revista típica condomínio - edição 02

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Cuide Bem Minha Casa Especial Aprenda desde já como separar o lixo reciclável em sua própria residência. A 1ª impressão é a que fica! Aprenda algumas dicas e melhore o seu Hall de Boas Vindas. ANO 1 | EDIÇÃO 02 | AGOSTO DE 2011 Americana | Hortolândia | Nova Odessa Paulínia | Sumaré WWW.REVISTATIPICA.COM.BR MAX do quadro Reunião de Condomínio, do Fantástico, fala sobre a carreira e dá dicas para a boa convivência. condomínio Gehringer

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A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional

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Page 1: Revista Típica Condomínio - Edição 02

Cuide Bem

Minha Casa

Especial

Aprenda desde já como separar o lixo reciclável em sua

própria residência.

A 1ª impressão é a que fica! Aprenda algumas dicas e melhore

o seu Hall de Boas Vindas.

ANO 1 | EDIÇÃO 02 | AGOSTO DE 2011Americana | Hortolândia | Nova Odessa

Paulínia | SumaréWWW.REVISTATIPICA.COM.BR

MAXdo quadro Reunião de Condomínio, do Fantástico, fala sobre a carreira e dá dicas para a boa convivência.

condomínioTípica

Gehringer

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Caríssimos amigos condôminos e síndicos!

Bem estar é aquela sensação que tudo está bem, esteja sol ou chuva,

e ao lado de pessoas amigas e queridas. São nestas situações que a realização

dos sonhos tem um sentido mais que especial, muito importante e significativo a

mente, a alma e ao coração.

Em formato de que está tudo bem, aqui estamos nós, com a 2ª edição

da Típica Condomínio. Foi grandioso e desafiador executar a 1ª edição e graças

aos bons resultados, elogios, bem como críticas em prol de melhorarmos cada vez

mais, vamos adiante.

Como nos disse Amanda, a síndica entrevistada desta edição: “Não po-

demos ter dois pesos e duas medidas em condomínio: é preciso manter a ordem”

e nesse sentido, sempre estaremos atentos aos assuntos e abordagens a serem

discutidas nas próximas edições, tentando a busca pela excelência conforme a sua

opinião caro leitor.

Neste audacioso projeto, já em experimento, nós da Típica Condomínio só

temos a agradecer por tudo que foi feito até aqui junto a você leitor. Talvez o seu

síndico possa estar aqui na próxima edição, quem sabe? A proposta está feita e

cabe a você colaborar com a ideia e tantas outras que possam surgir.

Para esta edição, preparamos uma surpresa. Quem se lembra do papel

executado por Max Gehringer no quadro “Reunião de Condomínio” no programa

do Fantástico? Por quase um mês, no ano de 2010, acompanhamos de perto os

desafios, problemas e soluções dentro de um condomínio. Na seção Especial, Max

nos concedeu uma entrevista exclusiva sobre a carreira trilhada até o momento.

A Típica Condomínio está em busca de um lugar ao sol e com o seu apoio

muito em breve chegaremos lá. Grandes, fortes e bons frutos foram colhidos em

apenas uma edição e queremos mais, no intuito de oferecer sempre o melhor a

você.

Esperamos que gostem de tudo que foi feito para esta 2ª edição, e como

não é possível agradar sempre, agradecemos se o retorno nos for dado, seja ele

negativo ou positivo.

Como disse Paulo Coelho: “Imagine uma nova história para sua vida e

acredite nela”. Nós estamos imaginando e executando a nossa história e você faz

parte dela.

Até a próxima!

A Revista Típica Condomínio é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa,Americana e Paulínia no estado de São Paulo,

com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser

encontradas no site www.revistatipica.com.br

Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional

Rua Joaquim de Paula Souza, 05Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SP

Cep: 13172-210Tel.: (19) 3873.1745

[email protected]: www.revistatipica.com.br

Diretoria ExecutivaAndressa Pirschner Assunçã[email protected]

Leandro [email protected]

Editora ChefeAndréia Dorta, MTb: [email protected]

Jornalista AssistenteMarcelo Pendezza, MTb: [email protected]

Edição de Arte/Diagramação/IlustraçãoLeonardo Gonçalves Neves

[email protected]

Samira Oschin [email protected]

Tatiana [email protected]

Atendimento/ComercialAlexandre Perez

[email protected]

Ana Paula [email protected]

Cecília Souza [email protected]

Leandro [email protected]

Administrativo/FinanceiroAndressa Pirschner Assunção

[email protected]

Sinara [email protected]

Fotos, Capa e Matéria de CapaMarcelo PendezzaArquivo Pessoal

ImpressãoGráfica Tropical

Assessoria ContábilExato Contabilidade

ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica Condomínio não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opiniões de nossos colaboradores e

anunciantes.

“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13

Editorial

Andréia DortaEditora Chefe

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Especial

Em entrevista exclusiva, Max Gehringer fala sobre a carreira e dá dicas para a boa convivência.

Dê o 1º passo e aprenda como reciclar o lixo dentro do seu lar.

Transforme o Hall de Boas vindas com criatividade e pequenas mudanças.

Os desafios e soluções de uma jovem síndica, Amanda Furlan.

