revista buildings - 5ª edição

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Desafio para o mercado imobiliário corporativo Como estamos enfrentando a crise? ABCD e Osasco Diferentes tipos de laje Saiba os prós e os contras de cada uma “Os números não mentem!!!” Será? BUILDINGS ANO 2 - EDIÇÃO 5 - 1º Trimestre 2009 www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online Veja 449 edifícios corporativos com ofertas e os índices do mercado imobiliário na nova seção Estatísticas. São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Salvador - Recife O Custo da Sustentabilidade A PARTIR DESTE TRIMESTRE OFERTAS E INFORMAÇÕES DO

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Espaços Corporativos Online O Custo da Sustentabilidade Diferentes tipos de laje “Os números não mentem!!!” Será? Veja 449 edifícios corporativos com ofertas e os índices do mercado imobiliário na nova seção Estatísticas. Saiba os prós e os contras de cada uma A PARTIR DESTE TRIMESTRE OFERTAS E INFORMAÇÕES DO São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Salvador - Recife ANO 2 - EDIÇÃO 5 - 1º Trimestre 2009 www.buildings.com.br

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Page 1: Revista Buildings - 5ª edição

Desafio para o mercado imobiliário corporativo

Como estamos enfrentando a crise?

ABCD e Osasco

Diferentes tipos de lajeSaiba os prós e os contras de cada uma

“Os números não mentem!!!”Será?

BUILDINGSANO 2 - EDIÇÃO 5 - 1º Trimestre 2009 www.buildings.com.br

Espaços Corporativos Online

Veja 449 edifícios corporativos com ofertas e os índices do mercado imobiliário na nova seção Estatísticas.

São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Salvador - Recife

O Custo da Sustentabilidade A PARTIR DESTE TRIMESTRE

OFERTAS E INFORMAÇÕES DO

Page 2: Revista Buildings - 5ª edição

A Ocupantes é a primeira empresa brasileira de consultoria imobiliária a atuar exclusivamente em nome de usuários comerciais e industriais no Brasil e, por isso, pode defender plenamente os interesses de seus clientes em todas as negociações. É composta por profissionais preparados e com ampla experiência para conduzir negociações e obter os melhores resultados para empresas nacionais e multinacionais.

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Page 4: Revista Buildings - 5ª edição

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Ofertas

Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

CapaO mercado imobiliário corporativo contra a criseProfissionais do mercado falam de como estamos reagindo à crise e às mudanças do mercado brasileiro

Ofertas20 São Paulo21 Pinheiros 24 Itaim Bibi 30 Santo Amaro 33 Consolação 35 Bela Vista

38 Jardim Paulista

40 Vila Mariana

42 Moema

44 Sé/República

49 Barra Funda/Perdizes/Alto de Pinheiros

50 Morumbi/Vila Andrade/Jardim São Luís

51 Outros Distritos

Estatísticas18

TécnicaDiferentes tipos de lajeEntenda como os diferentes tipos de laje podem ser mais ou menos eficientes

Sumário

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BUILDINGS

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Diretor: Fernando LibardiConteúdo e Revisão: Rose Bertolini

Projeto Gráfico e Produção: Fernando Libardi, Henrique LimaCoordenadora de Pesquisa: Patricia Abreu

Pesquisa: Fábio Zoehler, Joceleni Sampaio, Matheus Soares, Thalita GonçalvesConsultores Comerciais: David Pizzotti, Fernando Didziakas

Capa: Henrique LimaFotografias: Jorge Hirata

www.buildings.com.brRua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP

Tel.: (11) 5181-4369

Para receber a Revista Buildings envie um e-mail com seu nome e endereço para: [email protected]úncios, dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: [email protected] do trimestre: 27/02/2009

@

55 Alphaville/Tamboré55 Alphaville

55 Tamboré

59 Rio de Janeiro 60 Centro 62 Botafogo

63 Copacabana

64 Lagoa

65 Barra da Tijuca

67 Outras Regiões Administrativas

Green Buildings16

68 Nordeste69 Salvador

70 Recife

O custo da sustentabilidadeEventos do 2º trimestre 2009Evolução do sistema de certificação LEEDTM no Brasil

57 ABCD

57 São Bernardo do Campo

57 São Caetano do Sul

58 Diadema

58 Osasco58 Osasco

Confira a média de valores de São Paulo, Barueri, ABCD, Osasco, Rio de Janeiro, Salvador e Recife.

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www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online05

O ano de 2009 começa com muitas expectativas quanto a como se comportará o mercado imobiliário corporativo no Brasil. Foi pensando nisso que nossa equipe preparou uma matéria falando sobre o assunto. Foram levantados dados recentes e entrevistados nomes conhecidos do mercado, que deram suas opiniões quanto ao que eles esperam

para esse ano e como essa crise está afetando seus segmentos de mercado. Incluímos, também, algumas entrevistas de especialistas internacionais publicados nos principais jornais do mundo.

E aproveitando o começo do ano, abordaremos uma nova proposta para a matéria técnica: uma série contínua de matérias com todas as informações relativas ao espaço físico de trabalho. Nesta primeira edição, vamos falar sobre os diferentes formatos de lajes e qual o melhor uso que cada uma pode ter. Ao final dessas edições, nosso leitor poderá dispor de um “Manual do Ocupante Corporativo”.

Nossa seção de Estatísticas também mudou e agora está mais fácil para aqueles que não estão familiarizados com o mundo estatístico. Os dados agora são dispostos em forma de tabela e sua visualização é imediata.

Na seção Green Buildings, Ricardo Vasconcelos fala sobre o desafio de pensar verde não apenas pelo aspecto econômico, mas principalmente pelo menor impacto que essas construções prometem ter no meio ambiente.

Quanto ao universo Buildings, crescemos mais nas cidades onde já fazíamos pesquisa, e acrescentamos os municípios mais importantes da Grande São Paulo. Confira na lista abaixo os mercados que temos nesta edição:

Espero que você tenha uma boa leitura.

