revista versa ed. 20

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1 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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Revista Versa Abr/Mai 2013 - Ed. 20

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Page 1: Revista Versa Ed. 20

1VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

NATÁLIA CASASSOLAA gaúcha de Passo Fundo que não abre mão de dizer o que pensa.

Ansiedade:indícios de uma crise de nervos.

Cresce o número de jovens empreendedores

no Brasil.

Você na VersaBaile das Mimosas:

Confira as fotos de mais um evento de sucesso!

SaúdeIphone x Android: qual você prefere?

Negócios

Perca o pré-conceito de que eles fazem o mal.

Hacker

www.rev

istave

rsa.co

m.br

Edição 20Ano 3Abr/Mai 2013

Page 2: Revista Versa Ed. 20

2 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

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3VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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4 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

34.

DIREITOBalcão do Consumidor de Passo

Fundo é referência em todo o Rio Grande do Sul.

Personalidade.

NatáliaCasassolaA ex BBB gaúcha de Passo Fundo, em uma entrevista exclusiva para a Versa.

30.

54. 56.28.

74.

44. 80.

HISTÓRIA.Academia Passo-Fundense de Letras75 anos de muita cultura.

CURIOSIDADE.

Dia das mães: como e por que surgiu.

ARTIGO.Iniciação sexual:

existe uma idade ideal?

MODA.Luxo:Filósofo Gilles Lipovetsky debate o mercado de luxo em Porto Alegre

VOCÊ NA VERSA.

Baile das MimosasA Versa esteve presente e registrou a criatividade e irreverencia desta festa.

FEELING.

Balada Segura: confira opiniões de leitores

Page 5: Revista Versa Ed. 20

5VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

MODA.Outono/inverno 2013tendências e fashionismo no auge da temporada.

TENDÊNCIAS.Jóias:tendências para a estação mais charmosa do ano.

CURIOSIDADE.As belas e as feras de Passo Fundo.

DECORAÇÃO.Degraus na moda

As escadas também podem dar um toque de criatividade aos

ambientes.

E ai

nd

a...

SAÚDE.Ansiedade:indícios de uma “crise de nervos”.

Negócios:Jovens no Comando:

Cresce o número de empreendedores com menos de 30 anos no

Brasil.

Charlotte de CapuccinoUma receita para deixar o dia das mães ainda mais especial.

12. Mundo Digital. Hackers: perca o pré-conceito de que eles só fazem o mal.

16. Ambiente. Espaços hospitalares em harmonia com a recuperação de pacientes

20. Pet. A obesidade pode causar sérios riscos à saúde do seu animalzinho.

24. Saúde. Vacina contra a gripe ainda tem muitos aspectos a serem explicados.

26. Saúde. Os olhos vermelhos não podem passar despercebidos.

50. Nutrição. Parceira das dietas, deve ser o prato mais apetitoso da refeição.

70. História Um livro de pesquisa, denúncia e reflexão sobre a posição da mulher na sociedade.

64.

14.

62.

46.

08.

10..

68.

MODA.Luxo:Filósofo Gilles Lipovetsky debate o mercado de luxo em Porto Alegre

VOCÊ NA VERSA.

Baile das MimosasA Versa esteve presente e registrou a criatividade e irreverencia desta festa.

VERSA MAGAZINE

ABR + MAI 2013

EDIÇÃO #20®

Page 6: Revista Versa Ed. 20

EDITORIAL

DIRETORAFabiana Lima

EDITORATaís Rizzotto

COMERCIALLiliane CattoNilva Iorczeski

DIAGRAMAÇÃOPaulo Lima FilhoChristian Forcelini

CRIAÇÃO PUBLICITÁRIAChristian ForceliniPaulo Lima FilhoStéfany Koeche

JORNALISTASTaís RizzottoTainara Scalco

JORNALISTA RESPONSÁVELTaís Rizzotto // MTB [email protected]

FOTOGRAFIA CAPAAdalberto Rodrigues

FOTOGRAFIAGUI BENCK

REVISÃOIroni Andrade

REDAÇÃ[email protected]: 54 3601 0100

PUBLICAÇÃOA revista VERSA MAGAZINEé uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CNPJ - 11.962.449/0001-57Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902Centro - Passo Fundo

EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.

Departamento [email protected]

www.revistaversa.com.brwww.estrategia.art.br

Expediente daedição #20 Abr + Mai 13

“Gaúcha lá de Passo Fundo”

Ser de Passo Fundo é mais do que a mera informação da naturalidade de uma pessoa. É uma certificação do gauchismo. Há quem não simpatize com toda essa referência gaúcha, mas é assim mesmo. No sotaque de Luis Felipe Scolari, de Gustavo Endres e de Ari Pargendler, os “erres” tem mais força. Até os que não são do passinho adotam essa cidade. O melhor exemplo é o do músico Teixeirinha. O sotaque de Natália Casassola nem precisaria falar né?! A gaúcha de Passo Fundo mostrou que mesmo com o passar dos anos e com a mudança da residência para Santa Catarina, o sotaque é o mesmo. Essa talvez tenha sido a única coisa que permaneceu igual em Natália. A jovem mostrou que a maturidade bateu a sua porta. Sem perder o jeito bem espontâneo, Natália também se apresentou uma dona de casa eficiente. Quer saber mais? Leia a entrevista nas páginas centrais dessa edição. Mas bah!

Taís Rizzotto e Fabiana Lima

Nossas últimas capas

6 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 7: Revista Versa Ed. 20

7VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Outono Inverno 2013

C H E ROY - K A N D I N S K Y - M P K - D U C ATO - AM I S S I M A - A H A - L A N E Z [ + ]

Rua Moron, 1420. Centro. Passo Fundo/RS (54) 3313 1392

Page 8: Revista Versa Ed. 20

O tipo, a diversidade e a frequência dos sintomas variam de pessoa para pessoa. As diferentes manifestações, em muitos casos, podem suscitar dúvidas sobre o que é ansiedade e o que é depressão. Contudo,

os indícios desta são mais comportamentais e podem até incluir os sintomas daquela. A lista de manifestações que podem significar ansiedade é imensa, mas algumas são mais comuns. Pro-curamos, aqui, elencar as mais frequentes. Vale lembrar que a busca por um profissional deve ser imediata se os sintomas persistirem.

- Aumento de alergias: em número, sensi-bilidade e reação. O ansioso poderá notar que as suas alergias pioraram, que é alérgico a mais substâncias;

- Dores nas costas, rigidez, inflamações, espasmos, imobilidade: um ou mais músculos podem ser afetados. Esses sintomas são similares aos sintomas de estresse;

Nervos à flor da peleSintomas comuns do dia a dia podem ser indícios de que você está prestes a

passar por uma crise de ansiedade.

Que a rotina está cada vez mais atribulada, isso não é novidade. Casa, filhos, trabalho, estudo e

apenas 24 horas para dar conta de uma lista quase infinita de tarefas. Em meio a um verdadeiro conflito, o corpo se manifesta. Então, é hora de colocar o pé no freio e procurar

ajuda.

- Palidez, falta de cor, enrubescimento: quem sofre de ansiedade poderá parecer doente ou ter o rosto, o pescoço e os braços avermelhados, sentir calor e tremores;

- Tremores: sintoma pode afetar todo o corpo ou só uma parte do corpo e acontecer apenas uma vez ou repetidamente;

- Dores no peito: dor, pressão, pontadas, dor-mência. Podem localizar-se numa determinada área ou espalhar-se por todo o peito. Podem ser esporádicas ou persistentes e são usualmente confundidas com sinais de ataque de coração;- Necessidade de açúcar, doces, ou chocolate;

- Dificuldade para falar e para andar: poderá experimentar dificuldade para andar, para falar, para pronunciar palavras, sílabas, ou vogais, para mexer a boca, os lábios ou a língua. Em algumas pessoas, esses sintomas são esporádicos; noutras, são persistentes;

- Excesso de energia: poderá sentir-se com muita energia, como se tivesse que correr ou fazer qualquer coisa para gastar a sua energia.;

- Frio;- Palpitações: sintoma pode aparecer acom-

panhado de falta de ar.;- Dormência e formigamento, perda de

sensibilidade;- Necessidade frequente de urinar;- Dificuldade para respirar;- Tonturas: sintoma pode vir acompanhado

da sensação de que irá desmaiar; - Despersonalização: poderá sentir-se surreal,

resultante de um sonho, absorto da realidade. Po-derá sentir que não faz parte do mundo, apenas o observa, e poderá questionar a sua sanidade mental;

- Engasgue;- Náuseas: é frequente a sensação de dores de

estômago, acompanhadas de vontade de vomitar;

SAÚDE

Tainara [email protected]

8 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 9: Revista Versa Ed. 20

MedosMedo de morrerO ansioso pode sentir que que a sua doença

está em fase terminal. Acredita que as dores que sente no peito são sinais de ataques cardíacos ou que as dores de cabeça são sinal de um tumor ou aneurisma. Sente um intenso medo de morrer, pensa na morte mais do que é normal;Medo de perder o controle

Numa multidão ou num grupo, sente que irá fazer algo embaraçante como desmaiar, vomitar, engasgar-se, gaguejar etc.  Parece não conseguir controlar o seu corpo ou aquilo que diz. Apesar de realmente não perder o controle, o seu medo persiste e leva a ataques de pânico.

Medo de um perigo iminenteSente que algo extremamente mau irá acontecer,

mas não está certo do que se trata. Poderá também pensar que o seu mundo irá acabar.

Medo de ficar loucoDe repente, assalta-o um enorme medo de perder

a sanidade. Poderá acreditar que não consegue se lembrar de coisas tão facilmente quanto antes. Por vezes, isso é acompanhado de um intenso medo de ter um esgotamento nervoso. Também poderá ter períodos de pensamentos «malucos» que o as-sustam, pensamentos esses que são incontroláveis e intermitentes.

A lista de manifestações que podem significar ansiedade é imensa, mas algumas são

mais comuns.

9VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 10: Revista Versa Ed. 20

Jovens no

comandoCresce o número de empreendedores

com menos de 30 anos no Brasil.

O empreendedorismo, o trabalho por conta própria, a capacidade de gerar o próprio

negócio, os próprios recursos e contribuir para a sociedade de forma mais pessoal é um

modelo de inserção social e econômica que tem-se destacado neste século.

Vinte e dois colaboradores, duas lojas e uma infinidade de decisões a serem tomadas dia-riamente. Essa é a rotina de Gilmar Tauffer Júnior, de 28 anos, de Passo Fundo. Um dos negócios começou pelas mãos do pai, que

também investiu no empreendedorismo há duas décadas. O gosto passou de geração e engrossou as estatísticas da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), pesquisa que coloca o brasileiro na terceira colocação entre os mais empreendedores do mundo.

O estudo ainda aponta alguns dos motivos dessa explosão empreendedora em países como o Brasil. Em territórios onde o nível de distribuição de renda é baixo, o jovem é obrigado a entrar cedo no mercado de trabalho para aumentar a renda familiar. Nesses locais, há predominância do jovem empreendedor. Além disso, eles veem na oportunidade uma forma de ascensão rápida.

Esse jovem empreendedor por oportunidade, por outro lado, diferencia-se por dispor de uma renda

NEGÓCIOS

Tainara [email protected]

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Page 11: Revista Versa Ed. 20

Ideias de negócios para jovensDesenvolvimento web 

A melhor parte do desenvolvimento web é que, ao contrário de ser médico ou advogado, qualquer pes-soa pode aprender com a leitura de um livro, em vez de ter que pagar um curso universitário caro, que custa um pequena fortuna. Além disso, se você tiver talento, poderá ser contratado para trabalhar numa boa empresa e chegar a ganhar entre 20 a 100 euros

por hora para criar sites e blogs.

Marketing onlineOs jovens são os maiores conhecedores de tecno-logia e também podem usar os seus conhecimen-tos de Facebook e Twitter para ajudar as empresas locais a chegar a potenciais compradores. As pes-soas com mais experiência nessa área chegam a cobrar mais para ajudar as empresas a otimizar o seu sucesso e a alcançar mais utilizadores. A remu-neração por hora varia de acordo com o aumento de vendas, resultado dos esforços de marketing e

qualidade do marketeer.

