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Edição nº 09 da Revista do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul

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Page 1: Revista Sindilat 09
Page 2: Revista Sindilat 09

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Page 3: Revista Sindilat 09

3

Iniciamos 2010 dizendo que era um

ano promissor, mas recomendávamos cau-

tela. Chegamos no 2° trimestre dizendo que

a entressafra não se comportava como tal,

e os melhores preços característicos desta

época não se confirmavam. Agora, pró-

ximos à primavera, podemos dizer que o

mercado não realizou o prometido para o

período e deixou preocupações para o ano,

nunca antes anunciadas tão cedo.

O Setor estava acostumado a um primeiro semestre melhor remu-

nerado. Esse resultado era repassado ao produtor, que compensava com

os maiores custos de produção enfrentados nessa época.

Logo em seguida, a safra trazia uma produção maior, é óbvio, e

preços menores. Nos últimos anos, esses preços despencavam de maneira

injustificada, apresentando valores bastante inferiores ao custo de produ-

ção. A Indústria se via obrigada a dividir parte desse prejuízo com os pro-

dutores. A média do ano deixava margens mínimas (2 a 3%), obrigando

produtores e Indústrias a trabalhar com escala. Como fica agora? Produtor

e Indústria não “fizeram gordura”.

Resta-nos acreditar que o período de crise ou mesmo guerra, foram

períodos que antecederam grandes realizações, seja pelos ensinamentos

que geram maturidade, seja pela necessidade de sobrevivência. É , o termo

é esse, sobrevivência. Se as Empresas individualmente, mas em cumplici-

dade com os produtores não tiverem juízo, as fusões e consolidações que

nos anos de 2007 e 2008 ensaiaram passos, acontecerão sem comemora-

ções, via falências e incorporações. O Mercado Interno deve colaborar, não

exigindo prática de preços suicidas que, em seguida, por escassez, reage e

cobra a conta.

Falamos em Mercado Interno, porque quanto ao Mercado Externo

a história é outra. Precisamos ter competitividade tanto em preços quanto

em qualidade. Devemos refletir e unidos em cadeia, Produção, Indústria e

Varejo, cada um fazer sua lição. Identificando o competidor que está fora

de nossas fronteiras. É com ele que devemos disputar espaços. Somos

um Estado com aptidão para a atividade, mas devemos traduzir este sen-

timento em ações. Devemos reavaliar nossa matriz de produção, buscar

a qualidade máxima, não nos atendo apenas à exigida pelos Órgãos de

controle. Organizamos, faremos frente às dificuldades que se apresenta-

rem. Elas sempre se apresentarão, mas saudáveis, nós sobreviveremos e

seremos felizes. Temos condições para isso !

Carlos Marcílio Arjonas Feijó

Presidente do Sindilat RS

editorial

Eleições

Qualidade

Queijos

Destaque 38

32

36

04

sumário

Conseleite

Avisulat

27

28

Mercado 30

Page 4: Revista Sindilat 09

4

Eleições

Em defesa do Rio Grande do Sul

Candidatos ao governo apresentam suas propostas para a cadeia leiteira

Yeda Crusius - Candidata a Governadora

Quais são os principais pontos do seu

programa de governo?

Com a obtenção do Déficit Zero nas

contas públicas do Rio Grande do Sul, passa-

mos a ter mais autonomia e assim podemos

planejar o futuro. Antes o planejamento que

se tinha no Estado não passava da análise de

pagamento da folha dos servidores para o pró-

ximo mês. Basta dizer que neste ano de 2010

a atual administração pública estadual está

realizando R$ 3,5 bilhões em investimentos

na infraestrutura, na saúde, na educação, na

segurança, na promoção da nossa economia e

nas prioridades escolhidas pelo nosso povo na

consulta popular.

O Plano de Governo para o nosso se-

gundo mandato já parte, assim, de uma nova

situação fiscal que nos permite dizer a todos

que o nosso Estado encontrou o seu caminho

certo para o desenvolvimento, que é o do in-

“O setoragropecuário

vemdiversificando

a matrizprodutiva, com o

propósito deviabilizar as

propriedades rurais e

fomentar a atividade

econômica no âmbito municipal

e/ou regional.”

Page 5: Revista Sindilat 09

vestimento crescente em bens públicos para

os nossos cidadãos, tendo em perspectiva tra-

zer o povo gaúcho de volta para os primeiros

patamares nacionais quanto aos indicadores

de qualidade de vida e de crescimento eco-

nômico. Portanto, os principais pontos que já

fazem parte do nosso Plano de Governo são

investimentos ainda maiores naquelas áreas

antes já citadas, em especial.

Como a candidata vê o agronegócio no

Rio Grande do Sul? Quais seus projetos para ele?

Uma das grandes vocações do Brasil

e, principalmente, do nosso Estado é agregar

valor às suas áreas de agricultura, florestas,

campos e de pecuária. O setor agropecuário,

em determinadas regiões, vem diversifican-

do a matriz produtiva, com o propósito de

viabilizar as propriedades rurais e fomentar

a atividade econômica no âmbito municipal

e/ou regional. As atividades agropecuárias

no RS têm gerado excedentes de produção.

Em 2009, foram responsáveis por 20% das

exportações brasileiras da carne de frango e

por 40% de carne suína.

A participação do Estado na produ-

ção brasileira é de aproximadamente 65%

do arroz, 15% da soja e 10% do leite. Neste

último produto, o crescimento anual é em

torno de 15%, enquanto que, no Brasil, a ati-

vidade avança em média 5% ao ano. Portan-

to, o agronegócio, assim como a agricultura

familiar, deve ser visto como uma fonte de

riqueza e de geração de renda ao longo da

sua cadeia produtiva, da mesma forma que

seus produtos são cada vez mais demanda-

dos em escala local, nacional e internacional.

Assim como temos feito neste primeiro man-

dato, dando prioridade à sanidade animal e

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1893

TRADIÇÃO E INOVAÇÃO

vegetal da agropecuária gaúcha e apoiando

com crédito e com incentivos a expansão da

nossa capacidade de oferta agropecuária e

agroindustrial, o próximo mandato será pau-

tado pela recondução do Rio Grande do Sul

ao seu papel de celeiro do Brasil e de um dos

grandes produtores e exportadores agrope-

cuários do planeta.

O que pretende fazer para tornar rea-

lidade a exportação de leite gaúcho ao exte-

rior?

A exportação é uma atividade especia-

lizada e que exige, em geral, escalas de produ-

ção elevadas e, portanto, investimentos altos.

No caso do leite, o produto central de expor-

tação é o leite em pó. Enquanto os pequenos e

Eleições

Page 6: Revista Sindilat 09

6

Eleições

médios produtores de leite deverão continuar

focados nos mercados local, regional e nacio-

nal, as grandes unidades de produção de leite

em pó estarão com o seu foco de mercado nas

exportações.

Acredito ser esta uma avaliação correta

de cenário, e o Rio Grande do Sul tem todas

as condições para também se destacar na ati-

vidade de exportação de leite. Novos investi-

mentos em fábricas de leite em pó já foram

realizados com o apoio do Governo do Estado

recentemente, citando-se a Nestlé, a Italac,

a Bom Gosto, a Parmalat, por exemplo. Estes

investimentos estão aumentando a produção

de leite no Rio Grande do Sul em taxas acumu-

ladas que chegam a 40% nos últimos quatro

anos. Assim, cada vez mais o Rio Grande irá se

destacar como produtor e exportador de leite

nos cenários nacional e internacional. Um ou-

tro exemplo, além do crédito, de apoio recente

do Governo do Estado ao setor foi a concessão

do benefício fiscal de 4% na compra de leite de

produtores gaúchos para a produção de deri-

vados e de 5% para produção de queijo até 1,2

milhão litros/mês.

Como encontrar o equilíbrio: a socieda-

de busca pagar menos imposto, enquanto o

governo quer mais arrecadação.

Desde o início de nosso governo atu-

amos no sentido de manter o equilíbrio das

contas públicas e de fato conseguimos. Por in-

crível que pareça aumentamos nossas receitas

diminuindo tributos, pois, ao longo de nossa

gestão, foram mais de 60 ações de incentivo

aos setores produtivos. Logo, a resposta para

essa questão é a boa gestão de um governo

que privilegia a eficiência, a eficácia e a efeti-

vidade na prestação de serviços públicos para

os gaúchos e gaúchas das nossas regiões. Que-

“A principalreivindicação

gaúcha nareforma

tributáriadeveria ser

por umacompensação

maior daperda de receita

vinda dasdesonerações das

exportações.”

remos mais arrecadação, mas não à custa de

mais impostos, e sim ao lado da continuidade

das medidas de gestão, tendo como fonte o

crescimento da economia gaúcha e, portan-

to, a expansão da sua capacidade de produzir,

acumular riqueza e gerar renda e empregos.

O que fazer para acontecer a Reforma

Tributária?

A principal reivindicação gaúcha na

reforma tributária deveria ser por uma com-

pensação maior da perda de receita vinda das

desonerações das exportações. Para funda-

mentar esse pleito é importante entender a

magnitude das renúncias fiscais no RS, a dimi-

nuição da carga do ICMS gaúcho e a queda dos

ressarcimentos da Lei Kandir. Para tanto, basta

afirmar-lhes que as renúncias vêm aumentan-

do no Rio Grande do Sul, passando de 36,20%

do ICMS potencial (em 2005) para 39,48% no

ano de 2008.

