revista panorama
DESCRIPTION
Revista de Parnaíba e regiãoTRANSCRIPT
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ENTREVISTA: Dra
Rodrigues
Parnaba: Praas
abandonadas
pgina 12
pgina 34
Turismo: Natureza
exuberante pgina 76
EDIO 04
ANO 1
N 04
R$ 8,90
SETEMBRO DE 2011
MORAES SOUZA FILHO
O NOVO PRESIDENTE DA FIEPI
MORAES SOUZA FILHO
O NOVO PRESIDENTE DA FIEPI
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Capa
REDAO
Diretor
Renato Calife
Tratamento de Imagens
Mrcio Pessoa
CARTAS REDAO
BR-343, n 4670, KM 10
So Judas Tadeu
Parnaba - PI.
CEP: 64.204-210
PARA ASSINAR
Tel.: (86) 3323.0460
PARA ANUNCIAR
Tel.: (86) 3323.0460
9953.0280
9488.8400
ndice
Mesa composta pelas autoridades e diretoria da FIEPI na posse de Antnio Jos de Moraes Souza Contatos
Dra Rodrigues
Resgate e salvamento
Notcias
10 I Carta ao Leitor I Cartas
11 I Eu Disse... Rui Barbosa
12 I Entrevista Dra Rodrigues
16 I Artigo Cmaras vo inchar em 2013
14 I Capa Moraes Souza Filho o novo presidente da FIEPI
22 I Parnaba Desafiando as autoridades
23 I Parnaba Piau faz o dever de casa
24 I Ensino Uma oportunidade para inovar
25 I Ensino Nutrio Funcional e Esttica
28 I Parnaba Para onde vo os gastos em 2011
31 I Parnaba Mais vereadores
Lazer e cultura
32 I Gastronomia Novo Rios Restaurante: surpreendente
38 I Solidariedade Semeadores da Alegria
55 I Ensino Trajetria de sucesso
Sociedade
60 I Litoral Investindo em vidas
61 I Culinria Receitas de Brandony
69 I Infantil Impossvel ficar avessa a moda
78 I Turismo Lindo, chique e sustentvel
79 I Turismo O paraso ecolgico
80 I Turismo Moderno, prtico e econmico
Economia
82 I Motor Economia sem riscos
84 I Economia Crescimento de dois dgitos
86 I Negcios Vo de Sky conquista o mercado
88 I Empresas Valor humano
89 I Meio Ambiente Beleza sem igual
90 I Nacional Aeroporto ainda no existe
94 I Artigo Jos Luis de Carvalho - Turismo internacional em
Parnaba - Para onde vamos?
Artigos
98 I Artigo Francisco Moraes Souza - O Lder
08 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Cobertura
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Carta ao Leitor
A edio que est em suas mos apresenta no
total, 96 pginas. Pela primeira vez, na imprensa
parnaibana, uma revista local apresenta todo o
seu contedo colorido. Com reportagens e arti-
gos. O restante do contedo so de publicidade.
So nmeros que impressionam e nos enchem de
orgulho. Alm de refl etir a recuperao da
economia, demonstra o grau de credibilidade,
amplitude e prestgio da maior e mais infl uente
revista de Parnaba.
Esse prestgio pode ser medido de outras
formas. Antes de mais nada, pela qualidade dos
seus leitores. Eles formam um contingente de 385
assinantes e cerca de 540 compradores em bancas,
lotricas, supermercados e padarias. Nos pontos-
de-venda espalhados pelas principais cidades do
Norte do Piau e mais a capital, Teresina, a
circulao da PANORAMA atinge mais de 5.000
leitores. A qualidade e a quantidade de leitores da
PANORAMA atraem, claro, um grande nmero
de anunciantes igualmente qualifi cados. Juntos,
leitores e anunciantes so a base material da
independncia, iseno e liberdade de expresso
do jornalismo da revista. Os assinantes, os leitores
de banca, e os anunciantes impulsionam
em sua misso primordial de servir ao Piau.
Como no poderia deixar de ser, o cardpio
editorial deste ms ainda mais diversifi cado do
que o usual. A extensa variedade de assuntos
cobertos habitualmente pela PANORAMA,
aliada a sua credibilidade, transformou a revista
numa referncia local. No possumos qualquer
contrato ou acordo, com governos federal,
estadual, municipal ou at mesmo com a oposio
dos mesmos. Queremos ser um canal de debate
democrtico. O crescimento de um veculo de
comunicao sem vnculos partidrios, baseado na
economia de mercado algo vital para a imprensa
e para a democracia. Felizmente, j existem alguns
polticos que compreendem o valor de uma
imprensa livre e imparcial, porm, responsvel.
Compromisso
10 I Setembro, 2011 I PANORAMA
PANORAMA
PANORAMA
PANORAMA
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Eu Disse...
INT
ER
NE
T
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12 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Parnaba
Entrevista I Maria das Dores da Silva Rodrigues
Eu no quero outra cidade pra morar e viverDra Rodrigues comanda o Pro-Parnaba, portal que se tornou referncia para o jornalismo
Qual foi o primeiro trabalho que a senhora desenvolveu atravs da internet? Fui colunista do 180 Graus
com uma coluna esprita. Pas-
sei uns trs anos no 180 Graus
divulgando o movimento es-
prita. Pra mim, o 180 Graus
foi a minha escola. Aprendi
muito.
Quando a senhora percebeu que queria montar um site? Divulgando o movimento es-
prita eu vi que muitas outras
coisas poderiam ser divulga-
das, porm meu espao no 180
Graus era limitado. Eu liguei
para o Barradas e expliquei pra
ele que faria um site. Como o
Pro-Parnaba precisava de uma
dedicao 100%, eu sai.
Como nasceu a ideia do Pro-Parna-ba?
Dra Rodrigues, empresria e proprietria do Pro-Parnaba.
O Pro-Parnaba nasceu de um
desejo de comunicao que eu
sempre tive. Eu sempre gostei
de estar em contato com as
pessoas, de passar informa-
es, sempre gostei disso.
Como a senhora despertou este de-sejo? Eu observava os fatos que
aconteciam na cidade e chegou
um tempo que eu comecei a
me incomodar de uma maneira
que nem eu entendia o porqu.
E a, de repente veio a ideia, do
dia pra noite de criar um site.
Um site de notcias, onde eu
pudesse colher todas as infor-
maes relacionadas a Parna-
ba, onde eu pudesse dar espao
para pessoas da cidade falarem
sobre suas necessidades, recla-
mar.
Quando de fato o projeto comeou a
site e observaram que direcio-
nando para a linha jornalstica
a coisa seria bem melhor. Com
a ajuda deles ns comeamos
a trabalhar com esse aspecto
de jornalismo, com o foco na
notcia, do furo de reportagem.
De repente o Pro-Parnaba saiu
das minhas mos e no tive
mais como segurar. Ele no me
pertence mais, ele pertence a
Parnaba, pertence ao Piau.
E como a senhora avalia hoje o Pro-Parnaba? As pessoas solicitam, cobram,
querem ver as coisas que acon-
tecem e ns estamos fazendo
tudo em equipe, tentando dar
o suporte que o Pro-Parnaba
est pedindo. Agora ele meu
patro, ele que pede e eu ten-
ho que correr e fazer.
O Pro-Parnaba est entre os sites mais visitados da Regio Norte e do Estado. Quantas visitas vocs recebem diariamente? O Pro-Parnaba comeou em
7 de maro de 2009. At um
ano os acessos foram cres-
cendo de uma forma modes-
ta. Sempre eu consultava o
Analitycs e observava como
aumentava. Com apenas trs
meses tnhamos uns 500 aces-
sos. Mas quando essa equipe
de jornalistas entrou regis-
tramos em menos de um ano
um crescimento acelerado de
acessos. Ultrapassamos rapi-
damente os mil, dois mil, trs
mil acessos. Hoje temos uma
mdia diria de sete a oito mil.
Acessos nicos do IP, que voc
entra hoje e depois pode entrar
vrias vezes no mesmo dia
mas conta s uma vez. Pginas
vistas, agente tem uma mdia
de 90 mil pginas. Tem dia
que dependendo do contedo
que postado o nmero bem
maior.
Conforme aumentam os acessos tambm aumenta a responsabili-
ser desenvolvido? Eu corri atrs de profissionais
que pudessem criar o site pra
mim. Nessa busca eu me depa-
rei com trs jovens do CEFET,
de Parnaba, indicado pelo
professor Regis que disse que
tinha uma equipe muito boa.
Eu convidei os meninos e ns
comeamos a conversar.
Qual a reao da sua famlia? A princpio, na minha fam-
lia foi um boom ningum
entendeu o que eu queria fazer
com um site.
Passo importante para todo site aglutinar colaboradores. Como a senhora fez isso? Eu corri atrs de profissio-
nais da cidade, pessoas amigas,
graas a Deus eu me relaciono
muito bem.
Como a senhora avalia o incio do Pro-Parnaba? No incio era um projeto mais
de blog. No era pra ser o que o
Pro-Parnaba hoje. Eu come-
cei com a proposta de divulgar
as coisas boas de Parnaba,
mostrar os eventos, falar sobre
as belezas, s que quando voc
comea a entrar nesse mundo
voc comea a ver que nem
tudo s beleza. Tem tambm
algumas coisas que precisam
ser mostradas. Essas coisas
comearam a chegar at ns e
ns comeamos a publicar. Foi
crescendo.
Quando o Pro-Parnaba comeou a abordar assuntos jornalsticos? Chegou um ponto em que
profissionais verdadeiramente
da comunicao se juntaram
a ns e analisaram o perfil do
AR
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PANORAMA I Setembro, 2011 I 13
dade.Sim. Milhares de pessoas aces-
sam todos os dias o Pro-Par-
naba em busca de novidades.
Ns vivemos todos os dias
essa correria em saber onde
que tem notcia. O que a gente
pode estar colocando.
O site atualizado sistematica-mente?O site atualizando diari-
amente com pelo menos vinte
matrias novas e as vezes at
mais.
