revista típica - edição 19 - hortolândia
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A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional e têm como objetivo levar a seus leitores, entretenimento, tendências, atualidades, informação regional e divulgação de conteúdos que contribuam na valorização das raízes culturais de nossa região - Sumaré, Nova Odessa e Hortolândia.TRANSCRIPT
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TípicaAno V • Edição 19 • Março de 2012
Sumaré • Hortolândia • Nova Odessawww.revistatipica.com.br
fala da formidável carreira de ser atriz.No momento, além da carreira, o papel principal é ser mãe.
Maytê Piragibe
FitoterápicosOs mitos e verdades
sobre o seu uso.
Turismo em AltaNovas oportunidades em relação a Copa 2014 e as
Olimpíadas 2016.
JardinagemAproveite as sugestões para deixar seu jardim
ainda mais vistoso.
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Nas próximas páginas desta 19º edição, trouxemos até você um pouco da vida e dos inúme-
ros papéis que Maytê Piragibe desempenha, com tanto vigor, ao mesmo tempo. Ex Global e atualmente
contratada pela Record, Maytê nos fala, com exclusividade, da carreira, família e do principal papel que
está desempenhando, o de mãe. Com ela, de certa forma, aprendemos um pouco do que é nos dividir
em várias partes de nós mesmos, vivendo-os simultaneamente, todos os dias. Não é tarefa fácil sermos
multifuncionais, mas a vida nos ensina e cada dia é um aprendizado.
Em Hortolândia, a novidade é o destaque recém ocorrido nos Esportes da cidade. O municí-
pio é o 3º melhor em todo o Brasil na modalidade Ginástica Artística. O destaque surgiu mediante a par-
ticipação do Torneio Nacional sucedido em Porto Alegre, do qual praticamente toda a equipe participou
e subiu ao pódio em todos os lugares na categoria infantil avançado. Parabéns a toda a equipe, grande
motivo de orgulho a todos os moradores de nossa cidade. E o Em Foco da Edição fica por conta de Tino
Sampaio, convidando a população a contribuir para o resgate memorial de Hortolândia.
Já de olho na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, acompanhe as oportunidades que
abrem as portas na seção Comportamento. E quando o assunto é Saúde, não podemos descuidar. O que
você sabe sobre remédios fitoterápicos? Descubra os mitos e verdades do uso desses medicamentos.
Falando de cuidados, se você pretende fazer um jardim ou ainda aprimorar os cuidados que já tem com
ele, atenção as dicas na seção Minha Casa. Profissionais revelam o que fazer e não fazer na hora de dar
a atenção necessária as plantas e flores de sua casa, principalmente neste verão.
Na seção Turismo, as dicas são para você curtir ainda mais o Balneário Camboriu em Santa
Catarina. Aproveite ainda mais a viagem com as sugestões dadas nesta edição. E para finalizar, Em Alta
traz até você a importância de um dos locais mais extraordinários de nossa região: a Pró-Memória de
Sumaré, um lugar onde se resgata, escreve e respira História.
Uma boa leitura a todos!
A Revista Típica é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Su-maré, Hortolândia e Nova Odessa no estado de
São Paulo, com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser
encontradas no site www.revistatipica.com.br
Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional
Rua Joaquim de Paula Souza, 05Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SP
Cep: 13172-210Tel.: (19) 3873.1745
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Diretoria ExecutivaAndressa Pirschner Assunçã[email protected]
Leandro Perez [email protected]
Editora ChefeAndréia Dorta, MTb: [email protected]
Jornalista AssistenteCleyton A. Jacintho, MTb: 51.959
Edição de Arte/DiagramaçãoEdinelson Cristiano Prazer
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Atendimento/ComercialAna Paula Silva
Cecília Sousa [email protected]
Leandro Perez [email protected]
Administrativo/FinanceiroAndressa Pirschner Assunção
Sinara [email protected]
Fotos, Capa e Matéria de CapaAssessoria de Imprensa
ImpressãoGráfica Mundo Digital
Assessoria ContábilExato Contabilidade
ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opini-
ões de nossos colaboradores e anunciantes.
“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13
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CAPAA atriz Maytê Piragibe interpretando vários papéis, um deles o de mãe.
CIDADESHortolândia é a 3ª melhor cidade do Brasil em Ginástica Artística.
EM FOCOTino Sampaio convida população a contribuir para o resgate memorial do município.
SAÚDEOs mitos e as verdades sobre o uso de remédios fitoterápicos.
TURISMOAs dicas e atrações na hora de conhecer o Balneário Camboriu em Santa Catarina.
EM ALTAPro Memória apresenta projetos audaciosos para 2012.
COMPORTAMENTONo setor de turismo as oportunidades já começaram para a Copa 2014 e Olimpíadas em 2016.
MINHA CASAOs cuidados e a segurança na hora de fazer o seu jardim.
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Stillus EventosAgora não precisa mais ir à São Paulo para fazer de seu evento um sucesso.
Fernando Douglas Buarque
S umaré cresce a
cada dia e graças
ao desenvolvimento,
são os moradores que
só tem a ganhar. Há
um ano na cidade, a
Stillus Eventos veio
para ficar, oferecen-
do serviços de orga-
nização, realização
e coordenação de
formaturas, casamen-
tos, festas infantis,
debutantes, chá bar,
e tantos outros tipos
de eventos. Em to-
dos eles, o trabalho
é realizado com pro-
fissionalismo e uma
equipe altamente trei-
nada , com eficiência
, e comprometimento.
“Valorizar e respeitar
o sonho de nossos
clientes são nossas
principais marcas.
A diferença de nossos serviços são a cordialidade e a eficiência. Nós va-
mos até o cliente . Ele não precisa vir até nós. Tiramos toda a dor de cabe-
ça do cliente quando se tem que organizar um evento, e pegamos essa dor
para nós, para que ele não tenha preocupações com o evento. Acima de
tudo nosso interesse é garantir a confiança do cliente em nossos serviços”,
revela Fernando Douglas Buarque, proprietário da Stillus Eventos.
A equipe, segundo Fernando, é unida , bem treinada e preparada com cur-
sos referentes a área de evento. “Estamos sempre ligados nas novidades
do mercado de eventos como produtos e serviços , participando de feiras e
workshops”, declara o empresário.
Para mais informações acesso site www.estilluseventos.com.br ou envie e-
-mail para [email protected]. A Stillus Eventos fica na Rua João Bos-
co Foffano, 160 - Jardim Macarenko, em Sumaré. O telefone para contato é
3306-8901, 9260-6387 ou 8309-0099.
