revista conexão

24
Fotografando Paisagens Dicas para que suas fotos fiquem com boa nitidez Embalagem Gotta Moo Um embalagem de leite sustentável e diferente Tampografia Conheça esse processo de impressão R E V I S T A Tudo sobre o mundo Gráfico Ilustrações que Inspiram Aprecie as ilustraçoes de Nonnetta e Jeffrey Thomas R$ 9,90 | Ano 2 • Outubro 2009

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Projeto gráfico e diagramação: Ariadne. Direção de arte: Rangel Sales. Trabalho de conclusão da disciplina Diagramação. Senai Cecoteg - BH - MG - Brasil

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Page 1: Revista Conexão

Fotografando Paisagens

Dicas para que suas fotos fiquem com boa nitidez

Embalagem Gotta Moo

Um embalagem de leite sustentável e diferente

Tampografia

Conheça esse processo de impressão

R E V I S T A

T u d o s o b r e o m u n d o G r á f i c o

Ilustrações que Inspiram

Aprecie as ilustraçoes de Nonnetta e Jeffrey Thomas

R$ 9,90 | Ano 2 • Outubro 2009

Page 2: Revista Conexão
Page 3: Revista Conexão

Notícias Gráficas 4

Tipografia 5

Pré-impressão 6

Impressão 8

Acabamento 10

Portfólio 11

Criação e Design 14

Fotografia 16

Ilustração 18

Embalagem 20

Artigos Técnicos 22

Expediente

Projeto Gráfico e Diagrama-ção: Ariadne

Revisão: Ariadne e Rangel

Supervisão Técnica: Rangel Salles

Tiragem: 1Tipo de papel: Couchê Fosco 140 g/m²Empresa responsável pela impressão: Futura Express

Page 4: Revista Conexão

44

Notícias Gráficas

Fotografar, visualizar e im-

primir a 3D é o que a Fujifilm

promete com o FinePix Real

3D System, um sistema in-

tegrado para produzir ima-

gens tridimensionais.

Na Photokina 2008, que

decorre na Alemanha, a Fu-

jifilm apresentou um sistema

revolucionário para adquirir,

processar e apresentar fo-

tos 3D. Tudo começa numa

nova câmara fotográfica

digital 3D, constituída por

duas objetivas e dois sen-

sores para apreender as

imagens de dois ângulos

diferentes (imagem estere-

oscópica), como acontece

com os olhos humanos. A

configuração da máquina no

momento da fotografia e o

processamento da imagem

são especialmente exigen-

tes neste modo, o que obri-

gou ao desenvolvimento de

um novo chip denominado

Real Photo Processor 3D,

integrado na câmara. A Fuji-

film garante que a resolução

e qualidade das imagens

serão semelhantes às obti-

das pela nova geração de câ-

maras compactas da Fujifilm.

Para visualização das fotos

3D, o fabricante apresentou

o FinePix Real 3D Photo

Frame, uma moldura digital

com LCD 3D de 8,4” (cerca

de 21 cm) e resolução de

920 mil pixels. Este painel

integra nova tecnologia de

atualização e iluminação da

imagem que permite apre-

sentar as fotos 3D sem as

habituais trepidações comuns

em anteriores sistemas 3D.

Foi ainda anunciado um

sistema capaz de imprimir

as imagens estereoscópicas

sobre uma película especial,

embora não tenham sido re-

velados pormenores sobre a

tecnologia utilizada.

FUJIFILM LANÇA SISTEMA DE IMAGEM 3D

Page 5: Revista Conexão

5

Tipografia

História da tipografia Humanista

O modelo para os primeiros tipos móveis foi

Blackletter (também conhecido como Bloco,

gótico, Fraktur ou Inglês Antigo), um pesado,

escuro, às vezes quase ilegível - aos olhos

modernos - script que foi comum durante a

Idade Média. Felizmente, os tipos de base

blackletter logo foram substituídos por algo

um pouco mais fácil de ler, a fonte Humanis-

ta. O tipo Humanista (por vezes referido como

Veneza) apareceu durante a década de 1460

e 1470, e não foram inspirados na linguagem

gótica negra como textura, mas o isqueiro,

as formas mais abertas dos escritores hu-

manistas italiano. Os tipos Humanistas eram

ao mesmo tempo, os primeiros tipos latinos.