O Pro-Parnaba destaca-se pela va-riedade de contedo que oferece aos seus internautas. Quais assun-tos so mais requisitados? Ns no somos um site sen-
sacionalista. Procuramos dizer
a notcia mas sem chocar.
A poltica chama muita aten-
o. Essa questo de crimes e
acidentes, infelizmente, quan-
do voc posta matria dessa
natureza voc v o acesso
subir. As pessoas ainda buscam
muito isso. Mas as pessoas
buscam muito a informao no
Pro-Parnaba. Procuram saber
o que est acontecendo na ci-
dade, quais so as novidades,
as agendas culturais e muito
mais. Ouo muito as pessoas
dizerem que gostam da varie-
dade do Pro-Parnaba.
O que mais o internauta exige? Tudo o que se relaciona ci-
dade, mostrando as suas bele-
zas naturais e os pontos tursti-
cos. Tanto das pessoas que
moram em Parnaba como das
pessoas que moram fora. Eles
cobram da gente diariamente.
Qual a base da formao dos colabo-radores do site? Temos prof issionais especial-
istas em suas respectivas reas:
veterinria, nutrio, meio
ambiente, farmcia, religio
(catlica, evanglica e espri-
ta), jurdica, cultural, tecnolo-
gia e muito mais variedades no
site.
Um fato curioso que j aconteceu? Uma vez fi camos dois dias
fora do ar. Os acessos eram
muito altos e pesou demais.
Tivemos que mudar o plano
para um servidor maior. Isso
nos deixa angustiados quando
acontece porque sabemos que
temos milhares de pessoas es-
perando ver o site.
Quantas pessoas fazem parte do Pro-Parnaba? Hoje temos em mdia uns
vinte colaboradores e direta-
mente - com a responsabili-
dade do trabalho dirio - quatro
pessoas que todo dia esto
voltados para o Pro-Parnaba.
Os colaboradores postam
livremente. Mas eles mesmo
tm o interesse de atualizar
suas colunas at duas vezes por
semana.
Como a senhora analisa o mundo digital? At pouco tempo atrs a in-
ternet no era muito vista. E
sim a TV e o rdio. Hoje, a
maioria das pessoas se atua-
lizam mesmo pela internet.
na faculdade, no trabalho
e todo mundo v o que est
acontecendo na cidade. A in-
ternet hoje quem leva a in-
formao mais rpida. A inter-
net na hora. Ela oferece at
mesmo a interao.
E como funciona esta interao? Ns temos uma rea de co-
mentrios aberta onde o in-
ternauta comenta muito o que
ele l. Recebemos um nmero
incrvel de comentrios diaria-
mente. Ns temos que dedicar
horas para analis-los. No se
pode colocar tudo no ar. Muita
gente posta anonimamente,
achando que tem a liberdade
de dizer o que quer e no pode
ser assim.
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E as redes sociais? J trabalhamos a rea do site
com as redes sociais. Logo
mais vamos ter o comentrio
aberto pelo Twitter, Facebook,
Orkut e MSN. Hoje, tudo o
que postado no site vai para
o Twitter e Facebook automati -
camente.
So quantos seguidores? Temos mais de 1.200 se-
guidores no Twitter e mais de
1.100 no Facebook.
Como a senhora v a importncia do Pro-Parnaba para a cidade? Hoje ns pautamos alguns
veculos de comunicao da
cidade e na capital. Muita
coisa que postamos o pessoal
reproduz ou entra em contato
conosco, at mesmo da mdia
nacional.
Como surgem as pautas das not-
cias? As pessoas ligam e dizem que
aconteceu algo e ns vamos
em busca de noticiar.
Como o internauta faz contato com o site? Com os telefones e e-mail das pessoas diretamente relacio-
nadas com o site, que sou eu
e o Francisco Brando. Ns
fizemos questo disso. O e-
mail redao@pro-parnaiba.
com
Todos podem participar? Sim, com notcias, fotos e
vdeos. Somos um site que o
pblico faz parte. Ns recebe-
mos denncias, que muitas
vezes so pautas e ns vamos
apurar. Se for importante e in-
teressante e nada que ofenda
ou agrida algum ser transfor-
mada em matria pela redao
e vai pro Pro-Parnaba com
certeza.
Continua a parceria com a TV Delta? No. No incio, como no
tnhamos notcias tive a idia
de buscar uma parceria com a
TV Delta. Por seis meses o site
manteve esta parceria. Quando
comeamos com nossos pro-
fissionais decidimos trabalhar
de forma independente.
Como sua equipe trabalha? Eu posso fazer minha posta-
gem na minha casa, aqui na loja
(Iguatemi), na rua. A gente vai
em busca da notcia. Hoje ns
fazemos um trabalho maravi-
lhoso. Todos vestem a camisa
do compromisso de construir
cada vez mais um grande site.
Algum desafeto nestes anos? Isso inevitvel. As pessoas acham que a imprensa pra fa-
lar s bem de A ou B.
Quais os momentos mais impor-tante que a senhora relata?AR
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sateno com a cidade. Ela ja-
mais pode ser uma cidade do j
teve. Mas ela pode ser uma ci-
dade do que sempre ter, se to-
dos ns pensarmos sempre em
coisas melhores. Quando voc
pensa numa cidade com amor,
voc pensa o que falta para
ela. O que seria bom para Par-
naba? E a voc faz. Parnaba
mudou, deu um salto por conta
dela. Ela no esperou que al-
gum fi zesse por ela. Agora
ela est igual ao Pro-Parnaba,
agora quem quiser que corra
pra resolver a situao de Par-
naba, pra d o que ela precisa
porque agora ela cresceu. Que
cada parnaibano faa o melhor
para Parnaba. Que tenha mais
amor por ela. Promova mais
coisas boas porque ela est
no momento de receber tudo
de bom. Ela j cresceu, se ex-
pandiu e est s esperando que
faam alguma coisa. Parnaba
tem potencial.
A cobertura das eleies, a
priso de trafi cantes e o tra-
balho do Francisco Brando
divulgando nosso litoral, como
as Tartarugas do Delta para
todo o Brasil.
Qual a postura do Pro-Parnaba? No estamos do lado de nin-
gum. Ns apenas mostramos
os fatos.
O Pro-Parnaba desenvolve um pa-pel social. Isso pra mim est em primeiro
lugar. Nosso papel principal
deve ser o lado social. Tudo o
que o Pro-Parnaba puder fazer
ele estar aberto para isso. Esse
o nosso foco, o lado social.
Cite uma personalidade parnaiba-na? Existe uma pessoa aqui na
cidade que eu admiro muito.
a Dona Zumira, da Fundao
Ninho. Essa senhora desen-
volve um trabalho h muitos
anos ajudando mulheres que
no tiveram apoio de famlia.
Ela ampara todo mundo. Essa
pessoa merece todo o des-
taque, merece todo o respeito.
Como a senhora v o cenrio social e econmico de Parnaba hoje? Parnaba me encanta. Eu s
vezes olho Parnaba e digo:
meu Deus, como pode tan-
ta beleza reunida em um s
lugar. uma cidade linda,
uma cidade maravilhosa. Mas
eu sinto que existe um desa-
mor dos seus f ilhos, os que
chegam aqui que promovem
tudo. Eu vejo que ela tem f i-
lhos poderosos que poderiam
se juntar para desenvolv-la
cada vez mais. Entretanto,
so fi lhos que brigam muito.
Que destoam muito, que no
pensam na cidade e pensam
mais em si. Por conta disso,
Parnaba vive a situao que
vive. Eu fi co imaginando se ela
tivesse todo esse pessoal junto,
trabalhando, o que seria Par-
naba? Porque com todo esse
abandono ela ainda tudo isso:
uma cidade bela, uma cidade
maravilhosa, uma cidade que
est crescendo, se expandindo.
Tanta gente lutando, batalhan-
do e ela acolhedora com to-
dos. Aqui se vive bem, se vive
tranquilo. Eu no quero outra
cidade pra morar e viver. Me
sinto feliz aqui, graas Deus!
Mas eu acho que ela poderia
melhorar muito. Potencial tem.
Porm, faltam algumas aten-
es de quem pode e que saiba
onde buscar o melhor para Par-
naba.
Que mensagem a senhora passa para o povo parnaibano? Eu no gosto quando dizem
que Parnaba a cidade do j
teve. Em nome disso a gente
no pode justif icar a nossa de-
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ria dos 5,5 mil municpios
brasileiros no tem a menor
condio fi scal de arcar com o
aumento dos gastos com suas
Cmaras. So cidades pobres
e pequenas - vrias delas sem
base econmica e com baixa
receita tributria. Para custear
as atividades essenciais e pagar
os salrios do funcionalismo
municipal, esses municpios de-
pendem de repasses dos Estados
e da Unio.
As Cmaras Municipais alegam
que o aumento do nmero de
vereadores fortalece a democ-
racia, na medida em que eleva a
representatividade poltica. Pode
ser. Durante o perodo das Con-
stituies de 1946 e 1967, quan-
do os vereadores das cidades
de pequeno porte no recebiam
qualquer vencimento, as Cma-
ras Municipais eram a porta de
entrada das novas geraes na
vida pblica e se constituam em
verdadeiras escolas de civismo.
Mas a partir de 1975, quando a
ditadura militar estendeu o paga-
mento a todos os vereadores do
Pas, com o objetivo de garantir
apoio poltico nas pequenas ci-
dades, isso estimulou os aven-
tureiros a ingressar na poltica
e desfi gurou muitas Cmaras
Municipais, que desde ento
se assemelham a balces de
negcios. Ou seja, o aumento
do nmero de vereadores no
fortalece necessariamente a de-
mocracia nem assegura, auto-
maticamente, melhorias para os
muncipes.
16 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Artigo Marcelle Ribeiro
vereadores de todo o pas. Isso
porque o reajuste salarial de
62% para os deputados e sena-
dores, j aprovado, tem efeito
cascata, e nas Cmaras mu-
nicipais chegar em 2013. Os
novos vereadores j vo chegar
ganhando mais. O teto salarial
de um vereador, que hoje de
R$ 9.288,27, poder chegar a
R$ 15.031,75 em 2013.
