revista super jovem

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Revista feita pelos alunos do 3° ano do Colégio São Francisco de Assis em 2010 - EDIÇÃO NÃO OFICIAL

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REVISTA ANUAL DO TERCEIRO ANO DO COLGIO SO FRANCISCO DE ASSIS

EDIO 01 - ANO 1 - XX/XX/2010

mAT QUANDO VAMOS DEIXAR A ECONOMIA, O CAPITALISMO E A GLOBALIZAO FALAREM MAIS ALTO?

V A L O R

R$ 05,00

DemoCONHEA UM POUCO MAIS SOBRE O MEMORIAL DO CERRADO, IPEC E CAVERNA DOS ECOS. ACOMPANHE OS TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 3 ANO DO C.S.F.A.E MAIS... SAIBA TUDO O QUE ROLOU NO JOGOS ESCOLARES FRANCISCANOS. ENTREVISTA EXCLUSIVA COM LUCIANO SIQUEIRA, DIRETOR DA TV ANHANGUERA EM ANPOLIS.

COMERCIAL

EDITORIALJohnny Tsuyoshi Moribayashi Nakahashi.

Um dos nossos objetivos com a organizao e produo da revista foi aplicao do contedo que aprendemos na teoria em sala de aula. Mas, no decorrer do trabalho percebemos outros pontos tambm importantes em nossa iniciativa. Notamos que o pblico jovem , desde a virada do sculo, o alvo das novas mdias e notcias pelo mundo. Por isso apresentam novas propostas, vrios projetos, demonstram grande interesse quanto ao seu futuro, seus hobbies, escolhas e atividades. Isto significa que ser jovem, tambm, assunto presente no dia a dia. Ento pensamos, somos jovens, estamos interessados em notcias e temos a oportunidade de colocar em prtica o que aprendemos em sala de aula. Assim com a iniciativa da Professora Wilma surgiu o projeto IPOCAR (Investigao Produo Opinio Cidadania Argumentao - Realidade). Um dos nossos momentos, do projeto IPOCAR, mais especiais foi a realizao de uma mesa redonda, onde conhecemos pessoas de nossa cidade que atuam na rea do Jornalismo e Comunicao. Este encontro foi gratificante, pois as dvidas foram sanadas e, naquela

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ten.edonbew.mevojrepus.wwwmanh, alguns colegas acabaram se interessando pelo ramo. A partir desse evento, comeamos a longa e dura tarefa de coletar informaes e redigir textos. E assim, aprendemos a expor nosso pensamento crtico e a notar melhor os detalhes, isto , compreender o que est implcito nos textos, situaes e fatos do dia a dia. importante registrar, tambm, que este projeto filtrou os contedos, atividades, dentro e fora da sala de aula, realizados em todas as disciplinas do colgio. Consta-se em nossa revista produes textuais no s dos alunos do terceiro ano, mas de nossos professores e da administrao do colgio. Somos uma rede... tecemos o hoje em prol de um amanh melhor. Esperamos que nosso esforo valha a pena e a informao seja til a voc, leitor. Somos jovens falando para jovens o que acontece no mundo. Sabemos que de pouco em pouco poderemos mudar nossa realidade e criar um lugar melhor, pois esta nossa proposta, uma ideia super jovem, mudar o mundo com a fora da juventude.

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CONHEA O NOSSO SITE www.superjovem.webnode.net

NDICEProjeto IPOCAR.........................05 Coluna - Erivan.............................14 Anpolis.....................................15 Esporte.......................................18 Copa do Mundo........................22 - DEMO Sustentabilidade.......................28 - DEMO Memorial do Cerrado...................32 - DEMO Coluna - Deyvid..........................33 Poltica.............................34 Retrospectiva.....................42 Caverna...................................43 - DEMO Base Area..............................44 - DEMO Sade........................................45 - DEMO Coluna-Claudio........................46 Cincia..........................48 - DEMO Professores............................51 Entrevistas...................54 Outros............................56 Marcas Franciscanas................63

Especial pgina virtual................ 73

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ten.edonbew.mevojrepus.www

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CONTEDO EXCLUSIVO EM 3D! www.superjovem.webnode.net

Entrevista / Projeto IPOCAR

Caverna dos Ecos

mEQUIPEIdealizadora e Editora-Chefe: Wilma Incio Viana. Editores: Reinaldo Moreira, Jhonny Tsuyoshi e Fbio Bastos. Designer: Fbio Bastos e Henrique Diniz. Site: Reinaldo Moreira. Equipe: Aika Loiany Andrade de Camargo, Aline Bezerra Andrade, Ana Karolina Machado Nogueira, Ana Luiza Machado Silva, Ana Paula Gomes dos Santos, Bruna Jaques da Rocha Lima, Bruno Wallacy Pereira Silva, Ceclia Monteiro Tavares, Daniela Costa Helou, Douglas Lima, Edson Rebert, Emilio Farias Vaz, Fabio Wesley Bastos, Fernando Sousa Godoi, Franciane Perreira de Souza, Henrique Souza Diniz, Hully Morais de Oliveira, Isabela Brito Carvalho, Jaynne Cristine Quintino, Joo Felipe Tomazine Assis Carvalho, Joo Paulo Lino de Pina Reis, Joo Victor da Costa, Johnny Tsuyoshi Moribayashi Nakahashi, Jos Willian Brito Alves, Juan Carlo Carneiro, Mahara de Almeida Damasceno, Mariah Barros de Pina, Marina Gama Borges, Matheus Correa Godoy, Mayara da Silva Alves, Monique Stephane de Almeida Alves, Pedro Mandira Riet, Rafaela Lobo Abreu, Reinaldo Moreira Del Fiaco, Stefane Caetano Diniz, Tamilys Bastos Bittencourt, Wafiter Venancio Xavier .

C.S.F.A

COLGIO SO FRANCISCO DE ASSISO Colgio So Francisco de Assis tem construdo realizao de competies, parque aqutico, laboratrios sua histria no setor educacional anapolino com a marca de informtica e de cincias; e muito verde. Portanto, evangelizadora dos Frades Franciscanos, os quais, trata-se de um complexo fsico muito bem projetado para acreditando no potencial do municpio, iniciaram em atender desde as necessidades da Educao Infantil, 1944 um projeto missionrio: trazer para o interior do Ensino Fundamental I e II at o Ensino Mdio. Brasil um ensino de qualidade, comprometido com a Contudo, toda a infra-estrutura no seria suficiente para a formao dos formao crist, fundamentada nos educandos se no fosse a equipe princpios franciscanos de alegria, qualificada de educadores que simplicidade e de fraternidade. compem a famlia escolar Deste modo, o objetivo do franciscana e que, diariamente, esto, colgio no s o de preparar cada vez mais, comprometidos com a profissionais para o mercado de construo do saber e o ensino de trabalho, mas, acima de tudo, formar valores que desenvolvam todas as cidados felizes, competentes e potencialidades dos alunos. comprometidos com a sua cidade, o COLGIO SO FRANCISCO Enfim, em mais de seis dcadas, so seu Estado e o seu Pas.Atualmente, o Colgio So Francisco conta com um estrutura fsica, muitas contribuies educativas e de pastoral que o Colgio So Francisco de Assis tem dado a Anpolis, que est sendo modernizada ano aps ano, distribuda em formando notveis geraes de profissionais que 93 mil metros de rea, no bairro Jundia, onde os alunos espalham a Paz e o Bem em diferentes partes do mundo. desfrutam de quadras poliesportivas, ginsio para

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01) - Sabe o que falta para o Colgio So Francisco de Assis ficar completo!?a) voc aqui conosco. b) voc estudando aqui. c) voc aqui com a gente. d) todas as alternativas acima esto corretas.

Voc nunca teve tantas opes de acertar na vida quanto agora!

Venha estudar no Colgio So Francisco de Assis e acerte na VIDA.

Av. So Francisco n 391 - Bairro Jundia Tel.: (62) 3327-0424 - Anpolis - GoisCriado por Fbio Bastos - 3 ano

PROJETO IPOCAR

O PRIMEIRO ANO DO PROJETO QUE REVOLUCIONOU O ENSINO MDIO DO C.S.F.A.Wilma Incio.

O texto jornalstico, que um tipo de texto de carter mais denotativo, no livre da subjetividade mas cujo carter mais objetivo, traz vrias oportunidades de crescimento ao educando em seu aprimoramento, como cidado, como indivduo. Primeiro, porque com ele o leitor se informa. Segundo, porque, quando lhe dada a oportunidade de conhecer a natureza e a estrutura de jornais, percebe com maior clareza como os seus valores, linguagens, costumes, maneiras de viver e compreender o mundo sofrem influncia decisiva desse veculo de informao. Terceiro, porque, tomando contato com o texto jornalstico, o leitor pode ir ao encontro da Arte, aproximando-se do texto literrio. Este projeto, integrado ao fascculo O texto Jornalstico possibilitou aos alunos de no s reconhecer e analisar os gneros pertencentes esfera jornalstica como, tambm, realizar diversas tarefas a fim de INVESTIGAR, PRODUZIR, dar OPINIES, exercer a CIDADANIA, ARGUMENTANDO a respeito da REALIDADE a qual esto inseridos. Nesse intuito, fizemos um trabalho, por analogia, sobre os gneros jornalsticos em que os educandos se envolveram com as questes atuais, refletiram sobre os problemas sociais exercendo a sua cidadania tendo conscincia de seu papel na comunidade. Dessa forma o aluno se deparou com temas polmicos, manifestou o seu ponto de vista, confrontou a opinio dele com os colegas e buscou argumentos e informaes para a elaborao de textos jornalsticos. Na viso de Bakhtin, a riqueza e a diversidade dos gneros do discurso so infinitas porque so inesgotveis as possibilidades da multiforme atividade humana e porque em cada campo dessa atividade integral o repertrio de gneros do discurso, que cresce e se diferencia medida que se desenvolve e se complexifica um determinado campo. Por conseguinte, o tema escolhido, neste primeiro ano do projeto - Discursos nos contextos da esfera jornalstica possibilitou aos alunos a explorao dos diversos gneros que correspondem ao jornalismo. Um de nossos principais objetivos, neste projeto, foi desenvolver uma ferramenta de comunicao, atravs da elaborao de uma revista, trabalhando diversos contedos da atualidade, privilegiando a leitura, a Pgina 05

criticidade, a produo de textos, salientando a importncia do trabalho coletivo e aprimorando a oralidade. Segundo Mikhail Bakhtin, quanto melhor dominamos os gneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso possvel e necessrio), refletimos de modo mais flexvel e sutil a situao singular da comunicao; em suma, realizamos de modo mais acabado o nosso livre projeto de discurso. E, com certeza, cada um de nossos educandos, ao participar de cada etapa deste projeto, pode-se considerar apto para conquistar o seu espao, seja no ensino superior, no mercado de trabalho, na comunidade e em sua vida pessoal.

PROF. WILMA, IDEALIZADORA DO PROJETO

ETAPAS E GNEROSInicialmente, foi proposto um estudo envolvendo notcias e reportagens sobre o Hait. Momento no qual as questes sociais, econmicas, polticas e at mesmo religiosas sobre aquele povo foram discutidas. Em seguida, fez-se um reconhecimento e distino entre as caractersticas de cada gnero textual. A partir da, foram realizadas pesquisas, colagens, no caderno de produo de texto, e anlises de notcias e reportagens.

