panorama brasileiro

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PANORAMA BRASILEIRO Nº 1 - NOVIEMBRE 2014 //SAN MIGUEL DE TUCUMÁN CULTURA BRASILEIRA PRATOS TÍPICOS COMO VOCÊ PODE TRABALHAR NO BRASIL?

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Page 1: Panorama brasileiro

PANORAMA BRASILEIRO

Nº 1 - NOVIEMBRE 2014 //SAN MIGUEL DE TUCUMÁN

CULTURA BRASILEIRA

PRATOSTÍPICOS

COMO VOCÊ PODE TRABALHAR NO BRASIL?

Page 2: Panorama brasileiro
Page 3: Panorama brasileiro

PBPANORAMA BRASILEIRO

Page 4: Panorama brasileiro

STAFFUniversidad del Norte Santo Tomás de AquinoDepartamento de Idiomas-clássicos e modernosCiências PolíticasPortuguês A1 e A2Profesor Eloir Maciel

EDITORIALMaría Alejandra TorresProfesora de Política Exterior Argentina

TEXTOSCamila DelgadoMaría Paula Hernández

Wladimir Wolters

DISEÑO GRÁFICOMaría Catalina Hernández

UNSTA

Page 5: Panorama brasileiro

ÍNDICEEDITORIAL6-7

8-9

10-11

14-15

16-17

18-19

20

21

TURISMO

CULTURA

ECONOMIA

Como você pode trabalhar no Brasil?

Dança

Pratos típicos

Praias para todos os gostos

Brasil,1 a 7 também na economia?

Brasil eleições: a vitória suada de Dilma

Argentina e Brasil: comércio e interesses

Page 6: Panorama brasileiro

MARÍA ALEJANDRA TORRES

Profesora de historiaMagister em Relações Internacionais.

Cristo RedentorCorcovado Rio de Janeiro

>> 06 // EDITORIAL

Page 7: Panorama brasileiro

O Brasil, os BRICSe a relação com aArgentinaDesde o retorno da democracia na déca-da dos 80s, o Brasil e a Argentina desen-volveram uma intensa política de aproxi-mação que tem como ponto fundamental os “Acordos Argentinos- Brasileiros” as-sinados por Jose Sarney e Raul Alfonsín em 1986. As sucessões presidenciais de ambos os países, despertou mais duvidas que certezas, em quanto á continuidade do processo, que foram rapidamente dissipa-das com a primeira visita oficial que fez o ex-presidente justicialista ao país vizinho. Em 1991, nasceu o MERCOSUL, processo de integração regional, somando o Para-guai e o Uruguai, que tinham como objeti-vo a constituição de um mercado comum.

Estava claro que na agenda brasileira a America Latina ocupava um lugar destaca-do, como um ponto de partida para uma nova inserção do Brasil no cenário internacional.

Sem embargo, o papel do Brasil nos as-suntos regionais e mundiais, se intensi-ficou com as ultimas décadas sendo ele um interlocutor valido para as principais nações do mundo, no referido á proble-mática da região por considerações tanto vinculadas a sua realidade interna como ás projeções de sua política exterior, que o levaram a ser incluído dentro de uma nova categoria de países: os BRICS.

O termo BRICS nasceu em 2001 de uma análise financeira e de inversão publicada por o Banco de Inversão Goldman Sach, para fazer referencia a aquelas economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e mais adiante África do Sul) com grandes dimensões geográficas e demográficas que de alguma maneira marcaria o futuro econômico e político no século XXI.

Alguns dados assim o ilustram. Por exem-plo, representam 43% da população mun-dial, com um PBI de 27% e move 20% da inversão mundial.

Para o Goldman Sach, os países do BRICS jogam um papel crucial na economia global e, a pesar de ser completamente diferen-tes em termos de: geografia, cultura e en-torno político, também se complementam uns com outros. A Índia e a China, os mo-tores do crescimento do grupo estão ge-rando uma demanda sem precedentes de matéria prima e energias subministradas pela Rússia e o Brasil.

