revista diretor funerário, setembro/2012

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Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional ANO XV Nº 197 SETEMBRO 2012 Leia também CRESCIMENTO: Funerária Jauense inaugura nova sede administrativa e operacional. SEFESP: Retirar um corpo no Serviço Funerário Municipal de São Paulo requer cadastro antecipado e CNH categoria “D”. TANATÓRIO: Regras de Implantação seguem legislação federal e estadual, mas podem variar de município para município

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revista direcionada ao setor funerário brasileiro

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Page 1: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

Publicação do Centro de Tecnologia em Administração FuneráriaÓrgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional

ANO XV Nº 197SETEMBRO 2012

Leia tambémCRESCIMENTO:Funerária Jauense inaugura nova sede administrativa e operacional.

SEFESP:Retirar um corpo no Serviço Funerário Municipal de São Paulo requer cadastro antecipado e CNH categoria “D”.

TANATÓRIO:Regras de Implantação seguem legislação federal e estadual, mas podem variar de município para município

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Arranjos FloraisCoroas &

Data:19 de OUTUBRO

Local:Marília-SP

Horário:das 09h às 17h

Informações:(14) 3882-0595www.funerarianet.com.br

Oficina de

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INSCREVA-SE

Vagas limitadas

Diversifique seus serviços de Velório

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Page 4: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

4 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

Área do hospital Rainha Astrid, em Bruxelas, pág. 28

ABREDIF

CURIOSIDADES

• Clipping .......................................... 07

• Cartas ............................................ 09

• Sefesp ............................................ 10

• Abredif ........................................... 12

• Luto................................................ 15

• Marketing ....................................... 16

• Legislação ...................................... 34

• Humor&Tal ..................................... 38

CRESCIMENTO

EDITORIAL

12

28

22

5

Conheça e entenda o artigo 3º do Projeto de Lei que pretende regulamentar os Planos de Assistência Funerária Brasileiros.

Nos EUA cresce crimes contra cadáveres em busca de pele e até órgãos humanos. Preços milionários motivam mercenários.

Funerária Jauense inaugura nova sede administrativa e

operacional. Clientes passam a ser atendidos em um único local.

A implantação de Tanatórios ou Laboratórios de preparação de

corpos tem regras específicas e que podem variar de

acordo com o município

Nesta edição

Ano XV Nº 197 SETEMBRO 2012

CAPA

SUMÁRIO

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Page 5: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

5SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

SOLANGE SERAFIM

Receita para o lutoA vida é muito complexa e o ser humano mais complexo ainda. Ao mesmo tempo que queremos ser únicos, singulares, destacados, queremos também soluções padronizadas. Um paradoxo, claro!!

Falo isso porque ao pesquisar possíveis matérias para a Revista Diretor Funerário, me pego desejando ardentemente encontrar em algum lugar uma regra única e simples, que diga exatamente o que eu procuro. Penso em ler um documento e encontrar a receita completa: “Se você é do Setor Funerário, Faça Assim”.

Claro que não é isso que acontece e nada de solução padronizada!

Mas fico pensando, que em determinadas situações sabemos exatamente o que fazer e mesmo assim queremos fazer diferente: inovar! Pense na logomarca da sua empresa, que deveria ser utilizada sempre do mesmo jeito. Quantas vezes você a aplica de formas diferentes (a cor varia de local para local, o tamanho, as proporções, etc). As vezes a mesma empresa tem prédios diferentes e em cada um deles a logomarca aparece de um novo jeito.

É a tal vontade se fazer diferente! Inovar.

Nesta edição temos um texto na editoria de Marketing que diz que a inovação é a solução para os problemas empresariais. Fazer as mesmas coisas de novos jeitos parece ser a receita do momento para avançar.

Ponto para a Funerária Jauense, administrada por Gabriel e Antonio José Izatto. A empresa inaugurou em julho sua nova sede. O prédio novo, reunirá todos os serviços da empresa e atendimento ao cliente num mesmo complexo, bem em frente ao Memorial “Oswaldo Izatto”, também da Jauense.

Temos também uma matéria sobre a implantação de tanatórios, dúvida super freqüente entre os associados do CTAF. Nesta situação, cada caso é um caso. As orientações macro são as mesmas, mas as exigências podem mudar de cidade para cidade.

Para quem sonha com a regulamentação dos Planos Funerários, agora mais próxima da realidade do que nunca antes na história do setor, vale acompanhar as cláusulas do PL, esmiuçadas e explicadas pelo presidente da ABREDIF.

Regras também no Serviço Funerário Municipal de São Paulo. Para retirar corpos na capital paulista é necessário ter cadastro no órgão e carteira de motorista categoria “D”. Acompanhe nas páginas do SEFESP.

Novembro é mês de convenção coletiva da categoria no Estado de São Paulo, por isso as empresas funerárias paulistas devem saber que as demissões sem justa causa a partir de 01 de setembro geram multa. A matéria está na seção Legislação.

Para fechar e principalmente para saber que até em países do primeiro mundo há atrocidades, vejam a matéria sobre os crimes cometidos contra cadáveres, nos EUA. Mercenários violam os corpos em busca de pele e órgãos humanos, que valem fortunas no mercado negro.

Um grande abraço a todos e até outubro!

A Redação

EDITORIAL

Page 6: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

6 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

Diretoria CTAFLourival Antonio Panhozzi

[email protected]

Diretora AdministrativaDulce Cristina C. Nascimento

[email protected]

Projeto Gráfico, DTP, Web, Marketinge Publicidade

Henrique [email protected]

Assinaturas, Departamento Comercial e TreinamentoLeandro da Silva Jerônimo

[email protected]

Redação - Jornalista Responsável Solange Serafim - MTB 23.860

[email protected]

Diretoria CTAFMario Fernando Berlingieri

[email protected]

Atendimento e CobrançaLuciene Medeiros

[email protected]

Diretoria CTAFIlso Sanchez Parra

[email protected]

Diretoria CTAFWilson Martins Marques

[email protected]

ASSINATURAS IMPRESSAS:Para novas assinaturas. Disque para fone/fax:(55) (14) 3882-0595, envie pedido pelo correio para: Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasil,e-mail para [email protected]

ATENDIMENTO AO ASSINANTE:Fone/fax: (55) (14) 3882-0595Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasile-mail: [email protected]

NA INTERNET:www.funerarianet.com.br

PARA ANUNCIAR:(55) (14) 3882-0595

REDAÇÃO:(55) (14) 3882-0595 - e-mail: [email protected] ResponsávelSolange Serafim - Mtb - 23.860

IMPRESSÃO:GRAFILAR - www.grafilar.com.br

SERVIÇOS

A Revista Diretor Funerário é uma publicação mensal do Centro de Tecnologia em Administração Funerária, órgão oficial de divulgação do Setor Funerário Nacional.

A publicação não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados e em anúncios publicitários.

CARTA AO LEITOR

EXPEDIENTE

Caro leitor,

Comemorações, inaugurações e aquisições marcaram os últimos meses no setor funerário. Tentamos acompanhar tudo, mas algumas, às vezes, escapam. Então, registramos abaixo:

Em Alfenas-MG, a Funerária Santo Antônio inaugurou o laboratório de tanatopraxia. Em Pederneiras-SP, o Diretor Funerário João Colnaghi comemorou os 50 anos da empresa Terra Branca e o Cemitério Vertical de Curitiba-PR, no Paraná, realizou 3ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A Cliniprev, do Sistema Prever de Maringá-PR - chegou a Cascavel-PR e a Funerária Central, de Cerqueira César-SP adquiriu seu primeiro veículo zero Km.

A todos, os cumprimentos do CTAF e da Revista Diretor Funerário, com votos de muito mais realizações!

Um abraço,

A Redação

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Page 7: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

7SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

Troca de cadáver causa confusão em velório Depois de cinco horas, o velório de uma mulher de 75 anos, teve que ser interrompido, em Várzea Grande. Os familiares descobriram que o corpo que estava sendo velado, na verdade, era de outra pessoa.

O corpo tinha sido trocado por de outra mulher e estava sendo levado para um Distrito cerca de 95 quilômetros dalí.

O motorista foi contatado antes da entrega do corpo aos familiares da outra mulher, que não sabiam da troca dos corpos. De imediato, o motorista retornou para Várzea Grande.

De acordo com o relato de familiares à polícia, durante o velório, dois netos foram checar o corpo da avó, que faleceu de insuficiência respiratória na Santa Casa de Misericórdia, e descobriram que se tratava de outra mulher.

Da constatação da troca, que aconteceu por volta das 23 horas, até a chegada do corpo correto ao velório, passaram-se 2 horas.

O sepultamento aconteceu na manhã seguinte.

Mídia NewsAgosto 2012

Falso enterro de bebê no RSA Polícia Civil de Garibaldi, na Serra do Rio Grande do Sul, investiga a suposta morte e o falso enterro de um bebê.

A polícia foi alertada no início da semana por funcionários do Cemitério Municipal. Na quarta-feira (8), agentes estiveram no local, onde encontraram um tijolo e um lençol em vez do corpo de uma criança. O velório e o sepultamento foram encomendados a uma funerária da cidade por uma mulher no dia 27 de julho. A polícia não descarta a hipótese de que o bebê nunca tenha existido.

Segundo o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, a mulher mora em Garibaldi e contratou os serviços da funerária para o sepultamento do filho de cinco meses. De acordo com ela, a criança morreu em Porto Alegre em decorrência de meningite e o corpo seria encaminhado a Garibaldi no dia 27 de julho.

“No entanto, o corpo não chegou. Houve velório durante toda a madrugada e na manhã de sábado (28) os procedimentos prosseguiram e foi realizado o enterro”, informou o delegado.

A Funerária contratada para o velório explicou que o sepultamento seria realizado sem o corpo da criança. Conforme a funerária, a mãe afirmou que o bebê havia sido sepultado na capital e que o enterro em Garibaldi seria “simbólico”.

A direção da empresa contou ainda que havia parentes durante o velório, o que dava credibilidade à história. “Nunca imaginamos que algo assim pudesse acontecer. A mãe disse que o atestado de óbito seria entregue mais tarde. Sabemos que é um momento delicado para a família e não quisemos pressionar. Fomos orientados pela administração do cemitério a dar continuidade ao serviço funerário”, relata.

A funerária diz não fazer ideia de como os objetos foram colocados dentro do caixão.

A administração do Cemitério Municipal de Garibaldi confirma que foi contatada pela funerária, mas que a responsabilidade na verificação da existência ou não de um corpo é do estabelecimento comercial. “Apenas autorizamos a cedência de uma urna perpétua. É o procedimento padrão. A funerária fica a cargo de encaminhar uma cópia do atestado de óbito posteriormente”, diz a responsável pelo setor de Patrimônio da Prefeitura, que vai abrir um processo administrativo para rever processos.

G1 Agosto de 2012

CLIPPING NOTA:

O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais e outros veículos, em todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário.

MP promove ação contra prefeitura de Alto Paraíso por irregularidades em licitaçnao para forncecimento de urnas funeráriasO Ministério Público de Rondônia ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, contra a prefeitura de Alto Paraíso - chefe do executivo, secretários e servidores municipais - e um empresário do ramo funerário pela prática de improbidade administrativa, tendo em vista fraude em procedimento licitatório para fornecimento de urnas funerárias ao município.

