revista nossa 07
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E MAIS:Do mundo para o Pará Estrangeiros se rendem aos encantos da terra e fixam raízes
IR: advogado Paulo Ivan Borges fala como encarar esse leão
Diário de Viagem: Florença Paraense vive como turista na bela cidade italiana
VAMOS LÁ, TURMA! Atividades físicas em equipe ganham força nas ruas e ainda promovem a amizade
Edição 7 Ano II
2 nossa! a revista do seu condomínio O atacarejo da sua famíliaO atacarejo da sua família
Em breve,você vai aproveitar
de casa ou do trabalho!o Belemzão
Em breve,você vai aproveitar
de casa ou do trabalho!o Belemzão
ISSO É UM GRANDE BARATO!ISSO É UM GRANDE BARATO!ISSO É UM GRANDE BARATO!ISSO É UM GRANDE BARATO!
CA
nossa! a revista do seu condomínio 3O atacarejo da sua famíliaO atacarejo da sua família
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4 nossa! a revista do seu condomínio
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42Capa
Vamos lá, Turma!
Índice10
14
22
27
56
3348
65
10
14
22 27
33
48
56
Estilo & consumo............................................................
Coluna Cult....................................................................
Coluna Decoração ........................................................
Coluna Cirurgia Plástica..................................................
Coluna Oncologia...........................................................
54
55
60
68
70
Reunião de Condomínio:compareça, por favor!
Atividade física em grupo ganha força e proporciona amizades
Bolonha e Pinho:Heranças da Belle Époque
Entrevista:Sec. Segurança Pública Luiz Fernandes
Animais de estimação Estranhos, mas nem tanto
Livros em série: a mania da nova geração
Dica pelo mundo
Do mundo para o Pará
Diário de ViagemFlorença – Itália
Colunas
Informe
nossa! a revista do seu condomínio 7
Fale com a Nossa!
NOSSO LEITOR
Leitor pergunta
DIRETORA EXECUTIVAChristiane Araújo
EDITORA-CHEFEPriscilla CastroDrt I Pa 1587
REPORTAGENS E PRODUÇÃOTylla Lima
ASSISTENTE DE PRODUÇÃOMário Costa
FOTOGRAFIAS Bianca ViégasMário Costa
PROJETO GRÁFICODheremi ValeTony Mattos
ESTAGIÁRIOSGeovany Dias
Ana Branco
ImPRESSÃOGráfica Halley
A revista Nossa! sabe como é bom uma
conversa próxima e aberta. Por isso, convidamos você
que mora nos condomínios de Belém, Ananindeua
e Marituba, a sugerir, comentar e contar pra nossa
equipe sobre os assuntos que acontecem no dia a
dia dos moradores, na vizinhança. Queremos saber
também quais as notícias que você gostaria de ler
aqui na revista Nossa! E mais se você fez uma viagem
inesquecível, conte como foi no nosso Diário de
Viagem.
Com sua ajuda queremos estar mais perto de
quem lê a Nossa!
Contamos com você!
Razão Social: Christiane A. Santos Editora Versátil Comunicação CNPJ: 34.915.157/0001-69End.: R. Pariquis, 3001 / 204Ed. Village Medical Center Cremação - Belém - Pa - CEP: 66040-320E-MAIL: [email protected] [email protected]
Expediente MARÇO/2014Ano IIEdição 7Tiragem: 13 mil exemplaresPublicação bimestralDistribuição gratuita
(91) 3353-6268(91) 8023-5876
PARA ANUNCIAR
Olivar Nylander – Consultor de Marketing Digital
“Dizem que viajar engrandece a alma e eu acredito nisto, pois a maioria das pesso-
as que conheço são simpáticas e de mente aberta. Este mesmo sentimento eu tive
ao ler o Diário de Viagem, do ortodontista Rogério Oliveira sobre a Ásia na revista
Nossa!. Não conheço o Rogério, mas viajei junto com ele a cada linha. Seu relato
torna-se apaixonante por ser livre, não preso às excursões e lugares comuns. O
fato de ter usado a bicicleta e feito a brincadeira de se perder, torna a viagem um
processo não apenas de registrar fotos, mas de imersão na cultura.”
R: Dr. André Melo: A lipoaspiração e a abdominoplastia podem se associar a
inclusão da prótese sem problemas desde que sejam tomadas os cuidados
médicos necessários. O tempo de recuperação ideal para essas cirurgias é de
aproximadamente 30 dias.
Cintia Teixeira – Advogada
“Adorei a entrevista com a atriz Cissa Guimarães. Admiro por ser uma mulher forte.
Na entrevista a gente sente esse teor moderno e decidido da atriz. Gosto muito do
trabalho dela e adorei vê-la na Nossa!. A superação da Cissa é algo que devemos
sempre ter como exemplo.”
Bianca Rodrigues – nutricionista
“Dr. André Melo, tenho 38 anos e estou pensando em fazer lipoaspiração e abdo-
minoplastia total. Gostaria de saber se posso associar à mesma cirurgia o silicone
nas mamas”
É expressamente proibida a reprodução de qual-quer conteúdo, seja texto ou imagem, desta pu-blicação. A revista Nossa! não pode ser responsabilizada por informação incorreta eventualmente publi-cada em conteúdo de anunciante.
8 nossa! a revista do seu condomínio
CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]
É com muita honra que apresento a vocês a Revista Nossa!, edição sete. Mais uma vez trazemos ao nosso leitor assuntos gostosos de serem lidos. Por exemplo, nesta edição, contamos histórias de pessoas que tornaram o Pará a sua casa. Paraenses de coração, que vieram dos lugares mais diversos e se apaixonaram pela nossa terra. Vale a pena conhecer essas histórias.
E um dos motivos que fazem nosso estado, em especial a cidade de Be-lém, ser tão charmosa e atraente, é sua beleza arquitetônica. Os palacetes Bolonha e Pinho, que compõem a paisagem da cidade das mangueiras, tam-bém são assunto desta edição.
E é claro que não podemos deixar de falar sobre um assunto polêmico dentro dos condomínios em geral: as reuniões. Se você tem dúvidas sobre a importância das assembleias para a harmonia e organização de onde você mora, não pode deixar de conferir nossa matéria sobre as Reuniões de Con-domínio.
Para os jovens, vamos mostrar uma moda que está mudando os rumos
desta geração: os livros em série. Se você não conhece ou quer saber mais, não deixe de ler a matéria sobre o assunto. Tem ainda uma matéria especial sobre as práticas esportivas em grupo. Conhece? Não? Ganhe estímulo com os nossos entrevistados.
Gostaria de reiterar que a Revista Nossa! é nossa. Então, adoramos ter a participação dos condôminos para que assim façamos uma revista sempre com a Nossa! cara. Visite nosso novo site:www.portalrevistanossa.com.br e dê sua opinião, faça perguntas, conte sobre seu condomínio, enfim, o espaço é todo nosso. Tem ainda nossas redes sociais: @aRevistaNossa no Twitter e facebook.com/Portalrevistanossa. Esperamos vocês por lá!
Então agora é só entrar e se aconchegar, porque a casa é Nossa!Conte conosco. A Revista de condomínio é sua! É NOSSA!.
nossa! a revista do seu condomínio 9
O seu condomínio é parte indispensável na
Revista Nossa! A revista é feita para informar e levar
entretenimento de qualidade para nossos leitores.
Você, síndico, é nosso grande parceiro nessa
comunicação com os moradores dos condomínios de
Belém, Ananindeua e Marituba. Contamos com você
para nos informar e dar sugestões.
Queremos ainda conhecer os funcionários do seu
condomínio que se destacam, aqueles atenciosos que
fazem a diferença pela competência e dedicação ao
condomínio.
CONDOMÍNIO PARCEIRO
PERfIl ADMINIstRADOR E sÍNDICO
Condomínio Água Cristal
Nome:
Ezequias da Silveira Cavalcante
Função: Administrador
Tempo na função: No condomínio Água Cristal há 8 anos
com 20 anos de experiência em condomínios
Atribuições: Gerenciar as demandas estratégicas (dos Diri-
gentes do condomínio); Táticas (Comandar o funcionamento
completo dos setores operacionais envolvidos) e operacionais
(direcionadas e emanadas dos 68 colaboradores diretos, de 06
empresas contratadas/ terceirizadas)
Atuação: Formar uma boa equipe e conquistar o apoio e o
comprometimento dos dirigentes (sindico, subsíndicos e con-
selho fiscal) e atuar proativamente nas soluções necessárias.
Desafios: Lidar com a diversidade de opiniões e de perso-
nalidades; fazer cumprir as regras quando não há 100% de
comprometimento dos atores envolvidos na vida do condo-
mínio com estas e atuar como mediador de contendas entre
condôminos.
Condomínio Lago Azul
Nome:
Ana Célia da Costa Carmo Saraiva
Função: Gerente Administrativo
Tempo na função: Recebi a proposta e estou há 6 meses
na função no condomínio Lago Azul, mas antes fui gerente do
Condomínio Cidade Jardim 1 por 2 anos e 3 meses.
Atuação: Assessoria a diretoria, gerenciamento de equipe e
serviços terceirizados, supervisão de processos operacionais,
avaliação de resultados, gerenciamento de bens patrimoniais e
materiais de consumo, supervisão de processos operacionais,
providências e meios de atividades desenvolvidas em confor-
midades com as normas e procedimentos de qualidade, segu-
rança, meio ambiente e saúde.
10 nossa! a revista do seu condomínio
L evar o animal de estimação para área
de lazer, convidar amigos para um
churrasco, tomar banho de piscina, sa-
ber o horário limite para as festas e discutir reformas e
investimentos, todas essas questões são situações de
interesse dos moradores de condomínio.
A melhor forma de regulamentar e discutir as
regras do condomínio é a participação nas reuniões
de moradores com o síndico. A assembleia geral pode
ser convocada pelo próprio síndico ou pelos mora-
dores. “Os motivos para uma reunião ser convocada
varia muito, vai de questões relacionadas às normas
setoriais até o assunto de inadimplência. Os princi-
pais pedidos são obras e reparos no condomínio e as
reclamações geralmente têm relação com o barulho
nas áreas de lazer”, diz o síndico Haroldo Valente, do
Edifício Rio Tâmisa.
A participação nas reuniões de condomínio é
livre e espontânea e o ideal é que seja realizada a
cada três meses. Mas isso depende de cada condo-
mínio avaliar a necessidade de marcar os encontros.
A personalidade dos moradores é diferente e
como não há como mudar isso, cabe ao presidente
da mesa, responsável por conduzir os trabalhos da as-
sembleia, organizar a reunião da maneira mais obje-
tiva possível. Deve pontuar as questões que estão em
debate; dar e cortar a palavra dos que se manifestam,
e colocar em votação os temas sujeitos a deliberação.
Caso não haja consenso sobre determinado
assunto, recomenda-se ao presidente da mesa que
apresente, de forma imparcial à assembleia, a ques-
tão em debate e coloque-a em votação para delibe-
ração. Agindo assim, as reuniões serão mais dinâmi-
cas, produtivas e com o passar do tempo, os demais
condôminos também se sentirão estimulados a partici-
par e decidir o destino do seu patrimônio.
As regrAs de condomínio são discutidAs e decididAs em reuniões que Acontecem pArA mAnter A ordem e
melhorAr A convivênciA entre os morAdores
nossa! a revista do seu condomínio 11
“Muitas pessoas não costumam dar sugestões, se aco-
modam e não dão importância. Além do mais, muita
gente só vai quando é para discutir um problema seu,
mas as reuniões têm que ser para levar melhorias que
valorizam o condomínio e para promover a socializa-
ção entre os moradores”, afirma o morador Rodolfo
Kalume, que faz questão de estar sempre presente nas
reuniões do seu condomínio.
Todos que moram em um condomínio devem
estar atentos que a participação nas reuniões significa
a preservação do seu patrimônio e do seu bem-estar.
E para uma boa harmonia de seus interesses, pedidos
e o bem estar de todos que moram em condomínio,
procure saber a agenda de reuniões e participe. “Estar
presente nas reuniões faz com que na prática, o mora-
dor domine o condomínio, no que se refere à tomada
de decisão e gestão das contas”, completa Haroldo.
Administração de CondomíniosSe faz com transparência, qualidade e preço justo.
Visite nosso site: www.servconcondominios.com.br Fones: (91) 3245-0818/4107-1003/3346-0870
A servcon administra, organiza e gerencia condomínios em todo o estado do Pará.Total assessoria operacional, contábil, financeira, departamento pessoal e recursos humanos. Completo departamento
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NÓS TRABALHAMOS A VALORIZAÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO!
NÓS TRABALHAMOS A VALORIZAÇÃO
•Há síndicos, assim como alguns inquilinos
(que não possuem direito a voto nas reuniões), que
buscam obter junto aos proprietários, procuração
para votar nas assembleias condominiais. É uma prá-
tica legal, mas algumas assembleias limitam o número
de procurações para evitar que um mesmo procura-
dor, portador de várias procurações, possa decidir so-
zinho (ainda que representando vários condôminos),
as questões do condomínio.
