas em toda a Europa, da pre-visível adesão de Portugal à NATO,aguarda-se uma forte abertura doregime político, que, a curto prazo,pudesse fazer renascer a demo-cracia. Assim, se se analisar o poemada autora, “Espera-se a Primavera”,logo se encontra espelhado o refle-xo da mentalidade cultural portu-guesa do final da década de 1940:todo o Portugal culto encontra-se àespera do futuro, ou, dito ao modode Maria Almira Medina: “Espera-se a Primavera”, ou seja, espera-sea Liberdade; um seu verso é muitoclaro: “espera-se o arco-íris”, isto é,espera-se a felicidade social e ajustiça do Estado. Em outro verso,“Toda a vida está à espera”, isto é,transmuta-se em todo o Portugal odesejo de uma nova era política esocial.Na década de 1950, falece o desejode liberdade, de justiça, de demo-cracia – a ansiosamente aguardadaabertura salazarista que não se deu.Portugal, um país parado no tempo,à espera de modernização, crista-lizou-se e, pela pena de Maria AlmiraMedina, nascem novos poemas que

ilha do fundador do Jornalde Sintra, António MedinaJúnior, durante muitosanos dominou o panoramalocal como batalhadora pe-

las causas dos artistas e da escrita.Foi ela, ainda jovem, quem cantouna primeira edição do Baile das Ca-mélias, em 1941, na Sociedade UniãoSintrense, ou recebeu ainda em 1954o 1.º Prémio Nacional de Caricatura.A Menina Girassol, Madrugada, Oretrato o livro e o ramo de rosas daAntónia Gadanha, Metamorfose ouTempo de Petúnia são alguns dosseus livros mais conhecidos.Maria Almira foi um exemplo paraas novas gerações do porfiar em tor-no de valores, sonhos e projectos,nos quais esteve envolvida até aofim. Recordamos a campanha pelorestauro do chalé da Condessa,quando, em 2008, à cabeça de umgrupo de ativistas e membros dasassociações passámos a correnteque isolava o chalé, em ruínas e aíMaria Almira leu o poema acima, queficou memorável, e se ouviram vio-loncelos numa manhã mágica eredentora e que deu frutos, estandohoje o chalé restaurado.A Alagamares, teve ocasião de lhe

Sobre a sua obra, escreveu Miguel Real:Lirismo e denúncia social na poesia de Maria Almira Medina

exprimem este desalento, esta de-sesperança, esta desilusão social eindividual. Assim, os seus novospoemas reflectem um novo cantar:não a esperança presente no lirismoda década anterior, mas a deses-perança de quem sente a revolta porPortugal se encontrar socialmentebloqueado. Deste modo, por exem-plo, o poema “O menino e a flor”, de1958, reflecte com justeza o espíritoda década de 50 em Portugal: 1ª es-trofe, esperança frustrada; 2ª estro-fe, sociedade fundada em precon-ceitos sociais; 3ª estrofe, revoltacontra a injustiça social.Na década de 1960, o facto nacionalmais marcante reside na emergênciada Guerra Colonial, em 1961. Comesta guerra, o Estado Novo endure-ce-se e o regime fecha-se como umcastelo afortelezado. Correspon-dentemente, a poesia de Maria Al-mira Medina torna-se mais acuti-lante, mais interveniente face à rea-lidade exterior, mais revoltada faceao presente.É justamente na década de 1960 queos dois vectores fundamentais dasua poesia – a Esperança e a Revolta– reemergem com uma nova força,ganhando consistência conjunta.Estes dois vectores podem ser cor-roborados no leque semântico que

prestar homenagem durante as suasOficinas de Teatro, orientadas porRui Mário, grande figura do teatroem Sintra, e durante a qual textosseus foram representados dramatur-

gicamente perante uma Maria Almiraemocionada, bem como igualmentea teve como oradora no seu IIIEncontro de História de Sintra, em2007, entre outras iniciativas.

Maria Almira e seu pai António Medina Júnior

Idalina Grácio de Andrade

Jorge Cardoso com Basílio Horta,presidente da CMS

Adriana Jones

P

Chão de Oliva presente na homenagem

or louvável iniciativa da Câmara Municipal de Sintra sob sugestãode um sintrense, no dia 29 de Agosto foi colocada uma placa noJardim agora com o nome de Maria Almira Medina, situado naVolta do Duche, junto do Museu Anjos Teixeira. A placa é alusivaao centenário do nascimento desta destacada figura das Letras e

das Artes de Sintra.Maria Almira Pedrosa Medina nasceu em Tavarede mas viveu grandeparte da sua vida em Sintra. Exerceu durante 17 anos a direcção do Jornalde Sintra após o falecimento do seu pai, António Medina Júnior, seufundador. A cerimónia, presidida pelo presidente da autarquia, Dr. BasílioHorta contou com a presença de actuais e antigos colaboradores do Jornalde Sintra e sua direcção assim como elementos da área cultural da CMS.Presentes seu marido Jorge Cardoso assim como associações culturais,nomeadamente a Alagamares, Acusa Teatro de que destacamos o Grupode Teatro de Sintra de quem é madrinha. De relevar a presença de AdrianaJones que de modo discreto mas eficaz muito lutou pela dignificação damemória de Maria Almira.Maria Almira Pedrosa Medina que nasceu em Tavarede e sempre dedicouforte amor aos seus familiares da sua terra natal, filho e três netos a queacresce o afecto dedicado a João Ruivo Mouzinho, pai de seu filho e a suacunhada Luísa Mouzinho. Destaca-se também a dedicação do seucompanheiro, Jorge Cardoso.Maria Almira Medina no decurso da sua direcção do Jornal de Sintrasempre manteve uma atenção cuidada ao desenvolvimento Cultural, quernas áreas da cultura erudita quer nas áreas da cultura popular.Sintra já lhe tinha concedido nome de Rua, junto às instalações do Sin-trense.

fotos: idalina grácio

foto: josé carlos azevedo

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

compõem os poemas “Morna da Ilhado Sal”, “Poemas da Guiné” e “Lua61”. Do mesmo modo, em “Avejão”a revolta individual brota com umbrilho faiscante.Com efeito, o lirismo de Maria AlmiraMedina possui uma forte compo-nente individual e mesmo em “Meta-morfose” (1961), poema de expres-são neo-realista, onde os versos,parecendo querer fugir da revoltaindividual para a revolução cole-ctiva, algo os força, porém, a subme-terem-se a um lirismo pessoal. Defacto, o lirismo e a revolta conjugam-se tão harmoniosamente que ne-nhum destes eixos referenciais abafao outro. No entanto, se, dos dois,quisermos detectar um traço maisduradouro, mais essencial, encon-trá-lo-emos, sem dúvida, na vertentelírica da poesia da autora, como oprova o poema “Talvez não seja aapologia do telefone” (1966), noqual explicitamente se refere quenada há no mundo que seja“apoético”.Nas décadas de 1970 e 80, gene-raliza-se o espírito democrático apóso 25 de Abril de 1974 e o Impériotermina ao fim de 500 anos de exis-tência. Concomitantemente, os poe-mas destas décadas de Maria AlmiraMedina ganham em profundidadelírica o que perdem em revolta in-dividual. “Poema para o Nuno quetem quatro anos e dorme nas ruasde Mem Martins” adverte-nos deque a revolta, a contestação, rebe-lião, a ânsia de justiça social conti-nuam a brilhar na poesia da autora.No entanto, como se referiu, pro-cede-se nestas décadas a umaacentuada carga de lirismo, como sepode constatar em “O retrato o livroe o ramo de rosas da Antónia Ga-danha” (1981) e “Tempo de Petú-nia” (1981), ou a paródia poética,como em “Jogo herói-cómico com overto Ter” (1979).Como máxima expressão desseacentuado lirismo, nasce da pena deMaria Almira Medina um dos maisbelos poemas alguma vez escritossobre Sintra: ”Manhãs de infância”(1988), com que introduzimos estetexto.Na década de 1990, o sentimentopoética da revolta permanece forte,como o provam os poemas “AGarcia Lorca” (1998) e “Adivinha(do tempo da Outra Senhora)”.Porém, mais forte bate agora umaenvolvência lírica, repleta deexpressão intimista, uma suave vozmelancólica que, alimentada pelonevoeiro diáfano da memória, tornalúcida a voz poética da biografia. Éum sentimento outonal, lúcido,sereno, que perpassa por um núcleoavultado de poemas que compõemo livro Sem Molduras (2000) e umconjunto de poemas inéditos, como,por exemplo, a série sobre “Osgatos”. O mesmo sentimento quedestaca o Outono do tempo da vidana feitura dos três epitáfios que dãoconteúdo ao poema “Jogralices”.Porém, ainda que mais intimista, a

