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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 252 — Junho de 2016

Entrevista detalha Modelo de Excelência de Gestão

PÁG.3SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO

LEIATAMBÉM:

Estrutura da barragem de Pituaçu ganha melhorias

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Mais água de qualidade está chegando às torneiras dos moradores de Itiúba, desde maio, graças à obra de ampliação do sistema inte-grado de abastecimento de água de Senhor do Bonfi m, empreendimento responsá-vel pela condução da água da barragem de Ponto Novo à sede do município. Proje-ções da Unidade Regional de Senhor do Bonfi m (UNS) cal-culam que o volume oferta-do foi ampliado em torno de 50%. PÁGINA 5

Itiúba ganha reforço no abastecimento

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidência

Rogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão Corporativa

Maria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretoria Financeira e Comercial

Dilemar Oliveira Matos

Diretoria Técnica e de Planejamento

César Silva Ramos

Diretoria de Engenharia

Rita de Cássia Sarmento Bonfi m

Diretoria de Operação da RMS

Carlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de Operação do Interior

José Ubiratan Cardoso Matos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Gerência

Débora Ximenes

Edição

Débora Ximenes/Fernanda Macedo

Redação

Fernanda Macedo, Marcos Fonseca, Mariana

Paranhos, Mariana Souza (estagiária),

Paula Janaína Araújo, Silvia Noronha, Adiano

Aleixo (UNS), Benedito Simões (USI)

Editoração Gráfi ca

Mauro Lira

Publicação externaTiragem: 4.000 exemplares

Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB

41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.br

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Autorizadas novas obras da Embasa no interior do estado

Tremedal e Itapicuru assinam convênios

Assinados, em junho, novos convênios de cooperação entre entes federados. No dia 3, representantes da Embasa participaram de audiência pública em Tremedal, quando foi aprovada a lei autorizando a celebração do convênio. Já no dia 6, o presidente Rogério Cedraz e o prefeito de Itapicuru, José Moreira de Carvalho Neto, assinaram o documento fi rmando a cooperação entre estado e município tendo a Embasa como interveniente. “Estabelecer os contratos de programa, que é a etapa fi nal do processo de contratualização, é fundamental para que a Embasa possa prestar seus serviços com maior segurança jurídica, atendendo ao que determina a legislação”, afi rma o superintendente de Assuntos Regulatórios da Embasa, Alberto Oliveira.

No mês de junho, em visita ao mu-nicípio de Ipirá, no centro norte do estado (foto), o governador Rui

Costa assinou a ordem de serviço (OS) que autoriza o início da obra de extensão de rede distribuidora para atender aos habitantes dos distritos de Apagafogo, Lagoa do Barro e Marroás. O empreendi-mento terá investimento de R$ 307 mil, com recursos do Fundo Estadual de Com-bate e Erradicação à Pobreza (Funcep).

Neste mês, Rui também assinou a OS para implantação do sistema de abaste-cimento de água das comunidades de Ta-bocal II e III, em Santo Antônio de Jesus,

que receberá investimento do Funcep da ordem dos R$ 790 mil. Também foram au-torizadas obras de melhoria nos sistemas de esgotamento sanitário de Santo Antô-nio de Jesus, Cruz das Almas e Muritiba, envolvendo montante de R$ 1,9 milhão proveniente da Superintendência do De-senvolvimento do Nordeste (Sudene).

O governo estadual anunciou, ainda, o início das obras de extensão de rede distribuidora para atender o povoado de Traíras, em Mutuípe. Dessa vez, as obras serão realizadas numa parceria entre Embasa e prefeitura municipal. O investi-mento é de R$ 123 mil.

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O evento de lançamento do projeto de implantação do Modelo de Excelência da Gestão (MEG), realizado em junho, marcou o início da parceria entre a Embasa e a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) em um compromisso pela melhoria da qualidade da gestão da empresa. Criado pela FNQ, o MEG já foi adotado em diversas instituições brasileiras, trazendo ganhos signifi ca-tivos na efi ciência e competitividade. Prosseguindo à série sobre os Projetos Estratégicos, Rodrigo Valadares, geren-te do projeto, destrincha o tema.

JORNAL DA EMBASAORNAL DA EMBASA - Qual o Qual o objetivo do projeto e suas princi-objetivo do projeto e suas princi-

pais etapas?pais etapas?