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Vion Boutique
A Vion Boutique é um mix de moda masculina e feminina, contando com o ves-
tuário completo, desde shorts, bermudas, calças, blusas, até mesmo bolsas, bi-
quínis e acessórios em geral. Localizada na Rua João Francisco Ramos, 475, bem
no Centro de Sumaré, a Vion se diferencia da concorrência quando o assunto é
Um novo conceito em moda
qualidade, preço e excelência no atendimento, tudo em apenas um único lugar.
Segundo Mateus Antonio Noveletto Viaro e Luana Cristina Louza Ongaro, sócios
proprietários da Vion, mais novidades em breve farão parte da loja. “Começamos
a trabalhar com Jeans Disparate e Trimix. Em breve colocaremos a nova coleção
Outono/Inverno 2012. Peças lindíssimas”, declaram os sócios.
Em relação a projetos futuros, trazendo qualidade e novidade ao sumareense, Lu-
ana declara que sobre o projeto inicial de abrir uma importadora, ainda está vivo.
“Estamos estudando todas as possibilidades. Pretendemos trabalhar com marcas
estrangeiras, inovando o cenário da região. E também estamos com um projeto para
alguns meses de confeccionar peças exclusivas, abrindo assim nossa própria marca”.
Mais informações pelo site www.vionboutique.com.br ou pelo e-mail viaro_ongaro@
hotmail.com. Telefone para contato é 3324-0061.
Luana Cristina Louza Ongaro e Mateus Antonio Noveletto Viaro.
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Adança é uma das
atividades mais in-
dicadas a qualquer tipo
de pessoa, independente
da idade ou modalidade
que praticar, seja por pra-
zer, lazer ou profissão.
Recém chegada a Su-
maré, a D´Leite Escola
de Dança apresenta um
novo conceito quando o
assunto é escola de dan-
ça. A variedade de cur-
sos é destinada a todos
os que desejam praticar
a dança, sejam bailari-
nos ou apenas pessoas
que veem na dança uma
nova forma de viver in-
tensamente a vida.
Em local privilegiado, a
D´Leite conta com um es-
paço sofisticado, harmo-
nioso e altamente plane-
jado, com sala de espera,
vestiários e três amplas
salas de aula, com um
diferencial: uma das sa-
las é propícia ao público
infantil. Os cursos ofe-
recidos são: Sapateado,
Ballet Clássico (infantil e
D´Leite Escola de Dança Uma nova oportunidade de conhecer a fundo sobre dança
adulto), Jazz, Forró, Dança do Ventre, Hip Hop, Flamenco, Ritmos Dance, entre outros.
A frente da D´Leite estão as sócias Juliana Lamon (fisioterapeuta,com experiência em
administração) e Marivone Arruda Leite (também fisioterapeuta, bailarina há mais de
20 anos e 10 como professora de dança). Ambas confiam no projeto, considerando o
tipo de metodologia aplicada por elas.
A D´Leite está na Rua Sete de Setembro, 1350, na Vila Menuzzo em Sumaré. Mais in-
formações pelo site www.dleite.art.br ou pelos telefones 3306-8961 ou 3306-8972.
Marivone Arruda Leite, sócia-proprietária D´Leite Escola de Dança
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Associação Pró-Memória de Sumaré
EM ALTA
A Associação Pró-Memória de Sumaré
nasceu de uma paixão que já dura
oito anos, alimentada pelo idealismo
e pelo trabalho. Nos bancos da PUC de Cam-
pinas, dois jovens que cursavam História se
encontraram: um sumareense e outro piraci-
cabano. Daí surgiu uma amizade e um com-
promisso que o tempo só fez crescer. Picados
pelo vírus da História não havia como se livrar
dessa doença. Depois, nos longos anos de ma-
gistério nas escolas de Sumaré ou fora delas,
a dupla incorrigível de professores foi desco-
brindo a beleza, a importância e a necessidade
de conhecer cada vez mais o passado. Agora,
sobretudo, a história local. Foram inoculando
nos alunos, nos amigos e onde podiam, o vírus
que os acometia. Sonharam com projetos au-
daciosos de história, museu, fundação, centro
de estudos para Sumaré, e esperavam o apoio
do poder público. Em vão. A história cultural da
cidade mostrava outra direção. Amadurecidos
e escolados, os dois amigos começaram a
conspirar. Era urgente preservar a história da
cidade, que caminhava rápido para a perda de
sua memória.
Alaerte Menuzzo e Chico Toledo con-
vidaram mais gente: Ulisses Pedroni, Leovigildo
Duarte Júnior, Ema Regina Bianchi Aguiar e
outros, e fundaram a Associação Pró-Memória
de Sumaré em março de 2004. Objetivo: re-
cuperar, cuidar e divulgar a história de Sumaré.
Com o tempo, mais pessoas foram chegando:
Laércio Fregatti, Roberto Cordenonsi, Gutem-
berg Portela, Fábio de Araújo, Welington Cor-
reia de Oliveira, Fernanda Biondo.
Nesses quase oito anos a entidade
cresceu muito. Desenvolve hoje um trabalho
sistemático, usando técnicas modernas de
recuperação, organização e conservação de
acervo, dispondo de sólida estrutura, capaz de
atender às demandas mais exigentes do setor.
Resgatando e conservando a memória da cidade
texto | Pró-Memória de Sumaré
Foto: Centro de Memória “Thomaz Didona” | sede da Pró-Memória Sumaré
Possui um arquivo com milhares de papéis e
de recortes de jornais (clipping), coleções qua-
se completas de jornais da cidade, mais de
50.000 fotos digitalizadas, livros impressos e
manuscritos, documentos, quase tudo cata-
logado, classificado e digitado, disponíveis à
consulta da população.
Recebe visita de estudantes de 1º e 2º
graus, universitários, jornalistas, historiadores e
moradores antigos da cidade; vereadores da
Câmara Municipal e outras autoridades. Livros,
revistas, jornais , teses de mestrado e doutora-
do, publicados dentro e fora de Sumaré, citam
em suas fontes o acervo da Pró-Memória.
A vasta documentação do Arquivo
da Câmara Municipal – com mais de 300
caixas – contendo leis, decretos, indicações,
requerimentos, e pequena parte do enorme
acervo da Prefeitura, enriquecem ainda mais
o patrimônio da Pró-Memória. Estão em curso
conversações com a Prefeitura, no sentido da
entidade cuidar do “arquivo morto” municipal,
em precário estado de conservação, tarefa
complexa que demanda anos de trabalho
para ser executada. Também faz parte da
montanha de documentos da Pró-Memória, o
arquivo do cemitério municipal, com as fichas
de óbitos desde 1901, quase todas digitadas.