poesia da década de 90 de MariaAlmira Medina não deixa de conterum reflexo social. É nos sete poemasintitulados “Esfumadas Índias” quea referência histórica predominasobre a referência individual e dia-rística e é neles e por eles que MariaAlmira Medina ultrapassa a flutua-ção intimista-biográfica-familiar e seprojecta como poeta de nível na-cional. Em “Esfumadas Índias” de-senha-se o fim do imaginárioportuguês que, desde o século XV,intentava encontrar fora de Portugala redenção salvadora para um povoque nunca deixou de ser pobre,simples e rústico: “Quanta melan-colia / nos inexprimíveis espaçosdas ausências subjacentes / quan-ta”. Porém, povo incapaz de viversem uma “Índia” no horizonte, ain-da hoje tenta encontrar fora de si,porventura na Europa, esse míticoEldorado carregado de “maçãs emel” que verdadeiramente sóimaginou e nunca viveu. O sétimopoema deste ciclo é exemplar doestado de Portugal visto pelos olhosde Maria Almira Medina: “Presenteo rosto / sempre / ausente / paraísoperdido onde quando adiado”,paraíso sempre sonhado, nuncaencontrado.E tal como Portugal sempre sonhouum paraíso que nunca realizou,assim a irrequietude revolta e líricade Maria Almira Medina sempresonhou uma Sintra e um Portugalrepletos de liberdade, de justiça ebeleza, que verdadeiramente nuncalhe foi dado viver.Em 2009, a editora Casa das Cenas,de Sintra, republicou o livro Ma-drugadas – Poemas de Maria AlmiraMedina, editado clandestinamenteem 1956 por um grupo de neo-realistas do Porto.Neste livro, denotam-se as duascaracterísticas acima sublinhadasda poesia de Maria Almira Medina– um acentuado lirismo (Esperança)e uma forte denúncia social(Revolta).O lirismo evidencia-se tanto comonostalgia da infância quanto comodesejo de infinito, dos sonhosinfantis e juvenis não cumpridos, deuma existência que poderia ter sidobenevolente e se revelou indigna,

da tristeza de não se ter sabido lutarcontra as “algemas” que acorren-taram a autora à normalidade davida, quebrando-lhe o desejo deinfinito. Nos primeiros versos devários poemas ressalta este lirismonostálgico e triste:

“O que me dói não sei” (p. 24)“O meu cismar sabe a sal” (p. 27)“Murcham flores nos jardinssonhados” (p. 23)“Dói-me o perfume deste dia semrosto, sem formas, sem desejo” (p.17)“A pomba branca bateu as asas nocentro desta terra e perdeu-se nasnuvens” (p. 67).Porém, a estes poemas carregadosde sentimento de fracasso eimpotência, acrescem outroscarregados de força e de luta. Leia-se, por exemplo, o poema número53, escrito em 1946:“Eu vou à frente!Cortem-me, embora, os braços,cortem-me a língua, cortem-me aspernas!Eu vou à frente!Gente que chora, chore atrás demim, baixinho…Eu vou à frente, a reclamar!…” (p. 66).Entre o lirismo e a denúncia social,detectam-se um terceiro grupo de

poemas que classificaríamos, àmíngua de outra definição, derealistas, alguns deles juvenilmenteinspirados em Cesário Verde eFernando Pessoa (Alberto Caeiro).O número 47, por exemplo, escritoem 1947:

“Domingo burguês à janela de casa,Nem alegre, nem triste.Ver quem passa – mais nada.Ver passar a canalha dos becosNa rua decente de gente decente:Domingo burguês de sobrolhofranzido à janela de casa.Ver passar gente bemDe passagem pela rua de gentedecente:Domingo burguês de olhosinvejosos à janela de casa.No céu da cidade passeiam as aves.Céu de estrelas e aves faz dores nopescoço.Ver quem passa – mais nada.Domingo gorducho, indiferente,imoral, à janela de casa.Nem alegre, nem triste,Ver a vida passar.” (p. 60)Porém, custava ao estilo (e à per-sonalidade) de Maria Almira Medinaser realista sem mais, aceitar eescrever uma descrição acrítica darealidade. Por isso, no antepe-núltimo verso evidencia-se, de ummodo fragoroso, a palavra “imoral”,

que altera o sentido do poema,abandonando a neutralidadesemântica, incorporando-o nadenúncia social.O mesmo acontece com o poemanúmero 44. Após um conteúdo lírico,o último verso (“Mas, ao longe, atrásdos passos dos dois jovens, háveneno nas ruas, nas janelas e nosseios lassos das matronas” – p. 57),introduzido por uma adversativa,altera radicalmente o sentido líricodo poema, furtando-o a umaconclusão lírica, como se o poetaquisesse avisar que hoje – em 1949– o lirismo deve ser envolvido numacto de justiça exigido pela revoltae denúncia sociais. Do mesmomodo, o lirismo que banha Sintra,no poema número 14, é igualmenteenvolvido pela denúncia socialcontra aqueles “que me tenha[m]algemado pés e mãos” (p. 25).Cruzando as duas grande linhas quedesenham o horizonte poético deMaria Almira Medina, o poemanúmero 55 evidencia-se tanto comoum dos mais belos poemas deMadrugada quanto como umasíntese da totalidade do livro:

“Quem sujou a terra de sangue e degritosHá-de lavá-la um dia com um cânticode libertaçãoE um gesto de caminheiro quechegou.À sombra de uma árvore há-de parara voz e o gestoE adormecer três dias e três noitesComo nos contos dos meninos.Ao despertar, outras árvores darãosombra a outras gentesE tudo será flores e cânticosdesconhecidos.Nem uma lembrança antiga há-dequebrar o novo ritmo,Que tudo foi perdido para sempreNo sono ansiado de três dias e trêsnoites,Como nos contos dos meninos. “(p. 68)

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 4-9-2020

CARTÓRIO NOTARIAL EM ABRANTESA CARGO DA NOTÁRIA ANDREIA SORAIA MARTINS SILVA

Extrato Notarial de Escritura Públicade “Justificação”

