revista asbrav n°7

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EMPRESAS Globus conquista mercado externo CERTIFICAÇÃO ASHRAE tem prova em fevereiro 2014: Projeções econômicas animam os empresários Revista bimestral da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação – Novembro/Dezembro 2013 | Ano I nº 7

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Publicação de novembro/dezembro de 2013

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EMPRESAS

Globus conquistamercado externo

CERTIFICAÇÃO

ASHRAE tem provaem fevereiro

2014: Projeções econômicas animam os empresários

Revista bimestral da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação – Novembro/Dezembro 2013 | Ano I nº 7

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CVHS RTAE Wireless

100 Anos de Inovação e uma Visão para o FuturoPor 100 anos a Trane tem sido sinônimo de inovação. E estamos apenas começando - nosso legado de inovação continua até hoje, oferecendo sistemas e serviços que atendam às suas necessidades. Este compromisso com o sucesso dos nossos clientes continuará no futuro, através do desenvolvimento de ideias que atendam as suas preocupações crescentes sobre o meio ambiente, eficiência energética e sustentabilidade. A Trane está empenhada em tornar os edifícios melhores e construir vida para os próximos 100 anos.Entre em contato com o representante Trane local através do site trane.com.br e descubra como as nossas soluções inovadoras, como os Chillers CVHS e RTAE e os Sistemas Wireless, podem contribuir para sua empresa ou negócio.Visite trane.com/commercial/100years e confira como estamos construindo o futuro.

© 2013 Trane. Todos os direitos reservadosA Trane pertence à família de marcas da Ingersoll Rand, incluindo Club Car®, Ingersoll Rand® e Thermo King®. A Ingersoll Rand é um líder mundial na criação e sustentação de ambientes seguros, confortáveis e eficientes.

CVHS RTAE Wireless

100 Anos de Inovação e uma Visão para o FuturoPor 100 anos a Trane tem sido sinônimo de inovação. E estamos apenas começando - nosso legado de inovação continua até hoje, oferecendo sistemas e serviços que atendam às suas necessidades. Este compromisso com o sucesso dos nossos clientes continuará no futuro, através do desenvolvimento de ideias que atendam as suas preocupações crescentes sobre o meio ambiente, eficiência energética e sustentabilidade. A Trane está empenhada em tornar os edifícios melhores e construir vida para os próximos 100 anos.Entre em contato com o representante Trane local através do site trane.com.br e descubra como as nossas soluções inovadoras, como os Chillers CVHS e RTAE e os Sistemas Wireless, podem contribuir para sua empresa ou negócio.Visite trane.com/commercial/100years e confira como estamos construindo o futuro.

© 2013 Trane. Todos os direitos reservadosA Trane pertence à família de marcas da Ingersoll Rand, incluindo Club Car®, Ingersoll Rand® e Thermo King®. A Ingersoll Rand é um líder mundial na criação e sustentação de ambientes seguros, confortáveis e eficientes.

Editorial

Novos projetos

última edição do ano de 2013 de nossa revista não é exatamente uma retrospectiva do que aconteceu de melhor nos 12 meses que estamos deixando para trás. Ao contrário, procuramos oferecer como lei-tura nas próximas páginas um conjunto de infor-mações capazes de oferecer aos leitores o que de melhor nos reserva a economia e os negó-cios. Afinal, será um período onde os olhos do

mundo estarão voltados para o nosso país, que sediará uma Copa do Mundo de futebol.

Com este grande evento nos chegarão também um grupo con-siderável de turistas que poderão experimentar o que de melhor oferecermos em hospitalidade. Nossos brasileiros também pode-rão desfrutar dos benefícios resultantes dos investimentos públi-cos em infra estrutura das grandes cidades.

Temos que estar preparados para atender as expectativas dos consumidores e investidores. Tenho a certeza de que todo o pro-cesso de busca de qualificação de nossos colaboradores, o que inclui os cursos oferecidos pela ASBRAV, vão oferecer um atendi-mento e os resultados a altura a que o evento se propõe.

Na matéria de capa procuramos oferecer um conjunto de in-formações que podem se transformar em estratégicas para nosso setor. E existem inúmeros investimentos previstos pela iniciativa privada que oferecem um otimismo real para os negócios futuros.

Além disso, procuramos oferecer informação sobre linhas de financiamento com uma entrevista com o superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES, benefícios disponibiliza-dos pelo SEBRAE-RS, novidades na legislação de gestão de pessoas e a realização de provas para certificação da ASHRAE.

E para completar a boa leitura dois artigos de profissionais bastante qualificados. O Dr. Justo Leivas alerta para os riscos das doenças da cardíacas, e o tributarista Gilson Rasador alerta sobre as consequências da política brasileira para PIS e Cofins.

Boa Leitura!

SEDE RSRua Arabutan, 324Navegantes, Porto Alegre/RS CEP 90240 – 470fone/fax (51) 3342–2964 3342–9467/ 9151–4103Email: [email protected]: www.asbrav.org.brESCRITÓRIO REGIONAL DE SANTA CATARINAEmail: [email protected]ÓRIO REGIONAL DO PARANÁEmail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Luiz Afonso Dias1˚ Vice-Presidente: Hani Lori Kleber2˚ Vice-Presidente: João Henrique Schmidt dos Santos 3˚ Vice-Presidente: Mário Alexandre M. FerreiraSecretária: Claudete WeissTesoureiro: Rodrigo da Silva MirandaDiretor Adm. Financeiro: Hani Lori KleberDir. de Com. e Marketing: Cesar De SantiDiretor de Ensino e Treinamento: Paulo Otto BeyerDiretor da Qualidade: Luiz Alberto HansenDiretor de Gestão Empresarial: Madeleine ScheinDiretor de Relações Institucionais: Eduardo Hugo MüllerDiretor Técnico: Ricardo VazDiretor de Patrimônio: Adão Webber LumertzDiretora Social: Marcela Marzullo SchneiderDiretor de Integração Regional: Carlos LimaDiretor Grupo Setorial Refrigeração: Telmo Antonio de BritoDiretor Grupo Setorial Ar-Condicionado: Carlos RodriguesDiretor Escritório Regional de Santa Catarina: Arivan Sampaio ZanlucaDiretor Associativo Escritório Regional de Santa Catarina: Daniel Trompowsky AvilaDir. Escritório Regional do Paraná: Alexandre Fernandes SantosDiretor de Representação Local São Paulo: Luiz Carlos Petry

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Gilmar Luiz Pacheco RothConselheiros Titulares: Márcio José Pereira Hoffchneider, Marcos Kologeski, Maricilvio Caetano Stedile, Ricardo Albert, Rodolfo Rogerio Testoni, Rodrigo Veloso da Costa Teixeira, Saulo Fraga dos Reis, Vanderson Aloise ScheiblerConselheiros Suplentes: André Helfensteller, Flávio Ribeiro Teixeira e Maurício Barbosa de Carvalho

COMITÊ SETORIAL ASBRAV NO PGQPPresidente: Luiz Alberto HansenCoordenação de Capacitação: Roberta VieiraCoordenação de Avaliação: André Helfensteller Coordenação Geral: Bruna LazzarottoCoordenação de Marketing: Cristiane Martins PaimSecretária Executiva: Cristiane Martins Paim Conselho Editorial Revista ASBRAVAnderson Rodrigues, Cristiane Martins Paim, Cesar De Santi, Gilmar Roth, Guilherme Chiarelli Gonçalves, João Carlos Antoniolli, João Henrique Schmidt dos Santos, Luiz Carlos Petry, Luiz Fernando Ruschel, Mário Alexandre Ferreira, Paulo Otto Beyer, Ricardo Vaz e Wolney Prado Uffizi Consultoria em Comunicação

Diretor Executivo: Almir Freitas (MTb/RS 5.412)Edição: Grazielle AraujoRedatora: Mariana Lubke e Thamara RiterEditoração: Daniela PinheiroRevisão: Luana AquinoRua Vicente da Fontoura - 2199/302 – Porto Alegre- CEP 90640 003 – Tel +55 51 3330.6636Comercial: Isabel Ruschel - [email protected] - +55 51 3414.4943 – +55 51 8180.3300Revista Bimestral da ASBRAV – ANO 2 – Edição nº 07– Novembro/Dezembro de 2013Impressão: Impressos PortãoDistribuição: 15 mil endereços eletrônicos cadastrados Tiragem: 1.000 exemplares impressos com remessa dirigidaE-mail de contato: [email protected]

ExpEdiEntE

MISSÃO: Congregar, representar e apoiar os associados, proporcionando o desenvolvimento técnico e de gestão, atuando de forma proativa, ética e moral.

VISÃO: Ser reconhecida pela sociedade como entidade referência dos setores que representa.

Os artigos aqui reproduzidos são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da ASBRAV e da Uffizi Consultoria em Comunicação.

Luiz Afonso DiasPresidente da ASBRAV

PERFIL

Entrevista com o superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES Cláudio Bernardo Guimarães retrata os setores onde a instituição financeira destinará recursos para investimento em 2014

ARTIGO CONVIDADO

Artigo do cardiologista Justo Leivas fala das conquistas alcançada contra doenças associadas aos maus hábitos, como a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo

NOTAS E LANÇAMENTOS

Confira as principais notícias das empresas do setor, as premiações e os lançamentos de novos produtos

PERFIL EMPRESARIALGlobus ganha espaço no mercado externo com soluções tecnológicas de alta qualidade

GESTÃO EMPRESARIAL

E-Social: prepare sua empresa para as mudanças que vão ocorrer na área de Recursos Humanos

GESTÃO DE PESSOAS

Cursos destacam o valor do ambiente de trabalho para a formação de uma boa equipe de colaboradores

ARTIGO CONVIDADO

Artigo do tributarista Gilson Rasador chama a atenção para as complexidades do PIS e da COFINS

MATÉRIA DE CAPA

Novo ano, novos planos. O que nos reservam as projeções econômicas para 2014 e os planos de algumas das empresas dos segmentos de refrigeração, ar-condicionado, aquecimento e ventilação

ENSINO

Conheça um pouco do que o SEBRAE/RS pode fazer por sua empresa

OBRA DESTAQUE

Rede de supermercados de Santa Catarina investe em uma unidade sustentável em Palhoça

EVENTOS

Como foi a comemoração durante a “Noite do Clima”

ASSOCIADOS

Confira a lista.

Sumário

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Fundado em 1952, o Banco Nacional de De-senvolvimento Econô-mico e Social (BNDES) sai das comemorações de seus 60 anos como o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em di-ferentes segmentos da economia brasileira. Em números, esse apoio de-verá representar a libera-ção de R$ 190 bilhões ao final de 2013 para proje-tos, em especial para as micro, pequenas e médias empresas. Nesta entrevista com o superintendente da Área de Operações Indiretas do banco, Cláudio Bernardo Guima-rães de Moraes, a Revista ASBRAV revela as linhas de crédito disponíveis para os setores de climatização, refrigeração, ar-condicionado e aquecimento. E o Rio Grande do Sul lidera os recursos liberados para projetos na Região.

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Dinheiro na praçaFoto:Arquivo-BNDES/ASBRAV

Claúdio Bernardo Guimarães de Moraes

Revista ASBRAV - Como o BN-DES encerra o ano? Quantos proje-tos foram financiados e quanto foi destinado para investimentos?

