repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · adv.(a/s) :renato kliemann paese e...

152
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro de 2010 Publicação: quinta-feira, 04 de novembro de 2010 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Cezar Peluso Presidente Ministro Ayres Britto Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2010 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Ducentésima Décima Quarta Distribuição realizada em 27 de outubro de 2010. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.667 (1) ORIGEM : IP - 000818736201080500000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : BAHIA RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA REU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.670 (2) ORIGEM : PROC - 200872110010844 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AUTOR(A/S)(ES) : EDI FERNANDES ADV.(A/S) : NELSON LUIZ DAMO REU(É)(S) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REU(É)(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.653 (3) ORIGEM : PROC - 200861000142300 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3º REGIÃO PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : NELSON DE ABREU PINTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.264 (4) ORIGEM : AC - 200272030002439 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A - ELETROBRÁS ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS SUPLICY DE FIGUEIREDO FORBES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AGRÍCOLA FRAIBURGO S/A ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO PENSO E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.705 (5) ORIGEM : AC - 20050017340 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO AMPLA DE SEGURIDADE SOCIAL BRASILETROS ADV.(A/S) :CLÁUDIA DE CARVALHO CORRÊA PEIXOTO AGDO.(A/S) : JOAQUIM FERREIRA CASTANHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) :RENATO MARCHENA DO PRADO PACCA AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.765 (6) ORIGEM : AMS - 199961000289800 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) :PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGDO.(A/S) : J CARDOSO CONSULTORIA TRIBUTÁRIA ADV.(A/S) : ADONILSON FRANCO E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.766 (7) ORIGEM : AC - 10024055820435001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : ADENES DE PAULA LAPORTE ADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.336 (8) ORIGEM :AC - 6910235900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :VILMA APARECIDA DE ROSIS ADV.(A/S) : MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDES AGDO.(A/S) :ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.158 (9) ORIGEM : AMS - 70024568032 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR :MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) :COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA ADV.(A/S) : DARCIO VIEIRA MARQUES AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.411 (10) ORIGEM :AC - 320804 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR :MIN. AYRES BRITTO AGTE.(S) : VALESUL ALUMÍNIO S/A ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

Upload: phungquynh

Post on 08-Feb-2019

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro de 2010 Publicação: quinta-feira, 04 de novembro de 2010

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Cezar PelusoPresidente

Ministro Ayres BrittoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2010

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Ducentésima Décima Quarta Distribuição realizada em 27 de outubro de 2010.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.667 (1)ORIGEM : IP - 000818736201080500000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIAREU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.670 (2)ORIGEM : PROC - 200872110010844 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : EDI FERNANDESADV.(A/S) : NELSON LUIZ DAMOREU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREU(É)(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.653 (3)ORIGEM : PROC - 200861000142300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : NELSON DE ABREU PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARINREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.264 (4)ORIGEM : AC - 200272030002439 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS SUPLICY DE FIGUEIREDO FORBES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGRÍCOLA FRAIBURGO S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO PENSO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.705 (5)ORIGEM : AC - 20050017340 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO AMPLA DE SEGURIDADE SOCIAL

BRASILETROSADV.(A/S) : CLÁUDIA DE CARVALHO CORRÊA PEIXOTOAGDO.(A/S) : JOAQUIM FERREIRA CASTANHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO MARCHENA DO PRADO PACCA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.765 (6)ORIGEM : AMS - 199961000289800 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : J CARDOSO CONSULTORIA TRIBUTÁRIAADV.(A/S) : ADONILSON FRANCO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.766 (7)ORIGEM : AC - 10024055820435001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ADENES DE PAULA LAPORTEADV.(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.336 (8)ORIGEM : AC - 6910235900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VILMA APARECIDA DE ROSISADV.(A/S) : MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDESAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.158 (9)ORIGEM : AMS - 70024568032 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIAADV.(A/S) : DARCIO VIEIRA MARQUESAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.411 (10)ORIGEM : AC - 320804 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : VALESUL ALUMÍNIO S/AADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 2

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.308 (11)ORIGEM : AI - 5410537 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FARMÁCIA E DROGARIA NISSEI LTDAADV.(A/S) : MARIANA GRAZZIOTIN CARNIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.103 (12)ORIGEM : AC - 200134000040014 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOIATINS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DAVI RODRIGUES RIBEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.914 (13)ORIGEM : PROC - 200904000423716 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA -

UFSCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : CARLOS ALEXANDRE RIEGADV.(A/S) : THIAGO DE LARA VIEIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.291 (14)ORIGEM : MS - 200701000299160 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : GUSTAVO GOMES DOURADOADV.(A/S) : VALTER BRUNO DE OLIVEIRA GONZAGAAGDO.(A/S) : TACIANA FERREIRA ARAÚJOADV.(A/S) : PEDRO KLEIBER DE BEZERRIL BELTRÃO JUNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.502 (15)ORIGEM : PROC - 20085052000130301 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JOSÉ CONTARATOADV.(A/S) : MARCELO MATEDI ALVES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.803 (16)ORIGEM : RESP - 886124 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : M A C S AADV.(A/S) : ABRAHÃO RAMOS DA SILVAAGDO.(A/S) : J H S A JADV.(A/S) : ELGA LUSTOSA DE MOURAAGDO.(A/S) : J V A R S AADV.(A/S) : FREDERICO GAZOLLA RODRIGUES RENNÓ

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.318 (17)ORIGEM : AIRR - 1369200501504404 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MARIA TERESINHA NIADAAGTE.(S) : MAREGILDA LUIZA BARRO LEALADV.(A/S) : LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRAADV.(A/S) : RAQUEL PAESEADV.(A/S) : GLÊNIO LUÍS OHLWEILER FERREIRAADV.(A/S) : RENATO KLIEMANN PAESE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/AADV.(A/S) : UBIRAJARA W. LINS JUNIORADV.(A/S) : DANTE ROSSI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.735 (18)ORIGEM : AC - 64987553 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICIPIO DE TATUIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TATUÍAGDO.(A/S) : RUBENS CAMARGOADV.(A/S) : LEILA SALUM MENEZES DA SILVA

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.815 (19)ORIGEM : RODC - 1163200800003009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO E

CONGÊNERES DO ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : CLAUDIO MENDES NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS - FECOMÉRCIO-MGADV.(A/S) : LUCAS EDUARDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.488 (20)ORIGEM : AC - 20080381715000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : ATAIDE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA HELENA BASTOS E SILVA CÂNDIA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.509 (21)ORIGEM : AC - 20080309861 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AGÊNCIA ESTADUAL DE GESTÃO DE

EMPREENDIMENTOS - AGESULADV.(A/S) : PAULO JOSÉ DIETRICH E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALFREDO BOEIRA ORTEGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÉLIO CHIESA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.648 (22)ORIGEM : PROC - 10105062075715001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : ALICE BARROSO DE ANTONIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BOANERGES DE OLIVEIRA SANTOSADV.(A/S) : ADELMÁRIO LOPES DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.134 (23)ORIGEM : AC - 20050111423900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

NO DISTRITO FEDERAL - SINDSEP/DF E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDIVALDO FRANKLIN DE MEDEIROSADV.(A/S) : FRANCISCO O. THOMPSON FLORES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.285 (24)ORIGEM : AC - 10024060772530001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVAAGDO.(A/S) : DULCINÉA MARIA DE QUEIROZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FADAIAN CHAGAS CARVALHO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.614 (25)ORIGEM : AC - 20080254511 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 3

RELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : ARLETE TERESINHA RIGO PORTOCARRERO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BRUNO BATISTA DA ROCHA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : AGÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

E VEGETAL - IAGRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.016 (26)ORIGEM : PROC - 00572398820058220004 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COSME OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO PEREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.093 (27)ORIGEM : AC - 200900132992 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROSADV.(A/S) : PETRUS BERNARDUS JOHANNES HIJDRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IDEL HALFENADV.(A/S) : VALÉRIA ANDRADE VAZ DE MELO MURI E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.108 (28)ORIGEM : PROC - 45609 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVICOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUESAGDO.(A/S) : DARIO VIEIRA DE PAULA JUNIORADV.(A/S) : VAGNER PERES DOS SANTOS LOBO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.275 (29)ORIGEM : AC - 10134060743900001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : JOSÉ CARLOS MOREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : OSCAR ALEXANDRE TEIXEIRA MOREIRA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : AMINTAS VILARINO CARVALHAISADV.(A/S) : SÉRGIO ANTÔNIO VALENTE DE PAULA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.347 (30)ORIGEM : PROC - 200805700008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : JOUBERT EDUARDO DE SOUZAADV.(A/S) : BRUNO COCCARELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.375 (31)ORIGEM : AC - 00362010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJUAGDO.(A/S) : LOTEPLAN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.475 (32)ORIGEM : AC - 200700124043 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EDSON DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.487 (33)ORIGEM : AC - 1999380002622438 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SEÇÃO SINDICAL DOS DOCENTES DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - ASPUV - S.SIND

ADV.(A/S) : ERYKA FARIAS DE NEGRI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.541 (34)ORIGEM : APCRIM - 24000107896 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MARCIONEY DE SOUZA SILVAADV.(A/S) : FÁBIO MODESTO DE AMORIM FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.544 (35)ORIGEM : PROC - 243880220098100000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MÁRCIO CLEYBERG DE SOUSA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ VINÍCIUS FARIAS DOS SANTOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

MARANHÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.548 (36)ORIGEM : AC - 10024062154703001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE

TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINDIFISCO/MG

ADV.(A/S) : RODRIGO MENEZES CARVALHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.551 (37)ORIGEM : APCRIM - 10024039247390001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ISAC POLIDORO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ ARTEIRO CAVALCANTE LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.556 (38)ORIGEM : APCRIM - 10701051062639001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : AVENIR ANTÔNIO MIRANZIADV.(A/S) : LUCIANO AUGUSTO DE FREITAS NUNES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.562 (39)ORIGEM : PROC - 419802006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CASSI - CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

DO BANCO DO BRASILADV.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO COSTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FERNANDA RIBEIRO QUEIROZ VILAS BOAS DOS

SANTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 4

ADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA MERCÊS LYRIO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.564 (40)ORIGEM : PROC - 2009209144 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJUAGDO.(A/S) : EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA LTDA.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.565 (41)ORIGEM : APCRIM - 10024058714619001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : IVONE DA SILVA JACINTOADV.(A/S) : KARINA FREITAS CHAVESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : FABIANO DA SILVAINTDO.(A/S) : HÉLIO HENRIQUE DOS SANTOS AMÂNCIOINTDO.(A/S) : ANDERSON DE JESUS DA PAIXÃOINTDO.(A/S) : MARIA BEATRIZ DOS SANTOSINTDO.(A/S) : MARIA APARECIDA FERREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.573 (42)ORIGEM : AC - 10439080871288001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MURIAÉADV.(A/S) : THAÍS DE BESSA GONTIJO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MARIA LÍDIA DE OLIVEIRA VALADARESADV.(A/S) : SIMONE MARTINS GOMES MUNIZ E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.586 (43)ORIGEM : PROC - 10000044104800001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ADRIENE BARBOSA DE FARIA ANDRADEADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.594 (44)ORIGEM : PROC - 2009206708 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJUAGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DO NASCIMENTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.608 (45)ORIGEM : AC - 71002572907 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : NET SUL COMUNICAÇÕES LTDAADV.(A/S) : MARCIA MALLMANN LIPPERT E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JORGE KRIEGER DE MELLO JUNIORADV.(A/S) : JORGE KRIEGER DE MELLO JÚNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.632 (46)ORIGEM : AC - 2009209752 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJUAGDO.(A/S) : MARIA RODRIGUES SANTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.644 (47)ORIGEM : AC - 70030261150 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : CARMEM MARIA BEVILAQUA DALL ASTAADV.(A/S) : JORGE SANTOS BUCHABQUI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.646 (48)ORIGEM : AC - 2009212142 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJUAGDO.(A/S) : ADILSON ANTONIO CORREA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.654 (49)ORIGEM : AC - 200800137712 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MARCOS BENEDITO MASSA ARAUJOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.670 (50)ORIGEM : AC - 5036406 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : RIMMAZA SUPERMERCADOS LTDAADV.(A/S) : ESTEVÃO RUCHINSKI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.676 (51)ORIGEM : PROC - 70032379307 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : DARCI TABORDA CAVALHEIROADV.(A/S) : FILIPE BALBINOT

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.686 (52)ORIGEM : HC - 70030667489 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : MATEUS DE SOUZA BRIZOLAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.694 (53)ORIGEM : PROC - 70030676423 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : MAICOM PEREIRA VARGASPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.704 (54)ORIGEM : AC - 10024080944101002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TEREZINHA MARY ANDRADE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MORAIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.709 (55)ORIGEM : APCRIM - 20090487319 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANNE BUSS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 5

ADV.(A/S) : RODRIGO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : JUAREZ PEREIRAINTDO.(A/S) : CÍTIA COSTA BASTOSINTDO.(A/S) : DOUGLAS MACHADO RODRIGUESINTDO.(A/S) : RODVALDO RIBEIROINTDO.(A/S) : GRAZIELA DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : JAISON DE BRITOINTDO.(A/S) : TIAGO BERGMANN AGUIARINTDO.(A/S) : EDUARDO DO NASCIMENTO SILVA JÚNIOR

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.714 (56)ORIGEM : APCRIM - 5065167 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁAGDO.(A/S) : LORECI DE FÁTIMA MORAES RIBEIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.725 (57)ORIGEM : PROC - 70023140684 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : HUMBERTO DE PAULA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.730 (58)ORIGEM : PROC - 70031525751 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : LUIZ FERNANDO CASSALES DE ORTIZPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.735 (59)ORIGEM : AC - 19132009 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJUAGDO.(A/S) : EDIJALVA RODRIGUES ALVESADV.(A/S) : MARIA ZÉLIA DOS SANTOS DE FIGUEIREDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.737 (60)ORIGEM : APCRIM - 2009313644 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SERGIPEAGDO.(A/S) : WILTON NOGUEIRAADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ ANDRADE MACIEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.769 (61)ORIGEM : AI - 200504010007402 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MED 3 LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.772 (62)ORIGEM : AC - 70003206091 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ANA CRISTINA DA SILVA CONTIADV.(A/S) : RAFAEL SEVERINO GAMA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.781 (63)ORIGEM : AC - 70031024441 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : CLAUDIA MORSCHADV.(A/S) : LISANDRA CORSINO ALBUQUERQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.793 (64)ORIGEM : AC - 200771000101460 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RODRIGUES ASSEIO E CONSERVAÇÃO LTDAADV.(A/S) : GUILHERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.794 (65)ORIGEM : AC - 70027550912 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : JOSÉ ELIAS KANAANADV.(A/S) : CARLA VAZ FARINHA BOHN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.815 (66)ORIGEM : AC - 11040725 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : AUTO POSTO PORTAL DO BOSQUE LTDAADV.(A/S) : WALTER AROCA SILVESTRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/AADV.(A/S) : TÁCITO BARBOSA C. MONTEIRO FILHO E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.818 (67)ORIGEM : AC - 70031337876 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGREAGDO.(A/S) : CARLOS ZASLAVSKY E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO KREISNER E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.820 (68)ORIGEM : AI - 818142009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : HOSPITAL DE MEDICINA ESPECIALIZADA LTDAADV.(A/S) : ELAINE CRISTINA FERREIRA SANCHES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FLÁVIA CRISTINA DE SOUZA TOYOHASHIADV.(A/S) : TATIANE MOREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.828 (69)ORIGEM : PROC - 027092145013 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : WANDERLY BORGESADV.(A/S) : RODRIGO BORGES NOGUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO VALDECI DA ROCHAADV.(A/S) : WANDERLEI AFONSO BATISTA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.838 (70)ORIGEM : AC - 200371070119745 - TRIBUNAL REGIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 6

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : HIDROINOX CONEXÕES SANITÁRIAS LTDAADV.(A/S) : LEO EVANDRO FIGUEIREDO DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.850 (71)ORIGEM : AC - 5624431 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : A. ANGELONI & CIA. LTDAADV.(A/S) : HELDER EDUARDO VICENTINI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.853 (72)ORIGEM : AC - 10133020024625001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JORGE KAMIL S/A COMÉRCIO E IMPORTAÇÃOADV.(A/S) : EZEQUIELO DE MELO CAMPOS FILHOADV.(A/S) : EZEQUIEL DE MELO CAMPOS NETTOADV.(A/S) : THIAGO SEIXAS SALGADOAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.860 (73)ORIGEM : AC - 200871000027343 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : THIAGO BOTTER MAIO ROCHAADV.(A/S) : MATHEUS ROCHA FAGANELLO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.861 (74)ORIGEM : ADI - 70031194848 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS EFETIVOS E

ESTAVÉIS DA ASSÉMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : LUCIANE GOMES DUTRA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO RIO

GRANDE DO SULADV.(A/S) : FERNANDO GUIMARÃES FERREIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.864 (75)ORIGEM : PROC - 6387 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSA HERMÍNIA CARVAJAL ROJASADV.(A/S) : ROGÉRIO LUIZ MELHADO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.865 (76)ORIGEM : AC - 70030305601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : IRINO DE CONTOADV.(A/S) : LISANDRA CORSINO ALBUQUERQUE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.872 (77)ORIGEM : AC - 70028928786 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

AGTE.(S) : DILMA PINTOADV.(A/S) : MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.880 (78)ORIGEM : PROC - 200471000043471 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : OSIRIS ANTINOLFI FILHOAGDO.(A/S) : VALTER LUIS DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO KRUEL MILANO DO CANTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.891 (79)ORIGEM : AC - 200570050021746 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ELIO OLIBONIADV.(A/S) : ANDREIA INDALENCIO ROCHI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.897 (80)ORIGEM : AC - 70024463358 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL- IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : LAURO DE LIMA DE DEUS MACEDOADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS PORTO E SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.899 (81)ORIGEM : AC - 70024845661 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALBERTO SOUZA SCHMIDT E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.901 (82)ORIGEM : MS - 200772040025422 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GERAÇÃO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

COSMÉTICOS LTDA.ADV.(A/S) : FERNANDO LAGRANHAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.904 (83)ORIGEM : PROC - 71002116275 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : SIMONE RODRIGUES FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IARA REGINA SANTOS MOREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.909 (84)ORIGEM : AC - 10433072229829001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGENOR GONÇALVES FERREIRAADV.(A/S) : JOSÉ EUDSON MALVEIRA COSTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.916 (85)ORIGEM : AC - 200870050013829 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 7

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : VIACAO PATO BRANCO LTDAADV.(A/S) : MARCOS RODRIGUES PEREIRAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.923 (86)ORIGEM : AC - 395 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SERGIO MACHADOADV.(A/S) : ROSANA GOMES ZEROAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.927 (87)ORIGEM : AC - 200671000397794 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : LUIS EDGAR RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : BETINA BALDO DAZZI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.928 (88)ORIGEM : AC - 4935379 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FÁTIMA FRANCA PAULINO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROGÉRIO CALAZANS DA SILVAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MARINGÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARINGÁADV.(A/S) : LUCIANA DE MACEDO WEINHARDT

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.930 (89)ORIGEM : AC - 479842009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.932 (90)ORIGEM : PROC - 200770060011333 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CLAUDIO SHIGUERU KANEDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALENCAR LEITE AGNERAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.937 (91)ORIGEM : AC - 20090041467 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : JOSÉ MAURO QUIJADAADV.(A/S) : JUAREZ JOSÉ VEIGAAGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.952 (92)ORIGEM : PROC - 200922704625 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : MARIA ALICE DA SILVA ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROSEMARY NASCIMENTO ROSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.953 (93)ORIGEM : AC - 200651010051685 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : PAULO ROBERTO NORONHA DA SILVA JUNIORADV.(A/S) : LEONARDO MOREIRA LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.954 (94)ORIGEM : AC - 73627326 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : TONI VITOR SILVA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BENEDITA NUNES DE OLIVEIRA SILVAADV.(A/S) : OSMIR RICARDO BORIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.965 (95)ORIGEM : AC - 200072040012913 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CCS IND. E COM. DE EMBALAGENS PLÁSTICAS LTDAADV.(A/S) : ADOLFO MANOEL DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.978 (96)ORIGEM : AC - 200871000039266 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : GILBERTO JOSÉ DA ROSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.980 (97)ORIGEM : APCRIM - 200072040005120 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOÃO BATISTA DE LUCCA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NEREU LIMAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.986 (98)ORIGEM : AMS - 200872000142547 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DE SANTA CATARINA - CREA/SC

ADV.(A/S) : JEANNE MARCELLE FARIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PFM COMÉRCIO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

LTDAADV.(A/S) : LUCIANO ROBERTO SARTURI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.996 (99)ORIGEM : AC - 200404010017336 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : FUNAI - FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ALDO GRASSMUECK E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CHARLES FABIAN BALBINOT E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.000 (100)ORIGEM : PROC - 200702769388 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BENTO GONÇALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO COSTA MOREIRA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 8

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.024 (101)ORIGEM : AC - 200671000319941 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS

DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE - UFCSPAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - ASSUFRGSADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.025 (102)ORIGEM : AC - 200585000031710 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXAADV.(A/S) : CAIO CÉSAR SOARES DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PEDRO NEVES DE SANTA FILHO E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.032 (103)ORIGEM : AC - 200371080010811 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SALTOS SANDENSE LTDAADV.(A/S) : LOURENÇO GASPARININTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.039 (104)ORIGEM : AC - 200371080010811 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SALTOS SANDENSE LTDAADV.(A/S) : LOURENÇO GASPARININTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.048 (105)ORIGEM : RESPE - 256721 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : GETULIO FERREIRA NETOADV.(A/S) : OSWALDO SOUZA OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.052 (106)ORIGEM : RESP - 639948 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : METAL TÉCNICA BOVENAU LTDAADV.(A/S) : CÉLIA CELINA GASCHO CASSULI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

EMB.DIV. NO SEGUNDO AG.REG. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 382.298

(107)

ORIGEM : AR - 199804010650973 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE DEFESA DO

CONSUMIDOR - APADECOADV.(A/S) : LUIZ EDSON FACHINEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

HABEAS CORPUS 105.986 (108)ORIGEM : HC - 105986 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : DENNIS DAMASCENO DOS SANTOSIMPTE.(S) : DENNIS DAMASCENO DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE PILAR DO SUL

HABEAS CORPUS 105.987 (109)ORIGEM : PROC - 3821000002461 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RUDNEI BORBA ALVESIMPTE.(S) : RUDNEI BORBA ALVES

HABEAS CORPUS 105.988 (110)ORIGEM : HC - 181639 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : JOSE ARLINDO DA SILVA FILHOIMPTE.(S) : JOSE ARLINDO DA SILVA FILHOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 181639 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.989 (111)ORIGEM : HC - 105989 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : REGIVALDO ROGÉRIO FERREIRAIMPTE.(S) : REGIVALDO ROGÉRIO FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE TATUÍ

HABEAS CORPUS 105.990 (112)ORIGEM : HC - 145949 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS PEREIRAIMPTE.(S) : PRISCILA GAMA DE MELLO GOMESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 145949 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.991 (113)ORIGEM : HC - 144232 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : FÁBIO HENRIQUE PINHEIRO MANTOVANIIMPTE.(S) : RICARDO DEODATO DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 144232 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.992 (114)ORIGEM : HC - 163015 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ALEX CORRÊA DA GRAÇAIMPTE.(S) : ALEX CORRÊA DA GRAÇACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 163015 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.993 (115)ORIGEM : HC - 117010 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RONALDO PONTES DE SANTANAIMPTE.(S) : RONALDO PONTES DE SANTANACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 117010 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.995 (116)ORIGEM : HC - 122711 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : HÉLIO RAMOS NETOIMPTE.(S) : MAURÍCIO VASCONCELOS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

REDISTRIBUÍDO

HABEAS CORPUS 105.997 (117)ORIGEM : HC - 184416 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 9

PACTE.(S) : RONALDO JUSTINO AMAROIMPTE.(S) : GENTIL MEIRELES NETOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 184416 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

HABEAS CORPUS 105.998 (118)ORIGEM : HC - 125883 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ANDREA BORGES GONÇALVES AVILAPACTE.(S) : SANDRO DE OLIVEIRA MUNIZIMPTE.(S) : ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 125883 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 105.999 (119)ORIGEM : HC - 134898 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : HILTON DE ANDRADEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.000 (120)ORIGEM : RHC - 28164 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : JULIO MATTOS DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.001 (121)ORIGEM : HC - 106001 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : WAGNER VITOR SOUSA DE ANDRADEIMPTE.(S) : WAGNER VITOR SOUSA DE ANDRADECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE BOA ESPERANÇA-MG

HABEAS CORPUS 106.002 (122)RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : EDOSON NEIMA OU EDSON NEIMAIMPTE.(S) : EDOSON NEIMA OU EDSON NEIMACOATOR(A/S)(ES) : JUÍZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÕES

PENAIS DO FORO CENTRAL DE CURITIBACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

HABEAS CORPUS 106.003 (123)ORIGEM : HC - 133143 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : VALDIRENE VANDA NEUMANN SIMÕESIMPTE.(S) : VALTER AUGUSTO KAMINSKICOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 106.005 (124)ORIGEM : HC - 163854 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : FLÁVIO FERNANDES TEODOROIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 163854 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.006 (125)ORIGEM : HC - 106006 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : SÉRGIO QUEIROZ DA CUNHAIMPTE.(S) : PAULO CRISTOVÃO ALVES FEIRECOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA

HABEAS CORPUS 106.007 (126)ORIGEM : HC - 170584 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JOÃO PAULO NUNES DO CORRO LAVAREDASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.008 (127)ORIGEM : HC - 125172 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : FRANCISCO REIS BEZERRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 125172 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.009 (128)ORIGEM : HC - 148910 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MICHELLE OLIVEIRA DE SOUSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 148.910 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.010 (129)ORIGEM : HC - 134841 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : NHAMA TOMAS MABJAIAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 134.841 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 106.011 (130)ORIGEM : HC - 112623 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEXSANDRO LIMA CASTILHOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 112.623 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

INQUÉRITO 3.043 (131)ORIGEM : PROC - 00043492120104050000 - MINISTÉRIO

PUBLICO FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : JOSÉ GERARDO OLIVEIRA DE ARRUDA FILHO

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.448 (132)ORIGEM : MI - 3448 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : JOÃO BATISTA NEVES DA COSTAADV.(A/S) : VERA CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.449 (133)ORIGEM : MI - 3449 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : MARIA ESTELA DE SOUZA SILVAADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.452 (134)ORIGEM : MI - 3452 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : ANGELA BERNADETE DOS SANTOS BLOTTAADV.(A/S) : PAULO CESAR SANTOS MACHADOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.459 (135)ORIGEM : PAD - 00054942120102000000 - CONSELHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 10

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : LUIS CARLOS NUNES FREIREADV.(A/S) : FABIANO DE CRISTO CABRAL RODRIGUES E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.460 (136)ORIGEM : TC - 450020065 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : J C L GADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES LOURESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.461 (137)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : CARLOS ALBERTO RIBEIRO ROMAADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.462 (138)ORIGEM : PCA - 38010220102000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : DANIELLA BORGES SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO PESSÔA DA SILVEIRA MELLO E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.463 (139)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : ANA ROSA DA SILVA BASTOSADV.(A/S) : SALVADOR POMPEU DE BARROS FILHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : CAROLINA COSTA FERREIRAIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 29.464 (140)ORIGEM : TC - 2471120091 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : VICENTE DE AQUINO LOTIADV.(A/S) : MARCOS AZEVEDO MAGALHÃES E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

MANDADO DE SEGURANÇA 29.465 (141)ORIGEM : PAD - 47502620102000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : JOSE RAMOS DIAS FILHOADV.(A/S) : ALFREDO FERREIRA NETOIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

PETIÇÃO 4.848 (142)ORIGEM : BO - 501920101 - DELEGADO DE POLÍCIAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : MARCO PAULO DOS SANTOSREQDO.(A/S) : A P

REDISTRIBUÍDO

RECLAMAÇÃO 10.812 (143)ORIGEM : PROC - 200970000032420 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : CSA PROJECT FINANCE CONSULTORIA E

INTERMEDIACAO DE NEGOCIOS EMPRESARIAIS LTDA

ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO LOPES FIGUEIREDO BASTO E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE CURITIBA

INTDO.(A/S) : JOSE MOHAMED JANENEINTDO.(A/S) : DUNEL INDÚSTRIA E COMÉRCIOINTDO.(A/S) : HERMES FREITAS MAGNUS

RECLAMAÇÃO 10.813 (144)ORIGEM : PROC - 99010033903650000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : RUBEN BORGES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS VASCONCELLOS PEREIRA DA

SILVARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JOSINO GLORIA MASCARENHASADV.(A/S) : JEFERSON CAMILLO DE OLIVEIRA

RECLAMAÇÃO 10.823 (145)ORIGEM : PP - 200910000051250 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ PEDRO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.978 (146)ORIGEM : ms - 20060022695 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : MARIA DE NAZARÉ ALMEIDA DE SOUZAADV.(A/S) : JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.070 (147)ORIGEM :PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : MARCIO JOSE NEVES DA SILVAADV.(A/S) : ANA ESMERALDINA MENEZES DE MELO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.092 (148)ORIGEM : PROC - 9253505000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ALEXSANDRA FERREIRA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WALDIR TEIXEIRA DE JESUS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULO - CBPMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.233 (149)ORIGEM : AC - 9298025200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ADELIA BARBOSA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 11

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.496 (150)ORIGEM : AC - 82164359 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ANA PAULA LUPO NEME E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RAFAEL JONATAN MARCATTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.644 (151)ORIGEM : AC - 10024044602282001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO S RODRIGUESRECDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO PINHO GOMESADV.(A/S) : MARCELO SOARES RODRIGUES COELHO E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.875 (152)ORIGEM : AC - 70031203300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : JACSON WELTER SIMONADV.(A/S) : RODRIGO CARLOTO FRUET

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.903 (153)ORIGEM : PROC - 2006340070241901 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ONILDA GARCIA DE SANTANAADV.(A/S) : BRUNO DOS SANTOS PADOVAN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.974 (154)ORIGEM : PROC - 89030613643 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : PIRELLI S/A COMPANHIA INDUSTRIAL BRASILEIRAADV.(A/S) : ANDRÉA DA ROCHA SALVIATTI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.979 (155)ORIGEM : PROC - 5032642420094058100 - TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : EDUARDO MATOS BIERMANNADV.(A/S) : DANIEL LAGE ALENCAR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.980 (156)ORIGEM : AC - 4850355 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : ANTONIO LUIZ ANDRIOLIRECDO.(A/S) : GERHARD GRUBERECDO.(A/S) : TERUFUMI KATAYAMAADV.(A/S) : LEILANE TREVISAN MORAES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : ROXANA BARLETA MARCHIORATTO E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.987 (157)ORIGEM : AC - 10313082670628001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ZELUSCO FERNANDES PEDRINHAADV.(A/S) : RODRIGO OLIVEIRA CARDOSO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : FLÁVIO LEITE RIBEIRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.993 (158)ORIGEM : APCRIM - 200605004211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : HAMILTON BARATA NETOADV.(A/S) : RENATO NEVES TONINI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.994 (159)ORIGEM : AC - 20050341293 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : NELSON LUIZ MASSIGNANIADV.(A/S) : VINÍCIUS MARCELO BORGES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.996 (160)ORIGEM : AC - 200571010045699 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ORLANDO SESTENARO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VIRGINIA PINTO CASTIGLIONE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE - FURGPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.002 (161)ORIGEM : AC - 001090448236 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : GLADIS CECILIA BASILIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA BARBOSA LACERDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.005 (162)ORIGEM : AC - 200204010194602 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : INDUSTRIA DE MOVEIS MARPI LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTAINTDO.(A/S) : CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRASADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.017 (163)ORIGEM : ADI - 20060020075864 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO

DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : STÉFANO BORGES PEDROSO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 12

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES E TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - SINDIRETA-DF

ADV.(A/S) : MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.019 (164)ORIGEM : AC - 200900155538 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PRODERJ E OUTRO(A/S)

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RECDO.(A/S) : MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA DAMASCENOADV.(A/S) : ANDRÉA MONTEIRO GAMELEIRO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.022 (165)ORIGEM : AC - 10024000717389001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA IGREJA DE JESUS

CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIASADV.(A/S) : ROBERTO PORTES RIBEIRO DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.023 (166)ORIGEM : AC - 354559 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANDRÉ LUIZ FREIRE ALLEMÃOADV.(A/S) : LIDIANY MANGUEIRA SILVA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.034 (167)ORIGEM : AC - 70024777187 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : RENATO ANTÔNIO LOPES LEALADV.(A/S) : GUSTAVO NIELSEN LEAL E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.035 (168)ORIGEM : PROC - 00110601805996 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : CELSO NILSON BRETOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS FERNANDO ARAGONEZ DE

VASCONCELLOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.036 (169)ORIGEM : AMS - 78206 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : HELIO ASSIS NUNESADV.(A/S) : PAULO LOPES DE ORNELLAS E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.040 (170)ORIGEM : AC - 70008828923 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : GERALDO GERMANOSADV.(A/S) : LUIZ RENAUD PINTO CUNHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.042 (171)ORIGEM : AC - 70031276900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JAIME DIAS DA ROSAADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.045 (172)ORIGEM : AC - 70035337997 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARIA FLÁVIA SIECZKOWSKI CESTARIADV.(A/S) : DARIO PEITERRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.048 (173)ORIGEM : AC - 95030678846 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : WALTER MACHADO DA CRUZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WALFRIDO DE SOUZA FREITAS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.054 (174)ORIGEM : RESP - 1003827 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ANTONIO FÁBIO RODRIGUES DOS SANTOS

ZAMBERLANADV.(A/S) : GUILHERME OCTÁVIO BATOCHIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.084 (175)ORIGEM : AC - 70026735241 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : BEATRIZ ALCÂNTARA PUGINA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMESRECDO.(A/S) : MARIA JUSSARA MAINARDIADV.(A/S) : GIOVANNI LAZZARI DE OLIVEIRA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.091 (176)ORIGEM : AC - 70032303042 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EZEQUIEL PEREIRA LOPESADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS SCHNEIDER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS -

DMAEADV.(A/S) : ESTELAMARIS MEIRELES RUAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.094 (177)ORIGEM : AC - 20038300018276001 - TRIBUNAL REGIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 13

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ALDIR PITT DA MESQUITA PIMENTEL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA CLÁUDIA NEIVA COELHO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.096 (178)ORIGEM : AMS - 200870000120195 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : COMPANHIA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

RENAULT DO BRASIL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MICHELLE SOPPER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.097 (179)ORIGEM : MS - 0010040025032 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMARECDO.(A/S) : MARCIO DUARTE MOTTAADV.(A/S) : ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.106 (180)ORIGEM : AC - 199971000326720 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FRANGOSUL S/A AGRO AVÍCOLA INDUSTRIALADV.(A/S) : LUIZ A. F. SANT'ANNA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.109 (181)ORIGEM : AC - 200571000195342 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : TECNOEVA TECNOLOGIA EM EVA LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 18 1 19

MIN. MARCO AURÉLIO 16 0 16

MIN. ELLEN GRACIE 15 0 15

MIN. GILMAR MENDES 22 0 22

MIN. AYRES BRITTO 27 1 28

MIN. JOAQUIM BARBOSA 26 1 27

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 14 2 16

MIN. CÁRMEN LÚCIA 18 0 18

MIN. DIAS TOFFOLI 20 0 20

TOTAL 176 5 181

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, ANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS, Secretária Judiciária.

Brasília, 27 de outubro de 2010.

DECISÕES E DESPACHOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.346 (182)ORIGEM : ADI - 4346 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EROS GRAUREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - CONAMPADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAISADV.(A/S) : LUÍS ANTÔNIO PRAZERES LOPES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEFENSORES

PÚBLICOS - ANADEPADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DE

MINAS GERAIS - ADEPADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

AÇÃO ORIGINÁRIA 613 (183)ORIGEM : AO - 140986533440 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTORA : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA BAHIA - AMABADV. : DALVIO JOSÉ DE ALMEIDA JORGEADV.(A/S) : VINICIUS DE FIGUEIREDO TEXEIRAREU : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos à em. Ministra ELLEN GRACIE para apreciar o pedido de fl. 614.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.160 (184)ORIGEM : AC - 113133701 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : VALTER VIEIRA RUIVOADV.(A/S) : SUSANA BEATRIS ALCALAIAGDO.(A/S) : SINGYUKI TAMAKEADV.(A/S) : IZILDINHA PEREIRA BAUMGARTH CARVALHO

MONTEIRO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia da certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido, cópia das contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais, cópia da petição de recurso extraordinário, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 14

Publique-se. Int..Brasília, 12 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.549 (185)ORIGEM : PROC - 489483701 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁAGTE.(S) : LABORATÓRIO ÁLVARO LTDAADV.(A/S) : ANGÉLICA DUARTE MARTINSKIADV.(A/S) : CRISTIANA HELENA SILVEIRA REISADV.(A/S) : FERNANDO PIERI LEONARDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.976 (186)ORIGEM : AIRR - 47841200290002003 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : DERMEVAL MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HÉLIO STEFANI GHERARDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : RAQUEL DE CASTILHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia da certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido, cópia do acórdão recorrido, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.141 (187)ORIGEM : AC - 70031969017 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : PAULO CESAR PITOLADV.(A/S) : CRISTIANE PORTO Y CASTROAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia do inteiro teor da petição de recurso extraordinário, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.579 (188)ORIGEM : PROC - 71002442572 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : COMPANNHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEE DADV.(A/S) : SIMONE RODRIGUES FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROSEMARIE VIANNA HOHERADV.(A/S) : ALEX DE AZEVEDO KELLETER

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia da certidão de publicação do acórdão proferido em embargos de declaração, cópia das contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.638 (189)ORIGEM : PROC - 200538007268483 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISAGTE.(S) : RAIMUNDO DA CUNHA PEREIRAADV.(A/S) : RONALDO ERMELINDO FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia da certidão da respectiva intimação do acórdão recorrido, cópia das contra-razões ou certidão de inexistência nos autos principais, cópia do acórdão recorrido, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 15

Presidente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.377 (190)ORIGEM : PROC - 00463389120068220015 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RONDÔNIAAGTE.(S) : VALOSIRO PEDRO DE LIMAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2.Incognoscível o agravo.Está incompleto o recurso, pois a parte ora agravante não apresentou

cópia da sequência de procurações da parte agravante, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC.

É velha e aturada a jurisprudência da Corte, que assentou ser ônus da parte agravante promover a total, integral e oportuna formação do instrumento, para cognição do recurso (súmula 288; AI nº 214.562-AgR-SC, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 11.09.1998; AI nº 204.057-AgR-SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 01.10.1999; AI nº 436.010-AgR-RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 19.09.2003; AI nº 436.371-ED-SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 26.09.2003; AI nº 454.352-AgR-MG, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 13.02.2004; AI nº 431.665-AgR-SPJOAQUIM BARBOSA, DJ de 30.04.2004; e AI nº 481.544-AgR-RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.05.2004).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 13 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

PETIÇÃO AVULSA NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 130

(191)

ORIGEM : ADPF - 20574 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOARGTE.(S) : PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA - PDTADV.(A/S) : MIRO TEIXEIRAARGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOARGDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALINTDO.(A/S) : FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS

PROFISSIONAIS - FENAJADV.(A/S) : CLAUDISMAR ZUPIROLIINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA - ABIADV.(A/S) : THIAGO BOTTINO DO AMARALINTDO.(A/S) : ARTIGO 19 BRASILADV.(A/S) : EDUARDO PANNUNZIO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, e VI; do art. 21, II, e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa da petição ao eminente Relator, Min. AYRES BRITTO.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 22de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

EXTRADIÇÃO 1.059 (192)ORIGEM : EXT - 136100 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REINO DA BÉLGICARELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : GOVERNO DA BÉLGICAEXTDO.(A/S) : JAN VAN ZANTVOORTADV.(A/S) : ROBERTO HENRIQUE COUTO CORRIERI

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, e VI; do art. 21, II, e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao eminente Relator, Min. AYRES BRITTO, para apreciar o teor da petição de nº 58.564/2010.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

EXTRADIÇÃO 1.162 (193)ORIGEM : EXT - 18219 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REPÚBLICA ITALIANARELATOR :MIN. EROS GRAUREQTE.(S) : GOVERNO DA ITÁLIAEXTDO.(A/S) : PAMELA HONER OU PAMELA HONER JEAN OU LINDA

GEORGE GEKEWEALOR OU PAMELA JEAN HONERPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Considerando a aposentadoria do Min. EROS GRAU, a conclusão da instrução, nos termos da Lei nº 6.815/80 e do RISTF, e, sobretudo, a permanência do ora extraditando no cárcere, a título preventivo, desde 31.3.2009, determino a redistribuição do feito.

Oportunamente, proceda-se à compensação da distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

EXTRADIÇÃO 1.188 (194)ORIGEM : EXT - 1188 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICARELATOR :MIN. EROS GRAUREQTE.(S) : GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICAEXTDO.(A/S) : JORGE ENRIQUE RICON-ORDONEZADV.(A/S) : HENRIQUE FERREIRA DA SILVA FILHO

DESPACHO: Considerando a aposentadoria do Min. EROS GRAU , a conclusão da instrução, nos termos da Lei nº 6.815/80 e do RISTF, e, sobretudo, a permanência do ora extraditando no cárcere, a título preventivo, desde 23.9.2009 (fl. 32), determino a redistribuição do feito.

Oportunamente, proceda-se à compensação da distribuição, na forma regimental.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 100.007 (195)ORIGEM : HC - 90185 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : ALESSANDRA MARIA E SILVAIMPTE.(S) : ROGÉRIO INÁCIO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 136.124 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 103.419 (196)ORIGEM : HC - 103419 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : JOSIANE DE SOUZA CORTEZIMPTE.(S) : LUIZ AURÉLIO ROCHA LEÃO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 103.614 (197)ORIGEM : HC - 103614 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : LAÉRCIO DOS SANTOS JÚNIORIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 16

COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 151079 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.232 (198)ORIGEM : HC - 104232 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : CRISTIANE RUIZ TOLEDO DUARTEIMPTE.(S) : CRISTIANE RUIZ TOLEDO DUARTEADV.(A/S) : DANIELA DE MORAES BARBOSACOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.444 (199)ORIGEM : HC - 104444 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : EDUARDO NUNES DE ARAÚJOIMPTE.(S) : EDUARDO NUNES DE ARAÚJOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.446 (200)ORIGEM : HC - 104446 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : EDUARDO NUNES DE ARAÚJOIMPTE.(S) : EDUARDO NUNES DE ARAÚJOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.492 (201)ORIGEM : HC - 104492 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : NEYLOR KLEBER DELAFIORIIMPTE.(S) : MANOEL CARLOS DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE

CARDOSO-SPCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.566 (202)ORIGEM : HC - 104566 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : MITUZAEL RIBEIROIMPTE.(S) : MITUZAEL RIBEIROCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.580 (203)ORIGEM : HC - 104580 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : BRUNO SARAIVA MOTA DE SOUSAIMPTE.(S) : RAIMUNDO LISBOA PEREIRA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.608 (204)ORIGEM : HC - 145049 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : JÚNIOR EVANGELISTA DA SILVA JÚNIORIMPTE.(S) : LEANDRO DUARTE VASQUES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 17

HABEAS CORPUS 104.779 (205)ORIGEM : HC - 152735 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : JOSE MANOEL PAZOS ANTELOPACTE.(S) : SELMA AQUINO LINSIMPTE.(S) : TATIANA BARBOSA DUARTE E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 105.747 (206)ORIGEM : HC - 182206 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : LAECIO PEREIRA GUEDESIMPTE.(S) : LUCAS FERNANDESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 182206 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. O Ministro AYRES BRITTO encaminhou o presente HC à Presidência com proposta de redistribuição. Consta do despacho:

“Cuida-se de habeas corpus, aparelhado com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (relator do HC 182.206). Decisão que, à falta dos seus pressupostos, indeferiu o provimento cautelar ali requestado, no sentido da imediata expedição de alvará de soltura do acionante.

2. Pois bem, antes de tudo, anoto que, no dia 13/09/2010, foi distribuído ao Ministro Marco Aurélio o HC 105.473. Habeas Corpus que também foi impetrado por Lucas Fernandes em favor de Laecio Pereira Guedes, com o idêntico objetivo da expedição de alvará de soltura do ora paciente. Paciente que é acusado do crime descrito no artigo 334 do

Código Penal (Descaminho), em processo originário da 6ª Vara Federal de Campina Grande/PB.

3. Da leitura da petição inicial deste HC, averbo que o próprio impetrante apontou a necessidade de “Distribuição por Prevenção”, embora deixando de mencionar explicitamente a impetração anterior.

4. Presente esta moldura, e por medida de cautela, submeto o processo à consideração do Presidente deste Supremo Tribunal Federal para eventual redistribuição.”

2. É caso de redistribuição.Verifico que o presente HC nº 105.747 e o HC nº 105.473 possuem a

mesma origem, qual seja, a Ação Criminal nº 1054.11.2010.4.05.8201, da 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Campina Grande/PB.

O HC nº 105.473 foi distribuído em 13.9.2010 ao Min. MARCO AURÉLIO. Já este HC nº 105.747 foi distribuído livremente ao Min. AYRES BRITTO em 7.10.2010.

Configura-se, portanto, a prevenção do Min. MARCO AURÉLIO para a análise do presente writ. Ajustam-se à hipótese as regras da prevenção contidas nos arts. 69 e 77-D do RISTF:

“Art. 69. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência”

“Art. 77-D. Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal.”

3. Isto posto, acolho a proposta do Min. AYRES BRITTO e determino a redistribuição deste writ ao Min. MARCO AURÉLIO.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 105.979 (207)ORIGEM : HC - 122711 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : HÉLIO RAMOS NETOIMPTE.(S) : FABIANO VASCONCELOS SILVA DIAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(Petição nº 61.132/2010)DECISÃO : Trata-se de Habeas Corpus impetrado contra acórdão da 5ª

Turma do Superior Tribunal de Justiça cujo objeto é o trancamento da Ação Penal nº 1870269-9/2008 (número atual 0024749-88.2008.805.0001). Por

meio da Petição de nº 61.132/2010, o paciente requer a desistência o writ.Ante o exposto, e tendo em vista a identidade de objeto com o HC nº

105.995, nos termos do art. 21, VIII, do RISTF, homologo o requerimento de desistência (cf.: HC nº 99.770, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 05.08.2009; HC nº 95.322, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 13.08.2008).

Publique-se. Int..Brasília, 27 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 105.995 (208)ORIGEM : HC - 122711 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : HÉLIO RAMOS NETOIMPTE.(S) : MAURÍCIO VASCONCELOS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO : 1. O Ministro CELSO DE MELLO encaminhou o presente feito à Presidência com o seguinte despacho:

“ Este pedido de 'habeas corpus' foi a mim distribuído por prevenção em razão do HC 102.189/BA, de que sou Relator, pois consta, como um dos números de origem de referido HC 102.189/BA, o 'Habeas Corpus' nº 5643372008, do E. Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Impende assinalar, no entanto, que o HC 102.189/BA, de que sou Relator, refere-se, na origem, à Ação Penal nº 1626386-4/2007 e à Apelação nº 0131578-30.2007.805.0001-1, em nada se relacionando com o HC nº 5643372008.

Cabe destacar, portanto, que este 'writ' diz respeito a outra Ação Penal, a de nº 0024749-88.2008.805.0001, que deu origem ao HC nº 5643372008, referente a fatos delituosos completamente diversos daqueles versados na Ação Penal nº 1626386-4/2007, circunstância essa suficiente para afastar a hipótese de prevenção no caso ora em exame.

Sendo assim, e por entender, salvo melhor juízo, não configurada, na espécie, hipótese de prevenção, determino sejam encaminhados estes autos ao Excelentíssimo Senhor Ministro- Presidente, com proposta de livre redistribuição”.

2. É caso de redistribuição.Verifico que, posto haver identidade de parte, este INQ nº 105.995 e

o INQ nº 102.189, tratam, na origem, de feitos diversos.Este HC nº 105.995 (distribuído em 26.10.2010) tem como origem a

Apelação Penal nº 0024749-88.2008.805.0001, que inicialmente tramitou na 11ª Vara Criminal da Comarca de Salvador/BA. Neste, o paciente foi denunciado pela conduta prevista no art. 157, § 2º, I e II, c/c art. 288, do Código Penal, por fatos ocorridos em 28.3.2007.

O HC nº 102.189 (distribuído em 1.2.2010, Rel. Min. CELSO DE MELLO), por outro lado, tem como origem a Ação Penal nº 0161578-30.2007.805.0001-0, que tramitou na 8ª Vara Criminal da Comarca de Salvador/BA. O paciente foi denunciado pela conduta prevista no art. 157, § 3º, segunda parte, c/c art. 288, parágrafo único, do Código Penal, por fatos ocorridos em 2.7.2007.

Não havendo identidade de origem, tampouco entre os objetos dos writs, não há excogitar prevenção do Ministro CELSO DE MELLO para o presente feito.

3. Do exposto, acolho a proposta do eminente Min. CELSO DE MELLO e determino a livre redistribuição dos autos.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 27 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

MANDADO DE INJUNÇÃO 909 (209)ORIGEM : MI - 157375 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : HELENA DOS SANTOS CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM E OUTRO(A/

S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI para apreciar o pedido de fl. 122.

Publique-se. Int..Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 992 (210)ORIGEM : MI - 14857 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 18

RELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : ANMP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

PERITOS DA PREVIDÊNCIA SOCIALADV.(A/S) : ANTÔNIO TORREÃO BRAZ FILHO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos à em. Ministra ELLEN GRACIE.

Publique-se. Int..Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.001 (211)ORIGEM : MI - 19990 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : EVELISE ZANI SCHNEIDERADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 184.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.045 (212)ORIGEM : MI - 35901 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : MARIA VEBER CUNHAADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO.

Publique-se. Int.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.062 (213)ORIGEM : MI - 47616 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : MIGUEL ARCANJO DA CUNHAADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO.

Publique-se. Int.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.063 (214)ORIGEM : MI - 47636 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MENEZES DIREITOIMPTE.(S) : DJAIR ANDRETTIADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II, do art. 38, IV, “a” e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental n.º 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao em. Ministro DIAS TOFFOLI.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.095 (215)ORIGEM : MI - 51534 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOIMPTE.(S) : ANTÔNIO HERMES VIEIRA DA SILVAADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO PAURÁ PERES FILHO E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II, do art. 38, IV, “a” e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental n.º 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao em. Ministro DIAS TOFFOLI para apreciar o pedido de fls. 293-295.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.121 (216)ORIGEM : MI - 59893 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : EDSON LUIZ DONCATTOADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 69.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.122 (217)ORIGEM : MI - 59909 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : CARLOS ALBERTO FERRARI VIEIRAADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

Despacho: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 66.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.166 (218)ORIGEM : MI - 64439 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : AILTON DA COSTA MORAESADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 19

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 69.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.181 (219)ORIGEM : MI - 66395 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

AVALIADORES FEDERAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - ASSOJAF

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSELIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 202-203.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.211 (220)ORIGEM : MI - 68444 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

AVALIADORES FEDERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ASSOJAF/RJ

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERAL

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 208-209.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.222 (221)ORIGEM : MI - 71017 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : AGOSTINHO ROGÉRIO CARDOSOADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete da em. Ministra CÁRMEN LÚCIA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.224 (222)ORIGEM : MI - 71020 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : PAULO ROBERTO DE CAMPOSADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO.

Publique-se. Int.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.233 (223)ORIGEM : MI - 71177 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARIA MADALENA COELHOADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.234 (224)ORIGEM : MI - 71184 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : AUREA FRAGA MARTINSADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO.

Publique-se. Int.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.240 (225)ORIGEM : MI - 71311 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOEL MARTINSADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.251 (226)ORIGEM : MI - 71398 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : ZITO NERTO FRAGAADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete da em. Ministra CÁRMEN LÚCIA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

Presidente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 20

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.254 (227)ORIGEM : MI - 71461 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : VILSON DO NASCIMENTOADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.258 (228)ORIGEM : MI - 71458 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : LÚCIA HERMES DE MELOADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete da em. Ministra CÁRMEN LÚCIA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.266 (229)ORIGEM : MI - 71481 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DE MELOADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete da em. Ministra CÁRMEN LÚCIA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.309 (230)ORIGEM : MI - 78924 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO

FEDERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINTRAJUD/SP

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 226-227.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.420 (231)ORIGEM : MI - 82002 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : JOSÉ MOURA JUNIORADV.(A/S) : TÂNIA PACHECO FERNANDEZ E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fls. 112-113.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.454 (232)ORIGEM : MI - 82016 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : CEZAR CHAGAS DOS SANTOSADV.(A/S) : CAROLINE PACHECO RAMOS FERNANDEZ E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fl. 85.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.512 (233)ORIGEM : MI - 85985 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : PAULO MOACIR MESQUITAADV.(A/S) : LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 102.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.574 (234)ORIGEM : MI - 88429 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

AVALIADORES FEDERAIS DE PERNAMBUCO - ASSOJAF

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 226-227.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 21

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.703 (235)ORIGEM : MI - 99294 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA MAIAADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.709 (236)ORIGEM : MI - 99840 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO ESTADO

DA BAHIA - SINDIPOL/BAADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS CAMINHA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos à em. Ministra ELLEN GRACIE para apreciar o pedido de fls. 252-272.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.710 (237)ORIGEM : MI - 100105 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : FRANCISCO LOPES PAULOADV.(A/S) : ANTONIO FERREIRA COUTO FILHO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 224-226.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.713 (238)ORIGEM : MI - 100514 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : TÂNIA DE FÁTIMA BAUMGARTADV.(A/S) : PATRÍCIA MOTTA CALDIERARO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 94.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.728 (239)ORIGEM : MI - 101220 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : CARLOS BOAVENTURA DA SILVA PINTO

ADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fl. 120.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.806 (240)ORIGEM : MI - 108435 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARISTELA APARECIDA DRAPISCHINKIADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.848 (241)ORIGEM : MI - 111629 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOSÉ MANOEL DA SILVAADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.210 (242)ORIGEM : MI - 2210 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : CLODOMIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GRACE DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 96.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.267 (243)ORIGEM : MI - 2267 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JUVENIL MARCELO MARQUES DE PAIVAADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 52-58.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 22

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.280 (244)ORIGEM : MI - 2280 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : HÉLIO MANOCCHIOADV.(A/S) : PATRÍCIA MOTTA CALDIERARO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro CELSO DE MELLO para apreciar o pedido de fl. 83.

Publique-se. Int.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.303 (245)ORIGEM : MI - 2303 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : WILSON TONNERADV.(A/S) : MARLEI PEREIRA DOS REIS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, d, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 78-79.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.425 (246)ORIGEM : MI - 2425 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA FONSECAADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Nos termos do art. 13, V, “d”, VI, do art. 21, II e do art. 341, todos do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental nº 41, de 16 de setembro de 2010), determino a remessa dos autos ao gabinete do em. Ministro JOAQUIM BARBOSA para apreciar o pedido de fls. 49-70.

Publique-se. Int.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 28.741 (247)ORIGEM : MS - 28741 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : FRANCO ANTONIO MENEGATTIADV.(A/S) : VINÍCIUS ALVES E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

MANDADO DE SEGURANÇA 28.744 (248)ORIGEM : MS - 28744 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVAIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

MANDADO DE SEGURANÇA 28.751 (249)ORIGEM : MS - 28751 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : ODEMAR FERREIRA FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO FERNANDO DANTAS MONTALVÃO E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO INDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

MANDADO DE SEGURANÇA 28.839 (250)ORIGEM : MS - 28839 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : ELIZABETH MARIA PAQUET DE LACERDAADV.(A/S) : ANDRÉ DA COSTA RIBEIRO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Considerando a necessidade de deliberação sobre medida urgente, a aposentadoria do Min. Relator EROS GRAU e o fato de o Min. RICARDO LEWANDOWSKI ocupar a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, determino a substituição da relatoria do presente MS nº 28.839 pela Min. CÁRMEN LÚCIA, nos termos do inciso I do art. 38, c.c. o § 5º do art. 67, ambos do RISTF.

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 29.341 (251)ORIGEM : PCA - 23637220092 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIIMPTE.(S) : PAULO TANAMATIADV.(A/S) : MELINA BRECKENFELD RECKIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 23

DESPACHO: 1. O Ministro DIAS TOFFOLI encaminhou o presente MS à Presidência com proposta de redistribuição. Consta do despacho:

“Considerando que, de acordo com o disposto no artigo 10, RISTF, que determina a prevenção de quem primeiro conheceu da causa em face de incidentes posteriores, como é o caso, devem os autos submeter-se ao crivo da Presidência, para os fins do artigo 13, inciso VII, RISTF.

Na espécie, há aparente prevenção com o MS n. 29323, de relatoria do Ministro Marco Aurélio.

Ante o exposto, encaminhem-se os autos à Presidência para se pronunciar sobre eventual prevenção.”

2. É caso de redistribuição.Verifico que o presente MS nº 29.341 e o MS nº 29.323 possuem a

mesma origem, qual seja, o Procedimento de Controle Administrativo nº 0002363-72.2009.2.00.0000, do Conselho Nacional de Justiça.

O MS nº 29.323 foi distribuído em 6.10.2010 ao Min. MARCO AURÉLIO. Já este MS nº 29.341 foi distribuído ao Min. DIAS TOFFOLI em 14.10.2010.

Configura-se, portanto, a prevenção do Min. MARCO AURÉLIO para a análise do presente writ. Ajusta-se à hipótese a regra da prevenção contida no art. 69 do RISTF:

“Art. 69. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.”

3. Isto posto, acolho a proposta do Min. DIAS TOFFOLI e determino a redistribuição deste writ ao Min. MARCO AURÉLIO.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

MANDADO DE SEGURANÇA 29.438 (252)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALIMPTE.(S) : CIRCE MONTEIRO MAYERADV.(A/S) : NILTON GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Diante da certidão de que não foram pagas as custas, determino que a parte impetrante efetue o preparo deste feito, nos termos da Resolução n.º 431, de 2 de junho de 2010 e do art. 257 do CPC. Após o recolhimento, à distribuição, nos termos regimentais.

Publique-se. Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

MANDADO DE SEGURANÇA 29.445 (253)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALIMPTE.(S) : ARLEI COSTAADV.(A/S) : CÁSSIO DJALMA SILVA CHIAPPINIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Tendo em vista que a parte impetrante efetuou o preparo, remetam-se os autos à Secretaria Judiciária para proceder à distribuição deste feito.

Publique-se. Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

RECLAMAÇÃO 6.767 (254)ORIGEM : RCL - 141741 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : PEDRO LUIZ RUIVOADV.(A/S) : LUÍS ROBERTO OLÍMPIO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E

CRIMINAL DA COMARCA DE ARARAS (PROCESSO Nº 2510/2004)

INTDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES SÃO PAULO S/A - TELESP

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..

Brasília, 21 de outubro de 2010.Ministro CEZAR PELUSO

Presidente

RECLAMAÇÃO 6.966 (255)ORIGEM : RCL - 155905 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE URUGUAIANAADV.(A/S) : CACIANO SGORLA FERREIRARECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA

DE URUGUAIANA (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 037/1.08.0006094-4)

INTDO.(A/S) : SINDICATO DOS MUNICIPIÁRIOS DE URUGUAIANA - SIMUR

ADV.(A/S) : RAUL THEVENET PAIVA

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECLAMAÇÃO 7.121 (256)ORIGEM : RCL - 163876 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : FUNDAÇÃO CENTRO DE ATENDIMENTO SÓCIO-

EDUCATIVO AO ADOLESCENTEADV.(A/S) : NAZÁRIO CLEODON DE MEDEIROS E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DA 4ª VARA DO TRABALHO DE SÃO JOSÉ DO

RIO PRETO (PROCESSO 00210-2007-133-15-00-0)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

(PROCESSO 00210-2007-133-15-00-0)INTDO.(A/S) : EDNA MONSERRAT DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ CUSTÓDIO DA SILVA FILHO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECLAMAÇÃO 7.349 (257)ORIGEM : RCL - 175613 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : RICARDO MANOEL VILLAS BOASADV.(A/S) : NICANOR JOSÉ CLAUDIO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO 65ª VARA DO TRABALHO DE

SÃO PAULO (PROCESSO Nº 01276.2003.065.02.00.0)INTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECLAMAÇÃO 7.548 (258)ORIGEM : RCL - 3160 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 24

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(APELAÇÃO CÍVEL Nº 450.306-5/2-00)INTDO.(A/S) : FERNANDO SÉRGIO GUAHYBA MARTHAADV.(A/S) : MARCO ANTONIO INNOCENTI

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECLAMAÇÃO 9.439 (259)ORIGEM : RCL - 9439 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : NELSON JOSÉ COMEGNIOADV.(A/S) : NELSON JOSÉ COMEGNIORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE BARUERI

DESPACHO: Diante da aposentadoria do Min. Relator, EROS GRAU, e da necessidade de deliberação pronta sobre pedido de liminar ou matéria de urgência, determino a livre redistribuição do presente feito, por aplicação analógica dos arts. 38, inc. III, e 68, caput e § 1º, do RISTF, como, aliás, já se decidiu alhures (cf. RCL nº 449, Pres. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 04.06.2002).

Oportunamente, proceda-se à compensação na distribuição, na forma regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECLAMAÇÃO 10.435 (260)ORIGEM : SL - 1206 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : CERITA - CERÂMICA INDUSTRIAL ITA LTDAADV.(A/S) : LEONARDO E SILVA DE ALMENDRA FREITAS E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

DECISÃO: 1. O Ministro GILMAR MENDES encaminha a presente reclamação para análise da necessidade de redistribuição dos autos à Presidência.

Eis o teor de seu despacho:“Trata-se de reclamação na qual se alega a usurpação da

competência da Presidência desta Corte para julgar suspensão de liminar cuja controvérsia jurídica seja de natureza constitucional. O art. 70, § 4º, do Regimento Interno do STF, dispõe ‘será distribuída ao Presidente a reclamação que tiver como causa de pedir a usurpação da sua competência ou o descumprimento de decisão sua. Assim sendo, remeta-se o processo à Presidência para que avalie a necessidade de redistribuição”.

2. É caso de redistribuição.Verifico que o pedido da Reclamante concentra-se na cassação da

decisão prolatada pela Presidência do Superior Tribunal de Justiça, nos autos da Suspensão de Liminar nº 1.206, por usurpação da competência desta Presidência para apreciar o pedido, que contém matéria constitucional.

Incide, no caso, o art. 70, § 4º, do RISTF.3. Ante o exposto, determino a redistribuição destes autos ao

gabinete da Presidência.Publique-se. Brasília, 30 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.517 (261)ORIGEM : RMS - 28517 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : FORTESUL-SERVIÇOS, CONSTRUÇÕES E

SANEAMENTO LTDAADV.(A/S) : FLÁVIO JAIME DE MORAES JARDIM E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Não encontro, no caso, situação de urgência que justifique, nos termos do Regimento Interno, substituição de relatoria, tendo em vista que a liminar já foi apreciada.

Aguardem-se estes autos, em Secretaria, o sucessor do Min. EROS GRAU (art. 38, IV, a, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 7 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

SUSPENSÃO DE LIMINAR 437 (262)ORIGEM : PROC - 990103932455 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : MUNICÍPIO DE BURITAMAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO GOULART GUERBACH E

OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO

PAULO

DESPACHO: Trata-se de pedido de suspensão de liminar, formulado pelo Município de Buritama/SP, com objetivo de sustar os efeitos de decisão proferida pelo Juízo da Comarca desta municipalidade.

O requerente informa ter ajuizado idêntico pedido de suspensão junto ao Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, que o rejeitou em decisão singular.

Em consulta ao andamento processual no sítio eletrônico do TJ/SP na internet (www.tj.sp.gov.br), não é possível constatar a interposição de agravo contra decisão denegatória de suspensão.

Ante o exposto, oficie-se ao Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, para que informe se houve interposição de agravo regimental, bem como se o incidente de suspensão lá ajuizado transitou em julgado.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.185 (263)ORIGEM : SS - 4185 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSITÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOIMPTE.(S) : LUIZ GONZAGA ANDRADEADV.(A/S) : DANIEL PEDRAZ DELGALLO

DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de suspensão de segurança, ajuizado pelo Estado de São Paulo, com a finalidade de sustar a execução da sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do Mandado de Segurança nº 053.10.003564-0.

A decisão impugnada determinou ao recorrente abster-se de aplicar o redutor salarial implementado pelo decreto estadual nº 48.407/2004 sobre os estipêndios do autor -, servidor público estadual inativo.

O Tribunal de Justiça de origem desproveu o agravo regimental interposto da decisão que indeferiu pedido de suspensão lá formulado (processo nº 990.10.123404-1).

Alega o requerente, em síntese, grave lesão à ordem e à economia públicas e potencial efeito multiplicador. Sustenta ameaça às finanças do Estado, além de manifesta contrariedade à ordem constitucional.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ de 06.4.2001; SS nº 2.187-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 25

art. 37, XI, da Constituição da República, com a redação dada pela EC nº 41/2003, e que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao afastar o teto remuneratório. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Verifico, no caso, a caracterização do chamado “efeito multiplicador”, com risco de grave lesão à economia pública. É que esta Presidência tem sido provocada a decidir inúmeros pedidos de suspensão idênticos, muitos deles contra decisões que envolvem vários interessados. Algumas decisões concessivas da suspensão já foram submetidas ao Plenário desta Corte: SS-AgR nº 3259/SP, DJe de 16.5.2008; SS-AgR nº 2932/SP, DJe de 25.4.2008; SS-AgR nº 2660/SP, DJe de 2.5.2008; STA-AgR nº 48/SP, DJe de 25.4.2008, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Plenário). Em outros casos houve apenas decisão monocrática: STA nº 455/SP, de minha relatoria, DJe de 4.8.2010; SS nº 4181/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 30.4.2010; STA nº 206/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 22.2.2008; SS nº 2902/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 29.3.2006.

3.Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender a execução execução da sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do Mandado de Segurança nº 053.10.003564-0, até o trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

Exp. com urgência telex e ofício ao Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital e ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.186 (264)ORIGEM : SS - 4186 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 13ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA CAPITAL DE SÃO PAULOIMPTE.(S) : JOSÉ CUIMADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de suspensão de segurança, ajuizado pelo Estado de São Paulo, com a finalidade de sustar a execução da sentença proferida pelo Juízo da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do Mandado de Segurança nº 053.09.046312-1.

A decisão impugnada determinou ao recorrente abster-se de aplicar o redutor salarial implementado pelo decreto estadual nº 48.407/2004 sobre os estipêndios do autor -, servidor público estadual inativo.

O Tribunal de Justiça de origem desproveu o agravo regimental interposto da decisão que indeferiu pedido de suspensão lá formulado (processo nº 990.10.123394-0).

Alega o requerente, em síntese, grave lesão à ordem e à economia públicas e potencial efeito multiplicador. Sustenta ameaça às finanças do Estado, além de manifesta contrariedade à ordem constitucional.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ de 06.4.2001; SS nº 2.187-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao art. 37, XI, da Constituição da República, com a redação dada pela EC nº 41/2003, e que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao afastar o teto remuneratório. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Verifico, no caso, a caracterização do chamado “efeito multiplicador”, com risco de grave lesão à economia pública. É que esta Presidência tem sido provocada a decidir inúmeros pedidos de suspensão idênticos, muitos deles contra decisões que envolvem vários interessados. Algumas decisões concessivas da suspensão já foram submetidas ao Plenário desta Corte: SS-AgR nº 3259/SP, DJe de 16.5.2008; SS-AgR nº 2932/SP, DJe de 25.4.2008; SS-AgR nº 2660/SP, DJe de 2.5.2008; STA-AgR nº 48/SP, DJe de 25.4.2008, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Plenário). Em outros casos houve apenas decisão monocrática: STA nº 455/SP, de minha relatoria, DJe de 4.8.2010; SS nº 4181/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 30.4.2010; STA nº 206/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 22.2.2008; SS nº 2902/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 29.3.2006.

3.Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender a execução execução da sentença proferida pelo Juízo da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do Mandado de Segurança nº 053.09.046312-1, até o trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

Exp. com urgência telex e ofício ao Juízo da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital e ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.283 (265)ORIGEM : MS - 201030121341 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁIMPTE.(S) : LILIANE CRISTINA LOPES DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ

DESPACHO: À Procuradoria-Geral da República.Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

MEDIDA CAUTELAR NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.285 (266)ORIGEM : MS - 00120100089521 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINA

GRANDEREQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO NO

MANDADO DE SEGURANÇA N. 00120100089521 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

IMPTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDEADV.(A/S) : JOSÉ CESAR CAVALCANTI NETO

DESPACHO: À Procuradoria-Geral da República.Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 442 (267)ORIGEM : STA - 442 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA CAPITAL DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA CAPITAL DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JOSE WILSON DE VASCONCELOS FILHOINTDO.(A/S) : NICOLAU JOÃO ISAACADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLO

Despacho: 1. Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada, ajuizado pelo Estado de São Paulo, com a finalidade de sustar a execução das sentenças proferidas pelos Juízos das 2ª e 12ª Varas da Fazenda Pública da capital, nos autos das ações de conhecimento nºs 053.09.022554-9 e 053.09.034706-7, respectivamente.

As decisões impugnadas determinaram ao recorrente abster-se de aplicar o redutor salarial implementado pelo decreto estadual nº 48.407/2004 sobre os estipêndios dos autores -, servidores públicos estaduais inativo.

O Tribunal de Justiça a quo desproveu o agravo regimental interposto da decisão que indeferiu pedido de suspensão lá formulado.

Alega o requerente, em síntese, grave lesão à ordem e à economia públicas e potencial efeito multiplicador. Sustenta ameaça às finanças do Estado, além de manifesta contrariedade à ordem constitucional.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR , Min. CARLOS VELLOSO, Plenário, DJ de 6.4.2001; SS nº 2.187-AgR , Min. MAURÍCIO CORRÊA, DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465, NELSON JOBIM, DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 26

art. 37, XI, da Constituição da República, com a redação dada pela EC nº 41/2003, e que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao afastar o teto remuneratório. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Verifico, no caso, a caracterização do chamado efeito multiplicador, com risco de grave lesão à economia pública. É que esta Presidência tem sido provocada a decidir inúmeros pedidos de suspensão idênticos, muitos deles contra decisões que envolvem vários interessados. Algumas decisões concessivas da suspensão já foram submetidas ao Plenário desta Corte: SS-AgR nº 3259/SP , DJe de 16.5.2008; SS-AgR nº 2932/SP , DJe de 25.4.2008; SS-AgR nº 2660/SP , DJe de 2.5.2008; STA-AgR nº 48/SP , DJe de 25.4.2008, Rel. Min. ELLEN GRACIE , Plenário). Em outros casos houve apenas decisão monocrática: STA nº 455/SP , de minha relatoria, DJe de 4.8.2010; SS nº 4181/SP , Rel. Min. GILMAR MENDES , DJe de 30.4.2010; STA nº 206/SP , Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJe de 22.2.2008; SS nº 2902/SP , Rel. Min. NELSON JOBIM , DJ de 29.3.2006.

3. Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender a execução das sentenças proferidas pelos Juízos das 2ª e 12ª Varas da Fazenda Pública da capital, nos autos das ações de conhecimento nºs 053.09.022554-9 e 053.09.034706-7, respectivamente, até seu trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

Exp. com urgência telex e ofício ao Tribunal de Justiça e ao Juízo das 2ª e 12ª Varas da Fazenda Pública do Estado de São Paulo.

Publique-se. Int.. Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro Cezar Peluso Presidente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 456 (268)ORIGEM : PROCESSO - 21901702009080600001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : CEARÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada, formulado pelo Estado do Ceará, com o objetivo de sustar os efeitos da decisão proferida pelo Juízo da 4ª Vara da Comarca de Crato/CE, que, em ação civil pública, determinou a instalação de unidade de internação provisória de menores infratores na região do Cariri, no interior da unidade federada.

Na origem, o Ministério Público cearense ajuizou a Ação Civil Pública nº 2007.0009.0566-4 , com pedido de antecipação de tutela, a fim de compelir o Estado do Ceará a implantar a referida unidade. O órgão ministerial alegou que muitos menores infratores estariam sendo privados do convívio familiar, pois seriam obrigados a cumprir as medidas de internação provisória em Fortaleza, distante dos municípios interioranos.

A antecipação de tutela foi concedida nos seguintes termos:“Ao se implementarem as circunstâncias para a internação provisória,

os autores dos atos infracionais são praticamente privados do contato familiar, pois são encaminhados para a Comarca de Fortaleza, onde permanecem até a conclusão da medida. A falta de implementação deste estabelecimento adequado vulnera a finalidade das medidas sócio-educativas, especialmente a reeducação dos jovens infratores, comprometendo sua efetiva execução.

(...)Diante do exposto, afiguram-se presentes os requisitos autorizadores

da antecipação de tutela, haja vista a própria manifestação estatal reconhecendo a necessidade de implantação de um complexo sócio-educativo que permita a internação dos adolescentes num município mais próximo do domicílio de seus pais e a previsão de inauguração desta unidade para o fim deste semestre.

Assim sendo, determino que o Estado do Ceará realize as obras e instalações necessárias para que a unidade de internação provisória da macrorregião 08-Cariri-centro-sul, esteja em funcionamento até o final do primeiro semestre deste ano de 2008, ou seja, até 30 de junho de 2008, data estabelecida em conformidade com a própria previsão governamental.”

Consta ainda o arbitramento de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em caso descumprimento da decisão.

O requerente informa ter ajuizado pedido de suspensão ao Presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, que o rejeitou. O agravo regimental interposto também foi rejeitado pela Corte.

O requerente alega ainda haver grave lesão à ordem pública, pois o Poder Judiciário estaria interferindo na discricionariedade do Executivo, ao determinar a construção do centro de internação:

“Vemos assim que o cerne da controvérsia gira em torno de ato de alçada exclusiva do Poder Executivo – instalar na Comarca de Crato/CE o Programa de Internação Provisória de Menores Infratores – cuja realização e o seu modo, bem como sua oportunidade e conveniência, quanto ao momento de concretizá-lo, encontram-se absolutamente fora do alcance da esfera do Poder Judiciário.”

Sustenta, ademais, haver grave lesão à economia pública, com possibilidade de ocorrência do chamado “efeito multiplicador”:

“Não bastasse a repercussão que tais despesas irão produzir na economia estadual, fatalmente, acentuar-se-ão pelos efeitos multiplicadores que provocarão em outras demandas de igual porque, o que, aliás, já se apresenta evidente diante de várias ações civis públicas ajuizadas objetivando também a reforma de outras cadeias públicas no interior do Estado, demandas estas que se mostram impossíveis de serem implantadas simultaneamente, pois, caso contrário, o rombo financeiro nos cofres públicos estaduais seria incalculável, por isso é necessária a suspensão da liminar requerida, haja vista o perigo do nefasto efeito multiplicador de decisões desta natureza.”

2. Não é caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis n° 12.016/09, nº

8.437/92 e nº 9.494/97, e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

No que diz com a apontada “grave lesão”, nenhum indício há de sua existência. Ademais, não custa lembrar que a legislação sempre exigiu não apenas a ocorrência de lesão, mas que esta seja grave. É o que revela análise histórica da evolução normativa do instituto da suspensão. O predicado da gravidade foi repetidamente mantido como requisito em todas as normas que versaram sobre o incidente de suspensão: arts. 13 da Lei nº 191/1936; 4º da Lei nº 4.348/1964; 12, § 1º, da Lei nº 7.347/1985; 25 da Lei nº 8.038/1990; 4º da Lei nº 8.437/1992; e, finalmente, 15 da atual Lei do Mandado de Segurança, nº 12.016/2009, verbis:

“Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição.” (grifo nosso).

Assim, para que se considere grave, o dano deve ser de magnitude capaz de inviabilizar ou dificultar sobremaneira a atuação da Administração Pública.

No caso, verifico que não houve demonstração da amplitude da lesão, tampouco da potencial ocorrência do “efeito multiplicador”. Suposto dano alegado pela Fazenda Pública não se presume. É da jurisprudência da Corte:

“Suspensão de segurança . Potencialidade danosa do ato decisório. Necessidade de comprovação inequívoca de sua ocorrência. Excepcionalidade da medida de contracautela ( Lei nº 4.348/64 , art. 4º). Em tema de suspensão de segurança, não se presume a potencialidade danosa da decisão concessiva do writ mandamental.

A existência da situação de grave risco ao interesse público, alegada para justificar a concessão da drástica medida de contracautela, há de resultar cumpridamente demonstrada pela entidade estatal que requer a providência excepcional autorizada pelo art. 4º da Lei nº 4.348/64. Não basta , para esse efeito, a mera e unilateral declaração de que, da execução da decisão concessiva do mandado de segurança, resultarão comprometidos os valores sociais protegidos pela medida de contracautela (ordem, saúde, segurança e economia públicas). Pedido indeferido. (SS nº 1.266 , Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 7.4.1998).

É oportuno, aliás, advertir que, com o pedido de suspensão, a Fazenda Pública tem desde logo o ônus de provar, com base em todo o acervo documental de que dispõe, a existência concreta da “grave lesão”. É que este feito é questão incidente (cfr. Marcelo Abelha Rodrigues, Suspensão de segurança. 2.ª ed. rev., atua. e ampl., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p. 95), que se qualifica “(...) como processo documental, em cujo âmbito não se admite dilação probatória, pois a liquidez dos fatos, para evidenciar-se de maneira incontestável, exige prova pré-constituída, circunstância essa que afasta a discussão de matéria fática fundada em simples conjecturas ou em meras suposições ou inferências.” (MS n° 23.652, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno, DJ 16.02.2001).

Do mesmo modo, não se verifica dano à ordem pública, por suposta afronta à independência dos poderes. É que a decisão impugnada revela constar dos autos reconhecimento, por parte do Estado do Ceará, de necessidade de instalação da unidade de internação na região, consignando até data para entrega da obra. A decisão do Juízo de primeiro grau nada mais fez do que dar eficácia ao programa já previsto pelo governo estadual, com base na verificação de que os menores infratores, no cumprimento de medida de internação, estariam sendo privados do convívio com os familiares.

2. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido (art. 21, § 1º, RISTF).Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 470 (269)ORIGEM : AI - 990100021915 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 27

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : RELATOR DO AI 990100262173 DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : RELATOR DO AI 990100021915 DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : JOSÉ HERNANDO DA SILVA TAVARES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO CAVALLINI ANDRADE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada, formulado pelo Estado de São Paulo, contra decisão proferida pelo Tribunal de Justiça paulista nos autos dos Agravos de Instrumento nº 990.10.026217-3 e nº 990.10.002191-5.

Na origem foram ajuizadas ações ordinárias, em que servidores inativos do Estado de São Paulo pediram a suspensão em definitivo da incidência de redutor salarial imposto pela EC nº 41/03.

No pedido de suspensão de que ora se cuida, o requerente sustenta, em síntese, haver grave lesão à ordem e à economia públicas. Junta estudo elaborado pela Secretaria de Fazenda estadual, segundo o qual (...) caso se opere a exclusão total do redutor, haverá o dispêndio de aproximadamente R$ 102.060.171,35 (cento e dois milhões, sessenta mil, cento e setenta e um reais e trinta e cinco centavos) por mês e, consequentemente no ano perfaz o montante de R$ 1.326.782.227,55 (um bilhão, trezentos e vinte e seis milhões, setecentos e oitenta e dois mil e duzentos e vinte e sete reais e cinquenta e cinco centavos), incluso o 13º salário, isto tão somente em relação à Administração Centralizada do Estado, que congrega 6994 servidores/inativos, sem levar em consideração a corporação da Polícia Militar, Tribunais, Assembléia, Autarquias e outras entidades Estaduais.

Foi ajuizado idêntico pedido de suspensão junto à presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, que o rejeitou.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR , Rel. Min. Carlos Velloso , Plenário, DJ de 06.4.2001; SS nº 2.187-AgR , Rel. Min. Maurício Corrêa , DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465 , Rel. Min. Nelson Jobim , DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao art. 37, XI, da Constituição da República, com a redação dada pela EC nº 41/2003, e que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao afastar o teto remuneratório. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Verifico, no caso, a caracterização do chamado efeito multiplicador, com risco de grave lesão à economia pública. É que esta Presidência tem sido provocada a decidir inúmeros pedidos de suspensão idênticos, muitos deles contra decisões que envolvem vários interessados. Algumas decisões concessivas da suspensão já foram submetidas ao Plenário desta Corte: SS-AgR nº 3259/SP , DJe de 16.5.2008; SS-AgR nº 2932/SP , DJe de 25.4.2008; SS-AgR nº 2660/SP , DJe de 2.5.2008; STA-AgR nº 48/SP , DJe de 25.4.2008, Rel. Min. ELLEN GRACIE , Plenário). Em outros casos houve apenas decisão monocrática: STA nº 455/SP , de minha relatoria, DJe de 4.8.2010; SS nº 4181/SP , Rel. Min. GILMAR MENDES , DJe de 30.4.2010; STA nº 206/SP , Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJe de 22.2.2008; SS nº 2902/SP , Rel. Min. NELSON JOBIM , DJ de 29.3.2006.

3. Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender a execução da decisão proferida nos autos dos Agravos de Instrumento nº 990.10.026217-3 e nº 990.10.002191-5, até seu trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

Exp. com urgência telex e ofício ao Tribunal de Justiça de São Paulo.Publique-se. Int..Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 486 (270)ORIGEM : PROC - 200737020014256 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : MARANHÃOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREQDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE

CAXIASINTDO.(A/S) : CAROLINE LEITE LIMAADV.(A/S) : PEDRO DUAILIBE MASCARENHAS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada, ajuizado pela União com a finalidade de sustar a execução da sentença proferida pelo Juízo federal da Subseção Judiciária de Caxias-MA, nos autos da Ação Ordinária nº 2007.37.02.001425-6, em grau de apelação junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

A decisão impugnada assegurou, à autora, licença para acompanhar cônjuge, removido a pedido para outra localidade.

Alega a requerente, em síntese, grave lesão à ordem pública, porquanto a lotação provisória determinada violaria a autonomia funcional e administrativa do TRT da 16ª Região.

Sustenta, ainda, manifesta contrariedade à ordem constitucional e a possibilidade de ocorrência do denominado “efeito multiplicador”, diante da gama de servidores públicos que poderiam pleitear judicialmente a remoção para outra localidade, em condições semelhantes à da autora.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ de 06.4.2001; SS nº 2.187-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao art. 226 da Constituição da República, que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao determinar exercício provisório para acompanhar cônjuge, removido para outra localidade a pedido. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Em data recente, esta Corte, no julgamento da STA nº 407-AgR (da minha relatoria, DJE de 3.9.2010), fixou entendimento sobre o tema, bem refletido na seguinte ementa:

“SERVIDOR PÚBLICO. Acompanhamento de cônjuge transferido a pedido. Remoção. Deferimento. Inadmissibilidade. Inobservância do princípio da isonomia. Risco de lesão à ordem pública. Efeito multiplicador presente. Decisão paradigmática. Suspensão de Segurança deferida. Agravo regimental improvido. Há risco de grave lesão à ordem pública, bem como de efeito multiplicador, na decisão judicial que determina remoção de servidor para acompanhar cônjuge transferido a pedido, quando não há interesse público em removê-lo”.

3.Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender a execução execução da sentença proferida pelo Juízo federal da Subseção Judiciária de Caxias-MA, nos autos da Ação Ordinária nº 2007.37.02.001425-6, até o trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

Exp. com urgência telex e ofício ao Juízo federal da Subseção Judiciária de Caxias-MA e ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Publique-se. Int..Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 487 (271)ORIGEM : AI - 990103177070 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

990103376153 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

REQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103037480 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

REQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103008049 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

REQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103284135 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

REQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103037529 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

REQDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103177070 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

INTDO.(A/S) : ASTROGILDO TERRASINTDO.(A/S) : DIRCEU FAIR MELLONEINTDO.(A/S) : MARIA MARGARIDA DA ROCHA FIUZA DE MELOADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLOINTDO.(A/S) : GERSON OTA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 28

INTDO.(A/S) : LUIZ ANTONIO DE CARVALHO MELOINTDO.(A/S) : RICARDO DA PAZ GARCIAINTDO.(A/S) : SEBASTIÃO MOREIRA DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO MARIANO PEIXOTOINTDO.(A/S) : JOÃO ALBERTO MARIANO COSTA

Despacho: 1. Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada, ajuizado pelo Estado de São Paulo com a finalidade de sustar a execução dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, nos autos dos processos a seguir relacionados:

1. Agravo de Instrumento nº 994.09.245434-0;2. Agravo de Instrumento nº 990.10.105301-2;3. Agravo de Instrumento nº 990.10.337615-3;4. Agravo de Instrumento nº 990.10.303748-0;5. Agravo de Instrumento nº 990.10.300804-96. Agravo de Instrumento nº 990.10.328413-5;7. Agravo de Instrumento nº 990.10.303752-9 e;8. Agravo de Instrumento nº 990.10.317707-0.As decisões impugnadas determinaram ao recorrente abster-se de

aplicar o redutor salarial implementado pelo Decreto estadual nº 48.407/2004 sobre os estipêndios dos autores, servidores públicos estaduais.

Alega o requerente, em síntese, grave lesão à ordem e à economia públicas e potencial efeito multiplicador. Sustenta ameaça às finanças do Estado, além de manifesta contrariedade à ordem constitucional.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ de 06.4.2001; SS nº 2.187-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao art. 37, XI, da Constituição da República, com a redação dada pela EC nº 41/2003, e que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao afastar o teto remuneratório. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Verifico, no caso, a caracterização do chamado “efeito multiplicador”, com risco de grave lesão à economia pública. É que esta Presidência tem sido provocada a decidir inúmeros pedidos de suspensão idênticos, muitos deles contra decisões que envolvem vários interessados. Algumas decisões concessivas da suspensão já foram submetidas ao Plenário desta Corte: SS-AgR nº 3259/SP, DJe de 16.5.2008; SS-AgR nº 2932/SP, DJe de 25.4.2008; SS-AgR nº 2660/SP, DJe de 2.5.2008; STA-AgR nº 48/SP, DJe de 25.4.2008, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Plenário). Em outros casos houve apenas decisão monocrática: STA nº 455/SP, de minha relatoria, DJe de 4.8.2010; SS nº 4181/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 30.4.2010; STA nº 206/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 22.2.2008; SS nº 2902/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 29.3.2006.

3.Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender a execução dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a seguir relacionados, até seu trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

1. Agravo de Instrumento nº 994.09.245434-0;2. Agravo de Instrumento nº 990.10.105301-2;3. Agravo de Instrumento nº 990.10.337615-3;4. Agravo de Instrumento nº 990.10.303748-0;5. Agravo de Instrumento nº 990.10.300804-96. Agravo de Instrumento nº 990.10.328413-5;7. Agravo de Instrumento nº 990.10.303752-9 e;8. Agravo de Instrumento nº 990.10.317707-0.Exp. com urgência telex e ofício ao Tribunal de Justiça de São Paulo.Publique-se. Int..Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

PLENÁRIO

Repercussão Geral

Vigésima Sexta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos dos arts. 95, 325, parágrafo único, e 329 do RISTF, com a redação da ER nº 21/2007.

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.137

(272)

ORIGEM : AC - 70030145825 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : PAULO CLADIO DREHER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVANA BRUNETTI CASTILHOS

EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DESTINADA AO CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. IMUNIDADE CONCEDIDA NA HIPÓTESE DE ACOMETIMENTO DO SERVIDOR PÚBLICO POR DOENÇA INCAPACITANTE.

ACÓRDÃO-RECORRIDO QUE ENTENDE SER A NORMA DE IMUNIDADE PLENAMENTE APLICÁVEL. AUSÊNCIA DE LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR. TOMADA DE EMPRÉSTIMO DE LEGISLAÇÃO LOCAL DEFINIDORA DAS DOENÇAS QUE PERMITEM A CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL.

REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. EXISTÊNCIA.

Tem repercussão geral a discussão acerca da:1. Eficácia da norma de imunização tributária prevista no art. 40, § 21

da Constituição (EC 47/2005), se plena (independente de intermediação por lei federal ou lei local), limitada (dependente de intermediação por lei federal ou lei local) ou contextual (em razão do transcurso do tempo, caracterizado pela omissão legislativa); e da

2 Possibilidade de o Judiciário utilizar as hipóteses estabelecidas em lei local específica para os casos de aposentação especial (Lei 10.098/1994) para o reconhecimento da imunidade tributária (separação dos Poderes).

Decisão: O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Não se manifestou a Ministra Cármen Lúcia.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Brasília, 03 de novembro de 2010.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

ACÓRDÃOS

Trigésima Sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

EXTRADIÇÃO 1.167 (273)ORIGEM : EXT - 60043 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REPÚBLICA ARGENTINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : GOVERNO DA ARGENTINAEXTDO.(A/S) : ELISEO RODRÍGUEZ RÍOSADV.(A/S) : GLEDSON DE PAULA GONTIJOADV.(A/S) : FELIPE MOZART DIAS COELHO E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, rejeitou a preliminar e deferiu, com restrição, o pedido de extradição. Falou pelo extraditando o Dr. Felipe Mozart Dias Coelho. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Cezar Peluso. Plenário, 07.10.2010.

EMENTA: EXTRADIÇÃO. REPÚBLICA ARGENTINA. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. TRATADO DE EXTRADIÇÃO. REQUISITOS OBSERVADOS. PEDIDO DEFERIDO.

Satisfeitos os requisitos previstos na Lei 6.815/1980, bem como no Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Argentina e, ainda, no Acordo de Extradição celebrado entre os Estados Partes do Mercosul, impõe-se o deferimento do pedido de extradição formulado pelo Estado requerente.

Não há espaço no processo de extradição para a discussão da alegação de que os fatos imputados ao extraditando não teriam ocorrido da forma como expostos pelo Estado requerente, assim como também não impede a extradição a assertiva de que o estrangeiro não teria criado qualquer embaraço à Justiça argentina ou à sua prisão.

O extraditando não trouxe aos autos qualquer elemento de convicção a confirmar a afirmação de que ele estaria seriamente doente, não obstante o fato de ele ter sido, por duas vezes, instado a fazê-lo.

Extradição deferida.

Brasília, 03 de novembro de 2010.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

PRIMEIRA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 14/2010 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento a partir da Sessão do dia 9 de novembro de 2010,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 29

contendo o seguinte processo:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 177.048 (274)ORIGEM : AC - 370690/1 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEntidades Administrativas / Administração PúblicaFundo de Participação dos Municípios

Brasília, 27 de outubro de 2010.Fabiane Duarte Coordenadora

ACÓRDÃOS

Trigésima Sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.771 (275)ORIGEM : EIAC - 10019030014898005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SEBASTIÃO BORGES VIANAADV.(A/S) : CAROLINA FAGUNDES CÂNDIDOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 1ª Turma, 17.08.2010.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Recurso

extraordinário. Tempestividade. Demonstração. Precedentes. 1. Cabe ao agravante, no momento da interposição do agravo de

instrumento, providenciar todas as peças necessárias à comprovação da tempestividade do recurso extraordinário, o que inclui a juntada de documento hábil a demonstrar a ocorrência da suspensão de prazo no Tribunal de origem.

2. Agravo regimental não provido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.476 (276)ORIGEM : EAIRR - 227200002402407 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TOYOKO HIGAADV.(A/S) : PAULO DE TARSO ANDRADE BASTOS E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 1ª Turma, 17.08.2010.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento.

Prequestionamento. Ausência. Justiça do Trabalho. Pressupostos recursais. Legislação infraconstitucional. Precedentes.

1. Não se admite o recurso extraordinário quando os dispositivos constitucionais que nele se alegam violados não estão devidamente prequestionados. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF.

2. A análise dos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho é matéria afeta à legislação infraconstitucional, de exame inviável no recurso extraordinário, uma vez que a afronta ao texto constitucional, caso houvesse, se daria de forma indireta ou reflexa.

3. Agravo regimental não provido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.668 (277)ORIGEM : PROC - 20087000529902 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO

MINISTÉRIO DA FAZENDA - ASSEFAZADV.(A/S) : DAVI MEDINA VILELA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GUARACIABA DIAS PIMENTAADV.(A/S) : JORGE OTÁVIO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 1ª Turma, 17.08.2010.

EMENTAAgravo regimental no agravo de instrumento. Negativa de

prestação jurisdicional. Não ocorrência. Contraditório, ampla defesa e coisa julgada. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes.

1. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente fundamentada.

2. As alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República.

3. Inadmissível em recurso extraordinário o reexame de fatos e provas dos autos.

4. Agravo regimental não provido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.639 (278)ORIGEM : MS - 200601000439574 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : WILLY OTTO JORDAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ DE ALBUQUERQUE MEIRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Ayres Britto. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 1ª Turma, 06.04.2010.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. JUSTA INDENIZAÇÃO. NECESSIDADE DE NOVO LAUDO PERICIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.557

(279)

ORIGEM : AR - 3504755300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : JOSE LUIZ THIAGOADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRAEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração no agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Ministro Carlos Ayres Britto. 1ª Turma, 15.12.2009.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. PRECEDENTES. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

HABEAS CORPUS 104.105 (280)ORIGEM : HC - 104105 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ALEXANDRE TEIXEIRA PAULINOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma julgou prejudicado o pedido de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 30

Aurélio. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 1ª Turma, 05.10.2010.EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. PACIENTE CONDENADO POR

TENTATIVA DE FURTO. ALEGAÇÃO DE CRIME IMPOSSÍVEL. SUPERVENIÊNCIA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA. ÚNICA APLICADA. SÚMULA 695/STF. PREJUDICIALIDADE. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE SOBRE A MATÉRIA. WRIT PREJUDICADO.

I – Paciente condenado à pena de quatro meses de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de três dias-multa, pela tentativa de furto (art. 155, caput, combinado com o art. 14, II, ambos do Código Penal), sendo a pena privativa de liberdade substituída pela restritiva de direitos consistente no pagamento de dez dias-multa.

II – A superveniência da extinção da punibilidade pelo pagamento da pena pecuniária, aliás, a única aplicada, é causa de prejudicialidade da impetração, devendo incidir, na espécie, a Súmula 695 desta Suprema Corte.

III – Reafirmação da jurisprudência deste Tribunal, que, em outras oportunidades, afastou a tese de crime impossível somente pela existência de sistema de vigilância instalado no estabelecimento comercial, visto que esses dispositivos apenas dificultam a ação dos agentes, sem impedi-la.

IV – Habeas corpus prejudicado.

Brasília, 03 de novembro de 2010.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

ACÓRDÃOS

Trigésima Sétima Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 394.199 (281)ORIGEM : AMS - 200001000279132 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - EVERTON LOPES NUNESAGDO.(A/S) : INGRID CONFECÇÕES LTDA E OUTRASADV.(A/S) : JOÃO CLAUDIO FRANZONI BARBOSA E OUTROS

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O ATO DECISÓRIO QUESTIONADO - RECURSO IMPROVIDO.

O RECURSO DE AGRAVO DEVE IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.

- O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 410.523 (282)ORIGEM : EDRODC - 63662920000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS NO ESTADO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS DE GUARULHOSADV.(A/S) : ALZIRA DIAS SIROTA ROTBANDE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS

AEROVIÁRIAS - SNEAADV.(A/S) : ESTÊVÃO MALLET E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 421.896 (283)ORIGEM : RR - 70203720005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO ESTADUAL DO BEM-ESTAR DO MENOR -

FEBEMADV.(A/S) : PAULO CÉSAR KLEINAGDO.(A/S) : KÁTIA REGINA RIBEIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANGELA S. RUAS E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 486.719 (284)ORIGEM : AC - 304450000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA MESQUITA DE ARAÚJOAGDO.(A/S) : ANTÔNIO FERREIRA ROCHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADOLPHO MACHADO SOARES E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA – INCONSTITUCIONALIDADE – REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECONHECEU NO JULGAMENTO DO RE 576.321-RG-QO/SP – REAFIRMAÇÃO, QUANDO DA APRECIAÇÃO DE MENCIONADO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA JURISPRUDÊNCIA QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU NO EXAME DESSA CONTROVÉRSIA – RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 514.211 (285)ORIGEM : AC - 291210300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA MESQUITA DE ARAÚJOAGDO.(A/S) : AFONSO HENRIQUE PAIVA PAULINO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCIANA TRINDADE FOGAÇA E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA – INCONSTITUCIONALIDADE – REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECONHECEU NO JULGAMENTO DO RE 576.321-RG-QO/SP – REAFIRMAÇÃO, QUANDO DA APRECIAÇÃO DE MENCIONADO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA JURISPRUDÊNCIA QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU NO EXAME DESSA CONTROVÉRSIA – RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 525.143 (286)ORIGEM : AC - 2388925900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : HERCULES JESUINO ROSOLEMADV.(A/S) : LEANDRO J. G. CASADIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.432 (287)ORIGEM : AC - 9601482822 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOSÉ ANTONIO BARBOSA E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 31

ADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : WANJA MEYRE S. DE CARVALHO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA AO TEXTO CONSTITUCIONAL - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- A controvérsia referente à definição de índices adequados à preservação do valor real dos benefícios previdenciários qualifica-se como matéria de caráter infraconstitucional. Precedentes.

- A suposta transgressão ao texto constitucional, acaso existente, por implicar necessário exame prévio da legislação comum, traduzirá, quando muito, hipótese de ofensa meramente reflexa, cuja ocorrência não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.552 (288)ORIGEM : AC - 199901000479623 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : JOSÉ SILVA DE SOUZAADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : ILDETE DOS SANTOS PINTO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 14.09.2010.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE AFRONTA A GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.

1. Violação à Carta Magna de 1988, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via extraordinária.

2. Incidem, de mais a mais, no caso as Súmulas 282 e 356 do STF.3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.766 (289)ORIGEM : AC - 200200102818 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : AUTO VIAÇÃO REGINAS LTDAADV.(A/S) : SERGIO SAHIONE FADEL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS ROCHA PIRES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TRANSPORTES PARANAPUAN S/AADV.(A/S) : MARIA ELIZABETH POVOAS VAZ E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 14.09.2010.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie e a análise dos fatos e provas constantes dos autos. Providências vedadas na instância extraordinária.

2. Violação às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto.

3. O aresto impugnado, em que pese haver dissentido dos interesses da parte agravante, está devidamente fundamentado. Logo, não cabe falar em violação ao inciso IX do art. 93 da Magna Carta de 1988.

4. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 646.279 (290)ORIGEM : RXOFROAR - 10073200200022000 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ -

FUFPIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ALOÍSIA HELENA LIMA DE BARROS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO ESTÊNIO CAMPELO BEZERRA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.888 (291)ORIGEM : PROC - 1039140803 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJALAGDO.(A/S) : MAJER CHILL KOCHENADV.(A/S) : ALLAN FRAZATTI SILVAADV.(A/S) : DAIRTON JOSÉ BELLI MONTEIRO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.523 (292)ORIGEM : PROC - 10024057309163003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GIL PINTO DA SILVAADV.(A/S) : SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURÍCIO

BARBOSA GONTIJO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - DIREITO LOCAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- Revela-se inadmissível o recurso extraordinário, quando a alegação de ofensa resumir-se ao plano do direito meramente local (ordenamento positivo do Estado-membro ou do Município), sem qualquer repercussão direta sobre o âmbito normativo da Constituição da República.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.481 (293)ORIGEM : AC - 200535000005730 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JAUPACIADV.(A/S) : DEVANIR FERREIRA SOBRINHO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – PREVIDÊNCIA SOCIAL – EXERCENTE DE MANDATO ELETIVO - AGENTE POLÍTICO – QUALIFICAÇÃO COMO SEGURADO OBRIGATÓRIO – INCLUSÃO NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, EM MOMENTO ANTERIOR AO ADVENTO DA EC Nº 20/98 – INSTITUIÇÃO DE NOVA FONTE DE CUSTEIO – NECESSIDADE DE LEI COMPLEMENTAR (CF, ART. 195, §4º) – UTILIZAÇÃO, NA ESPÉCIE, DE LEI ORDINÁRIA – INADMISSIBILIDADE – RECURSO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.946 (294)ORIGEM : AC - 199901567310 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : VOTORANTIM METAIS NÍQUEL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 32

ADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALMIR ARAÚJO DIASAGDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - MICHELLE PINHEIRO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.009 (295)ORIGEM : AC - 20030110131842 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PGDF - ROGÉRIO OLIVEIRA ANDERSONAGDO.(A/S) : VANTUIL DE LIMA ALVESADV.(A/S) : WALTERSON MARRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.352 (296)ORIGEM : AMS - 200303990240318 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO ALUMNIADV.(A/S) : DANIELA CESTARO DE SOUZA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.948 (297)ORIGEM : AC - 6015025100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ELZA LUÍZA PAVAN NOGUEIRA LEITE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO FRANCISCO JÚLIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA YURI NANBA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: REMUNERAÇÃO FUNCIONAL - EXCLUSÃO DE BENEFÍCIO - PRETENDIDA EXTENSÃO JURISDICIONAL, A SERVIDOR PRETERIDO, DE DETERMINADA VANTAGEM PECUNIÁRIA - INADMISSIBILIDADE - RESERVA DE LEI E POSTULADO DA SEPARAÇÃO DE PODERES – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- O Poder Judiciário - que não dispõe de função legislativa - não pode conceder, a servidores públicos, sob fundamento de isonomia, mesmo que se trate de hipótese de exclusão de benefício, a extensão, por via jurisdicional, de vantagens pecuniárias que foram outorgadas, por lei, a determinada categoria de agentes estatais.