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada na presente data a folhas trintae três e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cinco, do Cartório Notarial em Abrantes, sitona Avenida 25 de Abril, número duzentos e quarenta e oito, freguesia de União das Freguesias de Abrantes (SãoVicente e São João) e Alferrarede, da Notária, Andreia Soraia Martins Silva:JORGE LUIS ORVALHO DIAS, NIF 222.101.938, solteiro, maior, natural da freguesia de São Miguel do RioTorto, concelho de Abrantes, onde habitualmente residente no Bairro Novo do Pinhal, Lote 5, 2205-453 Arreciadas,freguesia da União das Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, concelho de Abrantes.PELO OUTORGANTE É DECLARADO SOB SUA INTEIRA RESPONSABILIDADE:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do Veículo, ciclomotor com a matrícula 2-SNT-75-26, de marca Yamaha, modelo DT 50 LC, com o número de quadro zero um oito dois oito dois, (018282), decilindrada de quarenta e nove centímetros cúbicos (49 cc), com o direito de propriedade inscrito na CâmaraMunicipal de Sintra a favor de Ricardo Manuel Marques Mestre, solteiro, residente na Rua do Amor Perfeito,número 3, segundo andar esquerdo, 2710-000 Sintra, com outra morada conhecida Rua Dona Maria I, número9, quarto andar frente, 2605-660 Belas, Sintra, ao qual atribui o valor de cem euros.Que a mencionada posse sobre o veículo acima identificado foi adquirida pelos pais do requerente, em nome doseu filho, na altura menor, de dezasseis anos de idade, por compra e venda verbal, não titulada, feita por voltado mês de junho do ano de dois mil e quatro, a Isidro Duque Oliveira, casado, residente em Panascos, 2230-008,Alcaravela, concelho de Sardoal.Que o referido Isidro Duque Oliveira, tinha adquirido o identificado veículo por compra meramente verbal, nãotitulada, feita por volta do ano de mil novecentos e noventa e nove, a Ricardo Manuel Marques Mestre, titularinscrito, nunca tendo sido assinados os respectivos documentos de transmissão, mas tendo-se verificado atradição do veículo por acordo verbal, não se encontrando, em consequência, estas aquisições inscritas naCâmara Municipal de Sintra, não permitindo assim ao primeiro outorgante requerer a primeira matrícula nemproceder ao registo de aquisição a seu favorQue desde a referida data o justificante teve, primeiro pelos seus pais, na qualidade de detentores do poderpaternal, em seu nome, até o primeiro outorgante ter adquirido capacidade para o seu exercício e após amaioridade por si, e tem a posse pública, pacífica, contínua e exclusiva do citado veículo, nele exercendo ospoderes de facto inerentes ao direito de propriedade, possuindo o justificante a convicção de que atua emconformidade com um direito próprio, sem prejuízo de interesses alheios, não detendo, no entanto, títulobastante que comprove a transmissão, por nunca terem sido formalmente lavrados os documentos detransmissão, mas tendo-se verificado a tradição do veículo por acordo verbal, possuindo pois, desde a referidadata da compra, o referido veículo como coisa própria, cuidando dele, reparando-o e circulando com ele, à vistade toda a gente, sem interrupção temporal e sem oposição de ninguém e na convicção de quem exerce umdireito próprio, pleno e sem qualquer encargo, utilizando-o como meio de transporte, limpando-o, fazendo asnecessárias reparações e revisões, sem a menor oposição de quem quer que seja, com a convicção de usufruirde coisa exclusivamente sua e de não lesar o direito de outrem.Que assim, já está na posse plena e sem ónus ou encargos do referido veículo há mais de dez e quinze anos,primeiro pelos seus pais, na qualidade de detentores do poder paternal, em seu nome, até o ter adquiridocapacidade para o seu exercício e após a maioridade por si, sendo a sua posse, pacífica, contínua e pública,pelo que, na impossibilidade de poder comprovar a aquisição de tal veículo pelos meios normais, justifica a suaposse por usucapião para reatamento do trato sucessivo, que invoca, título que, dada a sua natureza não ésusceptível de ser comprovado pelos meios normais.Está conforme o original.Abrantes, 14 de agosto de 2020.

A Notária,Andreia Soraia Martins Silva

Conta registada sob o n.º 565

A Câmara Municipal deSintra continua a efetuar osserviços de lavagem e des-contaminação de veículos deemergência, viaturas diver-sas e edifícios, como medidade prevenção e combate aosurto de COVID-19.Desde abril e até ao momento,os serviços municipais jáprocederam à desinfeção demais de 2500 veículos, quecorrespondem na sua maioriaà frota da autarquia, PSP,GNR, táxis, IPSS, ambulânciasde Corporações de Bombei-ros dos concelhos de Sintrae Amadora, entre outros.O serviço prestado por técni-cos especializados da autar-quia de Sintra, inclui a des-contaminação da viatura, e nocaso dos veículos de emer-gência também do condutor,tripulantes e de todo o ma-terial amovível. O protocolode descontaminação segueregras específicas e garanteque os veículos ficam aptospara voltar ao serviço, man-tendo assim a segurança do

COVID-19 | Sintra mantém serviçosde descontaminaçãoem veículos e edifícios

transporte de doentes, paratrabalhadores e paciente.Foram ainda realizadas cercade 1000 intervenções de de-sinfeção em edifícios vários,de entre os quais: esquadrasda PSP e GNR, mercados,escolas, creches, entidadesde resposta social como lares,residenciais, casas repouso,centros de dia, cemitérios, etc.Estas intervenções decorremda implementação, no mu-

nicípio de Sintra, do PlanoContingência para a infeçãode COVID-19, com o objetivode acompanhar a evolução dapropagação do Coronavírus,antecipando e atuando commedidas preventivas garan-tindo as atividades essenciaise prioritárias no município,bem como apoiar as popu-lações.

Fonte: CMR

foto: cms

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

DESPORTO

Rali do Alto Tâmega em Trás-Os Montes

Dupla sintrense Gil Antunes/Diogo Correia prosseguem aprendizagemVentura Saraiva*

foto: cortesia GA/DC

Num rali quase perfeito edisputado em ritmo elevado, aequipa Paulo Neto / Vitor Hugo,ao volante do Skoda Fabia R5,tiveram no Rali Vinho Madeira2020, uma das suas melhoresprestações de sempre no Cam-peonato de Portugal de Ra-lis, sendo 6º classificados dageral nas contas do Campeo-nato. Em termos absolutos,Miguel Nunes foi o vencedor,numa prova em que esteve naliderança desde a primeira àúltima das dezasseis provasespeciais que compunham oprograma. O piloto do SkodaFabia R5 Evo venceu metadedos troços cronometrados,cinco dos quais na 1ª etapa emque construiu uma importantevantagem que veio depois a

o retorno, ao fim de 28anos, do rali transmon-tano ao Campeonato dePortugal, o nível com-petitivo foi bastante ele-

Equipa de Sintra em accção no Alto Tâmega

O Rali do Alto Tâmega que se realizou no passado fim-de-semana (29 e 30 de Agosto) nas zonas de Chaves e Boticas foi a quarta prova do Campeonatode Portugal de Ralis de 2020, e constituiu mais uma etapa da aprendizagem para a dupla do concelho de Sintra, Gil Antunes/Diogo Correia ao volantedo Dacia Sandero R4.A dupla de Cascais, Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20) foi a vencedora do Rali, ao ganhar quatro das seis classificativas e estabelecer,no final, uma diferença de 11.2 segundos para Armindo Araújo (Skoda Fabia).

Nvado, e no final Armindo Araújo, queperdeu a liderança do campeonatopara o seu rival, e vencedor BrunoMagalhães, só lamentava o furosofrido na penúltima classificativaque o impediu de discutir o triunfoaté ao derradeiro troço crono-metrado.Já a dupla de Almargem doBispo (Gil Antunes/Diogo Correia)fez mais uma etapa de aprendizagemao contar no rali com a presença deum engenheiro polaco, que foidando preciosas informações paraevoluir a sua condução, bem comoas afinações do Dacia Sandero R4.O resultado final acabou por ficarcondicionado por um furo, que osfez perder mais de cinco minutos.

Um furo e 28.º lugar final.Segue-se o rali Vidreiroem OutubroO 28.º lugar da classificação geralalcançado, não espelhou o anda-mento da dupla sintrense, comoexplicou Gil Antunes: “foi o possíveldepois de um arreliador furo quenos fez perder mais de cincominutos, uma vez que, as pistolas

Com o cancelamento do Rali dosAçores, que seria o próximo rali doCampeonato de Portugal de Ralis,segue-se o Rali do Vidreiro, em Ou-tubro, mas entretanto, Gil Antunesnão relaxa. “Vamos aproveitar parafazer mais umas sessões de testescom o engenheiro polaco paraexperimentarmos outras opções dediferencial por exemplo, visto queuma das conclusões é que as queusamos são demasiado ‘trancadas’.Uma palavra final para os mais 300euros em produtos alimentaresdoados pela dupla do Dacia à Fun-dação do Gil, no âmbito da parceriacelebrada. A equipa oferece 3 eurospor cada quilómetro cronometradodisputado, numa oferta que ascendea mais de três mil euros para aquelaFundação.Classificação final CPR (Oficiosa)-Top 5: 1º, Bruno Magalhães/CarlosMagalhães (Hyundai i20), 54m55.3s;2º, Armindo Araújo/Luís Ramalho(Skoda Fabia), a 11.2s; 3º, RicardoTeodósio/José Teixeira (Skoda Fa-bia), a 34.0; 4º, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3), a 48.9; 5º,Pedro Meireles/Mário Castro (VWPolo GTI), a 57.3.A próxima prova do Campeonato dePortugal será o Rali Vidreiro, nosdias 9 e 10, do próximo mês de Ou-tubro.

*com Comunicação GA/FPMK

pneumáticas não funcionavam oque nos atrasou irremediavelmente.Este rali foi encarado como mais umaoportunidade para evoluir a suacondução e o Dacia Sandero R4,contando para tal com a colabora-ção de um engenheiro polaco.Porém, obalanço é deveras positivo.

