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Edição nº 07 da Revista do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul

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Page 1: Revista Sindilat 07
Page 2: Revista Sindilat 07

Novas embalagens de nutrição Tortuga.Todo mundo quer ver de perto!

O novo design das embalagens de nutrição é mais uma inovação da Tortuga. Além de mais modernas e bonitas, foram padronizadas e projetadas a fi m de facilitar o manejo e o estoque. A mesma qualidade e tecnologia de sempre, agora de cara nova.

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Page 3: Revista Sindilat 07

2010 se credencia como o ano

da retomada dos resultados na Indús-

tria de Laticínios. Mais do que uma ex-

pectativa, é uma necessidade.

Precedido por dois anos de difi-

culdades, 2008 e 2009, devido à insta-

bilidade internacional e adversidades

climáticas, 2010 promete ajustar-se às

necessidades do produtor e aos anseios

da indústria.

Entretanto, não basta somente torcer. Temos que fazer por

isso. E a lição que fica para todos envolve toda a cadeia. Precisamos

trabalhar forte por qualidade, que começa na matéria-prima. Este é o

tema de casa do produtor. A partir disso, precisamos estabelecer me-

tas de exportação, fazendo do mercado externo um componente do

resultado e dando segurança de absorção a preços justos da oferta

de produção.

Como Estado vocacionado a esta atividade devemos buscar

não só o mercado além Mampituba, o que já fazemos com proprie-

dade e por necessidade. Devemos também buscar cruzar oceanos.

Os projetos em desenvolvimento dão sustentação a esta pro-

posta. Este é o tema de casa da Indústria.

Agora, se estamos corretos em afirmar que o Rio Grande do

Sul é um Estado de vocação à Pecuária Leiteira, e por assim exporta-

dor de produtos acabados, não podemos esquecer o papel do Esta-

do, que como autoridade fiscal deve buscar condições de o produtor

e indústria atingirem seus objetivos.

Falar em Guerra Fiscal é repetir discursos. Porém, enquan-

to não criamos um novo conceito de tributação que desestimule a

concorrência predatória e sem fim comum, o Estado deve, sim, fazer

correções em sua política fiscal, de modo a não comprometer um

processo de crescimento a ponto de deixar sequelas que no futuro se

mostrem irreversíveis. Este é o tema de casa do Estado.

Concluindo, todos temos tarefas difíceis e por vezes parecen-

do impossíveis. Mas quem disse que 2010 seria fácil? 2010 é promis-

sor. Basta que trabalhemos para isso. Encerramos aqui, pois já é mar-

ço e não podemos perder tempo.

Sucesso para nós todos em 2010!

Carlos Marcílio Arjonas Feijó

Presidente do Sindilat/RS

editorial

03

especial

desenvolvimento sustentável

notícias

destaque 28

20

12

06

sumário

matéria de capa 08

sanidade 14

Olhos abertos com a substituição tributária

geral 16

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Page 6: Revista Sindilat 07

especial

06

“Manter o déficit zero e, ao mesmo tempo, investir são os primeiros pas-

sos para mudarmos efetivamente uma história de mais de três décadas de letar-

gia econômica gaúcha, que foi agravada com a recente crise financeira mundial.”

A afirmação do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande

do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, foi feita em dezembro, durante a apresentação do

Balanço 2009 e as Perspectivas 2010 realizada na Federação em dezembro.

De acordo com Tigre, apesar do caminho para o desenvolvimento susten-

tado ser longo, é imprescindível que ele seja contínuo e que não dependa das

variações conjunturais da política. O dirigente apontou que os números conti-

nuam refletindo um descompasso. O Brasil teve uma variação média do Produto

Interno Bruto (PIB), de 2002 a 2009, de 3,97%, enquanto o Rio Grande do Sul

registrou 2,49%. E, segundo as projeções da FIERGS, o país deverá encerrar o ano

com um PIB positivo de 0,8% e o Estado com índice negativo de -1%.

Apesar das dificuldades que a economia gaúcha vem enfrentando, salien-

tou Tigre, há muitas razões para apostar na sua

recuperação em 2010 e no seu protagonismo,

que no passado já tornara o Rio Grande do Sul

um dos polos econômicos dinâmicos do Brasil.

“Estamos pensando no longo prazo e agindo

no curto prazo para transformar o Estado no

principal eixo de uma nova matriz industrial

brasileira. A nova economia gaúcha, que já esta-

mos vendo nascer, depois de muito trabalho e

articulação da iniciativa privada e dos governos

estadual e federal, passará pela bioenergia, flo-

restas industriais, microeletrônica, etanol e pe-

los polos naval, alcoolquímica e laticínios”, disse

Tigre, lembrando de ferramentas importantes

para este processo e conquistadas recentemen-

te, como a Lei de Inovação.

Efeitos da crise

O balanço econômico feito pela FIER-

GS aponta que o pior da crise internacional já

passou. O setor produtivo do Rio Grande do Sul

foi o mais afetado ante os outros Estados brasi-

leiros. Por ter uma vocação fortemente voltada

ao comércio exterior, o desempenho da indús-

tria gaúcha deve fechar 2009 com uma queda

de -12%, em relação a 2008. Esse impacto vem,

principalmente, das perdas de 21% das expor-

Déficit zero

Paulo Tigre (Presidente da FIERGS)

e aumento dos investimentos são os passos para mudar uma história

Page 7: Revista Sindilat 07

especial

tações gaúchas neste mesmo período. Mesmo

com todos esses freios, o Rio Grande do Sul

conseguiu gerar 50 mil empregos nos últimos

12 meses e, num cenário moderado, poderá do-

brar esse número no próximo ano. E, segundo a

FIERGS, para 2010 é esperada uma elevação de

4,7% na atividade industrial e de 13% nos em-

barques, que deverão atingir US$ 16,5 bilhões.

