revista domínios - ed 158

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XIV 158 Julho 11 Gratuita Revista Domínios XIV 158 Julho 2011 Gratuita www.revistadominios.com.br Mudança de hábito Energia alternativa Clássicos e atemporais Admita o problema e busque um grupo de apoio

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Revista Domínios, edição158.

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XIV 158julho 11Gratuita

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clássicos e atemporaisAdmita o problema e busque um grupo de apoio

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MISSÃO: Ilustrar, divertir, informar e facilitar a vida do leitor. Publicação mensal exclusiva da PLANO EDITORA R. Américo Gomes Novoa, 670d – 17 3201.4100 – S. J. do Rio Preto/SPEDITORA RESPONSÁVEL: Valéria Garcia • EDITORA DE ARTE: Genny C. Zarzour JORNALISTA RESPONSÁVEL: Malu Rodrigues MTB 44.529-SP • REVISÃO DE TEXTO: Loreni F. GutierrezDIRETORA DE MARKETING: Valéria Garcia • COMERCIAL: Adriana Volpe • Rafaela Betinardi PROJETO GRÁFICO: Plano Editora • DESIGNERs: Betinho Silva • Alan Altero • COLABORADORES DESTAEDIÇÃO: Ana Maria P. Borges • Daniela Baptista • Flaviana Ribeiro • Hamilton Castardo • Dr. Heitor Bernardes Cosenza • Larissa Moscheta • Malu Rodrigues • Nenê Homsi • Romildo Sant’Anna • Dra. Silvia Strazzi • Sylvia Santini

ATENDIMENTO AO LEITOR: [email protected] • IMPRESSÃO: 9.000 exemplares • DISTRIBUIÇÃO: diretamente em todas as residências dos condomínios parceiros da revista em Rio Preto e Mirassol, 300 pontos na cidade e região, devidamente protocolados . *As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando a opinião da Editora. ** A Revista Domínios é propriedade exclusiva da Plano Editora, a reprodução de suas matérias, fotos e anúncios sem a devida autorização estará sujeita às penalidades previstas por lei.www.revistadominios.com.br / e-mail: [email protected] / 17 3201.4100

DOMÍNIOS®

A MELHOR SOLUÇÃO EM COMUNICAÇÃO

ANO XIV

EDIÇÃO 158

juLhO DE 2011

DIstrIbuIÇÃO GrAtuItA

condomínio 08Acontece Aqui

arquitetura 32Clássicos e atemporais

oftalmologia 40Retinopatia diabética age silenciosamente e pode causar a cegueira

clicks 42Malu Rodrigues

moda 49Lenços, os melhores acessórios!

jurídico 54Crimes cibernéticos

odontologia 58Implantodontia

livro/cd/dvd 64Flaviana Ribeiro

entretenimentoMudança de hábito

sustentabilidadeEnergia alternativa

cotidianoAdmita o problemae busque um grupo de apoio

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Redes sociais.

20 comportamentoBody Mind Talk, As chaves do corpo e da mente

38 artesMagia das cores

41 dicasPresentes

48 educaçãoTecnologia de ponta no ensino de idiomas

52 estéticaCirurgia plástica sem segredos

56 dermatologiaLaticíneos e doenças da pele

60 socialNenê Homsi

66 é tudo verdadeCartilha de Sodré

sumárIO

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Capa Marilyn Monroe

N ão importa se é a 1ª ou a 12ª, o importante é que se tenha Festa Juni-na, ou “Julhina”, no condomínio. Elas já se tornaram uma tradição. Como micro-cidades, incorporam as tradições da região e realizam

um papel importante dentro da sociedade, pois a maioria reverte os fundos arrecadados para instituições carentes. Muita alegria, diversão e convivência entre os vizinhos são os objetivos maiores destas festas.

Este é um mês de férias e uma das diversões mais mágicas é ir ao cinema. Remodelados, atualizados, informatizados, localizados nos shopping centers ou na rua, estão reconquistando espaços que muitos apostavam estar perdi-dos para os modernos home theater. As mega produções em 3D e até em 6D revigoraram o prazer de apreciar a 7ª arte.

Dando continuidade à seção SUSTENTABILIDADE, Malu Rodrigues apre-senta o trabalho, de pesquisadores da UNESP de Rio Preto em conjunto com o LACET – Laboratory for Clean Energy Tecnology, no desenvolvimento de catalizadores capazes de transformar biomassa em energia, num processo limpo e sustentável.

Atualmente lidamos com vários tipos de situações estremamente extressan-tes e, muitas vezes, por não termos recursos emocionais para lidar, adequada-mente, com elas acabamos por desenvolver a dependência de drogas, remé-dios, comida e diversos tipos de disturbios comportamentais. Apresentamos, ao leitor, alguns grupos de ajuda que atuam em Rio Preto oferecendo apoio emocional ao dependente e à família.

Apresentamos também o Sistema Body Mind Talk, desenvolvido por Nehe-mias Tavares radicado na Dinamarca há 40 anos. Este sistema terapeutico tem como proposta capacitar o indivíduo a lidar e a transformar os sentimentos indesejados ligados a fatos do passado. Vale a pena conhecer o assunto.

Boa leitura.

Genny Catanzaro Zarzour e Valéria Garcia

EDItOrIAL

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A terceira festa junina do condomínio, só não foi completa porque não teve pau de sebo, fogueira e batata doce na brasa. Mas, do resto, sobrou tudo: comida, bebida e alegria. Teve até dupla caipira, Jorge e Gustavo, e telão para ver a final de Santos 2 x 1 Penharol. Confira algumas caipirices.

sun park

cONDOmíNIOs

village damha Mirassol II

O início do período de férias no condomínio foi marcado com um almoço cujo cardápio servido pelo Olivieri Buffet se resumiu em uma deliciosa feijoada... um clima especial de frio chegou no início da manhã para coroar ainda mais o

clima aconchegante da nossa 1ª feijoada.

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10 cONDOmíNIOs

A 12ª festa junina, em 2 de julho, foi, como sempre, uma grande realização! A alegria dos condôminos e crianças, estas trajadas à ocasião, tornou-se ainda mais contagiante sob o som maravilhoso e animado de Cristiano. Iguarias típicas, como sempre abundantes, completaram o evento. O síndico, Gilberto Michelan, agradece a calorosa participação.

Ulissesjamil cury

damha iA tradicional festa junina reuniu mais de 1400 pessoas. O show com a banda Tema Tropical animou o arrasta pé. O show pirotécnico, com Fogos Cristal, foi fantástico e, como em todos os anos, várias entidades de assistência social comandaram as barracas de comida, bebida e diversão.

Colaboradora Loreni

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12 cONDOmíNIOs

No dia 02 de julho os moradores, familiares e amigos festejaram São João com o “Arraiá do Green Village” em grande estilo. Além da bela decoração e das delícias típicas, a festa contou com mais de 400 pessoas e durou mais de seis horas com muita música, animação e distribuição de presentes. “Precisamos confraternizar, somos uma família”, disse o síndico Leandro L. Böck, que prometeu: “Esta será a primeira de muitas que ainda virão”.

green village iii

damha vOs organizadores da 1ª festa junina do condomínio reuniram mais de 500 pessoas, que se divertiram muito e tornaram a festa em sucesso. Teve cama elástica, pula pula inflável e piscina com bolinhas. As músicas do cantor Da Silva e a queima de fogos foram as atrações que divertiram o público. A festa foi beneficente e todos os fundos arrecadados foram para a Paróquia Maria Mãe de Deus.

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14 cONDOmíNIOs

Mais de 300 moradores e convidados prestigiaram a Festa Junina do condomínio. Sob a organização da comissão de eventos, a festança divertiu grandes e pequenos com quitutes típicos, brincadeiras, queimas de fogos e sorteio de brindes oferecidos por patrocinadores. A entidade social Madre Teresa de Calcutá. Foi beneficiada com a arrecadação das barracas de alimentos.

Dia 29/06 aconteceu um amistoso reunindo fãs do futebol para um duelo da equipe Intersport (vermelho), composta por moradores mirins contra os visitantes equipe Fraldinha do Luizão (Branco). A partida, além de incentivar o esporte, proporcionou uma noite de muita alegria entre os participantes, que bateram um bolão.

green park

damha iii

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Mudança de hábito

Q uem tem mais de 30 anos deve se lembrar dos antigos Cine Capitólio, Cine Rio Preto, Cine Central e do fechado mais recentemente, Cine Palazzo. Em todos eles, nos filmes mais esperados, era possível ver fi-

las dobrando o quarteirão (daí a expressão blockbuster). Foi assim com os filmes Titanic (o navio afundou nas telas mas levantou a bilheteria), E.T., Top Gun, entre outros. Todos estes cinemas tiveram um final infeliz e acabaram dando lugar a lojas, estacionamentos e até mesmo a um shopping, embora continuem vivos na memória afetiva de muitos rio-pretenses. Outras salas estão sem uso, esperando um locador. O herói da resistência é o Cine Eldorado, o único cinema de rua de Rio Preto. De acordo com o proprietário, Marcelo Maurício Chainça, ele só não fechou esta sala devido ao carinho do público fiel (cerca de 200 a 300 pessoas por semana) que adora os filmes cult exibidos na sala de 120 lugares: “Nosso público são adultos e pessoas mais velhas”. Entretanto, com o fechamento do Palazzo, o Eldorado passou também a exibir filmes infantis para os “órfãos” daquele cine-ma. Marcelo é dono de uma rede de 10 salas em Rio Preto e região e apenas uma delas, em Ourinhos, é localizada em um shopping. “Acredito que isso varia em cada cidade, pois nossas duas salas de rua em Mirassol estão indo muito bem.” Para o futuro, Marcelo pensa em reformar o cinema: “Quero colocar mesas sob a marquise, como se fosse um café francês.”