Uma notável coleção de mais de 6
mil discos de vinil (LPs) de música erudita, em
perfeito estado de conservação e cataloga-
dos, completam a riqueza desse patrimônio. A
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proposta da Pró-Memória é gravar as músi-
cas com técnicas modernas e disponibilizá-las
para o público.
Reconhecida de utilidade pública
municipal, hoje a Associação sobrevive gra-
ças à contribuição financeira dos associados
e de uma pequena subvenção da Câmara
Municipal, que cede também funcionário
e uma sala para abrigar os documentos do
Legislativo. Outra fonte de recursos vem da
Prefeitura, mediante convênio, e da cessão de
uso de próprio municipal à Pró-Memória por
dez anos. Nesse espaço cultural, tem realiza-
do exposições temáticas de fotografia, como
Famílias antigas de Sumaré, Paisagem urbana
de Sumaré e outras, com um bom retorno de
visitantes.
A Associação tem Estatuto próprio e
Diretoria eleita a cada dois anos, cujos dire-
tores prestam serviço voluntário. Duas vezes
por semana publica, em jornais locais e na
internet, matérias de interesse histórico, além
de um DVD destinado aos associados. Ligado
às redes sociais, a Pró-Memória está no Fa-
cebook, onde interage com todos quantos se
interessam pela história da cidade.
A preocupação cultural abrange tam-
bém a publicação de alguns livros, como a
História da Câmara Municipal e a Histó-
ria dos Nomes de Ruas de Sumaré. Nessa
linha literária, várias outras obras estão a ca-
minho. No momento, a Pró-Memória se volta
para projetos de novas publicações, como um
Almanaque e a Agenda 2013 histórico cultural.
Além dos projetos procura estabelecer parce-
rias com empresas da cidade visando captar
recursos.
Sempre presente nos eventos da ci-
dade, a Pró-Memória se preocupa também
com a defesa do patrimônio histórico da ci-
dade, acompanhando de perto as atividades
do Condephaea e defendendo com coragem
posições próprias. Aberta a cultura e aos no-
vos avanços nesse campo, a entidade man-
tém contatos com o Centro de Memória da
Unicamp, com o Centro de Ciências, Letras e
Artes, com o Museu da Imagem e do Som,
com o Arquivo Municipal de Campinas e ou-
tras instituições, e incentiva seus funcionários
a frequentarem cursos de restauro e de novas
técnicas de museologia e arquivologia.
Esse painel de realizações e de pro-
jetos dá bem a ideia do perfil da Associação
Pró-Memória, uma entidade da qual Sumaré
pode se envaidecer. Sua existência depende
da dedicação de um grupo de idealistas que
acreditam no que fazem e dos que o apóiam.
É gente que está acima de interesses político-
-partidários, que gosta da cidade e gosta do
que faz.
Para maiores informações, a Pró-Me-
mória funciona em dois endereços: Rua Anto-
nio de Carvalho 44, 1º. Andar, e Praça da Re-
pública 102, no centro da cidade. Atende pelos
telefones (19) 3803-3016 e (19) 3883-8829.
O site é www.promemoriasumare.com.br
Na Internet, é interessante consultar
a página do Pró-Memória Sumaré no FACE-
BOOK.
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SAÚDE
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), são considerados medicamentos fitoterápicos
os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas
ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aque-
le que inclui na composição substâncias ativas isoladas, sintéticas
ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.
Sua qualidade deve ser alcançada mediante o controle
das matérias-primas, do produto acabado, materiais de emba-
lagem e estudos de estabilidade. São regulamentados no Brasil
como medicamentos convencionais, portanto, têm de apresentar
critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos
pela ANVISA como todos os medicamentos.
“Os fitoterápicos são produzidos exclusivamente a par-
tir de vegetais, plantas medicinais, por isso, ainda há uma certa
confusão e tem gente que acha que eles podem ter consumo
liberado, o que não é verdade”, explica Érico Delgado, clínico geral
e médico associado à Sociedade Brasileira para Estudo do Enve-
lhecimento (SOBRAE).
É muito comum as pessoas confundirem as receitas
caseiras com remédios fitoterápicos. As plantas medicinais são
aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradi-
ção de uso como remédio em uma população ou comunidade.
Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la
e como prepará-la. Quando a planta medicinal é industrializada
para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitote-
rápico. O processo de industrialização evita contaminações por
microrganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de
padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada,
permitindo uma maior segurança de uso. Os medicamentos fi-
toterápicos industrializados devem ser registrados na ANVISA/
Ministério da Saúde antes de serem comercializados.
Fitoterápicos
texto | Cleyton A. Jacintho
Esses medicamentos passam por técnicas avançadas e utilizam matérias primas vegetais.
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Segundo o Doutor Érico Delga-
do, as orientações de uso são as mes-
mas para fitoterápicos ou medicamen-
tos convencionais: “É importante buscar
farmácias e drogarias confiáveis, olhar
a data de validade dos medicamentos,
e, principalmente, seguir corretamente
as instruções do médico e da bula”,
explica. O uso sem indicação médica
pode não surtir o efeito esperado ou,
em alguns casos, como qualquer medi-
camento, os fitoterápicos, se mal utiliza-
dos, podem trazer transtornos à saúde.
“Além da dosagem adequada, quantas
vezes, horário e a forma de se tomar
os medicamentos, fazem diferença, por
isso o acompanhamento médico é sem-
pre aconselhável. Para alguns pacien-
tes, o médico poderá indicar inclusive
fórmulas individualizadas, para serem
manipuladas em farmácias especializa-
das”, completa.
De acordo com o médico, o uso
dos fitoterápicos é bastante amplo. “A fito-
terapia pode ser usada, por exemplo, em
tratamentos de doenças comuns, como
a indicação de vitamina C no combate à
gripe, para patologias mais graves ou até
mesmo como suplementação vitamínica,
para melhorar sintomas como stress e
cansaço. Tudo vai depender das necessi-
dades individuais de cada paciente, que
serão avaliadas em conjunto com o médi-
co”, finaliza Érico Delgado.
Precauções Como qualquer medicamento, o
mau uso de fitoterápicos pode ocasionar
problemas à saúde, como: alterações na
pressão arterial, problemas no sistema
nervoso central, fígado e rins, que podem
levar a internações hospitalares e até
mesmo à morte, dependendo da forma
de uso.