Em novembro de 2011, um empresário do ramo funerário compareceu ao Ministério Público e relatou que no mês de outubro de 2011 havia comparecido à Prefeitura de Alto Paraíso para apresentar proposta para cotação de preços a fim de fornecer 20 urnas funerárias ao município. Na ocasião, estava presente outro dono de funerária, que também preencheu a cotação para fornecimento de 20 urnas funerárias. Como as duas propostas ultrapassaram o valor de R$ 8 mil, o responsável pelo setor de compras do município solicitou aos dois que preenchessem outras propostas, agora fornecendo 12 urnas.

Dias após, tendo feito diversas tentativas de acesso ao processo para compra das urnas, o empresário reclamante descobriu que havia uma proposta de sua empresa, assinada supostamente por ele próprio. Ele então registrou uma ocorrência policial informando acerca da fraude no processo de licitação. Quatro dias após prestar declaração, o empresário foi assassinado com quatro trios à queima-roupa, por dois homens a bordo de uma motocicleta.

As investigações realizadas pelo MP comprovaram as denúncias feitas.

Antes da ocorrência do processo de licitação, o prefeito de Alto Paraíso também tentou utilizar o Ministério Público para legalizar a contratação de uma empresa para fornecimento de urnas funerárias ao município, o que culminou na falsificação da listagem para aquisição das 12 urnas funerárias. O prefeito alegou que as duas empresas existentes em Alto Paraíso não possuíam a documentação completa solicitada.

Cópias da ação foram encaminhadas para o delegado que apura o homicídio do comunicante da fraude e ao Procurador-Geral de Justiça, para que seja averiguada a prática do crime do art. 90 da Lei nº 8.666/93. A Pena - é multa e detenção, que pode variar de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

Rondônia Agora - Julho de 2012

Page 8: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

8 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

01/09 Nilton César Vieira ..........................Pindamonhangaba-SP01/09 Odilon Barbosa da Silva .....................Patos de Minas-MG03/09 Eder Carlos de Oliveira .............................. Borborema-SP03/09 Renato Almeida Souza ....................Senhor do Bonfim-BA04/09 Márcio de Medeiros ........................................Mossoró-RN05/09 Benhur Ratachi ............................................ Palmitinho-RS05/09 Lucia Helena Ol. Silva .............Santa Rita do Sapucaí-MG05/09 Marcos Valentin Reyinaldo ................................Jundiaí-SP05/09 Reinaldo Mendes ........................................ Itapuranga-GO06/09 Dorcemira Nunes de Morais ...............Patos de Minas-MG06/09 Flávio Silva Nunes de Brito .........................Porteirinha-MG07/09 Ailton dos Santos Silveira ............................... Resende-RJ07/09 Ana Maria Costa ..................................... São Gotardo-MG07/09 Fernanda A. Minski ....................................Porto União-SC07/09 José Carlos Cintra ..........................................Cascavel-PR07/09 Pedro Alves de Lima .............................. Dois Córregos-SP08/09 Ana Paula da Silva Golveia .......................... Promissão-SP08/09 José Aparecido Valério ........................ Novo Horizonte-SP08/09 Manoel Natividade C. Oliveira ........................São Luis-MA08/09 Willian Batista .......................... São João da Boa Vista-SP09/09 Millena Mickaely M. Rodrigues ...................São Tiago-MG09/09 Vera Lúcia Alarcom Gonçalves.......................Guaraçaí-SP10/09 Adailton Alvez ......................... Santa Helena de Goiás-GO10/09 Aderivaldo José Moreira .................................Inhumas-GO10/09 Luciana Gonçalves Santos .....................................Luz-MG10/09 Olmar Gadineschi ..........................................Soledade-RS10/09 Pablo Jerônimo Mota Matos ...........................Manaus-AM11/09 Edson Aparecido Rigamont ..............................Ibitinga-SP11/09 Heleno F. Souza ................................................Paulista-PE11/09 José de Carvalho Melo Jr ...............................Cascavel-CE11/09 Tulio Luis Resende .......................Entre Rios de Minas-MG13/09 Wiliane Zirke ................................................ Guabiruba-SC14/09 Renniery José F. de Almeida ...... Brejo da Madre Deus-PE15/09 Cláudio Fernandes da Silva .............................Duartina-SP15/09 Elessandre dos Santos Silva .................. Alto Araguaia-MT15/09 Roberto Pimentel Goulart ...............................Cruz Alta-RS

01/10 Afonso Manoel Galvão ..................................... Jardim-CE01/10 Joel Julio de Andrade ........................................ Viçosa-AL02/10 José Rodrigues ............................................... Iturama-MG02/10 Sandra Cclaudy Gomes ....................................Betim-MG03/10 Adão do Nascimento .....................................Ituverava-SP03/10 Jorge Balbino da Silva Filho ........................... Goiânia-GO03/10 Terezinha do Real ............................... Belo Horizonte-MG04/10 Cleomacio Correia da Rocha de Melo .............Batalha-AL04/10 Everton Moreira Mendes .......................... Porto Velho-RO04/10 Gil Ney Pereira de Carvalho .............................Lavras-MG04/10 Isa Maria Souza .............................................São Luis-MA04/10 Luiz Heliz de Moraes ..........................................Taguaí-SP04/10 Odoniel Andrade Santos Júnior ....................... Piritiba-BA05/10 Kellyn Cristiane Spirlandeli .... São Luiz Montes Belos-GO06/10 Liziane Stürmer ............................................. Chapecó-SC06/10 Regina Helena Rodrigues ........................ Três Pontas-MG06/10 Tânia Maria Lovato Paim ..................................Vacaria-RS07/10 Rafael Aparecido Ribeiro .................... Novo Horizonte-SP08/10 José Luis Avanzi ......................Vargem Grande do Sul-SP08/10 Wandesval Batista Filho ...................................Maceió-AL09/10 Maria de Souza Galvão .................................... Jardim-CE10/10 Fabrício da Silva Coelho ................................ Joaçaba-SC10/10 João Vitor Santos da Costa ............Bragança Paulista-SP10/10 Maruzan Sousa Oliveira ..................................Xinguara-PA11/10 Fábio Henrique Ramos Pires ...................... Borborema-SP11/10 Francisco Aleso Picolo ............................Pato Branco-PR11/10 Sebastião Donizeti Teixeira ........................ Bebedouro-SP12/10 Janilda Ferreira da Fonseca ........................ Eunápolis-BA12/10 Lindivane de Brito Rodrigues .. Palmas de Monte Alto-BA12/10 Marilda P. Ferreira Padovezzi .....................Cafelândia-PR12/10 Maristela Coelho ............................................ Joaçaba-SC13/10 Arlan de Jesus ...............................................Pinheiros-ES13/10 Maria Pereira da Silva .................................... Anchieta-ES14/10 Antônio de Pádua Gomes Filho .........................Pirajui-SP14/10 Clóvis Manoel da Silva ................................. Arapiraca-AL14/10 Fábio Bandeira ................................Santa Cruz do Sul-RS14/10 Virna Santana ............................................... Corumbá-MS

16/09 Aloísio Antonio de Castro Jr ......................... Caçapava-SP16/09 Antonio R. Ferrari ............................................... Pinhão-PR16/09 Valdir Silva .............................................Perola D’Oeste-PR17/09 Francisni Pereira da Costa ....................................Tatuí-SP17/09 Jociane Tinfel ...............................................Canoinhas-SC17/09 Luiz Carlos F. de Souza ................................ Paranavai-PR18/09 Kelli Ravanelo ............................... Primavera do Leste-MT18/09 Marcelo Agnelo Fabbri .............................Três Lagoas-MS19/09 Deokcelmo Gontijo Vieira de Carvalho ..........Anápolis-GO19/09 Maria Adelina Ferreira Castanho ................... Cambará-PR19/09 Paulo Henrique Gesualdi ..........................................Itaí-SP20/09 Isabel Cristina de Freitas Pires ..........................Ibitinga-SP20/09 Joacir Silva Conceição .......................... Rio de Janeiro-RJ20/09 João Gilberto Cogo .................................Passo Fundo-RS20/09 Marcelo de Paula Siqueira ...............................Barrinha-SP20/09 Wanderley Balestrim .....................................Dourados-MS21/09 Claudionor Evaristo de Santana .......................Abaeté-MG21/09 Fernando Golveia ........................................ Promissão-SP21/09 Jairo Divino de Queiroz ..........................................Irecê-BA21/09 José Ribeiro Leite Sobrinho ..................... Aquidauana-MS22/09 Guilherme Cardassi ......................................Araçatuba-SP22/09 Izalino Soletti ................................................Espumoso-RS23/09 Leyla Azevedo .............................. União dos Palmares-AL24/09 Affonso Passos Neto ...................................Araraquara-SP25/09 Márcio de Souza Pirondi ........................ Porto Ferreira-SP26/09 Edir Spirlandeli Filho ............... São Luiz Montes Belos-GO27/09 Alex da Cruz Cardoso............................ Rio de Janeiro-RJ27/09 Ideraldo Donizete Pinto ...........São José do Rio Pardo-SP27/09 Jorge Damião Braga de Brito ................ Rio de Janeiro-RJ27/09 Josélino Queiroz ....................................... Aquidauana-MS28/09 Fatima Golveia Assis ..............................................Lins-SP28/09 Luciana Ap. de Azevedo ..... Santa Cruz das Palmeiras-SP28/09 Valmir Costa Faria ..................... Palmas de Monte Alto-BA29/09 Selma Vieira S. Miura .........................................Lucélia-SP30/09 Márcio da Silva ....................... Santo Amaro Imperatriz-SE30/09 Valdemir Misto .................................................Orlândia-SP

15/10 Nelson Hiera ...............................................Canoinhas-SC15/10 Waldemar Rodrigues do Santos Júnior ......São Paulo-SP15/10 Wiliam Barcha .............................................Araraquara-SP16/10 Danilo Tacin .......................................................... Ibaté-SP16/10 Isabel Pires ................................................. Borborema-SP16/10 Maria Eugênia Gomes Santiago .....................Orizonte-CE16/10 Rodrigo Herculano da Silva ..................... Porto Alegre-RS17/10 Carlos José Soares .............................................. Arujá-SP17/10 Dario da Fonseca .......................................Piraí do Sul-PR17/10 Lucimar de Araujo Santos .....................................Luz-MG17/10 Rodrigo de Oliveira Pereira ...................... Mangaratiba-RJ18/10 Amos Ferreira Magalhães ............................São Paulo-SP18/10 Liliane de Souza ...............................Mirassol D’Oeste-MT18/10 Maria Kelma Dantas Pinto ................................. Sousa-PB20/10 Vanessa C. S. Lago de Oliveira ........................ Itapira-MG21/10 Andreia Ferraz .................................Bragança Paulista-SP21/10 Marta dos Santos Silva ................................Goianésia-GO22/10 Aparecido Guedes da Silva ................ Nova Rezende-MG22/10 Lázaro Franklin Driro de Souza .........................Betim-MG22/10 Lourival Antonio Panhozzi ..............................Botucatu-SP22/10 Milton Roldão Filho ...................................... Promissão-SP23/10 Sebastião Angelo França ........................ Ponte Nova-MG24/10 Claudia de Souza .................................... Paragominas-PA24/10 Gusthavo da Silva Garcia ................................Lajinha-MG24/10 Valdecir Miranda ........................................São Simão-GO25/10 Antônio Lisboa Freitas Júnior ...........................Nazaré-BA25/10 Marcos Aurélio Mion ......................................Guaraçaí-SP25/10 Wilson Nere .................................. Lucas do Rio Verde-MT27/10 Daely Antunes da Silva Milani ......................... Loanda-PR27/10 Rogério Tadeu Gomes Lourenço ........... Embu Guaçú-SP27/10 Vicenti Paulo Magesti .................................Carangola-MG29/10 Ageu Luiz Fernandes ........................Abadia de Goiás-GO29/10 Antônio Nunes ......................................... Porto Alegre-RS29/10 Francisco Wilton da Silva .....................Currais Novos-RN31/10 Demetrius Lineu Cravo Roxo ................. Embu Guaçú-SP31/10 Pedro Carlos Lopes ...........................................Lucélia-SP

REGISTROSE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

O

Agora, você assinante, também tem seu espaço para comemorar seu aniversário.E , desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.

