riscos e oportunidades decorrentes do impacto financeiro ... · de capacitação do mercado...

Riscos e Oportunidades decorrentes do Impacto decorrentes do Impacto

Financeiro das Mudanças Cli áti Climáticas

1º Seminário de disseminação

BOVESPA - São Paulo, 10.08.2005

“Coerência nas Condutas – Walking the Talk” 2

,

PPrograma

• 13h30 – Credenciamento• 14h00 – Abertura e Saudação dos

P t i d

• 15h30 - Exigências regulató-rias, Responsabilidade Civil e implicações na GovernançaPatrocinadores

• 14h30 – Introdução: Relevância e atualidade do tema para o Setor Financeiro

implicações na Governança• 15h45 – Debate• 16h00 – Coffee Break• 16h30 - Impacto nos negócios:

• 14h45 - O problema do Aquecimento Global e das Mudanças Climáticas

• 15h00 Mecanismo de

16h30 Impacto nos negócios: Risco financeiro e Ativos Intangíveis

• 16h45 – Iniciativas globais17h05 C b Di l• 15h00 - Mecanismo de

Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto e Mercado de Carbono

• 17h05 - Carbon Disclosure Project

• 17h20 - Visão de futuro: Liderança e Vantagens

• 15h15 - Mudanças climáticas e Sustentabilidade corporativa de longo prazo

ç gCompetitivas

• 17h30 – Debate• 18h00 - Encerramento


Introdução

Relevância e atualidade doRelevância e atualidade do tema das mudanças climáticas

para o Setor Financeiropara o Setor Financeiro nacional


C t t ãConstatação

A implementação no Brasil em 2005 daA implementação no Brasil, em 2005, da terceira edição do Carbon Disclosure

Project permitiu constatar a necessidade j pde capacitação do mercado financeiro nacional sobre riscos e oportunidades advindos do fenômeno das mudanças climáticas, auxiliando as empresas a

lidarem com cenários futuros de negócioslidarem com cenários futuros de negócios e ganhar maior competitividade


O f t é O futuro é agora ...

Hoje, dia 10 de agosto de 2005, ocorre audiência pública para o lançamento do ISE – Índice de p p çSustentabilidade Empresarial da BOVESPA

Critério II – Gestão Ambiental: Indicador 7 – Compromisso Global

“A Companhia possui programas ou iniciativas formais e implementadas destinadas à redução de emissões e/ou

remoção da atmosfera de gases de efeito estufa ?”Indicador 10 Critical OutputsIndicador 10 – Critical Outputs

GEE: Inventário, Monitoramento, Meta de redução, Programa específico, Reporting


g p , p g

Programa de capacitação:Programa de capacitação:Apresentação

• Inserção deste seminário em uma iniciativa çmais abrangente, destinada aos operadores do mercado financeiro brasileiro, no período de agosto a novembro de 2005

• Ciclo de quatro seminários de capacitação• Tradução para o Português e lançamento

continental do terceiro relatório do Carbon Disclosure Project (primeira vez na América Latina – novembro de 2005)


FÁBRICA ÉTHICA BRASILQuem somos ...

C lt i t té i t t bilid d• Consultoria estratégica em sustentabilidade, ética nos negócios e na administração

• Criada em 2004 com base em experiências• Criada em 2004, com base em experiências profissionais na área de desenvolvimento sustentável, acumuladas desde 1993sustentável, acumuladas desde 1993

• Objetivo:– Internalização da variável sócio-ambiental no planejamento ç p j

estratégico de organizações públicas e privadas


FÁBRICA ÉTHICA BRASILFÁBRICA ÉTHICA BRASILAtuação na área de Climate Change

• Lidamos com o tema desde 1997 nos setores:• Lidamos com o tema desde 1997 nos setores: público (MMA, MCT, MRE), privado (E&Y Kyoto Team e Climate Change Network) e acadêmico (USP)

• Integramos por 6 vezes a Delegação do Governo Brasileiro nas COP’s da UNFCCCBrasileiro nas COP s da UNFCCC

• Participamos como consultores de inúmeros projetos na área de mudanças climáticas: UNF-UNIDO-çUNCTAD-UNDP, FUNBIO-TNC-IBIO, IPÊ, Petrobrás, WM, Bioenergia/Grupo Balbo, TransAlta, outros


O problema do aquecimento global e das aquecimento global e das

mudanças climáticasç


“Coerência nas Condutas – Walking the Talk” 11Fonte: Rezende, 2000

Perfil das emissões de Perfil das emissões de CO2 no Brasil (1994)

1.029.706.000 toneladas

Fonte: Comunicação Nacional, Brasil - 2004


ç ,

Perfil das emissões de Perfil das emissões de CH4 no Brasil (1994)

13.173.000 toneladas


Fonte: Comunicação Nacional, Brasil - 2004

Mecanismo de Desen ol imento Desenvolvimento

Limpo do Protocolo de Limpo do Protocolo de Quioto e Mercado de

Carbono


A C ã d CliA Convenção do Clima

• Objetivo: – “estabilização das concentrações de GEE

na atmosfera em um nível que impeça i t f ê i t ó i iuma interferência antrópica perigosa no

sistema climático”.E t i 21 d d• Entra em vigor em 21 de março de 1994.

• Princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada


p

P t l d Q i tProtocolo de Quioto

• Redução das emissões em 5% abaixo dos níveis de 1990níveis de 1990

• Primeiro período de compromisso: 2008-20122012

• Mecanismos de flexibilização:M i d D l i t Li (MDL)– Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) –Artigo 12

– Comércio de Emissões (Emission Trade)Comércio de Emissões (Emission Trade)– Implementação Conjunta (Joint Implementation)

• Entrou em vigor em 16 de fevereiro de“Coerência nas Condutas – Walking the Talk” 21

Entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005

Mecanismo de D l i t Desenvolvimento LimpoLimpo• Objetivos

R d i i õ d GEE d– Reduzir emissões de GEE ou remover da atmosfera CO2

– Promover o desenvolvimento sustentávelPromover o desenvolvimento sustentável• Princípio

– Permitir a países desenvolvidos investir emPermitir a países desenvolvidos investir em projetos de “redução de emissão” em países em desenvolvimento e utilizar os créditos para

d i b i õreduzir suas obrigações• Reduções Certificadas de Emissões - RCE


Projetos brasileirosProjetos brasileiros(última atualização 4 de julho de 2005)

Tipo de ProjetosMetodologia em Análise

Em fase de validação

Em fase de aprovação Registrados RCEs (tCO2e)

Co-geração com biomassa 2 21 4 - 14.068.339

Projetos de aterros sanitários - 1 8 1 36.184.083

E.E./Processos industriais 8 1 2 - 13.870.730

Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) 1 6 - - 7.038.715

Agricultura - 1 2 - 1.127.121

Florestamento e Reflorestamento 1 - - - 5.287.550

Total de Projetos 12 30 16 1 59

Total de RCEs (tCO2e) 20.318.813 24.157.039 31.205.430 1.895.256 77.576.538


O Mercado de CarbonoO Mercado de Carbono(toneladas de CO2e)


Fonte:Banco Mundial

Volume transacionado Volume transacionado (milhões de toneladas de CO2e)


Fonte:Banco Mundial

Tipo de projetoTipo de projeto(% do volume)


Fonte:Banco Mundial

CompradoresCompradores(em % do volume)


Fonte:Banco Mundial

Vendedores Vendedores (% do volume)


Fonte:Banco Mundial

Preços dos projetosç p jUS$ por tonelada de CO2e(jan-04 a abril-05)


Fonte:Banco Mundial

V l (US$ ilhõ )Valor (US$ milhões)


Fonte:Banco Mundial

Mudanças climáticas e Mudanças climáticas e Sustentabilidade

corporativa de longo prazoprazo


Mudanças Climáticas:Mudanças Climáticas:Como os impactos sobre a Economia mundial e a Segurança global podem alterar o Ambiente de Negócios ??alterar o Ambiente de Negócios ??

Imprensa internacional divulga Relatório do PentágonoImprensa internacional divulga Relatório do Pentágono, em fevereiro de 2004, que identifica as Mudanças

Climáticas como a principal ameaça para a segurança dos Estados Unidos e como causa dos

maiores conflitos bélicos do futuro:• desenvolvimento de armas nucleares para proteger recursosdesenvolvimento de armas nucleares, para proteger recursos

hídricos, alimentares e energéticos; • pressão incontornável dos “refugiados climáticos” às

fronteiras;fronteiras;• terrorismo internacional é considerado só como a segunda

principal ameaça.


Emissão de GEE como parcela de Emissão de GEE como parcela de um universo mais complexo

• GeoPolítica: Impactos ambientais da energia e gnecessidade de alteração do modelo energético em vigor, baseado na utilização irrestrita de combustí-g , çveis fósseis / Redistribuição equilíbrios mundiais

• Economia: Alteração padrões planetários deEconomia: Alteração padrões planetários de produção e consumo

Estratégia corporativa: Luta global pela• Estratégia corporativa: Luta global pela competitividade empresarial de longo prazo


Competitividade empresarial e Competitividade empresarial e políticas de sustentabilidade

“ (Sustainability) is not necessarily about (Sustainability) ... is not necessarily about meeting the needs of the Greenpeaces of this

world and their expectations ... it is about looking at the social and environmental

agenda as a means of facilitating greater innovation within the organization, to helpinnovation within the organization, to help

create further value.”

Marc Newson, PWC Sustainable Business Solutions, Australia, 2003


FÁBRICA ÉTHICA BRASILFÁBRICA ÉTHICA BRASILConceitos: “Sustainability”

F t d F t d MELHORIA• Ferramenta de ADMINISTRAÇÃO DO RISCO

• Fator de MELHORIA DO DESEMPENHO

• Veículo deRISCO• Elemento de

AUMENTO DA

• Veículo de VALORIZAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEISAUMENTO DA

COMPETITIVIDADE• Instrumento de

ATIVOS INTANGÍVEIS• Garantia de

PERENIDADE e CRIAÇÃO DE VALOR no longo prazo

CRESCIMENTO


Ferramentas para aumento da Ferramentas para aumento da competitividade empresarial

• Políticas de Sustentabilidade e Valores sócio-Políticas de Sustentabilidade e Valores sócioambientais se tornam instrumentos focais e privilegiados de Competitividade e Administração do Risco Empresarial

• Corolário: Inaptidão de um projeto de carbono, por si só, a expressar uma política orgânica de mudanças li áti d t d b d t té i dclimáticas, dentro de uma abordagem estratégica de

sustentabilidade


Íntima correlação e interseçãodas políticas corporativas de das políticas corporativas de controle da emissão de GEE com:

• nível de governança corporativa da empresa• gestão de recursos hídricos e energéticos

(ecoeficiência)• tutela da biodiversidade e abordagem à biotecnologia• tutela da biodiversidade e abordagem à biotecnologia• adoção de perspectiva Life Cycle Thinking• políticas trabalhistas de saúde e segurança• políticas trabalhistas, de saúde e segurança• relações comunitárias, política de responsabilidade

social corporativa e inclusão social p• padrões éticos e conscientes de produção e

consumo


Mercado de carbono como peça de Mercado de carbono como peça de um mosaico mais articulado ...

