revista interbuss - edição 268 - 01/11/2015

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INTERESTADUAIS E SEUS BENEFÍCIOS interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 8 | 1 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5 Conheça as leis que beneficiam os usuários de ônibus de linhas interestaduais no Brasil MARISA: OS PREFIXOS DOS ÔNIBUS DE LONDRINA CAMPINAS GANHA CARTÃO METROPOLITANO INTERESTADUAIS E SEUS BENEFÍCIOS

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Edição com 32 páginas • Concluída às 18h36 (31/10) Destaques: • Brasileiro tem mais direitos em ônibus interestaduais. Conheça-os • Ônibus é incendiado em Campinas durante protesto • Jaboatão dos Guararapes tem aumento no número de assaltos a ônibus

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

INTERESTADUAIS E SEUS BENEFÍCIOS

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 8 | 1 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5

Conheça as leis que beneficiam os usuáriosde ônibus de linhas interestaduais no Brasil

MARISA: OS PREFIXOS DOS ÔNIBUS DE LONDRINA

CAMPINAS GANHA CARTÃO METROPOLITANO

INTERESTADUAIS E SEUS BENEFÍCIOS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

NESTA EDIÇÃO

24 ÔNIBUS DE CAMPINASLançado o cartão único para a região metropolitana

30 NOVIDADEBMW poderá fornecer motor para híbridos no Brasil

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | Os entraves aos elétricos e híbridos

6 NOSSA OPINIÃOAté quando vão queimar ônibus?

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERMarcopolo Viaggio G7, por Emerson H. Silvério

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Interestaduais: todos seus benefícios

Conheça os benefícios que os passageiros têm ao andar de ônibus no Brasil

22

23 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Os prefixos dos ônibus de Londrina

22 ELÉTRICOSLuxemburgo terá recarga rápida de bateria de ônibus

Page 5: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

ANO 6 | Nº 268 | DOMINGO, 1º DE NOVEMBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 17h39 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASLançado o cartão único para a região metropolitana

NOVIDADEBMW poderá fornecer motor para híbridos no Brasil

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Interestaduais: todos seus benefícios

Conheça os benefícios que os passageiros têm ao andar de ônibus no Brasil 18

Veículo pertence à Coletivos Padova

Ônibus é queimado apósmorte de idosa em Campinas

ÔNIBUS DE CAMPINAS

24

Faixas exclusivas poderá ser liberada para fretados

São Paulo estuda liberarfretados para andar em faixas

TODA SEMANA

08

Veículo estava em péssimo estado de conservação

Belém faz fiscalização eapreende ônibus irregular

TODA SEMANA

11

Burocracia é um dos maiores entraves por aqui

O Brasil atrasado no mercado de ônibus elétricos e híbridos

NOSSO TRANSPORTE

14

Recuos serão feitos no Paraná e em Santa Catarina

BR-101 Sul terá área paradescanso dos motoristas

DEU NA IMPRENSA

21

MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Os prefixos dos ônibus de Londrina

ELÉTRICOSLuxemburgo terá recarga rápida de bateria de ônibus

Page 6: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Mais uma vez o transporte coletivo é vítima de injustiça de pessoas ignorantes que acham que podem fazer o que quer tendo a certeza da impunidade. Na cidade de Campinas, um ônibus foi quei-mado após a morte de uma idosa por conta de uma bala perdida. A questão, mais uma vez, é: o que o ônibus tem a ver com a história? Por que a polícia não prende quem fez esse ato de barbaridade? Por que nunca ninguém faz nada? Quem vai pagar o prejuízo? Quando esses custos são colocados no cálculo da tarifa do transporte público, todo mundo reclama, mas ninguém faz nada para que isso seja evitado. A senhora idosa foi baleada após um enfrentamento entre bandido e polícia em uma favela da cidade (sim, favela, e não essa hipocrisia que agora atende pelo nome de “comunidade”, uma forma de camuflar os problemas sociais das grandes cidades), e após o incidente, um grupo de marginais (sim, marginais, pois quem coloca fogo em ônibus é mar-ginal, independente da causa pela qual é feito o protesto, seja onde for) foi até uma rodovia que há proximo ao local do incidente e colo-cou fogo no ônibus. Esses casos já foram relatados aqui neste mesmo espaço por diversas vezes e opinar a respeito é chover no molhado, pois passa o tempo e nada muda. A polícia, que é quem deveria investigar e prender os autores desses atos (e ainda deveria fazê-los pagar pelo prejuízo, seja como for, e se não tem condições monetárias para tal, que passem a trabalhar para cobrir os custos), não faz absolutamente nada, sequer vai atrás do assunto e tudo vira mais uma vez um mero relato em um boletim de ocorrência para que possa virar estatística. Aqui no Estado de São Paulo, desde que o PSDB assumiu o governo com mãos frouxas, a violência não para de crescer. Quando há redução nos números, podem ter certeza: é porque alguma mo-dalidade de crime teve modificação e foi camuflado, ou então porque quem deveria fazer o registro, não fez. Tudo por aqui gira em torno de estatísticas. É muito comum policiais orientarem vítimas de violência registrarem a ocorrência para que possam entrar nas estatísticas. E a partir daí? O que registrar vai resolver o problema da vítima? Ela vai ter o ente querido dela de volta? Vai ter seu carro furtado de volta? Tudo acaba sendo registrado, vira estatística, e pronto, acabou o as-sunto. O governo alega que o registro é necessário para poder refor-çar o policiamento onde há mais incidência de crime registrado pelas estatísticas. Mentira. Chamar a polícia para qualquer ocorrência é um verdadeiro parto, pois dependendo do caso demoram ou sequer apa-recem. Mas voltando à questão do veículo queimado, a Coletivos Pa-dova deveria deixar o que sobrou do ônibus no local do crime e deixar que a prefeitura, tão incompetente quanto as forças policiais (ou até mais, pois os desmandos nesta cidade são absurdos), tome as devidas providências. É inadmissível que esse tipo de coisa continue a acon-tecer. Queimar um ônibus por conta de um crime cometido por polí-cia ou bandido é o mesmo que culpar a mulher da limpeza da padaria pelo fato do pão ter saído queimado...

Ônibus queimados: atéquando haverá impunidade?

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Blumenau, SCSegunda-feira, 26 de Outubro de 2015

Não é só em Campinas que acontecem essas coisas. EmBlumenau, cidade conhecida por ter um sistema de transporte

muito bem estruturado, tem essa cena esporadicamente:um ônibus da empresa Nossa Senhora da Glória parou emum posto para abastecer o tanque de óleo diesel. A cena

foi registrada por Francisco Fresard, da rede RBS.

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São Paulo estuda liberar faixas exclusivas a fretados

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

O secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, disse nesta quinta-feira (29) que a Prefeitura discute flexibili-zar as faixas exclusivas de ônibus da cidade para os fretados, em determinados locais e horários fora do pico de trânsito. A afirmação foi feita em reunião do Conselho Municipal de Trânsito. O pe-dido é uma antiga reivindicação do setor, que afirma contribuir com a diminuição do trânsito, ao receber passageiros que deixam seus carros em casa, mas os ônibus acabam ficando presos nos congestionamentos por não poder usar as faixas. “Desde que não atrapalhe o ônibus [do transporte público municipal], vamos abrir esse diálogo com muita calma”, disse Tatto. A possibilidade é comemorada pela Assofresp, que representa parte do setor. “Seria ótimo. As pessoas perdem mui-to tempo no trânsito hoje”, afirma Anderson Souza, presidente da entidade. Ele calcula que 1.500 fretados circulem na capital to-dos os dias.