Assim, a reforma tributária tem sido

postergada pelo receio dos estados, em es-

pecial aqueles que já vêm perdendo receitas

tributárias potenciais no modelo atual, de fi-

carem ainda mais dependentes do Governo

Federal e perderem mais autonomia quanto a

suas decisões tributárias.

Considerações finais

Os gaúchos e gaúchas me honraram

com seu voto há quatro anos atrás e tenho ple-

na consciência de que, ao custo de muito es-

forço, que em alguns momentos veio acompa-

nhado por lágrimas, eu e meus companheiros

e companheiras de governo soubemos tam-

bém honrar a escolha eleitoral da nossa gente.

Estamos agora chegando a um novo momen-

to de escolha democrática dos nossos gover-

nantes e estou pronta para defender perante

os rio-grandenses a nossa proposta de conti-

Page 7: Revista Sindilat 09

7

Eleições

Tarso Genro - Candidato a Governador

Quais são os principais pontos do seu

programa de governo?

Ele está baseado em um tripé. Primeiro: o

ponto de partida para o desenvolvimento do Es-

tado é a base produtiva local, que tem lugar para

todos, desde os assentamentos, passando pelo

agronegócio até as cadeias produtivas tradicio-

nais gaúchas. Segundo: nós queremos, através

do Conselho de Desenvolvimento Econômico e

Social do Estado, criar um grande acordo de de-

senvolvimento econômico no Rio Grande do Sul.

Queremos unir contrários, inclusive em

torno de diretrizes que podem ser acolhidas por

uma ampla maioria e deixando o contencioso

político para a vida política comum, como ocorre

nas democracias. E terceiro: fazer com que o Rio

Grande do Sul se encontre com a União Federal

e com o mundo. Somos hoje um Estado paro-

quializado, fechado, escondido. A governadora

não pode nem buscar recursos no exterior,

porque não quer repassar o governo para o

seu vice. É um Estado que está despersona-

lizado politicamente, embora tenha uma his-

tória de personalidade política muito forte e

o seu povo tenha personalidade política. En-

tão nós vamos fazer jus a esta tradição. Nós

vamos governar o Estado negociando com a

União, apresentando uma agenda forte e exi-

gindo cada vez mais recursos. E ainda inserir

o Estado na globalização, de maneira que

possamos encontrar nichos, lá fora, para dis-

putar grandes mercados. Vou dar um exem-

plo concreto. O Rio Grande pode produzir a

melhor carne do mundo. Em certas regiões já

produz. Por que nós não podemos fazer uma

campanha da nossa marca, da carne gaúcha

no exterior, para sedimentar as nossas ex-

portações? Para isso nós temos que tomar

nuarmos a percorrer juntos o caminho certo do

crescimento econômico e do desenvolvimento

social deste Estado que tanto amamos. Digo a

vocês que fizemos muito, mas não fizemos tudo.

Por isto estou pedindo ao povo gaúcho a reno-

vação do seu voto em nosso compromisso

de reconduzirmos todos nós a patamares de

saúde, ensino público, segurança e infraes-

trutura que voltem a encher-nos de orgulho

de nossas façanhas.

“O Rio Grande do Sul precisa recuperar o protagonismo nas questões nacionais.”

Page 8: Revista Sindilat 09

8

Eleições

atitudes seríssimas em termos de sanidade,

de fiscalização, de qualificação do aparato do

Estado para poder cumprir as normas interna-

cionais. E isso nós faremos também.

Como o candidato vê o agronegócio no

Rio Grande do Sul? Quais seus projetos para

ele?

O setor primário gaúcho tem uma base

produtiva predominante de pequenos e mé-

dios produtores, diversificada e regionaliza-

da. As cadeias agroindustriais respondendo

por cerca de 50% da economia gaúcha, e dos

496 municípios, mais de 90% têm a sua base

econômica lastreada no setor primário. As po-

líticas locais, abandonadas pelos dois últimos

governos, precisam ser retomadas e fazer a sua

parte para acompanhar o ritmo desse Brasil

que cresce. A Retomada do Desenvolvimento

Econômico e Social do meio rural gaúcho, co-

locando-o no ritmo acelerado do Brasil, pressu-

põe um programa de governo, onde o Estado,

com diálogo e em parceria com as entidades

organizadas da sociedade civil e movimentos

sociais, seja capaz de conduzir a construção de

um novo modelo de desenvolvimento rural,

que leve em consideração as desigualdades re-

gionais e microrregionais, mas que ao mesmo

tempo seja capaz de fortalecer as potencialida-

des locais, incluindo pessoas e regiões na dinâ-

mica econômica e social do país. A construção

deste novo modelo de desenvolvimento deve

resgatar as experiências do Governo Olívio e

Lula, qualificando as diferentes iniciativas dos

nossos governos. Entende-se que o mercado é

incapaz de responder às necessidades do con-

junto dos setores mais frágeis da sociedade, o

que exige uma presença forte do Estado como

regulador, indutor do desenvolvimento e pro-

motor da inclusão social e do combate às de-

sigualdades regionais. Para isto é fundamental

recuperar as estruturas de Estado para que ele

seja eficiente na execução de suas atribuições,

como os serviços de assistência técnica, pes-

quisa, defesa agropecuária, abastecimento lo-

cal e regional, armazenagem. É urgente uma

profunda readequação do ensino para as

regiões e municípios rurais, bem como, um au-

dacioso programa de profissionalização para

os homens e as mulheres dirigido às suas dife-

rentes necessidades e realidades.

O nosso governo terá políticas para to-

dos os segmentos do meio rural, implementan-

do um modelo econômico, de inclusão social e

digital, que atenue os efeitos do êxodo rural,

priorizando os médios produtores, a agricul-

tura familiar, os camponeses, assentados, pes-

cadores artesanais, comunidades indígenas e

quilombolas, os quais representam a ampla

maioria da população rural e têm nesse espa-

ço suas formas de produção, cultura, estilos de

vida e reprodução social. Principais Propostas:

Retomar o Programa Sabor Gaúcho adesão SU-

ASA; Criação da secretaria de Desenvolvimen-

to Rural e Cooperativismo; Criação do Progra-

ma Estadual de Produção Agroecológica.

O que pretende fazer para tornar reali-

dade a exportação de leite gaúcho ao exterior?

A cadeia agroindustrial do leite, no Bra-

sil e no RS, é uma das mais importantes, em

face de sua abrangência social e econômica.

É a quarta força no setor primário brasileiro,

ocupando mão de obra no campo e gerando

empregos diretos e indiretos que somam 733

mil pessoas no Estado do RS. São 80 mil produ-

tores de leite no RS. Sendo um dos setores que

mais geram trabalho para cada unidade de va-

lor investido na cadeia, são aproximadamente

197 postos de trabalho para cada R$ 1 milhão

“A Retomada do Desenvolvimento

Econômico e Social do meio

rural gaúcho pressupõe um

programa degoverno que

seja capaz de conduzir a

construção de um novo modelo

de desenvolvi-mento rural.”

Page 9: Revista Sindilat 09

909

Eleições

nas vendas de produtos de leite e derivados,

superando diversos setores da economia.

O RS produz diariamente entre 9 e 9,5

milhões de litros de leite, na média anual, en-

tretanto, a capacidade industrial instalada de

processamento no Estado já gira entre 14 e 15

milhões de litros dia. Quando os projetos em

execução das novas indústrias estiverem con-

cluídos até 2012, a capacidade industrial ins-

talada chegará a 18 milhões de litros/dia. Um

dos principais desafios é a implementação de

um potente programa de fomento a produção,

a produtividade e a qualidade da matéria pri-

ma leite. O tema da qualidade do leite é um

dos principais desafios para ganhar mercado

externo, o que pressupõe programas específi-

cos de sanidade animal para o combate a do-

enças, qualificação profissional dos produtores

para evoluir nos investimentos de infraestrutu-

ra produtiva e manejo animal. Desta forma, a

defesa agropecuária, serviço público e oficial

assume importância decisiva no meu governo.

Prospecção de novos mercados, no âmbito in-

ternacional para os lácteos, por meio de pre-

sença em feiras e eventos internacionais e cria-

ção de um ambiente de empreendedorismo,

com desburocratização, agilidade e eficiência

do Estado na prestação de serviços públicos.

Como encontrar o equilíbrio: a socieda-

de busca pagar menos imposto, enquanto o

governo quer mais arrecadação?

O nosso programa de governo é bem

claro sobre a questão dos impostos. Não

existe possibilidade de aumentarmos a carga

tributária do Estado. Pelo contrário! Vamos

trabalhar com desonerações e incentivos fis-

cais para fortalecer a nossa base produtiva já

instalada, nem que para isso seja necessária a

criação um novo Fundopem. Também iremos

Page 10: Revista Sindilat 09

10

Eleições

José Fogaça - Candidato a Governador

Quais são os principais pontos do seu

programa de governo?

Para tornar-se mais eficiente e se de-

senvolver econômica e socialmente, o Rio

Grande precisa trocar o conflito pelo diálogo

e substituir a disputa pela cooperação. Nas

sociedades contemporâneas avançadas – ba-

retomar o Simples Gaúcho aos moldes do Go-

verno Olívio, beneficiando um número maior

de empreendedores. O Governo do presidente

Lula já comprovou que a diminuição de impos-

tas aquece a economia e aumenta a arrecada-

ção. Outra medida que vamos adotar é o for-

talecimento dos mecanismos de arrecadação,

atacando com firmeza a sonegação fiscal.