EsQuEcErAm DE mImMesmo com os recentes investimentos, como a compra de novas cadeiras e decoração, a verdade é que os cinemas de rua foram perdendo seu público para as salas dos shoppings, que oferecem mais conforto e segurança. Isso sem falar nas novas tecnologias de projeção em 3D e, recentemente, até em 6D, na qual os espectadores podem, além das imagens em três dimensões, sentir a cadeira se movendo e até mesmo o vento em seu rosto; em algumas proje-ções, até jatos de águas e aromas estão incluídos no pacote. Só para se ter uma ideia, o número de salas com equipamento 3D quase triplicou, passando de 96 em 2009 para 277 em 2010.A tecnologia aliada às grandes produções e sucessos de bilheteria, como o fenômeno Tropa de Elite, Avatar e da franquia Harry Potter, por exemplo, fez com que a ida dos brasileiros ao cinema crescesse em 22% em comparação ao ano passado. Mas porquê as pessoas gostam tanto de cinema? Para o psiquia-tra e psicoterapeuta, Cassiano Lara de Souza Coelho, na sala escura, como não é possível falar durante a sessão (com exceção de filmes infantis e de adoles-centes em que eles geralmente manifestam os sentimentos durante a sessão,

ENtrEtENImENtO daniela baptista

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NOVAs tEcNOLOGIAs, AmbIENtEs AutOmAtIZADOs, sALAs mODErNAs... DEsDE A INVENÇÃO DO cINEmAtóGrAfO muItA cOIsA

muDOu, mENOs O GOstO DAs pEssOAs pELA sétImA ArtE, QuE cONtINuAm LOtANDO As sALAs DE cINEmA.

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com berros, palmas, risadas), as pessoas têm que ouvir e ver, o que favorece a reflexão, identificação com os personagens e histórias. Resumindo, prestamos mais atenção. “O dia-a-dia geralmente é corrido e não temos tempo para obser-var essas mesmas histórias do cinema acontecendo em tempo real. E mais: é como se por algumas horas as pessoas pudessem ver as coisas por outro ângulo, muitas vezes dramas, fantasias, sonhos que elas mesmas vivem.” Uma dica do psiquiatra é que as pessoas tentem ver a vida com mais poesia, como se fosse uma sessão de cinema, prestando mais atenção aos detalhes, pois assim o dia--a-dia pode ficar mais agradável e prazeroso, como também mais real e verda-deiro. “Pessoalmente, gosto muito dos filmes que retratam o cotidiano. Eles me parecem mais reais e geralmente saio desses filmes com algum aprendizado.”

cINEmA Em cAsAPara os cinéfilos também existe a possibilidade de assistir aos filmes em casa. Os projetos de arquitetura já levam em conta a existência de um home theater, que é muito mais do que a antiga “sala de televisão”. Nos homes atuais, per-sianas, iluminação, climatização e equipamentos de áudio e vídeo são coman-dados por um único controle remoto – em alguns casos também podem ser controlados via iPhone – proporcionando mais comodidade aos usuários. E mais: pensando nas famílias que não são necessariamente formadas por pai, mãe e filhos, os arquitetos Raquel Ramos e Eduardo Schmidt criaram, para a Casa Cor de Santa Catarina, o home theater do pai solteiro. Esta nova configu-ração familiar foi abordada de maneira a incentivar a convivência dele e seus filhos. Longe de quase desaparecer no mapa como os cinemas de rua, as loca-doras ainda são bastante procuradas, mesmo por quem não tem um home theater em casa. Segundo o gerente da primeira locadora de Rio Preto e região, Nilton Cesar Regino, a loja está sempre se atualizando para acompanhar as novas tecnologias: “Começamos com as fitas VHS, passamos para o DVD e estamos introduzindo os filmes em Blu-Ray”. Apesar disso, desde sua inaugu-ração há quase 30 anos, ele sentiu uma queda na locação dos filmes: “Hoje temos a concorrência dos cinemas dos shoppings e de outras atividades de entretenimento que não existiam antes; sem falar nas pessoas que ‘baixam’ filmes pela internet.” Segundo especialistas no assunto, a prática de obter fil-mes pela internet é uma violação dos direitos autorais. Algumas empresas já perceberam a necessidade de se adaptar a esse novo cenário da indústria cinematográfica. A Warner Bros, produtora norte-america-na, aluga filmes pelo Facebook, rede social com mais de 500 milhões de usuá-rios. O filme custa três dólares e fica à disposição do cliente por até 48 horas na internet. Segundo comunicado do presidente da Warner, Thomas Gewecke, esta prática abre novas possibilidades de negócios e é uma extensão natural para a promoção da distribuição digital de suas produções.

fINAL DOs tEmpOsQuando o cinema chegou, as pessoas diziam que o teatro iria acabar. O mesmo aconteceu com a televisão. O medo era que a telinha poderia substituir as sa-las de cinema. Mas a verdade é que há lugar para todos. Cada um com sua particularidade e vantagens. Tudo dependerá do espectador e tudo o que ele quer é um final feliz para sua escolha.

ENtrEtENImENtO daniela baptista

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20 cOmpOrtAmENtO

E le parte do princípio que as memórias emocio-nais de fatos passados apesar de esquecidas na mente estão sempre ativas no corpo gerando

mais de 90% dos sintomas psíquicos, psicossomáticos e psico-sociais. A maioria das doenças são o grito do corpo. O corpo fala quando a boca cala.Este sistema foi criado pelo psicólogo e terapeuta corpo-ral Nehemias Tavares, brasileiro e naturalizado dinamar-quês, em seu Instituto de Psicossomática Aplicada em Copenhague, onde ele reside há 40 anos.Baseado em pesquisas e experiências com vários tipos de psicologia corporal e terapias holísticas Nehemias desen-volveu um conjunto de técnicas corporais que auxilia no desbloqueio emocional, causado pelas experiências trau-máticas que passamos ao longo da vida, e no desenvolvi-mento de competências importantes para lidar com a vida.“A maior revolução desde Freud e Jung. O novo paradig-ma do Body Mind Talk é trabalhar com as emoções dire-tamente no corpo sem precisar perder horas, meses e anos com trabalho mental para entender os problemas. A compreensão vem com os insigths que emergem durante o processo de liberação de traumas e vivências estressan-tes do passado.Com as chaves do corpo e da mente você tem acesso ao inconsciente, à inteligência do corpo e à mente sábia”, afirma Nehemias. Em entrevista à Domí-nios Nehemias Tavares, que vem a Rio Preto no segundo semestre para ministrar cursos sobre esta inovadora me-todologia, nos conta que benefícios duradouros sua técni-ca oferece.

Body Mind TalkAs Chaves do Corpo e da Mente

bODy mIND tALk é um sIstEmA DE psIcOLOGIA cOrpOrAL bAsEADO NAs EmOÇõEs, NO cOrpO E NOs rEfLEXOs bIOENErGétIcOs QuE fuNcIONAm cOmO chAVEs DO cOrpO E DA mENtE.

Domínios Em que você se baseou cientificamente para comprovar os resultados do body mind talk?Nehemias Tavares Ele é baseado em príncipios cien-tíficos e atuais descobertas da neurociência. É um siste-ma formatado com técnicas multifuncionais complemen-tares a todos os sistemas de terapias, coaching e desen- volvimento de competências emocionais. O curso de for-mação de terapeutas profissionais Body Mind Talk no Brasil é reconhecido pela ANT (Associação Nacional de Terapeutas).

D. Em que tipo de situação podemos usar o sistema?N.T. Ele é muito eficiente na cura de stress, traumas, bloqueios emocionais e na compreensão e gerenciamen-to de emoções.

D. como funciona o body mind talk?N.T. É um sistema diferente e revolucionário. Através de “chaves” do corpo e da mente, você pode desativar memórias traumáticas, frustrações, emoções e pensa-mentos negativos.

D. O que são chaves do corpo e da mente?N.T. São técnicas compostas pela combinação de siste-mas de psicologia e desenvolvimento de competências humanas. Entre eles PNL, coaching, cinesiologia aplicada, gestalt, bioenergética, terapia holotrópica, psicodrama, biodança, biocinesiologia, cinesiologia pedagógica, cons-telação familiar e outros sistemas.

