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Mónica Alexandra Fidalgo de Campos Silva

2011554

Lisboa, Junho de 2017

Universidade Nova de Lisboa

NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas

RELATÓRIO FINAL DE

ESTÁGIO

Mestrado Integrado em Medicina

2016/2017

Relatório Final de Estágio – 6º Ano | Mestrado Integrado em Medicina | 2016/2017 Mónica Campos Silva | 2011554

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ÍNDICE

1. Introdução …………………………………………………………………………………….... 2

2. Objetivos gerais ……………………………………………………………………………….. 2

3. Síntese das atividades desenvolvidas ……………………………………………………… 3

3.1 Estágio parcelar de Cirurgia Geral ……………………………………………………… 3

3.2 Estágio parcelar de Medicina Interna …………………………………………………... 4

3.3 Estágio parcelar de Saúde Mental ……………………………………………………… 5

3.4 Estágio parcelar de Medicina Geral e Familiar ………………………………………... 5

3.5 Estágio parcelar de Pediatria ………..…………………………………………………... 6

3.6 Estágio parcelar de Ginecologia e Obstetrícia …………………………………………. 7

3.7 Estágio clínico opcional: Infecciologia …………………………………………………... 7

4. Reflexão crítica final …………………………………………………………………………… 8

5. Anexos ………………………………………………………………………………………….. 10


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1. Introdução

O Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências Médicas está dividido em dois

ciclos de estudos – o primeiro corresponde à Licenciatura em Ciências Básicas da Saúde, que visa

uma preparação teórica e científica, e o segundo corresponde ao Mestrado em Medicina, com um

enfoque na prática clínica e na aplicação dos conceitos teóricos adquiridos. O 6º ano como ano

profissionalizante visa a transição de estudante para médico não especialista, com o

desenvolvimento de competências necessárias ao exercício da Medicina, através da aquisição

gradual de autonomia, à aplicação de princípios éticos e abordagem humanista na prática clínica.

O presente relatório pretende sumarizar as atividades realizadas e competências adquiridas ao

longo do Estágio Profissionalizante (EP). É constituído por uma introdução; pelos objetivos gerais

que me propus atingir no decurso do EP; por uma síntese, por ordem cronológica, das atividades e

competências desenvolvidas em cada um dos Estágios Parcelares e no Estágio Opcional; e por

uma reflexão crítica final, onde avalio o meu desempenho, evolução e aspetos negativos do 6º ano,

e identifico o cumprimento dos objetivos definidos. Consta ainda deste relatório uma secção de

Anexos, onde enumero e apresento as atividades extra-curriculares que considero valorativas da

minha formação.

2. Objetivos Gerais

Delineei como objetivos principais e transversais a todos os estágios os seguintes:

desenvolvimento da autonomia e segurança na avaliação e seguimento de doentes; consolidação

dos conhecimentos teóricos adquiridos em anos anteriores através da sua aplicação na prática

clínica; desenvolvimento do raciocínio clínico com a aquisição de competências no diagnóstico e

tratamento de doentes; desenvolvimento de aptidões interpessoais necessárias ao trabalho em

equipa; aperfeiçoamento das aptidões necessárias à relação médico-doente; conciliação da

formação académica, da vivência pessoal e da preparação para a PNS.


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3. Síntese das atividades desenvolvidas

O Estágio Profissionalizante decorreu de 12 de Setembro de 2016 a 19 de Maio de 2017, e foi

constituído, por ordem cronológica, por 8 semanas de Cirurgia Geral, 8 semanas de Medicina

Interna, 4 semanas de Saúde Mental, 4 semanas de Medicina Geral e Familiar, 4 semanas de

Pediatria e 4 semanas de Ginecologia e Obstetrícia. Como disciplina opcional de 6º ano fiz um

estágio de Infecciologia com 2 semanas de duração.

3.1 Estágio parcelar de Cirurgia Geral

O estágio de Cirurgia Geral teve lugar no Hospital da Luz, de 12 de Setembro a 4 de

Novembro de 2016. Das 8 semanas de estágio, 1 semana foi dedicada a aulas teóricas e teórico-

práticas no Hospital Beatriz Ângelo, 1 semana dedicada ao Serviço de Urgência e 2 semanas de

um período opcional na Unidade de Cuidados Intensivos.