E-commerce Hoje em dia tudo se vende através da Internet, desde artigos de joia e moda, até programas de PC, com-putadores, carros e motos. Com a popularidade de sites como o eBay e o Amazon a .... ? cresce, é mui-to mais fácil vender e comprar artigos. Ao mesmo tempo, também existem oportunidades para ganhar dinheiro extra ao vender coisas dos seus amigos ou

fazer negócios on line.

Reparação de computadores A maior parte das pessoas na sua cidade possui computador e, como acontece com os carros, é preciso de um técnico de tempos em tempos para fazer a reparação do computador para eliminar os problemas do Windows, instalar o antivírus ou outro

programa importante.

Ser freelancerCom a Internet a tornar tudo mais fácil, muitas em-presas contratam profissionais em regime freelanc-er para poupar dinheiro e encontrar trabalhadores experientes. Se você é um guru ou quase numa área específica, então é boa ideia trabalhar como free-lancer e ganhar algum dinheiro ao fornecer serviços

na sua área profissional favorita.

maior (36% até três salários mínimos; 34% de três a seis salários) e uma escolaridade maior, sendo que 25% estão cursando ou já terminaram o nível superior, conforme a pesquisa. Em geral, iniciam seus negócios com atividades mais especializadas, por conta de um nível maior de qua-lificação e renda.

Com um mercado cada vez mais efêmero, as mentes jovens ganham destaque quando o assunto é inovação. Muitas mudanças acontecem graças a essas perspectivas. “Os startups, empresas que surgem de ideias empreende-doras, são um exemplo. Geralmente, esse modelo busca custos iniciais baixos que refletem nos lucros maiores,” argumenta Tauffer Júnior.

Se por um lado a mente jovem borbulha com ideias no-vas, por outro, precisa lidar com constantes desafios. E eles são inúmeros. “Toda empresa convive com novas situações que precisam ser contornadas com desenvoltura. No meu caso, por se tratar de uma empresa familiar, o desafio é

ainda maior pela necessidade de se chegar a um consenso de ideias,” completa o empreendedor.

Em Passo Fundo, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas, 73 empresários estão cadastrados no setor Jovem da CDL. Gilmar, o nosso entrevistado, divide o comando das lojas com a presidência do setor. Com o aquecimento do comércio ano após ano, a expectativa é de angariar mais empreendedores para a área em 2013.

E oportunidades não faltam. Prova disso são os bene-fícios concedidos por bancos para jovens que desejam se aventurar com o próprio negócio. “Nunca houve tantos recursos disponíveis para começar um projeto e seguir com o seu desenvolvimento”, argumenta Tauffer. Com a faca e o queijo na mão, basta somente boa vontade para colher bons frutos.

Nunca houve tantos recursos disponíveis para começar

um projeto e seguir com o seu desenvolvimento,” Gilmar

Tauffer Júnior, presidente da CDL Jovem de Passo Fundo.

por atrapalhar o desempenho e o resultado esperado.

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Page 12: Revista Versa Ed. 20

As fotos que deram o que falar também serviram de impulso para a criação de uma lei. Desde o dia 2 de abril são consideradas infrações uma série de condutas

no ambiente digital, principalmente, em relação à invasão de computadores. Apelidada de “Lei Carolina Dieckmann”, a atriz que teve fotos pessoais divulgadas sem autorização, a nova lei classifica como crime casos como esse, nos quais há intenção de obter, de adulterar ou de destruir dados ou informações.

Esses fatos já se tornaram comuns no ambiente digital. Porém, na maioria das vezes, a autoria ainda continua mal

Hacker:a cultura do bemInovadores e revolucionários, os hackeres contribuem para o desenvolvimento da sociedade em rede.

Colaboração, conhecimento e liberdade. Um equívoco coloca em xeque esses três pilares quando o assunto é hacker. Para o senso comum, os hackers são como piratas na web, responsáveis por acessar informações de computadores sem autorização. Mas, na verdade, quem faz isso são os crackers, indivíduos que praticam a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança, de forma ilegal ou antiética.

MUNDO DIGITAL

Tainara [email protected]

12 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 13: Revista Versa Ed. 20

O movimento hacker tem a ver com a busca de

alternativas para

melhorar a vida das pessoas.

esclarecida, tanto por motivos judiciais quanto por nomenclatura. Quem pratica esse tipo de crime são os crackers. O movi-mento tem outros objetivos, os quais são amparados em regras de conduta moral.

“O movimento hacker tem a ver com a busca de alternativas para melhorar a vida das pessoas. Utiliza-se de um conhecimento específico para trazer à tona situações em que a ética não está presente, com a criação de situação de pressão contra atitudes absolutistas e que ferem a liber-dade dos indivíduos,” salienta o doutor em Informática na Educação e professor da Universidade de Passo Fundo Adriano Canabarro Teixeira.

A intensa comunicação entre as pessoas leva ao aperfeiçoamento desse sistema. Manuel Castells, sociólogo espanhol autor de diversos estudos sobre sociedade em rede, chama a atenção para a forma como o trabalho dos hackers é feita em países da América Latina e na Rússia. A falta de recursos faz com que as pessoas criativas inventem suas próprias soluções, perma-necendo a cultura de reinventar maneiras de se comunicar com computadores e por meio deles construir um sistema simbiótico de pessoas em interação com a internet, a qual proporciona a criação de comunidades virtuais.

Não existe fórmula para se tornar um

hacker, mas, sim, características passíveis de desenvolvimento e ampliação. “O hacker busca novas formas de fazer as coisas, inova em sua vida e na maneira de atuar na sociedade. Não se contenta com regras pré-estabelecidas e busca a liberdade de expressão e de estar no mundo,” completa Teixeira.

Não é à toa que a cultura hacker é considerada a saída para uma sociedade mais passiva e criativa. Para o professor Adriano, em um mundo de abundân-cia de informações e oportunidades, as competências e habilidades se tornarão fatores de desempate. Em outras palavras, é preciso ser hacker!

Adriano Canabarro Teixeira, doutor em Informática na Educação e professor da UPF.

No filme “V for Vendetta”, Hugo Weaving interpreta V, um anarquista, porém carismático, defensor da liberdade.

13VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 14: Revista Versa Ed. 20

A mistura do ouro com outros metais o torna mais durável. Porém, essa fusão não pode ser aleatória. Existe um padrão estabelecido para não danificar

o metal precioso. O que define a cor do ouro são as diferentes misturas com a liga. (ver box)

O ouro nunca perde a beleza e o valor, independentemente da cor e da forma. Não é à toa que se torna herança de momento especiais. Na estação mais charmosa do ano, ele também é tendência.

Mas não é só isso. O “invencível” e “indomável” diamante também ganha destaque. Constituído essencialmente por carbono, ele é o mineral mais duro da terra. Possui diversas cores, cada qual com seu significado. A mais popular en-tre os adoradores é a forma incolor, mas pode variar desde a amarela, passando pela castanha, pela verde, pela rosa, pela vermelha, até a cinzenta, a negra e a azul.

Em termos de pedra, o diamente é a mais valiosa. Pela sua dureza, é a pedra que mais irradia luz. O ponto máximo de equilíbrio dos reflexos é atingido em 58 facetas, quando atinge o mais exuberante brilho que uma pedra preciosa rara pode oferecer. Para manter o diamante perfeito, deve-se atentar para alguns pontos. Ex-posto ao calor, por exemplo, ele começa a vaporizar sob atmosfera rica em oxigênio.

O diamante é símbolo de força, trans-forma energias negativas em positivas, e é, sem dúvida, uma das gemas que mais oferece propriedades de cura e tranquilidade.

Esmeralda e rubi são outras pedras que merecem destaque. As rachaduras semelhantes a fios dourados valorizam

Belezas que vêm da natureza e que o homem aperfeiçoa para a fascinação dos apaixonados por joias, elas deixaram de ser um simples acessório para protagonizar o look de muitas mulheres. Hoje, ouro e pedras trabalhados em diferentes formas agradam os mais diferentes olhares.

Porta-joiasPorta-joiasna modana modaOuro e diamante são tendências em joias para a estação mais charmosa do ano.

Amareloouro puro + prata + cobreVermelhoouro puro + cobreBrancoouro puro + níquel + paládioRosaouro puro + prata + cobreAzulouro puro + prata + zincoVerdeouro puro + prata + zincoNegroouro puro + níquel + zinco

a esmeralda. Em 2013, essa gema traz um forte impacto na moda pela cor esbelta que denota sofisticação, beleza e luxo. A esmeralda promete renovação e mudanças positivas para quem optar por usá-la.

O rubi nos remete a uma cultura impressionante, exótica e distante. De cor marcante, o rubi possui tons de ver-melho que se destacam com aparência de púrpura e o carmim, também conhecido como ‘sangue de pomba’. A pedra pura e transparente tem valor superior ao brilhante. A cor do rubi impõe firmeza e decisão, também trazendo paz interior.

Agora, é só escolher a pedra que melhor combina com o seu estilo e incrementar o seu visual.

Tainara [email protected]

TENDÊNCIAS

14 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 15: Revista Versa Ed. 20

15VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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hospitalaresEspaços

em harmoniaAmbientes bem planejados afastam a frieza do hospital e ajudam na recuperação de pacientes.

SAÚDE

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São muitos os desafios dos profissionais da área da saúde. A busca pelo tratamento mais eficaz, pelo controle de epidemias, pela melhor orientação para pacientes que se encontram em momentos delicados de suas vidas. Em torno desses aspectos surge uma questão que, em muitos casos, parece irrisória: como é o ambiente onde o paciente é tratado?

Traduzir os corredores de uma instituição hospitalar é uma tarefa tão delicada quanto compreender a amplitude dos caminhos da Biblioteca de Ba-

bel. Nestes, as sombras de histórias contornam dese-nhos no chão; naqueles, a convergência de estímulos e contextos constrói um clima de superação.

Frio, medo, tristeza. Essa tríade vem à cabeça de muitos quando o assun-to é hospital. Geralmente, são as doenças que levam as pessoas à internação. As intervenções estéticas, por mais que cresçam ex-ponencialmente, figuram em menor número. E é em meio a esse contexto que o ambiente onde o paciente é recebido tem se tornado pauta de diversas discussões.

Pesquisas apontam que o espaço onde acontece o tratamento influencia na recuperação, podendo até reduzir custos, considerando a possibilidade de diminuição do tempo de assistência e, consequentemente, a redução do uso de medicamentos. Quando é perceptível ao paciente que ele está sendo acolhido em um lugar

em que os espaços são planejados para proporcionar seu bem-estar, os fatores responsáveis pelo estresse são minimizados.

“O clima fica até mais leve, não é casa da gente, mas dá para se sentir acolhida.” Internada no Hospital da Cidade para uma cirurgia no coração, Loureci Bonaldi Sgarbi conta como um ambiente harmonioso pode fazer a diferença no tratamento. Os sentimentos de paz, conforto e alívio incidem na motivação pela expectativa de alta o mais brevemente possível.

Prestes a completar um século de serviços prestados à comunidade, o Hospital da Cidade, uma das instituições de referência em Passo Fun-do, pensou no espaço físico das novas alas de modo a unir questões técnicas, funcionais e de percepção. No hall de entrada, uma antessala com computador, poltronas confortáveis e jor-nais abriga acompanhantes

e dá o tom do restante dos corredores. Nos quartos, cores e mobiliários

arquitetados com o objetivo de equili-brar o ambiente e garantir segurança aos usuários. Para a enfermeira chefe,

O clima fica até mais

leve, não é casa

da gente, mas dá para se sentir

acolhida.

Cores e mobiliários arquitetados com o objetivo de equilibrar o ambiente garantem segurança aos usuários.

Tainara [email protected]

17VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 18: Revista Versa Ed. 20

Marisa Barreto Carreta, um local bem projetado garante mais autonomia aos pacientes, auxilia no controle de infecções além de ajudar a minimizar erros. “A campainha de emergência em todos os quartos, por exemplo, dá uma tranquili-dade maior em relação ao bem-estar do paciente,” completa.

