revista nossa terra nº 43

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Ano V - EDIÇÃO 43ª - PREÇO: R$ 6,00 Entrevista Campanha incentiva práticas ambientais no comércio CDL Paragominas realiza MÉRITO LOJISTA 2010 GRUPO CONCREM faz balanço positivo de 2010 Revista.indd 1 07/01/2011 00:21:01

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Edição Aniversário de 5 anos

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Page 1: Revista Nossa Terra Nº 43

Ano V - EDIÇÃO 43ª - PREÇO: R$ 6,00

EntrevistaCampanha incentiva práticasambientais no comércio

CDL Paragominas realizaMÉRITO LOJISTA 2010

GRUPO CONCREM faz balanço positivo de 2010

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Contato:(91) 8871-7420/ 8174-5547

e-mail: [email protected]

Edição nº 43 - Ano V - NOV/DEZ - 2010Direção e Edição - Mikaella MoraesReportagem - Mikaella Moraes - Táis de SousaArtes e Finalização - Djean MoraesDiagramação - Djean Moraes - Mikaella MoraesColaboração - Nayara Dias - Photo Center - Claudemir Dada - Eldo Lima - Djavan MoraesTiragem - 2000 exemplaresCirculação - Paragominas - Ipixuna do Pará - Mãe do Rio.

A Revista Nossa Terra é produzida porSingular Assessoria & Comunicação LtdaCNPJ: 09.498.120/0001-35.

Expediente

CAPARevista Nossa Terra

5 AnosContando e fazendo história!

Índice06

Prefeitura de Paragominas conquistaPrêmio Chico Xavier.

12Entrevista - José Ricardo Moura

Presidente do SINCOMPAR.

14Formatura do Vale Alfabetizar

em Paragominas.

18Destaque Profissional -

Dr. Alisson Cordeiro.

27CDL Paragominas realiza

Mérito Lojista 2010.

30Empreendedores -

Evando Feitosa.

08Natal Encantado da

Agrinorte.

09Grupo Concrem faz balanço

positivo de 2010.

Mensagem desta edição!

Sobre as suas metas para o Ano Novo Anote os seus querê e pendure num lugar que

você enxergue todo dia. Mesmo que seus objetivos estejam lá prá baixa da égua, vale à

pena correr atrás. Não se agonie e nem esmoreça. Peleje. Se vire num “cão chupando manga” e mêta o pé na carreira. Lembre que

pra ficar estribado é preciso trabalhar. Não fique só frescando. Sobre o amor

Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta.Tome rumo, avie, se avexe. Dê um desconto prá peste da criatura que só bate fofo com você. Aperreia o troço. Vai que dá

certo e da até casório e bruguelinhos. Se você ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota.

Escolha uma ... igual a você.P’ros cabras. Não bula no que tá quieto. Num seja avexado, pois

de tanto coisá qualquer coisa, você acaba mesmo é se candidatan-do a um bambolê de otário ou mesmo a um chapéu de touro. Já

as cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d’égua. Num devem se atracar com um cabra peba,

malamanhado e fulero. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico cedo e deixe quem quiser mangar. Um dia vai

aparecer um doido da sua bitola. Sobre o trabalho

Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão nunca tem vez não. Se você vive fumando numa quenga, puto nas calças e não agüenta mais aquele seu chefe cheio de fulerage, fique calmo, não adianta se ispritar. Se você

rala o bucho no trabalho todo dia e ele não lhe notou até agora é porque num tá nem aí procê. Procure algo melhor e cape o gato

daí assim que puder. Se a vida não está como você quer, num bote boneco, num se aperreie e nem fique de lundu. Tome um banho de cheiro, vale até fazer simpatia e sair com aquele magote de amigos

inuteis que só você tem.Sobre a sua vidinha

Você já é um cagado só por estar vivo. Pense nisso e agradeça a Deus. Cuide bem dos bruguelos e da mulher, se tiver. Dê sempre mais que o sustento, pois eles poderão lhe dá o aconchego no fim da lida. Não fique resmungando e batendo no quengo por bestei-ras. Seje Ome macho e pense positivo. Num se avexe, num se

aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfolao preá ou se afoga o ganso.

Arrumação motivacionalNo forró da entrada do ano, coma a gororoba toda até encher o bu-cho... né só prá dar sorte não, pois num se sabe o dia de amanhã,

mas cuidado, senão dá gastura. Prá começar o ano dicunforça: Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os

maus pensamentos, e, não repita os atos feios. Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto:

Sai mundiça que eu quero passar!!!Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta que

vai dar tudo certo em 2011, afinal de contas você é porreta. E para os que não são da terrinha né, mas são doidim prá ser,

nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós. Peeennse num ano que vai ser bom de mais prá todos!

Uma virada de ano bem Nordestina pra ocê’s, osnossos e os seus tudim !!!! e um 2011 bem pai d’égua

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Paragominas venceu a nona edição do Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente. Executado pelo Departamento de Articu-lação de Ações da Amazônia (DAAM), do Ministério do Meio

Ambiente (MMA), o prêmio tem o objetivo de valorizar e incentivar iniciativas de proteção ambiental, que contribuem para a promo-ção do desenvolvimento sustentável da região amazônica brasilei-ra.

Essa é a primeira vez que um município da região Norte con-quista um dos principais reconhecimentos do país na área ambien-tal, que, nas duas últimas edições, havia sido vencido por cidades do Mato Grosso: Lucas do Rio Verde, em 2008, e Marcelândia, em 2009. De acordo com a coordenação do Prêmio Chico Mendes, Pa-ragominas venceu por ter se destacado em ações de conservação do ambiente natural do território, com atenção especial para me-didas de prevenção e controle do desmatamento, e recuperação de áreas degradadas.

Mas, para alcançar o reconhecimento como um exemplo de eficaz gestão ambiental pública, foram necessários quase três anos de trabalho. Apostando no uso correto dos recursos naturais como forma de promover as atividades econômicas, a Prefeitura local lançou em 2008 o projeto Município Verde. A prioridade era retirar Paragominas da lista negra do Ministério do Meio Ambiente, como um dos principais focos de desmatamento da Amazônia. Com a parceria do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), The Nature Conservancy (TNC), Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (SPRP) e Fundo Vale, o objetivo foi alcança-do em março deste ano e a saída de Paragominas da lista foi anun-ciada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em Brasília.

Mesmo após a exclusão, o trabalhou ambiental continua. Da-dos de agosto de 2010 contabilizam que 539 propriedades rurais já estão cadastradas na Secretaria de Meio Ambiente (Sema), so-mando uma área de 1.354.667,66 hectares. Como o total de terri-tórios passíveis de cadastramento em Paragominas é de 1.378.264 hectares, isso significa que mais de 98% da área rural do municí-pio está devidamente cadastrada no órgão ambiental, tornando o município um dos únicos da Amazônia a ter resolvido o histórico problema ambiental.