• Significado da existência de um mercado de carbono “Out of Kyoto Compliance”: da opção estratégica dos precursores (Shell, BP, Ontario Electric Power, TransAlta) à pressão interna dos acionistas ...

• Presença e relevância do tema junto a WBCSD, CCX IETA id id d d le IETA: identidade de players

• Trend: inclusão necessária e obrigatória da descrição das ações de mitigação dos GEE em Relatórios dedas ações de mitigação dos GEE, em Relatórios de Sustentabilidade e de RSE


Agir no Presente para garantir o Futurog

As políticas de controle e redução das emissões de Gases de Efeitodas emissões de Gases de Efeito

Estufa possuem um papel central dentro das Estratégiascentral, dentro das Estratégias de Sustentabilidade Corporativa

d lde longo prazo


“P l t l”“Papel central”

• Relevância do tema junto ao DOW JONES

• Relevância do tema junto ao Índice dejunto ao DOW JONES

SUSTAINABILITY INDEX:

junto ao Índice de Sustentabilidade da BOVESPA:

– Quase 10% dos itens de qualificação ponderados dizem respeito às

líti d

– Critério II – Gestão Ambiental: – Indicador 7 – Compromisso Global – “A Companhia possui programas ou

políticas de controle/redução das emissões de GEE, às características do

iniciativas formais e implementadas destinadas à redução de emissões e/ou remoção da atmosfera de gases de efeito estufa ?”

características do modelo energético adotado e às estratégias de mitigação climática

– Indicador 10 – Critical Outputs– GEE: Inventário, Monitoramento,

Meta de redução, Programa específico, Reporting


de mitigação climática específico, Reporting

Interdependência dinâmica e Interdependência dinâmica e reciprocidade intrínseca

• Políticas de mudanças climáticas e projetos de ç p jcarbono como expressão da opção empresarial de incorporação dos valores da Sustentabilidade no planejamento estratégicoplanejamento estratégico

• Internalização das demais adicionalidades sociais Internalização das demais adicionalidades sociais

e ambientais da empresa, como vetor de definição do preço do próprio carbono e oportunidade de posicionamento em nichos de mercado privilegiadosposicionamento em nichos de mercado privilegiados (premial carbon)


FÁBRICA ÉTHICA BRASILFÁBRICA ÉTHICA BRASILVisão de Futuro

Vantagem competitiva futura paraVantagem competitiva futura paraempresas, produtos e serviços carbon

low intensive nas linhas delow-intensive nas linhas de financiamento, na preferência de

consumidores e investidores, no acesso a mercados externos e às licitações ç

pública


Mudanças Climáticas:Mudanças Climáticas:Impacto nos negócios

Riscos:1. Reação tardia ou inexistente

perante novas exigências

Oportunidades:1. Liderança nacional e

internacionalpe a e o as e gê c asregulatórias

2. Aumento dos custos decorrentes da adoção de

e ac o a2. Responsabilidade social e

“licença para operar”3. Eco-eficiência

medidas de adaptação3. Despreparo para lidar com

horizonte de novos negócios

4. Novos negócios: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, novas tecnologias, energias

4. Percepção negativa de investidores e consumidores

5. Impostos e taxas pela emissão de GEE

renováveis, etc.5. Percepção positiva de

investidores e consumidoresemissão de GEE

6. Barreiras não-tarifárias e obstáculos aos processos de internacionalização

6. Incentivos econômicos e fiscais

7. Nichos de mercado


internacionalização

Brasil: diálogo do tema Brasil: diálogo do tema com várias iniciativas

• ABRAPP e Instituto ETHOS lançam (2005) “11 ç ( )Princípios Básicos de Responsabilidade Social”, para investimentos socialmente responsáveis Iniciativas de Banco Central Caixa Econômica• Iniciativas de Banco Central, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, na área de finanças ambientais

• Julho 2005 – proposta de medida provisória para criação de uma “Política de Crédito Sustentável” http://ef amazonia org br/opiniao/artigo detail cfm?id=168114http://ef.amazonia.org.br/opiniao/artigo_detail.cfm?id=168114

• Banco Real cria a primeira gerência bancária de mudanças climáticas do país (junho 2005)


ç p (j )

Exigências regulatórias Exigências regulatórias, Responsabilidade Civil e espo sab dade C e

implicações na GGovernança


“In a carbon constrained economy, In a carbon constrained economy, businesses which fail to address their climate impacts are highly likely to be

punished by enforcement of regulation; by penal financial incentives; or by market

shifts”

Relatório Sustainability “The changingRelatório Sustainability, “The changing landscape of liability”, 2004