Moraes - O BNDES desembolsou R$ 146,8 bilhões entre os meses de janeiro e outubro deste ano, com alta de 35% na comparação com mesmo período do ano passado. Nesse período, o Banco realizou 942,3 mil operações de financia-mento a investimentos, sendo 96% desse total com micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Às MP-MEs, o BNDES desembolsou mon-tante recorde de financiamento de R$ 52,6 bilhões no período.

Revista ASBRAV - Qual o setor que mais captou recursos?

Moraes - Todos os setores apoiados pelo Banco registraram

desempenho positivo nos primeiros dez meses de 2013, com expansão de 31% nos desembolsos à infraes-trutura (R$ 47,3 bilhões), de 19% para a indústria (R$ 44,7 bilhões) e de 52% para comércio e serviços (R$ 40 bilhões). O maior crescimen-to relativo foi para a agropecuária, com liberações de R$ 14,8 bilhões, 73% maiores que as registradas en-tre janeiro e outubro do ano pas-sado. Os resultados obtidos até o momento permitem afirmar que o Banco deverá encerrar o ano com desembolsos totais de cerca de R$ 190 bilhões, acima dos R$ 156 bi-lhões liberados em 2012.

Revista ASBRAV - Quais setores o Banco pretende destinar mais re-cursos em 2014? Por quê?

Moraes - O BNDES não tem de-finido ainda o montante de desem-

bolsos para 2014. Mas o apoio ao investimento, contribuindo para o crescimento da Formação Bru-ta de Capital Fixo, é a missão do Banco, agente do governo federal para financiamento de longo pra-zo. As prioridades do Banco são muito claras: Apoio às MPMEs, que contam com as melhores condi-ções de financiamento do BNDES e têm o Cartão BNDES como im-portante instrumento de crédito; apoio à inovação e à infraestrutu-ra. O setor de infraestrutura, com o amplo programa de concessões em logística (rodovias, aeropor-tos, portos e ferrovias), deverá ser grande demandador de recursos de financiamento nos próximos anos, contribuindo fortemente para a ex-pansão da taxa de investimento do país. O mesmo ocorrerá com o se-tor de petróleo e gás, com projetos impulsionados pelo pré-sal.

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Revista ASBRAV – E o setor in-dustrial?

Moraes - Investimentos na mo-dernização do setor industrial brasi-leiro, de forma a elevar a produtivi-dade e competitividade do parque fabril, também são destaque nos fi-nanciamentos do BNDES. Tanto que as liberações de financiamentos da Finame à aquisição de máquinas e equipamentos atingiram R$ 57,7 bi-lhões entre janeiro e outubro deste ano, com alta de 72% em relação aos primeiros dez meses de 2012.

Revista ASBRAV – O Banco pos-sui recursos para os setores de cli-matização, refrigeração, ar-condi-cionado e aquecimento?

Moraes - O conjunto de linhas e programas de financiamento do BNDES contempla perfeitamente in-vestimentos do setor de climatização e refrigeração. São elas as linhas Fi-nem (projeto de investimento); linha Finame, para aquisição de máquinas e equipamentos; Cartão BNDES para as micro, pequenas e médias empre-sas do setor. Além disso, o setor pode contar com o Programa de Sustenta-ção do Investimento (PSI), com taxas favorecidas para compra de bens de capital, investimentos em inovação e exportações. Com desembolsos de R$ 68,2 bilhões até outubro deste ano, o PSI contribuiu para impulsio-nar os investimentos do setor em-presarial, inclusive das micro, peque-nas e médias empresas, que ficaram com 56% do total liberado. Todas as linhas e programas de financiamento do BNDES podem ser pesquisados no site do Banco (www.BNDES.gov.br).

Revista ASBRAV – Qual dos esta-dos do Sul está liderando a conces-são de crédito?

Moraes - Nos primeiros dez me-ses deste ano, o BNDES desembol-sou R$ 34,5 bilhões para projetos de investimento na região Sul do país, com alta de 51,2% na comparação com mesmo período de 2012. Fo-ram realizadas, até outubro, 305,5 mil operações com a região. Do total liberado, R$ 12,7 bilhões foram para projetos de investimento no Paraná (alta de 52,5%), R$ 12,2 bilhões no Rio Grande do Sul (crescimento de 55,5%) e R$ 9,6 bilhões em Santa Ca-tarina (expansão de 44,3%).

Revista ASBRAV – Há uma preo-cupação do Banco com projetos que visem a sustentabilidade?

Moraes - Sim. O cumprimen-to de cláusulas socioambientais faz parte das exigências de todos os contratos de financiamento do BNDES, em todos os setores apoia-dos. O Banco somente concede financiamento para investimentos que tenham licenças ambientais aprovadas pelos órgãos responsá-veis e que estejam em dia com seus compromissos trabalhistas e com suas obrigações fiscais e tributá-rias. Além disso, empresas podem contar com financiamentos espe-cíficos para investimentos sociais e ambientais em seus próprios pro-jetos. Essa linha de financiamento se divide em duas modalidades: apoio a investimentos no âmbito da comunidade (implantação de creches, escolas, hospitais, praças públicas, espaços culturais etc); e apoio a investimentos sociais no âmbito da empresa (projetos no âmbito da empresa que tragam melhorias para os funcionários da empresa). O BNDES pode oferecer ainda apoio não reembolsável a investimentos de caráter social, cultural (ensino e pesquisa), am-

biental, científico ou tecnológico.

Revista ASBRAV – O segmento de alimentos vem apresentando um grande crescimento, principalmente em Santa Catarina, com a utilização de sistemas de refrigeração. Quan-tos projetos o BNDES hoje se prepa-ra para financiar?

Moraes - No período de janei-ro a outubro deste ano, o BNDES desembolsou R$ 6,5 bilhões para investimentos do setor de ali-mento e bebida. Isso represen-tou um crescimento de 54% na comparação com igual período de 2012. Esse setor continua em franca expansão de investimen-tos. Tanto que as aprovações de novos financiamentos do BNDES à indústria de alimentos e bebidas atingiram R$ 12,3 bilhões em ja-neiro/outubro de 2013, com alta de 107% em relação a mesmos meses do ano passado.

Revista ASBRAV – O BNDES pode contar com projetos dos setores de climatização, refrigeração, ar-condi-cionado e aquecimento que tenham como foco a inovação? O que é pre-ciso para participar?

Moraes - Projetos de inovação são prioridade da política operacio-nal do BNDES. Tanto que contam com as taxas de juros de financia-mento mais favorecidas do Banco. A instituição dispõe de diferentes modalidades de apoio à inovação, de forma direta (diretamente no BNDES) e indireta (via agente finan-ceiro), inclusive por meio do Cartão BNDES. Todas as informações sobre as linhas de inovação oferecidas pelo BNDES e sobre o processo de entrada dos projetos no Banco estão disponí-veis no site www.BNDES.gov.br.

A espécie humana, ao evoluir no seu saber, obteve suces-sivas conquistas, dentre elas, o privilégio de viver mais,

elevando a média nas últimas décadas para números inimagináveis antes de descobertas, como os antimicrobianos, os quimioterápicos e tantas outras clas-ses de medicamentos inseridos no tra-tamento das nossas doenças. Mas toda conquista é precificada, e o custo da longevidade são as doenças relaciona-das ao envelhecimento, como a Hiper-tensão Arterial Sistêmica, cuja incidên-cia e prevalência aumentam quando associadas às doenças provenientes dos maus hábitos, como a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.

Os números dessa doença silenciosa que afeta o funcionamento de órgãos nobres do nosso organismo, como o co-ração, o cérebro e os rins, aumentam de maneira exponencial em todo o mundo, de forma que ações mais enérgicas já deveriam ter sido tomadas pelos diver-sos segmentos da nossa sociedade. Ini-ciativas louváveis governamentais foram tomadas nos últimos anos, como a dis-ponibilização gratuita de medicamentos anti-hipertensivos na rede pública e a implantação dos núcleos de apoio à saú-de da família, mas insuficientes se quiser-mos sair da lista dos países com o maior potencial para doenças cardiovasculares.

O melhor tratamento, já sabemos, é a prevenção, mas o resultado será pequeno se quisermos mudar condutas já enraizadas no cotidiano dos adultos. Portanto, o foco maior deve ser nas crianças que incorporam os bons hábi-tos, aceitando com muito mais natura-lidade que atividade física é fundamen-tal e também, quando devidamente explicado, que comer frutas e outros alimentos saudáveis é igualmente pra-zeroso e necessário.

O momento é de engajamento de to-

dos os setores da sociedade que têm uma interface com esse problema. Os gover-nos, por meio do cumprimento das leis que regem o controle do sal nos alimen-tos; as sociedades médicas, promovendo campanhas de esclarecimento sobre essa doença sem sintomas e que leva à morte; a indústria alimentícia, por meio de uma ampla modificação na preparação de vários alimentos, diminuindo principalmente o sal nos mesmos; e os bares e restaurantes,

com medidas simples, como a retirada do saleiro de cima das mesas dos seus estabe-lecimentos, conduta já adotada por outros países, com resultados alentadores.

Os gaúchos sempre aceitaram desafios e a história deste Estado conta que sem-pre valeu pagarmos o preço das nossas conquistas, portanto, o custo de uma vida longeva e saudável passará pelo controle da nossa pressão arterial e a reavaliação dos nossos hábitos. Ainda há tempo!

artigo Convidado

O preço da conquista

O melhor tratamento, já sabemos, é a prevenção, mas o

resultado ser pequeno se quisermos mudar condutas,já enraizados no cotidiano dos adultos.

Justo Antero Leivas (*)*Pesquisa SOCERGS realizada em 2013

8 Cardiologista, ex-presidente da Sociedade de Cardiologia do RS - email de contato com o autor [email protected]

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A Danfoss – uma das líderes mundiais em desenvolvimento e fabricação de controles eletromecânicos e eletrônicos, soluções de sistemas para indústrias de refrigeração, aque-cimento e acionamento de motores elétricos – trouxe para o Brasil o Visor SGP. Para uso em sistemas com pressão mais elevada, o produ-to é indicado para aplicações em bombas de calor, ar-condicionado comercial e residencial,

e refrigeração comercial e de supermercado.O SGP é compatível com fluidos refrige-

rantes dos modelos R410A, R32 e R744 (CO2) subcrítico. O visor permite fácil visualização do estado do refrigerador, e também, o desem-penho do indicador de umidade, reduzindo o risco de danos no compressor. O SGP abrange diferentes tipos de conexão utilizadas ao longo de todo o sistema, como solda, rosca e soque-

te. Além disso, permite maior segurança do sistema e prevenção de vazamentos. O com-ponente trabalha com faixa de temperatura entre -50°C e 80°C.

notaS E lançamEntoS

Desde novembro de 2013, Gramado tem um novo ponto turístico para encontro e diversão. O Snowland é o primeiro espaço de neve indoor da América Latina e conta com a tecnologia Tosi. Em uma área de 48 mil metros quadrados, o parque localiza--se próximo à ERS-235, na Linha Carazal, que liga Gramado a Nova Petrópolis. O pro-

jeto cria um mundo de fantasia com charme europeu, e sua estrutura foi preparada para receber até cinco mil visitantes por dia. Quem visitar o Snowland poderá praticar atividades como esqui, snowboarding, airboard e outros esportes radicais.