Um vereador pode ganhar
20% do salrio dos deputados
estadu-ais em cidades com at
dez mil habitantes - o que hoje
signifi ca R$ 2.476,87 - e at
75% do salrio dos deputados
em cidades com mais de 500
mil habitantes. E o salrio dos
deputados tambm pode variar
de estado para estado, pois eles
podem ganhar at 75% do que
recebem os deputados federais.
Por conta dessas inmeras
variveis, os especialistas no
se arriscam a apostar em quanto
aumentaro as despesas nas Ca-
sas de todo o pas.
De concreto, sabe-se apenas
que o aumento salarial concedi-
do aos deputados este ano pode
aumentar em at R$1,83 bilho
os rendimentos dos vereadores,
considerando somente o nme-
ro de 51.992 exercendo man-
dato atualmente. Fazendo uma
conta por baixo, com base no
salrio de R$ 2.246,87, ape-
nas o aumento no nmero de
vereadores custar mais R$
Levantamento da Confede-
rao Nacional dos Municpios
indica que, em 2013, o nmero
de vereadores do pas vai saltar
dos atuais 51.992 para 59.708.
As 7.716 novas vagas, a ser-
em oferecidas j nas eleies
municipais de 2012, sero jus-
tifi cadas pelo aumento popula-
cional constatado pelo Censo
2010, do IBGE, e pela emenda
constitucional que mudou o
clculo do tamanho das Cma-
ras. O aumento populacional
verifi cado pelo Censo 2010, do
IBGE, faz com que boa parte
dos municpios brasileiros j
esteja comeando a articular
um novo aumento no nmero
dos vereadores, a partir de
2013. Como a Constituio
federal determina que a quan-
tidade de representantes nas
Cmaras municipais deve ser
proporcional ao nmero de ha-
bitantes de cada cidade, o Bra-
sil vai registrar uma exploso
do nmero de vereadores daqui
a dois anos: eles passaro de
51.992 para 59.708, segundo
clculos da Confederao.
Ou seja, haver pelo menos
7,7 mil parlamentares a mais j
na prxima legislatura, aps a
eleio municipal de 2012. E,
com isso, uma garfada ainda
maior nos cofres pblicos. Em
2013, a chegada desses oito mil
vai coincidir com o reajuste
salarial generalizado para os
Cmaras vo inchar em 2013 230 milhes por ano ao pas. Ou seja, a soma dos reajus-tes
com o aumento do nmero de
vereadores custar ao pas mais
de R$ 2,1 bilhes por ano, sem
contar despesas de gabinete.
Os especialistas em ora-
mento afi rmam que essa folha
de pagamento da categoria ser
superior a R$ 2,1 bilhes, den-
tro de dois anos.
Algumas cidades j comeam
a fazer suas contas. Para evitar
um buraco nos cofres pblicos,
algumas cidades procuraram
se precaver. Florianpolis, que
ter sete vereadores a mais, de-
cidiu diminuir a remunerao
dos vereadores a partir de 2013,
passando-a dos atuais R$ 8,1
mil para R$ 6,1 mil.
O crescimento populacional,
no entanto, no vai interferir em
algumas das maiores capitais. S
So Paulo, Rio e Belo Horizon-
te continuaro com o mesmo
nmero de vereadores.
No toda Cmara que vai
fi xar o teto mximo. O STF j
disse que as Cmaras no tm
competncia para fi xar esse
nmero.
O TSE informou que at 5 de
maro de 2012 vai regulamen-
tar a nova redao do artigo da
Constituio que trata do as-
sunto. O mrito dessa liminar
ainda no foi sequer apreciado
pelo Supremo Tribunal Federal,
mas as Cmaras de Vereadores
j preparam a nova farra com
dinheiro pblico.
O mais grave que a maio-
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18 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Capa
Moraes Souza Filho o novo presidente da FIEPIA nova diretoria da FIEPI vai gerir a instituio durante o quadrinio 2011/2015
O auditrio senador Fernan-
do Bezerra, do prdio da FIEI-
PI, em Teresina f icou pequeno
para abrigar as mais de 500
pessoas presentes durante a
cerimnia de posse do em-
presrio e vice-governador do
Piau, Antnio Jos de Moraes
Souza Filho, na presidncia da
Federao das Indstrias do
Estado do Piau (FIEPI).
O evento aconteceu na noite
da ltima quinta-feira (1 de
setembro) e contou com as
presenas de presidentes de di-
versas federaes de indstrias
do pas e de sindicatos patro-
nais, autoridades polticas e
empresariais locais, nacionais,
representantes de entidades de
classe, dos poderes pblicos e
do judicirio.
Presentes mesa de honra,
alm do novo presidente da
entidade, Moraes Souza Filho,
o governador do Piau, Wilson
Martins, prefeito de Teresina,
Elmano Frrer, presidente
da Assemblia Legislativa
piauiense, deputado Tems-
tocles Sampaio, senadores
Joo Vicente Claudino e Ciro
Nogueira, deputados federais,
tila Lira e Hugo Napoleo.
E mais: Valdeci Cavalcante,
presidente da Fecomrcio,
Jos Elias Tajra, presidente do
Conselho Deliberativo do Se-
brae/PI, Edilson Baldez, presi-
dente da FIEMA, no ato rep-
resentado pelo presidente da
CNI, Robson Braga, e o vice-
presidente da FIEPI, Fran-
cisco Neto, que representou o
ex-presidente Antnio Jos de
Moraes Souza.
Segundo ainda Moraes Souza
Filho, a FIEPI se expandiu por
todo o Piau e hoje desenvolve
um trabalho voltado para o
crescimento industrial, atravs
de polticas e projetos desen-
volvidos pelas entidades que
compem o Sistema Indstria:
SESI, SENAI e IEL. De norte
a sul do Piau estas entidades,
seja por meio de unidades fi xas
e mveis, levam ao trabalhador
da indstria e a comunidade em
geral servios de sade, edu-
cao, consultorias tcnicas e
tecnolgicas para as empresas,
alm de cursos de qualif icao
profi ssional, ressaltou o novo
presidente da FIEPI.
Na oportunidade, o presidente
da FIEMA, Edilson Baldez,
representando o presidente
da CNI, leu na ntegra o dis-
curso de Robson Braga, onde
ele af irmava que a bandeira da
CNI ser a questo tributria,
a luta por reforma ampla, que
garanta a competitividade da
indstria nacional. Hoje so-
fremos com a concorrncia
desleal dos importados. J es-
tamos nos articulando junto
ao governo federal. Temos de
baixar o custo Brasil para pro-
mover o desenvolvimento da
economia brasileira, o que se
refl ete em toda a sociedade,
pontifi cou.
Nada mais justo, oportuno e
gratificante que o presidente
da FIEPI e Vice-Governador
do Estado do Piau seja um
parnaibano. ABDORAL
CNI, Robson Braga, e o vice-
Presena dos presidentes dos Sindicatos das Industrias do Estado do
Piaui, representantes da regio norte do estado.
Representando a imprensa da regio norte durante a cerimonia de
posse, Samaritana Saraiva e Monica Pessoa.
Convidados prestigiam evento ao lado da deputada Juliana Falco
Moraes Souza.
A presena estratgica da FIEPI nas diversas
regies do estado do Piaui tem sido fundamental
no planejamento e coordenao de aes para
a industria local, e a CNI tem participado e
apoiado este trabalho por meio das parcerias.Pres. da FIEMA,EDILSON BALDEZ, representando o Presidente da CNI, Robson Braga de Andrade
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A Agenda da Indstria muito mais do que apenas pauta
das empresas ou dos empresrios. Acreditamos num
projeto que seja comprometido com o desenvolvimento
do Piau e do Brasil: uma Agenda da Sociedade Brasileira
PANORAMA I Setembro, 2011 I 19
ANTNIO JOS DE MORAES SOUZA
Esta uma instituio slida
e integrada sociedade brasileira
e representa de forma expressiva
o compromisso com o
desenvolvimento da indstria.
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20 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Eu fico muito feliz, porque ns temos uma relao fraterna, de famlia, ao longo
de muitos anos. Convivncia como polticos e agora como governador
e vice-governador. Ele tem nos ajudado muito como vice-governador
e agora como presidente da FIEPI ele vai nos ajudar mais ainda
GOVERNADOR WILSON MARTINS
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PANORAMA I Setembro, 2011 I 21
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22 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Cidadania
Desafi ando as autoridadesCamels invadem ruas e caladas em Parnaba
Parnaba
Centro sem camel no
Centro. A declarao de uma
vendedora ambulante suscita
a polmica discusso sobre o
reordenamento urbano do mais
tradicional ponto do comrcio
informal da cidade. Bancas
de camels, boxes e at sacos
plsticos no cho invadem
as caladas e at as ruas, im-
pedindo a passagem no passeio
pblico e gerando transtornos
para pedestres, motoristas,
taxistas e lojistas.
Nas bancas, a desordem
evidente. Os camels mais or-
ganizados colocam os produ-
tos em prateleiras, outros em
tabuleiros, aramados e cordes,
enquanto que os mais des-
cuidados expem no cho. No
movimentado cruzamento da
rua Caramuru com a avenida
Pinheiro Machado, prximo ao
Mercado Pblico, as caladas
so tomadas por bancas de lojas
e camels, verdadeiros obstcu-
los para o pedestre, que dispe
apenas de um corredor de pas-
sagem de pouco mais de metro
de largura.
O jeito sair da calada e ir
para o asfalto disputar espao
com os veculos. O Centro
justamente tradicional devido
ao comrcio popular dos ca-
mels, mas no um caso iso-
lado. No calado h at ten-
das de ferro para proteger os
produtos. Os ambulantes so
ousados e no temem os fi scais
da Prefeitura, que passam pelo
local e apenas observam.
A Prefeitura ensaiou fazer a
relocalizao do comrcio in-
formal, desobstruindo as ruas e
oferecendo aos ambulantes um
local mais digno para traba-
lhar. Claro, s promessas.
