relatório situacional do hospital regional josefa alves godeiro - 2014
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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Saúde Pública – SESAP
HOSPITAL REGIONAL JOSEFA ALVES GODEIRO Rua Jerônimo Câmara, 1063 – Bela Vista – João Câmara/RN - CEP: 59550-000
Site: http://www.hospitalregionaljag.rn.gov.br - Email: [email protected]
Relatório Situacional do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro
2014 - 2015
João Câmara
Nov/2014
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IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE HOSPITALAR
TIPO DE ESTABELECIMENTO
HOSPITAL GERAL
CNPJ
08.241.754/0111-80
NOME EMPRESARIAL
RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA SAUDE PUBLICA
NOME DA INSTITUIÇÃO
HOSPITAL REGIONAL JOSEFA ALVES GODEIRO
ENDEREÇO
Rua Jerônimo Câmara, Nº 1063 - Bairro Bela Vista
CEP: 59.550-000 - João Câmara/RN
CNES
247475-1
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DIRETORIA
DENISE MARIA ARAGÃO MELO
DIRETORA GERAL – DOE: 13.070, de 06 de Novembro de 2013
ANTÔNIO WILLAME CABRAL DE MACÊDO
DIRETOR MÉDICO INTERINO
ROBERT LÚCIO DE SOUZA CÂMARA
DIRETOR ADMINISTRATIVO
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EQUIPE TÉCNICA
ALEXSANDRO DE SENA LIMA Setor de Laboratório e Análises Clínicas
MARIA CONCEIÇÃO SILVA MORAIS Setor de Assistência em Enfermagem
MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA GANEM Setor de Assistência Farmacêutica
JANE CRISTINA GUEDES DA COSTA NASCIMENTO Setor Psicossocial
SONIA MARIA DA SILVA Serviço de Nutrição e Dietética
WILSON PEREIRA DE CARVALHO Setor de Regulação, Controle e Avaliação/Faturamento
ROSEMEIRE DE SOUZA CÂMARA Setor de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas
SOLANGE ALMEIDA DA CRUZ Núcleo de Educação Permanente e Saúde do Trabalhador
MARIA HOZANA DA SILVA Setor de Vigilância em Saúde/Núcleo de Epidemiologia
FRANCISCA MARGARIDA COSTA RODRIGUES Setor de Captação de Dados Estatísticos
OSÓRIO AVELINO Responsável pelos Equipamentos de Segurança e Gases Medicinais
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EQUIPE ELABORADORA
DENISE MARIA ARAGÃO MELO (Formação em Tecnologia em Gestão Públi-ca pela UNP; Pós-Graduação em Administração de Gerenciamento Hospitalar pela UNP; Curso de Atualização em Emergências Clínicas pela TV MED; Curso de Atendimento Humanizado para Portadores de HIV, pelo Bureau Comunica-ção; Curso de Estratégias da Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências, pela SESAP/RN; Coordenadora do Programa de incentivo ao aleitamento Materno da SMS – Mossoró/RN ; Apoiadora dos Hospitais da Criança no município de Mossoró/RN ; Diretora Administrativa do Centro de Referência de Mossoró/RN (1992); Fundadora do primeiro Banco de Leite do Estado, em Mossoró/RN; Di-retora do Hospital Regional de São Paulo do Potengi/RN (2003); Secretária Municipal de Saúde de Taipu/RN (2006); Diretora Geral do Hospital Regional de João Câmara (2007); Secretária Municipal de Saúde de João Câmara/RN (2009); Auditor de Saúde Sênior, pela Prefeitura Municipal de Macaíba/RN (2011); Chefia Geral do Hospital Municipal da Mulher – Maternidade Leide Mo-rais – FCGHM (2011); Secretária Municipal de Saúde de Macau/RN (2013); Lotado na Secretaria de Saúde do RN como Assistente Técnico em Saúde (Concursada - 1986); Diretora Geral do Hospital Regional de João Câmara (Nov/2014 até os dias atuais).
ROBERLÚCIO DE SOUZA CÂMARA (Ensino Médio; Contratado pelo Estado (SESAP) como Auxiliar de Saúde; lotado no HRJAG na função de Diretor Ad-ministrativo).
ALEXSANDRO DE SENA LIMA (Graduado em Farmácia e Bioquímica pela UFRN; Graduado em Meio Ambiente pelo CEFET/RN; Lotado na Secretaria Estadual de Saúde Pública /RN,como Bioquímico (Concursado); exercendo suas funções no Setor de Laboratório e Análises Clínicas do HRJAG, João Câmara/RN).
MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA GANEM (Graduada em Farmácia Indus-trial, pela UFRN; Especialização em Fitoterapia; Participou do Projeto UNI com Plantas medicinais e manipulação na área, no serviço de saúde da região oes-te (Cidade da Esperança); Trabalhou na UNICAT; Concursada pela SE-SAP/RN, atualmente lotada no HRJAG, João Câmara/RN, onde exerce as fun-ções de Farmacêutica).
CARMEN ROSALLY PEREIRA DE ANDRADE ALVES (Farmacêutica formada pela UFRN com habilitação em Análises Clínicas. Pós-graduada em Farmaco-logia e Dispensação Farmacêutica pelo I-Bras e em Gestão da Clínica nas Re-giões de Saúde pelo Hospital Sírio Libanês. Servidora pública estadual lotada no Hospital Josefa Alves Godeiro/ João Câmara. Atua também como farmacêu-tica lotada no Hospital dos Pescadores/Natal-RN).
JANE CRISTINA GUEDES DA COSTA NASCIMENTO (Formação em Assis-tência Social, pela UFRN; Pós-Graduação em Política da Assistência Social e Criança e Juventude, pela UNP; Pós-Graduada em Gestão Pública pela SE-DIS/UFRN; Mestre em Serviço Social, pela UFRN; Apoiadora da Política Na-cional de Humanização pela SESAP/Ministério da Saúde/UFRN; Servidora pú-
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blica estadual, lotada na SESAP; Experiência profissional na área da saúde no Hospital Municipal Percílio Alves e Hospital Central Cel. Pedro Germano; Expe-riência profissional na área da Assistência Social, com atuação em CRAS e coordenação de SMAS; atuação no tempo presente no Hospital Regional de João Câmara/RN, onde Coordena o Setor Psicossocial desta unidade e saú-de).
ANDREZA BARBOSA DA SILVA TRINDADE (Formação em Serviço Social, pela UFRN; Pós-Graduada em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde, pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; Pós- Graduada em Gestão de Pessoas, pelo Centro Universitário Toledo – UNITOLEDO-SP; Servidora públi-ca estadual (SESAP), assistente social lotada Hospital Regional Josefa Alves Godeiro - João Câmara/RN; Experiência profissional na área da saúde no Hos-pital Municipal Percílio Alves (Ceará-Mirim), Maternidade Escola Januário Cicco (Natal) e Hospital Municipal Dr. Clóvis Avelino (Santana do Matos).
SONIA MARIA DA SILVA (Formada em Nutrição pela UFP; Pós-Graduação em Gestão da Saúde e Administração Hospitalar - Estácio de Sá; Capacitação em Higiene e Segurança Alimentar – SOCIESC; Noções de Fitoterapia – Funiber; Curso Políticas de Saúde – FGV ONLINE; Curso de Atualização em Avaliação e Terapia Nutricional do Paciente Renal Crônico e Agudo – Instituto Cristina Martins; Curso de Atualização em Princípios de Terapia Nutricional Oral e Ente-ral – GANEP Educação; Curso de Atualização em Avaliação e Terapia Nutri-cional de Pacientes Enfermos Graves – Instituto Cristina Martins; Curso de A-tualização em Prevenção e Tratamento do Diabetes na Prática Clínica – GA-NEP Educação; Nutricionista de Produção na empresa A.G. Oliveira Refeições – Entre Rios – Bahia; Nutricionista de Produção no Grupo Ticket Restaurante – Divisão GR do Brasil – Salvador – Bahia; professora com contrato de emergên-cia na Prefeitura Municipal de Bayeux – PB, nas disciplinas Ciências e Biologia 1º e 2º; Nutricionista Clínica e de Produção Hospital Tarcísio Honório – Macau; Membro da equipe do Programa do Leite – Prefeitura Municipal de Macau; Im-plantação do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) na Prefeitura Municipal de Macau; Nutricionista Clínica e de Produção do Hos-pital Regional Josefa Alves Godeiro – João Câmara; membro da Comissão Permanente de Licitação do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro entre 2000 e 2002; lotação atual Hospital Regional Josefa Alves Godeiro).
JOSELITA BATISTA DOS SANTOS (Formação em Psicologia, pela UFPB; Pós-Graduação em Gestão de Pessoas, pelo UNITOLEDO/SP; Servidora pú-blica estadual lotada na SESAP (Concursada); Experiência Profissional na área da Assistência Social com atuação em Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e coordenação de Núcleo de Apoio à Mulher e à Pessoa Idosa (NAMI); Experiência Profissional na área da saúde no Hospital Regional Josefa Alves Godeiro; onde presta serviço e coordena o Setor Psicossocial).
MARIA CONCEIÇÃO SILVA MORAIS (Graduação em Enfermagem pela U-FRN; Bacharelado em Turismo Pela UERN; Licenciatura em Enfermagem pela UFRN; Especialização em Enfermagem Obstétrica pela FIP; Especialização em Saúde Pública pela FACISA; Técnica do Tracoma Certificada pelo Ministério da Saúde; Enfermeira e Coordenadora de Enfermagem do Hospital Regional Jo-sefa Alves Godeiro desde Abril/2014).
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MICHELINE GOMES DE LIRA MACHADO (Formação em Administração e Di-reito pela UNP; Pós-Graduada em Gestão Financeira de empresas pela UNP; Pós-Graduada em Direito Público pela FGV; Curso de Controle Interno no TCE; Curso de Auditora Interna no TCE; Experiência na área administrativa financei-ra, coordenação, planejamento e controle das atividades, fixando política de gestão dos recursos financeiros, administrativos, estruturação e racionalização, tendo em vista os objetivos da organização. Secretária de Administração e Fi-nanças na Prefeitura de Extremoz/RN (2009 a 2011); Diretora presidente do SAAE de Extremoz/RN (2011 a 2012); Assessoria Jurídica para Prefeituras através do escritório Ferreira Advocacia S/C (2012 a 2014).
WILSON PEREIRA DE CARVALHO (Formação em Pedagogia pela UFRN; Formação em Geografia, Licenciatura, pela UFRN; Pós-Graduação em Didática do Ensino pela UNP; Curso Técnico de Radiologia pelo CEP/RN; Lotado na Secretaria de Saúde do RN como Assistente Técnico em Saúde (Concursado); Presta Serviços no Setor de Faturamento do HRJAG, João Câmara/RN).
FRANCISCA MARGARIDA COSTA RODRIGUES (Cursando Serviço Social pela SAPIENS; Auxiliar de Enfermagem; concursada pelo Estado como Assis-tente Técnico em Saúde, lotada na SESAP/RN, na função de Faturista no HR-JAG).
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REDAÇÃO FINAL E FORMATAÇÃO
FRANCISCO CANINDÉ DE ANDRADE (Professor de Matemática aposentado pela SEEC/RN; Web Designer; Programação e Criação de Sistemas Corporati-vos Informatizados (Softwares Aplicativos); Experiência em Planejamento, na produção e atualização de Planos Municipais de Saúde (município de Bento Fernandes/RN), Assistência Social (municípios de Bento Fernandes/RN e São Bento do Trairi/RN) e Educação (municípios de Bento Fernandes/RN e Pedra Preta/RN); Projetista com Experiência em Assessoria e Gestão em Associati-vismo, Cooperativismo e Assessoria a Prefeituras Municipais, com atuação na Região do Mato Grande, Litoral Norte, Região Potengi, Região Trairi e Região Central).
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SUMÁRIO
01. PALAVRAS DA DIRETORA GERAL ........................................................................................... 10 02. MISSÃO ....................................................................................................................................... 11 03. VISÃO ......................................................................................................................................... 11 04. VALORES .................................................................................................................................... 11 05. NOSSA HISTÓRIA .................................................................................................................... 12 06. PERFIL ........................................................................................................................................ 13 07. PÚBLICO ALVO .......................................................................................................................... 14 08. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE .............................................. 18 08.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL .......................................................................................................... 18 08.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL ...................................................................................................... 20 09. ESTRUTURA FÍSICA ................................................................................................................. 22 09.1. CAPACIDADE INSTALADA DO HOSPITAL REGIONAL JOSEFA ALVES GODEIRO ......... 22 09.2. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO ......................... 24 09.3. DISTRIBUIÇÃO DOS EXTINTORES POR AMBIÊNCIA ......................................................... 24 09.4. CILINDROS DE OXIGÊNIO ..................................................................................................... 25 09.5. GASES MEDICINAIS ............................................................................................................. 26 09.5.1. GASES MEDICINAIS ........................................................................................................... 26 09.2.2. GASES MEDICINAIS ............................................................................................................ 26 09.5. CASA DE FORÇA .................................................................................................................... 27 10. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL .............................................................. 28 10.2. RECURSOS HUMANOS/GESTÃO DE PESSOAS ................................................................. 29 10.2.1. SERVIDORES EFETIVOS .................................................................................................... 29 10.2.2. OUTROS ............................................................................................................................... 29 10.2.3. SERVIDORES À DISPOSIÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS .................................................... 30 10.3. MODELO DE GESTÃO ........................................................................................................... 30 10.3.1. COLEGIADO DE GESTÃO ................................................................................................. 30 10.4. COMISSÕES .......................................................................................................................... 30 10.4.1. COMISSÕES IMPLANTADAS E EM FUNCIONAMENTO .................................................. 30 10.4.1.1. Comissão de Laqueadura Tubária e Vasectomia (CLTV) ................................................. 30 10.4.1.2. Comissão Permanente de Licitação (CPL) ........................................................................ 30 10.4.1.3. Comissão de Controle Interno (CCI)................................................................................... 30 10.4.2. COMISSÕES A SEREM IMPLANTADAS ............................................................................. 30 10.5. ADMINISTRATIVO .................................................................................................................. 32 10.5.1. GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS E TIPOS DE CON-TRATO DE SERVI-ÇOS PRESTADOS A ESTÁ UNIDADE HOSPITALAR ......................................................
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10.6. BENS PATRIMONIAIS ............................................................................................................. 33 10.6.1. SETOR: SALA DE VACINA/IMUNIZAÇÃO ........................................................................... 33 10.6.2. SETOR : FARMÁCIA ............................................................................................................. 33 10.6.3. SETOR : CAF - CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO – 01 ........................ 34 10.6.4. SETOR : CAF - CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO – 02 ....................... 34 10.6.5. SETOR : SETOR DE RAIOS-X ............................................................................................ 34 10.6.6. SETOR : SISTEMA DE INFORMAÇÃO OPERACIONAL DAS ESCALAS DE SERVIÇO (SIOES) ............................................................................................................................................
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10.6.7. SETOR : SAME ..................................................................................................................... 36 10.6.8. SETOR : NIR ........................................................................................................................ 37 10.6.9. SETOR : NIR (REPOUSO DE FUNCIONÁRIO) ................................................................ 38 10.6.10. SETOR : RH ...................................................................................................................... 38 10.6.11. SETOR : FATURAMENTO ................................................................................................. 38 10.6.12. SETOR : ALMOXARIFADO ................................................................................................ 39 10.6.13. SETOR : NUTRIÇÃO .......................................................................................................... 41 10.6.14. SETOR : PSICOSSOCIAL .................................................................................................. 42 10.6.16. SETOR : INTERNAÇÃO SBAUE (Setor de Boletim de Atendimento de Urgência e Emer-gência) .....................................................................................................................................
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10.6.17. SETOR : ROUPARIA / LAVANDERIA ............................................................................... 45 10.6.18. SETOR : DIREÇÃO GERAL ............................................................................................... 46 10.6.19. SETOR : DMLS SALA DE PARTO ..................................................................................... 46 10.6.20. SETOR : REPOUSO DE FUNCIONÁRIO (MOTORISTA) .................................................. 46 10.6.21. SETOR : MANUTENÇÃO ................................................................................................... 47 10.6.22. SETOR : LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS ........................................................ 47 11. ESTRUTURA DE SERVIÇO ASSISTENCIAL HOSPITALAR .................................................... 49 11.1. FLUXO DE ATENDIMENTO .................................................................................................... 49 11.2. PRONTO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - PAUE .................................. 49 11.2. REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE ..................................................................... 49
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11.2.1. PROBLEMAS EXISTENTES COM A REDE CEGONHA ..................................................... 51 11.2.2. AVANÇOS OCORRIDOS ENVOLVENDO A REDE CEGONHA .......................................... 51 11.2.3. REDE DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 52 11.3. AVANÇOS NA ATUAL GESTÃO ............................................................................................. 52 11.4. PROBLEMAS EXISTENTES .................................................................................................... 53 11.4.1. PROBLEMAS NA REGULAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE ................................. 53 11.3. DIAGNÓSTICOS DESCRITIVOS DE SERVIÇOS POR SETOR E/OU NÚCLEO ................. 54 11.3.1. SETOR DE FARMÁCIA HOSPITALAR ............................................................................... 54 11.3.1.1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E AS AÇÕES CORRETIVAS .......................................... 54 11.3.1.2. EVENTOS ADVERSOS NÃO CORRIGIDOS NA FARMÁCIA ........................................... 56 11.3.2. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS ......................................................................... 57 11.3.3. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA .............................................................................. 60 11.3.4. SETOR DE ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL 62 11.3.4.1. RELATÓRIO SITUACIONAL DO SETOR PSICOSSOCIAL 62 11.3.5. NÚCLEO DE EDUCAÇÃO - NEP ....................................................................................... 63 11.3.6. NIR – NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO ...................................................................... 66 11.3.7. SETOR DE INTERNAMENTO ............................................................................................. 66 11.3.8. SETOR DE REGULAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO / FATURAMENTO ..................... 67 11.3.8.1. SETOR DE CAPTAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS ..................................................... 67 12. INDICADORES ............................................................................................................................ 69 12.1. ATENDIMENTO HOSPITALAR ............................................................................................... 69 12.2. EXAMES LABORATORIAIS .................................................................................................... 79 12.3. FATURAMENTO DE AIH ......................................................................................................... 82 12.4. INDICADORES DE CUSTOS DO HRJAG 86 12.5. LEVANTAMENTO DOS GASTOS MENSAIS DO HOSPITAL - ANO 2014 ............................. 87 13. ANÁLISE SINTÉTICA DA ATUAL GESTÃO .............................................................................. 88 13.1. OS DESAFIOS ENFRENTADOS ............................................................................................. 89 13.1.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA DETERIORADA ...................................................................... 88 13.1.2. BENS PATRIMONIAIS QUEBRADOS E AUSENTES .......................................................... 88 13.1.3. POSSIBILIDADES DE RISCOS EXISTENTES ..................................................................... 88 13.1.4. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ............................................................................................ 89 13.1.5. OS MOTIVADORES DA FRAGMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE DO HRJAG ... 89 13.1.6. CONSEQUÊNCIAS DA SITUAÇÃO PREDOMINANTE NO HOSPITAL ............................... 90 13.1.7. ENFRAQUECIMENTO DA DIMENSÃO CUIDADORA ......................................................... 90 13.2. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA NOVA DIREÇÃO GERAL ................................................. 90 13.2.1. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE RECURSOS HUMANOS ......................................... 91 13.2.2. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO .............................................................. 91 13.2.3. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE LABORATÓRIO ...................................................... 92 13.2.4. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE FARMÁCIA ............................................................. 93 13.2.5. AÇÕES DE VALORIZAÇÃO E CUIDADO COM O SERVIDOR ........................................... 93 13.2.6. O HOSPITAL É VISITADO ................................................................................................... 93 13.3. MELHORIAS ALCANÇADAS................................................................................................. 94 14. PLANO DE METAS ..................................................................................................................... 95 14.1. PLANEJAMENTO DO SETOR DE ADMINISTRAÇÃO GERAL PARA 2015 ........................... 95 14.2. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE FARMÁCIA ....................................................................... 97 14.2.1. SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO PARA O PROXIMO EXERCÍCIO ................................ 98 14.2.2. CRONOGRAMA DE TRABALHO .......................................................................................... 99 14.3. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ................................................ 100 14.3.2. CRONOGRAMA DE TRABALHO ......................................................................................... 101 14.4. PLANO DE AÇÃO DO SETOR PSICOSSOCIAL .................................................................... 103 CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 104 ANEXOS ....................................................................................................................................... 105
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01. PALAVRAS DA DIRETORA GERAL
Temos a grata satisfação de entregar para o novo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, o presente Relatório Situa-cional do Hospital Regi-onal Josefa Alves Godei-ro, que apresenta infor-mações atualizadas da unidade no período de Janeiro a Setembro de 2014 e foi elaborado de acordo com as disposi-ções de instruções nor-mativas de CPCS/SESAP, o qual tem como finalidade pre-
cípua a consolidação e resgate das informações de caráter diagnóstico situa-cional, no contexto da estrutura organizacional dos serviços oferecidos em sa-úde hospitalar de média complexidade no âmbito do SUS, a população da regi-ão do Mato Grande.
A transparência e coerência nortearam as ações desenvolvidas no primeiro ano de atuação desta administração. Ano em que o Hospital Regi-onal Josefa Alves Godeiro enfrentou sérias dificuldades administrativas, asso-ciado às atividades afins da instituição, talvez a maior de sua história, que cul-minou com a paralisação dos serviços oferecidos a população desta região, como: a falta de profissionais médicos na porta de urgência e emergência, re-dução no número de cirurgias, redução no número de internamentos, redução no número de partos, falta do serviço de retaguarda para transferência de paci-entes (ambulância) e outros serviços; além da fragilidade da estrutura organi-zacional administrativa (pessoal, equipamentos, ambiência física - infraestrutu-ra em desconformidade com os padrões da RDC 50 (ANVISA), insumos e ou-tros fatores).
O presente período, no qual focamos o contingente de informações deste Hospital para o presente documento, foi dedicado a diagnosticar e con-tornar problemas na organização da instituição, porém, foi de trabalho árduo, na tentativa de reestruturar toda a sua funcionalidade. Várias lutas foram trava-das para superar a crise e avançar diante das necessidades da detectadas.
Diante das dificuldades enfrentadas durante essa gestão, atribuídas a vários fatores negativos existentes na área hospitalar de menor a maior com-plexidade da organização administrativa e das atividades assistenciais por ela desenvolvidas em prol do paciente, buscamos estruturar de forma instrumenta-lizada, por meio de um planejamento estratégico de resultado que poderá usu-fruir de um cenário acolhedor em favor do ser humano, utilizando a variável econômica e social, que possibilite a sustentabilidade retratada com a gestão
DENISE MARIA ARAGÃO MELO, Diretora Geral do Hospital
Regional Josefa Alves Godeiro – João Câmara/RN.
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da qualidade instituída na política nacional da atenção hospitalar no âmbito do SUS.