Segundo Mauro Lúcio Costa, presidente do Sindicato Rural de Paragominas, esses números só foram possíveis de serem alcan-

çados por causa do apoio dos produtores e a consciência de que só poderiam produzir legalmente e ambientalmente correto com a obtenção do Cadastro Ambiental Rural. “Fizemos um mutirão e conseguimos que mais de 90% das propriedades se cadastrassem. O próximo passo é a Licença Ambiental Rural”, afirma Costa.

“A premiação é um reconhecimento de que é possível aliar desenvolvimento econômico e proteção ambiental. Paragominas é um exemplo e um modelo para toda a região amazônica”, comenta Francisco Fonseca, coordenador da estratégia de conservação em terras privadas da TNC.

Para combater o desmatamento, o Imazon monitora o muni-cípio 24h por meio de satélites, que detectam o mínimo avanço sobre a floresta, o qual é rapidamente verificado por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Esta iniciativa, conjuntamente com um forte trabalho de conscientização entre produtores, ajudou Paragominas a reduzir em mais de 90% o des-matamento.

Para Paulo Amaral, pesquisador sênior da ONG Imazon, ganhar o prêmio Chico Mendes é um reconhecimento de todas as iniciati-vas que o município tomou como o monitoramento e a fiscalização do desmatamento. “Significa uma coroação dos esforços do Muni-cípio de Paragominas na busca de alternativas de desenvolvimen-to sustentável na Amazônia. Paragominas está demonstrando na prática que é factível o desenvolvimento local em harmonia com a conservação ambiental”, fala Amaral.

«Para o Fundo Vale é uma satisfação e um orgulho apoiar e participar de um projeto que serve de referência para toda Ama-zônia. Paragominas reúne um conjunto de parceiros que juntos de-monstraram que é possível combater o desmatamento ilegal e ao mesmo tempo gerar crescimento e desenvolvimento econômico e social. Esperamos que vários municípios sigam esse exemplo», afir-ma Mirela Sandrini, gerente do Fundo Vale.

O prefeito do município, Adnan Demachki, acrescenta ainda outras ações que contribuíram para essa redução. “Recentemente, publicamos uma Lei que proíbe tanto a abertura de novas frentes de desmatamento como a produção de carvão vegetal a partir de florestas nativas”, enumera. Para justificar as proibições, Demachki defende a verticalização da produção em áreas já abertas e, quanto ao carvão, incentiva o uso de florestas plantadas para suprir esta demanda. “Somos pioneiros no Brasil ao editar uma Lei com este teor, o que só reforça que estamos alinhados com as cidades mais avançadas do mundo em projetos e alternativas econômicas sus-tentáveis”, pontua.

Demachki credita o sucesso do projeto ao esforço coletivo de todos, ao grande pacto coletivo que apresentou á sociedade e to-dos abraçaram. «Ao ideal de mudar paradigmas, de construir um novo momento é que recebo o prêmio em nome de toda uma sociedade», afirma.

E todo esse trabalho foi reconhecido no dia 24 de novembro, data em que o prefeito de Paragominas, Adnan Demachki, recebeu formalmente o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente 2010, no Centro Comunitário da UNB, em Brasília.

Acima - O prefeitoAdnan Demachki com o

Mauro Pires - Coorde-nador do Ministério do

Meio Ambiente, e ao lado, com a Ministrado Meio Ambiente,

Izabella Teixeira.

Paragominas conquista

PrêmioChico Mendes

Por: Taís Fiorese

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Natal EncantadoAgrinorte

Pelo terceiro ano consecuti vo, a Agrinorte promoveu um natal encantado para centenas de cri-

anças da comunidade. Desta vez, os fe-lizardos foram os alunos da Escola Aléx Dalmaso. Cerca de 500 crianças es-ti veram no últi mo dia 12 de dezembro, na sede da empresa, para parti cipar da grande festa. Foi uma manhã inteira de muita diversão, e emoção, principal-mente com a chegada do Papai-Noel. Além de correr, pular, brincar e comer muitas guloseimas, as crianças volta-ram pra casa com um lindo presente doado pela Agrinorte a cada um dos parti cipantes.

A Agrinorte deseja a todos os clientes e colaboradores um ano novo repleto de realizações, muita paz, saúdee prosperidade.Que possamos permanecer juntos e compartilhar muitos outros grandes momentos.

A Direção

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O Grupo Concrem vem investindo em vidas através dos projetos sociais que

estão inseridos no Projeto Emanuel, cujas atividades iniciaram em 1999 e inclui

projetos de música, dança, esporte, cinema e educação ambiental, destinados

especialmente aos filhos dos funcionários das empresas do grupo e também às

crianças carentes da comunidade de Paragominas. Hoje, o “Projeto Emanuel”

conta com mais de 200 alunos, entre crianças, jovens e adultos envolvidos em

diversas modalidades, efetivando a inclusão social e conduzindo os participantes

a uma reflexão espiritual de suas vidas, principalmente no convívio do lar, com

suas famílias, procurando manter pais e filhos em harmonia. A empresa possui

ainda, um museu, que mantém viva a memória da fundação das indústrias do

Grupo Concrem e preserva os fatos mais marcantes da história do município de

Paragominas.

Também fazem parte do projeto, cursos de capacitação e treinamentos para

os clientes internos do Grupo, visando uma melhor qualificação dos mesmos. En-

tre os cursos ofertados estão: segurança na operação de máquinas e equipamen-

tos na usinagem de madeiras, operação da planta térmica, processo produtivo

de placas de MDF para revestimento de chapas de MDF, operação de empilha-

deiras e pás carregadeiras e comandos elétricos.

Isso demonstra o compromisso do Grupo Concrem em contribuir para com o

desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando em conjunto com os cola-

boradores e a sociedade em geral para melhorar sua qualidade de vida de forma

que seja bom tanto para a empresa como para o desenvolvimento local.

O Grupo Concrem, existente há 28 anos no estado do Pará, encer-rou o ano de 2010 com o seu mais novo empreendimento, a fábri-ca de MDF - a primeira nas regiões norte, nordeste e centro oeste

do Brasil. A empresa utiliza matéria prima proveniente de reflorestamento da espécie Shizolobium Amazonicum, popularmente chamada de Paricá, e o Eucalyptus Globulus, conhecido como Eucalipto, árvores cultivadas sob rígidos aspectos do manejo sustentável, firmando assim o pacto estabe-lecido entre a sociedade paragominense e o governo municipal que visa reduzir drasticamente o nível de desmatamento na região, mostrando que é possível alcançar o crescimento econômico de forma responsável.

A empresa tem parceria com o SENAI para qualificar toda a mão-de-obra, além da empresa ORGANON contratada pela Floraplac para capacitar os colabora-dores na obra operacional da fabrica de MDF. Sendo que a parte teórica é realizada no auditório do grupo e a prática na própria empresa.