PROJETO IPOCAR

ENTREVISTASUma de nossas aulas, mais interessantes foi aquela em que assistimos uma entrevista com William Bonner feita pela jornalista, atriz e apresentadora Marlia Gabriela. Momento em que pudemos aprender sobre jornalismo, o discurso no contexto jornalstico, a imagem exercida pelo profissional na sociedade... Aps a exibio da entrevista, foi feito um levantamento das caractersticas e estrutura desse tipo de texto. Tambm, foram realizados leituras, recortes, colagens e anlises de diversas entrevistas em revistas de grande circulao. Assim, a proposta de redao foi apresentada aos alunos, os quais puderam entrevistar um profissional experiente e conceituado na sociedade, a fim de obter informaes precisas relacionadas ao curso de interesse deles ou entrevistar uma das autoridades do governo

municipal para coletar dados, de interesse pblico, sobre as benfeitorias realizadas em nossa cidade. Isso possibilitou uma viso ampla dos principais problemas e dificuldades enfrentadas pela populao neste ano de 2010.

ALUNAS NA APRESENTAO DO TRABALHO

ENTREVIST A

A ARQUITETURA SE FAZ PRESENTE NA ATUALIDADE Lilian CleiJaynne Cristine Quintino e Ana Karolina Machado Nogueira.A arquiteta e professora de arte Llian Clei abre as portas de sua casa para uma entrevista exclusiva para a Revista Super Jovem, falando sobre sua profisso, mercado de trabalho e muito mais. Super Jovem: - Llian, desde quando voc pensava em ser arquiteta? Llian: - Desde os 16 anos eu tinha essa vontade, mas s havia o curso de arquitetura na Universidade Catlica de Goinia e como meu pais no podiam pagar por ele, prestei o vestibular na UFG para o curso de Licenciatura em Desenho e Artes Plsticas e me formei. Apenas em 2000, aps muitos anos lecionando, consegui fazer o curso to sonhado de Arquitetura na UFG. Super Joven: - Por que escolheu essa profisso? Llian: - Eu sempre fui muito ligada a esttica, ao visual, sempre me interessei por isso, pensava muito no design, no que poderia ser feito. E com o passar do tempo descobri que a Arquitetura mexe muito com os sonhos das pessoas.

Lilian Clei

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PROJETO IPOCAR ENTREVIST ASuper Jovem: - Como so as provas de habilidades especficas realizadas antes do vestibular? Llian: - A prova dividida em partes, primeiro tem o desenho de observao, eles geralmente colocam uma caixa, uma cadeira, algum objeto para que o candidato desenho. A segunda parte um desenho de imaginao em que eles do um determinado tema. E a terceira parte de geometria descritiva. Hoje em dia eles no pedem to aprofundadamente, s querem que o candidato tenha o mnimo de conhecimento sobre a geometria. Super Jovem: - Voc acha que essas provas so importantes para selecionar melhor os candidatos? Llian: - Acho muito importante sim, para ter uma base dos candidatos que esto entrando para a universidade, para saber se eles tem o mnimo de conhecimento sobre desenho. Super Jovem: - No geral, o que um arquiteto faz? Llian: - O arquiteto tenta realizar o sonho das pessoas, os adequando a vida real, pois nem sempre o que est na cabea pode ser praticado. E o papel do arquiteto esse: adequar os sonhos as condies financeiras da pessoa. Super Jovem: - verdade que existe uma rixa entre arquitetos e engenheiros? Llian: - Tem-se a imagem de que eles tem rixa sim, mas na realidade o bom profissional no deve achar isso, pois o engenheiro e o arquiteto complementam um o trabalho do outro.

A Arquitetura mexe com os sonhos das pessoas

Super Jovem: - Alguma de suas filhas seguiu a sua profisso? Llian: - No, nenhuma das trs. Super Jovem: - Como a arquitetura vista hoje em dia? Llian: - A Arquitetura est sendo um curso muito procurado hoje em dia, principalmente pela mobilidade que ela trs ao profissional, pois a maioria dos arquitetos no ficam mais atrs de uma mesa dentro de um escritrio. Eles tem seu notebook e vo aonde o cliente est, como se fosse um escritrio virtual. Super Jovem: - Qual o conselho que voc d aos candidatos de arquitetura? Llian: - Que preparem desenhos para a prova de habilidades e busquem imagens em todo lugar, as de Oscar Niemeyer so timas.

DEBATE REGRADONo fcil defender uma idia da qual voc seja contrrio. Porm, no se pode ignorar que muitas vezes um profissional, no exerccio de sua funo, se sujeita a cumprir as determinaes de seu empregador mesmo sendo contrrio quilo que ele tanto defende. A proposta do debate regrado, apresentada aos alunos serviu para exemplificar tal situao. A turma foi dividida em dois grupos: um grupo a favor e o outro contra o Projeto Bolsa Famlia. A partir do contedo dos textos sobre Bolsa Famlia e com base na realidade histrica neles mostrada e a viso de mundo de cada equipe, os alunos escreveram um artigo de opinio discutindo a favor ou contra, sobre o Pgina 07

tema da prosposta de redao. Cada um dos participantes do debate defendeu seu ponto de vista, apresentando argumentos que o sustentem e refutem os outros pontos de vista.

PROJETO IPOCARARTIGOS PRINCIPAISO ciclo vicioso do Bolsa Famlia Marina Gama Borges O Bolsa Famlia uma das marcas do governo Lula. Sancionada no dia 9 de janeiro de 2004. O programa Bolsa Famlia se diz ser o projeto mais ambicioso de transferncia de renda da histria do Brasil. um dos vrios programas assistencialistas que marcaram este governo, e que provavelmente sero mantidos pelo prximo. O programa um grande sucesso entre as classes sociais mais baixas, haja vista a reeleio e o recorde de votos alcanados pelo presidente do nosso pas. Vrias famlias saram da misria com a ajuda deste programa, sim, mas preciso que se veja as consequncias de tal poltica de governo. Em primeiro lugar, precisamos relembrar que as polticas de assistncia surgiram nos EUA, durante o sculo passado. Foram algumas medidas que passaram a garantir o mnimo necessrio as populaes mais pobres, mas apenas em carter excepcional, como uma medida extrema. Alm disso, tais benefcios s poderiam ser concedidos por um perodo de tempo restrito, no prorrogvel. Durante esse perodo, o beneficiado tinha a obrigao de desenvolver capacidade de prover seu prprio sustento, por qualquer um dos programas de capacitao profissional ou de busca de emprego fornecidos pelo mesmo programa de assistncia. Assim, so trs as condies mnimas para que funcione um programa de assistncia social governamental: o carter excepcional da medida; o prazo de durao definido; a obrigatoriedade de o beneficiado se qualificar profissionalmente. Apesar de tais pressupostos serem bem conhecidos pelos nossos governantes, eles resolveram que aplicariam um programa semelhante em nosso pas, mas sem condies alm da renda per capita da famlia. Assim, no nosso pas foi implantado um modelo assistencialista recheado de vcios, a comear pela durao de bons seis anos do bolsa famlia. Alem disso, os prazos durante os quais o cidado pode permanecer recebendo os benefcios so um tanto quanto paternalistas. Mas o pior de tudo a falta de exigncia para que o beneficiado busque sua prpria autonomia financeira. No sistema atual, o cidado pode receber o benefcio por um perodo de tempo quase que indeterminado, sem buscar qualificao profissional, sem tentar se empregar ou fazer-se til. Assim, como o dizer popular d o peixe, mas no ensina a pescar. Bom, esse o modelo que temos implantado em nosso pas, recheado de falhas, e que nenhum governante tenta mudar. J passou da hora de limitar os programas e fazer o cidado prover seu prprio sustento. O que falta forca poltica para mudar isso. Mas qual candidato teria vontade de perder tal massa de eleitores? Afinal, foi justamente esse tipo de poltica assistencialista que garantiu o recorde de votos da histria do nosso pas. tema da prosposta de redao. Cada um dos participantes do debate defendeu seu ponto de vista, apresentando argumentos que o sustentem e refutem os outros pontos de vista.

Bolsa Famlia por uma vida mais digna Mahara de Almeida O Programa Bolsa Famlia consiste em aliviar imediatamente a pobreza, auxiliar nos direitos sociais bsicos, como Sade e Educao e superar a situao de vulnerabilidade e pobreza. A lei que aprova o programa foi sancionada dia 09 de Janeiro de 2004, Lei 10.836 e o decreto foi feito dia 7 de Setembro do mesmo ano,

Decreto n 5.209. Muitos motivos, e no apenas seu objetivo me faz considerar o programa vivel. O governo seleciona as famlias beneficiadas de forma que, famlias que possuem renda mensal de R$70,01 a R$140,00, s sero beneficiadas se possurem, ao menos, um membro da famlia com idade entre 0 e 17 anos. Famlias que possuem renda mensal at R$70,00 recebem os benefcios independente da idade de seus membros. O valor que cada famlia recebe varia

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PROJETO IPOCAR

entre R$22,00 a R$200,00, depende do nmero de pessoas da famlia e da idade dos familiares. Se inscrevem nos programas, levando seus documentos pessoais (ttulo de eleitor ou CPF), ao setor responsvel do municpio, l fazem o Cadnico (Cadastro nico), que servir para o Bolsa Famlia e todos os projetos do governo. De fato, apesar da imaturidade do programa, que necessita de muitos aperfeioamentos, o Bolsa Famlia atingiu 12 milhes de desassistidos e reduziu significativamente o nmero de carentes. De acordo com o dados do IBEGE divulgado no comunicado de n 58 do Ipea, antes do programa nosso pas continha 66,7 milhes e aps a implantao dos programas sociais, em 2008, esse nmero j havia cado 12,8 milhes. Nossa realidade no nos permite negar o que vemos todos os dias: ainda, h predominncia da pobreza. Entretanto, acredito que o projeto uma forma de dar oportunidade de uma vida mais digna e no esmola, a qual deve ser aproveitada de forma responsvel, consciente de que se trata de uma chance de crescimento. Talvez seja demais querer que 100% da populao beneficiada tenha conscincia da oportunidade que est sendo oferecida. No se pode, em nada da vida, atingir 100% da populao, mas os 82% que aproveitam positivamente, deveriam valer como garantia da eficcia do programa. Antes a regio Nordeste era a que mais sofria com a pobreza no total de 31,3 milhes de brasileiros miserveis. Aps a implantao do programa esse ndice caiu para 26,4 milhes. Isso parece pouco, mas para quem vive muito. A mesma coisa aconteceu nas regies Sudeste e Sul, que juntas diminuram mais de 8,5 milhes o ndice de pobreza. J as regies Norte e Centro-Oeste diminuram, em soma, 0,8 milhes de desassistidos. Talvez a maior parte da classe mdia alta e alta,

no queira comemorar comigo a evoluo da classe carente, visto que uns ganham e outros perdem (pouco do muito que tem). Mas eu comemoro a progresso da classe baixa, que hoje tem o poder de consumo, em algumas pocas, 28% maior que o da classe B. Em razo disso, muitas famlias possuem casa prpria ou financiada, junto com a possibilidade de educao e sade melhor. Portanto, no disse perfeita, todavia eu disse melhor. Pergunto a voc leitor, o que seria do nosso pas sem os programas de auxlio social? Seria o que foi? um equvoco afirmar que o pas piorou. Se voc fosse o (a) presidente e precisasse de mudanas imediatas, quais solues buscaria? O Brasil havia reduzido a dvida externa e tnhamos pouca verba, que atitudes tomaria para associar a pressa pouca verba? Como auxiliaria a maioria da populao carente do Brasil? No podemos, nem devemos deixar de cobrar melhorias dos nossos representantes polticos, porm incidimos em um erro: cobramos sem conhecer, pesquisar ou analisar suas propostas. O PBF foi o melhor programa elaborado pelo governo e foi aprovado pelo congresso, congresso esse que no deveria ter distino entre direita, esquerda ou oposio. Ele deveria ser a soluo das falhas do capitalismo. O programa foi aprovado, porque era o melhor que o pas podia oferecer no perodo e funcionou, e tudo possui dois lados, um positivo e outro negativo. Sendo assim, no deveramos pedir o fim do PBF, mas sim o aperfeioamento das regras e critrios utilizados. Pensemos melhor, pois eu no quero apenas igualdade, pois esta improvvel de acontecer, o que eu quero ver o ser humano, o cidado valorizado e tendo seus direito como no papel, como est presente na Constituio. Nem que para isso, seja necessrio darmos esmolas, ou melhor, auxlio a quem precisa.

