revista típica - edição 06

40
SUMARÉ RODEO FESTIVAL A MENINA MAIS QUE FANTÁSTICA! Ano II • Edição 06 • Maio de 2009 www.tipica.com.br CORREDOR METROPOLITANO

Upload: seta-regional

Post on 24-Mar-2016

230 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

: A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional e têm como objetivo levar a seus leitores, entretenimento, tendências, atualidades, informação regional e divulgação de conteúdos que contribuam na valorização das raízes culturais de nossa região - Sumaré, Nova Odessa e Hortolândia.

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Típica - Edição 06

SUMARÉ RODEO FESTIVALConfira a cobertura completado evento que agitou a cidade

DORA OLIVEIRAA MENINA MAIS QUE FANTÁSTICA!

Ano II • Edição 06 • Maio de 2009www.tipica.com.br

CORREDOR METROPOLITANOSaiba mais sobre onovo sistema viário!

TÍPICA

Page 2: Revista Típica - Edição 06
Page 3: Revista Típica - Edição 06

INFORME PUBLICITÁRIO

A importância do diploma uni-versitário, atualmente, demanda o diferencial no mercado diante da es-colha do bom profissional, não desme-recendo é claro a experiência. Com a evolução contínua da tecnologia a cada minuto, diversidade e velocidade desse mercado, a concorrência entre candidatos é imensa e nesse ponto, outro diferencial é a pós-graduação. E as dicas quanto ao assunto provêm da unidade Anhanguera Centro Su-maré, com a coordenadora de Pós-Graduação Marcia Galvani e o diretor executivo Cassio Cheni.

“Sumaré e região já têm onde se especializar”, declara Cheni, que completa: “Nossa unidade já possui al-guns cursos específicos na formação de novos profissionais: Administração Hospitalar; Engenharia de Segurança do Trabalho; Psicopedagogia; MBA em Gestão de Pessoas, Projetos, Estratégia de Negócios, Logística e, por fim, Redes de Computadores e Telecomunicações. Dentre inúmeros diferenciais, contamos com a relação custo benefício, o corpo docente e a conectividade dos cursos com as ne-cessidades do mercado.”

Para Márcia Galvani, a realida-de em um mundo globalizado é compe-titiva e o profissional se diferencia por meio da pós-graduação, pois é através dela que o aluno se foca em determina-do assunto, dentro de uma determina-da área de competência. E acrescenta: “Em se tratando de empregabilidade e evolução de carreira, o contexto da palavra sorte deixa completamente de fazer sentido, pois é o que em geral acontece quando a oportunidade apa-rece na escolha dos mais preparados.

A pós traz consigo a formação e maior versatilidade de conhecimento, e a lógi-ca é que a dedicação de cada profissio-nal que opta por esse diferencial tenha, seguramente, mais valor.”

A dica aos que desejam iniciar a pós-graduação é que a visão de futuro da própria carreira deve ser o norte na escolha de um curso de pós. Talvez uma pergunta que ajude na de-cisão é: que cargo ocupar daqui cinco anos? Quais as qualificações neces-sárias a esse cargo? Qual a expectati-va de mercado para essa vaga? E de posse dessas respostas, montar um plano de desenvolvimento profissional para concretizá-lo metodologicamente e escolher o melhor curso dentro de seus objetivos.

Cassio Cheni, Diretor Executivo e Marcia Galvani Coordenadora de Pós-Graduação

A importância da Pós-Graduação

Cassio Cheni, Diretor Executivo eOrlando Silva, Ministro do Esporte

Page 4: Revista Típica - Edição 06

4 • TÍPICA • 1 ANO •

U m primeiro quadrimestre simples-mente fantástico e que sem dúvi-da ficará marcado para sempre na

história de Sumaré. É com esta empolgação que pedimos licença para você leitor e apre-sentamos a sexta edição da revista Típica.

Neste número trazemos até você o perfil da modelo sumareense que encan-tou o Brasil, a finalista do concurso Menina Fantástica da rede Globo de Televisão, Dora Oliveira.

Abril é mês do Sumaré Rodeo Festival, quinto maior evento do gênero do Brasil e é a festa que abre oficialmente as festas de peão de boiadeiro pelo país afora. Na nona edição do Sumaré Rodeo Festival,

a revista Típica esteve presente nos quatro dias de evento e, neste número, busca-mos levar para você um pouquinho do esporte mais radical do mundo e da festa que encantou o público de aproximadamente 100 mil pessoas, recorde absoluto em um evento realizado no município. Já que estamos falando de sertanejo, nada melhor que contar um pouco da história da dupla sumareense de maior sucesso, Chico Amado & Xodó.

Outro fato importante que poderá ser visto na revista e conferido de per-to é a construção do trecho sumareense do Corredor Metropolitano Noroeste. A obra deve transformar o sistema de transporte coletivo intermunicipal, bene-ficiando milhares de pessoas que utilizam diariamente o transporte. Por falar em corredor, preparamos também uma matéria fresquinha sobre à nossa cidade. Você sabia que Sumaré é uma das rotas preferidas por empresários para instalar Centros de Distribuição e Logística? Pois é, na reportagem você vai conferir o que Sumaré tem que as outras cidades não possuem.

Não falei que essa edição está realmente fantástica? Pois é, os repórteres da Típica foram conferir de perto e comprovaram: a natação infantil é um hábito saudável e esta prática esportiva pode ser conferida em academias da cidade. Te-mos também a história da administradora de empresas Eveline Iolanda Preto, que para simplificar e facilitar a vida das pessoas, montou uma empresa de congelados. Detalhe: congelados que preza por combinações saudáveis. Por falar nisso, temos também a história que conta que a prática de hábitos saudáveis pode ser a chave principal para se evitar doenças crônicas, mau que cada vez mais assola as pessoas neste século 21. Trouxemos ainda matéria especial sobre acupuntura e reeducação alimentar e, claro, outros eventos que agitaram a cidade, o horóscopo e muito mais.

Fiquem a vontade e escrevam para nós. Criticas e sugestões são importan-tes para que possamos melhorar ainda mais. Afinal, a revista é feita sempre pensan-do em você. Até o próximo número e uma excelente leitura à todos.

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Andressa Pirschner AssunçãoDiretora Executiva

A revista Típica é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula em

Sumaré-SP, com tiragem de 6 mil exemplares.

Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional Ltda

Rua Antonio Pereira de Camargo, 421 Sala 03, Centro - Sumaré SP

Cep: 13170-200Telefone: (19) 3873.1745

[email protected]: www.setaregional.com.br

Diretora Executiva:

Andressa Pirschner Assunçã[email protected]

Diretor Executivo e Comercial:

Leandro Perez [email protected]

Jornalista Responsável:

Andréia Dorta, MTb: 52.196 [email protected]

Jornalistas Assistentes: Cleyton A. Jacintho, MTb: 51.959

[email protected]

Silmara Soares, MTb: [email protected]

Marcelo Pendezza, MTb: [email protected]

Edição de Arte / Diagramação: Emily Andrade

[email protected]

Colunistas: Ed Carlo Michelin

Magda de [email protected]

Comercial: Leandro Perez Ribeiro

[email protected]

Colaborador: Eduardo Castilho

[email protected]

Foto Capa:André Schiliro

Produção: Marcos Lacerda eFernanda Kazalla

Administrativo/Financeiro: Andressa Pirschner Assunção

[email protected]

Impressão: Gráfica Editora Modelo Ltda

Assessoria Contábil: Exato Contabilidade

Importante:As informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A revista Típica não se responsabiliza pela utilização inadequada das infor-

mações aqui veiculadas, nem pelas opiniões de nossos colaboradores e anunciantes.

“Tudo posso naquele que me fotalece” - Filipenses 4:13

Leandro Perez RibeiroDiretor Executivo

ERRATAOs créditos das fotos referentes à matéria de capa da

5º edição, são de autoria da fotógrafa Daniela Bacchim.

Page 5: Revista Típica - Edição 06
Page 6: Revista Típica - Edição 06

6 • TÍPICA • 1 ANO •

SUMÁRIO

08 COMPORTAMENTOConfira a experiência e os benefícios de mulheres que utilizaram em conjunto aacupuntura e a nutrição.

10 EM ALTAA localização privilegiada de Sumaré é um dos trunfos para atrair empreendimentos.

12 CIDADESCorredor Noroeste chega à Sumaré e as melho-rias no sistema viário devem mudar o conceito do transporte intermunicipal.

14 SOCIALQuem? Quando? Onde? Em Sumaré!

24 SAÚDEO que são doenças crônicas não transmissíveis? Descubra que os hábitos saudáveis podem prevenir as chamadas doenças do século 21.

26 GASTRONOMIA A praticidade de pratos rápidos, saborosos e de qualidade é uma boa escolha para uma refeição saudável!

28 PERSONALIDADESConheça a dupla Chico Amado & Xodó: Simplicidade e verdade musical são as receitas do sucesso.

30 MOVIMENTONatação Infantil: além de mais saúde, a criança se desenvolve melhor.

32 EVENTOSSumaré Rodeo Festival 2009: em sua nona edição, supera expectativas do público,quebra recorde de bilheteria e se consolida como um dos maiores do gênero do Brasil.

36 HORÓSCOPOCom a astróloga Magda de Mariolani.

38 ARTIGOEd Carlo Michelin (Diretor do Trabalho e Emprego) relata fatos do mercado interno e o trabalho e renda sumareense

18 CAPADORA OLIVEIRA: Confira a trajetória de um sonho conquistado

Foto

: A

ndré

Sch

iliro

/ P

rodu

ção:

Mar

cos

Lace

rda

e Fe

rnan

da K

azal

la

Page 7: Revista Típica - Edição 06
Page 8: Revista Típica - Edição 06

8 • TÍPICA • 1 ANO •

COMPORTAMENTO

Helena Santos (40), o objetivo principal da acupuntura é recuperar a harmonia do conjunto do ser humano. “Ou-tro desafio do tratamento é mostrar que é possível não ter medo de agulhas, ou seja, desmistificar o mito de que é um tratamento dolorido”, complementa.

Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) mencionam a inexistência de técnicas, que iso-ladas, promovem bons resultados. Nesse sentido, ex-plica-se o acompanhamento nutricional desse projeto. “Quando você alia acupuntura e nutrição, juntos, am-bos potencializam resultados eficazes e acima de tudo aumentam o bem estar do paciente”, declara a nutri-cionista Dra. Nanci Munhaes Ferreira, especializada em qualidade de vida.

“É possível ter uma vida social, não abrindo mão dos alimentos que você gosta. O maior obstáculo é fazer com que o paciente supere os maus costumes e crie, a partir do conceito qualidade de vida, uma rotina saudável, em que o emagrecer se torna o efeito colateral do trata-mento”, afirma Dra. Nanci e complementa “às vezes a mesma dieta pode não dar certo para várias pessoas, pois cada organismo tem os próprios limites e adequações na rotina de cada um”.