Crianças e falta de manutenção em condomínios: a união quepode resultar em um problemão.

Quando o assunto é limpeza, o serviço profissional é a melhor solução.

Cuide Bem

Minha Casa

LOBBY

Brincadeira Perigosa

Você Síndico

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Sumário

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Texto por: Marcelo PendezzaEspecial

Senhor Condomínio O consultor Max Gehringer ganhou projeção nacional no programa Fantástico da Rede Globo e, em entrevista

exclusiva para a Típica Condomínio, ele revela alguns segredos para a boa convivência

Max Gehringer tornou-se conhecido por suas colunas em revistas, na rádio CBN e no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão.Natural de Valinhos, 30 quilômetros de Sumaré, começou sua car-

reira como office-boy na antiga fábrica da Cica, em Jundiaí. Graduou-se em Administração de Empresas e foi escolhido como um dos 30 Executivos Mais Cobiçados do Mercado em pesquisa do jornal Gazeta Mercantil de janeiro de 1999. Foi um dos cinco finalistas do prêmio Top of Mind nos anos de 2005 e 2006 na categoria palestrante.

Em 1999, no auge de uma carreira bem-sucedida que o levou à direção de grandes empresas como a Pepsi, Elma Chips e Pullman, Max Gehringer tomou uma decisão raríssima no mundo corporativo: abriu mão do poder e

das mordomias de alto executivo para dedicar seu tempo a escrever e a fazer palestras pelo Bra-

sil. Foi colunista das revistas Você S/A, Exa-me e VIP, todas publicadas pela Editora

Abril. Hoje escreve para as revistas Época e Época Negócios, ambas da Editora Globo.

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O humor e a sensibilidade dos textos de Max vem de sua vivência prática num mundo que ele conhece de-grau por degrau, desde o seu primeiro emprego, aos doze anos, como auxiliar de faxina, até o último, como presiden-te da Pullman. Escritor, colaborador da CBN e Exame, pos-suindo vasta experiência em gestão empresarial. Em 2007, pela Editora Globo, foi lançado o livro “O Melhor de Max Gehringer na CBN” — Vol. 1 — Coleção Vida Executiva.

Atualmente ministra palestras sobre motivação e liderança. Bastante requisitado em palestras para gran-des empresas e sindicatos.

Para falar um pouco da sua experiência em rela-ção a vida corporativa e de sua atuação na televisão, em especial no quadro “Reunião de Condomínio”, veiculado no programa Fantástico, Max Gehringer concedeu entre-vista exclusiva para a reportagem da Típica Condomínio. Acompanhe a matéria com o consultor mais famoso do Brasil.

Típica Condomínio - Max, em seu currículo você conta que começou a trabalhar como office boy aos 12 anos e que boa parte do seu conheci-

mento no mundo corporativo se deu a partir da vivência no dia a dia. Na sua opinião, suas conquistas foram cirurgicamente pensadas ou foram consequências naturais do seu trabalho?Max Gehringer - Eu comecei a trabalhar numa época em que “planejamento de carreira” tinha o mesmo signi-ficado prático de “viagem a Marte”. Ninguém planejava nada, e o objetivo da maioria dos profissionais era entrar numa empresa e se aposentar nela três décadas depois. Minha carreira também começou assim, e depois seguiu o Princípio de Zeca Pagodinho - eu deixei a vida corpo-rativa me levar. Fui aproveitando as oportunidades que surgiram, mas nunca parei para fazer grandes planos de médio e longo prazo.

Típica Condomínio - Em algum momento você se inspirou em alguma pessoa?Max Gehringer - Não que eu me lembre. Mas eu prestava muita atenção às pessoas que trabalhavam comigo e que eram promovidas. Eu ficava tentando en-tender as razões dessas promoções, porque os critérios variam de empresa para empresa. Também vi muita

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gente boa tecnicamente ficar pelo caminho, principalmente por questões de comportamento e relacionamento, e acredito que essas histórias de derrapa-gem tenham sido mais úteis para meu aprendizado do que as histórias de su-cesso. Até por uma questão de estatística, porque tem muito mais gente que empaca na carreira do que gente que vai longe.

Típica Condomínio - Hoje, Max Gehringer é uma das personalida-des mais conhecidas do Brasil, sendo sinônimo de um homem que conquistou uma carreira bem sucedida no mercado de trabalho. Ao longo dos tempos, você visualiza grandes diferenças no mun-do corporativo para o trabalhador, em comparação ao período que você iniciou a sua carreira? Você acredita que hoje é possível um office boy chegar a presidência de uma grande empresa?Max Gehringer - Sem dúvida. Muita coisa certamente mudou, mas quem tem vontade e consegue continuamente gerar resultados práticos acima dos objetivos sempre terá chances de progredir na carreira e chegar até o topo do organograma. Mas uma coisa que está atrapalhando alguns jovens atualmente é a pressa para galgar posições. A paciência para esperar pelo momento certo, algo que era óbvio quando eu comecei a trabalhar, foi substituída por um senso de urgência que vem causando muitas frustrações precoces.