Das que alguns especialistas acham que estamos assistindo ao surgimento de um bloco econômico e político da primeira ordem que está começando a questionar á atual ordem mundial com uma substituição dos poderes tradicionais. Neste sentido também se expressou Marco Aurélio Gar-cía (assessor de assuntos internacionais do ex-presidente Lula da Silva) ao considerar que o mundo avança a um cenário multipo-lar, no qual a America Latina tem grandes possibilidades pelos recursos naturais com os que conta.

No cenário do século XXI, harmonizar a relação com o Brasil não só em termos econômicos, si não políticos, seria dar res-posta efetiva ás intenções que motivaram o processo de integração há trinta anos.

PANORAMA BRASILEIRO // 07

María Alejandra Torres

Page 8: Panorama brasileiro

Como você pode trabalhar no

Brasil?

>> 08 // TURISMO

>> Wladimir Wolters

Page 9: Panorama brasileiro

Se você pretende viajar para o Brasil para trabalhar temporaria-mente ou permanentemente, deve estar ciente de que não é qual-quer tipo de visto que permite o trabalho estrangeiro no país.

No consulado brasileiro em seu país de origem, você pode re-ceber qualquer uma das seguintes categorias de vistos: trânsito, turista, temporário, permanente, de cortesia, oficial e diplomata. Pessoas que viajam ao Brasil para negócios de curto prazo ou de turismo não pode, em hipótese alguma, fornecer qualquer tipo de serviço ou apoio, nem pode receber qualquer remuneração no país.

O visto de turista não vai ajudar, no entanto, você pode obter um visto de trabalho temporário ou permanente. Pessoas que via-jam para o Brasil em caráter temporário para fins de trabalho têm várias categorias de vistos, entre os quais o mais comum é o profis-sional, com um contrato de trabalho com uma empresa brasileira, o técnico enviado em acordo assinado por uma empresa brasileira e outra estrangeira, artista ou atleta e jornalista estrangeiro.

Mas se você quer um visto permanente, pode facilmente ob-tê-lo se você tiver relação famiwliar direto com qualquer cidadão brasileiro, ou se você viajar para um lugar de destaque em uma empresa brasileira.

No Brasil, você pode trabalhar como um empregado, trabalhador por conta própria ou como empresário. Para trabalhar legalmente como um empregado, você deve começar sua carteira de trabalho, o que só pode ser acessado por residentes legais. Se não tiver uma carta de trabalho não é possível aceder a empregos com melhores salários, a não ser que você tenha chegado ao país com um contrato de trabalho. O Brasil é o lar de muitas empresas multinacionais que costumam contratar pessoal qualificado no exterior.

Se você trabalha como freelancer, você deve ter em mente que as empresas brasileiras preferem contratar os serviços de empresas, porque a carga tributária é menor. Para trabalhar de forma independente, formar uma empresa no Brasil ou associa-do a uma Carteira existente não precisa de trabalho, embora em outras situações seja preciso. As dificuldades para trabalhar no Brasil é o primeiro visto para entrar no país, e em seguida, obter a residência legal.

Todas as oportunidades de trabalho estão no Brasil

São Paulo - Brasil

PANORAMA BRASILEIRO // 09

Page 10: Panorama brasileiro

PRAIAS PARA TODOS OS GOSTOS

FlorianópolisEsta é a capital do estado de Santa Catarina, uma ilha de 95 mil km2. Praias de areia branca, florestas tropicais e montanhas; Pescadores açorianos, agricultores italianos e alemães industriais. Esta é uma terra de contrastes e atraente, o que é particularmente fascinante para os argentinos. Joaquina, Santinho Jurerê, Cachoeira do Bom Jesus e Canasvieiras são os locais preferidos para os argentinos, para não falar dos Ingleses, Barra da Lagoa e Morro das Pedras.

CamboriúBelas praias, montanhas, vida noturna, restaurantes finos e exce-lente infra-estrutura são algumas das características deste resort sul, conhecida como "a capital do turismo de Santa Catarina".

