revista típica - edição 15 - hortolândia
DESCRIPTION
A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional e têm como objetivo levar a seus leitores, entretenimento, tendências, atualidades, informação regional e divulgação de conteúdos que contribuam na valorização das raízes culturais de nossa região - Sumaré, Nova Odessa e Hortolândia.TRANSCRIPT
TípicaCruzeiro em Alto Mar
Oscar, o eterno ídolo do basquete brasileiro
Pet Delivery
Ronco
Aos 53 anos, Oscar Schimidt fala do sucesso na vida e na carreira
O luxo e as novidadespara quem deseja passar as férias de um jeito diferente
Toda a estrutura de umaPet Shop, com maissegurança e comodidade,na sua casa!
Não perca mais o sono.O problema tem solução.
Ano IV Edição 15 Fevereiro de 2011Sumaré Hortolândia Nova Odessa
www.revistatipica.com.br
Caros amigos, nesta 15ª edição da Típica,
nosso maior desejo é que essa relação de amizade e
comprometimento perdure por longas edições. No sen-
tido do mais terno carinho e agradecimento que temos
por vocês leitores e parceiros, preparamos para esta
edição algumas novidades, entre elas novas editorias.
Quem não tem um bichinho de estimação
em casa? E se este membro da família for um cachor-
ro ou um gato, a novidade é o Pet Delivery. Este novo
conceito de Pet Shop ganhou as ruas de São Paulo
e agora está bem perto de você aqui na região. Veja
na seçao Em Alta como você pode proporcionar um
mimo a mais ao seu bichinho com toda segurança e
tranquilidade dentro da própria casa e o melhor, sem
nenhuma sujeira.
Na seção Saúde, o assunto abordado é ronco e apneia do sono. Se você passa
por essa situação ou conhece alguém que sofre dessas doenças, não se preocupe: ambos os
problemas tem solução. Acompanhe todos os detalhes nas próximas páginas. Aproveite para ver
na seção Comportamento um dos grandes trunfos das empresas no comércio: a palavra chave
pesquisa de mercado.
Nesta edição estamos lançando a editoria Turismo, que tem por objetivo trazer di-
cas, roteiros e novidades no contexto geral quando o assunto é lazer. Nessa 1ª matéria trouxemos
até você um novo jeito de aliviar o estresse fazendo um Cruzeiro. Com facilidades no pagamento
e o aumento na procura, toda a família pode curtir o luxo e as peculiaridades em alto mar.
Outro lançamento é a seção Minha Casa. Nesta entrevista, profissionais do setor
dão dicas de como construir ou reformar um dos cantos da casa mais cobiçados nos últimos
anos: o Espaço Gourmet. Aprenda como deixá-lo mais aconchegante aos convidados.
Para começar bem o ano no quesito inspiração e motivação, nada melhor do que
entrevistar alguém que superou obstáculos, cresceu na carreira e hoje é um dos ídolos brasilei-
ros mais famosos no país e no mundo. Estamos falando nada mais nada menos que de Oscar
Schmidt, um dos melhores atletas do basquete masculino. Conhecido como “Mão Santa”, é um
dos grandes cestinhas do Brasil, bem como responsável por importantes vitórias brasileiras nesse
esporte.
Falando diretamente aos hortolandenses, atenção moradores. Já está em atividade
os novos radares que controlam a velocidade de algumas vias públicas, cujo objetivo é impedir
novos acidentes de trânsito por imprudência de motoristas “apressadinhos”. Fique alerta, pois
quem ultrapassar a velocidade será penalizado com multa.
Na seção Em Foco quem escreve é Leandro Dobelin, esclarecendo dúvidas sobre o
uso do ar condicionado. Para finalizar, na seção Personalidades, contaremos a vida de Marli de
Sousa Roza, representante oficial de Hortolândia nos campeonatos de Vôley de Praia, que com
personalidade e profissionalismo, alcançou grandes vitórias aos hortolandenses e principalmente
pessoais.
Ficamos por aqui. Agora é com você!
Boa leitura e até a próxima edição!
A Revista Típica é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Su-maré, Hortolândia e Nova Odessa no estado de
São Paulo, com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser
encontradas no site www.revistatipica.com.br
Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional Ltda.
Editora Seta RegionalRua Joaquim de Paula Souza, 05
Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SPCep: 13172-210
Tel.: (19) [email protected]
Site: www.setaregional.com.br
Diretoria ExecutivaAndressa Pirschner Assunçã[email protected]
Diretor Executivo e ComercialLeandro Perez Ribeiro
Editora ChefeAndréia Dorta, MTb: [email protected]
Jornalistas AssistentesCleyton A. Jacintho, MTb: 51.959
Marcelo Pendezza, MTb: [email protected]
Silmara Soares, MTb: [email protected]
Edição de Arte/Diagramação
Samira Oschin [email protected]
Tatiana [email protected]
Repórter FotográficoEdson Donizete
ComercialLeandro Perez Ribeiro
Cecília Souza [email protected]
Israel de Campos [email protected]
Administrativo/FinanceiroAndressa Pirschner Assunção
Fotos, Capa e Matéria de CapaAssessoria de Imprensa
ImpressãoSilvamarts Composição Gráfica
Assessoria ContábilExato Contabilidade
ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opini-
ões de nossos colaboradores e anunciantes.
“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13
www.revistatipica.com.br
CAPACom vocês, Oscar Schimidt!Acompanhe o descontraídobate papo com o ídolodo Basquete.
CIDADESAtenção no trânsito? os Radares de Velocidade já estão em funcionamento.
PERSONALIDADESMarisa de Sousa Roza é umadas melhores jogadoras doCircuito de Vôley de Praia.
EM FOCONeste período de altas temperaturas, Leandro Dobelin fala sobre Ar Condicionado;
SAÚDERonco e Apnéia do sonotêm cura. Acompanhe o tratamento.
TURISMOPromova um lazer diferente a família, optando pelos Cruzeiros.
MINHA CASAAprenda alguns truques de como deixar o espaço gourmet de sua casa mais aconchegante.
EM ALTAPet Delivery é o novojeito de cuidar melhor doseu animal de estimação.
COMPORTAMENTOPesquisa de mercado é a melhor opção para os negócios.
SOCIAL
A responsabilidade em atender bem o cliente, independente do tipo de serviço prestado, é um dos principais
objetivos que todo empresário tem mediante ao próprio negócio.
Foi por esse motivo que desde 1995 a família Pereira decidiu implantar algumas escolas de informática, a
Mult Micro, nas cidades de Sumaré, Hortolândia e Monte Mor.
No intuito de agregar serviços extras, montaram também uma loja de informática, surgindo então a Help
Informática, localizada em Hortolândia desde Junho de 2010.
A frente da loja está Marcos Aurélio e o filho Felipe Soares, expert em montagem de computadores para
jogos e outros afins.
A Help Informática possui todos os tipos de acessórios e peças para seu computador, oferecendo placas
de vídeo de última geração; fontes para jogos em watts reais, o que tem atraído os
clientes, além de prestar um serviço especializado no conserto de computadores.
“Em Sumaré já existia muita loja de informática, então optamos por Hor-
tolândia, no sentido de diversificar os produtos para quem mora aqui na região e
tem que ir até Campinas para adquirir esse tipo de produto. Agora eu fico por aqui
e minha esposa cuida das escolas”, revela Marcos.
Aos que se interessarem pelo serviço, a Help Informática fica na Rua José
Camilo de Camargo, 141, Centro Tel.(19) 3504-0405
Help InformáticaO socorro para o seu computador
Os proprietários Dra. Leila Romantini Salioni,
Dr. Daniel Miranda Ferreira e Dr. Omar Leon
Martins do INSTITUTO DA IMAGEM de Sumaré,
realizaram um coquetel para brindar o sucesso
da clínica que realiza exames de diagnóstico por
imagem sendo pioneira no município no quesi-
to equipamentos de última geração com a mais
alta tecnologia e um corpo clínico que conta com
médicos formados nas melhores Universidades
do País como UNICAMP e USP. O evento contou
com a presença de amigos, médicos da cidade,
representantes do Hospital Estadual de Sumaré e
da Faculdade de Medicina, a UNICAMP. O even-
to aconteceu na própria sede que fica na Praça
Manoel de Vasconcellos, 618, Centro, Sumaré.