A ANVISA recomenda alguns cui-
dados, os mesmos destinados aos outros
medicamentos: buscar informações com
os profissionais de saúde; informar ao seu
médico qualquer reação desagradável que
aconteça enquanto estiver usando plantas
medicinais ou fitoterápicos; observar cui-
dados especiais com gestantes, lactantes,
crianças e idosos; informar ao seu médico
se está utilizando plantas medicinais ou
fitoterápicos, principalmente antes de ci-
rurgias; adquirir fitoterápicos apenas em
farmácias e drogarias autorizadas pela
Vigilância Sanitária; seguir as orientações
da bula e rotulagem; observar a data de
validade; nunca tomar medicamentos ven-
cidos; seguir corretamente os cuidados de
armazenamento; ter cuidado ao associar
medicamentos, o que pode promover a di-
minuição dos efeitos ou provocar reações
indesejadas; desconfiar de produtos que
prometem curas milagrosas.
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MINHA CASA
texto | Andréia Dorta
Mas lembre-se que segurança na hora de escolher as plantas é essencial
Como fazer do seu jardim um cantinho do paraíso
Planejar um jardim é uma tarefa en-
cantadora, além de recompensa-
dora com o resultado final. A dica
principal é tornar esse espaço sempre vivo,
pois ali existem seres que necessitam de
cuidados. Flores, plantas, peixes, todos eles
carecem de atenção diária, principalmen-
te nas estações do inverno e do verão. O
acompanhamento de um profissional paisa-
gista é fundamental.
“Primeiro é muito importante o tipo
de jardim que o cliente deseja e depois a
opinião de um profissional. E para quem
não dispõe de muito espaço para implantar
um jardim, mas não abre mão de uma área
verde em casa, o uso de vasos é uma boa
opção”, declaram Edivania Alves de Matos
e Silvania Maria R. de Matos da Nova Flora
Sumaré.
Para Amauri Hernandez, proprie-
tário da Viva Casa Ecossistemas (http://
www.vivacasa.com.br/), “não basta apenas
pensar no jardim, mas sim no ambiente
natural, visando criar um ecossistema que
tenha diversidade, estabilidade e resistência
dos ecossistemas naturais”.
Segurança
O primeiro passo na hora de mon-
tar um jardim é não esquecer que, além
de bonito, deve ser seguro a todos os que
vivem na casa: você, os animais domésti-
cos, os idosos, as crianças, os portadores
de necessidades especiais, enfim, toda a
família. Sendo assim, iniciam-se as etapas
concretas da montagem do espaço.
“Trabalhamos com o método per-
macultura, um conjunto de técnicas criati-
vas para aplicação nos princípios básicos
da natureza, integrando instalações, ani-
mais, plantas e pessoas em um ambiente
produtivo, unindo estética e harmonia”, re-
vela Hernandez.
Uma das primeiras fases é optar
por plantas que não agridam a saúde por
meio de prováveis intoxicações ou ainda
passíveis de cortes e arranhões. Plantas
como Comigo Ninguém Pode, Copo de Lei-
te, Alamandas, Babosa, Bico de Papagaio,
Coroa de Cristo, produzem toxinas e, se in-
geridas, agridem o sistema digestivo.
Em caso de adubação, evite a mis-
tura de torta de mamona com farinha de
ossos. Essa combinação atrai cães e pode
provocar intoxicação. No caso de crianças,
a melhor dica é orientar de que provar
folhas e frutos desconhecidos é perigoso.
Oriente para nunca colocá-las na boca, e
jamais utilizá-las em brincadeiras do tipo
“fazer comidinha”.
Outra dica é evitar plantas que pos-
suem espinhos ou ainda folhas e formatos
pontiagudos devido ao risco de possíveis
quedas sobre elas. Em relação ao piso em
calçadas ou em volta do jardim, evite op-
ções escorregadias em caso de chuva ou
ambientes molhados como piscinas. Faça a
escolha de alternativas antiderrapantes.
Na hora de escolher o local do
jardim, não se esqueça da disposição das
plantas. Evite colocá-las próximas ao portão
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de entrada, ou seja, arbustos, árvores ou
plantas altas podem ser possíveis esconde-
rijos para pessoas de má fé.
Ao cuidar de seu jardim, use luvas
para evitar irritações na pele ou nos olhos.
Cuidados com as plantas no verão
Determinadas ações ajudam a
manter o equilíbrio dos princípios básicos
da natureza destes pequenos seres vivos
nas temperaturas mais quentes e frias. “Du-
rante o verão, regar, podar e adubar são
atos frequentemente necessários, sobretu-
do àqueles que ficam expostos ao sol, visto
que as plantas se desenvolvem mais rapida-
mente”, sugere a Nova Flora Sumaré.
Logo pela manhã e no final da
tarde são horários propícios para regá-los.
Para as plantas internas, além de regar, o
importante é borrifar água, em temperatura
ambiente, nas folhagens. Para evitar possí-
veis pragas do verão, ou ainda doenças de-
correntes de mosquitos, o 1º passo é evitar
Em caso de emergências, guarde a
planta ingerida e vá direto ao pronto
socorro mais próximo e peça orienta-
ção médica. Em caso de dúvidas so-
bre a planta, ligue para o Centro de
Informação e Assistência Toxicológi-
ca em Brasília, no 0800-644-6774 ou
para o atendimento Nacional de Into-
xicação no 0800-7226001.
Viv
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art.
com
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a água nos vasos. Remova também folhas e
flores murchas ou secas. Deixe o ambiente
o mais possível ventilado. E se a planta per-
sistir com os sinais de possível doença, iso-
le-o e aplique produtos pertinentes ao tipo
de planta com a ajuda de um especialista.
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TURISMO
Balneário Camboriu – SC Praias limpas e transparentes e muita agitação
Com um dos climas mais agradáveis
da região Sul e sendo a cidade
onde mais cresce o turismo,
principalmente no verão, Balneário
Camboriu, cidade com aproximadamente
108.000 mil habitantes, recebe na alta
temporada mais de 1.000.000 milhão de
habitantes.
Para quem gosta de boa comida,
praias limpas e agitação noturna é a
cidade perfeita, de fácil acesso pela BR 101
São Paulo/Curitiba/Balneário Camboriu,
sentido Sul do país, para quem vai de
carro e quem vai de avião leva menos de
2 horas saindo de Viracopos/Campinas,
fica a apenas 1 hora da capital catarinense
Florianópolis.