Para a construção do Parque, a Indús-trias Tosi – empresa pioneira na produção

de chillers self contained e fan coils, no Brasil – entregou o Chiller TURBOTOSI Ar 220 TR, Tex Especial-UTA 20TR, FTC-Fan Coils Tosi, e Difusores de Ar TROPICAL.

A Johnson Controls e a Hitachi anuncia-ram, no início do mês de dezembro, a formação da mais nova joint venture do mercado global. Com base na liderança de ambas as empresas, a parceria incluirá produtos-chave como o sis-tema com fluxo de refrigerante variável (VRF) e as tecnologias de inversores, atendendo tanto o mercado comercial quanto o residencial. A

joint venture agregará o alcance global da John-son Controls com a especialização tecnológica da Hitachi, sendo que a primeira passará a responder por 60% dos negócios globais de ar-condicionado.

A nova empresa, que deve iniciar suas operações em 2014, chega em um momen-to no qual o mercado de ar-condicionado em todo o mundo está passando por uma acelera-

da mudança. Os clientes estão continuamente demandando opções desses produtos com melhor eficiência energética em resposta ao aumento de regulamentação para economia de energia e proteção ambiental. Em conjunto com a nova joint venture, a Johnson Controls se tornará a maior provedora mundial de ar--condicionado comercial.

Com o objetivo de estar mais próxima do usuário, a Mercato está colocando no merca-do o MHC, equipamento compacto com múl-tiplas funções e útil em diversas instalações de sistemas de ar-condicionado e controle predial. Facilmente incorporado à rede de co-municação predial, pois é compatível com os protocolos BACnet e Modbus.

O MHC tem funcionalidades especificas

que abrangem equipamentos de ar-condi-cionado do tipo hidrônios de pequeno porte. Soma-se a isso, funcionalidades de programa-ção horária, controle de presença, saídas inde-pendentes para acionamento de circuitos de iluminação e comunicação com display remo-to e também com a opção de controle remo-to sem fio, o que permite diversas aplicações para o produto garantindo versatilidade e ao

mesmo tempo confiabilidade.Destinado a hotéis, prédios comerciais,

hospitais, flats, centros de eventos e exposi-ções, dentre outros, o MHC possui seis saídas digitais (relé), duas saídas analógicas, quatro entradas digitais ou sensor NTC 10K ohm, duas entradas analógicas, uma porta de co-municação Infravermelho e uma porta de co-municação serial alimentação 90-240Vac.

A Embraco, líder global no segmento de compressores herméticos para refrigeração, foi reconhecida como uma das três melho-res empresas de gestão da inovação do Bra-sil pelo prêmio FINEP de Inovação, na ca-tegoria “Grande Empresa”. A cerimônia foi realizada no início de dezembro, no Salão Oeste do Palácio do Planalto, em Brasília, na presença da presidente da República Dilma Rousseff, e do diretor Corporativo de Tecno-

logia e Inovação da empresa, Fábio Klein. O planejamento da Embraco aponta a

inovação como um processo permanente. A estratégia de inovação é pensada para garantir a liderança tecnológica de longo prazo. As pesquisas da empresa são volta-das para o desenvolvimento de produtos pequenos, com baixa utilização de matéria--prima e redução no gasto de energia, po-rém, mais eficientes.

Neve em Gramado, agora, o ano todo

Johnson Controls e Hitachi anunciam joint

Novidade para sistemas de ar-condicionado e controle predial

Embraco recebe prêmio por inovação na gestão

Danfoss lança Visor SGP no Brasil

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Foto: Divulgação/ASBRAV

Ministro da Ciência, Marco Antonio Raupp, Presidente Dilma Rousseff e Fábio Klein, da Embraco

Foto: Divulgação/ASBRAV

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notaS E lançamEntoS

A Fujitsu, empresa japonesa de Tecnologia da Informação (com sede em Tóquio, e filial em São Paulo), lançou este ano o Sistema Multiflexível. A novidade apresenta tecnologia inverter – mecanismo climatizador que atende de dois a oito ambientes simultaneamente. Assim, com apenas uma unidade externa – leve e compacta – e uma ampla linha de unidades internas (Piso, Cassete, High Wall e Duto), é possível atender às necessidades dos consumidores de forma simplificada.

A Traydus – empresa do segmento de ar-condicionado e cli-matização – priorizou a inovação na produção de equipamentos de qualidade em 2013. Todos os itens de expansão direta estão baseados em componentes da Danfoss, parceira que fornece in-versores de frequência. Neste ano, a novidade apresentada pela Traydos foi o protótipo do Condicionador Unique (equipamento autônomo e de fácil instalação).

O produto tem todos os componentes e funcionalidades ne-cessários para condicionar uma sala limpa (principalmente de am-bientes hospitalares) com alto grau de controle e qualidade do ar.

Em 2013, a Voges Motores, de Caxias do Sul (RS), aprimorou sua linha Nema IP44. Com novos padrões de rendimento e um design que possibilita a melhora na circulação de ar, a linha moderniza-da atende aplicações como serra circular, trituradores, betoneiras, ordenhadeiras, furadeiras, compressores, exaustores, ventiladores, bombas centrífugas e máquinas em geral.

Além da linha Nema IP44, também disponível em versão monofásica, a Voges Motores desenvolve projetos especiais. As especialidades variam conforme o tipo de aplicação como eixos e flanges especiais, proteção térmica, pinturas especiais, tensão, frequência e polaridade especiais.

O Microventilador com proteção IP68, fabricado pela Ebm-papst, é indicado para aplicações de LED outdoor, mesmo sob as mais severas condições de umidade, chuva, etc. Também se apre-senta como alternativa para aplicações com elevado índice de umidade, como gabinetes de telecomunicações outdoor, ou onde existe a necessida-de de lavar a máquina sem remover o ventilador.

Pode servir para aplicações onde o ventilador atualmente não é muito utilizado, como balcões expositores para supermercados, que utilizam mi-cromotores AC, com grau de proteção máximo de IP54.

Fujitsu lança Sistema Multiflexível Inverter

Traydus melhora performance de equipamentos

Voges moderniza linha de motores Nema IP44

Microventiladorescom proteção

Foto: Divulgação/ASBRAV

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Ser uma empresa global, reco-nhecida por oferecer soluções tecnológicas de alta qualidade.

Com essa perspectiva, nascia em 5 de janeiro de 1998, em Porto Alegre (RS), a Globus, fundada pelo atual diretor Gilberto Rossato. “O próprio nome foi escolhido para facilitar o entendi-mento em todo o mundo e para dar a ideia de uma global player”, argumen-ta. O reconhecimento da empresa veio cedo, logo em 2000, ano em que a Globus recebeu a certificação ISO 9001. A norma destaca a capacidade da empresa em fornecer de forma coerente produtos ou serviços que atendam os requisitos do seu cliente.

Desenvolver, comercializar e fa-bricar equipamentos de controle eletrônico para conforto térmico e refrigeração de ônibus, micro-ônibus, minivans, caminhões, veículos náuti-cos e carretas frigoríficas são ativida-des desempenhadas pela empresa, que atua como fornecedora de pro-dutos em regime O.E.M. (Original Equipament Manufacturer). Para esse propósito, investe em pesquisas que possibilitam customizar o item de acordo com as necessidades do cliente. “Costumo dizer que vende-mos engenharia dentro de uma cai-xa”, comenta o dirigente.

Na linha de automação, a Globus dispõe de diversos controladores programáveis e sensores, os quais podem ser utilizados em shoppings centers, lojas, edifícios comerciais, teatros, museus, hotéis, entre outros ambientes comerciais.

EXPORTAÇÃO COMO PONTO FORTE

Uma vez que o Brasil é um país caren-te de indústrias de componentes ele-trônicos, a Globus encontrou no mer-cado de exportação a oportunidade de

impulsionar seus negócios. “Uma em-presa nacional que compra do exterior e vende para o mercado interno fica sujeita à variação do câmbio. Em fun-ção disso, buscamos exportar um vo-lume maior de componentes”, explica Rossato. Assim, investir cada vez mais em ações que dão visibilidade para a empresa fora do país, como estar presente em feiras internacionais, seja como expositora ou como visitante, faz parte do plano estratégico da Globus.

Hoje, o mercado europeu repre-senta a maior parcela de clientes da empresa, que obtém resultados satisfatórios com exportações para Alemanha, Itália, França, Espanha e Portugal. Países como Turquia e África do Sul também são conside-rados bons importadores. Entre a expressiva gama de clientes, encon-tram-se nomes como Bourbon Sho-pping, Carrefour, Carrier, Eletrofrio, Gerdau e Nokia.

Entre as metas da Globus estão ampliar o número de parcerias nos Estados Unidos e Canadá e conso-lidar mais ainda a participação na América Latina. Dessa forma, pre-tende ser referência mundial em soluções tecnológicas. “Este é um mercado muito exigente, que re-quer todo um trabalho estratégico da nossa parte. Mas estamos con-seguindo resultados estupendos e obtendo um crescimento bastante grande”, alega o dirigente. Anual-mente, a empresa comercializa 200 mil equipamentos e exporta um to-tal de 82 mil produtos, o equivalen-te a 40% de sua produção.

A Globus conta ainda com uma join venture, localizada em Caxias do Sul (RS). Criada em parceria com a Marcopolo, a Set Bus desenvolve so-luções automotivas voltadas para ôni-bus e veículos comerciais.

pErfil EmprESarial

Produtos de controle eletrônico da Globus se destacam no cenário internacional

Conforto térmicotipo exportação

PRODUTOS DE AUTOMAÇÃO

Centrais térmicas:Controle de BombasControle de ChillerControle de Torres

Controlador de Refrigeração:

Controles DiversosAtuador Analógico

Controle de Equipamento Reserva

Controle de VazãoControle Iluminação

Leitor de Temperatura e Vazão Instantânea

Monitoração de TemperaturaSensor Controlador de CO2

Sistemas de Incêndio

Fontes:Fontes de Alimentação

HVAC:

Controle de Fan-CoilTermostatos

iGLe - Controle e Supervisão

Via Celular:iGLe - Controle e Supervisão

Via Celular

Refrigeração:Controle de Balcões Frigoríficos

Controle de CompressoresControle de Fan-Coil

Sensores:

Linha de Sensores

Produtos automotivos

* HVACAcessórios

Centrais ElétricasMódulos de Controle

PainéisPlacas de Controle

Sensores

* RefrigeraçãoCentrais Elétricas

Painéis

* Veículos ComerciaisCentrais Elétricas

Relógios

Fotos: Divulgação Globus/ASBRAV

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gEStão EmprESarial

E-Social promete mudaras relações de trabalhoAs relações formais entre empre-

gados e empregadores passam a ser acompanhadas em tempo

real. A partir de 2014, órgãos como o Ministério do Trabalho, a Caixa Econômi-ca Federal (CEF), a Previdência Social e a Receita Federal, receberão informações, em tempo real, sobre a regularidade dos direitos e obrigações trabalhistas, previ-denciárias e fiscais de cada trabalhador brasileiro. Através do E-Social (www.esocial.gov.br), um canal digital no qual o empregador/contratante fornecerá um relatório das atividades desempenha-das pelo funcionário, o Governo Federal cruzará informações e promete reduzir a burocracia, além de facilitar a fiscalização das atividades empresariais.

