livro 01 - ministÉrio sara nossa terra

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  • 1

  • 2QMSW 4 lotes 7/8 Sudoeste CEP: 70680-400 Braslia-DF

    Tel: (0xx61) 3035- 9000 www.sarabrasil.com.br

    Twitter: @sntoficial

    Bispos presidentes

    Robson RodovalhoMaria Lcia de Brito Rodovalho

    Coordenao geral do CFAP

    Bispo Antonio Cirino FerroBispa Vania Kronit Ferro

    Reviso

    Bispo Ireno Lucas Vieira

    Organizao e publicao

    Pr. Luiz Roberto K. CascaldiPr. Arlei Ramires Gonalves

    Pra. Janete dos Santos GonalvesDic. Roberto Csar Machado PezziniDic. Lucineyde Amaral Picelli Pezzini

    Edio e projeto grfico

    Mauricio Gustavo Teodoro

    Todos os direitos reservados para uso da Comunidade Evanglica Sara Nossa Terra. A reproduo parcial ou inteira devero ser citadas as fontes.

  • 3MINISTRIO SARA NOSSA TERRAlivro 01

  • 4Ttulos

    Membro da Academia Internacional da Cultura - 1997 Honra ao Mrito - Medalha Comemorativa dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, pelo Instituto In-ternacional das Cincias e da Cultura - 1998 Pioneiro de Braslia 1998 (Ttulo) Cidado Honorrio de Braslia 1998 (Ttulo) Doutor Honris Causa em Filosofia 2000 (Ttulo) Ordem do Mrito Cultural Carlos Gomes (Ttulo), pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino.Personalidade Brasileira dos 500 anos em 2001 (Ttulo) Personalidade Evanglica em 2001 (Ttulo) Cidado do Mundo pela Paz em 2001 (Ttulo) Cidado Honorrio de Belo Horizonte-MG em 2002 (Ttulo) Recebeu da Ordem do Mrito Braslia o ttulo de Comendador em 2002 Medalha Tiradentes em 2002 (Ttulo) Cidado Honorrio de Itajub MG em 2003 (Ttulo) Moo de Congratulaes Dourados/MS em 2003. Moo de Aplausos Piracicaba/SP em 2003

    Alguns livros publicados

    Quebrando as Maldies hereditrias; Igreja Vencedora; Conhecendo a Glria de Deus; A Beleza de Cristo e o Carter do Cristo; Ensina-nos a Andar em seus Caminhos; Edificando a Casa de Deus; Por Trs da Bno e Maldio;

    Robson Lemos Rodovalho, Bispo, (Anpolis,Gois,15 de agosto de 1955) foi um poltico brasileiro, fsico, especializado emressonncia magntica. Casado com a Bispa Maria Lcia de Brito Rodovalho. Fundador e bispo presidente da Comunidade Evanglica Sara Nossa Terra, da Rede Gnesis de Televiso e da RdioSara Brasil FM. o vice-presidente do FENASP - Frum Evanglico Nacional de Ao Social e Poltica. o vice-presidente do CIPE - Conselho de Igrejas e Pastores Evanglicos do DF.

    Regendo a Histria da Nossa Gerao; Propsito de Deus e a Familiar Crist; Senhor, ajuda-me a Crer; Milagre Aconteceu; Avivamento hoje - O Desafio de uma Gerao; Meditaes; Anatomia do Milagre; A orao de um Intercessor; Quando seus Problemas iro acabar? Do Princpio ao Fim; Caminho do Sucesso; Construindo Sistemas que Vencem; Sociedade, Poltica e a Igreja; Deus ou Darwin; Gotas de Sabedoria; Vencendo a Obesidade - Livro que atualmente o mais vendido no segmento nutrio. O Lder Que Faz a Diferena (Thomas Nelson Brasil) Sonhos e Destinos Voc Nasceu Para Reinar Favor ou Competncia Destruindo Gigantes Conhecendo a Glria de Deus Bblia: Verdade ou Fico? O elo Perdido O Milagre Aconteceu A Arte da Liderana

  • 5SUMRIO

    NOTA DA EQUIPE DE ELABORAO

    CAPTULO 1 HISTRICO

    CAPTULO 2 VISO, MISSO, ESTRUTURA

    VisoMissoEstrutura de lideranaRedes ministeriaisAgenda dos cultosParceiros de DeusOs focos da visoCircuito da visoAtitudes que destroem uma viso

    CAPTULO 3 A PRTICA DA VISO NA SARA NOSSA TERRA

    Principais caractersticas do verdadeiro discpuloCondies necessrias para assumir e exercer um ministrio na SNTO princpio da identidadeO que o ministrio SNT espera de seus lderesRequisitos para o desenvolvimento ministerialAtitudes para o bom desempenho do ministrioO que necessrio para ter sucesso na visoO que nos diferencia dos outrosRegistrando a aprendizagem

    CAPTULO 4 DONS, TALENTOS E MINISTRIOS

    Entendendo a sua missoDons, talentos e ministriosDiferentes tipos de donsNossa misso como cristosQualificaes para a lideranaAtitudes para o bom desempenho da liderana

    CAPTULO 5 A EXCELNCIA DO TRABALHO

    QualidadeComportamentoAs oposies ao trabalho ministerialO poder da IgrejaIntegridade no ministrio

    CAPTULO 6 CONSIDERAES FINAIS

    Registrando a aprendizagem

    LEITURA COMPLEMENTAR

    6

    9

    15

    19

    26

    31

    35

    41

  • 6NOTA DA EQUIPE DE ELABORAO

    Caro(a) professor(a) do CFAP,

    Este material constitui-se de subsdios para o trabalho com a preparao de lderes pastorais da Comunidade Evanglica Sara Nossa Terra, devendo ser utilizado, adaptando s realidades locais e necessidades especiais de cada regio.

    Ao publicarmos este material esperamos contribuir com o aperfeioamento e a formao de Pastores da Co-munidade Evanglica Sara Nossa Terra, inspirando e instigando os(as) formadores(as) a planejarem aulas com formatos mais desafiadores, significativos e conectados aos interesses dos jovens e adultos em processo de formao pastoral, aliados aos projetos do Reino para esse Ministrio.

    Este trabalho representa um instrumento de apoio, um referencial para os cursos livres de formao e aper-feioamento ministerial da Comunidade Evanglica Sara Nossa Terra.No incio de cada captulo apresentamos as orientaes e sugestes para enriquecerem os momentos de en-sino e aprendizagem a serem vivenciados.

    O livro 1 constitudo pela histria, viso, misso e estrutura da SNT. Alm disso, uma ateno deve ser dada aos dons, talentos e diversos Ministrios/Redes da nossa Comunidade.

    Para esse trabalho esto previstas 26 horas, sendo 16h presenciais e 10h para atividades extraclasses (leituras, questionamentos, pesquisas...).

    Prepare suas aulas com antecedncia, tendo em mente o foco deste trabalho de Formao Pastoral: o que um(a) futuro(a) pastor(a) da SNT no pode deixar de saber acerca do assunto tratado nesse livro.

    Dedique o seu melhor para o preparo e ministrao das aulas, lembrando que o seu ministrio de ensinar obrigatrio e no optativo (1Tm 13,14)

    Mantenha contato conosco para compartilharmos ideias e aprimorarmos nosso trabalho voltado para o ensino da SNT.

    Contatos: [email protected] (41) 3023-1300

  • 7PARA COMEO DE CONVERSA...

    Caro(a) Professor(a)

    No seu primeiro contato com os alunos do CFAP, neste mdulo, estabelea um dilogo, apresentando-se e expondo as regras e os combinados que faro parte do convvio entre vocs durante todo o processo de aprendizagem, podendo ser alterados de acordo com as necessidades que aparecerem. Este combinado inicial intenciona evitar perguntas excessivas durante as aulas, sobre as dvidas comuns que alunos(as) apresen-tam.

    Sugesto de COMBINADOS E REGRAS DO MDULO:

    Apresente o cronograma do mdulo com todas as datas e contedos; Combine os dias e horrios de aula (e cumpra, com sabedoria); Eleja ou informe-se quem o monitor(a) da turma para registrar os combinados feitos nessa primei-ra aula, e ser um(a) auxiliar em diversas situaes; Informe a turma sobre o procedimento de abono de faltas (atravs de uma carta modelo proposta no final desse livro) e/ou documentos que comprovem o motivo da ausncia; Avise que a presena ser registrada no dirio de classe a cada aula, pelo(a) monitor (a)que ser o(a) responsvel por essa tarefa de controle da frequncia de toda a turma (caso a caso); Acorde previamente como ser a avaliao do mdulo:

    Provas dissertativas ou mltipla escolha; Prova individual ou em duplas; Permisso de consultas durante a avaliao ou no; Alguns testes durante o mdulo; Provas em grupo; Produo de um resumo;

    Aproveite o momento dos combinados para falar sobre o uso de celulares e note book conectados em redes sociais, conversas paralelas fora do assunto, lembrando-os que o silncio/concentrao faz parte da aprendizagem;

    Apresente as formas que disponibilizar os materiais trazidos para a aula, para complementar os conhecimentos sobre o mdulo e informe qual a melhor ferramenta de comunicao entre vocs (via e-mail, internet, rede social, torpedos...)

    Sugesto da APRESENTAO PESSOAL:

    Neste primeiro contato com os(as) alunos(as) invista alguns minutos para apresentar-se turma, lembrando que nem todos o(a) conhecem pessoalmente. Conte um pouco da sua histria pessoal, ministerial, e coisas relevantes para o quebra gelo inicial. Esta uma oportunidade mpar para a construo de vnculos e abertura para um relacionamento entre alunos(as) e professor(a). No se demore demais nessa apresen-tao.Dica: A participao posterior dos(as) alunos (as) poder ser influenciada pela forma como voc chegou no grupo. A PRIMEIRA IMPRESSO A QUE FICA E SE SOLIDIFICA (OU NO) COM O CONVVIO! BOM TRABALHO!