- A Súmula 339 do Supremo Tribunal Federal - que consagra específica projeção do princípio da separação de poderes - foi recebida pela Carta Política de 1988, revestindo-se, em conseqüência, de plena eficácia e de integral aplicabilidade sob a vigente ordem constitucional. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.697 (298)ORIGEM : AC - 19990110635323 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

AGTE.(S) : NICIA PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA - TERRACAPADV.(A/S) : DENI AUGUSTO PEREIRA FERREIRA E SILVA E

OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.630 (299)ORIGEM : AC - 323862300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : CAROLINA CARDOSO GUIMARÃES LISBOA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VPA CONSTRUÇÕES LTDAADV.(A/S) : JOÃO PAULO SANTOS DA COSTA CRUZ E

OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.625 (300)ORIGEM : MS - 60024550 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : JÚLIA MARIA DE ASSISADV.(A/S) : ROSA NINA CARVALHO SERRA E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.789 (301)ORIGEM : AI - 200503000537337 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DE LANTIER VINHOS FINOS LTDAADV.(A/S) : CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.602 (302)ORIGEM : AMS - 93030581032 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PREVIBOSCH SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA

PRIVADAADV.(A/S) : TULIO FREITAS DO EGITO COELHO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 33

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.432 (303)ORIGEM : AMS - 199651010062432 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SYNTHESIS EMPREENDIMENTOS LTDA (SUCESSORA

POR INCORPORAÇÃO DE PG CONSULTORIA LTDA)ADV.(A/S) : FELIPPE DAUDT DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.538 (304)ORIGEM : EDRR - 181200002004005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : LUIS CARLOS TOTTIADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGREADV.(A/S) : PATRICIA DE AZEVEDO BACH E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.490 (305)ORIGEM : AI - 960699 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AUTO POSTO SJS TERRA ROXA LTDAADV.(A/S) : RICARDO VENDRAMINE CAETANOAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – CONTROVÉRSIA SUSCITADA NO RE 598.365-RG/MG - MATÉRIA A CUJO RESPEITO NÃO SE RECONHECEU A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.120 (306)ORIGEM : EDAIRR - 596200601410404 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA DE PLANEJAMENTO DO DISTRITO

FEDERAL - CODEPLANADV.(A/S) : PAULO CÉSAR MARQUES DE VELASCO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : SONIA RODRIGUES HADDADADV.(A/S) : ARLINDO DE OLIVEIRA XAVIER NETTO E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro

Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010. E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A

PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - DIREITO LOCAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Revela-se inadmissível o recurso extraordinário, quando a alegação de ofensa resumir-se ao plano do direito meramente local (ordenamento positivo do Estado-membro ou do Município), sem qualquer repercussão direta sobre o âmbito normativo da Constituição da República.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.191 (307)ORIGEM : AC - 71534208 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CREFISA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOSADV.(A/S) : JANAÍNA ALMEIDA RAMOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : DIONÍSIA CELESTE BIONDI DIAMANTSTEINADV.(A/S) : MARISSOL GÓMEZ RODRIGUESINTDO.(A/S) : BANCO SANTANDER S/AADV.(A/S) : ADRIANO JAMAL BATISTA E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.448 (308)ORIGEM : AC - 70026435396 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TC SERVIÇOS ORTOPÉDICOS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ FONSECA ROLLER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CANOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANOASINTDO.(A/S) : SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA DO

MUNICÍPIO DE CANOASADV.(A/S) : ALESSANDRE BRUM MARQUES

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - DIREITO LOCAL - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA279/STF - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Revela-se inadmissível o recurso extraordinário, quando a alegação de ofensa resumir-se ao plano do direito meramente local (ordenamento positivo do Estado-membro ou do Município), sem qualquer repercussão direta sobre o âmbito normativo da Constituição da República.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.951 (309)ORIGEM : AI - 996413 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 14.09.2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 34

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA CRIMINAL. CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie e a análise dos fatos e provas constantes dos autos. Providências vedadas na instância extraordinária.

2. Violação às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.903 (310)ORIGEM : AI - 10353 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : LUIZ MARINHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, LV, E NO ART. 93, IX, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da plenitude de defesa e da motivação dos atos decisórios, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.992 (311)ORIGEM : AC - 2000009413601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : FRANCIMAURO GOMES RIBEIROADV.(A/S) : RENATO SANTIAGO DE CASTRO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.139 (312)ORIGEM : APCRIM - 70022391114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALEX PANIZ GIOVANELLAADV.(A/S) : MICHEL MOTA DE MORAESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : GILBERTO PAULO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO DE NATUREZA CRIMINAL - INCIDÊNCIA DA LEI Nº 8.038/90 (ARTS. 26 A 28) - PRAZO DE INTERPOSIÇÃO: CINCO (05) DIAS - INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 8.950/94 - RECURSO INTEMPESTIVO – SÚMULA 699/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- O prazo de interposição do agravo de instrumento, contra decisão denegatória de recurso extraordinário deduzido em processo penal, ainda é de cinco (05) dias, e não de dez (10) dias, eis que o advento da Lei nº 8.950/94 - por aplicar-se, unicamente, aos procedimentos de natureza civil - não importou em derrogação dos arts. 26 a 28 da Lei nº 8.038/90.

Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.554 (313)ORIGEM : AI - 200900238726 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : EUBE ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDAADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.535 (314)ORIGEM : APCRIM - 20090095116000000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALBERTO ARAÚJO DE LIMAADV.(A/S) : JOSÉ WANDERLEY BEZERRA ALVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SUL

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA279/STF - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da plenitude de defesa e da motivação dos atos decisórios, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.124 (315)ORIGEM : PROC - 20091015645 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CARLOS ARNALDO GILBERTO HINTZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ MAURO VARELLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS VILLANOVA PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS VILLANOVA PINTO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 35

Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.460 (316)ORIGEM : APCRIM - 200905006590 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : VIRGINIO EDUARDO NOGUEIRA COUTINHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO ALVES DE FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTEMPESTIVIDADE - NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO – AUSÊNCIA DE PEÇA CONCERNENTE À PRÓPRIA DEFINIÇÃO DA TEMPESTIVIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO IMPROVIDO.

- Incumbe, à parte agravante, quando da interposição do recurso perante o Tribunal “a quo”, fazer constar, do traslado, peça comprobatória da suspensão do expediente forense na comarca de origem, em ordem a demonstrar a plena tempestividade de sua impugnação recursal, eis que não se presume a ocorrência do fato excepcional pertinente à suspensão temporária das atividades jurisdicionais.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.158 (317)ORIGEM : AIRR - 613198900218408 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : ADALGISA AFONSO OGAWA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DAYLTON ANCHIETA SILVEIRA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO INSCRITO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.219 (318)ORIGEM : AC - 4481627 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOÃO MATTAR NETTOADV.(A/S) : FABIO ALEXANDRE CONINCK VALVERDE E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.400 (319)ORIGEM : PROC - 017352005 - JUIZ DO TRABALHO DA 3º

REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/AADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARCUS VINICIUS DE LA CAMP SILVAADV.(A/S) : RENATO SENNA ABREU E SILVA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.504 (320)ORIGEM : EDRR - 2370200720208406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A -

ELETRONORTEADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA DA SILVAADV.(A/S) : WESLEY LOUREIRO AMARAL

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE –INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.406 (321)ORIGEM : AC - 71450450 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A, (ATUAL

DENOMINAÇÃO DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPA)

ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EUNICE ROSA DE CASTROADV.(A/S) : JOÃO BOSCO BRITO DA LUZ E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITO CONSTITUCIONAL - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF – INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL – SÚMULA 454/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato, ou de examinar matéria de caráter probatório, ou, ainda, de interpretar cláusula contratual.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.534 (322)ORIGEM : AC - 10024077708949001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : MARIA ISABEL SOUSA PROCÓPIOADV.(A/S) : ROGÉRIO MACHADO FLORES PEREIRA E

OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 36

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.922 (323)ORIGEM : AC - 10702030822119001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANTONIO GOMES FILHOADV.(A/S) : NÁIRA GOMES MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GISELE RODRIGUES SANTOS (REPRESENTADA POR

CLAYTON DE VASCONCELOS SANTOS E SONIA MARIA RODRIGUES) E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : JANE MATIAS DE PAULA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório. Precedentes.

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.840

(324)

ORIGEM : AMS - 200261000184091 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BRASANITAS EMPRESA BRASILEIRA DE

SANEAMENTO E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : RICARDO OLIVEIRA GODOI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARINELLA DI GIORGIO CARUSOADV.(A/S) : ESTEFÂNIA FERREIRA DE SOUZA DE VIVEIROSAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 104.920 (325)ORIGEM : HC - 110575 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOSÉ REGINALDO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SALVADOR CONTI TAVARESAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

EMENTA:Agravo Regimental em Habeas Corpus. Sentença condenatória transitada em julgado. Inadmissibilidade da impetração como sucedâneo de revisão criminal. Reexame fático e probatório. Inviabilidade. Precedentes.

A sedimentada jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal não admite a impetração de habeas corpus como sucedâneo de recursos ou de revisão criminal.

A realização de aprofundado reexame do conjunto fático-probatório coligido nos autos é inviável na estreita via do habeas corpus.

Agravo Regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.132 (326)ORIGEM : AC - 200300125035 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PGE-RJ - EMERSON BARBOSA MACIELAGDO.(A/S) : MASSASHI KOCHIMIZU

ADV.(A/S) : JORGE DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQUENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.521 (327)ORIGEM : AMS - 200351010201177 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AMÉRICO MOREIRA RAMOS FILHOADV.(A/S) : LUCIA HELENA SANTOS CORRÊA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : ARMANDO BORGES DE ALMEIDA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)

Decisão: Negado provimento ao agravo regimental. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.725

(328)

ORIGEM : AC - 10024062516562002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S/AADV.(A/S) : ALFREDO GOMES DE SOUZA JÚNIOR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: Rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 475.107

(329)

ORIGEM : AC - 200072040008740 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO BAIRRO VILA

LOURDESADV.(A/S) : RICARDO COLOSSI SERAFIM E OUTRO(A/S)

Decisão: Rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 37

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.038

(330)

ORIGEM : AC - 200533000035153 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GENTIO DO OUROADV.(A/S) : VINÍCIUS MACHADO MARQUES E OUTRO(A/S)

Decisão: Rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.730

(331)

ORIGEM : AMS - 200472030017841 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : RENAR MÓVEIS S/AADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTAEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA - CARÁTER INFRINGENTE - INADMISSIBILIDADE - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

- Não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente - a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição - vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 364.162 (332)ORIGEM : AIRR - 615349994 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE. : ANTÔNIO CARLOS DO NASCIMENTOADVDOS. : ANTONIO LUCIANO TAMBELLIEMBDA. : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADVDOS. : LUIZ GOMES PALHA E OUTROS

Decisão: Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, a que se nega provimento. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - DECISÃO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA PREVALECENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO QUE A IMPUGNA – SUBSISTÊNCIA DOS FUNDAMENTOS QUE DÃO SUPORTE À DECISÃO RECORRIDA – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.517 (333)ORIGEM : PROC - 20057000284376 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDAADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYAEMBDO.(A/S) : JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAMPOS

DOS GOYTACAZES

Decisão: Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, a que se nega provimento. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª

Turma, 05.10.2010. E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 279/STF - RECURSO IMPROVIDO.

- A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

- Não cabe recurso extraordinário, quando interposto com o objetivo de discutir questões de fato ou de examinar matéria de caráter probatório.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.893 (334)ORIGEM : AC - 7216535500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : EDUARDO CÉSAR DA FONSECAADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, a que se nega provimento. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO - INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.648 (335)ORIGEM : AC - 200651010044966 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : LUIZ CARLOS BARRETTI JUNIORADV.(A/S) : MANOEL MESSIAS PEIXINHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, a que se nega provimento. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS INSCRITOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- A situação de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, quando ocorrente, não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.

EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 94.185 (336)ORIGEM : HC - 41917 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAEMBDO.(A/S) : RAMILO AMARAL VERDASCAADV.(A/S) : DPE-SP - RAFAEL RAMIA MUNERATTIADV.(A/S) : DPE-SP - DANIELA SOLLBERGER CEMBRANELLIEMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Rejeitados os embargos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS REJEITADOS.

A tese do embargante de que o entendimento jurisprudencial firmado com o julgamento, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, do HC 83.255 (rel. min. Marco Aurélio, DJ de 12.03.2004, p. 38) não se aplicaria ao caso, porque posterior à interposição do recurso especial considerado intempestivo,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 38

constitui mero inconformismo em relação à fundamentação adotada no acórdão embargado.

Tal inconformismo não pode ser apresentado em embargos de declaração, uma vez que estes não têm por finalidade a rediscussão da decisão embargada, mas sim, como o próprio nome do recurso indica, a declaração ou o esclarecimento de algum ponto ambíguo, obscuro, contraditório ou omisso, nos termos do art. 619 do Código de Processo Penal.

Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.604 (337)ORIGEM : AC - 200434000041635 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : GERVÁSIO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, a que se nega provimento. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 05.10.2010.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL – MODALIDADES DE RECURSOS EXCEPCIONAIS QUE POSSUEM DOMÍNIOS TEMÁTICOS PRÓPRIOS – ACÓRDÃO EMANADO DE TRIBUNAL DE JURISDIÇÃO INFERIOR QUE SE APÓIA EM DUPLO FUNDAMENTO (UM, DE ÍNDOLE CONSTITUCIONAL E OUTRO, DECARÁTER INFRACONSTITUCIONAL) – PRECLUSÃO QUE SE OPEROU, NA ESPÉCIE,EM RELAÇÃO AO FUNDAMENTO DE ÍNDOLE MERAMENTE LEGAL – SÚMULA283/STF – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- O recurso extraordinário e o recurso especial são institutos de direito processual constitucional. Trata-se de modalidades excepcionais de impugnação recursal, com domínios temáticos próprios que lhes foram constitucionalmente reservados.

Assentando-se, o acórdão emanado de Tribunal inferior, em duplo fundamento, e tendo em vista a plena autonomia e a inteira suficiência daquele de caráter infraconstitucional, mostra-se inadmissível o recurso extraordinário em tal contexto (Súmula283/STF), eis que a decisão contra a qual se insurge o apelo extremo revela-se impregnada de condições suficientes para subsistir autonomamente, considerada, de um lado, a preclusão que se operou em relação ao fundamento de índole meramente legal e, de outro, a irreversibilidade que resulta dessa específica situação processual. Precedentes.

HABEAS CORPUS 94.559 (338)ORIGEM : HC - 59394 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MOACIR JANUÁRIOIMPTE.(S) : CRISLAINE DOS SANTOS JANUÁRIOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Habeas corpus conhecido, em parte e, nesta parte, indeferida a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

EMENTA: HABEAS CORPUS. ABSOLVIÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. NÃO CONHECIMENTO. LIVRAMENTO CONDICIONAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. NÃO CONHECIMENTO. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA. NÃO OCORRÊNCIA. PENA-BASE. EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS AVALIADAS NEGATIVAMENTE. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESTA PARTE, DENEGADA.

O pleito de absolvição por falta de provas, assim como o pedido de livramento condicional são incognoscíveis. O primeiro, porque demanda o reexame de fatos e provas; o segundo, porque não apreciado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Embora a prescrição da pretensão executória, em caso de fuga, regule-se pelo tempo que resta a cumprir da pena (CP, arts. 113 e 117, V), o prazo prescricional, no caso, não se operou. Isso porque, segundo a própria inicial, à época da fuga, ainda faltavam mais de quatro anos de pena a cumprir, o que leva o prazo prescricional para doze anos (CP, art. 109, III). Como o tempo em que o paciente esteve foragido foi inferior a esse prazo, não há que se falar em prescrição.

A ementa do acórdão atacado registrou “a existência de circunstâncias judiciais desfavoráveis”, como “a culpabilidade exacerbada do paciente e os maus antecedentes”, além da “grande quantidade de substância entorpecente apreendida”, o que justifica o aumento da pena-base acima do mínimo legal. Além disso, a estreita via do habeas corpus não comporta o

reexame aprofundado dos elementos de convicção relativos a circunstâncias judiciais avaliadas negativamente na sentença (HC 94.847, rel. min. Ellen Gracie, DJe-182 de 26.09.2008).

Habeas corpus parcialmente conhecido e, nesta parte, denegado.

HABEAS CORPUS 94.667 (339)ORIGEM : HC - 66032 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ÉDER VINÍCIOS RIBEIRO BRANDÃO OU ÉDER

VINÍCIUS RIBEIRO BRANDÃOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Denegada a ordem. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. 2ª Turma, 28.09.2010.

EMENTA: Habeas Corpus. Execução penal. Falta grave. Reinício da contagem do prazo para a obtenção de benefícios executórios. Consequência do art. 127 da Lei de Execuções Penais. Súmula Vinculante nº 09 desta Corte. Ordem denegada.

É entendimento reiterado desta Corte que o cometimento de falta grave durante o cumprimento de pena privativa de liberdade implica a perda dos dias remidos e a necessidade de reinício da contagem do prazo para obtenção de benefícios executórios, sem que isso signifique violação a qualquer direito adquirido ou garantia constitucional.

Ordem denegada.

HABEAS CORPUS 97.287 (340)ORIGEM : HC - 180237 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ANTÔNIO GIOVANI TURQUETTI OU ANTÔNIO

GIOVANI TURCHETTI OU ANTÔNIO GEOVANE TURQUETTI OU ANTÔNIO GIOVANI TURQUET

IMPTE.(S) : CAMILO LELIS FELIPE CURYCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, não conheceu da ação de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 05.10.2010.

EMENTA: HABEAS CORPUS. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. SÚMULA 691. NÃO CONHECIMENTO.

Nos termos da Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal, não se conhece de habeas corpus que tenha como alvo decisão monocrática de indeferimento de liminar requerida em habeas corpus impetrado a tribunal superior.

O afastamento desse enunciado é admitido apenas em caráter excepcional, se verificada hipótese de flagrante violação à liberdade de locomoção, o que não é o caso.

Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 98.213 (341)ORIGEM : HC - 27570 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : HELENILDO BISPO DOS SANTOSIMPTE.(S) : MARCOS LIMA DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, conheceu, em parte, do pedido de habeas corpus e, na parte de que conheceu, indeferiu-o, com recomendação ao magistrado processante para que proceda ao célere julgamento da causa penal, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 05.10.2010.

EMENTA: HABEAS CORPUS. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. NÃO CONHECIMENTO. EXCESSO DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. HABEAS CORPUS PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA PARTE, DENEGADO.

A alegação de que a acusação não teria fundamento e de que não estariam presentes os requisitos da prisão preventiva, constituindo a prisão do paciente uma violação ao princípio da não culpabilidade, assim como o argumento de que o réu é primário e tem bons antecedentes não foram apreciados pelo Superior Tribunal de Justiça, razão pela qual não há como o Supremo Tribunal Federal manifestar-se sobre o tema, sob pena de supressão de instância.

Já a alegação de excesso de prazo, embora cognoscível, não merece prosperar, uma vez que – além de o processo ser complexo, por envolver “5 pessoas acusadas de matar o ex-patrão do paciente com um tiro na nuca e furtar-lhe uma caçamba” – a instrução processual já chegou ao fim. Além disso, a defesa levou mais de quatro meses para apresentar alegações finais. Precedentes (HC 96.336, rel. min. Ellen Gracie, DJe de 06.02.2009).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 39

Habeas corpus parcialmente conhecido e, nesta parte, denegado, com a recomendação ao magistrado de primeiro grau que priorize o julgamento do feito.

HABEAS CORPUS 102.353 (342)ORIGEM : HC - 102353 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : HÉLIO FIALHO MEDINAIMPTE.(S) : GUSTAVO PERES DE OLIVEIRA TERRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Denegada a ordem. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 28.09.2010.

EMENTA: HABEAS CORPUS. FALTA GRAVE. REINÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA A PROGRESSÃO DE REGIME. CONSEQUÊNCIA DO ART. 118 DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. ORDEM DENEGADA.

1. O reinício da contagem do prazo para a progressão de regime, ocasionado pela prática de falta grave, é decorrência lógica, natural e necessária da regressão de regime determinada pelo art. 118, I, da Lei 7.210/84. Precedentes.

2. Ordem denegada.

HABEAS CORPUS 102.461 (343)ORIGEM : HC - 102461 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : RONALDO SANSONE NODAIMPTE.(S) : MARCELA MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Concedida a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 28.09.2010.

EMENTA: HABEAS CORPUS. SÚMULA 691. SUPERAÇÃO. DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA. REQUISITOS CAUTELARES NÃO DEMONSTRADOS. ORDEM CONCEDIDA.

1. O decreto de prisão preventiva não afirmou a presença dos requisitos cautelares do art. 312 do Código de Processo Penal, padecendo de vício evidente de fundamentação. Caso de superação da Súmula 691/STF.

2. Ordem concedida, com extensão ao corréu, sem prejuízo de nova decisão pelo juízo de origem, demonstrando a eventual presença dos requisitos cautelares.

HABEAS CORPUS 102.968 (344)ORIGEM : HC - 102968 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : LUIZ FELIPE DA CONCEIÇÃO RODRIGUESIMPTE.(S) : GUSTAVO EID BIANCHI PRATESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Deferida parcialmente a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 14.09.2010.

Habeas Corpus. 2. Nulidade. 3. Ausência de oportunidade à defesa para falar sobre documentos juntados pelos corréus. Inexistência. 4. Alegada falta de fundamentação idônea para a definição da pena-base. Ocorrência. A mera existência de inquéritos ou de ações penais em andamento não pode ser considerada como caracterizadora de maus antecedentes, sob pena de violar-se o princípio constitucional da não culpabilidade (CF, art. 5º, LVII). 5. Habeas corpus parcialmente deferido.

HABEAS CORPUS 103.682 (345)ORIGEM : HC - 103682 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : LIZANDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : DIEGO MARCOS DE OLIVEIRAPACTE.(S) : LUCAS SIDNEI ALVES DE MELLO OU LUCAS SIDINEI

ALVES DE MELLOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Concedida parcialmente a ordem, apenas para declarar extinta a punibilidade em relação ao paciente Lucas Sidnei Alves de Mello, pela ocorrência da prescrição, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 28.09.2010.

EMENTA: HABEAS CORPUS. PRESCRIÇÃO EM RELAÇÃO A UM DOS PACIENTES. OCORRÊNCIA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DOS

INTERROGATÓRIOS, PORQUE REALIZADOS DE TRÊS A QUATRO DIAS APÓS A CITAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.

Um dos pacientes foi condenado em 22.12.2006 a dois anos de reclusão, não tendo a acusação recorrido da sentença.

O prazo prescricional, portanto, considerando a pena em concreto, é de quatro anos (CP, arts. 109, V, e 110), o qual deve ser reduzido à metade, uma vez que o réu, à época do crime, tinha menos de vinte e um anos (CP, art. 115).

Decorridos mais de dois anos da condenação sem que tenha sido iniciado o cumprimento da pena, ao menos até o julgamento do recurso especial interposto ao Superior Tribunal de Justiça, ocorrido em 18.08.2009, impõe-se o reconhecimento da prescrição.

Por outro lado, o fato de os demais pacientes terem sido interrogados quatro dias depois de citados não conduz à nulidade dos seus interrogatórios, seja porque esse prazo de quatro dias mostra-se razoável, considerando que, à época, ainda não estava em vigor a Lei 11.719/2008, seja porque não houve demonstração de prejuízo, dispondo os acusados, ademais, de diversas oportunidades para exercerem plenamente a sua defesa.

Ordem parcialmente concedida, apenas para declarar extinta a punibilidade do paciente Lucas Sidnei Alves de Mello, pela ocorrência da prescrição.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.256 (346)ORIGEM : HC - 59142 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SANDRO ALEX MUGUET CUNHAADV.(A/S) : KARINE FARIA BRAGA DE CARVALHORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Desprovido o recurso. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 28.09.2010.

EMENTA: Recurso ordinário em habeas corpus. Sentença condenatória transitada em julgado. Impossibilidade de admitir-se o recurso interposto como sucedâneo de revisão criminal. Exacerbação da pena-base. Fundamentação. Ocorrência. Reexame do conjunto fático-probatório. Inadmissibilidade. Precedentes.

É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que o habeas corpus não pode ser manejado como sucedâneo de revisão criminal à ausência de ilegalidade flagrante em condenação com trânsito em julgado.

Não há violação ao art. 93, inc. IX, da Constituição Federal, quando é fixada a pena-base acima do mínimo legal e adota-se, para tanto, a fundamentação desenvolvida pelo juiz sentenciante acerca das circunstâncias judiciais desfavoráveis concretamente consideradas à luz do fato-crime praticado.

Não cabe reexaminar os elementos de convicção essenciais ao estabelecimento da sanção penal, porque necessária, para tanto, a concreta avaliação das circunstâncias de fato subjacentes aos critérios legais que regem a operação de dosimetria da pena.

Recurso ao qual se nega provimento.

Brasília, 03 de novembro de 2010.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CAUTELAR 1.915 (347)ORIGEM : AC - 206627 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROREQDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOAÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA. AJUIZAMENTO DA AÇÃO

PRINCIPAL. APENSAMENTO.1. Ação cautelar preparatória, com pedido de medida liminar, ajuizada

pelo Estado do Rio de Janeiro, em 18.12.2007, com fundamento no art. 102, inc. I, alínea f, da Constituição da República, contra a União, com o objetivo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 40

de suspender os efeitos da inscrição daquele Estado no Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias – Cauc.

2. Em 18 de janeiro de 2008, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou a ação principal (Ação Cível Originária n. 1.120), distribuída por prevenção. Os autos dessa Ação Cível estão na Procuradoria-Geral da República.

3. Pelo exposto, determino o apensamento desta ação cautelar aos autos da Ação Cível Originária n. 1.120, oportunamente.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.578 (348)ORIGEM : ACO - 1578 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Cite-se a União para que, querendo, conteste no prazo de 60 [sessenta] dias, já considerado o disposto no art. 188 do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.668 (349)ORIGEM : PROC - 024060010480 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : GISELE APARECIDA RÉGISADV.(A/S) : DULCINÉIA COSTA MENEGATTIREU(É)(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vista à Procuradoria-Geral da República, para se manifestar acerca

da competência desta Corte. Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.346 (350)ORIGEM : ADI - 4346 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EROS GRAUREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - CONAMPADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISREQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAISADV.(A/S) : LUÍS ANTÔNIO PRAZERES LOPES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEFENSORES

PÚBLICOS - ANADEPADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DE

MINAS GERAIS - ADEPADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA

DECISÃO: (PETIÇÕES SR/STF ns. 15.302/10 e 25.786/10)Juntem-se após o retorno dos autos da PGR.2.A Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP e a

Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais - ADEP requerem suas admissões na presente Ação Direta de Inconstitucionalidade, na condição de amici curiae [§ 2º do artigo 7º da Lei n. 9.868/99].

3.A presente ação objetiva a declaração de inconstitucionalidade do § 3º do artigo 5º e inciso XXI do artigo 45, ambos da Lei Complementar n. 65, de 16 de janeiro de 2003, do Estado de Minas Gerais.

4.Em face da relevância da questão e tendo em vista a sua repercussão na ordem pública, admito os ingressos das peticionárias na presente ação direta, na qualidade de amici curiae, observando-se, quanto à sustentação oral, o disposto no art. 131, § 3º, do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental n. 15, de 30 de março de 2.004.

À Secretaria para as devidas providências.

Publique-se.Brasília, 6 de maio de 2010.

Ministro Eros Grau- Relator -

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.552 (351)ORIGEM : RCL - 2084 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEXCPTE.(S) : JOÃO BATISTA SILVA PLÁCIDOADV.(A/S) : VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTROEXCPTO.(A/S) : HONILDO AMARAL DE MELLO CASTRO

Vistos.Petição 0059881: Defiro vista dos autos fora de Secretaria desde que

não haja prazo comum em curso. Oportunamente, junte-se.Publique-se e intime-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.608 (352)ORIGEM : AO - 1608 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : BRUNO BAQUEIRO RIOSADV.(A/S) : BRUNO BAQUEIRO RIOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

DO ESTADO DA BAHIAIMPDO.(A/S) : CENTRO DE SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE

EVENTOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - CESPE/UNB

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Trata-se de mandado de segurança autuado como ação originária, com pedido de medida liminar, impetrado por Bruno Baqueiro Rios, com fundamento nos arts. 5º, LXIX, da Constituição Federal e 1º e seguintes da Lei 12.016/09, contra atos do Exmo. Sr. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Bahia – TRE/BA e do Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília – Cespe/UnB.

Inicialmente, requer a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 4.° da Lei 1.060/50 (fl. 04).

Após ressaltar a competência desta Suprema Corte, nos termos do art. 102, inc. I, alínea n, da Constituição Federal, sustenta o requerente, em síntese, que, ao prestar a prova de conhecimentos específicos para o cargo de Analista Judiciário: Área Judiciária, obteve “a segunda maior nota da prova objetiva (nota 8,67), e na forma prevista no item 11.7 do edital do concurso público”, 6,46 pontos na prova discursiva (fl. 06).

Insurge-se, nesse aspecto, contra os procedimentos de correção adotados pela banca examinadora para as questões discursivas, os quais, além de estabelecer óbices ao exercício do contraditório e da ampla defesa, “sequer indicou um gabarito para as questões apresentadas, dificultando demais a análise dos candidatos até mesmo para a utilização do recurso” (fl. 06).

O requerente sustenta, em síntese, que a resposta indicada na correção do item 2.3 como correta pela banca “ignorou totalmente a única posição defendida pelo TSE e justificou seu entendimento com uma resolução desta Corte Superior que não trata do tema da questão” (fl. 07). Ademais, entende que a banca examinadora deixou de indicar no edital e no próprio corpo da prova a distribuição da pontuação a ser atribuída às questões abordadas na prova discursiva, afrontando os princípios da isonomia, razoabilidade, ampla publicidade, vinculação ao edital e segurança jurídica (fls. 08-26).

Defende a presença dos requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, esse consubstanciado na possibilidade de o concurso público vir a ser finalizado e homologado (fls. 26/27).

Requer, liminarmente, a suspensão do Concurso Público em questão e, no mérito, a procedência da ação para tornar sem efeito os critérios de pontuação adotados pela banca examinadora na correção da prova discursiva, instituindo nova sistemática, agora para igualar a pontuação dos cinco pontos abordados na prova discursiva, diante da “omissão do edital quanto aos diferentes critérios de pontuação” (fl. 28).

Requer, ainda, a nulidade do item 2.3 da prova discursiva, com a atribuição de pontuação integral da questão para todos os candidatos e, por conseguinte, a divulgação de novo edital contendo o resultado final das provas discursivas pra o cargo de Analista Judiciário – Área Judiciária (fls. 28/29).

2.Solicitaram-se informações (fl. 108), que foram devidamente prestadas pelo representante legal do Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília – Cespe/UnB (fls. 119-125) e pela Presidência do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (fls. 175-181).

3.A União, representada por sua Advocacia-Geral, requer o ingresso

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 41

no presente feito (fl. 117).4.Preliminarmente, defiro o pedido formulado pela União (art. 7º, II,

da Lei 12.016/09).5.No que tange ao pedido de concessão do benefício da Assistência

Judiciária Gratuita, a simples afirmação de incapacidade financeira feita pelo próprio requerente basta para viabilizar-lhe o acesso ao benefício (Lei 1.060/50, art. 4º, § 1º, com a redação conferida pela Lei nº 7.510/86).

Tendo em vista a declaração constante à fl. 02 dos autos, defiro ao requerente, o benefício da gratuidade.

6.Pacificou-se, no âmbito desta Suprema Corte, o entendimento de que não cabe ao Poder Judiciário, no controle jurisdicional da legalidade, substituir-se à banca examinadora nos critérios de correção de provas e de atribuição de suas notas. Nesse sentido, o RE 268.244, rel. Min. Moreira Alves, cuja ementa é a seguinte:

“- Recurso extraordinário. Concurso público.- Também esta Corte já firmou o entendimento de que não cabe ao

Poder Judiciário, no controle jurisdicional da legalidade, que é o compatível com ele, do concurso público, substituir-se à banca examinadora nos critérios de correção de provas e de atribuição de notas a elas (assim no MS 21176, Plenário, e RE 140.242, 2ª. Turma). Pela mesma razão, ou seja, por não se tratar de exame de legalidade, não compete ao Poder Judiciário examinar o conteúdo das questões formuladas para, em face da interpretação dos temas que integram o programa do concurso, aferir, a seu critério, a compatibilidade, ou não, deles, para anular as formulações que não lhe parecerem corretas em face desse exame. Inexiste, pois, ofensa ao artigo 5º, XXXV, da Constituição.

Recurso extraordinário não conhecido”.Nesse sentido foram as decisões proferidas nos RE 552.860, rel. Min.

Carlos Ayres, DJe 02.9.2008; RE 560.551/AgR, Rel. Min. Eros Grau, 2ª. Turma, DJe 01.8.2008; RE 434.708, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 09.9.2005; RE 140.242, 2ª Turma, DJ 21.11.1997 e, em caso análogo ao dos presentes autos, na AO 1.604, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 30.7.2010.

7.Por outro lado, ainda que fosse possível superar o óbice apontado, pelo que se depreende do pedido formulado pelo requerente, verifico nítida pretensão de questionamento das normas editalícias – no caso o inconformismo com as regras pertinentes à avaliação da prova discursiva (itens 8 e 11 do edital que regeu o certame) –, cujo termo a quo deve ser considerado como sendo a data de publicação do edital de abertura do concurso público.

Assim, conforme se verifica nestes autos, o edital de abertura do certame foi publicado em 25.11.2009 (Edital n. 1, do TRE/BA), tendo o mandado de segurança sido impetrado em 31.05.2010, quando já transcorrido o prazo de 120 dias entre o ato impugnado e a propositura da ação mandamental, impondo-se, assim, o reconhecimento da decadência.

8.Evidenciado o confronto entre o pedido formulado na presente demanda e a jurisprudência sedimentada desta Suprema Corte, nego seguimento à presente ação (art. 21, § 1°, do RISTF).

Publique-se.Arquive-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AÇÃO PENAL 470 (353)ORIGEM : INQ - 200538000249294 - JUIZ FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREVISOR :MIN. EROS GRAUAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMAREU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRESREU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDIREU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓREU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDOREU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERREROREU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHOREU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKYADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETOREU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO

REU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIASREU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAREU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORONREU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHOREU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATOREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃOREU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRAREU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARESREU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENUADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTIREU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIAREU(É)(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELARREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAUREU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCOADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIASADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHOREU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHOREU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMESADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAREU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRAREU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCOREU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO

DESPACHO (referente às petições nº 59179/2010, nº 59234/2010 e nº 59915/2010): Juntem-se.

As petições acima, nas quais o denunciado Marcos Valério Fernandes de Souza requer “o indeferimento do pedido formulado pelo PGR na petição” de fls. 40.229-40.233, perderam o objeto com a decisão de fls. 40.225-40.228.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AÇÃO PENAL 470 (354)ORIGEM : INQ - 200538000249294 - JUIZ FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREVISOR :MIN. EROS GRAUAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMAREU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 42

REU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDIREU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓREU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDOREU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERREROREU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHOREU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKYADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETOREU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECOREU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIASREU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAREU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORONREU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHOREU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATOREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃOREU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRAREU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARESREU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENUADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTIREU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIAREU(É)(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELARREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAUREU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVAREU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAREU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCOADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIASADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHOREU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHOREU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMESADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVAREU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRAREU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSOREU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCOREU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO

DECISÃO (referente à petição nº 58560/2010): O Procurador-Geral da República, por meio da petição acima, pede a notificação do Juízo Federal da 10ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal para que:

(1) suspenda a audiência designada para o dia 20.10.2010, para a oitiva dos peritos criminais federais Joaquim Eduardo A. Santoro, Donaldson Resende Soares, Raphael Borges Mendes e Joacir C de Mesquita Júnior;

(2) intime os réus para a “apresentação de quesitos ou das questões a serem esclarecidas, caso a dúvida estabelecida refira-se à própria prova”;

(3) intime os peritos a serem ouvidos, com antecedência mínima de dez dias, “sobre os pontos controvertidos, mediante o envio dos quesitos ou questões apresentadas pelas defesas, facultando-se a apresentação das respostas em laudo complementar.

Para tanto, argumenta, em síntese, que, como “os peritos não são testemunhas”, o legislador, sobretudo no art. 159, § 5º, I e II, do CPP, “teve o cuidado de garantir que [os peritos] apenas compareçam para oitiva e esclarecimentos do laudo, após fixados os pontos controvertidos e garantido tempo suficiente para que os experts estudem a matéria e se preparem para esses esclarecimentos.”

É o relatório.Decido.O denunciado Marcos Valério Fernandes de Souza, na petição de fls.

37.051-37.052, pediu a oitiva dos peritos Joaquim Eduardo A. Santoro e Donaldson Resende Soares, a fim de que esclarecessem o laudo 1870/2009 (fls. 34.843-34.858). Para tanto, alegou que os peritos

“fizeram uma verdadeira confusão entre os conceitos de ‘descontos’ e ‘bônus de volume’, que comprometeu a clareza necessária à perícia e a análise dos contratos”.

Tal pleito foi indeferido na decisão de fls. 37.048-37.049, o que motivou o agravo regimental de fls. 39.695-39.696, no qual se sustentou que os peritos “misturaram os conceitos de ‘descontos’ e ‘bônus de volume’, como se pode ver no item 22 e nas respostas aos quesitos nos itens 32, 34, 36, 48, 49 e 53.” Afirmou-se, ainda, que o réu está sendo “acusado de desvio de recursos no contrato do Banco do Brasil e a DNA Propaganda Ltda., exatamente em razão confusão entre os conceitos de ‘descontos’, ‘bonificações’ e ‘bônus de volume’.”

Já na petição de fls. 38.575-38.576, o acusado Marcos Valério pediu a oitiva dos peritos criminais federais Raphael Borges Mendes e Joacir C de Mesquita Júnior, a fim de que esclarecessem o laudo 2046/2009 (fls. 37.533-37.545). Para tanto, disse que,

“em face da resposta nº 29 de fls. 37.540, a defesa requer sejam os Senhores Peritos (...) convocados a comparecer em audiência, a fim de esclarecer quais seriam ‘os documentos constantes dos autos do processo’ que lhes permitiram concluir que ‘a VISANET recebeu recursos tendo como origem o Banco do Brasil’, bem como para esclarecer quais os valores e as datas dos mesmos recursos.”

Pois bem, na decisão de fls. 39.692-39.693, deferi a oitiva dos quatro peritos (Joaquim Eduardo A. Santoro, Donaldson Resende Soares, Raphael Borges Mendes e Joacir C de Mesquita Júnior), conforme requerido pelo réu Marcos Valério, o que resultou na prejudicialidade do agravo regimental de fls. 39.695-39.696.

Nessa mesma decisão (de fls. 39.692-39.693), determinei que os peritos fossem “intimados com dez dias de antecedência da audiência”. Levando em conta os alegados pontos controvertidos (mencionados pelo réu Marcos Valério na petição de fls. 37.051-37.052, no agravo regimental de fls. 39.695-39.696 e na petição de fls. 38.575-38.576), determinei, ainda, que

(1) a oitiva de Joaquim Eduardo A. Santoro e Donaldson Resende Soares deveria ocorrer “especificamente sobre o laudo pericial nº 1870/2009”;

(2) a oitiva de Raphael Borges Mendes e Joacir C de Mesquita Júnior deveria se dar “especificamente sobre o laudo pericial nº 2046/2009”.

Noutras palavras, tanto o pedido relativo à explicitação das questões a serem esclarecidas em audiência, quanto o pleito de que a intimação dos peritos ocorra com a antecedência mínimia de dez dias (ambos formulados pelo procurador-geral da República) já se encontram satisfeitos na decisão de fls. 39.692-39.693, que se reporta às petições nas quais o réu Marcos Valério apresentou os pontos que julga controvertidos.

Não obstante, entendo necessário esclarecer tais fatos ao juízo ordenado. Sendo assim, oficie-se ao Juízo Federal encarregado da oitiva dos peritos, com a máxima urgência, inclusive via fax, explicitando o seguinte:

(1) a oitiva dos peritos Joaquim Eduardo A. Santoro e Donaldson Resende Soares tem como única finalidade esclarecer as questões tidas como controversas na petição de fls. 37.051-37.052 e no agravo regimental de fls. 39.695-39.696, todas relativas ao laudo pericial nº 1870/2009 (fls. 34.843-34.858);

(2) a oitiva dos peritos Raphael Borges Mendes e Joacir C de Mesquita Júnior tem como única finalidade esclarecer as questões tidas como controversas na petição de fls. 38.575-38.576, todas relativas ao laudo pericial nº 2046/2009 (fls. 37.533-37.545);

(3) os quatro peritos acima devem ser intimados com antecedência mínima de dez dias da audiência, constando do respectivo mandado o objetivo das oitivas, bem como cópia da petição de fls. 37.051-37.052, do agravo regimental de fls. 39.695-39.696, do laudo nº 1870/2009 (fls. 34.843-34.858), da petição de fls. 38.575-38.576, do laudo nº 2046/2009 (fls. 37.533-37.545), da decisão de fls. 39.692-39.693 e da presente decisão.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 43

(4) todos os denunciados poderão comparecer à audiência e formular perguntas, as quais, todavia, devem, necessariamente, estar relacionadas às questões tidas como controversas na petição de fls. 37.051-37.052, no agravo regimental de fls. 39.695-39.696 e na petição de fls. 38.575-38.576;

(5) caso as providências acima não tenham sido observadas, deve a audiência para a oitiva dos quatro peritos em questão ser redesignada com urgência, para a data mais próxima possível.

Deve a secretaria, ao expedir o ofício determinado, enviar cópia de todas as peças mencionadas no item 3 acima, tudo com a maior urgência possível.

Por outro lado, entendo que dar aos peritos a faculdade de prestar os esclarecimentos pretendidos por meio de laudo complementar, como quer o PGR, pode dar margem a outros questionamentos, conduzindo à necessidade de realização de sucessivos laudos complementares, o que se revelaria contraproducente.

Entendo, também, não ser o caso de intimação dos réus para a “apresentação de quesitos ou das questões a serem esclarecidas”, como postula o PGR. Primeiro, porque a oitiva dos peritos em discussão foi requerida apenas pelo réu Marcos Valério, que apontou os pontos que julga controvertidos. Dito de outro modo, caso os demais acusados tivessem a intenção de ouvir os mesmos peritos, deveriam ter peticionado nesse sentido, apresentando os respectivos motivos. Segundo, porque todos os denunciados poderão comparecer à audiência designada pelo juízo ordenado e formular perguntas, as quais, todavia, devem, necessariamente, estar relacionadas às questões tidas como controversas na petição de fls. 37.051-37.052, no agravo regimental de fls. 39.695-39.696 e na petição de fls. 38.575-38.576.

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.563 (355)ORIGEM : AR - 49761 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREVISORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREU(É)(S) : AFONSO MARQUES FORMIGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FLÁVIO PEREIRA ALVESREU(É)(S) : LISANDRA YOSHIE HIGA KUBOTAREU(É)(S) : HENRIQUE MASSAHARU HIGA KUBOTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Trata-se de ação rescisória proposta pela União, contra Afonso Marques Formiga e outros, com vistas a rescindir acórdão proferido nos autos do RE 225.734, Rel. Min. Moreira Alves, com trânsito em julgado em 30/6/1998.

Assim encontra-se redigido o acórdão rescindendo:“Recurso extraordinário.- O Plenário desta Corte, ao julgar o RMS 22307, por maioria de

votos, firmou o entendimento de que deveria ser estendido aos servidores públicos civis, a título de revisão geral de vencimentos, com base na autoaplicabilidade do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, respeitado, também, o princípio da isonomia, o aumento de 28,86% com que foi reajustado o soldo mais alto pelas Leis nºs 8.622 e 8.627, ambas de 1993, que beneficiaram todos os servidores públicos militares.

Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.Recurso extraordinário conhecido e provido” (fl. 41).Na origem, cuidou-se de ação de conhecimento, em que se

objetivava a extensão aos servidores públicos civis do reajuste de 28,86% deferido aos militares. Os requerentes basearam o pedido em função do que dispõe o art. 37, X, da Constituição Federal.

O pedido foi julgado procedente pelo juízo de primeiro grau. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, todavia, deu provimento à apelação e remessa necessária para reformar a sentença, julgando improcedente o pedido formulado na inicial.

Ao recurso extraordinário interposto foi dado provimento, a fim de estender o reajuste de 28,86% aos vencimentos dos autores.

Inconformada, a União propõe esta ação rescisória, com arrimo no art. 485, V, do Código de Processo Civil, sustentando, em síntese, que o acórdão rescindendo, ao conceder o reajuste de 28,86%, sem realizar as respectivas compensações decorrentes de reajustes diferenciados concedidos pela Lei 8.627/1993, teria violado o art. 37, X, da Carta Política.

Diante de tais colocações, requer a rescisão do acórdão prolatado em sede de recurso extraordinário, para que, no lugar daquele, outra decisão seja proferida, observando-se as compensações necessárias.

Citados, os réus ofereceram contestação (fls. 70-72 e 1645-1650), alegando falta de previsão legal para o pedido rescisório e ausência de provas de que teriam recebido vantagens remuneratórias.

Em razões finais, a autora, às fls. 1675-1681, pugnou pela procedência do pedido, pelos fundamentos já aduzidos, e os réus, às fls. 1683-1684, alegaram a incidência ao caso da Súmula 343 do STF e que o possível aumento remuneratório concedido pela Lei 8.627/1993 não foi objeto

de apreciação no acórdão recorrido, incidindo, ao caso, as Súmulas 282 e 356 do STF.

A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência da ação rescisória (fls. 1686-1691).

É o relatório. Decido.Bem examinados os autos, verifico que a pretensão não merece

amparo. Isso porque o acórdão rescindendo, em nenhum momento, versou a

respeito da possibilidade de compensação dos reajustes remuneratórios concedidos aos réus. Nem mesmo foram opostos embargos declaratórios, a fim de suprir tal omissão.

O Min. Moreira Alves proferiu voto, simplesmente, para estender o reajuste de 28,86% aos servidores civis, conforme se observa de trecho do voto, a seguir transcrito:

“1. O Plenário desta Corte, ao julgar o RMS 223078, por maioria de votos, firmou o entendimento de que deveria ser estendido aos servidores públicos civis, a título de revisão geral de vencimentos, com base na auto-aplicabilidade do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, respeitado, também, o princípio da isonomia, o aumento de 28,86% com que foi reajustado o soldo mais alto pelas Leis nºs 8.622 e 8.627, ambas de 1993, que beneficiaram todos os servidores públicos militares.

Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.2. Em face do exposto, conheço do presente recurso e lhe dou

provimento para julgar procedente a ação, condenada a recorrida nas custas e em honorários de advogado que fixo, atendo às diretrizes do § 4º do artigo 20 do C.P.C., em 5% do valor da condenação”.

Dessa forma, torna-se inviável a discussão de tal tema em sede de ação rescisória, conforme já decidiu este Tribunal, como se observa do julgamento da AR 1.583-AgR/RJ, Rel. Min. Ayres Britto, cujo acórdão foi assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO RESCISÓRIA. INCISO V DO ART. 485 DO CPC. REAJUSTE DE 28,86%. EXTENSÃO AOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS. LEIS Nº 8.622/93 E 86.27/93. COMPENSAÇÃO.

Ao contestar a ação originária, por negativa geral, a União se descurou de pedir a compensação de reajustes eventualmente já concedidos aos servidores. Este fato serviu de fundamento ao acórdão rescindendo, que deu provimento ao apelo extremo dos réus. Logo, como se trata de direito patrimonial, o assunto não pode ser agitado, com força própria, em ação rescisória, a qual, por outro lado, não se presta a corrigir erro material.

Por tais motivos, confirma-se a decisão que negou seguimento ao pedido rescisório.

Agravo regimental desprovido”. Nesse mesmo sentido: AR 1.582/SC, Rel. Min. Cezar Peluso.Ressalto, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade

constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, a pedidos ou a ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal.

Isso posto, nego seguimento a esta ação rescisória (art. 21, § 1º, RISTF).

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 2.552 (356)ORIGEM : AC - 2552 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : WILMO GONÇALVESADV.(A/S) : RODRIGO ELIAN SANCHEZ

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.433 (357)ORIGEM : ADI - 41164 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES

DO BRASIL - ANOREG/BRADV.(A/S) : FABIANO FALCÃO DE ANDRADE FILHO E OUTRO(A/S)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 44

1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte agravada para, querendo, manifestar-se.

2. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.975

(358)

ORIGEM : TC - 00592820109 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CENTERDATA ANÁLISE DE SISTEMAS E SERVIÇOS

LTDAADV.(A/S) : ALEX DUARTE SANTANA BARROSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.019 (359)ORIGEM : PEDIDO PROVIDÊNCIAS - 2003300116 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : AUREA TAVARES MARTINSADV.(A/S) : MARCUS ROGÉRIO F. PINTO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA DO

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 3.929 (360)ORIGEM : RCL - 130487 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTARÉMADV.(A/S) : DILTON REGO TAPAJÓS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA ÚNICA DO TRABALHO

DE SANTARÉM (PROCESSOS Nº 01880/2005-109-08-00-6; 01881/2005-109-08-00-0; 01882/2005-109-08-00-5 E 01883/2005-109-08-00-0)

INTDO.(A/S) : JOANICE MARIA SILVA DOS SANTOSINTDO.(A/S) : RAIMUNDA LOPES DE SOUSAINTDO.(A/S) : MARIA DO CARMO DOS SANTOS MOURAINTDO.(A/S) : IVANETE MACHADO DA SILVAADV.(A/S) : RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.499 (361)ORIGEM : PROC - 1222107 - TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICIPIOS DO ESTADO

DO CEARÁAGDO.(A/S) : FRANCISCO CARLOS MACEDO TAVARESADV.(A/S) : TIBÉRIO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁINTDO.(A/S) : MUNICIPIO DE AURORA

Petição/STF nº 51.985/2010 (eletrônica)DECISÃOAGRAVO REGIMENTAL – PREJUÍZO.1. O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará,

mediante petição subscrita por profissional da advocacia regularmente constituído, apresenta agravo regimental contra a decisão que implicou o deferimento da medida acauteladora.

No entanto, neguei seguimento ao pedido, em decisão formalizada no dia 17 de setembro de 2010, ficando prejudicada a liminar anteriormente concedida.

2. Ante o quadro, declaro o prejuízo do agravo.3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.015

(362)

ORIGEM : MS - 78533 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ARTUR JOSÉ VALENTE DE OLIVEIRA CAIOADV.(A/S) : CHAUKI EL HAOULI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DOS BINGOSEMBDO.(A/S) : RELATOR DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DOS BINGOS

DECISÃOEMBARGOS DECLARATÓRIOS – OMISSÃO – INEXISTÊNCIA.MANDADO DE SEGURANÇA – PEDIDO - PREJUÍZO. 1. Por meio da decisão de folhas 49 e 50, indeferi a liminar pleiteada,

consignando:COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – RELATÓRIO –

DADOS RELATIVOS À QUEBRA DO SIGILO – LANÇAMENTO – MANDADO DE SEGURANÇA – LIMINAR INDEFERIDA.

1. Com a inicial de folha 2 a 11, busca-se, sob o ângulo acautelador, a determinação de retirada, do sítio do Senado Federal, do trecho do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos no qual constam informações bancárias e fiscais do impetrante, afastada a leitura abrangente no âmbito do Órgão, sendo a parte referida mantida em anexo, para ser lida e votada em sessão secreta. Por analogia, considerados os artigos 792 do Código de Processo Penal e 155 do Código de Processo Civil, assevera-se o direito à manutenção dos dados de forma reservada. Diz–se que a divulgação acaba por colocar em risco a vida do impetrante. Com a inicial vieram os documentos de folha 13 a 46.

2. Valho-me do que tive a oportunidade de consignar quando do exame do pedido de concessão de medida acauteladora no Mandado de Segurança nº 26.014–9/DF:

Surge a questão ligada ao lançamento, no sítio do Senado Federal, de trecho do relatório em que incluída a quebra do sigilo. Percebam a natureza jurídica do documento. É peça conclusiva da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as investigações realizadas. Preceitua o § 3º do artigo 58 da Constituição Federal que as Comissões, “... que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”. Logo, as ilações da Comissão Parlamentar de Inquérito hão de estar lastreadas nos elementos coligidos. Daí a impossibilidade de proclamar-se que dados levantados por meio da quebra de privacidade não devam, consideradas discrepâncias tendo em conta as balizas próprias, constar do relatório final do Órgão. Sopesando o que contido à folha 35 à 37 do processo – a consubstanciarem as folhas 179 a 181 do relatório –, constato que as referências se mostraram indispensáveis à conclusão a que se chegou. A situação assemelha-se àquela retratada pela inicial de ação penal proposta a partir da quebra de sigilo de dados bem como à de pronunciamento judicial condenatório, sendo imprescindível, em ambos os casos, sem que se caminhe para a exigência do curso do processo em segredo de justiça, que se faça menção a fatos a configurarem o ilícito penal.

Pois bem, se se tem o relatório elaborado como peça de acesso geral, descabe cogitar do afastamento, do sítio do Senado Federal, de texto que contenha elementos relativos ao impetrante.

3. Indefiro a liminar.4. Solicitem informações.5. Com o pronunciamento, colham o parecer do Procurador-Geral da

República.6. Publiquem.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 45

Nos embargos de declaração de folha 51 a 55, o impetrante aponta omissão no ato impugnado, com relação ao pedido de limitação de publicidade conferida aos dados sigilosos do embargante. Requer, em conformidade com o disposto nos artigos 792, § 1º, do Código de Processo Penal e 155 do Código de Processo Civil, sejam tais dados utilizados em segredo de justiça. Ressalta estar prejudicado o pleito para que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito fosse votado em sessão secreta, porquanto já ocorrida a aprovação respectiva em 20 de junho de 2006. No entanto, entende restar “a preservação ao direito de intimidade do impetrante, de não ver expostos os seus dados no sítio do Senado Federal, uma vez que está se desvirtuando os motivos da quebra de seus sigilos” (folha 55). Aduz que o relatório da comissão serve para embasar eventual processo civil ou criminal, não havendo necessidade de exposição da vida privada do embargante.

2. Na interposição destes embargos, observaram-se os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia credenciado por meio dos documentos de folhas 14 e 56, foi protocolada antes mesmo da publicação do ato impugnado no Diário.

Inexiste a omissão apontada. Conforme consta da decisão, impossível é afastar-se do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito menção a dados que, em um primeiro passo, estiverem cobertos pelo sigilo. Essa matéria foi objeto de abordagem.

No mais, ante os pedidos formalizados na inicial de folha 2 a 11 e presente o indeferimento da liminar, este mandado de segurança encontra-se prejudicado.

3. Desprovejo os declaratórios e assento o prejuízo da impetração.4. Publiquem.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.016

(363)

ORIGEM : MS - 78529 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : JOSE PAULO TEIXEIRA CRUZ FIGUEREDOADV.(A/S) : CHAUKI EL HAOULI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DOS BINGOSEMBDO.(A/S) : RELATOR DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DOS BINGOS

DECISÃOEMBARGOS DECLARATÓRIOS – OMISSÃO – INEXISTÊNCIA.MANDADO DE SEGURANÇA – PEDIDO - PREJUÍZO. 1. Por meio da decisão de folhas 50 e 51, indeferi a liminar pleiteada,

consignando:COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – RELATÓRIO –

SIGILO DE DADOS – QUEBRA – LANÇAMENTO DE ELEMENTOS – MANDADO DE SEGURANÇA – LIMINAR INDEFERIDA.

1. Neste mandado de segurança, busca-se afastar, do sítio do Senado Federal, trecho do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos contendo informações bancárias e fiscais do impetrante, limitada a leitura e a votação em Plenário, ficando a parte referida em anexo, para exame em sessão secreta. Por analogia, considerados os artigos 792 do Código de Processo Penal e 155 do Código de Processo Civil, assevera-se o direito à manutenção dos dados de forma reservada. Diz–se que a divulgação acaba por colocar em risco a vida do impetrante. Com a inicial vieram as peças de folha 12 a 47.

2. Valho-me do que consignei no Mandado de Segurança nº 26.014–9/DF:

Surge a questão ligada ao lançamento, no sítio do Senado Federal, de trecho do relatório em que incluída a quebra do sigilo. Percebam a natureza jurídica do documento. É peça conclusiva da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre as investigações realizadas. Preceitua o § 3º do artigo 58 da Constituição Federal que as Comissões, “... que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”. Logo, as ilações da Comissão Parlamentar de Inquérito hão de estar lastreadas nos elementos coligidos. Daí a impossibilidade de proclamar-se que dados levantados por meio da quebra de privacidade não devam, consideradas discrepâncias tendo em conta as balizas próprias, constar do relatório final do Órgão. Sopesando o que contido à folha 35 à 37 do processo – a consubstanciarem as folhas 179 a 181 do relatório –, constato que as referências se mostraram indispensáveis à conclusão a que se chegou. A situação assemelha-se àquela retratada pela inicial de ação penal proposta a partir da quebra de sigilo de dados bem como à de pronunciamento judicial condenatório, sendo imprescindível, em ambos os casos, sem que se caminhe para a exigência do curso do processo em

segredo de justiça, que se faça menção a fatos a configurarem o ilícito penal.Registro que, sendo o relatório documento público, nada obstaculiza

a respectiva inserção no sítio da Casa Legislativa. 3. Indefiro a liminar.4. Solicitem informações.5. Com o pronunciamento, colham o parecer do Procurador–Geral da

República.6. Publiquem.Nos embargos de declaração de folha 54 a 56, o impetrante aponta

omissão no ato impugnado, com relação ao pedido de limitação de publicidade conferida aos dados sigilosos do embargante. Requer, em conformidade com o disposto nos artigos 792, § 1º, do Código de Processo Penal e 155 do Código de Processo Civil, sejam tais dados utilizados em segredo de justiça. Ressalta estar prejudicado o pleito para que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito fosse votado em sessão secreta, porquanto já ocorrida a aprovação respectiva em 20 de junho de 2006. No entanto, entende restar “a preservação ao direito de intimidade do impetrante, de não ver expostos os seus dados no sítio do Senado Federal, uma vez que está se desvirtuando os motivos da quebra de seus sigilos” (folha 56). Aduz que o relatório da comissão serve para embasar eventual processo civil ou criminal, não havendo necessidade de exposição da vida privada do embargante.

2. Na interposição destes embargos, observaram-se os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia credenciado por meio dos documentos de folhas 14,15 e 57, foi protocolada antes mesmo da publicação do ato impugnado no Diário.

Inexiste a omissão apontada. Conforme consta da decisão, impossível é afastar-se do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito menção a dados que, em um primeiro passo, estiverem cobertos pelo sigilo. Essa matéria foi objeto de abordagem.

No mais, ante os pedidos formalizados na inicial de folha 2 a 11 e presente o indeferimento da liminar, este mandado de segurança encontra-se prejudicado.

3. Desprovejo os declaratórios e assento o prejuízo da impetração.4. Publiquem.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 9.986 (364)ORIGEM : RCL - 9986 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : LUIZ MENEGHEL BETTIOLADV.(A/S) : FLÁVIO PANSIERI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ELISA LINCKINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINAINTDO.(A/S) : JUÍZA DIRETORA DO FORO DA COMARCA DE

URUSSANGA - SC

DESPACHOPROCESSO - SANEAMENTO.1. A Secretaria Judiciária informa não haver sido localizado no

processo o endereço da embargada. O embargante deve fornecer o referido endereço, visando à observância do contraditório.

2. Publiquem.Brasília, 26 de outubro 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 99.371 (365)ORIGEM : HC - 68912 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO CHIMELLO DALAZZEM OU JOSÉ

FRANCISCO CHIMELO DALLAZEMIMPTE.(S) : MARCO LUIZ DE MOURA MARTINS PAINESCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

1045073 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Marco Luiz de Moura Martins Paines, em favor de José Francisco Chimello Dalazzem ou José Francisco Chimelo Dallazem, contra ato da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que, em agravo regimental, manteve a decisão monocrática a qual negou seguimento ao Agravo de Instrumento nº 1.045.073.

Conforme consta dos autos, o paciente foi condenado à pena de 16 (dezesseis) anos de reclusão, pela prática do delito tipificado no art. 121, § 2º, incisos I, III e IV.

Na espécie, a defesa requer: “seja determinado ao Juízo Criminal da Comarca de Santiago-RS que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 46

o mesmo só poderá privar o paciente José Francisco Chimello Dlazzem da sua liberdade após o trânsito em julgado dos recursos interpostos ainda pendentes de julgamento ou diante do surgimento de fatos novos que justifiquem a medida restritiva de liberdade”. (fls.28-29).

Inicialmente, ressalto, tal como sustentado pela defesa, que o Plenário desta Corte (HC 84078, Rel.Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 05.2.2009) firmou entendimento no sentido de que a execução provisória da pena, ausente os requisitos autorizadores previstos no art. 312 do CPP, viola o princípio da presunção de inocência.

Contudo, segundo consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça, o último recurso interposto pelo réu e pendente de julgamento transitou em julgado em 13.5.2010. Logo, forçoso concluir que este habeas corpus perdeu o objeto, ficando prejudicado o seu prosseguimento.

Ante o exposto, julgo prejudicado o pedido formulado neste habeas corpus, tendo em vista a perda superveniente do seu objeto (art. 21, IX, do RI/STF).

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 100.842 (366)ORIGEM : HC - 119729 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : THIAGO LEONARDO LUNELLIIMPTE.(S) : FREDERICO WELLINGTON JORGECOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 142.600 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Santa

Catarina, visando a obter informações a respeito do julgamento do Recurso em Sentido Estrito nº 2009.054413-8, especialmente quanto à ocorrência, ou não, do trânsito em julgado da decisão proferida em 24 de novembro de 2009.

2. Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia.3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 101.640 (367)ORIGEM : HC - 101640 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JADER RODRIGUES DE FREITASIMPTE.(S) : GUSTAVO EID BIANCHI PRATESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 150.837 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PERDA DE OBJETO.1. O Superior Tribunal de Justiça, à folha 346, informou a ocorrência

do julgamento do Habeas Corpus nº 150.837/SP. A Quinta Turma daquele Tribunal conheceu em parte do pedido formulado e, nessa parte, deferiu a ordem para revogar o ato mediante o qual foi mantida a prisão processual. Assegurou ao paciente o direito de aguardar em liberdade a apreciação do recurso interposto perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Diminuiu em dois terços as penas referentes ao artigo 12 da Lei nº 6.368/76, bem como excluiu da sentença penal a sanção presente no artigo 13 da referida lei – concurso material. Determinou ao Juízo criminal o recálculo da pena.

2. Ante o quadro, tendo sido alcançado o pleito formalizado neste processo, declaro a perda do objeto desta impetração.

3. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 101.826 (368)ORIGEM : HC - 101826 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : JOSÉ ANTONIO MARTINSIMPTE.(S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Referente à petição nº 0049003Os impetrantes postulam a decretação do segredo de justiça deste

habeas corpus. O que fazem sob a alegação de que a ação penal a que responde o paciente corre “em segredo de justiça em razão das

interceptações telefônicas realizadas no curso das investigações.” (fls. 63) 2. Pois bem, de fato, a documentação encartada neste habeas

corpus foi digitalizada e se acha disponível para consulta no site deste Supremo Tribunal Federal. Pelo que, considerando o segredo de justiça da ação penal em curso na 4ª Vara Federal da 2ª Subseção Judiciária de Ribeirão Preto, determino que a Secretaria deste Tribunal providencie a restrição de acesso ao conteúdo deste processo.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 103.360 (369)ORIGEM : HC - 103360 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : AILAN VIEIRA VALENÇAIMPTE.(S) : AILAN VIEIRA VALENÇAADV.(A/S) : CARLOS FÁBIO PACHECO SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 158059 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PERDA DE OBJETO.1. À folha 109, proferi o seguinte despacho:HABEAS CORPUS – ELUCIDAÇÃO.1. O pedido está circunscrito à revogação da custódia cautelar, em

virtude da ocorrência de excesso de prazo de prisão sem a formação de culpa.

2. O Juízo da Comarca de Ribeiro Gonçalves, Estado do Piauí, informou que a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual foi recebida em 6 de maio de 2010, vindo, a seguir, a notícia da fuga do paciente, ocorrida em 18 de março de 2010 (folhas 59 e 60), momento anterior à impetração.

3. Considerada a causa de pedir e o pedido formulado neste habeas, esclareça o impetrante o descompasso verificado.

4. Publiquem.Brasília, 2 de agosto de 2010.O impetrante e o advogado, subscritor da inicial, quedaram silentes,

conforme a certidão de folha 111.2. Ante o quadro, declaro a perda do objeto deste habeas.3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 103.366 (370)ORIGEM : HC - 103366 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOÃO BENTO DOS SANTOS FILHOIMPTE.(S) : MAURÍCIO HEITOR ROSSI DE CASTRO E SILVA E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Presidente do Superior Tribunal de Justiça, visando a

obter informações a respeito do julgamento dos Embargos de Declaração no Recurso Especial nº 1.073.085, especialmente quanto à ocorrência, ou não, do trânsito em julgado da decisão proferida.

2. Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia.3. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 103.402 (371)ORIGEM : HC - 103402 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LEANDRO DE CARVALHO FONTINELPACTE.(S) : DIEGO DE CARVALHO FONTINELIMPTE.(S) : LUIZ PAULO DO AMARAL CARDOSOCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC 164.440 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INTERESSE - ELUCIDAÇÃO. 1. O pedido formulado na impetração está circunscrito à revogação

da custódia cautelar, para assegurar aos pacientes o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da sentença condenatória, sob a alegação de não estarem presentes os requisitos do artigo 312 do Código de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 47

Processo Penal.2. O Juízo da Vara da Comarca de Palmares do Sul/RS informa haver

proferido, em 13 de setembro de 2010, sentença de pronúncia, por meio da qual foi mantida a prisão processual dos pacientes.

3. Diga o impetrante sobre o interesse no prosseguimento do habeas, tendo em vista o título judicial superveniente.

4. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 103.897 (372)ORIGEM : HC - 103897 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEXANDRO MOURA DA FONSECAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 133092 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO.1. Ante a notícia do julgamento do Habeas Corpus nº 133.092/SP

pelo Superior Tribunal de Justiça, diga a Defensoria Pública da União sobre o interesse no prosseguimento desta impetração.

2. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 103.907 (373)ORIGEM : HC - 103907 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : ADEMIR MACHADO ECOTEMIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 134794 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO: Não encontro, no caso, situação de urgência que justifique, nos termos do Regimento Interno, substituição de relatoria, tendo em vista que a liminar já foi apreciada.

Aguardem-se estes autos, em Secretaria, o sucessor do Min. EROS GRAU (art. 38, IV, a, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 15 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 104.107 (374)ORIGEM : HC - 104107 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCOS ANTONIO FISCHERIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 126978 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – PERDA DE OBJETO.1. À folha 37, formalizei o seguinte despacho:HABEAS CORPUS – PREJUÍZO – ELUCIDAÇÃO.1. Ante a notícia do julgamento do Habeas Corpus nº 126.978/MT

pelo Superior Tribunal de Justiça, diga a Defensoria Pública da União sobre o interesse no prosseguimento desta impetração.

2. Publiquem.Brasília, 11 de outubro de 2010.A impetrante, à folha 38, manifesta-se pelo prejuízo do pedido

formulado na inicial.2. Ante o quadro, declaro a perda do objeto deste habeas.3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.123 (375)ORIGEM : HC - 104123 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : EZEQUIEL PEREIRAPACTE.(S) : MARISA FERREIRA DA SILVA BARBOSA

IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 139914 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra conduta omissiva do Relator do HC 139.914/MS, Ministro Celso Limongi (Desembargador convocado do TJSP), do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que o mencionado writ foi distribuído em 23.6.2009, mas até a presente data o habeas corpus encontra-se pendente de julgamento de mérito.

Requer a impetrante a concessão da ordem, para que se “apresente o HC 139.914/MS em mesa para julgamento” (fl. 8) do Superior Tribunal de Justiça.

2. Em 26.5.2010, solicitei informações ao Relator do HC 139.914/MS acerca das eventuais circunstâncias que ensejavam a demora do julgamento do mencionado feito.

3. Em consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça na internet (www.stj.jus.br), verifico que os autos do HC 139.914/MS já foram apresentados em mesa para julgamento.

Na sessão de julgamento realizada em 28.9.2010, o mencionado writ foi julgado parcialmente pela Sexta Turma do STJ, sendo que após o voto do relator, Ministro Celso Limongi (Desembargador convocado do TJSP), concedendo parcialmente a ordem, pediu vista o Ministro Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJCE).

4. Desse modo, tendo em conta que não mais subsiste o constrangimento ilegal apontado na inicial, fica evidente a perda de objeto do presente habeas corpus, razão por que o julgo prejudicado (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

HABEAS CORPUS 104.322 (376)ORIGEM : HC - 104322 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO LOPESPACTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLIPACTE.(S) : LAURA NUNES DOS SANTOSIMPTE.(S) : LEONARDO ARAÚJO DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO - ELUCIDAÇÃO.1. Reiteram-se a mesma causa de pedir e o pedido formulado no

Habeas Corpus nº 103.823/RJ, no qual foi acolhido o pleito cautelar, para suspender a eficácia da decisão do Presidente do Superior Tribunal de Justiça mediante a qual foi determinado o cumprimento da Carta Rogatória nº 4037, bem assim dos atos praticados pelo Juízo da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro no Processo Cautelar nº 2009.51.01.808730-0.

2. Ante o quadro, diga o impetrante sobre a persistência do interesse no prosseguimento deste habeas.

3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.449 (377)ORIGEM : HC - 104449 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MAURÍCIO RODRIGUES CAJADOIMPTE.(S) : MAURÍCIO RODRIGUES CAJADOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Juízo de Execução Penal da Comarca de Alvinópolis,

Estado de Minas Gerais, visando a obter informações a respeito da execução e cumprimento da pena aplicada ao paciente no Processo-Crime nº 00230500148-1, presentes as hipóteses de detração e de exclusão do acréscimo decorrente da continuidade delitiva imposta na sentença condenatória, devendo ser remetida ao Supremo cópia da decisão mediante a qual foi declarada a extinção da punibilidade do reeducando.

2. Ao impetrante-paciente, para, querendo, antecipar-se na notícia.3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 48

HABEAS CORPUS 104.463 (378)ORIGEM : HC - 104463 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CARLOS GUILHERME SANTOS MACHADOIMPTE.(S) : RAFAEL DE CASTRO ALVES ATALLA MEDINACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO:Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 104.574 (379)ORIGEM : HC - 104574 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : EVAN FERREIRA MACHADOIMPTE.(S) : EDBERTO RODRIGO AFONSO SMITH JUNIOR E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1094670 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra conduta omissiva do Relator do REsp 1.094.670/RN, do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que o mencionado writ está concluso ao relator com parecer do Ministério Público Federal desde 6.2.2009, mas até a presente data o habeas corpus encontra-se pendente de julgamento de mérito.

Assim, requerem os impetrantes a concessão da ordem, para que se determine a expedição do respectivo alvará de soltura em favor do paciente (fl. 8).

2. Em 3.8.2010, solicitei informações ao Relator do REsp 1.094.670/RN acerca das eventuais circunstâncias que ensejavam a demora do julgamento do mencionado feito.

3. Em consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça na internet (www.stj.jus.br), verifico que o eminente relator do REsp 1.094.670/RN, Ministro Jorge Mussi, em 10.9.2010, mediante decisão monocrática, negou seguimento ao apelo especial.

4. Desse modo, tendo em conta que não mais subsiste o constrangimento ilegal apontado na inicial, fica evidente a perda de objeto do presente habeas corpus, razão por que o julgo prejudicado (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 104.629 (380)ORIGEM : HC - 104629 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS DE JESUS ROSA OU JOSÉ CARLOS

JESUS ROSAIMPTE.(S) : CÉSAR TEIXEIRA DIAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por César Teixeira Dias e outro, em favor de José Carlos de Jesus Rosa.

Nestes autos, a defesa questiona decisão proferida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça que denegou a ordem nos autos do HC 44.117/RJ, nos termos da ementa transcrita:

“HABEAS CORPUS. JÚRI. NULIDADE. ATOS DECISÓRIOS. PEDIDO DE EXTENSÃO AOS DEMAIS ATOS. ARGÜIÇÃO INDEMONSTRADA NO MOMENTO OPORTUNO. FALTA DE COMPROVAÇÃO DE PREJUÍZO.

Na via estreita de habeas corpus o julgador não trabalha com suposições ou meras alegações, mas com verdades concretas, razão por que cabe ao interessado perfilar com exatidão e indicar com fundamentos sólidos o prejuízo porventura sofrido ao direito de defesa em situação vivida nos autos.

Argüida suposta nulidade, cabe ao interessado comprovar o efetivo prejuízo em momento oportuno, sob pena do fenômeno preclusivo.

Ordem denegada” - (fl. 52).O paciente foi denunciado pela suposta prática de homicídio

duplamente qualificado (art. 121, § 2º, I e IV, do CP) e preso preventivamente para garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução criminal.

Posteriormente, o Juízo da Vara Única da Comarca de Piraí/RJ pronunciou o acusado por delito idêntico ao descrito na inicial acusatória, mantendo a prisão cautelar. Naquela oportunidade, destacou a necessidade da constrição “para garantir a presença (...) no julgamento pelo Conselho de

Sentença, sem a qual não é possível a realização do Júri”(fl. 36).Submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, o paciente foi

condenado à pena de 18 (dezoito) anos de reclusão, no regime integralmente fechado (fls. 37-48).

Contra essa decisão a defesa interpôs apelação perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que acolheu preliminar, para anular o processo a partir da pronúncia, e deferiu a liberdade aos réus. Eis a ementa desse julgado:

“DIREITO PENAL – CRIME CONTRA A VIDA – TRIBUNAL DO JÚRI – HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO – CONCURSO DE AGENTES – CONDENAÇÃO – RECURSO DEFENSIVO – Pleito defensivo que se esteia aprioristicamente na arguição de nulidade absoluta ocasionada pelo impedimento/suspeição da Juíza Presidente do Júri. Acolhimento. Nulidade que inquina todo o processo a partir da pronúncia, mas que não a exclui, uma vez consistindo esta em um mero juízo de admissibilidade. Prisão preventiva decretada na Audiência de Pronúncia que não deve prosperar, porquanto não vislumbrados os requisitos autorizadores. Recurso provido, acatando-se a preliminar arguida, bem como expedindo-se alvará de soltura para os apelantes, para que respondam o processo em liberdade” - (fl. 49).

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, pugnando pelo reconhecimento da nulidade de todos os atos decisórios praticados desde o recebimento da denúncia, ao argumento de terem sido praticados por Juízo impedido. A ordem restou denegada pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça.

No presente writ, afirma que o aproveitamento da pronúncia proferida por juiz suspeito, embora mero juízo de admissibilidade, compromete a imparcial análise dos autos.

Alega, também, que, sendo o único ato fundamentado do juiz nos feitos de competência do Tribunal do Júri, a pronúncia prolatada por magistrado suspeito influencia o julgamento pelos jurados.

Liminarmente, requer a suspensão do feito na origem até o julgamento definitivo do presente habeas.

Pede, no mérito, a extensão à sentença de pronúncia da nulidade declarada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em razão da suspeição da magistrada de 1º grau.

Passo a decidir.Sobre a pronúncia, afirma Guilherme de Souza Nucci, Eugênio Pacelli

de Oliveira e Saulo Brum Leal:“Pronúncia é a decisão interlocutória mista, que julga admissível a

acusação, remetendo o caso à apreciação do Tribunal do Júri. Trata-se de decisão de natureza mista, pois encerra a fase de formação da culpa, inaugurando a fase de preparação do plenário, que levará ao julgamento de mérito”(NUCCI, Guilherme, Manual de Processo Penal e Execução Penal, p. 694, 2ª edição, RT).

“Cuida-se de decisão interlocutória mista, com o efeito de encerrar fase procedimental bem delineada (o sumário de culpa), impugnável por meio de recurso em sentido estrito (art. 581, IV, CPP).

A apontada decisão não tem eficácia de coisa julgada, no ponto em que não vincula o Tribunal do Júri, que poderá até mesmo desclassificar o crime para outro não incluído na sua competência. Não obstante, sujeita-se aos efeitos da preclusão. Assim, é que, uma vez trancada a via recursal cabível, não poderá ser alterado o seu conteúdo, à exceção da superveniência de fato novo, suficiente, por si só, como dado concreto da realidade, a modificar a classificação jurídica do fato. Tal é o exemplo da morte da vítima, posterior à pronúncia, no qual se enquadrava o fato como crime de homicídio na forma tentada.” (PACELLI, Eugênio, Curso de Processo Penal, p. 550, 9ª edição, Lumen Juris).

“A pronúncia encerra a primeira fase dos processos da competência do júri – judicium accusationis – que é um juízo de admissibilidade da acusação. Por isso é que, se houver dúvida, imperativa é a pronúncia.

(..)A sentença de pronúncia faz coisa julgada material. Contudo, dada a

natureza mesma do judicium accusationis, não tem condão de fazer certo o que não vem pelo menos suficientemente apoiado em indiciamento. Assim, mesmo após julgamento pelo Tribunal do Júri, desfavorável ao acusado, pode ser desconstituída, tal a força do princípio da verdade real no processo penal.” (LEAL, Saulo Brum, Júri Popular, p. 42, 4ª edição, Livraria do Advogado).

A pronúncia encerra uma fase, sem pôr fim ao processo. Não há o julgamento do mérito da ação penal. Contudo, a decisão de pronúncia tem natureza decisória.

O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido que as nulidades nos feitos criminais anulam todos os atos decisórios. Nesse sentido, transcrevo a seguinte ementa:

“COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - ATO DE TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. (...) COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. Tratando-se de habeas substitutivo do recurso ordinário cabível contra decisão proferida em idêntica medida, a competência é do Superior Tribunal de Justiça.

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL - DECLINAÇÃO - ATO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA - CIÊNCIA. A ciência alusiva à declinação da competência ocorre, no caso, mediante publicação no Diário Oficial.

COMPETÊNCIA - DECLINAÇÃO - ATOS INSTRUTÓRIOS - SUBSISTÊNCIA. Uma vez declinada a competência, dá-se, a critério do juízo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 49

competente, o aproveitamento dos atos instrutórios. Subsistência da norma do artigo 567 do Código de Processo Penal - a incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente” - (HC 77.544/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJ 5.2.1999).

Importante destacar as considerações do Ministro José Arnaldo da Fonseca, relator do HC 44.117/RJ, no STJ:

“Na esteira da orientação firme desta Corte, toda nulidade em matéria penal deve ser conduzida pela comprovação inequívoca de sua prejudicialidade à ampla defesa. É bem o que invoca o contexto do princípio pas de nulitté sans grief (art. 563 do CPP). E não só isso: o proponente deve submeter-se ao momento processual específico, sob pena de ter a sua alegação inviabilizada pelo fenômeno da preclusão.

In casu, o reconhecimento da nulidade de todos os atos processuais, só porque reconhecido impedimento de juiz, a despeito de sobrevir em momento bem distante, não autoriza nova condução do procedimento, porquanto o prejuízo à ampla defesa sequer restou demonstrado” - (fl. 54).

Nesse ponto, ao menos em caráter precário e efêmero, vislumbro estar essa decisão divorciada do julgamento proferido pelo Tribunal de Justiça. É que essa Corte estadual declarou a existência de nulidade absoluta do processo, por motivos preexistentes à pronúncia. Contudo, afastou a incidência da declaração para a sentença de pronúncia por considerar que esta não tem caráter decisório.

Então, não há agora que se falar em preclusão da matéria, pois se estaria procedendo a uma reformatio in pejus, o que é inadmissível.

Por considerar que a sentença de pronúncia tem natureza decisória, defiro o pleito acautelador para suspender a Ação Penal nº 769-74.000.8.19.0043, em tramitação no Juízo de Direito da Comarca de Piraí, até o julgamento de mérito deste habeas corpus.

Comunique-se com urgência.Estando os autos suficientemente instruídos, abra-se vista ao

Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 104.662 (381)ORIGEM : HC - 143493 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : INÁCIO JOSÉ VENCIONEK OU INÁCIO JOSEÉ

VENCIONEK OU INACIO JOSE VENCIONECKIMPTE.(S) : HELIO BIALSKI E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

1.Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar impetrado contra julgamento colegiado do Superior Tribunal de Justiça em writ anteriormente aforado perante aquela Corte (HC 143.493/SP).

O paciente foi denunciado e preso preventivamente pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 148, § 2º (seqüestro ou cárcere privado), 158, § 1º (extorsão), 299, parágrafo único (falsidade ideológica), 316, caput (concussão), e 288, parágrafo único (quadrilha ou bando), combinados com o art. 29 (concurso de pessoas) e na forma do art. 69 (concurso material), todos do Código Penal.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo denegou habeas corpus impetrado em favor do paciente. A negativa da Corte paulista deu ensejo à impetração ao Superior Tribunal de Justiça do habeas corpus acima mencionado, que impugnava o excesso de prazo para a prolação da sentença. Denegada a ordem, impetrou-se o presente writ (fl. 4).

Os impetrantes alegam haver excesso de prazo na custódia cautelar do paciente e que a prisão preventiva foi decretada com base exclusivamente na gravidade em abstrato das acusações. Asseveram tratar-se de paciente primário e com residência fixa.

Assim, requerem a concessão de medida liminar no presente habeas corpus para que se permita ao paciente aguardar em liberdade o julgamento deste writ. No mérito, requerem a concessão da ordem, com a ratificação da medida liminar e definitiva revogação da prisão preventiva do paciente.

2. Em 27.8.2010, indeferi o pedido de liminar (fls. 227-229).3. Manifestação da Procuradoria-Geral da República pelo não-

conhecimento da ordem (fls. 233-240).4. Examinando as informações constantes do sítio eletrônico do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet (www.tjsp.jus.br), constato que, em 23.8.2010, o Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Guarulhos/SP, nos autos da Ação Penal 224.01.2008.012962-0, proferiu sentença condenatória nos seguintes termos:

“Ante o exposto, julgo a ação PARCIALMENTE PROCEDENTE e CONDENO: a) INACIO JOSÉ VENCIONEK, MARCEANDRO DA COSTA CRUZ e RODRIGO MARQUES DA SILVA, qualificados nos autos, à pena de 08 (oito) anos de reclusão, por infração ao artigo 148, §2º, c.c. artigo 29, “caput”, na forma do artigo 69, “caput”, do Código Penal; à pena de 09 (nove) anos de reclusão e multa de 22 (vinte e dois) dias-multa, calculados cada qual em um trigésimo do maior salário mínimo vigente ao tempo do cometimento

do delito, com correção monetária desde aquela época, por infração ao artigo 158, §1°, c.c.artigo 29, “caput”, na forma do artigo 69, “caput”, do Código Penal; à pena de 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e multa de 17 (dezessete) dias-multa, calculados cada qual em um trigésimo do maior salário mínimo vigente ao tempo do cometimento do delito, com correção monetária desde aquela época, por infração ao artigo 299, § único, do Código Penal; à pena de 02 (dois) anos de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa, calculados cada qual em um trigésimo do maior salário mínimo vigente ao tempo do cometimento do delito, com correção monetária desde aquela época, por infração ao artigo 316, “caput”, c.c.artigo 29, “caput”, na forma do artigo 69, “caput”, do Código Penal; e ABSOLVO-OS da acusação de cometimento do crime previsto no artigo 288, §único, c.c.artigo 29, “caput”, na forma do artigo 69, “caput”, do Código Penal, com fundamento no artigo 386, VII, do Código de Processo Penal. As penas privativas de liberdade serão cumpridas, inicialmente, no regime fechado, ante a gravidade e circunstâncias dos crimes praticados e cumulativamente em face do concurso material de infrações. Pela mesma razão, não poderão apelar em liberdade. Expeça-se mandado de prisão em nome de Rodrigo Marques da Silva. Declaro a perda da função pública dos acusados, nos termos do artigo 92, I, “b”, do Código Penal. Condeno os réus ao pagamento de 100 UFESP’s ao Estado, cada um. Após o trânsito em julgado, lance-se o nome dos réus no Rol dos Culpados e recomendem-se na prisão em que se encontram. P.R.I.C”.

5. Desse modo, há evidente perda de objeto do presente habeas corpus, já que a prisão do paciente passou a ter novo embasamento, qual seja o decreto condenatório.

Nesse sentido, destaco a seguinte jurisprudência de minha relatoria:“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS

CORPUS. NOVO TÍTULO PRISIONAL. PREJUDICIALIDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPROVIMENTO DO RECURSO.

1. Esta Suprema Corte possui precedentes no sentido de que “a superveniência da sentença condenatória prejudica o habeas corpus quando esse tenha por objeto o decreto de prisão preventiva, dado que passa a sentença a constituir novo título para a prisão.”

2. O prosseguimento do feito após a superveniência da sentença condenatória implicaria em inadmissível supressão de instância, uma vez que o novo título prisional não foi submetido à análise das instâncias inferiores.

3. Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.” (HC 97.649, rel. Min. Ellen Gracie, 2ª Turma, DJe 09.10.2009).

6. Ante o exposto, nos termos do art. 21, IX, do RISTF, julgo prejudicado o writ.

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

HABEAS CORPUS 104.724 (382)ORIGEM : HC - 0000094092010700000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VALTER ANDRÉ DE AZEREDO PESSANHAIMPTE.(S) : MARCELO DA SILVA TROVÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 0000094092010700000 DO

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃOHABEAS CORPUS – PEDIDO – PERDA DO OBJETO.1. O Juiz-Auditor da 4ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar,

Estado do Rio de Janeiro, esclareceu, à folha 78, que o Processo de Deserção nº 000146-36.2010.7.01.0401 foi arquivado em 27 de agosto de 2010, estando o paciente em liberdade.

2. Ante o quadro, tendo sido alcançado o objeto do habeas, declaro o prejuízo da impetração.

Brasília, 22 de outubro de 2010. Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

HABEAS CORPUS 104.937 (383)ORIGEM : HC - 172584 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : D T DA SIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 172584 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

1. Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática que indeferiu pedido de liminar do writ anteriormente aforado perante o Superior Tribunal de Justiça (HC 172.584/SP).

Narra a inicial que o paciente foi condenado pela prática do ato infracional previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006, sendo aplicada a medida socioeducativa de internação.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 50

Contra tal decisão impetrou-se habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo objetivando cassar a sentença quanto à aplicação da medida socioeducativa de internação. Todavia, a Corte Estadual indeferiu o pleito emergencial.

A defesa ainda impetrou o referido HC 172.584/SP ao Superior Tribunal de Justiça. O pedido de liminar foi indeferido pelo eminente Ministro Felix Fischer.

Alega o impetrante, em síntese, que o ato infracional equiparado ao tráfico de entorpecentes não autoriza a aplicação da medida socioeducativa de internação, uma vez que não há elementos de violência ou de grave ameaça à pessoa. Sustenta a aplicação de outra medida a ser cumprida em meio aberto, como a liberdade assistida. Por fim, argumenta a possibilidade de abrandamento da Súmula 691/STF.

Nesses termos, requer a concessão de provimento liminar, para determinar que o paciente aguarde o julgamento do writ em liberdade assistida. No mérito, solicita a cassação da sentença na parte da aplicação da medida socioeducativa de internação, para que outra em meio aberto seja fixada (fl. 27).

2. A decisão impugnada pelo presente habeas corpus, da lavra do Ministro Felix Fischer, assentou que (fsl. 28-29):

“Os autos não versam sobre hipótese que admite a pretendida valoração antecipada da matéria, pois, pela análise da quaestio trazida à baila na exordial, verifica-se que o habeas corpus investe contra denegação de liminar. De fato, ressalvadas hipóteses excepcionais, felizmente raras, descabe o instrumento heróico em situação como a presente, sob pena de ensejar supressão de instância.

(...).A matéria inclusive, já se encontra sumulada: “Não compete ao

Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar” (Súmula nº 691/STF).

Denego, pois, a pretensão liminar”.3. Em 26.7.2010, esta Suprema Corte solicitou informações ao Juízo

de Direito da 4ª Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Bauru/SP (fls. 82-83).

4. Em resposta ao Ofício STF 8.027/R, o magistrado de primeira instância informou que, em 27.9.2010, a Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por maioria de votos, concedeu a ordem de habeas corpus para aplicar ao paciente a medida socioeducativa de liberdade assistida, nos termos do art. 112, IV, da Lei 8.069/90 (fls. 104-105).

5.Desse modo, tendo em vista que não mais subsiste o constrangimento ilegal apontado na inicial, fica evidente a perda de objeto do presente habeas corpus, razão por que o julgo prejudicado (RISTF, art. 21, IX).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

HABEAS CORPUS 104.991 (384)ORIGEM : HC - 158739 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : ALAN ANTONIO SALDANHA DE JESUSIMPTE.(S) : ALAN ANTONIO SALDANHA DE JESUSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 158739 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: (Referente à petição nº 0059707)Homologo o pedido de desistência, formulado pelo impetrante, e

determino o arquivamento dos autos (inciso VIII do art. 21 do RI/STF).Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.061 (385)ORIGEM : HC - 132203 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : DIEGO LUIZ PEREIRA ROCHA BATISTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 132203 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pelo Defensor Público Federal Vitor de Luca em favor de DIEGO LUIZ PEREIRA ROCHA BATISTA, em que aponta como autoridade coatora a Ministra Laurita Vaz, Relatora do HC 132.203/MG do Superior Tribunal de Justiça.

O impetrante narra, em suma, que ajuizou writ no STJ em 30/3/2009, ocasião em que a liminar pleiteada foi indeferida

Aduz, mais, que os autos foram conclusos à Ministra Relatora em

8/6/2009, já com o parecer do Ministério Público Federal, e que, desde então, aguarda decisão de mérito.

É contra a suposta demora na prestação jurisdicional que ora se insurge o impetrante.

Alega, em síntese, que há constrangimento ilegal, devido ao excesso de prazo na tramitação do mandamus que está pronto para julgamento há mais de um ano.

Afirma que tal demora fere o princípio constitucional da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal e no art. 8º da Convenção Interamericana de Direitos Humanos.

Requer, ao final, a concessão da ordem para determinar que a Ministra Relatora do HC 132.203/MG do STJ apresente o feito em mesa para julgamento, na primeira sessão subsequente à comunicação do decisum por esta Corte.

Em 17/8/2010, solicitei informações ao STJ e determinei, na sequência, fosse ouvido o Procurador-Geral da República.

As informações foram recebidas nesta Corte em 24/9/2010.É o relatório suficiente. Decido. Esta impetração perdeu o objeto.Com efeito, em consulta ao sítio eletrônico do STJ, verifico que, na

Sessão de 5/10/2010, a Quinta Turma daquela Corte Superior julgou o HC 132.203/MG, ocasião em que denegou a ordem.

Isso posto, julgo prejudicado este habeas corpus (art. 38 da Lei 8.038/1990 e art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

HABEAS CORPUS 105.150 (386)ORIGEM : HC - 37662 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CEZAR ANTONIO PINHO CUNHAIMPTE.(S) : CEZAR ANTONIO PINHO CUNHACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DA APELAÇÃO CRIMINAL 200203990110091

DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULOCOATOR(A/S)(ES) : JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL FEDERAL DE RIBEIRÃO

PRETO

DESPACHO: 1. A Ministra CARMÉN LÚCIA encaminhou este HC nº 105.150 à Presidência com o seguinte despacho:

“1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por CEZAR ANTÔNIO PINHO CUNHA, em benefício próprio, contra 'os I. Ministros do Superior Tribunal de Justiça Dr. Gilson Dipp; Dra. Maria Thereza de Assis Moura e Dra. Laurita Vaz, que conhecem ordens de habeas corpus impetradas em favor do ora Paciente, em razão da prescrição e do princípio do devido processo legal, mas não lhe deram provimento'.

2. Os presentes autos vieram-me após distribuição livre deste Supremo Tribunal.

3. Ocorre que o Impetrante informa que: 'Em razão do critério de confirmação e manutenção da competência

de juiz que tomou conhecimento, por primeiro, da causa, positiva-se que o juízo competente está na esfera de conhecimento de ínclita relatoria de Sua Excelência, a Ministra Ellen Gracie, cuja prevenção firmou-se com os despachos proferidos nos HCs 84700 – 84701 – 84989, já processados perante esse Excelso Pretório.

(...)Registra-se que todos os habeas corpus referidos (84700 – 84701 –

84989 – 104881 e 104882) foram e são objeto do invulgar ofício da I. Ministra Ellen Gracie, razão pela qual compete a Sua Excelência apreciar o presente writ'.

4. Assim, para melhor exame, submeto a questão à Presidência para que delibere sobre a prevenção nos presentes autos.”

2. É caso de prevenção. De fato, verifico dos autos e do sítio eletrônico que este HC nº

105.150 e os HC´s nº 84.700, nº 84.701 e nº 84.989 foram impetrados em favor do mesmo paciente e têm como origem a Ação Penal nº 95.03059993-3, da 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Ribeirão Preto/SP.

Os HC´s nº 84.700, nº 84.701 e nº 84.989, ademais, foram distribuídos em 20.8.2004, 20.8.2004 e 19.10.2004, respectivamente, à Min. ELLEN GRACIE, sendo todos indeferidos, nos termos do voto da relatora (Dje de 18.11.2005). E, este HC nº 105.150 foi distribuído à Min. CARMÉN LÚCIA em 17.8.2010.

Ajustam-se à hipótese as regras de prevenção contidas nos artigos 69, caput, e 77-D, do RISTF:

“Art. 69. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.”

“Art. 77-D. Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal.”

3. Do exposto, determino a redistribuição destes autos à eminente Ministra ELLEN GRACIE.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 51

Publique-se. Intime-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 105.195 (387)ORIGEM : HC - 62007 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CEZAR ANTONIO PINHO CUNHAIMPTE.(S) : CEZAR ANTONIO PINHO CUNHACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 62007 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO: 1. A Ministra CARMÉN LÚCIA encaminhou este HC nº 105.195 à Presidência com o seguinte despacho:

“1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Cezar Antonio Pinho Cunha, em benefício próprio, 'apontando como autoridades coatoras o Ministro Gilson Dipp, que não conheceu de ordem de habeas corpus impetrado em favor do ora Paciente perante o STJ – Habeas Corpus n. 62.007-SP (2006/0144758-0) e as Ministras Maria Thereza de Assis Moura e Laurita Vaz, que inobservaram erigir-se a vis cumpulsiva e a vis materialis em ato de autoridade, o ínclito Desembargador Relator da Apelação Criminal n. 2002.03.99.011009-1/SP, Dr. Johonsom Di Salvo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região'.

2. Os presentes autos vieram-me distribuídos por prevenção em razão do Habeas Corpus n. 105.150, impetrado no Supremo Tribunal Federal pelo mesmo Paciente/Impetrante.

3. Em 31.8.2010, proferi o seguinte despacho nos autos desse habeas corpus:

'2. Os presentes autos vieram-me após distribuição livre deste Supremo Tribunal.

3. Ocorre que o Impetrante informa que: 'Em razão do critério de confirmação e manutenção da competência

de juiz que tomou conhecimento, por primeiro, da causa, positiva-se que o juízo competente está na esfera de conhecimento de ínclita relatoria de Sua Excelência, a Ministra Ellen Gracie, cuja prevenção firmou-se com os despachos proferidos nos HCs 84700 – 84701 – 84989, já processados perante esse Excelso Pretório.

(...)Registra-se que todos os habeas corpus referidos (84700 – 84701 –

84989 – 104881 e 104882) foram e são objeto do invulgar ofício da I. Ministra Ellen Gracie, razão pela qual compete a Sua Excelência apreciar o presente writ'.

4. Assim, para melhor exame, submeto a questão à Presidência para que delibere sobre a prevenção nos presentes autos'.

Até esta data ainda não houve deliberação da Presidência do Supremo Tribunal Federal quanto à distribuição por prevenção daqueles autos à Ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal.

4. Neste habeas corpus, o Paciente/Impetrante apresenta as mesmas alegações para que os presentes autos sejam distribuídos por prevenção à Ministra Ellen Gracie.

5. Dessa forma, tal como no Habeas Corpus n. 105.150, submeto a questão à Presidência para que delibere sobre a prevenção nos presentes autos.”

2. É caso de prevenção. De fato, verifico dos autos e do sítio eletrônico que este HC nº

105.195 e os HC´s nº 84.700, nº 84.701 e nº 84.989 foram impetrados em favor do mesmo paciente e têm como origem a Ação Penal nº 95.03059993-3, da 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Ribeirão Preto/SP.

Os HC´s nº 84.700, nº 84.701 e nº 84.989, ademais, foram distribuídos em 20.8.2004, 20.8.2004 e 19.10.2004, respectivamente, à Min. ELLEN GRACIE, sendo todos indeferidos, nos termos do voto da relatora (Dje de 4.11.2005, 18.11.2005 e 18.11.2005, respectivamente). E, este HC nº 105.195 foi distribuído, em 20.8.2010, à Min. CARMÉN LÚCIA.

Ajustam-se à hipótese as regras de prevenção contidas nos artigos 69, caput, e 77-D, do RISTF:

“Art. 69. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.”

“Art. 77-D. Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal.”

3. Do exposto, determino a redistribuição destes autos à eminente Ministra ELLEN GRACIE.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

HABEAS CORPUS 105.239 (388)ORIGEM : HC - 139827 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ADEMERVAL RODRIGUES DE MELO

IMPTE.(S) : VERÔNICA MARIA DO PRADOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Verônica Maria do Prado, alegando a demora no julgamento do Habeas Corpus nº 139.827/PE pelo Superior Tribunal de Justiça.

Solicitadas informações à Corte de Justiça, veio a notícia de que o mencionado habeas foi julgado em 31.8.2010, tendo sido denegada a ordem.

Assim, julgo prejudicado o pedido formulado na inicial, ante a perda superveniente do seu objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.532 (389)ORIGEM : RHC - 28405 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURA OU EDUARDO

BOTTURAIMPTE.(S) : LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO RHC Nº 28405 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Luiz Eduardo Auricchio Bottura em seu favor.

Nestes autos, a defesa questiona a demora no julgamento do RHC n. 28.405/MS, de relatoria da Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça.

Em 20 de setembro de 2010, determinei a solicitação de informações quanto à alegação de demora no julgamento do RHC 28.405/MS.

São as seguintes as informações prestadas pela Min. Maria Thereza de Assis Moura:

“Os autos do referido recurso foram a mim distribuídos em 28.06.2010.

Os autos foram encaminhados ao Ministério Público Federal em 1º.7.2010, tendo retornado a esta Corte em 15.07.2010, com o parecer pelo não provimento do recurso.

Esclareço que, devido ao acúmulo de processos nesta Corte, ainda não foi possível levar a julgamento o recurso em questão, destacando-se que, ao longo de 2009, foram adotadas todas as medidas cabíveis para a consecução da Meta n. 2, estipulada pelo Conselho Nacional de Justiça, o que contribuiu para a delonga no julgamento dos demais processos.

Acrescento ainda que, somente este ano, já foram distribuídos a esta relatora aproximadamente 3.170 novos processos, entre habeas corpus e recurso ordinário em habeas corpus, tendo sido proferidas mais de 2.300 decisões.

Informo por último que, atualmente, os autos encontram-se conclusos, aguardando oportuno julgamento”.

Passo a decidir.A concessão de liminar em habeas corpus dá-se em caráter

excepcional, em virtude da configuração do fumus boni iuris e do periculum in mora.

Salvo melhor juízo quanto ao mérito, considerando as informações prestadas pela autoridade coatora, reputo justificada a demora para a não conclusão do julgamento do RHC 28.405/MS no Superior Tribunal de Justiça.

Assim, indefiro o pedido de medida liminar.Estando os autos suficientemente instruídos, abra-se vista ao

Procurador-Geral da República (RI/STF, art. 192).Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 105.645 (390)ORIGEM : RESP - 650363 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : IRIS GERMER DOMNINGIMPTE.(S) : IRIS GERMER DOMNINGADV.(A/S) : NICANOR ALEXANDRE RAMOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ERESP 650.363 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO1. Não há pedido formal de concessão de liminar. Estando no

processo as peças indispensáveis à compreensão da controvérsia, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.