155 pedidos As faixa exclusivas de ônibus de São Paulo, que se multiplicaram na cidade nos últimos anos, além dos corredores à esquerda, motivaram pelo menos 155 em-presas, associações ou moradores da capi-tal paulista a pedir à Prefeitura de São Paulo liberações para uso desses espaços. A origem dos pedidos é variada. Além das empresas de fretados, associa-ções para transporte escolar, para carros fúnebres, escolas, comerciantes, taxistas e moradores inconformados com a restrição pediram para trafegar pela via e tiveram a solicitação negada. Além dos ônibus urbanos e dos táxis transportando passageiros em horári-os pré-definidos, podem circular nas faixas livremente veículos em condições estab-elecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro. É o caso de viaturas policiais e am-bulâncias com giroflex ligado. Além dos táxis, que incialmente foram proibidos, mas depois conseguiram liberação para circular. Um morador de Cidade Dutra, por

exemplo, pediu que a Prefeitura de São Pau-lo voltasse atrás em relação à construção de uma faixa exclusiva de ônibus na Avenida Senador Teotônio Vilela. “Os transtornos são enormes, como comércio vazia e grande fluxo de trânsito em ruas que não foram planejadas para este fim”, disse. Na mesma linha, a Câmara dos Di-rigentes Lojistas de São Mateus, na Zona Leste, pediu a flexibilização da faixa de ôni-bus da via sob pena do fechamento de 12 mil vagas de emprego no local. A alegação de muitos comerciantes da cidade é que as faixas impedem hoje o estacionamento de clientes e que isso causa queda nas vendas. Entre os últimos pedidos a chegar à Prefeitura de São Paulo neste ano está um da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região do Vale do Parnaíba e Litoral Cen-tro de Detenção. As solicitações eram para o transporte de presos.

Resgate de ônibus Tatto também afirmou nesta quin-ta que a Prefeitura começou a discutir uma operação-resgate para ônibus que fiquem parados no trânsito em locais onde não ex-istam faixas exclusivas para os coletivos.

Isso poderia ser implantado em locais com poucas linhas, onde a Prefeitura não viu a necessidade da criar faixas exclusi-vas. Ele citou o exemplo da Avenida Jusceli-no Kubitschek, na Zona Sul, que em alguns trechos chega a ter seis faixas de rolamento. Tatto admitiu que a discussão é “muito prematura ainda”. “Estamos começando a discutir”, afirma. “Não tem sentido um ônibus, um biarticulado, cheio de gente, ficar junto com os carros”, comple-tou. Segundo o secretário, um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberaria a passagem de um ônibus preso no trânsito. Tatto comparou a operação a um serviço de ambulância com o giroflex ligado. “Se a ambulância vai socorrer al-guém, a mesma lógica deveria servir para o transporte público”, diz. O diretor de planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) diz que o impacto é significativo na rede de saúde. Além da liberação de 60 leitos por dia, há uma economia de R$ 6,2 mi em despesas hospitalares.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

São Paulo

G1 São Paulo | Notícias

interbuss | 01.11.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

LIBERAÇÃO Ônibus fretado pode ter faixas liberadas para transitar. Foto: UOL

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

01.11.2015 | interbuss 09

Viações da RMBH estão com irregularidades trabalhistas

Minas Gerais

As empresas de ônibus que atuam em Belo Horizonte e na região metropoli-tana estão na mira do Ministério Público do Trabalho (MPT). Operação do Grupo Espe-cial de Fiscalização do Trabalho em Trans-portes (Getrac), que faz parte do Ministério do Trabalho e Previdência Social, fiscalizou 65 concessionárias e encontrou irregulari-dades trabalhistas em todas elas. Ao todo, foram 1.331 autuações. A estimativa é que aproximadamente 42 mil empregados te-nham sido prejudicados. A fiscalização foi feita por meio da bilhetagem eletrônica de cada empresa. Algumas delas já tinham sido alvos de ações ou assinaram termo de ajustamento de conduta. Por isso, deverão pagar multas. O advogado do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraB-BH) negou as falhas e diz que vai recorrer à Justiça. A fiscalização foi montada depois do alto índice de afastamentos de moto-ristas e cobradores de ônibus em Belo Hori-zonte e região metropolitana. Em todo Bra-sil, BH foi a terceira cidade com as maiores taxas. Somente em 2013, segundo dados do Getrac, 3.645 motoristas de ônibus e 1.670 cobradores se afastaram do serviço. O total de dias paralisados também foi alto. No caso dos condutores, foram 444.559 dias sem jor-nada e dos agentes de bordo 167.536. As análises das empresas foram fei-tas através da comparação das bilhetagens eletrônicas que são utilizadas para iniciar as viagens dos ônibus. “Foi detectado que mui-tas vezes o cartão de ponto não condizia com a jornada de trabalho dos empregados. Essas jornadas apontaram irregularidades do ponto de vista dos intervalos intrajor-nadas, quando é dentro da mesma jornada no dia, e intervalos de interjornada, que é de uma jornada para outra”, explica o audi-tor Magno Cavalcante, um dos integrantes do Getrac, que participou da fiscalização. Também foram apuradas irregularidades no descanso semanal remunerado, que não está sendo concedido corretamente, tra-balhos aos domingos de forma consecutiva sem cumprir intervalos, e excesso diário na jornada. “Essas irregularidades de jornada resultaram em sonegação de pagamentos

Estado de Minas | Notícias

ÔNIBUS Viações de BH e região estão sendo investigadas. Foto: Estado de Minasque não foram feitos aos trabalhadores. Por consequência, deixaram de ser recolhidos os valores de FGTS”, comenta Cavalcante. A auditoria foi feita em empresas que operam o transporte municipal (fiscalizado pela BHTrans) e o intermunicipal, sob respon-sabilidade da Secretaria Transporte e Obras Públicas (Setop). Os problemas na jornada de tra-balho atingiam diretamente os emprega-dos, segundo o Getrac. “O trabalhador não tem como se programar para uma vida fora do trabalho, fica preso, tendo que cumprir jornadas maiores que a regulamentada, muitas vezes sem receber por ela”, diz o au-ditor. Os levantamentos foram repas-sados para o MPT, que vai apurar o caso. “Estamos recebendo o material produzido nas ações fiscais e, a partir deste momento, vamos adotar as medidas pertinentes em lei que é a abertura de inquéritos civis e de in-vestigações para buscar o ajustamento das

empresas das condutas irregulares”, comen-ta o promotor Antônio Carlos Pereira.

Empresas negam irregularidades Advogados do Setra negam os problemas apontados pelo Getrac e pre-tendem recorrer à Justiça. “Negamos vee-mentemente a manipulação desses dados dos trabalhadores. Teria que ter um conluio absurdo com milhares trabalhadores que se submeteriam a um trabalho de jornada dobrada, triplicada, e que ficariam calados recebendo por uma jornada”, afirmou Dênio Moreira. Para ele, a metodologia aplicada foi errada. “Quando o ônibus sai para con-trole da viagem, você tem que registrar a matrícula de alguém para fazer a viagem. Nem sempre aquela matrícula corresponde ao funcionário. Por exemplo, tem trabalha-dor demitido que quando entra o substi-tuto na empresa, leva três a quatro semanas para sair a carteirinha dele, então, ele roda com que já estava lá”, comenta.

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TODA SEMANA

Jaboatão tem explosão nonúmero de roubos a ônibus

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Passageiros estão reclamando da falta de segurança nos coletivos que circu-lam pelo município de Jaboatão dos Guar-arapes, Região Metropolitana do Recife. De janeiro a setembro deste ano, foram reg-istrados 576 roubos dentro dos veículos. Quase o dobro em relação ao ano passado, quando esse número atingiu 331 assaltos. As informações foram repassadas pela Sec-retaria de Defesa Social. O motorista Wilson Marques con-ta que já foi assaltado neste ano por dois homens armados. De acordo com condu-tor, os suspeitos levaram os pertences de quem estava no ônibus, além do dinheiro que estava no caixa do coletivo. “ E l e s anunciaram o assalto na BR, na entrada da

Vila dos Milagres. Eu trabalho com medo. Toda vez que alguém pede para entrar na BR eu olho se parece suspeito, mas é difícil saber. Uma vez um colega meu foi assal-tado por dois rapazes com fardamento de Suape. Então não dá para saber”, completa. Para tentar fugir de uma suposta abordagem do tipo, o estudante Leandro Carlos teve que descer do ônibus uma vez. “Eu tomei essa decisão porque, infeliz-mente, a nossa segurança é deficiente”. A vendedora Maria Eugênia da Silva não teve a mesma sorte. “Nessa se-mana mesmo fui assaltada na linha Jordão/ Prazeres às 5h. Dois assaltantes entraram e levaram tudo. Os passageiros correram as-sustados”, relembra. De acordo com a empresa Met-ropolitana, que possui uma frota de 325

ônibus, todos os dias pelo menos um co-brador ou motorista sofre algum tipo de roubo. “A área do Ibura e da BR-101 é a que tem maior índice de assalto, inclusive ontem teve dois nessa área. No mês de setembro nós tivemos 22 assaltos registra-dos, em outubro já estamos com 30”, expli-ca Leonardo Matias, gerente de operações da empresa. Mesmo reconhecendo os números, o major Júlio Aragão, da comu-nicação da Polícia Militar, diz que o au-mento no número de casos se dá porque eles são integrados e catalogados. Algo que não ocorria no passado, segundo ele. “Nós catalogamos esses pontos apresen-tados e através dessa incidência criminal, nós fazemos um reforço no policiamento”, informa.