Marco Regulatório: Marco Regulatório: tendências

• Políticas públicas – Progressiva assimilação dos conceitos de “poluição” e “emissão de gases deconceitos de poluição e emissão de gases de efeito estufa”

• Aplicação crescente do princípio do Poluidor-Aplicação crescente do princípio do PoluidorPagador à emissão de GEE

• Europa: ligação entre Diretiva sobreEuropa: ligação entre Diretiva sobre Responsabilidade Civil Ambiental (2003) e Diretiva sobre Comércio de Emissões (2005)

• Eua: legislações estaduais (ex.: California’s Assembly Bill 1493) já tratam o tema


L i i iLeis nacionais

• Decreto de 7 de julho de 1999: Cria a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

• Resolução n.1 da Comissão InterministerialInterministerial

• Decreto 5.445 de 12/5/2005: Promulga o Protocolo de Quioto


Política Nacional de Política Nacional de Mudança Climática

• Projeto de Lei N. 3.902 Deputado Ronaldo Vasconcellos (PTB MG)Vasconcellos (PTB – MG)

• Projeto de Lei N. 5.067 Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB SP)Carlos Mendes Thame (PSDB – SP)

• Projeto de Lei N. 3.552 Deputado Eduardo Paes (PSDB RJ)Paes (PSDB – RJ)

• Fundamentos de uma Política Nacional sobre Mudança do Clima (Observatório dosobre Mudança do Clima (Observatório do Clima)


Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil por emissões de GEE

• EUA: Ministérios públicos de 8 estados e grupos de• EUA: Ministérios públicos de 8 estados e grupos de advogados têm ajuizado ações de indenização contra as empresas de energia, responsáveis por 10% das emissões EUA

• Estados de Connecticut, Massachusetts e Maineprocessam Agência de Proteção Ambiental EPAprocessam Agência de Proteção Ambiental - EPA

• Inglaterra: “Climate Justice Programme” (70 organizações + acadêmicos + advogados + pessoas g ç g pfísicas; 29 países) lança campanha judicial contra empresas emissoras


Batalhas legais no Batalhas legais no horizonte

• Amigos da Terra e Greenpeace criam website para g p pestimular ações legais de indenização(www.climatelaw.org) e processam agências

( Ogovernamentais (Export Import Bank - Overseas Private Investment Corporation), que forneceram empréstimos de US$ 32 bilhões para projetos deempréstimos de US$ 32 bilhões para projetos de empresas EUA, sem considerar risco climático

• Efeitos na indústria de seguros: inércia de executivosEfeitos na indústria de seguros: inércia de executivos poderá ser processada pelos próprios acionistas da companhia (Swiss Re)


“As mudanças climáticas podem representar o próximo campo de representar o próximo campo de

batalha legal: os pedidos judiciais por danos climáticos farão parecer danos climáticos farão parecer

pequenas as indenizações do setor de t b ”tabaco...”

Fi i l Ti 14 d j lh d 2003Financial Times, 14 de julho de 2003


Repercussão nos Repercussão nos balanços societários

• Exposição financeira, riscos para os acionistas e responsabilidades potenciaisacionistas e responsabilidades potenciais precisam ser contabilizados nos balanços(disclosure + prestação de contas)(disclosure + prestação de contas)

• Penn State’s College calcula que US$ 2,7 t ilhõ ( US$ 10 t ilhõ t t i ) dtrilhões (em US$ 10 trilhões totais) da economia EUA estão expostos a futuros i li áti ff b l h triscos climáticos off-balance-sheet

• Auditores caçando “passivos intangíveis”


Governança: Governança: Uma boa governança corporativa pode ignorar o prisma ambiental?pode ignorar o prisma ambiental?

Governança Governança CorporativaCorporativa

ll oo

Soci

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ico

onôm

ico

SS

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Eco

Eco


Mudanças Climáticas na agenda da boa Governançaç

• Tendência a considerar-se o tema como um assunto de governança corporativa & responsabilidade social e não meramente ambiental

• Remuneração executivos pelo valor agregado no longo prazo: políticas de climate change tornam-se

t d li ã d d hcomponente da avaliação de desempenho• Pressões dos acionistas (ex.: 20% dos acionistas

da ExxonMobil votaram contra a administração dada ExxonMobil votaram contra a administração da companhia, em 29.05.02, em decisão sobre o tema)


Governança e gestão de riscos: fiscalização e criação de valor

• Código Brasileiro de Melhores Práticas de G C ti d IBGC (2004)Governança Corporativa do IBGC (2004):

“o Conselho de Administração deve assegurar-se que a Diretoria identifique

preventivamente e liste os principais riscos aos quais a organização está exposta, indicando a probabilidade de que eles

venham a ocorrer e os custos para preveni-los”


Estabelecendo a Estabelecendo a conexão ...

