revista ter nº16 setembro dezembro de 2012

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Revista trimestral da Escola Profissional Amar Terra Verde, onde poderá encontrar notícias relacionadas com a escola e artigos sobre a temática "20 anos d'Amor e Paixão". Esta é a edição Nº16 que engloba o mês de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro de 20012.

TRANSCRIPT

PropriedadeEscola Pro!ssional Amar Terra Verde, Lda.

DiretorJoão Luís de Matos Nogueira

Coordenador EditorialPaula Fernandes

Revisão de textosCarlos Barros

Conselho de RedaçãoAurélia BarrosCarla VelosoClara SáJosé Carlos DiasPaula FernandesSandra Araújo

Design Grá!co e LayoutPublicações DaCostaAndré AfonsoTiago CarvalhoFotogra!a de Capa: Eduardo Pimenta

ColaboradoresAdelino Costa Alda VelosoAna Maria AlmeidaAndré FerreiraAngela CunhaAntónio CunhaCarla GuimarãesCarlos MartinsCarla VelosoCarlos BarrosCláudia MarquesFabíola OliveiraFábio MartinsFeliciano SilvaFernando Leonel RodriguesGlória LagoGNR de Vila VerdeHelena SantosHelena SousaIvone RochaJoana GomesJoana Vilaverde RochaJoão BarbosaJoão MoraisJosé Carlos DiasJosé DantasJosé Pedro MarquesJosé VinagreLuís FerreiraManuela CaçadorManuel BritoMarco AlvesMargarida LopesMaria Fátima BarrosMaria Glória AmorimMaria João CamposMarlene SantosMelchior MoreiraNelson LombaOlga MartinsPalmira MoreiraPedro ArantesRicardo CabralRosa MacielRui Manuel SilvaSandra MonteiroSara PimentaSónia Vilas BoasSusana SoaresTiago PimentelTiago VieiraVitor Machado

ImpressãoTadinense Artes Grá!ca

PeriodicidadeTrimestral

Tiragem1500 exemplaresDistribuição Gratuita

[email protected]

Escrita segundo as regras do Novo Acordo Ortográ!coOs artigos publicados são da responsabilidade dos seusautores e não vinculam a EPATV.

FICHA TÉCNICA ÍNDICE

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EDITORIAL3Crise, cidadania e solidariedade

TER DESTAQUE4Vinte anos!Testemunhos

TER OPINIÃO17O !m do mundo

TER AMBIENTE18Rumo a um portugal mais verde

TER TURISMO19Porto e norte de Portugal

TER FLORESTA20Portugal um país "orestal

TER OPORTUNIDADE22Inscrições abertas

TER FÓRUM26Jornadas gastronómicas da EPATVO futuro da gastronomia em Vila VerdeEPATV Em parceria com a ERTPNP

TER ESCOLA32AtividadesVisitas de estudo

TER ARTE E ENGENHO31Bem vindo ao EPATeatro

TER TECNOLOGIA76Computação em nuvem

TER SAÚDE66Sexualidade na escolaNão !ques indiferenteEPATV na luta contra a sidaConhecendo melhor os alunos

TER CULTURA72Momento zenA maldição cinzenta da gaivota

TER WEB77Encontramos na internet

TER NOTÍCIAS78Agenda

TER SABOR74Chef Vinagre sugereSimples pode não ser o melhor, ...

TER ESCOLA SEGURA30Consciencialização da responsabilidade

TER ARTE NA MESA65A organização de uma mesa

TER CABEÇA79Palavras-cruzadas e raciocínio

TER VOLUNTARIADO23O oceano faz-se de gotasSolidariedade todo-terrenoCarpe diem voluntárioFotografalertar!I Almoço solidário de idososA solidariedade doce

V imos de atravessar uma época - o Natal - em que os valores da família, da partilha e da solidariedade são

ciclicamente renovados.Mas vimos, também, de passar por um Natal em que as di!culdades sentidas por muitas famílias portuguesas nos transportam para tempos cuja memória infeliz já só fazia parte das recordações dos mais velhos.Os tempos de crise são momentos em que os riscos de rompimento dos laços que cimen-tam e dão sentido à vida em comunidade, em sociedade, são maiores.Historicamente, fez parte da sabedoria das so-ciedades conseguir construir os paliativos que impedissem que as crises económicas prolon-gassem as crises de valores que, tragicamente, lhes são inerentes.Precisamente por isso, o tão propalado e discutido estado social europeu surgiu, após a segunda guerra mundial, como a sábia receita num contexto em que se tornou imperioso responder às necessidades de populações devastadas pela destruição, oprimidas pela pobreza e pela miséria, mas, também, pela exigência de reacender o humano em cada cidadão, de reanimar solidariedades e laços de pertença social num continente desumanizado que emergia do mais terrível dos pesadelos, da matança industrializada, dos desvarios totalitá-rios, do pouco valor atribuído à vida humana.Em tempos de crise, o reforço da solidariedade e da partilha são condição, acredito, da possibi-lidade da coesão social e da própria continui-dade das sociedades democráticas conforme modernamente as entendemos.Assim sendo, que papel devemos reservar à escola nesse tão nobre esforço?Porque solidariedade é sinónimo de cidadania, é impreterível que as escolas incrementem, a par das competências pro!ssionais, as capa-cidades humanas, que resultam do cumpri-mento de um currículo, uma formação que dê relevo ao primordial papel de uma cidadania ativa que possa re"etir-se numa sólida forma-ção ética e moral dos seus alunos. Sobretudo, que o faça não por oportunismo do discurso

mas pela necessidade de uma exigência vivida e sentida.Os projetos de voluntariado que, com tão bons resultados, temos vindo a concretizar na EPATV, são o nosso contributo para a construção desse espírito solidário que devemos pugnar por transmitir aos mais jovens. Por outro lado, cidadãos bem formados - técnica e moralmente - estarão munidos de instrumentos que lhes permitirão responder mais e!cazmente aos desa!os que os tempos que vivemos nos colocam, às exigências de uma época em que os mais capazes terão menores di!culdades para encontrar o seu lugar no mundo.Em todo este processo é central o papel de-sempenhado pelas famílias.Família e escola deverão estar em permanen-te diálogo, em constante colaboração, nos caminhos de um desiderato que só pode ser comum.Num tempo em que temos a responsabilida-de moral de dar o melhor de nós, apelo aos encarregados de educação e Professores, de certo modo a toda a comunidade escolar da EPATV, no sentido de que a sua participação interessada na vida da escola seja, mais que um incentivo, um fator de exigência que temos a obrigação de saber potenciar.O futuro dos vossos !lhos e nossos alunos é, certamente, o desa!o que nos une.A necessidade de preservar valores que em tempos de crise, é a História que no-lo ensina, podem esmorecer e, esmorecendo, enve-lhecer-nos e fazer-nos retroceder enquanto civilização, é o empreendimento que família e escola devem enfrentar em conjunto como garante desse futuro.Não posso terminar este editorial sem subli-nhar a importância do nosso excelente Projeto Educativo, que consubstancia variados Projetos Pedagógicos dentro de cada especi!cidade, desenvolvendo a inclusão e integração social e económica dos nossos alunos, a!rmando este projeto na comunidade local, de grande alcance social.

EditorialCrise, Cidadania e Solidariedade

João Luis de Matos NogueiraDiretor Geral da EPATV

Aos vinte anos era um jovem cheio de sonhos, sentia-me capaz de mudar o mundo. Todos os desa!os me pareciam superáveis. Como é linda a vida vista por um ser de vinte

anos. Vigor físico, cérebro ágil, ávido, curioso, mas nas palavras dos mais sábios, inexperiente, imaturo, por vezes irresponsável. Aos vinte anos da EPATV aplicam-se todas as qualidades, mas as fragilidades são totalmente desmentidas por um dinamismo cons-tante e por um serviço inquestionável à comunidade que serve. A história de cada entidade não é feita pelos edifícios, pelos nú-meros, apesar de estes serem esmagadores, no crescimento, nos alunos, nos cursos, mas sim pelo seu património humano.É deste, professores, alunos, dirigentes, amigos da EPATV que hoje quero cantar. Estes são os heróis da nossa epopeia, e são dignos de serem imortalizados como Homero imortalizou Ulisses e Aquiles, na Íliada e Odisseia, como representantes da idiossincrasia grega; como César e Virgílio glori!caram os romanos pelo seu estoicismo e espírito conquistador, nos seus de bellum gálica e Eneida; como Camões e Pessoa alcandoraram os portugueses ao topo do mundo, nos seus Lusíadas e Mensagem.Os alunos foram os nossos artí!ces, a nossa semente e a nossa seara. Sementes velhas e novas, semeadas num terreno difícil, com tempo adverso, trabalhadas por um corpo docente admirável, tenaz, incansável. Cavaram ferreamente a terra, lançaram as semen-tes, regaram, protegeram dos ventos e que colheita surpreendente brotou da terra, antes inculta e agreste!Às fragas tanto amadas por Torga, sucedeu um prado verdejante, os nossos alunos já não eram os jovens sem sucesso no ensino tradicional, o jovem de parcos recursos económicos e intelectuais. Esse ANÁTEMA foi desmentido em toda a sua realidade, essa falácia contínua foi varrida e surgiu um jovem que se a!rma no mercado de trabalho, impetuoso e orgulhoso da sua formação que ombreia com diferentes formações académicas e pro!ssionais.

Vinte anos, que obra admirável, que dinamismo, que serviço à comunidade!!!A jovem Epatv, de porte garboso, de simplicidade de nascimento, de origem rural, qual larva, saiu do casulo, formou-se, moldou-se nas suas o!cinas, re!nou-se nos serviços gourmet e a!rma-se como uma mulher elegante, madura, onde a qualidade é a sua pedra de toque. Não renega, NUNCA, as suas origens, mas também não esconde, NUNCA, as suas virtudes. É, sim, revisitando o passado, apresentando o presente que reforça o futuro. E é vê-la, Epatv, qual jovem sonhadora, a sorrir para os desa!os que se apresentam, ávida, curiosa, dinâmica, nos seus vinte anos, pronta a abraçar novas realidades, e, também, madura, com a segurança de uma mulher, consciente da sua história, do seu impacto na comunidade, a ser locomotiva do desenvolvimento.Tal como Pessoa, na sua Mensagem, acreditava nos portugueses, também eu digo àqueles que são protagonistas e heróis da epo-peia Epatv. Valete Frates!

Vila Verde / Novembro 2012

que obra admirável,que dinamismo,que serviço à comunidade!!!

VinteANOS!

“ “ Os alunos foram os nossos artí!ces, a nossa semente e a nossa seara

Rui Manuel Silva

Presidente do Conselho de Gerência da EPATV

Vice-Presidente e Vereador do Município de Vila Verde

DESTAQUE4

DESTAQUE

Marlene Santose Helena SantosAlunas do cursoTécnico Auxiliar de Sáude,2º ano, em Amares

Este é o testumunho realizado pelas alunas Marlene Santos e Helena Santos que frequen-tam o curso Técnico Auxiliar de Saúde 2º ano, na delegação de Amares. Começamos por dizer que entramos no curso particamente de “olhos fechados”, pois co-nheciamos pouco sobre a EPATV, mas aos poucos fomos gostando e conhendo pessoas e aprendendo muito.Hoje, conseguimos encontrar o suporte neces-sário, para nos tornarmos, num futuro próximo,

João MoraisAluno do curso TécnicoRestauração - Restaurante /Bar3º ano, em Vila Verde

Chamo-me João Pedro Santos Morais, frequen-to 3º ano do Curso Técnico de Restauração Restaurante/Bar. E tenho, cada vez mais, a certeza de que !z a escolha certa, sinto que respondi à minha vocação.A formação que estou a receber, é relevante para o meu futuro pro!ssional. Estamos con-stantemente a inovar e a evoluir em todos os setores, e na área da restauração conseguimos ter uma previsão notável disso. Como inovar sempre foi um dos lemas da escola, conse-guimos acompanhar essa evolução exem-plarmente. Tanto ao nível protocolar como em novas técnicas e modalidades de trabalho diferentes, adaptados aos dias de hoje.É sem dúvida uma mais-valia, poder sair da escola e dar início ao meu percurso pro!ssional sabendo que esta zelou por mim, acolhen-do-me e preparando-me para um futuro, sabendo que eu irei estar sempre à altura, e que nunca a irei deixar !car mal.Todos nós temos sonhos, e infelizes são aque-les que não lutam por eles…Tudo começou aos meus 8 anos, quando a minha Mãe me levou ao cinema ver a grandi-osíssima estreia do James Cameron, “Titanic”, a história do paquete inafundável que todos conhecemos.A história em si é comovente, sem dúvida, com uma grande carga dramática para um miúdo de 8 anos confesso, mas não foi a história em si que me chamou a atenção, mas sim o poder a grandiosidade e o luxo, de como o realizador representou o navio no decorrer do !lme.A minha visão de 8 anos encantou-se, criando em mim um fascínio e um “bichinho” que se alimenta dessas imagens, na esperança de um dia vir a trabalhar num navio de cruzeiro.E mesmo admitindo a minha Mãe, nos dias de hoje, que foi a pior coisa que ela fez, ter-me le-vado a ver aquele !lme, (devido ao fanatismo)

testemunhos

... 20 anos }{ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não é por acaso que o destaque desta revista vai para os alunos e ʫ������ʪ�������ģĐʪ;�/����ʪ����ʙ���:��ʫ��ʪ� �ijʫ:cia com que forma os seus alunos e na responsabilidade com que participa na educação deles, respondendo aos anseios dos encar:regados de educação, que sempre querem o melhor para os seus educandos.Os depoimentos que se seguem, além de testemunhos que revelam o bom trabalho que temos feito, ao longo destes 20 anos, são um incentivo para que continuemos a dedicar muito amor e paixão à nobre tarefa de ensinar/educar.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

execelentes pro!ssionais, pois possuimos pro-fessores competentes e uma escola quali!cada.A EPATV é uma grande familia, que nos ajuda a ultrapassar as nossas diculdades quer a nivel escolar e até mesmo familiar.Acreditamos que um curso pro!ssional é a chave do nosso futuro. Muitas vezes não sabemos o que queremos ser na vida adulta, e muitas vezes são estes cursos pro!ssionais que nos ajudam de um modo mais prático alcançar um objetivo. Cada um nasce com aptidão para alguma pro!ssão. O conselho que nós damos é, por que não fazer um curso pro!ssional, numa área relacionada com algo que gostes que nunca pensaste vir a fazer na vida? Estes cursos pro!s-sionais podem-nos abrir portas para o ensino

superior, por isso, incen-tivamos os jovens a frequentar um curso pro!ssional

na EPATV! A educação é um processo de trans-formação de todos! E a EPATV não falha!

“O conselho que nós damos é, por que não fazer um curso pro!ssional, numa área relacionada com algo que gostes que nunca pensaste vir a fazer na vida?”

DESTAQUE 5

DESTAQUE

eu já só lhe tenho a agradecer, por ter ajudado a criar em mim este sonho, no qual eu agarrei e me entreguei, e espero levá-lo a bom porto.Ao longo dos meus cinco anos na EPATV, muita coisa mudou na minha vida, e é aí que entra a parte das escolhas que temos de tomar em prol do nosso futuro. Foi aqui, nesta escola, que comecei a dar um verdadeiro rumo á minha vida. Sempre com o fascínio pelos hotéis "utuantes a navegar a meu lado, vi na EPATV um bom começo, e dei priori-dade ao que realmente é mesmo importante na nossa vida de jovens, saber enveredar por um futuro correto, decidindo levar avante o meu sonho, e arriscar.Nunca tinha servido ninguém, e muito menos sabia que eram precisos tantos talheres, para poder acompanhar uma refeição do início ao !m. Era tudo muito novo para mim, quando me inscrevi no curso Técnico de Restauração Restaurante/Bar, com equivalência ao décimo segundo ano.Jamais poderia deixar de mencionar a nossa formadora Olga Martins, que, atenciosamente, nos recebeu, cabendo-lhe a responsabilidade de nos acompanhar, durante a nossa formação, fazendo-nos, pro!ssionalmente, progredir em todos os sentidos. (práticos, teóricos e social). Todos nós fazemos parte de uma equipa com a mesma !nalidade: excelência!Os tempos foram passando, as amizades forti!caram-se e a formação e o conhecimento, dia após dia, aumentando. E cada vez ia tendo mais a certeza que esta era a vida de escola que qualquer miúdo desejaria ter. Sentia uma grande a!nidade por todos, nunca antes sen-tido noutra escola, sabendo sempre que aqui tinha pessoas com quem contar para o que fosse necessário.E agora !nalista, já só me limito a aproveitar da melhor maneira cada minuto na EPATV, pois já sei que as saudades das mínimas coisas irão dominar-me. Sempre que olhar para trás irei recordar com um enorme misto de saudade e alegria, deixando assim a escola que me viu crescer e que também vi crescer. Abandono a minha praia (refeitório) com um grande sorriso na cara, não lamentando por ter acabado, mas sim por ter acontecido aqui, na Escola Pro!s-sional Amar Terra verde.

Alda VelosoAluna do curso técnico de Comunicaçãoe Marketing/Relações Públicas e Publicidade 1º ano, em Amares

Chamo-me Alda Veloso, ando no curso de Técnico de Comunicação-Marketing, Relações Publicas e Publicidade, no 1º ano. No início, não era este curso que me interessava mais, confesso. Mas agora, acho que este foi a escolha mais certa. Acho que esta formação é muito boa para o nosso futuro, porque as várias

disciplinas contribuem de forma decisiva para a nossa boa formação. No que respeita a melhoramentos na formação, não há nada a apontar, parece-me tudo bem. Ainda não tenho bem a certeza do que irei fazer depois de acabar este curso. Tinha pensado em talvez tirar outro, ou então, seguir nesta área. O futuro pertence à força de vontade que aplica-mos na realização dos nossos sonhos!

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Aos futuros jovens que vão iniciar a sua for-mação pro!ssional, só tenho a transmitir-vos para nunca desistirem dos vossos sonhos e lutarem sempre por aquilo que gostariam de vir a desempenhar um dia, e acima de tudo, que gostem do que fazem.É difícil por vezes fazermos as escolhas mais acertadas, é verdade. Mas como diz um cantor que admiro, “Não existe verdadeiro prazer sem

sacrifício, e mais cedo ou mais tar-de, vais ter de pensar nisso.”E se eu consegui

fazer as escolhas acertadas em prol do meu futuro, deixa que a EPATV te ilumine e crie um futuro à tua medida.É um grande orgulho poder felicitar a EPATV pelos seus 20 anos d’Amor e Paixão, esta que foi e é, a minha segunda casa, durante 5 anos.

“... dei prioridade ao que realmente é mesmo im-portante na nossa vida de jovens, saber enveredar por um futuro correto, decidindo levar avante o meu sonho, e arriscar.”

“O futuro pertence à força de vontade que aplicamos na realização dos nossos sonhos!”

A EPATV tem vindo a ser importante na minha vida, pois já tinha cá amigos e ainda !z mais. E ainda vai ajudar-me no futuro. Uns dos conselhos que posso dar é que sigam os vossos sonhos, lutem por eles.

EPATV

NSINODUCAÇÃO

ARADIGMA

LICERCE

RAMPOLIM PARA A

IDA

DESTAQUE6

DESTAQUE

cial, em regime pós laboral, concluída em 2010. Em 2011 entrei na Universidade do Minho no Mestrado em Sociologia, desenvolvimento e políticas sociais, onde me encontro actualmen-te, já na fase da dissertação. A minha ambição é desempenhar um bom trabalho na minha instituição, contribuir para o seu crescimento e qualidade. Todo o meu percurso pro!ssional e académico estão

relacionados com o curso que frequentei na EPATV, porque foi através do curso que optei por seguir os meus estudos na área social, e foi através do curso que desenvolvi estágio na instituição em que trabalho. A EPATV teve muita importância na minha vida! Foi durante o curso que conheci amigos que tenho até hoje. Os melhores amigos que tenho conheci-os na escola pro!ssional, professores fantásticos que foram verdadeiros exemplos e fontes de inspiração. Foi no curso de animação que tive oportunidade de conhecer várias insti-tuições e contactar com diferentes populações e realidades. Sem dúvida, e como já referi, na minha vida pro!ssional, teve toda a importân-

A formação adquirida na EPATV - Animação Sociocultural / Geriatria (2000/2003) foi e é fundamental para o meu desempenho pro-!ssional. Para além de me fornecer uma parte teórica indispensável para a execução das mi-nhas funções, forneceu-me uma parte prática, de contacto com a realidade, que me ajudou imenso a escolher a área em que trabalho atualmente, como Assistente Social.Estou a trabalhar na instituição onde !z estágio, no âmbito do curso de Animação Sociocultural, na Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, oportu-nidade que me foi dada pela EPATV. Posso dizer que sou uma sortuda, porque trabalho num local que gosto a fazer aquilo que me realiza, numa instituição de referência ao nível da solidariedade social no quadro nacional, com uma equipa fantástica que muito faz para o de-senvolvimento e promoção do concelho, que trabalha diariamente para manter e assegurar a qualidade de vida de um vasto número de pes-soas, sempre numa perspectiva de crescimento contínuo e sustentável.Continuei e continuo a estudar. A institui-ção onde trabalho foi fundamental no meu percurso académico, dando-me a possibilidade de trabalhar e estudar. Depois do curso de Ani-mação Sociocultural, !z um de Gestão de Ani-mação Turística, também na EPATV, que concluí em 2005. Em 2006 entrei para a Universidade Católica onde !z a licenciatura em Serviço So-

Maria de FátimaGonçalves Barros

. Curso de Técnico Animação Sócio Cultural (2000/2003)

. Mestranda em Sociologia na U.M. e assistente social na Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

cia. Aos jovens que vão iniciar a sua formação pro!ssional diria que aproveitem as oportuni-dades que a escola lhes dá, que vejam o curso como uma mais valia para a sua vida pro!ssio-nal, de onde podem retirar conhecimentos prá-ticos e teóricos que serão fundamentais para o seu futuro. Que apesar da situação actual, não deixem de acreditar nas suas capacidades e no que uma boa formação pode trazer de positivo.

A EPATV é uma referência no ensino pro!ssional. A esquipa docente e não docente desempenha um trabalho notável que muito contribui para o cres-cimento dos jovens enquanto pessoas e pro!ssionais. A EPATV foi o pilar de muitas carreiras de sucesso de jovens do concelho e fora do concelho. Enquanto ex aluna, tenho muito boas recordações

desta escola e dos anos que por lá passei, des-de professores, funcionários e colegas. A interacção entre pessoas dos vários cursos e dos vários concelhos foi bastante positiva e grati!cante. Todas as iniciativas e activida-des que a Escola organizou e/ou colaborou também foram de extrema importância para mim, dando-me a possibilidade de conhecer imensas pessoas, lugares e experiências. Aproveito para deixar aqui os meus parabéns a todos os que de uma forma directa e indirecta, contribuíram para o crescimento e desenvolvi-mento desta Escola.

“O CONTRIBUTODA EPATV NA MINHA VIVÊNCIA”

Estou a trabalhar na instituição onde !z estágio, no âmbito do curso de Animação Sociocultural, na Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

ARTE E ENGENHO 56

ARTE E ENGENHO

DESTAQUE 7

DESTAQUE

Ambiciono manter o reconhecimento do meu nome no mercado com solidez como me co-nhecem neste ramo. Os títulos se vierem serão bem-vindos, ou não. Terei que ponderar como sempre e tomarei uma decisão. A EPATV foi a “sapata” deste conhecimento que hoje carrego, sempre foi e será a minha escola.