  • 8

  • 9CAPTULO 1

    HISTRICO

    Os Bispos Robson e Lcia Rodovalho tiveram, ao longo de suas vidas, trs ministrios. O primeiro teve incio na Mocidade para Cristo (MPC), e foi um verdadeiro avivamento entre os jovens em diversos col-gios, nas cidades de Goinia, Anpolis e Braslia. Durou 4 anos e tinha sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Bispo Rodovalho era o lder da regio Centro-Oeste. O objetivo da MPC era um trabalho interdenomi-nacional, sua viso era evangelstica e contava, principalmente, com o envolvimento das igrejas histricas. Esse ministrio no estava ligado a uma igreja especfica, mas era aberto a todas elas. Os jovens alcanados nos clubes bblicos eram encaminhados para uma igreja perto de suas residncias e discipulados por meio de clulas nas escolas.

    O desejo por algo mais (poder e uno de Deus), levou nossos Bispos a buscarem o batismo no Es-prito Santo. Eles tinham o desejo de ver uma igreja Neotestamentria, onde o Esprito Santo teria liberdade para levantar os cinco ministrios de Efsios 4, e tambm os dons de I Corntios 12 e os frutos do Esprito de Glatas 5, ou seja uma igreja plena, restaurada, voltada ao primeiro amor, permitindo que a vida dos justos brilhe mais e mais at ser dia perfeito. Uma igreja gloriosa de Efsios 5 que implanta e vive o Reino de Deus aqui na terra, cumprindo a orao de Jesus no Pai Nosso: ...venha a ns o Teu reino e seja feita a Tua vontade aqui na terra como no cu.

    Passados quase dois anos, debaixo de uma direo de Deus, os Bispos, ento, fundaram, em julho de 1976, a Comunidade Evanglica de Goinia, que foi o segundo ministrio. Nossos Bispos, Robson e Lcia Rodovalho, juntamente com os Bispos Cirino e Vnia Ferro, foram ungidos pastores e iniciaram esse novo tempo que durou 16 (dezesseis) anos. Esse ministrio influenciou a adorao no Brasil e a estrutura das ig-rejas atravs da ao de mltiplos ministrios, grupos familiares, instituto bblico, casas de recuperao para menores abandonados e publicao de vrios livros atravs da editora Koinonia e a gravao de CDs. Foi tam-bm nesse perodo que comearam as conferncias profticas em Goinia, depois transferidas para Braslia. Centenas de igrejas foram formadas e se ligaram a eles, em um vnculo de comunho e cobertura espiritual.

    Deus usou um profeta dos Estados Unidos , chamado Ernest Gentile que viu o mapa do Brasil, a partir de Braslia, sendo incendiado pela chama do fogo do Esprito Santo. Em fevereiro de 1994, os Bispos Robson e Lcia Rodovalho iniciaram em Braslia o terceiro ministrio:

    Professor(a),

    O primeiro captulo deste livro apresenta um breve histrico da Comunidade Evanglica Sara Nossa

    Terra. O objetivo deste primeiro trabalho levar os(as) alunos(as) a conhecerem o princpio, ou seja, as

    razes e uma parte do percurso percorrido por nossos lderes.

    Sugesto: Mantenha-se informado(a) e atualizado(a) (com fontes confiveis) sobre essa histria para contar aos alunos(as). Caso tenha fotos, arquivos ou outras fontes histricas envie-nos para que pos-

    samos compartilhar via web para todas as turmas do CFAP da SNT.

    Entre em contato com [email protected] para receber alguns slides referentes aos contedos

    abordados nesse mdulo.

  • 10

    a Comunidade Evanglica Sara Nossa Terra, movida por uma palavra proftica de Deus e pela viso de sarar o pas, a sociedade, a cultura e as famlias. Seus fundadores, Bispos Robson e Lcia Rodovalho, acreditam que a Terra est ferida pelas desigualdades sociais, misria, fome, corrupo, bruxaria e todas as formas de explorao do mal.

    A SNT, atravs de seus pastores e bispos, cr em cinco pilares para SARAR NOSSA NAO: a Igreja, a Escola, as Obras Sociais, a Mdia e a Poltica.

    A SNT cr que o verdadeiro avivamento tem a capacidade de tocar no s o indivduo, como tambm a sociedade, pela mudana da cultura e pelas mudanas das leis. A verdadeira Igreja deve ser um agente de transformao espiritual, social e cultural. Tem de trans-formar a cultura de um povo e tambm as leis, criando uma nova sociedade com novos valores, que so os valores do reino de Deus impressos nessa realidade. Isto ela pode fazer atravs da Escola, das Obras Sociais, da Mdia e da Poltica, principalmente. O Evangelho, quando pregado na sua plenitude, capaz de transformar as instituies polticas, econmicas, sociais e educacionais das naes, trazendo reformas estruturais para toda a sociedade.

    Mt 6:10: Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no cu....

    Dt 1:13: Tomai-vos homens sbios e entendidos, experimentados entre as vossas tribos, para que os ponha por chefes sobre vs.

    A Terra foi dada aos homens e cabe a eles governarem. No competncia de Deus ou dos an-jos exercerem diretamente o domnio sobre a terra, mas aos homens foi ordenado este domnio.

    Sl 115:16: Os cus so os cus do Senhor, mas a terra deu-a Ele aos filhos dos homens. Gn 1:28: E Deus os abenoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos cus, e sobre todo o animal q u e se move sobre a terra. Mt 9:29: Ou, como pode algum entrar na casa do valente, e roubar-lhe os bens, se primeiro no amarrar o valente? e ento lhe saquear a casa.

    A Igreja precisa participar tambm politicamente. No adianta, como evanglicos, representarmos 33% da populao brasileira e no termos esta mesma representao poltica. A guerra espiritual desen-volvida tambm por meio da ao poltica. Ela no por exrcitos, graas a Deus, nem por perseguies, nem pela mdia. Hoje a guerra atravs de Decretos-Leis. E se a igreja no tiver soldados, ser um exrcito que ficar merc do inimigo. A igreja deve ser uma voz proftica. um mandamento orar e respeitar s autoridades, mas, tambm, que escolhamos as autoridades sob a direo de Deus.

    Dt 17:15: ...Pors um dentre teus irmos como rei sobre ti; no poders pr sobre ti um es trangeiro, homem que no seja de teus irmos.

    A Igreja existe para:-Levar as pessoas a Cristo, para que sejam salvas, curadas e restauradas (Mt 5:13-16, Col 1:28)-Expressar o poder de Deus - dominar os demnios, libertar e curar as pessoas (Ef 1:21-22)-Glorificar o Senhor Jesus, atravs das oraes, louvor e adorao (SL 22:3, Hb 2:12)-Expressar o Reino de Deus na Terra (Mt 6:9-10) - pela suas aes: evangelismo, relacionamen-tos, mdia, poltica, obras sociais e educacionais.

  • 11

    O governo perfeito s acontecer no milnio quando Cristo voltar, mas precisamos nos conscientizar que devemos entrar no poder, sem iluses, sabendo que no acabaremos com todos os problemas, mas que mini-mizaremos ao mximo os que estiverem ao nosso alcance. O cristo no poder no a soluo do mundo. Todavia, o mpio no comando o caos da nao. Se estivermos na direo do pas com certeza muita coisa vai melhorar.

    Rm 13:4: Visto que a autoridade ministro de Deus para teu bem... ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.

    Dn 2:21: E ele muda os tempos e as estaes; ele remove os reis e estabelece os reis; ele d sabedoria aos sbios e conhecimento aos entendidos.

    Pv 28:12: Quando os justos triunfam, h prosperidade geral mas, quando os mpios sobem ao poder, os homens tratam de esconder-se.

    Para que o mal triunfe, basta apenas que os bons no faam nada. (Edmund Burke).

    O Ministrio, inaugurado em 21 de abril de 1994, possui hoje mais de 700 igrejas espalhadas por todo o pas e exterior, que se encontram sob a orientao apostlica dos lderes Bispos Robson e Lcia Rodovalho. dirigido por um Conselho de Bispos e um Conselho Diretor, que so responsveis por todas as regies do Brasil e Exterior. Por intermdio da Fundao Sara Nossa Terra e Associao Brasileira de Desenvolvimento e Ao Social (ABA), a igreja desenvolve trabalhos de cunho sociocultural e promove assistncia s famlias carentes em todo o Brasil.

    Atualmente, o Ministrio Sara Nossa Terra, conta com a Rede TV Gnesis e a rede de Rdio Sara Brasil FM, com programao diria, voltada para a famlia e cobrindo quase todo o territrio nacional. A Editora Sara Brasil, o Jornal Sara Nossa Terra, a Revista Sara Brasil e o Portal Sara Nossa Terra Rede Social Sara Space, tambm so instrumentos de mdia deste ministrio.

    Endereos eletrnicos do Ministrio Sara Nossa Terra:

    Rede TV Gnesis www.webtvgenesis.com.br

  • 12

    Editora Sara Brasil www.sarabrasil.com.br

    Rede Social Sara Space www.saraspace.com.br

    Site Oficial www.saranossaterra.com.br

  • 13

    Sara Blogs www.sarablogs.com.br

    Bispo Rodovalho www.bisporodovalho.com.br

  • 14

    CAPTULO 2

    VISO, MISSO, ESTRUTURA 01 - VISO

    Entendemos por Viso: ver alm do que os olhos naturais podem enxergar, ver alm do comum e do bvio. uma imagem do futuro que produz paixo.A Viso da SNT SARAR A NOSSA GERAO, utilizando para isto a estrutura celular de igreja, ou seja, um corpo, formado por clulas. O DNA das nossas clulas o prprio Jesus. Nossa viso foi inspirada na pas-sagem bblica:

    2 Cr 7:14: E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, ento eu ouvirei dos cus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

    02 - MISSO

    Misso o propsito fundamental da igreja, que a leva a realizar algo especfico. Sua responsabili-dade fazer cumprir o propsito, sendo que todos os seus atos so determinados pela misso. A misso da SNT :

    Fazer de cada pessoa um cristo, de cada

    cristo um discpulo, de cada discpulo um

    lder que forme outros lderes para abrir

    novas igrejas

    Professor(a),

    O captulo 2 deste livro apresenta a viso, misso e estrutura da Comunidade Evanglica Sara Nossa

    Terra. O foco deste captulo convidar os (as) alunos(as) busca da identificao com o que est sendo

    apresentado, levantando seus pontos pessoais fortes e frgeis e lev-los(as) ao entendimento das ati-

    tudes que atrapalham a viso e cumprimento do chamado. O circuito da viso deve ser abordado com

    muita nfase, pois o foco da viso do ministrio Sara Nossa Terra.