Durante o coquetel foi apresentado ao público a
estrutura da clínica assim como a demonstração
de equipamentos médicos.
Em gratificação o INSTITUTO DA IMAGEM re-
cebeu carta de agradecimento do senhor José
Antônio Bacchim, prefeito da cidade, enfatizan-
do que a clínica vem consolidando ainda mais
o crescimento de Sumaré. Mais informações no
telefone ( 19) 3828.2191
Instituto da Imagem
Quarta Solidária - Titos Bar
Desfile Sustentável
Movido pela solidariedade, o proprietário do Tito’s Bar (Sumaré), Márcio Tito,
selou uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento da cidade, e tornou
por uma noite a badalada “Quartaneja” em um evento solidário. A casa lotou e diver-
sos donativos foram arrecadados e revertidos às vítimas das enchentes da cidade . A
banda Rancho Universitário animou a festa dos presentes que se divertiram e ajudaram
várias pessoas.
No dia 08 de janeiro de 2011, aconteceu na cidade de Sumaré o 1º
desfile sustentável por Ediones Fernandes, a designer de roupas e
objetos decorativos voltado para tendência sustentável. Foram expostos
objetos decorativos, artísticos e roupas seguindo a tendência da moda
atual, exibidas em um desfile de moda por modelos da conceituada
agência WR, de Campinas. O evento foi patrocinado por empresas da
região e prestigiado por um grande número de pessoas, que ficaram
encantados com o trabalho da designer, na ocasião também compare-
ceram parentes e amigos que brindaram essa conquista com Ediones.
Uma Noite no ParaísoNo último dia 19 de fevereiro foi realizado nas dependências no Parque Aquático Paraíso das
Águas o tradicional baile do Hawai no tema “Uma noite no paraíso”. O agito ficou por conta
da banda “Fruto Proibido”. Outros dois ambientes também estiveram à disposição dos presentes
que puderam saborear uma grande variedade de frutas e desfrutar de alta tecnologia em som e
iluminação, e ainda modernidade e conforto, em uma noite muito especial. A 9º edição do baile
com 08 horas de duração foi considerada um sucesso por todos que curtiram com muita alegria
e descontração. Confira mais fotos no site www.revistatipica.com.br
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
14
Há mais de 30 anos em Sumaré, o Instituto Leda Manzano transformou beleza em
sinônimo de glamour. Ao longo desses anos, a antiga manicure, Leda Manzano,
aprimorou os conhecimentos em relação aos salões de beleza; desenvolveu técnicas e se
lançou no mercado. Hoje Leda é proprietária e especialista em beleza, deixando homens
e mulheres ainda mais belos. Todo o resultado e tradição desses anos se devem graças à
solidificação de um bom trabalho.
A empresa hoje é administrada por ela e pelo filho Márcio Manzano, que há 12
anos faz parte da equipe. Além de formação na área, Márcio assumiu os setores de ad-
ministração, recrutamento, pós-atendimento ao cliente e marketing da empresa. “É um
começo todo dia e hoje somos um dos salões mais tradicionais da cidade”, afirma Márcio.
O salão oferece mais de 100 serviços relacio-
nados à parte capilar, facial, corporal, entre eles redu-
ção de medidas, massagens, hidratação, relaxamento,
pé, mão, entre outros. A novidade é uma parceria com
um profissional na área de tatuagens e piercings. Ve-
nha conhecer pessoalmente o salão Leda Manzano,
situado na R. Marcelo Pedroni, nº 526. O telefone para
contato é (19) 3873-5034 ou (19) 3828-3196.
Sumaré é a cidade escolhida para a instalação da 13ª unidade da franquia Óptica
Ipanema, que há 30 anos está no mercado como uma das mais importantes marcas
especializadas em Saúde Visual.
Recém inaugurada, a loja é climatizada e conta com um design moderno e so-
fisticado, bem como um excelente padrão de atendimento. “Nossa equipe não são de
vendedoras, mas de consultoras, especializadas e treinadas nesse setor. Outro diferencial
é que toda a loja foi construída pensando 100% no conforto do cliente”, declara Luciane
Lot, sócia da empresa junto ao irmão Luiz Lot.
Os irmãos já vêm de uma família com mais de 40 anos de experiência no mer-
cado óptico. Há cinco anos como cidadã sumareense, Luciane se apaixonou pela cidade
e então resolveu abrir o próprio negócio. Des-
sa forma, surgiu uma proposta da Ipanema
e ela topou. “Nossos equipamentos são to-
dos digitais. Aceitamos trazer a franquia em
nome da tradição e da qualidade Ipanema.
Trabalhamos com todas as grifes e o melhor
da qualidade dos produtos ópticos que o mer-
cado oferece”.
A nova loja Óptica Ipanema está lo-
calizada na R. 07 de Setembro, 41 – Centro.
O telefone para contato é (19) 3828-2447.
Leda ManzannoO salão de beleza que une tradição e formosura
A Saúde Visual bem mais perto de vocêÓticas Ipanema
No dia 28 de janeiro a Cervejaria Kremer, que está atualmente com cinquenta pontos de dis-
tribuição só no estado de São Paulo fornecendo Chopp Claro Kremer, Chopp Escuro Kremer
e o excepcional BlacKremer na inauguração de mais um ponto de venda, agora na cidade de Su-
maré, localizada na Avenida da Amizade 2879, no bairro de Nova Veneza. O evento contou com a
presença de empresários, clientes e amigos do proprietário Adilson Aparecido de Oliveira e da sua
esposa Luciana Alves da Silva, que juntos brindaram essa grande parceria entre o Empório Oliveira
e a cervejaria Kremer. Durante o coquetel o diretor da Kremer Sr. João Leite apresentou um vídeo
institucional da fábrica onde os presentes puderam conhecer o processo de produção do Chopp.
Mais informações no telefone (19) 3873.4472
Cervejaria Kremer
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
18
Pet Shop DeliveryO projeto promove maior segurança e bem estar
a cães e gatos de estimação
EM ALTA
Um novo conceito em cuidados de banho e tosa está
tomando conta de São Paulo e para os donos que que-
rem o melhor aos próprios bichinhos, felizmente a novi-
dade acaba de chegar em Sumaré. A empresa Chique & Tosa, há
quatro meses na cidade, acaba de trazer à região um novo estilo
de promover qualidade de vida a cães e gatos de estimação. A
frente do projeto estão as amigas Ana e Keila, que já comemo-
ram os bons resultados.
Moradoras do Villa Flora (Sumaré) e com larga experi-
ência no setor de Pet Shop, viram nesse nicho de mercado uma
necessidade de melhorar ainda mais este tipo de serviço. “A gen-
te sempre quis fazer algo diferente mediante ao que fazíamos e
víamos na concorrência. Como aqui na Villa já existe uma Pet,
pesquisamos outras formas e tomamos conhecimento então da
Pet Móvel. Começamos a estudar valores, benefícios, estruturas
e decidimos encarar o desafio”.
O projeto de Pet Delivery oferece os mesmos serviços
convencionais de uma Pet Shop, entretanto com toda comodi-
dade, conforto, agilidade e segurança da própria casa do cliente,
que no atendimento do animal, disponibiliza apenas o uso de
energia elétrica da residêndia. O restante fica por conta da em-
presa que presta serviço.
Em uma Van totalmente adaptada, o interior se trans-
forma em um salão de beleza móvel para cães e gatos e as
empresárias aproveitam o momento para comunicar que estão
texto | Andréia Dorta
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
19
aperfeiçoando novas técnicas para, em
breve, atender também coelhos.