As empresas também serão benefi-ciadas com o projeto, pois com a unifi-

cação das informações poderão reduzir, em média, até nove declarações men-sais e anuais que, atualmente, possuem diferentes formatos e datas de envio. Com o E-Social, algumas declarações, como CAGED, DIRF, GFIP e RAIS serão substituídas por um envio único.

Todas as informações transmitidas para o canal E-Social devem estar em acordo com a legislação vigente. “Caso o empregador envie alguma informa-ção que esteja em desconformidade com a legislação, receberá um alerta para a correção”, diz Tatiana Fraga dos Santos Lima, consultora da Girardi Bra-sil, empresa especializada em auditoria e consultoria em Gestão de Negócios com sede em Porto Alegre. Conforme a técnica, o sistema permitirá que o agen-te público emita um auto de infração e

multa, dependendo do caso.O aplicativo para a qualificação

do cadastro dos trabalhadores, com o qual a empresa poderá identificar pos-síveis irregularidades no cadastro do funcionário, já está disponível. O Portal E-Social foi lançado em junho de 2013, com o módulo “Empregador Domésti-co”. O cadastramento para “Produtor Rural”, “Segurado Especial” e “Empre-sas do Lucro Real” será em abril, para “Empresas do Simples Nacional” e “Lu-cro Presumido em setembro de 2014. “Entidades Imunes e Isentas, Contri-buinte Individual e MEI” está previsto para outubro e o módulo de “Reclama-tória Trabalhista” em janeiro de 2015. A substituição da DIRF, RAIS, CAGED e outras informações tem acesso previs-to para janeiro de 2015.

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Para obter resultados positivos em um negócio é preciso ha-ver mais do que estratégia e

organização. Contar com equipes preparadas, que integrem profissio-nais motivados e felizes, também colabora para o sucesso de uma empresa. De acordo com a Pesquisa dos Executivos 2013, realizada pela Catho com 63 mil pessoas de todo o Brasil, o bom relacionamento no ambiente de trabalho foi apontado como o principal fator de motivação para a maioria dos entrevistados, seguido pelo reconhecimento como um bom profissional.

Conforme a instrutora de cursos e integrante do Conselho Delibera-tivo da Associação Brasileira de Re-cursos Humanos do Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Adriana Martello, a qualidade da relação interpessoal é fundamental para que a caminhada de um profissional dentro da orga-nização atenda tanto suas expecta-tivas pessoais, quanto as de quem trabalha com ele. “Quando uma pessoa decide por assumir um pa-pel, uma responsabilidade, ela bus-ca algo muito maior, que é desen-volver-se e crescer naquela função. Saber se relacionar é essencial para isso, mas, devido à complexidade que se tornou o mundo do trabalho, ter uma boa desenvoltura com os colegas passou a exigir muito mais habilidade”, analisa.

Pensando em qualificar as pes-soas para o ambiente de trabalho, a ABRH-RS (www.abrhrs.com.br) oferece cursos que focam no com-portamento dos profissionais. Es-pecialmente para a questão do re-lacionamento interpessoal, Adriana Martello indica o curso Desenvol-vimento de Gestores. “Embora seja voltado para integrantes de cargo ele-vado, existem módulos específicos, que podem ser realizados separada-mente, que desenvolvem habilidades

mais genéricas, como a relação entre as pessoas”, propõe. Com público par-ticipante de diferentes áreas, o mó-dulo introdutório do curso trabalha a comunicação efetiva, a percepção do profissional em relação aos de-mais colegas, a arte da conversação e a ética nas relações.

Já Helena Sundin, gestora da So-ciedade Brasileira de Dinâmica de Grupos (SBDG) em Santa Catarina, interpreta a efetividade da relação

interpessoal no trabalho como uma responsabilidade do líder da equipe. Ao citar trecho do livro o Monge e o Executivo, de James C. Hunter, que menciona a empatia, a assertividade e a cordialidade como característi-cas desejadas em um líder, Helena argumenta: “Para que haja um bom relacionamento entre chefes e su-bordinados, o primeiro deve saber conduzir a equipe com humildade”.

Voltada para pessoas que atu-am junto a grupos em seus diversos segmentos, como organizações, em-

presas, escolas, entre outros, a SBDG (www.sbgd.org.br) fornece subsídios técnicos, científicos e vivenciais para quem deseja se capacitar em processos grupais. Reconhecida como o maior centro de referência em dinâmica dos grupos na América Latina, a organização, presente em sete estados do Brasil, oferece pro-gramas de Pós-graduação e Gestão de Grupos, que trabalham a vivên-cia em equipe por meio de técnicas

e recursos adequados.Trabalhar com pessoas que tor-

nam a rotina do ambiente mais agradável, ainda segundo Helena, é sempre positivo. Por esse motivo, acredita que a procura pelo investi-mento deve surgir não somente do profissional, porém, principalmente, das empresas. “Fortalecer essa habi-lidade que é saber se relacionar traz melhorias tanto para interações pro-fissionais e resultados de trabalho, como também para o âmbito familiar e social, de amizade”, afirma.

Cursos da SBDG: subsídios para quem deseja se capacitar em processos grupais

gEStão dE pESSoaS

Cursos desenvolvema relação interpessoal Bom ambiente de trabalho contribui para o sucesso profissional

Foto: ABRH-RS/ASBRAV

matéria dE Capa

Foto: ABRH-RS/ASBRAV

Projeções otimistas para

Quando os empresários do setor de refrigeração, ar-condicionado, aquecimento e ventilação estavam encerrando o ano de 2013, foi fácil olhar para trás e desfrutar de uma sensação de dever cumprido e negócios em alta. Bastará a entrada do Ano Novo para que este comportamento se transforme em uma mistura de expectativa positiva, para empresários, e cautela moderada entre os economistas. Seja qual for a escolha para firmar as apostas, o certo é que empreendedores supermercadistas e do setor comercial indicam a abertura de um significativo número de novas unidades. As próprias indústrias do setor sinalizam com investimentos para 2014. 15

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matéria dE Capa

Desde indicadores oficiais até projeções feitas por entida-des que representam super-

mercadistas e empreendimentos comerciais, o ano de 2014 reserva um otimismo cauteloso. Se há dúvi-das sobre a ajuda climática contri-buindo para manter em alta a pro-dução agrícola, há certezas sobre investimentos programados para novos empreendimentos super-mercadistas e de shopping centers em regiões metropolitanas e polos regionais. Tudo parece direcionar para o aproveitamento das oportu-nidades que vão surgir, o que inclui a Copa do Mundo e os investimen-tos públicos que vão anteceder as eleições do próximo ano.

O final de cada ano as pessoas se dividem entre otimistas, pes-simistas e aqueles que acreditam que o ano seguinte, para ser bom ou ruim, depende de ações e deci-sões tomadas ao longo dos meses. Mas em se tratando de empresas dos segmentos de refrigeração, ar-condicionado, aquecimento e ventilação (HVAC-R) o otimismo parece fazer coro com as proje-ções governamentais.

As instituições financeiras, de acor-do com pesquisa do Banco Central, preveem que a produção industrial cresça de 1,61% em 2013 para 2,31% no próximo ano. E nessa mesma maré de otimismo, o presidente da Associa-ção Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventila-ção (ASBRAV), Luiz Afonso Dias, acredi-ta que o ano de 2013 contabilizou um crescimento de 24% comparado a igual período do ano passado. Mas com uma ressalva: a participação de aparelhos não residenciais ficou abaixo do espe-rado, situação que deverá ser revertida em 2014. “Acreditamos em um bom de-sempenho do setor, principalmente na comercialização de equipamentos do tipo Split e ACJ, e de equipamentos VRF ou VRV”, declara Dias.

O dirigente acredita que a de-manda por aparelhos de ar-condicio-nado, refrigeradores, aquecedores e climatizadores deverá aumentar com a inauguração de novos em-preendimentos, sejam eles estádios de futebol melhor equipados para a Copa do Mundo, lojas, shopping

centers ou supermercados. O gran-de desafio dos fabricantes será con-tinuar investindo no aprimoramen-to tecnológico de equipamentos, principalmente quanto ao custo da operação e as questões de sustenta-bilidade. “A preocupação, tanto do fabricante, quanto do consumidor final, tende a ser, cada vez mais, em utilizar aparelhos que contemplem fluidos refrigerantes de menor im-pacto ao meio ambiente”, comenta o presidente da ASBRAV.

Nas projeções da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Con-dicionado, Ventilação e Aqueci-mento (ABRAVA), os fabricantes devem manter o otimismo e a con-fiança para 2014, embora com al-guma cautela. “Atuamos em um se-tor forte, que explora um mercado ainda carente por energia solar em diversas regiões do país. Todavia, também é prudente refletirmos sobre o que tem ocorrido na eco-nomia externa que possa influen-ciar de alguma forma o ambiente econômico interno para maiores investimentos”, analisa o presi-dente da entidade, Wadi Tadeu Neaime. Entre os fatores que po-dem impactar o resultado do seg-mento e levá-lo a um crescimento moderado, o dirigente destaca a desaceleração do crescimento da China, a crise na economia dos Es-tados Unidos e da Europa.

SERÁ PRECISO ACREDITARNO CRESCIMENTO DA RENDA

Fazendo coro com aqueles que preferem aguardar os acontecimen-tos está aquele que foi eleito eco-nomista do ano pelo Conselho Re-gional de Economia do Rio Grande do Sul. Para o economista Igor Mo-rais, a melhor maneira de projetar o ano que inicia é avaliando como o ano anterior terminou. Sócio da empresa Vokin Investimentos, ele afirma que a economia brasileira está acelerando muito lentamente e deve fechar 2013 com crescimen to de 2,3%. “A composição desse resultado vai ser determinante para 2014”, explica.

Para que a economia e o con-sumo continuem expandindo, é ne-

cessário que haja um crescimento na renda. Isso já foi registrado em quatro pontos percentuais acima da inflação e hoje está em apenas dois pontos, sendo que a inflação con-tinua elevada. “Quando somados, percebe-se que a composição dos

fatores que leva ao crescimento das famílias está com a dinâmica mais baixa. Não é crise, é apenas um de-créscimo natural”, comenta Morais.

O economista é cético em rela-ção ao futuro da concessão de cré-dito e prevê que o próximo ciclo vai ser mais tímido, pois não há como alcançar patamares tão altos nova-mente como os verificados.

Mas o ano de 2014 reserva dois atenuantes: Copa do Mundo de Fu-tebol e eleições. O economista lem-bra que passou a ser relevante para a economia entender mais o que os governos fazem do que propria-mente o que os empresários proje-tam para seus negócios. E em ano eleitoral, as medidas adotadas têm impacto direto no setor econômico do país. “Como é de praxe, os gas-tos aumentam com obras e inves-timentos que são realizados neste período. A economia sente direta-mente este reflexo”, diz Morais.

Em relação aos ganhos da Copa do Mundo no Brasil, o economista vê o cenário mais neutro. Segundo ele, o que tinha que ter de contri-buição positiva já aconteceu, como a construção de estradas e de me-lhorias urbanas. “O que pode ser um impacto positivo é a chegada de turistas, que em eventos como es-ses giram em torno de 500 a 600 mil

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Fotos: Mauro Matiotti

matéria dE Capapessoas. O setor de serviços será o maior beneficiado. Porém, a ques-tão da localização do Brasil, que se comparada com a Alemanha é mui-to prejudicada”, argumenta.

