viver a nossa terra - maio 2013

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M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra Ano 24 . Número 258 - 24 de Maio de 2013 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€ publicidade PÁGINAS 6 E 7 Organizações de Primeira Linha, Conhecer para Inspirar… Leica - um olhar sobre uma marca de culto PÁGINAS 12 E 13 Vamos apoiar a nossa Marcha É já no próximo dia 9 de Junho, a partir das 21h, que terá lugar o desfile desde a Câmara Municipal até ao estádio onde se realizarão as actuações das Marchas Antoninas, em V. N. de Famalicão. É sem dúvida um ponto alto das Festas Antoninas presenciado por milhares de pessoas que fazem questão de apreciar e aplaudir os diferentes grupos representativos da diversidade cultural do concelho. Novamente Ribeirão estará presente, com a sua Marcha dinamizada pelo CCDR. Aqui fica o apelo aos Ribeirenses para que compareçam em massa ao longo do percurso ou no estádio para apoiarem de forma entusiástica a nossa Marcha e desta forma mostrarmos o nosso bairrismo e a nossa alegria. Especial Eventos Um dia único e memorável Elsa Cruz Campeã Nacional no Desporto Escolar Vilarinho das Cambas 13 anos depois, há festa de S. João PÁGINA 3 Clube Desportivo de Vilarinho é campeão PÁGINA 22 GD Ribeirão faz captação de atletas PÁGINA 22 Festa do Santíssimo com programa extenso PÁGINA 4 PÁGINA 21

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Edição Online do Jornal Regional - Viver a Nossa Terra - maio de 2013

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Page 1: Viver a Nossa Terra - maio 2013

M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra

Ano 24 . Número 258 - 24 de Maio de 2013 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

publicidade

páginas 6 e 7

Organizações de Primeira Linha, Conhecer para Inspirar…

Leica - um olhar sobre uma marca de culto

páginas 12 e 13

Vamos apoiar a nossa MarchaÉ já no próximo dia 9 de Junho, a partir das 21h, que terá lugar o desfile desde a Câmara Municipal até ao estádio onde se realizarão as actuações das Marchas Antoninas, em V. N. de Famalicão.É sem dúvida um ponto alto das Festas Antoninas presenciado por milhares de pessoas que fazem questão de apreciar e aplaudir os diferentes grupos representativos da diversidade cultural do concelho.Novamente Ribeirão estará presente, com a sua Marcha dinamizada pelo CCDR. Aqui fica o apelo aos Ribeirenses para que compareçam em massa ao longo do percurso ou no estádio para apoiarem de forma entusiástica a nossa Marcha e desta forma mostrarmos o nosso bairrismo e a nossa alegria.

Especial Eventos

Um dia único e memorável

Elsa Cruz Campeã Nacionalno Desporto Escolar

Vilarinho das Cambas13 anos depois, há festa de S. João página 3

Clube Desportivo de Vilarinho é campeão página 22

GD Ribeirão faz captação de atletas página 22

Festa do Santíssimocom programa extenso página 4

página 21

Page 2: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 20132 Ribeirão

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda.patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”

Ficha TécnicaJornal “Viver a Nossa Terra”Número de Registo: 115254Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição:Clube de Culturae Desporto de RibeirãoNúmero de identificaçãode pessoa colectiva: 501 828 567

Director:Miguel Maia

Redacção:Gabriela Gonçalves (Directora de Conteúdos), Catarina Ferreira, José Couto, Manuel Oliveira, Catarina Cruz, Esmeraldina Carneiro

Composição e Paginação:Pedro Couto, Nuno Sousa

Colaboradores:Cândido Ferrer, Maurício Sá Couto, Leonel Rocha, Carlos PaivaJosé Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol), Alexandra Sarmento e Pedro Oliveira (Atletismo), Fernando Pereira, Deolinda Morais Silva, Aurélia Azevedo, António Almeida, Gracinda Sá, Ivone Lima, Firmino Santos, Nuno Sá, Estúdio Sá, Foto Silva.

Gestão financeira: Adelino CamposPublicidade: Filipa Oliveira, João Santos, Ana Mesquita, Elisete CunhaAssinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira

Impressão:Diário do Minho, Limitada SucessoraRua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga.

Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra,Centro Popular de Música:Av. 3 de Julho, 92 - Vila de RibeirãoApartado 7039 - 4764-908 RibeirãoTelefone/Fax: +351 252 493 015e-mail: [email protected] - Internet: www.ccdr.pt

Tiragem média: 2000 exemplares

Editorial

Notícias ou não?Cada vez tenho ouvido mais pes-

soas dizerem que nos dias que cor-rem preferem não ver os noticiários televisivos ou ler os jornal diários pois, argumentam, é só desgraças! Na exploração desta conversa vou compreendendo que, na sua maio-ria, referem-se a medidas, a anún-cios ou, simplesmente, a um diz que disse sobre as medidas de austerida-de em que mergulhamos.

De facto, temos assistido a um la-var de roupa suja, chamo-lhe assim, porque se se procurasse um debate sério sobre esses mesmos assuntos as estratégias seriam bem diferen-tes. Mais, penso que os nossos go-vernantes usam a comunicação so-cial como forma de nos administrar um certo sedativo...

Será que o objetivo é o desgas-te de determinadas discussões que conduzirá, inevitavelmente, a uma aceitação das referidas medidas pelo cansaço?

Será que se anunciam medidas para que o debate público mostre a

sua implausibilidade ou, mais ain-da, a sua inconstitucionalidade, e, em nome da ‘alternativa’ das medi-das inaceitáveis e desonestas a que nos propõem reflexão, se tomem ou-tras, ainda mais pesadas? Sim, falo de mais cortes nos salários, de mais cortes nas pensões...

A única lógica que, muitas ve-zes, encontro neste ‘levantar’ me-didas através dos órgãos de comu-nicação social é a de - alterar os níveis do que reza o bom senso! - Isto é, se depois dos aumentos nos impostos que todos suportamos, do corte nos ordenados, do cres-cimento do desemprego, das taxas sociais... parece inconcebível, ain-da, haver mais cortes nos ordena-dos. O melhor é ‘lançar-se o isco’ de que o próximo corte, por causa da política de austeridade imposta pela troika, vai ser grande. Assim as pessoas aceitarão, conformadas, os cortes que se pretendem, efetiva-mente, efetuar.

Por vezes, damo-nos conta que já

nem sabemos distinguir aquilo que são medidas ‘lançadas’ na comuni-cação social daquelas que, efetiva-mente, são as tomadas.

Será este caminho legítimo? Será que daqui a pouco não andaremos todos ‘auto-anestesiados’ como defe-sa a todas estas agressões de que, diariamente, somos vítimas e num futuro muito próximo nem daremos verdadeiramente conta do nos estão a fazer? Não podemos aceitar que nos tirem o que é nosso por direito, que nos foi garantido, aquilo que es-petamos durante uma vida inteira.

Tudo tem um limite!É lamentável que se procure ‘le-

vantar poeira’ de forma a tornar a visão das pessoas tão nublada que se consiga ‘assaltar’ a carteira sem que estas dêem por isso, ou tendo dado, não se defendam.

Os meios de comunicação social devem servir para informar as pes-soas, não para as confundir. Devem ajudar a elucidar os cidadãos sobre as diferentes opiniões, os diferen-

tes caminhos e o que, claramente, cada um defende, não para ‘levan-tar poeira’.

E parece que desta vez a culpa não está nos jornais ou nas televi-sões que, por vezes, em busca da no-tícia, ‘exploram’ algumas temáticas.

Agora parece-me que os interes-ses são bem diferentes.

Miguel Maia

Diretor do Viver a Nossa Terra

Observador

E os peões... pouco interessa!O problema já não é

novo, mas continua atual. Constatamos que a sen-sibilidade face aos direi-tos dos peões e, de forma acrescida, dos cidadãos com mobilidade reduzi-da continua a ser ao nível das profundezas, pelo que dificilmente a consegui-mos ferir. A obstrução dos passeios, em nome de um estacionamento mais pró-ximo ou de um outro qual-quer motivo, quem sabe, menos aceitável, passando pela (falta de) manuten-ção dos mesmos, continua a perturbar quem se des-loca a pé ou em cadeiras de rodas. Numa época do

ano onde se intensifica um moderno e notável hábito dos nossos concidadãos, as caminhadas, pensamos que poderá ser um bom motivo para se retificarem os erros a que os peões são submetidos o ano todo. Falamos, concretamente, da necessidade de se pro-ceder à limpeza dos pas-seios e muros de forma a que seja assegurada a dig-na passagem das pessoas. A título de exemplo, fala-mos na EN14, em frente aos prédios de Bragadela. De um lado o passeio ser-ve de parque de estacio-namento. Dou outro está obstruído pela vegetação.

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24 de Maio de 2013 Pelo Concelho 3

Peça teatral em carro de bois marca programa festivo em Vilarinho das Cambas

13 anos depois… Festa de São JoãoNos próximos dias 22

e 23 de Junho, a freguesia de Vilarinho das Cambas volta a comemorar a Fes-ta de São João. Um even-to parado durante 13 anos por falta de uma comissão de festa. O jornal Viver a Nossa Terra esteve à con-versa com o juiz da festa, senhor Júlio, que recorda a festa quando ainda era mui-to novo: “tinha uns 8 anos e já falavam na festa de São João, havia pouco dinheiro, mas não faltava a banda de música com figurinos que cantavam”, continuando, “durante 15 anos a festa es-teve parada, mas nos anos 70 foi criada uma comissão fazendo com que a festa vol-tasse até há 13 anos atrás, quando voltou a parar”.

Assim, este ano tudo volta a acontecer para a ale-gria do senhor Júlio, como revela: “estou contente por ter retomado, e quero mui-to continuar a lutar para que a festa não volte a pa-rar”, mas também do povo de Vilarinho: “estão muito contentes, durante os últi-mos anos, sempre que se

aproximava a data, nun-ca deixou de haver quem se lembrasse da mesma e mesmo quem manifestasse a vontade de voltarmos a festejar”.

Para além dos momen-tos religiosos a que a festa obriga, o programa deste ano é enriquecido por um momento teatral muito es-pecial, que terá lugar na tarde do segundo dia de festa. Trata-se de uma re-presentação, denominada “Carro das Heras”, que envolve cerca de 15 jovens, devidamente trajados, ten-do o mais novo apenas 3 anos de idade, e o mais ve-lho 26.

Jovens da freguesia en-saiados pelo próprio senhor Júlio que manifesta-se bas-tante satisfeito com os en-saios, que já decorrem des-de Fevereiro passado: “estou muito optimista quanto ao resultado, no final, acredito que será um sucesso”. Tal como o próprio nome indi-ca, a peça, que terá lugar no adro da igreja, será re-presentada em cima de um tradicional carro de bois. E

para que não haja dúvidas, serão mesmo dois bois a di-rigir o próprio carro num segundo momento da actua-ção, havendo ainda música a acompanhar.

A festa conta com o apoio da Junta de Fregue-sia de Vilarinho das Cam-

bas, da Câmara Municipal de Famalicão, que com-participa com a Banda de Música, dos comerciantes e empresas, assim como do povo da freguesia. A todos, a comissão de festa deixa já agradecimentos pelo apoio prestado.

Programa da Festa de S. JoãoSábado - 9hn Música gravada ambienten Fanfarra do grupo de Escuteiros de Vilarinho (ruas da freguesia)15h - Barracas de petiscos e doçaria (adro da igreja)Grande sardinhada de S. João (organização Escuteiros) 17h - Tradicional largada de Paraquedistas19h - Missa vespertina22h - Concerto Zé Amaro e sua banda00h30 - Sessão de fogo-de-artifício a cargo do pirotécnico António Vieira de Fafe.

Domingo9h - Atuação da Banda Marcial de Arnoso Santa Maria.10h - Missa e sermão em honra de S. João, acompanhada pelo grupo coral da freguesia15h - Procissão com os figurados do carro de S. João.16h30 - Atuação do Auto de S. João, tradicional carro das heras.- Sorteio dos prémios da festa18h - Atuação do Rancho folclórico de Touguinha- Atuação da Banda Marcial de Arnoso Sta Maria20h - Encerramento da festa com uma girândola de fogo-de-artifício.

Agrupamento de Ribeirão inaugura sede a 2 de junho

Escuteiros angariam fundos

O Agrupamento 1374 do CNE de Ribeirão par-ticipará, no próximo dia 2 de junho, nas cerimónias da Festa do Santíssimo Sa-cramento. Neste dia, pelas 17h30, o Agrupamento realiza a inauguração da sua sede (antiga EB1 de Santa Ana-edifício de bai-xo), aproveitando a presen-ça do Vice-Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha e do. Presidente da Junta de Freguesia de Ri-beirão, Adelino Oliveira, que participarão na Pro-cissão da Festa. Para além do descerramento da placa inaugurativa será benzida a sede pelo Pároco, Monse-nhor Manuel Joaquim.

De referir que, no âm-bito da angariação de fundos, os escuteiros or-

ganizam, também, nesse mesmo dia, uma feirinha e vão aproveitar para ven-der rifas. Dias depois, 9 de junho, tem lugar o “Corte-jo de oferendas”, para an-gariação de fundos para aquisição de material es-cutista (tendas, material de cozinha, entre outros). O cortejo terá início pelas 15h00, em frente da Junta de Freguesia, deslocando--se para o parque exterior das piscinas municipais de Ribeirão, onde decorre-rá o leilão. Neste dia será, ainda, realizado o sorteio para a entrega de prémios da venda das rifas. Neste espírito de serviço os Es-cuteiros agradecem a cola-boração de toda a comuni-dade nas iniciativas que se propõe realizar.

CCDR DesportoCultura

Page 4: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 20134 Ribeirão

Festa do Santíssimo Sacramento Ribeirão 2013

30 de Maio Das 8:30h às 24:00h - Sagrado Lausperene

Na Igreja Matriz de Ribeirão 1 de Junho

Das 8:00h às 18:00h - Zés Pereiras pelas ruas de Ribeirão

22:00h - Atuação do Grupo Musical Sons e Cantares do Ave No Recinto de Santa Ana

24:00h - Festival Pirotécnico a cargo da Douro Pirotecnia, José Carlos Macedo Amarante

2 de Junho

08:50h - Entrada da Banda de Música União Musical Pessegueirense

14:00h - Atuação da Banda de Música União Musical Pessegueirense No recinto de Santa Ana

15:00h - Exposição do Santíssimo Na Igreja Matriz de Ribeirão

16:00h - Vésperas do Santíssimo e Sermão Na Igreja Matriz de Ribeirão

16:45h- Procissão Da Igreja Matriz para o recinto de Santa Ana

17:45h - Atuação da Banda de Música União Musical Pessegueirense No Recinto de Santa Ana

Esta Festa conta com o Apoio da: Junta de Freguesia de Ribeirão

Ribeirão - V.N. Famalicão

Telf.252 319 196 www.cuncortave.com

Paiva & Couto Lda.