Pernambuco

G1 Pernambuco | Notícias

interbuss | 01.11.201510

NA ESTRADA O maior número de assaltos a ônibus acontece na região da BR-101. Foto: Reprodução de TV

Page 11: Revista InterBuss - Edição 268 - 01/11/2015

Ônibus é apreendido em fiscalização daprefeitura de Belém

01.11.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Um ônibus foi apreendido e outros 25 notificados durante uma fiscalização da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) na última quinta-feira (29) no terminal de linha da empresa que opera o transporte coletivo no bairro Jaderlândia. O diretor de trânsito, Marcos Elias Chagas, explicou o motivo da remoção:

“Tivemos que recolher ao pátio um cole-tivo que estava sem o lacre, mas os agentes também montaram uma barreira de fiscal-ização no local e várias irregularidades de trânsito foram detectadas”, explicou. A ação é realizada regularmente para verificar as condições de segurança e higiene do veícu-los. Desta vez, várias irregularidades foram encontradas como bancos rasgados, ônibus sujos, veículos sem manutenção preventiva e até ônibus sem lacre na placa.

G1 Pará | Notícias

Trel é uma das mais criticadas em Caxias, RJ

O Departamento de Transportes Rodoviários do RJ (Detro) deverá convocar representantes da empresa Viação Trans-turismo Rei Ltda, conhecida popularmente como Trel, para cobrar esclarecimentos sobre as denúncias relativas aos serviços prestados. Segundo o órgão, a empresa foi alvo de 212 reclamações na ouvidoria este ano, figurando como a 12ª empresa de ôni-bus mais reclamada no estado. Conforme mostrou o RJTV, as pés-simas condições dos ônibus da Trel, que cumprem itinerário entre a Baixada Flumi-nense e o Centro da capital, são alvo con-stante de reclamações da população de Duque de Caxias. Sujeira nos veículos, ban-cos quebrados e outros problemas são fre-quentemente relatados por quem depende da linha. Somente em 2015, a Trel recebeu 169 multas, segundo o Detro. A maioria referente à falta de selo de vistoria ou Cer-tificado de Autorização de Tráfego (CAT), descumprimento de editais, avisos, ordens e portarias, além do mau estado de conser-vação dos veículos. Segundo o Detro, além das fis-calizações nas ruas, a frota de ônibus in-termunicipais passa por vistoria anual nas garagens e apenas os veículos aprovados podem circular. O órgão destacou que uti-liza as denúncias feitas pela população para direcionar as ações de fiscalização. Para denunciar, os usuários dos ônibus podem registrar denúncia por meio do telefone da Ouvidoria do Detro (21 3883-4141), pelo email [email protected], pelo WhatsApp fale Detro (21 98596-8545) ou por meio do aplicativo Fiscal de Bolso, que pode ser baixado no celular. É importante que o denunciante informe a ir-regularidade e número da linha do ônibus intermunicipal. Na primeira mensagem, é preciso enviar o nome completo, e-mail, ci-dade e bairro em que mora.

G1 Rio de Janeiro | Notícias

Ônibus irregular é apreendido na BR-364 em Ariquemes

Um ônibus irregular que transpor-tava cerca de 20 passageiros foi apreendido na tarde desta quinta-feira (29) na BR-364, em Ariquemes (RO). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo havia saído de Apuí (AM) e tinha como destino a cidade de Ji-Paraná (RO). Entre os passageiros que

G1 Ariquemes | Notícias estavam no veículo havia uma criança e três idosos. Todos os ocupantes foram escolta-dos até a rodoviária de Ariquemes pela PRF, onde acabaram sendo embarcados em outro ônibus. De acordo com a PRF, o condutor do ônibus clandestino foi autuado por um termo circunstanciado de ocorrência, mas logo de-pois acabou sendo liberado. O veículo per-maneceu apreendido no posto da PRF local.

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Thermo King na Fenatran apresentará novidades

A Thermo King®, fabricante de soluções de controle de temperatura em transportes para uma variedade de apli-cações móveis, e uma empresa do grupo Ingersoll Rand, participará de mais uma edição da Fenatran, 20º Salão Internacional de Transporte, o maior evento da América Latina voltado para o setor de Transporte Rodoviário de Carga. A feira acontece de 9 a 13 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Durante a Fenatran, a Thermo King apresentará em seu estande H200, na Rua H, equipamentos que utilizam gases refri-gerantes e tecnologias que minimizam o impacto ambiental e soluções que oferecem economia de combustível, elevado desem-penho e baixo custo de manutenção, como o Precedent C-600, T- 880R e a Série V-500. “A Fenatran é a feira mais impor-tante da América Latina para manter con-tato com os especialistas do segmento de transporte”, diz Paulo Lane, diretor de mar-keting e produtos da Thermo King para a América Latina. “O evento é também uma oportunidade para conhecer as mais recen-tes soluções e melhorar a produtividade e eficiência na operação de transporte”. Precedent C-600 O Precedent C-600 é uma unidade de refrigeração projetada para oferecer ex-celente desempenho no controle de tem-peratura em semireboques frigoríficos, proporcionar economia de combustível e redução dos custos no ciclo de vida do equipamento. O Precedent utiliza a nova arquitetura DDE (Diesel Direto Elétrico), que oferece maior eficiência e economia de combustível, monitorando de maneira inteligente a operação e o desempenho do motor. No C-600 a potência do motor foi dimensionada para otimizar a utilização de energia, com o aproveitamento máximo da nova arquitetura DDE. Esta solução oferece o desempenho de redução e controle de temperatura apropriada para as mais dife-rentes aplicações. O motor, com 25 cavalos de força, utiliza injeção mecânica de com-

bustível e aprimoramentos, ao mesmo tem-po que oferece capacidade de refrigeração confiável e eficiente para a sua operação. T-880R Diesel O T-880R é uma das opções de unidades de refrigeração da série T-80, uma linha completa para baú frigorífico de caminhões. É uma unidade de refrigeração autônoma, que proporciona economia de combustível e baixo custo de manutenção. O compressor recíproco da unidade T-880R, projetado especialmente para o segmento de transporte, possui alta eficiência volumé-trica em comparação a outros compressores recíprocos, devido a maior capacidade de bombeamento por polegada cúbica. O T-880R é ideal para manter temperaturas de +20°C até -29°C dentro de baús frigoríficos para caminhões. Série V-500 As unidades da Série V-500 de controle de temperatura para baús frigorí-ficos de caminhões oferecem uma solução com excelente rendimento e eficiência com uso de gás refrigerante ecológico de baixo impacto ambiental. Este equipamento

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Da Thermo King | assessoria

interbuss | 01.11.201512

possui uma serpentina condensadora de baixo peso e alta eficiência, totalmente em alumínio. O menor volume de refrigerante empregado reduz os gastos de manuten-ção e permite uma carga mais rápida do sistema. O sistema Série V-500 conta com uma gama de unidades para controle efi-ciente de temperatura, desenvolvidas para caminhões com baús frigoríficos entre 3 e 6,5 metros, destinados ao segmento de distribuição de cargas frescas ou congela-das. Estas unidades são acionadas por um compressor acoplado ao motor do veículo e proporcionam altos níveis de rendimento, confiabilidade e facilidade de operação e manutenção. A Thermo King possui mais de 75 anos de conhecimento e experiência para dimensionar e recomendar a solução mais adequado para otimizar diversos tipos de aplicação e operação de refrigeração, seja para o segmento de transferência ou distri-buição. Durante os cinco dias de Fenatran, a Thermo King contará com a presença de sua equipe e dos representantes da sua Rede de Concessionários que estarão à disposição dos clientes e visitantes do estande H200.

