revista cpturbo #7

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Revista CPturbo edição 7 www.cpturbo.org

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Page 1: Revista CPturbo #7
Page 2: Revista CPturbo #7

Índice equipe

A influênciA dA Religião nA MúsicA

pg. 22

RedatoRes

RevisoRes

KoRingA

dHs

designeRs

Angell

_cAH

HAwK182

editoRes/diRetoRes

osK

sHAde

snipeRnice

julioz

Helpleo KoRn KAue eddy

ToRRenTgiRl TAKAHiRo-sAn

Minds_KilleR sAinTs

HAdessp jAfMcpf

.snice

BRuno AlHo

AniMe MAsTeR

AniMes: Review

pg. 18

enTRevisTA cpT

pg. 4

o leiToR

pg. 17

AplicATivos juKe Box

pg. 26windows 7

pg. 28

fAzendo uMA séRie de Tv

pg. 32design

pg. 34jogos

pg. 38

AniMe ABRil 2009

pg. 6

Page 3: Revista CPturbo #7

vários projetos profissionais e não estava tendo tempo para exercer a função de modera-dor. Função esta que tem que ser exercida com responsabi-lidade e dedicação. O que adianta ter uma placa verde, controlar todo o fórum, pod-er estar em cada canto dele, mais não ter tempo se quer para responder uma dúvida ou uma MP. Esse era meu es-tado atual, estava sendo ir-responsável para com nossos membros. Sendo assim achei melhor deixar o cargo para alguem que tenha mais dis-ponibilidade no momento.

Revista CPt - atualmente voCê está Com a Posição de ConselheiRo no fóRum, o que Pode nos dizeR sobRe a função e o que tem a aCResCentaR?

pinguim - O grupo conselho foi recentemente criado no CPT. É um grupo formado por moderadores que por inúmeras questões (pes-soais, profissionais, etc) não tem o mesmo nível de ativi-dade que os outros. O prin-cipal objetivo deste grupo é aconselhar e ajudar os atuais moderadores na organização do fórum.

Revista CPt - muitos son-ham em ChegaR à modeRação do CPtuRbo. que Conselhos voCê daRia a estas Pessoas? almejaR a staff deve seR uma meta?

pinguim - Acredito que tudo

na vida se consegue com hu-mildade e muito trabalho. Aqui no CPT não é diferente, temos que dar um passo de cada vez e abraçar toda e qualquer oportunidade que o fórum oferece. Quando almejar a staff, eu não diria ser uma meta mais sim um sonho, pois nos sonhos você não precisa passar por cima de ninguém para conseguir tal feito, as coisas vão acon-tecendo naturalmente....

Revista CPt - fale um PouCo sobRe as taRefas Com a PaRte de PRogRamação do fóRum: difiCuldades Com a seguRança, estabilidade do seRvidoR, etC.

pinguim - Essa é a parte que mais gosto, e é exclusiva-mente a isso que estarei me dedicando a partir de agora. Como minhas tarefas foram reduzidas, a forma que en-contrei de utilizar o pouco tempo que restou, foi a de continuar desenvolvendo aplicativos para o CPT. Já so-bre a estrutura por traz do CPT, podem ficar tranqüilos. Nosso servidor é bem es-tável, temos várias formas de seguranças e quando surgem falham, tem o “paranóico” do Darkmagus nos alertando.

Revista CPt - PoR que usa o niCk Pinguim? qual a oRigem dele?

pinguim - É um segredo de estado. A origem dele ape-

sar de não ter nada ver com minha forma física, é bem bizarra, não vale a pena en-tregar de mão beijada isso para vocês..rsrs.. essa eu fico devendo...

Revista CPt - o que esPe-RaR do waRez e do CPtuRbo PaRa o futuRo?

pinguim - Quem gosta de falar sobre warez e o CPT é o spe, eu gosto de resumir em algumas palavras: “Mui-to mais força, muito mais inovação e acima de tudo, muito mais conteúdo com-partilhado”.

Revista CPt - tema livRe. Coloque aqui suas Consid-eRações e o que gostaRia de dizeR aos membRos do CPt.

pinguim - Gostaria de agra-decer a todos os meus ami-gos moderadores, em espe-cial o Dark, que foi um belo pupilo e ao Gmichels que consertava minhas “caga-das” no inicio...rs...Do mais é isso ai, como disse estarei direcionando minhas atividades para a parte de programação do site e sem-pre que possível estarei acompanhando e opinando no fórum.AbrAço A todos... e VIVA Ao CPt!!!!

Revista CPt - Como se deu a sua tRansição do ComPaR-tilhando.oRg PaRa o CPtuR-bo.oRg?

pinguim - Minha transição foi algo fantástico. Estava decepcionado com o fecha-mento do fórum, pois tinha o projeto do gerador quase pronto e não tinha onde aplicar. Quando fiquei sa-bendo que o CP iria voltar na forma do CPT eu nem acreditei. Daí em diante as coisas foram acontecendo, as pessoas certas foram aparecendo e eu consegui chegar até onde cheguei...

Revista CPt - Como voCê vê a atual situação do fóRum em Relação ao waRez naCio-nal e inteRnaCional?

pinguim - No meu ponto de vista a situação do CPT é a mais estável possível. Hoje é impossível você fa-lar em warez nacional sem falar na gente. Também é importante saber que mes-

mo sendo nacional, temos muito mais conteúdo inter-nacional que milhares de warez gringos. Acredito que o grande segredo do CPT é sempre estar inovando.

Revista CPt - todos sabe-mos das disPutas que existem entRe os membRos que Pos-tam Com uma CeRta fReqüên-Cia, que Conselho voCê daRia PaRa aCabaR Com essas disPu-tas e o que teRia a dizeR sobRe a aRte de ComPaRtilhaR?

pinguim - Quanto as dispu-tas, acho que é uma coisa que nunca vai acabar. Em nossas vidas sempre es-tamos disputando coisas como: (emprego, vagas edu-cacionais, produtos, etc...). O que as pessoas devem ter em mente é que está dis-puta deve ser sadia, e nunca levar para o lado pessoal.Já a questão de compar-tilhar, eu não preciso dizer nada, todos aqui estão care-cas de saber.

“ComPaRtilhaR é algo magníf-iCo, nos dá a ChanCe de aPRe-ndeR, ensinaR e CResCeR junto

Com o outRo.”

Revista CPt- PoR que saiu da modeRação do CPtuRbo.oRg?

pinguim - Como disse aos meus companheiros de moderação, a gente vai fi-cando velho, o trabalho vai aumentando e não tem mais tanta disponibilidade para os nossos hobbys, e como o Bob-ic me disse uma vez “Quando meu hobby virar preocupação, eu paro”.No meu caso foi o que acon-teceu, estou envolvido em

PoR hadessP

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possível que uma trama cli-chê desse tipo renda um ótimo anime. Depende bas-tante de como a produção do Seven Arcs trabalhar. Aparentemente eles estão tendo um cuidado especial com o anime, como pode ser conferido pela única imagem do título dessa postagem e no site oficial.

Há um tratamen-to especial nessa parte técnica. Porém como nenhum trail-er foi libera-do fica difícil imaginar de que forma tudo se comportará em ação. S o m a d o a isso, o e q u i l í b r i o entre fanser-vice e conteú-do deve ser bem dosado, para não tornar o anime um novo Sekirei, já que a história de ambos tem certa semelhan-ça. Mas vindo de uma obra publicada na Dengeki há de se esperar bastante. Existem diversas séries com enredos malucos e exóticos sendo publicados na revista, mas nem por isso ruins.Como exemplos podemos

citar Bokusatsu Tenshi Do-kuro-chan, Disgea, Inukami, Kashimashi, entre vários out-ros. A publicação é lar tam-bém de séries novas e outras “Cult” como Kino no Tabi, Iriya no Sora, Baccano! To Aru Majutsu no Index, Tora-dora, Shigofumi, Shakugan

no Shana, etc. Claro que de-pende muito do estúdio de produção, mas sendo uma obra serializada numa revista de nome já ajuda bastante.

Quanto à produção ela es-tará a cargo do Seven Arcs, que coincidentemente pro-duziu Sekirei. Espero apenas

que eles não façam uso ex-cessivo do material presen-te nesse outro anime. Fora isso, os outros dois títulos de destaque deles WHITE AL-BUM e Mahou Shoujo Lyri-cal Nanoha possuem um ou outro detalhe interessante. Aliás, Asura Cryin é exata-mente o título que ocupará

o espaço deixado por WHITE ALBUM. Ape-

sar de não haver uma previsão de

episódios, pode ser que o an-ime dure 26 capítulos, já que WHITE ALBUM deve retornar em o u t u b r o . Considerando o histórico é possível con-fiar na Seven

Arcs, porém apesar de o con-

ceito e o título em si parecerem

bons, o melhor é fi-car com uma expecta-

tiva média.x

da temporada de abril de 2009Animes por anime master

Asura Cryin’ O que esperar ?

Até dias atrás nem colocaria alguma expectativa em Asura Cryin’, principal-mente após ler a sinopse do enredo. A história conta a vida de Natsume Tomo-haru, um garoto de 15 anos, que vive ao lado do fantasma da sua amiga de in-fância. Num dia qualquer, ele repentin-amente recebe uma poderosa arma de uma misteriosa mulher. Ela apenas pede a Natsume que use o objeto para salvar o mundo dos demônios. Para a infelici-dade (ou felicidade) do rapaz, há uma série de outras garotas que começarão a aparecer tentando roubar a lendária arma do protagonista (sem piadas, por favor!).

Lendo essa sinopse é impossível não imaginar um anime carregado de fan-service, com garotas para todos os la-dos. E de fato, considerando o padrão de história, seria até desperdício se não tivesse nada disso durante a série. Por outro lado, tendo isso ou não, ainda é

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8

O que esperar?

