ter 06 setembro/dezembro 2009

40
Revista da Escola Profissional Amar Terra Verde N.º 6 Setembro/Dezembro 2009 nsino profissional destaque Entrevista ao Director Geral da Bernardo da Costa, Comercio de Equipamentos de Segurança,Lda.

Upload: epatvdoc

Post on 23-Nov-2015

14 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • Revista da Escola Profissional Amar Terra Verde N. 6 Setembro/Dezembro 2009 nsino profissional

    destaqueEntrevista ao Director Geral da Bernardo da Costa,Comercio de Equipamentos de Segurana,Lda.

  • ndice3 Editorial4 Ter destaque 6 Ter opinio8 Ter sade9 Ter ambiente10 Ter floresta12 Ter oportunidade13 Ter escola

    3 Ter sucesso Antnio Manuel Fernandes, antigo aluno da Escola Profissional Amar Terra verde Ter cultura Ter desporto Ter sabor Ter web Ter cabea

    Bernardo da Costa, Comrcio de Equipamentos de Segurana, lda. A justia tarda, mas no falha! O Poder da Formao na Era da Globalizao Sade Oral Cimeira de Copenhaga Olhar pela Floresta Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Amar Terra Verde RVCC Actividades Visitas de Estudo 334 Literatura Msica36 Desporto Escolar37 Sabores e Saberes Volta da Mesa Saber atender...3839

    Ficha TcnicaPropriedadeEscola Profissional Amar Terra Verde, Lda.DirectorJoo Lus de Matos Nogueira Coordenador EditorialJos Carlos DiasConselho de RedacoAurlia BarrosSandra ArajoJos Carlos DiasPaula FernandesCarla VelosoDesign Grfico e LayoutFtima PimentaColaboradoresCarla VelosoGlria LagoJoo MoraisJoo Paulo VieitoJorge LageJos Carlos DiasJos Pedro MarquesJos VinagreMarco AlvesMaria Joo CamposPedro MachadoSnia Vilas BoasImpressoGrfica VilaverdensePeriodicidadeTrimestralTiragem1000 exemplaresDepsito Legal274265/09ISSN1646-9615Distribuio [email protected]

    Os artigos publicados so da responsabilidade dos seus autores e no vinculam a EPATV.

    Editorialm dos pressupostos mais profundamente enraizados na cultura do ensino profissional est associado extrema importncia conferida preparao dos Ualunos com competncias que lhes permitam, futuramente, uma eficaz integrao no mercado de trabalho.Prova disso mesmo consiste no facto de os planos curriculares dos cursos profissionais contemplarem a realizao de estgios a chamada formao em contexto de trabalho -, o que permite aos alunos a aplicao, num contexto laboral, das competncias terico-prticas entretanto adquiridas.Como no podia deixar de ser, trata-se de um momento que a Escola valoriza sobremaneira, consciente do seu relevo na prossecuo do objectivo ltimo da formao a integrao no mercado de trabalho, conseguida, muitas vezes, atravs da integrao dos alunos nas prprias empresas em que realizaram estgio.Acresce, por outro lado, que o esforo desenvolvido pelas empresas parceiras da Escola condio imprescindvel como complemento de formao, ao possibilitar o aperfeioamento das competncias tcnicas e uma mais consistente adaptao a diferentes mtodos organizativos.Sustentculo importantssimo do seu Projecto Educativo, a relao da Escola Profissional Amar Terra Verde com o tecido empresarial dos municpios da sua rea de influncia, tem sido por ns cultivada e consolidada atravs de um alargado conjunto de iniciativas que promovemos ou nas quais participamos. So disso bom exemplo as quintas-feiras pedaggicas, altura em que convidamos os empresrios a melhor conhecerem a Escola, usufruindo de um contacto directo com a formao que ministramos, com as iniciativas que desenvolvemos. Os agentes empresariais so, ainda, convidados a integrar os jris das diferentes Provas de Aptido Profissional, dando, assim, a sua colaborao na validao dos conhecimentos dos alunos.Esta permanente ligao, este contacto frutuoso permite-nos, de forma mais efectiva, aferir das necessidades de formao, materializando-a nas aces que desenvolvemos dirigidas a activos e nas formaes modulares certificadas.S dessa forma, estamos convictos, se consegue dar resposta eficaz s reais necessidades, neste domnio, da rea geogrfica em que estamos inseridos.Por outro lado, a nossa participao em mostras educativas e em feiras das profisses e do empreendedorismo d a conhecer quem somos e o que realizamos, no apenas a alunos eventualmente interessados na nossa oferta, mas, tambm, as empresas parceiras. Dessa participao resulta a criao de uma bolsa de emprego que regista as carncias dos empregadores que procuramos, depois, colmatar com alunos por ns formados.Pelo exposto, claro se me afigura a forma como as parcerias desenvolvidas com as empresas tm constitudo um contributo decisivo e facilitador da integrao de alunos no mercado de trabalho, comprovando, tambm, que a formao de quadros mdios devidamente qualificados continua a ser assumida por todos os agentes envolvidos como uma das mais prementes necessidades desse mesmo mercado.

    Dr. Joo Lus Matos NogueiraDirector Geral da EPATVter ensino profissional2 ter ensino profissional 3

  • ndice3 Editorial4 Ter destaque 6 Ter opinio8 Ter sade9 Ter ambiente10 Ter floresta12 Ter oportunidade13 Ter escola

    3 Ter sucesso Antnio Manuel Fernandes, antigo aluno da Escola Profissional Amar Terra verde Ter cultura Ter desporto Ter sabor Ter web Ter cabea

    Bernardo da Costa, Comrcio de Equipamentos de Segurana, lda. A justia tarda, mas no falha! O Poder da Formao na Era da Globalizao Sade Oral Cimeira de Copenhaga Olhar pela Floresta Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Amar Terra Verde RVCC Actividades Visitas de Estudo 334 Literatura Msica36 Desporto Escolar37 Sabores e Saberes Volta da Mesa Saber atender...3839

    Ficha TcnicaPropriedadeEscola Profissional Amar Terra Verde, Lda.DirectorJoo Lus de Matos Nogueira Coordenador EditorialJos Carlos DiasConselho de RedacoAurlia BarrosSandra ArajoJos Carlos DiasPaula FernandesCarla VelosoDesign Grfico e LayoutFtima PimentaColaboradoresCarla VelosoGlria LagoJoo MoraisJoo Paulo VieitoJorge LageJos Carlos DiasJos Pedro MarquesJos VinagreMarco AlvesMaria Joo CamposPedro MachadoSnia Vilas BoasImpressoGrfica VilaverdensePeriodicidadeTrimestralTiragem1000 exemplaresDepsito Legal274265/09ISSN1646-9615Distribuio [email protected]

    Os artigos publicados so da responsabilidade dos seus autores e no vinculam a EPATV.

    Editorialm dos pressupostos mais profundamente enraizados na cultura do ensino profissional est associado extrema importncia conferida preparao dos Ualunos com competncias que lhes permitam, futuramente, uma eficaz integrao no mercado de trabalho.Prova disso mesmo consiste no facto de os planos curriculares dos cursos profissionais contemplarem a realizao de estgios a chamada formao em contexto de trabalho -, o que permite aos alunos a aplicao, num contexto laboral, das competncias terico-prticas entretanto adquiridas.Como no podia deixar de ser, trata-se de um momento que a Escola valoriza sobremaneira, consciente do seu relevo na prossecuo do objectivo ltimo da formao a integrao no mercado de trabalho, conseguida, muitas vezes, atravs da integrao dos alunos nas prprias empresas em que realizaram estgio.Acresce, por outro lado, que o esforo desenvolvido pelas empresas parceiras da Escola condio imprescindvel como complemento de formao, ao possibilitar o aperfeioamento das competncias tcnicas e uma mais consistente adaptao a diferentes mtodos organizativos.Sustentculo importantssimo do seu Projecto Educativo, a relao da Escola Profissional Amar Terra Verde com o tecido empresarial dos municpios da sua rea de influncia, tem sido por ns cultivada e consolidada atravs de um alargado conjunto de iniciativas que promovemos ou nas quais participamos. So disso bom exemplo as quintas-feiras pedaggicas, altura em que convidamos os empresrios a melhor conhecerem a Escola, usufruindo de um contacto directo com a formao que ministramos, com as iniciativas que desenvolvemos. Os agentes empresariais so, ainda, convidados a integrar os jris das diferentes Provas de Aptido Profissional, dando, assim, a sua colaborao na validao dos conhecimentos dos alunos.Esta permanente ligao, este contacto frutuoso permite-nos, de forma mais efectiva, aferir das necessidades de formao, materializando-a nas aces que desenvolvemos dirigidas a activos e nas formaes modulares certificadas.S dessa forma, estamos convictos, se consegue dar resposta eficaz s reais necessidades, neste domnio, da rea geogrfica em que estamos inseridos.Por outro lado, a nossa participao em mostras educativas e em feiras das profisses e do empreendedorismo d a conhecer quem somos e o que realizamos, no apenas a alunos eventualmente interessados na nossa oferta, mas, tambm, as empresas parceiras. Dessa participao resulta a criao de uma bolsa de emprego que regista as carncias dos empregadores que procuramos, depois, colmatar com alunos por ns formados.Pelo exposto, claro se me afigura a forma como as parcerias desenvolvidas com as empresas tm constitudo um contributo decisivo e facilitador da integrao de alunos no mercado de trabalho, comprovando, tambm, que a formao de quadros mdios devidamente qualificados continua a ser assumida por todos os agentes envolvidos como uma das mais prementes necessidades desse mesmo mercado.

    Dr. Joo Lus Matos NogueiraDirector Geral da EPATVter ensino profissional2 ter ensino profissional 3

  • Enquanto empresrio, considera que a formao profissional forma a adequarem tanto a componente terica como a prtica a est adequada s exigncias do mercado de trabalho? estas mesmas necessidades.Da experincia que tenho enquanto empresrio, tm sido dados Em que medida, a EPATV pode distinguir-se enquanto entidade passos importantes no sentido de adequar a formao profissional promotora de formao em contexto de trabalho?ao mercado de trabalho e s necessidades das empresas. No Repetindo um pouco a resposta dada na pergunta anterior, penso entanto convm referir que fundamental no esquecer a que uma das formas da EPATV se distinguir precisamente componente prtica dos cursos, valorizando a mesma com o apostar nesse relacionamento prximo com as empresas e ter em objectivo de preparar os alunos para a realidade do mercado de conta as reais necessidades das mesmas, valorizando ao mesmo trabalho. tempo a componente prtica dos seus cursos. Outra componente Do conhecimento que tem da EPATV, considera que a importante, na qual as escolas profissionais devem ter em formao/ensino nela ministrada est adequada ao mercado considerao a formao dos seus alunos no que se refere aos valores pelos quais devem nortear a sua actividade e mesmo a sua laboral?Todos os alunos que tm estagiado na Bernardo da Costa & Filhos vida. A formao de carcter to ou mais importante que a S.A. tm demonstrado com maior ou menor dificuldade estar formao profissional. Tendo em conta o tempo que os alunos preparados para enfrentar as exigncias do mercado laboral. Alis passam na escola, esta pode e deve ter um papel decisivo na posso dizer que neste aspecto a EPATV est um passo frente em formao do aluno enquanto ser humano.comparao com as outras escolas profissionais com as quais temos colaborado.Quais as reas de formao que as escolas devem apostar?Na minha opinio as escolas devem apostar em reas de formao relacionadas com as novas tecnologias por um lado e em cursos profissionais onde o saber fazer seja privilegiado.Que relao deve existir entre as Escolas Profissionais e as empresas?As Escolas Profissionais e as empresas devem manter uma relao muito prxima entre si. Ambas saem extremamente beneficiadas em todo este processo. No s na altura do estgio profissional que deve existir esta relao. As Escolas Profissionais devem ter sempre em conta as reais necessidades do tecido empresarial de