Angra Dos ReisAdição de 365 ilhas e ilhotas (um para cada dia do ano, dizem no lugar), Angra tem mais de 2.000 praias. A maior ilha (Ilha Grande) é um dos mais visitados, e em terra, Playa Brava é a preferida por sur-fistas. Nestas latitudes, os passeios de barco são um clássico, como pesca e mergulho.

BúziosA 180 km do Rio de Janeiro, esta antiga vila de pescadores ofere-ce 23 praias espalhadas por 8 km de litoral. Geribá é uma das mais extensas, com boas ondas para o surf, windsurf e outros esportes aquáticos. Favorito argentino Reduto, João Fernandes tem mar se-micircular é calmo e ideal para andar de caiaque, snorkeling e mer-gulho. Na movimentada Rua das Pedras comercial restaurantes, clubes, bares e artesanato estão concentrados.

Rio de Janeiro"Cidade Maravilhosa" do Rio de Janeiro seduz com o pano de fun-do de montanhas e margens onduladas, onde as famosas praias de Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca sucesso. Rio tem tan-ta cultura e vida noturna como ícones: o nariz do Corcovado com o Cristo Redentor, Pão de Açúcar ou o bairro boêmio de Santa Teresa. É claro que, em fevereiro, o calendário gira em torno do carnaval.

Porto SeguroNo sul da Bahia, Porto Seguro tem 85 km de praias, mar verde e temperaturas quentes de verão. Em baixas poças de maré maré,

Buzios

Florianópolis, Búzios, Rio de Janeiro e do Nordeste são os favoritos dos argentinos. Música, comidas típicas e espor-tes aquáticos, em mais de 7 mil km de litoral.Com praias, montanhas, esportes náuticos, intrigantes mundos suba-quáticos e uma boa onda invadem o Brasil que anunciou um aumento dos 5,4 milhões de turistas para 10 milhões em 2020, em seguida, alguns dos destinos favoritos no Brasil por argentino para férias de verão.

>> Wladimir Wolters

>> 10 // TURISMO

Page 11: Panorama brasileiro

onde se pode fazer snorkel formulário. Algumas praias, como Ba-rramares lá grandes palcos e pistas de dança, onde os turistas se-guem a coreografia das danças do Brasil. Entre as praias mais agra-dáveis incluem Taperapuã e Itacimirim, enquanto Ponta Grande Do Mutá são ideais para quem procura sol e relaxamento. Com muito bons hotéis e festas na praia até o amanhecer, Porto Seguro tem um centro histórico, onde o primeiro lugar onde o Português é rolada.

D Arraial D’ajudaJunto com Trancoso, a maioria dos organizadores são as praias vi-zinhas Porto Seguro. Ele destaca Pitinga Mucugê, fazer Taípe e Rio da Barra.

SalvadorA capital do estado Salvador da Bahia é conhecida por seu centro histórico (Pelourinho fascinante), seu sincretismo religioso, a sua gastronomia (como moqueca ou acarajé), música e praias.

Praia do ForteApenas uma hora de Salvador, as piscinas naturais de suas praias, lojas animada eo Projeto Tamar -abocado a proteção das tartaru-gas marinhas, marcam a marca desta antiga vila de pescadores, que cresce a cada temporada. Perto dali, Imbassaí imposta como "novo destino", com praias e infra-estrutura de classe mundial.

Porto de Galinhas Quase duas horas de Recife, oferece passeios de buggy, mergulho nas piscinas naturais, mergulho, surf, artesanato colorido centro e

belas praias como Muro Alto, Cupe e Maracaípe.

MaceióA capital de Alagoas Maceió é conhecida por suas águas verde-es-meralda, piscinas naturais formadas por recifes de corais Pajuçara e feiras de artesanato. Em vez disso, Jatiúca tem surfar ondas for-tes. A poucos quilômetros de Maceió e sonhou spas são pequenos e apenas 130 quilômetros, o fabuloso spa Maragogi.

PipaÉ a praia mais popular do Rio Grande do Norte. Bem, o Nordeste do Brasil, está localizado a 84 km de Natal e tem praias como Cacim-binhas, Praia do Amor e Baía dos Golfinhos. Passeios na natureza e passeios de barco também são feitos na vila de pescadores e na parede de penhascos.