A BUSCA IMPLACVELO filme Taken, dirigido por Pirre Morel, foi uma das fontes de pesquisa fundamental para o desenvolvimento do projeto. Ao analisar o enredo do filme, os alunos fizeram um levantamento do tema, Pgina 09

subtemas e dos elementos da narrativa, debateram sobre: a importncia da famlia, as principais consequncias do divrcio, a corrupo entre polticos e policiais, o trfico de mulheres. Alm disso, foi discutido sobre a verossimelhana e a inverossimelhana na histria, especialmente os problemas vivenciados pelas personagens principais,

PROJETO IPOCAR

Brian Mills (Liam Neeson), Lenore (Famke Janssen) e Kim (Maggie Grace), no filme Busca Implacvel. Isso possibilitou um dilogo a respeito das aes criminosas e de violncia constantes no filme e uma anlise de como o discurso poltico, social e religioso na fico e na vida real. Esse tipo de trabalho permiti ao aluno localizar e destacar dados no filme e nos textos relacionados ao tema proposto; ouvir reflexivamente, com ateno e interesse, leitura ou idias apresentadas por outros; obter informaes formulando perguntas pertinentes e apreendendo, com preciso e objetividade, as respostas; expor idias com fluncia, clareza, fidelidade s fontes de informao e adequada seleo e organizao dos pensamentos; identificar fatos ou situaes a partir de cenas, imagens e pesquisar sobre o assunto a fim de obter

argumentos para sustentar o ponto de vista. Atravs do estudo e explorao desse filme, os alunos chegaram a concluso de que importante refletir bem sobre os nossos possveis atos e at mesmo ao se deparar com histria de fico, mas repleta de verossimelhana, convm pensar antes de fazer as escolhas definitivas. Atravs das aes das personagens de Busca Implacvel, foi possvel debater a respeito de trfico de mulheres, prostituio, drogas, casamento, divrcio, turns, violncia, corrupo, relao pai e filho... Por conseguinte, cada dupla escolheu um assunto e elaborou um artigo contendo pesquisas, citaes e exemplos . Vejamos, a seguir, um dos artigos de opinio relacionados com atividades e discusses a respeito do filme:

At que o divrsio nos separe Jaynne e Mayara Alves H algumas dcadas um bom casamento era o planejamento de vida das mulheres que sonhavam com a vida de casada e, consequentemente, uma vida de submisso ao marido. Com o passar do tempo, atravs da conquista de independncia por parte das mulheres, os matrimnios deixaram de ser cruciais e passaram a ser opcionais. E com o surgimento do divrcio, unies que antes eram at que a morte nos separe passaram a ser at que o divrcio nos separe, pois o casamento no tem mais o dever de ser eterno. Estudos publicados no jornal O Estado de S. Paulo dizem que os divrcios cresceram cerca de 200% em 23 anos, ou seja, com o passar do tempo e com a mudana de poca, os valores mudaram, levando assim a um crescimento de separaes, que por incrvel que parea, em 70% dos casos pedida pelas mulheres. E se no h amor suficiente para uma vida junto do outro, ento para que se casar? Apenas para dividir a conta e ter algum com quem rachar o aluguel? Casamento coisa sria, mas adquiriu caracterstica de modinha. Percebe-se facilmente, que para um grande nmero de pessoas, o casamento tornou-se banal. Com isso, perdeu seu lado religioso e moral. Pgina 10

H ainda quem se case por diversos motivos. Dentre eles o medo de ficar sozinho, desejo de ter filhos ou apenas para se exibir sociedade, como uma forma de status e segurana. Ento nos perguntamos, e o amor? A base do casamento deve ser gostar do outro e pretender ficar ao seu lado para sempre, mas no ficar junto at ter uma briguinha e dizer quero o divrcio. O certo , que com essa brincadeira de casar e se divorciar quem sofre mais so os filhos do casal. Estatsticas mostram que mais da metade das crianas nascidas em 1994 passaram parte da infncia com pais separados, porm esses pais logo se casam novamente. Em muitos casos, pessoas que mal se conhecem casamse e, na maioria das vezes, uma delas tem filhos. Ento, cria-se um problema pelo fato da pessoa ser extremamente desconhecida para a criana e vice-versa. Com isso ela no se sente na obrigao de cuidar e passa assim a machuc-la. Alm disso, estudos publicados em livros dizem que a chance de pedofilia nesses casos sete vezes maior. Afinal, infelizmente, o divrcio tratado, hoje, como algo natural entre cnjuges que por alguma razo no deram certo. Todavia precisamos levar a srio o matrimnio como ele , pois o que Deus uniu, o homem no separa ou pelo menos no deveria.

PROJETO IPOCAR

MESA REDONDANo dia dezenove de junho, foi realizado um Caf da Manh Filosfico e uma Mesa Redonda com a parceria do professor Marcos Aurlio P. Divino, o qual foi responsvel pela presena de nossos convidados: Adhemar Santillo, um dos representantes polticos de nossa cidade; Onaide Santillo, radialista e apresentadora de um dos programas da TV 14 de Anpolis; Odilon Alves, redator chefe da revista Planeta gua; Lourdes Thomaz, professora de Alemo e jornalista; e Paulo Nunes Gonalves, jornalista e educador. Foi uma manh repleta de contedo aplicado de forma significante e prazerosa, atravs das palestras de nossos convidados que nos contaram um pouco sobre suas carreiras profissionais, compartilharam suas

principais experincias jornalsticas. Na ocasio, os alunos ouviram depoimentos desde a implantao das rdios e do jornal escrito at os dias atuais. O senhor Adhemar e a senhora Onaide Santillo contaram, tambm, a respeito da atuao da imprensa no perodo da Ditadura Militar em nosso pas. Trata-se de um fato intrigante que provocou a curiosidade de todos presentes. Na oportunidade, foi possvel um dilogo entre os representantes da rea de jornalismo e os alunos, os quais levantaram questes relevantes e obtiveram respostas claras e objetivas, demonstrando total interesse em tudo o que ouviram. E, por fim, os jornalistas levantaram pontos importantes a respeito da elaborao de um jornal, de uma revista e de um programa de rdio.

FOTOS

VOLTA AO PASSADOSbado passado, dia 19 de junho, tive a satisfao e motivo para recordar um pouco do meu tempo de jovem. poca de estudante no colgio estadual Jos Ludovico de Almeida. Alm de estudar militava na poltica estudantil. Por ser o maior estabelecimento educacional de Anpolis, o colgio estadual, era tambm o celeiro em que se formavam as grandes lideranas polticas de Anpolis. Estivemos no colgio So Francisco de Assis, um dos mais conceituados de Anpolis, participando de debate com os estudantes, ao lado de Odilon Alves, diretor e redator da revista Planeta gua; Paulo Gonalves, professor e jornalista; Maria de Lourdes, professora de Alemo e jornalista e OnaideADHEMAR SANTILLO

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PROJETO IPOCAR

Santillo, radialista e apresentadora de programa na TV-l4 de Anpolis. Fomos convidados pelos professores Marcos Aurlio Divino e Wilma. Discutimos temas do momento e sobre a profisso de jornalista com os concluntes do 3 ano do ensino mdio daquele colgio. Embora no tenha estudado no colgio So Francisco, tive timo relacionamento com os estudantes daquele colgio quando militava na poltica estudantil. Em 1963, juntamente com eles Alves Nogueira, Levy Schiettini, Valmir Bastos Ribeiro e Jacy Fernandes, acabamos com o isolamento dos estudantes de Anpolis. Transformamos a Unio Independente dos Estudantes Anapolinos UIEA em Unio dos Estudantes Secundaristas de Anpolis UESA, vinculada Unio Goiana dos Estudantes Secundaristas UGES. Fui eleito seu primeiro presidente, como candidato nico, num pleito direto, com a participao de todos os estudantes secundaristas do municpio. Dos colgios particulares o mais conceituado e numeroso era o So Francisco. Obtive consagradora votao entre os estudantes do So Francisco, mesmo sendo candidato nico. A maior emoo ficou por conta de relembrar que por aquelas escadarias pomposas e salas amplas e arejadas do tradicional So Chico, havia passado, por trs anos consecutivos, meu irmo Henrique Santillo, que viria se transformar no futuro governador de Gois. Uma das mais autnticas lideranas polticas do Brasil, no combate ditadura. Henrique Santillo foi o mais aplicado e dedicado aluno de toda histria do Colgio So Francisco de Assis. Fundador do seu grmio estudantil, Clarim das Letras e das Artes. Foi tambm seu primeiro presidente. Os colegas de Henrique Santillo, no colgio So Francisco, como Geraldo Fleury Curado, afirmam que ele era para os companheiros de classe o conselheiro e professor que todos consultavam.

H algum tempo atrs recebi como presente do amigo Mauro Gonzaga Jaime, o Pastinha, alguns exemplares do jornal Arauto dos Reis, rgo informativo do colgio nos anos 50, em que divulgava as melhores notas obtidas pelos alunos em cada ms. Em todos os meses Henrique Santillo figura em primeiro lugar, na sua turma. Era estudioso sem alienao poltica. Pelo contrrio, como estudante secundarista em Anpolis e universitrio em Minas Gerais, onde cursou medicina na UFMG, foi atuante politicamente. Presidente do Diretrio Acadmico da faculdade de medicina, presidente do DCE mineiro e presidente da UEE, sem deixar de ser o estudante brilhante dos tempos de secundarista, realizando todo curso de medicina, como o primeiro aluno da turma. Relembrei todas essas passagens de um cidado que foi a grande referncia da qualidade do ensino do Colgio So Francisco de Anpolis no passado, sob a direo do frei Chico. Naquele prdio antigo, muito bem conservado e repleto de histrias, eu e os demais convidados, vimos o So Francisco moderno. O Projeto IPOCAR Investigao, Produo, Opinio, Cidadania, Argumentao e Realidade, do qual participamos, alm de preparar os estudantes no conhecimento profundo dos acontecimentos cotidianos, os ajuda na tomada de uma deciso mais segura em busca do seu futuro profissional. Os tempos mudaram, mas o Colgio So Francisco continua moderno e atualizado, formando estudantes cnscios da sua responsabilidade como cidados.

Adhemar Santillo foi um dos fundadores do MDB, preside o PMDB de Anpolis e j foi deputado estadual, federal e prefeito. [email protected]

CONSIDERAES FINAISOutros gneros como editorial, textos publicitrios, tirinhas, charge, artigo cientfico e resenha crtica tambm foram trabalhados em sala e, ainda, faz parte da produo desta revista (Superjovem 2010). Cujo nome Pgina 12

foi sugerido pela aluna Jaynne Cristine Quintino. A revista foi elaborada atravs da participao de todos os alunos do terceiro ano e com o apoio e artigos de professores do Ensino Mdio e direo do colgio. O Projeto IPOCAR permitiu uma interao maior entre a professora e os alunos, estimulou a pesquisa,

PROJETO IPOCAR

leitura, anlise crtica e a produo textual. Segundo o filsofo da linguagem Mikhail Bakhtin, o discurso se organiza em funo do outro, ou seja, mesmo que no exista um interlocutor real no momento de sua enunciao, o autor trar sempre o outro implcito em seu discurso (BAKHTIN, 1992). Da pode-se

concluir que para cada texto h um leitor especfico. Ento o aluno, enquanto produtor de um texto, tambm necessita de um leitor. Caso contrrio, a falta de motivao ganha espao e tem como conseqncia o descaso e a ausncia de comunicao.