Da qual me orgulho e sinto alguma vaidade por sermos das primeiras “fornadas” a honrar a escola e sermos testemunho deste impacto Nacional que a escola adquiriu.Aos que iniciam esta pro!ssão e qualquer ou-tra, aconselho a ter humildade, a respeitarem para serem respeitados, a ouvirem para serem ouvidos. Só assim é que se consegue formar pro!ssionais. Não é intervindo quando lhes dá na cabeça, porque !cam como os maiores pe-

A formação é a base em qualquer pro!ssão. E a formação recebida na EPATV foi mais do que importante. Frequentei dois cursos, o primeiro foi de Cozinha e Pastelaria nível II (1995/97), ainda a escola tinha só dois anos e o segundo de Técnico de Cozinha nível III (1997/2000). Foi o meu crescimento e amadurecimento enquanto pessoa e na aquisição de competências pro!ssionais. Foram 6 anos em crescimento, a aprender a saber estar, saber ser e a saber fazer. Grandes pro!ssionais, uns que já não prestam serviço à escola e outros que ainda o fazem de uma forma que só eles o sabem fazer! Após conclusão do curso abandonei os serviços em casa de clientes, o restaurante onde trabalhava, e comecei uma nova etapa pro!ssional nos Hotéis do Bom Jesus, até à presente data, onde subi gradualmente até a posição que hoje me encontro (sub-chefe). Respeito imenso esta pro!ssão e todos quantos nela trabalham. Tento a cada dia que passa ser mais pro!ssional, criativo e inovador.Também passado algum tempo depois de !nalizar o curso tirei o CAP. Comecei em várias entidades. Atualmente encontro-me a exercer formação na casa de Saúde Bom Jesus e no Agrupamento de escolas de Terras de Bouro.

Feliciano José Soares da Silva

. Curso de Cozinha e Pastelaria (1995/1997)

. Curso de Técnico de Restauração- Cozinha Pastelaria (1997/2000)

. Formador na área da Restauração

rante os colegas mas diminuem-se perante o aprender. Depois dá-se-lhe a palavra e não têm nada a dizer, não ouviram e não deixaram ouvir quem queria fazê-lo. Tudo isto se aplica, quer na formação, quer para a carreira pro!ssional. Também gostava de deixar a seguinte frase. (Não ambicionem títulos conquistem títulos).

Não invertam esta hierarquia, só assim conseguem calabouços e solidez neste mundo duro mas compensador que é a cozinha. Gostaria de deixar um apelo á direção da escola: não se deixe in"uenciar por cores politicas e mantenha como téc-nicos pro!ssionais sempre os melhores como a anterior direção o fez.Gostava que se criasse uma imagem da escola de rigor, disciplina e bom com-portamento desde a entrada na escola

até a saída. (Talvez um uniforme). Obrigava-os a ter um comportamento mais correto e ade-quado. Hoje sei que é difícil devido a liberdade. Desde a forma de vestir, quer dos formandos, formadores e funcionários, que muitas vezes são desrespeitados por este fator. Quanto aos 20 anos da escola, a todos os for-madores, funcionários, formandos que formou e está a formar, votos de muito sucesso. Um abraço!

Aos que iniciam esta pro!ssão e qualquer outra, aconselho a terhumildade, a respeitarem para serem respeitados, a ouvirem para serem ouvidos. Só assim é que se consegue formar pro!ssionais.

fundei conhecimentos pro!ssionais e culturais.Neste momento, estou a trabalhar novamente

Após terminar a minha formação na EPATV, no Curso de Técnico de Restauração – Restau-rante/Bar (2008/2011) - comecei a trabalhar no Turismo Restaurante Lounge, onde permaneci seis meses. Depois desta experiência, fui para o Hotel Aquafalls Spa, onde passei mo-mentos bons e menos bons, conheci novas técnicas, criei amizades, apro-

Tiago Filipe Gomes Vieira

. Curso de Técnico de Restauração- Restaurante /Bar (2008/2011)

. Formação em enologia no Turismo Restaurante Lounge, com o Chefe Miguel Morgado

no Turismo Restaurante Lounge, a convite do Chef Miguel Morgado que me sugeriu dedica-

ção total à enologia, para melhor co-nhecer e saber aconselhar um vinho, diferenciando castas, regiões e, assim, prestar um serviço mais competente ao cliente.Ambiciono fazer mais formações na área, aumentar e melhorar o meu

Foi nesta escola que me !z “homem”, foi ela que me “avisou” para o mundo e para a vida individual, social e pro!s-sional, ao longo dos três anos letivos

DESTAQUE8

DESTAQUE

conhecimento – até mesmo fazer uma forma-ção superior – porque o saber não ocupa lugar e porque, nesta área, as novidades não param de acontecer. Ambição é manter-me sempre, o mais possível atualizado.Que importância teve a EPATV nesta minha vida? Toda. A EPATV interveio na minha vida em todas as frentes: social, pessoal e pro!ssional. Foi nesta escola que !z grandes amizades – com colegas e professores – professores que têm sempre uma mão amiga para ajudar os alunos. Foi nesta escola que me !z “homem”, foi ela que me “avisou” para o mundo e para a vida individual, social e pro!ssional, ao longo dos

três anos letivos. Trabalhei muito nesta escola, mas deu-me gosto, porque senti-me sempre muito bem acompanhado por todos aqueles que trabalham para que ela exista.A todos aqueles que se encontram a frequen-tar os cursos da EPATV, eu dir-lhes-ia: esfor-cem-se, aproveitem ao máximo! Aprendam, estudem, mostrem que são capazes a vocês mesmos que podem fazer a diferença. Sempre que pensarem em desistir, olhem para trás e pensem no que !zeram e re"itam se não valeu a pena. As recompensas demoram, mas acabam por chegar. Se que queremos mesmo vencer, temos de ser batalhadores e correr

atrás do que queremos e gostamos.Para concluir, gostaria de dizer que nada do que estou a viver seria possível sem a EPATV. Sem os seus professores fantásticos, muito agradavelmente competentes, que olham para os alunos com muita amizade séria, seria mais difícil. É uma escola que permite uma relação aluno/professor de proximidade respeitosa. Gostaria de lhes deixar o meu agradecimento, especialmente à professora Olga que, durante os três anos da formação, não desistiu de mim nem dos meus colegas de curso. Hoje, muito graças à EPATV, sei ser, estar e saber fazer. Obrigado, EPATV!

participado em concursos de Cozinha.Como todos os apaixonados pela pro!ssão, ambicionam chegar longe, e chegar longe na cozinha é ser um Chefe de cozinha e daqui a uns bons anos, ser Chefe do meu próprio Res-

taurante e detentor de estrela MICHELIN.Pro!ssionalmente falando, foi um arranque para iniciar os meus conhecimentos na Cozi-nha, todas as bases que tenho foram adqui-ridas nesta escola. A nível pessoal contribuiu para o desenvolvimento intelectual, tornou-me

A formação de Cozinha (Técnico de Restaura-ção – Cozinha/Pastelaria - 2007/2010) desde cedo foi um objetivo importante para mim, uma paixão e essa paixão foi muito bem alimentada na EPATV, pois durante a minha formação tive bons formadores, empe-nhados a orientar e aprimorar os meus conhecimentos, que através da sua experiência me conseguiram transmitir muita con!ança e segurança no meu trabalho. Hoje em dia, olho para trás e consigo aperceber-me que o meu desempenho pro!ssional, a minha dedicação é fruto dos ensinamentos que adquiri nesta escola.Encontro-me a trabalhar no Hotel Melia Braga e Spa, onde tenho vindo a desempenhar várias funções dentro da cozinha e a aprimorar os meus conhecimentos. Continuo a aumentar os meus conhecimentos através de livros de Grandes Chefes, de visita de sites, workshops e

André Emanuel Macedo Ferreira

. Curso de Técnico de Restauraçã- Cozinha/Pastelaria (2007/2010)

. Cozinheiro no Hotel Meliã Braga e SPA

uma pessoa com melhores objetivos na vida e a pensar no futuro de outra forma. Conse-guiu incutir-me que existem características fundamentais no ser humano, como o respeito, humildade e dignidade que nos conseguem

levar longe e sem eles não vamos a lado nenhum. A todos os que se encontram a fazer a sua formação, digo: 1- Gostarem do curso que vão iniciar; 2- Empenho; 3- Dedicação; 4- Muito estudo; 5- Humildade e Respeito, pois sem estas qualidades não conseguimos vingar no mundo pro!ssional.Bons Pro!ssionais, os formadores são

muito bons, exigentes, educam a pensar no futuro, preparam-nos para a realidade, no meu caso, da Cozinha. A EPATV, contribuiu para que atualmente o Mundo da cozinha conseguisse chegar ao ponto que chegou, ou seja, longe e ser reconhecida da forma que é.

Hoje em dia, olho para trás e consigo aperceber-me que o meu desempenho pro!ssional, a minha dedicação éfruto dos ensinamentos que adquiri nesta escola.

DESTAQUE 9

DESTAQUE

trabalhar nos Hoteis do Bom Jesus, local que ainda hoje trabalho, como Cozinheiro de segunda. Pelo meio, tive várias atualizações de cozinha com realce para uma, cozinha a baixa temperatura. Tive ainda uma experiência ótima com o Chef António Bóia (chef da equipa júnior olímpica de culinária). No ano de 2009, tive a oportunidade de tirar o CAP (Certi!cado de Aptidão Pedagógica), em 2011 recebi uma proposta para dar formação de cozinha na es-

cola EPRALIMA, onde acabei de lecionar o ano letivo 2010/2011 e 2011/2012, uma experiencia ótima, tanto pro!ssionalmente, como pessoal,

Quando em 2003 me inscrevi na EPATV, não sabia muito bem o que queria ( o que acon-tece com grande parte dos jovens daquela idade), mas inscrevi-me no Curso de Cozinha (2003/2006) pela curiosidade. Curiosidade essa que se foi transformando em gosto, talvez pelo ensino e a passagem de paixão que os professores iam dando. Aproveito agora para agradecer ao Chef Vinagre e à Prof. Maria João Campos. Durante o curso e com os estágios, o gosto foi se tornando maior, sendo para mim impensável, no !nal do curso, não seguir esta área. A formação adquirida na escola foi-me muito útil para o co-meço da minha vida Professional, está a ser, e com certeza que no futuro vai continuar a ser.Posso dizer que felizmente faço aquilo que gosto, gosto de sentir a adrenalina de cozinhar, de sentir os produtos a modi!car o seu aspeto, cheiro e paladar com a temperatura e poder fazer “obras de arte” em vez de um simples “ prato de comida”.Assim, em 2006 sai da escola e comecei a

Nelson Ricardo Soares Lomba

. Curso de Técnico de Restauração- Cozinha/Pastelaria (2003/2006)

. Cozinheiro nos Hotéis do Bom Jesus, em Braga

sendo posta agora de lado por alguns projetos pro!ssionais. O futuro a Deus pertence, mas somos nós que o traçamos. Talvez com a situação atual do pais, o pensamento dos jovens, como eu, talvez pas-se um pouco por emigrar a curto prazo. Mas se o !zer, que será em breve se tudo correr bem, será sempre na minha área podendo também mostrar o que se faz cá em Portugal, e o ensino que recebi na EPATV.

Ao longo dos anos notei qua a EPATV, usa no seu método de ensino as três formas de saberes, (saber-saber; sa-ber-estar/ser; saber fazer). Isto é muito importante para o desempenho dos alunos, e nota-se pelo sucesso destes, ao longo de 20 anos de ensino EPATV.Àqueles que se encontram a frequen-tar a EPATV, digo: todos nos devemos empenhar de forma pro!ssional.Quero desejar o máximo de felicida-des à EPATV, e dar os parabéns destes

longos 20 anos. Continuem, porque têm um passado bonito, um presente forte e de certeza um futuro risonho.

felizmente faço aquilo que gosto,gosto de sentir a adrenalina decozinhar, de sentir os produtos a mo-di!car o seu aspeto, cheiro e paladar com a temperatura e poder fazer “obras de arte” em vez de um simples “ prato de comida”.

Provavelmente, irei imigrar para França, pois as condições de trabalho e vida lá são muito su-periores às de Portugal e, se tenho essa oportu-

nidade, por que não aproveitar. Provavelmente não irei trabalhar na área pro!ssional do curso que conclui, mas se surgir oportunidade para

Como o meu trabalho está relacionado com a manipulação de alimentos, o curso que conclui (Técnico de Processamento e Controlo de Qua-lidade Alimentar - 2009/2012) é muito importante, visto que aprendi normas e regras que se praticam na indústria alimentar como por ex. o HACCP.Hoje, trabalho no Intermarché de Vila Verde, na secção de charcutaria e padaria, para início da minha vida pro-!ssional. Como trabalhador não podia pedir mais, o salário não é dos piores e estar empregado na crise que o país atravessa, não é para qualquer jovem.

João Cristiano Magalhães Barbosa

. Curso de Técnico de Processamento e Controlo Alimentar (2009/2012)

. Funcionário do Intermarché de Vila Verde

tal aproveito-a. Na minha vida pro!ssional facilitou-me o aces-so ao trabalho na indústria alimentar. A nível

pessoal e social fez-me crescer como pessoa devido às inúmeras campanhas de solidariedade, feitas no decorrer dos três anos de durabilidade do curso, no-meadamente na “construção” e distribui-ção de cabazes pelas famílias desfavore-cidas, na quadra natalícia e também nas campanhas de sensibilização.

A todos que procuram formação pro!ssional e para a vida: não pensem duas vezes e inscre-vam-se na EPATV. Eu, ao longo da minha vida

A nível pessoal e social fez-me cres-cer como pessoa devido às inúmeras campanhas de solidariedade, feitas no decorrer dos três anos

DESTAQUE10

DESTAQUE

escolar, passei por três escolas e a que mais me marcou foi a EPATV, devido às suas inúmeras atividades curriculares e extracurriculares e à forma como as aulas são dadas, isto é, à muita

atividade prática. Não é só teoria como acon-tece na maioria das escolas. Obrigado, EPATV! Felicidades!

da para tal. Sentia-me preparado para iniciar atividade na área da Eletricidade, para isso con-tribuiu em grande parte os dois estágios que a EPATV me proporcionou, o primeiro em Portu-

gal e o segundo em Sevilha (através do projeto Leonardo da Vinci). A EPATV contribui bastante na minha preparação para o mundo pro!ssio-nal, e para nos apercebermos o quão difícil ele é. Também contribui bastante na minha forma-ção como ser social, mostrando-me a situação

A formação adquirida na EPATV foi bastante importante, na medida em que me deu conhe-cimentos su!cientes para as cadeiras iniciais ligadas à eletrónica. Assim que acabei o curso Técnico de Eletrotecnia – 2007/2010, entrei na Universidade do Minho, no curso Mestrado Integrado de Engenha-ria Eletrónica Industrial e Computado-res, estando neste momento no 2º ano.Ambiciono, para começar, acabar o curso no tempo previsto (5 anos). A seguir, pretendo ir trabalhar na área da Eletrónica, realizar investigação na mesma área ou seguir estudos, fazendo o doutoramento.A EPATV deu-me bases fundamentais para ini-ciar o curso no qual estou. Sinto também que poderia ter optado pela via pro!ssional, uma vez que a formação que tive está vocaciona-

Fábio Valter Inácio Martins

. Curso de Técnico de Eletrotecnia (2007/2010)

. 2º ano do Curso de Mestrado Integrado de Engenharia Industrial e Computadores na Universidade do Minho

difícil que muitas famílias atravessam. Muito contribui para isso o Grupo de Voluntariado da EPATV, do qual, orgulhosamente, !z parte nos primeiros anos do mesmo.

Caros alunos da EPATV, aproveitem as aulas e os conhecimentos que retiram daí. Mais cedo ou mais tarde, ides precisar deles.A EPATV é uma instituição com ótimas condições, uma das melhores do país a esse nível. Gostaria de agradecer à EPA-TV por toda a ajuda e apoio prestado, em particular às professoras Margarida

Lopes, Ana Cadete e aos professores Vitor Machado e José Pontes, que sempre foram excecionais comigo, durante esse percurso. Foi um período que deixou marcas e deixará para sempre saudades. Viva a EPATV!

Acabei o curso Técnico de Eletrotecnia 2007/2010, entrei na Universidade do Minho, no curso Mestrado Integrado de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores

programa de formação contribui para a nossa qualidade de trabalho e conhecimento geral

da realidade desta pro!ssão, que não é uma pro!ssão muito acessível. É uma pro!ssão que requer muitos conhecimentos de diversas

É com muito agrado que respondo à vos-sa entrevista e, desde já, con!rmo a minha disponibilidade para outras iniciativas que possam ser úteis para os alunos que estão a frequentar ou pretendam frequentar a Escola Pro!ssional Amar Terra Verde e à sociedade em geral que tenha acesso a estes testemu-nhos. A formação na escola pro!ssional contribuiu muito para o meu desem-penho na atividade pro!ssional em muitas áreas. Abriu-me portas para o mercado de trabalho. Durante o curso (Técnico de Frio e Climatização – 1995/98), o conteúdo do

Fernando Leonel Coelho Rodrigues

. Curso de Técnico de Frio e Climatização (1995/1998)

. Empresário – gerente da empresa LCAVAC- Equipamentos Hoteleiros

áreas e muito gosto pela pro!ssão, para que seja possível ser um técnico com créditos neste

mercado de trabalho que cada vez mais é exigente. Iniciei o meu percurso de trabalho na empresa que estagiei e trabalhei duran-te 11 anos que foi onde aprendi muito e apliquei o que aprendi na EPATV, à realidade do trabalho e onde gostei muito de trabalhar. Neste momento sou gerente de uma empresa relacionada com a minha

formação pro!ssional (AVAC e Equip. Hoteleiro), mas continuo a exercer a função de técnico que, di!cilmente, abandonarei porque gosto

O curso da EPATV, em seguimento do resto do percurso escolar anterior e a educação que os meus pais me deram, fez de mim um homem correto erespeitado na sociedade, pro!ssional-mente muito bem sucedido.

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DESTAQUE

muito da minha pro!ssão. Relativamente a se continuei a estudar, é claro que sim! Frequentei e continuo a frequen-tar formações, porque só desta maneira se consegue estar ao nível que o nosso mercado requer. As formações frequentadas foram por exemplo: Formação de Técnico de Qualidade Interior (TQAI), Formação de Mecânico de aparelhos a Gás, Formação de Manuseamento de Gases Fluorados (formação que estou a frequentar neste momento). Com as formações que frequentei mais o curso Técnico de Frio e Climatização já tenho a credenciação como Técnico TIM III. O meu futuro pro!ssional, certamente, passará pela área do curso de formação pro!ssional que foi frequentado e !nalizado com sucesso. Apesar de algumas contrariedades, ao longo da minha passagem pela EPATV, o resultado está à vista, tenho o prazer de ter sido aluno nesta e de fazer questão de salientar com todos os meus contatos e relacionamentos que fui aluno da EPATV. Tenho muito orgulho de nunca ter posto em causa a formação pro!ssio-nal que me foi lecionada.

A importância da EPATV na minha vida foi mui-to importante pro!ssionalmente porque, em conjunto com a minha experiencia pro!ssional, tenho o prazer ser um técnico com um bom nome no mercado de trabalho. Relativamente à minha vida pessoal também foi muito importante, porque, foi durante o curso pro!ssional que conheci a minha mulher, que felizmente constituí família. O curso da EPATV, em seguimento do resto do percurso escolar anterior e a educação que os meus pais me deram, fez de mim um homem correto e respeitado na sociedade, pro!ssionalmente muito bem sucedido. Os conselhos que daria aos alunos que estão a frequentar cursos de formação pro!ssional na EPATV é que aproveitem ao máximo os conteú-dos que são lecionados porque, às vezes, pa-recendo que não fazem sentido nenhum, pela vida fora serão muito úteis. Que a formação pro!ssional seja uma rampa de lançamento para uma vida pro!ssional com muito sucesso e uma vida socialmente correta e com orgulho de ser quem é e que contribua para uma socie-dade melhor, que neste momento necessita de

pessoas boas. A Escola Pro!ssional Amar Terra Verde é uma escola com um bom nome, recheada de bons pro!ssionais e pessoas com valores. Na minha opinião, a EPATV deveria acompanhar mais o ex alunos promovendo formações adicionais pós laborais que servissem e muito, para colmatar algumas coisas que não !caram bem esclare-cidas, durante o formação pro!ssional. Deveria também promover encontros entre ex alunos e os atuais alunos para que todos sentissem que os que já passaram pela EPATV ainda fazem parte da escola como a referência e o orgulho de um bom estabelecimento de ensino. Terminando, disponibilizo-me juntamente com a empresa de que sou gerente - LC AVAC- EQUIP. HOTELEIROS - para ajudar a EPATV a fornecer ao mercado de trabalho bons pro!ssionais como já tenho feito. Já tivemos na nossa empresa estagiários da EPATV, sendo que um dos nossos funcionários também foi aluno da escola pro!ssional no curso de Técnico de Frio e Climatização. Um abraço amigo a quem tanto contribuiu para que eu abraçasse a vida com sucesso! Bem haja, EPATV!

esquecer o respeito e a educação. Após concluir o curso, em julho de 2000, seguiram-se 6 meses de procura constante de emprego, envio de currículos, e sempre com a mesma resposta “Não”. Até que, em fevereiro de 2001, surgiu a oportunidade de substituir a D.