Fernando Libardi

Editorial

Municípios Edifícios com lajes acima de Total de edifíciosSão Paulo 300 m² 855

Rio de Janeiro 600 m² 208

Barueri 300 m² 31

ABCD (Novo) 300 m² 9

Osasco (Novo) 300 m² 5

Salvador 400 m² 19

Recife 400 m² 30

Total do Universo Buildings 1157

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Capa

Quando esta última crise internacio-nal começou a dar os ares da sua (des)graça, pouquíssimos especia-

listas puderam prever o destino que ela teria. O próprio jornal britânico The Guardian publi-cou uma lista que apontava alguns dos grandes nomes do cenário internacional, como Alan Greenspan, ex-presidente do FED americano, Gordon Brown, Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha, Hank Greenberg, ex-presidente da seguradora AIG, que erraram categoricamente quanto à crise. Portanto, não é nosso objetivo descrever aqui seu início, nem como ela foi crescendo. Poucos assuntos têm aparecido com tanta freqüência nos jornais ao redor do mun-do. Com razão. Desde a Grande Depressão de

O MERCADO IMOBILIÁRIO CORPORATIVO

CONTRA A CRISE

1929 não se via uma crise desta proporção e com tanta repercussão internacional. Mas tal-vez a história agora seja um pouco mais com-plicada, principalmente para os EUA, epicen-tro dos acontecimentos. Grandes empresas e grandes bancos, que historicamente mantinham uma tradição de força e robustez, tombaram. A economia não vai bem. Por isso, o que esperar, então, para o futuro do mercado imobiliário corporativo? Sabe-se que o mercado corporativo, desde a construção até as negociações de novos contratos, reage de forma mais lenta aos acon-tecimentos econômicos, o chamado delay. Mas alguns fatores na economia podem acelerar essa interferência, gerando um círculo vicioso,

como já se tem visto em algumas partes dos EUA e alguns países da Europa. Nos últimos meses, jornais america-nos, como o New York Times, têm publicado artigos com um tom sombrio para o futuro do mercado imobiliário corporativo nos EUA, o que nos dá a sensação de que a situação ainda pode piorar. Veja no quadro abaixo os principais pontos deste círculo vicioso do mercado imobi-liário americano comentados nesses artigos. Infelizmente para a economia mun-dial, as coisas só pioraram a partir do 4º trimes-tre de 2008, e antes o que era suspeita tornou-se certeza. 2009 começou com demissões em massa; montadoras de veículos, antes ícones

Círculo vicioso do mercado imobiliário americano1. Recessão econômica - A primeira conseqüência é a diminuição do consumo, principalmente de bens considerados não essenciais. Com menor consumo, as empresas produzem menos, e o que já está à venda fica parado nas lojas, trazendo para os fabricantes e revendedores o ônus do problema social.

2. Corte de pessoal – Com a demanda de consumo diminuindo e as empresas vendendo menos, mas tendo que manter seus compromissos financeiros, surge a necessidade de corte de pessoal. Com menos pessoas nas empresas há uma regressão no tamanho do espaço usado, forçando negociações de rescisão de alguns contratos locatícios, quando não há inadimplência.

3. Retrocesso do mercado imobiliário - Com mais espaços disponíveis, a taxa de vacância sobe e os preços de aluguéis caem, prejudicando o pagamento de empréstimos, muitas vezes tomados pelos incorporadores para a construção dos edifícios. Surge a necessidade de renegociar dívidas; a situação dos bancos, que já é delicada, acaba piorando ainda mais. No Brasil este impacto é menor, pois o envolvimento dos Bancos no mercado imobiliário corporativo é proporcionalmente bem menor – a maioria dos edifícios comerciais são desenvolvidos com participação Equity, ao invés de Debt.

4. Diminuição de investimentos - Sem condições de renegociar as dívidas, cresce a inadimplência e o mercado fica sem crédito, o que prejudica diretamente os futuros investimentos.

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do sucesso americano, agora pedem ajuda ao governo para não fecharem. E de carona vem os grandes mercados da Europa e Ásia. Gran-des esforços tem sido feitos por parte de vários governos mundiais para tentar cessar o círculo vicioso em que a economia mundial mergu-lhou, mas só o tempo dirá se efetivamente elas amenizarão ou mesmo solucionarão esses pro-blemas. Felizmente para nós brasileiros a si-tuação aqui, por enquanto, ainda é diferente. Nossa legislação difere da americana no que diz respeito ao modo como os bancos operam. No Brasil, comenta André Rosa da Jones Lang LaSalle, os grandes bancos são donos dos imó-veis que ocupam, como é o caso do Itaú, com os Edifícios Itausa, no Jabaquara; o Bradesco, com a Cidade de Deus, em Osasco, ou mesmo o Banco Santander, com a Torre São Paulo, an-

tigo prédio da Eletropaulo. Esse já não é o caso de vários bancos ame-ricanos, cujos imóveis ocupados pertencem a investidores e, com a oscilação da bolsa, a incerteza é um fator sempre presente. Por essa e outras razões, analistas de mercados internacio-nais têm apontado países como o Brasil como uma alternativa à crise. Apesar disso, o tom otimista assu-mido pelo governo aqui no Brasil passou a ser lentamente trocado por um mais sério e preocupado nesses últimos meses. O Brasil já começa a sentir os primeiros efeitos colate-rais mais sérios. A desaceleração do mercado econômico, como um todo, já é uma realidade aqui também.

Comecemos com uma visão mais pa-norâmica. Com o grande crescimento dos últi-mos dois anos, os países em desenvolvimento passaram a apresentar uma demanda bem maior que a oferta por imóveis e espaços comerciais. Assim, por exemplo, em 2007 e principalmente em 2008, houve um enorme crescimento do se-tor com grande volume de construção, entrega e absorção dos novos espaços. Nesse período, o mercado corporati-vo de São Paulo bateu recordes sucessivos de crescimento. No 3º trimestre de 2007, o volume de m² em construção tinha sido o maior da his-tória na cidade, mas apenas um ano depois o recorde foi novamente batido; eram quase 600 mil m² em construção na cidade no 3º trimestre de 2008. A entrega de novo estoque também cresceu muito. O maior volume de novo esto-que tinha sido o do 4º trimestre de 2006, quase

60 mil m². Um ano depois esse valor foi ultra-passado, chegando a 97 mil m². No 3º trimestre de 2008 esse valor foi novamente superado e o volume total entregue foi 99 mil m². Comprovando o crescimento histó-rico, a taxa de vacância total na cidade conti-nuou caindo até o 2º trimestre de 2008 quando a média da cidade atingiu 5,12%, um valor bem abaixo do considerado saudável na cidade. A taxa comumente considerada saudável é 10%. Algumas sub-regiões que atendem as grandes corporações atingiram taxas de até 4%. No fe-chamento de 2008, a taxa média de vacância estava, em 4,88%. Os números são ainda mais significativos se olharmos para o mercado de edifícios Classe A (laje mínima de 700 m² a altas especificações técnicas). A taxa de vacân-cia para esse segmento está em franca queda há mais de 2 anos consecutivos e no 4º trimestre de 2008 estava em 5,09%. O caso do Rio de Janeiro, o segundo

Mas, enfim, como essa turbulência econômica está afetando efetivamente o mercado imobiliário corporativo no Brasil? Como

estão reagindo os diferentes setores deste mercado?

