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Norminha Desde 18/08/2009 Nesta edição: 13 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 16 de maio de 2019 - Nº 519 [email protected] - [email protected] – www.norminha.net.br NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá proferir palestra e autografar livro Limitados, convites (incluso: apresentação, coffee, certificado e livro autografado) estão à venda, via Norminha Revisão de normas trará mais emprego Segundo Marinho, saúde dos trabalhadores será preservada Vitória (ES) terá palestra sobre Ferramentas de Gestão de Risco à SST Objetivo da palestra é abordar a aplicação da Norma Cetesb nº P4.261 e informar as principais ferramentas de gerenciamento de riscos Por Fundacentro/ACS - Débora Maria Santos Norminha A Fundacentro (Centro Estadual do Espírito Santo/CEES) promove nesta sexta-feira, dia 17 de maio, das 14h às 17h, palestra sobre “Ferramentas de Gestão de Risco à Segurança e Saúde no Trabalho”, a ser realizado na sede situada na Fundacentro, situado à rua Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Cha- monix, Jardim da Penha, Vitória/ES. O intuito da palestra é abordar a apli- cação da Norma CETESB P4.261 e dis- correr sobre as principais ferramentas de gerenciamento de riscos de uma or- ganização, com a finalidade de prevenir a ocorrência de acidentes através da im- plantação do Programa de Gerencia- mento de Riscos e mitigar as conse- quências de acidentes em caso de ocor- rência de ocorre-las. A coordenação do evento é do tecno- logista da Fundacentro do Espírito San- to, Antônio Carlos Garcia Junior. Antô- nio Carlos é mestre em Saúde Coletiva. O conteúdo será aplicado pela enge- nheira civil e de segurança do trabalho, Marisleide Garcia de Souza. Informações: (27) 3315.0040, ramal 220 com Raquel. N Norminha Carla Lima, colunista de Norminha por vários anos, Psicóloga, escritora, empreendedora, Autora do livro recém lançado “Sobre viver – O Combo da Vi- da”, estará em Araçatuba (SP) no próxi- mo dia 13 de junho de 2019, a partir das 20 horas para proferir a palestra Trabalho, empreendedorismo & Inteli- gência emocional para alavancar a car- reira”. O evento, organizado por Normi- nha será realizado no auditório que fi- ca na Rua Saldanha Marinho, 1590 - Bairro Paraiso - Anexo a Faculdades Claretiano. O convite para participar custa R$ 50,00 e pode ser pago em boleto ou pe- lo cartão, via PagSeguro em até 10X. No valor está incluso além da palestra, certificado, coffee e 01 livro autografa- do da palestrante. Com vagas limitadas, o convite po- de ser adquirido pelo: Celular/Whats 18 99765-2705 ou [email protected] N Norminha A revisão de normas de saúde e segurança do trabalhador levará em conta a preservação das condições de trabalho, disse o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Mari- nho. Ele postou um vídeo na conta da secretaria do Twitter explicando os planos de “desburocratizar” as normas. Segundo o secretário, atualmente e- xistem 37 NRs que reúnem 6,8 mil li- nhas distintas de autuação. De acordo com Marinho, a quantidade de regras, passíveis de multas por parte dos fis- cais do trabalho, aumentam os custos de produção, afetando desde uma pa- daria até um forno siderúrgico. Marinho disse que a revisão das normas será feita com precaução, com o envolvimento de empresários e traba- lhadores, além do próprio governo. “Nós estamos fazendo com muito cui- dado para evitar, inclusive, que isso im- pacte de forma negativa a saúde e segu- rança dos trabalhadores, de forma tri- partite, com a colaboração dos repre- sentantes dos diversos setores da eco- nomia, trabalhadores, empregadores e o próprio governo, com a assessoria da nossa Fundacentro, que nos dá um em- basamento técnico para que nós possa- Norminha Quem realiza tarefas em contato com a eletricidade não deve subestimar o ris- co de choque elétrico, ocorrência mais comum nos ambientes de trabalho, a- lém explosões e incêndios, menos fre- quentes. Os especialistas alertam que a ele- tricidade é mais perigosa do que outros agentes físicos, como o ruído, o calor e o frio, já que ela não tem cheiro, cor e tampouco é visível, sendo apenas per- cebida pelo corpo quando já está sob o seu efeito. O perigo reside no contato direto do trabalhador com alguma parte energiza- da de uma instalação. Dependendo da intensidade e duração da corrente, pode resultar em queimaduras, alterações cardíacas, paralisia muscular, parada respiratória, entre outros agravos à saú- de. De acordo com a Associação Brasi- Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 01/13 leira de Conscientização para os Peri- gos da Eletricidade (Abracopel), as o- corrências com choque elétrico respon- deram, em 2018, por 59% dos 1.424 acidentes registrados pela entidade em todo o país. Na edição desta semana do SST em Áudio, da plataforma Sesi Viva Mais, o engenheiro eletricista e especialista em segurança do trabalho Cristiano Borges aborda as medidas de proteção em ser- viços com eletricidade, recomendadas na Norma Regulamentadora N-10. Ele detalha os principais procedi- mentos de proteção coletiva e a impor- tância do uso de EPIs, como capacete, luvas, óculos de proteção, além de rou- pas com tecidos isolantes para proteger o trabalhador da exposição a altas tem- peraturas. Para ouvir a entrevista completa, a- cesse SST em Áudio. N Norminha O Debate Nacional sobre a Nova Segu- rança e Saúde do Trabalho será realiza- do no dia 13 de Junho de 2019, das 13 às 18 horas no Auditório do Sindpd, A- venida Angélica, 35 - Santa Cecília - São Paulo, Capital. O evento está sendo organizado por várias associações e sindicatos ligados ao setor do Brasil inteiro. Os temas a serem abordados serão: Fundamentos da proteção ao traba- lho - Palestrante: José Roberto Sevieri (Diretor da ABS - Agência Brasil de Se- gurança e Diretor Operacional de Ge- renciamento de Riscos da ABIMEX – Associação Brasileira das Indústrias de Materiais Explosivos e Agregados); Com a desregulamentação e simpli- ficação como ficarão as NR’s? – Pales- trante: Bruno Silva Dalcomo (Secretário do Trabalho do Ministério da Econo- mia); Como a fiscalização funcionará den-tro das expectativas de mudanças das Nrs? Palestrante: Celso Amorim de Araujo (Secretário da Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia); Qual será o papel da Fundacentro nesta nova perspectiva para a seguran- ça e saúde do trabalho? - Palestrante: Marina Brito Battilani Bolzan (Presiden- te da Fundacentro). Como fica o eSocial frente as altera- ções que serão aplicadas nas Normas Regulamentadoras? - Palestrante: Mar- cos Cintra Cavalcante de Albuquerque (Secretário Especial da Receita Federal do Brasil); Como a Superintendência Regional do trabalho do estado de São Paulo está se organizando para estes novos tem- pos? - Palestrante: Renata Matsmoto (Chefe da SEGUR - Seção de Saúde e Segurança da Superintendência Regio- nal do Trabalho do Estado de São Pau- lo). Inscrições gratuitas: [email protected] (11) 3717-0742 com Marinalva. N N mos elaborar uma nova norma”, disse. A revisão envolverá três eixos: cus- tomização, desburocratização e simpli- ficação das NRs. O secretário informou que a primeira norma a ser revisada será a NR-12, que trata da instalação de máquinas. Mari- nho informou que as discussões sobre a NR-12 começarão na primeira quinze- na de junho. Conforme ele, a complexi- dade das regras duplicam os custos de instalação de uma máquina no Brasil. Em seguida serão revisadas as NRs 1, 2, 3, 9, 15, 17 e 24 a 28. Marinho acrescentou que as normas convergirão para as regras de outros lugares do mundo, mantendo a preocupação com a saúde do trabalhador. “O que nós queremos, na verdade, é permitir um ambiente saudável, compe- titivo, confortável e seguro para quem trabalha e para quem produz. Para que a economia brasileira esteja à altura de outras economias em outros lugares do mundo, e que nós possamos gerar em- prego, renda e oportunidade para os conjuntos dos trabalhadores brasilei- ros, como disse, com segurança e com a preocupação com a saúde do traba- lhador”, disse. N Agência Brasil São Paulo vai realizar debate nacional sobre a nova SST Os riscos invisíveis nos serviços com eletricidade 28/05/19 - 8h às 11h Auditório Findes - Vitória/ES Inscrições: http://bit.ly/1ForumProvider Informações: http://Provider-es.com.br Curso de HO confirmado em Vitória (ES) 29, 30 e 31 de maio Pague em 12X Cartão Todas informações na Página 13 SORTEIO: 01 participante do 1º Fórum Capixaba de SST será sorteado com 01 inscrição no curso de HO

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Page 1: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

Norminha

Desde 18/08/2009

Nesta edição:

13 páginas

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 16 de maio de 2019 - Nº 519

[email protected] - [email protected] – www.norminha.net.br

NORMINHAS

MINISTÉRIO TRABALHO

MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs CA EPI GOOGLE

OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail

Em Araçatuba, Carla Lima irá proferir palestra e autografar livro

Limitados, convites (incluso: apresentação, coffee, certificado e

livro autografado) estão à venda, via Norminha

Revisão de normas trará mais emprego

Segundo Marinho, saúde dos trabalhadores será preservada

Vitória (ES) terá palestra sobre

Ferramentas de Gestão de Risco

à SST

Objetivo da palestra é abordar a

aplicação da Norma Cetesb nº

P4.261 e informar as principais

ferramentas de gerenciamento de

riscos

Por Fundacentro/ACS - Débora Maria Santos

Norminha

A Fundacentro (Centro Estadual do

Espírito Santo/CEES) promove nesta

sexta-feira, dia 17 de maio, das 14h às

17h, palestra sobre “Ferramentas de

Gestão de Risco à Segurança e Saúde

no Trabalho”, a ser realizado na sede

situada na Fundacentro, situado à rua

Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Cha-

monix, Jardim da Penha, Vitória/ES.

O intuito da palestra é abordar a apli-

cação da Norma CETESB P4.261 e dis-

correr sobre as principais ferramentas

de gerenciamento de riscos de uma or-

ganização, com a finalidade de prevenir

a ocorrência de acidentes através da im-

plantação do Programa de Gerencia-

mento de Riscos e mitigar as conse-

quências de acidentes em caso de ocor-

rência de ocorre-las.

A coordenação do evento é do tecno-

logista da Fundacentro do Espírito San-

to, Antônio Carlos Garcia Junior. Antô-

nio Carlos é mestre em Saúde Coletiva.

O conteúdo será aplicado pela enge-

nheira civil e de segurança do trabalho,

Marisleide Garcia de Souza.

Informações: (27) 3315.0040, ramal

220 com Raquel.

N

Norminha

Carla Lima, colunista de Norminha

por vários anos, Psicóloga, escritora,

empreendedora, Autora do livro recém

lançado “Sobre viver – O Combo da Vi-

da”, estará em Araçatuba (SP) no próxi-

mo dia 13 de junho de 2019, a partir

das 20 horas para proferir a palestra

“Trabalho, empreendedorismo & Inteli-

gência emocional para alavancar a car-

reira”.

O evento, organizado por Normi-nha será realizado no auditório que fi-

ca na Rua Saldanha Marinho, 1590 -

Bairro Paraiso - Anexo a Faculdades

Claretiano.

O convite para participar custa R$

50,00 e pode ser pago em boleto ou pe-

lo cartão, via PagSeguro em até 10X.

No valor está incluso além da palestra,

certificado, coffee e 01 livro autografa-

do da palestrante.

Com vagas limitadas, o convite po-

de ser adquirido pelo:

Celular/Whats 18 99765-2705 ou

[email protected]

N

Norminha

A revisão de normas de saúde

e segurança do trabalhador levará em

conta a preservação das condições de

trabalho, disse o secretário especial de

Previdência e Trabalho, Rogério Mari-

nho. Ele postou um vídeo na conta da

secretaria do Twitter explicando os

planos de “desburocratizar” as normas.

Segundo o secretário, atualmente e-

xistem 37 NRs que reúnem 6,8 mil li-

nhas distintas de autuação. De acordo

com Marinho, a quantidade de regras,

passíveis de multas por parte dos fis-

cais do trabalho, aumentam os custos

de produção, afetando desde uma pa-

daria até um forno siderúrgico.

Marinho disse que a revisão das

normas será feita com precaução, com

o envolvimento de empresários e traba-

lhadores, além do próprio governo.

“Nós estamos fazendo com muito cui-

dado para evitar, inclusive, que isso im-

pacte de forma negativa a saúde e segu-

rança dos trabalhadores, de forma tri-

partite, com a colaboração dos repre-

sentantes dos diversos setores da eco-

nomia, trabalhadores, empregadores e

o próprio governo, com a assessoria da

nossa Fundacentro, que nos dá um em-

basamento técnico para que nós possa-

Norminha

Quem realiza tarefas em contato com a

eletricidade não deve subestimar o ris-

co de choque elétrico, ocorrência mais

comum nos ambientes de trabalho, a-

lém explosões e incêndios, menos fre-

quentes.

Os especialistas alertam que a ele-

tricidade é mais perigosa do que outros

agentes físicos, como o ruído, o calor e

o frio, já que ela não tem cheiro, cor e

tampouco é visível, sendo apenas per-

cebida pelo corpo quando já está sob o

seu efeito.

O perigo reside no contato direto do

trabalhador com alguma parte energiza-

da de uma instalação. Dependendo da

intensidade e duração da corrente, pode

resultar em queimaduras, alterações

cardíacas, paralisia muscular, parada

respiratória, entre outros agravos à saú-

de.

De acordo com a Associação Brasi-

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 01/13

leira de Conscientização para os Peri-

gos da Eletricidade (Abracopel), as o-

corrências com choque elétrico respon-

deram, em 2018, por 59% dos 1.424

acidentes registrados pela entidade em

todo o país.

Na edição desta semana do SST em

Áudio, da plataforma Sesi Viva Mais, o

engenheiro eletricista e especialista em

segurança do trabalho Cristiano Borges

aborda as medidas de proteção em ser-

viços com eletricidade, recomendadas

na Norma Regulamentadora N-10.

Ele detalha os principais procedi-

mentos de proteção coletiva e a impor-

tância do uso de EPIs, como capacete,

luvas, óculos de proteção, além de rou-

pas com tecidos isolantes para proteger

o trabalhador da exposição a altas tem-

peraturas.

Para ouvir a entrevista completa, a-

cesse SST em Áudio. N

Norminha

O Debate Nacional sobre a Nova Segu-

rança e Saúde do Trabalho será realiza-

do no dia 13 de Junho de 2019, das 13

às 18 horas no Auditório do Sindpd, A-

venida Angélica, 35 - Santa Cecília -

São Paulo, Capital.

O evento está sendo organizado por

várias associações e sindicatos ligados

ao setor do Brasil inteiro.

Os temas a serem abordados serão:

Fundamentos da proteção ao traba-

lho - Palestrante: José Roberto Sevieri

(Diretor da ABS - Agência Brasil de Se-

gurança e Diretor Operacional de Ge-

renciamento de Riscos da ABIMEX –

Associação Brasileira das Indústrias de

Materiais Explosivos e Agregados);

Com a desregulamentação e simpli-

ficação como ficarão as NR’s? – Pales-

trante: Bruno Silva Dalcomo (Secretário

do Trabalho do Ministério da Econo-

mia);

Como a fiscalização funcionará den-tro

das expectativas de mudanças das Nrs?

Palestrante: Celso Amorim de Araujo

(Secretário da Inspeção do Trabalho do

Ministério da Economia);

Qual será o papel da Fundacentro

nesta nova perspectiva para a seguran-

ça e saúde do trabalho? - Palestrante:

Marina Brito Battilani Bolzan (Presiden-

te da Fundacentro).

Como fica o eSocial frente as altera-

ções que serão aplicadas nas Normas

Regulamentadoras? - Palestrante: Mar-

cos Cintra Cavalcante de Albuquerque

(Secretário Especial da Receita Federal

do Brasil);

Como a Superintendência Regional

do trabalho do estado de São Paulo está

se organizando para estes novos tem-

pos? - Palestrante: Renata Matsmoto

(Chefe da SEGUR - Seção de Saúde e

Segurança da Superintendência Regio-

nal do Trabalho do Estado de São Pau-

lo).

Inscrições gratuitas:

[email protected]

(11) 3717-0742 com Marinalva. N

N

mos elaborar uma nova norma”, disse.

A revisão envolverá três eixos: cus-

tomização, desburocratização e simpli-

ficação das NRs.

O secretário informou que a primeira

norma a ser revisada será a NR-12, que

trata da instalação de máquinas. Mari-

nho informou que as discussões sobre

a NR-12 começarão na primeira quinze-

na de junho. Conforme ele, a complexi-

dade das regras duplicam os custos de

instalação de uma máquina no Brasil.

Em seguida serão revisadas as NRs

1, 2, 3, 9, 15, 17 e 24 a 28. Marinho

acrescentou que as normas convergirão

para as regras de outros lugares do

mundo, mantendo a preocupação com a

saúde do trabalhador.

