revista portuária 18 fevereiro 2014

68

Upload: editora-bittencourt

Post on 11-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Revista Portuária 18 Fevereiro 2014

TRANSCRIPT

4 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

ÍNDICE

www.revistaportuaria.com.br

DIVULGADO BALANÇO DA “MAREJADA: AVENTURA PELOSMARES DO MUNDO”

VOLVO OCEAN RACEComitê organizador da Stopover Itajaí tem novo coordenador

CAPACITAÇÃO PROFISSIONALAprendizado que educa e habilita

8

PIONEIRISMOSenai inaugura em Itajaí o primeiro Instituto de Tecnologia em Logística18

DESTINOS DE INVERNOTurismo investe R$ 1 milhão nas serras catarinense e gaúcha48

Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publica-ção, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acon-tece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é en-caminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Para-ná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: [email protected]

Revista Portuária também está na web com informações exclusivas

1640

Bárbara Petri

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 5

Editora BittencourtRua Jorge Matos, 15 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsável: Leonardo Thomé – DRT SC 04607 [email protected]

Diagramação:Solange Alves [email protected]

Contato ComercialRosane Piardi - 47 8405.8776 [email protected]

ImpressãoImpressul Indústria GráficaTiragem: 10 mil exemplares

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected] assinar: Valor anual: R$ 240,00

A Revista Portuária não seresponsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

ANO 15 EDIÇÃO Nº 168 FEVEREIRO 2014

EDITORIAL

Comercial para todo o Brasil

VIRTUAL BRAZIL Ltda+55 48 3233-2030 | +55 48 9961-5473

MAIL: [email protected]: [email protected]

Uma edição quente para um ano que ferve

Os dois primeiros meses de 2014 refletem como pro-mete ser o ano no Brasil:

quente. Além da realização da Copa do Mundo de futebol, que deve lotar está-dios e encher as ruas de manifestações, ainda teremos eleições para presidente, governadores, senadores e deputados. Ou seja, o calor deste mês de fevereiro pode não ser nada perto do que vem por aí. Contudo, não é apenas o futebol e a política que estão em destaque neste ano de 2014 que dá seus primeiros pas-sos. A economia também. E por estas páginas da Revista Portuária – Eco-nomia & Negócios você encontrará tudo de mais relevante na economia nacional.

A começar pela Intermodal South América 2014, a segunda maior feira de comércio exterior, transporte de carga e logística do mundo, na qual mais uma vez esta publicação que vos fala estará presente. Realizada em São Paulo, a fei-ra costuma movimentar milhões de re-ais, gerar negócios vultosos e ser o pon-to de partida para a criação de contatos e prospecção de clientes. Os números da Intermodal geralmente são expressi-vos, como foram os apresentados pela organização da “Marejada – Aventura pelos Mares do Mundo”, no que ficou a certeza de que o evento realizado em

Itajaí no mês de novembro de 2013 foi um verdadeiro sucesso.

Na matéria de capa desta edição, um assunto preocupante para o motor da economia nacional: a indústria. Ela e a necessidade cada vez maior de os profissionais buscarem educação e ca-pacitação profissional. Pois no concorri-do mundo dos negócios, onde cada fatia ou quinhão literalmente vale ouro, o co-nhecimento é moeda valiosa que pode representar a diferença entre o empre-go dos sonhos e aquele que só quebra o galho. Daí deriva a importância da educação e qualificação profissional nos diferentes setores da indústria, como você verá numa reportagem especial.

Da indústria para a logística, um perfil exclusivo do mais novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Itajaí (ACII), o advogado Eclésio da Silva, que forjou sua carreira no mercado de navegação, logística e comércio exte-rior, sendo uma autoridade no assunto e espelho para as novas gerações que buscam entrar no mercado. Permane-cendo em Itajaí, uma matéria sobre a BR Foods, gigante da indústria alimentícia que tem sua matriz sediada na cidade. Essas e outras informações, bem como as tradicionais secções Portos do Brasil e Coluna Mercado, nas páginas seguintes da sua Revista Portuária. Boa leitura! •

6 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

A 20ª edição da Intermodal South America - Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas

e Comércio Exterior já tem data defi-nida. Será entre os dias 1 e 3 de abril de 2014, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Considerada pelos exe-cutivos do setor uma plataforma estra-tégica à geração de novos negócios, em 2013, a feira registrou seu mais alto índi-ce de ROI (return on investment). Entre as empresas participantes mais de 65% fecharam negócios durante o evento e 61% projetam incremento de 50% de demanda após o evento a partir de ne-tworking iniciado na Intermodal.

Em 2014, além de comemorar 20 anos de história, o evento somará

mais de 36 mil metros quadrados, 85% deles já comercializados. Serão mais de 600 marcas expositoras, originárias de 20 países. Neste ano, a feira terá mais de 10% do universo de expositores participando pela primeira vez da Inter-modal.

“A Intermodal é hoje muito mais que um ponto de encontro entre os prestadores de serviços da cadeia do transporte de cargas. Ao logo de duas décadas o evento passou a ser parte da estratégia de negócios das empresas. Além disso, em 2014, o evento acon-tecerá em um momento de grande expectativa para o setor. Nos últimos meses, praticamente todos os modais foram contemplados com projetos de

TRADICIONAL E CONSAGRADA

AO COMPLETAR 20 ANOS, INTERMODAL SOUTH AMERICA CONSAGRA-SE COMO PLATAFORMA

ESTRATÉGICA À GERAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS

A Intermodal pode ser

resumida em duas verdades

imutáveis, os negócios e os

corredores lotados

A Revista Portuária Economia & Negócios será uma das expositoras do evento, distribuindo uma edição especial para os mais de 50 mil visitantes e expositores

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 7

Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

investimentos públicos e privados que visam o ganho de eficiência logística, um dos tradicionais gargalos do trans-porte de cargas no país”, lembra o gerente da feira, Ricardo Barbosa. A expectativa de Barbosa é receber por volta de 50 mil visitantes. “São profis-sionais oriundos de mais de 30 países e de todos os estados brasileiros e, entre eles, 65% são embarcadores de car-ga”, conclui.

Conferência Na edição que completa 20

anos, a Intermodal organizará um ex-tenso programa de palestras progra-madas para os três dias de evento. O foco principal das discussões será os desafios do setor logístico, con-templando principalmente os modais marítimo, rodoviário e ferroviário. Adi-cionalmente, temas como supply chain, acessos rodoviários e condomínios lo-gísticos ganharão mais expressão este ano, com palestrantes renomados e especializados no setor.

Sobre a Intermodal South Ame-rica 2014 - www.intermodal.com.br

Com 20 anos de história, a Inter-modal South America é o 2º maior evento do mundo para os setores de logística, trans-porte de cargas e comércio exterior. O evento reúne, em três dias, os principais players do mercado nacional e internacional, impulsio-nando negócios e parcerias, servindo de plataforma para lançamentos, reforço de marca, joint-ventures, vendas e networking. Em sua última edição, reuniu mais de 600 empresas, representando 26 países e atraiu 48.500

visitantes. Em 2014, a Intermodal acon-tece entre os dias 1 e 3 de abril, das 13 às 21 horas, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).

Sobre a UBM Brazil - www.ubm-brazil.com.br

No Brasil desde 1994, sendo a primeira multinacional a entrar no mer-cado brasileiro de feiras, a UBM Brazil é uma das 50 subsidiárias da UBM In-ternacional. Com escritório na cidade de Barueri, em São Paulo, a UBM Brazil conta com a colaboração de mais de 60 funcionários e realiza atualmente mais de 12 feiras no Brasil. •

O setor portuário, carro-chefe da economia catarinense, é um dos assuntos debatidos com

mais enfâse na Intermodal

Em 2014, além de comemorar 20 anos de história, o evento somará mais de 36 mil metros

quadrados, 85% deles já comercializados

8 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Os resultados da “Mareja-da: Aventura pelos Ma-res do Mundo” foram considerados excelentes

pela organização do evento, que os apresentou no dia 24 de janeiro, no au-ditório da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu (AMFRI). O even-to englobou o Festival Gastronômico do Atlântico ao Mediterrâneo, Expedi-ção Oriente, regata internacional Tran-sat Jacques Vabre, Festival de Música de

Itajaí, Salão Nacional de Artes de Itajaí e a feira de negócios World Business Show, entre outras atrações. O inves-timento total foi de R$ 4,58 milhões, sendo R$ 1,21 milhão via Governo do Estado de Santa Catarina, R$ 2,28 mi-lhões captados junto à iniciativa privada e, R$ 1,09 milhão, investidos pelo mu-nicípio em infraestrutura.

O prefeito Jandir Bellini diz que o modelo adotado para a composição dos custos do evento foi um grande acerto.

DIVULGADO BALANÇO DA

“MAREJADA: AVENTURA

PELOS MARES DO MUNDO”FESTA ATRAIU MAIS

DE 230 MIL VISITANTES E TEVE 97%

DE APROVAÇÃO, SEGUNDO PESQUISA

O governo catarinense, na pessoa do secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Paulo Bornhausen, está ao lado de Itajaí na realização dos eventos náuticos internacionais

Os organizadores da Aventura Pelos Mares do Mundo estão otimistas e ansiosos com os próximos eventos náuticos a aportar na cidade

“Tivemos um evento que englobou cin-co outros eventos, um deles de nível in-ternacional, com um excelente volume de público, projeção em todo o planeta e com custos para o município bem in-feriores aos que tínhamos apenas com a antiga Marejada, sem contar que com o novo modelo toda a população teve acesso gratuito a todos os eventos”, diz o prefeito.

“A composição dos custos ficou dentro do estimado pela organização, que prevê que 50% dos investimentos sejam do setor privado e os 50% res-tantes do poder público. Neste even-to o setor público investiu 50,2% dos recursos e a iniciativa privada 49,8%, enquanto no Stopover Itajaí da Volvo Ocean Race, em 2012, o setor público investiu 58% do montante e o privado 42%. Isso prova que estamos trilhando o caminho certo, ao optarmos pelas

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 9

parcerias público-privadas”, diz o secretário executivo do Comitê Central Organizador (CCO), João Luiz Demantova.

A regata internacional Transat Jac-ques Vabre foi o principal evento dentro da “Marejada: Aventura pelos Mares do Mundo”, que reuniu 38 veleiros em quatro categorias – de 40 pés a 70 pés – e garan-tiu ao município uma grande exposição do nome Itajaí nas mídias nacional e interna-cional. O evento garantiu mais de 33 horas de veiculação em noticiários nas emissoras de televisão no Brasil, se mensurado ape-nas o período compreendido entre os dias 11 de outubro e 11 de dezembro. “Agora, se somarmos tudo o que saiu na mídia no decorrer do ano, mais o que continuou de-pois da data estipulada, esse número cresce sensivelmente”, diz o presidente do CCO, engenheiro Amílcar Gazaniga.

Na mídia impressa foram publicadas 351 notícias e, na WEB, veiculadas 289 no-tícias em websites apenas durante a reali-zação do evento, além das mídias sociais, que apresentaram números surpreenden-tes. O Website da “Aventura pelos Mares do Mundo” registrou 237 mil pageviews

e 60 mil visitantes únicos e o Facebook da “Aventura pelos Mares do Mundo” regis-trou 34,23 mil fãs em sua página oficial. Os conteúdos relacionados ao evento tiveram a visualização de 2,8 milhões de pessoas e 5,9 milhões de pessoas foi o público poten-cial para as publicações.

Na imprensa internacional, foram 824 notícias veiculadas em jornais impres-sos, com ênfase para os jornais franceses locais e regionais da Normandia, nos quais “Itajaí” apareceu em mais de 500 publica-ções. Também foram registradas 1,7 mil notícias em websites internacionais – com a palavra Itajaí mencionada em 879 publica-ções -, além da veiculação de 821 matérias jornalísticas em rádios e TVs internacionais. “A expressiva geração de mídia espontânea projetou o nome de Itajaí no Brasil e no mundo”, comemora Gazaniga.

GastronomiaOs números apresentados pelo

o Festival Gastronômico do Atlântico ao Mediterrâneo também foram bastante ex-pressivos. Juntos, os 18 estabelecimentos movimentaram mais de R$ 1 milhão com a

Neste evento o

setor público investiu 50,2% dos recursos e a iniciativa privada

49,8%

Os shows também foram uma atração e tanto na Vila da Aventura

10 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

venda de alimentos e bebidas. A maior fatia da movimentação ficou com Bote-co Brasil (34,53%), seguido pelo res-taurante internacional (25,48%) e pelos pavilhões temáticos Portugal (10,49%), Espanha (10,21%), Itália (6,04%) e França (3,43%). Já os ambulantes res-ponderam pela movimentação de 9,83% do total.

No entanto, a maior movimenta-ção financeira foi decorrente da realiza-ção do World Business Show, feira de negócios que reuniu 93 expositores (39 no piso térreo e 54 no primeiro piso do Centreventos de Itajaí) dos segmentos da construção civil, imobiliária, comér-cio, logística, arte e artesanato, além de prestadores de serviços em diversas áreas. O montante de negócios gerados pelo evento, segundo a Pathros Negó-cios, empresa realizadora da feira, atin-giu a marca dos R$ 50 milhões. Já a ge-ração de empregos durante os dias do World Business Show e em decorrência da feira foi de 700 empregos diretos e indiretos.

Já o Festival de Música Cidade de

BALANÇO DA MAREJADA

Na imprensa internacional, foram 824 notícias veiculadas em jornais impressos, com ênfase para os jornais franceses locais e regionais da Normandia

Na mídia impressa foram publicadas 351 notícias e, na WEB, veiculadas 289 notícias em websites apenas durante a realização do evento

Itajaí, inserido na programação da “Ma-rejada: Aventura pelos Mares do Mun-do” contou com 136 apresentações ar-tísticas e musicais, 56 grupos musicais, cinco bandas marciais e sete shows nacionais, além das já tradicionais ofici-nas de música, consideradas a essência do evento. Segundo a organização do evento, a grande maioria dos artistas

que se apresentaram é da cidade de Itajaí e região.

No segmento de entretenimen-to, 26,4 mil pessoas assistiram ao Ci-nema 3D; 7,48 mil pessoas estiveram no Planetário Digital; 31,3 mil visitantes participaram das ações educativas do Espaço SESC e 6,6 mil pessoas par-ticiparam das atividades artísticas do projeto Contém Cultura, além dos visitantes que passaram pela “Aventura pelo Mundo das Letras” e “Aventura pelo Mundo das Cores”, ações volta-das à literatura e artes plásticas. A mini-cidade “Marejópolis – Educação para o Trânsito” recebeu 20,69 mil motoristas mirins e 16,3 mil visitantes acessaram a exposição Itajaí antigo. Já o Espaço Parque Beto Carrero recebeu 27,3 mil visitantes. “Vale ressaltar que todas as ações realizadas foram de caráter edu-cativo”, acrescenta Gazaniga.

O programa de sustentabilida-de destinou 20,5 toneladas de resí-duos para reciclagem e recolheu 1,6 mil litros de óleo de cozinha usado. As atividades de educação ambiental contaram com a participação de 11 mil crianças em idade escolar. Com rela-ção ao programa VIP Solidário, 4,5 mil pessoas se cadastraram, gerando uma

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 11

BALANÇO DA MAREJADA

receita de R$ 110 mil, distribuídos a 17 entidades participantes.

“Os resultados podem ser con-siderados excelentes, pois, além do grande público e do elevado montante gerado em negócios, ocorreu também um alto índice de aproveitamento das atrações do evento, que podemos perfeitamente citar como um exemplo de organização”, comemora o prefeito Jandir Bellini.