GrupoConcremfaz balançopositivo de2010

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12 │ Revista Nossa Terra

José Ricardo Moura -Presidente do SINCOMPAR,exibe uma das 10 mil eco-bags que serão distribuídas no comércio de Paragominas .

N.T. - De que se trata a campanha Comércio verde?

José Ricardo – É uma campanha em prol da redução do uso de sacolas plásticas no comércio de Paragominas e de incentivo à adoção de práti-cas ambientalmente corretas por parte das em-presas e seus colaboradores. Essa campanha está sendo desenvolvida pelo SINCOMPAR - Sindicato dos Comerciantes de Paragominas, juntamente com a Prefeitura e a Mineração Paragominas, que já doaram 10 mil eco-bags que serão distribuídas no comércio.

N.T. - Nessa campanha em prol do “Comércio Verde”, o governo municipal criou uma lei de incentivos fiscais que beneficiará as empresas que adotarem práticas de sustentabilidade. Que medidas podem ser adotadas pelos empresários para que possam alcançar o benefício e ao mes-mo tempo contribuir para o meio ambiente?

José Ricardo - A Prefeitura através do Decreto Mu-nicipal N° 604/2010 cria o Selo Município Verde

O Sindicato dos Comerciantes de Paragominas

(SINCOMPAR) abraçou o Projeto Município Verde

e lançou no mês de dezembro uma campanha que

incentiva práticas ambientais no comércio local.

Para o presidente da entidade, José Ricardo Mou-

ra, o comércio é uma atividade secundária que

depende diretamente do crescimento das demais

atividades econômicas do município, e, portanto,

deve fazer a sua parte e contribuir para o Projeto.

Além do que, segundo Moura, certamente terão

mais credibilidade as empresas que associarem a

sua imagem ao quesito SUSTENTABILIDADE.

ambientais no comércio local.Campanha incentiva práticas

Por: Mikaella Moraes

Entrevista

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13Revista Nossa Terra │

para as empresas que adotem boas práticas am-bientais e que contribuam para o Projeto “Municí-pio Verde”. Essas empresas terão alguns benefícios como redução do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), redução da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços (ISS) e descontos no pagamento de Alvará, taxas de fun-cionamento ou de utilização de serviços públicos. Aliado a isso, através do Selo, essas empresas pas-sarão a ser reconhecidas como instituições que tra-balham de forma sustentável, o que também lhe proporcio-nará mais credibilidade e visibilidade.

N.T. - Qual será o papel do sin-dicato diante desse desafio? O que o SINCOMPAR pretende faz-er para incentivar tais práticas?

José Ricardo – Vamos procurar conscientizar os empresários das vantagens e benefícios de práti-cas ambientalmente corretas. Vamos incentivá-los, inclusive, através de campanhas publici-tárias, mostrando o ganho que as empresas terão vinculando a sua imagem à sustentabilidade.

N.T. - O SINCOMPAR recebeu 10 mil eco-bags para serem distribuídas no comércio. Como se dará essa distribuição, já está definido?

José Ricardo - Estão sendo discutidos e criados os critérios para distribuição das eco-bags, afim de que possamos disponibilizar de uma forma uni-forme para todo comércio e comunidade.

N.T. - Vocês acreditam que as pessoas vão usar as eco-bags e dispensar as sacolas plásticas?

José Ricardo - Esse é o nosso grande desafio. A dona de casa enxerga a sacola plástica como um saco de lixo e não como um lixo. Temos que conscientizar a população do dano causado ao meio ambiente pe-

las sacolas plásticas e vamos fazer uma campanha para incentivar a reutilização das eco-bags sortean-do brindes e premiando as pessoas que as reutiliza-rem. Essa é uma das medidas que serão adotadas para envolver comerciantes e consumidores numa campanha de redução do lixo na nossa cidade.

N.T. - Quais as vantagens para o empresário que aderir à campanha de uso das eco-bags? Sai mais barato para ele do que as sacolas plásticas?

José Ricardo - São várias as vantagens que o em-presário passa a ter ao aderir à campanha. Além de gerar um custo menor para as empresas, o uso das eco-bags, vai promov-er a conscientização ambi-ental chamando a atenção das pessoas para práticas ambientalmente corretas como, redução do uso da água, consumo de energia elétrica, digitalização de

processos, reaproveitamento de papel, redução de resíduos sólidos destinando-os à reciclagem, entre outras práticas que vão proporcionar muitos ben-efícios ao nosso meio ambiente e influenciar dire-tamente no custo fixo das empresas.

N.T. - Que conseqüências pode ter uma campa-nha como essa, para a cidade de Paragominas, no cenário econômico?

José Ricardo - Paragominas é a primeira cidade no estado do Pará a tomar a iniciativa de adotar práti-cas ambientais no comércio, incentivando as em-presas a agir de forma sustentável. Essa decisão vem fortalecer o projeto Município Verde que de-sponta no cenário nacional de uma forma muito positiva, pois muda a imagem de Paragominas, for-talecendo a nossa economia e a credibilidade da cidade.

Esse é o nosso grande desafio. A dona de casa enxerga a sa-cola plástica como

um saco de lixo e não como um lixo.

“ “

ambientais no comércio local.Campanha incentiva práticas

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Formatura do ProgramaVale Alfabetizar em Paragominas

Educação e desenvolvimento humano são con-ceitos que caminham juntos. No caso específico do Programa Vale Alfabetizar, a oportunidade

de aprender a ler e escrever proporciona, inquestio-navelmente, melhoria no aspecto cognitivo, com con-sequente ampliação da cultura e da visão de mundo, uma vez que o estudante passa a fazer parte de um mundo novo, repleto de informações e conhecimentos.

Para os alunos do Programa Vale Alfabetizar, es-tudar é melhorar de vida. É vislumbrar possibilidades de futuro. É desenvolver-se como ser humano. É su-perar dificuldades. A aquisição da habilidade de ler e escrever causa ainda, um impacto significativo na auto-estima desses estudantes.

Desde o dia 17 de dezembro, jovens e adultos do Programa Vale Alfabetizar passam por um momento único em suas vidas, pois participam da formatura da turma de 2010, recebendo o certificado do programa, totalizando 435 alunos que concluíram a etapa de al-fabetização.

Desde a implantação doPrograma em Paragominas,

no ano de 2003, foraminvestidos mais de R$ 1 milhão de reais, cerca de 2.800 óculos foram doados, e 7.775 pessoas

(zonas rural e urbana)foram alfabetizadas.

Vale Alfabetizarem números

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Alfabetizadores do ProgramaVale Alfabetizar.

