revista sobed 2010 - edição nº 08

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O ARRISCADO E ATRAENTE MERCADO DAS OPERADORAS DE SAÚDE E SEGURADORAS Terreno minado DNA Marcelo Averbach Especial Simpósio internacional em Fortaleza Nº 8 - Jan/Mar - 2010

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Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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Page 1: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

O arriscadO e atraentemercadO das OperadOras

de saúde e seguradOras

Terrenominado

dna Marcelo Averbach

especialSimpósio internacional em Fortaleza

Nº 8 - Jan/Mar - 2010

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M U I T O M A I S Q U E U M A P R I M E I R A I M P R E S S Ã O

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Page 3: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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Artigo discute a possibilidade de médicos residentes e preceptoresserem responsabilizados na esfera civil por danos a pacientes. Pág. 40

Índice

Por dentro da SOBEDSecretaria........................................................................................................... 5Diretorias e Comissões .................................................................................. 8 Estaduais .......................................................................................................... 9Rede SOBED .................................................................................................10 SOBED Em Casa ..........................................................................................11Acontece ........................................................................................................12

DNA ........................................................................................... 14Valorização ................................................................................ 18Gastronomia ............................................................................. 20Esporte ....................................................................................... 22Capa ............................................................................................ 26Info .............................................................................................. 30Especial ...................................................................................... 33Ética ........................................................................................... 40AMB............................................................................................ 44Radar .......................................................................................... 46Agende-se ................................................................................. 49

Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

Page 4: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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expediente

Os mais de 54 milhões de beneficiários das 1.516 operadoras

de saúde em atividade no Brasil representam uma fatia muito

importante de trabalho para os médicos, em início de carreira

ou não. A discussão sobre possíveis formas dessa relação

de trabalho é acalorada, intricada e polêmica. Aliás, como

acontece em todos os ramos profissionais hoje.

Contratos verbais com grande risco para o profissional;

contratos escritos que defendem interesses unilaterais

das empresas; tabelas de pagamento impostas pelas

operadoras; enfim, são muitas as armadilhas.

Mas a área de saúde guarda a seguinte peculiaridade: estamos

falando de quase 30% da população sendo atendida dentro

do sistema privado. Número que, sozinho, é suficiente para

justificar a importância social de médicos atuarem nessa rede.

O dado também leva à seguinte reflexão: se a renda da maioria

não permite o pagamento de consultas particulares, atuar

em convênios ou seguradoras é uma das maneiras mais

eficientes para a composição de uma clientela própria.

Ou seja, se o papel social e econômico dos convênios está

consolidado a esse ponto, o assunto não pode ser analisado

com preconceito, tampouco com complacência.

Trata-se de um debate para ser conduzido à luz de números,

experiências concretas e ponderações que consigam ir além

Dr. Carlos Alberto Cappellanes, presidente

da SOBED Nacional, gestão 2008-2010

Editorial

do curto prazo. É isso que o leitor encontrará na reportagem

de capa desta edição. Visões de entidades representativas e

de especialistas são contrapostas com o objetivo de munir o

profissional de saúde com informações, para ajudá-lo a

se colocar nesse contexto. Nesta mesma edição da Revista

SOBED, outros assuntos importantes são discutidos,

como a disponibilidade de médicos em sobreaviso; a

interiorização da medicina; e as principais iniciativas

pela valorização da endoscopia.

Boa leitura!

O Presidente

Anúncios: (11) 3875-6296 / 5627 [email protected]

Jornalista responsável: Roberto Souza (Mtb 11.408)Editor-chefe: Fábio Berklian | Editor: Faoze ChibliReportagem: Thiago Bento | Rodrigo MoraesAmanda Campos | Marina PanhamFluxo de anúncios: Caroline Frigene | Projeto Gráfico: Ivan LopesDiagramação:Leonardo Fial | Luiz Fernando Almeida

É uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) distribuída gratuitamente para médicos. O conteúdo dos artigos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores e não representa necessariamente a opinião da SOBED. Tiragem de 3.000 exemplares.

Rua Cayowaá, 228 - PerdizesSão Paulo -SP - CEP: 05018-000Fones: (11) 3875-5627 / 3875-6296e-mail: [email protected]: www.rspress.com.br

Profissão em foco

Page 5: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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Revista EndoscopyOs interessados em assinar ou renovar suas assinaturas da Revista Endoscopy para o ano de 2010 devem acessar o site da SOBED, www.sobed.org.br, e clicar sobre o link “Revistas”. Depois, ao sele-

Solicite seu diplomaComo forma de valorizar os endoscopistas associados à entidade, a SOBED elaborou um diploma para seus titulares. Confeccio-nado em pergaminho, pode ser solicitado diretamente pelo site www.sobed.org.br. O custo para aquisição é de R$ 195,00, a ser pago via boleto bancário. Peça já o seu!

Por dentro da SobedSecretaria

cionar a opção “Revista Endoscopy”, podem então efetuar a solicitação. Automaticamente, o sistema irá gerar um boleto bancário para o pagamento da assinatura. E, na sequência, a revista

O Centro de Treinamento IPIRANGA / SOBED / OLYMPUS - CTPEA irá realizar este ano as seguintes atividades já definidas: 16/04: Prova prática título especialista endoscopia digestiva - SOBED 21 e 22/05: III Curso continuado teórico prático de endoscopia digestiva OLYMPUS / SOBED / IPIRANGAMódulo - ESÔFAGODoença do refluxo gastro-esofágico Esôfago de Barrett NBI Câncer Precoce do esôfago Mucosectomias e procedimentos terapêuticos

28 e 29/05: Prova prática categoria especial título especialista endoscopia digestiva - SOBED 23 e 24/07: Oficina ligadura elástica

06 e 07/08: III Curso continuado teórico prático de endoscopia digestiva - OLYM-PUS/SOBED/IPIRANGAMódulo - ESTÔMAGO

17 e 18/09: Oficina colocação e retirada de balão intra-gástrico

Coordenação Drs. Artur Adolfo Parada, Jimi Izaques Bifi Scarparo, Ricardo Anuar Dib e Thiago Festa Secchi.

Curso Teórico-Prático Eco-Endos-copia: durante 12 meses, com frequên-cia mensal, às quintas, sextas e sábados de cada mês, com certificado no final do curso e apoio da SOBED. Coorde-nação dos Drs. Jose Celso Ardengh e Ricardo Anuar Dib. (data de início a ser definida) Curso Teórico Prático Enterosco-pia: durante 12 meses, com frequên-cia mensal, às sextas e sábados, com certificado no final do curso e apoio da SOBED. Coordenação da Dra. Adria-na Costa Genzini e Dr. Ricardo Anuar Dib. (data de início a ser definida)

Especialização em Endoscopia

passa a ser enviada para o endereço cadastrado no site da Sociedade. Vale lembrar, também, que todos os assinan-tes da prestigiada revista internacional terão direito ao acesso online.

Page 6: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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Secretaria

SOBED DIGITAL

Confira as novidadesdo SOBED DIGITAL.Um programa de atualização médica a distância em queos eventos de maior destaque no cenário nacional sãogravados e disponibilizados em CD e/ou DVD.Para adquirir, basta acessaro site www.sobed.org.br,preencher a ficha de comprae pagar o boleto bancárioque é gerado em seguida.Confira ao lado aprogramação disponível.

Curso Internacional daSOBED 2.007 CD-11 – A flood of endoscopic innovations:hits or misses?Anthony Axon (Inglaterra)2 – Endoscopic submucosal dissection for early gastric câncer. Technical aspects,feasibility and managementof complicationsIchiro Oda ( Japão)3 – Endoscopic ressection for early gastric cancer.Results in Japan Ichiro Oda ( Japão)4 – Endoscopic therapyof chronic pancreatitis andits complications Klaus Mönkemüller (Alemanha)

Curso Internacional daSOBED 2.007 CD-21 – Double Balloon enterocopy: the small bowel and beyond (ERCP, colonoscopy, post-surgical anatomy) Klaus Mönkemüller (Alemanha)2 – Short segments of columnar metaplasia at GE junction René Lambert (França)3- Cápsula endoscópica no SGIO Luiz Ernesto Caro (Argentina) 4 – Novas propostas para exames do cólon e reto, incluindo a cápsula colonoscópica. Haverá impacto no rastreamento?Artur Parada (Brasil)

DVD – Curso ao vivoOpção 1 – 1h 04min1 - EnteroscopiaAdriana Vaz S. Ribeiro

2 - Balão Endoscópico Artur A. Parada

DVD – Curso ao vivoOpção 2 – 1h 53min1 - Dilatação Esofágica Cleber Vargas2 - CA Esofágico SuperficialMarcio M. Tolentino3 - Controle de Varizes esofágicasLuiza Romanello 4 - Ultrassom Endoscópico Jose Celso Ardengh

DVD – Curso ao vivoOpção 3 – 1h 40 min1 - Megaesôfago Renato Luz Carvalho2 - G.I.S.TJosé Celso Ardengh

Anuidade 2010Como benefício para você, Associado, a SOBED está enviando as anuidades através de e-mail. Desta forma, será mais fácil efetuar o pagamento para ter acesso aos serviços que a entidade ofe-rece. Para isso, no entanto, é importan-te atualizar seus dados cadastrais junto à SOBED. Acesse o site para atualizar seu cadastro e aproveite para

verificar sua situação financeira. Tam-bém através de nosso site, é possível imprimir os recibos das anuidades já pagas. O acesso é www.sobed.org.br ; área médica; seção associados, no link “Anuidades e Boletos”. Qualquer dúvi-da, entre em contato através do e-mail [email protected]

Selo de especialistaEm reconhecimento ao médico espe-cialista em Endoscopia Digestiva ou em Endoscopia, associado à SOBED, foi criado o Selo de Especialista e tam-bém o Selo para Certificação - utiliza-

do para referendar os laudos emitidos na especialidade. Eles são emitidos aos associados da entidade quites com as anuidades e podem ser solicitados pelo site: www.sobed.org.br.

SELO DE QUALIDADEDO ESPECIALISTA

SOCIEDADE BRASILEIRA DEENDOSCOPIA DIGESTIVA

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3 - Balão intragástricoJosé Celso Ardengh4 - Controle de Varizespós-ligaduraRenato Carvalho

Curso de Colonoscopia 2009 – DVD 1 e 2Módulo IModalidades de Cresimento da Neoplasia Intra-mucosaClassificação Morfológica das Lesões Neoplásicas ColônicasClassificação Histopatológica das Lesões Neoplásicas

Módulo IIO vídeo-endoscópio modernoEstratégia do Diagnóstico em Colonoscopia

Módulo IIIO Tratamento Endoscópico das

Lesões NeoplásicasResultado do TratamentoEndoscópico

Modulo IVColonoscopia e Prevençãodo CâncerExames de Vigilância

Curso Interativo de Atualização em Endoscopia Digestiva 2009Módulo I – Esôfago : Neoplasia PrecoceMódulo II – Estômago:Neoplasia PrecoceMódulo III – Vias Biliares e PâncreasMódulo IV – Cólon: Neoplasia PrecoceMódulo V – Controvérsiasem PolipectomiaMódulo VI – HemorragiaDigestiva Varicosa

Por dentro da Sobed

O serviço de endoscopia gastrointestinal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, (HCFMUSP) foi reconhecido como Centro de Exce-lência Mundial em Endoscopia pela Organização Mundial de Endoscopia (OMED). A homenagem aconteceu durante a Semana Européia do Aparelho Digestivo (UEGW em in-glês), no último dia 24 de novembro de 2009. Na ocasião, o presidente da OMED, Antony Axon, entregou uma placa ao diretor técnico do HCFMUSP, Eduardo Guimarães Hour-neuax de Moura. Além da placa foram entregues certificados a várias perso-nalidades internacionais na área da endoscopia digestiva, como o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Glaciomar Machado, ex-presidente da OMED.

Ainda, durante a cerimônia, foi lembrada a trajetória inter-nacional do Prof. Dr. Paulo Sakai, responsável direto por este êxito. Vale ressaltar a existência de apenas 18 centros reconhecidos pela OMED no mundo.

Homenagem: serviço de endoscopia do HC da USP é referência mundial

HCFMUSP é eleito centro deexcelência mundial pela OMED

A SOBED promoveu a atualização dos dadosde seus associados de maneira criativa. De 01 dejaneiro até 28 de fevereiro, o Sobediano que fizessea atualização participaria de uma promoção econcorreria a prêmios. O sorteio aconteceu nodia 8 de março, e o resultado foi o seguinte:

1º Sorteado: Victor Fernando PillaPrêmio: 01 inscrição para a IX SBAD - Florianópolis 20102º Sorteado: Marcus Vinicius da Silva NeyPrêmio: 01 inscrição para o 4º Simpósio - Fortaleza 20103º Sorteado: Fernando PizzamiglioPrêmio: Anuidade de 2010 da SOBED4º Sorteado: Haroldo Flavio Dale FilhoPrêmio: Anuidade de 2010 da SOBED 5º Sorteado: Fernanda Rodrigues Teani BarrosoPrêmio: HD Externo de 320 GB

Atualização de dados premia associados

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Representantes nas Revistas – GED Arquivos Brasileiros deGastroenterologia Representantes em Instituições

Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica Flavio Hayato Ejima

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Vera Helena de Aguiar Freire de Mello

Associação Médica Brasileira Maria das Graças Pimenta Sanna

Núcleos

Núcleo de Endoscopia Pediátrica Cristina Helena Targa FerreiraEloá Marussi Morsoletto MachadoGustavo José Carneiro Leão FilhoManoel Ernesto Peçanha GonçalvesMaria das Graças Dias da Silva Paulo Fernando Souto Bittencourt

Núcleo de Ultrassonografia Endoscópica José Celso ArdenghKleber Bianchetti de Faria Lucio Giovanni Battista RossiniMarco Aurélio D’AssunçãoSimone Guaraldi da Silva

Núcleo de Desenvolvimento do NOTES Ângelo Paulo Ferreira Jr. Kiyoshi HashibaPablo Rodrigo de SiqueiraPaulo Sakai

Núcleo de Estudos de Equipamentos e Acess. Endoscópicos e seu Processamento Alexandre Silluzio FerreiraFrancisco José Medina Pereira CaldasLigia Rocha de LucaTadayoshi AkibaVera Helena de Aguiar Freire de Mello

Núcleo de Implantaçãodas Unidades Estaduais Antonio Carlos Coelho ConradoJoão Carlos Andreoli

Núcleo de Tabagismo Everton Ricardo de Abreu Netto

Diretoria Nacional

Presidente: Carlos Alberto Cappellanes Vice-Presidente: Carlos Alberto da Silva BarrosSecretários: Ricardo Anuar Dib Fabio Segal Tesoureiros: Pablo Rodrigo de Siqueira e Ciro Garcia Montes

Comissões Estatutárias

Comissões Eleitoral, de Estatutos,Regimentos e Regulamentos Presidente: Antonio Gentil NetoHerbeth José Toledo SilvaLívia Maria Cunha LeiteNilza Maria Lopes Marques LuzSaverio Tadeu de Noce ArmelliniSergio Luiz Bizinelli