“O que nós queremos, na verdade, é

permitir um ambiente saudável, compe-

titivo, confortável e seguro para quem

trabalha e para quem produz. Para que

a economia brasileira esteja à altura de

outras economias em outros lugares do

mundo, e que nós possamos gerar em-

prego, renda e oportunidade para os

conjuntos dos trabalhadores brasilei-

ros, como disse, com segurança e com

a preocupação com a saúde do traba-

lhador”, disse. N

Agência Brasil

São Paulo vai realizar debate nacional sobre a nova SST

Os riscos invisíveis nos serviços com eletricidade

28/05/19 - 8h às 11h Auditório Findes - Vitória/ES

Inscrições:

http://bit.ly/1ForumProvider

Informações: http://Provider-es.com.br

Curso de HO confirmado em

Vitória (ES)

29, 30 e 31 de maio

Pague em 12X Cartão

Todas informações

na Página 13

SORTEIO:

01 participante do 1º

Fórum Capixaba de

SST será sorteado

com 01 inscrição no

curso de HO

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Portaria INMETRO 141 | Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Página 02/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 02/13

Condições de trabalho nas centrais de triagem de materiais recicláveis

são retratadas em livro

Norminha

A publicação da Portaria INMETRO 141,

de 26 de março de 2019 aprova os Re-

quisitos de Avaliação da Conformidade

(RAC) para Embalagens, Tanques Por-

táteis e Contentores Intermediários para

Granéis (IBC) utilizados no transporte

terrestre de produtos perigosos e o Re-

gulamento Técnico da Qualidade (RTQ)

para Embalagens Reutilizáveis utiliza-

das no mercado varejista de combus-

tíveis automotivos. Acompanhe as in-

formações:

Como serão aplicado os RACs, se-

gundo a Portaria INMETRO 141?

Os RACs serão aplicados para os se-

guintes produtos:

I - Embalagens utilizadas no trans-

porte terrestre de produtos perigosos

cuja massa líquida não exceda a 400

quilogramas (inclusive) ou cujo volume

não exceda a 450 litros (inclusive);

II - Embalagens grandes utilizadas

no transporte terrestre de produtos peri-

gosos cuja massa líquida exceda a 400

quilogramas (inclusive) ou cujo volume

exceda a 450 litros (inclusive) , mas não

exceda a 3.000 litros (inclusive); (sic)

III - Contentores intermediários para

granéis - IBC, utilizados no transporte

terrestre de produtos perigosos, cujo

volume exceda a 450 litros (inclusive) e

não exceda a 3.000 litros (inclusive)

IV - Embalagens refabricadas utiliza-

das no transporte terrestre de produtos

perigosos cuja massa líquida não ex-

ceda a 400 quilogramas (inclusive) ou

cujo volume não exceda a 450 litros (in-

clusive);

V - Embalagens recondicionadas u-

tilizadas no transporte terrestre de pro-

dutos perigosos cuja massa líquida não

exceda a 400 quilogramas (inclusive)

ou cujo volume não exceda a 450 litros

(inclusive);

VI - Tanques portáteis utilizados no

transporte terrestre de produtos perigo-

sos, cujo volume exceda a 450 litros

(inclusive);

VII - Embalagens reutilizáveis, utili-

zadas no mercado varejista de com-

bustíveis automotivos cujo volume não

exceda a 200 litros (inclusive).

Obs.: A Portaria INMETRO 141/19

revoga as portarias INMETRO 250/06,

326/06, 460/07, 71/08, 451/08, 452/

08, 453/08, 135/13 – que disciplina-

vam a certificação desses produtos an-

teriormente.

Na aplicação dos RACs, deve-se

considerar as exclusões previstas na

Resolução ANTT 5.232/16 para cada ti-

po de produto mencionado, excluindo-

se ainda os seguintes:

I - Contentores de Múltiplos Ele-

mentos para Gás (MEGC);

II - Contentores para Granéis;

III - Embalagens reutilizáveis não

utilizadas no mercado varejista de com-

bustíveis automotivos;

IV - IBC refabricados;

V - IBC recondicionados.

A norma determina que devem ser

certificadas com o selo do INMETRO,

as embalagens, os tanques portáteis e

IBCs fabricados, montados, refabrica-

dos, recondicionados, importados, dis-

tribuídos e comercializados a partir de

16 de dezembro de 2017, e utilizados

no transporte terrestre de produtos pe-

rigosos. Deve-se, portanto, proceder à

certificação retroativa desses produtos.

Esse prazo deve ser observado por

fabricantes, montadores, recondiciona-

dores e importadores que, em 28 de

março de 2019, data de publicação da

norma, possuíam certificação com base

nos Requisitos de Avaliação da Confor-

midade publicados pelas portarias IN

METRO 250/06, 326/06, 460/07, 451/

08, 452/08 e 453/08, independen-

temente da validade dos certificados

anteriormente concedidos.

Já o Regulamento Técnico da Quali-

dade (RTQ) aprovado deve ser observa-

do por fabricantes de embalagens reu-

tilizáveis utilizadas no mercado varejis-

ta de combustíveis automotivos, cujo

volume não exceda a 200 litros. N

Fonte: IUS Natura Blog

Uma ótima semana a todos e até a

próxima!

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CTPP aprova novo texto da

NR 12

Norma aborda Segurança no

Trabalho em Máquinas e

Equipamentos

Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

Norminha

A Comissão Tripartite Paritária Perma-

nente - CTPP se reuniu em Brasília/DF,

em 7 de maio, para discutir a proposta

de reestruturação da Norma Regula-

mentadora n.º 12 (Segurança no Traba-

lho em Máquinas e Equipamentos). As

modificações foram discutidas ante-

riormente pela Comissão Nacional Tri-

partite Temática - CNTT NR12, em abril,

resultando no novo texto aprovado pela

CTPP.

A presidente da Fundacentro, Mari-

na Battilani, participou das discussões

nessa 5ª Reunião Extraordinária e es-

teve dia 6 na reunião da bancada de Go-

verno. “A modernização da NR 12 faz

parte de um dos pilares da Secretaria do

Trabalho, que é desburocratizar, sim-

plificar e modernizar, mantidos todos

os patamares da saúde e segurança do

trabalho”, afirma Battilani, citando uma

das frases que marcou a reunião.

As bancadas de Trabalhadores, Em-

pregadores e Governo buscaram um

consenso para o novo texto da NR 12,

que passará por uma última revisão re-

dacional e deverá ser publicado até o

mês de junho. Os anexos da NR 12 se-

rão adequados às modificações aprova-

das pela CTPP. N

Fundacentro publica os Anais do

Seminário Saúde, Segurança e

Geração de Renda nas Centrais de

Triagem de Materiais Recicláveis

Por Fundacentro/ACS - Débora Maria Santos

Norminha

A Fundacentro publica os Anais

do Seminário Saúde, Segurança e Gera-

ção de Renda nas Centrais de Triagem

de Materiais Recicláveis, o livro foi or-

ganizado pela servidora aposentada

Maria Gricia de Lourdes Grossi e pela

tecnologista Elizabeti Yuriko Muto.

Com 156 páginas, a obra contém te-

mas sobre Economia Solidária; Geração

de Renda e Inclusão Social; Saúde e Se-

gurança no Trabalho nas Centrais de

Triagem; Meio Ambiente, Coleta Seleti-

va e Logística Reversa; Aspectos Jurídi-

cos e Financeiros.

Os catadores de materiais recicla-

veis reconhecidos pela Classificação

Brasileira de Ocupações (CBO), desem-

penham papel fundamental na imple-

mentação da Política Nacional de Resí-

duos Sólidos (PNRS). Atuam nas ativi-

dades da coleta seletiva, os quais en-

globam a triagem, classificação, pro-

cessamento e comercialização dos resí-

duos reutilizáveis e recicláveis. Esses a-

gentes contribuem, como bem explica o

Ministério do Meio Ambiente, com o

aumento da vida útil dos aterros sanitá-

rios e para a diminuição da demanda

por recursos naturais.

A maioria desses trabalhadores para

que possam sustentar a si e a própria

família encontram na atividade de coleta

de materiais recicláveis um meio de tra-

balho para sobrevivência. Segundo o

Movimento Nacional dos Catadores de

Materiais Recicláveis (MNCR), no Bra-

sil, são 800 mil trabalhadores que exer-

cem a atividade de coleta, as mulheres

representam 70% da mão de obra.

Desde 2012, a Fundacentro em par-

ceria com a Coordenadoria de Vigilân-

cia em Saúde (Covisa) discutiam inicia-

tivas para tratar das condições de tra-

balho das centrais de triagem de mate-

riais recicláveis, para isso, foi necessá-

rio realizar visitas técnicas em 23 cen-

trais de triagem conveniadas com o mu-

nícipio de São Paulo.

As discussões desses tópicos possi-

bilitaram também a realização do relató-

rio o qual apresenta um diagnóstico ge-

ral das condições de saúde e segurança,

bem como o perfil dos trabalhadores

nas centrais de triagem de materiais re-

cicláveis conveniadas à prefeitura muni-

cipal de São Paulo. As informações do

número de trabalhadores por central/

cooperativa, dados como gênero, idade,

escolaridade, quantidade média mensal

de entrada de materiais recicláveis, ma-

terial triado e rejeitos gerados foram

informados pela Autoridade Municipal

de Limpeza Urbana (Amlurb).

Outra ação foi o evento que contou

com a participação de pesquisadores,

tecnologista e técnicos da Fundacentro,

de procuradores do Ministério Público

do Trabalho (MPT), secretários da Se-

cretaria Nacional de Economia Solidária

(Senaes) e da Secretaria de Saúde do

Município de São Paulo, coordenadores

da Coordenação de Vigilância em Saúde

(Covisa) e representante das Coopera-

tivas conveniadas à Prefeitura de São

Paulo.

De acordo com Maria Grossi e Eliza-

beti Muto, o seminário originou devido

a necessidade de encontrar soluções

para os diversos problemas observados

nesse ambiente de trabalho, sobretudo

o envolvimento do poder público e da

sociedade no que tange promover me-

lhorias das condições de trabalho dos

catadores.

O seminário que ocorreu em 2014,

contou com o apoio do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTe), do Sistema

ùnico de Saúde (SUS) e da Prefeitura de

São Paulo. N

Curso de Instrutor NR35 em Araçatuba e Presidente

Prudente em até 12X Cartão

Congresso Portuário e

Aquaviário divulga programação

Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

Norminha

O V Congresso Nacional de Seguran-

ça e Saúde no Trabalho Portuário e A-

quaviário divulgou esta semana a pro-

gramação geral do evento, que ocorre

entre os dias 11 e 13 de junho, no Mar

Hotel Conventions, em Boa Viagem, no

Recife/PE. Para participar, faça a ins-

crição gratuita no site da Fundacentro.

As atividades realizadas durante o

Congresso pretendem avaliar e debater

a aplicabilidade das Normas Regula-

mentadoras de Segurança e Saúde no

Trabalho Portuário (NR 29) e Aquaviá-

rio (NR 30). Outro objetivo é promover

o intercâmbio de informações técnico-

científicas relativas à SST nesses seto-

res e as interfaces com as inovações

tecnológicas.

A submissão de trabalhos e as pa-

lestras já previstas são fundamentais

para esse processo. Assim será possí-

vel socializar as experiências exitosas

sobre prevenção de acidentes e doen-

ças nessas áreas. N

Page 3: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

Alunos do Senac de Vitória (ES) realizaram ações pelo “Abril Verde”

Norminha

No dia 22 de março de 1992, a Organi-

zação das Nações Unidas (ONU) criou o

Dia Mundial da Água. A data é um es-

forço da comunidade internacional para

colocar em pauta questões essenciais

que envolvem os recursos hídricos. Na

mesma data, a ONU redigiu a "Declara-

ção Universal dos Direitos da Água",

com o objetivo de atingir todos os indi-

víduos, todos os povos e todas as na-

ções, visando o esforço conjunto, atra-

vés da educação e do ensino, em desen-

volver o respeito aos direitos e obriga-

ções anunciados e sugerem, com medi-

das progressivas de ordem nacional e

internacional, o seu reconhecimento e a

sua aplicação efetiva.

Atualmente, a escassez de água é

uma preocupação mundial. Está fican-

do cada vez mais difícil e caro encontrar

água de qualidade, devido à poluição de

rios, represas e do solo. A poluição da

água é a contaminação dos corpos

Pedidos de recurso e revisão do INSS passam a

ser feitos por internet

Norminha

Desde 13 de maio de 2019 os pedidos

de revisão de valor do benefício, de re-

cursos e de cópia de processos do Ins-

tituto Nacional do Seguro Social (INSS)

poderão ser feitos apenas pela internet,

no Meu INSS, ou pelo telefone 135.

A estimativa do INSS é que atual-

mente esses serviços levem mais de 70

mil pessoas por mês às agências. Com

as solicitações feitas pela internet ou te-

lefone, o órgão espera melhorar o aten-

dimento ao público e poupar trabalho e

gastos aos cidadãos que precisam se

descolar em busca de uma agência do

órgão.

Como acessar o Meu INSS

Para usar o serviço é preciso se ca-

dastrar e obter uma senha no próprio si-

te. Também é possível obter a senha no

internet banking de instituições da rede

credenciada que são Banco do Brasil,

Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú, Mer-

cantil do Brasil, Santander, Sicoob e Si-

credi. Em caso de dúvida, basta ligar

para o 135.

Para acessar os serviços de cópia de

processo, revisão e recurso basta ir em

Agendamentos/Requerimentos, esco-

lher o requerimento ou clicar em Novo

Requerimento, atualizar os dados caso

seja pedido e, em seguida, escolher a

opção Recurso e Revisão ou Processos

e Documentos. Este último é para aque-

les que buscam uma cópia de processo.

N Agência Brasil

Página 03/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 03/13

Norminha

Os alunos do curso Técnico em

Segurança do Trabalho do SENAC/ES,

de Vitória (ES), realizaram no mês de

abril ações para lembrar o dia Mundial

em Memória das vítimas de acidentes e

doenças do trabalho (28 de abril) e tam-

bém o dia Mundial da Saúde (07 de

abril).

Dentre as ações realizadas com ori-

entação da Instrutora de Educação Pro-

fissional Eliane Belizário de Souza Go-

mes e a supervisão da Analista Sté-

phanie P. Santanna, estão as mudanças

das luzes da fachada enaltecendo a cor

verde.

Também foi realizado um flash mob,

onde alguns alunos foram maquiados

pela Instrutora de educação profissio-

nal de maquiagem Andréia Polon com

ênfase na pintura artística evidenciando

marcas de acidentes do trabalho.

Aconteceu ainda uma exposição no

pátio da instituição com painéis expon-

do os índices de acidentes do trabalho

que ocorrem no estado do Espírito San-

to e no Brasil, os tipos mais comuns de

acidentes e doenças do trabalho nos di-

versos ramos de atividade econômica,

como: cabeleireiro, técnico em infor-

mática, costureiro, técnico em logística,

maquiador, cabeleireiro, manicure, téc-

nico em saúde bucal e técnico em ad-

ministração. Utilizando como referência

os cursos oferecidos pelo SENAC e as

pessoas que circulam na instituição.

Para finalizar os alunos da turma

169/18 explicaram o motivo das ações

e a importância de se trabalhar com a

prevenção. N

d'água por elementos físicos, químicos

e biológicos que podem ser nocivos ou

prejudiciais aos organismos, plantas e

à atividade humana. A água representa

cerca de 70% da massa do corpo hu-

mano e seu consumo é fundamental pa-

ra a nossa sobrevivência. Podemos so-

breviver se ficarmos períodos de até 50

dias sem nos alimentar, porém, não é

possível ficar mais de quatro dias sem

o consumo de água.

O Dia Mundial da Água nos lembra

que usar a água com responsabilidade

é a forma mais poderosa de conservar e

garantir a disponibilidade de um dos

recursos mais importantes para a vida

no Planeta. Por isso, elaboramos um

material especial em homenagem ao te-

ma para mostrar que economizar e usar

racionalmente são as palavras de or-

dem quando o assunto é água potável.

Com algumas ações simples é fácil fa-

zer isso. Leia a reportagem completa no

Canal Ecowords, fique por dentro e pra-

tique! https://ecowords.com.br/agua-

uso-racional-e-o-unico-caminho/ N

Norminha

Antes da concessão de qualquer

benefício por incapacidade é feito uma

perícia médica em uma das agências do

INSS, mas se o Segurado está impos-

sibilitado de se locomover o que deve

ser feito?

1. Benefício por incapacidade

Para requerer os benefícios por in-

capacidade, como o auxílio-doença, é

necessário agendar no site ou pelo te-

lefone. Sendo que normalmente, o se-

gurado que está empregado, o agenda-

mento é feito pela empresa.

Com a data marcada, no dia da perí-

cia o Segurado deve levar toda a docu-

mentação médica, como receituário,

laudo médico, atestados, e a carteira de

trabalho.

Importante: peça ao médico do trata-

mento de saúde para que forneça os

maiores detalhes possíveis no laudo

médico para que você tenha êxito no

seu pedido.

