revista versa edição 07

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Fev/Mar 2011 Versa Magazine 1

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Osvandré Lech

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Page 1: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 1

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2 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 3

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4 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

nesta edição.

A trajetória pessoal e profissional de

Osvandré LechE ainda....

Empreender:

O desafio do sucesso

Gigante da Moda

34 24

44

Comportamento

E a vida volta ao normal...

A Internet e as relações pessoais

Onde fica o olho no olho?

A Justiça Restaurativa

Respeito à lei com o respeito à igualdade

Saúde

Faça seu corpo vibrar saúde e vitalidade

8 1612 23

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 5

Fevereiro // Março 2011Edição 7

Lixo é lixo?

O primeiro dia na escola

Desafio para pais e filhos:

24

48

19

30

Duas décadas de companheirismo

A terceira idadede NAMORAR

Empreendedorismo

Um troféu sobre rodas

Gastronomia

Culinária internacional ao alcance do seu prato

Organização

Sinônimo de bem estar e de economia de tempo e dinheiro

Aprenda a se valorizar

Aprenda sobre marketing pessoal!

26 5240 61

Capa: Rafael Czamanski // Paulo Lima Filho

Page 6: Revista Versa Edição 07

6 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

DIRETORAFabiana Lima

EDITORATaís Rizzotto

DIRETORA EXECUTIVAAna Lis Carteri

EXECUTIVA DE CONTASJanaina Hommerding

DIRETOR DE ARTEPaulo Roberto Lima Filho

CRIAÇÃO PUBLICITÁRIADaniel Griza (Design)Rafaela Porth (Redação)

DIAGRAMAÇÃOPaulo Roberto Lima Filho

JORNALISTASFabiana RezendeTaís RizzottoRaísla Girardi

JORNALISTA RESPONSÁVELTaís Rizzotto // MTB [email protected]

FOTOGRAFIARafael CzamanskiCassiano de Jesus

REVISÃORafaela Porth

REDAÇÃ[email protected]: 54 3601 0100

PUBLICAÇÃOA revista VERSA MAGAZINEé uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CNPJ - 11.962.449/0001-57Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902Centro - Passo Fundo

EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.

Departamento [email protected]@estrategia.art.br

www.revistaversa.comwww.estrategia.art.br

editorial.

Muitos estão com essa sensação. Parece que 2011 está definitivamente começando. Agora é pra valer. Chegou a hora de colocarmos em prática as metas que até então estavam no papel. Essa edição da revista Versa lhe convida a “começar” o ano de forma responsável e inteligente. Aprenda a cuidar melhor do meio ambiente, a se valorizar profissionalmente e a ser empreendedor. Se o que lhe falta é organização, nós vamos lhe ajudar, afinal, isso pode lhe gerar bem estar, economia de tempo e de dinheiro. Nunca é tarde para falar de sexo, nem para praticá-lo. E por falar nessa intimidade, como andam as relações pessoais em tempos de internet? Queremos que você, amigo leitor, aproveite essa edição ao máximo. Aliás, aproveite essa vida ao máximo. Mário Quintana escreveu:

“Quando abro a cada manhã a janela do meu quartoÉ como se abrisse o mesmo livroNuma página nova...”

Sempre é hora de recomeçar

Fabiana de Lima e Taís Rizzotto

GARANTAJÁ A SUA!

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 7

A Sanduicheria da ilha chega a Passo Fundo trazendo um cardápio super variado, com san-duíches de fi lé, picanha, carne de ovelha, pastrame, carne de porco e de frango. Completa o cardápio com produtos Ceratti tais como, mortadela, picanha defumada, presunto, etc. Também serve saladas, petiscos, omeletes, pastéis e muito mais.

Os sanduíches são preparados com recheio abundante e produtos de primeira qualidade. Pão de trigo feito especialmente para a casa e uma grande diversidade de ingredientes. São 26 tipos de sanduíches, servidos com bebidas diversas, em especial com chopp da Brahma. Ambiente diferenciado.

A partir de agora você vai experimentar o prazer de comer bem. SANDUICHERIA DA ILHA, muito + que sanduíche.

Horário de funcionamento: das 16h à 01 da manhã. De Terça a Domingo.

Rua General Canabarro, 100 - Centro / Passo Fundo - RS / Telefone: (54) 3045-1223

Parceiros:

sanduicheriadailha.com.br

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8 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

Que mundo paradoxal o nosso, já que nos queixamos de uma realida-de da qual somos os maiores indutores, pois a doença do qual padecemos é a alienação, o esquecimento e a evitação do sofrimento. Às vezes parece que não somos capazes de reverter o processo que criamos.

Não acredito em muita teorização sobre o sentido da existência e da liberdade, mas creio na VIDA INTERIOR que é o espaço a ser resgatado: da ética, da postura, do amor à verdade, dos afetos, da coragem e do re-conhecimento. Precisamos, de forma rápida, buscar mobilização e enga-jamento para tantos meandros da vida deste homem contemporâneo. E, isso precisa ser veiculado pela reinvenção ou reaprendizagem dos vínculos e da pertinência. Para operacionalizar este processo temos de voltar a aprender a amar, brincar, relacionar, respeitar tendo como essência a ge-nerosidade e a gratidão. Precisamos fazer nascer no peito do homem atual a CRIANÇA que ele sempre foi para poder pensar seus pensamentos e dar um significado a aquilo que sente. Precisamos inaugurar e mobiliar de muito amor nossa capacidade gregária em 2011. Este é um presente a nós mesmos, uma forma de reencontro com a verdade.

E a vidaEm todo ano que chega procuramos satisfazer

desejos e esperanças, contudo, parece que sempre nos deparamos com uma visualização pessimista onde nada se perde, nada se recria e tudo se repete. O homem continua sendo, sem dúvida, o pior inimigo de si mesmo dotado de um consumo excessivo, o ataque à natureza, o uso de substâncias tóxicas, a drogadição, a tecnologia posta a serviço do capital e não do homem, a ausência de liberdade e cada vez menos coragem para pensar seus próprios pensamentos.

volta ao normal...

Antonio Carlos de LimaPsicólogo e PsicoterapeutaProfessor titular III do curso de Psicologia UPF

Supervisor de estágios UPFEspecialista em Metodologia do

Ensino SuperiorFormação em Psicoterapia de

Orientação Psicanalítica Membro titular do conselho diretor da FUPF

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12 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected]ção.

A Internet e as relações pessoais

Onde fica o olho no olho?

A Internet já não é mais novidade no mundo globalizado em que vivemos. Este novo sistema de comunicação veio para ficar e, sem dúvida, influenciou em algumas mudanças nas relações interpessoais.

O doutor em Informática na Educação, líder do grupo de estudo e pesquisa em Inclusão Digital e professor no Programa de Mestrado em Educação da Universidade de Passo Fundo, Adriano Canabarro Teixeira, explica esta nova forma de relação, que pode ser entendida a partir de dois princípios. O primeiro deles diz respeito ao fato de que o ser humano é um ser social. O segundo defende que a Internet veio para aproximar e não afastar as pessoas.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 13

A proximidade de interação é questão de opinião Para Teixeira, é possível que as pessoas adotem o discurso prematuro de que a

presença física possibilita interações mais complexas. Entretanto, se for considerado o fato de que o contato físico que as pessoas têm com seus interlocutores, na esmagadora maioria das vezes, se resume a um aperto de mãos, (ao menos no Brasil, pois na Índia o contato físico é muito mais frequente e se consolida como parte da cultura do país), é possível verificar que a presença física não é fundamental.

O que a Internet propicia é o contato entre pessoas que possuem interesses em comum e que, talvez não se encontrariam de outra forma. “A tecnologia é coadjuvante no processo, à medida em que ao conectar dois computadores, a rede está na verdade colocando lado a lado duas, ou muito mais, pessoas”, concluiu o pesquisador.

Comunicar: necessidade vitalExistem estudos que provam que se comunicar é uma necessidade vital

do ser humano e que quando as oportunidades de comunicação são de alguma forma prejudicadas, as pessoas adoecem mais facilmente. “Alguns estudos comprovam que quando o indivíduo se aposenta, ou seja, rompe com laços comunicacionais com quem se relaciona durante, pelo menos, dois turnos de seu dia, e ao mesmo tempo, seus familiares continuam suas atividades profissionais, as oportunidades de interação são muito fragilizadas. Este processo potencializa a ocorrência de doenças”, explica o especialista. Adriano Teixeira resume o fato: “Nos concretizamos enquanto seres humanos com os outros, no diálogo e na interação”, conclui.

Um verdadeiro país digitalEsta demanda humana se cristaliza no número de usuários do

Facebook, por exemplo, que, em julho de 2010, atingiu a incrível marca de 500 milhões de usuários. Para compreender melhor, se o Facebook fosse um país, ficaria somente atrás da China e da Índia em número de habitantes.

“Esta procura por espaços como este se dá pela necessidade (natural) das pessoas se comunicarem. É claro que com um potencial de alcance infinitamente superior aos processos presenciais de interação que, sem dúvida são fundamentais e importantíssimos, mesmo que se dê sobre variáveis de tempo e espaço específicas. Ou seja, as interações presenciais demandam que eu e meu interlocutor estejamos no mesmo local e no mesmo momento para podermos interagir”, disse o professor.

Esta procura por espaços como

este se dá pela necessidade (natural) das

pessoas se comunicarem.

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16 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

No Estado Brasileiro a história do direito está dividida em duas partes. A primeira com as leis impostas pela Corte Portuguesa ao Brasil colonial. A segunda parte teve inicio em 1822, com o advento da independência e a

possibilidade de ter liberdade jurídica e política, e com isso, poder produzir suas próprias leis. De 1824 a 1988, tivemos, então, oito Constituições Brasileiras.

Além da Carta Magna, as leis ramificaram-se, através das diferentes codificações específicas para cada área do Direito. Entretanto, no Brasil, a aplicação das leis,

com o passar do tempo, tornou-se um processo burocrático e moroso.