ParceriaPresente a reunião de prestação

de contas da “Marejada: Aventura pelos Mares do Mundo”, o deputado federal e secretário de Estado do Desenvolvi-mento Sustentável, Paulo Bornhausen, reiterou em nome do governador Raimundo Colombo, o apoio do Go-verno do Estado aos próximos eventos internacionais programados para Itajaí. “O Governo já é parceiro do Stopover Itajaí 2015, que é a parada da regata Volvo Ocean Race em Itajaí em abril do próximo ano, e também já de uma pró-xima edição da regata Transat Jacques Vabre”, diz o secretário.

Segundo Bornhausen, Itajaí já não se contenta mais com eventos de pe-queno porte. “Com os grandes even-tos esportivos internacionais, a cidade foi aberta para o mundo e consolidou-se como um grande destino internacio-nal”, acrescenta.

SatisfaçãoPesquisa realizada pelo Institu-

to de Pesquisas Sociais (IPS), da Uni-versidade do Vale do Itajaí (Univali), mostra uma radiografia do evento. As entrevistas ocorreram durante a rea-lização da “Marejada: Aventura pelos Mares do Mundo”, em um universo de 796 entrevistados, sendo 56,87% itajaienses e catarinenses, 35,55% pro-venientes de outros estados e 6,64% estrangeiros. Os dados mais relevan-tes são com relação a avaliação geral do evento – que teve a aprovação de 97,99% dos entrevistados, e também com relação à visão dos visitantes de Itajaí, onde 62,56% dos entrevistados afirmaram que a imagem do muni-cípio melhorou. A pesquisa também mostrou altos índices de aprovação da sinalização turística (86,43%), de lim-peza urbana (97,99%) e da segurança pública (90,83%).

Troca de ComandoAinda no encontro do final de

janeiro, o então presidente do CCO, Amílcar Gazaniga, comunicou seu afas-

tamento da coordenação dos grandes eventos na cidade e passou o coman-do para Alexandre Antonio dos Santos, diretor Administrativo e Financeiro do Porto de Itajaí. “Deixo a função a mim confiada pelo prefeito Jandir Bellini com a certeza de que, se não fiz o melhor, dei o máximo de mim para que isso ocorresse. Agradeço a todas as pessoas que me acompanharam nesse período, mas tenho a convicção de que agora precisamos de pessoas mais jovens, com mais energia à frente dessas atri-buições”, disse, sem esconder a emo-ção.

Para o novo presidente do Co-mitê Central Organizador, o modelo adotado por Gazaniga será mantido e o trabalho já iniciou, com a realização do Stopover Itajaí 2015. “O trabalho já está iniciado, as atribuições são grandes, mas estamos unidos, com uma equipe coesa e com a expertise adquirida em outros eventos, já em ação”, diz Ale-xandre Santos, que coordenou a área náutica do Stopover Itajaí 2012 e da Transat Jacques Vabre. •

O investimento total foi de R$ 4,58 milhões, sendo R$ 1,21 milhão via Governo do Estado de

Santa Catarina, R$ 2,28 milhões captados junto à iniciativa privada e, R$ 1,09 milhão, investidos pelo

município em infraestrutura

12 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Muita coisa aconteceu nos últimos 20 anos no Brasil. Ganhamos duas copas do mundo, consolidamos uma moeda e nossa instituição

democrática ganhou força. Nesse mesmo intervalo de tempo, em Itajaí, outra história ficou robusta, cimenta-da. A história da DC Logistics Brasil iniciou em 1994 e, 20 anos depois, a empresa é um consolidado player do setor de gerenciamento logístico do transporte in-ternacional.

Com uma rede de agentes, oferece um serviço global, com follow-up proativo, flexibilidade às neces-sidades dos clientes e ferramentas online de acompa-nhamento de cargas. A empresa possui nove unidades próprias, além da perspectiva de mais uma em 2014. Crescimento com sustentabilidade corporativa cujo índi-ce anual nas duas décadas foi de 15% em média.

A DC Logistics Brasil propõe soluções diferen-ciadas, trabalhando em escala nacional e contando com unidades próprias em Itajaí (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG). Para o próximo mês de abril, os planos indicam a instala-ção de nova unidade, desta vez em Recife (PE). Entre os clientes da DC Logistics Brasil, estão marcas como Sony, BR Foods e Arcellor Mittal, entre outras.

“Toda essa rede proporciona à empresa mais agi-lidade e influi em importantes ligações entre os principais polos logísticos e internacionais”, esclarece o managing diretor da companhia, Ivo Mafra. O histórico da empre-sa, o desafio de transformar o sonho em realidade e os projetos para o futuro ele conta nesta entrevista.

Qual o percentual médio de crescimento anual nessas duas décadas de atuação?Ivo Mafra – Crescemos em média 15% a cada

ano.

Por que resolveu empreender? Quando percebeu a oportunidade?Ivo Mafra – Desde a universidade queria ter

um negócio próprio e poder aplicar as teorias estuda-das. Mas quando houve a estabilização da moeda (plano real) foi que diminuíram os riscos e daí iniciamos o em-preendimento.

Desde o começo, já conseguia olhar para o futuro e imaginar que seria algo do porte de agora?Ivo Mafra – Com a abertura da economia

brasileira e com dados do mercado podia se prever a evolução. E sonhar sempre foi permitido. Transformar o sonho em realidade é que foi o desafio.

Quais os próximos passos, os planos para o futuro? Onde a DC Logistics Brasil quer chegar?Ivo Mafra – Queremos fornecer soluções lo-

gísticas inovadoras e otimizadas para agregar valor aos negócios de nossos clientes. E ser empresa de referên-cia, reconhecida como a melhor opção por clientes, fornecedores e colaboradores, através da qualidade de serviços, da ética e da sustentabilidade corporativa.

Como o cenário nacional e internacionalse comporta nesse planejamento da empresa para o futuro?Ivo Mafra – A competitividade tem sido acir-

rada nos últimos três anos. Devemos ter um quadro de maiores dificuldades nos próximos dois anos aliado a uma previsão de pequeno crescimento econômico no Brasil, com a crônica falta de adequada estrutura de logística nacional. Neste contexto, assegurar entrega de um serviço de qualidade, com soluções inovadoras nos tornará mais fortes para colher melhores frutos nos anos subsequentes.

DC Logistics Brasilwww.dclogisticsbrasil.com Itajaí (SC): (47) 3249-4000Curitiba (PR): (41) 3014-8509São Paulo (SP): (11) 2227-2752Porto Alegre (RS): (51) 3084-4939Manaus (AM): (92) 3307-9626Campinas (SP): (19) 2121-6685Vitória (ES): (27) 3025-2310Rio de Janeiro (RJ): (21) 2499-4133Belo Horizonte (MG): (31) 2531-1368

PARABÉNSCrescimento anual médio de 15% e nove unidades próprias marcam os 20 anos da DC Logistics Brasil

Em abril deste ano, a DC Logistics Brasil inaugura sua primeira unidade no Nordeste, em Recife. São 20 anos de história

Fotos: de Leonardo Thomé

A tradição e confiança que o mercado deposita na DC Logistics Brasil fica escancarada nos prêmios que a

empresa já recebeu nessa trajetória de 20 anos

Ivo Mafra, fundador da DC Logistics Brasil, afirma que a empresa busca fornecer soluções logísticas inovadoras e otimizadas para agregar valor aos negócios dos clientes

Gustavo Mafra, gerente de compras e preços da DC Logistics Brasil

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 13

14 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Está confirmado: a Casa Cor Santa Catarina será realiza-da novamente em Itajaí em 2014. O maior evento de decoração e design de interiores das Américas fechou

contrato com o Grupo Riviera, o que reforça a posição da Praia Brava como um dos principais polos de estilo e tendên-cias do Brasil.

Para o diretor executivo da Casa Cor SC, Lucas Petrelli Wilmer, a presença do público e principalmente, a receptivi-dade do mercado são dois elementos fundamentais para que a mostra voltasse a Itajaí, em 2014. “A quantidade de visitantes foi relevante e o perfil do público muito positivo para a gera-ção de negócios. A presença do evento de porte nacional na região também trouxe para perto todo o mercado, muitos lo-jistas e industriários se aproximaram do evento pela presença nessa região de grande pujança econômica”, destaca.

A edição 2014 da Casa Cor SC em Itajaí contará com

cerca de 25 ambientes assinados por profissionais de arqui-tetura, paisagismo, decoração e design, dispostos no mall do Riviera Business. A torre de escritórios será entregue em ju-lho do ano que vem. A previsão, segundo o diretor execu-tivo do Grupo Riviera, Vanderlei Silva, é de atrair um público de cerca de 12 mil pessoas para a edição 2014 do evento na Praia Brava, que acontece simultaneamente à mostra de Florianópolis.

PioneirismoEm 2013, o evento foi realizado pela primeira vez na

história em duas cidades simultaneamente do mesmo Estado. Em Itajaí, a Casa Cor contou com 12 ambientes na nova Cen-tral de Vendas do Grupo Riviera, na Avenida Osvaldo Reis, novo eixo econômico e de negócios da região.

“Essa inovação já começa a ser refletida em outros es-

MALL DO RIVIERA BUSINESS ABRIGARÁ CASA COR SC 2014, EM ITAJAÍ

NA OSVALDO REIS

As diretrizes que norteiam o Riviera Business podem

ser resumidas nas palavras convergência e conveniência

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 15

tados, como a Bahia, onde o evento foi realizado em Sal-vador e Feira de Santana. Assim como a iniciativa de inserir o evento em um edifício em construção se replicou no Rio de Janeiro onde o evento está sendo realizado também em empreendimento imobiliário”, observa Lucas.

Riviera Business - DNA da InovaçãoUm centro de negócios para o novo eixo econômico

da região. Alicerçado nessa proposta inovadora, o empre-endimento Riviera Business que leva a assinatura do Grupo Riviera Empreendimentos, será a sede da Casa Cor 2014. O condomínio empresarial, lançado em 2010, é o primeiro de Santa Catarina a contar com ponto de abastecimento para carro elétrico.

Situado em área estratégica, o Riviera Business está localizado na Rodovia Osvaldo Reis, ao lado do condomínio residencial Porto Riviera, cercado de área verde e com vista panorâmica da Praia Brava, em Itajaí. No térreo do empre-endimento, um mall com mix de lojas como café, farmácia e

restaurantes, além gazebo e lounge com vista para o boule-vard central.

As diretrizes que norteiam o Riviera Business podem ser resumidas nas palavras “convergência e conveniência”. “É um pensamento moderno, de reunir tudo em um mesmo espaço, para as pessoas ganharem tempo. A nossa proposta é que as pessoas desfrutem da qualidade de vida também nos momentos de trabalho”, explica Vanderlei, diretor executivo do Grupo Riviera.

O projeto do Riviera Business ainda prevê heliponto de uso comercial, espaço térreo com mix de lojas e serviços, restaurante e gazebo. As salas comerciais variam de 45 m² a 750 m², possibilitando a implantação de grandes empre-sas sem transtornos de logística. Com projeto arquitetônico assinado pelo escritório Veneza & Marodin, o Riviera Bussi-ness foi pensado para impressionar pelas novidades. Com a fachada em vidro e alumínio - que absorve os raios solares e racionaliza o uso de energia elétrica - e sistema digital de monitoramento de circulação do público, nos moldes dos grandes centros empresariais do mundo, o empreendimen-to buscou o que existe de mais moderno em tecnologia de automação.

O estacionamento - com 400 vagas - terá pontos de abastecimento de carros elétricos, outra inovação em em-preendimentos imobiliários em Santa Catarina. O design do interior e o projeto arquitetônico da fachada está por conta da arquiteta Suâmi Pedrollo que está inovando na proposta de jardins verticais para as laterais da fachada do edifício e na inserção de telas gigantes com tecnologia LED destinadas a divulgação publicitária para quem passa pela Rodovia Osvaldo Reis.

Período: 01 de maio a 15 de junho de 2014

Local:Florianópolis - Simphonia WOA BeiramarAv. Beira-Mar Norte, 3.974Praia Brava-Itajaí – Mall do Riviera BusinessRodovia Osvaldo Reis, 3281

Informações:www.casacorsc.com.br |http://facebook.com/casacorschttp://twitter.com/casacorsc LocalizaçãoRiviera BusinessRodovia Osvaldo Reis, 3281Entre Balneário Camboriú e Itajaí - Praia Brava - Itajaí - SC - Brasil

Serviço - CASA COR SANTA CATARINA

Lobby da Casa Cor no Riviera Concept na edição de 2013

16 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

O comitê organizador da Volvo Ocean Race em Itajaí já tem um novo coordenador. O diretor adminis-trativo e financeiro do Complexo Portuário do Ita-

jaí-Açu, Alexandre dos Santos, foi confirmado para coordenar a equipe que organizará a parada de Itajaí da Regata Volvo Ocean Race em 2015. Santos substitui o ex-prefeito Amílcar Gazaniga, que continuará dando apoio ao comitê.

O novo coordenador diz encarar o desafio com sereni-dade e promete colocar em prática o que foi aprendido com a passagem da Volvo por Itajaí em 2012, além da recente re-gata Jacques Vabre. Além disso, o ex-coordenador Gazaniga deixou algumas diretrizes encaminhadas para facilitar o traba-lho de organização do próximo evento. “Já temos reuniões

com a equipe da Volvo Ocean Race marcadas para todo o mês de fevereiro”, garante Santos.

Dois anos depois da última edição da Volvo Ocean Race em Itajaí, a cidade cresce na economia e, principalmente, no turismo. Para Santos, a realização de regatas teve grande in-fluência nessa evolução. “A área hoteleira cresceu e há vários projetos de hotéis em construção. Os grupos econômicos estão vendo Itajaí com bons olhos. Na área portuária também evoluiu muito depois que empresas vieram através da Volvo e isso deve evoluir ainda mais”, completa.

Em 2015, a Marina do Saco da Fazenda já deverá estar pronta e isso deve aumentar o número de visitantes no even-to. “A Marina vai ser uma base para dar assistência ao turista,

VOLVO OCEAN RACEComitê organizador da Stopover Itajaí tem novo coordenador

ALEXANDRE SANTOS JÁ TRABALHA NOS PROJETOS DA PRÓXIMA REGATA QUE SERÁ REALIZADA EM 2015.

Nelson Robledo

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 17

pois há muitas pessoas que não conseguem ficar na cidade, então vai dar apoio ao turista que chega com sua embarcação”, avalia.

CompetiçãoEm 2015, a regata da Volvo Ocean Race

deve ter oito barcos inscritos na competição, mas infelizmente não haverá barcos brasilei-ros. Segundo Santos, havia um compromisso da cidade de Recife (Pernambuco), de viabi-lizar um projeto brasileiro, mas isso não foi possível. Mesmo assim, a competição deve-rá ser grandiosa, pois a Stopover Itajaí apre-sentará novas atrações. “Temos um trabalho bem centrado, com vários projetos que visam agregar a Educação e o Turismo. A intenção é manter o que o Amílcar Gazaniga fez e, ao mesmo tempo, inovar, sempre com a partici-pação da comunidade e de todo o estado de Santa Catarina”, afirma Santos.

EventoNeste início de 2014, o prefeito Jandir

Bellini informou que estuda o cancelamento da Marejada nes-te ano, pois a festa estaria des-caracterizada e dando apenas prejuízo aos cofres públicos. A ideia do prefeito e de seus as-

seclas é que a Marejada acon-teça simultaneamente a Volvo Ocean Race, em abril de 2015, a exemplo do que foi feito na Regata Jacques Vabre em no-vembro de 2013. •

Ex coordenador Amílcar Gazaniga foi homenageado pelos serviços prestados enquanto presidente da comissão organizadora dos eventos náuticos de Itajaí

Nelson Robledo

Foram inaugurados, no dia 4 de fevereiro, os dois primei-ros Institutos Senai de Inovação e de Tecnologia em Santa Catarina. Instaladas em Itajaí e Joinville, as novas estruturas

têm investimento total de R$ 45,4 milhões e foco no desenvolvi-mento de tecnologias e processos inovadores para a indústria.