2. Perícia médica

Em regra, a perícia médica do INSS

tem como intuito verificar as condições

de capacidade laboral (aposentadoria

por invalidez e auxílio-doença) e se há

alguma redução da capacidade laborati-

va em decorrência de um acidente (au-

xílio-acidente).

O manual de perícias médicas do IN

SS discorre sobre a perícia:

“Não basta examinar bem e nem

chegar a uma conclusão correta. É pre-

ciso registrar, no Laudo Médico de Pe-

rícia Médica, com clareza e exatidão, to-

dos os dados fundamentais e os porme-

nores importantes, de forma a permitir

à autoridade competente que deva ma-

nuseá-lo, inteira-se dos dados do exa-

me e conferir a conclusão emitida.

3. Perícia no domicílio ou no hospi-

tal

Sempre que você estiver impossibi-

litado de se locomover até a agência do

INSS para realizar a perícia médica, é

possível solicitar que a perícia ocorra

no domicílio ou no hospital.

Isto é caso, na data agendada para a

perícia médica presencial, o segurado

não puder comparecer em razão de in-

ternação hospitalar ou restrição ao lei-

to, deverão ser adotados os seguintes

procedimentos, conforme o caso:

3.1 Perícia Hospitalar

O representante do segurado deverá

comparecer antecipadamente à Agência

do INSS onde foi marcada a perícia mé-

dica para solicitar o atendimento no hos

pital, casa de saúde ou clínica, apresen-

tando documento médico que compro-

ve a impossibilidade do mesmo de dei-

xar as dependências daquela institui-

ção.

Deverá apresentar ainda, o telefone

de contato da instituição, bem como o

endereço completo, setor, quarto, ala,

enfim, todas as informações para locali-

zação precisa do paciente dentro do

hospital, casa de saúde ou clínica.

3.2 Perícia Domiciliar

O representante do segurado deverá

comparecer antecipadamente à Agência

do INSS onde foi marcada a perícia mé-

dica para solicitar o atendimento na re-

sidência, apresentando atestado docu-

mento médico que comprove a impos-

sibilidade de locomoção do requerente.

Deverá apresentar ainda, o telefone

de contato bem como o endereço com-

pleto e, se possível, ponto de referência

e informações complementares que fa-

voreçam a localização correta do local

onde o segurado se encontra.

4. Conclusão

Apesar de estar previsto em normas

jurídicas e existir o procedimento, é

possível que a Agência do INSS se ne-

gue a realizar a perícia no domicilio ou

no hospital.

Com a negativa, o segurado pode re-

clamar na ouvidoria do INSS ou adotar

as medidas judiciais cabíveis.

N Ian Ganciar Varella

Advogado Previdenciário

A perícia do INSS pode ocorrer no hospital ou no domicílio

Água: uso racional é o único caminho para a sua conservação

Page 4: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

Jornadas de prevenção de explosões ocorrem no Rio de Janeiro, Santos, Curitiba e Recife

Vitória (ES) Curso de Higiene

Ocupacional (Confirmado) em 12X no

Cartão. Inscreva-se

Página 04/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 04/13

Norminha

Fundacentro e Associação Brasileira

para Prevenção de Explosões - Abpex

são organizadoras

Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

A Fundacentro e a Associação Brasilei-

ra para Prevenção de Explosões - Ab

pex realizam Jornadas sobre áreas clas-

sificadas, prevenção de explosões de

gases, vapores, poeiras e nitrato de a-

mônio nas cidades de Rio de Janeiro/

RJ, Santos/SP, Curitiba/PR e Recife/

PE. Os eventos ocorrem em 28 de maio,

28 de junho, 25 de setembro e 23 de

outubro, respectivamente.

As atividades são coordenadas pelo

tecnologista da Fundacentro, Fernando

Sobrinho, que é engenheiro químico e

de segurança. “Explosões de gases, va-

pores e poeiras ocorrem quando há a

formação de uma atmosfera explosiva,

ou seja, a mistura geralmente com o ar

em proporções adequadas”, explica.

Os locais onde há possibilidade de

formação de tais atmosferas são cha-

mados de áreas classificadas. Para pre-

venir a ocorrência de explosões, é ne-

cessária a adoção de medidas preventi-

vas, inclusive em relação aos equipa-

mentos elétricos utilizados.

“Já o nitrato de amônio, por suas ca-

racterísticas, depende de condições es-

peciais que o tornam capaz de provocar

explosões com grande capacidade des-

trutiva se não forem seguidas regras de

segurança específicas”, aponta Sobri-

nho.

Todas essas questões serão aborda-

das nas atividades, voltadas a profissio-

nais envolvidos com as questões de

prevenção de acidentes com explosões

e suas consequências.

Rio de Janeiro

O Seminário sobre Prevenção de

Explosões e Áreas Classificadas ocorre

em 28 de maio no Clube de Engenharia,

das 9h às 17h. O auditório está locali-

zado na Avenida Rio Branco, 124, no

25º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ.

Para se inscrever, acesse a área de e-

ventos do portal da Fundacentro. Tam-

bém é possível consultar a programa-

ção completa.

O evento é coordenado pelo Centro

Estadual da Fundacentro no Rio de

Janeiro. Solicita-se a doação de 2 Kg de

alimentos não perecível.

Santos

O Seminário sobre Prevenção de Ex-

plosões e Áreas Classificadas ocorre

em 28 de junho do Sindicato dos Meta-

lúrgico de Santos, das 8h30 às 17h, lo-

calizado na Avenida Ana Costa, 55, na

Vila Mathias, em Santos/SP. Para se

inscrever, acesse a área de eventos do

portal da Fundacentro. Também é pos-

sível consultar a programação comple-

ta.

A coordenação do evento é feita pelo

técnico do Escritório de Representação

da Fundacentro na Baixada Santista,

Josué Amador da Silva, e por Fernando

Sobrinho. Solicita-se a doação de 1 pa-

cote de leite em pó.

Em breve, serão divulgadas as infor-

mações dos eventos em Curitiba/PR e

Recife/PE. N

Nota da Fundacentro sobre os impactos do amianto

Presidente Prudente e Araçatuba (SP)

Curso Instrutor NR35 Em 12X no Cartão

Inscreva-se

com a declaração de inconstitucionali-

dade do seu uso em novembro de 2017.

A exposição ao amianto ocorre nos

ambientes de trabalho, no domicílio de

trabalhadores que trazem suas roupas

de trabalho contaminadas, nas vizi-

nhanças de empresas que o utilizam no

seu processo de produção e nos sítios

contaminados (antigas áreas fabris).

Atualmente, calcula-se que, no mundo,

mais de 120 milhões de pessoas estão

expostas tanto no ambiente de trabalho

como de forma inadvertida. Entre os

principais produtores, estão países co-

mo a Rússia, o Casaquistão e a China.

Em 2015 o Brasil produzia 15% de toda

produção mundial. Mais de 80% da po-

pulação mundial vive em países onde se

utiliza asbesto.

A população indiretamente exposta é

muito superior aos ocupacionalmente

expostos. Os países desenvolvidos não

utilizam mais a fibra devido ao seu po-

tencial cancerígeno, com exceção dos

Estados Unidos que usa menos de 5%

do volume de amianto atualmente con-

sumido no Brasil. Estimativas atuais

calculam em mais de 200.000 mortes

por ano em consequência de exposi-

ções ocupacionais e ambientais ao a-

mianto no mundo.

Calcula-se que haja mais de 7 mi-

lhões de toneladas de amianto na socie-

dade brasileira, sob forma de fibras não

trabalhadas, produtos transformados

contendo amianto, amianto instalado e

produtos contendo amianto descarta-

Norminha Por Fundacentro em 13/05/2019

Em atenção à proposta de instalação da

Comissão Temporária Externa para co-

nhecer a realidade de Minaçu – CTE

Minaçu no Senado, a Fundacentro, ins-

tituição de pesquisa técnico-científica

do governo federal sobre saúde e segu-

rança no trabalho, destaca que desde a

década de 1990, conduz trabalhos so-

bre as consequências da exposição ao

amianto no Brasil, fornecendo atendi-

mento médico a expostos e ex-expos-

tos ao mineral.

Instituição realiza estudos sobre a

fibra desde a década de 1990

Em um levantamento de trabalhado-

res atendidos na instituição e apresen-

tado ao Supremo Tribunal Federal - STF

em 2012, de 1333 trabalhadores expos-

tos, 356 tiveram diagnosticadas doen-

ças associadas ao amianto, o que cor-

responde a 26,7% do total. Na ocasião

foram computados 139 casos de asbes-

tose, oito de câncer de pulmão, sete de

mesotelioma e dois de câncer de larin-

ge.

Em trabalho publicado no ano de

2015, demonstrou-se que há um aumen

to expressivo de casos de mesotelioma

no estado de São Paulo no período de

2000 a 2012. Houve um nítido excesso

de casos de mesotelioma em municí-

pios paulistas que fizeram uso de cri-

sotila por diversas décadas, como na

cidade de Leme, chegando a 11 vezes

ao observado no Brasil.

A instituição também tem capacita-

do médicos na identificação de casos

de doenças relacionadas ao amianto, a-

presentado e publicado dados epidemi-

ológicos, clínicos e de políticas públi-

cas e participado de audiências públi-

cas que debateram o tema. Os trabalhos

dela compuseram, juntamente com ou-

tros milhares de documentos, um dos-

siê de informações que municiaram os

ministros do STF nos debates sobre o

uso do amianto no Brasil, culminando

dos.

Por fim, destaca-se que o amianto é

indestrutível, permanecendo de forma

permanente no meio ambiente. Todos

os tipos dessa fibra são classificados

como cancerígenos do Grupo 1, pela A-

gência Internacional para Pesquisa so-

bre o Câncer- IARC, órgão da Organi-

zação Mundial da Saúde (OMS), asso-

ciados a risco aumentado dos cânceres

de pulmão, laringe e ovário, e causa do

mesotelioma, câncer que atinge a pleura

e o peritônio, de alta letalidade. Mesmo

com o banimento no Brasil, teremos que

enfrentar as consequências à saúde do

seu uso e do passivo ambiental ainda

por muitas décadas.

N

Page 5: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

Em Campo Grande, Fundacentro e parceiros realizam o I Seminário do Serviço Social

Curso de Instrutor NR35 em Araçatuba (SP) e

Presidente Prudente (SP) em até 12X no Cartão,

via PagSeguro FAÇA SUA INSCRIÇÃO AGORA!

Página 05/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 05/13

Serviço social e a saúde do

trabalhador serão temas

tratados no evento

Norminha Por Fundacentro/ACS - Débora Maria

Santos

Em sua primeira edição, a Fundacentro

(Escritório de Representação do Mato

Grosso do Sul) promove o I Seminário

do Serviço Social, em parceria com o

Colegiado do Serviço Social da Secre-

taria Municipal de Saúde (SUAS) e a

Secretaria Municipal de Assistente So-

cial (SAS), nos dias 21 e 22 de maio,

das 7h30 e 12h.

O local do seminário será na Escola

Técnica do Serviço Único de Saúde

(SUS/Etsus), situada à avenida Senador

Felinto Muler, nº 1.480 – Jardim Parati

- Campo Grande - Mato Grosso do Sul.

O evento oferecido aos assistentes

sociais que atuam no Sistema único de

Saúde e Assistência Social, tem como

propósito compartilhar saberes de for-

ma intersetorial no sentido de estimular

a integração e, consequentemente, pos-

sibilitar a construção de uma agenda

unificada entre a Saúde e Assistência

Social.

O trabalho do assistente social é rea-

lizado em diferentes instituições o qual

contribui de forma direta de serviços e

execução de programas na atenção bá-

sica, hospitais públicos ou privados,

Centros Regionais de Referência em

Saúde do Trabalhador, previdenciária

social como espaço específico para o

serviço social e reabilitação profissio-

nal, serviços de medicina e segurança

no trabalho, gestão de recursos huma-

nos e outros.

Os temas das palestras serão sobre

“Desafios e possibilidades para traba-

lhadores da Secretaria Municipal de

Saúde em contexto de restrição fiscal”;

“O papel de assistente social no SUS”;

“Atuação do assistente social no Minis-

tério Público Estadual do Mato Grosso

do Sul”; “Técnica de Socionomia-As-

sistente Social” e “Integralização do

Território”. Durante o seminário tam-

bém será composta mesa redonda para

debate dos temas e apresentação das

propostas de trabalho das agendas inte-

gradas.

A Fundacentro ressalta que é uma o-

portunidade participar de um evento

que discutirá a importância do profis-

sional do Serviço Social na área da saú-

de do trabalhador. “Contribuir com a

integralidade de diversos setores na a-

presentação de propostas e análise

desta categoria que possa fomentar as

questão de saúde no trabalho vai ao

encontro dos eventos do Escritório de

Representação do Mato Grosso do

Sul”, salienta o chefe da ERMS, Hemer-

son Ortiz da Mota.

De forma geral, os organizadores do

evento consideram o seminário um

campo fértil que facilitará o diálogo, a

parceria, o envolvimento e a conexão

para propiciar um olhar ampliado obje-

tivando dar respostas às expressões o-

riundas da questão social apresentadas

nos territórios.

Solicita-se 01 (um) quilo de alimen-

to não perecível que será doado para

entidades filantrópicas. Informações

podem ser obtidas com o ERMS, pelo

e-mail: [email protected].

Inscrição e Folder. N

O que você precisa saber sobre acúmulo de função e desvio de função

Norminha

Quando você foi contratado para o seu

serviço atual, você assinou um contrato

de trabalho ou, pelo menos, ajustou

verbalmente quais seriam suas atribui-

ções e responsabilidades, certo?

Provavelmente você deve ter lido e

sabe que nele foram definidos todos os

detalhes do seu cargo, como as suas

funções, horário de trabalho, salário,

além de regras mais específicas como,

por exemplo, confidencialidade ou par-

ticipação nos lucros da empresa, entre

outras coisas.

Acontece que muitos trabalhadores

se veem realizando atividades além das

suas ou duvidando que sejam realmen-

te de sua responsabilidade.

Isso é o que chamamos de acúmulo

de função ou desvio de função.

Sempre deve existir um mútuo acor-

do para qualquer mudança das suas

funções de trabalho, por isso leia esse

texto até o final e tire todas as suas dú-

vidas. Talvez as situações abaixo este-

jam acontecendo com você.

O QUE É ACÚMULO DE FUNÇÃO E

DESVIO DE FUNÇÃO?

O acúmulo de função, como o pró-

prio nome já diz, ocorre quando você

exerce, além da sua própria função, as

atividades de um outro cargo.

Já o desvio de função acontece

quando, sem ser avisado, sua função de

trabalho é alterada pelo empregador,

muitas vezes para um nível de maior

complexidade em relação ao que você

foi contratado, sem sua concordância

ou alteração do contrato de trabalho.

São situações relativamente comuns

e, na maioria das vezes, têm como ob-

jetivo diminuir custos pela empresa, já

que contratam funcionários para cargos

com salários inferiores, para realizarem

funções de cargos superiores.

Isso não quer dizer que você está

impedido de mudar de função dentro da

empresa ou de exercer mais de uma

função ao mesmo tempo.

Porém, deverá ser remunerado e ter

seus benefícios garantidos de acordo

com o trabalho que, de fato, você está

realizando.

O que pode ser considerado acúmu-

lo de função ou desvio de função?

Para você entender melhor como

isso funciona na prática, vamos citar a-

qui alguns exemplos de casos:

“Fui contratado por uma empresa

como operador de caixa, mas, além dis-

so, tenho que ajudar na cozinha e na fa-

xina, pois os funcionários desse setor

foram demitidos. Não recebo nada a

mais por isso.”

Nesse caso, o trabalhador foi contra-

tado para operar o caixa, mas, além das

suas funções, ele tem que deixar seu

posto e realizar tarefas de outros car-

gos, em contextos totalmente diferen-

tes, caracterizando o acúmulo de fun-

ção.

“Fui contratada como vendedora,

mas nunca vendi nada. Somente dou

suporte técnico aos vendedores, como

rastreamento de mercadorias, entregas

e colocação de pedidos no sistema.”

Já aqui, houve um desvio de função.

A funcionária foi contratada para ser

A funcionária foi contratada para ser

vendedora, mas realiza atividades dife-

rentes.

No caso dela, ainda, exercer uma

função diferente da sua a impediu de

receber comissões de vendas.

O que não é considerado acúmulo

de função ou desvio de função?

Às vezes as coisas ficam apertadas

na empresa e você acaba tendo que a-

judar em algum setor diferente do seu,

ou cobrir a ausência de alguém para

não deixar a engrenagem parar.

Isso é normal e faz parte do espírito

colaborativo entre os funcionários.

Portanto, se a função diversa da

contratada ocorrer de forma eventual,

excepcional ou mesmo se for compatí-

vel com a natureza da atividade, ainda

que não descrita no contrato de traba-

lho, não ocorre acúmulo ou desvio de

função.

Veja mais um exemplo:

“Sou técnico em enfermagem, tam-

bém tenho que procurar prontuários,

digitar laudos, atender telefonemas, or-

ganizar o consultório do médico quan-

do ele está em cirurgia, entre outras ati-

vidades.”