A Justiça Restaurativa

Respeito à lei com o respeito à igualdade

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Na seara civil, hoje, depara-se com um judiciário assoberbado de processos de toda a natureza. Carente de pessoal e de condições adequadas de trabalho permitindo que muitos desses processos fiquem empilhados durante anos, sem solução plausível. Na área penal, parece não ser muito diferente a situação, já que a resolução dos conflitos também contém alto grau de dificuldade. O “sistema pe-nal”, está calcado na perseguição e puni-ção do criminoso. Fato este que provoca a idéia de que o delinquente é um proble-ma, unicamente, do Estado, excetuando--se do contexto a comunidade e a própria vítima que passa a figurar como coadju-vante do processo.

A justiça restaurativa é um tema re-corrente no momento. Por isso, hoje, estuda-se as experiências de outros países e de três cidades brasileiras na sua apli-cação. Seu principal objetivo é quebrar o paradigma da separação entre o Estado que aplica as leis e a sociedade civil, que as cumpre. Envolvendo, ofensor, ofendi-do e as suas respectivas comunidades, em novas formas de sociabilidade e práticas transformadoras, sustentadas na media-ção e restauração para a solução de con-flitos.

Na área da infância e juventude (onde atuo) vê-se um campo fértil para expan-são da justiça restaurativa, já que os cír-culos restaurativos deverão operar em conjunto com a rede de assistência social, com a participação e o comprometimento dos órgãos governamentais, das empresas e das organizações não governamentais. Portanto, faz-se necessário trabalhar com toda a rede, para encaminhamento de infratores e vítimas aos programas exis-tentes, indicados para cumprimento das medidas necessárias, que darão suporte ao plano restaurativo.

Para tanto, é preciso levar em con-sideração a necessidade de inclusão dos papéis que a vítima e as comunidades podem e devem exercer em uma solução consensuada do conflito, não como uma forma de “penalização mais branda”, mas como algo capaz de restaurar as relações que foram ofendidas.

Tratar o infrator, a vítima, a comuni-dade e os demais envolvidos e interessa-dos, dentro de um círculo restaurativo, onde cada um terá que assumir papéis, comprometer-se em mudar atitudes e paradigmas, certamente fará com que se tenha menor reincidência, pois do infra-tor não se espera apenas o cumprimento de um “castigo”, mas uma mudança de atitudes e hábitos, capaz de envolvê-lo, positivamente, na solução do conflito por ele ocasionado.

Tratar o infrator, a vítima, a

comunidade e os demais envolvidos

e interessados, dentro de um círculo

restaurativo, onde cada um terá que assumir papéis, comprometer-se em mudar

atitudes e paradigmas

Convém ressaltar que é igualmente importante, a justiça formal com todos os ritos de denúncia, processo, provas, ampla defesa, contraditório, sentença, etc. Pois, não se espera que a justiça res-taurativa seja uma panacéia para todos os males. Excetuados os casos em que o processo clássico formal de justiça deve ser aplicado, todos os outros, se assim decidirem as partes, poderão ser levados aos círculos restaurativos sem a necessi-dade da abertura de um processo judicial, e, também, até mesmo dentro daquele, haverá a possibilidade de uma solução consensuada.

Pretende-se, desta forma, que seja um processo comunicativo capaz de influen-ciar positivamente os conflitos, acalman-do os ânimos e criando uma mentalidade solidária para resolução através da ne-gociação, do pacto, do compromisso, da conciliação e da pacificação. Elementos que, apenas, com a atenção ao o binômio “crime versus pena” não se consegue atin-gir. Somente a justiça restaurativa poderá promover a reparação do dano conjugan-do a reinserção social do delinquente e a pacificação das relações na comunidade abalada pelo delito.

A Justiça Restaurativa poderá promo-ver o reencontro do ideal aristotélico de justiça, que é o respeito à lei com o respeito à igualdade. Assim, pode-se afirmar que tanto os direitos humanos, quanto a justiça restaurativa têm o mesmo foco: a garantia do respeito à dignidade humana.

Rubens M. S. FrankenEspecialista em Direitos HumanosDiretor Administrativo da Leão XIII – Passo FundoAcadêmico IMEDPresidente do Conselho Municipal de Assistência Social

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Por: Fabiana Rezende // [email protected]

Redução de consumoVocê deve pensar em reduzir o consumo de materiais desnecessários como, por

exemplo, não comprar aqueles produtos que tem embalagens duplas.

ReutilizaçãoÉ possível, por exemplo, reutilizar o vidro da maionese para guardar parafusos ou

algodão, utilizar os dois lados do papel para anotações ou, ainda, produzir artesanato.

ReciclagemDesta forma, novos materiais podem ser produzidos a partir daqueles que já foram

utilizados. Você pode colaborar separando papeis, metal, vidro e plásticos de sua casa e os doando para entidades que promovem a reciclagem em sua cidade.

Lixo é lixo?Você joga todo material descartado num mesmo saco, deixa o lixeiro levar e

tudo bem? Não mesmo! Está mais que na hora de você se preocupar com o destino que dá para o lixo que produz. Os problemas causados pelo material descartado

pelo ser humano podem ser graves, incluindo danos irreversíveis ao meio ambiente, que uma hora ou outra chegam diretamente a você!

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 19

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20 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

PAPELNa sua reciclagem, o papel é separado do lixo e objetos como clips, grampos e plásticos são

retirados. É dividido em fardos que são enviados para as indústrias papeleiras. Estes fardos são cortados e levados a um tanque que o transforma em uma pasta de celulose. A água é retirada e outras impurezas são eliminadas para, então, o material ser processado em uma máquina de fazer papel. A polpa é preparada e jogada sobre uma tela que segura somente as fibras que se transformarão em papel. A superfície é alisada através de rolos de ferro e o papel é enrolado em bobinas e estará pronto para ser utilizado novamente.

Benefícios – Economia de madeira, energia e água. Além disso, uma tonelada de papel reciclado evita o corte de 20 árvores.

Não são recicláveis – Papel vegetal, papel carbono, papel higiênico, guardanapos e lenços.

PLÁSTICOExistem quase 50 tipos de plásticos diferentes utilizados em nosso dia-a-dia. A reciclagem pode

ser feita com ou sem a separação de resinas (este pede grandes investimentos e poucas empresas o fazem). Com a separação de resinas o processo inicia com a separação dos plásticos, que são envia-dos às indústrias recicladoras. Os plásticos vão para esteiras, onde são triturados, formando flocos, que são lavados e depois secados. Depois de secos, os flocos são vendidos às industrias produtoras de novos artefatos plásticos.

Benefícios – Redução de volume de lixo depositado em aterros. Além disso, uma tonelada de plástico reciclado evita a extração de mil litros de petróleo.

O que pode ser reciclado – Baldes, garrafas de álcool, frascos de detergente, copos descartáveis, garrafas de água ou refrigerante, lonas agrícolas e potes de margarina.

Você conhece o tempo de decomposição do materiais?

Aço

20 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Alumínio

Chicletes

Corda de nylon

Embalagens Longa Vida

Esponjas

Filtros de cigarros

Isopor

Mais de 100 anos

200 a 500 anos

5 anos

30 anos

até 100 anos (alumínio)

indeterminado

5 anos

indeterminado

Page 21: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 21

VIDRONa reciclagem, o vidro é separado por cores, lavado e encaminhado a uma trituradora que o trans-

forma em cacos, que passam pela retirada de impurezas. Após, é armazenado para abastecimento da vidraria, que utiliza o material na composição de novas embalagens. Nas indústrias vidreiras, os cacos são pesados, misturados com areia, pedra calcária e barilha. Esta mistura é fundida em um forno incan-descente e formada em vidro líquido, que é despejado em moldes, transformando-se em novos objetos para serem utilizados.

Benefícios – O vidro é 100% reaproveitável, ou seja, um quilo de vidro velho se transforma em um quilo de vidro novo. Assim, diminui o volume de lixo depositado em aterros.

Não são recicláveis – Vidros especiais como lâmpadas e tubos de televisão, ampolas de medicamen-tos, vidros de janelas e box de banheiros, espelhos e vidros domésticos como tigelas.

METALEm sua reciclagem, as latas são separadas por tipos e enviadas à industria de fundição.

Neste local, são derretidas e transformadas em blocos que são repassados aos fabricantes que reutilizam o material.

Benefícios – Uma tonelada de alumínio reciclado evita a extração de cinco toneladas de minério. O material pode ser reciclado várias vezes sem perder suas propriedades.

São recicláveis – latas para conserva de alimentos, equipamentos de aço de máquinas, motores e veículos, latas de tinta e, no caso do alumínio, latas de bebidas, utensílios do-mésticos, entre outros.

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 21

Louças

Luvas de borracha

Metais (componentes de equipamentos)

Papel e papelão

Plásticos (embalagens, equipamentos)

Pneus

Sacos e sacolas plásticas

Vidros

indeterminado

indeterminado

cerca de 450 anos

cerca de 6 meses

até 450 anos

indeterminado

mais de 100 anos

indeterminado

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22 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Page 23: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 23

Bem estar, saúde e boa forma passam, sem dúvidas, pela combinação de dieta ba-lanceada + exercícios físicos. Porém, uma grande parcela dos adeptos à rotina da aca-demia sempre está atrás de novidades, para dinamizar suas atividades.

Uma grande inovação que está ganhan-do cada vez mais adeptos é o Power Plate. O equipamento traz uma tecnologia diferen-ciada, onde uma plataforma vibratória au-xilia e otimiza os resultados da realização de exercícios físicos. Nesta modalidade, todas as partes do corpo podem ser trabalhadas, através de ondas de energia.

IndicaçãoO treino com a vibração da Power Pla-

te pode ser feito por adolescentes, pessoas da terceira idade, pessoas em reabilitação e, claro, atletas.

PioneirismoHá mais de 12 anos na área de melho-

ramento da saúde física, o empresário e profissional da área, Reinaldo Velasques, é pioneiro no sul do país a utilizar o método Power Plate. “Em nosso sistema de trei-namento utilizamos o Power Plate como ferramenta principal. Seus benefícios são múltiplos, vão desde o aumento da força muscular à melhora da coordenação moto-ra”, disse o profissional de Educação Física.

Faça seu corpo vibrar saúde e vitalidade

Por: Fabiana Rezende // [email protected]úde.

