Como você vive a IBM? IBMistas apresentam sua visão sobre a empresa

Abaixo, da esquerda para a direita: Sergio Borger, Ulisses Mello, Claudius Fegere Daniel Dias – o timaço do Research Lab no Brasil

sonhando alto com o ibm REsEaRch lab bRasilEiRomEntEs bRilhantEs

setembro/outubro 201026

Dr. GenialConheça Daniel Dias, diretor do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil

EDIÇÃO 26 03

Carta do presidente

Olá, IBMistas e familiares!

O que químicos, físicos, geólogos e matemáticos podem ter a ver conosco, IBMistas? Na verdade, muito! Esses são apenas alguns dos profissionais que integram o time de Pesquisa da IBM, uma área dedicada a pensar e desenvolver as tecnologias que ajudam a transformar nossos clientes e o planeta para melhor.

Neste ano, essa divisão da IBM está ainda mais próxima de nós, com o lançamento do IBM Brazil Research Lab, o nono laboratório de pesquisas da companhia em todo o mundo, um grande motivo de orgulho para nós, brasileiros. Nas páginas 8 e 9, você conhecerá a rotina dos nossos cientistas e entenderá como funciona essa fábrica de ideias que é o Lab. Nas páginas 4 e 5 você conhecerá melhor o cientista Daniel Dias, de origem indiana e com nome português, escolhido para dirigir o IBM Brazil Research Lab.

O executivo revela, entre outras coisas, por que nossa empresa é um lugar privilegiado para um pesquisador.

Assim como Daniel, cada IBMista tem seus motivos para trabalhar aqui, e é aí que percebemos que a IBM deixa uma marca única em cada um de nós. Por isso, te faço a pergunta: como você vive a IBM? Nas páginas 6 e 7, veja declarações inspiradas de IBMistas como você, que vivem e sentem a IBM em seu dia a dia de maneiras muito diferentes. Você vai se comover com alguns dos relatos e com certeza relembrar alguns dos motivos de estar com a gente.

Boa leitura!

Ricardo Pelegrini Gerente Geral da IBM Brasil

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Família 24 horas

há 10 anos, a ibm anunciou um Fundo Global para dar suporte a projetos que ajudem a integrar a vida pessoal e a profissional dos ibmistas e estender esse cuidado a seus dependentes.

Dentro dessa política, foi criado em 2003, no Brasil, o site Família 24 Horas (www.familia24horas.com.br), um portal que reúne informações importantes para toda a família. Os pais encontram orientações sobre como educar os filhos, temas de saúde e atividade física, dicas de estilo e cuidados com a terceira idade. O acesso é feito por meio de senhas distribuídas pela IBM às famílias. “Eu e minha esposa o acessamos semanalmente para ler sobre assuntos relacionados à vida familiar, como drogas, escolha da profissão pelos filhos, entre outros. O conteúdo é muito rico e a abordagem, muito séria”, elogia Geraldo Vicente Ferreira, executivo de projeto da IBM em São Paulo.

Os filhos dele, Sara, de 16 anos, e Daniel, de 19, cresceram acessando o Escola 24 Horas – a parte do site relativa à educação

– tanto para fazer pesquisa sobre os temas escolares disponíveis, como para tirar dúvidas específicas com os professores, de plantão 24 horas. Nesse caso, as perguntas são enviadas pelo site e a resposta é retornada, normalmente, em menos de uma hora. Daniel agora usa menos o site, pois já enfrentou o vestibular e cursa o segundo ano de Relações Internacionais, mas Sara virou a usuária principal do serviço na família. “Quando meus filhos eram menores, nós acessávamos juntos, agora eles já recorrem sozinhos ao serviço, pois sabemos que é uma informação confiável, com o aval de uma empresa, e não uma informação solta na Internet”, afirma.

Octávio Quintanilha Barreto, gerente de projeto da IBM Rio de Janeiro, é outro entusiasta do serviço do Família 24 horas. Os dois filhos mais velhos, agora na faculdade, fizeram uso do programa na escola e para estudar para o vestibular, especialmente os conteúdos de matemática e química. “Na época percebi que eles poderiam ser apoiados por esse serviço sem que eu precisasse pagar as aulas particulares”, conta. Agora, a principal usuária na família de Octávio é a filha de 8 anos.