Palmira, durante a sua licença de maternidade. Foi uma alegria! Para além de conseguir um emprego, mesmo que temporário, ia trabalhar num local e com pessoas que eu conhecia. Felizmente, nessa mesma altura foi criado um novo local de trabalho, “A Contabilidade”, para

O curso que tirei na EPATV - Hotelaria Receção/Atendimento (1997/2000) - tinha uma vertente muito grande de atendimento ao público, o que me preparou bem para o trabalho que faço na escola. Aqui, eu lido com professores, com alunos, com encarregados de educação, com fornecedores. E foi no curso, que tirei na EPATV, que aprendi como lidar com diferentes tipos de pessoas. Muitas vezes as pessoas chegam ao gabinete, sejam encarregados de educação ou alunos, com vontade de discutir, sem querer ouvir e sem querer saber como as coisas se processam ou funcionam. Quando tal acontece, só com muita paciência se con-segue acalmar as pessoas e fazê-las perceber a situação. É claro que nem sempre é fácil e nem sempre se consegue, por vezes temos que nos impor para nos fazermos ouvir, mas sem nunca

Susana de Jesus da Silva Soares

. Curso de Técnico de Hotelaria-. Receção/Atendimento (1997/2000)

. Responsável administrativa da EPATV

onde fui transferida, com o regresso da D. Palmira. Local onde continuo até hoje e onde gosto muito de trabalhar.Gosto muito de trabalhar na EPATV, mas ainda não perdi a esperança de um dia conseguir tirar um curso superior, não sei bem qual, nem

se estará relacionado com o curso tirado na EPATV ou não. A EPATV tem uma importância muito grande na minha vida a todos os níveis, pro!ssional e pessoal, pois para além de ser o meu local de trabalho, eu adoro aquilo que faço e as pessoas com

quem trabalho, também me deu estabilidade para poder realizar um sonho muito importan-te para mim, construir uma família.Aos jovens que vão iniciar a sua formação pro!ssional eu diria para estudarem, para apro-veitarem as oportunidades que lhes são ofere-

Gosto muito de trabalhar na EPATV, mas ainda não perdi a esperança de um dia conseguir tirar um cursosuperior

DESTAQUE12

DESTAQUE

enriquecemos os nossos valores para atingir a nossa verdadeira meta que é ser alguém no fu-turo. É nela que nós passamos bastante tempo

e com ela vimos a formar “uma família”.A formação adquirida na EPATV fez de mim alguém com responsabilidade, ambição, mas,

Chamo-me Ângela Cunha e no ano letivo de 2008/2009 conclui o curso de Técnico Adminis-trativo (T6), como tantos colegas meus, nesta escola.Fui uma aluna com todas as minhas ambições e os meus desejos, pois qual-quer aluno que entra num curso, a sua maior ambição é vir a concluí-lo, para vir a exercer uma atividade pro!ssional na área. Apesar da imaturidade de adoles-cência já me sentia um pouco respon-sável perante os meus compromissos de estudante, remando sempre para um futuro com objetivos de!nidos.Esta escola foi para mim uma segunda casa, pois é assim que deve ser para nós, uma se-gunda casa, na medida em que é nela que nós

ÂngelaCunha

. Curso de Técnico Administrativo- T6-(2008/2009)

. Administrativa do CNO da EPATV

acima de tudo, com bastante pro!ssionalismo. Esse pro!ssionalismo deu-me um passo em frente para o meu verdadeiro desempenho

pro!ssional.E falando do desempenho pro!ssio-nal, foi por um bom desempenho escolar que me surgiu uma oportu-nidade, da qual, talvez, não estivesse à espera. Talvez pela responsabili-dade demonstrada, durante o meu percurso escolar, foi que surgiu essa oportunidade.No decurso do último ano do curso, foi-me proposto trabalhar na escola,

no departamento das Novas Oportunidades com a função de Administrativa. Proposta essa que eu não recusei e assumi com muita res-

cidas. Nesta escola têm acesso a equipamentos e a conhecimentos importantes e atualizados, para conseguirem um emprego e terem um futuro. Aqui, além de estudarem, os jovens têm

acesso a variadíssimas atividades, desde visitas de estudo a empresas e exposições, a estágios nacionais e internacionais, grupo de teatro, grupo de solidariedade. Tudo isso contribui

para uma formação completa, aprendemos a ser pro!ssionais e cidadãos.

melhor turma que a que tive na EPATV. Quanto aos professores, esses foram os verdadeiros impulsionadores do meu sucesso, e o sucesso

dos meus colegas. Com os professores sempre houve a melhor relação, faziam toda a questão em se relacionar connosco, dedicavam-se de corpo e alma, e por isso o sucesso de toda a turma. Hoje estou a fazer o estágio pro!ssional pelo IEFP, na empresa de Informática Verdecenter, ao

Sou o Tiago Renato G. Pimentel, ex-aluno da Escola Pro!ssional Amar Terra Verde. Frequentei o curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, sob a coordenação dos professores José Dantas e António Cunha. O curso teve duração de 3 anos. Durante o curso, aprendi componentes que me permitiram desempenhar as funções que hoje estou a desempe-nhar. Além de ter aprendido a desen-volver software, também aprendi a trabalhar com hardware, nomeadamente a reti!cação do mesmo, substituição de componentes, etc. Para além destas aprendizagens todas, tam-bém !z inúmeras amizades, sendo elas entre colegas de turma e professores. Os colegas tive os melhores e, sinceramente, não haverá

Tiago RenatoG. Pimentel

. Curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

. Estágio pro!ssional na empresa Verdedata

qual agradeço a oportunidade e que tão bem me têm recebido. Na empresa estou a exercer tudo aquilo que aprendi no curso, desde har-

dware ao software lecionado, ao longo do percurso académico. Adorei ter frequentado o curso, pois hoje estou no mercado de trabalho e tudo o que aprendi estou a exercer e ainda continuo a aprender e a aperfei-çoar, aquilo que aprendi ao longo dos 3

anos na EPATV. A todos os professores e colegas desta insti-tuição muito obrigado e recomendo a todos os alunos que estão virados para o ensino pro!ssional, que se inscrevam na EPATV.

Quanto aos professores, esses foram os verdadeiros impulsionadores do meu sucesso, e o sucesso dos meus colegas

Esta escola foi para mim uma segunda casa, pois é assim que deve ser para nós, uma segunda casa, na medida em que é nela que nós enriquecemos os nossos valores para atingir a nossa verdadeira meta que é ser alguém no futuro.

DESTAQUE 13

DESTAQUE

ponsabilidade e empenho, apesar de ser nova e sem experiência pro!ssional. Esta oportuni-dade foi muito positiva, apesar de ainda não ter acabado o curso, conciliei as duas coisas: trabalhava e estudava ao mesmo tempo. Isto demonstrou mais uma vez a minha responsa-bilidade e empenho e sobretudo porque não queria desapontar quem me deu esta oportu-nidade para ser alguém, “a EPATV”.Por vezes faz falta assumir alguns sacrifícios, ao longo da nossa vida, para assim sermos pessoas com grandes ambições no futuro...e eu sou a prova disso! Acabei o curso com boa nota !nal e ainda mantenho o meu posto de

trabalho durante todos estes anos.Gosto do que faço, pois toda a equipa com quem trabalho tem plena con!ança no meu serviço, tento demonstrar o maior zelo pelas minhas funções para assim cativar essa con-!ança de todo o pessoal.A todos os jovens, como eu, deixo uma palavra de con!ança e de responsabilidade, porque só assim é que se alcança os nossos objetivos, pois todos nós os devemos traçar. Porém, se estes não forem levados com responsabilidade e con!ança sobre aquilo que fazemos, nunca os iremos alcançar.Invistam no vosso futuro, estudem e deem

o vosso melhor, porque quem sabe vos surja uma oportunidade como me surgiu a mim. A qual eu agradeço muito!Vejam esta escola como a casa que vos vai dar o ponto de partida para aquilo que vocês querem ser, que vos vai ajudar a ver o futuro com outros olhos. Vai dar-vos instrução, responsabilidade e ambição para serem bons pro!ssionais.Um abraço de alguém que já foi estudante como vós e que hoje sou pro!ssional como vocês o hão de ser!!!

rígidas do ensino convencional”, nem para ace-der, segundo muitos, “ao facilitismo do ensino pro!ssional”. Foi por acreditar conscientemente que iria estar tecnicamente melhor preparado para exercer uma pro!ssão e que o acesso ao mundo laboral seria mais célere.A escolha do curso foi efetuada de acordo com uma releitura da realidade, da minha relação profunda com o mundo rural e àquilo que cor-respondia a minha vocação pro!ssional futura. Desde cedo percebi a excelência dos recursos

do nosso território, Portugal e, designadamen-te, do concelho de Vila Verde, ao nível da sua ruralidade, das tradições, da cultura etnográ!-ca, dos costumes, do sentido comunitário e de pertença, da dimensão telúrica e geográ!ca. A aposta no mundo rural, não obstante o muito que ainda se pode fazer, só seria viável com uma formação quali!cada, com uma prepara-ção metodológica e epistemológica que me ajudasse a olhar a realidade com optimismo, pro!ssionalismo e acima de tudo introduzir a

É para mim uma grande honra, mas simul-taneamente difícil, escrever um testemunho sobre as minhas vivências passadas na Escola Pro!ssional Amar Terra Verde, entre 1994 e 1997. Em primeiro lugar questiono: porquê eu? Certamente que estive longe de ser o melhor aluno, quer do Curso quer da Escola, ao longo desses três anos de “peregrinação” académica e humana. Não querendo justi!car nada com o que vou dizer, já nessa altura estava envol-vido em trabalho de voluntariado, sobretudo em Associações e no Movimento de Encontro de Jovens Shalom, para além das minhas férias terem sido sempre em contexto de trabalho. Como dizia o professor Abel Salazar: “Um médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”. A valorização do Ensino Pro!ssio-nal é hoje uma evidência sem retorno. Mais do que uma escola “técnica”, o Cur-so Técnico Pro!ssional de Turismo Ambiental e Rural, lecionado pela Escola Pro!ssional Amar Terra Verde, foi uma introdução à arte de saber fazer bem. A valorização do ensino pro!ssional é na Europa um dado adquirido já há muito tempo, não é um apêndice, mas uma aposta natural que visa a valorização de competências nem sempre visíveis no chamado ensino cor-rente. Sempre acreditei na qualidade do ensino pro!ssional. O meu ingresso nesta modalidade escolar não foi para escapar às “supostas regras

ManuelBrito

. Curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural (1994/1997)

. Responsável da seção de Turismo do Município de Vila Verde

vertente da responsabilidade no planeamento turístico. O Curso que escolhi ofereceu-me algumas dessas ferramentas e um quadro orientativo prático de ingresso no mundo do trabalho, onde pudesse desenvolver alguns daqueles itens enunciados.De facto, depois de três anos de aprendizagem, de convívio com os professores, colegas e colaboradores da Escola Pro!ssional Amar Terra Verde, enquanto ex-aluno, não podia deixar de testemunhar o contributo qualitativo do curso

na estruturação do meu pensamento. A abertura dos docentes ao diálogo e à re"exão crítica são uma das notas fundamentais do tempo que passei na Escola Pro!ssional Amar Terra Verde. A preparação e o percurso de acom-panhamento personalizado, ao longo dos três anos, permitiu-me olhar com relativa serenidade para os tempos que

se avizinhavam. Lembro os sadios debates e diálogos em torno de assuntos importantes que suscitavam o espírito crítico dos alunos. De facto, não basta estudar, é preciso saber pensar!Após ter concluído o curso, no letivo de 1996/1997, iniciei funções como Técnico Pro-!ssional de Turismo na Câmara Municipal de Vila Verde, onde, desde então, exerço as minhas funções. Porque a vida é breve e a aprendi-zagem é longa, tive a necessidade de alargar e deslindar os meus conhecimentos sobre

O Curso Técnico Pro!ssional deTurismo Ambiental e Rural, lecionado pela Escola Pro!ssional Amar TerraVerde, foi uma introdução à arte de saber fazer bem

DESTAQUE14

DESTAQUE

aquele que é o sector que mais tem crescido no nosso país e no mundo, bem como a com-plexidade que representa – o Turismo. Para tal efeito, entrei na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo, tendo concluído a Licenciatura em 2008. E porque a aprendiza-gem é um processo que nos acompanha ao longo da vida, em 2010 conclui uma Especiali-zação em Património e Turismo Cultural na Uni-versidade do Minho, no âmbito do Mestrado em Património e Turismo Cultural encontran-do-me, neste momento, a concluir a Tese de Mestrado sob o tema “Património cultural no concelho de Vila Verde, estratégias para a sua valorização turística”. Indubitavelmente que o Curso Pro!ssional foi uma óptima plataforma de acesso ao Ensino Superior, além de ter suscitado em mim novas aprendizagens sobre a realidade turística nacional e internacional.A nossa vida é feita de memórias signi!cativas. Somos seres em permanente construção. Aquilo que os nossos mestres nos transmitiram

é a base imprescindível para adquirir novas aprendizagens. Aprender é saber receber agradecidamente. Esta viagem de incursão ao passado não é uma simples recordação de outrora mas um gesto simples e profundo de gratidão àqueles e aquelas que contribuíram de modo signi!cativo para o meu processo formativo, entre os de modo especial a Escola Amar Terra Verde, aos seus colaboradores e professores. Quero aqui lembrar alguns deles que marcaram o meu crescimento intelectual e pessoal: colaboradores: o Sr. Agostinho e D. Lurdes e D. Palmira (secretaria), a D. Maria (funcionária da limpeza); docentes: a Dra. Júlia Rodrigues, a Dra. Rosa Maria, a Dra. Isabel Gama, o Dr. Rafael Machado, o Eng.º Estêvão, o Luís e o Cunha (informática), o Chefe Vinagre, o Dr. Paulo Rodrigues, a Dra. Conceição Gama (Direcção), entre outros.Com este gesto quero deixar uma palavra de incentivo a todos aqueles jovens que optam pelo ensino pro!ssional. Um apelo a não

olharem esta via de ensino como mais uma entre outras. Um apelo a empenharem-se e a contribuírem para que a Escola Pro!ssional seja sempre e cada vez mais uma instituição de excelência que introduz as pessoas na arte de saber fazer bem sem perder a valorização daquilo que é humano e relacional. Somente a cooperação de todos em prol do ensino pro!ssional poderá ajudar o nosso país a ser mais próspero.Termino com um breve trecho do escritor José Saramago, da sua obra Viagem a Portugal, que é um hino ao mais profundo da nossa portugalidade e um convite a sermos homens e mulheres viajantes na procura de novos co-nhecimentos. A viagem da sabedoria é sempre inacabada, porque “só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memó-ria, em lembrança, em narrativa. (...) O !m de uma viagem é apenas o começo de outra”.Muito obrigado!

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Eu, Carlos Manuel Martins, encar-regado de educação da aluna Ana Rafaela Rodrigues Martins que frequenta o 2ºano do curso Técnico Auxiliar de Saúde, venho, em respos-ta ao pedido da EPATV/Amares, dar a minha opinião sobre a escola e o curso que a minha educanda está a frequentar.

Em relação ao curso, está a ser exce-lente! A minha !lha tem tido muito bom aproveitamento e em termos de conteúdos, quer a nível teórico, quer a nível prático, veri!co que a minha educanda está a ser muito bem preparada para a entrada no mercado de trabalho.

Foi o primeiro !lho, a entrar nesta escola. E até ao momento, estou muito satisfeito com tudo o que tenho vindo apreciar, pois, ao princípio, como não tinha conhe-cimento acerca da escola, tinha as minhas dúvidas se ela iria adaptar-se. Por aquilo que as pessoas diziam, davam a entender que os nossos !lhos, ao frequentar este tipo de cursos pro!ssionais, teriam mais li-berdade, mas enganam-se. Perante tudo aquilo a que tenho vindo a assistir, quer em termos de insta-

lações, funcionários, professores, !quei admirado, pois existe muita disciplina, muito bom atendimen-to, tudo muito bem organizado. Em relação aos professores, não tenho palavras, estão sempre dis-postos e preocupados em ajudar os nossos !lhos, estão sempre prontos para receber e esclarecer os encar-regados de educação, existe muito respeito entre professor-aluno.

Como pai da aluna que frequenta esta escola, a EPATV/Amares, se tivesse que dar uma pontuação numa escala de 1 a 10, daria dez, porque até ao momento, todos os que fazem parte da Escola - direção; professores, funcionários e alunos, estão de parabéns. Aconselho a outros pais que, quando os !lhos pensarem em frequentar estes cur-sos pro!ssionais, os apoiem, trata-se de um ensino de excelência.

Só me resta deixar aqui uma palavra de gratidão a todos os que estão envolvidos neste projeto que é a es-cola e o quanto têm lutado por ele.

Os meus parabéns por tudo o que têm feito até agora! Continuem assim!

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃOCARLOS MANUEL MARTINSCurso Técnico de Auxiliar Saúde

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Testemunhos

A razão para ter colocado o meu Francisco, na EPATV, foi o interesse que ele mostrou pela área pro!s-sional de cozinha/ pastelaria e o reconhecido valor desta escola, como uma das melhores do país nesta área. Ele concluiu a formação em 2011/2012.

Este foi o único. Nunca tive nenhum educando na EPATV. A escola cor-respondeu de forma muito positiva, superando até, as minhas expectati-vas. A EPATV sempre me transmitiu a con!ança necessária na formação do meu educando. Todo o corpo

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃOMARIA DA GLÓRIA AMORIMCurso Técnico de Restauração

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docente da escola se empenha em transmitir aos alunos as boas manei-ras, o rigor, a noção de responsabili-dade e os valores fundamentais para se tornarem, no futuro, excelentes pro!ssionais.

Sinceramente, ao longo de todo o percurso do meu educando na EPATV, considero que tudo correu da melhor forma, assim sendo, não me ocorre nenhum aspecto que gostaria que tivesse sido diferente.

A EPATV foi a realização de um sonho que o meu educando tinha (ser um bom cozinheiro/pastelei-ro). Para além disso, esta escola proporcionou-lhe o contacto

com pessoas que lhe ensinaram e incutiram toda uma bagagem de valores e princípios morais, sociais, pessoais e pro!ssionais tão neces-sários no mundo actual.

Não tenho nenhum aspecto nega-tivo a apontar à EPATV. Sempre tive, por esta escola, um apreço muito grande, pela forma como todos se relacionam com os alunos e com os encarregados de educação.

Tenho, somente, a agradecer de todo o meu coração, os ensina-mentos preciosos que deram ao Francisco, ajudando-o, assim, a ser um grande homem, num futuro próximo e também distante.

O meu educando frequenta o 1º Ano do curso CEF de Eletromecâni-co de Eletrodomésticos. Matriculei-o na EPATV porque ele mostrou von-tade de frequentar um curso pro-!ssional para poder trabalhar. Este é o segundo !lho quer frequenta esta escola, o outro acabou o curso há dois anos. Tanto ele como eu !camos contentes com o resultado, por isso inscrevi este meu !lho na mesma escola.

Esta escola além de permitir aos alunos !carem com a habilitação literária, permite-lhes uma habili-tação pro!ssional que lhes possibi-lita outra capacidade competitiva no mercado de trabalho. Faço aqui um reparo às condições precárias na disciplina de Educação Física, preju-dicam as atividades e não facilitam a higiene no !m das aulas.

A EPATV na vida do meu educando foi muito boa, pois ele fez grandes amigos tanto com alunos como com professores e funcionários. Realizou um objetivo na sua vida que foi concluir o 12º ano e, com o estágio, teve mais formação e

encontra-se a trabalhar numa empresa de Amares, o que é muito bom nesta altura em que não há muitos empregos.

Não tenho mais nada a acrescentar, só espero que o meu educando siga o mesmo percurso que o irmão, na realização dos seus objetivos. Esta escola é, sem dúvida, uma grande ajuda para os encarregados de educação que se debatem com a di!culdade de orientar os seus educandos para a vida!

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

ANA MARIA ALMEIDACEF - Eletromecânico de Eletrodomésticos

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ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

DESTAQUE16

DESTAQUE

Foi na pedra que os maias deixaram os vestígios inequívocos de uma civilização altamente avançada

para a época. Sabe-se agora que o !m desta civilização pode ter estado asso-ciado a uma seca de quase um século.O !m do mundo agendado em forma de profecia encheu páginas de jornal, horas de televisão, ocupou acesas conversas de café, pode não ser mais do que uma advertência radical de que é necessário mudar de paradigma. E isso faz cada vez mais sentido. Assistimos incrédulos à matança de Newtown, nos Estados Unidos, onde crianças indefesas tom-baram com os disparos de um jovem, cujas motivações se desconhecem. No país das oportunidades, do desenvolvi-mento, da igualdade, da tecnologia há contradições estruturais gritantes.Tal como por cá podemos receber uma máquina de café, ou fotográ!ca ao abrir uma conta num banco, bene!ciando de uma promoção, pelas terras do tio Sam, além do cartão de crédito e do livro de cheques ao sairmos da agência podem-os trazer uma espingarda às costas. É um brinde. Parece brincadeira, mas é ver-dade! Mas infelizmente não há motivos para sorrir.Dizem-me que não há relação cau-sa-efeito, mas parece tão óbvio que ter uma arma à mão de semear precipita os acontecimentos. Quantos de nós já não vimos essa luz branca que nos cega e nos tolda a racionalidade? O rastilho está em todo o lado, o fósforo precisa da lixa e da fricção para que a chama apareça. Talvez a loucura seja uma espécie de !m do mundo. Do lado de cá do atlântico o retrocesso é também evidente, há uma aproximação perigosa à idade média, ao tempo dos senhores e dos súbditos, à obediência cega que não permite con-trariedades nem indignações. O estado social está a ruir, mas é apenas re"exo de uma crise de valores que se instalou, e não é de agora. Solidariedade, fraternidade, liberdade e tantas outras palavras parecem apenas gra!smos sem signi!cado. A indiferença instalou-se…Os mais otimistas dirão que não será

bem assim. Talvez tenham razão, mas as evidências parecem contrariar essa visão. São as novas gerações, os agora jovens que vão ter que escolher o que querem no futuro, o !m do mundo está aqui, o tempo é para criar de novo, lançar novos alicerces, fazer mais e melhor.Vamos lá, havemos de lá chegar. Em cada sala de aula, em cada família, em cada grupo de amigos a hora é de despertar. A época festiva é propícia à re"exão. Independentemente dos cre-dos, da maior ou menor crença, não será “o !m do mundo” o tempo certo para o começo de um novo ciclo? Lá fora há um violino que toca, numa noite fria e faz-me pensar nessa lingua-gem universal que é preciso criar, ainda não sei bem como, mas sei que são preciso todos para navegar nesse novo mundo, pintado com todas as cores e não monocromático como agora parece ser.A verdade é que não chegam dois braços para um abraço, é preciso mais, é preciso que haja um outro alguém e vontade. Queremos chegar mais perto, temos muito a fazer, vamos ter que recomeçar .A atração pela profecia que atira o des-tino contra uma parede misteriosa, não é mais do que essa vontade oculta que está no interior de todos nós que não é mais do que uma contradição insu-perável entre o conhecimento e o que é desconhecido e por isso incontrolável. Nem de propósito do rádio saíram, pri-meiro os sons, depois as palavras:Apesar de longe ainda temos voz, a es-trada é difícil, mas não estamos sós. Em vez de ser eu experimenta sermos nós…Vamos lá!

do

fim

foi !

afinal

mundo

ja

o

José Pedro MarquesJornalista RTP

Docente da EPATV

OPINIÃO 17

OPINIÃO

O gesto que hoje consideramos simples

e natural de colocar uma embalagem

de plástico ou de vidro, ou um papel,

no ecoponto, era a exceção no Portugal de há

duas décadas. Apesar dos esforços iniciados

em 1948 com a criação da Liga para a Proteção

da Natureza e de em !nais da década de 1960

ter havido uma intenção de colocar as ques-

tões ambientais na agenda política, o certo é

que os passos que foram dados ao longo dos

anos foram tímidos. Verdadeiramente, só em

!nais dos anos 80 e durante a década de 1990

é que Portugal começou a !car mais “verde”,

não só através de um conjunto signi!cativo de

atividades cívicas

e educacionais,

como também

por determinações

governamentais,

com a respetiva

transposição dessas preocupações para o sis-

tema educativo. E aqui o Direito teve um papel

decisivo na transformação da consciência

coletiva rumo a um Portugal mais “verde”.

Em alguns países da Europa, como a França

ou Inglaterra, nos Estados Unidos da América

ou no Canadá, a educação ambiental (leia-se o

despertar da consciência colectiva) no início da

década de 1970, nomeadamente por inter-

médio da ação da União Internacional para a

Conservação da Natureza (a atual União Mun-

dial para a Conservação). Ora, duas décadas de

avanço no trabalho de mudança de políticas,

em primeiro lugar, e de mentalidades, acima

de tudo, é muito tempo. Mas não se pense que

Portugal esteve parado, apenas que as coisas

demoram um pouco mais para acontecer. Se

não, vejamos: em 1948, nasceu a Liga para a

Proteção da Natureza ter nascido em 1948; em

1968, foi colocada em forma de letra a intenção

de proteger a natureza; e em 1971 foi criada a

primeira área protegida, o Parque Nacional Pe-

neda-Gerês. Estes são apenas três exemplos de

como em Portugal o Ambiente tem, desde há

longos anos, sérios e empenhados defensores.

Porém, os anos que se seguiram à Revolução

de 25 de Abril de 1974 e grande parte da déca-

da de 1980 não foram os mais propícios para a

a!rmação do Ambiente como causa principal

da sociedade portuguesa. E durante esses anos

e muitos dos seguintes o País pagou a fatura

de não ter sabido olhar para o Ambiente como

uma fonte de riqueza e de sustentabilidade a

vários títulos para as gerações vindouras.

Mas, em duas décadas, Portugal conseguiu, de

certa forma, inverter o caminho, ganhar terreno

ao muito de errado que foi sendo feito, desde a

tentativa de correção dos atentados ambien-

tais em forma de planos urbanísticos, sobre-

tudo nas zonas litorais, passando pela aposta

cada vez mais convicta nas energias renováveis

(cujas fontes temos em abundância), bem

como no simples e e!caz gesto da reciclagem,

exempli!cado no início deste texto. Duas

décadas, provavelmente é tempo insu!ciente

para mudar os (maus) hábitos enraizados em

sucessivas gerações e os portugueses prova-

ram isso mesmo.