Um diferencial neste tipo de aten-
dimento se deve ao fato do dono agendar
a visita por telefone, em horário adequado a
própria disponibilidade e poder acompanhar do
começo ao fim todo o processo de banho e
tosa, possibilitando até mesmo a tranquilidade
100% do animal.
A Van, após a reforma, passa a contar
com o que há de mais moderno no sentido de
banho e tosa: duas caixas de água, uma com
água limpa e outra para o armazenamento
provisório da água suja; secador profissional;
banheira; iluminação; quadro geral de energia;
piso emborrachado; bancada com gavetas
para secar e escovar os bichos; entre outros
acessórios.
No caso da Chique & Tosa, o veícu-
lo é totalmente personalizado exteriormente;
possui água aquecida em caso de necessida-
de; os pêlos não vão pelo ralo; a água suja é
descartada em local apropriado; os produtos
são de 1ª linha e as toalhas são totalmente
higienizadas.
Se você se interessou pelo servi-
ço, a Chique & Tosa atende pelos telefo-
nes 3032-2745 ou 9365-7340. Lá é você
quem determina o pacote mais adequado
a necessidade do seu animal.
Relação Homem e CãoIndícios arqueológicos comprovam a
relação de amizade entre cão e homem há
milhares de anos. Tal afirmação se deve ao
fato de que, em uma mesma tumba, foram en-
contrados ambos os ossos, levando a crer que
os cachorros eram enterrados juntos com os
próprios donos. Em alguns artigos produzidos,
Ana Maya Uyehara, pesquisadora, relata que
ter um bicho de estimação pode não ser ape-
nas uma questão de lazer ou de companhia,
mas principalmente uma forma benéfica na
saúde humana.
O empresário Vanderlei Goes, dono
de um comércio especializado em material
para animais, afirma que a relação homem
e cachorro mudou muito nos últimos cinco
anos. “Eu digo que hoje o cachorro deixou
de ser apenas um guarda de quintal e se
tornou um membro da família. As pessoas
adaptam suas vidas mediante a necessi-
dade do animal. Por isso hoje, neste ramo,
precisamos ter muito cuidado da forma
que trabalhos e no tipo de material que
oferecemos, porque qualquer coisa errada
pode ser um problemão”, relata o comer-
ciante, que também têm cachorro e sabe
do que está falando.
Dessa forma surgiram vários pro-
dutos e serviços mais especializados. Al-
guns exemplos são: chocolate para cachor-
ro, panetone, refrigerante, biscoitos, banho
e tosa até com atendimento a domicilio,
hidratação de pêlo, ôfuro, hotelzinho, spa,
rações variadas com sabores, entre outros.
Segundo Goes, os cuidados com
os animais aumentaram e muito. Hoje al-
gumas pessoas tratam o animal com exa-
geros e isso não é bom. “O duro é que tem
a troca de valores e muitos casais preferem
cachorro do que um filho”, finaliza.
SAÚDE
Todos nós já ouvimos reclamações
de alguém da família ou de um
amigo sobre o ronco. Normalmente
as histórias são muito engraçadas, no en-
tanto, o ronco é um distúrbio do sono que
afeta não somente à pessoa que aguenta
aquele barulho, muitas vezes, insuportável,
mas diretamente a saúde de quem ronca.
De acordo com o Doutor Fausto
Ito, Membro da Associação Brasileira do
Sono e Diretor da ITO Clínica – Ronco &
Apneia do Sono, o ronco é o primeiro sinal
de alerta que o corpo emite diante de uma
dificuldade respiratória que ocorre durante
o sono. É caracterizado pelo ruído produzi-
do pela vibração dos tecidos da garganta,
mais especificamente, a úvula (campai-
nha). Pode ser ocasionado pela posição
da pessoa ao dormir (barriga para cima).
“Quando se dorme dessa maneira, a boca
se abre, o queixo desloca-se para trás e a
língua desliza em direção a garganta es-
treitando a passagem de ar. O ruído pode
atingir cerca de 80 a 90 decibéis e por
isso pode ser motivo de constrangimen-
tos durante viagens e de brigas familiares,
principalmente, entre casais”, comenta o
especialista.
Outro distúrbio do sono que é um
problema mais importante e que merece
maior atenção é a Apneia do Sono, uma
vez que ela pode afetar vários órgãos do
nosso corpo, principalmente o coração, o
que aumenta a possibilidade de desenvol-
ver arritmias, hipertensão, infarto e aciden-
te vascular cerebral.
Segundo a Fisioterapeuta Especia-
lista em Distúrbios Cardiorrespiratórios e
membro do Ambulatório de Ronco e Ap-
neia do Sono da disciplina de Otorrinolarin-
gologia da Faculdade de Ciências Médicas
da UNICAMP, Kelly Ferrarezi, a apneia é
uma obstrução total na via aérea durante a
inspiração. Essa obstrução ocorre por uma
flacidez dos tecidos moles da faringe com
duração maior de 10 segundos. “Durante o
sono há relaxamento muscular o que favo-
rece a obstrução. Há também a obstrução
Ronco e Apneia do SonoSaiba quando procurar orientação médica
texto | Cleyton A. Jacintho
parcial da via aérea chamada hipopneia,
nesta há passagem de ar na garganta, mas
em quantidade menor que o normal e tam-
bém tem duração maior de 10 segundos”,
explica a fisioterapeuta.
O Doutor Ito esclarece que existem
diversas formas de tratamento compro-
vadas na melhora da qualidade do sono
e da vida das pessoas, como: a máscara
nasal (CPAP) que injeta ar pelo nariz; os
aparelhos bucais inteligentes que avançam
a mandíbula sem restringir os movimentos
da boca; exercícios fonoaudiológicos que
combatem a flacidez da musculatura da
garganta e cirurgias de avanço mandibular
e de desobstrução do nariz. “Todos são re-
alidade no Brasil e compõem as principais
formas de tratamento dos distúrbios do
sono”, completa.
Para cada três homens uma mu-
lher ronca, sendo que essa relação se igua-
la após a menopausa quando as mulheres
perdem a proteção hormonal. De acordo
com estatísticas, cerca de 50% da popu-
lação brasileira se queixa de qualidade de
sono ruim e 33% sofre de apneia do sono.
Crianças também podem roncar e ter ap-
neia. O que difere a criança do adulto é que
o adulto apresenta entre outros, o sintoma
de sonolência durante o dia, já a criança
apresenta dificuldade na aprendizagem es-
colar, falta de atenção e hiperatividade.
A Fisioterapeuta Kelly Ferrarezi
orienta que quando o indivíduo apresenta
um ronco que incomoda é importante pro-
curar um médico da especialidade otor-
rinolaringologia, neurologia, pneumologia
ou até outra especialidade que tenha
especialização em distúrbios do sono. O
médico vai fazer o diagnóstico, definir o
tratamento e encaminhar para os outros
profissionais da saúde que englobam o
tratamento desse indivíduo. “O diagnósti-
co é feito pelo exame de polissonografia,
no qual o ronco e a apneia são diagnosti-
cados. Ele é indicado pelo médico e feito
em um laboratório do sono, onde o pa-
ciente passa a noite”, explica.
Durma Bem
Evite dormir de barriga para cima,
o que favorece o ronco, pois há a queda
da base da língua para trás, o que diminui
ainda mais o fechamento da via aérea.
A posição ideal para o sono é dei-
tar de lado com um travesseiro da altura
do ombro, que deixa cabeça e pescoço
num ângulo de noventa graus em relação à
cama, um travesseiro de apoio entre os jo-
elhos e outro para apoiar o braço que está
para cima. Pode ser utilizado uma bolinha
de tênis colocada em um bolso costurado
atrás da roupa de dormir, assim quando se
deitar de barriga para cima ao sentir o in-
cômodo a pessoa se posicionará de lado.
Evite bebidas alcoólicas antes de
dormir, pois aumenta o relaxamento mus-
cular da musculatura da faringe.