RODRIGO VALADARESRODRIGO VALADARES - A imple-mentação do MEG tem como ob-jetivo principal prover condições para a Embasa evoluir nos critérios e requisitos para a excelência em gestão, a partir da avaliação e ade-quação de suas práticas aos crité-rios de excelência relativos a clien-tes; pessoas; liderança; estratégias e planos; sociedade; informação e conhecimento; resultados e pro-cessos. Nossa primeira ação foi dis-ponibilizar, no portal da Diretoria Técnica e de Planejamento (DT), as instruções para a realização do cur-so à distância “Introdução ao MEG”, disponibilizado pela FNQ, que está disponível para todos os colabora-dores da Embasa. Em breve, inicia-remos o treinamento das equipes responsáveis pelo levantamento das práticas de gestão existentes na empresa, que serão capacitadas para realizar a Avaliação Auto Assis-tida do MEG. Depois, faremos o le-vantamento das práticas de gestão das sete diretorias da Embasa, quan-do os consultores da FNQ realizarão reuniões de acompanhamento com as equipes. A partir do levantamen-to, será elaborado o Diagnóstico do Nível de Maturidade da Gestão

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PROJETO: Modelo de Excelência da GestãoGerente: Rodrigo Valadares

Patrocinador: Rogério Cedraz

Modelo de Excelência de Gestão

da Embasa, que será gerado após visitas dos consultores da FNQ às áreas meio e a algumas unidades regionais. Por fi m, com a visão do nível de aderência da Embasa em relação às práticas para atender aos oito critérios de excelência do MEG, serão elaborados, em conjunto com as equipes das diretorias, os planos de melhoria e implementação das práticas de gestão.

JE: JE: Esse modelo já foi utilizado em Esse modelo já foi utilizado em alguns setores da Embasa no passa-alguns setores da Embasa no passa-do. Qual é a diferença para o traba-do. Qual é a diferença para o traba-lho que está sendo realizado agora?lho que está sendo realizado agora?

RV:RV: Cabe destacar que a Embasa já utilizou os critérios do MEG como base para melhoria da sua gestão entre os anos de 1997 e 2005, tendo conquistado inúmeras premiações baseadas nos Critérios de Excelên-cia da Qualidade da FNQ. Diante disso, podemos falar que o MEG é o resgate de uma metodologia

conhecida por boa parte da nossa força de trabalho. Por outro lado, para muitas pessoas esta metodo-logia é nova e será necessária uma comunicação ampla e constante, ações de capacitação e disponibi-lização de material didático, como o curso disponível no site da FNQ, para nivelarmos o conhecimento das equipes. A principal diferença do projeto atual é que, desta vez, ele se dará como uma ação cor-porativa, ou seja, toda a empresa será foco do diagnóstico realizado pela FNQ. Em relação às premia-ções, acredito que elas serão uma consequência, mas não o objetivo do projeto. E para tanto, o grande trunfo da Embasa está no compro-metimento dos seus empregados em fazer sempre o melhor.

Confi ra a íntegra das entrevistas na intranet: Publicações > Projetos Estratégicos.

POR DENTRO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOSPOR DENTRO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS

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No dia 22, Embasa e Caixa Econômica Federal assinaram acordo de cooperação fi nanceira visando à reabilitação fl orestal das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) dos rios Joanes e Jacuípe, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Pelo acordo, a Embasa fi cará responsável pela condução de ações de reabilitação fl orestal de cem hectares de matas ciliares e de cem nascentes, com o objetivo de melhorar a condição ambiental desses mananciais estratégicos para o abastecimento na RMS. O projeto tem investimento total de R$ 3,2 milhões, sendo R$ R$ 2,9 provenientes do Fundo Socioambiental Caixa (FSA), a título de investimento não-reembolsável; o valor restante é equivalente à contrapartida da Embasa.

Reabilitação fl orestal

Intervenções empreendidas pela Embasa na barragem de Pituaçu, em Salvador, foram concluídas no

início o mês de junho, aumentando o nível de segurança da represa. Os serviços incluíram reforço da estru-tura dos vertedores* e implantação de um novo sistema de drenagem interno, ampliando a capacidade do reservatório de suportar as vazões de cheia do rio Pituaçu, controlando o fl uxo de água da barragem.