Defini para este estágio como objetivos específicos a participação em procedimentos

cirúrgicos e a execução de técnicas de pequena cirurgia, como suturas, realização de anestesia

local e desinfeção asséptica. Durante as 4 semanas de cirurgia participei nas atividades inerentes

à enfermaria, consulta externa e bloco operatório. Neste, pude assistir ao todo a 50 cirurgias via

laparoscópica e por laparotomia, tendo participado como 2ª ou 3ª ajudante em 16 dos atos

cirúrgicos. Destaco o facto de maioritariamente ter assistido a hernioplastias e colecistectomias por

via laparoscópica, representando 38% e 22% das intervenções totais, respetivamente. Destaco

também procedimentos mais complexos a que assisti, como colectomias segmentares e

gastrectomias por neoplasia e bypass gástrico, com recurso ao robot cirúrgico Da Vinci. Nos

Cuidados Intensivos tive oportunidade de compreender a abrangência da monitorização e avaliação

clínica dos doentes aí internados. Participei ainda nas reuniões semanais multidisciplinares e no

mini-congresso final, onde apresentei o tema: “A Genética do Destino”, relativo a um caso de

leiomiossarcoma observado no estágio.


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3.2 Estágio parcelar de Medicina Interna

O estágio de Medicina Interna teve lugar no Hospital de São José, no serviço de Medicina

1.2 e decorreu entre os dias 7 de Novembro de 2016 e 13 de Janeiro de 2017. Defini como objetivos

específicos para este estágio a aquisição de autonomia gradual na vigilância e acompanhamento

de doentes no internamento, bem como a integração na equipa médica e nas suas atividades.

Este foi o estágio que me permitiu desenvolver mais as minhas competências teórico-práticas

e raciocínio clínico, e onde pude evoluir de forma gradual na gestão dos doentes, tendo sido

responsável por 3 a 4 diariamente. A minha atuação compreendia a anamnese, exame objetivo,

consulta dos registos de enfermagem e das intercorrências, redação do diário clínico, avaliação dos

meios complementares de diagnóstico, avaliação da terapêutica instituída e discussão com a

equipa médica do ponto de situação de cada doente. Fui também responsável pela redação de

notas de alta de alguns doentes da minha tira e pude realizar algumas técnicas, como gasimetrias

arteriais e punções venosas para colheita de sangue. Para fazer uma análise mais rigorosa do

estágio, construí uma casuística (vide anexos) do total de doentes que observei e acompanhei,

situação inédita e desafiante no meu percurso. Foram ao todo 32 doentes, 4 do sexo masculino e

28 do sexo feminino, e dado o período em que decorreu o estágio, destaco a grande prevalência

de patologia respiratória, referente sobretudo a pneumonias de etiologia viral, representando 42%

dos diagnósticos motivadores de internamento. Semanalmente, integrava a equipa de urgência do

HSJ, onde pude adquirir prática na colheita da anamnese sumária e concisa e na realização de um

exame objetivo de forma sistemática e dirigida, desenvolvendo o raciocínio diagnóstico e

terapêutico em contexto de urgência. Na componente formativa destaco os Journal Clubs semanais,

as discussões clínicas com a Neurorradiologia e as apresentações pontuais por empresas

farmacêuticas de temas como “Oxigenoterapia no Domicílio”. No seminário final, apresentei o tema

“Mieloma Múltiplo”.


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3.3 Estágio parcelar de Saúde Mental

O estágio de Saúde Mental decorreu entre 23 de Janeiro e 17 de Fevereiro de 2017, no

Hospital Júlio de Matos, no Serviço de Estabilização e Triagem de Agudos (SETA). Defini como

objetivo específico para este estágio a capacidade de saber reconhecer as principais patologias

psiquiátricas e qual a forma mais adequada de atuação para cada uma delas. Acompanhei a minha

tutora em todas as visitas aos doentes internados e integrei semanalmente a sua equipa no serviço

de urgência do Hospital de São José, onde tive contacto com outro tipo de situações e patologias,

diferentes das que acompanhava no SETA. Destaco, por exemplo, as tentativas de suicídio e os

síndromes depressivos. Assisti também a consultas externas de doentes que tinham já sido

internados no serviço, onde se fazia o seu acompanhamento sobretudo ao nível da adesão

terapêutica e controlo do quadro. Tratavam-se sobretudo de doentes com psicose

esquizofrénica/esquizofrenia, psicose paranoide ou psicose tóxica. Relativamente à vertente teórica

do estágio, destaco as sessões clínicas semanais sobre variados temas, nomeadamente “Delirium”;

“Psicofármacos em Geriatria”; “A loucura no diálogo entre a literatura e a ópera”; “Insight na doença

psiquiátrica”, e os Journal Clubs no serviço, onde o corpo clínico fazia a exposição de um tema,

nomeadamente “Use of medication algorithms in first episode psychosis”; “Humor, sentimentos,

afectos e emoções”; “Doença Mental no Peri-parto”.