Nesse caso, as tarefas são compatí-

veis ao cargo e exercidas dentro de um

mesmo contexto. Em outras palavras,

seu trabalho tem envolvimento com as

tarefas acumuladas.

O que fazer caso eu esteja em uma

situação de acúmulo de função ou des-

vio de função?

Primeiramente, não leve as coisas

ao extremo. Essa situação é excepcio-

nal? Prejudica a sua produtividade?

Depois, tente uma conversa com o

seu superior para esclarecer suas fun-

ções no cargo. Caso essa conversa não

seja amigável ou você perceba que as

exigências continuam, tente registrar o

Palestra sobre eSocial é realizada pela segunda vez na Fundacentro

da Bahia Norminha Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi

O eSocial, tema de grande relevância

social será apresentado pela segunda

vez na Fundacentro da Bahia (Centro

Regional da Bahia). Trata-se do Siste-

ma de Escrituração Digital da Adminis-

tração Pública das Obrigações Fiscais,

Previdenciárias, Trabalhistas e de even-

tos relacionados à Saúde e Segurança

no Trabalho, que permite a melhoria da

comunicação entre empregadores e go-

verno nas informações relativas aos tra-

balhadores.

O Ciclo de Palestras Fundacentro

Impactos do eSocial na Segurança e

Saúde Ocupacional - 2° Edição será re-

alizado no dia 31 de maio de 2019, das

9h às 12h. A primeira edição aconteceu

em setembro e outubro de 2018, com

duas palestras sobre “Saúde e segu-

rança do trabalho no eSocial”.

Na edição de 2019, o objetivo do e-

vento é apresentar os impactos do eSo-

cial, aliando as áreas de Segurança e

Saúde Ocupacional (SSO) e Segurança

e Saúde no Trabalho (SST). Fazem par-

te da programação, temas como “Quais

informações serão enviadas ao e-So-

cial?; Cenário atual e novo cenário; E-

ventos do e-Social; A repercussão do e-

Social e o que muda na área de SST; O-

brigações e responsabilidades da em-

presa; Insalubridade, periculosidade e

aposentadoria especial; LTCAT e PP

(P), EPCs e EPIs, CAT, RAT e FAP; De-

safios e oportunidades para os profis-

sionais de SST; Impactos nas empre-

sas, ministérios e trabalhadores e 10

pontos estratégicos para preparar a área

de SST para o e-Social”.

Para falar sobre o eSocial foi convi-

dado o palestrante, Rafael Alves Pinhei-

ro, Engenheiro de Segurança do Traba-

lho e Perito Judicial. A coordenação

técnica do evento é de Daniel da Silva

Martins Junior, da Fundacentro. N

que puder da sua situação e procure um

advogado.

É importante receber a opinião de

um profissional especializado, pois se

recusar a fazer algumas determinações

do empregador de forma injustificada

pode configurar justa causa por insu-

bordinação, desídia ou mal procedi-

mento.

Agora, se realmente o empregador

estiver abusando do seu poder diretivo,

dando ordens e determinações desarra-

zoadas, essa situação poderá se enqua-

drar em uma das hipóteses de rescisão

indireta previstas no artigo 483, a da

CLT:

Art. 483 - O empregado poderá con-

siderar rescindido o contrato e pleitear

a devida indenização quando:

a) forem exigidos serviços superio-

res às suas forças, defesos por lei, con-

trários aos bons costumes, ou alheios

ao contrato.

Quais são meus direitos no caso de

acúmulo ou desvio de função?

Em termos legais, não é possível que

cada função acumule um salário, tendo

em vista que nenhuma foi exercida ex-

clusivamente durante toda a jornada de

trabalho. Também não é possível o en-

quadramento na nova função, mesmo

que o desvio tenha ocorrido por tempo

considerável. N

Edgar Yuji Ieiri

Advogado pós-graduado em Direito do

Trabalho e Processo do Trabalho

Dúvidas: WhatsApp 11 96053-9022 /

[email protected]

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Ignorância Pluralística no mergulho Não há menor dúvida de que os mergulhadores certificados devem mergulhar com

todas as condições plenas de segurança verificadas. Isto é fato. Teoricamente é bo-

nito ver esta condição divulgada nos quatro cantos do universo do mergulho, mas

observamos em situação de mergulho um risco desprezado desnecessariamente

por estarmos envolvidos emocionalmente em proporção maior que racionalmente.

Por que mergulhar além dos limites do treinamento? Ou mergulhar apesar de estar

sentindo apreensão ou desconforto? Por que tomar decisões erradas antes de um

mergulho, se foram antecipadamente repassadas todas as técnicas para se evitar a

imperícia, a imprudência e a negligência?

Um mergulhador, em diversas situações inseguras de mergulho foi vítima por

frustração: -“uma vez um operador de mergulho me encorajou a fazer um mergulho

mais profundo do que era treinado para fazer”. “Outra vez um operador montou o

meu equipamento para uso, quando verifiquei para confirmar ele me disse para não

me preocupar, pois fazia anos que fazia aquela montagem”.

Podemos acreditar que alguns desses operadores de mergulho tem uma cultura

de mergulho insegura, bastando apenas observar como essas culturas surgem e,

muitos fatores contribuem para isso. Um deles é a ignorância pluralística, que é

quando as pessoas agem como se nada estivesse errado, porque ninguém mais es-

tá agindo como se alguma coisa estivesse errada. Outro fator é conhecido como a

difusão de responsabilidade. Isto ocorre quando o senso de responsabilidade de

uma pessoa diminui na presença de outras pessoas. No mergulho, podemos ver

que é inadequado alguma situação, mas deixamos para outras pessoas assumirem

a responsabilidade. Mergulhadores amadores caem facilmente nesta armadilha,

uma vez que desejamos assumir maior capacidade. A apatia é outro fator que pode

levar o mergulhador a riscos. Este fenômeno é muitas vezes conhecido como “estar

perdido no meio da multidão”, mas não necessariamente requer um grande grupo.

Algumas pessoas sentem-se reprimidas quando pessoas estão ao seu redor, como

pode ocorrer em um barco de mergulho lotado. Nesta condição de apatia, perdidos

no meio da multidão, tendemos a agir de forma mais impulsiva por necessidade do

momento e podemos estar mais propensos aos erros.

Grupos de amigos muito próximos, podem ser particularmente propensos a ter

um pensamento de grupo, que é quando todos em grupo concordam uns com os

outros sem realmente refletir sobre as coisas. Alguém do grupo pode sugerir um

mergulho inseguro, e todo mundo concordar sem pensar muito. Existe um outro

comportamento, de que quando estamos em grupos de desconhecimento pessoal,

tendemos a querer ser aceitos pelos outros, de modo que às vezes fazemos coisas

que normalmente não faríamos com objetivo de enturmarmo-nos ou para que os

outros nos achem simpáticos. A influência social normativa, ela pode nos levar a

fazer um mergulho inseguro em uma tentativa de sermos amados. A influência so-

cial informativa é diferente. Ocorre quando nós fazemos o que os outros fazem por-

que acreditamos que eles sabem o que é melhor. Nós aprendemos com eles e se-

guimos o seu exemplo. Infelizmente, os acidentes ocorrem com os iniciantes muitas

vezes por espelharem em qualquer pessoa que tenha mais experiência, mas nem

todos os mergulhadores são um modelo de que vale a pena ser seguido. A boa notí-

cia é que podemos combater essas influências indesejáveis de diversas maneiras,

incluindo a leitura de artigos como este. O simples ato de aprender sobre essas in-

fluências pode ser o suficiente para enfraquece-las.

Cada um dos envolvidos em trabalho de mergulho deve:

a) Assumir o controle: não presuma jamais que alguém vá dizer que algo está

errado, pois isso não vai por diversos fatores. Reveja o seu treinamento e siga-o.

se alguém sugere fazer algo fora do seu treinamento, diga que você não se sente

confortável fazendo isso. Provavelmente existem pessoas no grupo que também es-

tão preocupadas, mas são muito tímidas ou não estão à vontade para se manifestar;

b) Desacelere: nós temos a tendência de agir impulsivamente perto de outras

pessoas, portanto desacelere e pense. Raramente temos que tomar decisões em fra-

ções de segundos antes de mergulhar. Pensar sobre as coisas por um minuto, ou

mesmo apenas alguns segundos, pode evitar erros cometidos devido a “impulsi-

vidade”;

c) Seja advogado do diabo: é natural seguir cegamente a multidão, às vezes. Pa-

ra evitar essa situação, pense sobre o que poderia dar errado. Nós nem sempre

identificamos preocupações plausíveis quando somos advogados do diabo, mas às

vezes podemos identificar problemas potenciais;

d) Confie em seu treinamento: mergulhar com segurança requer saber reconhe-

cer um mergulho inseguro. Se você não tiver certeza, consulte o manual ou um

mergulhador com conhecimento, experiência e comprometido com a segurança do

mergulho. Muitas vezes você pode reconhecer essas pessoas. Elas tendem a falar

sobre segurança, ter uma formação avançada e ajudar os novatos antes dos mergu-

lhos;

e) Seja um modelo de bom comportamento: se você é um mergulhador expe-

riente, exerça liderança através do exemplo, não tenha medo de sair de seu caminho

para deixar claro que você é um mergulhador seguro. Por exemplo, você pode con-

vidar iniciantes para planejar seus mergulhos com você. Isso ajuda a criar um clima

que beneficia a todos;

f) Encenação: pratique com um amigo o que você faria se alguém pressionasse

você a fazer um mergulho inseguro. Muitas vezes tomamos decisões ruins, porque

somos colocados em uma situação difícil e não temos tempo para pensar sobre as

coisas corretamente. Praticar o que você diria, e para quem você diria, pode tornar

consideravelmente mais fácil tomar uma decisão segura.

Jorge Gomes - Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Comissões tripartites vão acabar? Página 06/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 06/13

Norminha Por José Augusto Silva Filho

A ex-Comissão Tripartite Paritária

Permanente (CTPP) (hoje Comissão

Nacional Tripartite) não faz parte da es-

trutura federal. Ela foi instituída pela

Portaria nº 393, de 09 de abril de 1996,

sendo administrada por seu Regimento

Interno. Fui representante da CTPP em

sua primeira gestão em 1996, e por lá

permaneci por vários anos, participan-

do de inúmeros Grupos de Trabalhos

Tripartites (GTTs) também, revisando

inúmeras normas regulamentadoras e

criando outras.

A comissão é fonte de consulta do

Departamento de Segurança e Saúde do

Trabalho (DSST) para a elaboração de

política e diretrizes da área e seus re-

presentantes não são remunerados.

O Ministério do Trabalho passou a

adotar os princípios preconizados pela

Organização Internacional do Trabalho

(OIT), que enfatiza o uso do Sistema

Tripartite Paritário, ou seja, a atuação

do governo, do trabalhador e do empre-

gador para a construção de regulamen-

tações na área de segurança e saúde no

trabalho. Assim, diante do Ministério

da Economia, estou tranquilo, pois

seus representantes não recebem altos

salários, ou melhor, salário algum, já

que é voluntária a participação, e não

geram gastos astronômicos. O Decreto

visa cortar essa grana toda dos conse-

lheiros com altas remunerações, que

não é esse o caso das Comissões Tri-

partites.

Esta democratização da estruturação

das ações de prevenção de acidentes e

doenças decorrentes do trabalho au-

menta o compromisso dos demais se-

tores (empregadores e trabalhadores,

especialmente) na adoção de medidas

efetivas para a necessária melhoria das

condições e dos ambientes de trabalho

e a consequente diminuição dos índices

destes acidentes. O Decreto cita tam-

bém as Fundacionais, ou seja, no caso

da FUNDACENTRO, passará por uma

nova estrutura administrativa.

Como você está acompanhando,

mudanças estão ocorrendo e outras o-

correrão com este novo modelo de go-

verno, tais como, extinção do Minis-

tério do Trabalho e de inúmeros cole-

giados. Portanto, não incluo aí os gru-

pos e comissões de trabalho que estu-

davam, revisam e alteravam as NRs, ou

propostas de terceirização do SESMT,

novo regimento interno para as novas

funções das Superintendências Regio-

nais do Trabalho (antigas DRTs, e a au-

to regulação para os Certificados de A-

provação (CAs)), que são normas den-

tro de um governo neoliberal e, entre

outros assuntos, que naturalmente está

acompanhando.

Precisamos ter calma, não se alar-

mar, não entrar nesse pânico que al-

guns pregam, mas usar inteligência, sa-

bedoria e saber negociar sem radicalis-

mos, como sempre fiz e como sempre a

categoria agiu também no passado, ou

seja, desde a década de 70, 80 e 90

(participei e vivi todos esses momentos

de vitórias e conquistas, para a área de

SST e para a nossa categoria). Existia

no passado, uma Associação Nacional

dos Técnicos de Segurança do Traba-

lho, que à época o Regime Militar não

permitia e tampouco autorizava a cria-

ção de sindicatos e federação para a

nossa categoria. Então, operávamos pe-

la Associação e com bastante desen-

voltura e sucesso com aquelas lide-

ranças.

Apesar de ter mudado o modelo de

governo e de ter ocorrido mudanças, e

outras que vem por aí, temos que nos

conscientizar e entender que temos as

garantias e a lei do nosso lado, pois re-

dução dos riscos no trabalho por meio

de normas de saúde, higiene e segu-

rança trata-se de direito fundamental

dos trabalhadores. É, assim, cláusula

pétrea constitucional, que jamais pode-

rá ser suprimida e tem aplicação ime-

diata em todas as esferas, por força do

que dispõe o art. 5º, parágrafo primeiro,

da Lei Maior.

Não fosse o bastante o intocável sta-

tus constitucional, a Consolidação das

Leis do Trabalho ( CLT) dedica um Ca-

pítulo inteiro à questão, determinando,

expressamente, que os empregadores

devem cumprir as normas celetistas e

também outras disposições que, com

relação à matéria, sejam incluídas em

códigos de obras ou regulamentos sa-

nitários dos Estados ou Municípios em

que se situem os respectivos estabele-

cimentos, bem como daquelas oriundas

de convenções coletivas de trabalho.

Os empregadores devem cumprir as

regras constitucionais e celetistas rela-

tivas à segurança e à saúde do trabalho,

as normas regulamentadoras oriundas

do Ministério do Trabalho, as leis esta-

duais e municipais, e, até mesmo, as

convenções e nos acordos coletivos de

trabalho. O rol é extenso, complexo,

minimamente detalhista e, ultimamen-

te, vem sendo objeto de feroz fiscali-

zação pelos órgãos públicos, como, por

exemplo, o Ministério Público do Tra-

balho (expedindo TACs), com a impo-

sição de pesadas e reiteradas multas, e

tipificando como crime, principalmente

para aqueles empregadores flagrados

em desacordo com a lei.

A legislação brasileira estabelece

também, no artigo 186 do Código Civil,

que comete ato ilícito apenas aquele

que viola direito e causa dano a outra

pessoa em ação ou omissão voluntária,

negligência ou imprudência. Tal dispo-

sitivo da lei civil é a base de todos os

pedidos de indenização em solo nacio-

nal, pois prevê a responsabilidade ex-

tracontratual em nosso ordenamento.

Também por expressa previsão legal

(art. 927 do Código Civil), somente a-

quele que causar dano a outra pessoa

por ato ilícito pode ser obrigado a repa-

rá-lo, sempre de acordo com a extensão

do prejuízo moral e/ou material supor-

tado.

Atenção: Não haverá ilicitude se a

empresa comprovar que obedeceu a

todas as obrigações atinentes à saúde e

à segurança do trabalho em seu esta-

belecimento. Portanto, as empresas de-

vem perceber que o atendimento às e-

xigências legais significa, na verdade,

uma rede de proteção reconhecida pela

própria lei.

A saída, é promover o debate e dis-

cussões, com as categorias isoladas ou

em conjunto com as demais, promo-

vendo simpósios, seminários, congres-

sos (regionais e alguns nacionais) e

audiências públicas (Câmara e Sena-

do).

Estabelecer o diálogo com o atual

governo e com suas respectivas Secre-

tarias e Departamentos do Ministério da

Economia. Tomarmos iniciativa, sem

medo ou receio algum. Somos capazes

de melhorar e temos condições para tal.

Otimistas, devemos ser, pois já passa-

mos por momentos muito piores que

estes que estamos passando. Vamos,

portanto, trabalhar, agir e acreditar!

Principalmente com a ajuda de Deus!

A matéria foi divulgada originalmente

no Blog da Emily Sobral e reproduzida

aqui com autorização do autor José Au-

gusto (Foto: Reprodução do Facebook)

N

Segurança do Trabalho na TV

Leandro e Nivaldo para o próximo

SST na TV, ao vivo, em João Pessoa

Norminha

O entrevistado do programa Segurança

do Trabalho na TV será o Eng.

Mecânico e de Segurança do Trabalho

José Leandro

Leandor irá falar sobre alguns

Instrumentos de Medição Ocupacional.