Projeto Hospital da Cidade Autoria do Projeto:

Arq. Maria Aldina NobreArq. Nino Roberto Schleder Machado

percebidos pelos ele-mentos sensoriais, que são influenciados pela mente, pelo cérebro e pelo sistema nervoso. Uma luz artificial em um ambiente monóto-no, comum em muitos hospitais, remete a um lugar emocionalmente desgastante, favore-

cendo a tensão e o estresse. Por isso, é importante que o ambiente não seja neutro, mas, sim, estimulante.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) dispõe de um regu-lamento em vigor desde 2002 que dispõe sobre projetos físicos de estabelecimentos

assistenciais de saúde. É uma resolução que tem força de lei e deve ser atendida para que o projeto cumpra com normas de segurança, salubridade e instala-ções prediais. Mas, vale lembrar, de nada adianta ter um excelente espaço físico se a equipe de trata-mento deixa a desejar. É preciso aliar um ambiente harmonioso a técnicas de apoio à família e de

O equacionamento correto das neces-sidades espaciais, os dimensionamentos, o estudo dos fluxos, os custos, as condições ambientais e tecnológicas nos levaram a criar ambientes sustentáveis. Levamos em conta que projetar sustentavelmente um estabelecimento assistencial de saúde significa criar espaços ambientalmente saudáveis, viáveis economicamente, considerando suas dimensões sociais, ambientais e tecnológicas. Considera-mos como fundamental que o projeto arquitetônico contemplasse, além das soluções funcionalmente corretas, a humanização, mediante ambientes que estimulassem o processo da cura.

Tivemos em mente que as pessoas, ao adentrarem um Hospital, buscam não só o atendimento rápido, prestativo e caloroso, mas, também, a estrutura física agradável e humana. O clima pesado dos ambientes cedeu espaço a ambientes claros e amenos, transmitindo confiança e tranquilidade aos usuários.

Os espaçosForam determinados por meio

de um programa de necessidades, no qual procuramos envolver os usuários conhecedores dos procedimentos e dos equipamentos adotados. Isso nos levou à identificação das expectativas dos diferentes grupos de público-alvo e a forma de viabilizar o processo.

O espaço do HC destinado ao Sistema Único de Saúde também recebeu reformas adequadas às normas de segurança, piso e enxoval novos, tudo pensado para garantir acessibilidade e conforto a todos os usuários do SUS. Uma vez por semana todos os pacientes do hospital têm a oportunidade de acompanhar uma sessão de cinema. Um pouco de distração em momentos tão delicados.

Pesquisadores do instituto americano Center of Health Design revelam que os aspectos do ambiente físico (cor, vistas, luz, espaços sociais e sinalização) são

total empenho em prol da recuperação. Afinal, vale a pena apostar em todas as alternativas.

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Page 19: Revista Versa Ed. 20

19VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 20: Revista Versa Ed. 20

O ganho de peso acontece, princi-palmente, por causa da diferença entre a quantidade de calorias consumidas e de calorias gastas. Se o animal alimenta-se bem

mas não gasta energia, ele vai ficar “gordinho”. Fofuras à parte, esse excesso pode desencadear diversas doenças. Diabetes, câncer, doenças de pele, pro-blemas cardiovasculares, articulares e respiratórios são alguns exemplos, sem contar a queda da expectativa de vida.

Segundo especialistas, os restos de comidas são os principais causadores da gordura excessiva dos bichinhos. Logo, balancear a alimentação é o primeiro passo para colocar o seu pet na medida certa. Outras atitudes também são importante na dieta. Então, não hesite: insira na sua rotina alguns cuidados com o seu amiguinho.

Opte por boas rações: a melhor ali-mentação é a ração de boa qualidade, com proteínas, vitaminas e minerais

Em dia com a

A obesidade pode causar sérios riscos à saúde do seu pet.

Fica difícil resistir a carinhas quase sempre famintas. Se for em horários de refeição, nem se fala. Mas, nem sempre agradar o seu bichinho de estimação com mimos na alimentação é sinônimo de amor. Isso porque a obesidade pode levar à morte do bichinho.

balanceados. A quantidade deve variar de acordo com a raça e o tamanho do animal. No mercado, há rações para todas as idades e até para animais obesos, as dietéticas.

Na medida certa: não deixe o pote com ração à disposição. Quando o ali-mento está ao alcance, os bichos comem mais. O animal precisa aprender a comer na medida e nos intervalos corretos. Assim você estimula que ele consuma tudo de uma vez, não deixando que o alimento estrague. Também evite comer perto do animal e mantenha-o longe de você na hora das suas refeições. E, mesmo que o bicho peça, não dê a ele o que você come.

Exercício: sim, os animais tam-bém precisam dele! Leve seu amigão para passear com frequência e incen-tive-o a correr. Quando estiver em casa, estimule-o a brincar, jogando bolinhas, por exemplo, ou chamando-o para que ele se movimente por alguns minutos. A reversão do quadro de obesidade depende da resposta do animal e, claro, da colaboração do dono.

balança

PETTICHE

Tainara [email protected]

20 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 21: Revista Versa Ed. 20

Não dê ao seu cão ou gato bolachas, pães e guloseimas. Esteja atento à aparência do

seu bichinho. Se perceber que está gordinho, procure

orientação de umveterinário.

Fique atento

Passear com o seu pet ajuda a previnir (e até reverter) um quadro de obesidade.

21VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 22: Revista Versa Ed. 20

A Psicanálise e a fé religiosa, no decorrer da história, convivem em meio a tensões. Repetidas vezes evidenciaram-se posições de subordinação uma à outra,

ou, então, de exclusão como medida de escape ao ingresso em um território difícil – onde o embate é inevitável. Porém, apesar da conjunção perigosa, os temas essenciais a ambas coincidem em parte no campo em que atuam. Incluem o alívio e o lenimento para o sofrimento do homem e, também, têm no encontro fundante com o Outro a pedra angular de seu exercício pragmático. Esse conflito, certamente, é resultado de diversas razões ideológicas e institucionais.

Sigmund Freud, fundador da Psicanálise, afirmou que as ideias religiosas não são nascidas da experiência, assim como não são efeito do pensamento. Seriam ilusões – referindo a sua natureza psicológica e não o sentido de ser irrealista ou de estar em contradição com a realidade (teor de verdade). O teórico aplica ao fenômeno da religião o modelo da realização de desejos descoberto com base nos sonhos e na sintomatologia neurótica. Mas, que ilusões, que desejos são esses? E de que forma se satisfazem por meio do desenvol-vimento da fé? São os desejos mais antigos, profundos e prementes da humanidade! Os desejos do homem como ser infantil e desamparado – diante da percepção de seus limites –, que busca encontrar pro-teção frente aos perigos; o desejo de que exista justiça na pautação das renúncias no convívio social e, principalmente, de que não haja finitude na vida. A crença vem a suprir tais desejos.

Na obra O Futuro de uma Ilusão, de 1927, Freud definiu as ideias religiosas como resíduos da relação “pai e filho” que não foram inteiramente superados. Ou seja, o pai natural (figura que desempenha a função), protagonista da garantia de segurança à criança, abre passagem a um

Sertão: Veredas, ilustra como a religião preenche a necessidade de proteção, confiança, instrução e autoridade do ser humano: “Como não ter Deus? Com Deus existindo tudo dá esperança; sempre um milagre é possível, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar... Tendo Deus é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo. Mas, se não tem Deus, então a gente não tem licença de coisa nenhuma...”.

Não precisamos parar de crer depois de descobrirmos a neurose encravada em nossas crenças, pois, nesse sentido, a religião não se diferencia muito da Ciência ou da Arte, por exemplo. Todas elas podem servir como substitutos in-conscientes de Deus e como defesa ao sentimento de desproteção, impotência e incompletude. Podemos, em vez disso, aceitar nossa humanidade e nos lançar-mos em um processo de análise, a fim de entendermos nosso histórico vivencial e nos instrumentarmos internamente para lidar com nossas aquisições e falhas de uma forma menos custosa.

Religião:que diferença faz em sua vida?

Camila LuvisaPsicóloga e Psicanalista em formação pela Constructo/POA

A religião serve de auxílio

para gerirmos as perdas e

impossibilidades inerentes à vida.

ser maior, todo poderoso, quando não se pode mais desfrutar de tal proteção antes providenciada por esse outro e também quando não há, em si próprio, recursos internos suficientes para lidar com as frustrações, em razão de uma fragilidade egoica. Tendo como norte esse entendi-mento, podemos dizer que a ontogênese do indivíduo humano é uma cópia da filogênese da espécie humana.

A religião coloca-se como resposta à demanda de nos defendermos contra os grandes poderes da natureza e do destino. Serve de auxílio para gerirmos as perdas e impossibilidades inerentes à vida. Mas, de que forma? À medida que, na sua vulnerabilidade e desamparo, o indivíduo tenta entrar em contato com esses poderes e lhes atribui traços paternos. A fala do velho fazendeiro Riboaldo, personagem de Guimarães Rosa, no romance Grande

ARTIGO

22 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

LuminosidadeProteção UV

E�ciência energéticaAbsorção acústica

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Page 23: Revista Versa Ed. 20

23VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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Page 24: Revista Versa Ed. 20

A campanha é destinada às pessoas com mais de 60 anos, às crianças de seis meses a dois anos incompletos, às grávidas em qualquer período de gestação, aos indígenas e aos profissionais da saúde. A meta do Ministério da Saúde para este

ano é imunizar cerca de 25 milhões de pessoas, o equiva-lente a 80% do público-alvo. Quem não se enquadra em algum desses grupos tem a opção de adquirir a vacina em clínicas particulares.

Mas, de nada adianta a ciência fazer a parte dela se muitas pessoas ainda têm medo da vacinação. E não são apenas as crianças. A maioria alega que a dose provoca uma gripe mais forte do que se não tivesse sido tomada ou que pode trazer outros tipos de reação. Para desmisti-ficar alguns desses aspectos, a Revista Versa conversou com o Dr. Wilson Vieira Marques, pediatra e sócio de uma clínica de vacinas em Passo Fundo.

Agulha sem mitosVacina contra a gripe ainda tem muitos aspectos a serem explicados.

Desde 1999 o Brasil conta com uma campanha nacional de vacinação contra a gripe. As doses são disponibilizadas em mais de 60 mil postos de saúde espalhados pelo país e protegem a população contra a gripe comum e também contra o vírus influenza AH1N1, causador daquela que ficou conhecida como gripe suína.

SAÚDE

Tainara [email protected]

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Page 25: Revista Versa Ed. 20

Versa – Por que as pessoas alérgicas a ovo não podem tomar a vacina?

Dr. Wilson – A vacina é feita com embriões de galinha. Os vírus que mais circularam no inverno passado são fracionados, ou seja, mortos e di-vididos em partes, e cultuados nesses embriões. Como a albumina dos ovos, que tem um grande peso molecular, está nos embriões, pode acontecer de ficarem alguns resquícios nas vacinas. Por isso, não é aconselhável a vacinação para quem tem alergia manifesta a ovo.

Versa – Quem estiver gripado e tomar a vacina pode potencializar a doença?

Dr. Wilson – Isso é mito. Primeiro, precisamos diferenciar gripe, res-friado e rinite alérgica. Congestão nasal, coriza, febre alta e congestão pulmonar são alguns dos sintomas da gripe. Já o resfriado se caracteriza pela congestão nasal. Lembrando que os dois são ocasionados por vírus. Os espirros frequentes da rinite alérgica também podem confundir-se com sintomas de gripe, mas ela nada tem a ver com vírus. A vacina não poten-cializa gripe, porque os vírus que estão na vacina são mortos. Pode acontecer de a pessoa estar resfriada ou gripada antes da vacina. Vale ressaltar que a imunidade da vacina da gripe se completa em torno de 20 dias. Nos primeiros dez dias, o vacinado pode pegar gripe.

Versa – Quem toma a vacina pega gripe mais leve ao longo do ano?

Dr. Wilson – A vacina protege, mas não tem eficácia de 100%. Es-tudos mostram que a proteção em crianças e em idosos pode ser de 70 a 90%. Já adultos saudáveis podem ultrapassar os 95%.

Versa – Como eu posso saber se a vacina que estou tomando está bem conservada?

Dr. Wilson – É muito importante observar o estado de conservação da vacina. A dose precisa estar em constante refrigeração a uma tem-peratura de 3 a 4 graus. Se a dose não estiver conservada dessa forma, não terá eficiência.

Versa – Há riscos para os bebês de grávidas que são vacinadas?

Dr. Wilson – Não. Por falar nisso, a gestação é um excelente momento para vacinar. O bebê vai ficar prote-gido pela passagem de anticorpos via placenta até que possa receber a vacina. No período de gestação, as mulheres ficam mais suscetíveis a infecções como gripes e resfriados, com altas taxas de mortalidade.