Características - cross-bar Inclinado sobre o “e” minúsculo;

- x relativamente baixa estatura;

- Baixo contraste entre o “grosso” e o “fino”

(basicamente o que significa que há pouca

variação na largura do traço);

- cores escuras (não uma referência à cor, no

sentido tradicional, mas a leveza ou escuri-

dão total da página). Para obter uma melhor

impressão da cor de uma página olhá-la atra-

vés de olhos semicerrados.

E aqui estão alguns exemplos de Humanis-

tas faces:

Jenson, Kennerly, Centaur, Stempel Schnei-

dler, Verona, Lutetia, Jersey, Lynton.

Embora a influência dos tipos Humanista

seja de grande alcance, eles não são vis-

tos frequentemente estes dias. Apesar de

um breve renascimento, durante o início do

século XX, a sua cor escura e relativamen-

te pequena altura-x ter caído fora de moda.

No entanto, eles merecem a nossa atenção

e admiração, mesmo porque são, em certo

sentido, os grandes pais do tipo moderno.

Page 6: Revista Conexão

6

Pré - impressão

As provas digitais podem de-

finir-se como «todas aquelas

provas que, tendo cor ou não,

são realizadas a partir de um

original digital».

Esta definição mesmo sendo

correta é demasiado ampla

e não permite nem delimitar

as diferentes variedades das

provas digitais nem mesmo

as diferentes formas da sua

utilização.

Por isso é importante distinguir

as diferentes provas digitais e

as suas áreas de aplicação:

PROVAS DE POSICIONAMENTO

As provas de posicionamen-

to são as provas que se utili-

zam para verificar a posição

dos elementos que formam

uma página, isto é, são as

provas que tentam manter o

equilíbrio na página, quer a

nível do grafismo, quer a ní-

vel do contragrafismo.

Estas provas podem ser reali-

zadas por impressoras de to-

ner que dão o aspecto geral da

ideia pretendida. Os elementos

que formam essa ideia não são

definidos, podendo-se realizar

várias provas até se encontrar

a posição mais adequada para

o objetivo desejado.

PROVAS DE DESENHOAs provas de desenho já

contêm os elementos finais

que se definiram nas provas

de posicionamento. Nestas

provas tanto se realizam cor-

reções ortográficas como de

conteúdo. Estas provas são

normalmente realizadas por

impressoras a cores que lhes

dão certo realismo. É de notar

que a cor dessa impressão não

será igual àquela que se obte-

rá na impressão final nas artes

gráficas. Estas provas não

têm nenhum elemento que se

possa utilizar como guia de im-

pressão e a cor que possuem

variam em cada prova.

PROVAS DE CONTRATOEstas provas são aquelas que

têm a capacidade de mostrar

todos os elementos da ideia

original no final, na impressão

nas artes gráficas, assim como

conseguem incorporar ele-

mentos próprios que guiam o

profissional de impressão.

Com estas provas realizam-

se correções de cor, tanto nas

cores de imagens como em

cores diretas. Dadas as suas

características são capazes

de reproduzir todas as cores

de uma imagem vezes sem

conta, mostrando as mudan-

ças efetuadas nessa imagem.

Hoje em dia, a tecnologia que

se utiliza para gerar estas pro-

vas é conhecida por CIJF. As

tintas utilizadas nestas provas

são tintas líquidas, na qual

gama cromática é a base

das tintas de impressão em

artes gráficas.

PROVAS DE IMPOSIÇÃOEstas provas mostram como

fica a impressão depois de

colada e cortada. As provas

de imposição são realiza-

das com plotters que permi-

tem imprimir sobre papel de

grande formato, substituindo

os conhecidos ozalides. Es-

tas provas permitem ver se

as páginas estão coladas na

posição corretas.

Provas Digitais

Page 7: Revista Conexão

7

Pré - impressão

cisa de um documento em

cores no monitor fazendo-o

simular um dispositivo de sa-

ída específico

Avaliar com exatidão e in-

corporar elementos gráficos

coloridos uniformemente de

várias fontes diferentes se

elas também usarem o ge-

renciamento de cores e, em

alguns casos, mesmo se não

o fizerem.