Considerando o material original, Shangri-la é sem dúvida um dos animes mais promissores da temporada. A novel publicada na revista Newtype será a primeira da história dela a ser conver-tida em anime. Tudo seria muito bom se por trás dessa grande produção, não tivé-ssemos um dos estúdios mais ínfimos justamente no que se refere a produção. Se você acabou de pensar nas mágicas cinco letras que formam a palavra Gonzo, acertou. Com a atual crise do estúdio e a consequente

Shangri-la

demissão de uma numerosa e valiosa mão-de-obra fica realmente difícil acredi-tar que Shangri-la venha a ser o grande anime que inicialmente muitos possam imaginar. Se nos momentos mais estáveis o Gonzo sofria para produzir um grande

título, o que dizer da situação atual? Na verdade não é im-possível Shangri-la vir a se tornar uma boa série, afinal milagres existem. Porém, o caso aqui precisa justamente de um

milagre.

Por outro lado, apesar da crise, o Gonzo tem feito

um trabalho razoavelmente bom com a sua atual obra, Tower of Druaga. Apesar dos efeitos visuais duvidosos, a série tem se desenvolvido de forma satisfatória e com uma linha de enredo (diferente da primeira temporada). No entanto, chega a ser estra-nho ver um estúdio em plena crise financeira investir em dois animes nessa tempo-rada. No caso, o Gonzo pro-duzirá Shangri-la e Saki.

No mais isso soa como uma atitude desesperada de tentar alavancar algum sucesso, pois apesar dos cus-tos maiores provindos da

produção de dois animes ao mesmo tempo, isso pode se converter em ganhos caso pelo menos um deles faça sucesso. E do ponto de vista estratégica, investir numa obra de conteúdo (Shangri-la) e em outra descompro-missada e fanservice (Saki) pode ser o time de ouro para conquistar algum lucro. Fica um aviso de que embora o Gonzo tenha se juntado ao GDH, o estúdio não segue totalmente saudável.

Por fim, falando do enredo propriamente dito, Shan-gri-la se passa num mundo onde o aquecimento global tem se intensificado. A ci-dade de Tóquio é apenas mais uma das várias que sofreram com as conse-quências do fenômeno, se transformando num local de clima tropical. Na tenta-tiva de conter o aumento da temperatura, inclusive, com a proposta de diminuí-la em 5 graus, um projeto gover-namental surge tendo como meta transformar Tóquio na maior cidade florestal do mundo. Porém, apesar dos esforços dos governos, existem grupos isolados que se opõem ao florestamento de Atlas (o novo nome dado a Tóquio).x

outros estúdios. Essa é uma obra que envolve um as-sunto específico, no caso um clube de música (enquanto Hidamari tratava de uma es-cola de artes e Doujin Work do mercado de doujins). Mas assim como os títulos anteri-ormente citados, o enfoque aqui não deverá ser termolo-gias complicadas envolvendo esse universo.

Provavelmente teremos um lado mais descompromissa-da próxima a comédia e slice of life. O enfoque deverá ser na vida cotidiana das quatro protagonistas, mostrando a luta delas no intuito de ten-tar manter vivo o clube de música, que está prestes a fechar. Nenhuma das quatro protagonistas sabe tocar e cantar mui-to bem, então o trabal-ho delas deverá ser re-dobrado. Há um ar de Gakuen Utopia nessa história, onde temos quatro garotas (acho que a Momo nem conta tanto em Gakuen) tentando manter vivo um clube dado como morto.

De todo jei-to, seguindo o padrão de comé-dia do KyoAni apre-

O que esperar?

Esse é o terceiro anime seguido que pode ser con-siderado como uma das prováveis grandes surpresas da temporada. E não digo isso apenas porque me em-polguei com o termo, mas sim pelo fato de que coin-cidentemente Cross Game, K-ON e Basquash! Estavam em ordem na lista que pre-parei para esse especial. Pois bem, K-ON é a mais nova obra do Kyoto Animation, e como toda obra do estúdio a expectativa é enorme.

Para muitos K-ON é o título que acabou de vez com a esperança de vermos a se-gunda temporada de Ha-ruhi ainda em abril, e de fato, provavelmente não teremos nada novo enquan-to K-ON estiver sendo exi-bido. Porém, enquanto Har-uhi não chega K-ON poderá surpreender muita gente. O estilo do enredo segue bastante a própria fórmula de Suzumiya e em menor es-cala Lucky Star, ambos os tí-tulos de sucesso do estúdio.

Vindo da Manga Time Ki-rara, K-ON também deverá seguir num estilo próximo a Hidamari Sketch e Dou-jin Work, ambos os títulos que já tiveram uma adapta-ção animada nas mãos de

sentado em Lucky Star e Full Metal Panic? Fumoffu há de se esperar muito de K-ON. Tecnicamente o primeiro trailer liberado não impres-sionou muito, pelo menos não se considerarmos o pa-drão típico do estúdio. Porém é inegável a presença dos marcantes traços de Yukiko Horiguchi, responsável pelo character design de Lucky Star. De resto, quem sabe não teremos uma nova “Lost my Music” ou “God Knows” no final do anime.x

K-ON

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Dragon Ball Kai

Full Metal Archemist: BrotherhoodBOm, esse dispensa apresentações.

tamBém dispensa apresentações, é O remake Hd de dBZ.

O que esperar?Com diversos comentários positivos feitos pela crítica especializada em jogos, Valkyria Chronicles se tor-nou um dos games mais badalados do Playstation 3. O game segue o es-tilo estratégia com leves toques de RPG. A história tem como pano de fundo uma versão alternativa dos anos 30, e se passa num país chamado Galia (como se não soubéssemos que país é esse). Não se sabe ainda se a versão animada seguirá fiel-mente o enredo do game, mas é bem provável que sim.

Obviamente diante dos elo-gios recebidos pelo game, a versão animada é espe-rada com grande ansie-dade pelos fãs. A notícia foi recebida com “festa” nos diversos fóruns espalhados pela internet. Agora resta saber se tudo isso se con-verterá num anime tão bom quanto o game. Conside-rando a parte técnica, há de se ficar esperançoso, pois tanto a equipe de produção, quando as seiyuus esca-ladas são de excelente qualidade.

A produção estará a cargo do A-1 Pictures, um estú-

dio relativamente novo, mas que vem emplacando bons animes. Recentemente eles estão terminando a produção

de Kuroshitsuji e a segun-da temporada de Birdy

of the Mighty Decode. Além deles, outra obra a ser destacada é sem dúvida Kannagi, uma d i v e r t i d a c o m é d i a romântica, que segue sendo uma das maio-res e melhores produções do

A-1.

De resto, o character design se diferencia pouco daquele presente no game. No mais o visual ganhou um aspecto de desenho animado, con-trariando um pouco o estilo “quadro de pintura” exis-tente no game. Porém, em termos de traços, descon-siderando as técnicas de col-oração, ambos os estilos de desenho presentes no jogo e no anime são idênticos. Por fim há um elenco de seiyuus de peso, das quais podemos destacar Houko Kawashima (Sakagami Tomoyo, em Clan-nad), Jun Fukuyama (Lelouch, em Code Geass) e Marina In-oue (Minami Kana, em Mina-mi-ke).x

Valkyria Chronicles

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Tears to Tiara

Um dos antigos games da Aquaplus, a lendária produtora de To Heart, Tears to Tiara segue o caminho de WHITE ALBUM, e depois de anos no anonimato, a série em fim recebe a sua devida atenção. Além da versão animada, um game para PS3 foi lançado recentemente. A franquia tem aparecido mais nas revistas de todo o Japão, e é desnecessário dizer que de uma forma ou outra essa forte campanha de marketing terá reflexos na estréia do anime. O game original de Tears to Ti-ara era um espécie de misto entre RPG e Visual Novel, onde o jogador mesclava momentos de intermináveis conversas e batalhas épicas no melhor estilo Final Fantasy Tactics.x

RisToRAnTe pARAdiso tem um enredo curioso, que se não é inovador, pelo menos tem algumas originalidade. O conceito lembra um pouco aquele presente em Ya-kitate! Japan, só que no lugar dos pães, temos uma aprendiza de cozinheira. A história gira em torno de Ni-coletta, uma jovem garota de 21 anos criada pelas avós após o divórcio dos pais. A protagonista decide viajar para Roma com o propósi-to de se reencontrar com a sua mãe, que naquele mo-mento já havia se casado com outro homem.

O seu novo padrasto possui uma rede de restaurantes na qual Nicoletta começará a trabalhar. E de uma simples aprendiza, a protagonista começará a criar ambições muito maiores, sonhando cada vez mais se tornar uma grande cozinheira. O novo caminho descoberto por ela estará cercado de funcionários excêntricos e clientes dos mais variados tipos.

Ristorante Paradiso começará no fim de mar-ço, porém essa primeira transmissão será feita ap-enas para um grupo lim-

itado de 130 pessoas e em espaço fechado, sendo trans-mitido mais tarde nos canais UHF. A obra é a segunda ani-mação do bloco Noise, da

Fuji TV. O programa, assim como o NoitaminA é dedi-cado a exibição de novos e variados animes. O título ocupará o lugar deixado por Michiko no Hatchin, que ter-minou recentemente com 22 episódios.

Assim como Higashi no Eden, Ristorante faz parte desse seleto grupo de animes com conteúdo mais sério e de cer-ta forma, adulto. Isso pode ser percebido facilmente pelo estilo dos traços, que não abusa de cores fortes e sempre se mantém com os pés no chão, não apelando para expressões de rosto for-

çadas e nem olhos grandes. O trailer mostrado até agora revela parte dessas particu-laridades, que promete ser muito mais do que um mero shounen, na qual temos um protagonista que quer ser o melhor em alguma coisa.

A premissa inicial pode até parecer essa, mas certamente Ristorante Paradiso guarda ainda mais surpresas. O an-ime tem potencial para im-pressionar, e quem for as-sistir não deve deixar se levar pela idéia básica do título e nem pelos traços, que em-bora não sejam ruins, são extremamente básicos e pouco atrativos. Pelo materi-al apresentado até agora tem tudo para entrar para o sele-to grupo de séries como o próprio Michiko no Hatchin, Nodame Cantabile, Genji e outros.x

Ristorante Paradiso

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casos).A série de livros teve dez ed-ições, sendo que outros di-versos produtos envolvendo a franquia foram lançados, mas infelizmente devido a quantidade de informações duvidosas e confusas, acabei deixando de lado as outras adaptações. No mais, a série

tem uma linha respei-

tável de figures, com diver-sos modelos diferentes das várias personagens presentes no jogo de RPG.