Geraldo, a esposa e os filhos, que cresceram com o Família 24 Horas

Octávio, a esposa Francis e os gêmeos Breno e Bruna; no destaque, a caçula Anne, nova usuária

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formulário com seu nome e e-mail, solicitando o seu cadastro. O pedido é, então, encaminhado à área de Diversidade e o acesso é liberado à medida que houver senhas disponíveis.

0504

FICHA DO ENTREVISTADO

Nome: Daniel DiasNacionalidade: americano Idade: 56 anos

Formação: bacharel pelo Instituto Indiano de Tecnologia, mestre e doutor pela Rice University dos Estados Unidos, sempre na área de Engenharia ElétricaHobby: viajar, ler, conhecer pessoas diferentes.

Uma frase: “Daqui a 20 anos você estará mais decepcionado

por coisas que não fez do que por aquelas que você fez. Então se livre das amarras. Navegue para longe do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.” – Mark Twain.

A Índia e o Brasil são dois países em desenvolvimento. Quais semelhanças já pôde observar?Os dois países estão com a economia em crescimento, têm pessoas dinâmicas e inteligentes, e são muito bonitos. E ambos têm tráfego intenso nas suas principais cidades!

O que você está achando de vir trabalhar no Brasil? O Brasil tem grandes oportunidades para a inovação em termos mundiais, como boas universidades, recursos naturais, um povo acolhedor e simpático. Enfim, um ótimo lugar para trabalhar e viver. Estou muito feliz por ter tido a oportunidade de liderar o primeiro laboratório da IBM no hemisfério sul aqui no Brasil.

E sobre os IBMistas brasileiros, quais características você já percebeu?Os IBMistas brasileiros são muito fortes tecnicamente e em suas áreas de especialização, além de muito simpáticos e prestativos. Aliás, gostaria de agradecer a todos os meus colegas brasileiros pela recepção calorosa. Estou ansioso para trabalhar com eles.

Dias já está imaginando as

soluções que pretende criar

com seus colegas do laboratório

brasileiro

O que faz um cientista na IBM?Meu papel tem evoluído ao longo do tempo e hoje minha principal atividade científica é conduzir a equipe no laboratório para definir estratégias e iniciativas em algumas áreas, promovendo inovação, projetos de tecnologia de ponta e patentes que sejam significativas para a Ciência e para a IBM.

Por que você escolheu a IBM para trabalhar?Os laboratórios da IBM sempre foram o sonho de muitos pesquisadores em Ciências da Computação, Engenharia Elétrica e outros campos. Isso porque a IBM criou o primeiro supercomputador, originou muitos prêmios Nobel e lidera o número de patentes. Foi fantástico quando me juntei a esta equipe.

Você tem diversas patentes registradas pela IBM. Como é trabalhar em uma empresa que dá esse tipo de oportunidade a um cientista?É um grande privilégio estar em uma empresa que tem a inovação em seu núcleo, e que valoriza tanto as patentes e as contribuições científicas. E a IBM é a única tão bem-sucedida em traduzir essas inovações em produtos e serviços diferenciados que causam impacto no negócio dos clientes.

O que você acha mais interessante

ao realizar uma pesquisa – a coleta de

dados, uma ideia revolucionária, os

resultados obtidos?

Eu acredito que a melhor parte da pesquisa

é participar do ciclo completo da inovação:

ter uma nova ideia, desenvolvê-la, patenteá-

la, publicar os resultados, criar o protótipo,

desenvolver o piloto junto ao cliente e criar

produtos e serviços diferenciados.

Como surge uma ideia inovadora?

Como a própria IBM define, a inovação está no

encontro entre invenção e insight. Tecnologia

inovadora é perceber a necessidade do cliente,

pensá-la junto às demandas da sociedade e assim

criar algo de valor não só para os clientes mas

também o para o mundo todo.

Você leva as experiências do laboratório

para o dia a dia?

No dia a dia, gosto de fazer coisas em paralelo,

como se faz no laboratório. Cozinho vários pratos

ao mesmo tempo e brinco com mais de um jogo

por vez com meus filhos.

Você é americano, tem origem indiana,

mas tem nome português. Conte-nos um

pouco dessa história.

Há portugueses em Goa, na Índia, há muitos

séculos, e minha família é originária dessa região,

mas eu vivi nos Estados Unidos por mais de 30 anos.

Há muitas semelhanças entre o Brasil e Goa, como

a música, o amor pelo futebol e as belas praias.

