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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação

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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social

Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação

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“Orientações para Construção de Plano Municipal de Acolhimento

Institucional para crianças, adolescentes e jovens até 21 anos”

Recife, 20 de agosto de 2014

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“PORTARIA Nº 5, DE 31.01.2014, DO MDS.”

Dispõe sobre o cofinanciamento Federal, por meio do Piso de Alta Complexidade I - PAC I, dos Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens até vinte e um anos de idade, no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social - SUAS e dá outras providências.

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“PORTARIA Nº 5, DE 31.01.2014, DO MDS.”

Serviços de Acolhimento Institucional – Nas modalidades de casa-lar, com capacidade máxima de 10 (dez) acolhidos; e abrigo institucional, com capacidade máxima de 20 (vinte) acolhidos;

Serviços de Acolhimento em Família Acolhedora - Para crianças e adolescentes com limite máximo de 15 (quinze) famílias acolhedoras para cada equipe de referência técnica do serviço e com capacidade de acolhimento de uma criança ou adolescente por família, exceto quando se tratar de grupo de irmãos, situação em que esse número poderá ser ampliado;

Serviços de Acolhimento em República - Para jovens de até 21 (vinte e um) anos, com capacidade máxima de 6 (seis) acolhidos.

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COFINANCIAMENTO

Apoiar a oferta de novos serviços ou dos já existentes, que deverão observar as capacidades de atendimento definidas para serviço / modalidade.

PAC 1

Repasse mensal de R$ 5.000,00 para capacidade de atendimento de até 10 pessoas. O aumento na capacidade de atendimento na proporção de até 10 (dez) pessoas será proporcional ao do cofinanciamento no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

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COFINANCIAMENTO

O repasse de recursos referente aos 6 (seis) primeiros meses do cofinanciamento federal dos serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens, dar-se-á diretamente do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS aos fundos de assistência social dos Estados, Municípios e Distrito Federal, em 2 (duas) parcelas que corresponderão ao montante equivalente a 3 (três) vezes o valor mensal de referência do cofinanciamento federal;

A continuidade do repasse de recursos federais para oferta dos serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens observará a demonstração da implantação dos novos serviços e do reordenamento daqueles existentes;

Os recursos repassados aos Estados, Municípios e Distrito Federal, a título de cofinanciamento federal por meio do PAC I, ficam sujeitos às normas legais e regulamentares que regem o FNAS.

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COFINANCIAMENTO

ATENÇÃO !!!

Os serviços já existentes deverão ser reordenados conforme preveem as Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais e a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS;

O processo de reordenamento e/ou implantação dos serviços de acolhimento deverá ser planejado por meio do Plano de Acolhimento.

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“PACTO DE APRIMORAMENTO”

Conforme estabelece o artigo 23 da NOB-SUAS/2012, o Pacto de Aprimoramento do SUAS é o instrumento pelo qual se materializam as metas e prioridades nacionais no âmbito do SUAS, e se constitui em mecanismo de indução de aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

A primeira pactuação das prioridades e metas para os Municípios, conforme estabeleceu a NOB SUAS, será feita no exercício de 2013, com vigência para o quadriênio de 2014/2017.

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“PACTO DE APRIMORAMENTO – PROTEÇÃO

SOCIAL ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE”

PRIORIDADE

META

Acompanhamento pelo PAEFI de famílias com crianças e adolescentes em serviço de

acolhimento.

Acompanhar 60% das famílias com criança ou adolescente nos

serviços de acolhimento.

Reordenamento dos Serviços de Acolhimento para Crianças e

Adolescentes.

Reordenar 100% dos serviços de acolhimento para crianças e adolescente em conformidade com as pactuações da CIT e

resoluções do CNAS.

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“CONHECENDO OS DOCUMENTOS

NORTEADORES PARA CONSTRUÇÃO

DO PLANO MUNICIPAL DE

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL”

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“TERMO DE ACEITE”

Este Termo de Aceite estabelece responsabilidades e compromissos a serem cumpridos pelo gestor da Política de Assistência Social do município ou do Distrito Federal, decorrentes do aceite do cofinanciamento federal para a expansão qualificada e reordenamento de Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens até 21 anos.

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EXPANSÃO QUALIFICADA

Implantação de novos serviços de acolhimento de acordo com os

Parâmetros Nacionais existentes.

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REORDENAMENTO DA REDE DE SERVIÇOS

DE ACOLHIMENTO

Reordenamento - Tornar a pôr em ordem Efetiva coordenação e gestão da rede de serviços de acolhimento pelo órgão gestor da Assistência Social no município, garantindo: Direito à integralidade da proteção; Implantação de novos serviços – diagnóstico.