No cenário global, com déficits orçamen-

tários históricos e dívidas elevadas, o maior de-

safio para o governo das principais economias

desenvolvidas será promover, no futuro, tanto

a austeridade fiscal quanto o ajuste da política

monetária, sem comprometer o crescimento

econômico. No caso do mercado de trabalho

dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão e na

Zona do Euro, ainda há uma dinâmica fraca e a

taxa de desemprego elevada limita a capacida-

de de recuperação da demanda. Além disso, o

mercado de crédito não voltou aos patamares

pré-crise. Nesse sentido, a discussão sobre o

momento certo de retirada dos incentivos fiscais e monetários tornou-se tão im-

portante quanto a decisão de sua implementação. E essa será a principal herança

para 2010.

De acordo com o levantamento da Federação, o Brasil conseguiu superar

com mais facilidade os efeitos adversos, não apenas em comparação com outros

países, mas também quando se avalia a performance da economia brasileira no

passado. Com uma forte política de incentivo ao consumo, seja com redução de

tributos ou então com aumento de gastos, o governo conseguiu anular parte

dos impactos negativos do ambiente externo.

Page 8: Revista Sindilat 07

matéria de capa

08

Acompanhar às questões tributárias é es-

sencial para o gerenciamento eficaz das indústrias

principalmente neste período de mudanças nos

diversos segmentos da economia. E uma das siste-

máticas criadas pela Receita Estadual para garantir

maior segurança às informações fiscais, evitar a so-

negação de impostos e obter um controle maior do

Fisco sobre a arrecadação é a Substituição Tributá-

ria. Por isso, empresários, profissionais da contabili-

dade e departamento fiscal precisam estar atentos

sobre as regras e principais aspectos da substitui-

ção tributária, que determina à indústria o dever

de repassar aos cofres públicos o valor do imposto

com a Margem de Valor Agregado já incluso.

De acordo com o diretor da Receita Estadu-

al, Júlio César Grazziotin, a substituição tributária

permite que o ICMS seja cobrado de forma concen-

trada, na indústria ou no atacado, e não no estabe-

lecimento varejista, possibilitando maior controle

do Fisco e diminuindo a evasão. Além de promover

a justiça fiscal entre os contribuintes, a substituição

não implica aumento de tributos aos contribuintes

e também não exime o consumidor de cobrar a

nota fiscal.

O advogado tributarista Eduardo Plastina

explica que a substituição tributária no segmento

de laticínios pode acontecer de duas maneiras: a

primeira é a substituição para trás – também co-

nhecida como diferimento – em que ocorre o fato

gerador que dá origem a tributação e apenas na

etapa seguinte é cobrado o ICMS relacionado à eta-

pa anterior. “No caso do leite in natura, até alguns

anos atrás, quando as saídas internas passaram a

ser isentas, os produtores não faziam recolhimento,

que era realizado na etapa seguinte, pelas empre-

sas que industralizavam o produto.” E a segunda,

que está mais em voga no momento, segundo

Olhos abertos

Eduardo Plastina (advogado tributarista)

com a substituição tributária

Page 9: Revista Sindilat 07

matéria de capa

Plastina, é a substituição tributária para frente, ou

seja, as empresas precisam recolher os tributos in-

cidentes sobre todas as cadeias seguintes, ainda

que as operações não tenham ocorrido e nem se

tenha certeza se vão ou como irão ocorrer. “São as

empresas de laticínios que farão o recolhimento

correspondente a todas as cadeias posteriores. A

cobrança do tributo é feita do remetente da mer-

cadoria, via de regra a indústria ou o importador”.

Outra forma de substituição tributária é a

concomitante, quando a retenção é feita no mo-

mento do pagamento de alguma verba. O exem-

plo mais clássico, destaca o advogado, é a retenção

do Imposto de Renda no momento em que as em-

presas pagam como fonte pagadora os seus em-

pregados, e elas fazem a retenção de uma parcela

do imposto.

Para evitar futuras “dores de cabeça” as in-

dústrias de laticínios devem conhecer bem a legis-

lação tributária e os produtos que mudaram a sua

forma de recolhimento do imposto. “As empresas

são as responsáveis tributárias por substituição,

de modo que, se eventualmente não realizarem

o recolhimento, serão cobradas e multadas”, frisa

Plastina. Entre os setores que passaram a recolher

ICMS por Substituição Tributária estão os produtos

alimentícios, desde o dia 1º de setembro.

Dentro do segmento, 11 são produtos deri-

vados do leite – exceto o leite longa vida (UHT), que

desde 30 de novembro não sofre mais a substitui-

ção tributária. O leite longa vida sofreu tributação

de 1º de setembro a 30 de novembro de 2009. O

advogado alerta que com a substituição tributá-

ria a atenção das empresas deve ser redobrada, já

que aumenta a complexidade da operação para as

indústrias. “Muitas vezes é preciso contratar profis-

sionais específicos para realizar e controlar o fluxo

dessa substituição.”

Mobilização do segmento

A exclusão da substituição tributária no leite

longa vida - UHT é um exemplo de que as mudan-

ças no recolhimento do imposto podem ocorrer

Page 10: Revista Sindilat 07

matéria de capa

através de discussões com os setores produtivos.

Com a ampliação da substituição entre o Rio Gran-

de do Sul e o Estado de São Paulo, o leite longa vida

foi um dos produtos que sofreram recolhimento de

ICMS, tornando-se oneroso para o estado paulista.

Com a entrada da substituição tributária o recolhi-

mento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mer-

cadorias e Serviços) é antecipado. Isso quer dizer

que as empresas do Rio Grande do Sul recolhem o

ICMS para o estado de São Paulo antecipadamente.

