revista típica condomínio - edição 03

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Cuide Bem Minha Casa Direitos e Deveres Chame o Síndico! Veja como é possível economizar quando o assunto é energia elétrica. Confira as dicas de especialistas na hora de decorar com cortinas, adesivos ou papéis de parede. ANO 2 | EDIÇÃO 03 | FEVEREIRO DE 2012 Americana | Hortolândia | Nova Odessa Paulínia | Sumaré WWW.REVISTATIPICA.COM.BR Perturbar o sossego do vizinho é crime. condomínio

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A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional

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Cuide Bem

Minha Casa

Direitos e Deveres

Chame o Síndico!

Veja como é possível economizar quando o

assunto é energia elétrica.

Confira as dicas de especialistas na hora de decorar com

cortinas, adesivos ou papéis de parede.

ANO 2 | EDIÇÃO 03 | FEVEREIRO DE 2012Americana | Hortolândia | Nova Odessa

Paulínia | SumaréWWW.REVISTATIPICA.COM.BR

Perturbar o sossego do vizinho é crime.

condomínioTípica

contracapa

Caríssimos amigos condôminos e síndicos!

A cada ano se renova a esperança de que coisas boas e melhores virão

no ano seguinte, mas esquecemos de que cada ação tem uma reação, ou seja,

só colheremos bons frutos se plantarmos boas sementes. Essa tarefa parece sim-

ples, aliás, é muito fácil, a partir do momento que fazemos aos outros tudo o que

gostaríamos que fizessem para nós mesmos. É uma troca em que todos saem

ganhando.

Esta é a 3ª edição, e também 1ª Típica Condomínio neste ano de 2012.

Mediante a todo este projeto, só temos a agradecer, porque você fez, faz e fará

parte dele sempre!

Com grande orgulho podemos afirmar que os desafios foram muitos.

Oportunidade para desistir não faltou, entretanto algo lá no fundo nos fez con-

tinuar e agora, em 2012, cá estamos, dando continuidade a Revista Típica Con-

domínio e quem sabe você pode nos ajudar com novas ideias, sugestões, dicas e

críticas no que melhorar.

Mais uma vez pedimos sua ajuda nesse combate de forças.

Sabemos que o mercado é exigente, que a sociedade não perdoa erros,

mas afinal de contas, somos todos humanos, correto? E se somos humanos, po-

demos errar, mas pensando em acertar na próxima e aperfeiçoar o que já é bom

para ficar ainda melhor.

Sábias palavras da propaganda do O Boticário: “ A vida é bonita, mas

pode ficar linda”. E é verdade. A chance que recebemos de viver todos os dias é

uma dádiva, da qual nem sempre sabemos agradecer.

Talvez em virtude do cansaço, problemas, rotina, estresse, enfim, por tan-

tos obstáculos a nossa frente, acabamos por não perceber que a cada dia come-

çamos e finalizamos algo, e no dia seguinte tudo recomeça.

A vida é um conjunto de passado, futuro e presente, que juntos nos lan-

çam ao desafio de viver cada dia como se fosse o único. Por isso caros leitores

aproveitem ao máximo cada respiro, cada amizade, cada conversa, cada desaba-

fo. A cada momento agradeçam pela oportunidade de estar rodeado por pessoas

que o amam de alguma forma e lembrem-se que cada uma delas só desejam te

amar e retribuir por tudo que você dá a cada uma delas.

Em clima de ano novo, todo sucesso, amor, respeito, diálogo e muita paz

no coração. Feliz Vida e até a 4ª edição da Típica Condomínio!