•Prática de participação direta do condômi-
no na assembleia geral. O morador pode realmente
estar impossibilitado de participar da assembleia, mas
quer apresentar sua posição e seu voto em relação a
determinado assunto. O voto escrito deve ser encami-
nhado ao síndico para que este, no momento oportu-
no da assembleia, leia o voto deste condômino.
O uSO DE PROCuRAÇõES
VOTO ESCRiTO
12 nossa! a revista do seu condomínio
nossa! a revista do seu condomínio 13
14 nossa! a revista do seu condomínio
“Entre os tantos destaques históricos,
são monumentos falantes. Possuem em si nar-
rativas irrefutáveis, oferecendo aos especta-
dores um registro da sociedade, narrativas
descritas principalmente através de sua de-
coração”, a observação é da historiadora da
Arte, Rosa Arraes. As características remetem
a dois palacetes Pinho e Bolonha, constru-
ções históricas que guardam a memória de
uma Belém antiga e de ostentação.
nossa! a revista do seu condomínio 15
O Palacete Pinho foi construído no ano de
1897, foi sede de muitos eventos sociais na épo-
ca em que a região respirava o desenvolvimen-
to trazido pela economia do látex. O projeto da
construção foi do engenheiro Camilo de Amorim e
o dono do imóvel era o comerciante português An-
tônio José de Pinho. “Belém era naquele momento
a capital que o intendente Antônio Lemos sonhara,
ou seja: a ‘francesinha dos trópicos’, para suprir os
novos hábitos da classe emergente, foram cons-
truídos prédios luxuosos, como os cafés e as lojas
de artigos importados diretamente da Europa, tudo
colocado em prática em um curto período de tem-
po”, ressalta a historiadora.
Os palacetes eram residências cons-truídas para receber políticos da época, assim como artistas famosos de festas e saraus. Os eventos eram realizados com a finalidade das personalidades visitarem Belém.
PALACETE PINHO
16 nossa! a revista do seu condomínio
PALACETE BOLONHA
Já o Palacete Bolonha começou a ser
construído em 1905, ficando pronto em 1915. O
proprietário era o engenheiro paraense Francisco
Bolonha, que após uma viagem a Paris trouxe para
Belém diversos materiais para a sua edificação e
decoração. O engenheiro construiu o palacete
como um presente para a esposa, a pianista cario-
ca Alice Tem-Brink, que resistia em se mudar para
Belém. O prédio possui características do Ecletis-
mo, com predomínio de ornamentos Art Nouveau,
retratando a Belle Époque, expressão francesa que
quer dizer “Bela Época”, quando a Amazônia era a
maior produtora de borracha do mundo.
Para suprir os novos hábitos da classe emergente, foram construídos prédios luxuosos, como os cafés e as lojas de artigos importados diretamente da Europa, tudo colocado em prá-tica em um curto período de tempo”, ressalta a historiadora Rosa Arraes
nossa! a revista do seu condomínio 17
Duas residências construídas com anseios de tam-
bém receber políticos da época, assim como artistas famo-
sos de festas e saraus, que ocorriam nas duas residências.
Os eventos eram realizados com a finalidade das persona-
lidades visitarem Belém. “Os dois palacetes foram construí-
dos com a intenção de dar destaque aos seus proprietários,
então eles eram sinalizadores visuais na cidade e permitiam
à elite uma distinção social”, afirma Arraes.
Mas passado o longo período de riqueza e desenvol-
vimento, os dois palacetes foram abandonados e ficaram
em péssimo estado de conservação após a morte de seus
donos e herdeiros. O Pinho, por exemplo, passou por um
tempo de abandono, virou até depósito. Foi considerado
patrimônio histórico nacional em 1986. Ficou fechado por
um tempo e quase esquecido.
Recentemente, a Prefeitura de Belém, apresentou o
projeto “Palacete das Artes”, que destina o Pinho como sede
de atividades voltadas às artes, como música, dança, lite-
ratura, fotografia etc. O local ainda deve passar por uma
inspeção antes de iniciar a recuperação e ser reinaugurado
para o novo espaço.
18 nossa! a revista do seu condomínio
O Palacete Bolonha ficou abandona-
do por anos. Em 1997, a Prefeitura de Belém
com a posse do prédio realizou a restauração
e ele foi aberto à visitação pública no ano de
2000. Apesar disso, o local ainda precisa de
cuidados e aguarda recurso federal para o
projeto de um Museu – Casa de Época, em
memória a Belle Époque, bem como o Memo-
rial Francisco Bolonha.
Duas obras grandiosas e históricas
que ainda guardam a memória da capital
paraense de um período áureo e de grande
desenvolvimento. Tamanha riqueza justifica
as variadas construções antigas no centro de
Belém. Vivos ainda por suas restaurações, os
palacetes estão sendo projetados para man-
ter acesa a lembrança de uma época impor-
tante da economia do estado do Pará e de
costumes europeus na Amazônia.
º As janelas são um dos maiores detalhes
das duas construções, funcionavam como uma
moldura de quem se debruçava nelas, por isso
eram tão decoradas;
º Além do Francisco Bolonha e sua esposa,
também foram proprietários do palacete: Arman-
do da Silva Chermont, Enéas Lalor Barbosa, Antô-
nio Supresto Fonseca e, finalmente, a Prefeitura
Municipal de Belém;
º Há relatos que em 1982, a família Pinho
leiloou objetos do palacete como lustres de cris-
tal, ferragens, louças e móveis de época, além de
materiais de reposição como azulejos e ladrilhos;
º As duas residências recebiam políticos e
artistas conhecidos da época, grandes festas e
eventos eram realizados;
CURIOSIDADES
nossa! a revista do seu condomínio 19
Terceirização de motociclistas
Entrega de pequenos volumes
Entrega de medicamentos (Única empresa paraense de courrier, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para realização desse serviço)
Primeira empresa paraense especializada no serviço de transporte e entrega
de encomendas, que há 10 anos consolida suas atividades com um trabalho
de extrema responsabilidade, realizado por uma equipe de colaboradores
(motoristas, motociclistas e ciclistas), devidamente qualificada, treinada,
uniformizada e equipada.
Principais serviços
20 nossa! a revista do seu condomínio
Todos nós podemos ajudar a combater o desperdício e preservar o meio ambiente. Pequenas mudanças de hábito fazem a diferença:
Economize energia
• Desligue o aparelho se
não houver ninguém as-
sistindo; a noite use o re-
curso timer para desligar
quando dormir.
• Evite deixar os equi-
pamentos em stand-by
(modo de espera). Desli-
gue os aparelhos da to-
mada quando não estive-
rem sendo usados;
• use ao máximo luz natural
abrindo bem janelas, corti-
nas e persianas;
• Não deixe o aparelho
“dormir” carregando. Retire
da tomada quando a bate-
ria estiver carregada.
• Feche a torneira quan-
do se ensaboar e procure
reduzir o tempo do banho.
Economizar água também
é importante.
• Lâmpadas e iLuminação
• TeLevisão
Celular, câmera e notebook
• Chuveiro eLéTriCo As lâmpadas fluorescentes
são mais eficientes que as
lâmpadas comuns.
• Evite o uso de benja-
mins. O acúmulo de liga-
ções na mesma tomada
pode causar o seu aque-
cimento e aumentar as
perdas elétricas;
Informe
nossa! a revista do seu condomínio 21
• Não deixe a porta aberta sem
necessidade ou por tempo pro-
longado;
•Não forre as prateleiras, pois
isso dificulta a circulação de ar;
•Não use as serpentinas atrás do
aparelho para secar panos de
prato e roupas.
Fonte: Eletrobras
Ilust
raç
ão
Dh
tere
mi V
ale
• Desligue-o quando o am-
biente estiver desocupado;
•Não deixe monitor, im-
pressora, caixa de som, es-
tabilizador e outros acessó-
rios do computador ligados
sem necessidade.
• Evite o calor do sol no
ambiente, fechando corti-
nas e persianas;
• Mantenha janelas e por-
tas fechadas quando o ar
condicionado estiver fun-
cionando;
• ar CondiCionado
• GeLadeira e freezer
• CompuTador
Revista Nossa! Quais os programas da atual gestão da
Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social para a redução da criminalidade na capital e
no interior do Pará?
Sec. Luiz Fernandes: Desde 2011, estamos tomando
uma série de medidas estruturantes, que passam pela
melhoria da infraestrutura do sistema de segurança,
pela mobilidade operacional, pela adoção de políticas
de prevenção da violência e da criminalidade, pelo
firme combate ao tráfico de drogas e pela redução
da impunidade.Quanto à infraestrutura, conseguimos
colocar em prática um amplo campo de ações, que
vão desde a construção de novas unidades até a
revitalização de diversos espaços de atendimento. No
aspecto da mobilidade, trocamos a frota de veículos
dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, sendo
mais de 1.700 veículos, entre carros e motocicletas,
sem contar a frota de seis helicópteros, um avião
que está por chegar e 23 lanchas adquiridas pelo
tesouro estadual e algumas por meio de convênios.
Ressalto que todos estes veículos estão equipados com
rastreamento eletrônico.
No caminho da prevenção, uma série de po-
líticas públicas de inclusão social, capitaneadas pelo
Pro Paz, estão dando oportunidades de capacitação
profissional para jovens, promovendo atividades cul-
turais e esportivas, sempre em áreas de vulnerabilida-
de social, o que tem contribuído para a diminuição
dos índices de criminalidade. Tendo em vista que uma
grande quantidade de crimes violentos ocorre em tor-
no da questão das drogas, o sistema tem aprimorado
e intensificado seus esforços no combate ao tráfico de
entorpecentes e as apreensões têm subido significa-
Luiz Fernandes - secretário de estado de segurança PúbLica e deFesa sociaL
EM ENTREViSTA A NOSSA! ELE FALA SOBRE O ATuAL CENáRiO DE SEguRANÇA E ViOLêNCiA NO PARá E SOBRE iNVESTiMENTOS.
fotos: Bianca Viegas
Entrevista
nossa! a revista do seu condomínio 23
tivamente, fazendo com que as prisões por tráfico de
drogas cheguem a representar algo em torno de 40%
do total.
Revista Nossa! Em outubro de 2013, a Segup deu iní-
cio ao Projeto Piloto do Programa de Redução da Cri-
minalidade. Qual é o objetivo do programa e ele já
apresentou resultados?
Sec. Luiz Fernandes: O Programa de Redução da Cri-
minalidade, o PREC, segue uma metodologia que vem
sendo bastante utilizada por empresas, mundialmen-
te, no auxílio ao cumprimento das estratégias destas
organizações e visando o seu alinhamento com as
atitudes das pessoas no ambiente interno de traba-
lho. O PREC é uma ferramenta baseada em gestão
por processos e gestão por resultados, planejada e
coordenada, com vistas à obtenção de resultados
desejados e previamente estipulados na redução da
criminalidade.
Neste primeiro momento, o programa está
sendo executado pelas Polícias Militar e Civil, super-
visionado e orientado pela Secretaria de Estado de
Segurança Pública e Defesa Social, sendo estruturado
em um organograma composto por um Comitê ges-
tor, Corpo Técnico, Órgão Central, Órgão de Suporte,
Coordenadorias Colegiadas de Regiões Integradas de
Segurança Pública (Risps) e Coordenadorias Colegia-
das de áreas integradas de Segurança Pública (Aisps).
O PREC tem seis características principais,
que são a responsabilização territorial, a integração
policial, a adoção de indicadores e metas, a contra-
tualização, o sistema de monitoramento e alertas e,
finalmente, os planejamentos e ações. Os primeiros
resultados começam a ser notados na própria cons-
trução dos planejamentos e na execução das diversas
operações finalísticas dos órgãos do sistema. isso foi
uma grande modificação, pois houve a percepção,
por parte dos profissionais, da importância do forta-
lecimento das parcerias institucionais e também da
aproximação com a comunidade. O projeto piloto ini-
ciado em 2013 teve seus resultados medidos já neste
mês de janeiro, quando foram determinadas as metas
para o primeiro semestre de 2014.
Revista Nossa! Secretário, qual a sua avaliação das
áreas onde foram instaladas as Unidades Integradas
Pro Paz (uiPPs)?
Sec. Luiz Fernandes: A avaliação geral da atuação do
sistema a partir das UIPP’s é bastante positiva. Já foram
concluídas unidades nos municípios de Belém (Seccio-
nal do guamá), Viseu, Santa Bárbara do Pará, São Se-
bastião da Boa Vista, Ananindeua (Distrito industrial),
Cachoeira do Arari, Jacareacanga, Marapanim (Ma-
rudá), Piçarra, Santarém (Nova República) Dom Eliseu,
Placas e São Miguel do guamá. Também estão em
fase final de construção UIPP’s nas localidades de Al-
meirim, Altamira (Castelo de Sonhos), Belém (Tapanã),
Bragança, Bujaru, iguarapé-Açú, Novo Repartimento,
Ourém, Canãa dos Carajás, Palestina do Pará e Portel.
Outras 41 UIPP’s já foram licitadas e com as obras ini-
ciadas. Até o final de 2014, serão 72 novas unidades.