O HRJAH é referência social em regionalização da rede de atenção à saúde, na expectativa da Política Nacional de Atenção Hospitalar no âmbito do SUS, conforme preconiza a portaria do Ministério da Saúde de Nº 3.390 (P-NHOSP de 30/12/2013), sendo necessária a reestruturação de sua infraestrutu-ra física, tecnologia da informação, processos de trabalho, recursos humanos e investimentos em bens patrimoniais, móveis, imóveis e bens de capitais.
Com os necessários investimentos nesta Unidade de Saúde, as po-pulações dos municípios da III Regional de Saúde poderão usufruir de um ce-nário acolhedor e de assistência à saúde, que nos proporcionará caminhar para uma administração com mais resolutividade, eficiência e qualidade integrada por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão.
É nossa visão garantir a integralidade dos cuidados em saúde no espaço regional e contribuir para o exercício dos efetivos processos de trabalho de uma gestão inovadora no âmbito do Sistema Único de Saúde, pautada no atendimento as necessidades dos municípios da região, e desta forma coorde-nar o cuidado assistencial, ordenar as redes das linhas de cuidados de saúde da população sob a responsabilidade deste Hospital Regional.
02. MISSÃO
Oferecer soluções em saúde por meio de atendimento humanizado, valorizando a rede de atenção a saúde do SUS na assistência ao paciente.
03. VISÃO
Ser reconhecido diante do Estado e da sociedade, no papel de regi-onalização da saúde, pela excelência na prestação de serviços e como melhor referência de soluções em saúde da Região do Mato Grande.
04. VALORES
Ética;
Transparência;
Responsabilidade social;
Valorização do indivíduo;
Competência;
Comprometimento;
Inovação;
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Serviço de qualidade;
Envolvimento de todos por um SUS melhor.
05. NOSSA HISTÓRIA
O Hospital Regional de João Câmara foi inaugurado em outubro de 1998, sendo qualificado como hospital geral para atendimento regional, com o propósito de acolher a demanda de toda região do Mato Grande. Situa-se no município de João Câmara, a 86 km da capital do Estado. É caracterizado co-mo unidade hospitalar de natureza pública estadual.
Atualmente com 37 leitos, sendo leitos para Clínica Cirúrgica, leitos para Clínica Médica, leitos para Clínica Pediátrica, leitos para Alojamento Con-junto, Berçário, enfermarias específicas para o tratamento de pacientes com dengue e leitos no SAU, para observação clínica.
Diante da necessidade de ambiência humanizada, além dos setores já existentes, foram criadas novas áreas em sua estrutura física, como o Jardim da Fé, locais onde pacientes e funcionários podem ter momentos de reflexão e repouso; o Cantinho da Amamentação, onde se realizam os cuidados diários dos recém-nascidos e palestras às gestantes; Sala de Vacinação e a Brinque-doteca para uso dos pacientes da pediatria.
Com a implantação do Plano Diretor de Regionalização pela Se-sap/RN, o município de João Câmara foi classificado como município Sede de Módulo Assistencial, passando a ser referência para 25 municípios da região - segundo o IBGE, uma população estimada em 304.502 habitantes.
Inserido neste contexto, o Hospital de João Câmara, atende uma média mensal de 6.879 atendimentos, incluindo os serviços de laboratório de análises clínicas, ultrassonografia, eletrocardiografia e radiologia,. Conta com serviço ambulatorial especializado, cardiologia, pediatria, consulta de nutrição, consulta de enfermagem, planejamento familiar com equipe multidisciplinar pa-ra realização de laqueadura tubária e vasectomia. O Centro Cirúrgico funciona regularmente para urgências obstétricas e cirurgias eletivas, dentre as quais as mais comuns são: histerectomia, herniorrafia, ooforectomia, colpoperineoplasti-a, colecistectomia, entre outras.
Outros serviços foram implantados, com o intuito de aprimorar a qualidade da assistência prestada por meio de controle e acompanhamento dos serviços e um novo modelo de gestão, tais como:
Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE);
Divisão de Estatística (DS);
Núcleo Interno de Regulação (NIR);
Núcleo Educação Permanente (NEP).
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06. PERFIL
O Hospital Regional Josefa Alves Godeiro (HRJAG) integra a 3ª Re-gional de Saúde, sob a gestão da SESAP (Secretaria de Estado de Saúde Pú-blica) do Estado do Rio Grande do Norte, sendo o único hospital regional que atende a todo o contingente da área geográfica, composto por 25 (vinte e cin-co) municípios.
Na imagem abaixo, temos a visualização das várias regionais de sa-úde, distribuídas pelo Estado do Rio Grande do Norte, e verificamos a localiza-ção da 3ª Regional de Saúde, sediada no município de João Câmara, onde está edificado o HRJAG.
Figura 01 – Distribuição Logística das Regionais de Saúde no Mapa do Rio Grande do Norte
No mapa específico da III Regional de Saúde, apresentado abaixo, com dados fornecidos pelo IBGE e SESAP, observamos a seguinte distribuição de leitos do HRJAG:
Clínica Médica: 17 leitos;
Clínica Cirúrgica: 06 leitos;
Clínica Pediátrica: 09 leitos;
Clínica Obstétrica: 05 leitos;
Fonte: SESAP – 2014.
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Clínica Obstétrica Cirúrgica: 03 leitos;
Total de Leitos: 37.
Com este resultado, podemos observar que o hospital disponibiliza, proporcionalmente, 01 leito para 8.953 habitantes, o que pode ser considerado um valor relativamente baixo. Esta constatação, somada a outra série de fato-res, que poderemos observar ao longo da análise do presente documento, tem como consequência a superpopulação dos hospitais da capital do Estado, tra-zendo sérios problemas para a saúde pública.
Figura 02 – III Região de Saúde.
07. PÚBLICO ALVO
O Hospital Regional Josefa Alves Godeiro, localizado no município de João Câmara, ocupando uma área construída de 2.485,82 m², atende a uma população total estimada para 2013 (IBGE) da ordem de 331.257 habitan-tes, embora seja notório o fato de que, por ser um hospital de referência na região, atende demanda de pacientes provenientes de várias outras cidades do Estado e até mesmo de outros Estados.
A seguir, listamos dados dos municípios que compõem a III Regional de Saúde:
Fonte: SESAP – 2014.
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Tabela 01 – Municípios da III URSAP.
Município Prefeito Sec. Munic. De Saúde Habit.*
João Câmara Ariosvaldo Targino Araújo Andrelúcia Cordeiro do Nascimento Silva
34.057
Bento Fernandes Ivanildo F. de Oliveira Danilo Targino 5.385
Afonso Bezerra Jackson de Santaz Albu-querque Bezerra
Maria Alice da Costa Avelino
11.191
Caiçara do Norte Alcides Fernandes Barbo-sa
Marcélia Tenório Silva do Nascimento
6.257
Caiçara do Rio dos Ventos
Ceiça Lisboa Marcella Augusta de S. Felix
3.531
Ceará- Mirim Antônio Marco de Abreu Peixoto
Maria Elaine Bezerra de Lima
71.856
Galinhos Eliete Frei de Oliveira Ma-ciel
Jeferson Miranda 2.446
Guamaré Hélio Willamy Miranda da Fonseca
Francisco Adriano Ho-landa
13.922
Ielmo Marinho Bruno Patriota Medeiros Ielmo Marinho 13.070
Jandaíra José Roberto de Souza Stênio da Silva Sousa 7.086
Jardim de Angi-cos
Suely Fonseca Bezerra de Lima
Cristina Baracho 2.676
Lajes Luíz Benes Leocádio de Araújo
Ionara Celeste Leocádio de Araújo
10.974
Macau Kerginaldo Pinto do Nas-cimento
Aparecido Coutinho 30.749
Parazinho Marco Antônio de Oliveira Eliege da Dasilva Oliveira 5.139
Pedra Grande Marco Luíz Pereira 3.505
Pedra Preta Luíz Antonio Bandeira de Souza
Venceslau Rômulo Fer-reira Fernandes
2.607
Poço Branco José Maurício de Mene-ses Filho
Graziela Paulino Caval-canti
14.845
Pureza Maria da Conceição Costa Fonseca
Carla Glenda 9.081
Riachuelo Mara Lourdes Cavalcante Clara Gertrudes Caval-canti
7.640
Rio do Fogo Laerte Ney de Paiva Fa-gundes
Saint Clair Cassiano Al-ves
10.607
São Bento do Norte
Clúdio Henrique Gomes Pereira
Cláudia Padilha 2.967
São Miguel do Gostoso
Maria de Fátima Tertulino Dantas Neri
Maria Tereza Teixeira Neri
9.237
Taipu Ariosvaldo Bandeira Jú-nior
João Maria da Rosa 12.301
Touros Ney Rocha Leite Veruska de Souza Fon-seca
32.942
Pedro Avelino Sérgio Eduardo Bezerra Teodoro
Antônia Bezerra de Melo 7.186
FONTES: 1) IBGE; 2) Secretaria Municipal de Saúde de João Câmara.
(*) População estimada para o ano de 2013.
16
No gráfico a seguir, demonstramos o somatório da população total de todos os municípios da área de abrangência da III Regional de Saúde e, portanto, área de ação deste HRJAG.
Gráfico 01
Em seguida, observamos a mesma população, agora distribuída por sexo (números absolutos e percentuais).
Gráfico 02
Finalmente, visualizamos os dados populacionais da mesma região geográfica, agora distribuídos por faixa etária (valores percentuais).
Fonte: IBGE.
Fonte: IBGE.
17
Gráfico 03
Os números apresentados mostram o nível de responsabilidade que envolve este Hospital Regional Josefa Alves Godeiro.
Em meio a uma população predominantemente jovem, a grande maioria oriunda de famílias de agricultores familiares, tendo em vista que a a-gropecuária praticada por este grupo da população se constitui na principal ca-racterística econômica regional, em meio aos problemas próprios do semiárido nordestino, clima peculiar da região, observa-se o principal público atendido por esta unidade de saúde.
O público jovem acima referido, que representa 42,38% de pessoas com idade entre 15 a 39 anos de idade, por não serem alvo de políticas públi-cas de inclusão social e mercadológica, grande parte destes se conduzem em um sistema de vida onde são levados pela ociosidade e o elevado consumo do álcool, sendo presa fácil, tanto na maioria das fatalidades ocorridas no trânsito e por uso de arma letal, como também candidatos potenciais as enfermidades cardiorrespiratórias, pelo consumo constante dos cigarros e drogas afins.
Por outro lado, um percentual de 18,71% da população regional é composto por pessoas com mais de 50 anos de idade. Aqui, temos uma parce-la de nosso público alvo que requer cuidados especiais por estarem já inseri-dos na terceira idade ou dela estarem se aproximando (6,99%), os quais são mais suscetíveis a ocorrência de doenças crônicas degenerativas, cardiovascu-lares, o diabetes e as neoplasias.
Para estes e os demais, convém o desenvolvimento de campanhas de conscientização e educação, objetivando o incentivo de todos a assumirem um estilo de vida saudável, com a ingestão de uma alimentação equilibrada e balanceada, a prática regular de atividade física e o controle de estresse, como forma de prevenção.
Fonte: IBGE.
18
08. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
08.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL (Tabela 02)
DATA LEGISLAÇAO OBJETIVO
17.03.1964 Lei nº 4.320 Estabelece as diretrizes gerais para o orçamento anual e con-tabilidade pública para a União, Estados, Municípios e Distrito Federal, assim como de suas autarquias e fundações, visando garantir minimamente uma disciplina fiscal e transparência nas contas públicas do governo.
05.10.1988 Constituição Federal
Incluída em seção específica no capítulo da Seguridade Soci-al, a Saúde é abordada na CF nos artigos 196 a 200. A CF é caracterizada como o marco na positivação da saúde como direito fundamental. Na legislação o SUS foi formalmen-te institucionalizado, tendo em vista que a mesma acatou grandes demandas do movimento sanitarista. A saúde configurou-se como resultado das políticas econômi-cas e sociais; como um direito de todos e dever do estado; as ações e serviços adquiriram relevância pública, a partir da criação do SUS, pautado pelos princípios da descentralização, atendimento integral e da participação da comunidade.
19.10.1990 Lei nº 8.080 (Lei Orgâni-ca da Saú-de)
Surgiu em decorrência da CF/1988, visando regulamentar as condições de promoção, proteção e recuperação das saúde, no tocante à organização e funcionamento dos serviços cor-respondentes. Estabelece, ainda, as bases do funcionamento do SUS, abordando seus objetivos, atribuições, princípios e diretrizes. Seu fundamento é garantir que todos os seres hu-manos tenham direito à prestação dos serviços básicos de saúde fornecidos pelo Estado, cabendo a este a garantia de acesso universal e igualitário da população.
28.12.1990 Lei nº 8.142 Promulgada como o objetivo de regular a participação da co-munidade no SUS, por meio da instituição dos conselhos e conferências de saúde.
06.04.2005 Lei nº 11.107
Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.
04.05.2000 Lei Com-plementar nº 101
Lei de Responsabilidade Fiscal: institucionalizou regras de responsabilidade e transparência na gestão das finanças pú-blicas para a União, Estados e Municípios. Estabeleceu prin-cípios voltados ao estabelecimento de limites a dívidas e cumprimento dos resultados fiscais.
13.09.2000 EC nº 29 Instituída no sentido de alterar a CF/1988, visando assegurar o mínimo de recursos para o financiamento das ações e servi-ços públicos de saúde. Nesse sentido, representou um pro-gresso considerável no processo de construção do SUS, uma vez que vinculou os recursos à prestação de serviços de saú-de, nas três esferas de governo, garantindo maior estabilidade à execução dessas ações.
22.02.2006 Portaria GM MS nº 399
Define diretrizes operacionais e divulga o Pacto pela Saúde. Representa um acordo interfederativo em três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto pela Ges-tão do SUS. Dessa forma Ministério da Saúde, CONASS e Conasems compartilharam responsabilidades no sentido de fornecer respostas mais concretas às necessidades de saúde da população, por meio da qualificação da gestão pública.
19
DATA LEGISLAÇAO OBJETIVO
17.01.2007 Decreto nº 6.017
Regulamenta a Lei nº 11.107/2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos.
29.01.2007 Portaria GM MS nº 204
Regulamentou o financiamento e transferências de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, através dos blo-cos de financiamento, constituídos conforme as responsabili-dades de suas ações e os serviços de saúde pactuados.
28.04.2011 Lei 12.401 Inclui um capítulo na Lei nº 8.080, dispondo sobre a assistên-cia terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS. Torna obrigatório que sejam respeitadas as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico ou na ausência desses a relação de medicamentos instituída para o SUS. Atribui ao MS, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de tecnologia do SUS, a incorporação, exclusão ou alteração de novos medicamentos, produtos ou procedi-mentos clínicos, protocolos ou diretriz. Proíbe expressamente que o SUS pague por medicamentos, produtos ou procedi-mentos clínicos e cirúrgicos experimentais ou não autorizados ou não registrados pela ANVISA. Entende-se, pelos dispositi-vos que o tratamento ofertado pelo SUS deve ser priorizado, não excluindo a possibilidade de o Poder Judiciário ou a pró-pria administração decidir dispensar outra prestação sanitária em função da condição específica de um paciente.
24.08.2011 Lei nº 12.466
Acrescenta os artigos 14-A e 14-B à Lei nº 8.080/1990, dis-pondo sobre as Comissões Intergestores do SUS, o Conselho Nacional de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Se-cretarias Municipais de Saúde (Conasems) e suas respectivas composições. Assim, a atuação dessas instituições no SUS, reconhecidas pelos demais órgãos, é positivada por meio de lei específica.
18.11.2011 Lei nº 12.527
Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela U-nião, Estados, Municípios e Distrito Federal, com o fim de ga-rantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art 5º, inciso II do §3º do art. 37 e no §2º do art. 216 da CF/1988.
13.01.2012 Lei Com-plementar nº 141
Visa cumprir o estabelecido pelo § 3º, do art. 198, da CF/1988, o qual determina a necessidade de lei complemen-tar que estabeleça os percentuais mínimos aplicados nas a-ções e serviços públicos de saúde; critérios de rateio dos re-cursos entre os entes federados; normas de fiscalização, ava-liação e controle das despesas da saúde.
10.05.2012 Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 453
Substitui a Resolução CNS nº 333 e define diretrizes para instituição, reformulação e funcionamento dos Conselhos de Saúde, suas atribuições, mandato, competências e responsa-bilidades dos conselheiros, renovação das entidades e partici-pação da sociedade.
16.05.2012 Decreto nº 7.724
Regulamenta a Lei nº 12.547/2011 que dispõe sobre o acesso a informações.
28.06.2012 Decreto nº 7.508
Regulamenta a Lei nº 8.080/1990 no tocante à organização do SUS, planejamento, assistência e articulação Inter federativa, visando trabalhar com os conceitos de: Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES), Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME); Mapa da Saúde; Pla-
20
DATA LEGISLAÇAO OBJETIVO
nejamento Integrado das Ações e Serviços de Saúde; Contra-to Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP).
16.10.2012 Decreto nº 7.827
Institui Procedimentos para a suspensão de restabelecimento de transferências voluntárias da União, em casos de descum-primento da aplicação dos recursos nas ações e serviços pú-blicos de saúde, conforme previsto na LC nº 141/2012.
30.12.2010 Portaria GM/MS 4279
Estabelece diretrizes para organização das Redes de Atenção a Saúde (RAS) no âmbito do SUS.
07.06.2011 Portaria GM/MS 1600
Reformula a Política Nacional de Atenção as urgências e insti-tui a rede de atenção as urgências do SUS.
24.06.2011 Portaria GM/MS 1459
Institui a rede Cegonha no âmbito do SUS.
11.10.2011 Portaria GM/MS 2395
Organiza componente hospitalar da rede de atenção as ur-gências no âmbito do SUS.
02.05.2012 Portaria GM/MS 841
Publica a relação nacional de ações e serviços de saúde (RENASES).
14.11.2013 Portaria GM/MS 1268
Redefine o cadastro das centrais de regulação de acesso ao Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.
30.12.2013 Portaria GM/MS 3390
Institui a Política Nacional Hospitalar (PNHOSP).
01.04.2014 Portaria GM/MS 529
Instititui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
07.05.2014 Portaria GM/MS 371
Institui diretrizes para organização da atenção integral e hu-manizada ao recém-nascido no âmbito do SUS.
03.10.2014 Portaria GM/MS 1011
Estabelece normas de suporte dos laudos de autorização no âmbito do SUS no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e no Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SAI).
08.2. LEGISLAÇÃO ESTADUAL (Tabela 03)
DATA LEGISLAÇÃO OBJETIVO
17.02.1964 Lei nº 3.088 Dispõe sobre a atualização administrativa do Poder Executi-vo e dá outras providências.
07.12.1972 Lei nº 4.120 Autoriza a instituição de fundo especial, denominado FUN-DO DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NOR-TE - FUSERN, altera a estrutura organizacional da Secreta-ria de Estado da Saúde Pública e dá outras providências.
14.03.1973 Decreto nº 6.020
Regulamenta a Lei nº 4.120, de 07 de dezembro de 1972, autoriza a instituição do Fundo de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte – FUSERN, e dá outras providências.
21.07.1982 Decreto nº 8.445
Aprova a nova redação do Regulamento da Secretaria da Saúde Pública do RN – SSAP.
14.01.1991 Decreto nº 10.920
Aprova o novo Regulamento do Fundo de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte – FUSERN, criado pela Lei nº 4.120, de 07 de dezembro de 1972.
21
DATA LEGISLAÇÃO OBJETIVO
14.01.1991 Decreto nº 10.921
Regulamenta a constituição do Conselho Estadual de Saú-de, determinando normas para seu funcionamento.
19.06.1993 Lei nº 6.455 Informações sobre o Conselho Estadual de Saúde
21.08.2000 Decreto nº 15.050
Cria no âmbito da SESAP, Unidades Administrativas para, através do sistema de provisão, executarem ações descen-tralizadas de saúde pública e dá outras providências.
27.03.2001 Decreto nº 15.373
Acrescenta novas Unidades Administrativas às relacionadas no anexo único do Decreto nº 15.050, de 21.08.2000, que criou, no âmbito da SESAP, Unidades Administrativas, e dá outras providências.
26.04.2001 Decreto nº 15.419
Transformou os Escritórios de Apoio aos Municípios – E-TAM’s em Unidades Administrativas, passando os mesmos a serem denominados Unidades Regionais de Saúde Públi-ca – URSAP.
10.01.2005 Decreto nº 18.059
Altera a relação constante do Anexo Único do Artigo 1º do Decreto nº 16.952, de 23.06.2003 das Unidades Administra-tivas no âmbito da SESAP/RN.
23.07.2003 Decreto nº 16.952
Dispõe sobre a relação das Unidades Administrativas no âmbito da SESAP, revoga o Decreto nº 15.050, de 21.08.2000 e o Decreto 15.373 de 27.03.2001, e dá outras providências.
10.01.2005 Decreto n° 18.059
Altera a relação constante do Anexo Único do artigo 1º do Decreto nº 16.95, de 23 de julho de 2003, das Unidades Administrativas no âmbito da Secretaria de Estado da Saú-de Pública.
26.02.2007 Informativo Eletrônico do CONASS
Orientações acordadas entre o Fundo Nacional de Saúde e o Banco do Brasil sobre as contas específicas para cada bloco de financiamento (conforme prevê a Portaria GM/MS nº 204, Artigo 5º).
29.03.2007 Portaria GS/SESAP RN nº 91
Institui o Complexo Estadual de Regulação do SUS/RN, como unidade de apoio hospitalar 24 horas.
04.07.2007 Lei nº 346 de Reestrutura o Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (CES/RN), revoga a Lei Estadual nº 6.455, de 19 de junho de 1993, e dá outras providências.
23.12.2008 Lei nº 9.158 Dispõe sobre a gratificação de estímulo à produtividade pa-ga aos servidores em exercício na Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte.
26.5.2009 Deliberação CIB/RN nº 561
Aprova o elenco de Medicamentos de Atenção Básica do Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências de financiamento dos medicamentos e dos insumos comple-mentares destinados aos usuários insulino-dependentes e o acompanhamento, monitoramento e avaliação dos recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde, Fundo Estadual de Saúde e para o Fundo Municipal de Saúde.
07.04.2010 Portaria GS/SESAP RN nº 069/10
Dispõe sobre o fluxo de alocação dos recursos da Média e Alta Complexidade (MAC) de acordo com os montantes es-tabelecidos e pactuados.
06.02.2013 Resolução do CES/RN nº 173
Aprova a Chamada Pública de Serviços.
12.08.2013 Ofício Circular Assunto: Decreto nº 8.605, de 07 de agosto de 2013 – A-
22
DATA LEGISLAÇÃO OBJETIVO
GS/SAS RN nº 109
prova a Estrutura Regimental do Ministério da Saúde.
Organograma da CPCS
Organograma da Coordenadoria de Planejamento e Contro-le do Sistema de Saúde – CPCS.
Organograma da SESAP RN
Organograma da SESAP RN.