    Considera que os alunos da EPATV, que estagiam nesta empresa, esto bem preparados para ingressarem no mercado laboral?At ao momento todos os alunos que estagiaram na Bernardo da Costa & Filhos S.A. e terminaram os seus cursos, foram convidados a permanecer ao servio da empresa. Penso que este facto revela a boa preparao ministrada pela EPATV.Num curso profissional de 3 anos, os alunos estagiam 420 horas, considera suficiente?Como j referi anteriormente, penso que a componente prtica (onde se inclu o estgio) devia ser aumentada e valorizada. muito importante para os alunos terem uma real percepo do que os espera no mercado de trabalho.Nos ltimos anos tem-se falado muito em ensino profissional. Na sua opinio, os alunos que optem por seguir este tipo de ensino tm melhores garantias em obterem emprego?Respondo sem a mnima dvida que sim. Considero estes os melhores candidatos a ocupar 80% das vagas existentes nas empresas. Valorizo imenso este tipo de ensino e o mesmo merece da minha parte preferncia nas alturas em que tenho de seleccionar e recrutar candidatos. Qual tem sido o contributo das escolas profissionais, em particular a EPATV, para o desenvolvimento da regio?Penso que a par das Universidades, as escolas profissionais e em particular a EPATV contribui de forma decisiva para o desenvolvimento da regio. conhecido o baixo nvel de escolaridade da nossa populao (um dos mais baixos da Europa), assim como a falta de quadros qualificados. Nesta altura de crise s as empresas que possurem ao seu servio profissionais qualificados conseguiro ultrapassar este momento complicado e obter o sucesso e reconhecimento desejado. tambm uma expresso comum que o desenvolvimento de uma regio est directamente relacionado com o tecido empresarial que a compe. Concluindo, determinante o papel e contributo da EPATV ao formar estes profissionais, com elevado nvel de qualificao que tanta falta fazem s empresas da nossa regio. Que perspectivas deslumbra para a sua empresa?Como entidade empregadora, acha importante a formao Dentro do cenrio econmico actual, sempre difcil projectar o contnua dos trabalhadores? futuro. No entanto perspectivamos para os prximos anos Sem dvida. extremamente importante que todos os consolidar a nossa posio no mercado, fazendo face e colaboradores vo adquirindo novas competncias e conhecimento. ultrapassando as dificuldades que certamente se nos vo deparar. , mais do que nunca, necessrio um cuidado redobrado em todos Ultimamente, tem facilitado ou realizado formao contnua os investimentos a efectuar. De qualquer forma, sentirmos estar para os seus colaboradores? preparados para todos os desafios inerentes nossa actividade.Sim, a Bernardo da Costa candidatou-se e viu os seus projectos de formao aprovados no mbito do POPH. Todos os colaboradores Que conselhos daria aos alunos que estudam na EPATV e que desde 2007 tm recebido formao de acordo com as pretendam formar a sua prpria empresa?necessidades transmitidas pelos prprios comum dizer que nos tempos de crise que surgem as grandes oportunidades. Concordo em grande parte com esta afirmao e De uma forma geral, a sua empresa tem conseguido sou defensor a 100% do Empreendorismo. O principal conselho ultrapassar, facilmente, a crise em que nos deparamos? que posso dar aos alunos que pretendam iniciar o seu prprio No posso afirmar que esta crise que nos deparamos tem sido negcio que orientem o mesmo tendo em conta os seguintes ultrapassada com facilidade. Posso sim dizer que com muito valores: Honestidade, Transparncia, Franqueza e Excelncia. So esforo, trabalho e dedicao de todos os colaboradores, temos estes os princpios e valores que esto por base dos 52 anos de conseguido contornar a crise e atingido os objectivos a que nos histria do grupo Bernardo da Costa.propomos no inicio de cada ano.

    escoladestaque

    ter ensino profissional4 ter ensino profissional 5

    O Grupo Bernardo da Costa iniciou a sua actividade sob a forma de sociedade em nome individual, adoptando o nome do seu fundador Bernardo da Costa, em 1957, tendo por objecto Instalaes elctricas de apoio construo civil. A 19 de Dezembro de 1979 constituda por escritura pblica a Bernardo da Costa & Filhos Lda. Com um capital social de 9975,99 e uma facturao de 200.000, a empresa integrava 38 colaboradores. Em Novembro de 2002 converte-se em Sociedade Annima, adoptando a designao social de Bernardo da Costa & Filhos, S.A. Actualmente, merc de uma progressiva e forte expanso, a Bernardo da Costa & Filhos, S.A. integra 52 colaboradores, muito dos quais eis alunos da EPATV, tem obras em toda a zona norte e centro do pas, ultrapassando em 2009 a barreira dos 2.800.000 de facturao.

    Alis posso dizer que neste aspecto a EPATV est um passo frente em comparao com as outras escolas profissionais com as quais temos colaborado.

    Bernardo da Costa, Comrcio de Equipamentos de Segurana, Lda. Director Geral da Bernardo da CostaEng. Ricardo Costa

  • Enquanto empresrio, considera que a formao profissional forma a adequarem tanto a componente terica como a prtica a est adequada s exigncias do mercado de trabalho? estas mesmas necessidades.Da experincia que tenho enquanto empresrio, tm sido dados Em que medida, a EPATV pode distinguir-se enquanto entidade passos importantes no sentido de adequar a formao profissional promotora de formao em contexto de trabalho?ao mercado de trabalho e s necessidades das empresas. No Repetindo um pouco a resposta dada na pergunta anterior, penso entanto convm referir que fundamental no esquecer a que uma das formas da EPATV se distinguir precisamente componente prtica dos cursos, valorizando a mesma com o apostar nesse relacionamento prximo com as empresas e ter em objectivo de preparar os alunos para a realidade do mercado de conta as reais necessidades das mesmas, valorizando ao mesmo trabalho. tempo a componente prtica dos seus cursos. Outra componente Do conhecimento que tem da EPATV, considera que a importante, na qual as escolas profissionais devem ter em formao/ensino nela ministrada est adequada ao mercado considerao a formao dos seus alunos no que se refere aos valores pelos quais devem nortear a sua actividade e mesmo a sua laboral?Todos os alunos que tm estagiado na Bernardo da Costa & Filhos vida. A formao de carcter to ou mais importante que a S.A. tm demonstrado com maior ou menor dificuldade estar formao profissional. Tendo em conta o tempo que os alunos preparados para enfrentar as exigncias do mercado laboral. Alis passam na escola, esta pode e deve ter um papel decisivo na posso dizer que neste aspecto a EPATV est um passo frente em formao do aluno enquanto ser humano.comparao com as outras escolas profissionais com as quais temos colaborado.Quais as reas de formao que as escolas devem apostar?Na minha opinio as escolas devem apostar em reas de formao relacionadas com as novas tecnologias por um lado e em cursos profissionais onde o saber fazer seja privilegiado.Que relao deve existir entre as Escolas Profissionais e as empresas?As Escolas Profissionais e as empresas devem manter uma relao muito prxima entre si. Ambas saem extremamente beneficiadas em todo este processo. No s na altura do estgio profissional que deve existir esta relao. As Escolas Profissionais devem ter sempre em conta as reais necessidades do tecido empresarial de

    Considera que os alunos da EPATV, que estagiam nesta empresa, esto bem preparados para ingressarem no mercado laboral?At ao momento todos os alunos que estagiaram na Bernardo da Costa & Filhos S.A. e terminaram os seus cursos, foram convidados a permanecer ao servio da empresa. Penso que este facto revela a boa preparao ministrada pela EPATV.Num curso profissional de 3 anos, os alunos estagiam 420 horas, considera suficiente?Como j referi anteriormente, penso que a componente prtica (onde se inclu o estgio) devia ser aumentada e valorizada. muito importante para os alunos terem uma real percepo do que os espera no mercado de trabalho.Nos ltimos anos tem-se falado muito em ensino profissional. Na sua opinio, os alunos que optem por seguir este tipo de ensino tm melhores garantias em obterem emprego?Respondo sem a mnima dvida que sim. Considero estes os melhores candidatos a ocupar 80% das vagas existentes nas empresas. Valorizo imenso este tipo de ensino e o mesmo merece da minha parte preferncia nas alturas em que tenho de seleccionar e recrutar candidatos. Qual tem sido o contributo das escolas profissionais, em particular a EPATV, para o desenvolvimento da regio?Penso que a par das Universidades, as escolas profissionais e em particular a EPATV contribui de forma decisiva para o desenvolvimento da regio. conhecido o baixo nvel de escolaridade da nossa populao (um dos mais baixos da Europa), assim como a falta de quadros qualificados. Nesta altura de crise s as empresas que possurem ao seu servio profissionais qualificados conseguiro ultrapassar este momento complicado e obter o sucesso e reconhecimento desejado. tambm uma expresso comum que o desenvolvimento de uma regio est directamente relacionado com o tecido empresarial que a compe. Concluindo, determinante o papel e contributo da EPATV ao formar estes profissionais, com elevado nvel de qualificao que tanta falta fazem s empresas da nossa regio. Que perspectivas deslumbra para a sua empresa?Como entidade empregadora, acha importante a formao Dentro do cenrio econmico actual, sempre difcil projectar o contnua dos trabalhadores? futuro. No entanto perspectivamos para os prximos anos Sem dvida. extremamente importante que todos os consolidar a nossa posio no mercado, fazendo face e colaboradores vo adquirindo novas competncias e conhecimento. ultrapassando as dificuldades que certamente se nos vo deparar. , mais do que nunca, necessrio um cuidado redobrado em todos Ultimamente, tem facilitado ou realizado formao contnua os investimentos a efectuar. De qualquer forma, sentirmos estar para os seus colaboradores? preparados para todos os desafios inerentes nossa actividade.Sim, a Bernardo da Costa candidatou-se e viu os seus projectos de formao aprovados no mbito do POPH. Todos os colaboradores Que conselhos daria aos alunos que estudam na EPATV e que desde 2007 tm recebido formao de acordo com as pretendam formar a sua prpria empresa?necessidades transmitidas pelos prprios comum dizer que nos tempos de crise que surgem as grandes oportunidades. Concordo em grande parte com esta afirmao e De uma forma geral, a sua empresa tem conseguido sou defensor a 100% do Empreendorismo. O principal conselho ultrapassar, facilmente, a crise em que nos deparamos? que posso dar aos alunos que pretendam iniciar o seu prprio No posso afirmar que esta crise que nos deparamos tem sido negcio que orientem o mesmo tendo em conta os seguintes ultrapassada com facilidade. Posso sim dizer que com muito valores: Honestidade, Transparncia, Franqueza e Excelncia. So esforo, trabalho e dedicao de todos os colaboradores, temos estes os princpios e valores que esto por base dos 52 anos de conseguido contornar a crise e atingido os objectivos a que nos histria do grupo Bernardo da Costa.propomos no inicio de cada ano.

    escoladestaque

    ter ensino profissional4 ter ensino profissional 5

    O Grupo Bernardo da Costa iniciou a sua actividade sob a forma de sociedade em nome individual, adoptando o nome do seu fundador Bernardo da Costa, em 1957, tendo por objecto Instalaes elctricas de apoio construo civil. A 19 de Dezembro de 1979 constituda por escritura pblica a Bernardo da Costa & Filhos Lda. Com um capital social de 9975,99 e uma facturao de 200.000, a empresa integrava 38 colaboradores. Em Novembro de 2002 converte-se em Sociedade Annima, adoptando a designao social de Bernardo da Costa & Filhos, S.A. Actualmente, merc de uma progressiva e forte expanso, a Bernardo da Costa & Filhos, S.A. integra 52 colaboradores, muito dos quais eis alunos da EPATV, tem obras em toda a zona norte e centro do pas, ultrapassando em 2009 a barreira dos 2.800.000 de facturao.