Sinto que com a presença desteengenheiro saltámos diversas eta-pas da necessária aprendizagem,pois foi possível perceber que tenhopor exemplo de adaptar a minhacondução para extrair o máximopotencial do Dacia Sandero R4 e poroutro lado também ao nível da afina-

ção do mesmo temos imenso paramelhorar de modo a sermos maiscompetitivos e todos os membrosda Domingos Sport Competição fo-ram como habitualmente incansá-veis e determinados, tendo tambémrecolhido preciosas informações”,sublinha o piloto sintrense.

A terceira prova do Campeonato de Portugal deClássicos de Ralis 2020, integrada no Rali AltoTâmega, realizado nos dias 28 a 30 de Agosto,embora não deixe muitas recordações à dupla VítorCalisto / António Cirne, a braços com uma série deproblemas no Ford Escort RS 2000 MK1, que muitocondicionaram a prestação da equipa, saíram deTrás-Os-Montes na vice-liderança do campeonato,mantendo o 1.º lugar nos “clássicos 75”. A sétimaposição conseguida entre os concorrentes dos“clássicos”, ainda assim foi suficiente para manteras aspirações ao título nacional da categoria.No Alto Tâmega, Vítor Calisto destaca “a enormeafluência de público que esteve presente a ver osconcorrentes passar, mas também a extremadificuldade em passar pelos troços que estavamcom demasiada areia no interior das curvas, maisparecendo um rali de terra do que asfalto, tal comosucedeu em Castelo Branco”.

VS

Campeonato Nacional de ClássicosVítor Calisto/AntónioCirne lideram

61.º Rali Vinho da MadeiraPaulo Neto/Vitor Hugo cumprem objectivos

gerir. Pedro Paixão, foi 2.º, eAlexandre Camacho, o 3.º.Quanto à equipa do concelho deSintra, Paulo Neto / Vitor Hugo,apostados em fazer um bomRali, cumpriram na íntegra osobjetivos que tinham para estaprova que se realizou nosegundo fim-de-semana do mêsde Agosto.“Foi sem dúvida um dos melho-res ralis da minha carreira queterminou com um excelenteresultado, um 6º lugar à geral noCampeonato de Portugal deRalis. Na verdade, dificilmentepoderia aspirar a melhor resul-tado do que este nesta prova, jáque à minha frente ficaram ape-nas os pilotos que têm preten-sões a discutir a vitória em todasas provas e no próprio Cam-

peonato e que têm outros meiosque nós não dispomos”, afir-mou no final o piloto sintrense,Paulo Neto, que foi até maislonge na apreciação da equipa:“em alguns troços chegamos aperder apenas cerca de 1,5segundos por quilómetro, o queé excelente tendo em conta apouca experiência que te-mos com o nosso Skoda FabiaR5 face aos nossos adver-sários”.Após o Rali Vinho Madeira,Paulo Neto diz que “despor-tivamente foi um rali muito bom.Conseguimos em quase todasas segundas passagens nostroços melhorar bastante osnossos tempos, como fomosmuito consistentes no ritmo queadoptámos ao longo da prova.

Para além disso, a ARC en-tregou-nos um Skoda Fabia R5em perfeitas condições e comexcelentes afinações para ostroços que encontramos nestaprova, que nos permitiu ganharconfiança troço a troço e obterum dos melhores resultados desempre da minha carreira nosralis, numa prova em que nãotivemos qualquer percalçomecânico”.Registe-se que a equipa PauloNeto Sport conta com osparceiros: Weber, Baxi, Dominó,Listor, Italbox, Quantinfor, AVF,Total, Vitarte, Peçintra e Cision.

Ventura Saraiva/Sportpress09

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

DESPORTO

Campeonato Nacional de Cross Country Eliminator – BTT (XCE)

BTT Rio com forte presença no “top 10” dos vários escalõesVentura Saraiva*

PUB. JORNAL DE SINTRA

oberto Ferreira e Ra-quel Queirós, ambosdo Guilhabreu BTT,sagraram-se campe-ões nacionais de

A primeira corrida de BTT de âmbito nacional,após o período de confinamento, aconteceu nopassado domingo, dia 30 de Agosto, na pista per-manente de Tamengos, na Curia, concelho deAnadia, e atribuiu o título nacional de uma dis-ciplina (XCE) ainda com pouca tradição no nossopaís. Do concelho de Sintra rumaram até à zonada Bairrada, as equipas do BTT Team SU Colaren-se, e da AE BTT Rio que conseguiram colocar váriosatletas nos dez melhores em cada escalão etário.

Frederico Massena à direita (5.º class. ) e Mário Sequeira (8.º) à esq. ambos do BTT TeamSU Colarense na partida da prova de Juniores

foto: cortesia SUC/CS

RXCE (Cross Country Elimi-nator – Eliminação BTT) nacategoria de elite, batendo to-da a concorrência.A comunidade nacional deBTT (bicicleta todo-o-terre-no) mostrou-se entusiasma-da com o regresso à compe-tição, e inscreveu cerca de 300corredores para a prova deXCE, distribuídos por dez ca-tegorias etárias, masculinas efemininas.Assim, na pista permanentede Tamengos, evoluíram du-rante a manhã de domingo,entre as 9h00 e as 12h00, osescalões de Juniores e de Ca-detes. Os corredores de Elitee os Masters competiram apartir das 14h00, sendo atri-buídos pela Federação Por-tuguesa de Ciclismo-UniãoVelocipédica Portuguesa, osrespectivos títulos nacionais.Devido às condicionantesprovocadas pela pandemia daCovid 19, e de acordo com os

protocolos em vigor da Di-recção Geral da Saúde (DGS),a prova foi – a exemplo de ou-tras –, disputada sem a pre-sença de público.Na vertente competitiva deXCE, e ao contrário da elimi-nação em pista, a eliminaçãoem BTT não se trata de umacorrida em pelotão. Começacom um contra-relógio indi-vidual de uma volta à pista.Os detentores dos melhorestempos em cada uma das ca-tegorias etárias e em cada umdos géneros passam à faseseguinte. Em função das ca-racterísticas da cada prova,do número de inscritos e deoutros factores – as limita-ções “covid”, por exemplo –pode decidir-se o número decorredores apurados.Nesta competição, o Campeo-nato Nacional de XCE, pas-savam à final, os oitos cor-redores com melhor tempo emcada faixa etária, e em cadagénero. Oito corredores ali-nhados em duas séries dequatro ciclistas. E é aqui quecomeça a eliminação. Em cadasérie são eliminados os dois

últimos e apuram-se para afinal os dois melhores. O re-sultado da final determina oordenamento dos quatroprimeiros classificados.

Roberto Ferreirae Raquel Queirós,ambos do GuilhabreuBTT, vencem na EliteSão os novos campeões na-cionais de XCE (Cross Coun-try Eliminator – EliminaçãoBTT) na categoria de Elite,depois de se imporem comclasse à forte concorrência napista de Tamengos.A última corrida do programa,disputada ao final da tarde,

permitiu um duelo emocio-nante, com Roberto Ferreirae Mário Costa (AXPO/First-Bike Team/Vila do Conde) adestacarem-se da concorrên-cia, e a discutirem as posiçõescimeiras, com vantagem parao primeiro. Bruno Silva (ClubeBTT de Matosinhos) conse-guiu a terceira posição.No sector feminino, e numacorrida em que se destacaramas corredoras de nova gera-ção, Raquel Queirós, con-quistou o título de elite femi-nina, diante de Ana Santos(Patocycles/Eyres by Sha-mir), ciclista ainda em idadejúnior. Joana Monteiro (Ax-po/FirstBikeTeam/Vila doConde) completou as vagas

no pódio. De registar que Ra-quel Queirós junta a estetítulo o de XCO (Cross Coun-try Olímpico), conquistadoem 2019, em Guimarães.Nos Juniores Masculinos,Diogo Neves (BTT Loulé/Elevis) sagrou-se campeãonacional, tendo suplantado aconcorrência na final, depoisde no contra-relógio de apu-ramento ter sido batido porTomás Frazão (Róódinhas/Santos Silva), que teve decontentar-se com o segundolugar final. Vasco Cunha (BTTMatosinhos) fechou o pódio.Nesta categoria, destaquepara o 5.º lugar de FredericoMassena, da BTT Team SUColarense, que foi 4.º classifi-cado nas meias-finais, valen-do-lhe um honroso 5.º lugarfinal, sendo a melhor classi-ficação dos representantessintrenses na competição.Já Rafaela Ramalho (IrmãosMoreiras/ACDRREBOR-BTT) foi exemplar entre asjuniores femininas, impondo-se na qualificação, antes deconquistar a vitória na final.Margarida Cortes (BTT Lou-lé/Elevis) foi a segunda clas-sificada e Sofia Gomes (BTTSeia) a terceira.Em Cadetes, os campeões na-cionais, são Daniel Lima (BTTLoulé/Elevis) e Mariana Líba-no (Maiatos), com Lara Fer-nandes (AE BTT Rio), a con-seguir fechar o “top 10”, dacategoria.Nos Masters, impuseram-se,Diogo Afonso (Núcleo do