Os vendedores ambulantes
aproveitaram a ausncia dos
fi scais da prefeitura e transfor-
mam o calado em verdadeiro
transtorno para o cidado.
Roupas, calados, frutas,
churrasquinho, pizza, rel-
gios, culos, redes, toalhas,
sandlias, tnis, sapatos, botas,
cintos e muita variedade pode
ser encontrada durante todo dia
em pleno calado do Centro.
Quem no gosta muito da
farra dos camels so os lo-
jistas. Na verdade, esta situa-
o tira um pouco o foco de
suas lojas. Os camels chegam
por volta das 7h, queira ou no,
acabam prejudicando as ven-
das nas lojas que abrem geral-
mente s 8h. Muitas vezes ven-
dedores oferecem produtos na
frente de lojas especializadas,
justamente no comrcio que
atuam (culos, bolsas, produ-
tos de informtica) que geram
empregos e pagam impostos.
Mesmo os produtos no sendo
iguais, os consumidores aca-
bam sendo atrados para o co-
mrcio paralelo.
As autoridades bem que
poderiam encontrar um local
para essa gente. Com a ausn-
cia dos fi scais tudo fi ca mais
difcil de se resolver.
Pouco espao no calado do Centro para as pessoas transitarem.
FOTO: PANORAMA
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PANORAMA I Setembro, 2011 I 23
Enem 2011
Piau faz o dever de casaDuas escolas piauienses esto entre as dez melhores do Brasil
Dois colgios privados de
Teresina, no Piau, despon-
taram novamente entre as
melhores mdias do Enem no
Pas: o Instituto Dom Barreto
e o Educandrio Santa Maria
Goretti. Ambas tiveram tam-
bm uma alta participao de
seus alunos na prova - 95%
e 100% respectivamente. As
duas ainda privilegiam uma
carga horria elevada, com
mais de sete horas dirias de
aula e reforo aos sbados.
Um dos colgios mais tradi-
cionais da cidade, o Dom Bar-
reto foi fundado na dcada de
1960 pelas Irms Missionrias
de Jesus Crucificado e hoje
conhecido por ter um corpo
docente formado apenas por
professores com mestrado ou
doutorado. A direo da esco-
la estipula metas anuais a ser-
em cumpridas.
S 2 escolas tm mdia para
vaga em Medicina. Para pas-
sar para a segunda fase em
Medicina, o curso mais con-
corrido da UFMG, o candida-
to que prestou o vestibular do
ano passado teve de fazer 750
pontos no Enem. Uma nota
que apenas dois colgios do
Brasil tiveram como mdia:
So Bento, do Rio de Janeiro,
e Instituto Dom Barreto, do
Piau.
Isso mostra que a peneira
do Sistema de Seleo Uni-
ficada (Sisu) - que seleciona
estudantes para vagas em uni-
versidades federais por meio
da nota do Enem - apertada.
Mesmo as notas de colgios
no topo do ranking podem ser
baixas demais para entrar nas
instituies mais conceitua-
das que adotam o Enem como
critrio parcial ou nico de
seleo.
Ficar entre os primeiros co -
locados no ranking do Enem
no significa que a nota obtida
pelos alunos seja boa, diz o
educador Francisco Soares,
especialista em sistemas de
avaliao. Isso significa que,
quando eu pego uma nota, ela
verdade, mas no toda a
verdade. Uma nota alta em
comparao com outras esco-
las no significa, necessari-a
mente, que o resultado seja
bom. Um bom resultado s
aquele que produz um outro
resultado, afirma.
Um exemplo prtico do ques -
tionamento do educador o
resultado obtido pelos alunos
brasileiros no Pisa, avaliao
internacional organizada pela
Organizao para a Coop-
erao e o Desenvolvimento
Econmico (OCDE).
As melhores notas obtidas
pelos alunos brasileiros dos
melhores colgios privados
foram inferiores s dos alunos
de escolas pblicas medianas
de vrios pases desenvolvi-
dos.
O grande mrito do Enem
mostrar que h centros de ex-
celncia espalhados pelo Pas
todo.
O Dom Barreto derruba
um pouco essa ideia de pre-
domnio do Sul e Sudeste
que ainda reina na cabea de
muita gente. Antes de sarem
os resultados do Enem por es-
cola, no se fazia ideia de que
havia bons colgios longe do
eixo que todos j conhecem.
Todas as escolas pblicas
que compem a lista das 100
melhores no Enem de 2010
tm modelo de organizao
diferenciado e boa parte est
vinculada s universidades
pblicas. Ainda fazem parte
desse grupo os colgios mili-
tares, os institutos federais de
Educao Profissional e as es-
colas tcnicas estaduais. Ne-
nhuma delas uma unidade
da rede estadual com oferta
regular.
Os chamados colgios de
Aplicao, ligados s facul-
dades de Educao de uni-
versidades pblicas, sempre
ocupam posio de destaque
nos rankings do Enem. O
bom resultado dessas escolas
se deve, em grande parte, ao
modelo diferenciado de orga-
nizao, qualidade dos pro-
fessores e infraestrutura. Em
geral, os professores tm mes-
trado, doutorado e so ligados
s universidades. So esco-
las quase de tempo integral,
o aluno fica o dia inteiro em
laboratrios que funcionam.
Tambm aparecem com
destaque na lista das me-
lhores escolas pblicas os
colgios militares e os insti-
tutos federais que oferecem
o ensino mdio integrado
educao profissional. As es-
colas valorizam tanto a for-
mao intelectual quanto a
fsica e estimulam a partici-
pao dos alunos em diversas
competies escolares como
olimpadas de qumica, fsica
e matemtica.
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uma estrutura organizacional
que possibilita uma fi scaliza-
o dos atos da diretoria e ao
mesmo tempo a autonomia de
suas aes. A empresa jnior
de turismo Rotas se insere no
mercado de prestao de ser-
vios tursticos com ideias
inovadoras e com qualidade
nos servios oferecidos com a
garantia da superviso de pro-
fessores de maneira a trabalhar
com consultoria nas reas de:
agenciamento e transportes,
eventos e desenvolvimento re-
gional e turstico.
24 I Setembro, 2011 I PANORAMA
UFPI
Ensino
Uma oportunidade para inovarROTAS a nova empresa jnior de turismo da UFPI
As empresas jniores so
constitudas pela unio de alu-
nos matriculados em cursos de
graduao em instituies de
ensino superior, organizados
em uma associao civil com
o intuito de realizar projetos e
servios que contribuam para o
desenvolvimento do pas e de
formar profi ssionais capacita-
dos e comprometidos com esse
objetivo.
A Rotas empresa jnior de
turismo da Universidade Fed-
eral do Piau que tem Alex
Albuquerque Souza como Di-
retor Presidente surgiu atravs
da pro-atividade dos alunos em
adiquirir experincias merca-
dolgicas de uma empresa e
da necessidade de desenvolver
estudos e pesquisas relacio-
nados ao turismo. Um grupo
de alunos que deseja crescer
profi ssionalmente cria uma
empresa com a inteno de
prestar servios que possam
contribuir com a sociedade e a
formao profi ssional de seus
membros. Empresa Jnior tem
Praia do Coqueiro, em Lus Correia.
FOT
O: M
OR
AIS
BR
ITO
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PANORAMA I Setembro, 2011 I 25
FAP
Nutrio Funcional e EstticaTemas foram abordados na IV Jornada de Nutrio da FAP
A IV Jornada de Nutrio da
FAP foi organizada como parte
das comemoraes do dia do
Nutricionista com o propsito
de promover a interao entre
acadmicos e profi ssionais da
rea e atualizar o conhecimen-
to atravs de palestras de pro-
fi ssionais com slida formao
tcnico-cientfi ca, socializan-
do o conhecimento adquirido
atravs da pesquisa cientf ica e
do trabalho dirio.
O evento foi realizado entre
os dias 15 e 17 de setembro no
auditrio do campus da FAP,
em Parnaba, abordando os
temas: Nutrio Funcional e
Esttica.
As conferncias, palestras e
mesa-redonda foram organiza-
das num programa cientfi co
com muito rigor, reunindo re-
nomados especialistas, como
Ivone Freires Costa (Mestran-
da em alimentos e Nutrio
UFPI), Ana Carolina , Raniri-
ka e Carla Eiras (Doutora em
Fsica Aplicada pelo Instituto
de Fsica de So Carlos, IFSC-
USP, Vice-coordenadora do
Ncleo de Pesquisa em Bio-
diversidade e Biotecnologia,
BIOTEC do CMRV, UFPI),
Elenise Stucker Fernandes
Freitas (Mestre em Nutrio
e Nutricionista da Teresina
Antiaging Clinic, Docente da
Faculdade Santo Agostinho.
Membro da Rede Brasileira
de Nutrigenmica. Membro
da Sociedade Brasileira de Nu-
trio Funcional). Os mini-cur-
sos contaram com a participa-
o das professoras Sara Veras
e Fabrina Almeida, professor
Marco Antnio, e Masterson,
da empresa Farmafrmula.
A mesa-redonda contou com
os debatedores, nutricionista,
mdico e a fi sioterapeuta Leina
Veras. O evento abordou temas
atuais de reas da Nutrio
para que sejam somados no-
vos conhecimentos cientfi cos,
feitas novas amizades, e que,
assim, sejam aperfeioadas as
discusses sobre o tema ali-
mentao e nutrio.
Os alunos do curso partici-
param de todas as etapas da IV
Jornada de Nutrio, j que o
evento tem como foco os fu-
turos profi ssionais.