    Alis posso dizer que neste aspecto a EPATV est um passo frente em comparao com as outras escolas profissionais com as quais temos colaborado.

    Bernardo da Costa, Comrcio de Equipamentos de Segurana, Lda. Director Geral da Bernardo da CostaEng. Ricardo Costa

  • ter ensino profissional 7ter ensino profissional6

    Joo Paulo VieitoDoutorado em Cincias Empresariais, Especializao em Finanas; DirectorEscola Superior de Cincias Empresariais Instituto Politcnico de Viana do castelo

    opinio

    Jos Pedro MarquesJornalista da RTP

    Arrumado que est 2009 tempo de olhar para trs e fazer o para os quais o Estado admitiu responsabilidades e atribuiu habitual balano. Digo habitual porque de uma, ou de outra as respectivas indemnizaes. Mas azar dos azares, este homem no era hemoflico por forma todos ns avalimos o que conseguimos alcanar, os isso ficou de fora. Pouca sorte mesmo, a de estar no stio projectos que ficaram por fazer, o dinheiro que ganhmos e errado hora errada. Estava numa sala de operaes de o que achamos seria justo ter amealhado. Enfim, Janeiro assim uma espcie de rampa de um hospital e por isso foi receptor de sangue infectado. Ou lanamento para outros voos. seja, um hospital tambm um local perigoso. Pior um No posso esquecer que o ano que terminou fica marcado tribunal tambm. pela crise econmica, mas por c, fica tambm registado Seguiu-se uma batalha judicial interminvel. To longa que aquilo que se sentiu profundamente no pensamento imagine-se s terminou no final de 2009. Quase 24 anos colectivo. O descrdito da justia. depois de este cidado portugus ter sido infectado. O Multiplicaram-se os casos mediticos, seguiram-se os processo foi de recurso em recurso at ao Tribunal Europeu impasses da investigao e um desfecho quase sempre dos Direitos do Homem.igual. Um dos argumentos da defesa deste homem era que em senso comum dizem uns. uma constatao reclamam relao aos hemoflicos no poderia haver um princpio outros. O que certo que fica essa estranha sensao de discriminatrio. O caso era, de resto, em tudo semelhante. que a justia no igual para todos. Ricos e poderosos O tribunal concordou, e s a o Estado aceitou fazer um acabam por escapar por entre os pingos da chuva. acordo e pagar 72 mil euros de indemnizao. Quantia que Deixo aqui apenas como exemplo um caso que foi notcia h reverte a favor da famlia porque o lesado morreu poucos bem pouco tempo. Em 1986, um cidado deste pas anos depois da malfadada operao. contraiu VIH numa transfuso sangunea durante uma Ficam as palavras recordadas com emoo pelo advogado, cirurgia, no Hospital de Santo Antnio, no Porto. no ltimo encontro em que este homem lhe dizia, Senhor doutor, eu sei que eu vou morrer, faa tudo o que puder para que a minha famlia fique bem. caso para dizer que a justia tarda, mas no falha!

    As consequncias da infeco s mais tarde se vieram a revelar, e tambm s alguns anos depois se comprovou que fora o lote de sangue importado da ustria a origem da contaminao. O caso era em tudo semelhante ao dos doentes hemoflicos

    escolaopinio A justia tarda, mas no falha! O poder da Formao na Era da GlobalizaoNo livro O Mundo Plano Uma Histria Breve do Sculo Facilmente se percebe que, neste mundo cada vez mais XXI, Thomas Friedman descreve que a globalizao tem plano, a formao uma das armas mais poderosas para alterado os conceitos econmicos. Sugere que o mundo se ser bem sucedido ao longo da vida. Vencero aqueles est cada vez mais plano em virtude da globalizao ter que rapidamente perceberem que a informao que hoje originado o nivelamento da competio entre os pases esto a receber estar desactualizada dentro de dois ou trs industrializados, como os EUA, e os pases emergentes, anos, e que para se ser bem sucedido, devero renovar o como a China e a ndia. Esse nivelamento em muito se deve seu conhecimento muitas vezes ao longo do seu percurso utilizao generalizada dos computadores pessoais e s profissional. novas formas de comunicar e trabalhar com base em softwares interligados.

    neste mundo cada vez mais global, e mais competitivo, que os jovens so lanados para o mercado de trabalho, cabendo s entidades formadoras, sejam elas escolas secundrias, profissionais ou instituies de ensino superior, a grande responsabilidade de os munir de um vasto conjunto de competncia que permitam s indstrias/servios que os contratam alcanarem vantagens competitivas. No passado, muitos foram os trabalhadores que durante a sua vida activa apenas tiveram uma ou duas entidades como empregadores. A estabilidade no posto de trabalho foi, e ainda , um dos pilares da economia portuguesa. Com a globalizao, esta tradio tem vindo a desaparecer no nosso pas, tal como em muitos outros, o que tem criado uma certa instabilidade emocional aos jovens recm-formados. Muitos so os que ainda procuram os denominados empregos para a vida. No entanto, a globalizao tem vindo a extingui-los! Alguns estudos apontam para que a mdia de empregos por vida activa ronde, dentro de poucos anos, os 13 ou 14. Se globalizao esto associadas muitas ameaas, tambm verdade que so imensas as oportunidades que se criam para os jovens formados, essencialmente ao nvel do emprego.

  • ter ensino profissional 7ter ensino profissional6

    Joo Paulo VieitoDoutorado em Cincias Empresariais, Especializao em Finanas; DirectorEscola Superior de Cincias Empresariais Instituto Politcnico de Viana do castelo

    opinio

    Jos Pedro MarquesJornalista da RTP

    Arrumado que est 2009 tempo de olhar para trs e fazer o para os quais o Estado admitiu responsabilidades e atribuiu habitual balano. Digo habitual porque de uma, ou de outra as respectivas indemnizaes. Mas azar dos azares, este homem no era hemoflico por forma todos ns avalimos o que conseguimos alcanar, os isso ficou de fora. Pouca sorte mesmo, a de estar no stio projectos que ficaram por fazer, o dinheiro que ganhmos e errado hora errada. Estava numa sala de operaes de o que achamos seria justo ter amealhado. Enfim, Janeiro assim uma espcie de rampa de um hospital e por isso foi receptor de sangue infectado. Ou lanamento para outros voos. seja, um hospital tambm um local perigoso. Pior um No posso esquecer que o ano que terminou fica marcado tribunal tambm. pela crise econmica, mas por c, fica tambm registado Seguiu-se uma batalha judicial interminvel. To longa que aquilo que se sentiu profundamente no pensamento imagine-se s terminou no final de 2009. Quase 24 anos colectivo. O descrdito da justia. depois de este cidado portugus ter sido infectado. O Multiplicaram-se os casos mediticos, seguiram-se os processo foi de recurso em recurso at ao Tribunal Europeu impasses da investigao e um desfecho quase sempre dos Direitos do Homem.igual. Um dos argumentos da defesa deste homem era que em senso comum dizem uns. uma constatao reclamam relao aos hemoflicos no poderia haver um princpio outros. O que certo que fica essa estranha sensao de discriminatrio. O caso era, de resto, em tudo semelhante. que a justia no igual para todos. Ricos e poderosos O tribunal concordou, e s a o Estado aceitou fazer um acabam por escapar por entre os pingos da chuva. acordo e pagar 72 mil euros de indemnizao. Quantia que Deixo aqui apenas como exemplo um caso que foi notcia h reverte a favor da famlia porque o lesado morreu poucos bem pouco tempo. Em 1986, um cidado deste pas anos depois da malfadada operao. contraiu VIH numa transfuso sangunea durante uma Ficam as palavras recordadas com emoo pelo advogado, cirurgia, no Hospital de Santo Antnio, no Porto. no ltimo encontro em que este homem lhe dizia, Senhor doutor, eu sei que eu vou morrer, faa tudo o que puder para que a minha famlia fique bem. caso para dizer que a justia tarda, mas no falha!

    As consequncias da infeco s mais tarde se vieram a revelar, e tambm s alguns anos depois se comprovou que fora o lote de sangue importado da ustria a origem da contaminao. O caso era em tudo semelhante ao dos doentes hemoflicos

    escolaopinio A justia tarda, mas no falha! O poder da Formao na Era da GlobalizaoNo livro O Mundo Plano Uma Histria Breve do Sculo Facilmente se percebe que, neste mundo cada vez mais XXI, Thomas Friedman descreve que a globalizao tem plano, a formao uma das armas mais poderosas para alterado os conceitos econmicos. Sugere que o mundo se ser bem sucedido ao longo da vida. Vencero aqueles est cada vez mais plano em virtude da globalizao ter que rapidamente perceberem que a informao que hoje originado o nivelamento da competio entre os pases esto a receber estar desactualizada dentro de dois ou trs industrializados, como os EUA, e os pases emergentes, anos, e que para se ser bem sucedido, devero renovar o como a China e a ndia. Esse nivelamento em muito se deve seu conhecimento muitas vezes ao longo do seu percurso utilizao generalizada dos computadores pessoais e s profissional. novas formas de comunicar e trabalhar com base em softwares interligados.

    neste mundo cada vez mais global, e mais competitivo, que os jovens so lanados para o mercado de trabalho, cabendo s entidades formadoras, sejam elas escolas secundrias, profissionais ou instituies de ensino superior, a grande responsabilidade de os munir de um vasto conjunto de competncia que permitam s indstrias/servios que os contratam alcanarem vantagens competitivas. No passado, muitos foram os trabalhadores que durante a sua vida activa apenas tiveram uma ou duas entidades como empregadores. A estabilidade no posto de trabalho foi, e ainda , um dos pilares da economia portuguesa. Com a globalizao, esta tradio tem vindo a desaparecer no nosso pas, tal como em muitos outros, o que tem criado uma certa instabilidade emocional aos jovens recm-formados. Muitos so os que ainda procuram os denominados empregos para a vida. No entanto, a globalizao tem vindo a extingui-los! Alguns estudos apontam para que a mdia de empregos por vida activa ronde, dentro de poucos anos, os 13 ou 14. Se globalizao esto associadas muitas ameaas, tambm verdade que so imensas as oportunidades que se criam para os jovens formados, essencialmente ao nvel do emprego.