A implantação dos dois institutos foi realizada pelo Se-nai/SC, entidade da Federação das Indústrias de Santa Catari-na (Fiesc), e integra programa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O orçamento do programa no Brasil inteiro é da ordem de R$ 2 bilhões, com parte dos recursos oriunda do BNDES.

O montante será aplicado em 60 Institutos Senai de Tec-nologia e 25 Institutos Senai de Inovação. Destes, Santa Catarina irá receber sete de tecnologia e três de inovação, envolvendo investimentos de R$ 174 milhões. As solenidades contaram com a presença do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, de industriais e autoridades locais.

O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, destacou que os Institutos vêm para atender uma demanda da indústria cata-rinense. “Faz parte de um ambicioso programa da CNI que visa dotar o país de uma plataforma de tecnologia inovadora capaz de impulsionar a produtividade das nossas indústrias, tornando-a mais competitiva”, disse.

Côrte lembrou que a iniciativa é um esforço conjunto da CNI, BNDES e Fiesc. “O apoio recebido é importante para tra-balhar mais articulado com a CNI e com maior determinação para ajudar a indústria a ser mais competitiva, além de oferecer

PIONEIRISMOSenai inaugura em Itajaí o primeiro Instituto de Tecnologia em Logística

JOINVILLE TAMBÉM FOI CONTEMPLADA COM O INSTITUTO DE INOVAÇÃO EM SISTEMAS DE MANUFATURA

Bárbara Petri

maior remuneração aos trabalhadores”, afirmou. Côrte acres-centou que “a inovação é o motor do aumento da produtividade e passou a ser essencial para o desenvolvimento das indústrias, sobretudo quando o país se integrou à economia global, que exi-ge mais competitividade”.

“Vimos a necessidade da indústria brasileira de inovar e desenvolver tecnologia. Temos um povo criativo, com profissio-nais bem preparados, mas não temos as instituições necessárias para ajudar as empresas brasileiras na inovação e na tecnologia. Assim nós desenhamos este belo projeto que começa com es-tas inaugurações em Santa Catarina hoje”, afirmou Braga de An-drade, da CNI. O presidente da Confederação salientou que os institutos projetados atendem a diversidade da indústria nacional e vão atuar em rede. “Não existe um país rico sem uma indústria rica, forte e bem instalada. O que faz um país competitivo são o desenvolvimento e a inovação do setor industrial”.

O Instituto Senai de Tecnologia em Logística, em Itajaí, tem laboratórios de simulação computacional, armazém mode-lo, simulação de cadeia logística e simulação de movimentação de carga. A unidade instalada na Barra do Rio é a primeira do país e faz parte do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira. O centro vai atender empresas de todo o Estado.

Foram investidos cerca de R$ 9 milhões na estrutura, que terá atividades concentradas em quatro áreas: armazenagem, produção, distribuição e logística sustentável. Desde 2011, o Se-nai de Itajaí prestou 13 mil horas de consultoria especializada e realizou 141 atendimentos no Estado.

Santa Catarina Com foco na prestação de serviços de consultoria, desen-

volvimento de projetos e formação de profissionais especializa-dos, os sete Institutos Senai de Tecnologia a serem instalados em Santa Catarina serão especializados nas diversas áreas de atuação da indústria catarinense. Serão eles: Tecnologia em Alimentos e Bebidas, em Chapecó; Tecnologia Ambiental, em Blumenau; Tecnologia Automação e TIC, em Florianópolis; Tecnologia Ele-troeletrônica, em Jaraguá do Sul; Tecnologia em Materiais, em Criciúma; Tecnologia Têxtil, Vestuário e Design, em Blumenau, e o agora inaugurado, de Tecnologia Logística, em Itajaí. Os Institu-tos de Tecnologia terão foco nas demandas estaduais. •

18 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

20 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

ECLÉSIO DA SILVAO ADVOGADO QUE SE APAIXONOU PELO UNIVERSO DA

NAVEGAÇÃO E TEM PLANOS DO TAMANHO DE UM OCEANO

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 21

Quem o vê em eventos da sociedade itajaien-se, nos corredores de tijolo à vista da Univa-li, nos galpões da Multilog, no escritório do Sindasc (Sindicato das Agências de Navega-

ção Marítima de Santa Catarina) ou nos gabinetes refrige-rados da ACII (Associação Comercial e Industrial de Itajaí), pode ter uma noção do múltiplo homem que é Eclésio da Silva.

As tarefas são muitas, o ardor com que as desem-penha idem. De tão entusiasmado em desempenhar suas funções com excelência, e num momento de tantos proje-tos para a economia de Itajaí, o professor Eclésio se licen-ciou de suas tarefas acadêmicas na Universidade do Vale do Itajaí (Univali) em 2013, tudo para não prejudicar os alunos e ajudar ainda mais a cidade.

Pois este homem de 58 anos, natural de Camboriú, com toda a carreira de quase 40 anos desenvolvida em Itajaí, apesar das tantas tarefas e agenda corrida, consegue, com os colaboradores e imprensa, ser atencioso e gentil. Não foram poucos os dias e horários, em fins de janeiro e início de fevereiro, que a reportagem da Revista Portu-ária – Economia & Negócios tentou encontrar Eclésio para a entrevista que gerou esta reportagem.

Não foi fácil, porém, o executivo nunca se privou de dar uma posição, de avisar o motivo que impossibilitava o encontro. Isto, por incrível que pareça, ainda é exceção no universo de alguns empresários e executivos que confiam tudo aos seus asseclas. Eclésio, por sua vez, gosta de tratar pessoalmente com seus interlocutores. Ele sabe o quão importante são suas funções e, portanto, não se priva de realizá-las plenamente, para o bem e o para o mal, porque o próprio repórter que escreve este texto o incomodou bastante. Ossos do ofício, do lado de lá e do lado de cá.

Coerência. Eclésio, ao fim da apuração da matéria, se mostrou coerente com a modernidade e avanço que prega às coisas de Itajaí, pois é pensando para frente, em áreas não tão tradicionais da economia local - como o segmento offshore de petróleo – que ele vai encarar os próximos anos, sempre na linha de frente dos eventos e atividades ligadas ao mundo da navegação. Nessa toada, quem ganha são os setores da indústria, comércio e ser-

viços, que tem como representante um homem que pretende dar prosseguimento a projetos essenciais para a economia de toda a região da foz do Itajaí-Açu.

A realidade itajaienseDiretor de Relações Institucionais da Multilog, hoje o

maior porto seco do Brasil, Eclésio da Silva afirma que a reali-dade de Itajaí não é mais apenas o porto e a logística. Para ele, a atração de novas empresas e estaleiros voltados à prospecção de petróleo no pré-sal, o desenvolvimento do turismo de ne-gócios e as atividades náuticas, juntas e somadas ao mercado de navegação, serão segmentos com capacidade de render bons frutos à cidade.

“Itajaí, tradicionalmente, tem como grandes característi-cas da economia, o porto e a pesca. No entanto, isso mudou muito nos últimos anos com a chegada das regatas, das feiras, eventos e, principalmente, dos estaleiros e embarcações da in-dústria da construção naval. Com o pré-sal virão muitas outras empresas para Itajaí. Empresas que irão alimentar essa indústria de equipamentos”, aposta, para dizer que são necessários es-forços conjuntos também da prefeitura e do governo estadual para atrair essas empresas.

Formado em Direito, Eclésio iniciou sua atividade pro-fissional na empresa de Navegação Antonio Ramos, em 1977. Depois de algumas idas e vindas, o executivo encontrou na

Formado em Direito, por uma dessas da vida, Eclésio se tornou uma personalidade dos mecados de navegação e logística

22 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Multilog um lugar para pôr em prática seu trabalho de forma eficiente e constante. “Minha carreira profissional toda este-ve ligada à Itajaí e suas demandas enquanto cidade portuária com características de polo logístico. Então, sempre trabalhei para desenvolver e melhorar a vida da comunidade local, não só de Itajaí, mas de toda a região, porque numa microrregião como a nossa, quando uma cidade vai bem, as outras tam-bém vão”, destaca.

Na atual gestão à frente da ACII, Eclésio da Silva terá como vice-presidente a empresária da pesca Maria de Fátima Santos Silva. Outros 13 nomes compõem a diretoria executi-va. Em seu discurso de posse, o presidente afirmou que fará um trabalho de continuidade. “Temos muitos desafios, mas vamos trabalhar para efetivar conquistas já realizadas e ten-tar colocar em prática projetos que estão em andamento”, disse. Ele garantiu que a entidade estará envolvida em causas econômicas e também em questões sociais que beneficiem a comunidade, como buscar apoio junto as entidades Senai e Senac na formação de mão de obra qualificada na cidade.

Marina do Saco da FazendaNuma terça-feira quente de fevereiro, em meio à cor-

reria de um dia cheio, Eclésio, quando questionado sobre a Marina do Saco da Fazenda e o papel que ela terá no de-senvolvimento turístico e econômico de Itajaí, antes de res-ponder a pergunta, ainda acha tempo de brincar com uma de suas colegas na ACII, que sem intenção havia derrubado um enfeite de cima da mesa do presidente. “Quase, quase”, se limitou a dizer Eclésio, com um sorriso discreto no canto da boca.

Voltando à questão, com a voz grave, ele diz que a Ma-rina vem dotar Itajaí e região de um espaço há anos necessá-rio na cidade, específico para embarcações de lazer, algo que Balneário Camboriú já possui. “Vai fazer com que venham para cá empresários, que tenham no seu lazer a lancha, sem ter onde deixá-la, para utilizar dos serviços do Porto Espor-tivo (Marina) do Saco da Fazenda. Isto consequentemente vai trazer frutos para Itajaí, porque essas pessoas vão almo-çar aqui, vão passear pelas praias, usufruir da infraestrutura da cidade, enfim, alavancar o turismo e a própria economia itajaiense”, lista Eclésio, para completar: “Hoje, ele não vem porque não tem espaço para deixar o barco, agora quando

A Marina, ou Porto Esportivo, como denominam os responsáveis pelo projeto, irá alavancar a vida náutica de Itajaí.

Multilog é hoje o maior porto seco do Brasil

ECLÉSIO DA SILVA

ele começar a conhecer Itajaí, ele vai ver o potencial da ci-dade”, comenta, para dizer que muita coisa ainda precisa ser feita na questão de infraestrutura e leitos na rede hoteleira do município. “A ACII precisa, em conjunto com a secretaria de Desenvolvimento Econômico, propor um programa de incentivo ao investimento específico para o turismo, princi-palmente o setor hoteleiro”, pondera.

Eclésio acredita que a Marina vai alavancar o nome de

24 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Itajaí tanto quanto o fez a Volvo Ocean Race e a Jacques Vabre, regatas internacionais que aportaram na cidade nos dois últimos anos e alcançaram enorme sucesso. Com essa alavanca, aposta, o potencial do município ficará ainda mais visível aos olhos do Brasil e do mundo. “Então, é de suma importância que esse empreendimento (Marina) seja logo concluído, para que Itajaí esteja inserida nesse universo das embarcações de lazer, assim como já está na indústria da construção naval”, ressalta. O exe-cutivo revela ainda que a Marina deve estar concluída antes de abril de 2015, quando os veleiros da Volvo retornarão ao lugar onde foram tão bem recebidos em 2012.

O futuro na ACIICom mandato de dois anos à frente da Associação Empre-

sarial de Itajaí, até janeiro de 2016, Eclésio está no comando da entidade num de seus momentos mais especiais, quando obras essenciais para a cidade, como a ampliação da bacia de evolução do Rio Itajaí-Açu e a conclusão da Via Expressa Portuária, precisam sair do papel para dar o salto definitivo na economia itajaiense. Complexas, as obras são de difícil resolução.

“Temos várias demandas para continuar a desenvolver, dando sequência ao que a gestão anterior já vinha fazendo. Mas penso que o principal projeto é a ampliação da bacia de evolu-ção, para fazer com que navios maiores venham para cá, e que Itajaí seja incluída no contexto dos grandes armadores da costa brasileira – navios acima de 330 metros de comprimento -, por-que se não tiver bacia de evolução para receber grandes navios, a ferrovia do Frango não faz sentido. A intenção da ferrovia é para ter os modais integrados, que farão com que a logística da região interligue-se de vez”, lembra.

Diretamente ligado ao projeto, Eclésio afirma que a bacia

ECLÉSIO DA SILVA

de evolução precisa ser concluída até o final deste ano, permitindo assim que os maiores navios que navegam pela costa brasileira possam adentrar o canal do Com-plexo Portuário e movimentar ainda mais os terminais instalados na foz do rio. Sobre a Via Expressa Portuária, ele sabe de sua importância, que desafogaria o trânsito pesado de caminhos do centro de Itajaí e bairros populo-sos da cidade, como Cordeiros, São Vicente e São João, no entanto, é uma obra que depende de muitas outras variáveis – burocracia entre elas.

“A Via Expressa é uma demanda antiga, são mais de 10 anos em que brigamos por isso. Mas vamos continuar lutando, continuar a insistir com as autoridades para que logo seja concluída”, promete, antes de acrescentar que a obra parada é extremamente prejudicial ao porto e toda a cadeia subsequente, sem contar a população em geral, que se vê atravancada diariamente em meio a caminhões conteineiros e de dois e três eixos.

Questionado sobre qual dos dois projetos está mais adiantado, Eclésio diz ser o da bacia de evolução, que é complexo mas anda. “O projeto executivo da bacia de evolução está pronto. Falta ainda a Licença Ambiental Pro-visória (LAP), expedida pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), que deve sair nos próximos 15 ou 20 dias. Saindo o edital, emite-se a ordem de serviço e inicia-se a obra, porque a primeira parte do dinheiro, os R$ 120 milhões do Governo do Estado já estão reserva-dos para isso. Depois, enquanto estiver construindo essa primeira parte, se busca os R$ 180 milhões restantes com o Governo Federal e a iniciativa privada para concluir o alargamento da barra e a remoção do molhe norte”.

O executivo fora do trabalhoEclésio da Silva esteve de féria em fins de janeiro.

No entanto, não foram nem 10 dias ociosos. Ele dificil-mente desgruda por completo de suas atividades. Quan-do a reportagem perguntou o que ele fez nas férias e cos-tuma fazer nas folgas, um sorriso um tanto conformado e a resposta: “Primeiro, não dá para desligar por completo. As minhas funções estão intrinsicamente ligadas, tanto na Multilog, como na ACII, no Sindasc, tudo isso faz parte desse contexto logístico da região. Então, até pela minha natureza, de há 38 anos estar nesta atividade, e por es-tar no sangue a paixão pelo comércio exterior, não tem como desligar”, revela o executivo, que tenta assim con-ciliar o trabalho com a família e o lazer. “Eu busco conciliar tudo para trabalhar de uma forma ordeira e eficiente”, conclui. •

26 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC

Depois de ser a etapa da América do Sul da Volvo Ocean Race e o ponto de chegada da Transat Jac-ques Vabre, Itajaí volta a sediar um importante even-

to náutico internacional. De 11 a 16 de fevereiro, a cidade recebe grandes veleiros das marinhas de seis países, na segun-da edição da “Velas Latinoamerica”. Coordenada pela Armada da Argentina, a regata tem o apoio da Marinha do Brasil na etapa local do evento, que tem na programação desfile naval dos veleiros pela região e visitação pública às embarcações, que vão percorrer os mares do Atlântico e Pacífico em uma viagem que totalizará 134 dias até a chegada em Veracruz, no México, em 23 de junho.