2. Publiquem.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 52

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.738 (391)ORIGEM : HC - 158992 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : CÉSAR ANTONIO MUZETTIIMPTE.(S) : IDELMO ANTÔNIOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO:Vistos. Através da Petição/STF nº 59.682/10 o impetrante busca a

reconsideração da decisão pela qual não conheci desta impetração nos seguintes termos:

“(...)Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Idelmo

Antônio em favor de César Antonio Muzetti, buscando a substituição da pena privativa de liberdade imposta ao paciente pela restritiva de direitos.

Aponta como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que concedeu parcialmente a ordem no HC nº 108.564/SP, Relator o Ministro Felix Fischer, impetrado àquela Corte.

Sustenta o impetrante o constrangimento ilegal imposto ao paciente, uma vez que ele 'foi preso injustamente, devido a errônea forma de cálculo da pena, ESPECIALMENTE no que tange ao regime inicial [de] cumprimento de pena, ferindo os princípios do devido processo legal e da dignidade da pessoa humana' (fl. 5 da inicial).

Aduz, em síntese, que: '(...)Os Ilustres Desembargadores Federais do Tribunal Regional Federal

da 3ª região, após determinação do Superior Tribunal de Justiça nos termos do HC n. 108.654-SP reduziram a pena do Paciente que era de 4 anos para 2 anos e 8 meses, entretanto mantiveram o regime de cumprimento da pena em privativa de liberdade.

Ocorre que ao reformarem a decisão para adequar a pena imposta ao paciente para aplicar nova dosimetria, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região não observou completamente o que emana dos artigos 59 e 68 do Código Penal na dosimetria da pena.

Assim, em flagrante contrariedade e tais artigos, ou seja, 59 e 68 do Código Penal, como aos princípios constitucionais estampados na Carta Magna' (fls. 5/6 da inicial).

Requer o deferimento da liminar para revogar a prisão do paciente e, no mérito, pede a concessão da ordem para que seja reformado 'o Venerando Acórdão proferido pela Colenda 5º turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região (...) e o HC do Superior Tribunal de Justiça, determinado-se, como consequência, a aplicação integral dos artigos 68 e 59 do Código Penal, especificamente quanto aos incisos III e IV do art. 59 no que tange ao regime aberto de cumprimento de pena com a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (...)' (fls. 34/35 da inicial).

Examinados os autos, decido.Tenho que o writ não deve ser conhecido.A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça concedeu

parcialmente a ordem no HC nº 108.564/SP, conforme voto do eminente Relator, 'para determinar que o e. Tribunal a quo realize nova dosimetria da pena, desconsiderando para a fixação da pena-base as circunstâncias judiciais referentes à culpabilidade, personalidade, motivos, circunstâncias e conseqüências do crime, aplicando, por fim, ao montante fixado, o aumento mínimo de 1⁄6 decorrente da continuidade delitiva'.

Não obstante o impetrante ter apontado como autoridade coatora o Superior Tribunal de Justiça, da extensa inicial ora apresentada denota-se que sua irresignação se faz contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, segundo alega, atendendo à decisão emanada daquela Corte de Justiça no referido habeas corpus, ao realizar 'nova dosimetria da pena, data venia, não observou integralmente os procedimentos (...) estabelecidos nos artigos 59 e 68 do Código Penal, precisamente por falta de fundamentação ou fundamentação inadequada nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal de 1998'.

Tais conclusões se fortalecem com os argumentos trazidos pelo impetrante na própria inicial ao consignar que 'este aspecto não poderia ter sido analisado no HC 108.564/SP deste C. STJ, tendo em vista que poderia ocorrer supressão de instância judicial, aliás não se sabia em qual patamar o TRF 3ª Região reduziria a pena' (fl. 3).

Diante desses aspectos outra conclusão não seria possível se não a de que o presente habeas corpus volta-se contra o julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, ao adequar a pena imposta ao paciente, conforme determinação da Corte de Justiça, não teria observado os requisitos do artigo 59 e 68 do Código Penal.

Nesse passo, anoto que o Supremo Tribunal Federal não é competente para processar e julgar habeas corpus impetrado contra ato de Tribunais de Justiça Estaduais e Tribunais Regionais Federais, não tendo o paciente, no caso presente, foro por prerrogativa de função nesta Corte para efeito de ações penais por crimes comuns ou de responsabilidade (art. 102, inciso I, alíneas “d” e “i”, da Constituição Federal).

Com essas considerações, nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno desta Suprema Corte, não conheço do presente habeas corpus e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para decidir como entender cabível”.

Os argumentos do ora requerente não são capazes de ensejar a alteração do entendimento esposado na decisão pela qual não conheci deste writ. Aliás, em seu pedido de reconsideração, mais uma vez, demonstra que seu inconformismo remanesce no julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, ao adequar a pena imposta ao paciente, conforme determinação da Corte de Justiça, não teria observado os requisitos do artigo 59 e 68 do Código Penal, in verbis:

“(...)Ocorre que ao reformarem a decisão para adequar apena imposta ao

paciente para aplicar nova dosimetria, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região não observou completamente o que emana dos artigos 59 e 68 do Código Penal na dosimetria da pena.

Assim, em flagrante contrariedade a tais artigos, ou seja, 59 e 68 do Código Penal, como aos princípios constitucionais estampados na Carta Magna”.

Ante o exposto, mantendo a decisão proferida, em 11/10/10, pelos seus próprios fundamentos, indefiro o pedido de reconsideração.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.771 (392)ORIGEM : PROC - 16982006705005 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JERRI ANGELO DE SOUZAPACTE.(S) : EDSON LUIS GASTALDIPACTE.(S) : MARCOS MARCELO ROCHA BRASILPACTE.(S) : ORLANDO CORDEIROIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DESPACHOHABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Juiz-Auditor da 5ª Circunscrição Judiciária Militar,

Estado do Paraná, visando a obter informações a respeito da tramitação da ação penal ajuizada a partir do recebimento da denúncia com base no Inquérito Policial Militar nº 122/2008, devendo-se remeter ao Supremo cópia da sentença devidamente proferida.

2. À impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia e na providência.

3. Publiquem.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.860 (393)ORIGEM : HC - 162358 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO SÉRGIO DA SILVAIMPTE.(S) : WALTER ANTONIO DIAS DUARTE E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. Com a inicial não veio a cópia do ato atacado mediante esta

impetração – decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça no Habeas Corpus nº 162.358/SP. À míngua de elementos, não há como examinar o pedido de concessão de medida acauteladora.

2. Solicitem informações àquele Tribunal.3. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.880 (394)ORIGEM : HC - 182140 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : GERALDO JOSÉ DE ARRUDAIMPTE.(S) : GERALDO JOSÉ DE ARRUDACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 182140 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 53

HABEAS CORPUS – DILIGÊNCIA.1. Oficiem ao Juízo da 2ª Vara Judicial da Comarca de Piedade,

Estado de São Paulo, visando a obter informações a respeito do cumprimento da pena de um ano e seis meses de detenção imposta ao paciente, presente o trânsito em julgado da sentença condenatória proferida, em 22 de junho de 2007, no Processo-Crime nº 443.01.2001.004676-2 (Controle nº 60/2001), devendo ser remetida ao Supremo cópia da decisão eventualmente formalizada no processo de execução.

2. Ao paciente-impetrante, para, querendo, antecipar-se na notícia.3. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.892 (395)ORIGEM : HC - 167422 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : IDARIDES PEREIRA ROSAIMPTE.(S) : ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. Com a inicial não veio a cópia das seguintes peças: a petição do

habeas impetrado no Superior Tribunal de Justiça, a inicial da idêntica medida formalizada no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e a decisão respectiva; o mandado de prisão preventiva devidamente cumprido. Também não há notícia do estágio atual do Processo-Crime nº 666/2010 (nº antigo 467/2009), em curso no Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de São Sebastião/SP. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Solicitem informações ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal estadual e ao Juízo Criminal.

3. Ao impetrante, para, querendo, antecipar-se nas providências.4. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.907 (396)ORIGEM : HC - 180961 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ALADIN BELMIRO DE OLIVEIRAPACTE.(S) : LAÉRCIO VALENTE FIGUEIREDOPACTE.(S) : JORGE MANUEL CAETANOIMPTE.(S) : DOUGLAS L. COSTA MAIACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 180961 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Douglas L. Costa Maia, em favor de Aladin Belmiro de Oliveira, Laércio Valente Figueiredo e Jorge Manuel Caetano.

Nestes autos, a defesa impugna decisão proferida pelo Ministro Jorge Mussi, relator do HC n. 180.961/PR, que indeferiu o pedido de medida liminar.

Os pacientes foram condenados por infração ao art. 1º, I e II, da Lei 8.137/90 c/c 71 do Código Penal.

Contra essa decisão a defesa interpôs apelação perante o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que negou provimento ao recurso.

Foram, então, opostos embargos de declaração pelos defensores dos 1º e 3º pacientes, solicitando esclarecimento acerca da validade do julgamento em razão da não intimação dos apelantes para a apresentação das razões recursais.

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região acolheu questão de ordem, suscitada pelo Desembargador relator, para anular o julgamento e determinar a intimação dos defensores dos réus para apresentação das respectivas razões recursais.

A defesa, então, opôs novos embargos de declaração, a fim de esclarecer qual seria o termo inicial para a contagem do prazo para apresentação das razões recursais.

Posteriormente, o TRF da 4ª Região decidiu:“No que tange à suscitada dúvida relacionada ao termo a quo para

apresentação das razões de apelação, tenho que a questão restou prejudicada com a interposição dos presentes aclaratórios e com o oferecimento dos respectivos arrazoados recursais pelos patronos dos réus. É que o oferecimento de embargos de declaração interrompe o prazo para outros recursos beneficiando ambas as partes (...). Por conseguinte, ofertadas as alegações de apelo antes do deslinde dos presentes embargos, despicienda a definição do prazo para arrazoar o apelo. Após o trânsito em julgado da presente decisão, encaminhe-se os autos à Procuradoria Regional da República da 4ª Região para parecer”.

Sustenta a defesa que esta decisão (exarada em 26.8.2009) ainda não transitou em julgado, pois estão pendentes de julgamento os agravos de

instrumento interpostos contra as decisões que inadmitiram os recursos especial e extraordinário.

Daí a impetração de habeas perante o Superior Tribunal de Justiça pleiteando a suspensão da ação penal até o trânsito em julgado da decisão dos embargos de declaração.

O Ministro Jorge Mussi, relator do HC 180.961/PR, indeferiu a liminar.Neste writ, o impetrante pede a superação da Súmula 691/STF, para

que se determine, liminarmente, ao relator da apelação criminal na AP n. 2000.70.03.002972-9/PR, que se abstenha de julgar os autos, enquanto não transitar em julgado a decisão proferida em 26.8.2009.

Passo a decidir.Em princípio, a jurisprudência desta Corte é no sentido da

inadmissibilidade da impetração de habeas corpus, nas causas de sua competência originária, contra decisão denegatória de liminar em ação de idêntica natureza articulada perante tribunal superior, antes do julgamento definitivo do writ (cf. HC-QO n. 76.347/MS, Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 8.5.1998; HC n. 79.238/RS, Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 6.8.1999; HC n. 79.776/RS, Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 3.3.2000; HC n. 79.775/AP, Min. Maurício Corrêa, 2ª Turma, maioria, DJ 17.3.2000; HC n. 79.748/RJ, Min. Celso de Mello, 2ª Turma, maioria, DJ 23.6.2000; HC n. 101.275/SP, Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJe 5.3.2010; e HC n. 103.195, Min. Cezar Peluso, 2ª Turma, unânime, DJe 23.4.2010).

Esse entendimento está representado na Súmula n. 691/STF; eis o teor: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

É bem verdade que o rigor na aplicação da Súmula n. 691/STF tem sido abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que: a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF (cf. as decisões colegiadas: HC n. 84.014/MG, Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, unânime, DJ 25.6.2004; HC n. 85.185/SP, Min. Cezar Peluso, Pleno, por maioria, DJ 1o.9.2006; e HC n. 90.387, da minha relatoria, 2ª Turma, unânime, DJ 28.9.2007).

Na hipótese dos autos, à primeira vista, não se caracteriza nenhuma dessas situações ensejadoras do afastamento da incidência da Súmula n. 691/STF.

Dessarte, não se tratando de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal – e salvo melhor juízo na apreciação de eventual impetração de novo pedido de habeas corpus a ser distribuído nos termos da competência constitucional desta Corte (CF, art. 102) –, descabe afastar a aplicação da Súmula n. 691/STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus, por ser manifestamente incabível, nos termos da Súmula n. 691/STF.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 105.923 (397)ORIGEM : HC - 170449 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FRANCISCO ASSIDIR NOGUEIRA SUTILPACTE.(S) : OSWALDO ANTONIO REGINATOIMPTE.(S) : PATRICIA RIBEIRO LOURENCOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. Com a inicial não veio a cópia do ato atacado mediante esta

impetração – decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça no Habeas Corpus nº 170.449/SC. À míngua de elementos, não há como examinar o pedido de concessão de medida acauteladora.

2. Solicitem informações àquele Tribunal.3. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.935 (398)ORIGEM : HC - 183411 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : INÁCIO SILVA DE FREITASIMPTE.(S) : INÁCIO SILVA DE FREITASCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 183411 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 54

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. Com a inicial não veio a cópia das seguintes peças: a petição do

habeas impetrado no Superior Tribunal de Justiça, a inicial da idêntica medida formalizada no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e a decisão respectiva. Também não há notícia do estágio atual do processo-crime ajuizado a partir do recebimento da denúncia oferecida com base no Inquérito Policial nº 020/2010, em trâmite no Juízo da Vara Única da Comarca de Capinópolis/MG. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de concessão de liminar.

2. Solicitem informações ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal estadual e ao Juízo Criminal.

3. Ao paciente-impetrante, para, querendo, antecipar-se nas providências.

4. Publiquem.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 105.937 (399)ORIGEM : PROC - 2720120080041214 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MARIVELTO MAGNO PEREIRA DA CRUZIMPTE.(S) : MARIVELTO MAGNO PEREIRA DA CRUZCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

DA COMARCA DE ITAPIRA

DESPACHO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Marivelto Magno Pereira da Cruz, em causa própria.

Pelo que se extrai da inicial, o presente writ foi impetrado contra ato de juiz do Juizado Especial Criminal da Comarca de Itapira/SP.

Portanto, o presente feito deve ser processado e julgado por Turma Recursal do Estado de São Paulo, com competência sobre o Juizado Especial Criminal da Comarca de Itapira/SP.

Daí por que não conheço do pedido, por não ser o Supremo Tribunal Federal competente para apreciá-lo.

Encaminhem-se os autos à Turma Recursal acima citada (RISTF, art. 21, § 1º).

Publique-se e intimem-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

HABEAS CORPUS 105.942 (400)ORIGEM : PROC - 990093292769 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSE ROBERTO DE SOUZA JUNIORIMPTE.(S) : JOSE ROBERTO DE SOUZA JUNIOR

DECISÃOCOMPETÊNCIA – HABEAS CORPUS.1. A impetração formalizada eletronicamente está dirigida contra ato

supostamente praticado pelo Juízo da Vara de Execução Criminal da Comarca de Bauru/SP. Assim, cabe ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo apreciá-la.

2. Declinando da competência, determino a remessa do processo para o referido Tribunal.

3. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.947 (401)ORIGEM : HC - 160029 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : IVANILDO BEZERRA BARBOSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria

Pública da União em favor de Ivanildo Bezerra Barbosa, apontando como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC nº 160.029/PE, Relator o Ministro Felix Fischer, impetrado àquela Corte.

Sustenta a impetrante, em síntese, que “ao analisar o acordão proferido pela Terceira Camara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, verifica-se que os ilustres Julgadores, ao examinarem o pedido

de nulidade da decisão absolutória prolatada pelo Tribunal Popular, por ser contraria a prova dos autos, adentraram de modo indevido no mérito da ação penal proposta, como isso, extrapolando a simples verificação de ilegalidade do pronunciamento dos jurados” (fl. 5 da inicial).

Aduz, ainda, que “a soberania dos veredictos, garantida constitucionalmente, somente poderia ser afastada se realmente não houvesse nenhuma prova nos autos no sentido da decisão proferida pelo corpo de sentença – o que não foi o que se verificou no caso concreto”, uma vez que “além de ingressar no minucioso exame do conjunto fático-probatório, a decisão da Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco emitiu claro e inequívoco juízo de valor a respeito da acusação, não se limitando a simples conclusão de que o entendimento do Júri seria manifestamente contrário a prova dos autos” (fls. 6/7 da inicial).

Conclui afirmando que “fica mais que evidenciado que a decisão do Tribunal do Júri, na sua inteligência, não se encontra descabida, divorciada e afastada de todos os elementos do universo probatório, pois sua decisão manisfesta-se consoante a uma das versões, impondo-se que seja restabelecida a decisão absolutória do Conselho de Sentença” (fl. 10 da inicial).

Requer, ao final, o deferimento da liminar para suspender o “processo 256/2004, em curso perante a Vara única do Tribunal do Juri da Comarca de Venturosa/PE, enquanto não julgado definitivamente o presente writ” e, no mérito, pede a concessão da ordem para “que sejam anuladas as decisões anteriores, restaurando a decisão do Tribunal do Juri que havia absolvido o paciente em respeito o principio da soberania dos veredictos do Tribunal do Juri , afinal, foi acolhida a versão da legitima defesa do reu”(fl. 12 da inicial ).

Examinados os autos, decido.Extrai-se da inicial que:“(...) que o paciente foi denunciado e, posteriormente, pronunciado

pela pratica, em tese, do delito tipificado no art. 121, § 2º, inciso IV c⁄c 14, inciso II, ambos do Código Penal. Submetido a julgamento, o paciente foi absolvido pelo Conselho de Sentença, com fulcro no art. 386, inciso V, do Código de Processo Penal (antiga redação).

Irresignado, o ilustre membro do Parquet interpôs recurso de apelação com fulcro no art. 593, inciso III, alínea d, do CPP.

A c. Terceira Camara Criminal do e. Tribunal a quo, a unanimidade, deu provimento ao apelo para cassar a decisão proferida pelo Tribunal Popular, por entender que ela seria manifestamente contraria a prova dos autos.

Eis a ementa do julgado:'HABEAS CORPUS - PRISÃO EM FLAGRANTE - ROUBO

MAJORADO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA - LIBERDADE PROVISÓRIA - CONDIÇÕES PESSOAIS - IRRELEVÂNCIA - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. Tendo sido o paciente preso em flagrante regular pela suposta prática dos delitos de roubo majorado e formação de quadrilha, presentes prova da materialidade delitiva e indícios suficientes da autoria, inexiste constrangimento ilegal na decisão que, fundamentadamente, indefere pedido de liberdade provisória, visando à garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal, pois condições pessoais favoráveis, por si sós, não bastam para afastar o édito cautelar, quando a necessidade se mostrar patente. Writ denegado' (fl. 185)” (fl. 2 da inicial).

Impetrou-se o HC nº 160.029/PE ao Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem nos termos da ementa seguinte:

“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 121, § 2º, INCISO IV C⁄C 14, INCISO II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. JÚRI. ALEGADO EXCESSO DE LINGUAGEM NA FUNDAMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO. INOCORRÊNCIA. PRISÃO PREVENTIVA. APONTADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. SEGREGAÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E NA APLICAÇÃO DA LEI PENAL. PECULIARIDADES DO CASO. FUGA DO RÉU.

I - A forma lacônica, e acentuadamente comedida, exigida na fundamentação da decisão de pronúncia não pode ser imposta aos Tribunais de segundo grau por ocasião do julgamento de apelação fulcrada no permissivo da alínea d (art. 593, inciso III do CPP). Não se deve confundir a análise do juízo de admissibilidade da acusação (iudicium acusationis) com a excepcional apreciação no controle do iudicium causae ("decisão manifestamente contrária à prova dos autos"). A fundamentação (art. 93, inciso IX, 2ª parte da Carta Magna), nesta última hipótese, para levar o réu a novo julgamento, deve estar adequada à exigência legal. Só o excesso não é permitido (Precedente).

II - A privação cautelar da liberdade individual reveste-se de caráter excepcional (HC 90.753⁄RJ, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJU de 22⁄11⁄2007), sendo exceção à regra (HC 90.398⁄SP, Primeira Turma. Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJU de 17⁄05⁄2007). Assim, é inadmissível que a finalidade da custódia cautelar, qualquer que seja a modalidade (prisão em flagrante, prisão temporária, prisão preventiva, prisão decorrente de decisão de pronúncia ou prisão em razão de sentença penal condenatória recorrível) seja deturpada a ponto de configurar uma antecipação do cumprimento de pena (HC 90.464⁄RS, Primeira Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJU de 04⁄05⁄2007). Não se exige, contudo, fundamentação exaustiva, sendo suficiente que o decreto constritivo, ainda que de forma sucinta, concisa, analise a presença, no caso, dos requisitos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 55

legais ensejadores da prisão preventiva (RHC 89.972⁄GO, Primeira Turma, Relª. Minª. Cármen Lúcia, DJU de 29⁄06⁄2007).

III - Na hipótese dos autos, a fuga do réu após o cometimento do delito constitui motivo suficiente para embasar a custódia cautelar (Precedentes).

Ordem denegada” (fls. 3/4 da inicial).Continua, a impetrante, argumentando que: “(...) entendendo haver nesta decisão constrangimento ilegal a ser

sanado, impetrou Habeas Corpus perante este Pretório Excelso, tendo o mesmo recebido o numero 105.222, sendo da relatoria da Ministra Cármen Lúcia.

Ocorre que esta Suprema Corte, induzida pela ementa mal formulada do STJ, deixou de conhecer o HC, por entender que haveria supressão de instancia quanto as alegações de inexistência de decisão contraria a prova dos autos, mas sim a adoção de uma das teses defensivas.

No entanto, verifica-se no próprio corpo acordão do HC 160.029/PE que o STJ examinou sim a matéria anteriormente trazida a esta Suprema Corte no HC 105.222.

Assim, remanescendo ilegalidade a ser sanada, apresenta-se novamente o remédio constitucional cabível para que seja a matéria conhecida e julgada por este Tribunal” (fl. 4 da inicial).

O deferimento de liminar em habeas corpus, como se sabe, é medida de caráter excepcional, cabível apenas se a decisão impugnada estiver eivada de ilegalidade flagrante, demonstrada de plano, ou quando a situação apresentada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que não se verifica na espécie.

Pelo que se tem na decisão proferida pela Quinta Turma do Superior Tribunal, não se vislumbra, neste momento, nenhuma ilegalidade, abuso de poder ou teratologia que justifique o deferimento da liminar. Com efeito, o julgado proferido por aquela Corte encontra-se motivado a justificar a formação de seu convencimento.

Ademais, é da jurisprudência da Corte o entendimento de que não há “afronta à norma constitucional que assegura a soberania dos veredictos do tribunal do júri no julgamento pelo tribunal ad quem que anula a decisão do júri sob o fundamento de que ela se deu de modo contrário à prova dos autos” (RE nº 559.742/SE, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, Dje de 5/12/08).

No mesmo sentido: HC nº 88.486/SP-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 6/8/10; HC nº 94.567/BA, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 24/4/09 e HC nº93.248/SP, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 22/8/08, entre outros.

De outra parte, à primeira vista, a discussão sobre o acerto ou desacerto do acórdão do Tribunal de Justiça estadual que cassa decisão dos jurados contrária às provas dos autos, demandaria o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado em sede de habeas corpus (HC nº 97.905/MT, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 18/6/10).

Com essas considerações, não tendo, por ora, como configurado constrangimento ilegal passível de ser afastado mediante o deferimento da liminar pretendida, indefiro-a.

Estando a impetração devidamente instruída com as peças necessárias ao entendimento da questão, dispenso as informações da autoridade coatora.

Abra-se vista ao Ministério Público Federal.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.950 (402)ORIGEM : HC - 146032 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : IBRAHIM SULEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de IBRAHIM SULE, cidadão ganense, contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC 146.032/SP, Rel. Min. Laurita Vaz.

Tem-se que o paciente foi condenado à pena de quatro anos, dez meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 486 dias-multa, pela prática da infração prevista no art. 33, caput, combinado com o art. 40, I, ambos da Lei 11.343/2006 (tráfico transnacional de drogas).

A impetrante informa que, contra a sentença condenatória, a defesa interpôs apelação no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, requerendo o seguinte:

“(...) a redução da pena-base no mínimo legal, o reconhecimento do estado de necessidade do paciente nas formas do artigo 24, par. 2º do Código Penal, a aplicação da causa de diminuição da pena em seu patamar máximo previsto no artigo 33, § 4º da Lei 11.343/06, a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, o reconhecimento da

inconstitucionalidade da pena de multa, a progressão de regime, por cumprimento de 2/5 da pena privativa de liberdade ” (fl. 2).

A Corte Regional, todavia, negou provimento ao recurso e manteve íntegra a decisão de primeiro grau.

Foi impetrado, então, habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, tendo a Quinta Turma daquele Tribunal denegado a ordem, cuja ementa foi assim redigida:

“HABEAS CORPUS. PENAL. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. MINORANTE PREVISTA NO ART. 33, § 4.º, DA NOVA LEI DE TÓXICOS. FIXAÇÃO DO QUANTUM DE REDUÇÃO. APLICAÇÃO, PELO MAGISTRADO SINGULAR, NO PATAMAR MÍNIMO. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL E DA SUPREMA CORTE. PLEITO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO LEGAL. PRECEDENTES.

1. O art. 42 da Lei n.º 11.343/2006 impõe ao Juiz considerar, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da droga, tanto na fixação da pena-base quanto na aplicação da causa de diminuição de pena prevista no § 4.º do art. 33 da nova Lei de Drogas.

2. Na hipótese, a quantidade e a qualidade da droga apreendida – mais de 5 Kg de 'cocaína' – justificam a não aplicação do redutor em seu grau máximo, qual seja: 2/3 (dois terços), observando-se a proporcionalidade necessária e suficiente para reprovação do crime.

3. A conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, prevista no art. 44 do Código Penal, é expressamente vedada aos condenados pelos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1.º, e 34 a 37, da nova Lei de Drogas, nos termos do art. 44 da Lei n.º 11.343/2006.

4. Ordem denegada”.É contra essa decisão que se insurge a impetrante.Alega, de início, que“(...) um dos fundamentos da não aplicação do percentual máximo da

causa de diminuição pelo TRF da 3ª Região, foi em razão quantidade e espécie da droga apreendida. Portanto, verifica-se que a E. Turma julgadora impôs requisitos mais gravosos, e não constantes em lei, para a não fixação da causa de diminuição da pena no máximo previsto” (fl. 4).

Argumenta, ainda, que, “das oito circunstâncias judiciais elencadas no art. 59 do Código Penal, a aplicação da pena-base acima do mínimo se deu apenas com base na culpabilidade do paciente decorrente do fato desta (sic) ter transportado 5.195g (...) de cocaína” (fl. 7).

Diz, em seguida, que, “com base em tais argumentos, a pena-base foi indevidamente fixada acima do mínimo legal previsto, não atendendo, assim, à proporcionalidade, tampouco a razoabilidade” (fl. 7).

Assevera, ademais, que a quantidade de droga apreendida foi considerada no momento da fixação da pena-base e na aplicação da causa de redução de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, em seu patamar mínimo, o que configura odioso bis in idem.

Sustenta, também, que, depois de operada a redução da reprimenda antes mencionada, no seu grau máximo, o paciente fará jus à substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, “eis que a vedação da conversão (...), prevista no art. 44 e par. 4º do art. 33, ambos da Lei 11.343/2006 é inconstitucional, pois fere os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da individualização da pena, da proporcionalidade e de razoabilidade” (fl. 9 – grifos no original).

Por fim, afirma que, “após o cumprimento de 1/6 da pena, há que se conceder a progressão de regime ao paciente, vez que o tráfico privilegiado não enquadra-se (sic) a crimes equiparados a hediondo” (fl. 14).

Requer, ao final, seja aplicada a causa de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, em seu grau máximo e, por consequência, convertida a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, “por restar a pena final no montante inferior a quatro anos, na forma do art. 44 do CP” (fl. 14).

Pede, ainda, o afastamento do § 2º do art. 2º da Lei 8.072/90, com a elaboração de novo cálculo das penas para fins de concessão dos benefícios próprios da execução.

É o breve relatório. Decido.Não há pedido de medida liminar a ser apreciado.Estando bem instruídos os autos, ouça-se o Procurador-Geral da

República.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 105.955 (403)ORIGEM : HC - 101530 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : MARINA DE SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 101530 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 56

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de MARINA DE SOUZA, em que aponta como autoridade coatora a Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Relatora do HC 101.530/RS do Superior Tribunal de Justiça.

A impetrante narra, em suma, que manejou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça em 29/2/2008, distribuído à autoridade ora impetrada.

Aduz, mais, que, em 4/3/2008, a Ministra Relatora indeferiu a medida liminar, solicitou informações e determinou, na sequência, a manifestação do Ministério Público Federal.

Prossegue, informando que, em 2/5/2008, os autos foram conclusos com as informações e o parecer do MPF e, desde então, aguarda julgamento de mérito.

Acrescenta, por fim, que a Defensoria Pública da União, em 29/1/2010, peticionou solicitando preferência no julgamento da impetração, “porém, o clamor não foi ouvido até agora” (fl. 3).

É contra a suposta demora na prestação jurisdicional que se insurge a impetrante.

Alega, em síntese, que há constrangimento ilegal, uma vez que o mandamus está em tramitação há mais de dois anos e cinco meses, sem qualquer previsão para o seu julgamento no STJ, o que afronta o art. 202 do Regimento Interno daquela Corte Superior, o art. 8º da Convenção Interamericana de Direitos Humanos e o art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal.

Requer, ao final, a concessão da ordem “para determinar (...) que a Ministra Relatora apresente o Habeas Corpus nº 101.530 – RS em mesa para julgamento na primeira sessão subsequente à comunicação da ordem ora pleiteada” (fl. 12).

É o relatório suficiente. Decido.Não há pedido de medida liminar a ser apreciado.Solicitem-se informações à Ministra Maria Thereza de Assis Moura,

do Superior Tribunal de Justiça, quanto ao estágio em que se encontra o HC 101.530/RS.

Com as informações, ouça-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

INQUÉRITO 2.953 (404)ORIGEM : INQ - 2953 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTERIO PUBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Sobre o inquérito instaurado pela Polícia Civil da Paraíba para apurar

suposto delito de fraude à licitação, a Subprocuradora-Geral da República Cláudia Sampaio Marques, em manifestação subscrita pelo Procurador-Geral da República, disse o seguinte:

“[...]1. Trata-se de Inquérito instaurado para apurar a suposta prática do

crime tipificado no art. 90 da Lei nº 8.666/93, consubstanciada na fraude à Concorrência nº 01/2003 da Prefeitura Municipal de João Pessoa/PB, ocorrida à época em que o Senador da Cícero Lucena Filho ocupou o cargo de Prefeito daquele Município (fls. 02).

2. Após constatar que Cícero Lucena Filho ocupa atualmente o cargo de Senador da República, o Juiz da Central de Acompanhamento de Inquéritos Policiais da Comarca de João Pessoa/PB encaminhou os autos ao Supremo Tribunal Federal (fls. 89).

3. A Prefeitura de João Pessoa/PB, por intermédio da Concorrência Pública nº 01/2003, contratou a empresa Mix Com Agência de Propaganda e Publicidade Ltda para a prestação de serviços de marketing e de propaganda institucional (fls. 293/296 do apenso 2).

4.Todavia, analisando os autos do certame licitatório, percebe-se que os sócios da referida empresa utilizaram-se de artimanha para burlar o caráter competitivo da licitação.

5. A empresa, constituída menos de 3 (três) meses antes da assinatura do contrato com a Prefeitura Municipal de João Pessoa (fls. 202 e 296 do apenso 2), apresentou, junto com os demais documentos de habilitação, o “Contrato de Cessão, em Comodato, de Acervo Técnico e Direitos Autorais” firmado com a empresa C-Mix de Comunicação e Marketing Ltda (fls. 227 do apenso 2). A referida contratação, em tese, seria idônea, se as duas empresas não possuíssem os mesmos proprietários.

6. Conforme depreende-se da documentação constante nos autos, a C-Mix não poderia participar do certame licitatório, pois possuía pendências com a Secretaria da Receita Federal, segundo comprovam os documentos presentes no apenso 1. Sendo assim, Jurandir Pinteiro de Miranda e José Maria Andrade, sócios da C-Mix (fls. 10/14 e 18/19 do apenso 1), resolveram, em conjunto com Paulo Roberto Gomes Andrade, fundar uma nova pessoa jurídica, a Mix Com, para poderem participar de outros certames, entre eles a Concorrência nº 01/2003.

7. Visando comprovar a capacidade técnica exigida para a

contratação da empresa, foi transferido, por meio o contrato de fls. 227 do apenso 2, todo o patrimônio profissional e intelectual da C-Mix à Mix Com, burlando, assim, o empecilho imposto pela Lei nº 8.666/93.

8. Embora existam nos autos indícios concretos da materialidade delitiva, não há qualquer indício da participação do então Prefeito de João Pessoa/PB na fraude em comento, não havendo nos depoimentos colhidos menção à sua participação nos fatos narrados nos autos, conforme se verifica à fls. 26, 37/39, 41/45, 74/75, bem como fls. 291 e 293/296 do apenso 2.

9.Nesse sentido, inexistindo indícios de participação do parlamentar nos fatos sob exame, deve o feito retornar ao seu juízo de origem. Caso no curso das investigações perante o juízo a quo surjam indícios concretos da participação de Cícero Lucena Filho no suposto delito, deverá o feito ser novamente encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.

10. Ante o exposto, o Ministério Público Federal requer a devolução dos autos ao juízo da Central de Acompanhamento de Inquéritos Policiais da Comarca de João Pessoa/PB.”

2. Pois bem, ante o pronunciamento da inexistência, até o presente momento, de elementos indiciários suficientes à inclusão do Senador da República Cícero de Lucena Filho entre os investigados, o caso é de reconhecimento da incompetência desta Suprema Corte para presidir as investigações. Isso porque, nos termos do art. 102 da Constituição da República, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, nas infrações penais comuns, somente as autoridades ali enumeradas. Se o próprio titular da ação penal, ainda não se convenceu da existência de provas referentes à eventual conduta ilícita do Senador da República, não pode esta nossa Corte Suprema manter sob sua direta condução a tramitação do inquérito, pena de inverter a própria lógica da ação penal pública e de presumir responsabilidade nem sequer aventada nesta fase pré-processual das coisas.

4. Por tudo quanto posto, acolho a manifestação de fls. 95/97 e determino a remessa dos autos ao Juízo da Central de Acompanhamento de Inquéritos Policiais da Comarca de João Pessoa/PB.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 2.776 (405)ORIGEM : MI - 2776 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : MARIO EUSTAQUIO NEVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SORAIA HERMES FASCIANIIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Citem-se a Fundação Hospitalar de Minas Gerais-FHEMIG e o Município de Belo Horizonte.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.286 (406)ORIGEM : MI - 3286 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO LETAYF TEIXEIRAADV.(A/S) : JULIANA LIMA PEREIRA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Determino que o impetrante providencie o aditamento da inicial para incluir no polo passivo a pessoa jurídica ao qual está vinculado.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.329 (407)ORIGEM : MI - 3329 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : ADAMIR CORREA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MANOEL VERAS NASCIMENTOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 57

Trata-se de mandado de injunção contra alegada omissão na elaboração da norma regulamentadora prevista no artigo 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

A impetração fundamenta-se na premissa de que, durante todo o período trabalhado no serviço público, foi exercida atividade em contato com agentes nocivos à saúde e à integridade física.

A Advocacia-Geral da União manifestou-se pelo não conhecimento da impetração e, no mérito, pela sua improcedência.

É o breve relatório. Decido.Inicialmente, consigno que deixei de ouvir a Procuradoria-Geral da

República, uma vez que, em inúmeros outros casos que versavam sobre a mesma questão constitucional, manifestou-se o Parquet pelo deferimento parcial do mandamus, em razão da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º, III, da Carta Magna. Nesse sentido, cito, entre outros, os seguintes processos: Mandados de Injunção 928/DF, 895/DF e 865/DF, todos de minha relatoria.

Assento, também, que a via do mandado de injunção é adequada para dirimir a questão sob comento: saber qual a lei a ser aplicada a fim de assegurar, na espécie, o direito à aposentadoria especial, em razão do exercício de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º, III, do art. 40 da Constituição Federal, verbis:

“Art. 40 (...)§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a

concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

(...)III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que

prejudiquem a saúde ou a integridade física” (grifos meus).Com efeito, nos termos do artigo 5º, LXXI, da Constituição Federal:“conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma

regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania”.

Conforme assente na jurisprudência da Corte, não existe lei regulamentadora do direito à aposentadoria especial em razão de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, prevista no § 4º do art. 40 da Constituição Federal.

Assim, afigura-se correto o remédio constitucional escolhido, pois não há, à falta de previsão legal, direito líquido e certo amparável por meio do mandado de segurança.

Nessa linha, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, após o julgamento dos Mandados de Injunção 721/DF e 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, passou a adotar a tese que essa garantia constitucional destina-se à concretização, caso a caso, do direito constitucional não regulamentado, assentando, ainda, que com ele não se objetiva apenas declarar a omissão legislativa, dada a sua natureza nitidamente mandamental.

Transcrevo a ementa do MI 758/DF citado:“MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no

inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa de ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91”.

Referido entendimento foi reafirmado nos julgamentos dos Mandados de Injunção 795, 797, 809, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962, 998, 788, 796, 808, 815 e 825, conforme se observa da notícia publicada em 15/4/2009, no sítio eletrônico do STF, abaixo transcrita:

“Nesta quarta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que pedidos de aposentadoria de servidores públicos que trabalham em situação de insalubridade e de periculosidade sejam concedidos de acordo com as regras do artigo 57 da Lei 8.213/91, que regulamenta a aposentadoria especial de celetistas. Os pedidos devem ser analisados caso a caso e dependem de o interessado provar que cumpre os requisitos legais previstos para a concessão do benefício.

A decisão seguiu precedente (MI 721) do Plenário que, em agosto de 2007, permitiu a aplicação da norma a uma servidora da área da saúde. Ela teve sua aposentadoria negada por falta de regulamentação do dispositivo constitucional que permite a aposentadoria especial no caso de trabalho insalubre e de atividades de risco.

A regra está disposta no parágrafo 4ª do artigo 40 da Constituição Federal, mas depende de regulamentação. Por isso, pedidos de

aposentadoria feitos por servidores públicos acabam sendo rejeitados pela Administração. Para garantir a concessão do benefício, o Supremo está permitindo a aplicação da Lei 8.213/91, que regulamenta a concessão de benefícios da Previdência Social.

Ao todo, foram julgados 18 processos de servidores, todos mandados de injunção, instrumento jurídico apropriado para garantir o direito de alguém prejudicado diante da omissão legislativa na regulamentação de normas da Constituição. Nesta tarde, os ministros decretaram a omissão legislativa do presidente da República em propor lei que trate da matéria, que está sem regulamentação há mais de 10 anos.

A Corte também determinou que os ministros poderão aplicar monocraticamente essa decisão aos processos que se encontram em seus gabinetes, sem necessidade de levar cada caso para o Plenário” (grifei).

Dessa forma, a concessão de aposentadoria em razão do exercício de atividade exercida exclusivamente sob condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física deve ser analisada com a aplicação do art. 57 da Lei 8.213/91, norma que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, que se encontra assim redigido:

“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.

§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.

§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.

§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício.

§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.

§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput.

§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei”.

Ocorre, todavia, que a contagem de tempo, com todas as suas intercorrências, somente pode ser aferida, de forma concreta, pela Administração Pública, à luz dos dados constantes do prontuário do servidor, razão pela qual o pleito não pode ser provido, desde logo, de forma integral.

Vale ressaltar, ademais, que, enquanto não editada a lei a que se refere o art. 40, § 4º, III, da Constituição, o parâmetro a ser utilizado é apenas a Lei 8.213/1991, não podendo ocorrer combinação de regimes, conforme decidiu este Tribunal por ocasião do julgamento do MI 758-ED/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, cujo acórdão foi assim ementado:

“EMBARGOS DECLARATÓRIOS - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, devendo, por isso mesmo, merecer compreensão por parte do órgão julgador. APOSENTADORIA ESPECIAL - SERVIDOR PÚBLICO - TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE - PARÂMETROS. Os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima”.

Registro, ainda, que esse entendimento aplica-se a todos os servidores públicos, independentemente do ente da federação ao qual pertençam, conforme assentado por esta Corte no julgamento do RE 238.591-AgR/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, que foi assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE INSALUBRE. SERVIDORA DISTRITAL. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA: MANDADOS DE INJUNÇÃO 721/DF E 758/DF. 1. Eventual alteração de regime funcional da ora agravada, bem como o fato de ter sido servidora distrital, não impedem a aplicação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Mandados de Injunção 721/DF e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 58

758/DF), ainda que considerado o disposto no art. 40, § 1º, da Constituição da República, o qual, por si só, também não elidiria a incidência dos citados precedentes. 2. Os julgados citados na decisão recorrida, porque proferidos pelo Plenário desta Corte, nos autos do MI 721/DF e do MI 758/DF, todos da relatoria do Min. Marco Aurélio, pub. DJE 30.11.2007 e 26.09.2008, respectivamente, traduzem a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria aqui discutida, o que faz incidir o disposto no art. 557, caput, do CPC, não havendo falar que os efeitos daquelas decisões somente seriam inter pars. 3. Agravo regimental improvido”.

Isso posto, considerada a falta do diploma regulamentador a que se refere o art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal, concedo a ordem em parte para que o pleito de aposentadoria especial seja analisado pela autoridade administrativa, a quem compete a verificação do preenchimento ou não dos requisitos legais, em especial os do artigo 57 da Lei 8.213/1991.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.432 (408)ORIGEM : MI - 3432 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : KAREN KLINGEMANNADV.(A/S) : SIMONE ATIQUE BRANCO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Solicitem-se informações.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Relator

MANDADO DE SEGURANÇA 26.045 (409)ORIGEM : MS - 88937 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : GUSTAVO MOTTA SCISINIO DIASADV.(A/S) : RICARDO BINATO DE CASTRO FILHO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Gustavo Motta Scisinio Dias, técnico judiciário, contra ato do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - pedido de providências 399/2006 - que determinou ao Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro fosse o impetrante exonerado do cargo de assessor que ocupava no gabinete de seu pai, desembargador Edson Queiroz Scisinio Dias.

As informações prestadas pelo CNJ dão conta de que o ato coator insere-se na iniciativa de combate ao nepotismo no âmbito do poder judiciário, aprofundada com a edição da Resolução 7/2005 daquele Conselho. O pedido de providências 399/2006 foi acolhido para determinar ao TJ a imediata exoneração do impetrante, em observância à referida resolução normativa. A ordem foi cumprida pelo TJ em 4 de abril de 2006.

Indeferi a liminar em 26 de setembro de 2006 (DJ 03.10.2006). A Procuradoria Geral da República opinou pela denegação da

segurança.É o relatório. Decido.Em síntese, pode-se dizer que os argumentos do impetrante são dois. Em primeiro lugar, defende a inconstitucionalidade da aplicação da

Resolução 7/2005 ao caso concreto. Creio que o argumento foi definitivamente superado com a afirmação,

por este Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade da Resolução 7/2005. Transcrevo a ementa do acórdão proferido por ocasião do julgamento da ADC 12, rel. min. Carlos Britto, DJe 18.12.2009:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE, AJUIZADA EM PROL DA RESOLUÇÃO Nº 07, de 18.10.05, DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. ATO NORMATIVO QUE "DISCIPLINA O EXERCÍCIO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES POR PARENTES, CÔNJUGES E COMPANHEIROS DE MAGISTRADOS E DE SERVIDORES INVESTIDOS EM CARGOS DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO, NO ÂMBITO DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

1. Os condicionamentos impostos pela Resolução nº 07/05, do CNJ, não atentam contra a liberdade de prover e desprover cargos em comissão e funções de confiança. As restrições constantes do ato resolutivo são, no rigor dos termos, as mesmas já impostas pela Constituição de 1988, dedutíveis dos republicanos princípios da impessoalidade, da eficiência, da igualdade e da moralidade.

2. Improcedência das alegações de desrespeito ao princípio da

separação dos Poderes e ao princípio federativo. O CNJ não é órgão estranho ao Poder Judiciário (art. 92, CF) e não está a submeter esse Poder à autoridade de nenhum dos outros dois. O Poder Judiciário tem uma singular compostura de âmbito nacional, perfeitamente compatibilizada com o caráter estadualizado de uma parte dele. Ademais, o art. 125 da Lei Magna defere aos Estados a competência de organizar a sua própria Justiça, mas não é menos certo que esse mesmo art. 125, caput, junge essa organização aos princípios "estabelecidos" por ela, Carta Maior, neles incluídos os constantes do art. 37, cabeça.

3. Ação julgada procedente para: a) emprestar interpretação conforme à Constituição para deduzir a função de chefia do substantivo "direção" nos incisos II, III, IV, V do artigo 2° do ato normativo em foco; b) declarar a constitucionalidade da Resolução nº 07/2005, do Conselho Nacional de Justiça.

A decisão atacada neste mandado de segurança tem, portanto, respaldo em decisão desta Suprema Corte revestida de efeito vinculante e aplicável erga omnes.

O segundo argumento do impetrante é a ocorrência de decadência administrativa em virtude de a nomeação ter ocorrido mais de cinco anos antes da decisão do CNJ.

A hipótese de nepotismo é gritante: o impetrante é filho da autoridade que o nomeou para exercício de cargo em comissão. A relação de parentesco é direta, em primeiro grau.

A aplicação da norma referente ao prazo deve levar em consideração que a fixação do termo inicial no momento da nomeação para o cargo em comissão acabaria por acobertar comportamento absolutamente inescusável do TJ do Rio de Janeiro.

Ao meu sentir, o termo inicial não deve ser fixado no momento em que se cometeu a ilegalidade, mas no momento em que essa ilegalidade se tornou conhecida pelo CNJ. Essa consequência me parece tranquila diante da posição adotada pela Corte no sentido de que a atuação fiscalizadora do CNJ não ficou balizada no tempo, considerada a Emenda Constitucional 45/2004 (MS 25.692, rel. min. Marco Aurélio, RTJ 209/1103).

A legislação administrativa possui previsão explícita a respeito, cuja aplicação creio ser possível neste caso. Trata-se do art. 142, § 1º, da Lei 8112/1990, que diz que o prazo da prescrição da ação disciplinar tem início na data em que o fato se tornou conhecido.

Assim, muito embora a situação de nepotismo já fosse conhecida pelo TJ do Rio de Janeiro, só se tornou conhecida do CNJ no processo em que foi proferido o ato coator.

Ante o exposto, denego a segurança (art. 205 do RISTF). Publique-se. Int..Arquive-se.Brasília, 26 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 28.061 (410)ORIGEM : MS - 71342 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : ANA CLÁUDIA SILVEIRA ARANHAADV.(A/S) : VICENTE GRECO FILHOIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : LUCIANA SILVEIRA ARANHAADV.(A/S) : MARTA MARIA R. PENTEADO GUELLER

Referente à petição 56.324/2010.1.Os advogados Vicente Greco Filho, Maurício Alvarez Mateos,

Sergio Ricardo Zepelim, Maria Carolina Mateos Morita e Michele de Souza Teixeira, por intermédio da mencionada petição, renunciam ao mandato que lhes foi conferido pela impetrante, Ana Cláudia Silveira Aranha.

Informam os ilustres causídicos que “já notificaram a mandante conforme notificação que segue em anexo, juntamente com o correspondente ‘Aviso de Recebimento’ datado de 06/09/2010” (fls. 361-365).

2.Defiro o requerimento de renúncia, nos termos do art. 45 do Código de Processo Civil, para que surta seus efeitos legais.

3.Intime-se a impetrante a fim de que, no prazo de dez dias, constitua novo advogado.

Após o decurso desse prazo, providencie a Secretaria desta Suprema Corte a exclusão dos nomes dos referidos causídicos da condição de patronos da impetrante.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MANDADO DE SEGURANÇA 29.046 (411)ORIGEM : MS - 29046 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 59

PAULOADV.(A/S) : JULIANO HENRIQUE DA CRUZ CEREIJIDO E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : SUBSECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO DA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASILADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Determino que o acesso à Petição 60.417/2010 deverá ficar restrito ao impetrante e ao impetrado, bem como ao procurador-geral da República.

Intime-se o impetrante para que se manifeste sobre o quanto informado na petição referenciada.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 29.334 (412)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ERNANI FRANCISCO MARCONDESADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS SOAVE E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição/STF nº 60.085/2010 (eletrônica)DECISÃOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – INTIMAÇÕES.1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:Ernani Francisco Marcondes, mediante petição subscrita por

procurador regularmente credenciado, indica o nome do Dr. Renato Simioni Bernardo para também constar das futuras intimações.

O processo encontra-se concluso a Vossa Excelência para exame do pedido de liminar.

2. O credenciamento de vários profissionais da advocacia não enseja as inserções pretendidas. A parte deve indicar a preferência no registro do nome de um deles. Não o fazendo, observar-se-á o que disposto no artigo 236 do Código de Processo Civil quanto às intimações e, no tocante à autuação, a regra do lançamento de nome seguido da expressão “e outros”. Procedam como consignado.

3. Publiquem.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 29.336 (413)ORIGEM : RECLAMAÇÃO - 00681200704202001 - JUIZ DO

TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : MIRIA DA COSTA E SILVA MOREIRA SALESADV.(A/S) : FERNANDO PIRES ABRÃOIMPDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ESCOLA NOVA LOURENÇO CASTANHO LTDAADV.(A/S) : LIVIO DE VIVO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Miriã da Costa e Silva Moreira Sales contra ato do Senhor Ministro Vice-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que negou seguimento ao recurso extraordinário e, posteriormente, ao agravo de instrumento interpostos nos autos do TST-AIRE 1324-54.2010.5.00.0000, em razão de ausência de repercussão geral, nos termos do art. 543-A, §5º, do CPC.

Segundo a inicial, a ilegalidade do ato objeto da impetração consistiria, em síntese, no fato de que não caberia à referida autoridade coatora negar seguimento ao agravo instrumento interposto contra a decisão denegatória de admissibilidade do recurso extraordinário, pois tal competência seria exclusiva do Supremo Tribunal Federal, nos termos da legislação de regência.

Passo a decidir.No caso, verifica-se, inicialmente, que o Vice-Presidente do TST

negou seguimento ao recurso extraordinário da impetrante, tendo em vista ser a matéria discutida idêntica à apreciada no RE 598.365-RG, Rel. Min. Ayres Britto, Pleno, DJ 26.3.2010, conforme se depreende do excerto a seguir:

“Percebe-se que a Eg. Oitava Turma do TST, ao erigir em óbice à admissibilidade do Recurso de Revista a Súmula nº 126 do TST, proferiu decisão de natureza nitidamente processual, na medida em que versou sobre pressuposto intrínseco de admissibilidade do recurso de revista, regulado de forma específica pela legislação processual ordinária trabalhista.

Sucede, no entanto, que o Supremo Tribunal Federal, nos autos do

Recurso Extraordinário nº 598.365/MG, sob a relatoria do Ministro Carlos Britto, decidiu, em 15/8/2009, que não há repercussão geral de questão constitucional no tocante aos temas afetos a pressupostos de admissibilidade de recursos de competência de Cortes diversas.

E, como sabido, a repercussão geral é pressuposto básico de admissibilidade de qualquer recurso extraordinário.

Ante o exposto, com fundamento no art. 543-A, § 5º, do CPC, acrescentado pela Lei nº 11.418/2006, c/c o art. 326 do RISTF, denego seguimento ao presente Recurso Extraordinário, por ausência do requisito da repercussão geral da questão constitucional debatida.”

Interposto agravo de instrumento contra essa decisão, a aludida autoridade coatora não admitiu o seu processamento, nos mesmos termos acima mencionados, com base no art. 543-A, §5º, do CPC c/c art. 326 do RISTF. Essa é a decisão impugnada neste writ.

O mandado de segurança não deve ser conhecido, pois, de acordo com o art. 102, inc. I, alínea “d”, da Constituição da República, a competência do STF para conhecer de mandado de segurança se restringe ao controle dos atos praticados pelo Presidente da República, pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, pelo Tribunal de Contas da União, pelo Procurador-Geral da República e pelo próprio Supremo Tribunal Federal.

Ademais, consta expressamente da Súmula n. 624/STF que “não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de segurança contra atos de outros tribunais”.

Assim, não se inclui na competência desta Corte processar e julgar, originariamente, mandado de segurança em que figure como autoridade coatora Ministro do Tribunal Superior do Trabalho.

Nesse sentido, destaco precedentes que tratam de questão idêntica à debatida neste processo (MS 29.009/SP, Rel. Cármen Lúcia, DJe 24.9.2010; MS 28896/DF, Rel. Ricardo Lewandowski, DJe 29.6.2010) .

Ainda que assim não fosse, cumpre ressaltar que o Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem” (grifou-se).

Ante o exposto, na linha da jurisprudência desta Corte, nego seguimento ao presente mandado de segurança e declaro prejudicado o pedido da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MANDADO DE SEGURANÇA 29.452 (414)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : MARCO AURELIO GIRALDIADV.(A/S) : CÁSSIO DJALMA SILVA CHIAPPINIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Notifique-se o eminente Ministro Cezar Peluso, Presidente do Conselho Nacional de Justiça, para que preste informações no prazo de dez dias (art. 7º, I, da Lei 12.016/09).

2.Dê-se ciência da presente impetração à Advocacia-Geral da União, enviando-lhe cópia da petição inicial (art. 7º, II, da Lei 12.016/09).

3.Após o encaminhamento das informações ou do decurso do prazo para tal, será apreciado o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

Relatora

RECLAMAÇÃO 7.860 (415)ORIGEM : RCL - 25616 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 60

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ANDRÉ THADEU FRANCO BAHIAADV.(A/S) : GAMIL FÖPPELRECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL

ESPECIALIZADA DA COMARCA DE SALVADOR (PROCESSO Nº 2292468-4/2008)

RECLDO.(A/S) : GABRIELA MACEDO ALVESRECLDO.(A/S) : DANIEL MENEZES PINHEIRORECLDO.(A/S) : JARDEL PERES DE AZEVEDO

DECISÃO: Na presente reclamação, sustenta-se afronta ao enunciado da Súmula Vinculante n. 14.

À fl. 100, a reclamada prestou informações, noticiando que, com o oferecimento da denúncia, foi permitido a todos os réus o acesso aos autos da Ação Penal 2292468-4/2008, da 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador/BA.

Considerando as informações prestadas pela autoridade reclamada, julgo prejudicado o pedido formulado nesta reclamação, por perda superveniente de objeto, nos termos do art. 21, IX, do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECLAMAÇÃO 8.939 (416)ORIGEM : RCL - 111303 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : PEIXOTO COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E

TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : IGOR ALEXANDRE MIRANDA CARVALHAES E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE UBERLÂNDIA (PROCESSO Nº 2006.38.03.004975-0)

LIT.PAS.(A/S) : SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.Em 17.12.2009, os autos foram encaminhados à douta Procuradoria-Geral da República, para elaboração de parecer.

2.Em 26.08.2010, determinei o encaminhamento, com urgência, de cópia da petição de protocolo STF 44.029/2010, na qual o reclamante requer o retorno dos autos que ainda se encontram na Procuradoria-Geral da República.

3.Intime-se a Procuradoria-Geral da República para que devolva os autos da presente Reclamação, no prazo de 05 (cinco) dias, independentemente da apresentação de parecer.

Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIERelatora

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.226 (417)ORIGEM : RCL - 10226 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ACIR ALVES FONSECA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CRISTIANO TANURE ROCHARECLDO.(A/S) : RELATOR DO RR Nº 950007919895930074 DO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHORECLDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min.CEZAR PELUSO), suspendeu, cautelarmente, qualquer interpretação doart. 114, I, da Constituição Federal (na redação dada pela ECnº45/2004) “(...) que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (grifei).

A parte ora reclamante alega que o órgão judicial reclamado (RR nº 95000-79-1989.5.03.0074) teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo, desse modo, a integridade de tal ato decisório.

Ocorre, no entanto, que os reclamantes pretendem, na verdade,que se determine a imediata suspensão do Recurso de

Revistanº95000-79-1989.5.03.0074 e, conseqüentemente, por via indireta, a suspensão da execução definitiva da Reclamação nº 00950- -1989-074-03-00-6, já transitada em julgado.

Vale referir, por necessário, ante a pertinência de seu conteúdo em face deste pleito reclamatório, a decisão proferida pelo Plenário desta Suprema Corte, no julgamento da Rcl 5.838-AgR/PA, Rel. Min. ELLEN GRACIE, que restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. EXECUÇÃO TRABALHISTA. LIQUIDAÇÃO DE ACÓRDÃOS TRANSITADOS EM JULGADO. RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO. RECLAMAÇÃO AJUIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA À DECISÃO PROFERIDA NA ADI 3.395-MC/DF. IMPROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA STF 734. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE DECISÃO EM CASO IDÊNTICO EM SENTIDO CONTRÁRIO. INOCORRÊNCIA. MANUTENÇÃO DA APLICAÇÃO DO VERBETE SUMULAR.

1. Propostas as reclamações trabalhistas em que se pleiteava o pagamento de salários retidos e FGTS de todo o período laboral e vindo o Tribunal Regional do Trabalho a reformar as decisões que declaravam incompetente a Justiça Laboral para tal mister, caberia ao reclamante, antes do seu trânsito em julgado, ajuizar a reclamação perante esta Corte, caso entendesse que havia usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal, ofensa à súmula vinculante ou descumprimento de decisão com efeito ‘erga omnes’.

2. Ocorrido o trânsito em julgado das decisões que se alega tenham ofendido o acórdão proferido por esta Corte na ADI 3.395- -MC/DF, há de incidir o enunciado da Súmula STF 734.

3. Agravo regimental improvido.” (grifei)Por tal motivo, torna-se inadmissível a presente reclamação.É que, como se sabe, a ocorrência do fenômeno da “res judicata”

assume indiscutível relevo de ordem formal no exame dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento da relação processual decorrente da instauração da via reclamatória.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, embora reconhecendo cabível a reclamação contra decisões judiciais, tem ressaltado revelar-se necessário, para esse específico efeito, que o ato decisório impugnado ainda não haja transitado em julgado.

Essa é a razão pela qual se tem acentuado, na linha da orientação jurisprudencial firmada pelo Supremo Tribunal Federal, que o cabimento da reclamação, contra decisões judiciais, pressupõe que o ato decisório por ela impugnado ainda não tenha transitado em julgado (Rcl 2.347/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO - Rcl 3.505/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), eis que a situação de plena recorribilidade qualifica-se, em tal contexto, como exigência inafastável e necessária à própria admissibilidade da via reclamatória (RTJ 132/620, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – RTJ142/385, Rel. Min. MOREIRA ALVES):

“A EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA IMPEDE A UTILIZAÇÃO DA VIA RECLAMATÓRIA.

- Não cabe reclamação, quando a decisão por ela impugnada já transitou em julgado, eis que esse meio de preservação da competência e de garantia da autoridade decisória dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal - embora revestido de natureza constitucional (CF, art. 102, I, ‘e’) - não se qualifica como sucedâneo processual da ação rescisória.

- A inocorrência do trânsito em julgado da decisão impugnada em sede reclamatória constitui pressuposto negativo de admissibilidade da própria reclamação, eis que este instrumento processual - consideradas as notas que o caracterizam - não pode ser utilizado contra ato judicial que se tornou irrecorrível. Precedentes.”

(RTJ 181/925, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)V ale registrar, no ponto, que há precedentes desta Suprema Corte

firmados em situação que – dizendo respeito, especificamente, a alegada ofensa, por atos judiciais, ao parâmetro de confronto ora invocado (ADI 3.395-MC/DF) – referia-se a decisões já transitadas em julgado e que se encontravam, como na espécie, em fase de execução (Rcl 4.391/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 5.528/TO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 5.589/TO, Rel. Min. MENEZES DIREITO – Rcl 6.109-MC/TO, Rel. Min. CELSO DE MELLO - Rcl 6.214/PI, Rel. Min. ELLEN GRACIE, v.g.).

Vê-se, portanto, considerada a diretriz jurisprudencial prevalecente nesta Corte, que “A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória” (RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei).

Cabe destacar, ainda, por necessário, que esse mesmo entendimento encontra-se consubstanciado no enunciado constante da Súmula 734/STF (“Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal” - grifei).

Sendo assim, em face das razões expostas, nego seguimento à presente reclamação, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 61

Relator

RECLAMAÇÃO 10.352 (418)RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO SÃO

GONÇALO DO AMARANTERECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 21ª REGIÃORECLDO.(A/S) : JUÍZO DA 8ª VARA DO TRABALHO DE NATALINTDO.(A/S) : ANA PAULA CAMPELO DOS SANTOS

DESPACHOPROCESSO - SANEAMENTO.1. A correspondência remetida à interessada Ana Paula Campelo dos

Santos, presente o endereço do Sítio Tapará, São Gonçalo do Amarante/RN, não foi entregue. O reclamante deve fornecer o endereço onde possa ser encontrada para a ciência desta reclamação.

2. Publiquem.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 10.598 (419)ORIGEM : PROC - 00671200900421008 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 21º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

GONÇALO DO AMARANTERECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 21ª REGIÃO E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ANA LÚCIA TAVARES

1.Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de São Gonçalo do Amarante – RN, com fundamento nos arts. 102, I, l, da Constituição Federal; 13 da Lei 8.038/1990; e 156 e seguintes do RISTF, contra o acórdão proferido pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região nos autos da Reclamação Trabalhista 00671-2009-004-21-00-8 da 4ª Vara do Trabalho de Natal.

O reclamante ressalta que o contrato firmado entre o Município e a autora da reclamação trabalhista era de natureza administrativa, regido pela Lei Complementar Municipal 72/1999, a qual instituiu o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo do Amarante – RN.

Sustenta que a atuação do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região se mostra atentatória à autoridade da decisão proferida pelo Plenário desta Corte no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.395-MC/DF, que suspendeu toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da Constituição Federal (na redação atribuída pela Emenda Constitucional 45/2004) que inclua na competência da Justiça do Trabalho a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, tendo por base vínculo de ordem estatutária ou jurídico-administrativa.

A pretensão trabalhista foi julgada procedente pelo Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Natal, condenando-se o Município a recolher o FGTS da autora no período de 1º.3.2004 (data da sua posse, por intermédio de aprovação em concurso público, no cargo de supervisora escolar da rede pública municipal) até 25.4.2007 (data anterior à publicação da Lei Complementar Municipal 72/1999 no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte). Tal decisão ensejou a interposição de recurso ordinário, que foi desprovido pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região. Daí a interposição de recurso de revista, admitido pelo Presidente do TRT. Em 08.6.2010, o recurso de revista foi distribuído à Ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho.

Requer o Município de São Gonçalo do Amarante, ao final, a cassação das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho.

2.Requisitaram-se informações, que foram devidamente prestadas.3.O acórdão do Plenário desta Corte proferido no julgamento da

Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.395/DF, rel. Min. Cezar Peluso, contém a seguinte ementa:

“INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária.” (DJ 10.11.2006).

Extrai-se dos autos que se trata de relação jurídico-administrativa, uma vez que a autora da reclamação trabalhista em apreço ingressou no cargo de supervisora escolar da rede pública municipal em 1º.3.2004, tendo sido nomeada em caráter efetivo, em virtude de haver sido aprovada em concurso público (Portaria 1046/2004).

É nítido, dessa forma, o confronto entre os atos emanados dos juízos

reclamados e a autoridade da decisão proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.395-MC/DF, porquanto evidenciada a incompetência da Justiça Laboral para dirimir controvérsias entre entes públicos e os servidores a eles vinculados por relação jurídico-administrativa, como ocorre no presente caso.

Ressalte-se ainda que, no julgamento do Recurso Extraordinário 573.202/AM, rel. Min. Ricardo Lewandowski, o Plenário desta Corte concluiu que a relação entre o servidor e o Estado é sempre uma relação de Direito Administrativo, razão pela qual se sujeita à Justiça Comum (DJe 05.12.2008).

Assevere-se, ademais, que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 02.4.2009, ao apreciar a Reclamação 7.109-AgR/MG, rel. Min. Menezes Direito, consolidou esse entendimento (DJe 22.4.2009).

Nesse sentido foram as decisões proferidas nas Reclamações 9.249/RN, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 26.11.2009; 9.250/RN, 9.253/RN, 9.482/RN, 9.492/RN e 9.493/RN, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 16.11.2009, 19.11.2009 e 15.12.2009; 9.504/RN, 9.508/RN e 9.511/RN, rel. Min. Ayres Britto, 26.02.2010; 9.480/RN e 9.515/RN, rel. Min. Eros Grau, DJe 19.02.2010 e 26.02.2010; 9.509/RN, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 15.12.2009; e 9.221/RN, rel. Min. Celso de Mello, Dje 05.03.2010, também ajuizadas pelo Município de São Gonçalo do Amarante em casos semelhantes.

4.Ante o exposto, com fundamento no art. 161, parágrafo único, do RISTF, julgo procedente o pedido formulado na presente reclamação e declaro a incompetência da Justiça Especializada do Trabalho para processar e julgar a Reclamação Trabalhista 00671-2009-004-21-00-8, determinando, assim, a sua imediata remessa à Justiça Comum Estadual.

Comunique-se, com urgência, esta decisão ao Tribunal Superior do Trabalho, ao Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região e ao Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Natal.

Publique-se.Brasília, 27 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECLAMAÇÃO 10.622 (420)ORIGEM : AIRE - 192253520105000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : IVONE DA SILVA MACHADOADV.(A/S) : CECÍLIA FRANCO FERREIRA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/AINTDO.(A/S) : DANTE ROSSI

1.Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por Ivone da Silva Machado, com fundamento nos arts. 102, I, l, da Constituição Federal; 13 a 18 da Lei 8.038/1990; e 156 e seguintes do RISTF, contra a decisão proferida pela Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho nos autos do Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário 19225-35.2010.5.00.0000.

A decisão impugnada, nos termos dos arts. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil; e 328-A, § 1º, do RISTF, julgou prejudicado o agravo de instrumento da reclamante com base no acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário 565.714/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, Plenário, DJe 07.11.2008. Nesse julgamento, ao julgar o mérito da repercussão geral da matéria, anteriormente reconhecida (DJe 22.02.2008), o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a vinculação do adicional de insalubridade ao salário mínimo. Todavia, também entendeu não ser possível a modificação da base de cálculo do benefício por decisão judicial, motivo por que decidiu que o adicional de insalubridade deveria continuar a ser calculado com base no salário mínimo até que sobrevenha nova base de cálculo fixada por lei ou convenção coletiva.

Noticia que interpôs agravo regimental contra a decisão ora impugnada.

A reclamante sustenta, em síntese, a ocorrência de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal e de ofensa ao que dispõe a Súmula STF 727.

Alega que o óbice constante da Súmula Vinculante 4 não teria incidência nas relações trabalhistas, porquanto, diferentemente do que ocorre em relação a processos de servidores públicos estatutários, nova base de cálculo para o adicional de insalubridade poderia ser fixada pela Justiça do Trabalho, mediante aplicação analógica de dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, conforme se extrairia do voto proferido pela relatora do Recurso Extraordinário 565.714/SP, Ministra Cármen Lúcia, cujo julgamento servira de base para edição da mencionada súmula vinculante. Dessa forma, não haveria suporte jurídico a autorizar a retenção do seu agravo de instrumento.

Requer, ao final, o processamento do mencionado agravo de instrumento e seu envio ao Supremo Tribunal Federal para o devido julgamento.

2.Requisitaram-se informações, que foram prestadas pela Presidência do Tribunal Superior do Trabalho.

Nessa manifestação, noticiou-se que não houve interposição de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 62

recurso contra a decisão ora impugnada.3.Não há que falar em usurpação da competência do Supremo

Tribunal Federal no presente caso.A jurisdição do Supremo Tribunal Federal somente se inicia com a

manutenção, pelo Tribunal de origem, de decisão contrária ao entendimento firmado no julgamento da repercussão geral, nos termos do art. 543-B, § 4º, do Código de Processo Civil, conforme julgamento proferido pelo Plenário desta Corte na Ação Cautelar 2.177-QO/PE, por mim relatada, DJe 20.02.2009. Verifica-se, assim, que essa é a única hipótese de remessa de agravo de instrumento a este Tribunal após o julgamento dos feitos representativos da matéria.

Destaque-se ainda que o Plenário desta Suprema Corte assentou, em 19.11.2009, nos julgamentos das Reclamações 7.547/SP e 7.569/SP, de que fui relatora, que a reclamação não é cabível para a correção de suposto erro na aplicação das decisões proferidas em repercussão geral. Ante a ausência de outro meio eficaz para a correção da aplicação da jurisprudência desta Corte, concluiu-se também naquela ocasião que seria cabível a interposição de agravo interno no Tribunal de origem contra o ato da presidência que tenha supostamente incorrido em erro ao classificar o caso concreto, porquanto esse instrumento recursal possibilitará tal correção, na via do juízo de retratação ou por decisão colegiada.

Eis a ementa do acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Reclamação 7.569/SP:

“RECLAMAÇÃO. SUPOSTA APLICAÇÃO INDEVIDA PELA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE ORIGEM DO INSTITUTO DA REPERCUSSÃO GERAL. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.336-RG/RO. ALEGAÇÃO DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DE AFRONTA À SÚMULA STF 727. INOCORRÊNCIA.

1. Se não houve juízo de admissibilidade do recurso extraordinário, não é cabível a interposição do agravo de instrumento previsto no art. 544 do Código de Processo Civil, razão pela qual não há que falar em afronta à Súmula STF 727.

2. O Plenário desta Corte decidiu, no julgamento da Ação Cautelar 2.177-MC-QO/PE, que a jurisdição do Supremo Tribunal Federal somente se inicia com a manutenção, pelo Tribunal de origem, de decisão contrária ao entendimento firmado no julgamento da repercussão geral, nos termos do § 4º do art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Fora dessa específica hipótese não há previsão legal de cabimento de recurso ou de outro remédio processual para o Supremo Tribunal Federal.

4. Inteligência dos arts. 543-B do Código de Processo Civil e 328-A do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

5. Possibilidade de a parte que considerar equivocada a aplicação da repercussão geral interpor agravo interno perante o Tribunal de origem.

6. Oportunidade de correção, no próprio âmbito do Tribunal de origem, seja em juízo de retratação, seja por decisão colegiada, do eventual equívoco.

7. Não-conhecimento da presente reclamação e cassação da liminar anteriormente deferida.

8. Determinação de envio dos autos ao Tribunal de origem para seu processamento como agravo interno.

9. Autorização concedida à Secretaria desta Suprema Corte para proceder à baixa imediata desta Reclamação.” (DJe 11.12.2009, destaquei).

Ao julgar o Agravo de Instrumento 760.358-QO/SE, rel. Min. Gilmar Mendes, também em 19.11.2009, o Plenário desta Corte entendeu que não cabe recurso ou qualquer outro instrumento processual para o Supremo Tribunal Federal da decisão que, em cumprimento ao que dispõe o art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil, aplica a sistemática da repercussão geral no Tribunal de origem:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.” (DJe 19.02.2010, destaquei).

No mesmo sentido foram as decisões proferidas nas Reclamações 8.066/DF, rel. Min. Celso de Mello, DJe 07.10.2010; 9.764/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 26.5.2010; 9.955/RN, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 28.4.2010; e

10.179/MG, rel. Min. Ayres Britto, DJe 23.6.2010, casos semelhantes de aplicação do art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil.

4.Assevere-se, por fim, que a própria relatora do Recurso Extraordinário 565.714/SP (DJe 07.11.2008), Ministra Cármen Lúcia, ao julgar caso igual ao presente, Reclamação 10.623/RS, por fundamentos idênticos aos aqui externados, proferiu decisão que possui a seguinte ementa:

“RECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL DE CABIMENTO DE RECURSO OU DE OUTRO REMÉDIO PROCESSUAL PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.” (DJe 11.10.2010, destaquei).

5.Ante o exposto, não conheço da presente reclamação e determino o seu encaminhamento ao Tribunal Superior do Trabalho para o seu processamento como agravo interno.

Publique-se.Brasília, 27 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECLAMAÇÃO 10.688 (421)ORIGEM : AIRE - 270611020105000000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : MARLI HARTERRECLTE.(S) : NEUSA SOARESADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOINTDO.(A/S) : HOSPITAL CRISTO REDENTOR S/AADV.(A/S) : DANTE ROSSIINTDO.(A/S) : MARIA ELISABETH LEMOS DOS SANTOS

1.Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por Marli Harter e Neusa Soares, com fundamento nos arts. 102, I, l, da Constituição Federal; 13 a 18 da Lei 8.038/1990; e 156 e seguintes do RISTF, contra a decisão proferida pela Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho nos autos do Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário 27601-10.2010.5.00.0000.

A decisão impugnada, nos termos dos arts. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil; e 328-A, § 1º, do RISTF, julgou prejudicado o agravo de instrumento das reclamantes com base no acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário 565.714/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, Plenário, DJe 07.11.2008. Nesse julgamento, ao julgar o mérito da repercussão geral da matéria, anteriormente reconhecida (DJe 22.02.2008), o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a vinculação do adicional de insalubridade ao salário mínimo. Todavia, também entendeu não ser possível a modificação da base de cálculo do benefício por decisão judicial, motivo por que decidiu que o adicional de insalubridade deveria continuar a ser calculado com base no salário mínimo até que sobrevenha nova base de cálculo fixada por lei ou convenção coletiva.

As reclamantes sustentam, em síntese, a ocorrência de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal e de ofensa ao que dispõe a Súmula STF 727.

Alegam que o óbice constante da Súmula Vinculante 4 não teria incidência nas relações trabalhistas, porquanto, diferentemente do que ocorre em relação a processos de servidores públicos estatutários, nova base de cálculo para o adicional de insalubridade poderia ser fixada pela Justiça do Trabalho, mediante aplicação analógica de dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, conforme se extrairia do voto proferido pela relatora do Recurso Extraordinário 565.714/SP, Ministra Cármen Lúcia, cujo julgamento servira de base para edição da mencionada súmula vinculante. Dessa forma, não haveria suporte jurídico a autorizar a retenção do seu agravo de instrumento.

Requerem, ao final, o processamento do mencionado agravo de instrumento e seu envio ao Supremo Tribunal Federal para o devido julgamento.

2.Requisitaram-se informações, que foram prestadas pela Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho.

Nessa manifestação, noticiou-se que as reclamantes interpuseram agravo regimental contra a decisão ora impugnada.

3.Não há que falar em usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal no presente caso.

A jurisdição do Supremo Tribunal Federal somente se inicia com a manutenção, pelo Tribunal de origem, de decisão contrária ao entendimento firmado no julgamento da repercussão geral, nos termos do art. 543-B, § 4º, do Código de Processo Civil, conforme julgamento proferido pelo Plenário desta Corte na Ação Cautelar 2.177-QO/PE, por mim relatada, DJe 20.02.2009. Verifica-se, assim, que essa é a única hipótese de remessa de agravo de instrumento a este Tribunal após o julgamento dos feitos representativos da matéria.

Destaque-se ainda que o Plenário desta Suprema Corte assentou,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 63

em 19.11.2009, nos julgamentos das Reclamações 7.547/SP e 7.569/SP, de que fui relatora, que a reclamação não é cabível para a correção de suposto erro na aplicação das decisões proferidas em repercussão geral. Ante a ausência de outro meio eficaz para a correção da aplicação da jurisprudência desta Corte, concluiu-se também naquela ocasião que seria cabível a interposição de agravo interno no Tribunal de origem contra o ato da presidência que tenha supostamente incorrido em erro ao classificar o caso concreto, porquanto esse instrumento recursal possibilitará tal correção, na via do juízo de retratação ou por decisão colegiada.

Eis a ementa do acórdão proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Reclamação 7.569/SP:

“RECLAMAÇÃO. SUPOSTA APLICAÇÃO INDEVIDA PELA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE ORIGEM DO INSTITUTO DA REPERCUSSÃO GERAL. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.336-RG/RO. ALEGAÇÃO DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DE AFRONTA À SÚMULA STF 727. INOCORRÊNCIA.

1. Se não houve juízo de admissibilidade do recurso extraordinário, não é cabível a interposição do agravo de instrumento previsto no art. 544 do Código de Processo Civil, razão pela qual não há que falar em afronta à Súmula STF 727.

2. O Plenário desta Corte decidiu, no julgamento da Ação Cautelar 2.177-MC-QO/PE, que a jurisdição do Supremo Tribunal Federal somente se inicia com a manutenção, pelo Tribunal de origem, de decisão contrária ao entendimento firmado no julgamento da repercussão geral, nos termos do § 4º do art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Fora dessa específica hipótese não há previsão legal de cabimento de recurso ou de outro remédio processual para o Supremo Tribunal Federal.

4. Inteligência dos arts. 543-B do Código de Processo Civil e 328-A do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

5. Possibilidade de a parte que considerar equivocada a aplicação da repercussão geral interpor agravo interno perante o Tribunal de origem.

6. Oportunidade de correção, no próprio âmbito do Tribunal de origem, seja em juízo de retratação, seja por decisão colegiada, do eventual equívoco.

7. Não-conhecimento da presente reclamação e cassação da liminar anteriormente deferida.

8. Determinação de envio dos autos ao Tribunal de origem para seu processamento como agravo interno.

9. Autorização concedida à Secretaria desta Suprema Corte para proceder à baixa imediata desta Reclamação.” (DJe 11.12.2009, destaquei).

Ao julgar o Agravo de Instrumento 760.358-QO/SE, rel. Min. Gilmar Mendes, também em 19.11.2009, o Plenário desta Corte entendeu que não cabe recurso ou qualquer outro instrumento processual para o Supremo Tribunal Federal da decisão que, em cumprimento ao que dispõe o art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil, aplica a sistemática da repercussão geral no Tribunal de origem:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.” (DJe 19.02.2010, destaquei).

No mesmo sentido foram as decisões proferidas nas Reclamações 8.066/DF, rel. Min. Celso de Mello, DJe 07.10.2010; 9.764/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 26.5.2010; 9.955/RN, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 28.4.2010; e 10.179/MG, rel. Min. Ayres Britto, DJe 23.6.2010, casos semelhantes de aplicação do art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil.

4.Assevere-se, por fim, que a própria relatora do Recurso Extraordinário 565.714/SP (DJe 07.11.2008), Ministra Cármen Lúcia, ao julgar caso igual ao presente, Reclamação 10.623/RS, por fundamentos idênticos aos aqui externados, proferiu decisão que possui a seguinte ementa:

“RECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL DE CABIMENTO DE RECURSO OU DE OUTRO REMÉDIO PROCESSUAL PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA

SEGUIMENTO.” (DJe 11.10.2010, destaquei).5.Ante o exposto, não conheço da presente reclamação. Entretanto,

deixo de determinar o seu encaminhamento ao Tribunal Superior do Trabalho para o seu processamento como agravo interno, tendo em vista que as reclamantes já interpuseram agravo regimental contra a decisão ora impugnada.

Publique-se.Brasília, 27 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.707 (422)ORIGEM : MS - 13659 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : MARIA AUXILIADORA BARROS MEDEIROS

RODRIGUES DE BRITOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA 13659 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : JOAQUIM SILVIO CALDASADV.(A/S) : DIÓGENES DA CUNHA LIMA

EMENTA: JUIZ. INVESTIDURA EM TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO (CF, ART. 115). ATO SUBJETIVAMENTE COMPLEXO. CICLO DE FORMAÇÃO. POSSIBILIDADE DE CONTROLE JURISDICIONAL EM CADA MOMENTO DE SEU “ITER” FORMATIVO. DOUTRINA. PRECEDENTES.

A QUESTÃO DA COMPETÊNCIA JURISDICIONAL. ALEGAÇÃO DE USURPAÇÃO, PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

INOCORRÊNCIA, SEJA EM FACE DO CONTEXTO EXPOSTO, SEJA EM FACE DO EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA MERAMENTE DELEGADA. DOUTRINA. PRECEDENTES.

A SÚMULA DA JURISPRUDÊNCIA PREDOMINANTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE “DISTINÇÃO ONTOLÓGICA” ENTRE A SÚMULA VINCULANTE E A SÚMULA COMUM (LUIZ GUILHERME MARINONI, “Precedentes Obrigatórios”, 2010, RT), NÃO OBSTANTE O USO DA RECLAMAÇÃO SOMENTE SE LEGITIME, CONSTITUCIONALMENTE, EM FACE DO MODELO JURÍDICO DA SÚMULA VINCULANTE. AS MÚLTIPLAS FUNÇÕES DO ENUNCIADO SUMULAR. O PERFIL ORDINÁRIO DA SÚMULA DO STF COMO MÉTODO DE TRABALHO, COMO INSTRUMENTO DE TUTELA DA SEGURANÇA JURÍDICA E DA CONFIANÇA, COMO FATOR DE PROTEÇÃO DA IGUALDADE PERANTE A JURISDIÇÃO DO ESTADO E COMO ELEMENTO DE COERÊNCIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO. EXCEPCIONALIDADE DA SÚMULA DO STF COMO “PAUTA VINCULANTE DE JULGAMENTO”. ÚNICA MODALIDADE SUMULAR CUJO DESRESPEITO LEGITIMA O ACESSO À VIA RECLAMATÓRIA (CF, art. 103-A, § 3º). INVOCAÇÃO, NO CASO, COMO PARADIGMA DE CONFRONTO, DE SÚMULA DO STF DESVESTIDA DE EFICÁCIA VINCULANTE (SÚMULA 627). INVIABILIDADE DE TAL ALEGAÇÃO EM SEDE RECLAMATÓRIA. DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL DA RECLAMAÇÃO. RECLAMAÇÃO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada contra decisão, que, emanada da Terceira Seção do E. Superior Tribunal de Justiça, restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. MAGISTRADO. PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. ART. 115 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. IDADE MÁXIMA. EXIGÊNCIA SOMENTE PARA CARGO ISOLADO. GARANTIA DE PROGRESSÃO NA CARREIRA.

1. A Constituição Federal determina que a magistratura seja instituída em carreira, conforme os incisos I, II e III do art. 93, bem como estabelece como cargo inicial o de juiz substituto, garantida a promoção, de entrância para entrância, alternadamente por antiguidade e merecimento, até os tribunais de segundo grau.

.......................................................3. Constitui verdadeira limitação à carreira do magistrado a

imposição de idade máxima para integrar lista tríplice para vaga proveniente de aposentadoria por antiguidade de Tribunal Regional do Trabalho.

4. O art. 115 da Constituição Federal aplica-se somente ao quinto constitucional, que é cargo isolado dentro dos Tribunais Regionais do Trabalho.

5. Segurança concedida para assegurar ao impetrante a permanência na lista tríplice para o cargo de Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região.”

(MS 13.659/DF, Rel. Min. JORGE MUSSI – grifei)A União Federal opôs, perante aquela Alta Corte judiciária, embargos

de declaração, que restaram acolhidos, em decisão assim ementada:“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EXISTÊNCIA DE ERRO

MATERIAL NA CONCLUSÃO DO ACÓRDÃO. CORREÇÃO. LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. NÃO CONFIGURAÇÃO.

1. Os embargos de declaração são cabíveis para a correção de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 64

erro material na conclusão do acórdão, em que deverá constar em sua parte dispositiva: ‘Concedo a ordem para assegurar ao impetrante a indicação ao cargo de Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região na vaga a ser preenchida pelo critério de antiguidade’.

2. A formação de litisconsórcio passivo necessário entre a autoridade impetrada e aqueles que serão afetados em caso de eventual decisão concessiva da ordem é impositiva, sob pena de nulidade do julgamento. Precedentes.

3. No caso em exame, a relação de direito material posta é, exclusivamente, a que se estabeleceu entre o autor do impetrante - juiz que figura no topo da lista de antiguidade para promoção em vaga surgida em TRT – e o Ministro da Justiça, que entendeu contrariar a Constituição Federal sua indicação.

4. O magistrado seguinte na lista de antiguidade do TRT da 21ª Região somente tem expectativa de indicação, caso permaneça aberta a vaga em discussão no presente ‘mandamus’. Litisconsórcio passivo não configurado.

5. Embargos de declaração acolhidos exclusivamente para sanar erro material.”

(MS 13.659-ED/DF, Rel. Min. JORGE MUSSI – grifei)A parte ora reclamante, para justificar a alegação de que a decisão

questionada teria usurpado a competência do Supremo Tribunal Federal, apóia-se nos seguintes fundamentos:

“14. Impugna a presente reclamação decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça nos autos do Mandado de Segurança n. 13.659 que, ao conceder a segurança pleiteada pelo magistrado JOAQUIM SILVIO CALDAS e assegurar a sua indicação ao cargo de Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, usurpou competência desse eg. STF para exame de atos privativos do Presidente da República. (...).

.......................................................15. Tanto na ementa como no voto do relator - e não nos demais

votos proferidos - havia a afirmação de um fato equivocado, falso mesmo, no sentido de que se tratava de conceder a segurança para assegurar ao impetrante a permanência na lista tríplice para o cargo de Juiz do TRT da 21ª Região.

16. Na realidade, tratava-se da indicação exclusiva do nome do Juiz Joaquim Silvio Caldas, pelo TRT da 21ª Região, ao Presidente da República, para preencher vaga pelo critério de antiguidade e não de merecimento.

17. Logo, não havia lista tríplice alguma encaminhada pelo TRT da 21ª Região ao Presidente da República, fato esse que veio a ser sanado no julgamento dos embargos de declaração oferecidos pela União. (...).

.......................................................18. Como se depreende da ementa do julgado, com a retificação

de erro material da ementa dos embargos de declaração, o juiz JOAQUIM SILVIO CALDAS foi efetivamente indicado, pelo critério de antiguidade, à vaga do TRT da 21ª Região.

19. No entanto, o Ministro da Justiça determinou a rejeição do seu nome por ofensa ao disposto no art. 115 da Constituição Federal, sob o fundamento de que, no momento da abertura da vaga, não cumpria aquele magistrado a exigência de possuir mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos.

20. Não obstante a correção do fundamento utilizado pelo Ministro da Justiça para recusar o nome do magistrado, reconhece a reclamante que não podia ele ir além de sua competência de auxiliar do Presidente da República, conforme previsto no art. 76, ‘caput’, e 84, II, da Constituição Federal, pois quem possui competência privativa para nomear ou deixar de nomear magistrado federal é o Presidente da República, conforme previsto no art. 84, XVI da Constituição.

21. Logo, cumpria ao Ministro da Justiça encaminhar ao Presidente da República o nome do Juiz Joaquim Silvio Caldas, que lhe fora remetido pelo TRT da 21ª Região, com opinião ou parecer pela recusa da nomeação em razão do óbice constitucional da idade (art. 115, ‘caput’).

22. Daí resulta que caberia ao Presidente da República praticar o ato de recusa - que, no caso, foi praticado pelo Ministro de Estado - e que estaria submetido em sede de mandado de segurança à competência desse eg. Supremo Tribunal Federal.” (grifei)

Passo a apreciar a admissibilidade, no caso ora em exame, do instrumento constitucional da reclamação.

Como se sabe, a reclamação, qualquer que seja a natureza que se lhe atribua - ação (PONTES DE MIRANDA, “Comentários ao Código de Processo Civil”, tomo V/384, Forense), recurso ou sucedâneo recursal (MOACYR AMARAL SANTOS, RTJ 56/546-548; ALCIDES DE MENDONÇA LIMA, “O Poder Judiciário e a Nova Constituição”, p. 80, l989, Aide), remédio incomum (OROSIMBO NONATO, “apud” Cordeiro de Mello, “O processo no Supremo Tribunal Federal”, vol. 1/280), incidente processual (MONIZ DE ARAGÃO, “A Correição Parcial”, p. 110, 1969), medida de direito processual constitucional (JOSÉ FREDERICO MARQUES, “Manual de Direito Processual Civil”, vol. 3º, 2ª parte, p. 199, item n. 653, 9ª ed., l987, Saraiva) ou medida processual de caráter excepcional (Ministro DJACI FALCÃO, RTJ 112/518-522) -, configura instrumento de extração constitucional, não obstante a origem pretoriana de sua criação (RTJ 112/504), destinado a viabilizar, na concretização de sua dupla função de ordem político-jurídica, a preservação da competência do Supremo Tribunal

Federal, de um lado, e a garantia da autoridade de suas decisões, de outro (CF, art. 102, I, “l”), consoante tem enfatizado a jurisprudência desta Corte Suprema (RTJ 134/1033, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

O exame da pretensão reclamatória em questão revela que o órgão judiciário ora reclamado, ao julgar mandado de segurança contra ato do Senhor Ministro da Justiça, não usurpou a competência desta Suprema Corte, pois o “writ” mandamental foi utilizado, na espécie, contra ato emanado de Ministro de Estado, em contexto que justifica a instauração da competência originária do próprio Superior Tribunal de Justiça.

Com efeito, compete ao E. Superior Tribunal de Justiça (CF, art.105, I, “b”), e não ao Supremo Tribunal Federal, processar e julgar, originariamente, mandado de segurança, quando impetrado, como sucedeu na espécie, contra ato de Ministro de Estado.

Mostra-se irrecusável concluir, desse modo, que a Terceira Seção do E. Superior Tribunal de Justiça atuou, no processo mandamental em referência, dentro dos estritos limites de sua própria competência, sem que se possa atribuir, portanto, a essa colenda Corte judiciária, ora apontada como reclamada, a prática de ato usurpador da competência do Supremo Tribunal Federal.

Na realidade, o ora interessado ajuizou ação de mandado de segurança, perante o Superior Tribunal de Justiça, porque nela apontado, como autoridade coatora, o Ministro da Justiça, em decorrência de ato compreendido em suas atribuições como agente político auxiliar do Presidente da República.

O mandado de segurança em questão foi impetrado contra Ministro de Estado, em razão de comportamento por ele adotado em fase na qual se justificava a sua própria intervenção, considerada a natureza subjetivamente complexa do ato estatal a ser produzido com a participação final do Presidente da República.

Daí resulta que, não se cuidando de mandado de segurança preventivo, em que figurasse como autoridade coatora o Presidente da República, nada justificaria a instauração da causa mandamental perante o Supremo Tribunal Federal, eis que, na situação processual mencionada na presente reclamação, competia, efetivamente, ao Superior Tribunal de Justiça, em face da regra inscrita no art. 105, I, “b”, da Constituição, o julgamento originário do “writ” mandamental em referência.

Nem se diga que inexistiria possibilidade de controle jurisdicional de manifestações volitivas que se sucedessem no curso do processo de formação de atos subjetivamente complexos, ainda que emanadas de autoridades e órgãos estatais distintos.

É que, ao contrário, revela-se processualmente lícito deduzir, perante o respectivo órgão judiciário competente (o Superior Tribunal de Justiça, tratando-se de Ministro de Estado, p. ex.), mandado de segurança impetrado contra atos e/ou omissões imputáveis a cada um dos órgãos intervenientes na elaboração dos atos complexos, cuja validade jurídica há de ser examinada em cada uma das fases que compõem o procedimento de formação das complexidades subjetivas, como o reconhece o magistério de CAIO TÁCITO (RDA 53/222), que tem, no ponto, o valioso beneplácito de MIGUEL REALE (“Revogação e Anulamento do Ato Administrativo”, p.43/44, 2ª ed., 1980, Forense):

“Os atos complexos se formam pela sucessão de manifestações de vontades válidas e legítimas. Se qualquer delas vem a ser inquinada de ilegal, por vícios intrínsecos ou extrínsecos, deve se refazer a ação sucessiva e conjugada dos vários órgãos, para reexame total do ato duvidoso ou manifestamente ilícito.” (grifei)

Inquestionável, no entanto, que, se já interveio, nesse processo, o próprio Presidente da República, com ele exaurindo-se o ciclo de formação do ato subjetivamente complexo, justificar-se-ia, então, o reconhecimento da competência originária do Supremo Tribunal Federal, na linha do que esta Corte Suprema tem salientado: “Tratando-se, na impetração, de ato complexo, já aperfeiçoado, tem-se, como autoridade coatora, aquela que atuou na última etapa, formalizando-o” (MS 24.872/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – grifei).

E ssa, porém, não é a situação que se registrou no caso ora em exame, pois, além de não se haver completado o ciclo de formação do ato subjetivamente complexo, com a intervenção final do Presidente da República, o mandado de segurança então impetrado pelo ora interessado o foi, unicamente, contra o Ministro da Justiça, que, bem ou mal, ordenou a exclusão de referido interessado da lista a ser encaminhada ao Chefe do Poder Executivo da União.

Em tal contexto, e por tratar-se de impugnação (plenamente admissível) a uma das vontades integrantes desse processo de formação do ato subjetivamente complexo, impunha-se fosse deduzida a impetração mandamental perante o Superior Tribunal de Justiça, eis que a única autoridade apontada como coatora fora, naquele momento, um Ministro de Estado.

Vale relembrar, por relevante, precedente do Supremo Tribunal Federal que deixou assentada a possibilidade jurídica de impugnação isolada, em sede mandamental, de qualquer deliberação tomada, ao longo do “iter” formativo do ato complexo, por autoridade legitimada a intervir em seu processo de elaboração:

“MANDADO DE SEGURANÇA. QUESTÃO DE ORDEM. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NOMEAÇÃO PARA VAGA EM TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 65

LISTA SÊXTUPLA DA SECCIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.

I. Precedente do STF em que se constata a existência de conflito federativo resultante de controvérsia entre tribunal de justiça estadual e a Ordem dos Advogados do Brasil sobre formação de lista para nomeação de magistrado pelo quinto constitucional. Inaplicabilidade do precedente ao caso: controvérsia entre órgão e entidade federais.

II. Ainda que a nomeação de magistrados pelo quinto constitucional seja ato complexo, a impetração é dirigida contra ato do Tribunal Regional do Trabalho. Ilegitimidade passiva do Presidente da República. Circunstância especial do caso, configurada pela retirada, pela própria Ordem dos Advogados do Brasil, da lista rejeitada pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Questão de ordem resolvida determinando-se a remessa da impetração ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, para que decida como entender de direito.”

(MS 26.787-QO/DF, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – grifei)Isso significa, portanto, que, tratando-se de Ministro de Estado, a

impetração mandamental – questionando-lhe qualquer deliberação que venha a exteriorizar-se no curso da formação do ato subjetivamente complexo - deverá ser deduzida perante órgão judiciário investido de competência originária para julgar o pertinente mandado de segurança (o Superior Tribunal de Justiça, no caso).

E foi, precisamente, o que se registrou na espécie.V ê-se, daí, que se mostra inviável a alegação de usurpação, pelo

Superior Tribunal de Justiça, da competência do Supremo Tribunal Federal, pois – insista-se – o ora interessado corretamente impetrou, perante aquela Alta Corte judiciária, o já referido mandado de segurança, considerada a circunstância de que se tratava de ato emanado de Ministro de Estado, o que fazia incidir, na espécie, a regra de competência originária estabelecida no art. 105, I, “b” da Constituição da República.

O que se mostra irrecusável, na espécie, é o fato de que a deliberação do Ministro da Justiça - que veio a ser desconstituída pelo Superior Tribunal de Justiça, no julgamento, em sede originária, de mandado de segurança (CF, art. 105, I, “b”) - não configurou ato de nomeação do ora interessado para o cargo de Juiz do TRT/21ª Região, limitando-se, esse agente auxiliar do Presidente da República (CF, art. 76 c/c o art. 87), a adotar, no estrito desempenho das funções institucionais que lhe são pertinentes, medida que, a seu juízo, parecia necessária para afastar possível vício de constitucionalidade que contaminasse o futuro ato presidencial a ser praticado no caso.

Ao assim proceder, o Ministro da Justiça buscou regularizar, “em um momento parcial do ato complexo” (RF 210/183-185, 184), determinada situação que entendia incompatível com o texto da Constituição da República, muito embora – tal como decidiu o E.Superior Tribunal de Justiça no caso em exame (MS 13.659/DF) – fosse diversa a orientação que resultou do julgamento objeto da presente reclamação, com o reconhecimento, certo ou não, de que o limite etário máximo previsto no art. 115 da Lei Fundamental (65 anos de idade) só se aplica “ao quinto constitucional, que é cargo isolado dentro dos Tribunais Regionais do Trabalho”.

Esse comportamento administrativo do Ministro da Justiça, adotado no âmbito do processo de formação do ato subjetivamente complexo em referência, objetivou neutralizar eventual invalidação que pudesse afetar a edição do decreto presidencial de nomeação (mediante promoção) do ora interessado.

C abe observar, neste ponto, que, mesmo nas hipóteses em que, excepcionalmente, tivessem sido delegadas funções a Ministro de Estado pelo próprio Presidente da República, ainda assim não se teria por configurada a competência originária do Supremo Tribunal Federal, pois a iterativa jurisprudência desta Corte tem enfatizado que, em tal situação, a atribuição jurisdicional para o exame da ação de mandado de segurança pertence, não à Suprema Corte, mas, sim, ao Superior Tribunal de Justiça.

Esse entendimento – é importante ressaltar - encontra integral apoio no magistério da doutrina, que ressalta, tratando-se de mandado de segurança impetrado contra ato praticado no exercício de atribuição administrativa delegada, que a competência jurisdicional para apreciar o “writ” mandamental deverá ser definida em razão da qualidade da autoridade delegada, e não em função da condição hierárquica do órgão delegante (VLADIMIR SOUZA CARVALHO, “Competência da Justiça Federal”, p. 162/163, 4ª ed., 2002, Juruá; SÉRGIO FERRAZ, “Mandado de Segurança”, p. 62, item n. 8.3, 3ª ed., 1996, Malheiros; REGIS FERNANDES DE OLIVEIRA, “Delegação Administrativa”, p. 129, item n. 3.3, 1986, RT; HELY LOPES MEIRELLES, “Mandado de Segurança”, p. 65, 29ª ed., atualizada por Arnoldo Wald/Gilmar Ferreira Mendes, 2006, Malheiros; CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO, “Mandado de Segurança”, “in” “Revista de Direito Público”, vol. 55-56/341-342, v.g.).

Cabe enfatizar, por necessário, que essa mesma percepção do tema reflete-se, por igual, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, constituindo, até mesmo, objeto da Súmula 510 desta Corte Suprema, cujo conteúdo está assim enunciado: “Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial”.

Essa diretriz jurisprudencial, por sua vez, tem orientado, invariavelmente, os sucessivos pronunciamentos, que, emanados desta

Suprema Corte, têm examinado a questão da competência jurisdicional para apreciar, em sede mandamental, impugnações que visem a invalidar atos praticados por autoridade no exercício de competência delegada (RTJ 46/748 – RTJ 75/689 – MS 20.207/DF – MS 23.871-MC/DF):

“MANDADO DE SEGURANÇA. COMPETÊNCIA. ATO PRATICADO COM FUNDAMENTO EM DELEGAÇÃO ADMINISTRATIVA. SÚMULA 510/STF. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DECIDIDA POR MINISTRO DE ESTADO, NO EXERCÍCIO DE PODERES DELEGADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (DECRETO 3.035/99). COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. MANDADO DE SEGURANÇA DE QUE NÃO SE CONHECE.

- Tratando-se de mandado de segurança contra ato praticado no exercício de poderes administrativos delegados, a competência jurisdicional para apreciar o ‘writ’ mandamental é aferida em razão da qualidade da autoridade delegada (o Ministro de Estado, no caso) e não em função da hierarquia da autoridade delegante (oPresidente da República, na espécie).

- Sendo, a autoridade coatora, um Ministro de Estado, cabe, ao Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 105, I, ‘b’), e não ao Supremo Tribunal Federal, processar e julgar, originariamente, o mandado de segurança que objetive invalidar a demissão veiculada em portaria ministerial, não obstante essa punição disciplinar tenha derivado de ato praticado no exercício de competência meramente delegada. Doutrina. Jurisprudência. Súmula510/STF.”

(MS 23.559-MC/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Nem se diga, ainda, que a parte ora reclamante, para justificar a

sua pretensão jurídica, teria invocado, como paradigma, a Súmula 627/STF.Torna-se imperioso referir, por oportuno, que a mera invocação de

enunciado sumular desta Suprema Corte, quando desvestido (como na espécie) de efeito vinculante, não se qualifica como fundamento juridicamente idôneo e processualmente apto a viabilizar a adequada utilização do instrumento constitucional da reclamação (Rcl6.165-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Cumpre destacar, no ponto, a natureza jurídica de que se reveste, em seu perfil ordinário ou comum, a súmula da jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal, valendo relembrar, quanto a tal aspecto, decisão emanada da colenda Primeira Turma desta Corte:

“A SÚMULA DA JURISPRUDÊNCIA PREDOMINANTE DO SUPREMO TRIBUNAL.

