revista sétimo selo 5ª edição

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Revista Sétimo Selo As outras formas de Independência Edição 5 Edição: música e outras artes.

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Nesta 5ª Edição, a Sétimo Selo inova, e vai além da música independente, vai além das outras artes e mostra para vocês os artistas que as vezes nem todos dão o real valor e reconhecimento, ou simplesmente, nem os conhecem. Então, esta é uma ótima oportunidade para vocês conhecerem por aqui!! Divirtam-se!! Fotos do Evento da Sétimo Selo no Matriz por Fernando Prates

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Revista

Sétimo Selo

As ou t ras formas de Independência

Edição 5

Edição:música e outras

artes.

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Foto

: Gla

u V

iana

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Parque Ecológico Contagem: grupos de dança e teatro

usam o lugar para ensaios.

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Acontecendo por aí...

Show com a Sétimo Selo

Editorial

Lançamento

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Acontecendo por aí...

Entrevista especial

Área Reservada

Coquetel Molotov

Fale Conosco

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Aconteceu em Bh, no dia 07/02/13, o evento promovido pela Revista Sétimo

Selo com algumas das me-lhores bandas desta cidade. O evento surgiu esporadica-mente, assim, do nada, após um convite da galera da Casa Cultural Matriz, para a finada banda de um dos integrantes desta Revista tocar.Como a já citada banda en-cerrou as suas atividades, e o convite ainda estava no ar, após uma longa, divertida e demorada conversa, rs, a coi-sa foi ganhando corpo, forma e de repente tudo já estava formado!!!Contamos com as ilustres pre-senças das bandas [Paz-Me], Hotel Catete e Cuatro. A noite foi incrível, recheada de mui-ta música boa e de qualida-de, o bom e velho Rock’n Roll comeu solto e o público, ape-sar de ser uma Quinta-Feira e véspera de feriado, marcou presença e curtiu muito ao lado dessas bandas. O que se viu não foi só um evento pro-movido para divulgar a Revis-ta, e é claro, as bandas. Muita gente boa compareceu, mui-tos músicos independentes e de ótimas bandas de BH esti-

veram presentes, curtindo, se divertindo e mostrando que Belo Horizonte a cada ano vem crescendo e se desta-cando cada vez mais no seu cenário autoral e totalmente Independente.Nós, da Revista Sétimo Selo, só temos que agradecer o profissionalismo da galera e ao grande público presente, e parabenizar mais uma vez as bandas que fizeram uma sonzeira de responsa.Não po-demos nos esquecer tam-bém de agradecer ao gran-de DJ André Azevedo, que com seu set variado e reche-ado de muita música boa e de qualidade agitou a pista antes, durante e depois dos shows, animando a galera, que no intervalo dos shows, ao invés de ficar no bar do Matriz aguardando a próxima banda se apresentar, ficou lá na pista de dança curtindo e muito o set do grande André. Valeu demais!!! Quem não foi, com certeza perdeu, e muito. E fiquem ligados na nossa pá-gina do Facebook, que em breve estaremos fazendo al-gumas promoções envolven-do essas bandas.Vocês não perdem por espe-rar....

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A banda mineira Mad Sneaks lança o seu 1º CD.E antes mesmo de chegar às lojas, o ma-terial já vem recheado de polêmica!!!

Com músicas que misturam grunge, punk, new metal e fortes influências do rock alter-nativo dos anos 80 e 90, a banda formada em 2009 traz em seu álbum de estreia, intitulado “Incógnita”, uma novidade em se tratando de bandas de rock alternativas mais recen-tes: todas as músicas do álbum, produzido no fim de 2012, são em português.

Como diz o ditado, “Nada como um dia após o outro”. Após se envolver em uma polêmi-ca em que supostamente criticava bandas brasileiras que cantavam em inglês, e que

fez os fervorosos fãs brasileiros torcerem a cara para suas declarações aparentemente mal colocadas, Jack Endino, lendário produ-tor de grandes bandas de rock desde 1985, aposta em uma nova parceria com músicos do Brasil para deixar o mal entendido no pas-sado.