No caso do anime, ninguém sabe ao certo como cada uma das personagens será encaixada no enredo, pois de fato, o histórico de cada uma é um pouco diferente em termos de época e local,

O que esperar?

Antes de analisar qualquer coisa, primeiramente vamos esclarecer alguns fatos. O confuso e talvez incompleto histórico apresentado aqui se deve as informações confusas existentes sobre o título. Em primeiro lugar, Queen’s Blade não é nenhum mangá ou novel. O conceito original é na verdade um jogo de RPG de mesa. A idéia surgiu em 2005, mas se dife-rencia dos de-mais jogos no estilo por causa de um detalhe no míni-mo inusitado: para jogar, cada pessoa deve ter em mãos o livro da personagem desejada.

Ou seja, os combates se dão um contra um ap-enas usando as espe-cialidades de cada livro. Não sei exatamente como funciona, mas o esquema adotado é aquele mesmo presente na série Lost Worlds, lançado pela norte-americana Flying Buffalo. A maior diferença em relação a outros jogos de RPG são as personagens de cada livro. Ao invés de guer-reiros, magos e elfos mascu-linos e poderosos, temos garotas dos mais variados tipos e com um físico bem desenvolvido (na maioria dos

então será um trabalho extra para a equipe de produção da ARMS. Por outro lado, vindo da ARMS, a mesma produtora de Ikkitousen, e considerando que Queen’s Blade bebe exatamente da mesma fonte que esse outro título, provavelmente terá aqui pouca história e muitos

combates entre ga-rotas seminuas, com pedaços de (poucas) roupas voando para todos os lados. É difícil imaginar que teremos algo, além disso, prin-cipalmente pelo fato do próprio trailer in-dicar isso. A provável protagonista é basi-camente o exemplo típico de lutadora de um jogo de luta para videogames. Ela usa pouca roupa e bate de montão (no bom sentido, se é que isso tem um bom sentido). Além disso, o estilo de animação segue

semelhante a do próprio Ikkitou-

sen, até pelo fato de tam-bém ser feito pela ARMS. Pelo menos, mesmo se a série tiver conteúdo zero, em termos de seiyuu tere-mos um time de calibre, com nomes como Hirano Aya, Eri Kitamura, Rie Kugimiya, Rie Tanaka, Mizuhashi Kaori, Yuko Goto, Ayako Kawasumi e Mamiko Noto.x

Queen’s Blade

r

7Sengoku Basara

O que esperar ?

Inspirado na franquia de games da Capcom, o an-ime de Sengoku Basara tem sido muito esperado pela comunidade gamer. Esse é o segundo título baseado num jogo a ter uma conversão animada (o outro é Valkyrie Chronicles) nessa temporada de abril. Até o momento três trailers foram liberados, e pelas impressões iniciais o anime a menos promete muita ação e uma animação decente. O estúdio do Production I.G é conhecido por animes de excelente qualidade, sobretudo os de ação, por isso há de se esperar algo desse título.

A notícia boa em relação à série de TV é que além da ação desenfreada presente no game terá também uma linha de história, que se passa no período feudal japonês, mais precisamente o chamado Sengoku Jid-ai, uma das eras mais conturbadas do país. Nada ten-ho contra um anime só de ação, porém acredito que

ter um enredo ajuda muito, prin-cipalmente quando bem equilib-rado com o resto do conjunto. Uma das maiores reclamações da crítica (de games) em relação ao jogo era justamente a ação desenfreada que passadas algu-mas horas se tornava banal.

O original segue o estilo clás-sico adotado pela série rival Di-nasty Warriors, da Koei, onde o jogador controla um único personagem e luta contra um exército inteiro. De certa forma, Sengoku Basara se baseia na mesma fórmula, que atualmente está um pouco ultrapassada no universo dos games, e em parte, na dos animes também. Por isso ressalto a preocupação quan-to ao conteúdo. Pode ser uma excelente série, mas para isso seria necessário se aproveitar do ótimo material histórico da qual o título tem como base. Somado a isso, a atuação dos personagens e o carisma sem dúvida contarão bastante, em-bora seja bem verdade, que o visual de alguns nada tenha a ver com a época da qual foram inspirados.

Tirando isso, em termos técnicos não vejo muito que reclamar, a experiência do I.G permite ao estúdio “deixar de lado” esse ponto e se concentrar naquilo que é mais importante. Sen-goku Basara sem dúvida tem potencial, mas não é aquela série que nasceu com o “tra-seiro” virado para a lua.x

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Já pensou no que poderia acontecer se uma mulher madura se envolvesse com um adolescente? Não? Nem por curiosidade? Com certeza muitas coisas seriam possíveis, nem todas muito felizes e neste filme vemos algumas delas.

Stephen Daldry (As Horas / Billy Elliot) dirige este filme baseado no romance “Der Vorleser”, de 1995, do escritor alemão Bernhard Schlink.

Mesmo que nem tudo seja alegria o filme é lindo, as cenas de amor entre Hana Schimit (Kate Winslet) e Michael Berg (Ralph Fiennes e o ótimo/fofo/lindinho David Kross) são de enorme sensibilidade e repletas de carinho. Nada é só sexo. Nem só drama. Grande parte da historia é um romance. Delicado e verda-deiro.

Uma historia rica de sentimentos e sensações. Amor, raiva, rancor, paixão, saudade, culpa, medo. E mes-

mo com tudo isso ainda sobra tempo para fazer pensar sobre o holocausto e a responsabilidade de toda uma nação que fingiu não ver o que acontecia à sua volta.

“o leiToR” é uM dRAMA coMpleTo e coM ceRTezA uM RoMAnce coMpleTo TAMBéM, e Tudo isTo eM uM só filMe.

Uma ótima “leitUra”poR: ToRRenTgiRl

r

O que esperar?

Seguindo o caminho de Phantom, Pandora Hearts é outro anime com temática mais obscura e que usa e abusa de recursos visuais compostos de cores “mor-tas” (tonalidades de pre-to e cinza) e nesse caso, um character design com um estilo parecido com de o Kutoshitsuji, com di-reito a uma personagem (Alice) com visual meio gótica. A obra publicada pela G Fantsy, uma revista da Square Enix tem impres-sionado muito otaku por aí. Vale lembrar que embora seja publicada na revista de uma das maiores produ-toras de RPGs do mundo, Pandora Hearts nada tem a ver com qualquer obra da líder mundial dos RPGs.Digo isso, pois muitas pessoas acham que o título trata de um grupo de heróis com a missão de salvar o mundo, sim-plesmente pelo fato do nome Square Enix estar ali presente na capa do mangá. Pandora Hearts tem como protagonista um menino chamado Oz Bezarius, um garoto de família nobre que no seu décimo quinto aniversário é levado até uma prisão sobrenatural, por supos-tamente ter cometido um pecado.

No local, ele conhece Alice, uma misteriosa garota com visual gótico, que o ajuda a escapar da prisão, após ambos realizarem um pacto. Saindo da Abyss (o nome da prisão), o protagonista passará a se envolver com uma organização misteriosa chamada Pandora. Apesar dessa curta sinopse, algu-mas perguntas interessantes já podem ser feitas acerca desse título. Por exemplo, por que Alice se interessou em fazer um pacto com Oz? Teria ela ligação com a Pan-dora? E por quais motivos a organização tanto precisa de Bezarius? Que tipo de “poder” ele esconde?

Enfim, vendo apenas a sinopse é possível dizer que a história guarda alguns notáveis segredos. Aliás, o mangá segue sendo bem cotado em diversos sites espe-cializados no assunto. E isso vai muito além da bela arte

presente no original, que estará também na versão animada, porém com um visual um pouco pior. Por outro lado, se o character design do Xebex não anda atualizado e perfeito, pelo menos as animações seg-uem dentro de um nível aceitável e ajudam a con-ferir o clima certo ao an-ime. Porém, vale dizer que no trailer liberado pelo site oficial, o que certamente auxilia essa ótima ambien-tação presente no vídeo, é sem dúvida a música de fundo cantada pela banda Fiction Junction, que será responsável pelo tema de abertura. Além dela, o tema de encerramento está a cargo de outra banda mui-to famosa entre os fanáti-cos por Anime Songs, que é savage genius, responsável pela opening de Yozakura Quartet e Utakata. x

Pandora Hearts

Page 10: Revista CPturbo #7

recebe os cuidados de uma monja, que ao lhe dar o “chá de vermes” acaba lhe conce-dendo também a imortali-dade. Sentindo-se culpado e não podendo morrer, Manji propõe a monja que, se ele matar 1000 criminosos pode-ria se livrar da imortalidade.

Quando Rin contrata Manji como guarda costas começa a saga dos dois em busca de vingança, o que não significa que seja apenas uma história sangrenta, com o desenrolar da história mais sobre o gru-po Itto-ryu que participaram da noite da morte dos pais de Rin, como Anotsu o líder que quer unificar todos os esti-los de espada do pais e Taito Magatsu um espadachim de princípios fiel a Anotsu. Du-

rante o caminho em busca de vingança Rin conhece personagens incríveis, ho-mens cruéis, outros bon-dosos e mulheres as quais ela queria ser, e sua relação com Manji evolui aos pou-cos descobrindo que sem ele, ela não chegaria a lugar nenhum, porém por causa dele, ela passa a ser mais inde-pendente. É uma ótima história para quem curte desenho bem feito, ótimas lutas, sangue, honra, com uma pitada de comé-dia e romance.