09. ESTRUTURA FÍSICA
09.1. CAPACIDADE INSTALADA DO HOSPITAL REGIONAL JOSEFA AL-VES GODEIRO Tabela 04 - Número de salas para atendimento ao paciente por especialidade
AMBIÊNCIA FÍSICA POR ESPECIALIDADE TOTAL OBSERVAÇÃO
Consultório de cardiologia 01
Consultório de Ultrassonografia 01 Equipamento terceirizando
Sala de imunização 01
Sala de Serviço Social 01
Total 04
Tabela 05 - Infraestrutura da Instituição AMBIÊNCIA FÍSICA CENTRO CIRÚRGICO TOTAL OBSERVAÇÃO
Sala de Cirurgia 02
CRO 01
Setor de Arsenal Cirúrgico 01
DML 01
Vestiário Masculino 01
Vestiário Feminino 01
Lavabo 01
Total 08
Tabela 06
AMBIÊNCIA FÍSICA CENTRAL ESTERELIZAÇÃO TOTAL OBSERVAÇÃO
Expurgo 01
Preparação de Material / Separação 01
Armazenamento / estoque 01
Esterilização 01
Total 04
Tabela 07
AMBIÊNCIA FÍSÍCA DE OBSTETRÍCIA TOTAL OBSERVAÇÃO
Sala de Parto 01
Sala de Pré-parto 01
Sala de CRN (cuidados ao recém-nascido)
01
Sala de Admissão 01
Total 04
23
Tabela 08
AMBIÊNCIA FÍSICA CL. MÉD./CIRUR. TOTAL OBSERVAÇÃO
Enfermaria Clínica 04
Enfermaria Cirúrgica 02
Alojamento Conjunto 01
Enfermaria de Isolamento 02
Posto de Enfermagem 01
Repouso Médico 01
Repouso de Enfermagem 01
Repouso de Técnico de Enfermagem 01
Expurgo 02
Guarda Volume 01
Rouparia 01
Total 17
Tabela 09
AMBIÊNCIA FÍSICA ADMINISTRATIVA TOTAL OBSERVAÇÃO
Setor - Direção Geral 01
Setor - NIR 01
Setor R.H 01
Setor Same 01
Setor de Recepção de visitante 01
Setor de Recepção de Funcionários 01
Setor de Manutenção 01
Setor de Arquivo - RH 01
Setor de Arquivo de Prontuários 01
Setor de faturamento 02
Setor de Gerador de energia 01
Consultório Médico 02
Repouso Médico 01
Sala de Gesso 01
Setor de Raios-x / Câmara Escura / Re-pouso / Recepção
01 01 ambiência de cada item
DML 03
Laboratório /Expurgo / Repouso / Almo-xarifado
01 01 ambiência de cada item
Necrotério 01
Lavanderia/ Rouparia / Distribuição 01 01 ambiência de cada item
Sala de nutrição / Refeitório /Cozinha /Dispensa
01 01 ambiência de cada item
Almoxarifado 01
CAF (Central de Abastecimento Farma-cêutico)
01
Setor Psicossocial 01
Repouso dos Motoristas 01
Repouso de Funcionários (Internação) 01
Banheiros 31
Total 59
24
Tabela 10
AMBIÊNCIA FÍSICA PRONTO SOCORRO TOTAL OBSERVAÇÃO
Ambiência de Acolhimento 01
Recepção Atendimento Informação 02
Consultório Médico 02
Ambiências Urgência 01
Repouso dos Vigias 01
Repouso dos Técnicos de Enfermagem 01
Enfermaria de Observação Médica 03
Posto de Enfermagem 01
Sala de Reanimação 01
Sala de Pequena Cirurgia 01
Total 14
Tabela 11 – Números de Leitos para Observação Médica
AMBIÊNCIA FÍSICA PRONTO SOCORRO LEITOS OBSERVAÇÃO
Observação Pediátrica 02
Observação Médica Adulto (Masculino) 03
Observação Médica Adulto (Feminino) 03
Observação Médica Mista 04
Maca Observação de Urgência 02
Maca para Reanimação 01
Maca de Acolhimento ao Paciente 02
Cadeira de roda de Acolhimento ao Pa-ciente
01
Total 18
09.2. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA CONTRA INCÊN-DIO
Tabela 12 SETOR CAIXA DE INSTALAÇÃO DE HIDRANTE
Corredor da área administrativa 1
Corredor das enfermarias 1
Corredor do centro cirúrgico 2
09.3. DISTRIBUIÇÃO DOS EXTINTORES POR AMBIÊNCIA
Tabela 13
AMBIÊNCIA TIPO DE
EXTINTOR QTDE.
OBS. Gás Água Pó
Central de O2 CO2 - 6Kg 1 - -
Central Ar comprimido CO2 - 6Kg 1 - -
Grupo gerador de energia CO2 - 6Kg 1 - -
Corredor da Nutrição AP PQS - 1 1
Corredor centro cirúrgico AP PQS - 2 2
Corredor das enfermarias AP PQS - 2 2
Corredor da área administrativa AP PQS - 3 3
Corredor do SAU AP PQS - 1 1
25
AMBIÊNCIA TIPO DE
EXTINTOR QTDE.
OBS. Gás Água Pó
Centro Cirúrgico AP PQS - 1 1
Arquivo Passivo AP PQS - 1 1
TOTAL 25
09.4. CILINDROS DE OXIGÊNIO
EQUIPAMENTO AMBIÊNCIA QTDE.
Cilindro de Oxigênio -1 m³
Central de Oxigênio Medicinal
01
Cilindro de Oxigênio -10 m³ 28
Cilindro de Oxigênio – 04 m³ 01
Cilindro de Oxigênio – 03 m³ 01
Cilindro de Oxigênio – 08 m³ 02
Cilindro de Oxigênio 0,45 m³ 01
Cilindro de Oxigênio livre 01 m³ 04
Óxido Nitroso 7,5 m³ de 28 Kg 01
Cilindro de Ar comprimido 7,5 m³ 08
TOTAL 47
OBS: Os cilindros de oxigênio são comodatos.
26
09.5. GASES MEDICINAIS 09.5.1. GASES MEDICINAIS (Tabela 14)
GASES MEDICINAIS AMBIÊNCIA CENTRAL DE GASES MEDICINAIS DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE CANALIZAÇÃO POR SETORES
AMBIÊN-CIA
DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TUBU-
LAÇÃO QUANTIDADES
QUANTIDADES DE MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR
QUANTIDADE DE CILINDROS POR METROS
O2
AR COMP
RIMIMI-DO
VÁ-CUO
FLUXÔ-METRO
O2
FLUXÔME-TRO AR
COMPRIMIDO
FLUXÔME-TRO À VÁCUO
UMIDIFICA-DOR O2
UMIDIFICA-DOR AR
COMPRIMIDO
ASPIRA-DOR DE VÁCUO
O2 AR COMPRI-
MIDO
MÁQUINA VÁCUO
EQUIPA-MENTO
CLINICA MÉDICA MASCULI-NA
2 2 - 2 1 - 1 - - 28 cilindros de 10 m
3
08 cilindros de 10 m
3
01
PEDIATRIA 1 1 - 1 1 - 1 - -
CLÍNICA MÉDICA FEMININA
2 2 - 2 1 - 1 - -
CLÍNICA ANEXA
2 2 - 2 1 - 1 - -
UPI 01 1 1 - 1 - - - - -
UPI 02 2 1 - 1 - - 1 - -
CENTRO CIRURGI-CO
6 4 4 6 1 - 1 - 4
OBS: Os umidificadores de O², Ar comprimido, Vacuo o estoque encontra-se na esterilização.
09.5.2. GASES MEDICINAIS (Tabela 15) GASES MEDICINAIS AMBIÊNCIA CENTRAL DE
GASES MEDICINAIS DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE CANALIZAÇÃO POR SETORES
AMBIÊNCIA
DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TUBULA-
ÇÃO QUANTIDADES
QUANTIDADES DE MATERIAL MÉDICO HOS-PITALAR
QUANTIDADE DE CILINDROS POR METROS
O2 AR COM-PRIMIDO
VÁ-CUO
FLUXÔME-TRO O2
FLUXÔME-TRO AR
COMPRIMIDO
FLUXÔME-TRO À VÁ-
CUO
UMIDIFICA-DOR O2
UMIDIFICA-DOR AR
COMPRIMIDO
ASPIRADOR DE VÁCUO
O2 AR COM-PRIMIDO
MÁQUINA VÁCUO
EQUIPA-MENTO
27
GASES MEDICINAIS AMBIÊNCIA CENTRAL DE GASES MEDICINAIS DISTRIBUIÇÃO DA REDE DE CANALIZAÇÃO POR SETORES
AMBIÊNCIA
DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TUBULA-
ÇÃO QUANTIDADES
QUANTIDADES DE MATERIAL MÉDICO HOS-PITALAR
QUANTIDADE DE CILINDROS POR METROS
O2 AR COM-PRIMIDO
VÁ-CUO
FLUXÔME-TRO O2
FLUXÔME-TRO AR
COMPRIMIDO
FLUXÔME-TRO À VÁ-
CUO
UMIDIFICA-DOR O2
UMIDIFICA-DOR AR
COMPRIMIDO
ASPIRADOR DE VÁCUO
O2 AR COM-PRIMIDO
MÁQUINA VÁCUO
EQUIPA-MENTO
URGÊNCIA 2 2 2 2 1 - - 1 1
OBSERVA-ÇÃO MAS-CULINA
2 2 2 2 1 - - 1 2
OBSERVA-ÇÃO FEMI-NINA
2 2 2 2 1 - - 1 2
POSTO DE ENFERMA-GEM
1 3 - 1 3 - - - -
SALA DE REANIMA-ÇÃO
1 1 1 1 1 - - - 1
SALA DE PARTO
2 2 2 2 1 - - - 2
ALOJAMEN-TO CON-JUNTO
2 2 - 2 2 - 1 - -
CANTINHO DA AMA-MENTAÇÃO
2 2 - 1 1 - 1 1 -
CLÍNICA CIRURGICA FEMININA
1 1 - 1 1 - - - -
CLÍNICA CIRURGICA MASCULINA
1 1 - 1 1 - 1 - -
OBS: OS GASES MEDICINAIS SÃO COMODATOS
09.6. CASA DE FORÇA GERADOR COM CAPACIDADE DE 50 KWA
VOLTAGEM DE 220-380 V
28
10. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL
O quadro abaixo apresenta a composição legal da atual Diretoria do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro.
Tabela 16
Hospital Regional Josefa Alves Godeiro DOE DATA
DIRETOR GERAL DUS III DENISE MARIA ARA-GÃO MELO
13.070 6.11.201
3
CH. DEPTO. ADM./ FI-NANCEIRO
FGSP 2 ROBERLÚCIO DE SOU-ZA CÂMARA
3.878 3.12.201
3
CH. DIV. ENFERMAMGEM
FGSP 4 FRANCISCA PÉREIRA DE ARAUJO
10.434 19.02.03
FONTE: SESAP/RN.
Figura 03 – Organograma do HRJAG
29
10.2. RECURSOS HUMANOS/GESTÃO DE PESSOAS
10.2.1. SERVIDORES EFETIVOS (Tabela 17)
10.2.2. OUTROS (Tabela 18)
ESPECIFICAÇÃO DO CARGO
QUANTIDADE DE ESTA-GIÁRIOS
QUANTIDADE DE TEMPORA-RIOS TOTAL TOTAL
(Qde) SEDE
UNIDADE DES-CENTRALIZADA
SEDE UNIDADE DES-
CENTRALIZADA
ASG – TEMPO-RARIO
Não se aplica
MEDICO – TEM-PORARIO
- - - 12 12
ENFERMEIRO – TEMP.
Não se aplica Não se aplica
TEC. ENFER-MAGEM – TEMP
Não se aplica Não se aplica
TEC. ESP. D - Não se aplica Não se aplica
ESPECIFICAÇÃO DO CARGO
LOTAÇÃO
SEDE (Quantidade)
UNIDADE DESCEN-TRALIZADA (Quantidade)
TOTAL
ASSISTENTE SOCIAL - 03 03
ASSISTENTE SOCIAL – RE-DIST. IPE
- - -
ASSISTENTE TECNICO EM SAUDE
- 60 60
AUX. DE INFRAESTRUTURA E MANUTENCAO
- 43 43
AUX. DE SERVIÇOS ADMI-NISTRATIVOS (GNO)
- 01 01
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO - FUNGEL
- 01 01
AUXILIAR DE SAUDE - 37 37
AUXILIAR DE SERVICOS GE-RAIS
- 04 04
ENFERMEIRO - 12 12
FARMACEUTICO - 02 02
FARMACEUTICO BIOQUIMI-CO
- 05 05
MEDICO - 10 10
MOTORISTA - 05 05
NUTRICIONISTA - 02 02
PSICOLOGO - 01 01
TECNICO EM ENFERMAGEM - 48 48
TECNICO EM RADIOLOGIA - 06 06
TELEFONISTA - 02 02
MÉDICOS RECÉM-NOMEADOS
- 04 04
TOTAL 250 250
30
ESPECIFICAÇÃO DO CARGO
QUANTIDADE DE ESTA-GIÁRIOS
QUANTIDADE DE TEMPORA-RIOS TOTAL TOTAL
(Qde) SEDE
UNIDADE DES-CENTRALIZADA
SEDE UNIDADE DES-
CENTRALIZADA
TEMP
TOTAL - - - 12 12
10.2.3. SERVIDORES À DISPOSIÇÃO DE OUTROS ÓRGÃOS
Tabela 19
ÓRGÃO CARGO / FUNÇÃO
QTDE. ONUS PARA O
ÓRGÃO CEDENTE (Valor Mensal – R$)
ONUS PARA O ÓRGÃO CESSIO-
NÁRIO (Valor Mensal – R$)
Cessão Interna Não se aplica
Cessão Externa ATS 01 - -
TOTAL 01 - -
OBS: Os valores ausentes sobre a folha de pagamento representam dados que não nos foram repassados.
10.3. MODELO DE GESTÃO
10.3.1. GESTÃO PARTICIPATIVA NA QUALIDADE HOSPITALAR
O modelo de gestão adotado pela Diretoria atual do HRJAG funda-menta-se nos princípios participativos, colaboradores e interdisciplinares de seus profissionais, visando à qualidade organizacional dos serviços oferecidos em saúde, atribuídos nos cuidados assistencial em Saúde e interligados por Comissões Temáticas, de acordo com as diretrizes do nível de complexidade exigido pela Unidade de Saúde no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS).
Com ênfase, nesta visão, a Diretoria Geral tem priorizado a criação das diversas Comissões, conforme a seguir se relaciona trabalho este ainda em fase de aperfeiçoamento.
10.4. COMISSÕES
10.4.1. COMISSÕES IMPLANTADAS E EM FUNCIONAMENTO
10.4.1.1. Comissão de Laqueadura Tubária e Vasectomia (CLTV)
MEMBROS:
Noêmia Martiniano de Souza – Enfermeira;
Luiz Carlos de Lucena Torres – Médico;
Jane Cristina Guedes da Costa Nascimento - Assistente Social;
Joselita Batista dos Santos – Psicóloga.
10.4.1.2. Comissão Permanente de Licitação (CPL)
Portaria de criação: nº 02/2014, de 11/08/2014
31
MEMBROS:
Wilson Pereira de Carvalho
Rosimeire de Souza Câmara
Jane Cristina Guedes da Costa Nascimento
Maria do Carmo Bilro de Araújo
10.4.1.3. Comissão de Controle Interno (CCI)
Portaria de criação: nº 01/2014, de 11/08/2014
MEMBROS:
Mônica Umbelina de Jesus Silva
Jânio Teixeira da Câmara
Epitácio da Silva Vilar Filho
Ana Paula da rocha Ramalho
10.4.2. COMISSÕES E NÚCLEOS A SEREM IMPLANTADAS
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Comissão de Documentação Médica Estatística (CDME)
Comissão de Ética Médica (CEM)
Comissão de Ética Enfermagem (CEE)
Comissão de Mortalidade Materna e Neonatal (CMMN)
Comissão de Prevenção de Infecção Hospitalar (CPIH)
Comissão de Revisão e Análise de Óbitos (CRAO)
Comissão de Revisão e Análise de Prontuários (CRAP)
Comissão de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços em Saúde (CGRSS).
Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)
Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH)
Núcleo de Vigilância em Saúde (NVS)
Núcleo da Saúde do Trabalhador (NST)
32
10.5. ADMINISTRATIVO 10.5.1. GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS E TIPOS DE CON-TRATO DE SERVIÇOS PRESTADOS A ESTÁ UNIDADE HOSPITALAR
Empresa Objeto de contrato de serviço Vigência
ELETRO HOSPITALAR LTDA CONTRATO 283/09
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS EM APARELHO DE RAIO X.
01/01/2010 ATÉ 31/12/2010
ELETRO HOSPITALAR LTDA CONTRATO 283/09
4º TERMO ADITIVO 01/01/2014 ATÉ 31/12/2014
LINDE GASES CONTRATO 163/10
PRESTAÇÃO SERVIÇOS MANU-TENÇÃO PREVENTIVA E COR-RETIVA EM EQUIPAMENTOS INSTALADOS NA REDE HOSPI-TALAR DO ESTADO, BEM CO-MO, LOCAÇÃO DE EQUIPAMEN-TOS COM FORNECIMENTOS DE GASES MEDICINAIS.
23/06/2014 ATÉ 22/06/2014
LINDE GASES CONTRATO 163/10
6º TERMO ADITIVO 23/06/2014 ATÉ 22/06/2015
SERQUIPE CONTRATO 145/12
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA, TRANSPORTE, TRA-TAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (LIXO HOSPITALAR)
04/10/2012 ATÉ 03/10/2013
SERQUIPE CONTRATO 145/12
1º TERMO ADITIVO 04/10/2013 ATÉ 03/10/2014
3ª LOCAÇÕES LTDA CONTRATO 81/13
LOCAÇÃO DE 14 VEÍCULOS MODELO GOL
01/06/2013 ATÉ 31/12/2013
3ª LOCAÇÕES LTDA CONTRATO 81/13
2º TERMO ADITIVO 01/05/2014 ATÉ 31/12/2014
JMT CONTRATO 71/14
LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA ATENDER AS NECESSI-DADES DAS UNIDADES HOSPI-TALARES E DE REFERÊNCIA DA REDE PÚBLICA DO ESTADO.