O programa vai ao ar neste próximo

sábado 11 de maio de 2019 as 10h30

no canal 39.1 e 23 na NET, em outros

estados através do canal do YouTube.

siga nosso Instagran @sstntv

N

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http://bit.ly/Inscriçõesesocial

Instituto Federal do Sul de Minas recebe palestra de tecnologista da Fundacentro

Quase um quarto das usinas de cana não produz nesta safra

Página 07/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Palestra realizada de 22 a 26 de abril

de 2019 fez parte da 6ª. Semana de

Segurança do Trabalho

Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi

Norminha

A 6ª. Semana de Segurança do

Trabalho - Formação Profissional e Hu-

mana em Favor da Vida do Instituto Fe-

deral de Educação, Ciência e Tecnolo-

gia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS),

Campus Muzambinho, recebeu em a-

bril, a palestra do tecnologista e chefe

de Agentes Físicos da Coordenação de

Higiene do Trabalho da Fundacentro,

Irlon de Angelo da Cunha.

A palestra “Estratégia para avaliação

de riscos físicos no ambiente de traba-

lho” abordou aspectos da área da Higi-

ene Ocupacional, controle de riscos,

tecnologia na área de agentes físicos,

classificação dos agentes físicos, estru-

tura e processo de tomada de decisão

da área.

De acordo com Irlon, que visitou pe-

la primeira vez o Campus em Minas

Gerais, o tema abordado possibilitou de

bater sobre máquinas e instrumentos de

ponta utilizados no segmento do café,

produto altamente explorado no sul do

estado de Minas. O convite ao tecnolo-

gista para falar sobre avaliação de ris-

cos físicos no ambiente de trabalho,

partiu do coordenador e professor do

curso de Técnico de Segurança do Tra-

balho do IFSULDEMINAS, Geraldo Go-

mes de Oliveira Júnior, que atualmente

faz doutorado com enfoque na vibração

de mãos e braços em equipamentos

mecânicos portáteis usados para a co-

lheita do café, tendo como co-orien-

tador, o tecnologista da Fundacentro.

Organizado pelos estudantes e pro-

fessores do curso Técnico em Seguran-

ça do Trabalho, o evento teve como ob-

jetivos, reforçar, complementar e atuali-

zar os conhecimentos técnicos em saú-

de e segurança aplicados aos diversos

ambientes de trabalho e segmentos e-

conômicos. “A Semana da Segurança

do Trabalho é um evento inserido como

atividade dentro do processo de forma-

ção dos futuros técnicos, como espaço

de debates, reflexões e atualização pro-

fissional”, diz o coordenador, Geraldo

Junior.

O professor destaca ainda a impor-

tância do evento na formação ampla

dos Técnicos em Segurança do Traba-

lho e também reforça que o IFSULDE-

MINAS está situado em uma região de

grande produção de café, e tem a SST

como uma das linhas de pesquisa e ex-

tensão nas atividades agrícolas.

De acordo com o coordenador, hou-

ve avanço tecnológico na cultura do ca-

fé. O que antes era realizado manual-

mente, agora é substituído por equipa-

mentos mecânicos, os quais suprem

demandas de mão-de-obra e aumentam

a eficiência na realização das ativida-

des. Entretanto, Geraldo observa que

novos riscos passaram a ficar mais evi-

dentes como o ruído e vibração, mere-

cendo atenção em relação à segurança

e saúde dos trabalhadores. Além disso,

o professor destaca a carência de es-

tudos científicos nestas atividades.

Participaram da 6ª. Semana, estu-

dantes do curso Técnico em Segurança,

alunos dos cursos de Técnico em En-

fermagem, Edificações, Tecnologia em

Cafeicultura, Engenharia Agronômica

além de ex-alunos, profissionais de

SST da região e demais visitantes. N

Norminha

Mais usinas sem moer cana-de-açúcar,

preferência na fabricação de etanol e

uma produção estagnada. Esse é o ce-

nário previsto para a safra 2019/20, que

iniciou em abril com uma em cada cin-

co usinas com as atividades paralisa-

das no país.

De acordo com a Unica (União da

Indústria da Cana-de-Açúcar), a previ-

são é que a safra deste ano repita a de

2018/19, com produção de cerca de

573 milhões de toneladas de cana. O

previsto para a safra passada era 596

milhões, não alcançadas devido a fato-

res climáticos.

Entre os problemas para impedir o

avanço dos canaviais neste ano estão

áreas abandonadas, substituição de ca-

na por outras culturas e áreas que foram

preparadas para plantio entre dezembro

e abril maior do que no ano anterior -o

que significa que a cana não estará

pronta para ser colhida neste ano.

Para piorar o cenário, levantamento

da RPA Consultoria mostra que 101 das

444 usinas do país, ou 22,7%, não de-

vem moer cana nesta safra, o que re-

presenta 4 usinas a mais que as 97 ex-

cluídas da safra anterior.

Embora pequena, a variação mostra

que o setor não se recuperou da crise

que o atingiu a partir do fim da década

passada.

"São coisas que vieram de política

errada no passado, decorrentes da crise

que o setor enfrentou entre 2008 e

2014. Há empresas evoluindo muito, se

dedicando mais ao plantio e usando

tecnologia", disse o diretor técnico da

Unica, Antonio de Pádua Rodrigues.

Essas usinas não estão necessaria-

mente falidas ou em recuperação judi-

cial, podem ter deixado de moer por es-

tratégia de grupos sucroenergéticos ou

para poupar custos -dividindo a cana

entre as usinas que estão operando na

atual safra.

É o caso da Raízen, gigante do setor,

que não vai operar suas usinas em Ara-

raquara e Dois Córregos, ambas no in-

terior paulista, o que já ocorre desde

2017. O motivo é a falta de cana para

moer.

A Clealco, que teve plano de recupe-

ração judicial aprovado por credores na

última semana, está com duas de suas

três usinas sem moer.

Há 80 usinas já em recuperação ju-

dicial ou com pedidos feitos -ante as 68

da safra anterior. É o caso da Itajobi A-

çúcar e Álcool, também de São Paulo,

que protocolou em abril pedido de re-

cuperação.

Na última safra, São Paulo perdeu

cerca de 140 mil hectares de cana, o

equivalente a 196.078 campos de fute-

bol padrão Fifa, para outras atividades,

como a soja, na região de Piracicaba.

Cada vez mais etanol

Como nos últimos anos, 2019 deve

ser marcado por uma prioridade à pro-

dução de etanol, mais rentável às usi-

nas que o açúcar.

Em 2017, o açúcar representou 46,

46% da cana moída nas usinas, per-

centual que recuou para 35,20% na sa-

fra passada e que, na primeira quinzena

da atual temporada, ficou em 23,55%.

N

Marcelo Toledo

Fonte: Folha de S. Paulo

Riscos ambientais podem ser

causados por agentes físicos,

químicos ou biológicos

Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi

Norminha

O Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais-PPRA será tema de curso

que acontece na Fundacentro (Centro

Regional do Distrito Federal), de 28 a

30 de maio de 2019.

Coordenado por Luiz Augusto Da-

masceno Brasil, servidor e tecnologista

da Fundacentro (Centro Regional do

Distrito Federal), o curso “Como elabo-

rar e gerenciar PPRA” irá discutir o con-

teúdo da NR-9 e de outros itens dispo-

níveis para a elaboração, acompanha-

mento da implantação e avaliação do

desempenho dos programas.

O PPRA dentro de uma empresa de-

ve antecipar e controlar os riscos am-

bientais, com o objetivo de preservar a

saúde e a integridade dos trabalhado-

res. Os riscos ambientais são aqueles

existentes nos ambientes de trabalho,

causados por agentes físicos, químicos

mento dos técnicos, instrumentos que

são utilizados na identificação e avalia-

ção de riscos no ambiente de trabalho.

O curso terá como conteúdo progra-

mático, As diferenças entre projeto e

programa; Conceitos de saúde, traba-

lho e higiene; A relação entre saúde-tra-

balho-doença; A NR-9 e seu conteúdo;

Como elaborar um PPRA; Metodologia

e avaliação qualitativa no reconheci-

mento do risco de priorização de ações;

Como ajustar o PPRA com a capaci-

dade de investimento da empresa; A-

companhamento do cronograma físico

e Avaliação anual.

Inscrições para o curso sobre PPRA.

Informações gerais

O curso “Como elaborar e gerenciar

PPRA”, acontece de 28 a 30 de maio de

2019, das 13h às 17h, no auditório da

Fundacentro (Centro Regional do Dis-

trito Federal), situado no endereço:

SDS, Bloco A, Edificio Boulevard Cen-

ter, 5º. andar, Brasilia-DF.

Para participar, a coordenação soli-

cita uma taxa social de uma lata de leite

em pó para doação.

Informações pelo telefone:

(61) 3537.7300. N

Curso de Higiene Ocupacional em Vitória (ES) em 12X no Cartão,

via PagSeguro

Curso traz nova visão para elaboração do PPRA ou biológicos.

De acordo com Antonio Carlos, tec-

nologista da Fundacentro (Centro Esta-

dual do Espirito Santo) e palestrante do

curso, o PPRA garante aos trabalhado-

res e às empresas, um ambiente seguro

e saudável, além de melhorar a produ-

ção, reduzir o absenteísmo, melhorar a

disposição do trabalhador e reduzir os

passivos trabalhistas por adicional de

insalubridade, bem como indenizações

por doenças. “O PPRA tem que ser en-

carado pela empresa como algo para

melhorar o setor produtivo, e o curso

traz uma nova visão para o programa”,

diz.

No Brasil, o desconhecimento e a a-

valiação dos riscos ainda são preocu-

pantes para os que militam na área de

segurança e saúde do trabalhador. An-

tonio Carlos reforça observando que a

realização do curso deve auxiliar gesto-

res em uma melhor escrita do docu-

mento básico do PPRA e no auxílio de

planejamento de melhoria continua no

controle de fontes de riscos. “A dificul-

dade dos gestores para montar um PP

RA ainda é cultural e muitas vezes pre-

ferem pagar adicional de insalubridade,

criando-se um ambiente de trabalho

doente”, destaca o tecnologista.

O palestrante relembra a realização

de cursos dados sobre PPRA no estado

do Espírito Santo que levam ao conheci

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Trabalhador: saiba como calcular sua hora extra e tenha mais controle

sobre a sua remuneração

Descobri a gravidez depois da demissão. Eu tenho algum direito?

Página 08/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 08/13

Norminha

A mulher tem estabilidade no emprego

desde a confirmação da gravidez até 5

(cinco) meses após o parto. Este direito

deve ser respeitado mesmo que ela

descubra a gravidez depois da demis-

são, se já estivesse grávida na vigência

do contrato de trabalho.

Neste artigo, veremos:

1. Qual o período da estabilidade da

gestante?

2. O que é considerado “confirma-

ção da gravidez”?

3. E se a gravidez tiver início durante

o aviso prévio?

4. E se a mulher descobrir a gravidez

após a dispensa?

5. Quais os direitos no caso de des-

coberta da gravidez após a dispensa?

6. O que fazer no caso de descoberta

da gravidez após a dispensa?

7. Conclusão

1. Qual o período da estabilidade da

gestante?

A mulher tem garantia de emprego,

popularmente chamada de estabilidade,

desde a confirmação da gravidez até 5

(cinco) meses após o parto. Isso está

previsto no artigo 10, inciso II, letra b

do Ato das Disposições Constitucio-

nais Transitórias. (1)

As convenções coletivas e acordos

coletivos, que são normas negociadas

com a participação dos sindicatos, po-

dem estabelecer garantia de emprego

por período maior. Ela também poderá

ser superior no caso das empresas par-

ticipantes do “Programa Empresa Cida-

dã”, previsto na Lei nº 11.770/2008 e

que prorrogam o período de licença-

maternidade.

A mulher não pode ser demitida

dentro do período de garantia de em-

prego, exceto por justa causa.

2. O que é considerado “confirma-

ção da gravidez”?

A estabilidade começa com a “con-

firmação da gravidez”. Mas o que é

considerado como data da confirmação

da gravidez? A data da concepção bio-

lógica, a data em que a trabalhadora to-

ma conhecimento da gravidez ou a data

em que a empregadora é informada da

gravidez??

Após muitos embates, a Justiça do

Trabalho consagrou a primeira inter-

pretação. Assim, considera-se como

data da confirmação da gravidez a data

da concepção biológica, estimada em

documentos médicos. Isso foi recente-

mente corroborado pelo STF, em deci-

são tomada em outubro de 2018 e pu-

blicada dia 27.02.2019, no julgamento

do RE 629.053 (2).

Dessa forma, se a concepção bioló-

gica tiver ocorrido durante a vigência

do contrato de trabalho, a mulher terá

direito à estabilidade. (3)

4. E se a mulher descobrir a gravidez

após a dispensa?

A Justiça reconhece a garantia de

emprego mesmo que a mulher descu-

bra a gravidez após a demissão. (6)

A interpretação conferida pela Justi-

ça leva em conta que a garantia de em-

prego decorrente da gravidez tem o ob-

jetivo de proteger a mulher trabalhadora

e também a criança. Esta proteção não

se dá apenas contra a discriminação, ou

seja, contra a dispensa motivada pela

gravidez. Também procura assegurar

formas de sustento da mulher e da cri-

ança neste período crucial.

Não bastasse isso, por razões bioló-

gicas e sociais, entre outras, não é raro

ou incomum que a mulher de fato só

descubra a gravidez após a dispensa.

Assim, a estabilidade é assegurada

desde a concepção biológica, conside-

rando inclusive o período de aviso pré-

vio, ainda que a empresa e mesmo a

mulher não tenham conhecimento da

gravidez.

O entendimento de que a mulher tem

direito a estabilidade mesmo que a em-

presa não tivesse conhecimento da gra-

videz foi confirmado pelo STF, em de-

cisão publicada dia 27.02.2019, no jul-

gamento do RE 629.053 (2)

5. Quais os direitos no caso de des-

coberta da gravidez após a dispensa?

Se a mulher descobrir depois da dis-

pensa sem justa causa que estava grá-

vida durante a vigência do contrato de

trabalho considerando inclusive o perí-

odo do aviso prévio, ela terá os seguin-

tes direitos:

- poderá pedir o cancelamento da

demissão e o retorno ao serviço, obser-

vado o período de estabilidade;

- também fará jus aos salários e de-

mais verbas trabalhistas (férias propor-

cionais, 13º salário proporcional, FGTS

etc) devidos desde a data de saída até o

seu retorno ao serviço;

- caso o período de garantia de em-

prego já tenha sido encerrado sem o re-

torno ao serviço, a mulher ainda terá di-

reito ao menos a indenização corres-

pondente a todas as verbas trabalhistas

devidas entre a dispensa e o final da es-

tabilidade (férias proporcionais, 13º sa-

lário proporcional, FGTS etc).

O Tribunal Superior do Trabalho

(TST) editou uma Súmula, de número

244, que soluciona diversas dúvidas a

respeito da estabilidade da gestante. (7)

Os incisos I e II da Súmula nº 244 indi-

cam o entendimento de que há direito à

estabilidade e consequentemente à re-

integração ou ao menos indenização no

caso de ciência da gravidez após a de-

missão.

Formalmente, a Súmula não tem for-

ça de lei, mas sinaliza o entendimento

do Tribunal Superior do Trabalho sobre

o assunto. Por isso, costuma ser res-

peitada pelas decisões das Varas do

Trabalho e Tribunais Regionais.

Além disso, como mencionado, o

entendimento de que a mulher tem di-

reito a estabilidade mesmo que a em-

presa não tivesse conhecimento da gra-

videz foi confirmado pelo STF, em de-

cisão publicada dia 27.02.2019, no jul-

gamento do RE 629.053 (2)

6. O que fazer no caso de descoberta

da gravidez após a dispensa?

Se depois da dispensa a mulher

descobrir que já estava grávida na vi-

gência do contrato de trabalho, ela po-

derá pedir os direitos referidos acima

diretamente junto ao empregador. Re-

comenda-se, porém, que antes disso

tenha as orientações de um advogado

ou sindicato de classe. Isso porque, do

ponto de vista prático, diversos ele-

mentos devem ser considerados a fim

de que seja adotado o procedimento a-

dequado ao caso, considerando toda a

documentação necessária à confirma-

ção da data da gravidez, tempo trans-

corrido desde a dispensa, interesse da

mulher em retornar ou apenas receber a

indenização etc.

Caso a situação não seja soluciona-

da por acordo ou se nem houver in-

teresse das partes nisso, é necessário o

ajuizamento de um processo judicial.

Também e especialmente nesta hipóte-

se recomenda-se que a mulher procure

as orientações e conte com a atuação de

um advogado de sua confiança.

7. Conclusão

A estabilidade da gestante é um dos

temas mais importantes do direito do

trabalho, pois objetiva proteger a mu-

lher e também a criança. Em nossa atu-

ação profissional, notamos que ainda é

comum que as mães desconheçam os

direitos assegurados à maternidade,

especialmente a garantia de emprego

no caso de descoberta da gravidez após

a demissão. Esperamos, com esse tra-

balho, contribuir para que esse cenário

mude! N

Marcelo Trigueiros

Advogado Trabalhista

www.explicardireito.com.br

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Curso de formação de Instrutor NR35 em

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Ocupacional em Vitória (ES) em até 12X pelo PagSeguro

Norminha

Você sabia que mais de 60% dos

trabalhadores brasileiros fazem hora

extra? Curioso esse número, não? Al-

guns têm que encarar longas jornadas

devido ao volume de trabalho. Já outros

ficam até mais tarde apenas para im-

pressionar o chefe mesmo. Há ainda a-

queles que dizem que amam tanto o que

fazem que não ligam de investir mais

tempo nisso. Independente do motivo,

a verdade é que muitas pessoas não

têm qualquer controle sobre as horas

extras que passam no trabalho, muito

menos sabem calcular quanto recebe-

riam a mais por isso no final do mês a

título de remuneração.