Depois de bem sucedidas produções com Ti-tãs, Nando Reis e mais recentemente, o ca-pixaba Amaro Lima, é chegada a hora dos mineiros da banda de rock Mad Sneaks te-rem seu álbum de estreia assinado pelo pres-tigiado produtor de Seattle.

Recentemente, Jack Endino causou um grande furor ao afirmar nas redes sociais que não entende o porque das bandas brasileiras

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insistirem em cantar em inglês, já que, segun-do ele, não é possível entender nada do que está sendo falado. Pois bem, parece que a opinião do cara ainda não mudou mesmo; e talvez até para reforçar isso, ele finalizou esse novo trabalho.Sempre atentos à nova era digital do mercado fonográfico, o trio mi-neiro usa como principal meio de divulgação

de seu trabalho, a internet. Através do site oficial da banda (www.madsneaks.com.br), o internauta encontra o videoclipe do sin-gle “Rótulo”, vencedor do prêmio Conexão Vivo Movida, além de poder ouvir todas as faixas do álbum “Incógnita”, (ainda em sua primeira produção, anterior à de Endino), to-talmente grátis.Ano passado, os caras estiverem em BH e

mostraram muito bem a fúria do seu som, fa-zendo um show visceral para a galera pre-sente. A Sétimo Selo bateu um papo com eles, que nos contaram um pouco sobre a expectativa em cima do Clipe de “Rótulo”, que eles vieram divulgar, e também dos pla-nos futuros da gravação e finalização do CD“Incógnita”.

Enquanto o cd masterizado por Jack En-dino não chega às lojas brasileiras, eles se-guem em turnê pelo país. O próximo show do ‘power trio’ acontece dia 23/03, em Curitiba.

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Quer saber mais osbre os caras e ficar por dentro de tudo que acontece com eles?

http://madsneaks.com.br/

Baixe agora o single “Rótulo”http://soundcloud.com/mad-sneaks/rotulo-madsneaks Assista o clipe Oficial de “Rótulo” – ven-cedor do Conexão Vivo Movidahttp://youtu.be/VJJAYvY9OzI

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Acontecendo por aí...

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Acontecendo por aí...Mostra do Diretor

Quentin Tarantino -Jackie Brown

O cinema de Quentin Tarantino é atração de março no Centro Cultu-ral da UFMG. Entre os dias 12 e 28 de março, sempre às terças e quintas, às 19h, serão exibidos seis filmes do cine-asta. A entrada é franca. 19/03/13 - Jackie Brown, 1997, 157min. EUA - Comissária de bordo (Pam Grier) trafica dinheiro para os Estados Unidos, a mando de um vendedor de armas. Quando dois policiais ofere-cem um acordo para que ela entre-gue o bandido, a mulher decide dar a volta em todos os envolvidos, com um olho na liberdade e outro numa mala cheia de dinheiro.Próximos filmes:21/03/13 - Kill Bill Vol. I26/03/13 - Kill Bill Vol. II28/03/13 - Bastardos Inglórios

ServiçoData: 19 de marçoHorário: 19 horasInformações: (31) 3409 - 8290

Exposição do Concurso Sesc Minas de Fotografia

O futebol é o tema da exposição fo-tográfica que o Sesc Centro Cultural JK recebe entre os dias 2 de fevereiro e 16 de março. “O impacto sociocul-tural do futebol” reúne as obras se-lecionadas no concurso de mesmo nome. O público poderá conferir a exposição de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h.A ideia do concurso foi descobrir no-vos talentos da fotografia e estimu-lar a diversidade cultural latente em torno do futebol. Os candidatos pu-deram se inscrever em uma das ca-tegorias: profissional e amador. Das 76 inscrições, 31 trabalhos foram se-lecionados, pela curadoria formada por: Patricia Azevedo (professora do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Artes Visuais da UFMG), Tales Sabara (artista visu-al) e André Hauck (artista visual e fo-tógrafo). A exposição receberá tam-bém visitas educativas com grupos e escolas, que poderão ser agendadas pelo telefone (31) 3272-0150.