  • ter ensino profissional8 ter ensino profissional 9

    ambienteescolasade Sade Oral

    Gabinete de Sade Escolar do Centro de Sade de Vila Verde

    Uma boca saudvel um dos melhores cartes de visita extrema importncia que se diminua a sua acumulao e se para qualquer pessoa no importa de que idade seja. Nada evite a sua formao. A escovagem dos dentes diariamente, mais agradvel do que um sorriso que se abre, um hlito aps as refeies e principalmente antes de deitar com fresco, deixando ver dentes brancos, brilhantes e sem pasta dentfrica fluoretada e utilizao do fio dentrio para sombra de cries. Uma boca assim o reflexo de uma retirar restos de alimentos entre os dentes so as principais higiene oral cuidada. medidas de higiene oral. Tal procedimento tem como Muitas vezes, s quando os dentes doem que nos finalidade eliminar a placa bacteriana e os restos lembramos deles! alimentares, ao mesmo tempo que se exerce uma remineralizao do esmalte dentrio, atravs do flor As doenas orais constituem um grave problema de sade existente na pasta dentfrica.pblica. Esta problemtica atinge uma grande parte da populao portuguesa, no estando esta ainda Reduzir a frequncia da ingesto de hidratos de sensibilizada para avaliar a sua importncia. Persiste a ideia carbono, essencialmente aucares;generalizada que sofrer de doena dentria natural e Existe uma relao directa entre o aparecimento da crie inevitvel, como se os dentes no merecessem os mesmos dentria e o consumo de acares. Na maioria dos pases cuidados que os restantes rgos do corpo. desenvolvidos os acares so consumidos de forma No se pode continuar a subestimar a importncia de um exagerada. Vrios estudos tm demonstrado que problema de sade, que pela sua prevalncia, constitui um necessrios existirem acares refinados no meio oral para dos principais problemas da populao infantil e juvenil e o aparecimento e progresso da crie, pois s na sua que se estende pela vida fora, trazendo por vezes presena se verifica a produo de cido pelas bactrias complicaes graves (cardacas, reumatolgicas) e que existentes na placa bacteriana. Assim pode-se atenuar os podem ser evitadas com a adopo de medidas efeitos da ingesto de acares, reduzindo-se a quantidade preventivas. Medidas essas que quando aplicadas ingerida e nunca ingeri-los nos intervalos das refeies. precocemente e de forma regular, evitam com eficcia o Aumentar a resistncia do esmalte dentrio:aparecimento da doena. O flor tem importncia comprovada na reduo da A crie dentria destaca-se de entre as doenas orais pela prevalncia e gravidade da crie dentria. Este um sua elevada frequncia. Atinge indivduos de todas as elemento natural e um oligo-elemento essencial para o idades, causando complicaes ao nvel da boca dores de crescimento do organismo. Actualmente, considera-se a dentes, abcessos, perda de dentes e dificuldade na sua aco tpica, isto , sobre o prprio dente. Para tal, mastigao e deglutio.A crie causada pela aco da placa bacteriana que no utiliza-se um dentfrico fluoretado com 1000 1500 ppm seu conjunto formada por bactrias, componentes da (partes por milho) existente na maior parte dos dentfricos saliva e restos de alimentos. Estas venda no mercado. A quantidade de dentfrico a utilizar bactrias transformam os hidratos deve ser mnima, isto , idntica ao tamanho da unha do 5 de carbono alimentares, em dedo da mo do utilizador.especial os aucares que ficaram Manter uma boa higiene da boca um procedimento em retidos na boca, em cidos que vo defesa da sade e do bem-estar. Uma boca saudvel no se actuar sobre o esmalte dentrio, conquista de um dia para o outro. Os cuidados devem ser causando in ic ia lmente uma dirios. essencial comear desde a mais tenra idade, com desmineralizao na superfcie do a erupo do primeiro dente de leite e manter-se pela vida dente e em seguida a destruio fora. Uma tarefa que pertence primeiro aos pais, mas que as progressiva do esmalte e da dentina crianas devem ser encorajadas progressivamente a (constituintes do dente). Se a crie assumir. Toda a famlia o deve fazer com naturalidade, no for tratada atinge a polpa do integrando este gesto na sua higiene diria. A escova, a dente acabando por o destruir na pasta dentfrica e o fio dentrio, juntos e se usados sua totalidade. correctamente, poupam idas desnecessrias ao dentista Medidas preventivas para tratamentos, que para alm de dolorosos so A crie dentria pode ser prevenida por meio de um certamente dispendiosos.conjunto de medidas simples que visam essencialmente: Naturalmente que preciso ir ao dentista periodicamente e na ausncia de problemas - uma vez por ano no mnimo - Reduzir a formao da placa bacteriana; para uma vigilncia. - Reduzir a frequncia da ingesto de hidratos de carbono, Vale a pena estar de olho nos dentes! essencialmente aucares; - Aumentar a resistncia do esmalte dentrio.Reduzir a formao da placa bacteriana: Maria do Cu Morais, Sendo a placa bacteriana um dos principais factores Enfermeira Especialista em Sade Comunitriaresponsveis pelo aparecimento da crie dentria, de

    Pedro MachadoLicenciado em Gesto de Empresas; Administrador-Delegado da Braval;Vice-Presidente da AIMinho

    data em que escrevo decorre, em Copenhaga, a Cimeira das Naes Unidas para as alteraes climticas onde se tenta chegar a um acordo sobre o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012, estabelecendo metas de reduo de emisses poluentes at 2020 e 2050. H quem aponte as alteraes climticas como o principal problema que a Humanidade enfrenta, na actualidade. O principal objectivo desta Cimeira levar os Estados mais desenvolvidos a cumprir metas concretas, tentar aprovar algumas limitaes ao crescimento econmico baseado nos combustveis fsseis para os pases menos desenvolvidos e apresentar solues de financiamento para todas as medidas em discusso.Um acordo perfeito passar pela aprovao de um documento juridicamente vinculativo, que efectivamente reduzisse a pegada de carbono dospases mais ricos.A UE ocupou, desde oincio, um lugar de liderana nocombate contra asalteraesclimticas,estabelecendoum mercadodo carbono,atravs doqual asempresas maispoluentespagampelocarbono emitido para a atmosfera. Em Dezembro do ano passado, a Comisso Europeia aprovou tambm um plano de corte de 20% das emisses de CO2 (em relao a 1990) at 2020, unilateralmente - valor que crescer para 30%, caso seja assinado um acordo global de reduo; o compromisso inclui tambm uma fatia de 20% de energia produzida a partir de fontes renovveis e outra de 10% de biocombustveis nos transportes.Segundo Duro Barroso, presidente da Comisso Europeia, estando reunidos mais de 100 lderes mundiais, impensvel no chegar a um acordo. lamentvel que se tenha chegado situao actual com o pagamento do carbono emitido, cujo mercado j existe na Unio Europeia e que levava a pensar que seria uma soluo para diminuir as emisses, mas ser que nem assim?Neste momento desconheo quais os resultados da Cimeira, ser que mais uma vez o problema ficar adiado, correndo o risco de chegarmos a um ponto sem retorno? Uma coisa certa, independentemente da luta entre pases desenvolvidos e menos desenvolvidos, em caso de fracasso da Cimeira de Copenhaga, todos ficaro a perder.

    Cimeira de Copenhaga

  • ter ensino profissional8 ter ensino profissional 9

    ambienteescolasade Sade Oral

    Gabinete de Sade Escolar do Centro de Sade de Vila Verde

    Uma boca saudvel um dos melhores cartes de visita extrema importncia que se diminua a sua acumulao e se para qualquer pessoa no importa de que idade seja. Nada evite a sua formao. A escovagem dos dentes diariamente, mais agradvel do que um sorriso que se abre, um hlito aps as refeies e principalmente antes de deitar com fresco, deixando ver dentes brancos, brilhantes e sem pasta dentfrica fluoretada e utilizao do fio dentrio para sombra de cries. Uma boca assim o reflexo de uma retirar restos de alimentos entre os dentes so as principais higiene oral cuidada. medidas de higiene oral. Tal procedimento tem como Muitas vezes, s quando os dentes doem que nos finalidade eliminar a placa bacteriana e os restos lembramos deles! alimentares, ao mesmo tempo que se exerce uma remineralizao do esmalte dentrio, atravs do flor As doenas orais constituem um grave problema de sade existente na pasta dentfrica.pblica. Esta problemtica atinge uma grande parte da populao portuguesa, no estando esta ainda Reduzir a frequncia da ingesto de hidratos de sensibilizada para avaliar a sua importncia. Persiste a ideia carbono, essencialmente aucares;generalizada que sofrer de doena dentria natural e Existe uma relao directa entre o aparecimento da crie inevitvel, como se os dentes no merecessem os mesmos dentria e o consumo de acares. Na maioria dos pases cuidados que os restantes rgos do corpo. desenvolvidos os acares so consumidos de forma No se pode continuar a subestimar a importncia de um exagerada. Vrios estudos tm demonstrado que problema de sade, que pela sua prevalncia, constitui um necessrios existirem acares refinados no meio oral para dos principais problemas da populao infantil e juvenil e o aparecimento e progresso da crie, pois s na sua que se estende pela vida fora, trazendo por vezes presena se verifica a produo de cido pelas bactrias complicaes graves (cardacas, reumatolgicas) e que existentes na placa bacteriana. Assim pode-se atenuar os podem ser evitadas com a adopo de medidas efeitos da ingesto de acares, reduzindo-se a quantidade preventivas. Medidas essas que quando aplicadas ingerida e nunca ingeri-los nos intervalos das refeies. precocemente e de forma regular, evitam com eficcia o Aumentar a resistncia do esmalte dentrio:aparecimento da doena. O flor tem importncia comprovada na reduo da A crie dentria destaca-se de entre as doenas orais pela prevalncia e gravidade da crie dentria. Este um sua elevada frequncia. Atinge indivduos de todas as elemento natural e um oligo-elemento essencial para o idades, causando complicaes ao nvel da boca dores de crescimento do organismo. Actualmente, considera-se a dentes, abcessos, perda de dentes e dificuldade na sua aco tpica, isto , sobre o prprio dente. Para tal, mastigao e deglutio.A crie causada pela aco da placa bacteriana que no utiliza-se um dentfrico fluoretado com 1000 1500 ppm seu conjunto formada por bactrias, componentes da (partes por milho) existente na maior parte dos dentfricos saliva e restos de alimentos. Estas venda no mercado. A quantidade de dentfrico a utilizar bactrias transformam os hidratos deve ser mnima, isto , idntica ao tamanho da unha do 5 de carbono alimentares, em dedo da mo do utilizador.especial os aucares que ficaram Manter uma boa higiene da boca um procedimento em retidos na boca, em cidos que vo defesa da sade e do bem-estar. Uma boca saudvel no se actuar sobre o esmalte dentrio, conquista de um dia para o outro. Os cuidados devem ser causando in ic ia lmente uma dirios. essencial comear desde a mais tenra idade, com desmineralizao na superfcie do a erupo do primeiro dente de leite e manter-se pela vida dente e em seguida a destruio fora. Uma tarefa que pertence primeiro aos pais, mas que as progressiva do esmalte e da dentina crianas devem ser encorajadas progressivamente a (constituintes do dente). Se a crie assumir. Toda a famlia o deve fazer com naturalidade, no for tratada atinge a polpa do integrando este gesto na sua higiene diria. A escova, a dente acabando por o destruir na pasta dentfrica e o fio dentrio, juntos e se usados sua totalidade. correctamente, poupam idas desnecessrias ao dentista Medidas preventivas para tratamentos, que para alm de dolorosos so A crie dentria pode ser prevenida por meio de um certamente dispendiosos.conjunto de medidas simples que visam essencialmente: Naturalmente que preciso ir ao dentista periodicamente e na ausncia de problemas - uma vez por ano no mnimo - Reduzir a formao da placa bacteriana; para uma vigilncia. - Reduzir a frequncia da ingesto de hidratos de carbono, Vale a pena estar de olho nos dentes! essencialmente aucares; - Aumentar a resistncia do esmalte dentrio.Reduzir a formao da placa bacteriana: Maria do Cu Morais, Sendo a placa bacteriana um dos principais factores Enfermeira Especialista em Sade Comunitriaresponsveis pelo aparecimento da crie dentria, de