De acordo com Lúcio Landim, ge-rente da Divisão de Hidrologia e Segurança de Barragens (TMSB), as

obras também devem promover uma melhoria na qualidade da água. “Para que os operários pudessem ter acesso às estruturas de concre-to que estavam submersas, tivemos que esvaziar parcialmente o lago e, para isso, abrimos a descarga de fundo da represa, limpando e esco-ando a água e os sedimentos que naturalmente se acumulam no fun-do do reservatório com o passar dos anos”, explica. A estimativa é que, com as próximas chuvas, o lago da barragem de Pituaçu retorne gra-dativamente ao seu nível habitual.

Concluídas melhorias estruturais na barragem de Pituaçu

A barragem de Pituaçu

tem 110 anos de existência

e foi utilizada para abastecer

Salvador de 1906 até 2002.

Equipamentos hidráulicos que regulam o

nível máximo do reservatório

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R$ 758,3 mil foi o investimento da Embasa na obra

No fi nal de maio, o Museu Arqueológico da Embasa (MAE) comemorou dez anos de fundação. Localizado no bairro da Caixa D’Água, em Salvador, o espaço abriga um acervo de peças encontradas durante as escavações realizadas para implantar redes de abastecimento de água e de esgota-mento sanitário em sítios históricos da Bahia. Presente à solenidade comemorativa, a diretoria da empresa home-nageou o coordenador do MAE, José Paranaguá, que, nas palavras do presidente Rogério Cedraz, “cultivou o sonho de criar o museu, uma iniciativa grandiosa que contribui para a divulgação da história e da cultura da Bahia e que acompa-nha o crescimento da nossa empresa”. O MAE já contabiliza mais de 10 mil visitas.

MAE comemora dez anos

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Município de Itiúba recebe água de Ponto Novo

Desde meados do mês de maio, os moradores de Itiúba estão recebendo água tratada nas

torneiras com maior regularidade, graças à obra de ampliação do siste-ma integrado de abastecimento de água de Senhor do Bonfi m. Para tes-tar as estruturas já montadas do em-preendimento e, assim, levar água da barragem de Ponto Novo ao mu-nicípio, diversas frentes de trabalho, formadas por técnicos da Unida-de Regional de Senhor do Bonfi m (UNS), construíram uma travessia fl utuante no rio Itapicuru-Mirim e realizaram a interligação de tubula-ções e ajustes na infraestrutura.

Segundo o gerente da UNS, Viní-

cius Araújo, as medidas permitiram colocar já em operação o sistema integrado, para atender Itiúba, mes-mo antes de sua conclusão. “Isso se deve a um destacado empenho das equipes, atendendo a um compro-misso que fi rmamos com a popu-lação”, afi rmou o gestor. De acordo com as projeções da unidade, o volume de água ofertado na sede municipal foi ampliado em mais de 50%, em comparação com o volume anterior. “Esse ganho nos deu uma tranquilidade maior para atender toda a comunidade, promovendo mais qualidade de vida e satisfação para a população benefi ciada”, res-saltou Vinícius.

O empreendimento

envolveu montante de

R$ 60 milhõesentre recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), BNDES e próprios da Embasa.

A OBRA

Após ser concluída, a obra vai integrar e ampliar os sistemas de Senhor do Bonfi m, Andorinha, Itiúba e Jaguarari, atendendo cerca de 130 mil pessoas dos quatro municípios e de seis localidades de Filadélfi a. A estrutura montada para integrar os sistemas incluiu uma estação de tratamento com capacidade para produzir 330 litros de água por segundo; uma estação de tratamento de lodo residual do tratamento; 115 quilômetros (km) de adutoras com diâmetros variados; 66 km em redes distribuidoras, 2.000 ligações domiciliares; construção de quatro reservatórios de água e de cinco estações elevatórias (bombas).

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Volume da oferta de água é ampliado em mais de 50%V

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Sensibilização para o bem agirFo

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“Cultive bons hábitos e preserve a vida” foi o tema da Semana do Meio Ambiente 2016“d

Palestras em escolas, visitações a estações de tratamento de água e de esgoto e passeio ciclístico

foram algumas das atividades promo-vidas pela Embasa, em suas unidades da capital e do interior, durante a Se-mana do Meio Ambiente. Em 2016, o tema escolhido foi “Cultive bons há-bitos e preserve a vida”, que inspirou discussões acerca da preservação dos recursos naturais a partir de medidas simples e cotidianas.