Típica Condomínio - Um dos pontos fundamentais para o suces-so de uma pessoa em qualquer carreira é a competência que a mesma emprega em sua profissão. Posso estar errado, mas você acredita que exista algo mais importante do que a competência para determinar o sucesso? Se a resposta for sim, você pode nos dar a receita?Max Gehringer - Eu acredito que entender gente é mais importante do que ser um excelente técnico. Eu me formei em Administração e cheguei a Diretor Industrial, e nunca tive problemas em me relacionar com meus subordinados, que eram todos engenheiros e entendiam muito mais do que os aspectos téc-nicos do trabalho. Simplificando, eu diria que um ótimo técnico pode chegar a gerente, mas só quem entende gente conseguirá chegar a presidente.

Típica Condomínio - Bom, além das qualidades, sabemos que mui-tas pessoas cometem erros ao longo da carreira. De tudo aquilo que você já viu, você poderia citar qual o erro mais comum que os trabalhadores cometem?Max Gehringer - Não se dar bem com o chefe direto. Esse é o erro número um da carreira. Muito raramente um subordinado que se indispõe com o chefe conseguirá ser promovido. Se a carreira é um elevador, o chefe direto é o as-censorista.

Típica Condomínio - Em sua coluna na CBN, em várias oportuni-dades, seus ouvintes fazem questionamentos a respeito do trata-mento que os chefes devem receber. Muitos qualificam o chefe como uma pessoa má. Esse, por acaso, é o grande mito do mundo corporativo ou realmente para ser chefe a pessoa tem que “ban-car” o carrasco? As pessoas confundem exigência com maldade?

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Max Gehringer - Chefes são o alvo mais próximo para um subordinado descarregar suas angústias. Isso muitas vezes faz com que um chefe seja percebido como sendo pior do que realmente é. Eu sempre aconselhei as pessoas a tentar entender o chefe. A pensar como elas agiriam se estivessem no lugar do chefe. É fácil dizer o que o chefe teria que fazer. Difícil é fazer, porque o chefe não é um ser todo-poderoso. Ele é apenas uma peça de uma grande engrenagem.

Típica Condomínio - Max, uma das suas grandes participações no Fantástico, da rede Globo, foi no quadro ‘Reunião de Condomínio’. Esta experiência resultou em novas informa-ções para que você venha empregar em suas palestras? Max Gehringer - Quando fui convidado para apresen-tar o quadro, eu expliquei que não entendia nada sobre regimentos de condomínios. O diretor da Globo me disse

que eu estava sendo convidado não pelos meus conheci-mentos específicos sobre legislação, mas porque eu sabia como conduzir uma reunião em que as pessoas, em prin-cípio, estariam mais a fim de discordar do que de con-cordar. Como eu disse lá no começo, tudo sempre acaba

desembocando na mesma coisa - a ne-cessidade de enten-der gente e de saber conviver com pessoas que pensam diferen-te de nós.

Típica Condomí-nio - Como foi fa-

zer parte do quadro “Reunião de Condomínios” do Fantástico? Comente algum acontecimento marcante desse trabalho.Max Gehringer - Eu não fui convidado pela TV Globo porque entendo da legislação sobre condomínios. Na ver-dade, entendo muito pouco. Fui convidado porque con-duzi reuniões durante toda a minha carreira profissional, e aprendi uma coisa ou outra. Mas creio que o mais mar-cante, pelo menos para mim, foi a adesão voluntária das crianças do condomínio em que gravamos. Na primeira reunião, havia só duas. Na quinta e última, havia umas trinta. No fim, as crianças mostraram que podiam se en-tender melhor do que os pais, o que acabou sendo uma bela lição de civilidade.

Típica Condomínio - Que dicas daria, para me-lhorar o dia a dia das pessoas em relação ao bom convívio entre condôminos?Max Gehringer - A mesma que está na Bíblia: “não faça aos outros o que você não quer que os outros lhe façam”. Condomínios, na maioria dos casos, são famílias

“O Diretor da Globo me disse que eu estava sendo convidado não pelos

meus conhecimentos sobre legislação, mas porque eu sabia como conduzir uma reunião

em que as pessoas, em princípio, estariam mais a fim de discordar do que

concordar”.

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separadas por uma parede, um piso ou um teto. O que um faz, o outro ouve.

Típica Condomínio - E para os síndicos algo a recomendar?Max Gehringer - Muito condomínios já contratam sín-dicos profissionais. Eles são como gerentes numa empre-sa. Têm um trabalho a fazer, e metas para cumprir. E, se não conseguem desempenhar suas funções com com-petência, são demitidos. Em minha opinião, esse será o futuro dos condomínios. Síndicos que são moradores nem sempre conseguem separar a emoção da racionalidade.

Típica Condomínio – Como está sendo fazer o novo quadro do Fantástico, “O Conciliador”?Max Gehringer - Estreiamos no ano passado um novo quadro chamado “O Conciliador”. Um quadro que chama atenção para essa nova modalidade, de conciliação, para resolver problemas entre as pessoas. O que antes eram es-quecidos pela Justiça comum, na câmara de conciliação, os problemas podem ser resolvidos de forma mais rápida. Na Globo, meu contrato foi renovado em abril, e eu espe-ro que futuramente surjam outras ideias que possa tanto divertir quanto passar informações úteis.