• Relatório “Value at Risk: Climate Change and the Future of Governance” (CERES Coalition forFuture of Governance (CERES – Coalition for Environmentally Responsible Economies, 2002)

• Relatório “Corporate Governance and ClimateRelatório Corporate Governance and Climate Change: Making the connection” (CERES e IRRC – Investor Responsibility Research Center, 2003): y )Checklist de governança corporativa para 14 itens de melhores práticas em mudanças climáticas (board oversight, executive compensation, emissions reporting, material risk disclosure …)


Lei Sarbanes-Oxley Lei Sarbanes Oxley (SOX)

• Relevância do tema ambiental na SOX (vide “SOX Changes Everything: Sarbanes-Oxley Creates Personal Liability for Public and Private Companies and Their Executives for Violations Related to Environmental Issues”, Waller Lansdenfor Violations Related to Environmental Issues , Waller Lansden Dortch & Davis – 2003)

• SOX: Mais acurada e rigorosa previsão, g p ,administração e disclosure de custos, perdas, riscos, contingências e responsabilidades, , g p ,atuais e potencias, de cunho ambiental


SOX & M d SOX & Mudanças Climáticas

• Impacto financeiro das mudanças climáticas p çestá sob plena égide de implementação da Lei Sarbanes-Oxley

• SOX exige monitoramento e transparência sobre qualquer fato, situação ou condição, que possa repercutir negativamente sobre receitas, lucros,

ti i ã d d / i ãparticipação de mercado e/ou posição competitiva da empresa


Efeitos imediatos e tangíveis de uma insuficiente “governança climática”

• Redução do resultado (desembolso/custo/despesa/provisão)(desembolso/custo/despesa/provisão)

• Menor distribuição de dividendos aos acionistas• Menor rentabilidade sobre o patrimôniop• Menor remuneração de executivos

(remuneração variável, em função de metas)• Menor remuneração dos funcionários

(distribuição de lucros e capital de giro)• Menor cobertura de seguros• Menor cobertura de seguros• Menor proteção contra ações indenizatórias internas

e externas


e externas

Impacto nos negócios:Risco financeiro e Ativos Risco financeiro e Ativos

Intangíveisg


Valores sustentáveis e criação de um ambiente propício aos um ambiente propício aos negócios

Como a internalização de valores sócio-Como a internalização de valores sócioambientais no planejamento estratégico e nas práticas de gestão (ex : políticase nas práticas de gestão (ex.: políticas

de mudanças climáticas, controle e redução de GEE) confere “licença para

operar” e gera benefícios para os p g pnegócios?


Valor de mercado versus Valor de mercado versus Valor contábil

Constatação (década ´90):• Correlação imperfeita crescente entre consistência e• Correlação imperfeita crescente entre consistência e

valor de mercado empresas versus sua expressão contábil; valor acionário versus parâmetros financeiros tradicionais (lucro, valor contábil)

Hi t V l d i ( ti i t í i )• Hiato: Valor mercado maior (ativos intangíveis) ou menor (passivos intangíveis: Enron, Swissair, Nike, Monsanto, Andersen, Worldcom, Parmalat) do que , , , ) qsoma dos ativos financeiros e resultados tangíveis dos balanços patrimoniais


VM dividido pelo VC de vinteVM dividido pelo VC de vinte empresas listadas no índice Dow Jones Sustainability

Nome da Empresa 2000 1999 1998 1997Bristol-Myers Squibb 14,98 14 16,72 12,39British Telecommunications 3,75 3,39 3 1,81Dofasco 0,82 1,24 0,93 1,13Dow Chemical 2,7 3,58 2,7 3Granada 0,43 n/d n/d n/dING Group 3,32 1,68 1,7 1,49Intel Corp 5 41 8 52 8 86 5 98Intel Corp. 5,41 8,52 8,86 5,98Ito-Yokado Co. 3,92 4,36 4,55 3,773M 7,31 6,21 4,82 5,6Procter & Gamble 7,02 11,46 11,69 9,36Royal Dutch Petroleum 3,84 4,22 3,22 3,25Severn Trent Water 0,76 1,17 1,57 0,96Skanska 2,26 2,2 1,89 2,52Sony 7,33 2,74 2,96 2,46Swiss Reinsurance 2,51 1,94 4,69 3,1UBS 2 51 2 95 3 07 3 11UBS 2,51 2,95 3,07 3,11Unilever 5,59 5,94 8,59 3,12Volkswagen 2,64 2,43 3,1 3,19BASF 2,13 2,3 1,58 1,72Henkel 2,74 2,78 3,89 2,9

“Coerência nas Condutas – Walking the Talk” 65n/d = não disponível Fonte: Bloomberg LP, Nova York, www.bloomberg.com

Sustentabilidade Ativos Sustentabilidade, Ativos Intangíveis e Competitividade

• Valor agregado e competitividade dependem g g p pcada vez menos de itens mensuráveis (capital; trabalho; recursos tangíveis)

• Relevância crescente ATIVOS INTANGÍVEIS: reputação, confiabilidade, transparência, fidedignidade, talento, cultura, conhecimento, capital intelectual patentes e direitos autoraisintelectual, patentes e direitos autorais, posicionamento estratégico, skills ...