- A Súmula - enquanto instrumento de formal enunciação da jurisprudência consolidada e predominante de uma Corte judiciária - constitui mera proposição jurídica, destituída de caráter prescritivo, que não vincula, por ausência de eficácia subordinante, a atuação jurisdicional dos magistrados e Tribunais inferiores. A Súmula, em conseqüência, não se identifica com atos estatais revestidos de densidade normativa, não se revelando apta, por isso mesmo, a gerar o denominado ‘binding effect’, ao contrário do que se registra, no sistema da ‘Common Law’, por efeito do princípio do ‘stare decisis et non quieta movere’, que confere força vinculante ao precedente judicial.

- A Súmula, embora refletindo a consagração jurisprudencial de uma dada interpretação normativa, não constitui, ela própria, norma de decisão, mas, isso sim, decisão sobre normas, na medida em que exprime - no conteúdo de sua formulação - o resultado de pronunciamentos jurisdicionais reiterados sobre o sentido, o significado e a aplicabilidade das regras jurídicas editadas pelo Estado.

- A formulação sumular, que não se qualifica como ‘pauta vinculante de julgamento’, há de ser entendida, consideradas as múltiplas funções que lhe são inerentes - função de estabilidade do sistema, função de segurança jurídica, função de orientação jurisprudencial, função de simplificação da atividade processual e função de previsibilidade decisória, v.g. (RDA 78/453-459 – RDA145/1-20) –, como resultado paradigmático a ser autonomamente observado, sem caráter impositivo, pelos magistrados e demais Tribunais judiciários, nas decisões que venham a proferir.”

(AI 179.560-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Esse entendimento que venho de mencionar nada mais reflete

senão a advertência do Supremo Tribunal Federal de que “(...) Súmula é cristalização de jurisprudência”, não constituindo, por isso mesmo, ela própria, uma “norma jurídica” (RE 116.116/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES).

Nesse contexto, mostra-se necessário acentuar que a Súmula, em seu perfil ordinário, ainda que se possa considerar inexistente qualquer “distinção ontológica” entre ela e aquela de caráter vinculante (LUIZ GUILHERME MARINONI, “Precedentes Obrigatórios”, 2010, RT), não realiza as funções específicas da norma. A formulação sumular, embora refletindo precedente jurisprudencial, não se reveste de caráter impositivo, prescritivo, permissivo, autorizativo ou derrogatório de condutas individuais ou sociais.

A Súmula de jurisprudência, portanto, quando desprovida de eficácia vinculante, encerra mero conteúdo descritivo. Ao ostentar essa condição, torna-se lícito asseverar que lhe falece a nota da multidimensionalidade funcional que tipifica, sob os atributos da imposição, da permissão, da autorização e da derrogação, as funções específicas da norma jurídica.

Daí a advertência da doutrina, segundo a qual o direito proclamado pelas formulações jurisprudenciais tem valor meramente persuasivo, “(...) maior ou menor, na medida do prestígio jurídico de que desfrutem os juízes

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 66

ou Tribunais de onde ele procede” (RUBEM NOGUEIRA, “Desempenho normativo da jurisprudência do STF”, “in” RT448/24).

A interpretação jurisprudencial consubstanciada no enunciado sumular, ressalvada a hipótese excepcional a que alude o art. 103-A da Lei Fundamental, constitui, em nosso sistema jurídico - que se ajusta, em sua linhagem histórica, ao sistema de direito estatutário - precedente de valor meramente relativo, despojado, não obstante a estatalidade de que se reveste, da força vinculante e da autoridade subordinante da lei, tal como acentua o magistério doutrinário (JOSÉ CARLOS BARBOSA MOREIRA, “O Novo Processo Civil Brasileiro”, p. 245; VICENTE GRECO FILHO, “Direito Processual Civil Brasileiro”, vol. 2/322; HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, “Processo de Conhecimento”, vol. II/751; ERNANE FIDELIS DOS SANTOS, “Manual de Direito Processual Civil”, vol. 2/280 e ROBERTO ROSAS e PAULO CEZAR ARAGÃO, “Comentários ao Código de Processo Civil”, vol. V/70, v.g.).

Cumpre enfatizar, neste ponto, a autorizada advertência de JOSÉ FREDERICO MARQUES (“Manual de Direito Processo Civil”, vol.3/206) - que recebeu, em seu magistério, a prestigiosa adesão de JOSÉ CARLOS BARBOSA MOREIRA (“Comentários ao Código de Processo Civil”, vol. V/38-39) - no sentido de que os precedentes e as súmulas, porque desprovidos do conteúdo eficacial pertinente ao ato legislativo (exceção feita à súmula vinculante), “(...) não passam de indicações úteis para uniformizar-se a jurisprudência, a que, entretanto, juízes e Tribunais não se encontram presos”, eis que - consoante acentua o Mestre paulista – “vinculação dessa ordem, só a Constituição poderia criar”.

Sabemos que a Súmula - idealizada e concebida, entre nós, pelo saudoso Ministro VICTOR NUNES LEAL (“Passado e Futuro da Súmula do STF”, “in” RDA 145/1-20) - desempenha, na lição desse eminente Magistrado, enquanto método de trabalho e ato provido de eficácia “interna corporis”, várias e significativas funções, pois (a)confere maior estabilidade à jurisprudência predominante nos Tribunais; (b) atua como instrumento de referência oficial aos precedentes jurisprudenciais nela compendiados; (c) acelera o julgamento das causas e (d) evita julgados contraditórios.

A Súmula, contudo (excetuada aquela de perfil vinculante), ao contrário das notas que tipificam o ato normativo, não se reveste de compulsoriedade na sua observância externa e de cogência na sua aplicação por terceiros. A Súmula, na realidade, configura mero instrumento formal de exteriorização interpretativa de uma orientação jurisprudencial.

A Súmula, portanto, tendo em vista a tese jurisprudencial não vinculante que nela se acha consagrada, encerra, apenas, um resultado paradigmático para decisões futuras.

A jurisprudência compendiada na formulação sumular, desse modo, não se reveste de expressão normativa, muito embora traduza, a partir da experiência jurídica motivada pela atuação jurisdicional do Estado, o significado da norma de direito positivo, tal como ela é compreendida e constatada pela atividade cognitiva e interpretativa dos Tribunais.

Em uma palavra: a Súmula não é, em nosso sistema de direito positivo - e para utilizar uma significativa expressão de KARL LARENZ - uma pauta vinculante de julgamento, ressalvada, por óbvio, a possibilidade – agora legitimada pela EC nº 45/2004 – de formulação de súmulas impregnadas de efeito vinculante.

Sendo assim - e diversamente do que ocorria com os “Arrêts de Règlement” dos órgãos judiciários franceses, de que emanavam as “Lois Provisionelles” no sistema anterior ao da Revolução de 1789, e com os “Assentos” da Casa de Suplicação, que dispunham de força de lei e de conseqüente eficácia vinculante -, a Súmula configura, ordinariamente, modelo de conteúdo descritivo, qualificável como fonte de conhecimento - e não de produção - do Direito, a partir da interpretação jurisprudencial das normas jurídicas nela consubstanciada.

Cumpre relembrar, por isso mesmo, a lição de KARL LARENZ (“Metodologia da Ciência do Direito”, p. 499, item n. 4, 2ª ed., 1978, Fundação Calouste Gulbenkian) sobre o valor e o significado do direito revelado pela interpretação dos Tribunais:

“Quem quiser conhecer o Direito tal como é realmente aplicado e 'vive', não pode contentar-se com as normas, tem de inquirir do entendimento que lhes é dado pela jurisprudência. Os precedentes são, pois, uma fonte de conhecimento do Direito. Não, porém, uma fonte de normas jurídicas imediatamente vinculativas (...).” (grifei)

Concluindo: a formulação sumular de perfil ordinário, que não se qualifica como “pauta vinculante de julgamento” (despojada, portanto, da eficácia vinculante que lhe é excepcional, considerado o que dispõe o art. 103-A da Carta Magna), há de ser entendida, em face das múltiplas funções que lhe são inerentes - função de estabilidade do sistema, função de segurança jurídica, função de orientação jurisprudencial, função de simplificação da atividade processual e função de previsibilidade decisória, v.g. (RDA 78/453- -459 – RDA 145/1-20) –, como mero resultado paradigmático a ser autonomamente observado, sem caráter impositivo, pelos magistrados e demais Tribunais judiciários, nas decisões que venham a proferir.

É por essas razões que não adquire relevo, para fins de acesso ao instrumento da reclamação, a invocação de enunciado sumular (como aquele inscrito na Súmula 627/STF) destituído de eficácia vinculante, tal como adverte a jurisprudência desta Suprema Corte, que considera inadmissível, presente referida circunstância, a utilização da via

reclamatória:“1. A petição inicial sustenta que, ao dar provimento a agravo

regimental no agravo de instrumento nº 4.769, o Tribunal Superior Eleitoral contrariou a Súmula 279 do STF. Requer, o reclamante, a concessão de medida liminar para ‘tornar nula a decisão do TSE que deferiu a transferência de domicílio eleitoral’ (fl. 10).

2. A reclamação é manifestamente incabível. Possível descumprimento de Súmula do STF não justifica o uso da via processual escolhida como meio de correção do ato impugnado. Além disso, inexiste decisão desta Corte relacionada diretamente com o objeto da decisão impugnada.

3. Nos termos do art. 21, § 1º do RISTF, nego seguimento à reclamação, restando prejudicada a liminar.”

(Rcl 3.043/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Desse modo, em virtude da ausência de indicação de paradigma

supostamente desrespeitado (que há de ser, necessariamente, uma decisão do Supremo Tribunal Federal), torna-se evidente a inadmissibilidade da reclamação, cuja pertinência somente se justificaria nas estritas hipóteses definidas no art. 102, I, “l”, da Constituição da República, conforme tem sido assinalado pela jurisprudência desta Corte (RTJ 134/1033, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Cumpre destacar, finalmente, um outro aspecto, que, assinalado em sucessivas decisões desta Corte, afasta a possibilidade jurídico-processual de emprego da reclamação, notadamente naqueles casos em que a parte reclamante busca a revisão de certo ato decisório.

É que, considerada a ausência, na espécie, dos pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da reclamação, este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

Com efeito, tal como já referido, a reclamação - constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033) – não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“(...) - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I - A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................III - Reclamação improcedente.IV - Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

.......................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei)“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É

SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de

recurso ou de ação rescisória.II. - Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 67

Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei)“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas RclAg.Rg1852, relator Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Sendo assim, pelas razões expostas, nego seguimento à presente

reclamação, julgando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.780 (423)ORIGEM : RO - 00946003520095010037 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 1º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : COMPANHIA DE ARMAZENS E SILOS DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOINTDO.(A/S) : OTTO CARDOSO WOODTLIADV.(A/S) : SILVÉRIO MATTOS DOS SANTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min.CEZAR PELUSO), suspendeu, cautelarmente, qualquer interpretação do art. 114, I, da Constituição Federal (na redação dada pela ECnº45/2004) “(...) que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (grifei).

A parte ora reclamante alega que o órgão jurisdicional reclamado (RO nº 0094600-35.2009.5.01.0037) - ao reconhecer-se competente para apreciar litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte – teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI 3.395/DF), comprometendo, desse modo, a integridade de tal ato decisório.

O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, em sucessivas decisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual, quando utilizada, como na espécie, com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 – RTJ 183/1173-1174):

“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE, DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO.

- O descumprimento, por quaisquer juízes ou Tribunais, de decisões proferidas com efeito vinculante, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade, a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que emergem de seus atos decisórios. Precedente: Rcl1.722/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe examinar, de outro lado, se terceiros – que não intervieram

no processo objetivo de controle normativo abstrato – dispõem, ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte, proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art.28 da Leinº 9.868/99 (Rcl 1.880-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece, a terceiros, qualidade para agir, em sede reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos julgamentos desta

Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:

“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE.

- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele – particular ou não – que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao entendimento fixado, em caráter vinculante, pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente. (...).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, que assiste, à parte ora reclamante, plena

legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo reclamatório.

Cumpre verificar, agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir, ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu, com eficácia vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata.

Ao proceder a tal indagação, devo registrar que eminentes Ministros desta Suprema Corte, em contexto rigorosamente idêntico ao que emerge deste processo, têm vislumbrado a possível ocorrência de transgressão à autoridade da decisão que o Supremo Tribunal Federal proferiu, em sede cautelar, na ADI 3.395/DF (Rcl 4.091-MC/GO, Rel. Min. ELLEN GRACIE - Rcl 4.494--MC/GO, Rel. Min. ELLEN GRACIE – Rcl4.528-MC/GO, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.807-MC/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 4.816-MC/GO, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), o que confere plausibilidade jurídica à pretensão ora deduzida pela parte reclamante.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em diversos julgamentos, e apreciando controvérsia idêntica à versada na presente reclamação, entendeu ocorrente, naqueles casos, situação de desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu no exame da ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, vindo, em conseqüência, a julgar procedentes as reclamações ajuizadas perante este Tribunal – que tratavam de questões referentes a contratações temporárias e por tempo determinado (Rcl 4.489-AgR/PA, Rel. p/ o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 4.501/BA, Rel. Min. AYRES BRITTO – Rcl 4.904/SE, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA), inclusive aquelas efetuadas pela ANATEL (Rcl 5.171/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 5.264/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl5.475/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 5.548/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA), a ações civis públicas propostas pelo Ministério Público do Trabalho (Rcl 4.012-AgR/MT, Rel. p/ o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl4.054-AgR/AM, Rel. p/ o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA – Rcl 4.872/GO, Rel. p/ o acórdão Min. MENEZES DIREITO) e a nomeação para cargo em comissão (Rcl 4.752/SE, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA).

Sendo assim, em face das razões expostas e em juízo de estrita delibação, defiro o pedido de medida cautelar, em ordem a suspender a tramitação do RO nº 0094600-35.2009.5.01.0037, ora em curso perante o E. Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (ROnº 0094600-35.2009.5.01.0037) e ao Juízo da 37ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ (RT nº 0094600-35.2009.5.01.0037).

2. Requisitem-se informações ao E. Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RO nº 0094600-35.2009.5.01.0037).

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 10.805 (424)ORIGEM : PROC - 306009520085210007 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 21º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

GONÇALO DO AMARANTERECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 21ª REGIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 7ª VARA DO TRABALHO DE

NATALINTDO.(A/S) : NYEDJA ANDREIA SILVA DE OLIVEIRA LACERDAADV.(A/S) : CID COSTA DA SILVA

Requisitem-se informações, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias. Após, será apreciado o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 27 de outubro de 2010.

Ministra ELLEN GRACIE

Relatora

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 68

RECURSOS

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 504.699 (425)ORIGEM : AC - 20000110614704 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : SONIA MARIA ALMEIDA SIMÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS SILVA MARTINSAGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

1. Trata-se de agravo regimental (fls. 110-113) interposto por professora da antiga Fundação Educacional do DF contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes (fl. 106), que, com apoio na decisão proferida na ADI 559, rel. Min. Eros Grau, Plenário, DJ 25.02.2006, negou seguimento ao agravo de instrumento. Eis o teor dessa decisão:

“Trata-se de agravo contra decisão que negou processamento a recurso extraordinário fundado no art. 102, III, ‘a’, da Constituição Federal, interposto em face de acórdão assim ementado (fl. 34):

‘EMENTA: AÇÃO ORDINÁRIA - APOSENTADORIA PROPORCIONAL - ACORDO COLETIVO DE TRABALHO - INCLUSÃO DO TEMPO DE INATIVIDADE - IMPOSSIBILIDADE.

1- Não há possibilidade da contagem de tempo de serviço em que o servidor teve seu contrato rescindido, mesmo na hipótese de acordo coletivo de trabalho.

2- A Administração Pública, ao deparar com erros ou falhas, pode rever seus próprios atos, corrigindo-os, inclusive na hipótese de aposentadoria.

3- Inobstante a boa-fé da servidora, a devolução ao erário das parcelas recebidas a maior é devida.

4- Recurso conhecido e não provido. Unânime’. Alega-se violação aos artigos 5º, XXXVI (direito adquirido), 7º, XXVI e

37, caput, da Carta Magna. Sustenta que ‘faz jus ao cômputo do tempo em que esteve demitida sem justa causa para efeito de contagem para aposentadoria assegurada na cláusula 66ª do Acordo Coletivo de Trabalho de 1989, bem como a suspensão dos descontos efetuados em sua remuneração e dispensa de ressarcimento ao erário das quantias pagas como indevidas.

O Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner de Castro Mathias Netto, opinou pelo não provimento do agravo, em parecer de fls. 101-104, assim ementado:

‘Agravo de Instrumento. Demissão. Contagem de tempo de serviço. Acordo Coletivo de Trabalho. Impossibilidade. Precedentes dessa eg. Corte. Pelo desprovimento da iniciativa’.

O acórdão recorrido extraordinariamente está em consonância com a jurisprudência desta Corte, conforme se depreende do julgamento da ADI 559, Eros Grau, Tribunal Pleno, DJ 15.2.2006, assim ementado:

‘EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 57 DA LEI COMPLEMENTAR N. 4 DO ESTADO DO MATO GROSSO. SERVIDORES PÚBLICOS. ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 61, § 1º, II, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. ARTIGO 69, "CAPUT" E §§, DA LEI COMPLEMENTAR N. 4. FIXAÇÃO DE DATA PARA O PAGAMENTO DE VENCIMENTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA EM CASO DE ATRASO. CONSTITUCIONALIDADE. 1. A celebração de convenções e acordos coletivos de trabalho constitui direito reservado exclusivamente aos trabalhadores da iniciativa privada. A negociação coletiva demanda a existência de partes detentoras de ampla autonomia negocial, o que não se realiza no plano da relação estatutária. 2. A Administração Pública é vinculada pelo princípio da legalidade. A atribuição de vantagens aos servidores somente pode ser concedida a partir de projeto de lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, consoante dispõe o artigo 61, § 1º, inciso II, alíneas ‘a’ e ‘c’, da Constituição do Brasil, desde que supervenientemente aprovado pelo Poder Legislativo. Precedentes. 3. A fixação de data para o pagamento dos vencimentos dos servidores estaduais e a previsão de correção monetária em caso de atraso não constituem aumento de remuneração ou concessão de vantagem. Pedido julgado parcialmente procedente para declarar inconstitucional a expressão "em acordos coletivos ou em convenções de trabalho que venham a ser celebrados", contida na parte final do artigo 57, da Lei Complementar n. 4, de 15 de outubro de 1990, do Estado do Mato Grosso’.

Assim, nego seguimento ao agravo (art. 557, caput, do CPC)” (fls. 106-107).

2.A parte recorrente alega, em síntese, que a decisão merece reforma, uma vez que esta deixou de apreciar o tema relativo à devolução dos valores que recebeu de boa-fé da Administração Pública, nestes termos:

“Obviamente que não se está falando de quantia vultosa, que tenha promovido o enriquecimento da parte autora. Trata-se de quantia que auxiliou-lhe em seu sustento, junto com o de sua família.

E mais, trata-se de valor recebido em absoluta boa-fé, resultado de erro exclusivo dos agentes administrativos, para o qual a parte autora não concorreu” (fls. 112-113).

3.Instado a se manifestar (fl. 153), o Distrito Federal postula pelo desprovimento do agravo regimental da parte recorrente (fls. 156-157).

4.O Ministério Público Federal opinou pela manutenção da decisão impugnada sob o argumento de que a controvérsia a respeito da devolução dos valores recebidos de boa-fé é de nível infraconstitucional (fls. 161-162), cujo parecer está assim ementado:

“Agravo regimental. Aposentadoria. Correção. Devolução de parcelas indevidamente recebidas de boa-fé. Matéria infraconstitucional. Pelo desprovimento do agravo” (fl. 161).

5.Não obstante, assiste razão à recorrente quando alega que não foi enfrentado o segundo tema objeto do recurso extraordinário (item XI – fl. 66). Dessa forma, reconsidero a decisão agravada (art. 557, § 1º, do CPC), tão-somente na parte impugnada e passo ao julgar o recurso nessa parte.

6.O Tribunal de origem decidiu sobre a discussão ora em exame em acórdão assim ementado:

“AÇÃO ORDINÁRIA – APOSENTADORIA PROPORCIONAL – ACORDO COLETIVO DE TRABALHO – INCLUSÃO DO TEMPO DE INATIVIDADE – IMPOSSIBILIDADE.

1 – Não há possibilidade da contagem de tempo de serviço em que o servidor teve seu contrato rescindido, mesmo na hipótese de acordo coletivo de trabalho.

2 – A Administração Pública, ao deparar com erros ou falhas, pode rever seus próprios atos, corrigindo-os, inclusive na hipótese de aposentadoria.

3 – Inobstante a boa-fé da servidora, a devolução ao erário das parcelas recebidas a maior é devida.

4 – Recurso conhecido e não provido. Unânime” (fl. 52). 7.Assim, tal aresto, ao condenar a agravada a devolver os valores

tidos como indevidamente recebidos, mesmo reconhecendo a presença de boa-fé, merece reparo.

O Plenário desta Corte, no julgamento do MS 25.641/DF, rel. Min. Eros Grau, DJe 22.02.2008, consignou que a restituição ao erário dos valores recebidos por servidores e reconhecidamente ilegais não dispensa a aferição dos seguintes requisitos:

“(...)3. A reposição, ao erário, dos valores percebidos pelos servidores

torna-se desnecessária, nos termos do ato impugnado, quando concomitantes os seguintes requisitos:

- presença de boa-fé do servidor; - ausência, por parte do servidor, de influência ou interferência para a

concessão da vantagem impugnada;- existência de dúvida plausível sobre a interpretação, validade ou

incidência da norma infringida, no momento da edição do ato que autorizou o pagamento da vantagem impugnada;

- interpretação razoável, embora errônea, da lei pela Administração”.Desse modo, conquanto reconhecida a ilegalidade do cômputo de

tempo de serviço em que a servidora esteve demitida sem justa causa e anistiada em virtude de cláusula de acordo coletivo, não se lhe há de impor a devolução ao erário do que recebera de boa-fé.

Nesse sentido, o MS 26.085/DF, Plenário, Min. Cármen Lúcia, DJe 13.06.2008, cujos trechos do voto proferido transcrevo, na parte que interessa à controvérsia:

“Ao contrário da boa-fé, a má-fé não pode ser presumida, razão pela qual não se pode admitir seja o Impetrante submetido ao ônus de restituir aquilo que recebeu indevidamente. Tal situação apenas se mostraria viável se o Tribunal de Contas da União demonstrasse ter o Impetrante agido dolosamente com o objetivo de induzir as instituições em erro, o que não se deu na espécie dos autos.

Sobre a necessidade de se aferir a boa-fé em casos como o presente, Sérgio Ferraz e Adilson Abreu Dallari assinalam que:

(....)‘A boa-fé é um importante princípio jurídico, servindo também como

fundamento para a manutenção do ato tisnado por alguma irregularidade, (...) podendo, em certas situações, sobrepor-se ao princípio da legalidade (...)

Em resumo, no processo administrativo, no tocante à decisão de validar ou invalidar um ato, de manter ou desconstituir uma situação jurídica, de aplicar ou não uma penalidade, a boa-fé do particular envolvido deve ser levada em consideração, pois sua intenção é efetivamente relevante para o Direito...’

‘Não se há de desprezar que o princípio da legalidade conjuga-se, sistemicamente, com os princípios da boa-fé e da segurança jurídica. Nesse sentido, ao tratar da anulação dos atos administrativos, Juarez Freitas pondera que:

‘O problema da anulação do ato administrativo, especialmente, o gerador de direitos, apresenta-se dominado, no mais das vezes, por dois princípios aparentemente antagônicos. De um lado, o princípio da legalidade que reclama a anulação dos atos viciados. De outro, e em contraposição de superfície, localizam-se o princípio da proteção da confiança, que exige a consideração da boa-fé do destinatário do ato concessivo de direitos e advoga a estabilidade do ato decretado pela autoridade pública, determinando sua convalidação. Destarte, parece claro (...) que o princípio da confiança ou da boa-fé estatui o poder-dever, em casos de longo curso temporal, de não anular, senão que de sanar ou convalidar determinados atos inquinados de vícios formais, no justo resguardo da própria estabilidade das relações jurídicas. [E conclui:] (b) a respeitabilidade do princípio da boa-fé, do princípio da segurança jurídica e a relativização do princípio da legalidade,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 69

conjugadamente, implicam a fixação de limites substanciais à cogência da anulação dos atos administrativos, tanto à Administração quanto ao Poder Judiciário; (...) (d) os atos administrativos, uma vez incontrastável a boa-fé do administrado, devem ser anulados excepcionalmente com efeitos atenuados, quando da passagem de um médio lapso temporal, a critério da prudência pretoriana, sem que se trate de convalidação parcial” (FREITAS, Juarez. A anulação dos atos administrativos em face do princípio da boa-fé. São Paulo: Boletim de Direito Administrativo, n. 2, ano XI, fevereiro de 1995, p. 97).

Na mesma linha, Luisa Cristina Pinto Netto afirma:‘[É] possível sustentar que o princípio da legalidade (estrita) deve

ceder, em determinados casos, diante de outros princípios, como o da segurança jurídica e da proteção à boa-fé. Pode-se, talvez com mais acerto, conceber a legalidade em sentido mais amplo, matizada pela segurança jurídica e pela proteção da boa-fé, admitindo preterir artigos de lei - ou melhor, regras jurídicas - para considerar uma situação nascida em confronto com tais artigos - rectius, regras - consolidada em virtude do decurso de tempo e da necessidade de estabilidade das relações sociais” (PINTO NETTO, Luisa Cristina. Ato de aposentadoria - natureza jurídica, registro pelo Tribunal de Contas e decadência. Revista Brasileira de Direito Público. Belo Horizonte: Fórum, ano 4, n. 13, abr./jun. 2006, p. 127).

10. Por isso é que, conquanto não seja possível a manutenção da vantagem ilegalmente percebida pelo Impetrante, não se lhe há de impor a restituição do montante que recebeu de boa-fé até a data da prolação do acórdão pelo Tribunal de Contas. A situação fática descrita nos autos conduz à necessária aplicação da Súmula 106 do Tribunal de Contas da União, que dispõe:

‘O julgamento, pela ilegalidade, das concessões de reforma, aposentadoria e pensão, não implica por si só a obrigatoriedade da reposição das importâncias já recebidas de boa-fé, até a data do conhecimento da decisão pelo órgão competente’.

Ainda a respeito do tema, veja-se o RE 532.904-ED/DF, de minha relatoria, 2ª Turma, DJe 18.12.2009, assim ementado:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃO. EFEITOS MODIFICATIVOS. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. POSSIBILIDADE. SÚMULA STF 473. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO DE VALORES. BOA-FÉ CONFIGURADA. DESNECESSIDADE.

1. Existência de contradição. Embargos de declaração acolhidos para, conferindo-lhes excepcional efeito modificativo, anular o acórdão recorrido e reexaminar o recurso extraordinário.

2.A Administração pode, a qualquer tempo, rever seus atos eivados de erro ou ilegalidade. Súmula STF 473.

3.O reconhecimento da ilegalidade do ato que majorou o percentual das horas extras incorporadas aos proventos não determina, automaticamente, a restituição ao erário dos valores recebidos, pois foi comprovada boa-fé do autor. Precedente: MS 26.085/DF”.

8.Diante do exposto, conheço do agravo de instrumento e, desde logo, dou provimento ao recurso extraordinário, na parte impugnada, para afastar a condenação de restituir ao erário os valores percebidos a maior. Determino que sejam as custas distribuídas e compensadas entre as partes na proporção a ser apurada pelas instâncias ordinárias, incidindo, no caso, o disposto no art. 21, caput, do CPC, em virtude da sucumbência recíproca (RE 527.108-AgR-ED, de minha relatoria, DJe 19.02.2010).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 514.192 (426)ORIGEM : RESP - 433117 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : PARANÁ BANCO S/AADV.(A/S) : MARIA TICIANA A. OD ROCHAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

1.A hipótese dos autos versa sobre a legitimidade da correção monetária das demonstrações financeiras objeto da Lei 8.200/91.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 545.796-RG/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, em 27.08.2010.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 4.9.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração),

interpostos de decisão monocrática, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

4.Dessa forma, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental interposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 567.830 (427)ORIGEM : MS - 9213 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALAGDO.(A/S) : FUNDACAO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : ANDRÉ FILLIPE BERTHO MACEDOINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

1.A hipótese dos autos versa sobre a harmonia do art. 55 da Lei 8.212/91 com a Constituição Federal (art. 195, § 7º) referente às exigências para a concessão da imunidade às entidades beneficentes de assistência social.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 566.622/RS, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 25.4.2008.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

4.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.274 (428)ORIGEM : AC - 20029349 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : JOSEFA TORRES DA SILVA FREIREADV.(A/S) : VITÓRIA ROCHA MOTA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Em face das considerações constantes da petição de fls. 156-160, reconsidero a decisão de fls. 153, tornando-a sem efeito. Por conseguinte, passo ao exame do agravo de instrumento.

Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Estado do Piauí para trazer, ao conhecimento desta Corte, a matéria veiculada pelo recurso extraordinário obstado na origem.

Pela via extraordinária, questiona-se acórdão pelo qual o Tribunal de Justiça do Piauí, com base nos parágrafos 4º, 7º e 8º do art. 40 da Carta Federal, equiparou o valor de pensão percebida por viúva de tabelião a proventos percebidos, em montante superior, por delegatário de estatura equivalente, recém-aposentado.

Segundo a parte agravante, em síntese, o acórdão recorrido viola os artigos 37, XIII, 40, §8º e 236 da Constituição.

Com razão a recorrente.A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido

de que o art. 40 da Constituição, após o advento da EC 20/98, aplica-se apenas aos servidores ocupantes de cargos efetivos. Por isso, o regime

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 70

previdenciário tratado pelo referido dispositivo não é extensível aos tabeliães, que exercem função pública na condição de delegatários, em caráter privado (art. 236). Nessa linha, confiram-se os seguintes precedentes:

EMENTA: Serviços notariais e de registro: regime jurídico: exercício em caráter privado, por delegação do poder público: lei estadual que estende aos delegatários (tabeliães e registradores) o regime do quadro único de servidores do Poder Judiciário local: plausibilidade da argüição de sua inconstitucionalidade, por contrariedade ao art. 236 e §§ e, no que diz com a aposentadoria, ao art. 40 e §§, da Constituição da República: medida cautelar deferida. (ADI 2891 MC, rel. Min. Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, DJ 27.06.2003)

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO N. 055/2001 DO CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NOTÁRIOS E REGISTRADORES. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS. INAPLICABILIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EM CARÁTER PRIVADO POR DELEGAÇÃO DO PODER PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA AOS SETENTA ANOS. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. O artigo 40, § 1º, inciso II, da Constituição do Brasil, na redação que lhe foi conferida pela EC 20/98, está restrito aos cargos efetivos da União, dos Estados-membros , do Distrito Federal e dos Municípios --- incluídas as autarquias e fundações. 2. Os serviços de registros públicos, cartorários e notariais são exercidos em caráter privado por delegação do Poder Público --- serviço público não-privativo. 3. Os notários e os registradores exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade imposta pelo mencionado artigo 40 da CB/88 --- aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. (ADI 2602, rel. min. Joaquim Barbosa, rel. p/ acórdão min. Eros Grau, Tribunal Pleno, DJ 31.03.2006) (grifei)

No que diz respeito à específica hipótese dos autos, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do art. 28 do ADCT da Constituição piauiense. O dispositivo transitório assegurava aposentadoria a tabeliães, na proporção de quatro quintos dos vencimentos e vantagens dos juízes de direito, com reajuste periódico dos proventos, sempre que a ele fizessem jus os magistrados da ativa. Confira-se o entendimento firmado por esta Corte:

EMENTA: I. Ação direta de inconstitucionalidade: quando a prejudica ou não a alteração, no curso do processo, de norma constitucional pertinente à matéria do preceito infraconstitucional impugnado. II. Proventos de aposentadoria: a regra de extensão aos inativos das melhorias da remuneração dos correspondentes servidores em atividade (CF, art. 40, § 8º, cf. EC 20/98) não implica a permanente e absoluta paridade entre proventos e vencimentos, dado que nos últimos se podem incluir vantagens pecuniárias que, por sua natureza, só podem ser atribuídas ao serviço ativo. III. Defensoria Pública: tratando-se, conforme o modelo federal, de órgão integrante do Poder Executivo e da administração direta, é inconstitucional a norma local que lhe confere autonomia administrativa. IV. Defensor Público: inconstitucionalidade de norma local que lhe estende normas do estatuto constitucional da magistratura (CF, art. 93, II, IV, VI e VIII). V. Tabeliães e oficiais de registros públicos: aposentadoria: inconstitucionalidade da norma da Constituição local que - além de conceder-lhes aposentadoria de servidor público - que, para esse efeito, não são - vincula os respectivos proventos às alterações dos vencimentos da magistratura: precedente (ADIn 139, RTJ 138/14). VI. Processo legislativo: reserva de iniciativa do Poder Executivo, segundo o processo legislativo federal, que, em termos, se reputa oponível ao constituinte do Estado-membro. (ADI 575, rel. min. Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, DJ 25.06.1999) (grifei)

Assim, por ser inconstitucional o uso do regime de previdência próprio dos servidores em favor de tabeliães e seus dependentes, a equiparação realizada pela Corte de origem não encontra respaldo em qualquer dos parágrafos do art. 40 da Carta Política de 1988.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para convertê-lo em recurso extraordinário, que julgo procedente.

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.387 (429)ORIGEM : AC - 1187406 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : TRANSPORTES DIAMANTE LTDAADV.(A/S) : JAMIL IBRAHIM TAWIL FILHO E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de agravo regimental contra despacho em que determinei a devolução dos autos ao Tribunal de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

2.É incabível recurso do ato judicial da devolução mencionada por

não se tratar de provimento de conteúdo decisório, mas de reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional e de mero encaminhamento ao Tribunal de origem. Nesse sentido, o AI 503.064-AgR-AgR/MG, 2ª Turma, unânime; AI 718.634-AgR-AgR/MG, 2ª Turma, unânime; RE 597.606-AgR-AgR, 2ª Turma, unânime, rel. Min. Celso de Mello (DJe 26.3.2010 e 16.4.2010, respectivamente); AI 630.083-AgR-AgR/PR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 03.4.2009; RE 582.304/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 17.9.2009, entre outros.

3.A admissão do recurso e a devolução dos autos ao Tribunal de origem não causam qualquer prejuízo ao ora agravante, já que foi reconhecida a repercussão geral da matéria e, nos termos do art. 543-B (e parágrafos) do CPC e do art. 328-A do RISTF, o mérito do recurso extraordinário representativo da controvérsia será julgado por esta Corte, cujo entendimento se aplicará a todos os processos sobrestados com idêntica matéria, como o caso dos autos.

4.Finalmente, apenas a título de esclarecimento, ressalto que esta Corte, no AI 768.491-RG/RS, rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário Virtual, em 03.9.2010, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria referente ao aproveitamento dos créditos relativos ao ICMS pago na operação antecedente, nas hipóteses em que a operação subseqüente é beneficiada pela redução da base de cálculo.

5.Portanto, diante da ausência de qualquer prejuízo para as partes e da manifesta inadmissibilidade do recurso, nego seguimento ao presente agravo regimental (RISTF, art. 21, § 1º).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 662.050 (430)ORIGEM : AC - 10024031153166001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MEGAFORT DISTRIBUIDORA, IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : HANDERSON ARAÚJO CASTROADV.(A/S) : VIVIANE ARAÚJO DE AGUIARAGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

1. Trata-se de agravo regimental (fls. 98-105) interposto por Megafort Distribuidora, Importação e Exportação Ltda. contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes (fl. 85), que, com fundamento em decisão proferida pelo Plenário desta Corte (RE 206.069/SP, de minha relatoria, DJ 01.09.2006), considerou devido o recolhimento de ICMS, independentemente da natureza do contrato internacional que motive a importação.

2.A parte agravante alega violação ao art. 155, II, da CF, sustentando, em síntese, o seguinte:

“A agravante impetrou mandado de segurança preventivo com pedido de liminar, visando a ver respeitado seu direito líquido e certo em não se sujeitar ao recolhimento de ICMS no desembaraço aduaneiro da aeronave objeto de contrato de leasing, por não se tratar tal operação de compra de mercadoria no exterior, mas tão-somente seu arrendamento” (fl. 100).

Ao final, conclui:“Depreende-se, pois, que, para a ocorrência do fato gerador hábil a

ensejar a incidência do ICMS, mostra-se necessária a tradição de mercadoria, o que, em relação a bens objeto de arrendamento mercantil, como ocorre no caso em tela, sabidamente, não ocorre ” (fl. 105).

3.Intimada a se manifestar (fl. 107), a parte agravada, para sustentar a improcedência do recurso extraordinário, asseverou:

“Ademais, como bem ressaltou o tribunal de origem, não há prova inequívoca acerca do direito da agravante de não recolher o ICMS, já que não demonstrou que se tratava, na espécie, de arredamento mercantil, ante a ausência dos requisitos estabelecidos na legislação de regência (principalmente juntada de parecer do Banco Central). Aferir se a agravante pactuou ou não arredamento mercantil, demanda análise fático-probatória, gerando, pois o óbice da Súmula 279 do eg. STF)”.

O Estado de Minas Gerais aponta, ainda – sob o argumento de que a parte agravada não atacou os fundamentos do aresto recorrido e da decisão que negou seguimento ao apelo extremo –, a incidência da Súmula STF 283.

4.Embora o recurso de agravo regimental da agravante não mereça prosperar, em face do argumento em contra-razões ao RE (fls. 58-61) e do agravo regimental da parte recorrida (fls. 110-113), verifico que se deve fazer reparo na decisão agravada quanto ao fundamento utilizado para negar seguimento ao agravo de instrumento da recorrente. Dessa forma, reconsidero a decisão de fl. 85 (art. 557, § 1º, do CPC) e passo a julgar o recurso.

5.O apelo extremo foi interposto contra acórdão do TJMG, que, por não ter a recorrente acostado “aos autos o necessário parecer, inexistindo, assim, prova inequívoca de seu direito, relativamente à demonstração de que o contrato em pauta deva ser considerado como de arrendamento mercantil” (fl. 27), descaracterizou o negócio jurídico para compra e venda a prazo. E,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 71

dessa forma, concluiu pela não-incidência do ICMS, na hipótese. Tal aresto está assim ementado:

“Mandado de segurança. Arrendamento mercantil. Importação. Incidência de ICMS. Ausência de direito líquido e certo. Descaracterizado o contrato de arrendamento mercantil para compra e venda a prazo, por desrespeito às determinações da Lei 6.099/74, que rege a matéria, deve incidir o ICMS sobre a operação” (fl. 22).

No julgamento dos embargos de declaração opostos pela parte agravante, com efeitos infringentes (fls. 31-32), o Tribunal de origem afastou a alegada omissão quanto à documentação em que se baseou o acórdão recorrido para entender descaracterizado o contrato de arrendamento mercantil, nestes termos:

“Quanto aos documentos acostados aos autos pelo embargante, além de, em princípio, não demonstrarem o cumprimento da exigência legal, não merecem qualquer análise, por não se tratar de documento novo (art. 397 do CPC) ” (fl. 40).

6.A recorrente alega ofensa ao art. 155, II, da CF, sustentando:“Ocorre que o mandado de segurança foi distribuído em 10.09.2003 e

a formalização a que se refere a decisão supra foi providenciada de acordo com as exigências da Lei 6.099/74, que dispõe sobre tratamento tributário das operações de arrendamento mercantil, em 18.11.03, momento oportuno dentro do processo de negociação. De fato, por ocasião de interposição de embargos declaratórios com efeitos infringentes, a recorrente fez com que o documento de formalização junto ao Banco Central restasse acostado aos autos” (fl. 45).

Insiste, assim, na não-incidência de ICMS em operações de arrendamento mercantil.

Há contra-razões ao RE pelo não-conhecimento do recurso, em virtude dos óbices previstos nas Súmulas STF 279 e 283 (fl. 59).

7.Negou-se seguimento ao apelo extremo com fundamento na Súmula STF 279 (fls 12-14).

Correta tal decisão, porque, para se verificar a incidência ou não do ICMS, na hipótese, seria preciso adentrar no campo fático-probatório, o que é vedado em sede extraordinária, dada a incidência da Súmula STF 279, bem como examinar a legislação infraconstitucional (Lei 6.099/74), o que também impede o trânsito do recurso.

Nesse sentido, veja-se o RE 515.384-AgR/MG, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª Turma, unânime, DJe 16.05.2008, assim ementado:

“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Ausência de razões novas. Contrato de arrendamento mercantil. Alegação de inexistência de registro. Reexame de fatos e provas. Aplicação da súmula 279. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental que tenha por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas.

2.RECURSO. Agravo. Regimental. Jurisprudência assentada sobre a matéria. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar a agravante a pagar multa ao agravado” (destaques do original).

Aponto, ainda, em caso similar, o RE 351.523/PR, rel. Min. Carlos Velloso, cujo trecho dessa decisão faço o seguinte destaque:

“para se chegar à questão constitucional, é preciso verificar a natureza jurídica do negócio jurídico denominado arrendamento mercantil, matéria que encontra disciplina no contencioso de direito comum, própria do recurso especial da competência do Superior Tribunal de Justiça. Noutras palavras, o acórdão recorrido negou a possibilidade da prisão do arrendatário forte na legislação infraconstitucional. Com base nesta, anotou a controvérsia quanto à natureza do contrato de arrendamento mercantil, 'onde se fundem locação, compra e venda e financiamento' e concluiu pela inexistência, no referido contrato, de 'elementos do contrato de depósito, capaz de autorizar a conceituação do arrendatário como depositário'. Tem-se, pois, a incidência da Súmula 283-STF, já que o ataque à norma infraconstitucional não é próprio do recurso extraordinário.

Inviável, portanto, o RE, nego-lhe seguimento”.8.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art.

557, caput, do CPC).Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.052 (431)ORIGEM : AC - 20050100587000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : NADIR PEDROSO DE BARROSADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MALUF DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE MATO GROSSO DO SUL - PREVISUL

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.478 (432)ORIGEM : AC - 140039708189 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : HELANDYR FERNANDES SILVAADV.(A/S) : MARCOS LUIZ CARMELO BARROSO

DECISÃO: Assiste razão à parte ora agravante. Sendo assim, reconsidero a decisão proferida a fls. 204/206, ficando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso de agravo interposto a fls. 209/215.

Passo, desse modo, a apreciar o agravo de instrumento deduzido pela parte ora recorrente contra a decisão que negou trânsito ao apelo extremo por ela interposto.

A contribuição previdenciária incidente sobre os proventos da inatividade dos servidores públicos e sobre o valor das pensões por estes deixadas a seus dependentes, embora exigível no período que antecedeu a EC nº 20/1998 (RTJ 164/98-99 – RTJ 166/890), veio a perder, no entanto, com o advento da referida Emenda, o suporte normativo que legitimava, constitucionalmente, até então, a instituição e cobrança dessa exação de caráter tributário (RTJ 181/73-79).

Cumpre reconhecer, desse modo, que se revela juridicamente possível, sob uma perspectiva de ordem constitucional, exigir-se, de pensionistas e de servidores públicos inativos, o recolhimento da contribuição previdenciária em questão, desde que a respectiva cobrança refira-se a período anterior ao advento da EC nº 20/1998 (RTJ 186/353, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – RE 357.652-AgR/MG, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 372.356-AgR/MG, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – RE 372.429-AgR/MG, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 376.500-AgR/MG, Rel. Min. ELLEN GRACIE), pois, a partir da promulgação dessa emenda à Constituição da República, tornou-se incabível, quer no plano da União Federal, quer no âmbito dos Estados- -membros e do Distrito Federal, quer, ainda, na esfera dos Municípios, a própria instituição de tal modalidade de contribuição especial:

“Revela-se constitucionalmente possível exigir-se, de pensionistas e inativos, o recolhimento de contribuição previdenciária, desde que a respectiva cobrança refira-se a período anterior ao advento da EC 20/98, pois, a partir da promulgação dessa emenda à Constituição da República – e quanto a inativos e pensionistas -, tornou-se juridicamente incabível, quer no plano da União Federal, quer no âmbito dos Estados-membros e do Distrito Federal, quer, ainda, na esfera dos Municípios, a própria instituição de tal modalidade de contribuição especial. Precedentes.

Se o Poder Público, no entanto, mesmo após o advento da EC 20/98, continuar a exigir, dos respectivos servidores inativos e pensionistas, o correspondente pagamento da contribuição previdenciária, sujeitar-se-á à obrigação de devolver-lhes os valores por eles eventualmente já recolhidos. Precedentes. (...).”

(RTJ 189/758, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Torna-se relevante observar, no entanto, que essa orientação

jurisprudencial deixou de subsistir após a promulgação da EC nº 41/2003, cujo art. 4º, “caput” – que teve sua constitucionalidade confirmada, contra o meu voto, pelo Plenário desta Suprema Corte, quando do julgamento da ADI 3.105/DF (RTJ 193/137-138) – possibilita, agora, a incidência de contribuição previdenciária sobre servidores públicos inativos e pensionistas.

Conclui-se, desse modo, considerada a própria jurisprudência prevalecente no Supremo Tribunal Federal, que se revela legítima a exigibilidade da contribuição previdenciária de servidores inativos e pensionistas, desde que em período anterior ao advento da EC nº 20/1998 ou em momento posterior à promulgação da EC nº 41/2003, vedada tal exigibilidade, no entanto, apenas no intervalo de tempo que se registrou entre a vigência da EC nº 20/1998 e a edição da EC nº 41/2003:

“(...) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE PROVENTOS DE INATIVOS E PENSIONISTAS. ILEGITIMIDADE APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL 20/1998.

É inconstitucional a cobrança, após o advento da EC 20/1998, de contribuição previdenciária sobre os proventos de inativos e pensionistas, conforme jurisprudência firmada neste Supremo Tribunal Federal.

Essa orientação aplica-se até o advento da Emenda Constitucional 41/2003, cujo art. 4º foi declarado constitucional por esta Corte, no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 72

julgamento das ADIs 3105 e 3128.Agravo regimental a que se nega provimento.”(AI 536.407-AgR/MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - grifei)“1. Contribuição previdenciária prevista na Lei 7.672/82 do Estado

do Rio Grande do Sul. Incidência sobre proventos e pensões de servidores públicos e pensionistas. Ilegitimidade a partir da Emenda Constitucional nº 20/98, conforme reiterados julgados desta Corte.

2. Importante ressaltar que essa orientação aplica-se até o advento da Emenda Constitucional nº 41/03, cujo art. 4º, 'caput' - considerado constitucional por esta Suprema Corte no julgamento das ADIs 3105 e 3128 - que permitiu a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores inativos e pensionistas.

3. Agravo regimental improvido.”(AI 441.849-AgR/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em

sede recursal extraordinária diverge, em parte, da orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou no tema ora em análise.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para, desde logo, conhecer e dar parcial provimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 544, § 4º), em ordem (1) a reconhecer que não é exigível, no período compreendido entre a EC nº 20/1998 e a EC nº 41/2003, à parte ora recorrida (trate-se de servidor inativo ou cuide-se de pensionista), a contribuição previdenciária instituída pelo diploma legislativo local, e (2) a determinar que não sejam restituídos, à mesma parte ora recorrida, os valores por ela eventualmente já recolhidos a título de contribuição previdenciária, desde que pagos no período anterior ao advento da EC nº 20/1998 ou posterior à promulgação da EC nº 41/2003.

Tratando-se de sucumbência recíproca, as custas processuais e a verba honorária serão proporcionalmente distribuídas e compensadas entre as partes (CPC, art. 21, “caput”).

Ressalvo, no entanto, quanto aos encargos resultantes da sucumbência, a hipótese de ser, a parte ora recorrida, eventual beneficiária da gratuidade, caso em que lhe será aplicável a cláusula de exoneração prevista na Lei nº 1.060/50 (art. 3º), observando-se, no que couber, a norma inscrita no art. 12 desse mesmo diploma legislativo, cuja incidência foi reputada compatível com o que dispõe o art. 5º, LXXIV, da Constituição da República (RE 184.841/DF, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE).

Publique-se.Brasília, 08 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.232 (433)ORIGEM : AC - 6039795100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROMEU GUERRAADV.(A/S) : DANIELA DE FÁTIMA CARVALHO PEGAS E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : INES HELENA BARDAWIL PENTEADO

DESPACHO: Nada a prover quanto à petição de fls. 422. À Secretaria para que certifique o trânsito em julgado do acórdão de fls. 415, após o que devem os autos do Agravo baixar ao tribunal de origem.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.869 (434)ORIGEM : AC - 4278585700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANNIBAL DE LEMOS COUTOADV.(A/S) : JOSÉ INÁCIO TOLEDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASADV.(A/S) : SOLANGE BALEEIRO MARTINS

DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 379, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls. 382/387.

Passo a examinar, desse modo, o presente agravo de instrumento.O presente agravo de instrumento insurge-se contra a aplicação, ao

caso concreto, de precedente firmado pelo Plenário desta Suprema Corte (RE 578.635/RS, Rel. Min. MENEZES DIREITO) que entendeu destituída de repercussão geral a questão constitucional suscitada em referido apelo extremo e ora renovada na presente sede recursal.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar, em caráter preliminar, a admissibilidade deste agravo de instrumento.

E, ao fazê-lo, devo registrar, desde logo, que o Plenário desta Suprema Corte, resolvendo questão de ordem formulada no AI 760.358/SE,

Rel. Min. GILMAR MENDES, fixou entendimento no sentido da inadmissibilidade de agravo de instrumento (ou, até mesmo, de reclamação) naquelas hipóteses em que o Tribunal de origem, dando execução ao que dispõe o § 3º do art. 543-B do CPC, reproduz o julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu, sobre o mérito da controvérsia, em processo no qual esta Corte reconheceu existente a repercussão geral:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

.......................................................................................................4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a

ser decidido pelo tribunal de origem.” (grifei)Esta Corte, por sua vez, evoluindo no exame das questões

motivadas pela aplicação, por parte dos Tribunais recorridos, do sistema da repercussão geral, veio a proclamar a incognoscibilidade dos agravos de instrumento deduzidos contra decisões proferidas na instância de origem (Tribunais ou Turmas Recursais) que se limitam – reconhecida, ou não, a existência de repercussão geral – a fazer incidir o que dispõem os §§ 2º e 3º do art. 543-B do CPC, ressalvada, unicamente, a hipótese em que o órgão judiciário, motivadamente, não se retrata, deixando de ajustar a resolução do litígio à decisão desta Corte Suprema, situação que viabilizará, então, excepcionalmente, a regular tramitação do recurso.

Cabe assinalar, por oportuno, ante a inquestionável procedência de suas observações, a seguinte passagem da decisão proferida pelo eminente Ministro GILMAR MENDES, Relator, por ocasião do julgamento do AI 758.505/RJ:

“Conforme preceitua o § 2º do art. 543-B do CPC, negada a existência de repercussão geral, os recursos sobrestados considerar- -se-ão automaticamente inadmitidos.

Isso demonstra que, por força legal, o inevitável destino dos recursos que tratam de matéria idêntica à de paradigma do STF em que não se reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada é a inadmissibilidade.

Registre-se que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI-QO 760.358, Pleno, Rel. Gilmar Mendes, DJe 3.12.2009, decidiu não caber recurso ao próprio Supremo em face de decisões que aplicam a sistemática da repercussão geral na origem, a menos que haja negativa motivada do juiz em se retratar para seguir a decisão da Suprema Corte. Naquela ocasião, a Corte decidiu devolver os agravos de instrumento aos tribunais de origem e turmas recursais, para que fossem processados como agravos regimentais.” (grifei)

Impõe-se destacar, por relevante, que essa orientação tem sido observada em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito desta Corte, a propósito de questão processual idêntica à que ora se examina (AI 782.006/RS, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 785.837/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 9.117/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO – Rcl 9.230/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO – Rcl 9.676/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 9.744/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.).

Vê-se, pois, considerado o magistério jurisprudencial firmado por este Supremo Tribunal Federal, que se revela incognoscível o agravo de instrumento deduzido contra decisão que, ao aplicar os parágrafos do art. 543-B do CPC, faz incidir, no caso concreto, orientação plenária desta Suprema Corte, não importando que se trate de ato decisório que deixa de reconhecer a existência de repercussão geral da controvérsia jurídica ou que se cuide de julgamento de mérito de matéria cuja repercussão geral tenha sido anteriormente proclamada.

Sendo assim, em face das razões expostas, não conheço do presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.487 (435)ORIGEM : REO - 200871000116212 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : NOEMI NUNES CORREAADV.(A/S) : MOACIR JOSÉ FERNANDES

1.A hipótese dos autos versa sobre a aplicação de prazo decadencial aos benefícios previdenciários concedido anteriormente à sua previsão legal.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 626.489-RG/SE, rel. Min. Ayres Britto, Plenário Virtual, em 17.9.2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 73

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

4.Dessa forma, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental interposto e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.593 (436)ORIGEM : PROC - 4452 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDSON LUIS CASAUTADV.(A/S) : ROGÉRIO LUIZ MELHADO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute o direito à diferença de

rendimentos de cadernetas de poupança no período do chamado Plano Collor I, tão-somente quanto aos valores não-bloqueados pelo Banco Central.

2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 591.797, sob a relatoria do ministro Dias Toffoli).

Isso posto, reconsidero a decisão agravada e dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário. Com base no parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Prejudicada, portanto, a análise do agravo regimental.

Publique-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.190 (437)ORIGEM : RR - 1249200301905000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ISMAEL SANTOS SILVA FILHOADV.(A/S) : HELDER DE ARAÚJO BARROS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : J MACÊDO ALIMENTOS NORDESTE S/AADV.(A/S) : LIDIANE MENESES SOUZA

1.Trata-se de agravo regimental interposto da decisão (fls. 766-767) que negou seguimento ao agravo de instrumento, afirmando estar o acórdão recorrido em consonância com a jurisprudência desta Suprema Corte que entende que “a imutabilidade material da sentença normativa é relativa, ostentando idêntica natureza a decisão proferida na ação destinada a garantir o seu cumprimento. Extinta a primeira por decisão transitada em julgado, igual sorte atinge a segunda, se ainda não ultimada sua execução, sem que haja violação à coisa julgada formada na fase de conhecimento da ação de cumprimento” (RE 331.099/SP, rel. Min. Maurício Corrêa, 2ª Turma, unânime, DJ 03.10.2003).

2.O agravante sustenta, em síntese:“(...)Infelizmente, com todas as vênias devidas a uma das mais

destacadas juristas deste país, a douta Ministra Relatora examinou de forma equivocada o pedido recursal, não atentando para a argumentação posta nos recursos extremos, delineados não na imutabilidade relativa da sentença normativa ou naquela expedida em ação de cumprimento, mas na imutabilidade da coisa julgada quando o tema já havia merecido análise meritória no processo cognitivo.

(...) foram solenemente ventilados os argumentos da defesa, de que

a cassação da sentença normativa prejudicara o decisum de primeiro grau na reclamação trabalhista, no momento próprio, tendo transitado em julgado o acórdão que as indeferiu e, destarte, revestiu a pretensão autoral com o manto da coisa julgada material, mitigável apenas em sede de ação rescisória.

Fica claro que a extinção das sentenças normativas não corresponde fato superveniente ao julgamento do processo cognitivo (reclamação trabalhista), mas ato jurídico ocorrido no iter do seu caminhar procedimental, motivo pelo qual tal matéria foi argüida pela Reclamada em sede de Recurso Ordinário e solenemente rejeitada pelo regional dessa especializada.

Ademais, a via estreita dos embargos executórios, sob a égide do novo regramento processual inserido no ordenamento jurídico pela microrreforma da Lei 11.232/2005, não se presta à rediscussão de matéria já posta em debate no âmbito da ação cognitiva que redundou na formação do título executivo judicial, mormente por não se tratar de fato ou prova superveniente, sob pena de, ao se permitir tal inovação processual em momento e procedimento impróprios, ferir-se de morte o corolário constitucional de proteção à coisa julgada” (fls. 774-777).

3.Assiste razão à parte agravante. Efetivamente, os autos versam questão distinta da que constou da decisão ora agravada, pois não se discute aqui a imutabilidade da sentença normativa ou daquela expedida em ação de cumprimento, mas sim a imutabilidade da coisa julgada quando esse tema já havia merecido análise meritória no processo cognitivo.

4.Portanto, reconsidero a decisão de fls. 766-767 e passo a julgar o agravo de instrumento de fls. 02-24.

5.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra acórdão assim ementado:

“AÇÃO DE CUMPRIMENTO. EXTINÇÃO DO DISSÍDIO COLETIVO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. ‘A coisa julgada produzida na ação de cumprimento é atípica, pois dependente de condição resolutiva, ou seja, da não-modificação da decisão normativa por eventual recurso. Assim, modificada a sentença normativa pelo TST, com a conseqüente extinção do processo, sem julgamento do mérito, deve-se extinguir a execução em andamento, uma vez que a norma sobre a qual se apoiava o título exeqüendo deixou de existir no mundo jurídico’ (Orientação Jurisprudencial 277 da SDI-1). ‘O art. 462 do CPC, que admite a invocação de fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito, superveniente à propositura da ação, é aplicável de ofício aos processos em curso em qualquer instância trabalhista’ (Súmula 394 do TST). Assim, sobrevindo modificação da sentença normativa sobre a qual se fundava o título executivo, deve ser julgada extinta a execução.

Recurso de Revista de que se conhece e a que se dá provimento.” (Fl. 703).

6.Nas razões do RE, sustenta-se ofensa aos artigos 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal.

7.O recurso não merece prosperar. Em primeiro lugar, para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo no sentido de a modificação da sentença normativa constituir fato superveniente ao julgamento do processo cognitivo, seria necessária a análise de fatos e provas, o que é defeso nesta sede recursal nos termos da Súmula STF 279.

8.Em segundo lugar, para aferir se a matéria referente à modificação da sentença normativa poderia ou não ter sido alegada em sede de embargos à execução, cumpriria examinar a legislação processual infraconstitucional aplicável à espécie, hipótese inviável em sede extraordinária. Eventual ofensa constitucional, se existente, seria meramente reflexa ou indireta.

9.Ademais, quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

10.No presente caso, incide, ainda, o óbice da Súmula STF 636: “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

11.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.939 (438)ORIGEM : AMS - 200051010325977 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,

NORMALIZAÇÃO, E QUALIDADE INDUSTRIAL -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 74

INMETROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : LUCÍLIA CURVELLO BAPTISTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NEY VIANNA FERNANDES MACHADO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental contra decisão monocrática que deu provimento a recurso extraordinário, ao fundamento de que a Gratificação de Atividade Jurídica-GDAJ possui caráter geral, logo deve ser estendida aos servidores inativos conforme jurisprudência assentada na Corte.

Entretanto, verifica-se que o Supremo Tribunal Federal apreciou a matéria dos autos no julgamento do RE-RG 605.993, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 30.4.2010, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÍDICA – GDAJ. EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS. NECESSIDADE DE REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DAS PROVAS DOS AUTOS. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional.

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada, torno sem efeito o sobrestamento determinado à fl. 217 e nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1o do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.770 (439)ORIGEM : AI - 200205000014435 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ECT - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOSADV.(A/S) : LILIAN AVALONI GUEDES AZEREDO E OUTRO(A/S)

1.A hipótese dos autos versa sobre a possibilidade de extensão de imunidade prevista no art. 150, VI, a, da CF à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 601.392-RG/PR, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 04.12.2009.

3.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

4.Dessa forma, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental interposto e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 487.575 (440)ORIGEM : AC - 199971070025423 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PULVERLACK TINTAS LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GERALDO DIEHL XAVIER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO (referente à petição 46.816/2010 – fls. 63): Homologo a

desistência do agravo de instrumento requerida por Pulverlack Tintas Ltda e outro e subscrita por advogado com poderes para desistir (fls. 07 e 08).

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 553.834 (441)ORIGEM : AC - 1304875 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : LAISE CAMARGO RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAROLINO XAVIER DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : LEO COSTA RAMOS

DECISÃOVistos.Estado de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo constitucional.

Vê-se, porém, que não se observou o prazo para a interposição do agravo de instrumento, conforme estabelece o caput do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei n.º 8.950, de 13/12/94.

A decisão agravada foi publicada no dia 3 de setembro de 2004, sexta-feira (fl. 188). Iniciada a contagem do prazo - em dobro, conforme artigo 188 do Código de Processo Civil - no dia 6 de setembro de 2004, segunda-feira, o prazo terminou no dia 25 de setembro de 2004, sábado, prorrogando-se para o primeiro dia útil seguinte, 27 de setembro de 2004, segunda-feira. A petição de agravo de instrumento, todavia, foi protocolada somente em 22 de outubro de 2004, sexta-feira (fl. 2), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo.

Ressalte-se ser insuficiente para afastar a intempestividade do recurso o argumento presente na petição do agravo de instrumento no sentido de que “a intimação foi efetuada no período da greve do Poder Judiciário (03.09.04), estando os prazos suspensos por força do Provimento n. 877/2004 e somente voltando a fluir no dia 13 de outubro de 2004, segundo o Provimento n. 890/2004” (fls. 4/5), uma vez que ausente nos autos cópia do referido Provimento nº 877/2004 que comprova o período da mencionada suspensão do expediente forense no Tribunal local.

Ressalte-se ser insuficiente a cópia do Provimento nº 890/04, juntado à folha 8, uma vez que esse documento apenas esclarece o dia em que o prazo voltou a correr, 13 de outubro de 2004, não mencionando o período em que esteve suspenso.

Anote-se, ainda, que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, ratificou a orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.

Ressalte-se, em arremate, que igual desfecho teve o AI nº 553.615/SP, conexo a este, por meio de decisão proferida pelo saudoso Ministro Menezes Direito (DJe de 11/2/08), decisão essa já transitada em julgado.

Por intempestivo, não conheço do agravo.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 562.122 (442)ORIGEM : AMS - 9602242434 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CHOCOLATES GAROTO S/AADV.(A/S) : FABIANO MEIRELES DE ANGELISADV.(A/S) : FERNANDO LOESERAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.Chocolates Garotos S.A. interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5°, incisos XXXV e LXIX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:

''PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA DE BALANÇO PATRIMONIAL. EXPURGO DE FEVEREIRO DE 1989 (BTN). REPERCUSSÃO FINANCEIRA. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 75

DEDUTIBILIDADE.I – É admitida a utilização do mandado de segurança preventivo

contra ato normativo de efeitos concretos, e na seara tributária, em homenagem ao princípio da legalidade, bem como ante a iminência do lançamento do tributo pela autoridade fiscal, pode valer-se o contribuinte da via para eximir-se do cumprimento de obrigação tributária.

II – Entretanto, quanto aos efeitos patrimoniais, a sentença, se deferida a ordem, só poderá alcançar os fatos ocorridos a partir da impetração, tendo em vista a natureza eminentemente declaratória do provimento exarado (Enunciado 271, STF).

III – In casu, o impetrante pretende abrir discussão sobre os reflexos da correção monetária do balanço patrimonial do ano de 1989, na sua carga tributária de 1990, em razão de expurgo inflacionário ocorrido em fevereiro daquele ano, para fins de dedução da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro devidos no exercício de 1994.

IV – Desta feita, efetivamente o que pretende é discutir a dedução de quantia já liquidada em futuros lançamentos fiscais, o que implica emprestar ao mandado de segurança a natureza de cobrança, o que é vedado. (Enunciado 269, STF).

V – Recurso desprovido'' (fl. 190).Opostos embargos de declaração (fls. 194 a 199), foram rejeitados

(fls. 208 a 216). Decido.Consultando o sistema processual do sítio do Superior Tribunal de

Justiça na internet por meio do número de origem e pelo nome das partes verifica-se que os autos do recurso especial, interposto paralelamente ao extraordinário, foram autuados no STJ como REsp nº 755.145/RJ e parcialmente providos por decisão monocrática daquela Corte, estando a decisão assim ementada:

“PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. IMPOSTO DE RENDA - IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL. MANDADO DE SEGURANÇA. PREVENTIVO. POSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, PROVIDO”

Dessa decisão foi interposto agravo regimental pela ora recorrida. A Segunda Turma do STJ negou provimento a esse recurso. Colhe-se a ementa desse acórdão:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. IMPOSTO DE RENDA - IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL. MANDADO DE SEGURANÇA. PREVENTIVO. POSSIBILIDADE.

1. Consolidou-se a jurisprudência da Primeira Seção no sentido de que o mandado de segurança objetivando evitar eventual atuação fiscal tendente a desconsiderar a dedução do saldo de correção monetária das demonstrações financeiras do ano de 1989, na apuração da base de cálculo do IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL dos anos subseqüentes, apresenta nítido caráter preventivo, não se voltando contra lesão a direito já ocorrida. (ERESP 467.653/MG, Min. Eliana Calmon, DJ de 23.08.2004)

2. Sendo o mandado de segurança preventivo, não se aplica o prazo decadencial de 120 dias previsto no art. 18 da Lei 1.533/51.

3. Agravo regimental não provido”Destarte, declarado pelo STJ, com decisão transitada em julgado, o

retorno dos autos ao Tribunal de origem para apreciação do mérito da lide, única matéria objeto do recurso extraordinário, fica prejudicado o apelo extremo e, em conseqüência, o presente agravo de agravo de instrumento por falta de objeto.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicado o agravo de instrumento por falta de objeto.

Publique-se.Brasília, 2 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 589.561 (443)ORIGEM : PROC - 782003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SÉRGIO EDUARDO LEAL CARNEIROAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Assembléia

Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, contra despacho denegatório de seguimento a recurso extraordinário (fls. 162 a 180), interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça fluminense, assim ementado:

“REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE – Contratação temporária de Agentes de disciplina do DEGASE, autorizada pela

Lei 2.399, de 11.5.95 – Prorrogações sucessivas, a última das quais pela Lei Estadual 4.109, de 2.06.2003 – Representação de inconstitucionalidade ajuizada pelo Sr. Procurador-Geral de Justiça por violação do artigo 77, II, V e XI da Carta do Estado do Rio de Janeiro.

Procedência. Afronta caracterizada ante a ausência dos Pressupostos da

temporariedade da função e do interesse público a justificar a excepcionalidade do regime.

Situação que perdura há quase dez anos como forma de burlar a exigência do concurso público.” (fl. 138).

Insurge-se, no apelo extremo, calcada na alínea “a” do permissivo constitucional, contra alegada contrariedade ao artigo 125, § 2º, da Constituição Federal, consubstanciada pelo reconhecimento de inconstitucionalidade de lei regularmente votada pelo Parlamento daquele Estado.

Depois de apresentadas contrarrazões ( fls. 182 a 189), o recurso não foi admitido, na origem (fls. 195/196), daí a interposição do presente agravo.

É o relatório.Assim dispõe a lei impugnada:“Art. 1° - O poder Executivo fica autorizado a prorrogar os contratos

de trabalho dos servidores contratados junto ao DEGASE.Art. 2° Esta prorrogação será por prazo mínimo de 03 (três) messes e

a validade máxima será até dia 31 de dezembro de 2.003.Parágrafo único - O prazo desta prorrogação será a partir do dia 01

de abril de 2.003.Art. 3° Vetado Art. 4° - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.” (fl. 139).Com efeito, a referida legislação autoriza o Poder Executivo a

prorrogar contratos, por dado prazo máximo, a estender-se até determinada data, sendo certo que tais prazos de há muito já transcorreram.

Dessa forma, com o advento dessas datas, exauriu-se, de modo definitivo e irreversível, o conteúdo eficacial da norma impugnada.

Sendo assim, em se tratando de lei revestida do caráter de temporariedade, teme que todos os seu mandamentos foram devidamente cumpridos, produzindo todos os seus efeitos fáticos e jurídicos, o que revela a prejudicialidade do presente recurso.

Logo, revelar-se-ia inútil eventual análise do mérito da presente insurgência, já que não subsistem quaisquer efeitos jurídicos a serem regulados, frustrando-se, assim, a finalidade de uma ação de inconstitucionalidade, como a que originou o presente recurso.

Em casos similares, tem decidido este Supremo Tribunal Federal, ao cuidar de ações diretas de inconstitucionalidade, pela extinção anômala do processo de controle normativo abstrato, motivada pela perda superveniente de seu objeto, que tanto pode decorrer da revogação pura e simples do ato impugnado como do exaurimento de sua eficácia, tal como sucede na presente hipótese. Confira-se, a propósito, a vasta jurisprudência desta Colenda Corte:

“PROCESSO OBJETIVO - LEI BALIZADA NO TEMPO. A circunstância de o ato normativo abstrato autônomo atacado na ação direta de inconstitucionalidade ter vigência determinada conduz, uma vez alcançado o termo final, a concluir-se pela inviabilidade do controle concentrado de constitucionalidade” (ADI nº 1.979/SC-MC, Relator o Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJ de 29/9/06).

“Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei nº 8 .652, de 29.04.93. 3. Alegação de ofensa aos arts. 3º, inciso III; 165, § 2º e 166, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal. Inobservância das disposições contidas nos arts. 16 e 38, da Lei nº 8.447, de 21.07.92, que estabeleceu diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 1993. 4. Parecer da Procuradoria-Geral da República pelo não conhecimento da ação. Verificação de mera ilegalidade. Exaurimento da eficácia jurídico-normativa da lei impugnada. 5. Incabível ação direta de inconstitucionalidade contra lei que já exauriu sua eficácia jurídico-normativa. Ação direta de inconstitucionalidade prejudicada” (ADI nº 885/DF, Relator o Ministro Néri da Silveira, Tribunal Pleno, DJ de 31/8/01, grifou-se).

“(...) 2. Preliminar: conhecimento (art. 36 da Lei nº 9.082/95). Não cabe

ação direta para provocar o controle concentrado de constitucionalidade de lei cuja eficácia temporária nela prevista já se exauriu, bem como da que foi revogada, segundo o atual entendimento deste Tribunal” (ADI nº 1.599/DF-MC, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ de 18/5/01, grifou-se).

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI N. 1.848/91, DO RIO DE JANEIRO (ART. 34) - LEI DE DIRETRIZES ORCAMENTARIAS - NATUREZA JURÍDICA - NORMA LEGAL DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA - PLENO EXAURIMENTO DE SUA EFICÁCIA JURÍDICO-NORMATIVA - PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO. - A Lei de Diretrizes Orçamentárias possui destinação constitucional específica e veicula conteúdo material próprio, que, definido pelo art. 165, par. 2. da Carta Federal, compreende as metas e prioridades da Administração Pública, inclusive as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. Mais do que isso, esse ato estatal tem por objetivo orientar a elaboração da lei orçamentária anual e dispor sobre as alterações na legislação tributária, além de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. - A ordinária vinculação da Lei de Diretrizes Orçamentárias a um exercício financeiro determinado define-lhe a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 76

natureza essencialmente transitória, atribuindo-lhe, em conseqüência, eficácia temporal limitada. Esse ato legislativo - não obstante a provisoriedade de sua vigência - constitui um dos mais importantes instrumentos normativos do novo sistema orçamentário brasileiro. - Objeto do controle concentrado de constitucionalidade somente pode ser o ato estatal de conteúdo normativo, em regime de plena vigência. A cessação superveniente da vigência da norma estatal impugnada em sede de ação direta de inconstitucionalidade, enquanto fato jurídico que se revela apto a gerar a extinção do processo de fiscalização abstrata, tanto pode decorrer da sua revogação pura e simples como do exaurimento de sua eficácia, tal como sucede nas hipóteses de normas legais de caráter temporário” (ADI nº 612/RJ-QO, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ de 6/5/94).

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI N. 8.024/90 - BLOQUEIO DOS CRUZADOS NOVOS - DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS ATIVOS FINANCEIROS RETIDOS - INEXISTÊNCIA DE EFEITOS RESIDUAIS CONCRETOS - NORMAS LEGAIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA - PLENO EXAURIMENTO DO SEU CONTEÚDO EFICACIAL - PREJUDICIALIDADE RECONHECIDA - QUESTÃO DE ORDEM ACOLHIDA. - A CESSAÇÃO SUPERVENIENTE DA EFICÁCIA DA LEI ARGUIDA DE INCONSTITUCIONALIDADE INIBE O PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, DESDE QUE INEXISTAM EFEITOS RESIDUAIS CONCRETOS, DERIVADOS DA APLICAÇÃO DO ATO ESTATAL IMPUGNADO. PRECEDENTES DO STF. - A EXTINÇÃO ANÔMALA DO PROCESSO DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO, MOTIVADA PELA PERDA SUPERVENIENTE DE SEU OBJETO, TANTO PODE DECORRER DA REVOGAÇÃO PURA E SIMPLES DO ATO ESTATAL IMPUGNADO COMO DO EXAURIMENTO DE SUA EFICÁCIA, TAL COMO SUCEDE NAS HIPÓTESES DE NORMAS LEGAIS DESTINADAS A VIGÊNCIA TEMPORÁRIA. - COM A DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS ATIVOS FINANCEIROS RETIDOS, E A CONSEQÜENTE CONVERSÃO DOS CRUZADOS NOVOS EM CRUZEIROS, EXAURIU-SE, DE MODO DEFINITIVO E IRREVERSÍVEL, O CONTEÚDO EFICACIAL DAS NORMAS IMPUGNADAS INSCRITAS NA LEI N. 8.024/90” (ADI nº 534/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJ de 8/4/94, grifou-se).

No mesmo sentido: ADI nº 352/SC, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 12/12/97; ADI nº 883/RJ, decisão monocrática, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 7/11/01; ADI nº 147/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 19/12/01; ADI nº 1.062/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 5/3/02; ADI nº 198/MT, decisão monocrática, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 21/5/02; ADI nº 2.086/SC, decisão monocrática, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 11/4/05; ADI nº 92/RO, decisão monocrática, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 1º/8/05; ADI nº 839/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 12/12/06; ADI nº 2.406/DF, decisão monocrática, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe de 6/3/08, entre outras.

Trata-se de entendimento perfeitamente aplicável à hipótese aqui “sub judice”, que cuida de agravo de instrumento tirado em recurso extraordinário interposto contra representação de inconstitucionalidade apreciada, no Tribunal de origem, em face de Lei Estadual.

Dessa forma, e considerando o pleno exaurimento da eficácia jurídico-normativa lei hostilizada, impõe-se reconhecer a prejudicialidade deste recurso, por perda superveniente de seu objeto.

Do exposto, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento, nos termos do artigo 21, inciso IX, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 591.729 (444)ORIGEM : AI - 4046425300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GLAUCO FIORANELLI VIEIRAADV.(A/S) : CARLOS JOSE DE OLIVEIRA TOFFOLI

DESPACHO: Junte o signatário da petição de fls. 563 procuração com poderes especiais para desistir do recurso. Prazo: dez dias.

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 593.196 (445)ORIGEM : AC - 576092009 - 2º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ANTONIO AURÉLIO TEIXEIRA

ADV.(A/S) : EVILSA ALVES PASSOS E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“MERECEM PREVALECER CÁLCULOS ELABORADOS PELA CONTADORIA JUDICIAL, A REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, QUANDO EM PERFEITA CONSONÂNCIA COM A COISA JULGADA MATERIAL FORMADA EM TORNO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA POSTA À BASE DA EXECUÇÃO.

RECURSO DESPROVIDO. ATO JUDICIAL CONFIRMADO, INCLUSIVE NO ÂMBITO DO REEXAME NECESSÁRIO” (fl. 13).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, II e XXXVI, da mesma Carta, bem como ao art. 58 do ADCT.

O agravo não merece acolhida. O Tribunal de origem, ao apreciar a questão referente aos cálculos elaborados pela contadoria judicial, negou provimento à apelação do ora agravante, nos seguintes termos:

“Disso decorre que a pretensão recursal colide em cheio com coisa julgada material há muito consolidada, afrontando, destarte, o imperativo constitucional inscrito no art. 5º, XXXVI, da Lei Maior, razão pela qual não pode vingar. Por isso, também, não existe a propalada ofensa ao art. 58 do ADCT, nem, muito menos, ao art. 5º, II, da Carta Magna” (fl. 16).

Como visto, o Tribunal a quo limitou-se a manter os cálculos elaborados, haja vista o comando formado em torno da sentença condenatória que deu base à execução.

Nesse quadro, a controvérsia em torno dos limites da coisa julgada e ao postulado da legalidade, se dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas do Supremo Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ART. 515, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 631.452-AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI 360.265-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma).

Outrossim, a discussão referente à delimitação temporal da vigência do art. 58 do ADCT demanda análise de normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, conforme se vê do seguinte julgado dessa Suprema Corte:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO: REAJUSTE. QUESTÃO CONSTITUCIONAL: ART. 58, ADCT. VIGÊNCIA. LEI 8.213/91 E DECRETO 357/91. OFENSA REFLEXA.

I. - A questão referente à delimitação temporal da vigência do art. 58 do ADCT não prescinde do exame de normas infraconstitucionais, a Lei 8.213/91 e o Decreto 357/91. Ofensa, se ocorrente, indireta à Carta.

II. - Agravo não provido” (RE 440.453-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma).

Ressalte-se, ainda, que, com a negativa de provimento ao agravo regimental no recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp 487.986/SP, com trânsito em julgado em 15/10/2010), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isto posto nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.417 (446)ORIGEM : AC - 208961999 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : XEROX DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : LEANDRO MARTINS PÉRES

DECISÃO: Falta ao instrumento cópias da certidão de publicação da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 77

decisão proferida nos embargos de declaração interpostos da decisão agravada e da procuração outorgada pela agravada ao advogado que subscreveu a petição de contra-razões ao recurso extraordinário. Trata-se de peças de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.596 (447)ORIGEM : RESP - 354424 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LUCY TAVARES GONÇALVESADV.(A/S) : TATIANA DA SILVEIRA AYRES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WILMA LÚCIA CORREIAADV.(A/S) : SELENE WANDERLEY EMERENCIANO

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário (102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Superior Tribunal de Justiça que manteve decisão de reconhecimento de união estável e do direito de companheira sobrevivente de receber pensão por morte, em rateio com a dependente legal. Transcrevo as ementas (78/89/106):

“ADMINISTRATIVO. PENSÃO POR MORTE. MILITAR.- Súmula 07 do Superior Tribunal de Justiça.- Falta de prequestionamento.- Comprovadas a convivência comum e a dependência econômica, a

falta de designação da companheira como beneficiária não obsta a concessão da pensão.”

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO NO ARESTO EMBARGADO. MILITAR. PENSÃO POR MORTE. UNIÃO ESTÁVEL. SEPARAÇÃO DE FATO. DIREITO DA COMPANHEIRA À PENSÃO, EM RATEIO COM A CÔNJUGE DO DE CUJUS.

1. Constatada omissão no acórdão embargado acerca de circunstância fática relevante para o julgamento da causa e integrante do panorama fático delineado nas instâncias ordinárias e verificada contradição entre as premissas empíricas da lide e os fundamentos jurídicos do decisum , o acolhimento dos embargos de declaração é medida que se impõe.

2. O dever constitucional de motivação das decisões judiciais tem como contrapartida o direito das partes e da sociedade de analisar os fundamentos jurídicos dos provimentos jurisdicionais, de modo a controlá-los valorativamente, evitando, assim, erros ocasionais, abusos de poder e desvios de finalidade.

3. É desnecessária a intimação da parte embargada para responder a embargos declaratórios opostos com efeitos modificativos, se as razões recursais não apresentam novos fatos e alegações, destinando-se, tão-somente, a sanar vícios de omissão, contradição ou obscuridade, por meio de alegações que reproduzem fundamentos jurídicos já apresentados e que deveriam ter sido apreciados pelo acórdão embargado. A possibilidade de exercício do contraditório aos fatos e argumentos veiculados em sede de embargos declaratórios, no presente caso, fora concedida à parte embargada, que obteve a oportunidade de produzir contra-razões ao recurso especial, que já trazia em seu bojo as alegações, que não foram objeto de apreciação pelo aresto embargado.

4. A união estável tem como requisitos a convivência pública, contínua, duradoura e com intenção de formar unidade familiar, e se configura ainda que um dos companheiros possua vínculo conjugal com outrem, desde que haja, entre os casados, separação fática ou jurídica.

5. A companheira possui direito à pensão por morte do companheiro, militar, ainda que casado, uma vez comprovada, nas instâncias ordinárias, a separação de fato entre os cônjuges. Considerando que o de cujus não deixou descendentes, há de se operar o rateio igualitário da pensão entre a companheira e a viúva.

6. Embargos de declaração acolhidos, sem resultar, entretanto, na modificação da parte dispositiva do julgado.”

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO ESPECIAL. MILITAR. FALECIMENTO. PENSÃO. AUSÊNCIA DE DESCENDENTES. EX-CÔNJUGE. SEPARAÇÃO DE FATO COMPROVADA. COMPANHEIRA. UNIÃO ESTÁVEL COMPROVADA. REEXAME FÁTICO PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÇÃO DO VERBETE N.º 07 DA SÚMULA DO STJ. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. EMBARGOS DECLARATÓRIOS REJEITADOS.

1. Os Embargos de Declaração consubstanciam instrumento processual apto a suprir omissão do julgado ou dele excluir qualquer obscuridade ou contradição. A concessão de efeitos infringentes aos embargos de declaração somente pode ocorrer em hipóteses excepcionais, em casos de erro evidente. Dessarte, não se prestam a revisar entendimento materializado de forma clara, coerente e congruente.

2. O tribunal a quo, com fundamento em fartos elementos

probatórios, constatou a dependência econômica e o convívio estável e duradouro, por mais de quatorze anos, entre o militar falecido e a companheira, refutando qualquer possibilidade de coabitação entre aquele e a ex-cônjuge e, portanto, confirmando a separação de fato.

3. Em sede de recurso especial, é vedado o reexame de fatos e provas, nos termos do enunciado n.º 07 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, verbis: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial".

4. Embargos declaratórios rejeitados.”Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto no art. 5º,

LIV, sob o argumento de que aquela Corte teria feito o reexame de matéria fática, o que seria vedado na esfera do recurso especial.

O recurso extraordinário, ao sustentar que o acórdão recorrido ofende o preceito supracitado, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, suscitando no recurso extraordinário matéria que não consta de nenhum dos embargos de declaração (fls. 80-85 e 10-103), deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Ademais, a questão constitucional invocada no recurso extraordinário constitui alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Do exposto, nego seguimento agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.217 (448)ORIGEM : AC - 353542003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIADV.(A/S) : JOSE ALBERTO KEDEAGDO.(A/S) : FURTUNATO VIEIRA BITTENCOURTADV.(A/S) : CLAUDIO SILVA DE ANDRADE

DECISÃO: Vistos.Município de Niterói interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º, 29, 61, § 1º, inciso II, “a”, 40, §§ 2º e 8º, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:

ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. ARTIGOS 363 E 377, DO MUNICÍPIO DE NITERÓI. AUTO-APLICABILIDADE. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO. SETENÇA CONCESSIVA DA SEGURANÇA QUE SE MANTÉM. IMPROVIMENTO DO RECURSO, MANTENDO-SE O JULGADO POR FORÇA DO REEXAME NECESSÁRIO.

I – Em se tratando de ato omissivo continuado, que envolve obrigação de trato sucessivo, o prazo para o ajuizamento da ação mandamental renova-se mês a mês, não havendo que se falar em decadência do direito à impetração. Em se tratando de ação mandamental, descabe a alegação de prescrição. Precedentes do egrégio Superior Tribunal de Justiça;

II – Se o benefício decorre da Lei Orgânica – uma espécie de Constituição municipal, não há que se falar em outra qualquer norma para torná-lo efetivo, porque a todas elas se sobrepõe;

III – Daí o entendimento da Corte no sentido de que o fato de o art. 377 da mesma lei condicionar as vantagens a serem concedidas aos servidores à mensagem do Poder Executivo municipal, obviamente, se destina às vantagens futuras e não às já asseguradas pela própria lei orgânica sob pena de tornar letra morta os dispositivos dela constantes;

IV – Rejeição das preliminares e, no mérito, improvimento do recurso, mantendo-se a sentença por força do reexame necessário” (fl. 243).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

23/6/04, conforme expresso na certidão de folha 246, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, haja vista que todos os dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356 desta Corte. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 78

extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento” (AI nº 631.961/ES-ED, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 15/5/09).

Ademais, o Tribunal de origem decidiu a controvérsia acerca da possibilidade do servidor municipal se aposentar com acréscimo em seus vencimentos com fundamento na legislação infraconstitucional pertinente (Lei Orgânica do Município de Niterói). Desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Sobre o tema, destacam-se os seguintes julgados:

“SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NECESSIDADE DE EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, ante a incidência da Súmula 280 do STF. Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (AI 689.921/SP-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 20/2/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REEXAME DE LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A controvérsia foi decidida com fundamento em legislação de índole local, circunstância que impede a admissão do extraordinário em virtude do óbice da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 594.028/RS-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJe 27/2/09).

Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.353 (449)ORIGEM : AI - 3810134400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : L M MADV.(A/S) : CLÁUDIA STEIN VIEIRAAGDO.(A/S) : M S AADV.(A/S) : CIBELE PINHEIRO MARÇAL TUCCI

DECISÃOVistos.Agravo de instrumento interposto por Lígia Marcondes Machado

contra a decisão de folhas 438/439 que negou seguimento ao recurso extraordinário.

Em 18/5/10, proferi a decisão de folhas 470 a 472 negando provimento ao agravo.

A Secretaria Judiciária, em 7/10/10, expediu a certidão de folha 476, acerca da intimação da procuradora da agravante, com o seguinte teor:

“Certifico que intimação via postal que se segue foi devolvida a este Tribunal com a observação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de que o destinatário mudou-se”.

Compulsando os autos, verifica-se que na procuração de folha 62 constam, além da advogada Cláudia Stein Vieira, outros procuradores habilitados para representar a agravante.

Consultando o sítio da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de São Paulo na internet, constata-se que a advogada Carolina Mellone Etlin, procuradora da agravante, possui endereço profissional na Avenida Angélica 1920, 4º andar, Consolação, São Paulo, SP 01410002.

Destarte, determino à Secretaria Judiciária que preceda à intimação da decisão de folhas 470 a 472, por via postal, no nome e endereço da advogada acima mencionados.

Publique-se.Brasília, 14 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.041 (450)ORIGEM : AC - 3622280 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : COMPANHIA INDUSTRIAL ITAUNENSEADV.(A/S) : TEREZINHA DA SILVA ABDALLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL - SENAIADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.COMPANHIA INDUSTRIAL ITAUNENSE interpõe recurso

extraordinário (folhas 40 a 54) contra acórdão proferido pela Terceira Camara

Cível do Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais Regional, assim ementado:

“APELAÇÃO – AÇÃO DE COBRANÇA – SENAI – CONTRIBUIÇÃO GERAL E ADICIONAIS – PRELIMINAR - ADEQUAÇÃO DO PROCEDIMENTOS – DESCABIMENTO DE EXECUÇÃO FISCAL – REJEIÇÃO INOVAÇÃO NO FEITO INEXISTENTE – MERO ENRIQUECIMENTO DE ARGUMENTO EXPOSTO NA CONTESTAÇÃO – CONSTITUCIONALIDADE DO TRIBUTO E SUA COBRANÇA – FENÔMENOS DE RECEPÇÃO.

A ação de cobrança é o procedimento adequado para a exigência das contribuições gerais e adicionais pelo SENAI, pois que muito embora constituam tributos, não estão senso cobradas por nenhum dos entes discriminados no artigo 1°, da Lei 6.830, de 22/09/80, mas por pessoa jurídica de direito privado, caso em que nem ao menos há formação de Divida Ativa da Fazenda Pública (§ 1°, da Lei 6.830, de 22/09/80).

Não representa inovação no feito o fato de o réu enriquecer, por ocasião da apelação, argumento já exposto na contestação, mormente se pertine a argüição de inconstitucionalidade de norma legal, que pode ser reconhecida pelo juiz independentemente de alegação da parte contrária (art. 303, inciso II, do CPC)

As normas compatíveis com a nova constituição não são revogadas apenas porque esta alterou a competência para legislar sobre a matéria, se a criação daquela norma obedeceu à constituição vigente à época da sua criação, como é o caso dos Decretos-lei 4.048/42 e 6.246/44, além do artigo 50, do Regimento Interno do SENAI, aprovado pelo Decreto n° 494/62, ainda mais em se tratando da Constituição Federal de 1988, em face do disposto em seu artigo 240 e 34, § 5º, do ADCT.

Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na inicial, o que inclui os cálculos pedidos, com suas respectivas demonstrações presumindo-se verdadeiros, ou corretos aqueles que não foram impugnados, a teor do disposto no artigo 302, do CPC.

Considerando que o § 3°, do artigo 20, do CPC, estabelece, de maneira expressa, como percentual mínimo para as causas que têm condenação, o de 10%, impossível a sua redução para 5%.” (fls. 26/27).

Insurge-se, no apelo extremo, fundado na alínea “a”, do permissivo constitucional, contra alegada contrariedade aos artigos 5º, caput, da Constituição Federal, e, ainda, ao artigo 34, § 5º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Magna Carta, em razão de ter sido acolhida a ação de cobrança que lhe foi movida pelo SENAI, referente a uma modalidade de contribuição social que lhe foi exigida.

Depois de apresentadas contrarrazões (folhas 60 a 63), o recurso não foi admitido, na origem (folhas 65 a 68), daí a interposição deste agravo.

O recurso especial paralelamente interposto já foi definitivamente rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça (folha 98).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

24/8/02, conforme expresso na certidão de folha 38, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação, contudo, não merece prosperar.E isso porque se mostra pacífica a jurisprudência desta Corte quanto

à perfeita constitucionalidade da contribuição social contra cuja exigibilidade se insurge o agravante e pelo percentual que lhe foi cobrado.

Nesse sentido, cite-se o seguinte precedente:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES PARA O SESC E O SENAI. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.” AI n 630.259/SP-AgR, Primeira turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Dje de 1/7/09).

E, ainda, no mesmo sentido, a seguinte decisão monocrática, da lavra do eminente Ministro Gilmar Mendes, in verbis:

“Trata-se de agravo contra decisão que negou processamento a recurso extraordinário fundado no art. 102, III, 'a', da Constituição Federal, interposto em face de acórdão que decidiu ser devida, pelas empresas com mais de 500 empregados, a contribuição adicional de 20% destinada ao SENAI, instituída pelo art. 6o do Decreto-Lei no 4.048, de 22 de janeiro de 1942.

Alega-se violação aos artigos 5o, LIV e LV, 93, IX e 146, III, 'a' e 'b', da Carta Magna.

O Subprocurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, manifestou-se pelo não provimento do agravo, sob o fundamento de que não houve ofensa direta à Constituição Federal. (fls. 275/276).

A controvérsia foi decida tendo em conta a legislação infraconstitucional, relativa à revogação ou não da contribuição adicional de 20% pelo § 2o do art. 35 da Lei 4.863, de 1965, sob a análise dos Decretos-Leis 4.048, de 1942; 6.246, de 1944 e da Lei 4.863, de 1965 (fls. 147/148). Portanto, a ofensa à Constituição Federal, se existente, seria reflexa.

Nesse mesmo sentido, monocraticamente, em caso análogo ao dos autos, o AI 558.699, Rel. Carlos Velloso, DJ 08.11.05.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 79

Ademais, esta Corte firmou entendimento segundo o qual, em regra, a análise da ofensa aos princípios da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal ensejaria o exame da legislação infraconstitucional, v.g, o AgRAI 360.265, Rel. Celso de Mello, 2a T., DJ 20.09.02, assim ementado:

'E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA ÀCONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO.

O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da

Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.

Recurso não conhecido.'O acórdão recorrido encontra-se devidamente fundamentado.

Ademais, a decisão que nega acolhida à tese jurídica desenvolvida pela parte recorrente não configura negativa de prestação jurisdicional, conforme já decidido por esta Corte no AgRRE 345.845, 2ª T., Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.02; e o RE 140.370, 1ª T., Rel. Sepúlveda Pertence, DJ 21.05.93, assim ementado:

'Sentença: exigência constitucional de fundamentação: inteligência.O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial

seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional.'

Assim, nego seguimento ao agravo (art. 557, caput, do CPC).Publique-se.” (AI n 464.989/PR, DJ de 18/05/06). Dessa pacifica orientação não se apartou o acórdão recorrido, fato a

ensejar a rejeição deste agravo.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 2 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 622.311 (451)ORIGEM : AC - 73326609 - 2º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS DE ANDRADEADV.(A/S) : ÉRIKA MENDES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão cuja ementa é do seguinte teor (fls. 262):

“ACIDENTE NO TRABALHO – Disacusia bilateral de 3,46% - Nível não considerado incapacitante – Assimetria entre os ouvidos revelada nos exames anteriores – Traçados não indicativos de perda auditiva induzida pelo ruído – Dúvida séria quanto à caracterização do nexo etiológico ocupacional – Procedência – Remessa oficial e recurso do Seguro Social providos para inversão do julgamento”

No recurso extraordinário, o ora agravante tem como violados os arts. 5º, XXXV e LV, e 93, IX, da Constituição federal.

Inexiste a alegada afronta aos citados dispositivos da Constituição, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde o ora agravante.

Ademais, o acórdão recorrido, ao examinar o conjunto probatório dos autos e a legislação de regência, concluiu pela improcedência do pedido. Transcrevo:

“Embora o Seguro Social tenha reconhecido o nexo causal entre a doença e o trabalho, o fato é que não fez o mesmo com relação à incapacidade funcional.

Em suma, não obstante continue o obreiro exercendo suas funções em local de elevado ruído, mesmo assim apresenta grau de perda auditiva dentro dos padrões da normalidade.

(...)Por tais razões, torna-se insofismável o decreto de improcedência do

pedido, já que a reparação acidentária tem por pressuposto a conjugação dos requisitos legais, a saber, a comprovação do acidente ou o diagnóstico da doença, o nexo causal e a redução parcial ou total da capacidade de trabalho.” (Sic – Fls. 267-268)

Impossível chegar à conclusão contrária sem o reexame de prova e da legislação infraconstitucional (Lei 8.213/1991), o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmulas 279 e 636).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.727 (452)ORIGEM : AC - 95030292670 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA APARECIDA DE BARROS SANTOS E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ANA LUIZA MIGUEL BUENO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

DECISÃOVistos.Maria Aparecida de Barros Santos e outros interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI e LIV, e 37, § 6º, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. PLANO COLLOR. BLOQUEIO DE CADERNETAS DE POUPANÇA. LEGITIMIDADE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. IPC DE MARÇO DE 1990. ILEGITIMIDADE DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. CORREÇÃO MONETÁRIA INDEVIDA.

– Não conhecimento da preliminar de ilegitimidade passiva argüida pelo Bacen, por estar superada em julgamento anterior da Turma.

– Litisconsórcio alternativo: Banco Central do Brasil e banco depositário.

– Desconhecendo-se o responsável pela devolução da diferença de correção monetária, nada impede o chamamento conjunto ao pólo passivo.

– Correção monetária correspondente ao mês de março de 1990: ilegitimidade passiva do Banco Central do Brasil.

– Permanência dos depósitos de cadernetas de poupança bloqueados em poder das instituições financeiras, no período verificado entre a data da publicação da MP nº 168/90 e a do crédito de rendimento seguinte.

– Transferência ao Banco Central dos valores bloqueados e não convertidos, excedentes a cinqüenta mil cruzados novos, tão somente quando da conversão prevista no artigo 6º da Lei n 8.024/90 (data do próximo aniversário da conta), que se deu apenas no mês de abril de 1990, nos termos da Lei nº 7.730/89 (arts. 10 e 17).

– Ausência de obrigação do Banco Central indenizar os autores em virtude da prática de ato ilícito ou do contrato.

– Inexistente a responsabilidade civil do Estado por danos decorrentes de atos legislativos. O Poder Legislativo, soberano e com atuação dirigida a toda coletividade, tem seus representantes eleitos pelo povo, que, em tese, não poderia reclamar a ocorrência de dano. Sendo a lei norma abstrata e geral, exercício da soberania estatal, presume-se legitimamente expedida.

– Decorrendo. Pois, o bloqueio, de ato legislativo geral e impessoal, a abarcar toda a coletividade, não houve dano especial ou anormal, afastando a responsabilidade no caso de perda do poder aquisitivo da moeda em face de medidas econômicas.

– Responsabilidade contratual, de outro modo, não configurada. Relação firmada entre o depositante, que veio a juízo, e o banco depositário, ao qual foi transferida a propriedade do numerário, nada indicando a responsabilidade da autarquia, que do contrato não participou.

– Transferência dos ativos financeiros ao Banco Central do Brasil, diante da MP que originou o Plano Collor. Se a mesma existiu, foi meramente escritural, verdadeiramente contábil. Inocorrente à saída do dinheiro-papel dos cofres dos bancos, passando a integrar as reservas do Banco Central.

– Também não se responsabiliza o Banco Central em face da novação, dado o ato de império. O artigo 17 da Lei nº 8.024/90 permitiu às instituições bancárias a continuidade das atividades, mantendo suas operações.

– O Supremo Tribunal Federal, R.E. Nº 206.048-9/RS, em julgado

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 80

de 15.08.2001, por maioria de votos, relator o Ministro Marco Aurélio, redator p/ acórdão o Ministro Nelson Jobim, assentou que ativos financeiros transferidos ao Banco Central do Brasil, por ocasião do Plano Collor, excedentes a cinqüenta mil cruzados novos, devem ser atualizados pelo BTN Fiscal, e não pelo IPC. Fundamentação que se acresce ao entendimento anterior.

– Apelação e remessa oficial às quais se dá provimento. Apelação dos autores a que se nega provimento” (fl. 16).

Opostos embargos de declaração (fls. 70 a 72), foram rejeitados (fls. 75 a 84).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 30/6/04, conforme expresso na certidão de folha 85, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que o acórdão proferido pelo Tribunal de origem está em consonância com a jurisprudência desta Corte no sentido de que, relativamente ao Plano Collor, o critério imposto pela MP nº 168/90, convertida na Lei nº 8.024/90, de correção do saldo das contas pelo BTN fiscal, não contraria os princípios constitucionais do direito adquirido e da isonomia. Sobre o tema, anote-se:

“1. Caderneta de poupança: correção monetária: ‘Plano Verão’ e ‘Plano Bresser’: firmou-se a jurisprudência do STF no sentido de reconhecer a depositantes em caderneta de poupança direito à correção monetária do saldo de suas contas pelo índice vigente no início do período contratual. 2.Caderneta de poupança: ‘Plano Collor’: atualização monetária das quantias ‘bloqueadas’: critério imposto pela Medida Provisória 168/90, convertida na L. 8.024/90, de correção do saldo das contas pelo BTN fiscal, que, segundo orientação firmada pelo plenário do Tribunal (RE 206.048, T. Pleno, 15.08.2001, Nelson Jobim, Inf./STF 237) - trilhada por numerosas decisões individuais e de ambas as Turmas -, não contraria os princípios constitucionais do direito adquirido e da isonomia” (AI 392.018-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 30/4/04).

“CONSTITUCIONAL. CIVIL. CADERNETA DE POUPANÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA. PLANO ECONÔMICO (PLANO COLLOR). MP 168/90. DEPÓSITOS BLOQUEADOS. CORREÇÃO DOS SALDOS DAS CONTAS PELO BTN FISCAL. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA. RECURSO INTERPOSTO COM BASE NO ART. 102, III, B. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PROTELATÓRIO. MULTA. AGRAVO IMPROVIDO. I - A MP 168/90, convertida na Lei 8.024/90, observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. Precedentes. II - Incidência da Súmula 725 do STF. III - O presente caso não se trata de acórdão que tenha declarado a inconstitucionalidade de lei federal ou tratado, o que afasta o cabimento de recurso extraordinário com base na alínea b do art. 102, III, da Constituição. IV - Recurso protelatório. Aplicação de multa. V - Agravo regimental improvido” (AI nº 551.153/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 8/10/09).

Eis o teor do enunciado da Súmula nº 725 desta Corte:É CONSTITUCIONAL O § 2º DO ART. 6º DA L. 8.024/90,

RESULTANTE DA CONVERSÃO DA MPR 168/90, QUE FIXOU O BTN FISCAL COMO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA APLICÁVEL AOS DEPÓSITOS BLOQUEADOS PELO PLANO COLLOR I.

Ademais, a questão relativa à legitimidade passiva de instituição financeira para figurar em ações que versem sobre a cobrança das diferenças dos índices de correção monetária incidentes nas cadernetas de poupança está restrita ao plano da legislação infraconstitucional, que não enseja reexame em recurso extraordinário. Desse modo, a alegada afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“Caderneta de poupança: controvérsia relativa à legitimidade passiva da instituição bancária para responder pelas diferenças de correção monetária relativas ao período abrangido pela L. 8.024/90: questão de alçada infraconstitucional, insuscetível de reexame no RE” (AI nº 207.672/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 25/6/04).

“Recurso. Extraordinário. Inadmissibilidade. Caderneta de Poupança. Correção. Lei n. 8.024/90. Legitimidade Passiva. Questão infraconstitucional. Agravo Regimental não provido. Precedentes. Questão da legitimidade passiva do Banco Central, em ação sobre correção monetária de depósito em caderneta de poupança, quando sancionada à luz da Lei n. 8.024/90, não envolve ofensa direta à CF e, pois, não autoriza recurso extraordinário” (AI nº 244.548/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 24/2/04).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 792.920/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 19/4/10; e RE nº 500.200/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 13/5/08.

Nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 17 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.055 (453)ORIGEM : AC - 2695767 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TRANSTECH ENGENHARIA E INSPEÇÃO S/CADV.(A/S) : WANIA MARIA BARBOSA DE JESUS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CASCAVELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CASCAVELADV.(A/S) : KENNEDY MACHADO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, que considerou que a recorrente não poderia efetuar o recolhimento do ISS nos termos do art. 9º, § 3º, do Decreto-Lei 406/68.

Alega-se, em síntese, a violação dos arts. 5º, caput, e 156, III, da Constituição federal.

Por ocasião do julgamento do RE 236.604 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 06.08.1999), o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que o art. 9º, § 1º e § 3º, do DL 406/1969, que cuida da base de cálculo do ISS, foi recebido pela Constituição de 1988.

Confiram-se, em sentido semelhante, os seguintes precedentes: RE 212.202 (rel. min. Eros Grau, DJ de 03.06.2006), AI 552.114 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 26.04.2006), RE 390.621 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 14.06.2005), RE 399.650 (rel. min. Carlos Britto, DJ de 09.02.2005).

Entretanto, apesar de o entendimento do acórdão vergastado relativo a não recepção do art. 9º, § 3º, do Decreto-Lei 406/68, divergir da jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal, o recurso extraordinário não pode ser provido.

Isso ocorre, porque o acórdão recorrido assentou expressamente o não enquadramento de atividades da agravante nas hipóteses previstas no art. 9º, § 3º, do Decreto-Lei 406/68, o que afastava a possibilidade de recolhimento do tributo pela sistemática do § 1º do referido artigo, mesmo em se considerando a sua recepção pela Carta Magna.

A modificação desse entendimento é impossível em recurso extraordinário, tendo em vista a necessária análise e interpretação de legislação infraconstitucional. Eventual ofensa ao texto constitucional seria indireta ou reflexa, descabendo a interposição de recurso extraordinário nesse ponto.

Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.654 (454)ORIGEM : PROC - 4169487 - TRIBUNAL DE ALÇADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : WILSON ALVES DE MELOADV.(A/S) : PAULO ESTEVES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos.Wilson Alves de Melo interpõe agravo de instrumento contra a

decisão (fls. 189/190) que não admitiu recurso extraordinário, assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos LIV, LV e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão proferido pelo Oitavo Grupo de Câmaras do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo que indeferiu a Revisão Criminal nº 416.948/7.

Os embargos de declaração opostos (fls. 136 a 139) foram rejeitados (fls. 143 a 146).

O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso especial interposto às folhas 149 a 157.

O agravante, nas razões do extraordinário, aduz que “a decisão condenatória é nula por falta de motivação, e o não reconhecimento daquelas nulidade pelo v. acórdão recorrido acarreta afronta aos arts. 5º, LIV e LV e 93, IX da Constituição Federal” (fl.161).

Examinados os autos, decido.Inicialmente, verifica-se que a publicação da decisão nos embargos

declaratórios, conforme expresso na certidão de folha 148, ocorreu no DJ de 10/2/03, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.

No caso, a irresignação não merece prosperar. Verifica-se que, não foram devidamente prequestionados os incisos

LIV e LV do artigo 5º da Constituição Federal, uma vez que o acórdão proferido pelo Tribunal de origem não cuidou das referidas normas, as quais, também, não foram objeto dos embargos declaratórios opostos pelo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 81

agravante. Incidem, na espécie, as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.Nesse sentido:“Recurso extraordinário: descabimento: dispositivo constitucional

dado por violado (CF, art. 5º, II) não analisado pelo acórdão recorrido: incidência das Súmulas 282 e 356. 2. Embargos de declaração, prequestionamento e Súmula 356. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. 3. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: alegada violação a dispositivo constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não enseja exame no recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636” (AI nº 596.757/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/11/06);

“Agravo regimental. Processual penal. Prequestionamento. Ofensa reflexa. Reapreciação de fatos e provas. Precedentes da Corte. 1. Não se admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. Nos termos da jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, as alegações de afronta aos princípios da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal e, por isso, não abrem passagem ao recurso extraordinário. 3. Não é possível, em sede de recurso extraordinário, reexaminar fatos e provas a teor do que dispõe a Súmula nº 279/STF. 4. Agravo a que se nega provimento” (AI nº 603.952/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 27/6/08);

Ressalte-se, outrossim, que não há falar em violação do art. 93, inciso IX, da Constituição da República, pois a jurisdição foi prestada, no caso em espécie, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do agravante, tendo o Tribunal a quo, como se observa do acórdão proferido, justificado suas razões de decidir.

Importante destacar que o artigo 93, inciso IX, da Constituição, não exige que o órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

Ainda que assim não fosse, concluir de forma contraria ao acórdão recorrido, demandaria um reexame aprofundado do contexto fático-probatório dos autos, além de outros elementos intimamente ligados ao mérito da própria ação penal, o que é inviável na via eleita. Incidência, portanto, da Súmula nº 279/STF.

Diante desse quadro, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.139 (455)ORIGEM : AC - 91030195210 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TEREZA CANDIDA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOÃO ROBERTO GALVÃO NUNESAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário que tem como violado o art. 5º, LIV e LV, da Carta Magna.

O Tribunal a quo foi expresso em dizer que “instaurado o processo administrativo para verificação das circunstâncias em que o benefício previdenciário foi deferido e convocada a beneficiária, compareceu ela naquele feito e declarou que, no período de 1º de abril de 1952 a 10 de junho de 1976, não trabalhou na empresa Fiação, Tecidos, lanifício Plástica, tratando-se, a anotação feita em sua Carteira Profissional, de um registro falso, o qual determinou a concessão do benefício de aposentadoria” (fls. 42). Qualquer entendimento em sentido contrário implica o reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões do acórdão recorrido. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.346 (456)ORIGEM : AI - 4202215000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CARLOS ERNESTO MAGNUSSUMADV.(A/S) : MARCELO PALAVÉRI

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO

DECISÃOVistos.CARLOS ERNESTO MAGNUSSUM interpõe recurso extraordinário

(folhas 14 a 46) contra acórdão proferido pela Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO – Ação Civil Pública – Ex-Prefeito – Alegação de incompetência absoluta de Juízo de origem, ilegitimidade ativa, inadequação do caminho processual eleito, inépcia da inicial, litisconsórcio passivo necessário e inconstitucionalidade da Lei nº 8.429/92 – Inocorrência – Matéria bem repelida no despacho saneador, sob todos os seus contornos – Examinadas as questões constitucionais e infraconstitucionais – Dolo processual do agravante não configurado, que justificasse a sanção por litigância de má-fé – Recurso não provido” (fl. 9).

Insurge-se, no apelo extremo, fundado na alínea “a” do permissivo constitucional, contra suposta violação dos artigos 18, 24, 37, § 4º e 129, inciso III, da Constituição Federal, consubstanciada pela rejeição da matéria preliminar que arguiu na defesa apresentada nos autos da ação civil pública contra si ajuizada pelo recorrido.

O recurso foi contra-arrazoado (folha 47 a 55) e, inadmitido, na origem (folhas 56/57), daí a interposição do presente agravo.

Por fim, a douta Procuradoria-Geral da República, em seu parecer, opinou pelo desprovimento do recurso (folhas 76 a 80).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

16/2/06, conforme expresso na certidão de folha 13, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação.O acórdão ora em análise reconheceu que o recorrido efetivamente

detém legitimidade ativa para o ajuizamento da ação que intentou contra o recorrente, demanda essa que tinha por objeto compeli-lo a ressarcir o patrimônio público em decorrência de irregular contratação de servidores que efetuou.

Tal decisão encontra-se em perfeita consonância com a pacífica jurisprudência desta Suprema Corte a respeito do tema, no sentido de que os membros do Ministério Público concorrem com interesse de agir, bem como detêm legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas na defesa do patrimônio público.

Assim ficara decidido, pelo Pleno desta Casa, nos autos do RE nº 163.231/SP, Relator, o Ministro Maurício Corrêa, do qual se transcreve sua ementa:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA PROMOVER AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E HOMOGÊNEOS. MENSALIDADES ESCOLARES: CAPACIDADE POSTULATÓRIA DO PARQUET PARA DISCUTI-LAS EM JUÍZO. 1. A Constituição Federal confere relevo ao Ministério Público como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127). 2. Por isso mesmo detém o Ministério Público capacidade postulatória, não só para a abertura do inquérito civil, da ação penal pública e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, mas também de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, I e III). 3. Interesses difusos são aqueles que abrangem número indeterminado de pessoas unidas pelas mesmas circunstâncias de fato e coletivos aqueles pertencentes a grupos, categorias ou classes de pessoas determináveis, ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. 3.1. A indeterminidade é a característica fundamental dos interesses difusos e a determinidade a daqueles interesses que envolvem os coletivos. 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que têm a mesma origem comum (art. 81, III, da Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos. 4.1. Quer se afirme interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu, ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública, porque su a concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas. 5. As chamadas mensalidades escolares, quando abusivas ou ilegais, podem ser impugnadas por via de ação civil pública, a requerimento do Órgão do Ministério Público, pois ainda que sejam interesses homogêneos de origem comum, são subespécies de interesses coletivos, tutelados pelo Estado por esse meio processual como dispõe o artigo 129, inciso III, da Constituição Federal. 5.1. Cuidando-se de tema ligado à educação, amparada constitucionalmente como dever do Estado e obrigação de todos (CF, art. 205), está o Ministério Público investido da capacidade postulatória, patente a legitimidade ad causam, quando o bem que se busca resguardar se insere na órbita dos interesses coletivos, em segmento de extrema delicadeza e de conteúdo social tal que, acima de tudo, recomenda-se o abrigo estatal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 82

Recurso extraordinário conhecido e provido para, afastada a alegada ilegitimidade do Ministério Público, com vistas à defesa dos interesses de uma coletividade, determinar a remessa dos autos ao Tribunal de origem, para prosseguir no julgamento da ação” (DJ de 29/6/01).

Tal entendimento vem sendo reiteradamente seguido nesta Suprema Corte, como se colhe do recente julgamento proferido por sua Segunda Turma, nos autos do AI nº 718.547/SP-AgR, Relatado pelo eminente Ministro Eros Grau, cuja ementa assim dispõe:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REEXAME DE PROVAS. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. LEGITIMIDADE ATIVA. 1. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmulas ns. 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal. 2. O Ministério Público tem legitimidade ativa para propor ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, mas também de outros interesses difusos e coletivos. Agravo regimental a que se nega provimento” (DJe de 7/11/08).

Quanto ao mais, tem-se que tampouco ocorre a alegada inconstitucionalidade Lei nº 8.429/92, ao contrário do asseverado pelo agravante, conforme recentemente decidido pelo Pleno desta Corte, ao apreciar o mérito da ADI nº 2.182/DF, relatora para o acórdão a Minstra Cármen Lúcia (DJe de 20/5/10), decisão essa ainda pendente de publicação.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 6 de julho de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.997 (457)ORIGEM : AC - 199903990089635 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GRILI E SALOMÃO ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : FÁBIO PALLARETTI CALCINIAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Vistos,Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não

admitiu recurso extraordinário fundado na letra “a” do permissivo constitucional, por estar o acórdão recorrido em consonância com a jurisprudência desta Corte.

O julgado da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região restou assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. COFINS. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADOR. LIMITAÇÃO DO ALCANCE DA INCIDÊNCIA FISCAL. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS RETORES DA TRIBUTAÇÃO SOCIAL. EC Nº 20/98. ISENÇÃO. SOCIEDADE CIVIL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELATIVOS À PROFISSÃO LEGALMENTE REGULAMENTADA. LC Nº 70/91. DECRETO-LEI Nº 2.397/87. PARECER NORMATIVO Nº 03/94. REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO. LEI Nº 9.430/96. CONSTITUCIONALIDADE.

Nos termos da Súmula 276 do Superior Tribunal de Justiça, é ilegal o Parecer Normativo nº 3/94, do Coordenador Geral do Sistema de Tributação, por ofensa ao artigo 6º, inciso II, da LC nº 70/91, uma vez que cabível a isenção da COFINS para as sociedades civis de prestação de serviços relativos à profissão regulamentada, independentemente do regime de tributação adotado.

O artigo 6º, inciso II, da LC nº 70/91, foi validamente revogado pelo artigo 56 da Lei nº 9.430/96, pois a previsão de isenção em lei complementar, quando exigível era, na espécie, apenas a lei ordinária, embora não acarrete o vício originário de inconstitucionalidade formal – ao contrário do que ocorreria se disciplinada por lei ordinária matéria sob a reserva constitucional de lei complementar -, sujeita o benefício, assim concedido, à possibilidade de plena revogação por lei ordinária superveniente, no âmbito de aplicação do princípio - lex posterior revogat priori.

A Constituição Federal, na redação originária do inciso I do artigo 195, ao adotar a expressão “empregadores”, não reduziu o alcance da sujeição passiva, porque, afinal, não é necessária a existência de contrato de emprego para que possa a atividade econômica gerar faturamento ou lucro, sinais indicativos de riqueza e, pois, de capacidade contributiva que, conjugada aos princípios constitucionais da justiça social, da solidariedade social, da isonomia, da razoabilidade, entre tantos outros, impedem a prevalência da interpretação literal do preceito, desvinculado do contexto axiológico da Constituição.

Não cabe invocar, como parâmetro, para a solução da divergência sobre a interpretação da validade da contribuição social sobre o lucro, a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no RE nº 166.772-9, em relação à contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração de administradores, avulsos e autônomos. Por certo, como se evidencia, as hipóteses são rigorosamente distintas: o termo “empregadores” associa-se a “folha de salários”, formando um conceito complexo, simbiótico, que destaca,

por duplo aspecto, o vínculo de emprego, tanto subjetivamente na figura dos empregadores, como objetivamente no conceito de salários,

o que impediu, de fato, a legitimação da contribuição previdenciária em relação a administradores, avulsos e autônomos. Todavia, em relação aos conceitos de faturamento e lucro, é perfeita a lógica de que a sua aferição independe da relação de emprego e, pois, da existência da figura do empregador, da qual deve ser extraída a conclusão de que a Constituição Federal, até mesmo pela imposição do princípio da isonomia, não pode admitir uma interpretação, que privilegie a técnica da referibilidade – que assenta a legitimidade da tributação na existência de uma contraprestação direta ou indireta, decorrente de vantagem ou despesa especial em favor do contribuinte -, em detrimento do princípio da solidariedade social.

A interpretação restritiva e literal, que se preconiza, violenta, com a máxima vênia, o regime dos direitos e garantias sociais do trabalho, base das Constituições sociais, desde 1934, uma vez que, clara e abertamente, incentiva, como se fora benefício fiscal, as empresas à terceirização dos serviços, à transformação simulada de empregados em prestadores de serviço e, enfim, à supressão da responsabilidade social daqueles que, efetivamente, detém capacidade econômica e contributiva para o custeio dos benefícios e serviços que, inseridos na Seguridade Social, pretendem resgatar uma parcela da dívida de todos para com a justiça social.

Para, com efeito, garantir a prevalência da materialidade constitucional, e assim afastar, definitivamente, o grave risco de uma interpretação meramente literal, incompatível desde sempre com a vontade objetiva da Constituição e subjetiva do constituinte, consagradas na norma, objeto da hipótese em julgamento, foi editada a EC nº 20, de 15.12.98, alterando a redação do inciso I do artigo 195, e acrescentando-lhe alíneas, aclarando que são sujeitos passivos da incidência fiscal não apenas o empregador, como igualmente a empresa e a entidade a ela equiparada na forma da lei.

Tendo em vista a sucumbência recíproca, cada qual das partes deve arcar com os respectivos honorários advocatícios, nos termos do caput do artigo 21 do Código de Processo Civil.

Precedentes. O recurso especial (fls. 67/79), interposto paralelamente ao

extraordinário teve se seguimento negado no Superior Tribunal de Justiça, conforme consulta ao sitio daquele tribunal.

Contra-razões às fls. 105/127.Alega a recorrente que o v. acórdão recorrido ao negar provimento ao

recurso de apelação reconhecendo a exigibilidade da COFINS mesmo não sendo empregadora, violou de modo frontal e explícito, os artigos 195, inciso I e 167, inciso IV, da Constituição Federal.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

15/9/04, conforme expresso na certidão de folha 64, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não conheço do recurso extraordinário quanto à alegada afronta ao art. 167, IV, da Constituição Federal, por ausência do devido prequestionamento, incidindo as Súmulas 282 e 356 desta Corte.

Sobre o tema da validade da sujeição de sociedade sem empregados ao pagamento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS em face do enunciado constante do art. 195, I da Constituição Federal, esta Corte possui jurisprudência firme.

Por ocasião do julgamento do RE 364.215/PR-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 3/9/04, a Segunda Turma desta Corte firmou o seguinte precedente:

EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO: COFINS - PIS - FINSOCIAL. C.F., art. 195, I.

I. - Pessoa jurídica habilitada a operar, admitindo trabalhadores. O vocábulo empregador inscrito no art. 195, I, C.F., compreende a pessoa jurídica empregadora em potencial.

II. - Agravo não provido.No mesmo sentido:RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. COFINS.

PESSOA JURÍDICA SEM EMPREGADOS. EXIGÊNCIA. 1. O enunciado do art. 195, caput, da CF/88 "a seguridade social será financiada por toda a sociedade" revela a intenção do legislador constituinte de não excluir de ninguém a responsabilidade de custeá-la. O vocábulo "empregador" constante do inciso I desse artigo abrange a pessoa jurídica empregadora em potencial. Precedentes: RE 335.256-AgR e RE 442.725-AgR. 2. Agravo regimental improvido.” (RE nº 249.841/PR – AgR, Relatora Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 5/5/06)

Acrescento os seguintes julgados: RE 442.725-AgR, Relator o Ministro Cézar Peluso, Primeira Turma, DJ de 1º/7/05 e RE 466.565, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 02.06.2006).

Por outro lado, esta colenda Corte, ao apreciar os REs 377.457 e 381.964, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, assentou a legitimidade da revogação, pela Lei nº 9.430/96, da isenção da COFINS conferida pela Lei Complementar nº 70/91 às sociedades prestadoras de serviços.

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.Diante do exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 83

Publique-se.Brasília, 24 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.287 (458)ORIGEM : AC - 20060006275 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACEIÓADV.(A/S) : JOSÉ ESPEDITO ALVESAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TAXISTAS DO ESTADO DE ALAGOAS

- SINTAXI/ALADV.(A/S) : ANTÔNIO ROCHA DE ALMEIDA BARROS E OUTRO(A/

S)

DECISÃOVistos.O MUNICÍPIO DE MACEIÓ interpõe recurso extraordinário (folhas 24

a 35) contra acórdão proferido pela Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL CIVIL – PROCESSUAL CIVIL – AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE LIMINAR – APELAÇÃO CÍVEL – PRELIMINARES DE CERCEAMENTO DE DEFESA E SUPRIMENTO DE VISTA A DOCUMENTO NOVO COLACIONADO PELO APELADO – REJEIÇÃO – MÉRITO – ALEGAÇÃO DE COBRANÇA ILEGAL – LEGISLADOR FURTOU-SE POR VIA OBLÍQUA, AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, UTILIZANDO-SE DE UMA NORMA DE REENVIO PARA DELEGAR INTEGRALMENTE AO PODER EXECUTIVO A FACULDADE DE DELIMITAR A EXAÇÃO (NATUREZA DE TAXA TRIBUTÁRIA) QUE INSTITUIU. DECISÃO: RECURSO CONHECIDO – PRELIMINARES REJEITADAS – MÉRITO – IMPROVIDO. UNÂNIME” (fl. 13).

Insurge-se, no apelo extremo, fundado na alínea “a” do permissivo constitucional, contra alegada contrariedade ao artigo 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal, em razão de ter sido rejeitada sua pretensão de produzir outras provas, durante o trâmite do processo.

O recurso foi contra-arrazoado (folhas 36 a 41) e inadmitido, na origem (folha 42 a 47), daí a interposição do presente agravo.

O recurso especial paralelamente interposto já foi definitivamente rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça (folhas 84 a 88).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

17/5/06, conforme expresso na certidão de folha 23, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação.A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido

de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, como aqui se dá, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, colhe-se da fundamentação do acórdão recorrido:“Sustenta o Apelante como derradeira preliminar a nulidade da

sentença, a mercê de ofensa ao contraditório, por não ter sido oportunizado vista do documento colacionado pelo Apelado.

Pois bem. A oportunização de defesa ao litigante quando o seu adversário junta documento novo nos autos constitui nítido corolário dos princípios constitucionais do devido processo legal e do contraditório, sendo

necessário para evitar a prestação de uma decisão judicial.Todavia não se pode erguer tal disciplina com uma garantia absoluta

podendo ela ser restringida quando diante de ausência de prejuízo para a parte. Busca a interpretação teleológica em detrimento da exegese meramente literal do ordenamento jurídico.

No caso em tela, observa-se que não ocorreu nulidade alguma para as partes, diante da não intimação para o Apelante para vista do documento colacionado às fls. 50 dos autos, em nada interfere no convencimento judicial, por envolver o meritum causae.

(...) Ademais, as taxas exigidas pelo Apelante cuidam-se de uma figura

tributária. Nesta seara, como é ressabido, o apego ao princípio da legalidade é muito mais acentuado, tanto que o Legislador Constituinte o reproduziu no capítulo do Texto maior destinado ao Sistema Tributário Nacional, com dizeres específicos no art. 150, inciso I. Verbis:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça................................................O princípio da legalidade prende-se à idéia de autotributação, onde o

próprio povo através de seus representantes eleitos estabelece as exações que são devidas ao Estado, como forma de custear as atividades deste. A relevância desse princípio nas democracias contemporâneas o elevou ao patamar de pedra de toque do Estado Democrático de Direito, onde se exige não apenas a legalidade formal, assim entendida a mera edição de lei pelo Poder Legislativo, mas a legalidade material em que há a descrição minuciosa de todos os elementos da regra matriz de incidência fiscal. Ou seja, com supedâneo no magistério de PAULO DE BARROS CARVALHO², pode-se inferir que a legalidade material acolhida pela Constituição Federal de 1988, no art. 150, inciso I impõe que a regra que institui um tributo deve conter no seu âmago os critérios presentes na hipótese de incidência: material, temporal e espacial; como também os que se encontram alojados no seu consequente: pessoal e quantitativo (base de cálculo mais alíquota)

....................................................................................................................................

A legalidade material também é contemplada em nível infraconstitucional conforme a letra expressa do art. 97 do CTN. Verbis:

Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:I – a instituição de tributos, ou a sua extinção;II – a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto

nos arts. 21, 26, 39, 57 e 65;III – a definição de fato gerador da obrigação tributária principal,

ressalvado o disposto no inciso I do § 3° do art.52, e do seu sujeito passivo;IV – a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo,

ressalvado o disposto nos arts. 21, 26 ,39, 57 e 65;........................................................ No caso em tela,observa-se que a Lei Municipal n.° 4.486/96 (Código

Tributário Municipal) estabeleceu a obrigatoriedade de exação, a qual como já ressaltado possui a natureza de taxa, remetendo à SMTT a enumeração das atividades sujeitas ao regime fiscal que instituiu.

Houve, com efeito, a delegação pela lei ao poder Executivo para estruturar a exação fiscal em questão, especificando o critério material do seu descritor. Pois bem. Tal delegação revela-se às mancheias inconstitucionais, eis que em razão do princípio da legalidade (arts. 5°, inciso II e 150, inciso I da Constituição Federal) somente a lei pode instituir tributos, incluindo-se no signo 'instituir' a obrigatoriedade de discriminação de todos os elementos estruturantes do tributo. As exceções existentes a este princípio são as únicas previstas no texto constitucional, não podendo outras serem livremente criadas. O legislador do Município de Maceió, por via oblíqua, furtou-se ao princípio da legalidade, utilizando-se de uma norma de reenvio para delegar integralmente ao Poder Executivo a faculdade de delimitar a exação que instituiu. Este expediente feriu a expressão material do princípio da legalidade, considerada pela doutrina como princípio da tipicidade ou da reserva absoluta da lei” (fls. 17 a 21).

Assim, tem-se que a análise acerca da alegada violação dos princípios constitucionais objetos do presente recurso demandaria o necessário reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como de normas infraconstitucionais utilizadas na fundamentação da decisão recorrida, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário, a teor do que dispõem as Súmulas 279 e 280 do STF.

No sentido dessa conclusão, citem-se os seguintes precedentes: “Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o acórdão

recorrido, seria necessário reexaminar os fatos da causa, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Falta de prequestionamento de dispositivos constitucionais. Matéria que não foi abordada nas razões de apelação ou mesmo em embargos declaratórios. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 491.543/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 29/6/07)”.

“O acórdão recorrido decidiu a lide com base na legislação infraconstitucional. Inadmissível o recurso extraordinário porquanto a ofensa à Constituição Federal, se existente, se daria de maneira reflexa. 2. Decidir de maneira diferente do que deliberado pelo tribunal a quo demandaria o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 84

reexame de fatos e provas da causa, ante a incidência da Súmula STF 279. 3. Agravo regimental improvido” (RE nº 544.373/ES-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 7/8/09).

Cite-se, em arremate, a pacífica jurisprudência da Corte acerca do alegado cerceamento do direito de produzir provas, dos agravantes, consubstanciada nos seguintes precedentes, proferidos em casos similares ao destes autos:

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Julgamento antecipado da lide. Cerceamento de defesa. Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 502.016/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 14/11/07).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Acórdão impugnado que antecipou o julgamento da lide. Produção de provas. Alegação de ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa. Ofensa constitucional indireta. Ausência de razões novas. Decisão mantida. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a impugnar, sem razões novas, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte” (AI nº 555.892/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 20/4/06).

“Recurso extraordinário: descabimento: questão decidida à luz da legislação infraconstitucional que regula o julgamento antecipado da lide e a produção de provas; alegação de ofensa reflexa à Constituição, de exame inviável no extraordinário: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636” (AI nº 501.445/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 3/9/04).

“Agravo de instrumento - cerceamento de defesa em face do julgamento antecipado da lide - inocorrência - hipótese que não envolve a valoração jurídica da prova, mas evidente pretensão ao reexame e à interpretação do acervo probatório impossibilidade súmula 279/STF - ausência de ofensa direta à Constituição - recurso de agravo improvido.

A decisão judicial que considera desnecessária a realização de determinada diligência probatória, desde que apoiada em outras provas e fundada em elementos de convicção resultantes do processo, não ofende a cláusula constitucional que assegura a plenitude de defesa. Precedentes.

A via excepcional do recurso extraordinário não permite que nela se proceda ao reexame do acervo probatório produzido perante as instâncias ordinárias. Precedentes.” (AI 153.467-2/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 18/05/2001).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. QUESTÃO RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INEXISTÊNCIA.

Não caracteriza cerceamento de defesa a decisão que, motivadamente, indefere determinada diligência probatória. Precedentes: AIs 382.214, da relatoria do ministro Celso de Mello; e 114.548-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence. Agravo desprovido.” (AI 606.815/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 29/08/2008).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 24 de junho de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.415 (459)ORIGEM : RESP - 781094 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANTONIO JOSÉ DE SOUSAADV.(A/S) : CARLA ABRAHÃO FERREIRA SAVEDRAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Embora se encontre nesta Corte agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário, é ao Juízo de origem que cabe, no âmbito ordinário, apreciar os pedidos de desistência da ação e renúncia ao direito sobre que se funda a ação que se encontram a fls. 227/231/239 (Petições 47540/2010, 47541/2010 e 55284/2010).

Deferidos os pedidos, ficará, em conseqüência, prejudicado o agravo de instrumento, também em relação aos agravantes GEORGE MACHADO DE FREITAS, MAURO SÉRGIO VITA SANTOS e GILMAR RODRIGUES DA SILVA.

Assim, encaminhe-se cópia das mencionadas petições à Vara de origem, bem como daquelas referidas no despacho de fls. 225, devendo o Juízo comunicar a esta Corte seu desfecho.

Após, voltem-me os autos conclusos para julgamento do agravo em relação aos demais agravantes JORGE CARLOS DE OLIVEIRA GONÇALVES (fls. 17), SÉRGIO IGNÁCIO DE AZEVEDO (fls. 18), EDINILSON CAVALCANTI DE ALMEIDA (fls. 19) e RUI CLAUDINO DE HOLANDA (fls. 20).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.495 (460)ORIGEM : AC - 200500136919 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA E OUTRO(A/

S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que entendeu ser inconstitucional a legislação do Município do Rio de Janeiro que instituiu a taxas de coleta de lixo e limpeza pública – TCLLP e de iluminação pública – TIP.

O Município do Rio de Janeiro, alegando violação do disposto nos arts. 1º; 6° e 30, V, VI e VII, da Constituição federal, sustenta a possibilidade de declaração de inconstitucionalidade com efeitos limitados no controle incidental, quando necessária à preservação da segurança das relações jurídicas e prevalência do interesse social.

Em princípio, a técnica da modulação temporal dos efeitos de decisão reserva-se ao controle concentrado de constitucionalidade, em face de disposição legal expressa.

Não obstante, e embora em pelo menos duas oportunidades o Supremo Tribunal Federal tenha aplicado a técnica da modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle difuso da constitucionalidade das leis, é imperioso ter presente que a Corte o fez em situações extremas, caracterizadas inequivocamente pelo risco à segurança jurídica ou ao interesse social.

Não é o caso dos autos. Esta Corte, em inúmeras oportunidades, entendeu serem inconstitucionais legislações municipais semelhantes. No entanto, em nenhuma dessas decisões reconheceu-se a existência das razões de segurança jurídica, boa-fé e excepcional interesse social invocadas pelo recorrente. Confira-se, v.g., o RE 370.734-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 22.04.2005), o AI 548.684-AgR (rel. min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ de 17.03.2006), o AI 533.800-AgR (rel. min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ de 09.09.2005) e o AI 541.221-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 02.09.2005).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 646.951 (461)ORIGEM : AC - 70010036721 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : A. BUHLER S/A - CURTUMEADV.(A/S) : HIPPÓLYTO BRUM JÚNIORAGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : FRANCISCO A. STOCKINGER E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul em que se discute a necessidade de prévio contraditório no julgamento de embargos declaratórios com efeitos infringentes.

Nas razões do recurso extraordinário, o ora agravante alega que “o acórdão recorrido afronta claramente o art. 5º, LIV e LV da Constituição Federal, visto ter dado a 13ª Câmara Cível efeito infringente ao acordão, SEM ter dado vista a ora Recorrente para manifestação, violando, assim, frontalmente os artigos supracitados, negando vigência aos princípios constitucionais consagrados do contraditório e da ampla defesa” (fls. 314).

Merece acolhida a pretensão recursal. A orientação firmada no âmbito desta Corte é no sentido de que

configura ofensa ao postulado do contraditório não franquear à parte embargada, em hipótese excepcional em que se vislumbra a possibilidade de modificação do julgamento, a oportunidade de oferecer contrariedade às razões dos embargos de declaração. Confira-se, a respeito, as seguintes ementas de julgados da Corte:

“Embargos de declaração, efeito modificativo e contraditório (CF, art. 5º, LV). Firme o entendimento do Tribunal que a garantia constitucional do contraditório exige que à parte contrária se assegure a possibilidade de manifestar-se sobre embargos de declaração que pretendam alterar decisão que lhe tenha sido favorável: precedentes.” (RE 384.031, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 04.06.2004)

“Constitucional. Processual. Julgamento de embargos declaratórios com efeitos modificativos sem a manifestação da parte embargada. Ofensa ao princípio do contraditório. Precedente (RE 250936). Regimental não provido.” (AI 327.728, rel. min. Nelson Jobim, DJ de 19.12.2001)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 85

Do exposto e com base no art. 544, § 3º e § 4º, do Código de Processo Civil, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extraordinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido código, dele conhecer e dar-lhe provimento.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.563 (462)ORIGEM : AC - 900307200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : IN FOCO TRABALHO TEMPORÁRIO LTDAADV.(A/S) : EDUARDO PEREZ SALUSSE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : MÁRCIA ELENA DE MORAES TORGGLER

DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (verificação feita no site do Superior Tribunal de Justiça) o qual visava ao mesmo fim a que visa o recurso extraordinário já transitou em julgado, prejudicando-o, por perda de seu objeto. Por essa razão, julgo prejudicado o presente agravo.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.606 (463)ORIGEM : AC - 70010752400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA

MUNICIPAL - IPAMADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MIRIAM ELISABETE ADAMI MARIANIADV.(A/S) : CAMILA SONDA E OUTRO(A/S)

Vistos.Instituto de Previdência e Assistência Municipal – IPAM interpõe

agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 37, caput e inciso XI, e 40, § 2º, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementada:

“ADMINISTRATIVO – SERVIDOR PÚBLICO INATIVO – INCORPORAÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE TRABALHO AOS PROVENTOS – SUPRESSÃO INDEVIDA – INTERPRETAÇÃO DO ART. 23 DA LC Nº 3.673/91 DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE – A TRANSCRIÇÃO DO PARECER MINISTERIAL NA SENTENÇA QUE O ADOTA COMO RAZÕES DE DECIDIR NÃO AFRONTA O DISPOSTO NO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Apelo provido” (fl. 157).

Opostos embargos de declaração (fls. 164 a 169), foram desacolhidos (fls. 170 a 173).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 1/7/06, conforme expresso na certidão de folha 170, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação O Tribunal de origem decidiu a controvérsia acerca da possibilidade

de incorporação do regime especial de trabalho ao proventos com fundamento na legislação infraconstitucional pertinente (Lei Municipal nº 3.673/91 e Portaria nº 1.140/96). Colhe-se do voto condutor do acórdão:

“A discussão envolve a interpretação do art. 239, da LC nº 3.673/91, no 'caput' e no parágrafo único.

.......................................................................................................No entanto, tendo o legislador incluído a gratificação de

representação como parcela a ser considerada na soma de tempo para a incorporação aos proventos, cabe, pela aplicação do princípio da legalidade, deferir a pretensão da autora” (fls. 160/161).

Assim, eventual ofensa à Constituição Federal, se ocorresse, seria indireta ou reflexa, o que não autoriza a interposição recurso extraordinário. Incidência da Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NECESSIDADE DE EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, ante a incidência da Súmula 280 do STF. Precedentes. II - Agravo

regimental improvido” (AI 689.921/SP-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 20/2/09).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REEXAME DE LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A controvérsia foi decidida com fundamento em legislação de índole local, circunstância que impede a admissão do extraordinário em virtude do óbice da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 594.028/RS-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, Segunda Turma, DJe 27/2/09).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 22 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.566 (464)ORIGEM : AC - 19990110363196 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : GERALDO MAGELA SALVADORADV.(A/S) : ABEILARD BARRETO

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial simultaneamente interposto para cassar o acórdão recorrido. Essa decisão transitou em julgado em 22.02.2007 (fls. 175).

Do exposto, julgo prejudicado, por perda do objeto, presente recurso. Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.532 (465)ORIGEM : AC - 10079010037855 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DIMAP S/A PRODUTOS SIDERÚRGICOSADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE CANÇADO GONÇALVES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CONTAGEMADV.(A/S) : DESÍLIA DINIZ COSTA

DECISÃOVistos.DIMAP S.A. Produtos Siderúrgicos interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 156, § 1°, e 182, § 4°, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“1) EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE SERVIÇOS URBANOS. TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO DIRETO. DESNECESSIDADE DE INSTAURAÇÃO DE PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO. 2) IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO (IPTU). PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTAS. INCONSTITUCIONALIDADE. 3) RECURSO DESPROVIDO”(fl. 75).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

5/5/06 conforme expresso na certidão de folha 91, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar. A recorrente, nas razões de recurso, sustenta genericamente a

nulidade da CDA, sob o argumento de inconstitucionalidade das alíquotas progressivas do IPTU, com lastro na jurisprudência deste Tribunal, todavia, no particular, o acórdão recorrido não destoou da jurisprudência desta Corte.

Com efeito, verifico que o acórdão recorrido entendeu pela impossibilidade da cobrança do IPTU progressivo, concluindo, todavia, que essa inconstitucionalidade atinge somente as alíquotas superiores ao mínimo legal, continuando válida a exação recolhida em face da menor alíquota. Nesses termos, o Tribunal de origem negou provimento à apelação do ora recorrente, fundamentando que:

“(...)Contudo,caberia à embargante demonstrar qual a alíquota foi

aplicada no lançamento dos créditos tributários ora exigidos, a fim de verificar se houve ou não excesso de execução.

(...)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 86

Contudo, tais aspectos não são suficientes para concluir que a alíquota do IPTU referente ao exercício de 2000 tenha sido aplicada acima do mínimo legal. Para que se possa fazer tal afirmação é necessário saber, ao menos, qual a base de cálculo (ou, no caso, qual o valor venal do imóvel gerador da exação), a fim de apurar se houve ou não excesso de execução e, se positivo, em quanto este remonta. Nem ao menos o tipo da ocupação do imóvel restou esclarecido nos autos (embora, presumi-se, deva se tratar de imóvel não-residencial).

Não se deve perder de vista que a execução fiscal lastreia-se em título líquido, certo e exigível (art. 3°, da Lei n. 6830/1980), cabendo ao executado o ônus de desconstituí-lo, total ou parcialmente. Por isto, se o executado argúi excesso de execução, que no caso manifestar-se-ia na cobrança do tributo mediante aplicação de alíquotas superiores ao mínimo legal, cabia-lhe apontar este excesso e indicar a quanto este corresponderia, a fim de que, promovido o devido acertamento, prosseguisse a execução pelo valor efetivamente devido” (fls. 89/90).

Esse fundamento, autônomo e suficiente à manutenção do v. Acórdão, relativo à ausência de demonstração da alíquota aplicada no caso em tela não foi enfrentado no recurso extraordinário, o que faz incidir na espécie a orientação da Súmula nº 283 desta Corte, que assim dispõe, in verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles”. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL. RAZÕES EXTRAORDINÁRIAS QUE NÃO SE INSURGEM CONTRA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. É inadmissível o recurso extraordinário quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Súmula 283/STF. Agravo regimental não provido” (RE nº 408.184/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 30/9/05).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL NÃO RECORRIDO. CONHECIMENTO DO EXTRAORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. VÍCIOS NO JULGADO. INEXISTÊNCIA. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Matéria expressamente esclarecida no acórdão recorrido. Vícios no julgado. Inexistência. Embargos de declaração rejeitados” (RE nº 162.926/SP-AgR-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 4/4/03).

Ademais, para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria necessário o reexame de fatos e provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.

Ante o exposto, afasto o sobrestamento designado na folha 119, e nego provimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 11 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.606 (466)ORIGEM : AI - 250952005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/AADV.(A/S) : CHARLES AUGUSTO DE FARIA MENDES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : BRISA MAR HOTEL LTDAADV.(A/S) : ARY FAUSTO MAIA

Decisão : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, cuja ementa tem o seguinte teor:

“PROCESSO CIVIL – AGRAVO DE INSTRUMENTO – EXECUÇÃO – CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL – BENS DADOS EM GARANTIA – OFERTA DE BEM COM VALOR VENAL SUFICIENTE PARA SATISFAZER PRETENSÃO EXECUTIVA – POSSIBILIDADE – PRINCÍPIO DO MENOR SACRIFÍCIO PARA O EXECUTADO. NÃO PROVIMENTO.

I – a regra insculpida no § 2º do art. 655 do Código de Processo deverá ser interpretada conjuntamente com a regra prevista no art. 620 do mesmo diploma, que consagra o valor debitoris e tem aplicação quando, dentre dois ou mais atos executivos a serem praticados em desfavor do executado, o juiz deve sempre optar pelo ato menos gravoso do devedor;

II – agravo não provido.” (Fls. 164)Nas razões do recurso extraordinário, o agravante alega violação ao

art. 5º, II e LV, da Constituição. As questões constitucionais debatidas no recurso extraordinário não

foram ventiladas no acórdão recorrido nem foram objeto de embargos de declaração. Falta-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 do STF).

Por outro lado, ainda que superado tal óbice, não mereceria ter seguimento o presente recurso, pois o Tribunal a quo decidiu a causa com

base em normas processuais infraconstitucionais, de modo que a alegada violação aos dispositivos constitucionais, se houvesse, seria indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.849 (467)ORIGEM : AC - 10024030267611001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA LIMAADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃOVistos.Maria Aparecida de Oliveira Lima interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 11 da Emenda Constitucional nº 20/98.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“Apelação Cível. Administrativo. Cumulação de cargos. Servidora que ocupava três cargos públicos. Aposentadoria em dois deles antes do advento da emenda 20/98. Cumulação de duas aposentadorias com vencimentos de um cargo na ativa. Impossibilidade. Situação não prevista no art. 11 da emenda 20. Cumulação tríplice jamais permitida. Pedido improcedente. Legalidade do ato que determinou a opção da servidora por uma aposentadoria e o cargo da ativa ou duas aposentadorias somente. Reforma da sentença em reexame necessário. Recurso voluntário prejudicado” (fl. 26).

Opostos embargos de declaração (fls. 36 à 39), foram rejeitados (fls.40 à 43).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido dos embargos de

declaração foi publicado em 27/9/06, conforme expresso na certidão de folha 44, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

O acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência desta Corte, que já decidiu pela impossibilidade de acumulação de proventos de duas aposentadorias com vencimentos de um terceiro cargo público, mesmo antes do advento da EC nº 20/98. Sobre o tema, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MAGISTÉRIO. ACUMULAÇÃO TRÍPLICE DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. SUPERVENIÊNCIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98. INAPLICABILIDADE. 1. A acumulação de proventos e vencimentos somente é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida pela Constituição do Brasil. 2. Inaplicabilidade, no caso, da Emenda Constitucional n. 20/98, vez que inadmissível, na ativa, a acumulação de três cargos de magistério. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 567.707/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 23/6/06).

“CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ACUMULAÇÃO DE VENCIMENTOS COM PROVENTOS DE DUAS APOSENTADORIAS. IMPOSSIBILIDADE. I. - A acumulação de proventos e vencimentos somente é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida na Constituição. II. - Não é permitida a acumulação de proventos de duas aposentadorias com os vencimentos de cargo público, ainda que proveniente de aprovação em concurso público antes da EC 20/98. III. - Agravo não provido” (AI nº 484.756/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 1/4/05).

“CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ACUMULAÇÃO DE VENCIMENTOS COM PROVENTOS DE DUAS APOSENTADORIAS. IMPOSSIBILIDADE. I. A acumulação de proventos e vencimentos somente é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida na Constituição. II. Não é permitida a acumulação de proventos de duas aposentadorias com os vencimentos de cargo público, ainda que proveniente de aprovação em concurso público antes da EC 20/98. III. Agravo não provido” (RE nº 141.376/RJ, Segunda Turma, Relator o Ministro Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ de 22/2/02).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 87

AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.817 (468)ORIGEM : AC - 4702735904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS CORREIAAGDO.(A/S) : CLÁUDIO ESTEVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO CRAMER ESTEVES

DECISÃOVistos.Município de Santos interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 145, § 1°, e 156, § 1°, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Quinta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado, na parte em que interessa:

“Ação Declaratória cumulada com Repetição de Indébito – Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) – Município de Santos – Anos de 1994, 1995, 1996 e 1997 – Alíquotas progressivas e diferenciadas em razão do valor venal dos imóveis – Inadmissibilidade – Desatendimento ao artigo 150, inciso II, da Constituição Federal – Municipalidade obrigada a restituir aos autores as quantias de IPTU pagas a maior – Retenção de quantias (pagamento) relativas a cobrança com alíquota mínima aplicada a cada um dos imóveis (...)”(fl. 48).

Opostos embargos de declaração (fls. 69 a 71), foram rejeitados (fls. 75 a 77).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 18/8/06, conforme expresso na certidão de folha 78, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de ser

inconstitucional lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional nº 29/2000, alíquotas progressivas do IPTU, salvo se destinadas a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana (Súmula nº 668/STF), o que não é o caso. Esse entendimento foi reafirmado pelo Plenário desta Corte quando da apreciação da Questão de Ordem suscitada no Agravo de Instrumento nº 712.743/SP, em 12/3/09, Relatora a Ministra Ellen Gracie, ocasião em que ficou assentada a existência de repercussão geral do tema e foi reafirmada a orientação jurisprudencial já consolidada neste Tribunal.

Nesse sentido, os seguintes julgados:“EMENTA: MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. TRIBUTÁRIO. LEI Nº

10.921/90, QUE DEU NOVA REDAÇÃO AO ART. 7º, INCS. I E II, DA LEI Nº 6.989/66, DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. Inconstitucionalidade dos dispositivos sob enfoque, reconhecida em precedente Plenário desta Corte (RE 204.827-5), por instituir alíquotas progressivas alusivas ao IPTU, em razão do valor do imóvel, com ofensa ao art. 182, § 4º, II, da Constituição Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, § 1º, à observância do disposto em lei federal e à utilização do fator tempo para a graduação do tributo. Conhecimento e provimento do recurso” (RE nº 230.343/SP, Primeira Turma, Relator Ministro Ilmar Galvão, DJ de 23/4/99).

“EMENTA: - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPTU: PROGRESSIVIDADE. I. - Inconstitucionalidade de qualquer progressividade, em se tratando de IPTU, que não atenda exclusivamente ao disposto no art. 156, § 1º, aplicado com as limitações constantes dos §§ 2º e 4º do art. 182, ambos da Constituição Federal. II. - Precedentes do S.T.F.: RREE 153.771-MG, 204.827-SP, 205.464-SP, 198.506-SP, 202.261-SP, 194.036-SP, 192.737-SP, 193.997- SP e 194.183-SP. III. - Voto vencido do Ministro C. Velloso. IV. - R.E. conhecido e provido” (RE nº 229.457/SP, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16/10/98).

Ressalte-se, ainda, que essa Corte consolidou entendimento no sentido de vedar a constitucionalização de lei, considerada inconstitucional ao tempo de sua edição, por meio de Emenda Constitucional superveniente à edição da referida lei. Nesse sentido, o seguinte julgado:

“CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - ARTIGO 3º, § 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 - EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998. O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente. TRIBUTÁRIO - INSTITUTOS - EXPRESSÕES E VOCÁBULOS - SENTIDO. A norma pedagógica do artigo 110 do Código Tributário Nacional ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PIS - RECEITA BRUTA - NOÇÃO - INCONSTITUCIONALIDADE DO § 1º DO ARTIGO 3º DA LEI Nº 9.718/98. A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar

as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. É inconstitucional o § 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada” (RE n° 390840/MG, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 15/8/06).

Ademais, no tocante as isenções parciais que concederam descontos segundo a zona de situação do imóvel, o acórdão recorrido não divergiu do entendimento dessa Corte que considerou inconstitucional a cobrança de IPTU de forma progressiva, fixada por meio da concessão de isenções parciais. Colhe-se o seguinte julgado:

“EMENTA: IPTU: progressividade. 1. O STF firmou o entendimento - a partir do julgamento do RE 153.771, Pleno, 20.11.96, Moreira Alves - de que a única hipótese na qual a Constituição admite a progressividade das alíquotas do IPTU é a do art. 182, § 4º, II, destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana. 2. Manifestou-se também o plenário da Corte pela inconstitucionalidade da cobrança do IPTU de forma progressiva, estabelecida mediante a concessão de isenções parciais, variáveis conforme o valor venal do imóvel (RE 167.036, Ilmar Galvão, DJ 20.06.97)” (AI n° 456.513/SP-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 14/11/03).

Nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 29 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.601 (469)ORIGEM : AC - 200004011465566 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAGDO.(A/S) : LUIZ GASTÃO DE LARA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO GLÊNIO FARIA MARCONDES DE

ALBUQUERQUE

DECISÃO : Falta ao instrumento cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.143 (470)ORIGEM : PROC - 17806 - COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVELPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROSADV.(A/S) : VALNIR BATISTA DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : HELENA APARECIDA DA SILVA HERNANDESADV.(A/S) : REGIS RIBEIRO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia da procuração outorgada pela agravante à advogada que substabeleceu a fls. 15 e 36. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.230 (471)ORIGEM : AI - 70013879333 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEEADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ERLANDO BEHLINGADV.(A/S) : DERLI JESUS CUNHA RODRIGUES E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa tem o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 88

seguinte teor:“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. NOMEAÇÃO

DE BENS À PENHORA. ORDEM LEGAL. INEFICÁCIA DA INDICAÇÃO.Se fosse conferido ao devedor escolher o bem dado à penhora, não

haveria necessidade da lei estabelecer a gradação do art. 655 do CPC. Ademais, a pouca expressão econômica da execução revela menor

onerosidade na constrição de numerário, como pretendido pelo credor.Agravo desprovido.” (Fls. 91)No recurso extraordinário se tem como violados os arts. 5º, LV; 93, IX;

e 175, parágrafo único, IV, da Constituição federal. O Tribunal de origem decidiu a causa com base nas regras do Código

de Processo Civil. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, pois seria necessário exame prévio de norma infraconstitucional, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 285.125-AgR (rel. min. Ilmar Galvão, DJ de 02.02.2001); RE 501.220 (Rel. Min. Cezar Peluso, DJe de 16.10.2009) e AI 747.300-AgR (rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 01.07.2009). Esse último assim ementado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA: GARANTIA DA EXECUÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Por outro lado, inexiste a alegada afronta aos arts. 5º, LV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.988 (472)ORIGEM : AC - 200071000031712 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MARIA ROSÂNGELA DA SILVAADV.(A/S) : TERCÍLIO PIETROSKI E OUTRO(A/S)

DECISÃO : Falta ao instrumento cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.250 (473)ORIGEM : AC - 29537850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTER R. PINHEIRO & CIA LTDAADV.(A/S) : GILBERTO DE JESUS DA ROCHA BENTO JÚNIORAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOVistos,Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não

admitiu recurso extraordinário fundado na letra “a” do permissivo constitucional.

O julgado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo restou assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. FALTA DE PROVA DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO. ATO NORMATIVO EM TESE.

1. Sem a prova do fato de ancoração da segurança — prova que é documentária — , não se admite esse remédio constitucional, que reclama essencialmente a demonstração do cariz líquido e certo do direito por ele protegível.

2. Por outro aspecto, vedada é a impetração de segurança contra lei ou ato normativo em tese, por desfiado o writ sem prova alguma da existência de genericamente afirmados créditos tributários restituíveis ou com pensa veis, e sem prova, não menos, de indeferimento da autoridade fiscal paulista a fortuito pedido do cogitado recobro.

Maltrato do verbete 226 da Súmula do STF.Provimento da remessa oficial e da apelação, para extinguir o

processo sem exame de mérito.” (fl. 16)Contra-razões às fls. 77/108.

Alega a recorrente que o v. acórdão recorrido, ao dar provimento ao recurso de apelação que impossibilitou a restituição integral e imediata da quantia paga em excesso pelo agravante, violou de modo frontal e explícito, o artigo 150, §7 da Constituição Federal.

Decido.A irresignação não merece prosperar, haja vista que o dispositivo

constitucional indicado como violado no recurso extraordinário carece do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Mesmo que assim não fosse, para ultrapassar o entendimento contido no v. acórdão recorrido, necessário o reexame do conjunto fático e probatório, o que é vedado pela Súmula 279, STF.

Diante do exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.707 (474)ORIGEM : PROC - 3962006 - COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVELPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ALESSANDRA CRISTINA MOURO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA HELENA SEVERINO DOS SANTOSADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MARTINS

Decisão : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) de acórdão de Turma Recursal que negou provimento a recurso inominado. A sentença versou sobre valores depositados em poupança e que foram bloqueados por determinação estatal.

Nas razões do recurso extraordinário, o agravante alega violação ao art. 109, I, da Constituição.

A questão constitucional debatida no recurso extraordinário não foi ventilada no acórdão recorrido nem foi objeto de embargos de declaração. Falta-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356 do STF).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.069 (475)ORIGEM : AC - 200003990416328 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : PRÓ-PLASTIC RESINAS ELÉTRICAS LTDAADV.(A/S) : VALDEMIR JOSÉ HENRIQUE

DECISÃOVistos.Agravo de instrumento interposto pela União contra a decisão que

não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado:

“PROCESSO CIVIL – EMBARGOS À EXECUÇÃO – COMPENSAÇÃO – RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO – JUROS DE MORA – CONTA DE LIQUIDAÇÃO – PROCEDÊNCIA.

1. Fixado o valor total da condenação para o mês de dezembro/97 em R$ 17.698,29, conforme cálculos de liquidação apresentados pela autora (fls. 143/144 dos autos da ação ordinária).

2. Os juros, apesar de não pedidos na inicial e nem concedidos pela sentença, estão compreendidos no principal, na forma do art. 293 do Código de Processo Civil.

3. Na hipótese de impossibilidade de compensação e persistindo crédito junto ao INSS, poderá a autora repetir o indébito.

4. Apelação da autora provida” (fl. 10).Opostos embargos de declaração (fls. 13/14), foram rejeitados (fls. 33

a 37).Sustenta a agravante, nas razões do recurso extraordinário, que “ao

se acolher a aplicação do artigo 293 do CPC no caso em apreço, a r. decisão recorrida está contrariando o dispositivo suso transcrito. A aplicabilidade do artigo 293 do CPC somente seria viável antes do trânsito em julgado do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 89

acórdão que deixou de condenar a parte ré ao pagamento de juros” (fl. 52).Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 16/9/05, conforme expresso na certidão de folha 38, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação. O Tribunal local para decidir acerca da incidência dos juros

moratórios ateve-se à aplicação da legislação infraconstitucional pertinente, notadamente do artigo 293 do Código de Processo Civil, conforme expressamente destacado na ementa do julgado recorrido. Assim, violação ao texto constitucional, se houvesse, seria indireta ou reflexa, o que não enseja reexame na via do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“Previdência privada. PREVI. Resgate de contribuições pessoais. Correção monetária plena. Controvérsia que envolve exame de leis e regulamentos. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI nº 370.898/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJ de 31/10/02).

Nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.938 (476)ORIGEM : PROC - 422007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEAGDO.(A/S) : MEIRE FONSECA DE CARVALHO SANTOSADV.(A/S) : NEIDE MARTINS CARDOSO

DECISÃO

Vistos.Estado de Sergipe interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 37, incisos X e XV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Sergipe, assim ementado:

“Agravo Regimental em Decisão Monocrática. Ação de Cobrança. Coisa julgada em sede de mandado de segurança coletivo. Inocorrência. Preliminares de carência de ação e ausência de interesse processual afastadas. Inteligência das Súmulas 269 e 271 do Supremo Tribunal Federal. Lei Complementar Estadual 61/2001. Redutor salarial. Inconstitucionalidade dos descontos efetuados. Ofensa ao princípio da irredutibilidade dos vencimentos. Jurisprudência consolidada neste Tribunal. I - Não há que se falar em caracterização de coisa julgada material se inexiste identidade de partes, pedido e causa de pedir entre o mandamus e a ação de cobrança. II - Caracterizado o interesse de agir por parte dos agravados, já que o objeto do writ cinge-se à suspensão dos descontos ilegais, ao passo em que a ação de cobrança almeja a restituição dos valores descontados indevidamente. III - As Súmulas 269 e 271 do STF são assentes no sentido de que o mandado de segurança não se presta a substituir ação de cobrança, já que não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito. IV - A jurisprudência remansosa desta Corte já solidificou o entendimento segundo o qual o redutor salarial previsto na Lei Complementar Estadual 61/2001 vilipendia o princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos, previsto no artigo 37, inciso XV, da Magna Carta. Agravo Regimental conhecido e improvido. Decisão unânime” (fls. 162/163)

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

16/4/07, conforme expresso na certidão de folha 171, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação uma vez que o Tribunal de origem decidiu a controvérsia acerca da aplicação do redutor salarial com fundamento na legislação infraconstitucional pertinente (Lei Complementar Estadual nº 61/01). Assim, eventual ofensa à Constituição Federal, se ocorresse, seria indireta ou reflexa, o que não autoriza a interposição recurso extraordinário. Sobre o tema, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. APLICAÇÃO DE REDUTOR DE VENCIMENTOS. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 61/01. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 667.153/SE-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 13/3/09).

“SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 DO

STF. OFENSA AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO. INOCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 61/2001. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Súmula 282 do STF. II - Não há contrariedade ao art. 93, IX, da Constituição, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. III - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, ante a incidência da Súmula 280 do STF. IV - Agravo regimental improvido” (AI nº 662.886/SE-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Dje de 19/2/09).

Ressalte-se que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 588.944/SE, Relator o Ministro Cezar Peluso, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada nesse feito. A decisão do Pleno está assim ementada:

RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Lei Complementar estadual nº 61/2001 de Sergipe. Redutor salarial. Desconto. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Recurso não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto restituição de valores descontados da remuneração do funcionalismo público local, versa sobre matéria infraconstitucional.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 12 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.473 (477)ORIGEM : AC - 200234000213685 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CENTRAL ENERGÉTICO OESTE LTDAADV.(A/S) : DALMO JACOB DO AMARAL JÚNIORAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (exclusão de contribuinte do Programa de Recuperação Fiscal-REFIS - ausência de notificação prévia) aguarda apreciação pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (RE 482.540, rel. min. Marco Aurélio).

Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do referido recurso, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.896 (478)ORIGEM : AC - 2269515600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : EMPRESA ÁGUAS CLARAS AVIAÇÃO AGRICOLA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO BALIEIRO LIMAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário no qual se alega violação do disposto no art. 155, II, e § 2º, I e IX, a, da Constituição federal, com a redação anterior à Emenda Constitucional 33/2001.

Esta Corte firmou orientação no sentido da não-incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) sobre operações de importação de bens por pessoa física ou jurídica, que não fosse contribuinte do imposto (Súmula 660/STF).

As Turmas têm seguido essa orientação, da qual divergiu o acórdão recorrido (cf. AI 342.050-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 10.10.2003; RE 346.856, rel. min. Moreira Alves, DJ de 31.10.2002; RE 203.502, rel. min. Moreira Alves, DJ de 15.03.2002; e o RE 199.554-AgR, rel. min. Néri da Silveira, DJ de 04.08.2000).

Do exposto, com base no art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, conheço do agravo de instrumento para dar provimento ao recurso extraordinário, deferindo a segurança pleiteada.

Sem honorários (Súmula 512/STF). Custas ex lege.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 90

AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.895 (479)ORIGEM : AR - 20073600007029699 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : VALTER FERREIRA DE MENDONÇA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO DOS SANTOS BARBOSA

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (102, III, a, da Constituição) contra acórdão de Turma Recursal que versou sobre a constitucionalidade do art. 59 da Lei 9.099/1995, que veda o ajuizamento de ação rescisória no âmbito dos juizados especiais.

Subam os autos do recurso extraordinário, para melhor exame (RISTF, art. 21, VI).

Publique-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.012 (480)ORIGEM : AC - 200530015252 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁAGDO.(A/S) : ANTONIO WALDERCLEYDES DE LIMA MAGALHÃESADV.(A/S) : RAIMUNDO EVERALDO PAIS E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acordão, cuja ementa segue transcrita:

“APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD. CERCEAMENTO AO DIREITO DE DEFESA E AO CONTRADITÓRIO. INTELIGÊNCIA DO ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, BEM COMO DOS ARTS. 209 E 212 DO REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO PARÁ. APELADO NÃO TEVE CIÊNCIA E NEM PARTICIPOU DA REALIZAÇÃO DE VÁRIAS DILIGÊNCIAS. MANIFESTO PREJUÍZO DO RECORRIDO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. VOTAÇÃO UNÂNIME.

(...)” (fl. 68).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa,

aos arts. 5º, II, 37 caput, e 41, § 1º, II, da mesma Carta.O agravo não merece acolhida. Isso porque, os dispositivos

constitucionais não foram objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem. Assim, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Nesse sentido, anote-se:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA. SÚMULA 287 DO STF. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 e 356 DO STF. NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.INTERPOSIÇÃO PELA ALÍNEA "C" DO INCISO III, DO ART. 102 DA LEI MAIOR. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PROTELATÓRIO. MULTA. AGRAVO IMPROVIDO. I - As razões do recurso não infirmam os fundamentos da decisão agravada, o que atrai a incidência da Súmula 287 do STF. II - Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. III - A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. IV - O acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição. Incabível, portanto, o recurso pela alínea c do art. 102, III, da Constituição. V - Recurso Protelatório. Aplicação de multa. VI - Agravo regimental improvido” (AI 735.676-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma).

Isto posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.086 (481)ORIGEM : AC - 70015415789 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CARLOS EUGENIO GIUDICE PAZADV.(A/S) : MARIA LUIZA PEREIR DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PEDRO TORRELY BASTOSADV.(A/S) : JOÃO FIRMINO TORELLY BASTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia do inteiro teor da decisão agravada, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.522 (482)ORIGEM : AC - 200700120719 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROOCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

TERESÓPOLIOSAGDO.(A/S) : CARLOS OUTRAN MASSENA

DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 583.747, rel. min. Menezes Direito, não reconheceu a repercussão geral do tema tratado no presente processo (Direito tributário. Execução fiscal. Prescrição. Decretação de ofício. Ausência de intimação da Fazenda Pública).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.423 (483)ORIGEM : AMS - 199804010501037 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/AADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: De modo geral, mesmo que o processo se encontre no Supremo Tribunal Federal em razão da interposição de recurso extraordinário, caberia ao Juízo de origem, no âmbito ordinário, a apreciação do pedido de renúncia ao direito sobre que se funda a ação. Em caso de deferimento do pedido, ficaria prejudicado o recurso extraordinário, sem necessidade de os autos retornarem a este Tribunal.

Contudo, quando se trata de mandado de segurança, a Corte tem sistematicamente procedido à homologação, visto que o impetrante pode desistir a qualquer tempo do mandamus, desistência que, inclusive, prescinde de concordância do impetrado (cf. RE 165.712, rel. min. Maurício Corrêa, DJ de 22.02.2002).

Nesse sentido, cf., ainda, o RE 366.490-AgR (rel. min. Eros Grau, DJ de 02.08.2004) e o RE 371.758 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 29.06.2004).

Do exposto, homologo a desistência do recurso, com renúncia ao direito sobre que se funda a ação, requerida a fls. 409-410 por Perdigão Agroindustrial S/A, em petição subscrita por advogados com poderes para desistir e renunciar (fls. 394-395), e declaro extinto o processo, nos moldes do art. 269, V, do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.482 (484)ORIGEM : PROC - 20067000603502 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROSALINA MARTINS RIBEIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MARCELO MESQUITA NOGUEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 91

admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição). O acórdão recorrido negou provimento ao recurso interposto pela

parte ora agravante contra decisão que, ao constatar indevida a incidência de juros e atualização monetária sobre multa cominatória, julgou procedente o pedido em embargos à execução e extinguiu o processo .

Alega-se ofensa aos artigos 5º, V, X, XXXII e 93, IX, da Constituição federal.

Sem razão a parte recorrente. Observo que a análise das supostas ofensas à Constituição demandaria avaliação do contexto fático-probatório que orientou a decisão impugnada, circunstância que inviabiliza o processamento do recurso ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Ademais, a discussão acerca da disciplina dos embargos à execução situa-se no âmbito da legislação infraconstitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Por fim, observo que não houve afronta à garantia da fundamentação das decisões, pois a decisão recorrida motivara suficientemente suas conclusões.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.230 (485)ORIGEM : PROC - 1372002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FETRANSPOR - FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE

TRANSPORTES DE PASSAGEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : MARCUS FONTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : MARCELLO CERQUEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Subam os autos do recurso extraordinário, para melhor exame (RISTF, art. 21, VI).

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.438 (486)ORIGEM : PROC - 1372002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : MARCELLO CERQUEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE

PASSAGEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FETRANSPOR

ADV.(A/S) : MARCUS FONTES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia da procuração outorgada pelo agravado – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro – e das contra-razões do Estado do Rio de Janeiro ao recurso extraordinário ou da certidão de sua não-apresentação, peças de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.774 (487)ORIGEM : EDAIRR - 1495199700416409 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO BEM S/A

ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DO MARANHÃO

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) que tem como violado o art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição federal.

O Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo de instrumento em recurso de revista em face da insuficiência do depósito recursal.

Sustenta-se no recurso extraordinário que o Tribunal a quo sonegou prestação jurisdicional.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Ademais, o Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 598.365-RG (rel. min. Ayres Britto, DJe de 26.03.2010), não reconheceu a repercussão geral do tema tratado no presente processo (pressupostos de admissibilidade de recursos de competência de outros tribunais).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.663 (488)ORIGEM : PROC - 11225759 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FRUTASIL COMÉRCIO DE FRUTAS LTDAADV.(A/S) : ERICA FLAITHADV.(A/S) : LUÍS ROBERTO MOREIRA FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO BARBOSA FRANCO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO – pessoa jurídica – ausência de relação de consumo – cerceamento de defesa – inexistência – prova pericial desnecessária por não haver apontamento específico a justificá-la – limitação do lucro – inadmissibilidade – livre iniciativa garantida pela Constituição – comissão de permanência – admissibilidade – precedentes do STJ – lesão enorme – ausência de pressupostos deste instituto – recurso improvido” (fl. 8).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa, em suma, ao art. 5º, LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, por cerceamento de defesa, não merece prosperar, porquanto o Supremo Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Indeferimento de diligência probatória. Ausência de violação à Constituição Federal. Precedentes. 1. As alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. O indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelas instâncias ordinárias, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. 3. Agravo regimental desprovido, com aplicação da multa prevista no artigo 557, § 2º, do Código de Processo Civil” (AI 660.254-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DISPOSITIVO AUTORIZADOR DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INDICAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. RECURSO PROTELATÓRIO. MULTA. AGRAVO IMPROVIDO I - A indicação correta do dispositivo constitucional autorizador do recurso extraordinário - artigo, inciso e alínea - é requisito indispensável ao seu conhecimento, a teor do art. 321 do RISTF e da pacífica jurisprudência do Tribunal. II - Este Tribunal tem decidido no sentido de que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa. Precedentes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 92

III - Recurso protelatório. Aplicação de multa. IV - Agravo regimental improvido” (AI 723.595-AgR/SP, de minha relatoria, Primeira Turma).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ICMS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CERCEAMENTO DE DEFESA. PRODUÇÃO DE PROVAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. O acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por desnecessária não ofende o artigo 5º, LV, da Constituição do Brasil. 2. Correção Monetária. Controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 742.429-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.105 (489)ORIGEM : AMS - 200270000692590 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPORTA PAINÉIS DECORATIVOS LTDAADV.(A/S) : WANIA MARIA BARBOSA DE JESUS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito dos arts. 153, § 3º, II, 155, § 3º, e 173, § 2º, da Constituição federal, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida e que não foram objeto de embargos de declaração, faltando-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

O acórdão recorrido entendeu que inexistia direito ao creditamento pretendido, apenas por considerar que energia elétrica não seria insumo, nem matéria-prima integrante do produto final. Não houve exame da tese jurídica levantada no recurso extraordinário, nem foram interpostos embargos de declaração com esse fim.

Do exposto, com base no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo de instrumento.

Publique-se.Após o trânsito em julgado desta decisão, atenda-se ao ofício do

Superior Tribunal de Justiça (fls. 122).Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.550 (490)ORIGEM : AC - 18032005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E PREVIDÊNCIA S/

AADV.(A/S) : VERÔNICA GONÇALVES MAGALHÃES CASTRO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SÉRGIO DE MESQUITA SERRAADV.(A/S) : JANE TEREZA VIEIRA DA FONSECA PRADO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário em que se aponta violação do disposto no art. 5º, LV, da Constituição federal.

Alega-se que o Tribunal de origem deixou de observar as garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa ao indeferir produção de provas.

A análise da apontada violação requer sejam previamente examinadas as normas processuais infraconstitucionais. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal concluiu que essa circunstância inviabiliza o processamento do recurso extraordinário (cf. AI 448.303, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 23.06.2003; AI 477.878, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.12.2003, e RE 298.991, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.03.2004).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.492 (491)ORIGEM : EEDRR - 90581200390004006 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ERVINO DA ROSAADV.(A/S) : VALDEMAR ALCIBÍADES LEMOS DA SILVA E

OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : HÉRCULES S/A - FÁBRICA DE TALHERESADV.(A/S) : CLÁUDIO JERÔNIMO CARVALHO FERREIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 588):

“EMBARGOS. RECURSO DE REVISTA. NÃO-CONHECIMENTO. 1. NULIDADE DO ACÓRDÃO DA TURMA. ARGÜIÇÃO DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. Não se configura negativa de prestação jurisdicional ou supressão de instância o não conhecimento do Recurso de Revista pela ausência dos pressupostos do art. 896 da CLT, já que, nesta hipótese, o julgador, de forma fundamentada, delimitou as razões pela quais não conhecia do Recurso de Revista. Por se tratar, o Recurso de Revista, de apelo de natureza extraordinária, necessário se faz que preencha os pressupostos de admissibilidade contidos no art. 896 da CLT, sob pena de não enfrentamento do mérito da questão, o que ocorreu, na hipótese. Incólumes os preceitos legais e constitucionais apontados. 2. PRESCRIÇÃO APOSENTADORIA. MARCO INICIAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO COMBATIVA COM RELAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO EMBARGADO. NÃO-CONHECIMENTO. A SBDI-1 da Corte sedimentou entendimento pelo qual para a admissibilidade e o conhecimento do recurso de Embargos, dada a sua natureza de recurso especial, necessário se faz que a parte Recorrente apresente fundamentação objetiva capaz de desconstituir os fundamentos do acórdão atacado. Na ausência de fundamentação combativa, ambos os apelos estão desfundamentados, encontrando óbice na Súmula nº 333/TST. 3. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE – BASE DE CÁLCULO – VIOLAÇÃO AO ART. 7º, INCISOS IV E XXIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. O Supremo Tribunal Federal entende que a vedação à utilização do salário mínimo como fator de indexação não pode ser levada ao extremo de impedir que seja ele considerado para efeito de cálculo de vantagem devida ao assalariado, hipótese que está longe de ser tida por desvirtuamento de sua finalidade. Conseqüentemente, da interpretação dada ao inciso IV do artigo 7º da Carta Magna, tem-se, apenas, como proibida, a adoção do salário mínimo como unidade monetária, ou seja, visando à adoção de fator de indexação de reajustes, mas não sua utilização como único parâmetro para o cálculo das gratificações, adicionais e dos salários profissionais. A decisão embargada encontra-se em perfeita harmonia com a jurisprudência pacificada no item nº 02 da Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST e na Súmula nº 228 do TST. Configurado o acerto da decisão da Turma no que se refere ao óbice do Enunciado 126/TST, não se há falar que o não-conhecimento do apelo implica em violação do artigo 896 da CLT. Embargos não conhecidos.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto nos arts. 5º, LIV e LV, e 7º, I, IV, XIII e XXIII, da Constituição federal. Sustenta-se que tem direito ao adicional de hora extra relativo aos minutos residuais; que a base de cálculo do adicional de insalubridade é a remuneração; que houve negativa de prestação jurisdicional e que é indevida a pronúncia de prescrição total referente ao período anterior à aposentadoria espontânea, visto que tal fato não extingue o contrato de trabalho, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

É o relatório. Decido. Primeiramente, quanto à controvérsia sobre o adicional de horas

extras sobre os minutos residuais, verifico que a alegação de eventual violação da Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional (Consolidação das Leis do Trabalho). Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Incide, mutatis mutandis, na Súmula 636 desta Corte.

No que tange à base de cálculo do adicional de insalubridade, em caso análogo (RE 565.714, rel. min. Cármen Lúcia, Plenário, j. em 30.04.2008), a Corte firmou o entendimento no sentido da não-recepção de norma estadual que adotava o salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade, por estar em confronto com o disposto no art. 7º, IV, da Constituição federal. Na mesma assentada, não obstante a declaração de não-recepção da aludida norma, o Tribunal negou provimento ao recurso extraordinário, “mantendo o acórdão que autorizava a utilização do salário mínimo no caso concreto” visto que “a alteração da base de cálculo do adicional de insalubridade e do correspondente critério de reajuste dependerá de lei de iniciativa do Poder Executivo”, afigurando-se inviável “ao Poder Judiciário atuar como legislador positivo, para substituir os critérios legais de cálculo.” (Informativos 504 e 510).

Convém salientar, também, que na mesma sessão de julgamento, foi aprovado o texto da Súmula Vinculante 4 (DJe de 09.05.2008 e DO de 09.05.2008):

“Salvo os casos previstos na Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.”

Ademais, assinalo que o Tribunal sistematicamente tem aplicado tal orientação em controvérsias idênticas, porém regidas pela CLT. Nesse sentido, AI 679.861-AgR (rel. min. Marco Aurélio, DJe de 26.09.2008), RE 388.658-AgR (rel. min. Marco Aurélio, DJe de 26.09.2008), AI 488.255-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 12.06.2009), AI 720.211 (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 09.10.2008), AI 653.953 (rel. min. Celso de Mello, DJe de 08.08.2008),

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 93

AI 702.732 (rel. min. Celso de Mello, DJe de 14.10.2008). Em relação à impossibilidade de extinção automática do contrato de

trabalho em função da aposentadoria espontânea, verifico que o entendimento mantido pelo Tribunal a quo contraria orientação desta Corte.

O Pleno, no julgamento da ADI 1.721 (rel. min. Carlos Britto – Informativo 444, de 18.10.06), declarou a “inconstitucionalidade do § 2º do art. 453 da CLT – adicionado pelo art. 3º da Medida Provisória 1.596-14/97, convertida na Lei 9.528/97-, que estabelece que o ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que não tiver completado trinta e cinco anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em extinção do vínculo empregatício.” Isso porque, conforme consta do aludido informativo, firmou-se o entendimento de “que a norma impugnada é inconstitucional por instituir modalidade de despedida arbitrária ou sem justa causa, sem indenização (CF, art. 7º, I), desconsiderando a própria eventual vontade do empregador de permanecer com seu empregado, bem como o fato de que o direito à aposentadoria previdenciária, uma vez objetivamente constituído, se dá na relação jurídica entre o segurado do Sistema Geral de Previdência e o INSS, portanto às expensas de um sistema atuarial-financeiro gerido por este.”

No mesmo sentido já havia orientação firmada pela 1a Turma desta Corte, no julgamento do RE 449.420, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 14.10.2005, cuja ementa tem a seguinte redação:

“Previdência Social: aposentadoria espontânea não implica, por si só, extinção do contrato de trabalho.

1. Despedida arbitrária ou sem justa causa (CF, art. 7o, I): viola a garantia constitucional o acórdão que, partindo de premissa derivada de interpretação conferida ao art. 453, caput, da CLT (redação alterada pela L. 6.204/75), decide que a aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho, mesmo quando o empregado continua a trabalhar na empresa após a concessão do benefício previdenciário.

2. A aposentadoria espontânea pode ou não ser acompanhada do afastamento do empregado de seu trabalho: só há readmissão quando o trabalhador aposentado tiver encerrado a relação de trabalho e posteriormente iniciado outra; caso haja continuidade do trabalho, mesmo após a aposentadoria espontânea, não se pode falar em extinção do contrato de trabalho e, portanto, em readmissão.

3. Precedentes (ADIn 1.721-MC, Ilmar Galvão, RTJ 186/3; ADIn 1.770, Moreira Alves, RTJ 168/128).”

Do exposto, com base no art. 544, § 3º e § 4º, do Código de Processo Civil, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extraordinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma legal, dele conhecendo, dar-lhe parcial provimento, a fim de afastar a interpretação dada no sentido de que a aposentadoria espontânea necessariamente extingue o contrato de trabalho e determinar o retorno dos autos ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, onde deverá ter prosseguimento o julgamento do recurso ordinário.

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.486 (492)ORIGEM : EDAIRR - 1301199901204407 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE

DADOS - SERPROADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NILTON CORREIAAGDO.(A/S) : DORALISA CORNELIUS BAUMADV.(A/S) : IVONE MARIA MOSCHEM E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 182):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. COISA JULGADA. JULGAMENTO “EXTRA PETITA”. DESVIO DE FUNÇÃO. DIFERENÇAS SALARIAIS. COISA JULGADA. A eg. Turma confirmou a decisão de origem quanto à rejeição da preliminar de coisa julgada quanto às diferenças salariais, por desvio de função, pois “na ação prístina, não houve postulação de diferenças salariais por desvio de função”. JULGAMENTO “EXTRA PETITA”. O Tribunal afastou a argüição de julgamento “extra petita”, porquanto entendeu que “quanto deferido se insere nos limites da postulação, observado, de modo especial, o pedido formulado nos autos apensados, ou seja, alternativamente, o pagamento de diferenças salariais devidas pelo desvio de função...” DESVIO DE FUNÇÃO. DIFERENÇAS SALARIAIS. Foi confirmada a decisão de origem no que diz respeito às diferenças salariais decorrentes do desvio de função. Os fundamentos estão assim sintetizados: “as atividades da Autora tem similitude com as desenvolvidas pelos técnicos, não encontrando, por outro lado, afinidade com as tarefas do Auxiliar de Informática, ainda que não haja como confrontá-las com as atividades descritas no Regimento de Administração de Recursos Humanos (RARH)”. Agravo conhecido e não provido.”

Nas razões do recurso extraordinário, aponta-se ofensa ao disposto nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV; 7º, XXX; 37, II, XIII e § 2º; e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional e que é indevido o deferimento de diferenças salarias decorrentes do desvio de função.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Ademais, o Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 598.365 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 26.03.2010), não reconheceu a repercussão geral do tema tratado no presente processo (pressupostos de admissibilidade de recursos de competência de outros tribunais).

Por outro lado, o recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os preceitos dos arts. 5º, II, 7º, XXX, e 37, II, XIII e § 2º, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida e que não foram objeto de embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Finalmente, inexiste a alegada afronta aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.759 (493)ORIGEM : AIRR - 1695200000402404 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : GRACE MARY VÉRAS OSIK E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DINÁ ALMEIDA PEREIRAADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 292):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. 1. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. Havendo o TRT, a partir da prova pericial produzida, afirmado o labor em condições de perigo, a justificar o deferimento do adicional de periculosidade, bem como que a prova oral colhida comprovou a identidade de funções entre a reclamante e a paradigma, eventual modificação do deliberado, reclamaria reexame do conjunto probatório, conduta defesa pela Súmula de nº 126/TST. 2. HONORÁRIOS PERICIAIS. VALOR FIXADO. REDUÇÃO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. INAPTA. Não merece processamento recurso de revista, por divergência jurisprudencial, quando a parte colaciona arestos inaptos, ou seja, quando convergentes com a tese esposada pelo Regional.

Agravo de Instrumento a que se nega provimento.”Nas razões do recurso extraordinário, aponta-se ofensa ao disposto

nos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Ademais, o Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 598.365 (rel. min. Ayres Britto, DJe de 26.03.2010), não reconheceu a repercussão geral do tema tratado no presente processo (pressupostos de admissibilidade de recursos de competência de outros tribunais).

Por outro lado, não procede a alegação de afronta aos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem ter violado os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 94

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.622 (494)ORIGEM : PROC - 71001647262 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : MARCOS ALBERTO DIEFENTHALERADV.(A/S) : DPE-RS - OLIVAR SCHNEIDER

DECISÃO: Vistos.O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe agravo

de instrumento contra a decisão (fls. 13/14) que não admitiu recurso extraordinário, assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI e 129, inciso I, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão proferido pela Turma Recursal Criminal do Tribunal de Justiça estadual no julgamento do Recurso nº 71001647262, assim ementado:

“MEDIDAS DESPENALIZADORAS. TRANSAÇÃO PENAL ACEITA, MAS DESCUMPRIDA. HOMOLOGAÇÃO TÁCITA. COISA JULGADA MATERIAL E FORMAL. PROSSEGUIMENTO DO FEITO. IMPOSSIBILIDADE. 1- A sentença homologatória da transação possui a eficácia de coisa julgada material e formal. Assim, diante do descumprimento de acordo homologado, não existe a possibilidade de ser oferecida denúncia ou determinado o prosseguimento da ação penal. 2- Não se admite proposta que condicione a homologação do acordo ao seu efetivo cumprimento. A lei não prevê transação condicional, não podendo o juiz criá-la em caso de descumprimento. 3- A sentença homologatória de transação é título judicial, susceptível de execução, não podendo ser desconsiderada em face de descumprimento.

À UNANIMIDADE, ANULARAM O FEITO A PARTIR DA DECISÃO DE FLS. 77/78, INCLUSIVE, E DETERMINARAM O PROSSEGUIMENTO COM VISTA À EXECUÇÃO DA TRANSAÇÃO” (fl. 16).

O agravante, nas razões do extraordinário, alega que “a decisão recorrida, ao entender que a transação penal 'possui eficácia de coisa julgada material', de forma que o seu descumprimento não enseja a continuidade da ação penal, acabou por contrariar o artigo 5º, inciso XXXVI, e negar vigência ao artigo 129, inciso I, ambos da Constituição Federal” (fl. 29).

Examinados os autos, decido.Com efeito, a irresignação merece ser acolhida.Destaco que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no exame da

questão de ordem no Recurso Extraordinário n° 602.072/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, decidiu pela existência de repercussão geral e reafirmou a jurisprudência da Corte acerca da possibilidade de propositura de ação penal quando descumpridas as cláusulas estabelecidas em transação penal (art. 76 da Lei nº 9.099/95). O acórdão do referido julgado foi assim ementado:

“AÇÃO PENAL. Juizados Especiais Criminais. Transação penal. Art. 76 da Lei nº 9.099/95. Condições não cumpridas. Propositura de ação penal. Possibilidade. Jurisprudência reafirmada. Repercussão geral reconhecida. Recurso extraordinário improvido. Aplicação do art. 543-B, § 3º do CPC. Não fere os preceitos constitucionais a propositura de ação penal em decorrência do não cumprimento das condições estabelecidas em transação penal” (DJe de 26/2/10).

O Tribunal de origem divergiu dessa orientação, já que no acórdão recorrido ficou consignado a impossibilidade do prosseguimento da ação penal diante do descumprimento das condições estabelecidas em transação penal homologada.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 2º do RISTF, dou provimento ao agravo para, desde já, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.428 (495)ORIGEM : MS - 10000064389398000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : UGOLINO MARIO VILASBOASADV.(A/S) : MARLENE DE ALVIM BRAGA

DECISÃO:

VISTOS.Estado de Minas Gerais interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso LXIX, e 201, § 9º, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Terceiro Grupo de Câmaras Cíveis do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA - CONTAGEM RECÍPROCA DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - SERVIÇO PÚBLICO E PRIVADO - ATIVIDADE INSALUBRE - APLICAÇÃO DE FATOR DE ACRÉSCIMO - IRRELEVÂNCIA - AUSÊNCIA DE TEMPO FICTÍCIO - AVERBAÇÃO - OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - DIREITO LÍQUIDO E CERTO - CONFIGURAÇÃO - CONCESSÃO DA SEGURANÇA - INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 40, § 10 E 202, § 9º AMBOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E ART. 36, § 7º DA CARTA ESTADUAL. A contagem recíproca do tempo de contribuição, nas atividades públicas e privadas, é constitucionalmente garantida, independentemente, da natureza dos serviços, insalubre ou penoso, bem como da aplicação do fator de acréscimo feita pelo INSS, que não traduz tempo fictício, porquanto o desgaste causado pela insalubridade é real e irá corresponder, exatamente, ao desenvolvimento daquelas atividades no mesmo lapso temporal daqueles fatores utilizados” (fl. 43).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão

recorrido em 22/3/07, como expresso na certidão de folha 54, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que é pacífica a jurisprudência dessa Corte no sentido de o servidor tem direito a contagem especial do tempo de serviço prestado sob condições insalubres, à época em que celetista. Sobre o tema:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO PRESTADO POR SERVIDOR CELETISTA ANTES DA PASSAGEM PARA O REGIME ESTATUTÁRIO. PRECEDENTES. 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, se comprovado o exercício de atividade considerada insalubre, perigosa ou penosa pela legislação à época aplicável, possui o servidor direito à contagem especial do respectivo período. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI nº 763.683/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 8/10/10).

“1. Servidor público: direito adquirido à contagem especial de tempo de serviço prestado em condições insalubres, vinculado ao regime geral da previdência, antes de sua transformação em estatutário, para fins de aposentadoria: o cômputo do tempo de serviço e os seus efeitos jurídicos regem-se pela lei vigente quando da sua prestação: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 359. 2. O servidor público tem direito à emissão pelo INSS de certidão de tempo de serviço prestado como celetista sob condições de insalubridade, periculosidade e penosidade, com os acréscimos previstos na legislação previdenciária. 3.A autarquia não tem legitimidade para opor resistência à emissão da certidão com fundamento na alegada impossibilidade de sua utilização para a aposentadoria estatutária; requerida esta, apenas a entidade à qual incumba deferi-la é que poderia se opor à sua concessão. 4. Agravo regimental: desprovimento: ausência de prequestionamento do art. 40, III, b, da Constituição Federal (Súmulas 282 e 356), que, ademais, é impertinente ao caso” (RE nº 463.299-PB/AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJe de 17/8/07).

Nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.616 (496)ORIGEM : AC - 200400102801 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TEXACO BRASIL LTDA.ADV.(A/S) : EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROASSIST.(S) : CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES LTDA.

DECISÃO:Trata-sede agravo de instrumento destinado a garantir o conhecimento e o julgamento de recurso extraordinário (art. 102, III, a da Constituição), interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O acórdão-recorrido manteve autuação fiscal motivada pela falta de recolhimento de valores do ICMS relativo ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 95

“diferimento do óleo básico, utilizado na fabricação de lubrificantes acabados” (Fls. 503).

Segundo se narra, a empresa-agravante mantém estabelecimento industrial localizado em Duque de Caxias/RJ cuja atividade é a produção de lubrificantes para automóveis e máquinas. O lubrificante industrializado é vendido tanto para adquirentes no próprio estado (operação interna) como para adquirentes localizados nos demais estados da Federação (operação interestadual).

O agravante sustenta que um dos componentes necessários à industrialização são os óleos básicos, adquiridos da Refinaria Duque de Caxias – REDUC. Naquela operação a cobrança do ICMS é diferida para o momento em que for dada saída ao produto final industrializado, ou seja, o óleo lubrificante.

Entende a empresa-agravante que o estado-agravado somente será sujeito passivo do tributo nas hipóteses em que houver venda interna do lubrificante, produto acabado, pois a competência para instituir e cobrar o ICMS nas operações interestaduais com combustíveis e lubrificantes é do estado em que estiver localizado o destinatário da venda (art. 155, § 2º, X, b da Constituição).

Contudo, entende o estado-agravado que o ICMS incidente sobre a operação com o insumo ser-lhe-ia devido e, portanto, autuou a empresa-agravante pela ausência de recolhimento do tributo entre dezembro de 1996 dezembro de 1997.

A empresa-agravante argumenta que a cobrança do ICMS viola as regras constitucionais que estabelecem o destino como critério para fixação da sujeição passiva (art. 155, § 2º, X, b da Constituição e RE 198.088) e da não-cumulatividade, pela impossibilidade de registro dos respectivos créditos gerados com a aquisição do insumo (art. 155, § 2º, I da Constituição).

É o relatório.Decido.O recurso merece provimento.É incontroversa a existência de duas operações. A primeira destina o

óleo básico, componente do processo de industrialização, da REDUC (Petrobrás) às instalações da empresa-agravante. O material sofre novo processo de industrialização, do qual resultará o produto acabado, óleo lubrificante. Ao ser dada saída interestadual ao óleo lubrificante, pretende a empresa-agravante o reconhecimento de que a competência para cobrança do tributo, em ambas as operações, é do estado de destino.

Com base na regra de não-cumulatividade e na regra de competência, a parte-agravante sugere que a primeira operação somente pode ser lida no contexto da segunda. Assim, a primeira operação deveria ser absorvida pelo processo produtivo global, juntamente com a segunda, de modo que a destinação interestadual tenha precedência ou preeminência sobre o deslocamento doméstico (ou interno) do insumo.

Em uma série de precedentes, esta Corte decidiu que, nas operações interestaduais com petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, dele derivados, caberá, ao estado de destino e em sua totalidade, o ICMS sobre eles incidente, desde a remessa até o consumo (RE 198.088, rel. min. Ilmar Galvão, Pleno, DJ de 05.09.2003; o RE 190.992-AgR, rel. min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ de 19.12.2002; e o RE 338.681-AgR-EDcl, rel. min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 03.l02.2006).

Esta orientação não será aplicável se for levantada dúvida razoável, não resolvida a tempo e modo próprios, sobre a efetiva destinação interestadual dos bens (RE 358.956, red. p/ acórdão min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 26.06.2008). Neste caso, a operação interna deverá ser destacada e examinada com a abstração da futura e improvável operação que daria seqüência à remessa interestadual.

No caso em exame, não se colocou em dúvida o destino definitivo a ser dado ao óleo básico (insumo para industrialização em RJ) ou ao óleo lubrificante (operação interestadual). Também não há discussão sobre a natureza do óleo básico como petróleo ou derivado equivalente. A fundamentação do estado-agravado é, em seu cerne, de dúvida jurídica e pauta-se pelo destaque, em toda e qualquer hipótese, da operação interna com o insumo, para fins de tributação (autonomia).

Nos termos dos precedentes indicados, este destaque, para fins de tributação, somente seria admissível se houvesse fundada dúvida sobre o destino a ser dado ao insumo e ao seu produto final, o que não se depreende dos autos.

Ante o exposto, e com base no art. 544, § 3º e § 4º, do Código de Processo Civil, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extraordinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma legal, dele conhecendo, dar-lhe provimento, de modo a conceder a segurança inicialmente pleiteada e anular o auto de infração, no que constituiu créditos tributários relativos às operações das quais resultou a aquisição de óleo básico, comprovadamente utilizado como insumo de óleo lubrificante que posteriormente foi objeto de operação interestadual de circulação abrangida pelo art. 155, § 2º, X, b da Constituição.

Sem honorários (Súmula 512). Custas ex lege.Publique-se. Int..Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.109 (497)ORIGEM : AC - 200335000114673 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BRASFLOW INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : MARCOS DA SILVA CAZORLA BARBOSAAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : MÁRCIO BEZEINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO:Vistos.Brasflow Indústria e Comércio Ltda. interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao princípio da isonomia, insculpido no artigo 5º, caput, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 1º Região, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA. OBRIGAÇÕES DA ELETROBRÁS. PRESCRIÇÃO.

1. Entendimento jurisprudencial consolidado de que o prazo qüinqüenal, no caso de devolução do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica, inicia-se após 20 (vinte) anos da aquisição compulsória das obrigações emitidas em favor do contribuinte. Precedentes do STJ e desta Corte.

2. Apelação improvida” (fl. 77).Observo que a ora agravante interpôs, igualmente, recurso especial

que não foi admitido pelo Tribunal de origem (fl. 67/68). Em consulta ao sítio do Superior Tribunal de Justiça na internet, por

meio do número de origem e pelo nome das partes, verifica-se que foi interposto agravo de instrumento contra a mencionada decisão que não admitiu o recurso especial da ora agravante, sendo que o referido agravo não foi conhecido por aquela Corte. Essa decisão transitou em julgado.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.Observo que a análise das questões referentes à correção monetária

e à prescrição relativas à restituição do empréstimo compulsório incidente sobre o consumo de energia elétrica, demanda a prévia análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, e por essa razão, eventual ofensa à Constituição Federal seria apenas reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“Devolução de empréstimo compulsório sobre energia elétrica: correção monetária. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não enseja reexame no recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, do princípio da Súmula 636” (AI nº 608.967/RJ-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJe de 10/8/07).

“EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO. ENERGIA ELÉTRICA. DEVOLUÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. PRECEDENTES.

I - Inexistência de novos argumentos capazes de afastar as razões expendidas na decisão atacada.

II - Agravo regimental improvido” (AI nº 557.648/SC-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe de 18/5/07).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ENÉRGIA ELÉTRICA. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO. PRESCRIÇÃO. LEI N. 4.156/62 E DECRETO-LEI N. 644/69. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 621.427/SC-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 8/5/09).

“EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA EM BENEFÍCIO DAS CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. (ELETROBRÁS). LEI 4.156/1962. ADCT, ART. 34, § 12.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal reconheceu que a regra prevista no art. 34, § 12, do ADCT preservou a exigibilidade do empréstimo compulsório instituído pela Lei 4.156/1962, com as alterações posteriores, até

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 96

o exercício de 1993. DEVOLUÇÃO. INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA.

PRESCRIÇÃO. EXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 591.381/SC-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 6/3/09).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 2 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.344 (498)ORIGEM : EEDRR - 7125199001804407 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ALBA JACOMINA ZERBINATTI DO AMARAL E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MIRIAM DE OLIVEIRA FORTES E OUTRO(A/S)

DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (relatividade da coisa julgada fundada em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais por esta Corte ou fundada em aplicação ou interpretação de lei ou ato normativo tidas como incompatíveis com a Constituição federal) aguarda apreciação pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (RE 590.880, rel. min. Ellen Gracie; ADI 2.418 e ADI 3.740, rel. min. Gilmar Mendes).

Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento das aludidas ações, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.037 (499)ORIGEM : PROC - 20000128224781 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : MARIA ELENEIDE BEZERRA CAVALCANTEADV.(A/S) : FABIANO ALDO ALVES LIMA

DECISÃOVistos.Estado do Ceará interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 37, caput, e 40 da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, assim ementado na parte que interessa:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. INJUSTIFICADA DEMORA NA CONCLUSÃO DO PROCESSO DE APOSENTADORIA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA E RAZOABILIDADE. DEVOLUÇÃO DOS VALROES DESCONTADOS A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA” (fls. 74).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

Não merece trânsito o apelo, uma vez que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do AI nº 764.703/CE, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada no presente feito. A manifestação lançada no agravo examinado por esta Corte está assim ementada:

“RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Contribuição Previdenciária. Servidor que implementou requisitos para aposentadoria. Incidência sobre vencimentos. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Recurso não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto a incidência de descontos previdenciários sobre vencimentos de servidor que implementou os requisitos para concessão de aposentadoria, versa sobre matéria infraconstitucional”.

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, “valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente”.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, e 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal

Federal, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 3 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.947 (500)ORIGEM : AC - 3663805 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SEA CONTAINERS BRASIL LTDAADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO PINHEIRO BITTENCOURTAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCA

DECISÃO: Vistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do AI nº 766.684/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência da repercussão geral de uma das matérias constitucionais versadas nestes autos. Trata-se da discussão acerca da possibilidade da incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN na locação de bens móveis.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.302 (501)ORIGEM : AC - 5494775800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : PUBLIX LTDAADV.(A/S) : MARCELLO M. DE CASTRO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Município de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário, assentado em contrariedade aos artigos 30, incisos I e III, 156, inciso III, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Quinta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO - ISS - Propaganda - Município de São Paulo – Portaria SF n° 03/1994 - Lei Complementar 56/1987 que afasta a cobrança do tributo em pauta - Incidência, na espécie, do ICMS – Sentença reformada - Apelo do contribuinte provido -” (fl. 339).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

25/6/07, conforme expresso na certidão de folha 378, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 97

inadmissibilidade do recurso por outra razão”. A irresignação não merece prosperar, haja vista que todos os

dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os embargos de declaração opostos às folhas 352 a 358 e 368 a 370, não trataram da matéria. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Além do mais, verifico existência de discussão relativa a legalidade de Portarias do Município de São Paulo, cujo juízo é de legalidade e não de constitucionalidade. Nesse ponto, eventual afronta ao texto constitucional, se ocorresse, seria meramente reflexa ou indireta.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.376 (502)ORIGEM : AC - 200371040118787 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MECÂNICA SERAFINA LTDAADV.(A/S) : RÚBIO EDUARDO GEISSMANN E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que a cópia da petição do recurso extraordinário (fls. 50-54) está parcialmente ilegível, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso, haja vista se tratar de peça essencial para o exato conhecimento das questões discutidas, incidindo portanto, o óbice da Súmula 288 do STF. Nesse sentido:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇA ESSENCIAL PARCIALMENTE ILEGÍVEL. SÚMULA 288 DO STF. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). II - É dever processual da parte zelar pela correta formação do instrumento. III - Agravo regimental improvido” (AI 619.367-AgR/BA, de minha relatoria).

Ressalte-se ainda que o recorrente tem o dever de zelar pela correta formação do processo (art. 544, § 1º do CPC). Por oportuno, trago à colação ementa do AI 623.391-AgR/MG, Rel. Min. Ayres Britto:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. FORMAÇÃO DEFICIENTE. AUSÊNCIA DE CÓPIAS DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS. Incumbe à parte agravante indicar as peças a ser trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde, não se permitindo sua complementação após a subida dos autos ao Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental desprovido”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.271 (503)ORIGEM : AC - 6651305 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : LUCYMAR BARBOZA DE SOUZA PEREIRAAGDO.(A/S) : TOMÉ ENGENHARIA E TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : SIDNEI GARCIA DIAZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do AI nº 766.684/SP, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da possibilidade da incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN na locação de bens móveis.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem

suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado, quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.824 (504)ORIGEM : AC - 94030719273 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANTÔNIO JORGE DE SOUZAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPESAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : MIRIAM DE ANDRADE CARNEIRO LEÃO

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia integral das razões do recurso extraordinário, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.089 (505)ORIGEM : PROC - 200772550052605 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ELZINA GESSNERADV.(A/S) : LETÍCIA TRIBESS VOLKMANN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : LEONARDO GARCIA MACHADO

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão que descaracterizou regime de economia familiar e julgou improcedente o pedido de aposentadoria rural.

A análise das questões constitucionais tal como suscitadas implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.415 (506)ORIGEM : APCRIM - 200505006500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROGÉRIO DE OLIVEIRA PINTOADV.(A/S) : ZOSER PLATA BONDIM HARDMAN DE ARAÚJO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) que tem como violado o disposto no art. 5º, XXXIX e LVII, da Carta Magna.

Depreende-se dos autos que o ora agravante foi condenado, juntamente com outro corréu, como incurso no art. 7º, IX, da Lei 8.137/1990, c/c o art. 18, § 6º, II e III, da Lei 8.078/1990, à pena de 02 (dois) anos de detenção, que foi substituída por duas restritivas de direitos.

Interposto recurso de apelação, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por maioria, a ele negou provimento.

Dessa decisão foram opostos embargos infringentes, parcialmente acolhidos para absolver o embargante Alberto Lopes da Silva.

Inconformado, o ora agravante opôs embargos de declaração com efeitos modificativos, que foram, por sua vez, desprovidos.

No recurso extraordinário, alega-se que o acórdão recorrido, ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 98

manter a condenação do recorrente, violou os princípios da culpabilidade e da legalidade, pois, para a condenação, indispensável seria “demonstrar que o recorrente foi a pessoa que efetivamente vendeu as aparas de frios com fungos e ainda que rotulou o produto como mortadela de frango” (fls. 161), não bastando a simples alegação de que era ele o responsável pelo setor de salsicharia.

Sustenta-se que o recorrente não praticou nenhum dos núcleos do tipo pelo qual foi condenado e que sua condenação, nos moldes aduzidos pelo Ministério Público e confirmado pelo Tribunal a quo, implicaria em responsabilidade penal por fato de terceiro (fls. 163).

Decido.Verifico que o recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão

recorrido ofende os referidos preceitos, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, suscitando nos embargos de declaração matéria que não consta da apelação, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice das Súmulas 282 e 356 (nesse sentido, AI 265.938-AgR, rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ de 15.09.2000).

Ademais, a análise das questões suscitadas no recurso extraordinário implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo (art. 38 da Lei 8.038/1990 c/c o art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.606 (507)ORIGEM : AMS - 200333000307973 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : INCENOR - INDÚSTRIA CERÂMICA DO NORDESTE

LTDAADV.(A/S) : MARCELO VIDA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO Vistos. Agravo de instrumento interposto por Incenor – Indústria Cerâmica do

Nordeste Ltda. contra a decisão de folhas 371/372 que negou seguimento ao recurso extraordinário.

Em 19/8/10, proferi a decisão de folha 388 que determinou o sobrestamento do feito até a conclusão do julgamento do RE nº 566.919/RS.

A agravante, por meio da petição de folha 392, vem “informar que optou pela desistência do mandado de segurança originário, renunciando expressamente ao direito em que fundou; desde já renuncia ao agravo de instrumento ora interposto, contra a não admissão do RE” e requerer que “seja homologado o pedido acima formulado, extinguindo o feito com fulcro no inciso V do art. 269 do CPC”.

Decido. A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de

reconhecer, também nesta instância extraordinária, a possibilidade da homologação do pedido de renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação quando postulado por procurador habilitado com poderes específicos. Nesse sentido, anote-se:

“Embargos de declaração em recurso extraordinário. 2. Decisão monocrática do relator. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Homologação de renúncia ao direito sob o qual se funda a ação. Necessidade de condenação em verbas de sucumbência. Questão a ser dirimida pelo Juízo de origem. Precedente. 4. Levantamento de depósitos Judiciais. Pedido a ser analisado pelo juízo da execução. 5. Homologação de renúncia. Extinção do processo com julgamento de mérito. Art. 269, V, do CPC. 6. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 213.756/PE-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 23/9/05).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: ACO nº 616/RJ, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJ 3/12/03; RE nº 392.637/SP, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ 1/10/04; e RE nº 487.232/SP-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso.