Típica Condomínio - O seu novo quadro, O Con-ciliador, para você é um trabalho desafiante? Lidar com gente é complicado ou as pessoas gostam de tumultuar?Max Gehringer - É um trabalho diferente, mas está sendo muito interessante, pela variedade de situações que estamos encontrando. O objetivo do quadro é mostrar aos brasileiros que existe uma maneira mais prática e mais rá-pida de solucionar conflitos, em contraponto aos longos e custosos processos judiciais, que podem durar anos. O que não vamos conseguir fazer é evitar que as pessoas bri-guem. Mas, pelo menos, podemos tentar resolver as en-crencas mais rapidamente.

Típica Condomínio - Você acredita que a grande chave do sucesso, no mundo corporativo, é ten-tar compreender (ou antecipar) o que os chefes estão pensando, para que você possa empregar algo da melhor forma possível? Traduzindo: a re-ação gera a ação. Você concorda ou discorda?Max Gehringer - Não só os chefes, mas todo mundo que estiver acima do chefe. Quem já trabalhou em mais de duas empresas sabe que cada empresa tem lá suas idios-sincrasias, aquele jeito peculiar de fazer as coisas. E, no fim

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das contas, acaba sendo promovido quem mais se parece com o que a empresa deseja parecer. A mesma coisa ocorre nas entrevistas de emprego. Nem sempre é contratado o candidato mais qualificado, tecnicamente ou academicamente. Muitas vezes, o escolhido é aquele que tem um discurso semelhante ao discurso da própria empresa. Típica Condomínio - Max, de forma simples e direta, você poderia listar os cinco ou dez mandamentos do sucesso do mundo corpo-rativo?Max Gehringer - (1) Compreender o chefe e os superiores acima do chefe; (2) Conseguir resultados práticos de curto prazo acima dos objetivos dados; (3) Estar sempre atualizado; (4) Ver as mudanças internas de situação como oportu-nidades, e não como desastres; (5) Saber como lidar com os colegas; (6) O líder aparece antes de ser promovido a um cargo de liderança.

Típica Condomínio - Aproveitando, você poderia listar os cinco ou dez ações que devem ser evitados para não prejudicar a carrei-ra?Max Gehringer - As cinco acima, só que com o advérbio “não” ao início de cada uma delas.

Típica Condomínio - Agora nos conte, quem é o cidadão valinense Max Gehringer, o que você gosta de fazer, se torce para algum clube de futebol, passatempo preferido, o livro que está lendo, comida preferida, uma viagem inesquecível?Max Gehringer - Torço para o Paulista de Jundiaí, minha cidade natal, desde que tinha 3 anos de idade. Quando Valinhos tiver um time na Série A ou na Série B, certamente torcerei por ele. Gosto muito de Copas, e no ano passado, lancei pela Editora Globo um Almanaque das Copas, histórias e curiosidades de todas as edições de Copas do Mundo. Viajei muito, em meus tempos de execu-tivo, e agora prefiro ficar em casa. Meu passatempo sempre foi ler e escrever. Leio qualquer coisa que aparece, sem preconceitos. E graças a Deus acabei conseguindo transformar um passatempo em uma profissão. Não tenho uma comida preferida. Acredito que o mais importante é o papo em torno de uma mesa.

Típica Condomínio - Max, última pergunta: qual a sua opinião so-bre o livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. Você acredita que ele tem lugar cativo no mundo corporativo ou ele apenas serve de instrumento no meio político?Max Gehringer - Maquiavel ensinou como subir na vida furando olhos e puxando tapetes. É uma visão sobre o mundo corporativo, mas não é a única. Quem trabalha sabe que 90% dos colegas é gente boníssima. Acontece que os 10% que não são sempre aparecem mais, e despertam nossos mais profundos sentimentos de repulsa.

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Texto por: Andréia DortaIlustração: Tatiana SantosCuide Bem

Reciclar o próprio lixoQuerer separá-lo é apenas o 1º passo

Você sabia que cada pessoa, em média, produz 5kg de lixo por dia? É por esse e outros motivos que a degradação am-

biental aumenta a cada dia e a impressão é que, em breve, não será mais possível respirar e sanar a sede da mesma forma que hoje fazemos. Desde criança ouço dizer que chegará um dia em que a água custará o mesmo preço de um barril de petróleo. Considerando as atuais circunstân-cias que vivemos, acredito que esse dia não está tão longe e o mais triste é saber que todos nós somos culpados por essa e tantas outras crueldades ao meio ambiente, cuja consequências caem sobre nós mesmos.

Para que possamos impedir danos maiores, cabe a cada um de nós fazermos a nossa parte e podemos sim começar dentro de nossas casas. Seja no apartamento, no condomínio fechado, em casa ou no trabalho, o descarte correto do lixo é de suma importância a preservação do planeta. O primeiro passo é decidir se você quer ou não separá-lo antes de colocá-lo na lata de lixo. Esta decisão é importante e aparentemente simples, mas não é bem as-sim, visto que haverá a mudança de alguns hábitos. Diante dos novos costumes, uma coisa é certa: tudo será mais fácil do que você imagina, basta praticar e colocar toda a família no mesmo ritmo.