    Sugesto: Neste captulo poder ser citado/ensinado o livro pessoal dos sonhos, onde cada aluno(a) dever descrever seus sonhos/propsitos pessoais, entrelaando-os com a viso, misso e estrutura da

    Sara Nossa Terra.

    Entre em contato com [email protected] para receber alguns slides referentes aos contedos

    abordados nesse mdulo.

  • 15

    03 - ESTRUTURA DE LIDERANA

    Nossa estrutura hierrquica composta da seguinte forma:

    04 - REDES MINISTERIAIS

    Na viso celular as Redes Ministeriais so divididas em segmentos de interesses, isto , jovens, adul-tos e crianas. As crianas podero ser envolvidas na viso celular, podendo tambm ser desenvolvida uma Rede de Servio para trabalhar com as mesmas.

    JOVENS - Ministrio Sara Jovens - MSJ (ARENA JOV). ADULTOS - Ministrio Sara Adultos - MSA. CRIANAS - Ministrio infantil ARENA KIDS. (0 a 11 anos) ADOLESCENTES Ministrio Teens ARENA TEENS. (11 a 14 anos)

    Cada rede tem objetivos especficos e regras para a ao dos responsveis. Importante conhecer para melhor atuar como pastor(a) destes ministrios.

    A Igreja deve disponibilizar servios para os lderes que no conseguem ou no desejam frutificar nas clulas. As equipes envolvidas nesse processo tero a nomenclatura de Rede Ministerial de Servio. As Redes Ministeriais de Servio funcionaro debaixo da orientao do bispo da Regio. Nas equipes envolvidas no processo da viso celular podero ser colocados alguns lderes que sero apenas de servio. Esses podero participar do discipulado junto com os 12 da equipe.

    Exemplos de Redes Ministeriais de Servio:

    Louvor; Dana; Teatro; Capelania Hospitalar; Capelania em Presdios;

    Presidentes: Bispos Robson e Lcia Rodovalho

    Bispos Nacionais

    Bispos Regionais

    Coordenadores Distritais

    Pastores Principais

    Pastores Auxiliares

    Diconos

    Lderes de Clulas

    Co-lderes de Clulas

    Cooperadores

    Eventos; Aconselhamento;Intercesso;Outras.

  • 16

    Especificamente sobre o Louvor:

    No MSJ - s pode participar das equipes de louvor quem for lder de clula.No MSA - o participante do louvor deve participar de uma clula de multiplicao ou discipulado (dentro das Redes Ministeriais).

    05 - AGENDA DOS CULTOS

    A estrutura atual da Igreja sede de Braslia (Embaixada) segue a seguinte agenda:

    Domingo: Culto da famlia - 10 horas - 18 horas e 20 horas. Tera - Culto de Quebra de maldies. Quinta - Culto de Crescimento Emocional. Sbado - Culto do ARENA JOV.

    A SNT desenvolve tambm muitos eventos sazonais, tais como:

    Reviso de vidas - Encontro com Deus jovens e adultos Descobrindo Deus Encontro para Kids e Teen DDD (Dia de Decidir Destinos) Celebraes Nacionais (Inverno e Vero) Campanhas Mensais com temas especficos Santa Convocao (Ceia do Senhor) Eventos Regionais (Quebra de Maldies - Bispos e Pastores, Congresso da Famlia, Congresso de Crescimento, etc.) Outros diversos (Culto da Virada, Centro de Almas)

    06 - PARCEIROS DE DEUS

    Parceiros de Deus o projeto da SNT para a abertura de novas Igrejas e a expanso dos instrumentos de mdia como Rdio e Rede de TV (Gnesis), como tambm a abertura e manuteno de Creches e auxlio do Projeto Pequeninos, com sede em Braslia. O Projeto Parceiros de Deus uma ao de amor incondicional, pois atinge pessoas que no conhecemos.

    www.parceirosdedeus.com.br

    07 - OS FOCOS DA VISO

    Ganhar uma alma por clula ao ms Participar ativamente do Projeto Parceiros de Deus Participar do processo de Consolidao eficaz: - Pr-Reviso, Reviso de Vida, Ps-Reviso, Renovo, Clula, Discipulado Estimular a participao nos mdulos do Instituto de Vencedores Aprimorar conhecimentos no Curso de Formao e Aperfeioamento Pastoral CFAP Incentivar a participao de outras atividades, campanhas, encontros, seminrios, congressos, etc, que visam o cuidado com as vidas.

  • 17

    08 - CIRCUITO DA VISO

    O Circuito da Viso o processo que garante o sucesso no trabalho de um ministrio, pois o foco do trabalho e evangelizao da igreja celular. A viso celular proporciona fazer de cada novo convertido um lder e transform-lo em outro agente multiplicador, capacitado para expandir a viso com a mensagem de Cristo. Por meio dela gera-se e proporciona-se o crescimento de cada novo convertido que ganhamos para Cristo. O Circuito da Viso composto por degraus ou etapas que estruturam a viso da Igreja Celular, cum-prindo os mandamentos do Novo Testamento:

    GANHAR

    CONSOLIDAR

    DISCIPULAR

    ENVIAR

    1

    2

  • 18

    Cada um destes degraus est unido e entrelaado. Precisamos ser excelentes em todos, no nos limitando apenas a um ou outro degrau. 09 - ATITUDES QUE DESTROEM UMA VISO

    Procrastinao; Preguia em aprender, desenvolver, crescer, estudar, adquirir conhecimentos; Mediocridade; Falta de zelo no natural e no espiritual; Tradicionalismo, inflexibilidade, medo de mudanas; Complacncia, tolerncia para com o pecado e erros; Fadiga emocional, falta de energia e vigor para trabalhar; Viso curta, visualizar s o que v a sua frente.

    Fonte: http://sarablogs.com.br/arenacanoas/isto-e-arena/circuito-da-visao/

    3

    4

  • 19

    CAPTULO 3

    A PRTICA DA VISO NA SNT

    01 - PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DO VERDADEIRO DISCPULO

    Mt 9:9 E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

    Mt 16:24: Ento disse Jesus aos seus discpulos: Se algum quiser vir aps mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.

    a | Produtividade Algumas questes para refletir sobre sua produtividade no ministrio: Tem participado das Clulas de Multiplicao e de Discipulado? Participou ou est participando do Instituto de Vencedores? Tem ganho e consolidado almas? Tem corao de servo no trabalho para a Casa de Deus? Est desejoso e apto para abrir Clulas e ser um lder? Tem enviado pessoas para a Reviso de Vidas e para o Instituto de Vencedores? dizimista fiel e contribui para o projeto Parceiros de Deus?

    b | Carter & integridade

    c | Aliana, compromisso e fidelidade

    A Deus (orao, leitura bblica, adorao); Viso e Estrutura da SNT; Igreja Local (frequncia, participao); Aos Lderes (nacionais, regionais, locais); Nos Dzimos e Ofertas; Sociedade (justia, retido, testemunho)

    Professor(a),

    Para o captulo 3 reservamos alguns conceitos fundamentais para o exerccio da liderana na Comuni-

    dade Evanglica Sara Nossa Terra.

    Sugesto: Para tornar mais dinmica sua aula transcreva os tpicos em power point, incluindo imagens e vdeos para ilustrar o contedo.

    Entre em contato com [email protected] para receber alguns slides referentes aos contedos

    abordados nesse mdulo.

  • 20

    d | Corao de servo Disposio para o trabalho natural e espiritual da igreja.

    e | Esprito submisso Obedincia, transparncia.

    f | Santidade, consagrao

    g | Relacionamentos, comunho Amor, humildade, compaixo.

    h | F Dependncia e confiana interior em Deus.

    i | Qualidade Eficincia, eficcia, habilidade, dedicao, empenho, zelo e planejamento em tudo o que faz e para quem faz.

    j | Coragem, criatividade, iniciativa

    02 - CONDIES MNIMAS NECESSRIAS PARA INICIAR UM MINISTRIO DENTRO DA SNT

    Ter convico de que Deus o chamou; Confiana na liderana; Reconhecimento, honra, submisso e respeito aos que esto acima de ns; Transparncia (abertura, sinceridade, honestidade, lealdade) para com os nossos lderes; Esprito de servo, em todas as reas; Unidade, Identidade; Ter um tempo razovel de congregao na SNT (aproximadamente 2 anos) Dom atribudo por Deus e confirmado pelos lderes Ser batizado pela igreja evanglica; Ter participado do Reviso de Vidas; Ter participado ou estar participando do Instituto de Vencedores; Colaborar com o projeto Parceiros de Deus Participar assiduamente de um discipulado.