O que fazer para acontecer a Reforma

Tributária?

Em primeiro lugar, o Rio Grande do Sul

precisa recuperar o protagonismo nas ques-

tões nacionais. Dentro do Conselho Econômi-

seadas na produção e circulação de informa-

ções e na interação e colaboração dos seres

humanos e instituições públicas e privadas –

não existe mais espaço para a administração

autocrática e personalista ou para a gestão

refém preconceitos ou radicalismos ideológi-

cos. O indispensável debate democrático deve

co e Social vamos discutir qual será a nossa

proposta. É impossível haver unanimidade

nesta questão. Porém, é preciso buscar um

consenso mínimo para acabar com a guerra

fiscal entre os Estados.

Considerações finais

Chegou a hora de fazer o Rio Grande

crescer no ritmo do Brasil. E isso só se constrói

com a contribuição de todos. Ao longo dos

últimos meses, reunimos no site sugestões e

experiências de todas as regiões e setores de

nosso Estado, em caravanas, encontros, plená-

rias e ideias para o RS crescer.

“Nosso governo propõe

mudanças,mas queremos

manter ‘opatrimônio de

esforçosacumulados’para dar um

salto dequalidade

para o Estado.”

Page 11: Revista Sindilat 09

11

Eleições

reconhecer e respeitar o limite que separa as

legítimas divergências sobre opções de polí-

tica pública do necessário consenso sobre os

interesses permanentes do Estado e da socie-

dade. Outro ponto importante a ser ressaltado

é o empreendedorismo econômico e social. O

Rio Grande quer, pode e deve aproveitar as no-

vas oportunidades abertas pelo grande ciclo

de desenvolvimento em curso no Brasil. Não

apenas disputar e realizar investimentos que

ampliem nossa base produtiva, mas também

aumentar significativamente a produtividade

de nossas atividades e cadeias produtivas tra-

dicionais, além de investir esforços e recursos

nas possibilidades abertas pela nova econo-

mia – nos setores de bioenergia, infraestrutura,

tecnologia da informação, cultura e criativida-

de, e serviços de alta complexidade.

Para atingir tais fins, o Governo do Esta-

do precisa assumir maior protagonismo, esti-

mulando e apoiando as iniciativas privadas na

prospecção inteligente de novas oportunida-

des.

Como o candidato vê o agronegócio

no Rio Grande do Sul? Quais seus projetos

para ele?

A agricultura constitui a essência da

nossa cultura, da nossa economia. É impor-

tante por isso entender o papel que os muni-

cípios exercem. Eles têm a condição de liderar,

projetar e desenvolver as políticas públicas

que o Estado deve implementar e que devam

ser objeto de investimentos nas regiões. É

necessário haver mais investimentos em pes-

quisa, comercialização e infraestrutura para

fortalecer a cadeia produtiva. Por ser a base

do nosso desenvolvimento, o setor merece

um olhar especial, sobretudo, com zelo. Se

não valorizarmos esta vocação, não haverá

agroindústria e nenhum outro tipo de desdo-

bramento econômico. Quando o setor primá-

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CLE

O

Page 12: Revista Sindilat 09

12

Eleições

rio para, todos os outros cessam também. Por

isso, a nossa disposição, o nosso compromisso

é de uma ampla e qualificada parceria com os

municípios. Para que os municípios possa ser o

grande instrumento. Mas uma parceria respei-

tosa que não só divida encargos, mas também

os ganhos.

O que pretende fazer para tornar reali-

dade a exportação do leite gaúcho ao exterior?

De um modo geral são baixos os coefi-

cientes de exportação para o mercado interna-

cional das diferentes regiões agrícolas do Rio

Grande do Sul – com exceção do Vale do Rio

Pardo com o fumo. Isto constitui um constran-

gimento que precisa ser superado, pois quanto

mais especializada for a estrutura produtiva de

uma região – para um dado grau de diversifi-

cação da demanda local – maior será a neces-

sidade de exportar. De outra parte, as possi-

bilidades de o RS elevar significativamente as

suas exportações de produtos primários para

o Brasil são limitadas não só pelo lado da de-

manda, mas também pela forte concorrência

das regiões de fronteira agrícola. A China é um

exemplo eloquente, pois quadruplicou o seu

tamanho de economia e aumentou em torno

de nove vezes o seu tamanho de comércio. A

participação no PIB mundial passou de 3,4%

para 15,4% e no comércio de 0,79% para 6,9%.

O governo da aliança se propõe é a promover

a articulação interna da administração pública

com vistas a ter um instrumento de ação eficaz.

A isso deverá juntar-se a ação do já referido

Núcleo de Inteligência Competitiva, que deve-

rá auxiliar na prospecção de oportunidades de

negócios também no setor agropecuário.

Como encontrar o equilíbrio: a socieda-

de busca pagar menos imposto, enquanto o

governo quer mais arrecadação?

Na prefeitura de Porto Alegre imple-

mentamos uma gestão eficiente no controle

das contas públicas. A Capital obteve superávit

pelo sexto ano consecutivo. Uma das ações foi

a redução de impostos, de forma gradativa, em

áreas como call centers, pneus e agências de

publicidade, o que resultou em aumento de

arrecadação.

O que fazer para acontecer a Reforma

Tributária?

No início do Governo Lula houve uma

proposta de Reforma Tributária em nível fe-

deral e estadual, criando o Imposto de Valor

Agregado (IVA), a ser cobrado pelo governo fe-

deral, unificando no país e pretendendo, com

isso, evitar a chamada guerra fiscal. A grande

Reforma Tributária que poderá vir no futuro é

essa. Padronizar o imposto, o ICMS de forma a

evitar e combater a guerra fiscal que hoje de-

paupera principalmente os estados que estão

longe dos centros industriais do país, como é

o caso do RS.

Considerações finais

Nosso governo propõe mudanças, mas

queremos manter “o patrimônio de esforços

acumulados para dar um salto de qualidade

para o Estado”. O equilíbrio das contas irá pro-

piciar a recomposição dos serviços públicos.

E nosso governo será firmado em três eixos:

compromisso com a estabilidade política e das

contas públicas e investimento no desenvol-

vimento regional. Iremos apoiar o desenvolvi-

mento o desenvolvimento regional, capaz de

garantir que o governo chegue mais perto da

população e das prefeituras.

“A agricultura constitui a

essência da nossa cultura, da nossa

economia. É importante por isso entender o

papel que os municípios

exercem”

Page 13: Revista Sindilat 09

15

responsabilidade social

Page 14: Revista Sindilat 09

14

Eleições

apresentam seu perfil de trabalhoCandidatos ao Senado

Quais são os principais pontos que pre-

tende trabalhar em seu mandato?

Meus mandatos sempre foram focados

nas políticas sociais. Meu mandato como se-

nador deu um salto de qualidade. Defendo o

desenvolvimento do Rio Grande com o olhar

voltado para as pessoas. Trabalho pelo idoso,

pelos jovens, pelas mulheres, pela educação,

pela saúde, pelo trabalhador do campo e da

cidade, pelo empresário, enfim, pelo desen-

volvimento de uma sociedade mais justa e

solidária. Apresentei mais de mil propostas,

contemplando todos os setores, e vou dar

continuidade a este trabalho. Defendo um

Paulo Paim - Candidato ao Senado

Pacto Federativo com responsabilidade social

e ambiental. Tratei com respeito e dedicação

os setores que promovem o desenvolvimento

econômico do Rio grande, como por exemplo:

coureiro-calçadista, metal-mecânico, movelei-

ro, agropecuário, vitivinicultor, orizícola, têxtil,

naval, de pedras preciosas, carvoeiro, turístico,

do comércio, entre outros. Na área orçamen-

tária fui o único parlamentar a indicar recursos

do Orçamento da União para todos os 496 mu-

nicípios gaúchos, fato inédito, e vou dar con-

tinuidade a essa forma de atuação. Desejo in-

tensificar ainda mais os canais de comunicação

com todos os setores. Trata-se de um mandato

participativo. Costumo dizer que o mandato

“Sou umdefensor do agronegócio

porqueacredito na

vocaçãobrasileira,

especialmente gaúcha, para o

desenvolvimento das atividades no

campo, pelageração de

empregoe renda.”

Page 15: Revista Sindilat 09

15

Eleições

não é meu, é do povo gaúcho.

Como o candidato vê o agronegócio no

Rio Grande do Sul? Quais seus projetos para ele?

Sou um defensor do agronegócio por-

que acredito na vocação brasileira, especial-

mente gaúcha, para o desenvolvimento das

atividades no campo, pela geração de empre-

go e renda, pela diversidade de características

positivas como clima adequado, solos férteis,

grandes extensões de áreas disponíveis e água

abundante. O aumento da população mundial

nos leva a crer que a demanda por alimentos

e commodities ligadas ao agronegócio solidi-

ficarão o desenvolvimento econômico do Bra-

sil. É um setor eficiente, moderno e cada vez

mais competitivo, salvo questões pontuais. O

investimento em pesquisas tem trazido cada

vez mais resultados positivos para a agricul-

tura e para a pecuária fortalecendo a comer-

cialização tanto no mercado nacional quanto

internacional. Em 2009, as exportações do

agronegócio brasileiro representaram U$ 64,8

bilhões. O Rio Grande do Sul ficou em segun-

do lugar no ranking dos estados exportadores,

com volume de exportações de U$ 9 bilhões,

abaixo apenas de São Paulo, que exportou U$

15 bilhões.