Segundo as mentoras do projeto, o resultado foi 100%, pois os medos foram superados; as pequenas mu-danças no dia a dia trouxeram qualidade de vida e o equilí-brio emocional foi encontrado.

E agora confiram o que as mulheres que viveram essa nova experiência têm a dizer sobre os tratamentos. •

Andréia Dorta

Para entrar de cabeça no assunto, aceitamos o desa-fio sugerido pelas especialistas Dra. Nanci Munhaes Ferreira e Cláudia Helena Santos do espaço Pimenta Doce Bem-Estar. É possível fazer dieta, comer cho-

colate e não sentir fome, tudo ao mesmo tempo? E aos olhos de quem possui o súbito medo de agulhas, é possível relaxar durante uma sessão de acupuntura, parecendo um agulheiro?

A resposta que cheguei: SIM. Tudo isso é possível e o mais inacreditável, se torna prazeroso a medida que faz parte de sua rotina . Essa conclusão não é demagogia e sim experiência própria.

Ao aceitar o desafio, decidimos que alguém da re-vista (Andréia Dorta) faria a vivência dos dois tratamentos. Foram indicadas mais duas pessoas, que em comum, com-partilhavam o mesmo receio em relação às agulhas: Denise Poltronieri Alves (34), fisioterapeuta dermatofuncional e Neusa Ruana Netto Corniani (41), advogada. O passo se-guinte: iniciarmos os tratamentos.

A acupuntura existe há mais de 5 mil anos. É uma técnica milenar de tratamento, que estimula pontos específicos na superfície da pele (pontos energéticos ou chakras), por meio de agulhas e outros instrumentos na liberação de substâncias químicas do organismo. Esses pontos representam as áreas centrais da coordenação dos fluxos de energia, ou seja, a energia percorre todo o corpo e sua falta, ou excesso, provoca o desequilíbrio entre cor-po e mente.

Segundo a enfermeira e acupunturista Cláudia

O bem estar na ponta da agulhae a dieta sem passar fomeEsse é o segredo do trabalho em conjunto entre acupuntura e nutrição

Denise P. Alves em consulta com Dra. Nanci Munhaes Ferreira Andreia Dorta em consulta com Cláudia Helena Santos

Page 9: Revista Típica - Edição 06

Eu, Andréia, 31 anos e jornalista, participei dessa

fase. O medo inicial foi das agulhas e outro devido

a péssima alimentação, baseada em iogurte pela

manhã, salgado frito no almoço, bombons à tarde

e à noite bolachas e salgadinhos. Boa alimentação

apenas aos fins de semana na casa da sogra. O mais

difícil foi mudar os hábitos e o inacreditável é que em

um mês e meio passei a comer mais (6x ao dia) e até

eliminei alguns quilinhos. Hoje frutas, arroz, feijão, legumes, ver-

duras e sementes fazem parte da rotina, inclusive o chocolate, mas

tudo na sua hora e dosagem correta. Em relação a eletroacupun-

tura, no primeiro dia não fiz questão de ver como eram colocadas

as agulhas e confesso: do total das 15 distribuídas na testa, cabeça

e barriga, senti umas duas, que depois descobri o porque da dorz-

inha. Acreditem: quando deito naquela maca, a luz se apaga e

começam os “choquinhos”, não sinto e nem escuto nada, apenas

repouso e por várias sessões acabei dormindo.

Desafio: ANDREIA DORTA

Fase Atual: SOLTEIRA

Em sua terceira gravidez, Neusa comemora a disposição, prestes a dar a luz. “Nes-sa gravidez cheguei até emagrecer, mesmo com meu neném ganhando peso. O médico deixou claro que se não mudasse meus hábitos o bebê poderia nascer diabético. Entrei numa dieta específica e para melhor resultado, retomei a acu-puntura”. Neusa destaca que há dez anos teve uma experiência e que por alguns motivos, ficou traumatizada, sendo um deles pelo fato do tratamento ter sido feito sem agulhas descartáveis. Dessa vez os resultados foram melhores, inclusive pela confiança que tinha na profissional. “Nos primeiros três meses fiz pela dor de ca-beça, depois pelas dores lombares e agora no final para equilibrar a ansiedade”. O conjunto dos tratamentos na gravidez trouxe benefícios, como não sentir azia e inchaços. Hoje, prestes ao nascimento do bebê, complementa “Eu acho que o ser humano tem medo da própria ignorância, daquilo que não conhece; tudo o que é novo dá medo, então as pessoas tem que se dar a oportunidade de conhecer”.

Desafio: NEUSA RUANA NETTO CORNIANI Fase Atual: GRÁVIDA

Segundo Denise, o maior desafio foi aceitar a dieta.

“Já fiz dezenas delas e nenhuma dava certo. Passava

fome e não emagrecia, aí descontava na comida, até

que conheci a Dra. Nanci”. Para a descendente de ital-

ianos, difícil foi reeducar a alimentação, pois não ha-

via o hábito de consumo de alimentos saudáveis. “Nas

refeições era sempre arroz, feijão e carne e nunca me

importei se não havia legumes ou verduras na mesa”.

O temperamento estressado e ansiedade foram alguns obstáculos a

serem superados, como também o medo de agulhas. “No primeiro

dia quase levantei da maca, mas confesso que foi aquele medo ini-

cial, porque quando percebi, as agulhas já tinham sido colocadas.

Confesso que minhas mãos ainda ficam geladas, mas cada sessão

me ajuda a perder esse medo”. Diante da nova alimentação, Denise

afirma que alimentos saudáveis entraram na rotina de toda família.

A reeducação alimentar foi gradativa. “Não passo vontade de nada.

Como chocolate, pão, mas aprendi a ordenar as quantidades”.

Desafio: DENISE P. ALVES Fase Atual: CASADA E MÃE

Page 10: Revista Típica - Edição 06

10 • TÍPICA • 1 ANO •

EM ALTA

Logística dá as carasem Sumaré

Localização privilegiada é um dos trunfos que a Cidade Orquídea possui para atrair estes tipos de empreendimentos

Marcelo Pendezza

mareense. A construção do novo prédio, na avenida Antonio Pereira de Camargo, região do Dall´Orto, está a todo vapor. A inauguração deve ocorrer no segundo semestre deste ano. “Em Sumaré, a nossa unidade terá 10 mil metros quadrados, o dobro da filial de Campinas. Temos a necessidade de cres-cer e isso será possível nessa nova área”, afirmou o gerente da empresa. Cidral comentou também que a partir da loca-lização privilegiada, a empresa consegue eliminar custos de transporte, o que melhora a eficiência como um todo.

A unidade sumareense será a de número 36 da em-presa e empregará pelo menos 230 pessoas. “Em Campi-nas contamos com 230 funcionários e a expectativa, uma vez que o prédio terá o dobro da capacidade, é aumentar o número de trabalhadores”, informou Cidral. “Em Sumaré, operarão mais de 350 caminhões por mês e o nossa receita será de mais de R$ 50 milhões anuais. Todos os nossos ca-minhões operam com equipamento de localização por saté-lite – GPS”, disse Cidral.

Outro bom exemplo de logística é a Teka. A empre-sa têxtil reabriu a unidade sumareense, localizada no Parque Euclídes Miranda, apenas como Central de Distribuição.

Um dos seguimentos que mais cresce em Sumaré, sem dúvida, é o setor logístico. Em menos de um ano, a Cidade Orquídea passou a contar com dois grandes Centros de Distribuição e, em breve, mais

um será inaugurado. Somando as cifras, os novos investi-mentos chegam a mais de R$ 15 milhões.

Esse “bum” de crescimento não é por acaso. Inves-tidores apontam, principalmente, a localização privilegiada do município como fator determinante na realização de no-vos investimentos e implantação dos Centros de Distribui-ção e Logística. Sumaré é cortada pelas rodovias Anhangue-ra e Bandeirantes, está a menos de dez minutos da rodovia Dom Pedro I, principal via de acesso ao sul de minas e Rio de Janeiro e a menos de 25 minutos do Aeroporto Interna-cional de Viracopos. Outro dado importante, é que a cidade possui malha ferroviária. Com tudo isso, Sumaré se enqua-dra no principal eixo intermodal do Estado de São Paulo.

De acordo com o gerente da Atlas Transportes e Lo-gística, Gilmar Luiz Cidral, face a esta localização privilegiada, a empresa transferirá a filial de Campinas, localizada no TIC – Terminal Intermodal de Cargas – para a futura unidade su-

Div

ulga

ção

Vista aérea da Rodovia Anhanguera

Page 11: Revista Típica - Edição 06

Segundo o gerente geral da empresa em Sumaré, Marcos Zanetti, a Teka retornou ao município após cinco anos e sua Central de Distribuição é responsável pelo abas-tecimento do mercado consumidor da região sudeste, sul e centro-oeste.

O gerente comentou ainda que o imóvel possui 25 mil metros quadrados de área construída. Do total, apenas 6,5 mil metros quadrados estão sendo utilizados pela Central de Distribuição. O restante pode ser locado por empresas. “Na visão da empresa, Sumaré possui uma localização es-tratégica fundamental neste trabalho que visa o crescimento da Teka na participação do mercado nacional”, declara. Do total da produção, um terço passa por Sumaré.

Para a criação da Central de Distribuição, a Teka contratou 39 funcionários, sendo 37 moradores de Sumaré. A Teka produz, por mês, 1,5 milhão de quilos de produtos de cama, mesa e banho.

MAIS UMA A Elektro, empresa responsável pela distribuição e

fornecimento de energia elétrica para 223 municípios pau-listas e mais cinco cidades do Mato Grosso do Sul, inau-gurou no fim do ano passado o seu Centro de Operação e Distribuição. O prédio fica localizado ás margens do quilô-

metro 113 da rodovia Anhangüera, em Nova Veneza. De acordo com o diretor presidente da Elektro,

Carlos Ferreira, a criação do Centro de Operação e Dis-tribuição possui caráter estratégico da empresa. Ele infor-mou que todo o material utilizado para a ampliação e ma-nutenção da rede passará, obrigatoriamente, por Sumaré. “A Elektro está comprometida com a qualidade de seus serviços, com a melhoria contínua e inovação de seus pro-cessos, tecnologias e sistemas de gestão, visando garantir a satisfação dos nossos clientes, acionistas, colaboradores e comunidade. Sumaré está no centro geográfico em que a Elektro atua. Neste sentido, logisticamente, é fundamental a empresa possuir este Centro de Distribuição no município”, explicou Ferreira.

A Cidade Orquídea ainda conta com importantes Centros de Distribuição e Logística. Na região do Dall´Orto, está em operação a Central de Distribuição regional das lojas Colombo. No Estado de São Paulo, a rede varejista possui cerca de 70 lojas e as mesmas são abastecidas pela unidade sumareense.