    03 - PRINCPIOS QUE NORTEIAM A IDENTIDADE DA SNT

    a | Viso, orientaes e prticas semelhantes Viso significa direo, princpios, alvos. Todos devem estar unnimes na viso que Deus est dando igreja e trabalhar para alcan-la. Conhecer a viso e as doutrinas que constam no manual de procedimentos da SNT para poder aconselhar e falar de maneira unnime, no orientando ou aconselhando as pessoas de maneiras diferentes (2 Tm 2:2, Nm 11:16,17, Rm 16:17, 1Tm 6:3-5).

    b | Submisso liderana estabelecida. Todos que quiserem realizar qualquer obra, servio ou ministrio dentro da igreja,

  • 21

    devem passar pela liderana, com sua aprovao, reconhecimento, delegao de autoridade e cobertura espiritual. No podemos realizar e desenvolver trabalhos e ministrios independ-entes ou isolados do contexto da liderana (2 Ts 3:14,15).

    c | Pecados tratadosCada pecado deve ser aberto e tratado junto ao seu lder espiritual e/ou pastores, para que o padro da Palavra de Deus no seja rebaixado e sua vida espiritual no deixe de crescer.(1 Tm 4:12, 6:11,12, 2 Tm 3:14,15).Devemos praticar uma comunho ntima e diria com Deus, deixar que o Senhor forme o seu carter em ns, fechando brechas ou reas de pecados em nossas vidas e permitindo que Ele forme em ns um corao sensvel e malevel, abandonando toda natureza de orgulho e obstinao.

    d | Respeito hierarquia e autoridades constitudasCada um deve saber seu limite, poder, dever, autoridade e lugar dentro da igreja. Ningum deve agir com mais ou com menos autoridade do que lhe foi designado. No podemos passar por cima da autoridade de outros. Nossa autoridade depende de estarmos na posio correta que nos foi designada pelos nossos lderes e pastores.

    e | Relacionamentos sadiosPrecisamos praticar relacionamentos de aliana com os lderes, discpulos e irmos na f. Comportamentos que quebram relacionamentos devem ser abandonados: Murmuraes, crticas, desconfianas, menosprezos, invejas, cimes, etc. (Cl 3:12-14, Tt 3:14-18).

    f | Compromisso, alianaCompromisso requer fidelidade e lealdade. uma aliana que fazemos com Deus e com a Casa de Deus (2 Cr 16:9, Mc 12:30).

    Dentro da Igreja devemos ter compromisso:

    Com os irmos: comunho, sinceridade, amizade (Cl 3:8-14); Com os lderes e pastores: reconhecimento, respeito, submisso, honra, sustento (Hb 13:17); Com os princpios, ensinamentos, alvos e estrutura da SNT (1Ts 4:1,2) Com as reunies e atividades da SNT (1 Ts 4:1,2); Com as finanas da SNT: dzimos e ofertas (1Cr 29:3,9) Com a viso da SNT, dos bispos e pastores (Fp 2:2, Ef 4:16).

    04 - O QUE O MINISTRIO SNT ESPERA DE SEUS LDERES

    Que saibam viver na prtica e implantar a Viso da SNT; Que saibam gerenciar seu tempo, recursos e trabalho ministerial; Que saibam celebrar casamentos, enterros, batismos, etc.; Que sejam coachs, conselheiros, facilitadores para as pessoas; Que sejam administradores fiis aos princpios da Instituio; Que no somente esquentem a cadeira (acomodados); Que sejam Parceiros de Deus; Que atendam s convocaes Nacionais e Regionais.

    Planeje sempre visando o crescimento: almas, pessoal, relacionamentos, ministerial, etc.

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    05 - REQUISITOS PARA EXERCER UM MINISTRIO NA SNT

    Vida de consagrao orao, leitura bblica, jejum; Uno do Esprito Santo; Atitudes, comportamento, palavras, aes e relacionamentos maduros e corretos; Bom testemunho no lar, no trabalho e na sociedade; Estilo de vida coerente com a Palavra santidade; Compromisso com a liderana: fidelidade, transparncia, confiana, respeito; Compromisso e aliana com a Estrutura Nacional; Ser dizimista e ofertante fiel; Ter um esprito submisso; Crescimento no conhecimento da Palavra participar de Cursos, Eventos e Encontros; Bons relacionamentos na igreja: amor, compaixo, aceitao, respeito, humildade e mansido no trato com as pessoas; Desenvolver maturidade e equilbrio emocional e espiritual; Estar constantemente debaixo de cobertura e discipulado; Reconhecimento e aprovao por parte da liderana; Trabalho esprito de servo.

    06 - ATITUDES PARA O BOM DESEMPENHO DO MINISTRIO

    a | Ser modelo para o rebanho (1 Pe 5:1-6, Hc 2:2,3, 1 Tm 3:1-5).Nossos lderes e suas famlias so o maior patrimnio que temos. Por isso no podemos ter lderes que administrem mal a igreja, que tm a famlia desajustada, com infidelidades. Muitos recebem a viso e saem correndo desordenadamente. Mas para cumprir esta viso temos de entend-la, temos de ter todas as reas da vida em ordem e em harmonia.Porventura andaro dois juntos, se no estiverem de acordo? (Ams 3:3)

    b | Achar seu lugar de trabalho na Igreja (1 Co 12:4-7).Um lder agir em todas as frentes de trabalho numa Igreja, mas precisa achar seu lugar e agir somente dentro dele; dedicar-se a ele e no tentar fazer outras coisas que apenas iro estressar. O estresse no consequncia de trabalhar demais, mas de fazer coisas que no sabe ou no foi comissionado a fazer.

    c | Corresponder s convocaes da estrutura, tanto regionais como nacionais (Ec 10:10).

    As convocaes so instrumentos para afiar nossas ferramentas. Se trabalharmos direto sem nos afiarmos, comearemos a sofrer por falta de habilidade e aperfeioamento. Devemos ser submissos aos nossos lderes, estando abertos para fazer o que eles creem e requerem a nosso respeito. No somos donos da igreja. A obra maior do que ns! Se estivermos debaixo das palavras de homens de Deus, no iremos errar.

    d | Aprender a trabalhar com relatrios, planilhas e metas.Relatrios, planilhas institucionais, metas a serem cumpridas, fazem parte do dia-a-dia do trabalho com o Ministrio. Isso exige disciplina e organizao. Aprender a trabalhar nesta viso, fazendo relatrios, submetendo-se superviso, prestando contas, no somente das finanas, mas da vida em geral da igreja e do nosso ministrio. Ex: a meta atual das clulas uma alma/clula/ms.

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    e | Ser responsvel e comprometido com relao aos aspectos financeiros, com a Instituio (At 14:27; Lc 9:10).

    Todos os gastos da igreja devem ser submetidos aos nossos lderes para planejamento e aprovao. Existem critrios para gastos, informe-se sobre eles. No temos autonomia fi-nanceira. Devemos obedecer a um critrio de aprovao da hierarquia. O lder sempre deve prestar contas.Existe uma ideia errada tanto na concepo dos membros, quanto na concepo dos novos pastores que a Instituio deve dar ou pagar tudo.

    07 - O QUE NECESSRIO PARA TER SUCESSO NA VISO

    a | Ter uma vida de orao e de santidade.Sem a qual ningum ver Deus.b | Estar sempre disposto a aprender e crescer (Ef 4:12-16).Crescer em Cristo significa estar sempre disposto e pronto a ouvi-Lo e obedec-Lo em todas as circunstncias, seja para edificao pessoal ou no contexto de submisso liderana. A vida crist um constante crescimento, preciso desenvolver um nvel de relacionamento com Deus estando sempre dispostos a seguir Sua vontade e propsito para nossas vidas. E para isto no podemos ser como meninos agitados pelo vento, ou seja, no ser influen-civeis pelas circunstncias, tentaes, mdia, vises diferentes e coisas que nos desviam de propsito maior, mas permanecermos firmes e comprometidos com Jesus, Seu propsito e Sua Igreja.

    c | Aprender a viver no foco certo.Ganhar almas, abrir clulas, ser um discpulo, fazer discpulos, envolver-se em toda a es-trutura, eventos e vida da Igreja.

    d | Ter um corao ensinvel, tratvel, que permite correo e orientao.

    e | Estar disposto a abrir sua vida financeira para abenoar a Casa de Deus.

    f | Representar e espalhar com coragem e ousadia o Reino de Deus (Et 4:4).Em sua famlia, trabalho, escola, negcios e contatos, aproveitando todas as oportunidades para testemunhar sobre o Senhor.

    g | Alimentar constantemente a motivao da viso. Isso implica em participar do maior nmero possvel de Congressos, Eventos, Encontros, Cursos.

    h | Envolver-se de corpo e alma nos projetos e responsabilidades assumi-das, e levar os discpulos e demais a verem e agirem igual.

    08 - O QUE NOS DIFERENCIA DOS OUTROS

    Trabalho, Dedicao e Empenho no que fazemos; Qualidade no que fazemos; Satisfao no que fazemos e para quem fazemos; Organizao - saber administrar o tempo e a agenda; Tomar iniciativas para fazer ou mudar o que for necessrio. Orao e integridade somente no trazem sucesso. necessrio tambm: trabalho, estratgias, planejamento, projetos, habilidade, capacidade e dedicao.

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    ANOTAES

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    Professor(a),

    Aps o trabalho com 3 captulos sugerimos a aplicao da atividade REGISTRANDO A APRENDIZAGEM, com o objetivo de verificar os conhecimentos adquiridos pelos(as) alunos(as) e propiciar mais um momento de aprendi-zagem. Tal atividade pode ser realizada individualmente ou em duplas e pode ser atribuda uma nota para compor a nota final do mdulo.

    Professor: Para finalizao do mdulo pode ser aplicada a seguinte prova com questes abertas:

    CFAP LIVRO 1 CAPTULOS 1, 2 e 3

    NOME: ________________________________________________________________________DATA:________________

    REGISTRANDO A APRENDIZAGEM

    Qual a Viso da SNT?

    Qual a Misso da SNT?

    O que so as Redes Ministeriais?

    Quais so os degraus do Circuito da Viso?

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    O que significa ser um modelo para o rebanho?

    O que significa aprender a viver no foco certo?

    Cite algumas formas que voc pode espalhar e representar o Reino de Deus.

    Entre as formas de espalhar as boas novas podemos utilizar a internet, visitar um dos ambientes virtuais da SNT e postar uma mensagem como aluno CFAP

    Aluno #CFAP(Cidade)@

    Cite 3 atitudes que destroem uma Viso:

    Cite 3 atitudes que caracterizam o verdadeiro discpulo.

    O que significa ter viso, orientaes e prticas semelhantes?