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REORDENAMENTO DA REDE DE SERVIÇOS

DE ACOLHIMENTO

Qualificação e adequação de cada serviço às normativas nacionais, a saber: Porte e Estrutura - Capacidade de atendimento, salubridade,

privacidade, acessibilidade, etc.; Recursos Humanos - Equipe técnica completa e educadores /

cuidadores; Gestão do serviço - PPP, implementar o plano de acolhimento, etc.; Metodologias de Atendimento - PIA, relatórios, prontuários, etc.; Gestão da Rede - Diagnóstico, plano de reordenamento, capacitar RH,

etc.

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“TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS

SOCIOASSISTENCIAIS”

Padronização Nacional

Nomenclatura, conteúdo, padrão de funcionamento para todo o território nacional.

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“TIPIFICAÇÃO - REFERÊNCIA DE

QUALIDADE”

Informação e comunicação aos usuários, trabalhadores, conselheiros, gestores, órgãos do sistema de garantia de direitos e de políticas públicas, e ainda, o cidadão em geral;

Uso de denominações comuns que tornem os serviços conhecidos e reconhecidos como responsabilidade da política de Assistência Social - padrões similares de atendimento;

Referências mínimas para organização, reordenamento e prestação com qualidade: o que são, para quem são, o que fazem e para que nível de alcance;

Orientação e capacitação aos profissionais; Referência para processos de monitoramento e avaliação.

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TIPIFICAÇÃO – SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS

SERVIÇO PÚBLICO UNIDADE

Serviço de Acolhimento Institucional

Crianças e Adolescentes Casa Lar e Abrigo

institucional

Serviço de Acolhimento em

Repúblicas

Jovens entre 18 e 21 anos após desligamento de serviços de acolhimento para crianças e

adolescentes

República para Jovens

Serviço de Acolhimento em

Família Acolhedora Crianças e Adolescentes

Unidade de referência PSE e

residência da Família Acolhedora

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“ORIENTAÇÕES TÉCNICAS”

2009 : Orientações Técnicas - Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Orientações Metodológicas; Projeto Político Pedagógico; Parâmetros de Funcionamento, para: - Abrigo; - Casa Lar; - Família Acolhedora; - República, etc.

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“CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL

DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL”

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“PLANO MUNICIPAL DE ACOLHIMENTO

INSTITUCIONAL”

O plano consiste em elaborar, de forma participativa e democrática, e implementar o Plano de Acolhimento, com ações, prazos e metas de implantação ou reordenamento de serviços, de modo que, até 2017, a rede de serviços de acolhimento esteja adequada à demanda existente e todos os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes estejam funcionando de acordo com as normativas nacionais.

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FLUXO DE ELABORAÇÃO E ENCAMINHAMENTO

PLANO DE ACOLHIMENTO

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PLANO DE ACOLHIMENTO

É um instrumento de planejamento da gestão municipal ou do Distrito Federal que contém ações, metas, responsáveis e prazos. O não encaminhamento do Plano de Acolhimento ao órgão gestor estadual no prazo previsto (6 meses após a assinatura do Termo de Aceite) implicará a suspensão do repasse dos recursos.

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ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE

ACOLHIMENTO

As etapas para a elaboração do plano de acolhimento são: 1. Diagnóstico; 2. Matriz de Planejamento; 3. Matriz de Monitoramento.

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1. DIAGNÓSTICO

É imprescindível a realização de um diagnóstico que subsidie a sua elaboração, identificando a demanda local, os recursos existentes e os problemas relativos aos serviços de acolhimento (bem como aqueles que mantêm interface com a rede de atendimento).

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DIAGNÓSTICO

Sugere-se dividir essa etapa em quatro grandes BLOCOS: 1.1 ACOLHIMENTO:

Diagnóstico dos aspectos socioeconômicos e familiares que determinam o acolhimento das estratégias que poderiam prevenir a ruptura de vínculos familiares:

As principais causas de acolhimento; A extensão e a efetividade da rede de políticas para a prevenção de

ruptura de vínculos; A existência de fatores específicos no município que podem resultar na

ruptura de vínculos familiares (localização do município; atividades econômicas; grandes projetos de infraestrutura; vulnerabilidades sazonais, como secas e enchentes; dinâmicas regionais; fluxos migratórios; etc).