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26 I Agosto, 2011 I PANORAMA
H dois anos atrs Romualdo
recebeu a misso do presiden-
te estadual do PSDC, Sergio
Bandeira, de presidir o partido
em Parnaba e de pronto teve
liberdade para trabalhar o cres-
cimento do PSDC Parnaba,
foi essa maneira inteligente e
democrtica do presidente es-
tadual Sergio Bandeira traba-
lhar que possibilitou o grande
crescimento do PSDC, no s
em Parnaba mais em todo
o Piau, pois o presi-
dente Sergio Bandeira
sempre respeitou
as decises do
grupo e garan-
tio o direito do
PSDC de Par-
naba crescer
buscando o
que melhor
para a popu-
lao visando
sempre primei-
ramente a von-
tade popular o
desenvolvim-
ento econmico
a melhoria da
sade, educao
e do bem star da
coletividade, foi
isso tudo que deu
condies PSDC
Romualdo Arajo
Poltica
Cara nova na polticaUm dos polticos mais atuantes de todos os tempos
Jos Romualdo Seno de Arajo, Bacharel em Direito, ps gra-
duado em Direito Processual, professor, contador, empresrio,
eleito presidente da Associao dos Mototxis de Parnaba e
regio norte, eleito presidente do Sindicato dos Taxistas de Par-
naba e regio norte, tcnico em informtica eletrnica e me-
gatrnica, eleito membro do diretrio estadual da UGT (Unio
Geral dos Trabalhadores), Secretario do Trabalho e da Defesa do
Consumidor da Prefeitura Municipal de Parnaba, eleito recente-
mente por maioria absoluta presidente do PSDC Parnaba (Parti-
do Social Democrata Cristo) com mandato de 4 anos, coordena-
dor geral da implantao de todos os diretrios municipais PSDC
da regio norte, representante e defensor de todos os condutores
de veculos automotores de Parnaba e Regio Norte perante a
JAR (Junta Administrativa de Recursos de
Infraes), ex-candidato a vereador em
2008 e grande poltico Parnaibano
que agora exerce seu mandato
de Presidente do PSDC de
Parnaba. um dos polti-
cos mais atuantes de Par-
naba e regio.Um exem-
plo de poltico honesto,
competente e atuante,
respeitado e amado
por todos, provou
com seu grande tra-
balho e dedicao a
Parnaba e ao Piau,
que um poltico de
verdade constri um
mundo melhor com
a mente aberta e os
pensamentos volta-
dos na direo de
tudo que traz melhoria
de vida para a popula-
o. Romualdo vem con-
seguindo ao longo da sua
carreira poltica de apenas
3 anos, um mundo melhor
para todos.
E cincia
Histrico de homem pblicoA tragetria desse grande poltico parnaibano
de se transformar em apenas
dois anos, de um partido que
na eleio passada s teve 17
votos em um partido que tem
chances reais de ter uma vota-
o de 17.000 votos com este
grande grupo formado pelo
Romualdo. Poder eleger at
6 vereadores em Parnaba e
23 nas regies vizinhas, assim
o PSDC hoje um dos maio-
res partidos do Pau. A grande
fora do PSDC vem da unio
do grupo de amigos onde o
ponto chave do crescimento do
partido a amizade entre todos
os membros. um partido que
respeita a todos e d direito aos
fi liados para que tenham voz e
voto no partido, sendo assim
democrtico e forte. Desta
forma o presidente do PSDC
de Parnaba, Romualdo Ara-
jo, foi eleito recentemente
para exercer seu mandato de
4 anos no PSDC municpal e
agora junto com o diretrio es-
tadual est montando mais di-
retrios em todo o Piau, sendo
o nico partido poltico da ci-
dade de Parnaba que recebeu
a visita do presidente nacional
e ex-candidato a presidente da
repblica, Jos Maria Eymael,
que deu total apoio ao seu
trabalho como presidente do
PSDC.
Com Romualdo Arajo o
PSDC desponta no mundo
poltico como uma nova ma-
neira de fazer poltica atravs
de projetos de melhoria de
vida em todos as camadas so-
ciais.
AR
QU
IVO
PE
SSO
AL
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-
Na ltima sesso de setem-
bro, dia15, os vereadores pau-
taram o Projeto de Emenda
Lei Orgnica Municipal
LOM, alterando o nmero de
cadeiras no parlamento par-
naibano.
Com exceo do voto ven-
cido do vereador Fernando
Gomes, que defendeu 19 ca-
deiras a partir da prxima legis-
latura, os outros 10 vereadores
foram unnimes em aprovar o
texto com 17 vagas.
Justifi cativas bizarras do tipo
no temos estrutura para abri-
gar 19 gabinetes e no pas-
sado tnhamos 17, hoje temos
11, voltar a 17 um avano,
marcaram a sesso que apro-
vou a emenda Lei Orgnica
Municipal.
Defendo 19 vagas, por en-
tender que aumenta a repre-
sentatividade, alm de possi-
bilitar uma maior fl exibilidade
democrtica internamente, o
poder desconcentra-se mais,
justifi cou o vereador Fernando
Gomes .
Na manh do dia 23 de
setembro, o vereador Fer-
nando Gomes protocolou
junto ao Diretrio Munici-
pal do Partido dos Traba-
lhadores (PT), em Parnaba,
o pedido de desfi liao com
o presidente Edivan Frana.
Comunico o meu desliga-
mento das fi leiras do Partido
dos Trabalhadores, pedindo
que seja este formalizado in-
ternamente, ao tempo em que
enalteo o trabalho da mili-
tncia responsvel pela con-
struo desse partido, cujo
respeito aos princpios que o
fundamentaram poderia ter
estabelecido uma nova ma-
neira de se fazer poltica em
Parnaba.
A sada do vereador do PT
acende uma nova discusso na
sucesso municipal em 2012.
Ele deve pleitear o mandato
como pr-candidato a prefeito
pelo seu novo partido que ser
o PCdoB?
Poltica
Destaque do ms
A deputada Flora Izabel
comunicou ao Presidente da
Cmara Municipal de Par-
naba que ser atendida em
audincia pelo Ministro da
Pesca, em setembro para
discutir a edio de uma In-
struo Normativa que deve
regulamentar o transporte do
caranguejo-u.
Considerando as dis-
cusses principiadas pelo
vereador Fernando Gomes e
tambm embasadas por estu-
dos realizados pela EMBRA-
PA, tratando sobre a mortan-
dade dos caranguejos, vamos
tratar com o Ministro Luiz
Srgio a agilidade na aprova-
o da norma de disciplina-
mento do transporte daquele
crustceo, disse a deputada.
Atualmente, cerca de 3 mi-
lhes de caranguejos morrem
por ano em decorrncia do
transporte inadequado, 50%
de mortandade, nenhum am-
biente natural suporta tal car-
ga. Com a normatizao este
ndice cai para 3%.
Parnaba
Ministro da Pesca atenderequerimento de Parnaba
Talvez para no vet-los, mas
reconhecendo a sua importn-
cia... O Prefeito Jos Hamilton
(PTB), encaminhou projeto de
lei de sua iniciativa sob o n
3.527/11 que obrigar ao Poder
Executivo de Parnaba a utilizar
como smbolo da administrao
municipal apenas a bandeira,
braso e selo municipal.
Projeto de igual teor foi apre-
sentado pelo vereador Fernando
Gomes (PT), proibindo o uso de
logomarcas pessoais da gesto.
Outro ponto da Lei, prev a
obrigatoriedade da execuo do
hino da Parnaba em solenidades
ofi ciais do Executivo e do Leg-
islativo.
O vereador Fernando Gomes,
em maio de 2010, apresentou
projeto que ampliava a execuo
s escolas, mas que at o mo-
mento no havia sido votado.
Eleies 2012
Vereadores aprovam17 cadeiras para o parlamentoApenas o vereador FernandoGomes votou a favor de 19 vagas
PANORAMA I Setembro, 2011 I 27
Vereador Fernando Gomesdesfi lia-se do PT
Prefeito editaprojeto defendido por Fernando Gomes
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28 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Pesquisa
Parnaba
Para onde vo os gastos em 2011O consumo dos brasileiros atingir a marca de R$ 2,5 trilhes
Esta perspectiva revela si-
gnifi cativa expanso de con-
sumo entre os brasileiros de
todas as classes sociais, com
destaque para o crescimento
do potencial de consumo das
regies Sul e Centro-Oeste, a
interiorizao setorial da eco-
nomia, bem como a concen-
trao da classe C e o poder de
compra da classe mdia.
o que aponta a IPC Marke-
ting Editora, empresa especia-
lizada no clculo de ndices de
potencial de consumo, ao con-
cluir o clculos do estudo IPC
Maps (sucessor do antigo IPC
Target) para 2011, indicador da
potencialidade de consumo na-
cional, com detalhamento para
cada um dos 5.565 municpios.
O consumo dos brasileiros
O Carlito
deve chegar a R$ 2,452 tri-
lhes, em 2011, apresentando
um crescimento superior a R$
250 bilhes quando compara-
do com o IPC Maps 2010 (cer-
ca de 2,2 trilhes). Em termos
reais, os clculos do IPC Maps
2011 mostram que as despesas
das famlias crescero ligeira-
mente abaixo do PIB (4,1%),
indicando um aumento popu-
lacional da ordem de 1,2%. O
estudo foi feito com base em
dados secundrios atualizados,
pesquisados em fontes of ici-
ais de informao, utilizando
metodologia prpria da em-
presa.
A populao chegar a 193,1
milhes de pessoas, clculo
este j atualizado de acordo
com os Primeiros Resultados
do Censo 2010. O nmero de
mulheres permanecer maior
que o dos homens (51% con-
tra 49%). A populao urbana
representar 84,4% (em 2010
eram 83%), apontando um
consumo urbano per capita
anual de R$ 14.297,74.
Neste ano, o consumo da
populao residente na rea
rural bater nos R$ 122,5 bil-
hes.
Maior concentrao
O IPC Maps de 2011 con-
solida a importncia da classe
C (C1 e C2) que, mesmo seg-
mentada, evidencia a poten-
cialidade de consumo ao con-
centrar o maior contingente
de domiclios urbanos mais
de 24 milhes ou seja 49,3%
dos domiclios brasileiros ,
respondendo por 29,6% de
tudo que ser consumido no
Pas, observa Marcos Pazzini,
diretor da IPC Marketing Edi-
tora e responsvel pelo estudo.