Basta ver como evoluiu o ensino da educação

ambiental ao longo dos últimos anos para

se perceber exatamente isso. Não raras vezes

vemos as crianças a servir de exemplo aos pais,

quando chamam a atenção para não deixarem

a torneira aberta quando escovam os dentes,

deitarem o vidro no ecoponto verde, não

atirarem o papel pela janela do automóvel,

apagarem aquela luzinha vermelha quando

desligam o televisor, etc., etc.. Os exemplos são

(felizmente) incontáveis e o mérito tem de ser

atribuído, em grande parte, aos muitos milha-

res de docentes das escolas do ensino básico,

técnico e superior que, do Minho aos Açores,

vestem a pele de ativistas ambientais e fazem

com que os pequenos gestos quotidianos se

transformem em acções decisivas de defesa

ambiental.

Muito mais do

que uma causa

nacional, o

Ambiente tem

de ser uma ban-

deira de cada

um de nós, sempre presente em cada uma das

mais pequenas acções do dia-a-dia. A interven-

ção da sociedade civil é de vital importância no

presente para que as gerações futuras colham

os frutos do que hoje semeamos. Recorrendo

à milenar sabedoria chinesa, tomemos como

exemplo este provérbio: “Se quer manter limpa

a sua cidade, comece varrendo diante de sua

casa”.

Educação Ambiental

Ivone Rocha Advogada ([email protected])

Rumo a um Portugalmais “verde”

“Muito mais do que uma causa nacional, o Ambiente tem de ser uma bandeira de cada um de nós, sempre presente em cada uma das mais pequenas acções do dia-a-dia.”

Ivone RochaCoordenadora do Departamento de

Ambiente e Energia da JPAB - José Pedro Aguiar Branco & Associados

AMBIENTE

AMBIENTE18

Quatro anos volvidos e fruto da força do nosso querer, o Porto e Norte de Portugal é hoje um destino fantástico - com escala, com charme e muito prestígio!...Pronto a recebê-lo, envolvendo-o em cená-rios naturais de rara beleza, este é um palco privilegiado de emoções fortes, oferecendo experiências únicas através de um leque diversi!cado de apelativas atividades, transformadas frequentemente em oportunidades inesquecíveis de um saudável e enérgico convívio, onde as festas e romarias, os prazeres da mesa, as histórias de encantar, os passeios a pé, o rafting, a canoagem, o rapel, o slide, o parapente, o surf, o windsurf ou o kitesurf, são apenas alguns exemplos do muito que há para desfrutar. Distribuído um pouco por toda esta encanta-dora área regional, e, aproveitando as condi-ções naturais da paisagem e de uma Costa

Atlântica excecional, a par de águas termais e de rios navegáveis serpenteando muitas vezes locais de invejável e indiscutível valor patrimonial, o Porto e Norte de Portugal tem para oferecer, ainda, um conjunto distinto de outras atividades, capaz de preencher diferentes gostos e indo ao encontro do cliente mais exigente, tal como: o golfe, o welness, o

canyoning, o paddle, o mergulho, os passeios náuticos atlânticos, a vela, ou os cruzeiros e passeios "uviais.Possuidor de um enorme valor patrimonial (material e imaterial), de arte e de fé, de bem-estar e de uma signi!cativa diversidade paisagística e qualidade ambiental, onde não faltam sítios Património Mundial da Humani-dade, áreas protegidas, parques naturais e o

Parque Nacional (PNPG), o Porto e Norte de Portugal é seguramente o seu próximo des-tino de férias. Um destino onde as cidades, as vilas e as aldeias, os vales, as montanhas, os rios e seus a"uentes, o mar e as praias, se conjugam na perfeição, oferecendo condições excecio-nais para a prática de um conjunto imenso de atividades, o despertar de muitas emoções

fortes, ou a simples contemplação do “pôr-do-sol”.Venha daí, apaixone-se por este destino de férias único e mergulhe num mar de

oportunidades, impulsionado pela força de um mosaico com uma oferta rica e distinta, num constante apelo de experiências à medida da sua imaginação.O Porto e Norte tem tudo a ver consigo!...

Port! " Nort" d" Portuga#u$ destin! d" féria% fantástic!!...

Melchior MoreiraPresidente da Entidade

Regional de Turismo e Norte de Portugal

TURISMO

TURISMO 19

Portugalum país

FlorestalPortugal é um país !orestal! As !orestas portuguesas representam 39% do território nacional, constituindo um dos países da Europa com maior área !orestal.Portugal tem aproximadamente 10.5 milhões de habitantes, 9.2 milhões de hectares de área, 3.5 milhões de hectares do território estão sob coberto !orestal e 1,9 milhões de hectares são matos.

Estes dados do inventário !orestal de 2005/2006 demonstram o potencial !orestal!!De acordo com os mesmos dados, cerca de 85% da !oresta portuguesa é propriedade privada e apenas 15% é administrada pelo Estado (matas nacionais e áreas comunitárias). No contexto europeu, Portugal é o país que apresenta a menor percentagem de área !orestal detida ou gerida pelo Estado.As áreas comunitárias são os chamados Baldios, terrenos possuídos e geridos por comunidades locais, através de assembleia de compartes. Os compartes são os moradores de uma ou mais freguesias, ou parte delas, que segundo os usos e costumes têm direito ao uso e fruição do baldio.

Dos 85% da !oresta em regime de propriedade privada 8% são gestão das indústrias da pasta de papel, por compra ou arrendamento. Estas áreas privadas têm uma média de 5 hectares por proprietário. Claro que esta dimensão é variável consoante a localização da propriedade no território Português. A estrutura e regime da propriedade !orestal apresentam signi"cativas diferenças entre norte e sul do país, re!exo da diversidade de sistemas agrários. Enquanto a norte do país predomina a propriedade particular de pequena dimensão, repartida por muitos blocos e associada a uma apreciável superfície comunitária nas regiões de montanha, no sul do país a superfície !orestal, muitas vezes integrada em sistemas agro-silvo-pastoris, surge em explorações priva-

das mas de grande dimensão. No norte as explorações !orestais chegam mesmo atingir dimensões com menos de 1 hectare. Estima-se que existem cerca de meio milhão de proprietários !orestais veri"cando-se atualmente um incremento no associativismo !orestal, peça chave na dinamização da pequena e média propriedade !orestal.

Os espaços !orestais em Portugal possuem uma composição muito diversa que vão desde sistemas !orestais relativamente complexos situados em reservas integrais, onde a atividade humana é interdita, até espaços com um coberto vegetal incipiente, em fases precoces do processo de desenvolvimento ecossistémico.

Regime da Propriedade Florestal

FLORESTA20

FLORESTA

Do ponto de vista económico pode-se referir uma esti-mativa que apontava o valor de 1,3 mil milhões de euros como sendo a produção económica anual efetiva da !oresta no continente. A !oresta tem sido a base de um sector da economia com cerca de 113 mil empregos diretos, ou seja 2% da popula-ção ativa. O sector representa também cerca de 10% das exportações e 3% do Valor Acrescentado Bruto. A !oresta e a atividade !orestal em Portugal são por isso uma impor-tante área da nossa economia. Portugal, no contexto Eu-ropeu e mesmo Internacional é um país especializado no sector !orestal, sendo a receita um importante contributo para o PIB. Maior até que a média Europeia.

Salienta-se a produção de cortiça que gera mais de 12 mil empregos diretos, representando uma importante fração no comércio externo nacional, com cerca de um terço do total de exportações, representando mais de metade da produção mundial.

Quanto à produção de madeira contabiliza-se em média 8,57 milhões de m3 de madeira por ano sendo uma parte signi"cativa dessa madeira exportada. Das madeira existentes a da espécie de pinheiro bravo é a mais utilizada.

A industria de pasta de papel, contribui com cerca de 4000 empregos diretos e utiliza quase exclusivamente o Eucalipto (4.1 milhões de m3), sendo direcionada para papel de impressão e de escrita de alta qualidade e que é maioritariamente exportado.

A uma escala local, a !oresta tem ainda a ver com uma diversidade de atividades comerciais e sociais como a produção de frutos secos como a castanha e pinhão, a resina, o mel, os cogumelos e as atividades de ao ar livre de turismo, lazer e desportivo, cada vez mais importantes. Paralelamente à caça, que tem vindo a ser progressivamente organizada em zonas ordenadas, valorizando a atividade de forma muito acen-tuada, também a pesca nas águas interiores tem sofrido um grande incremen-to nos últimos anos.Todas estas particularidades e números constituem um estímulo na von-tade de cada vez mais se promover a atividade !orestal. Neste tempo de crise e apregoada austeridade a !oresta pode ser uma solução para se ultrapassarem di"culdades. Portugal é um país !orestal! Mas poderá ser mais próspero!

Relativamente aos povoamentos metade são compostos pelas espécies de pinheiro bravo (27%) e eucalipto (23%). O Pinheiro-bravo, apesar de autóctone, deve a sua distribuição e abundância às plantações (com grande importância na formação e manutenção das dunas) predo-minando a norte do rio Tejo e na costa marítima Alentejana. O Eucalipto é uma espécie exótica. O sobreiro e a azinheira, são as árvores mais abundantes a sul do Tejo (o sobreiro com uma distribuição mais litoral e a azinheira mais no interior) representam um total de 36% dos povoa-mentos !orestais. Os carvalhos e os pinheiros mansos constituem respetivamente 5 e 4% do total dos povoamentos, seguindo-se outras folhosas (3%) e casta-nheiros com apenas uma representação de 1%.

Povoamento

Fabiola OliveiraEngenheira Florestal

ARTE E ENGENHOFLORESTA

FLORESTA 21

No âmbito da can-didatura, aprovada pelo POPH, na Tipolo-

gia 2.3. Formações Modulares Certi!cadas, a Escola Pro!ssional Amar Terra Verde tem disponível um conjunto diversi!cado de Unidades de Formação de Curta Duração, de 25 ou 50 horas que visam a formação contínua de ativos empregados ou desempregados, desde que maiores de 18 anos.Desde setembro de 2012 que tem pro-movido várias ações em diferentes áreas, nomeadamente: Hotelaria e restauração; Serviço de apoio a crianças e jovens;

Cuidados de beleza; Trabalho

social e orientação; Novas tecnologias de informação e comuni-

cação e ainda Língua estrangeira (Inglês, Francês, Espanhol).Para além dos concelhos habituais, onde desenvolve a sua atividade (Vila Verde, Amares e Terras de Bouro), a EPATV tem disponibilizado a sua oferta em Barce-los, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, através de diversas parcerias. No espaço temporal de setembro a dezembro, estão em execução cerca de 1800 horas de formação, o que resulta

num envolvimento de 700 formandos.A formação modular certi!cada é gra-tuita e todos os formandos têm direito a subsídio de alimentação (4,27"/dia de formação), seguro de acidentes pessoais e certi!cado de formação.No ano de 2013, a formação irá ter continuidade, em horário pós-laboral ou laboral, de acordo com a disponibilidade dos interessados. As inscrições podem ser realizadas na Es-cola Pro!ssional Amar Terra Verde em Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, podendo ser solicitadas informações através do mail: [email protected].

ofertas

de oportunidade

OPORTUNIDADE22

OPORTUNIDADE

O grupo de voluntariado – Epajuda, para assinalar o dia da Erradicação da Pobreza, uma das suas principais vertentes de ação, acompanhado pela professora Margarida Mota Lopes e a Psicóloga Joana Gomes, deu início à distribuição de cabazes alimentares, neste ano letivo, a algumas famílias carenciadas do concelho de Vila Verde e Amares.Este gesto, pode ser uma gota no oceano. Contudo, incentivou a partilha, a re!exão para a problemática e o apoio concreto, com a recolha e distribuição de alimentos, de forma a suavizar a difícil situação de algumas famílias.O grupo tem como objetivo desenvolver um conjunto de atividades, no sentido, de angariar alimentos e incrementar em número e frequência o apoio tão necessário, durante o ano letivo, como já vem sendo prática, nos anos anteriores.Um agradecimento a todos aqueles que apoiam o grupo e permitem que esta ação seja uma realidade e não só uma intenção.

O grupo de voluntariado – EPAJUDA - de Vila Verde, convidado pelos responsáveis do clube UMMistas de Braga, iniciou o seu projeto de apoio à comunidade, no pre-sente ano letivo, em 30 de setembro, com a recolha de alimentos, no Bom Jesus.O domingo, tradicionalmente, é o dia da família e este não fugiu à norma. A família UMMistas reuniu no santuário do Bom Jesus, para a “A bênção dos jipes”. Fez um passeio “pelos montes” que encerrou com um lanche convívio. Os elementos que participaram nesta iniciativa ofereceram uma quantidade signi"cativa de alimentos à EPAJUDA. Assim, com esta generosa co-laboração, o EPAJUDA pôde dar continui-dade à distribuição de alimentos, pelas famílias carenciadas do concelho de Vila Verde que já costuma apoiar. Os alunos e professores responsáveis por esta atividade - Ana Cadete, Margari-da Mota Lopes e José Pontes - "caram comovidos e contentes, com colaboração expressiva dos envolvidos nesta atividade.

OCEANOO

DE GOTAS!FAZ-SE

Como tal, agradeceram aos responsáveis do clube, assim como, a todos os par-ticipantes pelo gesto solidário, digno de um louvor. As necessidades obrigam a que estes atos sejam mais frequentes e valorizados. O atividade foi um sucesso e fez-se justiça ao slogan do dia “Sou UMMistas … Sou Solidário”. O grupo de voluntariado EPAJUDA, de Vila Verde, enaltece o caráter solidário e apoio que este clube tem dado na recolha de alimentos.Eis um bom exemplo de que uma ativi-dade de convívio, animação e desportiv-ismo também pode demonstrar o lado solidário e humano dos seus participantes. Fica assim demonstrado que para ajudar basta querer…

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SOLIDARIEDADE

TODO-TERRENO

VOLUNTARIADO 23

VOLUNTARIADO

No âmbito do projeto Giro, os voluntários do curso de Fotogra"a têm participado, às sextas-feiras, da parte da tarde, no centro comunitário de Prado, num projeto de fotogra"a, em parceira com voluntários in-ternacionais que estão em ação no centro comunitário. Este projeto tem como objetivo alertar para os problemas sociais, como por exemplo, isolamento social, pobreza, entre outros… Através da fotogra"a, e, posteriormente, com a realização de uma exposição e venda de artigos relacionados com os temas abordados nas imagens, pretende-se angariar bens para ajudar a população evidenciada nestas.Os alunos envolvidos estão a ser acom-panhados pelas docentes e responsáveis Sara Pimenta e Margarida Mota Lopes.

FOTOGRAF

LERTAR!A

De forma a assinalar o dia internacional dos voluntários, 5 de dezembro, o grupo EPAJUDA, de Vila Verde, coordenado pelos docentes Margarida Mota Lopes, Ana Ca-dete, Silvia Sá, Joana Gomes, Sara Pimenta José Dantas e José Pontes, organizou um conjunto de atividades de promoção da prática do voluntariado.A coordenadora do grupo, Margarida Mota Lopes, convidou Bernardino Silva, Al-exandrina Cerqueira, Raul e Isabel Antunes para partilharem as suas experiências, na área, e apresentarem projetos que estão em ação na comunidade local.Esta sessão contou com a presença de Júlia Fernandes, vereadora da Cultura e Educação, na Câmara Municipal de Vila Verde, na sua abertura, e Sandra Araújo, diretora pedagógica da nossa escola.Os voluntários apresentaram alguns momentos musicais. O curso de fotogra"a elaborou uma música e uma dança ded-icadas ao voluntariado. O André, a Soraia, o Pedro e o Manuel, do curso de desenho grá"co, elaboraram e apresentaram o “rap solidário”.Num momento importante do dia do voluntariado, o trabalho desenvolvido nas várias atividades pelos alunos e ex-alunos

voluntários, do ano letivo transato, foi valorizado através de um certi"cado de voluntário.A atividade culminou em festa com a atuação do rancho EPAJUDA.Da parte da tarde, os voluntários entraram em ação. Dividiram-se em grupos para realizarem algumas atividades programa-das pela equipa de professores e alunos responsáveis. Assim, um grupo acompanhado pela psicóloga Joana Gomes procedeu à distribuição de alimentos pelas famílias acompanhadas. Outro, acompanhado pela docente Silvia Sá, abriu a feira solidária da comunidade que permaneceu, no átrio da escola, até 13 de dezembro. Alguns voluntários saíram para vender rifas e a bolacha solidária à comunidade local, que aderiu muito bem, mostrando-se solidária com a causa, não só pela compra da bola-cha como pelas encomendas feitas. O rancho EPAJUDA acompanhado pelas docentes Margarida Mota Lopes e Ana Cadete, visitaram o lar da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, para promover um momento de animação e partilha com os idosos desta instituição, nesta quadra natalícia.

carpe diem

VOLUNTÁRIO

VOLUNTARIADO

VOLUNTARIADO24

Numa tentativa de aproximar a solidarie-dade da população de Amares, o grupo EPAJUDA da Escola Pro"ssional Amar Terra Verde – Delegação de Amares, promoveu, no dia 20 de dezembro, o primeiro Al-moço de Natal Solidário para Idosos.Este almoço, direcionado a um grupo de idosos das diversas freguesias do Concel-ho de Amares, referenciados pela Segu-rança Social, foi promovido pelo grupo EPAJUDA e pelos alunos da bolsa de voluntários que, apesar de estarem num período de férias escolares, não quiseram deixar de participar em mais uma iniciativa solidária.Além do almoço tradicional de Natal, foi proporcionado um momento de convívio e lazer, com jogos tradicionais como as damas, cartas, dominó e animação com músicas e danças populares. Tendo como palco as instalações da EPATV de Amares, todo o espaço foi previamente decorado pelos organizadores do evento, tornando o Natal mais e preparação da atividade. Por tudo isto, o grupo EPAJUDA agradece a colaboração de todos, nomeadamente à Direção da Escola que prontamente se disponibilizou para oferecer todos os ingredientes utilizados na confeção do almoço.Mais uma vez, a ajuda de todos re!etiu-se no sorriso de um pequeno grupo, que temos ambição de ver crescer cada vez mais!

A Escola Pro"ssional Amar Terra Verde - Delegação de Amares, através do grupo EPAJUDA, celebrou, no

dia 5 de dezembro, o Dia Internacional do Voluntário. Acreditando que “voluntariado é um hábi-to do coração e uma virtude cívica…algo que vem de dentro e faz bem aos outros” e que “no voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade”, o grupo EPAJU-DA e alunos, uniram-se por uma causa, promovendo uma ação junto da popu-lação de Amares, com a produção e venda das “Compotas Solidárias”. A atividade decorreu com a recolha de produtos e confeção das compotas, e pos-terior venda na Feira semanal da Vila de Amares, onde todo o dinheiro angariado será utilizado para suprir as necessidades dos alunos mais carenciados, à semelhan-ça do ano transato. A adesão a esta iniciativa superou, como tem sido habitual, todas as expetativas, com um elevado número de alunos inscri-tos na bolsa de voluntários e na prepa-ração desta atividade. Assim, pretende-se fomentar o espírito solidário naqueles que serão os adultos e pro"ssionais do amanhã, com a certeza de que o voluntariado é uma "loso"a de vida e, uma vez incutida, di"cilmente se perderá.

À semelhança do ano anterior, a iniciativa de recolha de alimentos para elaboração de cabazes de natal por turma foi merece-dora de destaque, assim como o elabora-do pelos professores e funcionários da EPATV – Delegação de Amares. Também a turma do curso de Técnico de Comuni-cação e Marketing que terminou o curso no ano letivo 2011/2012, quis contin-uar a contribuir, oferecendo um cabaz que demonstra que “uma vez solidário, solidário para sempre”. Todos os alimen-tos angariados serão, posteriormente, distribuídos pelas famílias dos alunos mais carenciados, durante a primeira semana de férias de Natal.O grupo EPAJUDA agradece a cooperação de toda a comunidade escolar envolvida neste projeto, tornando possível mais um, entre tantos, ato solidário!

1º almoçosolidário

de idosos

Docea solidariedade

VOLUNTARIADO 25

VOLUNTARIADO

As Jornadas Gastronómicas da EPATV realizadas, no dia 19 de Novembro de

2012, pretenderam constituir-se como um momento marcante de a!rmação da EPATV, no ensino da Gastronomia.As Jornadas assumiram-se precisamente com este carácter dinâmico de construção de co-nhecimento, através da partilha das boas práticas internacionais, da apresentação de investigação e pesquisa nacional e internacio-nal, do envolvimento da comuni-dade local e da participação dos actuais e futuros pro!ssionais. Como fórum de discussão, deba-te de ideias e local privilegiado de identi!cação de oportunida-des, as Jornadas Gastronómicas da EPATV surgem, assim, como forma de alicerçar o crescimento de um projecto maior e o poten-cial surgimento de uma nova oferta formativa.Num momento em que é dado grande relevo à gastronomia e vinhos, no pano-rama internacional e nacional, quer pelo destaque nos media aos programas internacionais de gastronomia associados a Chef´s de renome, quer pelo surgimen-to de Chef´s portugueses com carreira nacional e internacional, quer, ainda, pela crescente valo-rização das pro!ssões associadas à gastronomia e vinhos, importa agarrar a oportunidade e dar ao mercado respostas inovadoras.Por outro lado, a criação por par-te de alguns Chef´s de restauran-tes próprios abrindo a porta de novos projectos empreendedo-

res, requerem pro!ssionais alta-mente quali!cados e preparados para responderem aos clientes cada vez mais conhecedores e exigentes.A visibilidade que os prémios e galardões internacionais conferem aos restaurantes e o destaque dado ao produto turís-tico gastronomia e vinhos num contexto de património único e diferenciador da oferta turística dos destinos, a!rmando-os como destinos gastronómicos, implica todo um conjunto de desa!os que têm que ser colmatados com um conhecimento mais profundo do produto, com mais pesquisa e investigação, com formação de nível superior e com o estabelecimento de parcerias académicas e empresariais, na-cionais e internacionais capazes

de alavancarem projectos inova-dores e de sucesso, multiplicado-res de competências e desenvol-vimento regional.As Jornadas Gastronómicas da EPATV pretenderam abordar todos estes desa!os quer no contexto da intervenção, do Professor Doutor Aurélio Oliveira, Professor Catedrático da Uni-versidade do Porto, que versou sobre a Formação ao Longo da Vida com especial incidência para a sua real preponderância no caso da gastronomia, quer no desenrolar de todos os restantes três painéis em que as Jornadas foram estruturadas: o primeiro

painel constituído por especialis-tas internacionais, um segundo painel com pro!ssionais e um terceiro painel com especialistas, pro!ssionais e representantes de organizações com uma forte ligação à gastronomia e vinhos.