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DIAGNÓSTICO

1.2 GESTÃO DA REDE Diagnóstico dos aspectos relacionados à gestão da rede de serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens, cujas informações permitirão identificar as lacunas existentes: Na estrutura, composição e desempenho do órgão gestor de Assistência

Social no que se refere ao cumprimento de sua função de gestão da rede; Nos serviços socioassistenciais, nas demais políticas públicas e nos órgãos

de defesa de direitos no que tange ao atendimento às demandas de crianças, adolescentes e jovens acolhidos e suas famílias;

Na articulação entre serviços, políticas e órgãos de defesa de direitos.

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DIAGNÓSTICO

1.3. IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

Diagnóstico dos aspectos relacionados à demanda não atendida pelos serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens, cujas informações permitirão verificar se a oferta atual de serviços de acolhimento é suficiente para atender à demanda e suas especificidades, identificando a necessidade, ou não, da implantação de novas modalidades de serviços de acolhimento.

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DIAGNÓSTICO

1.4. REORDENAMENTO DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO EXISTENTES

Diagnóstico de cada serviço de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens existente no município ou Distrito Federal e do perfil dos acolhidos e suas famílias. Tal diagnóstico deve ser realizado para TODOS os serviços, tanto os governamentais quanto não governamentais, independentemente de receberem ou não recursos públicos. As informações obtidas permitirão indicar quais serviços necessitam ser reordenados, e em quais aspectos.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

Segue a mesma lógica do diagnóstico, os objetivos e as ações definidas na Matriz de Planejamento devem ser condizentes com as dimensões e as normativas vigentes. Dessa forma, sugere-se que a Matriz de Planejamento também seja elaborada levando-se em consideração os três grandes blocos utilizados na etapa do diagnóstico:

1. Gestão da Rede ;

2. Implantação de novos Serviços de Acolhimento (quando for o caso);

3. Reordenamento dos Serviços de Acolhimento existentes.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

1. GESTÃO DA REDE Nesse item devem ser previstas estratégias e ações voltadas para o aprimoramento da gestão da rede de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens, com destaque para os seguintes aspectos: Disponibilização de equipe suficiente (em número e formação profissional)

para organizar, supervisionar e apoiar a rede de serviços de acolhimento no município;

Disponibilização de estrutura física e equipamentos suficientes e adequados para organizar, supervisionar e apoiar a rede de serviços de acolhimento no município;

Estabelecimento/pactuação de fluxos e procedimentos entre o órgão gestor da assistência social, o poder judiciário, os demais órgãos de defesa de direitos e os serviços de acolhimento;

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

1. GESTÃO DA REDE

Estabelecimento de estratégias e fluxos que garantam o acompanhamento das famílias das crianças e adolescentes acolhidos no PAIF e/ou PAEFI durante o período de acolhimento e por pelo menos 6 (seis) meses após a reintegração familiar da criança/adolescente;

Estabelecimento/pactuação de fluxos e protocolos de atenção que viabilizem o atendimento das crianças/adolescentes e jovens acolhidos e suas famílias nos demais serviços da rede socioassistencial e nas demais políticas públicas (com especial atenção para as redes de educação, saúde, habitação, trabalho e renda);

Viabilização de recursos suficientes para que os serviços de acolhimento (governamentais e não governamentais) prestem um atendimento qualificado e condizente com os requisitos previstos nas normativas nacionais;

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

1. GESTÃO DA REDE

Planejamento de estratégias para viabilizar a oferta de capacitação / formação continuada para as equipes dos serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens (tanto governamentais quanto não governamentais), do órgão gestor e de outros serviços da rede socioassistencial;

Desenvolvimento de estratégias de fortalecimento da autonomia e vida independente dos jovens sem vínculos familiares prestes a completar 18 (dezoito) anos que estejam em serviços de acolhimento;

Organização de equipe de supervisão e apoio aos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, conforme previsto nas Orientações Técnicas, no caso de municípios de grande porte e metrópoles.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

2. IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

Implantação de novos serviços de acolhimento deve ser precedida de uma avaliação criteriosa, que deverá levar em consideração, dentre outros, os seguintes aspectos:

A identificação de demanda não atendida:

- Existência de crianças e adolescentes do município acolhidos em outros

municípios;

- Crianças e adolescentes que necessitam de serviços de acolhimento e não

estão acolhidos devido à falta de serviços;

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

2. IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

- Número significativo de adolescentes acolhidos prestes a completar 18 anos e

de jovens com idades entre 18 a 21 anos egressos de serviços de acolhimento,

sem condições de autossustento e sem vínculos familiares;

- Número expressivo de crianças menores de 3 anos em serviços de

acolhimento institucional (abrigos e casas-lares), o que demanda a implantação

de Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras.