Page 9: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

9SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

CARTAS

À Revista Diretor Funerário,

Olá gosto muito da Revista, mas tenho uma reclamação a fazer. Fico sempre sabendo do Curso de Tanatopraxia oferecido pelo CTAF, mas quando vou me inscrever, nunca tem. Aumentem as vagas, ou anunciem com mais tempo.

Gustavo LinharesFunerária Pax Universal

Olá Gustavo,

Gostaria de saber de que cidade e estado você é. Não consegui identificar através do e-mail. Isso é importante porque quanto mais distante de São Paulo, mais tempo demora a revista para chegar e a Revista é um dos meios de divulgação do curso.

Não é possível ampliar o número de vagas do Curso de Tanatopraxia. O número de 16 pessoas é o ideal, principalmente para as aulas práticas. Os alunos, divididos em duas turmas, têm chance de acompanhar de perto as orientações dos professores e também de poder praticar nos corpos, em condições e tempo reais, como na rotina das empresas funerárias. Esse é um dos fatores do sucesso do Curso mais procurado do país.

O que o CTAF fez foi aumentar o número de turmas. Em 2012 acontece um curso a cada 2 meses, mas a procura é grande mesmo. Recomendo que, mesmo quando não tem mais vagas, você deixe seu contato na lista de espera. Assim você fica automaticamente agendado para a data mais próxima e, se houver desistência, pode ter a chance de antecipar sua vez.

Fique atento, pois em Outubro o CTAF terá mais uma turma de Tanatopraxia em Sorocaba-SP, entre os dias 17 e 21. Acompanhe também o site www.funerarianet.com.br para saber deste e dos demais cursos oferecidos.

Um abraço e boa sorte!

A Redação

Page 10: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

10 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

Cadastro anual e documentação específica são necessários para as empresas que estão dentro do Estado de São Paulo

Retirando corpos no Serviço Funerário Municipal de São Paulo

SEFESP

P ara proteger a a t i v i d a d e e evitar a atuação d e e m p r e s a s

clandestinas, o Serviço Funerário Municipal de São Paulo-SP tem regras para a retirada de corpos a serem trasladados para outras localidades. Todas as empresas funerárias do Estado de São Paulo, que precisam retirar corpos no município de São Paulo prec isam segui r essa normatização.

“Temos associados que encontram dificuldades para retirar corpos em São Paulo. Muitos desconhecem as regras e muitos afirmam que as exigências mudam a todo momento”, conta Ângela Andreotti, secretária do SEFEP - Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo.

Para auxiliar a tarefa, listamos aqui quais são as exigências da Divisão de Segurança do SFMSP, enviadas via fax para o CTAF.

Primeiramente é necessário

ter um cadastro no órgão. Esse cadastro é vital, principalmente para fins de registro do óbito junto ao Serviço Funerário do Município de São Paulo. Seu custo anual é R$ 141,60* (cento e quarenta e um Reais e sessenta centavos) pagos em uma única parcela. Para sua renovação (recadastramento) o valor cai para R$ 82,70* (oitenta e dois Reais e setenta centavos).

Além do pagamento, por depósito identificado em conta específica do Banco Itaú, para este cadastro é necessário:

1 - Carta em papel timbrado da empresa, solicitando o cadastro ou recadastramento, com relação descritiva dos funcionários da empresa habilitados para retirar os corpos (agentes funerários), número de seus RGs e Carteiras de Habilitação + relação dos veículos, constando placa, marca, modelo/ano;

2- Cópia autenticada do Contrato Social, Ata, Declaração de Firma Individual, acompanhado da última alteração contratual;

3- Cópia autenticada do Alvará de Licença de Funcionamento do ano vigente (para os casos em que os órgãos competentes não o expeça, deverá ser apresentado comprovante de taxa de funcionamento quitada)

4- Cópia Autenticada do Cartão de CNPJ (o endereço constante nos documentos dos itens 2;3;4 deve ser o mesmo)

5- Cópia autenticada da Guia de Recolhimento do FGTS e relação dos funcionários (apenas os relacionados para retirar corpos) cadastrados no FGTS. Essa documentação precisa ser atualizada mensalmente, até o 5º dia útil, sob pena de suspensão automática do cadastro.

6- A Carteira Nacional de Habilitação deve ser (especificamente) Categoria D - sem veto para atividade remunerada (Resolução 14/00 do SFMSP);

7- Cópia autenticada dos documentos dos Veículos, que deven estar no nome da empresa (ou no nome do proprietário da empresa). No

campo “espécie e tipo” deve constar “Funeral”. Caso o(s) veículo(s) não esteja licenciado, é necessário comprovante de IPVA pago;

8- Cópia autenticada da Carteira Profissional dos funcionários cadastrados para retirar os corpos, nas páginas: a) que consta foto; b) que consta qualificação civil e c) que consta o contrato de trabalho com alterações (se houver);

Importante: é necessário que o registro profissional seja no mesmo endereço dos documentos anteriormente apresentados.

O atendimento à funerárias particulares em São Paulo (para cadastramento e recadastramento) é feito de terça a quinta-feira, das 09 às 17 horas, no Viaduto Dona Paulina, s/n - baixos - Centro.

Com o Cadastro providenciado, quando a empresa for retirar o corpo em São Paulo precisa apresentar todos os documentos, conforme relacionados (originais ou cópias autenticadas).

É necessário observar também quilometragem mínima de afastamento da cidade de São Paulo.

A recomendação do SEFESP é para que as empresas que prestam esse tipo de serviço procurem fazer seu cadastro e renová-lo periodicamente, para não encontrar resistência na hora da retirada do corpo. Muitas vezes essa retirada acontece em fins de semana ou horários sem expediente burocrático, o que pode ocasionar transtornos.

FORA DO ESTADO - Extraoficialmente, as regras para retirada de corpos em São Paulo por empresas sediadas em outros Estados brasileiros são as mesmas, porém o cadastro no SFMSP pode ser dispensado. “A freqüência que a mesma empresa vem para retirar corpos no período de um ano é bem menor, as vezes não justifica a necessidade de um cadastro”, observou um funcionário do órgão.

* Valores de agosto 2012

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11SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

Sindicato das Empresas Funeráriasdo Estsado de São Paulo

Rua Saint Martin, 35-65 - Jardim AeroportoCEP 17043-081 - Bauru-SP - fone/fax: (14) 3227-4448 - [email protected]

CNH CATEGORIA D A Carteira Nacional de Habilitação - Categoria D - destina-se ao condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista. Para consegui-la é necessário ter no mínimo um ano na categoria C ou dois anos na categoria B. Com este tipo de habilitação o condutor pode também dirigir qualquer veículo das categorias B e C.

Para retirar as categorias C, D ou E, o motorista não pode ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os últimos 12 meses.

Para categorias D e E ainda é necessário ser aprovado em curso especializado e em treinamento de prática veicular em situação de risco, nos termos da normatização do CONTRAN.

PLACA VERMELHA E VIGILÂNCIA SANITÁRIAEmbora o assunto não esteja relacionado oficialmente nas exigências cadastrais do SFMSP, em alguns casos, empresas do setor funerário encontraram essa solicitação no momento de retirar um corpo na cidade de

São Paulo.

A Placa Vermelha é específica para os veículos

comerciais: táxis, ônibus, caminhões e lotações, entre outros. Nem sempre o veículo funerário tem placa vermelha.

O importante nesse caso é que o veículo esteja licenciado adequadamente, como veículo funerário, e que siga toda a parametrização da ANVISA no que diz respeito a veículos destinados ao traslado de corpos (destinados especificamente para esse fim /

passíveis de lavagem e desinfecção freqüente / dotados de compartimento exclusivo para o transporte de urnas funerárias).

Também é importante que o veículo esteja identificado (adesivado) apropriadamente.

Page 12: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

12 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

Projeto de Lei busca regulamentação dos Planos Funerários - parte II

ABREDIF

ativos ou imobilizados de no mínimo 10% (dez por cento) do total do faturamento obtido ou previsto com a comercialização dos contratos celebrados nos últimos 12 meses;OBS: Solvência é a condição da empresa comprovando possuir ativo maior que o passivo, ou seja, demonstra sua capacidade de cumprir os compromissos com os recursos que possui em seu ativo.

Trata-se da capacidade das empresas em conseguir cumprir com as suas obrigações correntes e ainda apresentar uma lucratividade que garanta honrar os compromissos futuros já assumidos.

No caso especifico, fica determinado que as empresas deverão apresentar um “lucro” de no mínimo 10% em suas operações, isto além de garantir os atendimentos atuais, seu custo fixo e seu desenvolvimento empresarial.

Tal padrão irá coibir o derrame de contratos sem lastro ou condições de serem honrados. Uma empresa não poderá vender um contrato cujo valor represente um prejuízo contábil,

Dando continuidade ao processo de conhecimento da regulamentação dos planos funerários em tramitação vamos discutir nesta edição as condições, após relatório do deputado Eduardo Barbosa, agora constantes do Art. 3º.

Item I - Constituição de um patrimônio liquido contábil equivalente a 12% da rece i ta

anual obtida ou prevista com a comercialização dos contratos dos planos funerários no exercício anterior.

OBS: Conforme o próprio

texto explica, as empresas deverão compor uma reserva que corresponda a 12% da receita obtida no ano anterior. Este valor não é cumulativo: todos os anos, quando o balanço for encerrado, o cálculo deverá ser refeito e a reserva acrescida ou não, conforme a necessidade.

A constituição do patrimônio liquido irá compor as garantias necessárias para dar não apenas transparência a nossas operações, mas principalmente para honrar os compromissos assumidos e garantir que os associados terão a execução do serviço contratado.

Trata-se da reserva técnica. No caso de novas empresas, que não possuem faturamento no exercício anterior, a base para a reserva será obtida com projeção do faturamento nos meses subsequentes. Este método, tomando por base o faturamento do exercício anterior ou projeção de faturamento, vem sendo usado pela Receita Federal atualmente, com sucesso comprovado.

Item II - Reserva de solvência com bens

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13SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

Av. Paulista, 2006 - 9º andar- conj. 903/904CEP 01310-200 - São Paulo-SP - fone/fax: (11) 3283-3384 - [email protected]

Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário

até porque uma empresa que gera prejuízos sucessivos não tem condição de cumprir seus compromissos e, teoricamente, está fora do mercado.