Ante o exposto, reconsidero a decisão de folha 388 e, nos termos do artigo 269, inciso V, do Código de Processo Civil, homologo o pedido de renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação e julgo extinto o processo com julgamento do mérito. Sem condenação em honorários, nos termos da Súmula nº 512/STF. Custas ex lege.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.764 (508)ORIGEM : AC - 6707235000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIA MADALENA NEVESADV.(A/S) : WLADIMIR NOBREGA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : ALBERTO BARBOUR JÚNIOR

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence, estabeleceu que “(...) a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3.5.2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.” (DJ de 06.09.2007).

Verifico que a publicação da decisão impugnada deu-se em 23.07.2008 (fls. 78) e a interposição do recurso extraordinário não se fez acompanhar da devida demonstração, nas razões recursais, da existência de repercussão geral, o que inviabiliza o apelo extraordinário.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.270 (509)ORIGEM : AC - 70003690922 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : VICTOR RENAR FARIAS BARBOSAAGTE.(S) : OLINDA FARIAS BARBOSAAGTE.(S) : ESPÓLIO DE VICTOR MARTINS BARBOSAADV.(A/S) : MÁRIO GONÇALVES SOARES JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS FILHO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que cassou benefício de justiça gratuita e manteve sentença que julgou improcedente pedido de declaração de nulidade de cédula rural e gravames dela decorrentes.

Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto no art. 5º, II e LV, da Constituição. Sustentam os recorrentes cerceamento de defesa, pois não houve exibição de documento imprescindível à demonstração do direito pleiteado e que, ao cassar o benefício de gratuidade de justiça de uma das autoras, o acórdão recorrido teria violado o princípio da legalidade.

Averiguar a arguida ofensa ao art. 5º, II, no presente caso, demandaria a reexame dos fatos e provas que fundamentaram a decisão, o que é vedado nesta via (Súmula 279), e análise prévia da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Nesse sentido, AI 759.421-RG, rel. min. Cezar Peluso, DJe 13.11.2009 e Súmula 636.

No que concerne à alegação de cerceamento de defesa, por se tratar de controvérsia exclusivamente processual, de natureza, portanto, infraconstitucional, não dá ensejo a recurso extraordinário.

Neste sentido: “EMENTA: ACÓRDÃO QUE SE LIMITOU A DIRIMIR A

CONTROVÉRSIA, ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL, COM BASE EXCLUSIVAMENTE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE.

Questão eminentemente processual, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Ademais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido.” (AI 474.746-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 11.03.2005)

Nesse sentido: AI 756.858-AgR (rel. min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 02.10.2009); AI 692.834-AgR (rel. min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe de 06.02.2009) e AI 203.793AgR (rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 19.12.1997).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.764 (510)ORIGEM : PROC - 200771950273659 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 99

SANTA CRUZ DO SULINTDO.(A/S) : MARIA CONCEIÇÃO RODRIGUESADV.(A/S) : CLAUDIO IVO MOHR

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 583.834, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 1.8.2008, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.344 (511)ORIGEM : APCRIM - 992391340000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LENIRA DE SOUZA FORTES FILGUEIRASAGTE.(S) : JÚLIO CLÁUDIO DUCLOS FILGUEIRASADV.(A/S) : SÉRGIO RICARDO FORTE FILGUEIRAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos.Lenira de Souza Forte Filgueiras e Júlio Cláudio Duclos Filgueiras

interpõem agravo de instrumento contra a decisão (fls. 137 a 140) que não admitiu recurso extraordinário, assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XLV e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão proferido pela Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no julgamento da Apelação Criminal nº 992.391.3/4-00 (fls. 59 a 70).

Os embargos de declaração opostos (fls. 73 a 75) foram rejeitados (fls. 80 a 86).

Aduzem os agravantes, nas razões do extraordinário, que:“(...)Diante da aparente adoção da responsabilidade objetiva como

suficiente para embasar o decreto condenatório, e considerando que a inexistência da apropriação indébita por parte de Lenira e Julio Cláudio foi a principal tese jurídica sustentada pela defesa no sentido de demonstrar que ambos não praticaram a infração em questão, os recorrentes opuseram embargos a fim de que o ilustre relator se manifestasse acerca dessa importante tese jurídica que tem seu embasamento no art. 5º, XLV da Constituição Federal e no art. 13 do Código Penal.

(...)Resta claro que o magistrado não se pronunciou acerca da principal

tese sustentada pela defesa, tendo fundamentado sua decisão, exclusivamente, em fatos que, por si sós, não autorizam a conclusão no sentido de condenar os recorrentes” (fls. 103 e 108 – grifos no original).

Examinados os autos, decido.Anote-se, inicialmente, que a publicação do acórdão proferido em

sede de embargos declaratórios foi após 3/5/07 (fl. 87), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.Sobre eventual violação do artigo 5º, inciso XLV, da Constituição

Federal, não colhem êxito os agravantes , uma vez que a suposta afronta ao mencionado dispositivo constitucional depende do reexame prévio de legislação infraconstitucional. Portanto, afronta à Constituição Federal, se ocorresse, seria indireta ou reflexa, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Ressalte-se que a jurisprudência desta Suprema Corte é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada, da prestação jurisdicional, entre outros, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do extraordinário. Na linha desse entendimento:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação

jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Por fim, não há falar em violação do art. 93, inciso IX, da Constituição, pois a jurisdição foi prestada, no caso em espécie, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão dos ora agravantes, tendo o Tribunal de origem, como se observa do acórdão proferido, justificado suas razões de decidir (fls. 60 a 70).

Ressalte-se que o referido art. 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelos então agravantes, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/5/01).

Diante desse quadro, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.377 (512)ORIGEM : AC - 200672000006072 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES D'ACAMPORAADV.(A/S) : RICARDO TEODOROAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os preceitos dos artigos arrolados, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Ademais, a análise das questões constitucionais tal como suscitadas implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Por fim, o acórdão recorrido se assenta nas Leis 8.213/91, 9.032/95 e 9.528/97 que definem os beneficiários da pensão por morte e os requisitos para sua concessão. Esse fundamento infraconstitucional, autônomo e suficiente, tornou-se definitivo pelo fato de ter sido negado seguimento ao recurso especial interposto. Incide, no caso, o óbice da súmula 283.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.844 (513)ORIGEM : PROC - 200772950092114 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS CORREIAADV.(A/S) : MICHELI DOS SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO : Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que julgou prejudicado recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição) interposto de acórdão, proferido por Turma Recursal, que não permitiu a contagem do tempo de serviço prestado em atividade classificada como especial em regulamentos previdenciários, em período anterior à Lei 9.032/1995, mesmo que a aquisição do direito à aposentadoria somente viesse a ocorrer após o advento da referida lei.

Nos termos da Lei 8.213/1991, bastava que a atividade especial estivesse prevista nos regulamentos previdenciários para que o segurado tivesse direito de contar, para efeito de aposentadoria, o tempo em que a exerceu.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 100

As Leis 9.032/1995 e 9.528/1997 (originária da Medida Provisória 1.523/1996) passaram a exigir a comprovação da efetiva e permanente exposição a agentes agressivos para que o segurado tivesse direito à contagem do tempo.

Posteriormente, a Medida Provisória 1.663, de 29.05.1998, revogou o art. 57, § 5º, da Lei 8.213/1991, o qual permitia a conversão do tempo de trabalho exercido em condições especiais em tempo comum. Contudo, quando a referida medida provisória foi convertida na Lei 9.711/1998, a revogação não teria sido referendada pelo Congresso Nacional, permanecendo assim a possibilidade de conversão do tempo trabalhado em atividade especial.

Com base na MP 1.663/1998, o Instituto Nacional do Seguro SocialINSS expediu as Ordens de Serviço 600 e 612, estabelecendo que a conversão do tempo especial em tempo comum somente seria admitida para quem tivesse direito adquirido à aposentadoria até 28.05.1998.

Sucede que a autarquia teria exorbitado do seu poder regulamentar, pois, consoante já assinalado, o direito à conversão teria sido mantido pela Lei 9.711/1998 (art. 28), independentemente da data de surgimento do direito à aposentadoria. Além disso, a mencionada Lei 9.032/1995 teria sido regulamentada apenas dois anos depois, pelo Decreto 2.172/1997. Até esse momento, teriam permanecido em vigor os Decretos 53.831/1964 e 83.080/1979 que definiam as atividades especiais cujo simples exercício daria direito à contagem do tempo de serviço para fins de aposentadoria.

Verifica-se, portanto, que toda a controvérsia se resume à interpretação e à aplicação da legislação previdenciária infraconstitucional, o que torna inviável o recurso extraordinário haja vista que possível violação à Constituição seria apenas indireta ou reflexa. No mesmo sentido: AI 467.636 ( DJ de 1º.06.2004); AI 467.645 ( DJ de 13.02.2004); AI 456.886 ( DJ de 06.11.2003); RE 408.001 ( DJ de 13.08.2004); RE 408.300 ( DJ de 23.04.2004); AI 482.781 ( DJ de 1º.06.2004); RE 453.412 ( DJ de 08.08.2005); RE 433.458 ( DJ de 03.08.2007); AI 765.595 ( DJ 04.09.2009); AI 755.696 ( DJ de 25.06.2009); RE 492.403 ( DJ de 08.08.2008).

Ademais, apurar se o segurado exerceu atividade especial que dá direito à conversão do tempo de serviço ou verificar se os requisitos para a concessão de aposentadoria foram atendidos são procedimentos que demandam o reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.560 (514)ORIGEM : AI - 1042298 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ANTONIO FRANCISCO DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO DE OLIVEIRA FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS -

DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.1. A Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990 - que, segundo a

jurisprudência desta Corte, rege os agravos a versarem sobre matéria penal -, dispõe serem peças obrigatórias na composição do instrumento o acórdão recorrido, a petição do recurso denegado, as contrarrazões, a decisão agravada, a certidão de intimação da decisão agravada e a procuração do agravante.

2. Na espécie dos autos, o agravante deixou de indicar à Secretaria as peças a serem trasladadas, tampouco providenciou ele próprio a formação do instrumento.

3. Não conheço deste agravo.4. Publiquem.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.344 (515)ORIGEM : AC - 429402003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : COMPANHIA DE CARBONOS COLOIDAIS - CCCADV.(A/S) : AURÉLIO PIRES

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição), no qual se alega ofensa ao disposto nos arts. 5º, XXXV e LIV, e 93, IX, da Constituição federal.

Inexiste a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais apontados, porquanto o Tribunal de origem prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.384 (516)ORIGEM : AI - 2009202919 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BRADESCO LEASING S/A ARRENDAMENTO

MERCANTILADV.(A/S) : JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTOADV.(A/S) : EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIMADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MÁRCIO MELLO CASADOADV.(A/S) : MÁRCIO MELLO CASADO

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe, o qual entendeu que não poderiam ser aceitas como garantia da execução, Letras do Tesouro Nacional, tendo em vista a disponibilidade de dinheiro, que tem preferência para penhora, segundo a ordem estabelecida pelo art. 655 do Código de Processo Civil.

Sustenta-se, em síntese, a violação do art. 5º, LIV e LV, da Constituição, tanto pela não aceitação de Letras do Tesouro Nacional como garantia de execução, quanto pela aplicação da multa prevista no art. 475-J, do Código de Processo Civil.

O recurso extraordinário versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, suscitando nos embargos de declaração matéria que não consta do agravo de instrumento, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice das Súmulas 282 e 356. Nesse sentido, AI 265.938-AgR (rel. min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ de 15.09.2000), cujo acórdão ficou assim ementado:

“- Não tem razão a agravante. Para que haja o prequestionamento da questão constitucional com base na súmula 356, é preciso que o acórdão embargado de declaração tenha sido omisso quanto a ela, o que implica dizer que é preciso que essa questão tenha sido invocada no recurso que deu margem ao acórdão embargado e que este, apesar dessa invocação, se tenha omitido a respeito dela. No caso, não houve omissão do aresto embargado quanto às questões concernentes aos incisos XXIII e XXX do artigo 5º da Carta Magna, sendo elas invocadas originariamente nos embargos de declaração, o que, como salientou o despacho agravado, não é bastante para o seu prequestionamento.

Agravo a que se nega provimento.”Mesmo que assim não fosse, a análise das apontadas violações

constitucionais requer sejam previamente examinadas as regras processuais infraconstitucionais que fundamentaram o acórdão recorrido. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal concluiu que essa circunstância inviabiliza o processamento do recurso extraordinário (cf. AI 448.303, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 23.06.2003; AI 477.878, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.12.2003, e RE 298.991, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.03.2004).

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.896 (517)ORIGEM : RESE - 200804575180 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LUIZ ALBERTO LOMBARDIADV.(A/S) : JOÃO COSTA RIBEIRO FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) que tem por violado o art. 5º, XXXVIII, d, e XXXIX, da Carta Magna.

Consta dos autos que o ora agravante, juntamente com outros corréus, foi pronunciado como incurso no art. 121, § 2º, I e IV (por duas vezes), c/c os arts. 69 e 29, todos do Código Penal.

Foram interpostos dois recursos em sentido estrito, sendo que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás deu parcial provimento ao primeiro,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 101

somente para excluir da decisão de pronúncia o acúmulo do concurso material de crimes, e negou provimento ao segundo.

Dessa decisão foi interposto recurso extraordinário por parte do ora agravante, Luiz Alberto Lombardi, e foram opostos embargos de declaração por parte do acusado Aparecido Honório do Nascimento.

Os embargos de declaração foram rejeitados, e o embargante opôs novos embargos, que não foram conhecidos.

Dessa decisão foram opostos embargos de declaração, agora pelo acusado Luiz Alberto Lombardi, ora agravante, sob a alegação de contradição no voto que analisou o recurso em sentido estrito e a pretensão de atribuição de efeito modificativo ao julgado embargado.

O Tribunal de Justiça não conheceu dos embargos, por reputá-los intempestivos.

No recurso extraordinário anteriormente interposto, o recorrente alegou que os fatos a ele imputados traduzem atos preparatórios à prática do crime de homicídio, atos esses que não pertencem ao iter criminis punível, uma vez que não são atos de execução.

Sustentou que o art. 5º, XXXVIII, d, e XXXIX, da Constituição federal condiciona a tipicidade da conduta à prática de atos de execução, e não de meramente atos preparatórios, pelo que requereu o provimento do recurso extraordinário, para que fosse o recorrente impronunciado.

Decido.Consigno inicialmente que se trata de apelo extraordinário interposto

de acórdão cuja publicação se verificou em data posterior a 03.05.2007, portanto, quando já exigível a demonstração formal da existência de repercussão geral da questão constitucional invocada na peça recursal (cf. AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Observo que o recurso extraordinário está fundamentado em suposta afronta ao art. 5º, XXXVIII, d, e XXXIX, da Constituição federal, afirmando-se, em preliminar, que “(...) O réu tem o Direito público subjetivo de ser pronunciado pela prática de conduta típica e antijurídica, sob pena de violação da ordem constitucional. No que diz respeito à repercussão geral, a violação desse Direito causa impacto no plano jurídico, além de transcender o mero interesse das partes no processo. Na espécie, é visível a contrariedade ao disposto no art. 5º, incisos XXXVIII, alínea 'd', e XXXIX, da Carta Magna, justificando o presente recurso extraordinário.” (fls. 22).

É patente, pois, que a parte não desenvolveu argumentação suficiente acerca das circunstâncias que poderiam configurar a relevância social e jurídica das questões constitucionais aventadas na petição de recurso extraordinário. Há, portanto, deficiência formal que o inviabiliza.

Nesse sentido: AI 709.995, rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 24.06.2008.

Por outro lado, o ora agravante interpôs recurso extraordinário (01.06.2009) antes do julgamento dos embargos de declaração (14.09.2009), sem que se tenha notícia nos autos de posterior ratificação do recurso.

Sendo o acórdão proferido em sede de embargos de declaração parte integrante do acórdão recorrido, somente a partir de sua publicação começa a fluir o prazo recursal. Esta Corte tem entendimento pacificado no sentido de que a interposição do recurso extraordinário só é cabível após a publicação, no Diário da Justiça, do aresto contra o qual se recorre, tendo em vista ser imprescindível o conhecimento dos fundamentos adotados pelo órgão julgador para que se possa impugná-los.

Em sentido semelhante, confira-se, v.g., RE 407.812-AgR (rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 16.09.2005), AI 541.681-ED (rel. min. Carlos Velloso, DJ de 23.09.2005), RE 198.131-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJ de 18.11.2005) RE 255.679-AgR (rel. min. Carlos Britto, DJ de 11.02.2005).

Ademais, o recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os referidos preceitos, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida e que não foi objeto dos embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Por fim, verifico que a análise das questões suscitadas nas razões recursais implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.156 (518)ORIGEM : PROC - 20000019990014525 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MÁRIO CALIXTO FILHOADV.(A/S) : RAUL LIVINO VENTIM DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RONDÔNIAINTDO.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO DONADONINTDO.(A/S) : NATAN DONADONINTDO.(A/S) : OMAR MIGUEL DA CUNHA

INTDO.(A/S) : EUCLIDES FIERI DE OLIVEIRA JÚNIORINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS FIORAVANTIINTDO.(A/S) : GERNIR JOSÉ WERLANG

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL.

DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Rondônia:

“Mesmo após prestar declarações no Ministério Público (fls. 176-7, vol. I), o acusado Mário Calixto Filho, por diversas vezes, foi procurado para ser notificado quanto à denúncia, não sendo encontrado, inclusive motivando pedido de sua prisão preventiva.

Efetivamente, o acusado tumultuou o quanto pôde o andar desta ação penal, tanto que só se deu por citado após efetivadas várias diligências, bem depois do recebimento da denúncia, conforme se nota nas fls. 2504-5. Na sequência, foi interrogado (fls. 2507-8).

Ressalto que, na oportunidade, não levantou preliminar, de modo que a irregularidade está sanada.

Ademais,não houve prejuízo algum ao acusado pela ausência do advogado no momento do recebimento da denúncia, mesmo porque, após o seu recebimento, teve toda a assistência jurídica necessária. Leia-se a Súmula n. 523 do Supremo Tribunal Federal: 'No processo penal, a falta da defesa técnica constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prejuízo para o réu'.

Releio o art. 564 do Código de Processo Penal (...).Primeiro, há que se ter em mente que, para recebimento da

denúncia, a matéria a ser analisada nessa oportunidade se restringe aos requisitos de admissibilidade da inicial acusatória, quais sejam: indícios de autoria e materialidade.

Eventuais questões de mérito, trazidas em defesas preliminares, deverão ser analisadas no curso da ação penal. Assim, não vejo em que a falta de intimação pessoal do acusado para o julgamento tenha lhe causado prejuízo.

Verifico que a defesa argumenta em 12 laudas essa preliminar. Entretanto, sobre o prejuízo advindo ao acusado, não há uma só linha, e este é o requisito para se acolher nulidade.

De se reputar, também, que a matéria está preclusa, a considerar as inúmeras vezes que o acusado teve oportunidade para se pronunciar, quedando-se silente.

(...)Finalizo transcrevendo o art. 563 do Código de Processo Penal:

'nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa'.

(...)Referida nulidade já havia sido suscitada pelo acusado (fls. 2509-11)

em razão da oitiva das testemunhas de acusação antes de sua citação, o que teria ocasionado prejuízo à sua defesa.

Contudo, a oitiva dessas testemunhas ocorreu ainda para dar suporte ao crime de supressão de documentos, crime este não imputado ao acusado, conforme esclarece o Ministério Público (...).

A inquirição das testemunhas referidas pelo acusado (fls. 2151-57) foi convalidada pela Relatora do processo no despacho de fls. 2441-44, fazendo menção no item 2 que tal prova seria considerada apenas em relação aos réus Marcos Antônio Donadon e Gernir José Werlang.

Do exposto, se a prova testemunhal foi colhida para embasar crime pelo qual este acusado não foi denunciado, obviamente a ele não se aplica, inexistindo, assim, qualquer prejuízo.

(...)Tenho, atento para as circunstâncias legais e judiciais ditadas pelo

artigo 59 do Código Penal. Quanto aos antecedentes, o réu é primário, contudo, consta de sua certidão criminal que foi por três vezes condenado por peculato, pendente o trânsito em julgado por recursos interpostos, respondeu ainda a uma dezena de outros processos, os quais tiveram extinta a punibilidade em face da prescrição (fls. 2929-59). Sua conduta social é reprovável, haja vista que o réu responde a outros processos por crime da mesma natureza; exerce importante papel de formador de opinião por ser proprietário de jornal de grande circulação no Estado de Rondônia, o que, por si só, revela a necessidade de ter conduta diversa da que pratica. No tocante à culpabilidade, vem demonstrada por meio de elevado índice de censurabilidade, tendo em vista que possuía efetivo conhecimento da ilicitude do fato, utilizou empresas 'fantoches', que criou unicamente para subsidiar a lesão aos cofres públicos, e teve benefícios diretos na condição de proprietário de jornal de grande circulação. Os motivos do crime são aqueles comuns à espécie, consistentes, fundamentalmente, na cupidez e no propósito de assenhoreamento do alheio, no ganho inescrupuloso; a visão da impunidade terá contribuído para o intuito delituoso. As circunstâncias do crime mostram-se graves também por formatado de modo a dourar a conduta

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 102

com elementos enganadores de desenhada e aparente legalidade. As consequências do delito, por sua vez, foram gravíssimas, tendo em vista que a vítima ainda não logrou recuperar os valores surrupiados pelo réu, cuja atitude causou enorme prejuízo e sérios danos ao erário estadual; comprometeu a realização de obras públicas. Por derradeiro, tem-se que o comportamento da vítima direta, o Estado, mais indiretamente a sociedade, em nada contribuiu para o ato lesivo, nem poderia supor que o Réu agia de má-fé. Portanto, verifica-se que as circunstâncias judiciais lhe são desfavoráveis” (fls. 135-137 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante alega que a ausência de sua intimação pessoal para a sessão em que se deliberou sobre o recebimento da denúncia contrariaria o art. 1º da Lei n. 8.658/93 (“as normas dos arts. 1° a 12, inclusive, da Lei n° 8.038, de 28 de maio de 1990, aplicam-se às ações penais de competência originária dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, e dos Tribunais Regionais Federais”) e o art. 5º, inc. LV, da Constituição da República.

Assevera que a inversão na ordem de oitiva de testemunhas seria contrária ao art. 400 do Código de Processo Penal e ao art. 5º, inc. LV, da Constituição.

Argumenta que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. LVII, e 93, inc. IX, da Constituição, pois se “consideraram inquéritos, ações penais em trâmite, bem como ações penais cuja punibilidade foi extinta como elementos hábeis a respaldar exasperação da pena atinente à conduta social e à personalidade do Recorrente, o que, de acordo com a melhor doutrina e jurisprudência, é ofensivo ao princípio da não culpabilidade” (fl. 39).

4. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta e a incidência da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal (fls. 21-23).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Há deficiência no traslado.O Agravante não providenciou a juntada da cópia da procuração

outorgada a seus advogados, peça indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90 e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Súmula 288), o que também não viabiliza o agravo. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que compete exclusivamente à parte agravante fiscalizar a correta formação do instrumento. Precedentes. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 661.357-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.8.2007 – grifos nossos).

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇAS ESSENCIAIS. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, XXXV, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. II - É pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso extraordinário, questões processuais de natureza infraconstitucional relativas aos requisitos de admissibilidade de recurso da competência do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. III - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. IV - Agravo regimental improvido” (AI 766.815-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento “de que o instrumento deve estar completo no momento da sua interposição, além do que é dever do Agravante fiscalizar a correta formação do agravo de instrumento” (AI 642.601–AgR, de minha relatoria, DJ 15.6.2007; e AI 137.645, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, RTJ 157/1012).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.894 (519)ORIGEM : AC - 20060009582201 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : TEREZA MARIA CARVALHO PINHEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO E OUTRO(A/S)

Decisão: Diante do regular atendimento dos pressupostos de admissibilidade do presente agravo, dou-lhe provimento e, de imediato, converto-o em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°), uma vez que existem, nos autos, todos os subsídios necessários ao exame da controvérsia.

Publique-se. Int..Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.359 (520)ORIGEM : AC - 200661240010891 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARIA APARECIDA REZENDEADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ PENARIOL

DECISÃO : O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre temas - definição do critério de miserabilidade para fins de concessão do benefício assistencial previsto no artigo 20, §3º, da Lei 8.742/1993 e interpretação extensiva do art. 34, parágrafo único, da Lei 10.741/2003 - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, em oportunidades diferentes ( RE 567.985 , rel. min. Marco Aurélio, e RE 580.963 , rel. min. Gilmar Mendes).

Do exposto, dou provimento ao presente agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.457 (521)ORIGEM : RR - 1010200500823000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A -

CEMATADV.(A/S) : RODRIGO OCTÁVIO P. DE SOUSA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RENE FERREIRA SANTOSADV.(A/S) : VÂNIA REGINA MELO FORTADV.(A/S) : VALDEVINO FERREIRA DE AMORIM E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso extraordinário contra acórdão no qual se discutem a aplicação da regra prescricional prevista no art. 177 do Código Civil de 1916, em detrimento da prescrição trabalhista, em ação de indenização por danos morais decorrente da relação de emprego proposta perante a Justiça Estadual Comum antes da entrada em vigor do Código Civil de 2002; a ocorrência de negativa de prestação jurisdicional; e a aplicação de multa por embargos de declaração protelatórios (fls. 1.006 - 1.018).

No RE, a parte agravante alega ofensa aos artigos 5º, II e LV, 7º, XXIX, e 93, IX, da Constituição Federal, sustentando, em síntese, a aplicação da prescrição trabalhista e não o regramento do art. 177 do Código Civil de 1916, bem como a ocorrência de negativa de prestação jurisdicional. Defende, ainda, a inexistência dos pressupostos autorizadores da aplicação da multa por embargos de declaração protelatórios (fls. 1.024 - 1.037).

2.O recurso não merece prosperar. Preliminarmente, verifico que para o exame das violações alegadas seria necessária a análise de fatos e provas (Súmulas STF 279) e da legislação infraconstitucional (CLT, CPC, CC/2002 e CC/1916), hipóteses inviáveis em sede extraordinária. É o que se depreende da leitura dos seguintes trechos do acórdão recorrido:

“Noticia os autos que o autor sofreu acidente de trabalho em 20.01.81, quando, no exercício de sua função de eletricista da empresa reclamada, foi consertar a chave de eletricidade em um poste e, em razão de um curto-circuito, foi arremessado ao solo de uma altura estimada de 3 a 4 metros, vindo a cair no chão em pé, lesionando seu joelho, o qual foi objeto de várias cirurgias e procedimentos de reabilitação, até que, em 25.07.97, recebeu alta do INSS, com a recomendação de readaptação, vindo a ser

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 103

dispensado sem justa causa em 11.05.98. A ação foi ajuizada perante a Justiça Comum Estadual em 25.01.99.

(...)A situação dos autos, no entanto, mostra-se peculiar, sendo

inaplicável a prescrição trabalhista, na medida em que o acidente ocorreu em 20.01.81, e a presente ação foi proposta perante a Justiça Comum Estadual em 25.01.99, quando à época vigia o prazo prescricional de vinte anos previstos no Código Civil de 1916.

O Código Civil de 2002, por sua vez, reduziu acentuadamente os prazos de prescrição, ao estipular o prazo para prescrição de ações ordinárias em dez anos (art. 205) e para a prescrição das ações indenizatórias em três anos (inc. V, § 3º, do art. 206).

(...)Cumpre destacar que tal previsão só deve ser observada para as

ações interpostas após 12 de janeiro de 2003, quando o Código Civil entrou em vigor.

Portanto, quando da edição do novo código civil, a ação já havia sido proposta, tendo transcorrido mais da metade do prazo da prescrição pela regra anterior, que era de vinte anos.

Assim, se a ação foi ajuizada em janeiro de 1999, não há prescrição a ser declarada, não havendo de se falar em inércia por parte da reclamante, tampouco violação do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal.” (fl. 1.010 - 1.010v).

.................................................................................“Infere-se da v. decisão regional que a petição inicial é clara ao

deduzir o pedido de indenização por danos materiais em decorrência da incapacitação do reclamante para o exercício de sua profissão, seguindo o pedido de indenização por danos materiais decorrentes da incapacitação para o exercício da profissão de eletricista, em valor a ser arbitrado pelo juiz, observando os reajustes do salário mínimo. Extrai-se, ainda, a causa de pedir é suficiente à compreensão da pretensão deduzida, o que permitiu à reclamada contestar, ‘sob todos os ângulos o pedido de reparação civil pleiteada’” (fl. 1.011v).

.................................................................................“Diante dos pressupostos fáticos estabelecidos, não há que se falar

em violação dos dispositivos legais e constitucionais apontados, pois tendo sido demonstrada a existência de dano, nexo causal e culpa, correta a condenação ao pagamento de indenização.

(...)Destaque-se que a fixação do valor a título de indenização por danos

morais insere-se no âmbito do poder discricionário do Julgador, que levou em consideração os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e persuasão racional, este de que trata o art. 131 do CPC e concluiu pelo valor arbitrado.” (fl. 1.016 - 1.016v).

.................................................................................“A previsão legal, como visto, não se vincula à capacidade econômica

da reclamada, mesmo porque esta pode se alterar no tempo. Ademais, demonstrada a irreversibilidade do dano, nada obstaria o pagamento de indenização de uma vez só, considerando a expectativa de vida do reclamante (art. 950, parágrafo único, do Código Civil). Se é possível o pagamento imediato, não há impedimento à constituição de capital para pagamento da pensão.

O art. 602 do CPC foi revogado pela Lei 11.232/2005, que editou a norma inscrita no art. 475-Q do CPC, que retrata acerca da matéria examinada, conforme se transcreve:

‘Quando a indenização por ato ilícito incluir prestação de alimentos, o juiz, quanto a esta parte, poderá ordenar ao devedor constituição de capital, cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da pensão.’

No caso dos autos, inviável se verificar ofensa à literalidade do dispositivo indicado, já que se trata de faculdade do juiz a determinação de constituição de capital, com o fim de assegurar o pagamento do valor mensal da pensão ao reclamante ou a substituição pela inclusão do beneficiário da prestação em folha de pagamento” (fls. 1.017 - 1.017v).

................................................................................“A multa prevista no artigo 538, parágrafo único, do CPC é faculdade

conferida ao Juiz que, verificando o intuito na protelação do feito, poderá dela se utilizar, não constituindo medida que se opõe ao prequestionamento da matéria, ou ao exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa, mas que evita a utilização distorcida dos embargos de declaração para, imotivadamente, prolongar o deslinde da controvérsia submetida a juízo” (1.017v - 1.018).

Nesse sentido: AI 654.261-AgR/RS, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJe 20.03.2009; AI 732.179-AgR/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe 21.08.2009; AI 638.486-AgR/BA, rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe 06.8.2010; e AI 808.626-AgR/RS, de minha relatoria, 2ª Turma, DJe 05.10.2010, esse último assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E TRABALHISTA. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELAÇÃO DE EMPREGO. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À CONSTITUIÇÃO. 1. Inviável o processamento de extraordinário para debater matéria infraconstitucional sob o argumento de violação ao art. 7º, XXIX, da Constituição Federal. 2. A discussão relativa ao prazo prescricional para propositura da ação de indenização por danos morais derivados da relação de

emprego depende de prévio exame de fatos e provas (Súmula STF 279) e da legislação infraconstitucional. 3. Agravo regimental improvido”.

3.Ademais, no que tange à suposta ofensa ao artigo 93, IX, da CF/88, verifico que o acórdão contém motivação suficiente e adequada. O fato de ter sido contrário aos interesses da parte não configura ofensa ao referido dispositivo constitucional. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: RE 535.315-AgR-ED/SP, de minha relatoria, 2ª Turma, unânime, DJe 22.05.2009; AI 557.074-AgR/SC, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 22.06.2007.

Sobre o assunto, ressalte-se, ainda, que esta Corte tem o seguinte entendimento: “o que a Constituição exige, no inc. IX, do art. 93, é que o juiz ou o tribunal dê as razões de seu convencimento, não se exigindo que a decisão seja amplamente fundamentada, extensamente fundamentada, dado que a decisão com motivação sucinta é decisão motivada” (RE 430.637-AgR/PR, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 23.09.2005). Recentemente, esse posicionamento foi reafirmado pelo Pleno deste Tribunal, no julgamento do AI 791.292-QO/PE, rel. Min. Gilmar Mendes, por maioria, DJe 13.8.2010.

4.Por fim, quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

5.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art. 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.574 (522)ORIGEM : AIRR - 1029200508615400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO MARTINS LACERDA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ NILTON DE SOUZAADV.(A/S) : CRISTINA DOS SANTOS REZENDEAGDO.(A/S) : ROSCH ADMINISTRADORA DE SERVIÇOS E

INFORMÁTICA LIMITADA

Petição 55.100/2010-STFEm 21/9/2010, proferi decisão para negar seguimento ao agravo de

instrumento.Em 30/9/2010, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, ora agravante,

requereu vista dos autos pelo prazo de 5 (cinco) dias, conforme disposição do art. 40, II, do Código de Processo Civil.

Verifico, entretanto, que a recorrente já obteve acesso aos autos, os quais foram retirados da Secretaria, por seu advogado, em 1/10/2010 e devolvidos em 15/10/2010.

Isso posto, indefiro o pedido de vista.À Secretaria para certificar o trânsito em julgado da decisão de fls.

159-160.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.872 (523)ORIGEM : PROC - 13910 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/A - INCORPORADOR

DO BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHOAGDO.(A/S) : CÍCERA MARICLÉLIA PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : FABIO AUGUSTO PENACCI

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão o qual manteve a sentença que julgou procedente o pedido de cobrança de diferenças de correção monetária em caderneta de poupança.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, II e XXXVI, da mesma Carta.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - direito adquirido a diferenças de correção monetária nas cadernetas de poupança

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 104

por alegados expurgos inflacionários decorrentes do plano econômico Collor II - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal em ambos os casos (AI 754.745-RG/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes).

Isso posto, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no AI 754.745-RG/SP.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.873 (524)ORIGEM : PROC - 18501200900342823 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SANTANDER SEGUROS S/AADV.(A/S) : CÍNTIA APARECIDA DAL ROVERE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FRANCISCO ASSIS ALVESADV.(A/S) : JOAQUIM ARTUR FRANCISCO SABINO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão o qual manteve a condenação de pagamento de indenização de seguro.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, o dispositivo constitucional suscitado não foi objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem. Assim, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DAS MATÉRIAS CONSTITUCIONAIS SUSCITADAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. 1. Os temas constitucionais suscitados no apelo extremo não foram objeto de análise prévia, e conclusiva, pela Instância Judicante de origem. Pelo que incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte. 2. Agravo regimental desprovido ” (AI 770.103-AgR/RJ, Rel Min. Ayres Britto).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.950 (525)ORIGEM : ACMS - 20060110998508 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : 14 BRASIL TELECOM CELULAR S/AADV.(A/S) : RODRIGO MUDROVITSCH E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“ADMINISTRATIVO - INSTALAÇÃO DE ERB EM ÁREA PARTICULAR - SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL CELULAR – ALEGADA NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO – LEGISLAÇÃO DISTRITAL E FEDERAL - NORMATIZAÇÃO DA MATÉRIA - AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO A AMPARAR O PEDIDO DA EMPRESA DE TELEFONIA - RECURSO PROVIDO -

NOTADAMENTE, É INDISCUTÍVEL A COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO FEDERAL PARA LEGISLAR ACERCA DO FUNCIONAMENTO DE ESTAÇÃO PARA TRANSMISSÃO DE SINAIS DE TELEFONIA MÓVEL CELULAR, CONHECIDA COMO ERB, NOS MOLDES EM QUE DEFINIDOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SENDO DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DA ANATEL, COMO ÓRGÃO REGULAMENTADOR, E DO COMAR, EM VIRTUDE DA NECESSÁRIA FISCALIZAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO, A EXPEDIÇÃO DE ATOS AUTORIZADORES PARA FUNCIONAMENTO DO SISTEMA.

ENTRETANTO, A QUESTÃO ORA EM DEBATE CINGE-SE À NECESSIDADE OU NÃO DE PRÉVIA LICENÇA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL PARA INSTALAÇÃO DAS REFERIDAS ERBS, DIANTE DO QUE DISPÕE A LEGISLAÇÃO DISTRITAL E FEDERAL QUE TRATAM DO TEMA.

NESSE PARTICULAR, TENHO QUE A INSTALAÇÃO DE UMA ESTAÇÃO RÁDIO-BASE (ERB) EQUIPARA-SE A UMA OBRA, A UMA CONSTRUÇÃO, AO PASSO EM QUE TRANSFORMA O ESPAÇO ONDE

ESTÁ LOCALIZADA.E UMA CONSTRUÇÃO NADA MAIS É DO QUE A MODIFICAÇÃO

DE UMA PAISAGEM NATURAL PELA AÇÃO DO HOMEM, TRANSFORMANDO-SE EM PAISAGEM ARTIFICIAL, SENDO CONSIDERADA CONSTRUÇÃO TAMBÉM TODA E QUALQUER ALTERAÇÃO NESTA PAISAGEM JÁ TRANSFORMADA.

ASSIM, RESTA CLARO QUE A INSTALAÇÃO DE UMA ANTENA DE 22 (VINTE E DOIS) METROS DE ALTURA NÃO SE IGUALA À INSTALAÇÃO DE UMA SIMPLES ANTENA DE TV, PORQUANTO AQUELA AFETA SOBREMANEIRA O ESPAÇO ONDE SE ENCONTRA, TANTO ASSIM QUE O PRÓPRIO REGULAMENTO DA ANATEL CONDICIONA A INSTALAÇÃO DO SISTEMA AO CUMPRIMENTO DAS POSTURAS MUNICIPAIS E OUTRAS EXIGÊNCIAS LEGAIS PERTINENTES A CADA LOCAL.

TRAÇADAS ESSAS DIRETRIZES, AFIGURA-SE INDISPENSÁVEL A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO ENTE PÚBLICO PARA A INSTALAÇÃO DE UMA ERB, SEJA EM ÁREA PÚBLICA OU PARTICULAR.

NÃO COMPROVANDO, A IMPETRANTE, SER DETENTORA DE TAL AUTORIZAÇÃO, INEXISTE DIREITO LÍQUIDO E CERTO A SER AMPARADO PELA VIA MANDAMENTAL” (fl. 521).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, II, e 37 da mesma Carta, sustentando que “(...) as lavraturas dos autos de notificação e infração constituem completa e inadmissível inversão ao princípio constitucional da legalidade, insculpido no inciso II, do artigo 5º e 37 da Constituição” (fl. 572).

O agravo não merece acolhida. Isso porque a jurisprudência desta Corte fixou-se no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas do Supremo Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ART. 515, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 631.452-AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI 360.265-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma).

Ressalte-se, ainda, que, com a negativa de conhecimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.148.457/DF, com trânsito em julgado em 15/7/2010), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-seBrasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.350 (526)ORIGEM : APCRIM - 5697092 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : EFERSON MARTINS DE SOUZAADV.(A/S) : VIVIAN REGINA LAZZARISAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁINTDO.(A/S) : SOUZA CRUZ S/AADV.(A/S) : JORGE IVAN SOARES

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) IMPROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO

DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL SUPOSTAMENTE CONTRARIADO: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 3) RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DISSOCIADAS DOS FUNDAMENTOS DO JULGADO RECORRIDO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 4) ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE A NORMAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 105

DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E AO ART. 5º, INC. LV E LVII, DA CONSTITUIÇÃO: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“Os documentos colacionados aos autos não comprovam a existência de nenhum dos esquemas sustentados pela d. Defesa, muito menos exoneram o réu de sua responsabilidade pelo episódio delitivo descrito na denúncia, mas somente agravam sua situação, porquanto indicam que o réu possui envolvimento direto em outros episódios delitivos semelhantes.

Com relação a esta argumentação da d. Defesa acerca da existência de uma conspiração/armação contra a pessoa do réu entendo como proveitoso, conforme igualmente procedido pela d. Procuradoria, a colação das palavras da Magistrada a quo às fls. 806/807:

'Visando dar credibilidade à versão do réu, a defesa juntou aos autos inúmeros documentos referentes a várias outras ações penais, na tentativa de fazer crer que o acusado está sendo vítima de um ardil praticado por funcionários da empresa Souza Cruz, em conluio com autoridades policiais e militares e advogados.

Nenhum dos documentos, no entanto, permite afirmar de forma segura o alegado pela defesa, ao contrário, apenas servem para reconhecer o caráter delinquente do réu, envolvido em vários outros crimes contra o patrimônio.

De fato, sustenta o defensor que a empresa vítima possui um departamento de investigação e que estaria induzindo seus funcionários a fazer o reconhecimento do réu nas delegacias no intuito de mascarar a verdadeira autoria do delito.

A fantasiosa tese criada pela defesa, no entanto, não esclarece que razões teria a empresa vítima para falsamente acusar o réu. Por que tão odiosa conduta, deixando de esclarecer os fatos e evitar que novos delitos sejam cometidos em seu prejuízo? Por que um investimento tão elevado em segurança e investigação se o único desígnio é o de acusar o réu? E, ainda, por que o motorista e vítima do crime teria aderido a essa trama e falsamente [acusado] o réu em depoimento coerente e harmônico prestado às fls. 117/118 ? [...].

Digno de registro, aliás, que nenhuma irregularidade se afigura no fato da empresa manter um departamento de investigações com 'estreitos vínculos' com as autoridades policiais, esta é, aliás, a finalidade da manutenção de tal estrutura.

Enquanto isso, muito embora a defesa do réu tenha aventado a existência de tal trama, não logrou fazer prova de que o réu tenha sido absolvido por qualquer dos crimes dos quais está sendo acusado.

Também no tocante ao horário do B.O., não afasta a certeza quanto à existência do fato ou à autoria do delito, uma vez que não foi produzido sob o crivo do contraditório, não havendo como afirmar que tenha sido vítima a prestar tal informação. A esse respeito, inclusive, não consta das declarações da vítima na delegacia ou em juízo a hora exata em que tenha sido cometido o delito, valendo o argumento apenas para tentar confundir o juízo quanto às questões mais relevantes trazidas aos autos, quais sejam, a existência de prova suficiente da materialidade e de que o réu tenha sido o autor diante do reconhecimento inequívoco prestado pela vítima, não na delegacia, onde o fez através de álbum fotográfico, mas em juízo, pessoalmente.

Assim, em que pesem os argumentos do defensor do denunciado, resta inequívoca a autoria do crime, devendo ser acolhido o depoimento da vítima como meio de prova diante de ausência de qualquer indício de que ardilosamente acusa o réu e, quanto a esse depoimento, não restam dúvidas de que o acusado efetivamente ameaçou o motorista e seu ajudante com arma de fogo, na companhia de um terceiro elemento não identificado e restringindo a liberdade das vítimas por mais de duas horas até exaurir o delito'.

Desta forma, diante da completa inexistência de uma contra-prova do réu e a demonstração de sua inocência, atento ao êxito por parte da acusação, a qual efetivamente demonstrou nos autos a responsabilidade do réu EFERSON pelo roubo.

A vítima, ouvida ainda na delegacia às fls. 12 trouxe relato completo e detalhado do roubo descrito na exordial, às fls. 13 efetuou o reconhecimento fotográfico do recorrente (fls. 14) como autor do roubo.

Já em Juízo, a vítima foi ouvida às fls. 117/118 e confirmou a versão trazida na delegacia, reconhecendo então pessoalmente o réu EFÉRSON:

'Tinha acabado de entregar cigarros no Posto Cupim II e, quando estava no acostamento para entrar na BR, fui abordado por uma Kombi, sendo que o passageiro me apontou uma arma e me deu voz de assalto. Meu auxiliar foi obrigado a entrar na Kombi dos assaltantes no lugar do passageiro e a pessoa que me apontou a arma embarcou em meu veículo do lado do passageiro. Esse rapaz mandou que eu fosse em direção a Audi e seu comparsa nos seguiu com a Kombi; após uma ponte, mandou que eu entrasse em uma estrada de terra, sendo que algum tempo depois mandou que eu parasse o veículo. Colocaram meu auxiliar do meu lado, pegaram a chave do veículo, nossos celulares, viraram os retrovisores e passaram a carga de cigarros para a Kombi. Não tentamos uma fuga pelo temor que

tínhamos. Quando terminaram, nos entregaram a chave do veículo e nossos celulares sem as baterias. A pessoa que me abordou disse que deveríamos esperar ali uns vinte minutos, mediante ameaça. Em seguida voltei ao posto cupim, avisei a companhia e lavrei o B.O. na delegacia de estelionato e desvio de cargas. Dias depois voltei a delegacia e reconheci um dos autores do fato. Neste ato reconheço o réu como sendo o que está sentado no meio, é o que me deu voz de assalto e entrou no nosso veículo como passageiro'.

Assim, destaco que de forma contundente toda a versão do réu cai por terra, com uma simples constatação e comprovação nos autos, a vítima Éder Hort não só afirma com riqueza de detalhes a forma como ocorreu o roubo, como também reconhece o réu pessoalmente em Juízo.

Razão pela qual, entendo pela manutenção da condenação do apelante pela prática do delito do artigo 157, § 2º, incisos I, II e V, do Código Penal, na forma procedida pela MM. Juíza a quo” (fls. 225-227 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV, LV e LVII, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Alega que “foi condenado com espeque em reconhecimento fotográfico nulo de pleno direito, porquanto realizado em ofensa direta aos ditames preconizados pelo artigo 226 e seus incisos do Código de Processo Penal” (fl. 60).

Assevera, ainda, que o julgado proferido nos embargos declaratórios seria nulo, por ausência de apreciação das alegações da defesa.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal (fls. 326-327).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

5. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.6. Razão jurídica não assiste ao Agravante.7. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

8. O art. 5º, inc. LVII, da Constituição não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL. CRIME DE ROUBO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 766.895-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

9. Ao contrário do que afirma o Agravante, o Tribunal de origem não se fundamentou meramente em reconhecimento fotográfico, mas no reconhecimento pessoal do Autor do delito pela vítima, realizado em Juízo.

Essa circunstância atrai a incidência da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal e não enseja o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE: RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DISSOCIADAS DA MATÉRIA VERSADA NO JULGADO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 740.817-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 1º.7.2009 – grifos nossos).

“1. RECURSO. Embargos de declaração. Deficiência na fundamentação do recurso. Súmula 284. Embargos rejeitados. Há fundamentação deficiente de recurso, quando não revele correlação entre as suas razões e os fundamentos da decisão recorrida. 2. RECURSO. Embargos de declaração. Caráter meramente protelatório. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 538, § único, c.c. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a oposição de embargos de declaração manifestamente protelatórios, deve o Tribunal condenar o embargante a pagar multa ao embargado” (RE 511.693-ED, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 19.12.2008 – grifos nossos).

10. O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que alegação de contrariedade ao art. 5º, XXXV, LV e LVII, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional – na espécie vertente, dos arts. 226 e 619 do Código de Processo Penal -, não viabiliza recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 106

SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que 'Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada'. Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. HOMICÍDIO. NULIDADE DO JULGAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 757.450-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 4.12.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO PENAL. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO FUNDAMENTADO EM INTERPRETAÇÃO DO ART. 254 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E EM FATOS E PROVAS DOS AUTOS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 600.568-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 2.10.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSO PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. As razões recursais trazem questões constitucionais cuja análise implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte. A alegação de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal trata de matéria cuja suposta violação demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, no caso, do Código de Processo Penal, de modo que se trata de hipótese de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Precedentes. O agravante não demonstrou o desacerto da decisão ora agravada. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 541.381-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 17.4.2009 – grifos nossos).

11. Não há,pois, o que prover quanto às alegações do Agravante.12. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.466 (527)ORIGEM : APCRIM - 70013589973 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CARLOS ALBERTO PEREIRA DA SILVA NASCIMENTOADV.(A/S) : MARCIO DE PAULA ANTUNESAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. 1) AGRAVO

E RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVOS. 2) DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 7º, inc. XVI, 30, inc. I, e 39, § 3º, da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a inexistência de ofensa constitucional direta e a incidência das Súmulas 279 e 282 do Supremo Tribunal Federal (fls. 344-346).

O Agravante assevera que estariam presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo é intempestivo. A publicação da decisão agravada

ocorreu no DJe de 26.6.2009 (fl. 347) e o agravo foi protocolizado no dia 8.7.2009 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no art. 28 da Lei 8.038/90 (Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal: “O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil”).

Nesse sentido, o julgado seguinte:“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é de cinco dias o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal, conforme o art. 28 da Lei n. 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei n. 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incide, no caso, a Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo Regimental desprovido ” (AI 640.461-AgR, de minha relatoria, DJ 22.6.2007).

E ainda: AI 655.692-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 31.8.2007, e AI 476.707-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 11.3.2005, entre outros.

7. Também é intempestivo o recurso extraordinário interposto em 7.1.2009 (fl. 265), após o prazo legal de 15 dias contados da publicação do julgado recorrido, ocorrida em 3.12.2008 (fl. 197).

8. Ademais, há deficiência no traslado.O Agravante não providenciou a juntada do inteiro teor do julgado

recorrido (às fls. 175-177 constam as 3 últimas folhas do voto condutor), peça indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90 e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Súmula 288). Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que compete exclusivamente à parte agravante fiscalizar a correta formação do instrumento. Precedentes. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 661.357-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.8.2007 – grifos nossos).

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇAS ESSENCIAIS. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, XXXV, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. II - É pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso extraordinário, questões processuais de natureza infraconstitucional relativas aos requisitos de admissibilidade de recurso da competência do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. III - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. IV - Agravo regimental improvido” (AI 766.815-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento “de que o instrumento deve estar completo no momento da sua interposição, além do que é dever do Agravante fiscalizar a correta formação do agravo de instrumento” (AI 642.601–AgR, de minha relatoria, DJ 15.6.2007; e AI 137.645, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, RTJ 157/1012).

9. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.528 (528)ORIGEM : PROC - 200563020100726 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : JOSÉ VALOTAADV.(A/S) : HILÁRIO BOCCHI JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 107

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão obstativa de

recurso extraordinário, este interposto com suporte na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão da Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de Ribeirão Preto/SP.

2. Da leitura dos autos, observo que a parte recorrente interpôs, concomitantemente, incidente de uniformização para a Turma Nacional de Uniformização e recurso extraordinário para esta nossa Corte. O apelo extremo foi inadmitido, e o incidente foi admitido.

3. Pois bem, tenho que insurgência não merece acolhida, já que não atende ao requisito do inciso III do art. 102 da Carta Magna de 1988. Dispositivo que prevê a competência do Supremo Tribunal Federal para julgar, “recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância”.

4. Ora, havendo incidente de uniformização pendente de julgamento, decerto que não se estava diante de decisão de única ou última instância, a ensejar a abertura da via extraordinária. Incidência da Súmula 281 do STF.

5. No mesmo sentido, vejam-se os REs 468.487, 479.057, 479.533, 479.563, 479.589, 479.734 e 479.971, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; bem como 479.062, 479.465, 479.503, 479.571 e 479.779, da relatoria do ministro Marco Aurélio.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.632 (529)ORIGEM : AC - 10024077453645004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE ESTRADAS DE

RODAGEM - DER/MGADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO DER/MG -

SINTDERADV.(A/S) : LARISSA MARILA SERRANO DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

Sendo assim, e pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.791 (530)ORIGEM : AC - 3647916 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ARAUPEL S/AADV.(A/S) : PAULO MACARINI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na

Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente

agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere, inclusive no que concerne à hipótese prevista no art. 102, III, “c”, da Constituição, pois, quanto a esta, não ficou demonstrado, pela parte agravante, que o acórdão recorrido julgou válida lei local em face da Constituição da República.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.863 (531)ORIGEM : EIEXEC - 19938404 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : CELIA MARIA A N TURQUETOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento.

Publique-se.Brasília, 07 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.943 (532)ORIGEM : RESP - 1126959 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : KELMA DE SOUZA BARROSADV.(A/S) : RODRIGO CHININI MOJICAAGDO.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 - RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 - RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

De outro lado, cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 06 de outubro de 2010.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.075 (533)ORIGEM : AIRR - 2068200513115405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOSÉ ADÃO PIRES FILHOADV.(A/S) : DÉBORA BRITO D ALMEIDA CORDEIRO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 108

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : PLÍNIO DE OLIVEIRA ROSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DÉBORA BRITO D ALMEIDA CORDEIRO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou última instância (CF, art. 102, III).

No caso em exame, a parte agravante não esgotou, quanto à decisão que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da decisão monocrática que negou seguimento ao recurso de embargos, não foi interposto o agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil).

O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado porque incide o enunciado da Súmula 281. No mesmo sentido: AI 482.420, rel. min. Celso de Mello, DJ de 02.02.2004, e AI 394.375, rel. min. Celso de Mello, DJ de 06.08.2002.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.184 (534)ORIGEM : PROC - 1267405 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : COAGRO - COMÉRCIO DE PRODUTOS

AGROINDUSTRIAIS E FLORESTAIS LTDAADV.(A/S) : TÂNIA MARIA AMARAL DINKHUYSENADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO AMARAL DINKHUYSEN

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente feito, o recurso extraordinário versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 540.829-RG (rel. min. Gilmar Mendes, DJe de 15.10.2010):

“Recurso extraordinário. Tributário. ICMS. Importação. Arrendamento Mercantil. Fato gerador. Repercussão geral reconhecida.”

Do exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.526 (535)ORIGEM : AC - 20070123787 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : JOSÉ ARNALDO FERREIRA DE MELOADV.(A/S) : SEBASTIÃO ROLON NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SUL

DECISÃO: vistos, etc. O recurso não merece acolhida, ante a ausência de

prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados (inciso LIII do art. 5º, inciso X do art. 29 e inciso V do art. 85), não havendo sido opostos embargos declaratórios para suprir eventual omissão.

Com efeito, tendo em vista as limitações da via extraordinária, o apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame nesta excepcional instância.

Incidem, portanto, no caso as Súmulas 282 e 356 do STF.Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF,

nego seguimento ao agravo.Publique-se.

Brasília, 13 de outubro de 2010. Ministro AYRES BRITTO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.614 (536)ORIGEM : RESP - 419102 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : COOPERATIVA VINICOLA TAMANDARE LTDAADV.(A/S) : DELUEI DE FÁTIMA DE SOUZA SAN MARTIN

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“TRIBUTÁRIO. CRÉDITOS ESCRITURAIS DE IPI. CORREÇÃO MONETÁRIA. RESISTÊNCIA DO FISCO. CABIMENTO.

1. Em regra, não incide correção monetária sobre créditos escriturais de IPI. Contudo, nos casos em que o Fisco opõe resistência ao aproveitamento, a jurisprudência do STJ admite atualização.

2. Orientação reafirmada pela Primeira Seção no julgamento do REsp 1.035.847/SC, sob o rito dos recursos repetitivos.

3. Agravo Regimental não provido” (fl. 112).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa

aos arts. 2º, 5º, II, e 153, § 3º, II, da mesma Carta, sustentando a inconstitucionalidade da correção monetária dos créditos escriturais.

O agravo não merece acolhida. O feito traz controvérsia específica, qual seja, o direito à correção monetária nos casos em que se reconhece ilegítima a resistência do Estado em possibilitar o aproveitamento dos créditos.

Nesses casos, o STF determina que o crédito seja atualizado monetariamente, relativamente ao período em que se reconhece como indevida a oposição do Fisco, conforme se pode observar, por exemplo, do julgamento do RE 282.120/PR, Rel. Min. Maurício Corrêa, cuja ementa transcrevo a seguir:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREQUESTIONAMENTO. EXPORTAÇÃO. PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. ICMS. MATÉRIA-PRIMA E OUTROS INSUMOS. COMPENSAÇÃO. AUTORIZAÇÃO LEGAL. SUSPENSÃO LIMINAR. CRÉDITO IMPOSSIBILITADO. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA POSTERIORMENTE. RETORNO DA SITUAÇÃO AO STATUS QUO ANTE. CORREÇÃO MONETÁRIA. CABIMENTO.

1.Prequestionamento. Ausente o interesse de recorrer, por falta de sucumbência, basta para o atendimento do requisito que a tese jurídica suscitada como causa de pedir tenha sido objeto das contra-razões apresentadas pela parte por ocasião dos recursos de apelação e extraordinário, e também tratada nos embargos de declaração.

2.ICMS. Compensação autorizada pelo artigo 3º da Lei Complementar federal 65/91. Regra legal suspensa liminarmente. Julgamento de mérito superveniente que reconheceu a constitucionalidade do dispositivo (ADI 600, DJ 30/06/95). Efeitos ex-tunc da decisão.

3.Créditos escriturais não realizados no momento adequado por óbice do Fisco, em observância à suspensão cautelar da norma autorizadora. Retorno da situação ao status quo anterior. Garantia de eficácia da lei desde sua edição. Correção monetária devida, sob pena de enriquecimento sem causa da Fazenda Pública.

4.Atualização monetária que não advém da permissão legal de compensação, mas do impedimento causado pelo Estado para o lançamento na época própria. Hipótese diversa da mera pretensão de corrigir-se, sem previsão legal, créditos escriturais do ICMS. Acórdão mantido por fundamentos diversos.

Recurso extraordinário não conhecido”.Nessa mesma esteira de pensamento, anoto, ainda, os seguintes

precedentes: RE 200.379-ED-ED-EDv/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE 301.753-AgR/PR, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 619.664-AgR/RS, Rel. Min. Marco Aurélio; AI 783.603/PR, Rel. Min. Eros Grau; RE 572.395-AgR/PR, de minha relatoria.

Ressalte-se, por fim, que, nos termos da jurisprudência citada, todos esses entendimentos são aplicáveis tanto aos créditos de ICMS, quanto aos de IPI.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.620 (537)ORIGEM : AR - 10000064396377000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RITA MARIA DE MAGALHÃES MARQUES PEPINOADV.(A/S) : LEONARDO FIALHO PINTO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 109

AGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE BELO HORIZONTE LTDA

ADV.(A/S) : VLADER MARDEN MENDES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a , da Constituição federal) interposto de acórdão proferido por Tribunal de Justiça estadual cuja ementa possui o seguinte teor:

“CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO RESCISÓRIA – SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA POR ACÓRDÃO, PROLATADA EM EMBARGOS DO DEVEDOR – MANUTENÇÃO DA PENHORA SOBRE IMÓVEL – BEM DE FAMÍLIA – AUSÊNCIA DE PROVA – DOCUMENTO NOVO – CERTIDÕES CARTÓRIO DE DE REGISTRO DE IMÓVEIS HÁ MUITO DISPONÍVEIS – NÃO CONFIGURAÇÃO – ERRO DE FATO – INOCORRÊNCIA – VIOLAÇÃO A DISPOSIÇÃO DE LEI – INEXISTÊNCIA – RESCISÓRIA IMPROCEDENTE. - A sentença de mérito transitada em julgado pode ser rescindida quando ocorrer alguma das hipóteses previstas no art. 485 do CPC. - Inexistindo erro de fato resultante de atos ou de documentos da causa, deve ser mantida a sentença rescindenda. - O erro de fato capaz de autorizar a rescisória é aquele que exsurge do exame do contexto das provas existentes no processo, mas não aquele que dependa de novas provas no juízo rescisório, não sendo a ação rescisória via adequada para a correção de eventual injustiça da sentença ou para reexame ou refazimento da prova. - O documento que era acessível à parte da instrução da ação originária não constitui documento novo para embasar ação rescisória. - Se o julgador, diante das provas existentes nos autos, entende razoavelmente que o imóvel penhorado na execução não é protegido pelo instituto do bem de família, não há se falar em violação ao art. 1º da Lei 8.009/90. - Rescisória conhecida e julgada improcedente.” (fls. 775)

Alega-se violação do disposto no art. 6º da Constituição federal.O recurso não merece seguimento.Verifico que concluir diversamente do Tribunal de origem demandaria

o prévio exame da legislação infraconstitucional e do conjunto fático-probatório, o que é vedado na via estreita do recurso extraordinário.

Em sentido semelhante, confiram-se:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AÇÃO RESCISÓRIA. HIPÓTESES DE CABIMENTO. OFENSA INDIRETA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. Acórdão fundado em normas processuais de admissibilidade da ação rescisória. Hipótese em que se houvesse afronta a preceitos da Constituição do Brasil, seria de forma indireta, pois a matéria cinge-se ao âmbito infraconstitucional. Inviabilidade de admissão do recurso extraordinário. Agravo regimental a que se nega provimento. ” (AI 439.863-AgR, rel. min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ de 26.11.2004.)

“1. Inviável o processamento do extraordinário para debater questão processual, relativa a pressuposto de cabimento de ação rescisória. 2. Agravo regimental improvido. ” (AI 366.571-AgR, rel. min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 28.10.2004.)

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.698 (538)ORIGEM : PROC - 200371000031373 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JURANDYR AZAMBUJAADV.(A/S) : MIRIAM WINTER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: É firme a orientação do Supremo Tribunal Federal no sentido de que constitui ônus da parte agravante infirmar todos os fundamentos em que se baseou a decisão agravada para negar seguimento ao recurso extraordinário. Confira-se, a título exemplificativo, o seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INVIABILIDADE DO AGRAVO. ARTIGO 317, § 1º DO RISTF.

1. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar os fundamentos da decisão recorrida.

2. Inviável, diante da regra do § 1º do artigo 317 do RISTF, o agravo de instrumento que se limita a reiterar as razões do recurso extraordinário sem abordar o fundamento da decisão agravada.

Agravo regimental a que se nega provimento. “ (AI 330.535-AgR, rel. min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ 21.09.2001)

No mesmo sentido, os seguintes precedentes: AI 488.369 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 02.04.2004), AI 488.975 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ 31.05.2004), AI 482.984 (rel. min. Cezar Peluso, DJ 20.05.2004) e AI 503.582 (rel. min. Nelson Jobim, DJ 25.05.2004).

No presente caso, o agravante limitou-se a afirmar que a matéria de

fundo não está pacificada tanto no âmbito do superior Tribunal de Justiça como nesta Corte enquanto a decisão agravada se fundamenta no fato de que as ofensas alegadas se verificariam apenas de modo reflexo. Desse modo, não impugnou os fundamentos para a inadmissão do apelo extremo. Disso decorre que o agravante não logrou desincumbir-se do ônus que lhe cabia.

Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.722 (539)ORIGEM : AIRR - 78408020005040016 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE

S/AADV.(A/S) : RENATA MOUTA PEREIRA PINHEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO MENDIOLA BRAGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DENISE ARANTES SANTOS VASCONCELOS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 200):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. Nega-se provimento ao agravo de instrumento quando suas razões, mediante as quais se pretende demonstrar que o recurso de revista atende aos pressupostos de admissibilidade inscritos no art. 896 da CLT, não conseguem infirmar os fundamentos do despacho agravado.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto no art. 5º, II, XXXVI, LIV e LV, da Constituição federal. Sustenta-se o descabimento da imposição de multa diante da inércia no cumprimento da ordem judicial e a inobservância dos termos da sentença pela decisão de liquidação.

É o relatório. Decido.A controvérsia acerca da aferição dos pressupostos de

admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Por outro lado, a tese de ofensa ao art. 5º, XXXVI, por demandar o exame prévio dos limites objetivos da coisa julgada em face da legislação processual infraconstitucional, é indireta ou reflexa, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR (rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 28.06.2002), AI 360.265-AgR (rel. min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 20.09.2002), AI 401.735-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 01.04.2005), AI 451.773-AgR (rel. min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ de 01.09.2006), RE 374.498-AgR (rel. min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ de 22.10.2004).

Igualmente, a análise da apontada violação do art. 5º, II, da Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de alegação de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Ademais, inexistem as alegadas ofensas ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, porquanto o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem ter violado os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.739 (540)ORIGEM : AMS - 90030232148 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : PIRELLI S/A COMPANHIA INDUSTRIAL BRASILEIRAADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos, etc.Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 110

CPC). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.748 (541)ORIGEM : HC - 200900991459 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JANDIR DOS SANTOS RIBAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : AURY LOPES JR E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) IMPROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO

DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) PENAL. CONTROVÉRSIA SOBRE A NATUREZA JURÍDICA DO CRIME DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA E SOBRE A EXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE NORMAS DO CÓDIGO PENAL E DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:

“Apropriação indébita previdenciária (caso). Esfera administrativa (Lei nº 9.430/96). Processo administrativo-fiscal (pendência). Inquérito (extinção).

1. A propósito da natureza e do conteúdo da norma inscrita no art. 83 da Lei nº 9.430/96, o prevalente entendimento é o de que a condição ali existente é condição objetiva de punibilidade, aplicando-se tanto aos crimes contra a ordem tributária quanto ao de apropriação indébita previdenciária.

2. Na pendência de processo administrativo-fiscal no qual se discute a ocorrência de apropriação indébita previdenciária, não há falar em procedimento penal.

3. Habeas corpus concedido para se extinguir o inquérito sem prejuízo de outro, se e quando oportuno” (fl. 23 – grifos nossos).

Os embargos declaratórios opostos contra o julgado recorrido foram rejeitados nos seguintes termos:

“A partir da premissa – afirmada em precedente do Supremo Tribunal – de que o delito do art. 168-A do Código Penal é crime material, limitaram-se os impetrantes a requerer a extinção do inquérito policial, uma vez que ainda pendia de recurso administrativo a constituição definitiva do crédito tributário.

De qualquer modo, de há muito tem a 6ª Turma equiparado, quanto às condições da ação, os tipos penais descritos nos arts. 168-A e 337-A, como se pode ver, por exemplo, do REsp-875.897 (Relator para o acórdão Ministro Paulo Gallotti, DJe de 15.12.08): 'Consoante recente orientação do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária, o procedimento administrativo de apuração de débitos se constitui em condição de procedibilidade para a instauração da ação penal'. No mesmo sentido, veja-se o HC-84.798 (Ministro Arnaldo Lima, DJe de 3.11.09) e o HC-97.789 (Ministro Napoleão Maia, DJe de 8.2.10): 'o esgotamento da via administrativa, onde se discute a exigibilidade do tributo, é condição de procedibilidade para a instauração de inquérito policial para a apuração do delito tipificado no art. 168-A, § 1º, I, do CPB'” (fl. 35 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 93, inc. IX, e 129, inc. I, da Constituição da República.

Alega que “a exigência de prévio esgotamento das vias administrativas para que se dê início à persecução penal em relação ao crime de apropriação indébita previdenciária, por ser absolutamente descabida, implica grave afronta à prerrogativa constitucional do Ministério Público de deflagra a pertinente persecutio criminis” (fl. 60).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fls. 80-801).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

5. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.6. Razão jurídica não assiste ao Agravante.7. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente

assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

8. A solução da controvérsia sobre a natureza jurídica do crime de apropriação indébita previdenciária e sobre a existência de condições da ação penal demandaria a análise de normas do Código Penal e do Código de Processo Penal, o que não se admite em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇA ESSENCIAL. ARTS. 5º, XLVI, E 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. A parte agravante não demonstra a presença nos autos da peça que a decisão agravada teve como ausente, qual seja, a certidão de publicação do acórdão recorrido. Trata-se de peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo de instrumento. Ausência de prequestionamento. Questão não ventilada no acórdão recorrido e que não foi suscitada em embargos de declaração. Óbice previsto pelos enunciados das Súmulas 282 e 356/STF. Alegação de violação dos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da Constituição Federal. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional (Código Penal) para a verificação de contrariedade à Carta Magna. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 586.491-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MATÉRIA CRIMINAL. DOSIMETRIA DA PENA. INCISO IX DO ART. 93 DA CF/88. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM APOIO NO ARTIGO 59 E CAPUT DO ARTIGO 71 DO CÓDIGO PENAL. OFENSA INDIRETA AO MAGNO TEXTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF. AGRAVO DESPROVIDO. (...) O acórdão recorrido não invocou nenhum direto comando constitucional para nele fazer repousar a decisão afinal proferida. Controvérsia decidida à luz do artigo 59 e do caput do artigo 71 do Código Penal. Pelo que eventual ofensa ao Magno Texto ocorreria de modo indireto ou reflexo (...). Agravo regimental desprovido” (RE 569.378-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJe 26.6.2009 – grifos nossos)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO PENAL. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO FUNDAMENTADO EM INTERPRETAÇÃO DO ART. 254 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E EM FATOS E PROVAS DOS AUTOS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 600.568-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 2.10.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSO PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. As razões recursais trazem questões constitucionais cuja análise implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte. A alegação de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal trata de matéria cuja suposta violação demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, no caso, do Código de Processo Penal, de modo que se trata de hipótese de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Precedentes. O agravante não demonstrou o desacerto da decisão ora agravada. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 541.381-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 17.4.2009 – grifos nossos).

9. Ademais, cumpre ressaltar que o entendimento manifestado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgado recorrido foi positivado pela Medida Provisória n. 497/2010, a qual conferiu a seguinte redação ao caput do art. 83 da Lei n. 9.430/96: “A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1º e 2º da Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente” (grifos nossos).

Assim, considerando-se o disposto no art. 5º, inc. XL, da Constituição da República, o caput do art. 83 da Lei n. 9.430/96 - de natureza não meramente processual - incidiria necessariamente na espécie vertente.

10. Não há,pois, o que prover quanto às alegações do Agravante.11. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.755 (542)ORIGEM : AI - 200304010561755 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : EUCLIDES JOSÉ FORMIGHIREI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 111

ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO DIETRICH FILHOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial vinculado ao feito (REsp 956.053, rel. Min. Benedito Gonçalves) para anular o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem (fls. 338-341). Tal decisão já transitou em julgado (conforme informações do sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça). Houve, portanto, perda do objeto do recurso extraordinário.

Do exposto, julgo prejudicado o presente agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.847 (543)ORIGEM : AC - 10642060007126001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO ROMÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

ROMÃOAGDO.(A/S) : COSME PEREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : LINDÉLCIO CARDOSO ROCHA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição federal) em que se alega violação do disposto no art. 5º, LIV e LV, da Constituição federal.

A agravante alega que o Tribunal de origem deixou de observar as garantias do devido processo legal, contraditório e da ampla defesa, ao indeferir produção de provas.

O recurso não merece seguimento.Verifico que a análise da alegada ofensa à Constituição federal

demandaria o prévio exame da legislação processual infraconstitucional, de forma que a suposta contrariedade à Constituição federal, acaso existente, seria meramente indireta ou reflexa, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário (Súmula 636/STF). Nesse sentido: AI 448.303 (rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 23.06.2003); AI 477.878 (rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.12.2003) e RE 298.991 (rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.03.2004).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.968 (544)ORIGEM : AIRR - 1014200706602400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CAMILO DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE

GARCIA

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia da certidão de publicação do acórdão recorrido, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2003.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.973 (545)ORIGEM : EDRR - 920200600415005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE

MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : CARMEN LÚCIA COUTINHOADV.(A/S) : ANDRÉ ALVES FONTES TEIXEIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) que indica violação do art. 37, XIV, da Constituição federal.

Cinge-se a controvérsia ao direito à percepção da parcela denominada “sexta parte” pelos servidores do Estado de São Paulo que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.020 (546)ORIGEM : AIRR - 1341401720065020054 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROSA MARIA CHIROLI VEIGAADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE

GARCIA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, que concluiu que a parcela denominada “sexta parte” só é devida aos servidores estaduais integrantes da administração direta, das autarquias e das fundações públicas, nos termos do art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo.

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional e que houve má aplicação do art. 129 da Constituição estadual.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 112

INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Ademais, não há a alegada violação do art. 5º, XXXV e LV. Com efeito, o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violação dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e com enfrentamento das questões suscitadas.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.031 (547)ORIGEM : AIRR - 1207200600802400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOÃO AFFONSO DOS SANTOS JÚNIORADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE

GARCIA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia do inteiro teor da decisão agravada, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.032 (548)ORIGEM : AIRR - 2021407520065020052 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : LORANA MARIA CHIROLLI VEIGAADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE

GARCIA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, que concluiu que a parcela denominada “sexta parte” só é devida aos servidores estaduais integrantes da administração direta, das autarquias e das fundações públicas, nos termos do art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo.

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de

prestação jurisdicional e que houve má aplicação do art. 129 da Constituição estadual.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Ademais, não há a alegada violação do art. 5º, XXXV e LV. Com efeito, o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violação dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e com enfrentamento das questões suscitadas.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.052 (549)ORIGEM : PROC - 1641200304002000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACUDADE DE

MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : LOURDES AVELINO DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO CORREA FALLEIROS

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) que indica violação do art. 37, XIV, da Constituição federal.

Cinge-se a controvérsia ao direito à percepção da parcela denominada “sexta parte” pelos servidores do Estado de São Paulo que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 113

meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.055 (550)ORIGEM : EDAIRR - 943200611315403 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO FACULDADE DE

MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIERSIDADE DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : BALTAZAR RODRIGUES GOMESADV.(A/S) : ANDRÉ ALVES FONTES TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) que indica violação do art. 37, XIV, da Constituição federal.

Cinge-se a controvérsia ao direito à percepção da parcela denominada “sexta parte” pelos servidores do Estado de São Paulo que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda

Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.156 (551)ORIGEM : AI - 72210309 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MASSA FALIDA DO BANCO SANTOS S/AADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPESAGDO.(A/S) : SECID - SOCIEDADE EDUCACIONAL CIDADE DE SÃO

PAULO S/C LTDAADV.(A/S) : SALO KIBRITAGDO.(A/S) : PAULO EDUARDO SOARES DE OLIVEIRA NADDEOADV.(A/S) : PAULO ESTEVES

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – Omissão – Penhora sobre faturamento – Oferecimento de bem imóvel, sede da embargante – Acolhimento – Respeito a ordem preferencial preconizada pelo art. 665 do CPC – Mantida a decisão agravada que determinou a penhora sobre o imóvel – Embargos opostos pelo agravante que restaram prejudicados ante a modificação da decisão – Acolhidos os embargos dos agravados, com efeito modificativo e prejudicado os embargos apresentados pelo agravante” (fl. 559).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, LV e XXXVI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, a jurisprudência desta Corte fixou-se no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado deste Supremo Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ART. 515, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 631.452-AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.182 (552)ORIGEM : RR - 3339200615315003 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE

MEDICINA DE RIBERÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : JURACY ALVES LIMA DE SOUZAADV.(A/S) : SERGIO LUIZ LIMA DE MORAES

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) que indica violação do art. 37, XIV, da Constituição federal.

Cinge-se a controvérsia ao direito à percepção da parcela denominada “sexta parte” pelos servidores do Estado de São Paulo que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 114

unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.237 (553)ORIGEM : AMS - 200270000292198 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : J R EHLKE E CIA LTDAADV.(A/S) : FABIO LUIZ GAMA DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do AI 664.567-QO, rel. min. Sepúlveda Pertence, estabeleceu que “(...) a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 3.5.2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.” (DJ de 06.09.2007).

Verifico que a publicação da decisão impugnada deu-se em 23.05.2009 (fls. 218) e a interposição do recurso extraordinário não se fez acompanhar da devida demonstração, nas razões recursais, da existência de repercussão geral, o que inviabiliza o apelo extraordinário.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.269 (554)ORIGEM : AIRR - 1498200200222405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉRTICA DO PIAUÍ - CEPISAADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MÁRIO VIANA MEDEIROSADV.(A/S) : ADONIAS FEITOSA DE SOUSA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, cuja ementa tem o seguinte teor (fls. 195):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. BASE DE CÁLCULO. ELETRICITÁRIOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Não desconstituídos os fundamentos do despacho denegatório, improspera o agravo de instrumento destinado a viabilizar o trânsito do recurso de revista. Agravo de instrumento a que se nega provimento.”

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao disposto nos arts. 5º, caput, II, XXXV, LIV e LV, e 7º, XXVI, da Constituição federal. Sustenta-se que a base de cálculo do adicional de periculosidade devido ao trabalhador do setor elétrico não inclui todas as parcelas de natureza remuneratória; e que a condenação em honorários advocatícios somente é plausível se o empregado for hipossuficiente e estiver assistido pelo sindicato.

É o relatório. Decido. O recurso extraordinário trata sobre tema – base de cálculo do

adicional de periculosidade dos trabalhadores no setor de energia – em que a repercussão geral não foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 602.162-RG (rel. min. Ellen Gracie, DJe de 16.04.2010), assim ementado:

“TRABALHISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DEFINIÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. EMPREGADOS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE DIVERGÊNCIA SOLUCIONÁVEL PELA APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Por outro lado, quanto à controvérsia sobre os honorários advocatícios, a questão constitucional suscitada não pode ser analisada sem prévio exame da legislação infraconstitucional e das provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. O recurso extraordinário é, pois, inviável, tanto porque eventual ofensa à Constituição seria indireta, como por esbarrar na vedação da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.407 (555)ORIGEM : AC - 989080122488 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : RICARDO KOMKA SALVADORADV.(A/S) : PAULA MARIA LOURENÇOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : OZÓRIO HENRIQUE FIORIADV.(A/S) : FERNANDO CASTRO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL.

DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado da 2ª Turma Criminal do Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de São Paulo, a qual manteve sentença que condenara o Agravante à pena de 4 meses de detenção (substituída por prestação pecuniária), pela prática do crime previsto no art. 129, caput, do Código Penal.

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Juízo a quo teria contrariado o art. 5º, inc. LVII, da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta e a incidência das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fls. 131-138).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Há deficiência no traslado. Não há, no autos do agravo de

instrumento, cópia do julgado recorrido (às fls. 110-114 consta apenas o acórdão de embargos declaratórios), peça indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90 e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Súmula 288), o que também não viabiliza o agravo de instrumento. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que compete exclusivamente à parte agravante fiscalizar a correta formação do instrumento. Precedentes. 2. Agravo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 115

Regimental desprovido” (AI 661.357-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.8.2007 – grifos nossos).

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇAS ESSENCIAIS. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, XXXV, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. II - É pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso extraordinário, questões processuais de natureza infraconstitucional relativas aos requisitos de admissibilidade de recurso da competência do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. III - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. IV - Agravo regimental improvido” (AI 766.815-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

Ressalte-se que o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento “de que o instrumento deve estar completo no momento da sua interposição, além do que é dever do Agravante fiscalizar a correta formação do agravo de instrumento” (AI 642.601–AgR, de minha relatoria, DJ 15.6.2007; e AI 137.645, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, RTJ 157/1012).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.410 (556)ORIGEM : AI - 10433062009918001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MONTES

CLAROSAGDO.(A/S) : SUELY PERES DOS SANTOSADV.(A/S) : JÚNIO PEREIRA LIMA

Trata-se de agravo de instrumento, contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que julgou prejudicado o recurso extraordinário interposto contra decisão que deferiu o pedido de tutela antecipada, por perda de objeto, haja vista ter sido proferida sentença de mérito na ação principal.

Decido.A hipótese de cabimento de agravo de instrumento a ser apreciado

por esta Corte está prevista no art. 544 do CPC, qual seja, a não admissão de recurso extraordinário interposto perante o juízo a quo.

Evidencia-se, no caso, o equívoco de apreciação pela Presidência do Tribunal de origem, posto que o recurso que originou o excepcional perdeu o objeto, não se tratando de juízo negativo de admissibilidade. Assim, tenho que este recurso é manifestamente incabível.

Isso posto, com base no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.460 (557)ORIGEM : AI - 1377200600502405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOSÉ BELMONTE RAMOS FILHOADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE

GARCIA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, que concluiu que a parcela denominada “sexta parte” só é devida aos servidores estaduais integrantes da administração direta, das autarquias e das fundações públicas, nos termos do art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo.

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional e que houve má aplicação do art. 129 da Constituição estadual.

É o relatório. Decido.

Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Ademais, não há a alegada violação do art. 5º, XXXV e LV. Com efeito, o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violação dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e com enfrentamento das questões suscitadas.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.471 (558)ORIGEM : AI - 1459200601002405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : GENIVALDO ALVES CARVALHOADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : ANA PAULA BERNARDO PEREIRA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, que concluiu que a parcela denominada “sexta parte” só é devida aos servidores estaduais integrantes da administração direta, das autarquias e das fundações públicas, nos termos do art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo.

Nas razões do recurso extraordinário, indica-se ofensa ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição federal. Sustenta-se que houve negativa de prestação jurisdicional e que houve má aplicação do art. 129 da Constituição estadual.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 116

meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Ademais, não há a alegada violação do art. 5º, XXXV e LV. Com efeito, o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violação dos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e com enfrentamento das questões suscitadas.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.497 (559)ORIGEM : APCRIM - 993061099586 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : RENATO DE OLIVEIRA SOUZAADV.(A/S) : CARLOS CHAMMAS FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL.

DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, o qual manteve sentença que condenara o Agravante à pena de 5 anos e 4 meses de reclusão (em regime inicial fechado) e 13 dias-multa, pela prática do crime previsto no art. 157, § 2º, inc. I, do Código Penal.

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal de origem teria contrariado os art. 5º, inc. LV e LVII, e 93, inc. III, 94 e 98, inc. I, da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta e a incidência das Súmulas 279 e 282 do Supremo Tribunal Federal (fls. 212-216).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Há deficiência no traslado. Não há, no autos do agravo de

instrumento, cópia da certidão de intimação do julgado recorrido, peça indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90 e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Súmula 288), o que também não viabiliza o agravo de instrumento. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que compete exclusivamente à parte agravante fiscalizar a correta formação do instrumento. Precedentes. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 661.357-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma,

DJe 24.8.2007 – grifos nossos).“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. PEÇAS ESSENCIAIS. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, XXXV, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. II - É pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso extraordinário, questões processuais de natureza infraconstitucional relativas aos requisitos de admissibilidade de recurso da competência do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. III - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. IV - Agravo regimental improvido” (AI 766.815-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

Ressalte-se que o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento “de que o instrumento deve estar completo no momento da sua interposição, além do que é dever do Agravante fiscalizar a correta formação do agravo de instrumento” (AI 642.601–AgR, de minha relatoria, DJ 15.6.2007; e AI 137.645, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, RTJ 157/1012).

6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.701 (560)ORIGEM : PROC - 2725200403402000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA -

DAEEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : LAÉRCIO RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ DIONISIO LISBÔA BARBANTE

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a) que indica violação do art. 37, XIV, da Constituição federal.

Cinge-se a controvérsia ao direito à percepção da parcela denominada “sexta parte” pelos servidores do Estado de São Paulo que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

É o relatório. Decido.Em casos análogos ao presente, esta Corte, por meio de ambas as

turmas, firmou entendimento no sentido de que a controvérsia envolve unicamente questão de direito local (Súmula 280) e que se ofensa tivesse havido à Constituição, esta seria indireta, reflexa, inviabilizando a via extraordinária. Assim:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. DIREITO LOCAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DA EC 19/1998. A decisão agravada está em perfeita consonância com o entendimento firmado por ambas as Turmas desta Corte no sentido de que é inviável em recurso extraordinário o debate de questão relativa a direito meramente local. O Tribunal a quo, ao reconhecer o direito dos servidores do Estado de São Paulo à vantagem da sexta parte calculada sobre os vencimentos integrais, fundamentou-se exclusivamente no art. 129 da Constituição estadual. Assim, eventual violação da Constituição federal seria indireta. Incidência da Súmula 280/STF. Óbice não afastado pelo advento da Emenda Constitucional 19/1998. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 406.697-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 04.11.2005)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. CÁLCULO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. I. - Cálculo da sexta-parte feito em cumprimento às normas do art. 129 da Constituição do Estado-Membro. Controvérsia decidida à luz da legislação local. II. - Agravo não provido.” (AI 510.364-AgR, rel. min. Carlos Velloso, DJ de 16.09.2005)

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE SEXTA-PARTE. ART. 129 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. A presente controvérsia passa, necessariamente, pela análise da legislação infraconstitucional pertinente, na qual se baseara o acórdão recorrido (art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo). Incide, no caso concreto, o óbice da Súmula 280 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido.” (RE 309.542-AgR, rel. min. Carlos Britto, DJ de 10.09.2004)

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público estadual. Vencimentos. Cálculo do adicional da sexta-parte. Interpretação de legislação local. Agravo regimental não provido. Aplicação da súmula 280. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 117

irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República.” (AI 284.720-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 24.10.2003)

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.710 (561)ORIGEM : AC - 200371000216361 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : WILSON SILVEIRA CHAVESADV.(A/S) : MIRIAM WINTER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REIMPLANTAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO BIENAL. IMPOSSIBILIDADE. Os servidores públicos do extinto IAPI não fazem jus à reimplantação da denominada gratificação bienal, já que a mesma foi incorporada aos seus vencimentos, sendo, posteriormente extinta quando da criação do Plano de Classificação de Cargos, através do Decreto-Lei nº 1.341/74, a fim de se evitar o recebimento de vantagens da mesma natureza” (fl. 13)

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa aos arts. 5º, XXXVI e LIV, 37, XV e § 5º, e 39, § 2º, da mesma Carta.

O agravo nao merece acolhida. Isso porque o acórdão recorrido está em conformidade com a jurisprudência desta Corte firmada no sentido de que são inacumuláveis o adicional bienal e o adicional por tempo de serviço, vantagens concedidas sob o mesmo fundamento – o tempo de serviço. Nesse sentido, cito precedentes de ambas as Turmas desta Corte - RMS 25.155-AgR/DF, Rel. Min. Carlos Velloso e RMS 23.320-AgR/DF, Rel. Min. Cezar Peluso - cujas ementas seguem transcritas:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REMUNERAÇÃO. ADICIONAL BIENAL: CUMULAÇÃO COM GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

I. – Não são acumuláveis o adicional bienal e o adicional por tempo de serviço, acréscimos pecuniários de idêntico fundamento.

II. – Agravo não provido.” (RMS 25.155-AgR/DF, Segunda Turma)“SERVIDOR PÚBLICO. Aposentados e pensionistas. Vencimentos e

pensões. Vantagens pecuniárias. Adicional bienal. Adicional por tempo de serviço. Cumulação. Inadmissibilidade. Agravo regimental improvido. Aplicação do art. 37, XIV, da CF. Não são cumuláveis o adicional bienal e o adicional por tempo de serviço, enquanto acréscimos pecuniários de idêntico fundamento.” (RMS 23.320-AgR/DF, Primeira Turma)

No mesmo sentido cito, entre outros, o RE 436.134-AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.951 (562)ORIGEM : AMS - 200638090026311 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : G3 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO DE OLIVEIRA CHALFUN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL – DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO – SALÁRIO DOS EMPREGADOS TERCEIRIZADOS E ENCARGOS DECORRENTES NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS: LEGALIDADE.

1. Por tratar-se, no caso, de 'prestação de trato sucessivo', renovando-se a lesão ao suposto direito invocado a cada recolhimento da contribuição, não há falar em decadência da impetração.

2. O PIS e a COFINS têm como base de cálculo o faturamento da empresa, assim entendida a receita bruta, ou seja, a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica.

3. É livre o exercício de qualquer atividade econômica lícita (nos termos da lei), sendo injurídico querer apenas os 'bônus' sem os 'ônus' legais.

A relação contratual da apelada com a outra contratante (empresa tomadora) tem natureza distinta da relação jurídica que se trava entre ela e aqueles que ela cede como mão-de-obra, desinfluente, para tanto, a discriminação (contábil) que efetua nas faturas que exibe à cessionária (pois os valores utilizados para pagamento de seus empregados e os encargos decorrentes integram o preço de venda do serviço, compondo, necessariamente, sua receita bruta).

4. Não se pode admitir a pretensão da empresa que implica alteração, em seu favor, das bases de cálculo legalmente estabelecidas do PIS/COFINS (Leis n. 10.637/2002 e n. 10.833/2003), pleiteando fazer com que os tributos incidam apenas sobre o lucro (mera parcela do faturamento da empresa).

5. Rejeitada a preliminar. Apelação e remessa oficial providas: segurança denegada.

6. Peças liberadas pelo Relator em 11/09/2007 para publicação do acórdão” (fl. 2.694).

No RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição, alegou-se, em síntese, que, a utilização, como base de cálculo, do faturamento integrado pelos valores recebidos para repasse de salário e encargos sociais, fere frontalmente os princípios constitucionais da segurança jurídica, da vedação ao confisco e da capacidade contributiva.

O agravo merece acolhida. Assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade do recurso, dou

provimento ao agravo de instrumento e determino a subida dos autos principais para melhor exame da matéria.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.980 (563)ORIGEM : PROC - 200663010000053 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TELMA REGINA CORCORUTOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que tem como violados os arts. 5º, LIV, LV e 93, IX, da Carta Magna.

Não há violação do art. 93, IX, da Constituição, na medida em que o acórdão recorrido está devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde a ora agravante.

Ademais, a análise das questões constitucionais suscitadas implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. Isso inviabiliza o processamento do recurso, ante a vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.994 (564)ORIGEM : PROC - 5890 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : CLAUDEMIR COLUCCI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WALTER ANTUNES JUNIORADV.(A/S) : HAMILTON DA CUNHA BUENO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão o qual manteve a sentença que julgou procedente pedido de cobrança de diferenças de correção monetária em caderneta de poupança.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - direito adquirido a diferenças de correção monetária nas cadernetas de poupança por alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos econômicos Verão e Collor I - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal em ambos os casos (AI 722.834-RG/SP e RE 591.797-RG/SP, ambos de relatoria do Min. Dias Toffoli).

Isso posto, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no AI 722.834-RG/SP e no RE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 118

591.797-RG/SP.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.122 (565)ORIGEM : PROC - 71002178143 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEE-DADV.(A/S) : GABRIEL DE FREITAS MELRO MAGADAN E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : KASSIO COSTELLA ACAUANADV.(A/S) : ADRIANA TIEPPO

DECISÃO: vistos, etc.O agravo não merece acolhida. É que não consta dos autos cópia da

sentença referida às fls. 39, peça essencial para o deslinde da questão. Como sabido, incumbe à parte agravante a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.

Incide, portanto, no caso a Súmula 288/STF.Ante o exposto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do

RI/STF, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.140 (566)ORIGEM : PROC - 200970500030722 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MARCIO FERREIRA LOBOADV.(A/S) : SANDRO W PEREIRA DOS SANTOS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão de Juizado Especial, cuja decisão segue transcrita, no que interessa:

“(...) No presente caso, os cálculos elaborados pela Contadoria Judicial foram realizados com os documentos carreados aos autos pelas partes, cujo cálculo está de acordo com o direito reconhecido e com os parâmetros fixados na sentença (...)” (fl. 76).

No RE, interposto com base no art. 102, III, b, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, I, LIV e LV, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, o dispositivo constitucional suscitado não foi objeto de debate e decisão prévios pelo Tribunal de origem. Assim, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DAS MATÉRIAS CONSTITUCIONAIS SUSCITADAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. 1. Os temas constitucionais suscitados no apelo extremo não foram objeto de análise prévia, e conclusiva, pela Instância Judicante de origem. Pelo que incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte. 2. Agravo regimental desprovido ” (AI 770.103-AgR/RJ, Rel Min. Ayres Britto).

Outrossim, o presente caso não trata de acórdão que tenha declarado a inconstitucionalidade de lei federal ou tratado, o que afasta o cabimento de recurso extraordinário com base na alínea b do art. 102, III, da Constituição.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.260 (567)ORIGEM : AC - 200772010033337 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BUSSCAR ÔNIBUS S/AADV.(A/S) : CYNTIA MARA DE SOUSA CURI ARAÚJO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita, no que interessa:

“TRIBUTÁRIO. COMPENSAÇÃO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL COM CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E DE TERCEIROS. VEDAÇÃO LEGA.

(...)” (fl. 160).No RE, fundado no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se

ofensa ao art. 150, I, da mesma Carta.O agravo merece acolhida. Assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade do recurso, dou

provimento ao agravo de instrumento e determino a subida dos autos principais para melhor exame da matéria.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.321 (568)ORIGEM : AC - 10024010791101001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ROQUE JOSÉ DE OLIVEIRA CAMELLOADV.(A/S) : JOSÉ ANCHIETA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, cuja ementa possui o seguinte teor (fls. 744):

“EMENTA: ADMINISTRATIVO E URBANÍSTICO. ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO DATADO DE 1960, IMPOSSIBILIDADE DE SE ELASTECER SUA VALIDADE NO TEMPO. 1. Havendo o projeto arquitetônico de edifício não sido concluído na totalidade de pavimentos previstos no alvará de construção, não pode o adquirente do imóvel exigir do Município que o autorize a concluir os pavimentos faltosos, tendo em vista que a legislação de regência da época da solicitação prevê coeficiente de aproveitamento do terreno aquém daquele previsto quando do projeto inicial.”

No recurso extraordinário, o ora agravante alega violação do disposto no art. 5º, XXII , XXXVI e LV, da Carta Magna.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o art. 5º, XXXVI e LV, da Constituição, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida e que não foram objeto de embargos de declaração, faltando-lhes, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356).

Ademais, verifico que o Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base na interpretação da legislação local (Decreto-Lei municipal 84/1940 e Lei municipal 4.035/1985), o que desautoriza a admissão do recurso extraordinário, ante o óbice contido na Súmula 280 desta Corte.

Do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.445 (569)ORIGEM : PROC - 6455201 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CÉSAR MONTEIRO DA SILVAADV.(A/S) : IGOR ANDRÉ ARENAS CONDE MENECHELLIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO

DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Rejeito a preliminar de nulidade suscitada pela defesa, sob o argumento de que foi indeferido seu pedido de leitura de peças no plenário do Júri, descumprindo-se o disposto no art. 466, § 1, do Código de Processo Penal. Apesar da redação confusa da ata de julgamento, nela consta que a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 119

defesa concordou com a sugestão da Juíza que presidiu o julgamento e leu as peças nos debates, além de manifestar-se sobre o seu conteúdo para os jurados (fl. 165, in fine).

Tendo a defesa aceitado a orientação da Juíza, lendo e comentando o teor dos documentos juntados aos autos, não pode argumentar que foi com isso prejudicada. Sem demonstração de prejuízo , não há como reconhecer nulidade, conforme preceitua o art. 563 do Código de Processo Penal.

Também não se verificou o alegado descumprimento da regra do artigo 466, § 1º, do Código de Processo Penal, com a redação então em vigor na data do julgamento, pois consta da ata que não houve nenhum pedido das partes de leitura de peças na fase inicial do plenário. Pelo que consta, o inconformismo da defesa se deve à questão envolvendo a leitura durante os debates, mas, como mencionado acima, nenhum prejuízo resultou para o réu, até porque houve a leitura das peças na manifestação da defesa, como ficou registrado na ata” (fls. 925-926 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º, inc. LV, da Constituição da República.

Assevera que:“Há defeito de redação da ata de julgamento, pois, como se sabe, ela

não foi redigida nos moldes da nova sistemática do processo penal afeto agora ao Tribunal de Júri, sendo esse sacrossanto desdobramento do Estado Democrático de Direito.

Por final, insta dizer que uma situação é tecer comentários acerca de um prova, outra é a própria defesa ler documentos e outra, totalmente diferente, é a longa manus do Poder Judiciário proceder a leitura de tais peças” (fl. 969).

4. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta e a incidência da Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal (fls. 1015-1016).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos para o processamento do recurso extraordinário.

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a

alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional - na espécie vertente, dos arts. 466, § 1º, e 563 do Código de Processo Penal -, não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que "Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada". Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. HOMICÍDIO. NULIDADE DO JULGAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 757.450-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 4.12.2009 – grifos nossos).

7. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.459 (570)ORIGEM : APCRIM - 200905001328 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

AGTE.(S) : EDMILSON FERREIRA MARINHO DA SILVAAGTE.(S) : VALMIR DA SILVA FERNANDESADV.(A/S) : WELLINGTON CORRÊA DA COSTA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : SÉRGIO LUIZ NICOLA DE SOUZAINTDO.(A/S) : QUINTINO PEDRO DE MORAES SANTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ RICARDO DOS SANTOS PONTESINTDO.(A/S) : ROGÉRIO DE ARAUJO BAZ

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) IMPROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO

DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO DEVIDO PROCESSO LEGAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 3) NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:

“Apelação. Art. 157, § 2º, I, II e V c/c art. 29, todos do Código Penal. Recurso ministerial com pedido de condenação dos Apelados. Policiais civis surpreendidos na posse de veículo roubado minutos antes, que não lograram justificar de forma plausível a referida posse, tendo apresentado diversas versões fantasiosas e contraditórias, modificadas a cada depoimento. Provas testemunhal e documental que demonstram a participação dos quatro Apelados no crime de roubo. Autoria e materialidade provadas. Condenação que se impõe. Recurso provido” (fl. 96 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, os Agravantes afirmam que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 93, inc. IX, da Constituição da República.

Alegam que haveria dúvida quanto à tempestividade da apelação do Ministério Público, razão pela qual o conhecimento dessa importaria em contrariedade ao devido processo legal.

Asseveram, ainda, que seria aplicável à espécie vertente o princípio do in dubio pro reo, ao argumento de que:

“O material probatório carreado para o bojo dos autos, ao contrário do que entendeu o v. acórdão, é por demais frágil para apontar a ação dos Recorrentes no delito (...).

A autoria dos Recorrentes não ficou, data venia, comprovada, uma vez que, se por um lado, a prova é incontestável acerca da materialidade, por outro, é permeada de dúvida em torno da autoria” (fls. 234-236 – grifos nossos).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de plausibilidade da alegação de contrariedade ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República (fl. 471).

Os Agravantes sustentam a presença dos requisitos para o processamento do recurso extraordinário.

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão dos Agravantes, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a alegação de afronta ao devido processo legal, se dependente do exame da legislação infraconstitucional - na espécie vertente, de dispositivos do Código de Processo Penal -, não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que "Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada". Precedentes. 2. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 120

dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. HOMICÍDIO. NULIDADE DO JULGAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 757.450-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 4.12.2009 – grifos nossos).

8. Ademais, a análise da alegação de inidoneidade da prova que embasou a condenação dos Agravantes é vedada pela Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL DIANTE DE NOVA SENTENÇA DE PRONÚNCIA E INEXISTÊNCIA DE DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO JULGADO QUE FIXOU A PENA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. REEXAME DE PROVAS: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A afronta aos arts. 5º, inc. XLVI; e 93, inc. IX e XI, da Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria, indireta, por exigir o prévio exame da legislação infraconstitucional. Precedentes. 2. Para se alcançar entendimento diverso do que assentado no acórdão recorrido, seria necessário o reexame dos elementos probatórios, o que é vedado em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 703.635-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSO PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. As razões recursais trazem questões constitucionais cuja análise implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte. A alegação de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal trata de matéria cuja suposta violação demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, no caso, do Código de Processo Penal, de modo que se trata de hipótese de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Precedentes. O agravante não demonstrou o desacerto da decisão ora agravada. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 541.381-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 17.4.2009 – grifos nossos).

9. Nada há a prover quanto às alegações dos Agravantes.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.549 (571)ORIGEM : RESE - 200851018091220 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : EDSON GUIMARÃESADV.(A/S) : JOÃO PAULO LACERDA MONTEIRO RAMOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. 1)

INTEMPESTIVIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2) DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário.2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado do Tribunal Regional

Federal da 2ª Região, o qual deu provimento a recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público e afastou o reconhecimento da prescrição do crime imputado ao ora Agravante (estelionato previdenciário).

O Tribunal de 2º grau concluiu que se teria na espécie crime de efeitos permanentes, pois o Agravante (segurado) teria utilizado de meio fraudulento para a obtenção de benefício previdenciário em seu favor.

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º da Constituição da República e o princípio da dignidade da pessoa humana.

Assevera que “deve ser reconhecia a ocorrência da prescrição em face do Recorrente, de plano, em virtude de estar extinta a sua punibilidade, na forma do art. 107, inc. IV, e art. 109, inc. III, ambos do Código Penal Brasileiro” (fl. 62).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fls. 105-109).

O Agravante assevera que estariam presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O agravo é intempestivo. A publicação da decisão agravada

ocorreu no DJe de 8.9.2010 (fl. 212 v.), e o agravo foi protocolizado no dia 15.9.2010 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no art. 28 da Lei 8.038/90 (Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal: “O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/94 ao Código de Processo Civil”).

Nesse sentido, o julgado seguinte:“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 699 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é de cinco dias o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal, conforme o art. 28 da Lei n. 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei n. 8.950/94, de âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incide, no caso, a Súmula 699 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo Regimental desprovido ” (AI 640.461-AgR, de minha relatoria, DJ 22.6.2007).

E ainda: AI 655.692-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 31.8.2007, e AI 476.707-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 11.3.2005, entre outros.

7. Ademais, há deficiência no traslado. O Agravante não providenciou a juntada da cópia da certidão de intimação do julgado recorrido, peça indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90 e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (Súmula 288), o que também não viabiliza o agravo de instrumento. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que compete exclusivamente à parte agravante fiscalizar a correta formação do instrumento. Precedentes. 2. Agravo Regimental desprovido” (AI 661.357-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.8.2007 – grifos nossos).