A Revista Típica Condomínio é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa,Americana e Paulínia no estado de São Paulo,

com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser

encontradas no site www.revistatipica.com.br

Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional

Rua Joaquim de Paula Souza, 05Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SP

Cep: 13172-210Tel.: (19) 3873.1745

[email protected]: www.revistatipica.com.br

Diretoria ExecutivaAndressa Pirschner Assunçã[email protected]

Leandro [email protected]

Editora ChefeAndréia Dorta, MTb: [email protected]

Edição de Arte/Diagramação/IlustraçãoLeonardo Gonçalves Neves

[email protected]

Tatiana [email protected]

Atendimento/ComercialAna Paula Silva

[email protected]

Cecília Sousa [email protected]

Leandro [email protected]

Administrativo/FinanceiroAndressa Pirschner Assunção

[email protected]

Sinara [email protected]

Ilustração Capa e Matéria de CapaTatiana Santos

[email protected]

ImpressãoGráfica Mundo Digital

Assessoria ContábilExato Contabilidade

ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica Condomínio não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opiniões de nossos colaboradores e

anunciantes.

“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13

Editorial

Andréia DortaEditora Chefe

DIREITOS E DEVERES

Conforme o artigo 3.688, perturbar o sossego do vizinho é crime.

Especialistas dão dicas sobre decoração com papel parede, adesivos e cortinas.

Pequenas mudanças ajudam a economizar na energia elétrica.

Entrevista com Carlúcio Teixeira, presidente do Green Park Residence em Hortolândia.

Quem gosta de barulho, vive em pé de guerra como síndico. Leia e divirta-se.

MINHA CASA

CUIDE BEM

O MANUAL DO SÍNDICO MANUEL

VOCÊ SÍNDICO

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Sumário

6 | Típica Condomínio

Texto por: Andréia DortaIlustração por: Tatiana Santos

Direitos Deveres

e

Pertubar o sossego do vizinho é crime O artigo prevê pena simples ou multa

Conforme o artigo nº 3.688, datado em três de Outubro de 1941, revisto em Julho de 2009, capítulo IV - Das contravenções referentes à paz pública -, o artigo 42 decreta:

Art. 42. Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios:I - com gritaria ou algazarra;II - exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescri-

ções legais;III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;IV - provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de

que tem guarda:Pena - prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou mul-

ta.

Dessa forma, visto que a convivência no condomínio é uma rotina de direitos e deveres a serem cumpridos por todos os condôminos, atenção àqueles que não se adaptam as regras e costumes desta comunidade chamada condomínio. Além do regulamento interno, existem leis civis que protegem a tranqüilidade do ser humano, bem como do vizinho ao lado.

O tema é um tanto complexo, mas necessário a situação dentro de uma con-vivência pacificadora entre condôminos. Na realidade, há longos anos se discute a poluição sonora, desde o trânsito ao universo dos condomínios. Uma das maiores re-clamações destes ambientes, além de ser o maior motivo de discórdia entre vizinhos, é o excesso de barulho.

As situações são as mais inusitadas: crianças pequenas jogando brinquedos no chão; sons dos mais variados tipos de instrumentos e gêneros musicais; discussões entre família; barulho de cachorro, gato, passarinho; o “toc toc” do salto alto; até a faxina na hora de mudar os móveis de lugar provoca confusão, e porque não lembrar dos casais fogosos existentes por aí, que esquecem que as paredes tem ouvidos?.

É condômino. O dia a dia já traz suas imparcialidades e quando se trata de vizinhos, a situação não é nada fácil, mas para tudo se acha solução.

No caso de barulho, a partir de agora vocês sabem que existe lei para isso, cujo objetivo é proteger a paz de espírito, a tranqüilidade e o sossego das pessoas. Apelar ao bom senso é sempre a melhor saída e, acima de tudo, o que não se resolve por meio do diálogo? Até mesmo em uma conversa direta com os causadores da importunação vale a pena se for realizado com respeito e educação. Se não houver acordo, uma reclama-

Típica Condomínio | 7

ção direta ao síndico, ao administrador ou até mesmo direto a administradora é plausível. Depois disso, infelizmente vira caso de polícia.