Sistema próprioO professor ainda elaborou um siste-

ma próprio para potencializar e concentrar resultados nos exercícios, utilizando esta ferramenta. Dois módulos compõem o sis-tema: Kickpower e Mixpower.

Kickpower: Treinamento personaliza-do com Power Plate para melhor condicio-namento físico e força muscular. Atividades com movimentos baseados em golpes de lutas.

Mixpower: Programa de exercícios com o objetivo de emagrecimento, enrige-cimento muscular, redução de celulite, dre-nagem linfática, entre outros.

Conheça os benefícios do Power Plate- Tonifica a musculatura- Aumenta força muscular- Estimula a drenagem linfática- Acelera a queima de gordura- Reduz a celulite- Estimula a produção de colágeno- Promove a hipertrofia muscular- Melhora a flexibilidade- Ativa a circulação sanguínea- Melhora a coordenação motora- Aumenta a densidade óssea

Page 24: Revista Versa Edição 07

24 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Desafio para pais e filhos:

O primeirodia na escola

Por: Taís Rizzotto // [email protected].

São nove meses na barriga. Depois, no período de licença maternidade, cuidados constantes da mãe para com o bebê. Cortar um pouco desse intenso vínculo e fazer com que a criança passe a frequentar uma escola de educação infantil, seja talvez um dos primeiros desafios que os pais terão que enfrentar. Fomos em busca da escolinha que há mais tempo está em funcionamento em Passo Fundo, sob a direção da mesma proprietária, para entender o que se passa na cabeça de pais e filhos no primeiro dia de aula. A professora Vera Lúcia Zanque, da Cascattinha, nos conta como funciona essa adaptação.

Professora VeraMãe de dois filhos, Tiago e Michele, a experiência da professora começou com eles, duas crianças com personalidades bem diferentes. Desde adolescente ela conta que queria ter muitos filhos, o que segundo a professora, de certa forma, aconteceu.

Page 25: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 25

Vera Lúcia Zanque, natural de Passo Fundo, possui uma experiên-cia de 23 anos nessa área. Perdeu a conta de quantas crianças já ficaram sob seus cuidados durante esse pe-ríodo. Em primeiro lugar, ela fala que a mãe deve querer deixar seu filho na escola. “Mas tem que querer com o coração, não só da boca para fora” ressalta Vera. A professora fala, ainda, que se a mãe está insegura, ou em dúvida com relação à permanên-cia da criança na escola, o filho vai sentir. Depois de realmente querer, é preciso confiar no lugar escolhido, ter certeza de que a criança está em boas mãos. A professora, também, comenta que procura saber com quem a criança ficava antes de ir para a escolinha. Segundo ela, as que ficavam com as avós apresentam um tipo de comportamento, as que ficavam com uma babá, outro. Além disso, uma boa conversa com a mãe, para entender os traços da persona-lidade da criança, também é muito importante.

“A gente nunca sabe exatamente como a criança vai se comportar. Já tive alunos que a mãe precisou ficar acompanhando o filho um mês inteiro. Outros que no primeiro dia, a criança apresentou condições de ficar sozinha. Há os casos em que se a mãe ficar junto, a criança não se solta e só quer ficar por perto. É muito relativo, depende da educa-ção, do ambiente familiar e da perso-nalidade da criança. Mas nunca tive um aluno que mesmo com o passar de um mês, não tenha se adaptado”, revelou a prô Vera, como é chamada pela crianças.

O choro“É normal que a criança chore ao chegar na escolinha e em alguns outros

momentos do dia, por um período. O choro é uma das principais manifesta-ções. Não é fácil para muitos de nós adultos, chegarmos em um espaço novo, nos acostumarmos com pessoas novas, imaginem para eles” comenta.

A rotina“A gente sempre procura cumprir a mesma rotina que a criança tinha em

casa. Principalmente no início, no período de adaptação. Se a criança costuma-va dormir às 15h, teremos que fazê-la dormir nesse horário. O lanche é outro exemplo, tem que ser escolhido pela criança e pela família, não pode ser im-posto pela escolinha, para não acarretar em muitas mudanças de uma vez só.”

O amor“Mas o mais importante, não só no período de adaptação e sim durante o

tempo em que se cuida de uma criança, é dar amor. É preciso dar aquela atenção que mãe e o pai não podem dar porque estão trabalhando. É preciso de muito carinho e aconchego, porque depois, tudo isso pode fazer falta na vida adulta.”

Page 26: Revista Versa Edição 07

26 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

O custo de um automóvel rosa? Produtividade e eficiência! Este foi o investimento de Leidi Brasil para a conquista do belo Vectra que circula pelas ruas de Passo Fundo e chama a atenção da mulherada. Diretora Sênior de Vendas Independente Mary Kay, da unidade Rosas do Coração, passo a passo Leidi foi conquistando seu espaço com dedicação à marca. Juntamente com o crescimento na empresa, chegaram os prêmios: jóias, uma viagem a Dallas (EUA) e o carro.

Foi com a participação em um seminário da Mary Kay, em janeiro de 2010, que Leidi tomou o impulso necessário para incorporar a marca em sua vida e gal-gar maiores posições na empresa. “Neste momento eu vi onde poderia chegar. Sou determinada e decidi que seria diretora. Ao observar as outras mulheres na lide-rança, pensei: ‘Se elas podem, eu também posso!’”, co-mentou.

Então, Leidi, que é uma empresária de sucesso em Passo Fundo, contratou um administrador para suas lojas e mergulhou com tudo no universo de Mary Kay. “Estamos realmente enriquecendo vidas, conforme o legado da fundadora”, disse.

As consultoras seguem a Regra de Ouro de Mary Kay Ash: para ela, a determinação do melhor caminho a ser seguido em qualquer tipo de situação – pessoal ou profissional – se tornaria simples tendo por base a seguinte sentença: “faça aos outros o que você gostaria que fizessem com você”.

Plano de carreiraA empresa possui um plano de carreira aos mem-

bros dedicados. Leidi Brasil conta que ingressou através da indicação de Adriana Marcon, que hoje é diretora. Ao conhecer melhor a empresa, viu que esta seria sua grande oportunidade de negócio. O trabalho iniciou com a venda dos produtos para amigas e familiares.

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

Um troféu sobre rodasQual mulher não sonha com independência, beleza e... por que não... com um carrão cor-de-rosa? Pena

que não o encontramos à venda nas concessionárias. O Vectra cor de rosa é para poucas. É para vencedoras.

Com seu empenho, no curto período de cinco meses, ela, também, já havia se tornado uma diretora.

Até o momento, já formou outras duas diretoras, a sua filha, Aline Aguiar e sua amiga Cássia Camargo, de Palmeira das Missões. Em qualificação para também tornar-se diretora está a sua sogra, Jandira Caraça, pri-meira a acreditar no sonho de Leidi. “A Mary Kay é a única empresa do mundo que eu posso dar o meu cargo a outra pessoa”, comentou.

Leidi hoje administra 65 pessoas diretamente e pos-sui 178 pessoas em sua unidade. As participantes não precisam ser regionais, sendo possível a inclusão de membros de qualquer lugar do país. Leidi conta com participantes de Santa Catarina, Brasília, Rondônia, Bahia e Maranhão. “Além dos cosméticos de alta qua-lidade, também somos dedicadas ao trabalho com as pessoas. Nossa missão é enriquecer a vida das mulhe-res”, ressaltou a diretora sênior.

O grande diferencial da Mary Kay é oferecer à sua força de vendas um plano de desenvolvimento profissional estruturado, que possibilita que as mulheres sejam donas de seu próprio negócio e responsáveis por seu desen-volvimento profissional e financeiro. Para isso, a empresa possui programas de incentivo que incluem materiais educacionais, bonificações, prêmios em joias, viagens internacionais e até o direito de uso de um carro cor-de-rosa, ícone da marca no mundo todo. A empresa concede à Consultora de Beleza Independente Mary Kay o direito de uso do carro a partir do momen-to em que ela atinge um determinado balanço entre suas vendas e o número de pessoas que

consegue atrair para o negócio.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 27

Conheça a Mary KayA Mary Kay é uma empresa americana de venda direta de cosmé-

ticos, fundada em 1963 em Dallas - Texas (EUA) por Mary Kay Ash, com o apoio do seu filho, Richard Rogers. Atualmente, a empresa é uma das maiores companhias no segmento de cuidados com a pele e maquiagem nos Estados Unidos e está presente em mais de 35 paí-ses, sendo considerada uma das maiores empresas de cosméticos do mundo com um faturamento global de U$ 2,5 bilhões em 2009 e 2 milhões de pessoas em sua força de vendas independente. No Brasil, a empresa chegou em 1998 e atualmente figura entre os grandes players do setor.

A fundadora Mary Kay sempre incentivou os membros de sua força de vendas a oferecerem suporte e reconhecerem as realizações dos outros – não importando quão pequenas fossem elas. Foi por

meio deste ambiente focado em reconhecimento que as mulheres começaram a alcançar conquistas que até então não sonhavam ser possíveis. Constantemente, Mary Kay Ash encorajava tanto os cola-boradores da companhia, quanto suas Consultoras de Beleza Inde-pendentes a agirem como se cada pessoa que encontrassem tivesse um sinal ao redor do pescoço dizendo “faça-me sentir importante”.

Poucas empresas podem dizer que possuem filosofias tão simples e consistentes, ou apontar o impacto tão forte de uma fundadora como Mary Kay Ash. Até hoje, a Mary Kay permanece fiel àqueles princí-pios que a fundadora listou à mesa de sua cozinha. Inúmeros líderes de empresas, autores e acadêmicos têm reconhecido o brilhantismo e a determinação de Mary Kay Ash. Ela recebeu numerosas premiações ao longo de sua vida e depois de sua morte, em 22/11/2001.

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28 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 29

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30 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

A terceira idade de NAMORAR

Quem pensa que namorar é exclusividade dos jovens está completamente enganado. Antigamente fadados à solidão após

a morte ou separação do cônjuge, homens e mulheres na terceira idade, hoje, buscam novos encontros e possibilidades de uma vida

mais feliz após anos de dedicação ao trabalho e à família.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 31

O namoro, para os idosos, revela-se como um tempo de cuidado, zelo e de-dicação. Namorar na terceira idade ou na velhice é conviver e cuidar do com-panheiro. A constatação foi feita através de estudos desenvolvidos pelo grupo de pesquisas Vivencer CNPq/UPF, sob a orientação da Doutora em Enfermagem, Saúde e Sociedade, Marilene Rodrigues Portella, que também é gerontóloga (tí-tulo concedido pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) e docente do Programa de Mestrado em Envelheci-mento Humano da Universidade de Pas-so Fundo.