As UIPP’s estão se transformando em uma refe-
rência positiva para a população, enquanto modelo
que é composto por diversos órgãos, como as Polícias
Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defen-
soria Pública, o Centro de Perícias Científicas “Renato
Chaves”, além das áreas que trabalham políticas so-
ciais no governo, como o Programa Pro Paz, que tem
o condão de inserir jovens em situação de risco em
atividades profissionalizantes, lúdicas, de lazer, isto é,
tem a missão de dar oportunidades de crescimento
pessoal e profissional para jovens carentes, que vivem
em territórios vulnerabilizados por altos índices de vio-
lência e criminalidade. Outro aspecto extremamente
importante desta iniciativa é a criação de Núcleos de
Mediação Comunitária de Conflitos, os quais, com a
ajuda de profissionais das áreas da Assistência Social,
Psicologia, Direito e da própria polícia, poderão ser
Entrevista
24 nossa! a revista do seu condomínio
resolvidos na esfera da própria comunidade. Este mo-
delo é adequado a cada localidade, com o tipo de
demanda e meios disponíveis.
Considerando ainda que as ações da Polícia
Militar e da Polícia Civil se complementam, cuja atu-
ação conjunta completa todo o ciclo da segurança
dado pela prevenção e pela repressão, a construção
de unidades integradas visa o estreitamento inexorá-
vel e cada vez maior entre as polícias, otimizando as
respostas dadas à sociedade. A medida que as dele-
gacias de Polícia Civil forem sendo reformadas, todas
serão adaptadas para o modelo de Unidades Integra-
das Pro Paz.
Houve a inserção de uma série de atividades
irradiadas da uiPP, sendo que, no caso do bairro da
Terra Firme, houve, desde a sua inauguração, em mé-
dia quatro palestras por semana envolvendo a comu-
nidade em assuntos relacionados à segurança públi-
ca, quase 300 oficinas de arte envolvendo crianças e
adolescentes, além de colônias de férias com a par-
ticipação de cerca de 250 jovens, a cada ano. No
campo do trabalho, em 2013 houve uma série de cur-
sos profissionalizantes relativos à mecânica de carros e
motos, pintura predial, eletricista, auxiliar de escritório
e operador de caixa, o que efetivamente abre portas
no mercado de trabalho e os afasta da criminalidade
e da violência.
Revista Nossa! Além da criação das uiPPs, o estado tem
outros projetos que busquem a redução da criminali-
dade?
Sec. Luiz Fernandes: Para garantir segurança pública
adequada à população paraense o governo do Esta-
do realizou significativos investimentos e ações estraté-
gicas que passam a vislumbrar o Sistema de Segurança
Pública e Defesa Social (SiEDS), com a perspectiva de
Estado, abandonando a encurtada visão de governo.
O Planejamento Estratégico integrado do Siste-
ma de Segurança Pública do Estado do Pará, projeta-
do para um horizonte temporal de 20 anos (2013-2032)
inclui, também, o planejamento para os grandes pro-
jetos regionais e à segurança nas fronteiras, sempre
apoiados em cenários prospectivos. Para isso, houve
a utilização de um sistema informatizado de gestão
estratégica, que possibilita o acompanhamento da
execução do Plano Estratégico, a revisão e o monito-
ramento da estratégia, o monitoramento de portfólios,
programas e projetos e dos processos de inteligência
estratégica.
É possível vislumbrar uma perspectiva promissora, tendo em vista que as políticas públi-cas relacionadas à prevenção e repressão da violência e da criminalidade estão se conso-lidando.- Sec. Seg. Pública Luiz Fernandes
nossa! a revista do seu condomínio 25
Por se tratar de um planejamento de Estado, com visão
totalmente democrática, buscou-se a participação de diver-
sos atores, tanto internos ao Sistema como também externos,
para a sua construção. Neste sentido, houve o envolvimento
de todos os órgãos do Estado e da sociedade civil, que par-
ticipou por meio das audiências públicas, que ocorreram em
diversas regiões paraenses, cujo objetivo foi realizar uma ava-
liação sobre as variáveis que interferem direta e indiretamente
na segurança pública, nos diversos municípios de nosso Esta-
do.
isto posto, podemos verificar que, apesar de o desafio
ainda ser muito grande, é possível vislumbrar uma perspectiva
promissora, tendo em vista que as políticas públicas relaciona-
das à prevenção e repressão da violência e da criminalidade
estão se consolidando. Neste caminho, destacamos as ações
não policiais, mas com foco na segurança, implementadas
pelo Pro Paz, que têm sido importantíssimas para ocupar o
contra-turno escolar e permitir a crianças e adolescentes em
situação de risco vários tipos de oportunidades, que vão des-
de o simples acesso às práticas desportivas e de lazer até a
qualificação profissional, preparando-os para o mercado de
trabalho.
A área da segurança pública, portanto, tem sido in-
crementada em todas as ordens, passando por instrumentos
modernos de gestão e chegando até a atividade finalística de
cada um dos órgãos. O que se vê, então, é um sistema cada
vez mais presente, alerta aos anseios sociais e disposto a ven-
cer o difícil jogo contra a violência e a criminalidade. Com a
participação da população e a efetivação de um verdadeiro
Pacto pela Paz, será possível disseminar a cultura de solidarie-
dade social e cada vez mais arrefecer os conflitos sociais.
Amplie seu conhecimento na prática, se atualizando neste novo cenário que cerca o dia a dia do jornalismo, cada vez mais rápido e dinâmico.
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Entrevista
26 nossa! a revista do seu condomínio
Revista Nossa! Secretário, para o senhor, quais as prin-
cipais causas dos índices de violência no Estado do
Pará?
Sec. Seg. Pública/Pará: Este é um problema de causas
complexas e, como tal, não pode ter uma solução sim-
ples. As respostas, além de também complexas, devem
ser compartilhadas, pois não há como enfrentar este
mal sem a firme participação da sociedade. Também
é preciso reforçar que o modelo de intervenção exige
necessariamente ações não policiais de prevenção da
violência e da criminalidade, pois estas são políticas
públicas que conseguem agir verdadeiramente nas ra-
ízes da questão.
No processo de planejamento da área da Se-
gurança, constata-se que entre os principais fatores
para a deteriorização da ordem pública encontram-se
a disputa por espaço e poder no mercado de drogas
ilícitas, baixa efetividade do Sistema de Justiça Crimi-
nal, carente integração entre os órgãos, desigualda-
de social, pressão dos grandes projetos, invasões de-
sordenadas e o surgimento de aglomerados humanos
sem infraestrutura.
Para fazer frente a isso, é preciso um intenso
trabalho de inteligência Policial em conjunto com a
participação comunitária. Um caminho é a criação
das Redes Comunitárias de Segurança, a exemplo do
que já foi feito com a rede bancária, que poderia ser
perfeitamente adaptada ao Sistema de Condomínios.
Pode-se, por exemplo, integrar as câmeras externas
aos espaços condominiais e ao sistema de monitora-
mento policial, aumentando a amplitude da visão do
sistema de segurança e gerando conforto aos condô-
minos, que sabem que a via à frente está sendo moni-
torada.
Por outro lado, a participação da sociedade
exigindo transparência no trato das coisas e informa-
ções e procedimentos mais céleres também é algo
inescapável.
A comunidade pode acompanhar o trabalho
de todo o Sistema de Segurança e Justiça, verificando,
desde o início dos procedimentos de prisão até a ma-
nutenção deste infrator em uma unidade prisional ou
sua soltura pelo Poder Judiciário, por meio de mecanis-
mos que dêem publicidade aos atos públicos.
Neste sentido, já estamos implantando o Pro-
cedimento Eletrônico (Procel), cujo objetivo é, além
de garantir a celeridade, disponibilizar informações à
sociedade, permitidas pela legislação, por intermédio
da internet.
Finalmente, é importante destacar o serviço
Disque-Denúncia (181), que é um sistema muito efi-
ciente de coleta de informações, que garante o abso-
luto anonimato do denunciante e que tem ajudado no
desbaratamento de uma série de atividades crimino-
sas.
E, neste processo, a participação da socie-
dade é fundamental. Continuamos contando com o
apoio de todos.
Com a participação da população e a efetivação de um verdadeiro Pacto pela Paz, será possível disseminar a cul-tura de solidariedade social e cada vez mais arrefecer os conflitos sociais.- Luiz Fernandes
Pet
nossa! a revista do seu condomínio 27
Um lar com um animal de estimação deixa tudo diferente. A rotina muda e é preciso ter atenção e cuidados com o bichinho, mas... e se ele não for um cão ou um gato?
Pet
28 nossa! a revista do seu condomínio
Regras para criar um animal exótico• Saber se o animal pode ser criado em cativeiro
• Saber se precisa de licença para criação
• Conhecer os hábitos de vida e alimentação
Na casa do estudante Adriano Albuquerque os
mimos ficam para os simpáticos porquinhos da índia.
“Quem me visita acha os porquinhos da índia bonitinhos e
fofos. A maioria das pessoas gosta, eles são bem sociáveis
e cheios de graça”. Adriano cuida dos porquinhos dentro
de um apartamento. A vontade de ter essa espécie de
animal de estimação veio depois de assistir a um filme
na TV. “Achei eles graciosos e bonitos com uma pelagem
impressionante e variada, sem falar nas cores. Comprei
em um pet shop de Belém, havia muitos, mas fiquei só com
um casal para começar”, completa.
A visita à casa de um amigo pode esconder bem
mais que um inofensivo porquinho da índia. Já imaginou
chegar e descobrir que uma cobra é criada lá?
Adriano viu em um filme os porquinhos da índia e quis criar. “Achei eles graciosos e bonitos com uma pelagem impressionante e variada.
É o caso do Ricardo Leão, biólogo, que
tem uma cobra do tipo Jiboia, de 1,65 metros e
cerca de sete quilos, um macho chamado Jibo.
“A minha família não cuida dele, fica apenas aos
meus cuidados. Quando eu viajo, ele vai junto,
adora a piscina na casa de Salinas (risos)”, afirma
Ricardo.
Ele conta que ficou com Jibo para salvá-lo.
“Quando o vi pela primeira vez estava em uma situação
de perigo. Estava sendo atacado por seis pessoas que
usavam paus e pedras para machucá-lo”. Jibo foi
encontrado no município de Capanema. Para ajudar,
Ricardo parou o carro, pegou a cobra e a levou para
o mato, mas por ser um réptil, ele voltou para o asfalto
para regular a temperatura corporal, mas continuou
a ser ferido. “Eu, como biólogo, não podia deixá-lo
lá, certamente iriam matá-lo, não pensei duas vezes:
coloquei no porta-malas e vim para Belém. Notei que
era bem dócil. Levei ao ibama, mas estava em greve,
ele está sendo regularizado agora”, conta.
O biólogo também já cuidou de uma aranha
e como outros donos de animais exóticos diz que eles
são muito queridos e dóceis. Chamam atenção, mas é
preciso ter responsabilidade para tratá-los dentro de
casa. Tem que saber um pouco sobre o animal que
deseja criar. “Eles têm necessidades bem diferentes
e podem morrer por erro na criação. Podem adoecer
se suas necessidades não forem atendidas. Alguns
precisam de licença outros não, mas para qualquer
um dos casos, o dono pode consultar um profissional
e preparar tudo antes de adquirir um, para dar melhor
condição de vida ao animal”, explica a veterinária
Carolina Pereira.
É o que faz Adriano, que tem os porquinhos do
tipo Abissínio e Pelo Curto. Os animais têm tratamento
adequado para que tenham uma vida saudável.
“Estou sempre indo ao ambiente deles para conferir
como estão as coisas, verificando a água e comida.
Comem ração e legumes. Dou banho aos fins de
semana”, afirma.
Não existe só o lado bom ou lado ruim de
cuidar de um animal exótico ou silvestre porque vai da
preferência de cada um. “Eu, por exemplo, também
tenho uma jiboia, mas tenho um cachorro, são animais
diferentes, então vai do perfil de cada pessoa, o
importante é conhecer sobre o animal e procurar um
profissional para orientação”, completa a veterinária
Carolina Pereira.
Artur Freitas Pontes cuida
da Ofélia, uma ovelha
negra de estimação que
tem cinco meses de idade
na sua casa em São Paulo.
A ideia começou
com uma brincadeira
entre amigos na mesa de um bar. Ao contar algumas
histórias, os amigos de Artur começaram a falar que ele
era a ovelha negra da família e da turma. O paulista
então disse que compraria uma. Depois de uns dias
apareceu com o animal em casa. “Ela tem um espaço
reservado, com água fresca e sombra. Além de um
jardim grande onde divide espaço com um cachorro.
Fazemos passeio por alguns pontos de São Paulo. O
mais legal é despertar o interesse das pessoas”, diz
Artur.
Ofélia é um animal tranquilo e carinhoso e se
alimenta com ração específica!