E não pense que sua residência vai virar uma filial do lixo da cidade ou ainda ficar cheirando mal. Pelo con-trário, se tudo for feito com cuidado e seriedade, as coisas fluirão muito bem e os frutos serão colhidos pelos seus fi-lhos, netos, bisnetos e as futuras gerações de sua família.

Então mãos a obra. Como já dito, o 1º passo é decidir pela separação

do lixo. O 2º é providenciar um local de armazenamento dos resíduos. Algumas lojas, como a Etna, já produz a lixei-

ra seletiva recicla fácil(http://www.etna.com.br/ch/cat/349/maisvendidos/decrescente/20/3/limpeza.aspx). Mas se você está sem tempo e dinheiro, o jeito é improvisar, como Elisa Campos. “Na pia da minha cozinha, tenho o lixinho convencional, mas no vidro da janela coloquei uma saco-linha de mercado pendurada na grade. Logo que acaba a caixinha de leite ou o molho de tomate, lata de milho, ervilha ou até mesmo o refrigerante em lata ou garrafa, lavo com água, coloco para secar, na pia mesmo, e depois coloco na sacola, para evitar o mau cheiro e os insetos. Se ficar muito cheia, já deixo separado na área de servi-ço e coloco uma nova. Como não tem separação de lixo aqui no condomínio, eu mesma cuido para levar esse lixo reciclável logo de manhã no dia que o caminhão de lixo passa para recolher”, relata a empresária e complementa

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Reciclar o próprio lixo

que nas assembleias está tentando conscientizar todos os moradores, visando um novo projeto de descarte do lixo reciclável.

Para tanto, é importante que o síndico, junto aos condôminos, encontrem a melhor forma para o descarte e separação do lixo. A aquisição daquelas lixeiras separadas em Papéis, Metais, Vidros e Plásticos já é uma solução. A outra é providenciar cartazes ou folhetos da importância de reciclar o lixo, informando também os dias da coleta seletiva da prefeitura. Outra alternativa é um espaço aber-to sobre o assunto durante as assembleias condominais. A partir desse trabalho em equipe, a saída é jamais desistir e daí por diante a prefeitura entra em jogo.

Em Nova Odessa, existe o Projeto Sim Meio Am-biente. Segundo Daniela Helena Fávaro, da Coordena-doria do Meio Ambiente, a cidade está reestruturando a gestão da cooperativa, e isso inclui a logística de coleta. “Estaremos jogando as informações na mídia em forma de folhetos e nas contas de água os dias de coleta. Mais informações pelo telefone 3466-0917 ou 34764813”, in-forma Daniela.

Já em Paulínia, o Projeto Lixo Zero é referência na-cional. Foi planejado para ser um programa completo de conscientização e educação ambiental, despertando no

cidadão paulinense uma nova mentalidade , um novo con-ceito no direcionamento do lixo. E se você deseja colabo-rar, acesse o site http://www.paulinianews.com.br/lixozero/historia.htm ou pelo telefone Disk Entulho: 3874-3157.

Em Americana existe a coleta seletiva realizada uma vez por semana em todos os bairros do município, em sistema porta a porta nas residências e condomínios cadastrados. Para se cadastrar, o munícipe pode ligar para o número 3405-9444 solicitando o cadastro e informar o nome completo, endereço e telefone. Uma equipe vai até o local e é feita uma marca azul na sarjeta para a identificação da residência no projeto da coleta seletiva. É também fornecido uma sacola ecológica para o acondicio-namento do material.

Na cidade de Sumaré o contato da prefeitura é 3854-8000.

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HALL de BOAS VINDAS: o cartão de visita do seu lar

A primeira impressão é a que fica

Hall Luciana Carvalho

Hall Luciana Carvalho

Minha Casa Texto por: Andréia Dorta

Não há nada mais gostoso do que retornar ao acon-chego do lar após um intenso dia de trabalho, estudo ou algum tipo de tarefa fora de casa. A rotina insana

de correr contra o tempo nos faz perder aquela sensação de que pequenas coisas podem realizar maravilhas em nosso ser e uma delas é, simplesmente, ficar quieto, por alguns minutos, no próprio sofá de casa.

Párar por algum tempo e prestar atenção ao nosso redor parece uma tarefa quase que impossível, mas se fizermos disso uma prática constante, veremos o quanto é plausível afirmar uma velha frase do filme O Mágico de Oz: “Não existe melhor lugar como nosso lar”.

Se transformarmos a nossa residência em um lugar aconchegante para nós mesmos, o que é necessário para que os convidados se sintam ainda melhor? Na verdade, quase nada. Com uma pequena dose de bom gosto e cria-tividade você transforma o ambiente.

Receber os amigos na própria casa é uma das pou-cas coisas que permite um prazer imensurável e sem pre-ço. Se existe um espaço para 4 ou 20 convidados, trans-formar o ambiente no mais acolhedor possível é apenas um dos muitos itens a serem realizados antes e durante o planejamento deste tão importante evento no lar.