Outras duas grandes empresas do ramo logístico sediadas no município de Sumaré são: a Mercúrio, insta-lada em 2004, na Área Cura, e o Rapidão Cometa, que passou a operar a partir de 2005 no PIB (Portal Industrial Brasileiro). •

Page 12: Revista Típica - Edição 06

12 • TÍPICA • 1 ANO •

CIDADES

Um novo modelo para o transporte metropolitano

De acordo com o presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Julio de Freitas Gon-çalves, além de priorizar o transporte coletivo na RMC (Região Metropolitana de Campinas) e reforçar a ligação viária metro-politana entre os sete municípios que concentram 70% da de-manda de toda a região, a implantação modernizará todo o sis-tema de transporte coletivo metropolitano por meio dessa rede de transporte estruturada e integrada, baseada em priorização do viário, terminais e estações de transferência, estimulando o desenvolvimento urbano planejado e trazendo benefícios dire-tos aos 3,5 milhões de usuários/mês ou 42 milhões/ano. Par-te deste sistema já está em operação, entre Campinas e Hor-tolândia, onde terminais de passageiros e boa parte das vias foram concluídas. “Entre os objetivos a serem atendidos com o corredor, destacam-se elevar a segurança da circulação de

Um novo sistema viário, voltado ao transporte inter-municipal de passageiros, acaba de sair do forno para os moradores de Sumaré. As obras do Corredor Me-tropolitano Noroeste já estão em andamento na ci-

dade e a previsão é que até novembro deste ano o trajeto de Hortolândia até a rodoviária de Sumaré esteja concluído.

O Corredor Metropolitano Noroeste, iniciado em 2006, é um projeto do Governo Estadual, por meio da EMTU (Em-presa Metropolitana de Transportes Urbanos), que conta com o apoio da Prefeitura de Sumaré. O projeto prevê a interligação das linhas de transporte intermunicipal de Campinas, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa e Americana, com ramais em Monte Mor e Santa Bárbara d´Oeste. O corredor principal terá 37 quilôme-tros de extensão e o objetivo é absorver de maneira segura e rápida a demanda do sistema intermunicipal.

Corredor Noroeste chega à Sumaré e as melhorias no sistema viário devem mudar o conceito do transporte intermunicipal

Marcelo Pendezza

ROTA PROPOSTA SUMARÉ - HORTOLÂNDIATRECHO I - Sentido - Hortolândia / Sumaré | TRECHO II - Sentido - Sumaré/ Hortolândia

ROTA PROPOSTA SUMARÉ - NOVA ODESSATRECHO III - Sentido - Sumaré / Nova Odessa | TRECHO IV - Sentido - Nova Odessa / Sumaré

Page 13: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 13

passageiros; reduzir o tempo de viagem; priorizar o transporte coletivo e a acessibilidade de seus usuários; garantir a ocupação racional dos espaços viários, contemplando a funcionalidade do transporte coletivo e promover a segurança viária de todos, em especial dos pedestres e ciclistas”, destacou Gonçalves.

Em Sumaré, o Corredor Metropolitano Noroeste entra na cidade pela Estrada Municipal Teodor Cundiev, uma das principais vias de ligação entre a região central sumareen-se com Hortolândia. Dando continuidade, o corredor deixa a Teodor Cunviev e entra na rua Joaquim Ferreira Gomes. Segue até a rua José Maria Miranda e depois pelas ruas Bár-bara Blumer e Francisco Giaj Levra. Esta via desemboca na avenida Júlia Vasconcelos Bufarah, que liga a rodoviária de Sumaré. Todo esse trajeto, de acordo com o prefeito José Antonio Bacchim (PT), à partir das tratativas com a EMTU, deve receber uma série de obras e melhorias no sistema viá-rio. No dia 8 de abril, o prefeito sumareense, acompanhado pelo vice-prefeito Vilson Alves, esteve na sede da EMTU, em São Bernardo do Campo, para tratar sobre as futuras in-tervenções no sistema viário da cidade. Entre as melhorias cobradas pelo chefe do Executivo sumareense, que devem ser realizadas, está o recapeamento das vias, implantação de galerias de águas pluviais, sinalização horizontal e vertical, melhoria nos sarjetões, implantação de semáforos, paisagis-mo em praças, adequação, reforma dos pontos de embarque e desembarque, ciclovia, passarela de ligação entre o Jardim

Primavera e as imediações da rodoviária, rampas de acessibi-lidade, reforma da rodoviária, entre outros.

Atualmente, no perímetro urbano sumareense, as obras podem ser vistas na região do Horto Florestal e na Estrada Teo-dor Cundiev. Pelo projeto, a passagem atual, sob a estrada de fer-ro, será substituída por uma ponte que se encontra em constru-ção. “A passagem sob a ferrovia, além de antiga é muito estreita. Os ônibus para passar têm que recolher os retrovisores. Enfim, é uma passagem superada e que não atende as nossas necessi-dades. Para isso, estamos construindo uma nova ponte que vai passar sobre a estrada de ferro, dando mais conforto e segurança aos motoristas e que venha atender as necessidades do projeto do Corredor Metropolitano Noroeste para a cidade de Sumaré”, afirmou o presidente da EMTU.

O Corredor Metropolitano Noroeste, segundo a EMTU, deve consumir investimentos de mais de R$ 150 milhões e o prazo para terminar o trecho de Hortolândia a Sumaré vai até o mês de novembro. “A EMTU, junto com o Governo do Estado, traçou um cronograma de atividades e queremos entregar essa obra, que compreende o lote dois, até o mês de novembro. O restante do corredor principal, que vai até Americana, assim como os ramais de Monte Mor e Santa Bárbara d´Oeste, o objetivo é entregar até o primeiro semestre de 2010”, declara. •

Confira na íntegra a matéria completa no site www.tipica.com.br

Page 14: Revista Típica - Edição 06

SOCIAL

VISITA DO EMBAIXADOR DA PALESTINA No último dia 24 de março, Ibrahim Al Zeben (embaixador da Palestina no Brasil) proveu a palestra “A paz é possível” na Faculdade Anhanguera de Sumaré. Durante o encontro, dados históricos da Palestina foram retomados para que os alunos e visitantes entendessem melhor a causa de tantas guer-ras no Oriente Médio. A proposta a seguir é o aval do Executivo, que permite a criação de uma lei que estabelece Sumaré como “cidade irmã”.

CAMINHADA E CORRIDA VILLA RUNNING

Aconteceu no último dia 26 de abril, o 1° treino de corrida da equipe

Villa Running no Villa Flora, o treino acontecerá uma vez por mês sob

organização da Academia RR Sports e Nutrione Suplementos Alimentares.

Page 15: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 15

EVENTOS E ACONTECIMENTOS, INAUGURAÇÃO

Inaugurou em Sumaré no último dia 09 de abril, a empresa Eventos e Acontecimen-tos que traz para Sumaré criativas e pro-fissionais formas de planejar e organizar eventos. A inauguração foi marcada com coquetel de lançamento que contou com a presença de amigos e convidados da em-presária Débora Pizarro.

STÚDIO V8: BANDA QUATRO FATOSNo dia 25 de abril, a banda Quatro Fa-tos se apresentou no STUDIO V8 MUSIC BAR, em Sumaré com seu novo sucesso “Eu vou ficar legal”, canção que faz parte da trilha sonora da novela Caminho das Índias, garantindo muita animação e en-tretenimento para o público.

NOVIDADES REVISTA TÍPICARevista Digital: Agora você pode

folhear a Típica através do nosso site.

Confira mais fotos da Coluna Social no link de EVENTOS e também matérias sem cortes em MATÉRIA MAIS!

acesse: www.tipica.com.br

Page 16: Revista Típica - Edição 06

16 • TÍPICA • 1 ANO •

FRAME FOTO E VÍDEO, prazer em fotografar!A descoberta da profissão entusiasma cada vez mais os fotógrafos Daniela

Bacchim e Marcelo Pancote, jovens com espírito empreendedor tem mostrado ao exigente mercado de trabalho seriedade, competência e dinamismo trazendo novos conceitos com equipamentos de ponta e qualificação profissional. Se sentem inspirados por bons profissionais o que vem ajudar e ter novos conhecimentos. O apoio dos familiares e amigos contribui para dar novos ânimos diante das dificuldades de um mercado competitivo.

Daniela e Marcelo vieram de experiências profissionais bastante diferentes e encontraram na fotografia o prazer de trabalhar e criar.

“Frame Foto e Vídeo” sugere transmitir ao cliente novos desafios, ousadia. Os novos profissionais não querem ser reconhecidos só pela empresa “Frame”e sim por seus nomes e sobrenomes que são sinônimo de força e seriedade. Procuram se modernizar e capacitar ao que é de mais moderno no mundo da fotografia e vídeo, oferecendo com isso o que há de melhor para Sumaré e região no seu segmento como: fotos para Book, crianças, casamento, produto e aéreas. Vídeos institucionais, voltados à projetos sociais, meio ambiente e empresariais.

Preocupados com as causas sociais os fotógrafos Daniela e Marcelo prometem trabalhar muito, o crescimento e reconhecimento será conquistado a cada dia.

“Vemos com os nossos olhos o que seu coração sente” declaram Daniela Bacchim e Marcelo Pancote

Daniela Bacchim e Marcelo Pancote

Distribuidores DUZANI: Mudança, Desafio e Vitória

Cloves de Alencar Barbosa e Ivânia Luiz da Silva Barbosa

Há mais de 5 anos atrás, a família Barbosa, que residia na cidade de Franca viram oportunidade de um novo ramo ao receberem o convite da Duzani para abrir a região de Americana sendo distribuidores. Cloves de Alencar Barbosa (52) que por 24 anos foi bancário, se viu impulsionado à seguir o ramo de venda de lingerie. “Sinceramente achei que fosse me aposentar como bancário, mas essa idéia foi cortada com a política do Brasil pela privatização, foi quando recebi o convite da Duzani, me assustei, era algo novo, mas com o apoio de minha esposa e filhas aceitei o desafio.” Declara o empresário.

A esposa Ivânia Luiz da Silva Barbosa (45), na época, cabeleireira em Franca, trabalhando há 15 anos no ramo, resistiu a princípio, mas incentivou o marido, que abriu caminho e veio primeiro “Confesso que ficar longe dele foi outro desafio, pois sempre fomos muito apegados, mas todo esse processo possibilitou nosso crescimento profissional e principalmente nosso relacionamento, eu

admiro meu marido, e estou muito feliz com a nossa vida hoje” revela emocionada Ivânia.