EDIÇÃO 26

Daniel Dias é o diretor do IBM Brazil Research Lab, o primeiro laboratório da IBM no hemisfério sul. Apesar do nome tão familiar para nós, brasileiros, Daniel é cidadão americano de origem indiana. Nessa entrevista à Revista IBMista, ele conta sobre sua trajetória e os desafios que o esperam na liderança da pesquisa a ser realizada no país.

Entrevista

Ele é genial!Daniel Dias poderia ter ficado em uma universidade e seguido carreira acadêmica, dando aulas e orientando alunos de pós-graduação. No entanto, sonhava em trabalhar na IBM e ver suas pesquisas serem transformadas em serviços e produtos para clientes e serem úteis à sociedade. Passou pelos laboratórios da IBM nos Estados Unidos e coordenou o Research Lab da Índia. Participou no desenvolvimento de várias tecnologias, como o sistema que roda em um importante mainframe desenvolvido pela IBM, o S/390. Desde o início de sua atuação na empresa, coleciona patentes, entre outras a de criação de um sistema flexível (escalonável) que consegue aumentar a capacidade de

processamento de servidores de acordo com a demanda de requisição de dados, e que foi criado para os Jogos Olímpicos de Sidney. Por meio desse sistema, a segurança conseguia controlar as imagens por câmeras, os jornalistas do mundo todo enviavam vídeos da cobertura dos jogos para seus países e os espectadores acessavam o site do evento para ter informações. Além disso, o grupo que desenvolveu a tão falada computação em nuvem foi liderado por Dias. Nos laboratórios da IBM ele participa dos processos de ponta a ponta – desde a ideia até o desenvolvimento do produto. Para isso, tem uma visão não só da tecnologia como de serviços para os clientes IBM.

Como você vive a IBM

06 EDIÇÃO 26

Cristiane Raimundo Finanças GTS

Meu pai me contou que, quando eu era criança, vinha almoçar aqui no restaurante da Tutóia com uma sainha rodada que balançava quando eu corria. Isso porque meu pai, Antonio Acácio, trabalhou na IBM por 32 anos. À medida que fui crescendo, a IBM foi mudando para mim: passou da empresa onde meu pai trabalhava para a empresa onde fiz meu primeiro estágio e onde depois fui efetivada. Vivo a IBM como um lugar que proporciona crescimento, aprendizado e flexibilidade, onde há oportunidades iguais para todos e integridade ética. Eu adoro ver essas três letrinhas estampadas em aeroportos, estações de trem, campeonatos de tênis e em jornais e revistas do mundo. Para mim, é sinônimo de vanguarda, solidez e futuro global. Eu vivo a IBM com orgulho e satisfação.

Rogério Badaró PitzerGlobal Resources

Aqui em casa somos dois IBMistas, eu e minha esposa,

Cristiane, ambos em home office. Nossa pequena Luísa,

de 2 anos, simplifica dizendo que os pais trabalham na

“Beme”. Graças às possibilidades de flexibilidade que a

IBM oferece, nos mudamos recentemente do Rio de Janeiro

para Petrópolis, região serrana, para criar a Luísa e o Miguel,

que está chegando, junto à natureza, com maior consciência

ambiental. Eu não consigo imaginar nenhuma outra empresa

onde isso seria possível. Além disso, como IBMistas carregamos

valores diferenciados, que são reconhecidos pelas

pessoas. É como se tivéssemos um crédito de confiança só

por dizer que trabalhamos na IBM, e isso não tem preço.

Existem muitas IBMs em uma mesma empresa. Há a IBM dos valores éticos, da flexibilidade, dos benefícios; aquela que quer construir um planeta mais inteligente, a empresa global; a que passa de geração em geração e tantas outras... Porém, é a maneira como os IBMistas a vivem e a veem que mostra a multiplicidade da companhia e o importante papel que ela tem na vida de cada um de nós.

Rodrigo Giaffredo GBS

Na minha atividade como consultor em GBS, tenho a

oportunidade de estar em muitos lugares diferentes,

e é muito legal ver como a IBM nos prepara para lidar com

todas as nuances a que somos expostos nos diferentes

projetos e locais onde atuamos: os conhecimentos para

negociar, a habilidade para perceber as necessidades

do cliente e desenvolver com eles meios criativos para

solucionar as questões que os afligem. E o mais legal

mesmo é quando a gente começa a transportar para fora

da IBM a criatividade, a tolerância, a empatia e a

capacidade de dividir problemas para solucioná-los melhor,

que são características do nosso dia a dia profissional.