Mas como definir que esse ou aquele barulho remete desrespeito ao sossego alheio? Essa dúvida persegue síndicos, zeladores, advogados e admi-nistradoras por anos. A questão é delica-da, mediante ao caminho que se leva a discussão. Haja vista que não raramente os casos concretos acabam em uma delegacia ou distrito próximo aos envol-vidos.

Na grande maioria das situa-ções, leva-se em conta a convenção do condomínio em relação às normas surgidas através do convívio social entre os vizinhos, de forma que cada comuni-dade acaba por definir seus próprios li-mites. Nesse caso, aos barulhentos, vale lembrar as penalizações com multas previstas na convenção de condomínio, regulamento interno e nos artigos 1.336 §2º e 1.337 do Código Civil.

Em todo o Brasil, inúmeros casos são levados a julgamento mediante ao barulho excessivo. Por anos vizinhos se estranham e a decisão nunca chega. Nessa situação vale se perguntar: até que ponto vale a pena tumultuar as coi-sas rumo a essa confusão sem fim? Será que não vale mais a pena fazer simples-mente o meu papel como condômino? E mais além: será que sirvo para morar em um condomínio?

São perguntas pessoais e alta-mente perigosas para quem mora em um condomínio e não está sabendo se comportar como peça fundamental des-ta pequena comunidade.

Para tanto, a dica é: vale muito mais a pena o caminho pelo diálogo, educação, respeito e acima de tudo bom senso sempre!

Mário Quintana um dia disse “A arte de viver é simplesmente a arte de conviver. Mas como é difícil, entretanto não é impossível”.

8 | Típica Condomínio

Qualquer modificação dentro de um espaço deve ser bem projetado

Para o sucesso, o segredo está na comunicação

Minha Casa Texto por: Andréia Dorta

Adecoração de cada ambiente depende não apenas do di-nheiro, mas principalmente da escolha de um bom profis-sional e do bom gosto na decisão dos acessórios adequados

ao perfil e estilo de cada cliente. Seja o que for modificado dentro de seu espaço, o foco é o melhor resultado, visto que cada de-talhe deve ser planejado, estudado e analisado junto a um bom profissional do ramo.

Sendo assim, a sugestão de Gabriela Guassi, designer de interiores, é que o planejamento deve ser o primeiro passo para uma reforma ou somente aquisição de novas peças. “Por exemplo: a porta do banheiro está incomodando no local em que está para maior funcionalidade do banheiro o ideal seria deslocá--la. Feita a modificação percebe-se que o objetivo foi alcançado melhorando o uso do banheiro, porém, o outro lado da porta é afetado por não ter sido analisado antes. Não foi planejada nenhuma solução e a porta que ficou excelente para o banheiro e inadequada para o quarto começa a sofrer adaptações. São gastos excessivos e desnecessários”.

Na hora de optar por pequenas mudanças, abaixo des-tacamos algumas sugestões tanto em relação ao tipo de profis-sional quanto aos materiais a serem usados na composição das prováveis mudanças.

Designer de Interiores e DecoradorEstes dois profissionais trabalham no mesmo ramo, en-

tretanto cada qual desempenha sua função específica. Segundo Gabriela Guassi, hoje existe uma grande variedade de profis-sionais e é necessário atenção na hora da escolha dos serviços e contratos. “O designer de interiores é um dos trabalhos mais completos, visto que é um dos primeiros a participar do projeto.

Foto: Fontanetti Decorações

Trabalhando maior funcionalidade desde a planta (juntamente com engenheiros e arqui-tetos), passando por posicionamento de pontos de elétrica, hidráulica, gesso, iluminação, cores, móveis, e finalização com últimos detalhes de peças decorativas e artes plásticas, sendo assim um dos últimos a deixar os ambientes trabalhados. Em alguns casos, quando o trabalho a ser desenvolvido é mais superficial, ou seja, algumas mudanças de cores e objetos, pode-se contratar serviços de um decorador”, declara a designer.