Por 4 anos ficaram separados, Ivânia com a filha, Karla Caroline em Franca, que cursava faculdade na época, e Cloves com a filha, Cinthia Karla em Americana. A meta daí por diante foi fazer um bom trabalho.“Para o Cloves foi um desafio imenso, ele não entendia nada de lingerie, eu e minhas filhas fizemos até treinamento com ele em casa, para que pudesse aprender a associar tecidos e modelos. Era até engraçado, me recordo. Depois desse período aceitei o desafio, e mudamos de ramo os dois, já que a fábrica da Duzani também pressionava pra eu vir e crescer com ele” declara a empresária.

A fábrica da Duzani, fica em São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais e está no mercado há 12 anos. Hoje já atende a nível de Brasil e oferece dos mais variados produtos do segmento do PP(40) ao GG(48), como todas as linhas de lingerie, camisolas, espartilhos, corpetes entre outros, do básico ao mais sexy. Além das linhas praia e masculina. A Duzani sempre inova com campanhas: Dia das Mães, dos Namorados, Natal, entre outras e para cada período lá vem novas coleções. Além de trabalhar sempre com pequenas quantidades de modelos e muitas variedades, fazendo do cliente único e exclusivo ao adquirir uma peça Duzani. “Costumo dizer que não vendemos lingerie, vendemos Duzani, e toda satisfação é para o nosso consumidor final.” Revela satisfeito Cloves.

Daqui pra frente o objetivo da família é crescer e como meta até o final deste ano chegar à 100 consultoras na região. Hoje são distribuidores em 12 cidades com sede em Americana. “Nossas consultoras são muito satisfeitas em vender Duzani, pois além da qualidade dos produtos, e a satisfação de seus clientes, conseguem um excelente rendimento com o trabalho e isso nos faz satisfeitos.” Comenta Ivânia que explica com entusiasmo. “Ser uma consultora Duzani é muito fácil basta entrar em contato conosco, que agendamos uma visita onde será analisado o perfil da candidata, e o que é mais importante, o trabalho não requer nenhum investimento é só pegar os produtos e vender.

Page 17: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 17

Page 18: Revista Típica - Edição 06

18 • TÍPICA • 1 ANO •

CAPA

Andréia Dorta

Confira a trajetória de um sonho conquistado

Dora Oliveira

Foto

s: A

ndré

Sch

iliro

/ P

rodu

ção:

Mar

cos

Lace

rda

e Fe

rnan

da K

azal

la

Page 19: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 19

Um dia guardinha, no outro auxiliar administrativa e por último, finalista do Concurso Menina Fan-tástica. Esses foram apenas alguns passos da su-mareense Doracy Santos de Oliveira, a Dora, que

com apenas 18 anos, conquistou o Brasil e ficou entre as 08 meninas mais belas do país.

Típica: Como foram os primeiros passos na carreira de modelo? DORA: Bem difícil, porque, aos 16 anos, quando decidi ser modelo, não tive apoio dos meus pais, talvez pelo medo de que eu sofresse nesse mundão, entretanto recebi incentivo do meu namorado (Lucas) e dos amigos. Meus pais tiveram medo de me soltar cedo. Acreditavam no meu potencial, mas o medo foi maior; sempre fui a bebê da casa, mas aí vieram os primeiros trabalhos. “Ai meu Deus, como eu gos-to de tudo isso”. No começo, pessoas muito especiais me ajudaram: Manu Pivatti, Paula Espelho, Walmir Piva, Cris Zazo; essas foram pessoas que marcaram minha vida.

Típica: Os primeiros trabalhos. DORA: Fiz algumas campanhas publicitárias, mas o pri-meiro contato como modelo veio na participação do Miss Campinas em 2008. Nesse concurso, fui a 4ª colocada (Miss Simpatia). Por alguns probleminhas, fiquei um pouco chate-ada e quase desisti da carreira. Viajei por um tempo e voltei uma semana antes da última seletiva de São Paulo do Concur-so Menina Fantástica. Um amigo meu, o Arlindo Costa, me atormentava com esse assunto desde a divulgação do concur-so em 2008. Logo no primeiro dia ele me ligou e disse: “Você vai participar” e eu dizia “Imagina que eu vou passar, se eu vou ficar entre as meninas. São milhares de garotas”

Típica: As eliminatórias do Concurso Menina Fantás-tica em São Paulo.DORA: No dia da última seletiva, ele me ligou 10 vezes. Eu estava fazendo as unhas. “Você está louco? Eu não vou. Hoje é o último dia! Não vai dar nem tempo de chegar lá”. E ele: “Você vai sim”. Pois ele veio na minha casa, me obrigou a colocar uma roupa e me levou no Pacaembu. E foi lá, no meio de 7.000 meninas, onde tudo começou. Foi um dos dias mais especiais na minha vida, um dia que nunca vou esquecer.

Típica: O desafio da concorrência entre 7.000 mil garotas. DORA: Então, das 7.000 inscritas, foram escolhidas ape-nas 06 e a surpresa mais feliz daquele dia: eu fui uma delas. Não sei explicar em palavras o que senti. No Sábado de manhã eu era uma simples auxiliar administrativa, com um sonho na cabeça e no Domingo à noite estava passando no Fantástico. Foi tudo rápido e maravilhoso. Eu acho que Deus sabe dos nossos sonhos e o momento certo de pre-sentear a gente. Pra mim, não tem outra explicação: foi ele que me deu esse presente. Se não fosse Deus, eu não teria saído do lugar.

Típica: Conte um pouco da semi final do bloco São Paulo. DORA: Nossa! Eu cheguei no hotel na Sexta-feira e a semi final ia ser no Sábado. E lá estavam as 26 meninas mais boni-tas que já vi; uma mais linda que a outra. Elas eram incríveis. Na minha vida, nunca tinha visto tantas garotas juntas de

cabelo liso e olho claro. E eu lá no meio, de cabelo enrolado e olhos castanhos. “O que é que eu estou fazendo aqui?”, me perguntava. As meninas eram altas e eu era a mais baixa; a média de altura era 1,77 e todas bem magrinhas. Eu era uma das que tinha corpo e olha que sou magra hein! Aí eu falei: “Meu Deus: estou muito feliz de ter chegado até aqui, mas vai ser difícil entrar na casa. Houve o desfile e quando a Fernanda Lima anunciou as 08 meninas que entrariam na casa, o primeiro nome foi o meu. Eu fiquei pasmada! A ficha não tinha caído. Demorou um tempo para subir na passarela e todo mundo: “Dora, Dora, é você!”. “Mas eu, eu mesma?” Aí comecei a chorar. Foi muito emocionante.

Típica: A casa das Meninas Fantásticas.DORA: A casa foi muito especial. Foi incrível, marcante demais. Eu vivi intensamente aquele momento. Fui eu mes-ma, porque eu sou assim: gosto de falar, brincar, conversar, enfim, vivi cada amizade que pude coletar lá. Aprendi, cres-ci e amadureci. Depois que eu saí da casa vi o quanto eu tinha evoluído!

Típica: As primeiras críticas e a evolução pessoal.DORA: Na minha vida, eu nunca tinha ouvido nada seme-lhante, do tipo: você não serve para isso; você precisa emagre-cer, você não sabe desfilar, eu não gosto de você. Nunca tinha procurado uma agência e nunca tinha feito nenhum casting. Nesse sentido, a casa e as seletivas foram bem marcantes mais para mim do que para qualquer outra garota. E nunca tinha visto jurados mais sinceros (risos), mas eles me fizeram muito bem. Hoje eu agradeço por terem me falado: “olha, você pre-cisa emagrecer”, “olha, você não sabe desfilar”, “olha, talvez você não sirva para ser modelo”. Estou seguindo os conse-lhos deles: já emagreci, aprendi a desfilar e aprendo coisas no-vas todos os dias. A gente tem que aprender na vida, pois ela é um eterno aprendizado e aos pouquinhos eu vou mostrando que “SIM, EU POSSO SER MODELO, EU SOU MODE-LO!”. Eles me fizeram crescer. Quando sai do concurso, cho-rei muito e na parte que a TV me mostrou dizendo “Eu não consegui, eu não consegui!”; foi que, na minha cabeça, eu não tinha evoluído, porque não consegui ficar entre as sete e muito menos entre as três finalistas. Então, pra mim, naquele mo-mento, eu não tinha evoluído. Só depois que saí da casa, vi o reconhecimento das pessoas que estavam torcendo por mim; de pessoas que nunca tinha visto na minha vida e de outras modelos, todas me dando força e dizendo que eu tinha poten-cial. Tudo aquilo me fez enxergar que tinha evoluído, mas é claro que ainda tenho que evoluir. Eu não tenho palavras para expressar esse momento. Vou carregá-lo comigo para sempre!

Típica: A carreira hoje. DORA: Na verdade, eu moro com todas as meninas que estiveram comigo na casa durante o concurso. Moramos numa casa alugada exclusivamente para as meninas do Con-curso Menina Fantástica, em São Paulo, no Morumbi. A Mega Models é uma super agência e montou uma estrutura e tanto para todas nós e a cada dia me impressiono mais, pois eles investem em cada garota que está ali. Temos curso de inglês, maquiagem, passarela, como se vestir melhor; tem até um produtor de moda que mora com a gente. “Tudo o que pedi a Deus eu estou tendo. Estou muito feliz”.

Page 20: Revista Típica - Edição 06

20 • TÍPICA • 1 ANO •

FICHA TÉCNICA

Signo: Libra

Formação: Segundo Grau Completo

Religião: Protestante

Hobby: Assistir filmes

Mania: Balançar a perna quando estou nervosa

Qualidade: Ser verdadeira

Defeito: Ser Ansiosa

Livro: O Caçador de Pipas

Lugar: Escola Leandro Fransceschini

Cor: Verde

Lembrança: Quando meus pais aceitaram meu desejo de ser modelo e no dia que meu pai me disse que tinha orgulho de mim.

Comida: Escondidinho de carne seca

Desafio: Conquistar espaço no mundo da moda

Medo: Ficar sozinha

Ídolo: Jesus Cristo

Sonho conquistado: Estar em São Paulo

Sonho a ser conquistado: Ser atriz

Perfume: 212 – Carolina Herrera

Roupa: Shortinho jeans curto, regata e rasteirinha

Prioridade na vida: Família

Futuro: Quero crescer, ser feliz, conquistar meus objetivos. Quero lutar pra nada vir fácil, porque tudo que vem fácil a gente perde fácil. Espero ter forças pra superar todas as pe-dras do meu caminho.

Frase: Para Deus nada é impossível.

Page 21: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 21

Típica: Podemos dizer que já é possível caminhar sozinha? DORA: A Mega aposta em todas nós. Já fiz alguns traba-lhos importantes para minha carreira. Faço testes todos os dias, ou seja, eu vejo a preocupação da agência com relação a mim, porque eles me mandam para teste todos os dias e às vezes são mais de um por dia; são por eles que a gente consegue um trabalho bacana. Já fiz campanhas, fotos para revistas, uns seis desfiles e tudo em menos de um mês. Se Deus permitir, logo, terei um espaçinho conquistado.