Esta medida é de extrema importância para as empresas e para a sociedade, pois evitará a comercialização de contratos com preços irrisórios que buscam apenas o fechamento da venda, sem contudo se preocupar com a realização do serviço. Busca-se, acima de tudo, a viabilidade comercial e técnica dos planos. Item III - auditoria contábil independente dos balanços e balancetes mensais da sociedade, realizada por empresa de contabilidade ou de auditores devidamente registrada no conselho profissional competente.OBS: Um avanço que a nossa legislação alcançou foi no sentido de responsabilizar os contabilistas e auditores pelos seus serviços. Desta forma, a obrigação de uma auditoria independente se torna uma ferramenta útil e viável para que as normas atendidas sejam observadas e conferidas. O advento da responsabilidade técnica confere ao auditor ou a empresa credenciada a responsabilidade de orientar o empresário, mediante a legislação vigente, fornecendo assim elementos para que se cumpra, igualitariamente, a Lei. Somente assim o objetivo da lei será alcançado e a

justiça será feita a todos.

Item IV - capital mínimo a 5% (cinco por cento) do total da receita liquida dos contratos novos celebrados nos últimos doze meses;OBS: Toda empresa tem que ter um capital social compatível com a sua atividade e este deve ser representativo conforme o volume da sua operação. A definição de um capital mínimo dita regras e busca fechar o ciclo de garantias ao consumidor de tal forma que este fique protegido de empresas de fachada.

Item V - comprovação de quitação dos tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre a atividade,OBS: Indiscutível. Nos dias de hoje é necessário que as empresas comprovem a quitação de suas obrigações tributárias como forma de demonstrar seu compromisso com a sociedade e desta forma realizar uma concorrência justa. Não se admite mais que algumas empresas paguem seus tributos e outras tantas se beneficiem deixando de contribuir. Através da exigência periódica de quitação dos tributos empresarias, faz-se uma equivalência entre as empresas, ou seja, todas deverão estar no mesmo patamar.

Conclusão:A fórmula de garantia apresentada nos itens

acima não é subjetiva nem aleatória, foi elaborada a partir de um estudo técnico/atuarial com base no histórico de ocorrência observado nos últimos 40 anos em que o plano foi comercializado no Brasil. É a forma que o setor encontrou para demonstrar seu profissionalismo e compromisso com a sociedade.

Plano Funerário é coisa de gente séria, gente que trabalha e honra seus compromissos. Plano Funerário é uma conquista da sociedade e do setor e deve ser por todos defendido. Toda e qualquer dúvida dos funerários sobre o processo de regulamentação poderá ser enviada para o e-mail da categoria nacional [email protected]

Esta é uma luta de todos por todos. Fiquem alertas e notifiquem toda e qualquer ação de qualquer um ou segmento que queira nos afastar de conseguir nosso objetivo maior que é a regulamentação dos planos como forma de alcançar o direito de todos. Um fraternal abraço a todos funerários do Brasil

Lourival PanhozziPresidente da ABREDIF

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14 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa.

04/10 Therezinha de A. L. Foffa .............. Pirassununga-SP

05/10 Edineia Messias dos Santos ......................... Buri-SP

06/10 Oswaldo Feboli ....................................Buritama - SP

06/10 Samuel Toledo .................... Presidente Prudente-SP

08/10 Dirce V. F. Faganello ........................ Casa Branca-SP

10/10 José Eduardo Roma ......... SãoJosé do Rio Preto-SP

10/10 José Eduardo Vila ....................................... Natal-RN

10/10 Rosangela de F. Salles ...................... Itaporanga-SP

10/10 Sebastião Pereira da Cruz ...................Rancharia-SP

11/10 Celso Luiz Bracalente .............................Valinhos-SP

12/10 Edmundo Guandalini ........................Serra Negra-SP

a12/10 Jonair Baiense .............................. Rio de Janeiro-RJ

13/10 Júlio César dos Reis ............................. Rio Claro-SP

13/10 Vicente Rogério Junior .............................. Itatiba-SP

15/10 Maria Helena S. Oliveira ....... Presidente Epitácio/SP

15/10 Nelson Luis Dias Hiera .......................Canoinhas-SC

15/10 Waldemar Rodrigues Junior ......Santa Gertrudes/SP

16/10 Edna Yoko Nakamura Braz Fial ...............Guarujá-SP

16/10 Jose Carlos Garcia Lopes ...........................Assis-SP

16/10 Lourival Louir Berti ............ São José dos Pinhais-PR

18/10 Milto Seixas ..............................Franco da Rocha-SP

20/10 Carlos Alberto Castelletto ......................Ourinhos-SP

21/10 Miguelângelo Dias Hiera .....................Canoinhas-SC

22/10 José Carlos Pelosi ...................................... Leme-SP

22/10 Lourival Antonio Panhozzi .................... Botucatu-SP

24/10 Nilson Martins Marques ........................... Cuiabá-MT

25/10 José Eurides Mattioni ......................... Indaiatuba-SP

25/10 Lúcia de Góes V. Almeida .................Pilar do Sul-SP

26/10 Rafael Ribeiro Fernandes ...........Campo Grande-MS

27/10 Lourival Rosseto .......................................... Bilac-SP

29/10 Carlos Augusto R. Fernandes.....Campo Grande-MS

30/10 Valéria Cristiane S. Gabriel ........................ Garça-SP

31/10 Alceu Francisco .............................. Casa Branca-SP

31/10 Demetrius Lineu Cravo Roxo ..........Embu-Guaçu-SP

REGISTROO

UT

UB

RO

set/2012 a fev/2013

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15SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

É cond ição humana reagir à morte, e, ao contrário do que possa supor a maioria das

pessoas, nós que atuamos neste segmento não estamos imune a essa experiência, muito menos insensíveis para a morte daqueles que amamos e que fizeram parte da nossa família e de nossa história.

Certa vez, coordenando um grupo de apoio em um cemitério, uma senhora, admirada por nossa manifestação, relatou que imaginava que diante da morte de alguém muito querido, nós não teríamos dificuldade em lidar com o assunto e nem sofreríamos, porque, além de sermos psicólogas, trabalhamos no apoio ás famílias enlutadas. Ledo engano! Em um curto período, nestes últimos tempos, perdemos de uma só vez um pai e uma quase irmã. Perdas irreparáveis e lutos em processo. Essa experiência vem confirmar a nossa própria condição de mortal e validar a complexidade desse processo de rompimento de vínculos afetivos.

Pudéssemos nós, “profissionais da morte”, ficar isentos da dor que ela provoca, mas isso não é possível e nem seria justo, porque o que nos resta de quem amamos,

LUTO

A Morte na família daqueles que trabalham com a Morte

3) Que as pessoas ficam vulneráveis e desorientadas diante da perda;

Se usarmos estes saberes adequadamente, podemos tirar proveito do fato de trabalharmos com a morte:

1) Todas as pessoas morrem, inclusive nossos familiares, portanto devemos dar todo carinho e atenção que merecem sempre porque não sabemos quando partirão.

2) A morte provoca muita dor, portanto podemos nos dar o direito de chorar e sofrer quando ela chegar para alguém que amamos, ao invés de tentar sufocar a dor da saudade, como se tudo estivesse sob controle.

3) Que as pessoas ficam vulneráveis e desorientadas diante da perda, portanto podemos também nos dar o direito ao “colo”, ao carinho dos amigos e ao pedido de ajuda que muitas vezes evitamos fazer porque temos que ser fortes.

A vulnerabilidade, a fragilidade e a grandeza quase indizível da saudade também nos habitam quando a morte chega à nossa casa.

Podemos até usar alguns recursos de negação ou de fuga, mas sabemos da ineficácia destes e do ônus que eles acarretam. Portanto, nada resta a fazer a não ser chorar por nossos entes queridos, viver a saudade deixada e expressar tudo que sentimos aflorar até que possamos reconstruir a relação que tínhamos do lado de fora para o lado de dentro, e aprender que essa relação não é mais concreta. Esse é sem dúvida, um dos maiores trabalhos psicológicos a que um ser humano tem que se haver em algum período de sua existência. Schopenhauer, filósofo alemão, dizia que sofremos porque nos apegamos a alguém e que o remédio para essa dor seria não ligarmos a ninguém. Talvez ele tivesse razão, mas, preferimos acreditar que, apesar da dor da perda, valeu a pena amar nossos familiares, como se não fossem morrer.

“Sofro por ter

derramado minha

alma na areia e por ter

amado um mortal como

se ele não fosse morrer”

senão a saudade dos momentos vividos? Se a saudade nos atormenta, ela também nos alimenta na falta que sentimos de quem amamos.

Por que não Conseguimos, depois de anos de experiência, nos tornar dispensados da dor da Perda? Talvez por que a dor da perda está proporcionalmente equiparada ao quanto investimos no vinculo rompido. Ou talvez, ainda, por nos vermos obrigadas enquanto profissionais, a lidar com a dor do outro, e não com a nossa própria dor, o que, de certa forma, nos propicia uma boa organização, condução e orientação do trabalho.

O ser humano atua em dois importantes campos: um racional e um emocional. Estas duas instâncias se inter-seccionam o tempo todo em nossa vida. Em algumas situações a “porção” da razão é maior do que a da emoção, ou o contrário, mas o fato é que ambas andam sempre juntas em diferentes medidas, ou seja: não há razão sem emoção e não há emoção sem um mínimo de razão.

Para o trabalho com enlutados, em geral, fazemos uso, em maior escala, da razão. É ela que nos permite ouvir e que nos permite tomar decisões e/ou traçar orientações diante de uma pessoa em luto complicado ou em extrema tristeza pela morte de um familiar. Todavia, sabemos que em nossa vida familiar, nossas ações estão baseadas na emoção. Quando o profissional que trabalha com a morte perde alguém, ele está entregue às emoções e a todas as mazelas que esse fenômeno imputa. A razão e objetividade ficam comprometidas nesta hora e as manifestações da dor, referentes a esse período, se fazem necessárias.

Todo ser humano que se vincula, é impactado por ocasião de um rompimento de laços afetivos. Até os animais reagem às perdas, quanto mais nós!

Deste modo, trabalhar com a morte pode supostamente dar a sensação de que estamos preparados para enfrentá-la adequadamente em nossa família.

O que aprendemos quando trabalhamos com a morte? 1) Que todas as pessoas morrem;2) Que a morte provoca muita dor;

Santo Agostinho

Ana Lúcia Naletto e Lélia de Cássia Faleiros são psicólogas do Centro Maiêutica e desenvolvem trabalhos

na área de luto em cemitérios, crematórios e funerárias.www.centromaieutica.com.br

Fone: (11) [email protected] [email protected]

Page 16: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

16 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

MARKETING

Empresas enxugando geloPara vencer a concorrência é necessário espremer margens e cortar custos, mas o fundamental é inovarPor Marcelo Mariaca Shre

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17SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

Empresas reclamam com frequência que não conseguem cumprir suas metas, atingir os objetivos estabelecidos e implementar suas estratégias. Também se queixam de que as margens de lucro também estão em queda, independentemente da conjuntura econômica. Muitos executivos indagam

para que serviu todo o processo de reestrutura e reengenharia ditado pelos gurus da administração, se as empresas de um modo geral ficaram mais fragilizadas.