Em Igrapiúna, no baixo sul do estado, uma turminha de 35 alunos do ensino fundamental, da Escola Fenelon Ra-mos Pinto, visitou o ponto de capta-ção da Embasa no rio Igrapiúna, onde a bióloga Lorena Lacerda, da Unidade

Regional de Itabuna (USI), ministrou aula de campo focada na importância da preservação das matas ciliares e nos riscos de contaminação da água por produtos químicos utilizados na lava-gem das roupas, por exemplo. Lorena também chamou atenção para a ne-cessidade de se evitar a prática de lazer e banho na área da captação, pois as bombas utilizadas no processo podem oferecer risco de choque elétrico.

Para a assistente social da USI, Thaíse Dias, a ação busca sensibilizar a comu-nidade que utiliza o rio, ressaltando a importância do manancial para o abas-tecimento humano. “É preciso desper-tar a consciência crítica dos usuários para o sentimento de pertencimento

ao rio Igrapiúna. Todos precisam com-preender a necessidade de incorporar ao seu dia a dia os cuidados para a pre-servação dos mananciais, o que torna viável a própria existência da comuni-dade”, alerta. A atividade contou com parceria da Secretaria Municipal de Educação de Igrapiúna e do escritório local da Embasa no município.

O Dia do Meio Ambiente é comemorado

em 5 de junho, data estabelecida pela

Assembleia Geral das Nações Unidas

em 1972, durante a Conferência de

Estocolmo, que tratou do tema.

A Superintendência de Logística e Patrimônio (GL) iniciou a instalação de recipientes de álcool em gel localizados próximo aos relógios de pon-to. Ao todo, foram adquiridos 84 dispensers e os respectivos refis de ál-cool em gel para distribuição nas unidades da capital e interior. A GL ins-talará os equipamentos nos parques da Bolandeira, Alphaville e CAB. Nos demais locais, cada gerência administrativa ficará responsável por retirar o material no Departamento de Suprimento (GLM) e realizar a instalação próximo ao relógio de ponto de sua unidade. A iniciativa visa prevenir a disseminação de doenças como a gripe H1N1, por exemplo.

Álcool em gel previne contaminações

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Embasa assina acordo com MPT sobre terceirizações

Um acordo judicial assinado no fi nal de maio, entre Embasa e Ministério Público do Trabalho

(MPT), estabeleceu as condições para a extinção de uma ação civil públi-ca ajuizada em 2007, que tratava da terceirização de postos de trabalho na empresa. Perante o acordo, a Em-basa se compromete a adotar medi-das para eliminar gradativamente a terceirização em atividades-fi m, com a abertura de concurso público para substituição dessa mão de obra, em um prazo de seis anos. A empresa também vai assegurar que as futuras

contratações, em atividades que ain-da poderão ser terceirizadas, sigam rigorosamente o que determina a le-gislação pertinente.

“É um acordo positivo para a Emba-sa, para o estado da Bahia e para os funcionários”, comentou o presiden-te Rogério Cedraz, informando que as medidas seguirão planejamento interno que viabilize sua implemen-tação. “Haverá um período de ajustes, até pela quantidade de pessoas en-volvidas, mas estamos determinados a resolver a questão”, pontuou. Com o acordo, a Embasa e o MPT evitaram

que a sentença judicial fosse executa-da, o que comprometeria a sustenta-bilidade fi nanceira da empresa.

Para o procurador chefe do MPT, Alberto Balazeiro, a assinatura do acordo demonstra a intenção da Em-basa de regularizar suas condutas e organizar melhor a gestão de sua força de trabalho. “É um marco que sinaliza que a empresa não quer ter-ceirização ilícita, que está associada à precarização das relações de traba-lho”, assinalou.