Típica: A Dora antes de ser modelo. DORA: Na realidade sempre tive vontade de ser atriz. Lá pelos 12 anos, até fiz uma peça com uma companhia aqui de Sumaré (Cia. Pão e Vinho), mas aí a gente vai crescendo e assumindo responsabilidades. A partir dos 14 anos comecei a fazer vários cursos em paralelo com os estudos. Dessa forma você acaba deixando seus sonhos de lado um pouquinho. Fiz guardinha no Instituto de Promoção do Menor em Sumaré e entrei na EMS Indústria Farmacêutica. Durante quase três anos fiz mi-nha carreira por lá também. Entrei como menor aprendiz e fui efetivada. Eu nasci com essa vontade de seguir artes, fazendo teatro, fotografando; só não sabia que gostava tanto de mode-lar. Desde pequena eu parava e ficava olhando na TV e achava lindo. Eu acho que não houve mudança da Dora antes e depois de ser modelo, porque no meu coração, sempre existiu aquela chama acesa de caminhar para esse lado artístico.

Típica: Quem lhe inspira como mulher?DORA: Minha mãe. Ela sempre foi batalhadora e é um exem-plo de honra, dignidade, trabalho e honestidade. Nunca deixou faltar nada em casa. Faz o possível e impossível para saldar as dívidas e por diversas vezes tirou dela para dar a mim e a minha irmã. Hoje, olha só, ela tem 49 anos. Todos os dias ela pega uma caixa de queijo (aproximadamente 50 kg), coloca na ga-rupa da bicicleta e sai vendendo pelo bairro; isso pra saldar as dívidas e ainda me ajudar. Não tem como não ser fã dessa mu-lher de fibra, honesta, digna, batalhadora. Essa é minha mãe.

Típica: Um momento do passado que te marcou. DORA: Eu sou uma pessoa que tem medo de ficar sozinha. Eu tento ao máximo ser amiga de todos, gosto de conver-sar, mas há momentos na minha vida que me sinto sozinha. Sou muito carente e gosto de estar com alguém ao meu lado

sempre. Até hoje, houve dois momentos que me senti só. O primeiro foi aos seis anos, quando meu avô (uma das pes-soas mais especiais em minha vida) veio a falecer. Até hoje ainda é uma pessoa querida que perdi. Quando ele se foi, era criança, mas sabia o que estava acontecendo. Eu cuidava dele junto com minha mãe; ele era tetraplégico e eu penteava o cabelo dele todos os dias quando a gente dava banho nele. Vou lembrar sempre de seu sorriso. Ele assistia o Chaves co-migo e quando ele se foi, me senti sozinha e sem ninguém. Quando somos crianças a gente não faz muita coisa e o único momento que me sentia útil era ali, do lado dele, penteando o cabelo e dando beijinhos nele (emoção). Naquele momen-to me senti só em meio a multidão. Outro momento foi no concurso, quando a Beth Lago, na ultima etapa, falou muitas coisas e acabou praticamente dizendo que eu não servia para ser modelo. E isso me abalou emocionalmente, porque aqui fora eu sabia que existiam pessoas torcendo por mim, mas lá dentro estava completamente sozinha. Eu sou uma pessoa corajosa, mas tenho muito medo de ficar sozinha.

Típica: Como é viver entre as adversárias?DORA: É incrível. As meninas que entraram são especiais, pois cada uma tem beleza e personalidade diferentes. A ficha só caiu à medida que fomos eliminadas, porque até então a gente dormia junto, brincava de esconde-esconde, pega-pega, fute-bol; pulávamos na piscina juntas. Para mim foram férias. Era prazeroso estar com elas. Todos eram legais, “para cima”, ale-gres. Não houve um clima de competitividade. Foi muito bom.

Típica: Gente famosa. DORA: Eu venerava a Fernanda Lima desde pequena. Ela tem personalidade. É autêntica e por onde passa registra sua marca; ela é muito especial. Conheci a Isabel Goulart, que além de linda, é super simpática e extrovertida. Isabeli Fon-tana, ela é incrível. Eu olhava para ela e pensava: meu Deus, essa mulher é esculpida, essa mulher não é real; ela tem um corpo incrível. Conheci a Fabiana Sempre Bom. Uma das pessoas mais marcantes, alegre, extrovertida e maravilhosa, que tive contato, foi a Ingrid Guimarães: hoje não perco ne-nhum programa dela; é super gente boa, improvisa, sou fã dela. Zeca Camargo é super gentil, humilde, muito bacana mesmo, tratou a gente super bem. Ana Hickman: ela é alta, gigante, simpática, o rosto dela é perfeito. Conheci também Rodrigo Lombardi, ele é lindão, simples e humilde.

Page 22: Revista Típica - Edição 06

22 • TÍPICA • 1 ANO •

Típica: Por trás dos bastidores. DORA: É muito incrível e eu descobri uma coisa, porque você sonha né, imagina: meu Deus, tudo na TV é lindo; deve ser maravilhoso e quando você chega lá, vê e descobre que não tem tudo aquilo que imaginamos. Não são 10 mi-lhões de câmeras, mas tem muita gente trabalhando mesmo. Para colocar tudo aquilo no ar é fogo. São pessoas incríveis durante 24h. Sinto falta de muita gente, de saudade mesmo. Inclusive, estava assistindo o BBB e vi na prova da tirolesa um dos cinegrafistas que fiquei amiga, o Américo. Me deu uma saudade.

Típica: O que houve de aprendizado?DORA: Aprendi a ser menos coração. Há momentos na vida que o excesso faz mal: quando você é você demais faz mal; quando come demais faz mal; quando bebe demais faz mal. Na casa aprendi a comer melhor, a falar melhor, a me vestir melhor. Aprendi que na vida raramente podemos se expor demais. Aprendi a ser menos emotiva e a ser mais racional.

Típica: O que você fez e não faria de novo?DORA: Eu guardaria mais meus sentimentos. Teria me ex-posto menos. Teria ficado mais na minha em certos momen-tos, falado menos e refletido mais. Teria me reservado mais.

Típica: Motivos que não permitiram a chegada na final. DORA: Um pouco de nervosismo e falta de confiança em mim mesma. Lá dentro, como haviam meninas lindas, eu não acreditei tanto no meu potencial. Hoje sei que tenho esse potencial e deveria tê-lo exposto mais. Lá dentro não fui profissional, fui mais coração.

Típica: A Dora fora das passarelas. DORA: Eu amo cinema. Se pudesse, alugava dez filmes e fi-caria em casa o dia todo assistindo. Gosto de prestar atenção, entender a história, mas não gosto de filminho. Eu gosto de

filme que você tem que pensar, com suspense e estratégias. Gosto também de sair com os amigos; escrever nas horas vagas; dançar, do tipo colocar clip na TV e ficar imitando; gosto de jogar baralho; brincar; enfim, eu gosto é de viver.

Típica: E para finalizar.DORA: Eu queria dizer que tudo o que aconteceu foi im-portante. Quero agradecer a todos os meus amigos, que torceram por mim, obrigada de coração! Agradeço a cidade de Sumaré, que de certa forma já tinha marcado minha vida e pelo carinho que recebi de todas as pessoas daqui. Vocês me deram força quando saí da casa. Por esse carinho, nun-ca vou esquecer de vocês. Muito obrigada Sumaré. Vocês foram incríveis. Em especial agradeço ao prefeito Bacchim por toda ajuda que me foi dada, pela amizade e homenagem que recebi. Meu muito obrigada pelo apoio não apenas a mim, mas todas as outras que precisaram de ajuda como eu. E a todo o Brasil, valeu mesmo pela torcida. Obrigada.

Típica: Mensagem FinalDORA: Minha mensagem é que não deixem um sonho morrer. Por mais que você deixe guardado durante um tem-po, não permita que ele morra. Vá atrás dele. Se de repente não der certo, você tem a vida inteira para recomeçar, mas não deixe de viver, de ser feliz. A gente tem que viver inten-samente cada segundo de nossas vidas. Ela é curta e passa tão rápido! E a gente tem que aprender a valorizar sempre as pessoas que estão ao nosso lado. Tudo o que vivemos e temos, agradecer sempre: a nossa casa, a nossa família. Eu acho que o segredo da felicidade é viver; é você saber apro-veitar a vida. Viva intensamente. Seja feliz em todos os mo-mentos, porque talvez você não consiga ter uma felicidade eterna, mas tudo que dê para viver, viva feliz. •

Confira na íntegra a matéria completa no site www.tipica.com.br

Page 23: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 23

Page 24: Revista Típica - Edição 06

24 • TÍPICA • 1 ANO •

SAÚDE

Doenças crônicas não transmissíveis

Cleyton A. Jacintho

Hábitos saudáveis podem prevenir as chamadas doenças do século 21

Alimentos ricos em gorduras, com alto teor de açú-car ou muito salgados. Este é o cardápio que nós acostumamos consumir nos dias de hoje. Não é uma delícia aquele lanche fácil e rápido? Além dis-

so, quem já não deu aquela velha desculpa da falta de tempo na hora de praticar alguma atividade física? Infelizmente as conseqüências desse novo estilo de vida que levamos, pro-vocado pelos novos processos de globalização, consumo excessivo de comidas industrializadas e pelo sedentarismo, não são nada animadoras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) apare-cem como principal causa de morte e incapacidade no mun-

do, responsável por 59% dos 56 milhões de óbitos anuais. Alguns dos chamados agravos não transmissíveis incluem doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.

Grande parte dessas mortes – cerca de 17 milhões - são causadas pelas doenças cardiovasculares cerebrais, cujas principais causas, segundo o Relatório da Saúde no Mundo de 2002, da OMS, são: a hipertensão arterial, obesidade, alto nível de colesterol e o consumo de tabaco e álcool.

Ainda de acordo com OMS, a hipertensão arterial sistêmica - problema nos vasos sanguíneos que faz o cora-ção bombear sangue com mais força em razão do impacto da pressão arterial - atinge entre 22 a 44% da população brasileira. Estima-se que ela seja responsável por 13% da

Page 25: Revista Típica - Edição 06

mortalidade global, uma vez que é o motivo de 62% dos acidentes vasculares cerebrais e 49% dos infartos.

No Brasil em virtude destas doenças serem de longa duração, são elas que mais necessitam de ações, procedimentos e serviços de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, os custos decorrentes desses casos são apurados por meio da realização de um levantamento das internações e atendimentos ambulatoriais. As estimati-vas desses gastos são de aproximadamente R$ 3,8 bilhões em gastos ambulatoriais e R$ 3,7 bilhões em gastos com internação, um total de R$ 7,5 bilhões por ano. Isso sem levarmos em conta a sobrecarga dos nossos já ineficientes hospitais públicos de emergência.