Versa – Por que as pessoas com menos de seis meses não podem tomar vacina?

Dr. Wilson – Os estudos foram realizados em pessoas a partir de seis meses, uma vez que existem anticorpos maternos na imunidade do recém-nascido. Somente após os seis meses, que é quando o bebê começa a perder a proteção que recebia do corpo da mãe (na placenta materna), recomenda-se a aplicação.

Versa – Quando devo tomar a vacina?

Dr. Wilson – As pessoas se preo-cupam com seguro da casa, do carro, mas esquecem-se do próprio corpo. A vacina é como um seguro. A gripe é uma doença viral, altamente conta-giosa, afetando todas as idades com altas taxas de mortalidade a cada ano. Apesar de ser autolimitada na grande maioria das vezes, ou seja, o próprio organismo se encarrega de curar em poucos dias, há possibilidade de complicações, independentemente de estarmos diante de uma epidemia.

Estudos mostram que a

proteção em crianças e

em idosos pode ser de

70 a 90%.

Já adultos saudáveis

podem ultrapassar

os 95%.

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As conjuntivites encabeçam a lista quando o assunto é olhos vermelhos. Elas podem ser causadas por bactérias, vírus, fungos ou por alergias

(aquela ‘coceirinha’ que dá no início da Primavera por exemplo). Mas não é só isso. Esse sintoma pode aparecer em doenças das pálpebras, da córnea e em outras condições mais raras, como glaucomas. “Existem várias situações em que os olhos reagem com Hipere-mia Ocular, em outras palavras, olhos vermelhos,” salienta o oftalmologista chefe do Banco de Olhos do Hospital São Vicente de Paulo, Eduardo Ventura.

Uma dessas situações pode ser apenas cansaço visual. Haja olhos para aguentar horas e horas em frente a um computador ou sobre livros sem um intervalo de descanso. “Nesses casos, os olhos vermelhos podem estar

relacionados a um problema visual como Miopia, Hipermetropia ou

Astigmatismo,” completa o oftalmologista. Aí é

necessário o uso de óculos ou lentes

de contato para eliminar esses sintomas.

Q u a n d o relacionado às

Olhar em alertaSintomas comuns de doenças oculares, os olhos vermelhos não

podem passar despercebidos.

Quem nunca se assustou com a aparência fadigada diante do espelho depois de um dia intenso de trabalho? Aposto que os seus olhos estavam vermelhos e cansados. Pois é, esses sintomas podem ser, simplesmente, reflexo do cansaço; mas também podem significar que seus olhos podem estar pedindo socorro.

crianças, o tema fica ainda mais sério. Os pequenos estão numa fase de for-mação da função visual. Logo, o não tratamento dos olhos vermelhos pode refletir em problemas de visão para o resto da vida. “Uma criança com pro-blema de visão, se não for tratada até os sete anos de idade, por exemplo, pode ficar com déficit visual irreversível, sem possibilidade de tratamento.” Ou seja, papais, as crianças devem ser avaliadas por um médico oftalmologista até, no máximo, cinco anos de idade.

Outro fator importante diz respeito à automedicação. Essa prática deve ser evitada sempre, tanto com uso de medicamentos quanto no caso de uso de lentes de contato. Conforme explica o Dr. Eduardo, os colírios usados de maneira inadequada podem levar a situações perigosas como a indução de Glaucomas até o transplante de córneas em situações mais graves.

Lentes de contato: cuidado!“Infelizmente, no Brasil, até por falta

de conhecimento, existe uma prática de usar lentes de contato adaptadas por técnicos que trabalham em óticas. Uma lente mal adaptada pode levar o olho a uma situação de desequilíbrio funcional. Em outras palavras, à perda das córneas, com a necessidade de transplante,” sinaliza o oftalmologista.

O uso crônico e frequente de lentes de contato pode deixar o olho vermelho. Geralmente, é um vermelhidão leve e que melhora ao ficar algumas horas (ou dias) sem usar a lente. Mas é um sinal de que algo está errado e a pessoa precisa ir ao oftalmologista ver se há algo de errado com as lentes ou com o olho.

Tainara [email protected]

SAÚDE

26 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 27: Revista Versa Ed. 20

27VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

e fx c l u s i v e i l m e se x c l u s i v e f i l m e s . c om . b r

Page 28: Revista Versa Ed. 20

Iniciação sexual: existe umaidade ideal?

As informações em tempo real e as mídias sociais têm facilitado a vida do ser humano. Tudo acontece em uma velocidade cada vez mais rápida, o que

acaba tornando um desafio pensar em valores como a iniciação sexual. Um bom exemplo é a divulgação pelas mí-dias do leilão da virgindade promovida por uma brasileira, há poucos meses.

O adolescente numa fase de mu-danças bruscas e rápidas, muitas vezes assustadoras, precisa fazer diversas escolhas como a profissão a seguir, as amizades, abdicar da convivência com a família para se dedicar aos estudos. Mas, é necessário pensar em sua iniciação sexual com maturidade e discernimento. Muitas vezes, cobram-se escolhas numa fase de inquietações em relação à vida.

Até pouco tempo atrás os jovens não podiam fazer suas próprias escolhas relacionadas ao sexo. Eram os pais que decidiam o futuro dos filhos em relação à parceria. Hoje, retarda-se o casamento em função da praticidade de morar com a família, da realização

Existe sempre um questionamento por parte dos adolescentes e dos seus pais sobre qual a idade certa para se começar a fazer sexo. Isso porque existe idade para votar, para tirar a carteira de motorista, para poder beber álcool. Porém, não há uma idade ideal para iniciar qualquer tipo de relação sexual.

profissional, que vem em primeiro lugar, retardando, assim, relacionamentos definitivos. Passa-se a viver, por mais tempo, vínculos afetivos, respeitando-se a individualidade e as escolhas pesso-ais. Nesse sentido, a iniciação sexual acaba acontecendo de maneira mais tranquila. A sensação é de “test drive”, pois muitos adolescentes permitem-se ficar, transar, amar ou não, mesmo que temporariamente.

E aí, dá para determinar a idade, dia, hora, minuto, segundos ideal para se ter a iniciação sexual? Pensa-se que uma boa formação pessoal determina uma boa formação sexual. Muitos pais, por não terem recebidos uma orientação sexual adequada, têm dificuldade e até resistência em falar com seu filho adolescente sobre sexo. Paralelamente, são poucos os educadores sexuais com formação adequada e validados pelo sistema educacional para falarem sobre o tema. Cria-se uma lacuna na qual o adolescente busca a resposta a suas dúvidas. De quem é a responsabilidade?

A orientação por parte de um profis-sional da área da saúde é fundamental a fim de esclarecer as dúvidas e de orientar sobre tudo o que diz respeito à iniciação sexual. Quanto mais bem

Dra. Miriam Manica FontanaGinecologista

ARTIGO

28 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 29: Revista Versa Ed. 20

existe umaidade ideal?

informado estiver o adolescente, mais seguro se sentirá e se permitirá usufruir desta nova etapa de sua vida.

A expectativa criada pelos jovens envolvidos na relação, em muitos casos, acaba por atrapalhar o desempenho e o resultado esperado. São tantos questionamentos que a iniciação ocorre de maneira rápida e nada do que se projetou acaba acontecendo.

A primeira relação sexual será única, ímpar, cercada de muitas fan-tasias. Daí a importância da espera do momento certo. Mas, qual seria realmente esse momento? Somente o próprio adolescente pode dizer. A maturidade, o sentir-se seguro a fim de aproveitar o máximo possível nem sempre acontece. São questões pesso-ais, familiares, sociais que moldam o comportamento durante a escolha.

Para as adolescentes, existe a ques-tão da virgindade, os medos de uma gestação indesejada, de adquirir uma DSTs e AIDS, de decepcionar a parceria, de atingir os múltiplos orgasmos tão falados pelas mídias. Às vezes, nem conhece realmente seu próprio corpo, uma vez que as mudanças ocorrem até os 19 anos e se cobram serem perfeitas na intimidade. Em relação

aos adolescentes, que se permitiram contato maior com sua intimidade pela masturbação, a iniciação sexual também é um desafio a ser superado: precisam corresponder à parceria, não decepcionar, enfim, dar conta do recado.

A iniciação sexual envolve o sexo como forma de comunicação com o parceiro. Logo, é importante, para ambos, reservarem o momento ade-quado. Estarem em um local seguro, tranquilo, que não precisem acelerar a intimidade, proteger-se contra as DSTs e a AIDS, contra a gravidez indesejada.

A recomendação é que o adolescente vá para a relação sexual quando sentir que tem conhecimento suficiente e que chegou a sua vez. É o seu momento, não poderia ter sido nem antes e nem depois! O resultado nem sempre preci-sa ser o melhor, pois, como humanos, somos limitados.

O adolescente precisa compreender que é uma criatura com livre arbítrio e é responsável pelas escolhas que bem entender. O poder de discernimento é o que vai determinar o diferencial no momento da opção. Permitir usufruir da sexualidade com maturidade é sinal de quem se gosta e quer fazer o outro feliz.

A expectativa criada pelos jovens envolvidos na relação, em muitos casos, acaba por

atrapalhar o desempenho e o resultado esperado.

Dra. Miriam Manica Fontanaginecologista, obstetra, terapeuta sexual pelo SBRASH e pelo INPASEX e palestrante

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Page 30: Revista Versa Ed. 20

A sala quase sempre está lota-da. Os problemas são diversos: operadora de telefonia que não cumpre contrato, produto com defeito, renegociação de dívidas.

Se por um lado o contexto evidencia um consumismo nem sempre saudável, por outro mostra que a atividade é bem desenvolvida e, se necessário, vale a pena voltar. Não é à toa que já são mais de 32 mil atendimentos com mais de 70% dos casos resolvidos.

Os trabalhos começaram em Passo Fundo no ano de 2006 com os professores da Faculdade de Direito Rogério Silva e Liton Lanes Pilau. Hoje, os atendimentos acontecem também nas cidades de Carazinho, Lagoa Vermelha, Casca e, em breve, em Soledade. O trabalho conta ainda com o apoio da Procuradoria da República e do Procon Estadual. Em Passo Fundo, 15 colaboradores traba-lham diretamente com o Balcão, dentre professores, funcionários e estagiários.

A conscientização para o consumo é outro ponto forte do Balcão do Consu-midor. “Desenvolvemos um trabalho de pesquisa que converge em atividades de educação para o consumo,” completa o professor Rogério. Para auxiliar na

sucessoMediação de

Com mais de 32 mil atendimentos desde a criação, o Balcão do Consumidor é referência em todo o Rio

Grande do Sul.

Unir a teoria de sala de aula com a prática de mercado, diminuir a demanda do Judiciário, mediar as relações de consumo. Esses são os três pilares que sustentam o projeto de extensão da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo (UPF) em parceria com a Prefeitura Municipal de Passo Fundo e o Ministério Público Estadual. A ideia deu tão certo que se expandiu para cidades da região.

empreitada, cinco livros produzidos por professores de diversas instituições já foram lançados. Mas o destaque fica por conta do personagem Tchê Consu-midor. As histórias em quadrinho e os programas animados para televisão e na internet contam a saga do fiel defensor do consumo coerente.

Balcão Na EstradaO Balcão na Estrada foi viabili-

zado com recursos da Procuradoria da República. Trata-se de um veículo totalmente equipado em condições de fazer atendimentos em Passo Fundo e nas cidades da região.  O veículo tem percorrido escolas levando o perso-nagem e interagindo com crianças e adolescentes. “É um trabalho inédito desenvolvido pelo Balcão,” conta Ro-gério. A proposta é intensificar ainda mais o trabalho com a formação de consumidores conscientes.

A telefonia no topoA telefonia tem sistematicamente

ocupado o primeiro lugar, mas não é o único setor que preocupa.  Os serviços bancários, a utilização de cartão de crédito, a televisão por assinatura, energia elétrica e comércio eletrônico também têm aparecido como proble-mas frequentes. O superendividamento é outro ponto que merece destaque.

Tainara [email protected]

DIREITO

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“É preciso perceber que houve uma grande mudança na forma de se relacio-nar entre fornecedores e consumidores. Em boa hora, a presidenta Dilma lançou o Plano Nacional de Consumo e Cida-dania e se manifestou no sentido de que a defesa do consumidor deve fazer parte da agenda de Estado,” finaliza o professor.