Enviar documentos em co-

res para diferentes mídias e

dispositivos de saída sem pre-

cisar ajustar manualmente as

cores dos documentos ou dos

elementos gráficos originais.

Isso é importante na criação

de imagens que serão usadas

em papel e on-line.

Imprimir cores corretamente

em um dispositivo de saída

em cores desconhecido; por

exemplo, você pode arma-

zenar um documento on-line

para permitir impressão colo-

rida por encomenda com re-

produção uniforme em qual-

quer lugar do mundo.

Portanto vale a pena inves-

tir em um bom CMS.

Os problemas de correspon-

dência de cores resultam de

vários dispositivos e softwa-

res usarem espaços de cor

diferentes. Uma solução é ter

um sistema que interprete e

converta cores com precisão

entre dispositivos. Um siste-

ma de gerenciamento de co-

res (CMS) compara o espaço

de cor de criação da cor com

o espaço de cor onde ela

será utilizada e faz os ajustes

necessários para representar

a cor da forma mais uniforme

possível entre dispositivos

diferentes. Um sistema de

gerenciamento de cores con-

verte cores com a ajuda de

perfis de cor. Um perfil é uma

descrição matemática do es-

paço de cor de um disposi-

tivo. Por exemplo, um perfil

de scanner informa a um sis-

tema de gerenciamento de

cores como o scanner “vê”

as cores. O gerenciamento

de cores da Adobe usa per-

fis ICC, um formato definido

pelo Consórcio Internacional

de Cores (ICC, International

Color Consortium) como pa-

drão entre plataformas.

Como não há um único mé-

todo de conversão de cores

que seja ideal para todos os

tipos de elementos gráficos,

um sistema de gerenciamen-

to de cores fornece opções

para métodos de renderiza-

ção ou métodos de conver-

são, para que você possa

aplicar um método apropriado

a um elemento gráfico espe-

cífico. Por exemplo, um mé-

todo de conversão de cores

que preserve a relação entre

as cores de uma fotografia

de natureza poderá alterar

as cores em um logotipo que

contenha tons uniformes.

Você terá vantagens com

um sistema de gerencia-

mento de cores se precisar

atender a algum destes ob-

jetivos:

Obter impressões coloridas

previsíveis e uniformes em

vários dispositivos de saída,

inclusive separações de co-

res, impressoras de mesa e

monitores.

Fazer uma prova em mídia

eletrônica (visualização) pre-

Gerenciamento de Cores

Page 8: Revista Conexão

8

Impressão

É um processo de impres-

são por transferência indi-

reta de tinta, a partir de um

clichê gravado em baixo

relevo com o motivo a ser

impresso, por um tampão

(almofada) de silicone.

A Tampografia foi inven-

tada no século XIX, pela

corte inglesa. Com um sis-

tema rudimentar e tampões

em gelatina, para decorar

as vasilhas da Rainha Vi-

tória. Nos anos de 1950,

se desenvolveu ao nível

industrial, inicialmente com

a decoração de relógios de

pulsos suíços.

Basicamente é um siste-

ma de impressão que per-

mite transferir figuras, pala-

vras, desenhos, fotografias,

etc. desde um baixo-relevo

a uma superfície que pode

ser bem plana ou bem irre-

gular, como uma casca de

noz, por exemplo.

Pelo processo tampográfico

é possível imprimir em qual-

quer superfície e material.

A Tampografia oferece a

maior definição e precisão

em traços de linhas finas,

o que faz com que seja um

processo muito versátil e

utilizado para imprimir em

superfícies cilíndricas, cur-

vas ou planas, regulares

ou irregulares.

Aplicações típicas incluem

brinquedos, relógios, apa-

relhos eletrônicos, eletrodo-

mésticos, vidrarias, brindes

e outros. (http://www.por-

taldasartesgraficas.com/im-

pressao/tampografia)

Page 9: Revista Conexão

9

Impressão

Serigrafia ou silk-screen

é um processo de impres-

são no qual a tinta é vaza-

da – pela pressão de um

rodo ou puxador – através

de uma tela preparada.