É cientificamente provado que uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos podem reduzir, em um curto período de tempo, os fatores de riscos das DCNT. Refeições com menos gordura saturada, maior in-gestão de frutas e verduras e atividade física moderada, são ações que contribuem para melhoria da qualidade de vida e da saúde, uma vez que ajudam reduzir a pressão arterial, a gordura corporal e melhoram o metabolismo da glicose.

“Sentia-me mau, com dores na batata da perna, cansaço”. Essas são as palavras do Comentarista Esportivo Eduardo Margutti Coelho, 53. Refrigerante, alimentos indus-

trializados e ricos em gordura saturada faziam parte de seu cardápio diário. Hoje, após procurar ajuda de um profissional da saúde, sua qualidade de vida melhorou muito. Cortou o re-frigerante, o açúcar, passou a consumir mais frutas e verduras. O resultado não poderia ser diferente, os níveis de colesterol e triglicérides baixaram e a taxa de açúcar no sangue também está controlada. Eduardo encarou essa transformação como um novo estilo de vida. “Me sinto bem melhor, saudável, eli-minei 17 quilos e pratico natação”, conta ele.

No dia 5 de abril deste ano, o Ministério da Saúde divulgou pesquisa que indica o aumento do número de bra-sileiros que fazem atividades físicas. Em 2006, 14,7% dos pesquisados afirmaram fazer exercícios regularmente, já em 2008, este percentual foi para 16,9%. No entanto, o Minis-tro da Saúde José Gomes Temporão afirmou que apesar do avanço, ainda há muito para se mudar, pois às alterações destes dois hábitos básicos poderiam reduzir 260 mil mor-tes por ano em decorrência das DCNT.

Refeições saudáveis e atividade física são costumes fundamentais em nossas vidas, já que a melhoria da qualida-de de vida é notória. Mas antes de começar qualquer tipo de alteração, é necessário consultar um profissional da saúde, porque é ele quem vai indicar o tipo de exercício adequado e à alimentação ideal para cada pessoa. •

Page 26: Revista Típica - Edição 06

26 • TÍPICA • 1 ANO •

GASTRONOMIA

Silmara Soares

A praticidade e a delícia de uma boa alimentação

Pratos rápidos, saborosos e de qualidade é uma boa escolha para uma refeição saudável

A culinária brasileira é rica, saborosa e diversificada, mas para ser preparada, leva-se certo tempo. E ul-timamente, o que mais falta em nossas vidas é o tempo. A correria do dia-a-dia afastou e diminuiu

o período dedicado à preparação das refeições. Àqueles que fazem mil e uma coisas no dia, que conciliam casa, trabalho, estudos, criança, escola, academia, entre outras atividades, e não encontra tempo de ir para a cozinha e se preocupam com a qualidade da alimentação, agora podem encontrar tudo pronto, prático e de boa qualidade bem pertinho.

Foi pensando na falta de tempo e na tripla jornada de algumas mulheres, seja com filhos ou não, que a admi-nistradora de empresas, Eveline Iolanda Preto, decidiu abrir seu próprio negócio na área gastronômica. Ela conta que por algum tempo adiou o sonho, pois trabalhava, estudava e ti-nha dois filhos pequenos para cuidar. “Vivemos num mundo em que a praticidade tomou conta de tudo. E hoje eu tenho esse tempo de cozinhar, então quero facilitar para as pessoas que não tem como ir até a cozinha”, afirma a proprietária da Prátika Frios e Congelados.

Há dois anos no mercado, a empresária dedica-se todos os dias da semana, preparando os quitutes da vovó, com a preocupação de sempre atender as necessidades de seus clientes, sem perder a qualidade. Garante ainda que não fez cursos de culinária, somente de técnicas de manejos de cozinha. A maioria das receitas é de família, já outras de cria-ção própria e no geral é tudo bem caseiro.

Para atender aos anseios dos freqüentadores, Eveli-ne, com o maior prazer, ressalta os pratos diferentes que faz à gosto do cliente e que não estão no cardápio. A empresária oferece um menu bem variado, com arroz carreteiro, árabe, risoto de frango, de camarão, filé a parmegiana, lagarto ao molho madeira, alcatra Havaí, supremo de frango, frango su-íço, pernil ao vinho, lasanha, conchiglione, soffiatelli, trouxi-nhas, caneloni, rondelli, panquecas, seja de quatro queijos ou

bolonhesa, brócolis, abobrinha, peito de peru, atum ou cala-bresa, molhos de vários tipos, empadas, pão de queijo, com-potas, geléias e vinhos para acompanhar uma boa refeição.

Dentre as variedades da cozinha, Eveline demonstra ter certa preferência pelas massas, em especial a lasanha e o rondelle (as famosas receitas da “vovó”), que percorre as gerações. “Na verdade eu gosto de cozinhar, independente do prato, mas não posso negar que a lasanha e o rondelle de quatro queijos são os pratos mais gostosos de preparar e de comer, é claro. Afinal, aprendi com a minha avó”, ressalta or-gulhosa. Além dessas duas massas bem vendidas, a trouxinha de alho poró com presunto e champignon também é bem requisitada pela clientela.

Os produtos são de altíssima qualidade e não con-têm corantes, conservantes e nenhum tipo de química. “Nós nos preocupamos com a qualidade dos alimentos, trabalha-mos bastante com produtos naturais, utilizamos a cebolinha nirá para amarrar as massas, um produto muito rico na ali-mentação, e as nossas massas são todas artesanais”, destaca Eveline em meio aos seus pratos congelados.

Além de trabalhar com comidas frescas e congela-das, a empresária também atende pedidos de festas, Buffet, almoços, jantares e até o kit para churrasco, acompanhado de arroz, maionese, vinagrete e farofa. “Não basta fazer uma comida com boa aparência, é preciso ser bem-feita e com amor. Hoje as pessoas procuram alimentos práticos e de qua-lidade, e isso elas acham aqui na Pátrika”, afirma.

Mesmo quem se preocupa com a balança não deve dispensar as delícias da Pátrika. A variedade é ampla e os pequenos toques fazem a diferença. Os kits (porções con-geladas) servem de três à quatro pessoas. O estabelecimento fica na Rua Marcelo Pedroni, 505, Sumaré, e funciona de se-gunda à sexta-feira, das 9 às 19 horas e aos domingos das 9 às 13h30, com comida fresca também. Sintam-se todos con-vidados para saborear as delícias da Pátrika. •

1

2

3

4

5

6

7 8

9

10

1- Molho Alpino (carne desfiada e champignon); 2- Lagarto ao vinagrete; 3- Empada; 4- Nhoque; 5- Esfiha; 6- Filé a Parmegiana; 7- Mezaluna (ricota com nozes e passas); 8-Canelone; 9- Rondeli; 10-Lasanha Bolonhesa

Page 27: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 27

Page 28: Revista Típica - Edição 06

28 • TÍPICA • 1 ANO •

PERSONALIDADES

Chico Amado & Xodó

Simplicidade e verdade musicalsão as receitas do sucesso

Cleyton A. Jacintho

São apenas dois CDs lançados, mas eles já fazem su-cesso em todo Brasil. Eu falo da dupla sertaneja Chi-co Amado & Xodó. Nascidos no interior do Estado de São Paulo, Chico em Pirajuí e Xodó em Lins, tive-

ram uma infância muito difícil, mas com grande influência da música. Seus tios e primos eram cantores e tocavam em bares e festas. O avô foi sanfoneiro. É dessa veia musical que surge o dom e o talento.

A história da dupla é um pouco diferente. Come-çaram a cantar em público ainda crianças. Na adolescência participaram de festivais de música pelo interior e ganharam vários prêmios.

O pai resolveu mudar com a família para Sumaré, talvez por estarem mais próximos dos grandes centros, das grandes rádios, pois isso poderia ajudar a decolar a carreira da dupla.

Em 1992 veio o primeiro trabalho, um vinil lança-do pela gravadora BMG ARIOLA “Nesta época surgiram muitas duplas e nós entendemos que se continuássemos, seríamos apenas mais uma no cenário nacional. Então o Xodó foi trabalhar com venda de carro, que ele gostava e eu investi na carreira de compositor. Se tivéssemos uma grande música gravada, criaríamos uma identidade própria,

assim as coisas seriam mais fáceis pra gente”, afirma Chico.A primeira composição de Chico Amado na dé-

cada de 80, foi ‘Fã Apaixonada’, gravada pelo cantor Mar-celo Costa, seu primeiro sucesso. A música também foi usada como tema de abertura do Programa Especial Ser-tanejo da TV Record.

Daí em diante suas canções não saíram mais do ce-nário nacional, são mais de 700 músicas escritas, entre elas estão: ‘Quer Casar Comigo’ e ‘Vai Dar Namoro’ com Bruno & Marrone, ‘Na Sola da Bota’ e ‘De Bem Com a Vida’ com Rio Negro & Solimões, ‘O Bicho Vai Pegar’ e ‘O Caldeirão Vai Ferver’ com Edson & Hudson. Outros grandes artistas também gravaram suas composições, nomes como Daniel, Chitãozinho & Xororó, Roberta Miranda, Grupo Tradição, Teodoro & Sampaio, Gino & Geno, Rick & Renner, Cezar & Paulinho.

A vida simples do campo e o contato com a nature-za fazem de Chico um homem simples. E essa simplicidade faz suas canções se identificarem com o público. “Eu sou um compositor muito econômico, não faço cinco músicas por mês. Para mim não é quantidade e sim qualidade. A música tem uma célula mãe que é a frase. Por exemplo, ‘Vai Dar Namoro’. Eu estava vindo um dia de Campinas e não

Div

ulga

ção

Page 29: Revista Típica - Edição 06

lembro se eu olhei um outdoor, era uma promoção de uma rádio, acho que dia dos namorados. Vi alguma coisa relacio-nada com namoro. Montei a frase na hora, porque o mais importante é ela, se você coloca a grande frase de gancho, em um refrão ou no título, ela vai responder pelo resto da canção”, revela Chico. E a fórmula realmente funciona, já que esta música foi um dos maiores sucessos da dupla Bru-no & Marrone, com mais de 1 milhão de cópias vendidas.

Chico não costuma fazer suas músicas para o ar-tista, faz pensando no público. Porém já houve casos em que foi procurado para compor uma canção especifica. “A música ‘De bem com a vida’, por exemplo, foi feita para o Rio Negro & Solimões cantarem. ‘O Bicho Vai Pegar’, os meninos (Edson & Hudson) me ligaram e disseram: Chico nós colocamos uma música no Cd passado e a gente queria uma outra com a batida igual, então eu levei para eles. Na novela Favorita, ‘A Chapa Vai Esquentar’, o Silvio falou que estava fazendo a trilha sonora da novela, ele precisava de um tema, mas não para um personagem, e sim uma música que rodasse na cidade, aí eu fiz. É uma canção que tem alegria, festa”, conta Chico.