Seminário de Defesa do ConsumidorEste ano, o evento que discute as

questões relativas ao consumo chega à sétima edição e acontece nos dias 4 e 5 de setembro, no auditório da Facul-dade de Direito da UPF. Paralelamente, acontece o III Seminário Internacional, com a presença de grandes juristas de fora do Brasil. Não é por acaso que o Balcão do Consumidor é considerado referência em todo o país. Recente-mente, o projeto do Balcão foi citado na tribuna da Câmara Federal pelo deputado Ronaldo Nogueira e também na Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa do Estado.

Já são mais de 32 mil

atendimentos com mais de

70% dos casos resolvidos.

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32 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

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33VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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Natália Casassola PERSONALIDADE

A gaúcha de Passo Fundo que não abre mão de dizer o que pensa

Nascida em Passo Fundo, Natália Casassola, tem muito do povo gaúcho.

É destemida, guerreira, sabe onde quer chegar. Alguém duvida? A menina

que cresceu no interior do município mostra que mesmo com passagens

por São Paulo, Rio de Janeiro, e a mais recentemente morada em Santa

Catarina, o chimarrão não pode faltar. O hábito matinal a faz lembrar

da vida em Passo Fundo. Cheia de planos e com muitos compromissos na agenda Natália não abre mão de dizer o que pensa. Aliás, uma característica que lhe rende boas a más recordações.

A estudante de comunicação social atualmente mora em Florianópolis e apresenta um programa na TV Com.

Com vocês, Natália Casassola, em uma entrevista exclusiva

para a Revista Versa:

Quais as lembranças da infância em Passo Fundo?

Eu gostava de brincar na rua, dos jantares familiares, tive uma infância muito, mas muito feliz. Passei a infância no interior de Passo Fundo, fui criada pelos meus avós, que eram pessoas simples mas muito amorosas. Eu era uma criança comportada, ia com meus avós ajudar eles na roça, gostava de colher as frutas no pé e comer. Desde cedo já gostava de andar de bicicleta, hábito que cultivo até hoje. Tinha vá-rios amiguinhos que brincávamos de esconde-esconde no campo e depois que anoitecia nos reuníamos na casa de algum para continuar a brincadeira.

Quem são as pessoas da tua fa-mília que ainda moram em Passo Fundo?

Toda a minha família, com exceção dos meus pais que moram na cidade de Canoas, com meu irmão.

Taís [email protected]

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Page 35: Revista Versa Ed. 20

Natália Casassola

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A melhor fase da

minha vida foi em

minha terra natal.

Agradeço a todas as

amizades que fiz em

Passo Fundo.

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Page 36: Revista Versa Ed. 20

Por que você se inscreveu (pela primeira vez) em um reality show?

Pela experiência que eu poderia adquirir e pela oportunidade de se des-tacar na minha carreira de modelo. Não posso negar que o prêmio me chamou muita à atenção.

Em algumas entrevistas, depois da sua primeira participação no BBB, você revelou ter recebido o incentivo de algumas pessoas para decolar na carreira. Quem são essas pessoas que apostam em você?

Meus pais! Eles estão sempre ao meu lado quando o assunto é a minha felicidade. Meus amigos estão sempre torcendo por mim, me incentivando.

Você é uma pessoa que fala aber-tamente sobre sexo. Já recebeu críticas por causa dessas declara-ções?

Não. Acho que consigo falar sobre este assunto de uma maneira que não fique vulgar.

Todos nós temos que ter um

objetivo na vida, um sonho e lutar para alcançá-lo sem passar por cima dos outros.

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Page 37: Revista Versa Ed. 20

Você está namorando? Ele é de Passo Fundo?Estou solteira...

Você acredita que possa ter sido mal interpre-tada por causa do seu jeito espontâneo?

Não, jamais. Estou super feliz com o tratamento que o público está tendo comigo, principalmente o carinho que estou recebendo na rua...

E essa espontaneidade vem de onde? De Passo Fundo? (Risos...)

Da minha casa mesmo... Sempre falo de tudo com meus pais, são pessoas abertas e com cabeça moderna.

O que você gostaria de dizer aos teus conterrâ-neos?

Que eu amo Passo Fundo. A melhor fase da minha vida foi em minha terra natal. Agradeço a todas as amizades que fiz em Passo Fundo. Gostaria de dizer aos meus conterrâneos que o que importa não é o dinheiro ou o status social que se tem e sim a sim-plicidade, e a honestidade. A pessoa tem de ser pura de coração, ser do bem, honesta. E também que todos nós temos que ter um objetivo na vida, um sonho e lutar para alcançá-lo sem passar por cima dos outros.

Há quanto tempo você está (ou estava) moran-do em Santa Catarina?

Há mais ou menos 5 anos moro em Florianópolis.

Você é apresentadora um programa na TV Ca-tarinense. Esse é um dos teus desejos, também ser conhecida como apresentadora?

Sim. Adoro trabalhar em televisão. O Clube do Champanhe, meu programa em SC, esta super bom, estou com eles há quatro anos. Eu apresento esse programa que vai ao ar de segunda a sexta, a noite pela TV COM de SC. Apresento o programa juntamente com Adriana Althoff, é um programa descontraído e divertido, onde entrevistamos pessoas famosas ou interessantes, sempre brindando com champanhe é claro.

E o rótulo Ex-BBB te incomoda? Não. Tenho o maior orgulho de ser uma ex-BBB.

Meu passado, meu presente e meu futuro estão re-lacionados ao programa. Saí há cinco anos e ainda ganho dinheiro como ex-BBB. Não tenho palavras para dizer o que é esse programa na minha vida.

Conquistas:

Miss Fotogenia Rio Grande do Sul 1998;

Miss Rio Grande do Sul 2000;

Finalista do Mega Model Brasil (Agência Mega Model SP) 2001;

Finalista Super Model Brasil (Agência Ford Models SP ) 2002;

BBB 4 saiu no primeiro paredão disputando com a Solange 2004;

BBB 8, terceira colocada 2008;

Capa da Playboy em julho de 2008;

BBB 9 Apresentadora do programa junto com Pedro Bial e Fani Pacheco;

BBB 10 pré-selecionada para entrar novamente na casa onde perdeu a disputa

com o Marcelo Dourado, ficando apenas 24 horas no programa;

Capa da Playboy em novembro de 2010 junto com Fani Pacheco.

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Page 38: Revista Versa Ed. 20

O que mudou na Natália que participou do reality pela segunda vez?

Acho que mais trabalho. A menina maluca do BBB8 teve que virar mulher para conquistar tudo que tem. Tive que amadurecer, crescer e mudar muita coisa para chegar até aqui.

Esses últimos dias tem sido de muito trabalho, de muito eventos...?

Sim, graças a Deus esta dando tudo certo. O público esta me aceitando super bem.

O que mais você deseja para a tua vida? Ser feliz. Não importa quando e nem aonde...

Certamente você já ganhou mais do que o prêmio do programa do programa em contratos. Como você se organiza financeiramente?

Financeiramente sou econômica, penso no futuro. Uma porcentagem do que recebo eu guardo e outra gasto. Não nasci em berço de ouro, não penso só em mim, penso na minha família e no meu irmão. Saí de casa com 17 anos, tive de amadurecer muito cedo e me tornar responsável, e hoje ajudo meus pais. No BBB13 ganhei um carro novo, e o antigo dei de presente para minha mãe.

Qual deve ser seu próximo passo profissional? Cursos, se qualificar em alguma área?

Estou fazendo faculdade de comunicação social, tive que interromper por causa do BBB 13 mas, pretendo recomeçar na metade do ano. Pretendo também aproveitar o novo momento que o BBB me trouxe, estou fechando várias campanha publicitárias. A agenda está cheia. Gosto muito do meu trabalho, pretendo continuar minha carreira como modelo. Vocês não tem ideia de como é gostoso receber o carinho dos fãs, é muito gratificante. Pretendo continuar me dedicando ao clube champanhe, que é um programa muito interessante.

Com a palavra, Carine Lima, a assessora:A Nati continua honrando a tradição gaúcha, até

hoje gosta de acordar e tomar um chimarrão. Ela pratica esportes, faz academia, andar de kaiake e de bike. Estar perto da Nati é sempre um momento de alegria e risos, ela contagia a todos com a sua felicidade. É espontânea, pois quando você vai pedir um conselho ela não vai te dizer o que você quer ouvir e sim o que ela pensa. A Nati é uma pessoa muito carinhosa, sempre preocupada com os amigos, simples, se preocupa com as causas sociais e dos animais tanto que adotou uma vira-lata, a Sofia. O coração da Nati é gigante, amiga verdadeira e sincera.

Foto: DivulgaçãoLegenda: Carine Lima, também de Passo Fundo, é

assessora de imprensa de Natália Casassola

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38 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Page 39: Revista Versa Ed. 20

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40 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

Sinta-se nas nuvens!

Av. Brasil, 150 - Centro - Passo Fundo/RS54 3313.4330 / 3313.4340

www.bomsono.com.br

Page 41: Revista Versa Ed. 20

41VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Sinta-se nas nuvens!

Av. Brasil, 150 - Centro - Passo Fundo/RS54 3313.4330 / 3313.4340

www.bomsono.com.br

Page 42: Revista Versa Ed. 20

Daqui 12 meses o Brasil vai ser palco do maior espetáculo do futebol mundial. Em 2016 será a vez dos Jogos Olímpicos. Paralelamente, a globalização traz milhares de

estrangeiros ao país. São pessoas em busca de oportunidades de trabalho, apostando na produtividade brasileira. Entre o vaivém de nacionalidades, o segundo idioma é imprescindível.

E é pensando nessa oportunidade que o programa “To the point” do Yázigi prepara os brasileiros para o contato com os turistas. Não é à toa que o Brasil é consi-derado um dos países mais receptivos do mundo, porém somente o “calor” já não basta mais. É preciso compreender e ser recíproco com os visitantes.

Programa “TO THE POINT” te deixa com a língua afiada e pronto para se comunicar com os turistas

Complicou? Não se preocupe. A tradução é o primeiro parágrafo do texto.

12 months from now, Brazil will host the biggest event of the football

world. In 2016 it will be the Olympics. Simultaneously, globalization

brings thousands of foreigners to the country. These people are

searching for job opportunities, investing on Brazilia n productivity.

Between shuttling of nationalities, the second language is essentia l.

INFORME PUBLICITÁRIO

A proposta do curso é oferecer subsídios para que não haja falhas nessa comunicação. Da chegada ao aeroporto até o cafezinho no hotel, muitas pessoas se cruzam com estrangeiros. Aí, expressões simples no português se tornam um verdadeiro “bicho de sete cabeças” quando traduzidas para o inglês. Não se preocupe! Nada que um bom planejamento de estudos não possa ajudar.

O ideal é que o contato com um segundo idioma aconteça logo nos primeiros anos de vida. Como nem sempre isso é possível, a alternativa é correr contra o tempo. O programa do Yázigi oferece 50 horas de instrução, divididas em 25 horas de aulas presenciais e 25 horas de atividades no portal houseofenglish.com. O foco é esta-

belecer uma intimidade entre o aluno e o idioma, ou seja, apresentá-lo às situações que demandam o conhecimento do inglês.

O curso é concluído em até três meses com aulas duas vezes por semana. Os alunos são acompanhados por professores com excelência no segundo idioma. Além disso, podem desfrutar da estrutura da escola. O aluno recebe um livro-texto e um material versão “pocket”, ideal para carregar na bolsa e estar de prontidão a qualquer hora.

Desde 2011 no Brasil, o “To the point” já preparou muitos profissionais para o mercado de trabalho. Diversas em-presas têm oferecido o curso para seus colaboradores como forma de qualificar o atendimento aos clientes. E essa reali-dade não é apenas dos grandes centros do país. Em Passo Fundo, com a chegada de grandes empresas como a Manitwoc, muitas pessoas têm visto no segundo idioma uma grande oportunidade. Afinal de contas, conhecimento nunca é demais.

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Informações(54) 3045 [email protected]

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O Dia das Mães teve origem no início do século XX quando a jovem americana Anna Jarvis perdeu a mãe e entrou em depressão. As amigas de Anna ficaram

preocupadas e resolveram perpetuar a memória da mãe falecida. Em 1914, a comemoração foi oficializada nos Estados Unidos pelo presidente Woo-drow Wilson.