NatalÉ conhecida como a "Sun City" pelas altas temperaturas que tem. Mas a capital do Rio Grande do Norte tem outros apelidos como "Buggy Capital do Mundo", com suas dunas de 30 metros de altura. Mergulho, surf, windsurf e kitesurf são os esportes mais populares. Genipabu, a 30 km de Natal, é uma das praias mais populares.

FortalezaA capital do Ceará Fortaleza é garantido sol. Além da proposta de spas como Iracema e Meirelles Do Futuro oferece natureza Uba-jara Parque Nacional ea 15 minutos da cidade, o Beach Park tem o Aqua Park engraçado. Praia mais distante Jericoacoara é um sonho.

Copacabana Fortaleza

PANORAMA BRASILEIRO // 11

Page 12: Panorama brasileiro

DançasNo Brasil existem diferente danças que ca-racterizam á cultura brasileira, mas nós va-mos falar da danças nacionais e da danças más importante de cada região.

Em primeiro lugar é digno de nota o Samba, que ganhou popularidade graças ao carnaval do Rio de Janeiro. É a dança nacional e foi introduzida no Brasil pelos escravos. Inicialmente era uma dança mar-cada por sons violentos e alegres de per-cussão, em seguida, passou a ter o ritmo estilizado como é conhecido hoje.

Culturabrasileira

Nesta seção vamos falar sobre as danças e os pratos típico no Brasil.

Sei você está interessado em conhecer o Brasil, você tem que saber um

pouco sobre as danças típicas de cada região, e também que pratos são

degustados nas diferentes regiões do país.

>> 12 // CULTURA

Page 13: Panorama brasileiro

Mulher dançando Samba no Carnaval

PANORAMA BRASILEIRO // 13

Page 14: Panorama brasileiro

Fandan-No sudeste do Brasil, o fandango é um gênero musical e coreográ-fico fortemente associado ao modo de vida da população caiçara. O fandango era a principal diversão e momento de socialização das co-munidades caiçaras, estando presente em diversas festas religiosas e especialmente, no carnaval, quando os quatro dias de festa eram realizados ao som dos instrumentos do fandango.

ChulaChula é uma dança típica do Rio Grande do Sul, estado da região do Sul do Brasil. Quase praticado apenas por homens. Uma vara de madeira denominada lança é colocada no chão, com dois ou três dançarinos dispostos em seus próprios membros. Ao som da gaita de foles “Gaucho” (nome dado às pessoas e coisas do Rio Grande do Sul), os dançarinos executam footwork diferente, avançando e re-cuando sobre a lança. Após cada seqüência na outra bailarina deve repeti-lo e depois fazer uma nova seqüência, geralmente mais com-plicada do que o seu meeiro. Assim, o dançarino vai ganhar para não perder o ritmo, não encostar na haste e obter executar seqüência coreografada dançou como um desafio pelo ex-dançarina.

Cada região do Brasil, de Norte a Sul,tem sua dança característica

>> María Paula Hernández

>> 14 // CULTURA

Page 15: Panorama brasileiro

No nordeste Caboclinho é uma das danças mais populares. É uma dança de mimetis-mo que simulam lutas guerreiras, rituais de caça e trabalho agrícola indígena. Coreo-grafia tem partes conhecidas como “Mano-bras”, exigindo muita habilidade e agilidade. Os instrumentos musicais são a violão api-to , duas maracas de zinco ou flandre e um surdo (bombo)de zinco coberto com couro de bode em ambos os lados.

Carimbó

Sirirí

Caboclin-

Carimbó é a dança típica do estado do Pará, norte do Brasil. Homens e mulheres for-mam um círculo para dançar ao ritmo de tambores. Seu nome vem da principal ins-trumento utilizado, um tambor feito de um tronco escavado e pele de cervo esticada que é atingido com as mãos.