As principais atividades
econômicas do município são a prestação
de serviços, a indústria, o turismo e
encabeçando a lista a construção civil,
que conta atualmente com em média 100
hotéis, mais de 1000 edifícios de classe
média e alta e cerca de 350 imobiliárias.
Um dos cartões postais de
texto | Renato Saes Melhado, Pós Graduado Docência Superior, Guia de Turismo
Nacional e América do Sul e Vice Conselheiro do COMTUR de Sumaré.
Balneário Comboriu fica apenas 600
metros da praia central, conhecida como
Ilha das Cabras, recebeu este nome, pois
seu antigo morador criava cabras, para
conhecê-la de perto uma das maneiras é
ir de escuna, conhecido como Passeio de
Barco Pirata que fica na Barra Sul.
Outro atrativo turístico conhecido
da cidade é o complexo Turístico Cristo
Luz, segundo maior monumento turístico
www.jornalismodeturismo.blogspot.com
www.cristoluz.com.br
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do Brasil, com 33 metros de altura,
localizado no alto do Morro Cruz, em sua
mão esquerda ele segura o símbolo do
Sol, quando com ao cair da noite suas 7
cores ilumina e reflete sobre toda cidade
num show único multicolorido do país,
este local conta ainda com 1 restaurante
e 1 pizzaria com show ao vivo para todos
aproveitarem a noite no local.
O comércio é atração à parte, a
cidade respira compras, são shoppings
centers , lojas de grifes nacionais e
internacionais, tudo aberto inclusive
aos sábados, domingos e feriados, na
temporada de verão das 9hs às 24hs e
uma das melhores opções de passeio pelo
comércio e orla da praia é o Bondinho,
um veículo diferenciado que permite ao
passageiro ampla visão externa de todo
movimento da praia, não tem parada
específicoa para descida ou embarque é só
acenar que ele para e no verão funciona
24 horas.
Quanto à vida noturna, nem precisa
escurecer para que os mais variados bares,
cervejarias, cachaçarias e boates fiquem
lotados sendo disputados por jovens e
adultos os pratos e aperitivos tradicionais
como a seqüência de camarão .
Balneário Camboriu é hoje o destino
predileto de turistas, Argentinos, Chilenos,
Paraguaios e até Europeus, porém o que se
destaca são as viagens de formatura, onde
milhares de adolescentes vem curtir praia,
sol e as melhores baladas da região.
Este é o destino perfeito para sua
família e amigos, e os melhores meses
para curtir este fascinante lugar são nos
meses de Fevereiro e Março e de Outubro
a Dezembro.
Bom Planejamento e até a próxima
www.blogdomandiocaco.blogspot.com
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COMPORTAMENTO
Em virtude da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016, as chances não podem ser desperdiçadas
Novasoportunidades no setor de turismo
Em meio à crise estabelecida na zona do euro, prévias eleitorais americanas e
conflitos mundo a fora, o Brasil virou assunto da moda. Expectativas estão à
solta! O Mundo todo voltado para nosso país, que especula permanecer na 6°
maior economia mundial.
Em qualquer conversa de corredor, restaurante ou bar, é comum perceber
pessoas conversando sobre futebol, novela e política. Afinal são paixões nacionais.
O Futebol Brasileiro de tantas glórias, momentos históricos e personagens que foram
esculpidos na memória do povo Brasileiro, hoje está diretamente ligado a nossa política.
Política? Sim! O tema está necessariamente relacionado aos eventos esporti-
vos que o nosso país deve sediar, Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e caminham
juntos neste momento. Nossos esportistas devem fazer bonito. E não temos dúvida de
que este quesito será fácil julgar, apontar e observar. E daí vem questões do tipo plane-
jamento, estrutura, orçamento, gastos públicos, mas que cabe aos nossos governantes
conduzirem da melhor forma.
É preciso desenhar um planejamento perfeito, obras bem executadas e prazos
bem estabelecidos e cumpridos sem estouro nenhum de orçamento. Vamos torcer para
que esta etapa tão importante seja bem cumprida por nossos representantes, pois
caso contrário podemos amargar sérios problemas.
Pronto!
Na era do “espetacnológico” basta utilizar tecnologia de ponta e tudo certo!
Certo? Não!
Tecnologia sim é muito importante, mas capital humano deve ser adicionado
de forma estratégica em todas as frentes e negócios. É o capital humano que traz su-
texto | Levy Corrêa, Diretor da Corrêa Consultoria e Treinamentos,
Professor de Turismo e Gerente Comercial no ramo de hotelaria.
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cesso ou fracasso para pequenas, médias
e grandes empresas e eventos grandiosos
que vamos sediar, onde receberemos tu-
ristas de todo o mundo buscando entrete-
nimento, lazer, qualidade em hospedagem,
alimentação e transporte.
Cada pessoa que visita um país
já traz na “bagagem” expectativas, dese-
jos, referências, e aí vale citar Steve Jobs
– (Fundador da Apple) “As pessoas não
sabem o que querem até que mostremos
a elas”. Devemos superar os anseios de
nossos visitantes, não só mostrando con-
forto e tecnologia, mas sendo bons anfi-
triões, profissionais atentos aos detalhes,
cordiais, que saibam tratar, entender e
atender os clientes com presteza, atenção,
para que sejamos bem vistos pelo mundo
como excelência em atendimento e para
que possamos usufruir desses eventos
esportivos que hoje abrem as portas de
nosso país para o mundo, com estrutura
suficiente para receber grande número de
turistas, acarretando em novas e futuras
visitas, destes ou de amigos e familiares
que receberão boas referências de toda
nossa organização e staff turístico.
Novos hotéis e restaurantes irão
surgir ou serem ampliados para que pos-
samos atender a todos. Os principais
aeroportos foram privatizados para que
recebam as adequações necessárias e
consigam suprir a demanda esperada.
Muitos empregos serão gerados de forma
direta e indiretamente. Com toda essa fes-
ta do esporte é preciso qualificação para
o bom atendimento. Cabe a cada gestor
de estabelecimento proporcionar a seus
colaboradores, base para que possam
recepcionar seus clientes da melhor for-
ma, treinando-os, capacitando-os e até
mesmo reciclando antigas formas de bem
atender.
“Sábias as palavras no velho paco-
tinho de pão que encontramos em algu-
mas padarias: Servimos bem para servir
sempre”! No caso do Brasil, não no con-
texto de servir, mas de permanecer vivo
no pensamento dos nossos visitantes,
como um ótimo país para se visitar, visitar
e re-visitar!