Review: Blade a lâmina do imoRtal

BlAde – A lâMinA do iMoRTAl é originalmente um manga es-crito e ilustrado por Hiroaki Samura, adaptado para a TV como uma série de anime em 2008 produzida pelo estú-dio Bee Train e animada pelo estúdio Production iG, a di-reção fica por conta de Koichi Mashimo (Noir). O anime conta a história de Rin Asano e Manji. Rin é filha única do mestre Asano, da Mutenichi-ryu. Seus pais foram mortos pelos homens da Itto-ryu, comandados por Kagehisa Anotsu, e ela jurou se vingar dele. Dois anos depois, contratou Manji como guarda-costas e saiu para uma jornada atrás de vingança. Manji é um ronin que matou seu superior e mais 99 homens que vieram atrás dele quando percebeu que tinha sido contratado para matar inocentes, muito ferido após a batalha, Manji

PoR BRuno alho

Page 11: Revista CPturbo #7

alguma lição e aprendizado para quem assiste, não falta aventura em toda série, um prato cheio para quem está cansado do marasmo de desenhos sem conteúdos que até mesmo as nossas crianças não acham graça. Enfim, uma obra prima da década de 80 que é atual e de extrema qualidade até hoje.

Review

ducKTAles ou ducK TAles, os cAçA-doRes de AvenTuRA (título no Brasil) talvez seja desconhecido pela geração mais nova, porém é a série de animação mais famosa do estúdio Walt Disney, foi pro-duzido entre 1987 e 1990 e era inspirada na série de quadrinhos Disney produzida, em sua maior parte, por Carl Barks e Romano Scarpa. No Brasil, o desenho foi exibido no SBT entre os anos de 1988 e 1995. Também foi exibi-do no Brasil nos canais de TV a cabo Disney Weekend e Disney Channel. A partir de 13 de abril de 2009, a série animada volta a ser exibida, dessa vez na TV Glo-binho, matinal infantil da Rede Globo. DuckTales foi a série de

maior duração já produzida pela Disney, totalizando 100 episó-dios. Além da série também foi produzido um longa metragem, intitulado “Duck Tales e o Tesou-ro da Lâmpada Perdida”, lançado em 1990, logo após o término da série.

A premissa geral do desenho é sobre a história de Scrooge (Tio Patinhas) e seus sobrinhos, Huey, Dewey, Louie ( Huguinho, Zezinho e Luizinho) , que origi-nalmente viviam com seu tio Donald, e são deixados sob os cuidados do Scrooge quando o Donald vai pra marinha.

Embora Scrooge seja o pato mais rico do mundo, ele con-stantemente procura maneiras de aumentar sua riqueza. Alguns episódios envolvem a proteção de sua riqueza de vilões que ten-tam roubá-la. Os antagonistas que incluem os Beagle Boys ( Irmãos Metralha) e a Magica De Spell (Maga Patalógica) que es-tão sempre procurando maneiras de roubar e trapacear o Scrooge e seus sobrinhos. O maior in-imigo do Scrooge no desenho é Flintheart Glomgold (Mac Mô-nei), que sempre tenta desen-volver planos para destronar Scrooge Mcduck do seu posto de “o pato mais rico do mundo”. Em sua maioria são episódios independentes, excluindo algu-

mas pequenas sagas como os sóis dourados, com histórias

agradáveis geralmente com

PoR BRuno alho

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dres que saíram da igreja católica ao discordar de al-gumas decisões e forma-ram uma banda que mistura canto gregoriano com rock e pop.

E l e s s ã o conhecidos por covers de bandas como Metallica e Black Sabbath.

Bom, se falarmos de re-

ligião, seja na música ou em geral, temos de falar do ób-vio: a música gospel. Con-hecida por pregar a palavra de Deus para todo o mundo, ela é um estilo que nasceu praticamente da igreja evangélica, e atrai milhares de fãs para o desespero dos católicos fervorosos que acham sua religião superior.

Por ser um estilo que veio di-retamente de uma igreja, fica meio óbvio que suas músicas falam sobre a palavra de Deus como pregada nesta igreja em questão, correta?

Veja abaixo um trecho da música “Ele Se Foi” da banda Oficina G3, conhecida banda gospel brasileira:

Mas Deus não influencia apenas aquelas que vêm di-retamente de uma igreja, até mesmo o Heavy Metal, taxado como um estilo satanista, ma-

“deu sua vida, dividiu a históRia

Foi sua moRte que nos deu vida

a chance de RecomeçaR

como iRmãos“

ligno e que cultua a morte, também pode cantar sobre Deus e o cristianismo sem falar mal-los.Dentro do “mundo” do Heavy Metal, as músicas que louvam a Deus e falam sobre o cristianismo são conhecidas como músicas de “White Metal” (“Metal Branco”), também conhe-cido como Christian Metal (Metal Cristão).

O White Metal não possui nenhuma característica so-nora que o difere de out-ros estilos. Existem bandas de White Metal cujo vo-calista canta em gutural, outras cantam melodica-mente, simplesmente não há um padrão quanto a isso, o nome White Metal é usado apenas para dife-renciar o conteúdo das le-tras, por isso que muitos metaleiros ignoram este nome e chamam as bandas de White Metal pelo estilo que as difere das outras musicalmente. Uma famosa banda de White Metal (no caso tam-bém Nü metal) é p.o.d., veja um trecho de uma música deles:

Por: Eddy & Kauê

Repassar seus pensamentos e emoções: o principal obje-tivo da arte. E a música, sen-do um modo de expressão, também é arte e também se enquadra nessa “regra”.

Porém, não demora muito para que além de pens-amentos e emoções, apa-reçam até brincadeiras e reclamações no meio das músicas, que são proveni-entes dos pensamentos dos seus autores (se eles pensam em piadas, vão cantar so-bre coisas engraçadas - se pensam em como algum ato de um governo, por exem-plo, foi horrivelmente ruim, vão reclamar nas letras).E a religião? Como fica nisso? Bom, além de ser algo realmente muito con-troverso (no nosso ringue fictício temos, de um lado, os religiosos fervorosos que acreditam que Jesus vai salvá-los e, do outro lado, temos os ateus que acham os religiosos idiotas e que querem que todos no mundo sejam ateus) ela também entra nas músicas, influenciando a letra de di-versas bandas. Por exemplo, você deve conhecer o Padre Marcelo Rossi que canta so-

bre Deus em suas músicas, ou pode conhecer a banda Dimmu Borgir, que canta so-bre Satã, certo?

Mas a religião não influen-cia apenas a música gospel, meus caros, ela influencia todo e qualquer estilo pre-sente neste fantástico mundo chamado “músicas”. Nesta edição iremos conhecer um pouco mais sobre este fenô-meno que é a presença reli-giosa nas músicas em geral

O exemplo mais primor-dial de religião presente em músicas está naqueles cân-ticos de igreja, que todos cantam juntos, formando um coro que ecoa pelas pare-des das igrejas (que às vezes parecem mais estúdios de gravação, com instrumentos musicais do estilo que fala-remos logo após este) e que os padres/pastores são quem movimenta a população a cantar junto. Não há um nome muito concreto para este estilo, mas podemos chamá-lo de “cântico”. Esse estilo tem raízes semelhantes às do canto gregoriano, que recebe esse nome devido ao Papa Gregório I, pois foi na época em que ele era o

pontífice que os cantos gre-gorianos surgiram. Os can-tos gregorianos têm uma característica fundamental, eles são coros cantados por 7 ou mais padres, onde cada um canta com

um tim-bre um pou-co diferente do outro, criando uma “escala”.

Podemos citar dentro destes estilos a banda Gregorian, que é composta por ex-pa-

A influênciA dA religião nA músicA

Page 13: Revista CPturbo #7

Banda s

layeR

Outra banda que faz muito sucesso pelo mundo com seus temas religiosos é Lamb of God, a começar pelo nome, que significa “Cor-deiro de Deus”, cujos mem-bros da banda dizem que o nome não é nada além de uma irnoia a Deus e aos re-ligiosos. Veja abaixo um tre-cho da música “Walk With Me in Hell” da banda lAMB of god:

Reze poR alívio,Reze poR Resolução.

Reze poR um salvadoR,Reze poR liBeRtação, algum tipo de

pRopósito.um vislumBRe de uma luz neste vazio

de existência.agoRa testemunhe o Fim de uma eRa.a espeRança moRRe nas mãos de Fiéis

que pRocuRam a veRdade nos olhos do mentiRoso.

Banda lamB oF god

Mas nem só o rock e a músi-ca gospel possuem influên-cias religiosas, e nem só Deus e “o inferno na terra” trazem influências religiosas à músi-ca. Podemos encontrar diver-sos outros tipos de influên-cias religiosas em diversos gêneros musicais, quem não se lembra da Madonna com sua Cabala na música “Fro-zen”, que ficou famosa pelo mundo inteira?

E você, já se identificou com uma dessas letras? Aposto que sim, é muito difícil al-guém ter uma visão re-ligiosa diferente disso. Aqui vamos terminan-do mais uma matéria musical para a nossa revista CPT, espe-ramos que tivessem gostado de con-hecer um pouco mais sobre essa influência muitas vezes “pura”, e em outras uma influên-cia “negra”, mas que in-dependente disso, sempre mostra que a religião foi, é, e vai continuar sendo uma in-fluência de peso para a músi-ca.

Há também o lado cris-tão radical, que

falam que Satã é um babaca, mas não ci-tam Deus necessaria-mente. Poucas bandas são assim, mas dentre elas podemos citar a banda Lordi, cujos membros se fingem de

monstros e suas músi-cas quase sempre dariam bons roteiros de filmes

de terror, como “Chain-saw Buffet” (“Buffet de Mo-tosserras”), mas uma de suas músicas repete no refrão a frase “Devil is a loser” (“O Demônio é um perdedor”)Mas, saindo desse lado de “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, também te-mos de ver o outro lado da história: as pessoas que de-testam Deus, a religião, etc.Vale lembrar que, apesar de odiarem a igreja em geral, poucos deles são realmente

violentos e querem ver as pessoas sofrer, eles apenas possuem um ponto de vista diferenciado.

No cenário rock/metal dos dias atuais, há dezenas, talvez centenas, de bandas cujas letras são influenciadas pela religião, mas de uma forma diferente: falando que ela é ruim ou que não presta. Um bom exemplo disso é um trecho da música “Cult” da banda Slayer, reconhecida no mundo inteiro, vejamos uma parte da letra:

agoRa que eu te conheço

eu nunca podeRia me aFastaR

agoRa que eu te vejo

eu nunca podeRia desviaR o olhaR

agoRa que eu te conheço

eu nunca podeRia me aFastaR

agoRa que eu te vejo

acRedito que não impoRta o que eles dizem

Banda p.o.d

Religião é ódio! Religião é medo!