As embarcações chegaram no dia 11 deste mês. De 12 a 15 de fevereiro, os seis veleiros ficam abertos à visitação da comunidade, das 14 às 19 horas, no Porto Público, com entrada pelo portão dois.

Nos dias 14 e 15 de fevereiro, a partir das 21 horas, no Centreventos, ainda ocorrem apresentações especiais da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais para os cerca de 1.500 tripulantes das embarcações participantes da regata, em evento fechado ao público geral.

No dia 16 de fevereiro, a partir das 10 horas, um novo Desfile Naval pela orla da região marca a despedida das em-barcações no litoral catarinense rumo à Punta del Este, no Uruguai. O desfile repete o trajeto da chegada, seguindo pe-las praias da Atalaia, Cabeçudas, Brava, Balneário Camboriú e Itapema, para depois seguir jornada em alto-mar.

Itajaí foi escolhida para sediar a etapa brasileira desta grande regata internacional em função da infraestrutura regio-nal e da experiência do município em eventos desta natureza. “A cidade, que se afirma como um polo internacional na área náutica, se torna referencial”, destaca o Comandante de Cor-veta Rodrigo Lázaro. Na decisão para sediar o evento, Itajaí superou as cidades de Recife, Salvador, Fortaleza, Natal e Rio de Janeiro.

Itajaí recebe a regata Velas Latinoamerica 2014

EVENTO REUNIRÁ GRANDES VELEIROS DE SEIS PAÍSES ENTRE OS DIAS 11 E 16 DE FEVEREIRO

Participam desta segunda edição da “Velas Latinoamerica” as seguintes embarcações:

“Libertad” (Argentina): um dos maiores veleiros, com 104 metros de comprimento e capacidade para 314 tripulantes; “Cisne Branco” (Brasil): Navio de 1999, com 76 metros e capacidade para 76 tripulantes; “Esmeralda” (Chile): Outra grande embarcação, de quatro mastros, com 113 metros e capacidade para 314 tripulantes; “Gloria” (Colômbia): Veleiro com 76 metros de comprimento e para 155 tripulantes; “Guayas” (Equador): Navio com comprimento de 78,4 metros e 187 tripulantes; “Simón Bolivar” (Venezuela): Veleiro de 82,4 metros e para 188 tripulantes.

O encontro de veleiros é decorrente do evento “Velas Su-damerica 2010”, realizado no Rio de Janeiro, entre as marinhas de 14 países latino-americanos. Em maio de 2012, durante a XXV Conferência Naval Interamericana, ficou acordado que, a cada quatro anos, haverá um Encontro de Grandes Veleiros. “Estas em-barcações são utilizadas nas atividades práticas dos futuros oficiais das marinhas, onde eles colocam em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante a sua formação”, explica o Capitão de Corveta.

Ainda segundo ele, esta é uma das atividades realizadas pela Marinha da Argentina, em homenagem ao Dia da Armada, come-morando o bicentenário da vitória na Batalha Naval de Montevideo (onde a esquadra argentina terminou com o domínio espanhol no Rio da Prata). A iniciativa, acrescenta, também tem o objetivo de estreitar e fortalecer os laços de fraternidade e camaradagem entre os povos representados por suas armadas. Além disso, promove o incremento da ligação entre a comunidade e o mar, da “mentalida-de marítima”, o que é um foco da Marinha Brasileira. •

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 27

28 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

O ano iniciou com bom movimento em vendas e em produção de novos iates da marca Azimut fabricados na unidade do Brasil. A estimativa é que até setembro,

quando finalizar o ano náutico, haja um crescimento de 50% no volume de vendas em relação à temporada anterior e 80% de aumento em termos de dimensões de barcos a motor de luxo.

“Os clientes brasileiros buscam barcos de tamanhos cada vez maiores, tanto os que querem se atualizar e trocar por um iate novo e até mesmo os que adquirem pela primeira vez”, explica o CEO da Azimut do Brasil Davide Breviglieri.

“A economia brasileira passa por um processo de desace-leração e enxergamos que se trata de um momento de maior equilíbrio e de mais análise na hora das aquisições. Mesmo as-sim, o sucesso e o crescimento nas nossas vendas são contínu-os, resultado de investirmos em produtos de alta qualidade e da solidez e da força da empresa no mercado. A Azimut Yachts é uma marca italiana reconhecida mundialmente, traz a experiên-cia e a tradição de mais de 40 anos no setor”, complementa o gerente comercial Francesco Caputo.

A fábrica, localizada em Itajaí desde 2010, também foi transferida recentemente para um galpão três vezes maior e completamente estruturado dentro da cidade - para produzir iates da marca italiana que, atualmente, variam entre 43 a 70 pés.

São 16 mil metros quadrados de área construídos com

Azimut Yachts – sucesso de vendas e nova fábrica de 16 mil m² em território brasileiro

UNIDADE DE PRODUÇÃO DA MARCA ITALIANA NO BRASIL FABRICA IATES ENTRE 43 A 70 PÉS E PROJETA NOVIDADES PARA 2014

espaços distintos para concentrar processos como lamina-ção, montagem, estofaria, marcenaria, pintura, acabamen-tos, almoxarifado e outros. Com mais de 300 colaborado-res, a sede da fábrica brasileira também conta com uma área administrativa completa incluindo setores como ven-das e suporte aos representantes, pós-vendas e assistência técnica em toda a costa brasileira.

A direção da empresa adianta ainda novidades para este ano, entre elas: o lançamento de mais um novo mo-delo da marca que começará a ser produzido em solo brasileiro até o final de 2014, e a inauguração de centros de serviços e assistência nas cidades de Angra dos Reis/RJ, Guarujá/SP e Balneário Camboriú/SC.

Entretanto, já existem profissionais qualificados atuando no litoral para prestar completo suporte de pós-vendas e assistência técnica. “Para gerenciar essa equipe de serviços trouxemos da Itália um dos mais renomados profissionais do mercado náutico desse ramo que passa, agora, a cuidar diretamente de todos os processos de pós-vendas e atender as necessidades dos armadores e tripula-ção como: suporte técnico e reposições de peças”, conta Breviglieri.

O italiano Giuseppe Donadio, que até o ano pas-sado era responsável por dirigir o setor de pós-vendas de todo o Grupo Azimut-Benetti (no mundo) está agora no país e passa a cuidar diretamente da rede de serviços bra-sileira. •

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 29

Um escritório de advocacia referência nacional em Trans-porte Rodoviário de Cargas, deu mais um passo im-portante em sua trajetória. Do Oeste catarinense para

o Litoral Norte, a Advocacia Vieceli, escritório de Videira (SC), inaugurou no dia 03 de fevereiro a sua filial na cidade de Na-vegantes, um dos municípios com maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em Santa Catarina nos últimos anos. O escritório tem sua sede própria, na rua João Sacavem, nº 571, sala 507, na região central da cidade, no Edifício Atlantis Trade Center, importante centro empresarial da região.

“A alegria transcende, pois um sonho antigo torna-se reali-dade. Agradecemos a todos os nossos clientes e colaboradores, que nos propiciaram esta realização. Enfatizo que o escritório em Videira permanece de portas abertas, município onde ganhamos

destaque e continuaremos o trabalho sério que estamos desen-volvendo há tanto tempo”, afirma Dr. Cassio Vieceli, advogado e diretor da Advocacia Vieceli.

No dia 27 de janeiro, o escritório lançou seu novo site. O objetivo principal da inovação é deixar a página mais dinâmica e moderna, sem perder seu caráter informativo. É possível saber as áreas de atuação do escritório, os advogados que fazem parte da equipe e contato de cada um, legislações, links importantes, além das notícias atuais sobre o Transporte Rodoviário de Cargas e a área empresarial. O público pode se cadastrar gratuitamente no site para receber o Boletim Informativo diariamente em seu e-mail. Ainda este ano a Advocacia Vieceli completará 15 anos de sua fundação, com uma equipe composta de profissionais gabari-tados que atendem diversas empresas em todo o país. •

Escritório de Advocacia Vieceli inaugura sua filial em Navegantes

Matriz:

(49) 3566.6775 ou (49) 3566.7828 Rua José Formighieri, nº 417

Bairro Alvorada - Videira/SC

Filial:

(47) 3342-5391 Av. João Sacavem, nº 571, sala 507

Ed. Atlantis Trade Center Centro - Navegantes/SC

www.advocaciavieceli.com.br | www.facebook.com/advocacia.vieceli

“Especializada no Transporte Rodoviário de Cargas”

Dr. Cassio Vieceli [email protected]

Assessoria de imprensa

[email protected]

PORTOS DO BRASIL

30 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

O novo prédio para os setores de segurança da Administração dos Portos de Paranaguá e Anto-nina (Appa) começou a ser construído no dia 27

de janeiro. Estão sendo investidos R$ 3,9 milhões no edifí-cio que abrigará a nova sede da Guarda Portuária, além do setor de saúde e medicina do trabalho (Sesmet). O local também funcionará como portão de entrada e saída dos trabalhadores do Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária (Ogmo). A empresa responsável pela obra é a N.Dalmina Construções LTDA, vencedora da licitação.

“Com mais essa obra, pretendemos aumentar a se-gurança e melhorar os acessos à faixa primária de cais no Porto de Paranaguá. Este novo prédio vai agregar todas as equipes dos nossos setores de segurança e resgate, inclusi-ve da brigada de incêndio, o que também vai facilitar muito a ação e operação, em caso de emergências”, garante o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho.

O novo prédio seguirá a arquitetura dos demais edi-fícios da Appa e terá área aproximadamente dois mil me-tros quadrados. O local será equipado com equipamento

de inspeção de bagagens, dotado de máquina de raio-X, torniquete bidirecional para passagem de entrada e saída de pedestres, leitores de biometria e Smart Card (cartão magnético de acesso).

Como explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, no Porto de Paranaguá, o setor de Segurança – que engloba a Guarda Portuária e Medicina do Trabalho -, contempla diversas especialidades, como Inspetoria, Monitoramento, Chefia e Subchefia, Resgate dos trabalhadores do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), Sesmet, além do pessoal da Brigada de Incên-dios. Atualmente, essas frentes estão divididas em diversos blocos.

“Esse investimento, que visa melhorar a segurança de todos – sejam os que trabalham ou os que visitam a área portuária -, está inserido em nosso Programa de Ma-nutenção da Infraestrutura Terrestre, que vem sendo de-lineado desde 2011, com projetos e, agora, a execução”, afirma o superintendente.

O prazo máximo da construção é de um ano. •

Ano novo; sede nova

Setores de segurança do Porto de Paranaguá ganharão nova sede

Obras devem ser concluídas ainda neste ano

PORTOS DO BRASIL

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 31

Dos US$ 23,468 bilhões movimentados por Santa Catarina em operações de comércio exterior no ano passado, US$ 17,280 bilhões foram importa-

dos ou exportados pelo Complexo Portuário do Itajaí, no qual incluem-se todos os terminais instalados à montante. As exportações somaram US$ 8,40 bilhões, enquanto as impor-tações ultrapassaram os US$ 9,190 bilhões.

Já a movimentação de contêineres somou 1,104 mi-lhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade inter-nacional equivalente a um contêiner de 20 pés), com avanço de 9% sobre os 1,015 milhão de TEUs operados em 2012. Essa movimentação mantém o Complexo do Itajaí na segun-da posição no ranking nacional de movimentação de con-têineres. Já o crescimento está cerca de 2 pontos acima da média nacional de movimentação portuária, que oscila entre 6% e 7%.

Por essas e outras, a superintendência do Porto de Itajaí tem motivos de sobra para comemorar o bom desempenho do Complexo Portuário no exercício de 2012. “Embora o ano não tenha sido dos melhores para o comércio exterior brasileiro e catarinense, uma vez que o mercado internacio-nal inicia seu processo de recuperação, agravado por ques-tões cambiais, que reduziram a competitividade da indústria brasileira no cenário internacional, ultrapassamos a marca de 1,1 milhão de TEUs, estipulada para 2013, e operamos prati-camente três quartos da corrente de comércio de Santa Ca-tarina”, diz o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior.

O avanço nos volumes operados foi de 9%, bem aci-ma da média de 6,5% registrada pelos portos brasileiros. Em Tonelagem o Complexo do Itajaí movimentou 12.612.186 toneladas, com avanço de 12% sobre 2012. Do montante movimentado, 540.920 TEUs foram cargas de exportação e

564.003 TEUs foram cargas de importação. Já a expectativa de crescimento de volumes para o ano de 2014 é conserva-dora, de 5%. “No entanto, vamos trabalhar para manter o mesmo desempenho de 2013, de 9%”, assegura Ayres.

As principais mercadorias exportadas no ano foram o frango (32,93%), madeira e derivados (28,18%) e carnes di-versas (10,84%), tomando como base a tonelagem operada. Se analisado o valor FOB/US$, com base nos números de novembro/2013, o frango se mantém na primeira posição (US$ 209,396 milhões), seguido pelos produtos mecânicos e eletrônicos (US$ 100,317 milhões) e pelas carnes diversas (US$ 98,313milhões).

Nas importações, por tonelagem, a pauta é liderada pelos produtos mecânicos e eletrônicos (30,03%), seguidos pelos produtos químicos (28,96%) e pela cerâmica e vi-dros (12,06%). Se analisado o valor FOB/US$, também em novembro/2013, os produtos mecânicos e eletrônicos estão no topo da pauta de importações (US$ 271,067milhões), seguidos pelos produtos químicos (US$ 151,067 milhões) e pelos têxteis diversos (US$ 126,525milhões).

Corrente de Comércio O volume de cargas importado e exportado por Itajaí,

de US$ 17,280 bilhões, segundo as estatísticas de 2013 da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), cresceu 2,34% em comparação aos resultados do exercício anterior (US$ 16,847 bilhões. Já a corrente de comércio de Santa Catarina, segundo o MDIC, apresentou uma moderada re-tração, de 0,02%. Caiu de US$ 23,473 bilhões para US$ 23,468 bilhões. Com relação à realidade brasileira, o Com-plexo Portuário do Itajaí respondeu por 2,19% corrente de comércio exterior do País, de US$ 113,888 bilhões. •

Complexo Portuário do Itajaí responde por 73,63% do comércio exterior catarinense

Três quartos

Superação

32 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

PORTOS DO BRASIL

Ao movimentar 13 milhões de toneladas de janeiro a dezembro do ano passado, 20% a mais do que em 2012, o Porto de São Francisco do Sul consolida-se

como o segundo maior em movimentação de carga não conteinerizada no Brasil. Deste total, foram 7,8 milhões de toneladas a granel exportadas (31% a mais que em 2012), 1,6 milhão de toneladas a granel importadas (63% a mais na comparação com o ano anterior) e 3,7 milhões de toneladas de carga geral.

“Em outubro do ano passado já tínhamos superado toda a movimentação de 2012. Os dados de 2013, princi-palmente na movimentação a granel, são muito expressivos e refletem nossa preocupação com a qualidade dos serviços oferecidos. Resultado da nossa forte política de investimentos em infraestrutura e modernização dos serviços. Só no ano passado, investimos mais de R$ 40 milhões, a maior parte aplicada na construção do Berço 201. Saliento também as melhorias em nosso sistema de gestão portuária, o Porto-Net”, explica o presidente, Paulo Corsi.

Destaque ainda para as exportações. No mês de de-zembro foi registrado um aumento de 98% na comparação com dezembro de 2012. Os principais produtos foram soja em grãos, milho e bobinas de aço.

PortoNet e OCRAlém das vantagens para os colaboradores, esse siste-

ma de gestão portuária também facilita o trabalho dos inter-venientes. Amplia a segurança com o controle de acesso, au-menta a agilidade com o agendamento de entrega e retirada das cargas pela internet, entre outras vantagens.