    Pedro MachadoLicenciado em Gesto de Empresas; Administrador-Delegado da Braval;Vice-Presidente da AIMinho

    data em que escrevo decorre, em Copenhaga, a Cimeira das Naes Unidas para as alteraes climticas onde se tenta chegar a um acordo sobre o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012, estabelecendo metas de reduo de emisses poluentes at 2020 e 2050. H quem aponte as alteraes climticas como o principal problema que a Humanidade enfrenta, na actualidade. O principal objectivo desta Cimeira levar os Estados mais desenvolvidos a cumprir metas concretas, tentar aprovar algumas limitaes ao crescimento econmico baseado nos combustveis fsseis para os pases menos desenvolvidos e apresentar solues de financiamento para todas as medidas em discusso.Um acordo perfeito passar pela aprovao de um documento juridicamente vinculativo, que efectivamente reduzisse a pegada de carbono dospases mais ricos.A UE ocupou, desde oincio, um lugar de liderana nocombate contra asalteraesclimticas,estabelecendoum mercadodo carbono,atravs doqual asempresas maispoluentespagampelocarbono emitido para a atmosfera. Em Dezembro do ano passado, a Comisso Europeia aprovou tambm um plano de corte de 20% das emisses de CO2 (em relao a 1990) at 2020, unilateralmente - valor que crescer para 30%, caso seja assinado um acordo global de reduo; o compromisso inclui tambm uma fatia de 20% de energia produzida a partir de fontes renovveis e outra de 10% de biocombustveis nos transportes.Segundo Duro Barroso, presidente da Comisso Europeia, estando reunidos mais de 100 lderes mundiais, impensvel no chegar a um acordo. lamentvel que se tenha chegado situao actual com o pagamento do carbono emitido, cujo mercado j existe na Unio Europeia e que levava a pensar que seria uma soluo para diminuir as emisses, mas ser que nem assim?Neste momento desconheo quais os resultados da Cimeira, ser que mais uma vez o problema ficar adiado, correndo o risco de chegarmos a um ponto sem retorno? Uma coisa certa, independentemente da luta entre pases desenvolvidos e menos desenvolvidos, em caso de fracasso da Cimeira de Copenhaga, todos ficaro a perder.

    Cimeira de Copenhaga

  • ter ensino profissional10

    classificao sempre que informada, o que de louvar. protegidos a todo o custo. Porque em matria de valores Alm disso, a lei tambm devia prever casos de rvores e lusos, o respeito pela biodiversidade, pelos ecossistemas e arvoredo de IP (Interesse Pblico) em que a classificao pela vida arbrea ocupa um lugar envergonhado ou virtual. seria feita mesmo revelia dos proprietrios. No tm a percepo de que uma rvore com cem, Importante proteger-se a rvore classificada de IP, quer a duzentos, quinhentos ou mil anos se for abatida perde-se copa, razes e terreno envolvente, tentando impedir-se que um bem e uma memria vegetal viva para sempre. Poder-uma rvore gigante seja destruda ou danificada. Isto , se-ia tentar criar outra semelhante, mas demoraria o qualquer operao que reverta em benefcio ou prejuzo mesmo tempo a ser criada e o nosso ciclo biolgico no nos permite tal veleidade.O que se tem feito para promover a Oliveira de Tavira, com cerca de 2.000 anos, portanto coeva de Jesus Cristo, elegendo-a como decano das rvores nacionais? Nada! Apesar de ser muito mais fcil erguer uma rplica do Mosteiro da Batalha ou da Torre de Belm, do que criar um monumento vegetal.Isto para se deixar bem claro o que a mesquinhez de alguns assessores polticos procuram turvar, que, sem Educao Florestal sria e continuada, no h legislao que conserve ou proteja o nosso arvoredo, porque o dique de interesses, sua volta capaz de lhe criar os rombos irreparveis que quiser.S valorizando a vida, atravs da Educao para uma melhor Cidadania, Ambiente e Floresta carece de autorizao da AFN. Mas, na prtica, ningum fonte de vida e de riqueza, podemos acautelar vigia nada, nem protege. A Castanheira de Lagarelhos, um correctamente interesses particulares e colectivos, monumento arbreo, junto vila de Vinhais, sendo privados e pblicos.construdo um edifcio sobre o seu raizame e algum tempo Neste campo, no consigo perceber (e di), porque ser mais tarde foi alcatroado, mesmo sob o espao da sua copa que o sector governamental das Florestas no apoia, com e em volta do tronco, no se respeitando os 50 metros de uma migalha, o Projecto pedaggico PROSEPE/Clubes da proteco que a legislao prev. Floresta, sedeado na Universidade de Coimbra, fazendo No lugar Novo freguesia de Ribas, junto EN. 206, km deste trabalho de voluntariado uma bandeira da AFN e 69,45, o Eucalipto da Gandarela/Ribas viu o municpio de das Florestas? No entanto o Cdigo Florestal na alnea a), Celorico de Basto deixar construir uma casa e, ultimamente, do n. 1, do artigo 76, diz que o fundo financeiro do Fundo algum tem movido influncias para o abater, apesar de Florestal Permanente, deve apoiar a rea da estar classificado de IP e ser a rvore da sua espcie de sensibilizao.maior tronco de Portugal continental, com 12 metros de Legisla-se, embandeirando-se a velha legislao em P.A.P. (permetro do tronco - altura do peito). O municpio moderno caixilho como se isso fosse suficiente para deve ter orgulho nesta rvore monumental e proteg-la. proteger a floresta, para gerar sustentabilidade e riqueza ao lamentvel que seja alvo de vandalismos tendo sofrido pas depauperado economicamente. Mas, pior ainda, alguns incndios criminosos e que ningum averige. empobrecido de valores ticos, sociais, ambientais e O Cdigo Florestal determina que o registo do arvoredo, florestais.classificado pela AFN, feito no SNIRF (Sistema Nacional Ns, os Professores, que estamos no terreno e apenas de Informao dos Recursos Florestais). queremos plantar uma Floresta de Amor, de Esperana e Esta de legislao que estava dispersa, como atrs de Sonho no corao dos Alunos, os homens e mulheres referimos, foi junta, pelo que as espcies autctones ou de amanh.indgenas protegidas, geralmente de crescimento lento, no Ns s pedimos para se apoiarem os Alunos, porque o podiam ficar de fora. Assim, a proteco do sobreiro e nosso trabalho voluntrio. Porque que no trabalhamos azinheira e dos seus povoamentos continua a ser prevista todos em conjunto por uma Floresta e um Portugal melhor?neste documento normativo. Mas, os PIN podem passar sobre os cadveres arbreos e, numa floresta de interesses economicistas, contra a cobia desenfreada do bicho homem no h rvore que resista, porque o legislador deixou portas abertas s moto-serras e retro-escavadoras pblicas e privadas. Basta algum dizer que o abate das espcies protegidas para uma reconverso mais produtiva e no h souto ou carvalhal secular que resistam.Nenhum legislador, nem o poder poltico, olham para um montado de sobro ou azinho ou para um multissecular souto de castanheiros ou para um carvalhal centenrio como exemplares arbreos vivos e nicos que devem ser

    Jorge LageAssessor do Ministrio da Educao; Escritor e investigador;Coordenador distrital de Braga do PROSEPE/clubes da floresta.

    No ltimo nmero da Revista TER manifestamos a nossa seguir veio o acelerado ermamento do Portugal rural e as preocupao pela forma como era tratada, pelas grandes pragas de incndios, gravitando sua volta todo governaes, a questo arbrea nacional. Durante o um poderoso lobby.Neste campo os maiores danos foram a nvel cultural, anterior governo, dizia-me uma tcnica dos quadros da porque a maioria da populao deixou de ver, na mancha Autoridade Florestal Nacional: como pode ser, em dezoito arbrea e as rvores, um bem imenso a preservar, nas suas meses, os Servios Florestais Nacionais conheceram trs mltiplas utilidades.leis orgnicas: era a DGF (Direco-Geral das Florestas) e Dentro de uma floresta de interesses, e parece que com passou a designar-se DGRF (Direco-Geral de Recursos algum desprezo pelo saber de alguns dos tcnicos mais Florestais) e alguns meses depois, os mesmos idneos e experientes da AFN, o sector quis mostrar responsveis, criavam a actual AFN (Autoridade Florestal trabalho em perodo eleitoral, fazendo sair o Decreto-Lei Nacional). 254/2009 de 24 de Setembro e que tem o mrito de Isto deixou os tcnicos dos servios florestais centrais concentrar a legislao dispersa desde 1901 num nico apreensivos, porque no possvel trabalhar bem quando documento normativo, eliminando muitas incongruncias e se gera instabilidade. Mas, esta ligeireza em lidar com os tornando o sector mais operacional, ao ponto de revogar recursos florestais nacionais comearam a derrubar a seis leis, 36 decretos-leis e quatro portarias. Contudo, nossa floresta quando, nas dcadas de oitenta e noventa do quase no tem novidades e acaba por deixar algumas sculo passado, se extinguiram os lugares de guarda- questes importantes para legislao posterior.florestais, como se a floresta no requeresse cuidados e O Cdigo Florestal o documento que lhe est anexo e atenes. A medida era para o poder central poupar nos que rege o sector com um extenso rol de 110 artigos e uma gastos com a floresta. Acabou por haver alguma economia infindvel lista de nmeros e alneas, procurando abranger de salrios, mas gerou um volume imenso de verbas gastas toda a problemtica florestal. Define a poltica florestal no combate aos incndios florestais. nacional, visando esta a conservao e o seu A par do abandono das florestais estatais, saltaram as desenvolvimento sustentvel, dentro da Estratgia empresas de celuloses lia apostadas em transformar o Nacional para as Florestas e no Programa do pas em monoculturas de eucaliptos e pinheiros. A Desenvolvimento Rural.A AFN a entidade responsvel pelo sector florestal, excepto nos espaos florestais sob a jurisdio do ICNB (Instituto de Conservao da Natureza e da Biodiversidade) competindo-lhe: fazer o planeamento florestal; fazer o ordenamento e gesto dos espaos florestais; proteger o patrimnio silvcola; valorizar a floresta; e apoiar a execuo da poltica florestal.Os planos de ordenamento, gesto e interveno florestal so de trs tipos: os PROF (planos regionais de ordenamento florestal), os PGF (planos de gesto florestal) e os PEIF (planos especficos de interveno florestal). Estes ltimos podem ser de mbito nacional, distrital e municipal.As ZIF (Zonas de Interveno Florestal) so configuradas no conceito e objectivo, bem como o seu regime florestal, que pode ser total, parcial ou especial.A proteco do patrimnio silvcola assume uma preocupao importante nesta legislao, pelo menos no papel, j que na prtica basta um poltico classificar qualquer projecto ou um elefante branco de PIN (Projecto de Interesse Nacional) para se ignorar a legislao e se surribarem os interesses nacionais do patrimnio florestal ou da biodiversidade.Por exemplo, a classificao de arvoredo de interesse pblico passa a ser por proposta dos proprietrios, das autarquias, das OPFs (organizaes de produtores florestais), das ONGs ou movimentos de cidados. Perante promiscuidade era tal que muitos dos tcnicos da ento uma desumanizao da nossa sociedade, cada vez mais DGF trabalhavam quase a tempo inteiro para as celuloses. egocntrica e de haver locais ermos onde quase j no h O resultado foi, sobretudo, o Centro do pas ser cidados, quanto mais interessados em classificao do transformado numa monocultura arbrea, levada ao nosso patrimnio arbreo, pelo que devia bastar uma s extremo de se sacrificarem as zonas hmidas de lameiros e pessoa idnea a propor para que o processo de o arranque impiedoso de grandes reas de folhosas. A classificao avanasse. Na prtica a AFN avana para a