TODA SEMANAFenatran 2015

Soluções com ótima eficiência e baixo custo serão expostas durante oscinco dias de evento, que acontecerá em São Paulo, no pavilhão do Anhembi

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Allison equipa Atego 1729 para coleta de lixo Um trabalho conjunto realizado entre a Allison Transmission e a Mercedes-Benz resultou no desenvolvimento do primeiro caminhão brasileiro de coleta de resíduos totalmente automático da Mer-cedes-Benz. Para a Mercedes-Benz, a dis-ponibilização do Atego 1729 automático é um passo importante para ganhar mercado no segmento de coleta de resíduos, que já reconhece as vantagens dessa tecnologia de transmissão automática. O Atego 1729 tem motor BlueTec de seis cilindros com 286 cv de potência e torque de 1120 Nm, acompanhando uma transmissão Allison da Série 3000™. Saindo de fábrica com dois eixos (4x2) para acomo-dar um compactador de 15m3 o caminhão também pode ser configurado para um ter-ceiro eixo (6x2), dando assim espaço para um compactador de 19 m3. Esse caminhão Mercedes-Benz foi projetado para atender as exigências e de-mandas do segmento de coleta de resídu-os, com escape vertical e suspensão traseira com molas curtas e reforçadas. Está agora disponível com opção de transmissão total-mente automática, de fácil integração, hoje reconhecida globalmente pelos operadores como a solução mais eficiente para melhor produtividade, redução de custos de ma-nutenção e de tempo parado. De acordo com a Mercedes-Benz, o minucioso trabalho na fase de desenvolvi-mento do caminhão alcançou ótimos resul-tados - um excelente desempenho do veí-culo com instalação integrada. O trabalho da Engenharia de Aplicações da Allison Bra-sil foi simplificado uma vez que a Mercedes-Benz já produz os modelos Atego equipa-dos com Allison na Europa, para satisfazer as demandas dos clientes de coleta de re-síduos daquela região. O Atego 1729 automático já está disponível em produção e pode ser com-prado através da rede de concessionários Mercedes-Benz. Para Antonio C. Novaes, gerente de Marketing da Allison Transmis-sion para a América do Sul, “O mercado brasileiro de coleta de resíduos solicita cada

vez mais as transmissões automáticas para sua operação. Junto com a Mercedes-Benz, a Allison está dando um passo a mais para oferecer soluções mais avançadas para um setor bastante exigente”.

Sobre a Allison Transmission A Allison Transmission (NYSE:ALSN) é o maior fabricante mundial de trans-missões automáticas para veículos comer-ciais médios e pesados, e líder em sistemas híbridos de propulsão para ônibus urbanos. As transmissões Allison são usadas nas mais variadas aplicações incluindo caminhões

Da Allison | assessoria

coletores de resíduos, bombeiros, con-strução, ônibus, motorhomes, militares e energia. Fundada em 1915, a Allison tem sede em Indianápolis, Indiana, USA, e em-prega aproximadamente 2.700 pessoas no mundo. Com presença no mercado de mais de 80 países, a Allison possui escritórios regionais na Ho-landa, China e Brasil e fá-bricas nos Estados Unidos, Hungria e Índia. A Allison também tem aproximadamente 1.400 distribuidores independentes e rev-endedores em todo o mundo. Para maiores informações, visite www.allisontransmis-sion.com.

Caminhões Mercedes-Benz receberam transmissão Allison por conta deparceria fechada entre as duas empresas; veículos automáticos coletam lixo

Mercado

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Enquanto em países da América do Norte, Ásia e Europa os noticiários são sobre aquisições de uma só vez de cente-nas de ônibus elétricos e projetos de aper-feiçoamentos de tecnologias, no Brasil a-inda são notícias testes (apenas testes) de alguns poucos ônibus elétricos ou o “super aumento” de 36 trólebus à imensa frota de mais de 14 mil veículos do transporte co-letivo da cidade de São Paulo que não vai conseguir cumprir a própria lei que criou que desde 2009 previa troca gradual dos atuais ônibus a diesel até que em 2018 não circulasse na cidade nenhum coletivo que dependa exclusivamente de combustíveis fósseis para operar. São vários os entraves para que o Brasil permita que seus ônibus e demais veículos sejam menos fumacentos, mas o maior deles é a falta de incentivo em diver-sas esferas. Tecnologia nacional há. Tecnolo-gia estrangeira se instalando no País com in-centivo indireto de outros países, também existe. Quando o cenário é apenas focado para caminhões e carros de passeio menos poluentes, a situação também não é anima-dora. Mas dois projetos podem significar uma pequena luz para veículos movidos a energia elétrica no Brasil, mesmo que as tramitações sejam demoradas e, claro, bem burocráticas. Na última terça-feira, dia 20 de out-ubro de 2015, a “Comissão de Meio Ambi-ente , Defesa do Consumidor e Fiscalização” do Senado Federal aprovou o PLS – Projeto de Lei do Senado - 174/2014, do senador li-cenciado Eduardo Braga, atual ministro de Minas e Energia, que isenta do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados por 10 anos os veículos elétricos, movidos a bateria, a ál-cool e que usam pelo menos 30% de biodie-sel fabricados no Brasil. Além disso, o PLS 174 suspende pelo mesmo período, a cobrança do IPI incidente sobre equipamentos feitos no Brasil para recarga das baterias utilizadas nos veículos elétricos. Também ficariam livres do IPI partes e acessórios importados, sem similar nacional, para a fabricação dos veículos e recarga das baterias. Nesse caso, o benefício poderá acabar antes dos dez anos, caso haja a produção de similares na-cionais. Mas ainda há um longo caminho

OPINIÃO: Uma pequena luz para os veículos elétricos?

para a proposta. O próximo passo é ser ana-lisada pela Comissão de Assuntos Econômi-cos – CAE do próprio Senado, onde pode ser aprovado, reprovado ou sofrer alterações. Depois iria para a Câmara dos Deputados só para no final ser vetado ou sancionado pela presidência da República. É interessante que os parlamen-tares sejam ágeis. O Brasil está demasiada-mente atrasado em relação à maior frota de veículos menos poluentes, mas já que tanto tempo foi esperado, é bem verdade que se o projeto chegasse hoje ou nos próximos meses para o executivo, em época de crise fiscal e aperto no cinto do povo para corrigir os erros na administração das contas públi-cas, fatalmente seria engavetado.

IMPORTAÇÃO Já na quinta-feira, dia 22 de outu-bro de 2015, o Comitê Executivo de Gestão da Camex, que é a Câmara de Comércio Ex-terior, aprovou proposta de resolução que coloca veículos elétricos e movidos a célu-las de combustíveis na lista de exceções de tarifas para importação. A Camex é subor-dinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC.

Pela proposta, a importação de veículos elétricos ou a células de com-bustível teria uma alíquota menor que os 35% atuais. O novo percentual ainda vai ser definido pela Camex. Para entrar em vigor, basta apenas uma assinatura do ministro Armando Mon-teiro, sem necessidade de ir à sanção da presidente Dilma Rousseff. A questão é polêmica. A indústria de veículos elétricos precisa crescer dentro do Brasil. Será que a simples desoneração da importação não tornaria um entrave a mais para a indústria no País que tenta com sac-rifício se manter? E não seria mais vantajoso para aquelas que tinham a intenção de pro-duzir no Brasil apenas venderem para cá? Não seria então mais sensato con-ceder os benefícios apenas para os modelos e tipos de veículos que não são produzidos no Brasil? O debate, em outro estágio no chamando mundo desenvolvido que busca formas de produzir mais, parece tomar mais fôlego no Brasil apenas re-centemente. As propostas podem ser uma pequena luz, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Projetos ainda dependem de muitos trâmites burocráticos e Brasil vive em atraso

em relação à mobilidade não poluente

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

HÍBRIDO Veículo que ao mesmo tempo é um trólebus e um ônibus elétrico híbrido tem fabricação brasileira. Uma das propostas em tramitação no Congresso é isentar por 10 anos os elétricos, híbridos, etanol e com mais biodiesel. Foto: Adamo Bazani