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    CAPTULO 4

    DONS, TALENTOS E MINISTRIOS

    01 - ENTENDENDO A SUA MISSO

    Lucas 14:28-31 Pois qual de vs, querendo edificar uma torre, no se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que no acontea que, depois de haver posto os ali-cerces, e no a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo: Este homem comeou a edificar e no pde acabar. Ou qual o rei que, indo guerra a pelejar contra outro rei, no se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?

    Deus tem colocado em nossas mos algo de muito valor: uma viso que tem comovido o mundo, vidas que esto chegando e iro chegar para delas cuidarmos. Isso ir exigir de cada um de ns sabedoria, zelo, diligncia, capacidade e graa de Deus. No podemos fazer a obra de Deus de qualquer jeito. Deus deu o modelo do templo para Moiss e o alertou para que fizesse exatamente como Ele havia determinado (Hb 8:5). Deus quer levantar lderes dispostos, voluntrios e disciplinados, que faam a obra Dele com planejamento, dedicao, esforo e disciplina. Precisamos mudar nossa maneira de viver e de fazer a obra de Deus, criando uma nova cultura que envolva qualidade, compromisso e disciplina, tudo isso regado com a uno que vem pela vida de orao, santidade, jejum e estudo bblico.

    Cl 3:23,24 E tudo quanto fizerdes, fazei-o de corao, como ao Senhor, e no aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herana; servi a Cristo, o Senhor.

    1 Ts 1:3 Lembrando-nos sem cessar da vossa obra de f, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperana em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai

    Compreenda que ajudar e servir pessoas exige muito cuidado e ateno, e no para ser feito de qualquer jeito. O verso 28 de Lucas 14 diz que devemos: assentar, planejar e estudar a forma de trabalho para edificar o Reino utilizando o tempo que temos, sem perder a qualidade.Por isso, temos de ser fiis s responsabilidades que Deus coloca em nossas mos para cumprirmos e lutarmos contra nossos inimigos (a preguia, a incapacidade, a rebeldia, a desorganizao, etc.) para no nos tornarmos improdutivos ou inefi-

    Professor(a),

    O captulo 4 deste livro aborda, de uma forma geral, os dons, talentos e ministrios, focando a liderana.

    Sugesto: Dedique um tempo maior para a proposta de reflexo aos dons e talentos de cada aluno(a). Aproveite a oportunidade para conhecer melhor sua turma, orar pelos dons e talentos e permitir que

    cada um registre sua percepo atual, comparando num outro momento do curso se a mesma se man-

    teve.

    Entre em contato com [email protected] para receber alguns slides referentes aos contedos

    abordados nesse mdulo.

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    cazes. Temos certeza que fomos escolhidos para dar bons frutos e, por isso, vamos arregaar as mangas e desenvolver todo nosso potencial de trabalho para o Reino de Deus (1 Co 3:6-9).

    02 - DONS, TALENTOS E MINISTRIOS

    O servio que prestamos ao Corpo de Cristo o amor de Cristo em ao (1 Jo 3:16-18). a verdadeira demonstrao de que somos discpulos de Cristo, que negamos a ns mesmos, que no vivemos mais para ns mesmos, mas para servir aos outros, preocupando-nos com as necessidades dos irmos. O amor (gape) leva-nos comunho (koinonia), que por sua vez deve nos levar ao servio (diakonia). Nossa funo essencial na vida crist o servio que prestamos ao Corpo sabendo que, servindo aos irmos, estamos servindo ao prprio Cristo (Mt 25:31-46). Servindo aos outros com tudo o que somos e temos: capacidade fsica e material, inteligncia e habilidades, capacidades afetivas e espirituais. Na koinonia vemos as necessidades das pes-soas; na diakonia, as suprimos. Os dons ou habilidades naturais e espirituais so capacitaes que Deus nos concede para servirmos. Dom uma ddiva ou graa dada pelo Esprito Santo, uma capacidade sobrenatural para edificao espiritual prpria e da igreja, resultando no crescimento do Corpo de Cristo e na glria de Deus (Rm 12:6-8, Ef 4:11, 1Co 12:8-10). Vemos aqui que a definio dos dons dupla: o crescimento (edificao) do Corpo de Cristo e a glria de Deus. Todos os dons podem ser desenvolvidos por meio de treinamento e experincia. At nos dons so-brenaturais podemos desenvolver nossa habilidade de ouvir a Deus para agirmos segundo a Sua vontade. Devemos sempre fazer o que ns podemos de forma humana, para desenvolver o que Deus nos deu de for-ma divina. Um Dom Espiritual vem do Esprito Santo aps nos convertermos. Um Talento Natural Deus nos d quando nascemos. Um Dom Espiritual desenvolve-se de muitas formas, mas especialmente por meio de andar no Esprito e ouvir a Deus. Um Talento tambm desenvolve-se de muitas formas, mas especialmente por meio de disciplina, s vezes precisando de anos de estudo ou prtica. No to importante distinguir entre dons e talentos tanto quanto importante usar tudo que temos para edificar a outros e glorificar a Deus (Cl 3:17, 1 Pe 4:10,11). Tanto um como outro, usados sem amor, perdem sua virtude (1 Co 13). Muitos dons, especialmente os de Romanos 12, tambm so mandamentos para todos ns: Evange-lismo, Servio, Ensino, Exortao, Contribuio, F, Misericrdia, Sabedoria, Hospitalidade, Discernimento de espritos. No dependem de t-los recebido de Deus ou no, pois so mandamentos da Palavra para cumprir-mos. No devemos deixar de servir ou ajudar de alguma forma, dizendo que tal servio no o meu dom. Precisamos entender que somos servos de Jesus Cristo (Mt 20:25-28, Fp 2:3-8), sempre procurando formas de poder servir a outros. Ao mesmo tempo, precisamos entender que existem reas onde a graa flui em nossa vida, reas que abenoamos os outros de forma especial e nos faz sentir realizados. Devemos concentrar nosso tempo e ateno principalmente nessas reas. Em 1 Corntios 13 vemos que, sem o amor, o exerccio dos dons no tem nenhum proveito pessoa que os est usando. Outros podem ser edificados, abenoados, convertidos, curados e assim por diante, mas a pessoa que os usa no receber nada e, com o tempo, servir tambm de mau testemunho queles que rece-beram estes proveitos. Muitos tm desviado da igreja por falta de amor e carter dos lderes ou membros que apenas usam os dons, mas sem a base do carter ou do amor. O amor reflete mais claramente o carter do que o uso dos dons. Ao mesmo tempo, os dons naturalmente se manifestam num ambiente de amor. Trs perguntas podem nos ajudar na descoberta de nossos dons, reflita e responda-as:

    01 O que eu gosto de fazer? Nossos dons clamam para serem usados. Sentimo-nos realizados quan-do cumprimos o propsito de Deus para ns.

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    02 O que os outros dizem de mim? Deus nos deu dons no para que sejamos realizados (mesmo que isso acontea), mas para que sirvamos a outras pessoas de forma que estas sejam encorajadas e edificadas.

    03 O que mais me incomoda na vida da igreja? Muitas vezes o que nos incomoda algo que gostara-mos de fazer, pensando que poderamos fazer melhor.

    Dedique-se a servir com os dons e ministrios que voc j conhece. Seja fiel aos dons que j conhece ou sabe que possui, pois Deus lhe dar mais (Mt 25:21). Ande sob a direo da liderana da igreja, recebendo orao, uno e autorizao para usar seus dons (1 Tm 4:14, 2 Tm 1:6). Enfim, SERVINDO, os dons se revelam!

    03 - DIFERENTES TIPOS DE DONS Em 1 Corntios 12:4-7 lemos: H diferentes tipos de dons, mas o Esprito o mesmo. H diferentes tipos de ministrios, mas o Senhor o mesmo. H diferentes formas de atuao, mas o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porm, dada a manifestao do Esprito, visando ao bem comum. Existem DONS ESPIRITUAIS ou SOBRENATURAIS (1 Co 8:9-10). A passagem continua dando uma lista de nove dons. So dons que explicitamente manifestam a presena sobrenatural de Deus. So dons sobre os quais no temos controle, pois so dons que vm e vo. s vezes teremos uma profecia, cura ou uma pa-lavra de sabedoria, outras vezes no. Temos o Esprito Santo (o dono dos dons) dentro de ns, e Deus nos usa nas diferentes ocasies e com os diferentes dons que se fizerem necessrios para cada situao. Existem DONS MOTIVACIONAIS, que uma parte da nossa personalidade, o que nos motiva diaria-mente. Funciona continuamente, no importando qual ministrio estejamos desempenhando. Rm 12:6-8 e 1 Pe 4:10 nos falam acerca desses dons. importante entender qual o seu dom motivacional, para no ficar frustrado(a) servindo em reas em que voc no se sente realizado(a).

    Existem DONS MINISTERIAIS. Aqui entra a lista dos cinco ministrios de Ef 4:11. Tambm existe outra lista em 1 Co 12:28-30. Os dons ministeriais geralmente so ligados ao chamado de liderana que Deus tem para as pessoas. Existem muitos ministrios e existem muitos dons que podem ajudar no desenvolvimento desses ministrios. A funo bsica dos ministrios de liderana o aperfeioamento dos santos. A liderana proporciona a edificao do Corpo de Cristo, ordenando cada santo em seu devido lugar, e equipando-os para desempenharem seu servio e, assim, o Corpo edificado pelo prprio Corpo (1Co 12:12-27).

    04 - NOSSA MISSO COMO CRISTOS

    1 Pe 2:9,10, 4:10, Mt 28:18-20, Ef 2:10, 2 Tm 2:2

    Ministrar (servir) ao Senhor, atravs da orao, louvor e adorao;

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    Ministrar uns aos outros por meio do amor, servio e comunho;Ministrar ao mundo, atravs da proclamao (pregao) do evangelho, do ensino do evangelho e do fazer discpulos.

    Para refletir: Voc tem tido oportunidade para ministrar, para servir, mas no as aproveitou por ter ficado em d-vida se era Deus agindo ou s voc? Ou por sentir-se fraco ou sem fora espiritual? Ou por ter se sentido ina-dequado? O ingrediente chave para estas situaes a uno do Esprito Santo.