Outra novidade é a implantação do sistema de reco-nhecimento óptico de caracteres. Conhecido como OCR, faz o reconhecimento das placas dos veículos e a numeração dos contêineres, automatizando e aumentando a confiabilidade na entrada e saída de caminhões e cargas.

Volume de 2013 superou em 20% o de 2012. Resultados confirmam a segunda colocação na movimentação de carga não conteinerizada no Brasil

Porto de São Francisco do Sul tem recordehistórico na movimentação de carga

2006: 7.906.591

2007: 8.386.004

2008: 8.337.264

2009: 7.554.114

2010: 9.618.055

2011: 9.874.610

2012: 10.891.189

2013: 13.043.052

Movimentação geral de mercadorias (em toneladas)

PORTOS DO BRASIL

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 33

A supersafra de grãos este ano, segundo estimativa divulga-da pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve movimentar 196,7 milhões de toneladas de grãos,

com crescimento de 5,2% em relação à anterior. Diante deste quadro, transportadores acreditam que aumento do volume a ser transportado deve pressionar o frete em pelo menos 10% e a pre-ocupação com o caos logístico coloca em questão a necessidade do investimento maciço em infraestrutura e em soluções intermo-dais de transporte.

Entre os diferentes modais, por exemplo, a aplicação pú-blica e privada deve somar R$ 163 bilhões até 2017, de acordo com o boletim Perspectivas do Investimento, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No caso das rodovias, o investimento será de R$ 62 bilhões, o que equivale a uma alta de 16% em relação a 2013. Já o setor portuário receberá R$ 34 bilhões com o programa de concessões do governo federal e de parcerias público-privadas. O valor será 124% superior ao desembolsado no de período de 2009 a 2012 e é uma resposta à pressão do aumento das transações internacionais de mercadorias e commodities em geral.

Esse é o caso dos portos de Paranaguá e Antonina, no Para-ná, que receberam mais de R$ 247 milhões em melhorias, espe-cialmente em projetos para aprimorar a infraestrutura operacional. “Iniciamos 2014 com perspectivas de novos investimentos, algo

em torno de mais R$ 100 milhões, em melhorias na estrutura. Estamos batendo recordes a cada ano, melhorando os nossos ín-dices de produtividade e, com isso, conseguindo fazer com que os operadores reduzam seus custos operacionais – o que reflete em toda a cadeia logística. Isso tudo, com muito planejamento e organização”, explica o superintendente da Administração dos Por-tos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino. Em 2013, a movimentação de cargas atingiu novo recorde com 46, 1 milhões de toneladas. O volume projetado para este ano, entretanto, ainda não foi definido.

Termômetro para o mercado, a Intermodal South America 2014, segunda maior feira do mundo dos setores de transporte de carga, logística e comércio exterior, que será realizada entre os dias 1 e 3 de abril, em São Paulo, apresentará os investimentos em tecnologia e serviços em curso nos maiores portos do mundo e a possibilidade estratégica de geração de negócios. “A Intermodal é sempre uma excelente oportunidade para conhecermos novas práticas, tecnologias, trocar experiências e, para os nossos parcei-ros, é uma porta para novos negócios”, finaliza o superintenden-te.

Além dos portos de Paranaguá e Antonina, até o momento a Intermodal 2014 conta com a presença de mais de 42 portos entre nacionais e internacionais, que traduzem o que há de mais moderno na atividade portuária mundial. •

Logística para supersafra de grãos demandará investimento nos modais de transporte

É preciso mais

Portos Paranaguá e Antonina, no Paraná, receberam mais de R$ 247 milhões em melhorias, especialmente em projetos para aprimorar a infraestrutura operaciona

36 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

PORTOS DO BRASIL

Através de investimentos direcionados, em 2013 o TESC – Terminal Portuário Santa Catarina, lo-calizado no Porto de São Francisco do Sul, litoral

Norte de Santa Catarina, buscou otimizar atividades e procedimentos internos de forma a se tornar mais com-petitivo. As movimentações ao longo do ano que passou demonstram o resultado dos constantes investimentos: foram mais de 77 mil TEUS, 822 mil toneladas em granéis e mais de 2 milhões de toneladas em produtos siderúrgi-cos. O Terminal movimentou ainda 11 mil toneladas em outras cargas. Em comparação com o ano de 2012, hou-ve crescimento de 10,7% na movimentação de granéis e de 18,7% na quantidade de produtos siderúrgicos.

Recordes2013 foi marcado ainda por pontuais recordes de

movimentação. Já no primeiro trimestre do ano, no início de março, o Terminal realizou o, até então, maior em-barque de grãos em contêiner em uma só escala do país: 137 contêineres estufados com soja, totalizando 2,7 mil toneladas. Em julho o recorde foi na movimentação de embarcações de bobinas de aço laminadas. Consolidan-do a parceria de mais de uma década com o grupo Arce-

lorMittal, o TESC operou, em um mês, 200 mil toneladas da carga em 19 navios e barcaças.

Em agosto o Terminal voltou a bater recordes na modalidade grão em contêiner. Desta vez foram 200 contêineres estufados com soja e milho embarcados em uma só escala. O processo foi realizado por meio de uma parceria com a BR-Agri, que desenvolveu uma logística específica para esse tipo de exportação.

ISO 14001Além das ações voltadas para o crescimento no

mercado, a administração do TESC manteve em 2013 uma preocupação constante com a sustentabilidade das operações. Em julho o Terminal obteve a certificação ISO 14001, que define as condições para estabelecer e ope-rar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), através do qual as organizações passam a controlar sistematicamen-te os impactos de suas atividades ao meio ambiente e a melhorar continuamente as operações e negócios. Para atender aos requisitos da norma, foi elaborado um plano de trabalho para treinamento dos colaboradores, me-lhoria da infraestrutura e adequação aos procedimentos exigidos. Também foram criadas uma área coberta para

TESC fecha 2013 com importantes investimentos em tecnologia e conquista da ISO 14001

Positivo

PORTOS DO BRASIL

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 37

vistoria de carga perigosa e uma Brigada de Emergência den-tro do TESC, que já recebeu treinamento e equipamentos.

TecnologiaEm 2013 o TESC alcançou bons resultados também

em outros setores. O investimento em tecnologia foi um dos destaques: no fim de setembro o Terminal começou a operar com um novo scanner para análise de carga de contê-ineres. O equipamento, da SmithsDetection, possui sistema de leitura automática do número do contêiner, por meio de tecnologia OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres), e permite até seis modos de operação. Com ele, o Terminal consegue inspecionar até 150 caminhões por hora, o que garante automatização e maior confiabilidade nas vistorias de carga. Como o scanner utiliza tecnologia com sistema de raio-X, o TESC obteve, no fim de agosto, a licença da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear para iniciar as operações. O investimento no aparelho foi de aproxima-damente R$ 4,4 milhões.

Também foram implantados sistemas OCR para o re-gistro automático de entrada e saída de veículos e contêine-res, com identificação eletrônica das placas de licenciamento de veículos e das identificações ISO de contêineres. A ado-ção desse sistema representa economia e agilidade na logís-tica portuária, reduzindo o tempo de estadia dos caminhões nos portos e promovendo um sistema de carga ágil e dinâ-mico através da automatização das operações de processo de entrada, além de aumentar a confiabilidade dos dados referentes às cargas.

Outro sistema instalado em 2013 que leva praticidade e comodidade aos clientes é o sistema de Gestão Portuária Openport Web, que gerencia as operações de carga geral e a granel e permite o planejamento e a programação dos recursos operacionais, navios e mercadorias. Através da co-leta de dados on-line, nas operações de carga e descarga do navio e nas operações de pátio e armazém, as informações são disponibilizadas em tempo real pela Internet. Assim, o cliente ou representante legal da mercadoria pode consultar a operação, movimentação e armazenagem de sua carga via web. O sistema possibilita ainda o agendamento e acompa-nhamento das requisições de serviço.

ReforçosInvestimentos básicos em equipamentos não fugiram

da lista de reforços do TESC em 2013. Foram aplicados R$ 5 milhões em empilhadeiras e um novo funil foi adquirido no fim do ano. O equipamento tem capacidade de 50 m³ e 80 toneladas e 2 mil toneladas/hora em fluxo contínuo. Para garantir conforto aos trabalhadores, o funil possui uma cabine de operação climatizada, e controles eletro-hidráulicos das funções de abertura e fechamento das comportas de escoa-mento de material. Trata-se, ainda, de uma peça ecologica-mente correta, pois conta com sistema de despoeiramento que reduz a emissão de partículas ao ambiente.

Recursos humanosAlém do constante envolvimento da equipe nas ope-

rações de rotina e em novos projetos do Terminal – no úl-timo ano em especial no processo para a obtenção da ISO 14001 – o TESC buscou investir em treinamentos no âmbito da segurança do trabalho. No primeiro semestre de 2013 os funcionários foram capacitados para a NR 35 (norma re-gulamentadora do Ministério do Trabalho que estabelece os requisitos mínimos e medidas de proteção para o trabalho em altura). Como consequência do cuidado e da preparação da equipe, o TESC REDEX (terminal retroportuário situado a 6 km do porto de São Francisco do Sul) fechou o ano sem registrar acidentes.

PerspectivasUma das metas para este ano que se inicia é ampliar

o atendimento às operações especiais, que são operações moldadas para atender a um determinado cliente. Outro exemplo é uma nova operação de cabotagem para o Nor-deste, que movimentará uma média de 750 contêineres/mês.

Outra operação que vem atraindo novos armadores é o embarque de produto a granel (soja e milho) em contêiner. Só entre os meses de fevereiro e maio já está programado o embarque de 51 mil toneladas de soja em contêiner para a Ásia. Outra meta do Terminal é consolidar ainda mais a ope-ração de produtos siderúrgicos, que já foi a principal carga movimentada em 2013. •

Fone: (47) 2104.0900 | Rua Rosa Orsi Dalçoquio, 775 | Bairro Cordeiros | Itajaí | SC

38 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

PORTOS DO BRASIL

Terminal Portuário de Navegantes movimentou mais de 700 mil TEUs no ano passado

Gigante

Localizada no Complexo Portuário do Itajaí, a Portonave é um gigante que há 10 anos só existia no papel hoje é referência em operação portuária qualificada e confiável

A Portonave teve desempenho 13,8% superior a 2012 na movimentação de contêineres em 2013 e manteve a liderança na operação de

cargas conteinerizadas em Santa Catarina, responden-do por 46% do market share. Foram movimentados, em 2013, 705.790 TEUs (unidade de medida equiva-lente a um contêiner de 20 pés), contra 620.026 TEUs no ano anterior.

Os resultados da empresa são mais expressivos quando comparados aos números apresentados pelo comércio exterior brasileiro. Enquanto as exportações brasileiras apresentaram desempenho abaixo do re-gistrado em 2012 e tiveram queda de 1% – segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) – na Portonave, as cargas enviadas ao exterior tiveram alta de 11,4%. As expor-tações de cargas refrigeradas ou congeladas somaram 41% de tudo que foi exportado pela Portonave. Entre as cargas reefers, mais de 90% são de carnes congela-

das, o principal produto exportado pelo Terminal. Já as importações brasileiras cresceram 6,5% em

2013, enquanto que as cargas importadas movimenta-das pelo Terminal subiram 18,5% no período. O plásti-co, seguido pelos produtos diversos (Made in China) e as cerâmicas lideraram as importações na Portonave.

Atracaram em 2013 no Terminal Portuário 528 navios, 66 a menos que 2012. A queda é explicada pelo aumento no tamanho das embarcações, que cau-sou a diminuição no número de escalas, mas o aumen-to no volume de cargas.

O ano de 2013 trouxe ainda outros resultados positivos para a empresa. O Terminal se consolidou como o mais bem equipado do Estado, com seis por-têineres, 18 transtêineres, 2 guindastes MHC, 25 Ter-minal Tractor e seis empilhadeiras; venceu o prêmio in-ternacional Lloyd’s List Awards na categoria Operador Portuário do Ano e conquistou o Prêmio ADVB/SC na categoria Preservação Ambiental. •

Portonave cresce 13,8% em 2013

40 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Essa capacitação, entretanto, não é simples nem fácil, especialmente num país onde a educação é relega-da em segundo plano ano após ano. Sendo assim,

cada dia mais as empresas reclamam da escassez de pro-fissionais capacitados para funções específicas, ausência de visão global dos candidatos e deficiência na formação básica, além da falta de fluência em inglês. Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, em 2013, revela que 91% das companhias pesquisadas encontram dificuldade na contra-tação de profissionais, especialmente para vagas de com-pradores, técnicos, administradores, gerente de projetos e trabalhador manual.

A Revista Portuária – Economia & Negócios apurou, porém, que essa dificuldade não deve se tornar acomodação, especialmente àquelas companhias que sim-plesmente reduzem e retiram exigências antes obrigatórias

Aprendizado que educa e habilitaEm meio ao barulho das máquinas, momentos de

silêncio. Em meio ao alarido, reflexão. Em meio ao trabalho, os estudos. Em meio a tanta coisa na qual

o trabalhador da indústria precisa se preocupar, tempo para aprender. Se preocupar em aprender.

No concorrido mundo dos negócios, onde cada fatia ou quinhão literalmente vale ouro, o conhecimento é moeda valiosa que pode representar a diferença

entre o emprego dos sonhos e aquele que só quebra o galho. Daí deriva a importância da educação e qualificação profissional nos diferentes setores

da indústria, tudo para que profissionais como o soldador Rafael Lang tenham condições de

prosperar no emprego e na vida.

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

O ofício de soldador pode representar uma mudança no futuro de muitas pessoas de Piçarras e do Litoral Norte de Santa Catarina

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 41

– como ter pós-graduação, experiência e domínio de língua inglesa – para completar seus quadros de profissionais. Isto é desaconselhável e não ajuda em nada a resolver o problema, que precisa de investimen-tos pesados em educação e qualificação, desde o ensino médio até o aprendizado técnico, ensino superior e especializações.

Apesar dos números da pesquisa da renomada fundação, no Li-toral Norte de Santa Catarina, tanto na construção civil como na indús-tria, empresas e entidades de classe buscam cada vez mais oportunizar e compartilhar conhecimento com seus colaboradores, como é o caso do soldador Rafael Lang, que trabalha na Arxo, empresa de Balneário Piçarras que atua nos segmentos de tanques jaquetados, aéreos e de grande capacidade, módulos de abastecimento, projetos para armaze-nagem de combustíveis para aeronaves, vasos de pressão e segmento offshore.

O empresário e administrador Wolney Pereira, mestre em Admi-nistração e professor de MBA na Tear Escola de Negócios, confirma que existe atualmente uma carência de mão de obra qualificada na indústria. A grande dificuldade das empresas, aponta, é a busca por duas grandes

Wolney fala que é comum o trabalhador se dar por satisfeito com muitos de seus talentos vitais e habilidades, não percebendo que eles podem ser desenvolvidos e melhorados.

42 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

competências: conhecimento e experiência. O pri-meiro fator é o que as companhias mais precisam, mas é difícil de encontrar. “A competência cognitiva, ou seja, o que eles sabem ainda é muito superficial para o que as empresas precisam. Sem falar que às vezes esse conhecimento não é posto em prática. E é aí que entra a falta de experiência, de o profis-sional não explorar suas capacidades inteiramente e se acomodar, ficando assim sem entender as mui-tas possibilidades do mercado”, avalia Wolney.

É justamente nesse entendimento, explica o professor, que reside o nascedouro do problema. Na verdade, a raiz de um conflito. Wolney acredita que as empresas pensam a médio e longo prazo, enquanto os profissionais enxergam a carreira no curto prazo. “As empresas querem o profissional por mais tempo, querem que ele se desenvolva na firma, cresça e com isso gere dividendos constante-mente com o passar dos anos. Elas querem desen-volvê-lo e aproveitar depois todo esse potencial”, analisa, contrapondo com a visão da mão de obra existente em boa parte das companhias nacionais. “O profissional, muitas vezes, não entende o cená-rio momentâneo e já pensa em trocar de empre-go, busca a realocação que pode não vir, também em função da formação deficitária”, comenta.