Comissão de Admissão e Sindicância Presidente: Ricardo de Sordi SobreiraAntonio Henrique de FigueiredoCarlos Aristides Fleury GuedesFabio MarioniRoberto Palmeira Tenório

Comissão Científica e Editorial Presidente: Marcelo AverbachAdriana Vaz Safatle-RibeiroCarlos Eugenio GantoisFlavio Hayato EgimaHuang Ling FangKleber Bianchetti de FariasMarcos Bastos da SilvaRamiro Robson Fernandes MascarenhasWalnei Fernandes Barbosa

Comissão de Ética e Defesa Profissional Presidente: Vera Helena de Aguiar Freire de MelloArnaldo Motta FilhoFrancisco José Medina Pereira CaldasOswaldo Luiz Pavan JuniorPlinio Conte de Faria JuniorPaulo Afonso Leandro

Comissão de Avaliação e Credenciamentosde Centros de Ensino e Treinamento Presidente: Paulo Roberto Alves PinhoDaniel MoribeGildo Barreira FurtadoGiovani Antonio BemvenutiWalton Albuquerque

Comissão de Título de Especialista esua Atualização Presidente: Jairo Silva AlvesDalton Marque ChavesGeraldo Ferreira Lima JuniorGilberto Reynaldo Mansur Luiz Felipe de Paula SoaresLuiza Maria Filomena RomanelloMarco Aurélio D’AssunçãoMarcos Clarencio Batista SilvaVitor Nunes Arantes

Comissões Não Estatutárias

Comissão de Acreditação de Serviçosde Endoscopia Presidente: Eduardo Carlos GreccoJosé Renato Guterres HauckLincoln Eduardo Villela Vieira de Castro FerreiraLuiz Roberto do NascimentoPaulo CuryRenato Luz Carvalho

Comissão de Relações Internacionais Presidente: Glaciomar MachadoArthur A. Parada

Site Presidente: Flavio BraguimHorus Antony BrasilJarbas Faraco M. LoureiroJosé Luiz PaccosRicardo Leite Ganc

Diretrizes e Protocolos Presidente: Edivaldo Fraga MoreiraCarlos Eduardo Oliveira dos SantosLix Alfredo Reis de OliveiraLuis Cláudio Miranda da RochaMara Lucia Lauria Souza

Trabalhos Multicêntricos Paulo Alberto Falco Pires CorreaWalnei Fernandes Barbosa

Sobed - Revista Horus Antony BrasilThiago Festa Secchi

Sede Nacional Eli Kahan Foigel

Rede Sobed/Sobed em CasaHorus Antony BrasilThiago Festa Secchi

Diretorias e Comissões

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Alagoas Presidente: Nilza Marques LuzVice-presidente: Henrique Malta1º Secretário: Herberth Toledo2º Secretário: Carlos Henrique de Barros Amaral1º Tesoureiro: Laercio Ribeiro2º Tesoureiro: José Wenceslau da Costa NetoEndereço: R. dos Coqueiros, 17 - Cind. Jardim do Horto - CEP: 57052-156 - Gruta de Lourdes - Maceió - ALFone: (81) 3241-7870 E-mail: [email protected]

Amazonas Presidente: Lourenço Candido NevesVice-presidente: Victor Mussa Dib1º Secretário: Marcelo Tapajós Araujo2º Secretário: Agostinho Paiva Masullo1º Tesoureiro: Deborah Nadir Ferreira 2º Tesoureiro: Edilson Sarkis Gonçalves Endereço: Av. Djalma Batista, 1.661 - 2º andar - sls. 206/207 - Ed. Mille-nium Center -Torre Medical - CEP: 69050-010 - Manaus - AM Fone: (92) 3659-3762 / 3659-3082 E-mail: [email protected] Bahia Presidente: Maria Cristina Barros MartinsVice-presidente: Livia Maria Cunha Leite 1º Secretário: Marcia Sacramento de Araujo Felipe 2º Secretário: Sylon Ribeiro de Britto Junior 1º Tesoureiro: Durval Gonçalves Rosa Neto 2º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da SilvaEndereço: R. Atino Serbeto de Barros, 241 - CEP: 41825-010 - Salvador - BAFone: (71) 3350-6117 Site: www.sobedbahia.com.br E-mail: [email protected]

Ceará Presidente: Ricardo Rangel de Paula Pessoa1º Secretário: Francisco Paulo Ponte Prado Junior 1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha Endereço: R. Cel. Alves Teixeira, 1.578 - Joaquim Távora - CEP: 60130-001 - Fortaleza - CE Fone: (85) 3261-8085 E-mail: [email protected]

Distrito Federal Presidente: Aloisio Fernando SoaresVice-presidente: Sussumo Hirako1º Secretário: Cícero Henriques Dantas Neto2º Secretário: Francisco Machado da Silva1º Tesoureiro: Calixto Abrão Neto2º Tesoureiro: Marcio Velloso FontesEndereço: SHLS 716, Bloco L – Centro Clínico Sul – Torre I – sls. 408/410 – CEP: 70390-700 – Brasília - DFFone: (61) 3345-7225E-mail: [email protected]

Espírito Santo Presidente: José Joaquim de Almeida FigueiredoVice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro1º Secretário: Aureo Paulielo2º Secretário: Aderbal Pagung1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky2º Tesoureiro: Luis Fernando de CamposEndereço: R. Francisco Rubim, 395 – CEP: 29050-680 – Vitória - ESFone: (27) 3324-1333Site: www.sobedes.com.brE-mail: [email protected]

Goiás Presidente: José Cristiano Ferreira ResplandeVice-presidente: Marcus Vinicius Silva Ney1º Secretário: Marcelo Barbosa Silva2º Secretário: Fernando Henrique Porto1º Tesoureiro: Vágner José Ferreira2º Tesoureiro: Rennel PiresEndereço: Av. Mutirão, 2.653 – Setor Marista – CEP: 74115-914 – Goiânia - GO Fone: (62) 3251-7208E-mail: [email protected]

Maranhão Presidente: Djalma dos SantosVice-presidente: Nailton J. F. Lyra1º Secretário: Selma Santos Maluf2º Secretário: Milko A. de Oliveira1º Tesoureiro: Elian O. Barros2º Tesoureiro: Joaquim C. Lobato FilhoEndereço: R. Jornalista Miecio Jorge, 4 – Ed. Carrara – sls. 208/209 – CEP: 65075-440 – São Luis - MAFone: (98) 3235-1575E-mail: [email protected]

Mato Grosso Presidente: Ubirajarbas Miranda VinagresVice-presidente: Leo Gilson Perri1º Secretário: José Sebasttião Metelo2º Secretário: José Carlos Comar1º Tesoureiro: Roberto Carlos Fraife Barreto2º Tesoureiro: Elton Hugo Maia TeixeiraEndereço: Pça. do Seminário, 141 – Centro – Gastrocentro – CEP: 78000-000 – Cuiabá - MTFone: (65) 3321-5318E-mail: [email protected]

Mato Grosso do Sul Presidente: Carlos Marcelo Dotti Silva1º Secretário: Rogerio Nascimento Martins1º Tesoureiro: Marcelo de Souza CuriEndereço: R. Alagoas, 700 – Jd. dos Estados – CEP: 79020-120 – Campo Grande - MSFone: (67) 3327-0421E-mail: [email protected]

Minas Gerais Presidente: Luiz Claudio Miranda da RochaVice-presidente: Paulo Fernando Souto Bittencourt1º Secretário: Atanagildo Cortes Junior2º Secretário: Adriana Athayde Lima Stehling1º Tesoureiro: José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho2º Tesoureiro: Paulo Fernando Souto Bittencourt Endereço: Av. João Pinheiro, 161 – CEP: 30130-180 – Belo Horizonte - MGFone: (31) 3247-1647E-mail: [email protected]

Pará Presidente: Abel da Cruz LoureiroVice-presidente: Edmundo Veloso de LimaTesoureiro: Marcos Moreno Domingues2º Tesoureiro: Laercio Sampaio da S. Junior1º Secretário: Danieli do S. Brito Batista2º Secretário: Ana Paula R. GuimarãesEndereço: Tv. Dom Romualda de Seixas, 1.812 – CEP: 66055-200 Belém – Pará Fone: (91) 3241-4223E-mail: [email protected]

Paraíba Presidente: Eduardo Henrique da Franca PereiraVice-presidente: Fábio da Silva Delgado1º Secretário: Carlos Antonio Melo Feitosa2º Secretário: Pedro Duques de Amorim1º Tesoureiro: Francisco Sales Pinto2º Tesoureiro: Fabio Kennedy Almeida Trigueiro Endereço: Av. Coremas, 364 – CEP: 58013-430 – João Pessoa - PBFone: (83) 3222-6769E-mail: [email protected]

Paraná Presidente: Luis Fernando TullioVice-presidente: Sandra Teixeira1º Secretário: Maria Cristina Sartor2º Secretário: Flávio Heuta Ivano1º Tesoureiro: Julio César Souza Lobo2º Tesoureiro: Marlus Volney de MoraisEndereço: R. Candido Xavier, 575 – CEP: 80240-280 – Curitiba - PRFone: (41) 3342-3282E-mail: [email protected]

Pernambuco Presidente: Josemberg Marins CamposVice-presidente: Luis Fernando Lobato Evangelista1º Secretário: Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo2º Secretário: Roberto Tenório1º Tesoureiro: Mario Brito FerreiraEndereço: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 2.063 – CEP: 52050-020 Recife - PEFone: (81) 9973-8741E-mail: [email protected]

Piauí Presidente: Wilson Ferreira Almino de LimaVice-presidente: Carlos Dimas de Carvalho Sousa1º Secretário: Conceição de Maria Sá e Rego Vasconcelos2º Secretário: Ademar Neiva de Sousa Sobrinho1º Tesoureiro: Antonio Moreira Mendes Filho2º Tesoureiro: Teresinha Quirino V. de Assunção de MaiaEndereço: R. Olavo Bilac, 2.490 – CEP: 64001-280 – Teresina - PIFone: (86) 3221-4824E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro Presidente: José Narciso de Carvalho NetoVice-presidente: Edson Jurado da Silva1º Secretário: Marta de Fátima S. Pereira2º Secretário: Afonso Celso da Silva Paredes1º Tesoureiro: Francisco José Medina de Pereira Caldas2º Tesoureiro: José Carlos Cortes BarrosoEndereço: R. da Lapa, 120 – sl. 309 – CEP: 20021-180Rio de Janeiro - RJFone: (21) 2507-1243 / 3852-7711Site: www.sobedrj.com.br Email: [email protected]

Rio Grande do Norte Presidente: Licia Villas-Bôas MouraVice-presidente: Conceição de Maria Lins da C. Marinho1º Tesoureiro: Verônica de Souza ValeEndereço: R. Maria Auxiliadora, 807 – Tirol – CEP: 59014-500Natal - RNFone: (84) 3211-1313E-mail: [email protected]

Rio Grande do Sul Presidente: Julio Carlos Pereira LimaVice-presidente: Carlos Kupski1º Secretário: Carlos Eduardo Oliveira dos Santos1º Tesoureiro: Cesar Vivian LopesEndereço: Av. Ipiranga, 5.311 – sl. 207 – CEP: 90610-001Porto Alegre - RSFone: (51) 3352-4951E-mail: [email protected]

Rondônia Presidente: Victor Hugo Pereira MarquesVice-presidente: Domingos Montaldi Lopes1º Secretário: Adriana Silva Assis2º Secretário: Marcelo Pereira da Silva1º Tesoureiro: Ricardo Alves2º Tesoureiro: Volmir Dionisio RodigheriEndereço: Rua Campos Salles, 2245 - CEP: 76801-081Porto Velho - ROFone: (69)3221-5833E-mail: [email protected]

Santa Catarina Presidente: Silvana DagostinVice-presidente: Ligia Rocha de Luca1º Secretário:Juliano Coelho Ludvig2º Secretário: Osni Eduardo Camargo Regis1º Tesoureiro: Cintia Zimmermann de Meireles2º Tesoureiro: Eduardo Nobuyuki Usuy Jr.Endereço: Rodovia SC 401 – Km 04 3854 – CEP: 88032-005Florianópolis - SCFone: (48) 3231-0324Site: www.sobedsc.com.brE-mail: [email protected]

São Paulo Presidente: José Celso ArdenghVice-presidente: Adriana Vaz Safatle Ribeiro1º Secretário: Luiza Maria Filomena Romanello2º Secretário: Thelma Christina Nemoto1º Tesoureiro: Thiago Festa Secchi2º Tesoureiro: Lix Alfredo Reis de OliveiraEndereço: R. Itapeva, 202 – sl. 98 – CEP: 01332-000São Paulo - SPFone: (11) 3288-6883Site: www.sobedsp.com.br E-mail: [email protected]

Sergipe Presidente: Jilvan Pinto de MonteiroVice-presidente: Rogério dos Santos Rodrigues1º Secretário: Simone Deda Lima Barreto1º Tesoureiro: Miiraldo Nascimento da Silva FilhoEndereço: R. Guilhermino Rezende, 426 – São JoséCEP: 49020-270 – Aracaju - SEE-mail: [email protected]

Tocantins Presidente: Jorge Mattos ZeveVice-presidente: Marcos Rossi1º Secretário: Rone Antonio Alves de Abreu2º Secretário: José Augusto Menezes Freitas de Campos1º Tesoureiro: Maria Augusta de Oliveira Matos2º Tesoureiro: Mery Tossa NakamuraEndereço: Quadra 401 Sul – cj, 01 – Lote 1 – Av. Teotonio Segurado – Espaço Médico Empresarial – CEP: 77061-002 – Palmas - TOFone: (63) 3228-6011E-mail: [email protected]

EstaduaisPor dentro da Sobed

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Rede Sobed

A Rede SOBED é um serviço de educação continuada a distância, gratuito para os associados, de cursos ministrados pela Sociedade Brasileira de Endosco-

pia Digestiva (SOBED).O programa Rede SOBED permite ao associado assistir as aulas em tempo real e fazer perguntas aos palestrantes, res-ponder enquetes e participar de votações eletrônicas. Trata-se de um modelo virtual de educação continuada voltado aos especialistas e associados à entidade.

Como funciona?Toda primeira quinta-feira do mês um novo módulo é apre-sentado. O usuário é notificado sobre a temática do novo pro-grama. Cada módulo fica disponível por três meses a partir da data de sua transmissão. Para participar basta estar quites com a instituição, preencher a ficha de inscrição e possuir conexão com a Internet. A Rede SOBED tem mais de 650 cadastra-dos em seus diversos programas em mais de 240 cidades do Brasil. Os inscritos que assistirem as aulas recebem pontos no programa de creditação da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Novos cadastros são aceitos até 15h00 do dia da exibição inicial da aula. Após o horário, as senhas serão enviadas para acesso à aula via sistema on demand.

CadastramentoFaça seu cadastro por meio do site www.sobed.org.br e receba sua senha eletrônica de acesso. Estão disponíveis na rede vir-tual programas de educação continuada ministrados em 2009 (os novos usuários cadastrados ainda podem acessá-los). Não perca essa chance de investir na sua atualização e aperfeiçoa-mento profissional com o apoio da SOBED. Os usuários ca-dastrados podem acessar a Rede SOBED pelo site da institui-ção. A Rede SOBED 2010 está disponível desde fevereiro.