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A Próxima Edição do FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Hori-zonte, o maior evento de quadrinhos no Brasil, acontecerá entre os dias 13 e 17 de Novembro de 2013, com atrações surpreendentes que já começam a ser confirmadas.

Uma Delas Sera a Exposição Ícones dos Quadrinhos , uma mostra inédita que reunirá 100 artistas de todo o Mundo reinterpretando 100 dos principais perso-nagens da nona arte. A Partir de uma lista pré-definida, cada autor escolheu aquele com quem mais se identifica.

A participação é aberta ao público e as inscrições já começaram! Para sa-ber mais e se increver, confira o link: https://www.facebook.com/photo.php?-fbid=579196762092994&set=a.209188225760518.57759.209163172429690&-type=1&theater

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Matriz Casa Cultural ApresentaNo dia 22/03 a Casa Cultural Matriz vai destilar o melhor da Cena inde-

pentende de Belo Horizonte e Contagem.Teremos shows com as bandas Somtal, Seu Bulldog, Supersanos e Digo

Ribeiro, mostrando o melhor do Rock, Pop e Mpb.Você vai ficar fora desa??

Sexta-feira, 22 de Março, 2013 | 21:00hRua Guajajaras, 1353 - Lourdes

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Memorial Minas Gerais - Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade)

Já no primeiro pavimento os visitantes encontram as mais variadas mídias, reunidas para mostrar a vida e obras de artistas que são símbolos de Minas Gerais. Há também um café temático, cyber lounge, midiateca e sala para projetos educativos.Às terças, quartas, sextas-feiras e aos sábados: de 10h a 17h30, com permanência até às 18h. Às quintas-feiras: de 10h a 21h30, com permanência até as 22h. Aos domingos: de 10h a 13h30, com permanência até a 14h. *Para visitas guiadas de grupos e escolas é neces-sário o agendamento através do telefone (31) 3343-7317.Preço: Acesso gratuito

Museu Revelado

Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 - Pampulha Belo Horizonte/MGTelefone: (31) 3277-7443

O Museu abriga trabalhos que dialo-gam com movimentos artísticos bra-sileiros; e a Casa do Baile recebe um conjunto de obras contemporâne-as que dialogam com a arquitetura, com o design e com a memória mo-dernista da Pampulha. A exposição vai até Dezembro de 2014!

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Planetário de BH

Localizado no Espaço TIM UFMG do Conhecimento, está um Planetário de última geração - único do estado a utilizar uma das mais avançadas tecno-logias de projeção do mundo. Trata-se do sistema digital Spacegate Duo e do projetor Skymaster ZKP4, produzidos na Alemanha. Essa tecnologia faz com que o céu pareça real, tamanha a definição das imagens, que o público pode ver em 360º. Todo o espaço planetário se transforma em um cinema imersivo, com sensação de profundidade e en-volvimento.

Instalado no quinto andar, com cadeiras reclináveis e sala climatizada, o pla-netário tem capacidade para 65 pessoas e funciona em sessões regulares, ao longo de todo o dia. Basta retirar o seu bilhete nos trinta minutos que an-tecedem cada sessão.

Horário de Visitação:Quintas, sextas e sábados, de 10h a 21hDemais dias de 10h às 17hNão abre às segundas

Ingressos: Inteira: R$ 6,00 | Meia: R$ 3,00

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Voce

valoriza

a arte

urbana?

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Matheus Aminadab

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Quando e como surgiu o estúdio de arte urbana?

O Colmeia Studio Arte surgiu em 2012, após o fechamento da galeria Ystilingue, no edifício

Maleta, em parceria com João Mar-tins Neto. A princípio não tínhamos a ideia de galeria, e sim de um graffiti shop, mas com o passar do tempo começamos a colocar nosso acervo pessoal e convidamos alguns artistas pra exporem seus trabalhos. A partir daí a galeria foi crescendo e toman-do forma.