Em suma, Wolney fala que é comum o tra-balhador se dar por satisfeito com muitos de seus talentos vitais e habilidades, não percebendo que eles podem ser desenvolvidos e melhorados. Ele estaciona. E parado, não anda. A engrenagem da economia, por conseguinte, também desacelera. Então, o que podem fazer as empresas para pros-pectar, já nos bancos escolares ou acadêmicos, profissionais melhor preparados para as exigências do mercado? Wolney responde de bate-pronto.

“Muitas empresas têm apostado em pegar jovens em estágio inicial de formação, logo depois de entrar na faculdade. Assim, ela molda a mão de obra para aquilo que precisa. Colocam o profissio-nal e o desenvolvem à sua maneira”, expõe, para dizer que também é comum a capacitação dentro da própria empresa, com uma demanda de tem-po maior, mas com os resultados aparecendo do mesmo jeito. “Nos dois primeiros anos, a empresa prepara o profissional. A partir do terceiro, ele dará resultados”, exemplifica.

O sistema Senai também corrobora para a formação de mão de obra qualificada para a in-

Como Rafael, muitos outros jovens do Litoral Norte catarinense anseiam por uma

oportunidade de trabalhar e aprender

Leonardo Thomé.

dústria. Em Itajaí, o Senai oferece cursos técnicos voltados para a área naval, logística, eletroeletrônica, metalmecânica, entre outros. No caso especifico da indústria naval, buscando atender a necessidade dos es-taleiros que se instalam por Itajaí e Navegantes, a instituição capacita profissionais para atuarem nas mais diversas funções, desde a soldagem até a segurança no trabalho.

Geferson Luiz dos Santos, diretor do Senai em Itajaí, afirma que os alunos inscritos nos cursos técnicos da área naval já saem pratica-mente empregados. Muitas vezes, observa, antes de acabar o curso eles já estão contratados pelas empresas, que mantêm uma parceria es-tratégica com o Senai. “Quando vamos formar uma turma, uns meses antes, chamamos o pessoal dos estaleiros e, mais de uma vez, turmas inteiras foram contratadas pela mesma empresa”, conta Geferson.

O diretor do Senai é acompanhado pelo prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, outro entusiasta da parceria entre estaleiros, poder público, o Senai e também a Univali. “O município vai trabalhar em parceria com o Senai e também com a Univali para formar e qualificar profissionais para a construção naval, porque muitas vezes um curso complementa o outro”, destaca Bellini.

Mais númerosOs números e pesquisa no setor industrial brasileiro são indi-

cativos do tamanho da carência de mão de obra no carro chefe de qualquer economia: a indústria. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que 5,6 milhões de empregados na indústria não possuem o ensino médio, dos quais 81 mil são analfabetos e 2,6

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 43

milhões tem o ensino fundamental incompleto. Os números demonstram o tamanho da defa-sagem destes profissionais.

Mas não para por aí. Indo a fundo nos indicadores, descobre-se que são 2,1 milhões de jovens com o ensino médio completo ou incompleto, mas que se encontram fora da es-cola e do mercado de trabalho. Se tivessem o ensino técnico completo, não é difícil prever, a empregabilidade destes jovens seria maior. O problema é tão grave que a mesma CNI ini-ciou, em outubro de 2013, uma mobilização nacional para que o país avance em termos de qualificação profissional e melhoria da qualidade do ensino nas escolas de educação básica.

Se os números assustam, as iniciativas para superar as dificuldades surgem de todos os lados - nas empresas e entidades de classe. Em Balneário Camboriú, onde a indústria da cons-trução civil dá as cartas no jogo da economia lo-cal, faltam profissionais qualificados em funções

44 • JFevereiro 2014 • Economia&Negócios

básicas da atividade, como mestre de obras, pedreiro e carpinteiro.

Entretanto, como diz o di-tado, “se Maomé não vai à mon-tanha, a montanha vai a Mao-mé”. Nessa toada, o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) de Balneário Camboriú informa que operários da construção civil inte-ressados em cursar o ensino fun-damental ou médio terão acesso a aulas noturnas e gratuitas na sede da entidade, que fica na Rua Angelina, número 555, no Bairro dos Municípios.

A iniciativa é do Sinduscon em parceria com o Sesi e está aberta a todos os funcionários de empresas associadas ao sindicato. Os alunos terão acesso gratuito também ao material didático e a lanches servidos antes das aulas. Os cursos começam dias 25 e 26 de fevereiro.

O presidente do Sindus-con, Carlos Humberto Metzner Silva, comenta que apesar de não haver números oficiais estima-se que mais de 50% dos operários da construção na cidade não te-nham concluído o ensino médio. “Nosso país só vai mudar pela educação. Os filhos dos nossos funcionários hoje têm acesso ao ensino, mas os pais ficaram pra trás. É deles que precisamos cui-dar”, afirma.

Com aulas duas vezes por semana no período noturno, o ensino fundamental poderá ser concluído em 24 meses letivos, e o ensino médio em 18 meses letivos. Sem custo para o empre-gador e para o empregado, o cur-so visa facilitar o acesso do adulto aos estudos.

Certificado pelo MEC (Mi-nistério de Educação e Cultura), o programa oferece 50 vagas no

Em dezembro, outra turma de soldadores se formou na Arxo

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 45

ensino fundamental e outras 50 vagas no ensino médio. No ensino fundamental, as aulas começam dia 25 de fevereiro e acontecem as segundas e quartas-feiras, das 18h30 às 20h30. No ensino médio, o curso inicia no dia 26 de fevereiro, com aulas as terças e quintas-feiras, também das 18h30 às 20h30.

Tá no DNANatural de São Paulo, Alexandre Zufelato é gerente de

Recursos Humanos (RH) da Arxo. Ele destaca que a forma-ção, capacitação e treinamento de profissionais é algo incrus-tado no DNA da empresa, apoiadora incondicional de iniciati-vas que venham a minimizar o crescente problema da falta de mão de obra qualificada no Brasil. “O mercado está escasso de mão de obra qualificada, e a tendência é de que isso au-mente nos próximos anos, portanto, a Arxo busca formar e capacitar esses profissionais dentro da empresa”, diz, antes de ressaltar que o trabalho é feito em parcerias com o Senai/Sesi, prefeitura de Piçarras e governo federal – que financia o Pronatec, programa que visa capacitar e formar profissionais, no qual as prefeituras se inscrevem e recebem a verba, o Se-nai disponibiliza o Know-how e dá o curso, enquanto a Arxo

fornece seu centro de treinamento para provas práticas. Antes mesmo da parceria, a Arxo já havia feito algo

inovador, especialmente se considerarmos o quão machista ainda é o chão das fábricas no Brasil. O ano era 2011, e a em-presa abriu inscrições num projeto em que eram ministradas aulas de solda e desenho em turmas abertas à comunidade. Um deles, o mais inovador, teve na época 180 mulheres ins-critas para aprender um ofício. Do montante, 30 delas traba-lham ou trabalharam na Arxo. Ou seja, uniram o prazer de aprender com a necessidade de trabalhar. E expansão parece ser mesmo com a Arxo, que não deseja formar apenas solda-dores, a função de trabalho primordial da empresa.

“O Pronatec oferece vários cursos. Antes de abrir a tur-ma nos reunimos com o Senai e a prefeitura, e damos início ao projeto. As três turmas anteriores foram para soldadores, mas agora estamos olhando para outras áreas, como eletri-cista, mecânico, calderaria e pintura. Queremos formar pes-soas da comunidade, mas também capacitar e desenvolver nossos colaboradores, enfim, expandir o programa”, explica Alexandre, 37 anos e perfeitamente adaptado ao Litoral Nor-te catarinense.

46 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

No comando do RH, Alexandre convive diariamente com jovens profissionais como Rafael, aquele do início da re-portagem, que descobriu o curso através da prefeitura munici-pal de Balneário Piçarras. Como já deixara alguns currículos na empresa, sabia que ali suas chances de crescimento eram mais palpáveis. O tempo de curso durou dois meses e meio. No dia 2 de agosto de 2013, o aprendizado inicial fora concluído. Uma semana depois, conta o itajaiense, chamaram-no para as entre-vistas. Junto com ele, outros cinco profissionais foram contrata-dos pela companhia. “Foi muito bom, porque além de aprender uma profissão, estou num ótimo emprego e aprendendo cada vez mais”, comemora Rafael, 27 anos, casado e com um vasto horizonte à frente.

Não paraEm dezembro, outra turma de soldadores se formou

na Arxo. Ao todo, são 60 pessoas que serão entrevistadas nos próximos meses. Em breve, muitas delas também estarão em-pregadas na empresa. Rafael é um exemplo de trabalhador que aprendeu dentro da companhia, um caso clássico de educação profissional. Mas e quando o funcionário já atua na empresa e, diante das necessidades do mercado, precisa estar em constan-te atualização, como se dá essa capacitação profissional?

Alexandre é rápido ao responder: “Temos algumas fer-ramentas na gestão de pessoas dentro da Arxo, para mensu-rar o nível de capacitação dos nossos funcionários. Nós temos uma avaliação de competências, que iniciamos em dezembro de 2013 e estamos concluindo esse processo agora no início do ano. Isso vai servir de base para montar nosso plano de capacitação técnica para 2014. Então, no caso do Rafael, por exemplo, nós vamos conversar com o superior dele, para saber

o que vamos programar para ele dentro de sua atividade. Queremos que o Rafael continue num ritmo de cresci-mento dentro da empresa, ele se formou aqui dentro e queremos que possa alçar voos mais altos na Arxo”, afirma o gerente de RH.

No Brasil, o futuro passa pelas crianças. Na Arxo, as crianças também têm vez. Funcionando como contratur-no escolar, o Programa Florescer é uma parceria entre o Instituto Arxo e o Instituto Elizabetha Randon. Trata-se de um programa franqueado pelas empresas Randon, com metodologia já consolidada no Brasil. Consiste num Cen-tro de Educação Livre que oferece atividades pedagógicas, culturais e esportivas para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, de ambos os sexos, que estudam em escolas pú-blicas.

O Florescer Arxo é a sétima franquia do país e a primeira de Santa Catarina. “A ideia é que a gente introduza desde pequeninho o DNA Arxo nas crianças, com uma continuidade. A criança sai do Florescer com 14 anos e vira um menor aprendiz – outro programa que a empresa participa em conjunto com o Senai – e, com 17 ou 18 anos, ela entra no Pronatec e terminando vira colaborador efetivo na empresa”, observa Alexandre, para citar o Bar-celona, clube de futebol da Espanha acostumado a forjar talentos em casa, sendo o time mais vitorioso do futebol mundial nos últimos anos, como exemplo. “O Messi, o Iniesta e o Xavi começaram no Barcelona com seis, sete anos... hoje são os melhores do mundo”.

Sobre os números da Fundação Dom Cabral e da CNI, Alexandre sabe das dificuldades em encontrar mão de obra qualificada. No entanto, pondera, as empre-sas também precisam fazer a sua parte, não ficar apenas reclamando. Mesmo que sejam projetos – formação de profissionais – de médio e longo prazo, com investimento pesados, Alexandre entende que a saída é apostar e for-mar jovens profissionais. “Apesar do crescimento da eco-nomia não ser muito animador, o Brasil segue crescendo.

No comando do RH, Alexandre convive diariamente com jovens profissionais como Rafael Lang, o case que ilustra esta reportagem

Divulgação Adão Pinheiro

O mercado está escasso de mão de obra qualificada, e a tendência é de que isso

aumente nos próximos anos, portanto, a Arxo busca formar e capacitar esses profissionais

dentro da empresa

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 47

As empresas que reclamam estão fazendo algo para mudar isso?”, questiona, para em seguida completar: “A Arxo aposta em educação. Aliás, a educação é fundamental para que o Brasil possa se tornar um país melhor. A educação é a base de tudo”, afiança Alexandre, oito meses de Arxo, e a expectativa de ainda ficar um bom tempo sob o sol de Piçarras.

Wolney Pereira, empresário e mestre em Adminis-tração, diz que as empresas possuem quatro grandes áreas: finanças, mercado, processos e pessoas. Destas, avalia, a de pessoas é de suma importância, afinal, são elas que represen-tam a companhia, a fazem funcionar bem ou mal. Assim, a aposta em pessoal é o caminho mais fácil para uma empresa prosperar e, principalmente, fazer com que as pessoas tam-bém saiam preparadas – para outro emprego e para a vida. “A economia do Brasil passa pela formação de profissionais qualificados”, sentencia.

O sonho que virou realidadeNascido em Itajaí, Rafael, antes de morar em Piçarras,

viveu em Joinville e começou a faculdade de Logística, não concluída. Em Piçarras, trabalhava com o irmão num restau-

rante. Estava sem perspectivas. Desde maio do ano passa-do, quando começou o curso na empresa, Rafael passou a enxergar o mundo de outro jeito. O aprendizado adquirido nesse intervalo de tempo o habilitou a sonhar. Sonho advindo da educação profissional que recebeu. “A minha perspectiva de crescimento profissional aumentou muito, porque aqui a gente percebe que pode crescer, isso claro com estudos e dedicação”, ressalta, já planejando os voos mais altos que seu trabalho permite sonhar.

O soldador afirma que sempre se dedica ao máximo no trabalho. A experiência com solda era muito incipiente, mas ele já havia feito alguma coisa. Nas ruas, com os amigos, costuma falar sobre os cursos e oportunidades na Arxo, na expectativa de que mais conhecidos possam também ter a oportunidade de ganhar conhecimento, pavimentar o futuro e aquecer a economia local. Antes de encerrar, a reportagem da Revista Portuária – Economia & Negócios perguntou se Rafael estava feliz no atual emprego, a resposta veio antes mesmo de a questão ser concluída. “Sim, muito feliz, não apenas por trabalhar e aprender, mas também por poder so-nhar com algo mais”. •

48 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Turismo investe R$ 1 milhão nas serras catarinense e gaúcha

O Ministério do Turismo assinou um contrato no valor de R$ 1 milhão para conhecer melhor o turismo na região das serras catarinense e gaúcha, dois tra-

dicionais destinos de inverno no turismo brasileiro O termo permitirá a elaboração de um plano estratégico com diagnós-tico e proposta operacional para o desenvolvimento da região dos parques Nacional Aparados da Serra, da Serra Geral e das Araucárias, que envolve Santa Catarina e Rio Grande do Sul, lugar muito procurado por quem procura belezas natu-rais e paisagens de cair o queixo.

O recurso é proveniente do Plano Estratégico de De-senvolvimento do Turismo (Prodetur), por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – e parte da polí-tica de gestão descentralizada do Ministério do Turismo para implementar ações de desenvolvimento regional.

“O diagnóstico da região e suas potencialidades é es-

sencial para a implantação de ações de políticas públicas que visem o desenvolvimento do turismo e da economia da re-gião, gerando emprego e renda para as comunidades locais”, diz o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lum-mertz.

O responsável pela execução do plano será o consór-cio nacional formado pelas empresas Petrochi Consultoria e Moving Consultoria. As empresas terão até setembro para fazer o estudo que irá orientar investimentos de poder pú-blico federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada do setor.

Entre os resultados que o plano deve trazer estão a análise do mercado turístico da região, perfil, gasto médio e permanência média do turista, tendências de comportamen-to dos visitantes, número de empregos gerados, número de estabelecimentos e capacidade, entre outros.