Educao se faz com a participao e a motivao de todos. Cada pessoa contribui com o seu talento, experincia, conhecimento proporcionando um rico e eficaz ensino-aprendizagem. Professora Wilma

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FESTA DA FAMLIA

PRIMEIRO ENCONTRO DA FAMLIA FRANCISCANAJaynne Cristine.

A parceria famlia-escola no s importante como essencial para o processo educativo, pois ambas instituies da sociedade tem como objetivo comum: formar e educar as crianas e os jovens. Em substituio s tradicionais comemoraes do dia das mes e do dia dos pais, no Colgio So Francisco de Assis, foi realizada a 1 Festa da Famlia no dia 21 de agosto. A programao constou inicialmente de Santa Missa na Matriz So Francisco. Momento solene em que estiveram presentes pais, alunos, professores e funcionrios. Em seguida, na quadra 1, aconteceram vrias apresentaes artsticas - culturais alusivas a famlia e a sua importncia as pelos alunos da Educao Infantil, do Ensino Fundamental e a participao de alguns alunos do Ensino Mdio.

O dia da famlia foi encerrado com uma grande confraternizao entre os presentes. Sabendo que a partir deste ano, ir constar do calendrio escolar, com o intuito de valorizar e promover a interao entre a Famlia e a comunidade escolar.

FESTA DA FAMLIA

COLUNA

MARIA ERIVANre-significar as aes humanas no planeta. Nietzsche dizia que ela, a inteligncia, era ferramenta e brinquedo do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender ferramentas, aprender brinquedos. Ferramentas so brinquedos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia- a- dia. Brinquedos so todas aquelas coisas que, no tendo nenhuma utilidade como ferramentas, do prazer e alegria alma. Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, est o resumo da educao. Ferramentas e brinquedos no so gaiolas. So asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. (Rubem Alves). Nessa perspectiva de formao, somente a pessoa atendida com uma educao de qualidade capaz de utilizar brinquedos e ferramentas para construir um futuro brilhante e feliz. Maria Erivan Bezerra Diretora do Colgio So Francisco de Assis

Uma necessidade do contexto educacional fazer com que nossa prtica educativa seja desenvolvida, de maneira coerente, e que esteja comprometida com a promoo da transformao social e a formao de cidados conscientes. Para atingir este objetivo o Colgio so Francisco de Assis iniciou em 2007 estudos e reflexes para a construo do projeto educativo franciscano, concludo em fevereiro de 2008 (PEF). A partir da tm incio longas jornadas de formao continuada com todos os docentes, buscando uma mudana de paradigma e consequentemente de metodologias. Paradigma capaz de re-situar, reorientar e

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ANPOLIS

ANPOLIS PLANTOU E AGORA COLHE OS FRUTOS DO DESENVOLVIMENTO ECONMICO.Joo Felipe, Tamilys, Fernando e Jos Willian.

ECONOMIA ANAPOLINA DISTRITO AGRO INDUSTRIAL DE ANPOLISPgina 15

PORTO SECO

PLATAFORMA LOGSTICA MULTIMODAL

ACIA

SETOR TERCIRIO

ANPOLISAnpolis uma cidade pujante, o que pode ser observado simplesmente pelo andar por suas ruas. Fazem parte do crescimento de sua economia o Distrito Agroindustrial de Anpolis (DAIA), o Porto Seco, a Plataforma Logstica Multimodal, a ACIA, o setor tercirio, o CDL e o Plo Farmacutico. O DAIA tem por objetivo agregar valor produo agropecuria e mineral da regio e sobreviveu s dificuldades iniciais do perodo de implantao, com o baixo ndice de povoamento por empresas. Quase uma dcada depois de ser criado, ali estavam instaladas pouco mais de uma dezena de indstrias. O grande impulso veio em meados da dcada de 1980 quando o governo estadual instituiu o programa de incentivos fiscais Fomentar, concedendo crdito de ICMS s indstrias que se instalassem em Gois. O programa passou por vrias reformulaes, se adequando s constantes mudanas ocorridas na economia brasileira, num perodo marcado pela escalada inflacionria e pela recesso. Ainda assim num campo minado de adversidades, o DAIA se consolidou como o principal plo de indstria goiano devido no s aos incentivos fiscais oferecidos, como tambm, e fundamentalmente, pelas suas condies de infra-estrutura e localizao, os pontos chaves para facilitar o escoamento da produo. Um dos principais motivos de Anpolis ter se consolidado como o 22 maior municpio importador do Brasil, com US$ 1,5 bilho em volume foi o Porto Seco Centro-Oeste ou EADI Estao Aduaneira Interior, um terminal alfandegado de uso pblico, de zona secundria, destinado prestao de servios de movimentao e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro. A Plataforma Logstica Multimodal destinada gesto da movimentao e estoque de produtos acabados. Ela promover pela primeira vez no Brasil o conceito de central de inteligncia logstica combinando multimodalidade, telemtica e otimizao de fretes.

CDL

POLO FARMACUTICO

A histria da ACIA teve incio no ano de 1935, poca em que a estrada de ferro foi inaugurada em Anpolis, impulsionando o crescimento econmico, contribuindo para a instalao de novas empresas e despertando nos homens de negcio da cidade a necessidade de se instituir uma entidade capaz de congreg-los e que servisse de instrumento para defesa dos interesses em comum da categoria. Com a estrutura do setor tercirio (servios, comrcio e turismo), Anpolis possui total independncia comercial dos grandes centros urbanos que a cercam. A Cmara de Dirigentes Lojistas de Anpolis (CDL) nasceu da necessidade de garantir mais segurana a transaes comerciais. Tudo teve incio a partir da fundao do Servio de Proteo ao Crdito (SPC) da cidade, ocorrida no dia 20 de setembro de 1962. Nesta data, um grupo de lojistas participou de um encontro, realizado nas instalaes da firma Big Lar, que definiu a base de formao do SPC. Na ocasio, foram discutidos e aprovados os estatutos e o regimento interno, seguindo-se os trabalhos de locao da sede e conquista de associados. A Associao Comercial e Industrial de Anpolis (ACIA) conquistou um grande benefcio para Anpolis. A instalao do Plo Farmacutico no municpio. Com a expanso do consumo de remdios genricos no Brasil, a tendncia que o

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ANPOLISDAIA se consolide como o maior Plo Farmacutico de Genricos da Amrica Latina. Atualmente o setor cultural em Anpolis tem se diversificado bastante. Todos os anos ocorrem eventos como o ENCOA - Encontro Nacional de Corais de Anpolis, Portes Abertos na Base Area, onde pessoas de vrias cidades visitam Anpolis para conhecer os novos Mirage 2000 e apreciam vrias atraes e shows areos. Esses eventos j fazem parte do calendrio cultural da cidade. Alm disso, todos os meses ocorrem espetculos teatrais e musicais no Teatro Municipal, nas praas, e em diversos outros locais. A Secretaria Municipal de Cultura mantm durante todo ano exposies na Galeria de Artes "Antnio Sybasolli" e no Museu de Artes Plsticas "Loures", outra opo museu histrico da cidade. A agenda cultural da cidade garante eventos principais, tais como:

Catirana - Festival de Catira em junho

Semana da asa: data mvel (dia nico), o qual ocorre um evento na base area de Anpolis com presena de toda populao.

Artesana - Uma feira de Artesanato que ocorre aos domingos na cidade.

A cidade contempla diversos bares, restaurantes e parques. As atividades culturais promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura so divulgadas todos os meses, por meio de uma agenda de eventos. Entre as festividades anuais destacam-se a Feira Agroindustrial de Anpolis (FAIANA), o aniversrio da cidade, os Jogos da Primavera, a Exposio Agropecuria, o Festival de Inverno, a Feivest, encontro de corais e de grupos de teatro. A cidade possui belssimas praas, dentre as quais se destaca a nica Praa do Brasil com um avio supersnico em exposio, a Praa Americano do Brasil, prximo ao terminal de transporte coletivo urbano e tambm a Praa Bom Jesus e a James Fanstone. Destacam-se tambm as praas Dom Emanuel no Bairro Jundia com grandes Gameleiras e ampla rea para a realizao de eventos, Praa Badia Daher tambm no Bairro Jundia, com lagos, bosques, parque infantil e pista de caminhada e a Praa do Ancio as margens das Avenidas Gois e Brasil Sul com ampla rea verde na regio central da cidade. Em relao aos parques da cidade, o principal deles

o Parque Ambiental do Ipiranga que est sendo construdo no Bairro Jundia, o parque conta com 3 lagos; pista de caminhada e bicicleta, jardim rabe, pontes, mirantes e decks, bosque, teatro de arena, banheiros, quiosques, estacionamento e centro para estudos ambientais. Outro importante Parque, O Jk, localizado no bairro de mesmo nome dotado de um enorme lago que permite, inclusive, a prtica de esportes nuticos, e reas de alimentao, recreao e esporte; tambm h o Parque da Juventude Senador Onofre Quinan, no setor Parque das Naes Unidas, que possui boa estrutura de lazer, com um lago, cascata artificial, cavernas artificiais, pistas de caminhadas e uma mata com trilhas e diversas espcies de rvores nativas - todas catalogadas - e animais silvestres. O Parque Ambiental Cidade Jardim localiza-se entre os bairros Cidade Jardim e Santa Maria de Nazareth e conta com pista de caminhada, grande rea de preservao ambiental com mata nativa e equipamentos para a prtica de esportes e, finalmente, o Parque Antnio Marmo Canedo (Matinha), no Bairro Maracan, que possui grande rea verde, parque de diverso para as crianas e inmeros atrativos.

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ESPORTE

BRASILEIRO DE JUD SUB-15 REALIZADO EM ANPOLISAna Paula.

Anpolis foi sede do Campeonato Brasileiro de Jud sub 15 masculino e feminino. O evento, que marcado pela presena de participantes de 26 estados brasileiros, aconteceu entre os dias 27 a 29 de agosto no Ginsio Internacional Newton de Faria. Cerca de 300 atletas disputaram o ttulo brasileiro na classe. A competio valeu como seletiva para o Campeonato Panamericano e Sul-americano da modalidade. A promoo da Confederao Brasileira de Jud com a realizao da Federao Goiana de Jud, que conta com o apoio da Prefeitura de Anpolis, Governo do Estado de Gois, Agncia Goiana de Esporte e Laser, Pro-Esporte e Fujioka. Gois participou com uma delegao completa composta por dezesseis atletas, tendo dois representantes da cidade de Anpolis, Arthur Borges e a Ana Luiza Crispim, que possuem excelentes condies de resultados. O atleta da Seleo Olmpica na classe principal Joo Gabriel Schllitler o destaque na competio, sendo homenageado pela organizao do evento, pelo

ESTACIONAMENTO DO GINSIO INTERNACIONAL

exemplo a ser seguido pelos garotos de treze e quatorze anos que disputam o certame. A classe sub 15 anos a gerao de base do jud brasileiro e sem dvidas dentre os atletas que disputam o campeonato estaro presentes os atletas das Olimpadas de 2016 no Rio de Janeiro. FONTE: http://www.anapolis.go.gov.br/index.php?option=com_ content&view=article&id=803:brasileiro-de-judo-sub15-e-realizado-em-anapolis&catid=107:esportes

FOTOS

JOGOS ESCOLARES FRANCISCANOS MARCARAM PRESENA EM ANPOLIS ESTE ANOMahara, Reinaldo Moreira e Aline.