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D. como essas chaves podem ajudar a transformar nosso comportamento?N.T. Com as chaves do corpo e da mente você aprende como alcançar metas, realizar projetos e sonhos. Além de dissolver os bloqueios que lhe impedem de ter sucesso em todos os setores da sua vida, você aprende a ativar sua mente sábia onde estão seus recursos incomensuráveis para transformar sua vida. Com essas chaves você tam-bém faz limpeza no inconsciente e ajuda o corpo e a men-te a se curarem de doenças, fiascos, auto-sabotagem e, ao mesmo tempo, desenvolvem suas competências emocio-nais e aumentar suas capacidades intelectuais.

D. Que tipos de problemas que podem ser resolvi-dos com este sistema?N.T. Podemos liberar emoções frustantes e estresses que acompanham as fobias, medos, depressão, raiva, res-sentimento, culpa, ciúmes, dores de cabeça, dores de co-luna, preocupações, crenças limitantes, pensamentos ne-gativos; distúrbios alimentares como bulimia, anorexia e obesidade; vícios, maus hábitos, drogas, alcóol, cigarro, comportamentos compulsivos, repetição de dramas do passado, TOC e muitos outros.

D. O curso que você vai ministrar na cidade é volta-do para quem?N.T. Na área de saúde para psiquiatras, psicólogos, psi-coterapeutas, médicos, dentistas enfermeiros, parteiros, fisioterapeutas, massoterapeutas, acupunturistas, tera-peutas holísticos. Na área de educação para pedagogos, psicopedagogos e professores. Na área de assistência so-cial para terapeutas comunitários, assistentes sociais e responsáveis por programas sociais. Na área empresarial para profissionais de RH, empresários, executivos, líderes e trabalhadores. Na área familiar para pais, jovens e ado-lescentes. Enfim é um aprendizado benéfico a todas as pessoas de todos níveis culturais e profissionais.

Serviço: Body Mind Talk, 17 9777.2908 / 3016.8477

Emoção é energia poderosaA história da nossa vida está registrada nos músculos e órgãos em forma de energia comprimida. Tensão emo-cional e stress reprimido no corpo é energia poderosa, que se ativa com o stress da vida diária e dispara rea-ções no corpo e na mente em forma de sintomas físicos, psíquicos e sociais.

O corpo tem memória, consciência e inteligênciaDiga-me onde tens uma dor ou uma doença e eu te direi o porque. O código da memória do corpo do sistema Body Mind Talk descodifica o significado e os símbolos das doenças. Mais de 90% das dores e das doenças são reações naturais ao sistema de memória, consciência e inteligência do corpo.

Dores e doenças podem nos ajudar a crescerCom a compreenção dos mecanismos das dores e das doenças e as chaves do corpo e da mente podemos usar os sofrimentos como instrumento de transformação e desenvolvimento de nossas competências emocionais, sociais, intelectuais e espirituais.

Temos o poder de transformaçãoNão é o que acontece que nos sufoca, mas sim nossas reações. Com as chaves do corpo e da mente podemos desentravar nossas competências sufocadas pelas ati-tudes destrutivas e ao mesmo tempo treinar atitudes construtivas. Assim é possível transformar um monstro destrutivo num gênio construtor de sucesso, saúde, abundância e felicidade em todos os setores da vida.

D

pressupostos do body mind talk

curso bÁsico

Com as chaves do corpo e da mente você tem acesso ao

inconciente, à inteligência do corpo e à mente sábia.

1° módulo - dias 02, 03 e 04/092° módulo - dias 30/09, 01 e 02/10

sucesso financeiro

Como treinar o inconsciente a usar a Lei da Atração para obter riqueza, abundância,

sucesso e felicidade.

dias 07, 08 e 09/10

palestra gratuita

A maior revolução desde Freud e Jung,

um novo paradigma.

dia 18/08 às 20 h,no Hotel Globo Rio.

Necessário confirmar presença.

cOmpOrtAmENtO

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Fotos Xavier Neto e Milton Flávio

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Fotos Xavier Neto e Milton Flávio

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28 sustENtAbILIDADE malu rodrigues

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Energiaalternativa

uNEsp DE rIO prEtO cONQuIstA rEsuLtADOs pOsItIVOs NA crIAÇÃO DE

ENErGIA ALtErNAtIVA

p esquisadores do Lacet – Laboratory for Clean Energy Technology da Unesp de São José do Rio Preto, coordenados pelo professor Geraldo Nery, trabalham na criação de novos catalisadores heterogêneos para

serem processados em biorrefinarias. Estes seriam responsáveis por uma das etapas do processamento da biomassa, permitindo sua transformação em di-versas formas de energia, como biogasolina, gás natural, hidrogênio e insumos químicos de alto valor agregado. O projeto existe desde 2008. Parte dele é fi-nanciado pela Fapesp e CNPq e estão envolvidos um aluno de doutoramento e dois de mestrado. De acordo com o pesquisador Geraldo Nery, o catalisador é uma substância que, sem ser consumida durante uma reação, atua aumentando sua velocida-de. Catalisadores heterogêneos são fabricados a partir de óxidos de metais de transição por meio de um processo de sol-gel.Nas refinarias de petróleo, é utilizado amplamente na produção de gasolina. “Ao desenvolvermos e dominarmos uma nova tecnologia catalítica para ser usada nas futuras biorrefinarias, estaremos aptos a dominar o processamento em escala industrial de diversos tipos de energia limpa e renovável, a partir de biomassa”, explica Nery.A equipe já começou a usar óleos residuais recolhidos de restaurantes e do lixo doméstico, sebo bovino de qualidade ruim (alto índice de acidez) e óleo de fran-go residual, usando como solvente da reação o etanol. Os resultados são exce-lentes, a qualidade do biodiesel produzido atende às especificações da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Até o momento, o grupo de pesquisa já teve re-sultados satisfatórios tanto na produção de novos catalisadores quanto no estu-do catalítico em escala laboratorial. Agora, trabalha na criação de uma rede na-cional de biorrefinarias, a qual inclui pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e UFU (Universidade Federal de Uberlândia), além de pesquisadores franceses da Uni-versité de Lyon. “Uma nação continental e riquíssima de biomassa como o Brasil não pode abrir mão da criação e do domínio tecnológico de biorrefinarias para o processamento de biomassa”, afirma Nery. “Nosso próximo passo é realizar ex-perimentos em escala piloto com os catalisadores desenvolvidos”.

Geraldo Nery

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sustENtAbILIDADE malu rodrigues

prOcEssODentre os tipos de biomassa já processados pelo laboratório estão o glicerol (um subproduto do biodiesel), a celulose (constituinte das paredes celulares das plantas) e a lignina (macromolécula encontrada nas plantas terrestres as-sociada à celulose). Nery destaca que o Brasil é riquíssimo em todos esses materiais, mas não domina a tecnologia para transformá-los em energia. Pensando também na viabilidade econômica desse processamento, a equipe do Lacet produz catalisadores que possam ser adaptados às refinarias já exis-tentes no Brasil. “Nossa ideia é aproveitar toda a infraestrutura utilizada no refinamento do petróleo para processar a biomassa”, afirma.Outra preocupação do grupo é quanto à confiabilidade da energia produzida. “O Brasil tem muitas potencialidades no que diz respeito à criação de ener-gia renovável, mas sabemos que ninguém vai aceitar correr riscos na hora de substituir a fonte de energia atual pela produzida a partir da biomassa sem ter garantia da solidez em termos de engenharia e da robustez científica do processo”, conclui o professor.Os resultados atuais são de nível laboratorial. Ou seja, a quantidade produzida não ultrapassa mais do que 2 litros. A pesquisa busca agora recursos financei-ros, tanto da iniciativa privada como de setores públicos para a implantação de uma planta piloto que seja capaz de produzir ao menos 200 litros. A partir daí, escalonar o processo para plantas industriais. “Inúmeras são as vantagens para o meio ambiente. A primeira delas é a fabri-cação de biodiesel com matéria-prima de baixa qualidade, ou seja, produtos que estão no final da sua cadeia produtiva, como o óleo de frango e o sebo bovino. O biocombustível é menos poluente do que o petro combustível, con-sequentemente agride menos o planeta”, garante o pesquisador. D

NOssA IDEIA é AprOVEItAr tODA

A INfrAEstruturA utILIZADA NO

rEfINAmENtO DO pEtróLEO pArA

prOcEssAr A bIOmAssA

O doutor e sua equipe no laboratório da uNEsp

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32 ArQuItEturA ana marie bazzetti

FOTOS leandro sabino

DOIs prOjEtOs cLássIcOs E AtEmpOrAIs, um urbANO, Em cONDOmíNIO fEchADO Em sÃO jOsé DO rIO prEtO, E OutrO DE cAmpO, Em mIrAssOL. AmbOs cLássIcOs E sOfIstIcADOs.