Para os estados da Região Sul que dependem do desempenho da agricultura, o economista já se posiciona mais pessimista. Ele não acredita que a produção agrícola em 2014 tenha o mesmo desempe-nho do ano de 2013, principalmen-te porque no caso do Rio Grande do Sul vinha-se de uma seca e baixa produção de soja. “Não há como repetir tamanho crescimen-to, salvo se ocorrer outra alteração climática que impacte na produ-ção”, comenta o economista.

OTIMISMO SE SUSTENTA NOSINVESTIMENTOS PREVISTOS

Já o comércio está no terceiro ano consecutivo de crescimento, comparado com a indústria. As principais características continu-am sendo a forte renda das famí-lias e o elemento regional, no caso do Rio Grande do Sul, onde a com-petitividade da indústria é ainda muito baixa em função da logís-tica, custo da mão de obra e dos onerosos impostos.

“Podemos ter como exemplo a venda de ar-condicionado, que no comércio acontece independente do local onde é produzido. Porém, o ambiente industrial gaúcho ainda não é competitivo. O governo não pode atrapalhar. Vejo como uma possível solução a desoneração na produção e a tributação apenas no consumo. Assim, não teria tanta di-ferença”, finaliza Morais.

Mas se depender de investimen-tos que vão consumir produtos dos segmentos de HVAC-R, há índices crescentes de otimismo. De acor-do com o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Antônio Cesa Longo, em 2014 deve-rão ser abertos cerca de 250 novos supermercados no Rio Grande do Sul, 40% deles na região da Grande Porto Alegre. Ampliações e refor-mas também deverão ocorrer em 75% das lojas já existentes, segun-do estudo do Instituto Segmento Pesquisas para a entidade, o que irá

contribuir para o aquecimento do setor HVAC-R durante o ano.

“Os supermercadistas estão

atentos às necessidades dos clien-tes. Datas festivas que envolvem o consumo de alimentos tradicionais requerem cada vez mais atenção à climatização, para garantir a con-servação dos produtos”, argumenta Longo. O dirigente também destaca que o fácil acesso à tecnologia de climatização permite não somente o crescimento dos grandes comér-cios, como também do pequeno.

Já o comércio se volta para os gran-des polos regionais no interior das gran-des capitais da Região Sul. Conforme projeções da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), a ten-dência é de expansão para o interior du-rante os próximos anos, cidades que têm sido o alvo preferencial dos empreen-dedores de shopping centers. Segundo o presidente da entidade, Vilson Noer, esse movimento se justifica em razão da saturação nas principais capitais.

“Existe mercado em cidades com aproximadamente 100 mil ha-bitantes, onde é possível fazer um mix de lojas locais com lojas de fora, atendendo as expectativas das pes-soas dessas regiões”, explica Noer.

COMÉRCIO DO PARANÁ PROJETANOVOS SHOPPINGS

Um exemplo das oportunida-des de negócios que são projetadas para 2014 é a cidade de Rio Gran-de (RS), onde dois novos shopping

centers estão sendo construídos. O aumento da demanda é o que atrai novos investimentos na cida-

de, em diversos setores, como o da necessidade da climatização desses empreendimentos. “Obras assim movimentam toda a economia da região, com a geração de emprego e renda. Por trás da chegada das lojas, existe toda uma preparação para que tudo seja entregue com excelência e serviços de qualidade”, salienta o presidente da AGV.

No Paraná, embora não seja possí-vel precisar a quantidade exata de no-vos empreendimentos no comércio da região, o presidente da Câmara Setorial de Shopping Centers da Associação Co-mercial do Paraná, Ivo Petris, garante que o estado receberá grandes inves-timentos nessa área, que devem se es-tender inclusive para 2015.

Entre algumas das novidades, estão o Jockey Plaza Shopping, do Grupo Tacla, o Park Shopping Bou-levard, dos empresários Michel Gelhorn e Carlos Massa (Ratinho), e o Shopping Atuba, da incorpo-radora curitibana Mendocino Par-ticipações e Investimentos S.A. “Ainda em janeiro ou fevereiro de-vem iniciar as obras de mais três empreendimentos, os quais deve-rão investir fortemente em clima-tização. Oferecer conforto térmico é condição essencial para a saú-de e segurança do público, assim como para o rendimento das ati-vidades cotidianas daqueles que trabalham em shoppings”, afirma.

Shopping centers: mercado paranaense receberá grandes investimentos até 2015

matéria dE Capa

Para a Polar, um dos principais fatores que fazem das pers-pectivas para o setor de climatização serem as melhores em 2014 é o crescimento do mercado, principalmente pela tecnologia estar associada a preços mais baixos nos aparelhos condicionadores de ar. Outro fator importante que estimula o bom desempenho do setor no próximo ano é a procura dos profissionais por cursos de instalação, especialmente aqueles promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Além dos investimen-tos do Governo Federal na climatização das salas escolares – só em Mato Grosso são previstas instalações em cerca de cinco mil salas de aula, há a aceleração do crescimento da construção civil e, consequentemente, do setor de cli-matização, em função da Copa do Mundo. Dados também importantes para a perspectiva positiva. Em 2013, a Polar duplicou sua produção, e está investindo cada vez mais para o seu desenvolvimento nesse mercado em 2014.

Para a Alpina, 2014 será próspero em questões de

crescimento do setor. Com a Copa do Mundo e as elei-

ções presidenciais no Brasil, muito será e já está sendo

feito na área da construção civil, o que favorece o setor.

As torres de resfriamento de água, por exemplo, nor-

malmente são utilizados na fase final da construção

de grandes empreendimentos. Para o próximo ano, as

obras de infraestrutura, públicas ou privadas, devem

responder pela maior aquisição de produtos da em-

presa. A Alpina tem superado a estimativa de vendas

nos últimos três anos, e espera atingir o recorde no

próximo ano. Atualmente, a empresa está focada na

contínua melhoria do seu processo de fabricação e na

competitividade de seus produtos.

Para a Mipal, a Copa do Mundo é uma das princi-pais razões que prometem alavancar o setor em 2014. As preparações para o evento trouxeram investimento na expansão da infraestrutura em diferentes cidades, assim, a demanda deve elevar no próximo ano. Outro fator importante, destacado pela empresa, é a atual situação de pleno emprego que o Brasil está vivendo, o que resulta em aumento de consumo de produtos congelados e resfriados. A previsão para 2014 é de aumento da demanda por produtividade técnica e fortalecimento da área de inovação. A Mipal está in-vestindo em capacitação do mercado, por meio de palestras, ministradas nos últimos três anos. Cerca de mil profissionais por ano já foram capacitados na Amé-rica Latina. Recentemente, a Mipal ampliou sua área fabril, mantendo o foco na inovação, que é priorizada pela empresa.

A Armacell prevê um ano de 2014 próspero para o setor de isolamento térmico. As vendas da em-presa devem superar o resultado obtido este ano, principalmente em função dos novos mercados que estão se abrindo para seus produtos. Para atender a demanda crescente, a Armacell vai ca-nalizar investimentos para sua fábrica (localizada em São Paulo), e para seu Centro de Distribuição (Região Nordeste), além de seus distribuidores e equipe. A Armacell também está atenta às opor-tunidades geradas pela Região Sul do Brasil. Por esse motivo, fornece seus sistemas de isolamento térmico a empreendimentos na região, como o “Snowland”, inaugurado em Gramado (RS).

Para a Trane, 2014 pode ser um incerto para as atividades do setor de climatização, pois o calendário sofrerá alterações em função do Carna-val, Copa do Mundo e eleições presidenciais. Assim, com o número de dias úteis reduzidos no ano, a expectativa é de que o setor cresça cerca de 2,1% – número baixo para geração de empregos no país. A empresa acredita que o volume de vendas de ar-condicionado doméstico deve aumentar, enquanto a comercialização de equipamentos para peque-nas e médias empresas – setor de maior atuação da Trane – não deva superar a previsão para o próximo ano. Os investimentos da empresa continuam voltados para a qualidade e a inovação dos seus produtos. Há a projeção do lançamento, já em janeiro de 2014, de uma nova linha de climatizadores, produzida nos Estados Unidos especialmente para instalação em salas laboratoriais (centros cirúrgicos, laboratórios, con-sultórios, por exemplo). O equipamento que deve chegar ao mercado brasileiro possui altas vendas e circulação na América Latina. A empresa aposta também no crescimento para o setor em relação à construção civil, com as reformas de up grade que muitas empresas/indústrias vão realizar até o próximo ano.

O mercado de refrigeração cresceu em 2013. A LG apre-sentou resultado positivo durante os últimos quatro anos – representando 15% do mercado. Para continuar em ascen-são, em 2014, a empresa vai seguir investindo em ações para otimizar o posicionamento da marca, como lançamento de produtos, campanhas, treinamentos e parcerias com outras empresas. Devido ao aumento das vendas de equipamentos como televisores e ar-condicionado, a LG investiu na expan-são da fábrica de condicionadores de ar, localizada em Ma-naus, para que pudesse atender maior demanda do merca-do. A realocação da unidade vai proporcionar o aumento da produção relativa à demanda nacional em 2014.

Os investimentos do setor

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artigo Convidado

Receita e a cobrança do PIS e da CofinsGilson J. Rasador (*)

O número excessivo e a comple-xidade de normas relativas ao PIS e à Cofins, bem assim

a divergência de interpretação das autoridades encarregadas de sua apli-cação, sempre tendentes ao aumento da arrecadação, têm sido a causa de demandas judiciais visando solucio-nar dúvidas, especialmente sobre os limites legais para determinação dos valores dessas contribuições.

Muitas dessas demandas, que ultrapassam os interesses estreitos das partes envolvidas, chegaram à mais alta Corte do país por meio de recursos extraordinários (RE) com repercussão geral, e receberam in-terpretações diversas quanto ao al-cance dos conceitos de fato gerador e de base de incidência.

Com efeito, em acórdão no RE 586.482, de novembro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) de-cidiu, em favor do Fisco, que o fato gerador do PIS e da Cofins “ocorre com o aperfeiçoamento do contra-to de compra e venda, e não com o recebimento do preço acordado”. De acordo com esse julgado, o resultado da venda, segundo o regime de com-petência, compõe o aspecto material da hipótese de incidência das contri-buições. Eventual inadimplência ou perdas de créditos não são relevan-tes para definição do valor tributável.

Todavia, no RE 606.107, em que se questiona a incidência de contribuições sobre valores auferidos por exporta-dores na transferência de créditos de ICMS, o Supremo, em sessão plenária realizada em maio de 2013, decidiu em favor dos contribuintes, que o conceito de receita, sob o prisma constitucional, só pode ser entendido como o ingresso financeiro que se integra no patrimônio na condição de elemento novo e positi-vo, sem reservas ou condições.

No julgado de 2011, entendeu a Corte que, por falta de disposição de lei, não se permite a exclusão das

chamadas vendas inadimplidas da base de cálculo do PIS e da Cofins. A ocorrência de faturamento, no seu conceito mais largo, seria suficiente para quantificar a base de incidência, ou seja, o ato de “auferir receitas” não seria relevante para a determinação do aspecto material da obrigação.