Porque o nome Colmeia?

O nome Colmeia surgiu a partir do conceito de coletividade, onde o espaço era para produção de arte, venda de materiais artísticos e um

ateliê expositório, aberto para todos os tipos de artistas urbanos e contem-porâneos.

Quem faz parte da Colmeia?

Fazem parte do Colmeia: eu (Ma-theus Aminadab) e João Martins Neto, em colaboração com artistas do cenário nacional.

Antes de fundar o estúdio, vo-cês já faziam trabalhos por conta própria e já conseguiram dinheiro com a arte?

Sim, antes de abrir a galeria eu já vivia de arte. Pra ser mais específi-co, arte graffiti, desde 1995, e venho atuando até hoje!

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Até alguns anos, encontrávamos um massivo preconceito com a arte urbana, sendo muito associa-da ainda ao vandalismo e margi-nalidade. Quais foram as maiores dificuldades e quais ainda enfren-tam para promover a arte?

Sempre vivi esse tipo de preconcei-to; vi vários artistas desistindo ao lon-go desses 18 anos. Felizmente não desisti e pude assistir a toda essa transformação; vi o graffiti romper barreiras e com a qualidade que os trabalhos foram tendo, inevitavel-mente “formadores de opinião” e a própria sociedade foram acolhen-do aos poucos esse tipo de manifes-tação cultural. Logo depois; o gra-ffiti já invadia não só as ruas, mas as novelas, as estampas de roupas,

os rótulos de produtos conceitua-dos e as galerias de arte! Hoje em dia, todo mundo gosta de graffiti! Já entrou até na grade curricular das escolas da rede municipal. Hoje em dia, temos poucos problemas com isso, exceto [com] as autorida-des. Ainda sofremos um pouco de repressão policial, mas em vista do que era a 10, 15 anos atrás, estamos muito bem!

Como você começou a se envol-ver com a arte urbana? Fez algum curso ou já era simpatizante da arte há muito tempo?

Comecei a me envolver a partir do dia em que comecei a pintar na rua, à maneira mais simples: o pixo. Depois veio o gosto pelo graffiti, não tinha muito a ideia de que estava

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fazendo arte, e sim um hobby, um lazer, uma maneira de divulgar o skate e a cultura hiphop. Com o passar do tempo, virei artista de tan-to as pessoas me chamarem disso. Acabei me envolvendo mais e me aprofundando e profissionalizando. Hoje em dia faço faculdade de ar-tes plásticas e sou artista porque, acima de tudo, gosto do que faço e gosto de mexer com a sociedade com os trabalhos que faço na rua.

Quais as técnicas que o estúdio trabalha?

O studio trabalha com artistas do graffiti, artistas plásticos, com sticks, stencil, trabalhamos também com poesia e vídeoarte ou arte digital.

Pra onde você conseguiu levar a street art? Quais eventos e exposi-ções participaram?

Já participei de alguns eventos in-ternacionais e nacionais, tais como Meeting of Styles, Just Writing My NAME (SP), MOF (RJ), Bienal Inter-nacional de Graffiti (BH), já promo-vi a exposição Escrita Infame, com grandes nomes do graffiti mineiro e paulista. Também a mostra de de-sign e decoração: morar mais por menos. Já expus para empresas e ar-tistas de reconhecimento nacional

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e internacional e em lugares desde o requintado Alfaville até a perife-ria dos morros cariocas, de igrejas a prostíbulos! Não existem mais barrei-ras, são muitos os lugares!

Quais suas referências?

Quando comecei, havia poucas referências, ainda nem existia a in-ternet (rsrs), mas eu já era fã dos

gêmeos, Tinho e Speto, que eram as referências que eu tinha através de revistas. Hoje em dia, gosto do trabalho de muitos artistas urbanos e vanguardistas, mas acho que mi-nha maior referência é a boemia, o skate, o movimento punk e as coisas que eu vivo no meu cotidiano.Quando estou feliz, misturo tudo isso e uso como minhas referências na hora dos meus surtos criativos.