Brasil são a alegria de suas danças

Siriri é a dança típica do Mato Grosso, no centro este do Brasil, tem a caracterís-tica de troca de esposas. A dança lembra as brincadeiras indígenas. Caracteriza-se pelo som da coruja (uma espécie de tam-bor em forma de banco, feito de madeira e pele de vaca). O nome vem de siriricar, o movimento feito pelos pescadores que pescam com isca e jogados pelos dançari-nos para escolher o casal.

Mulher dançando alegremente no carnaval

PANORAMA BRASILEIRO // 15

Page 16: Panorama brasileiro

O prato nacional no Brasil é a feijoãda, em todos os restaurantes brasileiros este prato está entre os principales do cardápio. As receitas costumam ser feitas para uma boa quantidade de pessoas e essa refeição é maravilhosa. A base das receitas é o feijão preto e a carne de porco, misturados com outros ingredientes que podem variar bastante, desde as carnes até o tempero. Isso porque você pode fazer aquela feijoada completa ou então uma mais simples. Tradicionalmente, as cozinheiras preparam o prato com feijão preto, carne seca, orelha, rabo, pé e costelinha de porco, lombo, paio e lingüiça portuguesa. Sem falar nos ingredientes para o tempero, molhos e acompanhamentos.

A refeição é uma delícia e ótima para diversas ocasiões. É costume de comer feijoãda às quartas-feiras ou sábados. Feijoada es o prato nacional mas em cada uma das cinco regiões você pode encontrar um prato diferente.

PRATOSTÍPICOS

Feijoada es o prato nacional

>> 16 // CULTURA

>> María Paula Hernández

Page 17: Panorama brasileiro

Pamonha na folha do milho

Açaí

Pé de moleque

Nordeste do BrasilAo nordeste do país a cozinha simplesmente se distingue por seus condimentos e especiarias, de alta qualidade, aroma e sabor. Muitas destas espécies tendem a ser forte, intenso e picante. A base de seus pratos é peixe, espécies fortes e picantes e leite de coco. A Mo-queca é um dos pratos regionais mais consumidos, tem uma mistura do peixe, mariscos, leite de coco, espécies e carne do caranguejo.

Sul do BrasilNa regiao sul a carne é a estrela. Um prato muito consumido é o Churrasco Gaúcho. Este prato tem salsichão ou lingüiça, pedaços de costela de novilho e farinha de mandioca. Nesta regiao também gostam muito das sobremesas. Uma das mais sabrosas é Pé de mo-leque uma mistura de açúcar, manteiga e amendoim.

Norte do BrasilAo norte do Brasil as frutas são as protagonistas. As frutas tropi-cais da região amazônica conferir sobremesas sabor e sucos exóti-cos. São uma obrigação sorvete de açaí, cupuaçu, taperebá, bacuri e graviola. O açaí é o fruto de uma palmeira que cresce no esta-do selvagem apenas na floresta tropical no norte do Brasil. Açaí também é usado em uma sobremesa cremosa popular na região amazônica, com o nome da mesma maneira.

Sudeste do BrasilA pamonha integra a cozinha tradicional da região Sudeste e da cidade de Goiânia. A cidade pamonhas de Piracicaba, São Paulo, é considerado o mais saboroso de país.Pamonha consiste de uma massa de milho pão cozido, envolto em folhas do mesmo vegetal ou banana. Ele pode ser preparado como um doce (receita mais con-hecida) ou salgados, com adições tais como bacon, cebola e tomate.

Centro - OesteA região Centro-Oeste é formado por Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Já em Brasília, não existe nen-hum prato realmente típico, é uma cidade de misturas, a população é formada por pessoas de todas as regiões, a cultura é variada, assim como a culinária, que possui traços de todos os cantos do Brasil. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a maioria dos pra-tos típicos são à base de peixes de água doce. Em Goiás, a culinária é bem variada, caseira, e possui traços da cozinha mineira.

Moqueca de peixe

PANORAMA BRASILEIRO // 17

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A grande derrota do Brasil contra a Alemanha, 7 a 1, nas semifinais da Copa do mundo, foi escrita como um dos capítulos mais negros da história esportiva desse país. No entanto, a nuvem de tempestade económicas que paira sobre o Brasil poderia fazer mais este episó-dio doloroso, de acordo com um estudo pelo seguro de risco de crédito, Coface.