Já no RE 606.107, ficou assentado que a interpretação dos conceitos utiliza-dos pela Lei Máxima para outorgar com-petências impositivas (entre os quais se insere o conceito de “receita” constante do seu art. 195, I, “b”) não está sujeita, por óbvio, à prévia edição de lei.

De acordo com esse acórdão, para determinação da base de incidência das contribuições em destaque não se deve tomar o conceito contábil de receita, mas sim o conceito constitucional segundo o qual “receita bruta é definida como o ingresso financeiro que se integra no pa-trimônio na condição de elemento novo e positivo, sem reservas ou condições.”

De sorte que, no primeiro julgado aqui referido, o STF entendeu que deter-minadas receitas não auferidas (vendas inadimplidas) não podem ser excluídas da base de incidência por falta de dis-posição legal. No outro caso, a mesma Corte acolheu demanda de contribuinte para decidir que o alcance do conceito de receita, para o fim de incidência das contribuições, está delimitado pela Lei Maior e não pode estar sujeito à vonta-de do legislador ordinário.

Cabe notar que a Constituição deixou ao legislador ordinário a op-ção para eleger base de incidência do PIS e da Cofins a receita ou o fatura-mento. No entanto, as Leis 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, adotaram os dois conceitos, como se fossem sinô-nimos, para conjugar o ato de faturar, que dá ensejo ao nascimento da obri-gação tributária (fato gerador), com o ato de “auferir receitas”, que nos fornece a métrica para quantificar as contribuições devidas.

Decorre daí que a obrigação tribu-

tária pertinente ao PIS e à Cofins so-mente se completa com a ocorrência de faturamento que implique no ato de auferir receita. Isto porque, nos termos da Constituição, por receita deve ser en-tendido o ingresso financeiro que se in-tegre ao patrimônio da pessoa jurídica como elemento novo e positivo.

Portanto, a exclusão de receita pre-sumida, que não se traduzir em receita efetiva, não atenta contra o regime de competência nem desvirtua os aspectos temporal e material das respectivas hi-póteses de incidência.

A base de cálculo das contribuições aqui focadas – totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica – tem origem na legislação do IRPJ, que elege essa grandeza como ponto de partida para determinação do lucro tributável. Contudo, as perdas de créditos, ou as receitas não realizadas, são dedutíveis na apuração do imposto devido.

Assim, não se pode falar em “re-ceita auferida” se não existir o ingres-so financeiro do valor correspondente aos bens e serviços vendidos (fatura-dos). Por essa razão, o aspecto mate-rial da hipótese de incidência não se completa apenas com o “faturamen-to”. Há um componente necessário, que é o ato de auferir receita, ou o ingresso financeiro, para que a base imponível resulte integrada.

Conclui-se, então, que as leis ins-tituidoras do PIS e da Cofins, ao de-finir como base de incidência o total das receitas auferidas, não impede a exclusão das receitas não auferidas (das vendas inadimplidas), da base de incidência, posto que tal impedi-mento implicaria afronta ao concei-to constitucional de receita.

Portanto, com base na mais re-cente jurisprudência da Suprema Corte, os contribuintes podem re-novar a discussão sobre o direito de excluir da base de cálculo das contri-buições as vendas inadimplidas, as receitas não auferidas.

Advogado tributarista – email de contato com o autor: [email protected]

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EnSino

EnSino

Instituição oferece incentivos para quem busca por inovação no seu negócio

Empreender é o ato de criar e gerenciar um negócio, assumin-do riscos em busca de lucro. Co-

nhecer as características da empresa e verificar quais habilidades preci-sam ser desenvolvidas ou melhora-das são atitudes essenciais para o sucesso de um negócio e que, muitas vezes, o empreendedor não conse-gue verificar sozinho. Pensando nis-so, o Sebrae/RS disponibiliza diversas formas de auxílio a micro e pequenas empresas (MPEs) que estejam tanto na fase de formação, quanto em eta-pas mais avançadas.

Conforme o gerente setorial de Comércio do SEBRAE/RS, Fábio Krie-ger, entre os recursos oferecidos, estão cursos, treinamentos, consul-torias presenciais, fornecimento de informações técnicas, assistência na aproximação com os fornecedores, parceiros e clientes e nas articulações com instituições financeiras públicas e privadas. Palestras, seminários e workshops também fazem parte dos serviços prestados pelo Sebrae/RS.

A instituição oferece incentivos para quem busca por inovação em sua empresa. São proporcionados dois programas nacionais: o ALI (Agentes Locais de Inovação) e o SEBRAEtec - Serviços em Inovação e Tecnologia. O primeiro é um programa gratuito, customizado, voltado aos pequenos empresários dos setores da indústria, comércio e serviços, que necessitam de orientação e acompanhamento para a prática da gestão da inovação. O segundo oportuniza que as micro e pe-quenas empresas, de qualquer setor econômico, tenham acesso subsidiado a serviços em inovação e tecnologia. “O SEBRAEtec tem o foco na melhoria de processos e produtos e a introdu-ção de inovações no empreendimen-

to”, comenta Krieger.Para as MPEs que procuram apri-

morar serviços e produtos, o Sebrae/RS oferece oportunidades em assuntos como gestão, acesso a mercados, legis-lação e tributos. O projeto Negócio a Negócio, por exemplo, já acolheu mais de 86 mil empresas por meio do aten-dimento especializado do Sistema. Neste projeto, estão previstas a reali-zação de um diagnóstico empresarial, a implantação de um plano de ação, que propõe soluções para a melhoria da empresa, e uma visita de acompa-nhamento das ações sugeridas.

Para quem deseja expandir sua empresa e aprimorá-la nas questões básicas de gestão de finanças, recursos humanos e marketing, há ainda o pro-grama Sebrae Mais. Combinando teo-ria e prática, esse programa apresenta um passo a passo para impulsionar o

negócio, com base em conhecimen-to de mercado, inovação e tomada de decisões assertivas. O programa reúne seis cursos: Estratégias Empre-sariais, Empretec, Gestão da Inova-ção, Gestão Financeira, Internacio-nalização e Encontros Empresariais. O gerente setorial de Comércio do SEBRAE/RS comenta que essa opção coloca à disposição dos empresários o acompanhamento personalizado, feito por um consultor do SEBRAE por tempo determinado.

Os interessados em conhecer ou-tras soluções oferecidas e se benefi-ciar com os serviços do Sebrae devem procurar por atendimento nas unida-des físicas, ou então, gratuitamente, pelo telefone 0800 570-0800. O Se-brae está presente nas 27 unidades federativas do Brasil, com quase 700 pontos de atendimento.

Sistema disponibiliza 700 pontos de atendimento em 27 estados

Foto: Divulgação/ASBRAV

Sebrae/RS qualificagestão empresarial

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obra dEStaquE

O bairro planejado Cidade Pe-dra Branca, localizado no município de Palhoça, em

Santa Catarina, passou a contar neste ano com um moderno super-mercado da rede Hippo, uma loja gourmet de arquitetura inovadora, instalada em uma área superior a dois mil metros quadrados. O pro-jeto, que agrega características lúdi-cas e naturais em um conceito sus-tentável, foi realizado pelos irmãos Ricardo e Umberto Bragaglia, do es-critório Bragaglia Arquitetura, com sede em Florianópolis e Chapecó.

A proposta diversificada teve como princípio gerar impressões visuais aos usuários e visitantes, a partir da sua configuração espacial. Sua fachada faz uma analogia à árvores brotando do chão, como espelho dos elementos naturais da praça que está localizada em frente ao empreendimento, com a transparência e a integração do in-terior com o exterior do ambiente.

A Protérmica Climatização Ltda. foi responsável pela climatização do es-paço, que conta com 50 toneladas de refrigeração (TR) e um sistema de ex-pansão direta, com condicionadores centrais, que totalizam 600 mil BTU/h em equipamentos da Hitachi, do tipo “Splitão Modular”, modelo RVT+RTC para as unidades evaporadoras e RAP para as unidades condensadoras.

“Esse é um sistema ecologicamen-te correto, que emprega gás refrige-rante não agressor ao meio ambiente

(R410-A)”, argumenta o gerente de projetos da Protérmica, Miguel Pietroski. Quanto à distribuição do ar, a opção se deu por dutos apa-rentes do tipo “REFRIN Girotubo” e difusores de jato de longo alcance “TROX Jet Nozzle”.

Com refrigeração de produtos fornecida pela Guidi, representante comercial da Eletrofrio em Santa Cata-rina, o Hippo Pedra Branca possui al-guns diferenciais quando comparado com outros supermercados. Exposi-tores com portas, como a ilha de con-gelados e o expositor de bebidas, re-duzem o consumo de energia em até 30% na parte de congelados e de 65% na parte de resfriados. A casa de má-quinas, composta por três compresso-res de resfriados e três compressores de congelados, fica localizada em uma única base carenada, o que otimiza es-paço e facilita sua montagem.

Na obra foram incorporados cri-térios de baixo consumo energético, como iluminação natural, orientação solar adequada, reuso de água das chuvas e seleção de um sistema de ci-clo de irrigação fechado para parede verde e gás Glicol, não nocivo à camada de ozônionos sistemas de refrigeração. “Utilizamos elementos que propiciam conforto térmico, como telhas metáli-cas de cor branca, para melhor reflexão solar. Essas telhas foram sobrepostas e entre elas foi colocada uma camada de isolamento térmico”, explica Bragaglia.

Para reduzir a incidência direta do sol no horário da manhã e difundir melhor a luminosidade para o am-biente foi utilizado um brise de pro-teção solar e persianas de rolo auto-matizadas de cor branca. Construído na localização mais nobre do bairro,

conhecida como Passeio Pedra Branca, foi projetada uma cobertura externa em forma de asa-delta para loja, me-lhorando a captação pluvial.

Rede Hippo investe em loja sustentávelUnidade em Palhoça (SC) tem conceito sustentável

Prédio sustentável do supermercado Hippo reduz em pelo menos 40% o consumo de energia

Expositores: menor consumo de energia

Fotos: Divulgação/ASBRAV

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EnSino

Profissionais do setor da HVACR têm uma nova oportunidade de realizar os exames de certificação

da ASHRAE. A prova será aplicada no dia 26 de março a partir das 14 horas, na Escola Politécnica da USP, em São Paulo. As inscrições devem ser feitas até 7 de fevereiro através do site www.ashrae.org/education--certification/certifi-cation/brazil-exams. Após selecionar o programa de interesse, o candidato deverá completar um formulário que passará por um processo de avaliação da ASHRE para aprovação da inscrição.

O Manual de Instruções de cada programa está disponível para downlo-ad no site, onde constam informações

relacionadas ao exame, como, por exemplo, requisitos de elegibilidade.

A prova é composta por 115 itens de múltipla escolha. Os candidatos poderão realizá-la no período de 2h30, com exce-ção dos inscritos no programa HFDP, que terão que concluí-la em 2 horas. Profis-sionais inscritos no exame CPMP terão a oportunidade de realizar um exame simulado prévio através da internet.

O presidente da ASHRAE Brasil Mario Alexandre Ferreira ressalta a importân-cia do exame de certificação no currículo profissional. “O certificado proporciona ao candidato um reconhecimento na área. As oportunidades ampliam-se, o exame oferece um diferencial ao profissional”, diz.