O secretário executivo do Sindilat/RS, Dar-

lan Palharini, informa que com a adoção desse

novo recolhimento de imposto, “houve uma estag-

nação nas vendas para um dos principais estados

que é São Paulo, visto que diversos comerciantes

deste Estado possuem liminares para operações

dentro de São Paulo, isentando o recolhimento da

substituição tributária”. Na prática, explica Palharini,

as empresas compradoras de leite UHT não ressar-

ciram as empresas gaúchas com referência ao ICMS

da substituição tributária. “As indústrias de laticínios

do Rio Grande do Sul sofreram uma perda de 30%

do seu faturamento nos meses de outubro a no-

vembro.”

Com o objetivo de manter o equilíbrio da

produção do leite e evitar mais perdas para o setor,

ocorreu em novembro uma reunião com o diretor

da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, na sede

da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), onde foi

determinada a revogação da substituição tributá-

ria no leite longa vida. Participaram das discussões

o presidente do Sindilat/RS, Carlos Feijó, e demais

integrantes da diretoria do Sindicato, associados e

principais representantes de empresas de laticínios

que comercializam leite UHT para fora de São Paulo

(Coop. Santa Clara, BRF Brasil Foods, Coop. Piá, Mu-

Mu, Bom Gosto, Coop. Cosuel e Coop. Languiru).

Conforme Palharini, com a substituição tri-

butária os comerciantes paulistas estavam dando

preferência à compra do leite UHT de outros Esta-

dos, já que esse convênio somente atendia as ope-

rações do Rio Grande do Sul e São Paulo. O advoga-

do tributarista Eduardo Plastina, que acompanhou

a reunião, frisa que com a substituição, o preço final

do produto para os compradores paulistas teve um

custo maior e para o atacadista foi mais vantagem

comprar de outros estados, com os quais São Paulo

não tinha protocolo. “Com a revogação da substi-

tuição tributária para o leite UHT, as indústrias do

Rio Grande do Sul estão concorrendo com igual-

dade de condições com Santa Catarina e Paraná no

que diz respeito ao tratamento tributário paulista.”

Veja os onze produtos com

substituição tributária

* Leite em pó, blocos ou grânulos, exceto

creme de leite;

* Preparações em pó para elaboração de

bebidas instantâneas, em embalagens de conteú-

do inferior a 1 quilograma;

* Farinha láctea;

* Leite modificado para alimentação de lac-

tentes;

* Preparações para alimentação infantil a

base de farinhas, grumos, sêmolas ou amido e ou-

tros;

* Creme de leite, em recipiente de conteúdo

inferior ou igual a 1 quilograma;

* Leite condensado, em recipiente de conte-

údo inferior ou igual a 1 quilograma;

* Iogurte e leite fermentado, em recipiente

de conteúdo inferior ou igual a 2 litros;

* Requeijão e similares, em recipiente de

conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma;

* Manteiga, em embalagem de conteúdo

inferior ou igual a 1 quilograma;

* Margarina e creme vegetal, em recipiente

de conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma.

“As empresas que

eventualmente

não realizarem

o recolhimento

serão cobradas e

multadas.”

10

Page 11: Revista Sindilat 07
Page 12: Revista Sindilat 07

A Tetra Pak - multinacional finlandesa e

líder no segmento de embalagens do leite tipo

longa vida - está atenta às questões ambientais,

fazendo a sua parte para um planeta melhor. En-

tão veja como atitudes aparentemente simples

fazem toda a diferença. Após o consumo do lei-

te em caixinha, normalmente, o destino dado ao

material é o lixo, não é mesmo? Só que como as

caixas são compostas de materiais, como celu-

lose, polietileno e alumínio, existem empresas

que em vez de colocá-las fora as reaproveitam,

separando estes componentes e devolvendo à

sociedade, em forma de produtos como telhas

ecológicas, chapas, móveis e outros. Esse proces-

so de reciclagem acontece em pequenas fábricas

independentes ou cooperativas, que utilizam as

tecnologias desenvolvidas pela Tetra Pak.

O processo de produção de telhas ecoló-

gicas a partir das embalagens recicladas já existe

em oito cidades brasileiras. O pioneirismo no Rio

Grande do Sul veio com a empresa GLZ Telhas e

Laminados, em Santa Cruz do Sul, que utiliza os

materiais provenientes da reciclagem das caixi-

nhas para a fabricação de telhas e chapas lamina-

das. O casal de empresários Gerson Luiz Zart e Ta-

tiana Cristina Petry gerenciam a fábrica, localizada

no distrito industrial da cidade.

A iniciativa partiu de uma viagem que Luiz

Zart realizou pelo Brasil, conhecendo o modelo

de produção da Tetra em São Paulo. De volta ao

Estado, ele passou a dedicar-se à atividade. “Como

não existia no Rio Grande do Sul, queríamos colo-

car uma fábrica aqui”, explica a empresária.

A produção é realizada a partir de em-

balagens já processadas por outras recicladoras,

dos quais são aproveitados apenas o alumínio e

o plástico, que passam por um processo de tria-

gem. O resultado é a fabricação entre 60 e 100

telhas por mês. Tatiana explica que o processo é

mais lento e complexo e que exige maior aten-

ção. A produção só não é maior porque faltam

embalagens, mas defende que o principal objeti-

vo é o da responsabilidade ecológica. “É questão

de conscientização ambiental.”

A GLZ atende compradores residenciais e

comerciais, com grande fluxo nas cidades de Por-

desenvolvimento sustentável

As caixinhas que viram telhas

Caixas de leite longa vida se transformam em telhas que, além de ecologicamente corretas, são de excelente qualidade

“Imagina enterrar

plásticos e alumínios

de primeira qualidade. É

um pecado este monte de material

enterrado embaixo da

terra.”