Ofélia a ovelha negra
Eu, como biólogo, não podia deixá-lo lá, certamente iriam matá-lo.” Conta Ricardo Leão que cria
uma jiboia
Pet
nossa! a revista do seu condomínio 29
Entrevista
30 nossa! a revista do seu condomínio
1. A declaração do imposto de renda muitas vezes é um ‘bicho de sete cabeças’, afinal, o que é o imposto de renda e por que é preciso declará-lo?A declaração do Imposto de Renda nada mais é do
que uma prestação de contas que o cidadão brasi-
leiro faz, junto ao seu governo, dos impostos que fo-
ram pagos por ele durante o ano. É como se fosse um
ajuste anual, ou seja, se ele pagou menos imposto do
que era devido, paga a diferença, e se pagou a mais,
recebe de volta corrigido. É uma obrigação decor-
rente de lei e existe em praticamente todos os países
do mundo. Obviamente que o pagamento do imposto
não é uma coisa simpática uma vez que são valores
que são retirados ou mesmo retidos antecipadamente
do bolso dos cidadãos. Por isso mesmo que é impos-
to, ou seja, uma imposição do pagamento ao cida-
dão. Hoje a tecnologia desmistificou muita coisa em
relação à declaração do imposto de renda. A própria
Receita Federal disponibiliza em seu site o programa
para os cidadãos fazerem a sua declaração com se-
gurança e seguindo o passo a passo disponibilizado
no software.
2. Quando deve ser feita a declaração de ren-da?A declaração de imposto de renda deve ser apresen-
tada à Receita Federal até o último dia do mês de
abril de cada ano, relativamente às atividades tribu-
tárias do ano anterior. Após este prazo o contribuinte
estará sujeito a uma multa por atraso de 1% sobre o
imposto devido por mês de atraso ou o valor fixo de
R$ 165,74, o que for maior. No caso de imposto a res-
tituir o valor também será de R$ 165,74.
3. Como é feita a declaração? Tem um local físico ou pode ser feito pela internet?Este ano houve uma mudança. Todas as declarações
Paulo Ivan Borges (OAB/PA 10341) é
advogado, especialista em direito
tributário, sócio do escritório Paiva
& Borges Advogados.
de Renda:
Entrevista
nossa! a revista do seu condomínio 31
devem ser transmitidas via internet. Não há mais a op-
ção de entrega via formulário físico mediante carim-
bo.
4. A declaração pode ser feita de maneira compartilhada, no caso de um casal?Sim. A declaração em conjunto é possível, desde que
o cônjuge ofereça à tributação a parcela de seu ren-
dimento, caso ultrapassado o limite para declarar,
que é um rendimento de R$ 25.661,70 anuais.
5. O que deve ser declarado?Os contribuintes deverão informar todos os seus bens,
direitos, dívidas e ônus reais e os de seus dependentes
que compunham seu patrimônio em 31 de dezembro
de 2012 e em 31 de dezembro de 2013, tanto no Brasil,
quanto no exterior. Também deverão ser declaradas
todas as aquisições e alienações (compras e vendas)
de bens e direitos ocorridas ao longo do ano de 2013.
Finalmente, será preciso informar também todas as dí-
vidas e os ônus reais do declarante e de seus depen-
dentes, existentes em 31 de dezembro de 2012 e 31
de dezembro de 2013.
Dependendo do valor do bem, direito ou dívida, não
é preciso declará-lo.
Veja na lista a seguir o que NÃO precisa ser declarado:
- Saldos de contas correntes e aplicações financeiras
inferiores a 140 reais cada um;
- Bens móveis – exceto veículos automotores (como
carros), embarcações e aeronaves – e direitos de va-
lor unitário de aquisição inferior a 5 mil reais (como
uma joia de 3 mil reais, por exemplo);
- Conjunto de ações e cotas de uma mesma empresa,
negociadas em bolsa ou não, assim como ouro ativo
financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição
seja inferior a mil reais;
- Dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou inferior
a 5 mil reais.
6. Quem é obrigado a declarar o imposto de renda?Quem recebeu rendimentos tributá-
veis cujo valor seja superior a R$ 25.661,70;
- Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis
ou tributados exclusivamente na fonte, cujo valor seja
superior a R$ 40.000;
- Quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital
na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência
de IR;
- Quem realizou operações em bolsa de valo-
res, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
- Quem, no dia 31 de dezembro de 2013, teve pos-
se ou propriedade de bens e direitos, inclusive
na terra nua, de valor total acima de R$ 300 mil;
- Quem passou a condição de residente no Brasil em
qualquer mês e encontrava-se nessa condição em 31
de dezembro;
- Quem optou pela isenção do imposto sobre a renda
incidente de ganho de capital auferido na venda de
imóveis residenciais, cujo produto de venda seja apli-
cado na aquisição de imóveis residências localizados
no País no prazo de 180 dias contados da celebração
do contrato de venda;
- Quem obteve receita bruta em valor su-
perior a R$ 128.308,50 com atividade rural;
- Quem pretende compensar, também no âmbito de
atividade rural, no ano-calendário de 2013 ou poste-
riores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do
próprio ano-calendário de 2013.
7. Quem é livre, ou seja, não precisa declarar?Todos aqueles que não
se enquadrem nas si-
tuações anteriores.
Entrevista
32 nossa! a revista do seu condomínio
8. Como funciona a restituição do imposto de renda? Tudo que o contribuinte pagou a mais ou foi retido
na fonte em valores superiores ao devido, será resti-
tuído pelo governo de forma corrigida, ainda que o
índice de correção escolhido não reflita muito bem a
inflação. As restituições são agrupadas em lotes e são
liberadas mensalmente de acordo com a entrega da
declaração. Quem entregar antes tem a possibilidade
de receber antes a sua restituição. O prazo para en-
trega das declarações este ano iniciou-se no dia 06
de março..
9. Como ter uma restituição maior? - Vale a pena fazer a declaração completa. Ao final
do preenchimento, o sistema informa se você terá im-
posto a pagar ou a receber, tanto no formato comple-
to quanto no simplificado. Aí, basta escolher a opção
mais vantajosa
- Despesas médicas (mensalidades de planos de saú-
de, exames e consultas), devem estar devidamente
comprovadas por meio de recibos. Não há valor máxi-
mo de dedução nessa categoria.
- O limite para gastos com educação é de R$ 2.830,84
por pessoa. Podem ser incluídas mensalidades desde
a educação infantil até a pós-graduação, mas cursos
complementares, como os de idiomas, ficam de fora
- Pensões alimentícias pagas por força de decisão ju-
dicial devem ser declaradas no CPF do filho, tanto por
quem paga quanto por quem recebe
- informe também gastos com obras em casa, incluin-
do custos com material e mão de obra. Com isso, em
caso de venda do bem, o imposto a pagar será me-
nor, pois vai incidir sobre a diferença entre o valor
atualizado e o da venda
É preciso ficar atento também às alterações com os
limites de dedução. O limite anual de dedução por
dependente passou a ser de R$ 2.063,64, enquanto
que o limite de dedução de despesas com educação
passou de R$ 3.091,35 para até R$ 3.230,46 na de-
claração de iR deste ano. Para despesas médicas, as
deduções continuam sem limite máximo, observando
que medicamentos só são dedutíveis se integrarem a
conta hospitalar.
DÚViDAS ADiCiONAiS:
Adolescentes e até adultos se rendem ao fascínio dos livros em série
Para toda geração, sempre há alguma coisa
que marca. Foi assim nos anos 80, com a explo-
são do hardcore, do estilo “physical” de se vestir. O colo-
rido daquela geração teve força na música com grandes
melodias e hinos urbanos. Os ídolos eram Michael Jackson,
Madonna, AC/DC, Metálica e Bon Jovi. Quando chegou
os anos 90, e a geração X se aflorou, veio o grunge, os
jeans rasgados e modelos “oversized” viraram uniforme.
A série Friends, lançada em 1994, é o maior exemplo do
que teria sido aquela geração: cheia de energia, roupas
estilosas e jovens que queriam se divertir. Com a virada
do milênio, a sede pela informação e expansão da World
Wide Web, a chamada “geração Z” viu-se impregnada
pela tecnologia. Tablets, iphones, a realística imagem em
Alta Definição (HD), os jogos em 3D e todo esse aparato
transportaram essa geração para uma espécie de “mundo
cibernético”. Será?
Na contramão de tudo o que parecia ser carac-
terístico da nova era, muitos jovens estão saindo dos ten-
táculos tecnológicos e se redescobrindo na eterna magia
dos livros. Não foi à toa que, em 2005, o pesadelo de ve-
rão da americana Stephenie Meyer tornou-se uma das sé-
ries de livros mais vendidas na história. Os Best Sellers: Cre-
púsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer, narrativas da
jovem isabella Swan e sua paixão dividia por um vampiro e
um lobisomem, tomaram conta da juventude ao redor do
mundo e lançaram mão de um novo estilo de leitura muito
aceito.
No mesmo estilo, outra autora americana também
ganhou a atenção dos adolescentes fascinados por livros
em série: Lisa Jane Smith. Em sua premiada coleção de
Diários do Vampiro, Lisa mostrou que o estilo seriado está
cada vez mais caindo no gosto do público infanto-juvenil.
Amanda Caldeira, estudante de 16 anos, sabe disso. É fã
dos livros e faz questão de deixar claro que adora ler. “Os
detalhes, o jeito como a autora fala dos personagens. Ela
te transporta para vários lugares e também momentos que
são únicos quando se está lendo um livro”, declara Aman-
da.
Tanto ‘Diários do Vampiro’ quanto a ‘Saga Crepús-
culo’ tornaram-se produções audiovisuais. Sucesso nos li-
vros, sucesso no cinema e levaram milhões de jovens ao
delírio. Os livros de ‘Diários do Vampiro’ deram origem à
série de mesmo nome que está na sua quinta temporada
em um canal fechado e já rendeu vários milhões aos seus
diretores.
Sucessos como do bruxo mais querido dos jo-
vens, Harry Potter, mesmo depois de ter sua história
concluída, ainda é um dos preferidos dos adolescen-
tes quando o assunto é livro. Lançado originalmente
em 1997, pela britânica Joanne Kathleen Murray, a
saga ‘Harry Potter’ passou cerca de dez anos aclama-
da nas folhas de papel e, até hoje, falar em livros de
feitiçaria é falar de Harry Potter.
E não tem como falar de livros em série sem
falar na rainha-mãe do estilo: Meg Cabot. Autora de
várias séries, como O Diário da Princesa, A Mediadora
e garoto, Meg é uma referência base no assunto. Es-
tudante de 21 anos, Fernanda Oliveira segue os livros
da autora desde os 15 anos e afirma “Meg tem um
jeito só dela de escrever. Não é uma leitura carrancu-
da. É leve, cheia de encontros e desencontros entre
os personagens, situações cômicas e características
das pessoas com a nossa idade. Eu tenho 21 anos e
ainda me vejo em várias situações que ela descreve
nos livros. Todas as séries são maravilhosas”.
Amanda de 16 anos é fã dos livros em série ‘Diário de Um Vampiro’.
Meg tem um jeito só dela de escrever,diz Fernanda Oliveira que segue os livros da autora Meg Cabot
34 nossa! a revista do seu condomínio
Outro autor que está tomando conta da nova
geração é John Green. O autor americano já lançou
seis romances que viraram leitura da população jo-
vem ao redor do mundo. A temática com teor social
tratada em sua escrita já emocionou milhares de lei-
tores e agora também vai emocionar espectadores,
já que o romance ‘A Culpa é das Estrelas’ também
ganhou versão em filme. Quando perguntada sobre o
que lhe motiva a ler os romances de John green, Pau-
la Castro, 13 anos, afirma: “Os livros do John relatam
histórias emocionantes, bonitas e, acima de tudo, de
amor verdadeiro, apesar de todas as dificuldades. isso
que faz você querer reler várias vezes o mesmo livro.”
Paula conta ainda que já está preparando as próxi-
mas leituras de Green. “Estou lendo ‘A Culpa é das Es-
trelas’, mas já tenho em casa ‘O Teorema de Katherine’
e ‘Cidades de Papel’. Assim que terminar o primeiro já
vou para o próximo”, relata a estudante.
isabela Horan, estudante de 13 anos, gosta da
forma como o autor escreve e do “magnetismo” que
seus livros possuem: “É o tipo de livro que me prende,
que não tem como parar de ler, porque cada página
que eu leio aumenta mais ainda a minha vontade de
saber o que vai acontecer no final”, afirma. A estudan-
te, que sonha em fazer Relações internacionais, diz
que adora ler e explica que os livros de green trazem
uma temática forte, mas que, de alguma forma, faz as
pessoas sorrirem. “isso, provavelmente, é o que mais
me prende à leitura do John: o fato de que as histórias,
mesmo sendo dramáticas, sempre te fazem rir”,
conta.
As amigas Paula e Isabela amam os livros de John Green e já esperam olançamento de “A Culpa é das Estrelas” nos cinemas
nossa! a revista do seu condomínio 35
Acredito que tecnologia nenhuma tira o prazer de ler. A literatura, quando apreciada por todos os sentidos, é insubstituível.
Luana Rodrigues, psicóloga
Assim como Paula e isabela, Júlia Moutinho, estudan-
te de 19 anos, também é fã da leitura do autor americano.