Esses dados demonstram que o agrone-

gócio gaúcho está indo bem, mas temos ainda

alguns gargalos, como o câmbio desfavorável,

a dificuldade da logística de transportes e as

distorções do mercado internacional como

as barreiras às importações e os subsídios. O

agronegócio tem prioridade em meu manda-

to e sempre terá. E isso não sou eu que digo.

A afirmação de que: “Sem dúvida, o senador

Paim é o parlamentar que mais tem contribu-

ído com a designação de recursos para o se-

tor agropecuário do Rio Grande do Sul ” foi do

superintendente federal de Agricultura no Rio

Grande do Sul, Francisco Signor. Em 2009, dos

349 projetos analisados pela SFA/RS para o Pro-

grama de Apoio ao Desenvolvimento do Setor

Agropecuário (Prodesa), 56 foram de autoria

do nosso Gabinete. Apenas nos anos de 2008

e 2009, possibilitamos mais de R$ 10 milhões

de investimentos em projetos de aquisição de

patrulhas agrícolas, eletrificação e construções

rurais, abrangendo 83 municípios e benefi-

ciando diretamente mais de 14,3 mil famílias.

Os recursos alocados por nós representam

investimentos diretos do governo federal nos

municípios, através do Ministério da Agricul-

tura, que totalizam R$ 5,6 milhões e, somados

às contrapartidas das prefeituras, alcançaram a

expressiva soma de R$ 7 milhões.

O que pretende fazer para tornar reali-

dade a exportação de leite gaúcho ao exterior?

O Estado do Rio Grande do Sul tem uma

bacia leiteira importante, entre as maiores do

país, e a cadeia produtiva tem se desenvolvido

de forma positiva, com instalação de diversas

plantas industriais. Em relação às importações

de leite e derivados, o Governo Federal está

atento, tanto que aprovou (até dezembro de

2011) a elevação temporária da Tarifa Externa

Comum - TEC junto ao Mercosul dos produtos

lácteos, como forma de ampliar a proteção do

setor frente ao mercado internacional, acabou

com a licença automática de importação do

leite do Uruguai, tem apoiado a indústria com

Empréstimo do Governo Federal - EGF, e estuda

um Plano de Escoamento da Produção - PEP.

O aumento das exportações do leite

depende de diversos fatores, especialmente

de medidas macroeconômicas desenvolvidas

com foco no mercado externo. Segundo da-

dos do IBGE, a balança comercial de lácteos

fechou o primeiro semestre deste ano com

“Acredito quea exportaçãogaúcha de produtos lácteos poderá crescer e atingir grandes mercados e o Governo Federal está trabalhando nesse sentido.”

Page 16: Revista Sindilat 09

16

Eleições

déficit de US$ 70,5 milhões, com importações

no montante de 54,5 mil toneladas de lácteos,

e somente 28,4 mil toneladas exportadas, com

destaque para a importação do leite em pó.

Tanto que o Governo já trabalha para a viabi-

lização da compra de leite em pó, via Conab,

conforme já comentamos. A baixa competitivi-

dade do leite brasileiro deve-se especialmente

ao nosso custo de produção, aos baixos preços

internacionais e ao dólar desvalorizado frente

ao real. Acredito que a exportação gaúcha de

produtos lácteos poderá crescer e atingir gran-

des mercados e o Governo Federal está traba-

lhando nesse sentido, o que depender de nos-

so apoio no Congresso Nacional estamos com

o Gabinete de portas abertas para defender os

interesses tanto dos produtores quanto dos in-

dustriais que compõe a cadeia produtiva.

Como encontrar o equilíbrio: a socieda-

de busca pagar menos imposto, enquanto o

governo quer mais arrecadação.

O principal problema brasileiro é que a

tributação de bens e serviços, segundo dados

do Ipea, representa 48,44% do total da carga,

enquanto os impostos sobre a renda e o pa-

trimônio correspondem a somente 23,63%. A

exagerada carga tributária sobre os impostos

indiretos faz com que o nosso sistema atinja,

proporcionalmente, os mais pobres, ao con-

trário do que acontece em outros países. Por

isso a necessidade de uma verdadeira reforma

tributária. O topo da pirâmide paga menos im-

postos que os cidadãos das classes mais bai-

xas, e isso é uma grande injustiça. Defendo a

ideia de que uma reforma tributária justa e pe-

rene pressupõe, acima de tudo, um novo pacto

federativo. Precisamos tornar o nosso sistema

tributário mais simples, transparente e, ainda,

conferir segurança jurídica com diminuição na

quantidade de impostos. O sistema brasileiro

é complexo e por isso dá margens à sonega-

ção, dificultando as medidas fiscalizatórias do

governo.

O equilíbrio somente será possível se

conseguirmos aprovar uma verdadeira refor-

ma dentro dos princípios de igualdade e jus-

tiça. O Estado tem a obrigação de intervir na

ordem social para remover essas injustiças. Te-

mos hoje alguns problemas graves em termos

de política fiscal como a tributação excessiva

da folha de salários, a complexidade da estru-

tura, a cumulatividade, o aumento elevado do

custo dos investimentos devido ao longo pra-

zo de recuperação dos créditos dos impostos

pagos sobre os bens de capital, a guerra fiscal

entre estados... Por fim, acredito que cada cida-

dão deve, sim, contribuir com as despesas do

Estado, porém na medida da sua situação jurí-

dica, tornando a lei tributária igual para todos.

Defendo uma Reforma Tributária que seja con-

dizente com as necessidades do Brasil, de em-

pregados e empregadores. Uma Reforma que

busque distribuição de renda entre a popula-

ção, fortalecendo os Estados e os Municípios.

O que fazer para acontecer a Reforma

Tributária ?

Primeiramente deve haver vontade po-

lítica e social, e ainda convergência de interes-

ses. Esta é uma questão espinhosa, pois não há

pacificação em relação à matéria. O Governo

Federal encaminhou ao Congresso Nacional

uma proposta interessante, com pontos positi-

vos, mas alguns gargalos. O papel do Congres-

so é justamente este, debater o assunto com

a sociedade e chegar a um texto que, ao ser

aprovado, contemple todos os setores. Acredi-

to ser possível aprovar uma reforma tributária

condizente com as necessidades do Governo

“O Estado do Rio Grande do Sul tem uma bacia leiteira importante, entre as maiores do país.”

Page 17: Revista Sindilat 09
Page 18: Revista Sindilat 09

18

Eleições

e da sociedade, mas para isso é preciso ouvir

todos os segmentos.

Considerações finais

Sei que o Estado do Rio Grande do Sul

é um dos gigantes do agronegócio brasileiro

pela sua importância econômica e social. A

produção gaúcha gera empregos, renda e di-

visas que movimentam a economia local e na-

cional. O campo já enfrentou inúmeras dificul-

dades e soube superá-las buscando apoio nas

instâncias governamentais. E este é o caminho.

Hoje a grande barreira a ser suplantada, tanto

para o leite como para as carnes e grãos, é a

Germano Rigotto - Candidato a Senador

queda de preços nas commodities no plano in-

ternacional e a cotação do dólar frente ao real.

O Governo Federal precisa continuar investin-

do em políticas públicas e adotando medidas

macroeconômicas capazes de tornar o “agro-

bussines” cada vez mais eficiente e viável. Um

dos grandes trunfos que o Brasil tem é o seu

mercado interno. Temos um grande potencial

de desenvolvimento devido ao nosso enorme

mercado consumidor. E o consumo é estímulo

para o investimento, para o crescimento e esta-

bilização da economia. Por fim, quero registrar

que nossa obrigação enquanto parlamentar é

viabilizar caminhos, mas sempre com o olhar

na responsabilidade social.

Quais são os principais pontos que pre-

tende trabalhar em seu mandato?

Quero ser senador do Rio Grande do

Sul para poder melhor representar o Estado

dentro da Federação, elaborando projetos que

venham a atender aos interesses do Estado.

Quero poder trabalhar para desemperrar as

reformas estruturais necessárias, e que estão

trancadas no Congresso, como a Tributária, a

Política, e a revisão do Pacto Federativo. Além

do mais, vou atuar para resgatar a identidade

do Senado, abalada por sucessivas crises e de-

núncias. Além disso, quero poder ajudar o meu

partido a ter uma postura mais firme na defesa

“Não podemos perder essa

vocação do setor primário gaúcho, que produz com

cada vez mais tecnologia eresultados.”

Page 19: Revista Sindilat 09

de suas antigas bandeiras, formando um novo projeto nacional para

o futuro do país.

Como o candidato vê o agronegócio no Rio Grande do Sul?

Quais seus projetos para ele?

O Rio Grande do Sul avançou muito na sua concepção indus-

trial, mas é sobre o nosso agronegócio que se sustenta boa parte des-

sa produção. Não podemos perder essa vocação do setor primário

gaúcho, que produz com cada vez mais tecnologia e resultados. Por

isso, como senador vou trabalhar para que exista uma política agrí-

cola consistente e que atinja, principalmente, os pequenos e médios

produtores rurais, que são a base para atividades como a própria pro-

dução leiteira e, por consequência, para a indústria de laticínios.

O que pretende fazer para tornar realidade a exportação de

leite gaúcho ao exterior?