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André Rosa - Diretor daJones Lang LaSalle

“O efeito da crise sobre os bancos

brasileiros será menor, já que muitos deles são donos dos imóveis que

ocupam”

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Capa

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mercado corporativo mais importante no Brasil, foi ainda mais interessante. Caracterizado pela estagnação até o final de 2006, a cidade do Rio de Janeiro viu seus números se modificarem gradualmente e os anos de 2007 e 2008 foram marcados pela grande virada. No 4º trimestre de 2007 o volume de m² em construção na cidade foi o maior já registrado: 375 mil m². A con-seqüência foi um recorde na entrega do novo estoque no 3º trimestre de 2008; pouco mais de 63 mil m² estavam disponíveis para novas negociações. Apesar disso, a taxa de vacância total se manteve em queda, alcançando críticos 3,52% no fechamento de 2008.

O que poderia mudar com o agravamento da crise no final

de 2008? Para responder a essa pergunta temos que distinguir dois cenários diferentes: o da “ca-deia produtiva” de edifícios comerciais - investi-mentos de compra de terrenos, desenvolvimento de projetos e construção efetiva dos edifícios - e o das empresas que ocupam esses edifícios.

Primeiro cenário – Euforia na construção civil comercial. Temos aqui as grandes incorporado-ras e/ou construtoras que abriram seu capital para o mercado, arrecadaram volumes enormes de investimentos e, acreditando que o mercado só melhoraria, aumentaram muito sua carteira de imóveis. É claro que com a grande procura, os valores foram inflacionados e todo o proces-so, apesar de estar a pleno vapor, passou a ser muito caro em todas as suas etapas. A conse-quência direta foi o grande acréscimo no valor dos imóveis prontos. Mas, apesar dos altos pre-ços, o mercado extremamente aquecido, acabou absorvendo quase que a totalidade dos empre-endimentos que eram entregues ou lançados. No final de 2008, alguns edifícios na região da Faria Lima, uma das áreas comerciais mais ca-ras de São Paulo, chegaram a ter preço pedido de R$ 150,00/m², um dos valores mais altos da

história da cidade. Nesta mesma região, o preço máximo pedido no edifício mais caro, não pas-sava dos R$ 100,00/m² no primeiro trimestre de 2008. Se a crise não tivesse piorado no final do ano passado, até quando esse crescimento teria permanecido? Até quando seria possível sustentar tal situação?

É o questionamento que levantou Ra-fael Camargo, da Binswanger Brasil, empresa especializada em gestão de bens imobiliários corporativos e institucionais, no Brasil e no Ex-terior. Ele declarou que devido à crise interna-cional o mercado corporativo brasileiro poderá passar, não por uma crise, mas por um ajuste. Com a desaceleração do mercado é natural que ocorra uma modificação de valores e os preços

comecem a cair um pouco, mas para ele a crise só pode ser assim chamada quando começar a afetar os preços de maneira significativa, o que ainda não aconteceu. Segundo ele ainda, essa desaceleração que vem se percebendo no mer-cado é devido às incertezas quanto ao futuro, mas pode ser vista com melhores olhos. O cres-cimento estava começando a esbarrar em limi-tações, como disponibilidade e preço dentro da construção civil, como o cimento, ou aumento exagerado de preços, por exemplo. “Penso que esta crise resultará em um alívio no mercado de escritórios pois a taxa de vacância do mercado Classe A em 2008 estava extremamente baixa” comenta Bruce Lorimer, sócio-diretor da Ocupantes Consultoria Imobi-liária, empresa especializada na representação de usuários finais corporativos. Ele acrescenta que “tirando a pressão forte sobre os valores de aluguel, eles devem cair no médio prazo. No longo prazo, como o mercado é cíclico, os valores devem aumentar novamente à medida que a demanda ultrapassa a oferta. Creio que por estarmos em um mundo cada vez mais glo-balizado, os ciclos imobiliários se tornam cada vez mais curtos. Antigamente estes ciclos eram de 10 em 10 anos (altas em 1990, 2000 e 2008 e baixas em 1992, 2002 e 2009 (ainda caindo). Portanto, estimo que teremos queda na absorção líquida de espaços corporativos de escritórios e nos respectivos valores pelos próximos 2 ou 3 anos”.

Segundo cenário: empresas que ocupam os edifícios. Esse cenário também precisa ser di-vidido em dois momentos distintos quanto a sua ocupação física:

1) É o das empresas que já renegociaram seus contratos, relocalizaram, expandiram, instala-ram ou abriram escritórios durante esses dois últimos anos; neste caso o que se acredita é que dificilmente mudarão suas decisões. É o que pensa Dani Ajbeszyc, da

Rafael Camargo -Diretor da Binswager Brasil

“O mercado corporativo pode

passar pela crise se seus ‘jogadores’ se

adaptarem e jogarem conforme as novas

regras”

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www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online09

Cyrela Commercial Properties, uma das prin-cipais empresas de investimento e locação de imóveis comerciais na região metropolitana de São Paulo, que desenvolve e adquire para loca-ção edifícios corporativos de alto padrão, shop-ping centers, galpões e centros de distribuição. Para ele, empresas que já fizeram seus planeja-mentos e se relocalizaram ou expandiram suas áreas dificilmente retrocederão, já que os inves-timentos iniciais com os novos escritórios re-presentam uma grande soma de dinheiro. Outra questão é quanto às expectativas futuras. Com um mercado com uma taxa de vacância tão baixa, será que haverá espaços no futuro para retomar o crescimento, caso essa crise passe? Se for esse o caso, a possibilidade de reocupar espaços que foram devolvidos pode ser bem

difícil, principalmente considerando que as melhores previsões de entrega de novo estoque Classe A para esse ano é de pouco mais de 95 mil m² (lembrando que a previsão é baseada em informações das construtoras, mas que atrasos são relativamente comuns).