Formatura do ProgramaVale Alfabetizar em Paragominas

Última Formação deAlfabetizadores Programa Vale Alfabetizar

Todo processo de formação é direcionado para reso-lução de uma problemática, onde o Vale Alfabetizar tem sido uma ponte para jovens e adultos que nunca foram à escola, e se foram, não conseguiram ser alfabetiza-dos. Partindo dessa situação, o processo de formação foi conduzido de forma a atingir as necessidades dos alunos que depois de vários anos retornaram a escola, e que muitos deles estão apostando mais uma chance de ser incluídos na sociedade, já que o analfabetismo impede-lhe de exercer a cidadania com dignidade e ple-nitude.

O objetivo da última formação dos Alfabetizadores do Programa foi a elaboração de uma análise dos resulta-dos conquistados ao longo desses seis meses de ensi-no, onde percebeu-se nas arguições dos alfabetizadores o nível de aprendizagem dos alunos, no que diz respeito a leitura e a escrita. Também houve orientação de como preencher o diagnóstico final, ou seja, o destino de cada aluno ao término do Programa Vale Alfabetizar, se os mesmos estão aptos a seguirem na EJA - Educação de Jovens e Adultos ou deverão permanecer nas turmas de alfabetização que serão formadas em 2011.

Alunos da Zona Rural Alto Coracy – Maritaca e Gleba 22/Três Lagoas – 204

Formação deAlfabetizadoresrealizada dia07 de dezembro.

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16 │ Revista Nossa Terra

Taís Fiorese - Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela UFPA. É repórter freelancer da Revista Nossa Terra.

Mikaella Moraes

Nayara Ramos - Cursa o últi mo ano de Letras pela Universidade Estadual do Pará (UEPA). É secretária e produtora de pauta da Revista Nossa Terra.

Neste mês de dezembro, quando a revista Nossa Terra co-memora 5 anos de existência, decidi contar um pouco da nossa história e da trajetória desse veículo de comunica-

ção que, apesar dos percalços, se mantém fi el ao propósito de informar com responsabilidade e contribuir para o desenvolvi-mento de Paragominas e região, e agradecer a todos, de modo especial nossos clientes e colaboradores que, não apenas acre-ditam na revista, mas, tornam possível cada publicação.

A revista Nossa Terra teve a sua primeira edição publicada em dezembro de 2005 - me lembro como se fosse hoje. Saí pela cidade em busca de apoio - dinheiro mesmo, vendendo apenas uma ideia, sem nenhuma experiência com impresso, mas, com uma vontade enorme de fazer um jornalismo diferente do que estamos acostumados a ver, onde os destaques são as notí cias de violência e tragédias.

Quando ti ve a ideia de criar um veículo de comunicação impresso, de circulação local, ainda trabalhava na TV Liberal Pa-ragominas, afi liada à Rede Globo, e por um bom tempo tentei conciliar as duas ati vidades. Embora a emissora tenha me dado uma visibilidade que ajudou bastante na realização desse pro-jeto, num dado momento, ti ve de escolher. Optei pela revista.

Para fazer a primeira edição contei com a ajuda de um amigo mais experiente, Gilvan Capistrano, da Capistrano Co-municação. Foi ele, aliás, que indicou a gráfi ca onde imprimi-

mos a edição nº 01 da revista. Coube a mim, vender os anúncios e produzir as reportagens, enquanto

os layouts das propagandas eram criados por Dja-van Moraes, meu irmão, e a diagramação, por nós dois. Uti lizamos um programa de computa-dor anti go, pagemaker, que não se usa mais. Não tí nhamos experiência alguma com esse trabalho, mas acabou dando certo. Nasceu ali o que cha-mamos de “primeiro fi lho”.

A revista teve uma boa aceitação, o que nos moti vou a conti nuar. Porém, por causa do meu trabalho como repórter, na TV, e também pela difi culdade de encontrar patrocinadores, a revista não ti nha uma periodicidade defi ni-da. “Saía quando dava”.

Foi bem interessante, e grati fi cante, ver como a revista se popularizou e conquistou credibilidade - mesmo sem data defi nida

para as publicações, muitas empresas nos

apoiaram, e alguns que esti veram com a gente lá no início per-manecem até hoje. E foi justamente por senti r que as pesso-as, não apenas gostaram, mas, acreditaram nesse projeto que decidi então me dedicar inteiramente a ele. Deixei a TV para trabalhar com um novo modelo de jornalismo, no qual eu acre-dito que posso contribuir de forma mais positi va para a vida das pessoas e para o crescimento da sociedade como um todo. Ao que me parece, a ideia foi bem aceita.

Em um ano de trabalho, conseguimos publicar oito edi-ções. Considerando as circunstâncias, na época, acho que foi um bom desempenho. Em 2007, vieram os primeiros contratos, apesar da revista não ter ainda uma data precisa para ser pu-blicada. Só no ano de 2008, com a chegada da Vale, em Parago-minas, é que tornamos a Nossa Terra uma publicação mensal. “2008 foi um ano muito importante para a Nossa Terra. Conse-gui montar nosso escritório e gerar cinco empregos diretos. Na-quele momento quem assumiu a parte de artes e diagramação da revista foi meu outro irmão, Djean Moraes, que também se especializou na área, e assim como seu irmão gêmeo, Djavan, tem contribuído muito para o crescimento da revista. E é por essa e outras razões que costumo dizer que a maior parceira da Nossa Terra é a minha família”.

Paradoxalmente, foi em 2008 a nossa melhor e a nossa pior fase. A crise econômica que ati ngiu o mundo e a crise interna que paralisou a nossa região, causando sérios danos ao municí-pio, também nos afetou. Para não parar com a publicação ado-tei uma medida drásti ca: voltei a trabalhar em casa. A revista sobreviveu à crise, mas os empregos não. Em um dado momen-to pensei em desisti r, mas antes precisava honrar os compro-missos já fi rmados. Foi quando, felizmente, conseguir renovar nossa parceria com a Vale para o ano de 2010, e aqui estamos, comemorando o 5º aniversário.

A parceria com a mineradora Vale já dura três anos e tem sido decisiva para a revista. Apesar de termos os nossos apoiadores, e admiradores, não tem sido fácil mantê-la ao longo desses cinco anos. Costumo dizer que “temos muito apoio; moral”. No entanto, os elogios e as críti cas construti vas, que são elementos essenciais para a realização de qualquer tra-balho, e que nos incenti vam a melhorar cada vez mais, por si só não bastam. Cada edição é sempre um novo desafi o. E põe de-safi o nisso! Numa cidade com tantas opções para publicidade, que vantagens terá sobre as demais aquela cuja informação é transmiti da através da leitura?

Jornalismo deQUALIDADE

Revista Nossa TerraHá 5 anos...Contando e fazendo história!

Por: Mikaella Moraes

Capa

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A Revista na opinião de quem anuncia

A Revista Nossa Terra é uma referência em divulgação e informação à população de Paragominas e arredores. Faz chegar à muitas pessoas notícias das empresas locais e do muni-cípio em geral. A Agrinorte é parceira da Revista porque acredita neste meio de comunicação e vem hoje parabenizar por seu aniversário e frisar sua importância na sociedade paragomi-nense.