No nosso governo, trabalhei muito para trazer grandes plantas

do segmento leiteiro para o Estado, como a Nestlé e investimentos da

Italac, por exemplo. Também atuamos para garantir os investimentos

daquelas empresas que já estavam instaladas no Estado. Mas o prin-

cipal para que possamos ganhar mercados, inclusive internacionais, é

reduzir a carga tributária sobre o leite. Como produto essencial, não

deveria ser tributado, o que permitiria uma redução nos custos de

produção, incentivaria o setor a melhorar ainda mais as suas unidades

produtoras e daria novas perspectivas para que possamos exportar

com qualidade e bom preço.

Como encontrar o equilíbrio: a sociedade busca pagar menos

imposto, enquanto o governo quer mais arrecadação.

O que mais dificulta a situação tributária para os brasileiros e

os gaúchos é que a fórmula errada do nosso sistema tributário pena-

liza mais aqueles que ganham menos. É impossível mantermos cargas

setoriais tão grandes, como é o caso do assalariado, que chega a pa-

gar 54% de imposto sobre os produtos essenciais que compra. Temos

que mudar essa lógica, alargando a base de contribuintes, reduzindo

a sonegação, a informalidade e as brechas judiciais para que muitos

paguem menos. É preciso ter um sistema mais justo e eficiente, que

também desonere a produção, com menor carga trabalhista também.

Page 20: Revista Sindilat 09

20

Eleições

O que fazer para acontecer a Reforma

Tributária ?

O passo principal é pressionar para que

os candidatos, dos quais um será presidente

do Brasil, encampem a defesa e a necessida-

de de uma reforma tributária no país. Isso tem

que ser um compromisso, pois é preciso que

o Executivo federal entenda que é preciso fa-

zer essa mudança em um sistema tão caótico,

com excesso de tributos, 27 legislações dife-

rentes nos Estados, e uma confusão que acaba

tornando cada vez mais caro produzir no país.

E isso precisa ser um compromisso para o pri-

meiro ano do novo presidente da República,

porque, senão, mais uma vez podemos perder

o bonde da história.

Considerações finais

Gostaria de aproveitar para lembrar

que, neste ano, teremos uma eleição em que

dois candidatos serão escolhidos para o Se-

nado Federal. Acredito que é hora de o eleitor

analisar aqueles que têm experiência e dedica-

ção à atuação política pelos interesses do RS.

Já fui vereador, deputado estadual e federal e,

por uma graça de Deus, tive a oportunidade de

governar o nosso Rio Grande. Portanto, espero

que as pessoas lembrem da importância de ter

uma articulação nacional e um amplo conheci-

mento do Estado, das suas necessidades e de

suas potencialidades.

Quais são os principais pontos que pre-

tende trabalhar em seu mandato?

Senador não tem plano de governo,

mas agenda legislativa. Entre as competências

do mandato se inclui a fiscalização dos atos do

Presidente da República, análise do orçamento

da União (apresentação de emendas), apro-

Ana Amélia Lemos - Candidata ao Senado

vação de empréstimos internos e externos,

aprovação de nomes para o Banco Central,

agências reguladoras, ministros do Supremo e

embaixadores. O senador é o representante do

Estado no parlamento. Por isso, dessa forma,

cada Estado, independentemente do tamanho

ou importância, tem três senadores.

“Muitos recursos se perdem nos

labirintos daburocracia.

Rigor nafiscalização

desses gastos é o caminho que

pretendo tomar.”

Page 21: Revista Sindilat 09

21

Eleições

“Rio Grandedo Sul, pela qualidade daspastagens epelo apuro da genética dogado leiteiro,pode setransformarno maior centro produtor deleite do país.”

Como a candidata vê o agronegócio no

Rio Grande do Sul? Quais seus projetos para ele?

O agronegócio é a base da economia

gaúcha. Com vocação exportadora, iniciou

processo de consolidação da soja como prin-

cipal produto da pauta de exportação. Arroz,

carne, fumo e trigo também estão nesse rol.

Nos últimos anos, uma vigorosa produção de

leite estimulou grandes investimentos na in-

dústria de lácteos em várias regiões do Estado.

Ouvi recentemente de um executivo da multi-

nacional Nestlé, Francisco Marino, a afirmação

de que o Rio Grande do Sul, pela qualidade

das pastagens e pelo apuro da genética do

gado leiteiro, pode se transformar no maior

centro produtor de leite do país. Com a Ex-

pointer, a Expodireto, a Fenasoja, a Expoagro/

Afubra e a Agroshow, são alguns dos impor-

tantes eventos que revelam o protagonismo

do agronegócio na economia gaúcha. No Se-

nado, irei dar atenção a essa área. Vale lembrar

que está na mão dos senadores a definição

das alterações no Código Florestal e também

da lei de cultivares, só para citar alguns dos te-

mas que impactam diretamente na atividade

agropecuária.

O que pretende fazer para tornar reali-

dade a exportação de leite gaúcho ao exterior?

Penso que precisamos discutir questões

sanitárias e barreiras comerciais. Será necessá-

rio um grande esforço para que os acordos in-

ternacionais favoreçam a exportação do leite e

seus derivados. É preciso também reavaliar os

termos dos acordos no âmbito do Mercosul. O

Uruguai exporta grandes quantidades de car-

ne ovina para o Brasil, mas não compra sequer

um quilo de frango brasileiro. Isso não é justo.

Como encontrar o equilíbrio: a socie-

dade busca pagar menos imposto, enquanto

o governo quer mais arrecadação.

A discussão sobre tamanho de Estado

é inócua. Quem paga imposto quer um Esta-

do eficiente e, lamentavelmente, não é isso

que temos. Faltam estradas, escolas, hospitais

e segurança, porque o gestor público nem

sempre se preocupa com a qualidade do gas-

to. Muitos recursos se perdem nos labirintos

da burocracia. Rigor na fiscalização desses

gastos é o caminho que pretendo tomar.

O que fazer para acontecer a Reforma

Tributária ?

Reforma como foi proposta é inviá-

vel porque retira autonomia dos estados e

municípios. É preciso encontrar uma forma

equilibrada e justa na repartição da recei-

ta dos impostos entre os entes federativos.

Hoje, a União abocanha 52% da receita, os

Estados, 27%, e os municípios apenas 21%.

Essa distorção, a meu ver, compromete a

própria democracia.

Considerações finais

A população precisa entender que no

regime democrático, senadores e deputados

têm relevante papel na tomada de decisões

legislativas que impactam no seu cotidiano.

É por isso que tenho defendido o voto cons-

ciente para que o eleitor possa cobrar mais

tarde resultados do trabalho dos deputados

e senadores que elegeu. Na política não exis-

te espaço vazio. Se um político sério, hones-

to e bem intencionado não chega lá, outro

sem essas qualidades, o fará. Os destinos do

país estão nas mãos dos eleitores.

Page 22: Revista Sindilat 09

22

Eleições

as prioridades do paísPara os presidenciáveis,

Dilma Rousseff - Candidata à Presidência

Quais são os principais pontos do seu

programa de governo?

“Para o Brasil seguir mudando” é o nome

da nossa coligação e diz exatamente qual é a

nossa proposta: dar prosseguimento, avançan-

do sempre, em todas as mudanças econômi-

cas e sociais realizadas pelo Presidente Lula em

oito anos de governo. Prosseguir governando

para todos os 190 milhões de brasileiros. Se-

guir o caminho dessa era de prosperidade que

se abre para o país. Realizar um governo que

leve o Brasil a ser um país de classe média, sem

pobreza.

Como a candidata vê o agronegócio no

Rio Grande do Sul? Quais seus projetos para ele?

O Brasil rural de hoje é muito diferen-

te de alguns anos atrás. E a primeira grande

diferença é que, hoje, o campo cresce e se

desenvolve com renda e cidadania. O PIB da

agropecuária cresceu 32% entre 2002 e 2009,

saltando de 124 bilhões para 164 bilhões de

reais. A produção passou de 96 milhões de to-

neladas de grãos para 146 milhões. E o melhor,

isso foi obtido com aumento da produtividade,

que também ocorreu em outras áreas. E o Rio

Grande do Sul teve grande contribuição nes-

ses resultados. Eu acredito que o campo bra-

sileiro responde e pode ser resposta efetiva a

três das grandes agendas estratégicas para o

mundo: a segurança energética; a segurança

alimentar; e o clima. E, sem dúvida alguma, o

planejamento para o futuro deve buscar apro-

veitar este cenário como oportunidade para

“O Brasil rural de hoje é muito

diferente dealguns anos

atrás. Hoje, o campo cresce e

se desenvolve com renda e

cidadania.O PIB da

agropecuária cresceu 32% entre 2002 e

2009, saltando de 124 bilhões

para 164 bilhões de reais.”

Page 23: Revista Sindilat 09

23

Eleições

Page 24: Revista Sindilat 09

24

Eleições

o agronegócio nacional. No que depender de

meu governo, se for eleita, vamos avançar para

termos uma produção mais sustentável, para

continuar implantando melhores práticas no

campo, para usar a ciência e a tecnologia, para

ampliar a produção e poupar terra. E também

avançaremos na construção e melhoria das

políticas públicas para o setor.

Como encontrar o equilíbrio: a socieda-

de busca pagar menos imposto, enquanto o

governo quer mais arrecadação. O que fazer

para acontecer a Reforma Tributária?