Av. 3 de Julho, 38 r/c Telf. 252 493 486 / 252 046 932

[email protected]. [email protected]

Telf.252 315 073 [email protected] www.cozingas.com

Santa Ana – Ribeirão Telf. 252 113 658

Telefone: 252 493 531 Fax: 252 493 687 www.afipre.pt

Manuel Paiva Recuperados Têxteis Lda. Aldeia Nova - Ribeirão Telf. 252 492 903

Tel/fax: 252 491 516 www.queijosenras.com

Urb. S. José Loja 12 Av. 3 Julho - Ribeirão

Telefone: 252 490 690 E-mail: [email protected]

Av. 3 Julho – Ribeirão

Telf. 252 411 538

3 horas a pedalarNo passado dia 27 de

Abril, cerca de 50 participan-tes participaram de uma ma-ratona de Indoor Cycling, no ginásio das Piscinas de Ri-beirão. Ao som de enérgicas músicas, os participantes pe-dalaram sob o comando dos instrutores em bicicletas espe-cíficas para o efeito numa pro-va de auto-superação. No fim da prova todos estavam visi-velmente satisfeitos por terem alcançado o objectivo: 3 horas a pedalar.

Esta maratona foi a segun-da de um ciclo organizada em vários ginásios. A próxima será já a 2 de Junho no Sol-maia Health Club na Maia, e a primeira realizou-se no Urban Shape em Santo Tir-so. A modalidade de Indoor Cycling pode ser praticada no Ginásio das Piscinas de Ribeirão - CCDR, orientada por professores devidamente qualificados, nos seguintes ho-rários: Terça-feira às 21h15; Quarta-feira às 12h30; Quin-ta-feira às 20h25; Sexta-feira às 18h45 e às 19h35.

Torneio Interescolas de Natação

Realizou-se no passado dia 4 de Maio, nas Piscinas de Ribeirão o 4º Torneio Interescolas de Natação, organizado pelo Grupo de Desportivo de Famalicão, com o apoio da Câmara Municipal.

Neste torneio, estiveram presentes as Escolas de Na-tação de Ribeirão, São Ma-teus, Joane e o Grupo Des-portivo de Natação e contou com a presença de mais de

300 crianças que durante uma tarde competiram entre si, defendendo as cores das suas escolas. As Piscinas de Ribeirão conseguiram um honroso 2º lugar coleti-vo, atrás do Grupo Despor-tivo, seguindo-se as Esco-las de São Mateus e Joane, numa competição em que os principais objetivos eram a divulgação da natação de competição junto das esco-las do concelho, a criação de

canais de escoamento e re-crutamento de talentos des-portivos na modalidade de natação bem como a promo-ção do intercâmbio de sabe-res entre os diversos agentes desportivos locais.

Parabéns a todas as crianças participantes e a todos os pais que encheram a bancada das Piscinas de Ribeirão durante toda a tarde em que decorreu o torneio.

Maior aula de sempre de Aquafitness

As Piscinas de Ribei-rão estiveram presentes no passado dia 27 de Abril na Maior Aula de Sempre de Aquafitness, realizada nas Piscinas do Clube Fluvial Portuense, no Porto.

Um evento organizado por Portugal Aquatraining e que contou com a presen-ça de mais de 400 pessoas, todas com um objetivo co-mum: o prazer em fazer exercício dentro de água. As Piscinas de Ribeirão fizeram-se representar com

55 utentes que participa-ram de forma entusiasta.

A mega aula teve como objectivo promover a hidro-ginástica, o hidrobike, a aquazumba, o aquacombat,

ou seja o Fitness Aquático (Aquafitness) e contou com a presença de 20 professo-res do Grande Porto que durante uma hora dinami-zaram a atividade.

MOTO COUTOMotos Motorizadas Acessórios e reparações

Rua Adelino Costa Campos - Ribeirão - Telef. 966262812

Agradecimentos: Vila Horto - Jardins Carriço, Moto Couto, Piscina de Ribeirão, Urban Shape, Solmaia Health Club, Gondobike.

Page 5: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Ribeirão 5

Fórum Comunitário

O auditório da Esco-la Básica 2,3 de Ribeirão acolheu, no passado dia 2 maio, o Fórum Comunitá-rio promovido pela CSIF - Comissão Social Inter--Freguesias de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas.

Os objetivos propostos para este fórum foram ela-borados tendo em conside-ração as atividades realiza-das por esta CSIF ao longo destes 12 anos de existên-cia e basearam-se essen-cialmente numa reflexão

integrada sobre os atuais desafios colocados às co-munidades locais, debaten-do-se algumas problemáti-cas locais, como ambiente, economia, saúde, demogra-fia, educação, coesão e po-breza, na tentativa de que se consiga uma real articu-lação entre os recursos ou serviços existentes e as co-munidades locais, naturais agentes do desenvolvimento local.

Assim, após a apre-sentação da Rede Social e respetiva Comissão Social

Inter-Freguesias à comuni-dade presente, fez-se uma breve reflexão, em jeito de partilha, sobre a temática, convidando todos os par-ticipantes a formularem as suas próprias ideias, “ideias para o futuro” que serão ge-radoras de novos projetos, que irão ao encontro com as reais necessidades e vonta-des da população, apelan-do, para isso, à responsabi-lidade social das empresas, das associações e dos cida-dãos.

Conferência “Pais e filhos”No próximo dia 31 de

maio, sexta-feira, será rea-lizada a segunda conferên-cia em Ribeirão - “Pais e Filhos - Reconstrução de um espaço colectivo” - no Salão Nobre da Junta de Ribeirão, das 21h30 às 22h30. Esta conferência está inserida num conjun-to de actividades que es-tão a decorrer por todo o concelho, no âmbito das comemorações do mês da Família.

Trata-se de uma inicia-tiva da Câmara Municipal de Famalicão, Departa-mento de Habitação, Ju-ventude, Família e Trans-portes, em parceria com

ESEP - Escola Superior de Enfermagem do Porto entre outros parceiros, nes-te caso, Junta de Freguesia de Ribeirão.

A primeira conferência

já foi realizada, infelizmen-te com reduzida participa-ção do público, mas muito rica em conteúdo e a inte-ração com quem assistia foi bastante enriquecedora.

Notícias da Junta de Freguesia

Valeu a pena ser persistente!

Demorou… deu traba-lho… foi complicado con-vencer as pessoas implica-das nas decisões… mas conseguimos. E o resul-tado está à vista e a obra realizada. É verdade!... ao fim de quase quatro anos, a preocupação diária pelo perigo que constituía a falta de um passeio para peões junto ao LIDL foi, finalmente saneada e re-solvida, fruto de contínuos ofícios com fotos enviadas, telefonemas e reuniões com a EP – Estradas de Portugal.

Esta era uma deplorá-vel situação que, embora não tivesse sido, em nada, da responsabilidade desta junta, uma vez que, quan-

do realizadas as obras do Hipermercado, o seu pa-recer nunca lhe foi solicita-do, mas, pela segurança e bem-estar dos ribeirenses, a sua resolução foi, desde sempre, um dos pontos de honra a assumir.

Deste modo, desde o início do mandato que se foram estabelecendo con-tactos com todas as partes (responsáveis / interessa-das), isto é, EP, Câmara Municipal, LIDL e pro-prietários do terreno em causa. Era consensual de que havia perigo, os peões corriam graves riscos de acidente, (o que, felizmen-te, não chegou a ocorrer), mas, na realidade, tudo são dificuldades nestes

tempos de “crise” e o pro-blema subsistia.

Não desanimámos… fomos persistindo… até que, agora, temos final-mente o tão necessário passeio para as pessoas poderem transitar em se-gurança.

Queremos, por últi-mo, agradecer à direção da EP – Estradas de Por-tugal, que nos foi ouvindo e compreendendo as nos-sas justas preocupações, bem como aos proprietá-rios do terreno que, face aos nossos contactos como intermediários, desde logo mostraram grande receti-vidade para que o proble-ma fosse resolvido.

E as obras não param!...Pode ver-se em Ribei-

rão um conjunto de obras de saneamento e pavimen-tação que definem bem não só a dinâmica desta Junta, mas também a sua contínua preocupação em resolver situações há já muito prometidas mas con-tinuamente proteladas.

É o caso da rua S. Bento, S. Pedro, Pinheiro da Era, Manuel Ventura, Monte da Azenha e Pra-

ceta do Ave, que, no mo-mento, estão em execução.

Claro que, para os mo-radores e utilizadores da-quelas vias, estes são pe-ríodos desagradáveis, com alguns incómodos.

Embora conscientes de que estes sacrifícios são para uma boa causa, ape-lamos à compreensão e paciência de todos, e que pensem nos benefícios que usufruirão futuramente,

após as obras concluídas e aí, sim verificarão que va-leu a pena.

Mas continuamos a não cruzar os braços nem nos acomodamos com o já realizado… está já em vias de execução a recu-peração do piso no Souto de Santa Ana bem como a instalação, naquele espaço, de um parque infantil jun-tamente com aparelhos de exercícios geriátricos.

espaço cedido à Junta de Freguesia de ribeirão

ConstruçõesMartins & Álvares, Lda.

Mário Martins - Sócio Gerente

Rua da Portela Nova, 664760-722 Ribeirão

Telem.: 96 509 0421Telef.: 252 492 731

Alvará 45847ICC

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos

Page 6: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 20136 Sociedade

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Organizações de Primeira Linha, Conhecer para Inspirar…

Leica - um olhar sobre uma marca de cultoQuando nos deparamos com a palavra Leica imediatamente a associamos a qualidade. A abordagem e conhecimento técnico exclusivo da Leica no que toca à produção de instru-mentos ópticos oferece a mais alta fiabilida-de e durabilidade. Está provado que, mesmo sob condições extremas, os produtos Leica superam as mais altas expetativas. Este é o resultado de décadas de experiência, padrões intransigentes de alta qualidade e desenvolvi-mento contínuo. A Leica tornou-se indubita-velmente uma marca de culto.

Há 40 anos sedeada em Vila Nova de Famalicão, a Leica inaugurou uma nova unidade na freguesia de Lousado. Uma unidade fa-bril, que conta com 720 tra-balhadores e que ocupa uma área de 52 mil metros qua-drados. Um investimento de 20 milhões de euros que vai permitir um aumento na sua capacidade de produção, garantir um maior nível de qualidade e trazer um novo impulso na criação de em-prego na região.

Face a este importante acontecimento, procurámos conhecer melhor esta mar-ca de culto. Fomos visitar a nova unidade instalada na freguesia de Lousado e en-trevistámos António Car-doso, Diretor de Recursos Humanos da Leica.

VNT – António Cardo-so, apresente-nos a em-presa LEICA.

AC – A LEICA é uma pequena unidade de uma multinacional alemã que há cerca de 100 anos se dedi-ca ao fabrico de produtos de observação. Estão in-cluídos nestes produtos as câmaras fotográficas, binó-culos e outro tipo de apare-lhos destinados à medição. A unidade em Portugal está estabelecida há 40 anos e é fruto de uma es-colha que foi feita pela casa mãe, que procurava na altu-ra, num universo de vários países, aquele que melhores condições apresentava para este projecto. Contribuí-ram para esta decisão fac-tores como a proximidade ao porto de Leixões, o ae-roporto de Pedras Rubras, as vias de circulação que davam um fácil acesso ao grandes centros das cidades do Porto e de Braga e por outro lado, o custo da mão de obra que era inferior ao da Alemanha. Outro aspe-

to que contribuiu para esta decisão foi o facto de terem encontrado nas imediações de Vila Nova de Famali-cão algumas indústrias que indiciavam possuir recursos humanos com aptidão para realizarem trabalhos de alta precisão. Destaco a Boa Reguladora, que fabricava relógios e a indústria da fili-grana, situada na Póvoa de Lanhoso, que contava com muitos artesãos experientes no que toca ao trabalho mi-nucioso e de precisão.

VNT - Investiram 20 milhões de euros numa nova fábrica na fregue-sia de Lousado, que inauguraram recente-mente. O que motivou este investimento?

AC – As anteriores ins-talações tinham já 40 anos e começavam a revelar--se de difícil manutenção. Exigia uma manutenção permanente e com custos elevados. O equipamento

começava a apresentar al-gum desgaste e as exigên-cias técnicas eram elevadas face às condições de que disponhamos. Nestas no-vas instalações já dispomos de uma camara limpa, en-quanto nas anteriores insta-lações não tínhamos. Tudo isto determinou a nossa deslocação para Lousado e

acabamos por fazer um for-te investimento numa uni-dade completamente nova.

VNT – A nova empresa está dotada com a mais recente tecnologia e equipamento existente na área dos aparelhos óticos de precisão. Do que é que estamos a fa-lar concretamente?

AC – Os artigos que produzimos são dos mais desenvolvidos no mundo em termos tecnológicos, isto obriga a processos de cons-trução muito sofisticados. Na área da metrologia e metalomecânica, por exem-plo, temos uma secção que está equipada com centros de maquinagem moder-nos. Temos também equi-pamentos que, dada a sua particularidade e especifi-cidade, são fabricados pela própria LEICA. Na área vidreira também possuímos equipamento raro, porque não existe na europa muitas unidades com equipamen-to de revestimento de len-tes e de prismas. As lentes da LEICA são considera-das as melhores do mundo e isto implica uma tecnolo-gia muito avançada. É aqui aliás que residem essencial-

mente os segredos indus-triais da nossa empresa.

VNT - O que represen-ta esta expansão para os administradores da Leica na Alemanha?