Para exemplifi car, Pazzini cita
que a classe C vai absorver
um valor prximo de R$ 690
bilhes do consumo nacional,
elevando o seu poder de com-
pra em relao a 2010, cerca de
19%, quando essa cifra era de
R$ 579,7 bilhes. J os dados
dessa tendncia de segmenta-
o mostra, por sua vez, que
classe C2 (R$ 249,5 bilhes)
espelha comportamento mais
prximo dos parmetros de
consumo das classes D e E, de
menor poder aquisitivo e base
da pirmide social, gerando
uma movimentao expressiva
de R$ 367 bilhes, equivalente
a 15,8% do consumo nacional.
Mais de R$ 1 trilho,
na classe mdia
A classe mdia teve um cres-
cimento signifi cativo de 2010
para 2011, da ordem de 20%,
superando o patamar de R$ 1
trilho de consumo puxado
pelas classes B2 com cerca
de R$ 592,5 bilhes e C1
(cerca de R$ 440,4 bilhes).
Responde por 44,3% do total
previsto para o Pas, em 2011,
percentual signifi cativamente
superior a demanda de 2010,
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Interiorizao
Entre as inmeras variveis
do cenrio nacional, o IPC
Maps aponta perda de poten-
cial de consumo entre as 27
capitais quando comparado
com 2010, revelando uma
tendncia descentralizao
do consumo para o interior. A
participao das capitais ser
de 32,7% em 2011, ante os
34,5% registrados em 2010.
Em valor, a participao das 27
capitais brasileiras ser equi-
valente a R$ 802,8 bilhes.
e sade
A 418,5
B 973,0
C 579,6
D 113,4
E 4,5
PANORAMA I Setembro, 2011 I 29
quando a participao foi de
41,4%. J as classes A1, A2 e
B1 (topo da pirmide social)
disputaro o poder de compra
com a classe mdia com ou-
tros R$ 929,4 bilhes, ou seja,
39,9%.
Setores da Economia x
populao
Em 2011 o Brasil tem quase 11
milhes de empresas, compu-
tando-se neste nmero inclu-
sive as empresas com 0 (zero)
funcionrios, que at o ano
passado no eram considera-
das na contagem de empresas
do estudo IPC Maps. A maior
quantidade est na regio Su-
deste, onde se encontram 5,4
milhes de empresas; a regio
Sul est na segunda coloca-
o, com quase 2,3 milhes
de empresas e destaque para a
maior quantidade de empresas
por habitante: no Sul h uma
empresa para cada 11 habitan-
tes, enquanto na regio Norte
h uma empresa para cada 25
habitantes. Os 50 maiores mu-
nicpios perderam participa-
o, mas concentram quase a
metade do consumo.
Estes municpios respondero
por 44% do consumo nacio-
nal, em 2011. No ano passado,
estes municpios eram respon-
sveis por 45,8%. No topo do
ranking, os 8 principais mer-
cados perderam participao
no potencial de consumo entre
2010 e 2011.
ALGUNS DADOS
Ranking Estadual
1 Teresina
2 Parnaba
Ranking Nordeste
1 Bahia
2 Pernambuco
3 Cear
4 Maranho
5 Paraba
6 Rio Grande do Norte
7 Alagoas
8 Piau
9 Sergipe
EM ALTA
Potencial do mercado domstico em 2011
Os 10 maiores Em R$ bilhes
So Paulo 212,2
Rio de Janeiro 128,9
Braslia 47,9
Belo Horizonte 47,0
Salvador 39,6
Curitiba 38,7
Porto Alegre 32,4
Fortaleza 30,3
Campinas 21,8
Recife 19,0
No que o brasileiro ir gastar (Em % do oramento familiar)
Os 10 maiores Em R$ bilhes
Manuteno do lar 26,4
Outras despesas 25,9
Alimentos e bebidas 17,1
Transporte/veculos 7,5
Higiene/cosmticos
8,0
Vesturio e calado 4,7
Recreao e viagens 3,4
Educao 2,4
Equipamentos
Mveis e artigos do lar 1,8
Fumo 0,5
eletrnicos 2,2
Despesas por classe social (Em R$ bilhes)
Eletrodomstico/
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-
O destaque do ms
Foi realizada na noite do
dia 15 de setembro a pri-
meira votao da Proposta
de Emenda Lei Orgnica
do Municpio de Parnaba
039/11 para o aumento no
nmero de assentos na C-
mara de Vereadores de Par-
naba.
Conforme a pauta em
votao, para o prximo
pleito em 2012 Parnaba
passar a ter 17 vereadores,
aumentando em seis novas
vagas se comparado com a
atual legislatura que totaliza
em 11 vereadores. A escolha
por esta quantidade de vagas
baseia-se na Re-soluo n
66/2011 assinada pela de-
sembargadora Marilza May-
nard Salgado de Car-valho,
do Tribunal Regional Eleito-
ral de Sergipe que diz: os
municpios podem f ixar, em
suas leis orgnicas, nmero
de vereadores inferior ao
limite mximo da faixa em
que se enquadra a respectiva
populao (19 vereadores, no
caso de Parnaba), sendo que
este nmero est limitado, em
cada faixa, pelo limite mxi-
mo estabelecido para a faixa
imediatamente anterior e de-
ver obedecer ao princpio da
proporcionalidade dentro da
prpria faixa apreciada (17
vereadores no caso de Par-
naba), no podendo o legisla-
dor municipal f ixar aleatoria-
mente este nmero mnimo,
diz a desembargadora.
A pauta foi aprovada por dez
votos a um, o vereador An-
tnio Cardoso (PT) que votou
a favor da quantidade de 17
vereadores para a prxima
legislatura em Parnaba disse
que dessa forma a represen-
tatividade da populao se
apresenta de forma mais clara
e no causa prejuzos casa
no sentido estrutural, j que a
sede do legislativo de Parna-
ba j se encontra em condies
de receber estes que chegaro
no prximo pleito.
O vereador Fernando Gomes
(PT) foi nico a ser contra, o
petista esclareceu que o ideal
seria a ampliao para 19 va-
gas. No ano de 2004 Parnaba
j tinha 17 vereadores sendo
que j se passaram sete anos e
acredito que 19 seriam muito
mais representativos que 17
vereadores, por isso me posi-
ciono contra, justifi cou.
O vereador Gerivaldo Ben-
cio que a favor das 17 vagas
declarou que a Cmara de
Parnaba aguardava a deciso
sobre a proporcionalidade das
eleies da Cmara dos Depu-
tados e comparou a deciso do
Legislativo Parnaibano com o
da capital. Teresina aumen-
tou em oito o nmero de
vereadores passando de 21
para 29 com uma popula-
o de quase um milho de
habitantes, isso signifi ca que
a capital ter um vereador
para cada 30 mil habitantes.
Parnaba ampliou em seis
vereadores, passando de 11
para 17, com uma populao
de 150 mil habitantes. Assim
ter um legislador para cada
nove mil habitantes. Dessa
forma a cidade estar muito
bem representada, alm do
que 19 vereadores aqui cau-
saria um tumulto enorme,
afi rmou Gerivaldo Bencio.
Dentro do prazo legal de 10
dias a Cmara de Parnaba
dever convocar uma nova
sesso extraordinria para
realizar a segunda votao
da pauta e sua aprovao em
defi nitivo da matria.
Legislativo
Mais vereadoresCmara de Parnabapassar de 11 para17 vereadores em 2013
Os onze vereadores da Cmara Municipal de Parnaba aumentam a representatividade do povo.
30 I Setembro, 2011 I PANORAMA
FOT
O: A
SCO
M D
A C
MP
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-
Chef AntnioChef Brandony
32 I Setembro, 2011 I PANORAMA
O Novo Rios Restaurante possui uma variedade
no repertrio de sua programao musical ao vivo.
Gastronomia
SurpreendenteUma das virtudes da casa foi ter agregado conforto esofi sticao com a beleza do restaurante em vrios espaos
Tudo uma delcia, os pratos
surpreendem, deliciosos e bem
elaborados com ingredientes de
primeira.
A galinha cabidela
a criatividade
e resgate da
tradio com
sabores nor-
destinos.
Prato exce-
lente, o chef Antnio realmente
faz por merecer seus elogios.
Comida especial, as combina-
es de ingredientes so genu-
nas. Deliciosa comida nordes-
tina, alegre e despojada.
O Novo Rios Restaurante pos-
sui excelentes frutos do mar em
ambiente elegante e refi nado
com servio muito prestativo.
O melhor da regio, com uma
A gerente Azinria apresentando o aconchegante pub do restaurante.
vista linda do Rio Igarau.
O chef Brandony, inspirado
nos mares do litoral piauiense
elabora uma peixada aos mares
do sul para apreciadores de
peixes preparada no estilo me-
diterrneo. Arroz com crus-
tceos e abacaxi,
pargo frito e
um molho de
crustceos. S
indo para en-
tender a mara-
vilha que .
A decorao de um copo de coquetel
algo que chama a ateno. Porm, o resul-
tado de um coquetel depender, alm da ori-
gem e qualidade das bebidas envolvidas, dos
conhecimentos de quem o est elaborando.
No Novo Rios Restaurante, dois barmans profi ssionais
transformam em arte qualquer mistura aparentemente
simples, usando algumas referncias sobre as bebidas
mais utilizadas na preparao de coquetis alcolicos ou
no. O ato de se combinar bebidas, de se descobrir novas
frmulas, de se misturar cores e sabores torna-se um
prazer a mais no espao pub do restaurante.
a criatividade a criatividade
e resgate da e resgate da
tradio com tradio com
sabores nor-sabores nor-
destinos. destinos.
Prato exce- Prato exce-
Galinha a CabidelaPeixe aos Mares do Sul
JOS
DE
MO
UR
A
PAN
OR
AM
A
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34 I Setembro, 2011 I PANORAMA
A cidade de Parnaba, como
todos sabem, prdiga em
belezas naturais.
Contudo, em diversos bairros,
suas praas foram ao longo dos
ltimos sete anos completa-
mente abandonadas, reduzindo
com isso, o nmero de reas
de lazer da populao. Parale-
lamente, o centro de Parnaba
acompanhou um movimento
de intenso abandono, mesmo
sendo nossa principal rea de
servios e corao fi nanceiro
da cidade.