12

Page 13: Revista Sindilat 07

to Alegre e Canoas. O resultado do trabalho são

telhas e cumeeiras onduladas e semelhantes às

normais. Porém, a qualidade das coberturas reci-

cladas, em relação às de fibrocimento (constitu-

ídas de fibras de amianto e cimento), é superior:

mais baratas e leves, apresentando isolamento

acústico e térmico. Além de serem resistentes ao

granizo, e mais flexiveis, suportam até 150 kg por

metro quadrado.

Tatiana faz questão de ressaltar a impor-

tância ecológica do trabalho e a necessidade de

conscientização das pessoas em relação ao con-

sumo e à destinação correta do lixo. “Se cada um

fizesse um pouco, o meio ambiente não estaria

como está.”

Outra empresa que desenvolve um tra-

balho semelhante ao da GLZ é a fábrica de telhas

Ecofuturo, em Campinas, interior de São Paulo,

que fornece telhas a partir das embalagens lon-

ga vida da Tetra. A empresa compra o plástico e

o alumínio de outras recicladoras e o material é

seco e triturado a quente para fazer as telhas re-

cicladas. É utilizada uma telha de cimento para

fazer o molde das telhas e após juntar as emba-

lagens são colocadas no forno, onde ficam por

alguns minutos até saírem como telhas.

O proprietário da Ecofuturo, Sérgio Luis

Birochi, conta que a telha produzida a partir do

plástico e do alumínio das caixinhas de leite é

mais leve em relação às telhas de fibro/cimento

e apresenta maior resistência. “Por ser de plástico

tem a capacidade de absorver e resistir ao impac-

to e voltar”. As telhas recicladas apresentam ainda

conforto térmico, deixando o ambiente com uma

temperatura mais agradável e amena, sendo este

tipo de telha ideal para os aviários.

Birochi informa que a Ecofuturo recicla

80 toneladas mês e tem capacidade para até 160

toneladas mês. Para produzir uma telha reciclada

são utilizados o plástico e o alumínio de cerca de

2 mil caixinhas de leite longa vida. O valor médio da telha reciclada no mercado é

de R$ 25,00. Enquanto as de cimento pesam em média 25 kg, as recicladas pesam

13 kg. A empresa foi fundada em outubro de 2007. Segundo a Tetra Pak, o papel

do leite longa vida não é reciclado, portanto é de boa qualidade, oferecendo maior

resistência ao produto, pois a fibra do papel quanto mais reciclado menor é a fibra.

“Imagina enterrar plásticos e alumínios de primeira qualidade. É um pecado este

monte de material enterrado embaixo da terra”, diz Birochi.

desenvolvimento sustentável

13

Fábrica Ecofuturo, Campinas - São Paulo.

Page 14: Revista Sindilat 07

sanidade

14

O desempenho do Fundo de Desenvol-

vimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa)

do Rio Grande do Sul no ano de 2009 foi positi-

vo, com receitas acima do esperado. Segundo

avaliação do presidente do Fundesa, Rogério

Kerber, a arrecadação do Fundo alcançou a

marca de R$ 5,239 milhões e um crescimento

na aplicação de recursos no valor de R$ 1,155

milhão. O resultado deste crescimento se deve

às indenizações que começaram a ser efetiva-

das, especialmente, na pecuária leiteira, com o

pagamento de pedido de indenizações, decor-

rentes de ações de abate ou sacrificio sanitá-

rios de animais com diagnóstico positivo para

as doenças de brucelose e tuberculose, infor-

mou o dirigente.

Fundesa amplia ações

A indenização é destinada aos proprie-

tários dos animais que cumprem os requisitos

solicitados pelo Fundesa, que tem como um

dos seus objetivos indenizar os contribuintes

no caso de enfermidades infecto-contagiosas

reconhecidos no programa de sanidade ani-

mal. “Esses animais foram testados e todos que

deram reação positiva foram abatidos [sacrifi-

cados] sanitariamente, e então o produtor pas-

sou a ter direito a uma indenização.”

A informatização do Sistema de Defesa

Sanitária Animal do Estado foi outro ponto de

ação do Fundesa, que destinou recursos para

instalação de acesso à internet e compra de

computadores, impressoras a laser, modem,

cabeamentos e demais materiais necessários

de defesa sanitária no Estado

Page 15: Revista Sindilat 07

15

“Foram indenizados

78 processos, totalizando R$

225.900,00, e a arrecadação no

ano foi de R$ 1.402.993,32.”

para informatizar o sistema da Secretaria Esta-

dual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agrone-

gócio (Seappa). Dessa forma, as informações

são repassadas online para as 19 Supervisões

Regionais, 249 Inspetorias Veterinárias e Zoo-

técnicas (IVZs), Postos de Atenção Veterinária

e Coordenação Central do Sistema de Defesa

Sanitária Animal do Rio Grande do Sul. A in-

corporação tecnológica faz parte de um Pla-

nejamento Estratégico realizado pelo Fundesa,

em parceria com a Secretaria Estadual da Agri-

cultura e Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA).

Com o sistema informatizado nas uni-

dades, é possível acessar o Sistema de Defesa

Agropecuária (SDA) eletrônico que armazena

informações importantes para o setor, como

cadastro das propriedades rurais, declarações

de existência, ações de defesa sanitária e con-

troles da movimentação e vacinação. “Todas

essas e outras informações fazem parte de

um sistema informatizado cujos dados estão

disponíveis online em todos os pontos que o

serviço oficial tenha necessidade de acessar”,

disse Kerber.

O Sistema de Inspeção Estadual tam-

bém deu adeus aos velhos papéis com a infor-

matização, possibilitando que relatórios e for-

mulários, até então manuscritos à mão, fossem

feitos e enviados via internet para a Coorde-

nação Central do Sistema de Defesa Sanitária

Animal do Rio Grande do Sul.