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇAS ESSENCIAIS. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, XXXV, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. II - É pacífico o entendimento nesta Corte de que não cabe rever, em recurso extraordinário, questões processuais de natureza infraconstitucional relativas aos requisitos de admissibilidade de recurso da competência do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. III - A alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. IV - Agravo regimental improvido” (AI 766.815-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.2.2010 – grifos nossos).

Ressalte-se que o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento “de que o instrumento deve estar completo no momento da sua interposição, além do que é dever do Agravante fiscalizar a correta formação do agravo de instrumento” (AI 642.601–AgR, de minha relatoria, DJ 15.6.2007; e AI 137.645, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, RTJ 157/1012).

8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.550 (572)ORIGEM : PROC - 200671000015149 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 121

AGTE.(S) : ALFELE IMÓVEIS LTDA.ADV.(A/S) : MÁRIO CELSO KELLERMANNAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita, no que importa:

“EXECUÇÃO DE SENTENÇA. EMBARGOS. COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITA. FATURAMENTO. LOCAÇÃO DE BENS IMÓVEIS. LC 07/70. LEI Nº 9.718/98. DETERMINAÇÃO DO MONTANTE EXEQUENDO. COISA JULGADA.

I . O acórdão proferido pelo TRF 4ª Região no processo de conhecimento, acolhendo o posicionamento firmado no âmbito do Supremo Tribunal Federal, no sentido da inconstitucionalidade da exigência da COFINS nos termos da base de incidência estabelecida pela Lei nº 9.718/98, determinou que a referida contribuição fosse calculada de acordo com a base de cálculo prevista na Lei Complementar nº 70/91

I I . Os embargos não se prestam a atacar os efeitos da coisa julgada, pois a rescisão de decisão judicial transitada em julgado só pode se dar por meio de ação rescisória, cujas hipóteses de cabimento estão previstas no art. 485 do CPC.

III. As receitas originárias da locação de bens imóveis integram a base de cálculo da COFINS, porquanto os ingressos financeiros decorrentes das operações de tal espécies, obtidos no exercício de atividade lucrativa da empresa, caracterizam faturamento.

IV. Para fins de apuração do montante exeqüendo, faz-se necessário determinar o valor correspondente à diferença entre os valores recolhidos a título de COFINS nos moldes da Lei nº 9.718/98 e os valores efetivamente devidos nos termos da Lei Complementar nº 70/91.

V. A determinação do montante exeqüendo exige a juntada aos autos de planilha de cálculo das contribuições em exame (receitas que não integram o conceito de faturamento), no período objeto da execução, relacionando-se a cada competência os pagamentos da COFINS efetuados.

VI. Na impossibilidade de adoção dos cálculos apresentados pela parte exeqüente, os autos deverão ser remetidos ao primeiro grau de jurisdição para que a instrução continue com a apresentação de novos cálculos, observados os parâmetros fixados nesta decisão, bem como os termos do acórdão exeqüendo” (fls. 49-50).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O Tribunal de origem entendeu que não há correlação entre o pedido formulado em execução e o título executivo em que se funda, e determinou o retorno dos autos à primeira instância, para novos cálculos. Veja-se:

"O acórdão proferido pelo TRF da 4ª Região no processo de conhecimento, acolhendo o posicionamento firmado no âmbito do Supremo Tribunal Federal, no sentido da inconstitucionalidade da exigência da COFINS nos termos da base de incidência estabelecida pela lei nº 9.718/98, determinou que a referida contribuição fosse calculada de acordo com a base de cálculo prevista na Lei Complementar nº 70/91.

Compulsando os autos principais, verifico que a parte exequente apresentou planilha (fl. 139), objetivando a execução do valor total recolhido a título de COFINS, no período em questão, conforme guias DARFs de fls. 55-59, sob o fundamento de que seu objeto social consiste somente na locação de imóveis próprios, não auferidos, portanto, qualquer receita decorrente da venda de bens e serviços.

(...)No caso em apreço, portanto, para fins de determinação do montante

exequendo, faz-se necessário apurar a diferença entre os valores recolhidos a título de COFINS nos moldes da Lei nº 9.718/98 e os valores efetivamente devidos nos termos da Lei Complementar nº 70/91.

(...)Ressalta-se, outrossim, que as guias DARFs acostadas aos autos

principais, viabilizam, tão-somente, a comprovação do que foi recolhido pela exeqüente a título de COFINS no período controvertido, não possibilitando determinar o valor efetivamente devido, nos moldes da LC nº 70/91. Gize-se, ainda, que os honorários executados também deverão ser recalculados, pois fixados em percentual sobre o valor da condenação.

Entendo, por conseguinte, que, na impossibilidade de adoção dos cálculos apresentados pela parte exeqüente, os autos deverão ser remetidos ao primeiro grau de jurisdição para que a instrução continue com a apresentação de novos cálculos, observados os parâmetros fixados nesta decisão, bem como os termos do acórdão exeqüendo” (fls. 33, 35 e 36).

Nesse quadro, a controvérsia em torno dos limites objetivos da coisa julgada, conforme entendimento dessa Corte, não dá ensejo à abertura da via extraordinária, porquanto matéria de legislação ordinária. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 602.832-ED/SC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 608.978-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 536.022-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Britto; AI 590.021-AgR/PI, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 451.773-AgR/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Ressalte-se, ainda, que, com a negativa de provimento ao agravo regimental no recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp 1.144.595/RS, com trânsito em julgado em 8/9/2010), tornaram-se

definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isto posto nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.573 (573)ORIGEM : AIRR - 538200810508400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BERTILLON SERVIÇOS ESPECIALIZADOS LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO AZEVEDO RÔLA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PAULO NASCIMENTO XAVIERADV.(A/S) : DINEMIR PIMENTA OLIVEIRAAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ - CELPAADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. 12X36. INTERVALO INTRAJORNADA. SUPRESSÃO. HORAS EXTRAS. Os pactos coletivos, também garantidos pela Lei Maior, não emprestam validade, por si só, à supressão ou diminuição de direitos trabalhistas indisponíveis. A flexibilização das condições de trabalho, em princípio possível em matéria de jornada e salário, não pode fugir à contrapartida em favor da categoria profissional. O acordo, portanto, com vista à adoção do sistema laborativo de 12x36, ainda que decorrente de negociação coletiva, não priva o empregado do direito ao gozo do intervalo intrajornada, assegurado pelo art. 71, §4º, da CLT. Agravo de instrumento a que se nega provimento” (fl. 271).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 5º, XXXVI, 7°, VI, XIII, XI, XV, XXII e XXVI, e 8º, III, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que a jurisprudência de ambas as Turmas desta Corte consolidou-se no sentido de que a discussão relativa à validade de cláusula, prevista em convenção ou acordo coletivo, referente ao intervalo intrajornada caracteriza ofensa constitucional indireta, por demandar a análise da legislação infraconstitucional e de cláusulas do respectivo acordo ou convenção coletiva, conforme se observa dos julgados a seguir transcritos:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. INTERVALO INTRAJORNADA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 628.538-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia).

“I. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia sobre validade de cláusula de acordo coletivo de trabalho decidida à luz de legislação infraconstitucional pertinente, de reexame inviável no RE: incidência, mutandis, da Súmula 636.

II. O artigo 7º, XXVI, da Constituição Federal, não elide a declaração de nulidade de cláusula de acordo coletivo de trabalho à luz da legislação ordinária.

III. Improcedência das alegações de negativa de prestação jurisdicional e de violação das garantias do artigo 5º, XXXV, XXXVI, LIV, da Constituição Federal” (AI 657.176-AgR/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence).

Nesse sentido, menciono ainda as seguintes decisões, entre outras: AI 763.008/RS, Rel. Min. Menezes Direito; AI 751.468/MG, Rel. Min. Marco Aurélio; AI 748.904/GO, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 743.772/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 594.173/PR, Rel. Min. Carlos Britto.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.721 (574)ORIGEM : AC - 200304010357143 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : VERA ROSANE ARAUJO ALVES NOSCHANG E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADEMIR CANALI FERREIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita, no que interessa:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 122

“CIVIL E ADMINISTRATIVO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. BR 116. ANIMAIS NA PISTA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DA UNIÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E VIGILÂNCIA. CULPA COMPROVADA. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. INOCORRÊNCIA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. POSSIBILIDADE. 13º SALÁRIO NO PENSIONAMENTO

(...)” (fl. 305).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação

aos arts. 5º, XXXV, LIV e LV, e 37, § 6º, da mesma Carta.O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido, ao concluir pela

existência de nexo de causalidade a ensejar a responsabilidade subjetiva do Estado, baseou-se no conjunto fático-probatório dos autos, para se chegar à conclusão contrária à adotada, necessário seria o reexame da matéria de fato, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 434.636/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE 346.978/CE, Rel. Min. Ilmar Galvão; AI 340.046-AgR/SP; RE 522.278-AgR/TO, Rel. Min. Cezar Peluso e RE 363.999-AgR/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes e AI 693.628-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie, cuja ementa segue transcrita:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. OMISSÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO EM RODOVIA FEDERAL. FALTA DE SINALIZAÇÃO. ART. 37, § 6º, CF/88. NEXO CAUSAL. FATOS E PROVAS. SÚMULA STF 279. 1. Existência de nexo causal entre a omissão da autarquia e acidente que causou morte do marido e filhos da autora. Precedentes. 2. Incidência da Súmula STF 279 para afastar a alegada ofensa ao artigo 37, § 6º, da Constituição Federal - responsabilidade objetiva do Estado. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar o entendimento adotado pela decisão agravada. 4. Agravo regimental improvido”.

Ressalte-se ainda que a jurisprudência desta Corte fixou-se no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas do Supremo Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ART. 515, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 631.452-AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.752 (575)ORIGEM : PROC - 70025378563 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : RESISTENCIAS ELÉTRICAS DO SUL LTDA.ADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE. VALOR DA CAUSA. BENEFÍCIO JURÍDICO. CONTEÚDO ECONÔMICO. CORRESPONDÊNCIA.

(...)” (fl. 17).No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

alegou-se violação ao art. 5º, XXXIV, XXXV, LIV e LV, da mesma Carta.O agravo não merece acolhida. É que o Tribunal de origem decidiu a

causa nos seguintes termos:“Efetivamente, 'o Superior Tribunal de Justiça pacificou o

entendimento de que o valor da causa deve ser fixado de acordo com o conteúdo econômico a ser obtido no feito, conforme disposto nos arts. 258 e 259 do CPC'

In casu, o benefício jurídico final perseguido pela agravante consiste na declaração da quitação do tributo (submetido a parcelamento nos termos da 'Resolução 31/00 do CONFAZ ratificada pelo convênio ICMS nº 104/2003' – fl. 3), consignado no montante que a parte entende devido.

Em tal contexto, seja qual for a natureza jurídica do pedido (e por decorrência lógica, da sentença), não há dúvida quanto ao seu conteúdo

econômico, que determina o valor da causa – não subsumido na ressalva do art. 258, in fine, do CPC”(fl. 19).

Resta claro que para se chegar à conclusão diversa à adotada pelo acórdão impugnado, necessário seria a análise de legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil). Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. VALOR DA CAUSA. ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INC. LIV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO ” (AI 771.492-AgR/SP. Rel. Min. Cármen Lúcia).

“PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO. COMPETÊNCIA. OFENSA INDIRETA. AGRAVO IMPROVIDO. I - Questão decidida com base na legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil). Eventual ofensa à Constituição, se ocorrente, seria indireta. II - Agravo regimental improvido” (RE 572.956-AgR/SP, de minha relatoria).

Isto posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.947 (576)ORIGEM : AC - 200472000119295 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AM CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÃO LTDAADV.(A/S) : CLARETE CAROLINA LONGO VIEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acordão, cuja ementa segue transcrita:

“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. CONSTRUÇÃO CIVIL. EXPEDIÇÃO DE CND SEM EXAME DA CONTABILIDADE. INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC 100/2003. AFERIÇÃO INDIRETA. CUB.

1. A teor da IN INSS/DC 100/2003, para a expedição da Certidão Negativa de Débito (CND) ou Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa (CPD-EN) de obra de construção civil, sem prévio exame dos livros contábeis do requerente, faz-se necessário o recolhimento de 70% do valor das contribuições incidentes sobre a mão de obra (sic), arbitrado conforme descrito na referida resolução. A aferição indireta, nesse contexto, é método adequado.

2. O Custo Unitário Básico da Construção reflete a variação mensal dos custos de materiais e mão-de-obra mediante metodologia própria estabelecida em norma brasileira editada pela ABNT. Sua utilização é amplamente aceita pela jurisprudência como base de cálculo da mão-de-obra empregada nas construções civis quando o valor for arbitrado pelo Fisco” (fl. 82).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa, aos arts. 37, 146, III, a, 150, I, e 195, I, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, a decisão atacada fundamentou-se na interpretação e aplicação de normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie (Lei 8.212/1991 e IN INSS/DC 100/2003). Assim, a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. No mesmo sentido, em casos análogos ao dos autos, confira-se: RE 349.362/PR, Rel. Min. Dias Toffoli e RE 579.281-AgR/PR, Rel. Min. Cezar Peluso.

Isto posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 521.555 (577)ORIGEM : MS - 20000020030082340 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAEMBDO.(A/S) : ÂNGELA CÁRMEN SZYMCZAK DE CARVALHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 123

CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de

Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, verifico que o tema debatido (incidência de contribuição previdenciária sobre valores não incorporáveis à remuneração para fins de aposentadoria) compreende-se entre os discutidos no RE 593.068, de minha relatoria, cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (DJ 22.05.2009).

Assim, determino o sobrestamento do feito até o julgamento da matéria pelo Plenário desta Corte, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 531.519 (578)ORIGEM : AC - 9301315793 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEEMBTE.(S) : CONSTROEM S/A CONSTRUTORA E

EMPREENDIMENTOSADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

1. Trata-se de embargos de declaração (fls. 189-193) opostos com fundamento no art. 535, II, do CPC, por Constroem S/A Construtora e Empreendimentos e outro, contra decisão proferida pelo meu antecessor, Ministro Gilmar Mendes (fl. 186), que, com apoio na Súmula STF 659, negou seguimento ao agravo de instrumento. Eis o teor dessa decisão:

“Trata-se de agravo contra decisão que negou processamento a recurso extraordinário fundado no art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, interposto em face de acórdão assim ementado:

‘TRIBUTÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE OBJETIVA DOS MINERAIS. ART. 155, § 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INCIDÊNCIA DO FINSOCIAL. LEGALIDADE.

1.A imunidade prevista no § 3º do artigo 155 da Constituição federal de 1988 tem caráter objetivo e exclui, do âmbito da tributação, todas as imposições que recaiam sobre operações envolvendo a extração, circulação, distribuição e consumo de minerais. Não exclui, entretanto, as hipóteses de incidência relacionadas à pessoa do contribuinte, como, por exemplo, a renda e o faturamento.

2.As empresas que operam com a extração, circulação, distribuição e consumo de minerais estão sujeitas ao recolhimento da contribuição para o FINSOCIAL.

3.Apelação desprovida. Sentença confirmada’. Alega-se violação ao art. 155, § 3º, da Carta Magna.O acórdão recorrido encontra-se em conformidade com a orientação

desta Corte. Nos termos da súmula 659, ‘é legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país’.

Assim, nego seguimento ao agravo (art. 557, caput, do CPC)” (fl. 186).

2.A parte embargante alega omissão na decisão embargada porque teria ela deixado de indicar qual a alíquota aplicável sobre a base de cálculo do Finsocial, nestes termos:

“Infere-se, portanto, que a decisão ora embargada trata efetivamente da matéria discutida nos autos, contudo, não em sua totalidade, na medida em que, data maxima venia, o Exmo. Ministro Relator se omitiu em relação à alíquota aplicável ao vertente caso do Finsocial (o que inclusive consta do pedido formulado nos autos do Recurso Extraordinário).”

3.Assiste razão à embargante quando alega que houve omissão da decisão quanto ao enfrentamento de tal pedido do RE. Dessa forma, acolho os presentes embargos apenas para prestar o devido esclarecimento sobre a questão suscitada.

4.Todavia, o apelo extremo não merece prosperar também no que tange a essa outra questão constitucional, ainda que invocada no recurso (alíquota referente ao Finsocial), porquanto não foi abordada pelo acórdão recorrido, e, embora suscitada na petição dos embargos declaratórios contra o acórdão recorrido e no extraordinário, não foi apontada oportunamente quando da interposição do recurso de apelação (fls. 78-91) contra a sentença proferida em sede de embargos de declaração (fls. 74-76), na qual foi afastada a alegada omissão, nestes termos:

“Conforme se verifica dos embargos, as embargantes querem que este Juiz se pronuncie sobre matéria não contida no pedido inicial, vez que a demanda requereu a inconstitucionalidade do FINSOCIAL, porque julgam elas que este seria incompatível com a exigência do IUM.

A sentença decidiu, corretamente a questio in juditio deducta, não

cabendo ao Juiz, de ofício, tomar conhecimento de decisão do STF, que julgou inconstitucional a majoração das alíquotas do referido FINSOCIAL, pois tal não se constitui objeto da demanda”.

(...)“Ex positis, por pleitearem as embargantes via embargos

declaratórios, provimento judicial sobre matéria, não objeto da litiscontestatio, os embargos são impertinentes e improcedentes”.

E não se prestam os declaratórios para inovar matéria constitucional estranha aos autos, como tem reiteradamente decidido esta Corte.

Vejam-se o AI 265.938-AgR/RJ, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 15.09.2000; e o RE 264.966-AgR/DF, rel. Min. Maurício Corrêa, 2ª Turma, unânime, DJ 07.12.2000, cujos acórdãos estão assim ementados:

“Não tem razão a agravante. Para que haja o prequestionamento da questão constitucional com base na Súmula 356, é preciso que o acórdão embargado de declaração tenha sido omisso quanto a ela, o que implica dizer que é preciso que essa questão tenha sido invocada no recurso que deu margem ao acórdão embargado e que este, apesar dessa invocação, se tenha omitido a respeito dela. No caso, não houve omissão do aresto embargado quanto às questões concernentes aos incisos XXIII e XXX do artigo 5º da Carta Magna, sendo elas invocadas originariamente nos embargos de declaração, o que, como salientou o despacho agravado, não é bastante para o seu prequestionamento.

Agravo a que se nega provimento”...............................................................“1. Prequestionamento da matéria constitucional. Pressuposto

processual indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário, que se caracteriza pela manifestação explícita do acórdão recorrido a respeito do tema previamente suscitado na instância ordinária.

2. Embargos de declaração. Argüição de ofensa a dispositivos constitucionais distintos daqueles suscitados nas razões de apelação. Inovação da lide.

Agravo regimental não provido”. 5.Cumpre reiterar que são inviáveis os embargos de declaração

opostos para fins de prequestionamento quando a questão constitucional não tiver sido ventilada no recurso interposto perante o Tribunal a quo.

6.Nesse sentido é a jurisprudência deste Supremo Tribunal, conforme ementa que ora transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. O cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando oportunamente suscitada a matéria constitucional, o que ocorre em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. A inovação da matéria em sede de embargos de declaração é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.

2. Admissibilidade de mandado de segurança: impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta.

3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.” (AI 663.687-AgR/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, unânime, DJe 20.2.2009).

7.Ante o exposto, acolho os embargos para, prestando os esclarecimentos necessários, suprir a omissão apontada sem, contudo, haver modificação do fundamento da decisão embargada.

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

SEGUNDOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.722 (579)ORIGEM : AC - 200400121659 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEEMBTE.(S) : SILKIM PARTICIPAÇÕES S/AADV.(A/S) : ANDRÉ MACEDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

1.Trata-se de embargos de declaração, opostos de decisão na qual determinei a devolução destes autos ao Tribunal de origem e a aplicação das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil em razão da discussão sobre a incidência do ICMS sobre importação de equipamento objeto de contrato de arrendamento mercantil.

2. Esta Corte já firmou entendimento de que não cabem embargos de declaração contra decisão monocrática do relator (STF-Plenário, Pet. 1.245, rel. Min. Moreira Alves, DJ 22.05.98).

Entretanto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, nesta condição, passo a apreciá-los.

3.Alega a parte agravante que o caso em tela não trata da incidência acima citada, mas sim da incidência de ICMS sobre admissão temporária de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 124

aeronave objeto de arrendamento simples, isto é, sem opção de compra não havendo, assim, circulação jurídica ou econômica do bem, por se tratar de mero aluguel de aeronave a prazo certo, ao final do qual o bem seria devolvido ao seu proprietário.

4.A parte agravante tem razão. Todavia, o Supremo Tribunal Federal também reconheceu a existência de repercussão geral da matéria debatida no presente agravo de instrumento, no RE 547.245-RG/SC, rel. Min. Eros Grau, DJe 05.3.2010.

5.No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

Ainda sobre o processamento da repercussão geral, posteriormente, a 2ª Turma do STF, em 30.9.2008, ao apreciar o RE 565.153-AgR-QO/SP, de minha relatoria, decidiu no sentido de acolhê-la para reconsiderar a decisão agravada, devolver aqueles autos ao Tribunal de origem e julgar prejudicado o agravo regimental interposto. A Turma decidiu, também, estender tal decisão aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

6.Dessa forma, reconsidero a decisão agravada, julgo prejudicado o agravo regimental interposto e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.235 (580)ORIGEM : AC - 18072002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : MAGNO AUGUSTO BACELAR NUNESADV.(A/S) : MARCOS ALESSANDRO COUTINHO PASSOS LOBOEMBDO.(A/S) : JAMIL AGUIAR DA SILVAADV.(A/S) : INALDO ALVES PINTO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Tratando-se de embargos de declaração com pedido de efeito modificativo, abra-se vista à parte embargada.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.770 (581)ORIGEM : AC - 20010710130532 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEEMBTE.(S) : FABIANO DIAS MARTINSADV.(A/S) : JOÃO EMÍLIO FALCÃO COSTA NETO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SILVIO RODRIGUES DA PAIXÃOADV.(A/S) : WALDIR SANTIAGO GOMES E OUTRO(A/S)

1.Trata-se de embargos de divergência opostos em face de acórdão proferido pela 1ª Turma desta Corte, o qual negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento.

2.O presente recurso, interposto em 23.8.2010 (fls. 99-105), não merece prosperar, diante da ausência de prova do devido recolhimento do preparo. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal está pacificada no sentido de que o art. 511 do Código de Processo Civil, com redação dada pela Lei 8.950/94, revogou o § 3º do art. 335 do RISTF.

Dessa forma, o embargante deve comprovar o recolhimento do preparo no momento da interposição do recurso, sob pena de deserção. Nesse sentido, cito o RE 143.808-EDv-QO/SP, de minha relatoria, Plenário, pub. DJ 24.05.2004:

“QUESTÃO DE ORDEM. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. PREPARO. PRAZO. 1. A Lei nº 8.950/94, ao modificar o art. 511 do CPC, derrogou o disposto no art. 335, § 3º do RISTF - segundo o qual o prazo para a realização do preparo dos embargos de divergência era aberto a partir da publicação do despacho que os admitisse. Precedente: RE 146.747-AgR-Edv. A nova disposição estabelece que o preparo - inclusive porte de remessa e retorno - seja feito no ato de interposição do recurso, pena de deserção. 2. Questão de ordem resolvida no sentido de julgar desertos os presentes embargos de divergência. 3. Embargos não conhecidos.”

3.Destaco, ainda, os seguintes julgados: RE 233.563-ED-ED-EDv-AgR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, pub. DJ 06.09.2007; RE 220.286-EDv-AgR, rel. Min. Celso de Mello, pub. DJ 16.5.2003; RE 170.717-EDv-AgR, rel.

Min. Carlos Velloso, pub. DJ 13.12.2002; RE 557.546-EDv-AgR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, pub. DJE 30.04.2008 e RE 528.286-EDv-AgR, rel. Min. Cármen Lúcia, pub. DJE 05.05.2008.

4.Ante o exposto, porque deserto (certidão à fl. 113), não conheço dos presentes embargos de divergência (art. 557, caput, do CPC e art. 21, §1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 26 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 447.501

(582)

ORIGEM : AC - 70001064773 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MARIA ANGELA AMARAL FLORES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DecisãoVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

agravo regimental em agravo de instrumento (folhas 344 a 358), interpostos por Maria Ângela Amaral Flores e outros, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“ CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 5º, XXXV E LV, CF/88. OFENSA REFLEXA. 1. Alegação de ofensa aos princípios da legalidade, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal configura, quando muito, ofensa meramente reflexa à Constituição Federal. Precedentes. 2. É inadmissível recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a princípios constitucionais, pretende-se a análise de legislação infraconstitucional. 3. Agravo regimental improvido” (folha 323).

Interpostos embargos de declaração (folhas 327 a 331), foram rejeitados (folhas 336 a 340).

Asseveram os embargantes que a aludida decisão teria divergido de outra, proferida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, em que se entendeu, de forma diversa, acerca da efetiva afronta ao texto constitucional, para o acolhimento de pretensão idêntica àquela deduzida pelos embargantes em seu apelo extremo. Por isso, postularam o recebimento dos embargos, para a reforma da decisão embargada, com o acolhimento de seu recurso. Para a demonstração analítica da divergência, trouxeram aos autos cópia do acórdão proferido quando do julgamento do RE 428.991-1/RS, relator o Ministro Marco Aurélio, DJe de 31/10/08, assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - NORMAS LEGAIS - CABIMENTO. A intangibilidade do preceito constitucional que assegura o devido processo legal direciona ao exame da legislação comum. Daí a insubsistência da tese de que a ofensa à Carta da República suficiente a ensejar o conhecimento de extraordinário há de ser direta e frontal. Caso a caso, compete ao Supremo apreciar a matéria, distinguindo os recursos protelatórios daqueles em que versada, com procedência, a transgressão a texto do Diploma Maior, muito embora se torne necessário, até mesmo, partir-se do que previsto na legislação comum. Entendimento diverso implica relegar à inocuidade dois princípios básicos em um Estado Democrático de Direito: o da legalidade e o do devido processo legal, com a garantia da ampla defesa, sempre a pressuporem a consideração de normas estritamente legais. EMBARGOS DECLARATÓRIOS - OBJETO - VÍCIO DE PROCEDIMENTO - PERSISTÊNCIA - DEVIDO PROCESSO LEGAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional. Cumpre julgá-los com espírito de compreensão. Deixando de ser afastada omissão, tem-se o vício de procedimento a desaguar em nulidade. NULIDADE - ARTIGO 249 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - COLEGIADO - JULGAMENTO DE FUNDO. O vício na arte de proceder conduz, de início, à declaração de nulidade, que, no entanto, é sobrepujada pela possibilidade de julgar-se o mérito a favor da parte a quem aproveitaria o reconhecimento da pecha, cabendo ao Colegiado o olhar flexível quanto à aplicação da regra processual a homenagear a razão. PESSOAL - DESPESAS - LIMITE - ARTIGO 169 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - LEI - OBSERVÂNCIA - AFASTAMENTO - IMPROPRIEDADE. Entre as formas constitucionais de diminuição de despesas com pessoal objetivando reduzi-las a certo limite, não há a relatividade de dispositivo legal, mormente quando, de natureza imperativa, a estampar a reposição do poder aquisitivo de parcela a revelar prestação alimentícia” (folhas 359/360).

Decido.O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 normatiza o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 125

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

No caso em tela, contudo, não se afigura presente a apontada divergência, porquanto, na espécie, os embargantes se insurgem contra pronunciamento que rejeitou o recurso que interpuseram, ao passo que no alegado paradigma indicado a amparar a pretendida dissensão, esse teria sido conhecido e provido, reconhecida que foi, naqueles autos, a presença dos requisitos autorizadores a tanto.

Não é demais ressaltar que os embargos de divergência não se prestam ao fim de julgar ou rever a decisão do órgão fracionário, mas apenas de uniformizar o entendimento da Corte a respeito do tema em discussão, evitando tratamento desigual a matérias similares.

Bem por isso, apenas haverá divergência jurisprudencial quando os acórdãos em confronto, partindo de quadro fático semelhante, vierem a adotar posicionamento dissonante quanto ao direito federal aplicável, sendo certo que os embargos de divergência, por expressa determinação legal, não se prestam ao fito exclusivo de rediscutir matéria já devidamente apreciada no julgamento do recurso extraordinário.

Com efeito, pacificou-se nesta Suprema Corte o entendimento de que o dissídio jurisprudencial, para o fito ora perseguido pelos embargantes, deve ser apresentado no mesmo plano decisório, de tal sorte que não se viabiliza esse recurso uniformizador quando o acórdão embargado não cuidar do próprio mérito da demanda e os dos paradigmas confrontados consubstanciarem resultado prejudicial a ele. Nesse sentido:

“RECURSO. Embargos de divergência. Interposição contra decisão que não conheceu de recurso extraordinário à falta de prequestionamento. Pretensão de a confrontar com outra que julgou o mérito. Inadmissibilidade. Paradigma impertinente. Recurso não conhecido. Sob fundamento de haver divergido de outra que julgou o mérito de recurso extraordinário, não se conhece de embargos de divergência contra decisão que, à falta de prequestionamento, não conheceu de igual recurso” (RE nº 148.858/SP-EDv, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 7/8//09).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OMISSÃO QUANTO À APRECIAÇÃO DA MATÉRIA DE FUNDO. INSUBSISTÊNCIA. Embargos de Divergência. Pressupostos necessários ao conhecimento. Dissidência de julgados não demonstrada. Apreciação da matéria de fundo. Impossibilidade. A ausência dos pressupostos necessários ao conhecimento dos embargos de divergência inviabiliza o exame da matéria inserta nas razões recursais. Agravo regimental não provido” (RE nº 209.847/RS ED-EDv-AgR, Tribunal Pleno, Relator de Ministro Maurício Corrêa, DJ de 4/4/03).

Ou, ainda, que se mostram incabíveis tais embargos, sem a analítica demonstração da alegada divergência, conforme se colhe do seguinte precedente:

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA DA DIVERGÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Incabíveis os embargos de divergência pelos quais se pretende seja reconhecida a divergência entre julgado de Turma e decisão monocrática que determina a subida de recurso extraordinário para melhor exame ou que converta agravo de instrumento em recurso extraordinário” (RE nº 518.813-AgR-EDv-AgR/RJ, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe 12-03-2010).

Diga-se, ademais, que o acórdão nestes autos proferido pela Corte representa a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do tema da infraconstitucionalidade da matéria “sub judice” nestes autos, citando-se, para exemplificar, os seguintes precedentes, assim dispondo:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Vale-refeição. Controvérsia decidida pelo Tribunal de origem com base na legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 450.849-AgR/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ de 1/7/05).

“Servidor público estadual: vale-refeição: acórdão recorrido que se cingiu à análise de legislação local (L. est. 10.002/93) e à controvérsia sobre a incidência das LCs 82/95 e 96/99: alegada violação à Constituição Federal que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não enseja o RE” (AI nº 490.448-AgR/RS, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 10/12/04).

“DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

2. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida à luz de legislação infraconstitucional --- Lei estadual n. 10.002/93 e Lei complementar n. 82/95. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n. 204.153-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 3.9.99].

3. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a

contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153–AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836–AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].

4. Nesse sentido o AI n. 582.248-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 16.2.07 assim ementado:

“SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VALE REFEIÇÃO. REAJUSTE. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O PRÉVIO EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.”

Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2010” (AI nº 797.584/RS, Relator o Ministro

Eros Grau, DJe de 31/5/10).“DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR

PÚBLICO ESTADUAL. REAJUSTAMENTO DO VALE REFEIÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO COM FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL SUFICIENTE PARA SUA MANUTENÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República.2. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou apelação em

ação ordinária, nos termos seguintes:“APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LEI Nº

10.002/93. VALE-REFEIÇÃO. REAJUSTE. IMPOSSIBILIDADE.1. A Lei nº 10.002/93 estabeleceu que os reajustes do valor do vale-

refeição devem ser realizados mediante decreto do Executivo Estadual, não podendo o Poder Judiciário instituí-los.

2. Ainda que tal benefício não seja propriamente vencimento, mas sim verba indenizatória, traduz, em última análise, aumento de despesa, que só pode ser realizada se houver prévia dotação orçamentária (art. 169, CF).

APELAÇÃO DESPROVIDA” (fl. 69).3. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5º,

inc. XXXV, XXXVI e LV, 7º, inc. IV, 37, inc. XV, 52, inc. X, e 169, da Constituição.

Argumenta que:“No caso concreto, a Lei Camata não revogou a Lei 10.002/93. Assim,

há lei válida e eficaz concedendo o reajuste mensal do vale-refeição, que não foi revogada por nenhuma outra Lei estadual e muito menos pela Lei Camata.

O que aqui interessa é a análise da garantia de vigência das disposições da lei que garante o reajuste do vale-refeição em razão do direito adquirido e do ato jurídico perfeito, que a CF inseriu no rol das garantias fundamentais.

A nova lei não pode protrair os seus efeitos e atingir atos já praticados, os quais já se encontram perfectibilizados. A Lei Camata entrou em vigor quando já haviam decorrido mais de 24 meses da vigência da lei estadual 10.002/03, de modo que neste período o direito ao reajuste mensal dos valores passou a integrar o patrimônio jurídico da parte autora.

Nesta circunstância, não há como pretender-se, sem ofensa ao direito adquirido, aplicar-se de forma retroativa os efeitos da Lei Complementar 82/95 (princípio da irretroatividade da lei).

(...)Concluindo, é evidente o dever de cumprimento da Lei por parte do

Estado, já que não o faz de forma voluntária, vem a parte autora requer seja o mesmo compelido a tanto.

Tal matéria já é pacificada no sentido da procedência. Recentemente o próprio Supremo Tribunal Federal manifestou-se a respeito no Recurso Extraordinário que tramitou sob o n. 428.911, cuja ementa foi publicada em 31/12/2008” (fls. 84 e 84v).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.O Desembargador Relator consignou em seu voto condutor que:“A controvérsia diz respeito ao direito de reajuste do vale-refeição dos

servidores públicos estaduais.A Lei n° 10.002/93 instituiu o direito dos servidores públicos estaduais

receberem o benefício do vale-refeição, prevendo no seu art. 3º que ‘o valor unitário do benefício previsto nesta lei será fixado e revisto mensalmente por decreto do Poder Executivo’, tendo em vista a alta taxa de inflação existente no país, à época de sua edição.

Assim, o Decreto Estadual nº 35.432/94 estabeleceu em R$ 3,30 o valor unitário para o vale-refeição, importância que foi reajustada para R$ 4,35 com a edição do Decreto nº 43.102/04, realinhamento que não mais foi efetuado, em virtude da estabilização econômica ensejada pelo Plano Real.

Ocorre que, ainda que não esteja sendo obedecido o critério de reajustamento periódico mensal estabelecido no regramento comentado, descabe ao Poder Judiciário instituir tais reajustes, que, como visto, são da competência do Poder Executivo Estadual, valendo realçar que, ainda que tal benefício não seja propriamente vencimento, mas sim verba indenizatória, em última análise isso importaria aumento de despesa.

Acrescento que a pretensão da apelante encontra óbice no disposto no art. 169 da CF, tendo em vista que a concessão de qualquer vantagem ou

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 126

aumento de remuneração pelo Poder Público só pode ser realizada se houver prévia dotação orçamentária para tanto.

Descabida, portanto, a pretensão de que o Poder Judiciário imponha ao Poder Executivo a promulgação de decreto cujo escopo seja o reajuste em tela” (fls. 70v-71).

Conforme se verifica, o Tribunal a quo decidiu a controvérsia sobre o reajuste do vale refeição dos servidores públicos estaduais com base em dois fundamentos, um infraconstitucional (Lei n. 10.002/93), e outro constitucional (art. 169, da Constituição da República).

5. Entretanto, subsiste o fundamento infraconstitucional suficiente em razão da não interposição de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento ao recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça. Incide, na espécie, a Súmula 283 deste Supremo Tribunal.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

MEDIDA CAUTELAR. PRESSUPOSTOS. FATOS E PROVAS. FUNDAMENTOS AUTÔNOMOS E SUFICIENTES. 1. Os pressupostos para a concessão de medida cautelar estão prescritos na lei processual. O reexame da questão implica revolvimento de matéria fático-probatória. Incidência da Súmula n. 279/STF. 2. Se a decisão agravada tem dois fundamentos autônomos e suficientes para a sua manutenção e a parte impugna apenas um deles, incide o óbice da Súmula n. 283 do Supremo. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 452.959-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ 5.5.2006 – grifei).

Nada há a prover quanto às alegações da parte recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557,

caput, do Código de Processo Civil, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 14 de dezembro de 2009” (RE nº 606.357/RS, Relatora a

Ministra Cármen Lúcia, DJe de 3/2/10).Convém que se diga, também, que o julgado paradigma indicado a

amparar a pretendida dissensão ainda não transitou em julgado, pois foi interposto recurso de embargos de divergência contra aquela decisão, o qual ainda está pendente de apreciação.

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que

“é legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado” (MI nº 375/PR-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Veloso, DJ de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que

“assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes” (MS nº 22.626/SP-AgR, Tribunal Pleno , Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI RELATOR

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 609.872

(583)

ORIGEM : AIRR - 707200203603404 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : COMPANHIA MINEIRA DE REFRESCOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : JOSÉ MARIA RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS

DECISÃOVistos.Companhia Mineira de Refrescos e Refrigerantes Gerais Ltda. opõe

embargos de divergência contra o acórdão de folhas 488 a 493, proferido pela Segunda Turma desta Corte, que rejeitou os embargos de declaração opostos contra o agravo regimental interposto contra a decisão de folha 435, da lavra do Ministro Cezar Peluso, que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Na sequência, a embargante, por meio da petição de folha 533, vem “através de seus advogados abaixo assinados dizer que a apreciação do

recurso interposto ficou prejudicada diante da composição alcançada entre partes na vara de origem”.

Decido.Recebo a referida petição como pedido de desistência dos presentes

embargos de divergência, exaurida, portanto, a jurisdição desta Suprema Corte para o caso.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, inciso VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, homologo o pedido de desistência dos embargos de divergência e determino à Secretaria Judiciária, por conseguinte, que certifique o trânsito em julgado do acórdão de folhas 488 a 493, com posterior remessa dos autos ao Tribunal de origem como de direito.

Publique-se.Brasília, 25 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.415

(584)

ORIGEM : ERESP - 420841 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGOADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S/AADV.(A/S) : LUÍS CARLOS ECHEVERRIA PIVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de embargos de divergência opostos a acórdão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, rel. min. Cármen Lúcia, cuja ementa está assim reproduzida:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Admissibilidade de recurso da competência do Superior Tribunal de Justiça: impossibilidade de análise da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta.” (Fls. 1197)

O embargante sustenta que o acórdão embargado divergiu daquele proferido no RE 158.215 (rel. min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ de 07.06.1996).

Os embargos são inadmissíveis. O Plenário deste Tribunal fixou entendimento de que, mesmo após o cancelamento da Súmula 599/STF, são incabíveis os embargos de divergência contra acórdão proferido em julgamento de agravo regimental em agravo de instrumento, que não apreciou o mérito do recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 356.069-AgR-EDv-AgR (redator p/ acórdão min. Marco Aurélio, Plenário, DJe de 28.03.2008); AI 526.769-AgR-ED-EDv-AgR (rel. min. Eros Grau, Plenário, DJe de 28.08.2009); AI 581.498-AgR-EDv-AgR (rel. min. Eros Grau, Plenário, DJe de 28.08.2009) e AI 495.660-AgR-ED-EDv-AgR (rel. min. Eros Grau, Plenário, DJe de 28.08.2009). Transcrevo, por oportuno, a ementa desse último precedente:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO-CABIMENTO. SÚMULA 599/STF. CANCELAMENTO.

1. O Plenário deste Tribunal evoluiu na interpretação do artigo 546 do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da Súmula 599/STF. Hipótese em que o Supremo admitiu os embargos de divergência em agravo regimental contra decisão monocrática que deu parcial provimento a recurso extraordinário, com fundamento no artigo 557, § 1º-A, do CPC.

2. Cabem embargos de divergência quando o acórdão atacado analisa o mérito do recurso extraordinário.

3. Incabíveis os embargos de divergência contra acórdão proferido em julgamento de agravo regimental em agravo de instrumento.

4. Recurso que possui nítido caráter protelatório. Multa de 1% sobre o valor corrigido da causa.

Agravo regimental a que se nega provimento.” (Grifei)Ademais, os embargos opostos são incabíveis, uma vez que a

decisão embargada está firmada no mesmo sentido da jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal, que, no julgamento do RE 598.365-RG (rel. min. Ayres Britto, Plenário, DJe de 26.03.2010), recusou o recurso extraordinário ante a ausência de repercussão geral da questão, por não se tratar de matéria constitucional. Transcrevo a ementa desse julgado:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes.

Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso 'elemento de configuração da própria repercussão geral', conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608.” (Grifei)

Incide, na espécie, o art. 332 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e a Súmula 247/STF. Confiram-se, verbi gratia: RE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 127

153.781-EDv-AgR (rel. min. Maurício Corrêa, Plenário, DJ de 25.04.2003); RE 190.251-EDv-AgR (rel. min. Marco Aurélio, Plenário, DJ de 14.12.2001) e RE 113.259-EDv (rel. min. Celso de Mello, Plenário, DJ de 03.02.1995).

Do exposto, considerado o manifesto descabimento do recurso, não admito os presentes embargos de divergência, nos termos dos arts. 21, § 1º e 335 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 327.154

(585)

ORIGEM : AG - 610078008 - 2º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : ZILDA DE ALMEIDA LIMA DE LEMOSADV.(A/S) : MARIA APARECIDA EVANGELISTA DE AZEVEDO E

OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos.O INSS opõe embargos de divergência (fls. 119 a 129) contra

acórdão da Segunda Turma desta Suprema Corte, assim ementado:“CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OFENSA À

CONSTITUIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. JUROS DE MORA.

I – Somente a ofensa direta à Constituição autoriza a admissão do recurso extraordinário.

II – A incidência de juros moratórios decorre de norma infraconstitucional. Inocorrência do contencioso constitucional autorizador do recurso extraordinário.

III - Agravo não provido” (folha 105).Interpostos embargos de declaração (folhas 108/109), foram

rejeitados (folhas 111 a 116).Assevera o embargante que a aludida decisão teria divergido de

outra, proferida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que, nos autos do RE nº 305.186-5/SP, reconheceu a existência de ofensa direta ao texto constitucional, em decisão de mesmo teor que essa ora recorrida. Assim, como neste caso, é idêntica a controvérsia em discussão, entende deva ser proferida decisão similar, para o que, postulou o acolhimento dos embargos, para que seja igualmente provido seu recurso extraordinário.

Para a demonstração analítica da divergência, trouxe aos autos cópia do acórdão proferido quando do julgamento do aludido recurso (folhas 130 a 138).

Pela decisão de folha 141, foi determinado o sobrestamento do feito, até o julgamento de determinados recursos.

Decido. O recurso de embargos de divergência tem cabimento contra decisão

de uma das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (CPC, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 prevê o cabimento desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência.

No caso presente, a divergência é manifesta, conforme bem demonstrado pelo embargante, pois o acórdão proferido nestes autos entendeu que a incidência de juros de mora, no caso em tela, seria matéria a ser disciplinada pela legislação infraconstitucional, ao passo que no apontado paradigma, entendeu-se de natureza constitucional a questão, a ser equacionada segundo os termos da aludida norma da Constituição Federal.

E nesse sentido acabou por pacificar-se a jurisprudência desta Corte, já tendo sido inclusive reconhecida a repercussão geral da matéria constitucional em tela.

Assim decidiu o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE nº 591.085-RG-QO/MS, cujo acórdão assim dispôs:

“CONSTITUCIONAL. PRECATÓRIOS. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA DURANTE O PRAZO PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO PARA SEU PAGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 100, § 1º (REDAÇÃO ORIGINAL E REDAÇÃO DADA PELA EC 30/2000), DA CONSTITUIÇÃO. I - QUESTÃO DE ORDEM. MATÉRIA DE MÉRITO PACIFICADA NO STF. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. CONFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA. DENEGAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS QUE VERSEM SOBRE O MESMO TEMA. DEVOLUÇÃO DESSES RE À ORIGEM PARA ADOÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVISTOS NO ART. 543-B, § 3º, DO CPC. PRECEDENTES: RE 579.431-QO/RS, RE 582.650-QO/

BA, RE 580.108-QO/SP, MIN. ELLEN GRACIE; RE 591.068-QO/PR, MIN. GILMAR MENDES; RE 585.235-QO/MG, REL. MIN. CEZAR PELUSO. II – Julgamento de mérito conforme precedentes. III – Recurso provido” (Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 20/2/09).

Tão pacificado se encontrava tal entendimento que também uma Súmula Vinculante foi editada sobre o tema, de nº 17, assim redigida:

"Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos" (Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 27/11/09).

Assim, o acórdão embargado, embora proferido há vários anos, deve ser reformado por não representar o atual entendimento pacificado deste Supremo Tribunal Federal acerca do tema.

Mister, pois, o provimento destes embargos, para que o recurso extraordinário deduzido pelo embargante seja conhecido e provido.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º, do Código do Processo Civil, conheço dos embargos e lhes dou provimento, para, reformando a decisão embargada, dar provimento ao recurso extraordinário interposto pelo embargante, para excluir a incidência de juros de mora no pagamento do precatório complementar objeto desta demanda.

Publique-se. Brasília, 20 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.723

(586)

ORIGEM : AC - 200618100555 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO EST. DE MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : IZAIAS CAMILO DOS SANTOSADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXEREMBDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : MARCO ANDRÉ HONDA FLORES

DECISÃOVistos.Trata-se de embargos de divergência em agravo regimental em

recurso extraordinário (folhas 241 a 244), interpostos por Izaias Camilo dos Santos, contra acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. JUROS. LIMITAÇÃO. AUTO-APLICABILIDADE DO ARTIGO 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.

1. É equivocado o entendimento do agravante de que a causa teria sido decidida somente com esteio na legislação infraconstitucional.

2. O entendimento desta Corte é no sentido que o revogado § 3º do artigo 192 da Constituição do Brasil não era auto-aplicável.

Agravo regimental a que se nega provimento” (folha 224).Opostos embargos de declaração (folhas 227 a 229), foram,

rejeitados (folhas 234 a 237). Assevera o embargante que a decisão regional também estava

fundamentada em matéria infraconstitucional, ou seja, na Lei de Usura e no Código de Defesa do Consumidor, não tendo sido interposto recurso especial contra essa parte da decisão. Assim, nos termos da Súmula nº 283 desta Suprema Corte, não seria admissível o recurso extraordinário em tela. Nesse particular, teria divergido de outra decisão proferida pela Primeira Turma da Corte, nos autos do RE 561.307-1-AgR/MT, relatora a Ministra Cármen Lúcia, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REVISÃO DE CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO. FUNDAMENTOS INFRACONSTITUCIONAL (LEI DE USURA E CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR) E CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ESPECIAL. SUBSISTÊNCIA DO FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (DJe de 1/7/09).

Decido.Os embargos de divergência têm cabimento contra decisão de uma

das Turmas desta Corte que venha a divergir de julgamento proferido pela outra Turma, ou pelo Plenário (Código de Processo Civil, artigo 546, inciso II).

A matéria vem disciplinada no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o qual, em seu artigo 330 prevê a possibilidade desse tipo de recurso em decisões proferidas em recurso extraordinário ou em agravo de instrumento.

Ressalte-se, por oportuno, que por muito tempo se entendeu ser incabível a interposição de embargos de divergência contra decisões proferidas em agravo regimental, entendimento esse inclusive sumulado (Súmula n° 599), matéria hoje já superada, com o cancelamento dessa súmula e a admissão de embargos de divergência, em tal hipótese.

Contudo, no caso em tela não se afigura presente a apontada divergência, porquanto, na espécie, o embargante se insurge contra pronunciamento que deu provimento ao recurso extraordinário interposto pelo embargado, calcado no fundamento de ser de índole constitucional a matéria

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 128

posta no recurso, ao passo que, no paradigma indicado a amparar a pretendida dissensão, entendeu-se subsistir o fundamento infraconstitucional a obstar o provimento do apelo extremo.

Ora, tal distinção é de natureza eminentemente fática, decorrente da análise da situação concreta vivenciada em cada um dos recursos em tela, sendo certo que o referido argumento, posto nas razões do agravo regimental, foi devidamente repelida pelo eminente Ministro relator original do feito.

Não é demais ressaltar que os embargos de divergência não se prestam ao fim de julgar ou rever a decisão do órgão fracionário, mas apenas de uniformizar o entendimento da Corte a respeito do tema em discussão, evitando tratamento desigual a matérias similares

Bem por isso, apenas haverá divergência jurisprudencial quando os acórdãos em confronto, partindo de quadro fático semelhante, vierem a adotar posicionamento dissonante quanto ao direito federal aplicável, sendo certo que os embargos de divergência, por expressa determinação legal, não se prestam ao fito exclusivo de rediscutir matéria já devidamente apreciada no julgamento do recurso extraordinário.

Com efeito, pacificou-se nesta Suprema Corte o entendimento de que o dissídio jurisprudencial, para o fito ora perseguido pela embargante, deve ser apresentado no mesmo plano decisório, de tal sorte que não se viabiliza esse recurso uniformizador quando o acórdão embargado não cuidar do próprio mérito da demanda e os dos paradigmas confrontados consubstanciarem resultado prejudicial a ele, ou vice-versa. Nesse sentido:

“RECURSO. Embargos de divergência. Interposição contra decisão que não conheceu de recurso extraordinário à falta de prequestionamento. Pretensão de a confrontar com outra que julgou o mérito. Inadmissibilidade. Paradigma impertinente. Recurso não conhecido. Sob fundamento de haver divergido de outra que julgou o mérito de recurso extraordinário, não se conhece de embargos de divergência contra decisão que, à falta de prequestionamento, não conheceu de igual recurso” (RE nº 148.858/SP-EDv, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 7/8//09).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OMISSÃO QUANTO À APRECIAÇÃO DA MATÉRIA DE FUNDO. INSUBSISTÊNCIA. Embargos de Divergência. Pressupostos necessários ao conhecimento. Dissidência de julgados não demonstrada. Apreciação da matéria de fundo. Impossibilidade. A ausência dos pressupostos necessários ao conhecimento dos embargos de divergência inviabiliza o exame da matéria inserta nas razões recursais. Agravo regimental não provido” (RE nº 209.847/RS ED-EDv-AgR, Tribunal Pleno, Relator de Ministro Maurício Corrêa, DJ de 4/4/03).

Saliente-se, por oportuno, que o acórdão nestes autos proferido pela Corte representa a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do tema, citando-se, para exemplificar, os seguintes precedentes:

“TAXA DE JUROS. Limitação. Art. 192, § 3º, da Constituição da República. Norma condicionada à edição de Lei Complementar. Aplicação da súmula vinculante nº 7. Recurso extraordinário provido. A norma do § 3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional nº 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de Lei Complementar” (RE nº 439.690/2ºJULG/PE, Relator o Ministro Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe de 27/11/09)(.

“Juros reais: limitação a 12% ao ano: orientação consolidada no STF, no sentido de que a eficácia e a aplicabilidade do artigo 192, § 3º, da Constituição Federal (red. anterior à EC 40/2003) pendem de complementação legislativa: Súmula 648/STF. 2. Inversão dos ônus da sucumbência, conforme arbitrados na sentença de primeiro grau, nos termos do acórdão recorrido; incidência do artigo 20, § 4º, do C.Pr.Civil, cuja possível má aplicação não comporta revisão em RE” (AI nº 491.849-AgR/RS, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 10/9/04).

E, pacificando de vez a matéria no âmbito desta Suprema Corte, foi reconhecida a existência de repercussão geral da matéria constitucional em tela, com a confirmação do posicionamento de que a referida norma constitucional não era auto-aplicável. Sua ementa assim dispõe, na parte em que interessa:

“LIMITAÇÃO DA TAXA DE JUROS REAIS A 12% AO ANO. ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, REVOGADO PELA EC Nº 40/2003. APLICABILIDADE CONDICIONADA À EDIÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA, INCLUSIVE COM EDIÇÃO DE ENUNCIADO DA SÚMULA DO TRIBUNAL. RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL DO TEMA, DADA A SUA EVIDENTE RELEVÂNCIA. RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS CORRESPONDENTES COM DISTRIBUIÇÃO NEGADA E DEVOLVIDOS À ORIGEM, PARA A ADOÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVISTOS NO ART. 543-B, § 3º, DO CPC (...) Possui repercussão geral a discussão sobre a limitação da taxa de juros reais a 12% ao ano, prevista no art. 192, § 3º, da Constituição Federal, até a sua revogação pela EC nº 40/2003. Matéria já enfrentada por esta Corte em vários julgados, tendo sido, inclusive, objeto de súmula deste Tribunal (Súmula STF nº 648)” (RE nº 582.650-QO/BA, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 24/10/08).

Assinalo, por fim, que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em observância aos desígnios de uma Justiça efetiva e célere, consagrou que

“é legitima, sob o ponto de vista constitucional, a atribuição conferida ao Relator para arquivar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, incabível ou improcedente e, ainda, quando contrariar a

jurisprudência predominante do Tribunal ou for evidente a sua incompetência (RI/STF, art. 21, par 1.; Lei n. 8.038/90, art. 38), desde que, mediante recurso -- agravo regimental -- possam as decisões ser submetidas ao controle do colegiado” (MI nº 375/PR-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Carlos Veloso, DJ de 15/5/92).

Ainda sobre este último ponto, esta Suprema Corte, reiterando o entendimento, endossou a conclusão de que

“assiste ao Ministro-Relator competência plena, para, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, exercer o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Cabe-lhe, em conseqüência, poder para negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos incabíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante do Tribunal. Precedentes” (MS nº 22.626/SP-AgR, Tribunal Pleno , Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 22/11/96).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por manifestamente inadmissíveis, nego seguimento aos embargos de divergência.

Publique-se. Brasília, 15 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 389.823 (587)ORIGEM : AMS - 200171020030390 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SOCIEDADE GABRIELENSE DE BEBIDAS LTDAADV.(A/S) : CYNTHIA VARISCO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOPIS E COFINS – DEDUÇÕES E EXCLUSÕES NA BASE DE

CÁLCULO – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, COOPERATIVAS E REVENDEDORAS – TRATAMENTO DIFERENCIADO – PRINCÍPIO DA ISONOMIA – PRECEDENTES – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Articula-se com a suposta ofensa ao princípio da isonomia, consideradas as deduções e exclusões na base de cálculo do PIS e da COFINS previstas no inciso I e alíneas do § 6º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, sendo beneficiárias as instituições financeiras, as cooperativas e as revendedoras de veículos usados. Descabe o provimento deste recurso, ante a circunstância de mostrar-se inviável ao Judiciário estender à recorrente os benefícios legais, sob pena de atuar como legislador positivo.

Eis a síntese do que assentou o Pleno no julgamento do Agravo Regimental na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.554/DF, na sessão realizada em 16 de maio de 2002:

AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO. MATÉRIA JÁ APRECIADA PELO TRIBUNAL. SUPERVENIÊNCIA DA LEI 10.034/00. QUESTÃO DE LEGE FERENDA. FUNÇÃO DE LEGISLADOR POSITIVO DE QUE NÃO SE REVESTE O PODER JUDICIÁRIO.

1. O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal faculta ao Relator julgar prejudicado o pedido por perda do objeto (RISTF, artigo 21, IX).

2. Perde o objeto o pedido liminar que impugna dispositivo de vigência suspensa em cautelar já apreciada.

3. A superveniência de diploma legal excetuando a restrição de que trata a norma impugnada não altera o entendimento anteriormente firmado pelo Tribunal.

4. Alegação de que a norma não estende os benefícios fiscais a todas as categorias profissionais constitui-se em questão de lege ferenda.

5. O controle da constitucionalidade das leis não atribui ao Poder Judiciário funções de legislador positivo.

Agravo não provido.No mais, a Segunda Turma, ao apreciar o tema específico deste

processo, no julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 402.748/PE, sob a relatoria do Ministro Eros Grau, assim entendeu:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. PIS/PASEP E COFINS. EXTENSÃO DE TRATAMENTO DIFERENCIADO. ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO.

1. O acolhimento da postulação da autora --- extensão do tratamento tributário diferenciado concedido às instituições financeiras, às cooperativas e às revendedoras de carros usados, a título do PIS/PASEP e da COFINS --- implicaria converter-se o STF em legislador positivo. Isso porque se pretende, dado ser ínsita a pretensão de ver reconhecida a inconstitucionalidade do preceito, não para eliminá-lo do mundo jurídico, mas com a intenção de, corrigindo eventual tratamento adverso à isonomia, estender os efeitos da norma contida no preceito legal a universo de destinatários nele não contemplados. Precedentes.

Agravo regimental não provido.Acresce que o Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 585.740/RJ,

concluiu pela inexistência de repercussão geral do tema. Eis a ementa do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 129

acórdão, publicado no Diário da Justiça eletrônico de 22 de agosto de 2008:TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. PIS E COFINS. BASE

DE CÁLCULO. DEDUÇÕES FIXADAS EM LEI PARA AS REVENDEDORAS DE VEÍCULOS USADOS. TRATAMENTO DIFERENCIADO EM RELAÇÃO ÀS INDÚSTRIAS. ISONOMIA TRIBUTÁRIA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

2. Ante os precedentes, nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 409.437 (588)ORIGEM : AMS - 78677 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS JABOATÃO LTDAADV.(A/S) : PAULA PIERECK DE SÁ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOPIS E COFINS – DEDUÇÕES E EXCLUSÕES NA BASE DE

CÁLCULO – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, COOPERATIVAS E REVENDEDORAS – TRATAMENTO DIFERENCIADO – PRINCÍPIO DA ISONOMIA – PRECEDENTES – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Articula-se com a suposta ofensa ao princípio da isonomia, consideradas as deduções e exclusões na base de cálculo do PIS e da COFINS previstas no inciso I e alíneas do § 6º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, sendo beneficiárias as instituições financeiras, as cooperativas e as revendedoras de veículos usados. Descabe o provimento deste recurso, ante a circunstância de mostrar-se inviável ao Judiciário estender à recorrente os benefícios legais, sob pena de atuar como legislador positivo.

Eis a síntese do que assentou o Pleno no julgamento do Agravo Regimental na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.554/DF, na sessão realizada em 16 de maio de 2002:

AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO. MATÉRIA JÁ APRECIADA PELO TRIBUNAL. SUPERVENIÊNCIA DA LEI 10.034/00. QUESTÃO DE LEGE FERENDA. FUNÇÃO DE LEGISLADOR POSITIVO DE QUE NÃO SE REVESTE O PODER JUDICIÁRIO.

1. O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal faculta ao Relator julgar prejudicado o pedido por perda do objeto (RISTF, artigo 21, IX).

2. Perde o objeto o pedido liminar que impugna dispositivo de vigência suspensa em cautelar já apreciada.

3. A superveniência de diploma legal excetuando a restrição de que trata a norma impugnada não altera o entendimento anteriormente firmado pelo Tribunal.

4. Alegação de que a norma não estende os benefícios fiscais a todas as categorias profissionais constitui-se em questão de lege ferenda.

5. O controle da constitucionalidade das leis não atribui ao Poder Judiciário funções de legislador positivo.

Agravo não provido.No mais, a Segunda Turma, ao apreciar o tema específico deste

processo, no julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 402.748/PE, sob a relatoria do Ministro Eros Grau, assim entendeu:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. PIS/PASEP E COFINS. EXTENSÃO DE TRATAMENTO DIFERENCIADO. ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO.

1. O acolhimento da postulação da autora --- extensão do tratamento tributário diferenciado concedido às instituições financeiras, às cooperativas e às revendedoras de carros usados, a título do PIS/PASEP e da COFINS --- implicaria converter-se o STF em legislador positivo. Isso porque se pretende, dado ser ínsita a pretensão de ver reconhecida a inconstitucionalidade do preceito, não para eliminá-lo do mundo jurídico, mas com a intenção de, corrigindo eventual tratamento adverso à isonomia, estender os efeitos da norma contida no preceito legal a universo de destinatários nele não contemplados. Precedentes.

Agravo regimental não provido.Acresce que o Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 585.740/RJ,

concluiu pela inexistência de repercussão geral do tema. Eis a ementa do acórdão, publicado no Diário da Justiça eletrônico de 22 de agosto de 2008:

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. DEDUÇÕES FIXADAS EM LEI PARA AS REVENDEDORAS DE VEÍCULOS USADOS. TRATAMENTO DIFERENCIADO EM RELAÇÃO ÀS INDÚSTRIAS. ISONOMIA TRIBUTÁRIA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

2. Ante os precedentes, nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 413.493 (589)ORIGEM : AMS - 200183000031293 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : PR DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : PAULA PIERECK DE SÁ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOPIS E COFINS – DEDUÇÕES E EXCLUSÕES NA BASE DE

CÁLCULO – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, COOPERATIVAS E REVENDEDORAS – TRATAMENTO DIFERENCIADO – PRINCÍPIO DA ISONOMIA – PRECEDENTES – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.2. Articula-se com a suposta ofensa ao princípio da isonomia,

consideradas as deduções e exclusões na base de cálculo do PIS e da COFINS previstas no inciso I e alíneas do § 6º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, sendo beneficiárias as instituições financeiras, as cooperativas e as revendedoras de veículos usados. Descabe o provimento deste recurso, ante a circunstância de mostrar-se inviável ao Judiciário estender à recorrente os benefícios legais, sob pena de atuar como legislador positivo.

Eis a síntese do que assentou o Pleno no julgamento do Agravo Regimental na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.554/DF, na sessão realizada em 16 de maio de 2002:

AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO. MATÉRIA JÁ APRECIADA PELO TRIBUNAL. SUPERVENIÊNCIA DA LEI 10.034/00. QUESTÃO DE LEGE FERENDA. FUNÇÃO DE LEGISLADOR POSITIVO DE QUE NÃO SE REVESTE O PODER JUDICIÁRIO.

1. O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal faculta ao Relator julgar prejudicado o pedido por perda do objeto (RISTF, artigo 21, IX).

2. Perde o objeto o pedido liminar que impugna dispositivo de vigência suspensa em cautelar já apreciada.

3. A superveniência de diploma legal excetuando a restrição de que trata a norma impugnada não altera o entendimento anteriormente firmado pelo Tribunal.

4. Alegação de que a norma não estende os benefícios fiscais a todas as categorias profissionais constitui-se em questão de lege ferenda.

5. O controle da constitucionalidade das leis não atribui ao Poder Judiciário funções de legislador positivo.

Agravo não provido.No mais, a Segunda Turma, ao apreciar o tema específico deste

processo, no julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 402.748/PE, sob a relatoria do Ministro Eros Grau, assim entendeu:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. PIS/PASEP E COFINS. EXTENSÃO DE TRATAMENTO DIFERENCIADO. ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO.

1. O acolhimento da postulação da autora --- extensão do tratamento tributário diferenciado concedido às instituições financeiras, às cooperativas e às revendedoras de carros usados, a título do PIS/PASEP e da COFINS --- implicaria converter-se o STF em legislador positivo. Isso porque se pretende, dado ser ínsita a pretensão de ver reconhecida a inconstitucionalidade do preceito, não para eliminá-lo do mundo jurídico, mas com a intenção de, corrigindo eventual tratamento adverso à isonomia, estender os efeitos da norma contida no preceito legal a universo de destinatários nele não contemplados. Precedentes.

Agravo regimental não provido.Acresce que o Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 585.740/RJ,

concluiu pela inexistência de repercussão geral do tema. Eis a ementa do acórdão, publicado no Diário da Justiça eletrônico de 22 de agosto de 2008:

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. DEDUÇÕES FIXADAS EM LEI PARA AS REVENDEDORAS DE VEÍCULOS USADOS. TRATAMENTO DIFERENCIADO EM RELAÇÃO ÀS INDÚSTRIAS. ISONOMIA TRIBUTÁRIA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

3. Ante os precedentes, nego seguimento ao extraordinário.4. Publiquem.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 461.557 (590)ORIGEM : AC - 70007927726 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EDELMA LÓPEZ ZILIOADV.(A/S) : DOUGLAS RAFAEL GOETZE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 130

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUSÊNCIA DE TRANSGRESSÃO

DA CARTA DA REPÚBLICA – LEI CAMATA – INADEQUAÇÃO.1. Na interposição deste recurso, foram atendidos os pressupostos

gerais de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia regularmente credenciado, restou protocolada no prazo assinado em lei.

No mais, a recorrente não logrou infirmar as premissas do acórdão proferido, no que consignam a inobservância do disposto nos artigos 61, § 1º, II, “a”, e 169 da Constituição Federal. Tem-se matéria que não viabiliza o reexame em sede extraordinária. Prevalece a verdade formal assentada pela Corte de origem. Eis a essência que bem qualifica o recurso extraordinário.

2. Nego seguimento a este extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 4 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.550 (591)ORIGEM : AC - 70006675797 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CONDOR EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/AADV.(A/S) : LUIZ FILIPE KLEIN VARELLA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE PORTO

ALEGRE

DECISÃO Vistos. Cuida-se nos presentes autos de recurso extraordinário interposto

contra o acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que concluiu pela inconstitucionalidade da cobrança do IPTU em alíquotas progressivas, nos termos disciplinados pela Lei Complementar Municipal nº 212/89, que alterou a Lei Complementar Municipal nº 7/73.

Com efeito, em razão do reconhecimento da referida inconstitucionalidade, discute-se a legitimidade da aplicação da alíquota prevista na redação original da Lei Complementar Municipal nº 7/73.

A matéria é objeto do RE nº 416.895/RS, Relator o Ministro Eros Grau, cujo julgamento se processa no Plenário desta Corte.

Assim, determino o sobrestamento do feito na Secretaria do Tribunal até a conclusão do julgamento do mencionado RE nº 416.895/RS. Devem os autos permanecer na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 16 de setembro 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.371 (592)ORIGEM : ADI - 70007457880 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DECISÃOVistos.O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a”, do permissivo constitucional, contra acórdão do Pleno do Tribunal de Justiça daquele Estado, assim ementado:

“ADIN. LEI TRIBUTÁRIA ESTADUAL. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO 'CAUSA MORTIS' E DOAÇÃO - 'ITCD'. EXCLUSÃO, DA BASE DE CÁLCULO, DÔS ÔNUS QUE GRAVAM O BEM. ART. 12, § 3º DA LEI Nº 8.821/89, DO RIO GRANDE DO SUL, QUE MANDA EXCLUIR, DA BASE DE CÁLCULO DO ITCD, O VALOR DOS ÔNUS REAIS QUE GRAVAM O BEM TRANSMITIDO. INCONSTITUCIONALIDADE.

Preliminares de inépcia da inicial e incompetência da Corte rejeitadas, tendo em vista orientação segura do Supremo a respeito da matéria. O art. 140 'caput' da Carta Estadual, ratificando as disposições do art. 8º, reproduz as normas da Carta Federal, acerca da matéria tributária, ensejando que a Corte Estadual possa conhecer e julgar a matéria, com possibilidade de recurso extraordinário. É inconstitucional o § 3º do art. 12 da Lei nº 8.821 do Estado do RS, por vedar a exclusão, da base de cálculo, do Imposto de Transmissão ¨Causa Mortis¨ e Doação (ITCD), do valor das dívidas que oneram o bem, título ou crédito transmitido, porquanto, a teor do disposto no art. 38 do Código Tributário Nacional o que se tributa (base de cálculo) é, tão-somente, o valor patrimonial líquido transmitido (ativo menos passivo).

Inteligência dos arts. 145, § 1º, 155 ,I , e 150, IV da Carta Federal, dos arts. 38 e 110 do CTN, e do art. 145, I, da Constituição Estadual. Ofensa aos princípios da capacidade contributiva, da proibição de confisco e da razoabilidade. Precedente jurisprudencial. Afronta aos artigos 145, § 1ºe 150, IV da Carta Federal e arts. 8º, 19, 'caput' e 140, 'caput' da Constituição Estadual. Ação julgada procedente” (fl. 101).

Sustenta o recorrente, em suma, violação dos artigos 25, 102, inciso I, letra “a”, 145, § 1º, 150, inciso II e 155, inciso I, da Constituição Federal, consubstanciada pela declaração da inconstitucionalidade da norma do artigo 12, § 3º, da Lei Estadual nº 8.821/89.

Contra-arrazoado (fls. 195 a 201), o recurso extraordinário (fls. 165 a 186) foi admitido (fls. 203/204), subindo os autos a este Tribunal.

O recurso especial paralelamente interposto foi sobrestado, enquanto se aguarda o julgamento deste recurso (fls. 217/218).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

14/10/04, conforme expresso na certidão de folha 151, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

O presente recurso, por intempestivo, não merece ser conhecido. De fato, publicado o acórdão recorrido no dia 14 de outubro de 2004,

quinta-feira, iniciou-se, no dia seguinte, a contagem do prazo para a interposição do presente recurso, expirando, portanto, no dia 29 de outubro de 2004, uma sexta-feira. O recurso extremo, todavia, foi interposto somente no dia 12 de novembro seguinte (fl. 165), vários dias depois do término do prazo. É, portanto, intempestivo.

Com efeito, embora se trate de pessoa jurídica de direito público, o recorrente não dispõe da prerrogativa do prazo em dobro, prevista no artigo 188, caput, do Código de Processo Civil, vez que o feito em tela possui a natureza de processo objetivo em controle abstrato de constitucionalidade. Sobre o tema, anotem-se os seguintes precedentes:

“RECURSO. Embargos de declaração. Caráter infringente. Embargos recebidos como agravo. Controle abstrato de constitucionalidade de lei local em face de Constituição estadual. Processo de cunho objetivo. Prazo recursal em dobro. Inaplicabilidade. Recurso extraordinário não conhecido. Agravo regimental improvido. Precedentes. São singulares os prazos recursais das ações de controle abstrato de constitucionalidade, em razão de seu reconhecido caráter objetivo” (RE nº 579.760/RS-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 20/11/09) .

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CARIMBO COM A DATA DE PROTOCOLO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO ILEGÍVEL. ENTIDADE PÚBLICA. PRAZO PARA RECORRER. CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O carimbo do protocolo no recurso extraordinário deve ser claro o suficiente para permitir a verificação da data de interposição. 2. Não se aplica o privilégio do art. 188 do Código de Processo Civil nos processos de controle concentrado de constitucionalidade” (AI nº 633.998/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 23/10/09).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 788.453/SC, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 18/3/10, RE nº 375.525MG, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 3/11/09, e RE nº 556.331/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 11/9/07.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, por intempestivo, não conheço do recurso.

Publique-se.Brasília, 1 de julho de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.383 (593)ORIGEM : AMS - 200470000359460 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TAB TECNOLOGIA EM AMBIENTES BANCÁRIOS LTDAADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIORRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS

INDUSTRIALIZADOS – DIREITO A CRÉDITO – INSUMOS ISENTOS, NÃO TRIBUTADOS OU SUJEITOS À ALÍQUOTA ZERO – PRECEDENTE DO PLENÁRIO – PROVIMENTO.

1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.2. Discute-se, na espécie, o direito do contribuinte de utilizar-se de

crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados com relação a insumo isento, não tributado ou sujeito a alíquota zero.

O Pleno, apreciando os Recursos Extraordinários nº 353.657-5/PR e 370.682-9/SC, concluiu pela inviabilidade de aproveitamento de crédito

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 131

relativo ao valor pago a título de Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI na aquisição de insumos não tributados ou sujeitos à alíquota zero. Consignou a circunstância de o creditamento implicar ofensa ao alcance constitucional do princípio da não cumulatividade, versado no inciso II do § 3º do artigo 153 da Carta Federal. No julgamento do Recurso Extraordinário nº 566.819/RS, na sessão plenária de 29 de setembro de 2010, o Colegiado Maior proclamou a impossibilidade de aproveitamento de crédito alusivo ao referido imposto na aquisição de insumos isentos.

3. Ante os precedentes, conheço do recurso da União e o provejo para, reformando o acórdão de origem, assentar a inexistência de direito a crédito decorrente das aquisições de insumos isentos, e sujeitos à alíquota zero. Custas pela recorrida.

4. Publiquem.5. Após, volte-me o processo concluso para exame do agravo

regimental da contribuinte.Brasília, 8 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.293 (594)ORIGEM : AMS - 200202010262883 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIMED ANÁPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : REGINALDO FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO Vistos. Unimed Anápolis - Cooperativa de Trabalho Médico interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado, na parte em que interessa:

“TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. LEI Nº 9.961/2000. TAXAS. COBRANÇA INDEVIDA. PODER DE POLÍCIA (ARTIGO 78 DO CTN). RECURSO IMPROVIDO.

A questão dos autos gira em torno da constitucionalidade e da legalidade da Taxa de Saúde Suplementar – TSS, instituída pela Lei nº 9.961/2000.

A Lei nº 9.656, de 03 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, e a referida Lei nº 9.961/2000 criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. O mesmo preceito instituiu a referida Taxa de Saúde Suplementar.

Não merece prosperar a questão da inconstitucionalidade decorrente da 'interferência estatal no funcionamento das cooperativas', conforme argüido pela Apelante.

Não verifica-se qualquer afronta ao princípio da livre iniciativa – parágrafo único, do art. 170, da CF.

As Lei de nº 9.656/98 e de nº 9.961/2000, dizem respeito à lei abstratamente prevista no final do parágrafo único do referido dispositivo constitucional, in verbis: ' É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei'.

O art. 174, caput, da Constituição Federal respalda o poder de intervenção do Estado na ordem econômica, uma vez que outorga ao Estado a função de fiscalização, do incentivo e do planejamento das atividades econômicas.

(...)” (fls. 473/474). Sustenta a recorrente violação dos artigos 5º, inciso XVIII, 145, § 2°,

196, 197 e 199 da Constituição Federal. Contra-arrazoado (fls. 493 a 518), o recurso extraordinário (fls. 478 a

495) foi admitido (fl. 520). Decido. Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

17/2/06, como expresso na certidão de folha 475, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no AI n° 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.

A irresignação, todavia, não merece prosperar. Esta Corte possui entendimento no sentido de que a análise da

legitimidade da Taxa de Saúde Suplementar depende do prévio exame de legislação infraconstitucional pertinente ao caso (Lei n° 9.961/2000). Desse modo, a alegada violação do dispositivo constitucional invocado seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. TAXA DE SAÚDE SUPLEMENTAR. LEI N. 9.961/2000. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (AI n° 505.636-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra

Cármen Lúcia , DJE de 26/6/09). AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TAXA

DE SAÚDE SUPLEMENTAR. LEI 9.961/2000. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. 1. Legitimidade de cobrança da Taxa de Saúde Suplementar. Matéria restrita à análise da legislação infraconstitucional. 2. Eventual ofensa à Constituição só ocorreria de forma indireta. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento (RE n° 524.336-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJE de 6/3/09).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.372 (595)ORIGEM : AC - 200371080150712 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CALÇADOS BEIRA RIO S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO DUARTE DA SILVA GOULART E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLIRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.Calçados Beira Rio S.A. E outro interpõem recurso extraordinário,

com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. AQUISIÇÃO DE BENS DESTINADOS AO ATIVO PERMANENTE. CREDITAMENTO. IMPOSSIBILIDADE.

1. Somente o IPI relativo à aquisição de insumos agregados ao produtos final, ou totalmente consumido no processo industrial, pode ser creditado do imposto a ser pago na operação subseqüente. Inteligência do princípio da não-cumulatividade.

2. A aquisição de bem incorporado ao ativo fixo da empresa não gera crédito de IPI (art. 164, inc. I, do Decreto nº 4.544/2002; art. 147. I, do Decreto nº 2.367/98).

3. Recurso de apelação improvido” (fl. 109).Alegam os recorrentes violação dos artigos 5º, caput, 150, inciso II, e

153, § 3º, inciso II da Constituição Federal. Sustentam, em síntese, que “caso a Constituição Federal

pretendesse não possibilitar o crédito referente à entrada de bens no ativo imobilizado da recorrente, teria inserido em seus dispositivos, vedando expressamente este crédito. Não o fazendo, era porque o creditamento destes itens foi permitido, em estrita observância do princípio da não cumulatividade deste imposto” (fl. 141).

Contra-arrazoado (fls. 158 a 160), o recurso extraordinário (fls. 136 a 148) foi admitido (fl. 163).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fl. 173), não conheceu do recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em

18/1/06, conforme expresso na certidão de folha 152, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar, uma vez que o acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência desta Corte no sentido de não reconhecer, ao contribuinte, o direito de creditar o valor do IPI quando pago em razão de operações de aquisição de bens utilizados no processo produtivo que integram o ativo fixo do seu próprio estabelecimento. Anote-se:

“ RECURSO EXTRAORDINÁRIO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - IPI - CRÉDITO DO VALOR PAGO EM RAZÃO DE OPERAÇÕES DE AQUISIÇÃO DE BENS DESTINADOS AO USO E/OU À INTEGRAÇÃO NO ATIVO FIXO - APROVEITAMENTO - INADMISSIBILIDADE - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de não reconhecer, ao contribuinte, o direito de creditar-se do valor do IPI, quando pago em razão de operações de aquisição de bens destinados ao uso e/ou à integração no ativo fixo do seu próprio estabelecimento. Precedentes ” (RE nº 593.772/SC-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 29/4/09).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 377.258/RS, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe de 4/9/08; RE nº 387.592/PR Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 12/5/08; e, RE nº 491.262/PR,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 132

Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 29/4/08.Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de

Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.715 (596)ORIGEM : AMS - 20030110862962 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ANTONIO JOSÉ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MIGUEL ALFREDO DE OLIVEIRA JÚNIORRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

1.A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à extensão do reajuste de 28,86% aos servidores militares.

2.O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 584.313-RG/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, em 06.10.2010.

3.No julgamento do RE 540.410-QO/RS, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2008, e do AI 715.423-QO/RS, de minha relatoria, DJe 04.09.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.

4.Dessa forma, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.100 (597)ORIGEM : AC - 27057955 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JUDITH RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão assim ementado:

“MAGISTÉRIO- Servidores inativos – Pretensão ao recebimento da 'gratificação por trabalhão educacional' – GTE, criada pela LC 874/00 – Inadmissibilidade – Benefício concedido apenas aos servidores 'em atividade' na Secretaria da Educação, conforme estabelecido na própria lei – Inaplicabilidade do artigo 40, parágrafo 8º da CF, dada a inexistência de 'caráter genérico' do benefício – Ação improcedente – Decisão mantida – Recurso não provido.” (fl. 306).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a” e “c”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa ao artigo 40, § 8º, do Texto Constitucional.

Os recorrentes, servidores aposentados do Quadro da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, insurgem-se contra decisão do Tribunal de Origem que não lhes estendeu a Gratificação por Trabalho Educacional (GTE), por entender que referida verba não possui caráter geral.

Decido.O recurso merece prosperar.A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal reconheceu o patente

caráter genérico da Gratificação por Trabalho Educacional (GTE), motivo pelo qual deve ser estendida aos inativos.

Nesse sentido o AI-AgR 478.909, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 8.10.2010, RE-AgR 581.571, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 24.9.2010, RE-AgR 543.882, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 1.7.2010 e RE-AgR 463.022, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 29.6.2007, este último com acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO EDUCACIONAL - GTE. CARÁTER GERAL. INATIVOS. EXTENSÃO. ARTIGO 40, § 8º, DA CB/88. 1. A Gratificação por Trabalho Educacional possui caráter geral, devendo ser estendida aos inativos, com fundamento no artigo 40, § 8º, da Constituição do Brasil. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.”

Ante o exposto, conheço e dou provimento ao recurso extraordinário para julgar procedente a ação, de forma a estender aos recorrentes a gratificação em comento e condenar o recorrido a pagar as diferenças a

serem apuradas em sede de execução, invertidos os ônus sucumbenciais (art. 557, § 1º-A, do CPC).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.355 (598)ORIGEM : AC - 20030030200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATALRECDO.(A/S) : MIRTÔ DA FONSECA TINOCO DE SOUZA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : FRANCISCO DUTRA DE MACÊDO FILHO

DECISÃO

Vistos.Município de Natal interpõe recurso extraordinário, com fundamento

na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, assim ementado:

“1. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA SUSCITADA PELAS APELANTES PELO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE – INOCORRÊNCIA – REJEIÇÃO. 2. MÉRITO: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA – SERVIDORAS PÚBLICAS APOSENTADAS – VANTAGENS INSTITUÍDAS PELAS LEIS COMPLEMENTARES 039/01 E 040/01 – BENEFÍCIOS EXTENSIVOS AOS SERVIDORES INATIVOS – PRINCÍPIO DA ISONOMIA – INTELIGÊNCIA DO ART. 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – APELO CONHECIDO E PROVIDO – REFORMA DA SENTENÇA DE 1º GRAU QUE SE IMPÕE” (fl. 71).

Alega o recorrente violação do artigo 40, § 8º, da Constituição Federal, haja vista não ser possível as recorridas perceberem em seus proventos da aposentadoria vantagem que, por ser dotada de natureza específica, é devida aos profissionais da ativa.

Sem contrarrazões (fl. 128), o recurso extraordinário (fls. 122 a 126) foi admitido (fls. 129 a 131).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a jurisprudência da Corte está consolidada no sentido de que a discussão acerca da possibilidade de extensão aos inativos e pensionistas de gratificação concedida aos servidores em atividade, bem como sobre a natureza jurídica da vantagem, está restrita à interpretação da legislação infraconstitucional e ao reexame dos fatos e provas que compõem a lide, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÍDICA [GDAJ]. EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS. LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE DO RECURSO. 1. O Tribunal de origem decidiu que a Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica --- GDAJ --- não deve ser estendida aos inativos, vez que não possui caráter geral. 2. Entendimento diverso exigiria o reexame de legislação infraconstitucional e do conjunto fático-probatório, procedimento vedado nesta instância. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 510.309/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 5/6/08);

“O acórdão recorrido decidiu a lide com base na legislação infraconstitucional. Inadmissível o recurso extraordinário porquanto a ofensa à Constituição Federal, se existente, se daria de maneira reflexa. 2. Decidir de maneira diferente do que deliberado pelo tribunal a quo demandaria o reexame de fatos e provas da causa, ante a incidência da Súmula STF 279. 3. Agravo regimental improvido” (RE nº 544.373/ES-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 7/8/09).

É o caso dos autos em que o Tribunal de origem decidiu a controvérsia relativa à percepção da gratificação, analisando a legislação local e as provas dos autos, veja-se:

“A normatização contida na Lei Complementar nº 039/01, com as alterações dadas pela Lei Complementar nº 040/01, que instituiu a gratificação de 20% (vinte por cento) sobre o vencimento base aos professores da rede

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 133

municipal que se encontrem em plena atividade de magistério é, no meu entender, igualmente extensiva aos inativos, por abranger funções que certamente foram exercidas pelas apeladas ” (fls. 118/119).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 545.776/RN, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 13/8/07; AI nº 627.125/RJ, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 10/8/09; e RE nº 557.054/RN, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 10/5/10.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 18 de agosto de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.168 (599)ORIGEM : AC - 20040332112 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

FLORIANÓPOLIS

1.Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina contra acórdão em que se discute a pretensão de compelir o Município de Florianópolis a assegurar o imediato atendimento de menores no Programa de Orientação e Apoio Sócio-Familiar (POASF).

O Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ao dar provimento à apelação e à remessa oficial, entendeu que é vedado ao Poder Judiciário “intervir na execução dos programas de competência do Poder Executivo, sob pena de resultar em violação ao princípio constitucional da separação dos poderes” (fl. 74).

2.Daí o RE de fls. 94 – 109, no qual se alega ofensa ao art. 227 da CF, sustentando, em síntese, o seguinte:

“No caso em apreço, o colendo Tribunal de Justiça catarinense, não obstante a situação caótica que se encontra a segurança no País, deu o seu aval para que crianças continuem sendo preteridas no seu direito (e garantia) de serem atendidas pelo programa social especificamente destinado a garantir o necessário atendimento a menores gravemente afetados em seu desenvolvimento em decorrência de desajustes familiares superáveis, mediante a orientação e apoio a serem prestados pelo Poder Público” (fl. 100).

Afirma também o MP/SC, que não há falar em afronta ao princípio da separação dos poderes, pois de outra forma, se nega a possibilidade jurídica do controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, ainda que princípios e garantias estabelecidos na Constituição possam estar sendo descumpridos, simplesmente por entender que, por ser preceito geral, o princípio constitucional não possui aplicabilidade imediata (fl. 102).

3.Inadmitido o recurso na origem (fls. 119-120), subiram os autos em razão do provimento de agravo de instrumento (fl. 125).

4.O Ministério Público Federal opinou pelo provimento do recurso extraordinário (fls. 131-138), ao entendimento de que a “determinação do Poder Judiciário, ao Poder Executivo, para que seja implementada política social, com o objetivo de garantir a assistência e o amparo à criança e ao adolescente, é dever do Estado, como já previsto na Constituição Federal, não configurando, dessa forma, interferência de um poder em outro.” Entende, assim, que o objetivo pretendido pela representação “foi, apenas e tão somente, a concretização de uma máxima efetividade a algumas normas e garantias constitucionais, impregnadas de um sentido de essencial fundamentalidade.” (fl. 134)

Merece prosperar o recurso. Este Tribunal tem reconhecido, em termos de políticas públicas, que não há falar em ingerência do Poder Judiciário em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo, porquanto se revela possível ao Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de tais políticas públicas constitucionalmente previstas. Nesse sentido, o RE 463.210-AgR/SP, rel. Min. Carlos Velloso, 2ª Turma, unânime, DJ 03.02.2006; RE 384.201-AgR/SP, rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, unânime, DJe 03.8.2007; o RE 600.419/SP, rel. Min. Celso de Mello, DJe 28.9.2009; e o citado RE 193.175-AgR/RS.

Menciono, também, o RE 482.741/SC, rel. Min. Eros Grau, DJe 08.02.2010, o qual apreciou controvérsia semelhante envolvendo o Município de Florianópolis, cujo trecho dessa decisão destaco:

“O Supremo decidiu que “[e]mbora inquestionável que resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular e executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário, ainda que em bases excepcionais, determinar, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria Constituição, sejam estas implementadas, sempre que os órgãos estatais competentes, por descumprirem os encargos político-jurídicos que sobre eles incidem em caráter mandatório, vierem a comprometer, com a sua omissão, a

eficácia e a integridade de direitos sociais e culturais impregnados de estatura constitucional” [RE n. 474.704, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 14.3.06].

5.O Pleno deste Tribunal, no julgamento da ADPF n. 45-MC, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 29.4.04, fixou o seguinte entendimento:

“EMENTA: ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO CONTROLE E DA INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO EM TEMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, QUANDO CONFIGURADA HIPÓTESE DE ABUSIVIDADE GOVERNAMENTAL. DIMENSÃO POLÍTICA DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL ATRIBUÍDA AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INOPONIBILIDADE DO ARBÍTRIO ESTATAL À EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS. CARÁTER RELATIVO DA LIBERDADE DE CONFORMAÇÃO DO LEGISLADOR. CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA CLÁUSULA DA 'RESERVA DO POSSÍVEL'. NECESSIDADE DE PRESERVAÇÃO, EM FAVOR DOS INDIVÍDUOS, DA INTEGRIDADE E DA INTANGIBILIDADE DO NÚCLEO CONSUBSTANCIADOR DO 'MÍNIMO EXISTENCIAL'. VIABILIDADE INSTRUMENTAL DA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO NO PROCESSO DE CONCRETIZAÇÃO DAS LIBERDADES POSITIVAS (DIREITOS CONSTITUCIONAIS DE SEGUNDA GERAÇÃO)”.

Destaque-se também um dos fundamentos do AI 562.561/RS, no qual se tratou do tema em relação ao direito a saúde, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 14.12.2005:

“Ademais, a falta de prévia dotação orçamentária não serve como justificativa para inviabilizar o direito do agravado ao recebimento de medicamentos necessários à sua sobrevivência; “o direito à saúde, como está assegurado na Carta, não deve sofrer embaraços impostos por autoridades administrativas, no sentido de reduzi-lo ou de dificultar o acesso a ele.” (RREE 226.835, Ilmar Galvão, 1a T, DJ 10.03.2000; 207.970, Moreira Alves, 1a T, DJ 15.09.2000; e 255.086, Ellen Gracie, 1a T, DJ 11.10.2001)”.

5.Diante do exposto, dou provimento ao recurso extraordinário, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC, para restabelecer a sentença originalmente proferida.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.672 (600)ORIGEM : AC - 5988825000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : FULVIA TESSAROLO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre extensão de gratificação estadual aos inativos. Discute-se, nos autos, a natureza da referida gratificação, se ela é propter laborem ou não.

Por atacar acórdão anterior a 3 de maio de 2007, o presente recurso não se submete à sistemática da repercussão geral, razão por que o reconhecimento da ausência de repercussão geral da questão não pode implicar a devolução dos autos à origem para os fins do art. 543-B do CPC.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do RE-RG 627.637, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta.

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1o do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.951 (601)ORIGEM : AC - 9475894 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : MARÍTIMA SEGUROS S/AADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/

S)

DECISÃO: Vistos.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 134

Município de São Paulo interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Décima Quinta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“RECURSO - Apelação - Mandado de Segurança preventivo visando a suspensão da exigibilidade da Taxa de Fiscalização de Localização, Instalação e Funcionamento (TFLIF) - Wrít denegado – Cobrança que afronta os arts. 11 do CTN e 145, II da CF, porque desvinculada da existência de qualquer serviço que caracterize uma atuação sinalagmática para o tributo.

- Recurso a que se dá provimento.” (fl. 89).Contra-arrazoado (fl. 148 a 169), o recurso extraordinário (fls. 130 a

140) foi admitido (fl. 171/172).Alega o recorrente violação aos artigos 30 e 145, inciso II, da

Constituição Federal, uma vez que “a Lei nº 9.670/83 observa o disposto no artigo 77 do Código Tributário Nacional que, por sua vez, reflete o previsto no artigo 145, II e parágrafo da Constituição Federal, correspondendo as exações a uma atividade estatal contínua de polícia, a qual se traduz pela efetiva fiscalização de uma série de posturas municipais” (fl. 133).

Decido.A irresignação não merece êxito.Verifico que o recurso defende a legitimidade da cobrança de taxa de

renovação de licença de estabelecimento comercial, que o Município recorrente instituíra amparado na competência tributária contida no artigo 145, inciso II, da Constituição Federal.

A propósito, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é no sentido da constitucionalidade da cobrança de taxas similares em razão do exercício do poder de polícia atribuído aos municípios, inclusive no que diz respeito à renovação anual da exigência.

Todavia, no caso dos autos, verifico que a chamada taxa de licença para localização, funcionamento e instalação instituída pela Lei nº 9.670/83, utiliza como base de cálculo o número de empregados o que acaba por desnaturar tal exação, matéria essa pacificada neste Supremo Tribunal Federal no sentido da impossibilidade, como dão conta os julgados a seguir transcritos:

“ TAXA - LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL E COMERCIAL - BASE DE CÁLCULO - NÚMERO DE EMPREGADOS. Não se coaduna com a natureza do tributo o cálculo a partir do número de empregados - Precedente: Recurso Extraordinário nº 88.327, relatado pelo Ministro Décio Miranda, perante o Tribunal Pleno, tendo sido publicado na Revista Trimestral de Jurisprudência nº 91/967” (RE n 202.393/RJ, Segunda Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 24/10/97).

“ - TRIBUTÁRIO. TAXA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. SENDO A TAXA UMA CONTRAPRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ESTATAL DESENVOLVIDA GENERICAMENTE EM PROL DO CONTRIBUINTE, SEU FATO GERADOR E ESSA ATIVIDADE, A ESTE DEVENDO CORRESPONDER A BASE DE CALCULO. A TAXA DE LICENCA NÃO PODE TER POR BASE DE CALCULO O VALOR DO PATRIMÔNIO, A RENDA, O VOLUME DA PRODUÇÃO, O NUMERO DE EMPREGADOS OU OUTROS ELEMENTOS QUE NÃO DIZEM RESPEITO AO CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL, NO EXERCÍCIO DO PODER DE POLICIA” (RE nº 100.201/SP, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Madeira, DJ de 22/11/85).

No mesmo sentido, em casos semelhantes ao dos autos, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 465.318/SP, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 19/11/09, AI nº 763.282/Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 21/10/09, AI nº 756.819/SP, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 4/8/09, e AI nº 550.475/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 9/6/09.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário

Publique-se. Brasília, 8 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.345 (602)ORIGEM : AC - 4263275700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : GERALDO FERNANDES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS COLASANTE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre a complementação de pensão de ex-empregados da FEPASA.

Por atacar acórdão anterior a 3 de maio de 2007, o presente recurso não se submete à sistemática da repercussão geral, razão por que a rejeição de repercussão geral da questão não pode implicar a devolução dos autos à origem para os fins do art. 543-B do CPC.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do RE-RG 610.223, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 25.6.2010, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista

a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:“EXTENSÃO AOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA ANTIGA

FEPASA DE VANTAGENS SALARIAIS CONCEDIDAS AOS FERROVIÁRIOS EM ATIVIDADE COM BASE EM ACORDO COLETIVO. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE DIVERGÊNCIA SOLUCIONÁVEL PELA APLICAÇÃO DE LEGISLAÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.366 (603)ORIGEM : AC - 4194735600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : BENEDITO DEODORO FLORINDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS COLASANTE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre a complementação de aposentadoria e pensão de ex-empregados da FEPASA.

Por atacar acórdão anterior a 3 de maio de 2007, o presente recurso não se submete à sistemática da repercussão geral, razão por que a rejeição de repercussão geral da questão não pode implicar a devolução dos autos à origem para os fins do art. 543-B do CPC.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do RE-RG 610.223, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 25.6.2010, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“EXTENSÃO AOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA ANTIGA FEPASA DE VANTAGENS SALARIAIS CONCEDIDAS AOS FERROVIÁRIOS EM ATIVIDADE COM BASE EM ACORDO COLETIVO. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL TENDO EM VISTA TRATAR-SE DE DIVERGÊNCIA SOLUCIONÁVEL PELA APLICAÇÃO DE LEGISLAÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.158 (604)ORIGEM : AC - 200538010039854 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 1A. REGIAO - DFPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA ESTHER DIAS BRAGA GOMIDEADV.(A/S) : ANDRE LUIS MACHADO MENDES

Decisão : Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que determinou o pagamento do benefício de pensão por morte no percentual de 100% do salário-de-benefício, com base na Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 9.032/95.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 415.454 e do RE 416.827, rel. min. Gilmar Mendes, bem como dos demais recursos de idêntica natureza constantes da pauta de processos julgados pelo Plenário no dia 9 de fevereiro de 2007 (dentre os quais destaco: RE 493.890, rel. min. Carlos Britto, RE 454.437, rel. min. Cezar Peluso, RE 421.340, rel. min. Sepúlveda Pertence), considerou contrária à Constituição (arts. 5º, XXXVI e 195, § 5o) a decisão concessiva de revisão para 100% do salário-de-benefício, nas hipóteses de pensão por morte, aposentadoria por invalidez e aposentadoria especial, instituídas em período anterior ao da vigência da Lei 9.032/95, que modificou os arts. 44, 57, § 1º e 75, da Lei 8.213/91 (Informativo 455, de 14.02.2007).

Do exposto, com base no art. 557, § 1º-A, do referido diploma legal, dou provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente o pedido. Sem honorários e custas processuais (consoante decidido no RE 403.335, rel. min. Sepúlveda Pertence, em 09.02.2007).

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 135

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.231 (605)ORIGEM : AC - 200538010005796 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 1A. REGIAO - DFPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LINA DE ALMEIDA MATTOSOADV.(A/S) : FERNANDO SANGY

Decisão : A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial que visava ao mesmo fim a que visa o recurso extraordinário já transitou em julgado (conforme consulta ao sítio do STJ na internet). Por essa razão, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.232 (606)ORIGEM : AC - 200601990191817 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 1A. REGIAO - DFPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALMA ALVES DIBADV.(A/S) : WENDELL CARLSON MEDEIROS

Decisão : A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial que visava ao mesmo fim a que visa o recurso extraordinário já transitou em julgado (conforme consulta ao sítio do STJ na internet). Por essa razão, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto.

Publique-se.Brasília, 25 de outubro de 2010.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.726 (607)ORIGEM : AC - 200271020093410 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DARLEY JOSÉ ARDENGHIADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 563.965, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 18.4.2008, recurso paradigma da sistemática da repercussão geral. Desse modo, determino a remessa dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.399 (608)ORIGEM : AC - 70012608923 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : HIGINO DE DEUS E SILVAADV.(A/S) : LEANDRO BARATA SILVA BRASIL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL -

ELETROCEEEADV.(A/S) : JULIANO BARBOZA DA SILVAADV.(A/S) : SÉRGIO ROBERTO FONTOURA JUCHEM

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do RE-RG 586.453, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 2.10.2009, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.B

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.490 (609)ORIGEM : AC - 5559195500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : VITORIO BRUNO JACOIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CELSO ROLIM ROSA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

1.Trata-se de recurso extraordinário de acórdão que reconheceu a improcedência do pedido inicial de incidência do adicional por tempo de serviço sobre todas as verbas que compõem os vencimentos dos ora recorrentes (fls. 94-95).

2.No RE, a parte recorrente alega ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV e XVI, da Constituição Federal, sustentando, em síntese, que teria direito ao cálculo do adicional por tempo de serviço sobre todas as parcelas que compõem sua remuneração, uma vez que tais parcelas já estariam incorporadas aos seus vencimentos.

3.Inadmitido o recurso (fls. 136-137), subiram os autos para melhor exame (AI 673.232/SP).

4.O recurso não merece prosperar. O Tribunal a quo decidiu a questão com base no conjunto fático-probatório dos autos e na legislação infraconstitucional local (art. 127 da Lei Estadual 10.261/68 – Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, e art. 129 da Constituição do Estado de São Paulo), cuja análise é defesa nesta fase recursal (Súmulas STF 279 e 280). Nesse sentido: RE 309.542-AgR/SP, rel. Min. Ayres Britto, 1ª Turma, DJ 10.9.2004; e RE 593.098-AgR/SP, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 19.12.2008, este último assim ementado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ADICIONAL DE SEXTA PARTE. QUINQUÊNIOS. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. As normas contidas no artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo dizem respeito tão-somente ao Direito local. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessário o reexame de legislação local, circunstância que impede a admissão do recurso extraordinário ante o óbice da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento”.

5.Ademais, quanto às alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa –, a jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 372.358-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ 26.06.2002; RE 461.286-AgR/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJ 15.9.2006; AI 682.065-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJe 04.04.2008; e AI 662.319-AgR/RR, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime, DJe 06.03.2009.

6.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (CPC, art. 557, caput).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.522 (610)ORIGEM : AC - 3672524100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LUIZ CARLOS BARBOSA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SÉRGIO MANTOVANI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : LUÍS GUSTAVO VASQUES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário contra decisão que negou provimento ao recurso de apelação, assim ementada:

“Ação de indenização de danos moais. Carência da ação. Afastamento. Equívoco quanto à data do evento danoso. Decorrência de singelo erro de digitação, sem maiores repercussões. Comprovação de que os apelantes estavam no local do sinistro (vazamento de gás) por ocasião da sua ocorrência. Tema que comporta comprovação na instrução. Desnecessidade de comprovação na petição inicial por documentos. Extinção afastada. Julgamento da lide pelo Tribunal. Presença dos requisitos previstos no artigo 515, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil. Legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda reconhecida. Responsabilidade da apelada pelo rompimento e vazamento em gasoduto. Afastamento. Obra realizada por empresa responsável pela obra. Alteração de projeto sem a prévia aprovação da requerida. Inexigibilidade, ademais, de acompanhamento, instante a instante, o desenvolvimento da obra. Improcedência da demanda. Apelo improvido, com alteração do dispositivo da r. Sentença (de carência para improcedência).”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 136

Segundo orientação sumulada do STF, não cabe recurso extraordinário para simples reexame de prova (Súmula 279).

Deve-se anotar que a reapreciação de questões probatórias é diferente da valoração das provas. Enquanto a primeira prática é vedada em sede de recurso extraordinário, a segunda, a valoração, há de ser aceita.

Na espécie, o acórdão recorrido decidiu que “(...) não se entrevê, no entanto, responsabilidade da requerida na eclosão do evento danoso. A simples propriedade do gasoduto, per si, não induz a qualquer responsabilidade. Tampouco rompimento do duto decorreu de ato próprio da apelada , nem mesmo de preposto por ela designado. (...)”.

Para entender de forma diversa, faz-se imprescindível a revisão dos fatos e provas analisados, o que não é possível nos termos da jurisprudência desta Corte. Nesse sentido, entre outras, as seguintes decisões: RE 165.460, Rel. Min. Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ 19.9.1997; RE 102.542, Rel. Min. Djaci Falcão, 2ª Turma, DJ 27.9.1985; RE-AgR 593.550, Rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJe 27.2.2009; e AI-AgR 767.152, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 5.2.2010.

