relatório máquinas iii
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8/6/2019 Relatrio Mquinas III
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Por:
Jefferson Lopes
Rayane Nascimento
Victor Felipe
Relatrio
Mquinas Eltricas III
PARACAMBI, RJ BRASIL
2011
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Por:
Jefferson Lopes
Rayane Nascimento
Victor Felipe
Turma: ELE161 - 6 perodo - Manh - 2011/1 Sem.
Ensaio da Resistncia CC, de Circuito a vazio e Curto-Circuito
Trifsico de Mquina Sncrona
Trabalho apresentado disciplina de Mquinas Eltricas doInstituto Federal de Educao Cincias e Tecnologia do Rio de Janeiro Campus
Paracambi, como avaliao bimestral.
ProfessorHervan Oliveira de Almeida
PARACAMBI, RJ BRASIL
2011
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SUMRIO
1.Introduo................................................................................................................03
2.Objetivos ................................................................................................................04
3. Materiais.................................................................................................................05
4. Procedimentos........................................................................................................06
5. Medies................................................................................................................08
6.Clculos...................................................................................................................11
7.Concluso................................................................................................................14
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INTRODUOO motor sncrono um tipo de motor eltrico muito til e confivel comum a
grande aplicao na indstria. bastante semelhante ao motor de induo no seu
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aspecto geral, embora usualmente os motores sncronos possuam potncia elevadae/ou rotao muito baixa quando comparado com o motor de induo normal.
A mquina sncrona, de acordo com a localizao do campo, pode ser de doistipos. Na de campo fixo, o estator constitudo por uma estrutura cilndrica de ao
ou ferro fundido ou laminado, permitindo o retorno do fluxo para o circuito magnticocriado pelos enrolamentos de campo, consistindo de espiras enroladas nas sapataspolares e alimentadas por corrente contnua. O enrolamento da armadura colocadono rotor levado a anis coletores, alimentada por CA caso a mquina seja utilizadacomo motor. O conversor sncrono utilizado para converter corrente contnua emalternada e vice versa. Se corrente contnua aplicada s escovas e potnciamecnica ao seu eixo, a mquina funciona como gerador CA.
O motor de induo essencialmente um dispositivo de fluxo constante, isto, a amplitude do fluxo de operao resultante determinada pela tenso CAaplicada. Em contraste, o fluxo resultante no entreferro na mquina sncronadepende do mdulo da corrente de campo (ou de excitao) no enrolamento de
campo (colocado, normalmente, na estrutura do rotor), assim como do valor dacorrente de armadura
Na mquina sncrona de campo mvel, o enrolamento de campo colocadono rotor e alimentado por uma fonte de CC atravs de dois anis coletores e aarmadura, alimentada por fonte CA trifsica, no caso de funcionamento como motorou carga, quando potncia mecnica fornecida ao seu eixo h um funcionamentocomo gerador. Quando se analisa o gerador sncrono , torna-se necessrio introduzira curva de magnetizao que se aplica para seu circuito magntico.
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OBJETIVOS
O ensaio consiste na obteno da curva de corrente de curto-circuito de faseda armadura, em funo da corrente de campo (If).
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Determinao da resistncia efetiva, a reatncia e a impedncia sncrona porfase.
Determinao da regulao de tenso do alternador.
04MATERIAIS
Fonte de corrente contnua (12V)
Fonte de corrente alternada (220V)
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Motor 12 pontas/ 0,5kVA (YY 380V)
Motor 6 pontas (Y 220V)
Reostato
Multmetros
Condutores com pinos banana
Disjuntor Trifsico
05PROCEDIMENTOS
Uma fonte CC ligada a um motor configurado em YY, 380V. Foram medidosos valores de corrente e tenso, o que permitir determinao a resistncia
efetiva da armadura por fase, a ligao mostrada na fig. 1.1.
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Ensaio a circuito aberto: o rotor foi acionado na velocidade sncrona ao
longo do teste, por um motor auxiliar. A corrente de campo CC variou por
meio de um reostato, que de acordo com sua resistncia podemos obter
valores de tenso e corrente. O diagrama de fiao para tal teste est
indicado na figura 1.2.