Sem investimentos pblicos
para a reforma, conservao
e manuteno das praas da
cidade quem sofre a popu-
lao. A marca mais visvel
do descaso acontece na Praa
da Graa, no Centro, porm,
existem casos at piores do
descaso em diversos bair-
ros da cidade, como no bairro
Piau, Santa Luzia, Cear, Joo
XXIII e tantos outros, gerando
a decadncia dos espaos fsi-
cos e das edif icaes, que pas-
saram a refl etir tal situao. A
falta de manuteno permitiu a
deteriorao da pavimentao
das caladas, monumentos e
construes histricas. O co-
mrcio ambulante intensifi cou
a destruio de equipamen-
tos urbanos, como bancos de
jardim, orelhes, monumentos
e mudas de rvores, culmi-
nando na depredao das pra-
as pblicas, exemplo disso
a praa frente Santa Casa de
Misericrdia.
Hoje, o que se percebe,
o total abandono das reas
verdes e de lazer destinadas
aos cidados. As praas de Par-
naba converteram-se em ref-
gio de camels, seus jardins
tornaram-se depsito de lixo
e imundcies e o que, antes se-
ria um convite ao relaxamento
e ao descanso, ilustrado pelo
simples ato de sentar-se num
banco de praa para apreciar
a paisagem, jogar conversa
fora, ou ler um livro, tornou-
se sinnimo de medo, devido
ao aumento da criminalidade,
falta de iluminao conve-
niente e ao descaso no policia-
mento.
A revitalizao das praas
pblicas de Parnaba um
convite a arquitetos, urbanis-
tas, paisagistas e autoridades
pblicas. A necessidade de
conservao e restaurao das
praas de utilidade pblica
e um direito inerente a todo e
qualquer cidado, tornou-se
uma premissa bsica nos dias
atuais, acompanhando uma
tendncia internacional de
preservao do meio ambiente
e melhoria da qualidade de
vida urbana.
Propostas de renovao ur-
bana adequada para o caso, em
especial, das praas pblicas,
sempre surgem em vspera
de eleio. Os atuais adminis-
tradores pblicos no f izeram
nada para mudar esta realidade
ao longo de sete anos. Para
eles basta prometer ou fazer,
mesmo que tardiamente, a tal
reforma no ltimo ano de man-
dato. A poltica de responsabi-
lidade social, to difundida nos
dias atuais, poderia congregar
esforos mas nada realizado.
Dessa forma, estariam no s
contribuindo para a sua revita-
lizao e manuteno, em prol
do bem-estar dos cidados,
que poderiam usufruir desse
privilgio durante o horrio de
almoo, mas, sobretudo, pres-
tando um servio de utilidade
pblica a todos os cidados
parnaibanos, estimulando o
turismo, valorizando as bele-
zas naturais da cidade.
O charme das praas da ci-
dade deu lugar ao abandono.
Mato alto, entulho e restos de
poda de rvores podem ser
vistos na maioria das dezenas
de espaos pblicos, antes
espaos de lazer, de um dos
bairros nobres de Parnaba, o
Reis Veloso. No Catanduvas,
alm de servir de abrigo para
insetos e animais peonhentos,
a sujeira tem servido de escon-
derijo para usurios de drogas
e marginais.
Na praa de Santa Luzia, o
mato predomina no local. A
lateral da praa, como a de
muitas outras, serve como
depsito de restos de podas de
rvores. A prpria vizinhana
aproveita o abandono para
jogar entulho e galhos de r-
vores podados, deixando o
espao ainda pior. Na praa do
Bebedouro, a situao ainda
mais crtica. Alm do mato e
dos galhos secos espalhados,
o mau cheiro toma conta do
espao. As caladas fi cam es-
condidas e os moradores so
obrigados a caminhar pelo
meio da rua.
O incrvel constatar que
o abandono j est assim h
muito tempo. A prefeitura
no tem nmero sufi ciente de
funcionrios para fazer a ma-
nuteno dos espaos pbli-
cos, o que uma pena para os
moradores.
Prefeitura
Em pocas de movimentos
tursticos ou pr-eleitorais
um mutiro de conservao
comea a atuar nas reas das
praas, onde recebem a ao
de maquiagem acelerando a
poda e o corte da grama.
As praas no so apenas um
Cidadania
Praas abandonadasPraas pblicas ref letem bem o descaso do poder pblico
Reportagem especial do ms
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-
Iam reformar e entre oito a dez
dias trazer de volta, mas at
agora nada.
Se as praas pblicas no so
bem cuidadas, imagine os ou-
tros setores da nossa adminis-
trao pblica!
Pagamos impostos e a Prefei-
tura nos deixa numa situao
precria.
PANORAMA I Setembro, 2011 I 35
ponto de encontro ou local para
se jogar conversa fora, elas so
espaos de lazer essenciais
para socializao e recreao
dos moradores de um bairro.
No bairro Piau, a nica praa
que deveria assumir este papel
est abandonada. Sem ma-
nuteno ou espaos de lazer,
o local ponto de lixo e inse-
gurana para os moradores.
Os presidentes das associa-
es de moradores encami-
nham pedidos Prefeitura em
busca de um espao adequado
para a prtica de esporte e la-
zer, mas nunca so atendidos.
O estranho sua aproximao
e aprovao dos polticos que
deveriam atend-los.
H meses o parque para as
crianas, ao lado da Praa San-
to Antnio foi retirado do lo-
cal, e os espaos que poderiam
ser aproveitados no so.
O nico espao de lazer para
as crianas est abandonado.
As crianas no tm nenhum
brinquedo para passarem o dia.
O jeito f icar brincando com
a areia que a nica coisa que
sobrou.
A rea antes utilizada para
o parquinho de propriedade
pblica. A reinstalao dos
brinquedos f icou apenas na
promessa. A prefeitura retirou
o parquinho e no trouxe mais.
Os brinquedos ofereciam um
perigo constante, pois nunca
sofreram a manuteno devida
por parte do poder pblico .
PANORAMA
PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 35 5/6/2009 17:56:56
-
Parnaba
36 I Setembro, 2011 I PANORAMA
Semana da Imprensa
Quem no se comunica, se trumbicaProfi ssionais da comunicao confraternizaram-se
O Jornalista Rubem Freitas
movimentou profi ssionais de
imprensa no litoral piauiense
com encontros sociais para
comemorar as datas alusivas
aos profi ssionais da imprensa
parnaibana. O evento, sob a
coordenao do Papa da co-
municao, Rubem Freitas,
abre as comemoraes da Se-
mana da Imprensa.
A Semana da Imprensa 2011
iniciou-se na Festa da Pa-
droeira de Parnaba, dia 4 de
setembro e teve uma extensa
programao durante toda a
semana.
O evento promovido pelo
jornalista Rubem da Pscoa
Freitas rene comunicadores
do rdio, jornal impresso, TV,
blogs e portais da cidade de
Parnaba. A Semana da Im-
prensa, em Parnaba, um fato
nico no pas e comemora-se
h mais de quatro dcadas e
visa aproximar profi ssionais da
rea, como forma de fortalecer
a categoria.
O destaque do ms
O vereador Fernando Gomes
ao fazer uso da palavra em um
dos sete encontros programa-
dos destacou a importncia
da imprensa na consolidao
da democracia. O vice-gover-
nador Z Filho, parabenizou
toda a categoria e disse im-
portante termos uma imprensa
livre, mas no podemos per-
mitir o achincalhe, o deboche,
preciso ter tica no fazer da
comunicao.
Rubem Freitas merecedor
de todos os elogios e agra-
deceu o apoio recebido e a pre-
sena de todos participantes.
O evento contou com o apoio
da TV Costa Norte, Fundao
Dr. Raul Furtado Bacellar,
Federao das Indstrias do
Estado do Piau (FIEPI), Asso-
ciao Comercial de Parnaba
(ACP), Prefeitura Municipal
de Parnaba e do Sesc/Senac/
Fecomrcio.
O evento encerrou-se com
almoo no Hotel Delta no dia
11 de setembro.
CARNEIRO JR
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38 I Setembro, 2011 I PANORAMA
www.autocar.com.br
acumulado e a inf lao de
8,4 pontos percentuais abaixo
da inf lao do perodo.
Energia
A Agncia Nacional de E-
nergia Eltrica (ANEEL) di-
vulgou os ndices de reajuste
da tarifa de energia aprovados
em reunio pblica realizada
dia 23 de agosto da Eletro-
brs Distribuio Piau que
entrou em vigor a partir de 28
de agosto para mais de hum
milho de unidades consumi-
doras do Estado do Piau.
O efeito mdio a ser perce-
bido pelos consumidores resi-
denciais da Eletrobrs Distri-
buio Piau ser de 12,23%.
Para as indstrias, consumi-
dores de alta tenso o reajuste
ser de 10,08%.
Para o calculo dos ndices
de reajuste, a Aneel leva em
considerao a variao de
custos que a Eletrobrs Dis-
tribuio Piau teve no decor-
rer do perodo de referncia
gasto com a compra e a distri-
buio de energia.
Se considerarmos a inf la-
o dos ltimos trs anos
(IPCA) que foi de 16,73%, os
reajustes tarifrios, incluindo
ContaaltaMedida est valendodesde 28 de agosto
este que est valendo desde o
dia 28 de agosto foi de ape-
nas 7,69%, pois em 2009 o
reajuste foi de 4,4% negativos
e em 2010 foi apenas 1,82%.
A diferena entre reajuste
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-
A situao ainda um tanto confusa: dezenas de rvores sero
derrubadas na Praa da Graa, regio central de Parnaba. A Pre-
feitura Municipal planeja junto com o Ibama promover a derruba-
da. Muitos parnaibanos esto revoltados.
A pretenso do poder local em fazer a derrubada das rvores
da Praa da Graa s chamou a ateno da sociedade e imprensa
local graas denncia da comerciante Santina, responsvel pelo
plantio de dezenas das mesmas. A Prefeitura no comprova a exis-
tncia de todas as licenas necessrias, bem como a apresentao
de um laudo atestando a necessidade da retirada.