O primeiro painel subordinado ao tema a “Formação de Gestores e o Ensino da Gastronomia” contou com a presença de dois especialistas internacionais: o Prof. Doutor José Manoel Gon-çalves Gândara da Universidade Federal do Paraná em Curitiba no Brasil e a Profª. Doutora D. Berta del Barrio, Coordenadora da Área de Investigação em Inovação e Gestão do Basque Culinary Center (BCC) de San Sebastián, Espanha. Ambos os especialistas trouxe-

ram às Jornadas momentos únicos de contribuição e re"exão sobre a crescente

importância da formação na área da gastronomia destacando o reconhecimento da pro!ssão e a oportunidade de uma futura carreira nesta área.Neste painel constituído por parceiros internacionais de instituições de renome foi dado ainda destaque à necessidade de se trabalhar na formação de gestores e pro!ssionais com o objectivo da aquisição de competências, através de meto-dologias inovadoras e participa-tivas em ambientes criativos de grande qualidade e elevado nível de exigência no ensino.Com o segundo painel preten-

Jorn

adas

Gas

tron

ómic

asda

EPA

TV

“As Jornadas assumiram-se precisamente com este caráter dinâmico de construção de conhecimento”

FÓRUM

FÓRUM26

deu-se !car a conhecer o que deve ser valorizado na “Quali!ca-ção e Competências de Pro!s-sionais em Gastronomia” tendo por base o conhecimento e a experiência de três pro!ssionais que através da partilha da sua experiência de vida pro!ssional destacaram os atributos que os futuros pro!ssionais deverão estar muito atentos e fazer um esforço por virem a possuir/adquirir já que são esses que o mercado valoriza. Este painel contou com a pre-sença do Enólogo Jorge Serôdio Borges, da Chef e Escanção Assunção Cálem e da Chef Ca-tarina Correia. Das suas intervenções destacam-se os seguintes atributos e que estiveram de forma comum presentes nas suas mensagens: o pro!ssionalismo, a competência, a paixão, a con!an-ça, o compromisso, a humildade e a vontade de aprender, a expe-riência internacional, a importân-cia do saber-estar, a formação ao longo da vida, o rigor, a atenção ao pormenor e a capacidade empreendedora.O terceiro painel versou sobre “A Gastronomia como Atractivo Turístico” e contou com a presen-ça de três ilustres palestrantes, representando entidades com responsabilidades no ensino, na gestão e na promoção da gastro-nomia e vinhos.O Prof. Doutor Eduardo Duque da

Universidade Católica Portuguesa do Centro Regional de Braga fez a sua comunicação num con-texto mais sociológico do tema com destaque para gastronomia como factor de identidade mas também como momento de partilha, re"ectindo com muito interesse sobre o debate que se colocou em torno da gastrono-mia num contexto actual de a!r-mação como atractivo turístico tendo em consideração o espaço temporal da antiguidade à pós-modernidade.Em representação da Turismo do Porto e Norte – Entidade Regio-nal, o Dr Nuno Ferreira responsá-

vel pelo produto Gastronomia e Vinhos apresentou a evolução do produto no Porto e Norte com destaque para a sua importância enquanto motivação central de deslocação. Destacou, ainda, a importância crescente de um maior conhecimento sobre o produto e a aposta em mais pro!ssionais, melhores quali!ca-dos, como forma de robustecer a oferta estruturada do produto Gastronomia e Vinhos. A fechar este painel fez a sua in-tervenção o Dr. Luís Gusmão Ro-drigues, Grão-Mestre da Confraria dos Vinhos Verdes que chamou à atenção para a importância da valorização do vinho verde como

produto único da oferta do Porto e Norte.O Prof. Doutor Nuno Fazenda, Perito Coordenador para a área do Turismo da CCDR-N realizou as conclusões dos trabalhos re"ectindo sobre o papel que a indústria do turismo tem no desenvolvimento da região Norte com destaque para as iniciativas que tiveram o apoio da CCDR-N nomeadamente as associadas ao produto gastronomia e vinhos. Terminou com uma palavra de incentivo aos estudantes pre-sentes sobretudo para aqueles que pretendam abraçar uma pro!ssão no turismo, hotelaria

e gastronomia e por último congratulou a EPATV com mais esta excelente inicia-tiva.

O Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Dr. Antó-nio Vilela procedeu ao encerra-mento das Jornadas Gastronómi-cas da EPATV.As Jornadas contaram ainda com um almoço produzido em contexto de trabalho pelos estu-dantes e formadores da EPATV, com um Show Flair Bartending realizado pelo formador e alunos do Curso Técnico de Restaura-ção/Restaurante-Bar da EPATV e com um Show Cooking Experien-ce protagonizado por um antigo aluno da EPATV e actualmente Chef com um projeto próprio.

“Quali!cação e Competências de Pro!ssionais em Gastronomia”

Luís Ferreira

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FÓRUM

Decorreram nos dias 12 e 13 de Dezembro, os Concursos Nacionais

Jovem Talento da Gastrono-mia comemorativos dos 20 anos da Escola Pro!ssional de Amar Terra Verde (EPATV). Os pro!ssionais do futuro, alunos das áreas de cozinha, pastelaria e bar, disputam o tí-tulo de Jovem Talento da Gas-tronomia 2012 com o apoio da Super Bock e da Scwheppes.Dois dias de inten-sas provas perante um júri de refe-rência constituído pelos chefes Ale-xandre Silva, o ven-cedor do concurso de televisão Top Chef, Louis Anjos Chefe Cozinheiro do Ano, Francisco Gomes da Colonial de Barcelos, Joaquim de Sousa, Hotel The Oitavos, Chefe Vinagre (Hotéis Bom Jesus) e o excelente barman do Cinco Lounge em Lisboa Dave Palethorpe, entre outros.Os concorrentes provenientes de todo o território nacional foram: no Concurso Nacio-nal de Jovens Cozinheiros: Carolina Santos (ESTH de Seia), Joel Domingues (EPO Fátima), José da Silva (Exter-nato Senhora do Carmo), Liliana Santos (Escola Pro!s-sional de Esposende), Pedro

Wilson (EHT Lisboa) e Pedro Lopes (EPATV). No Concurso Nacional de Jovens Pasteleiros estiveram Joana Rodrigues (Escola Pro!ssional de Espo-sende), Ricardo Duarte (EPO Fátima), Tiago Magalhães e Tiago Lemos(ambos do Externato Senhora do Carmo), Alexandre Silva e Rui Loureiro (da EPATV). Nos Concursos Nacionais de Jovens Barmans

prestaram provas Adélia Matos (EHT Porto), Ana Rodri-gues (Externato Senhora do Carmo), André Costa e Tiago Laginha (Associação Barmen Barlavento do Algarve), João Filipe Silva (EHT Viana do Castelo) e Helena Antunes (EPATV).Os grandes vencedores dos primeiros concursos nacionais Jovem Talento da Gastrono-mia foram: Liliana Martins (categoria cozinha, Escola Pro-!ssional de Esposende), Rui Loureiro (categoria pastelaria, EPATV) e André Costa (cate-

goria bar, Associação Barmen Barlavento Algarve). Durante o Fórum houve tempo para demonstrações de bar e cozinha, bem como interessantes debates sobre o futuro da gastronomia em Portugal. Por !m, uma home-nagem ao Chefe Cordeiro, famoso júri do programa de televisão Top Chef e um dos chefes portugueses que

tem uma Estela Michelin, que lançou aqui o seu mais recente livro “Domingos à Mesa”.O Jovem Talento da Gastronomia já tem inscrições abertas para a próxima edição em 2013, desa-

!ando todos os estudantes e recém formados a mostrarem o seu talento.

O FUTURO DA

GASTRONOMIA

EM VILA VERDEComunicado de Imprensa

Jovem Talento da Gastronomia

12 e 13 de dezembro �ʪ��� �ʪʙ��5ʪʫ����������������

FÓRUM28

FÓRUM

A edição 2012-2013 dos Fins de Semana Gastronómicos, lidera-da pela Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portu-

gal foi apresentada na EPATV- Esco-la Pro!ssional Amar Terra Verde, em Vila Verde com o apoio dos alunos dos cursos de Restauração da escola, que se encontra a come-morar os seus 20 anos de existência.A iniciativa que decorre até 2 de Junho de 2013, procura fazer “mexer” toda a região Norte, potenciando as atividades econó-micas ligadas à gastronomia e vinhos e

conta com a adesão de mais de 70 muni-cípios de toda a região Norte. Os alunos de Restauração organizaram

este evento que constou com a apresen-tação do programa dos Fins de Semana Gastronómicos pelo presidente da ETPNP, Melchior Moreira, com a presença da vereadora Júlia Fernandes e do diretor da

EPATV João Luis Nogueira e ainda dos re-presentantes de cada município, de vários restaurantes e unidades de alojamento da

região, e de uma degustação dos produtos típicos de cada região.Este é mais um ato de registo de cooperação entre entidades que pretendem dinamizar a gastro-nomia e a economia local, como

promoção turística regional num âmbito nacional e internacional.

20TEREPATV em parceria com a Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal

“A iniciativa que decorre até 2 de Junho de 2013, procura fazer“mexer” toda a região Norte”

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Após a segunda guerra mundial foi constituído um Tribunal Internacio-nal em Nuremberg , com o objetivo de julgar os crimes de guerra come-

tidos pelos chefes da Alemanha nazi. Da defesa dos acusados de crimes de guerra, contra a paz e a humanidade, genocídio, per-seguições de massas, entre outras imputações, persistia um argumento nuclear que pedia a sua absolvição: limitavam-se a cumprir ordens superiores, estando obrigados pela Lei do seu País à sua execução. A Alemanha não seria à data um Estado de Direito Democrático, mas era um Estado de Direito, o que legitimava, segundo a defesa, a ação destes funcioná-rios. Após sentença lida, o tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, 3 prisões perpétuas, 2 con-denações a 20 anos de prisão, uma a 15 e outra a 10 anos e duas absolvições .Com base na nova ordem estabelecida, baseada num direito milenar - para muitos um progresso do direito internacional , para outros um tribunal impro-visado e arbitrário – foram rati!cados os princípios da dignidade da pessoa hu-mana, liberdade e igualdade, episódio histórico que delimita um marco do Direito Internacio-nal na formulação dos princípios de responsabilidade individual. Aos preceitos do Direito Humano contem-porâneo antecede uma distinta caracterís-tica humana, designada como consciência (psicológica) do individuo, de!nida no seu conceito cientí!co clássico como o estado em que a pessoa está ciente de suas ações físicas e mentais. Devendo-se a saúde e equilíbrio da pessoa à harmonia entre os aspetos físicos, mentais e emocionais. A consciência é o nor-mativo da responsabilidade individual. Elucida a génese cristã a este respeito: “Não faças aos outros aquilo que não gostavas que te !zessem a ti”, uma forma simples mas profunda para encontrarmos as respostas a todas as ações e reações. Na perspetiva !losó!ca, diria Aristóteles, gera-dor de Lógica:

“O homem livre é senhor da sua vontade e so-mente escravo de sua consciência” O âmago da matéria aqui tratada anuncia ao individuo que a preponderância da moral e da ética na consciência traduz o cumprimento da Lei escrita e erradica a prática criminal, por outras palavras, gera a construção da responsa-bilidade individual. Numa sintética descrição a etimologia da palavra responsabilidade (responso + hábil + idade), constata-se uma trilogia que submete o sujeito a responder pela habilidade dos seus

atos, na proporção da sua idade.Na perspetiva jurídica o sujeito “responde” sempre que lesa o interesse próprio ou de terceiros. Note-se que um cidadão ao não usar ambas mãos na condução de um motociclo, aparentemente só lesa os seus próprios interes-ses! Não obstante, numa análise minuciosa, ao compreendermos na sequência de acidente que !cou paraplégico, dependente da estrutu-ra social, suportado pelo Estado e pela família, inibido do que seria uma vida normal e sau-dável, colocamos este comportamento numa posição censurável idêntica ao atropelamento de uma adolescente na passadeira. O interesse

Vítor Manuel Gonçalves EstevesComandante da GNR de Vila Verde.

jurídico - a vida - é o mesmo. “Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição”É com base neste princípio que magistrados optam pela aplicação de medidas de sensibi-lização a consumidores de álcool em excesso no ato de condução, como a visita obrigatória a vítimas de acidentes de aviação (sinistra-dos) aos Hospitais. Vivenciando o “ofensor” os dramas das suas vítimas apura o sentido de res-ponsabilidade que a aqui realçamos. Lamenta-velmente – regra geral - só acedem a esse nível de consciência após tragédia consumada. De realçar que a responsabilidade criminal cabe a cada um individualmente e nunca ao

grupo em que este se insere no momento da prática de um crime. O conjunto de

pessoas que consuma ou venda pro-dutos estupefacientes, provoque

danos num veículo, pratique furto ou roubo, não poderá ser

punido no seu todo, caberá medida adequada, segundo a gravidade das suas ações, a cada autor. Dos princípios gerais a salientar a este respeito – em favor da prematuridade

– admite-se o conceito de inimputabilidade em razão da

idade a menores de dezasseis anos , reduzindo-se os direitos

especiais desde os dezasseis até aos vinte e um anos à obrigatoriedade ou

direito à assistência de Advogado em ato processual a que o jovem cidadão seja sujeito.A perceção dos direitos e deveres - na sua plenitude - são uma condição sine qua non para a responsabilidade que constrói cidadania, movimento que leva a uma sociedade mais justa e perfeita. Desta consciencialização nas-cem cidadãos positivos, edi!cadores de uma consciência coletiva que abriga com tolerância os mais desprotegidos, promove os valores e o trabalho, na proporção perfeita do Ser e do Ter, até à conceção utópica do dia em que cada Ser (humano) faça a sua parte e a Humanidade no seu todo encontre progressão plena.

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RESPONSABILIDADE

A PRIMEIRA

ETAPA

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ARTE E ENGENHO56

ARTE E ENGENHO

ESCOLA SEGURA30

ESCOLA SEGURA

“Quando voltam a atuar?” perguntavam repetidamente pela escola…Os aplausos e os elogios que se seguiram à representação de “Natal no Tribunal” foram rasgados, audíveis, e encheram-nos de vaidade!A peça re!etia o contexto “troikiano” em que vivemos e as suas repercussões no es-pírito natalício. O público decidiu, depois de inquiridas as testemunhas pelos advo-gados de acusação e defesa, a libertação do Natal Espiritual e o encarceramento do Natal Consumista.Juiz (Francisco Costa), advogados (Sandri-na Nunes, Eva Sousa, Inês Barros, Daniela Macedo), júri (Roberto Ma-galhães, Gisela Fonseca, Flávia Oliveira, Sónia Santos, Diana Nonato, Tânia Silva e Anabela Veloso), escrivão (Marco Carvalho), Comércio (Adriana Magalhães), Igreja (Rui Loureiro), Ceia (Rafael Pereira), Pai Natal (Paulo Vieira), Crise (Pedro Pereira) e crianças convida-das (Eduarda Guimarães, Adelino Pereira) ensaiaram a"ncadamente ao longo de 15 dias para que a plateia se regozijasse com a sua arte e engenho. Este trabalho árduo incidiu na interpretação, entoação, postura, dicção, apresentação, dinamismo, interação com o público e memorização.Nos bastidores, os cenógrafos/"gurinistas (Mariana Costa, Sandrina Macedo, Filipa Costa, Sónia Alves, Daniela Antunes, André Pereira) e equipa de sonoplastia (Jorge Lomba, André Gomes) "zeram resplande-cer o brilho dos atores e do cenário, provi-denciando as indumentárias e acessórios, mobiliário, banda sonora e iluminação.

A abertura da peça foi encantada pela doçura da voz de um dos elementos do grupo, Flávia Oliveira, com uma interpre-tação da música “Natal em todo o lado”, adaptação do original “Love is all around” dos Wet Wet Wet.O orgulho das encenadoras pelo empe-nho e responsabilidade do grupo é prova de que a Escola não é só uma Casa de Conhecimento, mas também uma Casa de Cultura.Muito agradecemos à Comissão dos Vinte Anos da EPATV pelo convite para partici-parmos no Sarau de Natal, proporcionan-do-nos esta experiência enriquecedora!

Este desa"o surgiu logo após à forma-ção do grupo, na sequência da realização

do Casting, efetuado para esse preciso efeito. Na verdade, essa foi, efetivamente, a primeira atividade do EPATeatro (que encontramos em notícia nesta revista tam-bém), apesar de cada elemento participar ainda a título individual.Em retrospetiva, o sucesso foi conquistado pelo grupo de cerca de trinta elementos, reunido a partir das respetivas prestações individuais no casting, projeto que foi sonhado e programado pelas professoras Cláudia Marques e Carla Guimarães desde o início… O EPATeatro promete continuar a presen-tear o público com Arte e Engenho!

BemVindoao EPATeatro

“Muito agradecemos à Comissão dos 20 anos da EPATV pelo convite para partici-parmos no Sarau de Natal, proporcionan-do-nos esta experiência enriquecedora!”

Cláudia Marques e Carla GuimarãesDocentes da EPATV

e responsáveis do Grupode Teatro da EPATV

ARTE E ENGENHO 31

ARTE E ENGENHO

Tal como já é hábito, no dia 7 de setembro, deu-se início ao novo ano escolar com uma cerimónia de receção aos alunos,

professores e colaboradores, no sentido de proceder a uma correta integração na comunidade EPATV.A tónica relevante deste ato foi o recon-hecimento que os autarcas dos respetivos concelhos, António Vilela, Vila Verde, e Sara Leite e Sandro Macedo, Amares, manifestaram em relação à excelência do trabalho desenvolvido pela EPATV, ao nível do ensino pro!ssional e na quali!cação da população desta região do Vale do Homem, salientando-se a valorização dos formandos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente.No discurso de boas-vindas, o diretor-ger-al, João Luis Nogueira, agradeceu a todo o corpo docente e discente pela qualidade e dedicação em prol de uma formação para uma vida pró- ativa. Agradeceu ainda de uma forma muito especial às empresas que se !zeram representar nas mais diver-sas áreas de formação.Durante estas sessões, foram entregues os diplomas aos alunos !nalistas dos Cursos Pro!ssionais e dos Cursos de Educação e Formação, assim como o Diploma de Mérito escolar. Foram ainda entregues os prémios aos vencedores do concurso Pintar a Páscoa 2012.

INÍCIODO ANORECONHECERO MÉRITO

ESCOLA32

ESCOLA

Sendo Portugal um país com uma elevada pegada ecológica, a

sensibilização da comunidade é prioritária. Explicar o que é e como a devemos reduzir parece essencial nos dias de hoje. Assim, as turmas de Téc-nico de Análise Laboratorial, Técnico de Design Grá!co e Técnico de Fotogra!a decidi-ram pôr mãos à obra.Marcamos 7/11/12 no nosso calendário e aderimos à festa global realizada em todo o planeta, integrando a jornada global de contribuição ativa para a construção de um mundo mais sustentável, com mais de 52 países - o World Days of Action.O Dia Internacional das Eco-Escolas / World Days of Action é uma iniciativa da Foundation for Environmental

Education (FEE) que coordena a rede Eco-Schools internacio-nal. Em Portugal, o programa Eco-Escolas e o World Days of Action são dinamizados pela Associação Bandeira Azul (ABAE), sob a orientação notável da coordenadora Margarida Gomes. Este dia é concebido para capacitar crianças, jovens e adultos para a mudança necessária a um Mundo mais sustentável, envolvendo-os em aprendizagens ativas e orientadas para a ação.Jan Eriksen, presidente da FEE, refere a propósito do WDA: “Inspirar os jovens numa idade em que a educação ambiental pode ter um im-pacto substancial sobre o seu comportamento na vida adul-ta, é essencial para a susten-tabilidade do nosso planeta.

Ao educar e apoiar este tipo de iniciativas, o Eco-Escolas está a fazer a diferença agora e para o futuro.” Assim, na EPATV, foi realizada uma ação de sensibilização que consistiu no cálculo da pegada energética de cada um de nós. O cálculo ba-seou-se nas respostas de um inquérito e a pegada com a cor (encarnado, amarelo ou verde) correspondente foi entregue ao participante. Para os que obtiveram pegadas não verdes !cou a explanação de como podem contribuir para um menor aquecimento global. A atividade esteve aberta ao público em geral e foi comemorada nesse dia

com a participação ativa de toda a comunidade. Espera-se que todos continuem a dizer NÃO ao aquecimento global.Os trabalhos realizados em todos os países incluindo o da EPATV, podem ser visuali-zados no site internacional do Eco-Escolas:www.ecosschools.org.wdaPor um Mundo mais susten-tável!

Dia Internacional das(&2ʴ(6&2/$6

No dia 27 de setembro, os nossos alunos testemunha-ram o lançamento da primei-ra pedra do posto de turismo em Vila Verde. Na sessão de abertura, ouviram todos os ilustres oradores falarem sobre a importância do de-senvolvimento turístico, como criador de oportunidades de

trabalho e enriquecimento da região. Após a sessão de abertura, testemunharam o lançamen-to da primeira pedra do posto de turismo em Vila Verde, uma infraestrutura que se insere numa rede de postos de turis-mo da região Norte.

Nos dias 4, 5, 6 e 7 de outu-bro, aconteceu a Festa das Colheitas. Tal como sempre, a EPATV juntou-se a festa, dando apoio informativo a quem solicitasse. A turma do 1º ano-Técnico de Secretaria-do mostrou responsabilidade

e dedicação ao cumprir as tarefas que lhe foram atribuí-das. Distribuiu muitos sorrisos e simpatia, promovendo a escola e o bom trabalho que vem desenvolvendo, ao longo destes vinte anos de existên-cia.

EPATV a alicerçar

turismo vilaverdense

A Semear

nas Colheitas

ESCOLA

ESCOLA 33

A Escola Pro!ssional Amar Terra Verde apresentou o programa comemo-rativo dos 20 anos de existência ao

serviço da educação/formação da popula-ção dos concelhos de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro.A cerimónia de abertura das comemora-ções realizada a 27 de setembro de 2012 terá o seu encerramento a 27 de setembro de 2013, com o Dia da EPATV, tal como consta do programa apresentado.Estiveram presentes, além de professores e alunos envolvidos nesta realização, a direção da escola, o presidente da Câmara, António Vilela, a vereadora da Educação Júlia Fernandes, os diretores dos agru-pamentos de escolas dos 3 concelhos, o representante da GNR de Vila Verde e representantes da comunicação social.O diretor geral, João Luis Nogueira, come-çou por agradecer a presença de todos, apresentou a imagem institucional deste programa de comemorações que tem

por base o trabalho representativo das gentes da região, com a elaboração de um lenço de namorados e quadras inéditas “In Duche Matinal” e apelou à participação de todos, nas atividades que representam todo o orgulho e alegria desta comemo-ração, que, tal como o inicio deste ano escolar pretendeu “remar em contraciclo” pelo esforço que foi feito pela direção, em manter todos os postos de trabalho, face às alterações legislativas em vigor.Seguiu-se um almoço digno da efeméride, confecionado pelos alunos de cozinha do Chefe Vinagre e servido pelos alunos de mesa/bar, orientados pela professora Olga Martins.A partir deste ano, o Dia da EPATV será comemorado sempre a 27 de setembro e servirá para homenagear “quem melhor colaborou no projeto de sucesso daEPATV “.

Programapara os20 Anos

d´Amor e

Paixão

ESCOLA

ESCOLA34

As comemorações dos 20 anos da EPATV foram abrilhantadas com um fantástico !ashmob (aglomeração

instantânea de pessoas num local público para realizar uma ação previamente or-ganizada), com coreogra"a da professora Glória Lago, ao som dos LMFAO!Cerca de 350 alunos participaram nesta atividade animada, envergando t-shirts co-memorativas dos 20 anos d’amor e paixão da escola, bem como os professores e funcionários, que tinham à sua responsa-bilidade o lançamento de confettis.A coreogra"a e os confettis, os alunos e a restante comunidade educativa constituí-ram um retrato animado de alegria e festa, como a efeméride imperava.A interpretação do tema coube a um grupo de alunos das turmas do 3º ano do Curso Técnico de Restauração (Cozinha/Pastelaria) e do 2º ano do Curso Técnico de Fotogra"a. A música apresentava uma letra adaptada, traduzindo o espírito da família EPATV, que nasceu no ano de 1993 e que, desde aí, sempre se orgulhou de construir futuros!

Parabéns a todos!!Os alunos deixam aqui um agradecimen-to especial às professoras Glória Lago e Cláudia Marques, pela disponibilidade e dedicação nos ensaios, da coreogra"a e canto, aos elementos da Comissão dos 20 anos pelo apoio logístico respetivamente, não esquecendo um agradecimento mui-to especial aos alunos do Curso Técnico de Audiovisuais, por todo o apoio logístico e a excelente cobertura fotográ"ca e vídeo.

“EPATV, amore paixão, Conhecimento e educação!”

EPATVFlashmob!