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O primeiro projeto, de 900m2 em condomínio de São José do Rio Preto, foi concebido para um jo-vem casal com 2 filhos adolescentes. Os proprie-

tários deram total liberdade à arquiteta, desde a concep-ção do projeto clássico contemporâneo até a decoração, em que mistura móveis de design e objetos clássicos.A residência conta com uma ampla área de lazer com churrasqueira e bar refrigerado, vestiários masculino e fe-minino e uma sala com tratamento acústico para que o filho possa usar e abusar de seu hobby: a bateria e seu equipamento de som.

O projeto foi concebido para dar amplitude e integração em todos os ambientes, deixando apenas com possibili-dade de isolamento o home theater que também dá para a varanda, passando por um espelho d’água com carpas. A decoração clássica mistura móveis franceses, tecidos importados e obras de arte como croquis de Tarsila do Amaral. Um dos pontos fortes de seus projetos é trabalhar com a luz, com cortinas de luz lavando as paredes e deta-lhes de luz embutidos criando uma ambientação cênica e agradável aos olhos e focando com lustres importados dos EUA para destacar a mesa de jantar.

Clássicose atemporais

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34 ArQuItEturA ana marie bazzetti

FOTOS leandro sabino

Na casa de campo, a mesma proposta clássica com inte-riores mesclados com obras de artes clássicas e de design contemporâneo. Como foco principal, o gazebo de entra-da, todo em ferro fundido e vidro temperado com lustre de cristal e mesa clássica, funcionando como um foyer, inter-ligando diversos ambientes.

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36 ArQuItEturA ana marie bazzetti

FOTOS leandro sabino

As duas residências de look atempo-ral, tem como meta criar atmosferas e ambientes generosos, confortáveis, com iluminação e ventilações meti-culosamente estudadas para viver bem e receber amigos.

Serviço Rua Benjamin Constant, 239417 3242.2103 / 9775.5844 – Mirassol/SP – [email protected]

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E liara bevilacqua percebeu sua vocação para a arte logo cedo, ao ganhar sua primeira caixa de lápis de cor.

Formou-se em artes plásticas em 1976. Dedicou-se ao ma-gistério até 1997, ano em que fez um curso de aquarela,em Campo Grande (MS), onde residia, e expôs pela primeira vez.Iniciou então, nova fase, na qual poderia expressar-se no ato de pintar, fazendo emergir das cores novos universos.Em 2002, já residindo em São José do Rio Preto, montou a exposição “150 flores”, resultado de uma pesquisa que fez pelas ruas da cidade, pintando-as em aquarela.

ArtEs sylvia santini

Magia das cores

Serviço: 17 3231.9406 / 9111.4017 – [email protected]

Nupcial – técnica: aquarela, dimensão: 72x58 cm, ano: 2009Dentro da noite (pássaro ferido)

técnica: ecoline e aquarela, dimensão: 65x71 cm, ano: 2011

Sem título – técnica: aquarela, dimensão: 25x110 cm, ano: 2011

Passou a experimentar novas técnicas e materiais, defi-nindo-se pelas aquarelas e acrílicas.Eliara explica como sua obra acontece: “Coloco várias ca-madas de tinta na superfície branca. Meu interesse é des-cobrir o que elas podem estar escondendo – suas memó-rias. Para isso, preciso fazer o processo inverso de retirada dos pigmentos, para que formas apareçam. Esse é o traba-lho, um diálogo constante entre o racional e o intuitivo, que busca representar o enigma existencial”Eliara bevilacqua entrega-se também à magia das aqua-relas. “Domar as cores para que não fujam no contato com a água” é o desafio que a motiva a revelar sua poética en-tre as vivências humanas e o prazer de expressá-las.A temática escolhida (abstração, figuração e florais) é a forma pela qual viabiliza sua essência criadora: “O que pretendo é seduzir pelo olhar que contempla, atrair pelas cores e provocar o pensamento pela imaginação”. D

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des chances de ficar cega. Ao contrário, quanto mais cedo for descoberta a doença, maior a possibilidade de sucesso do tratamento.E quais pessoas devem se preocupar mais com o diabetes e, consequentemente, com a Retinopatia Diabética? Todo mundo deve consultar um médico regularmente para ve-rificar como está sua saúde. Mas algumas pessoas, em particular, devem redobrar os cuidados. São pessoas que têm um ou mais destes aspectos, que são:aobesas; asedentárias; ahipertensas; acardiopatas;ae/ou tenham familiar(es) diabético(s).Não por acaso o tipo mais comum da doença, o diabetes 2, é associado com a obesidade e o estilo de vida sedentário. Duas características que cada vez mais ganham espaço na população mundial, brasileiros incluídos, e por isso le-vam ao aumento significativo da doença, atingindo as 350 milhões de pessoas.Outro motivo para a pessoa consultar frequentemente o oftalmologista: se diagnosticada precocemente, a Retino-patia Diabética é tratada de forma bem mais simples, com medicamentos ou com procedimento a laser, não sendo necessária a cirurgia. Em se tratando da silenciosa Reti-nopatia Diabética, a única atitude é a PREVENÇÃO e, na hipótese de diagnóstico da doença, ter DISCIPLINA para se obter sucesso no tratamento.

Oftalmologista do HO Redentora, especialista em Retina e Vítreo.

OftALmOLOGIA dra. paula miyasaki

Serviço: 17 3211.2020 – R. Vol. de São Paulo, 3855 – Redentora

D

Retinopatia diabéticaage silenciosamente e pode causar a cegueira

N os últimos 30 anos, o número de diabéticos no mundo mais que dobrou, totalizando hoje cerca de 350 milhões – o correspondente a toda popu-

lação da América do Sul. O mais dramático é que o diabe-tes e suas diversas sequelas, que crescem nesta velocida-de preocupante, agem si-len-ci-o-sa-men-te, ou seja, as pessoas só descobrem ter a doença quando já está num estágio avançado, o que dificulta o tratamento e reduz seu êxito. Diante do cenário acima, qual seria a melhor solu-ção? Ela é simples, mas infelizmente poucas pessoas op-tam por ela – PREVENÇÃO.Entre as muitas sequelas que o diabetes impõe à pessoa está a Retinopatia Diabética, doença que afeta os vasos sanguíneos do olho. Um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, região co-nhecida como “fundo de olho”, causando estreitamento e às vezes bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraqueci-mento da sua parede. Surgem então deformidades conhe-cidas como micro-aneurismas que normalmente rompem ou extravasam sangue causando hemorragia e infiltração de gordura na retina. Os diabéticos têm 25 vezes mais chance de perder a visão do que os não portadores da do-ença, e a Retinopatia Diabética atinge mais de 75% das pessoas que têm diabetes há mais de 20 anos.A melhor prevenção é a consulta ao oftalmologista pe-riodicamente. Os diabéticos, no mínimo, a cada seis meses. Se não tratada a retinopatia, a pessoa tem gran-

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42 cLIcks malu rodrigues

1- Fabio Marcondes, Ana Paula Fujiwara, Vinicius e Nelsinho Bucater • 2- Monica Reusch e Walter Marques • 3- Adrianna Caldeira e Yvanna Garcia

• 4- Erick Reusch e Mina Marega • 6- Padre Alexandro LopesSternieri • 5- Léo Zaguini,

Edinho F. França Filho e Silvana Soares

FOTOS luis soares

LANÇAmENtO Acontece, no dia 27 de julho, às 20h, no Sesc, o lançamento do livro “A Fome”, de Rodolfo Teófilo. O responsável pela organização do texto, notas e introdução é o professor Waldemar Rodrigues Pereira Filho. Na verdade trata-se do objeto de estudo de seu doutorado, na Unicamp. O livro é o primeiro da literatura brasileira a ter a fome como tema e o retirante como personagem. Por ter sido publicado em 1890, acabou por servir de inspiração para toda uma geração de autores, que vão de Graciliano Ramos a Raquel de Queirós, passando por toda a chamada “geração de 30” do modernismo brasileiro.

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Admita o problema e busque umgrupo de apoio

cOmpuLsIVOs, DEprEssIVOs, ALcOóLIcOs, DEpENDENtEs QuímIcOs. GENtE cOmO Nós QuE, pOr mOtIVOs DIVErsOs,

sÃO AtINGIDAs pOr um DEssEs mALEs...

cris oliveira

fOtO pAVEL LOsEVsky

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A o olhamos com atenção para as pessoas que nos cercam, facilmente encontramos quem precisa de ajuda. Não estamos falando apenas daquelas com problemas financeiros, que facilmente são identifica-

das como carentes, mas das que sofrem mesmo tendo o suficiente para a so-brevivência digna. Compulsivos, depressivos, alcoólicos, dependentes quími-cos. Gente como nós que, por motivos diversos, são atingidas por um desses males e depois não encontram uma maneira de se libertar. Pensando em quem precisa de ajuda, abrimos espaço para vários grupos que atuam em Rio Preto. Você sabe como eles funcionam e onde estão? São serviços gratuitos, onde as despesas para o funcionamento são pagas por contribuições espontâneas de seus próprios membros. As atividades são con-duzidas por voluntários, geralmente com a supervisão de profissionais. Eles têm como lema a preservação do anonimato, especialmente na mídia, então não citaremos nomes nessa reportagem. Apesar de pregarem a espiritualida-de, e importância de Deus, nem mesmo os encontros que acontecem em espa-ços cedidos por igrejas, são destinados especificamente e pessoas que sigam determinada religião, ou que precisem se converter. A maioria se orienta pelo programa dos “12 Passos”. Outra unanimidade pregada entre eles diz que “não há vergonha em admitir que se tem um problema, o importante é fazer algo sobre isso. Pedir ajuda é um importante passo em direção à recuperação.”