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
22
MINHA CASA
Famílias investem em área gastronômicaProjetos arquitetônicos dão estilo e conforto para seu espaço gourmet e
área de churrasqueira
Dia de folga é um convite e tanto
para reuniões com familiares e ami-
gos. Uma boa pedida é aproveitar
os espaços gourmet, áreas bem equipadas
e confortáveis para quem gosta de cozinhar
e receber amigos ao mesmo tempo, para
saborear um bom churrasco ou então, uma
comida caseira feita na hora. Os antigos am-
bientes de churrasqueira ao lado da piscina
cresceram, ganharam novos componentes
e funções. Incrementados, possuem largas
bancadas, mesas para festas e, muitas ve-
zes, saletas-de-estar aconchegantes. Para
que o ambiente se torne mais agradável aos
momentos de lazer, detalhes na construção,
como luminosidade, ventilação, circulação
devem ser tão importantes como a decora-
ção. A Típica foi ouvir profissionais da área
que dão algumas dicas de como você pode
deixar seu espaço gourmet mais aconche-
gante.
A harmonia entre os ambientes é uma
dica do engenheiro Erlon Eduardo de Assis, da
Construtora Metro, que ressalta a fusão que a
área de lazer faz entre o terraço e ambiente
internos, criando um efeito estético maravilho-
so. “As áreas, internas e externas, estão ligadas
uma a outra. Por isso, na hora de planejar a
churrasqueira ou o espaço gourmet deve se
pensar na sintonia dos ambientes, buscando a
harmonia do espaço, principalmente, na esco-
lha dos acabamentos”, completa.
De acordo com Assis, mesmo as resi-
dências já habitadas, a busca pela readequa-
ção cresce a cada dia. Sem uma metragem es-
pecífica, o espaço de lazer pode ser adequado
a qualquer tamanho. “A quem não dispõe de
tanto espaço para desfrutar, pode valer-se de
pequenas áreas de luz, ou até mesmo de corre-
dores laterais, basta uma leve reforma”, afirma.
Hoje, num ambiente de lazer, não
são somente as churrasqueiras e os fornos
de pizza que têm seu lugar garantido. Os
projetos mais completos possuem forno
a lenha e até mesmo modernos eletrodo-
mésticos, de alta tecnologia, como coifas,
cooktop, geladeira com televisão, fornos
elétricos. Para a mobília, os armários pla-
nejados são os mais recomendados, com-
posto de gavetas largas e profundas, com
espaço para condimentos, escorredores de
pratos e lixeira. Um sistema de som am-
biente e cadeiras confortáveis também
compõem o ambiente preferido da casa.
Para os profissionais, um dos prin-
cipais erros cometidos na projeção de áre-
as de lazer é colocar a geladeira próxima a
churrasqueira, prejudicando seu desempenho.
Segundo os arquitetos da Movelaria Pizarro
de Sumaré, Marcel Issi e Isaque Pizarro, o ideal
é que a área gastronômica seja disposta em
forma triangular, sendo que as áreas quentes
(churrasqueira, fogão e forno) e as frias (gela-
deira e freezer) não devem ficar próximas. Já
a bancada de preparo dos alimentos longe do
forno ou da churrasqueira dificulta o processo.
O mercado da construção está aque-
cido com as linhas de financiamento e crédito
de construção. Se você for preparar sua área de
texto | Silmara Soares
foto
s | P
izar
ros
Mov
elar
ia
lazer, antes de construir é importante a contrata-
ção de um profissional qualificado para executar
o projeto, prevendo os pontos de iluminação, elé-
trica, hidráulica e de gás. “O estudo do layout e
um projeto 3D são importantes para que o clien-
te possa ver o ambiente antes, já com aplicação
de revestimentos, disposição dos eletrodomésti-
cos e móveis, bem como, prever espaços confor-
táveis para circulação”, destaca Issi.
TendênciaO espaço gourmet é uma tendência
que cresce a cada dia, isso se dá a dois fato-
res, primeiro a democratização da cozinha,
onde hoje não é mais território exclusivo
feminino, homens tem se interessado pela
gastronomia. Outro fator importante é a vio-
lência que temos em nossos dias. As pes-
soas têm preferido ficar em casa, e neste
conceito, ambientes como espaço gourmet
estão em alta na construção civil.
De acordo com o Issis e Pizarro, os am-
bientes decorados são acompanhados de alta
tecnologia. No espaço gourmet as coifas mais
modernas parecem lustres compostas de vidros
temperados, motores e filtros super potentes e
painéis digitais que facilitam o manuseio. Os fo-
gões cooktop de vidro cerâmico; os fornos com
temporizadores e preparos pré-estabelecidos;
as geladeiras com TV embutida e programação
de funcionamento para dias comuns e dias de
festa. Adegas climatizadas deixam os vinhos na
temperatura certa e a máquina de produzir gelo
torna tudo mais fácil e rápido.
“O espaço gourmet tem seguido estilo
mais moderno com linhas retas, portas bascu-
lantes, armários planejados com portas com vi-
dros pintados, perfil de alumínio e madeirados”,
comenta os arquitetos, completando ainda que
é importante que se atente para os tons neu-
tros, os madeirados com tons de marrom tipo
canela e chocolate deixam o ambiente acon-
chegante. Uma combinação perfeita é granito
preto, a pedra mineira filetada e os eletrodo-
mésticos em inox.
Na hora de construir valem todos os es-
tilos, mas, lembre-se de que o escolhido deve es-
tar em harmonia com a construção principal.
TURISMO
Bem vindo a bordo!Os Cruzeiros estão em alta e conquistam o gosto dos brasileiros
Dia de luz, festa de sol e o barquinho
a deslizar no macio azul do mar!
Essa é a letra da música O Bar-
quinho, composta por Roberto Menescal
e Ronaldo Bôscoli, imortalizada na voz de
Leila Pinheiro e João Gilberto. No passa-
do, não muito distante, essa cena descrita
pela canção era corriqueira nas cidades
costeiras do Brasil. Hoje, os barquinhos
continuam lá, mas vem cedendo cada vez
mais espaço a um outro barquinho, esse
com dimensões bem menos modestas.
O turismo encontrou no litoral brasileiro um
oásis de oportunidades e, a cada ano, nos-
sos portos são tomados por grandes na-
vios transatlânticos de fabricação européia.
A empresária e proprietária da agência
Global Turismo, Helena Pereira do Rosário,
informa que atualmente 14 navios estão
ancorados nos portos do Brasil, um número
expressivo se comparado há alguns anos
onde praticamente não se fazia pacote
para cruzeiro marítimo. “Em todo mundo,
o local que mais cresce as viagens de na-
vios de luxo é no Brasil. Temos um grande
litoral e esse filão está sendo explorado pe-
las grandes companhias”, explicou Helena.
Os cruzeiros geralmente são feitos em ro-
tas marítimas agradáveis e muito procura-
das pelos viajantes e turistas nos períodos
de férias. Os navios oferecem conforto,
luxo e inúmeros atrativos. Durante as via-
gens existem festas diárias. Muitos navios
de cruzeiros possuem cassinos a bordo e
estes, em alto mar, são abertos, se tornan-
do um atrativo em especial. Cassinos são
proibidos de atuar em terras brasileiras.
Nestas viagens a comida é excelente,
abrangendo um cardápio sofisticado e mul-
tinacional. Os navios atualmente transpor-
tam mais de 2000 passageiros em cabines
amplas e confortáveis. “São embarcações
com mais de 200 metros de comprimen-
to; dez andares e acomodações de luxo
em todas as dependências do navio. Sem
dúvida é um passeio que agrada e vem
caindo nas graças do povo”, comentou.
Um dos fatores para essa popularização
dos cruzeiros recai sobre o preço e as fa-
cilidades de pagamento. “Contamos com
uma variedade grande de transatlânticos.
texto | Marcelo Pendezza
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
27
O preço caiu e as facilidades no paga-
mento contribuem para que o pacote seja
aproveitado por toda a família. Há tempos
que os cruzeiros deixaram de ser um pas-
seio da classe mais rica”, afirmou Helena.