01/06/2014 ATÉ 31/12/2014
33
10.6. BENS PATRIMONIAIS (Tabela 20)
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
10.6.1. SETOR: SALA DE VACINA/IMUNIZAÇÃO
1 REFRIGERADOR 1 CONSUL - 206363 - 1
2 ARMÁRIO EM AÇO C/ PORTA DE VIDRO
1 - - - - 1
3 BOREAU C /GAVETAS EM AÇO
1 - - 109452 - COM FERRUGEM
4 CADEIRAS DE PLÁSTI-CO C/ BRAÇO
4 - - - - 4
5 CAIXA TÉRMICA MÉDIA 1 - - - - 1
6 MESA DE APOIO EM AÇO
1 - - - - 1
7 LIXEIRA DE PLÁSTICO C/ PEDAL
1 -
- - 1
8 GAVETEIRO DE PLÁSTI-CO C/ 4 GAVETAS
1 - - - - 1
9 BOLSA PRA COMPRES-SA DE GELO
1 - - - - 1
10 TENSIÔMETRO INFAN-TIL
1 - - - - 1
10.6.2. SETOR : FARMÁCIA
1 PRATELEIRA DE FERRO C/ 6 DIVISÓRIAS
3 - - 7525/12325/118924
- 3
2 PRATELEIRA DE FERRO C/ 6 DIVISÓRIAS
3 - - - - 3
3 BUREAU DE MADEIRA C/ 3 GAVETAS
1 - - - - 1
4 COMPUTADOR (CPU) 1 - - 237567 - 1
5 ARMÁRIO C/2 PORTAS 1 - - 205914 - 1
6 CAMA C/ COLCHÃO MADEIRA
1 - - - - 1
7 CARRINHO 1 - - - - 1
34
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
8 ESCADA C/ 03 DE-GRAUS DE ALUMÍNIO
1 - - - - 1
9 NOBREAK 1 - - - - 1
10 GAVETEIRO C/ 02 GA-VETAS PLASTICO
2 - - - - 2
11 AR CONDICIONADO SPLIT C/ 12.000 BTU
1 - - - - 1
12 ESTRADO DE PLÁSTICO 4 - - - - 4
13 CADEIRA DE FERRO C/ ASSENTO ACOCHOADO
1 - - - - 1
14 MONITOR DE 17 POLE-GADAS ACER
1 - - 237833 - 1
15 TECLADO + 02 CAIXAS DE SON
1 - - - 1
10.6.3. SETOR : CAF - CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO - 01
1 COMPUTADOR (CPU) 1 - - 237564 - 1
2 MONITOR 1 - - 237834 - 1
3 AR CONDICIONADO SPRINGER 12.000 BTU
2 - - - - 2
4 CADEIRA DE PLÁSTICO BRANCA
2 - - - - 2
5 BUREAU DE MADEIRA C/ 2 GAVETAS
1 - - - - 1
6 CARRINHO 1 - - - - 1
7 GELADEIRA ESMALTEC 1 - - 180116 - 1
8 PRATELEIRA MADEIRA 5 - - - - 5
9 NOBREAK 1 - - - - 1
10.6.4. SETOR : CAF - CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO - 02
1 GELADEIRA ESMALTEC 1 - - 180116 - 1
2 PRATELEIRA PLÁSTICA C/ 04 DIVISÓRIA
1 - - - - 1
35
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
3 AR CONDICIONADO MÍ-DEA 12.000 BTU – JANE-LA
1 - - - - 1
4 ESTRADOS DE PLÁSTI-COS
19 - - - - 19
5 CAMA C/ COLCHÃO 1 - - - - 1
6 CADEIRA COM TUBO DOBRÁVEL
1 - - - - 1
10.6.5. SETOR : SETOR DE RAIOS-X
1 APARELHO DE RAIOS-X PORTÁTIL VMI 300
1 - - - - 1
2 BUCK VERTICAL 1 - - 119927 - 1
3 MESA DE EXAME 1 - - 119926 - 1
4 AVENTAL DE CHUMBO KOLEX
2 - - - - 2
5 PROCESSADORA MA-CROTEC MX-2
1 - - - - 1
6 NEGATOSCÓPIO 1 - - - - 1
7 IDENTIFICADOR RA-DIOLÓGICO
1 - - - - Chave quebrada
8 ARMÁRIO DE AÇO 1 - - 20592 - 1
9 CHASSIS C/ ECRAN IBF/ KANE
8 - - - - 8
10 SUPORTE DE SORO 1 - - - - 1
11 BUREAU 1 - - - - 1
12 CADEIRA PLÁSTICA 3 - - - - 3
13 CAMA C/ COLCHÃO 1 - - - - 1
14 TAMBÔ DE QUÍMICO 702
2 - - - - 2
15 AR ARCONDICIONADO ELGIN
2 - - 255115/255
113 - 2
36
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
16 EXAUSTOR 1 - - - - 1
10.6.6. SETOR : SISTEMA DE INFORMAÇÃO OPERACIONAL DAS ESCALAS DE SERVIÇO (SIOES)
1 BUREAU EM MADEIRA 1 - - 121584 - 1
2 ARMARIO DE AÇO 1 - - 206351 - 1
3 IMPRESSORA SAM-SUNG SCX 4600
1 - - - - 1
4 CPU (PLUGTEC) 1 - - - - 1
5 MONITOR (PLUGTEC PHILLIPS)
1 - - - - 1
6 NOBREAK 1 - - - - 1
7 TECLADO + MOUSE 1 - - - - 1
8 VENTILADOR GRANDE DE PAREDE
1 - - - - 1
10.6.7. SETOR : SAME
1 BUREAU DE MADEIRA C/ 03 GAVETAS
1 - - 8195 - 1
2 BUREAU DE MADEIRA C/ 03 GAVETAS
1 - - 172311 - QUEBRADO
3 MONITOR POSITIVO C/ MOUSE
1 - - 226267 - QUEBRADO
4 IMPRESSORA XEROX 1 - - 238927 - 1
5 CPU INTEL 1 - - 195942 - 1
6 SUPORTE PARA CPU EM MADEIRA
1 - - - - QUEBRADO
7 CADEIRA DE PLÁSTICO 1 - - - - QUEBRADO
8 CADEIRA EM NAYLON 1 - - - - QUEBRADO
9 BANCO DE FERRO 1 - - - - 1
10 ARMÁRIO PARA AR-QUIVO C/ 05 GAVETAS
1 - - - - 1
11 VENTILADOR DE PA- 1 - - - - 1
37
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
REDE
12 ARMÁRIO PARA AR-QUIVO EM MADEIRA / 05 GAVETAS
1 - - - - 1
13 ESTANTE DE FERRO C/ 05 DIVISÓRIA
14 - -
118931/123016/171981/118932123017/123020/123007/1230
24
- 14
15 ESTANTES DE FERRO C/ 5 DIVISÓRIA
5 - - - -
10.6.8. SETOR : NIR
1 MESA P/ COMPUTADOR 1 - - - - 1
2 ESTABILIZADOR 1 - - 251728 - 1
3 MONITOR 1 - - 251519 - 1
4 CPU 1 - - 251335 - 1
5 IMPRESSORA WORK CENTER 3220
1 - - 251335 - 1
6 CAIXA DE SOM PARA COMPUTADOR
2 - - - - 2
7 TECLADO 1 - - - - 1
8 MOUSE 1 - - - - 1
9 AR CONDICIONADO 9.000 BTU
1 - - - - 1
10 CADEIRA DE PLÁSTICO 2 - - 247689 / 247748
- 2
11 CADEIRA DE PLÁSTICO 1 - - - - 1
12 GAVETEIRO PLÁSTICO C/ 03 GAVETAS
1 - - - - 1
13 NOBREAK 1 - - - - 1
38
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
10.6.9. SETOR : NIR (REPOUSO DE FUNCIONÁRIO)
1 CAMA DE MADEIRA C/ COLCHÃO
1 - - - - 1
10.6.10. SETOR : RH
1 AR CONDICIONADO JANELA 12.000 BTU
1 - - - - 1
2 ARQUIVO DE AÇO C/ 04 GAVETAS
1 - - 3707 - 1
3 ARMÁRIO DE AÇO 1 - - 205915 - 1
4 ARMÁRIO DE MADEIRA 1 - - 122245 - 1
5 BUREAU P/ COMPUTA-DOR
1 - - 207548 - 1
6 BUREAU DE MADEIRA 2 - - - - 2
7 CADEIRA GIRATÓRIA BRAÇO
1 - - - - 1
8 CADEIRA DE MADEIRA COM PALHINHA
1 - - 11053 - 1
9 CADEIRA PLÁSTICA 3 - - - - 3
10 COMPUTADOR 1 - - 195943 - 1
11 GUILHOTINA 1 - - - - 1
12 XEROX MULTIFUNCIO-NAL CANON
1 - - - - 1
10.6.11. SETOR : FATURAMENTO
1 ARMÁRIO EM MADEIRA C/ 02 PORTAS
1 - - 6768 - Funcionamento precário
2 BUREAL C/ 02 GAVETAS 1 - - - - 1
3 CADEIRA COM RODÍZIO COR CINZA
1 - - 222301 - 1
4 CADEIRA S/ RODÍZIO COR AZUL
1 - - 244459 - 1
5 CADEIRA S/ RODÍZIO COR AZUL
1 - - - - 1
39
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
6 CADEIRA S/ RODÍZIO COR VERMELHA
1 - - - - 1
7 CPU SAMSUNG 1 - - 226323 - 1
8 CPU SAMSUNG 1 - - 222321 - 1
9 CPU ZMAX (SERVIDOR) 1 - - 237565 - 1
10 ESTABILIZADOR (SMS) 1 - - 195406 - 1
11 ESTABILIZADOR (SMS) 2 - - - - 2
12 MOUSE 2 - - - - 2
13 MESA P/ COMPUTADOR 1 - - 207549 - 1
14 MESA P/ COMPUTADOR 1 - - - - 1
15 MONITOR V7 2 - - - - 2
16 MONITOR PLUGTECH 1 - - 196941 - 1
17 NOBREAK MAXIM 1 - - 169009 - 1
18 SWITCH TENDA C/ 24 PORTAS
1 - - - - 1
19 TECLADO UNIVERSAL 3 - - - - 3
20 ROTEADOR 1 - - - - 1
21 AR CONDICIONADO JANELA 12.000 BTU
1 - - - - 1
10.6.12. SETOR : ALMOXARIFADO
1 BUREAU 1 - - 207550 - 1
2 BUREAU 1 - - - - 1
3 MONITOR PLUGTECH 1 - - 236397 - 1
4 CPU 1 - - 237566 - 1
5 MESA DE FERRO E MÁRMORE
1 - - 247861 - 1
6 ARQUIVO DE FERRO E MÁRMORE C/ 05 GAVE-
1 - - 122134 - 1
40
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
TAS
7 ARQUIVO DE FERRO C/ 02 GAVETAS
1 - - 125892 - 1
8 ESCADA DE ALUMÍNIO C/ 07 DEGRAUS
1 - - - - 1
9 ESTANTE DE PLÁSTICO C/ 04 BANDEJAS
1 - - - - 1
10 CADEIRA GIRATÓRIA 1 - - 207879 - 1
11 APARELHO TELEFÔNI-CO C/ FAX
1 - - 222471 - 1
12 FRIZER HORIZONTAL C/ 02 PONTOS
1 - - - - 1
13 FRIZER HORIZONTAL C/ 02 PONTOS
1 - - 187796 - 1
14 CADEIRA PLÁSTICA S/ BRAÇO
1 - - 247688 - 1
15 CADEIRA PLÁSTICA S/ BRAÇO
1 - - 247685 - 1
16 CADEIRA PLÁSTICA S/ BRAÇO
1 - - 247683 - 1
17 CADEIRA PLÁSTICA S/ BRAÇO
1 - - 247684 - 1
18 CADEIRA PLÁSTICA S/ BRAÇO
1 - - 247682 - 1
19 CADEIRA GIRATÓRIA 1 - - - - 1
20 ENCERADEIRA INDUS-TRIAL
1 - - 253957 - 1
21 BANHO MARIA 1 - - - - 1
22 BOMBA DE INFUSÃO 1 - - 195932 - 1
23 ESTABILIZADOR 1 - - 251899 - 1
25 ESTABILIZADOR MI-CROSOFT
1 - - - - COM DEFEITO
25 MÁQUINA DATILOGRA-FIA OLIVETE
1 - - - - COM DEFEITO
41
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
26 ASPIRADOR 2 - - - - COM DEFEITO
27 MONITOR AOC 1 - - - - COM DEFEITO
28 MONITOR LG 1 - - 236398 - 1
29 MONITOR ACER 1 - - 238179 - 1
30 CENTRÍFUGA P/ TUBOS 1 - - 185869 - COM DEFEITO
31 SELF SERVICE 1 - - - - SEM CONDIÇÃO DE USO
32 MACACO INDUSTRIAL 1 - - 122886 - 1
33 CARRO DE FERRO C/ LASTRO DE MADEIRA
1 - - 122273 - 1
34 APARADOR DE GRAMA TRAMONTINA
1 - - - - 1
35 PRATELEIRA DE FERRO C/ 6 DIVISÓRIA
1 - - - - 1
36 BERÇO PEQUENO 3 - - - - 3
10.6.13. SETOR : NUTRIÇÃO
1 BALCÃO TÉRMICO – 13 CUBAS
1 - - 256316 - 1
2 BALANÇA ELETRÔNICA 1 - - 256929 - 1
3 FREEZER FRICON 1 - - 226327 - 1
4 FREEZER FRICON 1 - - 187796 - 1
5 GELADEIRA CONSUL 1 - - 7264 - 1
6 ARMÁRIO DE AÇO 1 - - 205905 - 1
7 CADEIRA GIRATÓRIA 1 - - - - 1
8 CORTADOR DE VER-DURA
1 - - - - -
9 ESTANTES DE PLÁSTI-CO
3 - - - - 3
10 ORGANIZADOR EMPI-LHÁVEL ( DUAS CAI-
2 - - - - 2
42
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
XAS)
11 FRUTEIRA ( 6 DIVISÓ-RIA PLÁSTICOS)
1 - - - - 1
12 GELADEIRA COMERCI-AL
2 - - 100224 / 226328
- 2
13 CARRINHO PARA LAN-CHE
2 - - - - 2
14 REFRIGERANTE DO-MÉSTICO
1 - - - - 1
15 CARRO PARA REFEI-ÇÕES
1 - - 247255 - 1
16 BEBEDOURO 1 - - 206365 - 1
17 BATEDEIRA INDUSTRI-AL
1 - - 266364 - 1
18 FOGÃO INDUSTRIAL 8 BLOCOS
1 - - - - 1
19 FOGÃO INDUSTRIAL 1 - - 226329 - 1
20 CARRINHO PARA TRANSPORTE DE RE-FEIÇÃO
1 - - 122387 - 1
21 MESA DE MADEIRA 1 - - 122248 - 1
22 MESA EM MADEIRA 1 - - - - 1
23 CAFETEIRA ELÉTRICA 1 - - 247569 - 1
24 CADEIRA PLÁSTICA 8 - - - - 8
25 GAVETEIRO C/ 4 COM-PARTIMENTOS PLÁSTI-COS
1 - - - - 1
26 MESA DE MADEIRA 1 - - 6771 - 1
27 BALANÇA NORMAL CAP. 20 KG
1 - - 114901 - 1
28 ESTANTE INOX 1 - - 247795 - 1
29 ESTANTE INOX – 1 - - 247255 - 1
43
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
TRANSPORTE DE BAN-DEJA
30 DESCASCADOR DE LEGUMES
1 - - 247447 - 1
31 EMBALADOR DE ALI-MENTOS
1 - - 247457 - 1
32 ESPREMEDOR DE FRUTAS INDUSTRIAL
1 - - 247462 - 1
33 FILTRO PARA ADAPTA-ÇÃO EM TORNEIRA
1 - - 247480 - 1
34 MÁQUINA P/ CAFÉ 1 - - 247569 - 1
35 REFRESQUEIRA DE POLICARBONATO
1 - - 227597 - 1
36 AMACIADOR DE CARNE 1 - - 247415 - 1
37 MOEDOR DE CARNE 1 - - 247579 - 1
38 MESA DE AÇO BRANCA C/ 3 GAVETAS
1 - - - - 1
39 COMPUTADOR DE ME-SA (CPU)
1 - - 236019 - 1
40 MONITOR DE 14 POLE-GADAS
1 - - 241796 - 1
41 ESTABILIZDOR 1 - - - - 1
42
CADEIRA PLÁSTICA 5 - -
247684/2476851/247691/247682/24
7683
- 5
10.6.14. SETOR : PSICOSSOCIAL
1 AR CONDICIONADO MIDEA
1 - - - - 1
2 APARELHO DE FAX SHARP MOD. VX - 45
1 - - - - 1
3 COMPUTADOR (CPU - MARCA LG; MONITOR 17” MARCA V7; MOUSE
1 - - 196915 - 1
44
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
E TECLADO)
4 ROTEADO TP LINK 1 - - - - 1
5 BUREAU C/ 03 GAVETA 1 - - - - 1
6 BUREAU 1 - - - - 1
7 ARMÁRIO DE FERRO C/ 05 GAVETAS
1 - - - - 1
8 CADEIRA GIRATÓRIA 1 - - 207883 - 1
9 CADEIRA DE PLÁSTICO 2 - - - - 2
10.6.16. SETOR : INTERNAÇÃO SBAUE (Setor de Boletim de Atendimento de Urgência e Emergência)
1 RELÓGIO DE PAREDE 1 - - - - 1
2 VENTILADOR DE PA-REDE
1 - - - - 1
3 CADEIRA GIRATÓRIA S/BRAÇO, COR BEGE
2 - - - - 2
4 BUREAU C/GAVETAS P/ TECLADO, COR BEGE
2 - - 207547/207
551 - 2
5 CPU - PLUGTECH 2 - - 236196/238
359 - 2
6 ESTABILIZADOR 2 - - 195408 - 2
7 CADEIRA PLÁSTICA C/ ARAMAÇÃO TUBOLAR
1 - - - - 1
8 ARMÁRIO EM MADEIRA C/ PORTA CORREDIÇA-VIDRO
1 - - 122246 - 1
9 POLTRONA RECLINÁ-VEL EM TECIDO MAR-RON
1 - - - - 1
10 MONITORS ACER 2 - - 238513/237
831 - 2
11 TECLADO P/ MONITO-RES
2 - - - - 2
45
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
12 IMPRESSORA HP LA-ZER JET P 1005
2 - - - - 2
13 KIT MATERIAL DE EX-PEDIENTE ( PERFURA-DOR GRAMPEADOR)
1 - - - - 1
14 CARIMBO P/ CASOS DE ACID. DE TRABALHO
1 - - - - 1
15 CARIMBO - HOSPITAL REGIONAL
1 - - - - 1
16 APARELHO TELEFONI-CO
1 - - - -
10.6.17. SETOR : ROUPARIA / LAVANDERIA
1 MÁQUINA DE LAVAR WASH MACHINE
1 - - 103828 - NÃO FUNCIONA
2 MÁQUINA DE LAVAR SUZUKI
1 - - 182015 - 1
3 MÁQUINA DE PASSAR WM
1 - - 102865 - NÃO FUNCIONA
4 MÁQUINA DE SECAR WASH MACHINE
1 - - 10200 - NÃO FUNCIONA
5 MÁQUINA DE SECAR SUZUKI
1 - - 182029 - 1
6 MÁQUINA DE TORCER SUZUKI
1 - - 18270 - 1
7 CARRO P/ ROUPA LIM-PA
1 - - - - 1
8 CARRO P/ ROUPA SUJA 1 - - - - 1
9 ROD-CAR P/ ENTREGA DE ROUPA
1 - - 195878 - 1
10 MESA DE MADEIRA 1 - - - - 1
11 CADEIRA DE MADEIRA 1 - - 112536 - 1
11 CADEIRA DE MADEIRA 3 - - - - 3
12 CADEIRA PLÁSTICA 2 - - - - 2
46
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
13 VENTILADOR 1 - - - - 1
14 ESTANTE DE FERRO 1 - - 806507 - 1
15 ARMÁRIO DE MADEIRA 1 - - - - 1
16 CADEIRA DE FERRO 2 - - - - 2
10.6.18. SETOR : DIREÇÃO GERAL
1 BUREAU EM L C/ 2 GA-VETAS DE MADEIRA REVESTIDA
1 KAPPES-
BERG - - -
NOVO - AQUISIÇÃO JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
2 ARMÁRIO C/ 2 PORTAS DE MADEIRA
1 KAPPES-
BERG - - -
NOVO - AQUISIÇÃO JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
3 MESA REDONDA C/ 4 LUGARES C/ VIDRO E 4 CADEIRAS DE INOX
1 - - - - NOVO - AQUISIÇÃO JUNTO AO
MINISTÉRIO PÚBLICO
4 DISPENSE P/ PAPEL 1 - - - - NOVO
5 DISPENSE P/ SABONE-TE
1 - - - - NOVO
6 CADEIRA ESCRITÓRIO GIRATÓRIA
1 - - - - BOAS CONDIÇÕES
7 AR CONDICIONADO SPLINT C/ CONTROLE
1 ELGIN - - - BOAS CONDIÇÕES
08 GOL 1.6 COR PRATA – PLACA OKA 6144
01 VOLKS-WAGEN
ANO 2013/2014
- - 1
09 AMBULÂNCIA – PLACA NNU 1528
01 FIAT DU-
CATO ANO
2013/2011 - - 1
10.6.19. SETOR : DMLS SALA DE PARTO
1 CARRINHO DE HIGIENI-ZAÇÃO COMPLETO
4 BRALIMPIA - - - NOVO
2 ARMÁRIO DE AÇO C/ GAVETAS
2 TEKLA - 3770/37708 - PESSÍMAS CONDIÇÕES DE
USO
10.6.20. SETOR : REPOUSO DE FUNCIONÁRIO (MOTORISTA)
1 CAMA DE MADEIRA C/ COLCHÃO
1 - - - -
47
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
10.6.21. SETOR : MANUTENÇÃO
1 GELÁGUA 1 KARINA - 195927 - REGULAR
2 BUREAU 1 - - - - PRECÁRIA
3 ESMERIL 1 - - - - BOAS CONDIÇÕES
4 ESCADA DE ALUMÍNIO DE FERRO
1 - - - - BOAS CONDIÇÕES
5 TORNO DE FERRO 1 - - - - BOAS CONDIÇÕES
10.6.22. SETOR : LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
01 AR CONDICIONADO (SPRINGER)
02 - - - - 01 NÃO FUNCIONA
02 CONTADOR DE CÉLU-LAS HEMATOLÓGICO (ABX MICROS 60)
01 - - - - 01
03
ANALISADOR SEMIAU-TOMÁTICO DE BIO-QUÍMICA (BIO PLUS 2000)
01 - - - - 01
04 ARMÁRIO EM AÇO 02 - - - - 02
05 ORGANIZADOR DE PLÁSTICO COM 3 GA-VETAS
01 - - - - 01
06 BANHO-MARIA (KACIL) 01 - - - - 01
07 CENTRÍFUGA BIOLÓ-GICA (QUIMIS)
01 - - - - 01
08 CADEIRA DE PLÁSTICO 02 - - 247447/24
7686 - 02
09 CPU (PLUGTECH) 01 - - 226333 - 01
10 ESTANTE DE PLASTI-CO
02 - - - - 02
11 CADEIRA DE ESCRI-TÓRIO
01 - - - - 01
12 ESTABILIZADOR (EVO- 01 - - - - 01
48
Nº EQUIPAMENTOS QUANT. MARCA MODELO TOMBO SÉRIE QUANTOS EM CONDIÇÃO DE
USO
LOLUTION)
13 ESTABILIZADOR (MI-CROSOL)
01 - - - - 01
14 AGITADOR DE KLINER (KLENER)
01 - - 195862 - 01
15 REFRIGERADOR (CCE) 01 - - 182840 - 01
16 HOMOGENIZADOR DE AMOSTRAS BIOLÓGI-CAS (BENFER)
01 - - 195958 - 01
17 IMPRESSORA (HP) 01 - - 226324 - 01
18 MÚLTIPLO MARCADOR DE TEMPO (KACIL)
01 - - - - 01
19 MONITOR DE VIDEO (PLUGTECH)
01 - - - - 01
20 TECLADO 01 - - - - 01
21 MICROSCÓPIO ÓPTICO (BIOVAL)
01 - - 226334 - 01
22 GELÁGUA (ESMALTEC) 01 - - - - 01
23 SABONETEIRA (SOFT CARE)
02 - - - - 02
24 PORTA PAPEL TOALHA 03 - - - - 03
25 CAMA DE MADEIRA 03 - - - - 03
26 COLCHÃO DE ESPUMA 03 - - - - 03
27 VENTILADOR 02 - - - - 02
28 ARMAÁRIO DE MADEI-RA
01 - - - - 01
29 BANCO DE MADEIRA 02 - - - - 02
30 CADEIRA DE COLETA 01 - - 226307 - 01
49
11. ESTRUTURA DE SERVIÇO ASSISTENCIAL HOSPITALAR
11.1. FLUXO DE ATENDIMENTO
11.2. PRONTO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - PAUE
Figura 04 – Fluxograma do Atendimento
11.2. REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
A partir de 2011, com o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011,
novos desafios surgiram para a organização do Sistema Único de Saúde –
SUS, implicando na necessidade de adoção de arranjos institucionais, a fim de
integrar e aparelhar os serviços de saúde e definir linhas de cuidado destinadas
a garantir a atenção integral à saúde em cada região do estado do RN.
Nesse sentido, em consonância com as diretrizes da Política Nacio-
nal de Saúde dispostas nas Portarias do Ministério da Saúde, iniciou-se no ano
de 2011 o processo de estruturação de redes de cuidados, permeado pelos
50
preceitos da Política de Humanização, priorizando-se as Redes de Atenção
Materna e Infantil (Rede Cegonha), Atenção às Urgências, Atenção Psicosso-
cial, Atenção à Pessoa com Deficiência e Atenção às Doenças Crônicas com
ênfase para a Atenção Oncológica. Desta forma, duas redes são desenvolvidas
por esta unidade hospitalar: rede cegonha e a rede de urgências e emergên-
cias.
Figura 05 – As Redes de Atenção a Saúde
Fonte: MS.
A Rede de Atenção Materna e Infantil (Rede Cegonha), caracteriza-
da como estratégica para assegurar às mulheres o direito ao planejamento re-
produtivo, à gravidez, ao parto e ao puerpério, e às crianças o direito ao nasci-
mento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. O planeja-
mento reprodutivo é desenvolvido atualmente pelas unidades de atenção bási-
ca, assim como acompanhamento do pré-natal, apenas algumas intercorrên-
cias como: sangramentos e ameaça de aborto são atendidos no hospital.
Quando ocorre o abortamento as pacientes são em sua maioria transferidas
para a unidade de referência em Natal, Hospital Santa Catarina, pois, o hospital
não conta com anestesistas no período de 24 horas, durante toda a semana,
esses profissionais estão presentes no hospital duas vezes por semana, para
realização de cirurgias eletivas, quando coincide de realizar curetagens nos
51
dias em que eles estão presentes, os obstetras de plantão realizam o procedi-
mento. Outra deficiência que dificulta o andamento da Rede Cegonha é a au-
sência de um aparelho de ultrassonografia (USG) do hospital e o profissional
para operá-lo. Atualmente as USG são realizadas apenas nas terças- feiras e
com aparelhagem da própria médica. As USG de urgências são realizadas no
hospital Santa Catarina, avisando-se previamente.