DESTINOS DE INVERNO

O Parque Nacional das Araucárias é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza situada nas cidades catarinenses de Passos Maia e Ponte Serrada

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 49

A análise também deverá trazer linhas de produtos potenciais, como atrativos naturais ou patrimoniais pouco conhecidos, equipamentos e instalações necessárias, infraestrutura básica, serviços gerais, além de um diagnóstico estratégico e um planejamento operacional.

A importância do turismo para a re-gião serrana catarinense é inegável, segun-do o secretário de estado de Cultura, Tu-rismo e Esporte de Santa Catarina, Valdir Walendowsky. “O cenário inclui paisagem de pinheiros, campos com gado, poma-res e grande cânions. A formulação des-se plano, sem dúvida, vai contribuir para ampliar e qualificar a região, que já figura como um dos grandes destinos turísticos do Brasil”, diz.

De acordo com a secretária de Turismo do Rio Grande do Sul, Abgail Pereira, com o trabalho finalizado será possível traçar estratégias conjuntas para a consolidação dos Aparados da Serra e dos municípios ao seu redor como um destino turístico de competitividade mun-dial, ancorado pelas suas belezas naturais, hospitalidade serrana e tradição.

O estudo engloba 14 municípios do Rio Grande do Sul: São José dos Au-sentes; Cambará do Sul; Bom Jesus; Ja-quirana; São Francisco de Paula; Canela; Gramado; Nova Petrópolis; Caxias do Sul; Antonio Prado; Flores da Cunha; Farrou-pilha; Bento Gonçalves e Garibaldi. Além de Bom Jardim da Serra; São Joaquim; La-ges e Urubici, em Santa Catarina. •

No Parque Aparados da Serra, por exemplo, as paisagens deslumbrantes já foram cenário de novela global e filmes

Na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, em parques como este da foto, os cenários encantam e atraem turistas de todo o Brasil, especialmente no inverno.

50 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Sediada em Itajaí, a empresa Brasil Foods (BRF) foi classifi-cada, pela primeira vez, no Global 100 Most Sustainable Corporations in the World, ranking elaborado pela Cor-

porate Knights divulgado no dia 22 de janeiro, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. A conquista é fruto do aprimo-ramento da gestão de sustentabilidade da companhia, que adota as melhores práticas ambientais, sociais e financeiras, tais como ações de excelência energética, mudanças climáticas, gestão de resíduos, redução de gases efeito estufa e gestão ambiental, com metas de reuso de água acima de 20%, saúde e segurança do trabalho, capacidade de inovação e governança corporativa entre outras.

Empresa com sede em Itajaí é a única brasileira de alimentos em ranking divulgado

no Fórum Econômico Mundial

Para fazer parte do índice, as empresas são avaliadas em 12 indicadores quantitativos, como a receita gerada por unidade de consumo de energia, a relação entre o salário do presidente da companhia e o de um trabalhador médio e o percentual de mulheres na gestão, por exemplo.

O ranking da Corporate Knights é considerado uma das principais referências de sustentabilidade entre inves-tidores e tomadores de decisão. Desde 2005, o ranking reúne companhias listadas na bolsa com capitalização de mercado superior a US$ 2 bilhões e que apresentam o melhor desempenho na área de sustentabilidade em seus respectivos setores. A BRF é uma das duas únicas brasilei-ras a integrar o índice e ocupa a 95ª posição.

“É uma satisfação constatar que o trabalho da BRF em buscar o aprimoramento contínuo da gestão de sus-tentabilidade é reconhecido entre os melhores do mun-do. O tema é tratado com seriedade pela companhia, que mantém comitê especifico para avaliar e monitorar o de-

DE ITAJAÍBRF é uma das 100 empresas mais sustentáveis do mundo

O governador Raimundo

Colombo na ocasião em que foi anunciada a

fusão entre Sadia e Perdigão, dando

origem a BR Foods, que desde

então tem sua sede em Itajaí

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 51

sempenho, riscos e oportunidades relacionadas à susten-tabilidade”, destaca Marcos Jank, diretor global de assuntos corporativos da BRF.

Excelência em SustentabilidadeAs práticas de sustentabilidade da BRF tem um histó-

rico de reconhecimento. A companhia é listada no Índice de Sustentabilidade (ISE) da BM&FBovespa há nove anos, sendo a 2ª colocada na última carteira divulgada (2013) e atende ao Carbon Disclosure Project (CDP). Há dois anos, a companhia também integra a carteira de Emerging Markets do Dow Jones Sustainability Index. A BRF ainda está entre as empresas listadas no Global Compact 100 Index, nova lista do Pacto Global da ONU.

Matriz sairá de Itajaí?No início de dezembro e já nos meses anteriores, cir-

culava em Itajaí - a matriz da BR Foods desde 2009 – a infor-mação de que a empresa poderia transferir a sede da matriz para Curitiba ou São Paulo. A companhia, que tem receita de mais de R$ 20 bilhões, é parte importante da economia local, já que é uma das maiores exportadoras de congelados do mundo e boa parte dessa produção abastece outros paí-ses a partir do Porto de Itajaí.

A Revista Portuária – Economia & Negócios, no afã de destrinchar essa história que tomou conta dos bas-tidores da economia itajaiense, conversou com uma antiga funcionária da BR Foods, Fabíola Manzano Oltremari, que confirmou a versão de que os boatos da mudança são fre-quentes dentro da empresa, há alguns anos. A própria Fabí-ola, que já trabalhava na companhia quando ela se chamava Perdigão, portanto, antes da fusão com a Sadia, e sempre esteve sediada em Itajaí, se viu em meio a promessas de que seguiria trabalhando na cidade, o que não ocorreu, pois há quase dois anos ela foi transferida para Curitiba.

Os boatos se espalharam especialmente depois que o megaempresário Abílio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar, se tornou presidente do Conselho de Administração da BR Foods. A Revista Portuária – Economia & Negó-cios entrou em contato com a assessoria de comunicação da empresa, que negou a mudança da matriz de Itajaí para uma capital brasileira.

Entretanto, Fabíola, que está há 13 anos na companhia, nota algumas mudanças de mentalidade depois da chegada de Abílio Diniz. “Muita coisa mudou com o Abílio, alguns profissionais foram demitidos. Nos corredores, se diz que a intenção é sermos uma empresa global e não somente uma exportadora de frango. Nós ouvimos boatos, mas não sabe-mos até onde eles são verdadeiros”, observa Fabíola sobre a mudança.

Sobre a BRFA BRF, criada em 2009 a partir da associação entre

Perdigão e Sadia, atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos), alimentos industrializados (margarinas e massas) e lácteos, com marcas como Sadia, Perdigão, Batavo, Ele-gê, Qualy, entre outras. É uma das maiores companhias de alimentos do mundo e responsável por 20% do comércio mundial de aves. Conta com 114 mil funcionários e no fe-chamento terceiro trimestre de 2013 o seu valor de merca-do foi de R$ 47,1 bilhões. Em 2012, registrou faturamento de R$ 28,5 bilhões. •

A BRF, criada em 2009 a partir da associação entre Perdigão e Sadia, atua nos segmentos de carnes, alimentos industrializados e lácteos

52 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

O setor de Planejamento e Pesquisa da Secretaria de Tu-rismo e Desenvolvimento Econômico de Balneário Camboriú liberou, no mês de janeiro, os resultados

do Estudo de Demanda Turística da cidade, realizado pelo setor durante o ano de 2013. Gerado através de Pesquisa Mercadológica com 5.242 entrevistados em vários pontos da cidade, o relatório apontou que a maioria dos turistas que chegam à cidade pertence a grupos familiares, tanto bra-sileiros como argentinos e paraguaios.

Estudo analisa demanda turística de Balneário Camboriú

Relatório aponta que a maioria dos turistas que chegam à cidade pertence a grupos familiares

ECONOMIA VINDA DO TURISMO

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 53

Na somatória das respostas, 57,36% do público questionado afirmou ter vindo com a família, e uma grande parte, 38,43%, destacou ter ficado em casas de parentes ou pertencentes à empresas. Os hotéis foram apontados como hospedagem para 35,23% dos entrevistados, e em casas próprias ficaram 15,54%. Outros 8,56% preferiram alugar uma residência. Grupos de até cinco pessoas repre-sentaram 67% dos entrevistados. O meio de transporte utilizado para chegar em Balneário Camboriú foi o auto-móvel para 48,47% dos questionados; ônibus de linha para 25,96%; ônibus de excursão para 15,96%; e ainda: avião, 7,85%; moto, 1,64%; barco, 0,01%; e trailer, 0,01%.

Os brasileiros lideraram os grupos que vieram para a cidade, segundo resposta da maioria sobre sua proce-dência. Das pessoas interceptadas pelas pesquisadoras da Sectur, 4,1 mil eram do país ou, 79% do total. Entre os estados, Santa Catarina foi o primeiro apontado em nú-

mero de cidades emissoras de turistas, com o Paraná na sequência, 18,9%, depois o Rio Grande do Sul, 14,07%; São Paulo, 11,42%; e Minas Gerais, 4,06%.

A capital paranaense, Curitiba, é a cidade da maior parte entrevistada nas ruas, 4,48% dos visitantes;

a segunda posição ficou com Blumenau, 2,21%; e logo depois a capital São Paulo, com 1,65% das respostas. Vale lembrar que, pelas estatísti-cas do Portal de Informações Turísticas (PIT),

os ônibus de turismo foram responsáveis pela vinda de pessoas de 2.939 municípios

emissores, entre nacionais e internacionais, durante o ano de 2013.

Os paraguaios foram também grande parte dos visitantes abordados pelos pes-

quisadores, sendo que 20,2% responderam ser da nação vi-

zinha. Os argentinos cor-responderam a 15,6%; uruguaios 1,79% e chi-lenos 0,95%. Embora a Argentina não tenha sido apontada como a nação da maioria dos entrevista-

dos, a capital federal Bue-nos Aires foi destacada como o lar de 3,98% dos 5.242 entrevistados (pri-meira colocada), seguida

de Córdoba, também na Argentina, com 3,54%.

A pergunta “Quantas ve-

zes você visitou Balneário Camboriú?” obteve outro resultado interessante. Um total de 47,44% disseram que já esteve na cidade mais de dez vezes e 18,54% entre seis a dez opor-tunidades. Outra constatação foi a permanência dos turistas. Cerca de 41% disseram que ficariam em Balneário Camboriú de quatro a seis dias, seguidos dos que responderam de sete a dez dias, 28,86%.

O turismo foi o que motivou a viagem para 84,18%; os negócios para 2,65%; congressos e convenções para 2,46% e outros motivos para 10,62%. Para a pergunta sobre o tipo de diversão e lazer que preferiu no município, a resposta já era esperada: a praia foi apontada na preferência de 76,68%; os passeios para 15,94%; as compras, 5,07%; e diversões no-turnas, 2,21%. Para 93,95%, o fator que os faria retornar a Balneário Camboriú seriam as férias, seguidas das festas típicas regionais, com 2,89% das respostas. E para finalizar, de todas as pessoas questionadas, 99,67% disseram que gostariam de voltar à cidade. •

Todas as pessoas questionadas,

99,67% disseram que gostariam de

voltar à cidade.

54 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Cheio detalhes nos acabamentos, o Dalcelis Residence – entregue oficial-mente no dia 1º de fevereiro - traz

uma característica marcante e que chama a atenção de moradores, turistas e até mesmo dos que passam pela BR 101: em seu topo há o coroamento do telhado em estilo euro-peu. Por sua finalização diferenciada, pode ser reconhecido de vários pontos de Balneário Camboriú

Pronto para morar, o luxuoso arranha-céu tem 140 m de altura divididos em 41 pavimentos. Localizado no centro de um dos destinos turísticos mais charmosos de Santa Catarina, o Dalcelis fica na Rua 1300, número 181.

Até a calçada em frente à entrada prin-cipal do edifício foi transformada em um belo boulevard. Com projeto aprovado pela pre-feitura de Balneário Camboriú, a Embraed revitalizou o local público transformando em um espaço atraente inspirado nas praças secas muito vistas na Itália e na França. Pavimenta-ção com tapetes desenhados no piso de con-creto estampado, paisagismo e arquitetura, incluindo clássicos postes de iluminação com arandelas em formas de coroas - geram uma atmosfera romântica e aconchegante.

“O boulevard em frente ao Dalcelis foi estruturado com objetivo de gerar um espa-ço muito especial de convivência em Balneá-rio Camboriú o que reflete positivamente ao comércio da região”, explica a presidente do Grupo Embraed, Tatiana Rosa Cequinel.

“A cada novo empreendimento entre-gue buscamos surpreender. Depois de lan-çarmos o mais alto residencial do país, o Villa Serena Home Club – entregamos mais uma obra que chama a atenção pelo toque mar-cante do clássico, como é o caso boulevard, do imponente hall de entrada e do coroamen-to (no topo do empreendimento), aliado ao contemporâneo apresentado especialmente na área de lazer”, conta.

O empreendimento traz outra novi-dade: o uso de vidros duplos nas janelas dos apartamentos para tornar o ambiente tranqui-

lo e agradável aos ruídos externos.“O Dalcelis Residence é o primeiro

empreendimento em que utilizamos esse material, isso porque está localizado em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, menos de uma quadra do mar. Assim garanti-mos conforto aos moradores sem abrir mão da localização. Ao fechar as janelas é como se estivessem em outro lugar, não há mais baru-lho”, explica o engenheiro civil da Embraed, Guilherme Chiamulera.

DestaquesO espaço gourmet é finamente equi-

pado para receber convidados e amigos em um ambiente alegre, além de um salão de fes-tas na área externa todo envidraçado e que possibilita uma conexão maior com as demais áreas. Outro espaço marcante é o PUB com decoração intimista. Iluminação e sistema de som de última geração, eletrodomésticos (in-cluindo uma tradicional chopeira) agradam clientes e visitantes neste local, pronto para encontros ou happy hours com os amigos.

Já os apartamentos têm 275,16 m2 de área total, incluindo duas vagas de garagens. Três suítes, sendo uma com hidromassagem, ampla área de estar e jantar integrada, cozi-nha, área de serviço, lavabo e área técnica são as características. Os apartamentos são entre-gues ainda com cortinas automatizadas em to-das as áreas. Há a opção, bastante procurada, de recebê-lo totalmente decorado, mobiliado e equipado – com itens de altíssimo padrão, desde móveis, objetos de decoração, roupas de cama até os eletrodomésticos. Basta entrar e morar.

O projeto de interiores do apartamen-to decorado do Dalcelis foi desenvolvido pe-los renomados arquitetos “Juniors” - Moacir e Sálvio Junior, vencedores de prêmios como o melhor projeto da Casa Cor e Best e Top Decór NCD concedido pelo Núcleo Catari-nense de Decoração. Um trabalho impecável em conjunto com a Embraed Home – em-presa do Grupo voltada à decoração de inte-riores de luxo. •

NOVO EMPREENDIMENTO DA EMBRAED SE DESTACA PELO CHARME DE SEU ESTILO NEOCLÁSSICO E

IMPRESSIONA MESMO À DISTÂNCIA

140 metros de altura

56 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a SCGás definiram medidas conjuntas buscando alterna-tivas para resolver a situação crítica do abastecimento

de gás nos três Estados do Sul. Este é o resultado de reunião realizada no dia 28 de janeiro, em reunião na Fiesc, entre o presidente da entidade, Glauco José Côrte, e o presidente da distribuidora, Cosme Polêse.

Entre as ações definidas está a realização de um estudo aprofundado de demanda. A proposta será levada às federa-ções industriais e às distribuidoras do Paraná e do Rio Grande do Sul, para que o trabalho contemple os trêfs Estados do Sul. O plano apresentado no encontro foi realizar um seminário após a conclusão do estudo, convidando também potenciais investidores privados, inclusive internacionais, para participar da ampliação da oferta do insumo no sul do país. “Na falta de investimentos da Petrobras em gás natural a participação privada poderia ser uma alternativa”, disse Côrte.