    escolafloresta Olhar pela Floresta

    Pinheiro - Bom Jesus, Braga

    Castanheira de Lagarelhos - Vinhais

    ter ensino profissional 11

  • ter ensino profissional10

    classificao sempre que informada, o que de louvar. protegidos a todo o custo. Porque em matria de valores Alm disso, a lei tambm devia prever casos de rvores e lusos, o respeito pela biodiversidade, pelos ecossistemas e arvoredo de IP (Interesse Pblico) em que a classificao pela vida arbrea ocupa um lugar envergonhado ou virtual. seria feita mesmo revelia dos proprietrios. No tm a percepo de que uma rvore com cem, Importante proteger-se a rvore classificada de IP, quer a duzentos, quinhentos ou mil anos se for abatida perde-se copa, razes e terreno envolvente, tentando impedir-se que um bem e uma memria vegetal viva para sempre. Poder-uma rvore gigante seja destruda ou danificada. Isto , se-ia tentar criar outra semelhante, mas demoraria o qualquer operao que reverta em benefcio ou prejuzo mesmo tempo a ser criada e o nosso ciclo biolgico no nos permite tal veleidade.O que se tem feito para promover a Oliveira de Tavira, com cerca de 2.000 anos, portanto coeva de Jesus Cristo, elegendo-a como decano das rvores nacionais? Nada! Apesar de ser muito mais fcil erguer uma rplica do Mosteiro da Batalha ou da Torre de Belm, do que criar um monumento vegetal.Isto para se deixar bem claro o que a mesquinhez de alguns assessores polticos procuram turvar, que, sem Educao Florestal sria e continuada, no h legislao que conserve ou proteja o nosso arvoredo, porque o dique de interesses, sua volta capaz de lhe criar os rombos irreparveis que quiser.S valorizando a vida, atravs da Educao para uma melhor Cidadania, Ambiente e Floresta carece de autorizao da AFN. Mas, na prtica, ningum fonte de vida e de riqueza, podemos acautelar vigia nada, nem protege. A Castanheira de Lagarelhos, um correctamente interesses particulares e colectivos, monumento arbreo, junto vila de Vinhais, sendo privados e pblicos.construdo um edifcio sobre o seu raizame e algum tempo Neste campo, no consigo perceber (e di), porque ser mais tarde foi alcatroado, mesmo sob o espao da sua copa que o sector governamental das Florestas no apoia, com e em volta do tronco, no se respeitando os 50 metros de uma migalha, o Projecto pedaggico PROSEPE/Clubes da proteco que a legislao prev. Floresta, sedeado na Universidade de Coimbra, fazendo No lugar Novo freguesia de Ribas, junto EN. 206, km deste trabalho de voluntariado uma bandeira da AFN e 69,45, o Eucalipto da Gandarela/Ribas viu o municpio de das Florestas? No entanto o Cdigo Florestal na alnea a), Celorico de Basto deixar construir uma casa e, ultimamente, do n. 1, do artigo 76, diz que o fundo financeiro do Fundo algum tem movido influncias para o abater, apesar de Florestal Permanente, deve apoiar a rea da estar classificado de IP e ser a rvore da sua espcie de sensibilizao.maior tronco de Portugal continental, com 12 metros de Legisla-se, embandeirando-se a velha legislao em P.A.P. (permetro do tronco - altura do peito). O municpio moderno caixilho como se isso fosse suficiente para deve ter orgulho nesta rvore monumental e proteg-la. proteger a floresta, para gerar sustentabilidade e riqueza ao lamentvel que seja alvo de vandalismos tendo sofrido pas depauperado economicamente. Mas, pior ainda, alguns incndios criminosos e que ningum averige. empobrecido de valores ticos, sociais, ambientais e O Cdigo Florestal determina que o registo do arvoredo, florestais.classificado pela AFN, feito no SNIRF (Sistema Nacional Ns, os Professores, que estamos no terreno e apenas de Informao dos Recursos Florestais). queremos plantar uma Floresta de Amor, de Esperana e Esta de legislao que estava dispersa, como atrs de Sonho no corao dos Alunos, os homens e mulheres referimos, foi junta, pelo que as espcies autctones ou de amanh.indgenas protegidas, geralmente de crescimento lento, no Ns s pedimos para se apoiarem os Alunos, porque o podiam ficar de fora. Assim, a proteco do sobreiro e nosso trabalho voluntrio. Porque que no trabalhamos azinheira e dos seus povoamentos continua a ser prevista todos em conjunto por uma Floresta e um Portugal melhor?neste documento normativo. Mas, os PIN podem passar sobre os cadveres arbreos e, numa floresta de interesses economicistas, contra a cobia desenfreada do bicho homem no h rvore que resista, porque o legislador deixou portas abertas s moto-serras e retro-escavadoras pblicas e privadas. Basta algum dizer que o abate das espcies protegidas para uma reconverso mais produtiva e no h souto ou carvalhal secular que resistam.Nenhum legislador, nem o poder poltico, olham para um montado de sobro ou azinho ou para um multissecular souto de castanheiros ou para um carvalhal centenrio como exemplares arbreos vivos e nicos que devem ser

    Jorge LageAssessor do Ministrio da Educao; Escritor e investigador;Coordenador distrital de Braga do PROSEPE/clubes da floresta.

    No ltimo nmero da Revista TER manifestamos a nossa seguir veio o acelerado ermamento do Portugal rural e as preocupao pela forma como era tratada, pelas grandes pragas de incndios, gravitando sua volta todo governaes, a questo arbrea nacional. Durante o um poderoso lobby.Neste campo os maiores danos foram a nvel cultural, anterior governo, dizia-me uma tcnica dos quadros da porque a maioria da populao deixou de ver, na mancha Autoridade Florestal Nacional: como pode ser, em dezoito arbrea e as rvores, um bem imenso a preservar, nas suas meses, os Servios Florestais Nacionais conheceram trs mltiplas utilidades.leis orgnicas: era a DGF (Direco-Geral das Florestas) e Dentro de uma floresta de interesses, e parece que com passou a designar-se DGRF (Direco-Geral de Recursos algum desprezo pelo saber de alguns dos tcnicos mais Florestais) e alguns meses depois, os mesmos idneos e experientes da AFN, o sector quis mostrar responsveis, criavam a actual AFN (Autoridade Florestal trabalho em perodo eleitoral, fazendo sair o Decreto-Lei Nacional). 254/2009 de 24 de Setembro e que tem o mrito de Isto deixou os tcnicos dos servios florestais centrais concentrar a legislao dispersa desde 1901 num nico apreensivos, porque no possvel trabalhar bem quando documento normativo, eliminando muitas incongruncias e se gera instabilidade. Mas, esta ligeireza em lidar com os tornando o sector mais operacional, ao ponto de revogar recursos florestais nacionais comearam a derrubar a seis leis, 36 decretos-leis e quatro portarias. Contudo, nossa floresta quando, nas dcadas de oitenta e noventa do quase no tem novidades e acaba por deixar algumas sculo passado, se extinguiram os lugares de guarda- questes importantes para legislao posterior.florestais, como se a floresta no requeresse cuidados e O Cdigo Florestal o documento que lhe est anexo e atenes. A medida era para o poder central poupar nos que rege o sector com um extenso rol de 110 artigos e uma gastos com a floresta. Acabou por haver alguma economia infindvel lista de nmeros e alneas, procurando abranger de salrios, mas gerou um volume imenso de verbas gastas toda a problemtica florestal. Define a poltica florestal no combate aos incndios florestais. nacional, visando esta a conservao e o seu A par do abandono das florestais estatais, saltaram as desenvolvimento sustentvel, dentro da Estratgia empresas de celuloses lia apostadas em transformar o Nacional para as Florestas e no Programa do pas em monoculturas de eucaliptos e pinheiros. A Desenvolvimento Rural.A AFN a entidade responsvel pelo sector florestal, excepto nos espaos florestais sob a jurisdio do ICNB (Instituto de Conservao da Natureza e da Biodiversidade) competindo-lhe: fazer o planeamento florestal; fazer o ordenamento e gesto dos espaos florestais; proteger o patrimnio silvcola; valorizar a floresta; e apoiar a execuo da poltica florestal.Os planos de ordenamento, gesto e interveno florestal so de trs tipos: os PROF (planos regionais de ordenamento florestal), os PGF (planos de gesto florestal) e os PEIF (planos especficos de interveno florestal). Estes ltimos podem ser de mbito nacional, distrital e municipal.As ZIF (Zonas de Interveno Florestal) so configuradas no conceito e objectivo, bem como o seu regime florestal, que pode ser total, parcial ou especial.A proteco do patrimnio silvcola assume uma preocupao importante nesta legislao, pelo menos no papel, j que na prtica basta um poltico classificar qualquer projecto ou um elefante branco de PIN (Projecto de Interesse Nacional) para se ignorar a legislao e se surribarem os interesses nacionais do patrimnio florestal ou da biodiversidade.Por exemplo, a classificao de arvoredo de interesse pblico passa a ser por proposta dos proprietrios, das autarquias, das OPFs (organizaes de produtores florestais), das ONGs ou movimentos de cidados. Perante promiscuidade era tal que muitos dos tcnicos da ento uma desumanizao da nossa sociedade, cada vez mais DGF trabalhavam quase a tempo inteiro para as celuloses. egocntrica e de haver locais ermos onde quase j no h O resultado foi, sobretudo, o Centro do pas ser cidados, quanto mais interessados em classificao do transformado numa monocultura arbrea, levada ao nosso patrimnio arbreo, pelo que devia bastar uma s extremo de se sacrificarem as zonas hmidas de lameiros e pessoa idnea a propor para que o processo de o arranque impiedoso de grandes reas de folhosas. A classificao avanasse. Na prtica a AFN avana para a

    escolafloresta Olhar pela Floresta

    Pinheiro - Bom Jesus, Braga

    Castanheira de Lagarelhos - Vinhais

    ter ensino profissional 11

  • ter ensino profissional12 ter ensino profissional 13

    Centro Novas OportunidadesReconhecimento, Validao e Certificao de Competncias

    por Carla Veloso

    escolaoportunidade

    Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Amar Terra Verde RVCCO Centro Novas Oportunidades uma porta de entrada para a qualificao escolar e profissional de todos aqueles que nos procuram, tendo como objectivo diversificar respostas, flexibilizar os itinerrios de formao e promover estratgias de encaminhamento.O CNO da Escola Profissional Amar Terra Verde iniciou a sua actividade h trs anos, tendo certificado mais de 800 adultos e encaminhado cerca de 450 para outras ofertas formativas mais adequadas s experincias de vida e interesses dos candidatos.O Centro visa servir a populao adulta com baixa escolaridade que pretendem elevar o nvel de escolaridade e de qualificao profissional, atravs de processos de Reconhecimento, Val idao e Cert i f icao de Competncias (RVCC) ou outras ofertas formativas para as quais possam ser encaminhados: EFAs e Formaes Modulares a decorrer na escola ou noutras instituies com as quais temos parcerias e com aquelas que pretendemos estabelecer.O sistema RVCC no obedece ao calendrio escolar, pelo que se pode iniciar o percurso de qualificao em qualquer altura do ano, no horrio que melhor se ajuste situao pessoal.Assim, para alm da certificao escolar, este Centro Novas Oportunidades desenvolve processos de RVCC Profissional nas reas de Construo Civil e Engenharia e Electricidade e Energia, a saber:- Tcnico de Obra/Condutor de Obra- Tcnico de Medies e Oramentos- Tcnico de Gs- Tcnico de Instalaes Elctricas- Tcnico de Refrigerao e Climatizao- Tcnico Instalador de Sistemas Solares e Trmicos

    As Formaes Modulares Certificadas so formaes de curta de durao, atravs das quais se pode concluir ou efectuar um percurso formativo de uma forma gradual e muito flexvel, com a possibilidade de parar e retomar mais tarde, mantendo o ritmo que considera mais adequado.