Cortinas, adesivos, papel de parede: o que escolher?Repentinamente acordamos um dia e queremos mudar tudo de lugar. Quem já

não passou por essa situação? Mas como nem sempre é possível fazer o que queremos na hora que queremos, fazer algumas modificações no quarto, na sala de estar, no banheiro ou em qualquer outro canto é bem vindo em qualquer dia do ano, basta apenas estudar o assunto, planejar e pedir ajuda de um profissional do setor.

Para tanto, as opções de matérias são muitas e podem confundir nossa cabeça. Gabriela Guassi afirma que cada ambiente pede algo diferente. “Os papéis de pa-

rede trazem, além de sua estampa, uma textura diferenciada e aconchegante. Trabalhar com uma estampa em partes ou na parede toda sofistica dá charme ao ambiente. Já o adesivo vem ganhando força na decoração com objetivo de divertir e descontrair o espaço. Não tem textura, mais pode ilustrar um lugar ou homenagear pessoas com mais realidade. Além disso, é de fácil limpeza e favorece pessoas alérgicas. Em relação as cortinas e per-sianas, ambas dão acabamento e transformam a atmosfera do espaço. A escolha desses itens depende muito do contexto de cada ambiente. Os mais modernos e que também são utilizados por pessoas alérgicas pedem persianas pela praticidade e leveza. Para menor interferência no visual do ambiente, a rolô ou painel são as mais indicadas, enquanto a de madeira quebra a modernidade dando charme e aconchego. Os mais românticos contam com a persiana romana ou optam por tecidos como o voil. E até arriscam uma composição com os dois. Ambientes mais sofisticados e amplos podem ser compostos por tecidos mais pesados como o linho, o tafetá, entre outros”, afirma a designer de interiores.

Ricardo Prado, decorador da Decor Art Adesivos, afirma que o adesivo de parede é uma decoração rápida, prática e moderna para se decorar qualquer ambiente. “Costuma--se aplicar o adesivo na mesma cor de um armário, tapete, ou guarda-roupa, para não fugir do padrão das cores daquele ambiente. Não existem cuidados diários para o adesivo. Fazemos a montagem do adesivo escolhido pelo cliente no computador, desde que ele contrate o serviço adicional trazendo a foto e a medida do ambiente que o adesivo vai ser instalado. Montamos o adesivo sob a foto em tamanho real. Existem adesivos para todos

Foto: Fontanetti Decorações

10 | Típica Condomínio

os tipos de cômodos, basta escolher o tema de acordo com cada cômodo”, declara.

Para Valdir e Thiago da StarLar Decorações, de Hortolân-dia, com a ajuda de um profissional competente tudo fica mais fácil na hora de decorar. Primeiro passo é descobrir qual o estilo do cliente: se contemporâneo, moderno ou clássico. Uma dica é: nunca entulhar a casa com móveis, ou algo assim. A casa tem que ser funcional e ter espaço para circular. Depois é partir para a escolha das cores. Tudo como sempre, deve ser feito em duas vias: respeitando o ambiente e suas dimensões bem como o gosto de cada cliente. Neste momento de realizar a decora-ção, é fundamental pensar na harmonia da casa, respeitando o espaço disponível, o gosto do cliente, sempre trabalhando em cima da comunicação entre o profissional e o cliente. Uma su-gestão é: se o sofá ou parede for neutro, poderá abusar um pouco nas cores em almofadas, tapetes e peças decorativas, fazendo com que a casa fique mais iluminada e muito mais bonita”, sugerem os profissionais.