Nosso governo tentou fazer a reforma

tributária. Infelizmente, houve resistências dos

Estados e de alguns parlamentares. A proposta

era ampla, era correta, mas prevaleceu, naque-

le momento, a mobilização contrária de vários

setores. Mas temos duas convicções: uma, de

que a reforma é absolutamente fundamental

para que o Brasil prossiga no caminho do de-

senvolvimento econômico com distribuição

de renda, num cenário de maior competitivi-

dade; outra, de que as mudanças serão feitas

com muita negociação com os Estados e os

municípios.

Considerações finais:

O governo do Presidente Lula criou

efetivas parcerias com os setores produtivos.

Vou continuar seguindo este caminho, pois

tenho a mais absoluta convicção de que um

país mais forte se faz com a união de todos.

O agronegócio, em especial, é um setor fun-

damental para conquistarmos duas grandes

metas nos próximos anos: erradicar a miséria

e transformar o Brasil na quinta maior econo-

mia do mundo.

Marina Silva - Candidata à Presidência

Quais são os principais pontos do seu

programa de governo?

Educação, saúde e segurança. Precisa-

mos colocar em prática tudo aquilo que a socie-

dade aprendeu nas últimas décadas, experimen-

tando a convivência na diversidade, a invenção

de novas maneiras de resolver problemas solida-

riamente, defendendo direitos, agindo em rede,

expandindo e agregando conhecimento sobre

novas formas de fazer, produzir, gerar riquezas

sem privilégios e sem destruição do incompa-

rável patrimônio natural brasileiro.

“Nosso governo tentou fazer

a reformatributária.

Infelizmente, houve

resistênciasdos Estadose de alguns

parlamentares.”

Page 25: Revista Sindilat 09

2523

Eleições

“Nossa tributação é regressiva quandodeveria ser progressiva. Propomos queos que podem pagar mais devem pagar proporcional-mente mais. Impostosindiretos devem ser reduzidos.”

Como a candidata vê o agronegócio no

Rio Grande do Sul? Quais seus projetos para ele?

A agricultura é importante para o nosso

país. É responsável por mais de 30% da nossa

balança comercial. Agora, nós não podemos

achar que vamos continuar sendo grandes pro-

dutores de grãos e grandes produtores de carne

sem investir pesado em tecnologia, sem termos

uma visão de que precisaremos reproduzir cada

vez mais utilizando menos recursos. No Brasil,

ainda se faz pecuária extensiva, ainda se faz uma

agricultura extensiva. Nós temos que agregar o

conhecimento e a base tecnológica, ampliando

cada vez mais para ter uma produtividade que

crie uma nova narrativa para os nossos produ-

tos. Na Presidência, em lugar de discutir como

destruir mais florestas, vamos discutir como ter

os incentivos para recuperar reserva legal, como

fazer para que possamos usar as tecnologias

disponíveis na Embrapa.

Como encontrar o equilíbrio: a socieda-

de busca pagar menos imposto, enquanto o

governo quer mais arrecadação. O que fazer

para acontecer a Reforma Tributária?

Nosso sistema tributário penaliza as

camadas mais pobres e beneficia os setores

mais ricos da população. Nossa tributação

é regressiva quando deveria ser progressiva.

Propomos que os que podem pagar mais de-

vem pagar proporcionalmente mais. Impos-

tos indiretos devem ser reduzidos e a receita

compensada pelo aumento dos impostos

diretos. O compromisso é promover uma re-

forma tributária que busque a simplificação

e a transparência do sistema, o aumento da

progressividade tributária através da redução

da participação de impostos indiretos e dos

impostos que incidem sobre a folha de paga-

mento, maior transparência para a sociedade e

a redução da carga tributária.

Page 26: Revista Sindilat 09

26

Eleições

“ReformaTributária deve

ser executada por partes

e não deforma integral,

de uma só vez.”

José Serra - Candidato à Presidência

Como pontos fortes do seu programa

de governo, José Serra defende o seguinte:

Na área de educação, são três os prin-

cipais projetos. O primeiro é colocar dois pro-

fessores por sala da primeira série do ensino

fundamental; o segundo, a criação de mais de

1 milhão de novas vagas em escolas técnicas

de nível médio; e o terceiro, a criação de mais

cursos de qualificação de curta duração para

trabalhadores desempregados. Na Saúde, ele

defende que o Brasil tenha 150 ambulatórios

médicos de especialidades espalhados em

todos os estados, com capacidade de realizar

27 milhões de consultas e fazer 63 milhões de

exames por ano.

O combate ao crime organizado e ao

tráfico de armas e de drogas são os princi-

pais objetivos para a área de segurança, jun-

tamente com a aplicação de medidas que im-

peçam a impunidade dos criminosos. A ideia

é que o governo federal assuma, na prática, a

coordenação de ações que resultem em mais

segurança. Ele também pretende investir no

treinamento e em equipamento para as For-

ças Armadas.

Na Assistência social, o candidato afir-

ma que quer ampliar e melhorar o Bolsa-Famí-

lia, que atenderia a 27 milhões de brasileiros

na base da pirâmide social. Para os deficientes

físicos, o candidato defende mais acessibili-

dade, educação, reabilitação e oportunidades

profissionais.

Para o setor de infraestrutura, o candi-

dato prevê melhoria das estradas, dos portos e

aeroportos, metrôs e ferrovias. O investimento

em infraestrutura é apontado como uma das

soluções para geração de mais empregos, as-

sim como a expansão da indústria doméstica

e da agricultura. Serra também defende a pre-

servação do meio ambiente com desenvolvi-

mento sustentável.

No capítulo sobre desenvolvimento, o

texto destaca que o País não cresce mais por

deficiências na infraestrutura. O programa

apresenta políticas destinadas a mudar esse

cenário e a criar empregos, apresentando o tu-

cano como o “presidente da produção”.

O candidato cita ainda como possível

estímulo à economia nacional a redução dos

juros e da carga tributária.

Page 27: Revista Sindilat 09

27

Conseleite

As indústrias e os produtores de

leite, reunidos no Conseleite RS, anuncia-

ram o valor de R$ 0,5730 para o mês de

Julho, como indexador para os negócios

do leite. O valor foi obtido, após estudos

confeccionados pela UPF - Universidade

de Passo Fundo, tendo como referência o

leite padrão (Base Instrução Normativa 51

do Ministério da Agricultura). Este valor foi

homologado em 16 de agosto, em Porto

Alegre, pelo Conselho Estadual do Leite –

CONSELEITE – que é um órgão paritário for-

mado pelas indústrias através do Sindicato

das Indústrias de Laticínios do Rio Grande

do Sul - SINDILAT/RS, e pelos produtores

de leite, representados pela Farsul, Fetag,

Gadolando, Associação dos Criadores de

Jersey e Fecoagro. O Conseleite divulgou

ainda a tendência do valor de referência

para o mês de Agosto, que é de R$ 0,5531.

Acima do Padrão Padrão Abaixo do PadrãoJaneiro 0,6232 0,5419 0,4877Fevereiro 0,6432 0,5593 0,5034Março 0,6998 0,6085 0,5477Abril 0,7531 0,6548 0,5894Maio 0,7279 0,633 0,5697Junho 0,6671 0,5801 0,5221Julho 0,6589 0,573 0,5157Agosto * 0,6360 * 0,5531 * 0,4977

Resumo Preços de Referência em 2010

* Val

or p

roje

tado

Valor de referência do leitepara julho e valor projetado para agosto

Page 28: Revista Sindilat 09

28

Programação oficial do avisulat 2010. confira:

Dia

Dia

Quinta-feira

Quinta-feira

Auditório PRINCIPAL

Auditório SINDILAT

18

18

18/11/2010

18/11/2010

PAINEL 1 - PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIROMediadora: Dr.ª Ana Amélia Lemos - Jornalista

• Visão Empresarial - Painelista: Dr. José Antônio do Prado Fay - Presidente Executivo BRF - Brasil Foods

• BNDES - Aspectos Relevantes para Concessão de Apoio Financeiro - Painelista: Dr. Jaldir Lima - Diretor Chefe do Depto. Agroindústrias do BNDES

Painel: Custos e Qualidade - Fator de Competitividade para a Cadeia LácteaMediadora: Carolina Jardine - Editora de Rural - Correio do Povo

• Palestrante: Dr. Carlos Bondan - Coordenador - Sarle/Universidade de Passo Fundo

• Palestrante: Dr. Christiano Nascif - Universidade Federal de Viçosa/MG

Painel: Orientação do MAPA/DF e da ANVISA/DF sobre Rotulagem de Produtos LácteosMediador: Guilherme Portella - BRF Brasil Foods S/A

• Palestrante: Dr. Francisco Sergio Ferreira Jardim - Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA/DF

• Palestrante: Dra. Elisabete Gonçalves Dutra - ANVISA

14h

14h45

10h

10h40

9h

9h40

11h

11h30

11h40

11h50

12h

13h45

14h20

14h40

Horário

Horário

Horário

Horário

Avis

ulat

AVISULAT 2010

PAINEL 1 - CENÁRIOS E RUMOS DAS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIOMediador: Dr. Paulo Tigre - Presidente da FIERGS

• Visão do Governo Federal - Painelista: Dr. Eduardo Sampaio Marques - Diretor do Depto. de Promoção Internacional do Agronegócio - SRI-MAPA/DF

• Posição do Setor de Laticínios: Painelista: Dr. René Machado - Gerente Executivo Supply Chain - DPAM - Néstle

• Posição do Setor Avicultura: Painelista: Dr. Francisco Sérgio Turra - Presidente UBABEF