Conforme aponta Marilene, se por um lado, o processo de envelhecer é re-sultado de várias modificações ocorridas no organismo de forma definitiva, está-vel, lenta e gradativa, por outro é influen-ciado pelas transformações sociais e cul-turais. Nesse contexto, valorizar os senti-mentos dos idosos frente ao namoro lhes proporcionará mais qualidade de vida enquanto se avança nos estudos sobre o namoro entre as pessoas idosas.

Envelhecer bemA pessoa que sabe envelhecer bem

aprende a compreender os próprios re-cursos. Não se pode eliminar a velhice, mas se pode mudar a maneira de enve-lhecer. Com o passar dos anos, as pessoas tendem a querer ficar juntas como forma de proteção, pois percebem que ficar so-zinhas gera tristeza e que demonstrações de carinho não são uma “fraqueza”. A ida-de avançada também mostra que a neces-sidade de receber ajuda do companheiro não é apenas indispensável, como tam-bém é agradável. “Em qualquer idade a pessoa precisa de amor, atenção e compa-nhia. Entendeu-se que o namoro na fase do crepúsculo da vida é fonte de felicida-

de e prazer”, complementa a especialista.Conforme aponta Marilene, os es-

tudos mostram que não é só a felicida-de que é constatada quando se namora. A melhora no estado de saúde também acontece. Se um olhar bondoso e solidá-rio ou um pequeno sorriso alegram um doente e ajudam muito a apressar a sua

recuperação e a cura, o que dizer da sensação de felicidade, na situação do namoro dos mais velhos? Aquele que se sente feliz é saudável, assim como as manifestações de afeto, carinho e atenção podem funcionar como terapia para mui-tos males, proporcionando até mesmo a cura de uma doença. “Visto assim, cuidar do companheiro e manter uma atitude ze-losa faz parte do relacionamento afetivo, é algo prazeroso para o idoso, é o seu jei-

to de namorar. A afetividade manifesta-se por pequenos gestos. Entre a censura e o apoio: o olhar da família sobre o namoro dos mais velhos. Se o namoro dos mais velhos, por um lado, mexe com a dinâmi-ca familiar quando a questão é censura; por outro, nas situações de apoio, conso-lida a harmonia”, explica.

Envolvimento da famíliaDurante as pesquisas foi possível per-

ceber que algumas atitudes adotadas es-trategicamente pelos idosos ao iniciarem um relacionamento afetivo funcionam como medida facilitadora da entrada des-sa nova pessoa no seio da família. “Quan-do comecei a namorar, pedi autorização para minha filha, e eles se acertam bem...”, declara uma participante do estudo.

Essa aparente inversão de papéis no que se refere ao consentimento do namo-ro trata-se de uma forma estratégica de iniciar um relacionamento em harmonia com a família, pois esta é sempre zelosa ao se abrir e receber novos membros. Por outro lado, os resultados revelam que uma das muitas queixas dos idosos em relação ao namoro são as tentativas dos filhos de impedirem, de forma direta ou indireta, que os pais se apaixonem e man-tenham um relacionamento com outra pessoa.

Nessa questão emerge o medo, por-que o filho ou a família temem a perda da imagem construída da mãe ou do pai. De igual forma, é difícil para a família per-ceber que o idoso, apesar do envelheci-mento fisiológico, pode se manter jovem psicologicamente, expandindo vínculos, participando de grupos de convivência e mostrando-se receptivo a novos relacio-namentos, uma vez que amar faz parte da vida do ser humano. “A questão é mais saliente quando envolve questões finan-

É preciso muito pouco. A alegria

está muito próxima. Mora no momento.

Velhice é quando se percebe

que não existe no futuro

nenhum evento portentoso por

que esperar, como início da

felicidade.Rubens Alves

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32 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

ceiras, muitos filhos cerceiam o namoro, principalmente da mãe, pois temem que aquele “namorado” que se aproxima irá dilapidar os bens da família. Com os ho-mens é um pouco diferente, eles se mos-tram mais decisivos sobre suas escolhas, o resultado acaba sendo o surgimento de conflitos entre os familiares, que com o passar do tempo também se supera”, con-ta a pesquisadora.

Abaixo o preconceitoÉ preciso substituir crenças, mitos e

tabus relacionados ao envelhecimento, cujas essências são preconceituosas. Sa-ber encarar com maturidade e tranqüi-lidade as mudanças que ocorrem nesse novo momento é a conquista satisfatória nessa fase da vida. Ao procurar novos relacionamentos, seja de amizade ou na-moro, é importante lembrar que “aquilo que procuramos no outro são as mesmas qualidades que eles próprios desejam en-contrar em nós” e que, tanto os homens como as mulheres, podem se sentir inse-guros e ansiosos.

Os estudos evidenciam que relaciona-mentos íntimos mal sucedidos e experi-ências vividas, na vida adulta, de maneira não satisfatória podem determinar certa aversão ao estabelecimento de novos la-ços afetivos na velhice. Essa superação só é possível quando a pessoa se mostra aberta a uma nova possibilidade. Superar estereótipos e aceitar as experiências vivi-das ajudará o idoso a recomeçar sua vida ou a preparar-se para uma nova vida.

DSTs e AIDSDo ponto de vista da saúde, a questão

do namoro na terceira só é preocupante quando se trata das doenças sexualmente transmissíveis, em especial, a AIDS. “Em um das pesquisas desenvolvidas no ano de 2008/2009 constatamos, pelos depoi-mentos, que muitos participantes do es-tudo não adotam medidas de proteção, tais como o uso da camisinha. E por que não fazem isso? Alguns por acreditarem que se estão sendo fiéis a seus parceiros não necessitam de tais medidas, outros, devido a falta de habilidade em manusear

a camisinha”, conta professora Marilene.Entre as desculpas estão a demora

para abrir, demora para desenrolar, cai na cama, têm que procurar ... e nestas ho-ras ninguém quer perder tempo nenhum pois o tempo urge! Para a especialista, isso demonstra que mesmo diante das campanhas, veiculadas na mídia, alertan-do sobre o risco de contaminação, evento que é possível em qualquer idade, ainda é econtrado um segmento da população descrente com as repercussões.

Esta situação alerta para o fato que de as tecnologias não são desenvolvidas pensando nos mais velhos e nas suas difi-culdades. Os fabricantes terão que pensar e projetar a camisinha que seja de fácil uso também pelo idoso, mas a pergunta é: quem fará pressão frente à indústria? Que provocará tal modificação?

“Cada um de nós está fadado a en-velhecer, isso é a única certeza, salvo em situação de agravo ou acidente, com a ve-lhice advém nossas limitações, mas não a vontade de ser feliz e viver saudável”, con-clui Marilene Portella.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 33

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34 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Primeiro de fevereiro. 7 horas da noite. A equipe da Revista Versa estava no apartamento do médico Osvandré Lech para ouvi-lo sobre sua

trajetória pessoal e profissional. De imediato pedimos para que trocasse a formalidade da camisa e da gravata por algo que o deixasse à vontade. Durante a sessão de fotos aproveitamos para começar a nossa conversa.

Por: Taís Rizzotto // [email protected].

A trajetória pessoal e profissional de

Osvandré Lech

Naquele momento, ele, comandado pela equipe, se mostrou bastante aten-cioso. Sempre gentil com a imprensa, Os-vandré, um homem elegante, não deixou pergunta sem resposta. Falou até mesmo sobre seu bom relacionamento com a mí-dia, por vezes motivo de comentários na classe médica. Acompanhado pela esposa e pelos filhos Graciela e Leonardo, o mé-dico adiou uma viagem à São Paulo para receber a Versa em sua casa. Naquela ma-drugada, às 2 horas da manhã ele tinha viagem marcada para a capital paulista. Ah, e eu já estava esquecendo do vinho e dos damascos, ingredientes do cardápio oferecido pela esposa, para a deliciosa en-trevista. Esqueça seus pré-conceitos e co-nheça a história de um homem de origem simples, que foi professor de cursinho para ajudar nas despesas da faculdade e vibrou quando conseguiu comprar seu primeiro carro, um fusca.

Criado no bairro boqueirão, em Pas-so Fundo, Osvandré nasceu em 31 de ja-neiro de 1956. A mãe era dona de casa e o pai, representante de um laboratório far-

macêutico. Osvandré cresceu vendo algu-mas pessoas comprarem remédio de seu pai, fato comum naquela época. E talvez tenha sido justamente aí que começou a surgir a vocação para a medicina. Limi-tadas condições financeiras nortearam a infância de Osvandré. O orçamento vinha de um único salário, o do pai. Ele revela que observando seu passado, criou fundamentos que comandam a sua vida até hoje. “Aqui em casa nós trabalhamos com o seguinte conceito: Esse gasto foi aproveitado? Isso trouxe algum benefício ou foi supérfluo? Entendo que situações de conforto não signifiquem necessaria-mente gastar em exagero” comenta ele. Voltando para a infância, Osvandré disse que enxergar os outros doentes era um fato que realmente o incomodava. De-pois do vestibular para o curso de medi-cina veio outro desafio, pagar a faculdade e manter as despesas. Foi com a ajuda do salário como professor de geografia do cursinho GAMA, que Osvandré conse-guiu uma renda. “Não precisei fazer cré-dito educativo, o meu pai, com muito tra-

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 35

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36 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

balho, conseguia pagar a mensalidade. Mas todos os demais gastos que envol-viam a minha pessoa eu tinha que pagar. Como era uma época em que o dinhei-ro tinha um valor diferente, no final do quinto ano da faculdade o meu dinheiro ajudou na compra de um Fusca, branco, ano 78. O carro é inesquecível na minha memória, eu lembro até da placa, GA 1378” comenta. Depois que estávamos há praticamente uma hora fotografando,

DesafiosA palavra desafio, lhe persegue. Osvandré parece ser um homem

que gosta de encarar os desafios de frente. Formou-se em medicina pela UPF. Foi aluno da quinta turma da Universidade. “Ter dado aula em cursinho me permitiu perceber o mundo da educação. Me transformei em um educador. Foi uma das esquinas da minha vida. Perdi a inibição de falar em público. Eu não era tímido, mas tinha limitações na hora de me comunicar”, conta.