11.2.1. PROBLEMAS EXISTENTES COM A REDE CEGONHA
Ainda a cerca da Rede Cegonha, a estrutura física assim como: Am-
biência Física em desconformidade com a resolução nº 36 de 03/06/2008 (AN-
VISA), para o acolhimento da gestante, sala de admissão/exames e equipa-
mentos não estão adequadas para a parturiente. Conforme a Lei do Parto de nº
11.108 de 07/04/2005, devido ao espaço físico reduzido não é possível um a-
companhante para a parturiente no momento do parto, isso é um fato confir-
mado por estudos que, quando a paciente tem ao seu lado uma pessoa de sua
confiança, a saber: parceiro, mãe ou irmã, o parto flui com muito mais facilida-
de. Além de não contarmos com os profissionais suficientes e capacitados para
os cuidados ao recém-nascido na sala de parto. No alojamento conjunto, so-
mente ficam com acompanhantes puérperas menores de 18 anos. Quanto à
realização de laqueaduras, as mesmas ocorrem, mas o processo ainda não
acontece de forma sistemática, ainda existem alguns entraves. O puerpério
também é acompanhado pela rede básica de saúde.
Quanto à segurança do recém-nascido (RN) temos que, não existe a
presença do pediatra na sala de parto, os cuidados ao RN são desenvolvidos
pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem. Sabe-se da escassez de profis-
sionais pediatras, mas, o serviço carece de treinamento especializado para es-
tes profissionais que estão no dia-a-dia prestando assistência aos hospitais do
RN: enfermeiros, técnicos de enfermagem e clínicos médicos, pois estes últi-
mos, quando da ausência do obstetra realizam os partos de baixo risco.
11.2.2. AVANÇOS OCORRIDOS ENVOLVENDO A REDE CEGONHA
Todavia, também houve pontos positivos: 4 obstetras foram admiti-
dos no hospital este ano, dessa forma o hospital conta com 5 obstetras em seu
52
quadro. Também foi intensificado o aconselhamento para prática do aleitamen-
to materno no alojamento conjunto, incentivado pela direção geral e posto em
prática por técnicos de enfermagem e enfermeiros.
11.2.3. REDE DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Sobre a Rede de Urgências e Emergências tem-se que, a estrutura-
ção da Rede de Atenção às Urgências do Rio Grande do Norte – RAU/RN pau-
tou-se na articulação e na integração de todos os estabelecimentos de saúde
do RN, para ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários
em situação de urgência com rapidez e no momento oportuno, em todos os
níveis de complexidade, envolvendo oito componentes: Promoção, Prevenção
e Vigilância à Saúde, Atenção Básica em Saúde/Sala de Observação, Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação
das Urgências, Sala de Estabilização, Força Nacional de Saúde do SUS, Uni-
dades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência
24 horas, Atenção Hospitalar e Atenção Domiciliar. Seu Grupo Condutor, cons-
tituído em conformidade com o disposto na Portaria GM/MS nº 1.600/2011.
11.3. AVANÇOS NA ATUAL GESTÃO
Na atual gestão do HRJAG, houve algumas melhorias, este hospital
funcionou durante alguns meses sem a presença do profissional médico em
alguns dias da semana, ou seja, a escala de médicos não era fechada para
todo o mês, só havia 4 médicos do quadro para atender todo o hospital, pres-
tando assistência no pronto socorro, enfermarias e sala de parto, haja vista que
os obstetras ainda não tinham sido nomeados.
Há 2 meses e meio em um acordo firmado entre o Governo do Esta-
do e o município de João Câmara, fruto da intermediação intensiva e incansá-
vel da Diretora Geral deste HRJAG, a porta de entrada passou a atender com 2
médicos e um clínico prescrevendo nas enfermarias, esta ação melhorou a as-
sistência aos usuários do SUS, assim como as condições de trabalho da en-
fermagem.
Este hospital também está equipado com carrinho de urgência (me-
dicações, tubos, cabos e lâminas de laringoscópios, ambulatório adulto e infan-
53
til, cânulas de Guedel, oxímetro de mesa, desfibrilador e monitor cardíaco),
também existe 1 bomba de infusão, todavia não disponibilizamos de respirador
mecânico. A Educação Permanente também foi incentivada, foram realizadas 3
capacitações neste ano na área de urgência, 2 com parceria com a UNP (Su-
porte básico e avançado de vida e Remoção de paciente suspeito de contágio
por Ebola) e um outro promovido pelo SAMU RN, também em suporte de vida.
Houve melhorias na organização e limpeza do ambiente hospitalar, assim co-
mo reformulação do boletim de atendimento do pronto socorro, existe atual-
mente um espaço destinado aos registros de enfermagem, dinamizou a assis-
tência.
11.4. PROBLEMAS EXISTENTES
A ausência do transporte sanitário ainda configura-se num problema
para nossa unidade hospitalar, há mais de um ano que o hospital está sem
ambulância, às remoções são realizadas em ambulância cedida pela Secretaria
Municipal de João Câmara ou pelo SAMU. Este fato caracteriza-se em um
transtorno haja vista que muitas vezes temos pacientes graves no pronto so-
corro e/ou obstetrícia e acontece dessas 2 ambulâncias não estarem disponí-
veis. Devido à grande demanda de pacientes quer sejam oriundos de acidentes
graves por moto/ carro ou pacientes da clínica médica, uma unidade de aten-
dimento intensivo do SAMU seria importante para região, haja vista que o per-
curso de Macaíba (SAMU/USA) para João Câmara é longo quando se têm um
paciente em estado grave.
11.4.1. PROBLEMAS NA REGULAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE
Quanto às regulações tem-se que, as unidades de referência para o
HRJAG, são para obstetrícia, o Hospital Santa Catarina, assim como para clíni-
ca médica. O Clóvis Sarinho é porta de entrada para traumas e alguns casos
de clínica médica também. A unidade que encontramos mais respostas negati-
vas é o Hospital Santa Catarina, em sua maioria alegam falta de pontos de oxi-
gênio, em 80% dos casos de tentativas de regulação e 20% das vezes o pro-
blema da não regulação é falta de vaga. Na regulação para população neona-
tal-infantil encontramos alguns entraves, pois o Hospital Maria Alice só recebe
54
crianças após 30 dias de nascidas, para os recém-natos com idade inferior a
30 dias encontramos muita dificuldade para regulação com outros hospitais, a
saber, Hospital Varela Santiago e HOSPED.
Por fim, outro agravante nesta rede esta na Classificação de Risco.
Os profissionais que a realizam assim como vigilantes ficam muito expostos, a
estrutura física não é adequada. A maioria das classificações são realizadas
por técnicos de enfermagem, não há enfermeiro suficiente para desenvolver a
ação.
11.3. DIAGNÓSTICOS DESCRITIVOS DE SERVIÇOS POR SETOR E/OU NÚCLEO
11.3.1. SETOR DE FARMÁCIA HOSPITALAR
11.3.1.1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E AS AÇÕES CORRETIVAS
O setor de farmácia do Hospital Regional Josefa Godeiro Alves - Jo-ão Câmara/RN vem sofrendo alterações de importância e relevância no tocante às melhorias do seu funcionamento, envolvendo serviços, recuperação e ativa-ção de alguns setores antes desativados, recursos humanos, dentre outros. Podemos citar:
1.1-Impossibilidade de permutas: Apesar da recorrente crise de a-bastecimento de medicamentos e materiais, nós profissionais farmacêuticas não tínhamos autorização pela gestão anterior de realizarmos permutas com outros hospitais da rede para suprirmos a necessidade do serviço;
Ação corretiva: A partir da atual gestão essa autorização nos foi concedida novamente e desde então estamos efetuando tais medidas e assim nosso serviço teve uma melhora substancial já que itens essenciais como al-godão, antibióticos, seringas puderam ser adquiridos na medida do possível sem dependermos exclusivamente da Central de Abastecimento do Estado (UNICAT).
1.2 – Falta de controle na dispensação de medicamentos e materiais hospitalares:
Ação corretiva: O controle de dispensação de alguns medicamen-tos e materiais, como morfina injetável, lidocaína sem vasoconstritor, revelador e fixador para raios-X, voltou a ser exercido pela farmácia sob a supervisão do farmacêutico, pois antes esse controle era feito pelo setor de almoxarifado. Es-ta ação valorizou a atuação do farmacêutico e também permitiu o nosso co-nhecimento acerca do estoque para que pudéssemos solicitar a quantidade necessária para suprir a nossa demanda hospitalar além de corroborar para uma fiscalização do prazo de validade de forma mais efetiva.
55
1.3 – Falta de gerenciamento eficaz dos insumos: Na gestão anteri-or, muitos medicamentos e materiais médicos hospitalares foram “descartados” por falta de um gerenciamento eficaz. Encontramos diversos insumos com pra-zo de validade expirado em setores tais como berçário, almoxarifado, sala onde hoje é a CAF que acondicionava material do laboratório.
Ação corretiva: Na atual gestão foi resgatada a autonomia dos far-macêuticos que passaram a supervisionar de forma contínua os prazos de vali-dade e a dispensação através do controle de estoque.
1.4 – Falta de uma política de descarte para os insumos: O descarte de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras é feito por grande parte da população em lixo comum ou em rede pública de esgoto.
Ação corretiva: Em nosso serviço, passamos a adotar uma política de descarte para os insumos com prazo de validade expirados. O controle é feito mensalmente com a listagem dos itens contendo os quantitativos, lotes e prazos de validade e em seguida encaminhado para a empresa responsável pela coleta.
1.5 – Não padronização dos medicamentos e materiais de forma efe-tiva:
Ação corretiva: Foi feita a padronização de medicamentos e mate-riais de acordo com a relação da UNICAT, com a finalidade de buscar, selecio-nar os medicamentos que contemplam as necessidades terapêuticas da popu-lação que se deseja atender resultando em menos desperdícios para a institui-ção.
1.6 – Espaço físico insuficiente para o adequado armazenamento dos insumos:
Ação corretiva: O setor foi contemplado com mais uma CAF (Cen-tral de Abastecimento Farmacêutico) com condicionador de ar, estrados para armazenamento adequado dos seus insumos laboratoriais e soluções parente-rais de grande volume (soro fisiológico, soro glicosado, ringer simples, ringer lactato), deixando a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) já existente, responsável pelo melhor acondicionamento e organização dos medicamentos injetáveis, comprimidos, suspensões e outros materiais médico hospitalares. Isso contribuiu para um melhor aproveitamento do espaço, organização dos itens nas prateleiras facilitando o seu manejo no transporte destes das CAFs para a farmácia central.
1.7- Falta de controle na dispensação de itens de refrigeração (insu-linas, kits laboratoriais, propofol injetável) por parte da equipe da farmácia em razão da geladeira ficar em um setor administrativo.
Ação corretiva: A geladeira que estava no setor de almoxarifado re-tornou para a CAF; os itens que necessitam de refrigeração estavam sem a fiscalização do farmacêutico e do farmacêutico-bioquímico. Hoje, os itens a-condicionados na geladeira estão sob constante supervisão dos profissionais técnicos e dos auxiliares do setor.
56
1.8 – Falta de um entrosamento maior do setor com a direção.
Ação corretiva: A constituição da Coordenação Hospitalar em que representantes de cada setor tornaram-se responsáveis pela coordenação e ordenação dos serviços específicos pertinentes às rotinas do setor dentre ou-tros, veio contribuir e estabelecer um “elo” de ligação do setor com a direção do hospital, proporcionando uma maior democratização e transparência dos servi-ços prestados ao nosso principal beneficiário, o paciente.
1.9- Falta de padronização dos carrinhos de urgência:
Ação corretiva: O setor de farmácia junto com a equipe de enfer-magem elaborou uma Padronização dos Carrinhos de Urgência do SAU e do POSTO DE ENFERMAGEM, com o objetivo de facilitar e tornar o acesso a drogas, equipamentos e materiais de urgência mais dinâmicos, com isso, facili-tando o acesso dos médicos e enfermeiros a estes insumos. Os carrinhos de Urgência e Emergência devem existir em todos os serviços de urgência da re-de.
A adoção dessas medidas trouxe como resultados: uma maior rapi-
dez e agilidade no atendimento ao paciente, direcionamento da assistência du-
rante a intercorrência, personalização do material conforme a rotina da unidade
e facilidade na conferência do material.
11.3.1.2. EVENTOS ADVERSOS NÃO CORRIGIDOS NA FARMÁCIA
Considerando o conceito de eventos adversos como pontos de “fra-gilidade” operacional, técnica ou funcional dentro de uma instituição, são pro-blemas detectados que prejudicam ou dificultam o bom funcionamento de qual-quer órgão, empresa ou setor como é o caso presente. Podemos identificar alguns desses eventos através de uma análise situacional do nosso ambiente de trabalho (Farmácia do Hospital Josefa Alves Godeiro), a saber:
Deficiência de recursos humanos: ocorre um déficit de pessoal
(farmacêuticos e auxiliares) que prejudica a assistência integral no setor;
Falta de um mecanismo de controle de uso racional de antimicro-
bianos dentro do hospital, pois não dispomos de protocolos de dispensação
dessa classe terapêutica frente à prescrição médica, não é avaliada a posolo-
gia, duração de tratamento, substituições racionais por outro de ação e eficácia
equivalentes;
Controle de estoque desatualizado e sem manutenção periódica:
dispomos de um controle de estoque cuja manutenção e “alimentação” dos da-
dos são incipientes, muitas vezes ocorre pane no sistema e travamentos além
da falta de equipe técnica de assessoramento.
Crises constantes de abastecimento de insumos (medicamentos e
material), causando interrupções no tratamento do paciente, ocasionando des-
gastes para nós profissionais que passamos a realizar permutas/empréstimos
com outras unidades de saúde nas diversas esferas;
57
Falta de condições físicas apropriadas para o repouso do planto-
nista já que nosso espaço físico é pequeno;
Dificuldade de logística para o transporte de insumos da Central
de Abastecimento (UNICAT), pois, devido à distância, ficamos aguardando a
possibilidade de um carro para trazer os pedidos em curto tempo;
Necessidade de aprimorar a dispensação das doses individuali-
zadas para a clínica médica, no que tange à forma de entrega, embalagem e
identificação das doses.
Falta de capacitações, cursos que possam aperfeiçoar os conhe-
cimentos dos servidores: muitas vezes essa deficiência causa desmotivação e
dificulta o trabalho em equipe.
Ausência de um mecanismo de controle dos antimicrobianos em
nosso hospital.
11.3.2. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Josefa Alves Godeiro
conta com 05 profissionais de nível superior (farmacêutico-bioquímicos), 12
auxiliares de laboratório e 02 recepcionistas todos servidores efetivos do esta-
do. O laboratório dispõe de tecnologia para atender aos usuários nas áreas de
bioquímica, imuno-hematológicos, imunologia básica, hematologia e uroanáli-
se.
Os exames laboratoriais visam atender principalmente as demandas
de solicitações do Serviço de Atendimento de Urgência (SAU), clínica médica,
cirúrgica, obstétrica e exames periódicos dos servidores. Além de estar inte-
grado com o Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Norte (LACEN-
RN) por meio do gerenciador de ambiente laboratorial (GAL) que envia amos-
tras biológicas para exames de alta complexidade (sorologias).
As principais análises realizadas são:
1. Dosagens bioquímicas: CKMB, CPK, troponina I qualitati-
va, TGO, TGP, amilase, lípase, creatinina, ureia, glicose, ácido úrico, co-
lesterol, triglicerídeos, gama GT, fosfatase alcalina, desidrogenase lácti-
ca, cálcio sérico, lactato, albumina, proteínas totais;
2. Imunologia básica: beta HCG qualitativo, PCR, ASLO e fa-
tor reumatoide;
58
3. Imuno-hematológicos: tipagem sanguínea no sistema ABO,
fator Rh, Coomb’s direto e pesquisa de D fraco;
4. Hematologia: hemograma, contagem de plaquetas, conta-
gem de reticulócitos;
5. Uroanálise: sumário de urina com sedimentoscopia e clea-
rance de creatinina.
Uma média mensal de 1889,1 procedimentos laboratoriais é proces-sada no laboratório de análises clínicas, distribuídos em um total de 31 tipos diferentes de exames clínicos de média complexidade, como mostrado na tabe-la abaixo.
Tabela 22
Mês Exames laboratoriais realizados
Janeiro/14 1781
Fevereiro/14 1621
Março/14 1336
Abril/14 2541
Maio/14 2986
Junho/14 1929
Julho/14 877
Agosto/14 2150
Total 15221
FONTE: HRJAG – 2014.
No quadro a seguir, elencamos as principais dificuldades enfrenta-das pela equipe do Setor de Laboratório e Análises Clínicas deste HRJAG, e apresentamos nossas proposições para o enfrentamento das problemáticas encontradas.
Tabela 23 – Dificuldades e Proposições do Laboratório de Análises
Clínicas do HRJAG
DIFICULDADES PROPOSIÇÕES
1. Equipamentos de bioquímica com tecnologia ultrapassada.
Aquisição em processo licitatório de equipamento analisador de bioquímica automatizado gerando agilidade, pre-cisão, exatidão e maior qualidade dos resultados analíticos.
2. Inexistência de analisador para íons sódio, potássio e cálcio ionizado.
Aquisição em processo licitatório de equipamento analisador de íons (ele-
59
DIFICULDADES PROPOSIÇÕES
trodo seletivo).
3. Inexistência de analisador para fato-res da coagulação.
Aquisição em processo licitatório de equipamento para análise de fatores da coagulação (tp, ttpa e fibrinogênio).
4. Inexistência de analisador para gases arteriais e venosos.
Aquisição em processo licitatório de equipamento para análise gases.
5. Não realização de processo licitatório para aquisição de reagentes e insumos de laboratório.
Realização de licitação que contemple as necessidades do hospital.
6. ESTRUTURA FÍSCA DO LABORA-TÓRIO EM NÃO CONFORMIDADE COM LEGISLAÇÃO (RDC 302 de 13 de outubro de 2005)
REALIZAÇÃO DE REFORMA PARA ADEQUAÇÃO DO LABORATÓRIO AS NORMAS E LEGISLAÇÃO.
7. Inexistência de laboratório básico de microbiologia clínica.
Confecção de projeto básico e enca-minhamento para processo licitatório.
8. Inexistência de unidade transfusional na região do mato grande.
Preparação de projeto básico da uni-dade transfusional do mato grande e encaminhamento a sesap e ao hemo-norte para avaliação.
9. Inexistência de programa de qualida-de externo.
Aquisição de programa de proficiência (controle de qualidade externo) para as áreas de hematologia, bioquímica e coagulação).
10. Mobiliário inadequado. Aquisição em processo licitatório de mobiliário de laboratório e de escritó-rio.
11. Equipamentos de tecnologia da infor-mação obsoletos.
Aquisição em processo licitatório de equipamentos de informática moder-nos.
12. Programa de digitação de exames laboratoriais obsoleto.
A atual Direção deste HRJAG está, em parceria com terceiros, implantando um Sistema Software de Gerencia-mento Hospitalar, que solucionará este problema em um prazo médio de tem-po.
13. Carência de educação continuada permanente através de treinamentos e capa-citações para o pessoal de laboratório.
Solicitação ao cefope de treinamentos e capacitações.
14. Carência nos processos de manuten-ção preventiva de equipamentos em geral.
Contratualização de mão de obra de manutenção preventiva.
15. Auxiliares de laboratório não tem curso técnico para exercício da profissão.
Solicitação ao cefope de capacitação integral, através de curso de técnico em análises clínicas para os servido-res da iii regional de saúde.
60
11.3.3. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
1 – Situação do funcionamento do setor em novembro 2013 e as ações corretivas
1.1 – Os cardápios utilizados no serviço eram do tipo popular, com porções de carnes e vegetais abaixo do padrão estabelecido pela SESAP, e muitas vezes não conseguíamos fornecer todos os grupos de alimentos que compõem cada refeição.
Ação corretiva
Melhoria do padrão dos cardápios, no qual houve o restabelecimento do padrão dos estabelecido, hoje utilizado padrão do tipo médio, com garantia dos per capitas (porção/pessoa) estabelecidos pela SESAP e de todos os gru-pos de alimentos que compõe cada refeição.
1.2 – Os responsáveis técnicos do setor de nutrição não tinham au-tonomia para supervisionar o armazenamento dos insumos acondicionados no almoxarifado, havendo constantemente perdas significativas de alimentos.
Ação corretiva:
Hoje, prevalece o estabelecimento da autonomia dos responsáveis técnicos para o gerenciamento dos insumos com implantação de normas técni-cas para o acondicionamento adequado dos alimentos.
1.3 – Alguns equipamentos de uso diário do setor estavam quebra-dos, o que dificultava a realização da rotina do serviço. Além disso, a quantida-de de alguns utensílios era insuficiente para a demanda do serviço.
Ação corretiva:
Conserto de alguns equipamentos e aquisição de utensílios de uso diário, o que facilitou as atividades do serviço.
1.4 – A falta de normatização e rotina ocasionava a não realização, ou realização parcial, de atividades essenciais e comportamentos inadequados ao serviço, tais como: higienização, uso de uniforme, condutas de risco, cum-primento de horário dentre outras.
Ação corretiva:
Uso de o uniforme hospitalar para as nutricionistas e algumas servi-doras;
Padronização de normas e rotinas para o serviço;
Elaboração do manual de boas práticas de manipulação de alimen-tos de acordo com a realidade do setor;
Realização de capacitação das servidoras, em boas práticas de ma-nipulação de alimentos;
Elaboração de capacitação em dietas hospitalares e enterais, e tam-bém de preparações de alimentos “diet’s”;
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Realização de exames periódicos, com o respectivo arquivamento das cópias competentes;
Realização do controle rigoroso do calendário de vacinação das ser-vidoras.
1.5 – Utilização de orientações nutricionais desatualizadas, muitas vezes corrigidas manualmente, na orientação de alta hospitalar.
Ação corretiva:
Digitalização e atualização de orientações nutricionais com destaque em alimentos funcionais para pacientes em alta hospitalar e funcionários.
1.5 – Não havia a realização de atividades educativas em alimenta-ção e nutrição para funcionários e pacientes.
Ação corretiva:
Elaboração e exposição de murais com informações nutricionais so-bre alimentos e saúde em pontos estratégicos do hospital.
1.6 – Servidores em dietas especiais não tinham acompanhamento com nutricionista para o controle da doença
Ação corretiva:
Determinação de um horário para o atendimento do servidor com di-eta especial e registro em planilha da não aceitação da dieta especial do referi-do servidor.
1.7 – Os servidores do setor de nutrição estavam expostos a riscos de natureza química, pois a tubulação do gás da cozinha estava precária, com emendas e vazamentos, não havendo sinalização, o que aumentava o risco de explosão.
Ação corretiva:
Realização da troca e sinalização da tubulação de gás de cozinha.
2 – Eventos adversos ainda não corrigidos
Falta de atenção aos cuidados com os equipamentos e utensílios pelos funcionários do setor.
Falta de cordialidade de alguns servidores em relação a alguns funcionários.
Alguns equipamentos estão quebrados ou muito desgastados: re-fresqueira, fogão industrial, forno industrial, não havendo disponibilização de verbas por parte do Estado para solucionar o problema.