Viva o Brasil!
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CAPA
texto | Andréia Dorta
Maytê Piragibe na vida realCom apenas 28 anos, a atriz já montou a própria bagagem de experiência
Morena, olhos verdes (que cha-
mam a atenção por onde
passa), simples, humilde, bata-
lhadora, mãe, esposa, amiga, filha, e final-
mente atriz. Esses papéis são apenas al-
guns do que fazem de Maytê Piragibe uma
vencedora, pois não é nada fácil interpretar
a ficção e viver a realidade, tudo ao mes-
mo tempo, diariamente.
Casada com o ator Marlos Cruz, é
mãe da pequena Violeta. Carioca, nasceu
em 02 de Dezembro de 1983. Desde os
sete anos trabalhou em diversos comerciais
na Bahia, na cidade de Salvador, onde vi-
veu praticamente toda a infância. Em 2001,
após cursar a faculdade de Artes Cênicas,
cursos de canto, música, dublagem, danças,
workshops com diretores e companhias de
teatro, foi chamada para integrar o elenco
de apoio da Malhação. No mesmo ano par-
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ticipou de sua primeira peça profissional: O
Dia Em Que John Lennon Morreu, dirigida
por Rogério Fabiano.
Apresentou por dois anos a TV
Globinho. Em paralelo, protagonizou Ana
na peça infanto-juvenil Beijo na Boca com
direção de Carlos Thiré e produção de Isa-
bela Garcia. Integrou o elenco das novelas
O Beijo do Vampiro (2002) e Como Uma
Onda (2004) e participou, também, das
produções globais Carga Pesada (2003) e
Cidade dos Homens (2005). Logo depois,
Maytê fez a protagonista Bia no elenco do
espetáculo musical Léo e Bia com dire-
ção de Oswaldo Montenegro, onde teve a
oportunidade de atuar em grandes teatros
como o Canecão - RJ, Guairão - PR e Tom
Brasil - SP.
A virada na carreira ocorreu em
2006, quando passou a integrar o time de
atores da Record. Em Cidadão Brasileiro
interpretou Eleni. Na novela Vidas Opostas
protagonizou a memorável Joana. No cine-
ma estreou com o longa Rinha, do diretor
Marcelo Galvão.
Ainda na TV, co-protagonizou a
personagem Nati, na saga Os Mutantes
– Caminhos do Coração e Promessas de
Amor. No final da novela participou de ou-
tro longa, o Dédalo, com direção de Edson
Erdman.
Atualmente, em nova fase da car-
reira, e com a experiência adquirida em
seus trabalhos, produz e ensaia a peça de
sua autoria chamada Exorciza-me com
os atores Marlos Cruz, Lisandra Parede e
Gustavo Duque, com direção de Pedro Jo-
nes.
A partir de agora curta a entre-
vista que a Típica fez especialmente para
você.
Típica: Antes de ser atriz, qual era o sonho
de criança?
Maytê Piragibe: Sempre sonhei em ser
atriz. Comecei muito cedo, ainda criança,
mas cheguei lá.
Típica: Como tudo começou?
Maytê Piragibe: Comecei com quatro
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anos, fazendo campanhas publicitárias e
comerciais. Iniciei os estudos para interpre-
tação muito cedo, com 12 anos. Estreei no
teatro com 14 e na TV com 17 anos.
Típica: Quem foi a grande inspiração des-
de o início da carreira?
Maytê Piragibe: Não tem uma atriz es-
pecífica, mas tenho encanto pelas atrizes
de Hollywood, principalmente a Natalie
Portman. Algumas atrizes brasileiras são
ótimas referências para mim, como nossa
querida Fernanda Montenegro, e sua filha
Fernanda Torres; Glória Pires; Lilian Cabral;
Débora Falabella; Paloma Duarte. E tantas
outras. Todas são inspiração para quem de-
seja seguir a carreira de atriz.
Típica: A que se deve o sucesso?
Maytê Piragibe: Se deve à muito traba-
lho duro, esperança, e muita espera, muita
paciência.
Típica: Se não fosse atriz, o que seria?Foto: Ponto Três Comunicação
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Maytê Piragibe: Quero ainda poder tra-
balhar com moda e produzir alguns rotei-
ros.
Típica: Trabalhar antes na Globo e agora
na Record. Quais são as diferenças na hora
de atuar?
Maytê Piragibe: Nenhuma diferença. O
ator tem que estar verdadeiramente entre-
gue à cena, esteja onde estiver.
Típica: No ultimo trabalho, como a Nati,
em Promessas de Amor, o que mais te
marcou nas gravações?
Maytê Piragibe: O divertimento de en-
trar no universo tão lúdico e ao mesmo
tempo, o desafio de dar qualidade e verda-
de na interpretação. Isso foi demais.
Típica: Como é a convivência com atores
da mesma emissora?
Maytê Piragibe: Ótima.
Típica: E fora da Record, como é a convi-
vência com outros atores?
Maytê Piragibe: Tenho poucas amigas
atrizes.
Típica: Como está a vida de famosa?
Maytê Piragibe: Simples como tem que
ser, engajada como deve ser e focada no
que gostaria ainda de conquistar. Tenho
muitos projetos que quero realizar, tudo por
conta da minha paixão à arte. É a felicida-
de de trabalhar com isso.
Típica: Como foi o convite para entrar na
Globo e na Record?
Maytê Piragibe: Em todas as produções
da Globo eu fiz teste e fiquei contratada
por 5 anos. Com a Record foi o grande pas-
so da minha carreira, onde fui convidada
para papéis marcantes na minha trajetória.
Típica: É possível afirmar que profissional-
mente está realizada?
Maytê Piragibe: Sem dúvidas que sim.
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Típica: Um sonho que ainda não foi rea-
lizado?
Maytê Piragibe: Conquistar uma carrei-
ra internacional.
Típica: Fale um pouco da experiência em
viver uma personagem na TV e voltar a
vida real todos os dias?
Maytê Piragibe: Tem que haver um dis-
tanciamento, técnica para separar a ficção
da realidade, mas ao mesmo tempo uma
entrega para ser totalmente verdadeiro e
inteiro em cena. E saber aproveitar a es-
sência de mim mesma, da minha família,
da minha vida. No trabalho sou disciplinada
e profissional e completamente dedicada e
feliz com a minha vida.
Típica: Como é a Maytê Piragibe dentro e
fora da telinha?
Maytê Piragibe: Simples e feliz.
Típica: Existe alguma pretensão de teatro
ou filmes?