3.4 Estágio parcelar de Medicina Geral e Familiar

O estágio de Medicina Geral e Familiar decorreu de 20 de Fevereiro a 17 de Março de 2017

na USF Vale do Sorraia, em Coruche. Como objetivos principais para este estágio defini a aquisição

de prática e fluidez na avaliação holística do doente, a identificação dos problemas de saúde mais

frequentes na comunidade e adequação da prática clínica aos recursos de saúde disponíveis.

Acompanhei o meu tutor em todas as consultas e tive oportunidade de realizar sozinha algumas

consultas de Saúde de Adultos, em regime de autonomia parcial, aprendendo a organizar a consulta

de um doente com múltiplas patologias e priorizar as situações mais urgentes, através de um exame


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clínico adequado. Pude realizar técnicas em contexto de consultas de Planeamento Familiar (PF),

como colpocitologias e exame ginecológico; utilizar o tocógrafo nas consultas de Saúde Materna

(SM); e realizar suturas e pensos no Serviço de Urgência (SU). Pude, assim, ter um amplo contacto

com as várias valências desta especialidade, como a Saúde Infantil, a SM, o PF e o SU. Por se

tratar de uma USF com muitas valências que serve uma enorme percentagem da população do

concelho e com grande afluência por parte desta, permitiu-me ter uma experiência mais rica do que

aquela que teria numa USF num meio mais citadino. Pude ainda acompanhar por duas vezes uma

equipa de médico e enfermeiro em cuidados ao domicílio, que me mostrou a realidade de uma

população com dificuldades na mobilidade e acesso aos cuidados de saúde. Foi das melhores

experiências a nível curricular que tive durante o curso, pois permitiu-me perceber o impacto e a

importância que têm os cuidados de saúde primários na saúde das populações, sobretudo naquelas

que vivem em meios mais isolados.

3.5 Estágio parcelar de Pediatria

O estágio de Pediatria teve lugar no Hospital Dona Estefânia, no serviço de Infecciologia,

entre os dias 20 de Março e 21 de Abril de 2017. Para este estágio, defini como principais objetivos

conhecer e saber identificar as principais doenças infantis, as suas manifestações e agentes

etiológicos, bem como desenvolver as técnicas de colheita de anamnese dirigida à idade pediátrica.

Fiquei alocada ao Serviço de Infecciologia, onde pude acompanhar os doentes internados e pelos

quais era responsável por realizar anamnese, exame objetivo, notas de alta e de entrada, bem

como discussão com a equipa do plano terapêutico e prognóstico de cada um. Pude também assistir

à realização de técnicas como punções lombares e colheita de sangue capilar para gasimetria. Tive

oportunidade de assistir à consulta de Imunodeficiências Primárias, onde foi possível ter contacto

com entidades clínicas raras e pouco abordadas durante o curso, bem como compreender o

carácter urgente no diagnóstico e tratamento das mesmas, devido à sua alta taxa de mortalidade.

No serviço de urgência acompanhei o meu tutor na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos,


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tendo também contactado com a urgência geral. Aqui, pude aperfeiçoar as técnicas de colheita de

anamnese e de realização do exame objetivo dirigido à patologia aguda da criança, bem como

aprender a priorizar a realização de meios complementares de diagnóstico e a terapêutica mais

adequada. Participei nas sessões clínicas do HDE e nas aulas teórico-práticas de Imunoalergologia,

bem como na consulta da especialidade com a Dr.ª Ana Neves. No seminário final apresentei o

tema “Síndrome de Opsoclonus Mioclonus”, relativo a um caso clínico observado e acompanhado

no internamento.