A tela, normalmente de

seda, náilon ou poliéster,

é esticada em um bastidor

de madeira, alumínio ou

aço. A “gravação” da tela

se dá pelo processo de

fotosensibilidade, onde

a matriz preparada com

uma emulsão fotossensí-

vel é colocada sobre um

fotolito, sendo este con-

junto matriz mais fotolitos

colocados por sua vez so-

bre uma mesa de luz. Os

pontos escuros do fotolito

correspondem aos locais

que ficarão vazados na

tela, permitindo a passa-

gem da tinta pela trama do

tecido, e os pontos claros

(onde a luz passará pelo

fotolito atingindo a emul-

são) são impermeabiliza-

dos pelo endurecimento

da emulsão fotossensível

que foi exposta a luz.

É utilizada na impres-

são em variados tipos de

materiais (papel, plástico,

borracha, madeira, vidro,

tecido, etc.), superfícies

(cilíndrica, esférica, irre-

gular, clara, escura, opa-

ca, brilhante, etc.), espes-

suras ou tamanhos, com

diversos tipos de tintas ou

cores. Também pode ser

feita de forma mecânica

(por pessoas) ou automá-

tica (por máquinas).

A serigrafia caracteriza-

se como um dos processos

da gravura, determinado

de gravura permeográfica.

A palavra permeográfica,

pretende enfatizar que

não há realização de sul-

cos e cortes com retirada

de matéria da matriz. O

processo se dá no plano,

ou seja, na superfície da

tela serigráfica, que é

sensibilizada por proces-

sos foto-sensibilizantes

e químicos. O princípio

básico da serigrafia é re-

lacionado freqüentemen-

te ao mesmo princípio

do estêncil, uma espécie

de máscara que veda

áreas onde a tinta não

deve atingir o substrato

(suporte).

Page 10: Revista Conexão

10

Acabamento

(Ring Wire)

(Plastic Comb)

CARTONADOS OU CAPA DURANeste processo industrial,

as capas são produzidas

separadamente das páginas

do miolo, estas são consti-

tuídas por peças de cartão

rígido ou flexível, que se-

rão revestidas com diversos

materiais, tais como, papel,

telas ou tecidos. As capas

possuem sempre uma me-

dida superior à do miolo

aparado, a esta diferença

se chama seixa. Ao miolo,

depois de previamente al-

çado e cosido, ser-lhe-ão

coladas duas guardas que,

terão como função “agarrar”

o miolo à capa cartonada. O

acabamento de capa dura

é sempre mais dispendioso

que o acabamento de capa

mole, mas a sua longevi-

dade e o seu elevado valor

perceptível, tornam-no num

produto gráfico exclusivo.

CAPA MOLE OU BROCHADOSOs diversos cadernos

depois de dobrados são

co lec ionados /a lceados

para, numa operação pos-

terior, lhe ser serrada/

desfiada a lombada por

meio de um equipamento

do tipo rebarbadora. Após

esta operação de desbas-

te a lombada fica prepara-

da para lhe ser aplicada a

cola quente que lhe fixará

a capa, a fase seguinte

será para aparo dos três

lados com a utilização de

uma guilhotina trilateral.

Este acabamento é pou-

co dispendioso e é muito

usado para produtos com

pouca utilização ou me-

nos longevidade.

Aplicações: revistas, catá-

logos, etc.

ACABAMENTOMECÂNICO É um método de acaba-

mento no qual o livro é

sujeito a uma furação es-

pecial efetuada ao longo

da margem da lombada

e na qual é aplicada uma

espiral de arame (Ring

Wire) ou uma placa de

vinil (Plastic Comb) Apli-

cações: Manuais, mate-

rial de formação e obras

especiais tais como livros

de receitas que deverão

ficar espalmadas.

Tipos de Encadernação

Page 11: Revista Conexão

11

Portfólio

Ilustrações por Javier Alcalde

Javier é um ilustrador espanhol que mora

em Madri, ele faz trabalhos muito legais!

Na vida profissional de um ano trabalhando

como designer gráfico, experiência que o

ajudou a compreender o mundo do design e

da publicidade a partir de dentro e perceber

que os clientes não são tão abertos às idéias

“brilhantes” como gostaríamos e aqueles que

têm “idéias” brilhantes não são sempre tão

brilhantes quanto você pensa. Sua verdadei-

ra vocação sempre foi a sua elaboração e

aplicação profissional, a ilustração.