No social, a escolha do país para sediar a Copa do Mundo deveria ter sido um incentivo para ajudar a resolver alguns de seus proble-mas sociais, e para gerar riqueza. Longe disso, os custos do Mun-dial, o mais caro da história, com 10 mil milhões de euros, continua-ram a gerar protestos de rua alentados pelo aumento do preço do transporte público e de outros serviços e produtos.

A Desaceleração: Depois de um crescimento de apenas 1% em 2012, o produto interno bruto (PIB) e um crescimento moderado para 2,5% em 2013, a Coface proporciona uma desaceleração do PIB brasileiro em 2014 para 1,3%, devido a lentidão do consumo internoperdas de investimento e uma balança comercial fraca.

Jogando contra o relógio: O 2014 será marcado por baixa ati-vidade e inflação elevada. Devido a Copa do mundo e as eleições presidenciais. O mundo, de acordo com a Coface, seguradora de riscos negócios internacionais, beneficiou apenas o nicho, como turismo, restaurantes e têxteis. Mas muitas indústrias e serviços foram forçados a interromper suas atividades nos dias de festas, para transporte de infraestrutura foi insuficiente para o volume de usuários. Em 2013, a atividade foi promovida pela recuperação do investimento. Apesar desta melhoria, os investimentos no país ain-da são muito escassos e representavam apenas 18,4% do PIB em 2013. Em 2014 espera-se uma fase menos próspera em termos de PIB, Coface prevê um aumento de 1,3%. As agências de notação de risco já deram uma classificação mais baixa para o Brasil em 2014. Embora por muitos anos Brasil tenha crescido o consumo familiar, com o surgimento de uma classe média e o acesso ao crédito, este

BRASIL,1 A 7TAMBÉM NA ECONOMIA?

>> 18 // ECONOMIA

>> Camila Delgado

Page 19: Panorama brasileiro

cenário parece ter sido esgotado. As taxas de juros subiram jun-to com a inflação, enquanto os salários não seguem o mesmo ritmo. O déficit comercial em produtos manufaturados atingido 105000 milhões em situação de 2013.La não foi alterado, embora houvesse uma desvalorização de 15% do real frente ao dólar e a balança co-mercial poderia terminar o ano em déficit.

Balança comercial, indo para o Déficit: Nos últimos dois anos, a balança comercial brasileira se desequilíbrio. As importações su-peraram as exportações e a indústria perdeu competitividade por custos elevados, infraestrutura precária e o nível de concorrência internacional. O Brasil é considerado uma economia fechada, quan-do comparado com sua cadeia de comércio da 20,67% com a Índia, a Rússia e a China que registado taxas de 54%, 52% e 59% respec-tivamente. O grau de abertura é determinado pela soma das expor-tações e importações divididas pelo PIB.Além disso, Brasil também sofreu com a crise Argentina, como é o seu terceiro parceiro co-mercial e a escassez das reservas internacionais fizeram seu vizin-ho para aumentar as barreiras às importações.

Inflação, taxas de juros e infraestrutura, outros planos de tempestade? O Brasil quer fechar 2014 com taxa de inflação de 4,5%, apesar do fato de que, só em 2007, terminou o ano com essa percentagem. A Inflação acumulada ao longo de 12 meses até abril de 2014 chegou a 6.28%, e para o final do ano, a Coface estima que atingirá 6,5%. Embora o banco central do Brasil tenha aumentado a sua taxa de juros de referência a 3,75% desde abril de 2013, a se-guradora espera um aumento de 25% no final do ano, sem levar em conta as eleições presidenciais. Enquanto o Brasil abriu licitações em 2012 para a construção de portos, ferrovias e aeroportos as regras foram modificadas ou adiadas, causando incerteza entre os investidores. Mesmo assim, o banco de desenvolvimento do Brasil estima que investirá US $ 1 bilhão entre 2014 e 2017 no país. E

As previsões para 2015 ainda mostram uma taxa baixa no PIB e uma contínua aceleração da inflação. Não obstante, a Coface es-tima um ano de ajustes, com preços administrados contidos volta ao equilíbrio. Isto teria um efeito adverso sobre a atividade a curto prazo, mas iria recuperar a confiança dos investidores, que iria au-mentar o PIB a médio prazo.