Para ela, “green consegue prender o leitor sem precisar ape-
lar, dramatizar demais. Ele simplesmente conta uma história
com muita propriedade no assunto, de forma tão sutil que
aqueles personagens poderiam existir e serem alguém que a
gente conhece”, ressalta Júlia.
Pelo visto a tecnologia não foi capaz de romper a
relação entre livros e leitores. A psicóloga Luana Rodrigues
ressalta a importância dessa relação e não acredita que a
tecnologia possa ser negativa, desde que usada da forma
correta. “Apesar da juventude atual estar totalmente atrelada
à tecnologia, percebo um aumento expressivo no acervo de
publicações infanto-juvenis. As sagas dos vampiros e de livros
com temáticas específicas para o público teen têm cresci-
do e agradado. Acredito que funcionam como a “porta de
entrada” para o mundo literário, pois nem todos os jovens
cresceram em um ambiente no qual o hábito de ler foi cul-
tivado desde cedo. O acesso à internet, hoje sendo possível
inclusive pelos celulares, pode parecer avassalador enquan-
to possibilidade de informação e entretenimento para este
público. Entretanto, percebo também que
se intensificou o entusiasmo de muitos jo-
vens pela leitura a partir desse conta-
to íntimo com livros que falam de seu
universo utilizando uma linguagem
própria. É obvio que o jovem precisa
ter estímulo. Pessoalmente, por
ser leitora desde muito pequena,
acredito que tecnologia ne-
nhuma tira o prazer de ler. A
literatura, quando aprecia-
da por todos os sentidos, é
insubstituível.
“Green consegue prender o leitor sem precisar apelar, dramatizar demais.” - Júlia Moutinho
36 nossa! a revista do seu condomínio
Cult
Frozen: Uma aventura Congelante
Caetano
12 anos de Escravidão
Luê Soares
Vencedor de dois Oscars (Melhor
Animação e Melhor Canção Ori-
ginal), Frozen traz uma mensagem
especial. Anna e Elsa são irmãs
e, quando pequenas, adoravam
brincar na neve. Mas um acidente,
ocasionado pelos poderes espe-
ciais da mais velha, fez com que
elas fossem afastadas. Anos de-
pois, com a morte de seus pais, as
irmãs precisam aprender a cuidar
de seu reino, Arendell. Elsa torna-se rainha de Arendell e
elas se reencontram. Mas um novo acidente acontece e
muda os rumos desta aventura congelante!
O cantor e compositor aca-
ba de lançar o DVD Multishow Ao
Vivo – Cateno Veloso - Abraçaço. É
o mais recente disco que ganhará
um novo formato com o lançamen-
to da versão vinil, a famosa ‘bola-
cha’ estará nas lojas. Abraçaço é o
terceiro disco de parceria de Cae-
tano com a Banda Cê. A turnê do
show começou pelo Circo Vaodor
no Rio de Janeiro e chega a Barce-
lona (Espanha) e Porto (Portugal).
Em 1841, quando a escravidão
ainda imperava, Solomon Nor-
thup (Chiwetel Ejiofor) conse-
guiu ser liberto. Mas, ao aceitar
um trabalho em outra cidade,
é sequestrado e acorrentado,
e acaba sendo vendido, como
escravo. Ele precisa reapren-
der a lidar com as humilhações
e castigos físicos que recebe
de seus donos. Por 12 anos, e Solomon Northup vive
em condições precárias e exploratórias. O filme que
emocionou o mundo ganhou três Oscars: Melhor Ro-
teiro Adaptado, Melhor Atriz Coadjuvante (para Lu-
pita Nyong’o) e o cobiçado prêmio de Melhor Filme.
De família bragantina ela
nasceu nas batidas do Arraial
do Pavulagem (Luê é filha de
Júnior Soares). Na música se
encontrou com o violino e o
canto. Luê Soares mostra todo
seu talento em trabalhos que
revelam de maneira particular
ritmos como o carimbó, guitar-
rada e zouk.
Informe
38 nossa! a revista do seu condomínio
V ocê se sente útil em poder ajudar as
pessoas.”, resume Sibele Aquino, dire-
tora do grupo Plamax e criadora de
um projeto solidário da empresa pioneira nas regiões
norte e nordeste na transformação e reciclagem de
resíduos e que está há 13 anos no mercado.
Desde 2009, ações solidárias são realizadas
em vários pontos do estado. Funcionários, clientes e
fornecedores apoiam e colaboram para que diversas
crianças e suas mães tenham um dia de muita alegria
em datas comemorativas. um projeto que Sibele por
muito tempo quis colocar em prática. “Eu trabalhei
com crianças desde cedo nas escolas. Depois que
passei a ter uma condição financeira melhor, decidi
criar esse projeto para poder ajudar quem precisa”,
ela explica.
“
Ações de cidadania e lazer proporcionam a crianças e adolescentes uma oportunidade no
bairro do Aurá, em Ananindeua.
Informe
nossa! a revista do seu condomínio 39
A primeira ação ocorreu numa comu-
nidade em Ananindeua, nas proximidades da
sede da empresa, que fica no bairro águas
Lindas. Nos anos seguintes o projeto percorreu
municípios como Abaetetuba e Capitão Poço.
Mas há dois anos, ocorre em Ananindeua. Dia
das Mães, das Crianças e Natal são as princi-
pais datas comemorativas em que o projeto é
realizado.
O Natal de 2013, por exemplo, fez des-
pertar o sorriso no rosto de duas mil crianças e
suas mães na ação que ocorreu na Plamax. En-
tre os serviços oferecidos teve corte de cabelo,
distribuição de lanches, concurso do dança,
onde crianças disputaram quem dançava me-
lhor o tecnobrega, entrega de cestas básicas
às famílias e a tradicional entrega de presentes.
“No dia seguinte, veio até mãe agradecer pelo
corte de cabelo e dizer que ficou mais bonita”,
lembra Sibele.
Informe
40 nossa! a revista do seu condomínio
A cada ano, o número de colaboradores
aumenta. Atualmente, cerca de trinta pessoas
ajudam a organizar os eventos. Os funcionários
se oferecem para participar, clientes e colabo-
radores fornecem produtos para a festa. “Vamos
com as equipes de casa em casa pedindo aju-
da também. A maioria contribui de alguma for-
ma. A vontade de ajudar acaba contaminando
a todos”, diz Sibele.
O projeto pretende levar alegria para
crianças que têm vários sonhos, mas que con-
tam com pouco incentivo pela dura realidade
em que vivem. Para mães que se dedicam aos
filhos com carinho, mas esbarram nas dificulda-
des financeiras de dar o que pedem. Os que
têm tão pouco levam muito de si para as ações.
Sorrisos, alegria e muita disposição para fazer o
bem. Das brincadeiras, todos querem participar.
Informe
nossa! a revista do seu condomínio 41
Não tenho palavras para dizer o
que sinto nas ações. Às vezes fico até triste
porque eu queria poder ajudar mais. Or-
ganizo os eventos com tanto carinho que
cada detalhe que eu faço é como se fos-
se para a festa de aniversário de um filho
meu. As crianças ficam muito felizes nas
brincadeiras, isso nos alegra bastante”,
afirma Sibele.
E a mobilização para as ações de
2014 já começou. As datas comemorati-
vas esse ano serão novamente marcadas
pela ajuda de cada cliente, funcionário,
colaborador e pela comunidade. O pouco
que cada um oferece é transformador na
vida dessas crianças cadastradas no pro-
jeto da Plamax.
Patrocinadores: Norfac, Bolacha Vitória, Baiano Veículos, Carlinho Pereira (Nutrivita), Antônio Marcos, Big Ben, Vando, ACIA / CME, Distribuidora Líder, Ultragaz (Neguinho), Pablo Diego (engenheiro), Rui Begot, Valeria Sato (Espaço Vida Saudável), Silva Lacerda, D’Ellas (Marcieli Carvalho), Alda Lemos (salão), Panificadora do Assis, Panificadora Massa Leve, Claudio Pinheiro, professora Nilce e Comunidade Evangélica Ceifa
A atividade física em equipe ganha estímulo e também proporciona o encontro de amigos. Saiba como a corrida, a patinação e o ciclismo estão juntando gente de diferentes idades e profissões. O empenho aumenta quando se tem um grupo disposto a espantar a preguiça.
A vida saudável invadiu as ruas de Belém. Em dife-
rentes bairros e horários, grupos de pessoas pedalam, an-
dam de patins, skate e correm. São jovens e adultos que
buscam uma vida mais saudável e o melhor, na companhia
dos amigos!
Rafael Peron, advogado de 23 anos, há 8 meses faz par-
te de um grupo de ciclistas que sai em longos passeios pelas
ruas da cidade “Decidimos começar a andar de bike para
ter um esporte para aliar à academia e trazer benefícios à
saúde, nos encontramos uma ou duas vezes por semana. Já
fomos a locais relativamente perto, mas já fomos para mais
longe, como icoaraci”, diz.
O grupo está cada vez ganhando mais praticantes.
Olhando assim, a gente até imagina que o estímulo e a von-
tade de praticar esporte vieram desde criança, mas não. O
Rafael não praticava a sério, mas com o grupo não desis-
tiu. “A companhia dos amigos é sempre um estímulo a mais,
porque um dá força para o outro, além de ser bem mais
seguro”, afirma.
Capa
44 nossa! a revista do seu condomínio
Imagina uma viagem de Belém para Mos-
queiro de patins? Parece uma aventura distante,
mas foi o que o Grupo de Patinadores de Belém
fez no início de novembro! De madrugada, às
duas horas da manhã, 34 patinadores pegaram
a estrada. Foi a primeira vez que Deivid Marques,
conhecido como Bob, de 34 anos, participou de
um desafio assim. A experiência vai ficar na me-
mória. Bob é administrador e sempre gostou de
patinar. “Pelo prazer e a sensação de liberdade
que me proporciona, assim como os benefícios
físicos”, completa.
O grupo de patinadores foi criado por
amigos, hoje somam 2.000 inscritos e têm até um
perfil nas redes sociais para quem quiser fazer
parte. Há dois anos, eles se reúnem sempre às
terças, quintas-feiras e aos domingos em pontos
fixos de Belém. “A patinação com os amigos se
torna melhor para colocar a conversa em dia,
além do que, o estímulo é maior e bem mais pra-
zeroso”, frisa o administrador.
Bob, como é conhecido, diz que patina pelo
prazer e a sensação de liberdade.
Capa
nossa! a revista do seu condomínio 45
uma grande amizade conquis-
tada através da corrida. Foi assim
com a economista Káthia Guer-
reiro, de 45 anos e o seu gru-
po de amigos corredores. Há
9 anos, ela começou a correr
com o incentivo do marido, Nel-
son Guerreiro. “Depois come-
cei a fazer amizades que me
fizeram amar e não desistir
da corrida. Aí você vicia
e percebe que isso lhe
traz muitos benefícios,
como disposição e cor-
po mais esbelto, aí mes-
mo que você não para mais”, diz.
O grupo que acompanha a economista
corre 3 vezes por semana. O preparo é para ga-
rantir também um bom desempenho nas competi-
ções. Káthia já participou de mais de 90 eventos
de corrida, em Belém e fora do estado. Compe-
tições que são pura diversão! O grupo costuma
usar fantasias nos eventos e faz o maior sucesso!
“Procuramos viver nossa vida de maneira criativa
e alegre e levamos isso para a corrida.
A primeira vez foi num evento em São Pau-
lo, colocamos coroa de princesa e brilhos. As pes-
soas até fizeram fila para tirar fotos conosco! Já
nos fantasiamos de princesa, empreguetes, mu-
lher maravilha, criança e etc”, relembra Káthia.
A economista Káthia Guerreiro e o seu grupo de amigas cor-
redoras. Elas circulam pelo país fantasiadas de princesa, em-
preguetes, mulher maravilha, criança.
Capa
46 nossa! a revista do seu condomínio
O professor diz que praticar uma ativi-
dade em grupo é um forte aliado para a frequ-
ência cardíaca aumentar e também melhora
a socialização entre os amigos, que é um forte
estímulo! Foi o que levou o advogado Maurício
Lima, de 36 anos, para mais de 30 competi-
ções de corrida. Depois de muita insistência de
um amigo, Maurício começou a correr primei-
ro entre colegas. O hobby deu espaço a uma
grande coleção de medalhas! O advogado
conseguiu perder peso e ganhar mais disposi-
ção e ainda reencontra os amigos. “É sempre
estimulante correr com os amigos, os eventos
que participamos dentro e fora do estado, são
verdadeiras confraternizações”, afirma.
Esqueça o sedentarismo e pense que
na hora da atividade física vai estar cercado
de amigos! Se a preguiça aparecer junte as
suas forças a eles e se aventure em um esporte
em grupo!
Fazer exercícios é muito importante para manter
a saúde, seja qual for a idade, traz benefícios
para o corpo e gera um bem estar enorme, é o
que garante o professor de Educação Física
e especialista em fisiologia do exercício,
Felipe Lages. “O exercício físico ajuda a
queimar as calorias, protege de doen-
ças, ajuda na auto-estima, melhora
a resistência, aumenta a produtivi-
dade no trabalho, até a controlar
o apetite, entre outros benefícios”,
explica.