Maytê Piragibe: Estou produzindo a
peça que escrevi que se chama Exorciza-
-me, com previsão de estréia para o final
do ano que vem.
Típica: O que é necessário para manter
o bom humor, mesmo quando não se está
bem?
Maytê Piragibe: Ser grata com a vida e
não perder tempo com bobagens.
Típica: Quais foram os momentos bons da
carreira?
Maytê Piragibe: Todos.
Típica: E quais foram os momentos não
tão bons até o momento?
Maytê Piragibe: Aquela ansiedade da
espera de cada novo trabalho.
Típica: Como é sua rotina atualmente?
Maytê Piragibe: A minha vida não tem
rotina, sempre trabalho com coisas diferen-
tes, com o meu blog e o meu site que vai
estreiar: maytepiragibe.com, com comer-
ciais, fotos, novela, teatro , cursos. Além
da delícia de ser mãe e estar presente e
dedicada com a educação e formação da
minha filha. Com todo o amor que dedico
a minha família.
Típica: Você ainda é jovem e já com tanto
talento. O que diria aos novos atores, que
ainda estão em busca do sucesso?
Maytê Piragibe: Obrigada pelos elogios.
Diria para nunca desistirem dos seus so-
nhos e estudar sempre. Ler, assistir peças
e filmes, conhecer textos novos, debater
sobre o ofício e amar muito o que fazem.
Típica: Como é conciliar novela, família e
amigos?
Maytê Piragibe: Cada dia é um desa-
fio. Tem que estar realmente presente em
cada momento.
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Típica: Como está sendo a experiência de
ser mãe?
Maytê Piragibe: Maravilhosa e encanta-
dora. Amo minha princesinha Violeta.
Típica: E sua Família?
Maytê Piragibe: Tenho uma família de
verdade. O Marlos é superpaizão mesmo.
Ajuda no banho, troca de fralda, cozinha.
É um pai muito melhor do que imaginava.
Nossa pequena violeta veio para acres-
centar algo ainda mais especial em nosso
pequeno lar.
Típica: É possível equilibrar o ciúme do
marido quando você atua em cenas com
outros homens? Como isso é resolvido?
Maytê Piragibe: Meu marido é ator, a
gente se ajuda, se respeita e incentiva o
trabalho um do outro.
Típica: O que os fãs podem aguardar de
novidade da Maytê daqui para frente?
Maytê Piragibe: Ainda é segredo, mas
tenho certeza que vão gostar.
Típica: O que é a moda para a Maytê?
Maytê Piragibe: Eu acompanho de per-
to todas as tendências de moda, porque
sou viciada nisso. Compro revistas sempre.
Sou vaidosa e nunca saio sem maquiagem
ou desarrumada. Além disso meu marido
adora que me vista bem”. Sempre que
posso acompanho desfiles dentro e fora
do Brasil.
Típica: O que a Maytê faz para sair da
rotina?
Maytê Piragibe: Faço tudo o que tenho
vontade. Curto minha casa, a minha famí-
lia. Levo a minha filha para conhecer novos
lugares e conhecer meus amigos. Reuno
grandes amigos em casa para o maridão
cozinhar e tomar um vinho. Amo teatro,
cinema e é claro dançar.
Típica: Fale um pouco das personagens que
viveu até hoje?
Maytê Piragibe: Todas as personagens
que eu fiz são fortes, guerreiras ao mesmo
tempo com muita sensibilidade. Sempre com
tramas fortes. Todos os papéis que fiz na TV
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onto
Trê
s Co
mun
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ão
são personagens humildes, como a roceira
Lucinha, em “Beijo do Vampiro”; Júlia de
“Como uma Onda”; a guerrilheira Eleni de
“Cidadão Brasileiro”, a favelada Joana de
“Vidas Opostas” e a policial Nati de “Mutan-
tes” e “Promessas de Amor”. E ao mesmo
tempo tão diferentes um dos outros.
Típica: E para manter a boa forma, o que
é feito?
Maytê Piragibe: Não sou paranóica com
meu corpo, mas me preocupo com o tipo
de alimentação da minha família, principal-
mente depois que me tornei mãe. Me aceito
do jeito que sou. Agora com a Violeta tomo
mais cuidado com as coisas que a gente
come em casa. Me tornei um pouco mais
seletiva em relação ao que se come em
casa, para que ela cresça em um ambiente
saudável.
Típica: O que não pode faltar em casa na
hora de comer?
Maytê Piragibe: Legumes, frutas, frango
ou peixe, iogurte e suco natural. Dessas cinco
coisas não abro mão.
Típica: Deixe uma mensagem aos leitores
da típica.
Maytê Piragibe: Obrigada pelo carinho e
espero que tenham me conhecido um pou-
co melhor. Todos os trabalhos que eu me
dedico, faço com muito amor. E se um dia
conseguir emocionar, divertir e transformar
as pessoas, vou estar certa de que estou no
caminho certo.
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CIDADES
Hortolândia tem orgulho de ser a 3º
melhor cidade do Brasil em Ginásti-
ca Artística. Nossa cidade conquistou
destaque no Torneio Nacional de Ginástica
Artística disputado em 2011, em Porto Alegre.
Nossos atletas conquistaram o 3º lugar por
equipe, com quatro medalhas de ouro, além de
subir ao pódio em todos os lugares na catego-
ria infantil avançado. Na mesma ocasião, Hor-
tolândia foi considerada a cidade da Ginástica
Artística.
O torneio contou com 13 ginastas da
cidade. Leonardo Estevão Sante conquistou me-
dalha de ouro na categoria juvenil avançado. A
ginasta Gabriela Silva Brito conquistou medalha
de ouro na categoria infantil avançado. Na cate-
goria pré-infantil avançado, a medalha de ouro
foi conquistada pela atleta Jéssica Ribeiro e na
iniciante pelo atleta Miguel Alves da Silva. Além
disso, levantaram medalhas de prata e de bronze
os atletas Juliana Batista, Isabele Paiva Gomes,
Jéssica Fulaneto, João Vitor Beleboni Gonçalez
e Douglas da Silva.
“Emocionante. É maravilhoso poder ter
seu trabalho recompensado com medalhas, títu-
los e vitórias, ainda mais num Torneio Nacional
de Ginástica fora de casa, em outro Estado. Foi
sem dúvida, uma honra, um presente de Deus
que me fortaleceu”, comenta Lilian Sante Ma-
ria, Professora de Educação Física e Técnica de
texto | Cleyton A. Jacintho
Equipe de Ginástica Artística de Hortolândia em torneio nacional em Porto Alegre, ao lado da vice prefeita Jacyra Souza.