    Para servir com qualquer tipo de dom, voc precisa constantemente depender da uno, da presena do Esprito Santo em sua vida. Esta uno um derramar da presena de Deus, que providencia maior sensi-bilidade espiritual, graa e poder para servir a Deus e aos outros, que nos libera para servir ou ministrar alm da nossa capacidade natural (Lc 4:18, At 1:8, 2:4, 4:31). Enfim, precisamos da uno diria de Deus para desenvolver e usar nossos Dons, Talentos e Minis-trios na Casa de Deus. Todos os tm e devem desenvolv-los e us-los para Deus e para a Casa de Deus, servindo como Jesus serviu.

    H cinco elementos fundamentais para o ministrio: Dons Corao Habilidades Personalidade Experincias

    Estes elementos determinam qual ministrio cada pessoa deve ter. Se voc no os entende e acaba fazendo coisas que Deus nunca quis e nunca planejou para que voc fizesse. Quando estes cinco elementos no se combinam, o que fazemos se torna um peso, um fardo; sen-timo-nos como um quadrado tentando se encaixar num crculo. Isso frustra tanto a ns como aos outros. Os resultados sero limitados e tempo, talentos e energia sero perdidos. Atravs da identificao e do entendimento destes fatores, podemos descobrir a vontade de Deus para as nossas vidas, e servi-Lo segundo a Sua vontade. Deus deu a cada pessoa uma batida de corao nica (paixo), que acelera quando vemos atividades, assuntos ou circunstncias que nos interessam, senti-mentos mais profundos sobre algumas ocorrncias. Sua motivao dada por Deus serve como um sistema direcional interno. Ela determina quais so seus interesses e o que lhe traz mais satisfao, prazer, realizao e resultados. Ela tambm o impulsiona a ir busca de certas atividades, assuntos e ambientes. As pessoas que alcanam seus objetivos so geralmente aquelas que gostam do que fazem e fazem o que gostam. ...mas servi ao Senhor de TODO o vosso corao (1 Sm 12:20). Quando voc usar os seus dons espirituais e habilidades na rea onde o seu corao deseja e da forma que sua personalidade e experincias se expressam melhor, voc vai ser mais eficiente e realizado(a) em seu ministrio. Os resultados de um trabalho na rea adequada s suas habilidades so bons frutos.

    05 - QUALIFICAES PARA A LIDERANA

    At 6:1-4; Fp 1:2-6; 1 Tm 3:1-13.

    Quando falamos em lderes, podemos usar como modelo as mesmas qualificaes exigidas para o Dicono (ou diaconisa), pois as funes de trabalho so muito semelhantes. A palavra dicono usada 30 vezes no Novo Testamento. Na maioria destes casos, traduzida como servo ou ministro. O verbo em suas vrias formas (diakonew e diakonia) usado mais vezes e traduzido como ministrar ou servir. Os Diconos deveriam fazer tudo o que fosse necessrio para o bem estar espiritual e natural da igreja. Eram indicados

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    e examinados pelos apstolos, bispos ou pastores, e a Igreja os aceitava, aprovava e reconhecia ou no. O ministrio cotidiano era tratar das necessidades naturais das pessoas e das igrejas. A diaconia no estgio ou trampolim para ser pastor. So ministrios distintos. No um cargo vitalcio, perdura-se enquanto se dedica a este ministrio. Pode haver destituio, exonerao ou substituio.

    a | Com relao ao Carter: Vida moral correta, santidade, idoneidade, piedade;

    Fidelidade, lealdade, honestidade;

    Compromisso com Deus e com a Igreja;

    Corao de servo, disposio para o trabalho espiritual e natural da Igreja;

    Bom relacionamento familiar (cnjuge, filhos, pais);

    Bom relacionamento com seus lderes superiores;

    Bom relacionamento com seus co-iguais e discpulos;

    Relacionamento e reconhecimento por parte dos membros (igreja);

    Bom testemunho diante da sociedade (finanas, trabalho, relacionamentos, carter, pureza);

    Esprito submisso Estrutura (Bispos e Pastores) transparncia para com os mesmos;

    Irrepreensvel (sem dolo);

    Temperante (domnio prprio, autodisciplina);

    Sbrio, Moderado, Equilibrado (sabedoria, maturidade);

    No dado ao vinho;

    No violento, iracundo;

    Ensinvel, quebrantado (aceita correo);

    No cobioso;

    No ter lngua dobre (esprito crtico, de contenda, murmurao, etc.);

    No ser arrogante (orgulho, soberba, egosmo, individualismo);

    Amigo do bem (pacificador);

    Esposo de uma s mulher (fidelidade conjugal);

    Hospitaleiro (seu lar aberto a hspedes);

    Que governe bem sua prpria casa (harmonia e proteo familiar);

    Organizado naturalmente;

    Apto para ensinar (manejo e conhecimento da Palavra);

    Cheio e ungido com o Esprito Santo;

    Equilbrio e maturidade emocional e espiritual;

    Fonte de f e inspirao para outros, modelo a ser seguido;

    Pregao e ensino nas diversas reas: ensino, aconselhamento, intercesso, evangelismo,

    pregao;

    b | Sua vida particular: Obediente a Deus, vontade de Deus em primeiro lugar;

    Santidade, vitria sobre vcios, pecados e hbitos errados;

    Vida de orao, leitura bblica e bons livros;

    Dependncia de Deus em todas as reas de sua vida;

    c | Seu trabalho ou ao: Auxiliar ou dirigir as diversas atividades ministeriais: cultos, recepo, organizao natural,

    limpeza, crianas, visitas, batismos, pregaes, ensinos, finanas, administrao, ceias, cam-

    panhas, eventos, congressos, etc.

    Reproduo de vidas (evangelismo, clulas, discipulado, ensino, libertao, aconselhamento)

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    06 - ATITUDES PARA O BOM DESEMPENHO DA LIDERANA

    a | Rejeitar toda forma desorganizada de viver.Mudar um estilo de viver exige disposio e conscincia de que s vamos ser capazes de cum-prir nossas responsabilidades e metas se nos organizarmos individualmente (Lc 14:28-30). b | Entender que ajudar e servir pessoas exige muito cuidado e ateno, e no para ser feito de qualquer jeito. importante assentar, planejar e estudar a forma de trabalho, como ser realizada a obra para edificar o Reino dentro do tempo que temos, sem perder a qualidade (Lc 14:28). c | Ser fiel s responsabilidades que Deus coloca em nossas mos para cumprirmos.Lutar contra nossos inimigos (a preguia, a incapacidade, a rebeldia, a desorganizao, etc.), para no nos tornarmos improdutivos.

    Temos certeza que fomos escolhidos para dar bons frutos e, por isso, vamos desenvolver todo nosso potencial de trabalho para o Reino de Deus (1 Co 3:6-9).

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    CAPTULO 5

    A EXCELNCIA DO TRABALHO Devemos trabalhar em todas as reas da igreja debaixo da viso de qualidade total ou excelncia. Todo sentimento e atitudes de comodidade, insegurana e resistncia devem ser abandonados. Deve haver vontade e empenho para atingir nossas metas, no desanimar diante das dificuldades, priorizar a excelncia em tudo, visando a satisfao total de Deus e de todos. Ento, podemos definir qualidade como sendo a busca do melhor possvel, para a satisfao completa das necessidades das pessoas. Todo trabalho (natural ou espiritual), para alcanar sucesso e crescer, deve ser construdo sobre duas bases principais: QUALIDADE e COMPORTAMENTO. 01 - BUSCAR QUALIDADE

    Em relao ao fator qualidade, alguns paradigmas (padres de procedimento) devem ser quebrados:

    Errar humano isto nos leva a ficar sempre justificando erros e impede o crescimento rumo qualidade.Casa de ferreiro, espeto de pau isto sempre faz decair o padro daquilo que fazemos.Santo de casa no faz milagres isto nos faz desanimar, e no valorizar as iniciativas prprias e dos outros.Cachorro velho no aprende novos truques isto nos faz parar de renovar, de mudar. Nossa capacidade de crescer diretamente proporcional nossa capacidade de mudar, renovar, fugir das tradies e rotinas.

    Um trabalho feito com qualidade confivel, traz segurana e credibilidade, feito no tempo pro-metido e durvel. 02 - MUDAR COMPORTAMENTOS

    Comportamento a atitude com que trabalhamos e produzimos. A qualidade do que fazemos est diretamente ligada atitude com que o fazemos. Uma atitude aptica, negativa, desinteressada ou que s vise

    Professor(a),

    O captulo 5 deste livro d incio ao tema que ser melhor abordado no livro sobre Princpios de Lider-

    ana. Consideramos de suma importncia alguns conceitos seculares sobre gesto e liderana, possveis

    de serem aplicados rumo excelncia do trabalho a ser desenvolvido.

    Sugesto: Provoque a reflexo dos(as) alunos(as)acerca dos aspectos essenciais para o bom exerccio da liderana pastoral, utilizando fragmentos de filmes seculares e bblicos que retratam bons e maus

    lderes (Clube do Imperador, Invictus, Patch Adams, procura da felicidade, Rei Davi, Moiss, Abrao,

    Josu... )

    Entre em contato com [email protected] para receber alguns slides referentes aos contedos

    abordados nesse mdulo.

  • 35

    benefcio prprio prejudica a qualidade do nosso trabalho. O fato de termos habilidade para fazer algo, no substi-tui a atitude com que trabalhamos. Muitos tm habilidades tcnicas: sabem fazer as coisas de forma habilidosa, bem feitas; aprenderam com a prtica. Mas necessrio tambm aprender a habilidade comportamental, ou seja, fazer tudo com uma atitude correta. Uma pessoa competente no que faz aquela que sabe juntar a habili-dade tcnica (qualidade) com a habilidade comportamental (atitude). A tcnica pode ser aprendida por estudo e prtica, mas a atitude deve ser cultivada atravs de uma disposio interior pessoal. Ex.: Davi (Sl 78:72). O Esprito Santo em ns quem modifica nossas atitudes e nos capacita ou qualifica a fazer tudo bem feito e com atitudes corretas fazer tudo com paixo, empenho, dedicao e zelo.