Qual conselho você dá para quem quer começar na área?

Meu conselho é meter a mão na massa literalmente, com o material que estiver disponível e sem muitas expectativas de ser reconhecido. Por isso, faça por prazer de pintar e não desista, porque o caminho é muito difícil! Pinte com paixão e não pelo ego! Pesquisar e ler a res-peito também é uma boa dica pra quem está começando.

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“O espaço Colmeia é um Studio de produ-ção de arte, não é apenas um projeto

de galeria comercial e nem um bar que expõe trabalhos. Queremos reu-nir em um só espaço: ateliê aberto, galeria, divulgar e propagar a arte em diversos formatos. Envolve tam-bém educação e compromisso só-cio-cultural. A sua principal missão é aproximar o público jovem das artes plásticas, incentivando o colecio-nismo, produzindo conhecimento e promovendo intercâmbios das mais variadas espécies. Mostrando, lado a lado, artistas brasileiros, estrangei-ros, históricos, renomados e novatos. Propondo à sua audiência, uma ex-periência vívida, não convencional e mais que contemporânea.”

Ma3uscomo é conhecido através dos mu-ros de BH; e dá pra conferir mais do trabalho dele em:

http://www.fotolog.com/ma3ushttp://www.flickr.com/ma3us

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Área reservada:

I lu stradores Convidados

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As próximas páginas mostram o trabalho de três ótimos ilustradores que a Revista Sétimo Selo teve o prazer de

conhecer e pudemos, enfim, reservar-lhes um espaço de direito nesta edição - que ainda fica pequeno, diga-se de

passagem. Esses caras merecem mais do que páginas.Confiram o trabalho e por onde contatá-los.

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XSJunior se resume assim:

“Desenho

Traça a reta e a curva,a quebrada e a sinuosaTudo é preciso.De tudo viverás.

Cuida com exatidão da perpendi-culare das paralelas perfeitas.Com apurado rigor.Sem esquadro, sem nível, sem fio de prumo,traçarás perspectivas, projetarás estruturas.Número, ritmo, distância, dimen-são.Tens os teus olhos, o teu pulso, a tua memória.

Construirás os labirintos imperma-nentesque sucessivamente habitarás.

Todos os dias estarás refazendo o teu desenho.Não te fatigues logo. Tens trabalho para toda a vida.E nem para o teu sepulcro terás a medida certa.

Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.Raramente, um pouco mais.”

Cecília Meireles Blog

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Quadrinhos quase subversivos por Carlos Avendaño,

o zumbizóide paranóide.

Infectado por um vírus mutante alienígena, o jovem arremedo flanelado de 90 decide dedicar-se aos quadrinhos antes de ter sua carne total-mente decomposta e sua mente tomada por uma fome absurdamen-te diabólica e sanguinolenta. Acompanhado de muito café e cigarros, como um atípico escarro cancerígeno social, faz ‘Suicide Boys’, contos distorcidos e depravados de uma epóca em que não se alimentava de

gatos e pombos.

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http://zombieotica.blogspot.com/

https://www.facebook.com/zombieotica

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“Não vivo do passado e não me preocupo com o fu-turo. Isso me mantém no presente, que é onde a vida

acontece.”

Leonarda Lisboa“Ahhhhh, como gosto de cores! Brincar com elas, de-positando todo o meu sentimento de alegria quando estou diante delas. Volto a ser criança, na inocência

de uma menina que tudo que vejo se torna uma grande brincadeira...”

Leonarda teve dois trabalhos com grande re-percussão, feitos para a instituição de ensino na qual é graduanda. Um deste projetos, a “Arte na

Capa” (à esquerda) foi um trabalho premiado pela instituição.