Verônica Barbosa de Souza MTS

Sou IBMista há pouco mais de um ano e me

orgulho de fazer parte do quadro de funcionários

desta empresa. Quando fui contratada, tive a

mesma sensação de como se tivesse passado

no vestibular de uma faculdade pública!

Realmente, para mim, foi uma vitória. Quando

digo que trabalho na IBM, os olhos das pessoas

brilham de admiração, tanto na minha

família, como entre os amigos e na faculdade.

Vivo realmente a IBM como se fosse parte da

minha família, pois aqui me sinto em casa.

Priscilla Garcia Comunicações

Eu trabalhava em outra empresa de TI, na qual era funcionária efetiva e tinha bons benefícios. Quando surgiu a oportunidade de vir para a IBM, mesmo sendo um contrato temporário, pensei: quais são as vantagens e desvantagens de aceitar a proposta? É claro que eu corria o risco de aceitar e não ser efetivada, mas a reflexão sobre o quanto eu poderia aprender

nesta companhia e me tornar uma profissional mais

completa foi o grande fator motivacional e fundamental para eu dizer sim. E não me arrependi! Desde o primeiro momento percebi que tinha muito a aprender e, é claro, a contribuir. Hoje, posso afirmar que vivo a IBM como se fosse uma

escola, pois o universo da companhia, a meu ver, é tão rico que vejo oportunidades de aprendizado por todos os lados.

Irmem Sarai Pires Vasconcellos CSO

Entrei na IBM há poucos meses, mas já me sinto parte da empresa, pois os gerentes e líderes são pessoas próximas, que criam uma atmosfera de transparência e reciprocidade. E essa é uma característica muito forte daqui, de nos fazer sentir parte dela enquanto companhia global. Não somos funcionários de um diretor, mas cidadãos do mundo. Não só atuamos em business e tecnologia, mas tudo o que fazemos é com a consciência de contribuir para um planeta melhor. Estar na IBM é romper barreiras geográficas, culturais e interpessoais. Agradeço todos os dias por estar em uma empresa que me estimula e que me faz vir trabalhar com alegria e satisfação.

07

E você? Como vive a IBM? Veja depoimentos de outros IBMistas como você no nosso blog, e faça também a sua contribuição deixando um comentário. http://revistaibmista.wordpress.com/

0908 EDIÇÃO 26

Dani

el

Dias

O comandante do time é Daniel Dias, engenheiro elétrico, com vasta experiência no desenvolvimento de tecnologia e inovação e na liderança de equipes de pesquisa, tendo inclusive sido o diretor do laboratório de pesquisas da IBM Índia. “Um bom cientista deve ser um expert na sua área, mas conhecer com profundidade outros campos afins. Além disso, precisa ter uma visão de negócios e dos temas que interessam à sociedade. E nossa equipe é formada por excelentes pesquisadores com esse perfil”, diz.

Engenheiro eletrônico com

mestrado em computação, o

brasileiro Sergio começou a

carreira na IBM Brasil em 1989,

mas nos últimos 11 anos viveu

nos Estados Unidos, sempre

atuando na área de inovação

junto aos clientes. “Nosso objetivo

é procurar coisas que ainda não

foram feitas, que sejam inovadoras

e tragam benefício à sociedade. Um

bom pesquisador é capaz de vislumbrar

oportunidades e desafios de melhoria em áreas inusitadas para a maior parte

das pessoas”, afirma.

Líder das pesquisas em

microeletrônica, o alemão Claudius

trabalha nessa área da IBM há

26 anos. Acredita que o laboratório

da IBM no país contribuirá

muito para o desenvolvimento

da indústria microeletrônica

brasileira. “Eu sempre quis fazer algo pelo

Brasil. Meus amigos dizem que no fundo

meu coração é brasileiro”, brinca.

Segundo ele, faz parte do papel dos

cientistas promover mudanças no mundo e é isso que ele busca

com seu trabalho.

Geólogo, o também brasileiro

Ulisses viveu 20 anos nos Estados Unidos, onde fez

seu doutorado e ingressou

na IBM. É líder mundial da área de pesquisa em

Recursos Naturais, com ênfase em

petróleo e gás. A partir de agora,

comandará daqui do Brasil todo o

desenvolvimento de pesquisa dos

cientistas da IBM no mundo nessa

área. “Acredito que esse projeto será um grande

sucesso e que teremos um

impacto muito positivo nos

negócios da IBM, assim como na

nossa sociedade.”