Os técnicos que atendem as agroindús-

trias nos municípios passaram então a elaborar

os seus relatórios com muito mais agilidade e

facilidade. Kerber ressalta que a evolução do

sistema de defesa é contínua e crescente e

cada vez mais os países importadores e o mer-

cado interno são mais cuidadosos na compra

de seus produtos. “Atualmente, os comprado-

res vão até a propriedade para saber como

os animais estão sendo cuidados, alojados e

alimentados. Aspectos relacionados ao bem-

estar animal, meio ambiente e rastreabilidade.”

Além disso, os produtores precisam comprovar

através de documentação todos os critérios de

biossegurança adotados, como embalagens

de resíduos sólidos e o manejo dos dejetos.

Segundo o secretário executivo do Sindilat/RS,

Darlan Palharini, “foram indenizados 78 pro-

cessos, totalizando R$ 225.900,00 e a arrecada-

ção no ano foi de R$ 1.402.993,32”.

Para 2010, o objetivo é trabalhar o que

foi estabelecido no Planejamento Estratégi-

co, aprimorando e informatizando o sistema

de defesa sanitária, através da informatização

dos postos de fiscalização sanitária e unidades

locais. Kerber defende que a defesa sanitária

é uma atribuição de co-responsabilidade dos

produtores, da agroindústria e do serviço ofi-

cial, e o Fundesa tem com linha de ação investir

no sistema de defesa animal. No encerramento

do exercício de 2009, o Fundo contabilizou um

saldo em aplicações financeiras no montante

de R$ 15,241 milhões.

sanidade

Rogério Kerber (presidente FUNDESA)

Page 16: Revista Sindilat 07

16

geral

A cidade de Passo Fundo ganhou uma

das maiores empresas do setor de laticínios do

Brasil – a Italac Alimentos -, inaugurada em ou-

tubro de 2009, com a presença de autoridades

como a governadora do Estado, Yeda Crusius; e

do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Esta é a 6ª

fábrica da empresa, que já possui operações nos

Estados de Goiás, Minas Gerais, Pará e Rondônia.

A fábrica de produtos lácteos ficará entre as mais

modernas plantas de laticínios brasileira, e pro-

duzirá leite longa vida, achocolatado, creme de

leite, leite condensado e leite em pó. A previsão

é produzir 400 mil litros de leite por dia.

O investimento total na planta chegará

a R$ 62 milhões após concluídas as três fases da

construção: a primeira é o beneficiamento de lei-

te longa vida com a geração de 150 empregos

diretos e mil indiretos; a segunda é a produção

de creme de leite e achocolatados com a gera-

ção de 300 empregos diretos e três mil indiretos;

e a terceira é a produção de leite em pó e leite

Italac inaugura fábrica

condensado, que gerará 500 empregos diretos e

5 mil indiretos. A fábrica gerará ao total 950 em-

pregos diretos e cerca de 9 mil indiretos. “A ex-

pansão da Italac no país está diretamente ligada

à qualidade de seus produtos e à preferência dos

consumidores”, afirma Cláudio Teixeira, diretor

da Italac. “Vamos continuar investindo com tec-

nologia de ponta, buscando o crescimento do

setor lácteo, garantindo acesso da população ao

alimento seguro e de qualidade.”

Teixeira informa que o foco da empresa é

crescer e diversificar sua linha de produtos para

consolidar, de forma consistente, seu espaço no

cenário nacional. Para atingir esses objetivos, a

empresa tem investido na ampliação e na mo-

dernização de suas fábricas, na melhoria da es-

trutura de logística, nos processos de captação

do leite e nos serviços de apoio ao produtor. Nes-

te ano de 2010, também estão previstos o lança-

mento de uma linha de leites especiais, doce de

leite e manteiga para o consumidor final.

no Rio Grande do Sul

Page 17: Revista Sindilat 07

17

geral

A tecnologia da produção da nova fá-

brica foi adquirida da multinacional sueca Tetra

Pak. O processamento do leite longa vida é feito

em equipamentos totalmente automatizados,

e o processo produtivo contempla dezenas de

análises, para garantir um produto final de alta

qualidade. O envase do leite longa vida é feito

nas embalagens cartonadas da Tetra Pak, que

protege os alimentos e garante a preservação

das características nutricionais. Para Nelson Fa-

lavina, diretor de vendas da Tetra Pak, segurança

alimentar é de fundamental importância para o

setor. “Entendemos que uma das principais ne-

cessidades da indústria é a gestão da produção

do início ao fim – desde a chegada da matéria-

prima até o produto final”.

A cidade-sede

Com 16 anos de atuação no mercado, a

escolha da região de instalação da fábrica está

diretamente ligada ao desenvolvimento agrícola

local. Claudio Teixeira destaca a importância de

construir uma das mais modernas fábricas de

laticínios em um polo de crescimento e progres-

so como a cidade de Passo Fundo. “É com muita

honra e orgulho que a Italac Alimentos dá mais

este passo na construção de sua história, em Pas-

so Fundo que tem 150 anos” afirma.

A Italac Alimentos começou sua história

produzindo o Queijo Mussarela, e já no mesmo

ano lançava outros produtos: Queijo Prato, Quei-

jo Ralado, Queijo Provolone, Manteiga e outros.

Em Junho de 1998, continuando o processo de

diversificação, entrou no mercado de leite fluido

lançando o Leite Longa Vida Italac, nas versões:

Integral, Light e Semi Desnatado, posteriormen-

te achocolatado e creme de leite.

No início de 2006, com foco no mercado

interno e nas exportações, inaugurou sua planta

de produção de leite em pó e leite condensado

Italac.