ALcOóLIcOs ANôNImOsO grupo Alcoólicos Anônimos está aberto para homens e mulheres que perde-ram a capacidade de controlar a maneira de beber e encontram-se com abor-recimentos de vários tipos como resultado da bebida. Para se tornar um mem-bro é preciso, apenas, ter o desejo de parar de beber. O objetivo é que os frequentadores mantenham-se sóbrios e ajudem outros alcoólicos a alcançar a sobriedade. Pessoas que repetidamente bebem mais do que gostariam, e com isso se envolvem em vários problemas, podem ser alcoólicos. O A.A. sabe que um dependente do álcool é incapaz de manter promessas de que irá parar de beber. E acredita que não há cura para o alcoolismo. Mas para manter-se longe do vício é necessário cuidar da saúde física, mental e espiritual, o que pode ser conseguido participando das reuniões e pondo em prática o que se aprende lá. Serviço comun. Luz do mundo, cruzamento das ruas 10 e 17, Eldorado, as reuniões acon-

tecem às quintas-feiras, das 20 às 22h; e na rua da Fé, 260, Sinibaldi, aos sábados das 20 às 22h.

cENtrO DE VALOrIZAÇÃO DA VIDAO Centro de Valorização da Vida (CVV), como o próprio nome diz, tem como objetivo principal valorizar a vida e prevenir casos de suicídio. Seu principal diferencial em relação aos outros grupos de apoio é que, o atendimento é feito via telefone, correspondência, e-mail ou mesmo através de chat, não sendo necessário que a pessoa sequer mostre seu rosto, ou saia de sua casa, para conseguir um auxílio. O serviço oferece apoio emocional para as pessoas que estão confusas e abaladas. Voluntários atendem sem qualquer pressa, conver-sando com quem busca ajuda, mas sem dar conselhos, pois acredita que a pessoa tem de encontrar as respostas dentro dela, sendo capaz de descobrir como resolver seus problemas e se organizar emocionalmente. Ao ser valoriza-da e acolhida, a pessoa se fortalece e acha um novo sentido para sua vida. Serviço Atendimento 24 horas através do fone 17 2322.4111; chat pelo site www.cvv.org.br,

às terças-feiras das 16 às 22h45 e nos demais dias, das 19 às 22h45.

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NEurótIcOs ANôNImOsPara os Neuróticos Anônimos, neuró-tica é qualquer pessoa cujas emoções interferem em seu comportamento, de qualquer forma e em qualquer grau. Os sintomas da neurose podem ser comuns a outras patologias, como é o caso da depressão, irritabilidade, insônia, hipocondria, taquicardia en-tre outros, que podem, inclusive, ca-muflar os sintomas específicos, difi-cultando o diagnóstico de neurose. Para integrar o grupo basta conside-rar-se uma pessoa com perturbações emocionais, e ter o sincero desejo de sarar. Uma frequentadora conta que “estar sereno quando tudo está bem é fácil, mas a verdadeira serenidade é conviver com os problemas não re-solvidos. Quando tudo ao nosso re-dor está desmoronando, é que pode-mos testar a nossa serenidade. Ficar eufórico demais, com os lucros, também prova a falta de serenidade.”Serviço santuário das Almas, rua Ge-

neral Osório, 2757, Jd. Canaã, as reuniões

acontecem às segundas-feiras, das 15 às

17h; às quintas-feiras, das 15 às 17h; aos sá-

bados, das 15h30 às 17h30; e aos domingos,

das 15 às 17h.

NArcótIcOs ANôNImOsOs Narcóticos Anônimos cooperam com outros no que diz respeito ao abuso de drogas em suas comunidades. Para tanto, o primeiro passo é admitir impo-tência perante ela. A partir dessa admissão é possível iniciar o trabalho de re-cuperação. Uma das bases do grupo é acreditar que, entre as chaves do suces-so está o valor terapêutico de adictos trabalhando com outros. Nas reuniões, cada membro partilha experiências pessoais com os outros que estão buscando ajuda, não como profissionais, mas como pessoas que tiveram problemas similares e encontraram uma solução. É importante ressaltar que o Narcóticos Anônimos não tem terapeutas, não oferece moradia nem clínicas. Seu trabalho é de orientação vocacional, legal, financeira ou serviços médicos. Serviço Rua Antonio de Godoy, 2839, Centro, as reuniões acontecem às segundas e quin-

tas-feiras, das 19h30 às 21h30.

cOmEDOrEs cOmpuLsIVOs ANôNImOsComedores Compulsivos Anônimos recebe todos que desejam parar de comer compulsivamente. Seu propósito é a abstenção do comer compulsivo transmi-tindo uma mensagem de recuperação aos que ainda sofrem. Somente a pessoa pode decidir se está na hora de procurar ajuda. No local é possível descobrir um novo modo de vida, que permite viver sem o excesso de comida. O grupo acredita que o comer compulsivo é uma doença progressiva, que pode ser detida. Nas reuniões é possível reconhecer a sua própria história ao ouvir a partilha dos outros. O programa pratica princípios espirituais, e os membros abordam esses princípios com um Poder Superior do seu próprio entendimento, sem qualquer abordagem religiosa. Uma dúvida comum é quanto aos frequentadores terem que passar por pesagens ou pacotes de re-feições, coisa que não acontece.Serviço santuário das Almas, rua General Osório, 2757, Jd. Canaã, as reuniões aconte-

cem às terças-feiras, das 20 às 22 h.

AmOr-EXIGENtEO Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve pre-ceitos para a organização da família de dependentes químicos. Levam as pes-soas a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas. O Programa estendeu-se também ao trabalho preventivo, passando a atuar como um movimento de proteção social. Desestimular a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas, são também propostas do Amor-Exigente.A vivência com familiares revelou as dificuldades que os responsáveis pela formação da criança, do adolescente e do jovem de hoje encontram ao exercer seu papel de educadores. O objetivo é que os participantes ponderem sobre como suas próprias mudanças podem ajudar na formação de caráter de seus filhos e demais familiares. Serviço paróquia menino jesus de praga, rua Teodoro Delmont, 465, São Manoel, as reu-

niões acontecem às quartas-feiras, às 20h.

“NÃO há VErGONhA Em ADmItIr QuE sE tEm um prObLEmA,

O ImpOrtANtE é fAZEr ALGO sObrE

IssO. pEDIr AjuDA é um ImpOrtANtE

pAssO Em DIrEÇÃOA rEcupErAÇÃO.”

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cOtIDIANO cris oliveira

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LOusAs INtErAtIVAs Permite ao professor prepa-rar aulas que transformam o ato passivo de aprender em uma atividade ativa e participativa.

LIVrOs DIGItAIs (E-bOOks) O planeta agradece. O material pedagógico e didático da escola pode ser digi-tal, permitindo ao aluno acessá-lo por mídia eletrônica (até mesmo pelo celular) em qualquer local e a qualquer hora. Os pais também podem acessar para acompanhar o desenvolvimento dos filhos. As obras literárias tam-bém já estão à disposição em formato digital com valo-res bastante acessíveis.

LAbOrAtórIO AuDIO-AtIVO Permite a individua-lização do ouvir. Cada aluno pode usar os exercícios de acordo com sua necessidade e fazer a prática de com-preensão oral, fonética, pronúncia, entonação sob a su-pervisão do professor. Em laboratórios mais modernos o aluno pode além de ouvir também gravar a voz e compa-rá-la ao original. O laboratório possibilita maior exposi-ção ao idioma estudado o que resulta em um melhor desenvolvimento oral.

VIDEO GAmEs Não é brincadeira não. Os jogos desper-tam o interesse dos alunos em aprender o idioma e melho-rar o vocabulário para poderem jogar melhor.

tV E DVD Os canais a cabo oferecem programas origi-nais na língua estudada. Permitem não só a prática da língua, mas também a vivência da cultura e costumes dos outros países. Os DVDs com filmes, shows, seriados, de-senhos, documentários etc, permitem a mesma coisa com a possibilidade da repetição.

Com todas essas possibilidades não tem como não apren-der um novo idioma. D

Formada em Letras pela UNESP, Pedagogia e Direito.Pós-graduada em direção e administração escolar pela FIPAR.