2) É o das empresas que estão exatamente em fase de instalação, mudança, expansão ou rene-gociação de contratos a partir do 4º trimestre de 2008. Estas sim estão em posição de mudar o destino de sua ocupação, e modificar o plane-jamento futuro. É com essas empresas que po-deríamos medir o quanto a crise está afetando efetivamente o mercado imobiliário corporati-vo. Com a incerteza do futuro, apostar em um crescimento talvez tenha sido considerado im-prudente para muitas empresas, como é o caso de algumas multinacionais, principalmente do setor financeiro, como o de bancos. A opção adotada foi a de esperar e ver como as coisas se acomodariam. Renato Srur, reconhecido investidor

Dani Ajbeszic - Diretor da Cyrela Commercial Properties

“Empresas que já fizeram seus

planejamentos e se relocalizaram ou expandiram,

dificilmente retrocederão”

Renato Srur - Grupo São Joaquim

“Nossa atenção está sendo redirecionada

para outros mercados que estão se destacando”

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imobilário, por exemplo, viu quatro de seus clien-tes desistirem do fechamento de seus contratos, alguns destes por ordem de suas sedes, nos EUA, como foi o caso de um banco americano. Ele comenta, ainda, que o que se tem visto no mercado, neste momento, é uma busca por espaços menores e com preços mais acessíveis. Por isso, os edifícios que serão entregues neste ano terão mais dificuldades para serem ocupados. O investidor/incorporador teria, então, duas opções: alugar por um preço mais baixo e arcar com a di-ferença (lembrando que preços das propriedades e da construção civil estavam muito altos em 2008), ou aguardar e tentar alugar pelo preço praticado no mercado até há pouco tempo, o que significa arcar com altos custos de condomínio e IPTU. Em am-bos os casos há uma grande probabilidade de perda de algum capital. Outro aspecto, apontado por Renato Srur como uma dificuldade, é que houve um grande interesse em investir em edifícios comer-ciais. Ele conta que um de seus empreendimen-tos, inicialmente concebido para ser um grande hotel, foi revertido para um edifício comercial devido ao grande aquecimento do mercado e menor investimento necessário para a entrega do mesmo. Um prédio destinado a área hote-leira tem, além dos investimentos na estrutura do edifício, os gastos diretos com decoração e equipagem, o que representa um investimento bem maior. No momento dessa decisão, a rela-ção de custo e benefício favorecia em muito a

mudança. A aposta do Srur será em parte re-direcionada para um mercado que está se des-tacando: o de imóveis comerciais de áreas em crescimento, como tem sido a região sul da Marginal Pinheiros. O aumento de opções de empreendimentos residenciais e áreas de lazer como shopping centers, parques temáticos, te-atros, grandes hotéis, centros de convenção e novas estações de metrô e trens metropolitanos, por exemplo, têm atraído bons investimentos para essa região que ladeia o Rio Pinheiros até a Avenida Interlagos. Quanto ao futuro, ele acre-dita que se a crise se mantiver nós sentiremos o seu impacto real em 6 a 12 meses, mas acres-centa que não acredita que a influência da crise será tão grande quanto alguns estão esperando. A Cyrela também acredita que haverá uma diminuição no volume de investimentos das grandes corporações, mas isso só fará o mercado se estabilizar. Por isso, está apostando em imóveis de qualidade, que somam vanta-gens como excelente localização e infra-estru-tura diferenciada, o que eles chamam de “em-preendimentos óbvios”. Para a Cyrela manter a qualidade dos seus empreendimentos é garantia de uma ocupação mais sólida já que, na ótica da empresa, os prédios de menor qualidade são desocupados primeiro. Considerando esses posicionamen-tos, podemos perceber que há um sentimento de confiança e boas perspectivas de que o mercado corporativo brasileiro pode passar pela crise, se seus “jogadores” se adaptarem e jogarem con-forme as novas regras. Rafael Camargo, por exemplo, com-partilha desse sentimento e se diz otimista quan-

to ao futuro. Nestes últimos meses a Binswan-ger viu seus negócios crescerem principalmente para a representação de proprietários.

Pelo lado dos inquilinos, Bruce Lori-mer também diz que seus negócios não foram afetados. Na verdade, em um momento de crise, as grandes empresas estariam mais dispostas a apostarem em novos desafios, desde que bem amparados por profissionais especializados, como é o caso da Ocupantes. “Os produtos imo-biliários são um meio e não o fim em si para nossos clientes, portanto, enquanto houver mu-danças externas que geram mudanças físicas, é grande a chance de sermos procurados pelos nossos serviços. Penso também que o cliente que percebeu em nós um trabalho diferenciado no tempo de euforia e expansão lembrará de nós na hora da crise, seja para renegociar um aluguel ou achar novos imóveis comerciais ou indus-

Bruce Lorimer - Sócio-Diretor da Ocupantes

“Em um momento de crise, as grandes

empresas estarão mais dispostas a apostarem em novos desafios, se

bem amparadas”

Page 11: Revista Buildings - 5ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online09

triais com condições comerciais vantajosas”. Em recente entrevista concedida ao Latin Business Chronicle, David L. Berger, Diretor da NAI Global para a América Latina e Caribe, quando questionado especificamente quanto ao caso do Brasil, declarou que tem uma boa perspectiva e considera que o Brasil seja o mais forte da região. Ele menciona ainda que os especialistas locais estão bem confiantes. Isso tem um bom fundamento. Devi-do à forte demanda observada nos últimos anos e a baixíssima taxa de vacância, o mercado pode não sentir tão fortemente os efeitos da crise, a não ser que os EUA e Europa não encontrem uma saída para a crise até o final de 2009. Neste ponto podemos citar uma histó ria que ilustra de maneira bem clara o momento que passamos.

Apesar dos incômodos que certamen-te virão nos próximos meses, a receita sugerida é manter um trabalho sério, cortar gastos des-necessários e continuar investindo naquilo que torna qualquer negócio único: competência e profissionalismo. Mas acima de tudo entender que a grande euforia quanto ao crescimento do mercado imobiliário está em xeque e para sal-var o jogo será necessário jogar com uma nova visão, a de que o mercado está mais enxuto, racional e competitivo; de que os gastos preci-sam ser melhor pensados, analisados e progra-mados. Quem começar a jogar sob estas novas regras terá mais chances de vencer.

Tenho falado à minha garota:- Meu bem, é difícil saber o que acontecerá.

Mas eu agradeço ao tempo.O inimigo eu já conheço.

Sei seu nome, sei seu rosto,residência e endereço.

A voz resiste. A fala insiste: você me ouvirá.A voz resiste. A fala insiste: quem viver verá.