A identificação da necessidade de implantação de novas unidades, com base na identificação da existência de serviços de acolhimento com número de acolhidos além da capacidade de atendimento estabelecida nas normativas, de modo a possibilitar o acolhimento em pequenos grupos.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

2. IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

Reordenamento do Serviço de Acolhimento

Qualificação e adequação de cada serviço às normativas nacionais, a saber:

Porte e Estrutura - Capacidade de atendimento, salubridade, privacidade,

acessibilidade etc.; Recursos Humanos - Equipe técnica completa e educadores/cuidadores; Gestão do serviço - PPP, implementar o plano de acolhimento etc.; Metodologias de Atendimento - PIA, relatórios, prontuários etc.; Gestão da Rede - Diagnóstico, plano de reordenamento, capacitar RH, etc.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

2. IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

Dimensões prioritárias:

i. Porte e estrutura do serviço; ii. Recursos humanos; iii. Gestão do serviço; iv. Metodologia de atendimento / acompanhamento familiar.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

PORTE E ESTRUTURA DO SERVIÇO Número máximo de crianças e adolescentes acolhidos em cada unidade:

Abrigo Institucional: 20

Casa-lar: 10

República: 6

Localização dos serviços em áreas residenciais;

Acolhimento próximo à localidade de origem;

Habitabilidade, salubridade e privacidade;

Até 4 crianças/adolescentes por quarto;

Local para guarda de pertences individuais;

Acessibilidade.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

RECURSOS HUMANOS Abrigo Institucional e Casa Lar - NOB/RH e Orientações Técnicas. Equipe de referência para o atendimento direto:

PROFISSIONAL/FUNÇÃO QUANTIDADE

Coordenador 1 profissional referenciado para até 20 usuários acolhidos em, no máximo, 2 equipamentos

Cuidador 1 /10 usuários por turno 1/ 8 usuários por turno (caso haja 1 usuário com demandas específicas) 1 / 6 usuários por turno (caso haja 2 usuários ou mais com demandas específicas)

Auxiliar de cuidador

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

RECURSOS HUMANOS Abrigo Institucional e Casa Lar - NOB/RH e Orientações Técnicas. Equipe de referência para o atendimento psicossocial, ligada ao órgão gestor:

PROFISSIONAL/FUNÇÃO QUANTIDADE

Assistente Social 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários acolhidos em até 2 equipamentos

Psicólogo 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários acolhidos em até 2 equipamentos

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

RECURSOS HUMANOS Abrigo Institucional e Casa Lar - NOB/RH e Orientações Técnicas. Família Acolhedora: Equipe de referência para o atendimento psicossocial, ligada

ao órgão gestor:

PROFISSIONAL/FUNÇÃO QUANTIDADE

Coordenador 1 profissional referenciado para até 45 usuários

Assistente Social 1 profissional para acompanhamento de até 15 famílias acolhedoras e de atendimento a até 15 famílias de origem Psicólogo

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

RECURSOS HUMANOS Abrigo Institucional e Casa Lar - NOB/RH e Orientações Técnicas. Família Acolhedora: Equipe de referência para o atendimento psicossocial, ligada

ao órgão gestor:

PROFISSIONAL/FUNÇÃO QUANTIDADE

Coordenador 1 profissional referenciado para até 20 usuários

Assistente Social 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários acolhidos em até 2 equipamentos

Psicólogo 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários acolhidos em até 2 equipamentos

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

GESTÃO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO:

Elaboração de Plano de Reordenamento do serviço, com estratégias, conforme a necessidade;

Gestão e capacitação de recursos humanos; Elaboração de Plano Político Pedagógico do serviço; Organização de registros e documentação; Articulação com os demais serviços da rede socioassistencial, das demais

políticas públicas e órgãos de defesa de direito; Desenvolvimento de capacitações que abordem temas complexos, tais como os

casos de abuso/violência sexual; Priorizar a capacitação da equipe de alta complexidade, no Capacita SUAS e nos

Planos Estaduais de Capacitação.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

METODOLOGIAS DE ATENDIMENTO

Foco no processo de reintegração familiar; Acolhimento conjunto de grupos de irmãos; Elaboração de PIA e relatórios para a justiça; Participação nos serviços e espaços da comunidade; Preservação e fortalecimento dos vínculos familiares; Atendimento personalizado; Fortalecimento da autonomia e do protagonismo; Garantia de liberdade de crença e religião.

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GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO – GPPC

(81) 3183-6956 / 3183-3258 / 3183-3259

[email protected]