Foto: Fontanetti Decorações

Já Leandro Aparecido Alves, da Imperial Decorações, declara que na hora de optar por novas decorações, em pri-meiro lugar o condômino deve observar se a decoração não vai ficar carregada demais para o ambiente. “Para isso é importan-te analisar o perfil do condômino, bem como do condomínio: cores, tendências em 1º lugar. Daí se faz uma triagem das cores e estilos para se ter um ponto de origem a seguir. Após, verifi-camos como o condômino pensa em deixar seu apartamento para aproveitar o máximo cada detalhe da sua decoração”, declara Leandro. Segundo ele, um bom profissional nessa área tem que oferecer o que o cliente precisa. “Muitas vezes o que acontece é que vendem o que o cliente quer, e nem sempre o que o cliente quer é o que ele precisa, ou seja, o cliente viu uma cortina numa casa, ou numa revista, onde para aquele tipo de residência ficou ótima, e quer comprar; um profissional do ramo vai lá, mede e faz uma pra ele, mas não se importa se vai ficar bom ou não, apenas vende. Um bom profissional analisa todas as possibilidades em cima do que o cliente quer, cruza essas informações com o que o cliente precisa e depois faz a escolha do que cabe melhor no ambiente do cliente.

Foto: Star Lar Decorações

Existe aí um processo de venda e pós venda, isso da uma total satisfação ao cliente.”, revela Leandro.

E para o dia a dia, Leandro dá algumas sugestões de como manter tudo em ordem. “Bom o segredo é bem simples. No caso de pisos laminados, a água é o principal meio de lim-peza, mas não em exagero: um simples pano úmido resolve o problema. Produtos muito fortes podem danificar o produto. Para cortinas e persianas, aí vai a dica: hoje nós trabalhamos com tecidos para persianas que não exigem muita limpeza. Eles possuem uma resina que não permite o acúmulo de pó e partículas de sujeira que possam sujar a persiana. Por isso reco-

Basta tirar os aparelhos das tomadas

mendamos uma lavagem a cada 3 ou 4 anos dependendo de cada caso; já as cortinas devem ter um cuidado especial, pois por serem grandes áreas de tecidos e por ainda não terem essa resina, devem ser lavadas a cada 3 ou 4 meses pelo menos, por causa de poeira, ácaros e fungos que podem causar alergia e etc . Para tanto, hoje em dia muitas pessoas estão mudando para persianas em vez de cortinas, pela sua praticidade e bele-za”, recomenda.

Depois de tantas sugestões, analise seu espaço, seu bom gosto e usufrua de tudo o que o mercado lhe proporciona, optando pelo que combina melhor com você!

Fotos: Decorart Adesivos

Típica Condomínio | 13

Texto por: Andréia Dorta

Cuide Bem

Economize energia elétrica com apenas

dois dedosBasta tirar os aparelhos das tomadas

Parece uma bobagem ou propaganda enganosa, entretanto sou prova de que pequenos hábitos podem diminuir a conta de luz no final do mês. Um deles é o simples fato de tirar os aparelhos das tomadas. Quando os mesmos não

estão sendo usados, proporcionam uma economia considerável na hora de pagar as despesas referente a energia elétrica.

Outro fator importante desse simples costume rotineiro pode até evitar da-nos mais graves mesmo quando você não estiver em sua residência. Em caso de fortes chuvas, raios, relâmpagos ou prováveis apagões, com os aparelhos des-ligados e fora da tomada, muita dor de cabeça pode ser poupada em caso de possíveis danos físicos.

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Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), estudos revelam que este gesto provoca uma eco-nomia de até 15%. Mas lembre-se: não adianta simples-mente desligar o controle remoto, visto que esta ação per-mite com que o aparelho fique em modo “stand by”, mais conhecido como modo de espera, ou seja, com aquela luz vermelha ainda acesa. Se você deseja economizar, co-mece a partir de hoje tirar os aparelhos das tomadas. Um pequeno gesto fará uma grande diferença no orçamento mês a mês.

Para entendermos esse desafio, vamos exemplificar o consumo gasto de dois aparelhos em uso e fora de uso.

. DVD: funcionando duas horas por dia consome, no mês, 0,51 kWh; pelo período em que ele fica no modo de espera, gasta 0,67 kWh.