Page 11: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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Por dentro da SobedSobed em casa

O programa SOBED em Casa permite aos associados e não-associados assistirem às principais apresentações do XXXV

Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva (CBED) realizado em Salvador, entre os dias 24 a 28 de outubro de 2009. Para ter acesso ao SOBED em Casa é necessário preencher o formulário de inscrição disponível na seção “Espaço Científico” no site da SOBED. Após a confirmação do paga-mento da taxa de adesão o login e senha eletrônica de acesso são encaminhados ao e-mail cadastrado pelo usuário.Uma nova aula é publicada a cada mês no SOBED em Casa. O usuário recebe uma notificação quando um novo módulo estiver disponível e pode acessá-lo a qualquer hora e local. Para assistir basta acessar o site da SOBED, entrar na seção SOBED em Casa e clicar sobre o link correspondente à aula. Cada usuário terá seis meses para assistir à apresentação de cada módulo, contados a partir da data de sua publicação e um limite máximo de tempo de três vezes em relação à duração de cada módulo. Após estes prazos (o que ocorrer primeiro) a senha irá expirar. A adesão ao SOBED em Casa também possibilita o acúmulo de 10 pontos para a revali-dação do título pelo programa de creditação da CNA/AMB (Comissão Nacional de Acreditação da Associação Médica Brasileira).Se você não é associado da SOBED aproveite esta oportunidade para filiar-se e fazer a adesão ao SO-BED em Casa pelo preço de associado.

Programa:

- Rastreamento do Carcinoma Colorretal- ESD - Dissecção Dendoscópica da Submu-cosa: Como Eu Faço- Hemorragia Digestiva Baixa- Lesões Benignas das Vias Biliares- Neoplasia Precoce do Esôfago- Obesidade Mórbida- Hemorragia Digestiva Alta Não Varicosa- Hemorragia Digestiva de Etiologia Obscura (Hemorragia Média)

- Transição Esofagogástrica:Cardites- Colangiopancreatografia Endoscópica Tera-pêutica de Urgência: Quando Intervir e Tipo de Abordagem- Guidelines para EMR (Ressecção Endos-cópica da Mucosa) e para ESD (Dissecção Endoscópica da Submucosa)- Lesões Subepitelais do Trato Digestório- Displasia no Esôfago de Barrett

Obs. Não serão disponibilizadas as palestras em que os médicos não concordarem emceder os direitos de imagem ou os slides.

Associado Não-associadoAté 31/01 Após 01/02 Até 31/01 Após 01/02

R$ 155,00 R$ 205,00 R$ 455,00 R$ 505,00

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Acontece

Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFN) determinou que os títulos de especialista emitidos a partir de janeiro de 2006 têm validade de cinco anos. É necessária sua revalidação por meio de atividades acadêmicas de atualização e reciclagem, como participação em congressos, cursos presenciais e à distância, trabalhos científicos, publicações, etc. Os especialistas devem se cadastrar no site www.cna-cap.org.br e acumular 100 pontos em cinco anos, sendo que há um limite máximo de 40 pontos por ano. As atividades que concentram o maior número de pontos são os congressos nacionais da especialidade, seguidos pelos congressos estaduais e cursos credenciados junto a CNA (quadro 1= tabela da pontuação).Os coordenadores de cursos cadastram no mesmo site (www.cna-cap.org.br) seus eventos, e estes são pontuados de acordo com a carga horária, recebendo 0,5 ponto por hora, com limite máximo de 10 pontos por curso.Conclamamos todos os especialistas da SOBED a cadastrar o maior número possível de cursos junto à CNA em todas as regiões do País, uma vez que há um número mínimo de pontos que a SOBED tem que oferecer, por região, tanto de cursos presenciais quanto à distância.Fica o importante ALERTA aos especialistas que conquistaram o título em 2006: eles terão que acumular os 100 pontos até 2011 e, portanto, não devem deixar para a última hora, devido ao limite máximo de 40 pontos por ano.A profusão de vários cursos em todo o território nacional contribuirá para a consolidação da SOBED enquanto especialidade médica fortemente inserida na medicina interna e cirurgia.Para saber a sua pontuação, faça o seu cadastro na CNA.

Renato Baracat

Boletim da ComissãoNacional de Acreditação (CNA)

EventosAtividades Pontos

Congresso Nacionalda Especialidade 20

Congresso da Especialidadeno Exterior 5

Congresso/Jornada Regional Estadual da Especialidade 15

Congresso Relacionado à Especialidade com apoio da Sociedade Nacional da Especialidade

10

Outras Jornadas, Cursose Simpósios

0,5 ponto/hora(mín. 2hs/máx. 10hs.)

Programa de Educação àDistância por Ciclo

0,5 ponto/hora(mín. 1h/máx. 10hs.)

Atividades CientíficasAtividades Pontos

Artigo Publicado emRevista Médica 5

Capítulo em Livro Nacionalou Internacional 5

Edição Completa de LivroNacional ou Internacional 10

Conferência em EventoNacional apoiado pela Sociedadede Especialidade

5

Conferência em Evento Internacional 5

Conferência em Evento Regionalou Estadual 2

Apresentação de Tema Livre ou Pôster em Congresso, ou Jornadada Especialidade

2(máx. 10)

Atividades AcadêmicasAtividades Pontos

Participação em Banca Examinadora (Mestrado, Doutorado, Livre Docência, Concurso, etc.)

5

Mestrado na Especialidade 15

Doutorado ou Livre Docênciana Especialidade 20

Coordenação de Programa de Residência Médica 5 por ano

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03 e 04 de junho de 2010em Fortaleza, CE

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www.sobed.org.brVeja o programa do evento através do site

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DNA

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Especialista Com tempo contado no relógio e assunto de sobra

para apenas uma hora de conversa, Marcelo Averbachnarra sua trajetória dentro e fora da endoscopia

Da sala de espera onde pacientes e acompa-nhantes aguardam quase não se vê a correria dos médicos no departamento de endoscopia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, não fosse o fato de vez por outra algum de-les ir até a ponta de um dos corredores e se deixar ver com um uniforme verde. As várias vozes misturadas com telefones tocando con-trastam com o silêncio de quem está sentado ou marcando uma consulta. Foi nesse vai-e-vem entre as salas que conversamos com Marcelo Averbach. A agitação se reflete na agenda no médico, tanto que a entrevista precisou ser dividida em duas partes. A primeira aconteceria du-rante um horário para consulta, mas por causa de apertados horários para atendi-mento, acabou acontecendo por e-mail. A se-gunda, pessoalmente, foi realizada andando pelos corredores e em duas salas diferentes do hospital, entre alguns poucos minutos li-

vres que Averbach dispunha para atender a reportagem da Revista SOBED. “Podemos conversar hoje ao meio dia”, afirmava por e-mail horas antes. Mesmo com horários complicados, Averbach encontra tempo para organizar o 4º Sim-pósio Internacional de Endoscopia Diges-tiva e a IX Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), além de escrever “Co-lonoscopia” - lançado em 2009 durante o XXXV Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva (CBED), realizado em Salvador, BA -, um Atlas de endoscopia, um livro de gastroenterologia da Federação Brasileira de Garstroenterologia (FBG) e organizar uma obra sobre coloproctologia.Fã declarado de esportes, Averbach apenas “lamenta” não poder praticar o tanto quanto antes. “Essa fase é complicada”, brinca. Feliz-mente, o especialista afirma “sobrar tempo” para suas duas prioridades: seus dois filhos;

Marcelo Averbach, endoscopistaespecializado em colonoscopia.Ao lado, o médico com a tribo Zo’é

Thiago Bento

polivalente

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

um estudante de relações internacionais, ou-tro seguindo os passos do pai, a caminho de prestar vestibular para medicina. Formado pela Faculdade de Medicina da Uni-versidade de São Paulo (FMUSP) em 1982 e realizando colonoscopias desde 1985, Averba-ch conta na entrevista a seguir sobre sua carrei-ra, esportes, de suas atividades como presidente da Comissão Cientifica da Sociedade Brasilei-ra de Endoscopia Digestiva (SOBED) e de sua recente visita aos índios Zo’é que vivem isolados no noroeste no Estado do Pará e sobrevivem da caça, pesca e do plantio de mandioca.

Como organiza sua agenda?(Ri e suspira antes de responder) Hoje,

por exemplo, comecei a operar eram seis da manhã. Vim para o hospital, da-qui a pouco às 14h tenho uma cirurgia, é bem corrido. Tenho dois filhos, um de 19 anos e outro de 17, faço o impossível para estar com eles. Além disso, gosto muito de praticar esportes, mas estou em falta com isso. Cheguei a correr três maratonas, mas não consigo dar aten-ção para isso.

Quais maratonas?Corri duas em Nova York, em uma fui com o Dráuzio Varella, e uma em Paris. O Dráuzio chegou na minha frente, ele corre muito bem (risos).

“Os endoscopistas, que, na maioria das

vezes, não faziam colonoscopia,passaram a

realizá-la também”

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DNA

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De onde veio o hábito de correr?Começou depois de eu ter parado de jogar rúgbi. As pessoas me incentivaram, sem-pre tinha alguém praticando junto...

E o rúgbi?Jogava pela faculdade. Fomos bicampeões brasileiros. Era um time extremamente forte não apenas no contexto universitá-rio, jogávamos no campeonato principal. Atualmente meus filhos também jogam.

Falando em faculdade, por que a medi-cina?Simplesmente porque meu pai me in-duziu (risos). Ele era advogado, mas não queria que eu seguisse os passos dele. Fa-lava que era uma profissão complicada, que a justiça era morosa...Sempre que passávamos na (avenida)

Doutor Arnaldo, ele apontava para a facul-dade de medicina dizendo “você vai estu-dar aqui”. E de fato estudei. Acabei obede-cendo às orientações dele. Acredito que foi uma grande diretriz, ele que me estimulou. Mas, sabe (encosta na cadeira levando a mão à cabeça), ainda penso em estudar Direito, mas são planos para longuíssimos prazos que nem sei se acontecerão.

Qual sua atuação na endoscopia?Colonoscopia, que, diga-se de passagem, passou por um avanço muito grande nos últimos anos por causa do aumento da demanda decorrente do rastreamento do câncer colorretal. Os endoscopistas, que, na maioria das vezes, não faziam colonos-copia, passaram a realizá-la também.Sem dúvida, foi por causa da coloproc-tologia que comecei com a colonoscopia.

“Estou envolvido com o Atlas da

Endoscopia, um livro de gastroenterologia

e outro sobrecoloproctologia”

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Na verdade, quando o profissional atua nessas duas atividades ele tem o chama-do “algo mais”. É possível entender me-lhor aquele paciente que iremos tratar, mas isso não é uma necessidade, embo-ra ofereça a possibilidade de examinar o paciente, o que considero interessante e mais completo.

Atua nessa área no Hospital Sírio Liba-nês?Sou cirurgião e coordenador do curso de pós-graduação em coloproctologia e colo-noscopia.

Mesmo clinicando e com a agenda cheia o senhor tem tempo de escrever. Como é essa experiência?No ano passado durante o XXXV CBED, lancei o “Colonoscopia”, escrito em par-ceria com Paulo Correa. Foi uma ótima experiência. O livro ficou interessante e teve uma aceitação muito boa, tanto que os primeiros exemplares se esgotaram em Salvador, e a nova remessa pedida para lá também acabou.Essa aceitação aconteceu porque havia es-paço para isso. O último livro que tratou desse assunto na nossa literatura foi escri-to há dez anos por Flavio A. Quilici, então fizemos uma obra atualizada e abrangen-te. Esse foi o primeiro que escrevi, mas somos convidados frequentemente para produzirmos capítulos, se reunirmos es-ses é muita coisa.Mas como nada caminha sozinho, esse ano estou envolvido com outras obras, como o Atlas da Endoscopia, um livro de gastroenterologia e outro sobre coloproc-

tologia, que estou organizando e que será baseado no temário desenvolvido no cur-so de pós que coordeno no Sírio Libanês.

Além disso, está a frente de dois encon-tros da SOBED...Atualmente sou presidente da Comissão Científica da SOBED e estamos organi-zando o 4º Simpósio Internacional de En-doscopia Digestiva, que será realizado em junho, em Fortaleza, CE, e a XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), para novembro, em Florianópolis, SC.

O que os participantes podem esperar dos encontros?Em Fortaleza teremos dois importan-tes convidados internacionais: Herbert Burgos, da Costa Rica, e o belga Pierre Deprez. Pretendemos enfatizar discus-sões de mesas-redondas. Na SBAD, há o envolvimento da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Digestiva (SBCD), da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e da Sociedade Brasileira de Mo-tilidade Digestiva (SBMD). Assim, os as-suntos são vistos com enfoque mais amplo com a participação de membros de todas as sociedades.

O que mais conseguiu espaço em sua agenda?(Risos) Recentemente fiz algo muito inte-ressante. Tenho um amigo com quem cos-tumo velejar, o (médico de saúde de família e comunidade) Fábio Tozzi que atualmen-te mora em Santarém, no Pará. Ele atende comunidades ribeirinhas em seu barco,

além da tribo indígena Zo’é e me convi-dou para realizar alguns atendimentos por lá, em agosto de 2009.Em janeiro ele me procurou, pois ti-nha quatro casos de índias com cálculo na vesícula, além de outros dois casos: uma mulher com um nódulo de mama e um menino com hérnia inguinal. Muito apoiados pelo hospital Sírio Libanês e por uma empresa que nos forneceu produtos descartáveis, fomos para lá e operamos os pacientes por laparoscopia. Algo muito interessante se considerarmos que depen-díamos de uma tecnologia da qual aquela população desconhece totalmente.

Houve choque cultural?Pouco. Inicialmente porque eles só falam tupi. Além disso, não podem sair da aldeia devido a problemas de eventuais infecções e a mentalidade deles é diferente da nossa, imagina trazer alguém de lá para a cidade e depois levá-lo de volta. É loucura!Mas eles nos receberam super bem, fica-vam fazendo carinho na gente. Eles são muito delicados e relativamente peque-nos (“ou eu sou muito alto”, comenta), mas muito fortes e habilidosos com os arcos. Desafiamos um deles a atingir uma bana-neira. Na primeira ele acertou. Pedimos que ele repetisse o alvo e ele deixou as flechas assim! (mostra os dois dedos indica-dores, médio e anelar indicando a posição e distância das flechas)O curioso foi que depois de eles verem que as pessoas saíram bem da cirurgia, come-çou a aparecer gente de aldeias próximas, mas da mesma tribo reclamando de dores e querendo passar por cirurgias (risos).