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FRETAMENTO Ônibus do Grupo Júlio Simões, que destaca força do turismo religioso no segmento de fretamento eventual. Foto: Divulgação Em época de crise econômica, que afeta quase todos os setores, a demanda por serviços de fretamento é a que mais cai entre os segmentos de transportes de passageiros. Com o desemprego, o número de usuários dos ônibus urbanos e metropolitanos tem redução, mas ainda as pessoas continuam com seus deslocamentos entre as cidades. A demanda de passageiros dos ônibus rodoviários de linhas regulares também en-frenta retração pelo fato de muitas pessoas desistirem de viagens turísticas. No entanto, há também a migração de passageiros do avião e até mesmo do carro em viagens para os ônibus por terem passagens mais baratas e preços mais estáveis. Mas o segmento de fretamento, durante uma crise, acaba perdendo contra-tos maiores como é o caso de indústrias que demitem ou dão férias coletivas, reduzindo o número de funcionários que são transporta-dos diariamente na modalidade de freta-mento contínuo. O fretamento eventual de uma ma-neira geral também sente a crise, já que, com renda afetada, menos pessoas estão dispos-tas a comprar pacotes ou programas de via-gens. Mas dentro do segmento eventual,

Fretamento: TurismoReligioso é a Salvação

uma modalidade tem feito com que a situa-ção não seja ainda pior: o turismo religioso. Movidos pela fé, gratidão e pedin-do uma força a mais no momento de dificul-dade, milhares de devotos e fiéis, indepen-dentemente de religião, se deslocam em diversas épocas do ano para templos das mais variadas denominações que existem no Brasil. O Grupo JSL, Júlio Simões, informou em novo balanço que de janeiro a setem-bro deste ano, quase metade das viagens contratadas pela agência de fretamento cor-respondem ao turismo religioso. No total, nos nove primeiros meses deste ano, foram registradas 4.417 viagens com ônibus da JSL. Deste número, foram 2.125 viagens para excursões religiosas, como de católicos ao Santuário Nacional de Aparecida, de evangélicos ao Templo de Sa-lomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, na capital paulista, e, principalmente, de Te-stemunhas de Jeová, que dedicam finais de semanas inteiros aos ensinamentos no Salão de Assembleias, espaço para congressos em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. “São clientes assíduos, que elogiam nossos carros, atendimento e motoristas ....

Conquistar a fidelidade desse público exi-gente é a prova de que estamos no caminho certo.” – disse em nota o responsável pela agência e supervisor comercial de turismo da JSL, Francisco Candido. A previsão, com base nas reservas para o final de ano, entre deslocamentos religiosos ou não, o Grupo JSL deve fechar 2015 com aproximadamente 6 mil viagens na empresa e mais de 282 mil passageiros transportados. O faturamento previsto até dezembro é de R$ 5,1 milhões com freta-mento. Em 2010, o Grupo JSL diz que fatur-ou com fretamento R$ 700 mil. Em 2014, o número já era de R$ 3,5 milhões. Sábado e domingo são os dias mais fortes para o fretamento, quando são disponibilizados em média 150 ônibus pelo grupo para turismo. Os ônibus de fretamento contínuo não estão incluídos neste número. Durante a semana, são dez ônibus por dia. “Os veículos da frota são novos, com idade média de 3 anos, modernos, com to-dos os equipamentos de segurança em dia e confortáveis, sempre com banheiro, ar condi-cionado e TV. Além da agência em Mogi, há garagens em São Bernardo do Campo, Gua-rulhos, Osasco e Piracicaba.” – diz o Grupo JSL, em nota.

Modalidade tem ajudadoempresas do setor

a enfrentar crise

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interbuss EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOMarcopolo Viaggio G7TaipasTur, em Itatiba/SP

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Os benefícios nos ônibus interestaduais do Brasil O Decreto No 8.537, de 05 de outu-bro de 2015, regulamenta a Lei nº 12.852, de 05 de agosto de 2013, e a Lei nº 12.933, de 26 de dezembro de 2013, que fornecerá o benefício da meia-entrada, já conhecida para acesso a eventos artístico-culturais e esportivos, para estabelecer os procedi-mentos e os critérios para a reserva de va-gas a jovens de baixa renda nos veículos do sistema de transporte coletivo interestadu-al. O benefício também se estende às pes-soas com algum tipo de deficiência. Agora, o jovem de baixa renda, com idade entre 15 e 29 anos que pertence à família com renda mensal de até dois sa-lários mínimos, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico; assim como os estudantes den-tro deste perfil de ganhos mensais; portado-res de necessidades especiais (de natureza física, mental, intelectual ou sensorial), bem como seu acompanhante, poderão solicitar o benefício para o transporte interestadual de passageiros, que atende mercados com origem e destino em Estados distintos, ou entre Estados e o Distrito Federal. São considerados os serviços de transporte regular – serviço público delega-do para execução de transporte interesta-dual de passageiros, operado nos modais rodoviário, ferroviário ou aquaviário, entre dois pontos terminais, aberto ao público em geral, com esquema operacional aprovado pela Agência Nacional de Transportes Ter-restres (ANTT) ou pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Serão considerados: rodoviário – serviço de transporte que transita por estra-da ou por rodovia municipal, estadual, dis-trital ou federal e que permite o transporte de bagagem em compartimento específico; aquaviário – serviço de transporte que tran-sita por rios, lagos, lagoas e baías e que ope-ra linhas regulares, inclusive travessias; fer-roviário – serviço de transporte que transita por ferrovias municipais, estaduais, distrital ou federal em linhas regulares. Por linha regular, compreende-se o serviço de trans-porte coletivo de passageiros executado em uma ligação de dois pontos terminais, aberto ao público em geral, de natureza

regular e permanente, com itinerário defini-do no ato de sua delegação ou outorga. O desconto no valor do serviço de transporte deverá ser comprovado através do bilhete de viagem do jovem (docu-mento, físico ou eletrônico, que comprove o contrato de transporte gratuito ou com desconto de 50% ao jovem de baixa ren-da), fornecido pela empresa prestadora do serviço de transporte, para possibilitar o ingresso do beneficiário no veículo, obser-vado o disposto em Resolução da ANTT e da Antaq. Reserva de vagas – Serão reser-vadas duas vagas gratuitas em cada veí-culo, comboio ferroviário ou embarcação do serviço convencional de transporte in-terestadual de passageiros e duas vagas com desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens, a serem utilizadas depois de esgotadas as vagas gratuitas. O beneficiário deverá solicitar um único bilhete de viagem do jovem, nos pontos de venda da transportadora, com antecedência mínima de três horas em rela-ção ao horário de partida do ponto inicial da linha do serviço de transporte, podendo solicitar a emissão do bilhete de viagem de retorno, observados os procedimentos da

venda de bilhete de passagem. Na existência de seções, nos pon-tos de seção devidamente autorizados para embarque de passageiros, a reserva de as-sentos deverá estar disponível até o horário definido para o ponto inicial da linha. Após o prazo estipulado, caso os assentos reser-vados não tenham sido comercializados, as empresas prestadoras dos serviços poderão colocá-los à venda. Porém, enquanto os bilhetes dos assentos referidos não forem comercializados, eles deverão permanecer disponíveis para os beneficiários. A Lei diz que o jovem deverá com-parecer ao terminal de embarque até trinta minutos antes da hora marcada para o início da viagem, sob pena de perda do benefício. O bilhete de viagem do jovem é nominal e intransferível e deverá conter referência ao benefício obtido, seja a gratuidade, seja o desconto de cinquenta por cento do valor da passagem. Sendo assim, no ato da so-licitação do bilhete de viagem, o interes-sado deverá apresentar a Identidade Jovem acompanhada de documento de identifica-ção com foto expedido por órgão público e válido em todo território nacional. Fique ligado – Quando o benefício não for concedido, as empresas prestadoras dos serviços de transporte deverão emitir ao solicitante documento que indicará a data, a hora, o local e o motivo da recusa. O be-neficiário não poderá fazer reserva em mais de um horário para o mesmo dia e mesmo destino ou para horários e dias cuja realiza-ção da viagem se demonstre impraticável e caracterize domínio de reserva de lugares, em detrimento de outros beneficiários. As empresas prestadoras dos serviços de transporte deverão informar à ANTT e à Antaq a movimentação de usuários titulares do benefício, por seção e por situação, na periodicidade e na forma definida por estas Agências em regula-mento. Além dos benefícios previstos, fica facultada às empresas prestadoras de ser-viços de transporte a concessão ao jovem de baixa renda do desconto mínimo de 50% do valor da passagem para os demais assentos disponíveis do veículo do serviço de transporte interestadual de passageiros. Podendo, assim, preencher as vagas dis-poníveis em caso de baixa demanda.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Tokyo Motor Show 2015mostra várias novidades