Frequentemente ouço executivos lamentarem que estão cansados de enxugar, cortar custos, demitir profissionais, num processo infindável, sem que a empresa atinja o desempenho exigido pelos acionistas. Segundo eles, a cada espirro da economia, a cada crise, a cada avanço da concorrência, são obrigados a fazer mudanças profundas na empresa, o que afeta negativamente o clima organizacional e traz mais prejuízos a longo prazo que avanços reais. De um deles, ouvi que se sente enxugando gelo o tempo todo.

O que, na realidade, está acontecendo com as empresas?

A concorrência torna-se cada vez mais acirrada, em âmbito global, e é natural que uma empresa tenha de conviver com o desafio de oferecer produtos e serviços mais competitivos, ou seja, com mais qualidade e a preços compatíveis. Por isso, em muitos casos, ela terá de espremer suas margens e cortar custos para não ser pisoteada pelos concorrentes. Em outros casos, a organização sofre impactos de eventos externos, como a crise global com a qual c o n v i v e m o s desde 2008, e p r e c i s a s e est ruturar ou redefinir suas metas para não naufragar. Os humores dos i nves t ido res n a s b o l s a s também afetam a gestão das empresas.

Mas tudo isso é efeito, e não c a u s a d o s v e r d a d e i r o s desafios.

U m d o s maiores desafios das empresas é a inovação. Somente as organ izações que colocam a inovação como p r i o r i d a d e , e são capazes de v iabi l izar as boas idéias, têm condições de gerar valor, s u p e r a r a concorrência, b l i n d a r - s e contra crises e ter um crescimento r e a l m e n t e sus ten táve l . Mas, admitamos, inovação não é uma coisa fácil, que se encontra na prateleira. Também não é, como mui tos acreditam, uma exclusiv idade das empresas de alta tecnologia ou apenas o resultado dos investimentos em pesquisa e nos laboratórios das empresas. Inovação, pelo contrário, envolve todos os aspectos do negócio, como novas formas de gestão, novos processos de produção, desenvolvimento de novos mercados, de novos clientes e de novos canais. A inovação também depende de parceiras estratégicas. E, principalmente, do desenvolvimento de novos talentos.

É justamente nesse ponto que boa parte das organizações fracassa, por não conseguir atrair, reter e motivar os talentos e os parceiros estratégicos que são, sem dúvida alguma, os responsáveis pela inovação.

Ainda existem lideranças que acreditam que podem criar valor e melhorar os balanços reduzindo ao máximo o número de profissionais e obrigando os “sobreviventes” a trabalhar o máximo, impondo metas irrealistas e economizando nos prêmios e bônus.

Esses líderes vão continuar enxugando gelo.

Um dos maiores desafios das empresas é a inovação. Somente as organizações que colocam a inovação como prioridade, e são capazes de viabilizar as boas ideias, têm condições de gerar valor, superar a concorrência, blindar-se contra crises e ter um crescimento realmente sustentável.

Marcelo Mariaca é mestre em Administração, autor do livro Erre Mais, Presidente do Conselho de Sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.

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18 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

DIA-A-DIA

Legislação ambiental, orientações da

Vigilância Sanitária, normas da ABNT e

ainda regulamentação municipal regem a

implantação

REGRASÉ preciso pesquisa,

um certo grau de entendimento e ajuda profissional

para instalar um tanatório ou laboratório para preparação de corpos. A experiência alheia não ajuda, porque como os municípios são autônomos para legislar sobre o assunto e as regras podem ter diferenças (as vezes, bem grandes).

Na maior ia das vezes as próprias autoridades

para Instalar um Tanatório

responsáveis não sabem muito bem como orientar quem se propõe a fazer tudo dentro da Lei. Esta redação ligou para Secretárias de Vigilância Sanitária dos Estados do Paraná, São Paulo e Ceará e também para a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - e em todos os locais o atendimento foi o mesmo. Depois de muito insistir, num jogo de passa-passa ligação, alguém explicava com determinação que os municípios é que regem a questão. Neles há órgãos competentes que são responsáveis pelas autorizações de funcionamento e só não podem ferir a legislação Estadual ou Federal.

Assim, como o Brasil tem cerca 5 561

Por SOLANGE SERAFIM

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19SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

municípios, de acordo com o IBGE, essa tarefa pode ser árdua para os empresários que buscam atender adequadamente às regras a que são submetidos.

Como exemplo, em alguns municípios do Paraná o necessário é: Contrato com a companhia de saneamento para fazer o descarte na rede de esgoto; PGRS - Plano de Gerenciamento de Residuos de Saúde, assinado por um responsável tecnico devidamente habilitado; Alvará de licença sanitária expedida pela Vigilância Sanitária do Município; Licença Ambiental expedida pelo IAP - Instituto Ambiental do Paraná, conforme conta Edilson Lanzoni, do Sistema Prever Maringá.

Em São Paulo, alguns municípios exigem, além dos documentos, fossa séptica. Há localidades onde o Código Sanitário do Estado rege todo o processo. Nesse caso, quando não se fala em funerárias ou laboratórios de preparação de corpos, usa-se as analogias com o necrotério. E por aí vai ...

PARA TODOSDe modo geral, uma das principais regras a ser seguida para instalação de um tanatório é do CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente - que em sua Resolução 358, de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde., aí incluídos necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal.

A norma aqui é bem específica e fala da forma como devem ser tratados e destinados os resíduos, especificando grupos de riscos e citando providências a serem adotadas (veja o site www.funerarianet.com.br).

Quem vai implantar um tanatório também deve conhecer as “Orientações Técnicas para o Funcionamento de Estabelecimentos Funerários e Congêneres”, da ANVISA.

O documento descreve as atividades de competência das empresas funerárias, define responsabilidade técnica e legal, orienta as condições organizacionais e ainda estabelece a estrutura física necessária para o funcionamento operacional.

Lá estão listadas as condições gerais para empresas funerárias:As edificações dos estabelecimentos sujeitos a esta orientação técnica devem observar minimamente as seguintes condições físicas gerais:

a) não possuir comunicação física com ambiente de domicílio ou outro estabelecimento que realize atividades não relacionadas às atividades constantes neste documento;

b) rede elétrica em bom estado de conservação

e abastecimento com água potável;

c) reservatório de água potável revestido de material resistente e impermeável com cobertura adequada e capacidade de armazenamento compatível com o consumo;

d) esgoto sanitário ligados à rede pública. Nos locais em que não houver rede pública de esgoto, deve-se utilizar sistema de fossa séptica e sumidouro seguindo as normas NBR 8160 e NBR 7229 da ABNT e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las;

e ) insta lações e lét r icas e h idráu l icas embut idas ou protegidas, facilitando a circulação e a higienização do ambiente;

f) forro ou teto em bom estado de conservação, revestido por material que possibilite limpeza e manutenção;

g) piso revestido de material resistente, anti-derrapante, impermeável e que possibilite processo completo de limpeza e desinfecção;

h) paredes, portas e janelas revestidas de material resistente, liso e lavável nos locais onde houver procedimentos de higienização, tamponamento, armazenagem temporária ou conservação de restos mortais humanos;

i) janelas e demais aberturas destinadas à ventilação do ambiente, onde sejam realizados procedimentos de higienização, tamponamento, armazenagem temporária ou conservação de restos mortais humanos,

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20 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

DIA-A-DIA

protegidas contra a entrada de insetos e outros animais;

j) condições de manejo de resíduos de acordo com a RDC ANVISA nº. 50/02, RDC ANVISA nº. 306/04, Resolução CONAMA nº. 358/05 e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las.

E também as condições específicas para os laboratórios de tanatopraxia:

Os es tabe lec imentos que rea l i zam procedimentos de higienização, tamponamento e/ou conservação de restos mortais humanos, além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, deverão possuir as seguintes áreas:

a) área para embarque e desembarque de carro funerário: área exclusiva, com acesso privativo, distinto do acesso público ao estabelecimento funerário, com área mínima de 21 m2;

b) sala para higienização, tamponamento e procedimentos de conservação de restos mortais humanos: sala com acesso restrito aos funcionários do setor, devendo possuir área mínima de 9,00m2 para uma mesa tanatológica, acrescentando-se 5m2 por mesa tanatológica adicional. Devem atender ainda às seguintes especificações:

• Sistema mecânico de exaustão;

• Recursos para lavagem das mãos: pia ou lavatório com torneira ou comando que dispensa o contato das mãos para o fechamento da água, provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos;

• Mesa ou bancada tanatológica para higienização de restos mortais humanos, com formato que facilita o escoamento de líquidos, feita em material liso e impermeável e que possibilite processos repetidos e sucessivos de limpeza, descontaminação e desinfecção.

• Vestiários para funcionários diferenciados por sexo, com área para escaninhos e boxes individualizados para chuveiros e bacias sanitárias;

c) sala ou área para higienização e esterilização de materiais e equipamentos:

Esse ambiente deve possuir:• Acesso restrito aos funcionários do setor;

• Recursos para lavagem das mãos: pia ou lavatório com torneira ou comando que dispensa o contato das mãos para o fechamento da água, provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos;

• Bancada com pia em material liso, impermeável para higienização de equipamentos e materiais;

• Equipamento para compatível com a demanda do estabelecimento e com os equipamentos e materiais que se pretende esterilizar.

Page 21: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

21SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

Observação: A atividade de preparo e esterilização de materiais pode ser executada na sala para preparo e higienização de restos mortais humanos, desde que haja barreira técnica e as condições descritas no item C sejam observadas. Os recursos para higienização das mãos podem ser apenas um para os dois ambientes.

Nestes textos são citadas outras RDCs da ANVISA, a de número 50/02, que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, e a de número 306/04, que regulamenta o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

É necessário ainda, conhecer as NBR 8160 e NBR 7229 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Trata-se de textos específicos e técnicos sobre “Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução” e “Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”.

O CTAF - Centro de Tecnologia e Administração Funerária - montou um grupo multidisciplinar composto de técnicos, advogados e engenheiros especializados em processos ambientais para orientar sua empresa na instalação correta de ambientes regulamentados. Para saber mais (14) 3882-0595

O que é PGRSSPlano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS é um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento d o s re s í d u o s p ro d u z i d o s n o estabelecimento. Todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde devem elaborar o PGRSS, isso se estende à: necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação).

Os procedimentos devem ser, planejados e implementados a partir

de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente, seguindo, rigorosamente as legislações ANVISA RDC 306 e CONAMA 358.

O Plano deve abranger as etapas: recursos físicos, recursos materiais e capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde.

O PGRSS deve ser compatível com as normas locais relativas à manuseio, coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.

1

1

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3

3

4

FOSSA SÉPTICA FILTRO BIOLÓGIGOANAERÓBIOCO

ESGOTO

RETENÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

SAÍDA P/ REDECOLETORA DE ESGOTO

FILTRAGEM PARAREDUÇÃO DBO

FOSSA 1- RETENTOR DE GORDURA

2- DEFLETOR DE GASES E MATÉRIA 3- DEFLETOR DE SAÍDA

FILTRO

1- ELEMENTO CRIADOR DE COLÔNIA 2- COLÔNIA DE MICROORGANISMOS

3- BIOMASSA

4- DIFUSOR DE FLUXO ASCENDENTE

O QUE É UMA FOSSA SÉPTICAEm algumas situações é exigido que o tanatório tenha uma fossa séptica. Trata-se de um dispositivo de tratamento destinado a receber e dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. Bastante usado em zona rural e/ou sem serviço de rede de esgoto tratada.