    O incio do novo ano lectivo na Escola Profissional Amar Terra Verde, foi marcado por um conjunto de actividades, entre as quais reunies de Directores de Curso, Directores de Turma e dos Grupos Disciplinares. No dia 10 de Setembro foi feita a recepo ao corpo docente com uma Reunio Geral de Professores, tendo a Direco da Escola dado as boas vindas a todos os presentes, foram explicados os objectivos estratgicos para o novo ano e feitas algumas recomendaes de carcter pedaggico e operacional. No dia 11 de Setembro, dia indicado pela DREN como Dia do Diploma, realizou-se a abertura oficial do ano lectivo 2009-2010 nas trs Delegaes da EPATV, com a presena da Direco da Escola, representantes da DREN e das autarquias locais.Na Delegao de Amares, a cerimnia da recepo aos novos alunos e entrega dos diplomas aos alunos finalista no ano anterior, teve lugar s 10 horas com a presena da Direco da Escola, representantes da DREN e da Autarquia de Amares. No final da cerimnia foi entregue, pela representante da DREN, Eng. Anabela Santos, o Diploma de Mrito, atribudo pelo Ministrio da Educao, ao aluno Pedro Jorge Rodrigues Dantas que, terminou o Curso Tcnico de Construo Civil, com 18 valores.Por volta das 12 horas, na Delegao de Terras de Bouro e na presena da Direco da Escola e do Presidente da Cmara Municipal, Dr. Antnio Afonso, foram entregues os diplomas aos alunos do Curso Tcnico de Termalismo que terminaram o seu curso no ano anterior. Na sede em Vila Verde, a recepo aos alunos teve lugar s 14:30 horas, com um auditrio repleto, pois este ano verificou-se um aumento de 14 turmas, onde o Director Geral, Dr. Joo Luis Nogueira fez uma saudao a toda a comunidade educativa e o Presidente da Cmara, Dr. Antnio Vilela congratulou-se pelo crescimento fsico e de qualidade que se tem verificado ao longo deste ltimos anos. Em representao da DREN esteve o Dr. Joo Srgio coordenador da Equipa Educativa de Apoio s Escolas do Alto Cvado, que elogiou o grupo docente da EPATV, o qual se situa no patamar da Excelncia de acordo com os resultados analisados pela DREN. Foi tambm uma honra a presena da tcnica da DREN, Eng Anabela Santos que muito tem acarinhado a EPATV com a sua perseverana e profissionalismo, ao longo destes anos ao servio da formao e educao dos jovens deste concelho.Durante esta cerimnia foram entregues os diplomas aos finalistas do ano anterior, assim como o Prmio de Mrito da EPATV ao melhor aluno dos Cursos de Educao Formao, no valor de 250,00 euros. O contemplado foi o aluno Carlos Rodrigues, do curso T3 - Operador de transformao de Produtos Crneos, morador na freguesia de Gondies, Vila Verde com a excelente classificao de nota 5 a todas as disciplinas.

    escolaAbertura do ano lectivo na EPATV eComemorao do dia do Diploma

    RVCCprofiss

    ional

  • ter ensino profissional12 ter ensino profissional 13

    Centro Novas OportunidadesReconhecimento, Validao e Certificao de Competncias

    por Carla Veloso

    escolaoportunidade

    Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Amar Terra Verde RVCCO Centro Novas Oportunidades uma porta de entrada para a qualificao escolar e profissional de todos aqueles que nos procuram, tendo como objectivo diversificar respostas, flexibilizar os itinerrios de formao e promover estratgias de encaminhamento.O CNO da Escola Profissional Amar Terra Verde iniciou a sua actividade h trs anos, tendo certificado mais de 800 adultos e encaminhado cerca de 450 para outras ofertas formativas mais adequadas s experincias de vida e interesses dos candidatos.O Centro visa servir a populao adulta com baixa escolaridade que pretendem elevar o nvel de escolaridade e de qualificao profissional, atravs de processos de Reconhecimento, Val idao e Cert i f icao de Competncias (RVCC) ou outras ofertas formativas para as quais possam ser encaminhados: EFAs e Formaes Modulares a decorrer na escola ou noutras instituies com as quais temos parcerias e com aquelas que pretendemos estabelecer.O sistema RVCC no obedece ao calendrio escolar, pelo que se pode iniciar o percurso de qualificao em qualquer altura do ano, no horrio que melhor se ajuste situao pessoal.Assim, para alm da certificao escolar, este Centro Novas Oportunidades desenvolve processos de RVCC Profissional nas reas de Construo Civil e Engenharia e Electricidade e Energia, a saber:- Tcnico de Obra/Condutor de Obra- Tcnico de Medies e Oramentos- Tcnico de Gs- Tcnico de Instalaes Elctricas- Tcnico de Refrigerao e Climatizao- Tcnico Instalador de Sistemas Solares e Trmicos

    As Formaes Modulares Certificadas so formaes de curta de durao, atravs das quais se pode concluir ou efectuar um percurso formativo de uma forma gradual e muito flexvel, com a possibilidade de parar e retomar mais tarde, mantendo o ritmo que considera mais adequado.

    O incio do novo ano lectivo na Escola Profissional Amar Terra Verde, foi marcado por um conjunto de actividades, entre as quais reunies de Directores de Curso, Directores de Turma e dos Grupos Disciplinares. No dia 10 de Setembro foi feita a recepo ao corpo docente com uma Reunio Geral de Professores, tendo a Direco da Escola dado as boas vindas a todos os presentes, foram explicados os objectivos estratgicos para o novo ano e feitas algumas recomendaes de carcter pedaggico e operacional. No dia 11 de Setembro, dia indicado pela DREN como Dia do Diploma, realizou-se a abertura oficial do ano lectivo 2009-2010 nas trs Delegaes da EPATV, com a presena da Direco da Escola, representantes da DREN e das autarquias locais.Na Delegao de Amares, a cerimnia da recepo aos novos alunos e entrega dos diplomas aos alunos finalista no ano anterior, teve lugar s 10 horas com a presena da Direco da Escola, representantes da DREN e da Autarquia de Amares. No final da cerimnia foi entregue, pela representante da DREN, Eng. Anabela Santos, o Diploma de Mrito, atribudo pelo Ministrio da Educao, ao aluno Pedro Jorge Rodrigues Dantas que, terminou o Curso Tcnico de Construo Civil, com 18 valores.Por volta das 12 horas, na Delegao de Terras de Bouro e na presena da Direco da Escola e do Presidente da Cmara Municipal, Dr. Antnio Afonso, foram entregues os diplomas aos alunos do Curso Tcnico de Termalismo que terminaram o seu curso no ano anterior. Na sede em Vila Verde, a recepo aos alunos teve lugar s 14:30 horas, com um auditrio repleto, pois este ano verificou-se um aumento de 14 turmas, onde o Director Geral, Dr. Joo Luis Nogueira fez uma saudao a toda a comunidade educativa e o Presidente da Cmara, Dr. Antnio Vilela congratulou-se pelo crescimento fsico e de qualidade que se tem verificado ao longo deste ltimos anos. Em representao da DREN esteve o Dr. Joo Srgio coordenador da Equipa Educativa de Apoio s Escolas do Alto Cvado, que elogiou o grupo docente da EPATV, o qual se situa no patamar da Excelncia de acordo com os resultados analisados pela DREN. Foi tambm uma honra a presena da tcnica da DREN, Eng Anabela Santos que muito tem acarinhado a EPATV com a sua perseverana e profissionalismo, ao longo destes anos ao servio da formao e educao dos jovens deste concelho.Durante esta cerimnia foram entregues os diplomas aos finalistas do ano anterior, assim como o Prmio de Mrito da EPATV ao melhor aluno dos Cursos de Educao Formao, no valor de 250,00 euros. O contemplado foi o aluno Carlos Rodrigues, do curso T3 - Operador de transformao de Produtos Crneos, morador na freguesia de Gondies, Vila Verde com a excelente classificao de nota 5 a todas as disciplinas.

    escolaAbertura do ano lectivo na EPATV eComemorao do dia do Diploma

    RVCC

    profissional

  • ter ensino profissional14

    A Escola Profissional Amar Terra Verde participou, no dia 25 de Setembro, no Dia Mundial do Turismo que foi comemorado no norte do pas, atravs da organizao do Turismo do Porto e Norte de Portugal, tendo sido o municpio de Vila Verde convidado pelo departamento de Braga para estar representado nas comemoraes a realizar no tradicional Castelo Santiago da Barra em Viana do Castelo. Os alunos do curso de Restaurao da EPATV participaram juntamente com a empresa Latino, Confeces ,Lda. que desenvolve roupas e fardas de trabalho com a marca ProWork, com sede em Adafe-Braga, no ShowCooking Alta Cozinha com Alvarinho, da autoria do Chef Lus Amrico e efectuaram o desfile no evento Mostra de Criaes, de Jalecas de Cozinha e fardamento de hotelaria e restaurao. Este desfile, teve como objectivo o lanamento de propostas inovadoras da designer Alexandra Vieira com motivos dos lenos dos namorados. Os alunos da EPATV estiveram altura das criaes e foram acompanhados por um grupo infantil que desfilou com as mesmas jalecas, tendo encantado todos os presentes.