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Valorização

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C om a chancela da Associação Médica Brasileira (AMB), a pro-posta segundo o presidente da

SOBED Carlos Alberto Cappellanes, é oferecer um serviço de qualidade aos pa-cientes. “Queremos estimular que todos os médicos que realizam a endoscopia passem por nossa Prova de Título em En-doscopia”, explica. Além disso, a campa-nha reforça que o título é um atestado de competência dentro da especialidade.“A complexidade de treinamento adequa-do para transmitir a quantidade de conhe-

cimentos necessários e simultaneamente adquirir a habilidade psicomotora para a realização de procedimentos endoscópi-cos mais complexos exige aperfeiçoamen-to profissional”, explica o presidente da SOBED. A prova de Título da especialida-de foi realizada no dia 26 de outubro, du-rante o XXXV CBED. Na ocasião, os can-didatos foram os primeiros a realizar um novo modelo de teste teórico com 10% de suas questões dissertativas. Ainda durante o encontro realizado na Bahia, a SOBED lançou um informativo

de quatro páginas apresentando o projeto e comentando a importância do Título de Especialista. O material explica que "proce-dimentos endoscópicos, tanto diagnósticos quanto cirúrgicos, exigem certificado de qualificação" e que "o advento da endos-copia representou um formidável apro-fundamento nos conhecimentos teóricos e práticos da atividade médica". O título é uma das mais importantes contribuições da AMB à qualificação dos médicos, pois valo-riza a carreira e diferencia o profissional que chega ao mercado de trabalho.

SOBED lança ação para valorizar especialistas durante o XXXV CBED,sob o mote “Para o seu paciente estar em boas mãos é preciso mais que umendoscópio... é preciso ser Especialista em Endoscopia”

Endoscopista valorizado

Cartilha explicativa sobre a atuação do Endoscopista ea importância da especialização foi distribuída duranteencontro na Bahia em outubro de 2009

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Gastronomia

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A ssim como a culinária brasileira, a peruana é variada e regionalizada: norte, sul, centro, costa e andina, e também como

a nossa tem pratos típicos. O mais fa-moso deles é o ceviche ou cebiche, típico da região litorânea. A dúvida sobre a grafia da palavra funciona como uma piada interna para os peruanos. Como em espanhol a letra “v” tem som de “b”, nunca ficou muito claro sobre como escrever corretamente o nome da igua-ria. A receita básica leva fatias de roba-lo cortado em cubo temperado com leite de tigra, líquido resultante da pre-paração do ceviche acrescido de pisco e outras bebidas alcoólicas como vod-ca ou vinho branco. O prato pode ser encontrado em pequenos restaurantes chamados “cevicherias” espalhados por toda a capital Lima.

Sabor andinoCulinária peruana que por

anos ficou distante do Brasil,mesmo sendo um país vizinho, cruzou a cordilheira dos Andes e mostra quão rica é a dieta dos

descendentes dos incas

Ao longo dos anos a cozinha andi-na ganhou o mundo, mas ainda assim nós desconhecíamos quase que total-mente os pratos. Amantes de uma boa comida, no entanto, não precisam mais passar por quatro horas e meia de voo, ou viajar no trem da morte que sai do Brasil e cruza a Bolívia para finalmen-te deixar os turistas no Peru. Nós já contamos com restaurantes típicos por aqui. Claro que eles não competem em quantidade com os italianos, japoneses ou chineses, mas no quesito qualidade têm agradado e conquistado fãs.

Um dos mais famosos é o La Mar Ce-bicheria, que começou em Lima e hoje tem filiais espalhadas por vários países. O cardápio como o próprio nome diz, aposta nos já citados cebiches, mas tam-bém oferece outras possibilidades que merecem ser experimentadas como os tiraditos que parecem carpaccio ou as

Gastronomia

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tonas. Embora aparentemente pequeno, o prato é pesado, deixando o comensal satisfeito. O único “porém” dele é ser ofe-recido como entrada das refeições. Seja almoço ou jantar, ela costuma ser dividi-das em três partes: entrada – enquanto nós optamos por saladas, eles preferem pratos mais pesados –, plato grande (pra-to principal) e, claro, a sobremesa.

As sobremesas são um capítulo a parte do cardápio. Assim como nós, os vizinhos peruanos gostam muito de do-ces, especialmente dos melados. O mais popular é o suspiro limenho. Típico da capital Lima, o merengue é preparado com vinho do Porto, o que dá colora-ção rosa à guloseima, servida sobre uma generosa porção de doce de leite. Algo dulcíssimo. Também muito apreciados e famosos são os picarones, pequenas roscas preparadas com farinha de trigo, batata doce e abóbora e cobertos com melaço depois de prontos.

Por la saludPeruanos são festivos e gostam de

beber. Pode ser chela (como eles cha-mam a cerveja), de preferência a nacio-nal Cusqueña produzida na cidade de Cusco, ou pisco, aguardente local ela-borada com uva. Embora sua fórmula tenha variado nos último 400 anos, ele é produzido fermentando a fruta e ape-nas em cinco regiões do país: Arequi-pa, Ica, Lima, Moquegua e Tacna.

causas, uma massa a base de purê de ba-tata. Outra referência é o Killa. O nome significa “lua” em quéchua, língua falada pelos incas e ainda em uso por grande parte da população peruana.

Ainda que o ceviche ou cebiche este-ja ganhando adeptos, a mesa do país vi-zinho tem muito mais a oferecer, como o chincharón, o arroz chaufa ou a papa a la huancaína. O primeiro lembra muito nosso leitão à pururuca, pois é prepa-rado com porco cozido lentamente em sua própria gordura, o que resulta em uma carne tenra por dentro e uma cas-ca crocante do lado de fora. O modo de preparo pode variar em algumas re-giões, afinal é consumido desde a faixa litorânea até a serra peruana.

Além da óbvia influência espanhola, o Peru também tem uma grande heran-ça chinesa, especialmente na cozinha. Um prato muito comum por lá é o arroz chaufa muito similar ao chop-suey que consumimos por aqui. Entretanto, en-quanto encontramos a iguaria apenas em restaurantes temáticos, por lá é rotina ter o alimento em casa a qualquer hora.

Típico da culinária criolla, a papa a la huancaína chama a atenção por ser uma receita relativamente simples, mas extre-mamente saborosa. São pedaços de ba-tata cozida cobertos com um molho frio, cremoso, amarelado e picante feito com queijo, pimenta e azeite, acompanhado por folhas de alface, ovos cozidos e azei-

Serviço

La Mar CebicheriaRua Tabapuã, 1410, São Paulo, (11) 3073-1213

KillaRua Tucuna, 689, São Paulo, (11) 3872 1625

Tubaína BarRua Haddock Lobo, 74, São Paulo(11) 3129-4930

ShimoRua Jerônimo da Veiga, 74, São Paulo(11) 3167-2222

AjíRua Bela Cintra, 1.709, São Paulo(11) 3083-4022

IntihuasiRua Barão do Flamengo 35 D - Rio de Janeiro(21) 2225-7653

WanchakoRua São Francisco de Assis, 93, Alagoas(82) 3377-6024

No Peru, tudo aquilo resultante damistura do que é nativo do país com a

herança espanhola é considerado “criollo”.

Para produzir uma garrafa de pisco são necessários sete quilos de uva e segundo a Norma Técnica Peruana so-mente oito variações da fruta são uti-lizadas para produzir a bebida: Albilla, Itália, Moscatel, Torontel, Mollar, Que-branta, Uva Negra e Uvin. Além disso, nenhum outro tipo de álcool pode ser acrescido na fabricação. Dependendo da variação escolhida, a aguardente é incluída em uma das três categorias que classificam o produto: Puro, elaborado com apenas um tipo de uva; Acholado, com duas ou mais qualidades; e Mosto Verde, com um processo de destilação levemente diferenciado conferindo su-avidade e textura aveludada ao líquido.

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Esportes

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Esportes

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Uma esporádica partida de futebol pode

ser mais perigosa do que o sedentarismo.

Praticar esportes apenas nos finais de

semana sem orientação médica e preparo

físico causa malefícios à saúde

Marina Panham

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Esportes

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A prática regular de ati-vidades físicas é essen-cial para a manutenção do corpo e da mente, mas a rotina agitada

das grandes metrópoles dificulta a execu-ção diária de exercícios e contribui para o surgimento do mal do século: o sedenta-rismo. De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% das pessoas do mundo são sedentá-rias e estão sujeitas a desenvolver doen-ças cardíacas e obesidade.

Conhecido popularmente como “lei do menor esforço”, segundo a OMS, o sedentarismo é responsável por 54% do risco de mortes por infarto, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer. Pessoas que não pretendem pertencer a estas porcentagens utilizam os finais de semana para o exercício de espor-tes como futebol e corrida, em busca de compensarem a rotina sedentária durante a semana. Acreditam que uma única atividade semanal pode compen-sar a inatividade dos outros dias.

De acordo com especialistas, dieta inadequada e vida sedentária não combi-

nam com esforço físico intenso nos finais de semana, principalmente se não houver orientação médica prévia. Atividade físi-ca praticada de um a dois dias por semana apresenta diversos malefícios ao organis-mo, pois a força de contração do coração aumenta em um curto período, elevando a pressão arterial por causa do enfraque-cimento do músculo cardíaco que não é exercitado regulamente. Segundo o es-pecialista em Cardiologia e Medicina do Esporte Dr. Nabil Ghorayeb, a atividade física deve ser praticada moderadamente de quatro a cinco vezes por semana.

“A consulta cardiológica com ênfase em atividade física é importante para identificar a intensidade de exercícios que cada indivíduo deve fazer”, explica. De acordo com o médico, esforço maior que a capacidade física habitual é um gatilho para arritmia cardíaca e infarto agudo do miocárdio. Outro agravante é a combinação da desidratação causa-da pela perda significativa de líquidos e minerais e a hipovolemia progressiva, volume sanguíneo abaixo do normal, causado pela prática de exercícios em ambientes com temperaturas elevadas.

Ninguém morre de véspera

Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP e especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte, Nabil Ghorayeb ganhou o prêmio de literatura Jabuti em 2000, pela au-

toria da obra “Ninguém Morre de Véspera”. No livro, o médico extrapola a sua especialidade, vai além e busca a origem de diversos tratamentos, algumas curiosidades sobre equipamentos médicos e a contribuição de pro-fissionais de áreas afins, como a nutrição e a educação física. Pois não basta simplesmente medir a pressão ou aferir os batimentos cardíacos, se o indivíduo cultiva maus hábitos, é preciso integrar os diversos segmentos que o abrangem em sua totalidade.

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Bola cheia

Alongar musculatura, antes edepois da atividade física

Usar calçado adequado

Utilizar equipamentos de proteção

Cuidar da alimentação e hidratação

Controlar taxas de colesterol, glicemiae pressão arterial

Respeitar os sinais de cansaço do corpo

Estar bem alimentado ajuda a realizar um bom treino, mas coma até uma hora antes de treinar.

Dores e rupturas musculares também são resultantes da sobrecarga de ativida-de física. Segundo artigo publicado pelo ortopedista André Donato Baptista, a prática de esportes apenas nos finais de semana traz pouco ou nenhum bene-fício à saúde. “É bastante comum para os ortopedistas, atender em seus con-sultórios às segundas-feiras, pacientes com queixas relacionadas às atividades físicas praticadas no final de semana”, afirma o Donato Baptista. As principais lesões: de rotação no punho, inflamação na região da tíbia, epicondilite lateral, torção de tornozelo, dor no joelho, epi-condilite medial e dor na região lombar, estão presentes no dia-a-dia dos atletas de fim de semana e também na rotina de atletas profissionais devido à intensida-de da carga de treinamentos.

A termoterapia e a crioterapia, tera-pias que utilizam calor e frio, respec-tivamente, não curam lesões, mas se aplicadas de forma adequada são efi-cazes para aliviar dor, pois ambas são antiinflamatórias e analgésicas.

Frequentemente acompanhamos atletas profissionais do futebol, do vôlei e de inúmeros outros esportes, que se machucam no exercício de sua profissão. Se uma pessoa que vive do esporte, que possui condicionamento físico adequado e constante acompa-nhamento médico ainda assim sofre com problemas musculares e cardio-vasculares, o que poderá acontecer a nós “reles mortais” se não tomarmos as devidas precauções? Em 2003, duran-te uma partida de futebol da Copa das

Confederações na França, o futebolista da seleção de Camarões, Marc Vivien Foe, com excelente condicionamento físico desabou inconsciente no grama-do do estádio Gerland e após tentati-vas de reanimação, foi declarado morto por cardiomiopatia hipertrófica.

Sport CheCk-up hCorO Hospital do Coração (HCor)

de São Paulo possui um programa de diagnóstico médico para a medicina do esporte. O Sport Check-up realiza com-pleta avaliação a todo tipo de público, desde sedentários a atletas profissionais, em um curto espaço de tempo. Com es-trutura de ponta do Centro de Diagnós-ticos do HCor, profissionais altamente qualificados, especializados em cardio-logia, nutrição, ortopedia e medicina do esporte, realizam avaliação cardiológica, ortopédica e exames de diagnósticos, além de teste ergométrico, eletrocardio-grama e orientação nutricional.

O programa possui três módulos de avaliação médica: Start – indicado para avaliação de sedentários e atletas ama-dores, o Practice - indicado para atletas que praticam atividade física regular-mente e o Professional - para atletas profissionais de alto desempenho. O planejamento do programa de ativida-des físicas para cada indivíduo deve ser realizado por um profissional em Edu-cação Física, de acordo com os resul-tados da avaliação do Sport Check-up HCor, segundo o coordenador clínico do programa, Nabil Ghorayeb.

Bola murcha

Treinar sem avaliação médica prévia

Não alongar musculatura, antes e depois da atividade física

Consumir chá, café e álcool, pois podem causar diminuição da eficiência muscular

Não dobrar os joelhos quando alongar, man-ter a sola inteira dos pés apoiada no chão

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Capa

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Conflitodelicado

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Conflitodelicado

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

Representando uma fatia interessante do mercado brasileiro para os médicos, as operadoras de saúde

costumam ser a porta de entrada para muitosnovos profissionais, mas também podem se

transformar em um complexo labirinto

Q uem observou os re-sultados de setembro de 2009 da tabela “Be-neficiários de planos de saúde, por cobertu-

ra assistencial” da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) do Ministé-rio da Saúde, com 54.210.637 benefici-ários das 1.516 operadoras de saúde em atividade, provavelmente ficou tentado a entrar nesse segmento e atender clien-tes de planos de saúde ou seguradoras. Afinal, falamos de aproximadamente 30% da população brasileira, estimada no último ano em 191.480.630 pessoas, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Inicialmente, o cenário traz algumas vantagens. A principal delas, segundo a diretora executiva da Federação Nacio-nal de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Mendes, é a de o médico poder formar e manter uma clientela pró-pria, pois a capacidade de renda da maio-

ria da população brasileira não permite o pagamento direto de consultas médicas, aos preços praticados atualmente.

O ingresso para atuar com as opera-doras depende de alguns pré-requisitos como a análise do currículo, exigência de tempo de experiência e títulos, entre outras avaliações. No caso de clínicas médicas, também são avaliadas a loca-lização, estado físico e equipamentos disponíveis no local. Solange lembra que boa parte dessas empresas foram constituídas há muito tempo. “Algumas atuam há mais de 20 anos”, ressalta.

Essa longevidade implica que suas redes de médicos credenciados te-nham sido formadas ao longo dessas décadas, restando atualmente uma de-manda menor pelos profissionais de saúde. Nesse sentido, de acordo com a diretora executiva da FenaSaúde, as exigências passaram a ser maiores, principalmente no que diz respeito à experiência e títulos de especialização.

