Energia Nuclear: oportunidades, riscos e desafiosEnergia Nuclear: oportunidades, riscos e desafios

Por: Drausio Atalla

DATA

Fonte: Internacional Energy Annual 2005

kilowatts.hora / habitante / ano

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000

16.531Canadá12.574EUA

10.170Austrália7.413Japão

6.359Coréia5.665Rússia

4.383África do Sul

1.281China487Índia

2.081Brasil90a PosiçãoInferior a Chile e ArgentinaMetade do consumo de Portugal

... 4.375Portugal

Consumo Anual de Eletricidadepor habitante

Energia Elétrica é fator fundamental para o desenvolvimentodesenvolvimento e melhoria da qualidade de vidamelhoria da qualidade de vida

que somente ocorrerá no Brasil se houver umsignificativo crescimento no consumo por habitante

Fonte: lista da ONS dos principais reservatórios

Potência Hídrica Instalada X Capacidade de Armazenamento

Capacidade de Armazenamento(Usinas representando 75% do Armazenamento Total)

Potência Hídrica Instalada(Valores em MW Instalado)

estagnação do estoque

Recursos Naturais de Urânio

Fonte: BEN 2007

ATUAIS: 309 mil toneladas de U3O8

6a Reserva Mundial

• Disponibilidade e estabilidade de preço para o combustível.

• Domínio tecnológico sobre a fabricaçãodo combustível.

Apenas 30% Prospectado

ITATAIA

CAETITÉ

309.000 tons equivalema 238 anos de operação do

GASBOL (25 milhões m3 / dia)

ESTIMADAS: + 800 mil toneladas

1a ou 2a Reserva Mundial

4

5

COMBUSTÍVEL NUCLEAR

Volume de Volume de investimentosinvestimentosmuito menor do muito menor do que para usinas,que para usinas,porporéém de carm de carááter ter estratestratéégicogico

Reatores a Água Pressurizada (PWR)

6

7

Plano Nacional de Energia 2030Premissas para Expansão da Oferta na Rede:

20072007--20152015 20162016--20202020 20212021--20252025 20262026--20302030 20162016--20302030

REFERÊNCIAREFERÊNCIAcencenááriorio 11cencenááriorio 22

1.360 MW1.360 MWAngra 3Angra 3

1.000 MW1.000 MWNE 1NE 1

1.000 MW1.000 MWNE 2NE 2

2.000 MW2.000 MWSE 1+SE 2SE 1+SE 2 4.000 MW4.000 MW

INTERMEDIINTERMEDIÁÁRIORIOcencenáário 3rio 3cencenááriorio 55

1.360 MW1.360 MWAngra 3Angra 3

1.000 MW1.000 MWNE 1NE 1

2.000 MW2.000 MWNE 1+NE 2NE 1+NE 2

3.000 MW3.000 MWSE 1+SE 2+SE 1+SE 2+NE 3NE 3 6.000 MW6.000 MW

ALTOALTOcencenáário 4rio 4

1.360 MW1.360 MWAngra 3Angra 3

2.000 MW2.000 MWNE 1+NE 2NE 1+NE 2

3.000 MW3.000 MWSE 1+SE 2+NE 3SE 1+SE 2+NE 3

3.000 MW3.000 MWSE 3+SE 4+NE 4SE 3+SE 4+NE 4 8.000 MW8.000 MW

1.1. 20092009: Prepara: Preparaçção do canteiro de ão do canteiro de obras e execuobras e execuçção da concretagem de ão da concretagem de regularizaregularizaçção do terreno para as ão do terreno para as fundafundaççõesões

2.2. 2009: 2009: ininíício da concretagem da laje cio da concretagem da laje de fundade fundaçção do Edifão do Edifíício do Reator cio do Reator ((““marco zeromarco zero”” da construda construçção)ão)

3.3. 20142014: in: iníício da operacio da operaççãoão

Angra 3

Angra 2 Angra 1

Angra 3

Angra 2 Angra 1

Metas Angra 3

ANGRA 3Contribuição ao Sistema Elétrico

•• Aumento da confiabilidade do SistemaAumento da confiabilidade do Sistema Interligado NacionalInterligado Nacional

•• Angra 3 atenderAngra 3 atenderáá a cerca de 30%a cerca de 30% da demanda do Estado do Rio de Janeiro.da demanda do Estado do Rio de Janeiro.