AC – Os colaboradores desta fábrica têm apresenta-do uma grande capacidade de trabalho e esta caracte-rística é considerada muito importante para os admi-nistradores na Alemanha. Representa uma certeza de que, investindo em Portu-gal, conseguem obter os re-sultados e a qualidade de que a marca Leica necessi-ta para se fazer representar como a melhor marca de máquinas fotográficas e de binóculos mundo. Depois de várias tentativas que fo-ram feitas de instalação de unidades de produção em vários países onde a mão de obra era mais barata do que a de Portugal, convence-ram-se de que no nosso país existem boas condições para investir e essencialmente, recursos humanos capazes para responder aos desafios.

VNT – Considera que este investimento refor-ça a operacionalidade da fábrica em Portugal

e que poderá estimu-lar outros investimen-tos no concelho de Vila Nova de Famalicão por parte de empresários estrangeiros? De que forma?

AC – Desde logo por-que a Leica, através dos seus contactos, poderá esti-mular outros investidores a investirem neste concelho. A Leica é um parceiro ati-vo da Câmara de Comércio Luso-Alemã e sempre que surgem investidores estran-geiros, essencialmente ale-mães, temos o cuidado de apresentar as vantagens de se investir em Portugal. Naturalmente que existem ainda alguns obstáculos para os investidores, como é o caso da burocracia que existe no nosso país e da justiça lenta, mas estas são particularidades que acre-dito que serão ultrapassa-dos num futuro próximo.

VNT – Que papel con-sidera que uma autar-quia deve desempe-nhar para atrair novos investidores para o concelho?

AC – O principal pa-pel de uma Câmara Mu-

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24 de Maio de 2013 Sociedade 7

Portefólio da LeicaDesignação: Leica - Aparelhos Ópticos de Preci-são, S.A.Localização: LousadoSetor de Atividade: Fabricação de instrumentos e equipamentos óticos não oftálmicosForma Jurídica: Sociedade anónimaVisão: Com produtos orientados e inspirados nos de-sejos dos clientes no segmento Premium, recolhemos e preservamos momentos memoráveis do nosso mundo.Missão: Baseado numa marca forte, oferecemos ino-vadoras soluções Premium com qualidade indiscutível.Valores: Paixão e perfeição para uma melhor ima-gem; Melhor Óptica; Focar no que é essencial; Valo-res duradouros.

Cronologia da Leica em 5 linhas1973 - Constituição da empresa e início de actividade1978 - Fabrico da primeira câmara completa em Por-tugal (Leica R3) 1994 - Produção integral de binóculo com medidor de distâncias2008 - Início de produção de câmaras digitais2013 - Mudança para novas instalações, em Lousado

A Leica em números 738 Colaboradores 184 Colaboradores admitidos em 2012 14 Estagiários acolhidos em 2012 52 Contratações previstas para 2013 24.000 Horas de formação realizada em 2012 11 Unidades de produção, em 10 países 1350 Colaboradores em todo o mundo 18.305 Máquinas produzidas em 2012 39,759 Milhões de euros de volume de negó-

cios em 2012 5,5% Aumento do volume de negócios em re-

lação a 2011 13,6 Milhões de euros investidos em 2012 115 Fornecedores nacionais 98,1% Volume de produção destinado à Ale-

manha 20 Milhões de euros investidos numa nova

unidade em Lousado

nicipal deverá ser o de fa-cilitador e potenciador dos processos de instalação das empresas. Refiro-me desde logo ao aspeto burocrático. Efetivamente a burocra-cia é ainda muito grande relativamente a aos pedi-dos de licenciamento, são extremamente demorados, muito burocratizados e se-ria necessário que fosse in-troduzida alguma ligeireza nestes processos. Por outro lado as autarquias também podem colaborar no sentido de otimizar as vias de aces-so e neste âmbito, encon-tramos em Vila Nova de Famalicão uma boa receti-vidade para resolver estas questões.

VNT – A Leica é mun-dialmente reconheci-da pela sua qualidade, por esta razão tem que ser muito exigente nos seus processos de re-crutamento e seleção de novos colaborado-res. Que competências transversais são valori-zadas na fase de sele-ção de novos colabora-dores?

AC – Procuramos des-de logo uma escolaridade elevada. Hoje praticamen-te ninguém é admitido na Leica se não possuir o 12.º ano de escolaridade. Dedi-camos muito do nosso es-forço à formação interna porque não é fácil encon-trarmos profissionais com conhecimentos nesta área. Valorizamos essencialmen-te pessoas que apresentem vontade e abertura para aprender. Esta caracterís-tica é de facto muito im-portante porque operamos num sector onde não é fá-cil encontrar técnicos com conhecimentos nesta área. Na Leica a maior parte dos novos colaboradores começa praticamente do zero em termos de conhe-cimentos e competências técnicas. Aqui valorizamos essencialmente as caracte-rísticas pessoais, como a motivação e a dedicação. Contudo, começamos já a encontrar algumas entida-des de educação e forma-ção que apostam em áreas importantes para nós. Es-tou a lembrar-me do Cen-fim, que dispõe de cursos

que são bastante próximos de algumas necessidades práticas que temos, como a programação em máquinas CNC por exemplo, e en-contramos também, junto da FORAVE, candida-tos que temos vindo a ad-mitir na área da robótica, automação e manutenção industrial.

VNT - Considera que Portugal possui com-petência técnica e re-cursos humanos quali-ficados para produzir produtos de alta tecno-logia e precisão?

AC – Sim. Como já referi anteriormente veri-ficamos que os recursos humanos portugueses de-monstram naturalmente uma grande aptidão para os trabalhos de alta tec-nologia e de precisão. São trabalhos que exigem mui-ta concentração, muita ha-bilidade manual e que im-plicam a necessidade de se estar em silêncio no posto de trabalho. Temos tam-bém contado com o apoio de várias universidades, especialmente a Universi-dade do Porto e a Univer-sidade do Minho, especifi-camente no ramo da física ótica. Neste âmbito temos admitido vátios físicos que foram estimulados pelos seus professores nas uni-versidades para investirem nesta área e que se encon-tram a trabalhar atualmen-te connosco.

VNT – Que desafios enfrenta hoje a Leica?

AC – A Leica continua a perseguir o fito da mais elevada qualidade e isto é uma espada que a Leica tem constantemente sobre a sua cabeça. A concorrência não tem ficado parada, tem evoluído muito, apresenta artigos de elevada qualida-de também, o que obriga a LEICA a apresentar novos produtos e tecnologias na tentativa de melhorar con-tinuamente os seus produ-tos. É sempre com muita expetativa que o mercado aguarda pelo lançamento de novos produtos da nossa marca, porque sempre que lançamos um novo produto, apresentamos a melhoria do produto anteriormente lançado.

VNT – O lema da Lei-ca é “não somos melho-res nem piores, somos únicos”. O que é que diferencia a Leica em relação aos seus con-correntes?

AC – Essa foi uma fra-se proferida há uns anos atrás por uma pessoa que é muito querida à nossa or-ganização a uma pergunta do género da sua. Efetiva-mente o produto Leica é um produto muito indivi-dualizado, é diferente de todos os outros produtos concorrentes. É um produ-to que apresenta caracterís-ticas praticamente imutá-veis, como é o caso da sua

estética. Por exemplo, uma máquina que hoje estamos a produzir, a MX 1000, não é esteticamente muito diferente de uma máquina que tenha sido construí-da há uma dezena de anos atrás, continua a manter os mesmos traços que a carac-teriza. É também diferen-ciador a sua robustez, que continua a ser um apaná-gio da marca e que cria nos seus possuidores uma ideia de produto que se pode dei-xar em herança, a um filho ou a um neto. A máquina fotográfica Leica não é um objeto que se compre para uma rápida utilização e que tem uma rápida desvalori-zação. A Leica continua a seu considerada a melhor máquina do mundo e conti-nua a criar nas pessoas sen-timentos de paixão.

VNT – A máquina foto-gráfica Leica é hoje um produto de culto, con-siderada a melhor má-quina do mundo. Como é que se constrói este estatuto?

AC – Constrói-se atra-vés da procura constante de melhorar os nossos produ-tos, pela constante procura de novas tecnologias que possam fazer com que estes resultados sejam obtidos de forma mais eficaz e eficien-te. Isto é também comum às nossas lentes, que são resul-tado de uma procura cons-tante por melhores condi-ções de transformação do

vidro, no sentido de captar a realidade da forma mais precisa e nítida possível. É por outro lado a continuida-de da procura das caracte-rísticas da boa conservação do produto Leica que, mes-mo através da passagem dos anos, continua a manter a mesma aparência.

VNT – Uma última questão, como é que imagina a Leica daqui a 10 anos?

AC – Em termos de organização, acredito que vai estar melhor do que está hoje, porque estamos no início de exploração de uma nova unidade fí-sica que precisa agora de algumas afinações para passar a render em pleno. Estamos ainda numa fase de habituação em relação

aos aspetos que ainda são novos para nós. Acredito que daqui a 10 anos sairão mais produtos que vão sur-preender o mundo da foto-grafia, pelas inovações in-troduzidas. Relativamente à localização aqui em Portugal, não tenho dúvi-das de que a Leica se vai manter aqui, com uma di-mensão até maior do que a que tem hoje. Há 40 anos atrás tínhamos alemães nos postos mais relevantes da empresa e hoje não temos um único alemão a traba-lhar connosco, o que nos orgulha imenso, porque foi através desta conquista de confiança que se foi fa-zendo paulatinamente, que conseguimos convencer a Alemanha de que vale a pena apostar em nós.

carlos paiva

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24 de Maio de 20138 Ribeirão

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O Luso, uma cidade do interior com progresso urbanístico

Memórias da Guerra Colonial

“Os portugueses eram uns senhores!” Já viveu em três continentes.

Anos depois da vivência do ultra-mar, embarcou numa nova aven-tura rumo à Austrália onde viveu e trabalhou várias décadas. De to-dos os seus destinos guarda boas recordações e destaca a qualidade de vida que por lá conheceu. O regresso a casa fez sempre senti-do, não fosse a saudade um senti-mento tão português.

Fez a recruta em Braga e de-pois da especialidade no Regimen-to de Transmissões do Porto, foi destacado para Tancos. Recorda que ouviu pelo rádio a mensagem da sua mobilização: “Estava no rá-dio e ouvi a mensagem a dizer que o soldado tal, que era eu, estava mobilizado.” Questionado sobre esta surpresa, em local inesperado, responde: “Ninguém gosta. Mas sempre fui um bocado frio, recebi, e sabia que naquela data tinha que me apresentar. Vim a casa e des-pedi-me da família.” A frieza que o próprio assume ajudou-o a enca-rar o destino ao qual os irmãos ti-nham escapado: “Sou o mais novo de 4 irmãos. Os meus irmãos con-seguiram livrar-se. No tempo deles era mais fácil escapar. E o meu fa-lecido pai conseguiu livrá-los. No meu tempo, ninguém se livrava: todos iam...aleijados, doutores, to-dos!”

O drama, relata, foi mesmo na viagem de ida: "Fui no Nias-sa, um barco de passageiros e de mercadorias. Era pequeno e an-dava devagar. Foram 15 dias hor-ríveis. Um enjoo é pior do que estar doente: não apetece comer, nem dormir!”

Tendo em conta a sua espe-cialidade em Radiotransmissões, foi em rendição individual, isto é, não estava integrado em com-panhias, mas sim numa equipa de 7 companheiros com as mesmas funções. De Luanda, foi desta-cado para a província do Moxi-co, nomeadamente para a capi-tal, o Luso, actual Luena. Daqui, Hernâni Azevedo destaca o ur-banismo: “A cidade do Luso era pequena, mas com visão do pro-gresso. Tinha avenidas, jardins públicos...já na altura impressio-nava. Tinha cinema, restaurantes,

campo de futebol de salão, campo de aviação. Quem a planeou já ti-nha visão. Era uma cidade nova. Agora, era mesmo na cidade, por-que saindo daquele perímetro era só capim alto.”

No Luso, este ex-militar tinha uma vida à parte do exército. Em-bora ali estivesse um regimento de cavalaria, o grupo de radiotele-grafistas esteve sempre em insta-lações diferentes: “Tínhamos uma vida à parte de todos os outros. No Luso estava um batalhão de Cavalaria, e também o Quartel--General da região. No entanto, o 1º Sargento que nos acompanhou arranjou condições para termos instalações à parte. Foram cerca de 3/4 meses para construir as nossas instalações. No entretanto, ficamos na casa do Comandante Geral da região do Moxico. Era uma casa civil, alugada para ele. E nós acabamos por ficar lá en-quanto as nossas instalações não ficaram concluídas. Estávamos bem, praticamente sempre à civil.”

As suas funções restringiam--se à sala de transmissões, onde faziam turnos para registar as mensagens vindas do mato: “As mensagens eram codificadas, a não ser que fossem sem interes-se. Recebíamos as mensagens do mato e depois o Comandante de-cidia o que tinha a fazer. Só em 65/66 é que o Leste começou a ter problemas. Até lá era mais o Norte.”

Por conseguinte, Hernâni Azevedo utiliza várias vezes no seu relato a expressão “a minha guerra”, distinguindo a sua ac-ção, da acção militar: “Nós não tínhamos ninguém a controlar ou a quem pedir licença. Se não es-tivéssemos escalados para o servi-ço estávamos à vontade para sair, descansar, ler, o que quisessemos. Eu entrava e saía à civil. Nós não éramos daquela guerra. A nossa guerra era diferente.”

Curiosamente, este não é o primeiro testemunho que assume uma certa distância da guerra ar-mada: “Tive sempre um critério diferente.” Talvez porque a sua arma foi o rádio, talvez porque a sua comissão foi urbana. Talvez,

porque o contacto pacífico com a população local lhe tivesse for-necido outra visão do conflito, do qual é crítico: “Os locais desvia-vam-se dos militares e olhavam--nos com desconfiança. Talvez porque houvesse quem abusasse. Alguns militares onde paravam pensavam que tudo era deles. Mesmo os próprios portugueses tinham uma má ideia sobre certas atitudes, principalmente de de-terminadas tropas. Alguns abu-savam, até com as filhas de por-tugueses e eles não gostavam.” Como exemplo, recorda um epi-

sódio a que assistiu numa sanzala, fora do perímetro da cidade: “Só aquilo que presenciei perto da ci-dade não gostei, imagino nas po-voações mais isoladas. Ninguém gosta de ver a família humilhada. E como não podiam fazer nada, ganhavam raiva ao branco.”