Papel dos ativos intangíveis na Papel dos ativos intangíveis na realidade empresarial

• 1/4 dos ativos financeiros globais é constituído por ativos intangíveis (Fonte: Interbrand)

• Valor agregado da reputação: Coca-Cola, US$ 52 bi; Gill US$ 12 bi K d k US$ 11 bi C b ll US$Gillette, US$ 12 bi; Kodak, US$ 11 bi; Campbell, US$ 9 bi (Fonte: Fombrun)Sk di “I t ll t l C it l M t”• Skandia: “Intellectual Capital Measurement” como parte integrante do relatório financeiro anual para os acionistasacionistas

• Brasil: “Case” NATURA – 2004 / Iniciativa SUZANO


S t t bilid d ã é Sustentabilidade não é modismo, mas representa parte integrante do negóciointegrante do negócio

“Participação dos ativos intangíveis, na valorização do capital empresarial, ç p prepresenta na atualidade, em termos percentuais de 75% a 90%”percentuais, de 75% a 90%

[fonte: Financial Times, 2003]


Participação das políticas de Mudanças Climáticas no processo de geração de valor:

POLÍTICAS DE GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

VALORIZAÇÃO CONSTANTE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS

MELHORIA DO DESEMPENHO FINANCEIRO E AUMENTO DA

COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL


Iniciativas globais: A maciça mobilização da A maciça mobilização da comunidade financeira

i t i l internacional


Contexto de referência:Contexto de referência:Insuficiente disclosure sobre riscos financeiros ambientais e responsabilidade civil ambiental

2002: SEC norte-americana começa a sofrer pressões (Congresso EUA, Social Investment

Forum, Calvert Group, Rose Foundation, Corporate Sunshine Working Group), para

i t ifi i ê i d t ã dintensificar exigências de prestação de contas e disclosure sobre exposição das companhias a riscos e responsabilidadescompanhias a riscos e responsabilidades

ambientais, que possam repercutir na performance acionária


performance acionária

Evolução do tema Evolução do tema junto à SEC

• Estudo da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos E t já 1998 74% dEua mostrava, já em 1998, que 74% das empresasnão divulgava a existência de contenciosos, que pudessem redundar em multas e responsabilidades pudesse edu da e u as e espo sab dadesambientais acima de US$ 100.000, violando normas explícitas da SECAté 2001 ó 1 i t ã d SEC 25• Até 2001, só 1 intervenção da SEC em 25 anos

• 2002: Petição de vinte entidades + Relatório Rose Foundation sensibilizam a SEC evidenciando linksFoundation sensibilizam a SEC, evidenciando links entre performance ambiental, desempenho financeiro e valorização acionária


Seguradoras dos EUA: Seguradoras dos EUA: Convergência de percurso

• Relatório do General Accounting Office denuncia, em 1993 l tâ i d d l t1993, a relutância das seguradoras em relatar sua exposição às responsabilidades e riscos ambientais

• Indústria de seguro contrata a American Society for• Indústria de seguro contrata a American Society for Testing and Materials (ASTM) para desenvolver diretrizes para o disclosure ambiental (protocolo finaldiretrizes para o disclosure ambiental (protocolo final é publicado em 2000)

• SEC é instada a impor a adoção de novas regras, p ç g ,baseadas no protocolo ASTMhttp://www.socialfunds.com/news/article.cgi/article911.html


Risco climático está no âmago das responsabilidades

ambientais corporativas !!!ambientais corporativas !!!

E i ê i t d t ê iExigência crescente de transparência e prestação de contas sobre emissão d GEE líti i i dde GEE e políticas empresariais de

mudanças climáticas


“Cúpula ONU do Investidor Institucional sobre Risco Climático”, New York – 21.11.03

• Participantes (representando ativos de US$ 1 trilhão): Fundos de pensão EUA (CalPERS),8 Estados EUA, Secretarias municipais de fi C t l d i úbli Bfinanças, Controladorias públicas, Bancos de investimento e principais Corretoras de Wall Street reunidos na sede ONU em NYWall Street, reunidos na sede ONU em NY

• Objetivo: Analisar riscos gerados pelas mudanças climáticas às suas carteiras emudanças climáticas às suas carteiras e definir linhas de ação comum

http://www.incr.com/investorsummit/


p // c co / es o su /

Cúpula ONU – 2003Cúpula ONU – 2003Conclusões principais

• Resultados: “Divestment is not the answer”• Enfoque nas enormes oportunidades

existentes para empresas pró-ativas e p p pinvestidores atentos (novas tecnologias; nova configuração de setores industriais)g ç )

• Emergente necessidade de monitorar e relatar publicamente o risco climáticorelatar publicamente o risco climático

http://www.socialfunds.com/news/article.cgi/article1277.html


Cúpula ONU – 2003Cúpula ONU 2003Redução das emissões de GEE pela eco-eficiência: aumento ou economia de custos?

A t ã d b iApresentação de business cases mostrando que estratégias de iti ã d GEE ã lmitigação de GEE não envolvem

necessariamente custos superiores, mas podem gerar relevantes

economias financeiras e aumento de rentabilidade, através de iniciativas e

políticas de eco-eficiência“Coerência nas Condutas – Walking the Talk” 77

Exemplo: Exemplo: Relatório FOE 2003

BP: " . . . $650 million in cost savings by implementing a climate change strategy ...“

[Relatório Friends of the Earth – 2003 - “Second Survey of Climate Change Disclosure in SEC Filings of

Automobile, Insurance, Oil & Gas, Petrochemical, and Utilities Companies”]


Cúpula ONU – 2003Cúpula ONU – 2003Sarbanes-Oxley no horizonte ...