Page 12: Revista Conexão

Portfólio

Victor Eredel é um excelente designer rus-

so que mistura fotografia e ilustração em ce-

nas muito legais, onde aparecem diferentes

personagens interagindo com o ambiente.

Victor é muito bom em manipulação de fo-

tos. Suas obras misturam um design sutil e

misterioso, encenado no cenário irreal.

O trabalho criativo de Victor Eredel

12

Page 13: Revista Conexão

13

Portfólio

Trabalhos Pessoais

Sou Ariadne tenho 19 anos,

estou estudando Publicida-

de e propaganda, e fazendo

um curso técnico em Design

Gráfico. Esses são alguns

dos meus trabalhos desen-

volvidos em design gráfico.

Page 14: Revista Conexão

14

Criação e Design

Coca-Cola ART REMIXDesde seus primórdios, a

Coca-Cola tem desempe-

nhado um papel preponde-

rante na cultura visual de

várias gerações.

Continuamente desafiando

artistas e das agências para

criar imagens de sua ampla

gama de comunicação, a

Coca-Cola também funcio-

nou como um catalisador de

expressões criativas, idéias

certas na hora certa. O ori-

ginal da Coca-Cola ilustra-

ções foram elaboradas por

mestres como Haddon Sun-

dblom Elvgren Gil ou com o

seu toque, amoroso mágico.

Algumas das imagens cedo

Coca-Cola são brincalhão,

romântico, desenhos anima-

dos, imaginativo, outros são

modernos e estilizados, mas

eles sempre são sinais dos

tempos. O conceito do pro-

jeto Remix é simples. Cada

artista selecionado faz um

“Coke Side of Life” Remix

histórico da Coca-Cola visu-

ais e cria um novo visual ins-

pirado na marca e sua alma,

uma interpretação temática.

Page 15: Revista Conexão

15

Criação e Design

“Aqui a Natureza é a Estrela”

é o tema da campanha da

Hortifruti. A ação mostra os

produtos da Hortifruti como

verdadeiras celebridades.

Eles fazem paródia de gran-

des filmes encaixando seus

produtos na cena de forma

muito divertida e excelente

direção de arte. Confira algu-

mas peças dessa campanha.

Aqui a Natureza é a Estrela

Page 16: Revista Conexão

16

Fotografia

PanningPanning é uma técnica de fotografia muito usada para dar

a sensação de movimento nas fotos. O objetivo principal do

panning é manter o objeto focado enquanto deixa o fundo

riscado (desfocado), salientando o movimento (ou direção)

que esta sendo feito.

Apesar de ser uma técnica relativamente fácil, é preciso

muita prática. Você vai ter que fazer várias fotos, sempre tes-

tando velocidades e assuntos diferentes.

Na hora de tirar a fotoPara dominarmos esse tipo de efeito é preciso prática. Ten-

te fazer isso em várias fotos. Teste com diferentes velocida-

des e acompanhando diferentes objetos.

O passo a passo:• Ajuste uma velocidade baixa (1/40 ou menos). Com uma

velocidade baixa você terá uma exposição mais longa, dan-

do tempo para desfocar o fundo.

• Mire o assunto em movimento e acompanhe-o com

a câmera.

• Começa a fotografar e continue seguindo o assunto com

a câmera.

• Se você tiver tido sorte o assunto estará nítido e o fundo

estará riscado.

Page 17: Revista Conexão

17

Fotografia

Fotografando paisagens

Mais uma dica para quem

gosta e quer fotografar

paisagens espetaculares:

use um tripé.

Novamente isso não é uma

simples dica: é uma regra

para os fotógrafos que que-

rem resultados espetacula-

res. Embora o tripé seja nos-

so amigo em várias situações,

para o fotógrafo de paisagem

ele é essencial (assim como

fotografar na Hora Mágica).

Quando queremos uma niti-

dez legal usamos uma veloci-

dade alta o suficiente para a

câmera não detectar o nosso

tremor ao segurá-la). Mas

quando queremos uma niti-

dez para lá de legal, perfeita,

usamos o tripé.