    03 - RESISTIR S OPOSIES AO TRABALHO MINISTERIAL Falta de amor E por se multiplicar a maldade, o amor de muitos se esfriar. (Mt 24:12) ...tenho, porm, contra ti, que abandonastes o teu primeiro amor. (Ap 2:4)

    O significado da palavra Amor, neste texto, igual a espiritualidade, paixo e compromisso com Deus. Abandonar o primeiro amor reflete um esfriamento espiritual generalizado, desmotivao em buscar a Deus, falta de compromisso com Deus e com a Igreja.

    Desnimo Esmorecer no dicionrio Aurlio: desanimar, perder o nimo, o entusiasmo, as foras, a coragem, os sentidos, diminuir de intensidade, definhar, extinguir-se, aproximar-se do fim, ir morrendo devagar. Em Lc 18:1 Jesus fala sobre a perda do entusiasmo, da dedicao, da paixo, da alegria, do contentamento, ao apagar Deus do corao.

    Perda da f ...encontrar f na Terra?. A referncia neste texto no a f em Deus e nem a f religio, mas f viva, a f para o dia-a-dia, para o servio a Deus e s pessoas cotidianamente.

    04 - RECONHECER O PODER DA IGREJA

    O poder da Igreja o conjunto do poder de todos seus membros, oferecendo seus dons voluntariamente para o cumprimento do propsito de Deus. O trabalho voluntrio a base da Igreja. Os lderes so os facilitadores de Deus para as pessoas.

    1 Tm 3:13 Porque os que servirem bem como diconos, adquiriro para si um lugar honroso e muita confi-ana na f que h em Cristo Jesus.

    O efeito mais poderoso do servir, independente da qualidade do servio, desviar o foco do meu corao para o corao dos outros. Quanto mais servimos, mais nosso corao muda. No servir comea e acontece o crescimento e a cura pessoal. Abrace de todo o corao sua posio como servo de Jesus. Use sua personalidade e talentos, descubra sua paixo ou rea de interesse na Casa de Deus para o servio a Cristo. Observe as necessi-dades da igreja e mergulhe de cabea, com o corao disposto e a mente aberta. Coloque a toalha de servo no brao e mos obra. Ao servir numa rea que gosta, ningum precisar ficar estimulando-o a continuar, pois far isso com prazer e alegria. 1 Co 15:58 Portanto, meus amados irmos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho no vo no Senhor.

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    05 - INTEGRIDADE NO MINISTRIO

    Para que um lder disponha de autoridade para liderar, ele precisa mais do que um ttulo: ele precisa contar com a confiana dos seus liderados, e para isso necessrio viver de acordo com padres mais elevados do que seus liderados. As pessoas se modificam e se mobilizam pelo que observam, e no por argumentos.

    IMAGEM o que as pessoas pensam que somos; INTEGRIDADE o que realmente somos!

    No h atalhos quando se trata de integridade. Muitas vezes estamos to preocupados com os produtos, com os resultados, que tentamos abreviar o processo, cortar caminhos. No podemos conduzir ningum alm do ponto que j atingimos. Os lderes sinceros, consistentes, ntegros, no precisam alardear essa condio. Ela visvel em tudo o que fazem, e se torna de conhecimento geral. Ningum pode enganar a todos o tempo todo. Cada um reconhecido exatamente pelo que no pelo que tenta aparentar. A Integridade resultado de autodisciplina, confiana ntima e determinao de ser inflexivelmente honesto em todas as situaes da vida. Ser ntegro ser irrepreensvel, ter um carter imune a ataques ou censuras. Billy Graham afirma: Integridade a cola que mantm firme nossa maneira de viver. Precisamos lutar constantemente para conserv-la intacta. Quando se perde riqueza, nada se perdeu; quando se perde sade, perdeu-se alguma coisa; quando se perde a integridade, perdeu-se tudo! Os lderes devem viver em um padro mais alto que os seus seguidores (Lc 6:40). Podemos pecar e ser perdoados por Deus como todo cristo, mas no to fcil retornar nossa posio original de liderana, uma vez que perdemos a credibilidade, a confiabilidade com os outros. Ao manter nossas prioridades em ordem, somos respeitados. A primeira prioridade o relacionamento com Deus, tornar-se ntimo dEle, adorando-O, amando-O, sendo obediente a Ele. Esse relacionamento nos garante contra o fracasso. Nossa segunda prioridade deve ser nossa responsabilidade familiar e nossa terceira prioridade deve ser nosso ministrio ou carreira (1 Tim 5:8). As pessoas correspondem quando o lder tem credibilidade. Se Deus puder manter a f dEle em voc, os outros tambm o faro. Temos de provar atravs de exemplos, que somos to bons quanto a nossa palavra. Ns ensinamos o que sabemos, mas reproduzimos o que somos.

    a | Um lder ntegro um lder comprometido.O verdadeiro compromisso inspira e atrai as pessoas. Mostra a elas que voc tem convico. Aspessoas acreditaro em voc apenas se voc mesmo acreditar em sua causa. Algum disse que existem quatro tipos de pessoas:

    Os evasivos, que no tm nenhum objetivo e no se comprometem com nada; Os reticentes, que tm muitas dvidas e inseguranas e tm medo de se comprometer; Os desistentes, que desistem quando a caminhada se torna difcil; Os comprometidos, que definem seus objetivos e se comprometem com eles at alcan-los.

    b | Um lder ntegro um lder responsvel. Responsabilidade a habilidade de escolher suas respostas. Lderes eficazes possuem autoconscincia e no transferem a culpa de seus comportamentos, dificuldades e fracassos para outros, no adotam a postura de vtimas, mas assumem as responsabilidades que lhes so devidas.So PROATIVOS ao invs de REATIVOS. Esto dispostos a fazer o que for preciso para finalizar o que comearam, a alcanar o que se propuseram. O lder reativo constri a sua vida em torno do comportamento dos outros, fica dependente de outros, permite que a fraqueza alheia a controle, afetado pelo ambiente, carter, viso e cultu-ra que o cerca.

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    Muitos lderes tm INICIATIVA, mas no desenvolvem a ACABATIVA, no concluem o que comeam. Acabativa a capacidade de colocar em prtica uma ideia e lev-la at o fim. Jim Rohn diz: O estresse resultado de se fazer menos do que se capaz! Ningum alcana seu potencial mximo fazendo o mnimo.

    c | Um lder ntegro um lder empenhado. Trabalha com amor e dedicao, ciente que tudo que faz para o Senhor. ( I Cor. 15:58) Procura dar sempre o mximo de si e faz o melhor para a Igreja. Procura motivar os que esto debaixo de si a fazerem o mesmo. Tem um corao de servo, disposio tanto para os trabalhos espirituais (visitas, consoli-dao, clulas, discipulado, etc.) como para os trabalhos naturais da igreja (trabalhos, eventos, levantamento de recursos, etc.). produtivo, no se satisfaz em no dar frutos. eficiente e eficaz em tudo o que faz. Sabe trabalhar em equipe, respeitando e valorizando aqueles que esto ao seu lado ministe-rialmente. Esfora-se por participar dos eventos e convocaes da Igreja, sempre querendo aprender e crescer. fiel, pontual e organizado.

    d | Um lder ntegro um lder submisso. Submisso a atitude interior que nos leva a sujeitar a nossa misso de outrem. Se um lder no se submete aos princpios, prticas, viso e direcionamento da estrutura a que est sujeito, precisa avaliar se realmente quer permanecer debaixo desse ministrio. Temos autoridade porque estamos debaixo de um sistema de autoridade, e isso que nos credencia. Todos os que quiserem realizar qualquer obra, servio ou ministrio dentro da igreja, devem passar pelo canal da liderana constituda, com sua aprovao, reconhecimento, delegao de autoridade e cobertura espiritual. No podemos desenvolver trabalhos e ministrios inde-pendentes ou isolados desse contexto (2 Ts 3:14,15). Cada um deve saber seu limite, poder, dever, autoridade e lugar dentro da igreja. Ningum deve agir com mais ou com menos autoridade do que lhe foi designada. No podemos passar por cima da autoridade de outros. Nossa autoridade depende de estar-mos na posio correta que nos foi designada pelos nossos lderes. A maioria dos lderes das igrejas hoje de pessoas que no esto prontas para o ministrio; so pessoas que criticam a igreja, a doutrina, a viso, a liderana. Poucos so os lderes que podem confiar ou contar com o apoio total da sua equipe de liderana ou dos membros. Criticar a liderana destruir e matar a misso da igreja. Deus nunca passa por cima das autoridades que Ele mesmo estabelece, usando palavras ou orientaes diferentes para diversos lderes. O processo de revelao sai do Trono, passa pela liderana e alcana o povo. Enquanto o lder estiver vivo espiritualmente (a no ser que ele caia ou viva em pecado), Deus no vai quebrar este princpio.

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    CAPTULO 6

    CONSIDERAES FINAISEf 2:19-22 Assim que, j no sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidados dos santos, e da famlia de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo a prin-cipal pedra da esquina; No qual todo o edifcio, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual tambm vs juntamente sois edificados para morada de Deus em Esprito.

    No somos mais pessoas de fora, pessoas que vo e vm, que no pertencem casa, que no tm famlia, que no tm rumo ou parada certa ou lugar fixo para morarem. Ns somos de dentro, temos compro-misso, temos aliana, temos casa, temos um lar, uma morada, uma famlia, um Pai e muitos irmos.

    Essa Casa tem uma base, um alicerce os ministrios da igreja. Somos edificados, fortalecidos e crescemos debaixo dos nossos lderes espirituais. Jesus a Pedra Principal. A igreja construda assim: pedra sobre pedra, uns dependendo dos outros, uns ajudando, apoiando e sustentndo os outros. Neste texto lemos que cada um de ns parte dessa Casa, desse Edifcio; somos as pedras dessa construo, e Jesus a pedra principal.