Persiste a quantidade insuficiente de alguns utensílios, o que causa transtornos na realização dos serviços de rotina, pela mesma razão cita-da no item anterior.
62
Existência de falha na comunicação com as servidoras dos turnos diurno e noturno.
Os pedidos diários de alimentos tem sido incompletos.
Acondicionamento inadequado de carnes para 02 (dois) ou mais dias.
Persistência de constante falta de material de higienização.
Ambiente de trabalho quente e com pouca ventilação.
11.3.4. SETOR DE ASSISTÊNCIA PSICOSSOCIAL
11.3.4.1. RELATÓRIO SITUACIONAL DO SETOR PSICOSSOCIAL O setor psicossocial do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro,
município de João Câmara/RN, conta atualmente com três assistentes sociais e uma psicóloga que trabalham em regime de plantão de 12h.
No cotidiano profissional enfrentamos grandes desafios em especial, recursos humanos insuficiente e falta de transporte sanitário na Unidade, mas também obtemos possibilidades que veem para melhorar o nosso fazer profis-sional nos serviços de saúde.
No município, contamos com a rede de atenção psicossocial e sócio assistencial que integram a rede de atenção à saúde. A fim de ofertar e operar benefícios, serviços e projetos baseados na articulação entre todas as unida-des de provisão de proteção social realizou um trabalho articulado com:
Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS);
Secretaria Municipal de Saúde (SMS);
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS);
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CRE-
AS);
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF);
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS);
Conselho Tutelar;
Fórum Municipal;
Dessa forma, articulamos a nossa rede com intuito de auxiliar e ori-
entar nossos usuários, contribuindo para a prestação de um serviço de quali-dade, preconizando o que consta nos princípios e diretrizes do SUS.
Atualmente obtivemos a oportunidade de aprimorar nossas ativida-des através do apoio da gestão hospitalar. As melhorias relevantes foram:
Aprimoramento dos instrumentais para atuação cotidiana da equi-
pe, como: confecção de folders para realização de trabalho sócio educativo
com nossos usuários, acompanhantes e visitantes;
63
Capacitação da equipe da recepção, onde se inclui recepcionistas
e vigilantes; na busca de buscarmos excelência no atendimento, em especial
no acolhimento daqueles que buscam os serviços desta Unidade Hospitalar;
Ampliação do espaço de negociação e tomadas de decisão junto
à gestão hospitalar;
Criação e participação da equipe em comissões intra-hospitalares,
como NEP (Núcleo de Educação Permanente), NAST (Núcleo de Atenção a
Saúde do Trabalhador);
Participação em reuniões e eventos relacionados à área da saúde
para aprimoramento profissional;
Realização de pesquisa com a equipe de enfermagem acerca da
educação permanente, possibilitando conhecer a percepção dos profissionais
de saúde e as dificuldades encontradas na prática profissional.
11.3.5. NÚCLEO DE EDUCAÇÃO - NEP
A Educação Permanente é a articulação entre as necessidades de
aprendizagem e as necessidades do trabalho, quando o aprender e o ensinar
se incorporam ao cotidiano das pessoas e das organizações de saúde.
O Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Hospital Regional Jo-
sefa Alves Godeiro (HRJAG) foi criado em 01 de Junho de 2014, mediante por-
taria nº 001/2014 estando vinculado diretamente a Secretaria de Saúde Pública
(SESAP) e a diretoria geral do referido estabelecimento. O NEP visa atender a
Política do Ministério da Saúde através da Política Nacional de Educação Per-
manente em Saúde – PNEPS, estando em conformidade com a Portaria
GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007, que dispõe sobre as diretrizes para
a implementação da PNEPS e dá outras providências.
O NEP busca aprimorar o conhecimento dos trabalhadores através
da educação permanente em saúde, visando à transformação do processo de
trabalho, tendo em vista a qualificação e a intensificação da melhoria da quali-
dade do serviço prestado nessa instituição. Formalmente a diretoria geral do
HRJAG é representada pela V. S.ª Dra. Denise Maria Aragão Melo e o NEP é
representado pela Enfermeira Especialista Solange Almeida da Cruz e colabo-
radores.
Apresenta os seguintes resultados:
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Tabela 24
DATA TEMA PÚBLICO PARTICIP OBS OFERTA
05 de Junho
Palestra
“Biosseguran-
ça”
Profissio-
nais do
Laboratório
01 EAD 04
05 de Junho
Palestra
“Coleta de san-
gue”
Profissio-
nais do
Laboratório
01 EAD 04
12 de Junho
Roda de con-
versa “malefí-
cios do cigarro
e das bebidas”
Profissio-
nais de
saúde
06 HRJAG TODOS
03 de Julho
Palestra
“Acolhimento
na perspectiva
da PNH”
Profissio-
nais de
saúde
32 CIENTEC
2014 TODOS
10 de Julho Palestra “Câncer de Mama”
Profissio-nais de saúde
27 CIENTEC
2014 TODOS
17 de Julho Palestra “Tabagismo”
Profissio-nais de saúde
22 CIENTEC
2014 TODOS
24 de Julho Palestra “DST’s”
Profissio-nais de saúde
28 HRJAG - TODOS
07 de Agos-to
Roda de con-versa “Aleita-mento mater-no exclusivo”
Profissio-nais de saúde
25 HRJAG TODOS
09 de Se-tembro
Curso básico “Atendimento Pré Hospita-lar”
Prof de Enferma-gem
05 UnP 10
17 de Ou-tubro
Palestra “Direitos do Adolescente”
Profissio-nais de saúde
26 Convidado TODOS
22 de Ou-tubro
Apresentação dos Banners na CIENTEC
Profissio-nais de saúde
01 UFRN
NO MÍNI-MO 06 (autores dos traba-lhos)
24 de Ou-tubro
Roda de con-versa “Aleitamento materno”
Profissio-nais de saúde e usuários do serviço.
21 HRJAG TODOS
65
DATA TEMA PÚBLICO PARTICIP OBS OFERTA
24 de Ou-tubro
Panfletagem e orientações sobre DST”s
Profissio-nais de saúde e usuários do serviço.
53 HRJAG TODOS
24 de Ou-tubro
Roda de con-versa “Saúde da mulher e cuidados com o corpo”
Profissio-nais de saúde
16 HRJAG TODOS
30 de Ou-tubro
Curso básico “Ebola”
Profissio-nais de saúde
03 UnP 15
31 de Ou-tubro
Roda de Con-versa “importância da vacinação para o traba-lhador da sa-úde”
Profissio-nais de saúde
09 HRJAG TODOS
14 de No-vembro
Aula expositi-va “Novo calen-dário de vaci-nação do Mi-nistério da Saúde”
Profissio-nais de saúde
11 HRJAG TODOS
CIENTEC: A atividade realizada em momento expositivo, posteri-
ormente foi apresentada como trabalho científico, selecionado e aprovado pela
Universidade Federal o Rio Grande do Norte.
EAD: Quatro funcionários do laboratório foram inscritos nos cur-
sos Biossegurança.
OFERTA: se refere à quantidade de vagas disponibilizadas para
o evento.
UnP: as aulas aconteceram na Universidade Potiguar em Natal.
Compreende-se que estamos vivendo um momento singular na His-
tória do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro, pois tem sido uma oportuni-
dade de oferecer qualificação e treinamento para o quadro de pessoal. Fazen-
do parte de uma gestão atuante e participativa, que visou atender a Política
Nacional do Ministério da Saúde, oportunizando a melhoria da qualidade do
serviço prestado nessa instituição.
66
Conclui-se que os processos de trabalho e as relações interpessoais
dessa instituição sofreram um pequeno impacto, e consequentemente a pre-
sença do NEP está mudando a percepção dos funcionários com relação à edu-
cação permanente em saúde. Novas abordagens e novos temas têm sido ana-
lisados para que possamos em momentos futuros estarmos trabalharmos com
os profissionais do supracitado hospital.
11.3.6. NIR – NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO
Numa perspectiva ampla, é possível perceber avanços em vários aspectos implantados nesta Unidade Hospitalar, na gestão de Denise Maria Aragão Melo. A implantação do NIR – Núcleo Interno de Regulação é um e-xemplo claro. Responsável pela regulação dos leitos da unidade, de acordo com as necessidades do paciente, o setor também é responsável pelas transfe-rências internas, oriundos das portas de entrada: emergência, maternidade e pacientes eletivos.
Em parceria com todos os setores, tem como foco a qualidade da assistência prestada ao paciente.
O setor contar com 05 (cinco) profissionais para fazer a interface do hospital com a central de regulação. Além dos internamentos, solicita, quando necessário, exames de alta e média complexidade, consultas e transferências das especialidades que a unidade não dispõe ao paciente.
Também foi implantado o CADSUS-WEB, atrelado ao NIR, que via-bilizou o atendimento ao paciente que ora não está portando o cartão SUS. O procedimento vai desde simples consultas para resgatar o número, até fazer o cartão caso o paciente não o tenha.
Nesse leque de inovações, contamos com a implantação do módulo (software) de internamento, com base nos kits que compõem as várias partes desse serviço. Este módulo está em fase avançada de implantação. Com esse sistema o serviço de internação e regulação hospitalar ganhou nova conotação em termos de melhoria na assistência prestada a comunidade.
11.3.7. SETOR DE INTERNAMENTO
Na atual gestão o setor de Internação passou por modificações obje-tivando melhorar o serviço prestado ao usuário, que busca o atendimento hos-pitalar nesta unidade de saúde. Podemos apontar vários problemas que con-correram para dificultar a rotina de trabalho neste setor: computadores obsole-tos, necessidade permanente de manutenção dos mesmos, falta de material de expediente, pessoal com dificuldade de operacionalização dos computadores, programa (software) de geração de boletim e internamento, problemas de fun-cionalidade em virtude da falta de manutenção, entre outros.
O acolhimento ao paciente no setor de urgência e emergência torna-se instrumento reorganizador dos processos de trabalho na tentativa de melho-
67
rar e consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS), configurando melhor perfor-ma no tocante à promoção a assistência em saúde.
Para realização da classificação de risco: parto, tratamento clínico, cirúrgicos e outros procedimentos, o paciente deve apresentar a documentação necessária para seu cadastro no Sistema de Gestão Hospitalar que está sendo paulatinamente implantado, mediante a ação da Diretoria Geral do HRJAG com a assessoria de terceiros.
A equipe do Setor de Internação tem como objetivo arregimentar o máximo de informações sobre o usuário que busca o atendimento, alimentando cadastro de forma adequado que servirá de base para fazer o boletim e o inter-namento. Visando aprimorar e modernizar o registro de informação do usuário, a Direção Geral desta unidade separou a confecção dos Boletins de pronto a-tendimento (BPA), direcionando este para o SBAUE (Setor de Boletim de Aten-dimento de Urgência e Emergência); deixando os prontuários de internação restritos ao NIR (Núcleo Interno de Regulação). Também foi criado um novo software para geração de boletim, contendo muitas informações referentes ao paciente, e de melhor operacionalização.
Esses procedimentos facilitaram o fluxo diário do trabalho, diante do fato da diminuição da demanda, agora socializada com o NIR e melhor fluir do novo software. No entanto, há muito a ser feito, faz-se necessário aquisição de novos equipamentos de informática: computadores e periféricos, climatizar a sala e promover permanentemente qualificação nos funcionários. Os avanços dessa restauração contemplam o trabalho produzido pelas duas equipes que se dispõe a um aprimoramento contínuo.
11.3.8. SETOR DE REGULAÇÃO, CONTROLE E AVALIA-ÇÃO/FATURAMENTO
11.3.8.1. SETOR DE CAPTAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS
Funcionando em perfeita sincronia, estes dois setores objetivam a sistematização da coleta, registro, análise e contabilização de dados estatísti-cos, reunindo as condições necessárias para o faturamento das AIH’s produzi-das pela unidade hospitalar.
A partir de janeiro de 2014 foi promovida a reformulação do setor de faturamento, tanto de pessoal quanto de filosofia de trabalho. Anteriormente, as informações provenientes de Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), eram repassadas para este setor para fins de faturamento pelo SAME, dados estes oriundos da porta de entrada desta unidade hospitalar. Outras informações como: raios-x, ultrassonografia, eco cardiograma, eletrocardiograma, exames laboratoriais e consultas especializadas pactuadas pelos municípios, como também, as demandas da porta de urgência.
Encontramos a Ficha de Programação Física Orçamentária (FPO) desatualizada, sua atualização ainda era de 2012. Vários procedimentos eram realizados mesmo sem o devido respaldo pela FPO, consequentemente não eram cobrados, associados a reduzidos números de profissionais nesta unida-
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de e, irregularidade de alguns destes relacionados ao CNES refletia diretamen-te na pequena produção e baixo faturamento.
Referente à produção de AIH (Autorização de Internamento Hospita-lar), o quantitativo estava aquém das possibilidades desta unidade, a deficiên-cia de pessoal (médico) ocasionado por aposentadorias e transferências, difi-cultava as ações de urgência e emergência, como também, para o atendimen-to em clínica médica, pediatria, cirurgias e obstetrícia, gerando baixos índices de internamentos.
Anteriormente, o setor de faturamento desta unidade não dispunha de relatórios de produção da sede de módulo, que nos permitisse reapresentar AIHs criticadas pelo SIH02 nos processamentos anteriores. Dessa forma todos os internamentos que apresentassem alguma situação pela qual não fosse a-ceito pelo MS, não tínhamos a oportunidade de reapresentar, isso nos levou a produzir baixo faturamento.
Com a criação do SISCDE (Sistema de Captação de Dados Estatís-ticos), ocorreram mudanças significativas no que concerne a captação de da-dos e a geração de estatística. As informações que antes eram repassadas pelo SAME para o faturamento, doravante passam a ser captadas e sistemati-zadas pelo SISCDE, consequentemente enviadas ao setor de faturamento para o processamento e posterior envio a sede de módulo (SMS de João Câmara).
Essa nova dinâmica viabilizou o processo de faturamento desta uni-dade hospitalar que partir da descentralização das ações e melhoria do apren-dizado da equipe passando ter compreensão mais geral de faturamento. Não podemos deixar de mencionar o empenho da gestora deste estabelecimento que nos proporcionou as condições favoráveis para o avanço, bem como enfa-tizar o bom relacionamento com a SMS de João Câmara, na pessoa do autori-zador, que muito ajudou na tarefa de viabilizar e potencializar o faturamento desta unidade.
A partir do mês de agosto de 2014, foi posto em prática o Protocolo de cooperação entre entes públicos de Nº 006/2014, que celebram entre o mu-nicípio de João Câmara/RN, através da Secretaria municipal de Saúde (SMS) e o Estado do Rio Grande do Norte, através da SESAP/RN, visando à formaliza-ção da contratação de serviços de saúde. Essa nova contratualização para a porta de urgência ocorreu significativa melhoria dos serviços públicos de saúde ofertados a população da região do Mato Grande. Atualmente a unidade dispõe de dois profissionais médicos servindo na urgência e emergência, também foi formado mais uma equipe de cirúrgica, bem como, foi efetuado aquisição de profissionais obstetras pelo governo do Estado do RN, melhorando expressi-vamente dos serviços tão desejados pela população.
A equipe de faturamento atualmente é composta diretamente por quatro profissionais, são subsidiados pelo pessoal do SISCDE (Sistema de Captação de Dados Estatísticos), NIR (Núcleo Interno de Regulação). O setor conta com deficiência de equipamentos, tanto na quantidade como na qualida-de. No diz respeito a pessoal faz-se necessário capacitação permanente, vi-sando o aperfeiçoamento e melhoria da qualidade dos serviços.
69
Assim sendo, as ações e práticas procedimentais que remetem para a melhoria dos serviços prestados vem de encontro aos sentimentos dos que mais precisam das ações de saúde pública, pois o SUS se constitui no único plano de saúde pública acessível às pessoas mais simples e mais humilde, e que não dispõe de bens materiais suficientes que o permita dispor de planos de saúde privados. No entanto, é necessário promover melhorias no SUS, tornan-do cada vez mais eficiente.
12. INDICADORES
12.1. ATENDIMENTO HOSPITALAR
O Hospital Regional Josefa Alves Godeiro teve variações acentua-das em seus indicadores de atendimento hospitalar no período de Janeiro a Setembro/2014, conforme análise a partir dos gráficos que se seguem.
Gráfico 04
O atendimento de urgências e emergências, também conhecido por Atendimento de Porta de Entrada (BPA), iniciou o ano com 2.441 atendimen-tos, sofrendo um período de depressão nos meses de Junho e Julho, provoca-do pela falta de médicos, tendo em vista que o Governo do Estado não estava dando suporte para contratação de profissionais de qualquer setor do hospital.
Neste período, a Direção Geral do HRJAG e o CIR (Colegiado Inter-gestor Regional), de mãos dadas com a sociedade civil, encampou uma verda-deira batalha, sensibilizando os representantes dos governos estadual e muni-cipais (dos municípios da III Regional de Saúde), por intermédio de reuniões, protestos, veiculação de manifestações diversas na imprensa oficial e nas mí-dias sociais da internet.
FONTE: HRJAG – 2014.
70
Como resultado, no mês de Agosto/2014 acordos firmados envol-vendo a SESAP e mais 13 (treze) municípios integrantes da III URSAP, no mês anterior começaram a ser cumpridos, profissionais foram contratados e coloca-dos a serviço da população nos vários setores da unidade, tendo como resulta-do a ocorrência de dois meses de pico sucessivos (Agosto e Setembro), com a produção de mais de três mil Boletins de Pronto Atendimento (BPA) em cada mês.
Gráfico 05
No mesmo período, os procedimentos provenientes dos processos da Programação Pactuada Integrada (PPI), tiveram uma movimentação estável durante os sete primeiros meses do ano, conforme leitura do gráfico acima, apresentando um ponto máximo de atendimento no mês de Abril, iniciando a partir deste mês um processo de declínio, que se configura até o mês de Se-tembro.
FONTE: HRJAG – 2014.
71
Gráfico 06
De igual modo, a produção de AIH (autorização de Internamento Hospitalar), manteve certa estabilidade durante o período, com pico de atendi-mento em Abril, descendo para uma situação de declínio entre os meses de Maio a Julho, em virtude da ausência de profissionais médicos e de outras ca-tegorias e iniciando um movimento de recuperação entre os meses de Agosto a Setembro, com a com a chegada de novos profissionais ao Hospital, fruto do trabalho conjunto já mencionado.
Os processos de decorrentes de PPI e AIH certamente estão aquém da capacidade instalada, e não têm apresentado valores expressivos em virtu-de da inércia e falta de cooperação do governo Estadual, que não tem cumpri-do a sua parte, principalmente na contratação de pessoal especializado para esta demanda, tendo como principal consequência demanda excessiva de pa-cientes nos hospitais públicos da capital, com procedimentos que bem poderi-am estar sendo executados por esta unidade hospitalar, salvando muitas ve-zes, até mesmo do óbito, senão de padecimentos desnecessários os usuários do SUS da região.
Por sua vez, no gráfico que se segue, analisamos as ocorrências das várias modalidades de atendimento hospitalar, acima citadas, ocorridas no mesmo período, destacadas por município e origem (BPA, PPI e AIH).
FONTE: HRJAG – 2014.
72
Gráfico 07
Aqui, destaca-se a movimentação hospitalar originada a partir do município de João Câmara (onde está sediado o Hospital Regional), que supe-ra em muito a dos demais municípios, em especial nos procedimentos de Bole-tim de Pronto Atendimento (BPA), que em tese deveriam estar mais sob a res-ponsabilidade das unidades de atendimento do próprio município.
Na tabela abaixo, os dados acima são apresentados de forma bem mais detalhada, com o somatório de cada município, por origem (BPA, PPI ou AIH) e seu competente subtotal, permitindo uma visualização comparativa dos dados.
Observe-se, por exemplo, a confirmação de que o município sede do HRJAG é campeão isolado e absoluto em todos os níveis de atendimento, se-cundado pelo município de Bento Fernandes, que é o único, após João Câma-ra, a ultrapassar a casa dos mil atendimentos no período.
Com relação ao município-sede do HRJAG, fica patente que usufrui da condição de anfitrião e se beneficia disto, contando com o fato de que a própria população se dirige para o atendimento da unidade de saúde em foco de forma espontânea e, observe-se, este município tem cooperado com a Porta de Entrada do Hospital Regional.
FONTE: HRJAG – 2014.
73
Tabela 25
Em “Indicadores do Atendimento Hospitalar Geral (Janeiro a Setem-bro/2014)”, confere-se as fatias absolutas da origem dos atendimentos realiza-dos no período pelo HRJAG.
Predomina a produção dos Boletins de Pronto Atendimento (BPA), que totaliza mais de duas mil ocorrências, o que representa uma movimenta-ção razoável, levando-se em consideração a grave falta de profissionais da saúde em geral e, principalmente, a falta de médicos, o que manteve o atendi-mento paralisado durante vários dias durante o período em análise.
FONTE: HRJAG – 2014.
74
Gráfico 08
Dos mais de vinte e dois mil BPA’s registrados, um percentual da or-dem de 76% é caracterizado pelas Consultas sem Observação, indicando uma predominância de casos sem muita gravidade sobre aqueles que requerem um maior cuidado por parte dos profissionais de saúde.
Gráfico 09
Por outro lado, os mesmos atendimentos de Porta de Entrada gera-ram o registro da movimentação conforme o gráfico apresentado em sequên-cia, com notável predominância dos exames laboratoriais (14.597), seguido dos exames radiológicos (2.472) e da nebulização (1.441 registros).
FONTE: HRJAG – 2014.
75
No tocante aos acidentes no período, aqueles ocorridos envolvendo as motocicletas (401) superaram os demais. Registrem-se as quase trezentas transferências ocorridas, número bastante elevado face ao movimento geral apresentado, ocasionado pela falta de profissionais médicos e de outros profis-sionais de saúde, além de equipamentos, medicamentos, material médico-hospitalar, material de expediente, suporte tecnológico, material de lavanderia, manutenção da infraestrura elétrica, hidráulica e edificações, indicadores im-portantes, que retratam a falta de investimento da SESAP para a área de saú-de pública da III URSAP.
Gráfico 10
No gráfico dos “Indicadores de Prestação de Serviços (PPI) – Janei-ro a Setembro/2014” constata-se o registro da grande busca pelos Serviços de Apoio ao Diagnóstico, com destaque para os exames laboratoriais (1.749) e exames radiológicos (1.671), embora seja razoável a procura por serviços de ultrassonografia, eletrocardiograma e eco cardiograma.
FONTE: HRJAG – 2014.
76
Gráfico 11
Os serviços de exames de eco cardiograma e ultrassonografia são registrados em menor número pelo fato de o HRJAG não dispor dos equipa-mentos necessários, sendo preciso a parceria com o próprio profissional, que tem a boa vontade em disponibilizar seu equipamento para prestação desses serviços.