Pensando em ajudar você a calcular

suas horas extras e ter mais controle

sobre o que deverá receber, fizemos es-

se guia com explicações simples e prá-

ticas.

Vamos lá?

O que é hora extra?

Hora extra nada mais é do que a hora

que excede a sua jornada comum de

trabalho. Como você deve saber, a jor-

nada comum é de no máximo 8 horas

diárias e 44 horas semanais. O que pas-

sar disso é considerado hora extra.

Mas não pense que hora extra é ape-

nas aquela trabalhada após às 18h. Se

você trabalha em seu horário de almo-

ço, por exemplo, tem direito a uma hora

extra.

Como calcular o valor das horas ex-

tras

Agora que você sabe o que é hora

extra, veja como calcular em alguns

passos.

Passo 1: Saiba o valor da sua hora

de trabalho.

Antes de qualquer coisa, você pre-

cisa saber quanto vale a sua hora de

trabalho. Para isso, basta dividir o seu

salário pelo número de horas que você

trabalha no mês – sem horas extras.

Vamos supor que você ganhe R$2.200,

00 e trabalhe 44 horas por semana, to-

talizando 220 horas no mês. Sua hora

de trabalho, então, vale R$10,00.

Obs: Se a sua jornada contratual for

de 40 horas semanais, utilize o divisor

200. Se a jornada for de 36 horas se-

manais, utilize o divisor 180, assim por

diante. Para saber mais sobre o divisor

a ser utilizado, clique AQUI.

Passo 2: Saiba que a hora extra vale

mais que a hora normal

Depois de saber quanto vale a sua

hora normal de trabalho, você precisa

saber que a hora extra vale mais. A re-

muneração da hora extra será, pelo me-

nos, 50% superior à da hora normal, se

trabalhada de segunda a sábado, e 100

% superior, ou seja, o dobro, se traba-

lhada no domingo ou em algum feriado.

Portanto, para saber quanto vale sua

hora extra, você deverá multiplicar sua

hora normal de trabalho por 1,5, se tra-

balhada de segunda a sábado, ou por

2,0, se trabalhada em algum domingo

ou feriado. Correto?

Vamos supor que você trabalhou 2

horas extras na sexta-feira e 2 em algum

feriado. Veja quanto valerá sua hora ex-

tra de trabalho e quanto você receberá

no final do mês por essas quatro horas

trabalhadas:

2 horas extras na sexta

R$10,00 x 1,5 (percentual dia da

semana) = R$15,00 (valor da hora extra)

R$15,00 x 2 (duas horas extras) =

R$30,00

2 horas extras em algum feriado

R$10,00 x 2,0 (percentual feriado ou

domingo) = R$20,00 (valor da hora

extra de trabalho)

R$20,00 x 2 (duas horas extras) =

R$40,00

Total: R$2.200,00 + R$70,00 (R$30,

00 + R$40,00) = R$2.270,00 (salário +

horas extras)

Passo 3: Saiba do acréscimo do tra-

balho noturno

O trabalho noturno tem remuneração

superior a do diurno: um acréscimo de

20%, e isso altera também o cálculo da

hora extra. Assim, se você realizar a

hora extra a partir das 22h (trabalhador

urbano), deve primeiro calcular o valor

do adicional noturno para depois inte-

grar a base de cálculo das horas extras.

Vamos considerar aquele salário do

início do texto, de R$2.200,00, mas, a-

gora, trabalhando à noite. Veja como fi-

caria 2 horas extras realizadas numa

sexta-feira:

R$10,00 x 0,2 = R$2,00 (adicional

noturno)

R$10,00 + R$2,00 = R$12,00 (valor

da hora com o adicional noturno)

R$12,00 x 1,5 = R$18,00 (valor da

hora extra noturna)

R$18,00 x 2 (duas horas extras

noturnas) = R$36,00

Obs: lembre-se que a hora noturna é

reduzida, ou seja, cada 52 minutos e 30

segundos trabalhados durante a noite

equivalem a 60 minutos trabalhados

durante o dia. Saiba mais sobre a hora

noturna clicando AQUI. N Edgar Yuji Ieiri

Advogado em Dir do Trab e Processo do Trabalho

Page 9: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

MEI pode participar de licitação? 2º É dispensado das exigências des-

te artigo o pequeno empresário a que se

refere o art. 970.

Diante disso, não seria possível exi-

gir que o MEI produza balanço patri-

monial, pois a legislação o dispensou

de tal obrigação.

Vamos lembrar que o art. 37, XXI, da

Constituição da República determina

que as exigências de qualificação técni-

ca e econômica serão as indispensáveis

á garantia do cumprimento das obri-

gações.

O MEI é em última análise uma pes-

soa física, à qual só é obrigada a fazer

ou deixar de fazer qualquer coisa em ra-

zão de lei (art. 5º, II, CR).

Dessa maneira, entendemos que se

a lei não obriga os microempreende-

dores individuais de realizar a contabi-

lidade formal (como por exemplo, pro-

duzir balanço patrimonial) não poderá a

Administração impor esta obrigação

para fins de participação em licitação,

com fundamento na norma contida no

art. 31, I, Lei nº 8.666/93.

Então, o MEI pode participar de lici-

tação federal, estadual e municipal, sem

que apresente o balanço patrimonial.

MEI pode participar de licitação aci-

ma de R$ 60 mil, R$ 81 mil?

Pode o MEI, participar de uma licita-

ção com valor estimado maior que o

estabelecido de faturamento anual?

Sim, mas você deve fazer algumas

considerações antes de participar de

uma licitação com valor estimado e/ou

contratado bem acima do valor anual

indicado para o MEI…

Em primeiro lugar, considere qual é

o teto de faturamento do MEI. Por e-

xemplo, neste momento vamos nos ba-

sear em R$ 81 mil.

Ao estourar o limite de R$ 81.000,

00, o MEI mudará de opção, vejamos

como em duas situações:

1º) Se o faturamento foi maior que

R$ 81.000,00, porém não ultrapassou

R$ 97.200,00 (menor que 20% de R$

97.200,00), o MEI deverá recolher os

DAS na condição de MEI até o mês de

dezembro e recolher um DAS comple-

mentar, pelo excesso de faturamento,

no vencimento estipulado para o paga-

mento dos tributos abrangidos no Sim-

ples Nacional relativo ao mês de janeiro

do ano subsequente (em regra geral no

dia 20 de fevereiro).

Este DAS será gerado quando da

transmissão da Declaração Anual do

MEI (DASN-SIMEI).

A partir do mês de janeiro, passa a

recolher o imposto SIMPLES NACIO-

NAL como MICROEMPRESA, com per-

centuais iniciais de 4%, 4,5% ou 6%

sobre o faturamento do mês, conforme

as atividades econômicas exercidas –

Comércio, Indústria e/ou Serviços –

(item, 1, alínea a, do Inciso II, do §º 2º,

do artigo 115 da Resolução CGSN nº

140, de 2018).

2ª) Se o faturamento foi superior a

R$ 97.200,00 (maior que 20% de R$97.

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200,00), e inferior ao limite de opção/

permanência no Simples Nacional (R$

4.800.000,00), o MEI passa à condição

de MICROEMPRESA (se o faturamento

foi de até R$ 360.000,00) ou de EM-

PRESA DE PEQUENO PORTE (caso o

faturamento seja entre R$ 360.000,00 a

R$ 4.800.000,00), retroativo ao mês

janeiro ou ao mês da inscrição (forma-

lização).

Caso o excesso da receita bruta te-

nha ocorrido durante o próprio ano-ca-

lendário da formalização, passa a reco-

lher os tributos devidos na forma do

SIMPLES NACIONAL com percentuais

iniciais de 4%, 4,5% ou 6% sobre o fa-

turamento, conforme as atividades eco-

nômicas exercidas – Comércio, Indús-

tria e/ou Serviços.

Esta informação foi extraída do por-

tal do empreendedor que você pode ve-

rificar no portal do empreendedor.

Como fazer a análise do Edital

O edital é o documento mais impor-

tante do processo licitatório.

É por ele que você vai conhecer to-

das as fases da licitação de forma deta-

lhada.

Leia e releia este documento, pois

entender claramente as informações

contidas no edital evitam problemas fu-

turos como fornecer um serviço dife-

rente do que foi contratado por ignorar

regras descritas do edital.

Observe algumas das principais in-

formações contidas no edital:

Dia e horário da licitação;

Endereço e meio pelo qual será rea-

lizada a licitação;

Prazos contratuais;

Penalidade por atraso da obra ou

prêmio por antecipação;

Critérios de medição, pagamento e

reajustamento;

Regime de preços;

Limitação de horários de trabalho;

Critérios de participação na licita-

ção;

Habilitação técnica requerida;

Documentação requerida;

Seguros necessários.

Como é fazer uma análise de risco

antes de participar de uma licitação?

E se você já está com um edital na

mão, então não deixe de analisar sua

capacidade para a entrega do objeto da

licitação.

Você precisa avaliar custos, o prazo

de entrega, a logística da entrega, a es-

pecificação do objeto licitado, fornece-

dores, se o órgão da administração pú-

blica paga em dia, etc.

Eu acredito que este conteúdo certa-

mente vai te ajudar a chegar mais perto

do que você deseja para você e seu ne-

gócio.

Fonte:

https://www.weblicitacoes.com.br/mei-

pode-participar-de-licitacao/

Valeria Costa

Licitação de um jeito que você entende

N

Norminha

Um guia prático!

Aprender como um MEI pode parti-

cipar de licitação pode fazer a diferença

para você hoje e no futuro.

Você e eu sabemos que o empreen-

dedorismo evoluiu.

Tempos atrás, você podia abrir um

pequeno negócio e gerar um bom lucro

com trabalho duro e umas poucas habi-

lidades de gestão financeira.

Hoje, sangue, suor e lágrimas pare-

cem não ser suficientes para manter o

mesmo negócio no mercado.

Você precisa se familiarizar com

mudanças frequentes se quiser sobre-

viver.

E claro, ter mais clientes comprando

de você é um desejo diário.

Imagina um cliente como o governo,

que compra em média o equivalente en-

tre 8 e 13% do PIB (Produto Interno

Bruto). Isso pode variar entre R$ 200 a

600 bilhões por ano.

O mercado de compras governa-

mentais é responsável por uma percen-

tagem significativa do produto interno

bruto (PIB) dos países, tendo, portanto,

um impacto direto sobre a economia.

Definitivamente você precisa saber

como o MEI pode participar de licitação

e onde estão estas oportunidades de

negócio.

E isso você vai aprender aqui logo

abaixo.

Onde encontrar os editais de licita-

ção?

Como o MEI pode participar de lici-

tação? Você pode procurar pessoal-

mente órgãos públicos municipais, es-

taduais e federais da sua cidade e per-

guntar sobre os editais de licitação e

contratações diretas que estão aconte-

cendo.

Em muitos casos, a busca é mais

rápida através da internet nos sites de

órgãos da própria Administração Públi-

ca.

Pesquise as licitações e escolha

quais irá participar e faça uma análise

de risco (te explico sobre isso logo a-

baixo).

Geralmente os órgãos públicos de-

vem publicar seus editais de licitação

pela internet, em jornais de grande cir-

culação ou no diário oficial, com as re-

gras da licitação para que todas as em-

presas aptas a concorrer fiquem saben-

Microempreendedor Individual, pode

ser obtido através do Portal do Empre-

endedor;

Emissão do CNPJ: Obtido no site da

Receita Federal;

Certidão de Débitos Relativos a Cré-

ditos Tributários Federais e à Dívida A-

tiva da União: Obtida no site da Receita

Federal;

Certificado de Regularidade junto ao

FGTS: obtida no site da Caixa Econômi-

ca Federal;

Certidão Negativa de Débitos Traba-

lhistas - CNDT: Obtida no site da Justi-

ça do Trabalho;

Certidão do Governo do Estado: Ob-

tida junto à Secretaria de Fazenda do

Governo do Estado, sede da empresa;

Certidão Municipal: obtida junto à

Prefeitura da cidade onde a empresa es-

tá instalada;

Certidão de Falência e Concordata:

Obtida junto aos cartórios da comarca;

Inscrição no Cadastro Municipal: Obti-

da junto à Prefeitura da cidade onde a

empresa está instalada;

Inscrição no Cadastro Estadual: Ob-

tida junto à Secretaria de Fazenda do

Governo do Estado;

Alvará de Funcionamento: Obtida

junto à Prefeitura da cidade onde a em-

presa está instalada;

Carteira de Identidade e CPF;

Declaração de Menores: preencher

conforme modelo disponibilizado nos

Anexos do Edital;

Atestado de Capacidade Técnica.

O atestado de capacidade técnica é

um documento expedido por pessoa fí-

sica ou jurídica, pública ou privada, que

ateste que determinada empresa licitan-

te já realizou serviço ou forneceu pro-

dutos iguais ou similares aos solicita-

dos no edital.

Em geral, esse documento pode ser

fornecido por clientes, já atendidos pela

empresa, mas você pode ler um artigo

detalhado sobre o assunto aqui → A-

testado de capacidade técnica – Guia

Definitivo.

E quanto ao balanço patrimonial?

Outro aspecto importante diz respei-

to à qualificação econômico-financeira

previstas no inciso I do art. 31 da lei das

licitações – Lei nº 8.666/93.

Com base no Código Civil, Lei 10.

406/2002, o MEI está desobrigado de

produzir balanço patrimonial:

Art. 970. A lei assegurará tratamento

favorecido, diferenciado e simplificado

ao empresário rural e ao pequeno em-

presário, quanto à inscrição e aos efei-

tos daí decorrentes.

Art. 1.179. O empresário e a socie-

dade empresária são obrigados a seguir

um sistema de contabilidade, mecani-

zado ou não, com base na escrituração

uniforme de seus livros, em correspon-

dência com a documentação respectiva,

e a levantar anualmente o balanço pa-

trimonial e o de resultado econômico.

do.

Licitações eletrônicas e presenciais

Sem sair do seu local de trabalho

você poderá acessar as licitações reali-

zadas por meio da internet, como é o

caso da modalidade pregão: uma forma

de leilão, ganha quem der o menor lan-

ce.

As licitações presenciais também

são uma boa opção. Elas possuem em

seu edital o local, dia e horário pre-

vistos para a entrega dos envelopes

contendo sua habilitação (documentos

obrigatórios previstos no edital) e sua

proposta de preço.

Licitações presenciais exigem um

esforço a mais por conta do desloca-

mento até o local da licitação.

Este esforço será maior se você pre-

tende participar de mais de um proces-

so presencial em dias e horários próxi-

mos.

Fique atento a isso!

Documentação exigida no edital pa-

ra o MEI

Depois de saber onde encontrar os

editais de licitação, você deve realizar

um cadastro de fornecedor na Adminis-

tração Pública.

Por exemplo, se você se interessou

por um edital de licitação de um órgão

público da administração federal, então

você deve realizar o cadastro no SICAF

– Sistema de Cadastramento Unificado

de Fornecedores de todos os órgãos da

Administração Federal.

Este cadastro é gratuito, se algum si-

te te cobrar, saiba que isso é ilegal e vo-

cê pode denunciar a AGU ou ao TCU.

Outro exemplo, se o edital for do go-

verno do seu estado ou do seu municí-

pio, realize o cadastro no órgão com-

petente ligado a esta administração.

Isso será fácil de saber através do

site dessa administração.

E quais documentos você deverá a-

presentar para realizar este cadastro?

A Lei nº 8.666/93 de Licitações esta-

belece quais documentos devem ser a-

presentados aos setores de cadastro.

Esses documentos comprovam a sua:

Habilitação jurídica;

Qualificação técnica;

Qualificação econômico-financeira:

Regularidade fiscal.

Em geral, os documentos solicita-

dos ao MEI são:

CCMEI: Certificado da Condição de

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Há uma tragédia silenciosa em nossas casas Há estabilidade de empregada em caso de aborto espontâneo?

Página 10/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 10/13

Norminha

A Consolidação das Leis do Trabalho

(CLT) garante a estabilidade da empre-

gada gestante, obrigando o empregador

a manter no emprego a funcionária,

desde a confirmação da gravidez, até

cinco meses após o nascimento, admi-

tindo-se a demissão somente por justa

causa.

Neste azo, antes de adentrarmos ao

tema sobre a estabilidade da emprega-

da gestante, disponibilizamos um arti-

go conexo, que trata acerca da reinte-

gração da gestante: você sabe como fa-

zer? Esperamos que gostem do artigo!

Assim, o empregador que demite

uma empregada gestante está sujeito a

sofrer uma ação judicial, em que será

pleiteada a reintegração do emprego,

ou, se não houver possibilidade de re-

torno, será requerida uma indenização

(salários e demais direitos correspon-

dentes ao período de estabilidade).