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Ensaio de curto-circuito: aplicou-se um curto-circuito nos terminais L1,L2 eL3, como na figura 1.3, de acordo com as variaes no reostato faz-se aleitura de pares de correntes, corrente CC de campoversus corrente CA daarmadura em curto-circuito.
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MEDIES
1) Ensaio da resistncia CC:
Vcc If 12,13V 0,35A
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2) Ensaio a vazio:
Rexc Vca If 0 268V 1,33A5 250V 1,24A10 183,4V 0,84A20 109,7V 0,47A30 76,7V 0,33A40 58,9V 0,25A50 48,1V 0,21A
60 40,2V 0,18A70 34,7V 0,15A80 30,3V 0,14A
90 26,5V 0,12A
100 23,7V 0,11A
08
3) Ensaio de curto-circuito
Rexc If Ia0 1,33A 0,75A5 1,24A 0,70A10 0,78A 0,44A20 0,48A 0,27A30 0,33A 0,19A40 0,25A 0,14A50 0,21A 0,12A60 0,17A 0,10A
70 0,15A 0,09A
80 0,13A 0,08A90 0,12A 0,07A100 0,11A 0,06A
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Obs.: Ia= A1+A2/2
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CLCULOS
1) Resistncia efetiva por fase CC e CA, reatncia e impedncia sncrona por fase;
2) Regulao da tenso do alternador para FP de 0,8 em avano e atraso.
Dados do motor:
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Ligao YY (380V)
Tenso de linha 380V
Potncia aparente : 0,5kVA
In= KVA x 10003x 380
In = 0,5 x 1033x380
In=0,76A
1) Leitura do voltmetro : 12,13VLeitura do ampermetro: 0,35A
Rcc=V2xA
Rcc=12,132x0,35
Rcc = 17,32/enrolamento
Rca=17,32 x 1,5
Rca = 25,99/fase
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Egf=154,72V
Zf=EgfIa
Zf=154,720,76Zf=203,59/fase
Xs=Zf-Ra
Xs= 203,59-25,99
Xs=201,92/fase
2)
Vf=3803
Ia x Ra=0,76 x 25,99=19,75V /fase
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Ia x Xs=0,76 x 201,92=153,45 V/fase
Para fator de potncia de 0,8 em atraso
Egf=vfcos+RaIa+ jVfsen+IaXa
Egf=219,4.0,8+19,75 + j219,4.0,59+153,45
Egf=195,27+j282,89
Egf=343V/fase = Vo
R% = Vo- VnVn
R%=343- 219,4219,4R% = 0,56 ou 56%
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Para fator de potncia de 0,8 em avano
Egf=Vfcos+RaIa+ j(Vfsen-IaXs)
Egf=219,4.0,8+19,75+ j219,4.0,59-153,45
Egf=195,27-j24,004
Egf=196V/fase=Vo
R% = Vo- VnVn
R%= 196- 219,4219,4
R% = - 0,106 ou-10,6%
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CONCLUSO
Atravs dos ensaios e clculos realizados obtivemos os seguintes resultados:
Corrente nominal= 0,76A
Resistncia da bobina em corrente contnua (Rcc)= 17,32/enrolamento
Resistncia da bobina em corrente alternada (Rca) = 25,99/fase
Impedncia sncrona (Zf) = 203,59/fase
Reatncia (Xs) = Xs=201,92/fase
Tenso gerada (Egf) = 154,72V
Regulao de tenso do alternador para FP de 0,8 em atraso (R% )= 0,56 ou 56%
Regulao de tenso do alternador para FP de 0,8 em avano (R%) = - 0,106 ou-
10,6%
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14Com os valores obtidos foi possvel traarmos o grfico que determina a curva
de magnetizao a circuito aberto, e a de corrente de curto-circuito por fase.
Medies indicam que as perdas nos motores podem ser relacionadas s cargas ou
ao fator de potncia.
Outro ponto a ser ressaltado a regulao da tenso, que varia de acordo
com o fator de potncia. Sendo ele baixo, em avano, ocorrer o aumento da
tenso, e alto, em atraso, diminuir a tenso.
Finalmente, conclui-se que estes ensaios foram feitos com a finalidade de
mostrar o comportamento do motor quando sujeito a diferentes regimes de
funcionamento, ou seja, cargas diferentes podem ser acopladas ao eixo a fim de
fazermos uma simulao.
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