A ASHRAE oferece seis programas de certificação profissional: de Projeto de Instalações Médico Assistenciais (HFDP), de Projeto de Edifícios de Alto Desem-penho (HBDP), de Gerenciamento de Operação e Desempenho (OPMP), de Gerenciamento do Processo de Comis-sionamento (CPMP), de Simulação de Energia de Edifícios (BEMP) e de Avalia-ção da Energia de Edifícios (BEAP).

A ASBRAV disponibiliza recursos para os candidatos, que deve ter conhecimen-to das Normas e Publicações da ASHRAE. Para membros da ASHRAE, o exame tem custo de US$ 295, e para não membros, US$ 415. A renovação do certificado deve ser feita a cada três anos.

Certificação ASHRAE com inscrições até fevereiro

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Sistemas de isolamento térmico para baixas temperaturasAntonio Borsatti (*)

A sustentabilidade é um conceito que se torna mais importante a cada dia e passou a influenciar dire-tamente as estratégias de corporações e governos.

Esse conceito surgiu na década de 1980 e, de forma sim-plificada, significa atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações fu-turas atenderem suas necessidades. E o que no princípio se apresentava sob a forma de dificuldades e tendências de incremento dos custos para as corporações levou ao desenvolvimento de novas tecnologias e tem se mostrado uma forma eficaz de aperfeiçoar a utilização dos recursos, além de, na maioria das vezes, reduzir os custos na im-plantação e na operação de empreendimentos.

A energia está entre os recursos mais importantes para o modelo atual de desenvolvimento da sociedade huma-na. No Brasil, o acesso cada vez maior da população a tec-nologias que consomem energia, como o ar-condicionado, entre outras, cria uma expectativa de grande aumento no consumo de energia nos próximos anos. Em 1995, o PRO-CEL estimava que 42% da energia elétrica produzida no país era consumida na operação, na manutenção e para proporcionar conforto aos ocupantes das edificações. Em 2009, o Ministério das Minas e Energia (MME) estimava um aumento de 87% no consumo de energia até 2030. Dentro do conceito de sustentabilidade, devemos nos pre-ocupar apenas com o aumento da geração de energia para suprir o aumento do consumo ou também é necessário aproveitar melhor a energia que é gerada?

A necessidade de edificações mais eficientes do ponto de vista energético é uma realidade crescente e que pode ser observada pela procura cada vez maior de certifica-ções de eficiência energética e sustentabilidade como o selo PROCEL, o LEED, a AQUA, entre outras.

Em edificações comerciais e públicas, o sistema de ar--condicionado pode ser responsável por aproximadamen-te 50% da energia consumida. Os projetos e os equipa-mentos dos sistemas de ar-condicionado, bem como os de refrigeração, evoluem a cada ano contribuindo para o aumento da eficiência energética. Dentro desse cenário, um componente que tem importância fundamental é o isolamento térmico, independentemente do conceito do projeto e da tecnologia dos equipamentos empregados.

Dentro do ciclo de vida de uma instalação, sabe-se que os custos de operação e manutenção são muito maiores do que os custos de implantação e é possível dizer que uma quantidade considerável de energia é desperdiçada

todos os dias devido a sistemas de isolamento térmico ineficientes ou degradados.

A seguir, serão abordados vários aspectos que devem ser considerados no dimensionamento e na instalação do siste-ma de isolamento térmico para a obtenção do melhor resul-tado para as instalações que operam a baixas temperaturas.

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE OS ISOLANTES TÉRMICOS

Os isolantes térmicos são materiais ou combinações de materiais com a função de reduzir as trocas de calor. No que diz respeito à transmissão de calor por condução, o melhor isolante seria o vácuo, pois não havendo maté-ria não haveria a condução. Porém, sistemas de isolamento com a criação de vácuo não são práticos. Uma solução mais viável é aproveitar o ar atmosférico ou gases disponíveis em grandes quantidades, como o nitrogênio, e restringir a movimentação do ar, para que não haja a condução de ca-lor por convecção. Entre as várias formas de restringir esse movimento, as tecnologias mais modernas e eficientes con-sistem em confiná-lo em pequenas células. Aí se apresenta o grupo dos isolantes térmicos celulares, largamente utili-zados no isolamento de tubulações, dutos e equipamentos em sistemas de ar-condicionado e refrigeração.

Para o isolamento térmico em sistemas que operam principalmente a baixas temperaturas, outra característica tão importante quanto a condutividade térmica é a resis-tência dos materiais à umidade. Isso porque a umidade geralmente penetra no isolamento térmico na forma de vapor de água e, devido à baixa temperatura, condensa-se no interior do material, encharcando-o a partir do seu in-terior. Uma forma interessante de verificar essa caracterís-tica é a resistência à difusão de vapor de água, ou fator µ, que, por ser obtida através da razão entre dois valores de permeabilidade com unidades de medida iguais, torna-se um número adimensional, facilitando a sua comparação.

O encharcamento do sistema de isolamento térmico leva à proliferação de micro-organismos, à acentuação da

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corrosão sob o isolamento (CUI) e à elevação da conduti-vidade térmica dos materiais – o que provoca o aumento das perdas energéticas e a redução da temperatura su-perficial externa do isolamento, elevando as chances de condensação sobre ele.

Essa questão é tão importante que a NBR 16.401 (Ins-talações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitá-rios) determina que matérias com resistência à difusão de vapor de água menor do que 2.500 devem ser protegidas com barreiras de vapor. Essas barreiras são camadas de material impermeabilizante que, além de gerar detritos e sujeira na obra, estão sujeitas a falhas por onde entrará a umidade. Por esse motivo, é tão comum encontrar siste-mas de isolamento térmico encharcados nas instalações em operação há mais de um ano.

Uma alternativa eficiente para a solução desse proble-ma é utilizar materiais com resistência à difusão de vapor de água elevada. Esses materiais, além de não necessita-rem de barreiras de vapor, têm a proteção em toda a sua estrutura e, quando ocorre uma falha, como uma perfura-ção, a umidade não se espalha por todo o material.

DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento dos isolantes térmicos para al-tas temperaturas pode ser feito buscando-se a espes-sura econômica, ou seja, aquela cujos custos de insta-lação e operação no decorrer de sua vida útil somam o menor valor.

O isolamento térmico para baixas temperaturas não pode seguir o mesmo método devido ao problema da condensação superficial, sempre presente nesses siste-mas. A condensação superficial ocorre quando o vapor de água presente no ar entra em contato com uma su-perfície abaixo da temperatura de ponto de orvalho e passa para o estado líquido.

Essa umidade proveniente da condensação superficial pode causar sérios danos à infraestrutura do empreendi-mento, levando à necessidade de reformas e da substitui-ção precoce do isolamento térmico.

Em relação a esse aspecto, deve ser lembrado que o valor estimado do isolamento térmico corresponde, em média, de 1 a 3% do valor de uma instalação de refrigera-ção ou ar-condicionado. Porém, os custos envolvidos na solução de problemas de condensação podem somar um valor bem maior.

O controle da condensação é obtido com a utilização de espessuras de isolamento que garantam a temperatura superficial do sistema acima da temperatura de ponto de orvalho. Para isso, são necessárias várias considerações. Entre elas: as características dos materiais empregados; as características do equipamento ou sistema a ser iso-lado; e a psicrometria do ambiente onde estarão os ele-

mentos isolados. Este último é o fator mais importante para o controle da condensação.

Um mesmo tipo de equipamento que opera a uma determinada temperatura precisará de maiores espessu-ras caso seja instalado em locais com maiores índices de umidade do ar ou caso fique em operação no período da noite e madrugada, quando a umidade do ar é maior do que no período do dia.

De forma geral, para o cálculo da espessura do isolamen-to térmico para controle da condensação, deve ser conside-rado o período de maior umidade e a temperatura associada a esse período. Assim, através de cálculos com as fórmulas da termodinâmica, será obtida a espessura que garanta a temperatura externa sempre acima do ponto de orvalho.

Embora as normas ofereçam dados que podem ser uti-lizados para o cálculo do isolamento térmico em algumas cidades, o ideal é fazer um estudo da climatologia do local da instalação, considerando, inclusive, a questão dos mi-croclimas, que podem ocorrer até mesmo dentro de uma determinada edificação. Um caso que exemplifica bem os microclimas é o das garagens subterrâneas, onde os carros geram calor, proveniente dos motores, e vapor de água, proveniente da combustão do álcool presente no combus-tível, criando uma condição de temperatura e umidade elevadas, crítica para o controle da condensação. Em tais casos, pode ser necessário promover a ventilação forçada ou outras ações para tratar a psicrometria do ambiente, tornando possível o controle da condensação.

As transmissões de calor por convecção e radiação alteram o coeficiente superficial de transmissão e, con-sequentemente, a temperatura externa do isolamento térmico. Logo, devem ser consideradas no cálculo de es-pessura e no projeto. Restrições à circulação do ar em tor-no do isolamento térmico devem ser evitadas. E deve ser considerado no cálculo da espessura o uso de materiais metálicos para o revestimento do isolamento térmico, que altera sua emissividade.

Outro aspecto importante a ser considerado no di-mensionamento é a crescente busca dos empreendi-mentos por certificações relacionadas à sustentabilidade, como a LEED, do Green Building. No caso específico dessa certificação, é exigido que a instalação atenda à norma ASHRAE 90.1, que determina espessuras mínimas de iso-lamento para tubulações e dutos do sistema de HVAC, po-rém a norma deixa claro que espessuras maiores poderão ser necessárias para o controle de condensação.

Nessas instalações a baixas temperaturas, mesmo com o controle da condensação superficial sendo feito através da espessura do isolamento térmico, podem existir pon-tes térmicas nos pontos críticos, como as sustentações e

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EvEntoSas válvulas, entre outros. Nesses pontos, devido à baixa temperatura superficial, a condensação pode ocorrer constantemente. E, em função da umidade proveniente dessa condensação, a proliferação de micro-organismos pode se tornar um problema crítico, causando a degrada-ção precoce do isolamento térmico e o risco de contami-nação, principalmente em instalações em áreas hospitala-res e em indústrias alimentícias e farmacêuticas. Atualmente há fabricantes que oferecem soluções com-pletas e modernas para o mercado de isolamento, com-preendendo as partes críticas (como os suportes para sustentação) e materiais não fibrosos e com proteção an-timicrobiana ativa, que combatem a proliferação dos mi-cro-organismos, sendo indicados para aplicação em áreas onde a saúde e o bem-estar são aspectos críticos.

É evidente que a limitação de perdas energéticas também deve ser considerada no cálculo da espessura do isolamento térmico, porém, na grande maioria das vezes, a espessura obtida para o controle de conden-sação será maior do que a necessária para limitar as perdas energéticas.

INSTALAÇÃO

A instalação é a parte final do processo de isolamento térmico que irá garantir o bom funcionamento da solu-ção adotada ou que, por outro lado, pode pôr a perder as qualidades e o dimensionamento dos materiais esco-

lhidos. A boa instalação de um sistema de isolamento térmico deve objetivar:

Eliminar as pontes térmicas;

Garantir sempre a espessura mínima calculada em projeto;

Garantir a estanqueidade, ou impermeabilidade, do isolamento;

Utilizar produtos compatíveis;

Seguir as orientações do fabricante dos materiais.