. CONVERSOR DE TV por assinatura: ligado quatro horas por dia tem consumo mensal de 1,38 kWh e mais 5,52 kWh pelo tempo em “stand-by”.

Essa atitude não visa apenas economia, mas uma das muitas atitudes que podemos executar diariamente em função da sustentabilidade de ações concretas ao bem estar do nosso lar maior, chamado planeta Terra.

A energia que gastamos e não vemos é conhecida

também como energia fantasma, cujo desperdício apa-rece na fatura mensalmente em sua conta de luz. Sendo assim, conheça melhor o consumo dos aparelhos dentro do seu lar. Controlando seu consumo, você passa a utilizar a energia de forma mais racional e econômica.

Outra forma de economia e atitude benéfica ao fu-turo deste planeta é a utilização de lâmpadas econômicas como as fluorescentes. Hoje existe uma variedade de ta-manhos e formatos que podem ser encontradas em todos os supermercados, mercados e lojas de conveniência, de acordo com seu gosto e bolso. Não são tão baratas, mas vale o investimento mediante a economia e durabilidade do produto.

Durante uma entrevista sobre “Lâmpadas Econô-micas Ajudam a Aumentar o Índice de Eficiência Energéti-ca”, o presidente Alexandre Cricci, da Associação Brasilei-ra de Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi), afirma que já é possível comprovar que cada lâmpada flu-orescente compacta de 15W, que equivale a uma incan-descente de 60W, resulta em uma economia de 2 reais por mês na conta de luz “O consumidor ainda não sabe disso, e continua a consumir as lâmpadas incandescentes. Em quatro meses, o consumidor já recupera o que pagou

Do livro, “Como Usar Água e Energia Sem Desperdício” selecionamos três principais dicas

a serem praticadas a partir de agora.

Procure comprar aparelhos que consomem pouca energia quando estão em modo “stand by”. Isso geralmente vem indicado na embalagem.

Se seus aparelhos não tiverem botões de desligamento, compre extensões com botões independentes para cada um. Isso facilitará o desligamento, em lugar de deixar todos em modo “stand by” apenas porque uma das saídas está sendo usada.

Para evitar a necessidade de car-regar seu telefone durante a noite, crie o hábito de fazê-lo assim que entrar em casa, no fim do dia. Até o momento de você ir para a cama, ele estará totalmente carregado, e o carregador poderá ser tirado da tomada.

pela lâmpada, que é mais cara que a incandescente, e o resto de tempo de vida da lâmpada, às vezes dois anos ou mais, é de lucro para consumidor e para o país, que tam-bém reduz o consumo total de energia, reduz os gastos na construção de hidrelétricas, reduz os impactos no meio ambiente”, afirma o presidente da entidade.

Pesquisas realizadas pelo IDEC comprovam que as lâmpadas fluorescentes chegam a ser 79% mas econômi-cas e produzem 70% menos calor que as incandescentes. Mais um motivo para a troca das lâmpadas mediante ao verão que está por vir.

Aos leitores que gostam de aprofundar o assunto, existe no mercado um livro excelente publicado pela Fo-lha. O título é “Como Usar Água e Energia Sem Desperdí-cio”. A autora, Siân Berry traz inúmeras ideias sustentáveis e inteligentes de como usar a água e a energia elétrica da melhor forma possível, a nosso favor e principalmente sem desperdício.

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Texto por: Andréia DortaVocê Síndico

Presidente ou Síndico?Os nomes são diferentes, mas as responsabidades quase as mesmas

Ao contrário de alguns condomínios, no Green Park Residence de Hortolândia toda e qualquer organi-zação fica por conta do presidente e não do síndi-

co. As responsabilidades de ambos são extremamente semelhantes, exceto pelo fato de que o presidente não é remunerado. “Além do nome, existem pequenas diferenças entre o síndico e o presidente, mas as funções são basicamen-te as mesmas. Promover o bem estar dos condôminos, proteger a vida de cada um, oferecer comodidade e tranquilidade no dia a dia do condomínio, administrar os gastos e investimentos do residencial, entre outras tarefas, é o dever dos dois. Ambos trabalham com os mesmos princípios: o bem comum de todos”, revela o presidente Carlúcio Teixeira Costa.