• Posição do Setor de Suinocultura: Painelista: Dr. Pedro de Camargo Neto - Presidente ABIPECS

• Posição do Setor Pecuária de Corte Painelista: Dr. Péricles Salazar – Presidente da ABRAFRIGO

PAINEL 2 - O AGRONEGÓCIO E O MEIO AMBIENTE - AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTALMediador: Irineu Guarnier - Jornalista do Campo e Lavoura

• A influência da Produção no Meio Ambiente: Painelista: Dra. Kátia Regina Abreu - Presidente da CNA

• Enfoque Técnico: Painelista: Dr. Alexandre Scheifler - Gestor Ambiental FETAG-RS

• Enfoque Social: Painelista: Dr. Luis Carlos Heinze - Deputado Federal

Dia

Dia

sexta-feira

sexta-feira

Auditório SINDILAT

Auditório PRINCIPAL

19

19

19/11/2010

19/11/2010

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29

Page 30: Revista Sindilat 09

30

Mercado

Produtos comercializados lá fora são boas opções para o Brasil

Um segmento de produtos lácteos, lan-

çado por multinacionais, para o público ado-

lescente e adulto jovem, pode ser um nicho

de mercado promissor para muitas empresas

brasileiras, alerta Marcelo Pereira de Carvalho,

diretor-executivo da AgriPoint, ao apontar que

com a chegada da adolescência tende-se a

consumir menos leite. Por isso é necessário de-

senvolver produtos saborosos, que tenham be-

nefícios nutricionais para este público jovem,

como iogurtes e bebidas lácteas para serem

comercializados em lojas de conveniências, ou

seja, em pontos de venda onde o adolescente

costuma frequentar. “Tem que ser saboroso e

fazer bem”, frisa Carvalho.

Outra série de produtos que trazem

inúmeros benefícios à saúde, que auxiliam

na lactação, sistema imunológico e controle

da pressão sanguínea é fabricada em países

da Europa, América do Norte, Japão e Rússia.

Uma outra vertente de produtos que se expan-

de no exterior e está começando a crescer no

Brasil são produtos de sabores exóticos, de re-

giões específicas do país, como, por exemplo,

frutas do Nordeste e do Norte brasileiro. Além

da proliferação de produtos na questão da es-

tética, saúde e nutrição, e de alimentos com

propriedade funcional, a exemplo de iogurtes

e bebidas com lactobacilos vivos, que ajudam

no funcionamento do intestino, são muito co-

mercializados no Brasil.

No exterior, há cada vez mais opções de

produtos relacionando nutrição, saúde e es-

tética e também para ajudar na memória, no

sono, no controle de peso, na diminuição de

apetite e até na beleza. Segundo Carvalho, o

que cresce bastante também são os produtos

de região específica, como os queijos, leites e

“Afinal, de certa maneira você é aquilo que consome: seus hábitos, seus valores, suas tribos, são expressos no seu padrão de consumo.”

Marcelo Pereira de Carvalho - Dir. Executivo da AgriPoint

Page 31: Revista Sindilat 09

31

Mercado

iogurtes, com denominação de origem. “Na

Inglaterra, por exemplo, são fortes os produ-

tos selecionados, que informam a origem do

leite e quem são os produtores. Já na Holan-

da, os produtores de leite ganham um prêmio

no preço quando as vacas vão para o pasto; e

na Irlanda, há uma linha de produtos lácteos

somente produzidas com vaca a pasto.” Carva-

lho pontua a necessidade da informação, em

que cada vez mais o consumidor deseja saber

o que consome. “Afinal, de certa maneira você

é aquilo que consome: seus hábitos, seus va-

lores, suas tribos, são expressos no seu padrão

de consumo.”

Portanto, ele acredita que, atrelada à

disponibilidade de informação e com um con-

sumidor cada vez mais exigente, a empresa

deve investir em pesquisas que a longo prazo

tornarão o mercado mais sofisticado. “O consu-

midor anseia pelo novo, espera que a indústria

traga novidades constantemente.” De acordo

com o executivo, a maior acessibilidade, gra-

ças ao aumento do poder de consumo da po-

pulação, ao lado da multiplicidade de opções

oferecidas pela indústria, tornou o consumidor

– no passado recente – um experimentador

ávido de novidades.

O executivo avalia que nesse processo

de consumo constante de novidades, a indús-

tria de bebidas lançou, nos últimos dez anos,

uma série de produtos como sucos prontos

para beber, chás, bebidas de soja e águas flavo-

rizadas, entre outros, em que cada lançamento

é acompanhado de informações visando seu

posicionamento em um dos seguintes pilares

(ou mais de um): saúde, prazer, estética e na-

turalidade. “De forma geral, o consumidor não

abre mão da conveniência e da praticidade,

ainda que estas definições variem de pessoa

para pessoa.”

Page 32: Revista Sindilat 09

32

O Sindilat-RS abrigou em sua sede no

dia 30 de julho o workshop Competitividade

da Indústria Láctea, promovido pela DPA. Entre

os temas abordados esteve “Qualidade – fator

de competitividade”, apresentado pelo ge-

rente Internacional de Qualidade de Leite da

Fonterra (uma das subsidiárias da DPA), Roger

Andela. A ideia do evento é promover a quali-

ficação de toda a cadeia láctea como forma de

melhor se preparar para expandir o mercado

doméstico e mundial.

Andela apontou a importância da qua-

lidade do leite na Cadeia de Laticínios, fator de

melhoria do acesso ao mercado comprador e

da aceitabilidade de produtos lácteos no mer-

cado pelos consumidores. “Ajuda a indústria a

diversificar-se para novos mercados de maior

valor. Ao mesmo tempo, quando os produto-

Qualidade

Programa difunde as vantagens emelevar o padrão na produção de leite

Sindilat sediaworkshop da DPA

Carlos Feijó, presidente do Sindilat/RS e Mário Rezende, Chefe da Região Leiteira - Regional Sul - DPAM

Page 33: Revista Sindilat 09

33

Por outro lado, as vantagens de pro-

duzir com padrões de qualidade do leite cru

mais elevados leva a menor custo de produção

porque há menos retrabalho, pode precisar

de menos testes e o processamento pode ser

maior.

Qualidade do leite na Nova Zelândia

A produção leiteira da Nova Zelândia

tem uma longa história, começando no início

res atendem e entendem as rigorosas especi-

ficações para obter qualidade do produto, eles

conseguem elevar padrões de qualidade do

leite cru e conseguir preços mais elevados.”

Por consequência, produtos lácteos

melhores têm acesso a mercados mais lucra-

tivos, ocorre uma diferenciação dos produtos

por terem maior valor agregado, aguçando a

procura e gerando uma lealdade à marca. Por

fim, ocorre uma melhoria das relações comer-

ciais com os clientes.

Qualidade

“As vantagensde produzircom padrões dequalidade maiselevados oleite crué a reduçãodo custo deprodução daindústria e preços maiselevados parao produtor.”

Assuntos abordados no Workshop DPA Competitividades da

indústria Láctea “Qualidades e sólidos do leite como fatores

determinantes” no dia 30 de julho.

Abertura - Mario Rezende - Chefe de Região Leiteira - Regional

Sul - DPAM

Palestras:

• “Qualidade e sólidos - fator de competitividade para a indús-

tria láctea brasileira”, René Machado, gerente executivo Sup-

ply Chain - DPAM

• “Qualidade - fator de competitividade”, Roger Andela - Inter-

national Milk Quality Manager - Fonterra (NZ)

• “Sólidos - pagamento por qualidade como fator de competi-

tividade”, José Rinaldi de Brito, pesquisador da Embrapa Gado

de Leite e Membro do Polo de Excelência de Leite (MG)

• “Ações pré-competitivas para melhoria da qualidade do leite

e teor de sólidos”, Luiz Guedes, especialista de Qualidade de

Leite Brasil - DPAM

• “Os desafios e oportunidades para melhoria da qualidade do

leite”, moderador Athaíde Silva (DPA), Roger Andela, Luiz Gue-

des, Rogério Wolf (coordenador de comercialização do Leite

- Castrolândia), Wilson Zanatta (vice-presidente Sindilat/RS)

René Machado, gerente executivo Supply Chain - DPAM

Page 34: Revista Sindilat 09

34

Qualidade

do século 19, como explicou Roger Andela.

Em 1882, o navio SS Dunedin navega para

Londres com carregamento de manteiga, a

primeira transferência mundial refrigerada

– um dos marcos importantes do segmento

de lácteo naquele país. Em 1927, juntam-se

empresas de laticínios (manteiga e queijo)

com sede em Londres para o mercado da

Nova Zelândia. Em 1930, instalaram-se fábri-

cas de leite em muitas cidades daquele país.

Em 1963, a Dairy Board se estabelece na Nova

Zelândia. Em 1970-1990, ocorreram fusões de

empresas de laticínios. Em 2000, destacavam-

se duas grandes cooperativas: Novo Zealand

Dairy Group e Kiwi Cooperativa Dairies. Em

2001, a Dairy Board é abolida e a Fonterra é

formada. Hoje, a produção de lácteos é feita

em 11.618 propriedades (dimensão média de

131 hectares, com média de 366 vacas por

propriedade), e o rebanho nacional é de 4.250

milhões vacas. A produção média anual por

vaca é de 3.710 litros.