Além dessas facilidades, a popularização
dos passeios de navio ficou mais evidente
com a realização de shows temáticos com
artistas consagrados. “Nos últimos anos,
registramos a realização de
cruzeiros universitários, do rei
Roberto Carlos, do cantor Da-
niel, Cláudia Leite, e outros ar-
tistas renomados e também de
cunho religioso e esportivo. Es-
ses cruzeiros têm chamado à atenção de
determinados públicos e vem incentivando
a participação maciça das pessoas”, disse.
Em março, Helena informou que um gru-
po de 70 pessoas de Sumaré, Hortolândia
e Monte Mor já confirmaram presença no
cruzeiro da MSC, no navio Orchestra, um
dos maiores e mais bonitos do litoral bra-
sileiro. “Quem vai gosta e acaba indicando
aos amigos. Por isso a tendência é que o
mercado cresça ainda mais”, avaliou He-
lena.
Vale a pena e recomendoA sensação de fazer um cruzeiro
é de euforia e apreensão. Fazemos algu-
mas perguntas intimamente: será que vou
ter enjôo? O café da manhã e a comida
será que é igual a dos hotéis? Como vai
ser o comportamento das pessoas, porque
tinha mais de 2000 turistas no interior do
navio? Tudo isso ficou de lado depois que
entrei na porta lateral do imenso navio So-
berano.
O transatlântico é bem parecido
com um hotel de luxo. Carpete no chão,
cabines para até quatro pessoas. A que
eu fiquei o camareiro que arrumava a ca-
bine era um hondurenho muito simpático.
A grande maioria dos tripulantes é estran-
geira.
No segundo dia, já familiarizado
com o navio, me senti a vontade para andar
e conhecer cada compartimento e conclui
que era isso mesmo que eu imaginava de
um cruzeiro, nem mais, nem menos.
Se você colocar os valores no pa-
pel, de tudo que
se come e bebe,
mais os shows, as
boates, os cafés e
tantas coisas que
você tem acesso
pelo pacote, compensam cada centavo in-
vestido no pagamento da viagem.
Até farei outro cruzeiro, mas daqui
algum tempo e para outro lugar.
Se meus amigos me pedirem uma
opinião sobre cruzeiro, direi para fazer. É
uma viagem diferente, tem que ir para co-
nhecer. Sem dúvida irão se divertir.
Maria Helena Médola, bióloga.
“Em todo mundo, o local que mais cresce as viagens de navios de luxo é no Brasil. Temos
um grande litoral e esse filão esta sendo explorado pelas grandes companhias”
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
28
COMPORTAMENTO
Realizar estudos de mercado e pro-
jetos de inteligência mercadológi-
ca para amparar decisões estraté-
gicas em empresas. Com este objetivo, o
Instituto de Pesquisa & Inteligência de Mer-
cado (Imepec) desenvolveu o projeto “Pes-
quisa de Mídia”, estudo esse desenvolvido
para dar suporte a clientes, empresários de
varejo, comerciantes, setores de serviços e
pessoas físicas consumidoras.
De acordo com o representante da
Imepec, Roberto Joaquim, o Instituto foi
criado em 1996, a partir do ingresso de es-
pecialistas em pesquisa de mercado e con-
sultores da área de gestão estratégica. “O
objetivo é gerar informação de qualidade
na tomada de decisão. A Pesquisa de Mídia
é um instrumento importante para quem
anuncia no varejo. O Imepec percebeu
esta carência do mercado da nossa região
e criou uma metodologia confiável para
atender principalmente os pequenos vare-
jistas. Para eles, o investimento em propa-
ganda muitas vezes é um esforço enorme e
esta verba não pode ser desperdiçada com
a escolha da mídia que não fale com seu
público”, comenta Joaquim.
Para oferecer informação com pro-
fundidade, qualidade e definição dos meios
de comunicação, o estudo do Imepec mo-
nitora 30 diferentes categorias de varejo.
“Cada usuário que contratar os serviços
terá direito a uma categoria de seu interes-
se. E assim saberá não apenas onde inves-
tir sua propaganda, mas também algumas
informações sobre o que o consumidor
pensa do seu ramo de trabalho”, explica.
A pesquisa, desenvolvida pelo
Instituto pode ser acessada pela internet.
Um sítio armazena o sistema de consulta
e o banco de dados. Cada usuário defi-
ne o público alvo que deseja pesquisar.
O sistema seleciona, entre todos os res-
pondentes da pesquisa, quais os meios
de comunicação acessam e preferem. E
também revelam hábitos tais como horá-
rios, preferências, entre outras caracterís-
ticas. O banco de dados será atualizado
três vezes no ano, em março, junho e
setembro. E o usuário pode escolher se
deseja avaliar separadamente ou agru-
pando as atualizações. “Em outras três
oportunidades, abril, julho e outubro, o
Imepec oferecerá aos que aderirem a
“Pesquisa de Mídia”, cursos grátis, para
que eles tenham total domínio de como
utilizar o sistema de consulta da pesqui-
sa, que é muito simples, mas também
como elaborar Planos de Mídia, que é um
aprendizado bastante importante ao su-
cesso das campanhas”, diz.
O trabalho de pesquisa consiste
na realização de entrevistas domiciliares
Pesquisar é a alma do negócio
Imepec cria estudo que indica o tipo de propaganda mais eficientetexto | Marcelo Pendezza
PLANEJE SUASPROPAGANDAS
com um questionário padrão e metodo-
logia apropriada para que o entrevistado
possa expressar as preferências, estilos,
hábitos e tudo mais com total liberdade,
sem pressões ou condições que tolham
as reais percepções de cada pergunta.
“Antes das entrevistas, fazemos um Pla-
no de Coleta, que é um mapa criterioso,
que contemplará ouvir uma quantidade
de homens
e mulheres
de diferentes
idades, grau
de instrução e
classe econô-
mica nos mais
diversos municípios da nossa região. Des-
sa maneira, sempre que tivermos um re-
sultado, o usuário terá ao mesmo tempo
um número projetado de quantas pesso-
as estão acessando determinado jornal,
ouvindo esta ou aquela rádio, vendo este
ou aquele canal de TV, lendo revistas e
tudo mais”, afirma Joaquim.
O trabalho do Imepec come-
çou em Americana e já se encontra
em Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa
e Santa Bárbara d´Oste. A expectati-
va da empresa é ampliar ainda mais.
“Nossa expectativa é que esta pesqui-
sa passe a ser um direcional dos va-
rejistas, para que sua assinatura seja
renovada todos os anos. De qualquer
forma, as cidades de Limeira, Piracica-
ba e Rio Claro estão neste momento
sendo mapeadas para serem incluí-
das até o final de 2011. Assim na re-
novação desse contrato, para 2012, é
bem provável que os varejistas dessa
região também poderão obter os re-
latórios de Limeira, Piracicaba e Rio
“O objetivo é gerar informação de qualidade na tomada de decisão.
A Pesquisa de Mídia é um instrumento importante para quem
anuncia no varejo...”
Claro. Cada um compra os relatórios
que desejarem, não há limitação”, con-
ta Joaquim.
Quem desejar conhecer mais so-
bre o trabalho de “Pesquisa de Mídia”
poderá solicitar uma visita pelo telefone
(19) 3604-3536 ou 3601-5779 ou pelo
e-mail [email protected].
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
30
CAPA
Dos 53 anos, Oscar Schimidt passou 32 nas quadras.
Oscar Daniel Bezerra Schmidt, o
“Mão Santa”, ou simplesmente
Oscar Schmidt, é um dos maio-
res jogadores de basquete que o mundo
viu jogar. Oscar é um dos maiores cole-
cionadores de recordes do esporte mun-
dial. Ao longo de 32 anos nas quadras,
Oscar conquistou a admiração dos fãs e
de astros da NBA (Liga Profissional Norte
Americana), como Magic Johnson e Kobe
Bryant. Conquistou fãs do mundo inteiro e
hoje pode ser considerado um ídolo do es-
porte brasileiro.