Religião é gueRRa! Religião é estupRo!

Religião é oBscena!

a Religião é uma p*ta!

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Outro gigante nessa área é o itunes. Ele é de autoria da Apple e possui versão para Windows, mesmo que esta tenha um desempenho muito baixo em relação à para Mac. Por ser o sincronizador oficial do mp3 player mais vendido do mundo, ele também con-seguiu seu lugar no mercado.Ele é um dos mais comple-tos do mercado, além de ser gratuito. Tem a possibilidade de criar listas de reprodução personalizadas, de organizar as músicas por várias cat-egorias, desde “artista” até “bitrate”, de converter músi-cas e vídeos para o iPod, de importar mídia de CD’s, de equalizar o volume das músi-cas que vêem de diferentes

Um novato que está conquistan-do seu espaço é o songBird. Ele per-tence a Mozilla, mes-ma que desenvolveu o FireFox, e possui código aberto. A sua grande vanta-gem é ter uma lista infindável de plugins com os mais diferen-tes fins, fazendo com que seja extrema-mente personalizáv-el.

A sua biblioteca é muito prática, pois as suas funções são intuitivas e fazem tudo que é necessário. As músi-cas podem ser selecionadas por várias categorias diferentes, já que a tela pode ser dividida em quatro partes, uma para a lista em si e três para selecionar a categoria que for desejada.O seu player é muito bom. O som sai com uma ótima quali-dade e ele tem suporte a vários formatos de arquivos. Outra

fontes e muito mais. O grande diferencial dele é ter uma loja on-line de músicas própria, mesmo que ela não esteja disponível para todos. Ela possui um acervo muito grande e até disponibiliza filmes.

coisa muito boa é a função random que não é do tipo que escolhe a música na hora, ele pega a lista que está sele-cionada e mistura. Isso evita que a mesma música seja re-produzida novamente.Mesmo tendo muitas fun-ções, o programa é mui-to leve, tanto para fazer o download quanto para ser executado. Ele é um soft-ware que se mostra muito promissor, pois a sua versão final saiu há muito pouco tempo e desde a sua versão beta ele se mostra bem es-tável.Os três que foram citados aqui são ótimos, mas a es-colha vem do que cada um quer e pode usar.

Desde quando as músicas passaram ser guardadas no computador, a ideia de tê-las organizadas em listas personalizáveis é muito atrativa, principalmente pela pratici-dade. Com o aparecimento dos players portáteis, programas com essa funcionalidade foram aperfeiçoados e novas fun-ções foram agregadas. Vamos ver os principais a seguir.

Para começar, vamos falar do Windows media player. Ele é de autoria da Microsoft e é distribuído juntamente com o Windows, o que facilitou o seu reconhecimento. Isso também fez com que se tor-nasse um dos mais usados.Ele possui uma vasta gama de funcionalidades, desde reproduzir até gravar músi-cas. Assim que o abrimos, vemos a sua biblioteca, que pode ser organizada por álbum, artista, etc. Para adi-cionar mídias a ela, basta arrastar da pasta de origem até a lista da biblioteca, o que é muito prático. Depois de adicionadas, elas podem ser reproduzidas e gravadas. Ele também possui a capa-cidade de executar arquivos sem que sejam adicionados à biblioteca, o que é mui-to bom quando queremos ver um vídeo ou ouvir uma música apenas uma vez.

Quando a Microsoft entrou no mercado de player portá-teis com o finado Zune, o suporte a esse dispositivo foi adi-cionado para que músicas, vídeos e playlists pudessem ser transferidos. Ele não é um dos mais leves, mas roda bem em computadores com configurações mais modestas.

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directX 11: Técnica Para o Windows 7 Preview.

Um lote de buzz cercam a próxima versão do DirectX 11, uma coleção de interface de programação de aplica-ções para a plataforma Win-dows que foi anunciado pela primeira vez no ano passado na Gamefest, evento em Se-attle (leia diRectx 11 con-FiRmados). A versão beta do Windows 7 já foi liberada com o DirectX 11 ainda uma antevisão técnica e não a versão final do mesmo.Microsoft lançou uma atualização para o DirectX End-User Runtimes nos últimos dias, inclu-indo uma versão do DirectX Software Development Kit contendo um Direct3D 11 técnicos para a visualização do sistema operativo Windows 7. Esta versão contém as seguintes novas funcionalidades e ferramentas:

Imagem do aplicativo de diagnóstico do DirectX®

sOftWares que nãO estãO

Se você comparar as insta-lações anteriores do sistema operacional Microsoft Win-dows, como o XP ou Vista, com o que em breve será lan-çado, o Windows 7, você vai notar que vários programas de software e aplicações têm sido retirados da última. AP-CMag está executando um pouco curto mas informa-tivo post acerca de alguns dos programas que tenham sido removidos do Windows 7, o mais proeminente são os aplicativos como o Mi-crosoft Outlook Express (ou Windows Mail, ou Correio), o Microsoft Movie Maker e o Microsoft Photo Gallery.

Microsoft fez uma declara-ção relativa à eliminação dos aplicativos padrão. Eles são substituídos pelo Windows Live, que é dar ao usuário a opção para instalar aplica-ções por um semelhante ou um com mais ampla funcio-nalidade. O principal en-fatizar estabelece ontário escolha. Outlook Express e outras aplicações que é o pa-drão anterior aplicações em sistemas operacionais que não possam ser removidos facilmente, mesmo que não foram utilizados em todos pelo usuário.

recursOs

Será como o Windows Vista mas “muito melhor” em re-sposta à pergunta sobre a proximidade que ele teria

com o sistema operacional atual. O Windows 7 deverá possuir os seguintes recur-sos:Interface gráfica aprimo-rada, com nova barra de tarefas e suporte para telas touch screen e multi-táctil (multi-touch).

novo menu iniciar.Nova barra de ferramentas totalmente remodulada.comando de Voz.Primeiro Windows com capa-cidade de ler as mídias Blu-Ray e HD DVD.Gadgets sobre o desktop, independentes da sidebar.Novos papéis de parede, ícones, temas etc.conceito de Bibliotecas (Li-braries), como no Windows media player, integrado ao Windows explorer.

cOmpatiBiLidade

A Microsoft afirmou que o Windows 7 terá plena compatibilidade com drivers e aplicações. Com isso, não se reproduzirão as incompatibilidades e problemas que aconteceram ao se usarem programas que funcionavam com perfeição no Windows XP e não funcionaram no Windows Vista.

WindOWs 7 Beta 1

No dia 9 de Janeiro de 2009, foi liberada a versão oficial para download do beta 1 do Windows 7, a build seria a mesma que teria vazado em sites torrent alguns dias antes (6.1.7000.0.081212-1400). Minutos depois, to-dos os servidores Microsoft estavam lotados.

edições

O Windows 7, assim como o Vista, terá várias versões já críti-cos da Microsoft reclamam que a diversidade de edições do produto causa confusão para o usuário final.

Windows 7 starter edition (alguns mercados, somente 32bits)Windows 7 Home Basic (alguns mercados)Windows 7 Home premiumWindows 7 professionalWindows 7 ultimate (mais completo e recomendado)Windows 7 enterprise (somente para grandes empresas)

O Windows 7 (em inglês: Windows Seven) é um siste-ma operacional da Microsoft, atualmente em desenvolvi-mento, que será o suces-sor do Windows Vista. Sua história começa com o lan-çamento do Windows Vista, em 2007, quando a Micro-soft já começara a planejar o lançamento de seu suces-sor para que ficasse pronto três anos após o lançamento do seu antecessor, mas a

data final de saída seria de-terminada pela qualidade do produto. Criado num kernel baseado no Windows Server 2008, permitirá a compatibil-idade com versões anteriores por virtualização. O Windows 7 já recebeu no passado os codenomes Windows Vi-enna e Windows Blackcomb até ser batizado com seu úl-timo codenome que, logo em seguida, se transformou em nome definitivo do produto,

como foi confirmado por Mick Nash, um dos respon-sáveis pelo desenvolvimento do novo Windows, em 13 outubro de 2008. O Windows 7 mesmo em versão Beta já é bastante estável, seguro e de fácil manutenção. Atual-mente está na build 7057, que vazou na internet por volta das 22h do dia 11 de março de 2009.

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requisitOs dO sistema

Estimados:

Processador de 900MHz512MB Memória RAM16,5 Gb livres no Disco

Para obtEr maior aProvEitamEnto é rEcomEndado:

Processador Dual Core1GB Memória RAMMonitor WideScreen com suporte para TouchScreenLeitor de DVDPlaca de vídeo com suporte a PixelShader 2.0 e DirectX 9.0c16,5 Gb livres no Disco

Detalhe da SuperBar do Windows 7

Imagem do Windows 7

cOmparatiVO de perfOrmance: WindOWs 7 cOntra Xp e Vista

Por causa do status de beta do Windows 7, ele não pôde divulgar os dados precisos, os segundos ou milisegun-dos de cada um. Ele apenas informa quem ganhou, num simples 1, 2, 3. Ou seja, leve em consideração que abrir um arquivo pdf de 100 pá-ginas em 100 milésimos, 105 milésimos e 107 milésimos significa que a diferença en-tre o primeiro e o terceiro lugar são apenas 7 milésimos de segundo. Mas a vantagem

dos testes, 23 ao todo, é que são simples e fáceis de re-produzir. A tabela, divulgada abaixo, mostra onde o Win-dows 7 ganhou em 2 equi-pamentos modernos. Vamos ver quanto tempo leva até o teste ser completamente in-validado porque não foi feito com um Pentium 2 300Mhz com 64MB de RAM.

finaLiZaçãOEssa versão será a melhor de todas afirma o sucessor de Bill Gates, Steve Ballmer: “Juntamos todos os ingre-dientes que faltava e apri-moramos outros. Ele mistura simplicidade, modernidade e confiança”. Ballmer disse acreditar que a plataforma Windows será responsável pela consolidação da con-vergência entre três telas: a do computador, a do tele-fone celular e a da TV.