Há uma grande necessidade da aquisição dos equipamentos e ade-quação dos ambientes para os exames de eco cardiograma e ultrassonografia, considerando a grande carência da região. Com certeza absoluta, a implanta-ção plena destes serviços somente viria beneficiar grandemente o público alvo desta II Regional de Saúde e melhorar, deveras, o nível de atendimento do Hospital Regional, considerando que a SESAP/RN tem em seu quadro de fun-cionários excelentes profissionais dessa área de atuação.
Com relação aos dos indicadores dos Procedimentos de AIH do pe-ríodo em estudo, observamos a ocorrência de156 registros de partos normais, 300 registros de Clínica Médica e 113 registros de procedimentos de Clínica Cirúrgica, com números mais reduzidos para o Parto Cesário e Clínica Pediá-trica.
FONTE: HRJAG – 2014.
77
Gráfico 12
Finalmente, na sequência dos próximos três gráficos demonstram-se os indicadores da movimentação hospitalar por município e origem (BPA, PPI ou AIHA).
Gráfico 13 – Indicadores dos Boletins de Pronto Atendimento (BPA).
FONTE: HRJAG – 2014.
FONTE: HRJAG – 2014.
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Gráfico 14 – Indicadores da Programação Pactuada Integrada (PPI).
Aqui, observa-se, diferentemente dos registros do BPA, uma maior participação dos demais municípios, exatamente pela procura dos exames de apoio ao diagnóstico, conforme comentado acima.
FONTE: HRJAG – 2014.
79
Gráfico 15 – Indicadores da Autorização de Internamento Hospitalar (AIH).
12.2. EXAMES LABORATORIAIS
Gráfico 16
FONTE: HRJAG – 2014.
FONTE: HRJAG – 2014.
80
Os indicadores de exames laboratoriais, em seu desdobramento mês a mês, por origem (BPA, PPI, AIH), registraram no período indicado a rea-lização de uma média de 1.937 exames mensais totais, com a predominância das ocorrências de exames originados a partir dos Boletins de Pronto Atendi-mento (BPA), com um pico acentuado no mês de Maio (2.574), seguidos pelos meses de Setembro (2.141), Abril (2.014) e Agosto (1.942 exames realizados).
Os exames laboratoriais originados da PPI e da AIH tiveram uma movimentação relativamente estável durante o período, como se pode observar pelos valores absolutos apresentados.
Gráfico 17
No gráfico acima, demonstra-se os registros de exames laboratoriais originados a partir da Porta de Entrada (BPA), distribuídos por município. Ob-serve-se a maior movimentação da parte dos usuários do SUS do município sede, João Câmara (10.922), seguido do município de Bento Fernandes (803) e Taipu (445 atendimentos).
FONTE: HRJAG – 2014.
81
Gráfico 18
Os exames laboratoriais originados da PPI, embora com destacada predominância para os usuários do município de João Câmara, apresentam igualmente, uma maior participação dos outros municípios da III Regional de Saúde.
FONTE: HRJAG – 2014.
82
Gráfico19
Por sua vez, a distribuição dos exames laboratoriais derivadas dos internamentos (AIH), pelos vários munícios de sua área de abrangência, apre-senta uma configuração semelhante à registrada para os Boletins de Pronto Atendimento (BPA), como se pode observar no gráfico acima exposto.
12.3. FATURAMENTO DE AIH
A baixa produtividade derivada das AIH’s entre Janeiro a Setembro se dá pelas razões já expostas, estão aquém da capacidade instalada e trazem com consequência o inchaço excessivo nos hospitais da capital do Estado, com comprometimento acentuado na qualidade do atendimento ao público alvo do SUS, como demonstrado nos gráficos e quadros que se seguem.
FONTE: HRJAG – 2014.
83
Gráfico 20
Acima, observam-se os valores absolutos fatiados entre as especia-lidades atendidas pelo HRJAG, com predominância para os registros de ocor-rências para a Clínica Médica.
Por sua vez, demonstram-se os indicadores de produtividade de AIH por município, com a nítida constatação do grande número de registros para o município de João Câmara, pelos fatos já comentados.
Gráfico 21
FONTE: HRJAG – 2014.
FONTE: HRJAG – 2014.
84
Os valores absolutos apresentados no gráfico acima são detalhados no quadro abaixo, por município e especialidade, com os respectivos subtotais.
Tabela 26 – Mapa de Faturamento de AIH por Município e Procedimento Médi-cos
MUNICÍPIO
CL
. C
IRÚ
RG
ICA
CL
. O
BS
TÉ
TR
ICA
CL
. M
ÉD
ICA
CL
. P
ED
IÁT
RIC
A
SU
BT
OT
AL
JOÃO CÂMARA 106 124 229 23 482
BENTO FERNANDES 8 8 22 4 42
CAIÇARA DO NORTE 6 3 6 0 15
CAIÇARA DO R. DOS VENTOS 1 0 0 0 1
CARNAUBAIS 0 0 1 0 1
CEARÁ-MIRIM 1 0 0 0 1
GALINHOS 0 0 0 1 1
JANDAÍRA 2 3 4 1 10
JARDIM DE ANGICOS 3 4 6 0 13
JOÃO DIAS 0 0 1 0 1
MACAU 0 0 1 0 1
NATAL 0 1 1 0 2
PARAZINHO 2 10 9 1 22
PEDRA GRANDE 0 6 3 0 9
PEDRA PRETA 1 0 2 0 3
POÇO BRANCO 5 3 9 0 17
PUREZA 0 2 3 1 6
RAFAEL FERNANDES 1 0 0 0 1
RIACHUELO 0 1 0 0 1
SÃO BENTO DO NORTE 2 4 6 0 12
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO 0 3 3 1 7
TAIPU 5 0 6 1 12
TOUROS 2 7 3 0 12
TOTALIZAÇÃO 145 179 315 33 672 FONTE: HRJAG -2014.
No gráfico abaixo, apresenta-se o faturamento de AIH ocorrido no período, detalhado por AIH processadas, aprovadas e reapresentadas.
85
Gráfico 22
Os resultados financeiros do faturamento de AIH são visualizados nos quadros que se seguem.
Tabela 27 – Valores Aprovados pelo Ministério da Saúde (Bloco Financi-amento fundo a fundo MAC/MS)
NUM. MÊS ESPELHO FINANCEIRO_AIH + BPA_2014
AIH BPA TOTAL
1 JANEIRO 57.932,19 49.772,31 107.704,50
2 FEVEREIRO 37.387,40 47.525,42 84.912,82
3 MARÇO 24.093,61 38.661,65 62.755,26
4 ABRIL 44.537,37 49.270,24 93.807,61
5 MAIO 17.045,44 50.912,24 67.957,68
6 JUNHO 15.517,87 32.993,15 48.511,02
7 JULHO 15.014,84 28.449,92 43.464,76
8 AGOSTO 41.927,11 61.909,44 103.836,55
9 SETEMBRO 40.957,64 56.571,96 97.529,60
TOTAL 294.413,47 416.066,33 710.479,80 FONTE: Hospital Regional Josefa Alves Godeiro – 2014.
Tabela 28 – Espelho Financeiro BPA 2014
Num. Mês Valor Apresentado Valor Aprovado - MS Total
1 JANEIRO 49.792,31 49.772,31 49.772,31
FONTE: HRJAG – 2014.
86
2 FEVEREIRO 47.548,73 47.525,42 47.525,42
3 MARÇO 38.959,51 38.661,65 38.661,65
4 ABRIL 49.668,41 49.270,24 49.270,24
5 MAIO 50.912,24 50.912,24 50.912,24
6 JUNHO 33.831,89 32.993,15 32.993,15
7 JULHO 28.660,48 28.449,92 28.449,92
8 AGOSTO 61.909,44 61.909,44 61.909,44
9 SETEMBRO 56.571,96 56.571,96 56.571,96
TOTAL 417.854,97 416.066,33 416.066,33
FONTE: Hospital Regional Josefa Alves Godeiro – 2014.
Tabela 29 - Demonstrativo de Faturamento (SAI/SIH) – Bloco de Financiamento Fundo
a Fundo do MAC/MS
MÊS Produção AIH Produção BPA TOTAL FPO MS.Repasse SESAP SALDO
Janeiro 57.932,19 49.772,31 107.704,50 180.000,00 72.295,50
Fevereiro 37.387,40 47.525,42 84.912,82 180.000,00 95.087,18
Março 24.093,61 38.661,65 62.755,26 180.000,00 117.244,74
Abril 44.537,37 49.270,24 93.807,61 180.000,00 86.192,39
Maio 17.045,44 50.912,24 67.957,68 180.000,00 112.042,32
Junho 15.517,87 32.993,15 48.511,02 180.000,00 131.488,98
Julho 15.014,84 28.449,92 43.464,76 180.000,00 136.535,24
Agosto 41.927,11 61.909,44 103.836,55 180.000,00 76.163,45
Setembro 40.957,64 56.571,96 97.529,60 180.000,00 82.470,40
TOTAL 294.413,47 416.066,33 710.479,18 1.620.000,00 909.520,82
FONTE: Hospital Regional Josefa Alves Godeiro – 2014.
12.4. VALORES FINANCEIROS POR PROCEDIMENTOS MÉDICOS REALI-ZASOS NO HRJAG (Tabela 30)
MÊS CL. CIRÚRGICA OBSTÉTRÍCIA CL. MÉDICA PEDIATRIA SUBTOTAL
JAN. 15.451,01 11.881,42 26.460,88 4.138,88 57.932,19
FEV. 6.420,23 11.317,64 17.453,99 2.195,54 37.387,40
MAR. 2.439,03 8.325,22 11.993,58 1.335,78 24.093,61
ABR. 6.067,00 16.372,61 20.084,51 2.013,25 44.537,37
MAI. 1.175,00 4.888,40 10.982,04 _ 17.045,44
JUN. 1.213,98 5.470,18 7.723,11 1.110,60 15.517,87
JUL. 6.837,57 3.453,93 4.723,34 _ 15.014,84
AGO. 14.295,47 9.393,64 16.402,74 1.835,26 41.927,11
SET. 12.164,39 10.548,22 17.662,62 582,41 40.957,64
TOTAL 66.063,68 81.651,26 133.486,81 13.211,72 294.413,47
FONTE: Hospital Regional Josefa Alves Godeiro – 2014.
87
12.5. LEVANTAMENTO DOS GASTOS MENSAIS DO HOSPITAL - ANO 2014 (Tabela 31)
ITEM DESCRIÇÃO VALOR MENSAL (R$)
SUBTOTAL Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
01 Pessoal* 585.362,39 601.158,16 611.473,12 643.838,09 671.080,31 795.702,86 682.546,47 684.251,16 640.146,85 5.915.559,41
02 Gratificação de Produtividade* 19.838,16 20.205,05 22.586,31 33.644,07 30.754,36 24.839,75 5.809,57 13.070,27 28.831,71 199.579,25
03
Cooperativas: CIPEN* - - - - - - - - - -
COOPMED* - - - - - - - - - -
COOPANEST* - - - - - - - - - -
NEUROCIRUGIA* - - - - - - - - - -
04 Vigilância* 17.831,70 17.831,70 17.831,70 17.831,70 17.831,70 17.831,70 17.831,70 17.831,70 17.831,70 160.485,30
05 Higienização* 39.988,56 39.988,56 39.988,56 39.988,56 39.988,56 39.988,56 39.988,56 39.988,56 39.988,56 359.897,04
06 Gêneros Alimentícios** 29.499,13 29.499,13 29.499,13 29.499,13 29.499,13 29.156,06 28.529,38 28.072,12 32.434,99 265.688,20
07 Material de Limpeza e Conservação (des-cartáveis, papel toalha, limpeza hospitalar, expediente e lavanderia)*
- - - - - - - - -
08 Medicamentos* 34.909,87 34.909,87 34.909,87 34.909,87 34.909,87 34.909,87 34.909,87 34.909,87 - 279.278,96
09 Material Médico Hospitalar* -
10 Oxigênio (gases)** 3.201,00 4.010,00 3.327,00 2.135,00 3.064,00 4.870,00 2.498,00 4.763,00 3.668,00 31.536,00
11 Oxigênio (aluguel de equipamentos)** 6.864,01 6.864,01 6.864,01 6.864,01 6.864,01 34.320,05
12 Oxigênio (manutenção preventiva e corre-tiva)**
750,01 750,01 750,01 750,01 750,01 3.750,05
12 CAERN** 81,15 81,15 28,07 28,07 28,07 28,07 863,42 3.023,78 4.280,46 8.442,24
13 Telefone -
14 COSERN** 8.009,57 7.993,06 7.207,89 7.349,68 8.560,12 10.934,21 9.442,47 8.493,19 8.209,33 76.199,52
15 GLP** 3.102,80 3.102,80 3.102,80 3.102,80 3.102,80 3.102,80 3.102,80 3.102,80 3.102,80 27.925,20
16 Combustível* -
17 Lixo Hospitalar* 772,20 458,70 765,60 917,40 636,90 914,10 551,10 1.244,10 1.320,00 7.580,10
18 Gasometria* - - - - - - - - - -
19 Dosimetria* 234,09 234,09 234,09 234,09 234,09 234,09 234,09 234,09 234,09 2.106,81
20 Hematologia* 2.975,00 2.975,00 2.975,00 2.975,00 2.975,00 2.975,00 2.975,00 2.975,00 2.975,00 26.775,00
21 Ionograma* - - - - - - - - - -
22 Diárias* - - - - - - - - -
23 Outras Despesas* 3.559,69 3.559,69 3.559,69 3.377,14 2.277,53 2.411,51 2.562,23 2.277,53 2.277,53 25.862,54
24 Custeio* -
25 Investimentos (equipamentos e móveis hospitalares)*
-
TOTAL GERAL MENSAL 749.365,31 766.006,96 777.488,83 826.694,61 845.692,45 975.512,60 839.458,68 851.851,19 792.915,04 7.424.985,67
Obs: (*) FONTE: COHUR/SESAP/RN (**) FONTE: HRJAG - João Câmara/RN.
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13. ANÁLISE SINTÉTICA DA ATUAL GESTÃO
13.1. OS DESAFIOS ENFRENTADOS
A Direção Geral atual do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro – João Câmara/RN, ao ser investido em suas funções, enfrentou grandes dificul-dades, diante do quadro que encontrou nesta unidade de saúde, conforme a-baixo se nomeia de forma sucinta.
13.1.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA DETERIORADA
Parte elétrica danificada em vários setores;
Parte hidráulica danificada em vários setores;
Portas e mobília comprometidas por cupim;
Cobertura da Unidade com várias infiltrações e mofo em diversos se-tores;
Acúmulo excessivo de mato e lixo na áreas externa;
Fossas sépticas transbordando de materiais fecais humanos;
Ausência de manutenção corretiva e preventiva na estrutura física da Unidade.
13.1.2. BENS PATRIMONIAIS QUEBRADOS E AUSENTES
Ambulância quebrada;
Equipamentos da lavanderia quebrados;
Equipamentos de informática insuficientes, obsoletos e os existentes quebrados;
Equipamentos de suporte básico de vida, quebrados e ausentes (pronto socorro, clínica médica, clínica cirúrgica e sala de parto);
Medicamento e material médico hospitalar vencido.
13.1.3. POSSIBILIDADES DE RISCOS EXISTENTES
Ambiental – o comprometimento do meio ambiente trazia risco tanto para os pacientes quanto para os profissionais;
Assistencial – com a deterioração de infraestrutura, materiais e equi-pamentos, dentre outros, o serviço essencial de assistência à saúde corria sé-rio risco;
Civil – o patrimônio comprometido em si mesmo representava uma ameaça para o funcionamento do Hospital;
Financeiro – as finanças estavam comprometidas, em virtude da im-possibilidade de atendimento eficaz e humanizadas;
89
Processual – a exposição constante de pacientes ao meio ambiente deteriorado abria a possibilidade para processos serem abertos na justiça con-tra o Hospital, piorando mais ainda a situação;
Ocupacional – ocupar o espaço de forma ordeira parecia uma tarefa impossível de ser alcançada.
13.1.4. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Quantitativo insuficiente de médicos;
Quantitativo de bioquímicos insuficiente;
Quantitativo de farmacêuticos insuficiente;
Quantitativo de nutricionistas insuficiente;
Quantitativo de enfermeiros insuficiente;
Técnicos de raios-x insuficiente;
Técnicos de laboratório insuficiente.
13.1.5. OS MOTIVADORES DA FRAGMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE DO HRJAG
A dificuldade de comunicação com Direção;
Perda da autonomia;
Ausência do Planejamento de Gestão Estratégica focado na quali-dade da assistência;
Falta de motivação da equipe de trabalho;
Lacunas constantes nas escalas de plantão médico;
Ausência de profissionais para prescrição e evolução, sala de parto e outros;
Falta de educação permanente (treinamento, capacitação);
Fragilidade dos sistemas logísticos integradores: central de regula-ção, sistema de transporte sanitário, serviço de apoio terapêutico, serviço de apoio aos diagnósticos e terapias (SISREG);
Fragilidade das funções resolutivas e coordenativas da atenção hos-pitalar;
Ausência de diretrizes clínicas;
As deficiências quantitativas e qualitativas dos recursos humanos;
Ausência das normas básicas de rotinas de trabalho;
Fragilidade no sistema logístico de abastecimento dos insumos: me-dicamento, material médico-hospitalar, higienização, gêneros, descartáveis, material de expediente, impressos, material de informática e outros.
90
Ausência de investimentos nos bens patrimoniais durante os últimos dois anos.
13.1.6. CONSEQUÊNCIAS DA SITUAÇÃO PREDOMINANTE NO HOSPITAL
Queda da qualidade dos serviços para a região;
Incapacidade resolutiva dos serviços oferecidos pela unidade;
Ausência de médicos;
Restrições crescentes ao acesso: rede das linhas de cuidados na urgência e emergência, sala de parto, cirurgias, internações e outros;
Insatisfação do usuário em relação ao acesso aos serviços assisten-ciais da unidade, que condicionam a qualidade do atendimento e a efetividade do tratamento;
Perda da autonomia;
Baixo índice de internamentos;
13.1.7. ENFRAQUECIMENTO DA DIMENSÃO CUIDADORA
Insatisfação dos usuários;
Ineficiência;
Ineficácia;
Baixo impacto assistencial.
13.2. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA NOVA DIREÇÃO GERAL
Reuniões servidores para debater problemáticas e soluções na as-sistência ao paciente;
Reuniões com os servidores do Laboratório e Manutenção para de-bater problemáticas e soluções na assistência ao paciente;
Reuniões entre servidores da recepção, equipe médica, equipe de estatística e faturamento e equipe de recursos humanos, para debater proble-máticas e soluções na assistência ao paciente;
Reunião com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde do municí-pio de João Câmara, para discutir o fluxo da regulação (SISREG);
Reunião de planejamento com equipe administrativa (Equipe da Di-reção Geral);
Audiências com o Secretário Estadual de Saúde, Dr. Luiz Roberto, reivindicando melhorias ao Hospital, sobretudo a situação dos plantonistas mé-dicos;
Articulação com o Ministério Público, Comarca de João Câmara, que veio a se tornar um importante parceiro de Hospital;
91
Retomada da participação da Direção Geral nas reuniões do Colegi-ado Gestor da III região;
Criação do Bazar Beneficente;
Aquisição de bateria para o gerador de energia do Hospital;
Aquisições de insumos adquiridos com recurso do bazar para o Hospital;
Recrutamento de talentos para o quadro funcional;
Reorganização do setor ( melhoria da ambiência);
Eficiência no fluxo de processo e respostas ao servidor;
Melhoria na visibilidade do RH pelos funcionários;
Motivação entre os servidores do RH;
Implantação do fluxo interno de informação com os coordenadores no processo de trabalho;
Fase de implantação de plano de ação do RH, contemplando todos os processos de trabalho da unidade: educação permanente, NAST, dimensio-namento dos servidores para os setores.
Melhoria da higienização na ambiência Hospitalar;
Mutirão para higienização das portas e janelas da unidade;
Mutirão de capinação da área externa e recolhimento dos resíduos;
Aquisição de novos carrinhos para higienização hospitalar;
Mutirão de limpeza terminal de todos os setores da unidade;
Mutirão de separação para organização do reordenamento logístico dos materiais de consumo do hospital;
Aquisição de lençóis novos para setores da unidade;
Melhorias na qualidade da alimentação do Hospital, a usuários (pa-cientes e acompanhantes) e servidores;
Reestruturação das escalas de plantão;
Reestruturação e implantação da rede interna operacional do setor SISCDE (BPA) e SISRCA (Faturamento-CAD-SUS, CNES, SIA, SIH) e NIR (regulação);
13.2.1. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE RECURSOS HUMANOS
Reestruturação da avaliação de desempenho;
Organização de fluxos e normas e rotinas;
13.2.2. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO
Reordenação das escalas de trabalho;
92
Melhoria dos cardápios da população hospitalar;
Autonomia das nutricionistas para o pedido e o controle dos gêneros perecíveis e não perecíveis junto aos fornecedores;
Implantação das normas e rotinas do setor;
Conserto de equipamentos de cozinha;
Calendário de reuniões mensais com toda a equipe de trabalho;
Encaminhado o pedido para aquisição de novos utensílios de cozi-nha;
Implantação das boas práticas no preparo de alimentos;
Motivação da equipe no trabalho;
Fase de implantação do plano de ação para a qualidade dos servi-ços;
Gestão participativa da direção nas decisões da equipe.
13.2.3. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE LABORATÓRIO
Reordenação das escalas de trabalho;
Autonomia da responsabilidade técnica com sua equipe para os processos de trabalho;
Implantação das normas e rotinas do setor;
Conserto de equipamentos;
Calendário de reuniões mensais com toda a equipe de trabalho;
Encaminhado o pedido para aquisição de modernos equipamentos de análises bioquímicas visando a qualidade, ampliação da oferta de exames laboratoriais e agilidade no processo assistência a saúde de apoio ao diagnós-tico clínico e terapêutico ao paciente;
Motivação da equipe no trabalho;
Realização de triagem para pacientes cardíacos com dosagens de troponina qualitativa e enzimas cardíacas;
Implantação do teste rápido para auxilio no diagnóstico da dengue ofertado aos pacientes atendidos na urgência do hospital;
Implantação do teste rápido para HIV;
Projeto da primeira agência transfusional (banco de sangue) do Mato Grande;
Projeto do laboratório de microbiologia;
Projeto de assistência à saúde do trabalhador com exames de roti-na;
93
Plano de gerenciamento de acidentes de trabalho por material pérfu-ro-cortante;
Criação do SAE (serviço de atendimento especializado) as mulheres vítimas de violência;
Curso para os técnicos de laboratório que atuam na região do Mato Grande;
Fase de implantação do plano de ação para a qualidade dos servi-ços;
Gestão participativa da direção nas decisões da equipe.
13.2.4. REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE FARMÁCIA
Reordenação das escalas de trabalho;
Autonomia da responsabilidade técnica com sua equipe para os processos de trabalho;
Implantação das normas e rotinas do setor;
Abastecimento da farmácia com medicamentos e material médico-hospitalar;
Calendário de reuniões mensais com toda a equipe de trabalho;
Melhora na logística da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF);
Elaboração da padronização de medicamentos e material (em fase de planejamento);
Motivação da equipe no trabalho;
Fase de implantação do plano de ação para a qualidade dos servi-ços;
Gestão participativa da direção nas decisões da equipe.