Durante o Tokyo Motor Show 2015, montadora japonesa Mitsubishi Fuso Truck and Bus Corporation (MFTBC), pertencente ao Grupo Daimler, apresentará três camin-hões ao público. O desenvolvimento destes produtos foi a partir de dois parâmetros: eficiência de combustível e transporte do futuro. Entre os novos caminhões, des-taque para o conceito Super Great V “SPI-DER”, um modelo equipado com quatro guindastes – justificando o apelido “Spider”, que significa “aranha” – para o mercado da construção civil. Este modelo oferece uma economia de 5% no consumo de diesel so-bre a geração anterior. É equipado com o motor 6R10 (T8) diesel de 12 litros, que pro-porciona 460 cv e 2.500 Nm de torque, além da transmissão automatizada 12-speed IN-OMAT-II. O recém-lançado FU 6×2 (Super Great V, recebe o pacote Eco-Drive, incluin-do os sistemas “Automatic Drivetrain Cut-off System” e “Optimized Auto-cruise Control”. Recebe o propulsor 6R10 (T3) diesel de 12 litros e 380 cv e 1.810 Nm de torque. A caixa automatizada é do modelo 12-speed INO-MAT-II . A linha Super Great V, equipada com o pacote Eco-Drive, foi projetada para os clientes que trafegam, principalmente, em rodovias. O pacote foi adicionado aos mod-elos de 12 velocidade INOMAT-II, melhoran-do a economia de combustível do mundo real. O recurso Eco-Mode 2.0 foi modificado para o pacote Eco-Drive, otimizando as tro-cas de marcha da transmissão automática. Por fim, a linha leve Canter terá uma versão conceito apresentada no even-to. Este produto tem como base o projeto

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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do Canter Eco Hybrid, que pode fornecer energia elétrica extra por usar o seu motor híbrido como um gerador. Recebe o motor

4P10 (T2) diesel de 2.9 litros e 130 cv a 300 Nm, bem como a caixa automática 6-speed DUONIC®.

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DEU NA IMPRENSA

Alston inaugura via férreapara testes em Taubaté

A fábrica de VLTs Citadis da Als-tom, instalada em Taubaté (SP), foi e-quipada com uma via para conduzir tes-tes dinâmicos nos VLTs antes da entrega ao cliente, quando são feitos os testes finais. Trata-se da única fábrica de VLTs na América Latina a ser e-quipada com uma via de testes dinâmicos, sendo que as primeiras unidades testadas serão en-tregues ao sistema do Rio de Janeiro em

2016, que encomendou 32 Citadis em 2013. Com aproximadamente 400 me-tros de comprimento, o trilho de testes é abastecido por catenárias, permitindo que os VLTs Citadis rodem a velocidades de 40 km/h. Os elementos dos VLTs sendo testados são tração e freio, sistema eco-pack (supercapacitores), ar condicionado e conforto acústico para garantir que o VLT seja seguro, confiável, eficiente e ca-paz de ser inserido suavemente no am-

biente urbano. Os VLTs testados rodarão cerca de 10 quilômetros por um período de quatro dias. Seis funcionários da Als-tom estão totalmente dedicados a essa tarefa. “Com os testes agora sendo re-alizados onde os VLTs são produzidos, podemos garantir uma entrega mais rá-pida ao cliente, além de reduzir a fase de testes na linha do cliente,” afirma Michel Boccaccio, vice-presidente Sênior da Als-tom Transporte na América Latina.

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BR-101 Sul terá, em breve, áreade descanso para motoristas

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Durante a Conferência BiodieselBR, realizada em 26 de outubro, o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella, de-fendeu a adoção da mistura B10 (10% de biodiesel por litro de diesel mineral) dentro de dois a três anos, e o B15 em até dez anos. Segundo o executivo, a indústria brasileira do biocombustível está pronta para atender estes níveis de mistura, para o que os empresários estão dispostos a inve-stir no parque fabril. “Se houver condições de mercado, o setor produtivo vai investir para atender a demanda e manter o mer-cado abastecido, com segurança e regulari-dade”, afirma Battistella. Porém, Battistella indica que o go-

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Setor discute aumento namistura de biodiesel B10 e B15

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Em 28 de outubro, a Agência Na-cional de Transportes Terrestres (ANTT) apresentará, na sede em Brasília (DF), o pro-jeto-piloto de ponto de parada e descanso dos caminhoneiros na BR-116/PR/SC. A área de estacionamento e transbordo de carga perigosa será utilizada como ponto de apoio e parada para caminhoneiros no Km 145 da BR-116, no trecho que liga Curitiba (PR) até a divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O projeto tem como objetivo pro-porcionar maior segurança aos motoristas, bem como atender à Lei nº 13.103/2015 (Lei dos Caminhoneiros) e à Portaria MTE n° 944/15, que tratam da jornada de trabalho e o descanso do motorista de caminhão. Trata-se de uma iniciativa da concessionária Autopista Planalto Sul, responsável pelo tre-cho, em parceria com a Federação das Em-presas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc). A maquete do projeto, que está pronta, detalha a área de 120 mil m2 divi-dida em seis blocos, sendo cada um com 21 vagas de estacionamento, que serão con-struídos conforme a demanda de veículos

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na rodovia. O local será especializado com equipamentos para atendimento a veículos acidentados ou com algum tipo de vaza-mento com produto perigoso. Além dos cu-idados com a carga, a proposta é implantar

atendimentos já oferecidos pelo programa SEST/SENAT, salas de apoio para a conces-sionária, ANTT e administração, assim como espaço para realização de eventos promo-cionais, palestras educativas, etc.

verno precisa ser o indutor das premissas de demanda e viabilidade econômica para

os investimentos. O executivo disse ainda acreditar na exportação, experiência que sua empresa e outras associadas da APRO-BIO fizeram com sucesso no ano passado, mesmo sem o país ter uma política de ex-portação. “Muitos diziam que não tínhamos estrutura logística ou qualidade do produto para colocar o biodiesel brasileiro em ou-tros mercados e nós vendemos para a Eu-ropa”, diz. Participante do mesmo debate, o representante da ABIOVE, a associação dos produtores de óleo de soja, Fábio Triguei-rinho, lembrou que os argentinos para exportar óleo pagam 32% de impostos e 10% para biodiesel. “Portanto, é preciso iso-nomia tributária para a entrada do biodiesel argentino no Brasil”, disse ele.

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ELÉTRICOS

Luxemburgo terá recargarápida de bateria de ônibus

Novos ônibus elétricos da Volvo devem a operar os transportes urbanos em Luxemburgo já no ano que vem com siste-ma de recarga rápida das baterias. Os equipamentos foram apre-sentados pela ABB, empresa que atua nos setores de tecnologias de energia e au-tomação, e podem permitir uma recarga de 4 minutos a 6 minutos de duração para ampliar a autonomia das baterias durante a operação dos ônibus nas linhas. A carga completa é feita por abastecimentos na garagem e o carregamento rápido em de-terminados pontos durante o trajeto, como terminais e estações. “A solução automatizada de re-carga rápida da ABB é baseada no ‘pantó-grafo’ - um conceito mecânico de qualidade comprovada para interconexão de fontes de alimentação aos trens, bondes e ônibus.

Quando o ônibus chega ao ponto de parada para recarga, a comunicação sem fio será estabelecida entre o ônibus e o carregador e um pantógrafo especial invertido descerá automaticamente. Quando todas as verifica-ções de segurança forem realizadas, o siste-ma fornecerá ao ônibus uma recarga rápida extremamente potente. O design modular oferece uma potência de recarga de 150 kW, 300 kW ou 450 kW, fornecendo a qualquer ônibus a energia suficiente em apenas al-guns minutos para percorrerem suas rotas dentro da cidade de forma contínua durante o dia inteiro.” – explica a ABB em nota. O sistema também vai auxiliar o carregamento das baterias de ônibus elétricos híbridos. Com isso, a empresa promete melhor desempenho dos veículos e redução ainda mais significativa do uso de combustível e da poluição. O motor a com-bustão passa ser menos exigido para gerar energia, gastando até 75% menos diesel.