Mesmo nos materiais mais modernos, como os elastô-meros de células fechadas, uma instalação mal feita pode causar uma série de problemas que poderão reduzir a vida útil do sistema de isolamento. Por isso é importante a contratação de mão de obra especializada, preferencial-mente treinada pelo fabricante, o que resultará em maior segurança e durabilidade para a instalação.

Um próximo artigo técnico tratará de detalhes sobre o dimensionamento e a instalação do isolamento térmico.

(*) Email para contato com o autor: [email protected]

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A celebração dos bons resulta-dos do ano para o setor foi em grande estilo e sofisticação.

Assim foi a “Noite do Clima”, evento para integração e confraternização de final do ano, promovido pela As-sociação Sul Brasileira de Refrigera-ção, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação. O jantar-baile foi reali-zado no dia 29 de novembro, na casa Lunar Gastronomia, em Porto Alegre.

Muito mais que uma confrater-nização, a noite foi uma forma de agradecimento aos colaboradores pelo trabalho realizado durante todo o ano, o que proporcionou resul-tados positivos para as atividades da entidade. Para o presidente da Associação Brasileira de Refrigera-ção, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), Wadi Neai-me, o ano de 2013 foi melhor que o ano anterior. “Tivemos o reflexo do investimento em infraestrutura, em função dos jogos Olímpicos e jogos da Copa do Mundo. Houve muito recurso destinado para essas obras, e o nosso setor cresceu mais do que a média do PIB brasileiro”, destacou.

“É gratificante ser convidado

para uma festa como essa. Desta forma, promo-vendo a integra-ção e valorizando seus colaborado-res, a ABRAVA e a ASBRAV crescem cada vez mais no mercado, de ma-neira qualitativa e quantitativa”, disse o presiden-te da ABRAVA.

Em seu discur-so, pronunciado antes do jantar no evento, o presi-dente da ASBRAV Luiz Afonso Dias enfatizou a impor-tância dos colaboradores para o bom resultado no ano de 2013, seja nas empresas ou na própria entidade. Além da preparação para a Copa do Mundo de 2014, o desempenho in-dividual de cada um dos funcionários da equipe foi fundamental para o au-mento das vendas de equipamentos climatizadores.

“O ano foi ótimo para o setor, e

acreditamos que deve melhorar em 2014”, destacou.

Após muita conversa com os companheiros de mesa, e de des-frutar do jantar, os convidados pu-deram apreciar o show surpresa da Banda Cavalo Marinho – que cantou e tocou os grandes sucessos do es-tilo brega chic brasileiro, com melo-dias adaptadas para o rock and roll, além da banda “Os Daltons”.

EvEntoS

“Noite do Clima”refletebons resultados no ano

Confraternização entre empresários do setor presentes na festa comemorou bons resultados de 2013

Presidente da ASBRAV e diretoras destacaram a importância dos colaboradores

Fotos: Cirineu Brauner/ASBRAV

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EvEntoS EvEntoS

CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO

RUA VICENTE DA FONTOURA , 2199/302 - PORTO ALEGREFONE: 3330.6636/91158656

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Encantar os clientes é a chave para o sucesso profissional. Pensando nisso, a ASBRAV promoveu a palestra “Venda e Encante Clientes”. O evento, realizado no dia 15 de outubro de 2013, na sede da associação, em Porto Alegre, teve como foco principal o desenvolvimento do co-nhecimento de vendas dos profissionais do setor de refrigeração e climatização.

A palestra serviu para auxiliar os pro-fissionais da área no desenvolvimento da

atividade comercial, no aumento dos re-sultados financeiros e fortalecimento da marca. Teve como destaque a orientação para que os colaboradores do setor te-nham não apenas uma formação qualifi-cada e os recursos necessários para atuar no mercado, já que os mesmos não são garantia de sucesso. É preciso estratégia. Saber encantar.

O evento contou com a participa-ção da diretora de Gestão Empresarial e

Inovação da ASBRAV, Madeleine Schein, que explicou o atual cenário empresarial, o novo papel do profissional da área de vendas, além de apresentar as oito estra-tégias para vender e encantar clientes.

A ASBRAV promoveu o curso de ins-talação de ar-condicionados do modelo Split, entre os dias 4 de novembro e 17 de Dezembro. Os candidatos passaram por processo seletivo, além de comprovar es-colaridade (nível ensino médio) comple-ta, ou experiência comprovada na área de instalação de equipamentos refrigera-dores e/ou climatizadores. Os aprovados participaram de um cronograma de aulas com carga horária total de 60 horas.

Faleceu, em 03 de dezembro, o enge-nheiro mecânico e um dos incentivado-res da ASBRAV em Santa Catarina, Carlos Alfredo Clezar. Professor aposentado no departamento de engenharia mecânica da Universidade Federal de Santa Cata-rina, seu trabalho acadêmico e profissio-nal era pautado na melhoria da qualida-de do ar nos ambientes.

Clezar era um dos autores do livro “Ventilação Industrial”, onde constam as possibilidades globais e localizadas de

ventilação e equipamentos que podem ser utilizados na purificação do ar nos ambientes das fábricas. Na obra, Clezar escreve que a preocupação com a venti-lação no interior das indústrias começara na década de 80, com os programas de qualidade total e legislação sobre o assun-to. Para seus ex-alunos, o professor não se preocupava apenas em repassar a técnica, mas também com a formação como cida-dão. Carlos Clezar foi cremado na cidade de Balneário Camburiú.

Palestra “Venda e Encante Clientes”

Curso paraModelo Split

Nota de falecimento

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EvEntoS

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Um dos fatores mais im-portantes a serem analisados, em situações de incêndio, é o funcionamento da exaustão da fumaça tóxica no local. Preo-cupados com essa questão, o Chapter Brasil da ASHRAE (Ame-rican Society of Heating, Refri-gerating and Air Conditioning Engineers), em parceria com a

ASBRAV, promoveu a palestra “Tecnologias para Sistemas de Exaustão de Fumaça” na sede da organização. O evento, rea-lizado no dia 09 de dezembro, contou com a participação do engenheiro especialista em CFD (Computational Fluid Dynamics) da empresa europeia Flakt Woods, James Allen.

A partir de 2014, uma novidade pro-mete movimentar o setor de refrigeração e climatização. Será possível formar pro-fissionais interessados em se especializar na área, através da Faculdade Profissio-nal (Fapro). A instituição de ensino tec-nológico especializada no setor, inaugu-rada no final de 2013, em parceria com a ASBRAV, irá oferecer o Curso Superior de Tecnologia em Eletrotécnica, e a Pós-Gra-duação em Engenharia da Climatização.

A formação contará com seis mó-dulos que abordam desde o básico de eletricidade e administração, até o de-senvolvimento de projetos de climati-zação e gestão ambiental. A graduação dura 15 meses (um ano e meio). A Pós--Graduação em Engenharia da Climati-zação possui 12 disciplinas no currícu-lo, além da elaboração de um projeto integrador, e também é realizada em menos de dois anos.

Os interessados em participar do pro-cesso seletivo, composto por uma prova de redação, devem agendar a aplicação entre os dias 13 e 30 de janeiro de 2014, junto à entidade. As aulas do tecnólogo iniciam em 10 de fevereiro, e as da Gra-duação em 14 de março. Para mais in-formações sobre o ingresso nos cursos e valores, os candidatos devem entrar em contato pelo telefone (41) 3332-7025, ou pelo e-mail [email protected].

Exaustão da fumaça tóxica em locais de incêndio

Faculdade do Paraná oferece pós em Engenharia da Climatização

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Dados atualizados Novembro-Dezembro 2013

Enquanto em sistemas VRF convencionaisa trajetória do trocador de calor é fixa paraqualquer modo de operação e temperatura,

no Multi V IV a eficiência energética émelhorada com a tecnologia de variação

da trajetória do refrigerante, que é definida de acordo com a temperatura e o

modo de operação.

Enquanto em sistemas VRF convencionaisa quantidade de refrigerante é a mesmaindependente do modo de operação, noMulti V IV a quantidade de refrigerante

é controlada ativamente para cada modo de operação, aumentando

a eficiência energética.

Enquanto os sistemas VRF convencionais geram perda de eficiência ao coletar óleo e refrigerante simultaneamente através do tubo de sucção do compressor, no Multi V IV a eficiência é aumentada com a ajuda do sistema HIPOR, patenteado pela LG, que permite o retorno do óleo da descarga diretamente para o compressor.

Nos sistemas VRF convencionais, perde-se eficiência pela não verificação do nível de óleo. No Multi V IV, há um monitoramento constante, evitando a recuperação desnecessária de óleo do sistema.

Trajetória variávelno trocador de calor

Controle ativo do refrigerante

HIPOR no compressor

Controle inteligente do nível de óleo

Gerente de Contas Região SulMarcela Marzullo: 51 3206-0210

POR que LG MuLTI V IVsuPeRa TOdOs Os PadRões?

deseMPenHOaLéM dOsLIMITes

Gerente ComercialRaimundo Ribeiro: 11 2162-5454 | 11 2162-5400

• Excelente eficiência energética (COP de 4,3 até 5,2)• Unidades 100% Inverter • Sistemas de até 88HP com módulos de até 22HP• Pequena área de piso e baixo nível de ruído• Acesso remoto (usuário e manutenção) via smartphone• Maiores distâncias e desníveis (evap/cond: 110m; evap/evap: 40m)

AF_AC_AN_MULTI_V_IV_21X28CM_1.indd 1 11/25/13 3:26 PM

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Enquanto em sistemas VRF convencionaisa trajetória do trocador de calor é fixa paraqualquer modo de operação e temperatura,

no Multi V IV a eficiência energética émelhorada com a tecnologia de variação

da trajetória do refrigerante, que é definida de acordo com a temperatura e o

modo de operação.

Enquanto em sistemas VRF convencionaisa quantidade de refrigerante é a mesmaindependente do modo de operação, noMulti V IV a quantidade de refrigerante

é controlada ativamente para cada modo de operação, aumentando

a eficiência energética.

Enquanto os sistemas VRF convencionais geram perda de eficiência ao coletar óleo e refrigerante simultaneamente através do tubo de sucção do compressor, no Multi V IV a eficiência é aumentada com a ajuda do sistema HIPOR, patenteado pela LG, que permite o retorno do óleo da descarga diretamente para o compressor.

Nos sistemas VRF convencionais, perde-se eficiência pela não verificação do nível de óleo. No Multi V IV, há um monitoramento constante, evitando a recuperação desnecessária de óleo do sistema.

Trajetória variávelno trocador de calor

Controle ativo do refrigerante

HIPOR no compressor

Controle inteligente do nível de óleo

Gerente de Contas Região SulMarcela Marzullo: 51 3206-0210

POR que LG MuLTI V IVsuPeRa TOdOs Os PadRões?

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Gerente ComercialRaimundo Ribeiro: 11 2162-5454 | 11 2162-5400

• Excelente eficiência energética (COP de 4,3 até 5,2)• Unidades 100% Inverter • Sistemas de até 88HP com módulos de até 22HP• Pequena área de piso e baixo nível de ruído• Acesso remoto (usuário e manutenção) via smartphone• Maiores distâncias e desníveis (evap/cond: 110m; evap/evap: 40m)

AF_AC_AN_MULTI_V_IV_21X28CM_1.indd 1 11/25/13 3:26 PM

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