Não fosse ele um homem de 3 continentes, a história que conta re-fere-se mais à visão dos costumes e das evidentes diferenças culturais: “As cidades eram dos brancos. Tudo o que fosse para ganhar di-nheiro era para os brancos. Tam-bém havia comércio deles, mas a

maioria era dos portugueses.” Da capital, onde viveu um mês, retirou as mesmas perce-ções: “os portugueses eram uns senhores!” Relata o progresso que por cá ainda não tinha che-gado: “O ambiente de Luanda era muito descontraído, aberto. Acredito que o pessoal de Lis-boa não estranhasse, mas para quem vivia aqui era tudo muito mais avançado. Os transportes, as facilidades de circulação, as idas à praia...Os portugueses que viviam lá, em comparação com os que estavam aqui, vi-viam muito melhor.”

Após os 24 meses de co-missão, a ansiedade do re-torno ía aumentado. Porém o regresso só aconteceu ao 27º mês: “Estes 3 meses ainda me chatearam bem, porque está-vamos sempre ali à espera da hora. Um mês ainda se pas-sou, mas depois...Quando os nossos substitutos chegaram foi uma festa! Só que depois ain-da tínhamos que ensiná-los nas nossas funções. E o Sargento ainda fazia um exame para ver se eles estavam aptos!” O últi-mo mês já passou em Luanda, à espera do embarque: “O re-gresso no Príncipe Perfeito foi um espetáculo. Éramos como qualquer passageiro do paque-te, as roupas de militar já esta-vam dentro de um saco! Foram 11 dias de prémio!”

Em Lisboa tinha os seus ir-mãos a recebê-lo. Foi um mo-mento de grande alegria e em-bora crítico de algumas ações

militares, não hesita em afirmar: “Durante a comissão foi mais sau-dade do que ansiedade. É claro que não desejava o regresso tan-to como os soldados do mato! Es-ses de facto não tiveram vida fácil. E quantos ainda hoje sofrem com isso!”

Apesar da saudade, do palu-dismo e das injustiças que obser-vou, só destaca memórias positi-vas: “Nunca tive problemas e fiz algo em prol da nação. Cumpri o meu dever. Podia ter o azar, mas também não fugi a ele!”

catarina Ferreira

No seu posto de rádio

Page 9: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Publicidade 9

Page 10: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201310 Ribeirão

Concurso Uma Aventura… Literária 2013

Mais um prémioMais uma vez o Agru-

pamento de Escolas de Ribeirão se encontra de Parabéns. No âmbito do Concurso Nacional - Con-curso Uma Aventura…Literária 2013 – a aluna Mariana da Silva Veloso

do 8.ºG recebeu o Prémio Clube Caminho Fantásti-co – prémio desenho. Este prémio consiste na publica-ção do trabalho e foto dos alunos numa reedição num dos livros da coleção Uma Aventura.

A autora receberá ainda como brinde um cheque-li-vro e irá à cerimónia públi-ca de entrega dos prémios, que decorrerá no próximo dia 28 de maio, em Lisboa, acompanhada da respetiva diretora de turma.

Torneio Regional de Natação

Aluna sobe ao pódioNo passado dia 4 de

maio realizou-se o Torneio Regional de Natação, na cidade da Maia. A Esco-la Básica de Ribeirão es-teve representada pelas alunas Ariana Costa, do 8ºB e Viviana Cunha, do 8ºF. Os resultados obtidos pelas alunas foram muito positivos tendo a Viviana Cunha conseguido o apu-ramento para os Nacionais de Natação do Desporto Escolar ao sagrar-se cam-peã Regional nos 100 m Livres.

Amélia Santos lança terceiro livro

“Amor e Traição”

No passado dia 26 de Abril, teve lugar no pólo de Ribeirão da Biblioteca Camilo Castelo Branco, o lançamento do terceiro livro de Amélia Santos, “Amor e Traição”.

Estiveram presentes no evento, não só amigos e familiares, mas também o Presidente da Junta de Freguesia, Adelino Santos Oliveira, que mais uma vez manifestou a total disponi-bilidade por parte da enti-dade por que é responsá-

vel, para ajudar a escritora em todos os seus projetos. Além do mais, apontou o seu total apresso e admira-ção pela autora, exaltando qualidades, como o espiri-to aberto, a persistência e a eficaz gestão do tempo, que lhe permitiram relacio-nar as suas funções com a participação em várias for-mações modulares.

Da mesma forma, as-sociou-se também ao acon-tecimento o professor Leo-nel Rocha, que veio focar

aspetos essenciais da obra, como as semelhanças com génios como José Saramago e as similaridades da histó-ria com a realidade.

O evento terminou com a venda do livro e uma ses-são de autógrafos. Mais uma vez, Amélia Santos teve a oportunidade de mostrar a qualidade do seu trabalho, que lhe tem permitido a par-ticipação em vários concur-sos literários e a realização dos seus sonhos.

catarina cruz

Super aula de zumba

A Casa do Povo de Ri-beirão dinamizou no pas-sado dia 19 de Maio, uma aula de Zumba aberta a toda a população. A aula decorreu em frente à Cape-la de Santa Ana e teve uma

forte adesão, com uma cen-tena de participantes, que durante mais de uma hora praticaram uma modalida-de desportiva que conjuga a diversão com o exercício físico. Quem quiser conhe-

cer melhor esta modalida-de, pode experimentar uma aula gratuita na Casa do Povo de Ribeirão, às 19h nas terças-feiras ou às 21h nas sextas-feiras.

Campanha de solidariedade visa liquidar cadeira de rodas eléctrica

Vamos ajudar a Madalena!À semelhança de inicia-

tivas anteriores, está a de-correr uma campanha de recolha de plástico, como tampas, embalagens de água e de detergentes, com o objectivo de ajudar a pagar uma cadeira de rodas eléc-trica, necessária à mobilida-de de Madalena Santos, de Vilarinho das Cambas.

A colheita decorre em estabelecimentos de Ri-beirão, como é o caso do Quiosque da Igreja, Res-taurante Colina do Ave, Supermercado Couto e Fa-mília, Piscinas, sedes do CCDR e dos Escuteiros e no Centro Escolar. No en-tanto, na eventualidade de desejar contribuir direta-

mente, está disponível uma conta com o NIB 0010 00004804519000170.

Mais uma vez, apela-se à solidariedade de todos, para que, com um simples gesto, possamos melhorar a vida de Madalena. Contac-to para mais informações: Helena Couto: 912375490.

cc

Page 11: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Ribeirão 11

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Jardim das Mães

O Centro Social Pa-roquial de Ribeirão assi-nalou, no passado dia 3 de Maio, o Dia da Mãe. E para festejar este dia tão especial chamou todas as mães e lançou-lhes um desafio: elaborar uma flor

com o filho para colocar no “Jardim das Mães – um espaço reservado à “cria-tividade, imaginação, com um cheiro suave alegria, privilegiando um momen-to agradável entre mãe e filho”.

Idosos celebram Dia da Mãe

Como tem sido habi-tual, os idosos do Centro Social Paroquial de Ri-beirão celebraram o Dia da Mãe. A festa teve lugar no passado dia 6 de Maio com um lanche convívio e com a entoação de canções alusivas ao tema. Para fin-dar este momento todas as

mães foram presenteadas com uma lembrança que teve a participação de al-gumas idosas através de trabalhos manuais e na preparação do sortido hún-garo que foi entregue. O mesmo presente foi ofereci-do às mães do Serviço de Apoio Domiciliário.

Sol Nascente

Pais promovem aula de aeróbicaNo passado dia 28 de

abril a Comissão de Pais da Sol Nascente organi-zou uma aula de aeróbica com o intuito de angariar fundos para presentear as crianças da instituição com atividades lúdicas. A aula contou com grande adesão por parte dos pais e fami-liares das crianças utentes, que em grande sintonia rea-lizaram os vários exercícios propostos pelo Professor de Educação Física, tio de uma das crianças da insti-tuição. Foi um aula mui-to ativa e dinâmica, onde os participantes estiveram

muito motivados e entusias-mados. A boa disposição reinou e o bom tempo aju-

dou à prática de uma ativi-dade a pensar no bem-estar físico de todos. A Comissão

de Pais agradece a colabo-ração de todos os partici-pantes nesta iniciativa.

Dia da Mãe… muito especialNo passado dia 5 de

maio, Dia da Mãe, a Sol Nascente preparou uma surpresa em que a Mãe foi o espetador principal. O salão polivalente virou re-cinto de espetáculos e com lugares reservados para to-das as progenitoras. Estas assistiram a uma represen-tação dos seus filhos, pen-sada e dedicada especial-mente a cada uma delas. Assim, com dois apresenta-dores muito especiais, duas crianças do ATL, o espetá-culo iniciou pelos mais pe-queninos que atiraram beiji-nhos; e passou por todas as salas, com danças, quadras, músicas e frases alusivas ao dia. A sala dos 5 anos apresentou uma canção iné-dita escrita pela Educadora Ana, com parte instrumen-tal do professor de música

e coreografada pela pro-fessora de dança, foi uma apresentação com aposta no intercâmbio com as ati-vidades extra-curriculares de música e dança. Através

de uma pequena apresenta-ção com trabalho artístico todas as crianças da insti-tuição transmitiram cari-nho, alegria e amor às suas mães que tão atentamente e

divertidamente assistiram. No final a habitual prenda realizada pelas crianças foi entregue a cada mãe com um enorme sorriso e muito carinho no coração.

Torneio de FutebolA instituição Sol Nas-

cente promove, no próximo dia 1 de junho, um Torneio de Futebol. O evento terá lugar no Campo de Treinos de Ribeirão, sita na Rua do Xisto, entre as 9h00 e as 18h00.

O torneio, aberto a to-dos, tem como objectivo a angariação de fundos para presentear às crianças da instituição actividades lúdi-cas. A organização garan-te neste dia muita diversão

e animação, para além de segurança durante todo o evento.

Para o público em ge-ral a entrada é livre. Já aos

jogadores interessados em participar no torneio será cobrado 6€, e poderão fa-zer a sua inscrição das se-guintes formas: por correio

electrónico: [email protected]; por tlm: 912428706; ou di-rectamente nas instalações da instituição.

Associação da Graxa

Curso de informática

A associação da Graxa informa que quem estiver in-teressar em inscrever-se no curso de informática pode-rá ainda faze-lo. Um curso que o habilita a trabalhar em

word, ferramenta de escrita. A associação estará no pró-ximo dia 29 de Maio a re-ceber inscrições na escola da Portela às 21h15. As inscri-ções e aulas são gratuitas.

Associação da Graxa organiza passeio de 24 a 26 de agosto

Destino: Lisboa e Sintra

Ainda há lugares dis-poníveis para a viagem a Lisboa e Sintra organizada pela Associação da Graxa. De 24 a 26 de Agosto. O primeiro dia está reservado ao Oceanário de Lisboa, onde será possível descobrir uma parte da biodiversida-de marinha, assim como um encontro com as tartarugas marinhas, ambas guiadas por um educador marinho. Segue-se uma viagem de teleférico, para conhecer o parque das Nações de uma nova perspectiva. Ao serão, haverá fado, no Bairro Alto.

No segundo dia, rumo à Vila de Sintra, patrimó-nio mundial da Unesco,

com uma visita ao Palácio Parque da Pena e o jardim botânico integrando diver-sos jardins históricos. No terceiro e último dia, visi-tarão o Cristo Rei, a Torre de Belém e o Mosteiro de Jerónimos.

Para mais informa-ções: www.arcdgraxa.com ou 917711404. Reser-vas: Café Sagitário (Tlf: 252492431)

FeiraA Graxa volta a

promover uma feira, em frente à Junta de Freguesia, já no próxi-mo dia 9 de Junho.

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Page 12: Viver a Nossa Terra - maio 2013

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Page 13: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Especial Eventos 13

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Torná-lo num momento único, especial e personali-zado é o que pretendemos sempre quando planeamos “aquele dia”, seja o do nos-so aniversário, o do bap-tizado do nosso filho, as bodas dos nossos pais, ou mesmo o dia do meu casa-mento. É a grande festa, o grande evento. E é de eventos que falamos neste Especial. Dele e de tudo o resto que permite que ele se realize tal e qual como pretendemos, para que nada falte, nenhum porme-nor deve ser descurado.

Nos dias de hoje, as opções são cada vez mais, as propostas que o merca-do oferece são inesgotáveis, para todas as bolsas, mas principalmente visam sa-tisfazer as preferências do cliente, indo sempre de en-contro ao seu orçamento. É

neste sentido que as áreas de mercado envolvidas à realização do nosso even-to, seja ele de que nature-za for, procuram respon-der prontamente ao cliente com as melhores propos-tas, as mais inovadoras e mais criativas.

Apesar de alguma con-tenção sentida por alguns, o cliente não deixa de ser exigente. É um cliente atento e que seguramen-te sabe bem o que quer. Quer qualidade, quer pro-fissionalismo. Quer acima de tudo que o seu evento prima pela diferença e que seja um sucesso.

É nesse sentido que tudo é planeado com o mí-nimo de rigor, e com a de-vida antecedência. Um su-cesso que depende também do profissionalismo e qua-lidade dos serviços pres-

tados pelo fotógrafo, pelo catering, ou mesmo pela florista, não esquecendo a animação musical. Todos se complementam para que o grande dia seja memorá-vel. E se assim for, não só o cliente fica satisfeito, como o prestador daquele servi-ço garante a angariação de novos potenciais clientes.

Novos clientes que não vão querer menos, mas sempre mais. Daí a ne-cessidade do empresário da fotografia ou do cate-ring estar sempre atento ao mercado em constante evolução. A necessidade de ser inovador e procurar sempre oferecer ao cliente o melhor equilíbrio quali-dade-preço. A concorrên-cia é feroz, a formação é cada vez mais superior. A ordem é de fazer sempre mais e melhor!

Page 14: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201314 Cultura

cândido Ferrer

Dra. Marta CruzDra. Luísa Tavares

Médicas DentistasLic. F. M. D. U. P.

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Depois das Seis

Um barco no desertoA arqueologia, como

ciência, emergiu no sécu-lo XVIII com as primeiras escavações em Pompeia, ci-dade que desapareceu sob cinza e lava expedidas pelo vulcão Vesúvio, próximo de Nápoles.

Quando os homens co-meçaram a pesquisar o seu passado, obtiveram a re-velação enriquecedora das civilizações que os haviam precedido.

As técnicas atuais abrem novos e fascinantes horizontes à nossa misterio-sa pré-história.

A identificação e data conseguidos pelos métodos científicos, revolucionaram a imagem que se tinha até então do nosso passado lon-gínquo.