13.2.5. AÇÕES DE VALORIZAÇÃO E CUIDADO COM O SERVIDOR
Homenagem ao Dr. Luís Miranda, médico que se aposentou;
Comemoração do Natal/2013;
Homenagem ao Dia Internacional da Mulher 2014;
Incentivo a práticas saudáveis de alimentação e convivência.
13.2.6. O HOSPITAL É VISITADO
Visitas da SESAP ao HRJAG:
Equipe da COHUR;
Equipe de TI;
Equipe de Promoção a Saúde;
Equipe CEREST.
94
Visita da equipe do RN Sustentável;
Visitas da Promotoria Pública da Comarca de João Câmara.
13.3. MELHORIAS ALCANÇADAS
Valorização dos profissionais;
Trabalho em equipe;
Produção de captação de dados;
Produção de AIH e BPA;
Reestruturação das escalas;
Recursos humanos (qualidade dos serviços e resposta ao funcioná-rio);
Processo de trabalho;
Higienização;
Alimentação;
Enxoval (lençóis, camisolas, pijamas, conjunto cirúrgico, lápis cirúr-gicos, enxovais de recém-nascidos);
Medicações e material médico-hospitalar;
Limpeza da área externa (mata e outros tipos de resíduos);
Aquisição de alguns equipamentos (fluxômetro de ar comprimido e O2, umidificador, regulador de oxigênio, tensiometro, estetoscópio, máscara de venture, máscara de O2 e ar comprimido, kit para glicose, pinças cirúrgicas, bateria para o gerador de energia e outros);
Exames de laboratório;
Início da implantação das normas e rotinas;
Fase de reestruturação e implantação das comissões e núcleos de gerenciamento: Comissão de laqueadura e vasectomia, CCIH (Comissão de Controle de Infecção hospitalar), NE (Núcleo de Epidemiologia), NIR (Núcleo Interno de regulação), CEE, CPGRSS (Comissão do Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde), NAST (Núcleo de apoio a Saúde do Tra-balhador), CCI (Comissão de Controle Interno) e CPL (Comissão Permanente de Licitação) e outras;
Em fase de implantação o sistema de informação no processo de TI em rede com SISRCA (Sistema de Regulação Controle de e Avaliação). Tal sistema envolve as seguintes ações setoriais:
Organização do Setor de Captação de Dados Estatísticos – SC-DE;
Implantação do Núcleo Interno de Regulação – NIR;
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Implantação do SIGUS (Sistema de Gerenciamento de Unidade de Saúde);
Implantação do SISREG (Sistema de Regulação);
Implantação dos Kits de Formulários de Atendimentos por Especi-alidade Assistencial;
Implantação do Sistema Informatizado de Boletim de Atendimento Urgência e Emergência.
14. PLANO DE METAS
14.1. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DE QUALIDADE DE GESTÃO HOSPITALAR PARA 2015
META AÇÕES CRONOGRAMA FONTE DE RE-
CURSOS
Instituir a política nacional de atenção hospitalar no âmbito da unidade.
- Implantação do NA-QH (Núcleo de Aces-so e Qualidade Hospi-talar); - Implementação do NSP (Núcleo de Segu-rança do Paciente); - Complementar as ações do NIR. - Fortalecer o NEP (Núcleo de educação permanente); - COAPS contrato de organizativo das a-ções públicas de saú-de (definir o instru-mento formal de con-tratualização em rela-ção às ações de ser-viços em saúde – RENASES -para Re-gião).
Janeiro a Abril de 2015 Janeiro a Março de 2015
Ministério da Saú-de SESAP Ministério da Saú-de; SESAP/Municípios
Implantar a política de qualificação pro-fissional na área de tecnologia de infor-mação para os ser-vidores e serviços de gestão hospita-lar.
- Capacitação em in-formática; - Aquisição de equi-pamentos de informá-tica; - Sistemas softwares de processamento de dados. - Sistema de Gestão Interna Hospitalar.
Janeiro a Junho de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros
Implementar a ges-tão de risco de am-
- Implantar o PGRSS (Plano de Gerencia-
Janeiro a Abril de 2015
Ministério da Saú-de;
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META AÇÕES CRONOGRAMA FONTE DE RE-
CURSOS
biente hospitalar. mento de resíduos em serviços de saúde).
SESAP Outros
- Implantar a SESMT (Serviço Especializado em engenharia de segu-rança e medicina do trabalho)
- Instituir a CIPA (Co-missão Interna de Prevenção de aciden-tes); - Elaborar o Plano de Ação da CIPA; - Reestruturar a ambi-ência hospitalar com foco na segurança; - Gestão ambiental.
Janeiro a Junho de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros
- Programar a dinâ-mica de ações de planejamento e mo-nitoramento de ava-liação de gestão.
- Reuniões semanais por setor; - Relatórios trimes-trais; - Divulgação dos indi-cadores mensais no site do hospital e em outros meios.
Janeiro
Implantar o serviço de ouvidoria hospi-talar.
- Disponibilizar espaço para reclamação, elo-gio, sugestão e de-núncia no site do hos-pital. - Estruturar uma am-biência e equipamento e treinamento de ser-vidor.
Janeiro a Abril de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros
Fortalecer a vigilân-cia em saúde no âmbito hospitalar.
- Aderir à rede brasi-leira de hospitais sen-tinela; - Implantar o plano de ação de gerenciamen-to de risco em tecno-vigilância, farmacovigi-lância, emovigilância e vigilância de sanean-tes; - Reestruturar o Nú-cleo de Epidemiologia focada nas diretrizes e notificações de agra-vos.
Fevereiro a Julho de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros
Implementar a polí-tica de microgestão hospitalar
- Cria as comissões listadas no 10.4.3.1. COMISSÕES A SE-REM IMPLANTADAS.
Fevereiro a Julho de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros
Fortalecer a rede cegonha dentro das
- Ampliação e reforma de ambiência do setor
Janeiro a Abril de 2015
Ministério da Saú-de;
97
META AÇÕES CRONOGRAMA FONTE DE RE-
CURSOS
diretrizes do parto humanizado.
de obstetrícia; - Aquisição de equi-pamentos; - Capacitação multi-profissional para a linha de cuidado as-sistencial ao recém-nascido.
SESAP Outros (RN Sus-tentável)
Fortalecimento da rede assistencial de urgência e emer-gência.
- Reforma e ampliação da ambiência de aco-lhimento com classifi-cação de risco; - Aquisição de equi-pamentos de manu-tenção da vida; - Capacitação multi-profissional.
Janeiro a Abril de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros (RN Sus-tentável)
Restruturação da infraestrutura física do hospital.
- Manutenção correti-va das instalações elétricas, hidráulicas, rede de gases medici-nais, gerador de ener-gia, equipamentos periféricos de informá-tica, infraestrutura de construção, mobília em geral.
Janeiro a De-zembro de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP Outros (RN Sus-tentável)
Investimento na Aquisição de equi-pamentos hospitala-res.
- Equipamentos de apoio ao diagnóstico (raios-x, laboratório, eco cardiograma, ul-trassom); - Demais serviços.
Janeiro a De-zembro de 2015
Ministério da Saú-de; SESAP
14.2. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE FARMÁCIA
Melhoria da qualidade do serviço prestado ao paciente
Contratação de mais profissionais de nível superior e nível médio;
farmacêuticos (mínimo de 3) e auxiliares de farmácia (mínimo de 2); com o pa-
drão de atendimento 24horas.
Criar/elaborar um protocolo de dispensação dos antimicrobianos;
Instalação de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH);
Composição de equipe multidisciplinar e multiprofissional;
Estabelecer /Criar um gerenciamento mais eficiente junto aos
prestadores de serviço à manutenção nos computadores, quer seja do próprio
98
sistema que alimenta os programas utilizados pela rede, quer por atualizações
e/ou instalações indispensáveis de antivírus, por exemplo;
Treinar os servidores sempre que possível no tocante a manuten-
ção e utilização dos programas usados pelo serviço de farmácia;
Manter os registros atualizados de movimentação de estoque;
Cobrar medidas mais urgentes por parte do órgão responsável
pelo abastecimento, a (UNICAT) no tocante ao atendimento das nossas solici-
tações de forma que supra a real necessidade do hospital ou seja, atenda os
itens nas quantidades solicitadas;
Fazer valer a pactuação da UNICAT junto aos hospitais, do con-
sumo de medicamentos e a padronização sugerida por aquele órgão de abas-
tecimento;
Disponibilizar um transporte para trazer os pedidos enviados à
UNICAT (medicamentos e material médico hospitalar), bem como os insumos
que conseguimos através de permutas com os municípios próximos ao nosso;
Atualização da padronização de medicamentos existentes no
hospital;
Adotar uma forma de prescrição médica que contribua para uma
melhor distribuição das doses;
Melhorar a operacionalização utilizando equipamentos e materiais
necessários como embalagens plásticas, material de impressos, mesa para
separação das doses, escaninhos, cestas expô, dentre outros;
É fundamental, para o êxito desse sistema, que todos os profis-
sionais envolvidos (farmacêutico, enfermeiro, médico, administrador hospitalar)
participem de todo o processo de implantação, elaboração de impressos, aqui-
sição de materiais e equipamentos e definição da rotina operacional.
Atualização e reciclagem de conhecimentos periodicamente atra-
vés da educação continuada para os farmacêuticos e auxiliares.
14.2.1. SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO PARA O PROXIMO EXERCÍCIO
O papel da UNICAT no tocante a situação do abastecimento aos municípios, deixa a desejar, deixando com isto o ciclo do abastecimento defici-tário, e não condizente com as atividades logísticas que deveria ser executadas por aquela instituição. Em consequência, temos um cenário de constantes de-sabastecimentos nas unidades hospitalares, gerando danos e prejuízos à saú-de dos usuários.
Esperamos, contudo, que a situação no abastecimento tenha uma substancial melhora, no próximo exercício, para poder atender de forma condi-zente ao preconizado em nossa planilha que segue em anexo, conforme o per-fil hospitalar pactuado com a UNICAT.
Acrescentamos um percentual em torno de 30% nos quantitativos da planilha (medicamentos e material medico hospitalar), devido a novas contrata-ções de profissionais médicos em nossa Unidade Hospitalar.
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14.2.2. CRONOGRAMA DE TRABALHO
Diagnóstico Situacional
Metas Ação corretiva Cronograma de execução
Resultados
Falta de con-trole na dis-pensação de medicamentos e materiais
Acabar com a falta de con-trole na dis-pensação
Voltou a ser feito pela far-mácia sob a supervisão do farmacêutico
Novembro 2013
Diminuição de er-ros de dispensação no setor.
Falta de uma política de descarte para os insumos
Implantar uma política de descarte
O descarte passou a ser feito por uma empresa es-pecializada segundo pre-coniza a polí-tica de des-carte.
Novembro 2013
Preservação do meio ambiente e não contaminação do solo
Falta de ge-renciamento eficaz dos insumos
Melhorar o gerenciamen-to e diminuir o desperdício.
Gerenciamen-to feito pelo farmacêutico
Novembro 2013
Diminuição do desperdício por validade expirada
Não padroni-zação dos medicamentos e materiais de forma efetiva
Elaboração de uma relação de padroniza-ção por grupo farmacológico
A padroniza-ção está sen-do baseada na relação estadual de medicamentos e materiais (UNICAT)
Janeiro a de-zembro 2014
Prescrições médi-cas apenas com itens padronizados/ facilidade de aqui-sição. Em anda-mento.
Espaço físico insuficiente para o ade-quado arma-zenamento dos insumos
Aumentar o local para o bom armaze-namento e conservação dos insumos
Aquisição de uma CAF (Central de Abast. Farm) com boas condições de armazena-mento
Novembro 2013
Melhoraram as condições de ar-mazenamento e conservação/ Ga-rantia de eficácia da ação do medi-camento.
Falta de con-trole na dis-pensação de itens sob re-frigeração
Controle feito pelo farma-cêutico/ con-trole da tem-peratura.
A geladeira voltou a ficar na farmácia sob a supervi-são do farma-cêutico.
Novembro 2013
Garantia de bom armazenamento, dispensação e con-trole de estoque dos insumos. Me-nor desperdício.
Falta de pa-dronização dos carrinhos de urgência
Elaboração de relação de padronização dos itens constantes no carro de ur-gência
Fixação de relação de padronização dos itens no carro de ur-gência com a conferência pela enferma-gem.
Março a De-zembro/2014
Maior agilidade na administração de medicamentos em uma urgência/ faci-lidade de aces-so/conhecimento do arsenal terapêu-tico pelo profissio-nal.
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Diagnóstico Situacional
Metas Ação corretiva Cronograma de execução
Resultados
Falta de pro-tocolos/ nor-mas e proce-dimentos para as atribuições do setor.
Elaboração de POPs e nor-mas e rotinas
Foi instituída uma lista com as atribuições e rotinas de cada servidor.
Abril 2014
Maior celeridade nos processos de trabalho dentro do setor/ Melhor am-biência no setor
Falta de um entrosamento maior do setor com a dire-ção.
Aumentar a relação entre os setores
Constituição da Coordena-ção Hospitalar com todos os setores
Novembro 2014
Maior transparên-cia nos processos/ democratização/ melhor acesso as decisões da dire-ção.
Não padroni-zação dos medicamentos e materiais de forma efetiva
Elaboração de uma relação de padroniza-ção por grupo farmacológico
A padroniza-ção está sen-do baseada na relação estadual de medicamentos e materiais (UNICAT)
Janeiro a de-zembro 2014
Prescrições médi-cas apenas com itens padronizados/ facilidade de aqui-sição. Em anda-mento.
Espaço físico insuficiente para o ade-quado arma-zenamento dos insumos
Aumentar o local para o bom armaze-namento e conservação dos insumos
Aquisição de uma CAF (Central de Abast. Farm) com boas condições de armazena-mento
Novembro 2013
Melhoraram as condições de ar-mazenamento e conservação/ Ga-rantia de eficácia da ação do medi-camento.
14.3. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Concluir as capacitações programadas com as servidoras do se-tor.
Capacitação em humanização de todos os servidores do setor.
Terminar a digitalização e atualização das orientações nutricio-nais.
Continuar com as atividades educativas
Reativar ambulatório de atendimento nutricional para pacientes e servidores da unidade.
Implantar sistema de RM (Requisição de Material) com os itens já digitados (este processo já está em fase preliminar, com o princípio de implan-tação de um Software personalizado de Gestão Hospitalar, por parte da Dire-ção atual do HRJAG.
Implantar rotina de controle de uso de equipamentos de pequeno porte.
101
14.3.2. CRONOGRAMA DE TRABALHO
Diagnóstico Situacional
Metas Ação corretiva Crono-
grama de execução
Resultados
Cardápio populares abaixo do padrão esta-belecido pela SESAP
Melhorar o pa-drão dos cardá-pios com garantia do per capita de carnes e de todos os grupos alimen-tares que com-põe cada refeição
Adequar o pe-dido de gêneros alimentícios semanais para ofertar um car-dápio do tipo médio com to-dos os grupos alimentares que compõe cada refeição utili-zando os per capitas estabe-lecidos pela sesap
Novembro 2013
Utilização de cardápio do tipo mé-dio com maior acei-tação dos funcionários e pacientes
Perdas signi-ficativas de gêneros se-cos armaze-nados no almoxarifado
Diminuir as per-das de insumos por mau acondi-cionamento e prazo de validade
Autonomia no gerenciamento dos insumos alimentícios armazenados no almoxarifado
Novembro 2013
Não há per-das de in-sumos por mau acon-dicionamen-to e prazo de validade
Equipamen-tos e utensí-lios de uso contínuo quebrados ou bastante desgastados
Conserto dos e-quipamentos quebrados que estão em bom estado de con-servação Adquirir novos equipamentos que estão em péssimo estado de conservação Adquirir utensílios ausentes ou insu-ficientes neces-sários ao setor
Conserto dos equipamentos quebrados que estão em bom estado de con-servação Aquisição de novos equipa-mentos que es-tão em péssimo estado de con-servação Aquisição de utensílios au-sentes ou insu-ficientes neces-sários ao setor
Novembro 2013 a Dezembro 2014
Alguns e-quipamen-tos foram consertados Foram ad-quiridos al-guns utensí-lios. Foi encami-nhado pedi-do para lici-tação de novos equi-pamentos e utensílios para o setor.
Descumpri-mento das atividades diárias dos
Padronização de normas e rotinas do serviço
Elaboração do manual de boas práticas, pop’s e it’s do serviço.
Janeiro a dezembro 2014
Implantação do manual de boas prá-ticas, pop’s
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Diagnóstico Situacional
Metas Ação corretiva Crono-
grama de execução
Resultados
servidores Capacitação das servidoras em boas práti-cas de alimen-tação e dietas hospitalares.
e it’s do ser-viço. Está em andamento as capacita-ções das servidoras em boas práticas de alimentação e dietas hospitalares
Orientações nutricionais de alta hospi-talar desa-tualizadas
Atualizar todas orientações nutri-cionais de alta hospitalar com enfoque em ali-mentos funcio-nais
Quinzenalmente as nutricionistas se reunem para atualização de orientações nu-tricionais de alta hospitalar
Abril a dezembro de 2014
Está em andamento as atualiza-ções nutri-cionais de alta hospita-lar
Ausência de atividades educativas com os usuá-rios do servi-ço
Mensalmente publicar cartaz educativo no re-feitório e recep-ções do hospital, sobre alimenta-ção saudável.
Publicação mensal de car-taz educativo no refeitório e re-cepções do hospital, sobre alimentação saudável.
Março a dezembro de 2014
Melhoria do conheci-mento em alimentação saudável dos usuá-rios do ser-viço
Servidores em dietas especiais sem acom-panhamento com nutricio-nista
Acompanhar to-dos os servidores que fazem uso de dieta especial no hospital
Convocação e busca ativa de todos os servi-dores que fa-zem uso de die-ta especial no hospital
Julho a dezembro de 2014
-
Exposição a grande risco de explosão no setor de-vido a vaza-mento e “gambiarras” na tubulação do gás de cozinha
Diminuir o risco de explosão
Troca e sinali-zação da tubu-lação de gás de cozinha
Abril 2014 Maior segu-rança no local de tra-balho
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14.4. PLANO DE AÇÃO DO SETOR PSICOSSOCIAL DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
METAS AÇÃO CORRE-
TIVA CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
RESULTADOS
As orienta-ções os usuá-rios eram re-passadas e muitas vezes eram esqueci-das pelos mesmos.
Aprimorar os instru-mentais para atua-ção cotidiana da equipe; Criação de folders para usuários, a-companhantes e visitantes
Confecção e distribuição de folders para realização de trabalho sócio educativo com nossos usuá-rios, acompa-nhantes e visi-tantes)
Fevereiro/ 2014
Maior assimila-ção dos usuários sobre as orien-tações repassa-das (direitos e deveres; normas e rotinas hospi-talares; papel do acompanhante; legislação traba-lhista, etc).
Falta de capa-citação com os setores da Unidade.
Capacitar a equipe da recepção (recep-cionistas e vigilan-tes);
Capacitação com os servido-res na recep-ção (recepcio-nistas e vigilan-tes);
Junho/2014 Melhoria no a-tendimento aos que buscam os serviços desta Unidade Hospi-talar
Inexistência de comissões na Unidade.
Criar e estruturar comissões no âmbi-to hospitalar
Criação, estru-turação e parti-cipação dos servidores nas comissões e-ducação per-manente, saú-de do trabalha-dor, etc.
Engajamento dos técnicos da Unidade na cria-ção e/ou estrutu-ração das co-missões Valorização e qualificação pro-fissional
Falta de in-centivo para capacitação profissional
Estimular os servido-res a participar de eventos de aprimo-ramento profissional
Liberação da equipe para participar de ações de cunho educativo e de aprimoramento profissional
Novembro/ 2013 à Ju-nho/2014
Estimulação da qualificação pro-fissional
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CONCLUSÃO
Para a construção deste Relatório Situacional do Hospital Regional Josefa Alves Godeiro (HRJAG), foi necessária somar os esforços da maior par-te da equipe desta unidade de saúde.
Reuniões foram realizadas, pesquisas de campo foram executadas, levantamentos de dados estatísticos, conferência e reconferência das informa-ções, modelos foram idealizados e discutidos, muito trabalho, muito esforço de equipe, cada um contribuindo segundo a sua área específica do conhecimento e segundo as suas habilidades.
O resultado é este conjunto de informações, que de forma resumida repassamos para os leitores deste documento, em especial para os gestores da saúde pública do Estado do rio Grande do Norte, que terão, a partir de ago-ra, o grande desafio de, lado a lado com a equipe deste HRJAG, buscar as so-luções para os graves problemas que persistem em turvar os horizontes deste patrimônio regional, prejudicando uma população carente, que anseia por bons serviços prestados na área de atenção a saúde.
A mesma equipe que, de forma coesa e completamente interativa, conseguiu juntar as informações disponibilizadas nestas páginas, esta mesma equipe somada com outros profissionais de vanguarda e de retaguarda, estão todos dispostos, num mesmo anseio, envolvidos que estão com o mesmo ideal de, ao lado dos novos gestores que logo estarão assumindo seus postos frente aos órgãos executores da saúde do nosso Estado, construir a realidade palpá-vel concreta de um Hospital Regional que possa vir a ser reconhecido e respei-to como referência em sua área, beneficiando os mais de trezentos mil habitan-tes que compõem os vinte e cinco municípios da III Regional de Saúde.
Ao encerramos este documento, fruto de um belo exemplo de traba-lho de equipe, conclamamos todos aqueles que se encontra em posição de responsabilidade com os habitantes desta região, Prefeitos Municipais, Secre-tários Municipais de Saúde, profissionais que atuam em nosso meio, Secretário de Estado e suas assessorias, para somarmos os esforços e avançarmos na construção de uma saúde de qualidade para todos aqueles que necessitam de atenção e cuidados, em toda esta região geográfica, de forma que, a qualquer hora do dia e da noite, a população possa dormir tranquila, trabalhar sossega-da, na certeza que tem um grupo de pessoas que velam por cada um deles, capitaneados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, que escreverá páginas decisivas na nossa história, as quais todos recordaremos com grati-dão, assim esperamos, esse é o nosso real desejo.
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Anexos
01 – Imagens do Desafio Enfrentado pela Diretoria Atual ao Assu-mir, em Novembro/2013, os Destinos do HRJAG
02 – Imagens de Ações Efetivas que Mostram como é Possível Fa-zer a Diferença: “Hora de Arregaçar as Mangas, pois os Resultados
só Vem com Muita Luta!!!”
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01 – Imagens do Desafio Enfrentado pela Diretoria Atual ao Assu-mir, em Novembro/2013, os Destinos do HRJAG
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02 – Imagens de Ações Efetivas que Mostram como é Possível Fa-zer a Diferença: “Hora de Arregaçar as Mangas, pois os Resultados
só Vem com Muita Luta!!!”
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