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E mais, “por determinação da ANS, as operadoras são obrigadas a forma-lizar essa relação através de contratos que contenham cláusulas de reajuste e de rescisão. Essa é uma medida primor-dial para que a relação comercial entre as duas partes seja a mais transparente possível. Os valores e demais condições contratuais são negociados livremente”.

De acordo com Carvalhaes, o rela-cionamento entre médicos e operado-ras de planos de saúde é uma área de constante conflito. Um exemplo hipo-tético dado pelo presidente do SIMESP é o das internações. “Suponhamos que nós precisemos internar um paciente por dez dias, mas só podemos por três. Há uma série de restrições para trata-mentos e internações”, comenta.

Um dos principais problemas en-tre as partes envolvidas no processo segundo Carvalhaes, entretanto, é fi-nanceiro. Justamente o que, segundo a diretora executiva da FenaSaúde, influi para que o médico decida qual operadora pretende atender. “A prin-cipal variável envolvida na escolha é o padrão de remuneração e o tempo médio de pagamento pelos serviços prestados”, diz Solange.

“O primeiro fator que colabora para isso é a tabela de pagamento ser imposta pelas operadoras”, explica o dirigente do sindicato. Além disso, Carvalhaes expli-ca que embora haja reajustes anuais para as empresas, há casos desses valores não serem repassados aos profissionais cre-denciados. Durante o mês de fevereiro, a Comissão de Assuntos Sociais do Se-nado aprovou o substitutivo do senador

Assim como a população atendida, as empresas prestadoras de serviço não são uniformes. “Isso permite uma diversida-de na oferta e no atendimento”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (SIMESP), Cid Carvalhaes, apontando que atualmente as operado-ras de planos de saúde são uma realidade no tratamento dos brasileiros e o cenário é desfavorável para os médicos.

“Muitos recém-formados são atra-ídos para esse universo e, geralmente, não sabem muitas coisas sobre como será o trabalho”, alerta Carvalhaes. Ainda de acordo com o presidente do SIMESP, há casos de contratos verbais que obviamente são desvantajosos para os profissionais. “Mesmo os escritos costumam ser ‘leoninos’, pois defen-dem interesses unilaterais”, comenta.

Procurada para comentar o assun-to, a Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) afirmou por e-mail que “a relação comercial entre presta-dores de serviços de saúde (médicos, hospitais, laboratórios, entre outros) e operadoras de planos de saúde não é alcançada pela regulação da saúde su-plementar, pois a natureza desta ativi-dade econômica baseia-se em uma re-lação comercial opcional e consensual estabelecida entre duas partes”.

Após o atraso no pagamento dos médicos,as operadoras os procuram afirmando que

podem pagar apenas uma porcentagem

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Augusto Botelho (PT-RR) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 276/04 que “altera os arts. 17 e 18 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe so-bre os planos e seguros privados de as-sistência à saúde, para tornar obrigatória a existência de contratos escritos entre operadoras dos referidos planos e seus prestadores de serviços”.

Aprovado no inicio do mês pela mes-ma Comissão, o senador Mozarildo Ca-valcanti (PTB-RR) apresentou emenda sugerindo a inclusão do texto substituti-vo contemplando que “a periodicidade do reajuste que trata do inciso II deste artigo será anual, e realizada no prazo improrrogável de 90 (noventa) dias, do início de cada ano-calendário”; “na hi-pótese de vencido o prazo previsto no inciso III deste artigo, a ANS, quando for o caso, definirá o índice de reajuste” e “a ANS poderá constituir, na forma da legislação vigente, câmara técnica com representação proporcional das partes envolvidas para o adequado cumpri-mento desta lei”.

O projeto será encaminhado para a apreciação da Câmara dos Deputados, afinal é terminativo na Comissão de Assuntos Sociais. Quanto à tabela de valores, Solange alerta para o fato de que a remuneração do médico creden-ciado varia muito de uma operadora para a outra, e que mesmo dentro de uma determinada empresa ela pode mudar conforme o produto - plano ad-quirido pelo consumidor, desde o mais básico até o superior.

“Mas há situações piores!”, aler-ta Carvalhaes. Segundo ele, muitos

médicos ao trabalharem para as ope-radoras, o fazem por muito tempo. Comumente, depois de quatro ou cinco anos, de acordo com o presidente do SIMESP, as empresas começam a atrasar os pa-gamentos por alguns meses. “Assim o médico atua mais e recebe menos”, afirma. “A par-tir daí começa-se a negociação para receber o dinheiro e a rela-ção entre os dois lados fica mais desgastada”, comenta.

Carvalhaes conta que geralmen-te após o atraso no pagamento dos médicos, as operadoras os procuram afirmando que depois de realizarem algumas contas, concluíram não ter condições de pagar o valor total, mas apenas uma porcentagem. Outra si-tuação que frequentemente assom-bra os profissionais é a constante ameaça de descredenciamento da rede de atendimento. Segun-do Solange, o fato acontece de-vido às empresas disporem de diversos recursos de auditoria, o que permite que o padrão de atendimento seja frequen-temente monitorado.

Até o fechamento desta edição as operadoras de pla-no de saúde procuradas para falar sobre o assunto não responderam às solicita-ções de entrevista. (TB)

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T alvez você não se lem-bre de como era difícil adicionar qualquer pe-riférico ao computador na década de 1980.

Sorte a sua! Na verdade era um desafio até mesmo para qualquer profissional de informática conectar mais de três periféricos (placa de som, scanner e mouse). Tudo porque o computador não “enxergava” o que estava ligado. Aí é que entravam os IRQs e DMAs, entre outros, fazendo da vida do pobre usuá-rio mais exigente um inferno.

Então, apareceu o Santo Graal da in-formática: a tecnologia Plug and Play (PnP), que enxergava o periférico li-gado e se auto configurava. Mas, havia uma multidão de portas (serial, parale-la, ps2...) todas muito lentas e não in-tercambiáveis. Foi então que chegou a tecnologia Universal Serial Bus (USB), que prometia velocidade e conexão fá-cil, ou seja, tudo que o usuário desejava. No inicio não era tão veloz assim com o USB 1.0 que foi lançado em Janeiro de 1996, possuindo taxas de transfe-rência de dados de 1,5 Mbit / s (baixa velocidade) e 12 Mbit / s (Velocidade máxima) , mas não havia tantos dados assim para transferir...

As coisas evoluíram, os CD’s ga-nharam espaço, os vídeos e as fotos digitais apareceram e a montanha de dados a ser transferida ficou maior. O padrão USB 2.0 foi lançado em abril

Tecnologia USB 3.0e armazenamento digital:

vocêprecisa?

Dr. Horus Antony Brasil*

Info

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de 2000 com a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60MB por segundo. E, até hoje, estamos en-calhados! Imagine transferir um disco Blu-Ray com 25GB de informação com uma camada simples e 50GB com duas camadas, ou até modelos de 100GB, com quatro camadas, isso sem falar dos projetos para 200GB, com até oito camadas! Haja paciência! Mas a salvação está a caminho (embora atra-sada) com o USB 3.0, uma das vedetes da Consumer Electronics Show, tam-

bém chamada CES, cuja tradução livre significaria Mostra de Eletrônicos para Consumo. É uma feira profissional re-alizada anualmente no mês de janeiro, em Las Vegas, um comércio apenas para mostra, fechada para o público. Na mostra, muitos novos produtos são apresentados e outros anunciados servindo como uma vitrine do que vai ser a tendência das quinquilharias ele-trônicas no mundo. Com o USB 3.0 ou SuperSpeed USB, as taxas de trans-ferência serão multiplicadas por dez.

Alguns fóruns e sites especializados já testaram e os fabricantes anunciam que a taxa de transferência de dados do novo padrão chegará aos 4,8 Gbps (gigabits por segundo), velocidade dez vezes superior ao protocolo atual. O USB 3.0 é compatível com a versão anterior, mas não funciona com os modelos 1.0. Nos últimos testes rea-lizados, 25GB foram transferidos em aproximadamente 14 minutos usando o USB 2.0. Já com o 3.0, o procedi-mento demorou apenas 70 segundos!

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Info

Bem, mas que importância isso terá para você? Simples, os aparelhos e equi-pamentos dotados de USB 2.0 vão bara-tear e tender a desaparecer e, o mais im-portante, você poderá transferir dados, imagens e vídeos muito mais rápido do que agora. Isso é importante para os en-doscopistas que trabalham com captura de imagem para laudos, aqueles que gra-vam seus exames em DVD, ou mesmo aqueles que arquivam imagens e as usam para aulas ou palestras. Hoje, já temos no mercado Americano, notebooks da Acer e Assus com esta tecnologia, além de outros periféricos, mas somente para o meio ou final de 2010 teremos alguma coisa no mercado nacional, prometem as empresas fabricantes de tecnologia. Na esteira disso, as empresas de disco rígido, principalmente discos portáteis, já lança-ram seus produtos com uma capacidade

verdadeiramente gigantesca. Temos dis-cos portáteis, que não são maiores do que um maço de cigarros, com capacidade de 500GB, ou mesmo aqueles um pouco maiores chegando a 2TB. Isso mesmo: dois Terabytes, ou seja, 2000 Gigabytes! Parece muito? Na verdade pode não ser... Segundo um fórum especializado, Olhar Digital, uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Berke-ley, constatou que a humanidade gerou, somente no ano de 2002, aproximada-mente 5 Exabytes (o número 5 seguido de 18 zeros) de informações novas e úni-cas. O estudo estima que esse número cresça em torno de 30% a cada ano. Ou seja, haja discos para guardar tanta infor-mação! Tanto é que, atualmente, os dis-cos rígidos mais vendidos no mercado já estão na casa dos 500GB, mas o mercado já trabalha bastante também com HD’s

que chegam a 1 Terabyte (TB). Porém, se você não estiver disposto a trocar o seu HD - ou o seu computador - e ele já está chegando ao limite de armazenamento, a maneira mais simples e prática para expandir a capacidade são os discos ex-ternos ou chamados portáteis com porta USB 2.0 ou 3.0 (se você estiver disposto a pagar pela novidade). Esses brinque-dinhos funcionam como um pendrive gigante: é só plugar na porta USB e sair trabalhando. Não necessitam de alimen-tação da rede elétrica e alguns vêm com utilitários para sincronização de arquivos e backup automático. Dessa forma, assim como aquela história do ovo e da galinha, não se sabe quem veio primeiro, mas é bom ter os dois...

*Dr. Horus Antony Brasil é médico endoscopista associado à SOBED.

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FortalezaA capital cearense é sempre sinônimo de calor, sol, praia, cultura,

lazer e a partir de 2010... também de endoscopia digestiva

Rodrigo Moraes

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F ortaleza receberá este ano a quarta edição do Simpósio Internacional de Endoscopia Diges-tiva, que acontece en-

tre os dias 3 e 4 de junho de 2010, no Hotel Galé, na Praia do Futuro. O en-contro da especialidade deve abordar temas como doenças inflamatórias in-testinais e vasculares, vigilância epide-miológica, métodos de hemostasias na endoscopia terapêutica e tantos outros aspectos relevantes ao assunto.

A organização espera público de apro-ximadamente 350 participantes, convi-dados estrangeiros e mais de 20 pales-trantes brasileiros. Além da programação técnica, Fortaleza tem muitos outros encantos e atividades a oferecer. Confira mais sobre a cidade sede do 4º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva e entenda por que ela é um dos destinos mais procurados por turistas no País.

Fundada oficialmente em 13 de abril de 1726, após várias invasões, disputas com índios e problemas de seca, Forta-leza se tornou uma metrópole moder-na, com belas praias e brisa fresca vin-da do mar. É terra de grandes figuras nacionais como Raquel de Queiroz, primeira mulher a ocupar uma cadei-ra na Academia Brasileira de Letras, e José de Alencar, romancista famoso pela obra “Iracema”, fundamentada na origem do Estado do Ceará. A perso-nagem principal do livro é a índia Ira-cema – “A virgem dos lábios de mel”, que dá nome hoje à Praia de Iracema,

onde existe uma estátua fazendo alu-são à lenda da índia. Outro programa obrigatório para quem visita a praia é ver o pôr-do-sol na Ponte dos Ingleses, também conhecida como Ponte Me-tálica. A dica é estar sempre com uma máquina fotográfica a postos para re-gistrar todas essas belezas.

Das praias urbanas de Fortaleza, a do Futuro é uma das mais frequenta-das com a peculiaridade de oferecer serviços nas barracas ao longo da orla, cada uma com seu estilo musical e de-coração própria.

Para quem procura diversão, a capital cearense proporciona uma variedade de opções. Habitualmente, seu povo é conhecido pela hospitalidade e alegria, percebidas pelas ruas da cidade. O turis-ta pode se divertir desde um passeio de barco pela orla até admirar as jangadas na enseada do Mucuripe, onde fica o Museu do Farol. Inaugurado em 1846, o farol funcionou por 111 anos até ser desativado em 1957. Uma boa cami-nhada pelo calçadão da Avenida Beira Mar também vale a pena. Lá, quiosques e barracas oferecem opções para quem quiser uma bebida gelada e ainda provar os frutos do mar da região.

Para curtir a noite há uma série de bares e casas de espetáculos que dão o tom da graça e costumam apresentar vários shows humorísticos. É um gran-de programa conhecer de perto a arte dos humoristas, contando suas piadas, anedotas e contagiando o público com o estado de espírito da alegria.

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

De cima para baixo, em sentido horário, atrações diversas da capital cearense: Estação Ferroviária João Felipe; Catedral da Sé ou CatedralMetropolitana de Fortaleza; Praça do Ferreira, marco histórico e patrimonial de Fortaleza;e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Fotos Fábio Lima/Divulgação Prefeitura de Fortaleza

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Especial

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É possível assistir a um espetáculo de humor junto ao teatro José de Alen-car, visitar as galerias de arte de For-taleza, conhecer as obras dos artistas plásticos, dos escultores, seus quadros com pinturas em tela, suas esculturas em cerâmica e conhecer o Museu do Ceará. Entretanto, a noite de Fortaleza reserva outros destinos como boates e danceterias para curtir com os amigos e conhecer pessoas.

As agencias de viagem costumam in-formar aos turistas quando o período de estadia deles coincide com grandes even-tos e shows como o Fortal – conhecido carnaval fora de época que acontece sem-pre em julho – e o Ceará Music – evento anual que reúne em três dias artistas lo-cais e estrelas do pop rock brasileiro.

GastronomiaA programação culinária de Forta-

leza é outra característica que chama atenção e funciona como porta de en-trada para todas as delícias que o Cea-rá tem a oferecer. Para quem gosta de uma boa mesa, a pedida é mesclar in-gredientes e criar pratos simplesmente ímpares que variam da gastronomia do sertão à culinária tipicamente praiana, marcada por peixes e frutos do mar. Alguns dos programas locais acabaram sendo adotados pelo público. Entre eles está a oportunidade de saborear nas noites de quinta-feira um caran-guejo preparado na Praia do Futuro.

No bairro da Varjota, Pólo Gastronô-mico da cidade, a culinária ganha uma

mistura de sabores típicos e internacio-nais em restaurantes cearenses típicos, que oferecem peixe, lagosta e camarão em combinações irresistíveis. Há tam-bém opções de pratos japoneses, por-tugueses, árabes, chineses, franceses e italianos, como as pizzas, que ganham recheio de carne-de-sol e caranguejo.