O que me levou a anunciar na revista Nossa Terra foi a percepção da qualidade da mesma, tanto pelo público quanto pelos anunciantes, uma vez que a revista é um canal direto da po-pulação com a informação local.

Mantenho a divulgação da minha empresa, a Arte Oral Odontologia, há três anos, pelo fato de me trazer retorno profissional e pessoal, podendo divulgar minha clínica e tudo o que oferecemos aos moradores da cidade de Para-gominas.

Obrigado e parabéns.

Nosso primeiro contato com a revista Nos-sa Terra foi em Paragominas e tivemos logo uma ótima referência. Foi chancelada pela Galvão Propaganda, que nos atende na área de marketing e publicidade, em Belém, e poste-riormente verificamos que tem uma excelente aceitação regional.

Aproveito a oportunidade para congratu-lar pelos cinco anos de fundação da revista e, acreditando numa longa e duradoura parceria, parabenizar toda a equipe desejando muito sucesso!

Dr. Alisson Cordeiro - Arte Oral Odontologia

Carlos Freire - Hotel Regente Paragominas

Giovana Dalmaso – Diretora da Agrinorte

Djavan Moraes - Designer Gráfico. Foi o primeiro a trabalhar na Revista, onde iniciou a profissão. Atualmente é Designer da Play Center, em Paragominas.

Djean Moraes - Designer Gráfico. É responsável pela diagramação e criação de arte publicitária da Revista Nossa Terra

De fato. Ler, não é um hábito muito comum por aqui, e não há nisso motivo para se orgulhar. Tenho sentido na pele o efeito danoso dessa falta de cultura. Temos um mercado ascendente nas áreas onde as habilidades de ler e escrever são essenciais, como o jornalismo, no entanto, esse perfil parece ser raro por aqui.

Apesar de todas as dificuldades, seja pela falta de mão-de-obra ou pelo desa-quecimento da economia, a revista Nossa Terra tem conseguido preservar a sua qualidade e, principalmente, honrar o seu propósito, de divulgar os valores da nossa terra e da nossa gente.

Nossa Terra - Hoje

Atualmente, a revista Nossa Terra é o único veículo de comunicação impresso de Paragominas. Muitos periódicos a antecederam, porém, nenhum outro jornal ou revista chegou tão longe. Estamos na 43ª edição, isso já é uma vitória!

Manter uma publicação com a qualidade da Nossa Terra e com uma equipe tão pequena é um desafio muito grande. Obviamente temos nossas falhas; quem não as tem? Mas nos esforçamos para fazer sempre o melhor.

Muitos de nossos clientes encontraram na revista o espaço que precisavam para divulgar, de modo abrangente, seus projetos e suas ações internas, através da propaganda “institucional”, que promove a imagem do anunciante e não ape-nas a venda de um produto ou serviço. E apesar de muitas pessoas ainda não acreditarem no efeito que esse tipo de publicidade pode causar, ela preenche boa parte das nossas páginas mensalmente.

Quanto ao conteúdo jornalístico da revista, este é totalmente independente. A única regra é não propagar coisas negativas. Já tem quem o faça. Queremos mostrar a evolução, o crescimento e tudo que possa ser motivo de orgulho para as pessoas. Quando se faz necessário, também abordamos temas polêmicos, do contrário, estaríamos ignorando os fatos importantes da história.

É com orgulho que digo que hoje a revista Nossa Terra conta com um considerável número de leitores, e até colecionadores. Vale ressaltar também que, até então, a distribuição da revista tem sido gratuita e, apesar de termos um público alvo específico, exemplares da Nossa terra circulam por boa parte da região e até em outros estados, tornando cada vez mais conhecidas as histórias reveladas nas nossas páginas.

Agradecimentos Nesses cinco anos, algumas pessoas tiveram um papel decisivo para a realiza-

ção desse trabalho. Os meus irmãos, Djavan e Djean, os fotógrafos, Claylton Dias e Claudemir Dada, o escritor Américo Leal, e muitos outros colaboradores, a quem faço um agradecimento especial. Também quero agradecer os nossos parceiros, os nossos clientes e todas as pessoas que acreditam na Nossa Terra.

Desejo que o ano de 2011 seja de muita prosperidade, paz e saúde.

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18 │ Revista Nossa Terra

Foi-se o tempo em que ser dentista se resumia

em extrair ou “obturar” dentes. Hoje, as técnicas

odontológicas evoluíram e as especialidades pare-

cem não ter fim. A lista de profissionais que atuam

nessa área também é gigantesca, mas, em Paragominas, um

nome se destaca: Dr. Alisson Cordeiro. Mineiro, de 33 anos,

ele chegou ao município há quatro anos e hoje conta com

uma cartela de clientes e uma série de especializações que fa-

zem seu trabalho ser reconhecido a cada dia.

Antes de se formar em odontologia pela Universidade Fe-

deral de Minas Gerais (UFMG), Alisson Cordeiro conta que fa-

zia o curso técnico em mecânica e eletrônica pelo SENAI/MG,

porque o pai, que era engenheiro, trabalhava na Petrobrás e

seria “mais fácil” conseguir um emprego. No último ano do

curso, descobriu que não era a sua vocação.

Foi numa conversa com seu dentista que o interesse pela

odontologia surgiu, mais precisamente, extraindo o dente do

siso. “Foi nesse momento que descobri minha verdadeira vo-

cação, por isso decidi prestar vestibular para o curso de odon-

tologia. Hoje, vejo que foi a melhor decisão”, conta Alisson.

Em 2001, ano em que concluiu o curso, o odontologista

resolveu dar uma volta por Paragominas, a convite dos tios

que moravam na cidade, e aproveitou a ocasião para sondar

o mercado. Gostou da cidade, mas primeiro tinha de se es-

pecializar. Voltou para Minas Gerais onde fez pós-graduação

em odontologia estética, novamente na UFMG. Depois, pas-

sou dois anos na USP, em Bauru, cursando a especialização em

prótese e prótese sobre implantes, também fez implantodon-

tia na Associação Brasileira de Odontologia – Minas Gerais.

Retornou à Paragominas em 2006, desta vez para ficar, e

hoje é um dos mais requisitados especialistas da cidade, aten-

dendo em média, 10 a 15 pacientes diariamente. Para ele, a

profissão exige muita dedicação e a qualidade no atendimento

é o seu diferencial. “Acompanho meu paciente desde o início

do tratamento até o final, fazendo o pós-atendimento. Isso,

sem dúvida é um diferencial, já que meu cliente tem minha

atenção integralmente porque me preocupo em saber sobre

sua recuperação”, conta.

Ávido por novidades, Dr. Alisson procura estar sempre

atualizado. Congressos e feiras de odontologia fazem parte do

seu roteiro de viagens, além de cursos de especialização. Atu-

almente está cursando ortodontia pela Associação Brasileira

de Odontologia, no Maranhão. “Me especializo pela oportuni-

dade de mercado e pela vontade de estudar. Gosto da minha

profissão e quero fazer o melhor, por isso procuro aprofundar

meus conhecimentos”, afirma.