    Ef 4:15,16 Antes, seguindo a verdade em amor, cresamos em tudo naquele que a cabea, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxlio de todas as juntas, segundo a justa operao de cada parte, efetua o seu crescimento para edificao de si mesmo em amor.

    Todos so importantes e necessrios, todos tm um lugar de servio, todos devem fazer sua parte para o crescimento da Casa de Deus, a Igreja.

    Duas perguntas que definem a razo e a motivao da nossa existncia, do nosso chamado, do nosso

    Professor(a),

    O captulo 6 caminha para a finalizao do mdulo 1, que apresentou o Ministrio Sara Nossa Terra,

    convidando os alunos a exercerem seu chamado, focado em diligncia, dependncia de Deus, viso es-

    tratgica, obedincia e realizaes prticas.

    Reserve um tempo nessa finalizao para ouvir dos(as) alunos(as) o que aprenderam no mdulo que

    os(as) marcou positivamente.

    Apresentamos uma sugesto de avaliao final que poder ser aplicada nesse mesmo encontro.

    Incentive os alunos(os) a persistirem em seus estudos, convidando-os para o Mdulo 2.Bom trabalho!

    Entre em contato com [email protected] para receber alguns slides referentes aos contedos abor-dados nesse mdulo.

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    propsito e do nosso trabalho ministerial: PARA QUEM ESTAMOS VIVENDO? A QUEM ESTAMOS SERVINDO?

    Cl 3:23,24 Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o corao, como para o Senhor, e no para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herana. A Cristo, o Senhor, que estais servindo.

    Todo nosso esforo e sacrifcio para a obra de Deus tem uma grande recompensa. No estamos nos gastando em vo. Tudo que fazemos para a Casa de Deus, fazemos para Deus. Todo investimento para a Casa de Deus um investimento em Deus. uma semeadura com a certeza da colheita, pois este o melhor solo que existe.

    O lder deve estar consciente dos elementos que contribuem para um desempenho excelente, e deve medir constantemente seu prprio desempenho em comparao com os padres de excelncia que a Palavra de Deus exige para essa funo. Se retirarmos esta pedra os princpios da liderana cairo.

    O lder deve saber que est frente de outros, deve estar consciente do impacto e da influncia que exerce na vida das pessoas. E j vimos que liderana Influncia, o esforo de exercer conscientemente uma influncia especial dentro de um grupo e lev-lo a atingir metas de permanente benefcio e que atendam as reais necessidades do grupo.

    Deve rever sistematicamente todos os princpios aprendidos, verificando sempre se esto sendo pra-ticados em sua vida, pois ele modelo, exemplo para seus liderados. Com essa prtica evitar problemas s-rios que comprometero sua produtividade, desempenho e eficcia, e tambm do grupo com o qual trabalha.

    Quando o lder est consciente de seu papel e de suas tarefas, as dificuldades sero ultrapassadas com relativa facilidade.

    H basicamente quatro coisas que so fundamentais para que algum se torne um excelente lder:

    Desejo um grande desejo pode superar incontveis deficincias naturais; Integridade o carter ntegro o diferencial da liderana; Habilidades relacionais podem e devem ser aprendidas e aperfeioadas; Habilidades prticas so os procedimentos da liderana que uma pessoa adquire por meio de exemplos, capacitao e desenvolvimento. Tambm so aprendidas.

    Todos os lderes precisam se esforar continuamente no aprimoramento da sua capacidade de lide-rana, a fim de se tornarem cada vez melhores, no importando quo difcil isso seja. Precisamos estar dis-postos a ir alm da nossa zona de conforto, aprender novas habilidades, novas disciplinas, e at mesmo nos submeter a um novo processo de treinamento.

    Todos os lderes devem tomar um caminho de intenso crescimento, ler e refletir, viajar e buscar treinamento, procurar seu orientador e iniciar uma interminvel busca pelo melhor modelo de liderana que puder encontrar. E que sejam humildes o bastante para aprender e corajosos o suficiente para aplicar as me-lhores prticas, de forma apropriada e ungida pelo Esprito Santo, em qualquer esfera de liderana que Deus lhes designar.

    Quo zelosamente devemos tentar transformar a viso em realidade na igreja? Devemos nos limitar a sonhar e deixar o resto para Deus? Ou devemos realiz-la e buscar os resultados?

    Precisamos entender que o destino eterno das pessoas de nossas igrejas est em uma balana.

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    por isso que o sucesso ou fracasso de nossa liderana afeta diretamente a vida das pessoas, hoje e por toda a eternidade. Por isso, liderar exige orao, disciplina, dependncia do Esprito Santo e as melhores prticas de liderana.

    Est na hora dos lderes realmente liderarem. Est na hora de tratarmos dos negcios de nosso Pai com diligncia, dependncia de Deus e uma liderana que realiza.

    1 Co 15:58: ...mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados obra do Senhor, pois vocs sabem que no Senhor, o trabalho de vocs no ser intil. Paulo est essencialmente dizendo: Decida antecipadamente que voc nunca vai desistir. Decida antecipadamente que voc vai prosperar na obra do Senhor, no importando quo alto fique o nvel da dor. Decida antecipadamente que voc vai continuar a mostrar presena, a confiar, a proclamar o Evangelho, a discipular, a apascentar, a liderar e a pregar a viso. E qual o pagamento? Saber que no senhor, o trabalho de vocs no ser intil.

    Um dia, ficaremos face a face com o Filho de Deus, que nunca desistiu de Seu chamado redentor. Vamos ficar face a face com o Consumador, que no desistiu quando seus ensinamentos foram criticados, quando seus seguidores de confiana desertaram, quando foi ridicularizado, espancado e cuspido; quando os pregos foram cravados, atravs de suas mos e de seus ps, e quando seu sangue expiador foi derramado de suas veias sob a cruz.

    Somente quando o ministrio de Jesus foi completamente cumprido, quando sua corrida foi comple-tada, ele disse, com autoridade, as palavras finais: Est consumado. Meu trabalho acabou. Fiz o que meu Pai me pediu. Perseverei por todo o caminho, at o fim, e cumpri meu ministrio. E ns, como lderes, tambm poderemos acrescentar: Jesus, por causa do seu exemplo e com a Sua ajuda, tambm terminarei o meu ministrio, sem desistir, sem retroceder.

    Ef 3:14-21: Por esta razo dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda famlia nos cus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glria, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Esprito no homem interior; que Cristo habite pela f nos vossos coraes, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios at a inteira plenitude de Deus. Ora, quele que poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente alm daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em ns opera, a esse seja glria na igreja e em Cristo Jesus, por todas as geraes, para todo o sempre. Amm.

    Leitura complementar

    A beleza de Cristo e o carter do cristo Robson Rodovalho

    Sugesto de vdeos

    Testemunho de Robson Rodovalho

    Sugesto de palavras

    www.saratube.com.br

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    Professor(a),

    Com a finalidade de ativar a memria dos(as) alunos(as) sobre o que aprenderam nos captulos 4,5,6 aplique a ativi-dade REGISTRANDO A APRENDIZAGEM individualmente ou em duplas. Consideramos uma excelente oportunidade para significao dos contedos ministrados.

    Professor: Para finalizao do mdulo pode ser aplicada a seguinte prova com questes abertas:

    CFAP LIVRO 1 CAPTULOS 4, 5 e 6

    NOME: _________________________________________________________________________DATA:________________

    REGISTRANDO A APRENDIZAGEM

    Quais so os 5 ministrios de Efsios 4?

    Qual a nossa funo essencial na vida crist?

    Quais so os 3 tipos de dons que existem? (1 Cor 12)

    Quais so os 5 elementos fundamentais para o ministrio?

    Quais as caractersticas de um trabalho feito com Qualidade?

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    Quais so as 4 coisas fundamentais para que algum se torne um excelente lder?

    O que Paulo quis dizer em 1 Corntios 15:58?

    O que uma pessoa competente?

    Qual o efeito mais poderoso do servir?

    Qual a diferena entre imagem e integridade?

    Quais as perguntas que definem a razo e a motivao da nossa existncia?

    O que voc entende o que est escrito em Colossenses 3:23,24?

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    Registre o que voc aprendeu no mdulo Ministrio Sara Nossa Terra :

    Registre 2 dvidas que voc ainda tem sobre mdulo ministrado.

    Auto avaliao - Comente como foi sua participao no mdulo (frequncia, tarefas, participao na sala...).

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    Mdulo: Ministrio Sara Nossa Terra Carga horria prevista:______ Carga horria dada:_______

    Professor(a):_______________________________________________

    Aluno(a)/datas Notas Finais

    DIRIO DE CLASSE

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    Datas Contedos ministrados

    Assinatura professor (a) Ass. Coordenador (a) CFAP

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    MODELO CARTA - ABONO DE FALTAS

    ILMO(A) SENHOR(A) COORDENADOR(A) DO CFAP -CURSO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO PASTORAL - SNT

    Ref.: Justificativa e abono de falta

    Eu, __________________________________________________________________________, RG

    n ___________________, CPF n ____________________, venho respeitosamente presena

    de Vossa Senhoria informar que, conforme documento anexo, estive impossibilitado(a) de

    comparecer aula do CFAP, no dia _____/_____/_____, do mdulo _______________________

    ___________________________________________________________________________________.

    Requerendo, portanto, o abono da falta, visto que a mesma ocorreu por motivo de fora

    maior.

    Estou ciente que o abono da falta est sujeito a anlise da Direo do CFAP.

    Nesses termos pede deferimento.

    _____ / ______ / ______.

    ________________________________________________

    assinatura do(a) aluno(a)

    Obs: 1 - MODELO NO DISPONVEL NA SECRETARIA DA IGREJA.

    2 SER ENVIADO VIA E-MAIL AOS ALUNOS MEDIANTE SOLICITAO.

    3- DEVER SER IMPRESSO E TRAZER CORRETAMENTE PREENCHIDO. PROTOCOLAR COM O(A)

    MONITOR(A) DA SALA.

    4 - NO SE ESQUECER DE ANEXAR DOCUMENTO QUE COMPROVE O MOTIVO DA FALTA.

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