Casado, 42 anos, micro empresário e pai dos gê-meos Caio e Mariane, Carlúcio tem pela frente mais um grande desafio: por mais um ano desempenhará ainda melhor a função de presidente do Green Park Residence, no qual assumiu o cargo desde 2009. “É o meu segundo mandato. Em busca de um local seguro para morar, fui o 1º a iniciar a construção no loteamento e encontrei vá-rias dificuldades como falta de água canalizada, rede de esgoto funcionando, entre outros. Então, decidi ajudar a diretoria, buscando melhorias para a associação, mes-mo não fazendo parte dela. No final de 2008, próximo

Carlúcio Teixeira Costa42 anos

MicroempresárioPresidente do Green Park Residence - Hortolândia|SP

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de uma nova eleição aos membros da diretoria, por indicação e recomendação de amigos e vizinhos, aceitei o convite e fui eleito presidente”, relembra Costa.

Para ele, aceitar a empreitada foi boa, apesar do receio inicial mediante as responsabilidades. Segundo Costa, todo novo é sempre desafiador e fazer parte da união entre 401 proprie-tários, buscando e visando o bem estar de todos, é um grande desafio. O apoio da família foi de suma importância. “Lembro que meus filhos, hoje com oito anos, diziam: o meu pai é pre-sidente. Achava engraçado. E durante esses três anos acredito que tenha feito um bom trabalho, pois existe o apoio de uma maioria pedindo para que eu fique por mais um período, mas já estou fazendo a minha parte. Deixarei essa tarefa para outra pessoa na próxima eleição”.

Segundo Costa, em todos esses anos, algumas dificulda-des existiram, entre elas o fato de ter desejado fazer alguma coisa de bom para o condomínio e o regimento (ou estatuto) interno não ter permitido. Outro problema encontrado foi lidar com as divergências de opiniões de cada proprietário. Morar em comunidade é acima de tudo promover o bem estar de todos e nesse sentido cada um aprende a respeitar os limites e a decisão da maioria. Diante a necessidade, Costa aprendeu a organizar melhor as reuniões, ouvindo e respeitando a opinião de todos, e buscando ideias e dicas de todos os moradores. Vence o que for melhor para todos. “Já fizemos muitas coisas e uma ideia criati-va veio de um morador e dele implantamos a todos os condômi-nos. A iniciativa foi criar a coleta seletiva de lixo. Todos gostaram da proposta e funciona muito bem em todo o residencial”.

Ser um bom presidente é saber ouvir os moradores, para que saibam evitar conflitos, fazendo com que entendam que vi-ver em comunidade é viver em harmonia. Em contra partida, respeitar e ouvir a opinião do outro, bem como aprender a não ultrapassar o limite do mesmo, são apenas alguns passos que cada morador, que resida em um condomínio, aplique a sua vida diariamente, em prol da tranquilidade e bem comum de todos.

Além disso, cada morador pode colaborar com a adminis-tração junto ao presidente. Basta estar presente nas assembleias e reuniões, participando e levando sugestões do que melhorar, bem como opinar nas propostas do que pode ou não ajudar no crescimento e organização da associação.

Por fim, a todos os presidentes e síndicos, Carlúcio tem algo a dizer: “Não é nada fácil retirar um tempo que poderia estar com a própria familia para se dedicar a função. Ficar com um rádio nextel ligado 24h, sabendo que a qualquer momento ele pode chamar e precisarem de você também não é tão fácil, mas quando assumi a responsabilidade já sabia de todos esses fatores. O mais importante é ouvir um MUITO OBRIGADA e isso é gratificante. Por isso busque sempre a sabedoria e acredite:

Carlúcio Teixeira Costa

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