Sporting de Vila Real de SantoAntónio), em 30, Miguel Ri-beiro (Póvoa de Varzim/CDCNavais), em 40, e Luís Tomé(Korpo Activo/Penacova),nos 50.Em femininos, venceu RaquelMarques (Axpo/FirstBikeTeam/Vila do Conde).

Classificações (top 10)dos corredoresde SintraJuniores: 5.º Frederico Mas-sena, BTT Team SU Colaren-se/CS Treino/Delta Q; 6.ªMariana Viais, AEBBT Rio /Mr. Print; 8.º Manuel Sequei-ra, BTT Team SU Colarense/CS Treino/Delta Q; 10.º DiogoPereira, BTT Team SU Cola-rense/CS Treino/Delta QMaster Feminina: 6.ª SandraCosta, AE BTT Rio/Mr. PrintMaster 30: 7.º Ivo Pais, AEBTT Rio/Mr. PrintElite: 8.ª Andreia Lopes, AEBTT Rio/Mr.Print; 10.ª AnaLopes, AE BTT Rio/ Mr. PrintCadetes: 10.ª Lara Fernandes,AEBBT Rio/Mr. PrintMaster 40: 10.º Mário Guter-res, BTT Team SUColarense/CS Treino/Delta QRegiste-se que com o regres-so do BTT à competição, apróxima prova está já agen-dada para o próximo domin-go, dia 6, com a 1.ª Taça dePortugal DHI, em S. Brás deAlportel.

*Com FPC-UVP

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

DESPORTO

O Seu café juntoao apeadeiro da Portela de Sintra

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Hockey Club de Sintra celebra 80.º Aniversário com Hastear das Bandeiras

Sessão Solene e agraciamentodos sócios em data oportunaVentura Saraiva

Cerimónia do Hastear das bandeiras assinalando os 80 anosdo Hockey Club de Sintra

fotos: ventura saraiva

Depois de um “apagão força-do”, como definem os diri-gentes da Stuart HCM, noque concerne à equipa de se-niores femininos que sus-pendeu a sua actividade natemporada de 2019-20, eisque o regresso à competiçãopara a nova época já estáassegurado com o regressode algumas das jogadoras quefizeram carreira na equipa dafreguesia de Massamá-Mon-te Abraão. Tânia Freire, a “LaPulga”, é uma delas, assimcomo o regresso às balizas deDébora Gonçalves, uma dasguarda-redes que se junta auma turma de antigas colegasde equipas do concelho deSintra, como a União deNafarros e “Os Lobinhos”.Também Inês Vieira, está deregresso, embora integre o“staff técnico” como treina-dora da Iniciação, e Ben-jamins.Raquel Duarte, MarianaLopes, Inês Baudoin, Mada-

om o presidente daDirecção, Francis-co Leitão, acompa-nhado pelo “vice”Henrique Miranda,

Dirigentes do clube presentes no assinalar da data festiva

Os 80 anos do Hockey Club de Sintra foram assinados no sábado, dia29 (dia da fundação do clube), com o Hastear das bandeiras, Nacionaldo Município de Sintra, e da Colectividade, sedeada em Monte Santos.Uma cerimónia simples, sem discursos, ficando para data oportuna atradicional Sessão Solene, e o agraciamento aos sócios que completaram25 e 50 anos de filiação.

Ce os directores, João Fran-

cisco, José Domingues, eMarco Morais, em conjuntoprocederam ao Hastear dasbandeiras no pavilhão des-portivo de Monte Santos,como forma simbólica de

assinalar os 80 anos de vidado Hockey Club de Sintra, umdos clubes que fazem parteda História do hóquei pati-nado português e mundial,com inúmeros internacionais,

e um palmarés invejável. Umpercurso de épocas de glória,títulos e troféus. “As dificul-dades que atravessamos sónos transmitem mais força ecoragem para enfrentar omomento actual da pandemiaprovocada pela Covid 19, epara enfrentar a dura reali-dade desportiva e financeiraque se avizinha” sublinha opresidente da direcção quepromete não deixar cair noesquecimento o 80. Aniver-sário: “ a pandemia não nospermite comemorar como éjusto e merecido. Mas fica-mos a aguardar uma data emque seja possível celebrarcom a família hoquista,respeitando as entidades desaúde, nomeadamente daDGS. Pedimos a todos, pa-

ciência, compreensão e ami-zade, aquela já demonstradanoutras ocasiões. Vamoslutar para continuar a come-morar muitos mais aniver-sários” remata o dirigente quecom o “staff técnico”, joga-dores, directores, e voluntá-rios, o regresso à competição,para a “Fase Preliminar deAcesso à 2.ª Divisão” quecomeça no dia 11 deste mês,e cujo objectivo passada pelamanutenção da equipa noescalão secundário dohóquei nacional.

Luís Sénica, presidenteda direcção da FPPenvia mensagemOs 80 anos do Hockey Club

de Sintra não passaram des-percebidos, à FederaçãoPortuguesa de Patinagem(FPP), que enviou a seguintemensagem através do seupresidente, Luís Sénica:“Um tremendo imaginário,que cruza décadas de paixãoao Hóquei em Patins, é assimque vejo o Hockey Club deSintra.Oitenta anos de uma históriae de persistência em nome deuma das mais amadas mo-dalidades em Portugal.Recordo nesta data de ani-versário, Cipriano Santos eatravés dele homenageio,todos os que foram e sãoHockey Club de Sintra.Parabéns!

Fundado no ano de 1937, nodia 24 de Julho, o Mem Mar-tins completou 83 anos de vidaactiva, sem qualquer tipo decelebração, ou momentoprivado para assinalar a data.As limitações impostas pelaDirecção Geral da Saúde(DGS), para as freguesiasurbanas do concelho de Sin-tra, devido à pandemia daCovid 19, o período de fériasdos dirigentes, e a incertezano inicio das competiçõesdesportivas, levaram a direc-ção, a não assinalar a data,prometendo em data futura eaté final do ano, uma cele-bração condigna e de acordocom os pergaminhos doclube. Quem o garante aoJornal de Sintra, é o presi-dente da direcção, AntónioAugusto: “ de facto, este ano,e pela data não foi possívelfazer qualquer tipo de acti-vidade para assinalar a pas-sagem do Mem Martins Sport

António Augustopresidente da Direcçãodo MMSC

Mem Martins Sport Club completou 83 anos de vida activaCelebração adiada para data futura

mais eclécticos de Portugal,com enorme diversidade deactividades no plano recrea-tivo, desportivo, e cultural.Daí que ficamos na expe-ctativa que as medidas deContingência da DGS ve-nham a ser minimizadas, e queseja possível fazer umacelebração digna do 83.ºAniversário”, adianta odirigente.Entretanto, a equipa de se-niores já começou a preparara participação nos cam-peonatos da Associação deFutebol de Lisboa, enquantoespera pela divulgação dasnormas para a retoma dofutebol amador. FernandoRodrigues, mantém-se comotreinador da equipa, numalongevidade no clube queserá ímpar no panoramanacional.