Em 2006 veio o reconhecimento, com a participa-ção no quadro Homenagem ao Compositor do programa Raul Gil na TV Bandeirantes. Com o nome consolidado

como autor, era hora de retomar a carreira de cantor ao lado do irmão Xodó. Neste mesmo ano foi lançado o CD ‘Tá Bombando’, cuja música que dá nome ao trabalho foi a mais tocada na Festa do Peão de Barretos.

Em 2007, a faixa ‘Fazendo um Fedel’ foi novamen-te a mais tocada de Barretos. No ano seguinte foi lançamen-to do segundo trabalho ‘A Fila Anda’. E os projetos não param. Vem aí o CD ‘Pegada da Galera’, que contará com a participação de artistas como Rio Negro & Solimões e Gino & Geno. É só esperar e conferir. •

Chico Amado & Xodó

Div

ulga

ção

Page 30: Revista Típica - Edição 06

30 • TÍPICA • 1 ANO •

MOVIMENTO

Natação Infantil: Um Hábito Saudável

Além de mais saúde, a criança se desenvolve melhorSilmara Soares

Na infância, muitas vezes, é brincando que se aprende!

Aprende, por exemplo, a criar hábitos saudáveis desde cedo. É assim que acontece com as crianças adeptas de algum esporte logo nos primeiros meses de vida. Um esporte com inúmeras vantagens e

recomendado aos baixinhos, mesmo aos com pouquíssima idade, é a natação. A prática desse esporte, numa faixa etária bem jovem, é feita de forma lúdica e recreativa, sem compromisso com as técnicas de melhor adaptação ao meio líquido.

Na maioria das vezes, os pais matriculam seus filhos, ainda bebês, em programas de adaptação à água, esperando que com isso os mesmos aprendam a nadar. Entretanto, a maioria das pessoas não tem em mente os benefícios do

programa de natação infantil, pois vão muito além do saber nadar. A natação infantil é o primeiro e mais eficaz instrumento de aplicação da educação

física no ser humano, assim como excelente elemento na iniciação da criança no aprendizado à organização.

Para o professor de Educação Física e coordenador do setor aquático da Academia RR Sports, Israel de Campos Affonso, a

natação é um esporte que traz vários benefícios ao desenvol-vimento do ser humano nos aspectos cognitivo, emocional

e social. “Nós prezamos muito na natação, além da saúde, o lado social, de fazer amigos e respeitar as opiniões, os brinquedos e o espaço dos colegas. Trabalhamos com métodos pedagógicos avançados para todos os níveis de idade”, afirma.

Segundo Affonso, também é incontestável a eficácia e a eficiência da natação para o crescimento e desenvolvimento motor do bebê. “Nesse sentido, a natação infantil não se detém somente ao fato de que a criança aprenda a nadar, mas sim, que contri-bua com a melhora da capacidade cardiorespirató-ria; da coordenação; do equilíbrio; agilidade; força; velocidade; desenvolvimento de habilidades psico-motoras, como a lateralidade; percepção tátil, au-ditiva e visual; noção espacial, temporal e de ritmo; socialização e a autoconfiança”, destaca.

Outro benefício da natação à criança é o poder de experimentar os movimentos novos que

aprende sem traumas de um tombo como rolar, movi-mentar perninhas e bracinhos. Além de tudo, é um meio

Page 31: Revista Típica - Edição 06

aconchegante oferecido pela água morna, mas para aqueles que estão começando agora, os professores alertam que na fase de adaptação do bebê é necessário a presença de um acompanhante nas aulas, alguém em quem a criança confie. “Essa relação de confiança é de fundamental importância ao desenvolvimento afetivo do bebê. Além disso, as crianças aprendem com mais segurança, sem medo do desconheci-do”, afirma Affonso.

De acordo com profissionais da área, a natação age como pré-estimulo motor, pois, antes mesmo da criança tentar deslocar-se fora da água, já o consegue dentro, por-que ela fica muito leve, conseguindo assim executar movi-mentos que, muitas vezes não consegue fora.

A natação, como agente educativo, ensina os baixi-nhos brincando. “Nós trabalhamos com a metodologia his-toriada, misturando brincadeiras lúdicas com fundamentos da natação. As aulas são desenvolvidas com base em méto-dos pedagógicos progressivos. Sem as crianças perceberem, nós estimulamos o reflexo, o equilíbrio, a concentração e os maiores aprendem as cores, entre outras coisas”.

A professora Bruna Campos, mãe de João Pedro (4) e do Luís Otávio (6), afirma que depois da natação, a vida deles mudaram completamente. Além da melhora na capacidade cardiorespiratória, eles convivem melhor em

sociedade. “A mudança é visível. O mais novo começou a natação com um ano e dois meses, devido aos problemas respiratórios. Hoje, a saúde dele é outra. Luís Otávio co-meçou mais tarde, com três aninhos, mas desde então os dois nunca mais pararam a natação”, relata satisfeita com os resultados.

Além de todos esses benefícios, pesquisas indi-cam, também, que as crianças iniciadas em um programa de adaptação ao meio líquido em idade pré-escolar, têm rendimento mais satisfatório no processo de alfabetização. Portanto, não é de se espantar quando se fala que a natação é um esporte completo. Esse esporte também melhora a re-sistência do organismo e ajuda na prevenção e recuperação de doenças como asma, bronquite e problemas ortopédicos. Portanto, os pais que matricularem seus bebês nas aulas de natação, verão seus filhos campeões em saúde.

A academia RR Sports oferece natação à todas as faixas etárias, incluindo-se aí desde os recém-nascidos (3 meses) até idosos. Com a preocupação de focar cada aula, oferecendo aproveitamento igual à todas as crianças, Affon-so destaca que o trabalho de natação é dividido por faixa etária. “Temos o nível bebê (de adaptação), o infantil 1, 2, 3 e assim até a terceira idade”. O espaço fica na rua Paraíba, 534, Jardim Nova Veneza, Sumaré. •

Page 32: Revista Típica - Edição 06

32 • TÍPICA •

EVENTOS

Não é a toa que o rodeio é apontado pelos especia-listas como o esporte mais radical do mundo. O peão, coadjuvante na arena, tem que permanecer por oito longos segundos no lombo do touro,

o artista principal. Geralmente, o animal se sobressai. Os saltos, rodopios e coices são espetáculos a parte durante a gineteada. Se o peão vence, o temor de encarar um touro de uma tonelada já é considerado uma vitória, imagine derrotar o animal e sustentar os oito longos segundos: sem dúvida é uma emoção semelhante ao do atacante que faz um gol em plena final, com direito ao reconhecimento e aplausos da platéia.

Toda essa emoção é vivida e recontada todos os anos pelas arenas de rodeios pelo Brasil a fora. Esta mes-ma emoção, com direito a belas atrações musicais, foi vivida por, nada mais, nada menos, cerca de 100 mil corações que estiveram presentes ao longo dos quatro dias do Sumaré Rodeo Festival. A nona edição, realizada entre os dias 17 e 20 de abril, foi conferida de perto por crianças, jovens, adul-tos e idosos, enfim, por todas as idades, sendo um dos even-tos mais democráticos dos últimos anos. Cada um tinha o seu objetivo: uns queriam paquerar, outros conferir de perto as montarias em touro e ainda tinham aqueles que queriam mesmo era levantar poeira ao som das músicas de seus ar-tistas preferidos. O Sumaré Rodeo Festival foi um evento de todos, sorte da Cidade Orquídea, que passa a contar com uma das cinco maiores festas de rodeio do Brasil.

100 mil corações sertanejos

Marcelo Pendezza

Sumaré Rodeo Festival, em sua nona edição, supera expectativas do público,quebra recorde de bilheteria e se consolida como um dos maiores do gênero do Brasil.

De acordo com o presidente e idealizador do Su-maré Rodeo Fetival, Marcelo Messias, o Marcelo Toma-teiro, a edição 2009 foi o ano da consolidação e a inclusão da cidade no circuito dos grandes rodeios do Brasil. “A cada ano, o rodeio de Sumaré vem crescendo e passa a ser reconhecido, não apenas pelos especialistas em montarias ou pela sua estrutura, mas principalmente pelo público que vem e prestigia à nossa festa. A grande resposta veio das arquibancadas, onde contabilizamos cerca de 100 mil pessoas em quatro dias de rodeio. Sem dúvida uma bela resposta, o que aponta que estamos no caminho certo”, afirmou Tomateiro. A mesma ideia é compartilhada pelo membro da comissão organizadora Marcos Roberto dos Santos, o Marquinhos da AVM. “Sem dúvida é uma gran-de festa e que vem crescendo a cada ano. Estamos felizes e acredito que o público presente também gostou”, disse Marquinhos da AVM.

O prefeito de Sumaré, José Antonio Bacchim, também destacou à realização da nona edição e disse que a comissão organizadora está de parabéns. “Todos aque-les que participaram direta ou indiretamente na monta-gem da festa estão de parabéns. A beleza e o engrande-cimento do rodeio apenas enaltecem ainda mais o nome da nossa cidade”, declarou Bacchim.

Por falar em público presente, o rodeio não foi prestigiado apenas por sumareenses. Havia muitas pesso-as de Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Campinas, Fo

tos:

Jef

fers

on T

heod

oro

- Sp

aço

Even

tos

Lind

sen

God

oy

Page 33: Revista Típica - Edição 06

Americana e, até de Barretos, a capital nacional do rodeio. Este foi o caso do micro-empresário Júlio Raseck de Souza. Ele disse que estava na região a trabalho e ficou sabendo, por meio de propaganda, sobre a realização do Sumaré Rodeo Festival. Apaixonado pelas gineteadas, Souza não pensou duas vezes. “Não resisti. Resolvi conferir a festa e posso dizer sem sombra de dúvidas: o rodeio é bem organizado e foi palco de belas montarias. Sumaré está de parabéns”, disse Souza, deixando a entrevista para ver mais uma disputa entre peão e touro. Mal terminou a festa de 2009, a comissão organizadora já se volta para a décima edição do Sumaré Rodeo Festival. Marcelo Tomateiro avisa que o recinto terá melhorias em sua infraestrutura. “Queremos trabalhar na comodidade do público”. A data do Sumaré Rodeo Festival 2010 ainda não está fechada, mas deve ser realizada no fim de semana próximo ao feriado de Tiradentes. •

MAIS DO QUE CORAGEM

As montarias em touro foram um show à parte na nona edição do Sumaré Rodeo Festival. Com locução dos narradores Rangel Renato e Rafael Villela, 30 peões disputavam o título e o prêmio de R$ 10 mil. Em uma disputa acirrada,

melhor para José Donizete da Silva, o Curió que cravou 341,5 pontos. Suficiente para ficar com o primeiro lugar. O segundo colocado, Paulo César Ferreira, fez 259,5 pontos e o terceiro lugar ficou com Adriano Dias, que anotou 255 pontos. Durante a premiação, Curió declarou que conquistar o título teve um sabor especial. “Foi difícil, competi com peões de alto nível técnico e, graças a Deus, consegui fazer boas montarias. Fico muito feliz em ter este título em meu

currículo”, disse o vencedor. Na prova dos três tambores, a vencedora foi a cowgirl Kelly Carolina Pereira,

de Nova Odessa, que levou para casa uma moto zero quilômetro.