Sem sairmos do passa-do mudemos de agulha.

O dia 17 de Junho é lembrado como o Dia Mun-dial do Combate à Deserti-ficação e Seca.

Há tempos vi um filmes chamado “Sahara”.

Fiquei surpreendido com uma cena fora de qual-quer cenário aceitável; o que fazia um navio de guer-ra (couraçado) semissepul-tado numa duna de areia.

Parece que aquele vaso de guerra subia a Níger desde Port-Harcour. Uma tempestade atirou com o barco para cima da duna e lá ficou...

O Níger nasce na Re-pública da Guiné e desa-gua no golfo da Guiné por um imenso delta. O rio corre para norte, depois dá uma grande volta para sul a partir de Tombuctu e Bamba.

Para norte fica o Sara.Sahara, Saara ou Sara

é o nome dado a uma área desértica, maior do que os Estados Unidos da Améri-ca. Situa-se na parte seten-trional do continente africa-no.

Este imenso “mar sem água” é abrangido por paí-ses como a Argélia e a Lí-bia, a Mauritânia, o Mali, o Níger e o Chade.

O Sara é o deserto dos desertos.

Em algumas regiões, a humidade do ar desce até aos cinco por cento, en-quanto as temperaturas po-dem subir, no verão, à som-bra, 55 graus centígrados!

Apenas uma quinta parte do Sara está coberto por areia e só uma décima, por dunas.

Mas o Sara, nem sem-pre foi assim. Na época neolítica, eram numerosos os lagos e rios e uma vege-tação que beneficiava a vida dos animais selvagens.

Os pré-historiadores consideram a evolução do homem saariano em qua-tro períodos: a do búfalo (8.000 anos antes de Cris-to), a do bovídeo (3.500 anos a.C.), a do cavalo (1.200 anos a.C.) e a do camelo (no nascimento da era cristã).

A desertificação do Sara deve-se ter iniciado por volta de 3.500 anos a.C.. O avanço do deserto foi evoluindo até chegar ao que dele conhecemos hoje.

Já sobrevoei o imenso Sara. “Aquilo” é um mar ondulante de areia sem fim.

Contudo, aquela vastís-sima região desértica, já foi, na pré-história, uma terra verdejante, fértil, onde a chuva caía, e havia gran-

des lagos, rios permanentes e de grande caudal, pasta-gens e florestas.

A fauna e a flora eram abundantes e variadas. Existem pinturas rupestres que assim o testemunham como aquelas representadas nas montanhas do Tassili de Ajer, na Argélia Orien-tal (3.500 a.C.).

No Sara pré-histórico, um povo negroide caçava e pescava, nas florestas, rios e lagos.

Um dos povos do deser-to são os Tuaregues.

“Tuaregue” é uma de-signação de origem árabe e significa “os banidos por Deus”.

São considerados, mui-to justamente, “cavaleiros do deserto”. São nómadas por natureza.

O Sara não é só areia. Existem oásis, belos oásis verdejantes e montanhas.

Qual a razão da morte do Sara? Como foi possí-vel uma terra imensa, fértil e rica, tornar-se num deser-to?

Quando um rio corre

para o mar arrasta consigo substâncias aluviais que ar-ranca ao longo do seu per-curso.

No Sara, porém, estes aluviões, eram depositados nas bacias interiores. Des-ta forma o declive dos lei-tos dos rios diminuíram e as correntes perderam a sua força arrastadora.

A água, forçada a en-contrar uma saída, formou lagos e pântanos em ambas as margens.

Assim divididas, as águas foram vencidas sob um sol impiedoso. Como a evaporização era superior à precipitação, os lagos e pântanos secaram.

Dos imensos lagos do passado apenas resta o Chade – que no entanto passou da outrora área de 520.000 quilómetros (qua-se do tamanho de Espa-nha) para os atuais 40.000 (metade de Portugal).

Uma das plantas cara-terísticas do deserto, é a ta-mareira.

O animal mais conheci-do do Sara é o dromedário,

parente do camelo, mas de uma só bossa.

Nas zonas altas do Tas-sali de Ajer e do Hoggar, florescem ainda ciprestes e oliveiras. Estes testemunhos vivos do passado já não po-dem reprodizer-se devido à aridez do deserto.

Em meados do sécu-lo VII, os tuaregues e ou-tros povos do Sara, haviam atingido o limite da sobre-vivência.

Privados do leite e car-ne dos seus animais, devido à aridez do deserto, viram--se forçados assaltar cara-vanas, tribos vizinhas, os povos dos oásis e os agricul-tores da faixa sul do Sara.

Esta faixa, é chamada de Sahel.

Esta faixa com algumas centenas de quilómetros de largura estendeu-se do Atlântico pelo continente adentro.

Os países do Sahel são o Chade, Níger, o Mali e a Mauritânia.

No Sara atual, o maior inimigo do homem, como sempre o foi, é ele próprio.

Page 15: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Cultura 15

António da Costa Santos

Alto da MogueiraTelefone contacto:00 33 160642654

Vende terrenosituado no

Resposta: a rosa.

Receitas da AdéliaCheesecake de Frutos VermelhosIngredientes base: 150 g de bola-chas de chocolate tipo Maria, 80 g de manteiga, 50 g de açúcar.Recheio: 6 folhas de gelatina inco-lor, 2 queijos frescos pequenos, 200 g de leite condensado, 0,5 dl de lei-te, 3 dl de natas frias.Cobertura: 400 g de frutos verme-lhos congelados, 150 g de açúcar, 1 pau de canela, sumo de 1 laranja, frutos vermelhos para decoração.

Desfazem-se as bolachas com a manteiga e o açúcar e forra-se com esta massa o fundo de uma tartei-ra com fundo amovível. Pressiona--se bem e reserva-se no frio. Mis-turam-se os queijos esmagados com o 1eite, o leite condensado e as fo-lhas de gelatina (previamente de-molhadas, escorridas e derretidas). Batem-se as natas, envolvem-se no preparado anterior, verte-se a mis-

tura na tarteira e leva-se ao frio até ficar bem firme. Para a cobertura leva-se ao lume o açúcar com os fru-tos verme1hos, o pau de canela, o sumo de laranja e deixa-se cozinhar em lume brando até atingir o pon-to de estrada. Neste ponto, retira-se a calda do calor, deixa-se arrefecer e reserva-se. Serve-se o cheesecake com o doce barrado por cima e de-corado com frutos vermelhos.

Frango estufado com cerveja pretaIngredientes: 1,5 kg de frango, 50 ml de azeite, 1 ramo de tomilho, 3 cebolas pequenas, 1 tomate madu-ro, 2 dentes de alho, 2 cenouras, 1 colher de sopa de polpa de tomate, 2,5 dl de cerveja preta, sal e pimen-ta q.b.

Frita-se o frango cortado aos peda-ços e temperado com sal, pimenta e tomilho no azeite, virando de vez em quando para que cozinhe uni-formemente. Adiciona-se a cebola, o tomate, os alhos cortados em pe-daços, as cenouras às rodelas finas,

a polpa de tomate, mexe-se bem e rega-se com a cerveja. Rectificam--se os temperos e deixa-se o frango estufar na panela fechada durante 30 minutos em lume brando. Serve--se de seguida com arroz branco e uma salada fresca.

Lendo e aprendendo

Viagens a locais sagradosDesde os tempos mais

remotos, as pessoas têm considerado certos lugares como sagrados. Na Euro-pa medieval, os peregrinos viajavam para Jerusalém e para outros templos, para ganharem o benefício do contacto com os Santos.

Um dos símbolos mais antigos e universais do divi-no é o local sagrado. Quan-do as pessoas aí chegam, sentem que entraram numa outra dimensão, diferente mas compatível com as suas vidas normais. Antes do desenvolvimento das formas cientificas de ver o mundo, as pessoas desenvolveram uma geografia sagrada. Al-guns locais eram considera-dos diferentes dos outros. Acreditava-se que a dimen-são sagrada da vida, se ti-nha revelado ao mundo na-quele tempo. Talvez tivesse aparecido aí um deus que teria forjado uma ligação entre o céu e a terra. Ou-tros locais eram encarados como sagrados por se desta-carem do que os rodeavam. As montanhas – o monte Fuji no Japão, o Olimpo na Grécia – poderiam ser sím-bolos da transcendência do divino. Quando as pessoas a eles ascendiam, suspensas a meio caminho entre o céu e a terra, sentiam que po-dem encontrar-se com os seus deuses.

A experiência religio-sa não aconteceu automa-ticamente nestes lugares sagrados. Frequentemente as pessoas eram auxiliadas através da Liturgia; cons-

truiam santuários e templos nestes locais sagrados. A sua arquitectura era pro-fundamente inspiradora: às vezes, o plano do templo simbolizava o caminho inte-rior que homens e mulheres tinham que seguir para al-cançar o divino. As cate-drais da Europa medieval constituíam proezas da ar-quitectura e da engenharia de tal forma extraordiná-rias, que enchiam os devo-tos de reverência:

As pessoas considera-vam o sagrado como uma força poderosa. Queriam partilhar as vidas mais ricas e preenchidas dos deuses e ir para além das limitações e dos perigos da sua frágil existência.

O templo ou a catedral estavam no coração da ci-dade e ao aglomerarem-se à volta destes locais sagra-dos, as pessoas acreditavam que viviam perto do divino. Mas também estavam pre-paradas para fazer longas viagens para visitar locais sagrados. A viagem em si adquiria significado espiri-tual. Na Europa medieval um peregrino usava roupa especial e insígnias, a con-cha, avieira de Santiago por exemplo e começava a sua viagem fazendo uma promessa solene de chegar ao destino quaisquer que fossem as dificuldades que tivessem. A peregrinação era um símbolo poderoso da busca religiosa.

Na Europa, a peregri-nação desempenhou um pa-pel crucial na educação dos

leigos sobre os valores cris-tãos. Depois da queda do Império Romano, a Europa tornou-se em grande parte pagã com a vinda dos po-vos bárbaros. No séc. XI os monges beneditinos da aba-dia de Cluny da Borgonha, iniciaram reformas destina-das a reforçar o cristianis-mo na Europa. Sobretudo organizavam peregrinações a lugares especiais, como Conques no sul de França onde as relíquias do mártir S. Faith estavam colocadas, ou Compostela na Galiza, o mais importante local de peregrinação depois de Roma, onde os visitantes podiam encontrar o que pa-recia ser o túmulo do Após-tolo Santiago.

Para os monges de Chuny era a viagem, não a chegada, que contava. Es-peravam que os peregrinos, durante a sua longa cami-nhada viessem em alguns

aspectos, como monges ou freiras. Seriam celibatários, não lhes seria permitido lu-tar ou transportar uma es-pada; por causa das priva-ções da viagem teriam que viver austeramente. Porque não era seguro viajarem so-zinhos, os peregrinos iam em grupos. Consequente-mente, aprendiam a viver em comunidade: ricos e po-bres, homens e mulheres, partilhando as mesmas pri-vações. Em resultado, as li-ções da estrada ensinariam normalmente os peregrinos bem mais eficazmente do que qualquer sermão, o que significava viver uma verda-deira vida cristã.

Para muitos peregrinos o local da sua chegada era o mais importante pois quan-do viam ou tocavam na re-líquia do santo, sentiam-se curados de doenças do cor-po e da alma.

esMeraldina carneiro

O Saber não ocupa lugar

A espada de Dâmocles

Significa: perigo imi-nente. Dâmocles era um cortesão que cercava de li-sonjas o tirano de Siracusa, Dionisio, o Velho.

Certo dia, como exal-tasse a felicidade do Dio-nísio, que exercia a autori-dade sem contraste e cuja palavra era lei, o tirano quis fazer-lhe compreender, por uma alegoria, quais são os prazeres da grandeza. Por isso, convidou-o a tomar o seu lugar numa festa e deu ordem aos seus servos que o tratassem como se fosse ele próprio. Sentia-se Dâ-mocles inebriado por to-

das estas honras e julgava--se o mais feliz dos homens, quando, erguendo os olhos, viu suspensa de uma sim-ples crina de cavalo, por cima da sua cabeça, uma pesada e afiadissima es-pada. A taça ainda cheia caiu-lhe das mãos e o ingé-nuo cortesão compreendeu então o que é a felicidade de um tirano (séc. IV AC).

Desde então, a espada de Dâmocles passou a sim-bolizar o perigo que pode ameaçar um homem em plena prosperidade aparen-te.

Almanaque do mês de Junho

Datas a assinalarDia 1 – Dia Mundial da CriançaDia 3 – Dia do CiganoDia 5 – Dia Mundial do AmbienteDia 8 – Dia Mundial dos OceanosDia 10 – Dia de PortugalDia 12 – Dia contra o trabalho infantilDia 13 – Dia de Santo AntónioDia 16 – Dia da Criança AfricanaDia 24 – Dia de São JoãoDia 29 – Dia de São PedroDia 30 – Dia Mundial da Arquitectura

CuriosiDaDesA rainha de Inglaterra tem um álbum de notícias recorta-das dos jornais e revistas referente à sua pessoa e aos res-tantes membros da família real. Gravada na capa do refe-rido álbum está a seguinte inscrição: “Palavras que nunca dissemos. Coisas que nunca fizemos”.

aDágiosO falar é de prata,O calar é de ouro.

O fraco ofendido atraiçoa,e o forte perdoa.

QuaDrasVamos raparigas todasAo rosmaninho que cheiraNa noite de S. JoãoA fazer uma figueira.

Pensamento“Gosto da pessoa que sabe e reconhece que é pequena e frágil e sabe viver com paciência”. Bosmans

aDivinhaQue é que é, nome de homem, nome de mulher e nome de flor?

O feio do bom é o amorE do mau é o terror!

O justo paga sete vezes ao dia.

No telhado de S. PedroEstá um lindo craveiroDá-lhe o sol entre as folhasTudo rescende com cheiro.

CCDRDesportoCultura

Page 16: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201316 Ribeirão

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Centro Popular de Música promoveu audição de conjunto instrumental

Arte musical partilhada por todosNo passado dia 27 de

Abril o Centro Popular de Música, escola do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, realizou a já ha-bitual audição de conjuntos instrumentais, enchendo o salão nobre da junta de fre-guesia de Ribeirão.