O primeiro laboratório de pesquisas da IBM no hemisfério Sul está sendo instalado no Brasil. Formado por um time de pesquisadores que são referências mundiais nos temas que trabalharemos no país, o IBM Brazil Research Lab buscará soluções em três áreas inicialmente: recursos naturais, sistemas humanos e dispositivos inteligentes.

Cientistas compenetrados, vestidos de branco, em ambientes silenciosos, cheios de tubos de ensaios e com acesso totalmente restrito. Em geral, essa é a ideia que se tem de um laboratório. O Research Lab que estamos instalando no Brasil, no entanto, é totalmente diferente disso. “Os laboratórios da IBM pelo mundo são ambientes onde as pessoas se vestem de maneira descontraída e não ficam isoladas. Pelo contrário, estão sempre trocando informações com pesquisadores de outras áreas para que possamos, a partir das pesquisas, desenvolver soluções completas para os clientes da IBM e para a sociedade”, explica Daniel Dias, diretor do laboratório brasileiro.

A ideia de abrir o nono laboratório de pesquisas da IBM no Brasil se deveu, entre outros pontos, ao fato de estarmos em um momento de crescimento expressivo, termos recursos naturais em abundância e universidades de nível internacional, responsáveis pela formação de um grande número de cientistas.

Foram as características locais que definiram as áreas de atuação dos nossos pesquisadores. A primeira é recursos naturais, que vai gerar pesquisas com gás, petróleo e meio ambiente, entre outros. A área de sistemas humanos inclui os megaeventos agendados para o país, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos do Rio, além de questões como trânsito, segurança e prevenção a enchentes, por exemplo. E, por fim, eles também vão pesquisar sobre os dispositivos inteligentes que contribuirão para as duas áreas anteriores com coleta de informações e análise de dados. Conheça, nas próximas páginas, alguns dos cientistas que estão colocando suas mentes a serviço do IBM Brazil Research Lab.

Missão: inovação

Uliss

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Clau

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Cidadania Corporativa

1110 EDIÇÃO 26

Executivosvoluntárioso Rio de Janeiro recebeu um time de peso para colaborar com ideias e projetos para a cidade, que se prepara para receber a copa do mundo e os Jogos olímpicos. Por três semanas, cinco executivos da ibm dos Estados Unidos, Índia e austrália trabalharam junto à Prefeitura para elaborar uma agenda de ações cujo objetivo é tornar a cidade mais inteligente e sustentável. depois de Vietnã e Polônia, o brasil foi o terceiro país a receber voluntários do programa Executive service corps, o corporate service corps voltado exclusivamente para executivos.

“antes, o csc não aceitava executivos, pois a ideia era formar novas lideranças por meio do trabalho voluntário. decidimos abrir para os líderes da ibm a fim de fornecer contribuições mais maduras para os governantes das cidades escolhidas”, explica Ruth harada, executiva de cidadania corporativa.

O entusiasmo com que o grupo foi recebido pelas secretarias municipais e pelo próprio prefeito Eduardo Paes – que participou de um café da manhã com os participantes – faz Kristopher Lichter, diretor global de marketing e comunicação do setor público, acreditar que as sugestões dos executivos da IBM serão levadas à frente. Além dos benefícios à cidade, Kristopher destaca as vantagens pessoais trazidas pelo ESC. “O voluntariado expande nossa compreensão da vida, testa nossas percepções e pontos de vista e nos abre para novas ideias e relacionamentos. Nos aperfeiçoa em todos os níveis, pois estamos fazendo a diferença na vida de outras pessoas”, afirma.

Distinguished Engineer da IBM Estados Unidos, é ambientalista e trabalha no desenvolvimento dos processadores da IBM. Para ele, participar do programa foi, além da experiência multicultural, uma oportunidade de aprender a tornar as cidades mais inteligentes. Depois de sua passagem pelo Rio, ele acredita que a cidade focará na resolução de problemas em áreas como segurança, transporte, sustentabilidade e na necessidade de buscar investimentos para o desenvolvimento urbano e social. “Um planejamento cuidadoso, governança eficiente e tecnologia terão um papel importante nessa transformação”, comenta. Dentro do plano de sustentabilidade para o Rio que ele desenvolveu, está o projeto “Adote um espaço”. Por meio dessa ação, a Prefeitura contará com a ajuda de patrocinadores responsáveis por manter cerca de 2.000 espaços públicos na cidade.