ESCOLA 35

ESCOLA

Mais um ano de trabalho assinal-ado pelo desenvolvimento do Programa de Educação Ambien-

tal de qualidade, seguindo a metodologia proposta pela FEE (Foundation for Environ-mental Education), que foi reconhecido pela ABAE, com a atribuição pela quinta vez do Galardão Bandeira Verde, quer ao projeto de Vila Verde, quer ao de Amares, onde os respetivos municípios também foram reconhecidos pelo apoio incondi-cional dedicado a estes projetos. Este ano a cerimónia teve lugar em Gon-domar, onde um grupo de professores e alunos de Amares e Vila Verde se deslocar para receber tão merecida distinção. Tendo em conta o excelente trabalho no âmbito do Programa Eco-Escolas, este ano, a EPATV foi convidada a dinamizar um ate-lier para os jovens presentes, no recinto da Eco-Mostra. Entreteve inteligentemente os mais pequenos, com atividades de ma-teriais reciclados, com um !ashmob e um Workshop de pinturas Faciais e Fotogra"a. A todos os participantes neste projeto de educação sustentável, a Direção da EPATV agradece o empenho e dedicação – a favor de Todos Nós e de um Futuro Sustentável!

Hastearalto o bomambiente!

ESCOLA36

ESCOLA

A EPATV foi convidada a partici-par no programa de grande audiência “Praça da Alegria” da RTP1 que no dia 5 de outubro

dedicou a sua edição à Festa das Colhei-tas de Vila Verde - XXI Feira Mostra dos Produtos Locais. A escola fez-se representar pela sua diretora pedagógica, Sandra Monteiro, por professores e alguns alunos, e durante o programa, teve a oportunidade de apre-sentar uma ementa especial de outono confecionada pelo Chefe Vinagre como forma de divulgação da gastronomia local. Também os professores Olga Martins e Nelson Silva prepararam um show de Flair Bartending com a apresentação de dois Cocktail onde foi utilizado propositada-mente o típico vinho verde da região.

EPATV NAPRAÇACOMALEGRIA

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ESCOLA

No dia 31 de outubro, celebrou-se o primeiro Baile de Halloween da delegação de Amares da EPATV, organizado pelo grupo dis-ciplinar de Inglês e pelo curso Técnico de Comunicação e Marketing 1ºano. A festa reuniu alunos dos três polos, professores e funcionários que dançaram ao som de DJs residentes e convidados.Durante o dia, a comunidade escolar teve a oportunidade de experienciar uma caminhada aterradora na passagem pelo “cor-

redor dos horrores”, preparado com a participação de todas as turmas que demonstraram a sua criatividade e capacidade de colabo-ração. Houve ainda oportunidade para saborear deliciosos doces e cocktails no scary bar, promovido pelo curso Técnico de Comércio 2ºano.

O diados

SUSTOS

BONSHALLOWEEN EPATV AMARES

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ESCOLA

EPATVcelebrates

HALLOWEEN

On October 31st students at EPATV celebrated a secular event initially known as All Hallows ‘ Eve and later Halloween.

The Department of English Teachers organized a costume contest; the class with the best costumes would win a prize. On the morning of Halloween, students disguised themselves after �E����ť�E�ť�ʠ�E���>���������������ť-loween was in the air: witches, ghosts, devils, skeletons, sorcerers, bats, jack o’ lanterns,… everywhere… everyone got a good scare! The costume contest was overwhelming, participants used the best of their black imagination to disguise themselves, and the audience had a real good time while watching the pageant. The prize for the best dis-guised class went to the 3rd year course of Industrial Maintenance, and the prize for best individual costume went to João Morais, from the 3rd year course of Restaurant and Bar (waiters) and to Adriano Aedo, from the 1st year course of Graphic Design. Students from the course of Photogra-phy did the photo coverage of the event and organized a face painting workshop in the school’s front foyer where many students painted their face. Also, the students from the course of Audio Visu-al were in charge of the footage in the costume contest. In the afternoon, students and teachers ��������ť������ť��ť�����ʠ�>�����ť��a different day at school, it seemed like a day in fantasyland. Each one had the opportunity to be creative and put on a character for a day, to be whoever they wanted to be and to tell a story through a costume. As Sir Arthur Conan Doyle once stated ‘Where there is no imagina-tion there is no horror’.

HALLOWEEN EPATV VILA VERDE

ESCOLA 39

ESCOLA

u! doc"par#regalarNo dia 16 de novembro, a turma do curso técnico de restau-ração restaurante/bar e cozinha/pastelaria 3º ano serviu um almoço para celebrar o lançamento do “Doce de Regalados”. Todos os concorrentes estiveram presentes. Os vencedores foram: 1º lugar - Pastelaria Babá; 2º lugar - EPATV e 3º lugar - Pastelaria da Vila. Além dos concorrentes, os membros do júri e a comunicação social também participaram no almoço.

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A !m de comemorar o Dia da Língua Gestual Portu-guesa, realizou-se no dia 15 de novembro, pelas 15 horas, um colóquio na presença da Dra. Clara Sá,

coordenadora da Delegação de Amares e da Dr.ª Margarida Monteiro Marques, pro!ssional na docência na área

das necessidades educativas especiais e em casos de surdez profunda.

Este colóquio esclareceu a comunidade escolar presente sobre alguns mitos e sobre algumas técnicas de comu-nicação, para lidar com utentes com alterações sensoriais. Foi possível perceber que sendo uma Língua tal

como o Português e o Inglês, assume erradamente a designação de “Lingua-

gem”, e deverá ser ensinada por indivíduos surdos, com formação nesta área. Além disso,

foram mostradas algumas histórias tradicionais em língua gestual, assim como músicas bastante conhecidas do público presente. Neste sentido, os alunos do 2º ano do curso Técnico Auxi-liar de Saúde, colocaram algumas questões e agradeceram a presença da convidada, com recurso à Língua Gestual Portuguesa, cujos gestos básicos foram abordados durante as aulas de Comunicação e Relações Interpessoais.No !nal, !cou a certeza de que muito há a fazer neste âmbito em termos de sensibilização da população e que a Língua Gestual Portuguesa constitui uma ferramenta essen-cial na prestação de cuidados de saúde de excelência.

No dia 20 de novembro, a delegação de Amares come-morou o dia nacional do Mar. É uma data comemora-tiva da Convenção das Nações Unidas, sobre o Direito

do Mar. As turmas do segundo ano de Cabeleireiro e de Técnico Auxiliar de Saúde fizeram uma visita de estudo ao Oceanário de Lisboa.Os alunos tiveram oportunidade de visitar a exposição temporária “Tartarugas Marinhas; A Viagem”, e descobrir os segredos destes misteriosos animais. Assim como a exposição permanente, com mais de 500 espécies.O Oceanário é o espaço ideal para envolver e sensibilizar para conservação da natureza. Prin-cipalmente dos oceanos. Oferece muito mais do que um vislumbre da vida marinha e dos oceanos. É uma mostra fascinante da complexa e rica biodiversida-de dos oceanos! Esta visita permitiu uma experiência intensa, da descoberta das maravilhas do oceano e sensibilizou todos os alunos para a conservação da natureza.

Aprofundar oDireito do Mar Histórias

Português Gestual!em

ESCOLA 41

ESCOLA

Os alunos do Curso de Fotogra!a orientados pela professora Sara Pimenta, concorreram ao concurso

de fotogra!a denominado “O Combate à Cri-se”, promovido pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, polo de Valença. O referido concurso, de acordo com o Regulamento, era aberto a todos os cidadãos interessados desde que abordassem o tema.No dia 16 de novembro, os alunos, acompa-nhados pelas professoras Margarida Mota Lopes e Sara Pimenta, visitaram a exposição dos trabalhos efetuados por todos os partici-pantes. Além disso, integraram o Workshop de Fotogra!a inserido nos dias da Cultura na ESCE/IPVC, como atividade formativa e receberam a notícia de um notável terceiro lugar, entre inúmeros candidatos.Os alunos do curso, Adelina Gonçalves, Rita Carvalho, António Fernandes e Marta Fernandes, receberam o prémio do terceiro lugar que obtiveram nesse concurso o que muito motivou e alegrou os alunos e os professores responsáveis.Parabéns !

A COMBATER A CRISE

3ºlugar “Guarda tudo o que puderes”

FOTÓGRAFOSPREMIADOS

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O CIGARRO MENTIROSO

No dia 19 de novembro, comemorou-se na EPATV - Delegação de Amares, o Dia Mundial do Não Fumador, com a realização

de uma peça de teatro dinamizada pelos alunos do Curso Técnico Auxiliar de Saúde – 1º ano e a criação do “Espaço do Não Fumador”. Espaço dina-mizado pelos alunos do 2º ano do curso Técnico Auxiliar de Saúde e com recursos a várias dinâmi-cas como “O Verdadeiro Cigarro”, “Certo e Errado” e a “Garrafa Fumadora”, pretendeu demonstrar de uma forma prática quais os componentes do cigarro e os malefícios do tabaco, assim como o percurso dos mesmos no organismo, representado por uma garrafa. Por !m, visualizaram uma apresentação multimé-dia com dados atuais e dramáticos da situação global de uma sociedade que, apesar de fumadora, se encontra pouco sensibilizada para as conse-quências deste hábito.

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DASOLIDAL

À EMAF

Os alunos do 1º e 2º ano do Curso Técnico de Eletrotecnia, sob a orientação dos docen-

tes António Cunha, Ana Cadete, Vítor Machado e Pedro Arantes, fizeram uma visita de estudo à SOLIDAL, fábrica de cabos elétricos e à EMAF que é uma exposição de referência, no contexto

das tecnologias de produção, sendo seguramente uma das mais importan-tes feiras industriais em toda a penín-sula ibérica. Esta visita proporcionou aos alunos o contacto com diferentes formas de produção de cabos elétricos e com várias tecnologias de produção de equipamentos e ferramentas.

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No dia 16 de outubro, cele-bramos o Dia Mundial da Alimentação. Nada me-

lhor para o efeito do que servir um almoço especial, em Bu!et, a homenagear os alimentos saudáveis. Na preparação do almoço saudável, esmerou-se o curso técnico de restauração – cozi-nha/pastelaria – 2º ano, que foi auxiliado, no serviço, pelo curso técnico de restauração – restau-rante/bar – 2º ano. A ementa, pedagógica e saboro-samente, adequou-se ao tema, promovendo assim os hábitos alimentares saudáveis nos jovens que preferem uma alimentação mais «fast»!

Homenagemà Alimentação SAUDÁVEL

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ALIMENTAÇÃOSAUDÁVEL EM PIRÂMIDE 3D

No dia 16 de outubro, foi comemorado na Escola Pro-fissional Amar Terra Verde, delegação de Amares, o dia

Mundial da Alimentação. Para celebrar este dia, foi construída uma pirâmide alimentar 3D pelo curso de Carpinteiro de Limpos, que foi preenchida com alimentos elaborados pelos alunos dos diferentes cursos, com recurso a mate-riais reciclados. Este espirito criativo e o empenho na elaboração dos ali-mentos, deu o melhor incentivo, para os alunos conhecerem a importância da pirâmide dos alimentos e dos seus constituintes.Aliar uma alimentação saudável à prática de exercício físico é fundamen-tal, por isso o curso Técnico Auxiliar de Saúde, 1º ano, e o curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Pú-

blicas e Publicidade, 1º ano, brindaram a comunidade escolar, com uma dança que contou, posteriormente, com a participação de todos os alunos. Após a dança, foram distribuídas espetadas de fruta, com o intuito de sensibilizar para a importância de uma alimenta-ção saudável. Ainda no decorrer deste dia, o curso Técnico Auxiliar de Saúde, 2º ano, preparou atividades, para reforçar os conceitos sobre a alimentação, entre elas a avaliação do índice de massa corporal, jogo de estafetas com per-guntas e respostas sobre alimentação e o jogo da glória adaptado à alimen-tação, tendo este sido elaborado pelo curso Técnico Animador Sociocultural. Todas estas atividades, contaram com a participação de toda a comunidade escolar.

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EPATV PARTICIPANO Congresso

Nacional deCozinheiros em

Guimaraes

Nos dias 6 e 7 de novembro de 2012 decorreu o Congresso Na-cional de Cozinheiros na Fábrica ASA em Guimarães. A turma do

curso de Técnico de Restauração – restau-rante/bar – 3º ano participou no congres-so executando os serviços de co!ee break. A turma do curso de Técnico de Restaura-ção – cozinha/pastelaria – 3º ano partici-pou no congresso e auxiliaram os chefes nas suas demonstrações. O congresso contou com a presença de nomes ilustres da cozinha portuguesa (Chefe Cordeiro, Chefe Vítor de Matos, Chefe Ricardo Costa, Chefe Nuno Diniz , entre outros.

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No dia dois de novembro, a EPATV, no auditório de Vila Verde, recebeu uma ação de divulgação de uma

modalidade já há muito praticada e que descendeu de atividades lúdicas (quem não se lembra de saltar à corda na Escola Primá-ria?) mas que agora foi o!cializada com a criação da Associação Portuguesa de Rope Skipping, em 2011, presidida por Nuno Dias.Participaram nesta ação cerca de uma dezena de atletas da seleção nacional por-tuguesa, conjuntamente com o campeão mundial da variante Freestyle, o belga Peter Hinpe (físico nuclear de pro!ssão). Estes aproveitaram a proximidade do Campeo-

No dia 31 de outubro, os alunos do 1º e 2º anos do Curso de Manutenção Industrial – Variante de

Mecatrónica Automóvel realizaram uma visita de estudo ao “Expoauto e Automecânica” que decorreu no Exposalão, na Batalha.Estes alunos tiveram a oportunida-de de contactar diretamente com o salão de equipamento oficinal, peças mecânicas, componentes e acessó-rios para veículos ligeiros e pesados.

CRIATIVIDADE

Universo AutomóvelBatalha no

nato da Europa de Corda Individual, que se realizou, no dia 3 de novembro, em Guimarães.Rope Skipping consiste não só em saltar à corda mas sim executar uma série de saltos, acrobacias, permitindo aos atletas libertarem a sua imaginação e serem criativos. Esta modalidade desenvolve a condição física geral e, mais especi!ca-mente, a coordenação.Serão realizados workshops, ao longo do ano letivo, para permitir um conheci-mento mais profundo da modalidade e, quem sabe, colocar toda a comunidade a SALTAR.

SALTARcom

Esta visita revelou-se extremamente profícua, uma vez que permitiu con-solidar os conteúdos ministrados na sala de aula e visualizar as inovações mais recentes no ramo automóvel, introduzidas no mercado.Os alunos demonstraram um verda-deiro fascínio e interesse pela visita, tomando consciência do quanto é importante estarem permanen-temente atualizados, no “universo automóvel”.

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O dia 7 de novembro foi instituído, este ano, pela primeira vez, o dia internacional das Eco Escolas. A

Delegação de Amares da Escola Pro!s-sional Amar Terra Verde comemorou em grande este dia, na presença da Dr.ª. Sara Leite, vereadora da educação/cultura e ação social do município de Amares, Dr. Pedro Machado, diretor geral executivo da Braval, da Dr.ª. Sandra Monteiro, diretora pedagógica da EPATV e da Dr.ª Clara Sá, Coordenadora da Delegação de Amares. O dia começou bastante frio e os alunos vestiram-se de verde para homenagear o ambiente. Seguiu-se uma interessante ação de sensi-bilização com o Dr. Pedro Machado, onde todos pudemos perceber a importância da Braval, na valorização e no tratamento dos resíduos sólidos, no Baixo Cávado. Atualmente, recebe resíduos provenientes dos seis municípios: Braga, Póvoa de La-nhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro. Foram apresentados os principais objetivos da Braval: encer-ramento e recuperação ambiental das lixeiras a céu aberto, tratamento dos resí-duos sólidos e implementação da recolha seletiva, sendo sempre propósito !nal a sustentabilidade ambiental e económica.Os alunos, enriquecidos com esta sessão, foram convidados a assistir ao hino da Eco Escolas, da autoria do Professor Marco Alves e do curso de Animador Sociocultu-ral. O ambiente aqueceu com as quadras amigas do ambiente e todos trautearam:

“ EPATVUma escola com solução.Proteger o ambienteNuma nova geração.

Ter um mundo melhorSó depende de ti,Reciclar e protegerComeça por aqui.

Na nossa Eco escolaTodos vamos ajudar,A manter a bandeiraQue nos pôde orgulhar”

Dia Eco-Escolas

em Amares

O dia terminou com o hastear da bandeira Eco Escolas, símbolo das boas atitudes praticadas, no ano letivo 2011-2012, e com o compromisso de novas e melhores práti-cas ambientais. Apesar de haver já uma consciencialização de que é necessário proteger o ambiente, ainda há muito tra-balho a fazer. Novos desa!os nos esperam.

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No dia 9 de novembro, o curso Técnico Animador Sociocultural participou, mais uma vez, na festa

do magusto do Centro Escolar de Amares. A turma contribuiu para a animação da festa com a colorida peça de teatro “No outono é mesmo assim…”. Integralmente criada pela turma, a peça sobre o outono e a passagem das esta-ções conta aos mais pequenos as insegu-ranças e medos de uma jovem árvore no seu primeiro outono. Perdida num mundo de adultos e sem perceber muito bem a linguagem e discurso deles, esta arvore-zinha vai contar com o apoio das árvores mais velhas, para a ajudarem a ultrapassar as agruras do outono, com promessas de que tudo correrá bem e se reestabelece-rá novamente a ordem na primavera. O espetáculo resulta numa bela metáfora sobre o crescimento, o medo do desco-nhecido e o relacionamento interpessoal. Todo o trabalho de !gurinos, adereços, co-reogra!a e texto do espetáculo foi criado pela turma, dando aso a que fossem apli-cados e desenvolvidos conteúdos aborda-dos nas aulas de área de expressões. Como vem sendo hábito, este público brindou-nos com a sua participação exemplar. É sempre reconfortante para quem preparou com tanta dedicação o espetáculo perceber a atenção e concen-tração deste público, o exigente e honesto público infantil.

NoOutonoé mesmoassim...

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e MagustoN

o dia 13 de novembro, co-memorámos o S. Martinho, com um lanche convívio para toda a comunidade

escolar. O Rancho folclórico da EPATV acrescentou alegria e mais tradição à tradição. Depois do som das concerti-nas, foi servido um lanche pela turma do 3º ano do curso técnico de restau-ração – restaurante/bar, preparado pelo curso CEF de padeiro pasteleiro e pelo Curso Técnico de Restauração Cozinha/Pastelaria – 1º ano B.

«Quem quer quentes e boas, quentinhas?A estalarem cinzentas, na brasa.Quem quer quentes e boas, quentinhas?Quem compra leva mais calor p’ra casa.»

Folclore

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canções. Foi certamente um momento recreati-vo do agrado de todos os participantes e de sadia convivência. Reunida toda a comunidade escolar, foi tempo, depois, de cumprir a tradição com as tradicionais castanhas, acom-panhadas por uns deliciosos cachorros quentes e adocicadas com uns boli-nhos de chocolate.

A delegação de Amares da Escola Profissional Amar Terra Verde comemorou, no dia 13 de novembro, o S. Martinho.

As atividades iniciaram às 15 horas, com a realização de jogos tradicionais, organizados pelo curso de Animador Sociocultural. Num ambiente repleto de energética alegria, destacaram-se o jogo do saco, que permitiu algumas quedas e consequentes momentos de boa disposição; o jogo das cadeiras, que aliou a dança à destreza e à rapi-dez; o jogo do ovo, dificultado por um circuito de pneus; do jogo da farinha, que proporcionou fotos e momentos divertidos; o jogo da corda, onde os vários cursos participantes mediram forças, assim como surpreendentes equipas femininas que, depois do esfor-ço empreendido, tiveram ainda força, revivendo a tradição do salto à corda, que foi acompanhado por saudosas

A Delegação de Terras de Bouro da Escola Profissional Amar Terra Verde comemo-rou o dia de S. Martinho, no

dia 13 de novembro, com a realização do tradicional magusto convívio. Esta comemoração ficou a cargo dos alunos do Curso Técnico de Termalis-mo, com a participação de todos os alunos e professores desta Delegação. Para além da honra dada às castanhas, os alunos realizaram um lanche com iguarias confecionadas e oferecidas pelos próprios alunos e escola. Para que este dia fosse um dia de autêntica festa, a seguir, realizou-se

uma sessão musical. Música e casta-nhas estaladiças, até o S. Martinho esqueceu por instantes que tinha de ser santo!

S. Martinho Divertido

Quem quer quentes e boas, quentinhas!?

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No dia 21 de novembro, os alunos do Curso de Técnico de Gás, 3º ano, acompanhados pelos professores Filipe Pontes e Nuno

Silva, visitaram, da parte da manhã, a Feira de exposição EMAF, na Exponor. Esta feira é uma exposição de referência no contexto das tecnologias de produção, sendo uma das mais importantes da pe-nínsula ibérica. Proporcionou aos alunos um contacto com as novas tecnologias de fabrico de materiais e modos de aplicação e manuseamento dos mesmos. Da parte de tarde, visitaram a empresa Gástrade – na Maia. Esta empresa é uma referência a nível nacional de equipamen-tos industriais, para manuseamento de tubos de Polietileno em redes de gás. Os alunos assistiram a uma formação prática de soldadura de tubos de polietileno de grandes dimensões. Con-templando assim uma ex-periência para a sua carreira pro!ssional.

ReferEnciasfortes naaprendizagem

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bebé. Também tiveram oportunidade de experimentar o “Yoga do Riso”, uma atividade de libertação coletiva das emoções, através do riso. Esta atividade foi do agrado de todos os participantes, alunos e docentes, que perceberam que através do riso, é possível, de uma forma gradual, contagiar todos os que nos rodeiam e, assim, criar um ambiente facilitador da comunicação e relações interpessoais, capacidades estas funda-mentais ao exercício de todas as ativida-des profissionais.

A convite da UCC de Amares, que habitualmente colabora com a Escola Profissional Amar Terra Verde - Delegação de

Amares, através de atividade do âmbito da Saúde Escolar, os alunos do 2º ano do Curso Técnico Auxiliar de Saúde, partici-param numa sessão de esclarecimento aberta ao público intitulada “Festa da Amamentação”.Sendo um público-alvo abrangente, pre-tendeu, de uma forma simples e clara, desmistificar alguns conceitos erróneos no que respeita à amamentação, sua importância e benefícios para a mãe e

festa daAMAMENTAÇÃOe muito

RISO

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A turma do curso Técnico de Auxiliar de Saúde visitou, no dia 20 de novembro a Saúde 24, em Lisboa.

A Linha Saúde 24 é uma iniciativa do Ministério da saúde que visa responder às necessidades manifestadas pelos cidadãos em matéria de saúde. Os formandos tiveram oportunidade de perceber como tudo funciona e assistir,

em tempo real, ao atendimento dos utentes, percebendo desta a forma a utilidade deste serviço.A Saúde 24 disponibiliza a triagem, aconselhamento e encaminhamento em situação de doença ou para esclare-cimento de questões relacionadas com medicação.Através do telefone 808 24 24 24, ou via chat para pessoas com necessidades

especiais, todos os dias, 24 horas por dia, este serviço retira muitos utentes dos centros de saúde e hospitais. No atendimento estão profissionais de saúde qualificados e especialmente formados para darem conselhos sobre a forma como lidar com uma situação em particular, ou encaminhar para o serviço de saúde mais adequado.A delegação de Amares da EPATV foi a primeira escola profissional a visitar este serviço e os alunos estão mui-to gratos por esta experiência, pois contactaram com uma realidade ainda desconhecida por muitos e valorizaram um serviço que responde às necessi-dades manifestadas pelos cidadãos em matéria de saúde.

S A Ú D E 2 4

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A Escola Pro!ssional Amar Terra Verde, no âmbito do projeto Comenius “Entre-preneurship a richness from nature” (EARN 2012-

2013), participou, entre os dias 24 e 28 de novembro, na quarta reunião que decorreu em Massafra, Itália. Além da visita à escola parceira (Istituto d’istruzione superiore C. Mondelli), onde decorreu a reunião, também se efetuou uma visita a um Centro de Investi-gação Agronómica vocacionado para a vertente vitivinícola. Neste, foi-nos dado a ver o uso de técnicas de micropropa-gação na criação de clones vitícolas, os diversos laboratórios de análise do

Instituto. Posteriormente, o programa contem-plou uma visita a uma quinta de pro-dução vitivinícola biológica da região (Masseria Acetta Grande), onde se procederam a provas organoléticas dos vinhos da região, assim como, houve oportunidade de ver os modernos equi-pamentos utilizados nas podas prévias das plantas. A reunião cumpriu a sua ordem de trabalhos e de!niu as diretivas a em-preender nas futuras reuniões, sendo que a próxima é em Março de 2013, em Bilbao, Espanha.