Esta audição teve como principal objetivo promo-ver a partilha, não de uma forma individual, mas sim conjunta da arte musical. Todo o espetáculo decor-reu com a apresentação de professores e alunos em grupo dos vários instru-mentos lecionados na es-cola de música, tais como o violino, o piano, o órgão, a guitarra clássica e a gui-tarra elétrica, bem como as turmas de classe de con-junto trabalhadas a par da formação musical.

Os alunos interpreta-ram obras de vários estilos musicais muitas das melo-

dias bem conhe-cidas do nosso público tornando a audição bas-tante dinâmica, criativa e motiva-dora. “A música tocada em con-junto, visa pro-mover competên-cias no âmbito da aprendizagem musical que se expandem para o crescimento e para a vivência quotidiana dos nossos alunos, pois promove valores como o respeito, a partilha, o sentimento de ajuda e compreensão en-tre pares, visíveis nos laços de amizade que vão sendo construídos entre alunos, professores e o CCDR”.

A escola de música do CCDR conta neste mo-mento com alunos dos 4

aos 18 anos de idade rea-lizando um trabalho sério e importante na aprendiza-gem musical e formação das crianças e jovens. A músi-ca é de todos e para todos de qualquer faixa etária, “o CCDR felicita todos os de-mais intervenientes pelo tra-balho desenvolvido”.

Page 17: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Opinião 17

a educação não se Faz apenas no contexto escolar, Mas inicia-se ou deveria iniciar-se na FaMília e coMpleMenta-se na escola.

leonel rocHa

O Lado Positivo da Vida…

Projeto Educativo LocalVila Nova de Famali-

cão, como já tenho referi-do noutras ocasiões e como tem sido tornado público por muitas personalidades, por muitas instituições e por vários meios de comunica-ção social, é, atualmente, uma importante referência nacional de boas práticas no âmbito da Educação, mor-mente, no contexto educa-ção formal.

A relação de confiança, de interação e até de comple-mentaridade entre o Municí-pio e as escolas do concelho, parceiros constituintes da Rede Local de Educação e Formação, levou o concelho de Vila Nova de Famalicão a implementar o Plano Mu-nicipal de Melhoria e Efi-cácia da Escola, que veio ajudar os nossos Agrupa-mentos e escolas não agru-padas a conseguir melhores resultados, quer no sucesso

educativo dos alunos, quer nos resultados das avalia-ções externas a que as esco-las estão sujeitas.

O Município não tem regateado esforços para aju-dar o concelho a ter boas escolas, assumindo compe-tências que vão muito para além daquelas que estão es-tipuladas para as Câmaras Municipais.

O Prémio de segundo “Melhor Município para estudar”, alcançado no ano transato, vem testemunhar que o caminho percorrido é o mais correto. Porém, como nos diz o velho filósofo gre-go Sócrates, quanto mais sabemos, mais sabemos que nada sabemos.

Apesar de estarmos mui-to bem, temos a perceção de que ainda nos falta muito ca-minho para percorrer, pois as nossas exigências e metas são cada vez mais elevadas.

A próxima etapa, que agora se está a iniciar, é construir um Projeto Edu-cativo Local, com vista a en-volver toda a comunidade, as pessoas, individuais ou coletivas, do concelho, num desígnio maior, que é fazer de “Vila Nova de Famali-cão, uma Boa Escola”.

A Educação não se faz apenas no contexto esco-lar, mas inicia-se ou deveria iniciar-se na família e com-plementa-se na Escola e em todos os outros espaços de educação informal e não for-

mal, dando razão ao provér-bio africano: “para educar uma criança é preciso toda uma aldeia”.

Para levar avante o em-preendimento de elaborar um Projeto Educativo Lo-cal precisamos envolver to-dos os cidadãos e todas as organizações da comunida-de, consciencializando-os da sua responsabilidade educa-tiva e do importante contri-buto que poderão dar, com vista a tornarmos o nosso concelho verdadeiramente e intrinsecamente educador.

Metodologicamente, este trabalho iniciar-se-á com a organização de di-versos fóruns, organizados pelo Município, com a con-sultoria académica dos Pro-fessores António Rochet-te e Luís Alcoforado, da Universidade de Coimbra, com o objetivo de auscultar os diversos grupos mais re-

levantes para a construção do Projeto Educativo Lo-cal, entre os quais estão as Escolas, as Associações de Pais, as Associações Cultu-rais, Desportivas e Juvenis, as Instituições Sociais, os Empresários e o Centro de Emprego, entre muitos ou-tros grupos.

Tenho a firme esperança de que todos os famalicenses se revêm num concelho cada vez mais educador e, por isso, mais atrativo e mais ca-paz de dar resposta a uma realização profissional dos nossos concidadãos e capaz de proporcionar uma boas qualidade de vida, pela qual todos aspiramos. Todos so-mos importantes devendo, predispormo-nos para dar-mos o nosso contributo, para fazer do Concelho de Vila Nove de Famalicão um Território verdadeiramente Educador.

DesafiosConfesso que foi com

muita emoção que recebi o amável convite do “Viver a Nossa Terra” para escre-ver um espaço de opinião e que, desde já, agradeço. Ribeirão é a minha terra da qual guardo e revivo gran-des alegrias. Cresci, estudei e advoguei em Ribeirão. Aqui estão as minhas raí-zes, infância, família, ami-zades e vivências inesque-cíveis. Assim, imaginam o turbilhão de memórias e o bater forte do coração ao escrever estas palavras.

Que saudades dos jogos “à bola” no largo de Braga-dela, dos mergulhos no ri-beiro “atrás do pomar”, das descidas de bicicleta pela rua do Casanova, dos gela-dos no “Leiras” ou de ir às compras “à mãe da Zeza” (aproveito para expressar os meus sentimentos e re-cordações de grande ami-zade) onde pedia para “as-sentar no livro” mais umas batatas fritas! As brinca-deiras com os alçapões para apanhar verdilhões, cereji-

nas ou os magistrais pintas-silgos. A catequese no salão paroquial e a escola primá-ria da Portela onde recebi os alicerces fortes e com-petentes dos ensinamentos da professora Manuela até entrar para o Ciclo de Ri-beirão onde comecei a des-cobrir a multiplicidade do conhecimento, o fascínio da adolescência e, claro, a pri-meira namorada!

Foi também em Ribei-rão que iniciei a minha vida profissional e política. Fun-dei o núcleo da Juventude Socialista e entreguei-me a sucessivas e muito difíceis campanhas eleitorais. Con-juntamente com outros ca-maradas, palmilhei todas as ruas e caminhos da fregue-sia no processo de atribuição dos números de polícia às portas, sendo este um traba-lho que me permitiu conhe-cer ainda mais profunda-mente Ribeirão. Nos anos 90 lançamos um livro para o qual pedimos os contributos de várias personalidades da comunidade ribeirense. Inti-

tulava-se: “Ribeirão – Desa-fios do III Milénio”. Guardo religiosamente um exemplar desta edição porque simboli-za para mim o espírito que sempre me orientou. Servir a nossa Terra, mobilizar as pessoas, pensar o futuro e não ter medo de enfrentar os desafios.

Hoje, quer como Depu-tado à Assembleia da Re-pública quer como Presiden-te do Partido Socialista de

V.N. de Famalicão não me esqueço das minhas origens, dos meus sonhos de menino e do espírito de missão pú-blica. Considero que muito devo a Ribeirão e aos Ribei-renses por tudo o que me en-sinaram, pelo que desponta-ram em mim, mas sobretudo pela forma de ser da nossa terra: trabalhadora, solidá-ria, corajosa e inovadora.

Muitos anos passaram e Ribeirão está muito dife-rente. Foi um caminho de evolução e desenvolvimen-to com trabalhadores e em-presários dos melhores que há no País. Atualmente, somos ameaçados por uma crise económica e social sem precedentes. Entendo que as políticas de super – aus-teridade do governo PSD/CDS-PP são os grandes responsáveis por mais re-cessão, dívida pública e 1 milhão de portugueses de-sempregados. Não obstante, Ribeirão saberá vencer. A história e os valores de Ri-beirão, que por tudo o que contei tão bem conheço e

admiro, são um exemplo de que não devemos ter medo dos desafios. Devemos ter coragem e procurar as me-lhores soluções que sirvam o interesse coletivo. Mesmo que tal implique capacidade de inovar, de fazer diferen-te para mais e melhor, sen-do que nos dias que correm a única e melhor solução é mudar!

Termino com um apelo e compromisso. Sou do tempo em que para ir de Bragade-la para a escola da Portela atravessava a EN 14 sem nenhum perigo de maior porque era muito pouco trânsito. Isto agora é impen-sável tal é o número de au-tomobilistas que diariamente percorrem a EN 14. O vo-lume de tráfego subiu expo-nencialmente e é um martí-rio as filas provocadas pela falta de alternativa à ponte sobre o Rio Ave. Sei que é uma reivindicação de todos os Ribeirenses que apoio e que tudo farei para que se torne realidade. É urgente a Variante à EN 14.

nuno sá

deveMos ter corageM e procurar as MelHores soluções que sirvaM o interesse coletivo. MesMo que tal iMplique capacidade de inovar, de Fazer diFerente para Mais e MelHor, sendo que nos dias que correM a única e MelHor solução é Mudar

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Page 18: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201318 Opinião

deolinda silva

a vida é o bode expiatório, para JustiFicar os nossos Fracassos, a nossa cobardia, a nossa incoMpetência e a nossa irresponsa-bilidade.

Fernando pereira

"a verdadeira Finalidade de toda a vida HuMana é a diversão." (gilbert KeitH cHesterton)

DiversãoA diversão, a brinca-

deira e o riso são grandes remédios. Estudos mos-tram que o riso alivia a dor, diminui a tensão e es-timula o sistema imunoló-gico. Tentar lembrar-se de histórias divertidas vividas em comum e contá-las da forma mais engraçada que puder; procurar piadas e contar animadamente. Re-laxemos, não precisamos ser um comediante ou um palhaço. A intenção é fa-

zer com que o olho brilhe e o espírito sorria. Sem dúvi-da que estar divertido e di-vertir os outros é um aspe-to importante para tornar a vida mais alegre e feliz. A diversão deve ser aproxi-mada e recebida de braços abertos. A diversão é uma espécie de sal que dá mais cor à vida, aos momentos. Seja qual for o motivo, seja qual for o momento, seja qual for a quantidade ou qualidade da diversão, re-

giste que esse é um instan-te que comprova que, afi-nal, a vida vale a pena, que há razões para prosseguir o seu caminho. Digamos sempre “Eu sou diverti-

do! Faço coisas divertidas! A diversão é o meu pon-to forte! Divirto-me com a vida!” Viver em plenitude significa viver na sua tota-lidade, ou seja viver com a grandeza que a vida é, a perfeição que a vida nos dá, a abundância que a vida nos transforma. Em tudo isto há amor. Amar significa viver em pleno, ou seja viver em total perfei-ção, em total grandeza, em total beleza e ideal. Acei-

tar esta realidade de que somos plenos e vivemos na plenitude é essencial para aprender amar e aceitar a realidade de nossa vida li-mitada. Chegar a um esta-do de plenitude é um cami-nho que se pode fazer com amor e turbulências, mas chegando lá sabemos que é um caminho da verdadeira arte de viver. Como dizia Sócrates "O grande segre-do para a plenitude é mui-to simples: compartilhar."

O mistério da vidaA vida na sua simpli-

cidade aparente é difícil, complicada e misteriosa.

Do nascimento até à morte vivemos na ilusão de que compreendemos, domi-namos, vencemos e ultra-passamos. Mas é de facto uma ilusão. Porque nos mí-nimos detalhes, ela impõe a sua vontade e decide por nós. Quando nos sentimos vencidos dizemos com ar de aceitação “é a vida”. Chum-bei num exame, a minha em-presa foi à falência, tive um acidente e espatifei a viatu-ra, acabei com o casamen-to, “Enfim é a vida”. Essa é das poucas expressões, que nos safa de dar grandes por-menores. É como se a vida fosse culpada de tudo que acontece e por conseguin-

te deve ser ela a responder. Mas há coisas que não se explicam. Olhamos para uma pessoa e sentimos uma atracção desconhecida (e o contrário também acontece) “são coisas da vida”.

Surge a morte repenti-na de um familiar ou outro desgosto não programado e dizemos com frequência foi um ”sopapo da vida”.

Porque será que ao meu amigo ou ao meu vizinho tudo lhe corre bem? Até lhe saiu o euro milhões. “Sur-presas da vida”.

Sempre fiz bem aos ou-tros, sempre trabalhei ho-nestamente, mas a vida foi para mim uma cruel ma-drasta.

Há um Deus que está presente na natureza, nas

flores que crescem, no mar que se agita, no vento que sopra e nas nuvens que se movimentam. São os “mis-térios da vida”. A vida é o bode expiatório, para justi-ficar os nossos fracassos, a nossa cobardia, a nossa in-competência e a nossa irres-ponsabilidade. Afinal Deus deu-nos inteligência e liber-dade para gerirmos a nossa

vida. A maneira como a ge-rimos é da nossa total res-ponsabilidade. Mas em jei-to de confissão, eu acredito nos mistérios da vida.

Se um ser humano nas-ce com uma deficiência que ninguém provocou, aí sim, há mistério. Se um pai tem dois filhos e com educação igual eles têm comporta-mentos e defendem valores tão diferentes, aí sim, há mistério.

Mas os mistérios têm uma explicação, é só pre-ciso procurar a chave. Isso faz parte do nosso aperfei-çoamento moral, isso trans-porta-nos à qualidade de seres inteligentes. Testar as nossa capacidades e desco-brir a nossa alma, aceitan-do e compreendendo. Mas,

isso não é para todos. Só alguns acordam do maras-mo da vida e interrogam-se. Afinal donde vim e para que vim? Agora que cá es-tou, para onde vou?

Aí a vida começa a fazer sentido e o mistério desapa-rece. Perante essa verdade a nossa vida transforma-se, o nosso sentir altera-se e a nossa alma fica esclarecida.

Temos sempre tendên-cia para complicar tudo, é só preciso descodificar os mistérios da vida com sere-nidade, com transparência, rodeados de paz e amor.

Exigimos tudo da vida, mas não demos nada em troca. A morte é o gran-de mistério, preparemo-nos para a aceitar e compreen-der e o mistério desaparece.