O ano de 2010 foi de muita expectativa para os alunos da REF, devido realizao dos Jogos Educacionais Franciscanos que acontecem de dois em dois anos. Desta vez quem sediou foi o Colgio So Francisco Assis do dia 24 ao dia 27 de Junho. Ano em que o tema foi Paz e Bem na Copa do Mundo- uma Pgina 18

analogia Copa do Mundo de Futebol, sediada na frica do Sul. Dentre os objetivos dos Jogos Educacionais Franciscanos os principais foram: promover a interao entre os alunos das escolas da Rede Escolar Franciscana e despertar o esprito de equipe nos estudantes. De modo

ESPORTE

COLGIOS INTEGRANTES DA REF

que a rea de esporte do colgio foi preparada e organizada para realizar as competies. No dia 17, numa manh de quarta - feira, foi instalado, na porta do CSFA, um relgio para a contagem regressiva de 100 dias antes do evento. Toda a preparao para esse momento foi repleta de muita alegria e euforia tanto para os organizadores quanto para os alunos.

ao desfile das delegaes. Tambm estavam presentes o prefeito Antonio Roberto Gomide, o frei Wanderley Couto(provincial), a diretora do CSFA, Maria Erivan, e a superintendente da Caixa, Marise Fernandes.

RELGIO DA CONTAGEM REGRESSIVA PARA OS JOGOS

O colgio e seus alunos fizeram questo de receber muito bem, mais de 800 alunos das cinco delegaes visitantes. As delegaes foram do Colgio Imaculada Conceio (CIC) da cidade de Ceres, Colgio Paroquial Nossa Senhora de Ftima (CPNSF) de Porangatu, Escola Paroquial So Bernardino de Siena (ESSBS) de Catalo, Escola Paroquial Santo Antnio (EPSA) de Braslia, Colgio Sagrado Corao de Jesus (CSCJ) de Pires do Rio e os alunos de Palmas -TO , atravs do projeto Educando com Arte. As delegaes comearam a chegar no dia em que o relgio marcou dia zero, s 15h e 30min. Os atletas destas delegaes ficaram hospedados nas prprias dependncias do Colgio So Francisco, onde tambm foram realizados os jogos. A abertura dos XV Jogos Educacionais Franciscanos foi iniciada s 19h, e contou com o show da Banda Mr. GYN que emocionou mais de duas mil pessoas. As quais, tambm, acompanharam variadas apresentaes da Equipe de Dana do CSFA, ao hasteamento das bandeiras nacional, do estado de Gois e do Colgio So Francisco de Assis, ao acendimento da Pira Olmpica e Pgina 19

ESTRUTURA DO SHOW

O XV JEF's foi dirigido pelo coordenador Adalberto Castro que conseguiu associar esporte a diversos tipos de mdia e projetos educacionais. Um bom exemplo foi a Equipe Audiovisual, formada por mais de 40 alunos do Segundo e Terceiro ano do Ensino Mdio do CSFA. Sob a direo do professor Ronaldo Monteiro e pelo aluno Reinaldo Moreira, a equipe criou o site dos jogos (xvjogosfranciscanos.webnode.com.BR ) que se tornou um grande sucesso durante os dias do evento, alm de propiciar o desenvolvimento de vdeojornalismo e gravao do clipe oficial dos jogos. Por outro lado, os jogos contaram com a parceria federal e privada, transmisso no canal Anpolis e matrias da TV Tocantins - afiliada da TV Globo em Anpolis - e de blogs nacionais. A programao de abertura ficou distribuda da seguinte forma:

ESPORTE

ABERTURA 5 FEIRA19h - Incio 19h05 Apresentaes: - Show das Bolas, - Brasil, Clip (So Francisco), - Orao da Paz, - Educando com Arte, - Clip (frica), - Zakumi, Protea, Diamantes, - Calabash, Shosholoza, - Mascote So Chiquinho e - Wavin Flag 20h15 - Apresentao dos Jogos e da REF 20h20 - Desfile 20h30 - Hino Nacional e Hino do Colgio So Francisco (Banda Lira de Prata) 20h40 - Beno do Provincial 20h45 - Mensagem do Bispo

20h50 - Pronunciamento Prefeito 20h55 - Acendimento da Pira Olmpica e Juramento dos Atletas 21h00 - Abertura Oficial 21h05 - Show Pirotcnico 21h10 - Show (Banda Mr. Gyn) 22h46 - Encerramento Aps trs dias de muita confraternizao, mesmo sendo um momento de muitas competies, onde as torcidas fizeram um show parte, novas amizades foram conquistadas e, com certeza, sero inesquecveis. Assim, ao final desses dias, os resultados j estavam definidos. Vejamos os vencedores de cada uma das modalidades:

SHOW MR. GYN

MODALIDADES E VENCEDORES XADREZMasculino Mirim Joo Victor Palestina (CSFA) Feminino Mirim Geovana Correia (CSFA) Masculino Infantil Matheus Franco(CSFA) Masculino Juvenil Emilio Vaz (CSFA) Feminino Juvenil Amanda Anjos (CSFA)

HANDEBOLHANDEBOL (Masculino) Mirim - Santo Antnio Infantil - Santo Antnio Juvenil - Imaculada Conceio HANDEBOL (Feminino) Mirim - Santo Antnio Infantil - Santo Antnio

FUTSALFUTSAL (Masculino) Pre-Mirim - So Francisco Mirim - So Francisco Infantil - Santo Antnio Juvenil - Sagrado Corao de Jesus FUTSAL (Feminino) Mirim - So Francisco Infantil - Imaculada Conceio Juvenil - Imaculada Conceio Pgina 20

VOLEIVOLEI (Masculino) Infantil - Santo Antnio Juvenil - So Francisco VOLEI (Feminino) Mirim - So Francisco Infantil - Imaculada Conceio Juvenil - Imaculada Conceio

ESPORTE

NATAONATAO (Masculino) (1 lugar em cada categoria) Mirim 60 - Felipe de Sousa (EPSA) Mirim 200 - Caio Henrique (EPSA) Infantil 75 - Eduardo Candiotto (CSFA) Infantil 100 - Lucas Delfino (EPSA) Juvenil 100 - Bruno (CPNSF) Juvenil 400 - Guilherme (CPNSF) Juvenil 2000 - Rodrigo Porto (CPNSF) Mir 25 Costa - Andr Montezuma (EPSA) Mirim 25 peito - Felipe Camargo (EPSA) Mirim 25 Craw - Andr (EPSA) Mirim 50 costas - Felipe Camargo (EPSA) Mirim 50 peito - Vitor Barbosa (CSFA) Inf. 25 costas - Renato Alberto (CSFA) Inf. 25 peito - Jhunu Fernandes (CSFA) Inf. 25 Craw - Jhunu Fernandes (CSFA) Inf. 50 peito - Jairo Gomes (CIC) Inf. 50 Craw - Renato Alberto (CSFA) Inf. 50 costas - Felipe Tavares (CSFA) Juv. 25 peito - Luiz Fernando (CPNSF) Juv. 25 Craw - Jairo Gomes (CIC) NATAO (Feminino) (1 lugar em cada categoria) Mirim 60 - Giovana D. (EPSA) Infantil 75 - Bruna Alencar (CSFA) Infantil 100 - Gabrielle Lio (CSFA) Juvenil 100 - Pamela Cristina (CPNSF) Juvenil 400 - Pamela Cristina (CPNSF) Juvenil 2000 - Anny Caroliny (CPNSF) Mir. 25 Cost. - Marina Dornelas (EPSA) Mirim 25 peito - Isabela Silva (CSFA) Mirim 25 Craw - Adrielly Sousa (CSFA) Inf. 25 costas - Bruna Ribeiro (EPSA) Inf. 25 peito - Bruna Ribeiro (EPSA) Inf. 25 Craw - Beatriz Blackman (EPSA) Inf. 50 peito - Gabrielle Gabiatti (CSFA) Inf. 50 Craw - Beatriz Blackman (EPSA) Juv. 25 peito - Luana Barbara (CIC) Juv. 25 Craw - Luana Barbara (CIC) Juv. 50 Peito - Juliana Gabiatti (CSFA) Juv. 50 Craw - Juliana Gabiatti (CSFA) NATAO (Revezamento) Inf. 4x75 misto - Santo Antnio Juv. 4x100 misto - N. S. Ftima Inf. 4x25 misto - So Francisco Juv. 4x25 misto - So Francisco Inf. 4x50 misto - Santo Antnio Juv. 4x50 misto - So Francisco

TNIS DE MESAMirim Fem. - Rafaela de Oliveira (EPSA) Infantil Fem. - Ana Cludia Santos (EPSA) Mirim Masc. - Luan de Souza (CSFA) Infantil Masc. - Matheus Motta (CSFA) Juvenil Masc. - Matheus Correa (CSFA) Equipes - Juv. Masc. CSFA

BASQUETEBASQUETE (Masculino) Mirim - So Francisco Infantil - So Francisco Juvenil - Nossa Senhora de Ftima BASQUETE (Feminino) Mirim - Santo Antnio Infantil - Santo Antnio

CLASSIFICAO GERAL1 lugar Colgio So Francisco de Assis 2 lugar Colgio Santo Antnio 3 lugar Colgio Imaculada Conceio 4 lugar Colgio Nossa Senhora de Ftima 5 lugar Colgio Sagrado Corao de Jesus 6 lugar Colgio So Bernardino de SienaDe tudo o que houve nesse evento o nico momento triste foi o da partida. s 14h do dia 27 as delegaes comearam a se despedir. Nesta hora, a emoo verdadeiramente tomou conta do corao de cada aluno das seis escolas que participaram dessa festa. No entanto, nesse momento nenhum aluno deixou a desejar. Apesar de toda tristeza visvel, eles disseram at logo, cientes de que daqui h dois anos, com certeza, eles iro se encontrar novamente. Mas sabendo que, conforme as regras, dessa vez no ser em Anpolis, todavia, a felicidade ser a mesma.

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ESPORTE

COPA DO MUNDO 2014

Joo Paulo Lino, Pedro Riet e Douglas Lima.

A Copa do Mundo FIFA de 2014 ser a 20 edio do evento e ter como pas-anfitrio o Brasil. A competio ocorrer pela quinta vez na zona sul-americana aps 36 anos sem sediar, j que a Argentina acolheu o evento em 1978, coerente com a poltica da FIFA de um rodzio no direito de sediar uma Copa do Mundo entre as diferentes confederaes continentais. O Brasil automaticamente o primeiro pas classificado a disputar a Copa do Mundo de 2014 por ser o anfitrio do mundial.

CANDIDATURANo dia 3 de junho de 2003, a Confederao Sulamericana de Futebol (CONMEBOL) havia anunciado que Argentina, Brasil e Colmbia se candidataram sede do evento. Em 17 de maro de 2006, as confederaes da CONMEBOL votaram de forma unnime pela inscrio do Brasil como seu nico candidato. O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse em 4 de julho de 2006 que, nesse caso, a Copa do Mundo de 2014 provavelmente seria sediada no pas. No dia 28 de setembro do mesmo ano, ele se encontrou com o Presidente Lula e disse que queria que o pas provasse sua capacidade antes de tomar uma deciso. O dia 7 de fevereiro de 2007 seria a data final para as inscries, porm a FIFA antecipou o prazo, tendo este acabado em 18 de dezembro de 2006. No ltimo dia para as inscries, a Colmbia tambm se candidatou a sediar a Copa de 2014; mas Joseph Blatter no apoiou a candidatura do pas, e assim a Colmbia acabou por desistir de sediar o evento. No dia 30 de outubro de 2007 a FIFA ratificou o

Brasil como pas-sede da Copa do Mundo de 2014.[ A escolha das cidades-sede ficou para o fim de 2008, mas acabou acontecendo em 31 de maio de 2009, nas Bahamas.