O LADOCIENTÍFICO

DO DEUS BACO

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valo maior da manhã. Cada aluno era o portador de uma mensagem alusiva ao tema, através de uma técnica de expressão dramática silenciosa. O único elemento sonoro foi a música de Bruce Springsteen - Streets of Philadélphia. Os objetivos centrais foram a não discrimina-ção, a prevenção e os recursos de apoio existentes (Linha SOS SIDA). De forma a melhorar a consecução dos objetivos propostos, utilizaram-se estraté-gias como a não identi!cação dos alunos, recorrendo para isso a máscaras brancas e pretas, peças de vestuário pretas e o laço vermelho, símbolo da “Abraço”.Esperamos assim, com este pequeno ges-to, ter contribuído para algumas mudan-ças de atitude e comportamento.

Todos os anos, no dia 1 de dezem-bro, celebra-se o Dia Mundial de Luta contra a SIDA. Sendo um dos

dias mais reconhecidos a nível mundial, na área da saúde, tornou-se uma opor-tunidade chave para despertar consciên-cias, e celebrar vitórias, tais como mais acesso ao tratamento e aos serviços de prevenção.Neste sentido, no dia 29 de novembro, a Delegação de Amares/EPATV quis juntar-se a esta causa, assinalando a data com a atividade “Abraça a VIDA e não a SIDA”, para a qual colaborou a turma do 2º ano do curso Técnico Auxiliar de Saúde, sob orientação da Psicóloga Joana Rocha e da Formadora Sónia Malheiro. Esta atividade decorreu durante o inter-

Abraça a VIDA e não a SIDA! ESCOLA

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No dia 21 de novembro, os alunos do 2º ano do Curso de Mecânico de Automóveis Ligeiros realizaram uma visita de estudo ao Parque da Cidade, Porto e à Exposição – EMAF e FIMAP, em Matosinhos. No âmbito do projeto ecoescolas, os alunos visitaram o parque da cidade, para reconhecer a importância do mesmo na preservação da biodiversidade e conhecer a sua fauna e !ora. Estes alunos tiveram a oportunidade ainda de consolidar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas

No passado dia 5 de Dezembro de 2012, os Cursos, Técnico de Comércio, 2ºano e Técnico de Comunicação-Marketing, Relações Públicas e Publicidade realizaram uma visita de estudo ao IKEA, Nortesho-pping e ao Museu dos Transportes e Co-municações com os seguintes objetivos: analisar o funcionamento e o formato das superfícies comerciais a retalho; com-preender a evolução da comunicação e realizar um programa rádio e televisivo.

ALUNOS“ON AIR”

MELHORARAPRENDERLIDAR

técnicas, tecnológicas e práticas, através da exposição, que lhes permitiu um contacto com tecnologias avançadas, estando desta forma a par da inova-ção tecnológica.

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Inserida no pla-no de ativida-des da Rede de Cooperação de

Escolas com Ensi-no Pro!ssional da Católica Porto, uma iniciativa do Serviço de Apoio à Melhoria das Escolas (SAME) da Faculdade de Educação e Psicolo-gia da universidade Católica do Porto, eixo “Promover e Valorizar o Ensino Pro!s-sional”, esta jornada pretendeu proporcio-nar um espaço de re"exão e debate sobre os processos de certi!cação das entidades formadoras, propiciando o encontro de experiências e o intercâmbio de práticas de certi!cação nas escolas pro!ssionais, a re"exão sobre as ferramentas de apoio à monitorização da qualidade da formação, da avaliação de resultados e melhoria con-tínua e o debate sobre as oportunidades e as implicações da aplicação da Portaria

851/2010 e do Guia de Certi!cação da DGERT. O evento foi organizado por José Matias Alves, Diretor adjunto da Faculdade de Educação e Psicologia da Católica Porto e Coordenador do SAME e Luísa Orvalho, coordenadora do Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano (CEDH) da Católica Porto. A Escola Pro!ssional Amar Terra Verde fez-se representar por Sandra Araújo, diretora pedagógica da EPATV,.As jornadas iniciaram com a conferência “Os processos de certi!cação e os impac-

tos na qualidade formativa “ proferida por Conceição Afon-so, Ex-Vice - Presi-dente da DGERT.O Painel de Debate, com o tema “Certi!-cação das Entidades Formadoras: desa-!os e dilemas”, teve como moderadora a docente Manuela Caçador, Gestora da Qualidade da

Escola Pro!ssional Amar Terra Verde e como intervenientes Ana Mestre, diretora da Escola Pro!ssional Comércio do Porto, Cláudio Marques, Diretor da EsProMINHO, Nilza Jardim, Gestora da Qualidade da Escola Pro!ssional CIOR e José Luís Presa, diretor da ETAP Escola Pro!ssional.As jornadas foram muito produtivas uma vez que promoveram a qualidade e a credibilização da atividade das entidades formadoras que operam no âmbito do Sistema Nacional de Quali!cações.

REFLETIR PARA

PROMOVERE VALORIZAR

O ENSINO PROFISSIONAL

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Os alunos de Energias Reno-váveis, no primeiro período, participaram em várias ativi-dades que lhes enriqueceram

os conhecimentos técnico- cientí!cos e humanos, na sua área de formação.

Durante o mês de outubro, os alunos participaram na Festa das Colheitas de Vila Verde. Animaram os presentes com um improvisado ‘mini-concerto’, ou "ashmob, na terminologia atual, no palco montado no largo da feira, recinto onde decorreu o certame. Os alunos do 2ºano participaram na atividade do Halloween, dia das bruxas na EPATV, com a elaboração de cartazes para decorar assustadoramente a escola.

No dia 2 de novembro, assistiram a uma demonstração de Rope Skipping pela seleção nacional que é participante, no European Masters de Rope Skipping, competição internacional em que estarão presentes os melhores saltadores da Europa. Os alunos do 2ºano também par-ticiparam, nas Olimpíadas Portuguesas da Matemática, com o objetivo de melhorar o raciocínio, a criatividade e a imaginação.No dia 29, os alunos visitaram em estudo o Exposalão - Casa E!ciente - Salão da

Construção Sustentável, E!ciência Ener-gética e o mosteiro da Batalha. Depois da visita, era visível uma maior sensibilidade para a problemática da e!ciência ener-gética e para as energias renováveis nas nossas habitações. Aprofundaram tam-bém conhecimentos, nos mais recentes desenvolvimentos técnico-cientí!cos, na área das energias renováveis aplicadas na construção civil.

Em dezembro, participaram na atividade de Corta Mato da EPATV, que decorreu em Amares, e no torneio de futebol inter-turmas da EPATV. No dia 7, dois alunos do 3ºano,Hélder Silva e Samuel Ribeiro, foram os apresentadores do Sarau Cultural que decorreu no auditório da escola.No !nal do período, aliaram-se ao EPA-JUDA e conseguiram angariar noventa e seis euros. Este dinheiro reverteu para a compra de alimentos. Com os alimentos adquiridos, encheram cabazes que se distribuíram na semana do Natal, para que famílias carenciadas e sinalizadas pudes-sem usufruir dos produtos alimentícios recolhidos.

e Sentimento

RENOVÁVEIS

Razão

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É Natal, é Natal, a delegação de Amares da EPATV, decidiu decorar a escola com material reciclado.

Como o maior objetivo de uma Eco escola é incutir a política dos 4 erres: reduzir, reci-clar, reutilizar e recuperar, foram recolhidos pacotes de leite e construídos tetraedros para a construção de uma árvore de Natal amiga do ambiente. Todos os alunos se associaram a esta ini-ciativa e contribuíram, quer com a recolha de pacotes de leite, quer com a con-strução de tetraedros. Na montagem !nal, foi com grande emoção e orgulho que os alunos aplaudiram o projeto. Associado a esta ação os alunos elaboraram também um presépio com a reciclagem de garrafas de plástico, mais uma vez reutilizando o que já era lixo. É fundamental reutilizar materiais usados. Também pelo 2º ano consecutivo con-struiu-se o Eco-Presépio que teve como principal objetivo integrar toda a comu-nidade escolar, a participar ativamente na construção do Presépio de Natal, visto o Natal ser uma época de interajuda e solidariedade. Cada turma !cou responsável pela execução de uma das !guras que com-põem o presépio e para isso utilizaram-se materiais reciclados.Com esta atividade pretendeu-se que todas as turmas reforçassem a prática da separação dos resíduos e da sua recicla-gem.Após a sua execução, o Eco-Presépio após foi exposto no Largo Dom Gualdim Pais, mantendo-se lá, até ao dia Reis.

Nataldos4R

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A Escola Pro!ssional Amar Ter-ra Verde promoveu no dia 7 de dezembro, no âmbito das

comemorações dos seus 20 anos, um concerto de Natal e Sarau Cultural com o qual pretendeu por um lado mimar os corações de todos os presentes, uma vez que o espírito de Natal já paira no ar, e por outro acarinhar umas quantas famílias que usufruem da ajuda promovi-da pelo EPAJUDA (grupo de voluntariado da EPATV, que desenvolve várias iniciati-vas no sentido de minimizar os efeitos da conjuntura económica do nosso país). A entrada foi gratuita, mas todos os pre-sentes !zeram-se acompanhar por um “ miminho” como bens alimentares, roupas e brinquedos que serão distribuídas pelas famílias mais necessitadas dos concelhos de Amares, Vila Verde e Terras de Bouro. Foi uma noite de pura magia que contou com a participação musical da aluna do

Curso Técnico de Fotogra!a – 2º ano, Iara Silva e alunos da Academia Musical de Vila Verde.A arte de representar !cou a cargo do gru-po de teatro da EPATV – EPATeatro, com a peça “O Natal no tribunal”. Nesta noite os presentes também se mar-avilharam com um momento de poesia, com a declamação de poemas de Natal por parte dos docentes de Português Carla Guimarães, Cláudia Marques e Carlos Barros, aos quais se associou o aluno João Morais do curso de Técnico de Restau-ração (Restaurante/Bar) – 3º ano. A noite do dia 7 de dezembro foi uma noite repleta de todas as formas de arte, de amor e de pensamento…Comissão 20 Anos d´Amor e Paixão

Concerto de Natal

Sarau Cultural&

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A Escola Pro!ssional Amar Terra Verde em parceria com o Município de Terras de Bouro, promoveu no con-

celho de Terras de Bouro uma Exposição de Presépios, que estará patente ao públi-co, na Praça do Município e nas galerias do Pavilhão Municipal entre os dias 13 de dezembro e 6 de Janeiro. Esta exposição tem como objetivo reviver o Natal e repre-sentar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas outras cenas da quadra natalícia. A qualidade e criatividade são as palavras que quali!cam esta iniciativa que juntou escolas associações e coletividades de Terras de Bouro, com apresentação de ver-dadeiras obras de arte que mostram o em-penho e o dinamismo dos participantes. Para tal foram utilizados diversos materiais, nomeadamente vidro, palha, folhagem de milho, madeira, ferro, produtos reciclados, tela, plástico, diversa vegetação, casca de árvores, tecido, entre outros.A exposição compõe-se de 15 presépios, desenvolvidos por associações, escolas e centros sociais locais, nomeadamente Clube Frente Cultural de Vilar da Veiga, Comissão de Proteção de Jovens em Risco de Terras de Bouro, Centros Sociais de Moimenta, Souto, Vilar da Veiga e Valdo-sende, Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro, 1º ano, 2ºano, 3º ano e 4º ano, Curso de Termalismo da EPATV e o Grupo Desportivo e Recreativo da Juventude de Valdosende, Jardim de Infância de Cho-rense, Escola EB1/JI de Rio Caldo e Padaria Lourdes.

Exposiçãode Presépios

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Na EPATV a tradição... ainda é o que era!Tal como é hábito, a comunidade escolar da EPATV realizou, nesta quadra natalícia dois momentos de convívio – o almoço de Natal para todos os alunos, professores e colaboradores que se realizou, no dia 14 de dezembro, coincidindo com o !m do período letivo, e a Ceia de Natal, no dia 19, onde se reuniram mais de cem colaboradores para assim partilharem este momento de fraternidade e solidariedade, já que a receita do divertido jogo de Bingo ao longo da noite, foi para o EPAJUDA, grupo de voluntariado da EPATV.O diretor geral, João Luis Nogueira, agradeceu a todos a dedicação ao projeto EPATV e desejou um Bom Natal e Feliz Ano 2013.

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Hoje em dia, milhões de pessoas no mundo inteiro conhe-cem e saboreiam os prazeres do vinho: comparam-nos, sabem combina-los com as iguarias, conhecem guardam os

melhores vinhos e as melhores colheitas para as grandes ocasiões.Afortunadamente, é cada vez maior o número de apreciadores que gosta de dispor diariamente de um vinho à mesa, descobrir uma boa relação qualidade preço, saber saborear os seus aromas e compreender porque é que algumas garrafas são únicas, sublimes e incomparáveis e outras meramente normais. Nesta rubrica pre-tendo aproximar o leitor ao mundo do vinho e revelar-lhe alguns mistérios.Todos os copos que sejam utilizados numa boa refeição devem estar na mesa em frente de cada um dos comensais. À esquerda do comensal coloca-se o copo de água e a seguir, sempre pela direita, o de vinho tinto, depois o do vinho branco e, !nalmente, o do vinho especial, caso haja (exemplo: Xeres, Porto). O copo de vinho espumante coloca-se atrás, entre o copo de água e o do vinho tinto.Os hábitos assentam também na lógica, indicando-nos a ordem como se servem os vinhos e o lugar no qual devem estar situados dependendo de onde se sentam à mesa. Desde os mais frios aos mais mornos, as convenções generalizadas a!rmam que o vinho branco deve ser servido previamente ao tinto, os jovens antes dos reservas, os ligeiros antes dos encorpados e os secos antes dos doces. Contudo, não se pode servir um vinho aromático e com carácter e esperar que um vinho delicado, ainda que tinto, possa ser apreciado no seu valor exato, logo depois. Certos vinhos tintos envelhecidos, frágeis e delicados podem-nos levar a cometer este erro, ainda que respeitemos a ordem estabelecida. Em qualquer dos casos deixe que o sentido comum o ajude.

Olga MartinsDocente da EPATV

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ARTE NA MESA

Mais um ano, de colaboração entre a Escola Pro!ssional Amar Terra Verde e a UCC de Vila Verde que permitiu efetivar ações de forma-ção e apoio individual aos alunos dos cursos pro!ssionais, na área da Educação para a Saúde – Sexualidade.Em termos práticos foram efetuadas sessões de formação em sala de aula com todas as turmas, uma manhã por semana durante o ano letivo de 2011-2012, precedida de um espaço de atendimento individual privado, aberto a todos os alunos.Nessas sessões foram abordados vários temas relacionados com a sexualidade, abrangendo as suas várias vertentes: . O aparelho sexual feminino e masculino; . A saúde sexual e as DSTs (Doenças Sexualmente Trans-missíveis); . Planeamento sexual; . Gravidez precoce; . Valores, atitudes e comportamentos; . Discussão aberta e esclarecimento de dúvidas.Os objetivos gerais que se pretendiam obter com esta colaboração eram: . Transmitir aos alunos conhecimentos sobre a sua sexuali-dade e dos processos a ela ligados. . Incutir conhecimentos, princípios e valores que ajudem os alunos a prepararem-se para uma vida sexual ativa e responsável na comunidade e a fazerem escolhas informadas e conscientes. . Promover atitudes e comportamentos saudáveis e res-ponsáveis que ajudem a prevenir as doenças sexualmente trans-missíveis (DSTs), a precocidade das relações sexuais e a gravidez na adolescência. . Criar um espaço aberto e sigiloso para que os alunos possam, individualmente, esclarecer as suas dúvidas e procurar soluções para os seus problemas, de forma a intervir e encaminhar sempre que necessário.A população alvo desta ação de formação foi: alunos do 1.º ano dos cursos pro!ssionais da Escola Pro!ssional Amar Terra Verde, num total de 275 alunos distribuídos por 13 turmas, dos quais 209 ("76 %) estiveram presentes nas ações de formação e responderam ao questionário de avaliação.

A distribuição etária foi relativamente homogénea – 81,3 % (170) dos alunos tem entre 15 e 17 anos, com uma idade média 16,05 ano s e a variação máxima entre os 14 e os 22 anos, com cerca de 2/3 de rapazes (143 contra 66 raparigas). Relativamente ao ano letivo anterior veri!ca-se que a população alvo é mais jovem (idade média 16,85 contra 16,05).

Quando comparados os resultados com os do ano anterior veri!ca-mos um aumento signi!cativo das apreciações positivas (média das respostas de 3,41, contra 2,99 no ano anterior – 3= Bom, 4=Muito Bom):Na ação de formação usarem-se vários métodos, nomeadamente os métodos expositivo, interrogativo e demonstrativo, recorrendo a várias técnicas como por exemplo a exposição, a formulação de perguntas, a discussão em grupo e a demonstração prática de algumas técnicas.

Sexualidadeescolana

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SAÚDE

****A avaliação da ação decorreu após as ações formativas e consistiu na apresentação de um questionário, de preenchimento voluntário e anónimo, estruturado em 6 temas, composto por 6 questões de respostas fechadas (do tipo “1-Insu!ciente”, “2-Su!-ciente”, “3-Bom”, “4-Muito Bom” ou “4-Sim”, “1-Não”) e 2 de respostas abertas. Globalmente, e tendo em conta a soma das percentagens de res-postas “3-Bom” e “4-Muito Bom” a todas as perguntas do inquérito, as respostas situaram-se entre 87,6% e 90,0% ou seja a esmagadora maioria dos alunos. Quando comparados os resultados com os do ano anterior veri!camos um aumento signi!cativo das apreciações positivas (média das respostas de 3,41, contra 2,99 no ano anterior – 3= Bom, 4=Muito Bom)

****Estes resultados, obtidos pela análise das respostas aos inquéri-tos, são con!rmados pela avaliação informal realizada ao longo das sessões em contactos com alunos e professores que se pode resu-mir numa apreciação positiva e sucesso das ações de formação.Numa retrospetiva no !nal do ano letivo de 2012, considero que o projeto foi muito positivo pela recetividade observada nos alunos e nos professores, con!rmada pela apreciação expressa nos ques-tionários de avaliação das ações de formação, consistentemente centrada nas respostas “Muito Bom” e “Bom”

Com base na avaliação pessoal do projeto e na análise dos resul-tados das respostas aos inquéritos respondidos, dar continuidade ao projeto no novo ano letivo pareceu ser claramente a opção a seguir, apesar das di!culdades acrescidas para a sua realização. Tal foi efetivamente possível, graças à renovação da cooperação en-

tre a UCC e a Escola, e assim esta ação está em curso de novo neste ano letivo com algumas alterações nomeadamente no aumento do n.º de sessões de formação (2 por turma), com mais espaço para debate e a supressão do espaço para atendimento pessoal, já que a adesão não parece justi!car o tempo que lhe era dedicado e, em paralelo, é disponibilizado atendimento do mesmo tipo, e com melhor qualidade e sigilo, nas instalações da UCC no Centro de Saúde de Vila Verde.

ERRATA – Por lapso, o texto da rubrica TER SAUDE da edição nº 15, da autoria da Enfª Coordenadora da UCC de Vila Verde, Manuela Azevedo, apareceu com a foto e nome errados, pelo que pedimos as nossas desculpas.

Rosa MacielEnfermeira

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SAÚDE

No passado dia 14 de novembro o Projeto SOS Ajuda Comunitária e a Escola Pro!ssional Amar Terra Verde proporcionaram a toda a co-munidade educativa e em especial aos seus alunos a possibilidade de participarem numa sessão de sensibilização sobre a problemáti-ca da Violência Doméstica.Esta campanha de sensibilização teve como objetivo conscien-cializar para a existência da realidade que é a Violência Doméstica, desmisti!cando e clari!cando muitas das ideias formadas em torno desta problemática, bem como alertando para os diversos sinais e sintomas, e para as possíveis consequências.Neste sentido, os alunos tiveram acesso a pan#etos informativos, a uma pulseira que simboliza a Luta contra a Violência Doméstica e a um conjunto de atividades que pretendem desmisti!car algumas crenças.A Violência Doméstica e a Violência no Namoro são efectiva-mente realidades que existem e que dizem respeito a todos nós, neste sentido ninguém pode !car indiferente e porque “todos os seres Humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos” (Declaração Universal dos Direitos do Homem)

Não Fiques IndiferenteSOS Ajuda Comunitária e EscolaPro!ssional Amar Terra Verdepromovem Campanha de sensibilizaçãopara a problemáticada Violência Doméstica

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SAÚDE

Os alunos de Técnico de Design Grá!co da EPATV em conjunto com o SPO, a UCC de Vila Verde e a Câmara Municipal de Vila Verde promoveram durante o dia 29 de Novembro uma atividade de sensibilização da comunidade para a luta contra a Sida e o preconceito. De forma a antecipar o Dia Mundial da Luta Contra a Sida que se comemora a 1 de Dezembro, os alunos circu-laram pelo espaço escolar e pelos arredores da escola mascarados e vestidos de negro com frases de apelo à re#exão, à responsabili-zação dos comportamentos e à não discriminação. Durante todo o dia esteve também disponível informação acerca da problemática, tendo sido distribuído algum material alusivo, como pan#etos, lápis, pins e porta-chaves. Um agradecimento especial à Professora

Mar-garida Mota Lopes pela disponbi-lidade demonstrada na realização desta atividade e aos alunos do curso de Técnico de Fotogra!a que se encarregaram de fotografar a atividade.Mais uma vez tentou-se alertar os alunos para a importância de ad-otarem comportamentos responsáveis e estilos de vida saudáveis, prevenindo-se das infeções sexualmente transmissíveis.

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SAÚDE

TURMAS DE VILA VERDENo que se refere à eutoestima as respostas foram de uma forma geral positivas, a!rmando que se sentem bem com eles próprios e com o outros, ainda que 50 alunos (21%) referiram “não gostarem deles próprios”. 64% dos alunos responderam a!rmativa-mente à pergunta “Por vezes estou farto de estudar e de ir para a escola”. Dos 243 alunos, 41 responderam já terem sido vítimas de algum tipo de violência (física ou psicológica). Na sua maioria os alunos referem que são in#uenciados pelos amigos, fa-mília e namorado/a e menos pela televisão e professores. Da mesma forma quando precisam de ajuda

CONHECENDOMELHOR

osALUNOS...

ESTE ANO LETIVO O SERVIÇO DE PSICOLO-GIA E ORIENTAÇÃO PROPÔS-SE A CARACTE-RIZAR OS ALUNOS NO QUE SE REFERE AOS SEUS ESTILOS DE VIDA. ESTA AVALIAÇÃO TEVE COMO PRINCIPAL OBJETIVO AUSCUL-TAR NECESSIDADES DESTA POPULAÇÃO PARA PLANEAR FUTURAS ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO.DURANTE O 1º PERÍODO FOI APLICADO AOS ALUNOS DOS PRIMEIROS ANOS UM QUESTIONÁRIO, DISPOIBILIZADO ON-LINE, QUE FOCAVA VÁRIAS ÁREAS PER-TINENTES NA FASE DA ADOLESCÊNCIA COMO AUTOESTIMA, INFLUÊNCIAS, SEXUALIDADE E CONSUMOS. RECO-LHERAM-SE NA TOTALIDADE 305 RESPOSTAS, SENDO A AMOSTRA CONSTITUÍDA MAIORITARIAMENTE POR RAPAZES (64%) E A IDADE MAIS PREVALENTE OS 16 ANOS (40%).DE SEGUIDA, APRESENTA-SE UMA BREVE ANÁLISE DESCRITIVA DOS RESULTADOS RECOLHIDOS NAS 14 TURMAS (10 DE VILA VERDE E 4 DE AMARES), SEPARADAMENTE PARA VILA VERDE E AMARES.