Com 2,05m de altura e 107 quilos,
Oscar nasceu em 16 de fevereiro de 1958,
em Natal. Aos 13 anos já media 1,85m e o
tio Afonso o aconselhou a procurar o Clube
Unidade Vizinhança, no qual o técnico Ze-
zão o orientou nos primeiros passos.
Em 1974, Oscar foi para São Paulo
jogar no time infanto-juvenil do Palmeiras.
Logo se destacou e chegou à Seleção Bra-
sileira juvenil de basquete. Em 1977 foi elei-
to melhor pivô do sul americano. No ano
seguinte, conquistou a medalha de bronze
com o Brasil no Mundial nas Filipinas, e foi
levado pelo técnico Cláudio Mortari a jogar
no Sírio.
Foi no clube paulista, em 1979, que
Oscar ganhou um dos principais títulos da
carreira: a Copa William Jones, o Mundial
Interclubes. No ano seguinte participou da
texto | Marcelo Pendezza
Foto
s | A
sses
sori
a de
Impr
ensa
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
31
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
32
1ª Olimpíada, em Moscou, marcando 169
pontos que ajudaram o Brasil a ficar em 5°
lugar. No total foram cinco olimpíadas, se
tornando o jogador de basquete com mais
participações e, face a sua regularidade
em quadra, foi cestinha em três das cin-
co participações e é atualmente o maior
pontuador da história olímpica com 1.093
pontos.
Oscar jogou em São Paulo, Rio de
Janeiro e Europa. Por onde passou cole-
cionou títulos. Ao encerrar a carreira es-
portiva, em 2002, contou com uma alegria
sem precedentes: teve a oportunidade de
dividir a quadra com seu filho Felipe, onde
tiveram a oportunidade de jogar juntos em
10 partidas pelo campeonato carioca de
basquete.
Após deixar as quadras, o atleta se
arriscou na política, sendo candidato a Se-
nador pelo Estado de São Paulo, onde aca-
bou sendo derrotado. Hoje ministra pales-
tras, onde transmite a experiência de 32
anos como esportista, onde defendeu por
20 anos a seleção brasileira de basquete.
Por meio de suas anotações ao longo da
sua carreira, Oscar desenvolveu 12 diferen-
tes palestras sobre Trajetória, Obstinação,
Liderança, Desafios, Oscar e Marcel, Lições
de Vida, Dormindo com a Bola, Compro-
metimento, Time, Brasil – Estados Unidos,
Trabalho em Equipe e Inovação.
Oscar vem se dedicando também
ao trabalho de comentarista esportivo. O
“Mão Santa” integra a equipe esportiva da
Rede Record de Televisão, que está se pre-
parando para a cobertura das Olimpíadas
de Londres do ano que vem.
Acompanhe a entrevista na íntegra
concedida com exclusividade para a revista
Típica pelo ex-jogador de basquete Oscar
Schmidt.
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
34
Típica - Você sempre teve o
apoio dos seus pais? Você pensava ser
o que quando crescer? E pelos seus
pais, você seria o que?
Oscar - Total apoio e quando jovem
pensava em ser engenheiro eletrônico. Eu
queria estudar no ITA (Instituto Tecnológico
de Aeronáutica), em São José dos Cam-
pos.
Típica - Conte como iniciou sua
carreira profissional e sua primeira
convocação para a seleção brasileira?
Oscar - Quando fui para o Palmei-
ras, com 16 anos, fui convocado e cortado
da seleção brasileira nesse mesmo ano.
Durante a minha vida no Palmeiras, fui
campeão de tudo nas categorias juvenis.
Típica - Para você, qual foi o
momento mais marcante em sua tra-
jetória esportiva?
Oscar - Os Jogos Pan Americanos
de 1987, em Indianápolis. Na minha visão,
esse foi o último Pan de verdade, e que
ajudou a mudar a história do basquete
mundial.
Típica - Você poderia contar
alguma história que ainda você não
contou sobre a final Brasil x Estados
Unidos?
Oscar - Já contei todas, mas a
mais interessante é que não havia hino do
Brasil no ginásio. Foram buscar no campo
de futebol, e fomos premiados antes do
feminino, onde os Estados Unidos venceu.
Típica - Ainda em relação ao
Pan Americano, em que momento da
partida você teve a convicção que a
vitória seria brasileira?
Oscar – Foi uma partida memo-
rável e entramos em quadra sabendo que
os Estados Unidos nunca, em sua história,
haviam perdido jogando em seus domínios.
Mas, após uns 5 minutos do segundo tem-
po, quando começamos a desafiar os ame-
ricanos, tive a convicção de que vencer era
possível e jogamos como nunca.
Típica - Para os Estados Uni-
dos, aquela derrota, sem dúvida, foi
a mais marcante na história deles,
tanto que a partir daquele fato eles
passaram a usar os jogadores da NBA.
Pode se dizer que este foi o maior
momento da história do basquete
mundial?
Oscar - Foi um dos maiores mo-
mentos, junto com aquela olimpíada de
1972, em Munique na Alemanha, quando
eles foram derrotados para a então União
Soviética. Após aquela derrota, eles abri-
ram espaço para os jogadores da NBA e
a regra do basquete mundial foi alterada.
Típica - E os jogos olímpicos.
Você participou de cinco olimpíadas,
qual delas foi a mais marcante para
você?
Oscar – Foram duas em especial: a
primeira em 1980, nas Olimpíadas de Mos-
cou, na ex-União Soviética, hoje Rússia, mar-
cou minha estréia em olimpíadas. Uma sen-
sação especial. A segunda foi a de 1988 em
Seul, na Coréia do Sul, onde tivemos grande
chance de ganhar a própria olimpíada.
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
36
“Queria ser presidente do Brasil, e senador seria um pulo para isso, hoje não quero mais, prefiro a vida que levo, de palestrante e comentarista.”
Típica - Ser o maior cestinha
da história das olimpíadas é um fato
que deve ser comemorado em do-
bro, uma vez que você é brasileiro?
Qual o seu sentimento por ter prota-
gonizado este feito?
Oscar - Nunca pensei muito nele,
apenas fiz o meu melhor em todos os jo-
gos.
Típica - Ainda em relação aos
jogos olímpicos, perder a medalha de
bronze em Seul pode ser considera-
do a sua maior frustração?
Oscar - Não perdemos a de bron-
ze, deixamos de ganhar o ouro. Estávamos
em nossa melhor forma e não consegui-
mos, infelizmente.
Típica - Se não foi, qual a sua
maior frustração dentro da quadra?
Oscar - Não tive frustrações, tive
derrotas, que fazem parte do esporte, so-
bretudo do esporte coletivo.
Típica - Você teve a oportu-
nidade de jogar com vários craques.
Qual o companheiro que você tinha
mais afinidade e que te marcou?
Oscar - Sem dúvidas, Marcel de
Souza. Um jogador genial.
Típica - Você se arrepende de
ter recusado o convite para jogar na
NBA?
Oscar - Claro que não, depois ga-
nhamos o Pan de 1987, que ajudou a mu-
dar o basquete mundial.
Típica - Porque você recusou
o convite da NBA?
Oscar - Por jogar pela sele-
ção, a FIBA (Federação Internacional
de Basquete) que era entidade de
esporte amadora e se eu jogasse um
único jogo na NBA, me tiraria da se-
leção brasileira para sempre.
Típica - Se fosse hoje, você recusa-
ria?
Oscar - Hoje claro que jogaria e se-
ria um dos bons jogadores de lá. As regras
mudaram e hoje jogadores da NBA podem
representar a sua seleção.
Típica - Uma das suas marcas
registradas era a perfeição no lance
livre. No programa do Faustão, você
arremessou no escuro e acertou to-
das. Algum dia você errou algum lan-
ce livre? Se errou, o que você pensou
na hora?