SELEES CLASSIFICADASO sorteio de qualificao para a Copa de 2014 ser realizado em local ainda a ser determinado, em 31 de Julho de 2011. Como pas anfitrio, o Brasil se qualifica automaticamente para o torneio.

SEDESDezoito cidades candidataram-se para sediar as partidas da Copa, porm Macei desistiu, restando dezessete cidades, todas capitais de estados. A FIFA limita o nmero de cidades-sedes entre oito e dez, entretanto, dada a dimenso continental do pas sede, a organizao cedeu aos pedidos da CBF e concedeu permisso para que se utilizem 12 sedes no mundial. Aps sucessivos adiamentos, finalmente no dia 31 de maio de 2009 foram anunciadas as sedes oficiais da Copa. A lista eliminou as candidaturas de Belm, Campo

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ESPORTE

Grande, Florianpolis, Goinia e Rio Branco. Dentre as 12 cidades escolhidas, 4 a 6 delas devero receber tambm a Copa das Confederaes 2013, "evento teste" para a Copa. Umas das sedes, o Recife, organizar os jogos em outra cidade da Regio Metropolitana, So Loureno da Mata. Originalmente, o Estdio do Morumbi em So Paulo estava no projeto, mas por incompatibilidade financeira do projeto, a FIFA retirou o estdio como uma das sedes. O comit organizador da copa em So Paulo estudava a construo de um novo estdio em Pirituba, zona noroeste da cidade de So Paulo, mas esta opo foi descartada devido ao tempo insuficiente, ento o comit organizador da Copa juntamente com a Prefeitura e o Governo de So Paulo decidiram que o estdio sede em So Paulo ser o novo estdio do Corinthians em Itaquera. Posteriormente, Salvador tambm anununciou estar na disputa para abrigar o jogo de abertura do evento.

ESTDIOSESTDIO: Mineiro LOCAL: Belo Horizonte CAPACIDADE: 70 mil pessoas ser reformado ESTDIO: Nacional LOCAL: Braslia CAPACIDADE: 70 mil pessoas ser construdo

OUTROS ESTDIOSESTDIO: Arena Amaznia LOCAL: Manaus CAPACIDADE: 42 mil pessoas ser construdo ESTDIO: Arena das Dunas LOCAL: Natal CAPACIDADE: 45 mil pessoas ser construdo ESTDIO: Beira-Rio LOCAL: Porto Alegre CAPACIDADE: 62 mil pessoas ser reformado ESTDIO: Arena Capibaribe LOCAL: Recife CAPACIDADE: 46 mil pessoas ser construdo ESTDIO: Fonte Nova LOCAL: Salvador CAPACIDADE: 55 mil pessoas ser reconstrudo ESTDIO: Arena Itaquera LOCAL: So Paulo CAPACIDADE: 48 mil pessoas ser construdo

ESTDIO: Verdo LOCAL: Cuiab CAPACIDADE: 45 mil pessoas ser reformado

ESTDIO: Maracan LOCAL: Rio de Janeiro CAPACIDADE: 90 mil pessoas ser reformado

ESTDIO: Arena da Baixada LOCAL: Curitiba CAPACIDADE: 41 mil pessoas ser reformado

ESTDIO: Castelo LOCAL: Fortaleza CAPACIDADE: 53 mil pessoas ser reformado

CIDADES SEDES DA COPA DE 2014 NO BRASIL

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ESPORTE

LOGOO logotipo chamado de "Inspirao" e foi criado pela agncia brasileira "frica". O projeto resulta de uma fotografia icnica de trs mos vitoriosas juntas levantando o Trofu da Copa do Mundo FIFA. Bem como para descrever a noo humanitria das mos em interligao, a representao das mos tambm simblica no amarelo e verde do Brasil, dando calorosas boas-vindas ao mundo. O logotipo foi apresentado em uma cerimnia realizada em Joanesburgo, frica do Sul, em 8 de julho de 2010. A FIFA e o LOC Brasil convidaram 25 agncias brasileiras para apresentar projetos para o emblema oficial do torneio de 2014 e a tarefa de escolher o vencedor foi delegada a um grupo de juzes de alto nvel, composto pelo presidente da Confederao Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, o secretrio geral da FIFA, Jrme Valcke, a supermodelo Gisele Bndchen, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo e o designer Hans Donner. O designer grfico brasileiro Alexandre Wollner, criticou o projeto, sugerindo que o desenho se assemelha a uma mo cobrindo o rosto de vergonha e que o processo de escolha, por um jri que exclua designers grficos profissionais, no foi correto. estdios custar aproximadamente mais de R$ 1,9 bilho. Alm das construes e reformas de estdios, haver ainda mais alguns milhes gastos em infraestrutura bsica para deixar o pas pronto para sediar o evento. Quando informado sobre a deciso de sediar o torneio, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse: "Ns somos uma nao civilizada, uma nao que est passando por uma fase excelente e temos tudo preparado para receber adequadamente a honra de organizar uma excelente Copa do Mundo." Teixeira estava na sede da FIFA, em Zurique, quando fez o anncio. "Nos prximos anos teremos um fluxo consistente de investimentos. A Copa de 2014 permitir ao Brasil ter uma infra-estrutura moderna", disse Teixeira. "Em termos sociais ser muito benfico. Nosso objetivo tornar o Brasil mais visvel nas arenas globais", acrescentou. "A Copa do Mundo vai muito alm de um mero evento esportivo. Vai ser uma ferramenta interessante para promover uma transformao social." Em setembro de 2008, o Ministro de Transportes do Brasil anunciou o um trem de alta velocidade no Brasil, um projeto para a Copa do Mundo que faria a ligao entre as cidades de Campinas, So Paulo e Rio de Janeiro. o projeto custaria R$ 11 bilhes. A tecnologia para a construo provavelmente ser fornecida por empresas da Frana, Japo, Coreia do Sul ou Alemanha, que ir formar consrcios com empresas de engenharia brasileiras. No entanto, em 2 de julho de 2010, foi anunciado que a linha no esperada para ser inaugurada antes do final de 2016. Em 31 de agosto de 2009, a agncia estadual de gesto dos aeroportos da Infraero divulgou um plano de investimentos de R$ 5,3 bilhes para atualizar os aeroportos de dez cidades sede, aumentando a sua capacidade e o conforto para os centenas de milhares de turistas esperados para a Copa. Natal e Salvador foram excludas porque as suas obras de reforma foram recentemente concludas. Uma parcela significativa (55,3%) do dinheiro ser gasto reformulando os aeroportos de So Paulo e Rio de Janeiro. O valor de investimento abrange obras a serem realizadas at 2014.

LOGO DA COPA DE 2014

INFRA ESTRUTURAA Confederao Brasileira de Futebol (CBF) estima que o custo de construo e remodelao dos

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ESPORTE

A Infraero ter de cumprir religiosamente o cronograma de obras, sob pena de gerar um colapsoDIZ MINISTRO DOS ESPORTES

ORLANDO SILVA MINISTRO DOS ESPORTES

O anncio feito pela Infraero veio em resposta s crticas feitas pela Associao Brasileira de Aviao Geral, um grupo de proprietrios de avies particulares, de que os aeroportos do Brasil atualmente no poderiam lidar com o afluxo causado pela Copa do Mundo. O vice-presidente da associao, Adalberto Febeliano, disse a jornalistas que mais de 500.000 fs de futebol eram esperados, com cada uma tendo entre seis e quatorze voos durante o torneio para chegar aos jogos nas diversas cidades sede. A maioria dos aeroportos do Brasil foram construdos antes do fim da Segunda Guerra Mundial e vrios esto em ponto de saturao em termos de passageiros, de acordo com a associao. Acrescentou que deve ser possvel reformar as instalaes "no prazo de trs ou quatro anos", se existir vontade poltica. A Infraero afirmou em um comunicado: "Na corrida contra o tempo, a Infraero garantir que os sessenta e sete aeroportos na sua rede estejam em perfeitas condies para receberem com conforto e segurana os passageiros do Brasil e do exterior". Em maio de 2010, o governo brasileiro alterou a legislao de licitao para permitir maior flexibilidade para a Infraero.

PLANO ANTI-FRAUDEEm 11 de junho de 2010, o Governo Federal lanou

um programa para proteger as propostas para o trabalho na preparao da Copa de 2014 e para os Jogos Olmpicos de 2016 contra a possibilidade de fraude ou corrupo. O plano, conhecido como "Jogando Limpo", inclui uma srie de orientaes de conselhos para que as instituies do Governo, e tambm as autoridades fiscais, como tambm os cidados comuns possam identificar e denunciar tentativas de fraudes nas propostas. O programa, que foi lanado pelo Ministrio da Justia (Brasil) e pelo Ministrio do Esporte, tambm tem um plano de criao de um grupo especial para manter ateno sobre as propostas para protege-las contra ameaas de fraude e tambm para evitar atrasos nas obras. Esta iniciativa, tambm impulsionada pela Controladoria Geral da Unio, tambm planeja uma campanha para tornar as pessoas conscientes da necessidade de prestar ateno a possveis fraudes e sempre denunciar os casos. O programa enfatiza as medidas contra os cartis e acordos possveis entre empresas concorrentes para fixar preos acima dos nveis do mercado, na tentativa de aumentar o valor dos contratos com o Estado. "Nada pode ser pior do que algum tirar proveito destas duas grandes oportunidades para cometer crimes. Este um fenmeno mundial", disse o ministro da Justia, Luiz Paulo Barreto, durante a cerimnia de lanamento do programa. "Os empresrios poderiam estar entrando com um acordo sobre os preos, a fim de competir nestas propostas. Isso algo que precisa ser resolvido. Precisamos promover fair play tambm nas nossas propostas," o Sr. Barreto acrescentou. "Fair play uma coisa que seria de esperar de um pas que pretende sediar

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ESPORTE

eventos desse porte", acrescentou. Para o ministro, se a frica do Sul abriu sua Copa do Mundo, o Brasil tambm conseguir organizar a sua, com a programao das obras que sero necessrias para o evento e tambm a definio dos investimentos que sero feitos em obras de infra-estrutura, servios e espaos desportivos. O Sr. Barreto disse que, entre 2007 e 2010, houve um total de 265 mandados de busca e apreenso emitidos no Brasil para combater o crime de formao de cartel. No mesmo perodo mais de 100 pessoas foram presas preventivamente pelo mesmo crime e, atualmente, um adicional de 251 pessoas esto sendo investigadas.

INCENTIVOS FISCAISO Governo Federal informou em 17 de maio de 2010, que far uma concesso de incentivos fiscais para a construo e remodelao de estdios para a Copa de 2014. Em nota, o Ministrio da Fazenda disse que "a concesso ser de iseno fiscal para os estdios da Copa do Mundo, que no tero de pagar Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Importao (II) ou contribuies sociais (PIS/COFINS)." Alm disso, as 12 cidades que sero sede dos jogos da Copa do Mundo devem ser capazes de conceder a iseno do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) sobre todas as operaes envolvendo mercadorias e outros bens para a construo ou remodelao dos estdios. "Condicionais sobre a concesso cumulativa dos benefcios envolvendo Imposto de Importao, IPI e PIS/COFINS, a iseno de ICMS sobre as importaes s sero aplicveis se a mercadoria no tiver um produto similar de produo nacional", informou em nota, acrescentando que esta deciso deve ser viabilizada atravs de uma Lei ou Medida Provisria. Em setembro passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) abriu uma linha de crdito de R$ 4,8 bilhes para os estdios da Copa do Mundo. Cada cidade anfitri ser capaz de financiar at R$ 400 milhes , ou 75% do projeto, com recursos do Banco.