Nesta 2ª edição da Típica Condomínio falaremos sobre o Hall de Boas Vindas, também conhecido como Hall de Entrada. Independente do tamanho do espaço

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HALL de BOAS VINDAS: o cartão de visita do seu lar

Hall Luciana Carvalho

que você têm, pequenas dicas vão dar personalidade e aconchego nesse primeiro ambiente de transição do mun-do exterior para o mundo interior, seja do apartamento, da casa ou até mesmo do próprio condomínio.

O primeiro passo é perceber o significado do Hall. Para a arquiteta Luciana Carvalho, 40 anos, dos quais 15 são de profissão, o Hall significa o ambiente no qual aco-lhemos as pessoas queridas. “Nesse ambiente são recebi-dos os amigos, parentes, convidados, colegas de trabalho e também os clientes. É também o espaço de transição entre o externo e o interno e principalmente o 1º ambien-te receptivo da residência, cujo impacto gera a primeira impressão de quem chega. É possível ter um espaço acon-chegante independente do tamanho do ambiente, sempre pensando na função do local, respeitando o gosto e o es-tilo do proprietário”.

Existem inúmeras formas de trabalhar o Hall de Boas Vindas. Segundo o portal Gabriel OnLine, um dos mais completos portais de decoração, esse recinto abran-ge quatro principais funções: a 1ª é dar uma ótima im-pressão, antecipando o que vem depois; a 2ª é permitir a privacidade do proprietário, limitando ao máximo a visão dos outros cômodos; a 3ª e a 4ª função, que podem ou não existir, é proporcionar um local de espera (uma ante

sala talvez) e guardar temporariamente objetos como ca-sacos, guarda-chuva, entre outros.

Diante da importância do Hall, não resta dúvida de que este é o cartão de visita de cada residência, ou seja, a primeira impressão é a que fica. Alguns detalhes podem e ajudam a composição do ambiente, visto que, antes de planejar, é necessário observar o que o ambiente trans-mite a você hoje. Algumas perguntas são necessárias, como: o que sinto ao entrar? Que tipo de sentimento me causa esse local? O que gostaria de ver ao entrar aqui? E assim por diante. Dessa forma, é necessário descrever tudo o que o ambiente transmite, o tipo de sensação e sentimento aflorado. A partir daí, pense em tudo que pode

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ou não causar bem estar: peças de decoração, artefatos de valores pessoais, espelhos, flores, plantas, pedras, am-bientação de luz, cores, fotos, cortinas, quadros, movéis, texturas, aromas e até mesmo sons. Uma das novidades é a utilização de pequenas cachoeiras artificiais, visto que o barulho da água estimula os sentidos.

Um detalhe muito importante é a escolha do sofá. Até mesmo em locais pequenos é possível escolher um adequado ao bolso, estilo do cliente, conforto e tamanho do espaço. Desde 1902 no mercado de sofás, a empresa Armando Cerello é uma das principais referências no setor brasileiro de decoração, principalmente no que diz respei-to a fabricação de móveis de fibras naturais e sintéticas, tanto para ambientes internos e externos. Mais informa-ções pelo site www.armandocerello.com.br.

Segundo Heloisa Cerello, diretora de marketing e relacionamento da Armando Cerello, o segredo na esco-lha de um bom sofá é a pesquisa de mercado. “O melhor sofá é aquele no qual nos sentimos bem. Devemos sempre levar em conta os materiais que o compõem, de modo a saber se este está adequado ao ambiente no qual esta-remos colocando. Outra coisa seria ter em mente a área total máxima que o sofá deverá ocupar no ambiente desti-nado, avaliando a área de circulação e passagem de pes-soas entre o ambiente e o acesso ao mesmo. Vale também considerar que a melhor forma de satisfazer seria adequar: Modelo desejado + Materiais adequados + Espaço físico equilibrado = Valor Adequado”. Uma dica necessária é sobre o tempo de uso do sofá e a melhor forma de mantê--lo limpo: siga sempre as orientações dos vendedores com

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relação à manutenção do sofá adquirido e lembre-se de saber como proceder com a limpeza dos tecidos. Para tanto, verificar as especificações com o fabri-cante do mesmo.

Além do sofá, alguns elementos podem ou não revelar a identidade do morador ou ainda transmitir a receptividade ou não aos convidados. Por isso, muito cuidado ao que será usado e colocado no Hall, lembrando sempre que esta será a 1ª oportunidade de provocar uma excelente impressão aos convi-dados. “A personalidade e o estilo do cliente são fundamentais para a criação do projeto; o orçamento também é muito importante e depois a escolha dos objetos, móveis, materiais, cores e iluminação conforme o tamanho, a altura e disposição do ambiente”, declara Luciana Carvalho.

Real Works

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Mas será que é possível gastar pouco na hora de adaptar ou reformular o Hall de Boas Vindas? A espe-cialista Luciana afirma que sim, visto que o Hall é um espaço de passagem, de recepção, de entrada. É pos-sível ousar com um piso diferente, um revestimento na parede ou até mesmo uma cor mais ousada que não tem um custo tão alto, além é claro da criatividade e bom gosto. É sempre bom pensar na função do ambiente, no caso do Hall de Boas Vindas, como local da recepção de pessoas: um lugar para descansar, um espelho para se arrumar, um lugar de apoio para um casaco, bolsa, chapéu e outros, e também os acessórios como quadros, objetos decorativos e flores.