Belchior – Compositor brasileiroMúsica “Não leve flores”

Álbum “Sem Limites”. n

www.buildings.com.br 11

O Vendedor de salgados

Conta-se que um vendedor de salgadinhos ficava na porta de uma faculdade fazendo suas vendas. Ele sempre foi muito caprichoso e tinha muita atenção na qualidade de seus produtos e atendimento aos seus clientes, por isso, via seu negócio crescer a cada dia. Com o dinheiro que conseguia nas suas vendas, ficou orgulhoso em poder bancar os estudos do filho mais velho que foi fazer economia numa das melhores universidades do país. Nesta mesma época, o país atravessou uma dificuldade econômica e com o passar do tem-po o filho, que não tinha o mesmo tino para os negócios que o pai, começou a enxergar alternativas para que o pai economizasse e, portanto, ganhasse mais dinheiro. O pai, muito em dúvida, achou estranho os conselhos do filho de buscar fornecedores mais baratos, investir um pouco menos na qualidade de seus produtos e gastar menos tempo “proseando” com os clientes. Mesmo assim, se considerando muito “ignorante”, achou que seria melhor acatar os conselhos do filho. As conseqüências de tais medidas não tardaram a mostrar seus resultados. Os clientes começaram a sumir e em pouco tempo as vendas estavam pela metade. Aborrecido com a “crise”, supostamente responsável pela diminuição das suas vendas, ele mencionou o fato a um cliente, que comentou surpreso: - Pelo que eu tenho ouvido dos meus amigos, a verdade é que as pessoas pararam de comprar com você por causa do sabor e da aparência que seus salgados passaram a ter de um tempo pra cá... Você também não é mais o mesmo, perdeu o “toque”. Muitos amigos meus acha-vam suas histórias muito engraçadas e agora comentam que você mudou, está mais sério e não conversa mais como antes, está sempre ocupado... Esse comentário só o fez ver com clareza o que ele já tinha percebido, que com crise ou sem crise o que importa é o cuidado com que se faz seu trabalho. Resolvido a reverter essa situação, entendeu que tinha uma missão dupla: voltar a melhorar a qualidade de seus produtos e reconquistar a confiança de seus antigos clientes. Não é demais dizer que ambos os objetivos foram alcançadas em um tempo considerável.

Page 12: Revista Buildings - 5ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

A palavra arte (do latim ars, significa “técnica ou habilida-de”) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por ar-

tistas a partir de percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais especta-dores. Não há dúvida de que a arquitetura, em sua longa história, já alcançou esse patamar de excelência. Muitas obras arquitetô-nicas como pontes, praças e edifícios, sejam eles centenários ou absolutamente contemporâneos, nos fazem muitas vezes parar e, até estarrecidos, admirá-los. Quanto à beleza e imponência, um edifício com um ar-rojado projeto arquitetônico, independente de seu estilo, é muito mais agradável de admirar. Mas como temos abordado constan-temente em nossas matérias, a beleza visual não é suficiente para um mercado com alto nível de concorrência e busca do equilíbrio entre custos e benefícios, como é o mercado imobiliário corpo-rativo. O grande desafio dos arquitetos e projetistas é conciliar a beleza do projeto com a praticidade e eficiência de seu uso.

Diferentes tipos de laje

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online12

Técnica

Com a evolução do ambiente de trabalho (abordada na matéria principal do trimestre anterior¹) a pergunta que se faz é: é possível continuar a construir edifícios que sejam cada vez mais bonitos e funcionais, sem que isso gere custos desenecessários? Entendemos que a resposta é sim, e mostraremos porque. Na edição do 3º trimestre de 2008 falamos sobre os di-ferentes tipos de áreas e como elas são obtidas² e apresentamos um índice muito usado pelos técnicos: eficiência de área. Quanto maior a eficiência, melhor é a ocupação que se pode fazer do es-paço. É fácil entender, a partir desse momento, que o tipo de laje, bem como o projeto do “core”, ou o local onde ficam os elevado-res, escadas e outras áreas comuns, que pode ser central ou lateral, são fundamentais para melhorar a eficiência. Existem duas formas principais para calcular a eficiência de um imóvel:Eficiência de área útil³ = área útil / área locável4 x 100Eficiência da área de carpete5 = área de carpete/área locável x 100

¹ “A evolução da concepção do espaço de trabalho”. Revista Buildings, 4º trimestre de 2008, pg. 6 – 11.² “Por que existem tantos tipos de áreas?”. Revista Buildings, 3º trimestre de 2008, pg. 10 – 12.³ Área Útil, diferente de área privativa, é a área de carpete somada à área de banheiros, copas e depósitos.4 A área locável é a área sobre qual o locador calcula o aluguel, normalmente a área privativa.5 A área de carpete é a área efetivamente utilizada pelo escritório, ou seja, onde poder-se-ia colocar carpete; exclui áreas molhadas e depósitos.

Neste 1º trimestre de 2009, a Revista Buildings completa 1 ano de publicação. Procurando atender cada vez mais às necessidades dos nossos leitores, e em resposta à alta receptividade ao artigo sobre Medição de Áreas na penúltima edição, publicaremos, a partir deste trimestre, uma série de 4 matérias técnicas relacionadas ao espaço físico de trabalho e fatores que afetam sua escolha. As matérias a serem abordadas são:

• Lajes e eficiência de espaço;• Localização do imóvel, acesso e proximidade com meios de transporte; • Acabamentos; • Outras especificações técnicas, incluindo sistema de ar condicionado, tipos de forro e piso.

Nesta primeira matéria vamos abordar o assunto de eficiência dos diferentes tipos de lajes.

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Quando o objetivo do cálculo da eficiência é para a aco-modação de mobiliário, usa-se a eficiência da área de carpete, sen-do uma conta mais efetiva para o ocupante. A eficiência, nesse caso, nos diz o quanto estamos pa-gando por cada m² disponível para acomodação do mobiliário es-pecífico do escritório, já que neste cálculo não entram as “áreas molhadas” (como banheiros, copa) e depósito. São diversos os casos em que um edifício tem um tama-nho de laje grande, mas sua eficiência é baixa, devido ao tipo de configuração que a planta apresenta. Isso afeta o custo do espa-ço, conforme exemplificado com dois edifícios hipotéticos A e B. Veja a comparação na tabela a seguir:

Existe um “porém” neste exemplo: e se o Edifício B, aparentemente mais eficiente, não tiver um número adequado de banheiros? Por isso a conta de Eficiência da Área Útil é útil. Essas fórmulas são uma abordagem simplificada, pois existem fatores que causam ineficiências e não são levados em consideração, pois não afetam o cálculo de área. Exemplos são:

• Edifício com curvas acentuadas e/ou com ângulos de paredes diferentes de 90 graus; • Medidas fora de modulação padrão;• Pilares localizados em locais inconvenientes;• Core mal posicionado.