Mas é fundamental consultar antes um
profissional. “Ele é capaz de prescrever o trei-
no na intensidade e volume adequados para
cada pessoa. O importante é a pessoa iden-
tificar os seus próprios limites, sempre consul-
tando um profissional responsável”, recomen-
da Felipe.
Maurício Lima levou a sério a corrida e hoje tem
uma coleção de medalhas!
Capa
nossa! a revista do seu condomínio 47
Dica pelo mundo
48 nossa! a revista do seu condomínio
Diário de viagem
48 nossa! a revista do seu condomínio
Diário de
viagem
Gabriel Canellas Florença – Itália
ITÁLIA
Diário de viagem
nossa! a revista do seu condomínio 49
“Bom, primeiro, como eu vim parar aqui?! Depois de
muitos anos morando em São Paulo e trabalhando
com intercâmbio nas maiores agências do Brasil, resol-
vi usar meu período de férias para ir à Índia e Nepal,
onde fiquei fazendo trabalho voluntário em orfanatos
e asilos, com direito a muitas horas de meditação em
monastérios budistas. Mas, bom, isso é história para ou-
tra vez! Enquanto estive lá resolvi chegar ao Brasil e
pedir demissão, mesmo sem nada em vista, negociei
minha saída para que não saísse com uma mão na
frente e outra atrás e fiquei 3 meses de boa, descan-
sando e analisando propostas, até que uma organiza-
ção sueca me contactou com a proposta de gerenciar
a divisão de vendas e marketing deles para toda a
Europa, mas deveria mudar minha residência para a
itália. Não pensei duas vezes e fui! Mesmo sem saber
uma palavra em italiano (usamos inglês internamente).
Dica pelo mundo
50 nossa! a revista do seu condomínio
Diário de viagem
50 nossa! a revista do seu condomínio
Vim parar em Florença, cidade muito conheci-
da pelo mundo como um museu ao céu aberto. Terra
do Renascentismo, onde viveram Leonardo Da Vinci
(Lá ele pintou a gioconda - Monalisa, que dizem estar
enterrada em algum lugar da cidade), Michelangelo,
Rafaello, Sandro Botticelli, Niccolo Machavelli, Filippo
Brunelleschi, galileo e muitos outros.
Firenze, como se diz em italiano, foi residên-
cia da família Medici e hoje também considerada a
verdadeira capital da alta moda, pois é de onde saí-
ram muitos dos principais maiores estilistas do mundo
como, gucci, Enrico Coveri, Roberto Cavalli, Salvato-
re Ferragamo, Ermanno Scervino, Patrizia Pepe, Emilio
Pucci e outros.
Localizada na Toscana, e também considera-
da uma das maiores capitais gastronômicas do mun-
do! Por tanto, sugiro que iniciem uma boa dieta antes
da viagem, pois e iMPOSSÍVEL não comer muito. Aliás,
é o que mais se faz por aqui, comer e beber muito
bem.
Minha vida mudou muito, pra mim é como se
fosse vida antes e pós Nepal! Hoje faço home office,
quando não estou viajando, o faço até demais já que
tenho que visitar clientes em toda a Europa constan-
temente dando suporte e desenhando estratégias de
marketing para o mercado local.
Nunca trabalhei home office, quer dizer, fazia
às vezes, pois na empresa anterior já viajava bastante
(nem 1/3 do que viajo hoje) e como já tinha cargo
de confiança, às vezes, trabalhava remotamente. No
entanto hoje é 100% em casa, tive que me disciplinar
muito. Quem trabalha assim sabe o que estou dizendo,
se deixar você trabalha 50 mil horas e estafa de es-
tress ou relaxa e não produz o que deveria. O que eu
Diário de viagem
nossa! a revista do seu condomínio 51
faço: acordo todos os dias entre 8-9 horas da manhã,
tomo meu banho e tomo café, na maioria das vezes
me arrumo e saio de casa, vou a algum café pela
rua. Importante: aqui o povo se veste bem até para ir
ao açougue da esquina, então prestem atenção! No
início era um parto, sem conhecer a língua e usan-
do apenas palavras decoradas, porque você pede o
que deseja no balcão, consome e depois vai ao caixa
informar o que consumiu para pagar. (Em Roma por
ser uma cidade grande e muito corrida, você primei-
ro compra no caixa e com o recibo vai solicitar no
balcão em meio a uma tonelada de gente gritando
- risos). O problema todo era o tal pedido, se demora
eles te deixam falando sozinho e vão atender o próxi-
mo. Sugiro que observem um pouco à distância o bal-
cão e que façam suas decisões e aí depois vá! O ita-
liano não come muito no café da manhã, o hábito é o
café e um doce... pronto! Existe uma variedade infinita
de formas de preparar o café. Os mais comuns são: o
normale (expresso comum), o ‘lungo’ (expresso longo),
capuccino (este aqui não tem chocolate, na verdade
não sei de onde no Brasil inventaram que teria) e o ca-
ffé macchiato (expresso normal com apenas aquela
espuminha de leite). Bom, peço meu capuccino e um
sfoglio di ricota ou de riso (folheado doce recheado
com ricota fresca ou arroz doce)... e depois volto pra
casa e começo a trabalhar. No início, quando eu me
dava conta, já tinha passado a hora do almoço e já
estava quase na hora do jantar. Bem, depois percebi
que sempre, todos os dias duas vezes ao dia, vinha um
senhor tocar sanfona ou uma flauta ou coisa do gêne-
ro, bem na minha Piazza - Piazza Di San Pier Maggiore
(moro logo em cima e fica bem no coração do centro
histórico de Firenze), na hora do almoço e novamente
por volta das 6-7 horas da noite no tradicional horário
do aperitivo. Como o ouço da janela, comecei a se-
guir o horário dele para não perder a hora do almoço
e do aperitivo.
Horário do almoço, às vezes faço em casa, saio
do café de manhã e passo no ‘Mercato di Sant’Ambro-
gio’ e compro tudo fresco. Quando estou com pressa,
vou na esquina e compro um panino (sanduíche com
frios e muito fresco e saboroso) ou se estou um pouco
mais tranquilo de trabalho vou a qualquer restauran-
te.. TODOS são bons.
Depois vem a hora do aperitivo... ahhh... é o melhor
momento do dia! Quando largo tudo e vou para a mi-
nha enoteca favorita que chama ‘Natalino’, tomo duas
taças de Remole da Fescobaldi, como uns frios e volto
para casa, quando não saio pra jantar com uns ami-
gos.
As refeições... aqui você tem (em ordem) An-
tipasti, 1º prato (sempre uma massa ou um risotto), 2º
prato (sempre uma carne, que pode acompanhar com
umas verdurinhas), a sobremesa (dolce) e por fim o di-
gestivo, que pode ser grappa (a pinga italiana, porém
feito de uvas), Limoncello, uns pedaços de queijo e
obviamente café.
Atenção! Falando novamente em café, pas-
sei uma gafe em plena reunião de negócios em Milão
uma vez. Tínhamos acabado de almoçar e o came-
rieri (garçom) veio perguntar se desejávamos algo de
aperitivo, eu prontamente pedi um capuccino! Neste
momento o garçom e a mesa inteira ficaram olhando
para mim como quem diz ‘Olha o estrangeiro! hehehe’,
e o garçom me respondeu em seguida sorrindo ‘Tudo
bem, pra você... eu trago um capuccino!’ hahaha. Foi
quando descobri que na Itália não se bebe bebidas
com leite após o almoço! Só criança! No máximo você
pode pedir um cafe macchiato, porque como é só
pouquinho de espuminha de leite em cima, passa de
boa! Sobre as enotecas: existem muitas espalhadas
por toda a cidade, mas você pode comprar vinho no
refil! isso mesmo! Você leva sua garrafa ou compra de-
les por 0,50 euros, enche em algum dos tonéis e paga
pelo litro. Em media $ 2,5 - $ 3,0 euros o litro de um
vinho toscano fantástico! Tem uma a 3 minutos a pé
de casa e muitas vezes vou lá. A dona, quando jovem,
foi ao Rio de Janeiro ajudar nos morros através de um
daqueles projetos de igreja. Amou e até aprendeu um
pouco de português! Então sempre que vou lá ela me
recebe como um membro da família, ela gosta de po-
der falar um pouco de português, então falamos meio
a meio! Ótima dica para quem não fala outra língua,
senão o português. O lugar é pequeno, e só vai italia-
dando sentido Sant’Ambrogio, fica na Borgo La Croce
n°81, fiquem de olho para o lado direito, o lugar pa-
rece uma lojinha pequena! La você terá também que
provar o verdadeiro azeite verde! Fresquíssimo, recém
feito. Você sente o gosto de planta bem forte! Muito
bom! Se for a Firenze no mês de novembro, não dei-
xe de passar o dia em San Minato, em qualquer final
de semana do mês! Bom... primeiro porque é a terra
do Pinocchio, segundo e mais importante, é quando
acontece o Mercato Nazionale Mostra Tartuffo Bianco,
um festival sensacional de trufas brancas (as mais va-
liosas do mercado). É uma cidadezinha bem pequena
e medieval onde o centrinho dela fica cheio de stands
onde você pode não apenas pode comprar as pró-
prias trufas como também degustar de todas as ma-
ravilhas feitas com elas... e de graça! Como faz para
chegar lá? Muito simples: pegue o trem na estação
Santa Maria Novella em Firenze para San Miniato - Fu-
cecchio, tem trem de 30 em 30 minutos e custa ape-
nas $ 5,20 euros. Lembre-se é no mês de NOVEMBRO!
Ahh... na noitada encontra-se tudo na região de Santa
Croce! inúmeros bares e pubs. Você escolhe. gosto
de todos, particularmente o ‘Soul Kitchen’ e o ‘Kikuya’!
O 1º é bem fiorentino, apesar de aparecerem alguns
gringos pingados (como eu). A música e ótima para
quem gosta de música eletrônica de qualidade. O
dono coloca as músicas do seu laptop pessoal! E logo
do outro lado da rua tem o ‘Kikuya’ que vou sempre,
não só pelo lugar, mas também pelo staff, a gerente
é ítalo-brasileira, e conta com staff bem internacional,
desde brasileiro, italiano, sérvio. Fica na Via dei Benci
n°43R – (www.kikuyapub.it) O ‘Soul Kitchen’ fica logo
do outro lado da rua n°34R, o aperitivo deles é muito
bom!! Indo lá faça como eu... fique pulando de um
para o outro..hehe... nenhum paga para entrar Você
paga só no momento que faz o pedido, então não
tem porque ficar preso em um só lugar, certo? (www.
soulkitchenfirenze.it)
Dica pelo mundo
52 nossa! a revista do seu condomínio
Diário de viagem
52 nossa! a revista do seu condomínio
Se está afim de um aperitivo daqueles bem descola-
dos, o lugar é o ‘Rivalta Café’ de domingo, inicia no
horário do aperitivo e termina lá pelas 2 da madru-
gada! Fica bem na beira do Rio Arno e você pode,
se quiser, sentar na mureta do rio que a garçonete
vai até você! O Dj fica na calçada tocando só músi-
ca eletrônica de alta qualidade (nada de tumtumtum
batistaca)! Muito frequentado pela nata fiorentina! Só
gente bonita! Fica colado na loja do Ermano Scervino
e na outra esquina o Palazzo do Salvatore Ferragamo.
(www.rivaltacafe.it) !! Vá e peça uma caipirosca de
morango (mistura limão e morango) ou o tradicional
Spritz feito com Aperol, ProSecco e ClubSoda! E de-
guste da deliciosa mesa de aperitivos deles! O drink
durante o aperitivo custa $ 7 euros, qualquer drink e
você usufrui a vontade do buffet que vai das 19 horas
às 22 h!
Muito importante, eles (os italianos) levam mui-
to a sério a Dolce Vita, então não esperem o melhor
da prestação de serviços! Eles não se importam com
isso! Ouço muito brasileiro reclamar que achou o ita-
liano grosso! Não é bem assim! Eu diria que pecaram
na abordagem e postura bem ‘turistão’! A maioria dos
italianos não fala ou fala muito mal inglês, é melhor
você tentar se virar com o português do que o inglês.
E observe como os locais fazem as coisas e procure
fazer igual, como diz aquele ditado ‘Se está em Roma,
faça como os romanos!’ se puder lançar ao menos um
ciao e um grazie de vez em quando já estará ótimo!
Eles apreciam muito quem demonstra qualquer tipo de
apreciação por eles!
Bom vou ficar por aqui! Venha, veja e sinta
por você mesmo! garanto que não irá se arrepender!
Quem sabe não nos esbarramos em algum cafe ou
aperitivo por essas vias, hein!
Como chegar a Firenze: Não existe voo direto! O tra-
jeto mais curto é com a Alitalia, fazendo conexão em
Roma.
Taxi do aeroporto custa $ 15 euros até o coração do
centro histórico de Firenze.