O tripé evita que você trema

a câmera, mas existem outros

fatores que podem fazer ela

tremer: a hora que você aper-

ta o disparador e a hora que a

câmera levanta o espelho para

exibir o sensor. São movimen-

tos “bruscos” comparados ao

tamanho do equipamento, en-

tão temos que tomar cuidado

com isso também.

Para conseguir que sua câ-

mera fique super estável siga

os modelos dos profissionais:

Use um tripé de qualidade.

Evite comprar os mais bara-

tinhos, vá em uma loja espe-

cializada, teste os modelos e

se quiser volte para casa para

pesquisar os preços na inter-

net. Mas tenha certeza que é

de qualidade.

Use um disparador remo-

to. Algumas câmeras já vêm

com controles remotos sem

fio, em outros casos você

pode adquirir facilmente um

modelo compatível com a sua

câmera para evitar o tremor

de quando você aperta o

botão disparador.

Use a função Mirror-lockup

quando estiver usando len-

tes tele. Quando você dis-

para uma foto o espelho le-

vanta para expor o sensor e

isso causa micro-vibrações

na câmera que em certas

velocidades mais interme-

diárias pode causar perda

de nitidez. Não custa nada,

você só precisar disparar

duas vezes, uma para le-

vantar o espelho e outra

para expor o sensor.

O resultado dessas di-

cas são fotos com nitidez

de dar inveja!

Page 18: Revista Conexão

18

Ilustração

Lucia Carriero, ou Nonnetta, é uma estudante de 20 da Itália

que tem muito talento e uma mente muito criativa. Ela gosta

de desenhos, fotos, mangas, livros e animes... Esses são os

elementos do seu mundo. Ela também tem alguns amigos

importantes e inseparáveis: um laptop, uma câmera e alguns

lápis. O estilo de Nonnetta é bonito e inspirador. Suas peças

são românticas, cheias de sentimentos e nos encantam.

“Eu gosto de pensar que meus desenhos são feitos dessa

maneira: um pouco de inspiração súbita, muita paixão, mui-

tas páginas brancas, alguns corações, um lápis e um perso-

nagem bonitinho. Eu estou por trás deles, mas na verdade

meus desenhos são ‘self-made’. Fico sabendo deles apenas

quando termino o trabalho... Lucia Carriero.“

O Trabalho inspirador de Nonnetta

Page 19: Revista Conexão

Ilustração

Jeffrey Thomas é um desig-

ner de personagens muito

talentoso e criativo, tem um

estilo bem particular para

desenhar personagens, com

um pé no Mangá e um estilo

Dark. Em sua série Twisted

Princess, Jeffrey nos mos-

trou um lado totalmente dife-

rente das princesas da Dis-

ney. Vale a pena ver o estilo e

a criatividade dele!

“Eu pensei que seria legal

ver Princesas horripilantes.”

A Arte Criativa de Jeffrey Thomas

19

Page 20: Revista Conexão

20

Embalagem

Gotta Moo a embalagem sustentável

Gotta Moo é o trabalho de

graduação do recém-gra-

duado Narani Kannan, da

OCAD (Ontario College of

Art & Design).

“Todos os dias, a vida de pra-

teleira de varejo é uma zona

de batalha onde as marcas

competem pela atenção do

consumidor. Ao projetar o

meu pacote eu queria ter um

impacto máximo de pratelei-

ra. Eu queria atrair consumi-

dores que andam abaixo de

um corredor cheio de paco-

tes de leite para motivá-los

a pegar o pacote Gotta Moo.

Meu objetivo era incorporar

novas cores ousadas e lú-

cidas, porém mantendo a

paleta de cores atual para

sabores de leite. Cada car-

tão tem o texto legível, com

grande divertimento, sabo-

roso e de dar água na boca,

as palavras que descreve o

leite como uma bebida agra-

dável, nutritiva, mas que

também educa os consu-

midores sobre sua embala-

gem, e como ele beneficia o

meio ambiente.”

Gotta Moo centra-se no

método mais eco-friendly

para as embalagens de leite.

Esta solução verde da em-

balagem do leite será feita

de bagaço de cana moldado

revestido internamente com

lignina de cana, e impressos

com tintas à base de vege-

tais, todos baseados em ma-

teriais de alimentos seguros.