Atleta Leonardo Estevão Sante, medalha de ouro na categoria juvenil avançado no torneio em Porto Alegre.
Atleta João Vitor Beleboni Gonçalez, torneio internacional em Montevidéu
no Uruguai
O reconhecimento veio no ano passado em Porto Alegre
Hortolândia é referência nacional em Ginástica Artística
Ginástica Artística da Prefeitura Municipal de Hor-
tolândia.
Mas não é por acaso que este reconhe-
cimento finalmente chegou. A cidade conta com
escolinhas de base, aperfeiçoamento e alto rendi-
mento, que funcionam diariamente no Centro de
Treinamento de Ginástica Artística “Yasmin Geova-
na Santos Bonfim” e na Academia Municipal de
Esportes “Jaime Pereira”. As aulas são gratuitas
para meninos e meninas a partir dos 04 anos de
idade. São aproximadamente 400 crianças que
treinam de segunda a sábado.
João Vitor Beleboni Gonçalez (10) é um
desses atletas. Ele conquistou medalha de bronze
em Porto Alegre, mas já está acostumado com o
pódio. Em outro torneio em Montevidéu, o peque-
no atleta conquistou medalha de prata. “Quando
vim para Hortolândia, morávamos só nós dois e
ele estudava à tarde, eu precisava ocupar a manhã
dele. Então consegui uma vaga para ele treinar gi-
nástica artística no ginásio da prefeitura, foi quando
a treinadora Lílian percebeu que o João levava jei-
to para o esporte. Começamos incentivá-lo a cada
vez treinar mais e mais, e quando percebemos ele
já estava participando de campeonatos internos
com apenas 5 anos e sempre se destacando”,
explica orgulhosa Adriana Santana Beleboni, mãe
de João.
Adriana conta que João leva a sério
a ginástica. O município também disponibiliza
um psicólogo que acompanha as crianças pelo
menos duas vezes na semana. “Normalmente
quando tem competição ele costuma ficar muito
ansioso, por isso estamos sempre conversando,
explicando que nem sempre vai ganhar, que o
importante é fazer o melhor que puder”, comple-
ta a mãe do pequeno atleta.
Futuro
“Existe um projeto da Secretaria de Es-
portes do Estado de São Paulo para a formação
da SELEÇÃO DE GINÁSTICA ARTISTICA RUMO
AS OLÍMPIADAS 2016 e com seletivas nas quais
temos classificadas 4 ginastas. Participamos de
competições em nível Regional, Estadual, Nacio-
nal e Internacional, promovidas pelas Ligas, Fede-
rações, Confederação e Federação Internacional
de Ginástica. Em 2012 são diversas competições
que a cidade irá participar. Entre elas estão: os Jo-
gos Regionais e Abertos, Estaduais, Nacionais, e
duas competições Internacionais em Montevidéu
e Itália”, comenta a treinadora Lilian Sante.
A equipe esta de portas abertas para
novos atletas. Os interessados poderão entrar em
contato com a Secretaria de Esporte pelo telefone:
3965-1400. “A ginástica desenvolve as qualidades
físicas básicas. É necessário muita dedicação e
amor ao que se faz, além de começar cedo (por
volta dos 4 ou 5 anos de idade), ter muita cora-
gem, destreza e força”, completa Lilian.
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EM FOCO
Uma memória em construçãoHortolândia inicia projeto para o Centro de Memória do município
Q uando falamos de uma cidade
com apenas vinte anos, parece
exagero dizer que é o momento
de construir um centro de memória. Mas
a Hortolândia, que abrigou os tropeiros
dos tempos de Jacuba e que teve na
ferrovia e na fabricação de cerâmica um
motivo para se destacar como potencial
sócio econômico, já tem grandes histó-
rias para eternizar.
Hortolândia tem muito o que con-
tar para e por aqueles que ajudaram a
construir essa história e que continuam
construindo e se orgulhando de colocar
a cidade entre as 300 cidades mais
dinâmicas do Planeta. O município des-
pertou o interesse de empreendimentos
que atraíram trabalhadores em busca da
realização de sonhos e que hoje é um
dos principais pólos industriais da Região
Metropolitana de Campinas, celeiro da
produção de tecnologias.
Seria fácil juntar uma enorme
quantidade de documentos, fotos e ob-
jetos, catalogar e depois expor em uma
prateleira. Não é exatamente o que que-
remos. Queremos que nos ajude a contar
essa história a partir da sua história. Que
seus fatos e fotos componham o nosso
acervo. Há um entendimento, nosso e
dos pesquisadores que estão engajados
nessa tarefa, de que a história de uma
cidade jovem e com uma realidade po-
lítica sensível e agitada tenha que ser
cuidadosamente pesquisada para que o
resultado não seja tendencioso nem tam-
pouco omisso.
Para que isso não ocorra escolhe-
mos uma linha de trabalho que envolve
todos os nomes históricos do Município e
assim, pinçando um fato importante aqui,
uma data relevante ali, conseguiremos
desenvolver esse trabalho que culminará
numa memória viva e pulsante. Recortes
de jornal, revistas, fotos, documentos,
cartazes e todo tipo de material que nos
ajude a contar essa história será mui-
to bem vindo, mas o seu depoimento é
peça fundamental na composição desse
acervo. O outro fato importante desse
processo é a recuperação da Estação
Ferroviária da cidade. Com um projeto
de restauro e reforma, já tramitando no
Ministério do Turismo, esperamos inau-
gurar o espaço físico para o Centro de
Memória do Município utilizando as de-
pendências do prédio. Mais uma vez, você
leitor, será nosso parceiro nessa emprei-
tada. Será preciso compor o ambiente da
estação com equipamentos e peças que
eram utilizados antes de sua desativação
e se você tem conhecimento de alguém
que possa contribuir com essa busca nos
será de grande valia.
Chegará o dia em que veremos
nossos tropeiros, passageiros da ferrovia,
empreendedores e cidadãos históricos
desse Município transitando novamente
entre nós. Em nossas memórias, no nos-
so Centro de Memória Municipal. E assim
estaremos em mais uma página da nos-
sa própria história. Não fique de fora e
participe!
Acesse o site: www.hortolandia.
sp.gov.br e fale conosco.
Ou ligue para: 19 39651400 e
procure a Secretaria de Cultura.
Tino Sampaio
Secretário de Cultura de Hortolândia
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