Ventura Saraiva

Clube para os 84 anos deintensa vida activa. Como sesabe, este clube é um dos

Stuart Hóquei Clube de Massamá prepara regresso à competição femininaPlantel para 2020-21conta com regressos e caras novas

lena Bravo, Filipa Antunes,Diana Ferro e Diana Pinto,completam o lote das carasnovas para 2020-21.Das renovações, destacam-se os nomes de Inês Agulhas,Rita Soares, Inês Gaivéu, comJosé Luís Agulhas a assumiro papel de técnico principal,

e Director Desportivo daStuart HCM.Já Paulo Pantana, antigo trei-nador dos seniores do Ho-ckey Club de Sintra e do Alen-quer e Benfica, assume os co-mandos da equipa masculinade sub 17.

Ventura Saraiva

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51.Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9hàs 16h30 (aberto à hora do almoço)

TELEF.URGÊNCIAS

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamosgratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesiade Colares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

Anual - 15,10

Anual . Estrangeiro -20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRADE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

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Sexta-feira, 4 de Setembro – Argentina Morais, Paquita Benito Sarmento, de Lisboa,Vitória Simões, de Cortegaça, Paula Maria Bastos Krohn de Baére, do Porto, Maria Teresa RicardoSocorro do Cabo; António José de Castro Matias, de Nafarros, João Paulo Laranjeira Santos, de Paçode Arcos, Sveatoslav Anatolii Savin, da Tojeira.

Sábado, 5 – Cristiana Marisa Farinha Rocha, da Tojeira, Ana Teresa Caetano Costa Gonçalves,de Sintra, Ana Cláudia Dias Lourenço, Guilhermina de Campos Almeida Pedrosa, de Lisboa, AnaMaria Faria dos Reis, da Ribeira de Sintra, Paula Cristina Cipriano Quirino, de Cortegaça; PedroFilipe Pereira Mascarenhas, do Cacém, José Castro Martins, Domingos Casinhas, Antero FranciscoAmaral Galrão, de Santa Eulália, Helder João Ferreira da Costa, do Linhó, Humberto MarcelinoCaneira, dos Negrais, Rui Alexandre Chagas Vicente, André Filipe Azenha Caetano , de Bolembre,André Manuel Adão Roussado, Guilherme Duarte Pechilga Cariano, da Azambuja.

Domingo, 6 – Patrícia Freitas Duarte Santos Caetano, da Fachada, Ana Isabel Costa Ribeiro,das Mercês, Joana Rodrigues Vicente, de Galamares, Guilhermina Marcelino dos Santos, Florinda daSilva Oeiras Marcelino, dos Negrais, Maria Margarida dos Reis Medina, da Figueira da Foz, RosaMaria Vistas Rosalino da Costa, de Cortegaça, Ilda de Vasconcelos; António Garcia,FranciscoRodrigues, do Algueirão, Luís Manuel Carrasqueira, de Pero Pinheiro, Vítor Manuel Garcia Medina,da Figueira da Foz, Miguel Simões, de Cortegaça, João Carlos Caetano Inácio, da Terrugem, LuísManuel Frutuoso Duarte, de Nafarros.

Segunda-feira, 7 – Rita Maria Coelho, Natália Alexandre de Sousa Maximiano Brito, dasLameiras, Maria Adelina da Silva Norberto Torrejano Ferreira; eng.º Rui Manuel Pereira deAlmeida, Filipe Simões Tomé, de Alvarinhos, Rui Miguel Santos de Carvalho, do Algueirão, João AlvesPereira, Bruno Ricardo Marques Borges.

Terça-feira, 8 – Maria Olívia Bento Ferreira, Maria Dinah Almeida Garrett, Maria José Castrodos Reis Costa, do Banzão, Ana Maria da Silva Barra Maximiano, das Lameiras; Armando da CruzSimões, de Rio de Mouro, Joaquim Duarte Vida Larga Júnior, da Cabrela, Álvaro Tojeira Pires, deFontanelas, António dos Santos Vicente, de Manique de Cima, Joaquim Alexandre Vicente, JeanAndrade Fajardo, de Londres.

Quarta-feira, 9 – Maria Manuela Pereira de Carvalho, de Marvila, Dinah Venância Corredoura,de Pero Pinheiro, Lina da Silva Ribeiro das Neves Carvalho, de Queluz de Baixo; José Valentim,Jerónimo Manuel Cristovão, de Montelavar, António Henrique Brás, de Pero Pinheiro, JoaquimFernandes, da Ribeira de Sintra e Domingos Manuel Pedro, da Pernigem.

Quinta-feira, 10 – Leopoldina de Jesus Pereira Monteiro, do Algueirão, Maria da ConceiçãoSantos de Carvalho, do Algueirão, Eulália Maria Costa Inácio, Norlinda Helena Domingues da Silva,de Albogas; Manuel Carlos Rodrigues Pires, João Miguel Nicolau dos Santos Cidra, do Cacém, PedroManuel Nunes Caetano, do Mucifal, capitão-tenente Jaime Simões de Oliveira, de Oeiras, Rui JorgeEusébio Ferreira, Tristan Forestier Batista, de França.

Sexta-feira, 11 – Ofélia Pais Ferreira Urmal, de Montelavar; Maria da Conceição de Oliveira,da Pernigem, Maria Celeste Filipe da Silva Rodrigues, Fernanda Dias Paiva Gomes; João RomãoJúnior, do Ral, José Carlos da Costa Nogueira, Paulo Alexandre Gomes Neves, Nuno Ricardo AfonsoGomes Ramalho Nascimento, Eduardo Jorge Damião Roça Raio.

Sábado, 12 – Luisa Mateus Tojeira, da Terrugem, Carolina das Candeias Silva Moniz, do Cacém,Maria da Graça Morgado Mota, de Almoçageme; Agostinho Machado da Silva, de Almargem,Fernando Manuel Nascimento Antunes, de Almoçageme, João Carlos Barreiros da Costa, daSerração, Ivo Manuel Regueira Costa, do Mucifal.

Domingo, 13 – Maria João Galiza da Silva Granja; Vasco Manuel da Encarnação Jorge, RuiRodrigo Firmino Guerra da Fonseca, de Almoçageme, Carlos Manuel Nascimento Marques, deAlmoçageme, João Tiago Alves Mota, Médéric Forestier Batista, de França.

Segunda-feira, 14 – Fernanda Rodrigues Capote, de Galamares, Maria Helena PatrícioPereira, do Ral, Capitolina Maria Catarino, de Vila Verde, Célia Maria de Sousa Alexandre, BenvindaGomes Antunes Baptista, de Mem Martins, Bertila de Jesus Pina Amaral, de Queluz, ErmelindaOliveira Nunes, de Janas; Fausto Amadeu P. das Neves, José da Silva Cordeiro Júnior, de Tavarede- Figueira da Foz, Manuel Gonçalo Apolo Júnior, de Lisboa, Vitor Manuel Ricardo Pereira, de Sintra,Manuel de Matos, de Lisboa Nuno Miguel Dias Cosme, do Mucifal.

Terça-feira, 15 – Ana Luísa Feliciano Martins, Georgina Martins, do Algueirão, Luisa MariaFigueiredo, Maria Manuela Valentim Fernandes, Domingas Custódio Sandinha, da Pernigem, MariaJoão Grilo de Azevedo Ramalhete, de Montelavar, Maria Manuela da Silva Martins Ricardo, TomásFilipe Leitão Florêncio, de Almargem do Bispo.

Quarta-feira, 16 – Inês Simões Leitão, de Almargem do Bispo, Ana Rita Afonso GomesRamalho do Nascimento; Marcelo de Carvalho, da Praia das Maçãs, Humberto Cristóvão SeguradoFigueiras, José Manuel Brandão Nunes, Luis Miguel Ramalho Galego.

Quinta-feira, 17 – Susana Isabel Mechas Jacinto, de Murtais, Maria Amélia de Almeida Simõesda Silva, de S. Pedro, Isabel de Sousa Gomes, Frederico Manuel de Freitas Vidal, de Cascais, EduardoFerreira Nunes Torres, Valentim Ricardo Santos Gonçalves, Rui Jorge Regala Lúcio,AméricoFrancisco da Silva, de Albogas e António José dos Santos Moreno Correia.

Sexta-feira, 4 de Setembro:Rodrigues Rato, Algueirão (219212038);Vasconcelos, Monte Abraão (214372649);Central, Cacém (219140034).