TrajetóriaOsvandré está formado há 31 anos. É medico ortopedista, uma

das 51 especialidades oferecidas pela medicina. É super especialista em cirurgia do membro superior, o que envolve mão e ombro. É o atual presidente da sociedade brasileira de ortopedia e trauma-tologia. É o secretário da IBSES - International Board of Shoulder and Elbow Surgery - Junta Internacional de Cirurgia de Ombro e Cotovelo. Para atuar nesse seleto grupo foram selecionados 8 profis-sionais, dos 5 continentes.

A profissão“Se eu não fosse médico, eu seria um publicitário. Há um publi-

citário sempre produzindo alguma coisa dentro de mim. Mas amo a minha profissão. Ser médico é penetrar na alma humana e entender as suas limitações. Desfaço a proposta de endeusamento de médico. Me considero um médico bem sucedido, apesar de saber que é im-possível acertar sempre. Ao contrário dos demais médicos, quando comecei a frequentar congressos, eu mostrava alguns erros, nunca tive essa inibição, de escondê-los. Isso criou um respeito grande pela minha pessoa. Quando você, como médico, acha que só o seu trata-mento está adequado, você já parou no tempo. Cabe sempre buscar.”

sentamos para que eu pudesse fazer algu-mas perguntas bastante pontuais sobre sua vida. Ele me contou que não costu-ma usar roupas informais, “meu formato ideal é estar sempre de gravata”, revela. O médico falou, ainda, que há 22 anos promete para a esposa que irá aprender a fazer um churrasco, “estou devendo essa para a Mari”. Sobre sua relação com a mídia ele fala que gosta de ser um pessoa pública e que isso não lhe incomoda.

Ter dado aula em cursinho me permitiu perceber o mundo da

educação. Me transformei em

um educador. Foi uma das esquinas

da minha vida. Perdi a inibição

de falar em público.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 37

Vinhos“Adoro vinho. Tomo vinho duas vezes ao dia. No meu aniversá-

rio combinei com os convidados o seguinte: quem quisesse me tra-zer um presente, teria que ser uma garrafa de vinho. É democrático e não custa muito caro. Na foto ao lado estão as garrafas que o médico recebeu de presente dos amigos. Em baixo estão as rolhas das garra-fas abertas durante o pequeno período de dois anos.”

Postura profissional“Estou sempre uma hora e meia atrasado. É assim mesmo. É

muito compromisso em um dia só. Sou inquieto pelo bom resulta-do. Costumo telefonar para todos os meus pacientes operados, todos mesmo. Acredito que um telefonema também sirva para mostrar o cuidado que um ser humano está tendo com o outro.”

Frustrações“Tenho algumas frustrações, assim como todo mundo. Uma de-

las é não ter realizado diagnósticos que depois, ao estudar, reconheci que o problema não era exatamente aquele que eu estava pensando. As outras frustrações são aquelas que se referem à maioria dos brasi-leiros. É preciso de um sistema de saúde mais justo. Ver uma cirurgia agendada para janeiro de 2012 me incomoda. Me sinto limitado.”

IOT - Instituto de Ortopedia e Traumatologia

“Essa relação com o IOT perdura por toda a minha vida profis-sional. Eu iniciei no IOT em setembro de 1959 a convite dos douto-res Bertol, Gouvêa e Saggin. Estou lá até hoje. Sou diretor do depar-tamento de ensino e pesquisa. O IOT é uma instituição reconhecida internacionalmente. Recebe ortopedistas de mais de 10 países.”

Entrevista sobre a trajetória pessoal de Osvandré Lech:Como conheceu a Marilise, sua esposa?

Foi no final de 1985, quando ela que-brou o pé jogando vôlei na universidade. Atendi-a no IOT. Meses depois encontrei-a numa festa, quando conversamos sem o compromisso da relação médico-paciente. O namoro engatou mesmo somente depois do meu retorno do treinamento em cirurgia do ombro na Universidade de Columbia, Nova Iorque, no início de 1987. Quando percebi que ela era a mulher da minha vida, passamos do namoro ao casamento em dois meses.

É pai da Graciela de 18 anos e do Leo-nardo de 16 anos. Em que eles muda-ram a sua vida?

Filhos exigem constante renovação da relação. Eles passam com incrível rapidez pelos diferentes estágios, recém-nascido, infância, pré-adolescência, adolescência, pré-adulto... As propostas, experiências, in-teração, expectativas são diferentes em cada fase. Os filhos nos ensinam muito também. É do meu sócio José Saggin a expressão: “Como você mudou depois do nascimento da Gra e do Leo...!” Sim, eles mudaram a minha vida, para melhor.

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38 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Como pai, quais são suas principais preocupações? A mais importante é que cada um tenha a sua própria

identidade e auto-estima preservada. Aliás, uma boa auto--estima é solução para quase tudo na vida, pois evita danos nas diferentes fases da vida. Conhecer limites, entender

a importância das oportunidades, reconhecer os “perigos da vida” com-

pleta o pacote. Repi-to com frequência que “cada um es-creve a sua própria biografia”.

Como é o tempo para a família com todas as suas atividades profissionais?

Qualidade do tempo sempre foi mais importante que quantidade. Temos convívio normal, refeições com diálogo, via-

gens fascinantes, busca em conjunto para

a melhor solução dos problemas do dia-a-dia.

Tem 64 livros já editados, muitos com enfoque histó-rico sobre Passo Fundo. Como é desvendar a história da sua cidade?

A história de Passo Fundo foi melhor pesquisada so-mente nos últimos 10 anos. Imagine você que o melhor resgate ainda era o de Antonino Xavier e Oliveira, escrito para o centenário da cidade...! Fico feliz com o que já te-mos. A Academia de Letras, o Acervo Histórico Regional, e a UPF realizaram muito pelo nosso resgate histórico.

Aos 55 anos, o que esse médico ainda deseja alcançar?Tenho projetos simples, aqueles que são possíveis de

serem realizados. Saber ficar abaixo do próprio nível de incompetência é uma necessidade. Espero manter por muito tempo ainda esta dissociação entre a minha idade e a maneira como interpreto e vivo o meu dia-a-dia.

Na sua biblioteca, percebe-se o amor aos livros, se-jam científicos ou de cultura geral. Também existe uma paixão por livros raros...

Em 1543, um médico belga chamado Andreas Ve-salius, depois de dissecar secretamente corpos humanos, pois era proibido pela Inquisição, desenhou à mão sete livros de anatomia humana chamado “De Humanis Corpori Fabrica”, na Universidade de Pádua, Itália. Este trabalho mudou o rumo da medicina e ele ficou conhe-cido como o “pai da anatomia”. Somente em 1847 que as gravuras passaram a serem impressas nos livros; antes disso havia somente livro-texto. Ou as gravuras eram adi-cionadas no final do livro, pois a produção era manual... Isto mudou a história da editoração. Como não valorizar esta cultura universal! Dentre os livros raros que tenho em casa se encontra um dos 300 exemplares do primeiro livro escrito no mundo sobre cirurgia do ombro, em 1934 por E. Codman, um clássico da literatura mundial de 1703 de Miguel de Cervantes, e um dos primeiros livros sobre medi-cina geral impresso no Brasil, de 1814. Verdadeiros tesouros...

Você não se importa em ser uma pessoa pública, tem uma boa rela-ção com a imprensa...

Realmente não me importo. Leio muito sobre pessoas. Aprendo com entrevistas e notícias. Gosto de participar ativamente da vida da cidade e suas instituições. É uma questão de estilo. Por isso não me importa ter maior vi-sibilidade. Ela é uma consequên-cia do que se faz e não um objetivo.

Tenho projetos simples, aqueles que são possíveis

de serem realizados. Saber ficar abaixo do próprio nível de incompetência

é uma necessidade.

38 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 3910º andar do Villa Vergueiro Hotel, Rua Lava Pés, 1000 - Passo Fundo/RS

Reservas para festas e reuniões empresariais pelo fone: (54) 3045.1000

A excelência da gastronomia internacional contemporânea, adega dos melhores rótulos do velho e novo mundo, vista panorâmica e ambiente climatizado, são detalhes que tornam o

restaurante Casa Rosada o melhor lugar para comemorar seus grandes momentos.

Page 40: Revista Versa Edição 07

40 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

A Lazanhete de Legumes faz par-te de um premiado trabalho que lhe valeu a indicação para trabalhar em Biarritz, na França, onde permane-ceu por três anos. Ela homenageia os imigrantes italianos que chegaram a Carazinho por volta de 1880. O prato usa legumes do dia-a-dia da culinária italiana e é uma entrada que pode ser servida acompanhada de bruschettas (como apresentado na foto) ou de um bouquet de salada verde.

Culinária internacional ao alcance do seu prato

Uma receita premiada e outra com inspiração francesa. Para você servir bem em um momento especial, o Chef de Cozinha Internacional, Diógenes Hoffmann, do Restaurante e Buffet La Maison by Chef Evani Lemos, escolheu receitas que fazem parte direta de sua história de formação e de sua ligação com a cidade Carazinho/RS, de onde é natural.

O Chef também revela que, du-rante sua estadia na França, encon-trou muita semelhança dos costumes brasileiros com os dos franceses da “campagne” (campanha) e acabou especializando-se em cordeiros, vi-telas e carnes de caça. De volta à sua terra, não encontrou dificuldade para encontrar produtos de qualidade e que viabilizassem a execução de belíssimos pratos. Exemplo disso é esta receita de Filé mignon de cordeiro de leite.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 41

Ingredientes: ◆ 1 Berinjela ◆ 1 Abobrinha Italiana ◆ 1 Tomate paulista ◆ 1 Filé de Aliche ( em conserva ) ◆ 60 gr de queijo parmesão ◆ 30 gr de farinha de rosca ◆ Azeite de Oliva Extra-virgem ◆ Sal e pimenta do reino

Preparo:- Faça um recheio misturando em um processador a farinha de rosca,

metade do queijo parmesão, aliche e um fio de azeite e reserve.