O 2014 será marcado por baixa atividade e inflação elevada

PANORAMA BRASILEIRO // 19

Page 20: Panorama brasileiro

Em primeiro lugar, as eleições no Brasil pareciam mostrar uma vitória indiscutível para a candidata do partido governista Dilma Rousseff, o quadro foi desenvolvido muito mais incerto do que o esperado.

Iniciando a campanha para a eleição presidencial brasileira eram os principais candidatos à presidencia Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, o deputa-do nacional Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro, seguido pelo ex-de-putado nacional de Mina Gerais, Aécio Neves, pelo Partido da Social Democracia Brasileira.

Após a trágica morte de Eduardo Cam-pos, em um acidente de avião em 13 de agosto, seu companheiro de chapa, a am-bientalista Marina Silva, o substituije na campanha para o PSB. Marina Silva tor-nou-se um fenômeno instantâneo, e a pri-meira ameaça para o partido do poder nos últimos 10 anos. Ela havia sido nomeada para presidente anteriormente. Enquetes antecipou um segundo turno entre a atual presidente e a ambientalista.

Mas o apoio foi esvaziando à campanha negativa que a acusou de ser voláteis te-mas tão diversos como a tributação e do casamento gay. Isso abriu uma janela para Aécio Neves, apresentado como uma al-ternativa mais segura.

Após intensa campanha, as eleições ocorreram em 05 de outubro, como resul-tado Dilma Rousseff recebeu 41,53 por cento dos votos, Aécio Neves, 33,63 por cento, deixando Marina Silva com apenas 21,29 por cento. Este cenário pintou um segundo turno entre Aécio e Dilma.

A segunda parte da campanha intensifi-cou o seu traço negativo.

Por um lado, os críticos apostaram Aé-cio Neves. Ele foi acusado de tentar elimi-nar programas sociais para os pobres. Ele foi apresentado como um rico de berço "playboy", como é o neto do primeiro pre-sidente eleito após a ditadura Tancredo Neves. E nas mídias sociais, ele mesmo deu a entender que ele era um alcoólatra, viciado em drogas e batedor de esposa.

A crítica a Dilma se focalizou em seu des-empenho e escândalos de corrupção que mancharam a economia do governo, sendo a mais recente na companhia petrolífera estatal Petrobras. De acordo com as reve-lações de um ex-diretor da empresa, havia um esquema para coletar propinas de em-presas que procuram obter contratos.

Finalmente, a situação teve sua defi-nição no dia 26 de outubro. A presidente Dilma Rousseff, que procurou renovar o seu mandato, tem uma disputa acirrada, o que a deixou com 51,64% dos votos, con-tra 48,36% do senador social-democrata, Aécio Neves. “Então, eu tenho um novo mandato, que garante que o Partido dos Trabalhadores (PT) permanece 16 anos no poder”, exclamou Dilma depos da vitoria.

Dilma Rousseff

Dilma Vana Rousseff2 3 é uma economista e política brasileira, fi-liada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e atual presidente4 da República Fede-rativa do Brasil.

BRASIL ELEIÇÕES: A VITÓRIA SUADADE DILMA

51,64% dos votos, contra 48,36% do senador social-democrata

>> 20 // ECONOMIA

>> Camila Delgado

Page 21: Panorama brasileiro

ARGENTINA E BRASIL:COMÉRCIO E INTERESSES

calizado no mercado argentino suas expor-tações industriais. Nessa troca a questão das autopeças se torna essencial.

Nos últimos anos, a busca de um acordo para a indústria tornou-se uma questão central no que diz respeito à necessidade de alcançar um equilíbrio na troca. Neste sentido, podemos dizer que o nosso país teve vendas de automóveis excedentes, mas não conseguiu compensar o déficit de 2.767 milhões de dólares que estava no co-mércio de autopeças. Essa é a boa notícia que significa que o crescimento da fabri-cação de carro no país tem a sua contra-partida no desequilíbrio gerado quando as importações de autopeças para a produção desses veículos, que vêm principalmente do Brasil. Por este motivo, membros do pessoal das áreas econômicas dos dois países têm mantido reuniões regulares para ver como eles podem equilibrar o comércio que é fa-vorável por alguns anos para o país vizinho.