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serviço: America English School – R. Cila, 3148 – 17 3232.3033

Tecnologia de ponta noensino de idiomas

O aluno digital realmente aprende. O computador e a internet chegaram para ficar e hoje auxiliam também o ensino de idiomas, escolas e profes-

sores dispõem de diversas opções para motivar e melho-rar a qualidade de suas aulas.

cOmputADOr O grande aliado (leia-se também no-tebook, netbook, tablets etc) Dispõe de recursos para to-dos os tipos de aulas, além de possibilitar o arquivamento de dados e pastas personalizadas.

INtErNEt Pode ser usada para a coleta de dados e possibilita acesso a material original tais como revistas, jornais, músicas etc. Fonte de pesquisa para professores e alunos.

cD rOOm Material pedagógico e lúdico pré-organiza-do para ser usado pelo professor ou aluno.

O cOmputADOr E A INtErNEt chEGArAm pArA fIcAr E AuXILIAr O ENsINO DE IDIOmAs

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j á perdi a conta quantas vezes um lenço bacana me salvou ao finalizar uma produção. Principalmente quando vou viajar e quero levar pouca roupa e não enjoar ao usar todos os dias as mesmas coisas é que os

meus adorados lenços fazem milagre. Por isso decidi passar para vocês algu-mas dicas de como fazer um bom proveito desse fantástico acessório que to-das nós temos, pelo menos uns três em tamanhos e cores diferentes, mas aca-bamos nunca usando-os por não saber como.

cOm cALÇAsNada fica mais inusitado e levanta um jeans básico do que usar um lenço como cinto, se ele for quadrado dobre ao meio e vá reduzindo-o até ficar numa largura de uns 15 cm você irá perceber pela largura do passante. Depois basta colocar uma camiseta bem básica e finalizar com o lenço na cintura dando um nó e deixando as ponta mais longas.

cOm VEstIDOPara deixar aquele vestido que você já usou 100 vezes ou mais, com um ar de novidade, escolha um lenço onde as cores se complementem e dobre-o ao meio enrolando ao redor do pescoço 2 vezes e terminando com um broche preso ao ombro. Essa aliás é a melhor opção quando, em uma viagem, você quiser usar o mesmo vestido de dia e depois em um jantar mais chique, o lenço fará toda a diferença.

cOm bOLsAsSabe aquele dia que ao dar aquela última “olhadinha” no espelho você sente que está faltando algo, um “toque” de cor? Basta usar um lenço, ele não preci-sa ser longo, amarrado na alça da bolsa, dê um nó deixando as pontas soltas, dá um toque muito especial, sem contar que com o passar do dia você poderá usá-lo complementando outras partes do seu traje.

NA cAbEÇAPara aquelas com cabelos longos aproveite para usá-lo como faixa, formando uma tiara, com as pontas caindo pela lateral do pescoço. As mais modernas, com cabelos curtos ficam lindas fazendo um turbante, para isso é preciso ver o passo-a-passo, no youtube, existem alguns filmes mostrando como amarrar um turbante. Se quiser usar um chapéu pode amarrá-lo ao redor da base, fica lindo! Como dá para ver as possibilidades são infinitas e como tudo é uma questão de treino, que tal começar hoje mesmo abrindo aquela gaveta cheia de lenços incríveis, que você achou que nunca usaria e começar a testá-los, nas sua produções diárias. Beijos e até o mês que vêm!

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Lenços,os melhores acessórios!

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CRM 17.364 – cirurgião plástico / medico titular e especialista da sbcpmembro titular da sociedade Ibero-latina Americana de cirurgia plástica e reconstrutiva /

sócio fundador da Associação dos Ex alunos prof. Ivo pitangy

EstétIcA dr. sidney d’andrea

nariz ou orelhas. Correção de coxas e braços em um só tempo, elevação das mamas com uso de próteses e retira-da de excessos de pele etc, lembre-se que estes procedi-mentos devem sempre serem realizados por equipe pre-parada, evitando excesso de horas na cirurgia.

D. Existem diversos procedimentos que retardam a necessidade de cirurgia plástica, como por exem-plo os fios de ouro no rosto. Quando já temos os fios na face é possível realizar a cirurgia plástica?S.D. O uso de fios, sejam eles de ouro, nylon ou polipropi-leno como os fios russos, búlgaros e outros, são indicados somente em casos específicos, pois o resultado nem sempre é o desejável, e pode criar mais problemas que solução. Nas paralisias faciais ou deformidades pós trauma, onde deve-mos elevar um lado da face e fixá-la, são bem indicados.

N esta entrevista o Dr. Sidney D’Andrea, cirurgião plástico e membro da SBCP – Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Plástica, esclarece dúvidas de

nossos leitores quanto aos cuidados e procedimentos que podem ser realizados para manter a nossa aparência o mais jovem possível.

Domínios como escolher um profissional capacita-do para realizar uma cirurgia plástica? O que devemos priorizar?Dr. Sidney D’Andrea Primeiramente escolha um cirur-gião plástico! Depois se houver alguma duvida, ligue para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e você saberá se é ou não especialista. Caso não seja, cuidado. Depen-dendo da cirurgia a que você for submeter-se, priorize sempre a experiência do profissional, porque existe uma gama de dificuldade em certas cirurgias.

D. como nos preparar para uma cirurgia plástica?S.D. Emagrecer, se possível. Deixar de fumar, suspen-der uso de ASAA, hormônios, corticóides e outros medi-camentos. Como se trata de cirurgia cosmética que trará prazer e pouca dor é mais fácil encarar. O mais impor-tante é querer realizá-la, o resto deixe com o seu cirur-gião, que explicará todo o processo.

D. Quais exames devemos fazer antes da cirurgia?S.D. Apenas os mais simples. Nos casos de pacientes mais idosos ou que apresentem alguma doença ou alte-ração, por exemplo de pressão, é aconselhável consultar um cardiologista, que dará seu parecer.

D. Quando pensamos em realizar uma cirurgia plástica, pensamos em arrumar tudo, barriga, seios, face, coxas. podemos fazer tudo, de uma só vez?S.D. O ideal é dividir por setores. Se for realizar cirurgia de abdômen pós gestação ou emagrecimento, o ideal é resolver também as mamas, se houver indicação, pois, além de resolver uma unidade estética, o custo será me-nor que em 2 etapas. Na face, poderá fazer o lifting com

Cirurgia plásticasem segredos

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lifting é possível e definitivo com cirurgia. A Toxina Botuli-nica (há 3 tipos no mercado) que provoca bloqueio nas ter-minações dos nervos, paralisando parcialmente a contra-ção muscular evitando a formação das rugas periorbitais.

D. Qual o procedimento mais indicado para a área do pescoço? O segundo queixo, ou “papada” tem al-guma alternativa?S.D. A conduta indicada nesta área onde acumula gordura verdadeira, ou melhor, gordura de verdade, porque às vezes o mento curto nem sempre é passível deste tipo de trata-mento, é a lipoaspiração em 3 pontos (pé da orelha, mento e submento). Caso não haja gordura, e retirarmos a gordura mínima que deve existir, a pele “prega” no músculo e o resul-tado é sempre indesejável e de difícil correção. Nas cirurgias de face, lipamos ou liberamos as bridas existentes, ou usa-mos botox, produzindo assim ótimos resultados.

D. Quais os procedimentos que podemos realizar para reduzir os sulcos ao redor da boca e o que fazer para atenuar o envelhecimento, além da cirurgia plástica?S.D. Os vários músculos da face modificam a fisiono-mia, enrugando os lábios superiores e causando sulcos laterais da boca into até a lateral do mento. Melhora-se o lábio lixando-o, alisando-o e eliminando os seus sulcos, preenchendo-os com Ácido Hialurônico ou Hidroxiapatita de Cálcio,ou PMMA ou gordura da própria paciente, com grandes melhoras, sob anestesia local em consultório. Quanto ao envelhecimento, devemos nos conscientizar so-bre os malefícios de se expor ao sol em determinados horá-rios; é necessário usar protetores; realizar limpeza periódi-ca da pele deixando-a descansar; evitar o álcool e cigarro; ter uma alimentação natural, sem exageros, evitando o “emagrecer e engordar”, num ciclo vicioso. Caso isto não resolva o problema, procura-se então um cirurgião plásti-co. Frisamos que a cirurgia deve ser realizada sempre por um especialista nesta árera.

Serviço: cirurgia plástica D’AndreaR. Voluntários de São Paulo, 3697 – Redentora – 17 3234.3711

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D. Os fios podem ser extraídos da face? Eles preju-dicam, de alguma forma, os resultados da cirurgia?S.D. Nas cirurgias estéticas podemos normalmente fazer rejuvenescimento retirando ou não os fios que por ventura existirem, mas nem sempre conseguimos removê-los to-dos, porém isto não altera os resultados cirúrgicos. Depen-dendo da posição dos fios da face, às vezes podem ser visí-veis, em decorrência do produto de que são feitos os fios. Mesmo com 1mm de espessura, são duros e flexíveis.