Onde ficar: existem vários hotéis, mas se curte algo
mais descolado e moderno, recomendo o ‘Continen-
tale Firenze’, um hotel boutique com terraço de frente
para o rio Arno! Fazer um aperitivo lá também é bem
bacana!
link: http://www.lungarnocollection.com/it/hotel-col-
lection/firenze/hotel-continentale/
Baci a tutti! Ci vediamo un’altra volta!
Diário de viagem
nossa! a revista do seu condomínio 53
54 nossa! a revista do seu condomínio
Estilo & Consumo
As tendências são as tendências, mas precisa-
mos também do que é básico. Esse nunca sai de
moda. O estojo de sombras da NYX tem os tons
perfeitos para montar qualquer make. Indispen-
sável.
Elas estão de volta para dar conforto e descon-
tração aos dias de 2014. As alpargatas são con-
feccionadas de lona e com sola em borracha ou
corda. As Havaianas apostam nessa tendência
que completa os looks mais simples e dão char-
me a qualquer produção.
A linha Sou da Natura, aquela com as
embalagens econômicas que têm 70% menos
plástico e que evita o desperdício, lança produ-
tos para cabelos cacheados. Além do shampoo
e condicionador tem ainda creme para pentear
e para hidratação.
SOmbRAS E mAIS SOmbRAS
ALPARGATAS
PELO mEIO AmbIENTE
nossa! a revista do seu condomínio 55
56 nossa! a revista do seu condomínio
Foi a vontade de trazer a
arte marcial para Belém que fez
Yoshizo Machida viajar 45 dias
dentro de um navio com outros
imigrantes japoneses com des-
tino ao Brasil. “Nesse período,
para o meu pai e para os que
viajavam com ele, o Karatê ser-
viu como uma espécie de relaxa-
mento dentro do navio”, explica
o filho de Yoshizo, Takê Machida.
Ao desembarcar na ca-
pital paraense, que ainda respi-
rava a ditadura militar, Yoshizo
viu uma cidade totalmente dife-
rente. “Com outra cultura, dife-
rente da oriental e como não fa-
lava português, foi um momento
de superação para o meu pai”,
ressalta Takê. Mas, foi superado.
Yoshizo morou um ano em Belém
e depois se mudou para Sal-
vador. Foi lá que viveu por dez
anos, onde conheceu a esposa,
casou-se em 1973 e onde nas-
ceram três dos seus cinco filhos.
Cantam os compositores da terra: “Quem
vai ao Pará, parou”. Quem vem para cá, ou fica
de vez para morar ou, de certo, o retorno ao es-
tado será frequente. É pelo açaí, pela natureza,
a farinha, a tapioquinha, a hospedagem, o Ver-o
-Peso e as pessoas. A chuva da tarde, as frutas re-
gionais, o sotaque do paraense ou simplesmente
a paixão à primeira vista pelo que viu por aqui.
São vários os motivos que apaixonam o coração
de estrangeiros quando visitam o estado, inclusi-
ve a capital paraense.
Dos 5 filhos, 3 nasceram na Bahia, mesmo assim os Machida levantam a bandeira do Pará pelo mundo
nossa! a revista do seu condomínio 57
Voltou ao Pará e aqui nasceram mais dois fi-
lhos. E foi onde ele escolheu se estabelecer a
família mesmo sem ter referências de parentes-
co.
Yoshizo Machida é reconhecido pela
implementação de uma nova modalidade de
Karatê. Aqui no Pará é ensinada numa acade-
mia da família, que começou a funcionar em
1980. Lyoto Machida, lutador de MMA, um dos
filhos de Yoshizo, é reconhecido mundialmente
pela arte marcial e pelas vitórias em cima do
octógono. Apesar de baiano, leva o nome do
Pará para o exterior. “Todos nós temos uma li-
gação muito forte com o Pará, fomos criados
aqui e adoramos tudo isso desde a culinária
aos encantamentos do povo paraense. O Pará
tem muitas coisas boas, inclusive grandes ami-
gos”, completa Takê.
E assim no ano de 1975, o francês Dominique
Deboutteville veio ao Brasil para curtir as férias. O lo-
cal de desembarque foi Belém. Assim que chegou,
conheceu uma turista que iria visitar uma sessão de
candomblé, curioso, ele pediu para acompanhá-la.
Foram a casa de uma senhora que os levaria à ses-
são. Foi quando uma moça abriu a porta da casa e
deixou Dominique anestesiado. Sentiu que era paixão
à primeira vista.
Do Pará não levou apenas a saudade, mas
também o endereço da moça que tinha se encanta-
do. Durante um ano, eles se comunicaram por cartas.
Mas depois, perderam o contato. Dois anos mais tar-
de, quis o destino, que ele encontrasse no meio de
suas coisas o telefone da paraense. Das ligações vie-
ram novos encontros. Ela foi passar as férias na Fran-
ça no ano seguinte. Em 1979, Dominique voltou ao
Brasil para subir ao altar.
De Belém, Dominique que era agente marí-
timo, foi obrigado pela profissão a trocar de cidade
várias vezes. O casal morou em São Paulo, Santos, Rio
de Janeiro, Salvador e São Luís. Na capital maranhen-
se nasceu o primeiro filho do casal. Quando voltaram
Yoshizo Machida desembarcou na capital paraense em 1968
Dominique Deboutteville diz que sentiu paixão à primeira vista cidade
58 nossa! a revista do seu condomínio
a Belém, nasceram as duas filhas. Os relatos
são do filho mais velho, Lisandro Debouttevil-
le. “Hoje, meus pais estão separados, mas têm
uma grande amizade. O irmão mais velho do
meu pai veio morar em Belém também em 2007
e vive aqui até hoje. É de se acreditar que esta
cidade encanta as pessoas e as pessoas en-
cantam seus visitantes”, diz Lisandro.
E Belém continuou abrindo os braços para
gente de outros países. Da itália, em 1996, depois de
24 horas de avião, chegou a família de guido Odde-
nino, hoje dono de uma escola de italiano na capital.
“Quando cheguei aqui foi muito difícil, pelo fato de
não falar o português. Na época encontrei uma cida-
de pacata. Não tão movimentada como é hoje, não
tinha ainda uma infraestrutura para receber grande
contingente de turista como tem agora, os shoppings,
o Estádio do Mangueirão e muitas outras atrações tu-
rísticas não existiam”, lembra guido. Mas a cidade o
fez viver o melhor de seus anos até hoje por aqui.
guido conheceu a esposa no Maranhão, na
cidade de Carutapera, em 1984, quando foi visitar um
tio que é padre na região. Depois de um mês no Brasil,
teve que voltar à itália. Mas sempre mantendo conta-
to com os brasileiros. Retornou em 1992, para Belém
para o noivado. O casal e os filhos chegaram a se
mudar para a itália, mas há 17 anos voltaram e moram
em Belém. “Amamos essa terra. O Pará tem tudo bom,
é só saber apreciar as coisas boas que ele oferece.
Chegamos aqui com a tradição italiana principalmen-
te na culinária, mas logo foi inserida à paraense e as-
sim convivemos harmoniosamente com as duas”, diz
Guido.
guido também canta, além de administrar a
escola de italiano, que é pioneira na língua na região
norte e nordeste do país. Do país das massas, guido
veio respirar o tucupi da Amazônia. O Pará lhe trouxe
o encanto do amor, os filhos e um futuro que por aqui
começou a ser traçado. É a história de cada um que
se permite conhecer o Pará que também nos apaixo-
na. “A cultura daqui é muito rica, tem muito a oferecer
ao seu povo e aos estrangeiros, pois é um estado de
tradição própria, onde se mantém vivos os costumes
e a comida, sendo um orgulho aos que moram aqui”,
declara Guido.
“Chegamos aqui com a tradição italiana principalmente na culinária, mas logo foi inserida à paraense e assim convivemos harmoniosamente com as duas.” Guido Oddenino
nossa! a revista do seu condomínio 59
Dica pelo mundo
60 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura & Decoração
Por Ana Cecília Lima e Patrícia Matos
nossa! a revista do seu condomínio 61
Arquitetura & Decoração
Renovar a decoração de quartos de crianças
é sempre uma boa ideia. O novo visual deve valorizar
aspectos como praticidade, organização e claro, be-
leza.
iluminação, cores, estampas, painéis em teci-
dos, formas e objetos, conseguem transformar os quar-
tos em ambientes incríveis e aconchegantes.
Nesses ambientes procuramos aproveitar bem os es-
paços, organizar os brinquedos, o local do estudo e
diversão.
As crianças de hoje adoram quartos
decorados com seus desenhos, ídolos e jogos preferi-
dos. A infância é uma das fases mais gostosas de viver,
o lúdico impera, e a criança vive fantasiando e brin-
cando, tudo fica mais divertido quando o quarto tem
um décor que estimula a imaginação.
QUARTOS DE CRIANÇAS
Dica pelo mundo
62 nossa! a revista do seu condomínio
Arquitetura & Decoração
inspirado nos contos de fada,
este quarto de menina no estilo pro-
vençal, retrata todo o romantismo com
delicadeza na decoração. As mesinhas
laterais em espelho criando brilho e re-
flexo. Transformamos cada espaço do
ambiente em uma parte de um conto de
fadas.
Para entrar no mundo da magia
criamos um castelo, onde encontra-se o
closet e o banheiro. Para reforçar o am-
biente utilizamos cores femininas e deli-
cadas como cor-de-rosa, pink e lilás.
QUARTO DE mENINA
Meninos são difíceis de agradar. Ainda
mais quando deixam para trás a infância e che-
gam à adolescência, pensando nisso projetamos
um quarto alegre e divertido com funcionalidade
e ambientes setorizados que possam passar por
essa metamorfose: área para dormir, para brin-
car e para estudar. Com uma decoração lúdica e
moderna, sem esquecer móveis de empresas que
trabalham com madeiras renováveis. O quarto do
menino traz ideias criativas para melhor aproveita-
mento do espaço.
QUARTO DO mENINO
nossa! a revista do seu condomínio 63
Arquitetura & Decoração
• Alerta sobre os riscos de alguns objetos decorativos para a segurança da criança - vidros que possam ba-ter a cabeça e materiais frágeis que possam quebrar devem ser evitados.
• Tudo o que acumula poeira deve ser retirado. O quarto de uma criança alérgica deve ser clean, sem carpete, cortina e bichinhos de pelúcia.
• Para quem não quer abrir mão do tapete, a dica é investir nos antialérgicos. Casas especializadas em tapetes sob medida, geralmente oferecem esses mo-delos com variedades de estampas que deixam o am-biente mais charmoso. Tapetes antialérgicos possuem menos camadas de tecidos e, quando possuem pelos, são em menor quantidade.
• Os bichos de pelúcia não devem fazer parte da de-coração e podem ser guardados em uma estante onde a criança tenha fácil acesso quando quiser pegá-los. Uma dica interessante é investir em uma estante com portas de vidro. É uma forma de deixar os bichos de pelúcia expostos sem agredir a saúde, porém, deve-se ter cautela quanto a isso, pois vidro pode ser perigoso.Outra dica é utilizar persianas de PVC na janela em substituição a cortinas. O PVC não junta pó e parece uma persiana, além de ser fácil de limpar. Basta pas-sar um pano úmido.Brinquedos de madeira são uma alternativa charmo-sa para compor a decoração do quarto, como tren-zinhos, caminhões e até mesmo ursinhos de madeira.
• Para esse tipo de decoração o ideal também é que os móveis sejam revestidos de laminados e fórmicas porque são resistentes à limpeza diária.
64 nossa! a revista do seu condomínio
• Para o quarto ficar confortável é preciso que os itens sejam de fácil manutenção;
• O ideal para as paredes é aplicar papel lavável, pois permitem a limpeza com pano úmido;
• É recomendável que o piso do quarto seja laminado, de cerâmica ou porcelanato;
• O colchão, almofadas e travesseiros devem ter ca-pas, preferencialmente de tecidos antialérgicos.
Arquitetura & Decoração
Dica pelo mundo
nossa! a revista do seu condomínio 65
Dica pelo
Mund
Suellen Abou El Hosn Malatoadvogada e professora universitária
Praga - República Tcheca
Mariana Tupiassu - jornalista Alter do Chão – Santarém / Pa
Isabela Chermont Fernadez - administradora PARIS - FRANÇA
Fátima ChammaempresáriaLisboa - Portugal
Dica pelo mundo
66 nossa! a revista do seu condomínio
Suellen Abou El Hosn Malatoadvogada e professora universitária
Praga - República Tcheca
Em Praga minha dica é ir ao Relógio Astronômico,
um dos relógios mais antigos e mais elaborados. Foi
instalado em 1410, mais tarde, ele foi reconstruído pelo
Mestre Hanus em 1490. Ele é composto por: mostrador
astronômico, representando a posição do Sol e da
Lua no céu e exibindo vários detalhes astronômicos,
‘A Caminhada dos Apóstolos’, um espetáculo montado
com mecanismos do próprio relógio, de hora em hora,
com figuras de apóstolos e outras esculturas móveis, e
um calendário com medalhões representando os meses.
Multidões se juntam para ver este espetáculo. O Teatro
Nacional de Praga é outro lugar a ser visitado. Pertence
às instituições culturais tchecas mais importantes. Trata-
se de uma rica tradição que foi criada e mantida pelas
personalidades mais ilustres da sociedade Tcheca.