Especificamente, o governo argentino negocia para as montadoras de usarem peças mais domésticas, uma vez que é nesta área que responde por 60 por cen-to do déficit que a Argentina tem com o seu vizinho. Por sua parte, o Brasil exige liberar uma quantidade maior de produ-tos para comercialização no país que são atualmente bloqueados. Em reuniões recentes, montadoras brasileiras se com-prometeram a comprar mais autopeças da Argentina como uma forma de equilibrar o comércio entre as duas nações.

Mas a questão auto é apenas uma par-te das amplas relações comerciais com o Brasil. Neste sentido, em dezembro pas-sado, a ministra da Indústria da Argentina, Debora Giorgi, deu a seu colega brasileiro, Fernando Pimentel, uma lista de 436 po-sições tarifárias industriais fabricadas em várias partes do mundo e importadas pelo Brasil, totalizando 37,000 milhões, dos quais apenas 6.100 milhões são da Argen-tina, onde há a possibilidade de substituir 31 mil milhões.

Negociação, então, não é simples. O Brasil seria capaz de comprar mais da Ar-

gentina, o que geraria um maior nível de emprego no país. A solicitação de mudança do compromisso do governo da Argentina para liberar a entrada de mais produtos no mercado interno, o que indiretamente aumentar o déficit na balança comercial da Argentina em relação ao Brasil, que tenta impedir que o governo nacional.

Neste contexto, cada país negocia com base em seus interesses nacionais, o comér-cio está em recessão. Em março, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, as exportações argenti-nas para aquele país somaram US $ 1.218 milhões, um crescimento de 16,8% sobre o mesmo mês em 2013, o relatório indica que entre os produtos explicando que baixo, são apenas carros e autopeças.

Assim, os desafios para além da nego-ciação oportuna de peças automotivas, es-tão do lado de ambos os interesses se dar bem em um quadro comum de construção regional e, em particular num contexto inter-nacional que ambas as economias pressio-nados para alavancar suas vantagens com-parar em termos de produção primária e ignorar a sua produção com valor agregado.

A intenção dos dois países para agregar valor às suas exportações e as políticas públicas implementadas nesse sentido aparecem em ambos os lados da frontei-ra. Por exemplo, na questão industrial do Brasil focada em medidas de longo prazo do desenvolvimento do plano de desen-volvimento, atração de investimentos e geração de ferramentas para manter o dinamismo do mercado interno e da pro-dução. Por sua vez, a Argentina recorreu a políticas semelhantes para proteger e estimular a produção de créditos ou 2.020 Plano Bicentenário.

>> Wladimir Wolters

PANORAMA BRASILEIRO // 21

As relações comerciais entre a Argentina e o Brasil passaram por muitos momentos de tensão, quando o fluxo comercial foi aumentando. Desde 1995, e como o Mer-cosul se aprofundou, as trocas comerciais entre as duas economias foi crescendo, atingindo em 2013 um total de quase 35 bilhões de dólares.

Argentina e Brasil não são apenas pila-res políticos e econômicos do Mercosul, mas têm mantido ao longo dos anos uma posição comum sobre questões de inte-resse multilateral, tais como a forma de lidar com a crise global; soberania dos paí-ses para reestruturar suas dívidas e lidar com os fundos extorsivos de pressão, bem como o papel dos países emergentes em um mundo em constante mudança e cres-cimento, entre outras questões.

A Argentina encontra no Brasil seu prin-cipal parceiro comercial, que gasta cerca de 20% do total das exportações, superando o conjunto de países da União Européia. Por sua vez, a maior parte da exportação de bens industriais com valor agregado vai para o país vizinho. O caso brasileiro é muito semelhante. Com uma economia em um processo de reprimarização, o Brasil lo-

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