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SAÚDE

costumam recorrer aos amigos e família. No campo da sexualidade, 42% dos alunos já iniciaram a sua vida sexual, a sua maioria com 15 e 16 anos (15% e 12%, respetivamente). Alguns revelam fracos conhecimentos em relação a esta temáti-ca, nomeadamente acham que as IST´s se evitam tomando a pílula (52%), tomando banho após a relação sexual (29%) ou ape-nas conhecendo bem o parceiro (67%). Alguns alunos (39%) referem que doen-ças como cancro, tuberculose, rubéola

e diabetes podem ser transmitidos por via sexual. Ainda neste campo, todos os jovens referiram ter tido relações sexuais protegidas nos útimos 3 meses. Em relação aos consumos, 91% dos alunos referiram que se lhes fosse oferecida droga recusariam, no entanto, 48% a!rmam que consumir drogas em pequenas doses não é prejudicial. Na opinião dos alunos a escola é im-portante para no futuro ser mais fácil arranjar emprego (91%), para terem mais conhecimentos (91%), para fazer amigos (81%). Na questão sobre “o que mais os preocupa no mundo”, a maioria dos alunos (92%) referiram o seu próprio futuro, 83% referiu o desemprego como uma grande preocupação, 83% a destruição do meio ambiente, 73% a droga e 71% a Sida. Para !nalizar, em relação às estratégias mais e!-cazes focaram ações de informação (92%), espaços de discussão (87%), Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (86%), estra-tégias de prevenção (85%) e envolvimento dos encarregados de aducação (69%).

TURMAS EM AMARESEm Amares o questionário de avaliação foi respondido por 61 alunos. No parâme-tro referente à autoestima dos jovens as respostas foram também de um modo geral positivas, a!rmando sentirem-se bem consigo próprios e com os outros, o mesmo já não parece veri!car-se em relação à questão “Por vezes estou farto de estudar e de ir para a escola”, pois cerca de 61% da amostra respondeu positivamente à mesma. Dos 61 alunos inquiridos, 8 res-ponderam já terem sido vítimas de algum tipo de violência (física ou psicológica). Quando questionados sobre o tipo de in#uências a que estão mais submetidos, identi!caram sobretudo os amigos, profes-sores e família e menos os/as namorados/as e a televisão. Da mesma forma quando precisam de ajuda assumem recorrer com maior frequência aos amigos e família. No que concerne à esfera da sexualidade, 48% dos alunos já iniciaram a sua vida sexual, na sua maioria com idades com-preendidas entre os 15 e os 16 anos de idade. Os resultados obtidos alertam-nos para o facto de ainda persistirem algumas falsas crenças a este nível, mais especi!-camente cerca de 49% da nossa amostra considera que as IST ‘s se evitam tomando

a pílula e tomando banho após a relação sexual (23%). Ainda a este propósito, alguns alunos (45%) referem que doenças como cancro, tuberculose, rubéola, saram-po e diabetes podem ser transmitidos por via sexual. A maioria dos jovens identi!-cou o preservativo como o método mais e!caz na prevenção das IST’s (93%), tendo referido ter tido relações sexuais protegi-das nos últimos 3 meses. Um outro dado relevante, que poderá eventualmente ser considerado um fator protetor, diz respeito ao facto de 57% do alunos considerarem a dimensão dos afetos como muito impor-tante numa relação sexual.Relativamente aos consumos, 85% dos

alunos referiram que se lhes fosse ofereci-da droga recusariam, porém, 38% conside-ram que consumir drogas em pequenas doses não é prejudicial. Na perspetiva de 88% dos alunos a escola é importante para no futuro ser mais fácil arranjar emprego, mas também como lo-cal para a aquisição de mais conhecimen-tos (91%) e para fazer amigos (75%). Na questão sobre “o que mais os preocupa no mundo”, 94% dos alunos elegeram o seu próprio futuro, 91% identi!cou o desemprego como outra grande preocupação, 79% a Sida, 75% a destruição do meio ambiente e 65% a droga. A título de conclusão, quando lhes foi solicitado que sugerissem algumas estratégias e!cazes para abordar os temas anteriormente identi!cados, privilegiaram a criação de espaços de discussão (92%), estratégias de prevenção que envolvam os próprios alunos (92%), Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (88%), ações de informação (81%) e o envolvimento dos encarregados de educação (55%).Perante estes resultados concluimos que as áreas da sexualidade e dos consumos de substân-cias são aquelas que mais necessitam de intervenção junto dos nossos jovens, visto apresentarem alguns resultados preocupantes e revelarem várias lacunas e com-portamentos de risco nestas áreas.

“NO QUE SE REFERE À AUTOESTIMA AS RESPOSTAS FORAM DE UMA FORMA GERAL POSITIVAS, AFIRMANDO QUE SE SENTEM BEM COM ELES PRÓPRIOS E COM O OUTROS..."

DA MESMA FORMA QUANDO PRECISAM DE AJUDA ASSUMEM RECORRER COM MAIOR FREQUÊNCIA AOS AMIGOS E FAMÍLIA.

Joana GomesJoana Vilaverde RochaAs psicólogas do SPO-EPATV

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SAÚDE

Nesta edição da revista TER, na rubrica TER CULTURA, vou partilhar convos-co um “momento zen” que podem e

devem experienciar. Estando nós no término de um ano e início de um outro, é fundamen-tal fazer uma meditação do que vivenciamos, aspetos positivos e menos positivos, atitudes a manter e banir… e “convencionar” o que con-cretizar no próximo ano que se avizinha. Aqui !ca a nossa sugestão… Comecem por ouvir o tema de Yiruma “River Flows In You”. Pianista e compositor. Já lançou trabalhos na Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Come-çou a tocar piano aos cinco anos de idade. Em simultâneo leiam alguns poemas que selecionei de grandes poetas portugueses (não basta saber ler para ler poesia. Ler poesia é uma arte. Exige que o leitor se coloque numa posição especial de alma...). Num período das suas vidas, poetas como Florbela Espanca e Fernando Pessoa (…) tiveram grandes momen-tos de inspiração e … que “aquecem” os nossos corações apinhados de tantas preocupações, que aguardamos que se dissipem velozmente no tempo.

FLORBELA ESPANCA (foi uma poetisa por-tuguesa. Teve uma vida tumultuada e cheia de sofrimentos, que eram transformados em poesias, cheias de erotização e feminilidade…)

…Amar!“Eu quero amar, amar perdidamente!Amar só por amar: Aqui... além...Mais Este e Aquele, o Outro e toda a genteAmar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...Prender ou desprender? É mal? É bem?Quem disser que se pode amar alguémDurante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:É preciso cantá-la assim !orida,Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nadaQue seja a minha noite uma alvorada,Que me saiba perder... pra me encontrar...”

FERNANDO PESSOA – (um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal, o poeta dos heterónimos…)

Segue o teu destino….Segue o teu destino,Rega as tuas plantas,Ama as tuas rosas.O resto é a sombraDe árvores alheias.

A realidadeSempre é mais ou menosDo que nós queremos.Só nós somos sempreIguais a nós-próprios.

Suave é viver só.Grande e nobre é sempreViver simplesmente.Deixa a dor nas arasComo ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.Nunca a interrogues.Ela nada podeDizer-te. A respostaEstá além dos deuses.

Mas serenamenteImita o OlimpoNo teu coração.Os deuses são deuses

Porque não se pensam.

O MAIS É NADA …Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá.Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta;Conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.Abra todas as janelas que encontrar e as portas tam-bém.Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.Procure, sempre procure o "m de uma história, seja ela qual for.Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.Olhe para o lado, alguém precisa de você.Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.Se achar que precisa voltar, volte!Se perceber que precisa seguir, siga!Se estiver tudo errado, comece novamente.Se estiver tudo certo, continue.Se sentir saudades, mate-a.Se perder um amor, não se perca!Se achá-lo, segure-o!“Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada”.

"momento

zen"

Um Ano de 2013 pleno de AMOR e PAIXÃO… …. e não se esqueça "A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe."

William Shakespeare

Sónia Vilas BoasDocente da EPATV

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CULTURA

Numa enseada, onde o mar se espraiava azulíssimamente morno e manso em areia serena, vivia uma

matilha de cães d’água de pelo branco. Entre eles, cultivava-se o orgulho e a vai-dade do pelo longo, ondulado e brilhante e a obediência descontente a um ídolo e chefe, o Cão.

Mas havia um medo a perturbar a vida da matilha, naquela enseada tão favorável. Enquanto folgavam em banhos, rebolavam na areia e sacudiam a pelagem, expunham-se à maldição cinzenta e aleatória duma gaivota. Era uma gaivota que sobrevoava silenciosa sobre a enseada. Num voo aparentemente inofensivo, planava em circunferências largas, ao sabor das correntes de ar quente, tran-quila e suavemente.

Sem que se apercebessem, da sombra do voo da gaivota, caía sobre eles, levemente, a pena cinzenta da maldição. Uma vez tocados pela pena, eram amaldiçoados p’ra sempre. Sem hesitar, ao rosnar do Cão, a matilha escorraçava o amaldiçoado para uma existência obscura, p’ra lá das dunas.

Os escorraçados da matilha só apareciam à noite. Só depois dos cães de pelo branco se recolherem no abrigo das dunas, é que eles vinham, silhuetas ensombradas, vultos cabisbaixos que se animavam de obscuri-dade.

Passavam a noite a rebolar-se na areia, a latir lamento pelo orgulho e a vaidade perdidos. Antes do

regresso do sol, retiravam-se amal-diçoados p’ra lá das dunas, embrenhavam-se na existência obscura. Tinham medo

envergonhado da matilha, pavor do Cão, um escorraçador implacável.

O Cão pavoneava o pelo mais brilhante, ondulado e longo. Era sempre o primeiro a comer, a ir ao banho, a rebolar-se na areia

e a fazer suspirar as fêmeas da matilha. Todos o admiravam rancorosamente

pela sorte sem limites, considera-

vam-no imune à maldição cinzenta.E ele convenceu-se que estava imune. De tal maneira que mandou erguer uma estátua sua de areia, à qual todos tinham de prestar culto, no princípio e ao !m das horas de sol. Quem não o !zesse, era seve-ramente castigado. Não podia banhar-se, rebolar-se nem sacudir-se, durante cinco dias. Tal castigo provocava um rosnar mudo e rancoroso, entre os outros. O Cão vivia tão presunçoso que ridicularizava o medo da matilha.

Porém, tal como aos outros, sem que se apercebesse, pousou-lhe sobre o pelo vai-doso a terrí!ca pena da maldição cinzenta. Imediatamente, a matilha rosnou-lhe ran-corosa e ele teve de fugir e embrenhar-se numa existência obscura, p’ra lá das dunas, a latir lamento pelo orgulho e vaidade perdidos.

Após a fuga do Cão, a matilha derrubou a estátua de areia numa dança coletiva de perna alçada. Simultaneamente, rosnava-se a escolha do próximo Cão, descuidando a maldição cinzenta da gaivota.

Texto: Carlos BarrosIlustração: Ricardo Cabral

Docentes EPATV

CULTURA 73

CULTURA

. Preparar a massa folhada;

. Cortar com uma forma que pode ser em quadrado ou retangular;

. Cortar em mais pequeno, para fazer a concavidade onde vai levar o recheio;

. Fazer um bechamel com leite, agua de bacalhau, cebola picada, alho francês, e salsa picada. Pode levar um pouco de

natas, para !car mais macio, e perfume de noz moscada;

. O bacalhau pode se posto em cru ou cozido lascado;

. Mistura tudo, reti!ca o tempero e enche o folhado;

. Fazer um naco de bacalhau e levar ao forno com azeite e alho, não deixar secar;

. Servir com salada ibérica, manga em juliana, romã e uvas passas. A salada pode ser com queijo fresco e

decorar com tomate cereja e cebolinho;

. Aparte, pode servir arroz branco ou selvagem.

Vol-au-vent de bacalhau com salada de folhas soltas

INGREDIENTES:

. 250g de tapioca

.1,2L de leite

. 30g de manteiga

. 250g de açucar

. 3 gemas

. 1 pau de canela

. 1 casca de limão

. 1 pitada de sal

TapiocaPREPARAÇÃO:

. 1º colocar a tapioca de molho 2 a 3 horas, (ideal é de um dia para o outro), escorrer

. 2º colocar ao lume parte do leite com a casca de limão

. 3º assim que levantar fervura colocar o açucar e a tapioca

. 4º depois de absorver o leite colocar restante porção até obter o ponto desjado, seguida-

mente ligar cam as gemas e deixar levantar fervura.

. 5º colocar nos recipientes desejados, e polvilhar com canela na hora de servir

sugereCHEF VINAGRE

Chef José VinagreChef de Cozinha dos Hóteis do Bom Jesus

Cozineheiro convidado do Sporting Club de BragaDocente EPATV

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ESCOLA

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SABOR

Estamos num tempo de avaliação e de procura daquilo que realmente queremos, porque temos que selecionar. Ao fazê-lo, devemos escolher o que vale o nosso

esforço, o nosso tempo, o que nos faz bem.Defendo a autenticidade na gastronomia, defendo uma cozinha de proximidade em que podemos ter produtos diretos do produtor. Em que podemos sentir o.cheiro a mar do peixe tão simplesmente cozinhado na brasa ou no forno, comemos frutos frescos da época, às vezes rijos e ácidos que nos arrepiam, mas únicos e que nos deixam um travo de sabores ricos. Legumes e leguminosas que nos fornecem nutrientes indis-pensáveis, criamos aves no capoeiro que nos dão carne e ovos cheios de cor e paladar.Se me perguntam pela criatividade dos pratos, pela inovação, respondo que há muita inovação na descoberta de cozinhar de formas diferentes o chuchu ou reinventar saladas ou ainda aplicar os frutos em conservas de legumes e frutos.Não desprezo neste processo o contacto com os produtores sabedores daquilo que produzem e do seu genuíno gosto de servir bem. Aprendo com eles. Tudo é bom quando temos o benefício de saber que estou ajudar gente da minha terra que pode assim garantir melhores condições de vida, cria uma dinâmica económica local de valor, um orgulho e aumento da autoestima da comunidade.

O SIMPLES PODE NÃO SERO MELHOR, MAS O MELHOR É SEMPRE SIMPLES

Maria João CamposGestora Hoteleira

Docente da EPATV

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ESCOLA

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SABOR

Com o passar dos anos e com a evolução tecnológica emergem diversas necessi-dades para quem faz uso de tecnologia,

designadamente: mobilidade, comodidade, partilha de informações, grande capacidade de armazenamento de dados e diminuição de custos com hardware e software. A com-putação em nuvem tem por objetivo acom-panhar estas necessidades tornando os dados mais acessíveis de forma partilhada e auxilian-do na redução de custos com equipamentos.A computação na nuvem ou Cloud Comput-ing é um novo modelo de computação que permite ao utilizador aceder a uma grande quantidade de aplicações e serviços, em qualquer lugar e independente da plataforma, bastando para o efeito ter um dispositivo conetado à Internet.A nuvem é representada pela Internet, isto é, a infraestrutura de comunicação composta pelo hardware, software, interfaces, redes de telecomunicações, dispositivos de controlo e de armazenamento que permitem o forneci-mento da computação como serviço.Os sistemas desenvolvidos para a nuvem estão divididos em três classes:SaaS - Software as a Service (Software como Serviço)É o software disponibilizado aos utilizadores, e muitas vezes usado por estes sem que se apercebam, através da Internet. Neste tipo de serviço, a pioneira foi a Salesforce.com, com os seus produtos na área de Gestão de Relacio-namento com o Cliente (CRM - Customer Relationship Management). Contudo, o mais

popular é o Google Apps, que consiste num conjunto de aplicações da Google, entre eles o correio eletrónico (Gmail) e o editor de doc-umentos (Google Docs). Outros exemplos de SaaS, são o Facebook, o Sky Drive (Microsoft), Panda Cloud Antivirus, Photoshop online e o Microsoft O!ce online.PaaS - Platform as a Servive (Plataforma como Serviço)Este serviço permite ao utilizador desenvolver as suas próprias aplicações e disponibilizá-las na nuvem. A plataforma mais conhecida, neste serviço, é o Google App Engine, que possibilita o desenvolvimento de aplicações através das

linguagens de programação Python e Java e a sua execução na infraestrutura do Google. A conta gratuita oferece 1 GB e um limite máx-imo de 5 milhões de acessos por mês. Outros exemplos de PaaS são o Windows Azure, Force.com e Amazon S3.IaaS - Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço)Nesta classe são disponibilizados os recursos de hardware, com recurso a técnicas de vir-tualização, como o processamento, o arma-zenamento e a comunicação, com o objetivo de facilitar o fornecimento dos recursos de computação necessários à criação de um ambiente de aplicação. São exemplos de IaaS: Eucalyptus (open source), Amazon EC2, GoGrid, entre outros.

A computação em nuvem está cada vez mais presente no nosso quotidiano, e muitas vezes utilizamos os seus serviços, como por exemplo aplicativos do Google, Hotmail ou Facebook, ou em tarefas tão comuns como publicar uma foto na Internet, colocar um comentário numa rede social, desenvolver um trabalho com um colega usando ferramentas de edição de texto disponibilizadas através de um site (como es-tou a fazer neste momento) ou simplesmente enviar uma mensagem por correio eletrónico, sem saber que se trata de computação em nuvem.Para este facto contribuem os benefícios

obtidos com esta tecnologia, designadamente a possibilidade de acesso a dados e aplicações a partir de qualquer lugar, desde que haja conexão de qualidade à Internet,

trazendo assim mobilidade e "exibilidade aos utilizadores. Contudo, apesar da atual estrutura das nuvens se mostrar robusta e con#ável, no sentido de garantir ao utilizador uma boa qual-idade e quantidade de aplicações e serviços, a segurança é o desa#o mais visível a enfrentar, pois a informação que antes era armazenada localmente irá localizar-se na nuvem num local físico que não se conhece com precisão e nem que tipos de dados estão armazenados junto a ela. A privacidade e integridade das infor-mações são então itens de capital importância, uma vez que, especialmente, em nuvens públi-cas, existe uma grande exposição a ataques.

José DantasAntónio Cunha

Docentes da EPATV

“permite ao utilizador aceder a uma grande quan-tidade de aplicações e serviços, em qualquer lugar e independente da plataforma...”

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TECNOLOGIA

Curiosidades. Luciana Abreu, Cristiano Ronaldo, Cavaco Silva e Gustavo Lima estão nos “top” das personalidades mais pesquisadas no motor Google em 2012.. Bento XVI já tem meio milhão de seguidores no Twitter. Tal como a EPATV a SMS (mensagem de texto) faz 20 anos . Português é a terceira língua mais usada no Facebook

Para AndroidMy Tracks – Registe trilhos GPS no Androidhttp://www.google.com/mobile/mytracks/O My Tracks é uma aplicação para telefones com o sistema operati-vo Android, que permite gravar trilhos GPS, e visualizar estatísticas em tempo real, como por exemplo, tempo do percurso, velocid-ade, distância, altimetria, etc. O registo dessa informação pode ser realizado enquanto caminhamos, andamos de bicicleta, corremos ou qualquer outro tipo de actividade outdoor.

WebA escala do Universo:http://htwins.net/scale2/Esta página faculta uma aplicação interativa que demonstra a esca-la do universo, do mais pequeno ao maior elemento. Visite e !que surpreendido com o que nos rodeia.

Vídeo Como chegar a Marte http://youtu.be/XRCIzZHpFtYUm video excelente da NASA, que mostra como foi colocada a sonda “Curiosity” em marte.

Para WindowsTuneUp Utilitieshttp://www.tuneup-software.com.br/Os sistemas operativos estão sujeitos a operações que os tornam mais lentos e instáveis. Esta ferramenta permite efetuar ma-nutenções de sistema por forma a aumentar a rapidez, assim como garantir a estabilidade do sistema. Não se trata de uma aplicação gratuita mas pode ser testada por 15 dias.

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João MoraisDocente EPATV

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���ť��ť�)Ÿ�ŧť>�,���ť�)ť�ŧť. Decoração da escola

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CRUZADASPALAVRAS

PROF I SSÕES

VERTICAL1- Pessoa que se dedica ao ensino.3 - Pessoa que é proprietária de uma empresa ou dirige uma fábrica.Ǚ�Ȓ��"00,���)1�*"+1"�.2�)&Ɯ �!�Ǿ�/"0-,+0ç3")�-")��")��-,/�ýé,�"�!&/"ýé,�!"�-/,'"1,0Ǿ�-"0.2&0�0�,2�1/���)%,0�+,�è*�&1,�1ć +& ,Ǿ�&+!201/&�)�,2��$/ģ ,)�ǽǛ�Ȓ��+!&3ģ!2,�.2"�!&/&$"�2*��"*��/ �ýé,�,2�2*��3&é,ǽǜ�Ȓ��"00,��.2"Ǿ�+��/ç!&,�"�+��1")"3&0é,Ǿ��-/"0"+1���0�"*&00Ņ"0�,2�)Ĉ��0�+,1ģ &�0ǽ9 - Pessoa que orienta a preparação de um desportista ou de uma equipa de desportistas.ǖǗ�Ȓ��/,Ɯ00&,+�)�.2"�1/�1��2*�!,"+1"ǽ

HORIZONTALǗ�Ȓ��#ģ &,�!,�.2"�1/���)%����*�!"&/�ǽ5 - Aquele que se dedica à cultura da terra.ǛȒ��/1&01��.2"�0"�!"!& ���,�/"1/�1,Ǿ�æ�-�&0�$"*Ǿ�"1 ǽǝ�Ȓ��"00,��.2"�/"-/"0"+1��,0�&+1"/"00"0�!"�2*�-�ģ0�'2+1,�de outro.10 - Pessoa que se especializou no estudo da Terra.ǖǖ�Ȓ��/1&01��.2"�1/���)%��2*�*�1"/&�)�0Ń)&!,�-�/��/"-/"0"+-tar ou sugerir pela forma um objeto.ǖǗ�Ȓ��/,Ɯ00é,�!�.2")"�.2"�*,+1��"�/"-�/��*ç.2&+�0�"�motores.13 - Agente da autoridade.14 - Artista dramático.

R A C I O C í N I OO NÚMERO DEPÁGINAS

Se eu leio 5 páginas por dia de um livro, termino de ler 16 dias antes do que se eu estivesse a ler 3 páginas por dia.Quantas páginas tem o livro?

O TAMANHO DACOLUNA SOLUÇÕES DA REVISTA Nº15

Existe uma coluna em um lago.Metade da coluna está enterrada no chão, um terço está coberto pela água e 12 metro estão fora da água.Qual é o comprimento total da coluna em pés?

1 - O Livro possui 120 páginas2 - 72 metros

3 – 24 alunos4 - 8 dias

A VIAGEM DOS ALUNOS FINALISTAS À GÁLIATERRA DO ÁSTERIX

. Dos alunos que vão à viagem de !nalistas:. 8 já foram à Gália, mas não conhecem o Astérix;. 3 conhecem o Astérix, mas nunca foram à Gália;. Na totalidade, 10 conhecem o Ásterix;. Na totalidade, 9 nunca foram à Gália;Quantos são os !nalistas que vão à viagem?

A PINTURA DA CASA

A pintura de uma casa pode ser feita por 5 pintores em 44 dias. Se 20 outros pintores se juntarem à equipa 4 dias depois do trabalho ter começado, Quantos dias mais serão necessários para o terminar o trabalho?

PALAVRAS CUZADAS

RACIOCÍNIO

José Carlos DiasDocente EPATV

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