Sábado, 5: Silveira - Forum Sintra, Rio deMouro (219154510); De Belas, Belas(214310031); Clotilde Dias, S. Marcos(214262576).

Domingo, 6: Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Quinta das Flores, Massamá(214302063); Garcia, Cacém (219142181).

Segunda-feira, 7: De Fitares, Fitares -Rinchoa (219167461); Gil, Queluz (214350117);Araújo e Sá, Cacém (219140781).

Terça-feira, 8: Químia, Mem Martins(219210012); Idanha, Idanha (214328317/8);Guerra Rico, Cacém (219138003).

Quarta-feira, 9: Medeiros, Mem Martins(219214103); Zeller, Queluz (214350045);Rodrigues Garcia, Cacém (219138052).

Quinta-feira, 10: Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Domus Massamá, Massamá(219259323); Campos, Cacém (219180100).

Sexta-feira, 11: Cargaleiro Lourenço,Rinchoa (219162006); Neves, Massamá Norte(214389010); Caldeira, Cacém (219147542).

Sábado, 12: Fidalgo, Casal S. José - MemMartins (219200876); André, Queluz(214350043); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Domingo, 13: Claro Russo, Mercês(219228540); Portela, Monte Abraão(214377619); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Segunda-feira, 14: Tereza Garcia, PortelaSintra (219106700); Azeredo, Pendão(214350879); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Terça-feira, 15: Silveira - Forum Sintra,Rio de Mouro (219154510); O’Neil Pedrosa,Massamá (214307407); São Francisco Xavier, S.Marcos (214260615).

Quarta-feira, 16: Vitória, Algueirão(219266280); Correia, Queluz (214350905);Rico, Agualva (214312833).

Quinta-feira, 17: Tapada das Mercês,Mercês (219169907); Baião Santos, MonteAbraão (214375566); Central, Cacém(219140034).

O MASMO – Museu Arqueológico de São Miguel deOdrinhas volta a receber uma adaptação de uma obra gregapelo Teatro TapaFuros. A peça “Lisístrata”, do comediógrafoAristófanes, entrará em cena no Espaço Ágora, aos sábadose domingos, pelas 18h00, de 05 a 27 de setembro.Nesta peça, composta há quase 2500 anos, um grupo demulheres atenienses põe em marcha uma revolução noscostumes. Cansadas das guerras que mantêm os seus maridoslonge de casa, resolvem fazer uma “greve de sexo”. Comonão poderia deixar de ser, as consequências sãosurpreendentes, divertidas e instrutivas.Escrito e encenado em 411 a.C., o texto continua a ser, emmuitos aspetos, ousado e atual. Trata-se de um texto sobre aapologia da Paz e da Concórdia entre todos os homens. Nelese atacam os velhos que governam a nação e gastam emarmas o dinheiro necessário para outros fins. As mulheres,sob a direção de Lisístrata, revoltam-se e conseguem, unidas,pôr fim à guerra civil e trazer para casa os maridos e filhos.Visite o Museu de Odrinhas, desfrute e viaje no tempo emsegurança. Este museu integra a lista de locais Clean & Safe,selo do Turismo de Portugal que certifica o cumprimento denormas de segurança e prevenção para a COVID-19.Ficha Técnica:Encenação: Luis Lobão; Música Original: Pedro Hilário;Interpretação: Ana Baptista, Ana Valente, Anna Leppänen,Rui Mário, Samuel Saraiva, Sandra Pereira e Zé Redondo;Figurinos: Teatro TapaFuros e MASMO -MuseuArqueológico de São Miguel de Odrinhas; Grafismo: JúlioAlmas; Cenários e Adereços: Júlio Almas; Fotografia: SérgioSantos; Produção Executiva: Joana Rodrigues; Produção:Teatro TapaFurosDuração: 60 minutos, aproximadamente. Sem intervalo.Público-alvo: Jovens (a partir dos 16 anos) e adultos.Informações e reservas: Tel.: 21 923 86 08 | 96 861 01 05

CINEMAEXPOSIÇÕESSintra – “O Tempo Desvela oLugar”, exposição de registosfotográficos, de Marco PestanaQuando: Até 6 setembroOnde: MU.SA – Museu das Artesde Sintra

Sintra – “Viagem à Volta do MeuAtelier”, exposição de pinturas edesenhos de Manuel VilarinhoQuando: Até 6 setembroOnde: MU.SA – Museu das Artesde Sintra

Sintra – Exposição de vídeo“dOpamyna3.0 “ de PushkhyQuando: Até 6 setembroOnde: MU.SA – Museu das Artesde Sintra, Espaço LAB ARTE

Sintra – “Protozoa”, exposiçãode pintura de Rodrigo VilhenaQuando: De 12 setembro a 25outubroOnde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra, espaço Lab Arte

Sintra – “A Natureza, Lugarese gentes do Mundo”Exposição colectiva de fotografiaQuando: De 12 setembro a 25outubroOnde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra, sala de fotografia

CINEMA CITY BELOURAShopping: 2192476432 a 9 Setembro“After - Depois da Verdade”,na sala 8 VIP, às 15.30h, 17.35h,19.40h, 21.45h.“O Segredo das Bolachas” VP,na sala 7, às 15.35h.“O Segredo das Bolachas” VP,na sala 4, às 17.45h.“Radioativo”, na sala 1, às 21.50h.“Radioativo”, na sala 4, às15.35h, 19.50h.“Tenet”, na sala 2, às 15.40h,20.50h.“Tenet”, na sala 3, às 21.25h.“Tenet”, na sala 7, às 17.40h.“Tenet”, na sala 1, às 19h.“Os Novos Mutantes”, na sala 3,às 19.30h.“Bem Vindo a África”, na sala1, às 17.10.“O Jardim Secreto”, na sala 1,às 21.50h.“O Segredo: Atreve-te aSonhar”, na sala 4, às 15.35h,19.50h, 22h.“O Segredo: Atreve-te aSonhar”, na sala 2, às 18.30h.“O Rei de Staten Island”, nasala 7, às 21.10h.“Scoob” VP, na sala 3, às 17.35h.“A Fábrica dos Sonhos” VP, nasala 1, às 15.30h.

ROTEIRO

CULTURA

Lisístrata de Aristófanesno MASMO até 27 de setembro

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(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

HÁ DEZ ANOS ESCREVIA

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 4 DE SETEMBRO DE 2020

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Rua João Crisóstomo de Sá, n.º 9 – 2745-034 QUELUZ - Tlm 966 076 095/ 933 426 402

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JCoisas do Verão e da Covid

P

HORIZONTAISHORIZONTAISHORIZONTAISHORIZONTAISHORIZONTAIS1 - 1 - 1 - 1 - 1 - Fazer sair do carril. 2 - 2 - 2 - 2 - 2 - Aumentam avelocidade. Germânio (s.q.). 3 - 3 - 3 - 3 - 3 - Grandequantidade (Fig.). Estrondeara. 4 - 4 - 4 - 4 - 4 - Deraanimação. Telefone (abrev.). 5 - 5 - 5 - 5 - 5 - Sorteia porbilhetes numerados. Cobrem de oiro. 6 - 6 - 6 - 6 - 6 - Diz-se do dia em que se completa mais um anode vida. 7 - 7 - 7 - 7 - 7 - Torna inane. Encolerizar. 8 -8 -8 -8 -8 -Escala Visual Analógica (Sigla). Cravejara. 99999- - - - - Trinca. Sociedade (abrev.). 10 - 10 - 10 - 10 - 10 - AutoridadeTributária (Abrev.). Excessivamente fatigada(Fig.). 11 - 11 - 11 - 11 - 11 - Mataram cruelmente grandenúmero de pessoas indefesas.