A LiberdadeO inverso da liberdade

é negar um direito funda-mental a cada ser humano. É viver constantemente em instabilidade, fome, medo, ódio, perseguição, morte, ditaduras, guerras, prisões injustas, refugiados, narco-tráfico, processos eleitorais, tráfico de crianças e pes-soas, liberdade religiosa, não se exprimir livremente, condicionado ao bem-estar de homens livres.

Os homens e as mulhe-res nascem livres, pois é essa a sua essência, mas o mundo que temos não nos dá descanso e essa liberda-de tem que ser construída e sustentada em cada fração de vida. A liberdade é um caminho para se construir todos os dias em respon-sabilidade recíproca. Nin-guém é feliz se não viver em plena liberdade de direitos e deveres, em democracia plena. Não devia existir

fronteiras à fraternidade e à liberdade no Mundo nes-te século XXI. Pão, paz, calor e amizade, deviam ser a predileção e a inspiração da nossa sociedade em de-clínio…

A liberdade não tem preço. É a dádiva mais ele-vada a que o homem na-turalmente aspira, só em liberdade pode chegar à perfeita realização da sua existência. A opressão é o caminho mais doloroso da vida do homem enquanto vivente, recorda o Holo-causto da 2ª Guerra Mun-dial… Muitos vivem em liberdade e nela crescem, porque a amam tanto como à responsabilidade que lhe apraz; outros pela liberda-de desgraçam a sua vida, porque vacilam aos afogos da mesma responsabilida-de; existem ainda os inter-médios, que se apressam e hesitam no seu caráter,

porque não são estáveis ao sentido da responsabilidade nos pensamentos e nos atos.

Todos devem avançar pela positiva à liberdade, só assim se poderá ser feliz. O ser poderoso, rico, ou famo-so, se não tiver no seu cora-ção, um íntimo de liberdade e respeito pelos outros, não se realiza e nunca será feliz. É um atroz há vivência hu-mana, mergulha um direi-to consagrado à felicidade das pessoas, sem distinção de raça ou língua. - Quan-tos abastados que podiam ser mais úteis à sociedade e pela sua “ganância”, ne-

gam direitos, cooperação, salários justos, oprimem os seus trabalhadores, em nada contribuem no bem--estar das pessoas.

O caminho da liberda-de plena não é fácil, porque acarreta responsabilidade, exige esforço, tolerância e compreensão. Para se ser livre, é necessário ter dis-ponibilidade para enfren-tar as dificuldades quando estas surgem. Liberdade é uma fonte de libertação, paz, alegria e compromisso no júbilo dos cidadãos, mas no negativo é alvo de frus-tração e perseguição.

“O 25 de Abril” nas-ceu há 39 anos, devia ser para os portugueses sempre um marco histórico nas suas vidas, mas assim não acon-tece, porque os políticos são aberração e ultrapassados nas suas ideias, servem-se em seu benefício, esquecen-do que o Povo é a jóia da

coroa portuguesa. O nosso papel é a lide permanente, mas com os olhos postos no futuro, a mente a agir no presente e os ouvidos à escuta das melhores lições do passado. Devemos fes-tejar aquilo que alcançámos e abraçar as oportunidades do mundo de hoje. Ser livre é viver em paz contagiante à felicidade que nos rodeia. O cidadão deve aprender, saber e vencer. Só assim se-remos úteis a Portugal, que muito espera de nós, todos sem exceção somos contri-buto válido em Democracia e Liberdade. Se os valoro-sos Lusitanos de outrora fa-lassem, que diriam hoje?...

- Recordo com júbilo os 105 anos da nossa Igreja Matriz, no passado dia 24 de abril. Foi um dia come-morativo de alma e mística espiritual para todos os Ri-beirenses, neste “Ano da Fé”.

FirMino santos

o caMinHo da liberdade plena não é Fácil, porque acarreta responsabilidade, exige esForço, tolerância e coMpreensão.

Page 19: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Opinião 19

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Viver a Cidadania

CCDR, escola de campeõesA jovem atleta ribei-

rense Elsa Cruz acaba de se sagrar campeã nacional de lançamento do peso nos campeonatos nacionais de Desporto Escolar que de-correram em Évora, em re-presentação da Escola D. Maria II de V. N. de Fama-licão. Ficou assim apurada para participar nas Olim-píadas Escolares Mundiais que se realizam em Brasília (Brasil) no próximo mês de Novembro. A Elsa, embo-ra estudante na escola Ca-milo Castelo Branco, está integrada no projecto de desenvolvimento do atletis-mo que a professora Ale-xandra Sarmento dinamiza na escola D. Maria II onde lecciona. A Elsa é desde tenra idade atleta do Clu-be de Cultura e Desporto de Ribeirão (CCDR) onde se iniciou a partir do Des-porto a Brincar, uma forma lúdica de iniciar as crianças na prática desportiva des-de os cinco anos. Posterior-mente cresceu e evoluiu sob a orientação da equipa téc-nica do CCDR, chefiada

por Alexandra Sarmento, atingindo ao longo dos anos vários lugares de destaque, quer a nível regional quer a nível nacional, como opor-tunamente se tem noticiado neste jornal.

O local habitual de trei-no da Elsa é a Escola Bá-sica de Ribeirão (EB 2,3) na companhia dos seus co-legas de treino, todos atle-tas do CCDR. Embora as condições de treino se-jam escassas, beneficiam da competência técnica dos seus treinadores e do seu próprio entusiasmo que os leva a superarem-se quan-do em confronto com ou-tros, a nível nacional, que usufruem de pistas e outro material de treino mais ade-quado à obtenção de mar-cas competitivas.

Certamente que tam-bém a Escola Básica de Ri-beirão, se estiver integrada nestes projectos de despor-to escolar relativamente ao atletismo, poderá servir me-lhor os interesses de muitos dos seus alunos que olham para os atletas do CCDR

como uma referência e des-ta forma beneficiar e cola-borar nesta dinâmica peda-gógica.

Esta relevância da Elsa é apenas a mais recente entre os muitos lugares de destaque de um conjun-to de pódios nacionais al-cançados pelos atletas do CCDR, ao longo destes anos de actividade. A tí-tulo de exemplo, posso ci-tar de memória, sem que-rer ser exaustivo, os atletas Sérgio Costa e Sérgio Sil-

va, Ivo Costa e Raúl Velo-so, Renato Silva e Pedro Oliveira, Cristiana Cruz e Inês Oliveira, Rui Gomes e Rui Raposo e já nesta época Tiago Costa. A es-tes pódios nacionais indi-viduais juntam-se dois títu-los de campeão nacional da 2ªdivisão conseguidos pela equipa.

Quase todos estes atle-tas fizeram toda a sua for-mação na escola de atle-tismo do CCDR. Muitos outros, mesmo não atingin-do pódios nacionais, têm obtido muitos destaques a nível regional e distrital. Mais importante ainda do que as classificações al-cançadas tem sido a valo-rização pessoal destes jo-vens que através do treino, do convívio e da superação individual alcançada vão construindo a sua vida ali-cerçada em valores que, em alguns casos, talvez a famí-lia não lhes proporcionasse.

Apraz-me enfatizar, neste contexto, o trabalho desenvolvido ao longo des-tes anos pelos técnicos do

CCDR, todos professores de Educação Física, desde os que servem no Desporto a Brincar aos que dinami-zam a Escola de Atletismo e preparam os atletas para a competição. No vértice de toda esta equipa está sempre a mesma pessoa, a Professora Alexandra Sar-mento. Sem querer ferir a sua modéstia e conhecen-do embora a sua relutância por este tipo de referências, é imperioso que destaque o seu papel crucial no de-senvolvimento de todo este projecto do CCDR. Esta é, sem dúvida, a sua segunda família a que dedica muitas horas de treino, muitos fins--de-semana de competições, muitos gastos sem reembol-so. A ela muito devem to-dos estes jovens e é recon-fortante perceber como na maior parte dos casos tanto os atletas como as suas fa-mílias lhe reconhecem esse mérito.

Bem hajas, Alexandra! Pela Elsa, pelo Tiago Cos-ta, pelo Sérgio Costa, pela Inês e por tantos outros!

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eMbora as condições de treino seJaM escassas, beneFiciaM da coMpetência técnica dos seus treinadores e do seu próprio entusiasMo que os leva a superareM-se quando eM conFronto coM outros, a nível nacional

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Page 20: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201320 Desporto

Pré-escolas Infantis A

Benjamins B

Iniciados ABenjamins A

Iniciados B

Infantis C Juvenis

Infantis B Juniores

Camadas Jovens do GD Ribeirão 2012-2013

Page 21: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Desporto 21

O CCDR esteve presen-te, nos dias 18 e 19 de maio, em mais uma fase regional do Torneio Olímpico Jovem, com uma numerosa comiti-va. Nesta competição desti-nada exclusivamente aos es-calões de iniciados e juvenis, os nossos atletas estiveram em excelente plano, desta-cando-se as duas vitórias de Elsa Cruz, juvenil, nos 100 metros barreiras com 16,81 e no salto em comprimen-to com 4,98m e o 2º lugar na prova de lançamento do peso com 11,41m. Nesta

prova, Ana Rocha alcançou o 3º lugar com 9,79m.

Também Viktor Zom-bori, iniciado, triunfou em duas provas, no salto em altura com 1,43 m e nos 100m/b com 1.5,88. Nesta prova Rafael Sousa foi 4º classificado com 1.8,76.

O juvenil Luis Costa venceu também, nos 2000 obstáculos, com o registo de 6.24,35. Márcia Cos-ta, também juvenil, alcançou um brilhante 2º lugar no salto em comprimento com 4,50m e foi ainda 4ª classifi-

cada nos 100m com 1.3,97. Já Ana Azevedo, iniciada, com o registo de 3.19,57 nos 1000m alcançou o 2º lugar. Artur Rocha, juvenil, alcan-çou o 3º lugar nos 110 m/b com 16,40 e o o 5º lugar nos 100m com 12,20.

Paralelamente a este tor-neio realizaram-se provas extra/provas de preparação onde os atletas do CCDR também marcaram presen-ça. Realça-se a prestação do júnior Eduardo Sá, que no dia do seu 18º aniversário, melhorou o seu recorde pes-

soal nos 100 metros, para 11,11 segundos, colocando--o de novo entre os melhores nacionais adiante de Raúl Veloso que registou 11,21. Nos 200m estes atletas vol-taram a defrontar-se tendo registado 22,59 e 23,24 res-petivamente. Os atletas in-fantis competiram na prova de 600m tendo Luis Santos vencido com 1.40,15, Gon-çalo Carrasco foi 2º com 1.43,40; Afonso Keurer, 4º classificado com 1.45,71 e Bruno Costa com 1.51,74 foi 5º classificado.

CCDR vence no Campeonato Regional de Infantis e juvenis

Realizou-se, em 4 e 5 de maio, no estádio 1º de Maio em Braga, o Campeonato regional de infantis e juvenis de pista, contando com a participação de cerca de 30 atletas do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, obtendo exce-lentes participações indi-viduais e coletivas. Des-taque para o 2º lugar coletivo nos escalões de infantis e juvenis alcança-do pelo CCDR em am-bos os escalões, tendo o Sporting de Braga sagra-do campeão regional.

Em termos indivi-duais de realçar as três vitórias alcançadas pe-los atletas do CCDR, Luís Santos no escalão de infantil nas provas de 60 metros (8,39 seg), Salto em comprimen-to (5,20 metros) e 600 metros (1.37,55) e Elsa Cruz- juvenil nas pro-vas de 100 metros bar-reiras (16,93 seg), salto em altura (1,35 metros) e triplo salto (10,15 me-tros) . Também Gonçalo Carrasco, infantil, ven-ceu o salto em altura com

1,30 metros, sagrando--se ainda vice-campeão nos 1000 metros com o tempo de 3.07,64. Evi-dencia-se também o 1º lugar alcançado pelo atle-ta Luís Costa nos 2000 obstáculos, com o tempo de 6.26,39 seg. Os se-gundos lugares de Rita Rocha no lançamento do Peso com 10 metros e

Márcia Costa no salto em comprimento com a marca de 4,33 metros. No 3º lugar destacam-se a infantil Ana Costa, no quádruplo salto, Maria João Carrasco no salto e em comprimento com 3,80m, Afonso Keurer nos 150m com 20,60 e Artur Rocha no triplo--salto com 11,10m.

Boas marcas em Braga

No dia 11 de maio, alguns atletas do CCDR participaram em Braga, nas provas de preparação tendo re-gistado marcas de qualidade: na pro-va de 100 metros Eduardo Sá, jú-nior, campeão do norte na distância correu em 11,14 seg; o atleta Raúl Veloso, sénior realizou a marca de 11,24 e o junior Miguel Salgado 11,57 seg. Na prova de Salto em altura o campeão nacional, Tiago Costa - júnior - venceu com 2 me-tros e Sérgio Silva saltou 1,80m.

No salto em comprimento o atleta sénior Sérgio Silva ficou em 1º lugar com a marca de 6,72 m; Tiago Costa - júnior - 6,25m; Mi-guel Salgado, júnior - 5,91m; Re-nato Miranda, júnior -5,86 m; Ar-tur Rocha, juvenil - 5,64m; Márcia Costa, juvenil - 4,41m; Margarida Torres, júnior - 4,31 m. Na prova de 400 metros o atleta Rui Gomes--sénior correu a distância em 53,48 e Diogo Cruz-júnior realizou a mar-ca de 53,56 s.

Elsa Cruz Campeã Nacional no Desporto Escolar

Decorreram nos dias 11 e 12 de maio, em Évora, os Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar de várias modalidades, entre elas o atletismo.

A atleta Elsa Cruz de 16 anos, do CCDR, repre-senta há quatro anos o Des-porto escolar- Atletismo do Agrupamento de Escolas D. Maria II de Famalicão e esteve imparável ao sa-grar-se Campeã Nacional na prova de lançamento do peso com um novo recorde pessoal de 12,05 metros, e alcançou o 3º lugar no lan-çamento do dardo. No ano letivo transato Elsa já se ti-nha classificado na mesma competição em 3º lugar na-cional.

A recente campeã Elsa Cruz ficou apurada para estar presente na Gymna-siade 2013- Olimpíadas Escolares Mundiais– a rea-

lizar na cidade de Brasília no Brasil no mês de no-vembro. A Gymnasiade é o evento mais importante da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) e acontece de quatro em quatro anos nas modalida-des de atletismo, natação, ginástica rítmica e artística.