São const ru ídas para re te r os despejos domésticos e/ou indústrias, por um período de tempo especificamente estabelecido, de modo a permitir sedimentação dos sólidos e retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis.

O diâmetro, a profundidade, e o local de sua instalação estão regidos por normas técnicas (ABNT), mas é basicamente uma câmara, revestida de tijolos (com espaços entre eles para que o solo possa absorver líquidos) e provida de um filtro anaeróbico.

Esse filtro é composto de camadas de pedra britada, sobreposta por uma camada de areia e em seguida por carvão ativado. O tamanho dessas camadas deve ser dimensionado de acordo com a quantidade de resíduos que a fossa séptica irá receber e com a legislação em vigor.

É n e c e s s á r i o a c e s s o p a r a manutenção.

Modelo de uma fossa séptica, com caráter meramente ilustrutrativo.

Page 22: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

22 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

INFORME PUBLICITÁRIO

A licerces, aliás, é o que não tem faltado na rotina da empresa, que vem crescendo e investindo em novas instalações. Em 2008 a

Funerária Jauense inaugurou um complexo velatório moderno, arrojado e funcional: o Memorial Oswaldo Izatto. Em 2009, os dirigentes da empresa vislumbraram a possibilidade de adquirir uma área em frente ao Velório. Depois de fechado o negócio a idéia de aproveitar a área para abrigar as instalações da funerária e sede administrativa começou a ter contornos. O sonho virou realidade e em 28 de julho de 2012 a Funerária Jauense - Plano de Assistência Familiar - inaugurou suas novas instalações.

Em uma área de aproximadamente 650 m2 está o prédio com mais de 400 m2 construídos. Recepção e atendimento aos clientes de Planos Assistenciais e às famílias enlutadas, toda a infraestrutura de serviços - mostruário, estoque, laboratório de preparação dos corpos - e área administrativa estão contemplados no novo espaço.

“No terreno havia um prédio, que adaptamos. Também investimos na construção de novas áreas. Foram dois anos de obras”, explicou Gabriel Garcia Izatto que, ao lado do tio Antonio José Izatto,

Uma história de 59 anos de trabalho e solidez coloca a Funerária Jauense entre as mais respeitadas empresas do ramo funerário no Brasil. Instalada na cidade de Jaú, interior de São Paulo, atua numa região com cerca de 500 mil habitantes e construiu seu crescimento sobre alicerces sólidos.

Funerária Jauense em nova sede

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23SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

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administra a empresa.

O novo prédio oferece conforto aos clientes da empresa, que ganharam um espaço amplo, bem planejado e decorado com bom gosto para o atendimento. Oferece também agilidade aos procedimentos operacionais da empresa, todos concentrados num mesmo local, idealizado para atender às necessidades do dia-a-dia.

A proximidade com o Complexo Velatório é outro fator que agrega valor ao empreendimento e traz comodidade ao cliente.

Inauguração - Para marcar o início das atividades na nova casa os diretores da empresa organizaram um café de boas vindas aos clientes e amigos. As instalações receberam a benção do Diácono Thiago. “Estamos aqui para agradecer e bendizer Nosso Senhor. Este é um local onde se prepara o corpo daqueles que partem e o coração daqueles que ficam”, celebrou.

A empresa gera atualmente 15 postos de emprego diretos e possui uma frota com 10 veículos. Diferente de outras localidades, a Funerária Jauense, realiza muitos atendimentos com traslados aéreos. “É que atendemos os

pacientes que falecem no Hospital Amaral Carvalho - especializado no tratamento do câncer - vindos de várias partes do país”, explica a gerente da funerária, Simone Baldo.

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24 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

INFORME PUBLICITÁRIO

CRESCIMENTO E HISTÓRIA

Antonio José Izatto, o “Tozé”, ac red i ta que o p róx imo passo dessa empresa quase sexagenária é a construção de um crematório. “Gosto do exemplo dos americanos, onde cada empresa funerária possui estrutura completa de atendimento, funerária e crematório num mesmo espaço enxuto. Acho que o Brasil poderia evoluir para algo semelhante. Enquanto isso não acontece podemos pensar em crematórios para atendimento regionalizado. Esse é talvez um próximo passo”, revela o empresário.

Enquanto o futuro não chega, Tozé tem uma árdua missão, guardar a história da empresa, concentrada em documentos, objetos e fotos acumulados ao longo de 59 anos.

“A inauguração da nova sede acontece agora, mas ainda vou precisar de uns 3 meses para desocupar o antigo prédio. Tenho que

olhar com calma tudo o que está guardado lá”, contou Tozé, já enumerando o que sabe que vai achar: “Material de confecção de urnas, do tempo que o avô e o pai faziam os

“caixões” dos clientes, peças de veículos funerários antigos, um livro com a história da empresa, ... e por aí vai”.Mas essa História, contamos depois!

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25SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

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26 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

NEGÓCIOS

Empresas de menor porte, instaladas em locais menos progressistas, também investem em inovações e melhorias

A conquista do primeiro0 Km e em 2012 chegou a Saveiro Mahara, na cor

branca, modelo 2013, e adaptada para veículo funerário. A empresa tem outros veículos na frota, mas este é o primeiro Zero Km.

“Na hora de escolher, optei pela cor branca. Achei que o tom tiraria o peso e o ar fúnebre. Acho que acertei”, confirma.Apesar do setor funerário ter crescido, se aprimorado e se profissionalizado muito nos últimos 15 anos, realidades como a de Lenilda representam muito do segmento. Empresas de menor porte, instaladas em regiões mais distantes e menos progressistas...O mérito dessas empresas é caminhar no sentido da valorização. O tamanho, o numero de postos de trabalho, e até a carteira de clientes pode ser menor, mas a busca por inovações, a disposição para implantar conceitos mais modernos e dispor de produtos mais importantes na percepção dos clientes é a mesma. E no final de tudo, é isso que realmente conta!

Começar do nada, caminhar só por 15 anos e crescer já é motivo de

comemoração. Para a Diretora Funerária Lenilda Fernandes, a aquisição do primeiro veículo funerário Zero Km também teve gostinho especial.

Lenilda é a Funerária Central. Digo isso porque além de ser a proprietária, é também agente funerária e motorista. “Já tentei trabalhar com funcionários. Mas você sabe, né?? Ninguém faz como a gente”, afirma.

A empresa está instalada em Cerqueira Cesar - SP, desde 15 de julho de 1997

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27SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

INFORME PUBLICITÁRIO

PREVER CHEGA A CURITIBA

Depois de anos de espera, trabalho árduo e aprimoramento, o Sistema PREVER chega à Curitiba através da conquista de concessão para prestar serviços funerários na capital do Paraná. Fruto de um sonho dos idealizadores do Sistema Prever, a funerária iniciou suas atividades dia 21 de junho, oferecendo infraestrutura pensada em cada detalhe para proporcionar às famílas enlutadas todo conforto, respeito e dignidade já conhecidos em todas as cidades onde o Prever está presente. E esta é apenas a primeira etapa de um trabalho que será feito na cidade. Localizada próximo ao Cemitério Municipal São Francisco de Paula, a Funerária Prever é de fácil aceso e oferece atendimetno 24 horas. Uma equipe treinada e especializada já está disponível para atender quem necessitar de apoio nos momentos mais difíceis.

Prever Serviços Funerários de CuritibaRua Trajano Reis, nº 463 - Bairro São Francisco - CEP 80510-220Fone: (41) 6044-4776 | Email: [email protected]

O Sistema Prever chega à capital do Paraná oferecendo serviços funerários de qualidade

Respeito e dignidade ao alacance de todos.

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28 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

CURIOSIDADES

Traficantes de tecidos humanos esquartejam cadáveres nos EUATexto fala da falta de regulamentação e do comércio de tecido e órgãos nos Estados Unidos, com participação de funerárias e profissionais da saúde

pertenciam a sua mãe. Em vez disso, segundo foram informados, o inescrupuloso dono de um crematório retalhou secretamente o corpo da mulher - assim como os de vários outros cadáveres que haviam morrido recentemente - e forneceu joelhos, cotovelos, cabeças e outras partes anatômicas para organizações de pesquisa em troca de centenas de milhares de dólares.

“Eu não sei o que foi aquilo que espalhamos ao vento achando que eram as suas cinzas. Nunca saberemos o que aconteceu com ela”, lamenta Glynnis Hirsch, de El Cajon, na Califórnia. Ela e o irmão moveram uma ação contra o crematório no ano passado e dividiram uma indenização de US$ 1,6 milhão. A sentença está agora sendo contestada por meio de recurso judicial. Os restos mortais da mãe deles não foram identificados. “O problema é que tudo diz respeito exclusivamente ao dinheiro. Eles estão ganhando dinheiro roubando os nossos entes queridos”.

Uma investigação feita pelo jornal norte americano “USA TODAY” revelou que o tráfico

Mar Cabra/ICIJ

Quando Eileen Currier morreu de câncer de pulmão, aos 72 anos, os seus filhos determinaram que as cinzas da mulher irlandesa pequena

e de voz suave fossem espalhadas em San Diego. Mas em 2002, eles disseram ter descoberto que os restos cremados não

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29SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

de pedaços de corpo humano retirados ilegalmente dos mortos é um negócio lucrativo e clandestino, movido pela crescente demanda por ossos e tecidos.

Nos últimos 19 anos, mais de 16,8 mil famílias moveram ações judiciais, alegando que partes dos corpos de entes queridos foram roubadas para serem vendidas. E, nesse período, os lucros obtidos com a venda de milhares de partes de corpos supostamente roubadas chegaram a mais de US$ 6 milhões (uma cifra baseada nas estimativas de investigadores federais e locais, nas ações judiciais e em organizações como universidades de medicina.

Até recentemente, funcionários de casas funerárias, operadores de fornos crematórios e outros indivíduos com acesso a cadáveres retalhavam corpos secretamente, retirando partes - com exceção dos órgãos - como joelhos, colunas vertebrais, ossos e pele sem o conhecimento ou o consentimento dos parentes. Tais casos continuam ocorrendo devido à escassez de regulamentação federal ou estadual sobre o uso de tecidos humanos para pesquisa e porque certas ambigüidades legais permitem que os fornecedores lucrem com a venda de pedaços de corpos.

“Se a presente situação continuar desregulamentada, esta situação se tornará catastrófica”, alertou Todd Olson, professor da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York. “Não há fiscalização. Quando mais tempo este setor permanecer desregulamentado, maior será o número de histórias deste tipo a virem a tona, fazendo com que a população perca a confiança”.

Em contraste com tal situação, a distribuição de órgãos destinados a transplantes nos EUA é facilitada pela Rede Unida de Distribuição de Órgãos, que fiscaliza a Rede de Aquisição e Transplante de Órgãos, criada pelo Congresso segundo a Lei Nacional de Transplante de Órgãos de 1984. A lei prevê que a rede seja operada por uma organização privada, sem

fins lucrativos, segundo um contrato federal.