Adamo Bazani | [email protected] “O primeiro projeto público a uti-lizar essa tecnologia será a integração dos ônibus Volvo e quatro carregadores au-tomáticos da ABB para ônibus elétricos jun-to às linhas existentes do sistema de trans-porte público de Luxemburgo, ao passo que a maioria dos 6 ônibus elétricos híbridos da Volvo estarão em operação nas linhas exis-tentes até 2016. O ônibus elétrico híbrido da Volvo pode reduzir o consumo de com-bustível em até 75% em comparação aos ônibus convencionais movidos a diesel, fato que gera melhoria do desempenho susten-tável e redução dos custos operacionais.” – complementa a ABB. A empresa diz que além de siste-mas de recargas, oferece serviços como di-agnósticos e gerenciamento remotos e atu-alização de software via satélite. Já são mais de 3 mil carregadores rápidos de corrente contínua - CC conectados pela internet com dados em tempo real de operação.

Internacional

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VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

Os prefixos de ônibusdas empresas de Londrina Atualmente, a cidade de Londri-na é servida de duas empresas de ônibus que fazem linhas municipais. A primeira, a tradicional Transportes Coletivos Grande Londrina, a TCGL, que atua desde 1958. E a segunda é a Londrisul, que atua desde 2009, quando a Brasil Sul comprou o setor urbano da Francovig. Um dos itens que mais chamam a atenção entre entusiastas são os próprios prefixos, que de início parecem números aleatórios, mas não é quase bem assim. Normalmente eles querem saber o por quê daqueles prefixos. Para ser mais exato, vamos expli-car primeiro as linhas. As linhas diametrais (de um distrito a outro) são servidos por ônibus que começam com prefixo 1. Os veículos da TCGL começam com 11, e os da Londrisul começam com 12. E as cores dos ônibus são azuis. As que não são diametrais, aten-dem pela cor amarela. Normalmente são linhas troncais, alimentadoras ou até perimetrais, que atendem de um distrito a outro sem passar pelo centro da cidade. Quanto aos ônibus amarelos, a Londrisul numera seus veículos com prefi-xos que começam com 32, 42 e 43, seguin-do sua ordem cronológica de compra dos veículos. Agora a TCGL é um caso a parte. Seus ônibus começam com prefixos 31, 34, 41, 44, e o recente 33. Não existe uma ordem específica de numeração de seus veículos, e assim que chega um lote de veículos novos, são encaixados em prefi-xos que foram ocupados por veículos mais antigos, ou pelos prefixos que nunca foram usados, no caso daqueles que começam com 33. Só para ter uma ideia, os mais de 50 Marcopolo Torino da geração 2014, que são os mais novos da frota da em-presa, foram numerados com prefixos que começam com 33. Estão também nesta sé-rie os Marcopolo Torino, da geração ante-rior, fabricados a partir de 2011. Seguindo a lógica, os próximos veículos novos da TCGL deverão completar a série 33, e os excedentes, deverão ocupar prefixos vagos da série 3400, que anterior-mente foram ocupados, pela maioria, por veículos fabricados entre 1999 e 2002, e em seguida, deverão ocupar prefixos va-gos da série 4400, que são ocupados por

COLUNAS

veículos fabricados até 2006, cuja maioria está fora de operação. E para não esquecer, faltou o siste-ma Psiu: São micro-ônibus ou midiônibus, dotados com ar condicionado, atendendo passageiros com perfil diferenciado, pa-gando um pouco mais. No caso, a TCGL nu-

mera seus veículos começando com 61, e a Londrisul, começando com 62 e 72. E para quem quiser saber mais sobre relatos da história do transporte pú-blico de Londrina, segue o link: http://esta-caoregional.blogspot.com.br/2013/05/o-transporte-urbano-de-londrina-pr.html

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EMTU anuncia cartão da RMC

Fábio Tanniguchi |[email protected]

Na surdina, sem nenhum anúncio para a imprensa, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) trocou a página a respeito do vale-transporte me-tropolitano da região de Campinas. Jun-tamente com a explicação sobre a compra dos vales de papel, que existem até hoje (acredite!), foi colocado um texto sobre um novo cartão da região metropolitana. Ao lado, há a foto do Cartão BUS+, nome alu-sivo ao consórcio ganhador da licitação do transporte metropolitano. A nova bilhetagem já está em fase de implantação. A Auto Viação Ouro Verde, que será a primeira a obrigar o uso do Cartão BUS+ Vale-Transporte (a partir de 19 de novembro), está instalando em seus veículos validadores novos da Pro-data Mobilty com câmera de fiscalização. Entretanto, a EMTU não fala sobre como os

usuários dos cartões comum e escolar da Ouro Verde devem proceder. Segundo o cronograma divulgado pela EMTU, o Cartão BUS+ será aceito gra-dativamente:• 19/11 - início nas linhas convencionais da Auto Viação Ouro Verde• 01/01 - início nas linhas convencionais da Viação Boa Vista, da VB Transportes e Tu-rismo, da Rápido Luxo Campinas, da Viação Campestre e da Expresso Jota Jota• 01/02 - inicio nas linhas da Rápido Fênix, da Transportadora Salamanca e da Expres-so Metrópolis e nas linhas seletivas da VB Transportes e Turismo e da Auto Viação Ouro Verde. Enfim, o “BOM da RMC” era uma necessidade antiga. Além da existência dos arcaicos VTs de papel, em forma de tíquetes com valores específicos, como se fosse um “Banco Imobiliário”, era uma ver-gonha numa região metropolitana como essa.

www.onibusdecampinas.com.br

A imprensa cansou de noticiar a venda ilegal de vales no mercado para-lelo. Alguns funcionários que recebem VT em papel vendem as cartelas a cambis-tas que ficam próximo aos pontos finais das linhas metropolitanas em Campinas. Como as cartelas são vendidas a preços inferiores ao valor nominal dos vales, os

Ônibus é queimado em Campinas No início da noite do último dia 28, um ônibus da Coletivos Padova foi queimado na Rodovia Heitor Penteado, nas imediações do Parque Ecológico. O crime ocorreu em retaliação ao fato de uma ido-sa ter sido baleada durante uma operação da Polícia Militar de combate ao tráfico de drogas na comunidade da Vila Brandina. O veículo, de prefixo 3543, era um Comil Svelto com chassi Mercedes-Benz OF-1721, ano 2012. Era um dos dois carros mais novos da frota, que soma menos de 30 ônibus, uma vez que a empresa opera apenas nas regiões de Sousas e Joaquim Egídio. Após o incêndio, a Coletivos Pa-dova recolheu todos os veículos, voltando a operar apenas no dia seguinte. A idosa faleceu horas depois e ninguém foi preso, nem pelo homicídio e nem pelo ato de vandalismo.

Fábio Tanniguchi |[email protected]

Veículo da Coletivos Padova foi queimado na noite do dia 28 após idosa ser baleada em comunidade

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EMTU anuncia cartão da RMC

Finalmente a RegiãoMetropolitana de Campinas (RMC) terá seu cartãoúnico do transportemetropolitano

cambistas aproveitam para vendê-los tam-bém a valores inferiores, atraindo usuários comuns a comprarem os vales do mercado paralelo. A situação é tão vergonhosa que os cambistas vendem os vales sem se in-timidarem com absolutamente nada. Nas proximidades da Rua Dr. Ricardo, próximo ao Terminal Metropolitano de Campinas

e ao ponto final de diversas linhas metro-politanas que param na mesma rua, cam-bistas abordam os pedestres totalmente à vontade. Se não bastasse o comércio ilegal de vale-transporte, cobradores de linhas metropolitanas frequentemente não possuem troco em dinheiro. Neste caso, acabam dando em tíquetes de vale-trans-porte, o que também não deveria ser uma atitude tolerável. Enquanto o vale-transporte da EMTU ainda é distribuído em tíquetes de papel, cada empresa tem sua bilhetagem eletrônica. E, dentre as modalidades, há inclusive o vale-transporte, concorrendo com o próprio vale da EMTU. Enfim, não é preciso muito para concluir que a bilhetagem metropolitana na RMC estava uma verdadeira bagunça. Espera-se que o Cartão BUS+ tire esse atraso, pelo menos. Sonhando um pouco mais alto,

o Cartão BUS+ poderá ainda ser adotado em sistemas municipais de cidades onde operam empresas do sistema metropolita-no, como é o caso de Sumaré, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo. E poderá haver inclu-sive integrações temporais com desconto. Evidentemente, isso dependeria também da visão de futuro dos municípios da RMC e da vontade dos mesmos em negociar com os empresários esse tipo de benefício à população. Mas são possibilidades que o novo Cartão BUS+ abre para a RMC. Além disso, espera-se que seja um cartão de fácil cadastro para usuários co-muns. O BOM, por exemplo, pode ser feito na hora em qualquer um dos postos de atendimento e quiosques (como o da es-tação Portuguesa-Tietê do Metrô). O BOM é um cartão muito fácil de se fazer e de se recarregar, sendo extremamente cômodo aos usuários e agilizando o embarque nos pontos de maior movimento. O BUS+ tam-bém poderia atingir esse objetivo.