Confira na íntegra a matéria completa e todas as fotos no site www.tipica.com.br

Page 34: Revista Típica - Edição 06

34 • TÍPICA •

DESAFIO DO BEM

Em prova de solidariedade, tivemos o chamado “Desafio do

Bem”, no qual o peão Ananias Pereira, campeão em Barretos

(2000 e 2002) e Americana (2003), desafiou o touro Babado,

animal pertencente a Companhia Marcelo Tomateiro, avaliado

em R$ 700 mil. O touro Babado está invicto. Nenhum competi-

dor conseguiu parar mais de quatro segundos em seu lombo.

No final das contas, Pereira perdeu o desafio, permanecendo

pouco mais de um segundo.

A renda obtida no desafio - cerca de R$ 5 mil - será revertida

em prol do Hospital do Câncer de Barretos.

Lind

sen

God

oy

Lind

sen

God

oy

Foto

s: J

effe

rson

The

odor

o -

Spaç

o Ev

ento

s

Page 35: Revista Típica - Edição 06

• TÍPICA • 35

ARRASTA MULTIDÕESA nona edição do Sumaré Rodeo Festival foi um

sucesso e, boa parte deste credenciamento se deu na escolha, a dedo, dos artistas que cantaram e encan-taram o público presente. Edson & Hudson, Zezé di Camargo & Luciano, Rionegro & Solimões e Victor e Léo, respectivamente, arrastaram verdadeiras multi-dões, além da apresentação da banda sumareense

Rancho Universitário, inovando com a sua “micareja”, uma espécie de micareta com repertório sertanejo.

Lind

sen

God

oy

Lind

sen

God

oy

Page 36: Revista Típica - Edição 06

36 • TÍPICA • 1 ANO •

HORÓSCOPO

Previsões astrológicas para Maio e Junho de 2009

Em maio, leva projetos adiante com bastante criativi-dade e trabalha com persistência. Evite enganos com falsas amizades. Em Junho sua vida se agita e você se volta para as amizades, as comunicações, contatos, viagens. Também começa a pensar na vida afetiva com seriedade.

Astróloga Mágda de Mariolaniwww.astrologianaweb.com.br

(astrologia, auto-conhecimento, vidas passadas, fases da lua e muito mais)e-mail: [email protected] • (19)3287.5199

ÁRIES 21/03 a 20/04Em maio, evite os enganos na vida profissional, pode se dedicar ao trabalho de pesquisa ou trabalhar de forma reservada. Envolve-se com arte ou eventos. No amor, está mais sensível, proteja-se! Em Junho, aproveite o presente que Afrodite trás para sua vida afetiva.

TOURO 21/04 a 20/05

Intuitiva (o) e sensível, pode ter sonhos, premonições ou captar as vibrações do ambiente, Bom para a alquimia pessoal, pensar no que gostaria de mudar na vida, ou explorar os poderes da mente. Baixa vitalidade, lembre-se de dormir “de vez em quando”. Mais inspirada (o) no amor!

GÊMEOS 21/05 a 20/06Cuide da aparência, pois está popular e pode ter aces-so à figuras de autoridade. Envolve-se mais com ami-gos ou organiza grupos, mas não se deixe iludir pelas pessoas, principalmente em maio. Em Junho busca a privacidade, mas ainda assim, alguma amizade passa a tratar você de forma especial.

CANCÊR 21/06 a 21/07

Se vive de clientes, este não é o momento de tirar férias, está com popularidade, vai a eventos, tem convites de lazer e trabalho. Interessa-se por viagens, cursos, marke-ting, exterior, importação, filosofia, etc. Em Junho conse-gue contatos especiais no trabalho ou atividade social.

LEÃO 22/07 a 22/08Começa o período pensando em como crescer, viajar, ampliar os contatos, fazer marketing ou cursos. Busca se expandir via internet ou contatos com outras cida-des e países. Em junho começará à levar algum desses projetos de expansão adiante. Interesse em metafísica ou filosofias.

VIRGEM 23/08 a 22/09

Nestes 2 meses está intensa (o) e sensual, pode se ver dando mais atenção à aparência e às relações (amiza-de, afetividade, trabalho...). Agora você capta o lado oculto das pessoas, pode atrair gente em crise ou ficar sabendo de segredos. Necessidade de transformar a vida. O que gostaria de mudar?

LIBRA 23/09 a 22/10Ninguém é uma ilha, nem mesmo alguém tão secreto como você. A vida social aumenta e agora é hora de enxergar o outro lado, dividir o trabalho, cooperar, etc. Pode receber propostas de parcerias, ou apoio. Lem-bre-se de que a simpatia é importante, tanto quanto a sinceridade.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11

Busca o aperfeiçoamento, coloca o trabalho atrasado em dia, arruma os pequenos problemas do cotidiano, e no meio disso tudo o período estimula o desenvolvi-mento de hábitos mais saudáveis. Pode se envolver com assuntos de saúde, ginástica ou nutrição. Interesse em moda ou animais.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12Quanta popularidade, será que você vai sair na mídia ou é o (a) vendedor (a) mais bem sucedido (a) da empresa? Nestes 2 meses, em algum momento, você pode exercer atividade em que centralize as atenções como: Médica (o), consultora (o), artista, recepcionista (o), palestrante, professora (o), etc.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Parte de sua energia se volta para questões domésticas ou familiares. Pode ser que aumente o seu interesse em imóveis para comercializar ou simplesmente está pensan-do na reforma da casa. Quer comprar objetos de deco-ração, tornar seu cantinho um local aconchegante para reuniões ou trabalho.

AQUÁRIO 21/01 a 19/02Seu cotidiano deve ficar agitado, você pode se envolver com comércio, pequenas viagens, transporte, amplia os contatos ou divulga produtos. Por outro lado, pode aumentar o trabalho escrito, dedicar-se a aulas, tese, jornalismo, internet e comunicações em geral. Atrai contratos ou parceria.

PEIXES 20/02 a 20/03

por Magda de Mariolani

Arm

azém

da

Foto

a

c

d e

f g

h

b

i

`

^ _

Page 37: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 37

Page 38: Revista Típica - Edição 06

ARTIGO

O 1º de Maio (Dia Mundial do Trabalho) homena-geia, de certa forma, os desempregados de nosso país, mas o retrato da crise mundial nos traz a reflexão sobre a importância de repensarmos a

crise numa escala local. A atual crise econômica tem nos impulsionado a uma

nova realidade: repensar o Brasil de dentro para fora. Somos 190 milhões de consumidores, um potencial fantástico, entre-tanto parte desse número está excluído das grandes empresas brasileiras. Mas desanimar não é o caminho: a criatividade dos brasileiros permite o renascer de novas oportunidades. É hora de analisar novos produtos e os novos consumidores da recém classe média ascendente, que torna possível o girar da roda da economia, criando um ciclo virtuoso de consumo no país.

Muitas empresas, contrapondo-se a política de expan-são do mercado internacional, vislumbram o potencial mer-cadológico interno, investindo e buscando fortalecê-lo, imple-mentando e promovendo a indústria nacional. Os Municípios seguem nessa mesma direção, promovendo e incentivando mecanismos de fomento à investimentos e promoção de suas cidades, seja através de mecanismos legais, como a isenção de impostos aos grandes empresários, leis específicas ou através de ações pontuais para o pequeno e médio investidor.

Sumaré tem se destacado na geração de emprego e renda, utilizando ferramentas como o PAT e o BANCO

DO POVO PAULISTA. O PAT (Posto de Atendi-mento ao Trabalhador), que intermedia a relação de

contratação do empregado/empregador, convê-nio este entre a Prefeitura Municipal de Su-

maré e a Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Tra-

balho (SERT), não gera nenhum tipo de custo

para o profissional e empregador.

Para o candidato, interessado nas vagas de trabalho, o pro-cedimento é o cadastro pessoalmente no PAT Sumaré com os seguintes documentos: RG, CPF, Carteira Profissional e Comprovante de endereço, ou por meio da internet, no site do programa Emprega São Paulo.(www.empregasaopaulo.sp.gov.br). Empresas do Município tem a opção de oferta-rem suas vagas acessando o mesmo site como empregador. O PAT Sumaré também mantém o Programa de Apoio à Pessoa Portadora de Deficiência (PADEF).

O Banco do Povo por sua vez, permite crédito para os pequenos empreendedores, formais e informais, na obten-ção de empréstimos entre R$ 200 e R$ 5.000, com juros de 1% ao mês. Cooperativas e associações de trabalho podem obter até R$ 25 mil. O programa é operado em parceria pela Prefei-tura de Sumaré e outros órgãos governamentais.

Os prazos do financiamento variam de acordo com a linha de crédito: para Capital de Giro, o empreendedor tem de um a doze meses para pagar. Já o Investimento Fixo tem prazo de até 24 meses. As duas linhas têm prestações mensais fixas. Os municípios participam com 10% dos recursos, oferecem o local, equipamentos e os agentes de crédito, enquanto o Esta-do entra com 90% dos recursos financeiros.

O Banco do Povo Paulista atende hoje 440 municí-pios. Em Sumaré, a unidade está em operação desde o dia 5 de novembro de 1999. Utilizar de importantes ferramentas para a geração de trabalho e conseqüente geração de renda, são iniciativas que possibilitam o crescimento do município e o despertar à novas perspectivas de desenvolvimento, trabalho e emprego. •

UM OLHAR SOBRE O MERCADO INTERNO, TRABALHO E RENDA

SUMAREENSEEd Carlo Michelin • Diretor do Trabalho e Emprego (Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego, Geração de Renda e Desenvolvimento Econômico - Prefeitura Municipal de Sumaré)

PAT: Avenida Brasil n° 1111 - Nova Veneza

(19) 3854.6865 / (19) 3854.8063

BANCO DO POVO PAULISTA DE SUMARÉ Praça da República 203 - Centro

(19) 3903.4221

Page 39: Revista Típica - Edição 06

• 1 ANO • TÍPICA • 39

Page 40: Revista Típica - Edição 06