- Corte os legumes em “rodelas” de 5 cm de espessura e tempere-os com sal e pimenta.

- Em uma frigideira bem quente coloque 5 ml de azeite de oliva e grelhe os tomates, as berinjelas e as abobrinhas, em separado, por tipo de legume e dos dois lados.

- Em uma forma coloque uma fatia de berinjela, sobre esta uma de tomate e sobre a de tomate uma de abobrinha, repita mais uma vez a partir da berinjela, sendo que entre cada legume deverá haver um pouco de recheio.

- Sobre o último legume, a abobrinha, salpique queijo parmesão.

- Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus até o queijo gratinar.

Modo de Servir:- Salpique orégano ou qualquer erva de sua preferência sobre a lazanhe-

te e o seu acompanhamento podendo ser ele um bouquet de salada de folhas verdes ou bruschettas.

Lazanhete de Legumes

Chef de Cozinha Internacional,

Diógenes Hoffmann,do Restaurante e Buffet La Maison by Chef Evani Lemos, traz a experiência francesa para a elaboração de seus pratos

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42 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Ingredientes: ◆ 180 a 200 gr de filé mignon de cordeiro de leite ◆ 1 Abobrinha Italiana ◆ 200 gr Cebola ◆ 50 ml de caldo de galinha ◆ 10 gr de manteiga bem gelada ◆ 50 ml de vinho branco seco ◆ 10 ml de mel ◆ Azeite de Oliva Extra-virgem ◆ Sal e pimenta do reino

Preparo:- Compota de cebola: descasque as cebolas e corte-as em rode-

las muito finas. Pré-aqueça uma panela grossa e coloque um fio de azeite e após este esquentar adicione as cebolas. Tampe a panela e mantenha o fogo muito baixo e mexa o seu conteú-do de tempos em tempos evitando que ele grude no fundo da panela até que a coloração seja um caramelo. Tempere com sal e pimenta e reserve.

Filé Mignon de Cordeiro de Leite

- Corte as abobrinhas em “rodelas”de 5 cm de espessura e tem-pere-as com sal e pimenta.

- Em uma frigideira bem quente coloque 5 ml de azeite de oli-va e grelhe as abobrinhas dos dois lados e reserve.

- Tempere os filés mignon com sal e pimenta a gosto.- Em uma frigideira bem quente coloque 5 ml de azeite de oli-

va e grelhe os filés de todos os lados e os reserve. Deglace a frigideira com o vinho branco e após o álcool for totalmente evaporado adicione o caldo de calinha e deixe reduzir. Adi-cione o mel e mexa rapidamente para o molho ficar homogê-neo e reserve.

- Leve o filé mignon e a abobrinha ao forno pré-aquecido a 200 graus somente para recuperar o calor.

Modo de Servir:- Corte as rodelas de abobrinhas ao meio conforme a foto e

pouse-as sobre o prato pré-aquecido, sobre estas a compo-ta de cebola que deverá ter sido aquecida na própria panela e sobre esta compota os filés mignon. Aqueça o molho na frigideira e coloque a manteiga gelada e mexa rapidamente para homogeneizar e dar brilho ao molho e com uma colher sirva-o em cima de cada filé e em volta das abobrinhas.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 43

Aqui você escolhe a massa, o molho e os ingredientes.O resultado é uma refeição saborosa e totalmente personalizada.

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44 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e conheci-mentos. É preciso entender o mercado, o público que se deseja atingir e pla-nejar bem o negócio. E é para auxiliar neste processo que o Sebrae atua, já que uma boa gestão considera estratégias de marketing, fluxo de caixa controlado e passa, também, por muita criatividade e inovação.

“Recomendamos, além de todas as assessorias, palestras e capacitações, que o empresário possa fazer também para avaliar a sua necessidade de de-senvolvimento, o teste do mapa de suas competências: que são as técnicas, es-tratégicas e comportamentais”, explica Maria Martins da Silva Meyer, gerente regional do SEBRAE Planalto.

Hoje em dia, é comum a vontade de empregados deixarem seus cargos subordinados e partirem, com força e determinação, para a abertura de um negócio próprio. Porém, não é somente “com a cara e a coragem” que se dá início à vida empresarial. Sem a

devida orientação, o sonho pode se transformar em um pesadelo e o investimento acaba indo por água abaixo.

Empreender:o desafio do sucesso

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 45

TécnicasCompetências que fazem parte da ati-

vidade operacional de seu negócio: pro-dução, processos, controles das finanças e dos materiais, vendas e distribuição. Enfim, todos os aspectos práticos do dia--a-dia.

EstratégicasSão competências referentes a sua vi-

são sobre o mercado e tendências, e sobre as mudanças que impactam seu negócio. Diz respeito à forma como você explora as informações disponíveis no mercado sobre associativismo, análise e planeja-mento, gestão de pessoas, marketing e outros conhecimentos. Tem a ver com o modo como você pensa sobre seu negó-cio.

O EMPRETEC serve para quem quer descobrir o seu perfil empreendedor quanto para avaliar os pontos fracos e virtudes de um empresário já estabele-cido. É uma metodologia vivencial, que permite a experiência na prática de ne-gócio e ajuda a trabalhar as característi-cas mais deficientes ou reforçar as que o empreendedor/empresário é muito bom. Depois colocar no papel a idéia de um novo negócio ou da expansão de um já existente por meio da formulação de um Plano de Negócios.

“Portanto, para tornar um negócio realidade, é preciso perfil empreende-dor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios”, ressalta Maria.

Despertar, reunir informações, conhecer

sobre a atividade, consultar a viabilidade e por último registrar.

A maioria dos empreendedores fazem o caminho

inverso – registram um negócio para

depois estudar a sua viabilidade o que

o leva a ter grande chance de não ter

sucesso.

ComportamentaisCompetências que facilitam seu re-

lacionamento com outros empreendi-mentos, com fornecedores e clientes. É a maneira de empreender, negociar e lide-rar pessoas e equipes. Essas competências estão ligadas à sua forma de ser e de inte-ragir. Enfim, fazem parte de sua postura diante dos negócios e de seu comporta-mento como empreendedor.

Com esta avaliação será possível tra-çar um plano de desenvolvimento a fim de obter melhores resultados nos seus ne-gócios. (O teste é para empreendedores e empresas de todos os portes e pode ser acessado no site www.sebrae.com.br.)

Descubra seu grau de empreendedorismo

Algumas perguntas e dicas para o em-preendedor são importantes, como por exemplo:

- Que negócio abrir? Algumas opções para descobrir quais são as atividades que mais se identificam com o perfil de cada um é fazer o EMPRETEC (seminário de 6 dias, onde são exploradas 30 caracterís-ticas empreendedoras em qualquer negó-cio) e depois realizar uma Oficina de Pla-no de Negócios, para avaliar se o negócio é viável ou não, antes de implementá-lo.

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46 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Assessoria individualizadaA gerente regional SEBRAE Planalto

diz existir disponível e de forma perma-nente, para o empreendedor/empresário que quer se planejar para um novo empre-endimento ou expandir o já estabelecido, algumas ferramentas simples e muito efi-cazes para a gestão dos pequenos negócios, como por exemplo: Assessorias individuais em plano de negócios, crédito, marketing, financeira, gestão de pessoas, orientação e registro de empreendedor individual, bus-sola SEBRAE. Consultorias em plano de negócios para implantação e expansão de negócios, gestão financeira, mercadológica, logística, marketing e recursos humanos. Oficinas de planejamento estratégico, fluxo de caixa e de gestão de projetos. Palestras sobre temas como empreendedorismo, ino-vação e competitividade, financeiro, gestão de pessoas, crédito, franquias, importação e exportação, entre outros. Cursos com os se-guintes temas, focados no empreendimento nascente e já estabelecido: financeiro, ven-das, estoques, produção, projetos, pessoas. Seminário EMPRETEC. Todas ações são altamente subsidiadas pelo SEBRAE.

O empreendedor deve reunir algumas das seguintes características:. Estar sempre em busca de oportunidades. Iniciativa. Persistência. Comprometimento. Exigência de qualidade e eficiência. Correr riscos calculados . Saber estabelecer metas. Buscar informações. Planejar e monitorar sistematicamente. Capacidade de persuasão e de formar rede de contatos. Independência e autoconfiança

Dificilmente uma pessoa reunirá todas estas características em perfeito equilíbrio, mas é importante estar consciente

de quais são suas qualidades e deficiências.

O empreendedor pode contar com o Sebrae no ambiente online por meio do site www.sebrae-rs.com.br onde

encontra o Programa Negócio Certo, entre outras capacitações e no atendimento

presencial por meio de suas unidades de

atendimento. Em Passo Fundo, na Rua Uruguai, 1180, das 9h às 18h, sem fechar ao

meio-dia.

Page 47: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 47

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48 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Fabiana Rezende // [email protected].

Duas décadas de

Cuidados desde o primeiro contato serão fundamentais para uma vida de alegrias entre você e seu bichinho de estimação

Que o cão é o melhor amigo do homem não resta dúvidas: o convívio entre eles vem desde 10 mil anos atrás quando os lobos eram aliados nas caçadas em busca da sobrevivência. Porém, saiba que os primeiros canídeos originaram-se há 50 milhões de anos atrás. Os lobos, dingos, chacais e coiotes (cães primitivos) evoluíram, foram domesticados e hoje são representados por diversas raças e mestiços.

companheirismo

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 49

Atualmente, o cão é um companheiro fiel ao homem em qual-quer parte do mundo. Com a vida moderna, as pessoas estão mais isoladas em suas casas e muitas vezes moram sozinhas, o convívio com um animal de estimação tem sido bem vindo. “Porém, não adianta termos cães, gatos e outras espécies em nossa companhia sem saber de particularidades que são importantes para que eles vivam felizes e saudáveis em nossa companhia”, ressalta a médica veterinária, professora do Curso de Medicina Veterinária da Uni-

versidade de Passo Fundo e doutoranda em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Stella de Faria Valle.