Quando ocorre a doação de órgãos como corações e rins, os doadores precisam ser mantidos sob respiração artificial até que os órgãos sejam requisitados. Os órgãos são removidos em um hospital por cirurgiões, e cada um deles é catalogado.

Já a regulamentação referente a outras partes do corpo humano utilizadas para fins de pesquisa e educação é bem menos rígida. Organizações como bancos de tecido não possuem registro junto à Administração de Alimentos e Remédios (FDA, na sigla em inglês) ou qualquer agência federal do governo, embora os bancos que forneçam tecidos para transplante sejam registrados e estejam sujeitos à inspeção.

UM NEGÓCIO LUCRATIVOEmbora a lei federal proíba a maioria das vendas de partes de corpos, é legalmente permitia a cobrança de taxas pelo manuseio, busca, armazenamento e processamento de tecidos humanos. Assim, um corpo inteiro, retalhado e vendido aos compradores que pagarem mais, pode render de US$ 5.000 até milhares de dólares referentes às chamadas taxas de processamento - o que cria um poderoso incentivo para as vendas ilegais.

Os modernos ladrões de corpos fornecem ossos, tendões e partes de corpos, com a exceção de órgãos transplantáveis, aos bancos de tecidos, instituições de pesquisa e outros compradores. Eles recebem US$ 600 por um cérebro, até US$ 850 por um cotovelo, e US$ 850 por uma mão, segundo uma análise de preços de mercado de partes de corpos frescos ou congelados usadas para pesquisa e educação. A análise foi feita por Annie Cheney, autora de “Body Brokers: Inside America’s Underground Trade in Human Remains” (algo como, “Corretores de Corpos: Por Dentro da Comercialização Americana Clandestina de Restos Humanos”).

A demanda por tecidos está crescendo. Mais de 1.767 m2 de pele para transplante

foram distribuídos por bancos de tecidos credenciados em 2003, segundo a Associação Americana de Bancos de Tecidos (AATB, na sigla em inglês), contra 716 m2 distribuídos em 1999. Cerca de 3.300 válvulas cardíacas foram distribuídas em 2003, contra 1.300 em 1999. Tumores e tecidos que sobram de intervenções cirúrgicas, e que outrora eram incinerados como lixo, podem agora ser submetidos à análise de DNA para ajudar os médicos a entenderem as doenças.

Corpos e tecidos também podem ser muito úteis para a educação. Corpos frescos, que tem uma aparência bem mais realista do que a pele embalsamada e “borrachenta”, são usados para ensinar os médicos a realizar laparoscopias, que envolvem pequenas incisões para a inserção de câmeras e outros instrumentos durante as cirurgias. E torsos podem ser usados por anestesistas que aprendem como inserir agulhas para a aplicação de analgésicos.

Os bancos de tecidos e outras instituições que “compram” materiais como pele e ossos desses corretores de corpos muitas vezes não sabem que as partes são roubadas. Eles a seguir fornecem esses tecidos obtidos indevidamente para pesquisas - ou, em um caso agora sob investigação, para implantes em pacientes vivos. Mas esse é um negócio arriscado: partes roubadas de corpos que são implantados em seres humanos têm o potencial de expor os receptores ao HIV, à hepatite e à sífilis, segundo a FDA, embora o risco de um receptor contrair tais doenças seja reduzido.

REDE DE PARTES DE CORPOS Na maioria dos casos, funerárias, escolas de medicina e hospitais atendem aos desejos das famílias e tratam os mortos com respeito. Quando ocorre uma doação de órgãos, o procedimento de retirada é geralmente feito em ambiente hospitalar por cirurgiões. Mas a retirada ilegal de pele, unhas, tendões e outras partes do corpo humano, com a exceção de órgãos, está ocorrendo em parte devido a uma demanda sem precedentes. As pesquisas estão encontrando mais usos para tecidos de cadáveres: a pele é utilizada em enxertos, os ossos são remodelados como argila e inseridos em pacientes durante cirurgias, as unhas podem ser úteis para testes cosméticos, e torsos e cabeças podem ser utilizados para que os médicos aprendam novas técnicas cirúrgicas.

As partes dos corpos humanos são valiosas o suficiente para fazer com que haja roubos. Neste ano, o senador Charles Schumer, democrata pelo Estado de Nova York, pediu maior fiscalização das regulamentações depois que um caso ocorrido no Brooklyn veio à tona. Quatro homens foram indiciados em fevereiro ao serem acusados de participação em uma rede especializada no tráfico de partes de corpos humanos que roubava o material de corpos em casas funerárias em Nova York e adjacências, e fornecia tecidos que eram implantados em pacientes, segundo o inquérito judicial e o relato do gabinete do juiz do distrito

Mar Cabra/ICIJ

Área do hospital Rainha Astrid, em Bruxelas, onde a pele (acima) é armazenada

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30 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

CURIOSIDADES

do Brooklyn.

Naquele caso, um ex-dentista e os seus comparsas foram acusados de roubar partes de corpos humanos que eram fornecidas a eles por funerárias. Essas partes eram a seguir repassadas a companhias biomédicas, que, sem saber da origem do material, as remetiam a hospitais, nos quais elas eram implantadas em pacientes. Segundo o inquérito, o ex-dentista Michael Mastromarino, d i re tor da companhia Biomedical Tissue Services, em Fort Lee, no Estado de Nova Jersey, pedia a funerárias da região que lhe fornecessem ilegalmente partes de corpos, como tendões, pele e ossos.

O inquérito não descreve quantos corpos se acredita terem sido roubados, mas os promotores disseram em uma entrevista coletiva à imprensa que podem ter sido mais de mil. Todos os qua t ro acusados , incluindo Mastromarino, alegaram ser inocentes. “Ele é completamente inocente”, garante o seu advogado, Mario Gallucci, de Nova York. Segundo o gabinete do juiz do distrito, a fim de ocultar os roubos das famílias, os acusados substituíam ossos por canos de PVC e costuravam os corpos antes dos funerais.

Familiares dos mortos, como Wendy Kogut, de Nova York, dizem ter ficado chocados ao descobrirem que pedaços dos corpos dos seus entes queridos foram roubados. Kogut determinou que a sua irmã, Danette, fosse cremada depois que ela morreu de câncer no ovário em 2003, e a seguir jogou as suas cinzas no mar. Dois anos depois, um detetive ligou para ela e disse que ossos da pélvis de Danette foram retirados sem permissão. Ainda não foi estabelecida uma data para o julgamento da ação movida pela família por danos emocionais. “Isso é horrível”, afirma Kogut. “Danette era muito forte, muito reservada, muito amorosa, uma pessoa que

cuidava dos outros. Ela não queria que a sua morte afetasse ninguém de uma forma negativa. É preciso que haja maior regulamentação”.

POTENCIAL PARA LUCROSMas os roubos continuam ocorrendo, especialmente em se tratando de tecidos retirados de corpos para serem remetidos a escolas de medicina. Michael Brown, de Murrieta, na Califórnia, era dono de um crematório em Lake Elsinore, bem como de uma funerária e de uma empresa de biotecnologia que aceitava corpos doados para fins científicos, e depois os vendia a companhias de pesquisa médica e universidades. Ele cremava corpos oriundos de funerárias locais, e também cadáveres de indigentes. Mas, segundo Vicki Hightower, juíza do condado de Riverside, corpos que deveriam ser cremados foram, em vez disso, esquartejados com serras manuais e bisturis nas mesas de embalsamamento.

Entre fevereiro de 2000 e março de 2001, Brown removeu partes do corpo como cotovelos, mãos, pés e cabeças, que foram embrulhadas em sacos plásticos, rotuladas com números de identificação e armazenadas em freezers. A miscelânea de pedaços de corpos era a seguir vendida e despachada para ser utilizada por diversas organizações d e p e s q u i s a s . Nenhuma das partes fo i t ransp lantada. Segundo Hightower, corpos inteiros eram vendidos por US$ 300 ou US$ 400, mas os cadáveres valiam muito mais após serem esquartejados.Após o esquartejamento d o s c o r p o s , o s r e s t o s d e v á r i o s deles eram cremados simultaneamente. A seguir, os resíduos cremados de vários corpos eram entregues às famílias. As cinzas de um homem adulto pesam cerca de 3,2 quilogramas, portanto Brown se certificava de que as famíl ias recebessem o peso exato.

Quando alguém necessitava de um pedaço de corpo, Brown subia as escadas, tirava a peça do freezer e a despachava, segundo Hightower e advogados que representam os familiares nas ações judiciais. Segundo as regulamentações atuais, os compradores não necessitam de formulários de consentimento relativos às partes de corpos que recebem - algo que, segundo Hightower, denota uma falta de fiscalização que permite que ocorram abusos.

“ I s s o p o s s i b i l i t a q u e a s p e s s o a s q u e compram os pedaços de corpos permaneçam deliberadamente ignorantes em relação ao problema”, acusa ela. Um dia um ex-funcionário denunciou Brown às autoridades. Quando os detet ives chegaram ao crematório em 2001, e n c o n t r a r a m m a i s d e seis freezers de 2,5m de comprimento por 1,5m de altura repletos de colunas vertebrais, joelhos e torsos. Havia dois corpos congelados, contorcidos e rígidos, que ainda seriam esquartejados, e outros torsos estavam expostos na sala aberta sendo lentamente descongelados em paletes de madeira. Os investigadores também encontraram diversas cabeças humanas.

As autoridades encontraram pedaços de cerca de 300

corpos, sendo que somente 80 puderam ser identificados. S e g u n d o H i g h t o w e r, nenhum deles fazia parte de um programa d e d o a ç ã o voluntária. Em 2003, Brown confessou ser o culpado pela mutilação dos cadáveres, e foi condenado a 2 0 a n o s d e p r i s ã o . Segundo os promotores, ele ganhou mais de US$ 400 mil com o negócio. Os restos não identificados dos co rpos esquartejados a c a b a r a m s e n d o

cremados e enterrados em conjunto pelas autoridades l o c a i s e m c a i x õ e s minúsculos.

Isso possibilita que as pessoas que compram

os pedaços de corpos

permaneçam deliberadamente

ignorantes em relação ao

problema.........

Vicki Hightower, juiza do condado de Riverside

Colaborou Funerária Luto Paulista

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31SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

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Page 33: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

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Page 34: Revista Diretor Funerário, setembro/2012

34 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

LEGISLAÇÃO

Demissão nos 30 dias que antecedem Convenção é passível de multaA Lei é válida para todas

as categorias profissionais.

Atentamos para o assunto, pois

em novembro é a data base das

empresas funerárias do Estado

de São Paulo

D e acordo com a Lei 7238/84, a demissão do funcionário durante os 30 dias que antecedem a data-base da categoria incide em pagamento

de indenização equivalente ao salário mensal do empregado. Assim, os Departamentos Jurídicos da ABREDIF e do SEFESP orientam os empresários do Estado de São Paulo a evitar a demissão a partir de setembro (60 dias antes da data-base da categoria, que é 1º de novembro), uma vez que a lei leva em conta o aviso-prévio. Ou seja, quem demitir em setembro terá no registro do funcionário a data de desligamento em outubro, após aviso-prévio, mesmo que este seja pago.

O dispositivo que estimula este prazo está descrito no artigo 9 da referida Lei e diz o seguinte: “O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias (trinta dias)

que antecedem a data de sua correção salarial, terá direito

à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”.