O crucifixo de madeira esteve na ponte Carlos
durante 200 anos. É o único Crucifixo do mundo que
está escrito em hebraico. um grande paradoxo da
humanidade, uma vez que judeus não acreditam ter
sido Cristo o salvador. Lugar muito visitado pelos turistas.
Mariana Tupiassu - jornalista Alter do Chão – Santarém / Pa
Praga
Alter do Chão Este foi um dos hotéis mais encantadores que
conheci. Fica em Alter do Chão. A estrutura é rústica,
mas com todo conforto possível. um espaço verde
incrível, com árvores e frutas que podem ser colhidas no
pé. uma praia paradisíaca, chamada de Lago Verde,
é o quintal do hotel. Um outro detalhe é essa casa na
árvore, que também pode ser alugada para estadia.
Quem quiser apenas a refeição, a cozinha do restaurante
também oferece os pratos típicos do oeste do Pará,
como o tradicional piracuí. Alter do Chão é um destino
indispensável e o “Belo Alter” é ótimo para se hospedar
na região.
Dica pelo mundo
nossa! a revista do seu condomínio 67
Em Portugal não deixe de desfrutar
da beleza daquele país, conviver com os
portugueses que tão bem recebem os brasileiros
e se dar aos prazeres da culinária com suas
iguarias. Vá a Feira Internacional do Artesanato
de Lisboa - FiA que acontece sempre no mês
de junho/julho (este ano de 28 a 6) no Parque
das Nações. Lá você vai ver o artesanato da
Europa. Faça suas comprinhas por preços
maravilhosos e visite o pavilhão das delícias
de todas as regiões de Portugal. Depois estique
até a Torre de Belém e coma os pasteizinhos
de Belém, quentinhos acompanhados de um
vinho do Porto ou até mesmo um cafezinho...
Delícia!!.
Em Paris dentro do Parc de La Villete, fica
a cidade das ciências e da indústria. Pensávamos
que talvez não fosse um passeio tão interessante
para as crianças, mas para nossa surpresa era um
paraíso. Esse gigante museu funciona como um
centro cultural maravilhoso. Lá tudo é interativo, e as
crianças podem aproveitar para descobrir tudo sobre
as maravilhas da ciência e da tecnologia moderna.
É dividida em várias estações como a do som, da
energia, da luz e muitos outros. Lá também tem um
cinema iMAX com tela hemisférica, onde assistimos
filmes em 4D sobre dinossauros e astronomia. Neste
museu ainda tem um planetário e um submarino de
verdade, o argonauta, que já deu a volta ao mundo
dez vezes aberto a visitação. um passeio imperdível
para adultos e crianças.
PARIS
Fátima ChammaempresáriaLisboa - Portugal
Portugal
Isabela Chermont Fernadez - administradora PARIS - FRANÇA
68 nossa! a revista do seu condomínio
Cirurgia PlásticaDr. André Santana Melo CRM 6775 [email protected]
Falaremos um pouco sobre rinoplastia. Esta
é a cirurgia plástica realizada no nariz, na
maioria das vezes por fins estéticos, mas eventual-
mente como reparação de traumas ou também mal-
formações, como por exemplo, em pessoas com fis-
suras labiais.
Ao contrário do estilo de cirurgia que se reali-
zava há alguns anos atrás, hoje em dia o procedimen-
to não pretende fazer grandes modificações no rosto
do paciente e sim alterar situações pontuais, de forma
a diminuir as chances de deformidades no longo pra-
zo e eventuais dificuldades respiratórias que podem
surgir após intervenções muito radicais.
É comum consultarmos pacientes que pedem
pra ficar com o nariz semelhante ao de alguma outra
pessoa, e esse tipo de expectativa, assim como o uso
de simulações por computador de qual seria o resul-
tado da cirurgia não devem ser estimulados.
Por mais criteriosa e bem executada que seja
a cirurgia não é possível para o cirurgião ter controle
sobre todos os eventos que podem acontecer após
o procedimento, então podemos vir a ter resultados
indesejados, como em qualquer outro procedimento
cirúrgico.
Rinoplastia
nossa! a revista do seu condomínio 69
Antes de sua realização é necessária uma
avaliação adequada em consultório e a solicita-
ção de exames pré-operatórios, seguindo a rotina
com a qual o cirurgião já está acostumado. Quan-
do o paciente apresenta algum problema respi-
ratório é válida também uma avaliação com um
especialista em otorrinolaringologia, pois a altera-
ção funcional pode e deve ser corrigida no mesmo
momento da intervenção estética.
A cirurgia pode ser feita com anestesia lo-
cal ou geral, dependendo do que será feito e da
preferência da equipe cirúrgica. Na maioria das
vezes não é necessário internação hospitalar por
mais do que algumas horas, normalmente usa-se
um tipo de curativo para manter as estruturas na-
sais imóveis e pode ser usado também um tampão
nasal quando necessário.
Orientamos o paciente a ficar em repouso
domiciliar por alguns dias, em uso de anti-inflama-
tórios e analgésicos. É comum que o nariz e o rosto
fiquem bem edemaciados após a cirurgia e algu-
mas vezes também podemos ter equimoses, que
somem em alguns dias. A regressão do edema e
a cicatrização completa costumam acontecer em
torno de seis meses.
A rinoplastia pode ser fei-ta com anestesia local ou geral, dependendo do que será feito e da pre-ferência da equipe cirúr-gica.
70 nossa! a revista do seu condomínio
OncologiaPaula Machado – oncologista clínica CRM-PA 7772
O governo Federal lançou no mês de março
uma grande ação de prevenção contra o papilomaví-
rus humano. A Campanha de Vacinação contra o HPV,
que atinge principalmente mulheres, tem o objetivo de
prevenir não só a contaminação pelo vírus, mas tam-
bém evitar que ele provoque o câncer de colo de útero.
Esse tipo de câncer é o terceiro mais recorrente entre as
mulheres, no Brasil, e o primeiro na Região Norte.
O público alvo da campanha são meninas com
idades entre 11 a 13 anos e a vacina é encontrada nos
postos de saúde municipais de todo o Pará. A segunda
dose deve ser tomada depois de 6 meses e a terceira e
última, 5 anos após.
A oncologista clínica Paula Machado, diretora
do Centro de Tratamento Oncológico, destaca a impor-
tância da prevenção: “A prevenção é a melhor forma
de evitar o HPV e uma de suas piores consequências,
que é o câncer de colo de útero. A vacina é um pri-
meiro passo para que as mulheres se protejam. É bom
lembrar que a vacina não substitui a necessidade do
exame preventivo. O Ministério da Saúde orienta que
mulheres na faixa dos 25 aos 64 anos façam o Papani-
colau anualmente”.
Quanto ao HPV, é válido lembrar que a vacina
fortalece as defesas do corpo da mulher, porém, não
substitui o uso da camisinha, já que a transmissão do
vírus é feita pelo contato direto com pele ou mucosas
infectadas por meio de relação sexual. O HPV tam-
bém pode ser transmitido da mãe para o filho na hora
do parto.
A oncologista também destaca o número de
casos de câncer de colo de útero na Região Norte:
“De acordo com o inca, instituto Nacional do Câncer,
o Pará terá 830 novos casos da doença nos próximos
dois anos. 260 só em Belém. É importante que a po-
pulação saiba disso, pois esse tipo de câncer demora
muitos anos para se desenvolver e geralmente está
ligado a infecções causadas pelo papilomavírus. Al-
guns destes quadros estão ligados a tumores de alto
risco”, explica a médica.
Vacina contra HPV também previne o câncer
Dica pelo mundo
nossa! a revista do seu condomínio 71
Pará terá 830 novos casos de câncer nos
próximos dois anos
Em Belém serão 260 novos casos
Meninas de 11 a 13 anos
Primeira dose
Segunda dose após 6 meses
Terceira e última dose após 5 anos
Mulheres de 25 a 64 anos devem fazer o exame Papanicolau anualmente A vacina contra o HPV não substitui a necessidade do exame preventivo
Fonte: Inca
Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
CâNCER NA REGIÃO NORTE
VACiNAÇãO CONTRA HPV
72 nossa! a revista do seu condomínio
Terapia SistemáticaAluísio Almeida Assistente social e terapeura [email protected]
A Constelação Familiar é um método psico-
terapêutico recente, com abordagem sistêmica fe-
nomenológica, que foi desenvolvido pelo filósofo e
psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. É fruto de suas
observações e de outros trabalhos relacionados,
como o de Virgínia Satir, Levy Moreno e outros. Hoje
também tem se amparado nos trabalhos desenvolvi-
dos pelo biólogo britânico Rupert Sheldrake sobre os
campos morfogenéticos, como também, em conceitos
da Física Quântica.
A Constelação Familiar tem podido auxiliar vá-
rias pessoas a encontrarem soluções definitivas para
vários problemas pessoais e familiares. Muitos deles
recorrentes ao longo de gerações. Apesar de alguns
leigos a propagarem como algo mágico, o traba-
lho se dá a partir de concepções bem definidas, de
acordo com as “ordens do amor” descritas por Bert.
Dentre elas está nossa necessidade de pertencimento;
pertencer a um grupo familiar, uma comunidade, um
país, etc. Quando isto é desrespeitado, cria-se uma
desordem que poderá ocasionar diversos efeitos noci-
vos aos envolvidos.
Outra ordem importante refere-se ao equilíbrio
entre o dar e o receber nos relacionamentos. Quando
refletimos nas possíveis causas de vivermos numa so-
ciedade tão doente, não podemos deixar de pensar
que doenças como a violência têm suas raízes na não
observância dessa ordem, fazendo imperar injustiças
que terão, um dia, de ser reparadas. Quando, por
exemplo, alguém tira a vida de outra pessoa, o assas-
sino deve ser julgado e deve cumprir sua pena, pois
essa será a forma de readquirir sua dignidade perdi-
da. Portanto, deixar impune os que infringem as leis é
não permitir que recobrem sua dignidade e possam
recomeçar de outra forma.
uma terceira ordem igualmente importante diz
respeito à hierarquia. A ordem de quem precede na
família, por exemplo, deve ser respeitada. Assim, uma
relação conjugal anterior à atual deve ser reconheci-
da para que haja equilíbrio, pois o cônjuge anterior
veio primeiro e deve ter seu lugar validado. Como diz
Bert, “(...) Se isso não é reconhecido, se, por exemplo,
os parceiros antigos são diminuídos, deixados de lado
ou até mesmo excluídos, posteriormente serão repre-
sentados na família por um filho. Então uma criança,
por exemplo, mostrará os sentimentos desse parceiro
anterior e se comportará como ele.”
“Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará
bem. Contudo, a experiência mostra que isto não é verdade. Muitos pais são forçados a experimentar que,
apesar do amor que dão a seus filhos, estes não se desenvolvem como eles esperavam. São forçados a ver seus
filhos adoecerem, se drogarem ou suicidarem, apesar de todo o amor que lhes dão. Para que o amor dê certo,
é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o conhecimento e o reconheci-
mento de uma ordem oculta do amor.”
Constelação Familiar
Dica pelo mundo
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/BiancaViegasFotografiawww. biancaviegas.com.br
(91) 3347- 4100 / 8183 -1416@BiancaViegasFotografia
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74 nossa! a revista do seu condomínio
Tecnologia
O website coreano Move Player apresentou um conceito referente ao pró-
ximo smartphone da empresa o galaxy S5, mas o que deixa dúvidas é o
histórico de acertos do site, que no passado já previu com sucesso o visual
de vários outros modelos da Samsung antes mesmo de eles serem lançados.
Há muitos rumores sobre como será o design do novo aparelho da Samsung.
Teria cantos mais suaves que os modelos anteriores e uma nova interface
TouchWiz. O botão físico da página principal ainda estaria presente, mas um
pouco menor que nos aparelhos antigos. Enquanto nenhuma outra informa-
ção desmente este visual, podemos imaginar se o pessoal do Move Player
acertou mais uma vez no conceito ou não.
Já estão disponíveis no mercado americano ca-
pas de celulares que funcionam como carrega-
dores movidos à energia solar. O Surfr foi de-
senvolvido para carregar iPhone 5 e o modelo
recente da Apple, o 5S. A empresa Ascent Solar
Technologies foi quem lançou a linha EnerPlex.
Os cases são projetados com uma bateria recar-
regável interna e painel solar na parte traseira.
A ideia é que o painel solar possa gerar uma
carga completa para que o gadget funcione
quando não houver uma tomada por perto.
O game “Thief”, de ação em primeira pessoa, em que
o jogador acompanha a narrativa do ponto de vista
do personagem, foi finalizado pelo estúdio Eidos Mon-
treal. O título em que o jogador encarna um ladrão
com habilidades especiais ganhou um trailer, em in-
glês, que mostra mais detalhes do título com versões
para a antiga e atual geração de videogames.
“Thief” chegou em fevereiro para Xbox One, PlaySta-
tion 4, Xbox 360, PlayStation 3 e PC.
GALAXy S5
CARREGADOR SOLAR
GAmE
76 nossa! a revista do seu condomínio