No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre no dia 12 de maio de 1918. A data é comemorada no

Segundo domingo de maio homenageia as mamães há mais de sete décadas.

O dia delasO movimento nas lojas cresce nos dias que antecedem a data. Isso porque filho nenhum quer deixar o Dia das Mães passar em branco. Seja por meio de presentes, de um abraço ou, se a distância falar mais alto, de uma ligação, vale tudo para desejar felicidades e para expressar a gratidão por elas. Você sabe quando surgiu esse ritual de comemoração?

Dia das Mães em outros

países

Em alguns outros países também se comemora o Dia das Mães, em épocas variadas:

• MARÇO – Geórgia, Rússia, Albânia, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Romênia, Egito, Síria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos.

• ABRIL – Armênia.

• MAIO – Suécia, México, Bahrein, Hong Kong, Índia, Malásia, Qatar, Singapura, Polônia, Bolívia, República Dominicana.

• AGOSTO – Tailândia, Bélgica e Costa Rica.

• DEZEMBRO – Panamá.

segundo domingo de maio, segundo um decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Desde então o comércio brasileiro tem elevado as vendas nos dias que antecedem a data.

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, as vendas nessa época crescem mais de 30%. As roupas estão no topo da lista de preferências, seguidas por cosméticos e flores.

Contudo, mais do que valor financeiro, o importante é o significado simbólico do presente. Em muitos casos, o cartão feito manualmente na escola ou um ramo de flores do jardim do vizinho podem ser o melhor presente que uma mãe pode receber.

Tainara [email protected]

CURIOSIDADE

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45VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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Seu uso pode ser público, de segurança (no caso das escadas de emergência) ou privado. Basicamente, uma escada é composta por degraus, formados

pelo piso ou pisada e pelo espelho que é a distância vertical entre um degrau e outro, por patamares (espaço largo no topo de cada lance, geralmente, aparecem quando há uma mudança de direção ou como forma de descanso em escadas muito longas), sem esquecer

Elas deixaram de ser vilãs e passaram a protagonizar belos espaços. Seja em residências ou escritórios, as escadas ganharam um toque de sofisticação e versatilidade. Aqueles degraus antes sem criatividade entraram, literalmente, na moda.

Além de ligar locais com diferentes níveis, as escadas também podem dar um toque de criatividade aos ambientes.

Denise Zaffari e Nicole SandriArquitetas

do corrimão e do guarda–corpo, que são itens de segurança. A composição desses elementos pode variar de acordo com o gosto do cliente e a solução do projetista.

Com criatividade, a escada pode deixar de ser apenas um ambiente de passagem e tornar-se um elemento decorativo bastante interessante no conjunto da edificação. A diversidade de materiais que podem ser empregados tanto na estrutura quanto no acabamen-to atribuem plasticidade, tornando-a uma verdadeira obra de arte. O uso de tecnologia e o emprego de materiais

Degrausna moda

Escada externa escalonada feita de tijolos maciços.

DECORAÇÃO

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Com criatividade,

a escada pode deixar

de ser apenas um ambiente e tornar-se

um elemento decorativo.

Escada vazada com estrutura e degraus em madeira maciça de garapeira. É composta por um sistema

de encaixe, corrimão e guarda corpo tubular metálico pintado.

Escada em balanço vazada, engatada na alvenaria por meio de perfis de aço. Degraus em madeira de Ipê maciço e guarda-corpo feito de estrutura metálica.

47VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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como o vidro, o aço, o compensado naval, pedras, a madeira e o concreto permitem ao projetista maior liberdade na criação e na execução do projeto.

Outro desafio é encontrar um uso adequado para o espaço embaixo das escadas, que normalmente não tem nenhuma função. Com soluções inteli-gentes, esses espaços tornam-se lugares úteis e ainda bonitos, principalmente em ambientes pequenos, onde a falta de espaço incentiva o aproveitamento de todos os cantos. Móveis sob medi-

da e bem planejados podem ajudar a transformar a área, permitindo inúmeras possibilidades como a criação de adegas, armários, nichos e até escritórios.

Para criar um bom projeto é pre-ciso escolher a localização adequada, conciliando conforto e beleza. Deve-se explorar o potencial da escada, definin-do a sua forma, o sistema estrutural e os materiais, seguindo o estilo ar-quitetônico que compõe o ambiente. É importante que a concepção e a execução do projeto seja feita somente por profissionais habilitados e de acordo com as normas, evitando, assim, erros que possam deixar a escada perigosa e prejudicando seu uso.

Estrutura dos degraus em concreto revestida com granito. Corrimão em aço inox e guarda-corpo em vidro laminado. Embaixo, o espaço foi aproveitado como adega.

Escada revestida em granito com o corrimão em aço inox. Embaixo, o espaço foi aproveitado com prateleiras de

vidro para acomodar objetos.

48 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

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49VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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Nesses 40 anos de magistério e mais de 30 como palestrante, tenho observado constantes e variáveis no comportamen-to empresarial que me têm

servido muito na pretensão, que julgo tão humana, de querer crescer sempre.

Tenho visto, por exemplo, que pou-quíssimas empresas, preocupadas, de fato, com o aspecto motivacional da equipe de colaboradores, deixam de triunfar. Observei atentamente, também, que o contrário é igualmente verdadeiro: deparei poucas vezes com empreendimentos tradicionais, sólidos, de prestígio na faixa de mercado em que atuam, prosperando a partir do trabalho de colaboradores desmotivados.

Estive, há poucos dias, no norte do Brasil. Fui até lá a fim de palestrar numa organização comercial em que já havia estado, palestrando, faz um bom tempo.

Equipes motivadas, empresas fortes!

Ironi AndradeProfessor de Português Chegando, o susto: prédio novo, frota

nova, diretores e colaboradores felizes.Como havia chegado momentos

antes da palestra, ainda não sabia do real motivo do novo convite. Na mi-nha apresentação à plateia, todavia, o proprietário da empresa falou mais ou menos o seguinte: “Professor Ironi Andrade, há cerca de três anos, quando o senhor esteve aqui, vivíamos um momento de extrema dificuldade. Haví-amos feito uma reunião a fim de ver se investíamos, ainda tentando recuperar nossa empresa, ou a fechávamos de vez. Decidimo-nos pelo investimento e, por isso, o trouxemos naquela oportunidade. Bem, dizer que foi milagre poderá lhe ser ofensa, mas preciso ser sincero: foi milagrosa sua passagem por aqui. Todos – do mais humilde colaborador, a nós da diretoria – passamos a trabalhar com mais entusiasmo, mais alegria, mais senso de unidade, mais cooperação e mais vontade também. Hoje estamos

inaugurando um prédio novo, entre-gando uma frota de veículos novos e a saúde financeira de nossa organização é invejável. Sua volta, professor, além da nova palestra motivacional que o senhor vai proferir, também está servindo para agradecê-lo por nos ter motivado tanto naquela oportunidade. Muito obrigado!”.

Nisto, evidentemente, resume-se o sucesso das organizações, na motivação!

Nesse longo período, nunca vi pessoa ou empreendimento prosperarem, sem motivação; nunca vi, também, pessoa ou empreendimento fracassarem, altamente motivados. Entendo que a motivação é, para o sucesso, o que o ar, a água e os alimentos são para a vida!

Motiva e motiva-te, e serás vencedor!

ARTIGO

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53VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Independência, 537 - Passo Fundo/RS 54 [email protected]

Fuja do frio!Corra para Guerton!

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Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre, em 23 de março de 1937, e faleceu em 27 de fevereiro de 2011. Seu primeiro livro foi “Histórias de Médicos em Formação”, publicado em 1962. Depois desse livro, a produção literária de Scliar não parou mais. É autor de mais de 30 obras entre romances, ensaios, contos e artigos. Seus livros foram traduzidos para vários idiomas, dentre eles alemão, francês, espanhol, inglês, italiano, hebraico e sueco. Em 1989, Moacyr Scliar recebeu, em Cuba, o prêmio internacional Casa de Las Américas, pelo livro “A Orelha de Van Gogh”.

Moacyr Scliar é um dos escritores mais repre-sentativos da literatura brasileira contemporânea. Os temas dominantes em sua obra são a realidade social da classe média urbana no Brasil e o judaís-mo. As descrições da classe média feitas por Scliar são, frequentemente, inventadas a partir de um ângulo suprarreal.

Entre suas obras mais importantes estão “A His-tória de um Médico em Formação” (1962); “A Guerra do Bom Fim” (1972); “O Exército de um Homem Só” (1973); “Mês de Cães Danados” (1977); “O Centauro no Jardim” (1980); “A Orelha de Van Gogh” (1988); “Olho Enigmático” (1988) e “A Mulher que Escreveu a Bíblia” (1999).

Desde 1938, muitas pessoas ocuparam as cadeiras do prédio histórico localizado em um dos pontos mais nobres da Avenida Brasil, no centro de Passo Fundo. São apaixo-nados pelo universo infinito do imaginário, pelas linhas da sabedoria, pelas páginas dos livros. Gerações que se dedicam voluntariamente à Academia de Letras.

A educação, a literatura, a poesia, o tradicionalismo e a produção científico-cultural são alguns dos pilares que sustentam o trabalho da APL. Hoje, 37 amantes da arte fazem parte da Academia. E eles não estão lá por acaso: o currículo cultural de cada um não nos deixa mentir. São autores e pesquisadores com uma extensa bagagem de produções em prol da cultural local.

O objetivo da APL vai muito além das paredes do prédio histórico. A ideia é alimentar o hábito da leitura, afinal, estamos na Capital Nacional da Literatura, terra das Jornadas Literárias – responsável por calorosas discussões em torno das Letras. E é pensando nesse contexto que a APL promove, em 2013, a quinta edição de seu concurso literário.

V Concurso Literário da Academia Passo-Fundense de Letras – O Imortal Moacyr Scliar

Com o objetivo de incentivar a pesquisa, o prazer pela leitura e a produção literária entre os adolescentes, o concurso abrange alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares da cidade. Podem ser inscritos resenhas ou poemas de alguma das principais obras de Moacyr, biografias ou textos criativos relacionados ao escritor gaúcho. Serão aceitos e avaliados os textos inéditos, produzidos em, no máximo, quatro páginas.

Todos os alunos participantes receberão um di-ploma de menção honrosa. Os três primeiros colocados de cada gênero vão receber também 5 exemplares do livro a ser publicado com as produções vencedoras, assim como espaço na sessão de autógrafos no lançamento da obra, que está previsto para os dias da Jornada Nacional de Literatura.

Posse dos novos acadêmicos, em 2012

Prédio histórico da Academia Passo-Fundense de Letras.

75 anosde amor às Letras

Academia Passo-Fundense de Letras comemora mais um ano

de contribuições à cultura.

HISTÓRIA

Tainara [email protected]

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A democratização do luxo foi o tema de destaque da palestra de Gilles Lipovetsky, recentemente, no Iguatemi Corporate, em Porto Alegre. O evento, realizado pela

Luxo Brasil em parceria com a Maison Du Luxe, reuniu mais de 150 pessoas dentre profissionais de moda, empre-sários do mercado Premium e de luxo e jornalistas especializados. A palestra também contou com a participação de Claudio Diniz, diretor da Maison Du Luxe e autor do livro “O mercado do luxo no Brasil: tendências e oportunidades”.

Cláudio Diniz iniciou a palestra traçando um claro perfil do consumidor brasileiro no segmento. Segundo ele, o novo rico brasileiro passa pela segunda fase de um milionário já institucionali-zado: a fase da ostentação. A cultura de luxo brasileira preocupa-se em mostrar as logomarcas de grife ao invés de saber a qualidade do material, sua origem e a mão de obra empregada. Segundo Diniz, esse é um comportamento do consumidor habituado ao luxo, uma

Gilles Lipovetsky debate o mercado de

em Porto Alegre

projeção futura para o brasileiro que consome marcas de excelência. O pa-lestrante também apontou o presente cenário do luxo no país, aquecido e em crescimento. No entanto, o serviço de luxo é extremamente deficitário, chegando a ponto de acontecer uma “reimportação” de brasileiros que trabalham nesses serviços em outros países para o Brasil, pontualmente com a abertura de dezenas de lojas em shoppings premium, como o JK Iguatemi de São Paulo.