Para alegrar nosso dia

O poder dobom humor

há pessoas especiais que tornam o dia a dia de todos os que estão por perto leve e divertido. na ibm também encontramos pessoas assim, que acabam se destacando por provocar risos em todos e alegrar o ambiente. a partir de agora, nas próximas edições da Revista IBMista você conhecerá essas pessoas. desta vez, o homenageado é Paulo de oliveira lima Junior, do time de Project management office e brigadista da ibm de nova lima, mG. Quem fala sobre ele é a ibmista-repórter luciana aramuni, que também colheu depoimentos de outros colegas.

«No nosso site em Nova Lima, Minas Gerais, temos um exemplo de profissional divertido e atencioso, que melhora o ambiente e o dia a dia dos colegas: Paulo Lima. Ele é carismático e carinhoso, conhece todo mundo , cativa e alegra as pessoas. Trabalhar com alguém espirituoso – para não dizer hilário – desencadeia uma atmosfera amigável e colaborativa. Sua simpatia é encantadora e ele consegue ter 100% de aprovação entre os colegas.

Paulo tem histórias pessoais divertidíssimas e uma espontaneidade que seria sucesso garantido num reality show ou em algum programa humorístico do rádio ou TV.

Ele é pura diversão, capaz de fazer você chorar de rir. ‘O Paulo é um ator nato e assume vários papéis, sempre provocando risos a sua volta’, conta Ramiro Martins, Human Resources Partner, a quem Paulo chama de ‘seu’ Ramiro. Outro traço da sua personalidade é o bom relacionamento interpessoal. É atencioso com todos, sem distinção. Possui uma percepção aguda para saber quando alguém não está bem e interesse genuíno pelos problemas dos outros. ‘O Paulo desmancha qualquer carranca. Trabalhar com ele é um salário indireto, um benefício que tenho na IBM e que me ajuda a ter uma vida mais alegre’, afirma Murilo Moraes Guimarães, Team Leader de finanças.

Sua fama ultrapassa as montanhas de Minas. Ele reúne fãs da IBM em São Paulo, Rio e Horto, pois quem já passou por Nova Lima dificilmente fica sem conhecê-lo. ‘Tive a grata oportunidade de conviver com ele na minha passagem por Minas. Seu estilo brincalhão não afeta seu compromisso com as tarefas. Pelo contrário, desestressa o ambiente’, diz Guto Azevedo, diretor de IT Delivery de Hortolândia.

Paulo é um querido. Quando está em férias, sua ausência é sentida por cada um de nós. ‘Arrisco dizer que em suas férias ficamos apagados, rimos menos, pois ele é realmente muito especial’, afirma Márcia Gonçalves de Souza, de Business Controls.

Foi em seu período de férias que fiz este texto, pois eu e os demais colegas queríamos compartilhar com todos da IBM a percepção de que bom humor e compromisso com o trabalho podem e devem andar juntos. E que a alegria é um excelente antídoto para o estresse.» luciana aramuni, Especialista em comunicação.

no Rio

Se você conhece alguém que também faz a rotina

melhor com seu alto astral, escreva para nós no blog

http://revistaibmista.wordpress.com

Kristopher Lichter

Chandu Visweswariah

13EDIÇÃO 26

Da esquerda para a

direita, nesta página:

Flávia Kawazoe

Cabral, a IBMista

repórter, minutos

antes da prova;

IBMistas se alongam

para evitar lesões;

o chip usado para

identificação dos

participantes ao

cruzarem a linha

de chegada

Além da IBME, claro, a organização da prova, que transformou o que poderia ser complicado e tumultuado em algo simples e ordenado.

Na tenda, foi incrível encontrar os executivos, como Ricardo Pelegrini, correndo lado a lado conosco. Segundo ele me disse, a IBM incentiva a participação na corrida, pois quer que todos vejam a importância de se ter o balanceamento entre vida pessoal e trabalho. Além disso, ele falou que a corrida ajuda de diversas formas, pois libera o estresse e faz com que a pessoa tenha um melhor desempenho em diversas áreas. Eu concordo em gênero, número e grau!

Durante a corrida, as camisetas com a marca IBM foram essenciais. Reconhecer outros IBMistas pelo percurso foi muito divertido. Alguns passaram por mim incentivando: “Vamos, IBMista, não para não!” Outros era eu que incentivava: “Vamos lá, falta pouco para a troca!” Essa solidariedade da corrida é muito bacana. No próximo ano podem contar comigo novamente!»