EsportE E adrEnalinaPara quem é fã de esporte e, principal-

mente, de aventuras radicais como surfe, mergulho, windsurfe e tantos outros, a capital cearense é o lugar ideal. A costa da cidade oferece vários pontos para prática de mergulho. A Pedra da Risca do Meio, a 10 milhas do Mucuripe, é pródiga em cardumes de peixes e arraias a uma pro-fundidade de 28 metros.

artEsanatoNão tem jeito, uma das principais pe-

didas de qualquer pessoa que vai viajar para um lugar como Fortaleza é receber uma enxurrada de pedidos de ‘lembran-cinhas’ e peças do artesanato local. Para isso, a cidade conta com uma herança da colonização portuguesa com uma série de produtos manufaturados em fibras de algodão como redes, rendas, bordados e crochês. Além disso, bol-sas, chapéus – em palha de carnaúba e couro – e produtos em madeira, argila e cipó também se destacam nos mer-cados locais. Mas onde encontrar toda essa diversidade? Os locais mais co-muns são: o Centro de Turismo (anti-ga Cadeia Pública), a Feirinha da Beira

Mar, o Mercado Central (na Av. Mon-senhor Tabosa) e nas Lojas da Central de Artesanato do Ceará (CEART).

De acordo com a prefeitura de For-taleza, o Centro de Turismo do Ceará possui 104 lojas que garantem a oferta de peças de artesanato. Já o Mercado Central (foto), no coração da cidade, tem aproximadamente 300 lojas. No CEART são encontrados artesãos de todo o esta-do trabalhando, ao vivo, na produção do legítimo artesanato cearense.

nEGóciosPor fim, assim como boa parte das

cidades turísticas do Nordeste brasilei-ro, Fortaleza oferece ótima estrutura de hotéis e espaços para feiras e exposições. O Centro de Convenções do Ceará e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultu-ra, por exemplo, estão entre os mais co-nhecidos espaços para receber eventos. O Dragão do Mar também é conhecido pelo espaço de programação cultural e por abrigar o Memorial da Cultura Cea-rense, o Museu de Arte Contemporânea e o Planetário Rubens de Azevedo, além de cinemas e teatros. A própria estrutura dos hotéis de luxo da capital oferece todas as condições necessárias para realização de congressos e reuniões corporativas. Em resumo, para os visitantes que ali chegam o encanto é instantâneo. Para os turistas que de lá partem o desejo é de querer ficar – ou voltar. Resta saber em qual das duas características você irá se enquadrar. Conheça a cidade e tire você mesmo essa dúvida.

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

Ao lado, uma visão panorâmica dospavimentos do Mercado Central de Fortaleza: lembranças e produtos para vários gostos

Abaixo, o Museu doCeará, que recebemostras e exposições periódicas, além de manter um acervo permanente com valioso arquivo histórico sobre a cidade de Fortaleza e o estado cearense

Fábio Lima/Divulgação Prefeitura de Fortaleza

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Especial

Hotel Vila Gale

Convidados estrangeiros:

Hebert Burgos (Costa Rica) e Pierre Deprez (Bélgica)

Dia: 03 / 06 / 2010

Tempo por palestrante: 15 min

Discussão: 20 min

Sala A

Módulo Colonoscopia

Módulo I – Introdução

Horário: 8 às 9:20h

Moderadores: Lix Alfredo Reis de Oliveira (SP)

Marcelo Averbach (SP)

• Preparodopaciente:EdsonJuradodaSilva(RJ)

• Técnicasdeintrodução:WaltonAlbuquerque(MG)

• Técnicaderetirada:KleberBianchettideFaria(MG)

• Ocólonnormal:GiovanniBemvenuti(RS)

Módulo II – Doenças Inflamatórias

Intestinais e vasculares

Horário: 9:20h às 10:40h

Moderadores: PauloRobertoAlvesPinho(RJ)

Igelmar Barreto Paes (BA)

• DiagnósticodasDoençasInflamatóriasIntestinais:

Herbert Burgos (Costa Rica)

• Colitesinfectoparasitárias:EdsonJuradodaSilva(RJ)

• Alteraçõesvasculares:PauloRobertoArrudaAlves(SP)

• ColopatiaIsquêmicas:LuisMasuoMaruta(SP)

Módulo III – Pólipos

Horário: 11h às 12:20h

Moderadores: Giovanni Bemvenuti

EdsonJuradodaSilva(RJ)

• Pólipos–melhorandoodiagnositcodiferencial:

CláudioRolimTeixeira(RS)

• Pólipos–melhorandoaacuracia:

Paulo Alberto Falco Pires Correa (SP)

• OpçõesTerapêuticas:SergioLuizBizinelli(PR)

• Apolipectomiadifícil:MarceloAverbach(SP)

Módulo IV – Lesões Planas

Horário: 13:30h às 14:50h

Moderadores: Paulo Alberto Falco Pires Correa (SP)

Cláudio Hashimoto (SP)

• Diagnóstico:HerbertBurgos(CostaRica)

• Tratamento:CláudioRolimTeixeira(RS)

• Quandonãotratar:LixAlfredoReisdeOliveira(SP)

• Seguimento:LuisMasuoMaruta(SP)

Módulo V – Terapêutica

Horário: 14:50h às 16:10h

Moderadores: Giovani Bemvenuti (RS)

Paulo Roberto Arruda Alves (SP)

• Dilatações:RenatoLuzCarvalho(SP)

• Próteses:WagnerColaiacovo(SP)

• Descompressões:JoseLuizPaccos(SP)

• Hemostasia:PauloAlbertoFalcoPiresCorrea(SP)

Módulo VI – Avanços Tecnológicos

Horário: 16:10h às 17:30h

Moderadores:SergioLuizBizinelli(PR)eJoseLuizPaccos(SP)

• Ecoendoscopiacolorretal–Estadoatual:

Lucio Giovanni Battista Rossini (SP)

• NBI/FICE:LixAlfredoReisdeOliveira(SP)

• Ultramagnificação:WaltonAlbuquerque(MG)

• Perspectivasfuturas:HerbertBurgos(CostaRica)

Sala B

MóduloEndoscopia–AspectosGerais

Módulo I –Vigilância epidemiológica

Horário: 8 às 9:20h

Moderadores:WalneiFernandesBarbosa(SP)

HuangLingFang(RJ)

• Desinfecção:VeraHelenadeAguiarFreiredeMello(SP)

• Processamentodeacessóriosreutilizáveisedeusoúnico:

TadayoshiAkiba(SP)

• AnovaRDCparaendoscopia:FlavioHayatoEjima(DF)

• ConsentimentoInformado:VeraHelenadeAguiarFreiredeMello(SP)

Módulo II – Avaliação clínica

na Endoscopia Terapêutica

Horário: 9:20h às 10:40h

Moderadores:PauloRobertoAlvesPinho(RJ)

Marcos Clarencio da Silva (BA)

• Antibioticoprofilaxia:EvelineGirão(CE)

• Avaliaçãopréviadacrasesanguinea:

WalneiFernandesBarbosa(SP)

• Abordageminicialdopacientecomhemorragiadigestiva:

AdmarBorgesdaCostaJr.(PE)

• Sedação:JairoSilvaAlves(MG)

Módulo III – Métodos de Hemostasias

na Endoscopia Terapêutica

Horário: 11h às 12:20h

Moderadores:WalneiFernandesBarbosa(SP)

Igelmar Barreto Paes (BA)

• Métododeinjeção:DécioSampaioCoutoJunior(CE)

• Métodostérmicos:AdmarBorgesdaCostaJunior(PE)

• Métodosmecânicos:RicardoRangeldePaulaPessoa(CE)

• Riscoderessangramento:MarcosClarenciodaSilva(BA)

Sala B

MóduloViasBiliaresePâncreas-CPER

Módulo IV – Técnicas em CPER

e Coledocolitíase

Horário: 13:30h às 14:50h

Moderadores:EdivaldoFragaMoreira(MG)

TadayoshiAkiba(SP)

• Técnicasdecateterismoempapiladifícil:

FlavioHayatoEjima(DF)

• Táticasparareduçãodecomplicações:

ÂngeloPauloFerrariJunior(SP)

• Pancreatiteagudabiliar–QuandoindicarCPER:

Beatriz Monica Sugai (SP)

• Cálculosdifíceis:MarcosBastosdaSilva(ES)

Módulo V – CPER nas complicações pós-cirúrgicas

e pancreatite crônica

Horário: 14:50h às 16:10h

Moderadores:HuangLingFang(RJ)

JoãoCarlosAndreoli(SP)

• FístulasBiliares:EdivaldoFragaMoreira(MG)

• EstenosesBiliares:BeatrizMonicaSugai(SP)

• Pancreatitecrônica:ÂngeloPauloFerrariJunior(SP)

• Pseudocistopancreático:PierreDeprez(Belgica)

Módulo VI – Neoplasias de

Vias Biliares e Pâncreas

Horário: 16:10h às 17:30h

Moderadores: ÂngeloPauloFerrariJunior(SP)

FranciscoPauloPontePradoJunior(CE)

• Diagnóstico:citologiaXbiopsiaXpunção

ecoguiada–Quandoéessencial?

Fauze Maluf Filho (SP)

• PrótesesplásticasXauto-expansivas:WagnerColaiacovo(SP)

• Estenosesmalignasnaconfluênciadeductoshepáticos:

Pierre Deprez (Belgica)

• Técnicasavançadas:JoãoCarlosAndreoli(SP)

Dia: 04 / 06 / 2010

Tempo por palestrante: 15 min

Discussão: 20 min

Sala A

MóduloEndoscopiaDigestivaAlta

Módulo I – Endoscopia Digestiva

nas doenças esofágicas

Programaçãodo4ºSimpósioInternacionaldeEndoscopiaDigestiva

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

Horário: 8 às 9:20h

Moderadores: Cláudio Hashimoto (SP)

AdmarBorgesdaCostaJr.(PE)

• DivertículodeZenker–Tratamentoendoscópico:PauloSakai(SP)

• ImportânciadoNBI/FICEnoEsôfagodeBarrett:

Herbert Burgos (Costa Rica)

• Terapêuticaendoscópicanasestenosesbenignas:

EduardoGuimarãesH.Moura(SP)

• Esofagiteeosinofílica:GildoBarreiraFurtado(CE)

Módulo II – Doenças benignas

do trato digestivo alto

Horário: 9:20h às 10:40h

Moderadores: Carlos Dimas Carvalho Souza (PI)

RicardoRangeldePaulaPessoa(CE)

• Gastrites–classificaçõesendoscopicas:GildoBarreiraFurtado(CE)

• H.pylori–Conceitosatuais:CíceroRoberioAraujoMotta(CE)

• Gastrites–abordagemterapêutica:MaríliaLageAlencar(CE)

• Póliposgástricos–classificaçãoetratamento:

JuarezAlvesSampaio(CE)

Módulo III – Endoscopia Digestiva

na Hipertensão Portal

Horário: 11h às 12:20h

Moderadores: Fauze Maluf Filho (SP)

JuarezAlvesSampaio(CE)

• Varizesesofagianas–seguimentoequandoestáindicadoa

terapêuticaendoscópica:RicardoRangeldePaulaPessoa(CE)

• Varizesdefundogástrico–Quandoecomotratar?

Marcos Clarencio da Silva (BA)

• GAVE–Terapêuticaendoscópica:RenatoLuzCarvalho(SP)

• Terapêuticanãoendoscópicanahemorragiaaguda

porvarizesgastroesofagianas:SergioPessoa(CE)

Módulo IV – Neoplasias gástricas

Horário: 13:30h às 14:50h

Moderadores: Ramiro Robson Mascarenhas (BA)

ÂngeloPauloFerrariJr.(SP)

• Lesõesprecoces–Diagnósticoeressecção:

Herbert Burgos (Costa Rica)

• Úlcerasgástricas–Riscodemalignidade:

Carlos Dimas Carvalho Souza (PI)

• LinfomaMALT–diagnóstico:JairoSilvaAlves(MG)

• Tumoresavançados–Terapêuticaendoscópica:

WagnerColaiacovo(SP)

Módulo V – Endoscopia Digestiva na

Cirurgia Bariátrica

Horário: 14:50h às 16:10h

Moderadores:PabloRodrigodeSiqueira(SP)

ArturA.Parada(SP)

• Estenosesefístulaspós-cirúrgicas:

Luiz Cláudio Miranda da Rocha (MG)

• Balãointra-gástrico–Indicaçãoeresultados:

EduardoHenriquedaFrancaPereira(PB)

• Extrusãodebandagástricaeanel:

JosembergMarinsCampos(PE)

• NovasperspectivasdaEndoscopianotratamento

daobesidademórbida:JosembergMarinsCampos(PE)

Módulo VI – Acesso endoscópicos para nutrição

Horário: 16:10h às 17:30h

Moderadores:PauloSakai(SP)

EduardoHenriquedaFrancaPereira(PB)

• Avaliaçãopréviaecuidadoscomostomiasdenutrição:

HuangLingFang(RJ)

• Gastrostomiasendoscópicas–Técnicas:

Luiz Cláudio Miranda Rocha (MG)

• Complicaçõesdagastrostomia:PabloRodrigodeSiqueira(SP)

• JPEG-técnicaedificuldades:MarcoAurélioD’Assunção(SP)

Sala B

MóduloEcoendoscopia

Módulo I – Geral

Horário: 8 às 9:20h

Moderador:SimoneGuaraldidaSilva(RJ)

• LesõesSUBEpiteliaisesôfago,estômagoeduodeno:

Marco Aurélio D´Assunção (SP)

• GIST–diagnósticopelaECO:KleberBianchettideFaria(MG)

• Tumorcarcinóide:AdrianaVazSafatleRibeiro(SP)

• Endometriose:LucioGiovanniBattistaRossini(SP)

Módulo II – CA precoce e avançado

Horário: 9:20h às 10:40h

Moderador: DaltonMarquesChaves(SP)

• Estadiamentopré-mucosectomiadelesõesprecoces:

Pierre Deprez (Belgica)

• CAdepulmão/EBUS:LucioGiovanniBattistaRossini(SP)

• CApâncreas:JoséCelsoArdengh(SP)

• CAreto:SimoneGuaraldidaSilva(RJ)

Módulo III – Vias Biliares e Pâncreas

Horário: 11h às 12:20h

Moderador:JoséCelsoArdengh(SP)

• Coledocolitíase:MarcoAurélioD’Assunção(SP)

• Tumoresperiampulares:DaltonMarquesChaves(SP)

• Lesõessólidasdopâncreas:SimoneGuaraldidaSilva(RJ)

• Lesõescísticasdopâncreas:JoséCelsoArdengh(SP)

Sala B

MóduloEnteroscopia

Módulo I – Métodos

Horário: 13:30h às 14:50h

Moderadores:RogérioKuga(SP)

Carlos Alberto Cappellanes (SP)

• Preparo/Sedação:AfonsoCelsodaSilvaParedes(RJ)

• Técnicas:

-Cápsula:AnaBotlerWilheim(PE)

-Pushenteroscopia:RicardodeSordiSobreira(SP)

-Duplobalão:AdrianaVazSafatle-Ribeiro(SP)

-Balãoúnico:JoseInácioSanseverino(RS)

-Espiral:RicardoAnuarDib(SP)

-Enteroscopiaassistidaporlaparoscopia:

Admar Concon Filho (SP)

Módulo II – Sangramento

Horário: 14:50h às 16:10h

Moderadores:ArturA.Parada(SP)

AdrianaVazSafatle-Ribeiro(SP)

• Lesõesvasculares:PabloRodrigodeSiqueira(SP)

• ÚlcerasporAINE:JoséInácioSanseverino(RS)

• Divertículos(deMeckel):EloáMarussiMorsoletto(PR)

• Tumores:RogérioKuga(SP)

Módulo VI – Enteroscopia nas indicações

não hemorrágicas

Horário: 16:10h às 17:30h

Moderadores:EloáMarussiMorsoletto(PR)

Ricardo de Sordi Sobreira (SP)

• Poliposes:JoséInácioVieiraSanseverino(RS)

• Diarréia:AnaBotlerWilheim(PE)

• Notratogastrointestinalmodificado:RogérioKuga(SP)

05/06/2010 – Curso Teórico/Prático

08:30 – Abertura

Carlos Alberto Cappellanes

SamirLisak

LeonardoVanzatto

09:00 - 09:40 – Sedação

09:40 - 09:50 – Discussão

09:50 - 10:30 –ViaAérea(manejo)

10:30 - 10:40 – Discussão

10:40 - 11:10 –EmergênciasClínicas

11:10 - 11:20 – Discussão

11:20 - 12:10 – Ressuscitação

12:10 - 14:00 – Intervalo

14:00 - 17:30 – Aplicação prática em

bonecosdoconteúdoteóricodocurso

17:30 - 18:00 –Encerramento

CursodeemergênciasemEndoscopiaDigestiva

Page 40: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

40

Ética e Defesa Profissional

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sob a forma de pós-graduação, a fim de obter um determinado título de espe-cialização - possui obrigações e deveres legais, face ter logrado êxito na anterior graduação em Medicina, e possuir re-gistro profissional, perante o Conselho Profissional local.