Após a fala de Cláudio, foi a vez de Gilles Lipovetsky, referência no mundo acadêmico acerca dos temas moda, luxo e consumo. O filósofo francês esclareceu que o luxo não é algo único e que estamos vivendo numa era de democratização. Para Lipovetsky, o novo universo do luxo está mais disperso e mais diverso, na medida em que marcas globais buscam assimilar os atributos específicos desse segmento e os métodos do mercado de massa. Segundo o teórico, por mais que o luxo esteja ligado ao consumo, o poder de compra é pontual e o público

que consome o luxo, na verdade, quer viver emoções.

O filósofo respondeu questões acerca das motivações do consumo de luxo no contexto contemporâneo e ensaiou um “horizonte do luxo” de modo geral. Ainda que pareça paradoxal, o ponto em comum e imutável do luxo será cada vez mais a experiência de luxo, em sua efemeridade e exclusividade. Para Lipovetsky, “o caminho do luxo é e será a subjetivação do produto a partir das emoções. Não se compra mais coisas e sim sensações”. Para o Brasil, ele comenta que o produto desejado deixará de ser a bolsa ou o sapato de determinada grife; as atenções se voltarão totalmente para o corpo e para a beleza. O crescimento será maior na indústria cosmética e antienvelhecimento.

MODA

[email protected]

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Filósofo destaca a democratização do

luxo e a subjetivação do produto a partir

das emoções.

O Evento reuniu representantes do mecado de luxo em Porto Alegre

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Eles deixaram de ser referência apenas em guias gastronô-micos. Essa nova tendência já figura como primeira opção em muitos cardápios Brasil

afora. Não é à toa que várias empresas têm se especializado no segmento. O Finger Food, conhecido também como “comidinha em miniatura” se destaca por uma série de benefícios nas hora de preparar um evento.

Primeiramente, contribui para um clima mais descontraído, onde comida e festa protagonizam no mesmo rit-mo. Com um toque de modernidade, juntamente com o trabalho da equipe de garçons, elimina a preocupação do convidado em ir até o local onde seria servida a comida. O Finger Food, lite-ralmente, passeia pela festa.

Segundo especialistas gastronômicos, qualquer receita pode ser miniaturi-zada e servida em porções pequenas. O importante nessa transformação é entender bem o conceito e quais são os ingredientes principais que melhor definem cada prato. Hoje, as receitas que fazem mais sucesso dentro do

Pequenos e deliciosos

Fingers Foods, a arte de servir em pequebas porções, caiu no gosto dos grandes eventos

Finger Food são as de origem italiana e francesa.

Para o sucesso do seu cardápio é preciso mãos habilidosas. Aí entra o papel de um bom chef, capaz de conhecer e entender o gosto de cada cliente. Com mais de 5 anos no mercado, Camila Barquete Pissetti Gastronomia e sua equipe procuram aliar requinte e sofisticação em seus cardápios. O Finger

Food é uma das variedades do menu. “Na entrevista com o cliente, antes de criar o menu, procuro saber quais são as preferências e restrições alimentares do contratante. Não raro incluímos receitas de família e as transformamos em Finger Food,” completa.

Mas essa não é apenas uma ten-dência em grandes eventos. O produto pode atender aos mais variados tipos de comemorações como um rápido coquetel corporativo de final de tarde. A equipe da Gournet Camila está preparada para essa e outras demandas. Coffe break, ca-samentos, jantares para poucas pessoas e, claro, grandes comemorações. Com um requinte e sofisticação de grandes centros urbanos, o seu evento não vai deixar à desejar.

Qualquer receita

pode ser miniaturizada

e servida em porções pequenas.

CAMILA BARQUETE PISSETTI

54 8149.5660Rua Tiradentes, 200 - Sala 05. Passo Fundo

Gourmet

Gastronomia de Eventos

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61VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 62: Revista Versa Ed. 20

Ingredientes:

12 gemas;450 g de açúcar;

2 tabletes de manteiga sem sal;600 g de doce de leite;

1 lata de creme de leite sem soro;1 colher de café passado bem forte;

1 colher de essência de baunilha;2 colheres de sopa de rum.Preparo:

Bata as gemas com o açúcar. Quando ficar fofo, junte a manteiga e o doce de

leite e bata mais um pouco. Depois, mis-ture o creme de leite, o café, a essência de

baunilha e o rum.

Montagem:No fundo de uma taça grande, coloque

uma camada de bolacha Champagne mo-lhada no rum e cubra com o creme. Decore

com ganache de chocolate meio amargo, pitangas de chantilly e grãos de café.

Ganache de chocolate: 1 barra de chocolate e meia lata de creme de leite desmanchados em banho-maria.

CHARLLOTE DE CAPUCCINO

Agrado para a mamãe

Aprenda a fazer um Charllote de Capuccino e surpreenda

sua mãe com um delicioso café da manhã no segundo domingo de maio.

Flores, chocolate, café da manhã. com ou sem motivo, uma coisa é certa: todos gostam de receber agrados. No dia delas, então, vale tudo. As mamães, na verdade,

mereceriam um tratamento diferençado todos os dias, mas, como a rotina nem sempre deixa, a Revista Versa preparou uma dica para você, filho dedicado, não deixar a data passar em branco. A dona Oditte Lütz, também conhecida como Neca, a mamãe da Lisete Biazi, selecionou uma das suas delícias. É hora de ligar o fogão!

GASTRONOMIA

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Page 63: Revista Versa Ed. 20

Agrado para a mamãe

63VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

Page 64: Revista Versa Ed. 20

Falar de tendências em um contexto como o visto desde o início do século XXI fica bem difícil. A moda está eclética: ora se volta para produtos

clean, com a valorização da forma, ora se volta para cores diferençadas. O importante é que, definitivamente, há produtos para todos os públicos.

A moda vem agregando valor no estilo e, dessa maneira, podemos, sim, adquirir peças que realmente têm tudo a ver com nossa individualidade de ser e agir, fechando o círculo do comportamento. Imposições de moda já não são cabíveis.

Mesmo assim, vale salientar alguns itens importantes para o inverno 2013 que, de certa maneira, nos atiçam à renovação do guar-da-roupa bem como ao interesse pelo novo.

Em recente viagem por Paris e Milão, pude verificar muitas vitrinas e, certamente, o Brasil se mantém atento às ideias já adaptadas de grandes designers e que se apresen-tam antecipadamente na Europa.

Vale destacar os metaliza-dos, com muito dourado em diferentes peças. Essa ideia vem de um tem barroco, no qual se pode observar, além do brilho das peças, o estilo das estampas em blazers, calças, vestidos etc.

Um inverno cheio de modos

de vestir a moda

MODA

Vâmia Bergonsi Professora do curso de Design de Moda da UPF

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Os anos sessentas tam-bém tiveram seu espaço nas vitrinas internacionais e nas passarelas brasileiras. Agora é a vez de a rua dar sua resposta a essa tendência. Anos 60 vêm em peças geométricas, em vestidos curtos e na linha A, além do tradicional casaqueto Chanel e do vestido tubo.

Deve-se dar destaque também ao militarismo, embora ele não venha com uma ideia de uniformizar. É um estilo velado, com usos de lapelas, bolsos com botões e verdes diferençados.

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Já que destacamos os anos 60, cabe também dar destaque às cores contrastantes preta e branca. Elas aparecem com muita força em todas vitrinas vistas. No quadriculado ou na tradicional padronagem pied-coq. A mistura de preto e branco com verde folha claro também será destaque. As cores, de uma maneira em geral, vão desde os 50 tons de cinza, o preto e branco, os rosês claríssimos, o coral, o ameixa, os tons de marrons, o mostarda, até o marinho com bege ou laranja. Para a moda jovem, cores fortes e destaque para a mistura de tons inusitados, como rosa com laranja.

O couro segue em alta em jaquetas e casacos. Porém, destaca-se em calças e saias e em deta-lhes de peças. Misturas de materiais e misturas de estrutura vão definir os padrões de 2013.

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67VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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A dúvida constante: isto dá certo? A maioria prova que sim. As pesquisas também falam a mesma língua. Uma estudo feito pela Universidade de São Paulo mostra que 37% dos namoros nascem entre pessoas da mesma sala de aula ou empresa, 32% entre pessoas apresentadas por amigos, 20% em flertes com desconhecidos, 4% por casualidade e 1% via internet. Quem está entre a maioria detectada pela pesquisa precisa encontrar regras de convivência.

“Leis” que regem a harmonia de três casais aqui da cidade. Nós conversamos com eles sobre a rotina compartilhada. Será que existe uma fórmula para espantar os atritos?

As belas e os feras Eles dividem angústias,

responsabilidades, a casa e o ambiente profissional.

São cúmplices, amigos, pais, companheiros

de trabalho. Atritos à parte, as belas e os feras mostram que é possível, sim, compartilhar as 24

horas do dia.

Tainara [email protected]

Manno Escobar e Marga RienA sintonia de sucesso rege um dos

mais famosos salões de beleza do sul do Brasil. O casal trabalha junto há quase 3 décadas. Ele cuida da parte artística e operacional da empresa; ela é a res-ponsável pela parte administrativa. “Às vezes, divergimos, mas isso é necessário para o surgimento de novas ideias,” argumenta a dupla.

A palavra final, na maioria dos casos, é dele. Discussões do trabalho em casa?

A ordem é tentar evitar. “Há situações em que não tem como não levar para casa. O nosso tempo é restrito na em-presa, por isso é um desafio.”

Quando perguntados sobre os fa-tos marcantes que passaram juntos, a resposta é unânime. “Os momentos de reconhecimento internacional, nossas viagens no início do salão buscando inovações para Passo Fundo e, claro, a festa de 25 anos como parceiros e amigos.”

CURIOSIDADE

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Dr. Canzi e Dra. SílviaO jaleco é peça comum no guarda

-roupas do casal. A medicina os uniu há cerca de 17 anos. Dr. Canzi é cirurgião plástico e a Dra. Sílvia é anestesiologista. O trabalho deles se encontra, geralmente, na sala de cirurgia. “Acreditamos que o nosso trabalho transcorre em harmonia. As poucas vezes em que divergimos é pelo bem-estar do paciente. São pon-derações e sugestões construtivas,”

conta o casal.Um dos fatores que eles consideram

mais positivos é a organização da agen-da. Apesar da rotina atribulada que é a da medicina, eles conseguem adaptar os horários e participar com afinco da vida escolar, esportiva e cultural da filha Ana. “Nessa inter-relação médico, paciente, família e funcionários, todos saem ganhando. Convivemos em uma clima agradável, afetivo e eficiente.”

Alcir e Lisete BiaziVinte e cinco anos juntos, dois filhos

e uma deliciosa parceria na cozinha. O casal começou a trabalhar junto em 1982, quando assumiu o economato do Clube Comercial. Ele é responsável pela parte financeira e administrativa do negócio; ela cuida da chefia da cozinha, monta cardápios e receitas, encarrega-se das compras e do atendimento ao cliente.

O trabalho transcorre normalmente, porém, com opiniões diferentes. Se-gundo a dupla, ele é mais conservador com relação a cardápios, já ela é adepta das novidades (mas confessa que já foi convencida pelo marido de que os

clientes também são bastante tradi-cionais).“Resolvemos, juntos, manter o estilo ‘cozinha Internacional clássica’,” confessam.

Um fato inusitado marcou o casal. “Foi há doze, anos durante um evento no clube. Fomos chamados ao palco para sortear uma viagem internacional. Creiam, sorteamos o número da Maninha (irmã da Lisete). Resumindo, acabamos comprando mais duas passagens e viajamos os três, foi muito divertido e acabamos descobrindo muitas novidades para melhorar nosso trabalho,” contam aos risos.

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As palavras da poetisa portu-guesa Florbela Espanca dão o tom da narrativa organizada pelo jornalista Ivaldino Tasca. A ideia de explorar o assunto

surgiu ainda nas redações por onde Tasca passou. A constância do tema instigou uma pesquisa mais apro-fundada. Foram mais de três anos até a obra chegar aos leitores, em março de 2013.

Um documento, uma denúncia e um exercício de reflexão sobre a posição feminina desde os primór-dios da humanidade até os dias de hoje. Uma verdadeira jornada que começa ainda na Pré-História, como revela a contextualização histórica assinada pelo professor e secretário municipal de Cultura, José Ernani de Almeida. A narrativa segue através das experiências de três mulheres que lidam com o tema no diaadia.