Há dois anos, me apaixonei pela corrida. Foi logo após cruzar a linha de chegada em uma dessas provas de 10 km. A sensação de missão cumprida, misturada à adrenalina e à endorfina liberadas pelo corpo durante o exercício, me fizeram literalmente viciar nesse negócio. O esporte me faz muito bem e, além de tudo, é democrático demais – qualquer um pode fazer, basta ter um par de tênis, disposição e caminhos a seguir.

32 mil

Nesta página, da esquerda para a direita:

o esforço dos corredores na Maratona

Pão de Açúcar 2010; Ricardo Pelegrini,

gerente geral da IBM Brasil e também

competidor, olha para a câmera sem

perder o ritmo das passadas; atletas

IBMistas se concentram para, juntos,

superar os 42km de corrida

corredoresinscritos

139

320 mil

«Quando me tornei IBMista, conversando com um e com outro, decidi que iria usar a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento como um meio de integração com o pessoal que trabalha aqui no IBM BR Software Development Lab. Sondei pessoas e consegui formar três grupos, dois de oito pessoas e um de quatro, eu estaria no de quatro. Fiz a inscrição de todos, organizei a retirada dos kits e das camisetas da IBM. Fiz tudo por amor à corrida e por acreditar piamente que ela ajuda em diversas ocasiões, inclusive melhorando meu rendimento no trabalho.

Então, o fim de semana da corrida chegou. Era a primeira vez que correria essa prova e estava bastante preocupada com a logística. Nos encartes parecia uma coisa muito complicada, já que foram anunciados 32 mil inscritos. Foi aí que entrou a IBM, fornecendo aos competidores IBMistas camisetas exclusivas e uma tenda com guarda-volumes, professores de alongamento que orientavam a todos, água e até lanchinho.

participantes da IBM

pessoas recolhendo o material reciclável

distribuição de

copos de água e 36 mil isotônicos

1.500 pessoas trabalhando na prova

220Fonte: http://www.maratonapaodeacucar.com.br

Alguns números:

Nome e sobrenome: Flávia Kawazoe Cabral Idade: 27 anosÁrea: Especialista em Comunicação no IBM Br Software Development LabHá quanto tempo é IBMista: Entrei na IBM no dia 10 de maio deste ano, na função que exerço hoje. Já trabalhei em agências de comunicação.Hobby: corrida

12

014 015EDIÇÃO 24 1514 EDIÇÃO 26

De olhona saúde da sua visãoEmbora sejam extremamente sensíveis e importantes, os olhos nem sempre recebem o cuidado que merecem. A recomendação é de que todas as pessoas visitem o oftalmologista uma vez por ano, tendo ou não um problema visual diagnosticado anteriormente. Isso porque não é só quem tem as alterações mais comuns de visão – como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia (vista cansada, comum a partir dos 40 anos de idade) – que precisa se cuidar. Ficar atento é essencial, já que a hereditariedade não é o único fator a causar preocupação. Ao surgimento de sinais como dor de cabeça frequente, cansaço visual e sonolência ao ler, procure o médico imediatamente. Há também doenças silenciosas, que não apresentam

sintomas durante um período, como o glaucoma, por isso a importância dos exames de rotina.

O diagnóstico precoce, feito antes da doença se manifestar, pode ajudar a corrigir problemas em qualquer idade. Quem passa muitas horas diárias diante do computador ou vive em uma cidade com muita poluição e clima seco também precisa de cuidados com os olhos. “Os colírios lubrificantes são recomendados e, apesar de não terem efeitos colaterais, a dose deve ser indicada pelo oftalmologista, baseado na quantidade e qualidade da lágrima do paciente”, explica Valéria Carneiro, oftalmologista do Rio de Janeiro.

Os problemas de visão podem não surgir sozinhos, mas como

consequência de outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, problemas reumatológicos e autoimunes. Manter a saúde equilibrada por completo é a única garantia de ter esses problemas sempre controlados. O diabetes, por exemplo, é uma das maiores causas de cegueira, mas nesse caso, sendo controlado, a perda da visão pode ser evitada.

As crianças também merecem atenção especial logo cedo. “É importante que sejam realizados exames preventivos antes de completarem cinco anos e a qualquer momento da infância, caso os pequenos apresentem estrabismo, coceira nos olhos ou assistam à televisão de muito perto“, orienta a médica.

Aposente seus óculosPalavra de especialista

Os tipos e as indicações de lentes de contato hoje são muito mais variados do que há poucos anos. A oftalmologista Valéria Carneiro, do Rio de Janeiro, conversou sobre o assunto com a Revista IBMista.