Deste modo, possuindo obrigações legais e advindo daí a possível respon-sabilidade pela prática de atos danosos a seus pacientes – caso seja efetiva-mente comprovada sua culpa jurídica (negligencia, imperícia e imprudência) – pode, em tese, o médico residente ser instado em juízo, na esfera civil, de-vendo, pois, a título de ilustração, ser destacada o seguinte posicionamento jurisprudencial, in verbis:

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO CIRURGIA DE CORRE-ÇÃO DE DESLOCAMENTO DE RETINA. CEGUEIRA. POSSIBLIDA-DE DE RESPONSABILIZAÇÃO DE MÉDICO RESIDENTE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA AFASTADA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. AUSÊNCIA DE PROVA DE ELE-

MENTO SUBJETIVO. (...) Possibili-dade, em tese, de se ver reconhecida responsabilidade de médico residen-te, pois a sua diplomação lhe garante direitos, mas lhe atribui obrigações. Não há imputar o mesmo grau de culpa e responsabilidade reconhecido ao mé-dico preceptor ao seu pupilo. Respon-sabilidade subjetiva do médico. Per-quirição de culpa. Prova produzida que dá conta da retidão do procedimento adotado pelos apelados. Culpa afasta-da. Improcedência da demanda, que se mantém. APELO IMPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70003178696, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Jus-tiça do RS, Relator: Marta Borges Or-tiz, Julgado em 17/04/2003)”

Superado este aspecto, devemos nos ater ao grau desta possível responsabili-dade, levando-se em conta a análise do caso concreto e a função de orientação, vigilância, supervisão, magistério (...) do médico preceptor, obrigações que não pode declinar, nem tampouco se eximir.

Esta aferição, do menor ou maior grau de responsabilidade entre ambos, estará não só adstrita às suas respecti-

E xiste a possibilidade dos médicos residentes e pre-ceptores serem responsa-bilizados, na esfera civil, pelos danos causados aos

seus pacientes?Em resposta à presente indagação,

entendo que primeiramente seja ne-cessário tecer alguns comentários, quanto à natureza jurídica da Residên-cia Médica.

A este respeito, valho-me do concei-to jurídico dado pela própria Lei, a qual assevera que: “A residência médica cons-titui modalidade de ensino de pós-gradu-ação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orien-tação de profissionais médicos de levada qualificação ética e profissional.” (ARTI-GO 1º DA LEI 6.932/81)

Tendo-se como base este conceito jurídico, para melhor compreensão, constitui-se como importante observa-ção o fato de que o médico residente - muito embora esteja se aperfeiçoando,

A responsabilidade compartilhada entreMédicos Preceptores e Residentes

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

vas atribuições, como também a prá-tica conjunta ou não do ato ou proce-dimento médico, objeto da apreciação judicial, além das normas internas que venham a disciplinar a rotina do res-pectivo serviço especializado, onde se dá o Curso de Residência Médica.

Com efeito, sublinho que também poderá haver a possibilidade de ser firmado um convencimento judicial – diante, repita-se, de um caso concreto e após a produção da prova, mormen-te, pericial – no qual venham a ser soli-dariamente responsabilizados.

Sobre o tema, recorrendo novamen-te a julgados recentes, destaco:

“EMENTA: CIVIL E PROCESSU-AL. EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ERRO MÉDICO. ATO - CIRURGIA COM EXTIRPAÇÃO DO ÚNICO RIM EM FUNCIONAMENTO - PRATICADO POR MÉDICO-RE-SIDENTE. RESPONSABILIDADE DOS MÉDICOS PRECEPTORES POR OMISSÃO - AUSENTES DA SALA DE CIRURGIA. DENUNCIA-ÇÃO DA LIDE. DIVERGÊNCIA ENTRE OS JUIZES COMPONEN-TES DE CÂMARA CÍVEL ESPE-CIAL. PROVA DA ATRIBUÍDA RESPONSABILIDADE AOS MÉ-DICOS PRECEPTORES, DENUN-CIADOS À LIDE. DEVEM TER, PENA DE RESPONSABILIDADE, OS MEDICOS PRECEPTORES, OU ORIENTADORES DOS ME-DICOS RESIDENTES, EM ACOM-PANHAR PASSO A PASSO AS ATI-

*José Luiz Barbosa Pimenta Junior é advogado daSociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e vice-presidente da Comissão de Bioética e Biodireito da OAB/RJ

VIDADES INERENTES POR ELES DESENVOLVIDAS DURANTE O APRENDIZADO. EM CASO DE CIRURGIAS, PRESENTES SE DE-VEM FAZER PARA ORIENTAR E SUPERVISIONAR, EVITANDO EVENTUAIS ERROS POSSAM PELOS RESIDENTES SER COME-TIDOS. PARA TANTO, PREVIA-MENTE CIENTIFICADOS DEVEM SER OS MÉDICOS PRECEPTORES OU ORIENTADORES, EIS QUE RESPONSABILIDADE POR OMIS-SÃO NÃO SE LHES PODE PRE-TENDER ATRIBUIR, CIÊNCIA NÃO LHES PODE PRETENDER ATRIBUIR, CIÊNCIA NÃO LHES TENHA SIDO DADO DO ATO CI-RURGICO QUE VIRIA A SER PRA-TICADO. RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL E DO MÉDICO-RESIDENTE QUE REALIZOU A CIRURGIA, AFASTADA A DENUN-CIACAO DA LIDE DOS MEDICOS

PRECEPTORES. VOTO VENCIDO. DESCONFIRMIDADE DO HOSPI-TAL E DO MEDICO RESIDENTE. DESPROVIMENTO DOS RECUR-SOS. 13 FLS. (Embargos Infringentes Nº 70002326569, Terceiro Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Osvaldo Stefanello, Julga-do em 23/11/2001)

Por fim, infelizmente, concluo res-pondendo que de fato e com apoio no atual posicionamento de nossos Tribu-nais, podem ser os médicos residentes e preceptores responsabilizados, na es-fera civil, individual ou solidariamente, após a apreciação do caso concreto e levando-se em conta suas respectivas atribuições, garantindo-lhes a ampla de defesa, o contraditório, requisitos indis-pensáveis ao devido processo legal.

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Ética e Defesa Profissional

Disponibilidades de médicos em sobreaviso - Resolução CFM Nº 1.834/2008

decidido em sessão plenária realizada no dia 21 de fevereiro de 2008,

RESOLVE:Art. 1º Definir como disponibilida-de médica em sobreaviso a atividade do médico que permanece à disposi-ção da instituição de saúde, de forma não-presencial, cumprindo jornada de trabalho preestabelecida, para ser requisitado, quando necessário, por qualquer meio ágil de comunicação, devendo ter condições de atendimen-to presencial quando solicitado em tempo hábil.Parágrafo único. A obrigatoriedade da presença de médico no local nas vinte e quatro horas, com o objetivo de atendimento continuado dos pa-cientes, independe da disponibilidade médica em sobreaviso nas instituições de saúde que funcionam em sistema de internação ou observação.Art. 2º A disponibilidade médica em sobreaviso, conforme definido no art. 1º, deve ser remunerada de forma jus-ta, sem prejuízo do recebimento dos honorários devidos ao médico pelos procedimentos praticados.Parágrafo único. A remuneração pre-vista no caput deste artigo deve ser esti-pulada previamente em valor acordado entre os médicos da escala de sobreavi-

so e a direção técnica da instituição de saúde pública ou privada.Art. 3º O médico de sobreaviso deverá ser acionado pelo médico plantonista ou por membro da equipe médica da instituição, que informará a gravidade do caso, bem como a urgência e/ou emergência do atendimento, e anota-rá a data e hora desse comunicado no prontuário do paciente.Parágrafo único. Compete ao diretor técnico providenciar para que seja afi-xada, para uso interno da instituição, a escala dos médicos em disponibilidade de sobreaviso e suas respectivas espe-cialidades e áreas de atuação. Art. 4º Em caso de urgência e/ou emer-gência, o médico que acionar o planto-nista de sobreaviso deverá, obrigatoria-mente, permanecer como responsável pelo atendimento do paciente que ense-jou a chamada até a chegada do médico de sobreaviso, quando ambos decidirão a quem competirá a responsabilidade pela continuidade da assistência.

Leia esta resolução na íntegrano endereço abaixo:http://www.portalmedico.org.br/resolu-coes/cfm/2008/1834_2008.htm

A s disponibilidades de mé-dicos em sobreaviso de-vem obedecer normas de controle que garantam a boa prática médica e

o direito do Corpo Clínico sobre sua participação ou não nessa atividade. A disponibilidade médica em sobreaviso deve ser remunerada.

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM), no uso das atri-buições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regula-mentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e

CONSIDERANDO que a disponi-bilidade em sobreaviso é prática utili-zada em muitos serviços médicos, ob-jetivando otimizar o atendimento das variadas especialidades;

CONSIDERANDO a necessidade de se regulamentar a prática da dispo-nibilidade em sobreaviso;

CONSIDERANDO que é direito do médico receber remuneração pela disponibilidade dos seus serviços profissionais;

CONSIDERANDO o teor do Pare-cer CFM nº 19/03, base da fundamen-tação desta resolução;

CONSIDERANDO a Resolução CFM nº 1.451/95;

CONSIDERANDO, finalmente, o * Vera Mello é coordenadora da Comissão de Ética eDefesa Profissional da SOBED Nacional

Page 43: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

A agência oficial da IX SBAD 2010, responsável pela venda

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Page 44: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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AMB

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A interiorizaçãoda Medicina

A interiorização da medici-na no Brasil exige mode-los adaptados para a mul-tiplicidade de diferenças regionais. Hoje, para aten-

der a população brasileira, há 344 mil médicos ativos, ou seja, um médico para cada 560 habitantes Considerados esta cifra e os limites impostos pelas dimen-sões técnicas e financeiras dos sistemas público e suplementar de saúde, não se pode cogitar falta de médicos no Brasil.

Por outro lado, se não faltam mé-dicos, é acentuada a distribuição de-sigual desses profissionais no País. Concentram-se eles nas regiões Sul e Sudeste, seguindo um padrão que acompanha o desenvolvimento eco-nômico e a possibilidade de exercício na medicina privada. Ficam despro-vidas de assistência médica extensas regiões habitadas por populações de baixa renda, dependentes, exclusiva-mente, do sistema público.

Entre as razões determinantes da falta de médicos no sistema público de saúde encontram-se: baixa reso-lutividade, ambiente desfavorável de

trabalho, ausência de perspectiva de desenvolvimento profissional e péssi-ma remuneração.

Baixa resolutividade- Em nove ou 10 anos de preparo (seis anos de graduação e três ou quatro de espe-cialização), o médico acumula expec-tativas de resultados positivos de suas intervenções. Tais expectativas são frustradas caso ele não possa aplicar na plenitude o conhecimento adquiri-do ou as condições da prática efetiva sejam insuficientes.

Decepções e conflitos são gerados devido à falta de meios, dificuldades de acesso a serviços complementares e a impossibilidade responder a demanda por cuidados. Provoca-se, dessa forma, natural afastamento do profissional.

Ambiente de trabalho- O médico é pouco considerado pelos gestores que, freqüentemente, lhe atribuem respon-sabilidade pelas insuficiências do Siste-ma Único de Saúde (SUS). Não é raro que a ele seja imputada a culpa pelos insucessos da assistência.

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

Desenvolvimento profissional - Enredado na rotina de trabalho, sem espaço para vida pessoal, familiar e atualização, o desenvolvimento profis-sional deixa de existir. Em curto lapso de tempo, o médico torna-se desatua-lizado, incapaz de acompanhar o pro-gresso científico e oferecer o que dele espera a sociedade.

Remuneração – No SUS, não há plano de carreira, cargos ou vencimen-tos e as propostas apresentadas são in-compatíveis com a complexidade e res-ponsabilidade da prática médica. São oferecidos mentiras, vínculos precá-rios de trabalho, propostas não compa-

tíveis com a legislação ou com o magro orçamento das prefeituras das cidades pequenas. Muitas vezes, os médicos tornam-se reféns da política local.

Ainda que lhes fossem oferecidos meios; infraestrutura para atendimen-to; diagnóstico e recursos terapêuti-cos; ambiente receptivo; possibilida-des de educação continuada; carreira sólida e remuneração digna, há que se considerar o estágio de desenvol-vimento social de certas regiões do País. As limitadas opções de interação social, vida cultural e oportunidades de educação dos filhos impedem a fi-xação de profissionais.

* José Luiz Gomes do Amaral, médico, professor titular da disciplina de anestesiologia da Unifesp e presidente da Associação Médica Brasileira

Nessas localidades, os modelos ado-tados implicam em alternar os médicos e outros profissionais de saúde mais do que tentar fixá-los. Dessa forma, a as-sistência contínua fica garantida.

Fica evidente que a solução terá de contemplar todas as questões acima descritas, atentando para as peculiari-dades de cada região. Não faltam mé-dicos ou modelos de interiorização para serem adotados, mas inteligência para escolher o que melhor se adapta a cada caso, coragem e vontade política para colocar os projetos em prática.