3.6 Estágio parcelar de Ginecologia e Obstetrícia

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia decorreu de 24 de Abril a 19 de Maio de 2017, na

Maternidade Alfredo da Costa. Devido às suas várias valências, o estágio foi dividido em 2 semanas

de Obstetrícia e 2 semanas de Ginecologia. O período de obstetrícia foi dedicado ao

acompanhamento da grávida em consulta de Alto Risco, no Serviço de Medicina Materno-Fetal, e

das puérperas no pós-parto. Tive a oportunidade de assistir a 3 partos por cesariana e participado

como 3ª ajudante numa delas. O período de Ginecologia incluiu a consulta de Ginecologia e de

Planeamento Familiar, onde pude desenvolver técnicas na realização de exame ginecológico, bem

como assistir à colocação de dispositivos anti-concepcionais, como o SIU e o implante subdérmico.

Assisti à realização de três histeroscopias e a duas cirurgias ginecológicas por via laparoscópica,

que me permitiu compreender a abrangência da especialidade na abordagem da patologia

abdomino-pélvica da mulher. A passagem pelo Serviço de Urgência permitiu-me assistir a vários

partos eutócicos e a sistematizar a abordagem às patologias ginecológicas mais frequentes,

nomeadamente infecciosas e hemorrágicas. Por fim, apresentei o tema “Varicela na Grávida” no

seminário final.

3.7 Estágio Opcional: Infecciologia

Realizei um estágio em Infecciologia de 22 de Maio a 2 de Junho de 2017 no Serviço de

Doenças Infecciosas no Hospital de São João, no Porto, sob a coordenação do Prof. António


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Sarmento. A razão para a escolha deste estágio prendeu-se com o meu interesse pessoal e com o

facto de não ter chegado a contactar com esta especialidade durante a minha formação, por me

encontrar em Erasmus nesse período. Fui integrada numa das equipas que me apresentou o

serviço e esclareceu quanto à rotina diária na enfermaria. Tinha a responsabilidade de observar

diariamente 2 doentes e de fazer os registos no diário clínico, discutindo depois com a equipa o

curso diagnóstico e o ajuste da terapêutica. Pude observar a realização de procedimentos

diagnósticos como punções lombares e biópsias hepáticas, e assisti a diversos tipos de consulta,

nomeadamente de infecciologia geral, de hepatites e consulta do viajante. Uma das singularidades

deste serviço é o facto de ter a sua própria Unidade de Cuidados Intensivos, permitindo a

monitorização e acompanhamento de doentes mais críticos no contexto de patologia infecciosa.

4. Reflexão Crítica Final

Concluído o 6º ano profissionalizante, posso afirmar que quase todos os estágios parcelares

superaram as minhas expectativas, uma vez que o rácio tutor/aluno, de 1:1 ou 1:2, permitiu um

ganho de maior confiança e segurança da minha parte, pela maior facilidade na transmissão de

conhecimentos. Senti uma clara diferença naquilo que me foi exigido durante esta ano,

comparativamente aos anos clínicos anteriores. Considero por isso que, globalmente, foram

atingidos todos os objetivos gerais inicialmente propostos. Quero, contudo, destacar alguns aspetos

mais particulares.

O estágio de Cirurgia Geral destacou-se pela sua enorme qualidade. Apesar de ter decorrido

num hospital privado, onde esperava que a minha participação fosse mais observacional, integrei-

me perfeitamente nas atividades do bloco e enfermaria graças à acessibilidade e espírito

pedagógico de toda a equipa cirúrgica desde início. Os estágios de Medicina Interna e Medicina

Geral e Familiar, embora em contextos diferentes, foram os mais ricos do curso, pelo ganho de

autonomia na gestão de doentes que me eram atribuídos e por criarem um sentido de

responsabilidade e de dever que até aí não tinha existido. Foram, de longe, os estágios que me


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permitiram o desenvolvimento do raciocínio clínico de forma mais marcada e de aptidões

interpessoais necessárias ao trabalho em equipa e integração nos serviços de saúde. Considero,

por isso, que deveriam ter uma maior duração pela importância que têm na formação de um futuro

médico, em detrimento de 4 das semanas do estágio de Cirurgia atribuídas a aulas teóricas,

opcional e SU. O estágio de Saúde Mental permitiu-me reconhecer os sinais e sintomas das

principais patologias psiquiátricas e sistematizar a abordagem prática que deve ser tida em cada

uma delas. A Pediatria mostrou-me o impacto que a patologia crónica tem nas famílias e a

importância da abordagem holística do doente, com as suas vertentes biológica, psicológica e

social. Em Ginecologia e Obstetrícia pude desenvolver a capacidade de reconhecer algumas das

patologias mais frequentes e executar algumas técnicas. No entanto, como ponto negativo saliento

o facto de este estágio ter sido sobretudo de cariz observacional e muito pouco prático para aquilo

que se espera num ano profissionalizante, pelo que considero a sua permanência no plano

curricular de 6º ano a ser repensada, caso continue a decorrer nos moldes atuais.