Por isso, fique atento às dispensas de funcionários. Caso haja demissão no período haverá o pagamento da multa, equivalente a um salário a mais no acerto.

Lei 7238/84 | Lei nº 7.238, de 29 de outubro

de 1984

Dispõe sobre a manutenção da correção automática

jul/2012 a jun/2013

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35SETEMBRO2012 | Diretor Funerário

semestral dos salários, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, e revoga dispositivos do decreto-lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983. Citado por 8.076

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º - O valor monetário dos salários será corrigido semestralmente, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, variando o fator de aplicação na forma desta Lei.

Art 2º - A correção efetuar-se-á segundo a diversidade das fa ixas salar ia is e cumulativamente, observados os seguintes critérios:

I até 3 (três) vezes o valor do salário mínimo, multiplicando-se o salário ajustado por um fator correspondente a 1.0 (uma unidade) da variação semestral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC;

II - acima de 3 (três) salários mínimos aplicar-se-á, até o limite do inciso anterior, a regra nele contida e, no que exceder, o fator 0,8 (oito décimos).

§ 1º - Para os fins deste artigo, o Poder Executivo publicará, mensalmente, a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, ocorrido nos seis meses anteriores.

§ 2º - O Poder Executivo colocará à disposição da Justiça do Trabalho e das entidades sindicais os elementos básicos utilizados para a fixação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC.

Art 3º - A correção de valores monetários dos salários, na forma do artigo anterior, independerá de negociação coletiva e poderá ser reclamada, individualmente, pelos empregados.

§ 1º - Para a correção a ser feita no mês, será utilizada a variação a que se refere o § 1º do art. 2º desta Lei, publicada no mês anterior.

§ 2º - Será facultado aos Sindicatos, independente da outorga de poderes dos integrantes da respectiva categoria profissional, apresentar reclamação na qualidade de substituto processual de seus associados, com o objetivo de assegurar a percepção dos valores salariais corrigidos na forma do artigo anterior.

Art 4º - A contagem de tempo para fins de correção salarial será feita a partir da data-base da categoria profissional.

§ 1º - Entende-se por data-base, para fins desta Lei, a data de início de vigência de acordo ou convenção coletiva, ou sentença normativa.

§ 2º - Os empregados que não estejam incluídos numa das hipóteses do parágrafo

anterior terão como data-base a data do seu último aumento ou reajustamento de salário, ou, na falta desta, a data de inicio de vigência de seu contrato de trabalho.

Art 5º - O salário do empregado admitido após a correção salarial da categoria será atualizado na subseqüente revisão, proporcionalmente ao número de meses a partir da admissão.

Parágrafo único A regra deste artigo não se aplica às empresas que adotem quadro de pessoal organizado em carreira, no qual a correção incida sobre os respectivos níveis ou classes de salários.

Art 6º A correção do valor monetário dos salários dos empregados que trabalham em regime de horário parcial será calculada proporcionalmente à correção de seu salário por hora de trabalho.

§ 1º - Para o cálculo da correção do salarial por hora de trabalho, aplicar-se-á o disposto no art. 2º desta Lei, substituindo-se o salário do trabalhador pelo seu salário por hora de trabalho e o salário mínimo pelo salário mínimo-hora.

§ 2º - (VETADO).

Art 7º - A correção monetária a que se referem os arts. 1º e 2º desta Lei não se estende as remunerações variáveis, percebidas com base em comissões percentuais pré-ajustadas, aplicando-se, porém, à parte fixa do salário misto percebido pelo empregado assim remunerado.

Art 8º - A correção dos valores monetários dos salários de trabalhadores avulsos, negociados para grupos de trabalhadores, diretamente, pelas suas entidades sindicais, será efetuada de acordo com o disposto no art. 2º desta Lei. Parágrafo único No caso de trabalhadores avulsos, cuja remuneração seja disciplinada pelo Conselho Nacional de Política Salarial - CNPS, a data-base será de sua última revisão salarial.

Art 9º - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

Art 10 - Ficam mantidas as datas-bases das categorias profissionais, para efeito de negociações coletivas com finalidade de obtenção de aumentos de salários e de estabelecimento de cláusulas que regulem condições especiais de trabalho.

Parágrafo único - Os aumentos coletivos de salários serão reajustados por um ano, não podendo ocorrer revisão a esse titulo, antes de vencido aquele prazo.

Art 11 - Mediante convenção, acordo coletivo ou sentença normativa, fica ainda facultado complementar a correção de salário que se refere o inciso II do art. 2º desta Lei até o limite de

100% (cem por cento).

§ 1 º - P o d e r ã o s e r estabelecidos percentuais d i f e r e n t e s p a r a o s empregados, segundo os níveis de remuneração.

§ 2º - A convenção coletiva poderá fixar níveis diversos para a correção e o aumento dos salários, em empresas de diferentes portes, sempre que razões de caráter econômico justificarem essa diversificação, ou excluir as empresas que comprovarem s u a i n c a p a c i d a d e econômica para suportar esse aumento.

§ 3º - Será facultado à empresa não excluída do campo de incidência do aumento determinado na forma deste artigo, c o m p ro v a r, n a a ç ã o de cumpr imento, sua incapacidade econômica, para efeito de sua exclusão ou colocação em nível compat íve l com suas possibilidades.

Art 12 - Parcela suplementar poderá ser negociada e n t re e m p re g a d o s e e m p r e g a d o r e s , p o r ocasião da data-base, com fundamento no acréscimo de produtividade da categoria, parcela essa que terá por limite superior, fixado pelo Poder Executivo, a variação do produto interno bruto - PIB, real percapita.

Art 13 - As empresas não poderão repassar para os preços de seus produtos ou serviços a parcela suplementar de aumento salarial de que trata o artigo anterior, sob pena de:

I - suspensão temporária de concessão de empréstimos e f inanc iamentos por instituições financeiras oficiais;

II - revisão de concessão de incentivos fiscais e de tratamentos tributários especiais.

Art 14 - Garantida a correção automática prevista no art. 2º desta Lei, as empresas

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36 Diretor Funerário | SETEMBRO2012

LEGISLAÇÃO

Fonte: jusbrasil.com.br

públicas, as sociedades de economia mista, as fundações inst i tu ídas ou mantidas pelo Poder Públ ico, as ent idades governamentais cujo regime de remuneração do pessoal não obedeça integralmente ao disposto na Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, e legislação complementar, as empresas pr ivadas subvencionadas pelo Poder Público, as concessionárias de serviços públicos federais e demais empresas sob controle direto ou indireto do Poder Público somente poderão celebrar contratos colet ivos de trabalho, de natureza econômica, ou conceder aumentos coletivos de salários, nos termos das Resoluções do Conselho Nacional de Política Salarial - CNPS.

§ 1º - As disposições deste artigo aplicam-se aos trabalhadores avulsos, cuja remuneração seja disciplinada pelo Conselho

Nacional de Política Salarial.

§ 2º - Quando se tratar de trabalhadores avulsos da orla marítima subordinados à Superintendência Nacional da Marinha Mercante - SUNAMAM, compete a esta rever os salários, inclusive taxas de produção.

§ 3º - A inobservância das disposições deste artigo, por parte de dirigentes de entidades sujeitas à jurisdição do Tribunal de Contas da União, poderá, a critério da referida Corte, ser considerada ato irregular de gestão e acarretar, para os infratores, inabilitação temporária para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança nos órgãos ou entidades da administração direta ou indireta e nas fundações sob supervisão ministerial.

§ 4º - Na hipótese de dissídio coletivo que envolva entidade referida no caput deste artigo, quando couber e sob pena de inépcia, a petição inicial será acompanhada de parecer do Conselho Nacional de Política Salarial - CNPS, relativo à possibilidade, ou não, de acolhimento, sob aspectos econômico e financeiro da proposta de acordo. § 5º - O parecer a que se refere o parágrafo anterior deverá ser substituído pela prova documental de que, tendo sido solicitado há mais de 30 (trinta) dias, não foi proferido pelo Conselho Nacional de Política Salarial -

CNPS.

Art 15 - As categorias cuja data-base tenha ocorrido nos últimos três meses anteriores a vigência desta Lei, será facultada a negociação de que trata o art. 11 quando da próxima correção automática semestral de salários, para viger no semestre subseqüente.

Art 16 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art 17 Revogam-se as disposições em contrário, em especial os artigos 24 a 42 do Decreto-lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983.

Brasília, em 29 de outubro de 1 984; 163º da Independência e 96º da República.

JOÃO FIGUEIREDO Esther de Figueiredo Ferraz

Murilo Macêdo Delfim Netto

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 31.10.1982

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Fax para: (14) 3882-0595Envie seus e-mails para:[email protected]

Colaboração: Valdemar C. do Carmo - Botucatu-SP

Colaboração: Maria Lúcia Souza - Gramado-RS

Colaboração: Maria Lucia Souza - Gramado-RS

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“Presidenta” e seu Ministro da Educação, visitam uma escola modelo no nosso país maravilha.

Numa sala de aula do ensino fundamental, cheia dejornalistas, a ensaiada “cumpanhêra” professora,com ambição a uma futura boa colocação, perguntaaos alunos:

- Onde existem as melhores escolas do mundo?- No Brasil, respondem todos.

- Onde existem os melhores livros escolares do mundo?- No Brasil, respondem.

- E onde há os melhores recreios do mundo?- No Brasil, respondem mais uma vez.

- E onde existem as melhores cantinas, que servem os melhores almoços, com boas sobremesas?- Nas escolas do Brasil!

A professora ainda insaciada, continua:

- Onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?- No Brasil, respondem os alunos com a lição bemestudada.

Os tradutores iam informando à Comitiva Estrangeira,e todos abanavam a cabeça, impressionadíssimos.

Nisto, uma garota no fundo da sala começa a chorar.

Com as TVs transmitindo ao vivo, a presidenta, paraimpressionar aos convidados e jornalistas, pondo-se ajeito para as câmeras, resolve acudir à meninaperguntando-lhe:

- Que tens, minha menina?

Responde a menina, soluçando:- QUERO IR PARA O BRASIL!!!

Dois amigos, já passando dos cincoenta, se encontram depois de muitos anos.

Ficam conversando sobre suas vidas, até que um pergunta:

- E como vai tua vida sexual?

- Igual a Coca Cola.

- Opa, que beleza!... Cheia de gás, hein?

- Nada disto!... Antes era “NORMAL”, depois ficou “LIGHT” e agora é “ZERO”.

Um menino chega da escola faminto e pergunta à sua mãe:— Mamãe, o que vamos comer?— Nada, filhinho.

O menino vê o papagaio da casa e diz:— Nem papagaio com arroz?— Não temos arroz, filhinho.— E papagaio assado?— Não temos gás.— Assa na churrasqueira elétrica!— Não temos eletricidade, filho.— Que tal papagaio frito?— Não temos óleo, querido.

Grita o papagaio:— VIVA FIDEL!!! VIVA FIDEL!!!

Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Bush, e pergunta à classe:— De quem é este retrato?Silêncio absoluto.

— Eu vou ajudar vocês um pouquinho. É por culpa deste senhor que nós estamos passando fome.

— Ah, professora! É que sem a barba e o uniforme não dava para reconhecer!

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