A primeira delas é a advogada Josia-ne Petry Faria, coordenadora do Projur Mulher UPF, programa de assistência jurídica a vítimas de violência doméstica. A outra, Mariane Loch Sbeghen, professo-ra e arteterapeuta, revela um pouco dos sentimentos dessas vítimas, relatando

Uma história de históriasAs ocorrências se multiplicam em um ritmo geométrico. São esposas, mães, sogras, filhas. Donas de um destino

manchado por mãos sujas, sem compaixão. Na lista de consequências da marginalização da sociedade, a

violência contra a mulher já consta entre as primeiras colocadas. E foi essa transformação que instigou um

grupo de Passo Fundo a produzir uma obra sobre o tema.

É pensando nos homens que eu perdoo

aos tigres as garras que dilaceram.

a oficina de arteterapia realizada na Casa da Mulher. Já a delegada Claudia Rocha Crusius apresenta o cotidiano da Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher de Passo Fundo. O trabalho ainda contou com a colaboração da jornalista Marina de

Campos, responsável pelo posfácio e pelo visual da obra.

“Um olhar desde o passado até hoje – como o livro faz – mostra que grande parte da sociedade já não tolera essa situação em que a mulher foi posta por milênios,” sinaliza Tasca. Mesmo assim, ainda há um longo caminho a ser per-corrido até a erradicação desse tipo de

violência. Hoje, no mundo, pelo menos uma a cada três mulheres é agredida sexualmente, abusada ou maltratada de alguma maneira, durante a vida. A união de forças se faz necessária para segregar esse tipo de fato, afinal,

trata-se de um objetivo da espécie humana, o que significa dizer que é aspiração da maioria dos homens do planeta, segundo o jornalista.

Participação costarriquenha A apresentação da obra é feita

pela socióloga doutora Montserrat Sagot, professora da Universidade da Costa Rica. A dimensão do tema, conforme explica Tasca, pode ser traduzida nas palavras de Sagot. “Em particular, a violência contra as mulheres, produzida pelas re-lações desiguais entre os gêneros,

é um grave problema que causa mais mortes e danos nas mulheres de 15 a 44 anos do que a malária, a Aids e até mesmo a guerra. Segundo estimativas da Universidade John Hopkins dos Estados Unidos, no mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi agredida, abusada sexualmente ou maltratada de alguma forma.”

HISTÓRIA

Tainara [email protected]

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Fazendo coro com estudiosos de várias partes do Planeta, a psicóloga paulista Tânia Pinafi diz que “a violência contra a mulher é um produto de uma construção história”. É algo construído e consolidado lentamente, ao longo de cinco mil anos da existência da humanidade e que, por decorrência, não será desconstruído de uma hora para outra.

Todos os nossos principais escritos, inclusive os mais sagrados (Bíblia, Corão, Torá), assim como os maiores filósofos, teólogos, cientistas e pensadores da história colocam a mulher num plano secundário, numa posição subalterna em relação ao homem.

A Bíblia tem muitas passagens terríveis como esta: “Então descobri que a mulher é mais amarga do que a morte, porque ela é uma armadilha, o seu coração é uma rede e os seus braços são cadeias. Quem agrada a Deus consegue dela escapar, mas o pecador se deixa prender por ela”. (Eclesiastes 7, 26). Ou, ainda, esta: “O homem não deve cobrir a cabeça, porque ele é a imagem e o reflexo de Deus, a mulher, no entanto, é o reflexo do homem. Porque o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher do homem. Nem o homem foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.” (Coríntios 11, 7-9).

O Alcorão não se posiciona de forma diferente: “Deus concede a sabedoria a quem Lhe apraz. E quem recebe a sabedoria, recebe um bem inco-mensurável. Mas só o percebem os homens de bom entendimento” (Capítulo 2, versículo 269). Ou ainda: “Os homens têm autoridade sobre as mulheres pelo que Deus os fez superiores a elas e por que gastam de suas posses para sustentá-las. As boas esposas são obedientes e guardam sua virtude na ausência de seu marido conforme Deus estabeleceu. Aquelas de quem temeis a rebelião, exortai-as, bani-as de vossa cama e batei nelas. Se vos obedecerem, não mais as molesteis. Deus é elevado e grande” (Capítulo 4, versículo 34).

As chamadas Leis de Manu, por exemplo, que constituem o Livro Sagrado da Índia para instituições civis e religiosas (1280 a.C.), não fo-

Então descobri que a mulher é mais amarga do que a

morte, porque ela é uma armadilha, o seu coração é uma rede e os seus braços são

cadeias.

Por que a violência contra a mulher ainda perdura em pleno século XXI?

ram diferentes: “Mesmo que a conduta do marido seja censurável, mesmo que este se dê a outros amores, a mulher virtuosa deve reverenciá-lo como a um Deus. Durante a infância, uma mulher deve depender do seu pai, ao casar-se do seu marido, se este morrer, dos seus filhos e se não os tiver, do seu soberano. Uma mulher nunca deve governar-se a si própria”.

Quem lê a Caixa de Pandora constata, tragicamente: nem na mitologia a mulher escapou de estar em posição de inferioridade. E isso criou uma visão de mundo em que, na espécie humana, o macho é um ser superior.

A pensadora francesa Simone de Beauvoir cita uma manifestação de Santo Agostinho que faz pensar muito sobre a situação em

(Eclesiastes 7, 26).

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Autores durante o lançamento do livro

que a violência de gênero chegou no mundo: “A mulher é um animal que não é seguro nem estável, é odienta para tormento do marido, é cheia de maldade e é o princípio de todas as demandas e disputas, via e caminho de todas as iniquidades”.

Para São Tomás de Aquino, por exem-plo, a mulher tem menos alma e menos inteligência porque lhe falta o sêmen, elemento vital na perpetuação da espécie. Para Platão, outro dos grandes filósofos, “há um princípio bom, que criou a ordem, a luz o homem e um princípio mau que criou o caos, as trevas, a mulher”.

Embora as primeiras contestações conhecidas contra tal situação de opres-são com relação à mulher venham de 1450, com Cristine de Pizan, uma ita-liana radicada na França.em verdade as reações da sociedade e, a seguir, dos Estados-Nações, somente ganharam força e expressão – a ONU entrou valendo no problema a partir da década de 1950 – a partir do início do Século 20. Assim, não será tão fácil erradicar uma visão distorcida em relação à mulher quando existe a impressão de que tal posição está no DNA das pessoas e do corpo social.

Não é de surpreender, então, por exemplo, que não faz muito tempo que mutilar os pés das chinesas, para dar-lhe mais sensualidade, passou a ser conde-nado, e que as viúvas indianas deixaram de ser cremadas com o marido falecido. Permanecem, ainda, apesar de tudo, em várias partes do mundo, algumas atroci-dades, como a extirpação do clitóris em países da África, principalmente.

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Lindas, e com

responsabilidade social

cheias de estilo

Baile das Mimosas:Tradicional evento organizado pelo Clube Comercial reuniu de

várias mulheres em uma noite memorável e beneficiente.

Mais uma vez elas arrasaram na pista. A 20ª edição da Festa das Mimosas, realizada no dia 5 de abril, reuniu mais de 350 mulheres. Diversão aliada à responsabilidade social. A APAS, Associação de Pais e Amigos de Surdos de Passo Fundo, foi a entidade beneficiada em 2013. Cerca de R$ 14 mil foram arrecadados com o evento. O valor vai ser destinado a capacitação de professores surdos, funcionários e tradutores/intérpretes de libras.

VOCÊ NA VERSA

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Page 75: Revista Versa Ed. 20

cheias de estilo

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77VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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Eu uso Android porque não tenho 2 mil pra investir em um iPhone. tenho iPad e MacBook, curto a plataforma e a integração entre os dispositivos, mas 2 mil em um celular, ainda não posso dar.

Porque tanto para vida pessoal, quanto para a vida profissional

(O LOCO BIXO!), é o que melhor atende minhas necessidades. Uso desde uma planilha de controle de

finanças até aplicativos para ver filmes online.

Jeferson PagliariniDesigner Gráfico

Com a palavra, o consumidor:

x

Rodrigo Sonda, Passo FundoEstudante de Direito, empresário

Felipe FasolinEstudante de Medicina

Marcelo PerondiDesigner Gráfico

Porque os aparelhos da Apple estão ficando cada vez mais inferiores comparados com os das concor-rentes. Já foi o tempo que o iPhone era o top de linha, hoje essa vaga é ocupada pela Samsung e, atual-mente, iPhone só é comprado por seguidores do Steve Jobs, hipsters e quem não avalia os benefícios de um Android.

Uso iPhone porque gosto do sistema do iOS, como ele se

comporta com o usuário e também da possibilidade de obter centenas de aplicativos de uma forma mais

segura que o Android, isso que levou a compra do iPhone, uma

segurança e uma estabilidade na plataforma do celular.

Ricardo MaffiEstudante de Engenharia Civil

Aline PrestesEstudante de Jornalismo

Tenho um Galaxy Note II porque é visualmente mais bonito, a tela é maior e o hardware é superior, sendo da mesma geração dos dois... Por aí :)

Porque quando eu comprei meu círculo de amigos estava usando/

comprando e fiquei interessada pelo aparelho ja que ele tinha muitas funções e parecia ser maravilhoso e depois que eu

comprei tive certeza que foi um bom investimento.

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Balada Segura é uma ação integrada entre o Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (DETRAN/RS), a Polícia Civil e a Brigada Militar. Presente na cidade desde agosto do ano passado, Passo Fundo foi a oitava cidade do RS a receber a blitz.

Muito mais do que apenas punir e autuar, a Balada Segura tem como objetivo principal a mudança de com-portamento dos jovens motoristas, que em muitos casos bebem e perdem a

Fiscalização nas saídas de festas é alternativa para coibir a parceria álcool e direção.

noção do perigo ao dirigirem embria-gados. Esse comportamento oloca em risco não só sua própria vida como a de outras pessoas.

Apesar de a fiscalização garantir a segurança no trânsito, as opiniões divergem sobre o tema. Conversamos com alguns jovens para saber o que eles acham sobre o tema. Além disso, inves-tigamos se eles já usaram algum meio para evitar a blitz depois de uma festa.

Sinal vermelho

para o álcool

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Nome: Lucas Haas (estudante de Arquitetura e Urbanismo)

Eu sou a favor da blitza. Acho que muita galera imprudente teve sua carteira detida e muitos aci-dentes foram prevenidos. Porém, a taxa de álcool no sangue imposta é muito baixa; ninguém fica bêbado com uma latinha de cerveja. Isso já preju-dicou muitos condutores.

Já usei sim, é um absurdo a gente ir em uma formatura, uma comemoração ou qualquer outra festa, fazer um brinde com uma taça de champanhe e não poder dirigir depois.

Nome: Vanessa Guimarães (estudante de Publicidade e Propaganda)

Acho uma atitude muito importante O jeito é educar em forma de fiscalização. Os motoristas pre-cisam aprender que álcool e direção não combinam.

Não me recordo de ter feito algo para evitar a fiscalização.

Nome: Vinícius Fontana (consultor admi-nistrativo)

Particularmente, eu acho uma bobagem, pois sempre é feita no centro da cidade, o que não ajuda em nada. A operação deveria ser feita nas saídas da cidade, já que 95% dos acidentes fatais por embria-guez são em estradas e não nos centros da cidade.

Por morar no centro, opto por ir de táxi. Gasto cerca de R$ 10 e evito a apreensão do meu veículo com possibilidade de multa.

Nome: Max Deivid Reis (promotor de eventos)Eu acho a Balada Segura uma boa alternativa

de fiscalização. Muitos jovens saem bêbados das festas, aumentando o risco de acidentes.

Sempre quando saio em alguma festa não vou dirigindo e, quando preciso, dirigir não bebo.

OPINIÃO DO LEITOR

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Beehive - 21.03.13 - Fotos Franco Rodrigues - Glow Press

Mais fotos em: .com.br82 VERSA MAGAZINE ABR + MAI 2013EDIÇÃO #20

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HIJA - 14.03.13 - Fotos Franco Rodrigues - Glow Press

Mais fotos em: .com.br 83VERSA MAGAZINEABR + MAI 2013 EDIÇÃO #20

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