Como é bom ouvir das pessoas que freqüentam nossas casas elogios sobre a decoração, o ambiente, a forma com que foram bem acolhidas. Para isso não exis-tem palavras ao expor o tipo de sentimento que vem lá de dentro, do fundo do nosso eu.

E por fim, a última dica: “sempre pense não só no Hall de entrada/ Boas Vindas, mas em toda a casa como seu refúgio, seu aconchego, o melhor lugar, onde o que importa é o seu jeito, seu estilo, suas coisinhas, o seu cui-dado. É isso que fará da sua casa a sua casa, diferente e melhor que todas as outras”, finaliza Luciana Carvalho.

Real Works

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Texto por: Andréia DortaLobby

Manter a casa limpa e organizada é uma tarefa que aprende-mos com os pais e avós desde o berço, entretanto, quando a empreitada envolve a convivência dentro dos condomínios, o

problema se torna sério e até motivo para exaustivas discussões entre síndico e condôminos.

Preservar a higiene, limpeza e conservação de um local pú-blico parece tarefa impossível dentro de um condôminio, mas não é um bixo de sete cabeças. Os primeiros passos começam pela boa educação e o respeito a si mesmo, bem como ao próximo. Pequenas atitudes devem ser constantemente lembradas nas reu-

niões e assembleias condominais, visto que o local é de uso coletivo. Atitudes como jogar o papel de chocolate, bitucas de cigarro ou latinhas de refrigerante no lixo, cada qual no seu devido lugar, já é motivo de comemoração e ponto positivo a todos os moradores.

Entretanto, serviços mais específicos e pesados de higiene e conservação do local se fazem necessários atra-vés da contratação de profissionais qualificados do setor. Na hora de optar por esse ou aquele fornecedor, o mais impor-tante é a credibilidade e conhecimento da empresa. Para tanto, é necessário uma minuciosa pesquisa, que vai desde a indicação de outros síndicos, bem como o levantamento idôneo do estabelecimento e legislação vigente. Nessa eta-pa, tanto o síndico quanto os moradores podem colaborar,

visto que o trabalho de terceirização se tornou uma parceria completa.

Outro fator relevante é o orçamento. Como não es-tourá-lo, adquirindo qualidade no serviço? A dica vem da

Limpeza profissional garantidaO segmento de higiene e conservação é o segundo maior empregador do país

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empresa Prolim, que há 54 anos atende todo o território nacional através da contratação e visitas técnicas. Mais detalhes pelo site www.prolim.com.br. “Através do levan-tamento técnico é possível apresentar ao condomínio um escopo de serviços que serão dimensionados de acordo com a capacidade financeira do cliente, ou seja, dentro da proposta o cliente terá preços individuais por tipo de atividade e essas atividades serão formatadas à capacida-de financeira do condomínio, sempre buscando o melhor desempenho da limpeza”, declara Carlos Silva, diretor comercial da Prolim, que acrescenta que a confiança na empresa parceira é o início de todo o trabalho. Para isso é importante que se realize a checagem da idoneidade e da especialização técnica dos possíveis fornecedores. Como sabemos, na maioria das vezes, o melhor preço não é a melhor escolha. Evitar desgastes futuros com problemas financeiros, fiscais e trabalhistas é fundamental para a parceria saudável.

Para Silva, todas as partes são co-responsáveis por tudo que se relaciona com a atividade, inclusive os temas fiscal, tributário e trabalhista. Terceirizar serviços é uma ferramenta segura e altamente produtiva para os clientes, o que se torna importante é a boa escolha do parceiro.

Um dos pontos favoráveis do setor é o respaldo dado pela Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional), que há 24 anos tem como missão integrar, capacitar, promover e desenvolver o mercado de limpeza, proporcionando bem estar e preservando a saú-de e o meio ambiente.

Segundo Luciano Galea (57), presidente da Abra-limp, “a limpeza é exigida em qualquer ambiente. O setor

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é o segundo maior empregador do País, apenas atrás da construção civil. O mercado de limpeza profissional dá oportunidade para a mão-de-obra que fica na base da pirâmide social. Tendo em vista os eventos esportivos de grande porte no Brasil, como a Copa e as Olimpíadas, o mercado deve crescer muito mais, em todos os setores da limpeza profissional: fabricantes de Máquinas, Descar-táveis, Equipamentos e Acessórios, Produtos Químicos e Dosadores, Empresas Distribuidoras e Prestadoras de Ser-viços”.

Galea declara que uma das melhores formas para manter um bom trabalho sem dor de cabeça é procuran-do se atualizar sobre as novidades em serviços e equipa-mentos. Apesar de terceirizar o serviço, o responsável pelo condomínio deve conhecer o assunto para poder repassar suas necessidades e ter retorno de acordo com o seu caso.

Para aumentar o conhecimento uma dica é a Hi-giexpo/Higicon, feira nacional do setor. Sua última edição aconteceu nos dias 03 a 05 de agosto/2011. Confira abai-xo fotos.

A Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional

(Abralimp) promoveu a 21ª Higiexpo – Feira de Produtos e Serviços

para Higiene, Limpeza e Conservação Ambiental e, paralelamente, o

23º Higicon – Congresso Internacional do Mercado de Limpeza Profis-

sional. Os eventos aconteceram de 3 a 5 de agosto, no Pavilhão Ama-

relo do Expo Center Norte, em São Paulo. O evento foi palco de muitos

negócios e aprendizagens. Ano que vem a feira se repete, mais informa-

ções pelo site http://www.higiexpo.com.br/index.php.

21ª Higiexpo e 23º HigiconO tema deste ano foi O VALOR da LIMPEZA PROFISSIONAL

Prolim Comércio

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Texto por: Andréia DortaVocê Síndico

Motivação e aprendizado na função de síndicaAcompanhe a experiência de Amanda Furlan no Residencial Itália em Paulínia

Amanda é solteira, formada em publicidade, tem ape-nas 28 anos e confessa que a experiência como sín-dica a enriqueceu de conhecimentos que em nenhum

outro trabalho conseguiria adquirir. “Esses conhecimentos que trago para o meu dia-a-dia levarei sempre comigo. Sou jovem e não sei em qual momento da minha vida eu passa-ria pela experiência de aprender sobre assuntos tão diferen-tes como prumada, antena de TV, iluminação, bombas de água, capacidade de caixa d’água, chave geral de energia, manutenção de elevadores, vistoria de corpo de bombeiros, curso de brigada de incêndio e muitas, mas muitas outras coisas”.

Há três anos a jovem publicitária aceitou a proposta ao posto de síndica do Residencial Itália em Paulínia e des-de então descobriu que é uma função muito mais complexa do que cuidar do jardim, limpeza e contas a pagar. Um sín-dico responde civil e criminalmente pelo condomínio, além de exercer o trabalho com responsabilidade, jogo de cintu-ra, segurança e percepção dos acontecimentos. “Aceitei o convite de alguns moradores amigos considerando que se-ria um grande desafio. Próximo ao dia da reunião interfonei nos 60 apartamentos para me apresentar como candidata e convidar os condôminos a participar da assembleia de votação. Naquela reunião tivemos grande participação e assim fui eleita”.

Não são apenas essas atitudes que fazem de Aman-da uma síndica qualificada. De imediato, ela foi buscar

informações sobre deveres e responsabilidades da nova função, pois percebeu que estaria lidando com o dinheiro, a vida, a segurança e o bem estar de outras pessoas. “No começo senti medo e insegurança, sentimentos naturais quando a gente se depara com o novo, com o desconheci-do, mas depois as atividades fluem naturalmente”, revela a jovem, que encara como os maiores desafios de todo síndi-

Amanda Furlan28 anosPublicitáriaSíndica do Residencial Itália - Paulínia/SP

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co: manter as contas em dia, manter a taxa de inadimplên-cia baixa, resolver conflitos e encontrar bons funcionários, mas principalmente fazer com que os moradores entendam que viver em comunidade é viver pensando no outro tam-bém, pois “a liberdade de um começa quando termina a liberdade do outro”, ou seja, viver em condomínio impõe alguns limites no sentido dos direitos e deveres de cada um em prol do bem comum.

Outras atitudes de Amanda abrangem a abertura as sugestões, proximidade com todos, facilidade de diálogo, bom senso e principalmente bom humor na resolução de conflitos. “É claro que dentro do condomínio convivemos com pessoas que pensam diferente em alguns aspectos. Sendo assim, nem sempre uma decisão tomada em assem-bleia agrada a todos, mas é preciso entender que viver em comunidade é assim: vale a decisão da maioria”.

Dessa forma, a dica a você condômino é: participe sempre das reuniões em assembleia, pois esta é uma das maneiras de expor sua opinião e ajudar na resolução das possíveis confusões que podem estar ocorrendo no seu con-domínio.

Duas situações levam Amanda a comemorar o tra-balho realizado até o momento. “Uma das coisas que mais me marcaram foi conseguir acertar as contas do condo-

mínio. Quando assumi estávamos com pouco dinheiro em caixa. Aos poucos foi melhorando. Trocamos a administra-dora, o que fez com que a cobrança de inadimplentes fosse mais efetiva. Conseguimos uma empresa interessada em locação de espaço para antena de telefonia celular. Esta renda nos ajudou a acertar as contas e fazer melhorias. Outro fator ocorreu logo no inicio também. Tínhamos mui-tas crianças aqui e criança tem muita energia. Para não termos que ficar advertindo constantemente os pais, eu e o conselho, tivemos ideia de fazer reuniões com as crianças para expor algumas regras do condomínio e encontramos maneiras delas fazerem parte. Criamos uma equipe de au-xiliares de síndico. Era uma “equipe mirim de conselho” que traziam ideias e sugestões para diversão deles!

Para Amanda, a função de síndica vai muito além de simples obrigações e para facilitar, existe um sistema de comunicação direta com a portaria, via rádio, que agilizam as orientações durante o dia, ou em momentos que não está presente e alguma dúvida surge. “Já me peguei em situações, por exemplo, de uma senhora, que mora sozi-nha, me interfonar para saber onde poderia levar a filha para jantar em um sábado à noite! Me sinto gratificada por poder contribuir em qualquer que seja a situação dos moradores”.

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