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ESPORTE

KICKBOXING DAS ORIGENS AOS DIAS ATUAISMarina Gama.

O kickboxing, a princpio, nasceu no Japo entre 1950 e 1960 por profissionais de karat, boxe birmanes e bando (todas estilo de luta) que organizavam encontros de lutas em tapete e em ringue, sendo nomeado kickboxing japons. Na mesma poca, nos Estados Unidos, vrias escolas de artes marciais organizaram encontros de full contact (golpes da cintura para cima), de bando, karat, taekwondo, kempo, etc. Depois, surge uma evoluo a partir dos anos de 1970. Muitos praticantes de karat sentiam-se frustrados com as regras em vigor nas competies, que privilegiavam o controle do toque. Procurando um esporte no qual seria utilizada a potncia dos golpes com as pernas e dos punhos, em vez de parar cada golpe antes de tocar no adversrio, nasceu o kickboxing americano. O Kickboxing tem um estilo muito independente, mas sendo as regras simples, que permitem. Tipicamente o Kickboxing em comparao a outras competies um esporte ativo, e extremamente tcnico em comparao ao Muay Thai. O Kickboxing um esporte que est ganhando seu espao pouco a pouco, j entrou para as Olimpadas e cresce cada vez mais no Brasil.O Full Contact uma das categorias do Kickboxing que mais se espalhou pelo mundo. Hoje em dia muito comum encontrar aulas de kickboxing em academias e muitas pessoas tem praticado, adultos, crianas, homens e mulheres. Cada vez mais o kickboxing ganha espao. sta sendo um esporte muito praticado por mulheres por ser um exerccio aerbico sendo a perda calrica muito grande, consequentemente emagrece bastante. Pode ser encarado como um esporte de fitness, arte marcial ou defesa pessoal, isso vai depender da inteno do

CAMPEES BRASILEIROS

praticante. O kickboxing tambm tem a virtude de ser um esporte que exige muita dedicao e disciplina do atleta. Ao mesmo tempo um esporte que tem o respeito do jovens de diferentes classes sociais, sendo assim um esporte que contribui bastante com o afastamento do mundo das drogas e violncia. Atualmente, Anpolis conta com vrios lutadores com destaque nacional e alguns com destaque internacional. Em 2009, Anpolis foi sede do Campeonato Open Brasil de Kickboxing, no Ginsio Internacional Newton de Faria. A competio contou com a participao de atletas de 14 municpios goianos e de estados como Mato Grosso, So Paulo, Bahia, Minas Gerais e do Distrito Federal. Alm da participao de todos os municpios filiados s federaes, todos os atletas da seleo goiana principal, participaram do evento, j que se tratou de uma competio de carter nacional e fez parte do calendrio oficial, contando pontos para o ranking (somente aos graduados e atletas regulares que cumpriram todo o calendrio de 2009).

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SUSTENT ABILIDADE

AT QUANDO A ECONOMIA VAI FALAR MAIS ALTO?Mariah Barros, Stefane Diniz, Isabela Britto e Rafaela Abreu.

Saiba mais sobre os projetos realizados pelo 3 ano do Colgio So Francisco de Assis relacionados a sustentabilidade e qualidade de vida. Entenda com desenvolver, viver bem e com qualidade respeitando o meio ambiente.

A cidade de Pirenpolis foi fundada no inicio do sculo XVIII, constitui-se em um dos mais ricos acervos patrimoniais do Brasil central. A pequena cidade foi tombada como patrimnio nacional em 1989, mas poucas pessoas conhecem esse lado histrico que compe a graa da cidade, e faz de sua principal atividade o turismo e para saber um pouco mais dessa historia o Colgio So Francisco de Assis andou 70 km at l seguindo o projeto da professora Adriana de mostrar aos seus alunos alem da historia da cidade o funcionamento da ecovila (IPEC). O roteiro comeou em um beco que conta por suas paredes como eram as construes seculares, de adobe (Designa-se por adobe o pequeno bloco de forma regular de argamassa de barro ordinrio amassado com areia e palha, cortado em forma de tijolo e seco ao sol) ou taipa de pilo (Barro misturado com gros de areia e brita, batida a malho, por vezes apertada entre enxaimeis atravessados de fasquias). Foram visitados tambm outros pontos como a Igreja da Matriz reconstruda aps um incndio que destruiu seu altar e toda sua pintura barroca, e tambm o museu das cavalhadas que conta toda a passagem

folclrica entre mouros e cristos, alm de lojas e restaurantes tradicionais que seguem a cultura pirenopolina no artesanato e na incrvel culinria goiana. Possui ainda O IPEC Instituto de Permacultura e Eco vilas do Cerrado - uma organizao estabelecida em Pirenpolis, Gois, para desenvolver oportunidades de educao e referncias em sustentabilidade para o Brasil. O Ecocentro IPEC mantm um centro de referncia em que desenvolve solues prticas para os problemas atuais das populaes brasileiras, incluindo estratgias de habitao ecolgica, saneamento responsvel, energia renovvel, segurana alimentar, cuidado com a gua e processos de educao de forma vivenciada. Desde sua formao, em julho de 1998, o Instituto tem capacitado pessoas e prestado servios comunitrios para populaes rurais do Cerrado Brasileiro, bem como cooperado internacionalmente com organizaes da frica, sia e das Amricas. O Instituto foi planejado utilizando permacultura como ferramenta de trabalho. A permacultura uma filosofia e um mtodo de planejamento ambiental que leva em conta os micros climas, plantas anuais e perenes,

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IPEC ANTES DE SER FUNDADO

IMAGENS ATUAIS DO IPEC

animais ,solos, gua e as necessidades humanas de forma integrada, onde se torna possvel criar comunidades produtivas e sustentveis. A permacultura utiliza solues simples visando sempre o meio-ambiente e a sustentabilidade local, podendo trabalhar localmente e com parcerias com os moradores locais a sofrerem intervenes, sistema este com resultados positivos em experincias no Ecocentro e muitos pases desenvolvidos. Desde a sua formao em 1998 o grupo vem cooperando internacionalmente com organizaes da frica, sia e das Amricas. Mas os atrativos da cidade vo bem alem da historia ou dos ideais sustentveis, Pirenopolis conta com incontveis cachoeira e piscinas naturais, das quais muitas j foram cenrios para filmes e novelas recentemente como por exemplo a prxima novela global das seis que dividiram suas filmagens entre as paisagens de Pirenopolis e Tocantins, outro grande atrativo turstico so os esportes radicais como tirolesa (vo dos pireneus), rafting, escalada esportiva, aventura off Road, rapel, salto do primata, arvorismo, trilhas entre outros.

A pequena cidade internacionalmente conhecida encanta por suas reservas ecolgicas, culinria incomparvel, arquitetura histrica bem conservada, festivais de musica como o canto da primavera, de cinema, e o gastronmico, a preservao pela sua cultura como as cavalhadas que tiveram sua primeira encenao em 1826 e segue ate hoje cada vez mais reconhecida e admirada, o povo hospitaleiro que passa adiante cada historia e se orgulha de fazer parte delas; quem conhece Pirenopolis sempre quer voltar, quem j ouviu falar planeja conhecer e para os que no, a certeza de que Pirenopolis um bom destino pra viajar e se encantar por cada detalhe to cheio de cores. A excurso como os demais passeios deu a oportunidade de unir os alunos e professores que participaram do projeto, alem de oferecer uma aula de conhecimento a cerca da sustentabilidade e a responsabilidade de cada um para com meio ambiente, e essa foi a lio mais importante da viagem, a de que a sustentabilidade dentro do possvel deve ser levada para dentro de casa, e que o seu lixo no pode ser apenas um problema do governo.

FOTOS

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SUSTENT ABILIDADE

Sustentabilidade um conceito amplo, pois est presente em vrias reas do conhecimento humano que uma forma de pensamento sistmico , relacionado com a continuidade dos aspectos econmicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Prope-se a ser um meio de configurar a civilizao e atividades humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pr-eficincia na manuteno indefinida desses ideais. Promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido,ou seja, suprir as necessidades da gerao presente sem afetar a habilidade das geraes futuras . A sustentabilidade est diretamente ligada ao nosso dia a dia,pois ela se refere a todos os mbitos que organizam e mantem uma sociedade. Em uma empresa por exemplo, mudando os processos, investindo em equipamentos,tornando em um potencial redutora de consumo e consequentemente do impacto ambiental. Isso levar a empresa a reduo de custos, conseqentemente ao aumento do faturamento e a oportunidade de novos negcios.

Quando h conscientizao das pessoas a importancia da sustentabilidade elas melhoram, o ambiente de trabalho , levando as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida. Se levarmos em considerao os trs pilares da sustentabilidade (crescimento econmico, responsabilidade social e a preservao ambiental) entendemos melhor o ambiente possvel a ser alcanado. Um outro exemplo o biodiesel que feito dos recursos renovveis sustentveis que esto abundantes e disponveis aqui no Brasil. feito dos leos de planta, das gorduras animais e mesmo da leo de cozinha e funciona nos motores diesel convencionais, com uma exceo principal,o biodiesel reduz significativamente emisses prejudiciais.

BIODIESEL

O OLHAR SOBRE A PAISAGEM COMO REFERNCIA PARA UMA ABORDAGEM DIDTICAProf. Adriana.

Na percepo de um mundo comandado pela agilidade das informaes, verifica-se a necessidade do uso de diversos mtodos de ensino que torne atrativo a busca do conhecimento pelos alunos. Dessa forma o estudo do espao local e de suas adjacncias torna-se elemento fundamental dentro da pratica educativa, pois permite a anlise e associao dos elementos sociais, culturais e ambientais de sua prpria realidade. Nessa vertente o aluno descobre que vrios conceitos e teorias aplicadas nas diversas cincias esto contemplados no

seu cotidiano. Esse fato favorece o processo ensino aprendizagem propiciando o fator EUREKA, ou seja, a descoberta de algo que passa despercebido no dia-a-dia e que de repente faz parte da explicao em sala de aula. Esse novo olhar pela paisagem natural e social uma prtica utilizada pelos docentes do Colgio So Francisco a partir de vrias visitas que esto acontecendo no decorrer desse ano. Memorial do Cerrado, Pirenpolis, Braslia, City tour em Anpolis... so alguns dos locais e cidades escolhidas para dinamizar o roteiro

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de atividades das disciplinas de geografia, histria, biologia, qumica, arte que de maneira interdisciplinar e contextualizada envolve o aluno com as tradies culturais, belezas naturais, arquitetura, economia, poltica local e regional. Sempre acompanhados dos professores e guias locais percebe-se o interesse, a motivao e a descontrao entre os grupos participantes da visita favorecendo a relao interpessoal to necessria no mundo virtual da atualidade. Como afirma SIMAN (1999) a educao escolar tem, cada vez mais, buscado estabelecer um dilogo com outros espaos

culturais com vistas a explorar o que esses espaos oferecem para a aquisio de conhecimento por meio de emprego de outras linguagens e ferramentas. A adoo do trabalho de campo como processo de construo do conhecimento, tambm contribui para que o aluno se conscientize como sujeito critico de sua histria e do ambiente onde atua e se aproprie efetivamente de novos saberes. Conciliar lazer e estudo, colaboram para desconstruir o mito de que s a sala de aula produz saberes e que a aquisio dos mesmos no pode ser algo prazeroso.

RECICLE SEU MODO DE PENSAR

VAIDADE

INDIFERENA

DESCASO

INDIVIDUALISMO

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MEMORIAL DO CERADO

UM LUGAR PARA APRENDER AS DIVERSAS FORMAS DE OCUPAO DO CERRADOJaynne e Karol Nogueira.