Sobre o mercado, ele diz que tem lugar pra todo mundo.

Segundo ele, “dentista não compete com dentista”. Recente-

mente, contratou mais um profissional para trabalhar com ele

e está ampliando a clínica. O médico faz questão de acompa-

nhar tudo bem de perto. “Atualmente, sou de tudo um pouco.

Por causa da clínica, tive de conhecer mais sobre administra-

ção, marketing, contabilidade porque se não encarasse a clíni-

ca como uma empresa, o negócio não iria para frente”, relata.

O seu forte é fazer implantes dentários, técnica que pou-

cos profissionais se arriscam a fazer. A ortodontia também é

uma de suas especialidades. Como a vida não é só trabalho,

apesar de passar mais de oito horas por dia no consultório,

nos finais de semana Alisson gosta mesmo é de curtir a famí-

lia. “A minha família tem uma grande participação para o su-

cesso no meu trabalho”. Casado há sete anos e com um bebê

de apenas oito meses, Alisson diz que encontra muito apoio

em casa. “Encaro o meu trabalho com muito profissionalismo,

afinal de contas nós dentistas cuidamos da saúde bucal dos

pacientes, o que nos confere grande responsabilidade, pois

também fazemos cirurgias. Tem dias que chego estourado e se

não fosse a minha família, não sei o que seria”, conclui.

Cuidando doseu sorriso

Destaque Profissional

Por: Taís Fiorese

Dr. Alisson Cordeiro - Odontologista.

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FELICIDADE AOS NOIVOS, Maurício Araújo e Mikaella Moraes, que oficializaram a união no último dia 13 de novembro, em uma belíssima cerimônia realizada na Igreja Matriz de Paragominas. Mikaella Moraes que é responsável pela direção e edição da Revista Nossa Terra foi pro-duzida no Centro de Beleza Mary. Os noivos vestiram trajes do Ateliê Mademoiselle Noivas confeccionados, sob medida, por Sirlete Galvão. A decoração da igreja, feita pela Design Eventos, com flores tropicais na cor salmão, velas e tulipas, gerou um misto de elegância e simplicidade, combinado ao som da voz da cantora Raquel Oleari.

Os noivos recepcionaram os familiares e alguns amigos íntimos no salão de festas Geneves Eventos que foi lindamente decorado pela Re-quinte Decorações & Eventos. Os comes e bebes ficaram por conta da Bastidores Eventos que caprichou no buffet. As fotos foram feitas pelo fo-tógrafo e amigo, Claudemir Dada. A animação da festa ficou por conta da Oleari Produções - Som e Iluminação, dos irmãos Otávio e Raquel, com a participação pra lá de especial do Dj Eddy, amigo do casal.

Enlace Matrimonial

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01 - Larissa, com a pequena Laila, os noivos, Dirceu e Maria Eduarda/ 02 - Gabriele, os noivos e Maria Leonor/ 03 - Ary, os noivos e Regina/ 04 - Djean, Jurema, Maurício, Mikaella, Ary, Dirceu e Djavan/ 05 - Bianca, Rosa, Pinheiro, Klébya, os noivos, Lúcia e Samuel/ 06 - Os gêmeos Djean e Djavan com os noivos/ 07 - Ary Jr., os noivos e Emily/ 08 - Os padrinhos, Kayse e Arynna e Matheus e Larissa, com os noivos/ 09 - Tatiana e Djavan com os noivos/ 10 - Hayla, Jonatas e os noivos/ 11 - Lucelina, os noivos, João e Socorro/ 12 - Wanderley, Mikaella, Maurício e Rejane.

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13 - Família Silva.14 - Ary, Mikaella, Maurício e Mikael.15 - As irmãs, Arynna, Mikaella e Emily.16 - Dielfre, os noivos e Maria Leonor. 17 - Mikaella, Maurício e Geraldo.18 - Mikaella, Maurício, Vavá e Adriane. 19 - Pedro, os noivos e Maria Dulcelina. 20 - Maurício, Raquel e Mikaella.21 - Meigles e José Ricardo com os noivos.22 - Taís, Mikaella, Maurício e Dilma.23 - Klébya, Mikaella, Maurício e Lúcia.24 - Os noivos com Pedro Henrique.25 - Rodrigo, com o pequeno Heitor, os noivos e Hélen.26 - Os noivos com os amigos, Ronan e Nayara.27 - Herenildo, Mikaella, Maurício e Tatiane.28 - Os noivos e o amigo Dj Eddy.29 - Micherlan, Mikaella e Maurício.30 - Cristiane, Giuliana, os noivos e o amigo Alan Fox.31 - Os noivos com o amigo, e fotó-grafo, Claudemir Dada, a esposa Neusa Dada e os filhos Júlia e Rafael.32 - Mikaella e a sobrinha Maria Eduarda.33 - Maurício, Mikaella e Socorro.34 - Hiolanda, Jacó, Júlia, Mikaella, Maurício e Célia.35 - Rone, Maurício e Ronan.

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01 - Equipe do Cine Foto Avenida na reinauguração da nova loja, no dia 13 de dezembro.02 - João Victor completou 5 anos, no dia 02 de dezembro.03 - Victor (5 anos) e Caio (4 anos) festejaram aniversário na Fazenda Jamaica, em Ulianópolis.04 - No dia 09 de dezembro, festa para o pequeno Mateus que completou 3 aninhos.05 - Ricardo comemorou o aniversário de 7 anos, no dia 01 de dezembro, na Escola Nova.06 - Jair e Iracê trocaram as alianças no dia 01 de dezembro.07 - Gabriela comemorou, no dia 03 de dezembro, na Geneves Eventos o aniversário de 3 anos.08 - No salão Ana & Ana foi festejado o primeiro aniversário de Pietro, no dia 19 de dezembro.09 - O pequeno Lucas recebeu o batismo no dia 26 de dezembro, na Igreja Matriz.10 - O jovem Bráulio Lobato comemorou, no dia 31 de dezembro, mais um aniversário.11 - João Victor comemorou em casa, no dia 11 de dezembro, o aniversário de 7 anos.

Fotos: Cine Foto Avenida

Foto: Orkut

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O Rotary Clube de Parago-minas realizou no dia 23 de dezembro um jantar

de confraternização para o en-cerramento oficial das atividades do clube no ano de 2010. Ao mesmo tempo em que fizeram um balanço das ações desenvolvidas pela entidade no ano que pas-sou, os membros aproveitaram para reafirmar o compromisso de continuar trabalhando em prol da comunidade paragominense.

Que venha 2011!