Page 18: Revista Sindilat 07

geral

Produção de leite

18

O Brasil passou de importador de leite a ex-

portador e a sua produção vem crescendo a uma taxa

consistente ao longo de mais de 20 anos. A informação

divulgada pela publicação “Produção Integrada no

Brasil” do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mento (MAPA), revela que a exportação de leite - ainda

em valores não tão significativos quando comparada

com outras cadeias do agronegócio - tem perspectivas

bastante promissoras com a produção de derivados

com maior valor agregado. De 1995 a 2009, a produção

de leite no Brasil passou de 16,4 bilhões para estimados

62,4 milhões de toneladas em 2009. Segundo o MAPA,

não só o número é considerável, como também a con-

tinuidade do crescimento chama a atenção. De 2001

para 2005, a produção brasileira cresceu 4,5 bilhões de

litros.

A publicação revela que diversos estudos têm

evidenciado que o Brasil possui as melhores caracterís-

ticas para dominar o mercado exportador de lácteos. A

disponibilidade de áreas agricultáveis aliadas à abun-

dância de água doce são fatores determinantes para

colocar o Brasil como destaque. Contudo, em diversos

fóruns do setor, o tema referente à qualidade do leite e

a garantia de sanidade são colocados como barreiras

para alcançar esse patamar. O Brasil deve evidenciar

não somente a qualidade do produto leite em si, mas

também o atendimento aos requisitos de bem-estar

animal do trabalhador e animal, legislação ambiental

e sanitária, e um processo de certificação de produtos

poderia responder a essa demanda. Porém, para atin-

gir esse status, as atividades devem ser monitoradas e

mantidas ao alcance de evidenciar melhorias nos pro-

cessos e avaliação das atividades e dos controles.

O resultado do aumento da produção de lei-

te no Brasil é reflexo de um crescimento da produção

mundial de leite, nos últimos 10 anos, que passou de

467 para 710 milhões de toneladas ao ano. De acordo

com a publicação do MAPA, ao analisar as áreas produ-

tivas, a América Latina, que representava 9,8% do volu-

me de produção em 1996, passou a 12,01% em 2006.

Em termos de volume total, saiu de 45,76 bilhões de

litros em 1996, para uma produção de 692,7 milhões de

toneladas em 2008. Estima-se que a produção deverá

crescer 8% no Brasil, 5% na Argentina e 1.2% no Uru-

guai.

Neste cenário, a balança comercial brasileira

de leite e derivados, que sempre foi negativa, em 2004

inverteu-se: o Brasil passou de importador de lácteos a

exportador. Assim, a perspectiva de exportação de de-

rivados de leite e até de leite fluido é grande e tem sido

tema de discussões constantes no setor.

Competitividade no mercado

Diferentes estudos evidenciam o aumento de

consumo de lácteos, segundo a publicação “Produção

Integrada no Brasil” do MAPA. Os índices produtivos bra-

sileiros, de modo geral, são extremamente baixos e com

grandes diferenciais regionais. Enquanto algumas ba-

cias leiteiras especializadas, caso da região de Campos

Gerais, no Paraná destaca-se com uma produtividade

de 7.900 kg vaca/ano, índices semelhantes aos da Amé-

cresce de forma constante

Page 19: Revista Sindilat 07

geral

19

rica do Norte e Europa, outras regiões do país exibem

maias de 500 kg vaca/ano.

Para se manter competitivo no mercado lácteo,

deve alterar esses índices e melhorar a qualidade do

leite também apontou o levantamento, que destacou

que com o aumento da competitividade no cenário

internacional e o Brasil despontando como grande

potência exportadora, muitas barreiras deverão ser cria-

das. Antes que estas se tornem realidade, produzindo

danos à imagem do país, há necessidade de diversas

melhorias no processo de produto e, paralelamente, da

criação de mecanismos e ferramentas para evidenciar

que o processo produtivo atenda aos requisitos exigi-

dos pelos mercados compradores.

Dados Oficiais MAPA Inspeção Federal

*

*

Page 20: Revista Sindilat 07

notícias

20

O balanço da Secretaria da Agricultu-

ra, Pecuária, Pesca e Agronegócio (SEAPPA)

divulgou que o Rio Grande do Sul imunizou

92,16% do rebanho na última etapa de 2009

da Campanha de Vacinação Contra a Febre

Aftosa. Dirigida aos bovídeos jovens de até

24 meses de idade, a campanha superou

as expectativas do governo do Estado, que

calculava atingir 90% devido ao excesso de

chuvas, compensado pela prorrogação de

15 dias.

Apesar dos eventos climáticos nega-

tivos que atingiram o Estado, dos 496 mu-

nicípios gaúchos, 383 vacinaram o rebanho

em percentual superior aos 90%. “Embora

tenhamos prorrogado o período de vaci-

nação até 15 de dezembro, as chuvas não

nos deram trégua, interrompendo estradas

e causando dificuldades de acesso”, lem-

brou o secretário estadual da Agricultura,

João Carlos Machado, salientando que da

população de 5.445.291 bovídeos jovens,

Balanço de vacinaçãoda aftosa imuniza 92% do

rebanho gaúcho

Page 21: Revista Sindilat 07

5.018.378 receberam a vacina contra a af-

tosa.

Um ponto bastante positivo apresen-

tado pelo balanço da campanha é de que

88 municípios alcançaram 100% de cober-

tura vacinal. Em 2009, excepcionalmente,

a vacinação contra a doença teve três eta-

pas – janeiro, maio e novembro – a fim de

alinhar o calendário gaúcho ao dos demais

Estados que imunizam bovinos e bubalinos.

E, também, para atender à antiga reivindi-

cação dos produtores rurais do Rio Grande

do Sul. Machado disse que apesar das ad-

versidades, “a campanha foi amplamente

exitosa, demonstrando a consciência dos

produtores e o trabalho dedicado dos ser-

vidores da Secretaria”.