COMISSÃOA atuação de uma comissão, em

agosto de 2015, se mostrou funda-mental para a elaboração do acordo com o MPT. De acordo com Joselito Pires de Lima, assessor da Diretoria de Gestão Corporativa (DG) e coorde-nador dos trabalhos, a equipe fez um extenso levantamento das atividades exercidas por mão de obra terceiriza-da, estabelecendo parâmetros para a política de contratação de serviços. “Com isso, foi possível oferecer ao MPT um texto com propostas e pra-zos bem defi nidos, contribuindo para o encaminhamento dessa questão administrativa complexa, que se pro-longava há tanto tempo”, defi ne.

Atuação da PJ garante reajuste tarifárioNo mês de junho, a atuação da

Superintendência Jurídica (PJ) também garantiu outra impor-tante conquista para a Embasa: a aplicação do reajuste tarifário anual, defi nido pela Agência Re-guladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa). De acordo com a superintendente Érica Meireles, todo o trabalho econômico e fi nanceiro realiza-do para defi nir os parâmetros da nova tarifa tiveram sua aplicação ameaçada por uma liminar impe-trada por um deputado baiano, colocando em risco a sustentabi-lidade econômica da empresa.

“Na defesa dos interesses da Embasa, cabe ao Jurídico adotar todas as medidas cabíveis dian-te dos mais diversos litígios, ad-ministrativa ou judicialmente”, destacou Érica. A atuação da PJ no caso afastou os efeitos da li-

minar permitindo, a partir de de-cisão proferida no dia 3 de junho, a aplicação do reajuste conforme programado.

GUANAMBIMais uma conquista jurídica, ainda neste mês, foi a suspensão de limi-

nar que reduzia para 40% o per-centual de cobrança da tarifa de esgoto em Guanambi. No último dia 9, decisão do Tribunal de Jus-tiça da Bahia (TJ-BA) restabeleceu a cobrança do percentual original de 80% pela prestação do serviço no município.

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H abituado à rotina de instalação e manutenção de redes elétricas e equipamentos eletrônicos, o eletricista Silvinei Alcântara des-cobriu uma nova habilidade ao

fazer polimento e pequenos reparos em um conjunto de troféus que integra o acervo do memorial da Embasa, localizado no mezza-nino da sede da empresa, no Centro Admi-nistrativo da Bahia (CAB), em Salvador. No espaço, uma equipe de sete pessoas se re-vezou para limpar, polir e restaurar as peças do memorial, que abriga, além dos troféus, publicações e placas de reconhecimento público pelos serviços prestados à popu-lação. “O memorial é a história da Embasa, mostra as conquistas e os méritos da em-presa. Fico feliz em contribuir”, orgulha-se o colaborador.

Além de Silvinei, outros funcionários en-volvidos no processo tiveram a curiosida-de aguçada pelo contato com o material histórico. Magnólia Magda, supervisora que acompanha o trabalho do grupo, fi cou surpresa com a quantidade de premiações recebidas e diz que tem aprendido muito sobre a trajetória da Embasa. “Esse trabalho tem sido um aprendizado por me trazer um pouco da história da empresa e do sanea-mento, refl etida nos troféus que estamos ajudando a preservar. Achei lindos os que parecem minotauros”, destacou, em refe-rência àqueles com a forma de Quíron*.

Outro integrante do grupo, Edmilson Batista desempenha a função de serviços gerais na área de manutenção predial, rea-lizando consertos e instalações diversas na unidade do CAB. Para ele, é uma alegria par-ticipar da atividade, no momento em que a empresa completa 45 anos de existência. “Minha colaboração é para que o espaço fi -que mais bonito e agradável para todos que o visitarem”, conclui.

Memória preservada

A reforma do memorial do CAB, reinaugurado em junho,

integra as ações comemorativas pelo aniversário da Embasa.

“A empresa vive um momento de retomada de práticas de

excelência de gestão e está completando 45 anos. Não há

momento mais oportuno para lembrar tudo o que a Embasa

já conquistou, o que não seria possível sem a participação das

pessoas que fazem parte da empresa”, afi rma o presidente

Rogério Cedraz.

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Quíron é uma fi gura da mitologia grega em forma

de centauro, considerado professor, médico e sanitarista

dos deuses e dos mortais. Os “Quírons” da Embasa foram

conquistados nas edições de 2001 a 2005 do Prêmio

Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS), instituído

em 1997 pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

(Abes) para incentivar o desenvolvimento institucional e a

boa gestão de empresas do setor.

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