Windows explorer.Arquitetura modular, como no Windows Server 2008.faixas (ribbons) nos pro-gramas incluídos com o Windows, como no Office 2007.Aceleradores no Internet Ex-plorer 8.uac personalizável.Home Groups.melhor desempenho.Windows Media Player 12.nova versão do Windows media center.Gerecenciador de Credenci-ais.Boot otimizado e suporte a boot de VHds.Instalação do sistema em VHDs.Wordpad, paint e calcula-dora estão muito melhores e com interface remodela-da.

O jornalista Adrian Kingsley-Hughes do ZDNet Hardware 2.0 fez um comparativo com as versões 32 bit do Windows XP vs Windows Vista vs Windows 7 em tarefas comuns do dia a dia de um usuário, como comprimir arquivos, abrir docs e pdfs. clique aqui e conFiRa.

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ela entra na sala do Diretor encontra o professor Alis-son. Emily entra na sala meio desconfiada, é então que o Diretor abre o jogo e per-gunta se estava acontecendo algo entre os dois, o profes-sor olha para Emily assustado e ela faz a mesma coisa para o professor, ambos negam dizendo que não ocorrera nada entre os dois.O Diretor não acredita e pede para que os dois expliquem o fato que levou toda a escola a desconfiar que os dois es-tivessem tendo um caso, Em-ily diz que o Professor estava apenas ensinando-a, pois ela estava indo muito mal na escola e ela olha para o pro-fessor e ele confirma o fato, logo depois o diretor libera os dois pelo motivo de não haver provas condizentes que os dois mantivessem um caso.

Emily estava saindo quando perguntou – Diretor, de onde surgiu esta história maluca? – o Diretor responde que ele soube deste fato através de um blog de uma aluna da escola e que achava melhor não citar o nome do blog para não haver represálias contra a mesma. Emily sai da sala acompanhada do pro-fessor Alisson que sussurra em seu ouvido dizendo que não poderá ir mais a casa dela para evitar este tipo de boatos, ela responde meio chateada, mas aceita numa boa, eles se despedem e cada um segue seu rumo.Emily comenta com sua ami-ga Sheila o motivo dela ter ido falar com o diretor, di-zendo que fora por causa de um boato que espalharam via internet através de um blog e que queria saber quem é o autor deste comentário

malévolo sobre ela, Sheila diz não saber quem é o au-tor, mas que deve ser uma menina que tenha muita in-veja de Emily, por se tratar de algo que seja tão preju-dicial que poderia ter oca-sionado a expulsão dela.

Bom este foi um pequeno fato que acabei de relatar, aconteceu com uma conhe-cida de um parente de um amigo, de um amigo meu. Bom isto não vem ao caso, iremos continuar com está historia de boatos na próx-ima edição da Revista CPT e espere atento ela poderá envolver mistério, comédia, aventura e tudo que estiver em minha mente quando eu for escrever a próxima edição.

Começando com uma história extremamente in-trigante feita para ser uma série de TV, contudo não é assim que ocorrem os fa-tos. Em uma instituição de ensino existem vários tipos de alunos e alunas, dos mais excêntricos aos mais rebel-des. Em um local público como uma escola podemos ver claramente pessoas fa-zendo de tudo para garantir seu lugar ao lado dos mais Populares, e outros que-rendo distância, pois essa popularidade já está afetan-do sua vida. Esse é o tema de duas séries famosas, que se mantém no auge por ter como tema central essas in-trigas que ocorrem no meio estudantil, são elas: 90210 – Barrados no Baile, um Spin-off que está fazendo muito sucesso; e Gossip Girl, em Gossip este tema se acen-

tua pois nesta série existe um blog que conta as fofocas de todos.Bom, irei detalhar para vocês como seria uma fofoca bem dita, relacionando o tema desta fofoca ao meio de 90210 e Gossip Girl, ou seja, irei escrever um episódio de uma série, me desejem sorte e “Let’s Vamos”.Em uma bela cidade no in-terior de Minas Gerais, que apesar de estar localizada no interior ela é muito bem atendida, quando falamos em comunicação, mas pre-cisamente em Internet, todos que nela residem possuem um computador conectado à internet, com isso torna-se fácil à troca de informações sobre os assuntos mais di-versos que podem existir em uma pequena cidade.Em uma noite estrelada, Bruno vê o professor Alis-

son saindo da casa de Emily, uma garota muito bela que com seus lindos lábios, ca-belos longos e loiros, olhos bem claros e corpo de forma monumental chamam a aten-ção dos homens que vivem nesta cidade.Bruno, com ciúmes, fora con-tar este fato para Jaqueline, que sem pensar duas vezes comentou em seu blog que o professor Alisson estava namorando com Emily. No dia seguinte todos olhavam para Emily e começavam a rir sem nenhum motivo aparente, de repente uma aluna da esco-la chega à frente de Emily e começa a chamá-la de todos os palavrões conhecidos e até uns que nunca haviam sido catalogados até este dia.Emily sem entender corre para a Diretoria para tentar entender este fato que acon-tecera na escola, quando

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[Desig

n] [D

esig

n

clone stamp tool (s) - Com ele você pode copiar partes do layer e copiar para outra parte do mesmo layer, bastante útil para ti-rar cravos, espinhas, e tirar imperfeições da pele, deixar um rosto “perfeito” e harmônico. Pode salvar como pattern.

pencil e BRush tool (h) - Como o próprio nome já diz “lápis”, você pode desenhar riscar, tudo o que um lápis comum faria... Mas com opções a mais como escolher a grossura do risco, a cor. Você pode carregar os “brushes” já elaborados.

histoRy BRush tool (y) - Esta ferramenta serve para tornar uma imagem transparente ou para criar History Brush Tool.

eRaseR tool (e) - Como o próprio nome já diz, essa ferramenta é a borracha, serve para apagar áreas no seu layer, você pode usar vários brushes para cada ocasião, resultando em diferentes efeitos.

paint Bucket tool (e) e gRadient tool (e) - O “Paint bucket tool” serve para pintar com apenas uma cor grandes áreas do seu layer, o ““ Gradient Tool” também serve para preencher grandes partes do seu layer, mas em degrade, podendo escolher uma ou mais cores; você pode utilizá-lo para fazer efeitos de metais, reflexo...

BluR tool(R) shaRpen tool(R) e smudge tool(R) - A ferramenta Smudge Tool “borra” áreas da imagem e mescla às cores da mes-ma dependendo do “strenght”, você vai “borrar” mais ou menos.

dodge tool (o) BuRn tool (o) e sponge tool (o) - dodge- Cla-reia zonas. BuRn- Queima/escurece sponge- Esponja

olá, sou o novo RedatoR design da Revista cptuRBo. FalaRei um pou-co de como é o mundo design, além de mostRaR pRogRamas e dicas de

como se integRaR nesse mundo Fantástico!

nessa matéRia iRemos apRendeR soBRe cada uma das FeRRamentas pResentes no pRogRama Adobe PhotoshoP.

poR snice

maRquee tool (m) - Com essa ferramenta você pode selecionar uma área no seu “Layer(camada)”, podendo recortar, pintar, formar layouts. Existem quatro “formas” de seleção: RecTAngulAR, ellipTicAl, single Row e single coluMn.

move tool (v) - Com essa ferramenta você pode mover tudo no layer selecionado.

lasso tool (l) - Usando essa ferramenta, você pode selecionar áreas mais detalhadamente, áreas que com o “MARquee Tool” você não conseguiria. E bastante útil para fazer recortes de imagens que tem formas irregulares.

magic Wand tool (W) - Essa ferramenta pode ser usada para sele-cionar areas do seu Layout por valores, cores ou tons, dependendo da “Tolerance”. Também pode ser usado para recortar partes das imagens.

cRop tool (c) - Essa ferramenta foi feita para recortes, você sele-ciona uma área específica em sua imagem, e elimina todo o resto que não foi selecionado.

slice tool (k) - Ferramenta muito útil para webmasters; você pode “fatiar” o seu documento em partes que na hora de ser exporta-do vai ser automaticamente recortado em partes determinadas, aperfeiçoa seu trabalho. Recortando o seu layout em partes, você faz com que sua página indiretamente carregue mais rápido. Você poderá definir opções para cada “fatia” como nome e URL.

heal BRush tool (j) - E útil para reparar imagens danificadas e re-mover elementos indesejados.

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zoom tool (z) - Ferramenta para dar “zoom” na imagem; podendo ver detalhadamente uma imagem, como se tivéssemos uma lupa. Podemos dar/tirar zoom através do atalho: cTRl + ou cTRl -.

hand tool (h) - Não tem muita utilidade, apenas substitui a barra de ferramentas; ou a rodinha do seu mouse... Caso seu documento esteja mais “comprido” que o campo de visão do seu monitor...

eyedRoppeR tool (i) - copia a cor de uma área determinada por você. Copia a cor de uma área determinada por você.

path selection tool (a) diRect selection tool (a) - O “Path selec-tion tool” serve para selecionar um ponto apenas do shape que fizemos com a “Pen tool”, assim poderemos editar a forma; o “Di-rect selection tool” serve para selecionar todos os pontos do seu “shape”, ou seja, você o move inteiramente.

hoRizontal/veRtical type tool (t) e hoRizontal/veRtical mask type tool (t) - São com estas ferramentas que você irá escrever seu texto; podendo ser em qualquer lugar da imagem. O “HoRizonTAl Type Tool” servepara escrever o seu texto da forma convencional, ou seja, deitado; o “veRTicAl Type Tool” serve para escrever seu texto “em pé” e de cima para baixo. O “HoRizonTAl MAsK Type Tool” tem a mesma função do Horizontal type tool, mas ele apenas deixa selecionado o texto, não o preenche, fica como uma “máscara”; o “veRTicAl MAsK Type Tool” da mesma forma que o Vertical Type Tool se dispõe de cima para baixo, mas também fica apenas selecio-nado, não é preenchido.

pen tool (p) e FReeFoRm pen tool (p) - Com a pen Tool você pode traçar riscos, que podem ser usados junto com o sHApe Tools. O “fReefoRM pen Tool” é usado bastante para fazer formas arrojadas em layouts para websites, ou formas que não podem ser feitas com outras ferramentas como o MARquee Tool, lAsso Tool... O “Add AncHoR poinT Tool” serve para adicionar um ponto a mais no seu shape feito pelo freeform pen tool, para obter um efeito, curva esperado; O“deleTe AncHoR poinT Tool” deleta o ponto que você desejar, caso ele seja necessário, serve para retas, caso você queira uma parte não curva, quanto menos pontos mais fácil fazer a reta.

shape tools (p) - Com essa ferramenta você pode criar formas pré-definidas: RecTAngle, Round RecTAngle, ellipse, polygon, line e cusToM (quAlqueR). Podendo fazer janelas com cantos arredondados, muito utilizado por webmasters; na versão 7 se não me engano, essa ferramenta ficou disponível, nas versões anteriores do Photoshop para se fazer uma janela com cantos arredondados, precisávamos utilizar o MAquee Tool para “arredondá-los”. Com essa ferramenta tudo se tornou muito mais fácil.