Relevância da consideração do tema do riscoRelevância da consideração do tema do risco climático nas apólices de seguro da

responsabilidade civil de administradoresresponsabilidade civil de administradores de fundos de pensão, gestores de carteiras

de investimento presidentes diretores ede investimento, presidentes, diretores e executivos de corporações

http://www.incr.com/summit_final_report.pdf


Cúpula ONU – 2003Cúpula ONU – 2003Alguns passos

• Criação do “Investor Network on Climate Ri k” INCRRisk” – INCR

• Instauração diálogo entre UNF, Ceres e SEC, sobre inclusão e computação do risco climático nos demonstrativos da SEC

• Progressiva formatação do conceito de “Governança climática” como parte ç pintegrante de uma boa governança corporativa


p

2ª Cúpula ONU –New York, 10 de maio de 2005

• Participantes: 375 investidores institucionais, p ,administradores de ativos, corretoras e agentes financeirosg

• 26 investidores norte-americanos e europeus (London Pension Authority, CalPERS,(London Pension Authority, CalPERS, outros), representando US$ 3 trilhões, anunciaram um “Plano de Ação - 10 pontos”anunciaram um Plano de Ação 10 pontos


Plano de Ação:Plano de Ação:Pontos salientes

1- Urge publicly held companies in the electric power, auto, and oil and gas sectors to report within a year to investors on how greenhouse gas emissions limits and other climate change scenarios will affectlimits and other climate change scenarios will affect their businesses and steps they are taking to reduce those risks and seize new market opportunities.those risks and seize new market opportunities.

2- Require investment managers overseeing their fund assets to describe their resources, expertise and , pstrategies for assessing financial risks associated with climate change.


... Pontos salientes

3- Evaluate and rank 100 of the world's largest, publicly held companies on their actions forpublicly-held companies on their actions for reducing climate change risks and share the scorecard report with investors later this year.

4- Invest $1 billion of capital in the next year in companies with clean technologies that stand to benefit as greenhouse gas limits become morebenefit as greenhouse gas limits become more widespread.

5- Urge the Securities and Exchange Commission 5 U ge t e Secu t es a d c a ge Co ss o(SEC) to require companies to disclose financial risks related to climate change


2003-2005:2003-2005:Evolução do cenário

• Expansão do INCR – já participam i tid t d US$ 2 7 t ilhõinvestidores representando US$ 2,7 trilhõesde ativos administrados25 lti i i EUA d t• 25 multinacionais EUA, dos setores automotivo, de energia e de petróleo, anunciaram (2004) estudo sobre suaanunciaram (2004) estudo sobre sua exposição financeira ao risco climático e divulgação pública de posicionamentodivulgação pública de posicionamento estratégico, para informação aos seus investidores


Outras iniciativas de Outras iniciativas de análise e pesquisa

• Relatório Innovest & UNEP – 2002 “Climate ”Change & the Financial Services Industry”

http://www.innovestgroup.com/

R l tó i A i d T 2003• Relatório Amigos da Terra – 2003 (já citado)www.foe.org/camps/intl/corpacct/wallstreet/secsurvey2003.pdf

• Relatório WWF & Allianz Group – 2005 “Climate Change & the Financial Sector: An Agenda for Action” http://www.amazonia.org.br/arquivos/168101.pdf


Relatórios encomendados por Relatórios encomendados por investidores e publicados em junho de 2005junho de 2005

• Relatório INCR & World Resources Institute junho• Relatório INCR & World Resources Institute – junho 2005 “Framing Climate Risk in Portfolio Management”http://www.asria.org/news/press/1118130013p g p

• Relatórios Henderson & Trucost – junho 2005 “The Carbon 100” e “How green is my portfolio ?”http://www.asria.org/news/press/1119237973

• Relatórios Merrill Lynch & World Resources Institutej h 2005 “– junho 2005 “Energy Security & Climate Change:

Investing in the Clean Car Revolution”050616WRI Report.pdf


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Outras iniciativas de monitoramento, relato e disclosure

• SEFI – UNEP “Iniciativa Financeira deSEFI UNEP Iniciativa Financeira de Energia Sustentável” do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente ç p

• “Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade” da Global Reporting p gInitiative – GRI

• “Protocolo de Gases de Efeito Estufa” –World Resource Institute & World Business Council for Sustainable Development


Carbon Disclosure Project


CARBON DISCLOSURE CARBON DISCLOSURE PROJECT: gênese e objeto

• Início 2003R i t l ti f l d i tid• Requerimento coletivo, formulado por investidores institucionais e endereçado às empresas listadas no FT500 visando obter disclosure de informaçõesFT500, visando obter disclosure de informações sobre as políticas de mudanças climáticas

• Finalidade: adequação das decisões de investimentoFinalidade: adequação das decisões de investimento• Natureza: iniciativa non-profit financiada pelo Carbon

Trust do Governo Britânico e por um grupo de p g pfundações liderado pela Rockefeller Foundation


CARBON DISCLOSURE CARBON DISCLOSURE PROJECT: projeção global

CDP já f i l d L d (T Bl i )• CDP já foi lançado em Londres (Tony Blair), Melbourne, New York (M. Albright), Paris, Milão, Tokyo e Hong Kong (será lançado na América latina, y g g ( ç ,com evento em SP, em novembro de 2005)

Í• Índice do CDP, “Fabulous 50 Climate Leadership Index”, lista as empresas que têm gerenciado de forma mais eficiente os riscos relacionados àsforma mais eficiente os riscos relacionados às mudanças climáticas, identificando oportunidades para os investidores