Antony SantosNo dia 06 de dezembro, o pequeno Antony Santos comemorou junto com os co-leguinhas do Maternal e do Baby Class o seu aniversário de 04 anos. Uma divertida festa foi realizada no Colégio Impacto para celebrar a data. Estiveram presentes, o pai, Joel Filho, os avós, Joel e Inês Santos, a irmã Karen Lisandra, alguns primos e tios, e professores.

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Qualidade Pessoal: a base para a EXCELÊNCIA

Marcos A. Pereira -Consultor e Auditor Líder

Diretor de operações etécnica da Bmap

Consultores Associados.

O SEGREDO PARA A MUDANÇA

Existem três áreas que constituem os fa-tores fundamentais em qualquer processo de mudança: produtividade, relacionamento e qualidade. Essas três áreas não são meros tí-tulos; são campos que sempre geram grandes retornos para as empresas. Todas as organi-zações precisam se desenvolver nesses três planos para poder sobreviver e crescer. Estão intimamente relacionadas e coexistem em um estado de sustentação mútua. Um processo efi-ciente de gestão pela qualidade total envolve essas três áreas e tem seu ponto de partida no desenvolvimento do indivíduo; isto significa que o desenvolvimento da empresa se produz mediante o desenvolvimento pessoal.

Ao focalizar simultaneamente essas três áreas – produtividade, relacionamento e quali-dade, podem se realizar mudanças quanti-tativas que são imediatamente visíveis. Uma forma eficiente de alcançar disposição para as mudanças é o “treinamento de ponta a ponta”. Nas grandes empresas as mudanças culturais podem ser feitas, e devem ser feitas sem sacri-ficar a base da organização. Existe uma grande diferença entre “melhora” e “mudança cul-tural”. As melhoras se desenvolvem como mu-danças moderadas dentro de um esquema já existente, enquanto que a mudança cultural implica na transformação do próprio esquema.

O futuro de uma empresa depende de sua capacidade de satisfazer os requisitos de qualidade que o mercado exige. É difícil imaginar

que uma empresa cumpra eficientemente os requisitos esperados, se seus bens e serviços não são produzidos e entregues por pessoas dotadas de um alto nível de qualidade.

Pelo que tenho percebido, se presta muito pouca atenção às pessoas, cujos esforços são essenciais tanto para a qualidade de produtos como de serviços. Os esforços e as atuações individuais determinam a percepção que o cliente tem do serviço, o que lhe converte em quase um sinônimo de qualidade pessoal. O melhor ponto de partida para o desenvolvimento da qualidade de uma empresa ou organização é a atuação e a atitude dos colaboradores com respeito à meta proposta.

Reação em CadeiaA qualidade pessoal inicia uma reação em cadeia de

sucessivas melhoras da qualidade, ou seja, um processo de desenvolvimento da qualidade. A qualidade em todas essas áreas conduz a uma “cultura da qualidade”, a qual influi sobre a empresa em seu conjunto. Em uma empresa de qualidade se respira bem estar e seus clientes se mostram satisfeitos, o que se traduz em melhores resultados financeiros, uma melhor imagem e um futuro brilhante. Diversas investigações realizadas em diferentes empresas revelaram que nem todos os empregados estão motivados para dar sempre o melhor de si mesmo.

O motivacionalA tarefa mais importante da gestão empresarial é de

motivar as pessoas; é o recurso mais valioso que possui uma organização para que seus funcionários possam dar o melhor de si mesmos. É dever da direção inspirar a todos e a cada um dos seus funcionários para que cada logrem um padrão de qualidade pessoal. Os colaboradores devem ser conscientes de que se realizam um bom trabalho a empresa não será a única beneficiada. Para que uma organização mobilize a energia e faça subir a criatividade e a iniciativa de seus colaboradores, é necessário que se crie uma cultura comum disposta a aceitar as mudanças. A mudança é uma parte vital da evolução de uma organização. As mudanças permitem que as empresas cresçam e prosperem. Se elas permanecem estáticas é muito provável que não sobrevivam no mercado.

Muitas empresas executaram mudanças drásticas mediante um programa de treinamento ou capacitação. Esses programas podem ser bons, mas não devem simplesmente fornecer métodos e ferramentas para a implantação da mudança, eles devem também inspirar as pessoas a desenvolver uma atitude positiva frente à mudança. A habilidade de uma empresa para unir seus esforços educativos, sua estratégia e sua visão global determinam em última instância se o investimento efetuado em capacitação e treinamento é produtivo ou uma mera perda de tempo e energia. O investimento eficaz em capacitação e treinamento gera: aumento da produtividade, melhoria nas relações interpessoais e um nível de qualidade mais elevado.

A MADEIREIRA MATA VERDE LTDA – CNPJ: 12.645.676/0001-11 – Inscrição Estadual: 15.314.084-4, torna público que requereu junto à SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Licença de Operação (LO) para a atividade de Desdobramento de Madeiras, localizada na Rodovia dos Pio-neiros, nº 241, Jardim Atlântico, Paragominas (PA).

A CARVÃO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA – CNPJ: 04.185.935/0001-40, torna público que requereu junto à SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Licença de Operação (LO) para a atividade de Produção de Carvão Vegetal, localizada na BR 010, s/n, Km-1651 (setor Lumapal), Paragominas (PA).

Maria Luiza Nascimento Barbosa Coimbra, por-tadora do CPF: 769.310.642-15, torna público que requereu junto à SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Autorização de Funcionamento (AF), para trabalhar com Bar e Eventos, no seguinte endereço: Avenida Agenor Alves, nº 904, Promissão I, Paragominas (PA).

UTILIDADE PÚBLICALICENÇAS AMBIENTAIS

Qualidade

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CDL Paragominas realiza Mérito Lojista 2010

Galeria dos Vencedores

No dia 17 de dezembro, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Paragominas (CDL) premiou 40 empresas de dife-rentes segmentos do comércio local com o Mérito Lo-

jista 2010. A primeira edição do prêmio foi realizada no Clube das Acácias e contou com uma parti cipação expressiva dos empresários. Além das 40 categorias premiadas, a CDL conce-deu três prêmios especiais: Empresário do Ano; Profi ssional do Ano e Empresa Amiga do Comércio.

Parti ciparam da solenidade de premiação, diretores da CDL Paragominas, o presidente do Sindicato dos Comercian-tes de Paragominas (SINCOMPAR), José Ricardo Moura, Kênia Brunoro, da SICREDI, Afonso Monteiro, presidente da Fede-ração das CDLs do Estado do Pará, Sérgio Barros, gerente do SEBRAE-Paragominas, Marcos Soares, representante da Vale, Reinaldo Gouvêia, presidente da Simetria Pesquisas e o vice--prefeito de Paragominas, Paulo Tocanti ns.

À esquerda: Antônio Carlos Ziviane - presidente da CDL Paragominas. Abaixo: Diretores e a equipe de funcionários da CDL Paragominas.