•• Angra 1, 2 e 3 atenderão a cerca de Angra 1, 2 e 3 atenderão a cerca de 80% da demanda do Estado do RJ.80% da demanda do Estado do RJ.

9

1.1. 20092009: In: Iníício da selecio da seleçção de local para a ão de local para a Central Nuclear do Nordeste Central Nuclear do Nordeste **

2.2. 20102010: In: Iníício da selecio da seleçção de local para a ão de local para a Central Nuclear do Sudeste Central Nuclear do Sudeste **

3.3. 2019:2019: InIníício da operacio da operaçção da primeira ão da primeira usina da Central Nuclear do Nordesteusina da Central Nuclear do Nordeste

4.4. 2021:2021: InIníício da operacio da operaçção da segunda ão da segunda usina da Central Nuclear do Nordesteusina da Central Nuclear do Nordeste

5.5. 2023:2023: InIníício da operacio da operaçção da primeira ão da primeira usina da Central Nuclear do Sudesteusina da Central Nuclear do Sudeste

6.6. 2025:2025: InIníício da operacio da operaçção da segunda ão da segunda usina da Central Nuclear do Sudesteusina da Central Nuclear do Sudeste

* Locais selecionados para at* Locais selecionados para atéé 6 usinas6 usinas

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Metas Novas Usinas

Estruturação das Usinas Pós Angra 3

•• SeleSeleçção de são de síítiotio

•• SeleSeleçção de tecnologiaão de tecnologia

•• EstratEstratéégias de licenciamentogias de licenciamento

•• Estabelecimento da estrutura de capitalEstabelecimento da estrutura de capital

•• Busca do financiamentoBusca do financiamento

•• AnAnáálise e mitigalise e mitigaçção dos riscos empresariaisão dos riscos empresariais

Riscos do Empreendimento Nuclear

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74% do risco durante a constru74% do risco durante a construççãoão

Desafios da Energia Nuclear

•• SEGURANSEGURANÇÇAA(resultados operacionais são excelentes ao redor do mundo)(resultados operacionais são excelentes ao redor do mundo)

•• PROLIFERAPROLIFERAÇÇÃO NUCLEARÃO NUCLEAR(tecnologia avan(tecnologia avanççada ada éé resistente resistente àà proliferaproliferaçção e salvaguardas ão e salvaguardas

mundiais se aperfeimundiais se aperfeiççoam)oam)

•• GESTÃO DE REJEITOSGESTÃO DE REJEITOS((éé viviáável sob o ponto de vista tecnolvel sob o ponto de vista tecnolóógico e de custos. Percepgico e de custos. Percepçção ão

ppúública blica éé a questão)a questão)

• CUSTOS

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Desafios da energia Nuclear

Custos de operaCustos de operaçção e de construão e de construççãoão

•• EstEstáá amplamente demonstrado que usinas nucleares operam de amplamente demonstrado que usinas nucleares operam de modo seguro, confimodo seguro, confiáável e com custos de produvel e com custos de produçção baixosão baixos

•• A questão, em essência, são dos A questão, em essência, são dos custos de construcustos de construççãoão

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Custos de construCustos de construççãoão

•• Uma nova usina nuclear constitui um dos empreendimentos mais Uma nova usina nuclear constitui um dos empreendimentos mais capital intensivos desenvolvidos pelo homem. capital intensivos desenvolvidos pelo homem.

COMO CONSTRUIR NOVAS USINAS OBSERVANDO COMO CONSTRUIR NOVAS USINAS OBSERVANDO

PRAZOS, ESCOPO E ORPRAZOS, ESCOPO E ORÇÇAMENTOS, AMENTOS, ÉÉ O DESAFIO O DESAFIO

MAIS SIGNIFICATIVO DE NOSSA INDMAIS SIGNIFICATIVO DE NOSSA INDÚÚSTRIASTRIA

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Custos de construção

•• Usinas simples, padronizadas e Usinas simples, padronizadas e modularizadasmodularizadas

•• Flotilhas mundiais de usinas padronizadas (flotilhas regionais ?Flotilhas mundiais de usinas padronizadas (flotilhas regionais ???)??)