    Curso EFA - Agente em Geriatria participa em aula de HidroginsticaNo dia 16 de Setembro, decorreu nas piscinas municipais de Vila Verde, a realizao de uma aula de Hidroginstica, com a participao das formandas do Curso EFA- Agente em Geriatria. Esta actividade inseriu-se no Tema de Vida a Sade. Com esta iniciativa visou-se incutir nas formandas, a cada vez maior necessidade de praticar exerccio fsico, de forma a adoptar um estilo de vida saudvel. Toda a aula decorreu com uma enorme envolvncia por parte das formandas, traduzindo-se numa agradvel forma de abordar o Tema de Vida. O feedback por parte das formandas foi muito positivo, pois alm da parte de carcter formativa, sempre de louvar o enorme esprito de equipa que tem pautado em todas as actividades em que se envolvem. EPATV participa nas Comemoraes do Dia Mundial do Turismo

  • ter ensino profissional 15

    A Sede e a Delegao de Amares da Escola Profissional Amar Terra Verde foram, pelo segundo ano consecutivo, distinguidas com o galardo Bandeira Verde Eco-Escolas, que certifica a existncia, nestes espaos, de uma educao ambiental coerente e de qualidade.A entrega da referida bandeira ocorreu no passado dia 29 de Setembro na cerimnia da comemorao do Dia Bandeiras Verdes 2009 Galardo Eco-Escolas em Santa Maria da Feira. O Programa Eco-Escolas est implementado em Portugal desde o ano lectivo 1996/97 e, no ano lectivo 2008/09, estiveram inscritas 1089 escolas de todos os graus de ensino, tendo-se atribudo da Bandeira Verde Eco-Escolas a 874 estabelecimentos de ensino de 183 municpios.Os alunos participaram, tambm, em algumas actividades e concursos, nomeadamente no Concurso da Escola Energia patrocinado pela Galp, tendo competido com prottipos de barco solar e carrinho solar, projectados e construdos por eles mesmos, no qual a Delegao de Vila Verde foi apurada para disputar as meias-finais. A delegao de Amares da EPATV participou, ainda, no Concurso de Ideias "Brigada Verde 2008" protagonizado pelo Clube da Floresta EPANATURA, com o projecto "Vamos fazer uma escola mais verde!".No final do dia, alunos e professores da EPATV subiram ao palco perante mais de 3000 participantes para receber orgulhosamente a respectiva bandeira verde das mos de representantes da ABAE/FEE que so coordenadores do programa Eco-Escolas a nvel nacional e internacional. De salientar, que a Bandeira Verde simboliza o reconhecimento da existncia de um empenhado trabalho na rea da educao ambiental/educao para a sustentabilidade, seguindo a metodologia do Programa Eco-Escolas. O Programa Eco-Escolas reconhecido pela UNEP (United Nations Environmental Program), como um dos instrumentos fundamentais para trabalhar o Desenvolvimento Sustentvel e a Agenda XXI Local.

    Escola Profissional Amar Terra VerdeRenova Galardo ECO-ESCOLA

  • ter ensino profissional16

    EPATV presente na Festa das Colheitas 2009 Tal como j vem sendo hbito, a Escola Profissional Amar Terra Verde marcou fortemente a sua presena na XVII Festa das Colheitas- Feira Mostra dos Produtos Regionais de Vila Verde, realizadas no campo da feira de 14 a 18 de Outubro do corrente ano. Alm do stand institucional que foi dinamizado pelos alunos do 10 ano do curso de Tcnico de Processamento e Controlo Alimentar, os formandos do curso EFA Tcnico Administrativo asseguraram todo o secretariado da entidade organizadora Proviver, desempenhando com sucesso as suas competncias terico-prticas que tm vindo a assimilar durante o seu percurso formativo. Os alunos do curso de Tcnico de Recepo (2 ano ), do plo de Terras de Bouro, tambm asseguraram o stand EPATV no segundo dia de feira, assim como prestaram apoio na recepo dos participantes do Seminrio sobre Agricultura Biolgica, organizado pela Associao de Produtores Biolgicos de Vila Verde. A todos os envolvidos neste evento a Direco da escola agradece todo o empenho e profissionalismo demonstrado.

    ter ensino profissional 17

    Participao nas I Jornadas de Tecnologia AlimentarA turma do 12 ano do curso de Tcnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar, acompanhada pelos professores Pedro Lans e Isabel Pimenta, participou nas "I Jornadas de Tecnologia Alimentar", organizadas pela Escola Superior de Tecnologia e Gesto do Instituto Politcnico de Viana do Castelo, que decorreram nos dias 15 e 16 de Outubro.

    Caminhada no trilho da guia e SarilhoO caminho faz-se caminhando.tendo como base este lema, no dia 02 de Outubro decorreu em Terras de Bouro - Moimenta, mais uma actividade do Curso EFA- Agente em Geriatria, inserida no Tema de Vida a Sade. As formandas organizaram uma saudvel caminhada pelo conhecido Trilho da guia do Sarilho.O curso com esta actividade pretendeu alertar-nos para a importncia da adopo de um estilo de vida saudvel sustentado pelo exerccio fsico. Esta iniciativa contou com a presena das formandas, dos formadores, da Dra. Sandra, Dra. Aurlia e do Director da Escola Profissional Amar Terra Verde, Dr. Joo Lus Nogueira. A caminhada durou cerca de duas horas, tendo o grupo percorrido sensivelmente 8 km. Foi num ambiente descontrado que decorreu mais esta iniciativa. As palestras abordadas nestas jornadas estiveram voltadas e relacionadas com a temtica da tecnologia alimentar e, por conseguinte, bastante interessantes para as diversas temticas abordadas por estes alunos ao longo do seu percurso escolar. Os temas abordados inseriram-se num leque alargado da poltica de colaborao transfronteiria e regional em termos de desenvolvimento tecnolgico e estratgico do sector.As diversas comunicaes proferidas tanto, por responsveis de investigao de tecnologia alimentar e desenvolvimento como por responsveis de diversas empresas conceituadas como a Unicer, a Derovo ou a Frulact, empolgaram os alunos, presentes na plateia, com as novidades e progressos atingidos com as investigaes levadas a cabo nos ltimos tempos.Alunos da EPATV na EXDO9 LISBOA - ExperimentaDesign

    Nos dias 22 e 23 de Outubro, os alunos dos cursos profissionais Tcnico de Desenho Digital 3D, Tcnico de Multimdia, Tcnico de Desenho de Mobilirio e Tcnico de Design Grfico, com a tutoria dos professores Elizabete Martins, Ftima Pimenta, Jos Carlos Barros, Lus Vieira, Margarida Lopes, Nuno Oliveira, Sara Pimenta e Snia Vilas Boas, deslocaram-se a Lisboa com o intuito de visitar a EXD/09 LISBOA, uma exposio bienal internacional dedicada ao design, arquitectura e criatividade. No dia 22, depois de almoarem na Praa do Imprio, visitaram a exposio Quik Quik Slow - texto, imagem e tempo, no Centro Cultural de Belm, Museu Coleco Berardo. Uma exposio em que a nfase dada sensao de tempo, no sua gesto, ainda que em muitos casos se relacionem. Segundo o designer Construtivista Karel Teije, a semana de trabalho tem uma poesia prpria. Aps a visita, alunos e professores jantaram no Vasco da Gama e viajaram at s instalaes do INATEL em Catalazete, Oeiras, onde pernoitaram.No dia 23, foi a vez da exposio pace of design - o ritmo e o tempo do design, no Antigo Picadeiro do Colgio dos Nobres, Museus da Politcnica. Nesta exposio pde observar-se, com detalhe, sete estdios de designers em partes diferentes do mundo, durante um dia de trabalho. Sem mais tempo para visitar outras exposies da EXD/09 LISBOA, mas com a sensao de tempo cumprido, regressaram todos EPATV.

  • ter ensino profissional16

    EPATV presente na Festa das Colheitas 2009 Tal como j vem sendo hbito, a Escola Profissional Amar Terra Verde marcou fortemente a sua presena na XVII Festa das Colheitas- Feira Mostra dos Produtos Regionais de Vila Verde, realizadas no campo da feira de 14 a 18 de Outubro do corrente ano. Alm do stand institucional que foi dinamizado pelos alunos do 10 ano do curso de Tcnico de Processamento e Controlo Alimentar, os formandos do curso EFA Tcnico Administrativo asseguraram todo o secretariado da entidade organizadora Proviver, desempenhando com sucesso as suas competncias terico-prticas que tm vindo a assimilar durante o seu percurso formativo. Os alunos do curso de Tcnico de Recepo (2 ano ), do plo de Terras de Bouro, tambm asseguraram o stand EPATV no segundo dia de feira, assim como prestaram apoio na recepo dos participantes do Seminrio sobre Agricultura Biolgica, organizado pela Associao de Produtores Biolgicos de Vila Verde. A todos os envolvidos neste evento a Direco da escola agradece todo o empenho e profissionalismo demonstrado.

    ter ensino profissional 17

    Participao nas I Jornadas de Tecnologia AlimentarA turma do 12 ano do curso de Tcnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar, acompanhada pelos professores Pedro Lans e Isabel Pimenta, participou nas "I Jornadas de Tecnologia Alimentar", organizadas pela Escola Superior de Tecnologia e Gesto do Instituto Politcnico de Viana do Castelo, que decorreram nos dias 15 e 16 de Outubro.

    Caminhada no trilho da guia e SarilhoO caminho faz-se caminhando.tendo como base este lema, no dia 02 de Outubro decorreu em Terras de Bouro - Moimenta, mais uma actividade do Curso EFA- Agente em Geriatria, inserida no Tema de Vida a Sade. As formandas organizaram uma saudvel caminhada pelo conhecido Trilho da guia do Sarilho.O curso com esta actividade pretendeu alertar-nos para a importncia da adopo de um estilo de vida saudvel sustentado pelo exerccio fsico. Esta iniciativa contou com a presena das formandas, dos formadores, da Dra. Sandra, Dra. Aurlia e do Director da Escola Profissional Amar Terra Verde, Dr. Joo Lus Nogueira. A caminhada durou cerca de duas horas, tendo o grupo percorrido sensivelmente 8 km. Foi num ambiente descontrado que decorreu mais esta iniciativa. As palestras abordadas nestas jornadas estiveram voltadas e relacionadas com a temtica da tecnologia alimentar e, por conseguinte, bastante interessantes para as diversas temticas abordadas por estes alunos ao longo do seu percurso escolar. Os temas abordados inseriram-se num leque alargado da poltica de colaborao transfronteiria e regional em termos de desenvolvimento tecnolgico e estratgico do sector.As diversas comunicaes proferidas tanto, por responsveis de investigao de tecnologia alimentar e desenvolvimento como por responsveis de diversas empresas conceituadas como a Unicer, a Derovo ou a Frulact, empolgaram os alunos, presentes na plateia, com as novidades e progressos atingidos com as investigaes levadas a cabo nos ltimos tempos.Alunos da EPATV na EXDO9 LISBOA - ExperimentaDesign

    Nos dias 22 e 23 de Outubro, os alunos dos cursos profissionais Tcnico de Desenho Digital 3D, Tcnico de Multimdia, Tcnico de Desenho de Mobilirio e Tcnico de Design Grfico, com a tutoria dos professores Elizabete Martins, Ftima Pimenta, Jos Carlos Barros, Lus Vieira, Margarida Lopes, Nuno Oliveira, Sara Pimenta e Snia Vilas Boas, deslocaram-se a Lisboa com o intuito de visitar a EXD/09 LISBOA, uma exposio bienal internacional dedicada ao design, arquitectura e criatividade. No dia 22, depois de almoarem na Praa do Imprio, visitaram a exposio Quik Quik Slow - texto, imagem e tempo, no Centro Cultural de Belm, Museu Coleco Berardo. Uma exposio em que a nfase dada sensao de tempo, no sua gesto, ainda que em muitos casos se relacionem. Segundo o designer Construtivista Karel Teije, a semana de trabalho tem uma poesia prpria. Aps a visita, alunos e professores jantaram no Vasco da Gama e viajaram at s instalaes do INATEL em Catalazete, Oeiras, onde pernoitaram.No dia 23, foi a vez da exposio pace of design - o ritmo e o tempo do design, no A