Oscar - Errei muitos, mas deci-
sivo somente após os 30 anos de idade,
quando entendi que todo mundo erra. Esse
lance livre desperdiçado mexeu com minha
cabeça, demorou um pouco para voltar a
não errar mais.
Típica - Depois de se apo-
sentar, você atacou de candidato
ao senado federal e, atualmente, é
comentarista na Record e ministra
palestras, inclusive lançou um livro.
Que mensagem você tenta passar
para aqueles que te assistem ou que
lêem seu trabalho?
Oscar - Queria ser presidente do
Brasil, e senador seria um pulo para isso,
hoje não quero mais, prefiro a vida que
levo, de palestrante e comentarista.
Digo a todos que se aperfeiçoem,
que treinem muito, e quando estiverem
bem cansados, que treinem mais um pou-
quinho.
Típica - A motivação é um
componente essencial para o ser
humano?
Oscar - Vida sem motivação para
mim não existe, é essencial sim.
Típica - Como lidar com as de-
cepções?
Oscar - Treinando muito e tendo
uma companheira como eu tive, a Cris.
Típica - Como você vê o atual
momento do basquete brasileiro?
Oscar - Bom, fazendo coisas cer-
tas, como a liga dos clubes, a Hortência
Marcari e Wanderley Mazzuchini nas se-
leções; a re-eleição somente uma vez na
CBB (Confederação Brasileira de Basque-
te). Em breve voltaremos a brilhar.
Típica - Na sua opinião, quais
as razões da seleção masculina não
conseguir classificação para as olim-
píadas desde a sua saída?
Oscar - Falta de competência dos
dirigentes da CBB, e a última olimpíada
que foi eu participei, em Atlanta em 1996,
também não era para ir, só participamos
porque tivemos muita liderança.
Típica - No último campeonato
mundial, mesmo tendo a disposição
vários bons jogadores, fracassamos
novamente. Na sua opinião, valoriza-
mos demais os nossos jogadores ou
realmente na atual conjuntura era o
máximo que essa seleção era capaz
de fazer?
Oscar - Até poderiam fazer um
pouco melhor, mas não muito, nosso limite
é mesmo por ai onde estamos, infelizmen-
te.
Típica - A CBB vem apostando
em treinadores estrangeiros. Qual a
sua opinião sobre o assunto?
Oscar - Já fui a favor por um
momento, para dar uma chacoalhada no
ambiente, mas já é hora de voltar aos bra-
sileiros.
Típica - Hoje, o Campeonato
Brasileiro se apresenta mais organi-
zado. Você acredita que este é o ca-
minho para voltar a brilhar?
Oscar - Este é o caminho sem
duvida, mas é só uma pequena parte do
todo, o resto tem que ser feito pela CBB,
escolas de basquete, bons diretores como
Hortência e Wanderley, credibilidade do
presidente da CBB como uma re-eleição
somente, como ele fez, boas condições
de treinamento da seleção, como foi fei-
to, e esperar pelos resultados. Creio que
os jogadores finalmente voltaram a ter
vontade de jogar pela seleção. Se Gino-
bili, Nowitsky, Vao Ming, Paul Gasol, Kobe
Bryant e Lebron James jogam e se diver-
tem, os nossos também tem que jogar e
se divertir.
Típica - Mande uma mensa-
gem para os leitores da Típica!
Oscar - Saúde a todos. O resto se
consegue com saúde.
Típica - Para encerrar, nos
conte de onde veio o apelido “MÃO
SANTA”.
Oscar - Pergunte ao Juarez Araújo e
ao Álvaro José, jornalistas e apresentadores de
esporte. Foram eles que me batizaram. (risos)
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
42
CIDADES
Hortolândia implanta radares de velocidadeAlgumas vias e semáforos da cidade serão monitorados por equipamentos eletrônicos
O crescimento da economia
apresentado pelo país nos
últimos anos possibilitou aos
brasileiros o acesso a novos bens de
consumo, entre eles, a compra de au-
tomóveis. Junto com o crescimento da
frota, têm surgido os problemas rela-
cionados à fluidez do tráfego, aumento
do número de acidentes e infrações pe-
los condutores. Para reduzir esses índi-
ces, algumas cidades estão investindo
em programas educativos, orientativos
e alguns que visam conter os mais
“apressadinhos”.
A prefeitura de Hortolândia im-
plantou, no início de fevereiro, uma cam-
panha de educação para o trânsito, com
a instalação de alguns equipamentos de
fiscalização eletrônica que vão monitorar
as principais vias do município e placas in-
formativas. Os radares fiscalizarão excesso
de velocidade, avanço de sinal vermelho e
parada sobre faixa de pedestres.
De acordo com a gerente do De-
partamento de Mobilidade Urbana da
Prefeitura de Hortolândia, Maria Claudete
Gonçalves, foram realizados estudos que
apontaram a necessidade de instalação
de radares. “Nos últimos meses, tivemos
um número muito grande de acidentes nas
vias da cidade, principalmente na avenida
Olívio Franceschini. Fizemos um teste nessa
avenida. Em apenas 20 dias passaram 857
veículos no sinal vermelho e 3200 veículos
acima da velocidade”, relata.
Para a administradora de em-
presas e mãe de um menino de dois
anos, Evellyn Santos Sousa Zanardi, 28,
essa iniciativa tomada pela prefeitura
dá uma segurança a mais no trânsito.
“Infelizmente, as coisas só funcionam
quando passa a mexer no bolso. Agora
acredito que os motoristas irão respei-
tar as leis de trânsito, porque se isso
não acontecer serão multados”, desa-
bafa.
São 13 radares que estão com
suas estruturas montadas e estarão em
operação a partir do dia 15 de fevereiro,
nas Avenidas Santana, no Jardim Aman-
da; Emancipação, próximo ao Laborató-
rio da EMS e ao Hospital Municipal; São
Francisco de Assis, na Vila Real; Tereza
Ana Cecon Breda, na Vila Real; e, Olívio
Franceschini, na região central. “Todos os
pontos foram escolhidos após avaliação
técnica, que constataram a relação entre
os índices de acidentes e o desrespei-
to ao sinal vermelho no local”, destaca
Claudete, que informou ainda que o con-
trato prevê até 40 pontos com radares.
Sebastião Brás de Sousa, 48, mo-
torista de ônibus e caminhão há 26 anos,
e nos últimos dois atuando como condutor
de perua escolar, comemora a instalação
dos equipamentos eletrônicos na cidade.
Para ele, essa iniciativa da prefeitura vai
beneficiar a população. Tanto os motoristas
como os pedestres terão mais segurança.
“Como trabalho transportando crianças e
adolescentes, fico um pouco mais tranquilo
com a instalação dos radares nas avenidas
do município. Isso significa que as pessoas
vão ter que respeitar a sinalização, porque
caso contrário, serão punidas”, relata. Sou-
sa acredita que essa ação irá diminuir bas-
tante os acidentes nas avenidas.
De acordo com informações
divulgadas pela prefeitura, além dos
equipamentos de fiscalização de ve-
locidade, avanço de sinal e parada
sobre a faixa de pedestres, também
serão instalados, nas principais entra-
das da cidade, equipamentos capazes
de identificar veículos roubados e com
licenciamento vencido. Essa ação será
em conjunto com a guarda municipal.
Os hortolandenses ouvidos pela
Típica, na sua maioria, elogiaram a ins-
talação dos equipamentos eletrônicos
de velocidade pela cidade. Mesmo assim,
alguns apontaram que a cidade precisa
reformular o trânsito, para que, além de
segurança, possa oferecer mais mobilida-
de, atendendo a demanda de crescimento
que o município tem exigido.
texto | Silmara Soares
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
43
PERSONALIDADES
Nossa cidade conta com uma das
melhores jogadoras de vôlei de praia
do estado de São Paulo e seu nome
é Marli de Sousa Roza. Natural de São João
da Boa Vista e de origem humilde, viu no es-
porte o caminho para uma carreira de sucesso
e conquistas. “Venho de uma família de quatro
irmãos, sou filha de pais separados com uma
vida simples. Estudei em escola pública, onde
comecei a praticar esporte nas aulas de edu-
cação física”, comenta com orgulho a atleta.