VERTICAISVERTICAISVERTICAISVERTICAISVERTICAIS1 - 1 - 1 - 1 - 1 - Pusera a data. Estiveram. 2 - 2 - 2 - 2 - 2 - Era-Cristã(abrev.). Relativo a Nínive. 3 - 3 - 3 - 3 - 3 - Meia-final. 4 -4 -4 -4 -4 -Exclamava. Tens. 5 - 5 - 5 - 5 - 5 - Aérea (Pref.). Olha defrente, de cara. 6 - 6 - 6 - 6 - 6 - Réus (abrev.). O m. q.rorejar. Duas consoantes. 7 - 7 - 7 - 7 - 7 - Roeis. Guarnecerde asas. 8 - 8 - 8 - 8 - 8 - Que está no lugar mais fundo.Brava. 9 - 9 - 9 - 9 - 9 - Preparar a ferradura para a adaptarao casco. 10 - 10 - 10 - 10 - 10 - Reunir em grémio. Oferece.11 - 11 - 11 - 11 - 11 - Verdadeiro. Proferiram discurso. ©

SOPA DE LETRAS

PALAVRAS CRUZADAS

SUDOKU

SOLUÇÕES

Nível de Dificuldade: DIFÍCIL

«No dia 10 de Agosto, se me não falha a memória, a directora da Organização Mundial deSaúde, a Dra. Margaret Chan, veio comunicar a quem a quis ouvir que, nessa data,estava oficialmente decretado o fim da pandemia de gripe A, ou H1N1. Mas, aproveitandoo ensejo, ainda disse mais: que o número de mortos total, a nível mundial, tinha sido de18.450. Ao que o jornalista de serviço, aqui, acrescentou o número nacional, como deresto lhe competia: 124 mortos. O que, com o devido respeito, é insignificante para asprevisões adiantadas pela mesmíssima Organização Mundial de Saúde e pela mesmadirectora: nem a uma grosa chega. A inoculação de uma vacina surgida “miraculosamente”em cima da hora terá, certamente e nalgumas circunstâncias, contribuído para estesescassos casos mortais.»

ara além do romance que envolve a Festa do Avante! (nunca a Festa, nem o PCPtiveram uma tal visualização e publicidade), e que bem podia dar uma novela, onosso grande problema continua a ser a covid 19. Foi anunciado que a partir dedia 15 de Setembro todo o país voltará a estar em situação de contingência, coisade que só se podiam gabar 19 freguesias da área de Lisboa e Vale do Tejo. Isto

á se sabe como é a silly season que (ainda) estamos aatravessar este ano: tirando o problema da covid 19,que é uma constante e de que falarei mais adiante,com maior pormenor, não há notícias que mereçamverdadeiramente esse nome. E aí, porque os noticiários

epois tivemos o caso do semanário Expresso e a entrevista ao primeiro-ministro,gravada em vídeo. Parte dessas imagens e respectivo som, das quais algumasproferidas em off, foram parar às mãos erradas. Nelas, António Costa chamavacobardes aos médicos que se tinham recusado a prestar assistência aos doentesde um lar de idosos… O Expresso veio explicar o que acontecera: enviara para

não perdoam, deita-se a mão ao que há. E não se pense que esteé um problema exclusivo das televisões (e outros órgãos decomunicação social) nacionais: em todo o mundo o problema é omesmo. Basta ver o episódio ocorrido durante mais um fim-de-semana a banhos de Marcelo Rebelo de Sousa, desta vez nopapel habitual de nadador, mas a que acresceu a vertente desalvador, e o relevo que isso teve por cá. E também lá fora: a (mais ou menos) insuspeitaBBC também se debruçou sobre o assunto e ainda os britânicos não tinham começado achegar ao Algarve em maior número, a televisão espanhola não deixou passar o assunto enem mesmo os alemães deixaram de referir o heróico salvamento. Mas convenhamos quea importância que lhe foi dada é um pouco ridícula.

duas televisões os sons da entrevista, incluindo algumas dessas imagens, conhecidascomo ‘planos de corte’ (que são imagens que ajudam as televisões a enquadrar com outrasimagens as peças sobre a entrevista). Esses planos de corte incluíam a imagem e áudio desete segundos que resultaram na polémica conhecida. Esse envio foi um erro daresponsabilidade do Expresso, que o semanário assumiu por inteiro. Quando o Expressose apercebeu de que esse vídeo tinha sido enviado juntamente com os tais planos de corte,pediu às duas televisões que não o usassem e que o apagassem do arquivo por se tratar deuma “conversa confidencial entre uma fonte e os jornalistas”.O bastonário da Ordem dos Médicos saltou que nem um tigre – coisa que, de resto, pareceser a sua reacção habitual a tudo o que tenha a ver com médicos. Eu percebo lindamenteque ele defenda a classe: mas essa posição (que não difere muito da de um vulgar sindicalista)parece excessiva, sobretudo em função dos testemunhos que se ouviram, e feitos pelosautarcas da região onde se situam os lares. E quis uma reunião com António Costa: teve-a, mas, aparentemente, não ficou satisfeito. Com o pequeno senão de não o ter expressadona altura, perante as televisões, mas um dia depois… numa carta aos médicos.

prende-se com o facto de, a partir de princípios de Setembro, irem acontecer diversascoisas – o regresso de férias, a chegada de muitos turistas, agora que se abriu um doscorredores aéreos mais importantes para o turismo, o do Reino Unido, e o início das aulas.Entretanto, a Direcção-Geral de Saúde modificou os seus relatórios diários, sendo quedeixou de publicar números de casos por cada concelho. Deixou de esmiuçar os dados edeixou-nos às escuras e preocupados, a nós, porque o concelho de Sintra tem vindo aregistar um número de casos considerável e a maior parte do número de mortos que se temverificado diariamente vem sempre assinalado na região de Lisboa e Vale do Tejo – em queo nosso concelho se integra. Era bom que a DGS voltasse a discriminar os números, paranosso sossego…

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Bolembreano – O que é?Será que tem alguma importância?

O verdadeiro “Bolembreano” (antigo)

O atual vértice geodésico emBolembre (junto ao Café VianaDrink)

São João das Lampas

Antas da Assafora Alvarinhos

Codiceira

Assafora

Arneiro dos Marinheiros

rovavelmente muitos jáouviram falar em vérticesgeodésicos, mas poucossaberão a sua importância.Atualmente, com a utiliza-

désico ‘Bolembre’ já teve váriasformas. A sua construção data doséculo XIX (não conseguimosprecisar o ano) e tinha a forma deum tronco de cone com 3 m de al-tura. Em 1945, com a revisão daRede Geodésica Nacional, foiconstruído um novo sinal, no mes-mo local, com a forma de tronco decone sobre cilindro. Como estemarco foi o primeiro a ter esta forma(tronco de cone com 1,20 m sobrecilindro de altura variável), a partirdessa data todos os marcos cons-truídos com esta forma passaram adesignar-se de ‘bolembreanos’. Umbolembreano é, portanto, o nomecomum das construções em alve-naria de forma troncocónica sobrebase cilíndrica que, em Portugal, sãoutilizadas como vértices geodésicosde 2.ª e 3.ª ordens. A foto que sedisponibiliza é da época em que o

Pedras da GranjaVigia - Assafora

Pção cada vez mais frequente do GPS,parece ‘estranho’ não se saber o quesão os vértices geodésicos. E, qua-se de certeza, que serão muito pou-cos os que sabem que os vérticesgeodésicos de 2.ª e 3.ª ordem sãodesignados de bolembreanos. Emenos ainda os que sabem o porquêdeste nome. Passamos a explicar:Bolembre é umas das mais de qua-renta localidades/lugares da anterior(e futura?) freguesia de São João dasLampas (concelho de Sintra). Foiesta localidade que deu origem, emPortugal, à designação dos marcosgeodésicos de 2.ª e 3.ª ordem.A Direção Geral do Território (DGT)refere o seguinte “O vértice geo-

vértice geodésico ‘Bolembre’ eraefetivamente um bolembreano. Háuns anos atrás ocorreu um aci-dente automóvel, com destrui-ção do vértice existente.Foi efetuada a respetiva reconstru-ção mas, infelizmente, já não foimantida a antiga forma de bolem-breano. O atual marco (junto ao caféViana Drink) é constituído por umpilar cilíndrico sobre cilindro e foicoordenado em 2002.”Com estes factos parece-meevidente que estamos perante maisum aspeto do valioso património dafreguesia de São João das Lampas.Nesta freguesia existem 16 vértices

geodésicos que ‘apelam’ à nossa vi-sita. Aproveitem as férias e cami-nhem neste lindíssimo território que

á a freguesia de São João dasLampas.

Henrique Martins

JORNAL DE SINTRA luta pela preservação e divulgação dos conhecimentos acerca dos seus geodésicos

e por tudo o que se relaciona com Sintra e sua história desde 1934