Não posso deixar de referir a importância e impacto que as atividades extra-curriculares

tiveram não só no 6º ano, como ao longo de todo o meu percurso académico. A participação desde

cedo no voluntariado moldou-me e permitiu-me ter uma visão mais abrangente e tolerante do

mundo e dos outros, percebendo que ainda somos uns privilegiados por termos à nossa disposição

a maioria dos recursos que necessitamos. O associativismo deu-me as ferramentas necessárias

para aprender a trabalhar em equipa, com pessoas e estilos muito diversos, mas sempre para um

fim último comum. Concluo agradecendo a todos os médicos e professores, que de uma forma ou

de outra, contribuíram para a minha formação enquanto futura profissional e pessoa mais Humana.

Mas sobretudo, agradeço àqueles que me inspiraram todos os dias e provaram que aquilo que

levamos para a nossa vida pessoal e profissional é, em grande parte, o sentido de rectidão e de

fidelidade aos nossos princípios e ética no exercício desta profissão, tendo sempre presente o

princípio “primum non nocere”. Aos meus colegas, Amigos e Família, obrigada pela presença e

apoio constantes. Tornaram a vivência desta caminhada muito mais rica e prazerosa.


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5. Anexos

Anexo I: Distribuição dos estágios parcelares

Estágio Local de Estágio Tutor

Cirurgia Geral Hospital da Luz Dr. José António Pereira

Medicina Interna Hospital São José Dr. José Ribeiro

Saúde Mental Hospital Júlio de Matos Dr.ª Maria João Avelino

Medicina Geral e Familiar USF Vale do Sorraia, Coruche Dr. Carlos Ceia

Pediatria Hospital Dona Estefânia Dr. João Farela Neves

Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Dr. Alfredo da Costa Dr.ª Alice Cabugueira (Obstetrícia)

Dr.ª Carla Leitão (Ginecologia)

Opcional: Infecciologia Hospital de São João, Porto Dr.ª Susana Silva

Anexo II: Casuística referente aos doentes observados no Estágio Parcelar de Medicina Interna

Anexo III: Atividades extra-curriculares e respetivos certificados

- Voluntária no GASNova – Grupo de Ação Social de Novembro 2012 a Novembro 2016; Vice-

Presidente do Conselho Fiscal no GASNova de Novembro 2015 a Novembro 2016;

- Coordenadora do projeto de voluntariado médico Saúde Porta a Porta, da AEFCM de 4/01/2016

a 10/01/2017;


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- Estágio no Departamento de Diagnóstico por Imagem, no Hospital de São Paulo, SP, Brasil, de

24/07/2016 a 5/08/2016;

- Participação no XX Curso de Atualização em Imagem da SPR (Prof. Dr. Feres Secaf), em São

Paulo, Brasil, de 29/07/2016 a 31/07/2016;

- Membro da iMed Crew no Congresso iMed Conference 8.0, da AEFCM, de 13/10/2016 a

16/10/2016;

- Participação no Congresso iMed Conference 8.0, da AEFCM, de 13/10/2016 a 16/10/2016;

- Participação no Congresso Nacional de Estudantes de Medicina, da ANEM, no Hospital de São

João, Porto, de 5/11/2016 a 6/11/2016;

- Participação no Congresso Junior Doctors International Meeting, do Centro Hospitalar Lisboa

Norte, no Centro Académico de Medicina de Lisboa, a 11 Novembro 2016 (aguardo certificado);

- Participação no congresso The Liver Beyond Surgery in Colorectal Metastatic Disease, na

Fundação Champalimaud, a 18 Novembro 2016;

- Participação no XX Congresso Nacional de Medicina Intensiva/ VI Congresso Lusobrasileiro de

Medicina Intensiva, na Fundação Champalimaud, de 4/06/2017 a 6/05/2017.


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