Em 2010 foram vários torneios
disputados representando a cidade. Marli
e a parceira Ana Lucia foram 1º lugar em
alguns deles, como: 5º Open de São Roque;
Mundial Beach Voley VWBF, disputado em
Cochabamba na Bolívia; Copa São Carlos
de Vôlei de Praia; Jogos Regionais de Ame-
ricana; Jogos do Sesi em Itajuba-MG, São
Sebastião do Paraíso-MG e Uberlândia-MG;
Jogos Abertos de Santos, além do terceiro
lugar no último Horto Vôlei.
Formada em Educação Física, Mar-
li vem de uma família que sempre gostou
de fazer esportes. “Meus irmãos praticam
futebol, minha irmã basquete. Na infância
fiz natação, basquete, ginástica olímpica e
depois vôlei indoor”, conta Marli.
Marli sempre gostou de esportes.
A paixão foi a ginástica olímpica, porém
seu biótipo não favorecia e na cidade não
havia os aparelhos necessários para prati-
car a modalidade naquela época.
Começou a se destacar nas au-
las de vôlei e foi competir representando
o colégio em jogos escolares. A equipe
se classificou na fase municipal, regional,
chegando assim na fase estadual. “Lembro
direitinho onde os jogos foram realizados.
Em São Paulo, no complexo Baby Barioni.
Ficamos alojadas no mesmo lugar. Havia
várias equipes e fi-
camos em 3º lugar.
Foi a partir daí que
despertou o desejo
de seguir a carreira
de atleta de vôlei,
lembra a atleta.
O torneio foi
fundamental no fu-
turo de Marli, já que
por meio dele, foi
convidada a partici-
par de uma equipe
vinculada à Federa-
ção Paulista. “Com 14 anos fui para Bauru
jogar e estudar em escola particular. Falo
com orgulho por que na minha época nem
todas as crianças conseguiam terminar
seus estudos, já que precisavam trabalhar
para ajudar na renda familiar. Escola parti-
cular era um privilegio para família de clas-
se alta. Infelizmente nossa juventude atual
não liga para o estudo e muito menos em
praticar uma atividade física”, afirma Marli.
O primeiro jogo oficial foi pelo clu-
be BAC (Bauru Atlético Clube). “Todo jogo
cria uma expectativa, bate a ansiedade e
o nervosismo. Sempre tentei transformar
tudo isso em uma coisa positiva, redobran-
do a concentração”, recorda a atleta.
Seu foco era o vôlei indoor. Porém
aos poucos foi se direcionando para o
vôlei de praia. “Quando direcionei minha
vida atlética ao vôlei de praia, só joguei
com duas parceiras: Ana Lucia Teixeira,
de Valinhos e a Débora Lisa de Paula, de
Santos. Hoje sem dúvida, posso dizer que
no estado de São Paulo são as melhores
atletas”, conta.
Sua atual parceira é uma conhe-
cida de longa data. Foi por meio de um
amigo em comum que as duas resolveram
formar a dupla. “A Ana Lucia é minha qua-
se irmã e uma atleta técnica. Confio mui-
to no potencial dela. Faz mais ou menos
oito anos que jogo com ela. Confesso que
no começo achava ela ‘super mala’, mas
quando realmente a conheci, percebi que
nossas historias eram muito parecidas”,
comenta.
“O primeiro torneio foi em Guairá,
no Guairá Open de Vôlei de Praia. Con-
quistamos o 1º lugar. No começo não foi
tudo muito maravilhoso, aprendemos com
as derrotas e através delas conquistamos
vários torneios, acreditando na parceira’,
completa.
A parceria com Hortolândia co-
meçou em 2009, mas antes Marli já par-
ticipava do Horto Vôlei. Quando recebi o
convite oficial fiquei muito feliz”, diz Marli.
Atualmente, além de jogadora de vô-
lei, Marli é coordenadora e professora do pro-
jeto segundo tempo em Hortolândia. “Meus
planos para 2011 é me dedicar no trabalho
com as crianças do projeto segundo tempo e
treinar árduo para conquistar mais títulos im-
portantes para o município”, finaliza a atleta.
Talento, Determinação e Superação
Conheça Marli de Sousa Roza, uma das melhores jogadoras de vôlei de praia de São Paulotexto | Cleyton A. Jacintho
Marli Sousa, à direita na foto
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
44
EM FOCO
Os efeitos do homem sobre o
meio ambiente atuam de ma-
neira negativa sobre o clima, fa-
zendo com que as temperaturas cheguem
a índices recordes. A cada ano, o clima
tem ficado mais acentuado, tanto no ve-
rão quanto no inverno. Mas é no verão,
época em que o tempo fica ainda mais
quente, que as vendas de equipamentos
de ar condicionado aumentam em torno
de 50%, comparado com as demais esta-
ções do ano. A estimativa média anual de
vendas é representada em 80% consumi-
dores corporativos e 20% consumidores
físicos, os quais são chamamos de con-
sumidores finais. Mas essa situação muda
quando as temperaturas se elevam muito,
como nesse verão, em que os termôme-
tros chegaram a registrar 35,5°.
Nesse caso, esses consumidores
finais ficam mais sujeitos à compra impul-
sionados pelo incômodo do calor, fazendo
o percentual de compra que os representa
aumentar consideravelmente. Já nas ou-
tras estações isso não se repete. Devido
ao fato do clima frio ou ameno ser confor-
tável, o consumidor mantém uma resistên-
cia pela aquisição, saturando a decisão de
compra para verão, o que leva ao acúmulo
de pedidos ao mesmo tempo e possivel-
mente uma longa espera para entrega e
instalação do equipamento.
Atualmente alguns fatores esti-
mulam à aquisição de um aparelho de ar
condicionado. As inovações tecnológicas,
como podemos exemplificar, com o modelo
‘inverter’ que além de ser mais silencioso,
é em média 40% mais econômico no con-
sumo de energia. Esse modelo têm se des-
tacado nas vendas, dividindo espaço com
os condicionadores de ar ‘splits’ tradicio-
nais. Já outros fatores contribuem para a
realização da compra, como o crescimento
da renda, queda do desemprego, aumento
sustentável dos salários e a queda de pre-
ços dos aparelhos.
Antigamente ar condicionado era
considerado um artigo de luxo ou uma situ-
ação supérflua; hoje essa realidade mudou,
passando a ser uma necessidade. Possuir
um equipamento de ar condicionado, em
casa ou no escritório, garante o conforto
e a qualidade de vida das pessoas que fre-
quentam o espaço.
O aconselhável é que o aparelho
fique ajustado entre 24 e 26 graus. Des-
sa forma, evita-se mudanças bruscas de
temperatura durante a troca do ambiente
climatizado para o ambiente externo, o que
eventualmente pode ocasionar choque tér-
mico. O objetivo do ar condicionado é pro-
porcionar conforto térmico. O ideal é que
as pessoas dentro de um mesmo ambiente
não se sintam incomodadas com a tempe-
ratura e desfrutem do conforto ideal.
Além do correto manuseio do
equipamento, outro item importante é sua
manutenção preventiva, que consiste nas
limpezas mensais dos filtros e na higieni-
zação completa dos equipamentos reali-
zada semestralmente. Tanto as instalações
dos equipamentos como as manutenções
periódicas devem ser feitas por empresas
credenciadas pelos fabricantes para garan-
tir o perfeito funcionamento do aparelho e
manter a sua garantia estendida.
Investir em um ar condicionado traz
resultados positivos, imediatos e duradou-
ros. Se todo o processo for realizado con-
forme o indicado, o consumidor poderá ter
a certeza de que fez um ótimo negócio.
Leandro Dobelin
Diretor da Dobefrio Ar Condicionado.
Ar condicionado no verão: “Aquece vendas e climatiza ambientes”
Típ
ica
| Fev
erei
ro d
e 20
11
46