O bagaço é um recurso ve-

getal renovável anualmente

e é reciclável. Esta pode

substituir o plástico e em-

balagens, revestidos, que é

atualmente utilizado na ali-

mentação / indústria de be-

bidas hoje. Esta solução de

embalagem não depende

de extração de petróleo e

também minimiza as emis-

sões de gases estufa.

Page 21: Revista Conexão

Embalagem

Como esta solução nova de embala-gem de leite irá nos beneficiar?

O bagaço é normalmente visto como um

produto descartado e incinerado, criando

assim a poluição do ar. Fazer um pacote de

leite de fibra de cana de açúcar residual re-

almente diminui a poluição do ar, agrega va-

lor ao pacote, é Amiga do ambiente e é um

recurso não-invasivo. O uso do bagaço de

cana, um recurso renovável, ajuda a evitar a

destruição de 30.000 hectares de terras flo-

restais a cada ano. Esta solução verde pode

substituir garrafas de plástico e de árvore em

papel laminado virgem caixas, substituindo-o

por um revestimento de lignina nova alterna-

tiva de cana.

Este material pode suportar temperaturas

de até 190 graus Fahrenheit, microondas e

freezer é seguro e extremamente de higie-

ne, tendo sido esterilizados e desinfetados

e expostos a temperaturas altas durante o

processo de moldagem. Bagaço de cana é

uma das mais abundantes por produtos do

processo de produção de açúcar, e para

cada tonelada de açúcar refinado produzido,

há duas toneladas de bagaço de cana pro-

duzido tão bem. O bagaço é extremamente

leve e tem as características de desempe-

nho excelente.

O bagaço é em si um resíduo agrícola, é re-

presentado como 100% de material recicla-

do. Existe uma abundante oferta de bagaço

de cana do mundo. Que maneira melhor está

lá para fazer uma caixa de papel de usar o

leite abundante, material sustentável e limpa

a partir de resíduos agrícolas!

21

Page 22: Revista Conexão

Artigos Técnicos

A impressão digital continua

aumentando sua participa-

ção de mercado na indústria

gráfica a uma taxa de cres-

cimento bastante acelerada,

criando novas aplicações e

conquistando receitas que

antes eram oriundas de ou-

tras tecnologias principalmen-

te offset. Hoje esta tecnologia

já está bastante difundida, na

produção de livros, revistas,

impressos promocionais de

baixa tiragem, bem como na

área de dados variáveis, tam-

bém em embalagens como

cartuchos, rótulos auto-ade-

sivos, e outros produtos im-

pressos. Cada vez mais, as

gráficas tradicionais que mili-

tam nestes setores agregam

às suas máquinas tradicio-

nais, equipamento digital.

A impressão sob deman-

da automatiza e simplifica

os processos de produção,

reduzindo com isso tempo

de produção e eliminando

custos pela flexibilidade de

imprimir trabalhos somente

na quantidade necessária.

Com isso, as gráficas podem

produzir rapidamente as pe-

ças de marketing solicitadas

por seus clientes, ou livros

e outros impressos sob de-

manda com as adaptações,

ajustes ou atualizações que

forem necessárias.

Embora não seja novidade,

este sistema tem trazido re-

sultados cada vez mais po-

sitivos a gráficas que traba-

lham com tiragens limitadas

para públicos específicos

como, por exemplo, monta-

doras na área automotiva,

empresas de eletro-eletrôni-

cos, telefonia celular, etc. A

lógica do negócio é reduzir

custos para o cliente. O pri-

meiro e mais importante, é

o custo altíssimo de manter

estoques. Além disso, o mo-

delo reduz o risco dos clien-

tes, em face de modificações

tecnológicas de seus produ-

tos, com a necessidade de

alteração de seus manuais.

Certamente teremos mu-

danças tecnológicas de

substratos e sistemas de

impressão, visando princi-

palmente a saúde do meio

ambiente e consequente-

mente a nossa saúde. De

qualquer forma, podemos

afirmar que também nas

gráficas, o futuro é digital.

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22

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Page 23: Revista Conexão

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Ariadne Rodrigues

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