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notórias dessas bandas é a The Black Mages. Capitaneada pela lenda viva Nobuo Uematsu, composi-tor de boa parte das músicas da série Final Fantasy. Apro-priadamente, boa parte do

repertório do conjunto é de covers da trilha sonora da série, num estilo que transita entre o rock progressivo e o metal pesado. Outras ban-das menos estreladas, mais

igualmente dignas de nota pelo seu rock gamístico, são as norte-americanas The Minibosses, The One-Ups e NESkimos; estes grupos re-interpretam as tais clássicas musiquinhas dos jogos anti-gos em grandiosas (ou nem tanto) peças de ritmos con-temporâneos. Seguindo essa linha, mas indo um passo a frente na adoração, está o in-crível grupo The Protomen. Esse misterioso conjunto in-dependente americano gan-hou notoriedade ao lançar uma ópera-rock homônima, que reinterpreta a história da

série Megaman ao misturá-la com elementos distópicos remanescentes do livro 1984, de George Orwell. E enquanto essa descrição pode parecer um pouco ridícula, o trabalho do grupo é impressionante, e muito diferente do que se faz em relação a game music hoje, o que vale uma visita no site ou no Myspace do con-junto.E no Brasil também se faz música com jogos; um dos conjuntos mais conhecidos é a banda MegaDriver, que faz um estilo autodenomi-nando “game metal”, e ficou conhecido por suas guitarras customizadas em formato de

Mega Drive e da cabeça do

Sonic. Outra banda nacional, esta nem tão conhecida, mas que faz um estilo semelhante às bandas americanas cita-das, calcado na reinterpreta-ção melódica de músicas de jogos antigos (além de dis-ponibilizar seus “discos” gra-tuitamente na internet, o que é sempre bom).A 8-Bit se apresentou como número de abertura no con-certo Video Games Live em Brasília em 2007, enquanto a Mega Driver abriu o show

no Rio no ano passado. E, é claro, não dá pra fazer uma reportagem sobre game music sem falar do já lend-ário concerto, que já passou pelas terras tupiniquins três vezes nos últimos três anos, fazendo a alegria da nerdada, digo, dos amantes de música boa da nação. O concerto

Jogos não são apenas a soma de suas partes; é o resultado da combinação das mecâni-cas e ideias de um jogo com outros elementos, como nar-rativa intrigante, gráficos bo-nitos de se ver, e música bem escrita, que levam o jogo a outro nível. E nenhum outro aspecto virou tanto objeto de culto no mundo game quanto a game music, a música pre-sente nos jogos. Enquanto todos os jogos, em maior ou menor escala, têm uma trilha sonora, são poucos aqueles que se destacam do genérico e derivativo.

Desde os primórdios dos jo-gos eletrônicos, a música es-teve presente quando, não como um elemento essencial para emergir o jogador ou criar tensão, como um meio de dar ao jogo personalidade. Os primeiros jogos usavam uns aparelhinhos simples, que modulavam a frequên-cia de som para simular as alterações de tom de uma melodia. Mesmo sendo es-sencialmente limitada, gente talentosa fazia milagres com esses equipamentos na épo-ca, e muitas peças de game music, que hoje estão fixadas no imaginário popular, surgi-ram nessa época. É válido no-tar também que houve certa influência da experimenta-ção eletrônica que marcou a música popular nos ano 70/80, marcada por distor-ções e sons eletrônicos, na música dos jogos.

Nos anos 90, com a evolução dos sintetizadores e a popu-larização do formata MIDI, a música dos jogos continuou a se popularizar, e algumas das composições mais no-táveis vem desse período. Porém, com as novas tecno-logias de armazenamento de dados, que possibilitar-iam jogos mais complexos, a música avançou em outra direção, se distanciando dos sintetizadores, e se aproxi-mando das composições or-questradas, que são a via de regra para as trilhas hoje. Também, os novos formatos permitiram muitas possibi-lidades, como efeitos especi-ais e música cantada, que os técnicos ralavam para simular nos antigos sintetizadores, se valendo de vários truques.

Nas trilhas dos jogos recen-tes, se percebe muito mais a emulação do estilo de trilha sonora do cinema, com com-posições épicas e rocks pesa-dos, do que uma vontade que criar uma linguagem própria. Talvez seja por causa disso que boa parte da game music cultuada atualmente é rema-nescente das eras 8 e 16-bit, já que, como mencionado, os compositores tinham que usar das limitações a seus fa-vor. Graças aos hackeadores de roms, a internet se tor-nou uma vasta biblioteca de músicas de jogos destas ép-ocas (a internet é uma vasta biblioteca de absolutamente tudo, na verdade), disponível

não só para o consumo dos saudosistas, mas também para os artistas ascendentes. Um dos sites mais populares que envolve Game Music é o OverClocked ReMix, onde gente de todo mundo com-partilha reinterpretações e rearranjos de músicas de jo-gos populares (e outros nem tanto). O site também conta com fóruns, rádio e artigos dedicados ao tema.

Outra corrente de fãs dedica-dos de game music está repre-sentada nas diversas bandas “cover”, que reinterpretam músicas pelas vertentes dos mais diversos gêneros (mas que normalmente envolvem rock pesado...). Uma das mais

game music

poR helpleo

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Plataforma: Super NintendoCompositor: David WiseO jogo: A segunda aventura de plataforma dos macacos co-letores de bananas e inimigos dos crocodilos bípedes, que é considerada por muitos (incluindo este que vos escreve) um dos melhores e mais jogos 2D de todos.A trilha: Para um jogo cheio de macaquinhos e bananas, a tril-ha sonora de DK2 consegue que memorável e dramática, im-buindo o jogo de um senso sombrio de mistério que poucos jogos sérios conseguem igualar. A trilha sonora do primeiro jogo já era espetacular (como de todos os jogos da Rare no Super Nintendo, aliás-Killer Instinct, alguém?), o compositor David Wise se superou nesta, trazendo melodias que vão do engraçadinho ao intimidador ao reflexivo e de volta ao eng-raçadinho em dois tempos.Faixa imperdível: Stickerbrush Symphony

OutLaWs Ano de lançamento: 1997Plataforma: PCCompositor: Clint BajakianO jogo: Tentativa frustrada da Lucasarts de fazer alguma coisa além de adventures legais e jogos baseados em Star Wars (depois, desistiram de fazer os primeiros pra focar no segun-do), tantando fazer um jogo de primeira pessoa ambientado no Velho Oeste.A trilha: Se você gosta de trilhas sonoras de faroestes antigos, especialmente as de Ennio Morricone, vai adorar as trilhas de Outlaws; todas as guitarrinhas, gaitas, “oohhhs” e assovios presentes nas trilhas clássicas estão, com algumas faixas que remetem ainda á música folclórica e cigana. E se você não gosta de trilhas de faroeste antigo, o que diabos tem de er-rado contigo?Faixa imperdível: Outlaw’s Theme

castLeVania: sympHOny Of tHe niGHt Ano de lançamento: 1997Plataforma: PlaystationCompositor: Michiru YamaneO jogo: Influente título da série Castlevania, que a pôs firme no caminho da exploração 2D á lá Metroid. Também é consid-erado o melhor da série.A trilha: A série Castlevania sempre foi caracterizada pela at-mosfera sombria, é isso se faz muito presente na trilha

idealizado pelo compositor Tommy Talarico e o maestro Jack Wall apresenta versões belamente rearranjadas dos temas clássicos da história do videogame, além de algumas surpresas e momentos de in-teração com a platéia (que se restringem aqueles desgraça-dos que ficam nas fileiras na cara do palco, e não aos reles mortais que não tem dinhei-ro e ficam na pista berrando para serem chamados - hã, quem foi em algum VGL vai

Ano de lançamento: 1989Plataforma: NESCompositores: Ogeretsu Kun, Manami Matsumae,Yoshihiro SakaguchiO jogo: Clássico da ação de plataforma irritantemente difícil, estrelando um simpático robozinho azul que rouba as habili-dades de seus inimigos.A trilha: Não é a toa que a música da série Megaman recebe tantas homenagens, apesar de feitar em simuladores rudi-mentares, as faixas musicais da série são viciantes sem serem irritantes. E nenhum jogo representa isso melhor que um dos capítulos mais elogiados da série; tente não bater o pé junto do empolgante tema de abertura.Faixa imperdível: Wily Stage 1-2.