Por este motivo, é importante fazer um “test-fit” para ve-rificar se uma planta é adequada para seu negócio. É claro que nem todas as empresas têm os mesmos princípios ou fazem o mesmo aproveitamento de área. O típico exemplo são empresas de arquitetura e de publicidade, para quem o ambiente do escritório transmite a “mentalidade” da empresa, a chamada imagem corporativa; logo, um prédio mais arrojado, com arquitetura diferenciada seria uma ótima opção. Mas se a empresa é do ramo financeiro ou administrativo, o objetivo não

é tanto a parte visual, mas a funcional. Empresas com uma gran-de proporção de salas de gerentes e diretores, e salas de reunião, podem reduzir as ineficiências colocando estas salas nas curvas, caso existam.Vejamos alguns exemplos de (in)eficiência de plantas:

1 - Área Privativa grande em proporção à área de carpete

Muitos edifícios, principalmente os mais antigos, apre-sentam uma planta com um espaço pequeno para o uso do ocu-pante, ou seja, a área de carpete, que é o espaço que o inquilino efetivamente ocupa. Nesses casos, dizemos que a eficiência da área de carpete é pequena. Veja o exemplo a seguir:

Área locável = 436 m² (que nesse caso é a área privativa, ou seja a área de carpete mais a área de uso exclusivo, como hall de eleva-dores, copa e banheiros)Área de carpete = 352m²

Eficiência da área de carpete = área de carpete/área locável x 100Eficiência da área de carpete = 352/436 x 100Eficiência da área de carpete = 80,73%

Esse valor de 80,73% é considerado baixo, já que a eficiência de prédios mais modernos dificilmente é menor que 92%.

2 - Plantas não-quadradas Para calcular a eficiência de plantas não-quadradas, uma forma simples é dividir o espaço em módulos de 1 m² , e comparar quantos módulos caberiam se a área fosse quadrada.

2.1 - Andar arredondado ou circular: De forma geral, curvas no layout aumentam o risco de ineficiência da área; se a curvatura for acentuada, a eficiência será bem menor que um de planta quadrada ou retangular. A área ocu-

Edifício A Edifício BÁrea Privativa 1.000 m² 1.000 m²

Área Útil 900 m² 920 m²

Área de Carpete 800 m² 850 m²

Eficiência de Área Útil 90% 92%

Eficiência de Área de Carpete 80% 85%

Preço Pedido R$ 50.000,00 R$ 50.000,00

Preço por Área Privativa R$ 50,00 / m² R$ 50,00 / m²

Preço por Área Útil R$ 55,56 / m² R$ 54,35 / m²

Preço por Área de Carpete R$ 62,50 / m² R$ 58,82 / m²Área de carpete

Área privativa

Área de uso comum

+

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Técnica

pada dentro das curvas não compreende mobiliário padrão, sendo necessário fazê-los sob medida. Veja o exemplo:

Área do quadrado = 22 m² (20 quadrados inteiros e 4 metades)Número de módulos completos no quadrado = 20Num retângulo de 22 m² caberiam 22 módulosEficiência do triângulo = 20/22 x 100 = 90,90%

Neste caso, o método deve ser considerado por toda a planta, ob-tendo, assim, a eficiência de todo o conjunto ou andar, quanto for o caso.

2.2 - Andar Triangular A estimativa de ineficiência se faz da mesma forma que para um prédio com curva. Veja o exemplo:

Área do triângulo = 17 m² (15 quadrados inteiros e 4 metades)Número de módulos completos no triângulo = 15Num retângulo de 17 m² caberiam 17 módulosEficiência do triângulo = 15/17 x 100 = 88,23%

3 – Dificuldade com as medidas fora de modulação Muitos equipamentos e mobiliário hoje em dia são mo-dulados, ou seja, diferentes fabricantes seguem os mesmos pa-drões de medidas de altura, largura e pofundidade, principalmente para bancadas e mesas. Assim, no caso de projetos que exijam a encomenda de mobiliário feitos sob medida, o que é comum para algumas partes de andares arredondados ou triangulares, a empre-sa precisa considerar que o planejamento da obra poderá sofrer um atraso, se isso não for considerado no início dos trabalhos.

4 - Pilares Embora a medida de área de carpete já exclua pilares, dependendo da posição dos mesmos, e naturalmente do tamanho,

a eficiência da laje ficará comprometida. Na maioria dos prédios de alto padrão entregues hoje em dia, não há interferências de pi-lares, que são construídos nas laterais do prédio de forma menos intrusiva possível na planta. Em alguns edifícios, porém, existem pilares localizados, por exemplo, a um metro da lateral do prédio. Embora possa ser aproveitado às vezes por armários ou vasos, este espaço entre o pilar e a lateral tem utilidade reduzida.

5 - Posicionamento do Core Primeiramente, o posicionamento e as medidas do core devem estar condizentes com a modulação do prédio para que seu impacto seja o menor possível no planejamento de espaço. À primeira vista, um core lateral gera maior eficiência de área. A grosso modo isso é correto, porém, quando a laje é muito grande, a colocação de um core central elimina um problema: a distância entre as janelas e o core. Se essa distância for mui-to estreita, pode requerer mobiliário sob medida e se esta distância é muito gran-de, o ocupante se deparará com dois problemas: a) falta de incidência de luz natural nas proximidades do core; b) a necessidade de criar mais corredores de circulação. Ou seja, o core lateral é recomendável para plantas alongadas e estrei-tas. Considera-se, de modo geral, que lajes quadradas com mais de 1.000 m² de-vem usar core central. A distância de fuga, para atender a regulação dos bom-beiros, é outro fator que influenciará o posicionamento do core. Por fim, inquilinos devem se atentar para outras duas ou-tras formas de “ineficiência”:1) Quando o locador adota uma área ainda maior do que a área privativa sobre qual cobrará o aluguel. 2) Quando o espaço locável possui uma área de terraço. A maioria dos proprietários irá cobrar um aluguel sobre esta área. O locador teve um investimento para construir o prédio, inclusive o terra-ço, portanto quer cobrar pela locação desta área, por outro lado a maioria dos usuários não tem necessidade de um terraço, pois não é possível colocar mesas! Ainda por cima, a área do terraço entra na conta do rateio de condomínio, além de que o locatário deve mantê-lo limpo. n

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Core Central

Core Lateral

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- Arquiteto Urbanista , especialista em Conforto Am-biental e Eficiência Energética pela USP,- Mestre pela Universidade de São Paulo na área de edifícios de escritórios e alta tecnologia,- Professor de Graduação e Pós-Graduação da fa-culdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie,- Arquiteto titular do escritório “RVA & Associados”,- Membro do GBCB,- Diretor da CA2 – Consultores Ambientais Associados.