Incide, portanto, a Súmula 279/STF.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º do RISTF,

e 557 do CPC).Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.853 (611)ORIGEM : AC - 3413825800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOANA D'ARC CARDOZO MACHADOADV.(A/S) : FERNANDO ROSA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA – PROFESSORA- APOSENTADORIA ESPECIAL – A Constituição Federal, por força da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, estabeleceu que a aposentadoria especial será concedida ao professor que comprove exclusivamente tempo de serviço exercido nas funções de magistério, em sala de aula (art. 40, § 5º). Súmula nº 726 do Supremo Tribunal Federal – Superveniência de fato novo que beneficiou a impetrante, Lei 11.301/06, aplicável à hipótese – Recurso provido.” (fl. 26).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, sustenta-se ofensa ao artigo 40, § 5º, do Texto Constitucional.

O recorrente insurge-se, em síntese, contra decisão do Tribunal de Origem que determinou o cômputo do tempo de serviço em que a recorrida exerceu a função de Assistente de Diretor de Escola, para fins de concessão de aposentadoria especial.

Decido.O recurso não merece prosperar.O Plenário desta Corte, no julgamento da ADI 3772, Rel. Min. Carlos

Britto, DJe 29.10.2009, assim decidiu:“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE MANEJADA

CONTRA O ART. 1º DA LEI FEDERAL 11.301/2006, QUE ACRESCENTOU O § 2º AO ART. 67 DA LEI 9.394/1996. CARREIRA DE MAGISTÉRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL PARA OS EXERCENTES DE FUNÇÕES DE DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO. ALEGADA OFENSA AOS ARTS. 40, § 5º, E 201, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INOCORRÊNCIA. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE, COM INTERPRETAÇÃO CONFORME. I - A função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar. II - As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira do magistério, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino básico, por professores de carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 5º, e 201, § 8º, da Constituição Federal. III - Ação direta julgada parcialmente procedente, com interpretação conforme, nos termos supra.”

No mesmo sentido os seguintes julgados: RE-AgR 552.172, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 12.3.2010 e AI-AgR 565.710, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 26.3.2010 e AI-AgR 705.588, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 20.11.2009.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.786 (612)ORIGEM : AI - 109410400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO AUGUSTO BRITO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BENEDITO MATHEUS DE OLIVEIRA FILHOADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado na petição do recurso extraordinário é análogo ao do AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010, recurso-paradigma da sistemática da repercussão geral. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.896 (613)ORIGEM : PROC - 200302010130776 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CLAUDIO ALBERTO BARBOSA PONTES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIO TOBIAS FIGUEIRA DE MELLO FILHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO RETIDO - DECISÃO

INTERLOCUTÓRIA - BAIXA DO PROCESSO À ORIGEM.1. O artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação

dada pela Lei nº 9.756, de 17 de dezembro de 1998, preceitua:O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos

contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar, ou embargos à execução ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão final, ou para as contrarrazões.

A decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região implicou o provimento de pedido formulado em agravo para conceder pedido de antecipação de tutela em ação de improbidade administrativa.

No caso, o acórdão mostrou-se interlocutório. Observe-se, mais, a inexistência de risco irreparável. Houvesse a possibilidade de prejuízo inafastável, não se imporia a retenção.

Cumpre, portanto, o sobrestamento deste recurso e a baixa do processo à Corte de origem, para que se observe o preceito acima.

2. Publiquem.Brasília, 18 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.869 (614)ORIGEM : MS - 20060032782 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : MARCO ANTONIO ALMEIDA DA ROCHAADV.(A/S) : MARTHA M. GONZALEZ E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Estado do Amazonas interpõe recurso extraordinário com fundamento

na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão das Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA – CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – FUNCIONÁRIO PÚBLICO – VANTAGEM PESSOAL DENOMINADA QUINTOS – INCORPORAÇÃO – PRELIMINARES REJEITADAS.

1. A vantagem pessoa denominada 'quintos', prevista no art. 82 da Lei estadual nº 1.762/86 (Estatuto dos Servidores Públicos do Estado), exercida, continuamente, antes do advento da Lei estadual nº 2.531/99, constitui ato jurídico perfeito, sujeito á proteção constitucional do direito adquirido.

2. Pedido de revisão do valor da Gratificação incorporada ao patrimônio do servidor, não se confunde com pedido de aumento de vencimentos e vantagens pecuniárias. Não incidência, no caso, do óbice da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 137

súmula nº 339 STF, a excluir a tese processual de pedido juridicamente impossível.

3. Nos casos de pretensão de prestação continuada, ou de trato sucessivo, não há que se falar em decadência do direito de impetrar mandado de segurança, uma vez que o ato lesivo se renova mês a mês com o pagamento dos vencimentos do impetrante.

4. Preliminares repelidas. 5. A modificação do quantum das verbas relativas a vencimentos e

representação dos cargos em comissão, pela Lei Delegada nº 53, de 29.03.2005 e anexo único da Lei nº 2.986, de 25 de outubro de 2005, há de ser imediatamente incorporada a remuneração do impetrante, por força do disposto n o art. 5º, XXXVI, da CF.

6. Estando sedimentado o direito adquirido na forma da legislação vigente à época, em favor do funcionário público, concede-se a segurança.

7. Segurança concedida (fl. 148).”Opostos embargos de declaração (fls. 160 a 175), foram rejeitados

(fls. 183 a 186).Sustenta o recorrente violação dos artigos 5º, inciso XXXVI, e 37,

inciso XIII, da Constituição Federal, consubstanciada no reconhecimento ao direito de atualização do valor da gratificação percebida pelo recorrido, ainda que não esteja no exercício da função comissionada.

Contra-arrazoado (fls. 235 a 257), o recurso extraordinário (206 a 220) foi admitido (fls. 259 a 260), subindo os autos a esta Suprema Corte.

Decido.O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE nº

563.965-RG/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, reconheceu a repercussão geral do tema em debate e confirmou a sua jurisprudência no sentido de que não há direito adquirido à forma de cálculo de remuneração. Salientou, ainda, a legitimidade de lei superveniente que, sem causar decesso remuneratório, desvincule o cálculo da vantagem incorporada dos vencimentos do cargo em comissão ou função de confiança outrora ocupado pelo servidor, passando a quantia a ela correspondente a ser reajustada segundo os critérios das revisões gerais de remuneração do funcionalismo. O acórdão do referido julgado foi assim ementado:

“DIREITOS CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. ESTABILIDADE FINANCEIRA. MODIFICAÇÃO DE FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO. OFENSA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA IRREDUTIBILIDADE DA REMUNERAÇÃO: AUSÊNCIA. JURISPRUDÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR N. 203/2001 DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: CONSTITUCIONALIDADE. 1. O Supremo Tribunal Federal pacificou a sua jurisprudência sobre a constitucionalidade do instituto da estabilidade financeira e sobre a ausência de direito adquirido a regime jurídico. 2. Nesta linha, a Lei Complementar n. 203/2001, do Estado do Rio Grande do Norte, no ponto que alterou a forma de cálculo de gratificações e, conseqüentemente, a composição da remuneração de servidores públicos, não ofende a Constituição da República de 1988, por dar cumprimento ao princípio da irredutibilidade da remuneração. 3. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento”.

O acórdão recorrido diverge desse entendimento, fato a ensejar sua reforma.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou provimento para reformar o acórdão recorrido, denegando a segurança. Sem condenação em honorários, nos termos da Súmula nº 512/STF. Custas ex lege.

Publique-se. Brasília, 16 de setembro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.510 (615)ORIGEM : AC - 200433000048930 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : LAURINDO BRAZ PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS FLORENCIO MACEDO E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre o reajuste da vantagem pecuniária denominada indenização de campo no mesmo percentual pago a título de diárias.

Por atacar acórdão anterior a 3 de maio de 2007, o presente recurso não se submete à sistemática da repercussão geral, razão por que a rejeição de repercussão geral da questão não pode implicar a devolução dos autos à origem para os fins do art. 543-B do CPC.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do AI-RG 743.681, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 16.10.2009, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Servidor público. Vantagem pecuniária. Verba denominada 'indenização de campo'.

Reajuste. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Recurso não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto o reajuste da vantagem pecuniária denominada 'indenização de campo', no mesmo percentual pago a título de reajuste de diárias, versa sobre matéria infraconstitucional.”

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1o do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.966 (616)ORIGEM : AC - 200372040095601 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE VECTRA REVESTIMENTOS

CERÂMICOS LTDAADV.(A/S) : GIOVANNI BROGNI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre critérios de correção monetária utilizados para a devolução do empréstimo compulsório incidente sobre o consumo de energia elétrica, instituído pela Lei n. 4.156/62.

Por atacar acórdão anterior a 3 de maio de 2007, o presente recurso não se submete à sistemática da repercussão geral, razão por que a rejeição de repercussão geral da questão não pode implicar a devolução dos autos à origem para os fins do art. 543-B do CPC.

Verifico que, posteriormente, o Supremo Tribunal Federal já apreciou a matéria dos autos no julgamento do AI-RG 735.933, de minha relatoria, oportunidade em que rejeitou a repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. LEI 4.156/62. RESTITUIÇÃO. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO MONETÁRIA. METÉRIA RESTRITA AO ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA.”

Esse julgamento consolidou a jurisprudência da Corte no sentido de que o tema versado nos autos é infraconstitucional, motivo pelo qual nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.040 (617)ORIGEM : AC - 200471020050006 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOÃO BATISTA QUINHONES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE J. T. DE MEDEIROS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 596.701-8/MG, concluiu

pela repercussão geral do seguinte tema:CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MILITAR INATIVO. REGIME

PREVIDENCIÁRIO APLICÁVEL. COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RELEVÂNCIA JURIDICA E ECONÔMICA DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 138

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.002 (618)ORIGEM : AC - 20050048548 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ARMANDO VIANA JÚNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THIAGO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de

pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.245 (619)ORIGEM : PROC - 200832007034627 - TURMA RECURSAL CÍVEL

E CRIMINALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SEBASTIÃO HENRIQUE DA SILVAADV.(A/S) : MARIA IRACEMA PEDROSARECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de

pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 19 de outubro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.992 (620)ORIGEM : PROC - 70031717911 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : JOÃO DE PAULA SILVEIRA CAMARGOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Vistos.O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Sétima Câmara Criminal do Tribunal de Justiça estadual que, “à unanimidade, negou provimento ao seu agravo em execução” (fl. 45).

O recorrente sustenta, basicamente, que “a concessão de indulto àqueles que cumprem medida de segurança não é providência útil à finalidade dessa sanção penal, uma vez que a liberação antecipada, sem cessada a periculosidade, importará em interrupção do tratamento, que passivelmente implicará na regressão do estado psíquico para os patamares anteriores à aplicação da medida” e que “a decisão ora hostilizada, ao permitir a aplicação de indulto em prol de pessoa submetida à medida de segurança, nos termos do Decreto 6.706/08, acabou por contrariar o artigo 84, inciso XII, da Constituição Federal” (fl. 55).

Requer o provimento do presente recurso para reformar o “decisum proferido pela SÉTIMA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inviabilizando-se a concessão de indulto natalino relativamente ao recorrido paciente Joel Madruga da Costa, uma vez que este se encontra submetido à medida de segurança” (fls. 55/56 grifos no original).

O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner Gonçalves, opinou pelo provimento do recurso (fls. 81 a 86).

Examinados os autos, decido.Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão após

3/5/07 (fl. 40), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.No caso, a controvérsia posta nos autos questiona se a competência

privativa do Presidente da República, delineada no artigo 84, inciso XII da Carta Federal, autoriza o indulto, também, em relação àqueles que submetem-se à medida de segurança.

Sobre o tema, a jurisprudência desta Corte firmou o entendimento no sentido de reconhecer a possibilidade de concessão de indulto aos submetidos à medida de segurança, nos termos do Decreto nº 6.706/08. Nesse sentido, em acórdão proferido no HC nº 97.621/RS, anote-se a seguinte passagem do voto do eminente Relator:

“(...)Verifico, por fim, que o paciente cumpre, em tese, os requisitos para

receber o benefício do indulto, nos termos do Decreto nº 6.706/08, que prevê:'Art. 1º. É concedido indulto:VIII – aos submetidos à medida de segurança que, até 25 de

dezembro de 2008, tenham suportado privação da liberdade, internação ou tratamento ambulatorial por período igual ou superior ao máximo da pena cominada à infração penal correspondente à conduta praticada ou, nos casos de substituição prevista no art. 183 da Lei nº 7.210, de 1984, por período igual ao tempo da condenação, mantido o direito de assistência nos termos do art. 196 da Constituição'.” (Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 26/6/09).

Perfilhando esse entendimento, destaco a decisão monocrática proferida pela eminente Ministra Cármen Lúcia, assim ementada:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1) IMPROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) PENAL. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE INDULTO AOS SUBMETIDOS A MEDIDA DE SEGURANÇA. JULGADO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO” (RE nº 613.149/RS, DJe de 9/6/10 – grifos nosso).

Ante o exposto, nos termos do artigo 38 da Lei 8.038/90 e artigo 21, §

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 139

1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.127 (621)ORIGEM : PROC - 70031286396 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : JOSÉ MARIA RAU VIEIRAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Vistos.O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça estadual que, “à unanimidade, negou provimento ao reclamo ministerial” (fl. 53).

O recorrente sustenta, basicamente, que “a concessão de indulto àqueles que cumprem medida de segurança não é providência útil à finalidade dessa sanção penal, uma vez que a liberação antecipada, sem cessada a periculosidade, importará em interrupção do tratamento, que passivelmente implicará na regressão do estado psíquico para os patamares anteriores à aplicação da medida” e que “a decisão ora hostilizada, ao permitir a aplicação de indulto em prol de pessoa submetida à medida de segurança, nos termos do Decreto 6.706/08, acabou por contrariar o artigo 84, inciso XII, da Constituição Federal” (fl. 63).

Requer o provimento do presente recurso para reformar o “decisum proferido pela QUARTA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inviabilizando-se a concessão de indulto natalino relativamente ao recorrido José Maria Rau Vieira, uma vez que este se encontra submetido à medida de segurança” (fls. 63/64 - grifos no original).

A Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do ilustre Subprocurador-Geral, Dr. Mario José Gisi, opinou pelo desprovimento do recurso (fls. 89 a 95).

Examinados os autos, decido.Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão após

3/5/07 (fl. 48), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.No caso, a controvérsia posta nos autos questiona se a competência

privativa do Presidente da República, delineada no artigo 84, inciso XII da Carta Federal, autoriza o indulto, também, em relação aos que submetem-se à medida de segurança.

Sobre o tema, jurisprudência desta Corte firmou o entendimento no sentido de reconhecer a possibilidade de concessão de indulto aos submetidos à medida de segurança, nos termos do Decreto nº 6.706/08. Nesse sentido, em acórdão proferido no HC nº 97.621/RS, anote-se a seguinte passagem do voto do eminente Relator:

“(...)Verifico, por fim, que o paciente cumpre, em tese, os requisitos para

receber o benefício do indulto, nos termos do Decreto nº 6.706/08, que prevê:'Art. 1º. É concedido indulto:VIII – aos submetidos à medida de segurança que, até 25 de

dezembro de 2008, tenham suportado privação da liberdade, internação ou tratamento ambulatorial por período igual ou superior ao máximo da pena cominada à infração penal correspondente à conduta praticada ou, nos casos de substituição prevista no art. 183 da Lei nº 7.210, de 1984, por período igual ao tempo da condenação, mantido o direito de assistência nos termos do art. 196 da Constituição'. ” (Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 26/6/09).

Perfilhando esse entendimento, destaco a decisão monocrática proferida pela eminente Ministra Cármen Lúcia, assim ementada:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1) IMPROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) PENAL. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE INDULTO AOS SUBMETIDOS A MEDIDA DE SEGURANÇA. JULGADO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO” (RE nº 613.149/RS, DJe de 9/6/10 – grifos nosso).

Ante o exposto, nos termos do artigo 38 da Lei 8.038/90 e artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 21 de outubro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.485 (622)ORIGEM : AMS - 200181000056327 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCEADV.(A/S) : CELSO LUIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO (Petição 52.443/2010)RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO

ESPECIAL PROVIDO E TRANSITADO EM JULGADO. SUBSTITUIÇÃO EXPRESSA DE TÍTULO JUDICIAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional da 5ª Região:

“MANDADO DE SEGURANÇA. SEGURO DE VIDA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. APLICAÇÃO RETROATIVA. DECRETO 3.265/99. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE PREENCHIMENTO OS SEUS REQUISITOS.

I. Apesar de me inclinar pela teoria do apelante acerca da natureza interpretativa da norma do Decreto 3.265/99, observo que não trouxe aos autos acordo coletivo em que previsto o pagamento do seguro de vida durante todo o período da autuação fiscal, qual seja 01/93 a 10/99.

II. Não evidenciado um dos requisitos dispostos no Decreto 3.265/99 para que não seja considerada a parcela salário de contribuição, concluo pela manutenção da sentença monocrática.

III. APELAÇÃO IMPROVIDA” (fl. 169).3. A Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.

150, inc. I e III, alínea a, da Constituição da República. Sustenta que “o acórdão ora atacado viola o princípio da

irretroatividade da lei tributária, já que determina exigência fiscal a fatos passados, com visa à tributação de valores não englobados na interpretação literal da legislação de regência original” (fls. 243-244).

4. Em 20 de setembro de 2010, por meio de petição, a Recorrente prestou as seguintes informações:

“Em 11.6.2010, foi publicado acórdão no Recurso Especial n. 660.202, interposto pela ora Requerente, reconhecendo na inteireza o direito suplicado, isto é, que em se tratando de seguro de vida em grupo, deve ser afastada a incidência da contribuição previdenciária, independente da existência ou não de convenção ou acordo coletivo” (fl. 300).

Requer “seja declarado como prejudicado o presente recurso extraordinário, pela perda de seu objeto, nos termos do art. 167, IV e VI, e 462 do CPC (fl. 301).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. O recurso extraordinário está prejudicado, por perda superveniente

do seu objeto.6. A Recorrente interpôs, simultaneamente, recursos especial e

extraordinário contra o acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, ambos admitidos na origem.

O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao Recurso Especial n. 660.202, nos termos seguintes:

“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SEGURO DE VIDA EM GRUPO. NÃO-INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE PREVISÃO EM CONVENÇÃO OU ACORDO COLETIVO (ART. 214, §9, INC. XXV, DO DEC. N. 3.048/99, COM A REDAÇÃO DADA PELO DEC. N. 3.265/99). EXIGÊNCIA AFASTADA POR NÃO ESTAR PREVISTA NA LEI N. 8.212/91.

(...)2. O art. 214, § 9º, inc. XXV, do Decreto n. 3.048/99, com a redação

dada pelo Decreto n. 3.265/99, estabelece que o prêmio de seguro de vida em grupo pago pela pessoa jurídica aos seus empregados e dirigentes não integra o salário-de-contribuição, desde que haja a previsão do pagamento em acordo ou convenção coletiva de trabalho. A contrario sensu, a existência de pagamentos sem a referida previsão ensejaria a incidência da exação.

3. Está assentado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 140

que a Lei n. 8.212/91, em sua redação original e com a redação conferida pela Lei n. 9.528/97, não instituiu a incidência de contribuição previdenciária sobre o prêmio de seguro de vida em grupo pago pela pessoa jurídica aos seus empregados e dirigentes.

4. "(...) o seguro de vida em grupo pago pelo empregador para todos os empregados, de forma geral, não pode ser considerado como espécie de benefício ao empregado, o qual não terá nenhum proveito direto ou indireto, eis que estendido a todos uma espécie de garantia familiar, em caso de falecimento. Se de seguro individual se tratasse, não haveria dúvida quanto à incidência, o que, entretanto, não ocorre em relação ao seguro de vida em grupo" (REsp 1121853/RJ, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 14/10/2009).

5. Logo, irrelevante para esse raciocínio que a exigência para tal pagamento esteja estabelecida em acordo ou convenção coletiva, desde que o seguro seja em grupo e não individual.

6. A regulamentação da Lei n. 8.212/91 por meio do art. 214, § 9º, inc. XXV, do Decreto n. 3.048/99, com a redação dada pelo Decreto n. 3.265/99, extrapolou os limites estabelecidos na norma e acabou por inovar ao estabelecer a necessidade de previsão em acordo ou convenção coletiva para fins de não-incidência da contribuição previdenciária sobre o valor do prêmio de seguro de vida em grupo pago pela pessoa jurídica aos seus empregados e dirigentes.

7. A interpretação do art. 28, inc. I, da Lei n. 8.212/91 (redação original e atual) por esta Corte é de que ela não autoriza a incidência de contribuição previdenciária em tais casos (seguro de vida em grupo). Subverter esse raciocínio por força de Documento: 10245560 - EMENTA / ACORDÃO - Site certificado - DJ: 11/06/2010 Página 1 de 2 disposição contida em mero decreto regulamentar é ferir o princípio da estrita legalidade tributária.

8. Por certo, não se afasta a necessidade de que tais pagamentos abranjam a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa, por decorrer da interpretação sistemática da Lei n. 8.212/91, que impõe a incidência nos casos de seguro individual.

9. In casu, estando certo no acórdão recorrido de que se trata de seguro de vida em grupo, deve ser afastada a incidência da contribuição previdenciária, independentemente da existência ou não de convenção ou acordo coletivo.

10. Recurso especial provido” (fls. 283-284).7. Essa decisão transitou em julgado em 17.8.2010 (fl. 296) e

substituiu o título judicial recorrido, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.

Assim, atendida a pretensão recursal da Recorrente no julgamento do referido recurso especial, é de ser reconhecido o prejuízo deste recurso extraordinário.

Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

TRIBUTÁRIO. EXCLUSÃO DO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL. RECURSO ESPECIAL PROVIDO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PREJUÍZO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Atendida a pretensão recursal pelo provimento do recurso especial no Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o recurso extraordinário. Precedentes. 2. Não-impugnação da decisão do Superior Tribunal de Justiça por meio de recurso extraordinário no momento processual oportuno: preclusão” (RE 573.098-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 – grifos nossos).

8. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso, por perda superveniente de objeto e determino a baixa destes autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 22 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.105 (623)ORIGEM : PROC - 70009346248 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : MICHAEL ANDRESON DA CRUZ MARQUESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PENAL. ART.

127 DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS - LEP: RECEPÇÃO PELA ATUAL CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. JULGADO RECORRIDO EM DESARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO.

Relatório

1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“É entendimento sedimentado nesta Câmara que o artigo 127 da LEP não foi recepcionado pela Carta Constitucional de 1988, pelo que a remição da pena, em razão dos dias trabalhados, é direito que se incorpora ao patrimônio jurídico do apenado e, uma vez adquirido – e tal se dá independentemente de declaração judicial – não pode mais ser cassado por fato posterior.

(...)A sanção do art. 127 da Lei de Execução Penal – perda dos dias

remidos pelo cometimento de falta grave – do meu ponto de vista – traduz-se em mais uma irracionalidade e perversão do ordenamento jurídico (...).

A iniquidade do presente dispositivo salta aos olhos. Sua total incompatibilidade com preceitos racionais e humanizantes orientadores da pena privativa de liberdade e do Direito Penal de cunho garantista grita, e, em face da incorporação desses à Carta de 1988, traduz-se em inconstitucionalidade.

Os princípios da proporcionalidade e da individualização da penal – limites materiais orientadores da aplicação e execução da sanção penal – chocam-se como o comando específico da Lei de Execução Penal” (fls. 52-53 – grifos nossos).

2. O Recorrente afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 1º, inc. II e IV, 5º, inc. XXXVI e XLVI, e 6º da Constituição da República.

Assevera que “a perda dos dias remidos não vai de encontro ao instituo do direito adquirido previsto no inciso XXXVI do artigo 5º da Constituição Federal, tampouco choca-se com o princípio da proporcionalidade-individualização da pena” (fl. 105).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica assiste ao Recorrente.4. Em preliminar, é de se realçar que, apesar de ter sido o Recorrente

intimado depois de 3.5.2007 e de constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, porque, nos termos do art. 323, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esta se presume “quando o recurso (...) impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante”.

5. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido da recepção do art. 127 da Lei n. 7.210/84 (Lei de Execução Penal - LEP) pela atual Constituição da República. Nesse sentido:

“Execução penal: o condenado que cometer falta grave perde o direito ao tempo remido: L. 7.210/84, art. 127 - constitucionalidade. É manifesto que, havendo dispositivo legal que prevê a perda dos dias remidos se ocorrer falta grave, não a ofende a aplicação desse dispositivo preexistente à própria sentença. Por isso mesmo, não há direito adquirido, porque se trata de expectativa resolúvel, contra a lei, pela incidência posterior do condenado em falta grave” (RE 452.994, Redator para o acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, DJ 29.9.2006 – grifos nossos).

“EXECUÇÃO PENAL. Pena privativa de liberdade. Remição. Dias vencidos. Perda. Falta grave. Licitude. Constitucionalidade do art. 127 da Lei nº. 7.210/84 - Lei de Execução Penal. Inaplicabilidade da limitação temporal prevista no art. 58. Seguimento negado a recurso extraordinário. Agravo regimental improvido. Precedentes. O art. 127 da Lei nº 7.210/84 - Lei de Execução Penal foi recebido pela ordem constitucional vigente e não se lhe aplica a limitação temporal prevista no art. 58” (AI 490.288-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 1º.8.2008).

“HABEAS CORPUS. PERDA DE DIAS REMIDOS. FALTA GRAVE. NEGATIVA DE AUTORIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 127 DA LEI 7.210/1984. SÚMULA VINCULANTE Nº 9. ORDEM DENEGADA. A tese de que o paciente não teria praticado a falta grave a ele atribuída demanda o reexame aprofundado do conjunto fático-probatório, o que, como se sabe, é inviável na estreita via do habeas corpus. Precedentes (HC 96.308, rel. min. Ellen Gracie, DJe-064 de 3.4.2009). Nos termos da Súmula Vinculante nº 9 desta Corte, o "disposto no artigo 127 da lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58." Ordem denegada” (HC 94.858, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 18.9.2009 – grifos nossos).

6. Dessa orientação jurisprudencial divergiu o julgado recorrido.7. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário (art. 21,

§ 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e declaro a perda dos dias remidos anteriormente à prática de falta grave pelo Recorrido.

Publique-se.Brasília, 20 de outubro de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. ANA LUCIA DA COSTA NEGREIROS, Secretária Judiciária.

Brasília, 27 de outubro de 2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 141

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

A P (142)ABEILARD BARRETO (464)ABRAHÃO RAMOS DA SILVA (16)ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)(75) (436)ADELMÁRIO LOPES DA SILVA E OUTRO(A/S) (22)ADEMERVAL RODRIGUES DE MELO (388)ADEMIR CANALI FERREIRA E OUTRO(A/S) (574)ADEMIR MACHADO ECOTEM (373)ADILSON ANTONIO CORREA (48)ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR (593)ADOLFO MANOEL DA SILVA (95)ADOLPHO MACHADO SOARES E OUTRO(A/S) (284)ADONIAS FEITOSA DE SOUSA E OUTRO(A/S) (554)ADONILSON FRANCO E OUTRO(A/S) (6)ADRIANA BARBOSA LACERDA E OUTRO(A/S) (161)ADRIANA TIEPPO (565)ADRIANO JAMAL BATISTA E OUTRO(A/S) (307)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURÍCIO BARBOSA GONTIJO

(292)

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(2) (3) (73) (93) (132) (133) (134) (135) (136) (137)(138) (139) (140) (141) (145) (145) (153) (166) (173) (191)(209) (210) (211) (212) (213) (214) (215) (216) (217) (218)(219) (220) (221) (222) (223) (224) (225) (226) (227) (228)(229) (230) (231) (232) (233) (234) (235) (236) (236) (237)(239) (240) (241) (242) (243) (246) (247) (247) (248) (248)(249) (249) (250) (251) (252) (253) (260) (261) (270) (290)(329) (330) (335) (347) (348) (349) (352) (355) (358) (358)(359) (359) (392) (405) (406) (407) (407) (408) (409) (410)(411) (412) (413) (414) (416) (420) (427) (472) (479) (542)(574) (617) (619)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(24) (36) (54) (72) (86) (151) (328) (430) (467) (495)(529) (532)AGÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL E VEGETAL - IAGRO

(25)

AILAN VIEIRA VALENÇA (369)ALADIN BELMIRO DE OLIVEIRA (396)ALAN ANTONIO SALDANHA DE JESUS(384) (384)ALBERTO BARBOUR JÚNIOR (508)ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO(A/S) (422)ALBERTO ZACHARIAS TORON(353) (354)ALENCAR LEITE AGNER (90)ALESSANDRA CRISTINA MOURO E OUTRO(A/S) (474)ALESSANDRA MARIA E SILVA (195)ALESSANDRE BRUM MARQUES (308)ALEX CORRÊA DA GRAÇA(114) (114)ALEX DE AZEVEDO KELLETER (188)ALEX DUARTE SANTANA BARROS (358)ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO(A/S) (179)ALEXANDRE TEIXEIRA PAULINO (280)ALEXANDRO MOURA DA FONSECA (372)ALEXSANDRO LIMA CASTILHO (130)ALFREDO FERREIRA NETO (141)ALFREDO GOMES DE SOUZA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (328)ALICE BARROSO DE ANTONIO E OUTRO(A/S) (22)ALLAN FRAZATTI SILVA (291)ALMIR ARAÚJO DIAS (294)ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO(A/S) (554)ALZIRA DIAS SIROTA ROTBANDE E OUTRO(A/S) (282)ANA CLÁUDIA NEIVA COELHO (177)ANA ESMERALDINA MENEZES DE MELO (147)ANA HELENA BASTOS E SILVA CÂNDIA E OUTRO(A/S) (20)ANA LÚCIA TAVARES (419)ANA LUIZA MIGUEL BUENO E OUTRO(A/S) (452)ANA PAULA BERNARDO PEREIRA (558)ANA PAULA CAMPELO DOS SANTOS (418)ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS (583)ANDERSON DE JESUS DA PAIXÃO (41)ANDRÉ ALVES FONTES TEIXEIRA (545)ANDRÉ ALVES FONTES TEIXEIRA E OUTRO(A/S) (550)

ANDRÉ DA COSTA RIBEIRO E OUTRO(A/S) (250)ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES (28)ANDRÉ FILLIPE BERTHO MACEDO (427)ANDRÉ FONSECA ROLLER E OUTRO(A/S) (308)ANDRE LUIS MACHADO MENDES (604)ANDRÉ LUIZ ANDRADE MACIEL (60)ANDRÉ LUIZ MALUF DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (431)ANDRÉ MACEDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (579)ANDREA BORGES GONÇALVES AVILA (118)ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTRO(A/S)(304) (421) (582)ANDRÉA DA ROCHA SALVIATTI (154)ANDRÉA MONTEIRO GAMELEIRO (164)ANDREIA INDALENCIO ROCHI (79)ANDRÉIA MARIA TEIXEIRA VARELLA E OUTRO(A/S) (310)ANGELA S. RUAS E OUTRO(A/S) (283)ANGÉLICA DUARTE MARTINSKI (185)ANTONIO AUGUSTO LOPES FIGUEIREDO BASTO E OUTRO(A/S) (143)ANTONIO CARLOS GARCIA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (10)ANTONIO CARLOS PORTO E SILVA (80)ANTÔNIO CARLOS ROCHA PIRES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (289)ANTONIO CARLOS SOAVE E OUTRO(A/S) (412)ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA(353) (354)ANTÔNIO FERNANDO DANTAS MONTALVÃO E OUTRO(A/S) (249)ANTONIO FERREIRA COUTO FILHO E OUTRO(A/S) (237)ANTONIO FRANCISCO COSTA E OUTRO(A/S) (39)ANTONIO FRANCISCO DE OLIVEIRA FILHO (514)ANTÔNIO FRANCISCO JÚLIO E OUTRO(A/S) (297)ANTÔNIO GIOVANI TURQUETTI OU ANTÔNIO GIOVANI TURCHETTI OU ANTÔNIO GEOVANE TURQUETTI OU ANTÔNIO GIOVANI TURQUET

(340)

ANTONIO GLÊNIO FARIA MARCONDES DE ALBUQUERQUE (469)ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO SILVEIRA(118) (395)ANTONIO LUCIANO TAMBELLI (332)ANTONIO LUIZ ANDRIOLI (156)ANTONIO MARIANO PEIXOTO (271)ANTÔNIO ROCHA DE ALMEIDA BARROS E OUTRO(A/S) (458)ANTONIO SÉRGIO DA SILVA (393)ANTÔNIO TORREÃO BRAZ FILHO E OUTRO(A/S) (210)ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S)(182) (350)ARLINDO DE OLIVEIRA XAVIER NETTO E OUTRO(A/S) (306)ARMANDO BORGES DE ALMEIDA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (327)ARY FAUSTO MAIA (466)ASTROGILDO TERRAS (271)AURÉLIO PIRES (515)AURY LOPES JR E OUTRO(A/S) (541)BEATRIZ ALCÂNTARA PUGINA E OUTRO(A/S) (175)BETINA BALDO DAZZI E OUTRO(A/S) (87)BRUNO BAQUEIRO RIOS (352)BRUNO BATISTA DA ROCHA E OUTRO(A/S) (25)BRUNO COCCARELLI E OUTRO(A/S) (30)BRUNO DOS SANTOS PADOVAN E OUTRO(A/S) (153)BRUNO SARAIVA MOTA DE SOUSA (203)CACIANO SGORLA FERREIRA (255)CAIO CÉSAR SOARES DE SOUZA E OUTRO(A/S) (102)CÂMARA DOS DEPUTADOS(211) (216) (217) (218) (220) (233) (234)CAMILA SONDA E OUTRO(A/S) (463)CAMILO LELIS FELIPE CURY (340)CARLA ABRAHÃO FERREIRA SAVEDRA (459)CARLA VAZ FARINHA BOHN (65)CARLOS ALBERTO CORREA FALLEIROS (549)CARLOS ALBERTO GOULART GUERBACH E OUTRO(A/S) (262)CARLOS ALBERTO LOPES (376)CARLOS ALBERTO MARTINS (474)CARLOS ALBERTO RODRIGUES LOURES (136)CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS PEREIRA (112)CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (516)CARLOS CHAMMAS FILHO (559)CARLOS FÁBIO PACHECO SANTOS (369)CARLOS FERNANDO ARAGONEZ DE VASCONCELLOS E OUTRO(A/S)

(168)

CARLOS GUILHERME SANTOS MACHADO (378)CARLOS JOSE DE OLIVEIRA TOFFOLI (444)CARLOS OUTRAN MASSENA (482)CARLOS SUPLICY DE FIGUEIREDO FORBES E OUTRO(A/S) (4)CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO(A/S)(544) (546) (547) (548) (557) (558)CAROLINA CARDOSO GUIMARÃES LISBOA E OUTRO(A/S) (299)CAROLINA COSTA FERREIRA (139)CAROLINA FAGUNDES CÂNDIDO (275)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 142

CAROLINE PACHECO RAMOS FERNANDEZ E OUTRO(A/S) (232)CAROLINO XAVIER DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (441)CÁSSIO DJALMA SILVA CHIAPPIN(253) (414)CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO(353) (354)CECÍLIA FRANCO FERREIRA E OUTRO(A/S) (420)CÉLIA CELINA GASCHO CASSULI E OUTRO(A/S) (106)CELIA MARIA A N TURQUETO (531)CELSO LUIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (622)CELSO ROLIM ROSA E OUTRO(A/S) (609)CELSO SANCHEZ VILARDI(353) (354)CÉSAR ANTONIO MUZETTI (391)CÉSAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA E OUTRO(A/S) (460)CÉSAR MONTEIRO BOYA (333)CÉSAR TEIXEIRA DIAS E OUTRO(A/S) (380)CEZAR ANTONIO PINHO CUNHA(386) (386) (387) (387)CHARLES AUGUSTO DE FARIA MENDES E OUTRO(A/S) (466)CHARLES FABIAN BALBINOT E OUTRO(A/S) (99)CHAUKI EL HAOULI E OUTRO(A/S)(362) (363)CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES LTDA. (496)CIBELE CARVALHO BRAGA (239)CIBELE PINHEIRO MARÇAL TUCCI (449)CID COSTA DA SILVA (424)CÍNTIA APARECIDA DAL ROVERE E OUTRO(A/S) (524)CÍTIA COSTA BASTOS (55)CLARETE CAROLINA LONGO VIEIRA E OUTRO(A/S) (576)CLAUDEMIR COLUCCI E OUTRO(A/S) (564)CLÁUDIA DE CARVALHO CORRÊA PEIXOTO (5)CLÁUDIA STEIN VIEIRA (449)CLAUDIO IVO MOHR (510)CLÁUDIO JERÔNIMO CARVALHO FERREIRA E OUTRO(A/S) (491)CLAUDIO MENDES NETO E OUTRO(A/S) (19)CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) (584)CLAUDIO SILVA DE ANDRADE (448)CLAUDISMAR ZUPIROLI (191)CLÉLIO CHIESA E OUTRO(A/S) (21)CONGRESSO NACIONAL(191) (236) (238) (244) (245) (406)CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(364)

CRISLAINE DOS SANTOS JANUÁRIO (338)CRISTIANA HELENA SILVEIRA REIS (185)CRISTIANE PORTO Y CASTRO (187)CRISTIANE ROMANO E OUTRO(A/S) (301)CRISTIANE RUIZ TOLEDO DUARTE (198)CRISTIANO TANURE ROCHA (417)CRISTINA DOS SANTOS REZENDE (522)CYNTHIA VARISCO E OUTRO(A/S) (587)CYNTIA MARA DE SOUSA CURI ARAÚJO E OUTRO(A/S) (567)D T DA S (383)DAGOBERTO ANTORIA DUFAU(353) (354)DAIRTON JOSÉ BELLI MONTEIRO (291)DALMO JACOB DO AMARAL JÚNIOR (477)DALVIO JOSÉ DE ALMEIDA JORGE (183)DANIEL LAGE ALENCAR E OUTRO(A/S) (155)DANIEL MENEZES PINHEIRO (415)DANIEL PEDRAZ DELGALLO (263)DANIELA CESTARO DE SOUZA (296)DANIELA DE FÁTIMA CARVALHO PEGAS E OUTRO(A/S) (433)DANIELA DE MORAES BARBOSA (198)DANIELA VILLANI BONACCORSI(353) (354)DANTE ROSSI(420) (421)DANTE ROSSI E OUTRO(A/S) (17)DARCIO VIEIRA MARQUES (9)DARIO PEITER (172)DAVI MEDINA VILELA E OUTRO(A/S) (277)DAVI RODRIGUES RIBEIRO E OUTRO(A/S) (12)DAYLTON ANCHIETA SILVEIRA (317)DÉBORA BRITO D ALMEIDA CORDEIRO E OUTRO(A/S)(533) (533)DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S) (309)DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S) (450)DEFENSOR PÚBLICO GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (280)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO (102)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(197) (383)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO (89)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (265)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ (56)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(32) (49) (484)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(52) (53) (57) (58) (620) (621) (623)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(96) (119) (126) (129) (130) (193) (345) (355) (372) (373)(374) (375) (385) (401) (403) (563)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO(120) (124) (127) (128) (339) (402)DÉLIO LINS E SILVA(353) (353) (354) (354)DELUEI DE FÁTIMA DE SOUZA SAN MARTIN (536)DENI AUGUSTO PEREIRA FERREIRA E SILVA E OUTRO(A/S) (298)DENISE ARANTES SANTOS VASCONCELOS E OUTRO(A/S) (539)DENNIS DAMASCENO DOS SANTOS(108) (108)DERLI JESUS CUNHA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (471)DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A (257)DESÍLIA DINIZ COSTA (465)DESIRÈE LOBO MUNIZ SANTOS GOMES(353) (354)DEVANIR FERREIRA SOBRINHO (293)DIEGO DE CARVALHO FONTINEL (371)DIEGO LUIZ PEREIRA ROCHA BATISTA (385)DIEGO MARCOS DE OLIVEIRA (345)DILTON REGO TAPAJÓS E OUTRO(A/S) (360)DINEMIR PIMENTA OLIVEIRA (573)DIÓGENES DA CUNHA LIMA (422)DIRCEU FAIR MELLONE (271)DOUGLAS L. COSTA MAIA (396)DOUGLAS MACHADO RODRIGUES (55)DOUGLAS RAFAEL GOETZE E OUTRO(A/S) (590)DPE-RS - OLIVAR SCHNEIDER (494)DPE-SP - DANIELA SOLLBERGER CEMBRANELLI (336)DPE-SP - RAFAEL RAMIA MUNERATTI (336)DULCINÉIA COSTA MENEGATTI (349)DUNEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO (143)EDBERTO RODRIGO AFONSO SMITH JUNIOR E OUTRO(A/S) (379)ÉDER VINÍCIOS RIBEIRO BRANDÃO OU ÉDER VINÍCIUS RIBEIRO BRANDÃO

(339)

ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)(61) (313) (575)EDMILSON FERREIRA MARINHO DA SILVA (570)EDOSON NEIMA OU EDSON NEIMA(122) (122)EDSON LUIS GASTALDI (392)EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO(353) (354)EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S) (496)EDUARDO AUGUSTO PAURÁ PERES FILHO E OUTRO(A/S) (215)EDUARDO DO NASCIMENTO SILVA JÚNIOR (55)EDUARDO NUNES DE ARAÚJO(199) (199) (200) (200)EDUARDO PANNUNZIO (191)EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM (516)EDUARDO PEREZ SALUSSE E OUTRO(A/S) (462)ELAINE CRISTINA FERREIRA SANCHES E OUTRO(A/S) (68)ELGA LUSTOSA DE MOURA (16)ELISA LINCK (364)EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA LTDA. (40)ERICA FLAITH (488)ÉRIKA MENDES DE OLIVEIRA (451)ERYKA FARIAS DE NEGRI E OUTRO(A/S) (33)ESTEFÂNIA FERREIRA DE SOUZA DE VIVEIROS (324)ESTELAMARIS MEIRELES RUAS (176)ESTÊVÃO MALLET E OUTRO(A/S) (282)ESTEVÃO RUCHINSKI E OUTRO(A/S) (50)EUCLIDES FIERI DE OLIVEIRA JÚNIOR (518)EVAN FERREIRA MACHADO (379)EVILSA ALVES PASSOS E OUTRO(A/S) (445)EZEQUIEL DE MELO CAMPOS NETTO (72)EZEQUIEL PEREIRA (375)EZEQUIELO DE MELO CAMPOS FILHO (72)FABIANO ALDO ALVES LIMA (499)FABIANO DA SILVA (41)FABIANO DE CRISTO CABRAL RODRIGUES E OUTRO(A/S) (135)FABIANO FALCÃO DE ANDRADE FILHO E OUTRO(A/S) (357)FABIANO MEIRELES DE ANGELIS (442)FABIANO VASCONCELOS SILVA DIAS E OUTRO(A/S) (207)FABIO ALEXANDRE CONINCK VALVERDE E OUTRO(A/S) (318)FABIO AUGUSTO PENACCI (523)FÁBIO HENRIQUE PINHEIRO MANTOVANI (113)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 143

FABIO LUIZ GAMA DE OLIVEIRA (553)FÁBIO MODESTO DE AMORIM FILHO (34)FÁBIO PALLARETTI CALCINI (457)FADAIAN CHAGAS CARVALHO E OUTRO(A/S) (24)FELIPE J. T. DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (617)FELIPE MOZART DIAS COELHO E OUTRO(A/S) (273)FELIPPE DAUDT DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (303)FERNANDO CASTRO (555)FERNANDO GUIMARÃES FERREIRA (74)FERNANDO LAGRANHA (82)FERNANDO LOESER (442)FERNANDO PESSÔA DA SILVEIRA MELLO E OUTRO(A/S) (138)FERNANDO PIERI LEONARDO E OUTRO(A/S) (185)FERNANDO PIRES ABRÃO (413)FERNANDO ROSA E OUTRO(A/S) (611)FERNANDO SANGY (605)FILIPE BALBINOT (51)FLÁVIO FERNANDES TEODORO (124)FLÁVIO JAIME DE MORAES JARDIM E OUTRO(A/S) (261)FLÁVIO LEITE RIBEIRO E OUTRO(A/S) (157)FLÁVIO PANSIERI E OUTRO(A/S) (364)FLÁVIO PEREIRA ALVES (355)FLAVIUS AUGUSTUS FLORENCIO MACEDO E OUTRO(A/S) (615)FRANCISCO A. STOCKINGER E OUTRO(A/S) (461)FRANCISCO ASSIDIR NOGUEIRA SUTIL (397)FRANCISCO DE ASSIS CORREIA (468)FRANCISCO DE ASSIS VASCONCELLOS PEREIRA DA SILVA (144)FRANCISCO DUTRA DE MACÊDO FILHO (598)FRANCISCO O. THOMPSON FLORES E OUTRO(A/S) (23)FRANCISCO REIS BEZERRA (127)FREDERICO GAZOLLA RODRIGUES RENNÓ (16)FREDERICO WELLINGTON JORGE (366)GABRIEL DE FREITAS MELRO MAGADAN E OUTRO(A/S) (565)GABRIELA MACEDO ALVES (415)GAMIL FÖPPEL (415)GENTIL MEIRELES NETO (117)GERALDO DIEHL XAVIER E OUTRO(A/S) (440)GERALDO JOSÉ DE ARRUDA(394) (394)GERHARD GRUBE (156)GERNIR JOSÉ WERLANG (518)GERSON OTA (271)GERVÁSIO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (337)GILBERTO DE JESUS DA ROCHA BENTO JÚNIOR (473)GILBERTO PAULO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (312)GIOVANNI BROGNI E OUTRO(A/S) (616)GIOVANNI LAZZARI DE OLIVEIRA (175)GLEDSON DE PAULA GONTIJO (273)GLÊNIO LUÍS OHLWEILER FERREIRA (17)GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS(182) (350)GOVERNO DA ARGENTINA (273)GOVERNO DA BÉLGICA (192)GOVERNO DA ITÁLIA (193)GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (194)GRACE DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S) (242)GRACE MARY VÉRAS OSIK E OUTRO(A/S) (493)GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS(212) (214)GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)(213) (221) (222) (223) (224) (225) (226) (227) (228) (229)(235) (240) (241)GRAZIELA DE OLIVEIRA (55)GUILHERME OCTÁVIO BATOCHIO E OUTRO(A/S) (174)GUILHERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU E OUTRO(A/S) (64)GUSTAVO AZEVEDO RÔLA E OUTRO(A/S) (573)GUSTAVO DE OLIVEIRA CHALFUN E OUTRO(A/S) (562)GUSTAVO DUARTE DA SILVA GOULART E OUTRO(A/S) (595)GUSTAVO EID BIANCHI PRATES(344) (367)GUSTAVO GONÇALVES PAIVA DE FREITAS E OUTRO(A/S) (583)GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ(353) (354)GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ E OUTRO(A/S) (368)GUSTAVO NIELSEN LEAL E OUTRO(A/S) (167)GUSTAVO PERES DE OLIVEIRA TERRA (342)HAMILTON DA CUNHA BUENO (564)HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (540)HANDERSON ARAÚJO CASTRO (430)HELDER DE ARAÚJO BARROS E OUTRO(A/S) (437)HELDER EDUARDO VICENTINI E OUTRO(A/S) (71)HELENILDO BISPO DOS SANTOS (341)HELIO BIALSKI E OUTRO(A/S) (381)HÉLIO FIALHO MEDINA (342)

HÉLIO HENRIQUE DOS SANTOS AMÂNCIO (41)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) (287)HÉLIO RAMOS NETO(116) (207) (208)HÉLIO STEFANI GHERARDI E OUTRO(A/S) (186)HENRIQUE DE SOUZA VIEIRA(353) (354)HENRIQUE FERREIRA DA SILVA FILHO (194)HERALDO MOTTA PACCA (500)HERMES FREITAS MAGNUS (143)HERMES VILCHEZ GUERRERO(353) (354)HILÁRIO BOCCHI JÚNIOR E OUTRO(A/S) (528)HILTON DE ANDRADE (119)HIPPÓLYTO BRUM JÚNIOR (461)HONILDO AMARAL DE MELLO CASTRO (351)HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/A (420)IARA REGINA SANTOS MOREIRA (83)IBRAHIM SULE (402)IDARIDES PEREIRA ROSA (395)IDELMO ANTÔNIO (391)IGOR ALEXANDRE MIRANDA CARVALHAES E OUTRO(A/S) (416)IGOR ANDRÉ ARENAS CONDE MENECHELLI (569)ILDETE DOS SANTOS PINTO (288)INÁCIO JOSÉ VENCIONEK OU INÁCIO JOSEÉ VENCIONEK OU INACIO JOSE VENCIONECK

(381)

INÁCIO SILVA DE FREITAS(398) (398)INALDO ALVES PINTO E OUTRO(A/S) (580)INES HELENA BARDAWIL PENTEADO (433)INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO(353) (354)INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE MATO GROSSO DO SUL - PREVISUL

(431)

IRIS GERMER DOMNING (390)ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) (321)ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS(353) (354)IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S) (471)IVANILDO BEZERRA BARBOSA (401)IVONE MARIA MOSCHEM E OUTRO(A/S) (492)IZILDINHA PEREIRA BAUMGARTH CARVALHO MONTEIRO (184)JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (586)JADER RODRIGUES DE FREITAS (367)JAIRO ANDRADE DE MIRANDA (288)JAISON DE BRITO (55)JAMIL IBRAHIM TAWIL FILHO E OUTRO(A/S) (429)JANAÍNA ALMEIDA RAMOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (307)JANE MATIAS DE PAULA (323)JANE TEREZA VIEIRA DA FONSECA PRADO E OUTRO(A/S) (490)JARDEL PERES DE AZEVEDO (415)JEANNE MARCELLE FARIA E OUTRO(A/S) (98)JEFERSON CAMILLO DE OLIVEIRA (144)JERRI ANGELO DE SOUZA (392)JOANICE MARIA SILVA DOS SANTOS (360)JOÃO ALBERTO MARIANO COSTA (271)JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S) (43)JOÃO BENTO DOS SANTOS FILHO (370)JOÃO BOSCO BRITO DA LUZ E OUTRO(A/S) (321)JOÃO CLAUDIO FRANZONI BARBOSA E OUTROS (281)JOÃO COSTA RIBEIRO FILHO E OUTRO(A/S) (517)JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHO(353) (354)JOÃO EMÍLIO FALCÃO COSTA NETO E OUTRO(A/S) (581)JOÃO ESTÊNIO CAMPELO BEZERRA E OUTRO(A/S) (290)JOÃO FIRMINO TORELLY BASTOS E OUTRO(A/S) (481)JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S) (137)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI (595)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S) (320)JOÃO PAULO LACERDA MONTEIRO RAMOS E OUTRO(A/S) (571)JOÃO PAULO NUNES DO CORRO LAVAREDAS (126)JOÃO PAULO SANTOS DA COSTA CRUZ E OUTRO(A/S) (299)JOÃO ROBERTO GALVÃO NUNES (455)JOAQUIM ARTUR FRANCISCO SABINO (524)JORGE DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (326)JORGE IVAN SOARES (526)JORGE KRIEGER DE MELLO JÚNIOR (45)JORGE MANUEL CAETANO (396)JORGE OTÁVIO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (277)JORGE SANTOS BUCHABQUI E OUTRO(A/S) (47)JOSÉ ALBERTO DIETRICH FILHO (542)JOSE ALBERTO KEDE (448)JOSÉ ANCHIETA DA SILVA E OUTRO(A/S) (568)JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 144

(353) (354)JOSÉ ANTÔNIO BALIEIRO LIMA (478)JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES(353) (354)JOSÉ ANTONIO MARTINS (368)JOSÉ ANTONIO MARTINS LACERDA E OUTRO(A/S) (522)JOSE ARLINDO DA SILVA FILHO(110) (110)JOSÉ ARTEIRO CAVALCANTE LIMA E OUTRO(A/S) (37)JOSÉ CARLOS DE JESUS ROSA OU JOSÉ CARLOS JESUS ROSA (380)JOSÉ CARLOS DIAS(353) (354)JOSÉ CARLOS DO NASCIMENTO (44)JOSÉ CARLOS MORAIS E OUTRO(A/S) (54)JOSÉ CESAR CAVALCANTI NETO (266)JOSÉ DIONISIO LISBÔA BARBANTE (560)JOSÉ DOMINGOS COLASANTE E OUTRO(A/S)(602) (603)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (523)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO E OUTRO(A/S) (474)JOSÉ EDUARDO AMARAL DINKHUYSEN (534)JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS E OUTRO(A/S) (146)JOSÉ ESPEDITO ALVES (458)JOSÉ EUDSON MALVEIRA COSTA (84)JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S) (487)JOSÉ FRANCISCO CHIMELLO DALAZZEM OU JOSÉ FRANCISCO CHIMELO DALLAZEM

(365)

JOSÉ GERARDO OLIVEIRA DE ARRUDA FILHO (131)JOSÉ HENRIQUE CANÇADO GONÇALVES E OUTRO(A/S) (465)JOSÉ INÁCIO TOLEDO E OUTRO(A/S) (434)JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA(353) (354)JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S) (607)JOSÉ LUIZ PENARIOL (520)JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO (516)JOSE MANOEL PAZOS ANTELO (205)JOSÉ MARCO TAYAH E OUTRO(A/S) (444)JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ (103)JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ E OUTRO(A/S)(4) (104) (502)JOSÉ MAURO VARELLA E OUTRO(A/S) (315)JOSE MOHAMED JANENE (143)JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S) (84)JOSÉ PEDRO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA (145)JOSÉ RICARDO DOS SANTOS PONTES (570)JOSE ROBERTO DE SOUZA JUNIOR(400) (400)JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO(353) (354)JOSÉ ROBERTO PEREIRA E OUTRO(A/S) (26)JOSÉ TÔRRES DAS NEVES E OUTRO(A/S) (282)JOSÉ VINÍCIUS FARIAS DOS SANTOS (35)JOSÉ WANDERLEY BEZERRA ALVES E OUTRO(A/S) (314)JOSE WILSON DE VASCONCELOS FILHO (267)JOSIANE DE SOUZA CORTEZ (196)JUAREZ JOSÉ VEIGA (91)JUAREZ PEREIRA (55)JUIZ DA 4ª VARA DO TRABALHO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (PROCESSO 00210-2007-133-15-00-0)

(256)

JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL DE SÃO PAULO

(267)

JUIZ DE DIREITO DA 13ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL DE SÃO PAULO

(264)

JUÍZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO FORO CENTRAL DE CURITIBA

(122)

JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL DE SÃO PAULO

(267)

JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE PILAR DO SUL (108)JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE TATUÍ (111)JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARUERI

(259)

JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BOA ESPERANÇA-MG

(121)

JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE CARDOSO-SP

(201)

JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE ARARAS (PROCESSO Nº 2510/2004)

(254)

JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE ITAPIRA

(399)

JUIZ DO TRABALHO DA 7ª VARA DO TRABALHO DE NATAL (424)JUIZ DO TRABALHO DA VARA ÚNICA DO TRABALHO DE SANTARÉM (PROCESSOS Nº 01880/2005-109-08-00-6; 01881/2005-109-08-00-0; 01882/2005-109-08-00-5 E 01883/2005-109-08-00-0)

(360)

JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE CURITIBA (143)JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE UBERLÂNDIA (PROCESSO Nº 2006.38.03.004975-0)

(416)

JUIZ FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CAXIAS (270)JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL ESPECIALIZADA DA COMARCA DE SALVADOR (PROCESSO Nº 2292468-4/2008)

(415)

JUÍZA DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE URUGUAIANA (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 037/1.08.0006094-4)

(255)

JUÍZA DIRETORA DO FORO DA COMARCA DE URUSSANGA - SC (364)JUÍZA DO TRABALHO 65ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO (PROCESSO Nº 01276.2003.065.02.00.0)

(257)

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

(333)

JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL FEDERAL DE RIBEIRÃO PRETO (386)JUÍZO DA 8ª VARA DO TRABALHO DE NATAL (418)JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE SANTA CRUZ DO SUL

(510)

JULIANA LIMA PEREIRA E OUTRO(A/S) (406)JULIANO BARBOZA DA SILVA (608)JULIANO HENRIQUE DA CRUZ CEREIJIDO E OUTRO(A/S) (411)JÚLIO CARLOS SAMPAIO NETO E OUTRO(A/S) (519)JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN (3)JULIO MATTOS DE OLIVEIRA (120)JÚNIO PEREIRA LIMA (556)JÚNIOR EVANGELISTA DA SILVA JÚNIOR (204)JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI E OUTRO(A/S) (276)KARINA FREITAS CHAVES (41)KARINE FARIA BRAGA DE CARVALHO (346)KENNEDY MACHADO (453)LAECIO PEREIRA GUEDES (206)LAÉRCIO DOS SANTOS JÚNIOR (197)LAÉRCIO VALENTE FIGUEIREDO (396)LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA (17)LARISSA F MACIEL LONGO E OUTRO(A/S) (233)LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)(211) (216) (217) (218)LARISSA MARILA SERRANO DA SILVA E OUTRO(A/S) (529)LAURA NUNES DOS SANTOS (376)LEANDRO BARATA SILVA BRASIL E OUTRO(A/S) (608)LEANDRO DE CARVALHO FONTINEL (371)LEANDRO DUARTE VASQUES E OUTRO(A/S) (204)LEANDRO J. G. CASADIO E OUTRO(A/S) (286)LEANDRO MARTINS PÉRES (446)LEILA SALUM MENEZES DA SILVA (18)LEILANE TREVISAN MORAES E OUTRO(A/S) (156)LENIRA DE SOUZA FORTES FILGUEIRAS (511)LEO COSTA RAMOS (441)LEO EVANDRO FIGUEIREDO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (70)LEONARDO ABEL SINÓPOLI (376)LEONARDO ARAÚJO DA SILVA (376)LEONARDO E SILVA DE ALMENDRA FREITAS E OUTRO(A/S) (260)LEONARDO FIALHO PINTO E OUTRO(A/S) (537)LEONARDO GARCIA MACHADO (505)LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY(353) (354)LEONARDO MAGALHÃES AVELAR(353) (354)LEONARDO MOREIRA LIMA E OUTRO(A/S) (93)LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S) (319)LETÍCIA TRIBESS VOLKMANN E OUTRO(A/S) (505)LIDIANE MENESES SOUZA (437)LIDIANY MANGUEIRA SILVA (166)LILIAN AVALONI GUEDES AZEREDO E OUTRO(A/S) (439)LINDÉLCIO CARDOSO ROCHA (543)LISANDRA CORSINO ALBUQUERQUE(63) (76)LISANDRA YOSHIE HIGA KUBOTA (355)LIVIO DE VIVO (413)LIZANDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRA (345)LOTEPLAN (31)LOURENÇO GASPARIN(103) (104)LUCAS EDUARDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (19)LUCAS FERNANDES (206)LUCAS SIDNEI ALVES DE MELLO OU LUCAS SIDINEI ALVES DE MELLO

(345)

LUCIA HELENA SANTOS CORRÊA E OUTRO(A/S) (327)LUCIANA DE MACEDO WEINHARDT (88)LUCIANA TRINDADE FOGAÇA E OUTRO(A/S) (285)LUCIANE GOMES DUTRA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (74)LUCIANO AUGUSTO DE FREITAS NUNES E OUTRO(A/S) (38)LUCIANO CORRÊA GOMES (175)LUCIANO ROBERTO SARTURI (98)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 145

LUCYMAR BARBOZA DE SOUZA PEREIRA (503)LUÍS ANTÔNIO PRAZERES LOPES E OUTRO(A/S)(182) (350)LUÍS CARLOS ECHEVERRIA PIVA E OUTRO(A/S) (584)LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA(182) (350)LUÍS GUSTAVO VASQUES E OUTRO(A/S) (610)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA(353) (354)LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (616)LUÍS ROBERTO MOREIRA FILHO E OUTRO(A/S) (488)LUÍS ROBERTO OLÍMPIO E OUTRO(A/S) (254)LUIZ A. F. SANT'ANNA E OUTRO(A/S) (180)LUIZ ANTONIO BARBOSA FRANCO E OUTRO(A/S) (488)LUIZ ANTONIO DE CARVALHO MELO (271)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S) (286)LUIZ AURÉLIO ROCHA LEÃO E OUTRO(A/S) (196)LUIZ CARLOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (463)LUIZ CARLOS FIORAVANTI (518)LUIZ CARLOS LOPES (504)LUIZ CARLOS VILLANOVA PINTO (315)LUIZ CUSTÓDIO DA SILVA FILHO E OUTRO(A/S) (256)LUIZ EDSON FACHIN (107)LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURA (389)LUIZ EDUARDO AURICCHIO BOTTURA OU EDUARDO BOTTURA (389)LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/S) (601)LUIZ FELIPE DA CONCEIÇÃO RODRIGUES (344)LUIZ FERNANDO CAVALLINI ANDRADE E OUTRO(A/S) (269)LUIZ FILIPE KLEIN VARELLA E OUTRO(A/S) (591)LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA(353) (354)LUIZ GOMES PALHA E OUTROS (332)LUIZ OTÁVIO PINHEIRO BITTENCOURT (500)LUIZ PAULO DO AMARAL CARDOSO (371)LUIZ RENAUD PINTO CUNHA E OUTRO(A/S) (170)LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S) (573)MANOEL CARLOS DE OLIVEIRA (201)MANOEL MESSIAS PEIXINHO E OUTRO(A/S) (335)MANOEL VERAS NASCIMENTO (407)MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO E OUTRO(A/S) (600)MARCELA MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S) (343)MARCELLO CERQUEIRA(485) (486)MARCELLO M. DE CASTRO E OUTRO(A/S) (501)MARCELO AUGUSTO BRITO E OUTRO(A/S) (612)MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S) (171)MARCELO DA SILVA TROVÃO (382)MARCELO DOS SANTOS BARBOSA (479)MARCELO KREISNER E OUTRO(A/S) (67)MARCELO KRUEL MILANO DO CANTO (78)MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA(353) (354)MARCELO LEONARDO(353) (354)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA(353) (353) (354) (354)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S) (298)MARCELO MATEDI ALVES E OUTRO(A/S) (15)MARCELO MESQUITA NOGUEIRA E OUTRO(A/S) (484)MARCELO PALAVÉRI (456)MARCELO SOARES RODRIGUES COELHO E OUTRO(A/S) (151)MARCELO VIDA DA SILVA E OUTRO(A/S) (507)MÁRCIA ELENA DE MORAES TORGGLER (462)MARCIA MALLMANN LIPPERT E OUTRO(A/S) (45)MÁRCIO BEZE (497)MARCIO DE PAULA ANTUNES (527)MÁRCIO LUIZ DA SILVA(353) (353) (354) (354)MÁRCIO MELLO CASADO (516)MÁRCIO ROBERTO S RODRIGUES (151)MARCO ANDRÉ HONDA FLORES (586)MARCO ANTONIO INNOCENTI (258)MARCO ANTONIO MENEGHETTI(353) (354)MARCO AURÉLIO COSTA MOREIRA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (100)MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (101)MARCO LUIZ DE MOURA MARTINS PAINES (365)MARCO PAULO DOS SANTOS (142)MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA (163)MARCOS ALESSANDRO COUTINHO PASSOS LOBO (580)MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (7)MARCOS ANTÔNIO DONADON (518)MARCOS ANTONIO FISCHER (374)MARCOS AZEVEDO MAGALHÃES E OUTRO(A/S) (140)

MARCOS DA SILVA CAZORLA BARBOSA (497)MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/S)(483) (578)MARCOS LIMA DOS SANTOS (341)MARCOS LUIZ CARMELO BARROSO (432)MARCOS MARCELO ROCHA BRASIL (392)MARCOS RODRIGUES PEREIRA (85)MARCOS VINÍCIUS SCHNEIDER E OUTRO(A/S) (176)MARCUS FONTES E OUTRO(A/S)(485) (486)MARCUS ROGÉRIO F. PINTO E OUTRO(A/S) (359)MARCUS VINÍCIUS CAMINHA E OUTRO(A/S) (236)MARCUS VINÍCIUS SILVA MARTINS (425)MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA E OUTRO(A/S) (597)MARIA APARECIDA EVANGELISTA DE AZEVEDO E OUTRO(A/S) (585)MARIA APARECIDA FERREIRA (41)MARIA AUXILIADORA MERCÊS LYRIO E OUTRO(A/S) (39)MARIA BEATRIZ DOS SANTOS (41)MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S) (334)MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM E OUTRO(A/S) (209)MARIA DE FÁTIMA MESQUITA DE ARAÚJO(284) (285)MARIA DO CARMO DOS SANTOS MOURA (360)MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S) (81)MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE GARCIA(544) (557)MARIA EDUARDA FERREIRA RIBEIRO DO VALLE GARCIA E OUTRO(A/S)(546) (547) (548)MARIA ELISABETH LEMOS DOS SANTOS (421)MARIA ELIZABETH POVOAS VAZ E OUTRO(A/S) (289)MARIA ESTER ANTUNES KLIN E OUTRO(A/S)(95) (162) (180)MARIA IRACEMA PEDROSA (619)MARIA LUIZA PEREIR DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (481)MARIA RODRIGUES SANTOS (46)MARIA TERESINHA NIADA (17)MARIA TICIANA A. OD ROCHA (426)MARIA ZÉLIA DOS SANTOS DE FIGUEIREDO (59)MARIANA GRAZZIOTIN CARNIEL E OUTRO(A/S) (11)MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI E OUTRO(A/S) (77)MARINA AIDAR DE BARROS FAGUNDES (8)MARINA DE SOUZA (403)MARINELLA DI GIORGIO CARUSO (324)MÁRIO CELSO KELLERMANN (572)MÁRIO GONÇALVES SOARES JÚNIOR E OUTRO(A/S) (509)MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES (577)MARIO TOBIAS FIGUEIRA DE MELLO FILHO E OUTRO(A/S) (613)MARISA FERREIRA DA SILVA BARBOSA (375)MARISSOL GÓMEZ RODRIGUES (307)MARIVELTO MAGNO PEREIRA DA CRUZ(399) (399)MARLEI PEREIRA DOS REIS E OUTRO(A/S) (245)MARLENE DE ALVIM BRAGA (495)MARLI HARTER (421)MARTA MARIA R. PENTEADO GUELLER (410)MARTHA M. GONZALEZ E OUTRO(A/S) (614)MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO(353) (354)MATHEUS BANDEIRA RAMOS COELHO E OUTRO(A/S) (23)MATHEUS ROCHA FAGANELLO E OUTRO(A/S) (73)MAURÍCIO CRAMER ESTEVES (468)MAURÍCIO DAL AGNOL (81)MAURÍCIO HEITOR ROSSI DE CASTRO E SILVA E OUTRO(A/S) (370)MAURÍCIO RODRIGUES CAJADO(377) (377)MAURÍCIO VASCONCELOS E OUTRO(A/S)(116) (208)MAURO DEL CIELLO(267) (271)MAURO DEL CIELLO E OUTRO(A/S) (149)MELINA BRECKENFELD RECK (251)MICHEL MOTA DE MORAES (312)MICHELI DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (513)MICHELLE OLIVEIRA DE SOUSA (128)MICHELLE SOPPER E OUTRO(A/S) (178)MIGUEL ALFREDO DE OLIVEIRA JÚNIOR (596)MINISTÉRIO PÚBLICO (456)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO(454) (511)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(443) (485) (486) (506)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (494)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO (282)MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (427)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 146

MIRIAM DE ANDRADE CARNEIRO LEÃO (504)MIRIAM DE OLIVEIRA FORTES E OUTRO(A/S) (498)MIRIAM WINTER E OUTRO(A/S)(538) (561)MIRO TEIXEIRA (191)MITUZAEL RIBEIRO(202) (202)MOACIR JANUÁRIO (338)MOACIR JOSÉ FERNANDES (435)MUNICIPIO DE AURORA (361)NÁIRA GOMES MACIEL E OUTRO(A/S) (323)NATAN DONADON (518)NAZÁRIO CLEODON DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (256)NEIDE MARTINS CARDOSO (476)NELSON JOSÉ COMEGNIO (259)NELSON LUIZ DAMO (2)NEREU LIMA (97)NEY VIANNA FERNANDES MACHADO E OUTRO(A/S) (438)NEYLOR KLEBER DELAFIORI (201)NHAMA TOMAS MABJAIA (129)NICANOR ALEXANDRE RAMOS (390)NICANOR JOSÉ CLAUDIO E OUTRO(A/S) (257)NILTON CORREIA (492)NILTON GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S) (252)OLINDA FARIAS BARBOSA (509)OLINTO CAMPOS VIEIRA(353) (354)OMAR MIGUEL DA CUNHA (518)ORLANDO CORDEIRO (392)ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S) (509)OS MESMOS (593)OSCAR ALEXANDRE TEIXEIRA MOREIRA E OUTRO(A/S) (29)OSIRIS ANTINOLFI FILHO (78)OSMIR RICARDO BORIN (94)OSWALDO ANTONIO REGINATO (397)OSWALDO SOUZA OLIVEIRA (105)PATRICIA DE AZEVEDO BACH E OUTRO(A/S) (304)PATRÍCIA MOTTA CALDIERARO E OUTRO(A/S)(238) (244)PATRICIA RIBEIRO LOURENCO (397)PAULA MARIA LOURENÇO (555)PAULA PIERECK DE SÁ E OUTRO(A/S)(588) (589)PAULO CÉSAR KLEIN (283)PAULO CÉSAR MARQUES DE VELASCO E OUTRO(A/S) (306)PAULO CESAR SANTOS MACHADO (134)PAULO CRISTOVÃO ALVES FEIRE (125)PAULO DE TARSO ANDRADE BASTOS E OUTRO(A/S) (276)PAULO ESTEVES (551)PAULO ESTEVES E OUTRO(A/S) (454)PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES (551)PAULO JOSÉ DIETRICH E OUTRO(A/S) (21)PAULO LOPES DE ORNELLAS E OUTRO(A/S) (169)PAULO MACARINI E OUTRO(A/S) (530)PAULO ROBERTO PENSO E OUTRO(A/S) (4)PAULO SÉRGIO ABREU E SILVA(353) (353) (354) (354)PEDRO DUAILIBE MASCARENHAS E OUTRO(A/S) (270)PEDRO KLEIBER DE BEZERRIL BELTRÃO JUNIOR (14)PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) (492)PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S) (294)PETRUS BERNARDUS JOHANNES HIJDRA E OUTRO(A/S) (27)PFN - EVERTON LOPES NUNES (281)PGDF - ROGÉRIO OLIVEIRA ANDERSON (295)PGE-GO - MICHELLE PINHEIRO (294)PGE-RJ - EMERSON BARBOSA MACIEL (326)PGE-SP - SANDRA YURI NANBA (297)PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E OUTRO(A/S)(182) (350)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(132) (219) (230) (407) (408)PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI DOS BINGOS(362) (363)PRESIDENTE DA REPÚBLICA (133)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL(132) (133) (219) (230) (407) (408)PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (343)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSITÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(263)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO (262)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(364)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO (352)

DA BAHIAPRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (198)PRISCILA CORRÊA GIOIA(353) (354)PRISCILA GAMA DE MELLO GOMES (112)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(6) (12) (61) (64) (70) (82) (85) (90) (95) (103)(104) (106) (107) (162) (177) (178) (180) (181) (301) (302)(303) (324) (331) (416) (426) (427) (440) (442) (445) (457)(459) (475) (477) (483) (497) (502) (507) (536) (540) (553)(562) (566) (567) (572) (574) (576) (578) (587) (588) (589)(593) (595) (616)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(1) (97) (100) (105) (131) (163) (174) (309) (310) (336)(346) (353) (354) (404) (514) (541) (571) (613)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA (1)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (517)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

(89)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(314) (535)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(37) (38) (41) (43) (275)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA(26) (190) (518)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA(55) (599)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(527) (555) (559) (569)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE (60)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ (268)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

(34)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO (35)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ(56) (526)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(30) (158) (316) (570)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(51) (52) (53) (57) (58) (312) (592) (620) (621) (623)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL(452) (469)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(163) (425) (464) (525) (596)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(183) (432) (515)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS(317) (348)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(20) (25) (91) (161)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO (439)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA (577)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA (179)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(2) (159) (349)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(8) (148) (149) (169) (258) (263) (264) (267) (269) (271)(305) (334) (356) (441) (473) (478) (533) (534) (549) (550)(552) (560) (597) (600) (602) (603) (609) (611)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE (476)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS(146) (147) (614)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ(268) (311) (361) (499) (519)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (260)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (431)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ(265) (480)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(11) (50) (71) (156) (185) (318) (429) (530)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(300) (428)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(10) (32) (49) (92) (164) (274) (347) (423) (446) (485)(486) (496) (579)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(9) (47) (62) (63) (65) (74) (76) (77) (80) (152)(167) (168) (170) (171) (172) (187) (272) (575) (582) (590)(592)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJU(31) (40) (44) (46) (48) (59)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 147

(165) (322) (568)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE (266)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANOAS (308)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL (453)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS (599)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ (88)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS (556)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL(598) (618)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE (591)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (67)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE(419) (424)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(150) (279) (501) (531) (601)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO ROMÃO (543)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TATUÍ (18)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(274) (313) (460)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO SÃO GONÇALO DO AMARANTE

(418)

PROCURADOR-GERAL FEDERAL(7) (13) (15) (33) (79) (87) (96) (99) (101) (140)(155) (160) (181) (189) (233) (249) (278) (290) (337) (352)(435) (438) (451) (455) (489) (498) (510) (512) (513) (520)(528) (538) (542) (545) (561) (563) (585) (594) (604) (605)(606) (607) (615) (619) (622)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(154) (293) (296)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (257)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (417)PROOCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIOS (482)QUINTINO PEDRO DE MORAES SANTOS (570)RAFAEL DE CASTRO ALVES ATALLA MEDINA (378)RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVA (248)RAFAEL JONATAN MARCATTO E OUTRO(A/S) (150)RAFAEL SEVERINO GAMA E OUTRO(A/S) (62)RAIMUNDA LOPES DE SOUSA (360)RAIMUNDO EVERALDO PAIS E OUTRO(A/S) (480)RAIMUNDO LISBOA PEREIRA E OUTRO(A/S) (203)RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE (360)RAQUEL DE CASTILHO E OUTRO(A/S) (186)RAQUEL PAESE (17)RAUL LIVINO VENTIM DE AZEVEDO E OUTRO(A/S) (518)RAUL THEVENET PAIVA (255)REGINALDO FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S) (594)REGIS RIBEIRO E OUTRO(A/S) (470)REGIVALDO ROGÉRIO FERREIRA(111) (111)RELATOR DA APELAÇÃO CRIMINAL 200203990110091 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

(386)

RELATOR DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI DOS BINGOS(362) (363)RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO NO MANDADO DE SEGURANÇA N. 00120100089521 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

(266)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103008049 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(271)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103037480 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(271)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103037529 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(271)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103177070 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(271)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103284135 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(271)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 990103376153 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(271)

RELATOR DO AI 990100021915 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(269)

RELATOR DO AI 990100262173 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(269)

RELATOR DO ERESP 650.363 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(390)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 144232 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(113)

RELATOR DO HC 117010 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (115)RELATOR DO HC 125172 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (127)RELATOR DO HC 134.841 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (129)RELATOR DO HC 145949 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (112)RELATOR DO HC 150.837 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (367)RELATOR DO HC 163015 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (114)

RELATOR DO HC 163854 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (124)RELATOR DO HC 181639 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (110)RELATOR DO HC 182140 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (394)RELATOR DO HC 182206 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (206)RELATOR DO HC Nº 0000094092010700000 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

(382)

RELATOR DO HC Nº 134794 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(373)

RELATOR DO HC Nº 136.124 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(195)

RELATOR DO HC Nº 139914 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(375)

RELATOR DO HC Nº 142.600 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(366)

RELATOR DO HC Nº 158059 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(369)

RELATOR DO HC Nº 158739 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(384)

RELATOR DO HC Nº 172584 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(383)

RELATOR DO HC Nº 180961 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(396)

RELATOR DO HC Nº 183411 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(398)

RELATOR DO HC Nº 184416 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(117)

RELATOR DO HC Nº 62007 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (387)RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA 13659 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(422)

RELATOR DO RESP Nº 1094670 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(379)

RELATOR DO RR Nº 950007919895930074 DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

(417)

RELATORA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1045073 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(365)

RELATORA DO HC 112.623 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (130)RELATORA DO HC 125883 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (118)RELATORA DO HC 148.910 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (128)RELATORA DO HC 164.440 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (371)RELATORA DO HC Nº 101530 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(403)

RELATORA DO HC Nº 126978 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(374)

RELATORA DO HC Nº 132203 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(385)

RELATORA DO HC Nº 133092 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(372)

RELATORA DO HC Nº 151079 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(197)

RELATORA DO RHC Nº 28405 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(389)

RENATA MOUTA PEREIRA PINHEIRO E OUTRO(A/S) (539)RENATO KLIEMANN PAESE E OUTRO(A/S) (17)RENATO MARCHENA DO PRADO PACCA (5)RENATO NEVES TONINI E OUTRO(A/S) (158)RENATO SANTIAGO DE CASTRO (311)RENATO SENNA ABREU E SILVA (319)RICARDO ALVES DE FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) (316)RICARDO BINATO DE CASTRO FILHO E OUTRO(A/S) (409)RICARDO COLOSSI SERAFIM E OUTRO(A/S) (329)RICARDO DA PAZ GARCIA (271)RICARDO DEODATO DA SILVA (113)RICARDO LUIZ DE ALBUQUERQUE MEIRA (278)RICARDO OLIVEIRA GODOI E OUTRO(A/S) (324)RICARDO TEODORO (512)RICARDO VENDRAMINE CAETANO (305)ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO(353) (353) (354) (354)ROBERTO HENRIQUE COUTO CORRIERI (192)ROBERTO PORTES RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (165)RODRIGO BORGES NOGUEIRA E OUTRO(A/S) (69)RODRIGO CARLOTO FRUET (152)RODRIGO CHININI MOJICA (532)RODRIGO ELIAN SANCHEZ (356)RODRIGO MENEZES CARVALHO E OUTRO(A/S) (36)RODRIGO MUDROVITSCH E OUTRO(A/S) (525)RODRIGO OCTÁVIO P. DE SOUSA E OUTRO(A/S) (521)RODRIGO OLIVEIRA CARDOSO E OUTRO(A/S) (157)RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO(353) (354)RODRIGO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S) (55)RODVALDO RIBEIRO (55)ROGÉRIO CALAZANS DA SILVA (88)ROGÉRIO DE ARAUJO BAZ (570)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 148

ROGÉRIO INÁCIO DE OLIVEIRA (195)ROGÉRIO LUIZ MELHADO E OUTRO(A/S)(75) (436)ROGÉRIO MACHADO FLORES PEREIRA E OUTRO(A/S) (322)RONALDO ERMELINDO FERREIRA E OUTRO(A/S) (189)RONALDO JUSTINO AMARO (117)RONALDO PONTES DE SANTANA(115) (115)RONALDO SANSONE NODA (343)ROSA NINA CARVALHO SERRA E OUTRO(A/S) (300)ROSANA GOMES ZERO (86)ROSCH ADMINISTRADORA DE SERVIÇOS E INFORMÁTICA LIMITADA

(522)

ROSEMARY NASCIMENTO ROSA (92)ROXANA BARLETA MARCHIORATTO E OUTRO(A/S) (156)RUBENS GARCIA FILHO (493)RÚBIO EDUARDO GEISSMANN E OUTRO(A/S) (502)RUDI MEIRA CASSEL (219)RUDI MEIRA CASSEL E OUTRO(A/S)(220) (230) (234)RUDNEI BORBA ALVES(109) (109)SALO KIBRIT (551)SALVADOR CONTI TAVARES (325)SALVADOR POMPEU DE BARROS FILHO E OUTRO(A/S) (139)SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES(353) (354)SANDRO DE OLIVEIRA MUNIZ (118)SANDRO W PEREIRA DOS SANTOS (566)SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL (291)SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO E OUTRO(A/S) (292)SEBASTIÃO ROLON NETO E OUTRO(A/S) (535)SELENE WANDERLEY EMERENCIANO (447)SELMA AQUINO LINS (205)SENADO FEDERAL(211) (216) (217) (218) (220) (233) (234)SÉRGIO ANTÔNIO VALENTE DE PAULA (29)SÉRGIO EDUARDO LEAL CARNEIRO (443)SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S) (612)SERGIO LUIZ LIMA DE MORAES (552)SÉRGIO LUIZ NICOLA DE SOUZA (570)SÉRGIO MANTOVANI E OUTRO(A/S) (610)SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA E OUTRO(A/S) (467)SÉRGIO QUEIROZ DA CUNHA (125)SÉRGIO RICARDO FORTE FILGUEIRAS E OUTRO(A/S) (511)SÉRGIO ROBERTO FONTOURA JUCHEM (608)SERGIO SAHIONE FADEL E OUTRO(A/S) (289)SEVERINO ALVES FERREIRA (279)SIDNEI GARCIA DIAZ E OUTRO(A/S) (503)SILVANA BRUNETTI CASTILHOS (272)SILVÉRIO MATTOS DOS SANTOS (423)SILVIO LUIZ DE COSTA(162) (331)SILVIO LUIZ DE COSTA E OUTRO(A/S) (181)SIMONE ATIQUE BRANCO E OUTRO(A/S) (408)SIMONE MARTINS GOMES MUNIZ E OUTRO(A/S) (42)SIMONE RODRIGUES FERREIRA E OUTRO(A/S)(83) (188)SOLANGE BALEEIRO MARTINS (434)SORAIA HERMES FASCIANI (405)STÉFANO BORGES PEDROSO E OUTRO(A/S) (163)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(116) (119) (120) (123) (126) (196) (199) (200) (201) (202)(203) (204) (205) (207) (208) (280) (325) (336) (338) (339)(340) (341) (342) (344) (345) (368) (370) (376) (377) (378)(380) (381) (386) (388) (390) (391) (393) (395) (397) (401)(402)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (392)SUSANA BEATRIS ALCALAI (184)TÁCITO BARBOSA C. MONTEIRO FILHO E OUTRO(A/S) (66)TALES CASTELO BRANCO(353) (353) (354) (354)TÂNIA MARIA AMARAL DINKHUYSEN (534)TÂNIA PACHECO FERNANDEZ E OUTRO(A/S) (231)TATIANA BARBOSA DUARTE E OUTRO(A/S) (205)TATIANA DA SILVEIRA AYRES E OUTRO(A/S) (447)TATIANE MOREIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (68)TELECOMUNICAÇÕES SÃO PAULO S/A - TELESP (254)TERCÍLIO PIETROSKI E OUTRO(A/S) (472)TEREZINHA DA SILVA ABDALLA E OUTRO(A/S) (450)THAÍS DE BESSA GONTIJO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (42)THEODOMIRO DIAS NETO(353) (354)THIAGO BOTTINO DO AMARAL (191)

THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S) (264)THIAGO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (618)THIAGO DE LARA VIEIRA (13)THIAGO LEONARDO LUNELLI (366)THIAGO SEIXAS SALGADO (72)TIAGO BERGMANN AGUIAR (55)TIBÉRIO CAVALCANTE E OUTRO(A/S) (361)TONI VITOR SILVA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (94)TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO CEARÁ (361)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA (125)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (117)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(144) (271)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (APELAÇÃO CÍVEL Nº 450.306-5/2-00)

(258)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ (268)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ (265)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ (122)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 21ª REGIÃO (418)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 21ª REGIÃO E OUTRO(A/S) (419)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO (PROCESSO 00210-2007-133-15-00-0)

(256)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO (423)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 21ª REGIÃO (424)TULIO FREITAS DO EGITO COELHO E OUTRO(A/S) (302)UBIRAJARA W. LINS JUNIOR (17)VAGNER PERES DOS SANTOS LOBO (28)VALDEMAR ALCIBÍADES LEMOS DA SILVA E OUTRO(A/S) (491)VALDEMIR JOSÉ HENRIQUE (475)VALDEVINO FERREIRA DE AMORIM E OUTRO(A/S) (521)VALDIRENE VANDA NEUMANN SIMÕES (123)VALÉRIA ANDRADE VAZ DE MELO MURI E OUTRO(A/S) (27)VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO (351)VALNIR BATISTA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (470)VALOSIRO PEDRO DE LIMA (190)VALTER ANDRÉ DE AZEREDO PESSANHA (382)VALTER AUGUSTO KAMINSKI (123)VALTER BRUNO DE OLIVEIRA GONZAGA (14)VÂNIA REGINA MELO FORT (521)VERA CALDAS (132)VERA LUCIA MARQUES CALDAS(133) (243) (246)VERÔNICA GONÇALVES MAGALHÃES CASTRO E OUTRO(A/S) (490)VERÔNICA MARIA DO PRADO (388)VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (421)VICENTE GRECO FILHO (410)VICTOR RENAR FARIAS BARBOSA (509)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (487)VINÍCIUS ALVES E OUTRO(A/S) (247)VINICIUS DE FIGUEIREDO TEXEIRA (183)VINÍCIUS MACHADO MARQUES E OUTRO(A/S) (330)VINÍCIUS MARCELO BORGES E OUTRO(A/S) (159)VIRGINIA PINTO CASTIGLIONE E OUTRO(A/S) (160)VITÓRIA ROCHA MOTA E OUTRO(A/S) (428)VIVIAN REGINA LAZZARIS (526)VIVIANE ARAÚJO DE AGUIAR (430)VLADER MARDEN MENDES E OUTRO(A/S) (537)WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA (24)WAGNER VITOR SOUSA DE ANDRADE(121) (121)WALDIR SANTIAGO GOMES E OUTRO(A/S) (581)WALDIR TEIXEIRA DE JESUS E OUTRO(A/S) (148)WALFRIDO DE SOUZA FREITAS (173)WALTER ANTONIO DIAS DUARTE E OUTRO(A/S) (393)WALTER AROCA SILVESTRE E OUTRO(A/S) (66)WALTERSON MARRA E OUTRO(A/S) (295)WANDERLEI AFONSO BATISTA E OUTRO(A/S) (69)WANIA MARIA BARBOSA DE JESUS E OUTRO(A/S)(453) (489)WANJA MEYRE S. DE CARVALHO (287)WELLINGTON CORRÊA DA COSTA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (570)WENDELL CARLSON MEDEIROS (606)WESLEY LOUREIRO AMARAL (320)WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S) (612)WLADIMIR NOBREGA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (508)ZOSER PLATA BONDIM HARDMAN DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (506)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

PETIÇÃO AVULSA NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 130

(191)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 149

AÇÃO CAUTELAR 1.915 (347)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.578 (348)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.667 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.668 (349)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.670 (2)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.346(182) (350)AÇÃO ORIGINÁRIA 613 (183)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.552 (351)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.608 (352)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.653 (3)AÇÃO PENAL 470(353) (354)AÇÃO RESCISÓRIA 1.563 (355)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.019 (359)AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 2.552 (356)AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.433 (357)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.975

(358)

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.499 (361)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 3.929 (360)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 394.199 (281)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 410.523 (282)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 421.896 (283)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 486.719 (284)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 504.699 (425)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 514.192 (426)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 514.211 (285)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 525.143 (286)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 567.830 (427)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.432 (287)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.274 (428)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.387 (429)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.552 (288)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.766 (289)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 646.279 (290)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 662.050 (430)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.888 (291)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.052 (431)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.523 (292)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.481 (293)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.946 (294)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.009 (295)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.352 (296)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.478 (432)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.948 (297)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 734.697 (298)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 735.630 (299)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.232 (433)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.625 (300)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.771 (275)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.789 (301)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.602 (302)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.869 (434)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.432 (303)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.476 (276)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.538 (304)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.668 (277)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.490 (305)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.120 (306)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.191 (307)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.639 (278)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 780.448 (308)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.487 (435)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.593 (436)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 792.951 (309)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.903 (310)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.190 (437)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.992 (311)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 802.139 (312)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.554 (313)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.535 (314)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.124 (315)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.460 (316)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.158 (317)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.219 (318)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.400 (319)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.504 (320)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.406 (321)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.534 (322)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 809.922 (323)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 104.920 (325)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.132 (326)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.939 (438)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.770 (439)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.521 (327)AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.840

(324)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 487.575 (440)AGRAVO DE INSTRUMENTO 553.834 (441)AGRAVO DE INSTRUMENTO 562.122 (442)AGRAVO DE INSTRUMENTO 589.561 (443)AGRAVO DE INSTRUMENTO 591.729 (444)AGRAVO DE INSTRUMENTO 593.196 (445)AGRAVO DE INSTRUMENTO 594.417 (446)AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.596 (447)AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.217 (448)AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.353 (449)AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.041 (450)AGRAVO DE INSTRUMENTO 622.311 (451)AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.727 (452)AGRAVO DE INSTRUMENTO 628.055 (453)AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.654 (454)AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.139 (455)AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.346 (456)AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.997 (457)AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.287 (458)AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.415 (459)AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.495 (460)AGRAVO DE INSTRUMENTO 646.951 (461)AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.563 (462)AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.606 (463)AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.566 (464)AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.532 (465)AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.606 (466)AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.849 (467)AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.817 (468)AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.601 (469)AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.143 (470)AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.230 (471)AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.264 (4)AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.705 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.988 (472)AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.250 (473)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.707 (474)AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.069 (475)AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.938 (476)AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.473 (477)AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.896 (478)AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.895 (479)AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.012 (480)AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.086 (481)AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.522 (482)AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.423 (483)AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.482 (484)AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.230 (485)AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.438 (486)AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.774 (487)AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.663 (488)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.105 (489)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.550 (490)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.492 (491)AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.486 (492)AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.759 (493)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.622 (494)AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.428 (495)AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.616 (496)AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.109 (497)AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.344 (498)AGRAVO DE INSTRUMENTO 731.037 (499)AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.947 (500)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.302 (501)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.376 (502)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.271 (503)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.824 (504)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.089 (505)AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.415 (506)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.606 (507)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.764 (508)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.270 (509)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.764 (510)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.344 (511)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.377 (512)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.765 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 765.844 (513)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.766 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 769.336 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 774.560 (514)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 150

AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.344 (515)AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.384 (516)AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.158 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.896 (517)AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.411 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 787.308 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.103 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.914 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.291 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.156 (518)AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.502 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.894 (519)AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.803 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.318 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.359 (520)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.735 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.815 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.160 (184)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.457 (521)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.574 (522)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.872 (523)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.549 (185)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.873 (524)AGRAVO DE INSTRUMENTO 817.976 (186)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.141 (187)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.579 (188)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.638 (189)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.950 (525)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.350 (526)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.466 (527)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.528 (528)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.632 (529)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.791 (530)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.863 (531)AGRAVO DE INSTRUMENTO 819.943 (532)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.075 (533)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.184 (534)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.377 (190)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.488 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.509 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.526 (535)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.614 (536)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.620 (537)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.698 (538)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.722 (539)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.739 (540)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.748 (541)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.755 (542)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.847 (543)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.968 (544)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.973 (545)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.020 (546)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.031 (547)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.032 (548)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.055 (550)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.052 (549)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.156 (551)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.182 (552)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.237 (553)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.269 (554)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.407 (555)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.410 (556)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.460 (557)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.471 (558)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.497 (559)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.648 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.701 (560)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.710 (561)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.951 (562)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.980 (563)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.994 (564)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.122 (565)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.134 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.140 (566)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.260 (567)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.285 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.321 (568)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.445 (569)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.459 (570)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.549 (571)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.550 (572)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.573 (573)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.614 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.721 (574)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.752 (575)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.947 (576)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.016 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.093 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.108 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.275 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.347 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.375 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.475 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.487 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.548 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.544 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.541 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.556 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.551 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.565 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.564 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.562 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.573 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.586 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.594 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.608 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.632 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.646 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.644 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.654 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.670 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.676 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.686 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.694 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.709 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.704 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.714 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.725 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.730 (58)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.735 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.737 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.769 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.772 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.781 (63)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.794 (65)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.793 (64)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.818 (67)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.815 (66)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.820 (68)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.828 (69)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.838 (70)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.850 (71)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.853 (72)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.865 (76)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.864 (75)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.861 (74)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.860 (73)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.872 (77)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.880 (78)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.899 (81)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.897 (80)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.891 (79)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.901 (82)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.904 (83)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.909 (84)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.916 (85)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.923 (86)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.927 (87)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.928 (88)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.937 (91)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.930 (89)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.932 (90)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.952 (92)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.953 (93)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.954 (94)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.965 (95)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.978 (96)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.980 (97)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.986 (98)AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.996 (99)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.000 (100)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.024 (101)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.025 (102)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.039 (104)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.032 (103)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.048 (105)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.052 (106)EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE (363)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 151

SEGURANÇA 26.016EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.015

(362)

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 9.986 (364)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 758.725

(328)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.557 (279)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 475.107

(329)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.038

(330)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.730

(331)

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 364.162 (332)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 521.555 (577)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 531.519 (578)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.517 (333)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.235 (580)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.893 (334)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.648 (335)EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 94.185 (336)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.604 (337)EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.770 (581)EMB.DIV. NO SEGUNDO AG.REG. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 382.298

(107)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 447.501

(582)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 609.872

(583)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 763.415

(584)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 327.154

(585)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.723

(586)

EXTRADIÇÃO 1.059 (192)EXTRADIÇÃO 1.167 (273)EXTRADIÇÃO 1.162 (193)EXTRADIÇÃO 1.188 (194)HABEAS CORPUS 94.559 (338)HABEAS CORPUS 94.667 (339)HABEAS CORPUS 97.287 (340)HABEAS CORPUS 98.213 (341)HABEAS CORPUS 99.371 (365)HABEAS CORPUS 100.007 (195)HABEAS CORPUS 100.842 (366)HABEAS CORPUS 101.640 (367)HABEAS CORPUS 101.826 (368)HABEAS CORPUS 102.353 (342)HABEAS CORPUS 102.461 (343)HABEAS CORPUS 102.968 (344)HABEAS CORPUS 103.366 (370)HABEAS CORPUS 103.360 (369)HABEAS CORPUS 103.402 (371)HABEAS CORPUS 103.419 (196)HABEAS CORPUS 103.614 (197)HABEAS CORPUS 103.682 (345)HABEAS CORPUS 103.897 (372)HABEAS CORPUS 103.907 (373)HABEAS CORPUS 104.107 (374)HABEAS CORPUS 104.105 (280)HABEAS CORPUS 104.123 (375)HABEAS CORPUS 104.232 (198)HABEAS CORPUS 104.322 (376)HABEAS CORPUS 104.446 (200)HABEAS CORPUS 104.444 (199)HABEAS CORPUS 104.449 (377)HABEAS CORPUS 104.463 (378)HABEAS CORPUS 104.492 (201)HABEAS CORPUS 104.566 (202)HABEAS CORPUS 104.574 (379)HABEAS CORPUS 104.580 (203)HABEAS CORPUS 104.608 (204)HABEAS CORPUS 104.662 (381)HABEAS CORPUS 104.724 (382)HABEAS CORPUS 104.779 (205)HABEAS CORPUS 104.937 (383)HABEAS CORPUS 104.991 (384)HABEAS CORPUS 105.061 (385)HABEAS CORPUS 105.150 (386)HABEAS CORPUS 105.195 (387)HABEAS CORPUS 105.239 (388)HABEAS CORPUS 105.645 (390)HABEAS CORPUS 105.738 (391)

HABEAS CORPUS 105.747 (206)HABEAS CORPUS 105.771 (392)HABEAS CORPUS 105.860 (393)HABEAS CORPUS 105.880 (394)HABEAS CORPUS 105.892 (395)HABEAS CORPUS 105.907 (396)HABEAS CORPUS 105.923 (397)HABEAS CORPUS 105.935 (398)HABEAS CORPUS 105.937 (399)HABEAS CORPUS 105.942 (400)HABEAS CORPUS 105.950 (402)HABEAS CORPUS 105.955 (403)HABEAS CORPUS 105.979 (207)HABEAS CORPUS 105.989 (111)HABEAS CORPUS 105.988 (110)HABEAS CORPUS 105.987 (109)HABEAS CORPUS 105.986 (108)HABEAS CORPUS 105.997 (117)HABEAS CORPUS 105.999 (119)HABEAS CORPUS 105.998 (118)HABEAS CORPUS 105.993 (115)HABEAS CORPUS 105.992 (114)HABEAS CORPUS 105.995(116) (208)HABEAS CORPUS 105.991 (113)HABEAS CORPUS 105.990 (112)HABEAS CORPUS 106.009 (128)HABEAS CORPUS 106.008 (127)HABEAS CORPUS 106.007 (126)HABEAS CORPUS 106.006 (125)HABEAS CORPUS 106.005 (124)HABEAS CORPUS 106.003 (123)HABEAS CORPUS 106.002 (122)HABEAS CORPUS 106.001 (121)HABEAS CORPUS 106.000 (120)HABEAS CORPUS 106.011 (130)HABEAS CORPUS 106.010 (129)INQUÉRITO 2.953 (404)INQUÉRITO 3.043 (131)MANDADO DE INJUNÇÃO 909 (209)MANDADO DE INJUNÇÃO 992 (210)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.001 (211)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.045 (212)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.062 (213)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.063 (214)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.095 (215)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.121 (216)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.122 (217)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.166 (218)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.181 (219)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.211 (220)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.224 (222)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.222 (221)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.234 (224)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.233 (223)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.240 (225)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.254 (227)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.258 (228)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.251 (226)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.266 (229)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.309 (230)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.420 (231)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.454 (232)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.512 (233)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.574 (234)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.703 (235)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.709 (236)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.713 (238)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.710 (237)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.728 (239)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.806 (240)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.848 (241)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.210 (242)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.267 (243)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.280 (244)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.303 (245)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.425 (246)MANDADO DE INJUNÇÃO 2.776 (405)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.286 (406)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.329 (407)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.432 (408)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.448 (132)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.449 (133)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.452 (134)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252

STF - DJe nº 211/2010 Divulgação: quarta-feira, 03 de novembro Publicação: quinta-feira, 04 de novembro 152

MANDADO DE SEGURANÇA 26.045 (409)MANDADO DE SEGURANÇA 28.061 (410)MANDADO DE SEGURANÇA 28.744 (248)MANDADO DE SEGURANÇA 28.741 (247)MANDADO DE SEGURANÇA 28.751 (249)MANDADO DE SEGURANÇA 28.839 (250)MANDADO DE SEGURANÇA 29.046 (411)MANDADO DE SEGURANÇA 29.336 (413)MANDADO DE SEGURANÇA 29.334 (412)MANDADO DE SEGURANÇA 29.341 (251)MANDADO DE SEGURANÇA 29.438 (252)MANDADO DE SEGURANÇA 29.445 (253)MANDADO DE SEGURANÇA 29.452 (414)MANDADO DE SEGURANÇA 29.459 (135)MANDADO DE SEGURANÇA 29.460 (136)MANDADO DE SEGURANÇA 29.461 (137)MANDADO DE SEGURANÇA 29.462 (138)MANDADO DE SEGURANÇA 29.463 (139)MANDADO DE SEGURANÇA 29.464 (140)MANDADO DE SEGURANÇA 29.465 (141)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.226 (417)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.707 (422)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 10.780 (423)MEDIDA CAUTELAR NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.283 (265)MEDIDA CAUTELAR NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.285 (266)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 104.629 (380)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.532 (389)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 105.947 (401)PETIÇÃO 4.848 (142)RECLAMAÇÃO 6.767 (254)RECLAMAÇÃO 6.966 (255)RECLAMAÇÃO 7.121 (256)RECLAMAÇÃO 7.349 (257)RECLAMAÇÃO 7.548 (258)RECLAMAÇÃO 7.860 (415)RECLAMAÇÃO 8.939 (416)RECLAMAÇÃO 9.439 (259)RECLAMAÇÃO 10.352 (418)RECLAMAÇÃO 10.435 (260)RECLAMAÇÃO 10.598 (419)RECLAMAÇÃO 10.622 (420)RECLAMAÇÃO 10.688 (421)RECLAMAÇÃO 10.805 (424)RECLAMAÇÃO 10.812 (143)RECLAMAÇÃO 10.813 (144)RECLAMAÇÃO 10.823 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 177.048 (274)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 389.823 (587)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 409.437 (588)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 413.493 (589)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 461.557 (590)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.550 (591)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.371 (592)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.383 (593)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.293 (594)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.372 (595)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.715 (596)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.100 (597)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.355 (598)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.168 (599)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.672 (600)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.951 (601)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.345 (602)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.366 (603)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.158 (604)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.232 (606)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.231 (605)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.726 (607)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.399 (608)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.490 (609)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.522 (610)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.853 (611)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.786 (612)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.896 (613)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.869 (614)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.510 (615)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.966 (616)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 601.040 (617)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.002 (618)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.245 (619)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.992 (620)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.127 (621)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.978 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.070 (147)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 629.485 (622)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.092 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.105 (623)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.233 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.496 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.644 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.875 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.903 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.974 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.979 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.980 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.987 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.994 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.993 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.996 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.005 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.002 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.019 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.017 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.023 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.022 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.034 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.035 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.036 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.040 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.042 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.048 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.045 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.054 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.084 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.097 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.096 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.091 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.094 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.106 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.109 (181)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.517 (261)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.256 (346)REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.137

(272)

SEGUNDOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.722 (579)SUSPENSÃO DE LIMINAR 437 (262)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.185 (263)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.186 (264)SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 442 (267)SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 456 (268)SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 470 (269)SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 486 (270)SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 487 (271)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 786252