CARBON DISCLOSURE CARBON DISCLOSURE PROJECT: histórico


CARBON DISCLOSURE CARBON DISCLOSURE PROJECT: signatários


CARBON DISCLOSURE CARBON DISCLOSURE PROJECT: business case

• Estão no Índice CDP: Intel, Alcoa, Chevron Texaco, Dow Chemical e Ford entre outrasDow Chemical e Ford, entre outras

• Business case CDP2 - Microsoft: insuficiente consideração de implicações energéticas; 77consideração de implicações energéticas; 77 empresas declinaram convite; 71 empresas não responderam (doze com 10%-15% ações detidas (pelos signatários do CDP: Honeywell 15,5% -Boeing 13,9% - Morgan Stanley 11,2% )

• Empresas brasileiras FT500 no CDP3: Petrobrás, Vale do Rio Doce e Itaú


CARBON DISCLOSURE PROJECT: 2005

• 155 investidores globais155 investidores globais• US$ 22 trilhões de ativos$• 300 empresas já anunciaram

que atenderão pedido de disclosuredisclosure


CARBON DISCLOSURE PROJECT: primeira vez no Brasil (CDP3 - 2004/05)

Facilitador: Fábrica Éthica Brasil• Facilitador: Fábrica Éthica Brasil• Apoios institucionais: Banco Real, PNUMA,

PNUD PricewaterhouseCoopers APIMECPNUD, PricewaterhouseCoopers, APIMEC, ANIMEC, CES-FGV/EAESP e IBRI

• Adesões: ABRAPP BrasilPrev (Swiss Re;• Adesões: ABRAPP, BrasilPrev, (Swiss Re; AbnAmro) InterBrazil Seguradora, Banco do Brasil Previ e ANBID totalizando mais deBrasil, Previ e ANBID, totalizando mais de US$ 300 bi em ativos


CARBON DISCLOSURE CARBON DISCLOSURE PROJECT: lições

1. Escassa familiaridade do mercado financeiro brasileiro com o tema do impacto das mudançasbrasileiro com o tema do impacto das mudanças climáticas no universo de negócios

2. Necessidade de uma ampla capacitação dos operadores do mercado financeiro, visando incluir a temática nas decisões estratégicas de investimento

3 Oportunidade de inauguração de um debate3. Oportunidade de inauguração de um debateaberto e transparente com as empresas brasileiras, visando refletir sobre riscos e oportunidades decorrentes das mudanças climáticas, bem como sobre posicionamentos de médio e longo prazo


CDP4 – 2005/06: proposta CDP4 2005/06: proposta de expansão nacional

• Brasil e Canadá foram convidados para liderar expansões nacionais do projeto

• Formulário do CDP 4 deverá ser adaptado para as empresas brasileiras

• As empresas destinatárias no Brasil não foram ainda definidas

• O conjunto de investidores globais e nacionais continuará como solicitante do pedido de disclosure


Mensagem explícita para o mercado e as Mensagem explícita para o mercado e as corporações: James Cameron, Chairman CDP

“The investment community is showing a profound new awareness of its fiduciary

ibili l i li h dresponsibility relating to climate change, and sending an unmistakable message to

corporations that their investors will no longercorporations that their investors will no longer tolerate a lack of accountability about their

exposures and practices”


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Visão de f t ro Visão de futuro: Liderança e Vantagens Liderança e Vantagens

Competitivas


Algumas recomendações conclusivas para propiciarconclusivas para propiciara sustentabilidade dos negócios e dos investimentos:g

1. Projetar um cenário econômico futuro, d b i i t id d i õ dde baixa intensidade em emissões de gases de efeito estufa, e suas i li õ ó iimplicações para os negócios

2. Monitorar a intensidade de emissões no ciclo de vida de produtos e serviços, mapeando a inteira cadeia de valor



3. Definir estratégias para avaliar o impacto d lt í l d i õde um alto nível de emissões no campo da responsabilidade civil e da

tigovernança corporativa4. Estender os procedimentos de due

diligence ao risco climático e monitorar as tendências emergentes na auditoria de balanços



5. Construir capacidades internas para participar do debate em evolução e dos novos mecanismos çde mercado


CONCLUSÕESCONCLUSÕES


Conclusões

1. O fenômeno das mudanças climáticas está impulsionando o surgimento de uma nova economia low-carbon intensive

2 Existem inúmeras vantagens2. Existem inúmeras vantagens competitivas, para as organizações capazes de liderar o processo de transição rumo à nova economia


ç

Conclusões

3. O mercado financeiro e os investidores institucionais já vislumbram as vantagens gcompetitivas existentes, premiando organizações líderes e exigindoorganizações líderes e exigindo novos posicionamentos das investidasinvestidas


Objetivos deste seminário: foram atendidos?

1 Municiar empresas e agentes financeiros1. Municiar empresas e agentes financeiros de informações atualizadas, que permitam construir uma adequada visão de futuro qpara seus negócios

2. Inaugurar uma reflexão interna e um gdebate nacional, para poder lidar com as iminentes solicitações e exigências externas, provindas do mercado financeiro internacional e da economia global


FÁBRICA ÉTHICA BRASILFÁBRICA ÉTHICA BRASILConsultoria em Sustentabilidade Ltda.

Tel. 011-3675.6489 www.fabricaethica.com.br

[email protected] marcelo trocha@fabricaethica com [email protected]

riscos e oportunidades decorrentes do impacto financeiro ... · de capacitação do mercado...

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