“Os números não mentem!!!” Será?

Os cartesianos de plantão costumam utilizar tais axiomas para va-lidar suas estratégias e raciocínios. Entretanto, quando se trata de sustentabilidade, onde há mais perguntas que respostas, os custos

tangíveis não respondem mais às demandas e necessidades da sociedade. O mercado imobiliário brasileiro deverá brevemente adotar novos parâmetros para validar suas gestões de custos frente ao fato que o risco da não adoção de práticas sustentáveis nos processos de produção; o risco de não adotá-las está ficando maior. Neste sentido, cristalizam-se 2 conceitos, dentro do pensamento econômico mundial, que serão a base de uma nova equação de custos, que agregam passivos e ativos ambientais: 1. A perenidade de um negócio será diretamente proporcional ao seu padrão de sustentabilidade econômica, social e ambiental. 2. Sustentabilidade não é custo, é investimento. Tais tendências, quando confrontadas com a realidade da indús-tria da construção civil no Brasil, adquirem um status abstrato e distante. E quando eventualmente incorporadas a um empreendimento imobiliário, assumem um caráter de diferencial de marketing, direcionado a um pe-queno nicho do mercado. Concretamente, não passam de uma superficial “eco-maquiagem”, ainda que com inúmeras exceções. A despeito deste cenário, acredito, com ressalvas, que todo setor imobiliário gostaria de produzir sem agredir o meio ambiente, garantindo altos níveis de eficiência energética nas edificações, reduzindo custos ope-racionais do empreendimento, contribuindo no esforço para redução das emissões de CO2, bem como ampliando os padrões de produtividade e saú-de dos usuários. Estes atributos, entre outros, já foram qualificados e quantifica-dos por inúmeras pesquisas internacionais, e demonstram a necessária e urgente reformulação dos processos de produção dos edifícios e cidades, tendo em vista o enorme impacto do setor da construção civil no contexto das questões ambientais e energéticas. Todavia a competitividade do setor, aliada a outros fatores como padrão de desenvolvimento tecnológico, ausência de cultura especifica em toda a cadeia produtiva, legislação incipiente, mercado restrito e elitizado,

entre outros, colocam a questão do custo como “O Grande Entrave” ao fortalecimento de um ciclo virtuoso nascente. Mas afinal é mais caro desenvolver um produto imobiliário sus-tentável? A resposta está em algum lugar entre NÃO e DEPENDE. Nos últimos anos, tem-se divulgado valores percentuais de acrés-cimo à construção convencional que beiram ao irracional, desde compro-vações empíricas de que o investimento inicial é menor, a incrementos da ordem de 30% a 40%. Avalia-se o custo adicional destes empreendimentos como se tivessem o mesmo padrão tecnológico, pertencessem a mesma tipologia de edificação, tivessem os mesmos atributos de sustentabilidade, a mesma metragem quadrada, etc. Este equívoco, a “desinformação”, trabalha contra a plena ado-ção das práticas necessárias às reduções do impacto ambiental das edifica-ções. Quando afirmo que não há custos adicionais, não me refiro ao capital inicial necessário à realização do empreendimento, e sim aos benefícios financeiros e ambientais futuros. Neste sentido, alguns conceitos deveriam definitivamente passar a integrar os estudos de viabilidade dos empreendi-mentos imobiliários. O primeiro, e talvez o mais importante, seja a inclusão das va-riáveis relacionadas ao ciclo de vida das edificações. Considerando um período de vida útil de 50 anos em operação, os custos de projeto e constru-ção representam menos de 10% dos custos com a operação, insumos, ma-nutenção e pessoal ao longo de seu ciclo de vida. Neste cenário, um custo adicional de 2% por exemplo, sobre o montante que representa apenas 10% do custo total pode ser considerado desprezível, face aos benefícios diretos e indiretos da inclusão de tecnologias e estratégias voltadas à redução do impacto ambiental das edificações.

O Custo da Sustentabilidade

Ricardo Vasconcelos

16

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Evolução do Sistema de Certificação LEEDTM no Brasil

O sistema LEEDTM de selo verde compreende 6 categorias, sendo elas LEED-HOMES, LEED-ND

(Neighborhood Developments), LEED-CI (Commercial Interiors), LEED-CS (Core and Shell),

LEED-NC (New Constructions), e LEED-EB (Existing Buildings).

Cada uma delas divide-se nas seguintes áreas a serem pontuadas: SS( Sustainable Sites), WE

(Water Eficiency), EA (Energy & Atmosphere), MR (Materials & Resources, IEQ (Indoor Environmental

Quality) e ID (Innovation in Design). Através da pontuação nessas áreas, obtém-se uma das 4 classificações,

que vai de Certificação, até Platina, passando por Prata e Ouro.

Com o registro de apenas um empreendimento em processo de certificação LEEDTM em 2004 e

um crescimento tímido nos primeiros anos, hoje o número de registrados é de 102, incluindo sigilosos e não

sigilosos. Desses, apenas 4 já concluíram o processo: a Agência do Banco Real na Granja Viana em Cotia,

SP (certificação LEED-NC Prata, em junho de 2007); a Mega Unidade Delboni Auriemo em Santana, São

Paulo, (certificação LEED-NC Prata, em junho de 2008), a sede da Morgan Stanley no Itaim Bibi, São Paulo,

(certificação LEED-CI Prata, agosto de 2008) e o Prédio Bracor-Petrobrás em Cidade Nova, Rio de Janeiro

(certificado LEED-CS – Certificado, em outubro de 2008).

Através dos gráficos ao lado, que incluem os empreendimentos sigilosos e não sigilosos, pode-

mos notar o crescimento desses registros, que, apesar de insignificante de início, deram um salto de 550% de

2006 para 2007, e de mais de 200% de 2007 para 2008. Podemos, também, analisar a distribuição entre as

categorias de classificação, percebendo que as mais visadas delas são as de Novas Construções (LEED NC)

e as de Casca e Envoltória (LEED-CS), somando juntas quase 90% do total de registros.

Dos 102 projetos registrados, todos são de edifícios comerciais e apenas 45 não são sigilosos.