Allan Joalheiros1º Lugar na Categoria Joalheria

José Carminati Prêmio Especial - Empresário do Ano

Marcelo DalmasoPrêmio Especial - Profi ssional do Ano

Dinâmica1º Lugar na Categoria Papelaria

Uze Fitness1º Lugar na Categoria Moda Fitness e Praia

Não compareceram à solenidade de premiaçãoas empresas:

● Auto Elétrica Adilson 1º lugar categoria Auto Elétrica.● Distribuidora Energia 1º lugar categoria Dist. de Bebidas.● Big Ben1º lugar categoria Farmácia e Drogaria.● Quatro Ventos1º lugar categoria Moda Ínti ma.● Óti ca Galeria1º lugar categoria Óti ca.● Panifi cadora Capixaba1º lugar categoria Panifi cadora.● Capotaria Modelo1º lugar categoria Som e Acessórios.● FloraplacPrêmio EspecialEmpresa Amiga do Comércio.

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Visual Modas1º Lugar na Categoria Multimarcas

Soter1º Lugar na Categoria Escola Técnica e Profissionalizante

Posto Píer 211º Lugar na Categoria Posto de Combustível

Marko Engenharia1º Lugar na Categoria Engenharia e Construção Civil

Revemar Motocenter1º Lugar na Categoria Revendedora de Motos

Revemar Veículos1º Lugar na Categoria Revendedora de Veículos

Paragás1º Lugar na Categoria Distribuidora de Gás

Supermercado Aliança1º Lugar na Categoria Supermercado

Renata Tecidos1º Lugar na Categoria Tecidos e Confecções

Liliane1º Lugar na Categoria Móveis e Eletro Domésticos

Sandro Auto Peças1º Lugar na Categoria Auto Peças e Acessórios

Print Arts1º Lugar na Categoria Artigos de Informática

Império das Bicicletas1º Lugar na Categoria Bicicletaria

Gráfica São Marcos 1º Lugar na Categoria Gráfica

Nacional Calçados1º Lugar na Categoria Sapataria

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Academia Nolasco1º Lugar na Categoria Academia de Ginásti ca

Aimorés1º Lugar na Categoria Corretora de Seguros

Residence Palace Hotel1º Lugar na Categoria Hotel

Microlins1º Lugar na Categoria Escola de Informáti ca

Sapekinhas1º Lugar na Categoria Moda Infanto Juvenil

Malú Presentes1º Lugar na Categoria Presentes e Decorações

Liliane1º Lugar na Categoria Móveis e Eletro Domésti cos

Tabajara1º Lugar na Categoria Material de Construção

Banco do Brasil1º Lugar na Categoria Agência Bancária

Sandro Auto Peças1º Lugar na Categoria Auto Peças e Acessórios

Paraíso Center1º Lugar na Categoria Moda Adulto

O Boti cário1º Lugar na Categoria Perfumaria e Cosméti co

Agroyan1º Lugar na Categoria Produtos Agrícolas e Veterinários

Selaria Cawboy1º Lugar na Categoria Selaria e Arti gos de Montaria

Tratorcar1º Lugar na Categoria Peças para Tratores

Hospital São Paulo1º Lugar na Categoria Clínica Médica e Hospital

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30 │ Revista Nossa Terra

Entre a correria de um evento e outro, ele faz uma pausa para atender a

Revista Nossa Terra e já começa pedindo “um minutinho”, mas, se justifica, é nessa época do ano que Evando mais trabalha e, aproveita para faturar um pouco mais. Só nos dois últimos meses foram cerca de 15 eventos organizados pela Requinte Decorações & Eventos - uma média de um evento a cada quatro dias. Destaque no segmento, a Requinte, empresa fundada por Evando Feitosa, é a mais solicitada para organizar pequenos a grandes eventos, dentro e fora de Paragominas.

Já menos atarefado, Evando nos recebe em seu escritório para contar um pouco sobre a história da empresa e como, em tão pouco tempo, conseguiu aliar qualidade à sua marca: a Requinte. Ele, que é um pernambucano “arretado”, de 35 anos e que mora em Paragominas há 31, diz que sempre teve o “dom” da decoração. Nas festas de família, a ornamentação ficava sempre por sua conta. Quando perguntado de onde vem tanta inspiração, tratou logo de dizer que vem de dentro, do íntimo, por isso denomina essa facilidade de lidar com decoração como um “presente”, um dom especial. “Nunca fiz curso de nada ligado à essa área, por isso digo que é uma aptidão natural e até agora, ninguém reclamou”, descontrai Evandro Santos.

Quem olha para Evando percebe que ele é detalhista e que escolheu a profissão certa. O que pouca gente imagina é que ele já foi funcionário público e trabalhou em uma indústria de carrocerias. A vida de empresário do ramo de decoração começou há quatro anos, quando uma amiga o convidou para decorar o casamento dela. Até então, Evando só fazia “bicos”, trabalhos freelancer em eventos. Essa seria a primeira vez que faria um evento, neste caso, um casamento, inteiro, usando o seu “dom”. O sucesso foi tremendo, que a amiga o incentivou a abrir uma empresa

de decoração: nascia ali a Requinte.Das pequenas às grandes festas, tudo é trabalhado

detalhadamente e é ele quem acompanha tudo de pertinho. Com um quadro pequeno de apenas cinco funcionários trabalhando na Requinte Presentes e Requinte Decorações & Eventos, Evandro diz dar conta do recado e que nunca, em quatro anos de trabalho, deixou nenhum cliente na mão. Para ele, esse é um grande diferencial. “Sou eu que assumo a responsabilidade do evento dar certo e até hoje, só recebo elogios”, comenta orgulhoso.

Recentemente a Requinte organizou uma festa para 2.500 pessoas, a maior de sua história. A fama da qualidade e do bom gosto, marcas da Requinte, já chegou a outros municípios e Evando encarou o desafio de levar os serviços de sua empresa às cidades de Tomé-Açu e Dom Eliseu. “Saber que sou solicitado para fazer eventos fora de Paragominas porque meus clientes falam do meu trabalho, é a melhor propaganda. É a prova que a minha empresa tem um diferencial”, afirma o empresário.

Mesmo com toda facilidade para decorar qualquer tipo de festa, o que faz o diferencial à Requinte é a inovação e a criatividade. O empresário freqüenta as principais feiras do país, no segmento. Este ano, já participou da Gift, ABUP e a Feira de Natal, todas realizadas em São Paulo, afinal, a Requinte precisa estar atualizada com as novas tendências do mercado.

Para Evando, o mercado de Paragominas está aquecido e tem espaço para todo mundo trabalhar com tranqüilidade, mas, ainda tem muito para crescer. “A Requinte é uma criança. Tenho muitos sonhos e um deles é montar o meu próprio salão de eventos. Sei que vou realizar, mas, um passo de cada vez”, finaliza.

DeCoração

Por: Taís Fiorese

Evando Feitosa - Decorador.

Empreendedores

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