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Radar

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O Projeto de Lei 181/08 que determina a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alimentos dietéticos foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e agora está pronto para ser votado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O senador Renato Casagrande, autor do projeto, defende que o incentivo fiscal a esse tipo de alimento possibilita melhora no padrão alimentar da população de baixa renda para combater o crescimento da obesidade no Brasil.Além da redução do imposto, a venda destes alimentos ficaria isenta da Contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que embalagens de alimentos que contenham glúten – substância derivada do trigo, cevada e aveia – informem o que é a doença celíaca, causada pela intolerância ao glúten. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) afirma que é inviável que todos os produtos contenham informações sobre os malefícios que o glúten possa causar e que o aviso só deveria ser obrigatório caso

apresentasse risco real ao público. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) interpôs recurso contra o TJMG, pois o artigo 31 da Lei 8.078 de 1990, que define que os consumidores têm o direito de receber informações completas sobre o produto que irão consumir, foi desrespeitado. O MPMG defende que a expressão “contém glúten” é insuficiente e que os celíacos têm direito a informações precisas sobre os riscos que esses produtos apresentam.

O Programa de Atualização em Endocrinologia e Metabologia (PROENDÓCRINO), lançado em 2009 pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e pela Artmed Panamericana Editora (através do SEMCAD), possui mais de 550 inscritos. O curso a distância de 80 horas-aula contabiliza pontos para a carreira

profissional e para pontuação no sistema de certificação de atualização de título de especialista ou área de atuação, por meio de um portal interativo. Com abordagem de temáticas atuais baseadas em estudos e avanços científicos, a iniciativa visa atender às necessidades de atualização dos médicos especialistas. Inscrições no site www.semcad.com.br/programa.asp?prog=30

Projeto de Leipara combatera obesidade Estudo realizado pela Eastern Virginia

Medical School, EUA, indica que a tendência à obesidade é definida antes de a criança completar dois anos de idade. Pesquisadores acompanharam mais de cem crianças e adolescentes

obesos e descobriram que 90% deles demonstravam sinais de obesidade antes de completar cinco anos, 50% possuíam sobrepeso antes dos dois anos e 25% estavam acima do peso aos cinco meses de idade.

Embalagens deverão trazermais detalhes sobre glúten

PROENDÓCRINO

Obesidade Precoce

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Sobed - No 8 - Jan/Mar - 2010

Oficina SOBED de Ligadura e Esclerose

De 11 a 12 de dezembro de 2009 foi realizada em Recife a Oficina SOBED de Ligadura e Esclerose, sob orientação de instrutores como o professor Roberto de Franchis, da França. As aulas “Estrutura do Serviço de Endoscopia de Urgência”, “Conduta no Sangramento Alto Varicoso”, “HDA Varicosa: Aspectos Técnicos”, “Conduta no Sangramento Alto Não Varicoso” e “Retirada Endoscópica de Corpo Estranho no Trato Digestivo Alto”, integraram a parte teórica. Trinta ligaduras/escleroses, uma ligadura de variz duodenal em paciente portadora de gastroplastia à Capella e um caso de tratamento da necrose pancreática foram realizados no Hospital da Restauração no segundo dia do evento.

Membro da SOBED integra board editorialda GIE

O endoscopista e membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Dr. Everson Luiz de Almeida Artifon, foi convidado a integrar o Editorial Board [conselho editorial] da Gastrointestinal Endoscopy (GIE). De acordo com o estatuto da American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE),o mandato será de cinco anos.“Este reconhecimento demonstra o alto nivel de nossa endoscopia brasileira, representada pelaSOBED”, comemora Artifon.

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tianjin, na China, publicado pelo Journal of Food Service, revela que o chá preto contém um composto polissacarídeo que pode reduzir as taxas de açúcar no sangue, assim como os fármacos acarbose e miglitol, utilizados no tratamento do diabetes tipo 2. Segundo o pesquisador Haixa Chen, os polissacarídeos contidos neste chá inibem a alfa-glicosidase, enzima que transforma o amido em açúcar.

PNAN 10 anos

Promovido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Seminário Nacional de Alimentação e Nutrição no SUS - PNAN 10 ANOS - será realizado de oito a dez de junho de 2010, em Brasília. O encontro, que avalia a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Sistema Único de Saúde (SUS), publicada há dez anos, irá propor novas diretrizes para sua reformulação. Representantes dos Conselhos Estaduais de Saúde, trabalhadores, gestores, usuários, prestadores de serviços, autoridades e especialistas no tema alimentação e nutrição estarão presentes no seminário.

FDA aprova comprimidos para gastroparesia diabética e DRGE

A Food and Drug Administration (FDA) aprovou comprimidos orais desintegrantes de metoclopramida, em doses de 5 e 10 mg, para aliviar sintomas de gastroparesia diabética aguda recorrente em adultos, e para tratamento de adultos com refluxo gastroesofágico (DRGE) sintomático documentado que não responderam à terapia convencional. A metodepramida é indicada somente para uso em curto prazo, de 4 a 12 semanas, pois a discinesia tardia aumenta com acúmulo de dosagem e com a duração da terapia.

Chá preto podeajudar no controledo diabetes

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Radar

Remédio para Alzheimer pode prevenir cancrode esôfago

Um novo medicamento experimental para tratar a doença de Alzheimer pode ser eficaz na prevenção do Cancro de Esôfago, segundo estudo publicado na revista Disease Models & Mechanism. As células que envolvem o cólon são similares às observadas no esôfago de Barrett, lesão maligna que ocorre quando a acidez gástrica crônica danifica o revestimento do esôfago. A pesquisa revelou que o fármaco DBZ consegue impedir o desenvolvimento do esôfago de Barrett e em alguns casos eliminar o tecido esofágico danificado.

CFM proíbe cartões de desconto de medicamentos

O Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da resolução 1.939/2010 publicada no Diário Oficial da União, proíbe que profissionais da saúde distribuam cupons e vale-descontos a pacientes para a compra de medicamentos. A decisão também impede o preenchimento de cadastros que divulguem dados exclusivos do atendimento. Segundo o CFM, a tônica da proibição é impedir o exercício de medicina como comércio.

Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, Grã-Bretanha, revelou que um pâncreas artificial pode ser utilizado para regular os níveis de açúcar no sangue de crianças com diabetes do tipo 1. O sistema artificial, que combina um sensor que mede os níveis de glicose “em tempo real” com uma bomba de insulina, já está à venda no mercado, mas separadamente. Segundo o pesquisador Roman Hovorka, este é o primeiro estudo aleatório que mostra o benefício potencial do sistema do pâncreas artificial durante a noite, usando sensores e bombas já disponíveis no mercado. “Os resultados mostram que os dispositivos disponíveis no mercado, quando colocados juntos com o algoritmo que desenvolvemos, pode melhorar o controle de glicose em crianças e reduzir de forma significativa o risco de hipoglicemia durante a noite”, afirma Hovorka.

Pâncreas artificial

Álcool contra gastrite atrófica crônica

De acordo com estudo publicado no International Journal of Cancer, consumo moderado de álcool pode prevenir gastrite atrófica crônica (GAC) por facilitar a eliminação da infecção pelo Helicobacter Pylori, um dos principais fatores de risco para a GAC.

Blog para endoscopistas

A Sobed criou o blog Endoscopista como mais um esforço de incentivo à comunicação e à construção de conhecimento na área. A iniciativa se soma à criação do Dia do Endoscopista, que será comemorado pela primeira vez em 25 de julho, data de fundação da Sociedade. O blog se configura em canal direto para profissionais se atualizarem em relação a assuntos estruturais e científicos da endoscopia. E, principalmente, opinarem e trocarem informações relevantes em suas rotinas. Organização nacional fundada há 35 anos, a Sobed tem presença em todos os congressos mundiais em seu nicho. Por isso espera participação ativa de associados e outros interessados pela especialidade, no sentido de conferir uma rápida importância ao novo canal de comunicação.

Qual o seu hobby?

Associados da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva que praticam atividades físicas e intelectuais em suas horas livres podem se tornar personagens de matérias da Revista SOBED.Participe! Envie seu hobby, seja ele comum ou incomum, para o e-mail da redação: [email protected]

Page 49: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

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Agende-se

Agenda SOBED

4º Simpósio Internacional deEndoscopia DigestivaData: 03 e 04 de junho de 2010

Local: Fortaleza - CE

Inscrições: www.sobed.org.br

Confira, na relação abaixo, os principais eventos nacionais e internacionais ligados à gastroenterologia e à endoscopia digestiva a serem realizados nos próximos meses:

Curso de Gastroenterologia 2010 - APM Data: 24/04, 15/05, 26/06, 18/09, 16/10.

Local: Associação Paulista de Medicina

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – São Paulo – SP

Tel.: (11) 3188-4281

Programação e inscrição: http://www.apm.org.br/aber-

to/_new_eventos_conteudo.aspx?id=5396

E-mail: [email protected]

XXI CONBRAN - Alimentação eNutrição - Parcerias para umDesenvolvimento SustentávelData: 26 a 29 de maio de 2010

Local: Joinville/SC – Brasil

Informações: www.asbran.org,br

V Simpósio Sul-americano doAparelho DigestivoData: 20 a 22 de maio de 2010

Local: Hotel Serrano - Gramado – RS

Inscrições: www.ccmeventos.com.br/gastro2010

Curso de Emergencias ClinicasData: 05 de junho de 2010

Local: Fortaleza - CE

Inscrições: www.sobed.org.br

Vagas limitadas

19º Curso Internacional deEndoscopia Digestiva TerapêuticaData: 28 e 29 de junho de 2010

Local: Centro de Convenções Rebouças

Av. Rebouças, 600 - São Paulo – SP

Inscrições: www.endoscopiahcfmusp.com.br

18th United European Gastroenterology Week (UEGW) Barcelona 2010 Data: 23 a 27 de outubro de 2010

Local: Centre Convencions Internacional

Barcelona, Espanha

Inscrições: http://uegw10.uegf.org

IX Semana Brasileira doAparelho DigestivoData: 21 a 25 de novembro de 2010

Local: Florianópolis – SC

Inscrições: http://sbad.org.br/

Page 50: Revista Sobed 2010 - Edição nº 08

Departamento de Endoscopia da Associação Médica BrasileiraFiliada à Organização Mundial de Endoscopia Digestiva

Filiada à Sociedade Interamericana de Endoscopia Digestiva

Carlos Alberto Cappellanes – PresidenteCarlos Alberto Silva Barros – Vice-Presidente

Pablo Rodrigo de Siqueira – 1º TesoureiroCiro Garcia Montes – 2º Tesoureiro

Ricardo Anuar Dib – 1º SecretárioFabio Segal – 2º Secretário

Rua Peixoto Gomide, 515 – conj. 44 - 01409-001 São Paulo, SP – Brasil - Fone/Fax: (11) 3148-8200 ou 3148-8201www.sobed.org.br e-mail: [email protected]

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva

Carta aos Associados

A Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos da SOBED informa que estão abertas as inscrições para as chapas para a Diretoria da SOBED Nacional e para os membros do Conselho Fiscal, de acordo com o Art. 5º do Regulamento das Eleições da Diretoria e Conselho Fiscal.

As inscrições das chapas para a Diretoria da SOBED Nacional serão aceitas até o dia 22/09/2010 às 18 horas, na secretaria da SOBED Nacional, mediante requerimento encaminhado ao Coordenador da Comissão, formulado pelos componentes de cada chapa, com a expressa referência aos cargos a que concorrem incluindo, no caso das chapas para a Diretoria, seu programa de gestão societária. (art. 7º).

As inscrições para a Diretoria da SOBED Nacional deverão ser feitas por chapa composta por: Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros, todos associados Titulares quites com suas obrigações socias com a sociedade (art. 14º).

As inscrições para os candidados ao Conselho Fiscal são feitas independentes entre si, não podendo haver vinculação entre as respectivas candidatura e chapas da Diretoria (Art. 7º - parágrafo Quinto)

As eleições serão realizadas no Centro de Convenções de Florianópolis - SC, no dia 23/11/2010, das 08 às 15 horas, durante a IX Semana Brasileira do Aparelho Digestivo – SBAD.

O Regulamento das Eleições da Diretoria e do Conselho Fiscal está disponível no site www.sobed.org.br.

Antonio Gentil NetoCoordenador

Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos

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Nova regra Antes Agora

Alfabeto passa a ter 26 letrasAlfabeto de 23 letras, mais as

chamadas especiais K,W, YK, W, Y são integradas

Trema é eliminado Conseqüência, lingüiça Consequência, linguiça

Obs: O trema permanece em nomes estrangeiros e derivados: mülleriano, Müller.

Não se acentuam os ditongos abertos

–ei e –oi nas palavras paroxítonasPlatéia, idéia, paranóico Plateia, ideia, paranoico

Não se acentuam o –i e –u tônicos

das palavras paroxítonas quando

precedidas de ditongo

Baiúca, feiúra, saiínha Baiuca, feiura, saiinha

Não se acentua o –u tônico nas

formas verbais rizotônicas (acento na

raiz) quando precedido de –g ou –q

e seguido de –e ou –i

Apazigúe, argúi, obliqúe Apazigue, argui, oblique

Não se acentua o hiato -oo Enjôo, vôo, perdôo Enjoo, voo, perdoo

Não se acentua o hiato –ee dos verbos

crer, dar, ler e ver e seus derivadosCrêem, dêem, lêem, vêem Creem, deem, leem, veem

Cai o acento diferencial Pára (verbo), pêlo (subst.) Para (verbo), pelo (subst.)

Obs: Permanece nos homógrafos pode/ pôde; e também em pôr/ por

Não se emprega o hífen nos

compostos terminados em vogal,

nos quais o segundo elemento começa

com r ou s, consoantes que,

nesse caso, devem ser duplicadas

auto-sugestão, contra-senso,

extra-seco, infra-som, supra-renal

autossugestão, contrassenso,

extrasseco, infrassom, suprarrenal

Obs: Permanece nos compostos com prefixos super, hiper, inter, que combinam com elementos que comecem por r: super-realista, hiper-requisitado, inter-regional

Não se emprega o hífen nos

compostos em que o prefixo termina

em vogal e o segundo elemento

começa por vogal diferente

Auto-ajuda, infra-estrutura,

semi-árido, auto-escola

Autoajuda, infraestrutura,

semiárido, autoescola

Ganham hífen os compostos em que o

prefixo termina em vogal e o segundo

elemento começa com mesma letra

Antiimperialista, microondas Anti-imperialista, micro-ondas

Obs: No caso do prefixo co- não se usa hífen: cooperação

Não se emprega o hífen em

compostos em que se perdeu, em

certa medida, a noção de composição

Manda-chuva, pára-quedas Mandachuva, paraquedas

Obs: Permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação, mantendo acento próprio, e também na-queles que designam espécies botânicas e zoológicas: médico-cirugião, ano-luz, guarda-chuva, erva-doce, bem-te-vi

Não se emprega o hífen nas locuções

de qualquer tipo.Pão-de-mel, cor-de-vinho Pão de mel, cor de vinho

Obs: São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: cor-de-rosa, pé-de-meia

Tome notaA Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) passou a adotar as regras do novo acordo ortográfico na Revista SOBED

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