•• Estrutura de capital dividida, compartilhando riscos entre os Estrutura de capital dividida, compartilhando riscos entre os

empreendedores, incluindo capital privadoempreendedores, incluindo capital privado

•• Licenciamento avanLicenciamento avanççadoado

•• Estudos de viabilidade confiEstudos de viabilidade confiááveis,....veis,....

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Várias estratégias estão em andamento:

Recente revisão do relatório do MIT de 2003

Nova unidade: Nova unidade:

•• US$ 4.000/US$ 4.000/KWeKWe instalado (overnight instalado (overnight costcost))

•• Tarifa de equilTarifa de equilííbrio: US$ 66/brio: US$ 66/KWhKWh (US 84/(US 84/KWhKWh com juros com juros

premiumpremium))

•• Prazo de construPrazo de construçção: 3/4/5 anos ?ão: 3/4/5 anos ?

•• AmortizaAmortizaçção em 15 anosão em 15 anos

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Fluxo de caixa típico para viabilização

MIT: Maio/2009MIT: Maio/2009

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Grande Desafio

•• O grande desafio da indO grande desafio da indúústria nuclear stria nuclear éé como reproduzir na como reproduzir na realidade este fluxo de caixa descontado.realidade este fluxo de caixa descontado.

•• Para isto, o controle dos riscos do empreendimento Para isto, o controle dos riscos do empreendimento éé essencial. essencial.

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Riscos/Sumário

•• O risco operacional O risco operacional éé reduzido: operamos nossas usinas com reduzido: operamos nossas usinas com

seguransegurançça, custos controlados e elevada disponibilidade.a, custos controlados e elevada disponibilidade.

•• Novas usinasNovas usinas representam o risco aprecirepresentam o risco apreciáável. vel. Como construir dentro Como construir dentro

do ordo orççamento, do prazo e do escopo?amento, do prazo e do escopo?

•• AAçção conjunta da Amão conjunta da Améérica Latina poderrica Latina poderáá mitigar alguns dos riscos?mitigar alguns dos riscos?

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Controle de Risco EmpresarialEstratégias

•• Padrões elevados para selePadrões elevados para seleçção de são de síítio (mitigatio (mitigaçção de riscos EPC e ão de riscos EPC e

licenciamento)licenciamento)

•• Tecnologia avanTecnologia avanççada, padronizada, simplificada e ada, padronizada, simplificada e modularizadamodularizada

(mitiga(mitigaçção de riscos EPC e prazo de construão de riscos EPC e prazo de construçção)ão)

•• Estrutura de capital mista: pEstrutura de capital mista: púúblico/privada (compartilhamento do blico/privada (compartilhamento do

risco e redurisco e reduçção do risco individual)ão do risco individual)

•• Financiamento misto, com apoio do governo para reduzir riscos e Financiamento misto, com apoio do governo para reduzir riscos e

custo de capital (reducusto de capital (reduçção de juros e do custo total do ão de juros e do custo total do

empreendimento)empreendimento)

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•• Novas geraNovas geraçções de usinas precisarão superar estes riscosões de usinas precisarão superar estes riscos

•• AAçção conjunta dos paão conjunta dos paííses latino americanos ajudaria neste controle ses latino americanos ajudaria neste controle de risco?de risco?

•• Faremos juntos ou sem cooperaFaremos juntos ou sem cooperaçção?ão?

•• Teremos mTeremos múúltiplas tecnologias ou padronizaremos?ltiplas tecnologias ou padronizaremos?

•• Investiremos mutuamente em nossas novas usinas?Investiremos mutuamente em nossas novas usinas?

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Questões essenciais Questões essenciais

CABE A NCABE A NÓÓS DECIDIRS DECIDIR

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ELETRONUCLEARELETRONUCLEAREletrobrás Termonuclear S.A.

M U I T O O B R I G A D OM U I T O O B R I G A D Owww.eletronuclear.gov.brwww.eletronuclear.gov.br

drausio@eletronuclear.gov.brdrausio@eletronuclear.gov.br