A professora ressalta que antes de adquirir um cãozinho ou um gatinho algumas questões sempre devem ser debatidas entre os membros da família. “Não adote ou compre um cãozinho ou gati-nho por impulso. Temos que saber se estamos dispostos a enfrentar os desafios que eles nos propõem durante o tempo em que convi-vem conosco”, disse a veterinária.

18 anos de vidaUm cão, dependendo da raça, pode durar até 17-18 anos, e os gatos, em alguns casos,

podem ultrapassar essa expectativa de vida. Por esse motivo, sempre é preciso estar atento para alguns cuidados de cada fase de vida do cãozinho ou gatinho. Os cuidados, aliados ao carinho vão elevar a qualidade e a expectativa de vida para que você e o seu grande amigo vivam grandes momentos juntos.

FilhotesOs cães são considerados filhotes até os 7-8 meses de idade (cães de pequeno porte) e 12-14 meses

de idade para cães de grande porte. Antes de adquirir um filhote é preciso pensar que ele vai crescer! Todos são muito graciosos e brin-

calhões e são capazes de nos conquistar apenas com um olhar ou uma brincadeirinha. Mas cuidado! É preciso avaliar se o espaço em que será criado é suficiente para uma boa qualidade de vida desse novo membro da família.

Proprietário informado = animal saudávelO filhote deve ir ao veterinário logo quando é adquirido para fazer

uma “orientação pediátrica”. O médico veterinário deverá explicar so-bre a alimentação (quantidade, freqüência), vacinas, vermífugos, con-trole de pulgas e carrapatos, banhos, passeios, brinquedos e doenças que podem acometer os filhotinhos.

“Os problemas mais verificados nos consultórios é a falta de in-formação do proprietário e isso pode colocar em risco a vida frágil do cãozinho ou gatinho”, explica Stella.

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50 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Veja os cuidados que você deverá ter com seu bichinho de estimação:- Realizar as vacinas contra doenças infectocontagiosas por

um médico veterinário. Os filhotes são muito susceptíveis a essas doenças e, portanto o esquema de vacinação deve ser seguido à risca e registrado na carteirinha de vaci-nação do filhote. No caso dos gatos, a recomendação é a mesma;

- Controlar os parasitas através de exame de fezes e ver-mífugos específicos para cães e gatos. Algumas doenças podem ser transmitidas para o homem, então é muito importante que se tenha o controle periódico sempre, principalmente quando o cão ou o gato vivem muito pró-ximos das pessoas da casa;

- Alimentar com ração de qualidade e específica para filho-tes. Existem no mercado vários tipos de rações e o médico veterinário irá indicar uma que estará de acordo com o porte do cão. A alimentação de qualidade nessa etapa de vida fará com que o filhote se desenvolva com saúde, por-tanto, vale a pena investir num produto de qualidade;

- Escovar os dentinhos de leite. Como os humanos, o cão-zinho e o gatinho trocam para dentição permanente ape-nas uma vez na vida. Nos cães a mudança ocorre a partir dos 4 a 5 meses de idade e nos gatinhos, aos 4 meses de idade. É importante que a hora de escovar os dentes seja descontraída, como uma brincadeira para que o filhote vá se acostumando com essa higiene. Se os dentes des-de filhote forem bem cuidados, o cão ou gato não sofrerá conseqüências graves no futuro;

- Estimular os comandos de obediência através de brinca-deiras. A fase de filhote é a fase do aprendizado do cão ou gato. Nesse momento é preciso fazer com que gastem energia, ganhe carinho e atenção, mas principalmente educar o filhote a obedecer e respeitar os membros da família. “A propósito, o conceito de respeitar para ser respeitado também se aplica aos cães e aos gatos. Os en-sinamentos de comer no pratinho específico, dormir na caminha, fazer as necessidades no jornal ou na caixinha de areia (no caso dos gatinhos), não danificar objetos, chamados e comandos devem ser feitos nessa etapa da vida do cão ou gato”, explica Stella.

Em determinados casos, os

treinamentos de obediência

e adestramento devem ser realizados

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 51

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52 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

A maioria das mulheres tem desejo que o dia tenha bem mais do que 24 ho-ras para conseguir dar conta das tarefas de seu cotidiano. Sem considerar ainda que a bagunça provoca muita falta de espaço e perda de dinheiro. “A boa notí-cia é que em nosso favor estão surgindo novos serviços e tecnologias favorecendo nossa vida neste aspecto organizacional do ambiente doméstico”, diz a personal organizer e consultora em Organização Doméstica, Lucia Gorgen.

Por: Fabiana Rezende // [email protected] e lazer.

OrganizaçãoSinônimo de bem estar e de economia de tempo e dinheiro

Quem de nós ainda não perdeu tempo procurando algo que não sabe onde colocou? Ou comprou um produto que tinha em casa por não visualizá-lo na prateleira? Saiba que organizar nossa casa e seus ambientes, provoca uma revolução em nosso cotidiano e melhora, muito, nossa qualidade de vida!

Para ajudar você a eliminar a desorganização, Lucia preparou uma lista de dicas simples, que farão a diferença em sua casa. Veja:- Planeje sempre suas tarefas no dia anterior;

- Arrume sua cama, assim que levantar, isto dá sensação de que o quarto está já organizado;

- Organize o café da manhã em duas bandejas: uma que contenha os itens que devem permanecer na geladeira (iogurte, frios, leite, frutas, margarina, etc) e outra com os itens que podem ficar no armário (açúcar ou adoçante, cereais, xícara, prato e talheres, etc). Esta prática agiliza o inicio de seu dia porque com as duas bande-jas você coloca tudo na mesa;

- Estabeleça um lugar para cada coisa em todos os ambientes da casa, colocando tudo aquilo que mais usa em locais mais visíveis e próximos do local onde o objeto é utilizado. Por exemplo: talheres usados no preparo de alimentos devem estar na primeira gaveta do balcão da pia da cozinha, chaves perto da porta e assim por diante;

- Abuse no uso de objetos organizadores como cestas, baús e caixas decoradas por toda a casa, mas especialmente nos locais onde se produz algum tipo de lixo. Eles organizam e decoram ao mesmo tempo.

52 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 53Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 53

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54 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

- Na parte principal ou mais acessível do guarda-roupa devem ficar apenas as roupas da estação em curso, isto é, aquelas que estão em uso;

- A organização deve favorecer a visibilidade de todas as peças que ali estão;

- As lingeries, meias e cuecas devem ser colocadas em gavetas com colméias e/ou dobradas adequadamente, com técnicas específicas, para que ao abrir a gaveta, possamos vislumbrar peça por peça;

- Roupas fora de uso devem ser guardadas em local menos acessível como partes superiores de guarda-roupas em sacos de tecido ou space bags;

- Padronize os cabides e se houver problema de espaço priorize cabides cromados e emborrachados, colocando no máximo duas peças por cabide;

ESPECIAL: GUARDA-ROUPAA personal organizer destaca um lugar especial da casa que sempre precisa estar organizado: o guarda-roupa ou closet. “Pesqui-

sas demonstram que usamos apenas 20% das roupas que possuímos. O restante (80%!) fica ocupando lugar e estagnando energias”, conta Lucia.

Então, para dar um up no astral, aqui estão as orientações para este espaço:

- Organize as peças pelo tipo e cores. Este detalhe produzirá uma sensação de bem-estar ao abrir seu guarda-roupa;

- Roupas que não usamos no último ano, devem ser separadas para reciclar, doar ou descartar;

- Toalhas de banho e roupas de cama devem ser dobradas com seus respectivos pares;

- Calçados que são de outra estação também precisam ser guardados em caixas transparentes e que permitam a entrada de ar, evitando danos;

- Para evitar o mofo, durante o inverno, distribua barras de giz escolar em todos os espaços do guarda-roupa;

- Deixe longe as traças colocando folhas de louro ou saches de lavanda em seu guarda-roupa.

Page 55: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 55

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Page 56: Revista Versa Edição 07

56 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Por: Raísla Girardi // [email protected].

Janeiro e Fevereiro são meses que vão muito além de férias, viagens e carnaval. É nessa época que as mais cobiçadas semanas de moda começam. Nova Iorque, Milão, Paris e, é claro, Londres . As capitais que inspiram, e por que não, respiram moda, tornam-se centro das atenções assim que as luzes acendem, a música toca e a primeira modelo entra na passarela. Ali nasce uma tendência, e muitas vezes, faz-se a história. Mas Londres vai além, ao mesmo tempo que incita, é desafiada a inovar, a se diferenciar, o que faz com que seus estilistas sejam mais ousados e criativos.

A London Fashion Week (18/2/2011 a 23/2/2011), contou com a presença da poderosa editora da Vogue América, Anna Wintour. Também das atrizes Rachel Bilson e Kate Bosworth, da modelo Kate Moss, e de uma das fashionistas mais queridinha do planeta, Alexa Chung.

E quais foram as apostas para o Outono – Inverno 2011/2012, das marcas e estilistas mais consagrados?

Mulberry: inspirada pelo filme “The Fantastic Mr Fox”, a diretora criativa Emma Hill propôs ao público uma coleção baseada em tradicionalismos ingleses, como pesca e caça. Muitos bolsos em calças e casacos, botas e tons sóbrios como cinza, marrom e vinho, fizeram a transação das atividades em questão para peças luxuosas. Tentando quebrar o clima pesado que essas cores carregam, o rosa pink e azul turquesa foram as escolhas da marca, para o próximo inverno. Uma das grandes apostas para a próxima estação, são as saias e vestidos longos, as quais foram vistas tanto com jaquetas sportwear, quanto com blusas delicadas.

Versa passeia por Londres, e aproveita o frio que faz na cidade, para mostrar as tendências do próximo inverno. Acompanhe conosco o que aconteceu em uma das semanas da moda mais esperadas, e confira quais são os lugares imperdíveis para compras, nessa capital que é um show à parte!!!