D. Qual o procedimento para reduzir os “pés de ga-linha” ao redor dos olhos?S.D. Os “pés de galinhas” são resultados da contração do músculo orbicular, que é redondo e no ato do sorriso este contrai, provocando enrugamento circular, independente da idade. O tratamento deste músculo no lifting ou mini-

O mAIs ImpOrtANtE é QuErEr rEALIZá-LA, O rEstO DEIXE cOm O sEu cIrurGIÃO...

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No Brasil, o senado aprovou um projeto de lei que prevê novos crimes cibernéticos cometidos na internet. Dentre os crimes está a proibição de downloads de mp3 e vídeos contendo direitos autorais. Para aqueles que desrespeita-rem a pena será de prisão de 1 a 3 anos, pois depende, para sua vigência, da sanção da Presidente da República.Hodiernamente, a legislação brasileira existente permi-te punir a lesão ou ameaça a direitos daqueles suscetí-veis aos crimes cibernéticos. Isto porque o crime ciber-nético, sob o prisma criminal, não deixa de ser conduta típica, ilícita e punível, tal qual os outros tipos penais já descritos em nosso ordenamento jurídico. Os computa-dores e os softwares são meros instrumentos da condu-ta proibida.Cite-se a Lei 10.695 de 01/07/2003, na qual o art. 184 dis-põe que violar direitos de autor e os que lhe são conexos é passível de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa, podendo chegar até 4 (quatro) anos, e multa. Em média, uma pessoa é condenada a cada dia no Brasil por infringir direitos autorais, conforme dados publicados pela Folha de São Paulo e obtidos junto à APCM (Associa-ção Antipirataria de Cinema e Música). Em 2010, ocorre-ram 534 condenações, sendo São Paulo o Estado que mais puniu, com 172 condenações, Rio Grande do Sul com 121 e Santa Catarina com 59. As condenações foram por utili-zação de obras (escritas, musicais ou audiovisuais) prote-gidas por direitos autorais sem autorização do detentor dos direitos autorais, que pode ser o autor, a produtora do filme, a gravadora da música ou a editora de livros. A pena aplicada é de 2 a 4 anos de prisão e multa, se comprovado o intuito de lucro. Portanto, respeitar os direitos autorais é uma medida sa-lutar que poderá salvar o internauta incauto de se apre-sentar diante do Delegado de Polícia para o inquérito po-licial e diante do Juiz para responder pelo crime cometido, além da eventual indenização financeira que pode ser pedida pelo ofendido. Caso a condenação e a cadeia não assuste o internauta infrator, quem sabe o exemplo do Ja-pão seja copiado, na qual a ética prepondera e a partir daí se forme uma cultura salutar, propiciando uma vida me-lhor a todos. D

juríDIcO hamilton castardo

b aixar filmes e músicas na internet é permitido ou é proibido? Eis uma questão que aflige aqueles que baixam e aqueles que os produzem. Em

qualquer arquivo que seja baixado pela internet o que se discute é se há ou não direito autoral, isto é, a legalidade do uso da propriedade intelectual – seja apenas para con-sumo próprio ou para comercialização e distribuição.Os motivos que levam o internauta a baixar um filme são muitos, desde a facilidade na sua obtenção até o custo, que pode chegar a zero, se a internet utilizada for via wi-fi gratuita (conexão sem fio, normalmente gratuita em sho-pping, hotéis etc).O fato é que o uso de propriedade intelectual sem a auto-rização do autor viola os direitos autorais. Obras audiovisuais são protegidas pela legislação em vi-gor no art. 29 da Lei 9.610/98 e cada filme que se baixa sem qualquer pagamento implica direitos autorais e co-nexos que deixam de ser pagos aos titulares.Naturalmente, os instrumentos de controle, venda, loca-ção e punição, se necessária, não acompanharam a evolu-ção. Novas atitudes estão surgindo. Por exemplo, a War-ner Bros, produtora de filmes, iniciou a locação de filmes por meio do Facebook, com preço médio de US$ 3,00 por transmissão, que fica disponível por 48 horas na internet.Na França, somente os filmes sem copyright (direitos au-torais) e/ou com a permissão dos autores podem ser bai-xados legalmente. No caso de downloads ilegais de músi-cas e filmes na internet, a pena é o corte do serviço por um período que vai de dois meses a um ano. Mas os punidos deverão continuar a pagar pela manutenção do serviço, mesmo durante esse período de inatividade.Nos EUA a prisão é certa e a investigação é realizada pelo FBI-Federal Bureau of Investigation, por meio da IC3-In-ternet Crime Complaint Center, denominação da parceria que o FBI celebrou com a NW3C-National White Collar Crime Center.No Japão, a lei que proíbe qualquer tipo de download e upload entrou em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Por enquanto não há penalidade para os downloads ilegais. Aposta-se na formação ética e cultural dos cida-dãos para a observância da norma.

Crimescibernéticos

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O Ser Humano é o único mamífero que, em adulto, toma leite. Muitas patologias podem ser tratadas com a retirada dos laticíneos da dieta. O leite e derivados são mucogênicos, isto é, causam muco ou catarro.

O metabolismo do cálcio necessita de magnésio para fixação. Os laticíneos es-gotam o magnésio e, portanto, dificultam o aproveitamento do cálcio, donde se conclui que os laticíneos podem causar osteoporose! As pessoas pensam que tomar leite e comer seus derivados é muito bom para repor cálcio. Ledo engano! O cálcio existe em muitos outros alimentos: verduras, tomate, frutas e nozes. Além do mais, havendo necessidade, pode-se manipulá-lo para reposição.O leite de vaca contém grande quantidade de caseína, base de uma das colas mais potentes utilizadas em carpintaria. No estômago, a caseína forma gran-des “coágulos” pegajosos e indigestos que, posteriormente, aderem ao revesti-mento do intestino impedindo a boa absorção de nutrientes. A seguir algumas patologias causadas pelos laticíneos: colites, rinites, asma, dores musculares e articulares, dermatites, enxaquecas, otites entre outras.Segundo Sonia Hirsch, autora de 16 livros com mais de 300.000 exemplares vendidos, o consumo frequente de leite e seus derivados está cada vez mais associado a asma, urticária, diabetes insulino-dependente e vários tipos de câncer, principalmente de pâncreas, pulmões, ovários e linfoma não-Hodgkin (um tipo de câncer muito grave do sistema linfático). A questão é a proteína do leite (a caseína já mencionada), dificílima de digerir, que sobrecarrega o siste-ma imunológico. Para piorar a situação, essa proteína chega à nossa mesa acompanhada de grandes quantidades de hormônios e antibióticos que são administrados ao gado e eliminados no leite pela vaca. Faça um teste: fique 20 dias sem laticíneos e sinta a diferença no seu organismo. O leite de soja não tem este malefício.Coalhada e iogurte também não, e quase todo mundo adora. É só fermentar o leite, que ele se torna benéfico para a maior parte das pessoas, lógico se consumido com moderação.E chocolate? Só amargo e meio amargo. Os outros contêm muito leite. Para mais informações leia o livro “Só para mulheres” de Sonia Hirsch.

CRM 57.976 – título de Especialista em Dermatologia pelasociedade brasileira de Dermatologia e pós Graduação no hospital

saint Louis de paris, frança

DErmAtOLOGIA dra. sílvia regina strazzi

D

Laticíneose doenças da pele

As pEssOAs pENsAm QuE tOmAr LEItE E cOmEr sEus DErIVADOs é muItO bOm pArA rEpOr cáLcIO. LEDO ENGANO!

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O s Cirurgiões Dentistas evoluíram e aprenderam, ao longo de 45 anos, a instalar e carregar implantes osseointegrados. Da Carga Conven-cional à Carga Imediata, os implantes são tratamentos previsíveis e

com índice de sucesso maior que 95%. A tecnologia evoluiu e os implantes de superfície tratada são capazes de influenciar positivamente o processo de os-seointegração. Todavia, o sucesso imediato e a longo prazo dos tratamentos não dependem só disso. É preciso saber manter os implantes para que eles continuem em função ao longo dos anos.Quando o osso perde o contato com o implante, pode-se considerar que ele está perdido. Sobrecarga pode ser uma das causas de perda dos implantes, mas a maior causa é a doença periimplantar. Da mesma forma que bactérias colonizam a superfície do dente, produzem toxinas e causam a perda óssea ocasionando o amolecimento do dente, os implantes também são afetados por esses microrganismos. Após finalizado o tratamento, o aspecto mais importante para garantir o suces-so e a manutenção da osseointegração é a higienização. A esmagadora maioria dos problemas odontológicos são decorrentes da presença de bactérias e na Implantologia não é diferente. Higienizar e manter limpas as superfícies das próteses e os componentes protéticos sobre os implantes é fundamental e uma responsabilidade do Cirurgião Dentista, ao orientar, e do paciente, ao se com-prometer e higienizar os dentes e próteses diariamente de forma correta. Manutenções no consultório odontológico também são importantes, pois, mesmo os pacientes mais cuidadosos, não conseguem higienizar de forma perfeita. Pacientes com higienização ótima devem frequentar o consultório todo ano e esta frequência deve ser aumentada quando o paciente tem dificul-dades de higienizar. Além de manter o tratamento a longo prazo, a higienização correta elimina o mau-hálito e mantém a saúde dos tecidos gengivais. Acompanhar pacientes, orientar e manter a saúde bucal dos pacientes é uma atitude Cosenza Odonto-logia. Seja feliz, comece sorrindo!