O facão continua Emdec segue atendendooperadores e reduz tabelas

A Empresa Municipal de Desen-volvimento de Campinas (Emdec) segue reduzindo tabelas das linhas municipais, atendendo pedidos de operadores. Dentre as últimas linhas alteradas está a 136 (Ter-minal Vida Nova / Corredor Central via Res-idenciais Casas do Parque e Porto Seguro), que teve sua tabela de sábado igualada à de domingo. Outras linhas da VB1 sofreram o mesmo corte, passando a ter a tabela de sábado igual à de domingo. Quem lê o parágrafo acima pode até imaginar que o transporte em Campi-nas tem uma frequência razoável aos do-mingos, já que o órgão gestor resolveu que aos sábados os intervalos deveriam ser os mesmos. Ledo engano. Quem mora em Campinas sabe muito bem o martírio que é ficar no ponto esperando qualquer linha aos domingos. Se não bastasse, ainda ocorrem atrasos e até mesmo formação de comboio, como na linha 212 (Terminal Itajaí / Corredor Central via Terminal Campo Grande). A operação

aos domingos é extremamente ridícula, o que ainda é um elogio. É óbvio que, quando os ônibus passam a demorar muito a passar, as pes-soas tendem a buscar outras alternativas, como tirar o carro da garagem, arrumar caronas e até andar um pouco mais a pé. Com menos passageiros, o sistema entra em um ciclo negativo que não tem fim. A Emdec, como órgão gestor, pre-cisa saber qual é o seu lugar. Ser um órgão gestor não é dar as costas às empresas e

cooperativas, mas também não é atender tudo o que é pedido. No mínimo, as empresas estão pedindo a redução nas linhas ameaçando exigir aumento na tarifa. A grande reali-dade é que os empresários todo ano que-rem um aumento de tarifa inviável. Não importa o que a Emdec faça, o pedido de aumento na tarifa sempre vem. Portanto, por que dar tanta atenção às empresas e deixar o transporte ainda pior para o usuário?

Fábio Tanniguchi |[email protected]

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O primeiro MarcopoloParadiso G7 1350 para o BrasilDeu o que falar a primeira foto da primeira unidade do MarcopoloParadiso G7 1350 que saiu para o mercado brasileiro, e a empresacontemplada foi a Planalto, do Rio Grande do Sul, que vai assumirvárias linhas da quebrada Reunidas Transportes, de Caçador. Osnovos veículos deverão ir para essas linhas. A repercussão foigrande nas redes sociais e nos sites especializados.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

O início da operação dos novosInvictus da Novo HorizonteComeçaram a operar os novos Comil Campione Invictus da Viação NovoHorizonte, da Bahia, e as primeiras fotos já começaram a pipocar nossites especializados e nas redes sociais. A nova pintura da empresachamou a atenção de quem via o veículo passar, sobretudo em SãoPaulo. A empresa recebeu vinte unidades do mais novo modelo deônibus rodoviário da Comil, lançado durante a feira Transpúblico 2015.

Douglas Kaique | Comil Campione Invictus MBB O-500RSD

Rodrigo Fonseca | Marcopolo Torino MBB OF-1721

Caio César | Caio Apache Vip MBB OF-1721 E5Ícaro Chagas | Comil Svelto Volksbus 17 230 EOD

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01.11.2015 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

O início da operação dos novosInvictus da Novo HorizonteComeçaram a operar os novos Comil Campione Invictus da Viação NovoHorizonte, da Bahia, e as primeiras fotos já começaram a pipocar nossites especializados e nas redes sociais. A nova pintura da empresachamou a atenção de quem via o veículo passar, sobretudo em SãoPaulo. A empresa recebeu vinte unidades do mais novo modelo deônibus rodoviário da Comil, lançado durante a feira Transpúblico 2015.

DICA DE COMUNIDADE

Papareia Newshttps://www.facebook.com/groups/517478328386186/

A FOTO DA SEMANA

Sérgio CarvalhoMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K440 | União

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre as mais diversas notíciassobre o Rio Grande, na região sul do país. O grupo é aberto e não necessita deautorização prévia para acessar.

Rodrigo Fonseca | Marcopolo Torino MBB OF-1721

Caio César | Caio Apache Vip MBB OF-1721 E5

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | EMTRAM

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasCaio Apache Vip Volksbus 15 190 OD | Viação Cidade de Barreiras

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Líder

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800 DD MBB O-500RSD | Real Maia

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Rápido Federal

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380 | Transbrasiliana

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01.11.2015 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorNeobus New Road N10 340 Volksbus 17 230 OD | Arêa Leão

João VictorNeobus New Road N10 380 MBB O-500RSD | EMTRAM

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B420R | Santur

João VictorMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD | Princesa do Sul

Douglas AndrezCaio Apache Vip Volksbus 17 230 EOD | Araguarina

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-400RSD | Real

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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NOVIDADE

BMW poderá ceder motor para novo híbrido nacional

A BMW confirmou que pode par-ticipar da elaboração de um motor a etanol que vai ser gerador de energia para um ôni-bus elétrico híbrido que está sendo desen-volvido por pesquisadores de Itaipu. A empresa alemã passou a integrar o Programa VE – Veículo Elétrico de Itaipu que também conta com outras montado-ras, como Iveco, Agrale, Renault e Fiat. Além de avaliar o desempenho de soluções já desenvolvidas, os técnicos de Itaipu analisam com os parceiros os impac-tos ao consumo nas redes de energia com o crescimento da frota de veículos elétricos. A BMW já cedeu para testes duas unidades do carro de passeio i3, elétrico híbrido. O motor combustível do modelo é produzido em Araquari, Santa Catarina.

O objetivo de Itaipu é analisar se o motor deste veículo com as devidas adapta-ções pode ser usado para gerar energia elé-trica às baterias de um ônibus sendo abaste-cido com etanol. Torque e potência do motor do car-ro interessaram os técnicos de Itaipu. Mas no caso do ônibus, a tecnologia seria híbrida em série, ou seja, o motor a combustão só seria usado para gerar energia para a bateria que por sua vez alimentaria o motor elétri-co. No caso da tecnologia híbrida paralela, o motor a combustão também é usado para movimentar o veículo. Como exemplos atuais do mercado de ônibus, a Eletra usa a tecnologia de hí-brido em série e a Volvo de híbrido paralela. Atualmente, os ônibus elétricos hí-bridos com motores a diesel e a eletricidade reduzem em até 50% a emissão de poluen-

Adamo Bazani | [email protected] tes. Se os motores a combustão fossem a etanol, a poluição pode ser reduzida em até 90%. Em 2010, uma parceria envolvendo a Itaipu e a Eletra já tinha desenvolvido um ônibus elétrico híbrido com o motor a com-bustão a etanol. O projeto também teve a participação da Mitsubishi Motors do Brasil que orneceu o motor V6 flex fuel; a Magnetti Marelli que realizou os ajustes do sistema de injeção eletrônica do motor; a catarinense WEG que forneceu o gerador e o motor elétrico refrigerado a água com inversor de tração equipado com frenagem regenera-tiva. A carroceria foi cedida pela Mascarello, modelo Gran Via. Se a BMW participar mesmo do projeto do ônibus, deve ter a cooperação dos técnicos da sede da empresa na Ale-manha.

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