A Escola EB 2,3 D.Maria II felicitou a atle-ta Elsa Cruz e a docente da escola, Professora Ale-xandra Sarmento, respon-sável pela equipa de Des-porto Escolar de Atletismo da referida escola, que fun-ciona como Escola de Re-ferência no Atletismo, pro-jeto este que possibilita os alunos de outras escolas do concelho, que não possuem a modalidade, inscreve-rem-se e treinarem na Es-cola D. Maria II ou na EB 2,3 de Ribeirão ao final do dia.

Atletas do CCDR participam no Torneio Olímpico Jovem e provas de preparação

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Page 22: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201322 Desporto

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos

Desportivo de Chaves 1 - GD Ribeirão 0

Queda em Chaves

Um golo marcado ain-da na primeira parte bas-tou para dar a alegria aos transmontanos, que trans-bordaram no final do en-contro para o relvado, onde vitoriavam os seus atletas, agora a prepararem-se para disputarem a Liga de Hon-ra. Adeptos do Chaves lo-taram o estádio, contribuin-do para a enchente também a enormíssima caravana ri-beirense. Foi a maior cara-vana de Ribeirão de que há memória.

Na primeira parte depa-rámos com um Chaves mais atrevido e os visitantes a jo-garem abaixo das suas habi-

tuais potencialidades, a fa-vor do vento, por vezes com uma apatia difícil de se com-preender, na expectativa das falhas dos flavienses, uma equipa a quem só a vitória satisfazia os seus intentos, se queria subir aos campeona-tos ditos profissionais.

Algum ascendente dos visitantes a partir do mi-nuto 30, mas pouca acuti-lância atacante. Acrescen-to que Ansumane foi muito placado durante a primeira parte, sofrendo derrubes em série.

Já na 2ª parte o juiz da partida, decorria o minuto 50, correu em direcção do

banco ribeirense, contra o habitual meteu-se lá dentro e instantes depois saiu no-vamente a correr. Esquisi-to! Aos 60m, finalmente o GDR subiu no terreno, Nelsinho conseguiu chegar à baliza contrária.

Na marcação de um canto, Andrew teve opor-tunidade de fazer melhor, mas desacertou com as re-des contrárias. Nos últimos 15 minutos, assistiu-se a um predomínio do GDR, mas já era tarde para uma equi-pa que se lhe deparava um resultado desfavorável. Os flavienses fizeram a festa.

José teixeira

GDR promove treinos de captação de atletas

O GD RIBEIRÃO/SOCCER CHAMPIONS, vai efetuar nos dias 5, 6 e 7 de Junho treinos de captação para atletas dos escalões de Sub.19, Sub.20 e Sub.21. Os inte-ressados em participar nestes treinos, devem fazer a marcação, através dos seguintes números: 917077184/252493742. Os treinos irão ser realizados no Estádio do Passal.

Carla CruzCarla Sofia Costa Cruz, filha de Isidro Azeve-

do Cruz e de Maria Emília Carneiro Costa concluiu o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico na E.S.E Viana do Cas-telo.

Viver a Nossa Terra deseja à Carla os maiores sucessos pessoais e profissionais.

Clube termina época 2012/2013 no pódio, depois de tantas interrupções

CD Vilarinho é campeão

O Clube Desportivo de Vilarinho é o novo cam-peão INATEL Braga. Uma conquista que deixou muito satisfeita toda a fre-guesia que vê o clube local, composto maioritariamen-te por jogadores da terra, conquistar o título depois de ter estado parado nos últimos anos.

Fundado em 1974, o clube começou por partici-par na INATEL, onde foi campeão em 1978, seguin-do-se como seu destino a Associação de Futebol de Braga onde esteve vários anos. Após uma interrup-ção de algumas épocas, voltou a competir em 1999, tendo inclusive subido uma vez de divisão. Nova inter-rupção de actividade, até que em 2012 regressa às competições, novamente na INATEL.

O jornal Viver a Nos-sa Terra esteve à conversa com o presidente do clube, que começa por fazer um balanço “muito positivo” da época agora finda. Em funções como dirigente há apenas uma época, nomea-

damente desde Junho do ano transacto, Paulo Costa revela que foi “o gosto pelo futebol, e ter eu mesmo jo-gado no clube (…) já para não falar do facto da fre-guesia precisar de anima-ção”, que o levou a agarrar o desafio, “um desafio difí-cil, mas com gosto…”.

Um gosto ainda maior quando assistiu à vitó-ria do seu clube na época 2012/2013, revelando que sem dúvida essa “é uma grande conquista”, depois das dificuldades que o gru-po sentiu nos últimos anos, como lembra Paulo Costa: “O clube começou a viver acima das possibilidades, e isso fez com que o mesmo interrompesse várias vezes a actividade”.

Passado é passado, agora o presidente do Clu-be Desportivo de Vilarinho quer apenas olhar para o futuro e que passa, segura-mente, pela sua recandida-tura. E por falar no futuro: “Cimentar a nossa posição na INATEL e fazer melho-ramentos nas infra-estrutu-ras”, está entre os próximos

objectivos do clube.Objectivos que serão

seguramente cumpridos se o clube continuar a con-tar com o apoio de todos: “Tivemos vários patrocina-dores que nos ajudaram a começar este projeto, ajuda dos nossos sócios e o apoio de todas os amigos do Vila-rinho que todos os domin-gos enchiam o nosso cam-po”. Um apoio que Paulo Costa apela a que seja con-tinuado.

O Clube Desportivo de Vilarinho tem actualmente 400 sócios, com quem no último ano a relação “ foi excelente, houve uma gran-de empatia entre o clube e os sócios”, garante Paulo Costa. O presidente não esquece também o apoio da Junta de Freguesia que “nos ajudou muito, e te-mos a promessa de ajuda da Câmara Municipal para as próximas obras no nosso campo”.

A todos, Paulo Costa deixa a seguinte mensa-gem: “Apoiem sempre o Vi-larinho, os nossos jogadores merecem todo esse apoio”.

Passeio dos homens a 1 de junho com destino a terras minhotas

20 anos… a passearAgendado para o pri-

meiro dia de Junho, sába-do, Mazzola e seus pares preparam o habitual pas-seio dos homens de Ribei-rão, dando desta vez um cunho mais festivo pela passagem do vigésimo ani-versário.

O roteiro terá como destino terras minhotas, nomeadamente a zona do Soajo.

A partida está marca-da para as 8h30 no local habitual (junto à agência bancária BCP), e será as-

sinalada pelo bombar de foguetório.

Continuando a viagem, o local em tempos visitado e muito apreciado de San-to António de Mixões da Serra, donde se disfruta uma soberba panorâmi-ca, está incluído no roteiro deste ano.

E uma das partes mais importante, o almoço, que voltará a ser no restauran-te Santana, bem do agrado dos que já lá disfrutaram da boa cozinha minhota.

Os promotores não se

esquecerão de abrilhantar o almoço, preparando um estupendo bolo de aniversá-rio, decorado a preceito por uma confeiteira da Vila de Ribeirão.

Todos os participan-tes serão presenteados com uma medalha alusiva ao evento, objecto para mais tarde recordar os 20 anos do evento. Pelos preparati-vos anunciados, a organiza-ção acredita que o sucesso dará para ficar na retina de todos os participantes.

Jt

Page 23: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 2013 Pelo Concelho 23

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Farmácias de serviço

JunhoMoreira Padrão 1 6 11 16 21 26ribeirão/SancheS 2 7 12 17 22 27TrofenSe 3 8 13 18 23 28barreTo 4 9 14 19 24 29nova 5 10 15 20 25 30

Bombeiros V. da Trofa: 252400700Bombeiros V. de Famalicão: 252301112/252301115Bombeiros V. Famalicenses: 252322055/252322555Hospital de Famalicão: 252311611/252311917Serviço de Emergência em Ribeirão (Cruz Vermelha Portuguesa): 252491266Hospital da Trofa: 252409100Centro de Saúde de Famalicão: 252314160/252311677Segurança Social: 252301230/252301233 (Acção Social)GNR de Famalicão: 252501360GNR da Trofa: 252418509CTT de Ribeirão: 252417234Junta de Freguesia de Ribeirão: 252493582Junta de Freguesia de Fradelos: 252458590Unidade de Saúde Familiar de Ribeirão: 252403890Centro Social Paroquial de Ribeirão: 252490490GD Ribeirão: 252493877(bar)/252493385 (Futebol)Câmara Municipal de Famalicão: 2523209002ª Repartição de Finanças: 252323919Pároco de Ribeirão: 252491618Pároco de Fradelos: 252458339Pároco de Lousado: 252491717Pároco de Vilarinho: 252322662Piscinas de Ribeirão: 252411509Jornal Cidade Hoje: 252301780Jornal de Famalicão: 252323330Jornal Opinião Pública: 252308140Farmácia de Ribeirão: 252416482Farmácia Padrão (Trofa): 252416141Farmácia Trofense: 252412543Farmácia Barreto (Bougado): 252412321Farmácia Marques (Lousado): 252493142Farmácia Marques (Fradelos): 252458440Farmácia Nova (Trofa): 252419262SOS Ambiente: 800212021

Telefones úteis

Paulina da Costa Oliveira, viúva de Antó-nio Joaquim Queirós Ma-cedo, residente na Trofa faleceu em 10-05-2013 com 84 anos de idade.

João de Oliveira Mo-reira, casado com Ma-ria Joaquina Azevedo Paiva, residente na Rua

Paulo VI faleceu em 04-05-2013 com 66 anos de idade.

Maria Santos Couto, casada com Manuel An-tónio de Sá Costa, resi-dente na Rua de Diu fale-ceu em 22-04-2013 com 79 anos de idade.

Vidraria Carvalho SantosSociedade unipessoal, Lda.

VIdROS - ESPElHOSlAPIdAçãO E COlOCAçãO

Lugar do Padrão, Rua do vau, Nº 397 - TrofaTelef./Fax. 252 412 302 - Telm.: 919 851 899

Cartório Notarial de liC. aNíbal Castro da CostaRua Conselheiro Santos Viegas, Edifício Domus III, Lojas 3 e 4, VILA NOVA DE FAMALICÃO

Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 112 a fls. 113, do livro de notas para “escrituras diversas” número 201-A, deste Cartório, Maria Otília da Silva Pereira Ilhão, N.I.F. 139.757.350, natural da freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão, onde reside na Rua da Luz, nº 113, casada com José Ramiro da Silva Ilhão, N.I.F. 139.757.368, no regime da separação de bens, RECTIFICOU a escritura de justificação do dia vinte e nove de Março de dois mil e doze, iniciada a folhas centro e trinta e nove, do livro de notas para “escrituras diversas” número cento e oitenta e nove-A, deste Cartório Notarial, na qual declarou que era dona e legítima possuidora do PRÉDIO URBANO, inscrito na matriz sob o artigo 82, da freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Fama-licão, nessa escritura totalmente identificado; rectificação essa no sentido de ficar a constar que o referido PRÉDIO URBANO, actualmente descrito na Conservatória do registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob o número dois mil cento e noventa e seis – Fradelos, e registado a favor da aqui primeira outorgante conforme inscrição apresentação mil duzentos e quarenta e sete, de três de Julho de dois mil e doze, situa-se na Rua D. Sancho I,

nº 1.993, lugar de Eiró, freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão, e é composto de casa de habitação de rés-do--chão, com a área coberta de noventa e sete metros quadrados, anexo com sessenta e três metros quadrados, e quintal com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados; que é o que consta da participação para actualização do prédio na matriz, apresentada no Segundo Serviço de Finanças de Vila Nova de Famalicão em vinte e um de Janeiro de dois mil e treze, rectificada por requerimento apresentado no dito serviço de Finanças em vinte e sete de Março de dois mil e treze, não tendo o referido prédio sofrido qualquer alteração na sua configuração, conforme consta da planta topográfica adiante arquivada, elaborada por técnico habilitado, e que são, efectivamente, a composição e as áreas que correspondem ao prédio; e não o que por lapso ficou exarado na escritura ora rectificada.

Que mantêm tudo o mais que da citada escritura consta.ESTÁ CONFORME E CONFERE COM O ORIGINAL NA

PARTE TRANSCRITA.Vila Nova de Famalicão, vinte e oito de Março de dois

mil e treze.O Notário,

Lic. Aníbal Castro da Costa

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Page 24: Viver a Nossa Terra - maio 2013

24 de Maio de 201324 Ribeirão

Pé-ante-pé pelo GerêsO dia 1 de Maio foi a

data escolhida para mais uma jornada de cultura, la-zer e saudável exercício físi-co promovida pelo CCDR. Cerca de 150 pessoas, dis-tribuídas por dois autocar-ros e uma dezena de automó-veis rumaram, manhã ainda cedo, a caminho do Gerês.

Na etapa da manhã, a visita à Central Eléctrica do Alto Lindoso foi uma expe-riência única e inesquecível para a generalidade do gru-po que foi surpreendido pela entrada de automóveis e au-tocarros num túnel com cer-ca de dois quilómetros que desceu a mais de 300 metros de profundidade conduzin-do-nos ao “coração” da cen-tral onde se pode observar a complexidade da tecnologia que suporta uma das maio-res e mais complexas barra-gens do país.

Seguiu-se a curta viagem até à Vila do Soajo, onde se pode apreciar uma impor-tante arquitectura rural bem preservada e em que sobres-saem os famosos espigueiros, vestígios de ancestrais práti-cas comunitárias para o ar-mazenamento e secagem do milho.

A partir desta aldeia histórica, já após o almo-ço retemperador de forças físicas, com a ajuda de al-guns elementos do Clube de Campismo da Trofa que se associaram a esta jorna-da, percorremos o “Trilho do Pão e da Fé”, cerca de seis quilómetros com uma parte inicial a exigir esfor-ço e empenho para superar um desnível acentuado e que alguns concluíram com certa dificuldade. Tivemos oportunidade de apreciar vestígios de antigos moinhos para onde os locais se des-locavam para moer o cereal, percorrer esses mesmos tri-lhos que também serviam os peregrinos a caminho da Senhora da Peneda e deli-ciar-nos com as paisagens que de qualquer ponto alto deste extenso Gerês é sem-pre um regalo para a vista e um consolo para o espírito.

O regresso a casa incluiu ainda uma paragem no Me-zio para a partilha do lanche e uma viagem sonolenta des-cansando e saboreando todas estas sensações retemperado-ras, sempre na ânsia da pró-xima iniciativa.

santos oliveira