crO 88.032 – Dr. Heitor Bernardes Cosenza Especialista e Mestre em Implantologia

crO 15.630 – Dr. Franscisco Roberto CosenzaEspecialista em Prótese e Mestre em Implantologia

crO 15.636 – Dra. Silvânia Bernardes CosenzaEspecialista em Odontopediatria e Periodontia

ODONtOLOGIA

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implantodontia

Serviço: R. Ondina, 286 – Redentora – 17 3235.2310 – www.co1.com.br

cAusAs DE pErDAs DE ImpLANtEs E cOmO EVItAr O INsucEssO

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60 sOcIAL nenê homsi

fEIjÃO mArAVILhA A 19ª Feijoada do Nenê, a festa anual deste colunista, realizada dia 2 de julho no Villa Conte, consumiu 9.250 litros de chope branco e quase 1.000 litros de chope escuro, ambos Brahma, uma das patrocinadoras master da festa. Além disso, foram quase mil quilos de ingredientes, entre feijão preto, lombo, linguiça, costelinha, paio etc; 25 caixas de vodca Smirnoff e centenas de quilos de frutas frescas com as quais eram feitas as batidinhas.

FOTOS garcia

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Começou às às 13h e terminou quase meia-noite. Onze horas de alegria, encontros e reencontros, amores e desamores, sob a animação das bandas de Anisinho, Sambalada, Seu Moço e Dj Formiga. No próximo ano acontecerá a 20ª edição.

sOcIAL nenê homsi

FOTOS garcia

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A primeira vez que me apresenta-ram este álbum me disseram:

“você não pode morrer sem ouvir este disco”. E agora eu lhe digo: “você não pode morrer sem ouvir este disco”. Primeiro porque a mistura de estilos e a quantidade de instrumentos usados no álbum “Lula Cortês e Zé Ramalho – Paêbirú”, gravado na década de 70, é algo simplesmente incrível. Segundo porque as histórias que envolvem a gravação – verdadeiras ou não – fize-ram a fama do LP. Zé Ramalho conta que uma enchen-te levou todo o material gravado pela dupla. Ele brinca: “Paêbirú literal-mente foi por água abaixo”. Reza a lenda que apenas 300 cópias conseguiram ser salvas e disponibili-zadas no mercado. E por causa disso esse vinil é considerado raríssimo e vale fortuna nas mãos de coleciona-dores. No encarte eram dois discos, cada lado dedicado a um elemento da natureza: terra, fogo, água e ar. Hoje é possível encontrar o disco lançado pela Shadoks, um selo alemão. No Brasil o disco sai por um preço bem salgado. Geraldo Azevedo e Alceu Valença, entre outros, também participaram da gravação.

paêbirúGravadora: Rozenblit/ Shadoks

flaviana ribeiro

cD

rangoDistribuidora: Imagem filmes

DVD

c omecei lendo aos poucos e, quando me dei conta, o livro já

estava acabando. A história desta menina, que vive acompanhada por borboletas se passa na América do Sul. Mas poderia ser em qualquer lugar, porque Amarílis tem o dom de renovar e transformar as pessoas e os lugares por onde passa, bem como o de resgatar valores. Aliás, o que não faltam são pessoas incríveis neste livro. Amália, Copérnico, Isabel, Cândido Vidal, Rute, Pastor Raul, Rebeca... é tanta gente especial que, quando o livro acabar, você vai se sentir como eu, com muita saudade destas pessoas. Este é o terceiro livro de Loreni Fernandes Gutierrez. Formada em Letras pela UNESP de São José do Rio Preto, a autora nos leva, junto com Amarílis, a visitar lugares “nunca antes imaginados”. E nos apresenta uma personagem de um otimismo raro e contagiante! E Amarílis, especial que é: “aprendera com o passar dos anos o verdadeiro valor do tempo, conside-rando-o extremamente precioso. (...) Foi aprendendo a fatiar o tempo (...) viajando em paz através das leituras”.

Amália, Amarílis e as borboletasAutor: Loreni F. Gutierrez / Editora: Plano Editora

LIVrO

r ango (que na versão americana ganhou a voz de Johnny Depp),

é um camaleão de estimação com crise de identidade. Por um acaso do destino, Rango é abandonado e vai parar numa cidade do Velho Oeste infestada de bandidos. E é aí que começa a confusão, claro! Sem querer ele se transforma em herói e é forçado a proteger a cidade, enfren-tando mais dificuldades (e confu-sões) do que poderia imaginar.Até aí, nenhuma grande novidade no roteiro, mas as crianças vão se divertir com as trapalhadas do camaleão. O que vale a pena mesmo é saber que os marmanjos vão curtir as dezenas de referências e paródias que o filme traz, como na sequência de morcegos lembrando naves espaciais ao som do tema de Star Wars. Além disso, a fotografia do filme é caprichadíssima e a anima-ção é tão bem feita que em alguns momentos os cenários e os bichos parecem retratar o Velho Oeste de verdade. Ah! Vale lembrar que o diretor do filme, Gore Verbinski, esteve à frente de outro sucesso: “Piratas do Caribe”. E só isso já vale prá dar uma chance para este simpático camaleão...

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é tuDO VErDADE romildo sant’anna

ILUSTRAÇÃO rubinho

u m defeito persistente no cronista é enveredar-se por assuntos que o intrigam, na esperança de que o leitor também se intrigue. A revista “Pes-

quisa” da Fapesp, de outubro passado, traz o artigo “A Cor que Invadiu o Sertão” sobre os bandos armados na caa-tinga nordestina, de fins do século 18 a meados do 20. Que bandoleiros seriam aqueles com tantas armas e ba-dulaques colados à pele, semelhantes a bois de canga, daí o nome “cangaço”? Diferentes do banditismo comum, não almejavam à ocultação; antes, queriam ser vistos e admirados no carnavalismo ostensivo das cores e brilhos.Os cangaceiros primeiro foram capangas de coronéis, que deles se utilizavam em perseguição aos indígenas, vin-ganças familiares e desforra aos inimigos. Após, como poder paralelo, rivalizaram com os senhores de engenho e os ameaçaram. Pari passu, enfrentavam os meganhas do governo (os “macacos”) inclinados à desfeita aos miserá-veis. Daí, além da sedução dos adornos, eram acoitados pela plebe numa relação de medo e proteção, desagravo e um bizarro senso de justiça. Entretanto, os cangaceiros visavam ao enriquecimento próprio e, imitando os coronéis, distri-buíam migalhas aos despossuídos. Eis sociologia tingida de estra-nhas éticas e estéticas! O que legitimava entre os cangaceiros e no imaginário coletivo – in-daga o cronista – tamanha esquisitice à contramão do machismo nacional? Lam-pião, o Rei do Cangaço, fi-lho de remediada família, ele mesmo costurava seus trajes, dedicava-se aos bor-dados e apliques, tricôs e ade-

Bandoleiros coloridosreços de uso pessoal e de alguns cabras achegados. Os-tentando “luxo”, aformoseava-se com duas arrobas de enfeites, afora as armas brancas e explosivas. Só no som-breiro, com alta aba frontal em meia-lua, trazia inúmeras peças entre moedas de ouro, amuletos, medalhas e cha-mativas galas. Virgulino Ferreira e seus ornatos de espe-lho, rifles à tiracolo e anchos punhais de prata, insígnias, cantis policromados, bornais em cores vivas, correias de balas traspassadas no peito e lenços multicores ao pesco-ço; Lampião glorificado em prosa e cantorias, persona-gem do Ciclo do Cangaço no cinema atualizaria longín-quos faraós na sequidão cinzenta doutros desertos? Reviveu, num ermo dos sonhos, medievais cavaleiros an-dantes? Foi encarnação do realismo mágico na literatura, do delírio psicodélico nas estampas e filmes surreais? Se criaturas como Maria Bonita, companheira de Virgulino, com ordinários chapéus de feltro e lenços na cabeça eram paraíbas masculinas, “muié macho, sim, senhor”, seria nosso hostil e envaidecido salteador um “home fêmea”,

um Diadorim às avessas no Grande Sertão? O casal anteciparia os cultivares híbridos

dos campos homoafetivos? Nos eitos da história, são virgulinhas que des-

toam de seus contextos e fustigam nosso juízo crítico. Ou elas mes-

mas constroem seus contextos na senda inelutável desta ges-

ta: nossa vida, viva gente. Eia, pois, o fogo instigante que alumia o tempo com as cores da intriga. D

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