Luiz Guedes - especialista de Qualidade de Leite Brasil - DPAM; Roger Andela - International Milk Quality Manager - Fonterra (NZ);

Athaíde Silva (DPA); Wilson Zanatta - vice-presidente Sindilat/RS; Rogério Wolf - coordenador de comercialização do Leite - Castrolândia.

Page 35: Revista Sindilat 09

35

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GorduraProteínas

LactoseSólidos totais

Solidos não gordurosos Densidade

Page 36: Revista Sindilat 09

36

Queijos

Com um equilíbrio na balança econô-

mica depois de um ano de turbulências e ins-

tabilidades devido à crise financeira mundial,

hoje o país respira mais aliviado. Fatores como

o fim do déficit público, o aumento considerá-

vel do Produto Interno Bruto (PIB) e a geração

de empregos formais foram uma das razões

que fizeram com que o brasileiro, com mais di-

nheiro no bolso, consumisse mais. Esse quadro

de estabilidade favoreceu um bom momento

para o crescimento e expansão da produção

de queijos no Brasil. A consultora de Marke-

ting da Associação Brasileira das Indústrias de

Queijo (ABIQ), Silmara de Andrade Figueiredo,

afirma que por conta de um aumento da renda

do brasileiro, os fabricantes passaram a ofere-

cer uma maior variedade de produtos, além

dos tradicionais e mais consumidos, como o

queijo mussarela – que lidera a preferência

nacional –, o queijo prato e o requeijão culiná-

rio; houve um aumento da produção e consu-

mo de queijos oriundos das culturas italianas,

francesas, dinamarquesas, holandesas e suíças,

que são os tipos de queijos Gorgonzola, Pro-

volone, Parmesão, Camembert, Gouda, Edam,

Reino, Gruyère, Emental; e mais recente da

cultura americana, como os queijos Cream

Cheese, Cottage e os queijos fundidos em fa-

tias. O ingresso dessa variedade de produtos

é resultado da diminuição do valor do dólar

– que passou de uma média de R$ 2,60, em

2008, para R$1,60, em 2009 –, período que a

economia brasileira começou a se estabilizar

após a crise financeira. “Com a queda da moe-

da norte-americana houve uma maior entrada

de queijo importado. Esse movimento foi bom,

porque possibilitou ao consumidor provar ou-

tros tipos de queijo.” Além de um aumento da

produção de queijo de carne de búfalo e de

alguns tipos de queijo de ovelha e de cabra. “A

produção e consumo de queijos vêm crescen-

do sensivelmente, nos últimos anos, e por con-

ta do aumento da oferta de queijo nacional, a

produção está bem mais robusta. O consumi-

dor consome mais, o fabricante oferece mais”,

frisou Silmara, que informou que com a econo-

mia crescendo para o consumidor, este ano, o

consumo total de queijo deve ser acima de 7%.

De acordo com estimativas da ABIQ,

em 1995, a produção do mercado brasileiro de

queijo era cerca de 320 mil toneladas; e para

2010, deve superar 700 mil toneladas de quei-

jo, fabricados em estabelecimentos que têm

o SIF (Serviço de Inspeção Federal) do Minis-

tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(MAPA). A média de consumo anual é cerca de

Mercado é promissor para o queijo brasileiro

“A produção e consumo de

queijos vêm crescendo

sensivelmente, nos últimos anos,

e por conta do

aumento da oferta de queijo

nacional, a produção está

bem mais robusta.”

Page 37: Revista Sindilat 09

37

Queijos

quatro quilos de queijo por habitante no Bra-

sil. “Ainda é um consumo relativamente baixo,

perto de países como Argentina, que consome

11 quilos de queijo por habitante; e a França,

22 quilos por habitante.” Por isso, Silmara de-

fende que o aumento do consumo de queijo

é uma questão de hábito, em que as empresas

devem investir em inovações, incentivar a po-

pulação em experimentar os novos sabores e

divulgar os valores nutricionais do produto.

CoNheça o seu valor - O mercado de

queijos deve continuar crescendo e as indús-

trias têm preparado a sua própria estratégia

para atender às novas demandas, como, por

exemplo, em produtos embalados para con-

sumo individual, queijos com menor teor de

sal, menor teor de gordura, tipo light, para

empresas de fast-food e para varejo, aponta

a representante da ABIQ, Silmara de Andra-

de Figueiredo. Ela defende a importância de

mostrar à população os benefícios nutricio-

nais do queijo, que além de ser uma proteína

de alta digestibilidade é fonte alimentar de

cálcio, de CLA (Ácido Linoleico conjugado,

presente na gordura do leite), de vitaminas A

e D, de zinco, iodo, selênio e potássio, além de

vitaminas B2, B9 e B12. De acordo com Silma-

ra, a própria Organização Mundial da Saúde

(OMS) reconhece a importância do consumo

de queijo após as refeições como forma de

prevenir cáries.

Para divulgar informações e reforçar laços com

as áreas produtoras de queijos no Brasil, a ABIQ (Asso-

ciação Brasileira das Indústrias de Queijo) realizou em

22 e 23 de junho, em Carlos Barbosa, na Serra gaúcha,

o Seminário ABIQ 2010 Sul, reunindo queijeiros, em

especial da região Sul do Brasil.

Foi o primeiro evento da entidade fora do eixo

S.Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, reconhecendo

a expansão das bacias leiteiras produtoras de queijo.

Ele foi realizado no mesmo período da 21ª FestQueijo

– tradicional festa regional que reúne empresas pro-

dutoras locais de queijos e vinhos. O encontro ocor-

reu na sede da Cooperativa Santa Clara, que gentil-

mente cedeu suas modernas instalações para receber

a centena de produtores que se inscreveram.

As entidades locais, o Sindilat/RS, a AGL e a

APIL/RS envidaram seus esforços para convidar seus

Associados, dando uma dimensão expressiva ao en-

contro que reuniu queijeiros não só do Rio Grande do

Sul como também de Santa Catarina, Paraná e Espíri-

to Santo.

As empresas associadas afins: Christian Han-

sen, Cap Lab, Doce Aroma, Fermentech, Danisco, Ger-

minal/ISP, Globalfood, Globo Inox, Prozyn e Tetra Pak

mobilizaram suas equipes técnicas para apresentar as

mais atualizadas tecnologias na produção de queijos,

enquanto a ABIQ, através das suas consultorias técni-

ca e de marketing, apresentou as evoluções recentes

na legislação nacional e internacional para queijos e

as tendências em alimentos e suas perspectivas para

o mercado de queijos. O painel das entidades, ABIQ,

Sindilat/RS, AGL, APIL/RS, representadas respectiva-

mente por seus presidentes, Luiz Fernando Esteves

Martins, Carlos Feijó, Ernesto Krug e Clóvis Marcelo

Roesler e Alexandre Guerra, diretor Administrativo e

Financeiro da Santa Clara, agregou as principais vi-

sões sobre a importância do trabalho conjunto das

entidades de classe para cada produtor.

Queijeiros reunidos em Carlos Barbosa

Page 38: Revista Sindilat 09

38

destaque

Akso apresentaanalisador

Master Mini na versão automática

O analisador Master Mini conquistou o

mercado com sua excelente relação custo x be-

nefício. Além de portátil, próprio para análises

em campo, destaca-se pela ótima exatidão e fa-

cilidade no manuseio. A nova versão do produto

dispensa o uso da botoeira rotativa para sucção e

retorno do leite da amostra analisada. Agora o lei-

te é sugado após o comando de inicialização atra-

vés da tecla “Enter”, e após o término das análises o

mesmo retorna automaticamente para a cubeta.

Essa inovação exigiu uma alteração tanto

no hardware quanto no software do equipamen-

to e trouxe como resultado uma maior agilidade

no procedimento de análise do leite, e também

garantiu maior durabilidade ao instrumento, que

agora conta com todas as teclas em relevo estam-

padas no próprio painel frontal de policarbonato,

reduzindo assim os riscos de entrada de umidade

no analisador.

A Akso estará presente na Agrotecno

Leite, maior feira técnica e dinâmica da cadeia

produtiva do Leite da Região Sul, em Passo Fun-

do, de 28 a 30 de setembro, expondo toda sua

linha de instrumentos. O evento acontece no

Centro de Eventos

e nos Campos de

Pesquisa da Faculda-

de de Agronomia e

Medicina Veterinária

da Universidade de

Passo Fundo (FAMV/

UPF), das 8h às 18h.

sindilat/rs - sindicato da indústria de laticínios e Produtos derivados do Estado do rio grande do sulAv. Mauá - n° 2011 - Sala 505 - Centro - Porto Alegre / RS

CEP 90030-080 - Fone:(51)3211-1111 - Fax:(51)3028-1529

www.sindilat.com.br - [email protected]

DIRETORIA

titularEs

Presidente: Carlos Marcílio Arjonas Feijó

Vice-Presidente: José Mário Hansen; Wilson Zanatta

Diretor Secretário: Alexandre Guerra

Diretor Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor

EQuiPE sindilat

Secretário Executivo: Darlan Palharini

Secretária: Maria Regina Rodrigues

EDIÇÃO

francke | comunicação integrada

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Editora Responsável: Mariza Franck (Reg. Prof. 8611/RS)

Redação: Tereza Maria Schembri( Reg. Prof. 11582/RS) e Ana

Lúcia Medeiros (Reg. Prof. 11582/RS)

Diagramação: Thiago Pires

Capa: Alex Mello

Comercial: Raquel Diniz

Revisor: Flávio Dotti

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