“São muitos atores neste setor e falta uma estratégia nacional de desenvolvimento, um posicionamento de go-verno que dê tranquilidade a investidores quanto ao retorno desses investimentos”, afirmou Otmar Müller, presidente da Câmara de Assuntos de Energia da Fiesc.

Independentemente disso, a Fiesc e a SCGás também farão contato com as federações industriais e distribuidoras dos Estados vizinhos para incluir projetos estruturais para gás no Sul no Plano de Expansão da Malha de Transporte Duto-viária (Pemat) do governo federal. Entre os projetos vistos como mais importantes estão a recompressão do gasoduto Bolívia - Brasil, para ampliar a capacidade de transporte, e um terminal de gás natural liquefeito, antiga bandeira da FIESC para dar segurança ao abastecimento.

Um dos desafios destacados pela SCGás para viabilizar novos projetos está na coordenação de toda a cadeia, desde a produção e transporte, até o consumo do gás.

Apesar da situação estrutural crítica, Polêse assegurou que não faltará gás para os atuais consumidores da distribui-dora em 2014. “Nós temos que fazer a gestão da melhor forma e isso implica fazer ajustes. Tem empresa que não está utilizando todo volume de gás que contratou. Tem uma re-serva. Esta reserva pode ser interessante para outra indústria que está precisando. Estamos, e vamos continuar, fazendo esse ajuste no curto prazo, para elevarmos a capacidade de atender as indústrias de Santa Catarina”, garantiu Cosme Po-lêse. •

EconomiaFiesc defende participação da iniciativa privada no negócio de gás natural

Filipe Scotti

ColunaMercado

Aleluia!

58 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Um marco para a náutica nacional. Assim é de-finido por Leandro ‘Mané’ Ferrari, presiden-te da Associação Náutica Catarinense para o

Brasil (Acatmar), o resultado do projeto Marina Legal, que reuniu proprietários de estruturas náuticas do lito-ral catarinense em busca da legalização. Ao fim de dois anos de trabalho incessante, oito marinas obtiveram sua legalização no dia 13 de janeiro, na sede da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), em Florianópolis.

Até hoje, todas estavam irregulares devido à ex-tensa burocracia e falta de orientação para sua regulari-zação. Para Ferrari, o feito é uma conquista de todos os que lutam pelo crescimento do setor náutico, porém com um gostinho de realização pessoal. “Abracei este projeto há dois anos e agora conseguimos resultados palpáveis. Poucos acreditaram, mas hoje temos mais oito marinas legalizadas na região”, comemora, em tom de desabafo, dizendo que a iniciativa agora deve ser adota-da por outros estados. Para Gean Loureiro, presidente da Fatma, estes são os primeiros frutos. “Tenho que pa-rabelizar todos os envolvidos e os técnicos da fundação.

Trata-se de um evento histórico”, evidenciou.O projeto Marina Legal contou com o trabalho

conjunto das empresas que acreditaram no projeto e que prestaram toda a assessoria necessária para as ma-rinas estarem dentro das normas ambientais e, conse-quentemente, adquirir as licenças: Ambiens Consultoria Ambiental, Nazário Advocacia, AJX Engenharia e Sarah Penido Arquitetura. “Cada um realizou uma parte do processo, com redução de custos para todos os envol-vidos, sem o apoio dessas empresas nada disso seria possível”, afirma Ferrari, dizendo que os gastos ficaram em cerca de 20% do valor original.

Segundo Ferrari, outras instituições também fo-ram fundamentais para a concessão das licenças. “Tive-mos a orientação e analise de ‘como fazer’ da Capitania dos Portos, SPU, Fatma e também da prefeitura de Flo-rianópolis. Finalmente nossos olhos estão se voltando para o mar e aos poucos o cenário está se modificando”, garante, dizendo que a maior meta é criar um cenário onde a sustentabilidade dará o tom do desenvolvimento da indústria e do turismo náutico catarinense. •

Projeto legaliza marinas em Florianópolis

O projeto Marina Legal contou com o trabalho conjunto das empresas que acreditaram no projeto e que prestaram toda a assessoria necessária para as marinas estarem dentro das normas ambientais

ColunaMercado

60 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Evento

Já estão abertas através de sistema on-line as inscri-ções para todos os eventos simultâneos da Feira do Polo Naval (www.polonavalrs.com.br), que ocorre

de 11 a 14 de março de 2014, no Centro Integrado de Estudos e Desenvolvimento Costeiro (Cidec-Sul) da Universidade Federal do Rio Grande, na cidade de Rio Grande (RS). Também já é possível fazê-la para vi-sitação aos pavilhões. Todos os eventos são gratuitos.

A Feira do Polo Naval possui dois eventos com número de vagas limitado: Seminário de Direito e NAVTEC. O primeiro é organizado pela Advocacia Rocha Baptista e o segundo pela Furg. A 7ª Rodada de Negócios da Região Sul do RS é organizada pelo Sebrae/RS e tem um público especifico de empresas que querem fornecer produtos e serviços para a área portuária-naval. As inscrições para as Rodadas seguem até o dia 20 de fevereiro.

Além dos eventos simultâneos também já estão

abertas as inscrições para visitação aos pavilhões do evento. Esse tipo de cadastro dará acesso a todos os pavilhões da feira, como também, as atividades que não necessitem de credenciamento especifico.

Todas as inscrições podem ser feitas pelo ende-reço www.polonavalrs.com.br na aba “Inscreva-se”. Não há limite de data para a matrícula nos eventos, mas é necessário estar atento aos que possuem limite de vagas.

A Feira do Polo Naval é proposta pela Bolsa Continental de Mercadorias, juntamente com a FURG e a Prefeitura Municipal do Rio Grande e organizada pela Estima Mercados. Tem o patrocínio máster da Pe-trobras e patrocínio de Abrão Despachos Internacio-nais, AGDI, Badesul, BNDES, Caixa Econômica Fede-ral, EBR, Engevix, Superintendência do Porto do Rio Grande, Prefeitura Municipal do Rio Grande, Sebrae, Tecon e Vetorial Net. •

Inscrições abertas para todos os eventos da 3ª Feira do Polo Naval RS

Divulgação

ColunaMercado

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 61

Emílio Dalçóquio Neto, empresário itajaiense, foi conduzido no mês de janeiro ao cargo de presidente do Sindicato das Em-presas de Veículos de Cargas de Itajaí/ Seveículos com a pro-

messa de dar continuidade aos trabalhos que eram presididos pelo ex-presidente, Rogério Benvenutti.

Sua posse foi prestigiada pelos membros que integram o con-selho administrativo do sindicato e representantes de empresas agre-gadas à entidade.

Para o novo presidente do Seveículos, Emílio Dalçóquio Neto, o Lola, cabe à nova diretoria o desafio e a missão de manter o sin-dicato figurando como uma importante ferramenta de trabalho aos seus associados, “Nossa maior prioridade será em defesa dos trans-portadores, na busca por mais apoio de forma operacional e jurídica, pois estamos em uma das regiões que mais cresce hoje no Estado e será quase impossível crescer sem o transporte rodoviário”, destacou Emílio.

No comando

Emílio Dalcóquio Neto assume a presidência do Seveículos Novidade

Petrobras lança novas gasolinas de ultrabaixo teor de enxofre

Desde 1º de janeiro, novas gasolinas co-mum e premium de ultrabaixo teor de enxofre são distribuidas pela Petrobras em todo o país, substituindo integralmente as gasolinas anterio-res. Os novos combustíveis S-50 (teor máximo de enxofre de 50 mg/kg) representam uma re-dução de 94% em relação ao teor de enxofre das gasolinas anteriormente comercializadas, possibilitando a redução das emissões de gases poluentes no escapamento de motores fabri-cados a partir de 2009. •

Emílio, à esquerda, assume o sindicato dos veículos de carga no lugar do antigo presidente,

Rogério Benvenutti, à direita na foto

“Faremos mais encontros envolvendo a classe dos transportadores e buscaremos mais apoio jun-to a Fetransesc e Ministério dos Transportes, com o objetivo de nos aprimorarmos a legislação de tráfego e dar mais oportunidades aos nossos associados. O transporte rodoviário de cargas no Brasil é o princi-pal sistema logístico do país”, reforçou o novo pre-sidente.

Nascido em Itajaí, em 30 de junho de 1965, atualmente, Emílio Dalçóquio Neto é empresário e exerce a função de vice-presidente da empresa Transportes Dalçóquio, sendo ainda o idealizador do portal e grife Cowboys do Asfalto e 5ª Roda Inteli-gente. •

A Revista Portuária - Economia e Negócios, estará mais uma vez expondo na Intermodal 2014,

a segunda maior feira de comércio exterior, transporte de carga e logística do mundo.

Para anunciar ligue: (47) 3344.8600 | (47) 8405-8777

ColunaMercado

62 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Potência

Estado e ArcelorMittal assinam protocolo de intenções para aumento da produção em São Francisco do Sul

O governador Raimundo Colombo e o presidente da indústria ArcelorMittal Brasil, Benjamin Bap-tista Filho, assinaram em janeiro o protocolo de

intenções para ampliação da produção da empresa em São Francisco do Sul. A instalação de equipamentos que vão permitir ampliar a capacidade de produção deve ser iniciada ainda neste primeiro semestre e cerca de 350 novos em-pregos diretos e indiretos devem ser gerados.

“O setor siderúrgico é estratégico, e a ampliação de uma fábrica já consolidada fortalece muito nossa economia. É uma ótima notícia para o desenvolvimento do Estado e representa uma importante base para outras indústrias,

como as do setor automotivo. O crescimento de um setor puxa outro”, disse o governador.

Em cinco anos, a empresa deve investir R$ 650 mi-lhões e aumentar o faturamento anual em R$1 bilhão. Para a ampliação da produção, a ArcelorMittal Vega utilizará be-nefícios dos programas Pró-Emprego e Prodec. “O apoio do governo estadual é essencial para podermos conduzir novos projetos”, afirmou o presidente da companhia no Brasil, Benjamin Baptista Filho, que residiu em Santa Catari-na durante 14 anos. Ele destacou que a planta da indústria no Estado é hoje referência mundial, sendo replicada inclu-sive na China. •

Em cinco anos, a empresa deve investir R$ 650 milhões e aumentar o faturamento anual em R$1 bilhão

James Tavares

O grupo Ferplan, representado pelos irmãos Or-lando e Leonardo Ferreira, realizou um grandio-so evento no dia 17 de janeiro, às 19h, para a

entrega das chaves do Edifício Palazzo Venezia Residenzia-le. O edifício apresenta influências das construções greco-romanas e renascentistas italianas, uma arquitetura gran-diosa, nobre e simétrica.

O coquetel de entrega das chaves foi prestigiado pe-los futuros moradores e seus familiares, além de amigos e familiares.

Em cinco anos de mercado, a Ferplan já entregou oficialmente quatro obras e realizou muitos sonhos. “Nos-so trabalho começou com o Residencial Bellagio, um con-domínio fechado com nove sobrados de alto padrão de acabamento. O segundo empreendimento foi o Condo-mínio Porto Belo, com dezesseis apartamentos distribuí-dos em quatro andares.

Logo depois veio o Condomínio Recanto das Palmei-ras, pelo programa “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal, composto por duas torres de quatro pavimentos com quarenta e oito apartamentos. Sem perder o estilo contemporâneo e funcional de seus empreendimentos, a Ferplan está sempre pronta para atender às necessidades do mercado, buscando a satisfação e realização dos clien-

Coquetel marca entrega das chaves do Edifício Palazzo Venezia Residenziale, do grupo Ferplan

64 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Fotos encaminhadas para publicação pela em

presa Ferplan

tes”, afirmam os diretores do grupo.Buscando um caminho de constante evolução e

excelência em seus projetos, a Ferplan Construtora e In-corporadora, pesquisa e atualiza suas técnicas, materiais e mão-de-obra relacionados à construção civil.” Assim cada obra entregue, é mais do que um simples apartamento, mas sim um ambiente apto a proporcionar, à cada cliente qualidade de vida. É dessa forma que a Ferplan conduz seu trabalho e atua no mercado”, salientam os sócios do grupo Ferplan. •

Economia&Negócios • Fevereiro 2014 • 65

ColunaMercado

66 • Fevereiro 2014 • Economia&Negócios

Indústria e comércio

O executivo Eclésio da Silva assumiu a presidência da Associação Empresarial de Itajaí (ACII) na noite de 24 de janeiro em uma solenidade prestigiada ocorrida na

Sociedade Guarani e que contou com a presença de mais de 400 convidados. O mandato é de dois anos e encerra em janeiro de 2016. Na gestão, Eclésio da Silva terá como vice-presidente a empresária da pesca Maria de Fátima Santos Silva. Outros 13 nomes compõem a diretoria executiva.

Em seu discurso o presidente afirmou que fará trabalho de continuidade. “Temos muitos desafios, mas vamos trabalhar para efetivar conquistas já realizadas e tentar colocar em prática proje-tos que estão em andamento”, disse. Ele garantiu que a entidade estará envolvida em causas econômicas e também em questões sociais que beneficiem a comunidade itajaiense.

Maria Izabel, que teve uma gestão pautada em muitas cau-sas da saúde e mobilidade urbana deixou o cargo com a certeza de ter escrito mais um capítulo da história da ACII. “Mais uma vez encerro uma gestão nesta entidade onde tive meus trabalhos pautados na força do associativismo e de seus princípios, sempre valorizando o bem coletivo e nossos associados, buscando con-tribuir com o crescimento de nossa cidade”, destacou em seu discurso também voltado a muitos agradecimentos.

Eclésio da Silva é diretor de Relações Institucionais da Multilog. Ele é natural de Camboriú e tem 58 anos. Formado em Direito, ele também é professor universitário no Curso de Comércio Exterior da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Desenvolveu toda a sua carreira em Itajaí na área de comércio exterior e logística, iniciando sua atividade profissional na empresa de Navegação Antonio Ramos em 1977.

Durante a cerimônia de posse além da nova diretoria tam-bém foram empossados os integrantes dos conselhos Fiscal e Deliberativo. •

Eclésio daSilva assume a presidência da ACII

Eclésio da Silva - Presidente - Multilog

Maria de Fátima Santos Silva - Vice-Presidente – Riopesca

Carlos Roberto Carvalho de Holleben - Vice-Presidente

Assuntos da Indústria - Petrobras

Samuel de Miranda Heusi - Vice-Presidente Assuntos do

Comércio e Turismo – Tripservice

Otílio Emílio “Lola” Dalçoquio - Vice-Presidente Assuntos

de Prestação de Serviços - Dalquim

Jucélia Ferreira - Vice-Presidente Assuntos da Pesca –

Femepe Captura de Pecados

Marcelo de Almeida Heusi - Vice-Presidente Assuntos

do Porto e Comércio Exterior – Heusi Comissaria de

Despachos

Valter Néis - Vice-Presidente Assuntos Micro e Pequenas

- Dinâmica RH

Maria Izabel Pinheiro Sandri - Vice-Presidente Assuntos

de Segurança, Meio Ambiente e Responsabilidade Social

- Credifoz

Mércio Jacobsen - Vice-Presidente Assuntos de Órgãos de

Cooperação – Univali/Unijunior

Gaspar Laus - Vice-Presidente Assuntos Legais e

Governamentais - Laus Holtz Advogados Associados

Luiz Alves Mendes – Secretário Geral – Mendes & Sibara

José Humberto Côrtes – 1º Secretário – Brasfrigo

João Carlos dos Santos – Tesoureiro Geral – Ativa-Invest

Assessoria

Jair Bondicz – 1º Tesoureiro - BRF

Diretoria executiva gestão 2014/2015