No primeiro semestre deste ano letivo, dia 26 de maro, ns, alunos do 3 ano do Ensino Mdio juntamente com os alunos do 1 ano, fizemos uma pesquisa de campo a fim de saber mais sobre o bioma do lugar onde vivemos, o Cerrado. Foi com esse intuito que os professores Deyvid Meira e Adriana nos mandaram ao Memorial do Cerrado. Samos da porta do colgio aproximadamente s 7h e 40min. Fomos em dois nibus, um para cada turma, em busca de mais conhecimentos de forma descontrada e enriquecedora. O Memorial do Cerrado um complexo cultural pertencente Pontifcia Universidade Catlica de Gois (PUC-GO), localizada na capital Goinia GO. Fundado em 21 de setembro de 1999, por Altair Sales Barbosa, o espao tem o objetivo de pesquisa, preservao e divulgao do cerrado e aberto para a visitao de toda a comunidade.

adentrar nesses locais, percebe-se que tem as caractersticas tanto de casas de pessoas humildes quanto de pessoas mais ricas, e, l so evidenciadas pelos guias as marcas que fazem diferenciar umas das outras; Logo aps fomos aos Quilombos os quais, neste dia, estavam em manuteno. Mas, mesmo assim, pudemos ter uma ideia de como eram as casas onde negros se refugiavam aps terem fugido das senzalas. Trata-se de uma rplica de um stio geogrfico ocupado e organizado por populaes africanas ou afro-brasileiras. As habitaes, em sua maioria casas de pau-a-pique com tabocas entrecruzadas, tendo seus espaos preenchidos com terra barreada (socada) distribuem-se, em meia lua, pelo espao fsico do quilombo. L vimos, tambm, um cemitrio onde os maiores tmulos eram dos negros mais importantes do Quilombo.

ALDEIA INDGENA MEMORIAL DO CERRADO

Logo quando chega-se ao local, so apresentados os guias que iro acompanhar as pessoas durante todo o percurso. O espao dividido em quatro partes, as quais pudemos conhecer, mais aprofundadamente, apenas trs. Dentre elas esto: o Museu de Histria Natural, a Vila Cenogrfica, os Quilombos e a Aldeia Indgena Timbira. Primeiramente fomos ao Museu de Histria Natural que mostra como era o mundo h milhares de anos. D para se ter uma noo dos aspectos antes desconhecidos por muitos, referentes ao Cerrado. O prximo passo foi a Vila Cenogrfica. Uma recriao das cidadezinhas de antigamente, das escolas, das igrejas, e os bem conhecidos cabars da poca. Ao Pgina 32

E por ltimo pudemos conhecer a Aldeia Indgena Timbira. Uma das curiosidades que soubemos foi a forma como a aldeia era construda (em crculo). Isso se devia ao fato de que pessoas de uma oca podiam se casar apenas com algum da oca da frente, uma estratgia para evitar que pessoas da mesma famlia se casassem. A viagem bastante interessante e vale muito pena. H guias muito bem informados que nos passam cada informao com extrema certeza e respondem s perguntas com convico. Recomendamos a visita ao local.

COLUNA

DEYVID M. CRUZ

Quem nunca ouviu algum dizer que fulano est com tiride, ou que vitamina C serve para combater a gripe, ou mesmo que vegetais alimentam-se de gua e sais minerais, e no vamos esquecer do famoso tratamento a base de antibiticos para curar gripe... Ah e s pra lembrar temos a mais famosa de todas: a Amaznia o pulmo do mundo. Estas so apenas algumas das muitas prolas que escutamos de amigos, colegas de escola e principalmente dos especialistas neste tipo de afirmao, nossos vizinhos e companheiros de fila; eu particularmente as reno em um grupo de informaes que chamo carinhosamente de TPR (teorias de porta da rua) em homenagem ao local mais frequente de surgimento das mesmas. Tais informaes so formuladas e passadas para frente como uma terrvel epidemia que parece no ter cura e nem limites de fronteira, sendo difundidas por seus criadores e simpatizantes com uma f que no se encontra nem mesmo nas igrejas mais fervorosas. Para que possamos ter uma ideia do nvel de bobagem a que nos referimos vamos analisar algumas das afirmativas acima; em primeiro lugar no se diz tiride e sim tireoide e todos ns possuimos a mesma j que no uma doena e sim uma glndula que pode sofrer disfunes que chamamos

de hipotireodismo ou hipertireoidismo; j a vitamina C tem como principal funo prevenir o escobuto, uma doena que causa sangramento gengival, no tendo nenhuma relao direta com a gripe; j a nutrio do vegetal se deve a um complexo processo quimico denominado fotossntese onde ocorre a produo de glicose; outro importante esclarecimento que os vrus no viram bactria ento gripes no podem ser tratadas com antibiticos j que os mesmos servem para o combate a bactria e eu, pelo menos, no acredito que vrus podem virar bacterisas transformistas. Ah! no podemos esquecer da nossa querida PNEUMOAMAZNIA. Em primeiro lugar a funo dos pulmes absorver oxignio no liber-lo, o que faz com que a prpria metfora j esteja errada. Em segundo lugar a Amaznia no o maior reciclador de oxignio do mundo j que a mesma tambm um grande consumidor deste gs, de maneira que a atmosfera do mundo no dependente de nossa escassa mata. De uma forma ou de outra, apesar do humor cido, voc tem que concordar comigo, duro de aturar tanta excreo mental. E por isto mesmo que tenho uma conselho para a sobrevivncia de nossas mente intelectuais na selva do senso comum: amarre um cordozinho em sua orelha e sempre que escutar uma destas TPRs, d uma sorriso amarelo puxe o cordozinho e faa som de descarga, afinal nossos ouvidos no so de loua. Sem mais para o momento eu os deixo com um abrao e com uma frase para ressoar em vossas mentes...puxem a cordinha...puxem a cordinha...

Professor Deyvid M. Cruz Bilogo e professor h 10 anos.

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POLITICA

O PAPEL DA POLTICA NA VIDA DO CIDADODurante a Idade Mdia, Santo Toms de Aquino foi um dos principais representantes tericos do perodo onde a f e a razo se conflitaram. Seu pensamento se baseava na teoria, de que a soberania divina. Posterior a Idade Mdia, Maquiavel representou seu perodo e de forma paralela a teologia, escreveu o livro O Prncipe, onde frisou a idia que os soberanos deveriam ser intolerantes, severos e que os fins, justificavam os meios. A Grcia foi a pioneira idealista da humanidade, com a poltica no poderia ter sido diferente, e como no se pode falar de poltica sem democracia, foi em Atenas, que pela primeira vez a democracia foi vivida, democracia bem diferente da de hoje. Aps esse perodo, o ideal democrtico reapareceu no liberalismo e se baseava na busca, dentro das teorias contratualistas, de formas para legitimar o poder, que no deveria mais ser centralizado, mas sim todas as decises deveriam ter consentimento dos cidados. O termo poltica deriva de plis, que em grego significa cidade. Ento poltica tudo o que diz respeito vida poltica, e a arte de governar, de administrar os destinos da cidade. O termo cidado significa filho da cidade. Ns como filhos, deveramos prezar por nossa cidade, de tal forma que um equvoco afirmar que a poltica assume uma posio determinista e que os fatos independem das nossas vontades. Esse tipo de opinio nos indica os quo desinformados somos. A poltica o tipo de instituio, que impossvel viver sem, ou fugirmos dela, j que est presente em tudo. Um bom exemplo quando nos deparamos com uma criana vendendo balas no trnsito, o nosso primeiro pensamento faz referncia aos pais daquela criana, que permitiram a situao. Porm, vamos refletir, pois essa situao nos revela a realidade na qual vivemos, do desemprego, da precariedade escolar, entre outros fatores. No deveramos analisar essa imagem, como decorrncia da vontade. Antes pensemos nos ndices de distribuio de renda no pas e pensemos tambm que o Brasil um dos pases que mais cobra impostos. A partir da, vem a questo principal, qual poder possuo sobre essa situao. A fora e o poder so termos muito utilizados na

Mahara Damasceno.

poltica, porm vejamos que essa fora no deve ser braal e esse poder no deve ser autoritrio. Por sermos racionais, tanto os governantes, quanto ns, os cidados deveriam usar dessa fora, que se trata de energias que nos possibilitam viver melhor e enfrentar as dificuldades da vida, e do poder que a capacidade ou a possibilidade de agir e de produzir efeitos (sobre indivduos ou grupos humanos). O poder e a fora so os meios pelos quais ns deveramos interferir na atividade governamental, pois a democracia atual baseia-se na idia que a soberania popular, que existe liberdade eleitoral, que h diviso de poder e controle na autoridade.

Participar da poltica no se restringe ao vo voto, mas se amplia na vivncia. Se formos apolticos, estaremos justificando um governo que no preza pelos cidados. O homem despolitizado compreende mal o mundo em que vive e facilmente manipulado pelos que possuem o poder. No existe homem, nem sociedade sem a poltica. A poltica deveria ser a soluo do nosso sistema, cabe a ns iniciar esse processo, o de reparar falhas.

O ANALFABETO POLTICO"O pior analfabeto o analfabeto poltico. Ele no ouve, no fala, nem participa dos acontecimentos polticos. Ele no sabe que o custo de vida, o preo do feijo, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remdio dependem das decises polticas. O analfabeto poltico to burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a poltica. No sabe o imbecil que da sua

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POLITICA

ignorncia poltica nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que o poltico vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Nada impossvel de Mudar "Desconfiai do mais trivial, na aparncia singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: no aceiteis o que de hbito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confuso organizada, de arbitrariedade consciente,

de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossvel de mudar." Privatizado "Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. da empresa privada o seu passo em frente, seu po e seu salrio. E agora no contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que s humanidade pertence." (Bertot Brecht)

O PERFIL DOS CANDIDATOS PRESIDENCIVEIS2010 o ano decisivo para ns brasileiros, no por causa da copa do mundo, do crescimento econmico e social do Brasil ou pela descoberta e pesquisa do pr-sal brasileiro (uma das maiores descobertas de petrleo de todos os tempos), acima de tudo o ano das eleies presidenciais. Evento que mobiliza quase que 100% da populao. Indo ao segundo turno com candidatos de partidos to opostos, ns, alunos e redatores desta revista resolvemos ir mais fundo, e pesquisar um pouco sobre as propostas e metas de cada candidato, a fim de apresentar de maneira imparcial e informativa (sem ataques ou preconceitos) um apanhado geral sobre esta eleio.

Johnny Nakahashi e Daniela Helou.

JOS SERRA - PSDBNascido em uma famlia de classe mdia baixa, descendente de imigrantes italianos, Jos Serra teve uma vida dura e repleta de desafios, filho de Francesco Serra, um semi-analfabeto comerciante de frutas do mercado municipal de so Paulo, e de Serafina Chirico. Serra, ao contrrio do que muitos pensam, teve que trabalhar e estudar muito para chegar aonde chegou. Estudante assduo prestou vestibular no ano em que terminava o ensino cientifico (atual ensino mdio) ingressando na faculdade em 1960 pelo curso de Pgina 35

Engenharia Civil da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo - (Poli-USP), e desde ento comea seu trabalho quanto educao, poltica e sociedade. Interessado pelos movimentos estudantis, logo ingressou no grmio escolar da USP, onde entrou em contato com a poltica que logo o direcionou para UNE (Unio Nacional dos Estudantes) em 1963 onde foi eleito democraticamente e teve a oportunidade de estar em contato com governadores, autoridades e com o at presidente ento presidente Joo Goulart. Durante a ditadura militar, sendo um defensor da democracia e dos direitos liberdade, ficou exilado por 14 anos, passando pelo Chile e EUA, aonde viria a se formar em economia e pos