Eles distribuem-se entre as cidades de São Paulo/SP, Cotia/SP, Hortolândia/SP, Barueri/SP, Pardinhos/SP,

São José dos Campos/SP, Osasco/SP, Itapevi/SP, Santana de Parnaíba/SP, Campinas/SP, Indaiatuba/SP,

Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, Florianópolis/SC, Nova Lima/MG, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS,

São Leopoldo/RS, Curitiba/PR, Maceió/AL, Manaus/AM e Brasília/DF, sendo São Paulo a principal delas.

Fontes: Green Building Council Brasil/GBC Brasil e CA2/Consultores Ambientais Associados.

Estudos do USGBC/LEED avaliam que o custo adicional para construção de um “Green Building” varia de 1% a 7% do valor total do empreendi-mento; tal variação deve-se ao padrão de certificação pretendida. Um segundo conceito importante refere-se ao “payback” con-solidado dos investimentos adicionais relacionados à sustentabilidade do edifício. A redução do consumo global de energia das edificações, obtido através de diferentes tecnologias e estratégias passivas de projeto e outros insumos, garantem um desempenho financeiro superior às construções convencionais. Outra pesquisa, realizada nos EUA com dezenas de prédios “verdes” em operação, aponta que o custo adicional médio é de 2% para um ganho financeiro médio de 10% a 15% no ciclo de vida da edificação. To-davia, uma terceira pesquisa realizada neste mesmo país, com 139 edifícios aponta que a percepção de custo adicional gira em torno de 17%. A disseminação destes conceitos, entre outros, a produção e a divulgação sistemática de pesquisas qualificativas e quantitativas do de-sempenho destes edifícios é fundamental para acelerarmos os processos de implantação de novas edificações, ou “retrofit” das existentes, rumo a uma cidade mais sustentável. Por fim, devemos lembrar que o passivo ambiental não tem preço. n

Ricardo L. Vasconcelos

17

Fonte: www.usgbc.org - Dez/08

Maio

08 CBCS / ProjetoSão Paulo11 CBCS / Avaliação de Sustentabilidade

15 CBCS / Materiais

Junho

04GBC Brasil / Gestão Sustentável de Resíduos

Sólidos da Construção Civil

São Paulo05 CBCS / Projeto08 CBCS / Avaliação de Sustentabilidade

19CBCS / Oficina de Água

CBCS / Materiais

Abril Empresa / Assunto Cidade

03 CBCS / Projeto

São Paulo06 FGV / MBA em Gestão de Sustentabilidade13 CBCS / Avaliação de Sustentabilidade

17CBCS / Oficina de Água

CBCS / Materiais

Eventos 2º trimestre 2009

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Região Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300< 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barra Funda De 12,31 a 38,88 - - 50,00

Berrini De 26,32 a 51,28 De 41,88 a 80,00 De 46,87 a 75,00 -Centro De 7,00 a 38,10 De 7,52 a 45,83 De 10,02 a 40,00 De 10,16 a 25,00

Chácara Santo Antônio De 12,30 a 65,00 De 40,00 a 41,00 - 50,00Faria Lima De 15,63 a 78,00 De 20,00 a 129,00 De 24,13 a 70,00 135,00Itaim Bibi De 18,33 a 85,00 De 36,36 a 85,00 - 100,00

Marginal Pinheiros - - De 50,00 a 68,50 De 27,00 a 90,00Paulista De 22,00 a 90,00 De 17,14 a 55,00 De 21,25 a 110,00 90,00

Vila Olímpia De 29,17 a 65,00 De 41,38 a 80,00 De 70,00 a 85,00 De 100,00 a 120,00

Estatísticas

18

São Paulo

Barueri

O objetivo dessa mudança foi facilitar a visualização dos da-dos constantes no portal Buildings.com.br. Assim, além das informações mais tradicionais de mercado, como Estoque

Total, Taxa de Vacância e Atividade Construtiva, vamos apresentar, também, alguns valores referentes aos preços pedidos nos edifícios que compõem o banco de dados do portal Buildings.com.br. As in-formações estão organizadas por municípios onde os edifícios estão localizados. No caso de Alphaville, por exemplo, suas estatísticas estão dentro de Barueri.

Nos casos de São Paulo e Rio de Janeiro, principais cen-tros comerciais do Brasil, haverá uma subdivisão, de acordo com as principais regiões comerciais de cada cidade. Deste modo será pos-sível visualizar a importância dessas regiões não só para a cidade, mas também para o país.

As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br. Não nos responsabili-zamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Barra Funda 14 132.530 10,82 20.982Berrini 54 396.974 6,96 76.816Centro 125 1.024.957 5,53 0

Chácara Santo Antônio 41 245.681 5,61 39,480Faria Lima 80 603.888 6,17 17.195Itaim Bibi 59 453.409 3,80 46.355

Marginal Pinheiros 24 471.600 21,33 168.485Paulista 144 1.105.542 4,80 47.826

Vila Olímpia 63 448.402 2,35 26.551Total 604 4.882.983 6,78 443.690

Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Barueri 15 149.959 10,44 227.864

A seção Estatísticas da Revista Buildings foi totalmente renovada.

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300< 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barueri De 14,47 a 42,79 De 35,00 a 45,00 - 35,00

Page 19: Revista Buildings - 5ª edição

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Região Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barra da Tijuca 12,00 a 37,84 De 26,67 a 80,00 De 20,00 a 85,00

Botafogo - De 16,37 a 17,14 De 74,91 a 120,00Centro De 10,29 a 32,00 De 7,78 a 70,00 De 7,78 a 14,00

Copacabana 17,50 - 22,50Lagoa - De 48,48 a 70,00 -

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300< 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Recife 32,00 a 56,00 De 25,00 a 33,33 - -

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300< 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Salvador 22,85 De 35,00 a 45,00 - 20,73

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300< 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Osasco - De 33,33 a 25,00 - -

Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300< 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²ABCD De 15,38 a 22,22 De 17,11 a 17,19 De 8,33 a 23,64 -

19

ABCD

Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

ABCD 7 50.429 16,49 0

Osasco

Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Osasco 1 2.448 6,94 28.336

Rio de Janeiro

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Barra da Tijuca 83 485.847 4,72 47.798Botafogo 11 169.058 1,74 0

Centro 66 1.023.906 2,29 94.080Copacabana 2 21.440 0,49 0

Lagoa 3 17.520 2,56 0Total 165 1.717.771 2,90 141.878

Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Salvador 16 162.798 0,20 44.352

Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Recife 20 146.569 1,60 37.293

Salvador

Recife

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