Concluída a transição de calendário,

em 2010 a campanha volta a ocorrer em

duas etapas, agora nos meses de maio e no-

vembro. A primeira fase é dirigida a todos

os bovídeos, jovens e adultos, sendo que

estes ficam imunizados por 12 meses. Os jo-

vens até 24 meses, entretanto, necessitam

de reforço da vacina, aplicado na última

etapa das campanhas.

O Rio Grande do Sul possui 296.896

propriedades com bovídeos jovens. Dessas,

212.458 foram beneficiadas com vacina do-

ada pelo governo do Estado. Na última fase

da campanha foram disponibilizadas para

doação 1.734.040 de doses para os produto-

res com até 50 cabeças enquadrados no Pro-

naf – Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar e de áreas urbanas

com até 15 cabeças. As vacinas gratuitas fo-

ram retiradas por 81,34 % dos criadores, to-

talizando um rebanho de 1.546.869 animais

vacinados com estas doações.

Page 22: Revista Sindilat 07

notícias

A governadora Yeda Crusius assinou

em dezembro convênio entre o Estado,

por intermédio da Secretaria da Agricul-

tura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, e o

município de Campo Novo, na Região Ce-

leiro, para implantação de áreas produti-

vas do setor lácteo, no âmbito da Consulta

Popular. Para tanto, serão repassados R$

8,9 mil, sendo R$ 6 mil a parte do Estado

e R$ 2,9 mil a contrapartida do Município.

A meta é melhorar a qualidade de

vida das famílias rurais e acompanhar o

bom momento do leite no Estado. O Rio

Grande do Sul é atualmente o segundo

maior produtor de leite do país, com mé-

dia aproximada de 6,2 milhões de litros

por dia. A expectativa é de que a produ-

ção cresça em torno de 10% até o final

do ano, em decorrência do atual cenário,

que prevê a instalação de novas plantas

industriais e também a ampliação de ou-

tras tradicionais já existentes. Especia-

listas projetam que a produção diária de

leite precisará aumentar em pelo menos 3

milhões de litros para atender à demanda.

A governadora destaca que está

sendo construído um Estado que respeita

o contribuinte, que gasta bem o dinheiro

público e prioriza a qualidade de vida dos

gaúchos. “Estamos recebendo novas in-

dústrias, a produção aumenta a cada ano

e estamos ampliando a quantidade de

produtos desenvolvidos e de mercados

consumidores. Buscamos formas criativas

de alavancagem de recursos para atender

pequenas comunidades e regiões do Esta-

do”, afirmou Yeda Crusius, lembrando que

estas ações que estão sendo realizadas

em Campo Novo têm por finalidade gerar

renda e desenvolvimento.

Yeda repassa recursos

22

para incentivar a produção de leite na Região Celeiro

Governadora Yeda Crusius

Page 23: Revista Sindilat 07

notícias

23

11ª Expodireto Cotrijal

promoverá o VI Fórum Estadual do Leite

O agronegócio brasileiro será

mais uma vez protagonista no cenário

internacional com a realização da 11ª Ex-

podireto Cotrijal, que acontece de 15 a 19

de março, na cidade de Não-Me-Toque. A

feira reunirá mais de 315 expositores, além

de promover fóruns e debates direciona-

dos ao segmento, como o VI Fórum Esta-

dual do Leite, que acontece no dia 17 no

Auditório central do parque, a partir das

14 horas, com a palestra “Qualidade do lei-

te – diferencial para o mercado e para a re-

muneração do produtor”. A Feira realizará

ainda o 2° Fórum Nacional do Milho, o 21°

Fórum Nacional da Soja e o Seminário da

Suinocultura.

O presidente da Feira, Nei César

Mânica, diz que ao longo desses 10 anos

a feira apresentou um crescimento grada-

tivo, batendo recordes, e os números re-

gistrados no final do ano passado já proje-

tam um evento positivo em 2010. “No final

de 2009, a Expodireto Cotrijal estava toda

ela comercializada, isso demonstra que

ela ocupou seu espaço regional, estadual,

nacional e internacional, se consolidando

como um dos maiores eventos do agrone-

gócio brasileiro”, afirma.

Page 24: Revista Sindilat 07

notícias

24

Festa de Confraternização

A Festa de Confraternização de Final de

Ano do Sindilat/RS realizada em dezembro fica-

rá por muito tempo na memória da indústria de

laticínios do Rio Grande do Sul. A entidade reu-

niu mais de 150 convidados entre sócios e auto-

ridades no Restaurante Panorama na PUC para

uma grande integração. O evento contou com

a presença de diversas autoridades. A governa-

dora do Estado, Yeda Crusius, enviou através de

um vídeo uma mensagem de Final de Ano para o

Sindilat/RS. Estava representando a governadora

no evento o secretário estadual da Agricultura,

Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Fa-

gundes Machado. Também prestigiaram a festa

o secretário estadual da Ciência e Tecnologia, Ar-

tur Lorentz; e o diretor da Receita Estadual, Júlio

César Grazziotin.

Pelo Legislativo Federal marcaram pre-

sença o deputado federal Pompeo de Mattos e

representantes do senador Paulo Paim. Já pelo

Legislativo estadual prestigiaram o evento os de-

putados Alceu Moreira, Elvino Bohn Gass, Ivar Pa-

van, Edson Brum e Nelson Marchezan. Além do

presidente do Conselho Regional de Medicina

Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), Air

Fagundes dos Santos; o representante do Minis-

tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,

Marco Antônio dos Santos, bem como represen-

tantes da Federação das Indústrias do Estado do

Rio Grande do Sul (FIERGS) e do Serviço de Apoio

às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Pela primeira vez na história do Sindicato,

os prefeitos do interior do Estado foram homena-

geados pela indústria de laticínios e convidados

a participar da festa. Estavam presentes os pre-

feitos dos municípios de Anta Gorda, Vanderlei

Moresco; de Viamão, Alex Sander Boscaini; de

Três de Maio, Olívio José Casali; de São Pedro da

Serra, Leonardo Muller; de Doutor Ricardo, Nilton

Rolante; e de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da

Silva.