actraiserAno de lançamento: 1991Plataforma: Super NintendoCompositor: Yuzo KoshiroO jogo: Mistura de plataforma com jogo de simulação, no qual você ora controla um guerreiro bombado com uma espada, ora um anjinho pelado que voa por aí explodindo coisas.A trilha: Enquanto o jogo marchou para certa obscuridade “cult”, a trilha de Actraiser marcou época por sua qualidade quase orquestral. Depois, o compositor Yuzo Koshiro causaria mais impacto fazendo as igualmente lendárias trilhas da série Streets of Rage.Faixa imperdível: Fillmore.dOnkey kOnG cOuntry 2 Ano de lançamento: 1995

me entender...). Mas o Video Games Live não é o único concerto dedicado a game music; há também aqueles que nunca aportaram em ter-ras brasileiras, como o Play!-A Video Game Symphony, cujo repertório tem uma seleção mais eclética de títulos que o seu concorrente.Bom, após ler tanto sobre música, vamos fechar essa matéria com algumas reco-mendações para você, preza-do leitor. Selecionei aqui 12

jogos que contém trilhas sonoras imperdíveis para qualquer amante de Game Music, mas como aqui são re-comendações e não uma lista de melhores, foram omitidos alguns títulos de mais re-nomes em favor de outros mais “underground”. Tam-bém, aqui se escolheram jo-gos com composições origi-nais, e não trilhas licenciadas. Então esqueça GTAs e afins. Divirta-se!meGaman 2

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GitarOO man Ano de lançamento: 2002Plataforma: Playstation 2Compositor: Tomohiro HaradaO jogo: Uma aventura musical que combina jogo de ritmo com a edificante história de um garoto que vira super-herói com uma guitarra encantada. Já foi falado na edição 4.A trilha: Em matéria de ecletismo musical, poucas trilhas su-peram Gitaroo Man.Visto que este é um jogo musical no es-tilo de Parappa The Rapper, cada “fase”, corresponde á um desafio musical distinto, e á uma música distinta.E aí tem de tudo; metal pesado, balada acústica, j-pop meloso, reggae espacial, temas épicos de guitarra, música eletrônica, funk reminiscente dos anos 70...Faixa imperdível: Born to be Bone

katamari damacyAno de lançamento: 2004Plataforma: Playstation 2Compositores: Yu Miyake, Masayuki Tanaka, Akitaka Tohyama,Kenji Ninuma e mais um monte de japonês de nome estranhoO jogo: Um jogo no qual no comando do príncipe do uni-verso, o jogador deve rolar uma bola grudenta no máximo de objetos para ela ficar grande e... poder grudar em mais coisas.Enquanto isso, o jogador se pergunta que drogas os designer andam tomando.A trilha: Se o jogo é uma maçaroca boba-alegre de conceitos pirados que funcionam surpreendente bem, o mesmo pode ser dito da incrível trilha.Embora a típica esquisitice nipônica pode gerar algumas caras de WTF, é difícil não se render ao charme das loucas melodias e vocais ensandecidos, ainda mais com perceptíveis influências de ritmos disparatados, como jazz e o brasileiríssimo samba.Faixa imperdível: O infectante tema principal (nanaaaaanana-nananananana...); indiGO prOpHecy (aka faHrenHeit)Ano de lançamento: 2005Plataformas: PC, Playstation 2, XBoxCompositor: Angelo BadalamentiO jogo: Pseudo-adventure que se assemelha mais á um filme interativo. Notório pela narrativa complexa, cenas de nudez, muitos Quick-Time Events, e alguns dos rodopios de roteiro de final de jogo mais absurdos que se tem notícia na história recente.

sonora; desde música que remetem á canções folclóricas medievais, até o rock gótico pesado, cheio de guitarras e distorções, com o ocasional tema épico/dramático/cheio de suspense e violinos, a trilha nunca decepciona.Só passe longe do incrivelmente brega tema cantado do final, que parece tema de novela das oito, com suas clarinetinhas estilo Kenny G.Mesmo sabendo que deve ter gente que chora sempre que escuta.Faixa imperdível: The Tragic Prince

Grim fandanGO Ano de lançamento: 1998Plataforma: PCCompositor(es): Peter McConnellO jogo: Clássico adventure com uma envolvente trama que mistura filmes noir com o Dia de Los Muertos mexicano.A trilha: Grim Fandango é uma experiência extremamente original, vinda de um caldeirão das mais diversas influências, e a trilha sonora é o maior representante disso. Passeando pelo jazz clássico até a música folclórica mexicana, indo do ragtime dos anos 30 até o rock com tempero dos ritmos lati-nos, essa é uma trilha realmente única.Faixa imperdível: Compañeros

Jet set radiOAno de lançamento: 2000Plataforma: DreamcastCompositores: Yukifumi Makino, Fumitaka Shibata, Hideki NaganumaO jogo: O objetivo neste curioso título em cel shading, o ob-jetivo é pichar uma cidade futurista a bordo de patins. Você realmente precisa de mais?A trilha: Poderia se especular, á uma primeira escutada, que a trilha sonora do jogo é composta principalmente de eletrôni-ca-pop-farofa que marcou os ouvidos de todos da virada do milênio em diante. Felizmente, Jet Radio tem uma trilha so-nora com muito mais personalidade que, digamos, cem Crazy Frogs combinados. As canções, que passam pelo hip-hop, funk, j-pop, eletrônica e acid jazz (não me pergunte o que é isso), e muitas vezes tudo isso junto, são a trilha sonora per-feita para vandalizar cidades virtuais.Faixa imperdível: Everybody Jump Around.

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mençãO-Bônus: HOuse Of tHe dead:OVerkiLLAno de lançamento: 2009Plataforma: WiiCompositor: Um monte de bandas falsasO jogo: Um rail-shooter que não tem vergonha nenhuma de ser trash, derivativo, nojento, ofensivo e absurdamente eng-raçado.A trilha: Para emular sucessivamente os filmes trash dos anos 70 que pretende ser, a trilha deste pérola busca inspiração no funk rockeado e no rock funkeado da década. O resultado é um sequência de músicas (quase todas com vocais afinados e letras invariavelmente escatológicas), grudentas e de quali-dade indiscutível (ao contrário de muita coisa no jogo). Desde a deliciosa “Torn Out Twisted”, com seus vocais femininos, até o culpadamente delicioso pop-brega-estilo Roberto Carlos que embala os créditos, “Beautiful Mind”, essa trilha é um cult em formação.Faixa imperdível: A homônima The House of The Dead

A trilha: Cinéfilos logo irão reconhecer o nome de Badala-menti como o responsável pela trilha dos filmes do piradís-simo diretor David Lynch. O designer do título, David Cage, fez questão de ressaltar que não queria uma trilha genéri-ca, com corinhos e orquestras, para sua obra, e então op-tou pelo compositor, que criou então belas faixas intimistas, que expressam a introspecção dos protagonistas do jogo. Até chegarem as sociedades secretas, os jaguares maias, os aliens, as inteligências artificiais do futuro...Faixa imperdível: Carla´s Theme

sHadOW Of tHe cOLOssus Ano de lançamento: 2005Plataforma: Playstation 2Compositor: Kō OtaniO jogo: O mais manjado argumento no debate “games-são-arte”, SotC é um reflexivo jogo onde o personagem deve matar impiedosamente seres gigantes para ressuscitar sua amada.A trilha: Quando se fala em trilhas sonoras épicas, não há melhor representante do que Shadow of the Colossus. As músicas do jogo complementam as batalhas contra os gigan-tes com uma tensão poucas vezes igualada, e transmitem a calma e solitude necessária nas cavalgadas até eles.Faixa imperdível: Monstrous People

super mariO GaLaXy Ano de lançamento: 2007Plataforma: WiiCompositores: Mahito Yokota, Kōji KondōO jogo: Reinvenção da clássica série em 3D, com novas, inova-doras mecânicas, e melhores ideias que praticamente todos os outros jogos lançados para o Wii juntos.A trilha: Um dos melhores jogos da década tem que ter uma trilha sonora a altura. E SMG tem. Composta pelo mestre Koji Kondo conjuntamente com Mahito Yokota, e executada por uma orquestrada montada especialmente para este fim, as canções deste jogo chutam bundas e pegam nomes, como diria o presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aime. Simplesmente espetacular. Faixa imperdível: Stardust Road, Floater Land, Battlerock Gal-axy, Hell Proeminence, a música da batalha final... são tantas que é difícil escolher.

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e cá estamos nós de novo. a Revista já está na sua sétima edição, já Foi mais de um ano de tRaBalho constante paRa tRazeR paRa os memBRos do nosso FóRum o que há de melhoR em matéRia de inFoRmação. e quando digo inFoRmação, não é só na FoRma de Bytes, com taxas doWnload e upload; mas sim, inFoRmação de veRdade, aquela que só se passa de Boca a Boca (ou nesse caso, de teclado a monitoR).

pessoalmente, estávamos com saudades da caRta ao leitoR. é um tipo de contato que não se tem diaRiamente. é diFeRente de escReveR um post ou aBRiR um tópico. a Revista seRve como megaFone paRa os milhaRes de memBRos que o cpt aBRaça, é algo impRessionante!

impRessionante tamBém Foi a maRca que atingimos Recentemente. quem diRia, um milhão de visitas únicas. o cpt nunca atestou com tanta FoRça que é a potência do WaRez nacional. a equipe da Revista paRaBeniza todo o FóRum poR isso. aFinal, o que Faz o FóRum é o conjunto de memBRos, mais oRganizadoRes, e pRin-

cipalmente, os posts! poRtanto, é a sua opinião inseRida no contexto dos tópicos que move o cptuRBo paRa a FRente.

e é isso que estamos Fazendo aqui desde o pRincípio. cRiaR um novo canal paRa a passagem da opinião, e, soBRetudo do conhecimento. a Revista pRocuRa seR cada vez mais inteRativa, modeRna, e Faz paRte do gRande sistema de tRocas que é o cpt. Ficamos Felizes poR isso.

com isso, espeRamos que tenham gostado desta edição, e pedimos desculpas pela demoRa, tivemos alguns pRoBleminhas duRante a pRodução, mas nada que não compense o pRazeR que é apReciaR as matéRias e a qualidade da Revista, não é mesmo?

e que tal apRoveitaR o momento livRe paRa daR uma lida nas edições passadas? estão todas no suB-FóRum da Revista, apaReça poR lá, te aguaRdamos! e até a pRóxima edição!

aqueLe aBraçO especiaL,Os editOres.

Carta ao Leitor