Gigante da

Moda

Mulberry

Matthew Williamson

Burberry

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 57

Burberry: a poderosa marca reservou o Kensington Gardens, um belíssimo parque londrino, para a apresentação de sua coleção. A trilha sonora foi mais um ponto forte do show, e contou com músicas de artistas como Lesley Gore e a bri-tânica Adele. A Burberry reafirma que o militarismo vai continuar em alta, e o expõem em casacos repletos de abotuaduras e ombros marcados. Abusando das cores, foi visto na passarela vermelho, verde abacate, laranja e azul. Casacos e ca-saquetos de mangas volumosas divertiram a coleção, mas mostrando o seu lado luxuoso, foram vistas aplicações de pele em golas, mangas e coletes. Para encerrar o desfile, preto e branco e muita feminilidade. Cintos em forma de laço marcando a silhueta foram um charme a parte. A cereja do bolo se deu na entrada final, onde todos os modelos vestiram uma capa de chuva transparente, para passar pela neve que a marca fez cair no local.

Matthew Williamson: Mesclando o preto e o cinza com vermelho, rosa e laranja, Matthew Williamson foi inspirado pelo trabalho de Francisco Infante--Arana, um pintor Russo que faz extravagantes instalações e as fotografa em pai-sagens naturais. Williamson também apostou em pele, tanto em casacos como em saias. A ousadia da inspiração, tornou-se delicada e chique, estampas foram graciosamente postas em blusas e vestidos, fazendo com que as peças não sejam apenas usáveis, como desejáveis. Ana Beatriz Barros representou o time de mode-los brasileiras em desfiles internacionais.

Notas:Junto com a Semana da Moda, muitas marcas aproveitam para selar parceria,

trazendo para dentro de seu espaço físico, ainda mais clientes.Foi o caso da Topshop, H&M e Liberty.A marca inglesa Topshop, apostou em workshops com profissionais, como o

próprio estilista da marca, David Koma, que esteve no local para responder a per-guntas do público consumidor, e contar um pouco de sua trajetória ascendente no mundo da moda.

Já, a H&M, lançou em parceria com o jornal The Daily, uma edição especial, contando tudo o que aconteceu na London Fashion Week, atraindo os clientes para o interior da loja.

E a famosa Liberty, em parceria com a LOVE Magazine, organizou um evento com o top estilista Alexander Wang. Dia 21/2/2011, foi o dia para “conheçer Ale-xander Wang”, dizia o convite. O estilista, além de jovem e super ativo, foi extre-mamente atencioso com todos no local, e em primeira mão, contou para a Versa que a aposta dele para a próxima estação é: INDIVIDUALIDADE.

É impossível passar por Londres, sem prestar atenção em como a moda in-fluencia esse local. A liberdade de expressão faz com que cada um se mostre de uma forma única e diferente, fazendo dessa capital, um misto de personalidades expostas sem medo, em plena luz do dia. Não há quem julgue escolhas, ou dite o que é certo e errado na hora de vestir, é talvez por isso que os britânicos tenham um senso de estética tão belo e singular, não precisando se escorar em semanas da moda para ser notada, precisando apenas... existir!

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58 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Em Londres você não pode perder...

1.TopshopA Topshop é uma loja britânica de fast fashion, com estilo chic

street wear, é aclamada por jovens que estão sempre de olho nas últi-mas tendências.

2.HarrodsNão passar pela Harrods em Londres é quase imperdoável. A loja,

que vende desde batons até obras de arte e talheres de ouro e prata, serve para alegrar os olhos e entristecer o bolso. Como lá, são vendidos apenas artigos de luxo, o preço é salgado, mas vale a pena conferir. Há também praça de alimentação, e pasmem, uma filial da Pâtisserie Ladurée, a fa-mosa confeitaria francesa, que introduziu o recheio nos macarons, e por isso é considerada a melhor fabricante dos mesmos.

3.Portobello RoadÉ em Portobello Road que um dos mais tradicionais mercados

londrinos acontecem. Lá, inúmeras antiguidades, desde jóias à qua-dros e móveis são vendidas. Há uma incrível variedade de comidas

de diferentes países, e é claro, lojas de roupas e acessórios, contando também com alguns brechós que vendem Chanel, Fendi, Gucci, entre

outros. Aproveite para conhecer a beleza de Notting Hill.

4.Camden TownConhecida por ser um lugar mais “rock’n’roll”, e por ser lá onde

mora a polêmica cantora Amy Winehouse, Camden Town é excên-trica. O mercado localizado num antigo estábulo é ponto de encontro para garimpar roupas vintage a preço acessível.

Page 59: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 59Buenos Aires Johannesburg Los Angeles Marbela Paris Punta del Este São Paulo

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Page 60: Revista Versa Edição 07

60 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

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Page 61: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 61

Por: Taís Rizzotto // [email protected].

Aprenda sobre marketing pessoal!

Aprenda a se valorizar!

A Revista Versa foi conversar com o professor Dr. Verner Antoni, sobre marketing pessoal. Uma área que promete crescimento. Em primeiro lugar descubra suas competências. Depois, coloque-as em prática. Sucesso, dinheiro, bem estar, motivação profissional e qualidade de vida. Tudo isso pode estar mais perto de você!

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 61

Verner Antoni Graduação em Administração de Empresas

Mestre em Administração com ênfase em Marketing

Doutor em Engenharia da Produção com ênfase em Gestão e Sistemas

Professor da UPF

Page 62: Revista Versa Edição 07

62 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Em linhas gerais, o que é o marketing? Primeiro temos que entender que marketing não é pro-

paganda ou vendas, mas sim uma área da administração de empresas, que auxilia as pessoas, profissionais e organiza-ções, a identificar oportunidades no mercado, desenvolver estratégias, ações e comportamentos que venham a atender um determinado público, de forma que sua marca ou imagem seja percebida como a melhor opção em relação a marcas ou profissionais e empresas que atuam no mesmo contexto. Dessa forma temos que ter clareza daquilo que queremos enquanto pessoa e quem queremos atender, seja em relações pessoais e profissionais, com uma enorme capacidade de ouvir os anseios e expectativas dos outros e daí atendê-los, dentro de nossas competências ou mesmo buscar competências necessárias para tanto. Ouvir sobrepõe o falar. Pensar sobrepõe o agir.

Desde quando o marketing trabalha com esse conceito de marke-ting pessoal?

Empiricamente sempre se trabalhou essa capacidade de desen-volver relacionamentos e não simplesmente transações em nível pessoal. Atualmente com o aumento de profissionais que atuam na área de prestação de serviços e por consequência com o aumento da concorrência entre eles, se tornou mais efetivo no dia a dia e mesmo, em estudos acadêmicos. Hoje, em todos os setores temos vários profissionais, e mesmo em setores como a engenharia, por exemplo, no qual ocorre uma demanda maior que a oferta, os profissionais, melhor preparados, no que tange a capacidade de desenvolver relacionamentos, e com vasto conhecimento técnico, conseguirão ter os melhores empregos e clientes.

Quais as principais características do marketing pessoal? • Ética• Espíritoempreendedor• Contestar• Autodidatismo• Flexibilidade• Capacidadedesuperarfrustrações• Reinvenção• Autocrítica • Aprendizagemconstante• Parceriaentre“Marcas”(Formadoresdeopinião)• Proatividade,ousejaseramarca“VocêS.A”,comcomporta-

mentos junto a atores pessoais ou profissionais, que construam uma “Sólida Rede de Relacionamentos” através da qual conse-guira se posicionar e acima de tudo se diferenciar.

Quais as principais orientações que podem ser colocadas em prática por profissionais de dife-rentes áreas?

“Seguir à risca o conceito que não basta vender ou convencer as pessoas de sua impor-tância, mas sim cons-truir de forma sólida um conceito ou imagem que

atenda as características citadas anteriormente.

O que não pode ser praticado no marketing pessoal? A idéia de que apenas vender basta. Temos que evitar promo-

ter o que não podemos cumprir, pois quando somos escolhidos como profissionais vendemos apenas uma expectativa que irá se consolidar quando atendermos o nosso interlocutor cumprindo o que prometemos. Isso é essencial para construir e manter relacio-namentos. Nenhum profissional ou empresa conseguirá se manter no mercado sem um sólida rede de relacionamentos.

Hoje muitos profissionais, principalmente artistas, possuem um profissional que cuida de sua imagem...

No meio artístico é muito comum e a tendência é que outros profissionais busquem isso, contudo, não adianta ter um profissio-nal que cuide de sua imagem, sem ter clareza de qual é seu público alvo e de que comportamentos pessoais deve adotar que venham a preservar sua imagem. Tudo é uma questão de autoconceito.

Tem algum caso que você pode nos citar como exemplo, de uma pessoa pública que conseguiu reverter de algum prejuízo a sua imagem a partir de lições aprendidas com o marketing pessoal?

Ronaldo Fenômeno. Até, porque, sua imagem vale muito para os patrocinadores e o conceito positivo é muito forte. Isso permitiu sobrepor os incidentes que abalaram sua imagem. A maior lição é que para construir uma imagem precisamos de muito trabalho, comportamentos e ações positivas e que sustentem esse conceito, mas para destruí-la basta um único erro.

Tenho projetos simples, aqueles que são possíveis

de serem realizados. Saber ficar abaixo do próprio nível de incompetência

é uma necessidade.

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Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 63

Fazer as unhas é muito mais que um bom hábito de saúde.É tão importante quanto a escolha do traje e da

maquiagem.

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Page 64: Revista Versa Edição 07

64 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

Confira as diversas maneiras de presentear

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Page 65: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 65

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Page 66: Revista Versa Edição 07

66 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine

3096 DIASNatascha Kampusch

Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança em 2 de março de 1998, aos 10 anos, foi sequestrada a caminho da escola. O sequestrador - o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil - a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias. Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico ...

A BATALHA DO APOCALIPSEEduardo Spohr

Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desa�ou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final...

A PIRÂMIDE VERMELHARick Riordan

Os irmãos Carter e Sadie Kane vivem separados desde a morte da mãe. Sadie é criada em Londres pelos avós, e Carter viaja o mundo com o pai, o Dr. Julius Kane, um famoso egiptologista. Levados pelo pai ao British Museum, os irmãos descobrem que os deuses do Egito estão despertando. Para piorar, Set, o deus mais cruel...

Dicas de livros

Page 67: Revista Versa Edição 07

Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine 67

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Page 68: Revista Versa Edição 07

68 Fev/Mar • 2011 • Versa Magazine