Fiel a sua tradição de ser avesso a longos

discursos, o presidente do Sindilat-RS, Carlos

Feijó, ocupou o microfone por menos de dois

minutos, declarando abertas as festividades e

desejando boas-vindas a todos. Foi o toque má-

gico do Papai Noel, pois rapidamente, seguindo

o exemplo da presidência, os discursos foram

concisos e de grande conteúdo, com ênfase no

bom relacionamento entre a indústria e o Estado.

Em nome do Sindilat/RS, o vice-presiden-

te José Mário Hansen falou das dificuldades que

a indústria atravessa e destacou a boa relação

entre o Executivo do Estado, através da Secreta-

de Final de Ano reúne mais de 150 convidados

Page 25: Revista Sindilat 07

ria estadual da Fazenda representada pelo seu

diretor da área de tributos, Júlio Cézar Grazziotin.

O outro vice-presidente do Sindilat/RS, Wilson

Zanatta, abordou as necessidades do setor e, em

especial, sugeriu que o setor lácteo faça uma ca-

ravana para visitar a Europa e em especial a Nova

Zelândia e Austrália, onde a indústria atingiu um

nível de evolução nunca visto em todo o mundo.

O encontro que teve a organização ex-

clusiva da equipe do Sindilat, Darlan Palharini,

Maria Regina Rodrigues e Letícia Molon, foi per-

feito nos mínimos detalhes. Tanto na escolha do

local, como no requinte do menu oferecido. Para

fechar com chave de ouro, na saída cada convi-

dado recebeu como mimo do Sindilat-RS um ca-

derno em belíssimo acabamento de couro.

notícias

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destaque

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destaque

Peneiras de 100% aço

A linha PENEIRAÇO-VITÓRIA de pe-

neiras profissionais 100% Aço (aro & tela) da

A.CASTELLANO é a opção certa para quem neces-

sita de maior durabilidade e padronização de

qualidade nos processos de peneiramen-

to. “As tradicionais peneiras de madeira

acumulam umidade e se transformam em

abrigo para insetos, fungos e bactérias.

Porém, as peneiras de aço podem

até ser lavadas e bem

higienizadas”,

informa Augusto Souza, gerente nacional de vendas.

Disponíveis também em aço inoxidável,

para o manejo de leite e derivados, alimentos e labo-

ratório, a linha possui tamanhos que variam de 6 até

70 cm de diâmetro e aberturas de malha de 1.0 a 5.5

mm, além de outras medidas sob encomenda. “É um

produto de alto valor agregado, e não concorre dire-

tamente com as de madeira. Pelo contrário, deixando

o consumidor com a opção que melhor se adequar ao

seu uso. Por isso uma loja agrícola ou de construção

não estará completa se não oferecer esta variedade”,

complementa Rodrigo Diego, gerente comercial.

Mais informações sobre o produto podem

ser obtidas pelo telefone (11) 2292-4810 ou pelo e-

mail [email protected].

Page 30: Revista Sindilat 07

destaque

SINDILAT/RS - Sindicato da Indústria de Latícinios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do SulAv. Mauá - n° 2011 - Sala 505 - Centro - Porto Alegre / RS

CEP 90030-080 - Fone:(51)3211-1111 - Fax:(51)3028-1529

www.sindilat.com.br - [email protected]

DIRETORIA

TITULARES

Presidente: Carlos Marcílio Arjonas Feijó

Vice-Presidente: José Mário Hansen; Wilson Zanatta

Diretor Secretário: Alexandre Guerra

Diretor Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor

EQUIPE SINDILAT

Secretário Executivo: Darlan Palharini

Secretária: Maria Regina Rodrigues

EDIÇÃO

Francke | Comunicação Integrada

Av. Carlos Gomes, 466 - cj. 07 - Bela Vista

Fone/Fax: 51 3388.7674 – www.francke.com.br

Editora Responsável: Mariza Franck (Reg. Prof. 8611/RS)

Redação: Ana Lúcia Medeiros (Reg. Prof. 11582/RS)

Diagramação: Guilherme Dentice Pereira

Capa: Alex Pauleto Mello

Comercial: Raquel Diniz

30

A Doce Aroma apresenta uma linha inovadora de mixes

para a Indústria Laticinista. São produtos desenvolvidos para aten-

der ao crescimento e diversificação do mercado lácteo que busca

praticidade e a melhor relação custo/benefício. Além de unir pes-

quisa e criatividade, a empresa dispõe de diversas linhas de mixes

para requeijão, doce de leite, bebida láctea e iogurte.

Com condições de oferecer formulações que atendam às

necessidades especiais de cada cliente, o departamento técnico

da Doce Aroma se disponibiliza para atender e propor diversas

soluções. A Doce Aroma é uma empresa de tradição em importa-

ção e distribuição de aditivos químicos para a indústria alimentícia

com mais de 20 anos de mercado.

Doce Aroma: soluções para a indústria laticinista

Page 31: Revista Sindilat 07
Page 32: Revista Sindilat 07

Para a Tetra Pak, nada é mais importante que segurança alimentar. E para garantir essa segurança é fundamental o desenvolvimento de novas tecnologias, como a Rastreabilidade Ativa. Esse novo sistema, exclusivo da Tetra Pak, consiste basicamente em identificar cada embalagem com um código onde estão registradas todas as fases da fabricação do alimento. Assim como cada ser humano tem um RG e um DNA, as embalagens da Tetra Pak têm um código individual que é identificado pelo sistema de Rastreabilidade Ativa. Mais uma vez, a Tetra Pak inova para proteger o que é bom. Saiba mais em www.tetrapak.com.br

Quando o assunto é segurança,a tetra pak vai além.

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