Diariamente, você passa muitas horas trabalhando no computador. Depois, chega em casa, vai ver TV e ainda lê antes de dormir. Da mesma forma que nosso corpo se cansa quando exageramos na ginástica ou nos afazeres diários, nossos olhos também podem dar sinais de cansaço depois de tantas atividades. Por isso, fique atento a essas dicas para dar a seus olhos o descanso diário merecido:

• Muitas horas usando o computador fazem você piscar menos para manter a concentração. Nesse caso, o uso de um colírio lubrificante, recomendado por um médico, ajuda bastante.

• Faça pequenos intervalos ao longo do dia e feche os olhos para relaxar os músculos da visão.

• Posicione-se de maneira adequada em frente ao computador e à TV e escolha sempre um ambiente com boa iluminação.

• Se achar necessário, o oftalmologista pode indicar óculos com lentes apropriadas para essas atividades. Aquelas com sistemas antirreflexo, por exemplo, são úteis para quem fica muito tempo ao computador.

• Alimentação saudável e boas horas de sono também colaboram com a saúde dos olhos.

Qualquer pessoa que usa óculos pode optar por lentes de contato?

Desde que tenha orientação de um oftalmologista, qualquer pessoa, com qualquer tipo de problema visual, pode usar lentes, exceto quem tem olho seco e conjuntivite papilar gigante.

crianças também podem usar?

Sim, em casos muito específicos, como algumas doenças degenerativas que modificam o formato da córnea, como ceratocone. Mas é recomendado apenas depois que a criança tiver alguma noção de responsabilidade, normalmente após os 12 anos, e sempre com supervisão dos pais.

Quais são os tipos de lentes?

Há aquelas de uso diário (só é necessário tirar para dormir), de uso prolongado (é possível ficar com ela por vários dias e, inclusive, dormir), descartáveis, coloridas, de proteção ultravioleta e as rígidas, usadas por quem precisa modificar a forma da córnea.

optar por uma lente de uso diário, prolongado ou descartável depende do problema do paciente?

Não, o que define o modelo são os hábitos de vida, a profissão do paciente e características como lubrificação e curvatura do olho.

Está na moda usar lentes coloridas para mudar o visual. Elas têm contraindicação?

Sim. O uso ininterrupto delas não pode ultrapassar 12 horas, porque elas são mais espessas, portanto incomodam mais os olhos.

como agem as lentes de proteção ultravioleta?

Elas funcionam como óculos escuros, bloqueando esse tipo de raio, e podem ter grau ou não. Neste último caso, são usadas por quem tem fotofobia.

como cuidar corretamente das lentes?

Siga sempre a orientação do seu oftalmologista. Os cuidados variam de acordo com o tipo de lente, do qual também depende o tempo de utilização e descartabilidade, mas a limpeza com um produto adequado é sempre importante.

Quais os riscos em caso de uso inadequado?

Pode haver lesões e infecções da córnea superficiais ou até profundas, causando úlceras.

De olhos bem descansados

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Saúdee bem-estar

Fale com a revista IBMista: oibmista@br.ibm.com - Blog: http://revistaibmista.wordpress.comExpediente | Conselho: Diretor de Marketing e Comunicação: Mauro Segura Diretor de Recursos Humanos: Carlos MagniConselho Editorial: Flávia Apocalypse, Camila Della Negra e Giulia De Marchi, de ComunicaçãoRedação: Renata Costa MTb: 31679 e Bruno Chaves Projeto Editorial: Comunicação InVitro Gráfica: IGIL (Indústria Gráfica Itu Ltda.) Foto da capa: Daniela Toviansky Fotos: Daniela Toviansky, divulgação e acervos pessoais dos IBMistas A revista IBMista é uma publicação bimestral da IBM Brasil, editada por Comunicação e Recursos Humanos. Sua tiragem é de 17.800 exemplares.

Na edição 25 da Revista IBMista tive a imensa alegria de ver a foto do Carlos Bonacossa, que na época em que eu ingressei na IBM Brasil (julho de 1961) era gerente na então filial Rio. Registro meus parabéns à IBM Brasil pelo reconhecimento àqueles que no passado cooperaram para que a Big Blue fosse a melhor empresa para se trabalhar. Ocorreu-me, também, a lembrança do então Clube Duas Gerações, cujo objetivo era ressaltar a importância da IBM na vida de seus familiares. Dos meus cinco filhos, um deles é IBMista desde alguns anos. Atenciosamente,

Lourdemir Carvalho Aposentado IBMista

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