[email protected]://www.facebook.com/leonna.lisboa

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As pinturas rupestres são alguns dos mais antigos sinais visíveis da neces-sidade humana de se comunicar, e, ou no mínimo, registrar e testemunhar o seu cotidiano e suas experiências. Por quê? Porque somos animais so-ciáveis, porque assim como a maio-ria das espécies animais, precisamos da companhia de nossos semelhan-tes. Existe, portanto, em nós o desejo de nos mostrar e nos fazer presentes para o outro. Pode parecer até con-traditório, pois nossa presença é mar-ca primária e inequívoca de nossa existência, mas somos seres humanos e a contradição é um dos mais fortes traços de nossa personalidade. Claro que, ao usar os pigmentos iniciais, ex-traídos dos minerais, os óleos animais e vegetais, nossos antepassados não sabiam que estavam descobrindo a possibilidade de transmitir para as futuras gerações, sua história. E mui-to menos que estavam inventando a arte, ou seria descobrindo o que em nós existia em estado latente? É uma boa proposta para análise esta, se inventamos ou descobrimos, o que a partir de então passou a ser uma das manifestações mais expressivas da civilização: a arte. Imagens no início, mas teriam sido as imagens nosso pri-meiro processo de manifestação ar-tística? As pessoas ouviam também, além de ver o mundo ao seu redor. Percebiam a partir de sons, o meio e

ARTE E CIVILIZAÇÃO

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tudo aquilo que, provocando sons, compunham o meio. Então tenho para mim que antes de tudo o ho-mem tentou imitar os ruídos que ou-via. Schopenhauer tem então razão? A música é a arte das artes? Por ser a única que experimentamos no mo-mento exato em que executamos, pois ela é vivenciada pelo artista e percebida pelo ouvinte espectador ao mesmo tempo, quando ao vivo. A arte impregna a humanidade, mes-mo que não desejássemos, a arte acompanharia toda a história das civilizações e assim continuará. Nos-sas vidas, não importando condição material ou social, são representadas através das mais diversas formas de expressão artística. Dos desenhos nas rochas até a computação gráfica, utilizada em nossos dias. Lá estamos nós, os humanos e civilizados. Retra-tados em filmes; não importa o forma-to. Em telas, não importa o material, tanto para tingir a superfície ou o su-porte a ser tingido. Estamos nos afres-cos dos palácios e catedrais, esta-mos nas pinturas de mestres e gênios e tão democraticamente também nas dos anônimos. As paredes das ci-dades são suportes para grafites das mais variadas escolas. A arte está nas vestes que usamos. Nossos trajes contam nossa história, mostram nos-sos hábitos, falam por nós em todos os períodos e idades da caminhada humana. As formas dos objetos que nos cercam estão repletas de exem-

plos da manifestação e da percep-ção ou visão artística de seus criado-res. Os veículos que nos transportam, de uma simples bicicleta, para mim a mais revolucionária e interativa in-venção humana, quando se trata de objeto, movimento e corpo, até os já aposentados ônibus espaciais. A arte, senhora das mentes que sonham e vislumbram, encontra-se em todos eles. Delineando as formas para a sa-tisfação do desejo de seus projetistas ou artistas, sem o saber. Este é o ani-mal que nos tornamos, caminhando sobre um planeta que em seu todo ainda não foi desvendado. Somos as personagens retratadas e também os autores de nossa saga. A dança e seus movimentos a expressar nossa condição de animais táteis e senso-riais. As artes cênicas e a imagem. Te-atro, desnudando diante da plateia nossos sentimentos, nossas impressões e expectativas; entre risos e lágrimas. Quase todas as manifestações artísti-cas projetadas em telas gigantescas dos cinemas, ou dos super monitores de plasma em nossas casas. Casa temporária para sonhos. Mas, sonhos impossíveis de serem contidos. Que a arte continue a nos desvendar; e ao desvendar, produza um milagre real. Conhecer-nos e ao outro, compre-ender-nos e ao outro, perceber-nos em nosso outro semelhante. Viva to-das as formas de Arte! E vamos juntos nessa fascinante e misteriosa cami-nhada, viver!

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Para participar da revista, basta nos contatar através

dos endereços abaixo. Aguardamos vocês!

[email protected]

@Rev ista7Selo

/Revista7Selo

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