Com as rvores derrubadas, a Prefeitura assegura que as retira-
das sero automaticamente substitudas por outras.
A novela longa. O IPAHN e a Prefeitura prometem um pro-
jeto de revitalizao da praa, com as devidas licenas para corte
de rvores e projetos completos de obra no local. A populao e
os comerciantes do local afirmam que no foi consultada sobre
o projeto e que, em nenhum momento o plano de revitalizao
foi discutido com os moradores. Os planos ficaram abandonados.
Talvez se realize prximo ano (de eleio). Na praa, com ps-
simo calamento, j no existem flores. Em vez de grama, capim.
E agora, eles ainda derrubam as rvores.
Formado inicialmente por voluntrios da primeira Igreja Ba-
tista, em Parnaba, esse grupo tem como objetivo levar alegria
a todos que precisam de uma palavra de conforto, fora, nimo,
descontrao, paz e esperana. Eles gostam de trabalhar e desco-
brir coisas novas. O grupo tem grande interesse quando o assunto
a palavra de Deus, acreditando na verdadeira felicidade que vem
de Cristo, valorizam as coisas simples da vida, sempre renovando
o estoque de sorrisos e dessa maneira diferente de falar de Jesus
em hospitais, abrigos de idosos, escolas pblicas e particulares,
clnicas e trabalhos sociais. Pautado pela criatividade, forma-se
uma bagagem e nasce a inspirao para apresentaes, tais como:
encenaes teatrais, coreografia e dana.
Para saber mais, acesse o blog do grupo: semeadoresdaalegria-
pib.blogspot.com e voc ficar informado e assim ficar mais per-
to desta atividade. Caso voc tenha algum interesse em se juntar
a ao grupo nesse trabalho entre em contato atravs dos telefones:
Ryane (86) 9437-4636, Keite Marinho (86)9925-2117.
PANORAMA I Setembro, 2011 I 39
PAN
OR
AM
A
Cidade
Um crime anunciadoPrefeitura e Ibama querem derrubar rvores na Praa da Graa
Solidariedade
Semeadores da AlegriaGrupo Semeadores da Alegria valoriza as coisas simples da vida
DIV
ULG
A
O
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40 I Setembro, 2011 I PANORAMA
O destaque do ms
Com a presena de bispos,
amigos e familiares, Dom
Joaquim Rufi no do Rgo,
Bispo Emrito da Diocese
de Parnaba e fi lho de Picos,
comemorou no dia 04 de ju-
lho, o seu 40 aniversrio de
sagrao episcopal da santa
missa na catedral de Nossa
Senhora da Graa.
Durante o almoo Dom
Rufi no foi homenageado
pela banda de msica do
Colgio Diocesano, pelo
senhhor Aguiar, que na oca-
sio representou os leigos.
Representando os padres da
diocese, padre Jos Siqueira,
lembrou de alguns ensina-
mentos e frases clebres que
Dom Ruf ino costumava pro-
ferir ao ensinar e orientar
os seus padres quando era o
bispo diocesano. Dom Srgio
da Rocha, ex-arcebispo de
Teresina, representando os bis-
pos do Regional NE 4, tambm
prestou sua homenagem a Dom
Rufi no, destacando seu lema:
Caridade de Cristo. Ao fi nal
Dom Alfredo, bispo diocesano,
encerrou as homenagens, des-
tacando o carinho que o povo
da diocese de Parnaba tem
pelo seu bispo emrito Dom
Rufi no, o qual fi cou conhecido
como O Bispo do Corao,
depois de ser intitulado assim
por padre Hernesto. Desde
ento, o povo adotou este ttulo
ao referir-se a Dom Rufi no, o
qual fi cou muito emocionado
com tantas homenagens.
Dom Rufi no nasceu no dia 14
de janeiro de 1926 e foi ordena-
do padre no dia 5 de outubro de
1952, em Roma, Itlia. Sua Or-
denao Episcopal aconteceu
em Picos, no dia 4 de julho de
1971. Foi bispo da Diocese de
Quixad/CE entre os anos de
1971 e 1986, e de 1986-2001
seguida da Diocese de Parna-
ba, at 2001, quando tornou-se
Bispo Emrito.
Hoje, no limiar dos seus 85
anos, Dom Rufi no, embora
com a sade fragilizada, gos-
ta de fazer suas caminhadas
de fi m de tarde pelo ptio do
Colgio Diocesano, de visitar a
cria diocesana, conversar com
as pessoas que ali trabalham,
de modo especial com sua
amiga Conceio Carvalho,
que cuida da contabilidade da
Diocese, e de vez em quando
ainda encontra foras para
fazer suas viagens. comum
ver ao lado de Dom Rufi no,
uma fi gura que o acompanha
sempre, trata-se de Irm Ma-
ria, da Consagrao das Ir-
ms Josefi nas, que desde que
Dom Rufi no chegou a Par-
naba, tem se dedicado em
auxili-lo incansavelmente,
na administrao de sua casa.
Sobre tudo no cuidado com
sua sade. Por isso, faz-se
necessrio reconhecer a dedi-
cao e zelo que Irm Maria,
ao longo dos anos tem dedi-
cado ao nosso Bispo do Co-
rao, para que assim pos-
samos gozar de sua presena
em nosso meio por muitos
anos.
Comemorao
40 anosde EpiscopadoDom Rufi no celebracom missa
Dom Joaquim Ru no do Rgo
INT
ER
NE
T
Fonte: Jornal Millenium
PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 40 5/6/2009 17:57:02
-
pao ao vivo do presidente
da Associao Comercial de
Parnaba (ACP), Luiz Souza
Pessoa.
PANORAMA I Setembro, 2011 I 41
O Jornal do Piau que foi ao
ar no dia 5 de setembro fez
uma belssima viagem pela
histria da segunda maior ci-
dade do Estado, Parnaba.
Na oitava parada da cara-
vana comemorativa dos 25
anos da emissora, o Jornal do
Piau foi apresentado ao vivo
do Porto das Barcas, centro f i-
nanceiro da Vila de So Joo
da Parnaba.
A equipe da TV Cidade
Verde focou Parnaba como
uma cidade surpreendente por
suas inmeras belezas natu-
rais, o que a torna o maior
atrativo turstico do Piau.
No programa especial, todo
o Estado conheceu tambm
as caractersticas culturais do
nosso litoral, seus encantos e
suas lendas.
A equipe da TV Cidade
Verde mostrou curiosidades
de vrios pontos tursticos de
Parnaba, como a Pedra do
Sal, a Praa da Graa e o Del-
TV Cidade Verde
Caravanaem ParnabaA equipe da TV Cidade Verde visita o nosso litoral
ta, alm de atraes musicais
de artistas locais.
O programa da TV Cidade
Verde contou com a partici-
PANORAMA
PANORAMA N 04 FINAL E CORRIGIDA OK.indd 41 5/6/2009 17:57:06
-
A Sertepa Auto Center ofe-
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PAN
OR
AM
A
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Carneiro
Jr.
Padre Soares recebendo os parabns de Francisca Mendes Santos.
Famlia Lira unida e reunida festejando o nver de Rosarinha Lira.NIVERS
- A empresria de nossa culinria Rosarinha Lira apagou velinhas no dia 29 de agosto,
celebrando a data com uma recepo em sua churrascaria O Lourival na companhia
de ladies e amigas do Clube do Talento, servindo cremes como entrada e logo aps,
um delicioso jantar com pratos de fil e peru.
- O querido padre Francisco Soares, chanceler da Igreja parnaibana, festejou seu nver
no dia 12 de setembro, comemorando em um jantar na churrascaria O Lourival com
as presenas de amigos mais chegados.
- A senhora Teresinha Silva apagou velinhas no dia 17 de setembro, celebrando com
uma grande festa no Andreas Buffet, na companhia de amigos e familiares.
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O nome da nenen Mirella de Souza Albuquerque, nasceu em 24 de agosto de 2011, s 10:30h, com 3 Kg e 49cm, em Parnaiba. Filha de Assis Junior Albu-querque Medeiros(empresrio) e Dra. Juliana de Souza Albuquerque(psicloga), natu-rais de Fortaleza e residentes em Parnaba.
Francisca Santos, querida colunvel do lito-ral, integrante do Clube das Ladies, Casa da Amizade, Igapa e outros, personalidade pre-sente nos melhores eventosde nossa sociedade, sempre na companhia do bancrio Petrnio.
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Rubem Freitas, mais uma vez, superou as expectativas e rea-lizou uma grande programa-
o de homenagem imprensa da cidade. Parabns!
SEMANA DA IMPRENSA
- O papa da crnica parnaibana Rubem Freitas organizou mais
uma vez uma vasta programao festiva em homenagem im-
prensa da cidade entre os dias 4 a 11 de setembro, confraterni-
zando jornalistas, radialistas e amigos da imprensa.
- Um dos pontos altos da programao foi o almoo oferecido
pelo vice-governador do Estado, Antnio Jos de Moraes Souza
Filho, aos jornalistas no belo cenrio da Lagoa do Portinho, no
restaurante do SESI, produzido pela empresria Rita Holanda,
que por sinal recebeu calorosos elogios pelo buffet.
O novo presidente da FIEPI, Antonio Jos de Moraes Souza Filho ao lado do vice-presidente, Flix Fernando Raposo.
- A Reunio do Conselho de Representantes da Federao
das Indstrias do Estado do Piau, foi realizada no dia 31 de
agosto no auditrio da FIEPI, em Parnaba, com a solenidade
de transmisso de cargo pelo elogiado presidente Antonio Jos
de Moraes Souza ao novo presidente Antonio Jos de Moraes
Souza Filho.
- Depois da solenidade um grande coquetel foi servido aos con-
vidados, com mesas recheadas de canaps e salgados, produzi-
dos por Rita Holanda.
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A charmosa Mana Oliveira Souza na companhia deEullia Costa e Silva.
- O bioqumico e empresrio, Auriclio Arajo investindo
pesado em seu Laboratrio Arajo, com a aquis