Por sua vez, a legislação trabalhista

nada fala acerca de estabilidade em ca-

so de aborto espontâneo. Entretanto,

esse fato já foi analisado pelo Colendo

Tribunal Superior do Trabalho (TST), a-

través de um Recurso de Revista, que

trazia em seu bojo o caso de uma em-

pregada que foi dispensada grávida, e

que logo após a demissão perdeu o fi-

lho.

Cumpre esclarecer que na ação em

comento a Reclamante pediu o paga-

mento dos salários devidos, entre a dis-

pensa até duas semanas após o aborto

espontâneo, sob a justificativa de que

possuía estabilidade.

Desta forma, o Tribunal Regional do

Trabalho da 4ª Região não reconheceu

a estabilidade, sob a fundamentação de

que a CLT garante a estabilidade apenas

das gestantes, não resguardando a mu-

lher no caso de aborto.

Contudo, a Reclamante impetrou

Recurso de Revista (R.R-1236-86.

2011.5.04.0382), sendo apreciado pela

Quinta Turma do Tribunal Superior do

Trabalho (TST), a qual entendeu que

existe estabilidade no caso de aborto

não criminoso pelo período de duas se-

manas.

Nesse Acórdão o Ministro João Ba-

tista Brito Pereira explicitou que [1]:

Segundo o artigo 395 da CLT, “em

caso de aborto não criminoso, compro-

vado por atestado médico oficial, a mu-

lher terá um repouso remunerado de

duas semanas”. E destacou que o TST,

ao interpretar os dispositivos do ADCT

e da CLT, uniformizou o entendimento

no sentido da garantia da estabilidade

pelo mesmo período após o aborto es-

pontâneo.

Sendo assim, observa-se que o TST

uniformizou o entendimento ao inter-

pretar o artigo 395 da CLT (estabilidade

gestante), no sentido de garantir a esta-

bilidade pelo período de duas semanas

após o aborto espontâneo. N

Escrito por Mariana Melo

Instagram - @adv.marimelo

Blog: https://lucenatorresadv.wordpress.com

Norminha Por: Luis Rojas Marcos Médico Psiquiatra

Há uma tragédia silenciosa que está se

desenvolvendo hoje em nossas casas e

diz respeito às nossas joias mais pre-

ciosas: nossos filhos. Nossos filhos es-

tão em um estado emocional devasta-

dor! Nos últimos 15 anos, os pesqui-

sadores nos deram estatísticas cada vez

mais alarmantes sobre um aumento a-

gudo e constante da doença mental da

infância que agora está atingindo pro-

porções epidêmicas:

As estatísticas:

• 1 em cada 5 crianças tem proble-

mas de saúde mental;

• um aumento de 43% no TDAH foi

observado;

• um aumento de 37% na depres-

são adolescente foi observado;

• um aumento de 200% na taxa de

suicídio foi observado em crianças de

10 a 14 anos.

O que está acontecendo e o que

estamos fazendo de errado?

As crianças de hoje estão sendo

estimuladas e superdimensionadas

com objetos materiais, mas são priva-

das dos conceitos básicos de uma in-

fância saudável, tais como:

• pais emocionalmente disponíveis;

• limites claramente definidos;

• responsabilidades;

• nutrição equilibrada e sono ade-

quado;

• movimento em geral, mas espe-

cialmente ao ar livre;

• jogo criativo, interação social, o-

portunidades de jogo não estruturadas

e espaços para o tédio. Em contraste,

nos últimos anos as crianças foram

pre-enchidas com:

• pais digitalmente distraídos;

• pais indulgentes e permissivos

que deixam as crianças “governarem o

mundo” e sem quem estabeleça as re-

gras;

• um sentido de direito, de obter

tudo sem merecê-lo ou ser responsável

por obtê-lo;

• sono inadequado e nutrição dese-

quilibrada;

• um estilo de vida sedentário;

• estimulação sem fim, armas tec-

nológicas, gratificação instantânea e

ausência de momentos chatos.

O que fazer?

Se queremos que nossos filhos se-

jam indivíduos felizes e saudáveis, te-

mos que acordar e voltar ao básico.

Ainda é possível!

Muitas famílias veem melhorias i-

mediatas após semanas de implemen-

tar as seguintes recomendações:

• Defina limites e lembre-se de que

você é o capitão do navio. Seus filhos

se sentirão mais seguros sabendo que

você está no controle do leme.

• Oferecer às crianças um estilo de

vida equilibrado, cheio do que elas

PRECISAM, não apenas o que QUE-

REM. Não tenha medo de dizer “não”

aos seus filhos se o que eles querem

não é o que eles precisam.

• Fornecer alimentos nutritivos e li-

mitar a comida lixo.

• Passe pelo menos uma hora por

dia ao ar livre fazendo atividades como:

ciclismo, caminhadas, pesca, observa-

ção de aves/insetos.

• Desfrute de um jantar familiar diá-

rio sem smartphones ou tecnologia pa-

ra distraí-lo.

• Jogue jogos de tabuleiro como

uma família ou, se as crianças são mui-

to jovens para os jogos de tabuleiro,

deixe-se guiar pelos seus interesses e

permita que sejam eles que mandem no

jogo.

• Envolva seus filhos em trabalhos

de casa ou tarefas de acordo com sua

idade (dobrar a roupa, arrumar brinque-

dos, dependurar roupas, colocar a me-

sa, alimentação do cachorro etc.)

• Implementar uma rotina de sono

consistente para garantir que seu filho

durma o suficiente. Os horários serão

ainda mais importantes para crianças

em idade escolar.

• Ensinar responsabilidade e inde-

pendência. Não os proteja excessiva-

mente contra qualquer frustração ou

erro. Errar os ajudará a desenvolver a

resiliência e a aprender a superar os de-

safios da vida.

• Não carregue a mochila dos seus

filhos, não lhes leve a tarefa que esque-

ceram, não descasque as bananas ou

descasque as laranjas se puderem fazê-

lo por conta própria (4-5 anos). Em vez

de dar-lhes o peixe, ensine-os a pescar.

• Ensine-os a esperar e atrasar a

gratificação.

• Fornecer oportunidades para o

“tédio”, uma vez que o tédio é o mo-

mento em que a criatividade desperta.

Não se sinta responsável por sempre

manter as crianças entretidas.

• Não use a tecnologia como uma

cura para o tédio ou ofereça-a no pri-

meiro segundo de inatividade.

• Evite usar tecnologia durante as

refeições, em carros, restaurantes,

shopping centers. Use esses momentos

como oportunidades para socializar e

treinar cérebros para saber como fun-

cionar quando no modo “tédio”.

• Ajude-os a criar uma “garrafa de

tédio” com ideias de atividade para

quando estão entediadas.

• Estar emocionalmente disponível

para se conectar com as crianças e en-

sinar-lhes autorregulação e habilidades

sociais.

• Desligue os telefones à noite

quando as crianças têm que ir para a

cama para evitar a distração digital. •

Torne-se um regulador ou treinador e-

mocional de seus filhos. Ensine-os a

reconhecer e gerenciar suas próprias

frustrações e raiva.

• Ensine-os a dizer “olá”, a se reve-

zar, a compartilhar sem se esgotar de

nada, a agradecer e agradecer, reconhe-

cer o erro e pedir desculpas (não for-

çar), ser um modelo de todos esses va-

lores.

• Conecte-se emocionalmente –

sorria, abrace, beije, faça cócegas, leia,

dance, pule, brinque ou rasteje com

elas.

E compartilhe se você percebeu a

importância desse texto!

Fonte: CENTRO DE EDUCAÇÃO IN-

TEGRADA LTDA.

Membro das Escolas Associadas da

Unesco - Organização das Nações Uni-

das para a Educação, a Ciência e a Cul-

tura. N

Page 11: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

Afinal, quem tem direito a isenção de impostos na compra de carro 0km?

rá feito por clínica credenciada ao De-

tran, em um processo de renovação da

Carteira de Habilitação; já nos casos em

que a pessoa possui uma limitação que

não lhe permite dirigir e esta não possui

habilitação, deverá procurar o SUS.

4. DO CARRO

Para ter direito a todas as isenções

aqui trazidas, o carro desejado possui

algumas especificações que devem ser

respeitas. A principal delas é o valor,

que não poderá ultrapassar o valor de

venda de R$ 70.000,00 (setenta mil re-

ais), bem como o veículo não pode ter

potencia superior a 145cv.

No entanto, quem pretender com-

prar carro de valor superior, ainda po-

derá ser beneficiado pela isenção do IPI

e IPVA.

5. TEMPO PARA TROCA DE VEÍCU-

LO

Inicialmente tempo para troca de

veículo com isenção sem necessidade

de recolhimento de impostos era de 2

anos, para todos os impostos, no en-

tanto, nos últimos 3 anos, houve um

aumento gigantesco no número de pe-

didos e isso ocasionou mudanças le-

gislativas.

Atualmente, se manteve o período de

2 anos para troca de veículo, sem ne-

cessidade de recolhimento de IPI e IOF;

já o pedido de isenção de ICMS só po-

derá ser realizado novamente após de-

corrido 4 anos da compra do veículo

com isenção, antes disso, o benefi-

ciário pode vender o veículo, porém terá

que realizar recolhimento do imposto.

Isso ocorreu devido ao aumento de

pedidos. No ano de 2018 o número de

carros retirados com isenções para

PCD bateu recorde no Brasil e, até a-

gosto, 180 mil veículos foram compra-

dos com isenção de impostos. O dado,

levantado pela Associação Brasileira da

Indústria, Comércio e Serviços de Tec-

nologia Assistiva (Abridef), correspon-

de ao total de carros com isenções para

PCD vendidos em 2017, ano que a-

presentou alta de 35% em relação a

2016.

A entidade calcula que quase meta-

de da população brasileira têm direito

às deduções determinadas na Lei nº

8.989, de 24 de fevereiro de 1995, no

entanto, boa parte ainda desconhece

este direito. N

Lisiane Guerin

Advogada militante na área Cível, Previdenciária e

correspondente jurídico

Maternidade garante direitos

específicos às trabalhadoras

Em 2018, 53,5 mil mulheres estiveram

asseguradas pela licença-maternidade

Norminha

Manter o equilíbrio entre a maternidade

e a carreira profissional é um desafio

para milhões de brasileiras. A legisla-

ção reconhece esse esforço e prevê uma

série de direitos. Em comemoração ao

Dia das Mães, neste 12 de maio, a Se-

cretaria Especial de Previdência e Tra-

balho do Ministério da Economia divul-

ga os principais benefícios das traba-

lhadoras, como a licença-maternidade

que, somente em 2018, atendeu mais de

53 mil mulheres no Brasil.

A legislação brasileira garante que a

trabalhadora grávida não pode ser de-

mitida, sem justa causa, entre a data da

confirmação de sua gravidez e cinco

meses após o parto. Além disso, duran-

te a gestação, a trabalhadora pode re-

querer transferência de função, caso se-

ja necessário para assegurar a sua saú-

de, retornando à função original logo

que recuperar sua plena condição de

trabalho.

A licença-maternidade, com estabili-

dade no emprego, é um direito previsto

na Constituição Federal, válido para as

trabalhadoras formalmente empregadas

em todo o território nacional. A licença

é concedida por 120 dias, e, durante es-

se período, a remuneração é recebida

em forma de salário-maternidade, bene-

fício pago pela Previdência Social. Esse

período pode ser estendido para até 180

dias para servidoras públicas federais e

funcionárias de empresas que fazem

parte do Programa Empresa Cidadã.

Mudança de rotina - Após a materni-

dade, muitas mulheres optam por mu-

dar a rotina de trabalho para enfrentar os

desafios na educação de seus filhos. A

Modernização Trabalhista [Lei 13.467]

prevê formas de trabalho que podem

beneficiar o convívio entre as mães e os

filhos, como o trabalho intermitente, a

redução da jornada de trabalho e o tele-

trabalho.

A analista da Agência Nacional de E-

nergia Elétrica (Aneel) Patrícia Fraga de

Sousa Ferreira reduziu sua jornada de

trabalho. “Há três anos consegui passar

a trabalhar seis horas por dia, duas a

menos que o previsto em contrato. Tra-

balho de manhã, no período em que os

meus filhos estão na escola. À tarde

posso acompanhar de perto o desenvol-

vimento dos dois, participo das ativida-

des escolares e posso estar totalmente

presente na rotina deles”, explica Patrí-

cia. Ela assinala que, mesmo tendo uma

redução de 25% no salário, contou com

o marido para manter as finanças da fa-

mília equilibradas. N Ministério da Econômia

Página 11/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 11/13

cia física, visual, mental severa ou pro-

funda, ou autistas, diretamente ou por

intermédio de seu representante legal;

Assim passamos a verificar como

identificar cada uma delas.

Deficiência mental: deve ser diag-

nosticada como Deficiência mental se-

vera/grave (CID 10 F72) ou Deficiência

mental profunda (CID 10 F73), logo, to-

dos os portadores de deficiência mental

nestes níveis deverão ser isentados dos

impostos descritos acima na compra de

carro oKM, com exceção ao IOF que é

concedido apenas para pessoas com

deficiência física. Nos casos de defi-

ciência mental, se o requerente for

maior de 18 anos, deverá ser represen-

tado por curador, nomeado através de

processo judicial de interdição.

Deficiência visual: está elencada no

§ 2 segundo do mesmo artigo, ex vi:

§ 2o Para a concessão do benefício

previsto no art. 1o é considerada pes-

soa portadora de deficiência visual a-

quela que apresenta acuidade visual

igual ou menor que 20/200 (tabela de

Snellen) no melhor olho, após a melhor

correção, ou campo visual inferior a

20º, ou ocorrência simultânea de ambas

as situações. (Incluído pela Lei nº 10.

690, de 16.6.2003)

Assim, quem possui acuidade visual

primeiramente deve procurar seu médi-

co oftalmologista e questioná-lo sobre

o nível, devendo esta ser considerada

baixa visão severa.

Deficiência física: é a que gera mais

dúvidas por parte dos interessados. Pa-

ra melhor compreensão, analisaremos

primeiramente o artigo 1º, § 1º, do mes-

mo dispositivo legal:

§ 1º Para a concessão do benefício

previsto no art. 1º é considerada tam-

bém pessoa portadora de deficiência fí-

sica aquela que apresenta alteração

completa ou parcial de um ou mais seg-

mentos do corpo humano, acarretando

o comprometimento da função física, a-

presentando-se sob a forma de para-

plegia, paraparesia, monoplegia, mo-

noparesia, tetraplegia, tetraparesia, tri-

plegia, triparesia, hemiplegia, hemipa-

resia, amputação ou ausência de mem-

bro, paralisia cerebral, membros com

deformidade congênita ou adquirida,

exceto as deformidades estéticas e as

que não produzam dificuldades para o

Norminha

Quem são os beneficiários das

isenções de impostos para pessoas

com deficiência - PCD? Na prática é

muito mais difícil identificar qual a do-

ença, enfermidade ou limitação que po-

de gerar este direito. Inúmeras são as

dúvidas que surgem para quem deseja

requerer este benefício ao comprar um

carro.

Desta forma, o intuito deste artigo é

descrever de forma clara quais são os

impostos passíveis de isenção; quem

são os possuidores deste direito; quais

são os requisitos para realizar requeri-

mento perante os órgãos competentes;

e também as definições dos veículos

que podem ser comprados com a isen-

ção de todos os impostos.

1. IMPOSTOS

Primeiramente insta listar os impos-

tos passíveis de isenção para compra

de veículo 0km, são eles: IPI (imposto

sobre produtos industrializados), IOF

(imposto sobre operações financeiras),

ICMS (imposto sobre circulação de

mercadorias e prestação de serviços) e

IPVA (imposto sobre propriedade de

veículos automotores). No que tange

aos requerimentos destes impostos, o

IPI e o IOF devem ser requeridos peran-

te a Receita Federal do Brasil e, quanto

aos demais, o pedido deverá ser rea-

lizado na Receita Estadual, do Estado de

residência do requerente.

2. QUEM POSSUI DIREITO A ISEN-

ÇÃO DE IMPOSTOS?

É bastante divulgada pelos meios de

comunicação uma lista de doenças que

geram direito a isenção de impostos, no

entanto, esta lista pode acabar confun-

dindo o leitor que, ao ler, poderá pensar

que simplesmente por possuir a doença

ou deficiência elencada nela automati-

camente é detentor do direito de isen-

ção, todavia, isso não é a realidade pre-

vista em lei.

A Lei nº 8.989/95 descreve em seu

artigo 1º, inciso IV, quais são as defi-

ciências que podem gerar isenção de

IPI e IOF, vejamos:

IV – pessoas portadoras de deficiên-

desempenho de funções. (Incluído pela

Lei nº 10.690, de 16.6.2003)

Como podemos ver, a legislação

não traz um rol de doenças capazes de

gerar isenção, mas deixa claro que pes-

soas com uma limitação física, obvia-

mente gerada por alguma doença, terão

o direito ao benefício Fiscal.

Assim, a melhor forma de resolver

este enigma é questionarmos o seguin-

te: A doença/deficiência gera uma limi-

tação física (perda de força ou limitação

de mobilidade) que impossibilite ou

prejudique a saúde do interessado ao

dirigir um veículo convencional?

Se a resposta para este questio-

namento for sim, então possivelmente

você é um beneficiário destas isenções.

No entanto, o que é um carro conven-

cional? A expressão "carro convencio-

nal" é muito utilizada pelo Detran ao

realizar exame para verificação deste

estado e significa dizer que o carro não

possui qualquer adaptação, como câm-

bio automático ou direção hidráulica.

Desta forma, se sua enfermidade lhe li-

mita a direção destes veículos você ne-

cessitará um carro "adaptado" e por is-

so será isento dos impostos (IPI, IOF,

ICMS e IPVA).

É mister destacar que estas isenções

não estão totalmente ligadas com a en-

fermidade que a pessoa possui e sim

com a sequela que a doença gera em

seus membros. Como exemplo, uma

pessoa que teve câncer e está curada,

sem qualquer sequela física, não terá

direito a isenção; porém se resultaram

sequelas físicas que limitam seus mo-

vimentos, terá. Além disso, utilizando-

se do mesmo exemplo, é importante

grifar que a mulher submetida a mas-

tectomia também é detentora deste di-

reito, pois a retirada total da mama dei-

xa sequelas nos membros superiores,

além do que, a mastectomia é um dos

poucos casos que diversas leis esta-

duais, como no estado do Paraná, a tra-

zem expressamente no texto.

3. PERÍCIA MÉDICA

Outro grande questionamento corri-

queiro é: como é realizada a perícia de

verificação da deficiência/limitação físi-

ca do requerente?

Existem duas formas: por uma perí-

cia realizada em clínica conveniada ao

DETRAN, no estado de residência da

pessoa que deseja requerer o benefício,

ou por preenchimento de formulários

específicos da Receita Federal e Esta-

dual, onde estes devem ser feitos por

médicos do SUS. Lembrando que exis-

te a hipótese de ser feito por médico

particular, contanto, que este seja inte-

grando do Sistema Único de Saúde.

Mas afinal, de que forma devo reali-

zar perícia? É simples: para as pessoas

que possuem carteira de habilitação e

atualmente são condutoras, o exame se

RS empossa membros da

Cissspen

No dia 13 de maio de 2019 ocorreu

a posse dos membros da Comissão In-

terna de Segurança e Saúde do Servidor

Penitenciário (Cissspen) da 1ª Região

da Superintendência de Serviços Peni-

tenciários (Susepe/RS), no auditório do

Centro Administrativo do Estado do Rio

Grande do Sul. N

Page 12: Revista Digital Semanal NORMINHAS MINISTÉRIO PORTAL … · 2019. 5. 16. · Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail Em Araçatuba, Carla Lima irá Limitados,

Reforma da Previdência 2019: Como fica a Aposentadoria por Tempo de Contribuição

Aumento do uso de aplicativos reduz mortes no trânsito, diz pesquisa

Página 12/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

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Norminha

O principal medo, quando se fala na

Reforma da Previdência 2019 (PEC 06/

2019) é em relação às mudanças que

irão ocorrer nas Aposentadorias. E não

é para menos, pois, as alterações mais

impactantes da proposta envolvem esse

grupo de benefícios.

E, a principal delas é a mais temida:

a Aposentadoria por Tempo de Contri-

buição não irá mais existir!

Isso mesmo, você não leu errado!

Porém, ela não vai deixar de existir

de uma hora para a outra. Em regra, so-

mente aqueles que se filiarem (neste

caso, filiar-se significa começar a con-

tribuir) ao INSS depois da reforma é

que não terão mais direito à Aposen-

tadoria por Tempo de Contribuição.

Os demais segurados, que tiverem

contribuído pelo menos uma vez antes

da data de publicação da Reforma, po-

derão ser enquadrados nas chamadas

“regras de transição”.

Hoje, para que um segurado possa

solicitar sua Aposentadoria por Tempo

de Contribuição basta que tenha 35

(homem) ou 30 (mulher) anos de con-

tribuição, não sendo exigida idade mí-

nima.

Pelo texto da atual proposta de Re-

forma da Previdência, todas as Aposen-

tadorias terão uma idade mínima como

requisito. Não existirá mais uma espé-

cie de Aposentadoria que exija APENAS

o tempo de contribuição.

Veja abaixo quais serão os requisi-

tos exigidos e quais as principais alte-

rações que irão ocorrer em cada tipo de

Aposentadoria, caso a Reforma da Pre-

vidência seja aprovada.

Aposentadoria por Tempo de Con-

tribuição

Conforme falamos acima, se a re-

forma for aprovada, a Aposentadoria

por Tempo de Contribuição será extin-

ta. Porém, essa extinção irá acontecer

de forma gradual e é por isso que foram

criadas as chamadas Regras de Transi-

ção.

Assim, essas regras de transição

são criadas para aqueles que já estão

contribuindo para o INSS. Especial-

mente aqueles que já estão mais pró-

ximos de se aposentar, para que não

sejam tão prejudicados pelas mudan-

ças na legislação.

Na proposta atual da Reforma da

Previdência 2019, estão previstas 3 re-

gras de transição para a Aposentadoria

por Tempo de Contribuição:

- Regra de Transição por Pontos

- Regra de Transição por Idade Míni-

ma

- Regra de Transição do Pedágio

Vamos entender melhor cada uma

delas.

1ª - Regra de Transição por pontos

Nessa regra, que aqui chamamos de

“regra de transição por pontos”, está

previsto que terão direito à Aposenta-

doria por Tempo de Contribuição os se-

gurados que, somando o tempo de con-

tribuição e a idade, atinjam uma deter-

minada pontuação.

Vamos exemplificar.

No caso da mulher, é necessário que

ela tenha 30 anos de contribuição. Ela

precisará somar esse valor com a sua

idade e a soma deve atingir 86 pontos.

Já no caso dos homens, eles devem

completar 35 anos de contribuição.

Após, somar esse período com idade e

a soma final deverá atingir 96 pontos.

A partir de 2020 essa pontuação vai

aumentar 1 ponto por ano. Até atingir o

limite de 100 pontos, para as mulheres

e 105 pontos, para os homens.

Ou seja, em 2020 já serão exigidos

87 pontos para as mulheres e 97 para

os homens. Em 2021 serão 88 e 98 e

assim por diante.

OBS: Para os professores a pontua-

ção é 5 pontos a menos (começa em 81

e 91).

Um ponto importante aqui é o valor

do benefício. Ele será de 60% da média

de todas as contribuições, com acrés-

cimo de 2% para cada ano que exceder

o tempo de vinte anos de contribuição

(até o limite de 100%). Por exemplo, se

o homem tiver 35 anos de contribuição

o valor do benefício corresponderá a

90% do salário de benefício.

2ª - Regra de Transição por Idade

Mínima

A regra de transição pela “Idade Mí-

nima” é muito parecida com a por pon-

tos. Aqui, para ter direito à Aposenta-

doria por Tempo de Contribuição será

necessário ter uma idade mínima.

Dessa maneira, segundo seus ter-

mos, as mulheres terão que completar

30 anos de contribuição e 56 anos de

idade. Já no caso dos homens serão 35

anos de contribuição e 61 anos de ida-

de.

MAS ATENÇÃO: Essa idade mínima

será sempre a mesma? Não.

Essa idade mínima exigida será a-

crescida de 6 meses a cada ano, a partir

de 2020, até atingir 62 anos de idade,

para as mulheres e 65 anos para os ho-

mens.

Dessa forma, em 2031 estarão sen-

do exigidos, para as mulheres, 30 anos

de tempo de contribuição e 62 anos de

idade.

Para os homens, já no ano de 2027

será necessário cumprir os 65 anos de

idade e 35 anos de tempo de contribui-

ção.

OBS: Para os professores o tempo

de contribuição e a idade são reduzidos

em 5 anos.

3ª – Regra de Transição do pedágio

Por fim, temos a “regra de transição

do pedágio”. Para fazer parte desta re-

gra o segurado precisará ter, até a data

em que a Reforma começar a valer, no

mínimo 28 anos de tempo de contri-

buição (mulher) e 33 anos de contribui-

ção (homem).

Além de ter esse tempo mínimo, e-

xistem outros requisitos a serem cum-

pridos.

No caso da MULHER, ela precisa

atingir os 30 anos de contribuição que

é o requisito da Aposentadoria por

Tempo de Contribuição pela regra a-

tual. Além dela atingir esse tempo, ela

vai precisar ainda cumprir um “pedá-

gio”. Esse pedágio será de 50% do

tempo que faltava para ela se aposentar

na data de publicação da Reforma.

Ficou confuso? Acompanhe o exem-

plo:

Ivone já tem, na data de entrada em

vigor da Reforma da Previdência, 28 a-

nos de tempo de contribuição. Falta-

vam, portanto, apenas 2 anos para que

Ivone pudesse encaminhar sua tão so-

nhada aposentadoria pela regra atual.

Assim, para que ela possa se aposentar

depois da publicação da Reforma da

Previdência, ela terá que completar 31

anos de tempo de contribuição. Pois,

50% dos 2 anos que faltavam para

Ivone se aposentar dá 1 ano. Assim, 30

anos + 1 ano (50% do pedágio) = 31

anos.

Já para o HOMEM, é necessário a-

tingir 35 anos de contribuição + o pe-

dágio de 50% do tempo que faltaria pa-

ra atingir esse valor na data em que a

Reforma entrar em vigor. Vamos para

mais um exemplo:

João, na data da publicação da Re-

forma da Previdência, tem 34 anos de

tempo de contribuição. Faltava, então,

apenas 1 ano para que João pudesse se

aposentar pela regra atual. Dessa for-

ma, de acordo com a regra de transição

do pedágio, João poderá solicitar sua

Aposentadoria quando completar 35

anos e 6 meses de tempo de contri-

buição (35 anos + 50% de 1 ano que é

o tempo que faltava para completar os

35 na data em que a Reforma entrou em

vigor).

Para todos os que se aposentarem

pela regra de transição do pedágio, o

valor do benefício será a média de todas

as contribuições, multiplicada pelo fa-

tor previdenciário (média das contribui-

ções x fator previdenciário).

N

Conteúdo Original via Carbonera &

Tomazini Advogados - Especialistas em

Direito Previdenciário e Securitário

Norminha

Pesquisa feita pelo Datafolha para o

Observatório Nacional de Segurança

Viária (ONSV) revela que, na região me-

tropolitana de São Paulo, chega a 81%

o total de pessoas que preferem utilizar

o serviço de motoristas de aplicativos

em vez de dirigir após beber, superando

a média nacional de 68,5% e também a

região metropolitana do Rio de Janeiro

(77%).

A pesquisa também mostra que a

chegada ao Brasil dos aplicativos de

transportes contribuiu para reduzir o

número de mortes no trânsito. O levan-

tamento indica que 83% dos brasileiros

concordam que os aplicativos de mobi-

lidade contribuíram para a redução de

mortes no trânsito. Foram entrevistadas

3.531 pessoas entre os dias 2 e 10 de

abril deste ano, de todas as regiões do

país, incluindo capitais, regiões metro-

politanas e cidades do interior. A pes-

quisa se insere no Maio Amarelo, cam-

panha mundial que objetiva sensibilizar

a população em relação à segurança no

trânsito e diminuição de acidentes.

A mudança de comportamento em

relação à bebida e direção pode ser ob-

servada, principalmente, entre os mais

jovens (até 24 anos): 75% dos entrevis-

tados afirmaram que trocam a direção

pelo aplicativo quando vão consumir

bebida alcoólica. Entre a população de

60 anos ou mais, os aplicativos são

preferidos por 59%.

A pesquisa mostra que quem bebe

mais é o homem e também quem causa

mais acidentes, com índices entre 75%

e 80%, respectivamente. A faixa etária

que mais bebe foi identificada entre 25

anos e 34 anos (56%). É ainda nessa

faixa de idade que é registrado o maior

número de mortes, em especial entre

motociclistas.

Conscientização

O resultado da sondagem levou o

ONSV a concluir que o brasileiro tem se

conscientizado cada vez mais em usar

outros meios de deslocamento, que não

o veículo próprio, quando vai a uma fes-

ta, balada ou pretende beber, disse o

presidente da instituição, José Rama-

lho. "Seja essa preocupação com a

questão dos acidentes que ele pode

causar, por uma maior consciência, ou

até mesmo em função das blitzes da Lei

Seca, que hoje já estão consolidadas

em vários locais do país".

De acordo com números mais re-

centes do Departamento de Informática

do Sistema Único de Saúde (Datasus),

do Ministério da Saúde, divulgados no

ano passado, o número de mortes em a-

cidentes de trânsito caiu 17%, passan-

do de 44,8 mil óbitos, em 2012, para

37,3 mil em 2016. Em 2019, deverá ser

efetuado levantamento referente a 2017.

Álcool e direção

Pela Lei 13.546, que modificou o

Código de Trânsito Brasileiro, dirigir

embriagado é considerado infração

gravíssima, com multa no valor de R$

2.934,70 e suspensão do direito de di-

rigir por 12 meses. Além disso, se o

motorista alcoolizado se envolver em

acidente de trânsito grave e causar a

morte de alguém, poderá ficar preso de

cinco a oito anos. "Há uma preocupa-

ção maior do usuário e essa deve ser

uma tendência de aumento ainda maior

nos próximos meses", disse Ramalho.

Segundo o presidente do ONSV, o

uso de aplicativos de transportes influ-

enciou na mudança do hábito no trân-

sito dos brasileiros, além da elevação

do valor das multas. Ramalho disse que

o Maio Amarelo contribuiu também pa-

ra que a sociedade faça uma reflexão

sobre a redução de acidentes.

Preferência

O levantamento revela que a utiliza-

ção dos aplicativos de mobilidade é

preferida por 49% dos residentes em

regiões metropolitanas do país para ir a

festas e restaurantes, contra 33% que

preferem o carro próprio; 24%, o trans-

porte público; 6% o táxi e 4%, outros.

O principal motivo para essa alter-

nativa, apontado por 50% dos consul-

tados, é a questão da segurança, devido

ao medo de assaltos e acidentes envol-

vendo bebida e direção. Em seguida,

vêm praticidade e conveniência, em

função da falta de local para estaciona-

mento, com 30%; menor tempo de via-

gem (21%); relação custo/benefício (16

%): horário noturno (14%); dificuldade

de transporte público (9%) e outros (7

%).

O ONSV, com objetivo de desenvol-

ver ações que contribuam para a dimi-

nuição dos índices de acidentes no

trânsito do Brasil. N Agência Brasil

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 13/13

Página 13/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

“Simplificação” das NRs é um atentado contra a vida dos trabalhadores brasileiros

O Sindicato Nacional dos Auditores

Fiscais do Trabalho – SINAIT manifesta

sua indignação com as declarações de

autoridades do governo federal acerca

da “simplificação” das Normas Regula-

mentadoras. Essas normas são o orde-

namento jurídico mais completo em

termos de segurança e saúde, que tem

foco na proteção da integridade física,

da saúde e da vida dos trabalhadores

brasileiros.

A série de 37 NRs vigente teve início

na década de 1970, em plena ditadura

militar, quando o Brasil, lamentável-

mente, era o campeão mundial de aci-

dentes de trabalho. De lá para cá, o ce-

nário melhorou muito, em grande parte,

graças ao esforço de construção das

NRs e da Fiscalização do Trabalho.

Mas ainda há um longo caminho a

percorrer para alcançar uma situação

que seja, no mínimo, aceitável. O Brasil

ainda ocupa o quarto lugar no ranking

mundial de acidentes de trabalho. Se-

gundo as estatísticas oficiais da Previ-

dência Social, por ano, quase três mil

pessoas perdem a vida em consequên-

cia de acidentes de trabalho. Mais de 14

mil são afastados por lesões incapaci-

tantes. E mais de 700 mil pessoas com-

põem a estatística oficial de acidentes e

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adoecimentos laborais.

As autoridades focam prioritária-

mente os empresários que, segundo e-

les, encontram um ambiente hostil ao

investimento. Afirmam, também, que a

legislação não é moderna. O SINAIT

salienta que esse é um ponto de vista

questionável, pois as NRs são cons-

truídas em comissões tripartites – com

representantes do governo, de empre-

gados e empregadores – e que há um

processo contínuo de discussão das

normas. A grande maioria das 37 NRs

passou e passa por atualização cons-

tante para adequá-las à legislação e à

realidade do mundo do trabalho. São,

portanto, normas dinâmicas, e, sim,

modernas. Não há valor maior, na visão

do SINAIT, do que a proteção da vida.

Esse é, no caso, o objetivo das Normas

Regulamentadoras, desde a sua conce-

pção.

O SINAIT fez e continuará fazendo a

luta em defesa das NRs como um im-

portante instrumento de proteção à vida

e saúde dos trabalhadores. Se para o

empreendedor é desejável encontrar

um ambiente acolhedor para seus ne-

gócios, para os trabalhadores é um di-

reito constitucional encontrar um ambi-

ente de trabalho livre de riscos. SINAIT

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